Judaica Latinoamericana Vs
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Redactores
Silvia Schenkolewski-Kroll, Leonardo Senkman
onsejo de Redacción
Margalit Bcjarano, Moshé N es-E l, Joseph R osen , Efraim Zadoff
Supervisión de Estilo
Florinda
F
Goldberg español), Dena Ordan ing lés ),
Francisco Carvalho portugués)
Publicado con el apoyo del FONDO SIMO N MIRELM AN
de la Universidad Hebrea de Jerusalem
AMILAT
Asociación Israelí de Investigadores del Judaismo Latinoamericano
P O B 71184, Jerusalem 91079 , Israel
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AM I LAT
Con el patrocinio académico de la
U N I O N M U N D I A L D E E S T U D I O S J U D A I C O S
JUDAICA LATINOAMERICANA
Estudios Histórico Sociales
II
m n n r n n n n
JERUSALEM 1993
E D IT O R IA L U N IV E RS IT A RIA M A G N E S U N IV E RS ID A D H E BR E A
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6
Margalit ejaraño
27. Joseph Marcus, Publicity Release in Lithuania ; Steinberg to Luca s, 10 Janu ary 1922, JD C file 181; Israel
num. 299,7 de Iyar 7682 (1922), pp. 17-18; F. Valbe, Dcr Gilgul fun Nem en,
Havaner Lebn
19 October
1934, p. 12; Jewish Emigranls in Cu ba, Jewish Chronicle 24 October 1924, p. 17.
28 . Eliezer Aronowski, Zich Gestumiklt kein Aroerlke, Havaner Lebn 3 February 1933, p. 6; New York Tunes
12 Match 1926, p. S, col. 2; 16 September 1927, p. 25, co l. 7;
1 July 1929, p. 3 , col. 5; 10 July 1927, Section
II, p. 9, col. 2 ; Daily News Bulletin Jewish Telegraphic Agency [ JTA], 24 F ebru ary 1927, p . 5; Havaner
Lebn 9 December 1932, p. 11; 24 February 1933, p. 4; 14 July 1933, p. 4;
Forwerls
2 February 1927, p. 1.
29. Mordechai (Máximo) Freilich, Accn. 33187, Yivo Archives, New Y ork. Attac hed to the dia ry is a cl ipp ing
from Forwerts 5 April 1931, writlen by Freilich under a false ñame while he was in jail.
30 . P. Bemiker, Zei Gezunt,
Dos Tiddühe Vort
no.l (December 1931): p. 16.
31. Asociación Unión Israelita Chevet Ahim , Memoria Anual 1924 Leizer Ran Collcction, Yivo Archives, New
York.
32. Memorándum of Jewish Immigration into Cuba, 29 Novem ber 1921, JD C file 181; Stein berg to L uca s, 10
January
1922,
JDC file
181;
Israel 20 May 1921, p. 9; David Blis, Farzaichn ungen fu n Yidishn Leb n in
Kuba, Havaner Lebn 29 May 1936, p. 8.
33. David Blis to Louis Marshall, 9 Januaiy 1922, JDC file 181.
34. Boris Sapir, The Jewish Comm unlty of Cuba (New York, 1948), pp.59-60, 89; Harry Víteles, Repon on
Ihe Status
of
Jewish Immigration
in Cuba
p. 34; Steinberg to Lucas, 10 January 1922, and Steinberg and
Muldavin to Shohan, 28 Febniary 1922, JDC file 181; Centro Macab eo, Activi ties Rep orts , 30 A pril 1922
and 31 August 1922, JDC
fil
181.
35. Wischnizer, To Dwell in Sqfety
pp.
101, 104-105; B. Sapir, Djuish Com mittee For K uba un Iré Beitrog zu
da n Yidishn Gemeinde Lebn in K uba,
Havaner Lebn Almanaque
(Havana, 1944), p. 6 7;
Jewish Chronicle
4 April
1924, p. 26.
36. JTA,
24
April
1924, p. 5;
Víteles, Report on the Status of Jewish Immigration
p.
65.
37. Sapir, Djuish Committee For Kuba, p. 68.
38. Monteser to Bernstein,
3
July
1924,
HIAS-HICEM,
I,
XIII, Cuba 5; JCC Trial Balance, 31 October 1924,
H1AS-H1CEM, L XIH, Cuba 10.
39. Monteser to New York, 29 October
1924; Azofsky to Monteser, 24 October 1924 and 10 November 1924;
Monteser to Bresster, 1S June 1925, HIAS-HICEM, I, XD1, Cuba 5; Víteles, Repon on the Status of Jew ish
Immigration
p. 29.
40. Ibid. pp. 49-50.
41. Sapir, Djuish Comm ittee For Kuba, pp. 65-71; Idem, The Jewish Comm unity pp. 22-24,58-64.
42. Morris Lewis, Jewish Social Work in Cuba, The Jewish Social Service Q uarterly vol. 4,
no.
4 (New York,
June 1928): p. 319.
43. Hernán
C. Vogenitz, The American Immigralion Problem with Special R efcrence to Co ndit ions in Cu ba ,
NA 837.55/95, pp. 9-16; Cameron's Memorándum, 1934, pp. 4 4-45.
44. Vogenitz, The American Immigration Problem , p. 43.
45. Cam eron'i Memorándum, 1934,
pp.
44-45.
46. Ibid., p. 48.
47. RT F. Dumont to
the
Secretary of
State, 20
Febniary
1931,
NA 837.55/109. ti
48. Vogenitz, The American Immigration Problem , p. 44; Dumont to the Secretary of State, 13 July 1931 and
9 May
1933,
NA 811.11.
49. Havaner Lebn 1 September 1933, p. 6; Trager to Waldman, 30 Aug ust 1939, AJC , RG 1, EXO 29, Cuba..
50. From Jackson to Simmons, 14 June 1930, NA 837.55/103.
51. Proyecto de Ley de Inmigración y Co lonización, 7 de marzo 1930, ANC , Presidencia 48/42.
52. Dumont to the Secretary of State, 15 May 1931, NA 837.55/113.
53. Dumont to the Secretary of Slate,
8
September 1932,
NA
837.55/128.
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oloniz gáo
agrícola no Brasil
9
Critérios, tais co m o idade, sit u a d o familiar, idade do s filhos, profissáo, saúde e cartas
de recomendantes foram levados em conta na seledo
1 3
.
O grupo de Gross Gag low
Após a compra do terreno, a ICA solicitou a vinda de 13 familias e alguns solteiros
da Alemanha. Esta gente ficou conhecida na documenta; l o com o o grupo de G ross
Gaglow por sua origem da Baixa Silesia. Esta gente correspondía aos criterios da
ICA por serem expcrts em culturas intensivas. O projeto de Rez ende devería iniciar
a partir de sua vinda. Estes preparativos estimularam tanto o otimismo da ICA, que
ela planejou enviar 30 familias além das 30 predestinadas para a primeira etapa
1 4
.
A auto rizarlo des ta empresa d everia vir do D epartamento Nacional do
Povoamento cujo diretor era Dulphe Pinheiro Machado. Desde o principio, a ICA
deparou-se com dificuldades na ob te n g o da licenfa. O liveira Vían na, consclhciro
do Ministerio do Trabalho, Industria e Comércio, era um dos que se opunham. Ele
exigiu pravas concretas sobre o índice de permanSncia e ocupa;3o agrícola dos
colonizadores judeus de Quatro Irm3os
1 5
. Este escritor, intelectual e alto funcionario
desacreditava que o jud eu era cap az d e ligar-se a térra e vi ver déla.
Tomei conhecimento das tendencias anti-semitas do Diretor do Departamento
Nacional do Povoamento através da documentarlo por mim encontrada nos arquivos
do Itamaraty. Este homem, era um dos funcionários mais ativos que a burocracia
brasileira conhe ceu no com bate a os judeus do exterior que vinham a o Brasil através
das cartas de chamada, ou com o turistas peimanecendo ¡legalmente no país. Devid o a
que es tes m eio s utilizados p elos judeus para entrar no país estava além da sua área de
responsabilidade, ele bu scou formas de pressionar os c hef es pela Seguranza P ública
dos diversos estados da nado,
1 6
o ministério das Rela;0es Exteriores e o ministério
do Trabalho (responsáv el p elo seu departamento) no sentido de obstruir a entrada de
judeus
7
.
Os contatos entre os representantes da ICA no Rio de Janeiro e os ditos
funcionários caracterizaram-se pela demora e adiamento do expediente por parte
dos últimos.
Em julho de 1937, ao receber resposta negativa no que se refere a vinda dos
sol lc iros
1 1
, a d ir e d o da ICA n o R io de Janeiro foi orientada para recrut r 7-8 familias
locá i s
1 9
, a fim de ocupar as casas da co lonia e dar andamento as iniciativas agrícolas
feitas pela ICA, do contrário o prejuizo do investimento realizado seria enorme.
N3o devcmos ver neste recrutamento local um desvio da concep;3o original
da ICA, segundo a qual, a nova co lo ni za do seria feita através de judeus al em les
capacitados para tal, se bem que e ste principio foi vazado em consequSncia da po si; 5o
intransigente das autoridades brasileiras e também para evitar maiores perdas como
foi mencionado. N os mfises julho-agósto de 1937, um ano após
compra do terreno,
come;ou de fato o povoamento da colonia com familias locáis que imigraram ao
Brasil como a maioria dos ¡migrantes dos anos 30
2 0
.
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6
Avraham Milgram
A incerteza da vinda das familias de Gross Gaglow fez com que a IC A busca s se
outra alternativa. Em fins de 1937, dois representantes deste grupo desembarcarían
na Argentina em busca de outra s o l e t o
2 1
. A ICA estava consciente da existencia
de urna atitude anti judaica por parte do govemo brasileiro, porém, intimamente
cultivava esperanzas de romper o impasse.
N os anos 1936 e 1 937, a imagem negativa do judeu deixou d e ser urna expr essa o
e um sintoma de mudanzas que ocorreriam na política e nos meios intelectuais
brasileiros, para transformar-se em fator ativo responsável pela atitude antisemita
oficial. O exemplo mais evidente que caracterízou esta fase foi a circular secreta n.
1127 de 7 de junho 1937, orientando os diplomatas de carreira a negar o visto a
semitas
2 2
.
A transformado do Brasil num estado autoritario com características fascistas
sob a tutela de Getúlio Vargas estimulou processos políticos e ideológicos latentes ou
desalivados, que ñas novas circunstancias atuariam contra os judeus que desejavam
fugir de regimes antisemitas. Surgiu urna nova legislado imigratória que veio
estabelecer as leis e as normas legáis para a entrada do estrangeiro. Este código
legal criou o Co uselh o de Im igra záo e C olon izazá o, órgao que tinha por finalidade
organizar, orientar e planejar
a política imigratória do Estado N ov o. Seg un do Arthur
H. Neiva, membro deste Conselho, a scssüo inaugural do CIC foi dedicada a qucstüo
judaica, o que era sem dúvida urna demonstrado da importancia a que os judeus
estrangeiros eram ob je to
2 3
.
Quando o Itamaraty despachou os dirigentes da ICA ao Co nse lho a cim a em m aio
de 1938 , ou seja,
S
meses antes da sua criazáo efetiva , náo havia mais dú vidas de qu e a
batalha em prol dos colo no s de Gross G aglow havia chega do ao seu final
24
. Em agósto
deste ano os colonos seguiram rumo a Argentina
23
. Nenhum deles obteve visto de
entrada ao Brasil. Isto significou que daqui em diante o futuro da colonia de R ezen de
dependería dos ¡migrantes locáis, cujas características eram idénticas áqueles que
se estabcleccram anteriormente, ou seja, pessoas que desejavam abandonar o velho
mundo mas nao sonhavam com o trabalho agrícola.
Planos de colonizado de empresários brasileiros
A tentativa de colonizar refugiados judeus no Brasil em meados de 1938 deve ser
vista á luz de dois processos: prímeiro, o aparecimento de grandiosos planos para
trazer milhares de judeus com objetivo de povoar várias regiocs no norte do país; e
segundo, pelos esforzos da ICA em romper as barreiras intransponíveis do govemo
brasileiro com a ajuda de govemos curopeus.
O prímeiro assunto refere-se as iniciativas dos latifundiários brasileiros que
queríam desenvolver suas propriedades no ramo da indústría agrícola, transportes
e outros setores. Estes latifundiários eram pessoas abastadas, que viajavam
frequentcmente a Europa, o que Ihcs permitía conhecer de perto o que se passava
lá com os judeus. Eles entraram em contacto com organizares judaicas através das
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oloniz gáo agrícola no Brasil
6
que a ICA estava interessada em trazer primeramente judeus alemSes e austríacos
devido a sua situadlo trág ica
3 9
.
Os resultados obtidos entre Carvalho e o diretor geral da ICA indicam urna
mudanza significativa da ICA em rela^üo a imigra; ao e a co lo ni za do .
1. A IC A conclu iu da experiencia em Rezende que nao se deve investir um tostao
sequer antes de receber os v istos oficiáis do Conselho de Imigra; Jo e C o lo n iz ad o.
2. Desta vez a ICA estava disposta a envolver-se num ampio projeto de co lo ni za do
no qual ela estaría na melhor das hipóteses em segundo plano nem que fos se
apenas para introduzir um determinado número de refugiados. Conforme vimos
num passado nao muito distante a ICA negava esta con cep;3 o antes mesm o d e
consegu ir quaisquer progressos na nova c oloniza;3 o.
3. Esta pos i;3o da ICA vem fortalecer a idéia de sa lv ad o através da c oloniz ado
co m o objetivo o que nao ocorreu ñas tentativas anteriores. Carvalho foi convidado \
a participar da sessao especial do CIC a 20 de abril na qual foram expostos aos
presentes seus planos em re la do a im igr ad o de judeus sui;os e noruegueses. O
fato foi divulgado nos jom áis mas os judeus nem sequer foram mencionados o que
n3o ocorreu com os noruegueses e os su izo s
4 0
. Com exce;ao do posicionamento
favorável de Arthur H. Neiva que alertou contra introdudo de correntes racistas
na sociedade brasileira
41
a maioria dos mem bros do CIC posicionaram-se contra
a vinda de jud eu s
4 2
.
A partir disto nao ¿ difícil de compreender o motiv o dos jom áis terem ignorado o s
judeus. O Conselho acima mostrou-se coerente e decidido n sua posi;3o antí-semita
independente se a iniciativa de c olonizar judeus provinha da ICA o u de Companhia
brasileira que agia em nom e de um dos estados da República.
Este affair terminou em fins de 1939 quando a ICA comunicou a Carvalho que
devid o ao s acontecim entos na Europa ela foi desconectada da Alemanha e dos pa íses
da Europa oriental — rcgiOcs das quais os emigrantes seriam recrutados — sendo
obrigada a paralizar todas suas atividades
43
. Este comunicado liberou Carvalho do
compromisso de obter vistos aos candidatos da ICA. A interrupdo das negocia;Ocs
sob este argumento foi visto pe los brasileiros com o um fracasso da ICA e nao d e le s
4 4
.
A crise em Rezende e a dceep;áo da ICA
As negocia;Oes entre a ICA e Carvalho foram feitas ao mesmo tempo em que
urna crise ocorría em Rezende . Em abril de 1939 quatro familias abandonavam a
Colon ia
4 3
. S egund o a d ir ed o de Rezende os m otivos provem de dificuldades com uns
presentes em qualqucr experienc ia agrícola; principalmente em se tratando de pes soas
desprovidas de qualqucr conhecimento neste campo e com expectativas de rápido
enriquecimento. Esta ex pl ic ad o era correta mas pecava pela generalidade.
Os colo no s por outro lado justificavam o abandono com argumentos qu e diziam
respeito a má qualidade da tena a guerra interminável contra as form igas. má
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vraham Milgram
4 A
colonizando judaica poderia
ter
servido como
um
meio para
a
introducto
de
judeus no Brasil caso esta fosse sua preocupado desde seu inicio. A coloniza^So,
segundo o modelo da ICA e a salvado chegaram a contradizerem-se.
5 Devido ao pequeño número
de
familias e a experiéncia limitada do projeto, este
assunto nüo chegou a penetrar na consciencia coletiva do judaismo brasileiro,
e daí talvez o motivo de seu desconhecimento na literatura, ao inverso do que
ocorreu
com as
col nias
do Rio
Grande
do Sul
NOTAS
1.
Frida Alexandr,
hilipson Sio
Paulo, Fulgor,
1967; Eva
Nicolaiewsky,
Israelitas no Rio rande do Sul\
Porto-Alegre,
Ed.
Garatuja,
197S;
Adáo Voloch, Colono Judeu-Agu Sio Paulo, Ed. Novos Rumo* 1985;
Jacques Schwddson, udeus de bombachas
e
himando
Rio
de Janeiro, Ed. José Otympío 1985. Estas sio
obras de memórias escritas por autores
que
viveram alguns anos ñas colonias do
sul A
experiencia judaica
ñas
térras
de
Quatro Irmlos inspiraran Moacyr Sellar, principalmente
no entauro no ardín
i, Porto-Alegre,
LP M, 2a. ed.
1983.
2.
As referencias relativas
a
Rezende
s2o
poucas. Veja Encyclopaedia Judaica voL4 p.
1327 e
Nachman Falbel,
A
imigrado israelita
a
Argentina
e ao
Brasil
e
a colonizado agrária'
em
Estudos sobre
a
comunidadejudaica
no
rasil
, ed. Federólo Israelita de SSo Paulo,
Slo
Paulo,
1984
p. 37-62.
3. Uma
segunda tentativa de imigracSo legal e organizada de refugiados do nazismo
ao
Brasil
com
resultados
negativos,
a dos
católicos
n io
arianos, veja Avraham Milgram,
O rasil e a questáo dos refugiados do
nazismo durante a egunda Guerra Mundial — a
tentativa de salvaqSo
de
católicos
náo
arianos da Alemanha
ao
Brasil através
do
Vaticano. Tese
de
mestrado Instituto
de
Judaismo Contemporáneo, Universidade Hebraica
de Jerusalem 1989.
4.
Haim Avni,
rgentina he romised Land
Jerusalem, Ed. Magnes 1973
p.
300-304 (Hebraico). Veja tb.
Os
aitigos escritos
e
as entrevistas feitas
com
Arthur Ruppin ao retomar a Terra de Israel após ter visitado
as
coldnias na Argentina
e as
comunidades
de lá e do
Brasil:
AVAR 8.1.1936 HAARETL 9.1.1936 31.1.1936.
5. Cartas da Central da ICA em París a seu representante no Brasil, o
Rab.
Isaías RafTaelovitch de 26.3.1934 e
de
15.5.1934
no
rquivo Histórico Judaico Brasileiro
SSo Paulo.
6.
Carta
da
Central
a
ICA
do
Rio de Janeiro em 26.3.1934 e ao Rab. Raffaellovitch
de
15.3.1934, Ibid.
7.
Veja
o que
escreveu Haim Avni relativo
a
Argentina em:
Argentina y la historia de a nmigración udía
1810-1950
Jenisalén, Ed. Magnes/Amia
1983
p. 416-419.
8.
Arthur Ruppin,
Los udíos en mérica del Sur,
Buenos Aires, Ed. Darom,
1938
p.
94
9. Carta da ICA Rio de Janeiro a Central de París, 24.7.1936 em: he Central Archives or he History of he
Jewish People Jerusalem, ICA London (CA - ICA London) n.541.
10. Tratase das térras adquiridas por uma Cia. inglesa em 1925. A Cia. de Térras Norte do Paraná vendeu térras
a
refugiados
do
nazismo (jideus
e n*o
judeus) nos anos
30.
Segundo
o
testemunho de
Max
Hermann Mayer,
colono
de
Rolandia, 190 judeus estabetcceram-se nesta obra colonizadora em: Ethel Volfzon Kosminsky,
Robndia
a
érra prometida—udeus refugiados
do
azismo no norte
do
araná
,
S io
Paulo, FFLCH/Centro
de
Estudos Judaicos 1985, p. 47-63.
11.
Carta confidencial
da
Central
de
París
a
ICA Rezende, 24.9.1936 CA
-
ICA London n.542.
12. O artigo anti-semita cujo titulo *Ondas de judeus invadem o Brasil' de 5.1.1937, sem menglo do jornal que
o
publicou, encontrei no
CA
ICA Londona 543.
13.
Observe
as
objetes
da
Central
em
París relativo
a
familia
de
Julius Adolf Schwabe devido
a
idade
avanzada
dos
candidatos e
a
constituyo familiar que também
nJo
condizia
com
seus critérios. ICA Paris a
Refchsvertretung der luden
in
Deutschland, 23.12.1936 em: Ibid.
14.
ICA Paris
a
Rezende 31.111936 em: Ibid., n.542.
15. ICA
Rio
de
Janeiro
a
Central, 213.1937, Ibid„ n.543.
16.
Os servaos
de
Seguranga Pública eram
os que
deferíam requerímentos para
a
vinda
de
familiares
do
exterior
na forma de cartas de chamada.
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Graciela Ben Dror
religioso, étnicamente latino, espiritualmente hispánico y políticamente antiliberal,
en
una
época donde el revisionismo histérico y la reivindicación de Rosas influían
en los
marcos
intelectuales católicos organizados.
Esta antítesis así creada, entre ta identidad nacional argentina y la identidad
nacional
judía formaba parte
de
la
polémica ideológica y política general que aún
estaba en pleno auge entre las dos Argentinas: la católica y la libera l.
12
Pretendiendo transmitir una visión racional del problema judío, hacía uso
Franceschi del rechazo que los judíos producen no sólo en Alemania, sino también
en los países democráticos que los conocen desde hace tiempo . Aun en M éjic o,
un país donde la izquierda revolucionaría estaba en el poder, Franceschi atribuía a
Lombardo Toledano, dirigente comunista de la Confederación del
Trabajo
Mejicana,
la
exigencia
de
expulsar del país a los judíos pertenecientes al ramo de la seda por
ser -
según
él - los responsables
de
la cri sis.
13
Una vez concluido el análisis teórico tendiente a poner de relieve la amenaza
creada por la masiva presencia nacional judía en la Argentina mediante los ejemplos
arriba citados - el pasaje de lo teórico a lo
práctico
era por demás previsible. Durante
la Conferencia de Evián, reunida para tratar de resolver el problema de lo s refugiados,
Franceschi da el
grito de
alerta, adviniendo:
Nosotros debemos
cuidamos
de Conferencias
Internacionales como
la
que se
está llevando a cabo en Evián. Por encima de ser un problema re ligioso, socia l
y económico, el problema
judío es
un problema nacional.
Por lo tanto su exigencia será: Como primera providencia, entonces, es preciso
cortar de inmediato e l ingreso de inmigrantes hebreos, ya que hoy por hoy ingresan
por centenares . Para justificar una postura que puede ser interpretada como inhumana
a la
luz de
los acontecimientos
en
Europa central, esgrime nuevamente e l argumento
paliativo
del
interés nacional y la seguridad nacional: Nos
justificarán
si diremos que
en el futuro más o menos cercano estallará entre nosotros el antisemistismo violento
que exige la expulsión masiva de los judíos, como en Polonia, Rumania o Alemania .
La prevención contra este antisemitismo violento es presentada como la coincidencia
de intereses entre argentinos y judíos locales, que, si bien son antagónicos, se
unen
circunstancialmente: Al
encarar con
visión e inteligencia la cuestión judía se
defienden los
intereses nacionales
y
el interés
de
los judíos .
14
Los judíos, acorde al lenguaje utilizado, no estarían incluidos en lo que él
llama intereses nacionales . Estos, de acuerdo a su visión de futuro, deben apoyar el
rechazo al ingreso de refugiados judíos al país, el cual ponía en peligro la tranquilidad
de la colectividad judía ya residente en la Argentina. Una vez más, la insistencia
acerca de la identidad nacional y la seguridad nacional como corolario están en el
foco de la preocupación del catolicismo argentino allegado a los círculos jerárquicos.
Asimismo, en
otros ambientes católicos no oficiales, como por ejemplo aquellos que
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onferenci de Evián y opinión pública
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se habían agrup ado alrededor de la revista ol y Luna el hispanismo cultural católico
tendía a aportar contenidos ideoló gicos a la identidad argentin a.
11
Por otra parte, el antisemitismo violento proveniente de varios grupos
nacionalistas, de tendencias pro-fascistas y pro-nazis, iba tomando cuerpo en la
Argentina a med ida que avanzaba la década del 30. Bajo el título Agua de Evián trae
el tifus , preve nía el diario nacionalista conservador y antisemita La Fronda ante el
mismo peligro ya descrito en
Criterio
aunque usando como método un lenguaje de
deshumanización de la víctima, al estilo político nazi. También el diario nacionalista
pro-nazi de Enrique Oses, Crisol quien insistía en au todefinirse católico, propagaba
cotidianamente el antisemitismo militante.
16
Ya se ha h ech o notar que la Iglesia jerárquica argentina se había desligado de estas
corrientes y de los hombres que las representaban. Aun así, se plantean una serie de
interrogantes: ¿H ablaban lo s cat ólicos allegados a la jerarquía a varias voc es o existía
un consenso de posiciones y de motivaciones en relación a la problemática judía?
¿El rechazo del antisemitismo violento provenía fundamentalmente de motivaciones
antin acistas, era producto d e la caridad cristiana o tenía qu izás raíces políticas?
Es de hacer notar que ni el Episcopado argentino, ni el Arzobispado de Buenos
Aire s, hicieron referencia alguna hasta esta etapa la problemática judía de la época,
ni en sus pastorales colectivas ni en las individuales. Aun así el vocero oficioso del
Arzobispado de Bu enos Aires, el diario
El Pueblo
se h izo e co de la problemática de lo s
refug iados tratada en Evián , intentando mantener la objetividad a n ivel informativo.
En esta etapa, el catolicismo oficial y oficioso no se embanderaba públicamente en
aventuras antisemitas. El Pueblo informaba a sus lectores transmitiendo el discurso
del representante argentino en E vián, Le B retón, en el cual se destacaba la hospitalidad
que siempre había caracterizado a la Argentina, sin hacer entrever aún conc epcio nes
hostiles en referencia al pueblo ju dí o.
1 7
..
A pesar de esta cautela del catolicismo oficial de la capital, el catolicismo de
Córdoba, a través del d ecano de la prensa católica del país, el periódico Los Principios
alertaba contra la adm isión de jud íos en la Argentina afirmando, a través de
un
titular
llamativo: El sem itismo es peligroso
p r
todo el mun do .
11
A pesar de las diferencias de tono y de e stilo, de cautela y de táctica, más que d e
fondo, en definitiva el consenso católico tendiente a cerrar las puertas de la Argentina
ante los refugiado s judíos de Europa era casi general. Consecuentemente, el fracaso
de la Con ferencia de Evián fue recibido con satisfacción en estos cír cu los .
1 9
Apen as unas semanas más tarde, el 28 de julio de 1938, nuevos decretos del Poder
Ejecutivo cerraron herméticamente las puertas del país.
2 0
Los decretos restrictivos
fueron bien recibidos por el catolicismo argentino ligado a la jerarquía que venía
expresándose públicam ente. Buena política inmigratoria - catalogaba Franceschi
al referido decreto. Su identificación con el mismo radicaba en su argumentación
étnica más que en sus justificaciones socio-económicas. El decreto argumentaba:
La presente situación internacional permite prever un aumento inmediato de
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onferenci de Evián y opinión pública
93
apertura de la inmigración para los refugiados judíos perseguidos, sacó a Franceschi
de sus c asillas.
Ba jo el título Cong reso 'Contra* y 'An ti' , se mofaba Franceschi de los hombres
que lo apoyaban y de su ideario, catalogando al congreso de parcial por el hecho
de com batir el ra cism o pagan o , prefiriendo en su lugar el racism o hebreo .
Franceschi avanzaba de este modo un paso más, haciendo uso del lenguaje racista
no para compartirlo sino para rechazarlo, adjudicándolo a los judíos. Así, una
ve z aclarada su ave rsión al antisem itismo violento , utilizaba su m ism o lenguaje
( sem itismo v iolen to d e los judíos ) para agredirlos comparándolos con los nazis, y
tildando a lo s filosemitas de judaizantes .
Sacando a luz las raíces culturales antijudías de la Cristiandad medieval,
Franceschi llamaba judaizantes peyorativamente a quienes se atrevían a apoyar
púb licame nte a lo s ju dío s contra el antisem itismo del cual eran objeto, identificándose
inclusive con uno de los cat ólico s antisemitas más fam osos, Gustavo MartínezZuviría,
conocido también bajo su seudónimo Hugo Wast. Habiendo sido éste acusado por
uno de los oradores del congreso, la Dra Alicia Moreau de Justo, socialista y esposa
del líder socialista Juan B. Justo, fue defendido por el director de Criterio quien
sostuvo qu e el ataque s e deb ió a que Martínez Zuviría estaba en contra del 'racismo
nacional* que representan los judíos entre nosotros .
2
* También
El Pueblo
aunque
condenando el antisemitismo como incongruente con
la
doctrina cristiana, atacaba al
congr eso por su parcialidad y salía a la defens a abierta del Dr. Martínez Z uv irí a.
24
De este modo, el apoyo de la izquierda a la colectividad despertaba tradicionales
sentimientos antijudíos de raíz religiosa, provenientes de la tradición patrística y del
tomismo de la Iglesia medieval. A este estrato religioso teológico se superponía, tal
com o fu e señalado, un antisemitismo moderno de orden político-económ ico.
Per o no s ól o a la luz d e estas po sicion es e s necesario interpretar las preocupaciones
de M onseñ or Fran ceschi ante un posible estallido del antisemitismo violento en la
Argentina.
Su preocupación provenía de otras amenazas. No era la caridad cristiana ante el
sufrimiento de los judíos en tanto criaturas de Dios lo que preocupaba a Franceschi,
sino q ue, según sus prop ias palabras, la voluntad de b izquierda de aceptar refugiados
judío s al país era interpretada co m o un pretexto para agravar b cuestión judía que ya
exist e en b Argentina con caracteres que comienzan a ponerse serios, por me dio de
la introducción de más judíos, hasta sobresaturar la capacidad del país en la materia,
con el con siguien te esta llido de un antisemitismo violento . Este servirá de
pretexto para desacreditar y combatir nuestras verdaderas tradiciones
religiosas , soc iale s y culturales para favorecer b revolución social s o color de
defenderse de las doctrinas raciales y totalitarias, sin siquiera establecer un
aceptablemente claro concepto de totalitarismo.
27
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onferenci
de Evián y opinión pública
9
ejemplo. Restauración Social aplicaba fórmu las de deshumanizac ión del jud ío, tal
como lo venían haciendo los órganos pronazis ya citados, opinando los Ex-Alumnos
de Don Bosco: "Por preceptos elementales de educación y convivencia, no se puede
echar en e l plato del vec ino , la mo sca q ue se ha encontrado en la sopa, jy los alemanes
tienen muchos judíos en su plato ". Los Ex-Alumnos de Don Bosco eran uno de los
organismos adheridos a la Acción Católica Argentina.
3 2
El mensaje del catolicismo
argentino ligado orgánicamente a la Jerarquía no podía ser más claro.
El 25 de agosto de 1938, expl icaba
Criterio
a sus lectores:
En sus relaciones co n lo s cristianos - no pueden evitarlo - los judíos proceden
siemp re así. L o que persiguen - en la espera del me sías terreno - es la
destrucción del Cristianismo para sustituirlo por el mesianismo materialista
que tiene su mejor exposición en la doctrina de Marx.
3 3
Sien do este m ensa je una paráfrasis del antisem itismo t eoló gico al estilo del padre
Jul io Meinvie l l e ,
3 4
y del antisemitismo panfletarío del padre Virgilio Fi lip po ,
3 5
puede
inferirse qu e lo s círcu los cerca nos a la Jerarquía en la A rgentina estaban impregnados
de las mismas concepciones conducentes a la conclusión: "La sociedad velará por
su propia existencia, defendiéndose de ellos".
3 6
En forma indirecta, fuera o no
consciente, era éste un mensaje movilizador a la acción antisemita.
Puede concluirse que la época de Evián fue un nuevo detonante de un proceso
que se v enía gestan do en l a Argentina a la luz de los acontecimientos internacionales
e internos. La creación de un aparato defensivo, a nivel ideológico, contra el
com un ism o que acechaba desd e cada esquina - real o imaginario - agregó un elem ento
ideológico-político fundamental al ya muy arraigado antijudaísmo doctrinario de la
Iglesia. De un problema religioso, se había transformado en un problema político
central, estructural e inminente, que hacía peligrar la estabilidad e integridad de las
instituciones eclesiásticas y nacionales.
NOTAS
1.
David s. Wyman,
Paper Walls
, New Yode 1985 (I ra . ed. 1968 . La Conferencia de Evián concluyó en un
fracaso del punto de vista operativo.
2. Acerca de su potencia l económico en ax en so, ver : Adolfo Dorsman, Historia de la industria argentina
Buenos Aires, Ed. Ha chette, 1983; Alberto Ciria,
Partidos y poder en ta Argentina
Buenos Aires, Ediciones
de la Flor, 1975, pp. 50-57; Haim Avni, Argentina y la historia de ta inmigración judia 1910-1950,
Jerusalem, Magnes - AMIA, 1983, p. 429 (en adelante: Avni,
Argentina
1983). En 1937 habla crecido la
dema nda de produc tos agrícolas de Europa, lo cual favoreció al tesoro nacional con divisas; aumentaron las
industrias y come nzó un proc eso de crecimiento eco nóm ica Ver asimismo el discurso del general Justo ante
el Congreso de la Nación en: Revista Eclesiástica de Buenos Aires junio de 1936, p. 423. Acerca de las
investigaciones sobre inmigración, ver: A vni,
Argentina
1983; Leonardo Senkman, La poUtica migratoria
argentina du rante la déca da del treinta - la selección étnica , Ministerio de Cultura y Educación, Comisión
Nacional de Estudios sobre Inmigración en América Buenos Aires, 1981, pp. 599-623; Elvira Rissech,
Inmigración judía a la Argentina 1938-1942: entre la aceptación y el rechazo .
Rumbos
N a 15, pp. 91-113.
3. Florea) Fom i, Catolicism o y Peronism o I,
Unidos
N a
14 Abril 1987, p. 212.
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El udío n las corrientes nacionalistas
1 1
basada en el tem or al proc eso de democratización que acompafló el ascenso al poder
del Partido Radical en 1916, y en la segunda una línea política pensada en función
de y en vinculación directa con los intereses de las masas populares
2
. Este esquema
analítico se o pon e a otros, co m o e l planteado por M. God wcrt y L J . Snyder, que ven
una línea ideológica que va desde Mitre y Sarmiento hasta el general Justo, a la que
llaman n acio na lism o liberal, y otra que va desd e Rosa s a Perón pasando por Uriburu,
que es la línea del nacionalism o integral
1
. Buchrucker por su parte evita la utilización
del término integralista
n
, dado que según su análisis ni la ideología de Uriburu ni la
política de Perón incluían características que son base del nacionalismo integralista
com o ser el ch auvinism o, el m ilitarismo y el imperialismo.
En este artículo, por lo pronto, nosotros aceptamos la definición de que en
Argentina se desarrolló un pensamiento nacionalista integralista influido por fuentes
europeas, y esto al margen de que las políticas determinadas de Perón o Uriburu se
hayan o no planteado de acuerdo con estos términos. El conce pto de restauración ,
a pesar de haber sido utilizado por much os de e stos nacionalistas para autodefinirse,
no termina en nuestra opinión de explicar el fenómeno, dado que este término
define al nacionalismo como meramente tradicionalista y antimodernista. Aunque
sin ninguna duda, muchos representantes de este nacionalismo, como veremos
posteriorm ente, eran medievalistas , tradicionalistas , nosotros entendem os que las
ramas dominantes del mism o evolucion an hacia tendencias populistas revolucionarías
y modernistas, tal como lo manifiestan los casos de Ramón Dolí y Manuel Gálvez
entre otros, por lo que el término de restaurador es menos ajustable al análisis del
fenó me no que el de integralista. El nacionalismo integralista fue moderno en el sentido
de que vino a dar respuesta a la falta de solución del pensamiento liberal para la
introducción de la s ma sas a la vida política. En otras palabras, el nac ionalism o integral
ofrece un m od elo alternativo de modernización que va a desem bocar posteriormente
en su forma más desarrollada, que es el fascismo. Los valores fundamentales
del nacionalismo integral, entonces, vienen a servir de alternativa a los valores
racionalistas y materialistas del liberalismo y del nacionalismo liberal. Los más
reconocidos intelectuales del nacionalismo integral, como los franceses Charles
Maurras y Maurice Barrés, no hablan de la nación en términos de contrato social
entre individuos racionales dueños de derechos naturales inherentes que preceden
a la organización social y política. La nación como un ente orgánico, en donde el
individualismo y el interés material privado no tienen lugar, es una noción que se
basa en una concepción diferente y revolucionaria del ser humano. El nacionalismo
orgánico o integral es la expresión política de l rebelión contra los valores de 1789,
y si bien tiene raíces en la tradición, no pretende ser una rest ur ción del pasado.
En cuanto al nacionalismo populista, éste no surge de las mismas concepciones
que reaccionaban frente a los valores políticos surgidos de la Revolución Francesa;
pero, al igual que el nacionalismo integralista esta rama del nacionalismo también
presentó una alternativa política y cultural a los valores del positivismo racionalista
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El udío
n
las corrientes nacionalistas
103
porque de él proviene el gran número de extranjeros que desnaturaliza y desequilibra
política me nte a la Argen tina. Esto s extranjeros son anarquistas, son comu nistas , y si
e s anarquista y para co lm o jud ío su aversión d e clase h acia el extranjero se superpondrá
al prejuicio racial *. Impo sible olvidarse en este contex to que estam os en los aflos en
que la opin ión púb lica es con moc ionad a por las manifestaciones anarquistas de 1909,
la muerte del jefe de policía Falcón, y los pogroms desarrollados por la Sociedad
Sportiva Argentina. ¿Pero son todos los judíos irremediablemente desnaturalizados,
y por consiguiente responsables de ese proceso? No, definitivamente. El ejemplo
del fuera de serie se manifestaba en su particular relación con Gcrchunoff que está
expuesta en su novela
El mal metaflsico
escrita en 1916. Gerchunoff es representado
por el personaje Abraham Orloff, quien como director de la crítica literaria
La idea
moderna
representa al jud ío naturalizado, al ju dío que com prend e y se interioriza
en el valor, en la nece sidad de hispanizarse, equivalente a decir argentinizarse
de acuerdo al principio cultural hispánico. El filocrístianismo y el hispanismo de
Gcrchunoff le hacen ver a Gálvez que la adaptación del judío es posible, aunque
da a entender que sólo en esos casos especiales, en esos espíritus intelectuales, es
po sib le la nac iona lizació n. Orloff-Gerch unoff representa el mal metafísico , que
acompaña a toda esa generación de regeneracionistas, de las que nacerá también el
núcleo de nacionalistas que provocará el primer intento corporativista fracasado con
la revolución d e setiembre de 1930.
En Orloff Gálve z v eía el ejemplo de que el judío
podía ser diferente, podía amoldarse a la nueva sociedad regenerada y espiritual. El
am igo Gerc hun off en varias actitudes le había mostrado lo que es capaz de hacer
un judío
9
. Sin entrar en detalles, el espíritu aristocratizante de Gálvez, su supuesta
piedad católica y su admiración sincera por Gcrchunoff lo convencem de que él
no tiene nada que ver con el antisemitismo. En
La tragedia de un hombre fuerte
publicada en 1922, obra que Gálvez cita también en un reportaje realizado en el
diario
El Amanecer
a fin de demostrar su actitud positiva hacia los ju d ío s,
1 0
(vale la
pena men cionar que lo hiz o en varías oportunidades), Gálve z nuevamente crea la
diferencia entre el jud ío culto, dinámico, contribuyente a la empresa nacional y el
otro, el anarquista, el comunista, el desintegrador. Es importante destacar esta obra,
dado a que en ella se da el preámbulo de la futura revindicación que Gálvez hará
del radicalismo yrígoyenista. Uno de sus personajes, Rauch, le trata de explicar a
su colega Víctor las virtudes del judío. Víctor teme que la gran inmigración judía
transforme las características del país, y Gálvez a través de Rauch destacará la
sensibilidad especial tanto social como cultural del judío inmigrante. Es así que
Víctor debe reconocer qu e en la nueva Argentina los jud íos constituían una parte de
lo
más
moderno y vivien te
11
. Gá lvez, que mantuvo
su
espíritu aristocrático aun lue go
de haber pasado una metamorfosis ideológica que lo llevó a la identificación con el
fascismo y el populismo yrígoyenista en 1934, nunca negó la existencia de judíos
determinados que rompen con la imagen general. Gerchunoff es uno; también lo son
sus traductores al idish como Jacobo Lachovitsky, que estaban ligados
a
él de alguna
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Alberto Spektorowski
ello s por ser un revolucionario modernista. Una sociedad m ovilizad a, industrializada
y antiimperialista es su m eta; es o en definitiva le da a su antisem itismo una base de
acción política. La Alianza libertadora Nacionalista en su segunda fase después de
Luis Quaralto
23
, es la que sintetizó más claramente los principios de Dolí, quien de
más está decir fue sumamente apreciado por otros pensadores nacionalistas, lejanos
del antisemitismo, como los hermanos Irazustra. El elemento antisemita fue poco
destacado por los nacionalistas admiradores de Dolí, y eso no es casualidad, dado
que Ramón Dolí fue un precursor del nacionalismo económico y antimperialista, y
ello lo alineaba con los demás nacionalistas integralistas y populistas que ponían el
acento en la liberación nacional tanto cultural como económica.
