La isla de Tenerife como enclave estratégico en los intereses portugueses a finales del siglo XVI

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    Anurio 2011

    Centro de Estudos de

    Histria do Atlntico

    ISSN: 1647-3949,

    Funchal, Madeira (2011) Centro de Estudos

    de Histria do Atlntico

    Regio Autnoma

    da Madeira

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    ANURIODO CENTRO DE ESTUDOS DE HISTRIA DO ATLNTICO

    N.

    SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAO E CULTURACENTRO DE ESTUDOS DE HISTRIA DO ATLNTICO

    FUNCHAL

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    TTULO: Anurio do Centro de Estudos de Histria do Atlntico

    N.: 3

    ANO: 2011

    EDIO:

    Centro de Estudos de Histria do Atlntico

    Rua das Mercs, n. 8, 9000-224 Funchal

    Telef.: 291 214970 / FAX: 291 223002

    Email: [email protected]

    Webpage: http://www.madeira-edu.pt/ceha

    TIRAGEM: 1000 exemplares

    IMPRESSO: Ogami - Impresso Digital, Joo Duarte, Unipessoal, Ld

    DEPSITO LEGAL:

    ISSN: 16473949

    O contedo dos Artigos da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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    DIRECO

    Alberto Vieira.

    CONSELHO REDACTORIAL Alberto Vieira;

    Ana Madalena Trigo de Sousa;

    Filipe dos Santos;

    Nlio Po.

    CONSELHO CONSULTIVO

    Ana Via Brito, Universidad de La Laguna (Canrias);

    Antonio Abreu Xavier, Universidad Central de Venezuela;

    Antnio Barros Cardoso, Universidade do Porto;

    Antonio Macas Hernndez, Universidad de La Laguna (Canrias);

    Antonio Malpica Cuello, Universidad de Granada (Espanha);

    Augusto Nascimento, Instituto de Investigao Cientfica e ropical;

    Avelino de Freitas de Meneses, Universidade dos Aores;

    Daniel Campi, Universidad de ucuman (Argentina);

    David J. Hancock, University of Michigan (EUA);

    Eddy Stols, Katholieke Universiteit Leuven (Blgica);

    Ftima Sequeira Dias, Universidade dos Aores;

    Gaspar Manuel Martins Pereira, Universidade do Porto;

    Genaro Rodriguez Morel, Real Academia de la Historia de Santo Domingo;

    Ins Amorim, Universidade do Porto;

    Iordan Avramov, Center for Science Studies and History of Science (Bulgria);

    Javier Maldonado Rosso, Universidad de Cdiz (Espanha);

    Jom Evans Pim, Instituto Galego de Estudos de Seguranza Internacional e da Paz (Galiza);

    Joaquim Romero de Magalhes, Universidade de Coimbra;

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    Joo Jos Reis, Universidade Federal da Bahia (Brasil);

    John G. Everaert, Universiteit Gent (Blgica);

    Jorge Freitas Branco, Instituto Superior de Cincias do rabalho e da Empresa;

    Jorge Nascimento Rodrigues, Editor, radutor e Revisor; Jos ngel Rodrguez, Universidad Central de Venezuela;

    Jos Curto, York University (Canad);

    Jos Eduardo Franco, Instituto Europeu de Cincias da Cultura Padre Manuel Antunes;

    Jos Viriato Eiras Capela, Universidade do Minho;

    Lus Filipe Barreto, Universidade de Lisboa;

    Manuel Lobo Cabrera, Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (Canrias);

    Maria Beatriz Rocha-Trindade, Universidade Aberta;

    Maria Helena da Cruz Coelho, Universidade de Coimbra; Maria Isabel Rodrigues dos Santos, Universidade Catlica Portuguesa;

    Miguel Angel de Puig Samper, Consejo Superior de Investigaciones Cientficas (Madrid);

    Miguel Real, Centro de Literatura de Expresso Portuguesa da Universidade de Lisboa;

    Mnica Teixeira, doutorada em Literatura Moderna Portuguesa, Madeira;

    Naidea Nunes Nunes, Universidade da Madeira;

    scar Zanetti Lecuona, Academia de Ciencias de Cuba;

    Ottmar Ette, Universitt Potsdam (Alemanha);

    Paulo Esteireiro, Gabinete Coordenador de Educao Artstica, SREC RAM (Madeira);

    Pedro Lus Puntoni, Universidade de So Paulo (Brasil);

    Timothy Joel Coates, Te College of Charleston, South Carolina (EUA);

    Vera Lcia Amaral Ferlini, Universidade de So Paulo (Brasil);

    Victor Pereira da Rosa, University of Ottawa (Canad).

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    10 APRESENTAO

    12 1. TEMA PRINCIPAL:Instituies, relaes de poder e nanas pblicas.

    13 Alberto VIEIRA:Madeira e a Metrpole Uma Histria de Contrastes

    29 1.1. ILHAS E METRPOLES: Discursos, textos e contextos das relaes nanceiras e institu-cionais

    30 Alberto VIEIRA/ CEHA:Madeira. Escritas e testemunhos com Histria

    39 Odeta PEREIRA/ CEHA:As Finanas do Arquiplago da Madeira nos Debates Parlamenta-res: 1821-1828

    135 Graa ALVES/ CEHA: Escritas(s) Sobre a Madeira: Vozes da Ilha na Literatura Portuguesa

    174 Cludia FARIA/ Sandra GOMES/ CEHA:Madeira. Um olhar de fora

    184 Ana Salgueiro RODRIGUES/ CEHA: Os imaginrios culturais na construo identitria ma-deirense (implicaes cultura/ economia/relaes de poder)

    SUMRIO

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    205 1.2. ILHAS E CONTINENTES:RELAES DE CONTINUIDADE E DEPENDNCIA

    1.2.1. ECONOMIAS INSULARES

    206 Antnio ALVESCAETANO:As Ilhas Atlnticas dos Aores e da Madeira no contexto daEconomia Imperial(1796-1803)

    229 Ins AMORIM/ UP/Porto: Dar e haver na poca moderna: entre a lantropia e a dependnciacreditcia especicidades insulares?

