Logística ZH 2014

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INFORME COMERCIAL l Porto Alegre l quinta-feira l 27 de março de 2014

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MODELO DE GESTÃO NOE-COMMERCE

De um departamento do centro de custos do Grupo RBS nasceu a maior empresa privada de entregas do sul do Brasil. Desde 2000 no mercado, a Vialog se transformou em referência no setor de logística.

Com quase 20 milhões de entregas por mês, a companhia trabalha com players renomados, como Natura, B2W (Americanas, Submarino e Shoptime), Dafiti, Ricardo Eletro, Wallmart.com e Privalia. O carro-chefe passa por entregas courier, que são produtos com até 30 quilos. Ao todo, 115 colaboradores têm como missão facilitar a vida dos consumidores.

– Nosso objetivo é fazer a entrega do produto o mais rápido possível – afirma Ricardo Hoerde, gerente geral da empresa.

Segundo dados do Ibope, o Brasil é o terceiro país com

maior número de internautas ativos, com 72,4% da população. O e-commerce ganha cada vez mais força no país. De acordo com o E-bit Informação, o mercado deve registrar faturamento de R$ 34,6 bilhões em 2014.

O resultado aparece nos números da Vialog. Nos últimos quatro anos, o negócio apresentou um crescimento médio anual de 50%. Ao todo, 1.120 municípios são atendidos no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Vialog surgiu como um desafio para melhorar a distribuição de jornais do Grupo RBS. Hoje, oferece serviço de logística para empresas que precisam de frequência, agilidade e simultaneidade para as encomendas dos clientes.

A Violog

conta com 115 colaboradores

diretos, que trabalham em

busca da excelência

VIALO

G, D

IVULG

ÃO

15 mil

560 mil

35 mil

Os números diários da Vialog

entregas de produtos courier (até 30 quilos)

entregas de revistas

entregas de jornais

Trabalhamos em busca da entrega mais rápida, o que proporciona satisfação dos nossos clientes e dos consumidores que utilizam os seus serviços

RICARDO HOERDE, gerente geral da Vialog

Gerente de produto: Bruna Arrieche - [email protected] do produto: Carolina Doi - [email protected]

Jornalista responsável: Rodrigo Adams - RMT 17.091/RSJornalista colaborador: Vinícius FernandesDiagramação e capa: Renan Sampaio

Encartado regionalmente em Zero Hora, com distribuição em todo o Estado do Rio Grande do Sul. Produzido por diretoria comercial

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BRASIL, CHINA...

GEPR, D

IVULG

ÃO

Agora na Capital,

empresa especializada em

transporte marítimo entre Ásia e Brasil

espera duplicar negócios

...PORTO ALEGREHá mais de 12 anos no mercado, Hand line Transportes Internacionais fixou território na capital gaúcha no inicio de 2013. Especializada na assessoria de operações de transporte de cargas, a empresa espera para este ano duplicar o número de processos no mercado do Rio Grande do Sul. Estabilizada em Porto Alegre, a companhia, que especializou-se em operações aéreas e marítimas entre Ásia e Brasil, pretende expandir ações no Estado.

– O mercado gaúcho tem uma demanda importante em relação ao cenário nacional e estamos conseguindo melhorar nossa performance com valores competitivos e um alto nível de serviço prestado. Agora estamos estruturados aqui, preparados para atendar a demanda – afirma o diretor da Unidade Porto Alegre da Hand Line, Rodrigo Medina.

Além de Porto Alegre, a Hand Line, fundada na capital paulista, também possui escritórios em Santos, Fortaleza, São Paulo, Manaus, Paranaguá, Recife, Rio de Janeiro, Itajaí, São Francisco do Sul, Salvador, Espírito Santos e Curitiba. Segundo Medina, a empresa estendeu-se pelo país focando ações nas transações envolvendo o Brasil e países asiáticos, em especial a China, num período em que os Estados Unidos ainda eram o principal parceiro comercial brasileiro e principal alvo das companhias.

– O primeiro parceiro comercial do Brasil era os EUA, agora já é a China. Iniciamos com este foco e hoje somos referência nisso – conta o diretor, que acredita ser um bom momento para as empresas especializadas no transporte de cargas no Brasil.

– O mercado de importação está em ascensão. Para se ter uma ideia, a balança comercial do Brasil ficou em déficit no primeiro bimestre de 2014. Ou seja, o mercado brasileiro está importando mais do que exportando – conclui.

Estamos há mais de 12 anos no mercado. Iniciamos em São Paulo, expandimos para todo o Brasil e aqui chegamos em abril de 2013. O mercado gaúcho tem uma demanda e estamos conseguindo melhorar

RODRIGO MEDINA, diretor da Hand Line

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“PRECISAMOS INVESTIR”O Setcergs (Sindicato das

Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul) é, desde agosto de 1959, o órgão de representação sindical patronal do setor de transporte rodoviário de cargas no Estado. O presidente da entidade, SÉRGIO NETO, avalia o momento para os empresários do ramo no país e prospecta o rumo dos negócios em 2014.

