Madeira Emigrante

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SERVIÇO DE NOTÍCIAS REGIONAIS_______________________________ MADEIRA EMIGRANTE _____________________________________DE 2 A 8 DE JUNHO DE 2012 ATUALIDADES «Fundamental é defender o povo madeirense» Alberto João Jardim reiterou na passada terça-feira que, para si, «o fundamental é defender o povo madeirense seja contra quem for». E complementou o aviso: «Seja contra as matilhas que dentro do território da Madeira queiram lançar confusão na nossa vida, seja contra tudo aquilo que seja colonialismo e abuso sobre o povo madeirense». O presidente do Governo Regional falava durante a inauguração das obras de consolidação do Ribeiro da Corujeira, um empreendimento da Vice-Presidência, entidade que tutela as obras de reconstrução dos estragos provocados pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010. Na oportunidade, destacou a obra feita, lembrando a maneira como toda aquela zona estava, com o ribeiro estrangulado, conforme foi possível descortinar ao longo do percurso realizado, a pé, pelo presidente, pelo vice-presidente e demais entidades, em contraponto ao trabalho de consolidação e alargamento do ribeiro feito, que garante a segurança das populações. «Tudo isto estava da maneira que causou os problemas que todos viveram em 2010 e houve que fazer aqui esta intervenção, que, agora, com o betão armado que está aqui, estou convencido que isto, o diabo seja cego surdo e mudo, resiste a qualquer intempérie forte», sublinhou.

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2 a 8 de Junho 2012

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SERVIÇO DE NOTÍCIAS REGIONAIS_______________________________

MADEIRA EMIGRANTE

_____________________________________DE 2 A 8 DE JUNHO DE 2012

ATUALIDADES

«Fundamental é defender o povo madeirense»

Alberto João Jardim reiterou na passada terça-feira que, para si, «o fundamental é defender o povo

madeirense seja contra quem for». E complementou o aviso: «Seja contra as matilhas que dentro do

território da Madeira queiram lançar confusão na nossa vida, seja contra tudo aquilo que seja colonialismo

e abuso sobre o povo madeirense».

O presidente do Governo Regional falava durante a inauguração das obras de consolidação do Ribeiro da

Corujeira, um empreendimento da Vice-Presidência, entidade que tutela as obras de reconstrução dos

estragos provocados pelo temporal de 20 de Fevereiro de 2010.

Na oportunidade, destacou a obra feita, lembrando a maneira como toda aquela zona estava, com o

ribeiro estrangulado, conforme foi possível descortinar ao longo do percurso realizado, a pé, pelo

presidente, pelo vice-presidente e demais entidades, em contraponto ao trabalho de consolidação e

alargamento do ribeiro feito, que garante a segurança das populações.

«Tudo isto estava da maneira que causou os problemas que todos viveram em 2010 e houve que fazer

aqui esta intervenção, que, agora, com o betão armado que está aqui, estou convencido que isto, o diabo

seja cego surdo e mudo, resiste a qualquer intempérie forte», sublinhou.

O presidente do Governo Regional lembra que tem sido dada, pelo seu Executivo, «prioridade às obras

que se prendem com a segurança das populações». «Não se brinca com a segurança das populações.

Inclusivamente, o Governo Regional tem algumas obras paradas, para poder dar toda a prioridade àquilo

que se prende com a segurança das pessoas. E é nesse sentido que vamos trabalhar», garantiu.

«Estas têm sido obras caras. O senhor vice-presidente tem feito um trabalho notável ao superintender às

obras de recuperação (peço para ele uma salva de palmas pelo trabalho que tem feito) e tem sido muito

bem acompanhado pelo Sr. Diretor Regional, Engº Figueiroa. Esta equipa tem levado por diante um

esforço enorme na recuperação», relevou.

Num aparte, disse ainda «Ao ladrão eu dou com ele, os que metem facas nas costas é que são os piores.

É preciso ter olho neles».

Depois, continuando o discurso, recordou que «só na freguesia do Monte, que foi das mais afetadas, já

foram feitos investimentos de recuperação do temporal à volta de 10 milhões de euros» e acrescentou:

«Nestas dificuldades que o País está a atravessar eu tenho dito ao Governo de Lisboa: eu não descanso

enquanto todas as obras que se relacionam com a segurança das populações não estiverem prontas».

«Aqueles senhores lá em Lisboa sabem que dinheiro para estes fins que seja cortado são eles que estão

a assumir as responsabilidades do que vier a suceder», frisou ainda.

E prosseguiu no seu raciocínio: «Não vai haver aqui problemas, porque aqui as coisas já estão

protegidas, mas há umas obras em que temos de andar um pouco mais depressa. Não me venham com

os argumentos do género “os aluviões são de 20 em 20 anos”. Com a Natureza não se brinca! De

maneira a que se nos trancarem em Lisboa o dinheiro que necessitamos para fazer estas obras, os

cavalheiros estão já alertados e serão responsáveis se houver algum azar».

Mas, Jardim denunciou ainda outra situação: «A Madeira continua a ser uma colónia. Como sabem a

União Europeia tem livre circulação de mercadorias em todo o seu território. Se trouxer uma encomenda

de Londres para Lisboa é território livre e não preciso de ir para a Alfândega. Se for de Lisboa para o

Porto também não preciso. Então não é que, soube há pouco, hoje (ontem) no Funchal verificou-se isso

com os jornais diários. Houve uma avaria nas máquinas e os jornais estão a ser impressos em Lisboa.

Então não é que estiveram parados à espera da Alfândega?! Isto é uma coisa de loucos...»

E continuou: «Outra: as pessoas embarcam em Lisboa, num avião que vem da Venezuela, para o

Funchal e obrigam-nas a entrar pelo serviço de estrangeiros, que é outro serviço colonial e com pessoas

que não são de cá».

Neste sentido, anunciou que mandou «apurar o que se está passando e se, de facto, está a vigorar, na

Região, algum sistema alfandegário entre Lisboa e Funchal».

Se existir esse sistema, a Região vai, diz, «apresentar uma queixa contra o Estado Português na União

Europeia, acusando-o de estar a praticar barreiras alfandegárias dentro do próprio território nacional».

«Ou seja, acabaram-se as barreiras dentro da UE, mas o país colonial que é a República Portuguesa

resolve manter, em relação a uma Região Autónoma (calculo que deve acontecer o mesmo nos Açores),

barreiras alfandegárias», disse. Depois, à margem, complementou: «Isto é um escândalo, isto é

colonialismo e, atenção, isto obriga “o João a fazer anos”».

Alberto João Jardim, a concluir, relevou: «Depois ficam todos zangados quando nós os criticamos por

praticarem estes abusos sobre o povo madeirense».

CINM lança “Invest Madeira”

Ao longo de 25 anos de concessão do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), a SDM tem

desenvolvido a promoção global da praça através de um amplo e diversificado conjunto de meios e ações

que, mantendo-se na vanguarda das novas tendências tecnológicas e de marketing, transmite aos seus

mercados uma imagem coerente de sofisticação, modernidade, eficiência e profissionalismo.

Dando seguimento a esta estratégia, a SDM, em colaboração com a consultora PwC e com o site

Acontece Madeira, decidiu investir num novo canal de promoção, através do desenvolvimento e

lançamento de uma aplicação para plataformas móveis inteiramente dedicada ao investimento no CINM.

A Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM) lançou o Guia de Investimento no Centro

Internacional de Negócios da Madeira para iPhone e iPad.

A aplicação, denominada "Invest Madeira", foi desenvolvida para o sistema operativo iOS (iPhones e

iPads) com o objectivo de apresentar as vantagens da Madeira como um centro de negócios moderno e

competitivo a nível internacional e proporcionar aos investidores um guia de suporte capaz de facilitar

todo o processo de investimento na Madeira.

Desta forma, a aplicação cobre todas as áreas relevantes com informação fiscal, legar e operacional,

representando assim um ponto de partida para um conhecimento mais alargado da realidade do CINM.

De forma a facilitar a sua utilização e torná-la intuitiva para o utilizador final, a aplicação foi estruturada em

quatro áreas principais: madeira, Centro Internacional de Negócios da Madeira, Portugal e União

Europeia.

Nestas secções o utilizador poderá encontrar informação útil e detalhada sobre como orientar o seu

investimento no CINM, com descrições dos principais procedimentos e aspetos práticos necessários para

concretizá-lo com sucesso.

Exercício anual da Zona Franca

Na próxima quarta-feira, dia 13 de Junho, tem lugar o exercício anual da Zona Franca e Industrial e do

Centro Logístico de Combustíveis da Madeira. O cenário está ainda para analisar numa reunião que terá

lugar hoje, sexta-feira, entre a Proteção Civil da Madeira e as entidades ligadas à Zona Franca. O

encontro de coordenação do exercício decorrerá pelas 15 horas de amanhã e registará ainda a

participação dos corpos de bombeiros de Machico e Santa Cruz. Quanto ao exercício propriamente dito,

agendado para o dia 13, decorrerá pelas 17 horas.

Entretanto, está a decorrer um curso de combate a incêndios florestais, o qual é ministrado por dois

formadores da Madeira. Este iniciou-se, segundo o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, na

última segunda-feira e termina hoje, sexta-feira, com uma acção prática. Cerca de 16 bombeiros de

algumas corporações da Região estão a participar nesta formação que decorre nos Bombeiros de Santa

Cruz (a parte teórica) e nas serras do mesmo concelho (parte prática). Luís Neri diz que a formação vai

repetir-se no segundo semestre, uma vez que o objectivo é o de fazer com que todas as corporações

sejam abrangidas pela mesma.