    244 Concepcin PREZ HERNNDEZ/ ULL/Tenerife: Canarias, 1850-1936. ModernizacinEconmica y Cambio Social

    265 Jean Baptiste Mario SAMEDY, Victor Pereira da ROSA/ Universidade de Otava/ CA:Uneconomie insulaire dpendante: monocultuares du sucre et du caf Saint-Domingue-Hati (du16eau 19esicle)

    280 1.2.2. FINANAS E INSTITUIES INSULARES

    281 Alberto VIEIRA/ CEHA: Poltica Instituies, Finanas e Contas na Madeira. Breve nota his-trica. 1433-1974

    306 Ana Madalena Trigo de SOUSA/ CEHA: As Finanas do Municpio do Funchal na poca

    Pombalina e no Final da Monarquia Constitucional: Uma Abordagem Terica e Comparativa

    343 Filipe dos SANTOS/ CEHA:A Arrecadao dos Dzimos sobre os Produtos da Terra, na Ilhada Madeira, no Perodo da Junta da Real Fazenda do Funchal (1775-1834): Processos, Cons-trangimentos e Conjunturas

    371 Nlio PO/ CEHA:O mbito de Interveno Financeira da Junta da Real Fazenda do Funchal(1775-1834): Uma Anlise Global das Despesas

    392 Eduarda Gomes PETIT/ Escola Secundria Jaime Moniz:A Renda da Imposio do Vinhona Primeira Metade de Setecentos

    405 Emanuel JANES/ CEHA: A Junta Geral do Distrito Autnomo do Funchal nos Primrdios doEstado Novo

    416 Manuel ESTEVES, Amlcar PEREIRA, Marlia Bruna FREITAS/ CEHA:Oramento e con-ta da Junta Geral do Distrito Autnomo do Funchal: 1903-1960

    478 Ana Paula Teixeira de ALMEIDA/ CEHA:A Receita da Alfndega do Funchal de 1930 a1960

    493 Jos Lus de SOUSA/ CEHA:A Comisso Administrativa dos Aproveitamentos Hidrulicos daMadeira - Investimentos e Formas de Financiamento

    576 Jos Lus de SOUSA/ CEHA: Das formas de nanciamento da Junta Autnoma das Obras doPorto do Funchal aos investimentos da Junta Autnoma dos Portos do Aquiplago da Madeira

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    662 1.2.3. RELAES DE CONTINUIDADE E DEPENDNCIA.663 Maria Manuel TORRO/ IICT: Circulao de homens e alimentos: as ilhas de Cabo Verde

    em ligao com a Europa, a frica, a Amrica e a sia (sculos XV e XVI)

    671 Arlindo Manuel CALDEIRA/ IICT:Um tringulo conituoso: relaes comerciais da ilha deSo Tom com os reinos do Kongo e de Angola durante o sc. XVI

    688 Lus Frederico Dias ANTUNES/ IICT:A Ilha de Moambique: placa giratria da Carreira dandia e do comrcio afro-asitico

    698 Alexandra PELCIA/ DH-UN Lisboa: Ormuz, uma Ilha nas Encruzilhadas Polticas e Eco-

    nmicas da sia Martima

    706 Vitor Lus Gaspar RODRIGUES/ IICT:A ilha de Goa chave do sossego e conservao doEstado da ndia

    714 Manuel LOBATO/ IICT: Pequenas ilhas, grandes tratos. O arquiplago das Molucas na encru-zilhada de trs continentes

    723 1.2.4 HISTRIA E HISTORIOGRAFIA INSULAR E NACIONAL

    724 Avelino de Freitas de MENESES/ Universidade dos Aores.A historiograa dos Aores

    733 1.2.5 OUTROS TEMAS

    734 John EVERAERT/ University of Ghent/Belgium:Hormuz.Hormuz. A maritime outpost ofPortuguese India and the Flemish diamond trade (1580-1620)

    750 Washington Dener dos Santos CUNHA/ UERJ/UNIGRANRIO:Ilha da Trindade: Entre acartograa e os dirios de viajantes nos sculos XVI e XVII

    762 Miguel Rodrigues LOURENO/ Centro de Histria de Alm-Mar:Toponmia, titulatura eordem espacial: As ilhas do Sueste Asitico e a formao da fronteira luso-castelhana na sia

    778 Javier Luis lvarez SANTOS/ Dep. Historia-Universidade de La Laguna:La isla de Tene-rife como enclave estratgico en los intereses portugueses a nales del siglo XVI

    788 Ana Patrcia Rodrigues ALHO/ Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa: Do Reinopara a ilha, da ilha para o reino. Um Contributo para o estudo do sistema hidrulico superiorna arquitectura religiosa tardo-gtica portuguesa

    805 Paulo Miguel RODRIGUES / UMa - Centro de Competncias de Artes e Humanidades(CCAH):A questo do porto franco na Madeira durante o Vintismo: o debate insular