Julio Irazustra, quien escribe la introducción a la edición de 1974 del artículo de
Do lí acerca de la revolución soviética Itinerario de la Revolu ción Rusa , public ado
por primera vez en 1939 , no hace ninguna men ción l antisemitismo de Dolí, cuando
es
cl ro
que éste
er un
factor esencial dentro de su teoría. El antisemitismo siempre
estuvo ligado a lo social en Dolí, y el mejor ejemplo de ello es su valoración de
la obra de Hugo Wast y sus libros
El Kahal
y
Oro
fundamentalmente por el alto
contenido social de esas obras y porque fuere cual fuere la causa a la que el autor
se propuso servir ... milítese en la llamada izquierda o en la llamada derecha, hay
que reconocer que estos libros ponen de manifiesto el divorcio existente entre la
nación y el estado en Argentina
24
. Para Dolí, el estado es el representante de las
fuerzas plutocráticas, y ahí es donde encuentran su lugar los judíos en su papel de
intermediarios. La nación es el pueblo. Para Dolí entonces estos libros de denuncia
se han puesto desinteresadamente de parte de la na ción
25
. La alabanza a la obra
de Hugo Wast, por lo tanto, se incluye en el marco de lo que representa una crítica
general a la clase política representante del poder económico, que en el caso es
el imperialismo inglés y el judío internacional. La dicotomía es clara, la nación
organizada frente a quienes nunca podrán ser parte de la nación. El judío podrá ser
parte de los organismos legales del estado putrefacto. Es decir, el judío puede ser
ciudadano legal del país pero nunca ser miembro de la nación, que representa a las
fuerz s
vivas y productivas. El judío inquieto que destaca Gálvez, quien e s miemb ro
de una colectividad intelectual que d su aporte al país, es completamente ignorado
por
Ramón Dolí. La importancia de Dolí fue relevante en filas del nacionalismo; su
participación en el Consejo Superior del Nacionalismo en julio de 1941, y su rol
de secretario general en el Congreso de la Recuperación Nacional en 1942 así lo
demuestran. Su influencia
en
las concepciones antisemitas
y
populistas en la Alianza
Libertadora N acionalista
son
claras. En cierta medida la actitud de D olí hacia el judío
es el agregado que le hace falta a la de Gálvez. Ambas de cierta forma, complem entan
la visión que poseía el nacionalismo integral en
su
fas e más modernista y mov ilizada,
de un sociedad en la cual el judío jugaba exactamente el rol unific do del enemigo.
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2
Alberto pektorowski
hacer israelíes o las dos cosas a la vez, lo que me parece incompatible. . .
3 4
. Lo que
queda claro, es que la existencia como colectividad, la producción en el marco de la
colectividad, el aporte a la sociedad como judío, era un concepto fuera del enfoque
de FORJA. Se puede afirmar, al mismo tiempo, que esta actitud no sólo era propia
del nacionalismo populista, sino que también fue una actitud adoptada por muchos
socialistas y liberales.
Juan B. Justo, por ejemplo, es muy explícito en ese punto. Ante el pedido que
se le hace de contribuir para una publicación judía, Justo responde con un artículo
denom inado Por qué no me gusta escribir para una hoja que se dic e judía . A hí ex ig e
algo muy específ ico, dando la fórmula para que el judío pueda vivir tranquilamente
en Argentina: abdique co m o judío de todo aque llo secreto y contribuirá a qu e la
denominación deje de ser una injuria vulgar
3 5
. Una tendencia s imilar a la exigencia
de asimilación se ve también en liberales como Enrique de Gandía, secretario
de la Academia Nacional de Historia, lo que demuestra que también dentro del
nacionalism o liberal argentino, se esc ond ían tendencias antipluralistas.
A mo do de conclusión , s in embargo, asum imo s que son las corrientes nacionalistas
tanto integralistas como populistas las que teóricamente rechazan el modelo de
sociedad pluralista. En el hecho mismo de querer crear una sociedad corporatizada
y movilizada, atentaban no solamente contra todo pluralismo cultural, sino que,
paradójicamente, el judío les servía como espejo material, que reflejaba muy
claramente lo producido por el modelo de organización nacional impuesto por la élite
liberal. E s claro por lo pronto, que la socie dad polít ica futura de G álv ez , o la de R am ón
Dolí , no era una sociedad plural ista . En esto el nacionalismo populista tampoco se
diferenciaba del nacionalismo integral . En esa sociedad orgánica movil izada, cuya
base es el reconocimiento a una ident idad nacional basada en el recuerdo histórico
del caudil l ismo, del tradicionalismo rosis la , no puede ser bien visto el modelo de
inmigración de la él i te liberal. M eno s aún puede ser bien vista una colec t ivid ad qu e
por sus características representa los valores cosmopolitas antinacionalistas que se
pretende destruir. E s de esta forma entonces que toda posibi l idad d e co m un icac ión se
transforme en diálogo d e sordos. D e ahí quizás lo absurdo del proye cto d e Judaica, a
pesar de toda la comp rensión y aceptación que Gá lvez tu vo para tal pr oyec to.
NOT S
1. Gustavo M artínez Zuviría (1883-1962), má s conocido con el seudónimo de Hugo W ast, fue uno de lo*
escritores argentinos más
leídos
Sus obras de juventud como
l Naturalismo y
Z
ola
(1902),
a creación ante
la pseudociencia (1903), fueron eclipsados por su obra antisemita desplegada desde 193S en libros como
Kahal y Oro. En estas novelas Martina Zuviría desarrolla el concepto de la conspiración universal judía.
El Kah al era el gobierno mundial judio. En 1943
fue
ministro
de
Justicia e Instrucción Pública durante el
gobierno militar imponiendo
la
educación religiosa.
El presbítero Julio Menvielle, doctor en Filosofía y Teología, fue uno de los principales pilares del
nacionalismo restaurador catolicista en Argentina. Escribió para
La Fronda Baluarte Crisol Criterio
ele.
La repercusión de su obra se debe a cuatro libros,
oncepción católica de la política
(1932),
Concepción
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El udío en as corrientes nacionalistas
3
católica de la economía (1936), El judío (1936), Los tres pueblos bíblicos en la lucha por la dominación del
mundo
(1937).
Enrique Oses logró imponer su liderazgo en el nacionalismo restaurador argentino durante 1938-1939. Entre
1929-1932 dirigió la revista Criterio. Posteriorm ente dirigirá con Molas Terán el diario Crisol, pilar del
filofascismo y el antis em itism o. Du rante la II Guer ra Mund ial, dirige el diario
Pampero,
portador de la voz
del Eje en A rgentina. Tamb ién el diario Clarinada dirigido por el propagandista Carlos Siíveira servía co m o
eco propagandíst ico del nazismo en Argentina.
2. Ch.Buchrucker, Nacionalismo y Peronismo. La Argentina en la crisis ideológica mundial 1927-1955) Bueno*
Aires, Ed . Sudam ericana, 1987, pp 111-113. Este es un o de los m is importantes y documentados trabajo*
sobre el nacionalism o argentino. Otros textos clásicos sobre el tema son los de Maiysa Navarro G erassi,
Los
nacionalistas, Bue nos Aires, Ed. Jorge Alvarez, 1968, y EZ . Alvarez, El nacionalismo Argentino, Buenos
Aires, Ed . L a Basti l la, 197S,
2
tom os. Este úl t imo es también un amplio
y
docum entado trabajo que utiliza las
categorías de n acionalism o doctrinario y nacionalismo republicano a
in
de diferenciar entre los que se pue de
denominar los fascistas argentinos y los nacionalistas republicanos autóctonos. Esta no es una diferenciación
clara a nuestro entender, ya que ambas corrientes eran nacionalistas integralistas y estaban
influidas
por las
corrientes hispanistas y fascistas.
3 . Ver LL S ny der , The Mean ing o/Nationalism, New Brunsw ick, 1954; y M.GoId wert, Democracy, Militarism
and Nationalism in Argentina, 1930-1966, Austin, 1972.
4. Sob re la ideolog ía del radica lism o y sus raíces antipositivistas ver Gabriel del Mazo, El Radicalismo. Ensayo
sobre su historia y doctrina, Bue nos Aires, Ed . Gure S.R-L., 1957, Tomo
1
pp. 47-S7. Ver también David
Rock ,
Politlcs in Argentina, 1890-1930: The Rise and Fall ofRadicalism,
Cam bridge, Cam bridge University
Press, 1975.
5. Sobre Manu el Gálv ez y los judíos ver el capítulo El judío en la obra de Manuel Gálvez en Leonardo
Senkman, La identidad judía en la literatura argentina, Buenos Aires Ed. Pardés, 1983, pp. 413-429. Sobre
la obra de G álvez ver el t rabajo de Mónica Quijada, Manuel G álvez: 60 años de pensamiento nacionalista,
Buenos Aires, C.E.A.L., 1985.
6 . Ricardo Rojas ,
La restauración nacionalista,
1909,
La Argentinidad,
1916,
Eurindia,
1924, fue una de las
figuras intelectuales más destacadas en el resurgimiento nacionalista cultural argentino. A pesar de que
ataca la ideología liberal materialista de las élites nacionales, Ricardo Rojas no puede ser considerado un
nacionalista orgánico. Simpatizante del radicalismo, Ricardo Rojas fiie más un nacionalista cultural que
político. El Partido Radical representa para Rojas la unión cultural con América Latina. El poeta Leopoldo
Lugones
fue
uno d e los person ajes má s influyentes en el nacionalismo integral arge ntina
Influyó
sobre toda
una ge nerac ión de intelectuales nacionalistas, que se concentraban en el periódico
La Nueva República
desde
1928, y fue uno de los ideólogo* de la revolución de setiembre de 1930 realizada por el general Uribura.
Su discu rso La Hor a de la Esp ada pronunciado en Ayacucho en 1924,
fue
la primera defensa b asamentada
del golpe de estado militar en Argentina y en América Latina. Autor de libios como
La grande Argentina,
1930, La patria fuerte, 1930, Lugones fue uno de los más fehacientes defensores de un estado nacionalista
c a p o r a l i s t a .
7. Ver los trab ajos de Ze ev Stemhel, Fascist Ideology , en W. Laqueur ed., Fascism, (N.Y., 1976), Ni droite
ni gauche, (Paris, 1981), La naissance de tidéologiefasciste (Paris, 1988).
8. L. Senkm an, op. ci t , p. 416.
9. M . Gálvez, Amigos y recuerdos de la juventud, B sA s. 1944, p. 180.
10- Rep ortaje a Gá lvez, citado en Juan J.Sebreli,
La cuestión judía,
Bs.As.
1968
p. 106
U . M. Gálvez , La tragedia de un hombre fuerte, Buenos Aires, Ed.
Tor
1942, p. 108.
1 1 J.J. Sebreli , op cit , p. 106.
13 . Criterio, 29.9.1932.
14. Ibid.
15. Ver Leó n Kibrick, Gálv ez y el antisemitismo , Mundo Israelita, 22/10/1932, pp. 1-2.
16. M . Gálvez ,
Amigos y maestros de la juventud,
citado en Sebreli, opjcit p. 94.
17. Ver M . Gálve z, Entre la novela y la historia en Recuerdos de la vida literaria, Buenos Aires, Ed. Hach ette,
1962
p. 162.
18. Ver Enriqu e Zuleta Alvarez,
El nacionalismo argentino,
Buenos Aires, Ed. La Bastilla, 1975, pp. 263-308.
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EL M O VIM IEN TO HEBRAISTA EN LA
ARGENTINA (1948-1959)
Iosi Jor ge ) Goldstein
En memoria de Pinjas Karp
Introducción
Los comienzos del Movimiento Hebraísta Mundial (MHM) coinciden con el
surgimiento del sionismo y la resurrección del idioma hebreo en el siglo XIX,
pero su institucionalización como movimiento organizado tiene lugar en la década
del 30 de nuestro siglo, producto de los reclamos de intelectuales sionistas hacia el
movimiento nacional, acusado de haber abandonado el sionismo espiritual y la meta
fundamental de resurrección cultural, sin la cual el
trabajo político-económico pierde
su valor ideo lóg ico trascendental
1
.
La Liga Hebra ísta M un dial ( Brit Ivrit Olamit ), fue establecida en Berlín en
el año 1931, como un intento de presionar al Movimiento Sionista para desarrollar
un plan de acción claro y comprometido, que no se contente con declaraciones o
decisiones de Congresos Sionistas que luego no eran implementadas por diversas
causas y pretextos. El ascenso del nazismo produjo el traslado del centro mundial
a Tel-Aviv, si bien la estructura organizativa era muy endeble, en especial en las
relaciones co n las filiales qu e comen zaron a crearse en todo el mundo.
El eje de estas
relaciones era el Dr. Alexandcr Rosenfeld, director y alma mater del movimiento,
quien estuvo a punto de visitar la Argentina en el año 1939, por invitación del
pequeño círculo de hebraístas que se organizó en tomo a intelectuales y activistas
de origen eur op eo, tale s c o m o el primer hebraísta de la Argentina Tuvia OIcsker,
Ieshaiau Golsdtein, editor del periódico hebreo
Darom
fundado en el año 1938, y
Ioscf Lutzky, representante del MHM en la Argentina a partir del año 1941.
El
Dr R os en fel d l leg ó finalmente de visita a Sudamérica en el año 1946, siendo el
primer emisario de Eretz Israel que arribó
a
esa zona después del Holocausto, con la
meta de afianza r e l trabajo cultural sionista e n base a la ideología del M HM Sin duda
encontró una infraestructura débil pero en funcionamiento, en gran medida producto
del intenso y eficiente trabajo realizado por el escritor Natán Bistritsky durante la
Segunda Guerra Mundial y hasta fines del año 1945, quien actuó como emisario
del Kercn K aiem et Lcis racl (Fo nd o Agrario Nac ional - KK L), enfatizando la tarea
educativa como base del sionismo
2
.
En tanto movimiento social en una etapa histórica de grandes cambios, el
hebraísmo abarcó a todas las fuerzas socio-políticas en el mundo judío cuya meta
común era la unifica ción espiritual del pueblo en base al idioma y la cultura n acional,
con el objetivo de preparar la vía que conduciría a la realización del proceso de
concentración d e la Diásp ora (K íbu tz Ga luiot). A partir del año 1948 comenzó una
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í s
Jorge) Goldstein
tendencia de lucha por la unificación del movimiento en Israel y en la Diáspora,
cuyas repercusiones en la Argentina serán analizadas a continuación, a mod o de case
study que
reflejará la problemática global del sionismo y de las relaciones entre el
Estado Judío y las comunidades judías de los países occidentales, en la etapa crítica
de los años cincuenta.
Nuestro análisis del Movimiento Hebraísta en la Argentina incluirá tres
componentes esenciales: La Organización Hebraísta en la Argentina (OH), filial
del MHM; el trabajo cultural de la representación diplomática israelí en Buenos
Aires, en especial el Instituto Cultural Argentino-Israelí (ICAI), proyecto conjunto
del Estado de Israel y de la Agen cia Judía (A J)
3
; las escuelas judías y el mo vim ient o
sionista en
la
Argentina. El período estudiado será dividido en tres etapas d e acu erdo
a hitos históricos centrales en la evolución del sionismo a partir de la creación del
Estado
de Israel:
1) 1948-1951, hasta el Congreso Sionista XXIII (Jerusalem, agosto
de 1951). 2) 1951-1956, hasta el Congreso Sionista XXIV (Jerusalem, abril-mayo
de 1956). 3) 1956-1959, hasta la intervención del gobierno israelí en las discusiones
entre
el hebraísmo y el sionismo, y la unificación del M HM en la Argen tina.
1948-1951: La búsqueda de cambios
1) El Movimiento Sionista y el Estado de Israel
La creación del Estado Judío aceleró procesos históricos comenzados después
del Holocausto, tales como el debate sobre el significado del sionismo en la nueva
etapa que vive el pueblo judío, el rol educativo del mov imien to, e l
trabajo
cultural en
la Diáspora, o la necesidad de unificar fuerzas y establecer organizaciones sionistas
territoriales unificadas. La importancia del judaismo latinoamericano se manifestó
en la creación de un marco especial para encarar sus necesidades: la Sección
Latinoamericana del Departamento de Organización de la AJ, establecida en octubre
del año 1948 por Eliahu Dobkin, figura clave del Ejecutivo y alto dirigente del
Partido Laborista (Mapai), quien selec cion ó para su dirección a M enah em Geleh rter,
ex-secretario del Departamento de Cultura del Comité Nacional en Eretz Israel
(Havaad Haleumí)
4
.
Un producto evidente de esta tendencia fu e la creación d e la O ficina Re gion al de
la AJ en B uenos Aires en agosto del año 1947, dirigida por Arieh Ch ill, ex-sec retario
de M oshe Shertok. Chill se ocupó no sólo
de
aspectos organizativos sino también se
abocó a la tarea de alentar instituciones educativas que requerían p rofesore s d e Israel
( Mifal
Hamorim ),
de acuerdo
a las instrucciones de su Dep artame nto
5
.
Dobkin demostró en esa etapa una sensibilidad especial hacia el trabajo cultural,
designando al veterano educador de Petaj Tíkvá y miembro del mov imien to Ha oved
Hatzionr de la corriente sionista general, Meir Ben-Moshé, como emisario para
asuntos culturales en la Oficina Regional de Bu enos A ires, a la cual se integró hac ia
mediados del año
1948 lue go de varios meses de
trabajo en
Montevideo.
en
-Moshé
organizó en colaboración con Chill un Departamento de Educación y Cultura en la
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íosi Jorge) Goldstein
del Ministerio
de
Educación y Cultura de Israel, responsable de la absorción cultural
de la masa de nuevos inmigrantes judíos que afluía al joven estado y uno de los
arquitectos del sistema de ulpanim , es decir el aprendizaje acelerado de l idio m a
hebreo.
Levin trajo consigo a la Argentina un proyecto de hebraización d el sistem a cultural
existente, basado en la centralidad de Israel a nivel ideológico y administrativo,
la presencia de una delegación cultural de 10 a 15 educadores de Israel, la
reestructuración del departamento educativo-cultural del movimiento sionista local,
etc.
Este plan produjo reacciones dispares: por un lado lo aprobaron el CCSA por
unanimidad, y el Comité Educativo Central de la Comunidad de Buenos Aires por
mayoría de votos, pero por el otro la prensa diaria judía en idish liderada por los
escritores Jacobo Botoschansky Di Presse) y Samuel Rollansky Jdishe Tzaitung)
emprendió una ofensiva que llegó a adoptar
ribetes
deológicos anti-israelíes
13
.
En esta época las tratativas de J. Tsur, ministro plenipotenciario de Israel al
frente de la Legación en Buenos Aires, destinadas a fundar el ICAI como centro
de difusión del hebreo y la cultura nacional, eje de la lucha contra la a sim ilació n,
puente espiritual entre Israel
y el judaismo argentino , llegan a
su
punto culminante.
El proyecto estaba destinado a institucionalizar la cooperación entre el gobierno de
Israel y la AJ. La visita de Levin a la Argentina en junio del año 1951 s e produce en
el
momento
de pleno apogeo de la influencia de
Tsur
por lo cual
fracasan
los intentos
de cambiar el modelo original, que trata de supeditarlo a la implementación de su
propio plan educativo o la idea de crear un Instituto Cultural para toda Sud am érica.
Tsur desconfiaba de una colaboración más estrecha con la AJ, al considerar que el
futuro del ICAI dependía exclusivamente del prestigio que la Legación de Israel
otorgara a la institución
14
. El proyecto de Tsur se aprobó durante las sesiones del
XXIII Congreso Sionista, si bien Levin logró que en la decisión
fin l
se m encionara la
creación de un primer Instituto para los países de Sudamérica , hecho insignifican te
para
Tsur
quien
definió los
detalles del mismo directamente con Green be rg
15
.
En esta misma etapa el CCSA se reestructura en función de los resultados de
la Segunda Convención Sionista Sudamericana, llevada a cabo en Buenos Aires en
septiembre-octubre del año 1950, en la cual había participado Dobk in. Tsur presentó
públicamente su proyecto del ICAI, y Jaime Finkelstein rubricó en su discurso la
teoría de la armonía entre el idish y el hebreo como barreras culturales contra la
asimilación
16
. El resultado concreto de esa Convención fue la clausura d e la O ficina
Regional de
la AJ
y la concesión de la representación
de
los distintos departamentos
del movimiento sionista al CCSA, lo que equivalía a reforzar su organización y
su rol en el seno de la comunidad judía de la Argentina. A comienzos del año
1951 Isaac Arcavi, director de la escuela Bialik de Villa Crespo, fue nombrado
presidente del CCSA. Arcavi avalaba la teoría de los dos idiomas nacionales, pero
su tendencia hebraísta era muy clara, y había asumido las concepciones culturales
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íosi Jorge) Goldstein
Israel. La solución a lo s problemas estructurales de la ed ucación jud ía en la Argentina
pasaba
por
una estrecha cooperación entre el gobierno israelí y la Agencia Judía, y
por ello
Tsur
y
sus
colaboradores
en
Sudamérica proponen la creación de una especie
de servicio exterior educativo , con proceso de selecció n estricto y sujeto al con trol
y supervisión de la Legación d e Israe l
38
.
En marzo del año 1953 falleció Greenberg y a los poco s m eses asu mió la jefatura
del Departamento de Educación el ex-ministro de Educación y Cultura de Israel y
figura clave del Ejecutivo Sionista, Zalman Shazar, líder de Mapai y portador d e
concepciones similares a las de Levin, lo que permitiría una mejor comprensión
del contexto sionista sudamericano. Su entendimiento con Arcavi es pues lógico
y facilita el afianzamiento de la actividad cultural en la Argentina, en especial
el nombramiento del director israelí de la Midrashá , M osh e G u i l
3 9
. La partida
de J.Tsur de la Argentina en julio de 1953, y la llegada en setiembre del nuevo
representante diplomático de Israel, e l
Dr.
Arie León K ubovy, permitieron el respiro
necesario para la evaluación de los cambios y la consideración del rol que cumplirá
el movimiento sionista en el proceso de cambio cultural. En el transcurso del afio
1954, Arcavi trató de actuar en esta dirección, y la visita de Berl Locker, presidente
del Ejecutivo Sionista,
reforzó
esta tendencia
que
apuntaba hacia la promoción de la
educación
jalutziana
y hebraísta.
A principios del año 1955, y luego de la aliá (inmigración a Israel) de Arcavi,
asume la presidencia del CCSA el
Dr.
Isaac Goldenberg, quien de inmed iato se aboca
a la tarea de reestructurar el organismo. Es de destacar que se continú a la tenden cia
comenzada por Arcavi, nombrándose una Comisión de Cultura que se dedica a
organizar la participación del sionismo argentino en el segundo Congreso Hebraísta
Mundial
40
.
2) El Movimiento Hebraísta Mundial y la Organización Hebraísta
El XXm Congreso Sionista no trajo el cambio tan esperado por los líderes del
MHM, si bien nuevamente se acentuó la importancia de la colaboración con el
Departamento de Educación de la AJ
4 1
. De hecho, Greenberg y Morris intentaron
sistemáticamente debilitar al MHM para demostrar su inoperancia y forzarlo a
fusionarse sin condiciones previas. La situación del movimiento hacia fines del año
1952 era precaria, y sus dirigentes A. Rosenfeld y Natan Goren estaban en franca
desesperación. La intervención periódica de Z. Shazar y de B. Locker permitió la
obtención de paliativos temporarios, y precipitaron las tratativas para llegar a una
unificación decoro sa
42
. Finalmente esta unión sin fusión se obtuvo después de la
muerte de J.Greenberg, como un injerto que permitía mantener la autonomía del
MHM pero a la vez acrecentaba su dependencia económica del Ejecutivo. Najum
Levin retomó a Israel a mediados del año 1953 c inmediatamente pasó a cumplir el
rol de enlace entre ambos organismos, dedicándose a la organización del segundo
Congreso Hebraísta, destinado a ser el punto culminante
de
tal unión.
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íosi Jorge) Goldstein
El CC SA, presidido por el Dr. Goldenberg, se adhirió a los esfu erzos por un ificar
al movimiento hebraísta, proponiendo a Z. Shazar la designación de un director de
la OH financiado por el Ejecutivo, ya que la base voluntaria de los activistas no
permitía el afianzamiento de los cambios producidos con la intervención directa del
Consejo
54
. Aun así, el secretario de la OH, Pinjas Karp, criticaba la actitud ind ifere nte
del movimiento sionista, a pesar de la leve mejoría que se produjo, y en espe cial la
falta de participación de lo s dirigentes en las xtivi dad es de la nuev a Histadrut Ivrit
( O H )
5 5
.
La tendencia hacia la unidad se manifestó en la decisión de unificar el Vaad
Hajinuj de la Kehilá y e l Vaad Hajinuj Harashí de la CIRA hacia fines del afio 1956,
hecho que fue rubricado en marzo del afio siguiente con la realización del Primer
Congreso Pro-Enseñanza
Judía,
que contó con la presencia de Z. Shazar, y se co nv oc ó
por iniciativa del Vaad Hakehilot (Federación de Comunidades d e la Arg entina), cu yo
presidente, el Dr. Mibashán, era ex-presidente de la OH y ex-director de la Midrashá
en el afio 1950. Los discursos de Z. Shazar y del embajador A.L. Kubovi dejaron
transparentar las debilidades del sistema educativo judío, co m o la falta d e maestros y
la dependencia de Israel
56
. Kubovi se refirió a la polémica entre el idish y el hebreo,
que resurgió durante las sesiones del Congreso. En su discurso trató de apaciguar a
los sectores idishistas, estableciendo que a lo largo de su estadía en el país ningún
representante
de Israel
demostró menosprecio por el idish, todo l o contrario, pero es
imprescindible reflexionar sobre el significado ped agó gico de la enseñan za d e los do s
idiomas, guiados por la meta de profundizar los contenidos más que por la necesidad
de aumentar el caudal de alumnos. Por su parte Shazar argumentó qu e tanto el idish
como el hebreo deben actuar como una columna luminosa, que alumbra y guía a la
juventud judeo-argentina en el desierto en el cual vive. No es ahora el momento de
querer unir
a la educación
en un
solo sistema .
En realidad la OH presentó exactamente la misma postura, al puntualizar en el
debate general del Congreso que de hecho el problema es pedagógico y que aún
los hebraístas aceptan el criterio de los dos idiomas, pero no se los debe estudiar
paralelamente, sino comenzar con uno, preferentemente el hebreo, y recién en el
cuarto año introducir el segundo?
7
.
En
el
año
1957
la OH intentó afianzar sus
actividades culturales, pero con escaso
éxito, ya que los problemas estructurales, com o la falta de un liderazgo jo ve n y activo
o los conflictos con el ICAI, siguieron primando. Un indicio claro de ello fue el
retomo de M áximo Levin a la presidencia de la entidad y su correspondencia con N.
Levin, en la cual resalta sus quejas contra el Majón y la necesidad de obtener una
colaboración con esa institución como condición previa para mejorar la situación de
la organización
58
.
En ese año la
Midrashá
festejó la
fin liz ción
de estudios del primer ciclo de
profesores, que coincidió con la despedida del director Moshe Guil. Avidá había
retomado a Israel a fines del año anterior, lo que implicó la perdida de los dos
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ovimiento hebraísta en Argentina
185
grandes defen sor es de la O H en sus tratativas de unificación con el Majón . Por
otro lado la prensa judía en castellano demostró una actitud positiva hacia el hebreo,
contribuyendo a su legitimación co m o único idioma nacional del pueblo judío. Mundo
Israelita era un defensor del hebreo desde
aflos
atrás, postura qu e a partir de octubre
se m anifestó en la publicación de
un
curso de hebreo, 5 palabras, preparado por el
M H M coincidiendo con la proclamación del Afio Ajad H aam
n
por el movimiento
s ion is ta
5 9
. La misma actitud fue adoptada por el diario en castellano Amanecer, que
acababa d e aparecer, y por La Luz, revista sefaradí sionista apa rtidaría
60
.
Hacia 1958, afio del décimo aniversario de Israel, se producen varios cambios
que precipitan el proceso de unificación. La apertura democrática en la Argentina
repercute en las estructuras de la OH, en la cual se desarrolla una así denominada
rebelión de los jó ve ne s, desplaza ndo al viejo liderazgo. Efectivamente, la juventud de
los sem inarios hebreos y la Midrashá hace su irrupción en el cam po del activismo
hebraísta, hecho considerado como una verdadera revolución ya que la juventud se
automarginaba generalmente de toda acción comunitaria.
Como figura clave de este cambio surge el nuevo secretario general Baruj
Tenenbaum , quien a pesar de s u dina mism o no logra solucionar la profunda crisis ya
existente desde hace varios af io s
6 1
.
Los problemas estructurales continuaban también en el centro, en las relaciones
entre el Departam ento de Educación d el movim iento sionista, el MHM , y el gobierno
de Israel. A pesar de los logros obtenidos a partir del segundo Congreso Hebraísta,
Najum Levin debió enfrentar constantemente las dificultades económicas y la
hostilidad del director general del Departamento, el Dr. Israel Mehlman, quien
en forma abierta se manifestaba partidario de una fusión total en detrimento del
M H M
6 2
. El a poy o d e Shazar no era suficiente, ya que la AJ sufría de
una
sería crisis
económica. La táctica de Levin adoptó un nuevo curso, al
tratar
de involucrar más
y más al gobierno israelí, comenzando con la participación de un representante del
gobierno en el Directorio, y continuando luego con serios contactos para obtener
una declaración gubernamental que apoyara al MHM y al trabajo cultural hebraísta
en la Diáspora
63
. Varios encuentros con Ben Gurión en la segunda mitad del afio
1958, aseguraron un apoyo moral, no económico. Finalmente se adoptó en marzo
del
afio
sigu iente una resolución que reproducía el espíritu de l acuerdo con el Primer
M inistro, y d efinía e l interés del Estado por el trabajo cultural hebraísta
en
la Diáspora,
declarando
al
M HM c om o el brazo ejecutivo del gobierno para ese
fin
al
declaración
aceleró lo s intentos de unificación entre la OH y el IC A I
6 4
.
La crisis económica de la AJ repercutió de inmediato en la Argentina, poniendo
en tela de juicio parte de los logros obtenidos. Un ejemplo de ello fue la falta de
pago de salarios a los profesores de la Midrashá , lo cual generó la amenaza de
interrumpir las clases en junio d e 1958, que com prendió in cluso a su director, el Dr.
Eliahu Ercl, y produjo una dura réplica del Dr. Goldenberg
65
. Un segundo ejemplo
fueron las declaraciones del Dr. I. Mehlman, quien visitó la Argentina en el mes de
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íosi Jorge)Goldstein
setiembre del año 1958, y estableció en forma
tajante
que se acerca el fin d e la era de
los em isarios educativos de Israel, y que la comunidad local deberá cubrir lo s gas tos
de la Midrashá
66
.
£1
problema económico fue una falencia estructural del sistema educativo y una
traba
en
el avance del movim iento hebraísta, pero a la ve z
fue un
alicien te para aunar
esfuerzos y acelerar la toma de decisiones. Después de la declaración del gobierno
de Israel, que no sólo reconocía oficialmente al MHM sino que a la vez definía las
pautas de colaboración entre los ministerios de Educación y d e Rela cio ne s Exte riores
con la Liga Hebraísta, era evidente que los reparos del ICAI, instituto dependiente de
la embajada israelí, ya no serían válidos, por lo cual las negociaciones adelantaron
rápidamente hasta obtener e l acuerdo
fin l
en setiembre del año 1959. La unifica ción,
tan ansiada por la OH y tan postergada por el ICAI, llevó a la integración de las
actividades de ambos organismos, que a partir de esa fecha actuarán en el mismo
edificio
67
. De hecho, la OH fue absorbida por el Majón , perdiendo co n el tiem po
su
especificidad y
razón
de existir.
A partir del año 1959 el movimiento hebraísta será un apéndice del Estado y
de la Organización Sionista, y pasará la misma rutinización que caracteriza a todo
movimiento social moderno, lo que implicó de por sí el comienzo de su decadencia
final, tanto en Israel como en la Diáspora. El fallecim iento d e N ahum Le vin en
diciembre de 1959 es quizás el broche alegórico que cierra toda una época crucial
para las relaciones entre Israel y la Diáspora.
Resumiendo, tanto a nivel de las instancias centrales en Jerusalem como a nivel
de la periferia en el contexto del judaismo argentino, la creación del Estado de Israel
generó
una búsqueda constante de nuevos cam inos para enfrentar la problem ática del
trabajo cultural en la Diáspora, con el fin de combatir el proceso de asimilación y
preparar el terreno para una mayor identificación con Israel y la concentración del
pueblo judío en su patria histórica reconstituida. La orientación de la c omunidad ju día
de la Argentina hacia Jerusalem era muy clara, pero el lo no implicó necesariam ente un
compromiso con la concepción pionera y hebraísta que se vislumbró en e l cen tro. L as
debilidades del movimiento hebraísta
eran
pues
un
fiel reflejo d e las contrad icciones
ideológicas de las comunidades judías en todo el continente americano y en los pa íses
occidentales en general. Pero a su vez la estructura frágil del movimiento en Israel,
y sus
fricciones
constantes con el sionismo organizado nos demuestran que existían
dilemas esenciales en lo referente a las metas del trabajo cultural-educativo en el
mundo judío.
El caso argentino es pues un buen indicador de los procesos globales que
se desarrollaron a partir del Holocausto y la creación del Estado de Israel. Las
dificultades para cristalizar una colaboración efectiva entre el gobierno de Israel y
el movimiento sionista tuvieron también una repercusión elocuente en el contexto
argentino. Las posturas de Tsur y el rol del ICAI así lo demuestran. La unión de
fuerzas, en el
centro
y en la
periferia era
la única respuesta lógica a las debilidades
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ovimi nto hebraísta en Argentina
87
del trabajo cultural en la D iáspora. E l judaism o argentino supo traducir la noción de
centralidad de Israel en hechos concretos que
fi nz ron
su sistema educativo de por
sí caracterizado por su modernización y expansión. Israel ocupó un rol ideológico
y educa tivo fund am ental en est e proces o sea a través de sus emisarios educativos
co m o en la capa citación de docen tes en seminarios breves y cursos anuales o
como facilitador de las tendencias hacia la unidad y centralización de las tareas
educativas. L a h ebraización paulatina del sistema educativo judío en la Argentina f ue
la consecu encia natural de este proceso.
NOT S
* El prese nte traba jo forma parte de una investigación sistemática sobre el impacto de la creación del Estado
de Israel e n la vida jud ía en Suda mé rica, 1948-1958, tesis doctoral para la Universidad Heb rea de Jerusalem,
dirigida por el profesor Haim Avni.
1. Sobre el Mo vimi ento Hebraísta hasta el año 1935 v er A. Levinson,
Hatnuá Haivril Bagolá
Varsovia,
Ejecu tivo del Brit Ivrit Olamit en Londres, 1935, pp. 1-140 (en hebreo).
2. N. Bistritsky, Del judaismo y el sionismo en América Latina Buenos Aires, Edición de la
oficina
del KKL
para América Latina, 1949.
3. Sobre la creació n del ICA I y el rol de J. Tsur ver mi artículo: El ICAI: El proyecto y su implementación
com o nexo entre Israel y el judaism o argentino, 1949-1953 presentado en el V Congreso de Latin American
Jewish Studies Association, Buenos Aires, agosto de 1988. Ver Ensayos sobre judaismo latinoamericano
Bueno s Aires, Editorial Milá, pp. 125-147.
4. Ver la autobiog rafía de M . Gelehrter,
Tsiont Lejol Hajaim
JenisaJem, Ed. R. Mas, 1982, p. 359 ss. (en
hebreo).
5. Sobre A. Chill y el Mifa l Ham orim ven
Archivo Central Sionista
(en adelante ACS), S86/46,4/H/1948;
y S5t/524, correspondencia Oull-Dobkin, 4/X/1947, 27/X/47. Sobre la Oficina Regional y el trasfondo
histó rico de su crea ción v e r S ilvia Scbenkolewski, Cam bios en la relación de la Organización Sionista
Mundial hacia la comunidad judía y el movimiento sionista en la Argentina, hasta 1948 , en Judaica
Latinoamericana
Jerusalem, Ed. Magnes de la Universidad Hebrea, 1988, pp. 149-166.
6 .
Darom
128
(agosto 1948), p. 161; y
133
(enero 1949), p.
2,
p. 5.
7. Ver el info rm e final de la Com isión de investigación del problema del esclarecimiento y la educación
sionista: Im Haimura Jerusalem, Departamento de Organización del Ejecutivo Sionista, 1951 (en hebreo).
Ver introducción de Dobkin, y resumen de Gelehrter, p. 205-6.
8. Por ejem plo el inform e de A . Peskin en base al material enviado por Chill y Ben-Moshé, ACS, S5t/207,
Jerusalem, may o de 1949; o el
informe
de Ben-Moshé al regresar a Israel, enero de
1950:
ACS, S5t/226.
9. Cues tionarios de Hash ome r Hatsair, Hanoa r Hatsioní, Dror, Bnei Alava y Betar, ACS, S5t/208 (fines de
1949), y reseña de G elehrter con fech a 8/W19 5Q.
10. ACS , S5/772, por ejemplo cartas de Gelelrter al
Consejo Central Sionista, 1 l/IÍ/1949 y 30/V I/l 949.
11. AC S, Z6/224,28/D C/1949 , en especial la exposición de Greenberg.
12. Legajo Nahum Levin en el
Archivo Central para la Historia del Pueblo Judio
(ACHPJ), P161, caja 1,
Memorándum N. Levin-A. Wilcher, 4/IV/1951. Sobre las presiones a Greenberg ver mi artículo sobre el
ICAI, op.cit pp. 130-135.
13. P161, caja 4, recortes de periódicos sobre la visita de N. Levin a la Argentina, julio de 1951. Ver por
ejemplo:
Estado Judio
13/VII/ 1951, Editorial: En presencia de un vasto plan educacional , y 3CW II/51,
Aarón Dzeighitman, Re coj ano s d guante del desafío ;
Di Preste
5/VV1951 y 7/VI/51,
Idische Tzaitung
y
DiPresse \S/VU¡SI y 23/VU/51 DiNaieZeit
8/VV51
y 20/VU/51, etc.
14. Archivo del Estado de Israel (AE I), 2388/11, Tsur a Greenberg, 28/11/1951, y en especial 2574 /3,5/IV /1951
en la cual Tsur pone en dud a las probabilidades de éxito de N . Levin ya que una breve visita no solucionaría
los problemas educativos de la comunidad.
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88
íosi Jorge)
Goldstein
15. J. Tsur, Cartas Credenciales N.4, Jerusalem, La Semana Pub, 1983, p. 169f, p. 174; ACS, Protocolos del
XXIII Congreso Sionista, Jerusalem, 14-30/VHI/1951, p. 490, p. 612.
16 . Segunda Convención Sionista Sudamericana, Buen os Aires, 27/DC-1/X/1950. Ver J. Tsur, Lo s pr ob lem as
de la cultura hebrea , pp . 144-146, y J. Finkelstein, El M ovimien to Sionista y los proble ma s de cultu ra y
educación , pp. 147-163.
17. AC S, S5t/226, M Gelehrter a I. Arcavi, 22/IH/1951.
18. ACS, S5/323, Sesiones del Comité de Acción Sionista, agosto-setiembre 1948, Resoluciones, 3a parte,
artículo A, punto 1.
19. AC S, S5t/226, M Gelehrter a B. Locker, 5/11/1950, M . Gelehrter a H . Greenberg , 1/8/19 50; A 25 7/1 0, H .
Greenberg a N. MOITÍS, 8/M/1950.
20. Darom, 126 junio de 1948), pp. 140-144.
21. Ibid., 118 (octubre 1947), p. 145; 131 (noviembre 1948), p. 210: En 1947 se abrieron 18 cursos con unos
400 estudiantes, y hacia fines de 1948 se llegó a 26 cursos con 700 alumnos; 139 (julio 1949), contratapa:
En 1949 se abren 43 cursos de hebreo, con 1000 inscriptos. Sobre la apertura de la M idr ash á : Ibid., 136
(abril 1949), p. 50 y contratapa.
2 1 Ibid., 136 (abril 1949), contratapa.
23. ACS, A229/123a, Maidanik a Rosenfeld, 22/11/1949. ACHPJ, Libro de actas de AMIA, sesión N. 692,
12/XD/1949. Para el presupuesto 1949/50 se aprobó un subsidio de 12.000 pesos (12 cuotas de 1.000)
equivalentes al 40% del costo de los cursos hebreos, frente a 5.000 pesos el año anterior, sesión N. 652,
28/IX/1948.
24. Di Presse (idish), 3/DC/1950, en ACS, SSt/226. Idishe Tzaitung (idish), 9/IH/1949; Di Presse, 8/ÜI/1949,
10/111/1949,7/W1949 en ACS, KKL7/40.
