Lira Popular - Memoria Chilena

download Lira Popular - Memoria Chilena

of 26

Transcript of Lira Popular - Memoria Chilena

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    1/26

    L A L I R A P O P U L A RP O E S A P O P U L A R I M P R E S A D E L S I G L O X I X

    C O L E C C I ~ N L A M I R O D E A V I L A

    S e l e c c i n y p r l o g oM I C A E L A N A V A R R E T E A .

    ARCHIVO DE LITERATURA ORAL Y TRADICIONES POPULARES EDITORIAL UNIVERSITARIA&bPKmi IOTICAS R C H I \O S \M L S FOSDEPARTAMENTO DE E X T E N S I ~ N ULTURAL

    S a n t i a g o d e C h i l e , 1 9 9 9

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    2/26

    P O E S ~ A O P U L A R I M P R E S A D E L S I G L O X I X

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    3/26

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    4/26

    .,I l A T T o C l o C nnmn 1- r r l l e v e i i n i n r l n n P ; n R c tr n i ct e n t r e n t r n c "l71 hprhn A @ r r n p l n c n l ip c r n c c n e l t n c A 0 l n c c i r r l nc X V T T T XT X m n n t p n r r a n v

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    5/26

    I

    Ietas populares agregaron u

    - - - - - - -rodigiosa la invencin de Espinel porque su estructura permite memorizar fcilmente, lo que significa que facilita taljmposicin misma; o sea , que es un instrumento, una herramienta como hecha a propsito para un poeta analfabeto. 7

    w ,1 ,.AL-:-- ,,,:-,1, -----,--, ,=7-l=m-:A- ,-,:,1 A, - m q , L l - D-:-,,- L , , , - r . r i + r r n r i - n ,n,A/.-:-, TT ,,,,-,,,A,grar

    1-_ - _ ~ ~ ~ ~ _ .-1-~~ _ ~ .- ~~~ides celebraciones y festejos que organizaban lasa c n f i n i i l a r p c c ~ i i p a r i i l t i v a n p n f i p c ta c r a m n e c i n :

    i iI J

    autoridades espaolas. * Posteriormente es adoptada por el puj ,novenas y velorios.n r e c n c e n P h i l e n n e c t r i la r a R n J n l f n T e n n r inn l a n n r i a i n f n r m a

    I

    eblo, los.,La poca en que aparecen los primeros pliegos imrivuwu l l u l i i l u v l U i U . l cwuw i iw - v r r u 7 vwl l iu w - u iiiluri,,ucion que

    logr en 1894 dice clue el trfico de los versos impresos apenas habr empezado antes de mediados delU I i 1 l

    no dio a conocer sus: - - - i -1-1 _ _ _ _ _ - 1 - in T _ _composiciones a craves ue ia izzipreziia ezi grar iues i i o j a s u o z r u e ~ o r i i e i i i a u ao s z r ec zi o~ i a ~ i o r i a i e sesue e i i i i ve i ue i yueu i o . - L O S

    acontecimientos de la guerra del Pacfico fueron descritos en versos, por ejemplo, por Bernardino Guajardo, el ms importantede !os poetas pop ~la res )~ ,omo opinaba Rodolfo Lenz. Rosa Araneda, Daniel Meneses, Nicasio Garca , escribieron su visin de laRevolucin de 1891; opinaron sobre la situacin poltica del pas, de los problemas de los pobres, adems de componer versos deamor, eligiosos o satricos.

    66

    Los pliegos estaban encabezados por ilustraciones variadas: antiguos clichs con estampas de devocionarios o almanaques,paisajes, uques de guerra, retratos de personas clebres, lores, santos, etras de silabarios, etc. Pero los ms interesantes son losincreblemente grabados en mad era , como les llam Lenz y que representan casi siempre sucesos extraordinarios , rgicoso violentos como los fusilamientos v los crmenes. El noeta Adolfo Reves haca grabados en madera de raiil con ixn cortanliimas

    - - - -

    Bajo los grabados los pliegos de versos casi siempre llevan un largom f i n r n n n i n n n A n o Jn l n r riinrin n e i c n n e o < n o r c i i e r i n n t ; e n n l i c o i e i

    ~ r d i n a r i o ~ara ilustrar sus propios versos y par a vender a sus colegas.ttulo impreso en letras muy grandes, que por lo general

    o n r i nn r e r n n c a r i i n n a l x7 l l n m n t i x r n n n r n n t r n n r n 1 l n n + n v xr n r qu u r u r ~ u r u ~ ~uiiu u u u u u v i u u u i i i u u u u v ~ u v b u i u u yuu v v x 1 ~ i v x x v . u u i u u i y i v ubiiuuuiuiiui y iiui~iuciu y u r u uc r U ~ II i b b ~ u r u 1 a

    Joaqun Marco llama a estos grandes ttulos enunciados, pues hacen las veces de resumen del argumento o de la intencin delautor. Un ejemplo de un ttulo de un pliego espaol para ver la semejanza con los nuestros: Primera par te de los amorosos lancesy parti cular es sucesos que acaecieron a una hermosa dama y a su amante don Antonio Narvez natural de Crdoball.

    66

    El contenido de los pliegos era de lo ms variado. E n lo que se llama canto a lo humano el repertorio es muy amplio: versospor el amor,parabienes de novios, sucesos polticos, versos patriticos, tragedias, desgracias, crmenes y fusilamientos , erremotosy catstrofes, contrapuntos, ponderaciones ,versos por liter atura , historia , astronoma, mitologa.

    Dentro del canto a lo divino los temas bblicos son los ms apreciados por los poetas: l a creacin del mundo, Can y Abel, losProf etas, Abraham, David, Moiss, Salomn, las siete plagas de Egipto, la vida de Cristo: nacimiento, milagros, pasin, muerte yresurreccin, la Virgen y los Santos:

    Otro aspecto caracterstico de estas publicaciones es el que en cada pliego se publicaban composiciones de un solo poeta. Estese cuidaba muy bien de estampar su nombre al pie de la ho ja , y su direccin para que el lector supiera dnde adquirirla. Regis trar ,sin embargo, la fecha de edicin fue algo que no les preocup.

    A f i n e o Je l o i m l n V T V l n T r e n t n Jn n r t n c n l i e m n c c n m i n T e n n r e hnri

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    6/26

    y la moral, las costumbres y Espa a. Menciona tambin que la administracin de Carlos111prohibi imprimir pliegos con temas deajusticiados por ser una l ectura vana y de ninguna utilidad a la pblica ilustraciny por daosos a las costumbres pblicas. l3

    En 1894 el profesor Lenz reclam la poca importancia que se daba a los poetas: no creo equivocarmesi digo que prueb an queeste pueblo bajo, anhela por tener participacin en la cultura de las clases superiores. Po r esto no merecen el desprecio con que,en cuanto sepa hasta ah ora, los tra ta n en Chile todas las personas culta s, nacionalesy extranjeros . Insiste en destacar como ele conserve en la liter atura chilena. Lam enta

    ca Nacional recoge las hojas sueltas. l4

    77

    que se pierdan los vDon Rodolfo Leuz s e ui u a l a l a r e a p o r I I U W L ~ U J .UI e11 1 0 7 3 r iauia reui i iuo 4 o pliegos, en 1918 su coleccin alcanzaba las 450

    piezas. Est a la don a la Biblioi almente se conserva en nueve volmenes.Este inters del profesor aieman por nuestra l itera tura popular entusiasm a intelectuales chilenos,y es as como se form la

    iad de Chile.- - _- - _ - - - -- - _ _ - - _----- _- - - - - - -- - -- - - _ _ _ _ _ - _ _ ---_ resados en el tema de nuestra literatura de

    -

    teca Nacional poco antes de su muerte. Actu1 , - 1 . . 1

    I I I I

    coleccin de Ra l Amuntegui que pertenece a la Biblioteca Central de la UniversicE s t a s f i i e r o n l a s d o s i n ic a s c o l e c c i o n e s m i e s i r v i e r o n a lo s i n v e t s t i p a d o r e s i n t

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    7/26

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    8/26

    N . O 6

    E J E C U C I O N DE L R E O

    rsos de

    lO B R E E L N A C I M I E N T O D EL

    P O R TJUAN B. E R A L T A

    (

    Ju ra s t e s q u e e ra s soltera,Tienes bastante valorPor qu e salo por mentirTu me ofresiste tu amor.Yo en realidad no pensQu e t6 como la serpienteTra taras r istu tamenteDe ese engao i as fii.Traidora no s porqnEres pues tan embusteraYo al principio de manera,Cre i en tn amar te lo juroPor verte que sin apuroJurastes que eras sol te ra .Cuando yo te pregunthSi tenias a otro amanteDijiste que n, al instante,Palabra en que me coufiPero ahora vieu lo s

    Que t como el picaflorLe andais ofreciendo amorAl que digas que te cases1para hacer lo que hacesTienes bastante valor.Cuando sola me dijisteaQue vivias en el miiudoSin vacilar un segundoAcepth el si que me distes.Ser mi amada prometisteCon una astucia es decirQue te fa l taba cumplirNada mas para engararmeDiciendo voi a casarmeSolamente por mentir.Ahora todo he sabidoItigrata facinerosa1 s intil heleidosaQue me t ra tes de querido

    S que tienes un maridoO un tacho hablando mejorDe todo soi sabedorHablando mas que de prisaQue solo pues de chusquisaTu me ofresiste tu amor.I

    V ILLA V IC EN C ~ OVillavicencio penosoAl banquillo ae acercE n l l u eg o se se n aCon mucha ca lme i reposo.

    Se l e v a n ta a oir missI en recibir se precianEl a l imento sagrado,Un acerdote al ladoLo exorta en el TodopoderosoEl reo mui fervorosoA Dio$ le pide perdon,1 pasa en esta oracionYillavicencio penoso.

    Mui temprano e l deegrac iado

    Despues t r iste se marchabaAl lugar de su suplicio,1 ou gra nde sacrificioEn el patio penetrabaSu vista allf levantabaI a todas partes mir,A a j e n t e sa lu dNfeneaudo su cabeza1 on tan grande t r istezaAl banquillo se acerc.Antes qne a l banco l legaraDe rodillas cae al suelo,Sus ojos fij en el cieloComo si algo esperaraMui coutr i to se preparaEl breve tiempo que orSu a lma la encomendCon mucho recojimiento1 n el banquillo sangrientoluego despues se sent.

    Luego despues preparSu s armas e l gran piquete ,Al levantarse nu f lore teLa descarga reson,La concurrencia empezA rezar con alborozoPidiendo a l PoderosoPer el alma de aquel reo,E n voz ba ja reza e l c redoCon mucha ca lma i reposo.

    Por f in e l Pueblo Socia lHizo una gran reunionPa ra pedir e l perdonDe aquel pobre criminal,El Gobierno al contestarD e c l a r q u e y a e l j u z g a d oLo haba sentenciado;Pero di jo que a lgo hariaPorque compasion teniaDe l infeliz desgraciado.

    NIhTOPRIMERAOCHE

    Seora dofa MariaDurmiendo me ha l laba y 4Cuando o la voz del galloQue dijo Cristo naciMe levant alegrementePreguntando con contentoDonde se habia efectuadoE l precioso Nacimiento.En Belen me contestaron;El nio Jesn Naci61 a v fa MariquitaComo a verla vine y.

    Por venir tan precisada,Pe ro le tengo de todoUua carre ta cargada.Nada be podido traerle

    Por in m i si& MariquitaCogollito de CedronEnclrrguele a su niitoQue dme su sa lraciou.2.

    De nuevo he venido a verlaOtra vez ra Mariquita1unos paales le traigoPa ra a b r ig ar l a g n a g u it a .Una cabri ta paridaLe t ra je de San Viceu tePar a que con esa lecheA su guagui ta a l imente .Cramelo M ariqui ta

    Que como no hall carretaDe tanto correr a pikLlegu 6 perder las chaucletas.Pe ro lo mas divertidoQu e por sa l ta r una cercaHice pedazos el vestido.

    Por f in mi si8 MariquitaNo creer l o que be sufridoPues h e l legado de muertePor ver al niio nacido

    Lo s pies me quedaron hinchad(

    L A L I R A P O P U L A R 1 A V E N T U R A D E L P O P U L A R 1 R E P K E N S I O N P O R C E L O SOFERTA E su AUTORMi lira bien eucordadaSe encneritra lista seores,A poetas i cautoresSe las ofrezco rifinada.Si a lgun poeta chi lenoDesea tsmbieu cantarEn la lira pnpularQue se presente sereno,Trayendo en limpio terreno8u poesa inspirada;No crea e l autor que en nadaYo se% reprocharEn cambio le franquearMi lira bien encordada.Solo admit i r la l i ra ,Si hai colaboracionHablar sobre tradicion

    Sin incluir la rtieutiraSiempre po r divisa o miraSus ecolaboradoresTe n d rh i lo s libros mejoresQue nos presente progresoPues mi lira para esoSe encueutra lista seores.Sobre en tema cualesquiera,Por historia o travesuraLlevando l i te ra turaPuede escribir e l que quiera,Mi l i ra d ispuesta esperaA todos los escritoresPero con verso i no erroresComo muchos de Santiago1 sta observacion les hagoA poetas i cantores.La l i ra que he ofertado,No es de miicha intelijeuciaElla no t iene mas c ienc iaQue la que su autor le a dado.Mi mano nunca a tomado

    U n a pluma para nadaPorque una peste malvadaMe dej en la seguedadPero mi lira en verdadSe las ofrezco afinada.Por fin cientficamenteEl que desee cantarEn la l i ra popularLes espero a tentamente ,Venga el mas sabio de orienteSi en e l la cantar desea1 le prometo a l que leaQue de verla pues se admira1 dir esta es la l i ra

    Del sisne de galilea........................................