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    817 2. VRIA818 Carlos Martnez SHAW/ UNED, Madrid: La multifuncionalidad de las islas en la primera

    mundializacin. El prestigio de las islas

    836 Agustn Guimer RAVINA/ CSIC, Madrid :.Vinicacin en los Puertos Atlnticos: Madei-ra A Finales del Siglo XVIII

    856 Jos Lus Ferreira de SOUSA/ CEHA:O Apoio da Armada Portuguesa s Comunidades deEmigrantes Madeirenses

    880 Jos Lus Ferreira de SOUSA/ CEHA:As Aces Humanitrias em Tempos de Guerra e dePaz

    912 Ana Paula Teixeira de ALMEIDA/ CEHA:Fitas e Crticas Breve ensaio sobre a exibioe crtica cinematogrca no Funchal (1897 a 1930)

    934 Ana Salgueiro RODRIGUES/ CEHA: Entre centros e periferias. Reexes acerca dos siste-mas culturais da Macaronsia lusfona

    948 Llia Pereira da Silva NUNES, Um olhar sobre o Esprito Santo em Santa Catarina - o con-tributo cultural da Dispora Aoriana

    961 Vtor RODRIGUES, Manuel LOBATO/ IICT, Lisboa: De nufrago na Terra dos Fumosa cativo na Inglaterra. O mar e o serto no percurso de Nuno Velho Pereira

    974 Javier Luis LVAREZ SANTOS,Universidad de La Laguna:Mtodos y tcnicas de in-vestigacin histrica: Balance de una estancia de investigacin en el Centro de Estudos deHistria do Atlntico

    988 3. NOTAS BIBLIOGRFICAS

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    ANURIO N. 3

    Centro de Estudos

    de Histria do AtlnticoISSN: 1647-3949,

    Funchal, Madeira (2011)

    pp. 778-787

    La isla de Tenerife como enclaveestratgico en los intereses

    portugueses a finales del siglo XVI

    The island of Tenerife as a strategic enclave for

    the Portuguese interests at the end of the 16th century

    Javier Luis lvarez Santos

    Universidad de La Laguna

    Doctorando en Historia por la Universidad deLa Laguna. Lnea principal de investigacin:

    Las relaciones socioeconmicas entre Canariasy Portugal y las posesiones lusas en el Atlnticodurante la Unin Ibrica. Ha sido becario deinvestigacin por la Universidad de La Laguna(2011), ha realizado estancias de investigacin(Centro de Estudos de Histria do Atlntico,Funchal) y es miembro del I. U. Cemyr y delInstituto de Estudios Canarios. Entre suspublicaciones: Portugueses en enerife durantela Edad Moderna: Una aproximacin, IIJornadas Prebendado Pacheco de InvestigacinHistrica (2008); Los portugueses en enerifey sus redes socioeconmicas en el mundoatlntico, 1575-1604, El mar en los siglosmodernos (2009); La actividad manufacturera

    en Canarias durante el Antiguo Rgimen atravs de los artesanos portugueses, Nexo n5(2009); El portugus Pedro Afonso Mazuelos,XVIII Coloquio de Historia Canario Americana2008 (2010); Vnculos en el Atlntico: Juan deVega, Seor del Ingenio de Gmar, II Jornadasde Historia del Sur de Tenerife(2010); enerifey las islas atlnticas portuguesas durante laprimera mitad del siglo XVII,Anurio do Centrode Estudos de Histria do Atlnttico, n2(2010);Los portugueses y la viticultura en enerifea comienzos del Seiscientos, III JornadasPrebendado Pacheco de Investigacin Histrica(2011), La actividad agrcola portuguesa enla Comarca de Acentejo en la primera mitaddel siglo XVII, V Jornadas de investigacin

    y divulgacin histrica Acentejo 2010 (2011);Los portugueses en egueste durante la EdadModerna: Una primera aportacin, IV JornadasPrebendado Pacheco de Investigacin Histrica(2011); y Tenerife y la Unin Ibrica. Losportugueses en La Laguna y su comarca: 1575-1650(2011)

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    Resumen

    Este trabajo pretende abordar las relaciones de tipo econmico entre laisla de enerife y el territorio portugus continental en la segunda mitaddel siglo XVI. Concretamente, con este mbito espacial y cronolgicobuscamos comprender qu signific para ambos enclaves la instauraci-n de la Unin Ibrica en 1580.

    Si bien la coronacin de Felipe II como rey de Portugal no supuso unaunificacin poltica global entre ambos reinos, veremos cmo en la prc-tica los vnculos entre ambos territorios se fortalecern principalmentea partir de los ltimos aos del Quinientos. En este sentido, las Islas

    Canarias servirn de modelo explicativo para entender el desarrollo deestas relaciones de carcter complementario.

    Palabras clave:enerife, Portugal, Unin Ibrica, vino, comercio, letrasde cambio, fletamentos

    Abstract

    Tis project try to approach the connection in economical terms be-tween enerifes island and the continental portuguese territory, in thesecond half of XVI Century. In this chronological terms, we are trying

    to understand what mean to both sides the appearance of the IberianUnion in 1580.

    Although, Felipe II coronation as portugueses King didnt mean a po-litical unity between both kingdoms, we notice how links between bothterritories will be strength since last ages of 500. o sum up, CanarysIslands will become as model to understand the development of thisrelationship.

