Manual Telechea

30
Solución contra lepidópteros - Polillas Solución contra xilófagos -°- coleópteros Dispersión por los mismos insectos Modo de aplicarlos Para embeber maderas, telas, etc Insecti-fungicida - Agregado y proporciones Insectos que atacan a la madera — K — Kerosene Kerosene - decoloración del Kyanización de la madera — L — Laca - goma Laca - Procedimientos para blanquear la goma laca Limpieza de la madera lustrada - Lustrada a murieca Policromada - Pulida y barnizada Lustrados o barnizados - Modo de extraer manchas de agua y calor en los muebles Lustre A muñeca - con piroxilina - con barniz r>V3i 03r3 !i>vrar */// "/''^ ' ? 'y — M — Maderas pintadas - solución de pimienta para conserva- ción seca Manchas producidas por agua y por calor Melamina - Formaldehido Mimbre - Blanqueo del Molduras - "Rojo cinabrio" - Grasa para pátinas de Molduras y muebles - Grasa cerosa para patinar Muebles Cera en pasta para muebles "Cera inglesa" para lograr colores raros Lustre barniz para '.. Pasta para tapar perforaciones Antiguos sin brillo Modo de extraer las manchas producidas por agua o calor — N — Naftalina Nogalina - Tintura de Nudos Madera Técnica de pintado de los Reposición de — O — Ozokerita 9 10 Papel "maché" y cavernas - Reposición de partes 10 esponjosas, fofas, aglomerados 9 Paradiclorobenceno o paradiclorobenzol 8 Parafina ; 4 Pátina, "Pátinas* Extracción del sobrante de las ceras De molduras "Rojo cinabrio" 9 Negras de maderas y cueros 11 Con betún de Judea 5 Pelitre - Piretro o Pintado de la madera - Imprimación Pintura conservadora para maderas expuestas al aire Pinturas 17 Aceite de lino sulfurado 18 Aceite holandés para maderas Delicadas sobre maderas - Conservación ... 25 . En bellas artes - Aceite de algodón En bellas artes - Aceite de amapolas 20 Sobre maderas combadas pintadas al óleo.. Piretrinas D-cis 18 Piretro o pelitre 20 Polillas - Solución contra leoidóoteros Resinatos - Cocido del aceite de lino con 15 Retamo - Lustre para y maderas claras 19 Ricci - Método de. para corregir alabeados 26 10 "Rojo cinabrio" - Grasa para "pátinas" 24 20 28 S — 26 24 Salicilato de metilo 9 23 Sellado de superficies - Aceite de lino 17 "Sobre relieve" para madera 24 21 Solvente g 22 19 T — 10 25 Tallas en madera 22 Tapaporos 17 20 Tefíido amarillo de la madera ( 23 Tenido - Aplicación de anilinas 17 Termitas 6 Tijereta 4 9 Tintura de nogalina 17 17 — X — 12 23 Xilófagos - Pasta para matar los 10 12 Xilófagos - Solución insecticida contra los 9 20 12 9 20 23 24 24 24 23 9 30 11 17 17 10 24 24 27 9 9 10

Transcript of Manual Telechea

Page 1: Manual Telechea

Solución contra lep idópteros - Po l i l las Solución cont ra x i lófagos -°- co leópteros Dispers ión por los m ismos insec tos M o d o de ap l icar los P a r a embeber made ras , te las , etc

Insect i - fungic ida - A g r e g a d o y p roporc iones Insectos que a tacan a la ma d e ra

— K —

K e r o s e n e K e r o s e n e - deco lorac ión del Kyanizac ión de la m a d e r a

— L —

L a c a - g o m a L a c a - Proced imien tos para b lanquear la g o m a l a c a L imp ieza de la m a d e r a lus t rada - Lus t rada a mur ieca

Po l i c r omada - Pu l i da y ba rn i zada Lust rados o ba rn i zados - M o d o de extraer manchas de

a g u a y ca lor en los mueb les • Lustre

A muñeca - con piroxi l ina - con barniz r>V3i 03r3 !i>vrar

*/// "/''^ ' ? • ' y

— M —

M a d e r a s p in tadas - soluc ión de pimienta para conse rva ción s e c a M a n c h a s produc idas por a g u a y por calor M e l a m i n a - Fo rma ldeh ido Mimbre - B l anqueo del Mo lduras - "Ro jo c inabr io" - G r a s a pa ra pát inas de Mo lduras y mueb les - G r a s a c e r o s a para patinar M u e b l e s

C e r a en pas ta para mueb les " C e r a i ng lesa " para lograr co lo res raros Lustre barn iz pa ra '.. P a s t a p a r a tapar per forac iones Ant iguos s in brillo • M o d o de extraer las m a n c h a s produc idas por a g u a o ca lor

— N —

Naf ta l ina N o g a l i n a - T intura de N u d o s

M a d e r a Técnica de p intado de los Reposic ión de

— O — Ozoke r i t a

9 10 Pape l "maché" y cave rnas - Reposic ión de par tes 10 e s p o n j o s a s , fo fas, ag lomerados

9 Pa rad i c l o robenceno o parad ic lo robenzo l 8 Para f i na ;

4 Pá t ina , "Pát inas*

Ext racc ión del sobrante de las ce ras De molduras "Ro jo c inabr io"

9 N e g r a s de maderas y cue ros 11 C o n betún de J u d e a 5 Pel i t re - Piretro o

P in tado de la madera - Impr imación P in tura c o n s e r v a d o r a para m a d e r a s expues tas al aire P in turas

17 Ace i te de lino su l furado 18 Ace i te ho landés para m a d e r a s

De l i cadas sobre made ras - Conservac ión ... 25 . E n bel las ar tes - Ace i te de a lgodón

E n bel las ar tes - Ace i te de a m a p o l a s 20 Sob re made ras c o m b a d a s p intadas al ó leo . .

Pi retr inas D - c i s 18 Piretro o pelitre 20 Po l i l las - Solución contra leo idóoteros

Res ina tos - C o c i d o del ace i te de lino con 15 Re tamo - Lust re pa ra y m a d e r a s c la ras 19 R icc i - Método de . para corregir a l a b e a d o s 26

10 "Ro jo c inabr io" - G r a s a pa ra "pát inas" 24 20 28 — S — 26 24 Sal ic i la to de meti lo 9 23 Se l l ado de super f ic ies - Ace i te de lino 17

"Sob re re l ieve" pa ra madera 24 21 So lvente g 22 19 — T — 10 25 Tal las en made ra 22

Tapaporos 17 20 Tefíido amar i l lo de la made ra ( 23

Tenido - Apl icación de an i l inas 17 Termitas 6 Ti jereta 4

9 Tintura de noga l ina 17 17

— X — 12 23 Xi lófagos - P a s t a para matar los 10 12 Xi lófagos - Solución insec t i c ida cont ra los 9

20

12 9

20 23

24 24 24 23

9 30 11

17 17 10 24 24 27

9 9

10

Page 2: Manual Telechea

ESTUDIO SOBRE LA CONSERVACION

L a madera posee defensa natura l c o n t r a los factores c l imá t i cos que c o n s t a n t e m e n t e la a t a c a n , c o m o t amb ién los insectos y arárcn idos que la pe r fo ran o des t ruyen . Esta de fensa a su vez se va p e r d i e n d o c o n el t i e m p o , su d u r a c i ó n depende de la conservac ión que se le h a y a d a d o , ame'n de su capac idad na tu ra l , po r e j e m p l o , las maderas resinosas suelen resist ir más a los fac to res des t ruc to res , las más duras a la h u m e d a d y las q u e poseen m u c h o t a n i n o u otras sustanc ias , a la acc ión de los insectos.

t i t i e m p o c o m o se d i j o va e l i m i n a n d o estas defensas po r lo que las maderas a u n q u e fuesen b ien t ratadas en su m o m e n t o prec isan una conservac ión especial t e n i e n d o una i m p o r t a n c i a re levante en nuestra espec ia l i dad : la conservac ión y res taurac ión .

Corte transversal de un tronco L a madera presenta pe r fec tamen te de f i n idas tres

par tes: d u r a m e n , a lbu ra o a l bu rno y c a m b i u m . D u r a m e n : c o m o su n o m b r e lo i nd i ca se t rata de

la parte 'más seca y d u r a , es f r ecuen temen te a tacada por en fe rmedades e insectos.

A l b u r a o a l b u r n o : parte med ia del t r o n c o de masa b l a n d a , se encuen t ra ent re la c o r t e z a y el co razón , es la z o n a d o n d e se p r o d u c e la me jo r madera y po r cons igu ien te la a fecc ión de esta par te la desva lo r i za .

C a m b i u m : es el co razón o par te cent ra l del t r o n c o , está c o m p u e s t o de un te j ido m u c i l a g i n o s o en su f o r m a c i ó n .

DURAMEN CAMBIUM

ENFERMEDADES DE LA M A D E R A

A c o n t i n u a c i ó n ve remos una síntesis de algunas en fe rmedades de la madera que apa rec iendo antes o después de co r tadas le a fec tan a c o r t o o largo p l a z o y a veces fac i l i t an la pene t rac ión de hongos o insectos.

P r i m e r a m e n t e se es tud iarán las en fe rmedades en sí, para luego exp l i ca r los p r o c e d i m i e n t o s ideales para curar las .

Caries de la madera La ca r ies es p r o p i a de las maderas b lancas y es

p r o d u c i d a po r la muer te de par te de su raíz . Se man i f i es ta po r la du reza exces iva del d u r a m e n determ inada po r g ranu lac ión de t a n i n o , aparecen man chas de t o n o ro j i zo y a veces n e g r u z c o , este ú l t i m o m u y d i f í c i l de ex t raer po r d e c o l o r a c i ó n .

A u n q u e c o n menos f r e c u e n c i a , d i chas car ies t amb ién se presentan en c o n i f e r a s , en especia l el a b e t o , que es m u y resistente.

Page 3: Manual Telechea

4

Enrojecimiento de la madera El en ro j ec im ien to de la madera es p r o p i o del

rob le y del h a y a , que al perder mate r ia in te rce lu la r se impregnan de t a n i n o , q u e d a n d o esponjosas y ro j izas. S u res taurac ión se logra r e p o n i e n d o las partes fa l tan tes o m u y débi les , o c o n s o l i d a n d o el te j ido .

A u n q u e es m u y d u d o s o , se a t r i b u y e esta enferm e d a d a degenerac ión po r vejez y pene t rac ión de agua o f i l t r ac iones de goteras de her idas lac r ima les , pero lo que rea lmente i m p o r t a es el te r reno , y a que sólo aparece en suelos a rc i l l osos y nunca en arenas silíceas o a luv iones cua te rna r ios .

P o r l o general el r ob le es el más a tacado entre las maderas y a que t e r m i n a pud r i éndose , m ien t ras que en el h a y a sólo suf re el c i l i n d r o cen t ra l .

Gangrena natural de la madera

L a gangrena natura l de la madera es p r o d u c i d a por la muer te de los te j idos d e b i d o a in tensos f r í os . U n a o varias cajas anulares no se t r a n s f o r m a n de c a m b i u m en a lbu ra y de ésta en d u r a m e n , q u e d a n d o entre las vetas, una masa oscu ra que muere antes que las demás. L a secuenc ia del c o l o r de esta veta es p r ime ro b l a n c o , después se t o r n a ro j i zo y t e rm ina en p a r d o neg ruzco . Esta ho ja q u e d a suscep t ib le al ataque de insectos y des t rucc ión po r p u t r e f a c c i ó n , puede tratarse d e c o l o r a n d o las vetas exces ivamente oscuras.

Gangrena artificial de la madera L a gangrena ar t i f i c ia l de la madera se debe a

ca lores exces ivos , c o m o maderas semi -quemadas o árboles muer tos po r i n c e n d i o . E n estos casos si la madera n o es ap rovechada ráp idamen te c a m b i a de c o l o r y se t o r n a azu lada sobre t o d o si no es desco r tezada en el m o m e n t o . Es to se debe a la p resenc ia de un h o n g o , después de u n t i e m p o

per jud ica sólo si la madera q u e d a apareada c o n o t ra sana, de l o c o n t r a r i o el c o l o r a z u l a d o no suele l legar a ser i nconven ien te .

Pudrición blanca L a p u d r i c i ó n b lanca es de o r igen paras i ta r io pues

se debe a u n h o n g o del género P o l i p o n e s p r o p i o de las s iguientes c o n i f e r a s : abe to ro jo , h a y a , rob le y p inabe te . S e man i f i es ta en el t r o n c o p o r exc recen cias y verrugas cancerosas mien t ras que la madera muest ra u n c o l o r rosado c o n partes negras y man chas en f o r m a de garabatos. Es ta es una madera débi l por lo que a m e n u d o se r o m p e .

E n el haya y el rob le se man i f i es ta esta enfermedad por m e d i o de manchas c laras m u y notab les que c o n el t i e m p o se t r a n s f o r m a n en cavernas.

Pudrición roja L a p u d r i c i ó n roja se debe a los hongos h i m e n o -

m ice tos que segregan un f e r m e n t o que d isue lve la ce lu losa de los te j idos , de jando l i gn ina (sustancia que t r a n s f o r m a el te j i do joven en madera ) . L a madera se t o r n a de un c o l o r o s c u r o , p a r d o ro j i zo . Se d e s m e n u z a f ác i lmen te conv i r t i éndose en p o l v o . O c u r r e c o n f recuenc ia en rob les , o l i vos , sauces, acacias, perales, nogales, á lamos, e tc .

Cáncer de la madera El cáncer de la madera son her idas p r o d u c i d a s

por insec tos , golpes y sobre t o d o parási tos (Ve r \ D a s y s c y p h a w i l l c o r n m i i en " H o n g o s que a fec tan las maderas) .

C u a n d o los árboles están v ivos , la e n f e r m e d a d se man i f ies ta por m e d i o de unas ver rugu i tas del t amaño del ar roz, " de c o l o r ro jo , s in emba rgo suele da'rsele gran i m p o r t a n c i a po r fac i l i ta r la p u d r i c i ó n ro ja. E l cáncer aparece en las c o n i f e r a s , en sus f ru tos y en el t r o n c o a m o d o de p ro tube ranc ias . Las maderas más atacadas s o n : cerezos , rob les , t i l os , a l isos, e tc !

Gomosis L a gomos is es una en fe rmedad p r o d u c i d a po r

i nsec tos , que no a fecta la co l o rac i ón de la m a d e r a , pero que f o r m a nudos idades en el d u r a m e n segregando I íqu idos g o m o s o s ; es per jud ic ia l c u a n d o este l í q u i d o pene t ra en los te j idos y a que puede causar el " e n r o j e c i m i e n t o de la m a d e r a " . Es p r o p i o del c i r u e l o , c e r e z o , e tc .

INSECTOS QUE A T A C A N A LA M A D E R A

Xilófagos L o s x i l ó fagos son insectos que p r o v o c a n plagas y

que en su estado de larvas p r o d u c e n grandes daños a la madera t an to en el á rbo l c o m o en los depós i tos o mueb les .

Lyméxilo

LIMEXILONIDAE

(Atraclocerus)

E l l y m é x i l o es un c o l e ó p t e r o de apenas u n o s m i l í m e t r o s de l o n g i t u d , pero que p r o d u c e grandes per ju ic ios y a que ataca las f ibras hasta des t ru i r t o ta lmen te el m a d e r a m e n de mueb les , ed i f i c i os y barcos.

L a f am i l i a L y m e x i l o n i d a e está representada p o r unos 5 0 géneros, t o d o s e l los de c u e r p o o b l o n g o , es t recho y l ineal que t i enen una es t rangu lac ión en la parte pos te r io r de la c a b e z a , mand íbu las den tadas y torsos c o n c i n c o ar te jos. L o s géneros más representat ivos son el L y m e x i l o n y el H i l e c o e t e s .

Tijereta Las t i jeretas p r o d u c e n en la madera galerías

p ro fundas a las que ex t raen el aser r ín , po r lo general a tacan la p r imera capa de la a lbu ra . P r o d u c e n un r u i do carac te r ís t i co ' ( tac, tac , tac ) . S o n o r t ó p t e r o s o r ig ina r ios de E u r o p a , t a m b i é n l l amados forfículas (del l a t í n : t i jeretas) , las p r inc ipa les especies s o n : F . j u r i c u l a r i s y F . g i g a n t e a .

Page 4: Manual Telechea

5

E l abe jo r ro es un abe jón g rande v e l l u d o , que per fo ra las maderas m u y viejas y resecas, p r o d u c e grandes pe r fo rac iones y l uego cavernas d o n d e vive y se rep roduce . Per tenece al o r d e n de los h i m e n ó p -teros, la m a y o r í a de sus especies v iven en la t ier ra y casi todas pe r fo ran la madera . A u n q u e ataca cua l qu ie r m a d e r a , el abe jo r ro per f iere las b lancas (álam o , sauce, e tc . ) . Las p r inc ipa les especies s o n : B o m -b u s t e r r e s t r i s y B o m b u s h o r t o r u m .

Grillo

E l g r i l lo es u n o r t ó p t e r o que p r o d u c e estragos en las maderas , sobre t o d o en las que se conservan en lugares h ú m e d o s . L a especie más numerosa es la G r i l l u s d o m e s t i c u s .

Psocídeo

PSOCIOEO {Atropos)

E l psocídeo t a m b i é n l l amado p io j i t o de la madera per tenece al o r d e n c o r r o d e n c i a que posee pocas especies, son minúscu las de apenas un m i l í m e t r o de l o n g i t u d , la p r i nc ipa l es una áptera de la fam i l i a A t r o p i ' d e o s , que hace estragos en las maderas y papeles, a m e n u d o se c o n f u n d e c o n la t raza .

Hylesimus del pino

H Y L E S I M U S

D E L PINO

El hy l es imus es u n c o l e ó p t e r o del g r u p o de los enol í teros, son pequeños y genera lmente de c u e r p o c i l i n d r i c o , hace estragos en los p inos d o n d e v iven en soc iedades numerosas c o n s t r u y e n d o bajo la c o r t e z a y en la p r o p i a a lbu ra extensas galerías.

V i v e en E u r o p a y Or i en te M e d i o , en A m é r i c a sólo se c o n o c e p o r sus obras que son caracter ís t icas, las galerías se ensanchan a m e d i d a que se p r o f u n d i zan lo que se debe al eng rasam ien to de la h e m b r a que es la c o n s t r u c t o r a .

POLILLAS

(T. Tapeiella) (T. Pelionella)

A u n q u e es el n o m b r e que se da a muchas especies de l ep idóp te ros des t ruc to res , es ra r í s imo que e l los se a l i m e n t e n de madera o la t a l ad ren , pe ro son c o n f u n d i d o s a m e n u d o c o n los l i m e x i l ó n i d o s y muchas veces se encuen t ran a m b o s insectos son tan des t ruc tores el u n o c o m o el o t r o .

Las especies más dañinas entre los m ic ro l e -p idóp te ros son la po l i l l a de los paños, T i n e a t a p e -z e l l a L . T i n e a l a n e l l a L . y la po l i l l a de las pieles T i n e a p e l i o n e l l a .

Estos insectos m i d e n unos 15 m i l í m e t r o s y sus háb i tos son n o c t u r n o s , c o m o sus n o m b r e s c i en t í f icos lo i nd i can d e s t r u y e n te j idos , lanas, p ie les , h i l os y hasta madera a veces.

B O S T R I C O

Bóstrico

Per tenece al género de los co leóp te ros . P r o d u c e cons ide rab les daños a la madera , prefe

ren temente al p i n o . L a especie más c o m ú n es el Bós t r i co t i p ó g r a f o B o s t r i c h u s t i p o g r a p h u s , es el de m a y o r t a m a ñ o y de c o l o r m a r r ó n o s c u r o ; se lo c o n o c e t a m b i é n c o m o bós t r i co de o c h o d ien tes . Me recen menc iona rse las especies B o s t r i c h u s s t e n o -g r a p h u s y B o s t r i c h u s c h a l e o g r a p h u s .

B o s t r i c h u s l i n e a b u s : es u n c o l e ó p t e r o s u m a m e n t e per jud ic ia l que ataca a las c o n i f e r a s m u l t i p l i c á n d o s e en f o r m a no tab le .

B o s t r i c h u s d i s p a r : es u n o de los insectos más per jud ic ia les sobre t o d o para el a l i so , p r o d u c e galerías que son atacadas luego p o r un h o n g o l l a m a d o M o n i l l a c a n d i d a que sirve de a l i m e n t o a la la rva.

Cynips Género de insectos H e m i p t e r o s que atacan c o n

pre ferenc ia al r ob l e , i n f i r i é n d o l e her idas que t e r m i n a n p r o d u c i e n d o una gomos is en la v i da del á rbo l . Las

Polilla

Page 5: Manual Telechea

6

maderas después de es tac ionadas , c o n c l u i r á n c o n manchas , d e b i d o al c o n g l o m e r a d o de par t í cu las de tan ino .

Ptino

PTINIDO

El p t i n o es un género de co leóp te ros m u y numeroso. Sus especies son f recuentes en E u r o p a y A s i a .

El P t i n u s f u r e es la especie más c o m ú n en E u r o p a a u n q u e se p u e d e n m e n c i o n a r varias de el las que ha ioen estragos en las c o l e c c i o n e s de H i s t o r i a Natura l y en las b ib l i o tecas . Ot ras especies s o n : P . l u s i t a n u s ; P . s e x s i o n a t u s de A s i a ; P . n i g e r r i m u s d e la Ind ia ; P . mauritánicus de A f r i c a ; P . n o b i l i s de Madagascar ; P . e x u l a n s de T a m a n i a ; P . h u m e r a l i s de Amér i ca de l N o r t e ; P . s u t a r a l i s de Nueva Z e l a n d i a ; P . frágilis de las islas M a d e i r a . E n A m é r i c a del S u r ex is te una especie que no suele ser abundan te pero vale m e n c i o n a r l a , se t ra ta de la P t i n u s s p i n i -c o l l i s .

t e r c o " y el A n o b i u m p a n i c e u m l l a m a d o " a n o b i o del p a n " c o m o su n o m b r e lo i nd i ca v ive d e n t r o de los pedazos du ros de p a n , pero a taca t a m b i é n a las maderas.

L o s a n ó b i d o s y los p tén idos , según Lessona cons t i t u y e n dos fami l i as a f ines, son co leóp te ros pentá-meros que a lgunos natura l is tas i n c l u y e n en u n so lo g rupo , ambos co leóp te ros son s u m a m e n t e dañ inos .

NIDO OE XILOPA

Xilocopas S o n vu lga rmente l l amados " c a r p i n t e r o s " o . " b a

r r e n a d o r e s " p o r el m o d o de hacer sus v i v iendas . E n España es m u y c o m ú n la Yilócopa violácea y

no t an to la X . c y a p e s c e u s l l a m a d a " m i n u t a " (no se debe c o n f u n d i r c o n el género m i n u t a c u y o s m i e m bros pe r fo ran la t ierra) y la X . hispánica c u y o c o l o r es negro c o n pe los grises y ro jos.

Termitas

{macho)

En t re los x i l ó fagos se puede m e n c i o n a r a las te rmi tas , éstas devo ran las maderas más duras s in dejar señales ex te r io res , se m u l t i p l i c a n en gran núm e r o , pe ro no se c u e n t a n c o m o plaga en nues t ro país. Cossus ligniperda: Es u n insec to m u y d a ñ i n o que f r ecuen temen te p r o d u c e la muer te de muchas especies sobre t o d o de los a l isos.

Anobio o carcoma

{Anobium Tessoltalum)

Por l o general se da este n o m b r e a t odos los insectos que roen y ta ladran las maderas y p o r ex tens ión al p o l v i l l o que e l los de jan , pe ro se c o i n c ide en que p a r t i c u l a r m e n t e c o r r e s p o n d e este n o m bre a los del género A n o b i u m " a n o b i o s " . Estos co leóp te ros del g r u p o de los pen támeros serían los insectos más pequeños que a tacan a las maderas , y a que su t a m a ñ o no excede de los 0 ,55 r n m . Sus especies l legan a. sesenta. S u c u e r p o es de f o r m a c i l i n d r i c a y pe r fo ra la madera c o n el c lásico t i c t a c necho que les vale el n o m b r e de " re l o j de la m u e r t e " c o n el que se c o n o c e en m u c h o s países, sobre t o d o en A l e m a n i a .

Los anob ios se encuen t ran esparc idos p o r t o d o el

m u n d o pe r t enec iendo a E u r o p a la m a y o r par te de e l los .