    EN EL PLEITO D E UNOS CA S A DOSU n a m u je r i u n maridoSe pusieron arenguiarA mi me hicieron sonarPor ser a lgo e t t rometido.Un cierto dia lleguDe visi ta a una casa1 a seora guapaaaCon el esposo encontr,Al ver esto pregunt,Qu habia pues ocurrido.Que te importa entrometidoFu o que me contesta ron;En seguida me apaliaronUna mujer i nu marido.

    Es bueno que los casadosNo se lleven disgustados1 enga buena avenencia.La mujer con insolenciaMe dijo que tal por cualNo vieue aqu a consejarViqyase el intruso al diablo1 os do s como iin San PabloSe pusieron arenguiar.

    Yo le dije con prudencia'

    Luego el hombre se endereza1nn puete di6 a su esposaYo cuando vi a qoella cosaMe mett cou lijerezsLa m ujer con grao prestezaTom un palo de nogal,El hombre uno de pera lEu seguida me brindaron1 rmado como se a rmaronA mi me hicieron sonar.Garrotazo i garrotazoAndaban los dos conmigo,Yo le decia oiga amigo,Pero el no hacia casoAldarme u n fuerte trancazoMe dej medio aturdido.Despues u n paco jodidoQue a la trifurcn llegPreso a golpes me llevPor ser a lgo entrometido.Por f in e l rec lamanteFu con la propia mujer1 mbos all en e l cuarte lMe acriminan de asa l tan te ;F u i hablar, pero al iiitanteEl oficial se par1 en la boca me asertTan en orme bofeton,Qne dos dientes sin raeonPor hablador me volti. JUANAWTIETAERALTAI1 ~ JImp. e *El orreor, Delicias 96 6 1 Huemul 86 4

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    9/26

    Fusilamiento del reo Jos Agustin Espinosa

    D isputa de los cuatr o seres-Se hallan en contradiccionDieputando cuatro seres,Oon mncho arrojo y poder,Dos hombres y dos mu eres.

    El espantoso criqen de la calle del porvegir

    Padecimienros de Jesusa lo adivino

    Entre sua padecimientosDijo Jesus con dolorPor cau sa del pecadorSufro tan crueles tormentos

    EL BRINDIS DE LA CONDUCTORADiversos BrindisDE L'NA C O N D U C T O W

    Caballeroa pe r m i carroTambien me obligo a brindrrY un trago voi a tomarPor el pico de este jarro,Me laman la poto tarroLa que vsndia morochoTambien bail con el mochoEl mentado Pata:LargaY en la Empresa hice Ia cargaCon el ochero veintiocho.DE UN PAYASOBrindo como a son de pitoPo r mi cajaintelijentePor divertir a la jenteDijo el payaso malditoA las nias necesitoVengan como las abejasSi me miran entre re j asObserveli con atencionY en asta linda funcianBirido por damas y viejas

    Brindo como se orijinaLa sociedad caballerosPorque Boi un zapateroQue trabajo en obra finaLa lesna con la escofinaMe da a mi para el traguitoComo bebo, gozo i pitoLo que mi banca funcionaOnando calso a una harbonaMe llego a reir solito.

    DE UN ZAPATERO

    D E UN TAHURBrindo por la sota de oroPor Jesiis y santa MartaQue cuando escapo la cartaDe pena y de rabia lloroCon el basto me atesoroSin respetar ni la ropaEn valor nadie me topaDe apunte o ai estoi tallandoCuando me ncuentro ganandoBrindo por el re de copa.

    D E UN VAQUEROYo brindo, dijo un vaquero,Por el carrion de mi botaPor mi caballo patriotaPor el corral y el chiqueroBrindo por mi compaeroQue anda en la lleguita RanaEn seguida por m i JuanaQue es uua de las coquesasBrindo yo por mis maletasI por mi sombrero lana.J o s Riplito Casas cordera

    Poeta de Stintiag,. Echurren 607I m p . L. V . C a l d e r i . B a n a e r a 919.II ___ F _ _ r - _ _-.--_c ~

    E l espan toso c r i m enen l a cal l e d el P orven i r

    A ausa de una mujerPaaalo que sucedi,Estando en una jaranaEsta crimen ocurriE n la calle PorvenirE n a misma capitalSe ha ocasionadc este ma lComo les voi a advertirTambien les voi a decirE n lo que van a leerNo ae pudo aostenerEl hechor enfurecido1 este crimen ha ocurridoA causa de una mujerEl suicida un tal ArtumQue se nombra de ta l suerteEste infame di6 la muerteA otro por celo impurrpCon un pual mui seguroAl momento lo fin,El corazon le partiCon aquella arma de aceroPor un amor lisonjeroPasa lo que sucedlCelebrandi a RebolledoSe hallaban los mencionadosDespues salen desafiadosA lidiar sumal deseoEl crimen fu horribIe i feoComo lo escribo en mi planaChicha en una damajuanaTenian i chacolLuego una muerte hubo allEstando en una jaranaLea dir que se IlaniabaLucha la nina causante,

    Presto all BU miamo amanteHizo lo que se palpaba;Al momento se fugabaDespues que al sexo mat,El cadver se encontrDespues de aquella contienda1 en aquella remoliendaEste crimen ocurriA1 fin mucha adniiracionHa cansado esta herejia1 pronto la pcliciaLleg con gran precii;ionH a tomar indagacionSegun como les refieioEl suicida traicioneroSe fug como lo se1 el hecho espantoso fa8E n casa de nii cnballcro

    Fusi lamiento del re oJos Agustin Espinosa

    A l a pena capital,E l hechor se sumariPues con l a vida pagEl sangrientc criminal.Al reo neg el indultoH aqu en lo que conaultoDe que hoi #ea fusiladoPag su pena el malvadoPor que l se hizo fatalEl hecho fu enciorialComo el diario lo ha narrado1elherhor fu sentenciadoA la pena capital.E l sacerdote a este reoLo puso a rezar el creoCon fervientes oracioneaOlvida las iluaionesQu e t u vida se cumpliEl Redentor te llamComo dueo poderoso1 en este di a penosoEl hechor se sumari.

    E l gran Consejo de Estado

    L e hizo unas observaciones

    Estando ya preparadoEntre congojas y grillos,1 al ruido de los anillcsVa triste y desconsoladoJcmia aquel desgraciad,iCuando al banquillo lleg6El oficial preaarA los rifleros de frente1 el penoso delincuente

    E l chi leno intel i jenteIQuisiera volverme gringoE hiciera una maquinitaPara salir de visitaEn ella el dia domingo

    Que por el aire jiraraQue en un minuto volaraMas lijero q ue un pequenQu e no llevara vaiven1 mas reguerto que un pingoCien ejes i u n solo mingoLe hiciera bien armonioso.Para ser mas injeniosoQuisiera volverme gringoDe palo hiciera a ia ente1 economizar la ropa1 en mi tren irme a'EuropaComo un hombre eutelijenteLlegaria de repenteA la nacion mas bonitaA traer una damitaDe aquel mas lindo tesoroFormara una lnea de oroE hiciera una maquinita.

    Con las mejores id easLos edificios con ruedasDe quitar i de ponerE n seguida he de aprenderLa intelijencia malditaTrabajare una cajitaCmoda para mi viajeI eetudiar un buen lenguajePara salir de visita

    Primero formar un tren

    Tambien n torno he de hacer

    He de construir un caballo]Gobernado por tornillosDe resorte los cormillcP1 a cd a como u11ayoTambien he de hacer un galleCon las ala8 de un apingoI har con lo que distingoUna guitarra por JUA BPara salir a car,titrEn ella el dia domingoAl fin estoi fabricandoLas maquinas sacadora8Para que en veinticuatro horasSalgan los pollos gritanboTambien estoi trabajandoUn piiente de reja fina1 una escala cristalinaDe cristal de una alta esfersPasar la cordilleraI llegar a la Arjentina.

    LOS udios sin demoraAl creador de la luzLe mancharon su capuslCon la sangre redentoraE l manso cordero imploraAnte aquellos desatentosSe entreg a los sufrimientosE n el suplicio que estabaDijo que les perdonabaEntre sus padecimientopE n capi l la lo pusieronPor una falsa sentencia1 Judas sin advertenciaCon Herodes lo aprendieronHiel i vinagre le dieronTodos llenos de furorLos indignos con rencorLe ofenden con veleidadTrtenme con mas piedadDijo Jess con dolor

    Dice el hombre y no mitigaQue siempre con su fatigaMata a jentes J nimalesEsta visto en 10sanalesQu e este los Iia de vencerY o les doi a conocerPorque es 'unsexo temidoMui bien los 1iPbr vencidoCon mucho nrrojo y poderYo soi la sed, dura y fuerteQue triunfo aqui, les prevengo,

    Por la potestad que tengoSolo nie vence la muerteDios me dice dc esta suertePuedesmatar si tu quieresCumplo bien con mis deberes1 en obedecer uie fundoRecorrimos todo el mundoDos hombres y dos mujeres.Por fin, advierto, seores,hprobonclo el parecer1 me ha querido wncerLa sed con fnerzas mayoresHasta los antecesoresSupieron con esta bellaEl viviente se aquerellaSobre esta porque es la ruinaUna fiera femeninaNo h i qiiien se oponga con ella.

    Asisti a aquel lugar santoHaciendo duelo Maria1 e owureci aquel diaDel padecimiento tantoSe aneg en un tierno llantoLa madre en gravee lamentos1 el siervo en esos momentosDecia todo llagadoPor redimir al pecado:Sufro tan crueles tormentosPidi perdon sin tardanzaPor herir con esa lanzaAquel costado divinoPnico aquel uno i trinoQued estando coronado1 su sangre ha derramadoCon millares de sinuaboreff1 por los pecadoresDe SUB contrarios burlados

    Al fin tambien el Lonjino

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    10/26

    AYES I LAMAprontarse por si aaaso

    YO ALOUN DIA PONGA CANTO

    Antes que deje la plumaDoi al pblico este aviso,Que voi a poner un cantoPara versar de improviso.Sin nunca haber sido brujoNi haber an dado en las playasDe una i de varias layasCon versos hago dibujo.Presntese elmejor sujoCou una abnegacion sumaAquel que sobre la espumaPisase con rejia lira1 rocure hacerme tiraAntes que deje la plnma.

    El impo i protestante,Pero si sigo adelanteSiempre ser un idetico,Quiero mostrarme simptico1 elpoeta mas castizo.En mi meiite n n paraisoTengo de versos de amores;Porque vengan los cantoresDoi al piiblico este aviso.El que tanto profanaba.Vivo estoi i hago la pavaA todos como de cierto,Sueo estando dexpiertoQue a las nubes me levanto,Con gran pompa i a tawntoHago versos siu erroresPorque vengan los cantoresQue voi a poner un canto.

    Corran a oirme cantarCuando ya se llegue el caso1 me dan nn cii:idrillazoHasta que me hagan callar.Por oi me puedo atajarHar tor'o lo preciso,Yo solo me atemorizoYa ve^ que me hallo encerrado:Pero estar preparadoPara cantar de improviso.

    Espero en Dios i en NaraQue el permiRo me han de darPara un canto popiilarQue todo ser&alegra.Ya cuando llegue ese diaSer el gozo mas mayor;Toda habr de buen saborYa ei nadie se atosiga1 habr un rtulo qu e digaAqn no sevende amor.

    Ya va a callaise el fantico

    Si cayo dirn ya es muerto

    de salir elI Una reprension Juego potico a

    A BOPRACHAS 1 BORRACHOS, 1 JUAN R A M ONONZALEZ AT,HOMENAJE AL COL53EO POPU- QUE ESPEN DE LA LIRA EN LASYINEROs 'OBRE LA "UN '-AR.

    Guapo, cantor i habiloso:l hermoso coliseo,Emblema de la embriaguez, Te pego hasta por la tusa,Se alza con gran rapidez Si eres un facineroso.Con iin magnfico empleo. Hablo como buen chileno El lotano

    DOS BLANCASOR SER REIM-PRIMIDCJBES. Soi minero de gran fafna,-Sin borronear las libretas,Para decirle a los poetasQue se lucen con 10 aleno.Echense la boca al senoSi imprimen otro librito,L e s quitar el apetitoSi me siguen contestando,Firme les ir znrrandoA Ramon i a Fernandito.

