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1 REABERTURA CONSCIENTE DO TURISMO 2020 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA SEGMENTO: AGÊNCIAS DE TURISMO/GUIAS DE TURISMO/TRANSPORTES DE TURISMO

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REABERTURA CONSCIENTE DO TURISMO 2020

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA

SEGMENTO: AGÊNCIAS DE TURISMO/GUIAS DE

TURISMO/TRANSPORTES DE TURISMO

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Sumário

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3

ESTRUTURAÇÃO GERAL DO ESTABELECIMENTO NA PRÉ-ABERTURA ............................... 6

O QUE TODO TRABALHADOR/COLABORADOR DEVE SABER .......................................... 14

AGENCIAS DE VIAGENS - OPERACIONALIZAÇÃO ............................................................. 17

TRANSPORTE DE VISITANTES - OPERACIONALIZAÇÃO .................................................... 18

GUIAS DE TURISMO – OPERACIONALIZAÇÃO ................................................................. 19

PRODUTOS E EQUIPAMENTOS DE LIMPEZA.................................................................... 20

ANEXOS ............................................................................................................................ 24

CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 31

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 32

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INTRODUÇÃO

A pandemia decretada pela OMS se fez necessária pois trata-se de um vírus com alto

índice de expansão que rapidamente atingiu todo o planeta. Logo se descobriu que a

contaminação se dava de forma direta de pessoa a pessoa pelas gotículas de saliva

(perdigotos) e que o vírus sobrevivia por dias em determinados objetos e materiais,

ocorrendo a contaminação indireta proporcionada pela colocação das mãos

contaminadas à boca, ao nariz ou aos olhos. Descobriu-se também que haviam pessoas

sintomáticas e assintomáticas, sendo que mesmo assintomáticas poderiam estar

propagando o vírus embora em menor escala. Assim também demonstrou as pesquisas

médico-sanitárias que os sintomas, semelhantes aos gripais, surgiam entre 5 a 7 dias e

duram em médias 14 dias, porém estudos já revelarem casos de contágio de até 60 dias.

Com o conhecimento de como a doença se propagava caracterizou importante

descoberta, pois as medidas de prevenção deveriam ser adotadas por todos a fim de se

evitar ao máximo o contágio, a doença e a mortalidade em massa.

Diante desse cenário o mundo se uniu e os governantes tomaram medidas repressivas

necessárias, pois não havia estrutura de saúde e nem tratamento médico para fazer

frente à uma nova doença desconhecida.

No Brasil não foi diferente, assim como em Goiás e no município de Pirenópolis.

Pirenópolis é um município que tem na agropecuária, na extração de pedras (quartzito

micácio) e no turismo as principais atividades econômicas. Com o fechamento da cidade,

assim como ocorreu em todo o planeta, para o turismo gerou um sério problema para a

economia local – gerando falências e desempregos.

Frente à necessidade de preparar, organizar e sistematizar as medidas de biossegurança

de forma eficiente e eficaz para prevenção e enfrentamento da doença (COVID 19)

provocada pela disseminação do Coronavírus denominado SARs Cov 2., elaborou-se estes

manuais, para serem utilizados em treinamento e capacitação à toda a comunidade

pirenopolina incluindo os estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de

serviços.

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Histórico

Em março de 2020, criou se um Comitê de Crise formado por servidores municipais, que

reuniu diversas vezes com um Grupo do Trade turístico – o qual submeteu ao Comitê,

uma proposta de protocolo e treinamento para os meios de hospedagem. As Associações

dos Atrativos Naturais, bem como os empresários do setor de alimentação, bares e

restaurantes, igualmente entregaram ao Comitê proposta de respectivos protocolos. O

Comitê de Crise baixou as Normas Técnicas 001 e 002/2020.

Em final de junho, após 3 meses de decretação do isolamento social e fechamento

para o turismo, o Comitê de Crise foi ampliado e pessoas da comunidade,

incentivadas pelo Grupo Pacto pela Vida, de forma voluntária, não servidoras, foram

a ele integradas. Montou-se Grupos de Trabalhos por temas. Um deles o GT de

Treinamento, Protocolos e Vigilância Epidemiológica, composto por Erika Cristiane

Kilbert, empresária do ramo de hotelaria, bacharel e mestre em turismo, especialista

em educação ambiental; Jadislan Aguiar, consultor e facilitador de gestão pública e

Maria Rosa De Marchi, advogada, assistente social, sanitarista e administradora

hospitalar com especialização em treinamento e planejamento em saúde.

Inicialmente, utilizou-se o trabalho apresentado por Gabriela Freitas Guimarães

empresária do ramo de hotelaria e tecnóloga em hotelaria e após muita pesquisa em

documentos, conforme referências, foram estudados, adaptados e agregados, optando

por ampliar a abrangência atingindo também todos os setores, além dos segmentos do

Turismo.

Como sistema de trabalho definiu-se a elaboração de instrumentos, amparados por

Decreto Municipal, a saber: Nota Técnica, Guia de Orientação, Manuais e Check list. Tanto

o Decreto como a Nota técnica, são os instrumentos legais que norteiam e amparam os

documentos: - o GUIA, que pode ser entendido com “O Que Fazer” e o MANUAL com o

“Como Fazer” e o Check list, uma lista de orientações para ser utilizada pela equipe da

Vigilância Sanitária na visita aos estabelecimentos para emitir o ATESTADO DE

CONFORMIDADE. Além desses documentos tem também o PLANO DE CONTINGÊNCIA,

emanado pela Secretaria Municipal de Saúde e que estabelece as regras médico-

sanitárias a serem adotadas pelo Município.

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O MANUAL foi desmembrado em diversos Manuais por setores econômicos, e constam

de uma parte geral que deve ser seguida por todo e qualquer estabelecimento seja

comercial, industrial, agropecuário ou de prestação de serviços e uma parte específica.

Posteriormente o Guia tornou-se a Nota Técnica de número 4/2020, anexa ao Decreto

Municipal n. 3485 de 31 de julho de 2020.