Praia do Porto Santo está em destaque

A Praia do Porto Santo foi no passado dia 7 de junho palco da primeira emissão do programa da RTP1

dedicado às “7 Maravilhas – Praias de Portugal”, pelo concurso ao qual se candidata entre as 21 finalistas

e sendo a única a representar a Região Autónoma da Madeira.

O programa foi emitido em direto, a partir das 11h00 até às 13h00, e continuou logo à tarde, a partir das

15h00 até às 19h00, com um conjunto de actividades culturais, lúdicas, desportos aquáticos, entrevistas a

representantes da Ilha Dourada e outros conhecedores dos seus segredos, reportagens e animação

musical com o Grupo de Vozes da Associação Cultural do Espírito Santo, o Grupo de Folclore do Porto

Santo e uma voz da terra, Eloísa Menezes de Oliveira, a fechar a emissão da manhã com a música “Porto

Santo”, do cantor madeirense Max.

Todos os porto-santenses e visitantes estavam convidados pelo município a comparecer junto à Praça do

Barqueiro/Cais e muitos respeitaram o pedido da madrinha da Praia do Porto Santo, Nini Andrade,

também ali presente, e durante o programa trajaram roupas brancas, deixando trespassar a beleza

natural da Ilha.

Este foi um momento ímpar de promoção da Ilha Dourada, referiu a presidente Fátima Menezes. “É uma

mais-valia, pois para além de ser uma belíssima praia com todas as características cada vez mais

faladas, constitui uma praia segura e tranquila», disse.

O palco onde foi emitido o programa estava decorado pela designer Nini Andrade, em cima da areia, a

escassos metros do mar, onde reinou a naturalidade e a simplicidade, o sol brilhava, fazendo insurgir as

cores douradas da areia e o azul do céu limpo, refletido no mar, transmitindo a ideia perfeita do “paraíso”.

Câmara Municipal de Porto Santo

Sexta-feira, 22 de maio de 2012

Vote na Praia do Porto Santo – Maravilha de Portugal

Este ano, Portugal elege as “7 Maravilhas - Praias de Portugal” e a Praia do Porto Santo tem a honra de

estar entre as 21 finalistas na categoria de PRAIAS DE DUNAS. A eleição da praia de Porto Santo

apenas depende do maior número de votos que, juntos, consigamos obter.

Neste sentido, e reconhecendo a importância do enorme contributo que a eleição da nossa praia terá para

o desenvolvimento económico do Porto Santo, bem como para a preservação da sua natureza, vimos por

este meio lançar um apelo para que até ao próximo dia 7 de Setembro contribua com o seu voto.

Vamos TODOS votar na PRAIA DO PORTO SANTO.

VOTAÇÂO (até 7 de Setembro): Online: www.7maravilhas.sapo.pt/#/votar/ (1 voto por categoria) Facebook: www.facebook.com/7maravilhas (1 voto por categoria)

COMUNIDADES

Terça-feira, 5 de junho de 2012

Secretário de Estado das Comunidades afirma que Portugal está atento aos migrantes

José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, garante que o executivo português está

atento aos grupos lusos espalhados pelo mundo, sendo mesmo seu objectivo que sejam revalorizados.

Na mensagem tradicional do 10 de Junho – dia de Portugal, de Camões e das Comunidades – José

Cesário afirma que, além do reforço entre Portugal e os cidadãos portugueses no estrangeiro, há três

pilares fundamentais que devem ser tidos em conta. “A qualidade do ensino da língua, a proximidade dos

consulados face às populações e o fomento da participação cívica, social e política das Comunidades

quer nos países de acolhimento, quer na vida interna de Portugal.”

Recorda ainda serem já mais de 15 milhões os portugueses à volta do mundo e frisa que qualquer

preconceito acerca das comunidades portuguesas que possa ter existido tem de estar ultrapassado de

forma definitiva. “A ética de trabalho, a capacidade de ultrapassar adversidades, o empreendedorismo e a

coragem dos nossos emigrantes são qualidades hoje unanimemente reconhecidas nos países que os

acolheram bem como no que deixaram mas sempre será seu.”

O secretário considera necessário investir na qualidade de ensino da Língua Portuguesa, apostando

mesmo em padrões na forma de ensinar e no reconhecimento dos cursos ministrados fora do país, para

que quem aprende o português seja internacionalmente credível.

Crise e jovens

Referindo-se à crise financeira que Portugal atravessa, o secretário de Estado deixa uma mensagem a

todos os portugueses. “É importante que as nossas Comunidades estejam conscientes de que tudo está

feito para restaurar a credibilidade internacional do nosso país. Vários parceiros e organizações

internacionais o reconhecem sem reticências.”

Mas José Cesário não esquece um grupo específico de migrantes, que considera poderem servir de

exemplo aos jovens portugueses. “Quero destacar muito em particular o papel da mulher migrante – e

várias são as que na diáspora alcançaram já lugares de grande destaque – cujo dinamismo é

fundamental para que tenhamos Comunidades ativas, vigorosas e sãs.” Diz ainda que é com a

capacidade inovadora dos jovens que surgirão muitas das soluções para o futuro de Portugal.

Centro das Comunidades Madeirenses

Conceição Estudante convidada de honra do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na Suíça

A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes estará presente nas comemorações do Dia de Portugal em Montreux, Suíça.

Conceição Estudante, a Secretária regional que tutela as Comunidades Madeirenses, estará no próximo

dia 10 de junho, de visita à Suíça, mais precisamente a Montreux, para um contato mais próximo com a

Comunidade portuguesa que reside nesta localidade e neste país. Na ocasião, a Secretária regional

encontrar-se-á também com elementos representativos da comunidade madeirense em Genéve.

Estão ainda previstos contatos com autoridades suíças e com o Cônsul Geral de Portugal naquela cidade.

Durante esta visita de 24 horas, e à semelhança das deslocações anteriores que efetuou este ano às

comunidades de Londres e Ilhas do Canal, a governante aproveitará para divulgar a Região no seu todo,

com maior incidência para a vertente da promoção turística.

A título informativo junto se divulga o programa oficial do Dia de Portugal, na Suíça, que se inicia amanhã,

dia 9 de junho:

9 de JUNHO, SÁBADO

10H00 - Música ambiente típica portuguesa

14H00 – Grupo Folclórico Português de Renens

14H30 – Grupo Folclórico Infantil de Renens

15H00 - Grupo Folclórico Português de Crissier

15H30 – Folclore

16H00 - Grupo Folclórico Português de Luzerne

16H30 – Grupo de Alentejanos

17H00 – Pausa /música ambiente

18H00 – Fado – Fábio Friesa e Mina Barbosa

19H00 – Cantor Alexxano

20H00 - Tuna Helvética

20H30 - Antes do jogo serão passadas imagens da Madeira

20H45 – Projeção em ecrã gigante do Jogo do Euro 2012 –

Portugal/Alemanha

20H30 – Intervalo do Jogo – Pausa publicitária

21H00 – 2ª Parte do Jogo Portugal/Alemanha

22H30 – DJ Kak

00H00 - Fim de programa

10 DE JUNHO, DOMINGO

10H00 - Música ambiente típica portuguesa

11H00 – Grupo Folclórico Português d´Orbe

11H30 - Grupo Folclórico Português de Genéve

12H00 – Grupo Folclórico Português de Lausanne

12H30 – Grupo Folclórico Português de Crissier

13H00 - Grupo Folclórico Português de la Chaux de Fond

14H00 – Teatro – “A Senhora dos papéis”

14H45 – Recitação de poemas de Luís Vaz de Camões e de Joel Lyra

15H00 – Intervenções:

Cônsul Geral de Portugal, Dr. Carlos Oliveira

15H15 - Senhora Secretária Regional da Cultura, Turismo e

Transportes, Dr.ª Conceição Estudante

Apresentação do destino Madeira em Português e Francês

15H30- Presidentes das Câmaras

1.Presidente da Câmara de Vevey, Mr. Laurent Baillif

2. Presidente da Câmara de Montreux, Mr. Laurent Wehrli

3. Presidente da Câmara La Tour-de-Peilz, Mr. Lionel Kaufmann

15H45 – Tunas Helvéticas

16H30 – Apresentação e sorteio de um livro de Joel Lyra

Sessão dedicada ao Stand de Arte e Cultura

18H00 – Fado - artista Mariana Correia

19H00 – Artista Fernando Correia Marques

20H00 - Alexxano

22H00 – Fim do programa

Correio da Venezuela Quinta-feira, 21 de maio de 2012

José Cesário em Caracas para celebrar Dia da Madeira O programa de iniciativas arranca na quinta-feira, 28 de Junho, pelas 7h30pm, no Salão Nobre do Centro Português

Autor: Sérgio Ferreira

A Comissão Pró Celebração do Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses

na Venezuela, presidida por Paulo de Sousa, anunciou o programa de actividades que serão organizadas

para assinalar esta data, a qual contará com a presença do Secretário de Estado das Comunidades

Portuguesas, José Cesário, e do Secretario Regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos.

O programa de iniciativas arranca na quinta-feira, 28 de Junho, pelas 7h30pm, no Salão Nobre do Centro

Português, com a inauguração da exposição da artista luso-descendente residente na Madeira, Maria de

Freitas. Esta exposição conta com os auspícios do Consulado Geral de Portugal em Caracas, em cujas

instalações será posteriormente exposta.

Prosseguirá na sexta-feira seguinte, a partir das 8h00pm, no mesmo Centro, com a apresentação de um

grande concerto com a Orquestra Sinfónica da Venezuela e a grande fadista residente na Madeira, Rosa

Madeira.