Las especies más impo r tan tes s o n : A n o b i u m t e s -s e l l a t u m , que es la m a y o r de todas las especies, vu lga rmente es l l a m a d o " a n o b i o a b i g a r r a d o " A n o b i u m s t r i a t u m c o n o c i d o c o m o " a n o b i o ra l l ado , A n o b i u m p e r t i n a x vu lga rmen te l l a m a d o " a n o b i o

B R O M A

Molusco que ataca la madera

B r o m a : an ima l v e r m i f o r m e del que ex i s ten unas 2 0 especies v iv ien tes , esparc idas po r E u r o p a , A s i a y A m é r i c a . T a m b i é n se c o n o c e n 2 5 especies fósi les, que se s i túan desde los p r ime ros estratos del ju rás i co . Estos an ima les nadan b ien en su f o r m a larvar ia y poseen una c o n c h a b iva lva en f o r m a de t u b o c a l i z o que enc ier ra du ran te el reposo la t o t a l i d a d del c u e r p o . L u e g o se f i j an sobre las maderas sumerg idas y las pe r f o ran , causando a m e n u d o grav ís imos dest r ozos en los puer tos y las maderas de las p r o x i m i dades.

Para v iv i r neces i tan bastante agua sa lobre y mueren si ex is te p o c a p r o p o r c i ó n de sal en el m e d i o l í q u i d o ; po r lo t an to en t emporadas de escasez de l l uv ia , p r o l i f e r a n .

Para preservar las maderas de este f lage lo se ha i n ten tado p in tar las c o n asfa l to o brea, pe ro la e f i cac ia es pe recedera . L a m a d e r a de abe to impregnada en c reoso ta d a buen resu l tado , a lgo menos la de rob le . E n Amér i ca se han p ro teg ido los maderámenes s u b m a r i n o s c o n reves t im ien to de h o r m i g ó n .

Las especies noc ivas en general pe r tenecen al género T e r e d o ( c las i f i cado p o r L i n n e o ) y son las s igu ientes: T e r e d o n a v a l i s (muy c o n o c i d a en E u r o pa) ; T. n o v e g i c a S p e n g l que v ive en el no r te de E u r o p a ; T. a r e n a r i a D e s h es l i n a de las mayo res del género, a l c a n z a n d o hasta 9 0 c m . y se encuen t ra en las costas de la India o r i en ta l .

HONGOS QUE A T A C A N A LAS M A D E R A S

Himenomicetus Se t ra ta de u n a s u b o r d e n de hongos , p o r lo

general de gran t amaño que a m e n u d o a fec tan a las

Page 6: Manual Telechea

7

maderas en v ida y que p r o d u c e en fe rmedades que a la larga t e r m i n a n p u d r i e n d o o d e b i l i t a n d o sus tej idos .

E x i s t e n m u c h o s géneros c o n diversas f o rmas : B o l e t u s ; L a c t a r i u s ; C l a v a r i a ; C a n t h a r e l l u s ; H y d n u m ; A c a r i c u s ; R u s s u l a .

M u c h a s de sus especies son venenosas.

Pol¡pones o Poliporus

S o n l l amados hongos del sauce, grandes des t ructores de la madera . Se t rata de la f am i l i a de los po l ipo ráceos , cuyas especies más noc ivas s o n : el P o l i p o r u s s u a v e o l e n s , el P . o f f i c i n a l i s que afecta el a le rce ; el P . i g n a r i u s que ataca el m a n z a n o , rob le , ave l lano , e tc .

A e c i d i v o e l a t i n u m : es un h o n g o que ataca al abeto y o t ras c o n i f e r a s , desde que están c o n v i da , p r o d u c i e n d o a t ro f ias en sus hojas y en su c o r t e z a , esta e n f e r m e d a d que se t ransmi te al t r o n c o p r o d u c e a la larga car ies en las maderas y a es tac ionadas.

N y c t o m s u a v e o l e n s : H o n g o m i c r o s c ó p i c o que ataca sobre t o d o al a b e d u l , a lo jándose en las ce ld i l las. P r o d u c e la descompos ic ión de la made ra .

S p o r o t r i c h u m : es u n género de h o n g o s que ataca por lo general a las maderas en p e r í o d o de su es tac i onam ien to .

Están p rov is tos de gran n ú m e r o de apéndices m ic roscóp icos que pene t ran p o r las grietas del t r on co y en los te j idos más f i nos de la made ra .

M e r i l i u s l a c r i m a n s : es una especie m u y noc i va que se ca rac te r i za po r dest i la r gotas de agua, se p ropaga ráp idamen te po r la madera sana.

U r e d o : especie de hongos m ic roscóp icos b lancos que atacan a los árboles en v ida y luego t e r m i n a n pe r j ud i cando su m a d e r a , vu lga rmente son l l a m a d o s " t i z ó n " .

M o n i l i a c a n d i d a : es u n h o n g o s u m a m e n t e dest ruc to r de las maderas , sobre t o d o de las que han s ido atacadas por insectos.

E x i s t e n además o t ros hongos que a tacan las raíces de las p lantas d e j a n d o manchas rojas en las made ras; los x i l a r i o s c u y a especie X y l a r i a hypoxylón p r o d u c e estragos en los bosques .

F a m i l i a he l io t iaceas En t re los h o n g o s parási tos que a tacan a las p l a n t a s . s e c o n s i d e r a de al ta n o c i v idad a las maderas, una serie de e l los , que se a lo jan

en los t r o n c o s y q u e , apa rec iendo en el ex te r i o r f o r m a n u n c u e r p o f r u c t í f e r o que se abre c o n una escud i l l a de d i sco o p l a to . L a f i g u r a d ) mues t ra u n cáncer p r o d u c i d o p o r la D a s y c y p h a W i l l k o m m i i en una rama de a lerce. L a f igura (2) representa el c u e r p o f r u c t í f e r o y la (3) es una sección transversal de la rama a fec tada .

Ot ras especies de esta f a m i l i a son la P r o p o l i s f a c i n e s que no l lega a dañar árboles, pues es de na tura leza sap ro f i t a , el C h l o r o s p l e n i u m a e r u g i n o s u m , es causa de la l l a m a d a p o d r e d u m b r e verde de la m a d e r a ; la S a r c o s p h a e r a c o r o n a i a c o n grandes cuerpos f r u c t í f e r o s b l ancos c o n su in te r io r v io láceo ; la S. m a c r o p u s , t iene c u e r p o f r u c t í f e r o la rgamente p e d i c u l a d o .

L a f am i l i a cenang iaceae es c o m o la m e n c i o n a d a an te r i o rmen te , sus especies v iven en las maderas , los p r inc ipa les s o n : C e n a n g i u m p o p u l n e u m , de los p i nos ; D e r m a t e a c e r a s i , de los ce rezos ; T y m p a n i s c o n s p e r s a , de las c o n i f e r a s en general , B u l g a r i a p o l y m o r p h a , de los rob les y hayas .

CONSERVACION DE LA M A D E R A Para imped i r el m o h o en la madera ex is ten dos

pos ib i l i dades , u t i l i z a n d o substanc ias grasas o acuosas.

A g e n t e s grasos: el agente graso más usado es el ace i te de a l q u i t r á n t an to para imp regnac ión c o m o para super f i c ies . Esta sus tanc ia suele ser m e z c l a d a c o n o t ros e lemen tos iner tes, c o m o minera les de bajo c o s t o o aceites m inera les , c o n el f i n de abaratar el p r o d u c t o . L a m i s i ó n de estos acei tes es f o r m a r una c o m b i n a c i ó n res inosa que e v i t a la h u m e d a d pero no así a los insectos o arácnidos que a veces son la consecuenc ia de ésta. Para e l lo suele agregarse sustanc ias tóx icas so lub les en agua c o m o : c l o r u r o de z i nc y compues tos de arsénico. S i se u t i l i zan acei tes t ó x i c o s estos ven r e d u c i d a su t o x i c i d a d d e b i d o a su d ispers ión en el agua.

T a m b i é n d a n buen resu l tado entre los agentes grasos, los h i d r o c a r b u r o s c lo reados y la na f ta l ina c l o reada que f o r m a una capa de super f i c ie .

E n Rus ia se h a n c o m e n z a d o a usar los naf ta tos de cob re o z i nc en so luc iones c o n solventes orgánicos.

Agen tes acuosos : entre los agentes so lub les en agua se c i ta a las sales de m e r c u r i o , z i nc y cob re . T a m b i é n suele usarse c o n ac ier to el f l u o r u r o de sod io m e z c l a d o c o n n i t ro feno les y f l uos i l i ca tos de z i nc y de magnes io .

De los p r o d u c t o s m e n c i o n a d o s el p re fe r i do es el

Page 7: Manual Telechea

m e r c u r i o y a que f o r m a c o n los e lemen tos de la m a d e r a , mater ias ¡nsolubles que no salen p o r l avado , de igual m o d o ocu r re c o n el c l o r u r o de z i n c , q u e p r o d u c e un ó x i d o z ínc ico que resul ta i nso lub le en el agua. T e n i e n d o su uso en par tes metá l icas (c lavos, tachas, etc.) el i n conven ien te de que p r o d u c e ác ido c l o r h í d r i c o que las c o r r o e .

Kyanización de la madera E n 1 8 2 5 el D r . K y a n sug i r ió sumerg i r la madera

en una so luc ión de m e r c u r i o al 1 p o r c i en to du ran te 5 a 10 días según su espesor. E n esa época se t e m i ó por su t o x i c i d a d , pe ro Fa raday d e m o s t r ó que al c o m b i n a r s e los a l b u m i n o i d e s de la savia c o n el b i c l o r u r o de m e r c u r i o , se f o r m a n c o m p u e s t o s mercur ia les ¡nsolubles que no p r o d u c e n emanac iones tóx icas .

Es u n exce len te conse rvado r para las maderas , que p u e d e n quedar sumerg idas duran te el t i e m p o i n d i c a d o !

Para preparar la s o l u c i ó n debe t r i tu rarse el b i c l o ru ro de m e r c u r i o c o n una pequeña can t i dad de agua, luego se ver terá sobre la t o t a l i d a d de agua que debe estar h i r v i e n d o . S u p r o p o r c i ó n es: 1 5 0 partes (en peso) de agua p o r cada una de b i c l o r u r o de m e r c u r i o .

L a imp regnac ión l lega a c i n c o c e n t í m e t r o s , en los p inos puede ser t o t a l .

Conservación de la madera por medio del arsénico

Se r e c o m i e n d a la m e z c l a de f l u o r u r o s a lca l inos c o n a rsen ia to de sod io y n i t r o feno les . L a presenc ia del f l ú o r y el arsénico asegura una to ta l preservac ión aunque es sab ido que a lgunos h o n g o s resisten la acc ión del arsénico.

L a u n i ó n de estos e lemen tos p r o d u c e sales c o m plejas que f á c i l m e n t e son as imi ladas p o r la m a d e r a , pe ro po r o t r o l ado n o son so lub les en agua. Las sales p r o d u c i d a s s o n del t i p o de las c reo l i tas .

Conservación de la madera por medio del bicromato de cobre

Se emp lea este m é t o d o c u a n d o la madera puede c a m b i a r el t o n o s in ma logra r la p i e z a , y a que t o m a un c o l o r p a r d u z c o .

L a so luc ión es de gran e f i cac ia aún para maderas duras.

El b i c r o m a t o de c o b r e se p r o d u c e c o n : b i c ro m a t o de sod io o de po tas io al 6 % en agua des t i lada y una par te igual de su l fa to de c o b r e al m i s m o porcen ta je . Este conse rvado r es ac t i vo aún en maderas expuestas a la i n t empe r i e , el p r o c e d i m i e n t o puede conc lu i r se a p l i c a n d o a la m a d e r a , acei te de l i no c o c i d o , ba rn i z o c o l a fuer te d i l u i d a , para tapar las po ros idades a f i n de ob tene r una me jo r conservac ión .

L a so l uc i ón debe conservarse en rec ip ien tes de v i d r i o o t ier ra b a r n i z a d a .

EMULSIONES C O N S E R V A D O R A S PARA M A D E R A S

S e p u e d e n p reparar l í q u i d o s conservadores e m p l e a n d o mater ia les que p u e d a n as imi la r t an to la h u m e d a d de la madera c o m o la grasa de sus resinas.

así se logra m a y o r pene t rac ión en las f i b ras , si estos f l u i dos son en sí insect ic idas se habrá o b t e n i d o un i m p o r t a n t e m e d i o para preservar a la m a d e r a de l os agentes des t ruc to res . Es tos l í q u i d o s son los veh ícu los emu ls ionab les que po r t a rán las sustanc ias adecuadas , aunque t o d o s los e lemen tos n o log ren igual p r o f u n d i d a d en el t e j i do , cada u n o hará su t raba jo en la m e d i d a que le pe rm i ta la a b s o r c i ó n , po r e j e m p l o , si se agrega a estos l í q u i d o s , p o l v o s insect i c idas , a pesar de que la p r o f u n d i d a d a que estos l legan, no sea tan e f i caz c o m o la que log ran los insect ic idas l í q u i d o s , se f o rmará una i m p o r t a n t e val la a los insec tos .

Preparación de un vehículo emulsionable

C o m o se h a v is to ent re las en fe rmedades de la made ra , se encuen t ran de te r io ros que se deben a d iversos fac to res , s iendo su m a y o r í a agravados p o r la h u m e d a d , insectos y hongos .

H e a q u í u n c o m p u e s t o a p r o p i a d o para resguardar a la madera de t o d o s estos ataques.

Aceite emulsionable A g u a 2 5 0 c e . Caseína 25 gr. A m o n í a c o P u r o 100 c .c . A c e i t e M ine ra l 100 c .c .

L a caseína no es so lub le en el agua, po r l o que es necesar io a l ca l i n i za r l a c o n el a m o n í a c o , q u e f o r m a c o n el la un case ina to de a m o n i o que a su vez e m u l s i o n a al ace i te dándo le u n p r i n c i p i o de sapon i f i cac ión que c o n t r i b u y e a su s o l u b i l i d a d en el agua.

Preparación del vehículo emulsionable E n p r imer t é r m i n o se p o n e en u n rec ip ien te de

v i d r i o t é r m i c o o e n l o z a d o la t o ta l i dad de la caseína y se agrega una c a n t i d a d del agua hasta f o r m a r u n a pap i l l a , a c o n t i n u a c i ó n se i n c o r p o r a p o c o a p o c o el a m o n í a c o a l t e rnando c o n pequeñas can t i dades de agua has ta l legar a una cuar ta parte de la i n d i c a d a para a m b o s l í q u i d o s , o sea: 2 5 c .c . de a m o n í a c o y 6 2 , 5 0 c .c . de agua, s iempre ag i tando .

L a p reparac ión se deja reposar du ran te m e d i a h o r a , has ta que se logre u n a h o m o g e n e i d a d y u n a cons is tenc ia pa rec ida a la de la ge la t ina .

P o c o a p o c o y ag i tando c o n t i n u a m e n t e se agregan los 1 0 0 c .c . de acei te m i n e r a l , q u e d a n d o l is to de este m o d o el ace i te que servirá de v e h í c u l o para el i nsec t i c ida y f u n g i c i d a .

Observac ión : S i tuv ie ra exces i vo o l o r a a m o n í a c o o d e m o r a r a su e m u l s i ó n se puede ca len tar en f o r m a len ta .

Agregado insecti-fungicida y proporciones P o r cada 5 0 c .c . de acei te emu l s i onab l e se le

agrega 5 c .c . de su l fa to de n i c o t i n a , 5 l i t ros de agua y 1 0 0 gr. de D D T al 50°/a Es ta p reparac ión puede m o d i f i c a r s e a v o l u n t a d , de a c u e r d o a la neces idad .

Precaución: tener presente que el su l f a to de n i c o t i n a es s u m a m e n t e venenoso .

( * V e r : " H e p t a c l o r o " ) .

Page 8: Manual Telechea

9

Otra proporción sin insecticidas en polvo A g u a 5 I. A c e i t e emu l s i onab le 115 c .c . S u l f a t o de n i c o t i n a 5 c .c .

LIQUIDOS INSECTICIDAS PARA EMBEBER MADERAS, ROCIAR T E L A S , ETC. Ingredientes y sus propiedades

Piretro o pelitre P y r e t h r u m c i n e r a r i a e f o l i u m . C o n t i e n e una serie

de p r i n c i p i o s t ó x i c o s vo lá t i les de no tab le a c t i v i d a d . Es o r i g i na r i o del Cáucaso, A r m e n i a y el no r te de Pers ia . S u p r i n c i p i o ac t i vo es la p i r e t r i na . L o s insectos desprov is tos de caparazón son f á c i l m e n t e ahu y e n t a d o s p o r el p i r e t r o .

Piretrinas D-CIS E n la ac tua l i dad el p i r e t r o genera lmente es reem

p l a z a d o p o r substancias q u í m i c a s cuyas p rop iedades son s im i la res , se t ra ta de las p i re t r inas c u y o c o s t o es m u c h o m e n o r s iendo m a y o r su r e n d i m i e n t o . U n a de las p i re t r inas más u t i l i zadas en nues t ro país es el D-c is , su uso se rea l iza en la m i s m a f o r m a y en iguales p r o p o r c i o n e s que la esenc ia de p i r e t r o .

Paradiclorobenceno o paradiclorobenzol El p a r a d i c l o r o b e n c e n o o p a r a d i c l o r o b e n z o l es un

p r o d u c t o só l i do , i nsec t i c ida p o t e n t e que reemp laza y supera a la na f ta l ina . E n f a r m a c i a es l l a m a d o " g l o b o l " .

Heptacloro El h e p t a c l o r o m e t a n o - i n d e n o es u n l í q u i d o insec

t i c i d a de a l t o poder c u y o uso se h a genera l i zado . Es ap to para cua lqu ie r t raba jo de conservac ión y a que su acc ión res idual es sumamen te i m p o r t a n t e . T i e n e la f ac i l i dad de ser e m u l s i o n a b l e , p o r lo que en cua lqu ie r c o n c e n t r a c i ó n es m isc ib le en agua, t a m b i é n l o es en h i d r o c a r b u r o s y puede integrar en m a y o r o m e n o r c a n t i d a d casi t odos los insec t ic idas c o m p u e s t o s . C o n agua o c o n h i d r o c a r b u r o s es ac t i vo desde so luc iones c o n u n tres p o r c i e n t o aunque la p r o p o r c i ó n adecuada es:

V e h í c u l o 1 I. H e p t a c l o r o 15 c .c .

Es conven ien te ad i c iona r partes de este p r o d u c t o en las f ó r m u l a s insec t ic idas compues tas .

Salicilato de metilo E l sa l i c i l a to de m e t i l o es- de r i vado del m e t a n o ,

radical m o n o v o l a n t e que se emp lea en casi t o d o s los insect ic idas p o r su fác i l pene t rac ión en los caparazones de q u i t i n a y en la piel de los insec tos .

Solvente El so lven te es u n éter que c o m p r e n d e los h i d ro

ca rbu ros , e x i l e n o , a m i l e n o y h e p t i l e n o , h a reemp la zado casi t o t a l m e n t e a la benc ina que posee p rop ie dades s im i la res .

Kerosene El ke rosene es u n h i d r o c a r b u r o q u e se s i túa ent re

el h i d r u r o de m o n i l e n o hasta el h i d r u r o de exade-c i l e n o , en sí , es i nsec t i c i da bas tan te a c t i v o pe ro p ie rde su ac t i v i dad c o n p r o n t i t u d .

Pimiento o pimentón E l p i m i e n t o o p i m e n t ó n (p im ien ta ) es f r u t o de l

p i m e n t e r o , p l a n t a de la f a m i l i a de las solanáceas de la que ex i s ten diversas va r iedades , p o r e j e m p l o el a j í m o l i d o . S i r ven para a h u y e n t a r a los insectos y a la vez a r o m a t i z a . Se emp lea c o n f r ecuenc ia en la conservac ión de los l i b ros .

Alcanfor: E l a l can fo r es una subs tanc ia a romát i ca que se

ex t rae de las ramas y ho jas del L a u r u s c a n f o r a , árbol o r i g i na r i o de O r i e n t e . Se emp lea para conser var los te j idos y preservar los c o n t r a los insectos.

Naftalina: L a na f ta l ina es un h i d r o c a r b u r o bencén ico bas

tante ac t i vo c o n t r a la p o l i l l a .

Alquitrán El a l qu i t r án es un exce len te conse rvado r de la

madera y además c o n t i e n e c r e o s o t a , que es un an t i sép t i co de p r i m e r a .

Cloruro de zinc Las so luc iones de c l o r u r o de z i nc de p o r s í solas

son exce len tes conservadoras de las maderas , pero se usarán c o n p recauc ión po r ser a l t amen te o x i d a n t e s de meta les .

COMPUESTOS VARIOS NO EMULSION A B L E S —MULTI-INSECTICIDAS

Solución Insecticida muy activa contra xilófagos coleópteros

S o l v e n t e indus t r ia l 2 5 0 c .c . Ke rosene 2 8 0 c .c . Esenc ia de p i re t ro c o n c e n t r a d o 12 c .c . Sa l i c i l a t o de m e t i l o 12 c .c . Esenc ia de m i r b a n a o p i n o 5 c .c .

Se m e z c l a n t o d o s los e lemen tos a t e m p e r a t u r a o r d i nar ia .

( * V e r : " P i r e t r i n a s " y " H e p t a c l o r o " ) .

Solución insecticida más fluida y penetrante pero más volátil

So lven te indus t r ia l 5 0 0 c .c . P i re t ro en p o l v o 2 0 gr. Sa l i c i l a t o de m e t i l o 5 0 c .c . P a r a d i c l o r o b e n z o l 15 gr. Esenc ia de euca l i p tus 5 c .c .

L a m e z c l a de los e lemen tos se mace ra du ran te u n a semana , luego se f i l t ra p o r un l i e n z o .

( " V e r : " P i r e t r i n a s " v " H e p t a c l o r o " ) .

Page 9: Manual Telechea

10

Solución contra lepidópteros-polillas So lven te indust r ia l P i re t ro en p o l v o P a r a d i c l o r o b e n z o l Esenc ia de p i n o si lvestre u o t ra esencia

5 0 0 c.c. 2 0 gr. 10 gr.

5 c .c .

Se t r i t u ra el p a r a d i c l o r o b e n z o l y se mez c lan todos los c o m p o n e n t e s , se deja reposar du ran te una semana , luego se f i l t ra po r un l i e n z o .

( * V e r : " P i r e t r i n a s " y " H e p t a c l o r o " ) . -

A l c a n f o r 1 0 0 gr. P i m i e n t a m o l i d a 7 5 gr.

L a p i m i e n t a puede ser: negra o b l a n c a mo l i das o a j í m o l i d o , ésta se p o n e en i n f u s i ó n du ran te una semana en el a l c o h o l y el éter acét ico m e z c l a d o s , se agrega luego el a l can fo r , una vez d i sue l t o se f i l t ra c o n l i e n z o de t r a m a t u p i d a .

S u ap l i cac ión es l igera si se t ra ta de t rabajos sobre ob je tos de l i cados , para ob tener una l igera v o l a t i l i z a c i ó n , de m o d o que el r iesgo se l i m i t a al m í n i m o . ( * V e r : " H e p t a c l o r o " ) .

Insecticida muy tóxico T i o c i a n a t o al ¡ fá t i co c o n c e n t r a d o 4 5 gr. Gas-o i l 1 l i t ro Esenc ia de m i r b a n a 5 c .c .

Se d isue lve po r ag i tac ión . Es u n p repa rado m u y enérg ico , y se tendrá que usar c o n p recauc ión por la t o x i c i d a d del s u l f u r o .

N o t a : el L e t a n o 3 8 4 es una so luc ión de t i oc ia na to a l i f á t i co en éter de p e t r ó l e o , q u e puede l levarse hasta una d i l u c i ó n de 5 0 gr. por l i t ro del m i s m o so lvente .

Solución para preservar de los insectos las maderas

Este c o m p u e s t o n o es a p r o p i a d o para super f i c ies ásperas p o r c o n t e n e r bastante gras i tud

Eter de pe t ró leo 5 0 c .c . Ke rosene 5 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 2 0 0 c .c . G l o b o l 150 gr. A c i d o fén i co 5 0 gr.

Se d isue lve 1 0 0 gr. de g l obo l en la t r e m e n t i n a , el kerosene y el éter de p e t r ó l e o , luego se añade el resto del g lobo l y el ác ido f é n i c o . Se ap l i ca med ian te una espon ja e m b e b i d a en la s o l u c i ó n .

( * V e r : " H e p t a c l o r o " ) .

Insecticidas de escasa importancia por sus efectos perecederos a corto plazo

Estos insect ic idas se e m p l e a n en res taurac iones en las que no i m p o r t a u n t r a t a m i e n t o f u n d a m e n t a l de las maderas ; son l í q u i d o s ant isépt icos fáci les de consegu i r po r tener so lo dos e lemen tos , u n so lvente y un s o l u t o , po r lo general el v e h í c u l o es el agua o la esencia de t r e m e n t i n a y los so lu tos s o n : ác ido f én i co , t i m o l o f o r m o l .