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ESTRUTURAÇÃO GERAL DO ESTABELECIMENTO NA PRÉ-ABERTURA

O que deve ser adquirido, estruturado e condicionado nos estabelecimentos antes da

reabertura.

TERMÔMETRO DIGITAL:

Cada estabelecimento deve possuir Termômetro Digital Laser Infravermelho para

medição de temperatura de clientes na chegada, bem como de colaboradores (na

entrada e saída do turno de trabalho). O termômetro deverá ser utilizado sempre que se

perceba qualquer sintoma gripal que pode sugerir a Covid-19, pois são muito

semelhantes.

ÁLCOOL EM GEL A 70%:

Todos os estabelecimentos devem disponibilizar dispensadores de álcool em gel em

locais estratégicos: recepções/entradas, restaurantes/salões de alimentação, áreas de

piscina, de convivência, salas de descanso de colaboradores, refeitórios e local de

recebimentos de materiais, entrada e interior de salas administrativas, próximo a relógios

de ponto, enfim em todos os locais de interação humana.

Nos locais de trabalho em que o funcionário não tiver fácil acesso para lavagem de mãos

com água e sabão, a empresa deverá disponibilizar álcool em gel a 70% para a

higienização das mãos.

Recomenda-se, havendo possibilidade a instalação de pias em locais de fácil acesso, para

lavagem das mãos com água e sabão. Essa medida substitui o álcool com mais eficácia.

BANHEIROS SOCIAIS:

Fixe posters com procedimento de higiene de mãos próximo às pias e elabore, por escrito,

as rotinas de higienização a ser seguida pelos colaboradores responsáveis.

Nos banheiros sociais de uso comum é obrigatório a instalação de dispensadores papel

higiênico interfolhado e de papel toalha, sabonete líquido e frasco de álcool a 70% a fim

de se evitar a contaminação cruzada. Contaminação cruzada é transferência de

contaminantes biológicos entre alimentos, superfícies e materiais de produção.

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Devem ser obrigatoriamente limpos e desinfetados no início do dia, antes da abertura para

o público e constantemente abastecidos com papeis higiênico e toalha, sabonete líquido

(se possível biodegradável) e álcool.

Atentar para os pontos de maior contato, tais como fechaduras, maçanetas das portas,

alavanca ou botão da descarga, torneiras, dispensadores de papel e do sabonete,

interruptores, etc.

Disponibilizar frasco de álcool líquido 70% e colocar aviso (banners) incentivando o cliente

a proceder a higienização das áreas que irá entrar em contato, se assim ele desejar. “Caro

cliente. Seja bem-vindo! Informamos que diariamente limpamos e higienizamos esta área.

Caso deseje limpar pontos que fará contato, disponibilizamos o álcool para seu uso e

conforto.”

Os procedimentos de limpeza e desinfecção estão descritos no item “Produtos e

equipamentos de limpeza”.

LIXEIRAS (EXTERNAS/INTERNAS) E RESÍDUOS SÓLIDOS:

Recomenda-se lixeiras de pedal em todo espaço de uso coletivo, sendo obrigatórias nos

banheiros sociais. Todas as lixeiras devem conter sacos plásticos (preferencialmente

biodegradáveis), e serem substituídos sempre que 2/3 da capacidade estejam utilizados,

permitindo o fechamento adequado e evitando o transbordo. Para o recolhimento dos

resíduos, o responsável deverá utilizar os EPIs adequados, como aventais impermeáveis,

luvas, óculos de proteção (opcional) e máscaras. O colaborador deve evitar que os sacos

encostem ao seu corpo. Não devem arrastá-los pelo piso. Recomenda-se colocar lixeiras

de tamanho adequado a cada ambiente, procurando evitar, se possível as grandes que

dificultem o transporte.

O recolhimento periódico dos resíduos sólidos se faz necessário. Todos os tipos de

resíduos sólidos (recicláveis, lixos de banheiro, materiais descartáveis etc.) devem ser

coletados em sacos separados, armazenados em local apropriado e descartados após o

período de quarentena de 7 (sete) dias. Exceção dos orgânicos, devido ao processo de

putrefação, que podem ser transformados em adubo orgânico, e usados pelo próprio

estabelecimento. Se não se pratica o preparo de orgânico, os cuidados para seu descarte

seguem as mesmas regras de acondicionamento, recolhimento, armazenamento, no

entanto, não há necessidade de quarentena para o descarte, devem ser fechados com

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uma fita vermelha para identificação de material infectante e pulverizados com

desinfetante.

Os cuidados com o descarte de EPIs (máscaras, luvas e outros materiais descartáveis),

deverão ser redobrados. Devendo seguir as mesmas regras de acondicionamento,

recolhimento, armazenamento, no entanto, para o descarte devem ser fechados com uma

fita vermelha para identificação de material infectante, pulverizados com desinfetante e

quando possível cumprir o período de quarentena de 7 dias. Essa mesma regra deve ser

seguida para casos em que haja suspeita ou confirmação de pessoas doentes da COVID-19.

As sacolas plásticas e embalagens de supermercados devem ser consideradas

contaminadas. Se desejar reutilizá-las, devem ser higienizadas com solução desinfetante

(ver item “produtos e equipamentos de limpeza”). Pode se optar em colocá-las em saco

plástico e deixá-las em quarentena por 7 (sete) dias, para serem reutilizadas.

Recomenda-se, evitar o uso de copos, talheres, pratos descartáveis pelo fator de

proteção ambiental. Se optar por descartáveis, escolher os biodegradáveis, fazendo os

acondicionamentos, recolhimentos, armazenamentos e descartes corretos.

LIMPEZA DE ÁREAS COMUNS:

O estabelecimento todo deve ser limpo e desinfetado fora do horário de funcionamento

(antes da abertura e após o fechamento), inclusive as superfícies de contato e uso

comum, tais como: corrimãos, bancos, mesas, cadeiras, balcões, maçanetas,

espreguiçadeiras, mobiliários da piscina e áreas de descanso.