No 1 de Julho, Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses, o programa prevê

a deposição de uma oferenda floral nos bustos de Simón Bolívar e Luís Vaz de Camões, pelas 11h30,

seguida de una missa de acção de graças celebrada pelo Cónego Alexandre Mendonça, pelas 12 horas

na capela Nossa Senhora de Fátima.

Finalmente, terá lugar um convívio de confraternização com um almoço e espectáculo apresentando o

grupo musical luso-descendente “Tradições” e os grandes humoristas venezuelanos Emilio Lovera e

Laureano Márquez.

Casa da Madeira de Santos comemora 78 anos e recebe o técnico Geninho Por Odair Sene

Sérgio Santana (presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM de SP), José Augusto do

Rosário (Consulado de Portugal), o técnico Geninho, Armindo Faria (presidente da casa) e o amigo José

Esmerino R. Lima. Foto: Ronaldo Andrade

A Casa da Madeira de Santos, entidade luso brasileira que cultua as tradições madeirenses, presidida por

Armindo da Corte Faria, promoveu um jantar em sua sede no sábado, dia 14 de abril último. A entidade,

fundada no dia 15, completou 78 anos de vida.

Além da casa cheia, com cerca de 250 convidados, Armindo Faria destacou neste jantar, a qualidade do

bacalhau ali servido, o shou do “Irmãos Ribeiro” e para fechar a noite os convidados assistiram uma

apresentação especialíssima do Grupo de Cantares ALEO, vindos de Vila Real, Trás-os-Montes,

Portugal, para três apresentações na cidade. Sexta-feira na festa da Unepa, no sábado esta da Casa da

Madeira e no domingo em um hotel no Guarujá.

Outro destaque da noite foi a presença do Sr. Eugênio Machado Souto, popularmente conhecido no

mundo da bola por “Geninho”, o novo técnico da Portuguesa de Desportos, que é natural de Ribeirão

Preto, onde começou sua carreira como goleiro, mas trabalhou em muitos clubes brasileiros e, como

treinador também, inclusive no Vitória de Guimarães, em Portugal, onde conquistou três títulos em 1988

(Super Copa de Portugal, Taça da Amizade e Torneio Póvoa de Varzim). Na Lusa Geninho, recém-

chegado, substitui o Jorginho.

“Estamos com muita fé que o Geninho vai fazer um grande trabalho e vai ajudar nossa Portuguesa com

títulos”, disse ao Mundo Lusíada o presidente da casa Armindo Faria, que destacou, além do Geninho, as

presenças de vários dirigentes associativos de Santos, entre eles o presidente da Unepa, Adalberto Vieira

Freire, António Lopes, também da Unepa e do Centro Cultural Português, o presidente da Escola

Portuguesa, Fernando Martins, José Augusto do Rosário, do Consulado de Portugal, entre outros.

Segundo Armindo Faria, sua gestão vem sendo pautada pela “manutenção” da casa. Sua diretoria,

segundo disse, está muito unida e trabalha muito para manter a casa ativa e viva. Mantendo sua agenda

anual tentando não confrontar com eventos de casas coirmãs. “Santos hoje tem mais casas portuguesas

que casas brasileira em Portugal, são muitas, então temos que fazer eventos a cada dois meses para que

outras também tenham frequência de público”, disse.

Apesar da característica madeirense, a casa informa que antes de tudo é uma associação portuguesa,

sendo, portanto, aberta para portugueses madeirenses, açorianos e ou do continente, assim como para

luso-descendentes de Santos conhecerem e frequentarem a entidade.

Conforme o dirigente, a Casa da Madeira de Santos é a mais antiga representante da Ilha da Madeira no

mundo. “Nós temos 48 associações madeirenses espalhadas pelo mundo e a nossa casa em Santos é a

mais antiga do mundo”, referiu explicando que muitos madeirenses vieram para Santos pela semelhança

geográfica da cidade com seus morros com vista para o mar. Entre tantos “digníssimos” representantes

da chamada “Pérola do Atlântico”, o ministro brasileiro Celso Luiz Nunes Amorim (nascido em Santos em

1942) é diplomata brasileiro, ministro, e filho de madeirenses, que viveram no Morro de São Bento.

Segunda-feira, 4 de junho de 2012

Jovem portuguesa Bernice Fernandes escolhida para Headgirl na Willowridge High Scholl de Pretória

A luso-descendente Bernice Pereira Fernandes, natural de Pretória, cidade onde nasceu a 24 de Abril de

1994, de descendência madeirense, filha de José Alfredo Pascoal Fernandes, oriundo de Madalena do

Mar, e de Fátima Araújo Pereira Fernandes, que já nascida em Pretoria tem as suas raízes nos Prazeres,

donde seu pai Manuel Sardinha Pereira, mais conhecido por “Galo” de Pretória North, é originário, tem

sido uma jovem pelas suas aptidões e impecável conduta académica, reconhecida nas escolas por onde

tem passado. Demonstrando desde muito nova um apego extraordinário aos estudos, a par de uma forte

personalidade e conduta impecável, daí ser escolhida para “perfect” na Lynnwood Primary School,

quando ali frequentava o standard-5, e agora na “matric” para “Headgirl”, na Willowridge High School, de

Pretória, a par de nos últimos três anos representar a escola no Júnior City Council.

Além dos seus sucessos académicos, Bernice Fernandes também se tem distinguido em desporto, como

natação por esta escola que frequenta, onde já obteve medalha de mérito e foi escolhida para competir

nesta modalidade na América, no próximo mês de Julho; em judo com medalha de ouro, cinto preto e as

cores da África do Sul, estendendo ainda as suas potencialidades ao ténis e ao atletismo, a par do seu

gosto pela dança moderna.

Mas os dotes desta luso-descendente não se ficam por aqui, até na publicação mensal da Willowridge

High School que frequenta, tem sido bastante ativa em cooperação, pois além de ser uma das suas

editoras, procede atualmente à revisão dos textos em artigos que nela são publicados, o que demonstra

bem a sua competência, sentido de responsabilidade e confiança em si depositada, talvez a isso se

devendo o convite que já tivera para em Roma, na Itália, competir em “public spiking”.

Com a sua vida dedicada à família, aos amigos, e adoração ao Senhor, ensinando catequese na igreja

católica de Lynnwood, Bernice Fernandes que iniciou os seus estudos na creche Imaculada Conceição,

da igreja de Santa Maria dos Portugueses, em Pretoria West, dali transitando para a Northridge Primary

School, e mais tarde para as que foi desenvolvendo as suas potencialidades, talvez os seus dons possam

ser interpretadas como transmissíveis a familiares, uma vez que em liderança se estenderam depois a

sua irmã Bradley em 2010, e agora seu irmão Bryan, também escolhidos no standard-5 para “perfects”,

precisamente na mesma Lynnwood Primary School, o que não deixa de ser uma bênção para seus pais,

e um prestígio para a comunidade portuguesa a que pertencem.

Bernice Fernandes tenciona depois da “matric”, cursar estomatologia em universidade, a fim de

futuramente poder vir a exercer a actividade de dentista, depois de obter a formação que pretende nessa

medicina.

Segunda-feira, 4 de junho de 2012

Portugueses formados em Universidades da África do Sul são os autores do projecto do Soweto Theatre

Os nomes de dois arquitetos luso-descendentes, Clara da Cruz Almeida e António Manuel de Oliveira -

ambos formados em Universidades da África do Sul - passaram a rezar na história do mais recente e

emblemático edifício construído naquela que já foi considerada a maior favela deste País, o belíssimo

Soweto Theatre.

O Soweto Theatre passou a ser o coração cultural de Jabulani e encontra-se inserido no já existente

Jabulani Amphitheatre. É muito mais do que um teatro, é um centro de artes multiusos, preparado para

produções de teatro, espetáculos musicais, de dança e de canto coral, onde também se poderão realizar

conferências, reuniões e encontros comunitários.

Este edifício nasceu com o culminar de várias ideias em design teatral. Diversos teatros locais e no

estrangeiro foram estudados como nos confidenciaram os arquitetos Clara da Cruz Almeida e António

Manuel de Oliveira, para desta forma poderem extrair os aspetos mais importantes que um projecto desta

envergadura obriga. Top-notch acústica e iluminação foram algumas das preocupações dos dois

arquitetos.

A conceção do desenho foi assegurada pela arquiteta Clara de Almeida, associada ao atelier Chibwe

Afritects, onde concebeu três salas de espetáculos com cores distintas entre si, vermelho, amarelo e azul,

e o foyer interior que cerca as três salas.

Ali, os artistas têm acesso a uma zona de vestir multinível, algo inovadora neste género de projectos.

Vestiários, salas de múltiplos níveis de armazenamento, camarins, escritórios administrativos, assim como

instalações de som e iluminação de grande qualidade fazem parte deste teatro.

A sala maior tem capacidade para 420 lugares sentados e está equipada com fosso de orquestra, forro

acústico, foyer, iluminação cénica, torre voadora, afinação praticável, urdimento e varanda.

As duas salas mais pequenas dão pelo nome de salas negras e têm respetivamente 180 e 190 lugares

sentados, destinando-se a acolher eventos com artistas locais.

Em termos de design, este é um teatro moderno, com muita cor e com uma particularidade - está de

costas voltadas para a rua, o que o torna ainda mais poderoso.

A entrada do teatro fica virada para o Jabulani Amphitheatre onde possui um imponente cartão-de-visita

com a sua majestosa entrada, que serve também de praça coberta a futuros eventos.

Este complexo urbanístico cultural é parte de um investimento de vários milhões de randes em Jabulani,

no qual se incluem outros projectos, como uma área residencial, centro comercial assim como um

Hospital Provincial.