T o d o s estos e l emen tos son capaces de des t ru i r a las po l i l l as , pero d e b e m o s reco rda r que ra r í s ima vez las maderas son atacadas po r éstas, los verdaderos enemigos de los te j idos vegetales son po r lo general co leóp te ros d i f í c i l es de e x t e r m i n a r .

Solución de pimienta para conservación seca de rápida volatilización

Es ap rop iada para maderas c o n p in tu ras de l i cadas. (Tener p recauc ión , es m u y i n f l amab le ) .

E ter acét ico 6 3 0 c .c . A l c o h o l pu ro 3 7 0 c . c .

Polvos conservadores para madera y otros A p r o p i a d o para conservac ión en seco.

P i m i e n t a m o l i d a 2 0 gr. P i re t ro en p o l v o 2 0 gr. Na f ta l i na 18 gr.

L a p i m i e n t a puede ser: negra o b l anca m o l i d a o p i m e n t ó n p ican te m o l i d o . Se m e z c l a n t odos los c o m p o n e n t e s . ( * V e r : " P i r e t r i n a s " ) .

Otro polvo conservador P i re t ro P a r a d i c l o r o b e n z o l

2 0 0 gr. 2 0 gr.

Se m e z c l a n í n t i m a m e n t e los dos e lemen tos .

Polvo insecticida para la dispersión por los mismos insectos- hormigas, etc.

F o s f a t o de s o d i o 7 5 0 gr. S u l f a t o de s o d i o 100 gr. C l o r u r o de a m o n i o 5 0 gr. Azúca r 150 gr. P i re t ro 100 gr.

Se m e z c l a n y t r i t u ran pe r fec tamen te b ien t o d o s los c o m p o n e n t e s y de este m o d o se usa. D i c h o p reparado puede conservarse en envase de c a r t ó n , v i d r i o , etc.

Pasta para tapar perforaciones y matar los xilófagos de los muebles C u a n d o las maderas están c a r c o m i d a s po r ca: rco ima

u o t r o insectos se p u e d e n t ra tar y tapar sus per fo ra c iones c o n una p o m a d a de m e r c u r i o , vu lga rmen te l l amada " p a s t a gris de m e r c u r i o " .

L a n o l i n a 5 0 gr. M e r c u r i o 2 5 gr. Pe l la 2 0 0 gr.

E n un m o r t e r o se m e z c l a n el m e r c u r i o y la l a n o l i n a . L u e g o se agrega la grasa. Se deberá opera r c o n c u i d a d o p o r la gran t o x i c i d a d del m e r c u r i o . N o es r e c o m e n d a b l e ap l i car esta pasta en mueb les en u s o , s ino que se p o n e más b ien en las p iezas de museo o c o l e c c i o n e s .

Modo de aplicar los insecticidas y fungicidas a la madera

D o s son los mé todos ef icaces para ap l i car estos c o m p u e s t o s : 1o P o r sumers ión o p i n t a d o .

S i las p iezas a preservar son grandes, el m o d o

Page 10: Manual Telechea

11

adecuado es el s igu ien te : A y u d a r s e po r aguja h i p o -dé rm ica y je r inga , de esta f o r m a la pene t rac ión no es per fec ta y a que no pasa de los 5 a 10 m i l í m e t r o s . Esta prác t ica debe repet i rse nuevamen te . Es recom e n d a b l e usar jer ingas de ve ter inar ia po r ser desar-mábles y fac i l i t a r su l i m p i e z a .

A u n q u e se cons ide ra que el i n y e c t a d o de insect i c idas c o n jer ingas n o es m u y e fec t i vo puede m e n c i o narse u n m é t o d o a p l i c a d o en M é j i c o , que en a lgunos casos sat is face p l e n a m e n t e , sobre t o d o si las maderas son absorben tes , se t ra ta de la " p e r f u s i ó n " c o n t i n u a po r go teo a la que a lgunos especia l is tas l l aman " v i l i f i c a c i ó n " . Para operar se prec isa u n d i spos i t i vo c o m o el u t i l i z a d o en m e d i c i n a para ap l i cac ión de sueros : u n a aguja h i p o d é r m i c a , u n a guía de suero y el rec ip ien te que deberá estar s u s p e n d i d o en un sopor te a u n a a l tu ra adecuada y que con tend rá el l í q u i d o a i nyec ta r . E l l í q u i d o deberá gotear , (p resu r i zado o no) sa l iendo p o r la aguaja, que puede quedar puesta en los lugares ap rop iados para la i m b i b i c i ó n t o t a l . 2 ° P o r osmos is

C u a n d o las p iezas son pequeñas y caben d e n t r o de una c a m p a n a de vac ío , se de jan d e n t r o de el la al vac ío to ta l du ran te un par de días c o n lo cual la fa l ta de ai re se p r o d u c e en los te j idos de la madera po r d i f u s i ó n , luego se ex t rae e i n m e d i a t a m e n t e se p in ta o sumerge en las sales t óx i cas de m o d o q u e al d i f und i r se las c o n d i c i o n e s ex ternas arrastran las sales

de 5 0 a 7 0 m i l í m e t r o s hac ia el i n te r io r del te j ido . Ex i s t e o t r o m é t o d o o s m ó t i c o que se emp lea

c u a n d o las maderas conservan h u m e d a d in te r io r natura l (se emp lea en mást i les, postes, puer tas y maderámenes ex te r io res ) , la h u m e d a d se conserva c o n papeles impe rmeab les .

Se p in ta c o n las sales tóx i cas y luego se vue lve a tapar c o n los papeles para ev i tar que se l l ueva o h u m e d e z c a c o n r o c í o , así permanecerán las p iezas hasta que supe r f i c i a lmen te estén c o m p l e t a m e n t e secas; se habrá p r o d u c i d o u n f e n ó m e n o de d i f u s i ó n y a que la h u m e a d a m b i e n t e habrá pene t rado al desaparecer la na tu ra l , de este m o d o la pene t rac ión de las sales l lega hasta 5 0 m i l í m e t r o s de p r o f u n d i d a d en la super f i c ie . * V e r " I n s e c t i c i d a s " en el apénd ice .

Decoloración del kerosene El ke rosene se usa c o n f r ecuenc ia para conservar

maderas po r sus p rop iedades insec t ic idas y fung i c idas.

E l i n conven ien te p r i nc ipa l se presenta c u a n d o la madera es b l anca , y a que en la A r g e n t i n a el K e r o sene se e x p e n d e t e ñ i d o de rosado . Para su d e c o l o rac ión se p r o c e d e del s igu iente m o d o :

Ke r osene 1 l i t ro Negro an ima l 2 0 gr.

M e z c l a r a m b o s c o m p o n e n t e s y agi tar unos m i nu tos , luego se deja reposar dos o tres días, para después f i l t rar . (El negro an ima l es el negro de huesos) .

Pintura conservadora "sueca" para maderas expuestas al aire

Esta p i n t u r a conse rvado ra es m u y e m p l e a d a en la penínsu la Escand inava y en los Países Bajos.

A g u a 1 l i t ro H a r i n a de c e n t e n o 13 gr P e r ó x i d o de h ie r ro pu l ve r i zado (co lcó ta r ) 2 0 0 gr. A c e i t e de l i n o c o c i d o 2 5 c.c. Sal ( c lo ru ro de sod io ) 18 gr.

P r i m e r o se d i sue l ven en el agua h i r v i e n d o la har ina de c e n t e n o y el co l có ta r , luego se agrega el acei te de l i no c o c i d o a la vez que se revuelve b i en , por ú l t i m o se agrega la sal . S u ap l i cac ión se rea l iza en ca l ien te .

Impermeabilización de la madera L a i m p e r m e a b i l i z a c i ó n de la madera se puede

hacer p o r p i n t a d o c o n una so luc ión c o n c e n t r a d a de s i l i ca to de sod io , se ap l i can las manos que sean necesarias según la p o r o s i d a d de los te j idos. C a d a una debe ser ap l i cada c u a n d o la an te r io r esté c o m p le tamen te seca.

El me jo r m o d o de i m p e r m e a b i l i z a r la m a d e r a que ha de pe rmanece r a la i n t empe r i e es p o r sumers ión . Para e l lo se e m p l e a n los s igu ientes c o m p u e s t o s :

Para sumersión de las maderas a impermeabilizar

A g u a 1 l i t ro C l o r u r o de a m o n i o 2 5 0 gr. F o s f a t o de a m o n i o 2 5 0 gr. G e l a t i n a i n c o l o r a 5 0 gr.

Otro modo de impermeabilizar maderas (Este p repa rado es e m p l e a d o en la India)

A g u a 1 l i t ro Bórax 4 0 gr. C l o r u r o de a m o n i o 4 0 gr. S u l f a t o de magnes io 10 gr.

Otro producto para impermeabilizar maderas A g u a 1 l i t ro S u l f a t o de h ie r ro 5 0 gr. A l u m b r e 5 0 gr.

Producto para impermeabilizar objetos de madera que han de soportar calor

A g u a 1 l i t ro S u l f a t o de a m o n i o 6 0 gr. G e l a t i n a 2 0 gr. A l u m b r e 6 0 gr. A c i d o b ó r i c o 4 0 gr.

REPOSICION DE PARTES F A L T A N T E S EN LA M A D E R A

L a f o r m a más s imp le de reponer madera fa l tan-te , sobre t o d o c u a n d o se t rata de gr ietas, es m e z c l a n d o aserr ín y co la fuer te c la ra , una vez f u n d i d a a baño de mar ía . Esta pasta se hace penetrar en las gr ietas a p res ión , de este m o d o se d i s i m u l a n las partes fa l tantes.

Este m é t o d o se emp lea sólo c u a n d o es pos ib le p res ionar la madera j u n t á n d o l a , si no tota l al menos pa rc i a lmen te . L a t e r m i n a c i ó n se real iza po r p i n t ado . Este p r o c e d i m i e n t o d ista m u c h o de ser el más e f i c ien te sobre t o d o c u a n d o se t rata de reponer ve rdaderamen te m a d e r a , pues el p repa rado , ado lece

Page 11: Manual Telechea

12

de poseer la t ras luc idez p r o p i a de la made ra , d e b i d o a la o p a c i d a d de la c o l a que se acentúa c u a n d o su c o l o r es más c l a r o .

Reposición de nudos en la madera L a repos ic ión de nudos idades , se rea l iza c o n

goma laca , po r ser ésta una mate r ia vegetal y la que más se asemeja a las super f i c ies l isas de los nudos de las maderas. Para e l lo se emp lea la g o m a laca en escamas.

S i se ha de reponer un n u d o o s c u r o , no habrá i nconven ien tes c o n el c o l o r de la laca, y a que se a p r o x i m a pe r fec tamen te a su t o n o . N o ocu r re lo m i s m o si el n u d o es c la ro o b l a n c o c o m o en c ier tas maderas , si fuese c l a r o , bastará usar g o m a laca b lanca que dará u n t o n o m a r r ó n c l a ro , se deberá tener presente que la laca b lanca se conserva así por pe rmanecer sumerg ida en agua desde su b l a n q u e o , por lo t an to al ser ap l i cada se debe tener la p recauc ión de " p l a n c h a r " c o n espátula ca l ien te para que la super f i c ie conserve su c o l o r , o sea que se f i je por q u e m a d o .

A ú n así el c o l o r a veces resul ta p o c o c l a r o , y a que las lacas b lancas después de un t i e m p o han p e r d i d o parte de su b l ancu ra y se han vue l to amar i l l en tas , es po r esto que c u a n d o se desea reponer n u d o s más b lancos a ú n , se debe recur r i r al b l a n q u e o de la g o m a laca .

L a repos ic ión de n u d o s c o n g o m a laca se debe a que ni las pastas plást icas, ni las repos ic iones de maderas en t r ozos , ni o t ros p r o d u c t o s p o d r á n d is i mu la r tan b ien estas fal tas y a que la t ras luc idez de la laca es exac tamen te la de los nudos . E l n u d o así repuesto no debe l i jarse a m á q u i n a p o r q u e arrast ra r ía ma te r i a l , este t raba jo se hará m a n u a l m e n t e . N o t a : c u a n d o la g o m a laca b lanca l lega a secarse po r fa l ta de agua, se ma log ra pon iéndose de u n b l a n c o lechoso y p e r d i e n d o sus p rop iedades natura les .

Modo de operar

E n u n rec ip ien te se h ierve agua m a n t e n i é n d o l a en e b u l l i c i ó n , se sumerge en e l la una bo l s i t a de t rapo c o n g o m a laca , suspend ida po r u n p i o l í n de m o d o que no a lcance a t o c a r el f o n d o .

De este m o d o se deja un ra to , hasta que se f u n d a la g o m a laca f o r m a n d o una masa que se mode la rá c o n las m a n o s a m o d o de c i l i n d r o (con c u i d a d o por el gran c a l o r q u e m a n t i e n e ) , se t apa c o n esta masa la p e r f o r a c i ó n de l n u d o fa l tan te . L a t e r m i n a c i ó n se puede e fec tuar c o n una espátula ca l ien te y el acabado se real iza l i j ando el sobran te c u a n d o la laca se ha en f r i ado t o t a l m e n t e , el l i j ado se hará a m a n o .

Nudos claros C u a n d o los n u d o s son c la ros puede usarse la

g o m a laca b lanca o recién b l a n q u e a d a , si se p rec isa reponer u n n u d o más c la ro a ú n , a la laca se le da el c o l o r buscado m e d i a n t e " p i n t u r a s a la t i z a " , éste se ob t i ene amasando la p i n t u r a c o n la laca f u n d i d a .

Procedimiento para reponer madera faltante en hendiduras, abolladuras o nudos

Pasta plástica para reponer maderas Las pastas plást icas son c o m p o s i c i o n e s q u í m i c a s

que se ap l i can c o m o p las tü ina , seca re la t i vamente r á p i d o ; después de esta ap l i cac ión puede f i jarse, cep i l la rse , esco f ina rse , e tc .

Reposición de partes esponjosas, fofas aglomerados de maderas, cartón, papel "maché" y cavernas

Las cavernas pueden ser p r o d u c i d a s p o r enfermedades de la made ra .

A g u a 100 c .c . H a r i n a de t r igo 2 3 gr. A c i d o f én i co 1 gr. P i re t ro 2 0 gr. A s e r r í n 15 gr.

P r i m e r o se prepara el engrudo b ien d i sue l t o , puede ser a baño de M a r í a y luego f i l t r a d o po r a rp i l l e ra , para ev i tar g rumos . Se agrega y d isue lve el ác ido f én i co en p r imer lugar, es p re fe r ib le c u a n d o el eng rudo aún está t i b i o y recién después se incor po ran el aser r ín y el p i r e t r o , que estarán y a mezc lados ent re s í .

Esta pasta n o posee gran pode r adhes ivo pero es la más l i v iana po r lo que puede usarse en c a r t ó n .

Pasta plástica para rellenar hendijas de maderas oscuras

A g u a a v o l u n t a d F o s f a t o t r i s ó d i c o 5 gr. Caseína pu l ve r i zada 100 gr. C a l rec ién apagada 9 gr. F l u o r u r o de s o d i o 3 gr. Aguarrás m inera l 3 c .c . Ase r r í n i m p a l p a b l e 3 0 gr

Se d isue lve en u n p o c o de agua el f l u o r u r o de sod io , el f os fa to t r i sód i co y la c a l , agregando a c o n t i n u a c i ó n la caseína, se agita p e r m a n e n t e m e n t e el p repa rado para que se d isue lva en el m e d i o a l ca l i no . Se debe c u i d a r que el agua sea su f i c ien te para mo ja r la caseína que al c a b o de 15 m i n u t o s estará l is ta para c o n t i n u a r la m e z c l a ; luego se le agrega el aser r ín m e z c l a n d o c o n espátula hasta c o n seguir u n i f o r m i d a d en la p reparac ión y p o r ú l t i m o se va agregando el aguarrás m ien t ras se revuelve.

Este p repa rado puede cargarse más c o n cao l í n o c re ta . Esta pasta se puede cep i l l a r , l i jar , esco f inar y lust rar . ( * V e r " C o l o r e s emp leados en las pastas plást icas para repos ic ión de m a d e r a s " ) .

Modo de apagar la cal viva Se c o l o c a la cal en u n rec ip ien te de v i d r i o o

e n l o z a d o , se le agrega el agua necesar ia c o m o para que e f lo resca y a m e d i d a que esto ocu r re se le va ve r t i endo agua en pequeñas can t idades sobre el e f l o r e c i m i e n t o .

Pasta plástica para maderas claras. C e l u l o i d e A c e t a t o d e a m i l o A c e t o n a A s e r r í n O l e o (co lo r )

13 gr. 10 c .c . 4 0 c .c . 2 2 gr. a v o l u n t a d

(no es ind ispensab le)

P r i m e r o se d isue lve el c e l u l o i d e c o r t a d o en pe-

Page 12: Manual Telechea

13

queños t r o z o s en la ace tona y el ace ta to de a m i l o j un tos , para e l lo se neces i ta u n f rasco de b o c a ancha para pode r m a n i p u l a r el aserr ín que se p o n d r á c u a n d o se h a y a l og rado la d i s o l u c i ó n pe r fec ta , según la d e m o r a de l p roceso será necesar io o no , agregar ace tona , pues to que se vo la t i l i za r áp idamen te , una vez h e c h o esto se ap l i ca el c o l o r , c o n ó leo .

Se r e c o m i e n d a usar guantes de g o m a para ev i tar la gran adherenc ia del p r o d u c t o en las manos .

Colores empleados en las pastas plásticas para reposición de maderas

Para dar c o l o r según neces idad a las pastas que se preparan se emp lean el ó leo para art istas o t ierras p igmen tos .

Los co lo res c i t ados a c o n t i n u a c i ó n son los emp leados para im i ta r las vetas de las maderas.

T i e r ra s o m b r a T ie r ra s o m b r a q u e m a d a T ie r ra de s iena T ie r ra de s iena q u e m a d a Oc re ( ó x i d o de h ie r ro amar i l l o ) H e m a t i t a ( ó x i d o de h ie r ro rojo) Negro viñas

Modo de preparar un aserrín para mezclar con cola y rellenar grietas y agujeros en las maderas

Se mo ja aserr ín en u n rec ip ien te que puede ser de acero i n o x i d a b l e se p o n e agua h i r

v i endo y se l leva al fuego po r a lgunos m i n u t o s m ien t ras se remueve b i e n , l u e g o p o r una semana se agita de vez en c u a n d o en f r í o . P o r ú l t i m o se hace herv i r de nuevo du ran te una h o r a y se estruja m u y b ien d e n t r o de un l i e n z o resistente.

Esta p u l p a de aserr ín se usa m e z c l a n d o la pasta c o n co la v i n í l i ca de buena c a l i d a d , si se p rec isa da r a lgún t o n o se podrá teñ i r el agua en que se t raba ja c o n an i l inas al a l c o h o l .

T a m b i é n se puede usar el aserr ín así p repa rado a d i c i o n a n d o co la fuer te en la p r o p o r c i ó n s igu ien te :

A g u a 17 par tes C o l a fue r te 1 par te

A este p repa rado se p o d r á n agregar pequeñas can t idades de c a r b o n a t o de cal t e ñ i d o c o n té o c o n café según el t o n o deseado.

Modo de rellenar grietas y agujeros en la madera, con barniz cargado

Para este t raba jo se usa ba rn i z graso (del que se ex pende en latas en las p in tu re r ías indus t r ia les) .

C o m o carga se usa :

A l b a y a l d e ( ca rbona to de p l o m o ) L i t a r g i r i o ( p r o t ó x i d o de p l o m o ) B e r m e l l ó n (su l fa to de mercu r i o ) C a r b o n a t o de Ca l ' -

1 par te 1/2 par te 1/2 par te a v o l u n t a d

Modo de rellenar pequeñas grietas en madera Este t raba jo se rea l iza c o n una m e z c l a de yeso

f i no o t i za c o n c o l a de ge la t ina m u y d i l u i d a a la que se puede agregar pequeñas can t i dades de acei te de l ino o me jo r s t a n d - o i l .

CONSOLIDACION DE M A D E R A S MUY CARCOMIDAS POR LA ACCION DE LOS INSECTOS

El h e c h o de c o n s o l i d a r la madera de las p iezas m u y afectadas p o r los x i l ó fagos ha d a d o lugar a in te rm inab les po lémicas d e b i d o a la d i spa r i dad de c r i te r ios , m ien t ras a lgunos especia l is tas son c o m p l e tamente reac ios a la ap l i cac ión de esta técn ica o t ros encuen t ran en el la una so luc ión para u n p r o b l e m a tan f recuen te .

E n este t ra tado se menc iona rán las ope rac iones más f recuentes d e j a n d o su e lecc ión al c r i t e r i o de los restauradores que encaren el t raba jo .

Consolidación sin un total rellenado de las cavernosidades: se ob t i ene i m p r e g n a n d o las maderas c o n acei tes emu ls ionab les p r o d u c i d o s a base de caseína. Para e l lo se usa el acei te y a a d i c i o n a d o de insect i c idas y fung ic idas (Ve r " E m u l s i o n e s conservadoras para m a d e r a " ) . Para re l lenar a lgunas cavernas m a y o res puede usarse una madera plást ica l i v iana ( V e r " R e p o s i c i ó n de par tes esponjosas f o f a s " ) .

Consolidación total: estas técnicas son f recuentemente c r i t i cadas d e b i d o a que las maderas adqu ie ren un peso especí f i co que po r lo general no c o n d i c e c o n el c o r r e s p o n d i e n t e , se t o r n a n más pesadas y su res is tencia n o suele presentarse u n i f o r m e , no obs tante, ha s ido i m p r e s c i n d i b l e su ap l i cac ión en m u c h o s casos, sobre t o d o en maderas m u y ant iguas c u y a res is tencia está en ev idente decadenc ia . P o r lo general estos t rabajos se rea l izan c o n conso l i dan tes sintét i cos ( l í qu i dos mov ib l es t an to epóx ícos c o m o pol iés-ters que son a b s o r b i d o s m u y f á c i l m e n t e ) .

E n t r e los p r ime ros se des taca el A r a l d i t e A . V . 1 2 1 y t a m b i é n el A r a l d i t e C Y 2 1 9 de l abo ra to r i os C i b a . P r o p o r c i o n e s :

A r a l d i t e 100 c .c . C a t a l i z a d o r H Y 2 1 9 5 0 c .c . A c e l e r a d o r D Y 2 1 9 2 c .c . D i b u t i l f t a l a t o 2 0 c .c .

En t re los conso l i dan tes pol íester se h a usado c o n é x i t o el B o n d a f i l l e r de los l abo ra to r i os ingleses B o n d a g l a s ; a u n q u e la absorc ión es m u y l e n t a

( demorada d e b i d o a que c o n t i e n e u n a carga iner te) se presenta o p a c o , razón po r la cua l no es a d e c u a d o para ser usado en cua lqu ie r t i p o de t raba jos.

Nota: L o s conso l i dan tes se ap l i can en varias capas hasta que la resina n o sea a b s o r b i d a , luego se pegará sobre esa super f i c ie u n pape l " m a d e r a " ( K r a f t ) o mejor de seda si la p i n t u r a es m u y de l i cada , a f i n de evi tar el c o n t a c t o c o n los conso l i dan tes que puedan l legar a per jud icar la capa p i c tó r i ca ( V e r ' A d h e s i v o para la c o n s t r u c c i ó n de sopor tes s in té t icos para el t ranspor te de p i n t u r a s " y " D e s h i d r a t a c i ó n y conso l i dac ión de la m a d e r a " ) .

BLANQUEO DE LA M A D E R A ANTES DE SER CONSOLIDADA

M u c h a s veces la madera que ha de ser c o n s o l i dada requ iere u n a b l anqueada . C a l c u l a n d o que tras el p roceso t e r m i n a d o , sobrevendrá c ie r to oscurec i m i e n t o (sobre t o d o si se h a n de emp lea r resinas grasosas) es q u e se h a n a d o p t a d o d i fe rentes med idas para ese e fec to . P o r e j e m p l o : en el Musee Na t i ona l

Page 13: Manual Telechea

14

Suisse de Z u r i c h se ha rea l i zado el b l a n q u e o de las maderas po r m e d i o del agua o x i g e n a d a al 5 % en sumers ión de 7 días. T a m b i é n en a lgunos casos se emplea el h i p o c l o r i t o de cal en la s igu iente prop o r c i ó n :

A g u a 5 1. H i p o c l o r i t o de cal 5 0 0 gr.