    En Lota Alto i Lota BajoTodos lo s hijos de Baco, Arrepintanse hoi en dia,1 dejen la chicheraQue pone al bombre bellaco.As tendrn un morlacoOlvidando ese bureo,Con un justo devaneoCesarn de padecer,1 corran para ir a ver

    Nadie me hace resistencia:Si me buscan la pendencia,A cualquiern do i uu tajo.Me cuadro i pongo barajoCuando haya otro que brama,Siento pronto que se inflmaMI sangre co z0 deinouia:Desde Lota a PatagoiiiaSoi minero de grau fama.El hermoso coliseo.

    Deshonesto i corrompido,Cuntos hombres no han habidoEn las puertas del suplicio.Otros pasan con perjuicioA la presencia de n n juez,El alcohol a la honradez,La combate sin barajo1 s ese liudo trabajoEmblema de la embriaguez.El que se entrega a beberSe alcoholiza con licor,1 hasta olvida el cseto amorQue tenia en PU mujer.No mira en elpadecerQue no es tan sola una vez,El borracho esun soezO mas hieii dicho un jumento1 ese bello monumentoSe alza con gran rapidez.La mui noble sociedad

    Ufana i sin egoismo,Ataca al alcoholismoPor librar la humanidad.Abolir la horfandadQuiere con justo dc3eo1 los hombres si n recreoPor gomr de l niievo frutoRinden a Baco t i biitoCon un magnfico empleo.

    La borrachera es un vicioUno imprime en su casa,El otro manda imprimir,Qniu no se llega a reirVer lo que con ellos pasa,YO solo m i d o en la plazaMis vemos pero poquito,Mas conlo escriben bonitoHarto nombre se ePt;u dando,Firme les ir zurrandoA Ramon i a Fernandito,El tal Juau Ramon GouzlPara escribir no se eiitiende,De tanto libro que vendeSe va ajiintar mtictios reales.Mui prorito por los portalesAndar de fvtresito,YO con iin cierto moditoCuando lo vea paseando,Firme le ir6 zurrandoA Ramoii i a Fernandito.Don Fernando digamQuin lo ense a literitto,Que vende tarnbien baratoSu libro i no SC por qii.Yo bastante le comprCuando pedia xn cinco1 oi con mi tono maldito,Al ver de qne estdn robandoFirme les ir ziirraiidoA Rbmori i a Feruandito.

    ez

    El iotbnoCuando saco mi cuchilla,Sin decirles chus nimus,El mas altito de cruzA mis plantas se me humilla.SI me pegan en cuadrilla,Con todos hago un destrozo:A la tumba del reposoMando de un golpe al ufano,Porque soi desde medianoGuapo, cantor i habiloso.El lotinoSi algun roto se me erupalaDe poco a poco lo estrecho:Peleando a quilvo derechoLe pego hasta que resbala.Aunque me vea en la mala,Yo siempre le hago la cruza,Si con el laque que usaQuieres defender por 61,iWostrndome yo bien cruelTe pego hasta por la tuza.H e ido desde medianoValiente i harto capaz:No sale pasto jamasDonde yo pongo un& mano.Si porfias, ea eii vanoSalir conmigo glorioso:T e agarro i te planto a uu pozo,O un fondo de agua caliente,Te casco por insolente,Si eres uu facineroso.El lotzno

    El lotbzo

    Al fin, la mujer chilenaPor seguir elma: camino,To ma chicha, toma vinoPara deshechar la pena.Llega al burdel en la bnenaToinndose el mejor trecho,1 se cruza pecho a pechoA beber mui placentera,Toda vieja liuachucheraL e uita al hombre el erecho.

    El uno vende en la BlancaLectores sus ediondeces,1 en calle de los ValdesesT i e x el otro puerta franca.Si echan la del buei tapancaSe quedarn calladito,1 yo escribiendo al pasitoPor irlos avergouzando,Firme les ir zurrandoA Ramon i a Fernandito.

    Al fin, amigo maulino,L e advierto, por si rezonga:No hxi guapo qw se me opon@Peleando de remolino.Una vez vino un nortinoA bajarme la opiuion,1 luego di6 un resbalonDespues de ser tan ayisco:Yo del piLo hice t' _._-." -,irame UII p,riswrimer encontron. 1

    ' De todos soi respetado' Cuando me bato a pnal:Bunca la he sacado nialCon mas de mil q ue he peleado.

    El m aul inoLa vez que topo un mineroQue quiera ser un terror,Entnces con mas valorDesnudo el cortante acero;Le salgo al frente, Iijero,Yo con mi piial marcadoCon letras por cada ladoEn que est mi nombre escrito,El cual dice mui clarito:De odos soi respetado.El m aul ino

    Buscando la sin razonYo del primer estrellonCapaz qu e te coma vivo;En la daga te reciboComo qu e sois mi rival;Para mi no liai otro igual,Tu insolencia no la abono,1parece que me entonoCuando me bato a pual.

    Si vienes con tono altivo

    El maulknoFjate, hombre profano,Deque yo zuuco no so:Conmigo quiero verte hoiEn iiu campo mano a mano.Si te muestras mui tirano,Decrtelo es natural,Que poiiiud3me formal1 a entrando en ia batalla,Con un zaino de tu I a pNunca la he sacado mal.El maulbnoSi lguien me dice te pego,Me da teutacion de risa:Sacndome la camisa,

    Sin temor mar me le allego;A ninguno se las uiegoAunque venga encorazado;El cuerpo tengo encalladoDe recibir tanto tajo,1 niinca me han dado elbajoCjn mas de mil que he peleado.

    El maulimoAl fin, no me atemorizoPor mas que usted se pondere:Pnga~e l hilo si quiere,Qiie le tostar macizo;Tambiem aqu se lo aviso,Clmo le hablo i le repito:Si se est haciendo maldito.A fe de hombre ae lo juro,Queme encuentro m ui segurol e pegarle cantadito.

    en ArauaoASESINATO DE UN A D I A B ~ L I C AMUJER, POR SER BRUJA-Un crimen mni alevosoSucedi de un de repente,Ultimaron a una brujaPorque embrujaba a la jente.El Mwcur[ odi6 el detalleDe ese terrible cinismo,1 yo aqu sin egoiamoT,aueo el veraito a la calle.En donde quiera que me halleSiempre soi bien noticioso,Franco, i con mucho reposoIAOSechos voi apuntando,Para seguirles narrandoUn crimen mui alevoso.La pag a nueve la Barto,Por diablica coutaron,Dos hombres la nsesinarouCon rabia i coraje harto,1 n este verso que ensartoTodo lo pondr al corriente,Como persona ocurrente iVoi diciendo aunque lo siento,El hecho que les comeuhoSucedi de un de repente.

    A la Bzrto, con torpeza,Le cortaron la cabezaSiu temor i sin recelo;La escondieron por desveloMui cerquita de la suja.Veremos hoi si dibuja,Dijeron los de la chanza,1 priiebo qu e por venganzaUltimaron a una bruja.

    Despues de quemarle elpelo

    Una niita qne habia,Hijita de la fiuada,Sali miii desesperadaA llamar la policia,La c ud con gran valentaCorri mui lijerameute.Si han tomado a nu delincuenteTendremos que ver la causa,Le dieron la muerte a pausaPorque embrujaba a la jente.Al fin, la maga hechiceraFu m uerta con sus majas,Cesaron las picardasEn la poblacion entera,Esa chonchona altaueraEn. todo era mui franca,Nadie le ponia trancaSi volaba a otras partes,1 hoi entar por BUS artesDonde llaman Salsmanca.

    Ayes i I&mentosDEL CRIMINAL YUTA AL VERSEPRIBIONEBO BN UN TETRIOOCALABOZO 1 SIN ESPERANZA DEBALlB EN LIBERTAV.-Ihi! Dios qu serde mi,Escaparme uo podrd,Con mi vida pagar4E! crimen que cometi.A mi m ujer muerte di,No se las puedo negar,Es tan grande mi peearPo rue quee privairva deel scarmientoontento;Me tendrn q ne fusilar.

    Fu verdad que fui cnadrino,Se los pruebo con las leyes,Que de taufo matar bueyesMe couvert en asesino.Ya seria mi destinoEse aegun mi pensar,No me quisiera acordarDe aqnel nefando momento;Por que sirve de escarmientoMe tendrn que fusilar.En esta oscura prieionEl crimen me hallo purgando,Triste suplico llorandoQue me tengan compasion;Concdanme mi perdouNo me hagan tanto penar,Ya me encuentro al espirarEn este trance violento,Por que sirva de escarmiento&f e tendrn que hi la r .Amados conciudadanos,Atindanme mis clamores,Ver de que sufro, seores,

    Tormentos tan inhumanos.-4 loa jvenes i ancianosSi me quieren cousolarCorran pronto i sin tardarQue ya me falta el aliento,Por que sirva de escarmientoMe endrn que fusilar.Al fin, madre celestial,T que eres medianera,No permitas que yo mueraE n el banquillo fatal.Ampara a, uu pobre mortal,Con toda t u jerarqua.Antes de dar mi agonlaDame la quietud i la calma,Y a vos encomiendo mi alma,Divinsiina Mara.

    Immenta MONEDA . 43 D a n i e l Meneses

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    11/26

    E S P A N T O S O C R I M E NUN A NIITA VIOLADA

    D E S P U E S Q U E M A D A - V I V-El pueblo de Curicoi h ido sorprendidoun crimen horrorosoe un salvaje ha cometido.Be h a b l a con insistenciaen Curic c i e r b m e n t e violada sin conciencia;u patron en evidencia,dice que la vio l,despues que cometicon despechonoticias del hecho pueblo de Curic .

    Diez aos apenas tienenia de que he tratadosu patron melvad qdarle la muerte viene;no convieneque el patron aludidola nia ha cometido ,por esto Chile enterol futre con la s irviental la quem de improviso ;Juez Rodrigucz avisan el instante, fur iosc ,a l futre hace tomar preso

    6 por esta notic iacon razon la justiciael hechor se ha indignado;presenciadoha e jecutado un bandido,guante, tarro i levita,es una acc ion malditae un salvaje ha cometido.

    Pqr fin la nia quedsu cuerpo hecho cenizaa la verdad que horrorizala nia mencionada,la hace morir quemadauna crueldad increibleeste crimen tan horriblequedar al f in en nada.

    Despues de hacer lo que quiso

    Todo el pueblo impresionado

    U N P A D R E Q U E A S E SI N ACUATRO HIJOS PO R INTERES D E CASARA -

    Un asesino malvadoA cuatro hi jos mat ,Este cr imen cometiPor verse otra vez casado.E l asesino en cuestion,Es UD pobre htmbre viudo1 de casa~se o dudoQue intent en una ocasion;Su querida en relacion,Reus tomar estadoCon el novio mencionadoPor los hi jos que tenia1 po r esto l se hizo un di aUn asesino malvado.Al ver el inconvenienteQue impedia el matrimonio,Dos hijos este dcmonioEnvenen prontamente;A la semana siguienteLos otros asesiu,De esta manera acabSu obra de destiuccion1 sin tener coinpasionA cuatro hijos mat.

    Que este infame habia muertoA 6us hijos, les adviertoSe qued rnui eiiojada,1 casi deeesperadaAl criminal delat,La justic ia capturAl hombre de la querellaAunque por causa de el laEste cr imen cometi .El , Juez sentcuciado a muerte ,Condenndolo por suerteA la guillotina el preso;E l no se iun1i;t por eso1 apesar de haber negado,Declar desesperadoCon valentia i despechoQue todo lo hsbia hechoPor verse otra vez casado.Con amilia al enviudarNo se debe de casarP a r a no tener pelea;S i con alguna se enredaE s t o no vale la penaLa atiende s i no es a jenaSolo para prepararse;Pero no debe casarsePorque no hai madrastra buena.

    Al saber su idolatrada,

    Desde que empez el proceso

    Por fin el hombre que queda

    EL NAO I M I E KT ObE D E OB IGANTE E N LA FRONTERA-

    Hace poco en la fronteraUn jigante apareci,Matando a cuantos pillabaDken que este hombre lleg6.Por ochenta i seis de grua01 mostr al echarlo al pesoMil arrobas de gordura:Su cabeza de espesuraBien tiene una legua enteraSu frente es una praderaDe dos millas dir yo1 este pigmeo naciHace poco en la frontera.

    Las ore jas del baronTienen mil metros de k g ~1 sus ojos, sin embargo,De cien metros solo son;La nariz de este grandonMe dijo el que la midiQue una milla en ella hall6Fuera del ancho tomado[ as decia asustadoUn j igante apareci6.

    Veinte cuadras solamenteDe boca t iene el muchacho1 veinte metros de cachoCuenta el largo de su diente;Con sus labios ciertamenteDicen que un pueblo tapaba1 que cada, i cuando sudabaPor nada topaba al cielo1 que lleg el pequeiieloMatando a cuantos pillaba.En ningun pueblo cabiaEste hombre tan macizo1 cuando acostarse quisoS e f u II una pampa que haba:Tendido es que pareciaUn gran cerro dir yoLuego que ya se estirCon sus patas de maneraDel mar a la CordilleraDicen que este hombre lleg6,Por fin de un solo mphUna montaa volte1 uatro cerros mudUn dia estando aburrido;Sumamente entretenidoDicen que este hombre ha pa sa doSegnn di jo W enceslaoQue este ha de ser ante CristoPorque dice que lo ha vistoJugando con un nublado.