A inauguração do Soweto Theatre ocorreu na noite do passado dia 25 de Maio, Dia de África, tendo sido

um fim de semana repleto de festividades, acontecimento este que contou com a presença de várias

individualidades, entre elas, o Ministro das Artes e Cultura do Governo sul-africano, Paul Mashatile, o

presidente da Câmara de Joanesburgo, Parks Tau, o seu antecessor, Amos Masondo, director executivo

do Teatro, Steven Sack, diversas autoridades municipais, arquitetos e engenheiros envolvidos na obra,

assim como representantes da imprensa nacional e estrangeira.

O Seculo de Joanesburgo não podia deixar de dar a conhecer aos seus leitores este grandioso projecto e

os não menos importantes arquitetos luso-descendentes que fizeram parte da equipa que criou e

desenvolveu o Teatro.

Na cerimónia de abertura, o ex-mayor de Joanesburgo, Amos Masondo, disse que o Soweto Theatre

levou para o bairro de Jabulani uma grande transformação e afirmou ainda estar a fazer-se um grande

esforço para mudar o Soweto, já que se pretende torná-lo num local habitacional sustentável, que não

seja apenas um dormitório da grande área metropolitana de Joanesburgo ou um conjunto de bairros de

onde as pessoas vêm, mas para onde as pessoas também podem ir.

Este foi um sentimento partilhado pelo director executivo do Teatro, Steven Sack, que também deseja ver

o Soweto transformado num bairro viável e equipado de infraestruturas, tal como se pode encontrar no

interior da cidade de Joanesburgo, incluindo entretenimento e lazer.

Os objetivos por detrás deste projecto passam por oferecer artes equitativas e serviços culturais aos

moradores anteriormente desfavorecidos, assim como assegurar a sustentabilidade económica e social

das artes e da cultura.

O Ministro das Artes e Cultura, Paul Mashatile, expressou o seu entusiasmo com a ideia de que os

artistas locais já têm uma plataforma onde podem realizar, mostrar e desenvolver as suas capacidades

artísticas.

O Soweto Theater é o primeiro Edifício Público ligado à comemoração da comunidade.

Uma semana após a sua abertura, o State-of-The-Art Soweto Theater, conquistou um prémio na categoria

de proprietário sul-africano na Associação de Convenção (SAPOA) em Durban.

Para este prémio muito contribuíram os arquitetos luso-descendentes que hoje, com um grande orgulho,

apresentamos aos nossos leitores.

Mais dois casos de sucesso nesta África tão rica em diferentes culturas, e não é por acaso que a nossa

língua é ouvida e apreciada por este País fora e além-fronteiras.

Falamos da arquiteta Clara da Cruz Almeida e do arquiteto António Manuel de Oliveira, duas pessoas

distintas entre si, com histórias de vida recheadas de experiências e vivências que em muito têm

contribuído para a sua riqueza pessoal e profissional.

Este foi o projecto mais recente em que estes dois arquitetos portugueses participaram, mas o não menos

complexo, uma vez que se trata de algo muito específico, que os obrigou a uma exaustiva pesquisa e a

abraçarem novas ideias em colaboração com peritos nesta matéria.

Clara da Cruz Almeida nasceu em 1956 em Moçambique e faz parte de uma família com origens na

Bairrada.

Estávamos em 1953 quando os seus pais deixaram aquela que é conhecida como uma região de forte

produção vitivinícola, sob a denominação Bairrada (DOC), Denominação de Origem Controlada e sendo

também considerada Região Demarcada de Espumante, bem como pelo afamado Leitão Assado à

Bairrada e troncos do Buçaco (doces), para rumarem a Moçambique, como tantos outros portugueses à

procura de melhores condições de vida.

Mais tarde, aquando a descolonização, regressaram, juntamente com mais dois dos seus filhos à terra

natal.

A hoje arquiteta Clara da Cruz Almeida permaneceu em solo africano, uma vez que já se encontrava a

estudar em Durban. No entanto, foi na Universidade do Cabo que concluiu o curso de Arquitetura.

A sua vida tem sido recheada de vastas experiências. Durante cinco anos viajou imenso por este mundo

fora, tendo assentado por algum tempo, em Londres, Hong Kong e Moçambique, onde realizou alguns

trabalhos como arquiteta.

Em Moçambique teve oportunidade de participar em projectos, que muito a dignificaram, uma vez que se

tratou de escolas orientadas por organizações não-governamentais.

Fez parte, até agora, de uma grande equipa na Chibwe Afritects SA (Pty) Ltd. Hoje, após este grandioso

projecto, decidiu dar um salto na sua carreira e lançou-se a solo, facto que lhe permite operar de uma

forma mais livre.

Arquitetos locais, como Albonico Sack, OMM e Luís Ferreira da Silva, são algumas das suas referências.

Clara Almeida esteve vinculada ao atelier Afritects de 2004 até à data, tendo feito parte da equipa de três

arquitetos responsáveis por este projecto, sendo ela a designer principal. O arquiteto Sérgio participou

pontualmente na criação do desenho dos azulejos que cobrem as salas de cores Vermelha, Azul e

Amarela, e o arquiteto António Manuel de Almeida foi o supervisor da obra no que concerne à arquitetura

deste projecto, tendo portanto um papel mais ativo no terreno, supervisionando cada detalhe, para que

nada falhasse.

Do curriculum da arquiteta Clara da Cruz Almeida fazem parte vários projectos. No entanto destacou-nos

aqueles que considera mais marcantes na sua carreira, como a Casa do Parlamento na Cidade do Cabo

(Projecto desenvolvido entre 1985/87), Escola Leboni, Escolas em Moçambique, Assembleia Legislativa

de Kimberly, no Free State, que desenvolveu em colaboração com o também arquitecto português Luís

Ferreira da Silva e, este último, o Soweto Theatre.

É uma mulher que nos seus tempos livres gosta de assistir a vários espetáculos culturais. A internet é o

meio que habitualmente usa para se manter atualizada.

Por seu turno, o arquitecto António Manuel de Oliveira, nascido em 1962 em Joanesburgo, vê nos seus

pais um exemplo a seguir, afirmando sem vacilar que lhes deve a pessoa que hoje é, como homem e

profissional.

Em 1959, os seus pais deixaram a pacata Vila Nova de Ourém rumo à África do Sul à procura de

melhores condições de vida, com o grande objectivo de poderem proporcionar ao seu filho um futuro

promissor.

Influenciado indiretamente pelo seu pai na escolha do Curso de Arquitetura, António Manuel de Oliveira

formou-se em 1983 pela Universidade Witwatersrand, e atualmente faz parte da equipa de arquitetos do

atelier Chibwe Afritects SA (Pty) Ltd, onde desenvolveu vários projectos, destacando aqueles que mais o

fascinaram, tais como: Escola Leboni pela magnitude do projecto, Tribunal de Randburg, Restauração

dos Correios de Pretória (Edifício de 1910), uma casa de férias, numa reserva de caça e o mais recente,

Soweto Theatre.

No entanto, não quis deixar de nos referenciar os trabalhos que desenvolveu no início da sua carreira,

onde destacam os Estúdios de Televisão Morning Live, SABC2 e os Estúdios da Radio Metro e Rádio 5.

A sua arquitetura predileta é a minimalista, permitindo-o usar materiais como o ferro e o betão, sendo

estes os materiais que mais o fascinam.

É um homem que procura manter-se atualizado, recorrendo à Internet e a revistas da especialidade, com

alguma frequência.

Tem uma grande admiração pelo arquitecto Mário Botha e na calha tem um projecto, que espera vir a

concretizar-se, um centro comercial no Soweto.

Para António Manuel, o seu sucesso deve-o aos pais, sem eles não teria chegado onde já chegou.

Estas são histórias de portugueses residentes na África do Sul, com sucesso confirmado e que vale a

pena partilhar com os nossos leitores.

A dias de se celebrar o Dia de Portugal, este é um espaço que o Século de Joanesburgo lhe dedica, para

orgulho da nossa Comunidade e do seu País de origem.

Sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vinho português cativa EUA

Mais de 500 especialistas e consumidores norte-americanos participaram quarta-feira na Grande Prova

Anual de Vinhos Portugueses em Nova Iorque, uma iniciativa de promoção das regiões e castas do país,

pouco conhecidas nos Estados Unidos.

No topo de um edifício com vista para o rio Hudson e Nova Jérsia, 42 produtores das principais regiões de

Portugal, alguns a mostrarem novas colheitas num mercado em que já estão representados e outros à

procura de distribuidor, submeteram-se à prova de perto de 250 profissionais do sector e 300

consumidores, num momento de alta das exportações.

"Não conta só o que vendemos, conta a imagem que criamos. Outros mercados são muito focados nas

críticas feitas nas revistas americanas" da especialidade, disse à Lusa Miguel Nora, responsável pelo

mercado norte-americano na Viniportugal, agência que promove os vinhos portugueses no exterior.

"Os peritos já conhecem os vinhos portugueses, e gostam. Falta agora também chegar ao consumidor. O

mais interessado conhece, mas há uma grande margem de progressão", adiantou.

No primeiro trimestre, referiu, as vendas aumentaram 2,1 por cento em valor, mas reduziram em

qualidade, o que mostra que os consumidores norte-americanos estão a apostar em vinhos de preço mais

elevado, quando os portugueses estão geralmente entre os mais baratos.

Antes de Nova Iorque, os produtores portugueses passaram por São Francisco, na Califórnia, e seguem

para um evento de promoção em Miami, no Estado da Flórida.

A Viniportugal vai investir este ano 2,5 milhões de euros em ações de promoção no mercado norte-

americano, cerca de 36 por cento do seu orçamento, com eventos específicos para produtores que ainda

não tenham distribuição e contacto direto com o consumidor.

