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Informe Macroeconómico Octubre 2018 San Salvador, diciembre de 2018

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Informe

Macroeconómico

Octubre 2018

San Salvador, diciembre de 2018

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

i

Contenido

Contenido ....................................................................................................................................................... i I. Entorno Internacional .............................................................................................................................. 2

A. Indicadores Económicos de Estados Unidos .................................................................................... 2

B. Precios internacionales de materias primas: Petróleo y café ............................................................ 4

C. Índice de Bonos de Mercados Emergentes (EMBI) .......................................................................... 5

II. Entorno Doméstico 2018 ......................................................................................................................... 5 A. Sector Real ........................................................................................................................................ 5

1. Índice de Volumen de la Actividad Económica (IVAE) con ajuste estacional............................. 5

2. Evolución de los precios ............................................................................................................... 6

3. Evolución de la demanda a octubre de 2018 ................................................................................. 8

B. Sector Externo ................................................................................................................................... 9

1. Remesas familiares ....................................................................................................................... 9

2. Exportaciones de bienes .............................................................................................................. 10

3. Importaciones de bienes .............................................................................................................. 12

C. Sector Monetario ............................................................................................................................. 16

1. Fuentes y Usos de Fondos de las Otras Sociedades de Depósito (OSD) .................................... 16

2. Depósitos de las OSD, totales, del sector privado y según clasificación institucional ............... 16

3. Préstamos de las OSD, según residencia y sector económico..................................................... 17

4. Evolución de la tasas de interés pasivas y activas....................................................................... 18

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

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Índice de gráficos y tablas

Gráfico 1. PIB trimestral de Estados Unidos ................................................................................................................. 2 Gráfico 2. Tasa de Desempleo ....................................................................................................................................... 2 Gráfico 3. Tasa de inflación en Estados Unidos (%) ..................................................................................................... 3 Gráfico 4. Índice de Confianza del Consumidor, octubre 2018. (%) ............................................................................. 3 Gráfico 5. Precio del petróleo WTI ............................................................................................................................... 4 Gráfico 6. Precios Café (NYMEX)................................................................................................................................ 4 Gráfico 7. Spreads del EMBI ......................................................................................................................................... 5 Gráfico 8. IVAE por agrupaciones ................................................................................................................................ 5 Gráfico 9. Inflación anual, mensual y subyacente ......................................................................................................... 6 Gráfico 10. Inflación anual y principales aportes por productos (%) ............................................................................ 6 Gráfico 11. Inflación Mensual y aportes según Divisiones ........................................................................................... 7 Gráfico 12. Productos con Mayores aportes a la Inflación Mensual. Octubre/2018 ..................................................... 7 Gráfico 13. CA: Contribución de los grupos a la Inflación ........................................................................................... 7 Gráfico 14. América Latina: Inflación interanual .......................................................................................................... 7 Gráfico 15. Precios Gasolina Regular............................................................................................................................ 8 Gráfico 16. Precios de Gas licuado de petróleo. ............................................................................................................ 8 Gráfico 17. Indicadores de demanda a octubre/2018 ..................................................................................................... 9 Gráfico 18. Remesas familiares mensuales ................................................................................................................... 9 Gráfico 19. Flujo mensual remesas. Serie original y tendencia ciclo. Tasas de crecimiento anual (%) ........................ 9 Gráfico 20. Exportaciones de bienes. Original y TC. .................................................................................................. 11 Gráfico 21. Exportaciones de bienes a octubre 2018 ................................................................................................... 11 Gráfico 22. Exportaciones enero-octubre 2018. Principales socios. ............................................................................ 12 Gráfico 23. Importaciones de bienes. Original y TC. .................................................................................................. 13 Gráfico 24. Importaciones de bienes a octubre 2018 ................................................................................................... 13 Gráfico 25. Importaciones Acumuladas de Bienes de Capital ..................................................................................... 13 Gráfico 26. Importaciones enero-octubre. Principales socios. ..................................................................................... 14 Gráfico 27. Factura petrolera enero-octubre ................................................................................................................ 15 Gráfico 28. Importaciones de Energía Eléctrica acumuladas a octubre ....................................................................... 15 Gráfico 29. Fuentes y usos de fondos de las OSD (*) ................................................................................................. 16 Gráfico 30. Depósitos totales y sector privado ............................................................................................................ 17 Gráfico 31. Cartera de préstamos a residentes ............................................................................................................. 17 Gráfico 32. Tasas de interés pasivas según plazo a octubre 2018 (%)......................................................................... 18 Gráfico 33. Tasas de interés activas según plazos ....................................................................................................... 19