25. Reseña de Marcos Koifinan, octubre 1950, ACS, S5t/191,12/XI/1950 y S5t/20 5,26/X I/195 0.
26. Ver L Rinkevich, Prakim letoldot haji nuj haiehudí bearguentina , en M . Maid adnik,
Sefer Arguen na,
Buenos Aires, Edición de Agnipación de Hebraístas Pro-Darom, 1954, pp. 125-148 (en hebreo). Sobre la
evolución del sistema educativo judío en Argentina y México
ver: Efraim Zadoff,
U n análisis com parat ivo
de las redes educativas judías de México y Argentina, 1935-1955 , en Judaica Latinoamericana, op. c i t . , pp .
129-148, en especial sobre
Argentina:
pp. 131-137. •
27. Ver reseña de M. Ben-Moshé, enero 1950, en ACS, SSt/226. Además, ACHPJ, Libro de actas de AMIA,
sesión N. 709,30/V /1950 y 18/V1/1950; sesión N . 714 ,2/V HI/ 195 0.
28. ACS, S5t/225, Ben-Moshé a Dobkin, 27/V/1949.
29. ACS, KKL7/35, en especial 7/XH/1948; KKL7/44, y 12/IV/1948 y 22 /IV/194 8. P. Kar p y B. Kobrinslcy,
principales activistas d el Consejo de maestros, eran figuras claves del movim iento hebraísta.
30. ACS, S5/772, Ben-Moshé a Dobkin, 8/XU/1949.
31. ACS, KKL7/35, M. Na jshó n a P. Er lij, 19/111/1951, a la que s e adjunta protocolo de su discurso en Tel-Aviv.
32. ACS, Protocolos del XXE3 Congreso Sionista, opx iL, pp. 344-347.
33. ACH PJ, Lega jo N . Levin, caja 1,4/X/195 1, caja 2, N. Levin a H. Greenberg, 5/XI/1951.
34. Ibid., caja 2, N. Levin a A . Wilcher, 8/DC/1952, N . Levin a Greenberg, 5/DC/1952; AC S, S 41/367 II, N .
Levin a B. Locker, 14/IX/1952. Cabe destacar que Botoschansky prov enía de la izquierda a nti-sionista y su
transformación sionista se produjo hacia 1947-48.
35. Legajo N. Levin, caja 4, J. Botoschansky, Di Presse, 6/VDI/1952. El concepto de Nah um -Lev inism o figura
en Di Presse, l/VI/1954.
36. Ibid., caja 2, H. Greenberg a N. Levin, 14AH/1952. ACS, Z6/707, N. Monis a N. Levin, 8/X/1952 y
20/D/1953, Mo nis a N . Goldmann, 2/VI/1953.
37. J. Tsur, Cartas, op.cit., El Canciller de Israel visita el continente , pp. 231-242.
38. AEI, 2390/15, reseña de Tsur a A.
Aroj,
24/VI/1953, y en 70/145/1, Tsur a Sharett, 2/VIII/19 50, y Tsur en
Israel, 6/DC/1953.
39. AC S, S61/266, Arcavi a Shazar, 12/VÜI/1953. A.E., 2390/15, Avidá a
Aroj,
8/XII/1953.
40. Sobre la visita de Locker y el Añ o He izl ver
Mundo Israelita,
24/VII/1954, p.
1, p. 8, y 23/X/1954, p. 1.
Sobre la actitud del CCSA ver Ibid, 28/V/1955, p. 4.
41. ACS, XXDI Congreso Sionista, p. 490-491, p. 613 (artículo 102).
42. ACS, S61/253, Memorándum, U/VI/1953 .
43. Darom, 176 (agosto 1952), p. 124, y No. 181-182 (enero-febrero de 1953), p. 23-24.
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Movimiento hebraísta en Argentina
89
44 . AC S, S41/3 67I I , Bab l i a W ikh er , 14 /VDI/1953 . Ver Propósitos y tareas d el ¡CAI Buenos Aires , 1953 (actas
de la cre ació n del Insti tuto el 13/V ÜI/1952 en la legación israelí).
4 5 . Darom 184-185 (abril-m ayo 1953), p . 42, p . 64. ACS , S61/266 , OH (Rabino A. Blum presidente) a Shazar ,
28 /X/1 953 . Sobre B lum y Perón ver R . Weisbro t , The Jews of Argentina Philadelphia, Jewish Pub. Socicty
of Am érica , 1979, cha p. 9 , pp. 227-240. Sobre la hicha por purif icar la comunidad y expulsar aJ Rab ino
Blum luego de la caída de Perón, me extenderá en mi tesis doctoral .
46 . M . Maidan ik (ed) ,
Sefer Arguenúna
op.cit . Ver AC S, A 229/123a, M. Maidanik a A. Rosenfeld, 21/V/1954,
y 27/DC/1954.
47. A CS , S61/ 247, Guil a N . Lev in, 3Q/I/1956,y 7/VI/1956; AR Avidá a N. Levin, 70/131/1,2/VH /1956.
48. A CS , S61 /266, Babli a W üch er, 28/VH /1953, y 16/X/1953; S4 I/3 67 II , Babli a Wilcher , 14/VIII /1953.
49 . Mundo Israelita 20/XÜ/1952, p. 2 (Daia), y 1Q/I/1953, p. 2.
50. Ibid., 27/X I/1954 , p. 4 . Los cursos anuales para maestros de la Diáspora se l levaban a cab o en el M ajón
Greenberg de Jerusa lem.
51. ACS, S61/247, N. Levin a OH en Argentina, 5/VE/1956. Levin anunció el otorgamiento de la suma de
10000 dólares anuales.
5 2 . Ibid. O H a N . Levin, 15/VIÜ/1956, N . Levi n a Shazar , 23/VIII /1956 y N. Levin a Avidá, 7/X/1956.
53. AC S, S61/2 47, Gu il a Levin , 7/VI/1956, Levin a Avidá, 7/X/1956; S61/266, Guil a Shazar , 18/IV/1957.
54. AC S, S61/247 , Co nsej o Central Sionista a Shazar , 9/VIII /1956.
5 5 . Darom 212-213 (marzo-abril 1957), p . 2-3.
5 6 . Informe del Primer Congreso Pro-Enseñam aJudla en la Argentina 16-17/V/1957, Buenos Aires, Federación
de Comunidades Israeli tas de la Argentina, pp. 6-11 (A. Kubovi), pp. 11-13 (Z. Shazar), y la polémica en p.
20
5 7 .
Ibid.
p . 21 (E . R inkew ich) .
58 . AC S, S61/248 , OH -Levin , 4 /VÜ/1957 ,2 /VII I /1957 y 8 /VII I/1957.
5 9 . Mundo Israelita a partir del día 4/X/1957. Ver ACS, A230/222-2, recortes periodísticos sobre la actividad
hebraísta, en la prensa.
60 . Amanecer editorial del día 9/IV/1957, p. 4, 14/VI/1957, p. 4,23/VI/ 1957, p. 4, 23/IX/1957, p. 4 y p. 5
(apoyo a la unif icación del M.H.) . La Luz 2/XI/1956, p. 26.28/XH/1956, p. 1,22/11/1957, p. 20.
61 . Darom 223 (mayo 1958), p . 1 y p. 23-24, y 224 (octubre 1958), p. 1.
62. AC S, S 61/248, protocolo de sesiones del Ejecutivo del MHM en Tel-Aviv, 6/VIII /1957, pp. 6-8 (N. Levin
contra I . Mehlman).
63. Ibid., H W I/1 95 8, 22/V I/1958; N. Levin a Z. Arán, 6/VIII /1958, y decisiones del Comité de Acción del
MHM, 6-7 /VII I /1958 .
64. AC HP J, Le ga jo N. Levin, ca ja 4, Resolución del Gobierno, 29/111 /1959 , N. Levin, Sobre el futuro de la
L.H .M . a la luz de la decisión del Gobierno (en hebreo), y sesión del Ejecutivo, 3/VI/1959. Darom 226
(junio 1959), tapa; 227 (setiembre 1959), p. 2-3.
65. A CS , S61/266 , Prof esore s de la Mid rashá a Shazar, l/V I/1958, telegrama de Shazar a la Midrash á, 8/VI/1958,
Dr. I . Goldenberg al Dr. E. Erel . 9/VI/1958.
66 . Haaretz (en hebreo, Israel), Dr. E. E rel sobre la visita del Dr. I. Meh lman a la Argentina, 8/1/1959, en AC S,
A230/222-2; S61/266, Avidá al Dr. I. Mehlman, 12/D/1959.
67. Darom 227 (setiem bre 1959), p . 3; ACS , S61/266, Dr. I. Mehlm an a O H, 28/DC/1959.
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LA CO NQUISTA D E LAS COM UNIDADES:
EL M OV IMIENT O SIONISTA Y LA
COMUNIDAD ASHKENAZI DE BUENOS AIRES
( 1 9 3 5 - 1 9 4 9 )
Silvia Schenkolewski KroII
Este trabajo es parte de una investigación más amplia acerca de la influencia del
sion ism o en la organización comu nitaria del judaism o argentino antes de la creación
del Estado de Israel. Me centraré en la comunidad ashkenazí de Buenos Aires,
por haber sido y ser la organización judía más importante de dicho país, tanto por
el número de sus afiliados como por los servicios prestados a la comunidad más
numerosa de América Latina, desde sus comienzos como Sociedad de Entierros en
1894 hasta el dia de h oy
1
. A nalizaré lo s mot ivo s que indujeron a los partidos sionistas
— la Federación Sionista y Poalei Zion — a una escalada en la intervención en
los asuntos de la Sociedad de Entierros durante el proceso que la convirtió en una
Comunidad.
Durante los primeros 25 afios de su existencia, la Jevra Kadisha se ocupó d e sus
funciones específicas, financiadas por la cuota de sus socios y primordialmente con
los p ago s por servicios fúnebres. Con el correr de los afios, gracias a que mantuvo el
monopolio de esos servicios entre el publico ashkenazí, la Jevra Kadisha conseguid
acumular
un
superávit que le permitió distribuir don acione s a instituciones b enéficas
judías locales y a los Fondos Nacionales y sectoriales. Simultáneamente, la misma
Jevra Kad isha co m en zó a desarrollar, servic ios comunitarios que paulatinamente le
adjudicaron su carácter de comunidad (kehilá) antes de declararse como tal: por
ejemplo, la preocupación por el bienestar social de sus afiliados, la institución de una
comisión de
arbitraje,
la subvención a las escuelas judías que trajo com o c onsecu encia
la fundación de la Organización Central de Instrucción Pública en 1935.
A raíz del decreto-ley promulgado por el gobierno argentino en 1938 que
reglamentaba las actividades de las asociaciones mutuales, en 1941 la Jevra Kadisha
cambió su nombre en español por el de Asociación Mutual Israelita Argentina
(AMIA), y adecuó su reglamento a las funciones que venía realizando de
facto.
Este
proce so continuó hasta 1949 , cuando la Jevra Kadisha se declaró
la
Kehilá Ashkenazí
de Buenos Aires
2
. En este período de transición la Jevra Kadisha se convirtió en
ún centro de poder. Dirigir la Jevra Kadisha no significaba solamente controlar su
presupuesto, sino
fij r
el carácter de la más
grande de las
organizaciones judías, sobre
todo
frente
a la escalada de la izquierda antisionista
durante
dicho período.
A pesar de las diferencias entre la Federación Sionista y Poalei Zion respecto
del
trabajo
del presente — la Federación Sionista consideraba que esas actividades
eran una imposición del momento, dictada por circunstancias específicas, mientras
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ovimi nto sionista y comunidad ashkenazí
93
16° Convención de 1939 y tuvo apoyo en el discurso de uno de los veteranos
de la Comisión Directiva, I. Kaplan, conocido por su actuación en la Delegación
de Asociaciones Israelitas Argentinas (DAIA)
8
. En esta oportunidad se cimentó la
necesidad de conseguir la incorporación de las diversas comunidades, especialmente
las organizaciones locales, así como también aquellas que se oponen a la idea
sionista, y de este modo obtener la máxima identificación del judaismo argentino con
la empresa sionista. Para llegar a la meta, la Federación debía elaborar un programa
de acc ión
9
. Dos motivos influyeron
en
que la Federación recordara este precepto de la
ideo logía herzliana. Por una parte, en ese m om ento la Comisión Directiva propugnaba
la amp liación de la s actividade s d e la Federación para así engrosar las filas sionistas;
por otra parte el tipo de organización local, sin una inmediata intervención podía
caer en manos extrafias. La Federación no concretó ningún programa al respecto.
El ingreso de elementos de corte conservador a la Comisión Directiva influyeron en
que el tema fuera dejado de lado
1 0
. Tanto la Federación Sionista como Poalei Zion
trataron
de influir en ias elecc ione s de AM IA, primero
en forma
indirecta y más tarde
directamente. La influencia de estos partidos por intermedio de DAIA fue el intento
de sofoc ar la lucha electoral de agosto de 1938.
La s cuatro listas qu e bregaban por el poder hicieron una campafia electoral basada
en ofensas mutuas, que puso en peligro el buen nombre de la colectividad ante la
sociedad mayoritaria, en una época de antisemitismo ascendente. A consecuencia
de esta situación se reunieron en la sede de DAIA (28.7.1938) representantes de
35 organizaciones e instituciones. La iniciativa fue tomada por un comité que se
definió com o Com ité Temporario para las Eleccion es de la Jevra Kadisha . Su s
miembros representaban a las instituciones más importantes de Buenos Aires: el
Asilo Israelita de Ancianos y Huérfanos, Bnei Brit, la Congregación Israelita de la
República Argentina, Hospital Israelita Ezrah, la Federación Sionista, Poalei Zion y
el IM mud Torah
Dr Herzl
A pesar de
la
heterogeneidad
de
los organismos, el comú n
denominador de la iniciativa fue salvaguardar el buen nombre de la colectividad. El
presidente del C omité fu e un conocid o activista, David Groisman, y com o secretario
actuó J. Glassman, afiliado a Poalei Zion y miembro de la Comisión Directiva de
DAIA. Glassman explicó, en nombre del Comité, su oposición a esa lucha electoral
que minaba el prestigio de la colectividad y era un peligro en la situación actual.
Era una vergüenza que una colectividad como la de Buenos Aires se ocupase de
una política mezquina y sucia que no la honraba. Glassman se refirió por una
parte a las connotaciones negativas que puede acarrear semejante lucha electoral
ante los gentiles, especialmente en una época de antisemitismo ascendente. Esta
postura concuerda con la imagen que Glassman quería otorgar a la colectividad
local ante la sociedad mayoritaria
11
. Por otra parte, el mundo judío vería que, en la
crítica situación de las colectividades allende del mar, en Argentina se ocupan de
rencillas. A continuación se presentaron dos m ociones diferentes. Lo s representantes
de Poalei Zion, consecuentes en su línea de que las listas electorales debían tener
7/23/2019 Judaica Latinoamericana Vs
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94
Silvia Schenkolewski Kroll
una plataforma adjunta, propusieron elaborar un programa de trabajo comunitario y
así salvar la situación en que listas electorales se identificaban por colores sin tener
ningún respaldo público. Esta es una seftal clara de la forma en que se constituían
estas listas, solamente en base a relaciones personales, con todo lo que esto implica.
Los otros participantes en el debate vieron como punto principal llegar a una lista
única y abstenerse de una lucha electoral que desprestigiaba a la colectividad. Ellos
propusieron que la Comisión Directiva de DAIA, junto con cinco representantes de
cada una de las listas, formaran una lista unificada que fuera aceptada por todos los
grupos y anulara las listas existentes
12
.
La reacción a estas propuestas fue que la Lista Blanca publicó una solicitada
contra DAIA, por tratar de intervenir en las elecciones a la Jevra Kadisha; en esta
oportunidad también atacó a la Federación Sionista, que apoyaba la moción. Esta
actitud habría sido comprensible si en la Lista Bla nca hubieran
figur do
antisionistas;
por el contrario, los miembros de la lista eran fervientes sionistas que prestigiaban al
movimiento
13
. La Federación se vio obligada a aclarar su posición y a disculparse.
El Dr. W. Nijensohn, presidente de la Federación, publicó en
Di Idishe Tzaitung
una carta abierta en la que reconocía que en principio apoyó la creación de una
lista unificada, tomando en cuenta a los participantes de la Lista Blanca. Finalmente
abandonó la asamblea antes que finalizara, y por eso no participó en la decisión
final
14
.
La abstención fin l de DA IA y la Federación se concretó en una segunda asam blea
1.8.1938) en la que participaron la Com isión Directiva de D AI A y representantes d e
tres de las cuatro listas. Presidió la asamblea I Kaplan, vice-presidente en ejercicio
de DAIA Kaplan recalcó que para DAIA ocuparse de las elecciones de A M IA es un
privilegio. Mencionó también que, para la reunión anterior, DA IA había facilita do su
sede al Comité, pero que en esa oportunidad nadie representó a D AI A mism a. D A IA
convocaba la presente reunión para evitar una lucha electoral que provocase brotes
de antisemitismo. Dentro de ese marco DAIA permanecería neutral, sin intervenir
a favor de ninguna lista ni de ningún candidato. Finalmente, no debían atribuirse a
DA IA intenciones más allá del respeto a la voluntad del público judío. De spu és de
una ardorosa discusión, no fue aceptada la moción de interrumpir la lucha electoral
por 24 horas y luego comezar las tratativas con cada lista por separado. DAIA se
conformó con publicar una declaración de principios: a) que no
figuren
en las listas
personas que comercian con m ercadería alemana; b) que la campafia electora l s e
realice en
un
ambiente de
mutuo respeto;
c) DA IA estaba dispuesta a colaborar en
todo momento para lograr una lista única que evitara la contienda. Esta iniciativa
concordaba con la crítica de la Federación Sionista y Poalei Zion hacia la Jevra
Kadisha
15
.
En 1941 la 17
1
convención de la Federación Sionista resolvió/respecto de la
participación en organismos locales, que la Federación Sionista tendría solamente
una representación
oficial
en D AIA . Poalei Zion intervino
en
las elecciones de fines
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ovimi nto sionista y comunidad ashkenazí
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de diciem bre d e 194 1 forma ndo parte de una lista que comp itió con la propuesta por
la Comisión Directiva de AMIA. De acuerdo con Polci Zion, para evitar una lucha
electoral, dicha comisión trató de formar una lista en la que estaban representados
un número limitado de organizaciones. Poalei Zion declaró que la asamblea general
de DAIA podría proponer la suspensión de las elecciones y la formación de una
lista única. La oposición a los que propusieron la lista única llevó a Poalei Zion
a una coalición con personas que propusieron otra lista. El secretario general, M.
Kostrinsky, fue el delegado de Poalei Zion en el comité organizador de la Lista
Blanca, y e l candidato de Poalei Zion fu e E. C or fa s
1 6
. La lista patrocinada por Poa lei
Zion perdió las elecciones, a pesar de ello, el tema fue suficientemente importante
como para que Unzer Tzait publicara un artículo en que se analizó el evento y se
recalcó con satisfacción la mejora en la asamblea general, cuyos participantes no se
representaban as í m ism os s ino eran miembros de organizaciones culturales, escuelas
y grupos ideológicos, que hablaron en nombre y a favor de dichos organismos
17
.
Este es un ejemplo de los comienzos de la politización de AMIA. La 3
1
convención
de Poalei Zion resolvió en 1942 que, mientras no se fundasen comunidades, los
miembros del partido debían tomar parte en las actividades de la Jevra Kedisha
de Buenos Aires y en los organismos de las provincias que cumplían funciones de
kehilá e influir en ellos de acuerdo al espíritu del partido
18
. La diferencia entre esta
resolución y la del afio 193 7 e s que en 1942 e l partido ordena a sus afiliados intervenir
en la kehilá que se está plasmando, sin esperar que se produzcan cambios que le
permitan presentar una plataforma ideológica.
En las elec cion es de diciembre de 194 2, la Lista Blanca tuvo el apoyo de 25
instituciones, 6 de ellas sionistas o ligadas al movimiento sionista. Entre los seis
figuraban bajo un solo rubro, Federación de 14 sociedad es sionistas . Esta fue
la solución de la Federación Sionista para no contravenir la resolución de 1941:
figurar por intermed io de filiales. Por ello tamp oco figuró directamente Poalei Zion
de Izquierda, que retomó al seno de la Organización Sionista en 1939, sino bajo el
nombre de su principal institución, la escuela Shalom Aleijem. De los 13 nombres
que
figur n
en la lista, tres son de recon ocidos m ilitantes sionistas: Dr. B. R insky de
la Federación Sionista, Dr J Kovensky de Poalei Zion de Izquierda y H Malimovka
de Zcirci Zion. El análisis de las listas de los afios subsiguientes demuestran una
ingerencia ascendente de los partidos sionistas en las actividades de AMIA
1 9
.
En 1944 festejó la Jevra Kadisha el jubileo de su fundación; ese mismo afio,
bajo la presidencia de M. Rogovsky, activo miembro de la Federación Sionista, la
Jevra estaba en plena construcción de su sede social en la ca lle Pasteur. Lo s partidos
sionistas apoyaron la iniciativa de AMIA de solventar los gastos de la construcción
por una suscripción popular que permitiera a cada judío contribuir a la erección del
edificio comunitario. Este fue el aporte de los partidos sionistas al apoyo con que
contaba la Jevra Kadisha en esos momentos en la calle judía. En esa época se acentuó
la conciencia de que la colec tividad judía argentina era la heredera de las comu nidades
7/23/2019 Judaica Latinoamericana Vs
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Silvia Schenkolewski Kroll
exterminadas en Europa, y de que debía organizarse c om o tal. La Feder ación Sion ista
consideró, continuando con su postura de 1938, que los miembros de la Comisión
Directiva de AMIA debían elegirse no sólo por sus cualidades persona les sino por su
conciencia de las verdaderas metas de una kehilá . La falta de líder es com unitarios
se debía, según Poalei Zion, a que los pocos activistas carecían de la preparación
necesaria, de la misma manera en que la colectividad en sí no tenía el nivel cultural
de las comunidades del Viejo Mundo, lo cual no eximía al judaismo argentino de
tomar sobre sus espaldas la función que el destino le adjudicaba.
Poalei Zion se preocupó por las condiciones prácticas q ue debería reunir la A M IA
para convertirse en una comunidad de acuerdo a lo que el partido consideraba el
modelo de Europa Oriental. Por una parte podría afiliarse a la comunidad todo judío
que aceptase la disciplina en todo lo referente a asuntos internos jud íos , sin ex igir le
un certificado de matrimonio de acuerdo a la ley m osaica. Por otra parte s e brindaba
completo apoyo al Rabinato establecido por AMIA, que se ocuparía de kashrut
(faenamiento ritual , sinagogas, matrimonios, porque no era posible dejar esos temas
librados al criterio de rabinos que comercian con la religión. El argumento de Unzer
Tzait para justificar esta postura fue que aunque la mayoría no cum ple los preceptos
religiosos, nadie, ni siquiera la ultra-izquierda, abandonaba los principios morales
de la religión. Un motivo más para exigir que un organismo central dependiente de
AMIA se ocupara de asuntos religiosos eran las festividades, los días recordatorios
que en una u otra medida observada parte del público judío. Por ello propiciaba
tanto la fundación de un Rabinato que regulara las funciones religiosas, como el
desarrollo de un programa de cursos y conferencias, y la fundación de bibliotecas
y de una editorial para llenar el vacío de la nueva generación, que crecía ignorante
del judaism o
20
. Así fue com o comezaron a funcionar a partir de 1944 lo s cursos
dominicales , experiencia que
fue
adoptada por algunas colectivida des d e prov incias,
por ejemplo Rosario.
De lo antedicho se colige que en los círculos sionistas y en su periferia existía
consenso respecto de los deberes del ishuv hacia sí mism o y h acia el p ueb lo jud ío.
El proceso de politización de AMIA fue un eslabón más en la cristalización de
la kehilá, en
la cual el sionismo debía competir
por
la hegemonía con
otra
corriente
que también se sentía heredera de la cultura de las comunidades desaparecidas: la
izquierda antisionista
21
.
En las elecciones de fines de 1944, los partidos sionistas se pronunciaron
abiertamente en una plataforma electoral que definía las funciones de AMIA y
las tendencias que debían dirigirla profundizar su carácter nacional-pop ular; ayudar
constructivamente y brindar apoyo a las instituciones educativas y benéficas; al
mismo tiempo, AMIA no había de conformarse con la ayuda pecuniaria a otras
'¡ instituciones, y debía desarrollar
su propio
programa de institución rectora. De estos
principios emana la autoridad del Vaad Hajinuj, que debe velar por una educación
judía nacional, fundando nuevas escue las y subvencionando aquéllas que cumplan co n
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Movimiento sionista y comunidad ashkenazí
97
el programa mínimo impuesto por el mismo. La comisión de cultura se preocuparía
por las necesidades de la juventud. Además de estas obligaciones para con sus
afiliados, AMIA, por ser la comunidad más grande de América Latina, debía asumir
la responsabilidad por el legado de las comunidades europeas, apoyar la creación de
una comunidad judía en Erctz Israel, y bregar por la igualdad de derechos de los
judíos en todo el mundo
2 2
. Esta plataforma abarcaba todo los anhelos de los partidos
sionistas.
La lista sionista ganó las elecciones, de modo que en 1945 toda la Comisión
Directiva estuvo compuesta por sionistas abocados a cumplir con dicha plataforma,
y especialmente en el campo educativo, cuando al frente de Vaad Hajinuj estaba J.
Fain, miembro de Zeirei Zion. En aquel entonces AMIA contaba con 30.167 socios,
que se consideraban un tercio de las cabezas de familia existentes. Para acentuar su
carácter de k eh ilá y abarcar la mayor cantidad de afiliados, se proclamó una campaña
de afiliación. El broche de oro de sus funciones en 1945 fue la inauguración de la
Casa de la Comunidad, en la que se instalaron el Seminario de Maestros, el Vaad
Hajinuj, la Biblioteca de IWO, el Rabinato y las oficinas de DAIA
2 3
.
La gran polémica sobre el rol del Congreso Judío Mundial y del Joint en la
ayuda a las víctimas de la guerra llevó a una ruptura entre la Federación Sionista
y Poalei Zion. El punto álgido de esta discusión fue una solicitada publicada en
conjunto por los partidos de izquierda sionistas y la izquierda antisionista, en la
que se apoyaba tanto la colonización en Eretz Israel como la reconstrucción de las
comunidades de Europa oriental. A fines de 1945, cada uno de los partidos figuró
en una lista separada. Poalei Zion se alió a la izquierda antisionista que también
apoyaba la línea del Congreso Judío Mundial de las 5 2 instituiciones adherentes a la
lista, un tercio puede definirse como antisionista. La Federación Sionista consiguió
sól o 16 adherentes a la suya el
partido
Mizraji, Sinag ogas, etc ). También se presentó
una tercera lista vinculada a los revisionistas. Las dos listas repitieron justamente
sus posiciones comunes sobre las funciones de AMIA y la necesidad de cambiar
el sistema electoral; solamente difirieron en la posición hacia el Congreso Judío
Mundial.
Para
la Federación Sionista, el Con greso Judío Mundial sólo debía ocuparse
de la política en la diáspora, sin precisar quién debía tener a su cargo la ayuda a
las víctimas de la guerra. Poalei Zion siguió la línea del máximo apoyo al Congreso
Judío Mundial, que debía tener bajo su responsabilidad todo lo concerniente a la
vida judía en la diáspora. La lista de Poalei Zion y la izquierda antisionista gan ó las
eleccion es. D espués d e dos años de com isiones sionistas, no hubo cambios radicales
en la política de AM IA. Durante este año se concretó la campaña de soc ios que trajo
un aumento de 1.078 nuevos afiliados
24
.
Las elecciones de 1946, a diferencia de las anteriores, sí pusieron en peligro la
continuidad de la línea m ediante la cual los partidos sionistas
habían
querido convertir
a AMIA en una verdadera kehilá. Esc año ganó la lista formada por comunistas y
bundistas. Los partidos sionistas nuevamente mancomunados salvo lo s revisionistas,
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98
Silvia Schenkolewski Kroll
que se presentaron en lista aparte), tras haber llegado a un acuerdo re spec to de la ay uda
a las víctimas de la guerra, no lograron mayoría, pese al apoyo de 56 instituciones,
entre ellas las dos grandes cooperativas de com ercio y 23 organizaciones sionistas. El
candidato a la presidencia de A M IA
fue
el veterano de la Federación S ionista, y uno
de lo s fundadores del Vaad Hajinuj, Dr. M. Slinin, y c om o pro-secretario se p ostu ló E.
Corfas, miembro de Poalei Zion. En su propaganda electoral, la Fed erac ión Sio nist a
puso todo su énfasis en la educación y recalcó el peligro de que la misma cayera
en manos de los comunistas. Poalei Zion extremó esa línea, presentando a AMIA
como un ente con funciones gubernamentales (educación, previsión social, etc.),
señalando que
no
era posible que esos ministerios fuesen dirigido s por la izquierd a
antisionista. Tanto la Federación Sionista como Poalei Zion hicieron hincapié en la
confusión que podrían acarrear los revisionistas como grupo disidente dentro del
sionismo, ya que podrían utilizar los fond os para una educac ión militarista, y sobre
todo advirtieron acerca de la verdadera fuerza de la izquierda bundista y comunista
que, encubierta bajo un falso apartidismo, seguía las directivas de Rusia y estaba
dispuesta a dar — según ellos — algunas limosnas para Eretz Israel pero s e o po nía a
todo símbolo nacional. En esa época, la izquierda antisionista pasaba p or un proceso
en el cual, a la par de tratar de continuar a su manera la cultura de las kehilot de
Europa oriental, mitigó su encono contra la obra sionista en Eretz Israel influida por
la URSS y vio en ella otro lugar de
refugio
para los desplazados de Europa
2 5
.
Sin lugar a dudas, en las elecciones de 1946 la politización llegó a un extremo
hasta entonces desconocido. La derrota sorprendió a los partidos sionistas. Ambos
comprendieron su error al confiar en que la lista contraria no tendría suficientes
adherentes porque sus ideas no eran populares; por el contrario, los adversarios
demostraron disciplina y así se aseguraron el triunfo. Otra
d e
las
causa s de la derrota
fue la neutralidad que conservó el matutino
Di Idishe Tzaitung
durante la campaña
electoral. Tres meses más tarde el mismo diario advirtió acerca de la s con secu en cias
de esa
derrota:
la nueva Comisión Directiva estaba
por transferir
presupuestos a sus
instituciones y proponía cambios institucionales que ponían en peligro el carácter
religioso-nacional
de
AMIA.
Di Idishe Tzaitungno se equivocó; también los temores de los partidos sionistas se
concretaron. La Comisión Directiva propuso
reformas
al reglamento: llamar a AM IA
comunidad pero acentuar su carácter mutual (asistencia médica y farmacéutica y
subsidio por defunción a todos los asociados). De acuerdo a Poalei Zion, estas
innovaciones serían innecesarias para la mayoría de lo s
afiliados;
vendrían a cuenta
de las contribuciones a los fondos nacionales y de las subvenciones a la educación
judía.
La otra propuesta importante fue permitir entierros no acordes a la ley judía.
Aceptar esa propuesta habría sido destruir el fundamento sobre el que se basaba la
Jevra Kadisha y que constituía el n exo d e unión entre todos los asociad os. Este tema
puso en alerta a la Federación Sionista, que diferenció entre tradición y fanatismo
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ovimi nto
sionista y comunidad ashkenazí
99
religioso . Po alei Zio n fu e má s moderada en sus apreciaciones, pero destacó que no
se debía herir los sentim entos de judío s que respetan ciertas costumbres consagradas
y que se sentirían afectados si en un cementerio judío no se enterrara de acuerdo al
rito
Después de la experiencia de las elecciones de diciembre de 1946, la Federación
Sionista y P oalei Z ion pusieron todo su e mp efío en la propaganda y el esclarecimiento,
a fin de que en la asamblea general extraordinaria del 9 de setiembre de 1947 se
derogara la propuesta del grupo mayoritario de la Comisión Especial. Los sionistas
triunfaron porque se aceptó la propuesta de la minoría, que aseguraba la continuidad
de las funciones de AMIA de acuerdo a los marcos existentes
2 6
.
El ambiente que reinaba en Buenos Aires en diciembre de 1947, cuando toda la
colectividad estaba abocada a la ayuda del ishuv en Eretz Israel, llevó a los bandos
— sionistas y antisionistas — a
un
acuerdo por el cual se form ó
una
lista común con
la que se reno vó la mitad de la Com isión D irectiva y así s e evitó una lucha electoral
en un momento inadecuado. En la misma oportunidad la asamblea general ratificó
un documento que aseguraba las actividades religiosas y benéficas de la AMIA.
Em pero, la izquierda antisionista, al ser m ayoría
en
la Comisión Directiva por haber
ganado las elecc ion es d e diciembre de 1946 y a consecuencia del acuerdo de fines de
1947, aprovechó la situación y en la renovación de los miembros del Vaad Hajinuj
no se nombró a ningún sionista
2 7
. Este proceder provocó la reacción de las escuelas
adheridas o simpatizantes del sionismo, que vieron el peligro real que podía acarrear
la pérdida de los valores tradicionales y nacionales en las escuelas judías argentinas.
En un m om ento álg ido en la historia del pueblo judío, A M IA estaba en m anos de un
sector que, trató, si no de extirpar, por lo menos de atenuar el espíritu sionista de la
kehilá. Esta situación paradójica tuvo su continuación en las elecciones de fines de
1948. Se trató de llegar a un acuerdo, esta vez no debido a circunstancias históricas
(el Estado de Israel ya se había creado) sino para soslayar un sistema electoral que
no permitía una representación a la minoría, y formar un lista única como el afio
anterior. Al n c lograr un acuerdo respecto del candidato a presidente, la Federación
Sionista, M izraji e instituciones allegadas formaron
una
lista aparte que com pitió c on
la encabezada por el Dr M . Slinin, entonces ex miembro de la Federación Sionista, en
la cual participaron los partidos sionis tas obreros y dos representantes de la izquierda
antisionista. Esta última lista ganó
por
la
ínfima
diferencia de 18 v ot o s
2 8
. A pesar de
las listas separadas, el resultado de las eleccione s refleja la popularidad del sionis m o
en la calle judía, cosa que no es de extrañar en el afio de la creación del Estado de
Israel.
Bajo la presidencia de Slinin,
la
AMIA
trazó un
plan de
trabajo que
coincidía con
las funciones propias de una comunidad, siguiendo una línea sionista. Una vez dados
todos los factores, y existiendo un consenso, el paso decisivo fue la proclamación
formal de AMIA como Comunidad Ashkenazí de Buenos Aires. Esto ocurrió el
31.3.1949, en una r unión ordinaria que sus gestores denominaron his tór ica
29
.
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200 Silvia Schenkolewski Kroll
El último jalón que convirtió a AM IA en una comunidad d e acuerdo co n lo s
conceptos de los partidos sionistas fue la reforma electoral de 1954, que permitió la
representación proporcional de todas las listas. En esa época los partidos sionistas
era ya mayoría absoluta e indiscutida en la kehilá de Bu eno s A ir e s
3 0
.
La intervención de los partidos sionistas en AMIA es la parte más importante
del proceso de influencia ascendente del sionism o en la organización institucional
del judaismo argentino durante la época que precedió a la creación del Estado de
Israel. Todavía no se estudió este proce so en otras instituciones loc ale s, c om o ba nc os,
cooperativas, etc..
La transformación de la Jevra Kadisha en k eh ilá n o se deb ió a cues tio ne s teórica s.
La Jevra Kadisha tuvo su origen en las necesidades prácticas de una colectividad en
formación, en la que cumplió funciones de kehilá. Estas circunstancias indujeron a
los partidos sionistas a tr t r de tomar ingerencia en e se pr oceso, para encauz arlo en
lo que ellos creyeron que debía ser la estructura y las funciones de una comunidad.
La Federación Sionista y Poalei Zion basaron su intervención en su in terés inm edia to
de tomar posiciones en la institución judía más rica de la Argentina. Pero no fue
solamente un interés pragmático; premisas ideológicas fijaron la relación de los
partidos hacia la colectividad: la necesidad de inculcar el sionismo y sus valores,
el trabajo del presente y la conquista de la comu nidad pu esto s al serv ici o
de mejorar la imagen de AMIA, dentro del proceso de mejorarla imagen de la
colectividad toda, especialmente dado el rol que debía asumir como heredera de
las kehilot exterminadas en Europa. Por ello, careciendo de un sistema electoral
que asegurara una representación democrática, los partidos sionistas tuvieron que
adaptarse a las reglas existentes. Se infiltraron paulatinam ente e n la s listas ele cto ra les
y fueron desplazando a elemen tos carentes de línea ideo lógica . D urante este pro ces o
se produjo el enfrentamiento con comun istas y b undistas, qu ienes en form a paralela
trataron por los mismos medios de lograr una kehilá no sionista.
A pesar de que el común denominador de los partidos sionistas sufrió algunas
crisis por causa ajenas a la kehilá misma, en las cuales hubo pactos entre el ala
izquierda del sionismo y la izquierda antisionista, estos hechos constituyen casos
esporádicos en los que motivos de orden secundario coartaron temporariamente la
coalición sionista.
Los partidos sionistas conquistaron una Jevra Kadisha que funcionaba como
kehilá con los instrumentos que ella puso a su alcance, y dieron a las funciones de
la Jevra Kadisha un contenido nacional. La proclamación de la kehilá no fue sino la
corroboración de un hecho. Este acto permitió no sólo seguir actuando en el futuro
de acuerdo al espíritu sionista en contenido, sino dotarla también de la organización
democrática que siempre caracterizó al movim ento sionista.
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Movimiento sionista y comunidad ashkenazí
201
NOT S
1. H . Avni. Yahadui Argentina - Maam adah Hajevrati VDemutah Hárgunit, Jerusalem , 1972, pp . 47-
48 (infra, Avni); Z. Schechncr,
Bedrajim L o Magbilot - Hashvaot Toldot Hahitarguenui Hakehilatit
Bayahadut Haashkenazit B Mlxico
tTb
Argentina 1930-1957 (tesina) Jeruralem, 1978, pp. 21-25,44-52
(infra, Schechncr); E. Zadoff, Vaad Hajinuj Ham ercazi Bereishito, Michael VIII, Tel Aviv, 1983, pp. 9-29.
2. Si lvia Schenkolewski , Hatnuah H atzionit VHamflagot Hatzioniot B Argentina 1935-1943 (tesis PhD),
Jemsalem 1984, pp . 7 ,12 5-6 ; véanse también notas
infra,
Schenkolewski).
3. Idem , p. 126; Schechn er, pp . 98-99; Di Idishe
Velt
1.7.38, pp. 1-2.
4 . Unzer Tiayt 25 .5 37 , p . 4 ; 31 .8 38 , p . 5 ; Di Idishe Velt 1.738, p. 1.
5 . Di Idishe Tzaitung 14.83 8, p . 8; Mundo Israelita 26.12 .42, p. 5. Acerca de la ruptura véase Unzer Tzait
15.538, pp. 3-4; Morgenzaitung 17.1038 , p . 4 .
6 . Di Idishe Velt 1 .738 , p . 1. El proyecto de ley de 1938, ver Z. Schechner, El desarrollo de la Comunidad de
Bue nos Aires a la luz de sus estatutos , Michael VIII, Tel Aviv 1983, pp. 103-105.
7 .
Di Idishe
VW /supra. Le ón Kibrik, director del Mu ndo Israelita, propuso en
1931
un a propuesta parecida, ve r
Schechner p. 41.
8. S.Schenkolewski-Kroll , Th e influence of the Zionist Movement on the Organizaron of the Argentinian
Jewish Community - the Case of DAIA, 1933-1946 , Studies in Zionism, vol. XII, Spring 1991 pp. 17-28
(infra, Schenkolewski-Kroll)
9 . Di Idishe Velt 12339 , pp . 9 -10 .
10. Las fuentes no indican nada al respecto. Acerca de los cambios personales después de la 19 convención ver
Shenkolewski p. 60.
11 .
Di Idishe Tzaitung
4.8.38, p. 5; 29 .73 8, p. 6. J .GIassman, véase Shenkolewski-KroU.
12 . Di Idishe Tzaitung 29.738, p . 6 .
13. Ibid. 31. 73 8, p . 7. Los tres prime ros candidatos que enc abezaban la lista: David Calles, Jacobo Avrutzky y
Salomón Salomón, que fueron citados como ejemplo de fieles sionistas, no se contaban entre los activistas
conocidos de la Federación Sionista. En la misma lista figuraba Hilel Malimowka, miembro de Zeirci Zion.
14. Ibid. 3. 83 8, p. 4.
15. Schenkolewski, pp. 128-9.
16 . Unzer Tzait 12.12.41, p. 3.
17. Ibid. 19.12.41, p. 4.
18. Ibid. 24.7.4 2, p. 2.
19. Ibid., p. 131; véa se
Mem orias y Balances de AMIA
de los afios 1941-1949.
20 . Di Idishe Velt 16.2.44, p. 4; 31.7.44, p. 2; Unzer Tzait 27.10.44, p. 2; 15.9.44, pp. 13-5.
21 . Hatziyon im mu] Hasm ol B*Argentina , Hatzioruit UMitnagdeha Baolam Haiehudi, Hasifria Hatzionit,
Jemsalem 1990 pp. 185-6.