ECONOMIA e FINANÇAS

Governo vai concessionar espaços protegidos para atividades económicas

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais anunciou, no dia 2 de maio, que o Governo

Regional pretende, através de concursos públicos, fazer a concessão de alguns espaços protegidos para

atividades económicas, «criando riqueza e emprego e, ao mesmo tempo, valorizando a natureza».

Um dos exemplos é a Ponta de São Lourenço, onde Manuel António Correia se deslocou (mais

concretamente à Baía d'Abra), no âmbito do “Open Day – Rede Natura 2000 – Ponta de São Lourenço”.

Uma iniciativa que está a decorrer ao longo do dia e que engloba a realização de diversas atividades,

exatamente com o propósito de demonstrar as potencialidades daquele sítio.

O governante referiu que «não temos o princípio de que a conservação da natureza se deve fazer de

costas voltadas para a população». Pelo contrário, acrescentou, «é mais consistente e estruturado se a

conservação da natureza se fizer com a participação da população».

Enquanto noutras regiões há uma distância física grande entre as áreas protegidas e a população urbana,

na Madeira isso não acontece e o secretário regional sublinha que o desafio é demonstrar que «estes

espaços têm potencial económico também». Nesse sentido, disse que estão em fase final de estruturação

concursos públicos para «fazer concessão de alguns destes espaços para atividades económicas,

criando riqueza, criando emprego e ao mesmo tempo valorizando a natureza, porque se nós

conseguirmos criar um ciclo vicioso positivo que é boa conservação, bom rendimento económico e,

porque deu bom rendimento económico, vamos conservar ainda mais, ficamos todos a ganhar».

Manuel António Correia esclareceu que os espaços serão sempre de gestão pública. «O que estamos

disponíveis para concessionar é a realização de atividades. No futuro, estamos a equacionar o

licenciamento dessas atividades para serem exercidas por associações e empresas, criando riqueza e

emprego à sua volta», sublinhou, concluindo que se isto pode ser feito em sítios da Rede Natura, que são

mais exigentes, também poderá ser feito noutros espaços.

ACIF quer empresas mais competitivas

A Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) promoveu na passada terça-feira, na sua sede,

uma apresentação do projecto “PME Sustentável” para os seus associados.

Na oportunidade, o presidente da Mesa do sector da Indústria da ACIF, Carlos Batista, realçou que a

conferência enquadra-se dentro «dos projectos que a ACIF tem desenvolvido para dar maior

competitividade às empresas, nomeadamente na formação, consultoria e estabelecimento de protocolos».

Assim, destacou que o protocolo com a Green Strategy - Gestão e Consultoria Ambiental, que desenvolve

o projecto “PME Sustentável”, permite «criar condições para que as empresas se tornem cada vez mais

competitivas e conseguir ultrapassar este ambiente socioecónomico extremamente difícil que estamos a

viver».

Deste modo, destacou que o protocolo com a Green Strategy permite a cooperação na área da

sustentabilidade com benefícios para os associados da ACIF.

Segundo Carlos Batista, «tem havido muita adesão por parte das empresas a este projectos, pois

adquirem ferramentas que permitem desenvolver os seus negócios, pelo que a ACIF pretende, cada vez

mais, que estes projectos sejam uma mola impulsionadora de todo o tecido empresarial da Região».

Neste âmbito, destacou a importância da «internacionalização das empresas» e de «criar condições para

que hajam economias de escalas nas empresas regionais».

Questionado sobre o número de empresas que têm encerrado as portas na Região, o presidente da Mesa

da ACIF do sector da Indústria adiantou, com base em dados do INE, que durante o primeiro trimestre

deste ano foram dissolvidas 423 sociedades na RAM e constituídas outras 203.

Segundo, sublinhou, «é necessário criar condições para que as empresas que são viáveis sejam cada

vez mais fortes».

Governo faz tudo para atenuar os efeitos da falta de

chuva

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais afirmou esta semana que o Governo Regional

está a fazer «tudo o que é humana e tecnicamente possível para atenuar os efeitos da falta de chuva na

agricultura».

À margem das comemorações do Dia Mundial do Ambiente, na Escola Básica da Marinheira, no Estreito

de Câmara de Lobos, Manuel António Correia disse que a Madeira está a viver uma situação de

«absoluta excecionalidade com níveis de pluviosidade baixíssimos» e que o Executivo está a fazer todo o

possível para minimizar os efeitos deste problema. Tal como afirmou, nos últimos quatro anos foram

investidos mais de 50 milhões de euros para atenuar esses efeitos, embora seja «impossível evitá-los

completamente».

O governante referiu que além do que foi feito nos últimos anos em termos de recuperação de canais e

construção de lagoas, foi feito um reforço de meios, nomeadamente levadeiros, bem como estão agora a

ser tomadas medidas de excepção, designadamente a captação de água nas ribeiras para, com sistemas

de elevação, fazer a sua distribuição. «Estamos a fazer tudo o que é humana e tecnicamente possível.

Mas é impossível, numa circunstância como esta em que choveu a sul pouco mais de 20 por cento do

que é normal, não ter reflexos».

Instado acerca da destruição de infraestruturas de rega no Faial, o responsável pediu a compreensão da

população, para evitar «qualquer situação dessa natureza, que obviamente terá de ser comunicada às

entidades judiciais competentes». Disse que a situação está a ser gerida da forma mais eficiente possível

e que isso «implica, por vezes, mexer e alterar algumas das coisas que vêm de trás», mas, «em nenhuma

circunstância serão toleradas situações de vandalismo».

Questionado sobre se o Governo prevê indemnizações compensatórias aos agricultores em caso de

perda das colheitas, Manuel António Correia adiantou que o que está previsto, e «estamos a trabalhar em

conjugação com o Governo da República junto de Bruxelas», é tentar antecipar para Outubro as ajudas

que estão previstas (prémio ao agricultor) e que normalmente são pagas em Dezembro. Ainda assim,

esclareceu que não está a prometer que esse pagamento será feito em Outubro.

Quatro concelhos fazem o pleno na Bandeira Verde

No âmbito das comemorações do Dia da Eco Escola, o secretário regional do Ambiente adiantou que na

Região existem quatro concelhos que ostentam bandeira verde na totalidade das suas escolas,

nomeadamente Câmara de Lobos, Calheta, Porto Moniz e Porto Santo.

Manuel António Correia sublinhou que a formação para os valores ambientais é fundamental também

para a formação para a cidadania e que, «ao lado da formação clássica, a formação ambiental é, sem

dúvida, um fator estratégico da formação global do ser humano». Agradeceu à sociedade pelo

desempenho ambiental, que também contribui para que a Região tenha um património natural de

excelência.

Nas comemorações, marcadas por diversas iniciativas desenvolvidas pelos alunos, marcou também

presença o secretário regional de Educação e Recursos Humanos, Jaime Freitas, que destacou a

importância das actividades de preservação ambiental, para continuarmos a desfrutar de um ambiente

saudável e deixá-lo para as gerações futuras.

Governo cumpriu com 180 mil euros às casas do povo

A promessa foi cumprida. O Governo Regional já pagou os 180 mil euros às casas do povo. Mas essa

verba foi paga a 8 instituições com contratos de eventos que estavam por pagar há muito tempo. Nos

próximos dias, mais 28 casas do povo receberão um valor próximo dos 500 mil euros, referentes a dívidas

que não correspondiam a contratos de evento.

A garantia foi deixada ontem pelo secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais aos jornalistas

no momento em que Manuel António Correia visitou a estufa laboratorial da escola básica e secundária

da Calheta.

Manuel António Correia disse que em «em menos de duas semanas, todas as casas do povo vão ver

saldados, os valores que o Governo tinha em dívida até 31 de Dezembro de 2011». O secretário regional

admitiu ainda que, de futuro, haverá uma redução de 20 por cento nos apoios mas «entraremos na

velocidade de cruzeiro.

Relativamente à estufa laboratorial ontem visitada, Manuel António Correia disse que este é um projecto

que não é comum e por isso mesmo o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais quis visitá-lo.

Manuel António Correia felicitou, por isso, a escola Básica e Secundária da Calheta que dispõe

actividades extracurriculares que são muito úteis. Num concelho com maior densidade de empresários

jovens agrícolas, o secretário considerou que a estufa laboratorial na escola básica e secundária da

Calheta vem proporcionar mais um potencial muito grande, uma vez que os alunos transportarão para

casa aquilo que aprenderam.

Assim, Manuel António Correia prometeu assistência técnica por parte da sua Secretaria ao referido

projecto.

Aproveitou para referir que é preciso preparar as novas gerações para uma agricultura empresarial,

sustentável e sustentada.

Festa da Cereja no Jardim da Serra a 16 e 17 de Junho

A Festa da Cereja, no Jardim da Serra, realiza-se este ano mais cedo, estando marcada para 16 e 17 de

Junho. Muita animação, cortejo, barracas de comes e bebes e de venda de produtos feitos à base de

cereja são as ofertas. O anúncio do programa foi feito no final desta semana, pelo presidente da Casa do

Povo, promotora do evento.

José Agostinho Gouveia, presidente da Casa do Povo, apela às pessoas para que apareçam na Festa e

consumam produto regional. Conforme disse, o evento visa a divulgação e promoção do fruto e dos seus

derivados.

Por seu turno, Manuel Neto, presidente da Junta de Freguesia, salientou que esta é a segunda festa

agrícola mais antiga da Madeira, tendo sido iniciada em 1954. A mais antiga, que também é do concelho,

é a Festa da Vindima, no Estreito de Câmara de Lobos. Em termos de produção, Manuel Neto disse que

a cereja este ano «surpreendeu-nos duas vezes»: na época da floração, que foi abundante e na da

produção, visto que apesar da seca deste ano, há muita cereja.