    Keywords:enerife, Portugal, Iberian Union, wine, trade, bill of ex-change, chartering activity

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    Objetivos y metodologa

    Para llevar a cabo este estudio analizaremos ciertos indicadores econmicos y frmulas mercan-tiles, esencialmente los fletamentos y letras de cambio. A partir de estos mecanismos, desarrollaremoslas estrategias comerciales portuguesas con enerife y desde ella. Especial inters tendr para este tra-bajo conocer los productos intercambiados, los principales puertos y plazas con los que se comercial-iza y los individuos que participan en este negocio. Igualmente veremos cmo el desarrollo de estos

    vnculos viene determinado ms que por los acontecimientos polticos, por los intereses mercantiles,tanto de la sociedad canaria como por parte de los agentes portugueses.

    Para realizar este trabajo hemos utilizado fuentes documentales de la poca, principalmente do-cumentacin notarial. sta se conserva en el Archivo Histrico Provincial de Santa Cruz de enerife

    (AHPSC). Por la gran cantidad de legajos, hemos decidido tomar una muestra realizado varias cataspara diversos aos y sitios. Concretamente para la capital de la Isla San Cristbal de La Laguna- he-mos vaciado todas las escribanas para los aos de 1575, 1576, 1587 y 1588 para poder contrastar lasposibles consecuencias de la unin entre Portugal y Castilla. Asimismo, para su puerto Santa cruz deenerife- hemos consultado el nico protocolo que ha llegado hasta nosotros para las ltimas dcadasdel Quinientos, el de la escribana de Francisco de Zambrana. Un nico ejemplar que abarca la segun-da mitad de la dcada de la citada centuria.

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    Antecedentes

    El estudio de la realidad insular canaria debe analizarse tanto dentro de la poltica exterior cas-tellana como desde la coyuntura internacional de fines del siglo XVI, ms an si consideramosque la mayor parte de los intercambios se realizan con las colonias americanas, las plazas europeas y,en menor medida, con el continente africano. Adems, en este comercio participaba la oligarqua in-sular, pero que, sobre todo, estaba en manos de mercaderes forneos, bien desde los puertos y las urbesde la Isla o desde otros enclaves como agentes de una red socioeconmica amplsima que ocupaba lamayor parte de la costa atlntica de tres continentes.

    En la historiografa insular ha ocupado un papel relevante estudio de la presencia extranjera

    en Canarias. No obstante, estas investigaciones adolecen de un estudio en su totalidad y los campostemticos a este respecto se han desmigajado. Estos trabajos han quedado reducidos al anlisis sobredeterminadas islas y a los distintos grupos nacionales que en ellas se establecen. A este respecto, sobre-salen las iniciativas de algunos historiadores que han analizado la presencia extranjera en su conjunto,aunque siempre sujetas a limitaciones espaciales y temporales1.

    Desde la incorporacin del Archipilago a la Corona de Castilla, incluso antes de que fuesen do-minadas las islas de realengo, sobresalen los portugueses dentro del conjunto de europeos que se esta-blecen en Canarias, nicamente superados en nmero por los castellanos2. Participaron activamenteen los repartimientos de tierras y en la siembra de stas. Del mismo modo, introdujeron y aportaronnuevos cultivos que transformaran el panorama econmico de las Islas, como la caa de azcar.

    Sin embargo ha sido la temtica de las relaciones mercantiles, principalmente con los archipila-gos de Azores y Madeira, las que han suscitado un especial inters en los historiadores, tanto canarios

    1 IGLESIAS HERNNDEZ, Mara Luisa, Extranjeros en Gran Canaria. Primer tercio del siglo XVIII, Gobierno de Canarias, Santa Cruz de enerife,1985.GUIMER RAVINA, Agustn, Burguesa extranjera y comercio atlntico: la empresa comercial irlandesa en Canarias, Gobierno de Canarias/CSIC,Santa Cruz de enerife, 1985.

    LOBO CABRERA, Manuel, Las colonias mercantiles europeas en Canarias en el reinado de Felipe II, en BEHENCOUR MASSIEU, A.(Coord.), Felipe II, el Atlntico y Canarias, Las Palmas, 2000, pp. 159-178.

    DAZ BRIO, Alexis , Los extranjeros en las Canarias Orientales en el siglo XVII, Cabildo Insular de Gran Canaria, Las Palmas, 2000.

    2 AZNAR VALLEJO, Eduardo, La integracin de las Islas Canarias en la Corona de Castilla (1478-1526). Aspectos administrativos, sociales yeconmicos, Secretariado de Publicaciones de la Universidad de La Laguna, Santa Cruz de enerife, 1983, pp. 247-252.

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    como portugueses, plasmndose esta disposicin en gran nmero de publicaciones34. Estos estudiosinterinsulares deben entenderse dentro de una dinmica ms amplia que, junto con Cabo Verde enmenor medida, constituir un espacio complementario en el Atlntico, tanto en los movimientos mi-gratorios como en los intercambios comerciales. Mientras, las relaciones con el continente africano

    van a desarrollarse esencialmente en un marco econmico, basadas en el comercio del vino y de los es-clavos. A su vez, estos productos sern redistribuidos hacia otras plazas americanas y europeas. Sobreesta cuestin, las Canarias Orientales ha sido el espacio que ms trabajos ha dedicado la historiografacanaria5.

    Por ltimo, para el conjunto de la corona de Castilla, los intercambios con Portugal no han sidosuficientemente tratados, destacando las publicaciones que han abordado el trfico esclavista y la pe-netracin lusa en el comercio americano6. Sin embargo, en la ltima dcada se han visto implementa-dos los trabajos que tratan el papel de los judeoconversos en las fianzas del Reino y la temtica de lasredes mercantiles internacionales, sobre todo para el periodo de la Unin Ibrica.