22. Unzer Tzait 1.12.44, p. 7 ; Di Idishe Velt 29.12.44, p. 1.
23. Unzer Tzait 92 .45 , p. 2; 24.8.45, p. 2; Di Idishe Velt 7.9.45, p. 2.
24. Di
Idishe Veü
1.10.45, p. 1; 18.12.45, p. 7;
Unzer Tzait
14.12.45, p. 7; 21.1145, p. 1
El Estado Judio
26.4.46, p . 6. Esta polémica ha sido estudiada detalladamente en una investigación de próxima publicación.
25. 1/nzerTiai f 20.114 6, p . 7; 27.114 6, pp. Di Idishe Velt 17.2.46, pp. 1-2; El Estado Judio 27.12.46,p.3;
Yikuf, N
B
4, jul . 1946, p. 4, pp. 34-5; ibid., N° 32 , abril 1945, pp. 29 -30 ,35 .
26. Di Idishe Velt 7.1.47, p. 2; Unzer Tzait 10.1.47, p. 6; 5.9.47, p. 3; 12.9.47, p. 3; Di Idishe Veü 119.47, p. 4;
El Estado Judío
29.8.47, p. 3; 5.9.47, p. 3 ;
Di Idishe Tzaitung
313 .47 , p. 4; 1.4.47 p. 4; 31.8.47, p. 8; 9.9.47,
p. 7; 10.9.47, p. 5; CAH JP. HM 2/1937 A MIA N» 611 ,5.8.4 7.
27. El Estado Judío 2.1.48, p. 7; 2.4.48, p. 8.
28. Mundo Israelita 25.12.48, p. 3; 1.1.48, p. 4; El Estado Judío 10.12.48, p. 48; Di Naie Tzait 24.1148, p. 8;
31.12.48, p.3.
29.
Mundo Israelita
19.3.49, p. 12; 16.4.49, p. 2; CAHJP, HM 2/1437 AM IA, acta
N»
669 ,313 .49 .
30. Avni, p. 59; Schechncr, pp. 81-82.
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FAILURE IN ARGENTINA:
TH E JEWISH AGENCY S SEARCH
FOR CONGRESSIONAL BACKING FOR
ZIONIST AIMS IN PALESTINE (1946)
gnacio Klich
For many years leading US diplomáis and policy-makers required little evidence
to persuade themselves that Juan Domingo Perón s ascent to power was a Berlin-
sanctioned ploy
to
create an Argentine base for Naz ism s eventual post-war triumph.
1
Per ón s early adm iration o f Italian fascist m ethods, the existence o f extreme
Germanophiles and pro-Nazis among the military officers with whom he rose to
prominence in June 1943 and the exaggerated stories about the arrival in Argentina
of Third Reich sanctuary seekers since late 1944 were sufficient proof.
2
By the
sam e tok en, th e notion that Perón s opponents could not but be real democrats,
as US ambassador (and later assistant secretary of state
for
Latin American affairs)
Spruille Braden called them, eamed credibility. This was so despite the fact that
am ong the anti-Peron ists, not just among those supporting the govemm ent, were
some of yesteryear s practitioners and beneficiaries of the ballot-rigging variety of
democracy. Undoubtedly, however, many Argentines were indeed democrats. At the
same time, though, no such stark manichean divide existed. Of course, some of
those accusing Perón of being a Nazi had been with him until he moved against
the more extreme nationalists. (Witness the case of
the
not untainted Bonifacio del
Carril.
3
Litt le d id it matter that De l Carril resigned as undersecretary of the interior in
solidarity with that ministry s elbowed out titular-holder,
the
ultra-nationalist general
Lu is Perlinger.) Furthermore, whereas Pueblo rgentino 25 September 19 44), one of
the Montevideo periodicals issued by Argentine exiles, proclaimed that the country
had already receive d several hundred Na zi Germán technicians, today we know
that
such figures were remote from
the truth.
Compared to
the
US and Britain, Argentina
was in no position to attract large numbers of Germán scientists/technicians. It was to
the U S that several hundred of Na zi Gcrmany s best
brains
went, not Argentina. This
is not to say, however, that scientists and technicians, m ilitary men and war crimináis
did not settle in A rgentina. Although
Perón
w as neither in
the
business of promoting
such hop eless c ause s as that of the Na zis in South America ñor
an
advócate of the
policy of turning Argentina into a safehaven
for
Naz i crimináis and collaborators,
some of the newcomers were brought by the govemment. Many were among the
beneficiarie s firom the Argentine éli tes traditional high rcgard for North European
immigrants, which was
not Iimited to the
Argentine military
only. The influx
of other
taintcd Europcans enjoyed varying degrees of sponsorship by the war victors and the
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ilure
in Argentina
47
would have supported Zionism, i.e. voted in favour of partition, if only the Radical
(UCR)-led Democratic Union had emerged on top in the February 1946 election.
Tw o d eca de s ag o, archival repositories begun to open their holdings on the wartime
and early post-war periods. Stumbling on documents that afford the possibility of
differentiating between evidence and wild and fanciful assertions, several historians
have since been deílating some such myths. Despite the strong emotions evoked by
Peronism, which still blind some of its opponents to facts,
1 0
there is no need to be
enamoured of Perón to candidly admit, as Ernesto Sábato already did in the 1950s,
that the opposition erred in its characterization of Peronism and its leader. Ñor is
it necessary to be insensitive to anti-Jewish attacks to concur with Jeriy Knudson s
apt observa tion, m ad e early in the 1970s, that the American Jewish Com mittee s
request to Braden s superiors in December 1945 that the US team up with other
coun tries to stamp out Argentine Judeophobia was premature insofar as many of
the anti-Semitic stories reported by the press preved untrue.
11
By the same token,
long bef ore p resident Carlos Saúl M enem s rise to power and his October 1991
visit to Israel, the first by an Argentine head of state,
1 2
there was no need to be
affiliate d w ith P eronism to notice that the record towards Israel and the Palestinians
of Perón s successors clearly argued against the certainty of Argentine backing for
Jewish sovereig nty under Democratic Union m anagement
Truth being stranger
than
fiction, this paper
sets
out
to
prove
that
without looking
at the country s Ra dical governments o f the 1950s, 1960s, and 1980s the validity of
such an assumption is questionable. In fact as early as 1946, when the opposition had
an opportunity to prove otherwise, it signalled that Argentina s Middle East policy
would have differed little from Perón s evenhandedness towards both sides of the
Palestine conflict. The background to this excursión is provided by the exertions of
the Jewish A gen cy
to
draw Argentina closer to Zionism, not long
before
the UN was
left to grapple with the Palestine question. At the time, the Tmman administration
had yet to remove from
the
State Department assistant secretary
Braden the
foremost
advó cate of naked coercion in dealing
with
Argentine nationalism.
In tum
tnis pushed
the now elccted president Perón into
reli nce
on Britain and the Arab states, among
others, to counter Braden s interference
in
Argentine a ífairs.
Peronists, Radicals, and the Palestine Question
Shortly after Moisés Alberto Toff (later Moshe Tov), the Argentine-born director
of the Jewish Agency s Washington-based Latín American department, approached
Perón in August 1946,
and
reportedly
left
govemment
house with the firm
mpression
that he had obtained an unequivocal pledge of support for Jewish statehood, the
Agency s man in Buenos Aires, Abraham Mibashan, tried to secure congressional
backing for Zionism s fondest ho pe .
1 3
Despite the legislature s lack of any real
influence in creating foreign policy
in
countries with strong presidential system s, the
promotion of pro-Zionist resolutions in the various Latín American parliaments had
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ilure in Argentina
49
utterances were probably less remarkable than those of Benítez and Visca. Clevc s
main disadvantage, however, was his political closeness
to
Reyes, an early dissident
within the officialist bloc; thus, he was certainly not the right man to influence the
majority of govemment supporters, whether on Zionism or any other issue.
1 8
A s
for the two other Peronist lower house members, according to the US embassy in
Buenos Aires, Benítez was a nationalist cióse to the ultra-nationalist federal pólice
ch ief, general Juan Filom eno Velazco, as w ell as to a likeminded former justice
and education minister, A lberto Baldrich. For his part Visca had been an acolyte of
Buenos Aires governor Manuel Fresco (1936-40), usually associated with the most
right-wing faction of the conservative party.
19
On 23 September 1946, nearly three weeks after submission, the proposed
resolution carne to the floor of the house, with M osset
Iturraspe
making
the
opcning
statement. The Progressive Democrat lawmaker s presentation
re eived
a shot
in
the
arm from
V isca, one of the government s
storm
troopers in Congress. Visca requestcd
that the proposal, described as endowed with a spiritual nature and humane sense, in
support of a race that has many o f its
offspring
in our country, be considered without
the time-consuming prior referral to the foreign affairs committee. His suggestion
wa s seconded b y the Radical Ravignani. Speed was o f the essence if
such
a resolution
was to reach the govem men t before the instructions for Argéntina s representative at
the UN , José Arce, were drafted.
20
However, if hitherto everything had seemed to go the Zionists way, thereafter
things began to go awry. The majority bloc s other storm trooper in the chamber,
Eduardo C olom , editor of the pro-govemment Buenos Aires daily La Epoca, opposed
Visca s su ggestion. Without overtly disagreeing w ith the proposal, Colom
argued that
the Peronist bloc was against procedural shortcuts. This, though, was unconvincing
for congressman Zara. He reminded the house that there had been precedents,
i.e. proposals that were tabled without previous consideration by the respective
committees.
In
the circumstances,
the
issue of whether
to
g o
ahead with
the proposed
resolution had to be put to a vote. The secret ballot revealed that forty-one of the
eighty lawmakers prcsent were against immediate consideration. Henee,
the
proposal
would first have to be studied by the lower house foreign affairs committee unless,
that is, another vote overtum ed the previous result.
21
Bearing in mind
that
some
ten
days
later the
regular period of sessions would be
over, Mosset Iturraspe sought
to
save
the
situation by requesting
a
roll cali vote. At
this stage, though, there was disagreement over a point of order. The divisive issue
was whether such a vote was legitímate when a number of those who had participated
in the secret ballot had already left the chamber. On this, future justice minister
Benítez supportcd what
the
proponents of
the
pro-Zionist statement
wanted.
Indeed,
Benítez proclaimed that regardless of the absence of some of the original voters, the
roll cali ballot could go ahead. Nevertheless, lower house president Ricardo Guardo
disagreed. He ruled that if the chamber expressed unanimous consent there could
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250
gnacio Klich
be a fresh vote, albeit a secret one. This, however, was opposed by the officialist
bloc s Victorio Tommasi. Henee, regardless of Benítez s protestations,
the
proposed
resolution
was sent to the foreign affairs
committee,
from
where
it
failed to retu m .
22
Judging by the two months that elapsed between the submission of another
proposal (this one expressing solidaríty with Guatemala s rights over Belize) and
its retum from the foreign affairs committee, it is clear that the committec s heavy
workload, aside from other considerations, rendered unrealistic all hopes that the
pro-Zionist statement would
be
sanctioned
by
the house before 4 October 1946 . On
that day Congress adjoumed for a nearly three-week recess. Henee, those wh o sought
to defer consideration of the pro-Zionist cali
until
it had received committee approval
had
wittingly or otherwise, contríbuted
to
its burial.
23
In bying to determine the reasons for such an unfavourable turn of events it is
fairly obvious that a
greater consensus among the govemment majority would have
spared the proposed resolution the need for prior consideration by the foreign affairs
committee. That such a consensus was beyond reach was probably due to three
factors.
First, for many Peronist congressmen Zionism was tainted by its apparent closen ess
to the anti-Perón camp. Long memories were unneccssary to recall that in Novemb er
1945 and February 1946 Mibashan had sought to bring Jewish national aspirations
to public attention through statements exclusively signed by a veritable
4
who s who
of the anti-Perón opposition. This would not have escaped Colom s attention, for
example. His paper
had
poured scorn on a message to the Jewish Agency-inspired
International Christian Conference for (Zionist) Palestine by a group of Argentine
personalities.
24
Its most notewoithy signatories - Ad olfo B ioy, José María Cantilo and
Nobel peace prize
winner
Carlos
Saavedra Lamas -
had all
been foreign ministers in
past conservative g ovem ments.
25
a Epoca s
derisory report was head lined
4
Argentine
Catholics Partition Arab Land Here without Consulting Owners, in refercnce to their
stated belief that
4
the establishment of a Jewish state in Palestine represents an
act of historícal justice. Despite this waming shot, the Jewish Agency did not
seek to ingratiate itself with Perón s supporters. In effect, less than three weeks
before the election, Mibashan sponsored
what amounted
to a poorly disguised party
political broadeast to Argentine Jewry by eleven anti-Perón campaigners. It took
the form of a cali for support to establish an Argentine Committee for a Free
(Zionist) Palestine. Playing on the subject of Judeophobia, which had prompted
Jews to claim
4
the historícal land of Palestine...so that, within the framework of
the Brítish commonwealth, Jews persecutcd in other countries may find a home
there, the Democratic Union supporters emphasized that Argentina had been
4
no
stranger to such condemnable (anti-Jewish) m ovements. The lattcr s divisive calis
were contrary to our democratic Constitution and well-rootcd polic ies of peaceful
coexistence.
26
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ilure n Argentina
25
Se co nd , the passionatc anti-Zionist sentimcnts of ccrtain Perón supporters among
the Syro-Lebanese collectivity were no secret to mling bloc legislators. While it is
far from ccrtain whether most of the naturalized Arabic-speakers voted for Perón
in February 1946, some had actually campaigned for him. One of their arguments
in favour of Perón was that a ballot for the Democratic Union was akin to a vote
for Zionism. Furthermore, an Argentine Arab Defence Committee for Palestinc had
addressed notes to all legislators requesting outright rejection of
the
Zionist pctition.
While the first time the Argentine Arab body had done so, on 25 September 1946,
was two days after the lower house decided to refer the proposed resolution to its
foreig n affa irs experts, both presentations, the second submitted on 6 November 1946,
may have had a part in C ongress subsequent failure to deal with the pro-Zionist
statement.
27
Third, and most significant, even if in prívate Perón had promised unconditional
support for Jew ish statehood, a s Toff erroneously bel ie ved he had, a resolution calling
for the country s representative at the UN to act in accordance with Zionist aspirations
would have been politically inexpedient at the time. It would have made unnecessary
waves, not least becau se of the publicity that would have accompanied the resoluüon s
adoption. This ran counter to the govemment s intention not to strain relations with
Brítain or irrítate the Arab states, cspecially when the US-Argentinc feud had yet
to be properly concludcd. Although possible, there is no
spccific
evidence testifying
to intervention by the president or his aides to sidetrack the Zionist initiative. Yet
the arguments advanced by the foreign minister and others against the Guatemala
statement - a su ccessfu l Radical project on an issue much closer to home than the
faraway Palestin e question - make it quite clcar that the pro-Zionist proposal was
tactica lly inopportune and did not enjoy Perón s favour. Indeed, foreign minister
Juan Atilio Bramuglia told the house
that as
representatives of
the
Argentine pcople
they had to refrain from taking sides in intcmational disputes. Likewise, the ruling
bloc s Eduardo Berctta sought to impress upon
his peers
that it was useful
to
avoid
such declarations when they boil down to taking sides in litigious issucs of an
intemational nature. In Beretta s view, an expression of support for Guatemalan
sovereignty by a house representing the Argentine people in its entircty would not
only break our evenhandedness but was also counterproductive to good relations
with all sides. According to Beretta, a member of the lower house foreign affairs
com mittee, the defence of Aigentine sovereignty required our impartiality vis-á-vis
the
countries which we considcr
fríendly.
Although not spelt out in
the
debate on the
pro-Zionist statement,
it
would be unsagacious to
ignore
that the transposition of such
arguments to the Palestine question indicates that Mibashan s cali was unwelcomc
to the govemment. Without an overt rejection of the Zionist initiative. Perón and
Bramuglia
had
sufQcient reason
to
steer well clear of lobbying
the offícialist
bloc of
deputies
in
its favour.
23
Thus, some Peronist parliamentarians
favoured
the proposed
statement s prompt consideration while others rejected i t
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Failure in Argentina
53
Democratic Union began to take shape, the son of Socialist leader Enrique Dickmann
let Braden know that he was not optimistic about the outeome. According to the
you nger Dickm ann, the Radicals were never allies in the war and one of their
leaders, the Intransigent Amadeo Sabbatini, decorated by Benito Mussolini s Italy,
had been a Na zi. Unlike Dickmann, one Agus d Alora wrote in
Pueblo
rgentino
(25 De cem ber 1944) that the alleged N azi had catalogued the military behind the June
1943 cou p as N az is, wh ile Arturo Jauretche, leader of the Fuerza de Orientación
Radical de la Joven Argentina (FOR JA), more generally describcd the Intransigents as
being in panic of being branded as Nazis. ' Perhaps the biggest blow to Dickmann s
credibility was inflicted by Socialist leader Repetto s interest in meeting Sabbatini
when he temporarily moved to Uruguay. Not suiprisingly, therefore, César Tcach
has argued that Sabbatini viewed Perón and his following, not the Intransigents or
himself, as an appendage of European fascism. W hile this highlights how inadequate
the N az i sobriquet wa s to characterize Sabbatini or the Intransigents, it is ceitainly
beyond doubt that nationalism was not the exclusive preserve of Perón and his
supporters. Incontrovertible ev idence for such nationalism in UCR r nks are Radical
reservations on Argentina s adherence
to
the Chapultepec act, the abstention of UCR
legislators when Perón asked Congress to
r tify
Argentine endorsement of
the
UN
charter and their misgivings about the country s entry into a US-led inter-American
defence pact. Against the backdrop of political polarization, Perón's efforts to move
closer to the US were matched by the Intransigents* increasing shift in the opposite
direction, as if to show that they, not the Argentine president, were the veritable
anti-imperialists.
32
Although some wished to cxplain away such stances as the posturings of a
truly democratic party, concemed to deprive Perón of the Iegilimacy in US eyes
that would com pel them to live with his rule for six years, the Radicals waitime
record suggested otherwise. Not only had Intransigent leader Elpidio González met
president Ramón Castillo to express support for his neutralist foreign policy but in
the monlhs prior toCastillo s downfall several Intransigent politicians participated
in talks with nationalist and neutralist army officers, among them lieutenant-colonel
Enrique P. González and colonel Miguel Angel Montes, on a military takeover.
Furthermore, the Radicals description of the February 1946 election as a fight
against Na ziism is difficult to
reconcile
with the fact that
Martín
S. Noel, slated to
become the Dem ocratic Union government s foreign minister, had been part, together
with such ultra-nationalists as Mario Octavio Amadeo, Gustavo Martínez Zuviría,
general Basilio Pertiné
and
admiral León Scasso, of
the
organizing committee of the
First Congress of Ibero-American Culture; the latter was called by general Pedro
Pablo Ramírcz s regime n
1943.
L ikewise,
the
Democratic Union s anti-Nazism had
not prevented its presidential hopcful, José Pascual Tiunborini, an interior minister in
Alvear s govemment
r ther
than an Intransigent, from failing to promise the moves
against Germán interests that Braden so badly needed to vindícate his anti-Perón
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54
gnacio Klich
crusade. Indeed, immediately
after the
elections,
the
Foreign
Office
was apprised of
the ' severe headache in the State Department' seemingly caused by Ibm borini's
display of 'too much Nationalism' in off-the-record talks with 'some of Braden's
under-cover minions. Reveiting to the Intransigents, they benefited from the election
debacle and ensuing party reorganization. In August 1946 the Intransigents won
three of seven places on the UCR executive board. A year later, the US assistant
military
attaché
observed
that the UCR s
Intransigent wing, 'which probably is now
a majority of the party and includes a number of the most brilliant and energetic
professional men in the country' was second to the oiganized nationalist groups in
their nationalism.
33
Given the Intransigents* influence within the UCR - they led the bloc of forty-four,
as
the Radical representation in the lower house called itself - it is worth remarking
upon
that none of Mibashan's UCR sponsors w ere
affiliated to
that wing of the party.
In fact, they
had neither been
among
the
one hundred attending the meetings which
formalized the Intransigence and Renewal (MIR) faction in Apríl-November 1945,
ñor adhered to it later. Quite the reverse. From his exile in M ontevideo Santander had
provided ampie proof of the lively dislike he entertained for som e fe llow Radica ls, the
Intransigents in particular. As an outspoken critic, he had accused them of harbouring
'anti-Republican, pro-Nazi and anti-rupturíst ideas,' and went as far as to compare
them with '(Josef) Goebbels...or (Gustavo) Martínez Zuviría.' Not suiprisingly, in
March 1945 Santander expressed the conviction that a split within the party was
inevitable. Considered among the individual Radicals that did not allow themselves
to be lulled by the (military regime's) astute demagoguery, which blinded many of
his party colleagues,' and of course not labelled as one of
the 'dictatorship's lackeys,'
Santander, like other Argentine temporary residents in the Uruguayan capital, used
strong language to characteríze the UCR's record towards the military coup of
June 1943. Pouring vitriol on his party's 'unscrupulous and do-nothing policy,' he
vehemently urged that Radical leaders proclaim their culpability loudly and clearly.
And Santander's altercations with the Intransigents did
not
cease
after
his return to
Argentina in August 1945. Needless to say that all this would not have endeared
Santander to his particular audience. Ñor is it likely that by the time they had managed
to gain the upper hand within the UCR representation in the chamber of deputies,
those who had only recently been at the receiving end of his outbursts would have
succeeded in forgetting them. Thus, one is likely to infer that Santander, like Reyes
and Cleve among the oíficialist bloc, was not the best-suited advócate of Zionism,
especially when it carne to prodding fellow Radicals into support for Mibashan's
initiative.
34
Ballot box calculations also appear to have played their part. In the wake of
Perón's triumph many of the country's estimated 400,000 Syro-Lebanese who had
not done so before drifted towards the ranks of his supporters. As the
irst
political
forcé to have integrated naturalized Arab immigrants into the Argentine political
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ilure in Argentina
55
process, the UCR was probably eager to reverse such a loss.
3 5
If the Radicals
set their sights on achieving such a goal, the Intransigents would have been the
best-equipped to do so. For one thing, such prominent Intransigents as Jorge Farías
Góm ez and Carlos and Salomón
Nassiff,
were themselves of Syro-Lebanese descent.
The same was the case with several local UCR leaders in provinces
with a
significant
number o f Arab-descended voters. For another, if the latter s crossover had been
influenced by the
future
president s concern
for the
desc m is dos and social justice,
and/or industrialization without foreign domination, Susana Brauner Rodgers has
shown that such objectives were articulated by Intransigent writers long before
Perón borrowed their terminology without attribution.
36
Against this backdrop, it
is no coincidence, perhaps, that on the very day when Santander submitted the
Zionist propo sal, A lberto Candioti, one of the Radicals leading lights within the
lower ho use foreig n affairs committee and his party s main voice for requesting
Bram uglia s presence in the chamber to explain
the
govemment s foreign policy, was
the chief speaker at a celebration in Congress of Lebanon s national day. A former
Argentine cón sul in Beirut, the Intransigent Candioti s role in the celebration Ied
to his being honoured by the Buenos Aires-based Lebanese Patriotic Association.
37
Truth be told, Candioti s relations with Argentina s Syro-Lebanese were far from
unique. In reality, the unionist R avignani, one of the co-signatories of the pro-Zionist
proposal, cultivated links with the moderate mainstream among Arab-descended
Argentines. Nothing illustrates this better than his acceptance of an invitation to join
the leadership of the Inter-American Brotherhood Circle in June 1945, a body created
and led by Moisés José Az ize .
3 8
(A zize was the founder of some of the most important
Syro-Lebanese institutional assets
in Argentina - including the Syro-Lebanese bank,
the Syro-Lebanese immigrant protection association, the Syro-Lebanese chamber
of commerce, the Syro-Lebanese daily and the Syro-Lebanese club Honour and
Fatherland -
and
the circle s headquarters were housed
at the
latter
club s
prem ises.)
Taking all these points into consideration, it follows that when the Radicals
demanded that foreign minister Bramuglia come
to the house to
explain Argentina s
performance abroad, what they had in mind was to embarrass the govemment by
explo iting the apparent inconsistencies between the official rhetoric and Perón s
pragmatic handling of the country s intemational relations. That the Radicals had
no quarrel with the chief executive over Argentina s
priorities in
the Middle East is
suggested by the exclusión of this topic
from
among
the
explanations required from
the foreign m inister.
39
An Assessm ent: Too Tall an Order for the Jewish Agency s Friends
The Jewish Agency improvised when launching this initiative without investing in
enough preparatory work. Henee, the proposed statement was submitted too late to
produce the desired outeome before the congressional recess, and the odds arrayed
against it were
not sufficiently
considered. Indeed,
while the
pro-Zionist resolution s
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56
Ignacio Klich
backers included members irom most parties, the mix was not right to guarantee a
victory. In
addition
to this,
coordinatíon
among the
Zionists
on the one hand, as
well
as between the Jewish Agency and Argentine Jewry s representative body on the
other hand,
was plainly defective.
The resolution s list of sponsors, if representative, highlights some of Zio nism s
chief weaknesses in Argentina. At its simplest, it illustrates the Jewish Agency s
Iack of sufficient friends among the political forcé that really mattered, i.e. Peronism.
Whereas the
conservative and Progressive Democrat legislators lending their ñames
to the Zionist initiative were the totality of both parties insignificant lower house
representation, the Peronists were only a tí y firaction Put differently, in a house
where they occupied 68.8 per cent of the seats, Perón s supporters were obviously
underrepresented among
the
sponsors of Mibashan s proposed statement in relation
to congressmen of other political persuasions. From
the outset,
such
lopsidedness wa s
not a good
ornen. To
make matters worse, Zionism was
bereft
of enough sympathy
among
the groups that had the upper hand
within the two major forces. Mibashan s
hopelessly inadequate reliance on people problematic from the viewpoint of their
respective parties mainstreams testifies to this. Henee, the relative in effectiveness
of
several
of those,
like
Reyes, who spearheaded
the
pro-Zionist initiative.
40
In the
Radicáis specific case, it is no accident that the Jewish Agency should have been
attracted to Santander. Rather than the rusito Moisés Lebensohn, as historian Félix
Luna says the foremost Intransigent apostle was called by fellow UCR politicians,
most Radical Jews felt more at home with the pro A llied Alvear and his fo lio wing, i.e.
those
ready to
collaborate with
the
conservatives so keenly courted by Mibashan
4 1
Also, Santander s anti-Nazi zeal, characterized as somewhat delirious only after his
findings were
proved
to
be unsafe, had
naturally endeared
him to
Je w s .
4 2
In view of such disadvantages, the result of
the
lower house vote - thirty-eight
legislators in favour of immediate consideration of the pro-Zionist statement, i.e.
three shy of a majority - can in and of itself be viewed as an ach ievement of
sorts for the Jewish
Agency. Quite
apart from
the fact that this was not the kind of
success
Nahum
Goldmann had envisaged
when
recommending such initiatives, an
assessment of this nature is unjustified for the time being. Insofar
as
support for early
consideration of the pro-Zionist statement and backing for the adoption of such a
resolution are not a priori the same things, be it observed that evidence elim inating the
possibility that some of those who sought to avoid the proposed resolution s referral
to the foreign affairs
committee
did
so
to
accelerate its defeat is as yet unavailable.
Henee, the Jewish Agency initiative was useful in bringing into the open the ex isten ce
of
friends
of the Zionist cause among all political forces, Peronism included, wh ile
its failure served to prove that doubts about Toff s reported success with Perón, as
most clearly voiced by Mibashan, were not without foundation. But the available
evidence does not allow us to argüe that the latter embaiked upon such a high risk
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ilure in Argentina
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game just to impress on the Jewish Agency executive that his doubts should not be
taken lightly.
4 3
Like others in Argentina and abroad, the Zionists had harboured illusions of an
anti-Perón insurrection, led by the increasingly uninfluential Montevideo exiles, and
also deluded themselves as to the impossibility of a Perón victoiy at the ballot box.
Against the b ackground of the Jewish Agency s pre-election strategy, exclusively
geared towards a Democratic Union triumph, it is clear that Perón supporters would
have had reservations towards Z ionism . By the same token, the opposition s Iacklustre
response could not but be veiy disappointing to the Jewish Agency in general and
Mibashan in particular, espe cially after they had put all
their eggs
in
the Democratic
Union s basket. And yet, this was in tune with the past record of many within the
UCR, as well as linked to the apparent unsuitability of the Jewish Agency s friends
among the Radicals to win Intransigent votes. It was also a probable consequence
of the Rad ica ls w ish to recover the support of Argentines of Arab parentage.
None of this ever appears to have been noticed by Zionist actors and analysts of
the day. Writing on US wartime aberrations vis-á-vis Argentina, Ronald Newton
remarked that bureaucrats zealously bury uncreditable episodes in unmarked graves.
This, however, was not the case of Washington
officials only. Not suiprisingly, the
congressional initiative w as left out from the memoirs of Toff, the Jewish Agency s
Latin American department head at the time. In its stead, Toff insinuated that
Ravignani w as politically unscrupulous.
44
Aside from other possib le reasons, party priorities seemingly prompted Santander
to refr in from
insistin g on the pro-Zionist statement later. Santander s non-insistence,
however, was quite unlike his persistence on the subject of the proposed diplomatic
break with generalísimo Francisco Franco Bahamonde s Spain
4 5
With the passage
of time, the combination of oíd biases and new priorities led local Jews and
Zionists to forget this and other disappointments. Two decades later, for instance,
Argentine Jewry was enthused by Santander s efforts to make political capital for
the then Radical govem ment by way of organizing a celebration of yesteryear s
Anti-Argentine Activities Enquiry Committee.
46
At the time, no one seemed to
remember the opportunism of that comm ittee s
first
president, or the UCR s record
on the pro-Zionist statement and the fact that Santander s own unexpected absence
from Congress the day it
carne
to the loor
resulted
n non-Radical Mosset Iturraspe
becoming the principal opposition spokesman for the Jewish Agency resolution.
In summary, the anti-Peronists absence of enthusiasm
for Mibashan s
proposed
statement proves, if proof were still needed, the Jewish Agency s impmdence when
prior to the election it set its sights on finding friends
solely among the Democratic
Union. Little could be gained by failing to recruit earlier such Peronists as Tesorieri.
A tradeunionist who had been among the first to gather information about Nazi
activities in the country, Tesorieri had signed an October 1943 statement urging a
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Ignacio Klich
does not put paid altogether to the notion that had Perón been defeated in February
1946 Argentina would have been more obliging to Zionist appeals. Inevitably, the
fact that the evenhandedness advocated by Perón long outlived his govemments by
ur decades to the 1980s, not only confirm s its logic b ut also tend s to su g ge st that
regardless of who occupied the Argentine presidential palac e, the Ca sa R o s a d a , thi s
position was invariably considered to serve Argentine interests, not just Perón s, in
good stead.
48
NOT S
* The author wishes to thank Judit Bokser-Liwerant and Eduardo L. Ortiz for bringin g t o his at ten tion tw o
otherwise unavailable sources.
1. Spruillc Braden papers, Columbia University, New York, N.Y., Co ne spo nd enc e, Di pl om at ic ( CD ) 194S
Argentina A-B, Spruillc Braden to Ellis Briggs, Jr„ 28 July 194S.
2 .
Diario Popular
(Montevideo), 21,26, 28 and 29 September 1944;
El País
(Mon tev ideo ) , 21 Sep tember
1944; Espejo Diario (Montevideo), 22 November 1944; Pueblo Argentino (Mon tev ideo ) , 25 Sep tember
1944,25 December 1944,25 June 1945,25 July 1945; Voz Argentina (Montevideo) , Apr i l 1945 (Four th
week ;
Crítica Libre
(Montevideo), 23 June 1945. British, Canadian and US diplomats treated most of these
reports as fairly doubtful, to say the least. The British deemed th e stories ' i n t he Mo nte vid eo opp osi tion
newspapers especially Espejo Diario to be 'purely fictional." For his part, the Canadian chargé d'affaires in
Buenos Aires alerted his superiors that 'some reserve must be held for som e of t he da ta gi ven , part icul arly
in papers of inesponsible nature. ' The reasons for his lack of confidence w ere t wo fol d. On th e o ne han d,
such publications were 'largely issued by communist groups,' a possible reference to Pueblo Argentino
editor Rodolfo Ghioldi; on the other hand.
Espejo Diario
editor E.D. Tarradellas had been involved in
lieutenant-colonel Tomás Ducó 's abortive putsch of Febniary 1944, whi le at the sam e ti m e 'do ub le -c ros si ng
the movement by being on cióse terms with General (Luis) Perlinger, pro -fasc ist M inis ter of I nte rior .' (If
reports on Perón having staged Duc ó's revolt to impress upon the Argenti ne opp osit ion a nd t he U S h ow we ll
inhand he had the situation are anything to go by, Tarradellas may have been even less trustworthy than the
Canadians imagined.) As for the US, their first secreíary in Mon tevide o decl ared tha t sto ries p ubl ish ed 'i n
La Voz de Mayo, Pueblo Argentino and the Baltimore Sun, and subsequently in Mundo Libre and El Diario
Popular, oríginated with Enrique Jurgues. The latter 's reliability w as 'se riousl y que stion ed, ' pre sum abl y
because of the false information he had previously fed to the Argentine lowe r ho us e A nti -A rge nti ne Ac tivi tie s
Enquiry Committee. Also dismissed as 'entirely un trustworthy' w ere later re port s abo ut t he a lle ged lan din g
in Argentina of the foremost Nazi supremos. Obviously eager to transíate the Axis' defeat into the political
demise of the Farrell-Perónregime, the small though vociferous group of exiled Arge ntine polit icia ns, som e
twenty in number according to Socialist leader Nicolás Repetto, were also the innocent victims of bogus
reports. Such fabrications were chumed out, among others, by British disinformation experts. In effect,
according to Ronald Newton, since the latter half of 1944 stories about Naz i lea der s fleeing wi th the ir g old by
submarine or other means had been broadeast to Gen nany by the Deutscher Soldatensender, a radio s tat ion
based near London. Aimed at demoralizing Germán public opinion, and shortening the war's duration, such
broadeasts had a large and indirect impact on two unintended audiences, the US and Perón's opponents.
This was so because oí a bad lapse in Anglo-American coordinador , a s well as am ong v ario us US agen cies
themsehres, wrote Newton nearly ten years
ago. Such research, howev er, rem ains unkno wn to , or disbel ieved
by many among the Argentine intelligentsia; that much is, among other th ings , illustra ted by the film Pobre
m ripos Set in 1945, the movie's acclaimed scríptwriter, Aída Bor tnik , ech oed the d isc red ited s tori es in
the Montevideo-based dissident press by naming the Nazis that were later k now n to ha ve e ntere d Arg ent ina .
Successful in portraying the beliefs of some alliedophiles, Bortnik left no doubt, however, that such stories
were absolutely veracious. Henee, she later chided Argentine Jewry for not making more noise about the
Nazi infiltration. Though not a historian, Bortnik's complaints are an intimation that forty years añer the
end of World War II, the weeding out of exaggerations from truths has yet to be undertaken by many of
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ilure in Argentina
59
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Washington, D.C., Argentina 1944, J. Kenly Bacon to Philip Bonsal, 3 March 1944; National Archives (NA
Washington, D.C , RG 226, Box 1144, File 104019 (hereafter 1144/104019), Edward Sparks to Secretary
State, 10 October 1944; RG 165,929/OPD 336 Gennany, Aide mémoire
rom
British embassy (Washington)
28 May 1945; RG 59,862.20235/3-2546, Dawson to Secretary ofStale; 862.20235/3-2946, John Cabot t
Secretary ofStale; 862.20235/2-2347, Albert Bendcr to W. HaraJdson; National Archives of Cañada (NAQ
Ottawa, Records of Extemal Affairs, RG 25,3294/7276-40, Kcnneth Kirkwood to Hugh Keenleyside, 15
November 1944; Kirkwood to Secretary of State for Externa] Affairs, 28 November 1944; Kirkwood to
Norman Robertson, 16 December 1944; 2856/1607-40, R. Bissing to Frederick Soward, 14 December 1944
Nicolás Repetto, Mi paso por la política: De Uriburu a Perón (Buenos Aires, 1957), p. 290; Ronald C.
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3.
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266,866/75641,
Hugh Millard to Secretary
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mañana
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1956),
pp.
19-20,22-24,111-15; Bonifacio del
C*m l,Memorias dispersas: El coronel
Perón
(Buenos
Aires,
1984),pp. 16-20 , 38 -39 , 60 -61 ,
9 l ;C n sú ia B \ i c h n K lm , N a c ¡o n a l i s r t k >y p e ro n ¡ sm o :L a
Argentina en la crisis ideológica mundial (192 7-1955)
(Buenos Aires, 1987),
p. 281. Whereas
four decades
later Del
Carril reminisced
that the
Movimiento
de
la
Renovación, the small nationalist group
which
he ha
presided
over
and
wbose motto Perón
liftcd ad literam, had included individual supporters
of
the Allies and
of the Gerwans, this is not how things were seen by the US embassy in wartime Buenos Aires. Indeed, the US
first secretary
reported
that
while
'the movement is not prü-Nazi...the majority of the
memben are.' Witho
denying
that many movimienüstas were pro-AUied, the US diplomat nonetheless asserted
that 'practically
all of
the many
members who were given govemmental posts
were
of totalitarian ideology.' Unlike Del
Carril, Mario
Amadeo refrained
rom accusing
Perón of Nazism, especially after
becoming disgruntled with
the
colonel. Togcthcr with such Montevideo-based exiles
as
Gregorio Topolevsky, Amadeo later became
involved
in Perón's overthrow. In
September-November
1955, be held the
successor government's foreign
affairs portfolio. Also, during the presideney of
Arturo
Frondizi, a
former
supporter of
the
Committee
against
Racism and
Anti-Semitism,
Amadeo represented
the
country abroad.
Nevertheless,
his
democratic
credentials were never more than skin deep. As
Amadeo
himself candidly
wrote,
he
had
abandóncd the
military regime's diplomacy in disgust on two
occaskns,
in the wake of Argentina's se veranee of diplomatic
ties
with
the Axis
and on the eve of its war declarad on against Germany and Japan.
4. The notion that scientists and technicians working for Nazi Germany and her allies would help develop
the countiy's defence industries is consistent with the aspirations articulated by various military men.
Perón included, as well as requests in that direction put forward (even after the diplomatic cutofT with the
Axis) by an Argentine military envoy in Spain to the Madrid representative of Nazi arms manufacturen,
Among those who were lured to Argentina were 'some highly competen scientists,' a mixture of mid-career
professionals and others nearing the end of their productíve Iives, including Manlio Abcle, Kurt Fraenz,
Richard Gans, Hans Joachim Schumacher, Walter Selmann-Eggeberth and others. This, however, should
not obscu re the f ret that an A rgent ine probé conducted a f ter Perón 's over throw es tablished that aeronaut ic
engineer íng expei t Kurt Tank and phys icis t Ronald Richter , two of Perón 's most publ icised acquis i t ions ,
wand ered thr oug h Bri t ish and/or French research faci l i t íes before going to Argent ina. Apparent ly , R ichtcr ' i
ñame also appeared in an Anglo-American l is t of s ixty phys icis ts , some for ty of them hired by the US.
But US agencies and pr ívate enterpr íses appeared to have no use for Tank, Richter , e tc . Thus , when the
Germans involved in Argentina's infartf aeronautics industry became frustrated with the rudimentary local
condhions and sought to leave, their expertise opened doors for them in India and Egypt, rather than the
countries which the Canadian ambassador in Buenos Aires reported as their first choice, notably the US
and Cañada. Ripken to Joachim von Ribbentrop, 28 July 1944, in Akten xur Deutschin Auswártiges Poliúk
1918-1945 (Gottm gen, 1979) , VID, p . 261; NA C, RG 25, 3238/5710-A-40, L R . LaFleche to Secretary of
State for Externa Affairs , 22 January 1953. Casos de la segunda tiranía (Buenos Aires, 1958), pp. 45,
53-54; Ignacio Klich, A Background to Perón 's D isc ov ay of Jewish National Aspirat ions ," in Ma/gal i t
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Great Britain, the United States and the "Nazi Menace" in Argentina, 1938-1947," in Guido di Telia and
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Ignacio Klich
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Societ ies in the Comparative Perspective: Eastern Europe and Latín America in the 20th Century , W arsaw,
2 9
May-1
June 1990, p. 8; Página 12 (Buenos A ires),
10
May 1992; Eduardo L Or t iz , "Ar my and Science
in Argentina: 1850-1950," in Paul Forman and J.M. Sánchez Ron, eds., Science and the Armed Forces,
fortheoming.
5. Such a f igure is arrived at by subtracting the number of Jews in Argentina's 1947 census from the best
scientif ic est ímate available for the country's Jewish po pulat íon that year. Unless ce nsu s un derrep ort ing can
be exclusively ascribed to other causes, the exercise provides a useful approximation to the real number of
i l legal Jewish entrants, and one which w ould supersede other much lower figures of thos e who se si tuation ha d
to be legalized by a Peronist govemment am nesty. Haim Avni, Argentina y la historia d e la inmigración judia
1810-1950) (Jenisalem, 1983), p. 517; Sergio dellaPergola, "Dcm ographic Tren ds of Latín A me rican Jew ry,"
in Judith Laikin Elkin and Gilbert
W.