EDUCAÇÃO E CULTURA

Aposta nas artes para formar crianças e jovens

A "Semana Regional das Artes" decorre entre 11 e 17 de Junho e abrange diversas actividades, como a

Festa no Jardim, os Encontros de Modalidades Artísticas (expressão dramática e teatro, dança e música),

a ESCOL artes, e uma exposição e o concurso regionais de expressão plástica.

Ontem durante a apresentação do evento, o secretário regional de Educação e Recursos Humanos,

Jaime Freitas, realçou a aposta que o Governo Regional tem vindo a acarinhar de há longa data e que vai

perseguir no futuro, no «desenvolvimento das artes, enquanto meio para contribuir de uma forma decisiva

para a formação, para a educação das crianças e dos jovens da nossa Região».

A “Semana das Artes” conta com a participação de cerca de quatro mil alunos desde o pré-escolar ao

secundário, dos ensinos público e privado e ainda com alguns grupos do núcleo de Inclusão pela Arte.

A iniciativa está integrada no Festival do Atlântico, pelo segundo ano consecutivo, contribuindo, assim

para a animação artística a decorrer naquela semana, entre a Sé e o Casino da Madeira, com 31

espetáculos.

O evento tem a supervisão do Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA) da Direcção

Regional de Educação.

Carlos Gonçalves destacou a 13.ª Exposição Regional de Expressão Plástica “ESTEND’ARTE”, um

estendal de arte com pintura em lençóis, suspensos como telas gigantes, na placa central da Avenida

Arriaga, «onde se poderá visualizar uma aproximação possível à temática da valorização das tradições e

cultura regionais, bem como das suas belezas naturais.

O diretor do GCEA disse ainda que há já muitos anos que a escassez de recursos exige criatividade extra

na realização de actividades nas escolas, pelo que o gabinete tem investido, sistematicamente, em

formação na área da recuperação criativa de materiais de desperdício.

Teatro esgotado rendeu-se ao calor do Tango

O calor que emanava do palco, com a sensualidade dos bailarinos Enrique & Guilhermo Macana e

Roberta Beccarini, e os sentimentos que os instrumentos do sexteto “Viento de Tango” despertavam no

público justificaram, no passado dia 4 de maio, um Teatro Municipal do Funchal esgotado para assistir a

uma apresentação única na Madeira, no âmbito do Festival de Música.

Intenso, sensual, dramático, em determinados momentos, mas alegre noutros, graças à prestação da

dupla masculina, o espectáculo de ontem mereceu fortes aplausos da plateia, composta por madeirenses

e estrangeiros. Os músicos e bailarinos terão gostado da receção regional, uma vez que brindaram o

público com um “encore”.

Massimiliano Pitocco, Dario Flammini, Giuliano Di Giuseppe, Daniele Orlando, Pierluigi Ruggiero e

Giovanni Rinaldi, músicos do sexteto que partilhou com o público um repertório amplo de tangos,

milongas e valsas crioulas, encantaram com os sons que produziam através do piano, dos bandeones,

dos violinos e do contrabaixo.

Já os bailarinos mostraram a intensidade da dança argentina, a atracão contida nos gestos e passos,

numa demonstração em torno de um triângulo amoroso que expressava os seus sentimentos através

daquela que é considerada uma das danças mais sensuais do mundo.

Trabalho visionário critica consumismo

“Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos” foi o espectáculo que inaugurou, esta semana

à noite, o XXXIII Festival de Música da Madeira, num evento que teve lugar no Centro das Artes - Casa

das Mudas, e que contou, na plateia, com a presença do presidente do Governo Regional, Alberto João

Jardim e da sua esposa.

Momentos antes do espectáculo começar, o líder do executivo madeirense comentava que «o bailado

moderno não é entendido e aceite por toda a gente, mas todo o bailado tem que ser observado sobre um

prisma estético e nós encontramos qualidade, quer no bailado moderno, quer no bailado clássico, como

também há uns que não têm qualidade», apontou. O trabalho trazido pelo grupo Vera Mantero & Guests

recebeu ainda os elogios de Jardim, considerando que esta «foi uma boa opção para abrir o Festival de

Música».

Uma escolha que juntou diversos artistas em palco, como Christopher Ives, Marcela Levi, Miguel Pereira e

a bailarina e coreógrafa Vera Mantero, que também tem a seu cargo a direcção artística, e que pretende

alertar o público para o consumismo, que é “decapitado», neste projecto.

Em “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos”, os intervenientes apresentam-se ao

público, um de cada vez, com cabeças cortadas, cheias de coisas lá dentro, que vão derramando, num

palco silencioso e vazio.

Carrinhos de brincar, colares de pérolas, cartões de crédito, moedas e notas são alguns dos objetos que

alertam para o consumismo e o materialismo da sociedade actual, num projecto que defende a

necessidade da mudança, «porque se não mudarmos, o planeta não aguenta», diz Vera Mantero.

Cinema e exposição até dia 9 no Teatro Municipal

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, acompanhado pelo seu congénere de Saint-Tropez,

procedeu na passada sexta-feira, no Teatro Municipal Baltazar Dias, à abertura oficial do Ciclo de Cinema

e da exposição fotográfica dedicada a Saint-Tropez.

Duas iniciativas que estão inseridas no festival “Les Drives de Saint-Tropez” & “Les Etoiles de Mougins”,

que está a decorrer no Funchal, de 5 a 9 de Junho, no âmbito de um intercâmbio cultural entre as duas

cidades referidas.

O presidente da Câmara de Saint-Tropez disse que o Funchal é a terceira cidade onde esta exposição é

apresentada. Melbourne e Sidney foram as primeiras.

Miguel Albuquerque, por seu turno, salientou o facto de Saint-Tropez se ter afirmado como cidade

turística pelas personalidades que a visitaram, o que também se aplica ao Funchal.

Em relação a este intercâmbio, o autarca do Funchal disse ter recebido um convite do seu homólogo

francês para fazer, no próximo ano, uma semana da Madeira em Saint-Tropez, onde estarão presentes,

por exemplo, o Bordado, Gastronomia e Vinho Madeira.

Quanto ao ciclo de cinema, Miguel Albuquerque disse que são filmes rodados em Saint-Tropez, entre os

quais “Deus Criou a Mulher” e alguns com Louis de Funés.

Festival Internacional de Gastronomia “Les Étoiles de Mougins” na Praça do Município

Produtos da culinária regional estão a ser promovidos na Praça do Município, até sexta-feira, no Festival

Internacional de Gastronomia “Les Étoiles de Mougins”, com demonstrações públicas, por Chefs de

cozinha franceses, alguns com estrelas Michelin.

Segundo o Chef Benoît Sinthon, a Câmara Municipal do Funchal quis fazer uma promoção dos produtos

«fantásticos» da Região, que «cada vez mais estão em destaque na gastronomia» regional e

internacional, como são os casos do peixe-espada preto, atum, lapas, e frutos exóticos, como o maracujá,

ervas aromáticas e flores comestíveis, entre outros. Basta que um Chef se convença que um determinado

produto deve fazer parte dos pratos que confeciona, que faz tudo o que for preciso para conseguir esse

produto, mesmo que tenha origem no ponto mais recôndito do mundo, acrescenta Benoît Sinthon e os

canais poderão ser os empresários que comercializam por exemplo os vinhos portugueses e da Madeira.

Na abertura Miguel Albuquerque disse que a ideia da Câmara do Funchal é estabelecer uma cooperação

com a cidade de Mougins, no sul de França, com o envolvimento de cinco dos melhores hotéis da

Madeira; Porto Bay, Four Views, The Vine, Charming Hotels e Reid’s e respetivos chefes residentes.

O presidente da Câmara anunciou que o Funchal vai participar em setembro no grande festival de alta

cozinha de Mougins, onde acorrem milhares de pessoas, através da promoção da Região junto do

mercado francês.

No próximo ano haverá também uma semana cultural do Funchal nas festas de Saint Tropez, onde serão

divulgados as potencialidades da Madeira, através das tradições, do vinho, do bordado, da gastronomia e

do artesanato regionais.

Mercado Quinhentista já é «cartaz de toda a Região»

O Mercado Quinhentista de Machico arranca esta sexta-feira, num evento que terá como pontos altos o

“Cortejo da retirada de homens bons rumo à Abissínia”, às 21h, do dia 8 e novo desfile, no sábado, às

17h. Um «passeio pelo século XVI» que incluirá também uma missa em latim e uma ceia quinhentista, e

que terminará este domingo, pelas 20h.

A apresentação da sétima edição deste evento decorreu ontem, no Forte de Nossa Senhora do Amparo,

voltando a resultar de uma parceria entre a Câmara Municipal de Machico e a Escola Básica e

Secundária deste concelho.

Na conferência, o autarca António Olim congratulou-se por este ser um evento que já é um «cartaz de

toda a Região» e que tem crescido todos os anos, «quer em quantidade, quer em qualidade». O

presidente da Câmara de Machico realçou ainda o esforço que está a ser feito para que este Mercado se

torne autossustentável em termos de «meios humanos», realizando-se com a “prata da casa”, o que

possibilitou uma redução assinalável em termos do investimento, que baixou cerca de 50% em relação ao

ano passado (cujo orçamento rondou os 50 mil euros).