    Cien cuadres tiene de altura

    UN M O NO P O L I OE N P E R S P E C T I V A-

    E n t r an va s no hai que andar,Van a subir su pasa je ,Esa gabela sa lva jeNo es posible soportar.Los dueos de la traccionElctrica de Santiago,Por tener que hacer un pagoCargan con la poblacion;Santiago en esta ocseionFirmemente va a probarQn e no est para aguantarNi una esplotacion odiosa,1 en cambio dir con prosaE n t r an va s no hai que andar.Ademas de atropellarnos1 de matarnos tambienP e r a su eterno desdenLa Empresa quiere esplotsrnoe;S i desea desangrarnosEsa Cmpany salva jeMejor ser que noa saje1 as matar su hambruna,Porque sin razon ningunaVan a subir el pasaje.

    El veintinueve de abrilTambien intent subirLa otra Empresa su f lete ;E l pueblo un gran boche meteA la Empresa cen cora je ,1 porque sus precios bajeTreinta carros le quem1 de este modo impidiEs a gabela sa lva je.Por un chico so lamenteFu l bochinche de esa vez,1 hoi que es doble el iilteresN O 80 qu va hacer la jente;Ls.Empresa forzosamenteEl asunto ha de estudiar,1 no vengan a provocarAl pueblo con sus gabelas,Porque ya mas sanguijuelasNo es posible soportar.Por fin, sino quiere verseLa Empresa en un grande plei toD e j e su alza en proyectoPorque bien puede perderse;Cargo tambien debe hacerseQue el pueblo ya est cansado1 bastante maltratadoColp las gabelas de hoi d i4Porque ya la o l igarqufaLo iene bien desangrado.

    E n el ao ochenta i siete

    bates-Serrano 193

    EL P R ~ X I M O LA CONCLUSION DEL Xt@F T N D E L M U N D O -AE&EPERTIiIIIITO DEL DU%#-

    Parece cosa imposible, El diablo f e COI$&Ho i est h w h d o Q&ero a l fin sucederL a t i er r a c o nc l ui r S u m a m a t e ar~peosdoDe una manera horr ible . P ide a Dios su SalvaCIoaLiebos cientficamenteDicen que pronto este sveloSer cubierto de hieloMatando a toda su j ente ;Vivo ningun ser vivienteV a quedar , es rnui posibleE n el cataclismo horribleQue se espera en este mundo1 morir en un segundoParece cosa increible.

    De ki lmetros dirHai de nieve, bieu lo sE n e l p o lo su r de oriente;Cantidad mui suficieuteQue acumulada all estaLa que a l mundo se vendrCuando se le d la gana,No ser hoi, ni matrua,Pero al f in suceder.E l hielo a l l acumuladoVendr a tierra en un segnndo1 las obras de este mundoA su fin habru llegado;Liebos mui impresionadoTodo esto observando estDice que pronto verAcabarse cuanto existe1 que del modo mas tristeLa tierra concluir.

    Cien millones solamente

    Ei diabto alveme ya atc&m,D i j o q u e era ronvanienaeEl hacertie penitenteI catlim romano;En efecto dl vati immLiorando 88 present,1 triste 81 papa rogQtte sus culpas confesara1 en esta forma tan raraE l d i ab l o se confes.E l p a pa yo te confieso,1 el diablo hsciudose lea0S e le humill como hijo;El santo padre bendijoAl penitente en euestion,1 segun una versionPara tener mas e jemploDice que el diablo en un temploH oi est haciendo oracion.

    De manera que el nfiernoHa quedado por su cuenta ,Porque ya abrazar intenteL a c ru z el rei del averno;Ho i c l a m a nd o al p a h e eternaEsta el demonio aflijido,1 por haber cometidoTan ennrmes pecadosLibre di6 a los condenadosSumameute arrepentido,

    Con mucho gusto le dijo

    E l astrnomo nombradoDice que no nos engaaPorque existe una montaaDe aqul hielo coujelado;Todo lo pronosticadoPor el sabio es iufalible1 con pena iudiscrigtibieA deciruos ya se eucierraQue viene el fi u de la tierraE n una forma terr ible.Por fin que todos heladosVamos a morir en breve

    1 debajo de la nieveQuedaremos sepultadosTan so lo los afiabradosDe esta ruina escaparnT a ~ b i e n que librarnAquellos que estn calientes1 108 qu e estn mas ardientestampoco ee moriru.

    En un convento de RomaSe ha encerrado enhorabuena,Jurando que no condenaNi a l mismo iiifiime MahomaHoi sus narices no asomaY a por ninguna i iacion,Por eso condenacionNo hlri i vamos bailmdoPorque e1 demonio llorandoPide a Dios su salvacion.Po r fi n que todos estamoaLibres de ser condenados,Los diablos ee%n deserfadoE iufierno abierto no hal lamo5Por eso aunque nw muramoa1 aunquqmai hal lamos hedioQuede mos rnui satisfeohoaQ u e no hri pecado ni mu&1 aunque muramos porV a m o e al cielo derecho.-Ee propiedad del autor.-& proh ib, la m i m p m b n de pLm*Juan SO ePaitaA.;Pmt 840

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    12/26

    'IPorroroso

    E r a d e e s o s s a l t ea d o r es ,P o r q u e s e p a n m is l e c to r e sLe s c u e n to e s to s u l t r a j e s ,

    un hombre asesinado, J despues el cuerpo despe9wadoVersos a lo d iv ino

    Ded i cados a laV i r j en de l Rosa r i o de A ndaoo l lo

    Eres V r j e n c e l e s t i a l ,S im p t i c g , Santa y p u r a ,P l j d a e stxella b r i l l a n t eQ u e a l u m b r a s a la n a tu ra .C u a n d o D ios fo rm e n la g lo r i aLos q u e r u b i n e s y a r c n j e l e s ,Y los serafines y n j e l e s ,Ya te t e n i a e n m e m o r i a ,P o r t u s m i l a g r o s t u h i s t or i aP r o n t o se h iz o u n iv e r sa l .Min o ra s , r e i n a Im p e r i a lA l h u m a n o e l p a d e c e r ;En d iv in id a d y p o d e rEre s V r j e n c e l e s t i a l .R o sa r io e s t u n o m b re sa n toQ u e t e han p u e s to d e sd e c h i c a ,Co n el c a a l t e h a s h e c h o ricaSin h a b e r n in g u n q u e b ra n to .Es t e m i d iv in o c a n to

    T e b r i n d o c o n a m a r g u r a ,Po r si m e d a s la v e n t u r aTe e lo j io e n m i s c a n t a re s ,Y q u t a m e m i s p e sa re s ,S im p t i c a , Santa y p u r a .Esa t u i n q e n s a b o n d a dNo hai c o n q u e c o m p a r ar ;A u n q u e t e h a l l a s e n t u altarCon t o d o s t i e n e s p i e d a d .L a d i v i n a m a j e s t a dTe c re s i n se m e ja n t e :Tu e re s la c o o p e ra n t eY guuia d e l p e re g r in oA l m b r a m e e n m i c a m i n oF l j i d a e s t r e l l a b r i l l a n t e .Eres m a d r e b o n d a d o s aCtm e l mnio y c o n e l b u e n o ,Y t i e n e s e l o rb e l l e n oDe milagros, v ir tuo 'a ,A t e l l a i n n p i a d o saT o d a h u m a n a c r i a t u r a .

    De i n a g o t a b l e d u l z u raEs t u n o m h re b l a n c o , a rm i it o ;To d o s d i c e n c o n c a r i i i oQ u e a l u m b r a s a l a iiatura.A l f i n, m a d re sa c ro sa n t a ,So c r ro m e e n m i p o b re z a ;P a r a a l a b a r t e , p r in c e s a ,No h a l l o vo z e n m i g a rg a n t a ,U n d e v o to a t te c a n t aC o n m u c h a v e n e ra c io n ,T e h a go e s t a d u t a c i o nH o i p o r e n c o n t ra rm e a q u ,6 i t e c o h d u e l e s d e m Ec h a m e - tu b e n d i c io n .

    Un saludo a la VirjenA L ENTRAR A L TEMPLO

    N u e s t r a m a d r e d e l R o s a r i oA mlndsr& v e n im o s ;B n d n o m b r e d e l b a u g t i s m oLlegamos a tu sa n tu a r io .Y t u s c h i n o s, g r a n s e or a ,Te v e n e ra n c o n g ra n f,P o r q u e e r e s la p ro t e c to ra .

    L o s d a n z a n t e s y Ourbantes,

    Ya q u e n o s has p e rm i t i d oQ u e e n t r e m o s a t u t e m p lo ,T k v a m o s a c e l e b r a rSo lo p o r d a r u n e je m p lo .C o n u n c o n t e n t o d i v i noMe presento a t u p re se n c i a ,A r e n d i r t e e l h o m e n a j eCo n f y c o n r e v e re n c i a ,Al f i n, y a t e sa lu d ,Vo i a i r m e r e t i r a n d oC o n m i s d e in a s c o m p a e ro sPara i r t e c e l e b ra n d o .

    DESPl'I

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    13/26

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    14/26

    lehen: eineo nias a s tres hermaiiom m 1 i ILa invasion de culebras en Larampangue

    ABLE CHOQllE DE A TIERRA CON EL COMETA B I E t Aversos La gran peste El Astro La pulga intrusa Gran contrapunto El pasajaro Variados brindi&- ElPTRl U N CONDUCTOR DE TRE- Dios te bendiga tn auerk -~ T ~ S T R O F S ;E LAS DE LA LLEQADA DR LA8 CULE- QUEVA A CHOCAR CON L A T I W R A Lo dieen los que te ven;Si te despiden del trenN198 1 UN PASAJERO Brindo entre los huachucheroeoo f l ~ sH O Q A D ~ ~0 ~ RA 8 A L DE OARIULI- I LA P R 6 X i M A V E N ID A D E Lf jU& TRES B E K P A N IT O B E N ANTffi-CRISTO. A nn s nia bonita El conductor NO allaria dnde meterte. Por nn trago de hU&n&oPorque soi como aguiluohoPara tomar caballeros,n una parte esquisita Vea, seor pasajero, EL conductor So de los aguardienteroada rouchita le dej. Entregue luego el boleto,O a de n lo sujeto Desde aquel a60 i momento Tomador hasta la miterteQu e el cargo he desempeado, Digo cristo basta no ve&,lo entrego al boletero. J a w s he conferenciado Cuando me pongo a beberC OU gual roto mngrihuto. Mas bien dejo de comerPo r una copa de fuerte.El pasajero

    D8ungzcatmo

    E L B I O BUREO,VLCHEN - - Esta pulga le picEw orcencial BureoCinco niasse llev6,Oon aitnacenea i tiendasEn el instante arras.

    En Carampangue Be ha visto En este aiglo presenteEl mundo se va a acabarUn planeta mui estraoCon la tierra va a chocar.Esta escena sin igualDe feroces animalesQue invadieron el lugar.

    Causa de la inundacionPqc las lluvias torrencialeaLMgaron terribles malesQue han causado adrniracionMi sentido en a6ccioriHabia del suceso listoA mis lectores conquistoPor lamentar el deber1 sto que do a saber

    Esta pulga de curimaSe pnso hacer la escursionH H S ~ncontrar posesionEn la parte mas hermosaEn aquel sitio reposaClavando sn lancetitaViendo @qiiella lasuelitaSola se regocijabapoco poco le picabaA una nia bonita.