Tabla 1. Depósitos captados por OSD según clasificación institucional ..................................................................... 17 Tabla 2. Préstamos según residencia ........................................................................................................................... 18 Tabla 3. Préstamos según sector económico................................................................................................................ 18 Tabla 4. Tasas de interés y variación anual p.b, (%) ................................................................................................... 19

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

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Resumen Ejecutivo

En el contexto internacional, se observa que los indicadores fundamentales de la economía

estadounidense siguen evidenciando resultados favorables que apuntan a un mayor crecimiento

económico para el cierre del presente año. Así, la segunda estimación del PIB de Estados Unidos

para el tercer trimestre de 2018 muestra un crecimiento de 3.5%. La tasa de desempleo de ese país

se mantiene con un nivel históricamente bajo, considerado casi en pleno empleo posicionándose,

a nivel total en 3.7% y 4.4% para el desempleo latino; mientras que la inflación interanual se ubicó

en 2.5%.

La reducción de precios de algunas materias primas clave incide sobre el poder de compra de los

consumidores y además reduce el costo de algunos bienes a nivel de la economía local.

Precisamente, los precios del petróleo registraron reducciones mensuales de más del 30% durante

noviembre 2018.

El spread de riesgo de la deuda de El Salvador, medido a través del Índice de Bonos de Mercados

Emergentes (EMBI, por sus siglas en inglés), se ubicó en 516 puntos base (p.b.) el cual subió 4

p.b. en términos mensuales a octubre de 2018 e incrementó 96 p.b. en su variación anual.

Dentro del panorama doméstico, el indicador de volumen de la actividad económica (IVAE) en

serie con ajuste estacional creció en 1.4% al cierre de septiembre de 2018, sustentado en los aportes

positivos mostrados por actividades como Comercio, Transporte, Alojamiento y comidas; Industria

y Explotación de Minas y Canteras, Actividades Profesionales, Científicas y Técnicas,

Administración Pública y Defensa, y Construcción. El crecimiento medio del IVAE en serie con

ajuste estacional en el período enero-septiembre 2018 fue de 2.4%.

Los principales indicadores del Sistema Bancario salvadoreño registran un sólido desempeño,

evidenciándose en el dinamismo de los depósitos totales al crecer anualmente 4.0%, lo que

significa recursos financieros adicionales que sirven para impulsar las actividades económicas en

general, especialmente en el otorgamiento de nuevos créditos para el sector empresarial que refleja

incrementos de 9.4% y a los hogares del 4.1%; al mismo tiempo, facilitó al sistema bancario

disminuir sus obligaciones con el exterior.

La inflación anual fue de 1.5% al finalizar octubre de 2018, influida principalmente por los

incrementos en los precios de los productos derivados del petróleo (gasolinas, diésel, búnker y

otros) y en menor magnitud por los precios del maíz y derivados (tortillas).

Dentro del sector externo, se continuó evidenciando un mayor dinamismo de los ingresos por

remesas familiares, asociado a la caída del desempleo hispano en EE.UU, que se constituye en el

nivel más bajo de la historia en ese país; así como también por los resultados favorables en los

principales indicadores de la economía estadounidense.