Merkx, eds., The Jewish Presence in Latín America (Boston, 1987) ,
pp. 89 and 96. While the history of such i l legal arrivals remains to be writ ten, the difficult íes encountered
by those who sought legal entry are documented in Leonardo Senkman, "Argentina's Immigration Policy
during the Holocaust (1938-1945)," Yod Vashem Studies (Jerusalem), 1991, pp. 155-88.
6. Centra] Zionist Archives (CZA), Jerusalem, Z5/694, Report on Argentinian Jewry b y Mich ael Traub , April
1945.
7. American Jewish Comm ittee papers, YIVO , New York, N.Y., AJC offices Latin Ame rica 1948, M áx im o
Yagupsky to John Slawson, 26 Febniary 1948.
8. Public Record Office (PRO), Kew, Foreign Office, FO 371,51808/AS 8012, Reginald Leeper to J . Víc tor
Perowne, 20 December 1946. Joseph Page, Perón: Una biografía 1895-1952) (Buenos Ai res , 1984) , p . 112;
Robot D. Crassweller, Perón and the Enigmas of Argentina (New York, 1987), p. 221 .
9. Israel State Archives (ISA), Jerusalem, 2574/17, Moshe Tov to Walter Eytan , 7 Ma rch 1950 . Forw arde d
by the anti-Peronist Tov, the identi ty of s/he who penn ed this report was co ncea led. T he c atal og ue of
insinuations, plain unsubstantiated al legations and/or sheer imprecisions therein contained ren der s use of this
document on the OIA hazardous. Nevertheless, i ts anti-Peronist vehemence lends credence to the waming
about potential anti-Jewishness in conservative, Radical and Social ist ranks, just a s the me mo irs of Ang el
Gallardo, a part icipant in Argentina's 1890 revohit ion and president Marcelo Torcuato de Alvear 's top
diploma
(1922-28),
offer
some shining examples of the xenophobic and anti-Jewish sentiments tolerated by
previous Radical govemments. One such example is the case of the ' j u d i o (Danie l ) Antokole tz , ' wh o los t
the headship of the polit ical división during Gallard o's st int as foreign minister . A ccord ing t o th e lat ter , the
minist iy's most sensi t ive división could not be entrusted to a foreigner and a Jew. Thus, when Antokoletz
sought to counter Gallardo's assertion that non-Argentines should no t be in that min istry's pay roll b y al ludin g
to his earlier naturalization, the top diplom at retorted:' You are stiil a fore igne r, jus t as you c on tin ué t o b e
Jewish despite being baptised. ' Angel Gallardo, Memorias para mis hijos y nietos (Buenos Ai res , 1982) ,
pp. 365-66. For signs of anti-pluralist views
affecting
Jews among Argent ina 's other democrat ic forces , see
Alian Metz, "La encuesta de la revista
Claridad
de marzo de 1939,"
Coloquio
(Bue nos Ai res) , 23 (1990) ,
pp. 35-37.
10. Haim Avni, for instance, provides an example of this not excluding acad emic writers too . Cons ide r Av ni 's
reference to Braden's Blue Book on Argentina as 'at test ing to Perón 's ciós e t ies with the A xis . ' Ag ainst
this claim, non-Peronist sociologist and historian Carlos Escudé posited lo ng be fore jo' ining th ose adv ising
president Carlos Saúl Menetn's foreign minister that the Blue Book 'at tem pted t o sub stantia te ( form er
secretary of state Cordell) Hull 's rhetoríc about the Argent ' tne-Axis cooper ation, ' and w as larg ely based on
discredited FBI reports. For their part , two scholars not unsympathetic to Br ade n, Lc slie R ou t an d John
Bratzel , have recorded Cabot 's blunt descript ion of the Book as 'a vo y slanted accou nt of the c oop eratio n
between the Argentine authori t ies and Germán spies in an efTort to smear Perón. ' Many years later , the US
chargé
d'affaires
in Buenos Aires at the t ime of the Blue Book's release told Rou t and Bratze l tha t i ts factual
errors were minor, but the conclusions drawn from the infonnation were no nethe less un just if ied. Fur therm ore,
Callum MacDonald has advanced the view that research for the Book was 'unable to achieve i ts primary
purpose which was to uncover financia l inks between Perón and the Naz is. ' Dispass ionately , Br yce W ood has
recorded Brad en's observatioo that one of his aides, Cari Spaeth, fel t that the US 'did not hav e a go od cou rt
case. ' Last ly, Roger Gravil has characterized the Blue Book as 'defamatory. ' To sum up, the Book sought
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Failure in Argentina
26
t o p r o v e P e r ó n ' s c i ó s e c o n n e c t i o n w i t h N a z i G e r m a n y . I n cs c a p a bl y , t h o u g h , i t s i g n al l y fa i l e d to a c c o m p l i s h
th i s , whe ther conc lus ive ly o r more modes t ly , beyond rcasonab le doub t . Gran ted tha t the Argen t ine mi l i t a ry
r e g i m e t u m e d t o B e r l í n f o r t h e w e a p o n s t h a t W a s h i n g t o n d m i e d i t w h e n P e r ó n w a s t h e w a r m i n i s t e r ' í
s ec re ta ry . Never the les s , to th i s day Perón ' s no t improbab le ro le in the amateur i sh mís s ion en t rus ted to one
O s m a r H e l l m u t h r e m a i n s s h r o u d e d i n m y s t e r y , w i t h G e m í a n d o c u m e n t s b e in g e x c e p ti o n a l ly i n c o n c l u s iv e o n
exa c t ly ho w m uc h the w ar s ecre ta ry kne w or was t ajeen in by the p lanner s o f tha t unsucc es s fu l m is s íon . NA ,
R G 5 9 , 8 6 2 . 2 0 2 3 5 / 6 - 1 4 4 6 , R o b e r t M u r p h y t o J a m e s B y m e s . C a r l os E s c ud é ,
Gran Bretaña, Estados Unidos
y la declinación argentina, 1942-194 9 (B ue no s Aire s , 1983) , pp . 190-4; Les t ie B. Ro ut , J r . and Joh n F.
B r a t z e l , The Shadow War: Germán Espionage and United States Counterespionage in Latín America during
World War ( F r e d e r i c k , 1 9 8 6 ) , p . 3 8 6 ; B r y c e W o o d , The Dismantling of the Good Neighbor Policy (Aus t in ,
1985) , p . 110 ; Ca l lum A. MacDonald , "T he Braden Campaign and Anglo-Amer ican Rela t ions in Argen t ina ,
1945-6 , " in Di T e l ia and Wat t , p . 150 ; Grav i l , p . 21 , Haim Avni , Argentina and theJews: A History of Jewish
Immigration (T üs ca lo osa , 1991) , p . 177 .
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i n L a t í n A m e r i c a ; S o c i a l C h a n g e i n A r g e n t i n a , " Patterns ofPrejudice (L ondon) , N ov an bcr -Dec embe r 1972 ,
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Go ldm ann , 3 Se p te mb er 1946 ; Z 5 /1 296- I , Repor t by Gus ta vo Gut ié r r ez , 19 Sep tembe r 1946 .
15. Diario de Sesiones (Bu en os Ai res ) , Cám ara de Dipu tad os (D) , 4 Sep tember 1946 .
16.
Diario de Sesiones,
D , 17 and 25 Ju ly 1946 .
1 7 . C Z A , Z 5 / 1 0 8 7 , M i b a s h a n t o G o l d m a n n , 3 S e p t e m b e r 1 9 46 .
Diario de Sesiones,
D , 4 Septe mb er 1946.
18 . E rn es to C lev e to Abra ham I saac Bokser , 5 Dec emb er 1946, in A . L Bokser , "E l p rob lema jud ío f rente a l
par la me nto a rgen t ino , " L iga A mer icana p ro -L iberac ión Jud ia (Secc ión Argen t ina), Buenos Ai res , n . d . , p . iv .
"Arg en t in a e I s r ae l : U na t r ad ic ión que nos honra , " DA IA-O SA, Buenos Ai res, 1975 , p . 14 ; Gp r ia no Rey es ,
La farsa del peronismo Buenos Aires , 1987) , pp . 133-34.
19 . Wa sh ing ton Nat io na l Rec ord C en te r (W N R Q , Su i t land , Md. , Fore ign Serv ice Pos t s o f the Depar tm en t o f
S ta te , Bue nos Ai re s embassy , 500 R ío Con ference , Gu y Ray to Secre ta ry o f S ta te , 8 Augus t 1947 . Fé l ix
L u n a , Perón y su tiempo: La Argentina era una fiesta 1946-1949 (Buen os Aires , 1984) , p . 296 .
2 0 . Diario de Sesiones, D , 23 Sep te mb er 1946 .
2 1 . Id. ara.
Id. ant.
2 3 . Diario de Sesiones, D , 19 July 194 6, 13 Sep temb er 1946.
24 . Con vene d by the Ame r ican Chr i s t i an Pa les t ine Com mit tee (A C PQ , the conference met in Wash ing ton on
1-2 November 1945. I t brought together representat ives f rom al l the Jewish Agency- inspired pro-(Zionis t)
Pales t ine commit tees outs ide the US, with the Lat ín American cont ingent (he conference ' s Jarges t . Insofar
as no such committee was es tabl ished in Argent ina unt i l the second halfof 1946, (he message was meant as
a subs t i tu to f or the absen ce o f an Argent ine representat ion at the confe rence . Z ionis t Archive and Library,
New York, N.Y. , World Committee for (Zionis t) Pales t ine (WCP) - Committee of E ight , Memorándum of
W CP , 28 Apri l 1946; AC PC DC/6, Repor t of Act ivi t ies by Rachel le Sefaradi-Yarden, 1 Octobe r 1945-30
November 1946 .
25 . Haro ld F . Pe te r son , La Argentina y los Estados Unidos: 1914-1960 (Buen os Aires , 1985) , p . 287.
26. CZ A , Z5 /10 87 , Press reléase by World Com mittee for (Zionis t) Pales t ine, 15 Febnia ry 1946.
Hoy, 2
N o v e m b e r 1 9 4 5 ; La Prensa (Buen os Ai res ), 2 Novem ber 19 45 , 8 Febn ia ry 1946 ; La Epoca ( B u e n o s A t e s ) ,
7 N o v e m b e r 1945: Argentinisches Tageblatt (Buen os Aires) , 3 February 1946; Di Presse (Buenos Aires) , 3
Febn ia ry 1946 ; La Razón (Bue nos Aires) , 4 February 1946; La Nación (Buenos Aires), 9 February 1946.
27. In contras t lo the Arg ent ine A rab Defen ce Com mittee ' s reques ts , ten other bodies made representa ions to
the lower house in favour of the proposed resolut ion. In chronological order , those l is ted in the Argent ine
congressional record were the Entre Ríos Amí-Racist Society, the Paraná Sephardic Association, the Villa
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7/23/2019 Judaica Latinoamericana Vs
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ilure in Argentina
1 2
1945) label led Damonte as an out r ight Peronis t For the Bri t i sh , however, Damonte 's z igging and zagging
was the hal lmark of an 'unscrupulous ' po l i t ic ian .
34 . Gab r i e l de l Ma zo , El Radicalismo: El Movimiento de Intransigencia y Renovación 1945-1957) (Buenos
Ai re s , 1957 ) , pp . 53 ,58 -59 ; F é l i x Luna , El 45: Crónica de un año decisivo (Buenos Aires, 1986, Fourtecnth
edi t ion) , pp . 365-66; Tcach , p . 187; Pueblo Argentino, 25 March 1 945 ,25 Apri l 1945 ,25 June 1945.
35 . Indic a t ive of the UC R 's appe al amon g the Syro-Lebanese in the 1920s, 1930s, and 1940s were presiden
Al vea r ' s r ew ard ing of a Radic al mi l i tan t , the Leban ese-bo m Jorge Sawaya, wi th h is nominat ion as Argent ine
cónsul in Bei ru t ; the coming in to being of an UCR Agrupación Descendientes de Sirio Ubaneses pro
Candidatura Dr. Hipólito Yrigoyen; the presence of Lebanese-descended José Kai ruz among FORJ A's
founding members , and the fac t tha t El ias Lludgar ' s Sant iago del Estero const i tuency voted h im to become
an UCR lower house member in 1942. Archivo del Minis ter io de Relac iones Exter iores y Cul to , Buenos
Aires, Consular División, Syria 1/926, Decree, 25 March 1926; Moisés J. Azize papers, privately held,
Gab rie l Ka in iz to M oisé s Aziz e , 14 Septem ber 1928, 10 October 1928. Scenna, F.OJIJA., p. 68; Alber to
Tasso , Aventura, trabajo y poder: Sirios y libaneses en Santiago del Estero ¡880-198 0) (Bue nos Aires, 1989),
p . 194; Ignacio Kl ich , Criollos and Arabic Speakers in Argentina: An Uneasy Pos-de-De ux, 1888-1914,"
in Albert Hourani and Nadim Shehadi , eds . ,
The Lebanese in the World: A Century of Errúgration
(London
1992), p . 25 4, a 26 .
36 . Del M azo , pp . 53 ,7 7- 78 ; Braune r Rodgers , pp . 84- 85 ,9 2 . For Farías Góm ez, see Kl ich ,"Crio l los and Arabic
S pea ke rs , " p . 255 , a 30 .
37 . Am on g Ca ndio t i ' s post in gs prior to Bei ru t was Lemberg . As Argent ina 's cónsul genera l during World War
I, his assistance to Galician Jews vict imized by Russian soldiers won him the Lemberg Jewish community 's
praise, according to David Sheinin. See David M. K. Sheinin, "Argentina's Early FViori t ies in the European
War: Compl iance , Ant i -Semi t i sm, and Trade Concems in the Response to the Germán Invasión of the
N e t h e r l a n d s , "
Canadian Journal of Latín American and Caribbean Studies,
(Toronto) Vol. 16, No . 31, p. 23.
38 . Luna , El 45 , p . 386 ; Diario Siriolibanis (Bu enos Aires), 30 June 1945; Diario de Sesiones, D, 4 September
1946, 22 January 1947; El Misionero (Buenos Aires) , 11 September 1946 ,18 September 1946 ,16 October
1946;
La Bandera Arabe
(Bu eno s Aires), 23 Octob er 1946.
39 . Diario de Sesiones, D , 5 Februa ry 194 7,5 March 1947.
40. If Mib as ha n's recr uitm ent of Re yes w as due to an unspelled (and unattained) desire to enlist the support
of al l wings of the rul ing bloc, Reyes' part icular at tract iveness to Jews may have l iad something to do
with his al leged anti-clerícal ism and anli-Francoism, as well as his openly defiant at t i tude towards Perón
Two years later, however, when Reyes stood accused of conspiring to overthrow and assassinate Perón,
his earl ier associat ion with Mibashan, as well as the undoubtedly staunch anti-Peronism in Zionist and US
Jewish circles, apparently inspired the inclusión of the Jewish Agency and some US-based Jewish bodies
am on g thos e implica ted in the plot , with an improbable l ist of plotters, aiders and abetters publicized in one
officia l ist pre ss o r g a a Tha t the last word on this affair, though, has yet to be ut ta ed is int imated by the
fact that while Reyes and others referred to the operat ion as a govemment laid trap, US intrl l igence assets
al low ed am ba s sador J am es Cabell Bru ce to ascribe responsibil ity for the concoction of the plot to the Soviet
d ip lo m di c repre senta t ion in Buenos Aires . Jame s C. Bruce pape n, Maryland Universi ty , Col lege Part . MA ,
V-2-1, "H and sha ke s and III Fee lings ," typed manuscript , n.d. , pp. 134-5. Luna, Perónysu tiempo, pp. 47-52;
Re yes , pp. 151-73; Li la M aría C aimari , "El lugar del catolicismo en el primer peronismo," paper prcscnted
at the I Encuentro de Argentinistas Europeos, Madrid, 29-31 May 1991.
41 . Del Mazo , pp . 77-78 ; Luna, El 45, pp. 67-68, 110-15; Pueblo Argentino, 10 January 1945. Attacking the
mi l i ta ry govemment as ' fore ign to the nat ional sp i r i t , ' the manifiesto de los líderes included seventeen
Jewish signatories. An earl ier statement by Entre Ríos and Santa Fe province Radicals, t ranscribed in
the abo vem entio ned Mo ntevid eo periódica , denounced as 'high treason' the acceplance of govemm ent
appointments by UCR memben. l i l is bore the signatures of not fewer than five Jews, including Nehemías
Resnizky, Pedro Schapira, Benjamín Schwartzman, as well as José and Mauricio Ulanovsky. None of this
certainly means that , Lebensohn apart , Jews were to be found nowhere in Intransigent ranks. Though fewer
in number, the delegates to the Intransigents' first national congress, held in August 1947, included David
Blejer, Santiago Guerscovich, Mariano Wainfeld and José Kaplan.
42. Before l i te end of 1946, however, Santander's efforts lo revive the Anti-Argentine Activi t ies Enquiry
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64
gn cio Klich
of the deported sailors of the Germán pocket warship Admiral Grafvon Spee who had married Argentine
women. NA, RG 59, 735.00/2-2454, US embassy (Buenos Aires) monthly summary; L. Werz to Jorge
Giraldes,
12
December 1955, in Carlos von der
Becke
Destrucción de una infamia: Falsos documentos
ofici les (Buenos Aires, 1956), p. 316. Luna,
El 45,
p. 56;
Diario de Sesiones,
D, 25 July 1946, 19
December 1946.
43. While it
is
beyond the scope of this chapter to show that Perón offered qualified support for Jewish national
aspirations, Toff reported to the Jewish Agency executive that the president had pledge d Arg entin e bac king
for statehood without ifs and buts. Fo r his part Mibashan wrote that Argentina would not com prom ise othe r
interests for the sake of Zionism's fondest hope. CZA, Z5/1087, Mibashan to Go ldm ann, 5 Sep tem ber 1946;
ISA, 2267/20, Toff to Jewish Agency executive, 14 November 1946.
44. Moshé
A.
Tov,
El murmullo de Israel: Historial diplomático
(Jerusalem, 1983), p. 94; Newton , Diso rderly
Succession, p. 130.
45. Like Santander, the supporters of the pro-Zionist statement comprised some of the most articúlate
parliamentary critics of the Franco régime and its relationship with Peronist Argentina, e.g. Cleve, Díaz
Colodrero
Mosset Iturraspe, Pastor and Reyes.
Diario
de
Sesiones,
D, 27-28 September 1946, 15 Janua ry
1947; Raanan Rein, Franquistas y antifranquistas en la Argentina peron ista, pape r prese nted at th e I
Encuentro
de
Argentinistas Europeos.
46. Alex L Easterman papers Institute of Jewish Affairs (1JA), London, Jewish Communities, Marc Turkow to
GerhartRiegner,
15
March 1965.
47.
Diario de Sesiones,
D, 26 July 1946.
48. Ignacio Klich, Latín America and the Palestinian Question ,
IJA Research Report,
January 1986, pp. 23-28 .
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LA INMIGRACION JUDIA
EN LA FICCION
DE
BRASIL
Regina gel
Los judíos, bajo la apariencia de nuevos-cristianos, empezaron a inmigrar hacia
Brasil en los mismos buques que trajeron a los primeros portugueses a la costa
oriental del país, en 1500. Asociados a los aventureros y colonizadores, sus
costumbres y quehaceres religiosos no
han
dejado huellas judaicas. Sea por temor a la
Inq uisició n o po r aislam iento p sico lógic o, acabaron por imitar a los demás portugueses
colon izad ores, tratando de vivir com o ellos, sumándose
a
las poblaciones indígenas o
em pared ánd ose co n el las . Todo lo referido a lo s primeros judíos en suelo brasileño no
ha sid o a ún acla rad o po r historiadores o investigadores. La información existente está
registrada, parad ójicam ente, en lo s archivos de la Inquisición o bien en un legendario
popular. E sto pu ed e ser interpretado,
en
parte, como pálido reflejo de algunos hábitos
cohe ren tes co n la f e mosaica , co m o se conoc ía a la religión israelita quinientista
en Portugal.
La inmigración de judíos al Brasil tuvo repercusión en el país a fines del siglo
XIX, en el período de transición del gobierno imperial al republicano cuando se
comenzaron a divulgar en Europa las ventajas de las áreas rurales brasileñas en
contraste con la pobreza campesina europea. Sin embargo, antes
de esa fecha
se han
registrado entradas d e judío s al país, caracterizadas sea por su número irregular o por
su dispersión en áreas aisladas, como los judíos portugueses que llegaron a Recife
bajo protección holandesa en el siglo XVII y los marroquíes ubicados en la región' '
amazónica a mediados del XVIII. La figura del inmigrante
judío
es captada en f
escritura ficcional brasileña a partir de su llegada en olas masivas, lo que ocun.
durante la organ ización de las fincas de la Jewish Colonization Association en R i o \
Grande do Sul. Antes de eso, su participación efectiva en la vida
del país
había sido
escasamente notada o comentada.
1
Para un gran número de europeos desplazados por
os
desvarios económicos de
sus gobiernos, la publicidad sobre los campos tropicales resultó realmente atractiva.
Alrededor d e 18 80 se in ició un am plio movimiento inmigratorio al país constituido por
trabajadores rurales italianos, entre los cuales
había
anarquistas y católicos, además
de alemanes luteranos, japoneses budistas, rasos polacos y besarabianos judíos. Los
migrantes se agruparon en colonias agrícolas de acuerdo a su origen étnico. Cada
uno de esos grupos tuvo suerte
distinta:
los japoneses, los
más arraigados al
campo,
se diseminaron por diversas regiones
rurales
agrupándose
en
cooperativas agrícolas;
ios alemanes, italianos, polacos y rusos atravesaron diversos tipos de experiencias
agrícolas antes de dividirse entre las áreas
urbanas
y
rurales En
cambio, los judíos,
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Redactores
Florinda F. Gold berg ,.Yossi Jorge) Golds tein,
Efraim Z adoff
M
Consejo dé redacción
Margalit Bejarano, Graciela Ben Dror, Moshé Nes El, Joseph Rosen,
Leonardo Senkman, Silvia Schenkolewski-Kroll
Supervisión de estilo
Benjamín Doukarsky portugués), Yohai Goe ll inglés),
Orna Stoliar esp año l)
Publicado con el apoyo de
Fondo Fomento - Atzmaut
México - Israel
Cátedra de Estudios Latinoamericanos a nom bre
de la Prof Helena Lewin, Facultad de Humanidades,
Universidad de Haifa
s o c i a c i ó n I s r a e l í p a r a l a P r o m o c i ó n d e l a I n v e s t i g a c i ó n
d e l J u d a i s m o L a t i n o a m e r i c a n o
A M I L A T
Aso ciación de Investigadores del Judaismo Latinoamericano
P.O.Box 71184, Jerusalén 91079, Israel
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AMILAT
, r x , r A x ,
C o n e l a u s
P
c i o
a c a d é m i c o d e l a
U N I Ó N M U N D I A L D E E S T U D I O S J n n A i r r e
JUDAICA LATINOAMERICANA
E stu d ios H istóricos, Sociales y L itera rios
V
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ISSN 0793-8373
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Typesetting: Shulamit Yerushalmi Jerusalem
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I N D I C E
P al ab ra s pr el im in ar es . .. .. .. ;. .. .. .. ,
D i n á m i c a c o m u n i t a r i a
M argalit Bejaran o Sephardic Com mun ities in Latin Am erica -
Past and Present.Jf.í .^L^.1.;.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Yo ss i (Jorge) D e k hilá a comunidad: enfo qu es acerca de la
Go ldst ein vida comunitaria judía en la Argentina y el
Brasil hacia fines del siglo XX 2'
Ye hu da Le vin Posturas genéricas en las colon ias de la
JC
en la Argentina a principios del siglo XX....V.1::..... 4S
He lena Le win A comu nidade de Judeus-Adventistas no
Brasil: sincretismo religioso ou novas
releituras de con versa o me ssián ica?.... . . .:. .;. .. . 6 9
Marta F. To pel O mov imento de
t shuvá
em Sao Paulo e o
esgotam ento do judaism o secular no Brasi l:
algum as re fle xó es .I...'...;;.................. 83
Economía y pol í t i ca
M ordecha i Arbell Portuguese Jew s - Pioneers of Coco a and
Van illa Production in South Am erica and the
Caribbean, ló ^ t o 18* Cento nes. . . . .: 95
M os hé N es El Los judío s y su actuación en la política
chilena, 105
Ef rai m Za do ff Crédito econ óm ico y l iderazgo comunitario -
Las cooperativas de crédito jud ías y la vida í
comun itaria jud ía argentina en el sig lo XX A
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¿ U N A E S T R A T E G I A D E P R O T E S T A A N T I F A S C I S T A ?
E N T O R N O A L A P R E S E N C I A D E E X I L I A D O S
R E P U B L I C A N O S E S P A Ñ O L E S Y J U D Í O S E N
SUR
1936-1947
R o s a l i e S i t m a n
El a sce ns o del f asc ism o y el nazismo en Europa, la Guerra Civi l E spañola
y la,Segunda Guerra Mundial tuvieron un profundo impacto sobre las
naciones latinoamericanas del otro lado del Atlántico, despertando fuertes
empciones y act itudes encontradas. La Argentina no fue ninguna
exc epc ión. Lo s con f l ic tos ideológ icos y bé l icos europeos incidieron en e l
ámbito nacional y determinaron en gran medida la actuación de los
distintos elementos dentro del campo intelectual argentino. En un clima
de creciente politización signado por la fractura del treinta y el surgi-
miento del discurso nacionalista hispanófi lo catól ico de extrema derecha
a nivel nacional, y marcado por la polarización entre democracia y
fascismo a nivel mundial, los problemas internacionales se cruzaron con
los nacionales y obligaron a los intelectuales argentinos a definirse por
uno de los dos bandos. Las páginas de sus publicaciones dejaron amplia
constanciá de las tensiones y los enfrentamientos que escindieron a la
intelectualidad ¿rgentina en las décadas de 1930 y 1940.
Uno de los máximos exponentes de las letras argentinas durante los
críticos años del fratricidio español y la debacle europea fue la revista
literaria SUR, fundada en enero de 1931 por Victoria Ocamp o, hija de una
de las grandes familias de la oligarquía argentina, dos condiciones que la
hacían una figura bastante insólita para hallarse al timón de una empresa
cu ltura r de esa índo le. R enue ntes a todo partidismo y adscritos al
patrimonio de la cultura universal (occidental), Ocampo y los intelec-
tuales que conform aban el grupo SUR se empeñarían por mantener
cierta ca lida d de m ateria literaria y crear la elite futura , por en cim a
de consideraciones pol ít icas y s iempre en función de una concepción de
la existencia humana que priorizaba el valor del individuo y de su libertad
como fundamento de toda creatividad artística y cultural.
1
Sin embargo,
1 ) V i c t o r i a O c a m p o , " V e r a n o 1 9 3 0 - 1 9 3 1 . V e r a n o 1 9 5 0 - 1 9 5 1 " , SU R 192-194 (oc t .-d ic .
1950), p . 7 .
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88
os l i e Si t an
ni su condición de revista de reducida circulación ni su expresión
esencialmente cultural conseguirían sustraer a SU R del fragor de las
pugnas ideológicas que convulsionaban a los intelectuales dentro y fuera
del país. La política irrumpiría definitivamente con la Guerra Civil
Española, y específicamente a raíz de una acalorada polémica con el
semanario católico Criterio en torno a la suscrip ción de SU R al
humanismo integral del filósofo católico francés Jacques Maritain. Los
encendidos editoriales de este vocero del nacionalism o cat ólic o argen tino
obligaron a la revista de Ocam po a tomar una pos ic ió n cla ram en te
política del lado de la República. Un compromiso que, como veremos,
iba de la mano con la preocupación del grupo por la suerte de los judíos
europeos y que, en ambas instancias, remitía a su p er ce pc ió n y
concepción de la condición humana frente a las nuevas circunstancias.
Con el tiempo, a medida que una guerra sucedía a la otra y el gobierno
argentino cerraba las puertas del país a la inm igra ción ind ese ab le , l o s
intelectuales republicanos españoles exiliados y la causa de los judíos
hallarían acogida en las oficinas y las páginas de
SUR.
2
¿Cómo se explica esta aparente coincidencia de casos tan dispares
como el de los exiliados españoles y los refugiados judíos en una revista
de la índole de
SURI
El presente artículo intentará dem ostrar qu e, m ás
que expresión de una concien cia s oci al, galvanizada por las trág icas
circunstancias particulares de estos dos grupos de em igrad os fo rza do s, el
man ifiesto pro-republicanismo y el cada ve z m ás ace ntu ado filosemitis-
mo de SU R deben entenderse en el contexto d e la pola rizac ión po lít ic o-
ideológica que escindió al campo intelectual argentino durante los
conflictos bélicos europeos, como un mecanismo discursivo exclusiva-
mente, especie de
leitmotiv retórico que, por un lado, le s per m itió a
Ocampo y a su grupo manifestar su compromiso explícito y absoluto con
el antifascismo a un nivel global, y al mismo tiempo les sirvió para
expresar simultáneamente su oposición a tres pilares del establishment
argentino: los sucesivos gobiernos, la Iglesia y los nacionalistas de la
extrema derecha, al otro polo del espectro cultural. De esta manera, al
2 Los t raba jo s de Leona rd o S enkm an sob re l a i nmig rac ión e spañ o la y j u d í a a l a
Argen t ina \ son de obl igada co nsul ta : "L a Arge nt ina neut r a l de 194 0 a nte los
re fug i ados e spaño le s y j ud ío s" ,
Ciclos
V , 9 (1995) ; " E tn i c idad e i nmig rac ión du ran t e
e l pr imer peronismo" ,
Estudios Interdisciplinarios de Amér ica Latina y el Caribe
3 ,
2 (1992), pp . 5-38;
Argentina la Segunda Guerra Mundial y los refugiados
indeseables
Buenos A i re s 1991 ; " Las re l ac iones EE.UU. -Argen t ina y l a cues t i ón de
los refugiados de la posguerra" ,
Judaica Latinoamericana
I (1988 ) , pp . 90 - 114 .
7/23/2019 Judaica Latinoamericana Vs
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¿ Una est rat egi a de prot est a ant i fasci st a
89
expresar su apoyo a la República y su preocupación por la suerte de los
ex i l ia dos españ oles y los judíos europeos , los de SUR se estaban
identif icando con los demás sectores intelectuales de f lexión l iberal y
antifascista en oposición a los sectores intelectuales del nacionalismo
católico de derecha, f i lofranquistas y profascistas . En el caso de SUR
en ton ce s, s e pu ed e decir que la prese ncia republicana y judía en las
páginas de la revista durante los conflictos español y mundial, respectiva-
mente, funcionaba más bien como un código cultural que les permitía
definirse política e ideológicamente dentro de la sociedad y la cultura
argentinas en respuesta a coyunturas históricas de gran trascendencia
tanto para el país como en la arena internacional.
3
Hacia e l compromis o ine lud ib le : la guerra en Es paña
SUR vi o la luz e sc as os ' m ese s desp ués del go lpe uriburista del 6 de
septiembre de 1930 que sacudió, con su ensayo corporativista, los
cim ien tos de la soc ied ad argentina inaugurando una década infame
caracterizada por la restricción de la libertad política, el estancamiento
económico como consecuencia de la cris is mundial , un creciente
conservadurismo y el fraude electoral. Durante este período la Iglesia
Católica cobró fuerza e influencia en la Argentina, así como también
distintas vertientes del nacionalismo militante y xenófobo, cuyo
fílofascismo y dec larad o an tisem itism o -i ns tig ad os en gran parte por la
Iglesia- mal auguraban para quienes huían de Europa esperando
encontrar asilo en esta república latinoamericana. Adscritos a la doctrina
de la hispanidad de Ramiro de Maeztu, estos grupos culpaban a los
elementos foráneos de los males que afligían al país y reivindicaban el
retorno al glorioso pasado hispano-criollo de la Argentina de antes del
aluvión inmigratorio. Como era de esperar, apoyaban el levantamiento
militar del general Francisco Franco y se identificaban con el nuevo
régimen español, que representaba la salvaguarda de los valores
religiosos, culturales y morales que se estaban socavando tanto en Europa
3 S o b r e e l c o n c e p to d e c ó d ig o c u l tu r a l , v e r S h u la m i t V o lk o v , A n t i s e m i t i sm a s a
C u l t u r a l C o d e , Leo Baeck Institute Yearbook X X II I ( 1 9 7 8 ) , p p . 2 5 -4 6 . E s to t a m b ié n
1
e x p l i c a e n p a r t e e l q u e l o s g ru p o s l i b e r a l e s f i l o se m i t a s y a n t i f a s c i s t a s n o s e h a y a n
m o v i l i z a d o n e c e s a r i a m e n t e e n f a v o r d e lo s r e f u g i a d o s j u d í o s . ;
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29
Rosalie Sitnian
c o m o e n l a A r g e n ti n a . A s i m i s m o , a p l a u d í a n l a p e r s e c u c i ó n d e l o s j u d í o s
e n E u r o p a y a c e p t a b a n d e b u e n a g a n a l a p r o p a g a n d a n a z i .
4
.
L a e s tr e c h a a l i an z a e n t re l o s c í r c u l o s e c l e s i á s t i c o s y l o s n a c i o n a l i s t a s
s e m a n i f e s t ó c l a r a m e n t e e n l a p r e n s a c a t ó l i c a d e d e r e c h a -Criterio El
Pampero Crisol Pueblo Sol y Luna- d o n d e s e d a b a a m p l i a c a b i d a a l a s
i n v e c t iv a s a n t i se m i t a s d e c l é r i g o s m i l i t a n t e s c o m o G u s t a v o F r a n c e s c h i ,
J u l io M e i n v i e l l e y V i r g i l i o F i l i p p o , p a r a q u i e n e s l a p r e s e n c i a j u d í a e n l a
A r g e n ti n a r e p re s en t a b a p o c o m e n o s q u e u n a a m e n a z a n a c i o n a l .
N a t u r al m e n te , e s t o s ú l t i m o s a c o g í a n c o n b e n e p l á c i t o l a i m p o s i c i ó n d e
m e d i d a s r e s t r i c t i v a s d i r i g i d a s a m a n t e n e r f u e r a d e l a A r g e n t i n a a
" b o l ch e v iq u e s " , r e p u b l i ca n o s , j u d í o s y d e m á s e l e m e n t o s i n s a l u b r e s .
5
Por e l contrario , SUR c o n c e b i d a o r i g i n a lm e n t e c o m o u n p u e n t e
c u lt u ra l e n tr e l a s A m é r i c a s y E u r o p a , e r a c o s m o p o l i t a y e s t a b a f i r m e -
m e n t e i n sc r it a e n l a t r a d ic i ó n d e m o l i b e r a l q u e l o s n a c i o n a l i s t a s
rechazaban. Más aún, SUR a b o r r e c ía e l f a s c i s m o , e n e l q u e v e í a u n a
m a n i f e s t a c ió n d e l a s " f u e r z a s d e l a b a r b a r i e " t o t a l i t a r i s t a q u e a m e n a z a b a n
l a l ib e r ta d i n t e l ec t u a l y l o s v a l o r e s d e l e s p í r i t u q u e l a r e v i s t a e s t a b a
4 Claro está que no conformaban un bloque mon olítico y había cabida para una gama
de actitudes diferentes. M anuel Gálvez, por ejemplo, n o com partía ni la judeofob ia ni
el antisemitismo excluyente de notorios nacionalistas católicos de la derecha como
Enrique Oses; Leonardo Senkman, La representación ficcional del fascismo católico
en Manuel Gálvez", Ignacio Klich (comp.), Sobre nazis y nazismo en la cultura
argentina, College Park, MD 2002 , pp 37-5 0. La lectura del prefacio y la
introducción al libro de Federico Finchelstein Fascismo, liturgia e imagina rio: el
mito del general Uriburu y la Argentina naciona lista,
Buenos Aires 2002 , pp. 9-4 0)
resulta particularmente útil
para
formarse una impresión de la extensa historiografía
sobre el
nacionalismo católico
de derecha
argentino.
5 Graciela Ben-Dror ha investigado extensamente la actitud de estos sacerdotes y de la
Iglesia Católica argentina hacia los judíos: Graciela Ben-Dror, Católicos, nazis y
judíos. La Iglesia argentina en los tiempos del Tercer R eich, Buenos Aires 2003 ;
"Tres sacerdotes antisemitas en la Iglesia católica: ¿desv iación' o norma?" (en
hebreo), Tzvi Medin y Raanan Rein (eds.),
Society and Identity in Argentina: The
European Context,
Tel Aviv 1997;
La
revolución militar, la Argentina católica y los
judíos (1943-1945),
Judaica Latinoamericana
III
(199 7), pp. 227-24 4; "Posturas del
catolicismo argentino durante los primeros años de la Segunda Guerra Mundial",
Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe 7, 2 (199 6), pp. 101-132;
La conferencia de Evián: el periodismo católico argentino y la conformación de la
opinión pública , Judaica Latinoamericana II (1993), pp. 87-97.
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¿ Una estrategia de protesta antifascista?
29
c o m p r o m e t i d a a d e f e n d e r y p e r p e t u a r .
6
P a r a e l n a c i o n a l i s m o c a t ó l i c o d e
d e r e c h a l a e x i s t e n c i a d e u n a p u b l i c a c i ó n c o m o
SUR
e r a i n s o s t e n i b l e y e l
c h o q u e e n t r e a m b a s t e n d e n c i a s s e c o n v e r t i r í a e n u n o d e l o s e j e s m á s
i m p o r t a n t e s d e l d e b a t e c u l t u r a l - p o l í t ic o e n l a A r g e n t i n a d e a q u e l l o s a ñ o s .
7
P o r e m p e z a r , n o d e b e h a b e r p a s a d o d e s a p e r c i b i d o a o j o s d e l o s
n a c i o n a l i s t a s e l h e c h o d e q u e s i e m p r e h u b o u n a p r e s e n c i a j u d í a e n SUR
c o m e n z a n d o c o n l a c a r t a f u n d a c i o n a l d ir i g id a a W a l d o F ra n k , u n j u d í o
n o r t e a m e r i c a n o q u i e n d e h e c h o c o n c i b i ó la i d e a i n i c i a l d e la c r e a c i ó n d e
l a r e v i s t a , s e g ú n s e s o l í a r e c o n o c e r e n c í r c u l o s a l l e g a d o s a SUR. Frank, a
q u i e n
El Pampero
c a l i f i c ó p e y o r a t i v a m e n t e d e Y a n k e e - J e w , n o s ó l o
c o l a b o r ó r e g u l a r m e n t e e n SUR d u r a n t e l o s a ñ o s t re i n ta y c u a r e n t a s i n o
q u e , p e o r a ú n , h a c í a f r e c u e n t e m e n c i ó n a s u s o r í g e n e s s e m i t a s e n s u s
e s c r i t o s .
9
L a p u b l i c a c i ó n e n 1 9 3 4 d e s u e n s a y o ¿ P o r q u é h a d e s o b r e v i v i r
e l j u d í o ? d e j a p o c a s d u d a s a c e r c a d e l a a c t i tu d d e la r e v i s t a h a c i a l o s
j u d í o s y a r r o j a l u z e n c u a n t o a l p o s i c i o n a m i e n t o d e SUR d e n t r o d e l c a m p o
i n t e l e c t u a l a r g e n t i n o e n u n a é p o c a q u e e s t a b a p o r v e r l a a p a r i c i ó n e n la
A r g e n t i n a d e Kahal
y
Oro
( 1 9 3 5 ) , l a s o b r a s r a b i o s a m e n t e a n t is e m i t a s d e
H u g o W a s t .
1 0
N o m e n o s e l o c u e n t e f u e l a i n c l u s i ó n e n
SUR
d e n u m e r o s o s
6 La antinom ia civiliz ació n y barbarie , inmortalizada en el sig lo XIX
por
el estadista
liberal Domingo F. Sarmiento en su
Vida de Juan Facundo Quiroga - Civilización y
barbarie
(18 45 ), constituye un conc epto clave en la historia argentina. Los términos
remitían a la necesidad de poblar, y de esta manera conquistar, las enormes
extensiones de la Argentina con inmigrantes blancos, preferentemente del norte de
Europa. La gente de
SUR
se considerab a heredera de la tradición sarmientina y por
tanto defensora de la civilización que estaba siendo amenazada por las fuerzas
bárbaras del fascismo y el totalitarismo.
7 Sobr e la trayectoria de la revista
SUR ver: Rosalie Sitman, Victoria Ocampo y SUR:
entre Europa y América Buen os A ires 2003 ; Nora Pasternac, SUR una revista en la
tormenta. Los añósde formación. 1931-1944
Buenos Aires 2002; Oscar Hermes
Villordo,
El grupo SUR. Una biografía colectiva
Buenos Aires 1993 y John King,
Sur. Estudio de la revista argentina y de su papel en el desarrollo de una cultura
1931-1970
México 1989.
8 Victoria Ocampo,
Carta a
W aldo Frank ,
S UR 1
(verano 1931),
pp.
7-18.
9 Sandra M cGee Deutsch y Ronald Dolkart (eds.),
The Argentine Right: Its Historícal
and Intellectual Orígins 1910 to the Present Buenos Aires 1987,
p.
91.