Por seu turno, o director da Escola Básica e Secundária de Machico, José Maria Dias, destacou a

alteração verificada na edição deste ano, a «redução da intervenção externa nesta actividade», que

resulta de uma «maior maturidade que a organização ganhou» e que vai «enriquecer ainda mais esta

actividade», apontou.

Já o docente Ricardo Caldeira, da Comissão Organizadora desta iniciativa, explicou que a escola

participa no 7.º Mercado Quinhentista com cerca de 500 figurantes, a que se somam os participantes de

20 associações do concelho de Machico e «mais cinco ou seis de outros concelhos». Enalteceu ainda o

facto de ir existir, este ano, o «dobro da animação, em relação ao ano passado, com 20 associações e

grupos».

Apelou ainda a toda a população que visite este mercado, trajada a rigor, já que este é um projecto para

«vivenciar e sentir».

Baltazar Dias acolhe concerto de piano

O Teatro Municipal Baltazar Dias será o palco, esta noite, às 21h30, de um concerto de piano por António

Rosado, no âmbito do 33.º Festival de Música da Madeira. O alinhamento para este espectáculo inclui

obras dos compositores Mozart, “Fantasia em dó menor K 475” e “Sonata em dó menor K 45”, e de

Beethoven, “Sonata n.º 31, em lá bemol Maior, op.110” e “Sonata n.º 32, em dó menor, op.111”.

De acordo com a organização, o pianista convidado atuou em palco, pela primeira vez, aos quatro anos.

Os estudos musicais, iniciados com o pai, tiveram continuidade no Conservatório Nacional de Música de

Lisboa, onde terminou o curso Superior de Piano, com 20 valores. Aos 16 anos parte para Paris, e aí vem

a ser discípulo de Aldo Ciccolini no Conservatório Superior de Música e nos cursos de aperfeiçoamento

em Siena e Biella (Itália). Laureado pela Academia Internacional Maurice Ravel e pela Academia

Internacional Perosi, António Rosado foi distinguido pelo Concurso Internacional Vianna da Motta e pelo

Concurso Internacional Alfredo Casella de Nápoles. Em 2007 foi distinguido pelo Governo Francês com o

grau de Chevalier des Arts et des Lettres.

O seu primeiro disco, gravado na década de 80, em Paris, é dedicado a Enescu. Outros discos se

seguiram, como: as obras para piano de Vianna da Motta; um CD comemorativo dos 150 anos da

passagem de Liszt por Lisboa; a Fantasia de Schumann e a Sonata de Liszt.

Molhe acolhe desfile de Fábio Carvalho

A Red Hot Funchal, em parceria com o designer de moda Fábio Carvalho, apresenta a sua coleção de

Verão 2012, este sábado, pelas 00h30 na discoteca “O Molhe”, sendo que as portas abrem ao público

pelas 23h.

Esta marca surgiu com a pretensão de preencher um nicho de mercado jovem, moderno e urbano, tendo

como objectivo realçar a beleza feminina.

Assim sendo, «assenta no espírito inovador, cosmopolita e “sexy”, com um toque de requinte sofisticado

para um público com estilo e atitude. É um franchising, e conta, atualmente, com 16 lojas espalhadas pela

Europa, sendo que nove delas se encontram em Portugal».

Dessa forma, esta colaboração resultou numa coleção «quente, sensual e “crazy”», com «contrastes

abusivos entre o colorido dos coordenados e o colorido de malas, acessórios e sapatos da Red Hot».

Como habitual nas criações de Fábio Carvalho o Bordado Madeira aparece, «dando um toque de requinte

em parte dos coordenados, mostrando que é possível inovar na utilização do bordado».

Este desfile antevê, por isso, «propostas atrevidas, modernas e super coloridas e algumas novidades de

entrada em novos ramos, que incluirão fonte da nossa cultura (Bordado Madeira), que serão

apresentadas ainda este ano, e a prensar já numa coleção para o próximo ano, que deverá ser

apresentada entre Setembro e Outubro deste ano». Refira-se ainda que os cabelos e maquilhagem deste

evento estarão a cargo do cabeleireiro “Magic”.

Por outro lado, recorde-se que o estilista madeirense teve, em Maio, um mês de intensa actividade, com

eventos de relevo como a apresentação de uma coleção de promoção do Bordado Madeira através de um

desfile no Reid's (integrado no Madeira Film Festival) - que contou também com a presença de João Rolo

-, e a apresentação do traje oficial do ISAL (no dia 19), um traje académico «algo inédito, inspirado no

Bailinho e com Bordado Madeira».

RELIGIÃO

É importante o testemunho de famílias alegres e felizes

Uma multidão estimada entre 8 a 10 mil pessoas marcou presença na Festa das Famílias, na tarde de

domingo, no Parque Desportivo de Água de Pena, no culminar do primeiro ano das celebrações

dedicadas aos “500 anos da criação da Diocese do Funchal”.

O evento, presidido por D. António Carrilho, reuniu pessoas de todas as idades, das várias comunidades

paroquiais (da Madeira e Porto Santo), e traduziu-se por um grande convívio entre famílias, salientou o

bispo do Funchal na sua saudação inicial.

«É um dia de festa! Uma festa diocesana que se desenvolve a partir do encontro e convívio das famílias,

por paróquias e arciprestados, durante a deslocação ou caminhada para este local da grande Assembleia,

certos de que valerá a pena caminhar ao encontro uns dos outros para saborear e partilhar a alegria de

viver cada família o projecto do matrimónio cristão», sublinhou.

«Estais presentes em grande número (pais, filhos, netos e avós) e outros membros dos respetivos

agregados familiares). É importante o vosso testemunho de famílias cristãs alegres e felizes», frisou.

Momentos altos do programa deste encontro diocesano foram os testemunhos de várias famílias,

actividades lúdicas e musicais, conferências sobre temática familiar e a eucaristia onde foram distinguidos

120 casais que estão a celebrar este ano “bodas de ouro e de prata matrimoniais.”

Na sua homilia (ver notícia em destaque na pág. 13), D. António Carrilho falou dos momentos difíceis que

rodeiam a família no «contexto actual» e apelou à superação dos problemas, «com os critérios da fé».

Nesse sentido, citou passagens de alguns “testemunhos” que falam da família como «vigor, vida,

confiança, esperança e união; e apelou ao «compromisso» apostólico para com a «Igreja e a sociedade.»

D. António apela a maior vivência da Eucaristia

«A Eucaristia ilumina uma verdadeira eclesiologia, aponta para o verdadeiro sentido da vida em Igreja e

uma espiritualidade de comunhão, nas suas mais profundas implicações sociais e éticas», disse D.

António Carrilho na homilia da missa do Corpo de Deus, celebrada ontem à tarde frente à igreja do

Colégio.

O bispo do Funchal sublinhou que: «Numa sociedade de pressas e cultura do imediato, urge ter

consciência da presença de Cristo Ressuscitado. Ele caminha connosco, como outrora em Emaús, e

conhece o pó da nossa estrada. Com a força da Palavra cura as nossas feridas, desilusões e medos, e

aviva a nossa fé; abre-nos os olhos ao partir do pão da unidade e convida-nos a vencer dificuldades,

individualismos e egoísmos; aponta-nos um futuro de Esperança na construção da paz e da justiça e

oferece um novo sentido para a vida; abre caminhos de reconciliação e comunhão fraterna entre todos.»

Diocese prepara

congresso eucarístico

D. António Carrilho lembrou ainda que a «eucaristia é verdadeiramente o maior tesouro da Igreja», pelo

que é importante vivenciar o seu verdadeiro significado, nomeadamente através da «adoração

eucarística» e das «primeiras comunhões das nossas crianças» que «não podem reduzir-se a um ato

social», antes, «devem ser uma experiência de fé e de amor, no encontro pessoal com Jesus Eucaristia».

«À comunidade diocesana», D. António recordou por outro lado «o dever e a necessidade de um maior

empenho em celebrar, reavivar e viver uma autêntica espiritualidade eucarística.»

«Neste sentido, e de acordo com o Programa Diocesano de Pastoral 2012/2013, desde já vos anuncio

que, após a realização de múltiplas atividades paroquiais e arciprestais, teremos no final do ano pastoral

uma grande Assembleia Diocesana, dando particular solenidade à Festa do Corpo de Deus, precedida de

um Simpósio ou Congresso Eucarístico. Será um momento marcante, assim o desejamos, na caminhada

das comemorações dos 500 anos da Diocese», afirmou.

Neste dinamismo eclesial, descobre-se que: «A Eucaristia é uma grande escola de paz, onde se formam

homens e mulheres que, a vários níveis de responsabilidade na vida social, cultural e política, são

instrumentos de paz, de diálogo e de comunhão» (cf. João Paulo II in Mane nobiscum Domine),

considerou.

Por último, D. António referiu-se ao Congresso Eucarístico internacional a decorrer na Irlanda, entre os

próximos dias 10 e 17 de Junho, com o tema: «A Eucaristia - comunhão com Cristo e entre nós».

No final da Missa, realizou-se a procissão do “Corpo de Deus”, pelas ruas do Funchal, sobre “tapetes de

flores”, até à Sé.

“Cristo vivo nas ruas da cidade”

A procissão realizou-se após a eucaristia celebrada frente à igreja do Colégio e congregou uma multidão

pelas ruas: Marquês do Funchal, 5 de Outubro - Praça da Autonomia, Avenida do Mar (faixa Norte),

Avenida de Zarco (ascendente) e Avenida Arriaga (faixa Sul) até à Sé, sobre os tradicionais “tapetes de

flores” feitos por várias comunidades paroquiais, dos diversos arciprestados.