PERSPECTIVASNão só o Rio Grande do Sul, mas

o Brasil tem perdido posições no quesito logística no mundo. A falta de planejamento, investimentos desfocados, a burocracia alfandegária, baixos investimentos em infraestrutura, fazem com que o Brasil e o Rio Grande do Sul engatinhem num tema tão importante para o desenvolvimento como um todo. Criou-se uma expectativa de que o legado da Copa do Mundo será grande. Entretanto, esse legado está muito mais ligado a estádios e obras

de mobilidade urbana do que o abastecimento. Neste sentido, não vejo grandes perspectivas para o Rio Grande do Sul nos próximos anos.

PESSIMISMO?Há um pessimismo que se origina

de uma série de fatores. Não tem mão de obra, a infraestrutura é

ineficiente, dificuldades em portos, ferrovias, a estrutura é deficiente e se criam leis com mais restrições para o transporte rodoviário.

INVESTIMENTOSÉ preciso ter uma visão mais

consistente dessa área. Estamos perdendo para países vizinhos,

como Argentina e Chile por falta de foco e objetividade. Na questão das estradas, é preciso muito investimento que o governo não tem. Diante dessa triste realidade, é preciso encontrar saídas como a das concessões nos moldes em que o governo federal vem efetivando.

SEGURANÇATemos um grupo de trabalho

que reúne o pessoal de inteligência da Polícia Civil, Policia Militar e Policia Rodoviária, que trabalham este tema. Também municiamos a polícia para os agentes terem material para monitorar. Em São Paulo, foi aprovada uma lei que caça a inscrição estadual do receptador de carga roubada. É muito comum cargas roubadas sendo vendidas. Estamos pleiteando que uma lei como esta seja aprovada aqui, porque não havendo receptador, não haverá roubo. O roubo é sempre encomendado por alguém.

Em São Paulo, foi aprovada uma lei que caça a inscrição estadual do receptador de carga roubada. É muito comum cargas roubadas sendo vendidas

SETCERG

S, DIVU

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ARTESO

BRE FOTO

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PRODUTOS PERIGOSOSPREOCUPAM EMPRESAS

Com a fiscalização cada vez mais tenaz às cargas transportadas em rodovias, torna-se essencial às empresas especializadas em logística conhecer a composição dos produtos conduzidos. Por trás das caixas e tonéis, existem componentes químicos possivelmente nocivos ao meio-ambiente, cujos danos muitas vezes não são de conhecimento dos empresários do setor.

Diante de uma resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contendo mais de dois mil itens considerados perigosos, o telefone da engenheira química Roberta Bernardon tem tocado com frequência.

– Dúvida básica a gente esclarece por e-mail, mas normalmente recebemos muita ligação com dúvidas quanto à documentação e licença de produtos – conta Roberta, que presta assessoria para os associados da Setcergs (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do RS).

Transportadorasprocuram

consultorias para saber como

catalogar produtos perigosos

De olho no regulamento da ANTT,

empresários do setor recorrem a consultorias

O Setcergs realiza a consultoria telefônica através do número (51) 3326.2910 ou pelo e-mail [email protected]. A relação de todos os itens perigosos pode ser encontrada no site oficial da ANTT)

Unidades industriais

Olho nos produtosIntegram a relação de

produtos danosos explosivos, gases, líquidos inflamáveis, materiais radioativos, substâncias corrosivas e sujeitas a combustão espontânea. Até mesmo tintas podem integrar a lista.

– Eles têm muita dúvida quanto à tinta. Há sempre que certificar se o componente é a base da água ou não – explica a engenheira química.

Segundo Roberta, os produtos nocivos ao meio-ambiente podem ser transportados, contanto que estejam

adequadamente classificados, embalados, marcados, rotulados e sinalizados conforme declaração emitida pelo expedidor anexada ao documentação do veículo.

Após a remoção dos equipamentos e operações de limpeza e descontaminação no transporte, as placas que indicam a periculosidade dos produtos devem ser obrigatoriamente retiradas.

A resolução da ANTT estabelece exigências e detalhamentos em relação a embalagem, identificação de volumes, risco subsidiário, grupo de embalagem, instruções relativas as mesmas e tanques portáteis, classe e número de risco. Na relação, o nível risco dos produtos é indicado através de números. Já as classes, indicam a natureza do produto.

– A classificação existe para os transportadores saberem se o produto é radioativo, como um líquido ou um gás, por exemplo – completa.

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QUALIDADE QUE NASCEU

Atuando em importantes mercados da América Latina, a Masal é uma marca presente na vida de milhares de pessoas. Com 61 anos de atividade, o Grupo Masal presenciou diversos cenários da indústria, conquistando reconhecimento e expressão no setor metal-mecânico.