    La economa canaria a finales Quinientos

    El propio hecho insular, como territorio fragmentado y el distanciado de otras comunidades,derivar en la necesidad de buscar gneros forneos que complementasen la produccin interna. Estadependencia de los productos alimenticios para el consumo de la poblacin convivir con el desar-rollo de una economa exportadora, sustentada en un primer ciclo por el comercio del azcar para sersustituido ms tarde por otro gnero, el vino.

    En este marco, el modelo econmico canario de fines del siglo XVI se desarrolla fuera de la

    coyuntura europea del momento, caracterizada por una crisis generalizada. Las actividades mercanti-les que se desarrollan desde el Archipilago se centrarn en el espacio atlntico, fortaleciendo una redcomercial densa y diversificada.

    Los comerciantes interesados en el vino canario -entre ellos los portugueses- aprovecharon estacoyuntura, fomentando la exportacin de este preciado artculo hacia las principales plazas europeasy americanas. Al mismo tiempo, los puertos canarios se constituyeron como plazas propicias para losintercambios mercantiles, aunque no siempre de manera lcita.

    3 LOBO CABRERA, Manuel, Gran Canaria y los contactos con las islas portuguesas atlnticas: Azores, Madera, Cabo Verde y Santo om, enVColoquio de Historia Canario-Americana (1982),IV, Las Palmas, 1985, 311-333.

    LOBO CABRERA, Manuel, El comercio entre Canarias y La Madera en el siglo XVI, en III Coloquio Internacional de Histria da La Madera,

    Funchal, 1993, pp. 623-634. ORRES SANANA, Elisa, Las relaciones comerciales entre La Madera y las Canarias orientales en el primer cuarto del siglo XVII. Una aproxi-

    macin a su realidad histrica, en I Coloquio Internacional de Histria da La Madera,Funchal, 1990, vol. II, pp. 816-844.

    4 MAOS, Artur eodoro de, Las relaciones de las Azores con la Amrica espaola y las Canarias durante los siglos XVI y XVII, enV Coloquiode Historia Canario-Americana (1982), tm. I (segunda parte), Las Palmas, 1985, pp. 723-745.

    VIEIRA, Alberto, O comercio de cereais das Canrias para a Madira nos sculos XVI-XVII, en VI Coloquio de Historia Canario-Americana(1984),Las Palmas, 1987, tm. I (primera parte), pp. 325-351.

    VIEIRA, Alberto, As conexes canario-madeirenses nos scalos XV al XVIII, VIII Coloquio de Historia Canario-Americano (1988), tm. I, LasPalmas, 1991, pp. 865-917.

    VIEIRA, Alberto, Las Islas y el mundo atlntico. 1580-1648, en IV Centenario del ataque de Van der Does a las Palmas de Gran Canaria (1999):Coloquio Internacional Canarias y el Atlntico, 1580-1648, Cabildo Insular de Gran Canaria, Las Palmas, 2001, pp. 309-347.

    5 LOBO CABRERA, Manuel, La esclavitud en las Canarias Orientales en el siglo XVI (negros, moros y moriscos), Cabildo Insular de Gran Canaria,Las Palmas, 1982.

    6 VILA VILAR, Enriqueta, Hispano-Amrica y el comercio de esclavos. Los asientos portugueses,Escuela de Estudios Hispanoamericanos, Sevilla,

    1977. RUIZ RIVERA, Julin Bautista, Los portugueses y la trata negrera en Cartagena de Indias, Temas Americanistas, 15, 2002, pp. 8-18. LPEZ BELINCHN, Bernardo Jos, Sacar la sustancia al reino. Comercio, contrabando y conversos portugueses, 1621-1640, Hispania, 209,

    2001, pp. 1017-1050.

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    Este contexto favorable para Canarias, ser visto desde Sevilla con preocupacin por parte de losmercaderes andaluces. Mediante las continuas quejas elevadas a travs de la Casa de Contratacin, seestablecieron por parte de las autoridades peninsulares una serie de disposiciones que pretendieronlimitar el comercio de los insulares. En el fondo, la excepcionalidad mercantil del Archipilago evi-

    denciaba un agujero en el monopolio sevillano. Sin olvidar, que en estos momentos el vino canariocompeta con los caldos andaluces, con un precio ms bajo y con menores costes en las transacciones.

    Para controlar el comercio canario, a partir de 1566 se establecieron los jueces de registro en lospuertos canarios. Adems se tomaron otras medidas como la restriccin de navegar fuera de las flotasy la limitacin de las cantidades que se podan sacar de las Islas. Frenada las posibilidades de exportarlas mercancas al mercado americano, los comerciantes canarios buscaron otras alternativas, princi-palmente las colinas portuguesas. De este modo, Canarias se convertir en un plataforma estratgicapara los intercambios mercantiles entre Portugal y sus posesiones, redistribuyendo los productos bra-sileos y africanos hacia Europa al mismo tiempo que adquiran el vino canario y productos forneosque recalaban a las Islas. La llegada de estas embarcaciones lusas atrajo la atencin de otros merca-

    deres europeos interesados en este fructfero mercado. En ocasiones acompaaban a estos navos,pero la prohibicin de comerciar con algunos territorios supuso que numerosos mercaderes europeosfinanciaran de manera ilcita estas empresas a travs de agentes portugueses.