* V e r " M o d o de preparar el l í q u i d o . . . " en el c a p í t u l o de Papeles

Pasta de barniz para rellenar grietas en maderas

Para esta pasta se usa ba rn i z ace i toso (el que se expende en la ta) . D e b e ser c o l o r e a d o p rev iamen te c o n el t o n o deseado , se tendrá en cuen ta que una vez m e z c l a d o c o n los o t ros e lemen tos puede c a m b iar po r lo que hay q u e hacer una p rueba antes de preparar la t o ta l i dad de l p r o d u c t o . A este ba rn i z se agregará la c a n t i d a d necesar ia para dar le cons is tenc ia de la s igu iente mezc la p reparada apar te .

L i t a rg i r i o 3 gr. M i n i o ( ó x i d o de p l o m o ) 4 gr, A l b a y a l d e 5 gr. C a r b o n a t o de cal 5 gr.

Modo ligero de rellenar grietas sin importancia en la madera

A g u a 2 5 0 c .c . C o l a fuer te 2 0 gr.

Se p repara a baño de mar ía y se i n c o r p o r a a esta c o l a ha r ina de madera (aserr ín m u y f i no ) y yeso en partes ¡guales hasta lograr la cons i s tenc ia idea l .

Pasta de aceite de lino para rellenar grietas en la madera

A c e i t e de l i no c o c i d o A v o l u n t a d Ca l apagada 5 0 gr. L i t a rg i r i o 3 gr, Ha r i na de madera 100 gr. C o l o r de ó leo A v o l u n t a d

Se m e z c l a la cal y el l i t a rg i r io luego se agrega la har ina de madera (aser r ín ) , éste debe ser m u y f i n o y se puede reemp laza r p o r ha r ina de c e n t e n o t am i zada . A p a r t e se d isue lve el c o l o r en un p o c o de aguarrás y se agrega a u n a c a n t i d a d de acei te de l i no . Se hace una masa i n c o r p o r a n d o el acei te a los po l vos .

ARAÑAZOS O PEQUEÑOS GOLPES DE L A M A D E R A

L a c o r r e c c i ó n de los pequeños m a c h u c o n e s de los mueb les a veces puede prac t icarse s in tener que rebajar las super f i c ies . Para p r o b a r l o se m o j a n las partes de fec tuosas c o n a b u n d a n t e agua no m u y ca l i en te ; sobre la z o n a se p o n e n varias capas de papel de est raza u o t r o absorben te . S o b r e el papel se ap l i ca una p l ancha ca len tada c o m o para el p lanc h a d o de seda y se man t i ene hasta que se haya secado la super f i c ie . Esta ope rac ión se repi te hasta lograr que la m a d e r a vue lva a su s i t i o . S i el desperf e c t o es m u y c h i c o bastará m o j a r la par te c o n agua m u y ca l ien te y acercar luego una p u n t a de p i rogra-bador canden te hasta que se seque.

TRATAMIENTO DE LA M A D E R A Si se hab la ra en t é r m i n o s generales de la conser

vac ión de la m a d e r a , m a q u i n a l m e n t e se pensaría en el acei te de l i no . E n sí es u n m o d o acep tab le de conservar una m a d e r a no m u y v ie ja, que no h a y a su f r i do en fe rmedades . Se p o d r í a emp lea r o t r o acei te de c o s t o más r e d u c i d o y más fáci l de a d q u i r i r , pero el de l i no t iene sus grandes venta jas, c o m o de jar las super f ic ies secas y casi impe rmeab les , s i endo que o t r o ace i te p o d r í a no secar n u n c a y d e s c o m p o n e r s e c o n o l o r desagradable . Es to es, po rque el ace i te de l ino t iene la p r o p i e d a d de secarse c o m o el de ado rm ide ras , cáñamo o r i c i n o , aunque t o d o s los acei tes secantes son de p rocedenc ia vegeta l , no todos los de este o r igen son secantes, pues sólo a lgunos de e l los poseen o x i l i n o l e í n a que es la responsable po r la o x i d a c i ó n o sea el secado del acei te vegeta l , la o x i l i n o l e í n a es un g l i cé r ido só l i do del ác ido o x i l i n o l e i c o .

Aceites secantes y no secantes L o s acei tes se pueden d i v id i r en dos clases,

aceites secantes y n o secantes. Los p r i m e r o s en c o n t a c t o c o n el a i re se res in i f i can po r la o x i d a c i ó n de sus ácidos, son escasos en la na tu ra leza y sus p rop iedades s o n de gran va lo r en la f a b r i c a c i ó n de barn ices y p in tu ras , en la i m p e r m e a b i l i z a c i ó n , e tc .

L o s aceites n o secantes al c o n t a c t o c o n el aire se en ranc ian y no l legan a so l i d i f i ca r se ,po r lo que en la conservac ión de la madera s o n negat ivos, pero sí se usan en l u b r i c a c i ó n de máqu inas , conservac ión de mater ia les , e tc .

Aceites secantes: estos acei tes están c o n s t i t u i d o s p o r g l icér idos de los ác idos, l i n ó l i c o , l i no l én i co e i so l i no lén i co que n o resu l tan t o t a lmen te sa turados de o x í g e n o , pero que al c o n t a c t o c o n el a i re se o x i d a n , a b s o r b i e n d o su c a p a c i d a d en o x í g e n o y t r ans fo rmándose en ox iác idos sól idos impe rmeab les y de exce len te b r i l l o . S o n var ios los acei tes secantes emp leados en la f ab r i cac i ón de p in tu ras , se m e n c i o narán po r su i m p o r t a n c i a en res taurac ión el de l i no o l i n a z a , el de a m a p o l a y el de r i c i no .

Aceites no secantes: estos acei tes son g l icér idos de los ácidos p a l m í t i c o , esteár ico, o l e i c o y o t ros

que c o n la gl¡cer ina f o r m a n c o m b i n a c i o n e s per fectas que n o absorben o x í g e n o y t e rm inan sapon i f i cándose y d iv id iéndose en ácidos grasos l i bres y g l i ce r ina , la cua l resul ta c o m p l e t a m e n t e o x i dada .

Se recuerda que las mater ias ac idas no son recomendab les para la conservac ión p o r i m p e r m e a b i l i zac ión , pero s i rven para l ub r i ca r y a que poseen es tab i l i dad en su v i scos idad y su d e n s i d a d sólo obedece a la t e m p e r a t u r a a m b i e n t e . * V e r " A c e i t e s secantes y técnicas erróneas en las p in tu ras de c a b a l l e t e " .

ACEITE DE LINO - EXTRACCION El acei te de l i n o es u n o de los p re fe r idos p o r sus

notab les bondades para las p in tu ras y barn ices . Se ex t rae po r c o m p r e s i ó n de las semi l las y t a m b i é n po r m é t o d o s de l a b o r a t o r i o .

C u a n d o la c o m p r e s i ó n es hecha en f r í o se ob t ie ne un exce len te acei te m u y c l a r o , pe ro só lo se ap rovecha p o c o más de la m i t a d de l c o n t e n i d o de la semi l l a .

Page 14: Manual Telechea

15

C u a n d o la c o m p r e s i ó n se e fec túa en ca l ien te se ob t iene acei te u n p o c o más o s c u r o , s iendo su ap ro v e c h a m i e n t o t o ta l .

Extracción química: es la que p r o p o r c i o n a el me jor ace i te y a q u e se ob t i ene med ian te la d i so l uc i ón de l acei te en s u l f u r o de c a r b o n o , b e n c i n a , éter, e tc . y d e s t i l a n d o después el e x t r a c t o .

COCIDO SIMPLE D E L ACEITE DE LINO

A u n q u e el c o c i d o ideal del acei te de l i no l leva mater ias q u í m i c a s secantes c o m o l i ta rg i r io , ó x i d o de manganeso , su l f a to de h i e r r o , p e r ó x i d o de h i e r r o , ó x i d o de c a l c i o , ác idos res inosos y o t ros , ex i s ten m o d o s s imp les de c o c i n a r el ace i te , qu izás el más fáci l es a fuego d i r e c t o en u n rec ip ien te de c o b r e , ag i tando i n i n t e r r u m p i d a m e n t e c o n espátula de m a dera , hasta que se no te d e s p r e n d i m i e n t o de vapores b lancos y una m e r m a en la c a n t i d a d de una déc ima parte.

S i este acei te c o c i d o se emp lea ra para la p reparac i ó n de barn ices o p in tu ras , es i m p o r t a n t e el agregado de una vigésima par te del ace i te , de esenc ia de t r e m e n t i n a (por e j e m p l o , si se h u b i e r e n c o c i d o 5 l i t ros co r responde r ían 2 5 0 c .c . de esencia de trem e n t i n a ) .

E l t i e m p o de secado d e este acei te es de nueve horas más o menos . * V e r " T r a t a m i e n t o de l acei te usado en p i n t u r a a r t í s t i c a " y " M o d o de c o c i n a r el acei te de a d o r m i deras para su uso en p i n t u r a a r t í s t i c a " .

COCIDO D E L ACEITE DE LINO El c o c i d o de l acei te de l i no t iene la m is i ón de

aumen ta r su natura l p r o p i e d a d de secarse. E l m o t i v o de la c o c c i ó n es adosar al ace i te de

l i no can t i dades de agentes secantes c o m o lo s o n los óx idos de p l o m o , manganeso , z i n c o de c o b a l t o .

L a c o c c i ó n se rea l iza en rec ip ien tesde c o b r e y al baño de M a r í a , el fuego debe se*r suave, d e m o d o que apenas h i e r v a . S e debe man tene r suspend ida en el acei te m e d i a n t e u n p i o l í n , s in que t oque el f o n d o del rec ip ien te , una bo ls i ta de a rp i l l e ra en la que se p o n e su l fa to de h ie r ro y l i t a rg i r io ( p r o t ó x i d o de p l o m o ) .

L a p r o p o r c i ó n es la s igu ien te : A c e i t e de l i no 5 l i t ros L i t a rg i r i o 2 2 5 gr. S u l f a t o de h ie r ro 112 gr. B o r a t o manganoso 100 gr.

E l ca l o r n o debe ser fuer te p o r q u e si l o fuere el ace i te hace m u c h a e s p u m a y amenaza rebasar.

E l p roceso l l e va varias horas , se puede dar po r t e r m i n a d o c u a n d o la e s p u m a va pon iéndose rosa y c o m i e n z a a desaparecer .

Se verá que el acei te se ha pues to bastante oscu ro , pe ro este c o l o r desaparecerá c u a n d o se deje el p r o d u c t o en reposo p o r var ios días.

S i e m p r e el c o l o r será más s u b i d o q u e el d e l c r u d o , pe ro puede f i l t ra rse p o r papel para me jo ra r l o .

E l t i e m p o de secado de este acei te es de 11 ho ras a p r o x i m a d a m e n t e .

Cocido del aceite de lino con resinatos P r i m e r a m e n t e se prepara un res inato o sea una

c o m b i n a c i ó n de meta les c o n u n a res ina, s u p o n i e n d o que se q u i e r a c o c i n a r 5 l i t r os de ace i te , para e l lo se d i sue lven en ca l i en te ( 2 5 0 o C m á s o menos) en u n rec ip ien te los s igu ientes e l emen tos :

L i t a rg i r i o 2 gr. C o l o f o n i a 2 0 0 gr. M i n i o 4 gr. H i d r ó x i d o de manganeso 5 gr. A c e i t e de l i n o 2 5 0 c . c .

U n a vez f u n d i d o t o d o se ca l i en tan los c i n c o l i t ros de acei te de l i n o a 1 5 0 0 C y se a d i c i o n a n a e l los el res inato que t a m b i é n se debe conserva r ca l i en te . Se sigue revo l v iendo t o d o du ran te una ho ra a la m i s m a tempera tu ra . Este ace i te puede f i l t rarse antes de que se e n f r í e , su secado ta rda al ser u t i l i z a d o 7 horas a p r o x i m a d a m e n t e .

Cocido del aceite de lino con carbonato de plomo

Se rea l iza en rec ip ien te de c o b r e la s igu iente m e z c l a :

A c e i t e de l i n o 5 I. L i t a rg i r i o 3 0 0 gr.

Se h a c e n herv i r y rec ién en tonces se agrega:

C a r b o n a t o de p l o m o (cerusa) 100 gr.

C o m o en los casos anter io res el c o c i d o du ra entre tres y c i n c o horas . P o r ú l t i m o se decan ta y se ex t rae el ace i te .

Cocido del aceite de lino con litargirio Este t i p o de c o c i d o s i m p l e quizás sea el más

e m p l e a d o . Se usa u n rec ip ien te de c o b r e . Se p o n e n en c o n t a c t o del s igu iente m o d o : d e n t r o de una bo ls i ta de tela f i rme se i n t r o d u c e el l i t a rg i r io que quedará sumerg ido en el ace i te du ran te la c o c c i ó n .

A c e i t e de l i no 5 K g . L i t a r g i r i o ( p r o t ó x i d o de p l o m o ) 4 0 0 gr.

Se agi tará p e r m a n e n t e m e n t e du ran te la cocc i ón que acabará al f o rmarse una f i na nata. Se deja en f r ia r y reposar , l uego se decan ta para ex t raer los restos del l i t a rg i r io que p u e d a n quedar .

Cocido del aceite de lino con sulfato de zinc

Este t i p o de c o c i d o acelera aún más el secado del acei te.

Se m e z c l a n :

A c e i t e de l i n o 5 I. L i t a rg i r i o 100 gr. S u l f a t o de z i n c 1 0 gr.

Se hace herv i r ag i tándose hasta la f o r m a c i ó n de una f i na pe l ícu la de na ta , luego se deja decantar .

Otros tipos de cocido del aceite de lino A l g u n o s c o c i d o s ace leran m u c h o el secado del

acei te de l i n o , a u n q u e p o r lo general ma log ran el c o l o r , en estos casos están los c o c i d o s c o n m i n i o o be rme l l ón (su l fu ro m e r c ú r i c o ) .

Page 15: Manual Telechea

A l g u n a s de sus p r o p o r c i o n e s s o n :

A c e i t e de l i n o 5 I. C a r b o n a t o de p l o m o (a lbaya lde) 5 0 gr. L i t a r g i r i o 3 0 gr. S u l f u r o de m e r c u r i o (be rme l l ón ) 7 gr.

O t ra p repa rac i ón :

A c e i t e de l i n o 5 I. C a r b o n a t o de p l o m o (a lbaya lde) 150 gr. L i t a rg i r i o 100 gr. M i n i o 5 0 gr.

MODO DE T R A T A R LOS ACEITES SECANTES P A R A SU USO EN LAS B E L L A S A R T E S

E n general se han u t i l i z a d o en d i fe ren tes épocas sustancias de na tura lezas m u y d ispares para el t ratado de los acei tes secantes c o m o : p a n , c e b o l l a , a jo , aser r ín , agua, e tc . A l g u n o s t ra tan de jus t i f i ca r su uso asegurando que estos e lemen tos p r o d u c e n " u n p r in c i p i o de d e s c o m p o s i c i ó n " d e b i d o a la apa r i c i ón de burbu jas , pero l o c i e r t o es que si en rea l idad las p rop iedades de los acei tes s o n me jo radas , no puede at r ibu i rse, esto más que a su e x p o s i c i ó n al aire.

Se recordará que los acei tes no t ra tados p o r el ca lo r son más estables y n o se o p a c a n ni amar i l l ean al envejecer c o m o ocu r re c o n los acei tes c o c i d o s .

E l m o d o más a p r o p i a d o de preparar los acei tes, t an to para su c la reado c o m o su secado más ráp ido es amasando en u n m o r t e r o grande los s iguientes e l e m e n t o s :

A c e i t e de l i n o 5 l i t ros S u l f a t o de p l o m o 1 kg .

U n a vez t r i t u r a d o y a m a s a d o , presentará un aspecto l echoso . Se agi tará de vez en c u a n d o qued a n d o en este es tado de seis a siete días. Se dejará reposar du ran te dos días y se trasegara' el acei te sacando la nata p r o d u c i d a en la super f i c ie y c o n c u i d a d o para que no se remuevan las impu rezas del f o n d o .

Técnica deDullo pare !a preparación de los aceites secantes para las bellas artes

A c e i t e de l i no 5 l i t ros B i ó x i d o de manganeso 5 0 gr. A c i d o c l o r h í d r i c o 3 0 c .c .

Se ag i tan los c o m p o n e n t e s du ran te med ia h o r a , luego se lava c o n abundan te agua m ien t ras se revuel ve enérg icamente . Se deja descansar du ran te un d ía antes de trasegar. Esta p rác t i ca f ue superada p o r el m é t o d o de Bar rue l y J e a n . Se basa en la e l i m i n a c i ó n del ác ido del p r o c e s o , pues puede dejar res iduos noc i vos . P r o p o n e además q u e el b i ó x i d o de manganeso sea s u p l a n t a d o p o r el bo ra to de manganeso q u e p r o d u c e u n a más ráp ida o x i d a c i ó n .

Se m e z c l a n :

A c e i t e de l i n o 5 l i t ros B o r a t o de manganeso 2 5 0 gr.

E n u n rec ip ien te de c o b r e el ace i te así t r a t a d o se dejará herv i r d u r a n t e dos o tres horas para luego de ja r lo decan ta r .

Modo de clarificar y acelerar el secado dei aceite de algodón para la preparación de pinturas en bellas artes

Se m e z c l a n :

A c e i t e de a l godón 5 I. C l o r a t o de po tas io 5 gr. A c i d o n í t r i c o 3 0 c .c .

Se conse rvan los e lemen tos en f r í o revo lv iéndo los en ese es tado du ran te dos días. P o r ú l t i m o se lava el acei te c o n a b u n d a n t e agua y se de ja decan ta r para recién trasvasar y f i l t r a r p o r a l godón .

Modo de tratar el aceite de amapolas para la preparación de pinturas en bellas artes

A g u a 2 I. A c e i t e de amapo las 5 I. S u l f a t o de z i n c 8 0 gr.

P r i m e r o se m e z c l a el s u l f a t o de z i n c c o n el agua y luego se agrega al ace i te de amapo las , hac iéndose herv i r hasta la to ta l evaporac ión del agua ; se deja en reposo po r dos días y se trasvasa. Para t e r m i n a r puede dejarse al sol y a i re , en cube tas de p o c a p r o f u n d i d a d .

Decoloración del aceite de lino E n un rec ip ien te de v i d r i o de bastante supe r f i c i e

que pueda con tene r de 8 a 10 l i t ros , se p o n e n tres k i l os de a l baya lde ( ca rbona to de p l o m o ) en p o l v o b ien espa rc ido , luego se v ier te sobre él ace i te de l i n o c o c i d o , se tapa b ien c o n un v i d r i o y se e x p o n e al rayo del sol hasta que d e c o l o r e , después se ex t rae el acei te que permanecerá a r r i ba del a l baya lde ve r t i én d o l o c o n c u i d a d o en o t r o rec ip ien te .

Otro modo de decolorar el aceite de lino Se puede d e c o l o r a r el acei te de l i no b a t i é n d o l o

c o n ác ido s u l f ú r i c o a 6 6 ° B m é . , o sea 1.792 g r . de ác ido po r l i t r o de s o l u c i ó n , que da un ác ido bastante enérg ico . T a m b i é n puede usarse lej ías de soda . Se debe ba t i r c o n u n o de estos e lemen tos y luego se lavará enérg icamente c o n a b u n d a n t e agua para hacer desaparecer hasta el ú l t i m o vest ig io del reac t ivo usado .

Se deja decan ta r y se ex t rae el acei te que deberá f i l t rarse po r mater ia les po rosos c o m o f i e l t r o , arena f i na , a l g o d ó n , c a r b ó n , e tc .

Método de Dietrich para el clareado dei aceite de lino

C o n la m i s m a técn ica an te r io r , D i e t r i c h usa una so luc ión de pe rmangana to de po tas io c o n ác ido c l o r h í d r i c o d i l u i d o .

Método de Duilo para clarear el aceite de lino

Se hace u n a m e z c l a de manganeso y ác ido su l fú r i co y se i n c o r p o r a al ace i te r áp idamen te , luego se sigue c o n las técnicas an te r io res .

Clareo del aceite de lino por el plomo El p l o m o debe estar en pequeñas v i ru tas que se

mezc larán c o n el acei te de l i n o , se e x p o n e luego a la l uz solar en capas delgadas y p o r ú l t i m o se f i l t ra c o m o se h i z o en las ot ras técnicas.

Page 16: Manual Telechea

17

Blanqueo natural del aceite de lino El acei te de l i no p u e d e b lanquearse na tu ra lmen te

por m e d i o de su expos i c i ón en pequeñas capas al aire y a la l u z , a u n q u e es u n p roceso len to de este m o d o se cons igue la segundad de ob tene r u n acei te c o m p l e t a m e n t e p u r o , e x e n t o de res iduos ex t raños .

ACEITE DE LINO S U L F U R A D O PARA S E L L A D O S - PINTURAS

T a m b i é n l l a m a d o " f a c t o r o i l " . Se t ra ta de un acei te c o n i n c o r p o r a c i ó n de

p r o d u c t o s su l fu rados . P o r lo general se usa c u a n d o se desea p o c a

pene t rab i l i dad y a que sus mo lécu las se presentan m u y abu l tadas . E l i m i n a manos de ap l i cac ión y su uso se t o r n a e c o n ó m i c o pues además reduce la m a n o de ob ra .

Se emp lea c o m o " s e l l a d o r " o para i m p r i m a c i o nes, ev i ta la absorc ión despare ja de las manos sucesivas, sobre t o d o en super f ic ies absorben tes .

ACEITE HOLANDES PARA M A D E R A - PINTURAS

T a m b i é n l l a m a d o "ace i t e h o l a n d é s " o " s t a n d o i l " Se t ra ta de un acei te de l i n o t ra tado en una

cámara cer rada de vac ío , a u n a t e m p e r a t u r a de cerca de 3 0 0 ° C . Se p r o d u c e así una p o l i m e r i z a c i ó n deb i da a la c o c c i ó n y p res ión que c a m b i a la es t ruc tu ra de los aceites secantes. A u n q u e los aceites así c o c i d o s d e m o r a n en su secado más que los p r o d u c idos po r cua lqu ie r o t r o m é t o d o , resu l tan m u c h o más du ros y resistentes al de te r i o ro po r la i n temper ie.

C o n esta base se rea l izan los esmal tes, t a m b i é n l l amados ho landeses , cuyas caracter ís t icas s o n : fác i l d e s l i z a m i e n t o del p i n c e l , gran p o d e r c u b r i t i v o , no acusan la i m p r o n t a de la p i n c e l a d a .

MODO DE APLICAR LAS ANILINAS A LA M A D E R A

S o n m u c h o s los m é t o d o s emp leados en esta tarea pero no t o d o s son sa t i s fac to r ios , puede dec i rse que los mejores t rabajos rea l i zados t a n t o en res taurac ión c o m o en c o n f e c c i ó n de mueb les son los " c e p i l l a d o s sobre ma l l a m e t á l i c a " , p o r q u e puede d o m i n a r s e mejor el espa rc im ien to del ma te r i a l , supe rando a los roc iadores y a las muñecas.

E l s is tema que e n u n c i a m o s es el s igu ien te : se est ira u n a ma l la metá l i ca f i n a en u n bas t ido r de más o menos 2 0 c m . de l ado , sobre el que se f r o ta un p ince l d u r o o u n c e p i l l o de d ien tes c o n an i l i na (al que c o n v i e n e co r ta r la p u n t a para e m b e b e r c o n más f ac i l i dad ) . De este m o d o caerán pequeñas got i tas d i seminadas po r la madera a teñ i r , p rev iamen te b ien h u m e d e c i d a . L u e g o y antes de que se sequen las got i tas se pasa u n a espon j i ta r o d i l l o , para aplacarlas, pero s in f ro ta r en n ingún m o m e n t o .

Este s is tema perm i te ir s u p e r p o n i e n d o an i l i na a v o l u n t a d para ob tene r el c o l o r e x a c t o deseado. A fa l ta de la esponja r o d i l l o puede usarse u n a esponja c o m ú n pe ro a m o d o de t a p o n a d o o sea asentándola sin f ro ta r . De la ún ica manera que se puede real izar este t raba jo es h o r i z o n t a l m e n t e de manera que las

super f ic ies que q u e d e n ver t ica les se deberán t rabajar c a m b i a n d o la pos ic ión del m u e b l e .

O t r a f o r m a de ap l i ca r las an i l i nas sería c o n muñeca , o sea e n v o l v i e n d o u n a lgodón e m b e b i d o en. an i l i na en un t r o z o de te la sin pe lusa , se f r o t a en tonces c o n s u m o c u i d a d o , en sen t i do g i ra to r io para n o p r o d u c i r manchas , c a d a vez que se seque la muñeca puede ap l icarse más an i l i na , pe ro t e n i e n d o la p recauc ión de sacar s iempre la tela que c u b r e el a l godón . T a m b i é n se p u e d e , si se requ iere t o n o s suaves, h u m e d e c e r la muñeca en u n a especie de a l m o h a d i l l a e m b e b i d a en la an i l i na en lugar de pone r t i n tu ra en ésta.