10
SU R
9 (julio 1934), pp. 152-170. Hugo Wast era el seudónimo de Gustavo Martínez
Zuviría, un nacionalista de extrema derecha. Fue director de la Biblioteca Nacional y
luego ministro de Justicia e Instrucción Pública
durante
el gobierno militar que subió
al poder después del golpe de 1943. En esta capacidad, fue responsable de la
implementación de la ley de instrucción católica obligatoria en todas las escuelas
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9 os l i e Si t an
ensayos en los que Frank den uncia ba el f as ci sm o, o alab aba la
contribución d e los jud íos Am érica , co m o también de d ivers as res eñ as y,
artículos favorables sobre el intelectual judeo-americano escritos por
miembros no judíos del gr up o.
1 1
El e s cr itor y c ineas ta jud eo- f ran cés , de
origen rumano, Benjamín Fondane, disc ípu lo del f i ló so fo ruso | Le ón
Chestov, también apareció con frecuencia en las páginas de SU R en es t e
periodo.
1 2
En 1936 Ocampo incluso lo invi tó a v is i tar Buenos Aires ,
donde permaneció varios me ses haciendo u na p el íc u la .
1 3
A diferencia de Europa y Norteamérica, donde la Guerra Civil
Española fue asumida más bien co m o una s imp le op os ic ión de
ideologías conflict ivas entre el fascismo y la democracia, en los países de
América Latina las dist intas po sicion es ob ed ecí an m ás a circ un stan cia s d e
la realidad local que a meras diferencias ideológicas . En muchas de estas
naciones los regímenes autoritarios y las elites militares y oligárquicas
gobernantes , temerosos de que los procesos de democratización polít ica y
radicalización social hicieran tambalear su pos ici ón pr ivile giad a, s im pa ti-
zaban con los insurgentes españoles, mientras que la mayor parte de la
opinión pública reconocía y respaldaba la autoridad legítima de la
República. Este era, por lo menos, el caso de la Argentina, donde el
gobierno del presidente Agustín P. Justo apoyaba la causa franquista,
aunque formalmente mantenía una aparente neutralidad, política ésta que
caracterizaría el desempeño de los sucesivos gobiernos durante la
inminente conflagración europea. Por el contra rio, la o p o si c ió n -
; p ú b l i c a s . E n d i c h a s n o v e l a s , M a r t í n e z Z u v i r í a e x p o n e l a i d e a d e u n a c o n s p i r a c i ó n
u n i v e r s a l j u d í a .
1 1 W a l d o F r a n k , N u e s t r a c u l p a e n e l f a s c i s m o ,
SU R
6 9 ( j u n i o 1 9 4 0 ) , p p . 7 - 2 6 y E l
j u d í o e n e l f u t u r o d e A m é r i c a ,
SU R
7 7 ( f e b r e r o 1 9 4 1 ) , p p . 1 2 - 2 0 . U n e j e m p l o d e u n
en s ay o e s c r i t o p o r u n n o j u d í o e s : C a r l o s A l b e r t o E r ro , U n f iló so fo am er i c an o :
W a l d o F r a n k ( C o n m o t i v o d e ' A m é r i c a H i s p a n a ' ) , S t / f l 7 ( a b r i l 1 9 3 3 ) , p p . 4 5 - 9 5 .
P a t r i c i o C a n t o , e n s u r e s e ñ a d e C h a r t f o r r o u g h w a t e r , d e s t a c ó l a a l e g r í a d e v i v i r
t í p i c a m e n t e j u d í a d e F r a n k , a s í c o m o u n a c ie r t a c u a l i d a d r e m i n i s c e n t e d e u n p r o f e t a
b í b l i c o : W a l d o F r a n k : ' C h a r t f o r r o u g h w a t e r ' , SU R 7 3 ( o c t . 1 9 4 0 ) , p p . 7 5 - 8 1 .
1 2 B e n j a m i n F o n d a n e , E l c i n e m a e n e l a t o l l a d e r o , S t / / ? 1 ( v e r a n o 1 9 3 1 ) , p p . 1 5 8 - 1 6 5 ;
P r e f a c i o p a r a el p r e s e n t e , S I / / ? 2 1 ( j u n i o 1 9 3 6 ) , p p . 7 2 - 8 6 ; N i e t z s c h e y l o s
p r o b l e m a s ' r e p u g n a n t e s ' ,
SU R
4 2 ( m a r z o 1 9 3 8 ) , p p . 5 3 - 6 0 ; L é v y - B r ü h l o e l
m e t a f í s i c o a p e s a r s u y o ,
SUR 5
( j u n i o 1 9 3 9 ) , p p . 6 5 -7 5 .
1 3 L a u r a A y e r z a d e C a s t i l h o y O d i l e F e l g i n e ,
Victoria
O c a m p o , B a r c e l o n a 1 9 9 3 ,
; p p . 1 7 0 - 1 7 1 . .
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¿ Una estrategia e protesta antifascista 293
radica les , soc ia l i s tas y comunis tas - es taba mayori tar iamente con los
r e p u b l i c a n o s .
1 4
La Igles ia argent ina, por su parte, a l igual que la prensa catól ica,
apoyó la rebe l ión de Franco y se movi l i zó en ayuda de los nac ional i s tas
durante toda la guerra , cr i t i cando incesantemente los excesos de los
rojos y op on ié nd os e a qu e se perm it iera la entrada a la Arg ent ina a
ex i l i a d o s rep u b l i ca n o s . M o n s eñ o r Gu s t a v o F ra n ces ch i , d i rec t o r d e
Criteriodesde 1932 y autor de sus principales art ículos y editoriales , fue
quizás e l mayor defensor de la causa nac ional i s ta ante la op in ión públ ica
argent ina . Indignado, pues , por la publ icac ión en
SUR
de Sob re la guerra
santa , do nd e M ari ta in de nunciab a e l f ratr ic id io españ ol c om o un
sacr i l eg io horr ib le y además des leg i t imaba por completo la campaña de
sant i f i ca c ión de l con f l i c to l l evada a cab o por la Ig les ia española ,
Franceschi lanzó un v iru lento ataque contra la rev i s ta de Ocampo
tachándola de i zquierdis ta y arre l ig iosa .
1 5
A pesar de que
SUR
prefería
dejar qu e lo s texto s hablaran por s í m ism os - y por end e tamb ién por la
rev i s ta , s in neces idad de mani f i es tos o t ed iosos ed i tor ia les - , es ta vez
dec id ió romper su caracter í s t i co s i l enc io y en agos to de 1937 publ icó una
répl ica a
Criterio
16
Para e l lo ,
SUR
tom ó prestadas alguna s herramientas
del discurso personal is ta cris t iano no ortodoxo de Maritain, Berdiaeff y
Mounier - s íntes i s de re l ig ión y democrac ia- , en un intento de l iberado por
1 4 S o b r e e l i m p a c t o d e l a G u e r r a C i v i l E s p a ñ o l a e n l o s i n t e l e c t u a l e s a r g e n t i n o s , v e r :
R a a n a n R e i n , E n t r e l a E s p a ñ a r e p u b l i c a n a y l a E s p a ñ a n a c i o n a l i s t a : A r g e n t i n a y la
G u e r r a C i v il E s p a ñ o l a ( e n h e b r e o ) , R a a n a n R e i n ( e d .) ,
They Shall Not Pass: The
Spanish Civil War 1936-1939 T e l A v i v 2 0 0 0 , p p . 2 5 2 - 2 7 1 ; í d e m , A n o t h e r F r o n t
L i n e : F r a n c o i s t s a n d A n t i - F r a n c o i s t s i n A r g e n t i n a , 1 9 3 6 - 1 9 4 9 , Patterns of Prejudice
3 1 , 3 ( 1 9 9 7 ) , p p . 1 7 - 3 3 ; V . T r i f o n e y G . S v a r z m a n , La repercusión de la guerra civil
española en la Argentina, B u e n o s A i r e s 1 9 9 3 ; M é n i c a Q u i j a d a , Aires de república
aires de cruzada: la guerra civil española en Argentina B a r c e l o n a 1 9 9 1 ; B e a t r i z
S a r l o , Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920 y 1930 B u e n o s A i r e s 1 9 8 8 ;
E r n e s t o G o l d a r , Los argentinos y la guerra civil española B u e n o s A i r e s 1 9 S 6 ; M a r k
F a l c o f f y F r e d e r i c k B . P i k e ( e d s . ) , The Spanish Civil War: American Hem ispheric
Perspectives, L i n c o l n , N e b . 1 9 8 2 .
15 SU R 3 5 ( a g o s t o 1 9 3 7 ) , p p . 9 8 - 1 1 7 . S o b r e la p o l é m i c a C r / V m o - M a r i t a i n , v e r ; M a r c e l o
M o n s e r r a t , L a p o l é m i c a d o c t r i n a r i a : e l c a s o M a r i t a i n , Usos de la memoria B u e n o s
A i r e s 1 9 9 6 , p p . 1 8 6 - 1 9 6 ; M a r k F a l c o f f , A r g e n t i n a , F a l c o f f y P i k e ( e d s . ), The
Spanish Civil W a r . : . ; J o h n K i n g , Sur.A Study of the Argentine Literary Journal and
Its Role in the Developm ent of a Culture 1931-1970 C a m b r i d g e 1 9 8 6 , p p 8 6 - 8 9 .
1 6 P o s i c i ó n d e S U R , i b i d . , p p . 7 - 9 .
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¿ Una estrategia de protesta antifascista? 8
nombre de Jorge Luis Borges f igura entre las f i rmas de la Pr imera
Dec l a ra c i ó n d e l Co m i t é co n t ra e l Ra c i s m o y e l An t i s em i t i s m o , crea d o en
1937 con el objeto de contrarrestar la propaganda nazi y reivindicar el
status
de la com un ida d jud ía co m o una parte in tegra l y va l iosa de la
n a c i ó n a r g e n t i n a .
2 2
Entre las otras f irmas había demócratas progres is tas
(Lisandro de la Torre) , soc ia l i s tas (Américo Ghio ld i y Carlos Sánchez
Viamonte) , radica les ( los futuros pres identes Arturo Frondiz i y Arturo
I l l ia ) , profesores univers i tar ios (Ernes to Laclau) , s impat izantes comunis -
t a s ( A l v a ro Y u n q u e) y e s cr i to res ( Cés a r T i e m p o ) .
2 3
Borges también
f iguraba e n la nó m in a del co m ité organizad or del Primer C on gr eso contra
e l Ra c i s m o y e l An t i s em i t i s m o , ce l eb ra d o en B u en o s A i res e l 2 d e a g o s t o
de 1938, en el que se exigió que se abrieran las puertas del país a los
j u d í o s p e rs eg u i d o s . E l co n g res o l ó g i ca m en t e d esp er t ó l a ira d e M o n s eñ o r
Fra ncesc hi , qu ien ac us ó a los organizad ores de judaizan tes .
2 4
E n m a y o d e 1 9 3 9 SUR anunció la formación de la Comis ión Argent ina
de Ayuda a los Inte lectuales Españoles , cuyo propós i to cons i s t ía en
conseguir los fondos necesar ios para l iberar a los refugiados españoles de
los campos de concentrac ión en los P ir ineos y proporc ionarles los medios
o b j e t i v o c o m ú n , n o s e t r a t a b a d e u n b l o q u e m o n o l í t i c o , c o m o b i e n l o h a d e m o s t r a d o
L e o n a r d o S e n k m a n , E l n a c i o n a l i s m o y e l c a m p o l i b e ra l a r g e n t i n o s a n t e e l
n e u t r a l i s m o : 1 9 3 9 - 1 9 4 3 , Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe
6 , 1 ( e n e r o - j u n i o 1 9 9 5 ) , p p . 2 3 - 5 0 ; al r e s p e c t o , v e r t a m b i é n A . B i s s o , L a d i v i s i ó n d e
l a c o m u n i d a d a n t i f a s c i s t a a r g e n t i n a ( 1 9 3 9 - 1 9 4 1 ) ,
Reflejos 9
( 2 0 0 0 - 2 0 0 1 ) , p p . 8 8 - 9 9 .
2 2 E s t o e r a d e e s p e r a r s e . Y a e n 1 9 3 4 e l f i l o s e m i t i s m o d e B o r g e s h a b í a p r o v o c a d o a l
ó r g a n o n a c i o n a l i s t a Crisol a a c u s a r l o d e s e r s e c r e t a m e n t e j u d í o . B o r g e s r e s p o n d i ó
- ' c o n l a p u b l i c a c i ó n e n Megáfono d e s u Y o , j u d í o , u n a o b r a m a e s t r a d e i r o n í a , e n la
q u e e s c r i b i ó q u e n o l e d e s a g r a d a r í a s e r j u d í o y q u e s u a p e l l i d o , B o r g e s - A c e v e d o , e r a
d e o r i g e n j u d e o - p o r t u g u é s . A ñ o s d e s p u é s , r e it e r a r ía c o n f r e c u e n c i a q u e c o n s i d e r a r í a
u n h o n o r e l p e r t e n e c e r a u n a d e l a s r a z a s m á s c i v i l i z a d a s d e l m u n d o . V e r : M a r í a
E s t h e r V á z q u e z , Borges Esplendor y derrota, B a r c e l o n a 1 9 9 6 ; G u s t a v o D a n i e l
P e r e d n i k , L a j u d e i d a d e n t r e l a s i d e a s d e l a n a r r a t i v a d e B o r g e s ,
Reflejos
9 ( 2 0 0 0 -
2 0 0 1 ) , p p . 8 8 - 9 9 .
2 3 S e u d ó n i m o d e l e s c r i t o r j u d í o I s r a e l Z e i t l i n , c u y a r e v i s t a
Columna
y d e m á s
p u b l i c a c i o n e s t a m b i é n e v i d e n c i a b a n u n a m a n i f i e s t a p r e o c u p a c i ó n c o n la s u e r t e d e l o s
j u d í o s e u r o p e o s y e l f e n ó m e n o d e l a e x p a n s i ó n d e l a n t i s e m i t i s m o ; N a o m i L i n d s t r o m ,
' T h e R o l e o f J e w i s h E d i t o r s i n A r g e n t i n e P u b l i s h i n g , 1 9 2 0 - 1 9 4 0 , Judaica
Latinoamericana I I I ( 1 9 9 7 ) , p p . 3 7 1 - 3 8 3 .
2 4 B e n - D r o r , L a c o n f e r e n c i a d e E v i á n , p p . 9 2 - 9 3 .
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96
os lie itnian
para trasladarse a los países donde les fuera posible reanudar su vida.
2 5
Muchos de los nombres pertenecían a íntimos a llegad os a
SUR:
Francisco
Romero, María Rosa Oliver, Eduardo Mallea, Jorge Luis Borges, Adolfo
Bioy Casares, Si lvina Ocampo, Guil lermo de Torre, Alfonso Reyes. . .
2 6
Claramente, para los de
SUR
ésta era una manera de expresar su protesta
ante la imposición de controles inmigratorios por parte del gobierno y a la
vehemente oposición de la Iglesia argentina a que se admitiera a exiliados
republicanos al país.
Frente al panorama desolador de la guerra civil en España y el
espectro de una inminente conflagración europea,
SUR
escaló sus críticas
al nazismo y al fascismo y su condena al nacionalism o cruzado de la
Iglesia española y sus defensores, es decir, la Iglesia argentina y los
nacionalistas profranquistas. El Pastor Hall , una obra de l dram atur go
judío alemán Ernst Toller publicada en tres números consecutivos en
1939, no era sino una punzante denuncia de la política y las prácticas
nazis en el Tercer Reich.
2 7
Debajo del título, en letra muy pequeña, decía
que el autor dedicaba el drama al día cuando fuera posible representarlo
en Alemania. Al pie de la página, también en letra pequeña, un solemne
anuncio informaba a los lectores de SUR que, después de haber ido a
imprenta, había llegado la noticia del suicidio de Toller en el Hotel
Mayflower de Nueva York: que por cruel coinc idenc ia llev a el n om bre
del barco que trajo esas playas el primer grupo de colonos que huían de
la intolerancia imperante en su tierra natal .
28
La alusión es inequívoca, y
un medio mucho más eficaz e impactante para expresar desaprobación
que una declaración apasionada. De hecho, éste se convertiría en uno de
los métodos de protesta predilectos de SUR que les sería de gran utilidad
durante los años del régim en peronista.
Aún más importante, mes tras mes y número tras número, en
Calendario , la nueva sección dedicada a cue stio ne s d e actualidad
inaugurada en junio de 1937,
SUR
denunciaba los crím enes y las
25 Com isión Argen t ina de Ayuda a los In te lec tuales Esp año les , SUR 56 (oct . 1939), p .
: 103.
26 Reyes e ra en tonces emba jado r de Méx ico en Bueno s A i re s . S ign i f i c a t i vam en te , e l
, , r ég imen de Láza ro Cárdenas en Méx ico fu e e l ún i co gob i e rno l a t i noa me r i cano qu e
p res tó ayuda - y no só lo apoyo d ip lom á t i co - a l a Repúb l i ca e spa ño la . .
• 27 SUR 56 (mayo 1939), pp . 39-69; SUR 57 ( j un io 1939) , pp . 43 -64 ; SUR 58 ( j u l i o
1939), pp . 21- 34. v
28 F i rm ado con las in ic ia les M.R .O. (María Ros a Ol iver , gran amig a de Vic toria
Ocamp o y miembro fundador de l g rupo ) ,
SUR
56 (mayo 1939), pp . 39-40 , c i t . p . 40 .
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¿ na estrategia de protesta antifascista
97
atrocidades perpetrados en Europa tanto contra los republicanos
españoles como contra los judíos: e l bombardeo de Durango y la cas i
destrucción de Guernica iban de la mano con numerosos informes acerca
de la discr im inació n y la persecu ción d e los jud íos por los nazis alema nes
y los fasc i s tas i ta l ianos .
2 9
Con el correr de los años, los de SUR supieron
aprove char hábilm ente el Calendario para reforzar su pos ición en torno
a las cuestiones más candentes mediante la publicación de extractos de
discursos y revistas cuidadosamente se leccionados y salpicados de
apo sti l las y aco tacio nes al margen, aparentemente inocuas -
Reproducimos estas palabras sensatas y lúcidas de . . . (León-Paul Fargue
sobre el antisem itism o); A me nos de haber reemplazado la fe por la
mala fe, es decir: a menos de ser católico-nacionalista . . .- , pero que no
dejaban dud as acerca d e la actitud de SU R con respecto al antisemitismo o
su op inió n del ma lentendido cato licism o practicado por los
n a c i o n a l i s t a s .
3 0
El e fe ct o lograd o co n e l deliberado ju eg o de alternancia entre
cató lico/n acion alista y jud ío en Calendario sirvió al grupo para
comunicar sus simpatías y sus antipatías de una manera sutil, pero
ineq uívo ca. Bue n ejem plo de ello es el Calendario de agosto de 1938,
en el que declaraciones hechas por el Papa Pío XI en contra del naciona-
lism o y el racism o - C at óli co quiere decir universal. Por
tanto
no racista,
no nacionalista, no separatista, sino católico - son contrastadas con un
fragmento de un discurso pronunciado por el ministro del Interior del
go bie rno de Bu rgo s: La sabiduría de Jacque s M aritain tiene acento s que
recuerdan los labios de Israel y hay en él las falsas maneras de un
demócrata judío . ' Huelga todo comentario. De nuevo, en octubre de
1938, las palabras de Pío XI en el periódico belga L'avant garde:
Observad que Abraham es llamado nuestro Patriarca, nuestro
Antepasado.. . El antisemitismo es inadmisible. . . Nosotros, los católicos,
somos espiritualmente semitas , son intencionadamente contrapuestas a
las aparecidas en Arriba España: pues la guerra civ il esp año la es
tam bién un com bate contra el jud aism o internacional. Los jud íos han sido
siempre los enemigos de la civil ización . SUR pregunta: ¿Están los
29 Nid ia Bu rgo s , La r epe rcus ió n de l a Gu er ra Civi l Esp año la en l a sección 'Cale ndar io '
de l a r evi s t a SUR , Cuadernos Americanos 74 (marzo -abr i l 1999) , pp . 72 -84 .
3 0 C a l e n d a r i o , SU R 53 (f eb . 1939), pp . 81 - 82 ; Ca l en da r i o , SU R 68 (ma yo 194 0) ,
p. 78 . •
3 1 SU R 47 (agos to 1938) , pp . 91 y 88.
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98
osalie Sitnian
católicos falangistas a favor de Mussolini y en contra del Papa?"
3 2
La
ironía no puede pasar desapercibida. Poco tiempo después,
SUR
resaltaría
el contraste entre el compromiso manifiesto de este Papa y el ahora
controvertido silencio de su sucesor, Pío
XII
"La autoridad del Jefe de la
Iglesia ha decrecido en este mundo de infieles". Cosa inusual en
SUR
estaba firmado con las iniciales J.B., pertenecientes a José Bianco, el
secretario de redacción de la revista.
3 3
La continua acogida brindada en
SU R
a humanistas catól icos como el
antifascista belga Georges Bernanos, cuyos pronunciamientos eran
anatema para la Iglesia Católica argentina (de inspiración española),
tampoco contribuyó a mejorar las relaciones entre el grupo y los círculos
catól icos nacionalistas, que siguieron siendo orgánicamente malas.
3 4
Del
mismo modo, la prensa católica tradicional no debe haber visto con
buenos ojos el espacio otorgado en
SUR
a demócratas cristianos como
Rafael Pividal y Augusto Durelli , asociados a Orden Cristiano la
publicación católica progresista que acabaría siendo descalificada por la
jerarquía eclesiástica argentina.
35
"No creemos que nacional i smo y
catolicismo sean palabras sinónimas y que la guerra civil española sea
una guerra santa", había escrito Durelli en una carta publicada en
SUR
en
julio de 1938, antes de proceder a atacar la campaña de desinformación
orquestada por la Iglesia argentina, la cual -"según lo exija la causa
temporal del Gral. Franco"- había optado por ocultar del conocimiento
púb lico los discursos del Cardenal Verdier o del Patriarca de L isbo a, "que
nos muestran al desnudo lo horroroso de la concepción 'nacionalista' del
catolicismo". Las palabras hablan por sí mismas, y claramente también
por
SUR.
Típicamente, en otra contribución, de principios de 1939, sobre
"tres pueblos mártires", Durelli , indignado,
evoca las atrocidades
perpetradas por los nacionalistas contra Euzkadi y, con palabras sencillas
y escuetas, hace ver a los lectores de
SUR
la situación desesperada de los
3 2 SU R 4 9 (oct . 193 8) , p . 90.
3 3 C a l e n d a r i o , SU R 68 (may o 1940) , p . 79 .
3 4 P o r e j e m p l o , G e o r g e s B e r n a n o s , G e o r g e s B e r n a n o s e s c r i b e p a r a ' S U R ' , SU R 4 8
( sep t . 1938) , pp . 7 -1 9 y Rob er t W eibe l -R ichard , E l t es t im onio de Be rna no s y l a
r e s p o n s a b i l i d a d d e l c r i s t i a n i s m o , SU R 47 ( agos to 1938) , pp . 64-69 .
35 A mo do de i lus t r ac ión , ver Rafae l P iv ida l , Ca tó l i cos f asc i s t as y ca tó l i c os
p e r s o n a l i s t a s ,
SU R
35 ( ago s to 1937) , pp . 87-97 y Un min i s t ro nac iona l i s t a insu l t a a
M a r i t a i n , SU R 47 ( agos to 1938) , pp . 70-7 2 ; Au gus to Du re l l i , La un i dad en t r e los
ca tó l i cos , i b id . , pp . 72 -80 y Lo s c r i s t i anos y e l r epo so , SU R 60 ( s ep t . 1939 ) ,
p p . 7 4 - 8 0 .
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¿ Una estrategia de protesta antifascista
99
judíos de Europa. Ocho meses antes de empezar la guerra El ju dí o es un
paria. El judío no puede escribir, hablar, casarse, o rezar libremente. El
ju dí o n o p ue de comp rar ni vender ni trasladarse. El jud ío no puede
sentarse en los bancos de las plazas ni concurrir a un cine o teatro.
Centenares de e l los han s ido asesinados en los campos de concentración.
Miles vagan por el mundo sin patria y sin ley, perseguidos y odiados .
Ins atis fec ho , Dure ll i en ton ces se burla de [l]a respuesta del 'naciona-
lismo', 'nuevo cruzado' de la religión'', según la cual ellos no odiaban a
los judíos sino que los empujaban a la desesperación y al suicidio por su
pr op io b i e n . . .
3 6
Siguiendo la misma l ínea , pocos meses después SUR atacaba la
hispan idad retinta del órgano nacionalista Sol y Luna
37
y pub licaba una
emotiva crónica que hacía patente el drama y la magnitud del éxodo de
ref ug iad os repu blican os esp añ oles a Francia: Abandonados y entumeci-
dos, miles de seres han pasado la noche allí, a la intemperie, en tierra
extranjera . . . Están mudos de espanto, de padecimiento, de hambre, y en
ese si lencio se lee el dolor de un pueblo que no sabe ya adonde va
precisamente, porque huye, huye aturdido de sangre, de muerte, de
e s t a l l i d o s .
3 8
Como era habitual en la revista, la suerte de los republica-
no s esp añ ole s y la de lo s ju dío s estaban íntimamente unidas.
E l c om pr om iso de c lar ado: l a gue r r a e n Eur opa
El próximo estall ido de la guerra en Europa obligó a
SUR
a tomar una
posición pública por segunda vez, declarando su solidaridad incondi-
cional con las democracias y exhortando al gobierno argentino a
aban dona r la neutralidad: En sem ejantes circunstancias nadie pued e
3 6 A u g u s t o D u r e ll i , ' T r e s p u e b l o s m á rt ir e s , SU R 52 (enero 1939) , pp. 62-65, c i t . 64-
65.
37 El Ca pr i ch o esp año l , apare c ido en e l Cale nda r io de l n . 58 de SU R (jul io 1939), le
y cos tar ía caro a SUR. Jos é Or tega y Gasse t , que había baut izado la revis ta duran te una
, con vers ació n t ransa t lánt ica con su amig a Vic tor ia Ocam po, p idió que se re t irara su
- nom bre de l C onse jo Ex t r an j e ro . C on todo , O cam po no de jó de b rinda r l e ayuda
durante toda la tr iste tercera estancia del f i lósofo español en la Argentina; Tzvi
M e d i n ,
Ortega y Gasset en la cultura hispanoamericana
México 1994.
38 M a r í a de V i l l a r ino , E l éxod o e spaño l , SU R 58 (jul io 1939), pp. 61-68, ci t . p. 61.
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3 Rosalie
itnian
permanecer moralmente neutral. No sotro s no som os neu trale s .
3 9
De spu és del ataque jap oné s a Pearl Harbor, que par eció acercar la guerra
europea a las costas americanas, SU cambió de tono y exigió la
intervención a favor de la causa que
quisiéramos defender
y por la qu e
otros están derramando su sangre . El presidente Ram ón Ca stillo , sin
embargo, no se inmutó y su empecinamiento en mantener la neutralidad
le costaría muy caro al país.
4 0
Mientras tanto, la brecha entre los miembros de SU y los
nacionalistas se había vuelto irreparable. Lo s primeros, an titotalitaristas y
proaliados, veían en los segundos a agentes del nazifascismo que de
hecho manejaban los hi los del gobierno detrás de las bamb alinas. D e ahí
la virulencia de la Vo z de Alerta que pub lica SU en 1940, en la que
denuncia al nacionalismo catól ico por brindar apoyo a regímenes
total i tarios y censura dicho posic ionamiento por antinacional , anti-
cristiano, indecen te y gan gster il .
41
Al mismo tiempo, SU intens i f icó notablemente las informaciones en
Calendario -so br e todo en la nuev a sec ció n No tic ia rio - acer ca de la
sistemática exterminación de lo s ju dío s europ eos:
El Comité de Información Interal iada detal la las persecuciones de
que han sido víctimas los semitas durante esta guerra: en
Yugoslavia han s ido muertos e l 99 por c iento; en Polonia , e legida
3 9 N u e s t r a a c t i t u d , SU 6 0 ( s e p t . 1 9 3 9 ) , p p . 7 - 9 , c i t . p . 8 . E n e s e m o m e n t o , s i n
e m b a r g o , la s p a l a b r a s d e b e n e n t e n d e r s e m á s b i e n c o m o u n a m u e s t r a d e s o l i d a r i d a d y
a p o y o m o r a l a G r a n B r e t a ñ a y F r a n c i a q u e u n a c t u a l l l a m a d o a l a b e l i g e r a n c i a . SU
i n c l u s o p u b l i c ó v ar i a s c o n t r i b u c i o n e s q u e p a r e c í a n r e f r e n d a r l a p o l í t i c a d e n e u t r a l i d a d
q u e l a A r g e n t i n a t o d a v í a c o m p a r t í a e n t o n c e s c o n l o s E s t a d o s U n i d o s y o t r a s n a c i o n e s
l a t i n o a m e r i c a n a s , d e a c u e r d o c o n la s d e t e r m i n a c i o n e s a d o p t a d a s e n l a c u m b r e d e
m i n i s t r o s c o n v o c a d a p o r e l p r e s i d e n t e F r a n k l i n D . R o o s e v e l t e n P a n a m á p o c o
d e s p u é s d e e s t a l l a r l a g u e r r a . A m o d o d e e j e m p l o : C a r l o s A l b e r t o E r r o , L a
A r g e n t i n a f r e n t e a l a n u e v a g u e r r a , SU 6 0 ( s e p t . 1 9 3 9 ) , p p . 1 3 - 1 5 ; E d u a r d o
G o n z á l e z L a n u z a , P o s i c i ó n d e l e s c r i t o r f r e n t e a l a a c t u a l g u e r r a e u r o p e a , SU 6 1
( o c t . 1 9 3 9 ) , p p . 3 0 - 3 5 y E n r i q u e A n d e r s o n I m b e r t , H i t l e r c o r r e e l a m o k , i b i d . ,
p p . 4 1 - 4 5 .
4 0 E v i d e n t e m e n t e , l l e g a d o s a e s t e p u n t o , l a p o s i c i ó n d e SU p a r e c e e s t a r m á s c e r c a a l a
d e l g o b i e r n o d e l o s E s t a d o s U n i d o s q u e a l a d e l s u y o p r o p i o . E s t o s e r í a a s í h a s t a q u e
la A rg e n t i n a fina lmente ro m p ie r a r e l a c io n es co n e l E je en en e r o d e 1 9 4 4 y d ec la r a r a
l a g u e r r a en m arz o d e 1 9 4 5 . V o z d e a l e r t a , f irmada e l 1 5 d e m ay o d e 1 9 4 0 , SU 6 7
( m a y o 1 9 4 0 ) , s / p .
4 1 Ib id .
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¿
na
estrategia de protesta antifascista?
3 1
co m o matadero centra l de los jud íos , han muerto 2 .0 00 .00 0 y
corren e l mism o r iesgo 5 .00 0 .0 00 ; de los 52 .0 00 jud íos que v iv ían
en Bélgica, la mitad han sido deportados y los demás recluidos en
campos de concentrac ión; en Checos lovaquia , 72 .000 han s ido
en via do s a Po lon ia ( . . .) S e afirma qu e en Po lonia , de sd e el 17 de
ago sto, se saca n diariamente de los ghe tos a 1 0.0 00 ju dío s para su
eventua l sacr i f i c i o .
4 2
Al resal tar las dimensiones y la urgencia de la s i tuación de los judíos,
SU no sólo pretendía recalcar el hecho de que se trataba de una cuestión
de incumbencia para toda la humanidad, s ino que, en cierto modo, era su
manera de presionar al gobierno argentino a renunciar a la neutral idad y
revertir la cruel pol í t ica inmigratoria de rechazo a las víct imas de la
persecución nazi . Ya en 1939 la rev i s ta había deplorado la negat iva de l
presidente Roberto Ortiz a otorgar asi lo en la Argentina a intelectuales
espa ñole s , por m ied o a que bajo esa máscara se ocul tan e l per iodi s ta , e l
i d e ó l o g o y e l p o l í t i c o f r a c a s a d o s
4 3
E inc lus ive unos meses antes ,
también probablemente en protesta ante la imposic ión de mayores
restricciones que l imitaban la entrada al país a determinados grupos, de
l o s cua l e s l o s jud í os quedaban exc l u i do s , SU había publ i cado un
apas ionado anál i s i s de l problema de los refugiados , en e l que la escr i tora
judeo- i ta l i ana G i na L om bro so re fu taba l o s argum entos hab i tua lm ente
ut i l i zados en contra de la inmigrac ión y puntual i zaba los benef i c ios que
lo s refu giad os euro peo s - y los ju dí os en part i cular- traer ían a l pa í s qu e
l e s br i ndara as i l o .
4 4
La intensa act iv idad de los sectores profasc i s tas y e l aumento de la
propaganda naz i en B uenos A i res l l evaron a O cam po , en l o persona l , a
part i c ipar en d ive rso s grupo s de protesta . En ju ni o de 19 40 fue uno de los
fundadores (y l a ún i ca m ujer ) de A cc i ón A rgent i na , una organ i zac i ón
al iadóf i la mi l i tante creada para combat ir la inf i l trac ión nazi y e l fasc i smo
en e l pa í s y movi l i zar a la opin ión públ i ca a f in de forzar a l gobierno a
4 2 SU 9 9 ( d i c . 1 9 4 2 ) , p . 1 0 4 . E r n e s t o S á b a t o , c u y a a v e z a d a p l u m a a ñ a d i ó u n a
d i m e n s i ó n d e f i n a i r o n í a a l c o m e n t a r i o p o l í t i c o , s e h i z o c a r g o d e C a l e n d a r i o a
p a r t i r d e 1 9 4 2 .
4 3 C a l e n d a r i o , SU 5 7 O ' u n i o 1 9 3 9 ) , p . 1 1 0 . L a s d e c l a r a c i o n e s d e O r t i z f u e r o n s u
r e s p u e s t a a u n a p e t i c i ó n q u e l e h a b í a n h e c h o l l e g a r d i s t i n g u i d o s i n t e l e c t u a l e s
f r a n c e s e s , e n t r e l o s q u e s e c o n t a b a n A n d r é G i d e , e l p r e m i o N o b e l F r é d e r i c J o l i o t ,
J a c q u e s M a r i t a i n , F r a n ^ o i s M a u r i a c , d e l a A c a d e m i a F r a n c e s a , y J e a n P e r r i n , o t r o
P r e m i o N o b e l .
4 4 G i n a L o m b r o s o , E l p r o b l e m a d e l o s r e f u g i a d o s ,
SU
5 5 ( a b r i l 1 9 3 9 ) , p p . 6 0 - 6 9 .
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¿
na
estrategia de protesta antifascista?
3 3
Chestov y unos guantes de lana verde . . . ser inteligente, reír y saber hacer
reír a los de m ás. L o castigaron a la manera nazi, a la manera totalitaria .
4 8
Afortunadamente, Ocampo tuvo mejor suerte con la fotógrafa judeo-
alemana Giséle Freund. La argentina había conocido a Frcund durante
una visita a Europa antes de la guerra, en casa de la librera Adrienne
Monnier, y la había invitado a visitar Buenos Aires. Mientras se escondía
de la Gestapo en Francia, Freund recordó la invitación de Ocampo y le
envió un te legrama pidiéndole ayuda. Ésta se puso de inmediato a hacer
los trámites necesarios y obtuvo un visado argentino para Freund. En
total , le l levó como un año, pero f inalmente Ocampo consiguió traer a
Freund a Buenos Aires en 1941, hospedándola en su propia casa hasta
que la fotógrafa estuvo en posic ión de valerse por s í misma.
4 9
Instigada
por Freund, Ocampo estableció e l Comité de Solidaridad con los
Escritores Franceses y puso en marcha la Operación Encomiendas, que
distribuía paquetes de socorro a intelectuales franceses necesitados desde
la l ibrería de Monnier en París .
5 0
Ev iden tem ente , el desarrollado sentido de la lealtad de Oca m po -
unido a esa capacidad de sobreponerse a diferencias ideológicas que la
había inducido a acoger a Alberti, aun cuando el grupo recelaba del
comunismo- expl ican e l que la d irectora de SUR se haya negado a
renunciar a su amistad con el escritor francés Pierre Drieu La Rochelle, a
pesar del declarado compromiso de éste con el fascismo durante la
guerra. No obstante, Ocampo retiró el nombre de La Rochelle del
Consejo Extranjero de la revista .
5 1
Una de las pocas cartas que La
R oc he lle d ejó en su escritorio el día de su suicidio en 1945 estaba dirigida
a Ocampo, y en ella le decía que él nunca había odiado realmente a los
judíos. No deja de llamar la atención que el hombre haya sentido la
necesidad de comunicarle eso a ella momentos antes de quitarse la vida.
Posteriormente, Ocampo misma se preocupó de destacar este detalle en
un ensayo exculpatorio que publicó, en un intento por comprender los
48 A ye rza de C as t i l ho y F e lg ine ,
Victoria Ocampo
pp. 280-283, c i t . p . 283.
4 9 G i s é l e F r e u n d , R e i n a V i c t o r i a ,
La Prensa
10.6 .1979. Ver , también, Ayerza de
C as t i l ho y F e lg ine , Victoria Ocampo , 188-190.
50 Ib íd . , pp . 221-225 . Tan to A ndré G ide com o P au l V a lé ry e sc r ib i e ron ca r t a s
- exp resán do le su ag rade c im ien to a O c am po por l o que e l la hab ía hecho por e l los
d u r a n t e l a g u e r r a : C o r r e s p o n d e n c i a , SU R 34 7 ( juü o-d ic . 1980) , p . 37 y Let t re s de
P au l V a lé ry V i c t o r i a O c a m p o ,
SU R
132 (oct . 1945) , pp . 80- 10 4.
51 Es t a vez , po r i n i c ia t i va p rop ia y no com o hab ía suced ido con O r t ega . V er n . 37 .
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3 4
os lie
i tni an
fantasmas que acosaban a quien fuera su amante y amigo durante
diecisiete años.
5 2
Volv iendo a la revista - d e nuevo, mayorm ente en Ca lend ario -
SUR
continuaba ridiculizando los excesos de la propaganda y de la prensa nazi
y denunciando las actividades de los infiltrados nazis, de los espías nazis,
de los simpatizantes nazis en la Argentina, que operaban con la tácita
complicidad del gobierno. Con este fin, en diciembre de 1939, SUR
publicó una separata con la traducción de un texto de propaganda nazi
sobre el conflicto ruso-finlandés que había aparecido en el
Deutsche La
Plata Zeitung
el primer día del mes. Luego , la revista siguió mu y de ce rca
cada detalle del incidente relacionado con el ataque a Waldo Frank
durante su tercera visita a Buenos Aires, en una gira de conferencias
auspiciada por el gobierno estadounidense en 1942. Poco antes de partir
para Chile, Frank publicó en un vespertino su A diós to Argentin a , q ue
no fue bien recibido en c iertos' círculo s po lític os.
El Pampero,
un
importante órgano de propaganda nazi financiado por la embajada
alemana, contraatacó al día siguiente con un Ad iós, mise rab le W al do
Frank .
53
Pero las cosas no pararon ahí. En el Calendario de ago sto de
1942 se comunicaba que los alemanes habían arrestado a 18.000 judíos
en París
p r
esterilizarlos y se anunciaba que Frank había si do dec lara do
persona no grata por las autoridades argentinas y luego atacado por seis
forajidos armados. En septiembre SUR informó que Frank había
declarado en Río de Janeiro que estaba convencido de que la embajada
alemana se hallaba detrás del ataque y que no creía que los culpables
fueran arrestados. Por último, en noviembre, una tersa noticia
comunicaba a los lectores de Sí/¿? que un tal Jorge Fernández Murray,
uno de los agresores de Frank, había sido llevado ante un juez y
5
de
inmediato puesto en libertad, por falta de motivos para detenerlo. Los
lectores quedaban libres para formar sus propias conclusiones.
En la sección principal de la revistadlas contribuciones de Borges
durante este período también son paradigmáticas del discurso antifascista
52 Victor ia Ocam po, El caso de Drieu La Roch el le , SU R 180 (oc t . 1949) , pp . 7 - 27 . En
su b iograf ía de Borges , María Esther Vázquez se sorprende igualmente de que
Borges , que era tan ant i fasc is ta como Ocampo, tampoco condenara a La Rochel le , a
quien admiró desde los pr imeros d ías de su amistad , for ja da dur ante la v is i ta de l
• in te lec tual f rancés a Bue nos Aires en mayo de 1933, invi tado po r
SUR,
o sea , por
Ocampo ; Vázquez , Borges, pp. 136-138.
53 Vic tor ia Ocam po, Testimonios. Séptima Serie (1962-1967), Bu enos Ai re s 1967 ,
pp. 185-188.
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¿
na
estrategia de protesta antifascista?
3 5
(y , por ende, f i lojudío) de SUR. En Una ped agog ía del odio , de 1937,
por ejemplo, Borges condena con vehemencia la demonización de los
judíos en el Tercer Reich, según se podía observar en la literatura
virulentamente antisemita a que estaban siendo expuestos los niños en
A lem an ia. Cuatro año s desp ués aparece 1941 , su pon zoñ oso ataque a
los simpatizantes nacionalistas en la Argentina, en el que Borges
gen ialm ent e v ue lve su propia retórica en contra de ellos: . .. la
misericordia de Hitler es ecuménica; en breve (si no lo estorban los
vendepatrias y los judíos) gozaremos de todos los beneficios de la tortura,
de la sodomía, del estupro y de las ejecuciones en masa .
