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8 ITALIAN FOOD Nº 31 - 2018 Mercados, Empresas & Cia. MACRON QUER QUE BAGUETE FRANCESA VIRE PATRIMÔNIO DA UNESCO O presidente da França, Emmanuel Macron, quer que a tradicional baguete seja reconhecida como patrimônio cultu- ral imaterial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciên- cia e a Cultura ). A campanha para que o pão mais famoso da França receba o título de patrimônio da humanidade da ONU começou com padeiros franceses, após a Itália conseguir, em dezembro, outorgar o status de patrimônio imaterial ao método de fabricação da pizza napolitana. Em um encon- tro recente com representantes da Confedera- ção Nacional de Panificação, no Palácio do Eliseu, Macron afirmou que apoia a inicia- tiva, a qual tenta preservar a tradi- ção da baguete, em sua forma e re- ceita. “Eu conheço os nossos padeiros. Eles viram o sucesso dos napolitanos em classificarem a pizza deles como patrimônio mundial e disseram: por que não a baguete? E eles estão certos!”, elogiou Macron. A campanha defende que, como a Torre Eiffel, a baguete é um dos maiores símbolos da França. Nota do editor: Se isso ocorrer, irão aparecer milhares de especialidades culinárias locais pedindo o mesmo estatuto! CLIENTE ESCOLHE QUANTO QUER PAGAR EM PIZZARIA NA ITÁLIA Uma pizzaria de Milão lançou uma proposta inovadora para seus clientes: eles pagam de acordo com uma tabela, o quanto acham justo por cada uma das pizzas que consumirem. O proprietário do local, Paolo Polli, foi quem inseriu essa proposta em seu restaurante. O cliente faz a sua refeição e, na hora de pedir a conta, os funcionários pedem uma avaliação. Eles dão as opções: melhorou, bom e excelente. A ideia se tor- na uma maneira meritocrática e faz com que os funcionários se dediquem cada vez mais por um bom trabalho. Por exemplo: uma pizza Margherita pode custar seis euros se a experiência for avaliada como “melhorando”, sete euros como “bom” e oito euros se “excelente”. De acordo com o mesmo princípio, a cerveja artesanal pode custar quatro, cinco ou seis euros, assim como o vinho, que pode valer entre cinco e sete euros. Segundo Polli, a ideia surgiu após ele se colocar no lugar de seus clientes. Para ele, pagar uma conta de restaurante não se baseia apenas nos bons pratos pedidos, mas sim em uma boa recepção, um bom atendi- mento e um local aconchegante. As pizzas seguem a tradi- ção napolitana e os ingredientes, por exemplo, são da Campânia, como o Fior di Latte de Agerola DOP, um queijo fresco de leite de vaca que recebe uma produção especial na região. Nós nos preocupamos muito com a massa, tanto que fazemos isso com a água Lauretana, uma das melhores do mercado na minha opinião, para manter a alta leveza”, comenta o proprietário.

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8 ITALIAN FOOD Nº 31 - 2018

Mercados,Empresas & Cia.MACRON QUER QUE BAGUETE FRANCESA VIRE PATRIMÔNIO DA UNESCO

O presidente da França, Emmanuel Macron, quer que a tradicional baguete seja reconhecida como patrimônio cultu-ral imaterial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciên-cia e a Cultura ). A campanha para que o pão mais famoso da França receba o título de patrimônio da humanidade da ONU começou com padeiros franceses, após a Itália conseguir, em dezembro, outorgar o status de patrimônio imaterial ao método

de fabricação da pizza napolitana. Em um encon-tro recente com representantes da Confedera-ção Nacional de Panificação, no Palácio do Eliseu, Macron afirmou que apoia a inicia-

tiva, a qual tenta preservar a tradi-ção da baguete, em sua forma e re-ceita. “Eu conheço os nossos padeiros. Eles viram o sucesso

dos napolitanos em classificarem a pizza deles como patrimônio mundial e disseram: por que não a baguete? E eles estão certos!”, elogiou Macron.

A campanha defende que, como a Torre Eiffel, a baguete é um dos maiores símbolos da França.

Nota do editor: Se isso ocorrer, irão aparecer milhares de especialidades culinárias locais pedindo o mesmo estatuto!

CLIENTE ESCOLHE QUANTO QUER PAGAR EM PIZZARIA NA ITÁLIAUma pizzaria de Milão lançou uma

proposta inovadora para seus clientes: eles pagam de acordo com uma tabela, o quanto acham justo por cada uma das pizzas que consumirem.

O proprietário do local, Paolo Polli, foi quem inseriu essa proposta em seu restaurante. O cliente faz a sua refeição e, na hora de pedir a conta, os funcionários pedem uma avaliação. Eles dão as opções: melhorou, bom e excelente. A ideia se tor-na uma maneira meritocrática e faz com que os funcionários se dediquem cada vez mais por um bom trabalho.

Por exemplo: uma pizza Margherita pode custar seis euros se a experiência for avaliada como “melhorando”, sete euros como “bom” e oito euros se “excelente”. De acordo com o mesmo princípio, a cerveja artesanal pode custar quatro, cinco ou seis euros, assim como o vinho, que pode valer entre cinco e sete euros.

Segundo Polli, a ideia surgiu após ele se colocar no lugar de seus clientes. Para ele, pagar uma conta de restaurante não se baseia apenas nos bons pratos pedidos, mas sim em uma boa recepção, um bom atendi-mento e um local aconchegante. As pizzas

seguem a tradi-ção napolitana e os ingredientes, por exemplo, são da Campânia, como o Fior di Latte de Agerola DOP, um queijo fresco de leite de vaca que recebe uma produção especial na região.

“Nós nos preocupamos muito com a massa, tanto que fazemos isso com a água Lauretana, uma das melhores do mercado na minha opinião, para manter a alta leveza”, comenta o proprietário.

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CANTINA FAZ SUCESSO NA MADRUGADA PAULISTANAO p e r a n d o h á p o u -co mais de um mês, o Pinocchio Cucina já vi-rou hit da madrugada de São Paulo - tanto que ga-nhou o apelido de Res-

taurante do After, p o r q u e

f u n c i o -na até as 5 horas .