«É Cristo vivo que vai passar! Esta bela tradição eucarística, vivida com fé e amor na presença real de

Jesus na Eucaristia, bem nos faz recordar as caminhadas de Jesus, quando, outrora, percorria os

caminhos da Palestina, acolhendo todos os que O procuravam, privilegiando as crianças, os pobres e os

doentes, “porque saía d’Ele uma força que a todos curava” (Lc 6,19)», referiu o bispo do Funchal na

homilia da Missa.

«Que Jesus, ao percorrer as nossas ruas e colocar o Seu olhar sobre aqueles que encontra nestes

caminhos ou Lhe dirigem uma prece do silêncio das suas casas ou do sofrimento dos seus corações, a

todos conforte na coragem da fé e na alegria da esperança!» acrescentou D. António Carrilho.

Na caminhada de fé destacaram-se ainda as “crianças vestidas de branco, as insígnias do Espírito Santo

e saloias, e os Irmãos do Santíssimo Sacramento”; presença em destaque foi também a do “Pálio com o

Santíssimo Sacramento” e a “Cruz Processional” (oferecida por D. Manuel I à Sé, na segunda década do

século XVI).

DESPORTO

Continuidade territorial em causa

Alexandre Mestre está na Madeira. O propósito foi o Campeonato da Europa de Vela Adaptada, mas o

secretário de Estado da Juventude e Desporto aproveita para ter um maior conhecimento da realidade

madeirense, tendo visitado diversas infraestruturas, entre as quais, na tarde do dia 7 de junho, o centro

Desportivo da madeira, na Ribeira Brava. Hoje, sexta-feira, entre outros pontos da agenda, estão reuniões

com Alberto João Jardim (10h30) e Ireneu Barreto (12h30), com quem irá almoçar. «Naturalmente que

aproveito para ter algumas reuniões de trabalho, de vária índole, uma vez que tutelo o Desporto e a

Juventude e temos que criar e estreitar pontes com a Madeira», explicou Alexandre Mestre. Confrontado

com a eterna questão da continuidade territorial e se esse registo da lei está em causa, relevou que «o

princípio da continuidade territorial foi introduzido na lei. Tem vindo a ter diferentes interpretações e há

que tentar perceber verdadeiramente o que é que ele quer significar, aprofundar esse conceito e em

função das disponibilidades existente ver até que ponto poderá haver uma solução a contento de todos».

Em relação às participações das equipas madeirenses nos campeonatos nacionais, exaltou que

«evidentemente que nós queremos que os clubes da Madeira integrem os quadros competitivos nacionais

e participem, e muito deles estão bem posicionados nas classificações». Mas, «por outro lado, há também

uma realidade de facto económica e financeira de que não podemos fugir. Por isso é que o Conselho

Nacional do Desporto está mandatado para analisar a política de financiamento do Desporto e este é um

dos temas que eu faço questão que seja discutido». Finalmente, no que respeita ao desbloqueamento de

verbas em atraso para a Região, limitou-se a constatar que «há uma boa relação e mais do que anunciar,

é necessário nos sentarmos à mesa, falar e essa é também umas das razões porque aqui estou».

Garcia ajuda madeirenses a atingir “everestes” da vida

João Garcia um dos mais prestigiados alpinistas do mundo está na Madeira e, no passado dia 7 de junho,

foi orador convidado de uma palestra no âmbito do Madeira Island Ultra Trail que ao início da madrugada

de hoje vai para os trilhos e vales regionais.

Em declarações prestadas, o alpinista confessou a sua paixão pela Madeira e pelas suas paisagens mas

o grande objectivo do conhecido alpinista foi mesmo partilhar experiências que a montanha tem lhe dado

ao longo dos anos e ajudar a todos quantos quiserem a atingir os seus “Everestes”. «Acima de tudo

venho participar nesta prova fantástica que é o Madeira Island Trail, mas porque fui convidado a partilhar

o palco com dois outros ilustres convidados, e pelo facto de partilharmos em conjunto esta paixão que é

Portugal, venho tentar partilhar com o público a melhor forma de atingirmos os “everestes” das nossas

vidas, porque todos temos objetivos, grande montanhas para superar. Há valores que são transversais,

falo da paixão, do gosto por aquilo que fazemos, da honestidade e das razões pelas quais fazemos as

coisas, e claro está do trabalho. São três valores que venho partilhar, são as experiências que a

montanha me tem dado», começou por referir.

A montanha para João Garcia tem sido a sua grande professora, de lições boas, más, duras mas também

de superação e por isso mesmo, ao fim de 28 anos de experiência concluiu que «estes valores não são

só exclusivos de um simples alpinista mas também de qualquer pessoa que os queira atingir», referiu.

Na sua habitual simplicidade, João Garcia simplificou a sua participação na prova que ao início da

madrugada deste sábado faz-se aos trilhos. «Sou simplesmente um alpinista e um curioso nestas artes

de correr na montanha. É uma prova com paisagens lindíssimas que nos vão distrair durante parte do

percurso diurno, e certamente que vamos passar umas boas horas a comungar com a natureza. Não

deixa de ser uma prova fantástica», afirmou, reconhecendo no entanto, que o Ultra Trail não é mesmo a

“sua praia”. «Sou de Lisboa, mas não será ali que me vou preparar par os Himalaias. Tenho que me

socorrer de outras modalidades para subir as montanhas mais altas deste planeta e o trail acaba por ser

uma dessas componentes», fez questão de afirmar.

No entanto e apesar da vasta experiência acumulada, a montanha continua a ser a fonte de prazeres do

alpinista. «Cada vez mais estamos saturados de sítios apinhados de gente, temos que comungar com a

natureza. Temos que ir para o monte. Praticar exercício físico são gramas de saúde para o futuro senão

pagamos a fatura», referiu o nosso interlocutor.

João sobe na classificação

João Rodrigues está entre os 15 primeiros da Skandia: Sail For Gold Regatta 2012 que decorre em

Weymouth, em Londres, na Inglaterra.

No evento último antes da participação olímpica do madeirense, os velejadores percorreram o campo de

regatas dos Jogos Olímpicos de Londres.

Ontem foi um dia frio, com chuva persistente mas também com mais vento que oscilou entre os 12 e os

15 nós. Numa jornada dupla, João Rodrigues terminou no 11.º lugar nas duas regatas, depois dos 28. e

10.º lugares do primeiro dia.

«Na primeira regata, um velejador sem amuras chocou comigo e destruiu a minha largada. Felizmente,

tomei a opção certa do campo e acertei em cheio no ‘lay line’, pelo que cheguei ao final da primeira bolina

em 11.º lugar, o mesmo em que terminei essa regata. Na segunda larguei sem amuras e foi a primeira

regata neste evento com uma largada limpa. Cheguei à primeira boia em terceiro, mas perdi um posto no

final dessa popa. Assim me mantive por mais duas voltas ao percurso até que na última bolina tivemos de

cruzar a frota de skuds (embarcação para paralímpicos) e não fui nada feliz, sendo obrigado a desviar-me

consecutivamente de várias embarcações. Paguei caro esses desvios», explicou o velejador.

Fim abrupto de Leonardo

O ex-treinador do Sporting Braga, o madeirense Leonardo Jardim continua a ser dado como muito

próximo do Olimpiakos da Grécia. Em mensagem publicada no seu Facebook, Leonardo Jardim fala do

fim de uma ligação com o Braga abrupta e prematura.

«A minha ligação com o SC Braga terminou de forma prematura, e talvez abrupta. Depois de uma época

positiva este fim pode parecer algo surpreendente, até para mim, mas tenho, como profissional, de aceitar

as decisões da SAD do SC Braga. Gostava de agradecer aos adeptos e simpatizantes do clube todo o

apoio que nos deram ao longo da época, aos jogadores pelo trabalho desenvolvido e a toda a estrutura

profissional do Braga. As tempestades de verão aparecem raramente, e quando surgem causam espanto

e talvez, algum estrondo e impacto. Mas passam. Ofereci o que de melhor tenho ao SC Braga e fico feliz

por figurar na página dos melhores sucessos da história desta família que é também agora um pouco

minha. Obrigado por ter tido oportunidade de fazer parte dos guerreiros do Minho», pode ler-se.

Esta semana, Leandro Salino também desejou as maiores felicidades ao treinador madeirense. «Ele

sempre me passou muita confiança. Mesmo quando jogava a médio, mas ficava como suplente, sempre

me dava conselhos para melhorar. É um grande treinador, muito ambicioso e desejo-lhe sorte no

seguimento da carreira. Foi apenas um ano, mas aprendi muita coisa com ele», afirmou o brasileiro.

Olympiacos oficializa contratação de Leonardo Jardim

O Olympiacos, campeão grego de futebol, anunciou hoje a contratação do treinador português Leonardo

Jardim (ex-Sporting de Braga), pelo período de duas temporadas.

Em dois parágrafos, a equipa helénica oficializa a nomeação no seu sítio oficial na Internet, com Jardim a

suceder ao espanhol Ernesto Valverde, que conduziu o Olympiacos a três títulos nacionais consecutivos.

Leonardo Jardim esteve uma época no Sporting de Braga, onde substituiu Domingos Paciência, e levou a

equipa minhota à sua segunda melhor classificação de sempre na Liga portuguesa – terceiro lugar –,

qualificando-a para o "play-off" da Liga dos Campeões.

Na época transata, os "arsenalistas" apenas na ponta final do campeonato (que chegaram a liderar) é que

entregaram a FC Porto e Benfica a disputa pelo título nacional.

Com 37 anos, o técnico, nascido na Venezuela, mas desde tenra idade criado na Madeira, estreia-se na

liderança de um emblema estrangeiro, depois de ter passado por Beira-Mar (2009-2011), Chaves (2008-

2009) e Camacha (2003-2008).