Ao longo do dia, a limpeza e desinfecção destes ambientes deve ser realizada tantas vezes

quantas se fizer necessário em virtude da sujidade presente e/ou do volume de pessoas

circulando nesses espaços.

A higienização de sala administrativa deve ser preferencialmente realizada no início do

horário de trabalho dos colaboradores.

A limpeza do chão deve ser a última a ser realizada, sempre após a limpeza e desinfecção

dos móveis, objetos decorativos (que devem ser evitados, na medida do possível)

balcões, poltronas, mesas, bancos, cadeiras, etc.

Durante a limpeza cuidar para que não haja movimentos que provoquem o levantamento

das partículas em suspensão, como o uso de sopradores, espanadores por exemplo.

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O uso de vassouras está suspenso pela ANVISA, em função do risco de suspender

partículas pela movimentação.

Recomendação: montar diferentes kits de limpeza com todo o material, produtos e

equipamentos de acordo com as áreas a serem limpas e higienizadas, a fim de minimizar

contaminação cruzada.

Recomenda-se a leitura do item “Produtos e equipamentos de limpeza”.

COMUNICAÇÃO:

Afixar avisos (pôsteres, banners) na entrada, nos locais de maior circulação, próximo às

pias, banheiros, áreas de piscina, ao longo das trilhas e em poços das cachoeiras visando

informar, orientar e esclarecer aos clientes, colaboradores e fornecedores sobre os

procedimentos, as boas práticas de limpeza e higienização adotadas pela empresa, em

especial sobre:

- a necessidade de higienização das mãos;

- o distanciamento físico de 2 (dois) metros;

- o uso constante de máscaras. Só devem ser retiradas para se alimentarem, beberem ou

quando estiver dentro de água. Exija de forma educada o uso de máscaras ao cliente antes

de entrar no estabelecimento.

Isso demonstra organização de seu empreendimento e resulta em confiança e segurança

ao seu cliente.

Disponibilize cartazes, pequenos banners sobre os processos e rotinas de limpeza para

que os colaboradores de todos os setores os visualize, facilitando a execução das tarefas.

ZONA DE DESINFECÇÃO:

Providenciar local em separado para recebimento e descarga de produtos e acesso de

motoristas e entregadores dos insumos básicos do estabelecimento. a fim de serem

limpos e higienizados antes de irem para as áreas de preparo e cocção. Os objetos e

produtos recebidos devem ser limpos e desinfetados. Caixas retornáveis, cascos de

bebidas etc., também devem ter os seus protocolos de limpeza e desinfecção

implantados. (ver o item “Produtos e equipamentos de limpeza”).

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SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO:

Estabelecer rotina periódica de checagem e limpeza de filtros de aparelhos de sistemas

de climatização: umidificadores, ar condicionado, serpentinas, ventiladores, dutos,

presentes em todos os ambientes em que porventura existam (recepção, salas

administrativas etc.).

ÁREA DE RECEPÇÃO

Na área de recepção é onde ocorre o primeiro contato físico com os clientes.

É de suma importância afixar nessas áreas, materiais com informações/orientações aos

clientes sobre as regras sanitárias da nova realidade.

Recomendações:

Mantenha os ambientes ventilados (se possível, com as janelas abertas) para

troca de ar e maior luminosidade. Evite o uso de ar condicionado e

ventiladores.

Altere o layout dos móveis e das áreas comuns para facilitar o distanciamento

físico e eliminar pontos de contato desnecessários.

Remova jornais, revistas, livros, folders, cartões, mapas e guias turísticos

dessas áreas para evitar contaminações cruzadas. Sugere-se, se for o caso, o

isolamento de áreas, ou parte delas, como por exemplo biblioteca que por

ventura o estabelecimento disponha. O Coronavirus vive muito tempo em

papel (até 5 dias).

Retire as almofadas e mantas das poltronas, cadeiras e sofás para evitar

contato dos clientes. A colocação de objetos decorativos que esteja ao alcance

dos clientes deve ser evitada, caso opte por colocá-los, garantir a

limpeza/desinfecção diária dos mesmos.

Dê preferência quando possível ao uso de dispensadores de álcool em gel de

pedal nessas áreas.

Está suspensa a degustação de produtos alimentícios e bebidas, caso o

estabelecimento ofereça essa cortesia.

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Instale divisórias de acrílico/vidro nos balcões de recepção, caixas de

pagamento, protegendo clientes e colaboradores. Caso não seja possível,

adote o uso de viseiras individuais de acetato (tipo escudo).

Garanta a sinalização clara, com marcações no piso nesses locais e, quando

necessário, direcionando o tráfego, para garantir o distanciamento físico de 2

metros entre clientes.

Estabeleça barreiras físicas que evitem aglomerações nos locais de espera,

organize o distanciamento entre mesas e cadeiras/poltronas, bem como os

cuidados na formação de filas.

Determinar local específico para recebimento de entregadores, produtos e

insumo, de preferência separado do atendimento ao cliente. Todos os

produtos e materiais deverão ser limpos e desinfetados antes de adentrar aos

locais de preparos ou serem estocados. Os entregadores deverão utilizar

máscaras e higienizar as mãos antes e após a entrega, bem como quem estiver

recebendo as mercadorias.

Dispender cuidados especiais para com os aparelhos de telefônicos, mouses,

teclados, desinfetando-os a cada uso. Se possível cobri-los com plásticos filme

facilitar a higienização que devem ser trocados sempre que apresentarem

qualquer ruptura ou defeito que dificulte a higiene.

Separar, sempre que possível em estojos para uso exclusivo de cada

colaborador os materiais de escritório, como grampeadores, canetas etc. Não

sendo possível orientar para que sejam devidamente higienizados com álcool

a70% no início e ao final do turno de cada atendente, no mínimo.

Incentive o cliente a fazer os pagamentos preferencialmente com cartão de

créditos ou através do celular, ou outros meios digitais, a fim de evitar a

manipulação de notas e moedas.