A tradicio-nal cozinha italiana

é comandada por Marcelo Mussi e Danilo Varo. Os pratos campeões s ão a La s agna

d i P i n o c -chio, o típico Gnocchi alla Fontina e o Filetto Dragoncello e Patatine.

O menu é dividido por entradas, pasta

fresca e de grano duro e segundo prato. Já as pizzas individuais são o sucesso e a marca registrada da madrugada. As mais pedidas são Alla Carbonara, Trufaiola e Margherita. A italiana Grace Fraschini, quatro vezes campeã no campeonato mun-dial da pizza, é responsável pelo cardápio.

O barman William Barão assina as criações da carta de drinques exclu-sivos, entre eles o Jasper Bee (Jack Honey, suco de maçã, gengibre, citros e maçã vermelha), o Pig Max (tequila ouro, maracujá e xa-rope de banana) e o Verano (saquê, Aperol, sour mix e flor de sal). Todos custam R$ 36. O Pinocchio tam-bém possui uma excelente e enxuta carta de vinhos.

O chef Marcelo Mussi é formado pela tradicio-

nal escola francesa Le Cordon Bleu, trabalhou no hotel Ritz de Paris e foi o responsável pelo sucesso do badalado res-taurante Magari, na rua Amauri em São Paulo e, agora, está à frente do seu novo empreendimento: O Pinocchio Cucina.

Fu n c i o n a à s t e r ç a s e d o m i n -go s , da s 19 hora s à s 2h30 , e de quarta a sábado, das 19 às 5 horas.

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M E R C A D O S , E M P R E S A S & C I A

GRUPO PATRONI ACABA DE ANUNCIAR SEU PROJETO DE

INTERNACIONALIZAÇÃO Após três décadas de exis-

tência e atuando no segmento de fast food em shopping center desde 1997, a Patroni, maior rede de pizzarias do país, anuncia sua entrada no mercado de casual dining. O começo desta nova era da empresa teve início em dezem-bro deste ano com a abertura do primeiro restaurante que oferece o conceito, a Casa do Don, no bairro de Moema, na cidade de São Paulo.

O formato casual dining surgiu nos Estados Unidos na década de 60 e se destaca das demais opções gastronômi-cas por oferecer um serviço diferenciado em relação a gastronomia, sem abrir mão da qualidade dos pratos e do serviço impecável. Uma pesquisa real izada pela GS&MD mostra que as clas-ses A e B optam pelo casual dining como uma forma de fugir da rotina, enquanto a classe C frequenta esses locais em ocasiões especiais, por conta do custo-benefício.

Estima-se que até o ano de 2020, haja um crescimento anual dessa fatia do mercado de 25%, valor maior que o dobro da taxa média de crescimento do setor de restau-rantes pelo país.

Nesse cenário promissor, a Casa do Don está distribuída em um salão com mais de 200 m² e que comporta 120 pessoas. Ambiente aconchegante e requin-tado, o espaço faz o cliente ter a sensação de estar em um verda-deiro filme de gangster. O con-ceito, a arquitetura e a cenografia foram projetados pelo diretor de marketing da rede, Rafael Augus-to, em parceria com a produtora de cinema, Edu Felistoque. “Cada detalhe foi pensado e elaborado com base em um lema: originalidade. Desde a iluminação aos grafites que contam a história da Patroni, sempre com foco na importância da família. O menu segue o passo a passo tradicional italiano de uma verdadeira jornada gastronômica, com entradas, primeiros pratos, segundos pratos e sobremesas. Nosso chef, Plinio Favaro, trouxe toda a experiência de conceituadas redes

em que atuou, como o PJ Clarke’s, um dos bares mais antigos de New York”, explica.

No menu, desfilam receitas elaboradas, como o Parpadele al Ragu - pasta fresca da casa com ragú de cordeiro -, além de releituras de clássicos da culinária italiana. Não menos protagonis-tas, as famosas pizzas são feitas como nos anos 80 (época da fundação da primeira loja Patro-ni, no bairro do Paraíso, em São Paulo), fartas e com farinha Ita-liana que fermenta por 24 horas, garantindo a suavidade e o sabor único. O presidente e fundador da Patroni, Rubens Augusto Júnior, conta que a nova casa faz parte de um projeto de expansão que visa internacionalizar a marca

em 2018. “Estudei o mercado americano por quase uma dé­cada. O conceito casual dining é bastante promissor, chegou a hora de expandir o campo de atuação sem sair do mercado que a gente já conhece e domina bem, fazendo o que amamos”, comenta empolgado.

O executivo completa ainda que o plano de cresci-mento para a Casa Do Don é ter lojas bem localizadas, seguindo a mesma estraté-gia nos Estados Unidos, em locais como Chicago, Nova Iorque, Miami e Orlando. O valor para internaciona-lizar a operação é de aproxi-madamente US$ 1 milhão. casadodon.com.br

DOMINO’S ULTRAPASSA PIZZA HUTA Pizza Hut já não é a maior cadeia

de pizzas do mundo. No relatório dos resultados do quarto trimestre, a Domino’s anunciou ter roubado a coroa à rival, tendo por base as vendas a nível global.

No ano passado, as vendas da Domino’s ultrapassaram os 12,2 milhões de dólares (9,9 milhões de euros). A Pizza Hut, por sua vez, ficou em 12,03 milhões de dólares (9,77 milhões de euros).

O valor que separa as duas cadeias pode não ser muito elevado, mas a Domino’s

deixa bem claro que pretende agarrar-se, com unhas e dentes, ao posto de líder: “O tamanho importa e o fato de que somos, agora, os maiores, a nível global e nos Estados Unidos da América, na indústria da pizza importa”, ressalta J. Patrick Doyle, CEO da Domino’s.

Em declarações reportadas pela AdAge, o responsável quer dizer que a empresa fez questão de informar todos os fornecedores de que é o número 1 e de que espera ser tratado dessa forma.

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MAPA GOURMET PROMOVE GASTRONOMIA DE CIDADES DA ITÁLIAA Confederação Nacional dos Cul-

tivadores Diretos (Coldiretti, Confede­razione Nazionale Coltivatori Diretti) anunciou que o primeiro evento ligado ao “ano da comida italiana” será a reali-zação do “mapa gourmet” dos “tesouros escondidos” das 5.567 pequenas cidades espalhadas pela Itália.