5 4
De la misma
manera, muchos de los famosos cuentos de Borges , que publicó en
SUR
en esos años, eran abiertamente pro-judíos o contenían explícitas, y a
ve ce s vela da s, referenc ias jud ías. Evidentem ente, tal com o ha señalado
Edna Aizenberg, cuando se las examina dentro del contexto de la
acérrima línea antifascista de SUR el filosemitismo de las historias de
Bo rg es reviste una m ayor intensidad. A sí, en Tlón, Uqbar, Orbius,
Tertius (19 40 ), El milagro secreto (19 43) y Deutsches Requiem
(1946), por ejemplo, el totalitarismo, el nazismo y el antisemitismo son
presentados como abominac iones de leznables .
5 5
En lo personal, dadas las
consabidas simpatías pro-judías de Borges, resulta lógico descubrir los
nombres de dos judíos -el dramaturgo argentino Samuel Eichelbaum y el
filólogo ven ezo lan o Á ng el Ro sen bl at - en la nómina de destacados
intelectuales que contribuyeron a la edición especial de SU R destinada a
resarcir a Borges por haberle sido negado el premio nacional de literatura
e n 1 9 4 2 .
5 6
Hacia el final de la guerra y en los años inmediatamente después, en
lugar de disminuir, la presencia judía en SU R se vio aumentada con la
publicación de varias importantes contribuciones sobre cuestiones
expresamente judías escritas por Máximo José Kahn. Los títulos hablan
por sí m ism os: La sinag oga (19 44 ); 'Mit Brennender Sorge'. La Contra
Inquisición (1 94 5) -u n a cáustica denuncia del nacional-socialismo y su
5 4 SU R 3 2 ( m a y o 1 9 3 7 ) , p p . 8 0 - 8 1 ; SU R 87 (dic . 1941), p . 22 .
5 5 P e r e d n i k , L a j u d e i d a d . . . , p p . 3 8 - 4 1 ; E d n a A i z e n b e r g ,
Borges el tejedor del Aleph y
otros ensayos
M a d r i d 1 9 9 7 ; S a ú l S o s n o w s k i , L e t r a s e i m á g e n e s d e g u e r r a , K li c h
( c o m p . ) , Sobre nazis y nazismo en la cultura argentina pp . 15-26 , esp . 16-20; Ja im e
A l a z r a k i , Borges and the Kabba lah. And O ther Essays on his Fiction a nd Poetry
C a m b r i d g e 1 9 8 8 . SU R 8 6 ( m a y o 1 9 4 0 ) , p p . 3 0 - 4 6 ; SU R 101 (feb . 1943 ), pp . 13-20 ;
SU R 136 ( feb . 1946) , pp . 7 -1 4 .
5 6 D e s a g r a v i o a B o r g e s ,
SU R
94 ( ju l i o 1942) .
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3 6
Rosalie Sitnian
persecución de seis mil lones de j u d ío s V y a la vez una exaltad a
reivindicación de la perduración del judaismo a lo largo de la historia-;
Judaismo, sueño soñado por la deidad (19 47) ; y Los antiju díos
filosemitas (1 94 8), sobre los antisemitas secret os que se hacían pasar po r
filosemitas.
57
Estos textos no sólo mantenían viva la presen cia jud ía en
SUR sino que también servían como un constante recuerdo del mal de
que el hombre era capaz cuando lo enceguecían ideologías nocivas como
el antisemitismo.
Sin embargo, la publicación de Kahn en SUR es significativa desde
otro punto de vista además. Judío alemán que había vivido durante
muchos años en España y Grecia antes de establecerse finalmente en la
Argentina, Kahn constituía la perso nificació n del ju dío errante, tan o d io so
para los nacionalistas y para los funcionarios antisemitas en el gobierno
de Juan Domingo Perón, tales como Santiago Peralta, empeñados en
evitar la entrada al país de semejan tes elem ento s ind es ea ble s .
5 8
Al darle
a Kahn amplio espacio en la revista, el grupo no hacía sino avalar lo que
consideraban como la contribución positiva de los judíos a la civilización
occidental, y a la cultura argentina en particular, y al mismo tiempo
expresaban su insatisfacción con la política inmigratoria del gobierno
peronista. Característicamente, cuando Kahn falleció en 1953, SUR
publicó una emotiva despedida de su amiga Rosa Chacel, una de los
muchos exiliados españoles que habían hallado refugio en la Argentina, y
en
SUR.
59
Cabe destacar aquí que, a exc epc ión de un ma lhadad o en sa yo
de Gregorio Marañón, SUR no publicaría a ningún representante de la
causa nacionalista ni ningún otro que hubiera continuado viviendo en la
España de Franco. Las exclusiones son tan elocuentes como las
inclusiones.
60
57 SU R 117 ( ju l io 1944), pp . 48-6 1; SU R 133 (nov . 1945) , pp . 44 -61 [ Mi t Br enn end e r
Sorge es una obvia referencia a la encíc l ica papal de P ío XI cond en an do la s i tuac ión
re l ig iosa en e l Terce r Re ich]; SU R 152 ( j un io 1947) , pp . 59 -7 5\ S U R 160 ( feb . 1948 ) ,
pp . 48-57 .
58 Sobre la v ida y obra de Kah n, ver e l in teresante es tudio de Leo nar do Se nk m an ,
. M áxim o José Kahn: de escri tor sefard í de l ex i l io a escr i tor de l desast r e jud ío ,
Z
wi sc he n Literatur und Philosophie. Suche nach dem Menschlichen
, J e ru sa l én 20 00 ,
pp . 221-239.
59 Rosa Chace l , Una pa lab ra de ad ió s ; Máx imo José Kah n , 1897 - 1953 , SU R 2 2 4
(sept .-oct . 1953), pp. 124-1 29.
60 Ya pa ra d i c iembre de 1939, l o s nomb res de Juan Ramón J im énez , Ben j am ín Ja rnés ,
Maru j a Mal lo , Jo sé Moreno Vi l l a , P ed ro S a l i nas , Amér i co Cas t ro , Manue l
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¿ Una estrategia de protesta antifascista? 3 7
Una vez que se supo la magni tud de l Holocaus to , SUR trajo esa
horrible real idad a sus lectores a través de la publ icación de una serie de
tes t imonios , entre e l los , los desgarradores "Recuerdos de Auschwitz" de
la escr i tora judeo- i ta l iana Giul iana Tedeschi , en los que habla de su
desesperación frente a las indignidades y torturas a las que fueran
somet idos su cuerpo y su esp ír i tu en las condic iones inhumanas de l
campo de concentrac ión , a la par de e jemplos de supremo heroí smo y de l
tr iunfo de l esp ír i tu humano de cara a la advers idad. No menos esca lo-
friante era el relato de la suerte corrida por las hermanas de Franz Kafka
en l o s crem at or i o s n az i s .
6 1
SUR
p res t ó i gu a l e s p a c i o a l o s t e s t i m on i os d e n o j u d í os , m u ch os d e l o s
cu ale s inc lu ían tam bién h i s tor ias de atroc idades contra los ju dí os qu e l e s
h ab í a t ocad o p res en c i ar . P or e j em p l o , Jean B l och - M i ch e l , u n m i em b ro d e
la Re s i s ten c ia f ra ncesa , no om ite n ing ún deta l l e de las torturas a qu e fuer a
s o m e t i d o , j u n t o c o n l o s j u d í o s e n c a r c e l a d o s c o n é l , p o r l a G e s t a p o .
6 2
Den t ro d e e s t e con t ex t o , s ob res a l e e l an t i c i p o d e l a s m em or i as n ove l ad as
de la ex d iputada republ icana , Victor ia Kent , de los años que pasó
es con d i d a en l a F ran c i a b a j o ocu p ac i ón . E l ex t rac t o p u b l i cad o en SUR
i n c l u ye u n a d es cr i p c i ón d e l a l ú gu b re ru t i n a d e l o s d e t en i d os en Dran cy ,
e l cam p am en t o d on d e F on d an e y s u h erm an a h ab í an e s t ad o rec l u i d os ,
p ero m ás s i gn i f i ca t i vo d es d e e l p u n t o d e v i s t a d e l a con t i n u a p o l ém i ca d e
SUR con l o s s ec t ores p ro f as c i s t a s y p ro f ran q u i s t a s d e l cam p o i n t e l ec t u a l
argen t i n o , t am b i én e l arreb ato d e j ú b i l o q u e exp er i m en t a e l p ro t agon i s t a
( Ken t ) cu an d o d i s t i n gu e l o s t an q u es rep u b l i can os d e l a cam p añ a en e l
norte de Áfr ica entre los l iberadores de Parí s : "Parí s ap laude a los
e s p añ o l e s cu r t i d os en u n a l u ch a d e n u eve añ os , q u e s on r í en h oy a l p u eb l o
l iberado. Par í s ap laude a la España hero ica de ayer , a la España l ibre ,
Altolaguirre, Francisco Ayala, Rosa Chacel y María Zambrano
lucían junto a los de
antiguos colaboradores españoles de SUR como Guillermo de Torre, Ramón Gómez
de la Serna, Salvador de Madariaga y Amado Alonso. Posteriormente se unirían a
ellos Rafael Alberti, Ricardo Baeza, Jorge Guillén, Arturo Serrano Plaja y José
Ferrater Mora, entre otros. Sobre las letras españolas en
SUR
ver: Emilia de Zuleta,
Españoles en la Argentina... y "Las letras españolas en la revista 'SUR', Revista de
Archivos Bibliográficos
LXXX (en.-mar. 1977), pp. 113-145.
61 Publicado en dos partes, en
SUR
140 (junio 1946), pp. 44-60 y
SU R
151 (mayo
1947), pp. 69-90; H. Zylberger, "El trágico fin de las tres hermanas de Kafka , SUR
145 (nov. 1946),
pp.
73-76.
62 Jean Bloch -Mich el, "La prisión", SUR 145 (nov. 1946), pp.
62-73.
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Rosalie Sitnian
demo crática y fuerte de m añan a .
63
La alusión, antifra nqu ista es
inconfundible. Como también el claro matiz antifascista. Pero aún más
importante, considerando, que esto se publicó en 19 47 , era la crít ica
implícita de
SU
hacia el nuevo aliado de Franco, el presidente argentino
Juan Domingo Perón.
Una vez finalizada la guerra, SUR no dejó de prestar atención a la
cuestión judía, prueba de la determinación del grupo a no permitir que
semejantes crímenes en contra de la humanidad fueran olv id ad os , m en o s
aún, repetidos. La publicación
n
la revista del Retrato de un an tise m ita 5
(1946) de Sartre, y de la traducción de José (Pepe) Bianco de sus
Reflexiones sobre la cuestión judía
(1948) por la editorial
SUR
calzan
perfectamente dentro de este esfuerzo. Al mismo tiempo, el emotivo y.
perceptivo relato de Ocampo de sus impresiones de los juicios de
Nuremberg, a los que asistió invitada por el gob ierno br itán ico, pu ed e
interpretarse como una advertencia a la gente para evitar recaer en los
mismos errores.
64
Porque el antisemitismo seguía vivo y el peligro era
muy real, de eso no cabía duda. En una encuesta realizada por
Lettres
Frangaises mencionada
n
el Calendario de enero de 1 94 9 ba jo el títul o
de Malos y buenos judíos , les habían preguntado a 54 8 a nt i-se m ita s si
algunos de sus mejores amigos eran judíos. To do s e ll os res po nd ier on
V afirmativamente, y de inmediato añadieron: Usted s ab e..., n o e s c o m o
I los demás judí os .
65
Reflexiones finales
Entre 1936 y 1945, los avatares del conflicto español y de la
conflagración europea y sus repercusiones en todos los ámbitos del
continente americano -norte y sur- constituyeron el trasfondo que deter-
minó en gran medida la conducta de los distintos elementos dentro del
63 Victoria Kent, Cuatro años en París , SU R 150 (abr i l 1947) , pp . 32-5 5, c i t . p . 55 . El
libro completo se publicó por la Editorial SUR en 1947. Y a en 19 36 SU R hab ía
publicado un texto de Gabrie la Mistra l e logiando la exi tosa t rayector ia de Kent ,
Recado sobre Victoria Kent , SU R 20 (mayo 1936), pp. 7-19.
6 4
SU R
138 (abri l 1946) , pp . 7-41 ¡ Vic tor ia Ocampo, Im pres ione s de N ur em be rg ,
Soledad sonora Bueno s Aires 1950, pp. 41-61. .
65 El soció logo francés Roger Cai l lo is in ic ió la revis ta y la cole cció n h om ón im a de
libros en francés bajo la égida de SUR duran te su e s tad ía en Buenos Ai re s como
proteg ido de Oca mpo durante los años de la guerra. SU R 171 (ene ro 194 9) , p . 84 .
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¿ Una estrategia de protesta antifascista?
3 9
ca m po intelectu al argen tino, tanto de los secto res d e corte l iberal -
democrát i co , ta l e s como Vic tor ia Ocampo y e l grupo
SUR
como de las
dis t intas corr ientes de l nac ional i smo cató l ico de extrema derecha. En un
con tex to m arcado por la polar izac ión entre dem ocracia y fasc ism o a nive l
mundial y la polémica en torno a la neutral idad que caracterizó la pol í t ica
exter ior nacional argent ina , las pos ic iones antagónicas de ambos bandos
recrudecieron, con el abierto al ineamiento de los primeros en apoyo de la
España republicana, y luego de la causa al iada, y la identif icación de los
seg un do s co n el neutra l ismo, el f i lo na zifa scis m o y el f ilofranquismo.
La act i tud de Ocampo y de
SUR
frente a las con m ocio nes desen cade-
nadas por los s i smos bé l icos fue coherente con su ideología l iberal y su
concepción particular de la existencia humana. Para el los , e l tr iunfo del
franquismo y e l naz ismo era insostenible , pues ponía en pe l igro las
l ibertades naturales y suponía la negación de la persona humana. Frente a
las fuer zas de la barbarie , s im plem ente n o se podía perm anecer
incólumes . Al r i tmo de los acontec imientos trascendentales de l momento
his tór ico , SUR asume e l ya ine ludible compromiso pol í t ico y , en la mejor
tradición sarmientina , se alza en de fen sa de la civi l ización y de la
democracia acogiendo en sus páginas a republ icanos españoles y judíos ,
cuyas voces estaban siendo extinguidas en otros lugares. De tal manera
que el mesurado comentario fí lojudío y antifranquista de SUR en esta
época sirve de contrapartida a la retórica antisemita y xenófoba de los
órganos del nacionalismo catól ico argentino, hispanizante, profranquista
y filofascista. En últim a ins tan cia , esta estra tegia dis cu rsiv a le perm itiría
a SUR definir su posición en el ámbito cultural , rel igioso y pol í t ico, y a la
vez consolidar su lugar en el panteón de las letras argentinas.
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ontejo de Redacción
Margalit Bejarano, Roía Perla Raicher, Dra. Silvia Schenkolewski,
Dr. Leonardo Senkman
onsejo de Redacción Plenario
Israel Even-Shoehán, Moshé Nes-El, Joseph Ro sen, T rvi Schechner,
Dr. Yechiel Szeintuch, Ef ra im Zadoff
Redactóte» ettiKríicoi
Bar Kojba Málaj español), Mimi Berm an Schneid erman inglés)
AMILAT , Asociación Israel de Investigadores del Judaismo Latinoamericano, fu e fund ad a en
Jerusalem en 1074 por un grupo de discípulos y graduados del Instituto de Judaismo
Contemporáneo de la Universidad Hebrea, al cual se adhirieron posteriormente graduados de
universidades latinoamericanas residentes en Israel. AMILAT desarrolló durante su existencia
un amplio programa interno de exposiciones y critica de investigaciones originales de sus
miembros, asi como de dentistas sociales invitados. También se discutieron informes de
actualidad acerca de la situación del judaismo latinoamericano. Miembros de AMILAT
participan a menudo en congresos científicos sobre el judaismo latinoam ericano. La activ idad
mis importante de los últimos afios fue la organisación del Noveno Congreso Mundial de
Est udio s Judaicos, celebrado en Jerusalem en ag osto de 1085.
P.O.B. 71184
Jerusalem 01070
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A S I L O E N E L U RU GU A Y D E R E F U G I A D O S
J U D I O S P E R S E G U I D O S P O R E L N A Z I S M O
hasta el
estallido
de la egunda
Guerra Mundial
osa erla aicher
Cu ando el nuevo régimen nazi transformó a los judío s eur op eos e n
refugiados busc ando solución, ¿cuáles fuero n las actitudes asum idas po r los
sectores organizados de la comunidad judía en Uruguay? ¿De qué medios
disp onían para auxil iarlos? ¿Qué pe so tuvieron? Y a la vez: e n esa é p oc a e n
que la recepción de los refugiados judíos se hizo muy problemática y difíci l
también en e l cont inente lat inoamericano, ¿qué sucedió en e l Uruguay?
¿Continuaron las autoridades aplicand o las norm as de polít ica rec ept ora de
inmigración, tradicionalmente adoptada en el país? ¿Cuáles fueron los
encauces de reacción expresados por sectores públicos uruguayos frente al
problema de los refugiados judíos del naz ismo ?
Du rante los años '30 habían logrado los 25.000 judíos (cifra apr oxi m ada )
1
viviendo en el Uruguay, en el seno de una población de más de 2 millones
2
,
crear los fundamentos de su vida pública interna. Las instituciones judías
que funcionaban durante e l tercer decenio se hal laban en una primera
etapa de afirmación y cubrían las básicas ne ces ida de s de la colec tivida d.
Y asi, a fin de tener presentes los principales resortes organizativos de la
calle judía de la época, señalemos:
Los judíos fi liados a los sectores mayores de proc ed enc ia organ izaron sus
cuatro instituciones comunitarias: la Comunidad Israelita (ashkenazíes,
fundada el
de julio de 1932), la Comunidad Israelita Sefaradí del Uruguay
(fundada el 3 de diciembre de 1932), la Sociedad Israelita Húngara del
Uruguay (fundada en 1932) y la antecesora de la Nueva Comunidad
Israelita, l lamada Com unidad Sinagogal de M onte video (agrupa ndo a jud íos
de habla alemana , fundada el 1* de julio de 1936). F un cio na ba n
landsmanschaften y organizaciones de ayuda al inmigra nte judío. H IA S
(fundada en el Uruguay en 1929), tuvo relevante actuación socorriendo a los
inmigrantes desde 1933. Activaban instituciones de cometido económico y
de ayuda financiera: la de los judíos polacos (que formalizó su status en
noviem bre de 1932 y que se ven ía desarrollando desd e 1927); el Ban co
Israelita (funcionan do sus institucione s an tece sora s de sd e 1925), qu e
nuc leó al sector de las izquierdas judías; el Centro Com ercial e Industrial
Israelita (fundado en 1932), del sector com unitario-sionista. M ilitab an
organizaciones plegadas a las distintas corrientes políticas judias: la
Sección de Lengua Idish vinculada a los comunistas (en el marco de
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Refugio
n
Uruguay
9
secc iones de lenguas de ese part ido) funcionando a pr inc ipios de los años
'30; el Bund (fundado en 1930); los Sionistas Generales y Poaléi Sión-T^eiréi
Sión (que cristal izaron en partidos, en base a una act ividad incipiente que
venía desde los años '20); Mizraji ( formado en 1933) , Revisionistas (desde
1932) , aunq ue por ahor a las fuerzas act ivas del m ovim iento son débiles ,
según informaba e l Dr . Abraham Mibashán a la Of ic ina Central de l
Movimiento Sionis ta en Jerusalem
3
.
Lo s judíos que vivía n en U ruguay de los año s '30 con stituían u n sector de
inmigrantes y la primera generación ya nacida en el país . Eran en su
mayoría obreros, artesanos y pequeños empresarios de clase media. Esta
poblac ión de af incamiento rec iente mantenía su propia cohes ión y se
integraba paulatinamente en la sociedad mayoritaria, democrática y
pluralista.
Hacia comienzos de los años '30 se hicieron sentir , también en el
Uruguay, las señales adversas de la crisis mundial; y el país enfrentó
dif icultades econ óm ica s por la baja de la exportación, la devaluación de su
moneda y e l es tancamiento de l mercado nacional Se agudizó la
desocupación laboral , también la lucha entre los sectores sociales . En el
seno del partido gobernante —el Colorado—, que tradicionalmente fuera
liberal, ganó influencia el ala conservadora. Su candidato, Dr. Gabriel
Terra, asu m ió la presid encia (e n m arzo de 1931). Pero por m ed io de un golp e
de estado, c lausura de las Cámaras y una serie de medidas impuestas por
decr etos, instauró u n régim en autoritario que rigió ál pa ís entre
1933
y 1938.
Con la ruptura de las normas liberales y la desestabilización producida
por la crisis ec on óm ica y social, fuero n sacudida s en el pa ís tam bién las /
normas de convivencia que habían condicionado hasta entonces —y que
1
po ster iorm ente reasum ieran su vigencia— el pecu liar desarrollo V
comunitario judeo-uruguayo: se produjeron sucesos de rechazo antisemita
propu lsados por grupos ultranacionalistas y la influen cia nazi se hizo sen tir
en a scen so sens ible en Uruguay desde 1935 La política de inmigración fue
cerrando posibilidades de entrada en el país, desde 1932, a inmigrantes de
diversas procedencias, también en base a consideraciones pol í t icas
dirigidas contra los militantes de izquierda. Y en este marco general de
controles, la exigencias impuestas a los judíos que querían entrar en el
Uruguay fueron perfilando crecientes dificultades. En un informe de la
Jewish Colonization Associat ion de 1934
4
se indica que a no ser por la
reunión de fam ilias, casi no se logran permisos de entrad a al Uruguay y q ue
es o es causal al que se acog en los inm igrantes en su gra n m ayoría.
Aun cuando el régimen de Terra acuñó medidas autoritarias, tuvo que
tomar en cuenta las fuerzas de la oposición que se organizaban fuera del
gobierno, en mo vimiento s populares e instituciones masivas, y que gan aba n
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7
Rosa Perla Ralcher
el respaldo de la opinión pública. Este sector que instrumentaba la
oposición, militó contra todo régimen de dictadura - e n su país y fuera d el
mismo— asociándose a la lucha antifascista. Lo componían sectores
liberales del centro, la izquierda, sindicatos obreros, organizaciones
estudiantiles. Dich o frente, que buscaba el máxim o com ún d enom inador de
oposición al fascismo, luchó exigiendo la acogida en el Uruguay de los
refugiados que eran victimas del nazismo, y de los refugiados judíos
formando parte de esas masas perseguidas. Integró esas dem and as en las q ue
combatían la discriminación y en su propio arco de requerimientos
democráticos. Personalidades políticas e intelectuales liberales y de la
izquierda aunaron fuerzas co n organism os jud íos de sde los añ os 1936—1937.
En 1938 (octubre) s e formó el Instituto de Investigaciones y Lu cha C ontra el
Fascismo, Racismo y Antisemitismo; en base a su activa lucha
antidiscriminatoria, asumió la defensa de los judíos y de otros pueblos
amenazados, entre ellos la España Republicana. C uando los sec tores judíos
organizaron en Montevideo, en noviembre de 1938, una intensa campaña
pública de protesta contra la No che de Cristal , lo hicier on e n a so cia ció n
con este Instituto. El mismo mantuvo vinculación con la Fédération
Internationale de Ligues Contre le Racisme et l'Antisemitisme de París
5
.
Además de la oposición promovida en las filas públicas, influyeron en el
gobierno y en sus sectores adictos las crecientes exigencias y de signo
contrario planteadas por las potencias democráticas y las del Eje; y las
gestiones gubernamentales, sopesadas en base a estas presiones
contrapuestas y activas, fueron alternantes en determinados ámbitos,
también en el de la legislación dirigida a limitar la inmigración de
refugiados y su aplicación. La legislación co nstituía un freno pero, co n todo,
los inmigrantes judíos ingresaban.
Entre 1932 y 1938 entraron en vigen cia leyes, decretos y disp osic ion es de l
Ministerio de Relaciones Exteriores destinados a trabar la inmigración.
Señalemos la ley N* 8.868 referida a la entrada y permanencia de
extranjeros, del 19 de julio de 1932, que proh ibía la entra da d e qu iene s, se gú n
la misma, eran considerados decadentes (vagos, m aleantes, alcoholistas);
la ley N* 9.604, del 13 de diciembre de 1936, ampliando las prohibiciones,
entre otras, por considerandos que tenían implicaciones políticas: la
prohibición de entrada a los expulsados de sus paíse s de o rigen p or atentar
contra la seguridad pública; el decreto d el 23 de noviemb re de 1937, cuyas
causales de selecc ión se avienen a la -.conveniencia fundada en razone s de
defensa social, protección del tr b jo y de econom ía nacionaL
Para los judíos que vivían en el Uruguay, la salvación de los judíos
perseguidos en Europa nazificada tenía un significado esencial: fueron
conmovidos por la tragedia en virtud de sus sentimientos de solidaridad
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Refugio
en ruguay
7
En una carta enviada a la Kultusguemeinde por una de las personas que
intervinieron ante las autoridades —George Meyer, judío que editaba en
M on tev ide o e l per iódico pro-a liados The Su n - informaba acerc a de mis
ne goc iaci on es para e l establecim iento aquí de un grupo de 200 famil ias de la
Stadlau School , qu e de los diez ministros aquí, tengo la seguridad p erson al
de su aprob ación d el esq uem a de cuatro, y de no oposición de tres ; y que el
Contraalmirante Baldomir, Director General de Aduana y hermano del
Pres id ente d e la Repúbl ica , está fuerte m ente en favor del esqu em a
1 7
.
Las instituciones judías locales empezaron a coordinar su protesta
pública antinazi y también sus acciones tendientes a lograr en el Uruguay
refugio para las v íct ima s del nazismo, contem porán eam ente co n e l in ic io de
las depredaciones en Europa. Esas acciones fueron de información y alerta
a la op inió n pú blica —primero la jud ía y más tarde tamb ién la uruguaya— y
de recaudación de fondos para al iv iar la situación de los perseguidos. Del
seno de las instituciones coordinadoras de esa lucha, se desarrollaron al
poco t iempo organismos y movimientos que lucharon contra el
antise m itism o e n Europa y en Uruguay. La pe ste parda se extie nde y se
ag ud iza cad a día más, no s am en az a tam bién a nosotros... de cía un volant e
(¿1934?) en idish, que exhortaba a los judíos a abstenerse de comprar
mercaderías a lemanas y de todo contacto con quienes cuelgan la bandera
de Hi t l er
1 8
.
A l princ ipio centralizaron sus accion es en auxil io de los judíos alem anes:
e n 1934 fun cion aba n el Comité contra las Perse cuciones de los Israelitas
A lem an es (del sector comunitario-sionista) y el Comité de Frente Un ido
con tra el Fasc ismo y Antisem itismo en Alem ania (de la izquierda judía
lo ca l )
1 9
; ent re fines de 1934 y prin cipio s de 1935, se form ó el H ilfsve rein
Deutsch Sprechende Juden .
Con el agravamiento de la situación de los judíos en otros países
europeos, coordinaron su acción también en ayuda de los mismos, sobre
todo del judaismo polaco (que desde 1932 fuera motivo de campañas de
auxil io por parte del recién fundado Banco Comercial de la A soc iac ión de
Judíos Polacos ). E n un llama do del añ o 1937, cuyo con ten ido er a similar a
otras exhortaciones publicadas en Montevideo en dicha época, leemos
2
®:
No bastan las palabras para describir la tortuosa vida de los judíos en el
infiern o pol aca . . Nuestra tarea es ayudarles en sus humanas exigenc ias, e n
su just ísim a lucha .
El clima de alerta y de identificación imperante en la calle judía local
Impulsó los esfuerzos tendientes a la recepción de refugiados judíos; la
inte rve nci ón de institucione s judías en ayuda de los refugiados que lograban
entrar en el país, se concretó desde el barco: HICEM-HIAS se ocupaba, a
borda de las tramitaciones, difíciles cuando los documentos de los
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7 Rosa Perla Ralcher
refugiados no llenab an los requisitos oficiales. Organ ismos jud íos de div erso s
sectores procuraron medios de ayuda a los refugiados para acomodarlos,
facilitarles el primer dinero y buscarles trabajo; también estimulaban su
recepción social. Un refugiado de aquellos años, que activó en la
Hilfsverein para hac er algo por los inm igrantes que sab íam os que iban a
llegar , relató que la población que ya estaba en el pa ís de sd e añ os atrás y e n
la cual había quienes tenían muchas con exio ne s co n los uruguayos ,
prestaba su ayuda; y que cuando llegó un barco con inmigrantes sin sus
documentos en regla, Israelson -re pr ese nta nte de la HIC EM e n
Montevideo— los sacó del barco co n la prom esa a las autoridades d e qu e se
les iba a conseguir un trabajo
firm
aquí
21
, seguridades que las in stitucio nes
judias locales respaldaron y concretar on e n au xilio de mu chos.
Pero
hubo
también
escollos:
la calle judía estaba dividida en c am po s d e
organización y opinión: el comunitario-sionista y el de la izquierda judía,
militantemente opuestos entre sí
2 2
. La coordinación se realizó, pero fue
necesario sobreponerse a las dificultades internas. Lo s med ios ec on óm ico s
eran limitados;
JOINT
prestó su ap oyo
2 3
, también organizaciones judías de
la Argentina
24
.
Víctimas de expulsiones y de la destrucción de sus comunidades, los
judíos asilados en Uruguay reencauzaron su vida personal y también la
comunitaria, entrelazada con la vida judía uruguaya. Los inmigrantes de
Europa Oriental se integraron paulatinamente en los núcleos ashkenazíes
organizados en el país. Grupos pequ eños d e otras procedencias se plegaron
a las comunidades existentes, conforme a su afinidad (los italianos, por
ejemplo, en la comunidad sefaradí). Los judíos de habla alemana, que
constituían un gran número de los asilados, fueron organizándose desde la
llegada de
los
primeros refugiados
al
país, a mediad os de los años '30, co m o
señaláramos; en 1936 1* d e julio) formaron su Comunidad Sin ago gaT
2 5
, su
Jevrá Kadishá y su Rabinato en el año 1938
26
; la institución impartía
servicios de ayuda social y de enseñanza religiosa para los jóvenes de su
sector; se convirtió en comunidad: la Nueva Comu nidad Israelita , c o n
personería jurídica desde 1940 14 de mayo)
27
. Esta organización del sector
y el status legal de su comunidad indicaban el trasplante, los nuevos
horizontes (expresados en el nombre mismo elegido para su institución
comunitaria) y el reconocim iento, por parte uruguaya, de que se trataba de
judíos de habla alemana , diferenciados a bsolutamen te de qu iene s
hablaban el idioma siendo adeptos del Reich, pues aun habiendo alemanes
no judíos demócratas, constituían una minoría
2 8
en el sector de esa
procedencia. Entre los refugiados llegaron personas desposeídas que
tropezaron co n dificultades para lograr su rehabilitación e con óm ica. A
varios afios de su perm anencia e n Uruguay, 500 familias de judíos a leman es
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Refugio en ruguay
7
—entre más de 5.000 personas de ese sector- aún recibían ayuda, según
referencias de un enviado sionista que estuvo en Mo ntevideo en 1 94 2
2 9
. Me
ap en ó mu cho ver , escribe, que tamb ién la mayoría de los sionistas
alemanes que allí se encuentran —algunos de ellos figuras conocidas en su
país de origen— no pudieron afianzarse económicamente . Pero llegaron
también personas que lograron salvar sus bienes, los que aportaron al
quehacer económico del país, junto con su propia experiencia. Influyeron
también en ciertos aspectos de la vida del grupo judío receptor trajeron
consigo criterios de trabajo más modernos y normas de actividad que los
judíos del lugar no hab ían desem peñ ado a ntes (por
ejemplo
en servicios de
seguro y ramas de técnica industrial)
30
.
Contribuyeron a fortalecer los cuadros judíos organizados que existían
e n e l lugar, inco rpo rán do se a los mism os según sus tendencia s: los religiosos
y tradicionalistas —que imprimieron ese carácter a su comunidad en
formación- influyeron en ese sentido también a niveles comunitarios más
am plios; los socialista s europ eos que no profesaban la religión, colaboraron
c o n lo s judío s de la izquierda y co n las instituciones antifascistas uruguayas
y judeour ugua yas asociadas. Se organizó un núcleo sionista, el Warburg ,
asociado a la Organización Sionista local; la Nueva Comunidad Israelita
integró el Comité Central Israelita del Uruguay, institución representativa
de las comunidades. Ayudaron a absorber los nuevos refugiados,
colaboraron en las actividades auspiciadas por las instituciones judías
internacionales de ayuda a los judíos perseguidos, realizadas en Uruguay:
JOINT, Congreso Judío Mundial, Relief Council de Inglaterra.
La formación cultural, nutrida en los encauces arraigados de las
com unid ade s judías centroeurope as de todo es e grupo de reciente inserción,
pudientes o no, enriqueció el horizonte judío local, aportó nuevos valores a
la cultura uruguaya. Sus hábitos de relación social y de organización
comunitaria, connotaron nuevas vías que se fueron integrando
pau latinam ente en la vida judía del lugar.
As í, pues: Aún cuand o miles de judíos que buscaban refugio del nazism o
hallaron as ilo en el Uruguay durante los años que preced ieron a la Segund a
Gu erra Mun dial, pesaron e n la admisión al país de aquellas masas azotadas
los problemas que fueran un común denominador en el continen te en esa
época. En su recepción
influyeron factores
dependientes de las autoridades
y los sectores públicos uruguayos y, a la vez, de la ac ció n judía e n el país.
Aunque organizada, la comunidad judía local de la época tenía un peso
numérico relativo y posibilidades económicas limitadas. Su mayor
desempeño se expresó en la intervención activa ante las autoridades y la
opinión p ública, en la ayuda prestada a los refugiados y en el apoyo práctico
co n miras a facilitar la integración m aterial y espiritual de los mismos en el
curso de la vida d e la población judía local que los recibía.
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Rosa P erla Raicher
En el país surgió una nueva comunidad formada por refugiados del
nazismo procedentes de países de habla alemana.
Y la
misma
fue echando
raíces en el lugar y afirmando la vigencia de su propio acervo de cultura y
modalidad en el desarrollo de la vida judeo uruguaya desde fin s de los años
30.
NOT S
1. Ruppin, Arthu r:
Loi
judío» en mérica
del Sur.
Ed. Darom, Bs. As., 1938, Cap. 11, p. 49.
2. 2.118.507 en el quinquenio 193 6-1 94 0.
Ganón, Isaac:
Estructura tonal del Uruguay Ed. As, Montevideo, 1966, Cap.
11 p.
45, Cuadro
N* 3.
3. Carta del 3.11.1937, en hebreo. Archivo Central Sion ista , S 5 2248.
4. Jewish Colonization Associa tion.
Rapport de Adminútration Céntrale,
1933 , en el A rchivo
Central para la Historia del Pueblo Judío.
5. Según lo testim onia n cartas de 1939 que se encuentran en el Archivo de IWO, Montevideo .
6. Public Record
Office
Londres. FO-311/211194-64621. Sin firmas.
7. Informe del Comité de Protección a los Inm igrantes Israelitas en el Uruguay (HIAS-
HICEM), Mon tevideo, 9.11.44: entre 1936 y 1944 llegaron 9.199 inm igra ntes . Se gú n
testimonio del extinto Rabino Gustavo Roseman, quien fuera el primer rabino de la
comunidad de judíos de habla alemana, sus 1.500 (aprox.) afiliados configurab an u n sector
de casi 6.000 personas. El informe: en el Archivo Central para la Historia del Pueblo Judío,
no catalogado. La información del Rabino Roseman: recibida oralmente el 29.8.84, en Tel
Aviv.
8. En la citad a entrevista con el Rabino Roseman. El rabino recordó tamb ién que c inco
máquinas de escribir teclearon listas durante todo un d ía sábado , día en q ue, según se sabe,
la religión judía sólo permite escribir en caso de tratarse de la salva ción de vi da s h uma nas.
9. Y en relación: El Com ité Ejecutivo de las Comunidades Israelitas dirigió una ca rta al Dr.
Frugoni -el 22.11.1938- haciendo referencia al acto masivo que dichas entidades
organizaron en Mon tevideo en aquella ocasión y diciendo: El enorm e público... escuch ó con
reconocimiento el pedido formulado por UBted en la Cámara... al procurar remediar de esa
manera el gran daño que están sufriendo los israelitas en la Alemania hitlerista... . En el
Archivo
IWO
Montevideo.
10. Informe de HIAS-HICEM, cit., y testimonio oral de Alejandro Rovira, Director de la
Dirección General de Inmigración del Uruguay entre 1947 y 1967. Entrevistado por
Margalit Gejarano en Jerusalem, el 23.3.1976, en el Departamento de Testimonio Oral del
Instituto de Judaismo Contemporáneo, Universidad Hebrea, Jerusalem.
11. Un residente de Paysand ú, zona del litoral u ruguayo que linda con Arge ntina, recuerda que
en vísperas de la Segund a Guerra Mundial, ...hubo un período en el que llegab an r efug iad os
caBÍ todos los días... Existía un
laitiet faite, laities paiter...
El jefe de policía, que era vecino
nuestro, cuando veía a algún perdido en Paysandú, llamaba a mi papá y le decía: 'Don
Guedalia, vino a la comisaría a buscarlo uno de esos pais ano s suyos', pero no decía n nada .
Entrevista con Jaime Sznajder, del 25.4.87, en Tel Aviv, en el Departamento de Testimonio
Oral del Instituto de Judaismo Contemporáneo.
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Rosa Perla Ralcher
28. El número de alemanes residentes en Uruguay en 1040, se calculaba en 8.000 y.„ en 5.000
el número de componentes de la colonia alemana sobre los cuales proyecta su influencia
terminante el Partido Nacional Socialista . Ambas cifras y la cita, de la Vista de 1040 en
Montevideo, de quien fuera Fiscal del Crimen Dr. Luis Alberto Bouza en el proceso (que
tuvo lugar) contra miembros de una célula nazi que actuó en Uruguay. Ap. en Dr.
Sanguinetti, Julio María: La nación el nacionalismo y otro»
itmoi
Ed. Lapid, Montevideo,
1077 p. 174.
20. Carta de Leib Iaffe enviado a Sudamérica por la central de la Organización Sionista en
Jerusalem, a Kurt Blumenfeld (de la Organización Sionista en Nueva York), escrita en
Buenos Aires el 11 de agosto de 1042. En ingles, en el original. Archivo Sionista, S5 (803).
30. Entrevista con Samuel Hendel, en Tel Aviv, el 21.7.88. Departamento de Documentación
Oral del Institu to
de
Judaismo Contemporáneo.
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LOS EXILIADOS ALEM ANE S EN MEXICO
Y SU S VINCULOS CON LA CO M UNIDAD
JUDÍA 1942-1945)
David arikier
El 30 de enero de 1942 , d iversos re fug iados ant inaz i s centroeuropeos
e x i l i a d o s e n M é x i c o , c o n s t i t u y e r o n e l c í r c u l o p o l í t i c o li te r a ri o : M o v i m i e n t o
A l e m a n i a L i b r e
Bewegung reles Deutschland: BFD \
Era ese uno de los
t a n t o s g r u p o s d e l m i s m o n o m b r e e s t a b l e c i d o s p o r e x i l i a d o s a l e m a n e s e n
d is t in tas partes de l mundo , por in ic ia t iva de l Comité de l f rente Popular
A l e m á n
Komittee derdeutschen Vólksfront
y de la Co m is ión de la Op os ic ión
A l e m a n a
Auschuss der deuíschen Opposition
)
para crear un frente popular
ant i fasc i s ta . Otras organ izac iones s imi lares fueron es tab lec idas por
e x i l i a d o s a l e m a n e s c o m u n i s t a s e n Su i za , C a n a d á , A u s t r a li a y la U R S S E n
d i v e r s o s p a í s e s la t i n o a m e r i c a n o s h u b o t a m b i é n g ru p o s c o n e s t e n o m b re , lo s
c u a l e s s e o r g a n i z a r o n e l
12
de f ebrero de 1943 en un com ité la t inoamerican o ,
a ú n a n t e s d e l a f u n d a c i ó n d e s u h o m ó l o g o e n l a U R S S : e l
atlonalkomittee
Freies eutschland con st i tu id o en ju l io de 1943. S i b ien es c ier to que a lgu nos
d e sus fund ado res eran dem ócra tas l ibera les , co m o e l e scr i tor Paú l Mayer , e l
grueso es taba in tegrado por ex act iv i s tas de l Part ido Comunis ta A lemán
que hab ían l l egado a México en los años 1941-1942 . Entre e l los
encontramos a pres t ig iosos escr i tores de hab la a lemana , por e jemplo Anna
Seghers y Egon Erwin Kisch y a po l í t i cos de renombre , ta les como Alexan
der Abusch y Paúl Merker. El primero se había desempeñado, entre otros
cargos , como je fe de redacc ión de l
Rote Fahne
órgano of ic ia l del Part ido
Comunis ta A lemán , en tanto que Merker fue miembro de la s ecretar ía de l
Comité Central y del Pol i tburó del part ido desde 1922. Además de los
mencionados , mil i taron en las f i las del
BFD
otros prominentes comunis tas
centr oeuro peos , co m o Bruno Frei , Th eod or Ba lk , L eo Katz, Ot to Katz más
c o n o c i d o c o m o A n d r é S i m o ne ) .