Orientar os colaboradores a desinfetar com álcool a 70% as maquininhas de

pagamento; para facilitar a desinfecção, envolva as mesmas em filme plástico;

trocar o filme plástico sempre que apresentar qualquer ruptura que dificulte

a higiene. Dica: Deixar que o próprio cliente insira o cartão na máquina para

pagamento. Evitar os contatos o máximo possível.

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Informe o cliente sobre novos procedimentos de saúde adotados como

medidas de segurança pela empresa (preferencialmente em suporte

digital/online: via site, redes sociais, telefone, mensagem etc.)

Para restaurantes e bares com espaços reduzidos, dê preferência a trabalhar

com reserva antecipada de horários.

Esclareça que no caso de qualquer sintoma gripal (tosse, coriza, dificuldade

para respirar) o cliente deve suspender a sua reserva e procurar assistência

médica. Adotar um procedimento de adiamento/cancelamento de reserva

conforme a situação e legislações aplicáveis.

Nota: a Medida Provisória 948/20 defende que para superar os impactos

econômicos do setor de turismo, as empresas não precisarão reembolsar

os consumidores em eventuais cancelamentos de serviços e reservas

desde que haja a remarcação dos mesmos. Caso não haja possibilidade de

acordo com o cliente, a empresa terá de devolver o dinheiro.

Para evitar uso de meio físico como propagador de contágio, sempre que

possível disponibilizar eletronicamente os documentos de operação da

empresa como termos de ciência, vouchers, notas fiscais, entre outros.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Todos os colaboradores devem obrigatoriamente usar EPIs, que serão adquiridos e

disponibilizados pelos empresários. É recomendável que os colaboradores assinem fichas

mediante a entrega dos EPIs e que fiquem arquivadas no setor administrativo.

Recomenda-se que o empreendedor sempre tenha EPIs a mais para uma possível e

necessária substituição de algum item que tenha sofrido danos.

Manter visível material informativo nas copas, cozinha, áreas de serviço, vestiários,

refeitório os procedimentos para paramentação e desparamentação, higienização e

descarte correto dos EPIs.

Os EPIs são de uso individual e devem ser higienizados durante o uso, sempre que

necessário e após o uso para serem armazenados com segurança.

Recomenda se uma lixeira com pedal e um coletor de acordo com o tamanho da empresa

em área de fácil acesso aos colaboradores, específica para a coleta dos EPI’S descartados

e dos reutilizáveis respectivamente.

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EPI’S POR SETORES

SETOR

TOUCA

MÁSCARA DE

ACETATO/

ÓCULOS

PROTEÇÃO

*MÁSCARA

AVENTAL

LUVA

DESCARTÁVEL

LUVA

BORRACHA

SAPATO OU

BOTA

IMPERMEÁ

VEL

ADMINISTRA

TIVO

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

ATENDIMENTO

AO PÚBLICO

N/A **Máscara

acetato

N/A

OPCIONAL

N/A

N/A

LIMPEZA

GERAL DO

ESTABELECI

MENTO

limpeza de

banheiros

N/A

GUIAS DE

TURISMO/MOT

ORISTAS

N/A

OPCIONAL

N/A

OPCIONAL

N/A

N/A

Legenda:

: ITENS OBRIGATÓRIOS

N/A : NÃO SE APLICA

OPCIONAL : ITEM RECOMENDADO, PORÉM NÃO OBRIGATÓRIO

* máscaras podem ser descartáveis ou laváveis. De tecido seguir as normas

da OMS – tripla

**Máscara de acetato se não houver barreira de vidro/acrílica no balcão.

TRANSPORTE DE COLABORADORES:

O motorista deve higienizar as mãos com solução de álcool em gel antes e depois de

receber os colaboradores. Solução de álcool em gel deve estar disponível para os

colaboradores e deverá ser oferecido do no início das viagens.

Limpar e desinfetar as superfícies internas do veículo antes e após a realização da

prestação do serviço de transporte.

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Deve existir um mínimo de 1 metro de distanciamento entre cada pessoa

Realizar a limpeza periódica dos veículos em especial a higienização de: maçanetas, cintos

de segurança e bancos. Poderá ser realizada com produto desinfetante (ver “Produtos e

equipamentos de limpeza)

Durante o transporte, as janelas devem estar abertas para permitir a circulação do ar.

O uso de máscara deve ser feito durante todo o trajeto. Os ocupantes NUNCA devem

retirar a máscara para conversar.

O QUE TODO TRABALHADOR/COLABORADOR DEVE SABER

Todo (a) colaborador (a) apresentando sintomas sugestivos da COVID-19 deve ser

afastado do trabalho e ser orientado a buscar atendimento médico. Os sintomas

sugestivos são os seguintes:

Febre (temperatura acima de 37, 8º.C);

Tosse;

Falta de Ar;

Fadiga;

Dor de garganta.

O (a) empregador (a) deve dispensar do trabalho o (a) colaborador (a) que

apresente sintomas gripais, na entrada do trabalho ou durante a sua jornada.

Deve orientar ou encaminhar o trabalhador para atendimento na Unidade

Temporária de Referência em Sintomas Gripais (antiga UPA) ou para serviços

conveniados médicos, quando for o caso.

Pessoas com sintomas gripais não devem permanecer nas dependências do

estabelecimento.

Os colaboradores que fazem parte do grupo de risco* devem ser mantidos em

serviço administrativo ou na cozinha desde que não tenha contato com cliente,

ou dispensados do trabalho.

Grupo de risco são (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020):

Idade acima de 60 anos;

Hipertensão;

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Diabetes Mellitus;

Obesidade mórbida – IMC > 40;

Doenças cardíacas – insuficiência cardíaca, infarto prévio, AVC prévio,

congênitas;

Doenças pulmonares – asma, enfisema ou fibrose pulmonar;

Insuficiência renal crônica;

Doença hepática avançada;

Câncer;

Gestantes de alto risco.

Monitoramento: clientes e colaboradores devem ter sua condição de saúde

avaliada diariamente, com medida de temperatura com termômetros de

infravermelho e preenchimento do checklist. (consultar anexos)

Todos os colaboradores identificados com algum dos fatores de risco abaixo relacionados

devem ser mantidos em trabalhos administrativos, que restrinjam a sua interação com o

público, ou dispensados do trabalho.