A ideia é apresentar e promover, também com fins turísticos, as paisagens rurais históricas de regiões com menos de cinco mil habitantes, que contam a história de um patrimônio cultural e artís-tico. O projeto inclui locais diferentes dos tradicionais circuitos turísticos, que agora podem ser, finalmente, protegidos graças à nova lei n. 158/17, que contém medidas para apoiar e realçar o patrimônio enogas-tronômico das pequenas cidades.

Entre os principais destinos gourmet

O mapa também destaca Montelupone (3.584 habitantes), na região dos Marche, província de Macerata, local de origem da alcachofra roxa, também conhecida como scarciofeno; além de Campotosto (525 habitantes), na província dell’Aquila, nos Abruzzos, onde é produzida a mortadela de mesmo nome.

Mesmo as ilhas mais pequenas, como a Ústica (1.308 habitantes), ao Norte da Sicília, tem cultivo e produção de produtos exclusivos, como lentilhas. Ou-tras regiões também e s t ã o l i g a -das às

antigas tradições religiosas, como em San-ta Croce di Magliano (4.387 habitantes), na região de Molise, onde a população consome um queijo por ocasião das fes-tas da santa. No dia 30 de dezembro, os Ministérios das Políticas Agrícolas e dos Bens Culturais e Turismo da Itália pro-clamaram o ano de 2018 como “o ano da comida italiana”. De acordo com o gover-

no, o foco da ação será a valorização dos reconhecimentos dados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em relação à gastronomia do país europeu.

estão Vigoleno, aldeia no município de Vernasca (2.200 habitantes), na província de Piacenza, onde se encontra a produção de mais de 5 mil garrafas por ano do vinho Vin Santo di Vigoleno; Loazzolo (358 habitantes), construída na aldeia de Asti, que também entra na disputa no quesito melhor vinho.

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M E R C A D O S , E M P R E S A S & C I A

MARGHERITA É ELEITA “MISS PIZZA 2018” NA ITÁLIAA Margherita venceu no

último dia 21 de janeiro o concurso Miss Pizza 2018, realizado em Rimini, na costa Leste da Itália, pela Associação Industrial dos Moleiros (ITALMOPA).

A votação ocorreu du-rante um congresso de pro-dutores de farinha, principal matéria-prima do prato ita-liano mais amado em todo o mundo.

Em uma eleição entre tra-balhadores do setor, 57,3% escolheram a Margherita,

que leva molho de toma-te, manjericão e mussarela, como o melhor sabor de pizza. Em seguida, aparecem a Napoli, com 16,6%, a Quattro Stagioni, com 7,7%, e a Diavola, com 7,4%.

Na Itália, o consumo de pizza per capita é de 12,5 quilos por ano e a quanti-dade de farinha destinada à produção do alimento, em 2017, foi de 370 mil toneladas, além das 50 mil compradas diretamente pe-los consumidores.

GASTRONOMIA É UM DOS GRANDES ALIADOS DE HOTÉIS E RESORTSAo planejar uma viagem,

o turista cada vez mais busca adicionar ao seu menu de opções a experiência que os lugares podem oferecer ao seu roteiro. Seja desde o transporte, sendo ele aéreo, marítimo ou por vias terrestres, até os passeios, o destino em si e o que os hotéis proporcionam durante sua es-tada. Esse último, por sua vez, vem constantemente apostando na variedade de opções e boas experiências para ofertar aos hóspedes e, com isso, deixam de ser apenas um local para dormir, tornando-se parte da própria experiência da viagem.

Um dos grandes atrativos e diferenciais que os hotéis e os resorts vem investindo é na gastronomia, isso porque o interesse do público pelo tema tem crescido ao longo dos anos. A popularização de programas de gastronomia na TV, canais do YouTube, bem como a vontade de experimentar sabores e tem-peros novos e inusitados faz com que os turistas busquem destinos e experiências gastronômicas mundo afora.

De acordo com uma pesqui-sa realizada pelo site de reservas de hotéis, Booking.com, que aponta projeções para 2018, cerca de 43% dos turistas brasi-leiros pretendem viajar levando em conta a gastronomia do destino - seja ela comida de rua ou alta gastronomia. Em 2017, a porcentagem era de apenas 28%.

O alimentar-se passou a ser parte importante da experimen-tação e da descoberta da viagem e um grande exemplo da parceria de restaurantes com hotéis é o Nobu, localizado em Miami Beach, da rede RCD Hotels. O hotel foi idealizado pelo renomado chef japonês Nobu Matsuhisa, que levou o nome e a premiada gastronomia japonesa com inspiração contemporânea de seu restaurante para o luxuo-so hotel. Nele, há também o Malibu Farm, um restaurante que oferece apenas produtos orgânicos, atraindo não apenas os hóspedes, mas à beira-mar, o espaço recebe qualquer pessoa interessada em desfrutar uma boa refeição com vista para as águas cristalinas da praia.

Os hotéis que atuam no sistema all inclusive também têm grande preocupação com os res-taurantes e opções que oferecem a seus hóspedes. A rede Hard Rock Hotels, no Caribe, oferece diversas opções de gastronomia, com restaurantes de diversas partes do mundo e, com isso, proporciona uma grande varie-dade. São diversos restaurantes nos hotéis que oferecem, cada um, refeições inspiradas e pro-venientes de diferentes partes do mundo: comida mexicana, italia-na, asiática e brasileira. Além de cafés, bares e snacks.

Outro hotel de luxo, admi-nistrado pela RCD, é o UNICO 20°N 87°W, localizado em Ri-viera Maya, no México. O hotel também é all inclusive e aposta em ingredientes produzidos localmente para a sua cozinha, oferecendo o melhor da região para os pratos do cliente.

O restaurante do hotel, Cue-va Siete, também no UNICO, aposta na rotação de chefs, permitindo explorar diferentes sabores da culinária mexicana. Ademais, o hotel abriga outras

quatro opções de restaurantes, com cozinhas do mediterrâneo, asiática, café e bacadillos.