Posicionada em todas as capitais do Brasil, os equipamentos fabricados pela empresa têm como diferencial a tradição. Baseados na movimentação do mercado e a transcendência tecnológica, a Masal apostou no sucesso criativo. Mais do que isso, inovou no maquinário agrícola, investindo em pesquisas para oferecer produtos de alta capacidade, gerenciamento e qualidade de excelência para as atividades do campo.

– Devido à qualidade, nossos produtos não precisam de assistência técnica. Isso aumenta o valor de revenda – explica Cláudio

Bier, presidente do Grupo Masal.As unidades industriais estão

localizadas em importantes pólos do Estado, fortalecendo ainda mais o nome da marca. Em dezembro de 2013, foi inaugurada a fábrica de Farroupilha, especializada na produção de guindastes, um dos pilares da empresa.

Bier vê com otimismo os próximos anos da empresa. As boas safras e o crescimento do mercado imobiliário são alguns dos responsáveis pelo confiança do empresário.

– Este tipo de cenário nos empolga, pois movimenta muito a logística das empresas – diz.

Conforme Bier, a companhia produz todos os componentes de seus equipamentos, diferenciando seus produtos dos demais concorrentes. Atualmente, o Grupo Masal conta com 310 colaboradores. A matriz, localizada em Santo Antônio da Patrulha, ocupa 21 mil metros quadrados de área.

MA

SAL, D

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Linha de produtos

Unidades industriais AGRÍCOLA – Equipamentos com tradição de 60 anos no mercado do agronegócio. Contribuem na mecanização das lavouras agrícolas do Brasil e exterior.

CESTOS AÉREOS – Produtos que atendem as exigências de segurança, que proporcionam um serviço de qualidade, elevando o nível de satisfação dos clientes.

GUINDASTES – Linha completa projetada e desenvolvida com matéria-prima de qualidade para atender as necessidades das empresas do ramo.

FLORESTAL – Indicado para a movimentação de madeiras e sucatas. Fortes e eficientes, estes equipamentos foram pensados para trabalhos difíceis em ambientes adversos.

Santo Antônio da Patrulha (Matriz) Caxias do Sul Cachoeira do Sul Porto Alegre Farroupilha

NO RIO GRANDE DO SUL

Com 61 anos de

história, o Grupo Masal é referência de qualidade em

seus produtos

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TRANSPORTADORA DA VIDAMais do que excelência, uma

empresa deve valorizar e priorizar a segurança dos funcionários e das pessoas que dividem as estradas de todo o Brasil. Este é o propósito do Transportadora da Vida. O projeto é desenvolvido em parceria entre a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, responsável pelo programa Vida Urgente, e o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs).

Lançado em maio de 2006, tem como objetivo desenvolver políticas de prevenção e segurança no trânsito em seus processos administrativos, de treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores. Visto com simpatia pelas transportadoras, o Transportadora da Vida cresce e mobiliza a sociedade para enfrentar as frias estatísticas do trânsito brasileiro. O programa iniciou com sete participantes e hoje atinge a marca de 30 empresas.

Em 2008, a ação conquistou o XVII Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito na categoria geral-sul. Como reconhecimento a efetividade do programa, indústrias embarcadoras de cargas estão incluindo em seus critérios de seleção a exigência do selo Transportadora da Vida, pois buscam associar aos seus produtos empresas responsáveis em seus setores e negócios.

Para Diza Gonzaga, presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, o que circula nas ruas, avenidas e estradas do Brasil são vidas e não máquinas.

– Ter ao nosso lado os gigantes da estrada me dá a certeza de que em um futuro breve, podemos ter um trânsito mais humano e menos violento. O grande desafio é humanizar a relação entre motoristas de veículos de passeio e caminhoneiros sobre os diferentes papéis de cada um na preservação da vida – explica.

Segundo informações do Detran, pelas rodovias passam 60% do transporte de cargas do Brasil e 96% do tráfego de passageiros. De acordo com a pesquisa, divulgada em abril de 2013, embora os caminhões representem 4,5% da frota do Rio Grande do Sul, estão envolvidos em 15% dos acidentes fatais.

Thiago de Moraes Gonzaga era um jovem igual a tantos outros. Infelizmente teve a vida abreviada na fria madrugada de 20 de maio de 1995. Um ano após a partida de Thiago, o casal Régis e Diza Gonzaga criou uma fundação com o nome do filho e o programa Vida Urgente. O objetivo: desenvolver ações com foco na preservação e valorização da vida.

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O efeito borboleta salva milhares de vidas Vida Urgente

Voluntários conversam com caminhoneiros

sobre os cuidados que devem ter nas

estradas

Diza Gonzaga acredita que o trânsito brasileiro pode ser mais humano e seguro www.vidaurgente.org.br