Adotar novos hábitos de convivência entre colaboradores e clientes. Manter o

distanciamento físico; não cumprimentar com apertos de mãos, abraços ou

toques no corpo. Todos devem agir como se “estivessem contaminados” com o

vírus no corpo, no que diz respeito aos cuidados consigo mesmo e com o próximo,

pelos lugares que passa e nos contatos com qualquer material.

A LAVAGEM DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO É A ESTRATÉGIA MAIS EFICIENTE.

As devem ser lavadas com muita espuma, esfregando demoradamente e

repetidas vezes, cada dedo, punho, palma e dorso das mãos. Criar o hábito de

lavá-las a cada 30 minutos ou sempre que fizer algum procedimento, ou tocar em

objetos, tossir, espirrar, fumar. Crie o hábito de cobrir o rosto com o cotovelo ao

tossir ou espirrar. Evite tocar o rosto, o nariz e os olhos, pois é por essas vias que

se contamina.

Evite conversas desnecessárias com demais colaboradores principalmente

próximo a alimentos.

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Lavar as mãos antes e depois de fazer as necessidades, pois fezes e urina

transmitem o vírus. Passar álcool nas descargas e maçanetas após manuseio,

secando com um pano ou papel descartável.

Higienizar as mãos com álcool antes e depois de arrumar a máscara. Lembre-se

que as máscaras devem proteger nariz e boca, e que devem ser ajustadas

adequadamente ao seu rosto.

Ao precisar retirar a máscara para beber ou se alimentar colocá-la dentro de

recipiente de plástico. Nunca colocar em cima de superfícies. Ter cuidado para não

misturar máscara limpa com usada.

Lavar óculos ou máscara de acetato com água e sabão antes e depois do

expediente.

Sugerir ou providenciar aos colaboradores (as) cremes para não desidratar as

mãos, evitando rachaduras, pois rachadura na pele é ambiente para acumular o

vírus.

Estabelecimento que adota uniforme: Recomenda-se que os colaboradores usem

uniformes somente dentro do estabelecimento. O estabelecimento não deve

permitir que os colaboradores cheguem, saiam ou se ausentem durante o

expediente uniformizados, para garantir as condições de segurança. Os

uniformes devem ser lavados em máquina com produto desinfetante adequado,

na lavanderia do estabelecimento ou de terceirizada e com frequência diária, para

assegurar a higiene e proteção dos colaboradores, sobretudo dos que trabalham

nos setores de limpeza e de governança.

Banhos antes e depois da jornada de trabalho. Quando possível, o

estabelecimento deverá disponibilizar o local de banho no início e no final da

jornada, dentro da empresa, aos colaboradores.

Barba e cabelos devem estar bem aparados. Cabelos longos devem sempre estar

presos e com touca.

Não use adornos (brincos, relógios, colares, pulseiras) e alianças. O vírus fica no

metal durante 7 (sete) dias. Exceto cobre que permanece 4 (horas).

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Unhas devem estar aparadas e o uso de esmalte escuro não é recomendado.

Cuidados especiais devem ter na lavagem das unhas e ser usadas escovas com

cerdas macias.

Uso de celular deve ser evitado. Recomenda-se cobri-lo com papel filme, para

poder higieniza-lo sempre que usá-lo.

Objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados (celulares, talheres,

garrafinhas de água, escovas de cabelo, protetor solar, óculos de sol, bonés etc.)

As mãos dos colaboradores que trabalham em caixas de pagamento, deverão ser

higienizadas após cada atendimento, podendo ser com álcool a 70%, no entanto,

a higiene das mãos com água e sabão é a estratégia mais eficaz para prevenção.

Não há necessidade de cozinheiros utilizarem luvas (exceto na manipulação dos

alimentos). Devem lavar as mãos com frequência.

No caso de instrutores, condutores, monitores e toda e qualquer pessoa da

equipe de colaboradores que, porventura, necessitarem fazer contato físico com

os participantes deverão lavar ou higienizar as mãos antes e após procedimentos

de colocação de equipamentos de segurança.

Recomendação: os instrutores, condutores/monitores e guias de turismo devem

portar frasco de álcool em gel a 70% para ser oferecido aos clientes antes das

atividades, sobretudo das atividades de aventura que envolvem manipulação de

vários equipamentos/estruturas.

Em caso de acidentes com clientes, quando houver risco de exposição do

profissional a respingos de sangue, secreções corporais, excreções etc.,

recomenda-se fazer uso além da máscara, de luvas descartáveis, óculos de

proteção ou protetores faciais (tipo escudo).

AGENCIAS DE VIAGENS - OPERACIONALIZAÇÃO

Agências de viagens deverão seguir as orientações já descritas neste manual no item

Área de recepção. Caso ofereçam serviços de transporte e guia de turismo, deverão

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seguir também os protocolos referentes a esses segmentos. (ver item “Transporte de

visitantes” e “Guias de Turismo”)

TRANSPORTE DE VISITANTES - OPERACIONALIZAÇÃO

O motorista deverá higienizar as mãos com solução de álcool em gel a 70% antes

e depois de receber os clientes. Solução de álcool em gel a 70% deve estar

disponível para os clientes e oferecido no início das viagens.

Limpar e desinfetar as superfícies internas do veículo antes e após a realização

da prestação do serviço.

Realizar a limpeza constante dos veículos em especial a higienização de:

maçanetas, cintos de segurança, porta objetos e bancos.

Orientar os clientes a levarem garrafas reutilizáveis para água. Evitar o uso de

copos e outros utensílios descartáveis.

No caso de fornecimento de lanche e/ou alimentação pela empresa, seguir

procedimentos apropriados segundo as Boas Práticas de Manipulação de

Alimentos (resolução ANVISA no 216/04) e recomendações cabíveis. Dica: Pode

se optar por kits com alimentos industrializados embalados individualmente.