Al finalizar octubre de 2018, el comportamiento del comercio exterior evidenció resultados

favorables, así el flujo de exportaciones experimentó una variación positiva de 3.1%, impulsado

por aumentos en las ventas de productos de la maquila y manufacturas. Las importaciones totales

crecieron en 12.5%, debido principalmente al aumento en la factura petrolera en 27.6%, la compra

de energía eléctrica 63.4% y las importaciones de bienes de capital en 12.0%.

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I. Entorno Internacional

A. Indicadores Económicos de Estados Unidos

El Producto Interno Bruto (PIB) real aumentó a una tasa anual de 3.5% en el tercer trimestre de

2018 (ver gráfico 1), de acuerdo con la segunda estimación publicada por la Oficina de Análisis

Económico (sin cambios respecto de la primera estimación). En el segundo trimestre de 2018 el

PIB real aumentó un 4.2% (el mayor crecimiento desde 2014). De abril a septiembre la economía

estadounidense ha mostrado un fuerte crecimiento que presupone que Estados Unidos alcanzará

en 2018 una expansión económica aproximada al 3.0%; sin embargo, analistas consideran que el

crecimiento se ralentizará en el cuarto trimestre de 2018 y más aún en el 2019.

De acuerdo con la segunda estimación para el tercer trimestre, el panorama general del crecimiento

económico sigue siendo el mismo; las revisiones al alza de la inversión fija no residencial y la

inversión en inventarios privados fueron compensadas por las revisiones a la baja de los gastos de

consumo personal y los gastos de los gobiernos estatales y locales.

Gráfico 1. PIB trimestral de Estados Unidos

Tasa de variación anualizada respecto al trimestre previo

Fuente: Bureau of Economic Analysis, Department of Commerce

El mercado laboral estadounidense continúa presentado cifras que reflejan solidez de la economía.

Precisamente, en octubre 2018, la tasa de desempleo global se mantuvo en 3.7%, la menor en 49

años, expresando cifras cercanas al pleno empleo, de acuerdo con la Oficina de Estadísticas

Laborales de los Estados Unidos. Por su parte, el desempleo hispano se ubicó en 4.4%(ver gráfico

2). El número de desempleados de larga duración (aquellos desempleados de 27 semanas o más)

se mantuvo prácticamente sin cambios en 1.4 millones en octubre y representó el 22.5% de los

desempleados.

Gráfico 2. Tasa de Desempleo

(Porcentajes)

Fuente: Bureau of Labor Statistics.

2.83.5

-2.0

0.0

2.0

4.0

6.0

I-14 II III IV I-15 II III IV I-16 II III IV I-17 II III IV I-18 II III

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El Índice de Precios al Consumidor de Estados Unidos (IPC) registró un tasa de 2.5%, dos décimas

por encima de la registrada en septiembre 2018, originada por un aumento más pronunciado de los

precios de los energéticos que reflejaron un crecimiento de 8.9% (con respecto a octubre del 2017),

dentro de este rubro, el mayor incremento correspondió al petróleo que registró una variación

interanual de 26.2%. Por su parte los alimentos solo se incrementaron un 1.2% respecto a octubre

del año pasado.

La inflación núcleo (excluye precios de alimentos y energéticos) registró un incremento mensual

de 0.1% (en octubre/2018 con respecto a septiembre/2018) y una variación interanual de 2.1%,

presentando a una caída de una décima respecto del dato obtenido en similar período del año

anterior (ver gráfico 3).

Gráfico 3. Tasa de inflación en Estados Unidos (%)

Fuente: Bureau of Labor Statistics

La confianza del consumidor, que mide el grado de optimismo que los consumidores sienten sobre

el estado general de la economía y sobre su situación financiera personal, se redujo 1.6% en

noviembre en Estados Unidos, al pasar de 137.9 en octubre y situarse en 135.7 en noviembre. En

ese mismo sentido se comportó el Índice de Situación Actual, pero se deterioró el Índice de

Expectativas. No obstante, las perspectivas sobre la economía estadounidense continúan

anticipando un sólido crecimiento para lo que resta del corriente año (ver gráfico 4).