A RCD Hotels é a empresa responsável pelo marketing e co-mercialização de resorts de luxo no México e no Caribe, incluin-do o Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana, na República Do-minicana (o primeiro Hard Rock Hotel all inclusive no mundo) e três propriedades no México: Hard Rock Hotel Cancun, Hard Rock Hotel Vallarta e Hard Rock Hotel Riviera Maya. Em breve, o Grupo contará também com Hard Rock Hotel Los Cabos, que tem a abertura prevista em 2018. As propriedades da marca Hard Rock pertencem e são operadas pela RCD Hotels sob o regime de concessão de licenças acordados com a Hard Rock International. Opera, ainda, as bandeiras Nobu Hotel e Eden Roc, em Miami (EUA), além do recém-inaugurado UNI-CO 20°N 87°W Hotel Riviera Maya, empreendimento com marca própria e proposta ho-teleira focada na exclusividade. rcdhotels.com

MIS S PIZZA 201

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BRÁZ PIZZARIA TRAZNOVA MARCA AO RIODE JANEIRO

Estabelecida há dez anos no Rio de Janeiro com seu jeito paulistano de fazer pizza, a Bráz começa a testar seu novo braço em terras cariocas. Fundada há sete meses em São Paulo, a Bráz Elettrica desembarca na cidade com um evento promocional; a marca tem este nome porque as redondas são aquecidas em forno elétrico, diferente-mente do que acontece na Bráz tradicional,

adepta do processo à lenha. Para promover a Elettrica, a empresa vai instalar um quiosque na entrada da Bráz Pizzaria da Barra durante a divulgação. De seus dez sabores, serão servidos quatro: Margherita (feita com grana padano e mussarela de búfala), El Dorado (que leva queijo fontina), Calabrese Piccante (com fio de mel e receita própria de diavoletti, salame italiano) e Cobraverde (coberta, principal-mente, por rúcula selvagem). O preparo é em 90 segundos e o cliente é convidado a comer com as mãos. As redondas são individuais e têm 25 centímetros.

Este evento é um primeiro contato da

marca com o público carioca. O forno cozinha a pizza com rapidez e entrega ao cliente um produto tão bom quanto aquele feito à lenha - explica Vinicius Abramides, diretor de operações da Bráz Pizzaria. A Bráz Elettrica por enquanto tem apenas uma unidade física, em Pinheiros, SP.

brazelettrica.com

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14 ITALIAN FOOD Nº 31 - 2018

M E R C A D O S , E M P R E S A S & C I A

WMCCANN CONQUISTA A CONTA DA PIZZA HUT

PIZZA HUT ESCOLHE PORTO ALEGRE PARA NOVO PRODUTO E DÁ DESCONTO NO LANÇAMENTO

PIZZA HUT NO RECIFE OFERECE ALTERNATIVA NORDESTINAAs unidades delivery da Pizza

Hut do Recife incluíram uma nova opção no seu cardápio que irá agradar os nordestinos de plantão. Lançada no momento apenas para o Nordeste, a grande novidade é a pizza de carne seca (preparada com queijo mussarela, molho de tomate, carne seca,

cebola e requeijão). O objetivo é se adaptar ao cardápio nordestino e oferecer novos sabores da região.

A escolha da carne seca como novo sabor de pizza traz a apre-ciação dos consumidores por um prato típico de suas cidades, além de ser uma opção muito saborosa e que, com certeza, vai agradar

todo tipo de público.O novo sabor está disponível

nas lojas de Boa Viagem, zona Sul do Recife; Graças, zona Nor-te do Recife; Casa Forte, zona Norte do Recife; e Shopping Guararapes, no bairro de Jaboa-tão dos Guararapes, zona Sul do Recife. pizzahut.com.br

Depois d a P i z z a Hut anun-c i a r q u e

encerrava a parceria com a

REF+, é a vez da marca revelar que a

WMcCann será a nova responsável por toda a comu-nicação do anunciante, com ênfase no desenvolvimento de conteúdo criativo.

“A Pizza Hut tem um calendário muito movimentado para 2018, com nova cam­panha de comunicação, lança­mento de produtos e ativações promocionais. Ter a WMcCann como parceiro estratégico será fundamental para conectar a marca com os consumidores e ser assertivo na comunicação”, diz Renata Campos, diretora de marketing e trade marketing

para Pizza Hut no Brasil. Além do Brasil, a Pizza Hut,

em um processo anterior ao da concorrência no mercado nacio-nal, também escolheu o McCann Worldgroup como seu parceiro de comunicação de marketing para a América Latina e Caribe.

Em um esforço que envolveu a Mercado McCann (Argentina, McCann Miami (EUA) e a Mo-mentum Colômbia, a agência passa também a desenvolver campanhas regionais para o anunciante.

“Estamos saboreando o pri­vilégio de poder trabalhar com uma marca tão desejada e icônica em seu segmento”, declara Hugo Rodrigues, chairman & CEO da WMcCann.

A cidade de Porto Alegre foi escolhida pela Pizza Hut para colocar uma novidade no cardápio. A rede mundial de pizzarias lançou no último dia 14 de fevereiro a Edge, que é a já conhecida massa PAN, de origem norte-americana, mas agora com recheio que cobre toda a superfície da pizza.

A pizza chega com o obje-tivo de aumentar em até 5% o volume de vendas nas unidades da Pizza Hut no Rio Grande do Sul. Todas as operações terão a novidade no cardápio, que também foi desenvolvida para ser lançada futuramente no Rio de Janeiro.

A Edge está disponível

no s t ama-nhos peque-no, médio e grande e conta com todos os sabores. No período de lançamen-to, os consumidores de Porto Alegre tiveram 20% de desconto sobre os pre-ços do cardápio.

A Pizza Hut faz parte do Grupo Yum! Brands e está presente em 100 países com mais de 16 mil restaurantes. Por dia, 11,5 milhões de pizzas são ven-didas no mundo. No Brasil, presente desde 1989, são cerca de 180 restaurantes. pizzahut.com.br

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152018 - Nº 31 ITALIAN FOOD

JÁ COMEMOS NO NOVO RESTAURANTE DE JAMIE OLIVER

Quem já conhece os restaurantes italia-nos do chef britânico em outras cidades, não vai notar grande diferença. Está tudo lá: a decoração, a carta, o serviço. O Jamie’s Italian é o primeiro restaurante de Jamie Oliver em Portugal, inaugurado recentemente. Às 13:30h, a espera por mesas já era tal, que o restaurante não aceitava mais reservas para o almoço.