L a muñeca puede ser r eemp lazada p o r roc iado res , s iendo m u y d i f í c i l lograr t o n o s pare jos , pero si el t raba jo lo ex ige se tendrá el c u i d a d o de hace r lo de a p o c o y pasando de tan to en t an to la espon ja r o d i l l o , c o m o se i n d i c ó en el p r i m e r caso .

Las d i fe ren tes tona l i dades de la m a d e r a pueden darse t a m b i é n p o r m e d i o de an i l i nas al a l c o h o l , pero se pref iere al agua, pues el a l c o h o l d e b i d o a su v o l a t i l i d a d puede dejar manchas inde leb les .

M u c h a s de las tona l idades de las maderas pueden ser dadas c o n noga l ina que c o n f r e c u e n c i a se a p r o x i ma más a la rea l idad que las an i l inas .

TEÑIDOS DE LAS M A D E R A S A n t e s del t e ñ i d o de la madera debe apl icarse a

ésta un m u c í l a g o f l u i d o de c o l a fuer te que n o debe tapar la p o r o s i d a d . U n a vez seca se ha de l i jar a favor de la f i b ra para al isar los po ros que quedarán levan tados , esto a y u d a a f i jar los te j idos de las maderas.

Las t in tu ras se preparan c o n an i l inas al agua p o r esparc i rse b ien y n o levantar n i tapar los po ros .

E l c a o b a , el nogal y el c e d r o son los co lo res más buscados . L a m a d e r a de abedu l p o r e j e m p l o , se usa para sus t i tu i r a la c a o b a c o n un p e q u e ñ o t i n te , el pera l , el c e r e z o y el g u i n d o sus t i t uyen al noga l , c o n los que se o b t i e n e n im i t ac i ones per fec tas .

Tintura de nogalina La noga l ina se ex t rae p o r cocc i ón de la cascara y

la p u l p a del f r u t o del nogal y se seca por evaporac i ó n . S u p reparac ión se ob t i ene h i r v i e n d o el p r o d u c to c o n agua, los co lo res que pueden obtenerse son m u c h o s y o b e d e c e n a la gama de t onos oscu ros .

N o todas las maderas as im i l an f á c i l m e n t e esta t i n t u ra por lo que es r e c o m e n d a b l e agregar un p o q u i t o de po tasa ( ca rbona to de po tas i o ) .

GOMA L A C A L a g o m a laca se c o n o c e en el c o m e r c i o de c u a t r o

m o d o s : en bas tones , g ranos , escamas y t r ozos sumerg idos en agua c u a n d o está d e c o l o r a d a y su c o l o r depende del g rado de p u r i f i c a c i ó n . L a g o m a laca en escamas, es la " r e s i n a " t ra tada po r m e d i o de agua h i r v i e n d o c o n substanc ias a lca l inas que la d i sue l ven , luego se deja so l i d i f i ca r sobre v id r ios f o r m á n d o s e así las escamas clásicas. P r i n c i p i o s e lementa les pa ra d iso lve r la g o m a laca

Es so lub le e n :

A l c o h o l p u r o . S o l u c i o n e s de ca rbona tos de sod io y de po tas io .

Page 17: Manual Telechea

S o l u c i o n e s de álcalis cáust icos. S o l u c i o n e s de bó rax . C l o r o f o r m o . A l c o h o l m e t í l i c o . A l c o h o l b u t í l i c o . A l c o h o l a m í l i c o . A l c o h o l benc í l i co . A m o n í a c o .

N o en t o d o s los casos es so lub le a t empera tu ra o rd i na r i a .

L a so luc ión clásica es :

A g u a 2 0 0 c .c . Bórax 5 gr. G o m a L a c a 10 gr.

(E l b ó r a x es el t e t rabo ra to de sod io ) .

Modo simple de blanquear la goma laca P r i m e r a m e n t e se d isue lve la goma en a l coho l

desna tu ra l i zado o en u n a so luc ión débi l de ca rbo na to de s o d i o - A esta so luc ión se le agrega h i p o c l o r i to de s o d i o de j ándo lo ac tuar du ran te q u i n c e m i n u tos y se ac idu la c o n ác ido c l o r h í d r i c o . E n este m o m e n t o se e x p o n e al sol para c o m p l e t a r su deco l o r a c i ó n , po r ú l t i m o u n a vez que se l og ró el b lanq u e o to ta l se agrega un p o c o de su l f i t o de s o d i o y después se sigue agregando ác ido en c a n t i d a d estr ict amen te necesar ia para p rec ip i t a r la 'resina. '*

Procedimiento industrial para blanquear la goma laca

E n u n rec ip ien te se c o l o c a n los s igu ientes ingred ien tes , que se d isue lven al he rv i r :

A g u a 3 0 0 c .c . C a r b o n a t o de sod io 8 gr. G o m a laca en escamas 2 0 gr. Bórax 16 gr.

U n a vez m e z c l a d o s y d i sue l tos t o d o s los c o m p o nentes se f i l t ran po r u n paño . E n un rec ip ien te aparte se m e z c l a n :

A g u a 5 0 0 c .c . C l o r u r o de cal h i d r a t a d a 2 0 gr. C a r b o n a t o de sod io 2 5 gr.

E l c a r b o n a t o de s o d i o es t a m b i é n l l a m a d o " S o d a S o l w a y " o "c r i s ta les de s o d a " . O b t e n i d a esta d i so l u c i ó n se f i l t ra sobre la o t ra de g o m a laca , se agita t o d o m u y b ien y se agrega ác ido c l o r h í d r i c o d i l u i d o en gotas, para que la so luc ión pase de a l ca l i na a acida, en esta t r a n s f o r m a c i ó n se observan pequeños g rumos en la super f i c ie . L a g o m a l a c a en m e d i o ác ido ha de jado de ser so lub le .

Se de ja p rec ip i t a r p o r tres días a p r o x i m a d a m e n t e , después se recoge la laca ( f i l t rando p o r un paño) y se lava a l l í m i s m o c o n agua h i r v i e n d o , para e l i m i n a r los restos ác idos, l uego se amasa para desalo jar la pos ib le agua re ten ida . Se conserva s iempre sumergida en agua.

Modo de blanquear pequeñas cantidades de goma laca

E n u n ma t raz se ca l i en ta a m o n í a c o l í q u i d o c o n agua en p r o p o r c i ó n de u n a par te de agua p o r dos de a m o n í a c o .

E n esta m e z c l a se agrega la g o m a laca que debe ser más o menos uría tercera par te del t o t a l . L u e g o se le ap l i ca u n a d i so luc ión c o m o la segunda del " P r o c e d i m i e n t o indust r ia l para b lanquear la goma l a c a " , se sigue el p roceso de d i c h a d i s o l u c i ó n .

Después se deja enf r ia r y se ac idu la c o n ác ido c l o r h í d r i c o en so luc i ón c o n c e n t r a d a . N o t a : Se p r o d u c i r á gran d e s p r e n d i m i e n t o de gas a m o n í a c o l ibre po r lo que se deberá aprovechar el l í q u i d o antes de su d e s v a n e c i m i e n t o t o ta l .

TECNICAS DEL LUSTRE A MUÑECA El lust re a muñeca es el ba rn iz que se ap l i ca sin

p ince l ni sop le te , para e l lo se emp lea u n a muñeca c o n f e c c i o n a d a c o n u n t r apo b l a n c o que ha de envo lve r u n a pequeña pe lo ta de es topa o a lgodón .

Es de f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a que el d ía e leg ido para este t raba jo sea seco , p re f i r iéndose los días t e m p l a d o s o ca lu rosos , t a m b i é n se puede hacer a r a y o de sol si n o fuera m u y in tenso .

S o n dos los p rob lemas que puede presentar el t raba jo c o n t i e m p o h ú m e d o , p r i m e r o , que n o se a c u m u l e el ba rn iz en la super f ic ie y segundo , que pos te r i o rmen te aparezcan manchas b lancas.

La madera: ésta se debe encon t ra r pe r fec tamen te p u l i d a y p reparada , t en i endo en cuen ta que el lustre destacará los desper fec tos que h u b i e r e n , así c o m o destaca las bondades decora t i vas , c o m o tona l i dades y vetas.

La goma: la g o m a o resina a emp lear puede ser mást ic o laca , s i endo esta ú l t i m a la que p r o d u c e raetjor super f i c ie , su p repa rado es el s igu ien te :

L a c a 1 0 5 gr. A l c o h o l desna tu ra l i zado de 9 6 ° 5 0 0 c . c .

L a d i so luc ión se hace en f r í o ag i t ando ; si la g raduac ión del a l c o h o l es exac ta ,e l p repa rado puede estar c o n c l u i d o en 2 0 m i n u t o s , aunque no s iempre se log ra .

Las muñecas: éstas deben estar c o n f e c c i o n a d a s c o n te la b lanca y tener el t a m a ñ o de un h u e v o , pueden conservarse en f rascos b ien tapados , una vez usadas (hay qu i en pref iere las muñecas usadas, en vez de las nuevas) .

.Modo de actuar: se e m b e b e la muñeca ab r i endo la te la que recubre la es topa , se va m o j a n d o ésta de a p o c o c o n la l aca , se f o r m a nuevamen te la muñeca y se p rocede al l us t rado .

A n t e s de c o m e n z a r el t raba jo se h u m e d e c e la super f i c ie c o n u n a pequeñís ima can t i dad de acei te que debe ser p re fe ren temen te " n o s e c a n t e " , a u n q u e t a m b i é n suele usarse acei te de l i n o c r u d o , o sea de secado m u y l en to . S i n la ap l i cac ión de este acei te será impos ib l e la acumu lac i ón de lustre en la superf i c ie .

Recién en tonces se pasa la muñeca en f o r m a c i r c u l a r , h a c i e n d o pres ión para que salga la g o m a f i l t r ada po r el t r apo , en c a n t i d a d exac ta para que n o deje surcos po r exceso de l í q u i d o ni se pegue p o r fa l ta de é l . De este m o d o se ap l i ca u n a m a n o l igera sobre la que se espo lvo rea p ied ra pómez en p o l v o , para lo que se p o n e u n p o c o d e n t r o de u n t r ap i t o que se agi ta sobre la super f ic ie que se está l u s t r a n d o .

Page 18: Manual Telechea

19

U n a vez pues ta la p ied ra p ó m e z se pasa sobre e l la o t ra m a n o de lustre p r e s i o n a n d o para que se tapen las po ros idades c o n " l a m a s i l l a " que de este m o d o se p r o d u c e . L u e g o se s iguen a p l i c a n d o m a n o s de lustre superpuestas , s iempre de jando secar cada u n a de el las.

Muñequi l lado: en t re las p r imeras m a n o s de lust re se " m u ñ e q u i l l a " , es to se rea l iza c u a n d o la super f i c ie debe ser m u y b r i l l an te en p o c o espesor , po r e jemp l o , i n s t r u m e n t o s mus ica les .

L a m u ñ e q u i l l a es u n c i l i n d r o h e c h o c o n t r a p o de a lgodón e n r o l l a d o b ien ap re tado y l i jado en u n a de sus bases la que debe estar m u y pare ja . L a base de la "muñequ i l l a puede humedece rse c o n g o m a laca si se pegara m u c h o .

Para c o m e n z a r el t raba jo se espo l vo rea c o n p ied ra p ó m e z c o m o se h i z o an te r i o rmen te y se f ro ta c o n la m u ñ e q u i l l a de m o d o que la super f i c ie quede o p a c a . Después se c o n t i n ú a c o n las m a n o s de g o m a laca ap l i cadas a muñeca en n ú m e r o c o n v e n i e n t e .

Observaciones del trabajo: la muñeca en n i n g ú n m o m e n t o se debe de jar q u i e t a en la super f i c ie a lus t rar , si la m a d e r a es m u y c la ra puede usarse a lbaya lde en lugar de p ied ra p ó m e z . S i a los c u a t r o o c i n c o días aparecen m a n c h a s b lancas se debe a que el lus t re se ha secado d e f i c i e n t e m e n t e po r presenc ia de h u m e d a d , esto se subsana agregando algunas m a n o s de g o m a laca . A l t e rm ina r el t raba jo puede pasarse r á p i d o u n a m a n o de a l c o h o l , para bor ra r las marcas dejadas po r la muñeca . S i en el t ranscurso del t raba jo se no ta que se hace d i f í c i l pasar la muñeca se puede mo ja r en d i fe ren tes par tes c o n pequeñas got i tas de acei te de c o m e r o vase l ina , para que se desl ice sobre la supe r f i c i e , n o hay que excederse en el a c e i t e , p o r q u e puede p r o d u c i r u n p r o b l e m a m a y o r que son las manchas b lancas internas d i f í c i l es de ex t raer .

L a h u e l l a de jada p o r la m u ñ e c a puede ser e n exceso seca, o d e m a s i a d o h ú m e d a . Debe c o m p r o barse el es tado del t raba jo pasando u n d e d o a través de la t r aza , si no la bo r ra es señal de que está seco, t a m b i é n puede la hue l la ser d e m a s i a d o b r i l l an te , pero l uego se o p a c a , esto i nd i ca que se abusó del acei te n o secante, p o r lo t an to el lus t re n o t o m a sobre la super f i c ie engrasada. E s t o se s o l u c i o n a agregando laca ins is ten temente . C u a n d o las maderas son alargadas puede pasarse la m u ñ e c a a favo r de la l o n g i t u d .

Las super f i c ies de lustres o p a c o s se logran m u ñ e -q u i l l a n d o el lustre al f ina l del t raba jo .

Nota: Pa ra lustres de p o c o espesor y suscept ib les de ser ap l i cados a p ince l o m u ñ e c a i n d i f e r e n t e m e n t e . * V e r " L u s t r e a p i n c e l " o " M e d i o l u s t r e " en el c a p í t u l o de Ba rn i ces y Lacas .

Otro lustre — Para retamo y maderas claras A l c o h o l de 9 6 ° 1 l i t r o G o m a laca 115 gr. A c e i t e de l i n o c o c i d o 3 0 0 c . c .

Se d isue lve la g o m a laca en el a l coho l po r macerac ión du ran te 24 ho ras , luego se agrega el acei te . Se ap l i ca c o n muñeca de lust rar del m o d o i n d i c a d o a n t e r i o r m e n t e .

Lustre barniz para muebles A l c o h o l de 9 6 o 2 5 0 c . c . G o m a laca 4 0 gr. Esenc ia de t r e m e n t i n a 4 0 c .c . A n i l i n a a v o l u n t a d

Se d isue lve la g o m a laca po r macerac ión du ran te 24 ho ras en el a l c o h o l ; se f i l t r a . E n o t r o rec ip ien te se p o n e la esenc ia de t r e m e n t i n a a la que se t i ñe c o n an i l i na , ésta puede ser al a l c o h o l o a la grasa, p re f i r i éndose esta ú l t i m a p o r de jar m e n o s res iduos , se f i í t r a la esenc ia de t r e m e n t i n a teñ ida y se i nco r po ra a la d i s o l u c i ó n de g o m a l aca .

Lustre para maderas enchapadas finas — Instrumentos musicales, etc.

Para lust rar maderas m u y f inas o de l i cadas se e m p l e a la s igu iente p r o p o r c i ó n ;

G o m a laca 5 0 gr. A l c o h o l de 9 6 ° 3 5 0 c .c .

Se d isue lve la g o m a laca p o r macerac ión du ran te 24 ho ras .

S u ap l i cac ión se rea l iza c o n muñeca . * V e r "Técn icas de l lus t re a m u ñ e c a .

Madera muy brillante — Lustrada a muñeca con piroxilina

De este m o d o se log ran super f ic ies m u y b r i l l an tes. E n la ac tua l i dad se e m p l e a este m é t o d o para el a c a b a d o en p ianos y órganos e lec t rón icos .

P r i m e r o se t i ñe y se p repara la m a d e r a , d a n d o u n a pasada de " t a p a p o r o s " reba jado c o n a p r o x i m a d a m e n t e u n 3 0 % de t h i n n e r . Se deja secar y luego se dan m a n o s sucesivas de laca t ransparen te . L a ap l i cac ión se rea l iza m e d i a n t e muñecas de es topa c o m o fue i n d i c a d o en el t e m a "Técn i cas del lust re a m u ñ e c a " en el c a p í t u l o Made ras .

C a d a pasada de muñeca se dará u n a vez seca la an te r io r , de este m o d o se logrará p r o d u c i r u n a capa de c u a l q u i e r espesor . P o r ú l t i m o se b r u ñ i r á la superf i c ie c o n pastas de pu l i r para consegu i r u n a superf i c ie m u y b r i l l an te . * V e r " L a c a s m o d e r n a s — P i r o x i l i n a " en el c a p í t u l o Barn i ces Lacas Esma l tes .

Page 19: Manual Telechea

20

MODO DE E X T R A E R LAS MANCHAS PRODUCIDAS POR A G U A Y POR CALOR EN LOS MUEBLES BARNIZADOS O LUSTRADOS

Este t i p o de manchas a veces es d i f í c i l de ex t raer , a lgunas salen pe r fec tamen te b ien d e r r i t i e n d o 5 gr. de ce ra de abejas en 3 0 c .c . de acei te de o l i va ca l i en te , c o n este p repa rado se f r o t a n las manchas y po r ú l t i m o se b ruñe t o d a la super f i c ie c o n un t r a p o de seda.

C u a n d o las manchas están p r o d u c i d a s po r ca lo r h ú m e d o o s i m p l e m e n t e por ca l o r se in ten ta rá ex t raer las med ian te u n a c o l c h a d o de papel secante o de es t raza pues to sobre la par te a fec tada luego se pone la p l ancha sobre él hasta que la madera se ca l ien te u n p o c o y en ca l ien te se f ro ta sobre e l la un t r o z o de ceres ina hasta que quede c u b i e r t a . P o r ú l t i m o se repasa t o d a la z o n a a fec tada c o n u n a f rane la ca len tada hasta la e x t r a c c i ó n to ta l de la ceres ina que arrastrará cons igo la m a n c h a .

CERAS PARA LUSTRAR En t re las mater ias grasas o acei tes " n o s e c a n t e s "

se encuen t ran u n a serie de ceras de or igen a n i m a l , vegetal y m i n e r a l , esteáricas, p a l m l t i c a s y o le icas , que al ser re la t i vamente espesas, cons is ten tes y duras n o se en ranc i an , p o r l o que en p r o p o r c i o n e s adecuadas s i rven para dar realce a las maderas conservándo las f l ex i b l es e impe rmeab les .

Cera de abejas L a cera de abejas s o m e t i d a a des t i lac ión seca da

u n l í q u i d o l l a m a d o acei te de c e r a , que v iene s iendo según B o l e c k , ác ido acét ico y ác ido p r o p i ó n i c o que al en f r i a r t o m a cons i s tenc ia bu t i r osa y que según E t t l i n se c o m p o n e de u n a m e z c l a de ácidos grasos ( p a l m í t i c o y margár ico) y u n h i d r o c a r b u r o só l i do (para f ina) . Se d isue lve en na f ta , c l o r o f o r m o , su l f u ro de c a r b o n o y esenc ia de t r e m e n t i n a , es menos so lub le en a l c o h o l ca l ien te y en éter . * V e r : " M i r i c i n a " , " A l c o h o l m e l í c e r o " y " A c i d o c e r ó t i c o " .

L a cera b l a n q u e a d a es u n p o c o más déb i l que la amar i l l a p o r l o que suele agregársele sebo o u n a cera más d u r a . Se e m p l e a en fab r i cac ión de mást iques , p o m a d a s , g rabados y lustres en genera l .

L a segregan las abejas A p i s m e l l i f i c a , de g lándulas laterales del a b d o m e n . Es c o n o c i d a c o n el n o m b r e de cera v i rgen , su c o l o r es amar i l l o , pud iéndose deco lo ra r hasta el b l a n c o , po r lo que puede emplear se en t o d o t raba jo que requ ie ra sus p rop iedades . F u n d e a 6 5 ° C más o m e n o s , se d isue lve en t h i n n e r , aguarrás m inera l y vegeta l , se presenta un tosa y de lustre espec ia l .

Parafina L a pa ra f i na es l l a m a d a t a m b i é n cera de p e t r ó l e o .

Sus tanc ia b l a n c a de aspec to c r i s t a l i no que se ob t i ene de la des t i l ac ión seca del a l qu i t r án y los esqu is tos b i t u m i n o s o s . Es b lanca só l ida , ins íp ida y n o reacc i o n a c o n n i n g ú n reac t i vo q u í m i c o , por lo que es ina l te rab le . S u p u n t o de f us i ón va r ía , l l egando a los 5 7 ° C , c u a n d o más e levado es su p u n t o de f u s i ó n ,

más aprec iada es. Ex i s te t a m b i é n pa ra f i na l í q u i d a y pastosa (vasel ina). Es ma la c o n d u c t o r a del ca l o r y la e l ec t r i c i dad , se d isue lve en é ter , su l f u ro de c a r b o n o y so lven te .

Se emp lea en fab r i cac ión de velas, c o m o conservado r po ten te po r no ser a tacada po r los insec tos , para resguardar de la h u m e d a d , para g rabados , e tc .

Estearina L a es tear ina es cons ide rada ác ido esteár ico, verda

de ramen te se t rata de u n a m e z c l a de ác ido p a l m í t i c o c o n ác ido esteár ico. F u n d e a 5 8 ° C , es so lub le en éter, benzo l y su l f u ro de c a r b o n o . Se ex t rae del c e b o del ca rne ro t ra tado c o n éter h i r v i e n d o .

Se usa para dar m a y o r cons is tenc ia a los cue rpos grasos, t a m b i é n en so ldaduras , lus t re , velas, p o m a das, j abones , cera tos y aprestos.

Esperma de ballena L a esperma de ba l lena es t amb ién l l a m a d a esper

m a c e t i , ámbar b l a n c o y c e t i n a , se t rata de u n a sus tanc ia só l ida, cerosa que se encuen t ra d e n t r o de las cav idades óseas del cacha lo te y o t ros cetáceos, en c o m p a ñ í a de u n a sustanc ia l í q u i d a l l a m a d a acei te de esperma de ba l l ena . T i e n e es t ruc tu ra c r i s ta l ina y es casi i n o d o r a , f unde a 5 0 ° C más o m e n o s . Es so lub le en a l c o h o l , é ter , c l o r o f o r m o y su l fa to de c a r b o n o , p rop iedades ausentes en ot ras ceras por lo que se hace c o d i c i a d a . Se e m p l e a en el lust re de mueb les y f ab r i cac i ón de ungüen tos .

Cera china L a cera c h i n a se cons ide ra una ce ra an ima l

a u n q u e se l l a m a t a m b i é n cera de á r b o l , espec ia lmente se encuen t ra en el R h u s s u c c e d a n e a , d o n d e la segrega el insec to C o c c u s ceríferus, o b ien d e t e r m i n a la p r o d u c c i ó n su p i c a d u r a . Es b l a n c a , b r i l l an te , pa rec ida a la esperma de ba l l ena , es de f rac tura l u m i n o s a y fus ib le a 8 2 0 C .

Se p u r i f i c a p o r c r i s ta l i zac ión en m e z c l a de a l coho l y na f ta . Es el ce ro l a t o de c e r i l o , exce len te p r o d u c t o para el ence rado de maderas . * V e r : ' ' C e r o l a t o de c e r i l o " .

Cera carnauba L a cera c a r n a u b a es l l a m a d a cera de Brasi l o cera

de p a l m a , es u n a de las ceras vegetales más duras , f u n d e entre 8 3 y 8 5 ° C . Se ex t rae de la pa lma C o p e r n i c a cerífica vu lga rmente l l a m a d a " c a r a n d a y " , o r ig ina r ia del no r te de Brasi l y V e n e z u e l a . Es u n a cera du ra q u e b r a d i z a , i ns íp ida e i n o d o r a . P o r estas exce len tes p rop iedades es m u y aprec iada para la p reparac ión de ceras de l us t r e ; ex i s ten dos ca l i dades , u n a se presenta mar rón-verde s u c i o , m ien t ras que la o t ra es amar i l l o p á l i d o , l l a m a d a c a r n a u b a en f l o r . Es so lub le en é ter , b e n c i n a y aguarrás. E l a l coho l h i r v ien te t a m b i é n la d isue lve . Se e m p l e a para lus t re , lacres, m o l d e s , jabones , mas i l las , e tc .