Gráfico 4. Índice de Confianza del Consumidor, octubre 2018. (%)

Fuente: The Conference Board

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B. Precios internacionales de materias primas: Petróleo y café

Los precios del petróleo han disminuido cerca de 19%desde inicios de octubre 2018. El precio del

barril se ubicó por encima de los US$50.0, reflejando descensos semanal y mensual de 5.25% y

19.03%, respectivamente (ver gráfico 5).

La producción de los Estados Unidos está en sus máximos históricos y exacerva las expectativas

de caídas mundiales de precios del crudo. Las reservas de petróleo de Estados Unidos aumentaron

la semana pasada en 3.6 millones de barriles, hasta los 450.1 millones, según información del

Departamento de Energía, por décima vez consecutiva y más de lo previsto por los analistas. La

Organización de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) se reunirá en diciembre 2018, para

discutir la política de producción.

Gráfico 5. Precio del petróleo WTI

US$/barril

Fuente: Bloomberg

El precio internacional del quintal de café se ubicó en US$139.94 al 28 de noviembre de 2018

registrando una disminución semanal de 0.36% y un descenso mensual de 4.44% (ver gráfico

6). El boom de producción de café en Brasil podría reducir los precios a nivel mundial. Brasil

es el principal productor y exportador de los altamente apreciados granos de arábiga. Este

escenario explica por qué el precio del café registra uno de los peores desempeños en el índice

de materias primas Bloomberg en el último año. Gráfico 6. Precios Café (NYMEX)

US$/quintal

Fuente: Bloomberg

Cotización al 28/11/2018

Spot: 51.57

Var. Semanal -5.25% ↓

Var. Mensual -19.03% ↓

Var. Anual -11.07% ↓

WTI

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C. Índice de Bonos de Mercados Emergentes (EMBI)

El EMBI de Latinoamérica durante la última semana (28 de noviembre de 2018) fue mayor en 2

puntos base (p.b.) respecto de la semana anterior y con relación al mes pasado, creció en 32 p.b.,

ubicándose en un nivel de 458 p.b. Asismimo, el EMBI de El Salvador, mantuvo la misma

tendencia creciente, ya que en la misma fecha se posicionó en 516 p.b, con un día de rezago subió

4 p.b. y con relación al mes previó se incrementó también en 4 p.b. Es decir, una desmejora en el

riesgo país, tanto para Latinoamérica como para nuestro país (ver gráfico 7).

Gráfico 7. Spreads del EMBI

Fuente: Bloomberg - JP Morgan

II. Entorno Doméstico 2018

A. Sector Real

1. Índice de Volumen de la Actividad Económica (IVAE) con ajuste estacional.

A septiembre de 2018, la actividad económica, medida a través del Indicador de Volumen de la

Actividad Económica , que tiene por objetivo señalar la tendencia del Valor Bruto de la Producción

en su conjunto, registró un crecimiento anual de 1.4%, según la serie con ajuste estacional (ver

gráfico 8), sobresaliendo el aporte al crecimiento de los sectores: Comercio, Transporte,

alojamiento y comidas, Industria y explotación de minas y canteras, Actividades profesionales,

científicas y técnicas, Administración pública y defensa y Construcción. El crecimiento medio de

enero-septiembre 2018 fue de 2.4%.

Gráfico 8. IVAE por agrupaciones

Tasas de crecimiento serie con ajuste estacional y aportes a septiembre 2018

Fuente: BCR

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Con relación a la actividad económica de Comercio, transporte y almacenamiento, Alojamiento y

de servicio de comidas: los crecimientos promedios de 2017 y 2018 en el periodo enero-septiembre

son similares, 3.8% y 3.6%, respectivamente. El desempeño de 2018 responde a proyectos de

inversión en nuevos espacios para el Comercio; tales como almacenes y supermercados, lo que ha

impactado de manera positiva a los resultados obtenidos por el sector.