Da rua, ninguém dizia que o restaurante estava lotado; haviam pessoas passando, algumas paravam por curiosidade, mas nada de muito diferente dos outros dias. Entrando no restaurante, no entanto, o cenário era outro. As pessoas amontoam-se à espera de uma oportunidade para provar alguns dos pratos emblemáticos do restaurante italiano de Oliver.

Logo na entrada, percebe-se onde está. Os livros de Jamie Oliver estão em destaque, mesmo em frente à porta da rua, juntamente com as tábuas de madeira e os guardanapos de pano - tudo à venda.

Ao entrar, o enorme balcão salta à vista com presuntos e embutidos pendurados. Tudo acontece ali, à vista do cliente, tal como no andar de cima, com um balcão semelhante. O restaurante tem outro andar, com mais uma sala de refeições, mais priva-da. Vale a pena destacar as duas esplanadas, amplas e com vista para o Castelo de São Jorge.

Jamie Oliver tem cinco filhos e há muito que se conhece sua preocupação com a ali-mentação das crianças;por isso, não é de se estranhar o atendimento especial dado a elas.

O menu das crianças é uma folha com um desenho, que vem acompanhada por uma pequena caixa de lápis de cera, tal como acontece em todos os seus restaurantes. E, se eles não sabem ler, lhes é oferecido o visualizador de imagens 3D para deixá-los escolher o prato pelas fotografias.

A refeição, dos adultos, começa por uma tábua de carne, um clássico de Jamie Oliver. Há até alguns funcionários que perguntam aos clientes se querem ouvir a história de como Jamie criou a tábua. Há, ainda, a crab bruschetta que, como o nome indica, é uma bruschetta com carne branca de sapateira, limão, chilli e iogurte. Entre os pratos principais, além das pizzas, há pastas, feitas todos os dias no restaurante. Uma das

mais tradicionais é a carbonara e o bestseller prawn linguine: linguine com camarões ao alho com tomate, funcho, açafrão, chilli fresco e rúcula com limão.

Entre as sobremesas, o destaque é o molten chocolate praline pudding, que nada mais é do que um queque de chocolate quente com recheio de praliné fundido, servido com sorvete de baunilha e praliné. Uma sobremesa que mais lembra os hábitos britânicos do que italianos.

Enfim, visitar o Jamie’s Italian pode ser, na verdade, uma forma de matar as sauda-des do Reino Unido, mais do que matar as saudades da Itália; afinal, é por terras britâ-nicas que encontramos mais facilmente este restaurante.

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DOIS RESTAURANTES LONDRINOS DE JAMIE OLIVER ABREM FALÊNCIA

Dois dos principais restaurantes em Londres do mediático “chef” britânico Jamie Oliver declararam falência técnica, mas o cozinheiro conseguiu resgatar um deles do encerramento. O restaurante especializado em bifes Barbecoa, localizado na zona central de Londres, em Picadilly, vai fechar as portas apenas um ano após o lançamento, noticiou o canal britânico. O outro estabelecimento - Barbecoa St. Paul’s - situado nas proximi-dades da catedral Saint Paul, que também entrou em bancarrota, foi resgatado pelo próprio cozinheiro, que o voltou a comprar através de uma empresa subsidiária, por uma soma que não foi revelada pela imprensa.

A empresa Jamie Oliver Restaurant Group está realizando atualmente cortes em outras áreas do seu negócio, apesar do “chef ” ter injetado, em dezembro, dois milhões de libras (3,3 milhões de euros) do seu próprio capital. Em janeiro, o cozinheiro britânico anunciou o encerramento de 12

dos seus 37 restaurantes italianos no Reino Unido como parte de um plano de resgate, uma medida que afeta 200 postos de trabalho.

Também no mês passado, Jai-me Oliver abriu o seu primeiro res-taurante em Portugal, desta cadeia italiana (Jaime’s Italian), em Lisboa.

Segundo documentos judi-ciais a que a BBC teve acesso, os estabelecimentos de Oliver acumulavam dívidas que ascen-diam a 71,5 milhões de libras (8,9 milhões de euros), entre empréstimos, aluguéis de espaços, impostos, fornecedores e

s a l á r io s dos t r aba lhadore s .No entanto, de acordo com esta

informação, 47 milhões de libras (53,3 milhões de euros) das dívidas estão cobertas através de emprésti-mos do banco britânico HSBC e de outras empresas detidas pelo “chef”.

Em janeiro de 2017, a cadeia de Jaime Oliver já tinha encerrado seis dos seus restaurantes italianos, alegando, na altura, a incerteza ge-rada pelo Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia - e as duras condições do mercado. A BBC recorda que outras cadeias

de restauração britânicas tiveram proble-mas semelhantes nos últimos meses, como o caso da cadeia de hambúrgueres Byron, que fechou cerca de 20 estabelecimentos.

Jaime Oliver sofreu vários contratempos nos seus negócios, como o encerramento da sua cadeia Union Jack no ano passado, e o fechamento da sua revista Jaime, que funcio-nava há quase uma década. Em 2015, o “chef” admitiu que cerca de 40% das suas aventuras empresariais tinham corrido mal e lhe tinham custado dinheiro, apesar de ter comentado que esses erros lhe tinham ensinado lições valiosas.

Pelo contrário, outras áreas dos seus ne-gócios têm tido êxitos, como a Jamie Oliver Holdings - que controla as suas relações com a imprensa e que conseguiu lucros de 5,4 milhões de libras (6,1 milhões de euros) em 2016 - e a Jamie Oliver Licensing, com ganhos derivados de gamas de produtos com o seu nome, e que faturou naquele ano 7,3 milhões de libras (8,2 milhões de euros).

PIZZARIA EM FORTALEZA LANÇA PRIMEIRA PIZZA DE OITO SABORESCom a intenção de agradar a todos os

tipos de gostos, uma pizzaria de Fortaleza resolveu lançar uma pizza de oito sabores. A novidade ganhou o nome de Hot Degustação e vem com 45cm de diâmetro.

De acordo com um dos sócios da pizzaria, a ideia surgiu da dificuldade dos clientes em escolher apenas

um ou dois sabores diante das mais de 40 op-ções do cardápio. “Decidimos, então,

proporcionar a experiência de um menu degustação, no qual, em apenas uma pizza, o cliente tem a oportunidade de provar oito sabores distintos”, conta.