    En este contexto atlntico se ha sealado que Canarias participa en tres rutas mercantiles princi-pales. La primera de ellas sera la establecida por el monopolio de la Corona, partiendo de Sevilla pararecalar en el Archipilago para avituallarse y continuar hacia las Indias.

    El segundo derrotero conectara con los continentes africanos y americanos. De las Islas salanlas embarcaciones portuguesas hacia Cabo Verde o Angola cargadas con los caldos canarios en buscade esclavos, los cuales podan ser vendidos en los puertos canarios en su regreso o seran llevados a

    Amrica. Adems hay que recordar que, a pesar de la unin entre Castilla y Portugal, los portuguesesvan a continuar siendo los nicos adjudicatarios de los asientos concedidos por la Corona.

    El ltimo circuito enlazara Canarias con los principales puertos peninsulares y europeos. A esterespecto, como hemos sealado anteriormente, la carencia de manufacturas har que se demande deestas plazas los productos elaborados para satisfacer las necesidades de los insulares. Como por ejem-plo, maderas para la fabricacin de pipas procedentes de Portugal.

    Las frmulas del comercio canario-portugus

    Una vez establecidos los mercaderes portugueses en Canarias, stos comenzarn a desarrollar susestrategias comerciales. Por un lado, tratarn en la Isla con otros miembros de la comunidad lusa, ascomo con los individuos ms activos de la lite local que estn interesados en las actividades mercanti-les. Por el otro, pondrn en marcha toda una serie de contactos en las principales plazas del Atlntico,estableciendo de este modo una red socioeconmica con mltiples agentes.

    Letras de cambio

    La escasez de moneda corriente en el Archipilago impidi el establecimiento de cambiantesdurante el siglo XVI. De este modo, el crdito corri a cargo de los mercaderes que participaron en elcomercio internacional, siendo la letra de cambio su principal instrumento.

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    Este mecanismo lleg a ser tan relevante para el devenir de la economa insular que hasta comien-zos del siglo XVII Canarias ocup la tercera plaza bancaria, slo superada por Medina del Campoy Valencia en el contexto castellano. Mientras, en numerosas ocasiones el destino de las cantidadestransferidas no eran las ciudades castellanas, sino otros emplazamientos europeos como Lisboa, G-

    nova, Venecia o Amberes.La cdula de cambio es un documento de carcter mercantil cuya finalidad es actuar como mo-

    neda o como medio para financiar un prstamo, generalmente en otras plazas. En el caso de las letrasexpedidas en enerife cuyo destino es Portugal, destacan las ciudades de Oporto y Lisboa, aunque estaltima ir acaparando la mayor parte de estas transacciones a partir de los ltimos aos del Quinien-tos.

    En este acuerdo participa un individuo que solicita a otro que pague a un tercero para saldar unadeuda anteriormente contrada. En cuanto a los beneficiados en estos contratos en enerife, en sumayor parte eran mercaderes y miembros de la lite, como regidores y escribanos pblicos. Respectoal origen de stos, sobresalen los tinerfeos. No obstante, tambin participan portugueses, y en menormedida, otros extranjeros7.

    Entretanto, los apoderados para realizar el cobro en territorio luso tambin suelen ser vecinos deLisboa, aunque su procedencia es ms heterognea. Participan comerciantes que se encuentran en e-nerife o en Gran Canaria y que parten al Continente, seguramente los acreedores, as como los propiosmercaderes establecidos en Portugal.

    Los libradores, al igual que los librados, se localizaban en Lisboa en su mayor parte. Adems, enestas letras participaban otros individuos, ya que eran libradas al beneficiario por otras personas. Essignificativo cmo un buen nmero de stos eran moradores de la isla de La Palma, aunque tambinsolan ser vecinos de las principales ciudades peninsulares, como Sevilla y Lisboa, con importantes

    intereses econmicos tanto en Canarias como en Portugal.Estas cdulas no suelen referir las transacciones en que se van a invertir las cantidades estipuladas

    ya que su finalidad es el traspaso de capital. Sin embargo, debieron ser utilizadas para comprar vinoen el Archipilago o para adquirir productos demandados en la Isla desde las principales plazas por-tuguesas. En cuanto a las cantidades, podan varan sustancialmente unas de otras ya que se habranempleado en distintas empresas, oscilando entre el medio millar a ms de 12.000 reales. Aunque po-dramos aventurar que usualmente se otorgaban estas letras por un valor que fluctuaba entre los 1.500y los 2.000 reales.

    Hemos aludido al papel de las plazas mercantiles peninsulares en los negocios que intervienen

    canarios y portugueses, especialmente las de Sevilla y Lisboa. En este contexto, sobresale a finales dela dcada de los ochenta del siglo XVI el cannigo de la catedral de Canaria y vicario de enerife, JuanBautista Colombo como intermediario entre los agentes peninsulares y el fructfero comercio canario.Desde el fallecimiento en junio de 1585 del obispo Fernando de Rueda hasta que es promovido dosaos despus y se establece en el Archipilago en julio de 1588 Fernando de Figueroa8, este religiosoactuar en nombre de la vacante del obispado de las islas Canarias. Durante estos aos destaca comobeneficiario de numerosas letras expedidas en La Palma y enerife, las cuales van a ser libradas en loscitados mercados peninsulares.

    Este cannigo participa en la recaudacin de una cantidad relevante -3.357 ducados- de las deu-das de los administradores de algunas de las rentas del obispado de Canarias en Sevilla a travs de

    7 En 1587 Pascual de Palos, vecino de Vila do Conde, dio poder para cobrar una letra por el valor de unas pipas vino que haban sido remitidasdesde el puerto de Garachico. AHPSC, leg. 669, f 149.