El crecimiento medio registrado por la Construcción entre enero-septiembre de 2018, fue de 5.6%,

variación mayor en 0.9 puntos porcentuales con relación a la variación registrada en el mismo

periodo del año anterior, que fue de 4.7%.

En septiembre de 2018, las Actividades Profesionales, científicas y técnicas crecieron 2.3%

respecto al dato registrado en similar período del año anterior. Se reportó menor crecimiento medio

del periodo enero-septiembre (1.4% en 2017 y 2.9% para 2018).

La actividad Agricultura, ganadería, silcultura y pesca registró en septiembre 2018 una tasa de -

4.9% (segundo mes consecutivo con tasa negativa), esta tasa es más negativa que la variación del

año anterior (tasa de -0.1%); este menor crecimiento está vinculado al impacto de las condiciones

meteorológicas que han afectado el desarrollo de los ciclos productivos agrícolas.

2. Evolución de los precios

La inflación anual se comporta estable en niveles de alrededor de 1.50%; sin embargo, se observa

una leve variación al alza con respecto al mes anterior, pasando de 1.39% en septiembre a 1.50%

en octubre/2018 (gráfico 9). La inflación anual es explicada por el aporte de los combustibles y

electricidad (que suman 0.86%) y el maíz y tortillas 0.30% (ver gráfico 10).

Como un indicador complementario de la inflación se utiliza la inflación subyacente, que elimina

el efecto de los productos con mayor volatilidad en sus precios; dicho índice presenta en octubre

una variación anual de 0.22%.

Gráfico 9. Inflación anual, mensual y subyacente

Gráfico 10. Inflación anual y principales aportes por

productos (%)

Fuente: Elaboración propia, con base a cifras DIGESTYC

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Durante octubre 2018, el Índice de Precios al Consumidor (IPC) permaneció estable con una

variación mensual de 0.23%. La división de Alojamiento, Agua, Electricidad y otros combustibles

aportó 0.30% de la variación, principalmente por los aumentos en los precios de la electricidad y

gas propano (ver gráficos 11 y 12).

Gráfico 11. Inflación Mensual y aportes según Divisiones

Octubre/2018

Gráfico 12. Productos con Mayores aportes a la

Inflación Mensual. Octubre/2018

Fuente: Elaboración propia con base en cifras DIGESTYC

Al igual que en El Salvador, el resto de países centroamericanos mostraron variaciones anuales de

precios originados en las divisiones de alojamiento, agua y electricidad (clasificado como

vivienda, ver gráfico 13), alimentos y transporte, afectados principalmente por los precios del

petróleo y sus derivados.

Al finalizar octubre 2018, a nivel latinoamericano y de la región centroamericana, El Salvador

continúa mostrando estabilidad en sus precios y baja inflación interanual, de tal manera que se

ubica entre los cinco países con más baja inflación en Latinoamérica y en segundo lugar en la

región centroamericana (ver gráficos 13 y 14).

Gráfico 13. CA: Contribución de los grupos a la Inflación

Octubre/2018 (pp)

Gráfico 14. América Latina: Inflación interanual Octubre/2018

Fuente: SECMCA

-0.02

-0.02

-0.02

-0.03

0.02

0.04

0.08

0.20

0.23

-0.05 - 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30

Güisquil

Maíz criollo

Plátano

Aguacate

Gasolina especial

Pago por servicio de molino

Gas propano

Electricidad

Total

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En el análisis de la evolución de los precios en los combustibles, se toma como referencia, la

gasolina regular que es distribuida en la zona central del país, con un precio por galón de US$3.16

durante la quincena que finaliza el 3 de diciembre de 2018, inferior en US$0.21 centavos respecto

de la quincena precedente (US$3.37). Estas notables reducciones se deben, principalmente al

incremento de la producción petrolera en Estados Unidos y Arabia Saudita. El Salvador es el país

con los precios más bajos de diésel y gasolina regular en Centroamérica y el segundo en los precios

de la gasolina especial y el diésel bajo en azufre, solo superado por Guatemala, en ambos casos.