A pizza vem em duas combinações dos oito sabores,

servidos no corte à francesa. A primeira combina as pizzas

Pepperoni Supreme, Filé com Gorgon-zola, Vegetariana, Peito de Peru Prime, Hot Chicken Cream, Calabresa Sertaneja, Hot Calabresa e Hot Sertão Premium. Já a segunda opção traz a Hot Supreme, Eita Mah!, Hot Outback, Hot Chi-cken Premium, Hot Cheese, Marguerita Prime, Hot Quinta e Pepperoni Cream.

O lançamento es tá d i sponí -vel de segunda a sexta-feira na pizza-ria Hot Box, da Washington Soares.

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172018 - Nº 31 ITALIAN FOOD

PIZZA CARBONARA É NOVIDADE NO ABBRACCIO CUCINA ITALIANAOs fãs da pizza tradicional já

podem comemorar. No último dia 19 de fevereiro, o Abbraccio Cuccina Italiana lançou sua mais nova pizza Carbonara (R$ 41), feita com a clássica combinação entre queijos, ovos e pancetta e servida com uma deliciosa massa de farinha italiana. O novo sabor se junta a outros já conhecidos do restaurante, como a Mar-gherita “La Perfecta”, Calabre-se, Quatro Formaggi Speciali, Salsiccia Italiana e Pepperoni, e Pesto e Prosciutto.

Com uma combinação de ingredientes frescos e preparo artesanal todos os dias, a no-vidade conta com atributos da tradicional pizza italiana, como sabor apetitoso e aparência mais rústica. “Percebemos que as pesso­

as estão cada vez mais preocupadas com a origem e a forma de preparo dos ingredientes. O lançamento da Carbonara, junto das nossas pizzas artesanais, amplia a varie­dade de sabores mais tradicionais e ajuda a proporcionar a melhor experiência em um verdadeiro restaurante de Cucina Italia­na”, destaca Isabela Almeida, responsável pelo marketing do Abbraccio.

O preparo da massa com farinha italiana acontece diaria-mente em todas as unidades com um rigoroso controle de qualida-de, assegurando uma pizza apeti-tosa para todos os clientes. Além disso, o Abbraccio proporciona a todos um ambiente descon-traído e atendimento acolhedor. abbracciorestaurante.com.br

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18 ITALIAN FOOD Nº 31 - 2018

M E R C A D O S , E M P R E S A S & C I A

CANTINA E PIZZARIA SPERANZA DÁ A LARGADA ÀS COMEMORAÇÕES DOS SEUS 60 ANOS

A Famiglia Tarallo deu início às celebrações dos 60 anos de sua história no Brasil, com a parceria com a Davvero Ge-latto, premiada sorveteria italiana que inaugurou sua terceira loja junto à Speranza da avenida Sabiá, em Moema, São Paulo. A proximidade física consolida a sinergia das duas marcas, que têm raízes italianas e proposta familiar aliada às origens.

“Temos essa identidade e isso foi fundamental para buscarmos

na Davvero essa parce­ria”, explica Paola

Tarallo Altieri, diretora e sócia- proprietária da Cantina e Pizza-ria Speranza. Um

novo sabor de sor-vete será criado pela

Davvero em home-n a g e m a o s 6 0 a n o s

da Speranza e, inicialmente, ser-vido exclusivamente na loja de Moema.

PIZZA NO CAFÉ DA MANHÃ É MAIS SAUDÁVEL DO QUE CEREAL, DIZ PESQUISADORA

pequenos deslizes alimentares que passam despercebidos: “Pizza tem mais proteína e ingredientes que te deixarão mais satisfeito e com energia por mais tempo do que um cereal. Além disso, a pizza pode conter mais gordura e bem menos açúcar, então você não vai ter um pico de insulina. Por isso, pizza pode ser um café da manhã mais saudável e nutritivo do que uma tigela de cere­ais, sim”, explicou Amer ao site The Daily Meal.

A nutricionista lembra ainda que o sabor da pizza é importante: “uma de

Marguerita vai ser melhor para você do que uma de Pepperoni, por exemplo. Assim como existem cereais matinais integrais e com menos açúcar”. A melhor escolha vai ser sempre um café da manhã balanceado com frutas, proteínas e carboidratos, como indicam os nutricionis-tas. Mas se você se render a uma fatia de pizza de manhã, uma vez ou outra, não precisa mais ficar com aquele peso na consciência…

A história da Speranza começou em 1958, quando a Famiglia Tarallo (Dona Speranza, o marido Francesco e os filhos Antonio e Giovanni), recém-chegada ao Brasil vinda de Nápoles, começou a fazer aqui a pizza do jeito napolitano. Os Ta-rallo trouxeram à cena paulistana delícias que se perpetuaram na gastronomia lo-cal, como a Pizza Margherita, o Tortano (genuíno pão de linguiça napolitano), o Calzone (pizza fechada) e a receita de família da Pastiera di Grano, como se faz no Sul da Itália, entre outras.

Nada como uma fatia de pizza da noite anterior no café da manhã, não é mesmo? Pois você vai ficar surpreso ao descobrir que uma fatia de pizza no café é mais saudável do que uma tigela de cereal. De acordo com a nutricionista norte-americana Chelsey Amer, a pizza pode ser mais nutritiva do que certos cereais que contêm muito açúcar, corante, sabor artificial e pouca proteína. E, para com-pletar, a quantidade de calorias é a mesma.

Mas claro que comer pizza pela manhã está longe de ser a opção mais apropriada. Uma pessoa com muita fome dificilmente vai se contentar com apenas uma fatia. Além disso, pizza é rica em gordura e carboidratos. A intenção da nutricionista é alertar para

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192018 - Nº 31 ITALIAN FOOD

BENTO GONÇALVES TEM A PRIMEIRA AGROINDÚSTRIA DE VINHO COLONIAL DO BRASIL

A Piccola Cantina, de Auri e Diva Flamia, é a primeira agroin-dústria familiar de Bento Gonçal-ves e uma das pioneiras do Brasil apta a produzir e comercializar o Vinho Colonial em feiras, coope-rativas ou na própria propriedade. Para isso, o produtor utilizará apenas o talão de produtor rural para emissão de notas, sem a necessidade de abrir uma empresa, produzindo até 20 mil litros por ano, com uvas próprias. O estabe-lecimento foi inaugurado no último dia 5 de fevereiro, em São Valentim, Faria Lemos.