Recomendação: orientar os clientes que levem seu próprio lanche, a fim de

evitar maiores possibilidades de contaminação.

Durante o transporte, as janelas devem estar abertas para permitir a circulação

do ar. Não ligar o ar condicionado, pois seu uso não favorece a troca de ar,

propiciando a contaminação cruzada. O uso de máscara deve ser feito durante

todo o trajeto. Os ocupantes NUNCA devem retirar a máscara para conversar.

É recomendável que as viagens sejam realizadas com grupos de familiares ou

amigos, evitar colocar na mesma viagem pessoas que não sejam conhecidas

umas das outras.

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Capacidade de carga:

Capacidade total do veículo Capacidade permitida

5 lugares Até 3 ocupantes + motorista

7 lugares Até 5 ocupantes + motorista

12 lugares Até 7 ocupantes + motorista

15 lugares Até 8 ocupantes + motorista

20 lugares Até 12 ocupantes + motorista

40 lugares Até 20 ocupantes + motorista

GUIAS DE TURISMO – OPERACIONALIZAÇÃO

O uso da máscara tanto pelo guia como pelos clientes é obrigatório. Os guias

devem orientar os turistas sobre a importância do distanciamento físico.

Orientar aos clientes que a máscara só poderá ser retirada no momento em que

for entrar na água, como os banhos de cachoeira e rio.

Praticar a higiene respiratória (cuidado ao tossir e espirrar, não colocar mãos em

boca, nariz, olhos). É recomendável que assumam a responsabilidade pela

higienização das superfícies utilizadas por pessoas no passeio, como corrimões.

A higienização periódica das mãos é fundamental

Solução de álcool em gel 70% deve estar disponível com o guia para

fornecimento aos clientes.

Orientar os clientes a não compartilharem seus pertences pessoais como

toalhas, garrafinhas de água, protetor solar, óculos escuro, bonés, toalhas etc.

É recomendável que trabalhem com número reduzido de pessoas,

preferencialmente com grupos de familiares ou amigos, evitando colocar na

mesma guiagem pessoas que não sejam conhecidas umas das outras.

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PRODUTOS E EQUIPAMENTOS DE LIMPEZA

Materiais não permitidos (na “Era Covid-19)

Vassouras e esfregões secos, estão proibidos porque as partículas contaminadas podem

ser suspensas pelas movimentações e inaladas pelas pessoas ou depositadas nas

superfícies e objetos ao redor. O processo de limpeza deve ser úmido.

Frascos de spray com propelente (aerossol compressão). A ANVISA recomenda frascos

de aperto simples.

Substituição do pano de chão

O pano de chão é o principal agente responsável pela contaminação cruzada dos

ambientes. Para garantir a segurança do processo de limpeza desinfecção/higienização

do chão, se faz necessário substituir o pano de chão pelo rodo PVA (rodo com lâmina de

borracha com alta absorção de líquidos). O rodo PVA trabalha úmido e remove toda

sujidade superficial do piso, substituindo o processo de varrição. Utiliza-se água limpa

para limpeza da lâmina.

Processo de limpeza das áreas comuns:

Após a limpeza/desinfecção de objetos decorativos, móveis, etc., inicie a limpeza do

chão: a varrição deve ser úmida e realizada com MOPS de microfibra ou rodo PVA (rodo

com cabo higienizável, de metal, lâmina de borracha com alta absorção de líquidos).

Baldes com divisão de água são necessários para limpar a lâmina do Rodo PVA.

Recomenda-se que em uma das divisórias seja colocado água com um desinfetante,

respeitando a diluição recomendada pelo fabricante do produto.

O processo de limpeza do chão desses ambientes dar-se-á em 3 etapas:

1. Uso do MOP/Rodo PVA (para varrição úmida);

2. Limpeza com água e sabão (preferencialmente biodegradável) para

o desengorduramento e demais sujidades.

3. Fazer a secagem do chão com MOP / Rodo PVA.

Caso não seja possível dispensar o uso do rodo comum e pano para secagem do chão (no

caso de revestimentos rústicos como pedra de quartzito), o pano deverá ser usado

SOMENTE para esse fim e após o uso ser colocado de molho em solução desinfetante

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respeitando o tempo de ação do produto, para lavagem e uso posterior, evitando assim a

contaminação cruzada.

Se o estabelecimento optar pela lavagem do chão sem fazer a varrição, deve, após a

lavagem, aplicar um desinfetante ao final do processo, respeitando o tempo de ação do

produto antes de ser liberado o acesso às pessoas.

Processo de limpeza dos banheiros sociais:

O processo de higienização/limpeza dos banheiros é um pouco diferente, pois essas áreas

são consideradas críticas:

Esse processo dar-se-á em 5 etapas:

1. Uso do MOP/Rodo PVA (para varrição úmida);

2. Aplicação de produto desinfetante (com uso de sprays ou

pulverizadores) em pias, torneiras, vaso sanitário, maçanetas,

espelhos, prateleiras, botão de acionamento de descarga/caixa de

descarga, paredes até a altura dos braços, chão etc.

3. Deverá ser respeitado o tempo de ação do produto antes de

passar para a próxima etapa

4. Após a desinfecção, a limpeza deverá ser realizada com uso de

água e sabão (preferencialmente biodegradável) para o

desengorduramento e demais sujidades.

5. Fazer a secagem do chão com MOP / Rodo PVA.

O estabelecimento pode optar pela lavagem do chão sem fazer a varrição, o que

facilita e otimiza tempo.

Nota: Para a higienização dos banheiros as luvas devem ser separadas das demais

luvas usadas em outras áreas. É recomendável que sejam de cor diferente das

demais para evitar a contaminação cruzada.

O estabelecimento pode optar pela lavagem do chão sem fazer a varrição, o que

facilita e otimiza tempo.

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Todos os equipamentos/materiais (rodos, mops, panos, frascos pulverizadores, etc.)

utilizados para efetuar a limpeza das áreas comuns e banheiros, deverão ao final do

processo serem desinfetados para o próximo uso.