Se estima que las variaciones a la baja en los precios internacionales de la gasolina y el diésel

durante las últimas semanas han influido favorablemente en los precios de los combustibles en

Centroamérica. Sin embargo, es pertinente subrayar que los precios registrados durante el corriente

año, aún continúan por encima de los precios registrados en los tres años anteriores (ver gráfico

15).

Gráfico 15. Precios Gasolina Regular.

Quincenas de referencia en Zona Central (US$/galón)

Gráfico 16. Precios de Gas licuado de petróleo.

Sin subsidio. US$/cilindro de 35 libras

Fuente: Elaboración propia con base en cifras de MINEC.

Fuente: Elaboración propia con base en cifras de DIGESTYC.

Con relación al precio del gas licuado de petróleo, durante noviembre 2018, se evidenció un punto

de inflexión en la tendencia al alza que habían traído desde abril 2018. De hecho, el cilindro de 35

libras pasó de US$18.55 a US$17.60 registrando un descenso de US$0.95 centavos (ver gráfico

16).

3. Evolución de la demanda a octubre de 2018

Al cierre de octubre de 2018, los principales dinamizadores de la actividad económica son la

demanda interna. De hecho, la demanda interna fue favorecida por el mayor impulso fiscal vía

inversión pública y gasto público de consumo, aunado a la expansión del crédito a las empresas.

Las exportaciones muestran un crecimiento acumulado de 3.1% y las importaciones de 12.5%,

este último superior a la del año precedente, que fue de 7.0%. Dentro del gasto público, sobresale

el mayor dinamismo que se registra en la inversión pública, que registra un crecimiento de 26.6%,

notablemente superior, dada la contracción que mostró esta variable de 12.1% en igual período del

año anterior; asimismo, el gasto de consumo público registró una expansión anual de 8.4%, tasa

muy superior al crecimiento de 1.0% obtenido el mismo período de 2017. Asimismo, el crédito a

las empresas presentó un tendencia creciente, al reflejar un incremento de 9.4%, en términos

anuales (ver gráfico 17).

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Gráfico 17. Indicadores de demanda a octubre/2018

Tasas de crecimiento anual

B. Sector Externo

1. Remesas familiares

El total de ingresos por remesas familiares al mes de octubre de 2018, alcanzó los US$4,504.2

millones, equivalente a un crecimiento interanual de 9.1%, mayor en US$375.3 millones a los

ingresos recibidos por los salvadoreños bajo este concepto durante el mismo período del año

previo. Además es pertinente destacar que los flujos mensuales de remesas percibidos durante

2018 son los más altos en los últimos seis años (ver gráfico 18). La tendencia-ciclo de los flujos

mensuales de remesas creció en 7.6% al finalizar octubre 2018 (ver gráfico 19).

Gráfico 18. Remesas familiares mensuales

Flujos en millones de US$.

Gráfico 19. Flujo mensual remesas. Serie original y

tendencia ciclo. Tasas de crecimiento anual (%)

Fuente: BCR y cálculos propios

340.8

364.6

391.3

430.2

464.9

225

275

325

375

425

475

525

E F M A M JN J A S O N D

2013 2014 2015 2016 2017 2018

7.6

8.1

-10

-5

0

5

10

15

20

25

Series TrendCycle

* Salarios nominales a agosto

** Datos SPNF preliminares

Fuente: Elaboración propia con información de BCR, DIGESTYC, ISSS y SSF

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Durante octubre de 2018, los compatriotas radicados en el exterior enviaron remesas familiares

por US$464.9 millones, lo que significó un crecimiento de 8.1% respecto al mismo mes del año

pasado.