    EL pasajwoSBor, no venga abuear,urmiendo los moradoresf3e hallaban el primer suefio UU stremeson mui griego1 la lluvin con empeo 1 una gran lluvia de fuegoIn6adi6 a los pobladom, Todos veremos caer.Comisarios e inspectores La tierra Beha de romperDesempeiaban su empleo Con un estriiendo evidente El conduotorodos rezahan el creo Las centellas al vivienteSucumbiendo en !,OS instantes Tratarn de perseguirSe llev 8 los habitantes Tendremos que suciimbir Te doi a saber, carajo,&e tonencial Bdreo, En Carampaiigue se ha visto. E n este siglo presente. Ya de tanto investigar Sin formar revolucbn,En la primera estacionyo endr que echarte abajo.as costas de arriba abajoReunidos esas noches Lo s mares con HUS rujidos Esta se pudo ocultarEn carretones i coches 1de las rocas salieron 1 os cristianos nacidos Mas In nia al despertar. El pasajero En toda mi cacera./Muchos serrs se libraban Culebras i culebrones No ballarri donde esconderse Una cornezon sinti El pasajeroA los guardianes llamaban; Han de principiar arderseCuando el comisario oy Ent r la ruina fatal Los montes i todo hogar Por.pillar esta golosa Me quieres ejecutar;Un gran piquete mand De temor haii de silvarEn refuerzo del temido Las espantosaa serpientes L a s serpientes con resabio Esta Pulga le pic.Como mar enfurecido Dijo un prijftico sabioCinco nias se llev. Esta escena sin igual. El mundo se va acabar. El conductorQued la dama otra vezFuentes en la calle SotoPerdi su lucro al momento Dijo con seas cabales i a intrus a con empeoPorque COD aquel tormento Millares de sabandijas Par a entrices 103 mortales Volvi a picarle despues 1 por el poder que tengo Te insulto con gran derecho ~~~~~~~~~~~~Qwd6 pobre como un roto. Llor arn coii sentimiento; Con Porfia i rapidezPor el mismo doi el voto Los astros del firmamento lamisma betihaLector, para qu e comprendas, Donde ebtaban 10s mortales Nos causarn un gran dao Principi *quella maldita El pasajeroTendrn que buscar las sendas Se cubrir el sol de un pao, De nuevo a hmnodaP.Del rico mas poderoso 80s ayos no aluab rar n Gusto le daba al picatMas en seguida veran En una parte esquisita.orque se f i d el Cadalo@Con almacenes i tiendas. Un planeta mui estrao. Esta golosa porfiabaTal como ya sedeclara

    Pero al pronto la doncellae aqiiel temeroso rio,Su padre es el Bio-Bio Con ira la correteabaDel Muichcu i del Verga% Tranquila 110 la dejaba1 en-esto se desvell pueblo se drsamparaCon esto que aconteci, Despues qu e sueo tomCslorce diss llovi0 Volvio a d drle con prisaCoipo unas seas-deljnicio 1 R raiz de la camisa1 ese Bureo con vicio Al ver tamo s infernaies 1 ese gran cometa aBiela3 L~ ronchita le dej. El pasajero El pasajeroEn el instante arras.

    81 Principio hemos de VerDBjese de esa porfa;El boleto que traaSe lo acabo de entregar. Queris tirar mucha facha Yo brindo dijo un guateroon tu cruel rigoridad,1 al ver esa veleidadEl ptiblico te lo tacha. Por los chuuchules i gaatas1 por las nifias ing ratasQue me pagan con dinero,Muchas me dicen caceroNo hai Plata ahora me f in ,YO con mucha bisarria

    No me les muestro contrario,

    El conductorMejor cllate la boca,as no me es&s ofendiendo,

    A lo que me ests diciendoLa lengua la tendrs loca. como canarioTodos tranquilos eetaban En aquellas poblaciones Tambien han de embravecerse En el doblez del refajoBasta 19s cerros cayeronCon tu mal iutento, hereje, De un abasteroronto a las habitaciones

    Causando nn terrible malAbismando a los vivientes

    Luego la vela encendiA orillas de Meiidosa Si esa tu lengua se enojaLuego te habr convencido; Brin dar abasteroComo gran Pos las vacas i los cacbogHablais lo qu e se te antoja.

    No te vais a apuruar1 errado te quede el eje.Porque soi de aquellos la&os,Macuco i buen cabalkroFlanmarion desde RUmiento E n un Poder030 suefio Paca mas luego acabar, El conductor Siempre acostumbro el sombrero

    Si sois de 10s soberanos a lo maldito ,aquel recinto bajaronLagartos i lagartijasQue al barrio contaminaronpoco a poco se arrastrawuSon wmo seas cabalesDel juicio en la que se vi61 aqoel pueblo se inundDe feroces apimales.A reinta hombres les pagaron Ran de clamar sin consuelo1 stos a palos mataronA los sres veneuososLos dragones mui furiososIban con fin de daarDe all principi arrancarLa jeute por los rosalesQue invadieron el lugar

    Al fin aquel cnlehreroPor que debajo las camasBrotdba como aguaceroCon u n garrote de aceroLes dieron muerte en la calleTe doi Jector si celebrds(&e con szpvre de ulebrasSe anego t a o aque! valle.

    Mui pronto te lo prevengoTambien te puedo pegar. 1 i te pones a rechoyue probar

    El pasajeroYo te pregunto, infeliz,Po r 10que estamos narrando,s i a ti te estau enfadando

    El conductor

    mpnoB. Cuaiido ectoi m atando nn bneiA lego a cuntar solito.Deun lechero

    Po r el mismo estilo brindoYo no le tengo receloA tus torpes injusticias1 te pago las albriciasSi a mi me tocas el pelo. Para que nadie me estrecheESOSranceses piadosos de nn Pavor Permanecer en la huella Esos dientes que tenis. Por mis tarritos de leche1 l litro por ser tan lindoAnte las nias me rindoEn este crculo entero,

    El conductorLas cataratas del cieloSe abrirn dando riporEclipsado el resplandorEn tinieblas ha de estarLas rocas han de pelear1 a chispeia vuetaCon la tierra va a chocar.

    No me admiran tusenojos con usto gasto el dineroen este jard in de flores

    El de una cantora

    Mira que si yo te agarroTe pego 'Omo a un borrico;Te botar de mi carroCon un freno en el hocico. Ni obligues que mas te rete,Que si te atraco un puete todos los meloresTe hago chicha 109 dos ojos... yo brindo dijo un lechero.Porque t me ves moderno Oye, pues, mata de albaca,No pienses que estoi borracho;

    Te hago brdmar como VMa.Al fin las cinco mujeres Al f i n , vendrk el Aiite-cristo 41fi n la p l 1 l p daf~ ina Brindo Por buena cantoraCo o ties harinanos menores Asust a viejas I damas,; %Su ei falm predicando Ihble despues La pag Porq ue vivea enterado Si YO te pego un cocacbo Para cumplir mis deseos,Cuando IH. r i i ia la iiall Cuando haqomis postureos,PaRarou los misabores Todo jven se enamora.ii vueltt cii uni i pretinaOlvidando ~ i i q laceres Aqu morir,+.( inclinaSe fueivu nqiiellos seres Cantando como chicharraiJo al dnrir PL pretonPor las ribera'i flotandoEti apoiiias tlarnando El verdadero detalle Hasts de 1,b serrana Ve qu traza de pequen, Has cometido un error Si acaso el licor md agarra,o as trSni4n cornpasiouA la Virjeri, en BUS lechos Tomar con mas empeoe mi. veleidosa impwa,1 n la cima de los techos 1 310 darle parte al cura 1 en los brazo? de mi d ueoYo brindo por mi guitarra.tsistio siu cou confesioo.Iban los gallos cantando.

    Me tienes abominado,Con el sueldo del Gobierno.San V icente tociaudoEJ u trompeta mui listoEste infante nunca vistoCausai'a iniiclia armona

    Vendrn reptiles ufanosA luchar con 103 hurnauosCon gran terror ese di^.

    El wnductor El conductor Voi a remoler ahoraQu e me habla con lijereza1 por orden de la EmpresaYo so dueo de mi tren.

    Te digo, mdiicho indecente,Como aquel m ~ smprudenteLe has fdtado al couductor.Imp. 'faroelona JOSa HIP6LI 1O CASAS CORDEROPoeta S~iirirtgnino,Echdurren, 607

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    15/26

    El Hombre deseuerado en el P u d e de las Animas eli ValdiviaFantasma que aparecid en el cerro &ata Luca

    El hombre descueradoEL PffEaITE DE LA 8 h I M . 4 8

    ! ALDIVIA-Por dos tiranos infielesel inters de un pesoortaron el pescuezolo descueraron;seguida lo arrastraron

    pegaron estos crueles,una herejala tumba friados tiranos infieles.trabajab a obra fina

    ultimaron mui lijero;lo invit primeron paseo nombrado,a vuelta, en el camino,e hombre fii descuerado. la media noche ha sidohecho que todo encierrala guerrapualadas, herido;aterra todo fientidolo que voi advertir,fu que el pobrecito,

    Todo el sitio se anega torrentesel instante corri;lo hallun iuteliz estado,el pescuezo cortadoun zanjon,

    A1 fin, la madre con penaaflije en lo que ha pasado,a su hijo asesinadocomo Magdalena; barrio es:a S IU consuelo,digo aqu sin reposo

    '

    El fantasma qu e apar6oi6 Verso a lo DivinoEN m L COBBEO'SANTA L U O ~ A D POR LA PARION DEL SESOR

    Bu cCerroSanta Luca,Apareci esta visidnAl ver al fantasma horribleCaus mucha admiracion.Lw oi cuenta que un guardian

    Por esa pasion sautsimaPido al Uno i Triuo SantoQue me cubra con su mantoAquella Vrjeu purisima.Por la redencion humanaCelaba su pnnto rspero, De aquel Divino inmoladoCuando en el tronco de un nspero Fu eocupido i arrastradoVi6 un gran bulto con afan; Por bien de la lei cristianaUu balazo, bien sab dn Aquella crueldad inhumanaQue tir sin cobarda, Que fu6 tan rigurossimaEi fantasma con porfa A la"reina gloriosisima

    Se e vino como un rayo, Aqu le hago estos clamoreaA las auca8 del caballo Perdon e a los pecadoresEn ace rro Santa 1ruca.D Por esa pasiou Santsim a.Viendo el bulto aproximadoOtro tiro dispar,1 en el momento cayAll mismo desmayado;Su comisario lo ha halladoSin habla i en afliccion,Ei mismo di6 esplicacionDe todos sus ademanes1 asustando a los guardianesApreci eeta vision.Otro guardian ocupEl mismo punto a la vez1 al poco rato despuesUn triste suspiro oy,Encima de un puente vi6Una sombra niui terribleCon un miedo indescriptibleHuy al sentir unos ruidosPas a perder los sentidosAl ver el fantasma horrible.

    Ya cuando el rbol subiQue fn de laurel i cedroAquel apstol San PedroAl maestro acompaEn seguida recibiUn golpe que caus espanto;Su madre con tierno llantoDecia con gran poderLibre de ese padecerPido al Uno i Triuo SantoDe pis i manos lo ataronAquellos impos sres1 las piadosas mujeresAl verlo se desmayaronAll mismo lo enclavaron;Al dueo de todo encantoSiendo el sacrificio tantoDijo el amoroso padreA esa piadosa madreQue me cubra con su manto

    Trajedias deun enamorado Sobre las O l a s- V A L BA la nombra de mni pamUna nia me cit.En el momento dichosoSu sentir me divulq.TJna vez la divisComo un clavel encarnado1 me fui mui precisadoDonde ella estaba lleguPor Drimera la encontr

    -iOlasi que al llegarPlaid em muriendo a m is pisNuevas del hogarPara cada viajero traeis1 si no me decisQue hai un dnjel que aguarda el bajel,Mi cuerpo infelizPara siempre en la arena envolved.

    Caniando eu un a guitarraComo la vi tan bizarraLe puse en la mano un peso1 de gusto le di un besoA a sombra do uua parra.Fiero el destino me hiriI buacando un alivio al pemMi alma augustiada cruzLoa abismo8 profundo8 del mar,1 al comprender que ni as

    A me ingrato consiea olvidarLa otra noche seguSiempre con el mismo empeoAl viejo le tanti el SUefiO1 a donde ella me dirijPor la ventana la vi1 una sea me indic;Un ojito me cerrCon u n amGr verdaderoPor detras del gallineroUna nia me cit.Me di o-pp es lo queespeiCuando ella solita estaba,Que si acaso me casabaPara quererme de veras.Yo le dije como quieras,Mui luego ser tu esposo,Ensill un manco rabioso1 me la plaut a las ancm1 me acompa m ui francaEn el momento dichoso.

    Les habl con voz mui rara,Que don Claudio le dejaraEl camno a Enriaue Sanfuente:Ayudando el sentimiento1 se triz el firmamentoCon un seutir verdadero

    Con mi china s loa corrionesNos puso las bendiciones__orque ella misma. e apura,

    as?-

    El p o l i h de r e s u t e . Manc hado qued el madero Ve (1"e traz a de basuraSe fi ioi i de 911 fnooinn. Dijo el prroco i hablon la sangre nreciossima Mi uovia le contest:Sus derechos estau pagadea,Cuando estbynos casados--n- -- -- -- - --7 Q I-Corriendo con precisionhasta verse libertado,Del suceso aueha Dasado

    Con una voz tan dulcisimaJesus dijo sin delitoAl verlo lloraba a gritoAquella Virjeu pri&ma. Kti sentir me divulg.Caus much'a admi'racion.Al fin, ya quiere emigrarEste pueblo de temor,1 aquel sitio de terrorNadie 16 quiere ocupar;Tambieii sintieron sonarAl lado de la Alameda,Un rujido en esa ruedaComo huesos de mujer,1 yo digo que han de serLos restos de Ralmaceda.

    A1 fiu en casa de SnasLa sentencia le leyeron1 los judos pidieronQue lo condenaran masHerdes fue con CaifasDe la cruel indignacionDe m no habr8 compasionNuestro Redentor decia1 al dar la ltima agonaLes hech la bcudicion

    Ai fin, cuando ya supieronDe estos dos mstrimoniadosLo s viejos mui enojadosA la carga se v inieron.Al punto nos ofrecieronEl castigo de un pirata,Me trat de garrapataAquel viejo desatento1 me Cost el casamientoDieziocho reales eu plata.