A gerente regional da Emater/RS - Ascar, Sandra Dalmina, destacou que esta ação é possível devido ao trabalho conjunto do Estado, do Município e de várias entidades. “Quando falamos em Vinho Colonial, não estamos falando só de um produto, nem espe­cificamente de uma bebida, estamos falando de uma história, que é de toda a imigração. Assim como na comercialização do vinho temos que agregar o valor que ele tem, que é o valor de toda a história que está envolvida atrás da produção, e eu tenho certeza de que a família Flamia faz isso com muita dedicação”.

Em seu pronunciamento, o chefe geral da Embrapa Uva e Vinho e representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mauro Zanuz, parabenizou a família Flamia pelo empreendimento. “Queria cumprimentá­ los por ser a primeira vinícola de vinho colonial em Bento Gonçalves e no Estado. O Vinho Colonial sempre existiu desde a chegada dos imigrantes e só agora, em 2018, encontrou um espaço para a sua regularização, que se deu pelo trabalho de várias entidades”, enfatizou.

O secretário Estadual de Desenvolvimen-

to Rural, Pesca e Cooperativis-mo, Tarcísio Minetto, salientou em sua fala que a formalização integra as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado. “Que tenhamos muitos agricultores se inscrevendo e regularizando sua cantina. Quem ganha com isso é o município de Bento Gonçalves, toda

a região da Serra, o Rio Grande do Sul e todos nós brasileiros, pois tenho certeza que muitos vinhos coloniais serão levados para fora do país como referência de um produto diferenciado”.

“Esta conquista é de todos nós, mas prin­cipalmente da agricultura familiar, que está aqui representada pela família Auri Flamia. A Prefeitura sempre buscou apoiar a legalização das agroindústrias e os produtos oriundos da agricul­tura familiar, numa iniciativa inédita no país, por meio da Lei Municipal das Agroindústrias. Sabemos o quanto esta inauguração é impor­tante, pois sem a regulamentação da comercia­lização e produção, o pequeno vitivinicultor estaria impedido de vender seu produto, gerar renda para a sua família, desenvolver e ser va­lorizado”, comemorou o secretário Municipal adjunto de Agricultura, João Carlos da Silva.

O projeto que regulamenta a produção de vinhos artesanais no país foi aprovado pela Câmara dos Deputados ainda em 2015. Bento Gonçalves integrou o projeto piloto para busca do registro, organizado pelo Ibravin, Emater/RS - Ascar, Embrapa Uva e Vinho, Seapi/RS e Mapa, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e apoio da Prefeitura. Além disso, todo o processo de regularização contou com a colabo-ração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e das secretarias estaduais de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande

do Sul e de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativis-mo do Rio Grande do Sul.

A inauguração também contou com a presença do representante da Secretaria Estadual de Agricultura, Pe-cuária e Irrigação, Gevaldino Soriza de Oliveira, deputado estadual, Elton Weber, pre-sidente da Câmara de Verea-dores, Moisés Scussel Neto, do chefe de escritório da

Emater-RS/ Ascar do Município, Thompson Didoné, do subprefeito do Vale dos Vinhedos, Marciano Batistelo, além de secretários munici-pais, presidentes, diretores e demais autoridades.

Piccola Cantina. No dia 27 de janeiro, durante a abertura oficial da colheita da uva no Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com o produtor Aldo Lazzari, de Garibaldi, os pro-dutores receberam o registro como os primeiros empreendimentos familiares gaúchos habili-tados à produção e comercialização de Vinho Colonial, enquadrados na Lei 12.959/2014. Para alcançar esse objetivo, a família precisou estar enquadrada como agricultor familiar no Programa Estadual de Agricultura Familiar (PEAF) e no Programa Municipal de Agroin-dústrias, para que assim pudesse utilizar em seus rótulos os selos Sabor Gaúcho e Sabor de Bento.

Em dezembro de 2017, a agroindústria recebeu o Selo Sabor de Bento, que certifica a qualidade e procedência do produto oferecido, estimulando o consumo, viabilizando a amplia-ção e a competitividade do mercado e, assim, transmitindo segurança aos consumidores. Esta certificação se dá por meio no cadastro do estabelecimento na Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Agricultura, que após passar por vistoria do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), recebe a habilitação para vender suas mercadorias, com a garantia do selo.

Legalização do Vinho Colonial. O Rio Grande do Sul concentra a maior parte dos produtores de vinho colonial/artesa-nal, mas, segundo projeções, estima-se que cerca de quatro mil famílias produzam e vendam sem registrar seu vinho no Brasil.

A partir do trabalho das instituições na Serra Gaúcha, mais 11 estabelecimentos já estão aptos a comercializar seu produto na próxima safra. No Município, mais quatro agroindústrias familiares estão em processo de legalização. São elas: Vitório Somenzi, na Linha Zenith, Gilmar Parisotto De Toni, Distrito de São Pedro, Claimar Zonta, Linha Eulália, e Pedro Speranza, Distrito de Faria Lemos.

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20 ITALIAN FOOD Nº 31 - 2018

M E R C A D O S , E M P R E S A S & C I A

RATIONAL LANÇA NOVO PRODUTO E PREVÊ ANO FORTE COM CRESCIMENTO DE PARTICIPAÇÃO

A Rational reuniu dis-tribuidores, funcionários e imprensa para o seu tradi-cional Kick off, um encontro onde foram apresentados os resultados de 2017 e os de-safios para 2018. No evento, também foram conhecidos os distribuidores de melhor performance, os LEAL Part­ner, e os cinco principais par-ceiros de assistência técnica da marca no Top 5 Rational Service Partner. O encontro contou com a presença do vice-presidente da América Latina, Simon Seymer, e da diretora de marketing para a região, Kathrin Sticher.