    8 VIERA Y CLAVIJO, Jos, Noticias de la historia general de las Islas Canarias, Goya, Santa Cruz de enerife, 1982 [1772], tm. II, pp. 525-526.

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    agentes establecidos en Lisboa o en la propia Corte9. Desconocemos los productos tratados en estasletras, pero es probable que se inviertan en el comercio de vinos que se sufragan en Portugal. Lobo Ca-brera indica a este respecto que en 1586 la exportacin de los caldos canarios continua, observndoseuna novedad. Se realizan varios fletamentos a Lisboa con vino y mercaderas. La novedad la impone

    la compra del producto al objeto de suministrar a la Armada Invencible, que se preparara en Lisboa,de mantenimiento10.

    Es evidente el alcance del caldo canario en los negocios financieros en los mercados peninsularesmediante agentes portugueses, que llegarn a intervenir en el abastecimiento de las armadas de laCorona. Cabe destacar el papel de Fernando de Morales, apoderado en Lisboa del citado cannigoJuan Bautista Colombo. ratar los negocios del clrigo como aparece en una disposicin de febrerode 1587 por el que Francisco Duarte, miembro del Consejo de su Majestad y veinticuatro de Sevilla11,indica a Gonzalo de Pedrabuena para que le envi 3.000 ducados de enerife a Lisboa, a pagar sobreFrancisco de Bobadilla y colocndolos a cuenta de la vacante del obispado de las islas Canarias. Ade-ms, Gonzalo de Pedrabuena se llevar vino y vinagres de la Isla para el abastecimiento del Rey. Para

    ello, aport un edicto de Fernando de Morales sobre el cannigo Gregorio rujillo Osorio de la Cate-dral de Canaria por valor de la dicha cantidad, el cual remiti a Juan Bautista Colombo y ste entreg2.000 ducados colocados en una cdula sobre Francisco Duarte, a pagar a Fernando de Morales enLisboa o a Francisco de Bobadilla, vecino ste de la Corte 12.

    Los fletamentos

    Por su condicin de territorio insular y por su situacin en el Atlntico, el fletamento constituapara Canarias un mecanismo fundamental para los intercambios mercantiles. La integracin del Ar-chipilago a la corona de Castilla supona tambin la incorporacin de las Islas en los derroteros co-merciales que pasaban por Amrica, frica y Europa, intercambiando multitud de productos graciasa los negocios de los agentes asentados en las diversas plazas mercantiles. En este sentido, se situabala Pennsula Ibrica como el principal mercado consumidor de los frutos canarios, as como escalaindispensable de stos antes de ser redistribuidos hacia otras ciudades europeas. A pesar de existauna tendencia centralizadora en los puertos de Lisboa y Sevilla, realmente en esta actividad mercantilparticipaban otras plazas como Viana, Oporto o Vila do Conde en el territorio portugus13.

    Para las ltimas dcadas del Quinientos, los navos portugueses que arribaban a enerife proce-dan en su mayora de los puertos de Aveiro y Oporto. Y en menor medida de Lisboa, Vila do Conde

    y Faro. Sin embargo, el puerto de regreso no siempre era el mismo que el de partida. Dependa, sobretodo, del derrotero y de los productos que cargaban en Canarias. As, destaca para antes de la Uninlos fletes de navos en el Archipilago procedentes de Portugal y cuyo destino son las islas de CaboVerde y los puertos castellanos. A partir de 1580, las Indias y el Brasil tambin tendrn notoriedadcomo lugares de intercambio de mercancas canarias cargadas en barcos portugueses.

    No es de extraar que el principal producto embarcado fuese el caldo canario, cuyo destino era

    9 AHPSC, leg. 1346, f 779v.

    10 LOBO CABRERA, Manuel, El comercio canario europeo bajo Felipe II, Gobierno de Canarias/Governo da Madeira, Funchal, 1988, p. 170.

    11 Francisco Duarte fue un destacado factor, miembro de la Casa de Contratacin de Sevilla y responsable de aprovisionar a las fuerzas delMediterrneo occidental. Vase HOMPSON, I. A. A., Guerra y decadencia. Gobierno y administracin en la Espaa de los Austrias, 1560-1620,

    Crtica, Barcelona, 1981, p. 255.12 AHPSC, 1168, f 101.

    13 VIEIRA, Alberto, Portugal y las islas del Atlntico, Mapfre, Madrid, 1992, p. 194.

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    tanto Portugal como Amrica y frica. No obstante, tambin se fletan otros productos como azcaresy cereales. Estas mercancas, a pesar de haber sido contratadas en enerife, podan ser cargadas enotras islas. Nos referimos por ejemplo al trigo de Lanzarote. ambin los navos poda encontrase enotra isla para avituallndose de otros productos, como por ejemplo en Gran Canaria14. Por tanto, este

    panorama nos indica la existencia de relaciones de complementariedad entre las islas.Estas embarcaciones eran cargadas por miembros de la lite local o por mercaderes portugueses

    residentes en enerife15. Como hemos indicado, se contrataba esencialmente vino. El precio de esteflete costaba unos 24 reales por cada pipa16, aunque este valor poda variar entre los 16,5 y los 38,5reales dependiendo del destino, siendo ms caro si se transportaba a puertos no europeos como San-tiago de Cabo Verde, Pernambuco y La Habana. Esta circunstancia vendra aparejada a otro hecho:las embarcaciones con ms cantidad contratada se dirigan a las colonias portuguesas, en torno alcentenar de pipas, mientras que las que marchaban a Portugal fletaban entre 24 y 60. No obstante,estas cantidades no implican que el porte total de los navos estuviese colmado, ya que normalmentela embarcacin era cargada entre distintos comerciantes de las Islas mediante diversos fletes17.