    -- --Que he de hacer arde m!iolas tristea, llorad, llorad!Soplo embriagadorQue finjiendo palabras de mielMe hablas de un amorQue ha de serme funesto despues,Si me has de decirL o que el al ma no pued\3 escucharDejadme morirE n las olas del rudo huracan.Como esa espuma que l formTuvo mi alma BU blanca ilusion1 el mismo viento con furia despnesTronch6 las alas del nuncio joyel.L a triste agona mat mi pesarLa noche sombrfa, las nubes, horror;E l alma Be alivia al ver que en su afanNi goza en la tierra ni olvida en el mar.Pobre suspiro que envo al p a rParte en las olas del fiero huracan1 ve donde vive quien caus mi malDecidle que han muertolas olas llorando[estan.

    Glosas i Uueoas

    Contigo quisiera e s t ar1 decirte mi sentirSin decirte lo que sientoCreo pasar a morir.Cuaiido estoi ljos de t iMe consuelo con llorarPara encontrarme dichosaContigo quiaiera estar.Mas bien deseo la muertePara no tanto sufrirSi no he de encontrarte a solas1 decirte mi sentir.Sin darle fin a mi amorCon justicia me lamentoVivir martirizada,Sin decirte lo que siento.

    Aqu te voi advertirSin merecer lo que adoroCreo pasar a morir.Que no te olvides de m

    OUECABEn el centro de mi pechoNaci una preciosa florDe sus colores distintos,I dentro viene el amor.Esa florcita tieneUn lindo agradoLa deuda del amarHa perfumados

    Hh perfumados,s,Ni6a gracioeaTu mejilla i semblanteComo una rosaAs yo en adelanteSer tu amante.

    E l pauelo que me disteAl medio tiene un letreroLa primera letra dicePo r ti morir6 primeroEse pauelo tieneEn una esquinaEl nombre de la duea-Por ser tan finaPor ser tan fina s,Como se trataNo me pondr en la cuentaDe las ingratasAs con relacionesSon las pasiones.

    Brindis a l a PatronaD E L R J f i R O I T O OH I L B Y8-Por la Vrjendel Carmela,Brindo por nuestro fusa1 po r ese mes de AbrilQue di6 gloria a nuestro aaebElla es todo mi consuelo,Quien quita toda penaEs la reina que resuenaPor ella todos clamamosPido en voces que digamoa:jViva la patria chilena1

    A LA MISMA REINABrindo Madre soberanaAl oir esta cancion,Por defender la nacionDe toda tu lei cristiana;Sois el remedio que sanaAl enfermo enhorabuena1 de alegra se llenaTu nombre sin amargura,Si decimos con dulsura:Viva la patria chilena!

    A LhS GLORIA8 OHILENMBrindo, MisericordiosaPor t infinito poder,Que pudiste detenderTu manto, Madre preciosa:Como eres tan poderosaRompes la dura cadena,Co n tu piedad tan serenaSocrreme en este diaDigamos con alegra:Viva la patria chilena!

    A LOS NOBLES PATRIOTA8De nuevo voi a brindar

    9 nombre de tal persona,Por esta misma PatronaQue es dtiefia de todo hogar;Gracias le debemos darCon invocacion tan plena,De sus hijos no se ajena,Como unos fieles humanosDigamos todos hermanos:Visa la patria chilena!HA8 HONORES

    41 fin, brindar&,seoresCon mi sentido veloz,Por xer le madre de DiosQu e nos colma de favores;Esos lindos resplandoresPerfuman como azucena,Pido como MagdalenaPcrJon en oorta.distanciaDigamos con arrogancia:Viva la patria chilena!

    Imprenta Moneda 843 Poeta Santiaguino, c%Ue Echurren, nilmero 607

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    16/26

    EL HECHOR QUE ULTIMO A UNA NINITAcontra punto Que el estudio que has tenido 1 te 10digo, moderno, El huasito deoinouenta auew VariadasNOYBBFiS VARIADOSEiheohor que ultim La llegada de la peste Habr sido en la cartilla. Qne es nne guerra cirit. -U t U mRITA DIP UN d o Bu*"cA QUE DB L HABIDO ENPUERTORZCO Te ~ t a r sl alguuncianor a ~ j o El mltdsmo -BSiS. EN ANQOL PABAQUAI A OHILE BNTBE UN Para que avauce tu suerte Mucho te engaan tus labioe En los vilos SirnonJuan Francisco en IllapelEn Coquimbo soi AlfredoUti nefando pecador Viene Ir peate bubnica El anciano El modarno Proaperan los granda sabios. en el Huasco Daniel Aquel q ne engaaa -Id&te pierden de la guiaPorque con la lei del diaMira, moderno avanzado Muchos deseos tenia El anciano Tiene que pedir pedo..Tiene la coudenacion;Por la falta cometida- - ANCIANO 1 UN MODERNO 1 los sudores de muerte- Habeis de tener carajo.P.una niita mat,Despuee de haberla violadoHasta el vientre le comi.

    La pluma llega a temblarAi describir este drama,Del gran hereje su famaQuenunca se ha de borrar;Con su vida ha de pagarCon el masduro rigor, Segun lo dice la cronica El anciano El moderno GQne no sabes que la ciencia En Ovalle SinforianoAl banquillo con dolorPrestamente subir,1 su maldad pagarUn nefando pecador.A la niita inocenteEste impo la domiua,1 se la llev a una mina1 la ultim mni cru+lmeuteAlarm toda la jenteEl hecho que cometi;Cuando ya la despresEn comrsela se itpiira,Por dar fin a su locura

    A una niita mat.

    Arrasando po r parejaPor toditos los IugarsMatando al jven i al vkjo.dde el urnguaiL a peste como una ruius,Anduvo por la Arjentina1 se instal en Paraguai,

    Como sta gran Plaga no haLa jente se encuentra irnicaPor todita el iracundoAcabando a todo el mundoViene la peste bubnica.

    A la nacion donde llegaLa plaga contami!iandoA1 viviente anda erifermando1por elaire se pegaEl medicameuto alegaQue se ataje desde lejosPara que n o venga nejoLector i no siiciinibwaEl mal est en Pnrxg'uaiArrasando por parejo.De atacar el mal se trataPorque es peor qiie el coleriu,De lo contrario un mal finTendremos por elpiiataA Chile ya no dil,itaPor cordilleras o maresSaltar segnn lo iiidicri,Matando l grnIi l jePor toditos los Iiigarer.

    Que vives tan soberano; De pallar contigo, viejo Cierto es loque me has hablado E,, ~i~~ jeremiarA~~~~~ me veas ancianoPisa con mucho cuidado. En Chaaral Valentin 1que me dis uu consejo lo puedo conocer,1 con tn nuevo saber,. En Tucopilla Antoline la antigua profesia. Que hacierda habeis comprado? 1 en Chafiarcillo rsaiasDe los cousejos mejorea En Salamanca Matiasl modmaTe voi a dar pues o h n o :Que jamas tomes lo ajeno, Teueis la idea de un moro En Absalon Que clamamos a 61Eu Iqnigue boi RamonNo nsultes a tus mayores.En Caldera JustinianoEn los Vilos soi SimonAunque no tengo ni cobre.Mi padre ha sido mui pobre1 nunca ha sido ladron.

    Yo digo que ser& honrado

    Me dicen que Cupidol moderno E anciuno Es rei de amoresPor sus honores.

    Por sus honorea, si,Nia graciosa$1 sol quitas el brilloBonita rosa.Precioso cielo.

    Ve que traza de difuntoQue se hace tan eompetente;Puesto que mi resistentesigamos el contra-punto.Vo i a advertirte una co8aQne ha de ner sin veleidad,Hagamos lo de ~~~~~aCon don Javier de la Rosa.

    Viej o de poca eaperiebcia,Vale mas qne todo el oro?

    Te digo que el a o dosMe ha caussdo adiniracion

    El a&mEU Santiago so i Contalvn As me das consuelel m o d m o El anciano Pallb cuu otro avanzado Paecual en Valpapiso.Bazme siu temor la cruza 1 se vi6 avergonzadoComo te sucede a vos. En los Andes mi NaroisoA la presencia lo iinita &u Qiaillota soi TorrealbaPorque no lo habrn pillado El modmno Eu Aconcagua FuentealbaCon los robos a la vista. En la Serena soi Manuel

    Pareces al padre Adan Sin lilstima i sin cordura, Eri Piasgua soi Poblete1 engaiado en lo que pasa; s i esta clase de basura Eu la Junta soi RipeteDe la clase de estn raza -4 mi me echase al paiiteon. Juan Francisco en iiiapei. si llegas a olvidar,No temas mi poesaQue yo no sirnto mi vidaViejo mechas de lechuza.

    Calla la boca muchachoNo me insultes sin razonQue en lo atrevido i bribonEres igual a mi macho. Creo sers capitan . El ancianoQiie Yo lo i u su l t r merece,1 en Su arraiicada PareceCaballo carpdo el reno.Infame desconocido~.Diine e dnde has dido NO me-han asustado leones, c1iso1iito9 Tirnoteo en el Rosario Que por seguir t u amorAntes de cinco minutosMe habeis de pedir pwdon. Eu C'uqpimbo soi Alfredo. He morir*en qu6 corral te criaste?

    De la ruina he de adver tir No se vaya a resbalar Sobre elasiinto n ~ r a i i d o , Aunque yo salga debajo ArangnIz en Romera1 Iha dilijencia.

    1 1El anciano El moderno Me do muerto con ramn E,, Rafael T eres para m el neant.1 la dicha de mi suerte;Eres cansa de mi muerte.T eres todo mi anhelo1mi recreoQue gozo dulces glorianCuando te veo.

    Ciiaodo te veo, s,

    Orrego soi en ConconNnea en Vic del Xa rEn Q iilpu $01 Eleazar1 eri IH S L'alriias MelitonEn los Nogaleg PlatouEn Id Calera AcevedoEii S m elipe ArromedoEn Puniliieliue soi Hilario

    El anciaalio No e pongas a creerLo que no han profetizadoPorque sin estar nubladoA veces suele llover.El modarnoTaitita, si uhted es obceno, No e asustes giisanillogiie ou truenosn el mar;Si yo te pongo los grillosTarde vendrhs aliviar.

    Rudeoindo se llamabaEl que hiz3 esta mala hazaa,1 al pi6 de una alta moutaaCon BU faja la ahorcaba:El padre se dislocabaDe peua i atribiilado,Lloraba aquel despiariado1 por su hijita se obligu,Le comi el tapa-barrigaDespues de haberla violado.Que viene por el vivieiateadre de la victimada, 1 un gran iimeio de lenteHa dejado da existir, El nncMno El moderno A tal clase de estropajo.a cual ha sido manchadaDel sanguinarioSP dice, El mo&noeiidreinos qiie mciimhite pide se ajusticie Si n hallar ninqun reflejo, Inocwite cridtiira Si haces despues promocion,el mal ejemplo qiie di, 1 formrs t u sepultnra Bien conocer& tu fi nor eso les acontejoiies en Arigol sucedi Hablando en tnui buen sentido Deba jo de mi s menibrillos.l caso tan inaiidito, El moderno Esa nia preciosaespues de cometer eldelito Que veudrd este ma l trmidtj E s decirte la verdad: Mira mucliacho atrevido Torpe sin educaciou.Hasta el vientre le comi. Matando al jveu i al VieJo. Tu arrojo me admirx mucho, COI1 Poesias te corro, El anciam Con su mejillaAl fin, aterrorizado Al fina I h o r pediremos 1 que no vales un piicho 1 ai ella me pone e1gorro, Es uh ardiu de floraDe maravillas.e viene bien para el frio.Se halla el piieblo conniovido, Mui fervienteeu nuestra hiataria Sabio de la aotiguedad.Por medio de i i n a plegaria El ancinno El moderno En Collipulli Briceoon esto que hu sucedido

    Aqiif decirte me arriejo Dame dgiiria espiicacion De no palar mas 'Ontigo 1 en Teiniico so Vida1 De marav illas, s ,Vivirn con mas cuidado, 1 as nos librrtnrernos, Ofensivo,mal criado. Nia engaosaDiceri que luego tendremos Libertino sin gobierno Anciano, de lo presente,Qu e a t te miro moderno 1 esto ha de ser prontamente El moderno Eii Lota Fnbiari Nolina Esa tu cinturital hwijor fu captiiradoSin tenerle compasion, El castigo coii vrrdd Linda i hermosa.Por aquella rebelion 1 del norte Iles,ir Como lo qiie piso i dejo. Sin ninguna variacion. Al fin, soi Pedro Mard6ues Reyes en IH QuiriquiuaComo anunci Santa Mnica EL moderna El ancimo 1pise con gran cuidado 1 en Sa n Roseiido CornejoPor hom de bu justici 1 si llega la tiuli~iica Este tiempo varonil 1 Samuel soi en EspejoLo pillan eii Concepcion. Dejar la tendali. Veterano tan iustrnido No respeta ni al Eterno, Mojado hasta los talones. 1 Zulazdr en Colina.