O vice-presidente da América Latina apresentou um balanço dos números da região. Apesar dos dados de 2017 ainda não esta-rem fechados, o executivo adiantou que este foi um dos melhores resultados na Amé-rica Latina da empresa. Tam-bém destacou que o Grupo vem investindo em novas plantas industriais que da-rão suporte aos objetivos de crescimento para os próximos anos, bem como reforçou o compromisso da empresa em atender as necessidades de seus clientes. Seymer também apresentou o novo diretor geral da operação brasileira,

Cláudio Pastor, o qual enfatizou os bons resultados de 2017: “No ano passado, a América Latina teve um crescimento de vendas acima do crescimento mundial da empresa. As vendas da América Latina cresceram 38% e o Brasil cresceu 41%. Nossa meta é manter este crescimento em 2018”.

Para Pastor, um dos grandes destaques foi o crescimento de participação no mercado de Key Accounts, em que a Rational vem desenvolvendo importantes pro-jetos junto com as maiores redes da gastronomia brasileira.

Para dar suporte a essas metas, a Rational prepara um grande lançamento: o Vario-CookingCenter®, um equi-pamento que chega ao Brasil antes mesmo de ser lançado no mercado norte americano. No primeiro momento, o novo equipamento estará direcionado para o segmento de key accounts e para o mercado de catering. “A Rational é uma empresa com foco na cozinha profissional. Com o VarioCookingCenter® passamos a ter no Brasil dois produtos que, juntos, conseguem entregar a melhor opção para as cozinhas profissionais.”, explica Claudio Pastor.

Outro destaque da empresa é a nova versão da platafor-ma ConnectedCooking 2.0, uma plataforma que conecta o

ClubRATIONAL com outros serviços e que permite o acesso rápido e fácil aos equipamentos de forma remota. Para isso, só precisam ser conectados à inter-net. O cliente passa a ter acesso ao equipamento em seu celular, tablet ou computador. A plata-forma dá acesso a mais de três mil receitas no mundo, sendo 650 em português, permitindo o gerenciamento da plataforma a partir do aplicativo, que pode ser enviado diretamente para o equipamento.

No evento, a área de assis-tência técnica premiou, com o Top 5 Rational, os cinco melho-res Service Partners, ou seja, as empresas que tiveram a melhor performance de prestação de ser-viços em 2017. Os ganhadores foram, em ordem de premiação: Assistec (São Paulo, SP); Gera Peças (Novo Hamburgo, RS); Total Serv (Águas Claras, DF); Refriwatts (Rio de Janeiro, RJ); e Cattai Soluções (Natal, RN).

Também foram conhecidos

os distribuidores Rational com melhor performance no ano de 2017. Esta certificação é conferida para as empresas que não só tiveram boa per-formance de vendas, mas que também apoiaram as iniciati-vas da empresa com eventos, capacitação e marketing. A certificação LEAL Partner (Leader Excellence and Loyalty) destaca os distribuidores nas categorias LEAL (CleanLab, Cozil e Gelox); LEAL Silver (Alcalá, Intellikit, Penatec e RoyalFood); e LEAL Gold Engefood e Macom).

A Rational Brasil é líder mundial nos trabalhos de sua assistência técnica; os Service Partners são responsáveis pela Rational ter, mundialmen-te, um índice de satisfação de 12 pontos, superior ao benchmark das empresas no mundo e, no caso do Brasil, o melhor índice de satisfação da empresa entre os 97 países em que atua. rational­online.com

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212018 - Nº 31 ITALIAN FOOD

BURGER KING PODE COMPRAR DOMINO’S PIZZA, DIZ SITE

A Restaurant Brands International (RBI), controladora do Burger King, pode estar prestes a adquirir uma das empresas de fast food que mais cresceram no último ano, a Domino’s Pizza, informou o Brazil Journal, no último dia 19 de fevereiro.

Segundo o portal, que afirmou ter conversado com pessoas com conheci-mento do assunto, a oferta está sendo estudada pela RBI, que além de ver a Domino’s como um alvo menor e mais

digerível do que a Yum Brands, que tam-bém foi considerada, está inovando seu modelo de negócios e incorporando mais tecnologia, tendo mais de 60% dos pedi-dos feitos por 11 de seus canais online.

A tua lmen t e , a Domino’s ope -r a c e r c a d e 1 4 . 4 0 0 l o j a s e m 85 países , entregando mais de um milhão de pizzas por dia. No último dia 16 de fevereiro, a Domino’s valia US$ 9,6 bilhões, contra US$ 28 bilhões da RBI.

Com a compra, a RBI, que também é dona das redes de café Tim Hortons e da fran-go Popeyes, estaria vi-sando um maior cresci-mento. De acordo com o jornal, as vendas no conceito mesmas lojas

da Domino’s subiram em média 8% ao ano, entre 2010 e o terceiro trimestre de 2017, contra 6% a.a. do Starbucks, segunda empresa que mais cresceu no período. Em março de 2010, a ação da Domino’s negociava a US$ 14. Hoje, o papel custa US$ 220.

KETCHUP STRUMPF PEDAÇUDO!A receita “pedaçuda” e origi-

nal do ketchup Strumpf surgiu de muito tempo à beira do fogão à lenha em busca do melhor. Sua composição contém fibras e mais de 60% de tomates. O molho barbecue, realça os sa-bores defumados da queima das melhores madeiras e a mostarda, intensa e levemente adocicada, lembra a das delis americanas.

O ketchup sabor Rústico

tem a sua receita definida como nem tão adocicada, nem tão avi-nagrada, prevalecendo o sabor do tomate e dos condimentos para surpreender o paladar. Já o ketchup sabor Defumado é elaborado a partir da adição de liquid smoke, um produto natu-ral, criado no século XIX a partir da queima de madeiras nobres e posterior condensação. A linha de ketchup Strumpf inclui ainda

o sabor Apimen-tado, elaborado com a pimenta de origem indiana bhut jolokia, tam-bém conhecida como ghost pepper que, segundo o Guinness World Records, é a pi-

menta mais picante do mundo.O portfólio de produtos da

Strumpf inclui, ainda, molho barbecue, criado com base no ketchup defumado, ou seja, nem muito avinagrado, nem muito adocicado, realçando os sabores dos condimentos defumados; e mostarda, cuja

receita busca realçar o sabor in-tenso dos grãos suavizados pelo tempero levemente adocicado e, sem amido.

Os produtos Strumpf não contêm corantes, aromatizantes, amido, emulsificantes artificiais, nem glúten em suas receitas. strumpf.com.br