Ozokerita L a o z o k e r i t a es una cera m i n e r a l , especie de

" p a r a f i n a n a t i v a " es dec i r que p rocede de una des t i lac ión natura l del p e t r ó l e o a q u i e n a m e n u d o acompaña . Es u n a m e z c l a de h i d r o c a r b u r o s de la

Page 20: Manual Telechea

21

que a su vez se ex t raen o t ros p r o d u c t o s . E x i s t e n en pocos lugares del m u n d o .

Ceresina L a ceres ina es u n p r o d u c t o de r i vado del an te r io r ,

p rocede p o r l o general de G a l i t z i a ( z o n a de E u r o p a Cen t ra l ent re P o l o n i a y Ucran ia ) o de los Países Bajos.

Cera de mirto L a ce ra de m i r t o es u n a cera vegetal bastante

du ra de buenas cua l idades para los t rabajos f i n o s , es p r o d u c i d a p o r la M y r t a cerífica, que es una va r iedad de a r rayán . Es m u y escasa en nues t ro m e d i o .

Cera japonesa L a cera japonesa es u n a cera vegetal t a m b i é n

l l a m a d a p a l m i t i n a , en su casi t o t a l i d a d está f o r m a d a p o r la t r imarga r ina , es u n c u e r p o só l ido de c o l o r b l a n c o c r i s t a l i zado , f unde ent re las 6 0 y 6 2 ° C , es i nso lub le en el a l c o h o l , su f ó r m u l a es C 5 4 H i 0 4 06 , según C h e v r e u l . * V e r : " C e r a j a p o n e s a " en el apénd ice .

Cera de retamo L a cera de re tamo se ex t rae de la especie B u l n e -

s i a r e t a m o es u n a exce len te cera que f u n d e ce rca de los 8 0 ° C , d u r a , de c o l o r m a r r ó n , l i poso lub le y q u e b r a d i z a .

Es exce len te para el ence rado de maderas p o r su b r i l l o y d u r e z a . Se i ndus t r i a l i za en la p r o v i n c i a de San J u a n . " V e r : " R e t a m o " .

Colorantes para las ceras L o s co lo ran tes para el t e ñ i d o de las ceras se

deben buscar ent re las an i l inas a la grasa, o en t re las t ierras p i gmen tos , según se vaya a emp lea r la cera para lograr super f ic ies c o n b r i l l os céreos o si la f i n a l i d a d es pa t ina r m o l d u r a s de mueb les o marcos . E n el p r i m e r o de los casos , c u a n d o se requ ie ren ceras c o n p rop iedades conservadoras para lust rar mueb les , se buscará an i l inas a la grasa o el c o n o c i d o " C o l o r a n t e de O r l e a n s " e x t r a í d o de la B i x a o r e l l a n a , es u n a rbus to s u d a m e r i c a n o de las G u a y a n a s y Brasi l (existe en el nor te a rgen t ino) . T a m b i é n suele emplearse la a l c a n i n a o a n c u s i n a que se ext rae de la A l c a n a t i n c t o r i a , es de los co lo ran tes que se e m p l e a n en los papeles to rnaso lados .

E n síntesis, lo i m p o r t a n t e es, que la an i l i na que se e l i je , debe ser de per fec ta s o l u b i l i d a d en la ce ra p r o d u c i d a , p o r q u e , si p o r casua l idad quedara algún g r u m o o pa r t í cu la n o d isue l ta , t o t a l m e n t e , no sólo echar ía a perder el t raba jo , s i no que se arr iesgaría la suerte del mueb le que se está t r a tando , en general para ob tene r u n buen b r i l l o las ceras deberán estar teñ idas de c o l o r ro jo t ransparen te .

S i la ce ra que se p r o d u c e es una cera só l ida para pa t i nados , se empleará u n p i g m e n t o en f o r m a de t ie r ra , c o n el ob je to de que la cera no t r ansm i ta c o l o r t e ñ i d o a la m a d e r a , y que al ex t rae r la cera sobrante n o deje manchas . E x i s t e n ent re las t ierras algunas que son clásicas c o m o el c i n a b r i o , m i n i o y t ie r ra de s iena.

Encerado de maderas Las maderas a encerar deben l i jarse pe r fec tamen

te y l uego teñ i rse . * V e r : " T e ñ i d o de m a d e r a " ) .

Las ceras de po r sí, n o d a n , aunque posoun buenos co l o ran tes , u n a t e r m i n a c i ó n impecab le u lus maderas , po r eso es menester que éstas tengan una

buena base ,que se les da p o r m o d i o do u n a m u ñ o (lu ba rn i z o laca para que no só lo tape los p o r o s , s i no que e n d u r e z c a la super f i c ie . S i las maderas fueran m u y porosas se puede ins is t i r c o n este t r a t a m i e n t o y hasta se ap l i ca a l baya lde , c o n espátu la , éste debe teñi rse p rev iamente del t o n o de la m a d e r a . U n a vez seco el a lbaya lde se l i ja c o n c u i d a d o y rec ién se ap l i ca el ba rn i z o la l aca . (Tener en c u e n t a que el a l baya lde es c a r b o n a t o de p l o m o y es m u y venenoso) .

N o t a : t an to el b a r n i z c o m o la laca t i enen que estar m u y d i l u i d o s en sus respect ivos d iso lven tes .

Encerado propiamente dicho: Se e m b e b e u n a es topa de a lgodón c o n cera y se

envue lve en u n t r apo a m o d o de muñeca , se deja t raspasar la ce ra , h a c i e n d o la p res ión necesar ia en el t r a p o . Pa ra c o m e n z a r puede hacerse c o n b r o c h a (sobre t o d o s iendo super f i c ies grandes) . E n t i e m p o f r í o es conven ien te ca len ta r la c e r a , es to se rea l iza a baño de Mar ía y c o n e x t r e m a p r e c a u c i ó n , pues los so lventes son casi s iempre i n f l amab les . Para f i na l i za r se f r o ta b ien la super f i c ie , si al c a b o de u n t i e m p o la cera se hub ie ra e m b e b i d o , puede repet i rse la ap l i cac ión .

Las ceras para lus t rar maderas se pueden preparar de dos maneras , c o n veh ícu los de so lventes vo lá t i les o c o n agua, p o r supues to que c o n agua es m u c h o más d i f í c i l d iso lver las p o r t ratarse de mater ias grasas y t o d a v í a c o n d i fe ren tes p rop iedades ent re e l las.

P r i m e r o se dará a c o n o c e r a lgunas f ó r m u l a s clásicas que al t ratarse de p r o d u c t o s grasos n o presentan n i n g ú n i nconven ien te en mezc la r se , aunque para e l lo a veces se necesi ta ca lo r .

Cera para muebles — Con solventes inflamables Estas ceras p r o d u c e n gran b r i l l o en las super

f ic ies .

Esenc ia de t r e m e n t i n a 5 0 c .c . A n i l i n a a la grasa 1 gr. a p r o x .

Se m e z c l a n y f i l t ran estos dos c o m p o n e n t e s , aparte se f u n d e :

- j C e r a b lanca 3 5 gr. P o r ú l t i m o , le jos del f uego se m e z c l a n a m b o s

p reparados . * V e r : " Insec t i c idas que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Cera en pasta para muebles — Como así también para desmolde

Es ta cera está p r o d u c i d a c o n solventes i n f l amables y agua, se presenta m e d i a n a m e n t e b r i l l an te .

C e r a amar i l l a 3 0 gr.

C e r a de ca rnauba 5 gr.

Page 21: Manual Telechea

(So lven te 4 0 c .c .

Aguarrás 5 0 c .c . Esenc ia de m i r b a n a 4 c . c .

C - j A m o n í a c o c o n c e n t r a d o 15 c .c . D < A g u a 1 0 0 c . c .

Se f u n d e n las ceras ( A ) a baño de M a r í a . Le jos del fuego se agregan los veh ícu los (B ) . A

c o n t i n u a c i ó n se m e z c l a n el a l c a l i n i z a d o r (C) c o n el p repa rado an te r io r . Se a g r e g a - e l agua (D) b ien ca l i en te , pe ro n o h i r v i e n d o .

Se bate a m e d i d a que se e n f r í a .

"Cera inglesa'para muebles — Sin solventes inflamables — Para lograr colores raros

Se t ra ta de u n a ce ra de p o c o b r i l l o .

A g u a 150 c . c . C e r a b l a n c a 2 0 gr. C a r b o n a t o de po tas io 0 , 3 0 gr. C o l o r a n t e al a l c o h o l a v o l u n t a d

Se d isue lve el c a r b o n a t o de po tas io (potasa) en el agua y luego se c a l i e n t a . E n ca l ien te se le agrega la cera q u e es as im i l ada pe r f ec tamen te p o r la so l uc i ón a l ca l i na . P o r estar p repa rada c o n ce ra b lanca y tener todas las pos ib i l i dades que d a la an i l i na al a l c o h o l , nos pe rm i te consegu i r c u a l q u i e r t o n o . * V e r : " I nsec t i c i das que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Cera para pisos y entarimados — Sin solvente inflamable

Es ta cera p r o d u c e p o c o b r i l l o en las super f i c ies .

A g u a 5 l i t ros C a r b o n a t o de p o t a s i o 3 0 gr. J a b ó n b l a n c o 115 gr. C e r a 4 6 0 gr.

P r i m e r o se c a l i e n t a el agua d i s o l v i e n d o en e l la el c a r b o n a t o de po tas io (potasa) , l uego se agregan los o t ros ingred ientes , el j abón y la cera conv iene pone r l os en v i ru tas .

C u a n d o se encuen t ran ca l ien tes los e l e m e n t o s se espumara'n para ex t raer las i m p u r e z a s . Se deja en f r ia r y se usa del m o d o c o r r i e n t e . * V e r : " I nsec t i c i das que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Cera con propiedades conservadoras para maderas finas — Con solvente volátil

C e r a v i rgen amar i l l a 2 0 0 gr. L i t a rg i r i o en p o l v o 4 0 gr. Esenc ia de t r e m e n t i n a a v o l u n t a d Esenc ia de c i t r o n e l l a 2 c .c .

P r i m e r o se f u n d e la cera a p l i c a n d o el l i ta rg i r io den t ro de u n a bo ls i ta de te la de t rama t u p i d a , en el rec ip ien te que se usa se p o n e u n p o c o de agua, en estas c o n d i c i o n e s se hace herv i r du ran te 15 m i n u t o s , se ex t rae del fuego y se de ja en f r ia r . L a cera sobrenadará en el agua , se saca el b l o q u e , se l i m p i a su par te i n fe r i o r raspando y se t i ra el agua que c o n t e n d r á las i m p u r e z a s .

Se vue lve a ca len ta r pe ro esta vez a baño de M a r í a y sin agua en su in te r io r , u n a vez d i sue l t a la cera se saca de l f uego y le jos de él se a d i c i o n a la esenc ia de t r e m e n t i n a y el a r o m a t i z a n t e . L a esenc ia de t r e m e n t i n a puede l legar a los 9 0 0 c . c . * V e r : " Insec t i c idas que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Ceras sintéticas para maderas L o s reves t im ien tos que se ap l i can a las super f i c ies

de las maderas , c o n el f i n de preservar las y recuperar su b r i l l o , p u e d e n ser p repa rados c o n ' ceras s in té t icas , y puede deci rse que estos p r o d u c t o s gozan de gran c o n f i a n z a p o r par te de los especia l istas d e d i c a d o s a la conservac ión del ace rvo cu l t u ra l de los p r i nc ipa les museos .

Mezcla de ceras sintéticas para las maderas C e r a m i c r o c r i s t a l i n a 2 0 0 gr. C e r a po l i e t i l én i ca 5 6 gr. N a f t a para hace r pasta

Se f u n d e n las ceras a baño de M a r í a . L u e g o , le jos del f u e g o , se v ie r ten en u n rec ip ien te que con tenga la na f ta . (Hay que c a l c u l a r en t re 5 0 0 y 6 0 0 m i . ) . N o t a : Se deberá tener en cuen ta que las ceras s in té t icas son m u y i n f l amab les .

L a cera m i c r o c r i s t a l i n a se e x p e n d e c o n el n o m b r e de C o s m o l l o i d 8 0 H a r d y está p r o d u c i d a por los l abo ra to r i os A s t o r B o l s s e l l l e r a n d L a w r e n c e (9 Sa -v o y S t ree t , Ing laterra) ; la cera po l i e t i l én i ca puede ser la n o e m u l s i o n a b l e A P 1 3 0 de H o e c h s t ( * V e r " C e r a s p lás t i cas" ) a u n q u e p u e d e n servi r o t ros t i p o s , de ceras. * V e r : " I nsec t i c i das que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

T A L L A S EN M A D E R A Se puede dec i r que en las técnicas del ta l l ado

ex is te u n a " t a l l a " y u n a " c o n t r a t a l l a " . L a p r i m e r a es la que d e l i m i t a la f igu ra a ca la r , la c o n t r a t a l l a es la que ex t rae el c a l a d o p r o d u c i e n d o el su rco .

Las he r ram ien tas necesar ias para el ca l ado de la m a d e r a se reducen al c u c h i l l o o " c ú t e r " , bur i les y gubias curvas y angulares (secc iones U y V ) . L o s bur i les p u e d e n ser de var ios t ipos pe ro se usan c o m ú n m e n t e para ta l las de l i cadas o ta l las a c o n t r a f i b r a (g rabado al boj) o sea c o n la f i b r a de p u n t a .

D i s t i n t os bur i les e m p l e a d o s : R a y a d o ( m ú l t i p l e ) (ame t ra l l ado ra ) . E s c o p l o ( p a r e c i d o a u n a escope ta ) . Uñe ta (a rqueada) .

" C h a p l e " ( e n f o r m a de U m u y p r o f u n d a ) .

Afilado de herramientas de tallar madera T a n i m p o r t a n t e c o m o las he r ram ien tas adecuadas ,

es el f i l o de e l las. Estas d e b e n co r ta r c o m o navajas, para el a f i l a d o se u t i l i z a n : u n a m u e l a f i n a de c a r b o r u n d u m y u n a p ieza p lana al ace i te (las m e j o res de estas ú l t i m a s son l l amadas de " A r k a n s a s " ) .

L a m u e l a sirve para ade lgazar el co r t e y la p iedra para a f i na r l o o asen ta r lo . Es c o n v e n i e n t e usar ambas pe ro si fa l ta a lguna es p re fe r i b le que sea la m u e l a y a que c o n la p i ed ra y u n p o c o de pac ienc ia t a m b i é n puede a f i la rse. De l f i l o de las he r ram ien tas d e p e n d e

Page 22: Manual Telechea

23

el é x i t o del t raba jo , du ran te éste, se debe tener al a lcance los e l emen tos necesar ios para af i lar . * V e r : " A f i l a d o de gub ias y ta ladros en f o r m a de c u c h a r a " .

DECAPE A u n q u e ac tua lmen te pueden verse diversas made

ras t ra tadas al decapé, este acabado o r i g ina lmen te so d io c o n e x c l u s i v i d a d al rob le que e l el quu pe rm i to u n e fec to ca rac te r ís t i co .

Preparado de la madera P r i m e r o se pu le y l i ja c o n f i n o y luego se pasa u n

p ince l para desen tup i r la p o r o s i d a d e x t r a y e n d o el p o l v o .

El decapé se rea l iza p a r t i e n d o de una p i n t u r a b lanca en pasta la que será d i l u i d a c o n solvente o aguarrás al p u n t o de quedar espesa, en tonces se le agrega u n a pequeña c a n t i d a d de acei te de l i n o c o c i d o (no debe pasar del 5%).

Operación Se pu le la madera a t ra tar c o n l i ja m u y f i n a ,

s iempre pasada en sen t i do de la f i b r a , c o n c e p i l l o de ce rda b l a n d a se ex t rae el p o l v o de los po ros . A c o n t i n u a c i ó n se p in ta c o n el p repa rado an ted i cho en super f i c ies n o mayores de 1 m 2 para luego ex t raer la p i n t u r a c o n un t r apo de a l g o d ó n , de m o d o que sólo quede en los in te rs t i c ios h a c i e n d o n o t o r i o el sen t i do de la veta. Se deja secar b ien y po r ú l t i m o se dan algunas pasadas de muñeca c o n lus t re , el que n o debe tener m u c h o b r i l l o . * V e r : " L u s t r e de m a d e r a " .

DIBUJADO DE SILUETAS EN LA M A D E R A

L a madera se t ra ta c o n ác ido n í t r i c o , lo que debe hacerse c o n s u m o c u i d a d o para que n o sa lp ique las manos , c o m o se sabe es c a u s t i c o .

Este ác ido da c o l o r amar i l l o a la m a d e r a . q u e una vez seca , se puede d ibu ja r c o n t i n t u ra de i o d o la que puede tener m a y o r o meno r t in te si se d i l u y e en más o m e n o s p r o p o r c i ó n de a l c o h o l . N o t a : el ác ido n í t r i c o puede estar más o m e n o s d i l u i d o en agua según la in tens idad del a m a r i l l o que se desee.

L a t i n t u r a de i o d o se d e c o l o r a c o n el t i e m p o p o r acc ión de los rayos ac t ín icos p o r lo que suele reemplazarse por t in tu ras taní fe ras más estables c o m o noga l i na , sangre de d rago , e tc . * V e r : " R a y o s a c t í n i c o s " .

Teñido amarillo de la madera Este c o l o r puede darse c o m o q u e d ó * x p l i c a d o en

el t r a t a m i e n t o y a d i c h o , c o m o así t a m b i é n se logra med ian te t i n tu ra de ác ido p í c r i c o d i l u i d o en a l c o h o l y a p l i c a d o en ca l ien te .

TECNICA DEL PINTADO DE LOS NUDOS DE LA M A D E R A

Para la p i n t u r a , lus t re , t e ñ i d o o b a r n i z a d o de los n u d o s de la m a d e r a , a veces se encuen t ran d i f i c u l

tades sobre t o d o c u a n d o se t rabaja c o n madera de p i n o y más aún si se desea p i n ta r al agua o al t e m p l e , es to se debe a que p o r l o general el n u d o es u n lugar de secreción de resinas que p r o d u c e n super f i c ies inestables. Estas resinas super f i c ia les se ex t raen f r o t a n d o sobre e l la u n d ien te de ajo cort a d o , el jugo de éste t iene la p r o p i e d a d de remover tan to l ü l rosillas IIIIUJM , cuino ln<i «film»,

M a d u r a s b r o n c u u ü u s

Para b roncea r la m a d e r a , la super f i c ie debe estar b ien p u l i d a , p r i m e r a m e n t e se le d a u n a m a n o de so luc ión n o m u y d i l u i d a de s i l i ca to de s o d i o , se debe ap l i car en f o r m a ráp ida , i n m e d i a t a m e n t e se espo lvo rea sobre la so luc ión ap l i cada , p u r p u r i n a m u y f i n a . U n a vez seca se puede b r u ñ i r c o n p iedra ágata.

Pátina L a pá t ina es u n a especie de ba rn i z ve rdoso que se

f o r m a en los ob je tos an t iguos de b r o n c e y o t ros mater ia les c o m o así t a m b i é n el t o n o que t o m a n c o n el t i e m p o las p in tu ras y las obras de ar te.

C o m o vemos la pa t ina es u n a c o n s e c u e n c i a na tu ral del t i e m p o pe ro a m e n u d o neces i tamos v a l e m o s de e l la para lograr u n a s i m i l i t u d , para p r o d u c i r un ma t i z en u n a super f i c ie a c c i d e n t a d a , o para destacar u n a escu l tu ra o m o l d u r a que p o r estar c o n f e c c i o nada en mater ia l t ransparente o c u y a super f i c ie es br i l l an te o metá l i ca , se p ie rde a la v is ta .

Es po r esto que en res taurac ión se usa el t é r m i n o "pátina" que en ve rdad sería u n ve rbo impersona l al que nues t ra p r o f e s i ó n desna tu ra l i za r ía .

Grasa cerosa para patinar molduras o muebles E n p r i m e r lugar se menc iona rá el b e t ú n de judea

que de p o r sí so lo representa u n a grasa de e x t r a o r d i nar ias p rop iedades para el ' ' p a t i n a d o " de maderas , do rados a la h o j a , e tc .

"Patinado" con betún de judea Se usa el be tún de judea p u l v e r i z a d o , el cua l se

deja d iso lve r en esencia de t r e m e n t i n a o b e n z o l , du ran te u n o o dos d ías , en p r o p o r c i ó n c o m o para p r o d u c i r u n a pasta de la cons i s tenc ia deseada , según la m o l d u r a , es dec i r , que se pref iere que sea más l í q u i d a si la super f i c ie es más a c c i d e n t a d a y más espesa, si n o presenta mayo res asperezas.

S i este p repa rado se va a conse rva r , hay que hace r lo en f rasco o s c u r o , pues el c o m p u e s t o es fác i lmen te a tacado po r la l u z , t a m b i é n es c o n v e n i e n te conse rva r l o bastante espeso pues de este m o d o , sería fác i l d i l u i r l o , m ien t ras que para espesar lo hab r ía que agregar b e t ú n , l o que ha r ía necesar io esperar a que se d i so l v ie ra t o t a l m e n t e . S i n o se cons igue b e t ú n de judea en f o r m a de p o l v o , se puede t r i tu ra r f ác i lmen te en un m o r t e r o de po rce lana c o m ú n . S i el c o l o r o s c u r o ca rac te r í s t i co del b e t ú n tuv ie ra que ser c a m b i a d o sería conven ien te añadi r le p i g m e n t o s en t ierras, suele agregársele a veces t ie r ra de s iena , t a m b i é n puede ser necesar io dar. aspec to te r roso al b e t ú n sin c a m b i a r su tona l i d a d , para lo cual se agregan pequeñas can t i dades de negro de h u m o .

Page 23: Manual Telechea

24

Grasa dura para "pátinas" de molduras — "Rojo cinabrio"

Esta especie de cera du ra se suele usar de dos co lo res , negro y ro jo aunque a veces se le agregan p igmen tos en p o l v o que p r o d u c e n o t ros c o l o r e s :

E s p e r m a de ba l lena 2 0 gr. Pa ra f i na 15 gr. C e r a v i rgen 6 gr. Es tea r ina 2 gr.

C i n a b r i o , m i n i o u o t r o p i g m e n t o 3 0 gr. más o m e n o s

Se f u n d e n las grasas y después se i n c o r p o r a el c o l o r a n t e . Se vierte en m o l d e s para dejar en f r ia r , el m o l d e puede ser un c a r t u c h o h e c h o c o n papel de a l u m i n i o , del que después se ex t raerá f á c i l m e n t e .

Esta grasa es u n c o m p u e s t o ce roso que puede apl icarse po r f r o t a c i ó n o d i sue l t o en naf ta en f o r m a de pasta a la que se dará la cons i s tenc ia deseada , su t e r m i n a c i ó n puede ser d a d a a espátu la.

Grasa dura para "pa'tinas" negras de maderas y cueros

T a m b i é n se emp lea en o t ros mater ia les , c o m o po r e j emp lo en l aqueados , mar f i l es , asta , e tc .

Jabón 3 0 gr. C e r a v i rgen 4 0 gr. E s p e r m a de ba l l ena 2 0 gr. Negro viñas u o t r o p i g m e n t o 8 gr.

más o m e n o s

A baño de Mar ía se f u n d e n t o d o s los c o m p o n e n tes y se v ier te el resu l tado en m o l d e s que pueden ser c o m o el usado en el c o m p u e s t o an ter io r o l ingoteras e m b e b i d a s en ke rosene .

Es ta grasa puede ap l icarse po r f r o t a c i ó n o d isue l ta en na f ta en f o r m a de pasta a la que se dará la cons i s tenc ia deseada. S u t e r m i n a c i ó n puede ser dada a espátu la.

A n t e s de ap l i cada esta grasa es m u y q u e b r a d i z a .

Extracción del sobrante de las ceras de la "pátina"

C u a n d o las " p a ' t i n a s " se rea l izan en super f ic ies de do rados a la h o j a , o ba r n i z ados o en cua lqu ie r t raba jo d e l i c a d o , n o conv iene ex t raer los sobrantes ni f ro ta r c o n so lventes i n f l amab les , c o m o na f ta , esenc ia de t r e m e n t i n a , e tc . , s i no que se debe preparar u n agente de l i m p i e z a de este m o d o : d i l u i r en 10 c .c . de agua ca l ien te u n g ramo de potasa (carbona to de p o t a s i o ) ; este p repa rado debe ser usado en f r í o y c o n muñeca d u r a .

PIROGRABADO E n p r i n c i p i o el p i r og rabado es la técn ica de

grabar la madera med ian te el fuego a u n q u e po r e x t e n s i ó n , se l l a m a así al t raba jo po r q u e m a d o del c u e r o , c a r t ó n , e tc . E l g rabado se puede rea l izar p o r m e d i o de u n a p lan t i l l a de h ie r ro que se ap l i ca incandescen te c a l c a n d o su f o r m a , o po r m e d i o de un p i r ó g r a f o .