Tempo de contato para ter eficiência do produto químico

A maioria dos desinfetantes requerem de 5 a 10 minutos de tempo de contato para

inativar vírus e eliminar os microrganismos. Portanto, a aplicação do desinfetante e a

limpeza imediata da superfície, sem esperar o tempo de contato, não será eficiente para

eliminar a sujidade biológica e inativar qualquer vírus. Verificar a ficha técnica (FISPQ) de

todos os produtos antes de usar.

Produtos químicos:

Os produtos químicos usados para limpeza e desinfecção preferencialmente

devem ser de uso profissional, diluídos através de dosadores, de acordo com as

informações do fabricante.

A diluição dos produtos químicos deve ser feita em quantidade suficiente para o

uso diário, não devendo ser armazenados para utilização posterior. Ver as

instruções nos rótulos dos produtos quanto aos princípios recomendados pelo

fabricante.

O armazenamento desses produtos deve ser ao em locais abrigados do sol e da

umidade para evitar a perda da eficácia dos mesmos; as orientações sobre o

correto armazenamento, geralmente estão descritas no rótulo do produto.

Os produtos químicos nunca podem ser misturados, sob risco de explosão,

queimaduras e outros males, além de perder a eficiência. Essa prática é

terminantemente proibida pela ANVISA.

Segue a relação de ativos de produtos alternativos que podem ser utilizados para

desinfecção de objetos e superfícies:

Princípios ativos que substituem o álcool 70% - Vantagens e efeitos adversos relacionados

aos produtos:

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Álcool a 70%

É muito eficaz. A vantagem deste produto é que possui ação rápida, não deixa resíduos

ou manchas, não é corrosivo e é de baixo custo. É bom para desinfetar pequenos

equipamentos ou dispositivos que podem ser imersos e todas as superfícies.

É altamente INFLAMÁVEL, o que pode levar a acidentes com fogo. Não permanece

molhado por ter evaporação rápida. É inativado por material orgânico (por isso se

recomenda limpeza prévia).

Pode danificar os seguintes materiais: tubos de plástico, silicone, borracha, acrílico, verniz

e deterioração das colas.

Hipoclorito de sódio – (Água Sanitária)

É um produto corrosivo, podendo causar lesões severas dérmicas e oculares. Portanto,

devem ser tomadas as precauções necessárias de proteção individual durante os

procedimentos de desinfecção. A aplicação de hipoclorito de sódio sobre superfícies

metálicas pode levar à oxidação. Recomenda-se o uso de outros produtos em superfícies

metálicas. Por ser um produto instável, volátil (evapora com o contato com o ar e a luz)

recomenda-se o preparo em quantidade para uso imediato. Também não deve ser

misturado com outras substâncias químicas, pois pode provocar vapores de alta toxidade.

Mas é um produto barato e eficaz para eliminação do Coronavírus.

Tabela para diluição da Água Sanitária

Concentração Indicação Como preparar *

0,05% Higiene das mãos**, desinfecção de

superfícies e, embalagens***, roupas ****

25ml para 1 litro de

solução

0,1% Desinfecção de banheiros e pisos 50 ml para 1 litro

* colocar 25 ou 50 ml de água sanitária em um frasco de preferência escuro de 1 litro e completar com água.

** desinfecção das mãos quando não houver possibilidade de lavar com água e sabão.

*** descontaminação de superfícies diversas, após serem limpas, como mesas, cadeiras, bancadas,

brinquedos, objetos, embalagens de produtos trazidos de supermercados ou recebidos de serviços de

delivery.

**** desinfecção de roupas de cama, banho, toalhas de pacientes com suspeitas ou confirmação de Covid

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Peróxido de Hidrogênio – 0,5%

Possui ação rápida e é pouco tóxico. A inalação aguda pode causar irritação no nariz,

garganta e trato respiratório. Em altas concentrações podem ser prejudiciais à saúde.

Não é afetado por fatores ambientais ou na presença de material orgânico. É seguro para

o meio ambiente. É contraindicado para uso em cobre, latão, zinco e alumínio.

Ácido Peracético – 0,5%

É efetivo na presença de matéria orgânica. É INSTÁVEL principalmente quando diluído e é

corrosivo para metais (cobre, latão, bronze, ferro galvanizado). Sua atividade é reduzida

pela modificação do pH. Pode causar irritação dos olhos e do trato respiratório, de acordo

com o tempo de exposição.

Quaternários de Amônia

São amplamente empregados nas indústrias de cosméticos, farmacêutica e

domissanitária, tanto em produtos domésticos com propriedades desinfetantes e

cosméticas, quanto em medicamentos. Pode causar irritação de pele e das vias

respiratórias e sensibilização dérmica, mas não é corrosivo.

Os trabalhadores que se expõem constantemente aos produtos devem ser

apropriadamente protegidos pelo potencial de hipersensibilidade.

Tem a vantagem de não corroer os metais. Em geral, têm menos ação contra

microbactérias, vírus envelopados e esporos. É inativado na presença de matéria orgânica,

por sabões e tensoativos aniônicos.

Recomendação: os quaternários com eficiência para inativar o coronavírus são os de 4ª e

5ª geração;

Compostos fenólicos

São poluentes ambientais. Mesmo sendo um produto regulamentado pela ANVISA e com

poder de desinfecção, não deveria ser a primeira opção de uso pelos estabelecimentos,

devido a suas características poluentes.