    El anciano El moderno El morlernoQu hablais viejo fanfarron,ntre a Ii,i.stros hogares Porque tanto te avanzaste Yo por lo que veo, tratasDe violar mis produccionee.Ni mnos la8 gdrwatas.Puesto que estdis eiiroladoTeiieis que salir volandoCorno volantio coitatlo.

    No me puedo contenerPorque me has metido cucoViejo cabeza de IIUCO.ilc,ihnete de tu mujer.

    Puedo decirEl moderno h anciano El anciano

    Moderno sin relijion,No e pedir6 perdon n z l a pues con pacienciauidado, pues, taita abuelo

    En Trsigiien soi CartajenaE11 Requnoa soi Atena1 en Aiigol soi VillarrealVerdugo en 10 TocornalEn Cli6pica soi MiguelEri f3AIita Cruz eoi GabrielEn Mnlloco soi Medina n el Huasco soi Daniel.

    Un Juan de la Crnz Erice 1aqu tenga que sestearA la reiz de mi ciriieh~. 111L a nia que quierea un m

    si tiene masTieue el cielo por consigoPuede tener mas amigosNo te eqiiivoques, chiquillo,

    El aiaclano Viejo pescuezo violin E n lo Chacori soi UrbinaA fe de ser Juan Delgado fi n tengo enPor nornlire Pedro CarreoEri juramento te digo

    En los Snuces soi Berual

    La cuestion ea mili send a Que creo que habr quedado As ea la seoritaLinda i bonita.___ .-_-Imp. Moneda, 843 "os Hiplito Casas Cordero

    Echurren, nm. 607. - oeta santiaguino, segundo Bernardino Guajardo

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    17/26

    El bandido Bustaqaqte y el ahorcado eq Santiago

    Los astros en el mop entoTodo su brillo perdieronY a cuando en la tumba vieronAl salvador de la luzAl bajarlo de la cruzLas piedras tambien Nintieron.

    c

    La perdiz lleg de modaJunto con la avecasinaI J W P el queltehiie se empinUn cacho de lo mejorIEl chercan i el picaflorBaiM con la golondrina.

    R1 nino qu e naci c o n doscabezas en la h a c i e n d a delPeralE n la hacienda del PeralA nacido ratavisinUn i6o con dos cabezas

    Que ha causado admiracion.

    Lo dicho se cumplir&Dijo un profeta eecribiendo1 po r lo que se 6sM viendo -El juicio cerca vendrb.

    Ha causado grao sorpresaCon esto que ha sucedidoDel infante que h a nacidoCon an distinta rarezaDoi la prueba con certezaQue es de un tipo sin igualMas parece irracimalComo el diario lo asegurai naci esta criaturaEn'la hacienda del Peral.

    Del fenmeno viviente.El verso les da a saberQne es hijo de una mujerHorrible como serpientePoca figura de jenteTiene, puerc, este baronQue asemeja a un escorpionDicen como yo lo pruebo1 ahoka en el siglo nuevoHa nacido esta vision.Este feto fu6 enjendradoDe un tal Isidoro ArmijoQue fu a tener este hijoEspantoso i desgraciado8u madre ea Maria PradoDe regulares noblezasEst a no tiene riquezasPero a8 bella en procederiPor desgracia fue a tenerUn nio con dos cabezas.La ente m as elegante

    Llega como de penachoJunto con el populachoSolo por ver a este infanteDicen que al judio erranteigualan a prigmalionLa jente con afiiccionLlama como yo conquistoA ver ha este i i u y a vistoQue ha causada admiracion.Al fin ya le8 di 4a saberTsnovedad tan terribleD e este nio tan horribleQue di6 a luz una mujerDe mano del gran poderTodo esto sucederd 1 ledispar al errantePo r su maldad tan inmundaUn guardian de la segnndaLe di6 muerte a Bustamante.

    El B a n d i d o m u e r t o en l ag a r i t a de l a calle d elC a r m e nPor el g u a r d i a n D r o g u e t t

    En la cal le Santa RosaA un caballero decenteTrat de darle un asaltoEste infame delincuente.Estando de prisioneroEste reo BiistamanteHiri en aquel solo instanteA su mismo compaeroLlevaron al sltaneroPor suvida deshonrosaA filiarlo con gran prosaPero de ah se fug6

    i un crmen ejecutriEn la calle Santa Wasa.El bandido se ocultEn la casa con prestezai debajo de una mesaEl dueo casa lo ha116Pronto el nefando tomUn revlver de repente1 le asest mui cruelmenteFrarturhdolo en el raso1 estn le peg un balazoA un cab allero decente.Una seora al asuntoFu e pronto i abroch6 al pillo1 al acto llam6 un chiqnilloAl mismo guardian del puntcRustamante fu difunto1 eu lo qiie digo no faltoPor levantarse tan altoFu a escena que yo indicoE l nefando a este ricoTrat6 de darle un asalto.

    Entr por e l pasadizoUna perrita di6 avisoE n el momento fatalOcasion un grave malArmtindose mu i de frenteSe alarm toda la jenteComo les doi el detelleDespues 1s pag en ]R. CdleEste infame delincuente.El presidsrio sali61 un tiro le amenazA Droguett con bala finaPrepar su carabinaReniamin en el instante

    Cuando el pije criminal

    A1 fin con sucrueldti indina

    E l a h o r ca d o e n S a n t i a g oe n l a c a l l e d e Gorbea

    En la calle de GorbeaCste hombre se suicid6;ir temerle al Dios divino'or su mano se ultim.Furioso un dia lleg>ori quido en la cabezaalli con mucha pretezaC1 mismo se asesin6Cn su pieza se encerr:omo squi les doi la idea!e sent en una batea:amo loco deliroso

    Cn la calle de Gorbea.fu el crmen alevosoEste ee estuvo embriagandoJueve dias poco a pocoestando picado a loco

    10 estuvo el diablo tentando>a ente estaba notandohan do ya se disloc)icen que un cordel tcm'ara comete r el ma len la misma capitalCste hombre s e suicid.Me dicen que era solterolin ninguna susecioncon su mala intenciouometi6 el crmen grosero

    C I hecho ha sido tan fiero&ne me ha ce perder el tino{e ahorc este libertinoEn la situacion reida3010se quit la vida3in temerle al Dios divino.Francisco Oesas se iiamaEste que menciono hoi dia&e pas6 a la tumba fria'or el mas horr ible drama)h desgraciado sin famaEn el trance qu e se vi6La muchedumbre llor6Dentro de aquel co nveiitilloPor un celo tan sencilloPor su mano se ultim.A1 fin ya del ahorcadoDoi la noticia evidenteSin aparecer dolienteA la morgue fue llevadoDel catre estaba colgadnAtado con un cordelDa detalles el papelLo q ue este cuadro figilmPor medio de su locuraSe di6 la muerte mas cruel.

    A o divinoHAoelo por Dios, mi vidn,De darme la salvacion

    Si no me dais el perdonLlorar de noche i dia.E l cordero inmaculadoEs el remedio que sana1 es la fuente donde manaEl bien para todo criadoPo r la sangre del cosiadoE s mui justo que te pidaAquella senda florida,Verbo, digo en esta historiaDe darme tu santa gloriaHacelo por Dios, mi vida.Por su infinito poderAl mutido lo redimi1 su eangre derramoEntregado al padecerUna piadosa mujerSe dignaba a rompqsion

    1 e dijo siii traicion-4 Jebus en el supiicioHxlo por un beneficioDe darme la sqlvacion.El siervo estaba anunciandoQue tenia que venir1 tenia que morirE n una cruz enclavado.Su cuerpo fu maltratado1 herido hasta el corazonCuando cometi6 el borronDijo San Pedro en su yerroMe voi a llorar a un corroSi no me dais el perdon.

    Viendo tan gran desconsuelcDe SU aconia santsimanyuella vrjen pursimaDi6 un triste jemido al cielo3e cubri6 elmundode un veloPor lo qu e ah sucediaMagdalena le deciaA Jesns con triste calmaSi no perdonas mi almaLlorar de noche i dia.

    Al fin hasta el f irmamentoAl Hacedor lo sinti1 de luto se vistiPor el mismo sentimiento

    El e s t i n d e las avesLa diuca con el chincolUna chingana pusieronDe cantoras a la fiestaDos cuculices trajeron.Por primero el aguiluchoPidi una buena bandejaCon una lechuza viejaQue no valia ni un puchoE n Beguida lleg el chuchoA la salida del solLa Mica como arrebolLleg-6 linda i buena moza1 estaba tirando prosaLa diuca con el chincolUn jote viejo, pelado,Tambien lleg a la farana1 pidi una damajuana'on un tra ro desplumadoE l peuco estaba curado1 un cuadrillazo le dieronCuatro tiuqiies se murieronPeleando con una cuca1 el chincol con esta diucaUna chingana pueieron

    Un diucon con un pequenUna tagna i un piden un zorzal con un arconDe loros un batallon1 una garza mui conpuestaUna turca desonestaTomaba chicha en las ollas1 legaron tres poiloyasDe cantoras a la fiesta.

    Tambien lleg un perdigon

    Despues lleg una torcazaDel brazo con un concon1 del primer tragantonSe lomo una calabazaA una tenca mn-i diablazaDe bailarina pz sieronDos tapaculos cayeronA puete8 con el pilloCon un canario amarilloDos cucules trajeron

    Al fin vino a esta bodaEl buitre con e l guadraoE l yeco andaba templadoLacho de la coscorda

    C o n t r a p u n t o e n t r e el N u e v oi el A n t i g u o S i g l oEL NUEVO

    He venido siglo viejo:on un poder impotenteL que me entregues mi jentea darles mui buen consejolo vengo desde mui ljosLndando tranco por millael mas hombre se me hqmillaIn esta faz de la tierra'uedo declararte guerrai no me entregas la silla.

    EL VIEJOAhi te dejo el testamento?a he cumplido mi periodoIblarue con m ejor modo70 vengas con argumentode retiro en el momentoLquel lugar mas profundo:on un placer sin Eegundofe despido poderoso'n go bernaras el mundo.asi, pues, avaricioso

    EL NUEVOCon 6rden del gran mouarcaJengo a gobernar Iu criadoQu adelantos has dejadoCn la deliciosa parca?lodo lo que el orbe abarca"uera est de tu mandato'ilatuno de mal trato$ue te ha8 portado tan malrete de aqu irracional&e con mi poder te mato.EL VIEJO

    Ya me voi ha retirar:nsultativo modernolomo diablo del infiernoEe habeis venido a insultarMas despues te ha de pesarrodo lo mal que has obrado[nfame desvergonzado3in rasgo de caba!leroGobernando el mundo enteroTe has de ver apesarado.EL NUEVO

    Con leyes inexorablesBobernar, sin pesar1 t mndate cambiarViejo narices de sableMi grado es incomparablePara mandar lo que hai criado1 t viejo quhas dejadoCon esas leyes indinas?Llenas de pestes i ruinasE l Globo contaminado.

    EL VIEJOAnte todo los mortalesTe diera una buena tandaPorque Dios es el que mandaLas ruinm, pestes i males,Est eacrito en los analesComo debes procederT me quieres repienderSiendo ta n poco entendidoQue eois un gran. atrevidoYO e l o do i a saber.EL NUEVO

    Es verdad que soi novelPero practico en vivir1 te lo voi a bdvertirQue fuistes tirano cruel,E1 verdugo mas infiel,Inhumano, sanguinarioHarto irnpio i gran falsarioTe has portado de tal suerte1 e Iiabeis dado la muerteAl que no fue tu contrario.

    EL VIEJOAnte todo el firmamentoGoberne la relijion1 t, infame sin razonVi. ea con atrevimientosParece qiie fu6 un m omentoLo que estuve gobernandoCien aos tuve gozandoCom'iendo buena tortilla1 ah te queda la sillaPara q ue sigas robando.Al fin el sol i la lunajon pruebas ma i evidente]Jue de cuenta de la jenteEn la celestial tribuna4qui dejastes la hambmna,Ljos de haber compasion,

    hs yo te lo aseguroPerro viejo fanfarron.

    EL NUEVO

    en mi no ha de haber traicioncon verdad te lo juroEL VIEJOAl fin, pues, don Siglo NuevoLe digo adios sin en ojoQuede ubted haciendo el despojoQue a las doce me relevoUna gallina i un huevo,.Llcvare para el camino1 dos botellas de vinoPara acordaime de ti1 t te qnedas aquiIgnorante peregrino.