G R A B A D A D E P L A N C H U E L A

L a p r ime ra de las técnicas exige la c o n f e c c i ó n de la p lan t i l l a la que puede real izarse c a r c o m i e n d o en una p l ancha de h ie r ro por co r ros ión ( * V e r : " G r a b a d o de meta les " ) la par te del d i bu jo que n o debe quemarse , de jando sobre rel ieve los caracteres que se grabarán. A la p lan t i l l a así o b t e n i d a se so ldará , a la au tógena o c o n so ldadu ra e léc t r i ca ,un m a n g o largo a m o d o de man i j a . Esta p lan t i l l a se ca l i en ta a soplete y c u a n d o se encuen t ra al ro jo se asienta en la madera a p i rog rabar . T a m b i é n la p lan t i l l a puede c o n f e c c i o n a r s e c o n una p lanchue la f i n a y larga a la qué se dará la f o r m a deseada. A ésta, t a m b i é n se deberá so ldar del m o d o i n d i c a d o , u n a man i ja que ayudará a su uso.

Este t i p o de p i rog rabado es ú t i l c u a n d o se debe t ranspor ta r ins is ten temente el m o t i v o , a m o d o de guarda , sobre t o d o c u a n d o el p i r og rabado exige e x a c t i t u d .

Pirograbado a pirógrafo El p i róg ra fo es un apara to e léc t r i co que nos

pe rm i te hacer g rabados , no sólo en la m a d e r a , s ino t a m b i é n en cueros y o t ros mater ia les . Es to se debe, a que f u n c i o n a a d i fe ren tes .empera turas es tab les ,que están c o n t r o l a d a s por un reóstato regulador del ca lo r .

E n la p ieza de m a n o de, p i r ó g r a f o , que generalmente se encuen t ra a is lada c o n c o r c h o . s e ap l i ca la p u n t a o aguja que puede ser de varias f o r m a s , en p u n t a aguda , acos tada , c^a ta y t a m b i é n de a lambre de f o r m a que c ier re el c i r c u i t o e léc t r i co .

Grabado a fuego "sobre relieve" para madera

Esta técn ica que a m e n u d o se prec isa usar sobre t o d o en mangos , cachas y cu la tas de armas se puede rea l izar de var ios m o d o s , u n o puede pract icarse m e d i a n t e el p i n t a d o de los caracteres a grabar , c o n esmal te ce lu lós ico (puede ser laca de a u t o , p i n tu ra • de uñas o c e m e n t o c e l u l ó s i c o ) e i nmed ia tamen te p render le f uego , de este m o d o la madera quedará ma rcada c o n caracteres sobre rel ieve de t ex tu ra q u e m a d a que d i f i e re del q u e m a d o a h i e r r o o p i ro g rabado , p rec i samen te po r n o presentar p r o f u n d i d a d en el t r azado .

Page 24: Manual Telechea

na

Otro método U n a var iac ión de este t i p o de g rabado sería el

que se p r o d u c e po r m e d i o de la q u e m a z ó n de g o m a laca o lacre sobre la m a d e r a , esto se logra d a n d o f o r m a p r i m e r o a la g o m a o al lacre p o r ca l en tam ien to y l uego a d a p t á n d o l o y e n c e n d i é n d o l o po r m e d i o de u n sop le te de b o c a .

LIMPIEZA DE LAS M A D E R A S

Limpieza de la madera lustrada a muñeca A c e i t e de l i n o 1 8 0 c .c . A l c o h o l d e s n a t u r a l i z a d o 2 0 0 c .c . T i e r ra de T r í p o l i f i n í s i m a 5 0 gr. A c i d o s u l f ú r i c o 1 c .c .

A la t ie r ra de T r í p o l i es necesar io pasar la po r t a m i z m u y f i n o , para que no raye la supe r f i c i e . Se m e z c l a n t o d o s los c o m p o n e n t e s f o r m a n d o así u n a pasta que se f r o ta rá sobre la m a d e r a a l i m p i a r .

Se q u i t a la pasta c o n u n c e p i l l o y f i n a l m e n t e se pasa u n t r a p o de l ana .

Este p repa rado se debe agi tar cada vez que se usa .

Limpieza de la madera pulida y barnizada H a r i n a de t r igo 8 0 gr . C l o r u r o de cal 3 2 g r . A c i d o c l o r h í d r i c o 7 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 10 c .c .

Es ta pasta se p repara y ap l i c a igual que la an te r io r .

Limpieza de la madera policromada C u a n d o se h a b l a de madera p o l i c r o m a d a no se

está m e n c i o n a n d o s ino un o b j e t o , pe ro aún se puede desc r i b i r l o en de ta l le d a n d o a en tender pe r f ec tamen te de que se t ra ta , quizás hasta se puede eva luar sin habe r l o m i r a d o , lo más d i f í c i l es aconse jar el m o d o de res taurar lo c o n sólo u n a i nd i cac i ón de su es tado de conse rvac ión , p o r lo t an to se puede tener en c u e n t a , q u e el t r a t a m i e n t o que se le dé , dependerá de la f o r t a l eza de la p i e z a para res is t i r lo .

S i b ien las técnicas son m u c h a s c o m o se en t ien d e , n o así el p r o d u c t o que sólo var iará en su m a y o r o m e n o r d i so luc ión en agua de a c u e r d o al m o d o de ap l i ca r , o sea que si la p i n t u r a y los do rados están m u y débi les, descascarados o a p u n t o de perderse se lavara' c o n u n a so luc ión m u y l i v iana c o n p ince l de pe lo suave, si resist iera un lavado a lgo más enérg ico c o m o u n a espon ja , es to sería l o i dea l . L a so luc ión básica para el l avado de los p o l i c r o m a d o s puede real izarse c o n el s iguiente c o m p u e s t o :

A g u a 125 c .c . N a f t a 2 5 0 c .c . Jabón d u r o 3 5 gr. A m o n í a c o 3 5 c .c .

Se m e z c l a en ca l ien te el agua c o n el j a b ó n , luego en f r í o se agregan los restantes c o m p o n e n t e s .

A esta so luc ión se agregará agua en c a n t i d a d que pe rm i ta rea l izar el t raba jo según nues t ro c r i t e r i o .

Limpieza de la madera lustrada Esenc ia de t r e m e n t i n a 6 0 gr. A c e i t e de l i n o c o c i d o 1 2 0 c .c . A c i d o acét ico d i l u i d o 6 0 c .c . T r i c l o r u r o de a n t i m o n i o 10 gr. A l c o h o l m e t í l i c o 6 0 c .c . L i t a rg i r i o 1 gr.

Se m e z c l a n t o d o s los c o m p o n e n t e s en f r í o . Este c o m p u e s t o se pasa c o n un l i e n z o o u n a

espon ja sobre la super f i c ie a l i m p i a r , luego se ex t rae c o n u n t r apo seco .

RESTAURACION DEL LUSTRE DE LA M A D E R A

A g u a 10 c .c . A l c o h o l de lus t rar 5 0 c .c . A c e i t e de l i no c r u d o 2 5 c .c . G o m a laca 2 ,50 gr. T i e r r a de T r í p o l i (muy f ina) 2 , 5 0 gr. V i n a g r e b l a n c o m u y débi l 2 c .c .

E l v inagre que se emp lea puede ser el c o m e s t i b l e , o en su de fec to p r o d u c i r l o c o n ác ido acé t i co , en estas p r o p o r c i o n e s :

A g u a 7 0 c .c . A c i d o acét ico 5 c .c .

P r i m e r a m e n t e se d isue lve la goma laca en el a l c o h o l , po r macerac ión duran te 24 ho ras , luego se agregan los demás ingred ientes y se agi ta para lograr u n a pe r fec ta u n i ó n . Puede aparecer un p r e c i p i t a d o de g o m a laca , d e b i d o al ác ido del v inagre , esto no per jud ica al p r o d u c t o , p u d i e n d o ser e m p l e a d o .

Modo de aplicar el preparado: se f r o t a c o n una es topa , a c o n t i n u a c i ó n se pasa u n a muñeca c o n acei te de l i n o c r u d o o vase l ina .

Otro producto restaurador del lustre de la madera

A c e i t e de r i c i n o 5 0 c .c . A c i d o acét ico m u y d i l u i d o 5 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 5 0 c .c .

E l ác ido acét ico se d i l u y e del s igu iente m o d o :

A g u a 10 c .c . A c i d o acé t ico 1 0 0 c . c .

Se m e z c l a n t odos los c o m p o n e n t e s y se ap l i ca c o n muñeca , f r o t a n d o hasta que se seque, una vez seco, se pasa nuevamen te la m i s m a muñeca hasta lograr b r i l l o .

N o t a : E n este p repa rado t i enden a d isoc ia rse sus e lemen tos , lo que n o i m p i d e su e f e c t i v i d a d .

SUPERFICIES DE MUEBLES ANTIGUOS SIN BRILLO

Para la b u e n a conservac ión de los muebles an t i g u o s , c u y o lust re n o debe ser b r i l l an te , se puede ap l i ca r p o r f r o t a d o c o n muñeca , aceite de l i n o c o c i d o , c l a r o . P r i m e r a m e n t e este aceite se debe

Page 25: Manual Telechea

26

herv i r en un rec ip ien te e n l o z a d o duran te m e d i a ho ra c o n u n a par te de a l umbre (su l fa to d o b l e de a l u m i n io y po tas io ) . L a p r o p o r c i ó n puede ser la s igu ien te :

A c e i t e de l i no c o c i d o 2 5 0 c .c . A l u m b r e 10 gr.

O t r o m o d o de tratar las super f ic ies de este t i p o es c o n cera d isue l ta en esencia de t r emen t i na . Para este p r o c e d i m i e n t o se ca l ien tan a baño de M a r í a :

C e r a b lanca 1 0 0 gr. C e r a vegetal a u r a 15 gr. A n i l i n a a la grasa para dar el c o l o r de

la madera a t ratar

U n a vez l i cuadas las ceras, se agrega lejos del f uego , esenc ia de t r e m e n t i n a en can t i dad su f i c ien te , para que una vez f r í a la m e z c l a , p e r m a n e z c a c o n la d e n s i d a d de la m i e l . L a ap l i cac ión puede real izarse c o n u n a b r o c h a b landa y luego bruñ i rse c o n una muñeca d u r a . N o t a : L a cera vegetal puede ser : c a r n a u b a , r e t amo , c a l d e n i l l a , m i r t o , e tc . aunque t a m b i é n puede ser r eemp lazada po r ceras s intét icas. E l p repa rado tendrá la p r o p i e d a d de conservar la super f i c ie y ev i tar el o l o r desagradable de las maderas viejas. * V e r : " Insec t i c idas que pueden ser ap l i cados a las c e r a s " .

Blanqueo de mimbre Se p repara u n agua c l o r a d a c o n :

A g u a 10 l i t ros C l o r u r o de cal 5 0 0 gr.

Se f i l t ran y se sumergen en e l la los ob je tos de m i m b r e du ran te 4 0 m i n u t o s (conv iene que esta so luc ión n o esté en c o n t a c t o c o n h ie r ro para ev i tar manchas de ó x i d o ) . Se secan en l o pos ib le y se l levan a u n a so luc ión ac ida d e :

10 l i t ros 0 ,4c . c . 0 ,2c .c .

P o r ú l t i m o se lavan c o n abundan te agua y se secan c o n un t r a p o , luego se de jan a la s o m b r a .

A g u a A c i d o c l o r h í d r i c o A c i d o s u l f ú r i c o

DESCASCARADO DE LAS POLICROMIAS EN LA M A D E R A

Las p o l i c r o m í a s pueden f i jarse c o n un ba rn i z copa l m u y l i v i ano o c o n u n a so luc ión de leche c o n d e n s a d a c o n u n p o c o de agua, es to si no se qu is ie ra dar el b r i l l o o el espesor v i t r i f i c a d o del ba rn i z . * V e r " A c r í l i c o s o l u b l e : capas p ro tec to ras remo-v ib les , para c r a q u e l a d o s y descascarados de cuad ros al ó l e o " .

CONSERVACION DE LA M A D E R A QUE HA DE SUFRIR FUERTES PRESIONES O DESGASTES

— E j e m p l o : a d o q u i n e s para c a m i n o s — M é t o d o de W . R i t t e r

Se sumergen las p iezas en u n acei te pesado o

a l qu i t r án de m a d e r a , ad ic ionándo le c a r b o n a t o de sod io (soda so l vay ) , s i l i ca to de sod io o c a r b o n a t o de po tas io (potasa) i nd i f e ren temen te .

L o impo r tan te es que el baño se rea l ice a t empe-ra tu rasde no m e n o s de 1 1 0 o C y n o más de 2 0 0 ° C . L a t empe ra tu ra ideal sería de 1120 C a 1 1 4 ° O E l t i e m p o que debe dura r este baño n o debe ser m e n o r de tres horas .

C O L A IMPERMEABLE PARA M A D E R A S QUE HAN DE PERMANECER EN LUGARES HUMEDOS

a v o l u n t a d 1 k g .

A g u a C o l a fuer te (de carp in te ro ) A c e i t e de l i n o 1 l i t r o

P r i m e r a m e n t e se pone la c o l a fuer te en remo jo y se deja unas horas , hasta que se h i n c h e , luego se ex t rae el agua sobrante y se le agrega el ace i te , ag i tando hasta i nco rpo ra r l o pe r f ec tamen te . Esta c o l a puede ap l icarse a m o d o de f o n d o en los ba rn i zados s i r v iendo ésta de p r imera m a n o , o sea que n o será necesar io dar más de u n a m a n o de ba rn i z . U n a vez seca es abso lu tamen te i m p e r m e a b l e .

MODO DE EVITAR EL A L A B E O DE LAS M A D E R A S

El a labeo ( to rs ión de las maderas en general y en especia l las planas) se puede ev i tar si se t r a tan , sumerg iéndolas 10 días en u n a sa lmuera c o n c e n t r a d a a la que se agregarán pequeñas can t i dades de a lumbre. L a madera u n a vez seca resistirá a los c a m b i o s c l imá t i cos ( h u m e d a d y t empera tu ra ) .

Método de P. Ricci para corregir alabeados en las maderas

Este m é t o d o se debe a P e d r o R i c c i , res taurador de casa B u l l r i c h de B u e n o s A i r e s . F r e c u e n t e m e n t e las maderas a labeadas, se resisten a ser enderezadas d e b i d o a q u e , genera lmen te , este mal co r responde a c o n t r a c c i o n e s i r revers ib les, o r ig inadas po r tens iones p r o d u c i d a s p o r las re t racc iones desparejas. Es tos m o v i m i e n t o s se p r o d u c e n po r la desh id ra tac ión de las maderas , c u y o e s t a c i o n a m i e n t o , hab ía s ido insuf i c ien te o de f i c i en te . A ú n en los casos en que se o b t u v i e r a u n resu l tado sa t i s fac to r io (por h u m e c t ac i ón y prensado) éste n o sería d e f i n i t i v o y la madera vo lve r ía a torcerse c u a n d o sus f ibras se a c o m o d a r a n r e t o m a n d o su pos i c i ón v i c i ada .

U I J U U U U L J W U U U L O J U I A ^ J U U U ' L J

Page 26: Manual Telechea

27

Modo de operar: 1) M a d e r a a labeada . 2) Se hacen cor tes que

de jen u n espesor i n tac to que p e r m i t a el e n d e r e z a d o fác i l . 3) Se h u m e c t a la m a d e r a a sa tu rac ión y se prensa has ta su secado t o ta l . Este p r o c e s o se real i zará a la s o m b r a y p o r a i reado . 4) L a m a d e r a , una vez seca, se presenta rec ta . 5) C o n u n a espátu la se ap l i ca u n c o n s o l i d a n t e que debe pene t ra r en los cor tes h e c h o s en la m a d e r a . Para este t raba jo s i rven diversas resinas expóx i cas cargadas y t a m b i é n acetato de p o l i v i n i l o ca rgado c o n aserr ines f i nos . P o r ú l t i m o el tab le ro puede enchaparse supe r f i c i a lmen te en la par te t ra tada . * V e r " E n c h a p a d o de la m a d e r a . " N o t a : O t r a p o s i b i l i d a d , e s ap l icar en las ranuras, en lugar del c o n s o l i d a n t e , pequeñas p l anchue las m u y f inas y del la rgo a p r o p i a d o , de maderas que s o n enco ladas a p res ión .

MODO DE ENDEREZAR CUADROS PINTADOS A L OLEO SOBRE M A D E R A S QUE POSTERIORMENTE SE COMBARON

Se t ra ta de u n t raba jo m u y d i s c u t i d o , n o t o d o s los espec ia l is tas c o i n c i d e n en aceptar este t i p o de res taurac ión que s u p o n e un r iesgo grande. Se d i r í a que n o todas las maderas ni el es tado de conservac i ó n de el las pe rm i te tal res taurac ión . P r i m e r o se observará el t i p o de m a d e r a , luego la en te reza y p o r ú l t i m o el es tado de la p i n t u r a . Tipo de madera:

Las maderas que presentan vetas no tab les son las menos adecuadas para los t r aba jos ,po rque aún,s i n o se p a r t i e r a n , p o d r í a n p r o d u c i r m o v i m i e n t o s en la super f i c ie que ha r ían pe l igrar la capa de p i n t u r a . P o r lo t a n t o , son aptas para este t raba jo , las maderas de c u e r p o más h o m o g é n e o que n o presenten nudos i dades. Las mejores maderas para lograr u n b u e n t r a b a j o , s o n : c e d r o , á l amo , sauce, pera l , r ob l e , e tc .

Entereza de la madera Las maderas que presentan u n a c o n s t i t u c i ó n sól i

da son las más d i f í c i l es de enderezar y las que d e m o r a n más el p roceso . Este f ac to r a m e n u d o i m p i d e la e jecuc ión del t raba jo .

Estado de la pintura El es tado de la p i n t u r a es o t ra de las c o n d i c i o n e s

que se t end rá en c u e n t a . S i la p i n tu ra presentara escamación levan tada o

m u y déb i l el t raba jo será más d e l i c a d o y aún más, c u a n d o ex i s ta u n a capa de e n d u i d o .

Modo de operar Se e x t i e n d e u n a masa de arc i l la b lanca p repa rada

y amasada de m o d o que presente más h u m e d a d de la que n o r m a l m e n t e se e m p l e a para el m o d e l a d o . Se d i s t r i buye c o n u n m a z o de m a d e r a para dar le f o r m a de c o m b a , luego se ap l i ca sobre la super f ic ie u n a tela de a lgodón m o j a d a y sobre e l la se c o l o c a la madera m o j a d a en su par te trasera asen tando b ien y c o n la p i n t u r a hac ia ar r iba . S o b r e la p i n t u r a se ap l i ca u n a f rane la espesa y ar r iba u n a madera que sostendrá el peso que ha de enderezar la c o m b a .

E l peso se apl icará med ian te pesas que i rán aumentándose g radua lmen te a m e d i d a que avencen los días.

Es tos p rocesos son largos y el t i e m p o que se requ iere está d e t e r m i n a d o p o r el c o m p o r t a m i e n t o del t e j i do de la m a d e r a .

N o t a : E n m u c h o s casos se deberá f i ja r la capa de p i n t u r a c o n u n papel de d e v e l a d o y si se es t ima que el t raba jo es d e m o r a d o se u t i l i za rá u n adhes i vo s in té t i co n o suscep t ib le a la h u m e d a d . ( * V e r : " M o d o de f i jar la c a p a de p i n t u r a de los ó leos para rea l izar t raba jos mecán icos en el bas t i do r de la m a d e r a , e t c . " ) .

DESHIDRATACION Y CONSOLIDACION DE LA M A D E R A

Desecación de la madera sometida a total imbibición de agua

Las maderas que es tuv ie ron po r largo t i e m p o sumerg idas o enter radas en lugares m u y húmedos , t i enden a to rcerse y desintegrarse al t i e m p o que van p e r d i e n d o el l í q u i d o y esto se agrava a m e d i d a que la desh id ra tac ión es más ráp ida , el f e n ó m e n o se debe a que el agua, t iene u n a gran tens ión super f i c ia l que l lega a 0 , 7 2 d i n a s / c m .

S o n var ios los m é t o d o s e m p l e a d o s para ev i tar estos de te r i o ros y la e lecc ión del c r i t e r i o a emp lea r se real izará t e n i e n d o en c u e n t a : t i e m p o de sumers ión , an t i güedad de la p i e z a , t i p o de m a d e r a , t i p o de supe r f i c i e , e tc . N o t a : S i las maderas no su f r i e ron h u m e c t a c i ó n , v e r : " C o n s o l i d a c i ó n de maderas m u y c a r c o m i d a s . . . "

Extracción de la humedad de las maderas L a e x t r a c c i ó n de h u m e d a d no se puede hacer en

n i n g ú n caso p o r los m e d i o s c o m u n e s de i r r ad iac i ón , y a que éste, p r o d u c i r í a i n d e f e c t i b l e m e n t e el arqueado p o r c o n t r a c c i ó n , d e b i d o a la pos i c i ón de las cajas anu lares de la m a d e r a en la c o m p o s i c i ó n de las tablas.

s*" m a d e r o / \

/ \ ' x

' O 1

x

v t a b l a a r q u e a d a

L a e x t r a c c i ó n de la h u m e d a d se real izará p o r m e d i o de u n a d o b l e acc ión de expu l s i ón y absorc ión , que se logra sumerg iendo la madera en u n m e d i o l í q u i d o de m e n o r peso que el agua y c u y o veh ícu lo , sea capaz de pene t ra r en los te j idos vegetales muer tos a la vez que l leve c o n s i g o mater ias conservadoras y fung ic idas .

U n l í q u i d o a p r o p i a d o para este t raba jo se logra m e z c l a n d o :

Ke rosene 4 l i t ros O le ína 2 l i t ros S u l f a t o de n i c o t i n a 5 c .c .

E l su l fa to de n i c o t i n a es un t ó x i c o enérg ico que ac túa t a m b i é n c o m o p o d e r o s o f u n g i c i d a , es un

Page 27: Manual Telechea

2 8

l í q u i d o p u r o que no c r i s ta l i za . Este p reparado no afectará en abso lu to a la m a d e r a , la que perderá su h u m e d a d p o r expu l s ión d e b i d o a la d i fe renc ia de dens idades entre el l í q u i d o graso y el agua.

Otro modo de extraer la humedad de la madera Este m é t o d o que desde m u c h o t i e m p o se ha

usado para la desh id ra tac ión de las f ibras vegetales t iene el i nconven ien te de que puede gar a atacar a lgunos p igmen tos . Está basado en la u n i ó n del a l coho l c o n el agua. Para rea l izar el t rabajo se sumergen las maderas en a l c o h o l pu ro por a lgunos días hasta ca lcu la r que la imp regnac ión es t o ta l , luego ex t rayéndose de d i c h o l í q u i d o se hará u n a nueva i nmers ión en éter su l f ú r i co donde quedará u n t i e m p o más hasta que el a l c o h o l sea r e e m p l a z a d o po r este h i d r o c a r b u r o más f l u i d o . P o r ú l t i m o las p iezas se ex t raen y se de ja vo la t i l i za r el éter al aire l ib re (en n i n g ú n m o m e n t o las maderas se e x p o n d r á n al so l ) . Las maderas así t ratadas se p o d r á n encerar para su conservac ión (prev io p u l i d o , e m p o m a z a d o , t e ñ i d o , e tc . ) . El e n c e r a d o puede reemplazarse po r el l us t rado o b a r n i z a d o .

P recauc ión : se tendrá s u m o c u i d a d o c o n el uso de a l coho l y del éter, sobre t o d o este ú l t i m o , pues p r o d u c e vapores que po r ser más pesados que el aire, se m a n t i e n e n a bajo n i v e l , h a c i e n d o pe l ig rosa su m a n i p u l a c i ó n , y a que es c o n o c i d a su c o n d i c i ó n de i n f l amab le de p r ime ra .

Método a la gl¡cerina para deshumectar piezas de maderas embebidas

Este m é t o d o se emp lea en maderas que d e b i d o a su f o r ta leza no pe l ig ran m a y o r m e n t e o p o r q u e el p e r í o d o de sumers ión fue c o r t o . Las p iezas se sumergen p r ime ramen te en u n a m e z c l a d e :

A g u a desvi lada 3 par tes G l ¡cerina 1 parte

L u e g o de pe rmanecer así el t i e m p o su f i c ien te c o m o para que la g l i ce r i na h a y a p e n e t r a d o , se agrega u n a parte más de g l i ce r ina , luego o t ra y así hasta l legar a una p r o p o r c i ó n de tres par tes de agua por seis de g l i ce r ina . P o r ú l t i m o se dejará fuera del rec ip ien te en un lugar d o n d e se tapará c o n u n t rapo al que se irá r o c i a n d o t odos los días.