    Por ltimo, no podemos dejar de mencionar otro de los productos destacados en estas transac-ciones entre Canarias y Portugal, el trigo. Si bien es cierto que en la isla de enerife durante este perio-do fue recurrente la escasez de cereales para el consumo interno, no podemos obviar que desde sta secontrataban fletes en navos lusos para cargar en Lanzarote estos vveres para ser remitidos a Portugal,a un precio sustancialmente menor que lo que costaba trasladarlo desde Sevilla18.

    El derrotero atlntico

    radicionalmente se ha aceptado en la historiografa insular que por Canarias pasaban tres rutasprincipales que conectaran con los tres continentes. En este marco, el subcircuito europeo entre Ca-narias y Portugal continental supondra nicamente un 14% de todo este trnsito atlntico, mientrasque el porcentaje restante sera en gran medida acaparado por el comercio canario-americano19. Noobstante, como hemos expuesto a lo largo de la exposicin, intentar distinguir estas rutas de un trfi-co global en el Atlntico puede ser un planteamiento arriesgado, sobre todo si tenemos en cuenta lasrelaciones mercantiles con los territorios portugueses a partir de las ltimas dcadas del siglo XVI.Segn avancemos hacia el ocaso de esta centuria, las relaciones mercantiles con estas plazas se irnintensificando.

    Aunque hemos tratado los lazos con econmicos con Portugal no hemos podido obviar los con-

    tactos entre Canarias y las posesiones lusas del Ocano. Entendemos que el Archipilago participa deun circuito mercantil complejo que si bien pasa por Europa, Amrica y frica, estos derroteros nolos podemos desligar. Pese a que los navos salgan de Portugal hacia las Islas, estas relaciones de tipo

    14 Un claro ejemplo es el flete de un navo portugus surto en Santa Cruz contratado en 1588 por dos mercaderes asimismo de origen lusos residentesen enerife. En este acuerdo el maestre se comprometa a cargar cereales en Lanzarote para llevarlos a Gran Canaria. Desde esta ltima isla partirala embarcacin hacia los puertos de Vila do Conde, Viana o Aveiro. AHPSC, 670, f 323.

    15 Entre ellos el propio Adelantado, don Alonso Luis de Lugo. En 1576 flet un navo procedente de Aveiro para cargar mercancas o personas condestino al puerto castellano de Cdiz. AHPSC, 1002, f 732.

    16 Este valor coincide con los datos expuestos por Lobo Cabrera para el reinado de Felipe II, quin seala que el precio del flete a Lisboa costaba 1056maravedes (22 reales). LOBO CABRERA, Manuel, El comercio canario europeoOp. cit.p. 60.

    17 En 1576 el portugus Francisco Fernndez flet su carabela surta en el puerto de Santa Cruz a varios comerciantes asentados en enerife. Entreellos a Diego Dniz y a Francisco Gonzlez para que cargasen 24 y 20 botas de vino respectivamente, cuyo destino era la isla de Santiago de Cabo

    Verde. AHPSC, 446, f 365.18 LOBO CABRERA, Manuel, El comercio canario europeoOp. cit, p. 60.

    19 GUIMER RAVINA, Agustn, Garachico (enerife), puerto de la expansin Op. cit,p. 440.

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    econmico no son unilaterales ya que Canarias suministrar productos que sern redistribuidos endistintas plazas, ya sea el vino u otros productos manufacturados. En este sentido, las embarcacionespeninsulares que recalan en enerife comercializarn con mercancas europeas con cuyo beneficioinvertirn en productos canarios, principalmente en los caldos, y en cuyo negocio participarn los

    comerciantes asentados en la Isla.En una segunda fase, estas mercancas sern intercambiadas en los continentes americanos y

    africanos, o bien trasladadas a Europa para su consumo o comercializacin. En una etapa posterior,los gneros adquiridos como los azcares brasileos o los esclavos africanos- podan llegar a Cana-rias para ser comercializados en las islas para adquirir nuevos vinos. Por ltimo, los navos cargadosregresaran a Europa para vender los gneros trasportados, los cuales podan ser consumidos en elmercado peninsular o bien redistribuidos a otras plazas20. No obstante, ste no es el final de la empresaya que con el beneficio obtenido se volvera a invertir en este negocio, comenzando nuevamente elciclo atlntico.

    Conclusiones

    No podemos afirmar que con la constitucin de la Unin Ibrica se generaliza este trfico cana-rio-portugus. Creemos que, si bien se desarrolla en una segunda mitad del Quinientos ya avanzado,este trato evoluciona segn se vaya definiendo la nueva coyuntura econmica del Archipilago. Eldesarrollo de la actividad vitivincola y su proyeccin hacia los mercados atlnticos deriv en la con-solidacin de unas redes comerciales que traficarn con y desde Canarias hacia otras plazas pujantes,como las brasileas y africanas, as como con su metrpoli. Este desarrollo de las actividades mer-cantiles con los territorios portugueses derivar, segn avance el siglo XVII, en lazos de dependenciahacia estos mercados para situar la produccin canaria.

    20 ORRES SANANA, Elisa, El comercio de las Canarias Orientales en tiempos de Felipe III, Cabildo Insular de Gran Canaria, Las Palmas, 1991,p.336.