    Jos Hipdllto C w w CorderqPoeta de Santiago. Echcuren, 6@

    i m p . L. V;'Caide r i , B a n d e r - 01-.--- .- . -

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    18/26

    Ore 11 que se cas

    JOS UOLI!C

    tra nia en

    CASAS CORDERO.

    l hl3A YESTiDADE HO>IBKE, 1QI e

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    19/26

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    20/26

    VERSITOS DELVersitos del nacimiento

    DELBIS0 DE DIOSPrimera noche

    h'aci el Salvador del mtiudoOomo un espejo briilante,Dando Luz al universoMas precioso que el diamante,Alegremente cantabaEl gallo de regocijoAl ver ne resplaudeciaDel Palre Eterno aqnel Hijo,Terminados al caminoLOSeyes formaron viaje,Ya cuando a Belen llegaronPidieron el hospedaje.Trece dias caminaronCon gusto i con alegraHasta encontrar el MesasDonde ah le saludaron.Seora doa MaraLe traimos un presenteQue es el oro, incienso i mirraDe los reyes del Oriente.

    Segundu nocheA darle los buenos diasVengo con mucho contento;

    A traerle a sn niiiitoFlores para el nacimiento.Cantaban las avecillaaDe gusto en el arroyueloAl ver que habia nacidoEl Creador de los cielos.El buei se compadeciVindolo desamparadoHubo de echarle el alientoHasta ser refrijerado.Todo el m undo se alegrCuando naci el evidente,Vinieron desde la ArabiaA ver al Omnipotente,Seora doa MaraAqu le traigo una caja,Con ropita para el nioQue ha nacido entre las pajas.

    Tercera noche

    Sd i de ValparasoNavegando en un vaporA ver el nifio JesusPara tributarle honor,

    Solo vengo dirijidaPor los rayos de la luna,Por traerle paalitos1 sta tan preciosa cana.Para salir a mi viajeVe alqnilado una silla1 le traje de presenteHestiditos i mantillas.Con esta salutacionNo sabe lo que yo piensoPara venir a dejarleUnas dos piezas de ienzo.Seora doa MaraVe dijo, la costureraQue le hiciera un ajuarcitoA la moda que viniera.

    Cwlrta nocheTambien le traje a sn esposoUn parcito de zapatos1 e traje de la plazaUna docena de platoa.

    Sandas de las primeras,1 un can asto de friitillasI un cana stito de peras.Dirijida inni veloz,1 e traje ciruelitasPara da? gracias a Dios.

    Yo con este fin le adoro1 no digo lo contrario,Qiie'aqu le traigo un canarioEn esta jaulita de oro.

    Seora doa MaraHe venido por saber,A dejarle un zorzalitoQiie canta al amanecer,Quinta noche

    A saludar al nifiitoAyer sal de Rancagua,1 e traje de los GuindosUn pollito i una tagua.De la hacienda de Aculeo1 una tenca de QuillotaPorque es mui lindo recreo.

    Be venido con vergenzaA dejarle este cario,Presentando una cabritaPara darle leche al nio.Pas luego por Traiguen,Donde le compr un torditoCon un bonito pequen.

    Tambien le compr en Colina

    Fui a traerle brevas al Salto

    Tambien le traigo un pescado

    Para quedar mas conforme

    NAMMIENTO DEL NIO DE BIOSSeora doa MaraYa me voi de su consuelo,El favor que yo le pidoQue me reciba en el cielo.

    Sesta nochePoraoticiaR he venidoAmparada de la luz,Porque mni bien he sabidoQue ha nacido el buen Jesns.

    A comprarle un jilguerillo,1me robaron la plataQue tenia en el bolsillo.Tambien me met a la plaza

    Tambien fut al Algarroba1A comprar carbou barato,1no hallando que traerleLe traje un buei i un chivato.Tambien le puede servirUn paquetito de t,Para que tome en ia mesaCon BU esposo San Jos.Sefiora doa MaraSin mas que este regalito,Sern unos cuatro realesPara comprar refajito.

    Siptima nocheUna corona de floresLe traigo como de ejemplo,

    Para q ue adorne su altarEn este siintuoso templo.Hasta las aves del cieloGorjearon con armona,Al saber que el poderosoHa nacido en este dia.Hasta los emperadoresVienen novedosamente,A dar felicitacionAl Creador omnipotente.Mas a Belen yo llegComo hnasa preguntando,En dnde estaba alojandoEl patriarca San Jos.Seora doa MaraDire que llegu a su casa,Ma s tarde le contarL a mano que a m me pasa.

    Octava noche

    Alabemos al Divino1 a la Madre soberana,Vivamos todos contentosQue es el remedio que mna.

    Te digo madre i seora%:encontr lo qne buscaba,1 n el convento palpabaBrisas de la blanca aurora.Te hago la gran peticionCreador de lo celestial,Que hagas recuerdo de mEn la gloria anjelical.En toda parte i lugarEres aquef escojido,Que por tii padecimientoAl mundo :o has redimido.Seora doa Maras u cntico es mui alegre,Celebrando a suniitoQue ha nacido en nn pesebre.

    Novena nocheEmprend mi dilijenciaEn una noche serena,Por llegar anticipadoDia de la noche buena.

    Con mucho gusto i placerCuando llegu a las Delicias,Del Mesas prometidoMe dieron buenas noticias.Me intern a la cordilleraPara traerle un gnansco,

    1e peces de agua dulceTraje un canasto i un saco.Por ser mano de GuamanLe traje una guitarrita,Para que al nio de DiosLe cante una tonadita.Seora doa MaraEste no es ningun engao,Ya me voi de su presenciaCon qne ser hasta el otro ao.

    El niodeSotaquf

    Al nio de SotaquiLe hago esta salutscionQue me conceda el perdonPorque pecador nac.Ya cuando en el mundo venDe guia que fti la estrella,Fueron donde la doncellaDirijidos a Belen.Llenos de gozos tambienSe hicieron presente ah,Lo s reyes dijeron sAdormole frecuente;Cada uno con supresenteAl nio de Sotaqn.Te adoraron los pastoresQue fu el mas raro portentoSo alegran los elemento1 l campo viste de flores.Con los mas tiernos amoresL a Vrjen de corazonTe mira con devocionBello, hermoso i reluciente;Por los reyes del OrienteTe hago esta sdutacion.Aparecstes JesusEn aquel triste lugarDonde iban a saludar

    Al salvador de la luz.Nacstes para la cruzEn tan triste sitnacionL a escala i el galardonQue desie el cielo se ha visto1 le pido a JesucristoQue me conceda el perdon.Con un placer sin scgundoCantan la s aves alegreAl saber ue en un pesebreNaci el kicedor del mundo,Yo por lo mismo me fundo1 le amo con frenesLos cantos del gallo oPor las aldeas i villas,Te lo digo de rodillasPorque pecador nac.Al fin estos orientalesCaminaron trece diasPor acercarse al Mesas-4 ofrecerle sus metales.Gaspar, de los principalesCon Balhazar lo ador

    1 Melchor se arrodillLleno de gozos i anhelos,A nuestro rei de los cielosOro i mirra le ofreci.

    La conversionde S. Pablo

    San Pablo ne convirtiPor la vm del Hacedor;Mui humilde recibiEl bautismo con fervor.D e T a m sali en caminoEn contra la f San Pablo,Que tentado por el DiabloTomaba aqnel mal destino.Jesus, Salvador divino,A tal hereje le habl1 l castigo recibiComo dice la Escritura;1 emblando con temnraSan Pablo se convirti.Ya cuando le habl Jeaa,Este infeliz cap6 en tierraPorque iba a formar guerraAquel que muri en la cruz.Dios lo priv de la luz1 h conoci BU error.De la mano un bienhechorA Damasco lo llev,L a bendicin recibiPor la voz del Hacedor.Se le apareci en visionEl buen Jesus a Anana1dijo vte este diti

    1 haz mui bien mi ordenacion,Yendo t con precisionAdonde tc mando yo.Esto piiea bien lo cumpliDndole vista al tirano,1 ste luz del s r humanoMni humilde recibi.En la calle L a DerechaCuando vi6 la luz del dia,Esclam con alegraPablo en alma satisfecha;Diciendo desde esta fechaPredicar6 con amorL a ei de mi Redentor,Hacindolo hasta mi muerte,Por recibir de tal suerteEl bautismo con fervor.Al fin, qued santamenteComo apstol conyerlido;A Dios le habia ofendidoMui atroz, brbaramente.El Padre Eterno, al ptesente,Le dijo con lenidad:

    aDeja tu profanidadPoryue ya te he perdonado;-De mi Ilijo tan amadoPredica reis la verdad,.

    .- ~ - .18,330- mi l p . C C K V , )OSE' HlPL/TO CORDERO, Autor poeta de Sant iago , Ech u r r en , 105 .

  • 8/9/2019 Lira Popular - Memoria Chilena

    21/26

    D O S S A N G R I E N T O S D R A M A SLA N V A U I O N D ELOS ARJENTCNO

    y-Al frente dc una invasionE n Chile nos emontramos,s i acaso nos descnidamosPobre de nuestra nacion.Un escuadron bien armadoYni tranqilo i mui serenoJnvade el suelo chilenoSin tener niniun cuidado.Su capitan esforzadoDi6 rden a s u escuadronEntrara con precisionA Chile segun sabemos,1 con esto ya nos vemosAl frente de una i~vaoion.El ta l capitan guerreroCon veinte hombres solamenteLleg a Oaorno ultimamenteTodo cubierto de acero,Nuestro gobierno primeroSupo el aviso notamosPero en vano protestamosHablando esplicitamente,Porque hasta sin PresidenteEn Chile no5 encontramos.Del fuerte de Maipi salieronLos soldad,)s invasuresE n ria je de esploradoresHacia Chile se vinieron,Nuestro suelo as invadieron1 odos los soportamosSin armas todos estamosPara ver este suceso, .Iremos pues hasta presoSi acaso nos descuidamos.Po r poco, pues, se ha empezadPero hablando sin jarana,De la noche a la maanaChile se ver asaltado,Un ejrcito armadoTranquilo i sin preciuionDiezntar, laguarnic ionChilena en todo $11 pasoI si sucede este casoPobre de nuestra nacion.Po r fin nuestro PresidenteEn vista de la invasionEnvi su salutacionAquel invasor valiente,

    dl que hace el pueblo consiente?Yo pregunto a mis lectores,Como ahorca a los traidores1 concliiye con su razaColghdolos en la plazaJunta con los invasores.

    E L H O R R E N DO C R I M E N1s D E L A A L A M E D A---Un nnevo drama sangrientoE n la Alameda ocurrido,Jos Santiago RiverosMuerto en ese drama ha sido.Desde el Sbado pasadoCon insistencia se hablabaQue en Santiago no e hallabaRiveros el desgraciado.Solo el Lunes fu encontradoEl ven de que les cuento,1 olo en ese momentoSe supo hasta en el jnzgado,Que se habia perpetradoUn uuevo drama sangriento.El Restarant MilanSea pues, como se fuese,E s el que ahora apareceSospecnoso lo verlin.Saben que a ese RestauraiitEl ven habia ido,Pero solo ha aparecidoE n un a acequia este mozo,1 el hallazgo misteriosoEii la -4lameda ocurrido.En vista de esa aparienciaLa usticia con desvelo,i correr luego aquel veloComenz hacer dilijencia,Pues yo tengo eii la concienciaQue pronto lo s bandoleros,O asesinos verdaderos ,Se encoutrar&u,'es decir,As lo a de permitirJos Saiitiago Riveros.

    lo La vctima pues viviaPor ah en la Providencia,1 que riiempre con desenciaEet e joven se vestia,A obrar sali ese diaSegun dicen conocidos,1 desde entnces perdidoRiveros fu sin razon,J in tener ni cuestionMuerto en este drama ha sido,Por fin ser& descubiertoEs e crimen misterioso,Yo o me encuentro dudosoQa e asi sriceda por cierto,No es posible hallar un muerto

    Sin aaber quien lo mat,Por mi parte pido yoQue se busque al miserable,1 e castigue al culpableE l crimen que cometi.

    L A LIRA POPULAR NUM, 13Sobre el criminrelVillanueva

    el gran matador de n io sManuel Jesus p ues se llam aVillanueva el sanguinario

    Que no s ha mostrado el diarioComo autor del mas cruel drama.Este hombre de gran fama,En Acouagua vivia,Cuando chico a saugre friaBuscando aves lo pasabaAl a i pata le cor taba,1n eso pasaba el dia.

    Tanto pues se acostiimbrA ver sangre aquel chiquillo,Que despoeu un corderillo.Mui contento degollCon todo placer notoQue la cabeza rodaiia1 mui lisjero saltabaSegun, dice el miserable1 con ojos eepantables,Prente a frente lo miraba.Esto mucho le iiiquiet1 se propuso l i jero,Dar muerte a ot ro corderoI as pues lo e,jecut.La cabeza le cortLo mismo que al anterior,1 en l vi6 con estiiporQue aun tambieu lo mirabaLa que mucho lo alarmabaSegun cuenta el escritor.Tres corderos asesinCon la mayor sangre fria1 en Ios mismos tres veiaLo que en l fjriuiero vi6E s t e ruso le causTrisLeza i mucha irnpresionJ su padre con razonNot que su hijo malvadoEra el que habia robadoLo s corderos en cnestion.Villanueva no olvidabaLo que en los corderos vi61 entnce