El hecho de que la gran mayoría de esos refugiados era de origen judío ,
n o hab ía inf lu ido en absoluto en su pos ic ión acer ca de la cue st ión judía . Por
el contrario , probablemente debido a sus intentos de manifes tar su rechazo
de todo remanente de af i l iación al judaismo^ remarcan en sus escri tos
prev ios a su emigrac ión todas las concepc iones dogmát icas de l comunismo
fren te a la cu est ión judía: El ant isemit ismo, anal izado a la luz del p arad igm a
marx is ta , e s cons iderado como una mera táct ica de las c lases dominantes
para dis traer la atención de las masas y , de hecho, como un instrumento
adicional de opres ión; la v ida comunitaria judía es es t igmatizada y
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JUD IC L TINO MERIC N
Estud ios His tó r ico Socia les
IV
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Redactores
M a r g a l i t B e j a r a n o , G r a c i e l a B e n - D r o r
Y o s s i J o r g e ) G o l d s t e i n , S i l v ia S c h e n k o l e w s k i - K r o l l
onsejo de Redacción
F l o r i n d a F. G o l d b e r g , M o s h é N e s - E l , Io s e f R o s e n ,
L e o n a r d o S e n k m a n , E f r a i m Z a d o f f
Supervisión de Estilo
B e n j a m í n D o u k a r s k y p o r t u g u é s ) , D e b b i e P u l i k i n g l é s ) ,
O r n a S t o l i a r e s p a ñ o l )
P u b l i c a d o c o n e l a p o y o d e
Catédra de Estudios Lat inoamericanos a nombre
de la Pro f. H ele na L ew in Facultad de Humanidades
Universidad de Haifa
Fo nd o Sim ón M ire lman Univers idad Hebrea de Jerusalem
Insti tuto de Invest iga c ión Keren Ka yem et Lelsrae l
A so cia c ió n Israel í para la Pro mo ción de la Inve st igac ión
del Judaismo Lat inoamericano
A M I L A T
Asociación Israel í de Invest igadores del Judaismo Latinoamericano
P.O .B. 71 18 4 Jerusalem 91 07 9 Israe l
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R o s a e r la R a i c h e r
1 9 2 8 2 0 0 1
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86
Graciela Ben Dror
mito antijudío era totalizador y abarcaba to d os lo s a sp ec to s de la
problemática judía
de la
época.
Aún así, resulta necesario relativízar estas co n cl u si on es . N o deb e
entenderse
que la
temática judía ocupara el fo c o del c at ol ic is m o brasileño ;
en general, el tema judío surgía muy e spor ád ica m en te y durante tod o el
período de nuestro estudio, los artículos concernientes al judaismo fueron
relativamente pocos. A diferencia de la Argentina, tampoco hubo en
Brasil sacerdotes y laicos católicos de alta posición teológica o literaria
que adoptaran posiciones antisemitas extremas; quizás en ello radiquen
los motivos por los cuales el antisemitismo no arraigó en forma profunda
en
la cultura brasileña.
51
ero cuando el tema ju dí o aparecía en las páginas
de esta revista, el contenido era generalmente hostil, si bien no se trataba
de
artículos escritos
por
el editor sino firmados por exp erto s en el tema .
Estos preconceptos no tuvieron un fuerte arraigo en la po bla ció n
brasileña y fueron más bien fruto del pensamiento de una elite intelectual
inspirada en la derecha católica europea, y no el reflejo de un ideario
brasileño
autóctono.
51 Para este tema ver los estudios arriba citad os de Les ser Welcom ing the Indesirables
y Tucci C arneiro O
Antisemitismo.
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M EM OR IAS DEL EMBAJADOR CHILENO EN
AL EM AN IA, TO BÍAS BAR ROS ORTIZ, DURANTE LA
ÉPOCA DE LA SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL Y EL HOLOCAUSTO
Moshe Ncs E l
La vida y la actividad del coronel Tobías Barros Ortiz nos dan una pauta
sobre la psicología de un coronel chileno educado en Alemania, amante y
admirador de ese país, que se enfrentó directamente con la época del
nazismo en su apogeo, como embajador de Chile ante el Tercer Reich. En
este trabajo intentaremos analizar la reacción del citado coronel frente al
problema jud ío, tanto en sus op inion es com o en su actividad.
1
Como veremos más adelante, Barros Ortiz activó en el ala derecha de
la política chilena, en una coalición en la que actuaba como principal eje
el M ov im ien to Na cio na l Socialista nazi) de Chile. Tuvo amistad y
simpatía con numerosos generales alemanes que fueron sus condiscípulos
durante los años de estadía en Alemania. Por otra parte, pertenecía a una
fam ilia de la aristocracia c hilen a y su padre había sido general, además d e
diplomático. Durante su estadía en Alemania fue ministro de RR.EE. de
Chile un primo suyo; en la década de 1920, otro pariente había sido
1 S u s m e m o r i a s Recogiendo los pasos. Testigo militar y político del siglo XX
San t iago Ed . P la ne ta Esp e jo de Chi le 1988 fueron publ icadas en dos volúm enes . E l
pr im ero a pa rec ió en 1984 en el cual relató episodio s de su vida hasta el f in de sus
es tu dios en la esc ue l a mi l i t a r ; e l segu ndo mu cho más volum inoso fu e dado a
c ono c e r e n 1988 . Ad e m á s e sc r i b ió
Vigilias de armas. Charlas sobre la vida militar
y
Recuerdos alrededor de un criminal de guerra publicado en 1946 y dest inado a la
memor ia y a la re iv indicac ión de l genera l naz i Jodl . En ese l ib ro recordó su es t recha
re lac ión con d icho genera l duran te sus es tud ios publ icó un la rgo in te rcambio de
cartas entre él y dicho general . Fue también autor de ar t ículos de prensa sobre el
t e ma . Ve r : F r e de r i c k P ike Chile and U.S.A. Univers i ty of Not re Dam e 1963 p . 378
no t a 40 ; Ar tu r o O la va r r í a Chile entre dos Alessandri Sant iago E d. Nasc im ento vol .
1 p p . 181 297 - 359 ; Ga b r i e l Gon z á l e z V ide l a Memorias Sant iago Ed. Gabr ie la
M is t ra l 1975 vol . 1 pp . 200 -203 .
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Moshe Nes l
candidato a la presidencia que perdiera por m uy est rec ha di fe re nc ia.
Todo esto demuestra una contradicción entre la vida de m ocr átic a ch ilen a
y la tolerancia que existían en ese país frente al brutal ré gi m en na zi de
Alemania. Por lo tanto creemos que las op inio ne s y ac tivi da de s de
nuestro protagonista nos permiten observar la actitud de un diplomático
que en el momento de llegar a Alem ania no tenía relac ion es c on ju dí os
chilenos. Sus memorias nos permiten comprender la posición del
gobierno chileno y sus representantes en Europa en cuanto a la salvación
de los judíos y a
la
protección que C hile podría brindarles.
Por último creemos poder aprender algo m ás sob re lo s in ten tos d e lo s
judíos atrapados en Europa para encontrar una salida hacia América o a
cualquier
otro lugar que
les permitiera seguir viviendo.
Algunos antecedentes históricos sobre B arr os O rti z y su ép oc a
Para comprender las reacciones y la actividad de Barros Ortiz deberemos
ocupamos de su vida y su época. Tobías Barros Ortiz era hijo de un
general que también realizaba actividades diplom ática s por e ll o nue stro
protagonista cursó sus estudios primarios en Viena y aprendió el alemán
igual que su lengua natal. En Viena tuvo ocasión de conocer a judíos: en
primer lugar al cónsul de Chile que era un ju dío que no ha bía v iv id o en
Chile ni conocía el castellano pero realizaba una labor muy eficiente en
su cargo;
luego
narró en
sus memorias su contacto con los a lum nos j ud íos
que estudiaban en el colegio. De vuelta a Chile ingresó a la Escuela
Militar que terminó en 1912 con el grado de ten ien te. D e sd e es e
momento hasta 1956 desempeñó numerosas m ision es m ilitares diplo -
máticas y políticas y terminó
su
carrera pública en 1956 co m o m inistro de
Educación. Casi centenario continuó observando la vida pú blic a ch ilen a.
En sus
primeros
años ,
Barros Ortiz
fue
testigo de la corrupción política
existente en Chile en la época parlamentaria que co m en zar a co n la
derrota del presidente Balmaceda y su suicidio en 1891 y terminara con
los sucesos ocunid os durante la presidencia de Arturo A less an dr i a los
que nos referiremos más adelante. En la ép oca parlam entaria el pod er
político era sustentado por las minorías oligárquicas: agríc ola m iner a e
industrial.
2
2 Julio Hcise González: El caciquismo polít ico en el pe r io do pa r la m en tar io
(1891-1925) en:
Homenaje a Guillermo Feliú Cruz
Sa n t i a go , Ed . Andr é s Be l lo ,
1974,
pp
537-577.
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Memorias del embajador chileno en Alemania
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La clase dominante había dirigido una política económica que eliminó
el patrón oro y aumentó la impresión de billetes de banco, lo que produjo
en el país una inflación que favorecía a las clases ricas, ya que obtenían
grandes ganancias vendiendo sus productos en el exterior, en donde
recibían el pago en libras esterlinas. De esa forma podían ganar la
diferencia producida para el pago de sus deudas en moneda chilena,
calculado su bajo valor. Esto provocó un alza desmedida de los prccios y
la infla ción hi zo bajar tam bién el poder adqu isitivo de los jornales, lo que
provocó la miseria de las clases bajas, que se agravó con la urbanización
desm edid a y no planificada, provocada por el éxo do de camp esinos y
mineros a las ciudades en búsqueda de mejores condiciones de vida y de
trabajo.
La Primera Guerra Mundial y los años posteriores a la misma trajeron
una recesión en la industria salitrera. Hasta enero de 1919, cerraron 60
oficinas o establecimientos mineros salitreros, dejando cesantes a miles
de obreros y técnicos.
1
El jo v en tenie nte percibía también en el ejército el gran descontento
que ex istía, princ ipalm ente en la oficialidad jov en y entre los suboficiales
que, mal pagados, veían la corrupción gubernamental y política y el
desorden. La situación económica de esta oficialidad era desastrosa; todo
ello hizo actuar a grupos de oficiales que pensaron en la instauración de
un dictador.
4
El complot no prosperó, pero la amargura y la decepción de
los militares quedaron latentes.
3
Esta decepción era común a las clases
populares que comenzaron a organizarse para mejorar su situación,
creando primero un movimiento gremial que comenzó con sociedades de
artesanos de índole cooperativa y de instrucción y cultura. Con el correr
de los tiempos, desde el fin del siglo XIX y en el transcurso del siglo XX,
estas instituciones gremiales se transformaron en instituciones militantes
que agitaron al país en una serie de huelgas y conflictos sociales. Estos
movimientos de agitación fueron reprimidos draconianamente por el
gobierno y los patrones, represión que llegó a su punto culminante con la
masacre de centenares de obreros en el colegio Santa María de Iquique en
1907 .
6
3 G o n za lo V ia l C o r rea Historia de Chile. Santia go Ed. Portada 1981 p. 3028.
4 Ibid . p . 28 12 .
5 O s c a r A l v a r e z A n d r c w Historia del desarrollo industrial de Chile. San t iago
imp ren ta La i lus t ración 1936 p p . 162-166 ; Hernán Ram írez Nccochc a Historia del
movimiento obrero en Chile Con cep ción Ed. L.A.R . 1986 pp. 228 y sig .
6 Vial op . c í í . pp . 1 531-1601 ; Ju l io César Jobct Recabarren Santiago l id . Prensa
Lat i noam erica na 1955 pp . 12-99 .
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Memorias del embajador chileno en Alemania 55
Luego de cumplir varias funciones como instructor, fue destinado en
1922 n Tacna con el objeto de ayudar a empadronar la población de esa
provincia, en ese tiempo ocupada por Chile pero teniendo pendiente con
Perú el destino definitivo de la misma. Entre las soluciones que se
proponían figuraba la realización de un plebiscito para dirimir el conflicto
entre esos dos países y, por ello, cada uno de los países litigantes trataba
de colocar el mayor número de sus partidarios en el padrón electoral.
Su nombramiento fue conseguido por un tío suyo, Ernesto Barros
Jarpa, entonces subsecretario del Ministerio de RR.EE., quien
posteriormente fue ministro de ese ramo durante la presidencia de Juan
Antonio Ríos, cuando Tobías Barros Ortiz era embajador en Alemania.
Este ministro fue el promotor y sostenedor de la política de neutralidad de
Chile como aliado de las democracias contra el Eje.
Mientras Barros Ortiz cumplía su misión en Tacna, ocurrían en
Santiago importantes acontecimientos políticos. Como liemos escrito,
Arturo Alcssandri Palma fue clccto presidente de Chile en 1920 en una
reñida votación que se dirimió por la diferencia de un voto en un tribunal
de honor. La mayoría parlamentaria pcrtcnccía a la dcrcclia oligárquica,
que se empeñó en hacer fracasar los planes del nuevo presidente. La
situación política se agudizó y el presidente Alcssandri intentó haccr
promulgar las leyes socialcs prometidas, pero la oposición obstruyó esas
iniciativas y Alcssandri se encontró impotente para conducir su
programa. Tanto el presidente como la oposición intrigaron con los
cuadros superiores de la oficialidad del ejército y la marina para recibir
apoyo castrense. El país vivió entre 1920 y 1924 una época de tensión
política, de escándalos, de corrupción. Muchos consideraban al presidente
como alguien de carácter débil, que continuaba la tradición de los
presidentes de la ¿poca parlamentaria comenzada en 1891 y que se
resignaba a seguir las decisiones del parlamento; otros creían que se le
deberían dar facultades para reformar la Constitución de 1833 y volver al
sistema presidencial.
La falta de un poder ejecutivo fuerte fue la causa de las primeras
manifestaciones en la prensa a favor del régimen fascista italiano y su
posible instauración en Chile, entre los simpatizantes de ese régimen que
habían visitado Italia.
8 III 8 de abri l de 1923 e l pres t ig ioso diario l Mercurio de Santiago publicó un
elogioso art iculo sobre el fascismo i tal iano en el cual se insinuaban sus posibles
b en ef i c io s en C h i l e .
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9
Moshe Nes l
En 1924, la situación económica era muy difícil y el gobierno pidió al
congreso la aprobación de una ley de subsidios que le permitiría pagar
deudas y salarios. La cantidad solicitada era relativamente pequeña. La
oposición, que anteriormente había pactado con el gobierno para
solucionar los problemas presupuestarios, hizo fracasar el proyecto del
gobierno, con la clara intención de hacer fracasar al presidente. Para-
lelamente a este rechazo, el senado com enz ó una delib erac ión ten dien te a
aumentar l dieta parlamentaria.
A comienzos de septiembre de 1924, mientras se discutía el aumento
de los sueldos parlamentarios y no se atendía el aumento de los sueldos
de otros sectores, incluso el militar, un grupo de oficiales del ejército
llegó a las galerías del senado, uniformados y haciendo sonar
deliberadamente sus sables. Las manifestaciones castrenses se repitieron
en los días siguientes. Alessandri decid ió no actuar frente a la ind iscip lin a
militar y esperar los acontecimientos; sus adversarios lo acusaron de ser
el inspirador del movimiento de esos oficiales.
El 5 de septiembre de 1924 se constituyó un comité ejecutivo militar,
formado por altos oficiales y hasta tenientes recién egresados de la
Escuela Militar, los que pidieron y obtuv ieron) una a ud ien cia co n el
presidente. En esa reunión los oficiales entregaron un documento con sus
exigencias, que eran: la constitución de un nuevo gabinete, el veto de la
ley de aumento de l dieta parlamentaria y la inmediata aprobación por el
congreso de todas las leyes sociales que Alessandri había prometido y
tratado de promulgar, y cuya aprobación había sido obstruida por el
senado desde hacía cuatro años. La presión militar surtió efecto, el
congreso promulgó en pocos minutos las leyes sociales, el gabinete
renunció y Alessandri procedió a nombrar un ministerio cívico militar
dirigido
por el
general Luis Altamirano.
Durante todo este tiempo Tobías Barros Ortiz permaneció en Tacna
alejado de los dramáticos acontecimientos políticos que se desarrollaban
en la capital. En 1924, con motivo del pronunciamiento militar, fue
llamado Santiago como delegado de los militares de la región de Tacna.
Al llegar l capital, el presidente Alessandri ya había partido al exilio y
gobernaba Chile una junta m ilitar.
Según sus memorias, tomó un papel secundario pero importan te en las
distintas intrigas y pronunciamientos militares y políticos durante el año
1925, que llevaron a la restauración del cargo al presidente Alessandri.
Barros Ortiz, era ante todo un militar que desdeñaba a los políticos, por
ello se abstuvo de destacarse en la junta de gobiern o en la que de se m pe ñó
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Memorias del embajador
hileno
en Alemania
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desde enero de 1925 el cargo de secretario.
9
Dos meses después en
m arzo de 19 25 un m ov im ien to civil ista hizo que la junta pidiera al
presiden te Alessa nd ri qu e volviera del exil io cosa que el presidente
cumplió siendo recibido en forma apoteósica en Santiago por miles de
ciudadanos. La primera medida de Alessandri fue preparar y promulgar
una nu ev a con stitu ció n la de 192 5. Estando por terminar el período
preside ncial com en zar on a perfilarse nu evos candidatos; el más
importante era el ministro de D efen sa de entonces Carlos Ibáñez del
Ca m po qu e con tab a con las simpa tías de la oficialidad del ejército entre
ell os Barr os Ortiz aun que éste también reconocía su admiración y
simpatía por el presidente Alessandri y temía que los políticos
envolvieran a los militares en una aventura.
A l dec lararse c and idato a la presidencia el general Ibáñez el presidente
Ale ssan dri le pidi ó su renun cia co m o ministro con el objeto de garantizar
una elección correcta. El general Ibáñez se negó a hacerlo y para
obligarlo renunció todo el ministerio. Ibáñez anunció que no renunciaría
y qu e de sp ué s de la renuncia del gab inete él era el único ministro y por
lo tanto de bía firmar ju nt o al presidente todos los decretos. Alessandri
renunció y volvió al exil io cuando le quedaban escasas semanas para
terminar su mandato presidencial.
Barros Ortiz condenó en sus memorias la conducta de Ibáñez
dec lara nd o qu e si Alessa nd ri hub iese resistido el ejército lo habría
9 Ci tam os do s pá r ra fos de sus me m or ias , en las que expresa c la ramen te su pos ic ión con
resp ec to a las r e lac i one s en tre mil i ta res y po l í t icos : Fueron pol í t icos los que
empujaron a las Fuerzas Armadas a ac tuar ' en defensa de la democrac ia y de la
l ibe r ta d a m e na z a da s * . Co noc e m os e l slogan siempre esas palabras a guisa de
bandera . Esperan que t r as e l las vayan los so ldados como los n iños que s iguen a la
banda de mús icos de l r eg imiento . Aque l la vez la inc i tac ión v ino de la izquie rda .
Cua tro años después , de la derecha . Pero s iempre se d ice : ' fue ron los mil i ta res los
que se met ie ron en pol í t ica ' , (p . 55) .
A l f inal de la vid a y o les dejar í a a los jó ve ne s canta radas un cons ejo: no olviden q ue
us tedes s iempre aparecerán como responsables de los e r rores y desac ie r tos de los
civiles que los invitaron -o que los obligaron- a par tic ipar en actividades ajenas a la
profes ión mil i ta r .Un gobie rno no puede l lamarse mil i ta r só lo porque haya hombres
de uniforme en a l tos ca rgos públ icos , mientras las l incas fundamenta les de la
adminis t rac ión de l es tado cont inúan en manos c iv i les . Un gobie rno mil i ta r se r ia e l
que tuviera su propio plan y lo e jecutara con sus hombres en la l laves maestras de la
po l í t i c a y l a e c onomía . Na tu r a lme n te , es absurdo, pero sólo en ese caso pueden los
so ldados admit i r la r esponsabi l idad y merecer ap lausos o cas t igos , según t r iunfen o
f raca sen , (p . 110) .
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Moshe Nes El
apoyado y él mismo lo habría defendido pese a su amistad con Ibáñez
por ser el presidente legal y constitucional; pero la rápida renuncia y
salida del país del presidente impidieron desbaratar la maniobra de
Ibáñez. Dos de los oficiales del ejército intentaron una contrarrevolución.
Detenidos y sometidos a proceso en con sejo de guerra Barros O rtiz t om ó
su defensa. Esta actitud independiente de Barros Ortiz no le impidió
estrechar su amistad con Ibáñez aunque cuidan do laz os d e am ista d co n
personeros del régimen depuesto y manteniendo una relativa inde-
pendencia.
La conducta de Barros Ortiz en este período delimita los principales
rasgos de su personalidad. Militar hasta la méd ula tod a s u vi da se
desarrolló en el cumplimiento de esa profesión y en la desconfianza de
los políticos que según él sabían env olve r en su s redes a los m ilitar es y
obligarlos o impulsarlos a la creación de dictaduras de izqu ierd a o de
derecha. Amante del ideal de rectitud y laboriosidad qu e se gú n se cre ía
en el ejército era una tradición lograda por el ministro Portales a
mediados del siglo XIX el coronel Barros Ortiz ve ía e n la figur a de su
amigo el general Ibáñez del Cam po la persona desig na da por el de sti no
p r tr nsform r Chile en un país de acuerdo con e so s ideale s.
En 1926 el general Francisco J. Díaz le consiguió una beca en la
Escuela Superior de Guerra del ejército francés. Interesante es consignar
que el general Díaz había estudiado en A lem ania que era un fer vo ro so
partidario de un régimen de tipo militar y que en 1932 sería un o de lo s
fundadores del Partido Nazi chileno.
1 0
Partió a su misión acompañado de su esposa y dos pequeños hijos. Al
llegar a París le comunicaron su ascen so a m ayor. N o pud o ingresar a la
Escuela Superior de Guerra y pasó varios meses de ocio en París
esperando instrucciones. Durante esa estadía en París no hubo
anotaciones de importancia en su mem orias y só lo se refir ió a s us
impresiones como .turista. Lueg o de haber pasado var ios m e se s en París
esperando su destino se le informó que sería trasladado a estud iar a
Alemania. El cambio impactó a Barros Ortiz ya que pasaba de la Fran cia
victoriosa de la Primera Guerra Mundial la potencia militar europea m ás
importante para llegar a una Alem ania derrotada hu millada y con trola da
militarmente. Su misión en Alemania com en zó en octubre 192 6 se is
meses después
de
haber salido de Chile.
10 Michael Potashnik
Nazism National Socialism in Chile 1 932-1938
Univcrs i ty of
Californ ia. Ph. in Mod crn History 1940.
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Moshe Nes l
La estadía de Barros Ortiz en Alemania le dejó una gran impresión
sobre la eficiencia del ejército alemán y el deseo del pueblo alemán de
vengar su derrota en la Primera Guerra Mundial. Como los otros oficiales
chilenos en Alemania, Barros Ortiz tenía gran simpatía por el país donde
estudiaban, y algunos contrajeron m atrimon io co n ale m an as.
Pero la admiración hacia Alemania fue anterior al apogeo del nazismo,
ya que a fines de 1929 volvió a Chile luego de haber recorrido con su
familia gran parte de Alemania como turista. En ese viaje relató sobre la
vida en Alemania, pero no hay ninguna alusión a Hitler o a su
movim iento ni a la situación política de A lem an ia.
Vuelto a Chile fue destinado a la Escuela de Artillería en la ciudad de
Linares, donde debería utilizar lo aprendido en Alemania. En 1930 fue
ascendido a teniente coronel y a subdirector de la Es cu ela en la q ue
instruía.
En ese periodo reanudó y estrechó su amistad con el entonces
presidente, el general Carlos Ibáñez del Campo. De estas relaciones
resultaría una estrecha amistad entre ambos que duraría toda una vida.
Ibáñez lo transformó en su edecán y posteriormente le dio el cargo de
secretario je fe de
la
presidencia.
En julio de 1931 un movim iento cív ico estudiantil derro có a Ibáñ ez,
que salió al exilio. Tobías Barros Ortiz le fue leal también en la desgracia
y lo acompañó a su exilio en Buenos Aires, en donde se preocupó de su
instalación, para volver luego a Chile. Al regresar solicitó su retiro del
ejército, pero su petición fue denegada y fue nombrado comandante del
regimiento Chorrillos, con sede en Talca, que había sido comandado por
su padre 30 años antes. Desde ese puesto continuó sus contactos
epistolares con Ibáñez, exiliado en Buenos Aires, a quien defendió
cuando el gobierno le denegó la jubilación a la que el ex ma ndatar io tenía
derecho. Además, mantenía informado a Ibáñez sobre todos los
acontecimientos que ocurrían en Chile.
En 1932 se realizaron elecciones presidenciales, y resultó electo Arturo
Alessandri, acérrimo riv l de Ibáñez, que lo había derrocado en 19 25 .
Un año después, en 1933, Barros Ortiz fue nombrado director de la
Escuela de Artillería, poderosa unidad militar situada en la ciudad de
Linares. Este nombramiento provocó inquietud en el presidente
Alessandri, ya que Barros Ortiz era conocido por su estrecha amistad con
Ibáñez, que vivía en la misma ciudad. Ambos oficiales podían preparar
un golpe militar con la poderosa Escuela de Artillería establecida en una
ciudad relativamente cercana a Santiago. Con el objeto de evitar una
maniobra
de
ese
tipo
algunos meses después Alessandri nombró a Barros
Ortiz agregado
militar
de
Chile en Perú, despojándolo de un poder militar
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Memorias del embajador
hileno
en Alemania
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peligroso. Barros Ortiz permaneció en ese puesto cuatro años y regresó a
Chile en 1937. Se estaba a un año de las nuevas elecciones presidenciales
y el general Ibáñez, en ese entonces candidato a la presidencia, era
acusado de intentar complotar contra Alessandri. El comando del ejército
nombró a Tobías Barros Ortiz inspector de artillería; nuevamente se le
daba un poder militar peligroso para Alessandri. Mientras tanto se
tramitaba su ascenso a general, pero a comienzos de 1938 ocurrió un
incidente entre el presidente y Barros; el presidente lo llamó a retiro y le
negó el ascenso a general .
La actitud del presidente provocó una fuerte reacción en la oposición,
que llevó al parlamento una acusación constitucional contra el ministro
de Defensa Emilio Bello Codesido. El debate sobre la acusación duró
varias semanas y Tobías Barros Ortiz saltó a la primera plana de la vida
po lítica ch ilen a. La A lian za Popular Libertadora A.P.L.), coalición de
partidos que apoyaban a Ibáñez y en el que militaban los tres
parlamentarios pronazis, le pidió que ingresara a la política a fin de
ayudar a la campaña de Ibáñez para la elección presidencial, que debería
realizarse a fines de 1938. Rechazada la acusación al ministro de Defensa
por la mayoría parlamentaría del gobierno, Barros Ortiz aceptó ayudar a
Ibáñez y fue nombrado je fe d e su campaña.
A escasos dos meses de las elecciones, el Movimiento Nacional
Socialista o Partido Nazista intentó un
putsch
que fue rápidamente
reprimido por las fuerzas leales, que masacraron a más de 60 estudiantes
naz is que s e hab ían rendido. La masacre del seguro obrero, 5 de
septiembre de 1938). El gobierno detuvo a los líderes ¡bañistas y los
relegó a distintas partes del país.
Una corte marcial condenó a muerte al
ührer
chileno González Von
Márees. Ibáñez retiró su candidatura y la oposición quedó con un solo
candidato, el radical Pedro Aguirre Cerda, líder de la combinación
izquierdista Frente Popular. Los dirigentes de esa candidatura lograron
una acuerdo con los partidarios de Ibáñez, principalmente con los
pronazis, por el cual los izquierdistas se comprometían a dictar una ley de
amnistía si ganaban la elección. En diciembre de 1938 triunfó Pedro
Aguirre Cerda y se dictó dicha ley. Una de las primeras medidas del
nuevo presidente fue enviar al congreso un mensaje que pedía la
restitución de Barros Ortiz al ejército y su ascenso a general; pero en el
parlamento tenían mayoría los partidos del régimen depuesto, y
rechazaron la petición. El presidente le ofreció entonces la cartera de
RR.EE., pero esa proposición fue rechazada por la A.P.L., ya que esa
agrupación política quería una representación mayor. Por ello se eligió
para ese puesto al radical Abraham Ortega Aguayo, quien sería derrocado
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Moshe Nes El
dos años después por el llamado escándalo de la inm igr ació n ju dí a a
Chile .
11
Al subir al poder el Frente Popular se encontraron con que la embajada
de Chile en Alemania estaba vacante y con que se necesitaba enviar un
embajador, ya que las relaciones económicas con Alemania era de gran
importancia para el país. Estaba claro que el gobierno alemán no
aceptaría ningún embajador miembro de los partidos de izquierda que
integraban la combinación del Frente Popu lar; por el lo , el n u ev o
presidente Aguirre Cerda pensó que Tobías Barros Ortiz sería el
candidato ideal: militar, educado en Alemania, hablaba el idioma del país
y tenía excelentes relaciones con la oficialidad alemana; sería un
candidato aceptable para el gobierno nazi. Por otra parte, en esa forma el
presidente premiaba a sus aliados de A.P.L.
El senado ratificó rápidamente la designación y así pudo viajar a
desempeñar el cargo. El presidente Aguirre Cerda le dio amplios poderes
para desempeñarse sin tener en cuenta la fili ac ión p olít ica de l go bi er no :
En Berlín no tiene importancia cóm o exp liqu e u sted nu estro Fren te
Popular. Allá lo verán más como militar que como político
{Recogiendo
los pasos
pp.
285-286).
La familia Barros Ortiz viajó a Alemania ya avanzada la guerra en
1940 vía Nueva York y de ahí en barco a Gé nova , term inand o su via je en
tren a Alemania. En sus mem orias recuerda sus e ncu en tros co n los
distintos jerarcas nazis y con sus coleg as d el cuerp o d ip lo m át ico y del
alto comando militar alemán. El autor transcribe numerosos párrafos de
sus informes confidenciales enviados a Chile, en los que perfila las
actitudes y las características de los gobernantes alemanes.
11 Tobías Barros escribe en sus mem or ias : E l des t ino m e evi tó u n c úm ul o de
sinsabores y problemas sin fáci l solución en las circunstancias existentes. Por de
pronto, la pol í t ica de abrir las puertas a los perseguidos de otras naciones -noble
act i tud que enal tecerá el nombre (del presidente) Aguirre Cerda- originó, debido a la
intromisión de gente sin conciencia y aprovcchadores de la desgracia ajena, una serie
de abusos y errores que terminaron por malograr la labor del ministro Ortega. Yo no
hubiera escapado a ese mismo dest ino . (
Recogiendo ¡os pasos
vol . 2, p. 275). El
tema está ampliamen te t ratado: M osh e Ne s El : L a act i tud de Ch ile fr en te a la
inmigración judia durante la Segund a Gue rra M und ial , en Ign acio K lisch y M ar io
Rapaport :
Discriminación y racismo en América Latina.
Ed. Ins t i tu to de
Inves t igaciones Económicas y Socia les , Facul tad de Ciencias Económicas , U.B.A. ,
Buenos Aires, pp. 297-310.
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Memorias del embajador
hileno
en Alemania
99
Particularmente interesante fue su encuentro con Adolf Hitler,
insertado en una larga crónica en su libro. Según lo que sabemos, sólo
dos embajadores latinoamericanos narraron sus impresiones de un
encuentro personal con el
ührer
alemán: el embajador de la Argentina
Eduardo Laboug le ,
1 2
quien lo hizo en noviembre de 1938, relató una cena
íntima con Hitler y algunos allegados durante la Noche de Cristal; y el
nu evo em bajad or d e C hile, en julio de 1940. Los dos quedaron
impresionados por la sencillez de Hitler, incluida su timidez, y la
transformación que se operaba en él en las grandes concentraciones
partidistas.
La act iv idad del embajador frente a la persecución a los judíos
En enero de 1940, y como resultado del llamado escándalo de la
inmigración judía, el gobierno acordó la suspensión definitiva de la
inm igr ac ión ju dí a a C hile ; hasta que se dictara una ley sobre
inmigración , que nunca se e m itió .
1 3
Esta situación puso a los dirigentes del Frente Popular, miembros de
los Partidos Comunistas, Socialista, Radical y Democrático, en una
situación difícil, ya que simpatizaban con las democracias y condenaban
la pe rse cu ción de los ju dío s, pero debían obedecer a la presión de los
partidos de la derecha, que tenían mayoría parlamentaria y que habían
explotado con gran intensidad las irregularidades descubiertas en el caso
de la entrada de ju dí os y republicanos españ oles a Chile, lo que obligó al
gobierno a cerrar las puertas del país a la inmigración. Impedido de
ayudar a una inmigración judía en forma total, el gobierno decidió dar
facilidades a todos los habitantes de Alemania o de los países ocupados
por ésta, q ue ex hib ies en cualquier documen to que acreditara su condición
de chileno. En septiembre de 1941 el gobierno alemán se quejó ante
Barros Ortiz por la detención de alemanes en Valdivia, realizada por la
policía chilena a un grupo de inmigrantes alemanes y descendientes de
ellos sospechosos de actividades pronazis que afectaban la neutralidad
chilena. El embajador no sabía nada al respecto y el ministro de RR.EE.
chileno le informó que se trataba de sospechosos de actos ilícitos para la
neutralidad chilena. El embajador contestó que esa detención era obra del
12 Ed ua r d o L t t boug l e Misión en Berlín Ed. Gu i l lermo Kraf t Bueno s Aires 1941
p. 218.
1 3 M o s h e N e s E l op. cit.
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3
Moshe Nes l
poder judicial que en Chile era independiente del pode r ejec uti vo y que
por lo tanto debería esperarse el resultado de la inv es tig ac ió n ju di ci al .
Un corto tiempo después la cancillería chile na pid ió a su emb ajador
que interviniera para lograr la liberación de los chilenos detenidos por los
alem anes y se le instruía para presentar una nota de p rote sta si la no ticia
era efectiva. Lo curioso es que ni en la radio ni los diarios alemanes
hubiesen informado de esas detenc iones y tam po co lo hicieron los
cónsule s. A las pocas horas de presentar la protesta el v oc e ro de la
organización alemanas -que se dedicaba al contacto con los alemanes en
el exterior- informó al embajador que habían sido detenidos dos o tres
chilenos en París dos en Viena y dos en Berlín. Una observación
cuidadosa en la lista entregada por los alemanes aclaró a Tobías Barros
Ortiz que la misma era falsa y que estaba destinada a presionar al
gobierno de Chile para liberar a los alemanes en Valdivia. Mientras tanto
Tobías Barros Ortiz fue informado por el cónsul chileno en París de que
varios compatriotas de origen judío habían sid o d ete nid os e n esa ciudad.
Ante esa noticia el embajador chileno vo lv ió a exig ir la liberació n d e los
judíos chilenos y dio a entender que si no se lo hacía habría nuevas
detenciones de alemanes en Valdivia. La velada amenaza surgió efecto y
esos chilenos fueron liberados. Sin em bargo do s presun tos chi len os d e
origen judío detenidos en París habían sid o p uest os en prisión deb ido a
disposiciones legales que no se podían objetar; los dos recibieron
protección oficial. El cónsul chilen o en París Salva dor R ey es se había
ocupado de ellos pero sin resultados por su discutida nacion alidad . An te
esta situación Barros Ortiz pidió instrucc iones al min istro de RR .EE . de
Chile en esa época el radical socialista Juan Bau tista Ro sse tti qu ien lo
autorizó a continuar amparando a todo judío que reclamara ser ciudadano
chileno aunque careciera de todos los doc um ent os pertinentes he ch o que
permitió salvar varios jud íos .
1 4
Las gestiones relativas a esos detenidos en París demoraron más de lo
prometido entonc es el embajador presentó una nota of ic ia l de protesta.
Al entregarla personalmente insinuó que si no se recibía una seguridad de
com placer la petición chilena en este ca so o en otr os futur os podría dar
lugar a incidentes que irían agravándose hasta crear un clima de
distanciamiento entre los dos países. El embajador recalcó su temor de
que en Chile volviera a detenerse a ciudad anos a lem ane s dentro de
14 La comun icac ión de Rosse t ti dec ía : A m pa re us ía a tod os los ch i l eno s , cua lqu iera sea
su raza y la forma en que haya adqui r ido su nac iona l idad . Ci tado en Bar ros Or t iz ,
op cit
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l
tro caso parecido ocurrió con otra funcionaría ale m an a qu ien pid ió al
embajador pusiera bajo su protección a una niña judía que había sido
amparada por el embajador argentino qu e al aband ona r su m is ió n la
dejaba abandonada a su suerte. El embajador le concedió su protección
llevándola a Chile. Este último incidente tuvo una continuación: el 20 de
enero de 1943 cuando Chile romp ió relac ione s dip lom át ica s co n
Alemania Tobías Barros Ortiz colocó a la muchacha judía en la nómina
del personal de la embajada chilena. Cuando el embajador y el personal
de la embajada de Berlín llegaron a Lisboa para embarcarse a Chile
Barros Ortiz fue informado de que la muchacha judía protegida no sería
autorizada a llegar a Chile pues no era chilen a s in o a lem an a. Ba rros
Ortiz pidió la intervención del ministro de C hile en Li sb oa qu ien
descubrió que detrás de esa decisión se encontraba el embajador de
Inglaterra. El ministro de Chile en Lisb oa Fe liú inf or m ó a su co le g a
inglés que la muchacha judía había sido inc luida e n la lista d e ca nje co n
la aprobación de los m ismos alem anes y que si no se le p erm itiera llegar
a Chile el embajador Barros Ortiz llamaría a una c on fer en cia d e pren sa
en la que protestaría porque los ing lese s imp edían la sal va ci ón de una
judía a la que inclusive los nazis habían permitido salir de su infierno. La
amenaza surtió efecto y com o hem os escrito la mu cha cha lle gó a C hile;
la comunidad judía de Lisboa demostró su ag rad ecim iento y su aso m bro
por las dificultades
que habían puesto algunos bu rócr atas .
17
Conclusiones
Tobías Barros Ortiz actuó en una época de turbulencia tanto en Chile
como
en
el mundo.
Militar chileno de ideas nacionalistas aman te del orden y la d iscip lina
que había nacido y se había educado en un hogar de m ilitares vi vi en d o
en los distintos cuarteles en los que su padre ejerciera el m an do o e n la
Escuela Militar donde estudió sentía una profunda ad m irac ión por el
sistema militar prusiano que había cono cid o de cerca en su larga esta día
en la Alemania antes de la Segunda Guerra Mundial.
En la época de su vida anterior a su mis ión en A lem an ia no había
podido tener grandes contactos con judíos pues la comunidad judía
organizada data desde principios del siglo X X era m uy peq ueñ a en
17 Barros Ortiz ibid. pp. 39 7 45 2.
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Moshe Nes l
A N E X O S
1 8
A)
Rcfcrat DI II
DIII550 j
Aufzcichnung (registro)
A los efectos de lograr la liberación de los judíos chilenos arrestados en
Francia ocupada, la oficina de I.I.I.. se puso en contacto con
Sturmbannfiihrer Eichmann, de I.I.I. señaló que hay circunstancias
especiales a tomar en cuenta ya que el embajador chileno es sumamente
pro alemán y hay que evitar en lo posible de colocarlo en una situación
especialmente difícil. A ello, debe agregarse la posibilidad de represalias
contra los alemanes en Chile.
El Sturmbannfúhrer Eichmann dio a entender que no puede ignorar
dichos argumentos. Pero dijo que él por sí mismo no puede decidir la
cuestión desde Berlín y que iba a ponerse enseguida en contacto
telegráficamente con el representante del Servicio de Seguridad en
Francia a los efectos de trasmitirle los argumentos ex puesto s y solicitarle
dé
a conocer
su
posición.
En el momento que llegue la respuesta de Francia que es esperada para
el día de hoy informaré al respecto al D I.I.I.
Firma (ilegib le)
Se mandaron las copias con mensajero especial.
Berlín 31 de octubre-1941.
Fuentes: fondo R 100869 ( Jüdenfrage in Frankreich ) del Archivo del
Ministerio de Asuntos Exteriores en Bon (Politisches Archiv im
Auswartigen Amt Bonn).
18 A gradezco al Dr. Bernd Rothcr Moses Mendelssohn Z cntrum Un ivers idad de
Postdam.
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Memorias del embajador
hileno
en Alemania
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Tclcgramm (Telegrama)
B )
(G. Schrciber)
París, den 4. November 1941
Enviado 16:40 Uhr
Ankunft: "4. "1941
Llegado 17:50"
Nr. 34 35 vo m 4.11 .41 Cito
En relación a nuestro informe del 30/10/41 N° 33/82 y del mensaje del
31/10/41 N° 1925: Los cónsules de Chile, Irán, Italia, Suiza, España y
Turquía interviniero n en favor de jud íos. L os judíos chilenos han sido
entre tanto liberados a pedido del Grund der Vorstellungen a pedido del
temporariamente visitante aquí embajador Barros.
Dado que el cónsul iraní sigue viviendo aquí como persona privada,
carece de legitimación.