ANEXOS

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CHECKLIST DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES/COLABORADORES

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ORIENTAÇÕES SOBRE COMO HIGIENIZAR AS MÃOS

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ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE MÁSCARAS

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PROCESSO DE PARAMENTAÇÃO EPIs

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PROCESSO DE DESPARAMENTAÇÃO DE EPIs

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QUADRO DEMONSTRATIVO - Tempo de permanência do Coronavírus em

diferentes materiais

O tempo que o Coronavírus - SARs Cov 2 – permanece ativo nos diferentes materiais,

segundo as últimas pesquisas.

n. descrição Tempo

1 Gotículas de vírus liberadas no ar pela saliva* 40 min a 2h30min

2 Superfícies plásticas* 72 h (3 dias)

3 Superfícies inoxidáveis* 72 h (3 dias)

4 No papelão* 24 h (1 dia)

5 No cobre* 4 h

6 Em tecidos ** 96h (4 dias)

7 Alumínio *** 2 h a 8 h

8 Metal*** 5 dias

9 Madeira*** 4 dias

10 Papel*** 5 dias

11 Vidro*** 5 dias

12 Cerâmica*** 5 dias

13 Avental descartável*** 2 dias

14 Luva látex*** 8 h

* portal.fiocruz.br - 16/06/2020

** estudos baseados em outros patogênicos, pois não foram ainda efetuados estudos com o

coronavírus. Daí a importância da lavagem de tecidos com água e sabão.

*** portal da ufrgs. de 10/03/2020

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CONCLUSÃO

Diante do grave contexto que o Município de Pirenópolis se encontra inserido próximo a

cidades com alto nível de contaminação em curva ainda ascendente e tendo o turismo

como uma de suas principais atividades econômicas, cabe ao poder público funcionar

como elemento catalizador na preparação e execução de ações em parceria com os

empreendedores e a comunidade como um todo. A população está insegura diante desse

cenário e todos, moradores, empresários e poder público precisam aplicar as

recomendações preconizadas pelas Autoridades Médicas, para minimizar o panorama do

contágio e assim conter a curva ascendente até que uma vacina chegue, pois a situação

é grave. A abertura para o turismo não significa a não-existência ou se acabou com a

contaminação pelo Coronavírus. Se faz necessário tomar consciência que nada mudou,

ainda e é fundamental que todos estejam preparados e que mudem o velho

comportamento e adotem os cuidados com a própria saúde, com a saúde do vizinho e

do parente. É preciso que cada um faça a sua parte. O município não conta com recursos

médicos adequados para enfrentar uma situação grave de saúde, não conta com leitos

de UTI e vai depender de outros municípios para internar os casos que porventura vier a

ter. Todos precisam se engajar nesta luta, para que as atividades econômicas sejam

restabelecidas, e não precise fechar novamente a exemplo do que vem ocorrendo em

outros municípios e cidades do exterior, porque se isso ocorrer, os prejuízos serão

maiores em nível econômico e muito mais para as pessoas que se infectarem ou não

conseguirem sobreviver. Precisa-se alcançar o turismo de excelência, porque assim

retornam os turistas e isso só é possível com treinamentos, capacitações e mudanças de

comportamento baseados na aplicação das medidas preconizadas nas normas que estão

aqui consolidadas nesses manuais e notas técnicas, que ora são disponibilizados a toda a

comunidade, seja pelo Poder Público, Secretaria de Saúde, Empresários e Entidades

Associativas. Todos engajados num único propósito – preservar a saúde de todos e salvar

vidas.

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Elaboração deste Manual:

Gabriela Freitas Guimarães – Tecnóloga em Hotelaria e Empresária de Meio de

Hospedagem.

Erika Cristiane Kilbert – Bacharel e Mestre em Turismo, Especialista em Educação

Ambiental e Empresária de Meio de Hospedagem.

Maria Rosa De Marchi – Advogada, Assistente social, Sanitarista e Administradora

Hospitalar com Especialização em treinamento e planejamento em saúde.

REFERÊNCIAS

Cartilha 21 de Maio de 2020 – Como retomar as Atividades - RECOMENDAÇÕES E

CUIDADOS PARA UMA REABERTURA SEGURA DE BARES E RESTAURANTES DIANTE DA CRISE

– ABRASEL. Maio 2020.

Decreto 3480/2020 – Dispõe sobre medidas de enfrentamento da pandemia provocada

pelo Coronavírus (COVID19) no âmbito do Poder Executivo de Pirenópolis. Julho 2020.

Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais no Contexto de Combate a Transmissão

da COVID 19. – Prefeitura Municipal de Pirenópolis. Junho 2020.

Medidas de prevenção e controle do coronavírus em meios de hospedagem – documento

apresentado a prefeitura por representantes de parte do trade turístico de Pirenópolis.

Manual de Boas Práticas – Recomendações de procedimentos sanitários para a operação

de atividades de turismo na natureza. ABETA (Associação Brasileira das Empresas de

Ecoturismo e Turismo de Aventura. Maio 2020.

Manual de Housekeeping – Novo Protocolo de Higienização e Limpeza das UH’s Hoteleiras

– Associação Brasileira de Governantas e Profissionais da Hotelaria. Junho 2020.

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Nota Técnica Nº 001 - CC/DAPS/SMS – Prefeitura Municipal Pirenópolis – Secretaria

Municipal de Saúde. Abril 2020.

Nota Técnica Nº 002/2020 – Adequação Operacional dos Serviços Turísticos - Prefeitura

Municipal Pirenópolis – Secretaria Municipal de Saúde. Abril 2020.

Orientações de prevenção da COVID19 – Atrativos Turísticos – Associação dos Atrativos

Turísticos de Bonito e Região. Junho 2020.

Orientações para retomada segura das atividades - meios de hospedagem - SEBRAE

O tempo que o Coronavírus - SARs Cov 2 – permanece ativo nos diferentes materiais –

Fiocruz. Acesso em Junho 2020.

Perguntas e respostas – água sanitária – Conselho Federal de Química. www.cfq.org.br.

Acesso em Junho 2020.

Proposta de cronograma de ações e manual matriz – Protocolo de biossegurança – (Nota

técnica 002; protocolo Sebrae e protocolo Ministério do Turismo) – Gabriela Freitas

Guimarães. Julho 2020.

Protocolos de Procedimentos de Boas Práticas nas Operações para Restaurantes, Bares e

Lanchonetes pós COVID-19. Associação Nacional de Restaurantes.

Sugestões Prévias de Procedimentos de Prevenção e Controle do coronavírus nos Atrativos

Turísticos – documento apresentado a prefeitura pela Associação dos Atrativos Turísticos

de Pirenópolis e Serra dos Pireneus. Maio 2020.