L a f i na l i dad de tal acc ión es ev i tar un secado v i o l e n t o que har ía pe l igrar la es tab i l i dad de la p i eza .

Método del alumbre para la deshumectación de piezas de madera embebidas

Este m é t o d o es bastante ráp ido y se basa en que el a l u m b r e (su l fa to d o b l e de a l u m i n i o y po tas io )

K 2 S 0 4 A l 2 ( S 0 4 ) 3 . 24 H 2 0 es m u c h o más so lub le en agua ca l ien te que en f r í a , al p u n t o de d iso lverse en su p r o p i a -gua de c r i s ta l i zac ión antes de los 1 0 0 ° C . Se ope ra sumerg iendo la p ieza en u n a so luc ión de a l u m b r e sa turada y a 9 5 ° C el t i e m p o necesar io para su to ta l imp regnac ión , éste suele ser de 8 a 12 h . según el t i p o y la so l i dez de la m a d e r a . L u e g o se ex t rae y se deja orear u n a med ia h o r a , po r ú l t i m o se lava en agua ca l ien te y se deja enf r ia r . E l a l umbre cr is ta l izará entre las f ibras de la madera d a n d o cons i s tenc ia a las p iezas. Los res iduos de a l umbre que aparezcan en la super f ic ie se removerán u n a vez seca la p i eza .

Método de los hidrocarburos para la deshumectación de piezas de madera embebidas

Este m é t o d o c o m o el anter ior se real iza por baños sucesivos en a l c o h o l , p r i m e r o m e z c l a d o c o n agua y luego r e d u c i e n d o el agua hasta ob tener u n a per fec ta y to ta l sa turac ión c o n el a l c o h o l . L a operac i ó n p r o s i g u e m e z c l a n d o el a l coho l c o n éter hasta reemp laza r l o t o t a l m e n t e . P o r ú l t i m o se deja secar la p ieza al aire o me jo r en u n a c a m p a n a al vac ío . N o t a : S i se desea c o n s o l i d a r la p ieza al u n í s o n o c o n su secado, puede mezc larse el éter que se e m p l e a , c o n can t i dades crec ientes de resina d a m m a r o s imp lemen te barn iz d a m m a r ( t a m b i é n a veces se emp lea el po l i v i n i l p i r r o l i d o n a P . V . P . para este m i s m o f i n ) .

A u n q u e u n a de las técnicas más s imp les opera e m b e b i e n d o las p iezas c o n la s iguiente d i s o l u c i ó n :

A c e t o n a 5 0 c . c . A c e t a t o de a m i l o 5 0 c . c . C e l u l o i d e t ransparente 5 gr.

N o t a : la pequeña tens ión que p r o d u c e en la super f i c ie el secado del éter marca 0 ,17 d i n a s / c m . , es dec i r que de n i nguna manera puede a fec tar ser iamente a la c o n s t i t u c i ó n de los te j idos.

Métodos de productos sintéticos para la deshumectación de piezas de madera embebidas

C e r a po l i e t i l eng l i có l i ca : C a r b o w a x 4 0 0 0 de labora to r ios Unión C a r b i d e C o r p o r a t i o n - , so lub le en agua, su f ó r m u l a general es H O C H 2 C H 2 ) C H 2 C H 2 ) n O H ,' pero so lo los super io res (n m a y o r de 35) son de caracter ís t icas céreas. El C a r b o w a x de g rado 4 0 0 0 es d u r o , b l a n c o , no h i g roscóp i co c u y o p u n t o de fus ión está en t re 53 y 5 5 ° C .

Para opera r c o n este p r o d u c t o se m e z c l a c o n agua en la s igu iente p r o p o r c i ó n :

A g u a 8 8 gr. C a r b o w a x 12 gr.

de este m o d o se l icuará pe r fec tamen te a los 3 0 ° C , que es el p u n t o en que se sumerg i rán las p iezas en u n rec ip ien te t a p a d o (pero no he rmé t i co ) du ran te n o m e n o s de tres meses, l uego se l levarán a u n a tempera tu ra de 3 8 ° C duran te siete meses más y por ú l t i m o se ex t rae rán u n a vez que el C a r b o w a x se encuen t re a n h i d r o . La ' cera se habrá d i f u n d i d o po r los te j idos. Se ex t rae , y antes de que se e n f r í e t o t a lmen te se l imp ia rá c o n t o l u o l o benzo l ca l ien tes . N o t a : E x i s t e n ot ras ceras po l ie t i l eng l i có l i cas de idént i cos resu l tados , a saber : P . E . G . de l abo ra to r i os S h e l l C h e m i c a l C o . ; P o l y w a c h s de F a r b w e r k e H o e c h s t A . G . y M o d o p e g de M o o c h D o m s j o S t r a n d -vágen.

L o s po l i e t i l eng l i co les son p o l í m e r o s del e t i len-g l i c o l . L a serie c o m i e n z a c o n l í q u i d o s v iscosos , los m i e m b r o s i n te rmed ios son pastas y los super iores " c e r a s " .

Melamina-formaldehido: ( m é t o d o de H . B e c k y A . Haas 1 9 6 0 ) . Se t rata de u n a res ina mis ib le en agua c u y o n o m b r e comerc i a l es A r i g a l C y está p r o d u c i d a po r los l abo ra to r i os C i b a L t d a . C o n este p r o d u c t o se ob t i ene u n o de los m é t o d o s más e f i caces y seguros para la deshumec tac ión de maderas .

Page 28: Manual Telechea

29

Se opera lavando las p iezas c o n abundan te agua a la que se a lca l in iza c o n algunas gotas de a m o n í a c o para evi tar la ac idez p r o d u c i d a p o r los restos en descompos ic ión .

Se sumerge el ob je to en la s igu iente s o l u c i ó n : .

A g u a des t i l ada 7 5 gr. Res inado de m e l a m i n a - f o r m a l d e h í d o 2 5 gr.

L a p ieza permanecerá sumerg ida hasta que se reemplace el agua p o r d i c h a so l uc i ón , esto puede produc i rse ent re 2 y 4 meses. L u e g o se agrega al m i s m o baño el ca ta l i zado r espec í f i co y se sumerge la p ieza nuevamen te , se ext rae y se somete al vac ío (80 m m . de m e r c u r i o ) . De este m o d o las f ibras quedarán pe r fec tamen te c o n s o l i d a d a s .

Deshumectación de piezas grandes de madera C u a n d o se t rata de un ob je to de gran t a m a ñ o ,

que se ha e x t r a í d o de la t ierra h ú m e d a o del agua, se debe man tener en lugar f resco y h ú m e d o du ran te más de 8 meses, du ran te este t i e m p o , p u e d e n ap l i carse p e r i ó d i c a m e n t e compresas húmedas , o me jo r t rapos mo jados y es t ru jados, hasta i gua la r . ap rox ima -d a m e n t e , la h u m e d a d in te r io r de sus f ibras c o n la ex te r io r . De este m o d o se pod rá d e s h u m e c t a r , reduc i endo el índ ice de re t racc ión de su super f i c ie , que será m e n o r c u a n t o más l en tamen te se e fec túe el t raba jo .

SUBSTITUCION DE LAS MADERAS BASES EN LOS CUADROS PINTADOS SOBRE T A B L A S

E l c a m b i o de las maderas que s i rven de sopor te se real izará sólo si éstas están en es tado d e p l o r a b l e , y a que cua lqu ie r en fe rmedad que las deb i l i t e , aún en el caso de cavernas o galerías p r o d u c i d a s po r x i l ó fagos , pod rá ser c u r a d a y co r reg ida en su integr idad p o r los m e d i o s y a t ra tados . * V e r : "Conservac ión de la m a d e r a " .

P o r l o exp resado se d e d u c e , q u e si se hace p rec iso U n a ex t r acc i ón de la madera que sopo r ta a la p i n t u r a , su es tado debe ser t a l . q u e el des in tegrar la no debe o f rece r n i n g ú n i nconven ien te ser io .

P r i m e r a m e n t e se f i ja la p i n t u r a c o n papel ( * V e r : " M o d o de f i jar la capa de p i n t u r a de los ó leos para rea l izar t rabajos mecán icos en el bas t idor de la madera , e tc . ) .

L u e g o se p rocede a la e x t r a c c i ó n de la m a d e r a , para e l lo se a p o y a el c u a d r o sobre varias f ranelas que serv i rán de base, la m a d e r a se irá e x t r a y e n d o en capas de n o más de m e d i o c e n t í m e t r o , está de más dec i r que el c u i d a d o se ex t remará c u a n d o se acerca a la p i n t u r a . U n a vez ex t ra ída t o t a lmen te la m a d e r a se apl icará o t ra p reparada según la exp l i cac ión sigu ien te :

Se u t i l i za rá una te rc iada de u n m í n i m o de 5 m m . , d e b i d a m e n t e conservada (por ej . p o r m e d i o del b i c r o m a t o de cobre) n u n c a deberá estar c o n mater ias grasas p o r q u e d i f i cu l t a rá el e n c o l a d o poste r io r .

N o t a : Es sab ido que tan to las maderas c o n t r a c h a -padas c o m o las cong lomeradas son f ác i lmen te atacadas po r los h o n g o s ; en A u s t r a l i a se ha per fecc io

nado u n m é t o d o que pe rm i te p r o d u c i r mater ia les de mejores resu l tados. S i n embargo a veces se pref iere recurr i r a o t ros sopor tes , c o m o telas, mater ia les p lást icos, e tc .

Encolado Se e fec túa c o n u n a c o l a c u y a p reparac ión es la

s igu ien te : se h ierve agua c o n var ios d ientes de ajo (que en este caso actúa c o m o conservador ) luego se cue la y al enf r iarse se m e z c l a c o n h a r i n a c o m ú n de t r igo hasta f o r m a r un e n g r u d o más o m e n o s denso que será c o c i d o a baño de M a r í a . P o r o t r o l a d o , se prepara u n mucí lago de c o l a fuer te que se mezclará al eng rudo , se agrega u n a pequeña par te de mie l y se agita t o d o hasta su m e z c l a to ta l que se reconocerá po r su u n i f o r m i d a d . L a f u n c i ó n de la mie l es restar a la c o l a su r i g i dez . N o t a : E n la ac tua l i dad suelen reemplazarse estos pegamentos de p r o d u c t o s natura les po r s in té t icos e m u l -s ionab les o d ispersables. C o n s u l t a r estos temas .

ENCHAPADO DE LA M A D E R A Las láminas para e n c h a p a d o s , c u y o s espesores son

de p o c o más de u n m i l í m e t r o , se e x p e n d e n en la ac tua l i dad en c u a l q u i e r negoc io espec ia l i zado y la va r iedad de maderas , es tan vasta , que se d i r í a , que c u a l q u i e r super f i c ie puede ser i m i t a d a sin m a y o r e s i nconven ien tes , aún las maderas exó t icas encuen t ran s iempre u n a s im i la r o a lguna que c o n u n t ra tam ien to adecuado la asemeje. L a ap l i cac ión de estas láminas es un t raba jo bastante fác i l . P r i m e r o se co r t a el t r o z o de c h a p a de u n t a m a ñ o algo m a y o r del área que se desea c u b r i r , luego se p rocede al e n c o l a d o . Pa ra este t raba jo ex is ten c u a t r o pos ib i l i dades a saber : el uso de un c e m e n t o de c o n t a c t o ( caucho natura l d i s u e l t o ) ; el e m p l e o de ace ta to de p o l i v i n i l o u o t r o pegamen to v i . i í l i c o ; el uso de gelat inas natura les (colas) y el uso de adhes ivos de caseína (co la de c a r p i n t e r o f r í a en p o l v o ) . M o d o s de ope ra r :

Enchapado con cementos de contacto Para lograr u n buen e n c h a p a d o de este t i p o es pre

c iso que las super f i c ies a u n i r ( tanto el t ab le ro c o m o la c h a p a a ad ic ionar ) se encuen t ren pe r fec tamen te l i m pias y l ibres de adhes ivos v ie jos o p in tu ras . Se ap l i ca el c e m e n t o , el cua l debe * asen ta rse "con u n a d e n s i d a d adecuada , es dec i r , que p u e d a desl izarse c o n fac i l i dad pero sin estar m u y b l a n d o , el d i l u y e n t e que se e x p e n d e para este e fec to ayudará a lograr el p u n t o idea l . L o s so lventes de c e m e n t o s deben ser buscados en t re : su l f u ro de c a r b o n o (muy t ó x i c o ) ; t o l u o l ; so lvente i n d u s t r i a l ; a c e t o n a ; e tc . ( * V e r : " C e m e n t o s de c o n t a c t o " en el c a p í t u l o de Mucí lagos-co las , c e m e n t o s , e tc . ) . Para esparc i r el p e g a m e n t o se u t i l i za u n a espátula de c a r t ó n g rueso , de tal m o d o , que al arrast rar la p o r las super f i c ies no deje exceso de ma te r i a l ; se hace la ap l i cac ión en ambas caras a u n i r y p o r ú l t i m o se de jan orear duran te 10 ó 15 m i n u t o s . Se unen las partes t e n i e n d o c u i d a d o , para que de u n a so la vez se t o q u e n , q u e d a n d o en el lugar c o r r e c t o , de lo c o n t r a r i o sería d i f í c i l cor reg i r el e r ror . U n a vez asentada la h o j a , se f r o t a r á sobre e l la u s a n d o un taco de madera b ien a l isada para evi tar enganches y c o n f u e r z a para ob tene r un asen tado to ta l y pare jo . P o r ú l t i m o c o n u n a l ima para madera

Page 29: Manual Telechea

se c o r t a n los sobran tes , pasándola en un so lo sent i do o sea c o n t r a el tab le ro pa ra ev i tar el l evan tado o as t i l l ado de la c h a p a ( A ) . N o t a : L o s enchapados c o n c e m e n t o s de c o n t a c t o suelen p r o d u c i r tens iones , por lo que los tab le ros así enchapados deben ser resistentes. Este p r o b l e m a es menos grave si el e n c h a p a d o se rea l iza por a m b o s lados del tab le ro ( " V e r el t ema s iguiente y " E n c o l a d o y p rensado de la m a d e r a " en el c a p í t u l o de Técnicas de Eban is ter ía .

PINTADO DE LA M A D E R A

E x i s t e n d iversos c r i t e r i os para el p i n t a d o de las maderas , a lgunos especia l is tas usan i m p r i m a c i o n e s fuer tes c o m p u e s t a s , o alta p r o p o r c i ó n de a lbaya lde ( ca rbona to de p l o m o ) m e z c l a d o c o n acei te de l i no y p i g m e n t o s , o t ros usan el m i s m o a l baya lde pe ro en f o r m a seca y hay a lgunos que d i r ec tamen te aconsejan n o usar i m p r i m a c i ó n a lguna .

Las maderas y a i m p r i m a d a s requ ieren u n l i jado l i v i a n o , sobre t o d o en los t raba jos f i nos , s iendo que en las p in tu ras o rd ina r ias se pref iere estar a l baya lde a u m e n t a n d o el ba rn i z y a d i c i o n a n d o aguarrás.

* V e r : T é c n i c a del p i n t a d o de los n u d o s de la m a d e r a " .

Modo de producir una buena imprimación para el pintado de la madera

Enchapado con pegamentos vinílicos L o s enchapados c o n pegamen tos v i n í l i cos se real i

zan c u a n d o ex is te el pe l ig ro de c o n t r a c c i o n e s p o r el uso de c e m e n t o s de c o n t a c t o . Para opera r se esparce el adhes ivo c o n p ince l sobre las super f i c ies a un i r y luego se prensan has ta que seque el v i n í l i c o . A u n q u e este t i p o de e n c h a p a d o es más seguro que el e x p l i c a d o an te r i o rmen te , c o n v i e n e t a m b i é n rea l i za r lo po r ambos lados de los tab leros. Para el a c a b a d o , ver la aclarac ión " A " en el t e m a an te r io r .

E n c h a p a d o s c o n gelat inas na tura les : este t i p o de e n c h a p a d o s , a u n q u e es menos usado en la a c t u a l i d a d , aún se emp lea en res taurac ión de pequeños taraceados y en la c o n f e c c i ó n de i n s t r u m e n t o s mus ica les de c u e r d a , d e b i d o a la f ac i l i dad c o n que se pueden med ian te el ca lo r , asentar las partes aún después de enco ladas , s i endo que a su vez p u e d e n ser despegadas o cor reg idas las i m p e r f e c c i o n e s . Es sab ido que este t i p o de pegamentos se d e s c o m p o n e n en presenc ia de h u m e d a d e s pe rmanen tes de más del 6 5 % .

* V e r los dos temas an ter io res .

E n c h a p a d o s c o n adhes ivos de caseína: estos encha pados n o son revers ib les, se usan sólo en pequeños t raba jos , sobre t o d o c u a n d o las super f i c ies a enchapar no son m u y planas y se hace necesar io c o n t a r c o n mater ia les de apor te . ( * V e r los tres temas anter io res y " C o l a de caseína m u y fuer te para m a d e r a " en el c a p í t u l o de IVlucí lagos-colas, cem e n t o s , e tc . ) .

A l b a y a l d e 2 0 0 gr B a r n i z graso 2 6 0 c .c . A c e i t e de l i n o c o c i d o 2 3 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 2 4 0 c .c . H a r i n a de m a í z m u y f i na 3 0 gr C o l o r a n t e a v o l u n t a d

M A D E R A S NEGRAS CON V E T A S SALIENTES

Para lograr el e fec to p r o d u c i d o en d iversas espec ies de t rabajos rús t i cos , sobre t o d o c u a n d o po r u n arreglo deb ió l i jarse parte de las super f i c ies de u n a madera de este t i p o , o c u a n d o se repuso a lguna par te fa l tan te , se preparará u n a t i n tu ra negra, mol i e n d o en u n mor te r i t o , unc r i s t a l d e s u l f a t o f e r r o s o c o n pequeña c a n t i d a d de agua c a l e n t a d a , a la que se a d i c i o n a pequeña c a n t i d a d de a m o n í a c o l í q u i d o , s iempre en el m i s m o m o r t e r o , para o b t e n e r u n a b u e n a m e z c l a . P o r ú l t i m o se agrega noga l i na para lograr un buen m o r d e n t a d o . L a ap l i cac ión se real i zará c o n un t r o z o de t rapo o es topa , f r o t a n d o enérg icamente hasta consegu i r el c o l o r deseado . N o t a : puede agregarse la c a n t i d a d de agua necesar ia para cada t i p o de t raba jo .

Page 30: Manual Telechea

— A —

Abejor ro 5 Ace i te holandés para made ras - Pintura 17 A d h e s i v o s de caseína - E n c h a p a d o s con 30 Af i lado de herramientas de tallar made ras 22 Agu je ros en las maderas - Aser r ín para rel lenar gr ietas

con barn iz ca rgado o con co la 13 A l a b e o de las maderas - M o d o de evitar el 26 A lcanfor 9 Alqui t rán 9 An i l inas - M o d o de apl icar las 17 Anob io o c a r c o m a 6 Arañazos o pequeños go lpes en la madera 14 Arsénico - Conservac ión por medio del 8 Aserr ín - P a r a mezc la r con co la -

P a r a agujeros y grietas 13

— B —

Barn iz lustre para mueb les 19 Ba rn i zado a muñeca - Técn icas de lustre del 18 Ba rn i zados o lustrados - M o d o de extraer m a n c h a s de

a g u a o calor en los mueb les 20 Beck - Produc tos sintét icos para la deshumectac ión 28 Betún de J u d e a - "Pa t inado" con 23 B ic romato de cobre - Conservac ión por med io del 8 B lanqueo de la g o m a laca - M o d o de b lanquear la 18 B lanqueo de la made ra antes de ser conso l i dada 13 B lanqueo del mimbre 26 B lanqueo natural del acei te de l ino 17 Bóstr ico 5 B r o m a - M o l u s c o que a taca a la m a d e ra 6

— C —

C a l v iva - M o d o de apagar la 12 Cáncer de la made ra 4 C a r c o m a - Anob io 6 C a r i e s de la m a d e r a 3 C a r n a u b a - C e r a 20 Case ína - E n c h a p a d o con adhes ivo de 20 Cemen to de contacto - E n c h a p a d o s con 29 C e r a c a r n a u b a 20 C e r a con p rop iedades conservadoras para maderas f inas

- C o n solvente voláti l 22 C e r a ch ina 20 C e r a de abe jas 20 C e r a de Mirto 21 C e r a de Re tamo 21 C e r a en pasta para mueb les 21 C e r a - G r a s a c e r o s a pa ra patinar 23 " C e r a i ng lesa" para mueb les - co lores raros 22 C e r a j a p o n e s a 21 C e r a para mueb les - con so lventes in f lamables 21 C e r a para p isos y entar imados 22 C e r a s - Co lo ran tes para las 21 C e r a s de la pát ina - Extracción del sobrante 24 C e r a s pa ra lustrar 20 C e r a s sintét icas para m a d e ra - M e z c l a 25 C e r e s i n a 21 C y n i p s 5 C l a r e a d o del ace i te de lino

- Método de Dietr ich - C l a r e a d o por el p lomo. . . . 16 C lo ru ro de z inc 9 C o c i d o del ace i te de lino con carbonato de p lomo con

litargirio - C o n res inatos - C o n sul lato de z inc . . . 15 Coleópteros - Insect ic ida contra 9 C o l o r e s e m p l e a d o s en las pas tas plást icas para reposic ión de made ras 13 Conservac ión de la m a d e r a 7

Es tud io sobre la 3 Por medio del arsénico y del bicromato do cob re . 8 Q u e ha de sufrir fuertes pres iones o desgas tes . 26 C o n s e r v a d o r e s y otros - Po l vos 10

Consol idac ión - B lanqueo antes de ser 13 Conso l idac ión de maderas ca rcomidas por insectos 13

C u a d r o s pintados al ó leo sobre made ras que poster iormente se combaron 27 C u a d r o s pintados sobre tablas - Sust i tuc ión de las made ras

bases en los 29

— D —

D - c i s - Pi retr inas 9 Decapó 23 Decolorac ión del acei te de lino 16 Decolorac ión del ke rosene 11 D e s c a s c a r a d o de las pol icromías en la madera 26 Desecac ión de la made ra somet ida a total imbibic ión

de agua 27 Deshidratac ión y consol idac ión de la madera 27 Deshumectac ión de made ras embeb idas

Hidrocarburos y productos sintét icos 28 Deshumectac ión de p iezas g randes 29 Desmo ldan te - C e r a en pasta 21 Dibujado de s i luetas en made ra 23

— E —

Emu ls iones conse rvado ras para maderas 8 Ence rado de maderas 21 E n c h a p a d o s - Lustre para e n c h a p a d o s f inos 19 E n c h a p a d o de la madera 29 E n c h a p a d o s con adhes ivos do caseína - C o n cemento de

contacto - C o n gelat inas natura les - C o n pegamentos viní l icos 30

En fe rmedades de la m a d e r a 3 Enro jec imiento de la made ra 4 E s p e r m a de ba l lena 20 Es tear ina 20

— F —

Fung ic i da 8 Fung ic idas - Modos de apl icar los 10

— G —

G a n g r e n a natural y artificial de la madera 4 Ge la t inas naturales - E n c h a p a d o s con 30 G l i ce r ina para deshumecta r - Método a la 28 G o l p e s de la made ra - Arañazos o pequeños 14 G o m a laca 17 G o m a laca - b lanqueo - Modo s imple procedimiento

industr ia! 18 G o m o s i s 4 G r a b a d o a fuego " S o b r e re l ieve" 24 G r a s a c e r o s a para patinar 23 G r a s a dura para "pátinas rojo c inabr io" - "Pát inas" negras . 24 Gr ie tas - P a s t a de acei te de lino y pasta de barn iz

para rel lenar pequeñas 13

— H —

(Hendiduras - Reposic ión de (altantes, abo l laduras o nudos P a s t a plást ica 12

Heptac loro 9 H imenomice tus 6 Hongos que a tacan a las maderas 6 H u m e d a d

M o d o de extraer la 27 C o l a impermeab le para maderas 26 Hidrocarburos para deshumectac ión 28 M o d o de extraer m a n c h a s en mueb les 20

Imbibición del agua - Desecac ión 27 Impermeabi l izac ión de la madera 11 Impermeabi l izac ión de objetos que han de soportar calor 11 Impr imación - Ace i te de lino sul furado pa ra se l lados -

Pinturas 17 Impr imación para el pintado de made ra 30 Insect ic idas

C o m p u e s t o s var ios no emu ls ionab les 9