En forma acumulada a octubre se recibieron remesas procedentes de 157 países. Entre los que

sobresalen: Estados Unidos con US$4,202.3 millones, seguido por la Unión Europea con US$42.3

millones y Canadá con US$39.8 millones.

Los cinco departamentos que más remesas recibieron al mes de octubre de 2018 fueron: San

Salvador (19.5% del total), San Miguel (11.7%), La Unión (8.2%), Santa Ana (7.9%) y La Libertad

(7.7%), y entre los que reciben menos remesas se encuentran los departamentos de Cuscatlán

(2.4%) y San Vicente (3.4%).

Además, Chalatenango continúa registrando la remesa promedio de envío más alta con US$357.4,

mientras que San Salvador con US$231.4 se convierte en la más baja.

El registro indica que 50 municipios recibieron el 66.1% de los ingresos de remesas familiares,

con un monto de US$2,976.9 millones (equivalentes a 11.5 millones de operaciones), sobresalen

del total, los municipios de San Salvador (9.1%), San Miguel (6.6%), Santa Ana (3.6%),

Soyapango (2.5%) y Usulután (2.5%), incluyendo efectivo y recargas telefónicas. Entre los

municipios que menos remesas recibieron se identifican: San Isidro Labrador (Chalatenango),

Mercedes La Ceiba (La Paz), San Francisco Lempa (Chalatenango), San Luis del Carmen

(Chalatenango) y San Francisco Chinameca (La Paz).

Los bancos pagaron el 40.9% de las remesas familiares, equivalentes a US$1,843.2 millones y 6.5

millones de operaciones. Las federaciones y otras empresas pagadoras, el 55.2%, equivalentes a

US$2,485.0 millones y 9.8 millones de operaciones, mientras que el resto (3.9%) corresponde a

recargas y a las remesas que fueron trasladadas en efectivo por familiares, amigos o encomenderos.

Asimismo, el 24.3% de las remesas totales fueron con abono a cuenta.

2. Exportaciones de bienes

Las exportaciones acumuladas del período enero-octubre alcanzaron US$5,007.7 millones, que

refleja un crecimiento interanual de 3.1%, percibiendo, ingresos adicionales por US$150.9

millones respecto al mismo período del año anterior. El dinamismo mostrado por las exportaciones

totales, generó una tasa de crecimiento anual positiva en tendencia-ciclo en torno al 0.9% (ver

gráfico 20).

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

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Gráfico 20. Exportaciones de bienes. Original y TC.

Tasa de Var (%)

Gráfico 21. Exportaciones de bienes a octubre 2018

A octubre 2018

Crecimiento total y aporte por producto (%)

Fuente: BCR y cálculos propios

El sector manufacturero, incluyendo la maquila, cerró con un crecimiento interanual de 3.4%

exportando un total de US$4,845.7 millones, US$158.6 millones más que en el 2017; dicho

incremento obedece precisamente al buen desempeño de la maquila que ha exportado US$149.4

millones adicionales. Dentro de la rama de las manufacturas (excluyendo la maquila) las que más

aumentos experimentaron fueron la fabricación de prendas de vestir (US$41.9 millones), coque y

productos de la refinación del petróleo (US$31.7 millones) y metales comunes (US$28.6

millones). Por el contrario, las actividades que se contrajeron fueron: la elaboración de productos

alimenticios -US$46.4 millones, productos de caucho y plástico -US$24.5 millones y la

fabricación de maquinaria y equipos con -US$13.7 millones, respecto al año previo (ver gráfico

21).

Al mes de octubre de 2018, en términos interanuales, el mayor socio comercial de El Salvador,

Estados Unidos, compró US$2,219.4 millones, superando en US$57.7 millones al mismo período

del 2017 con una tasa de crecimiento interanual de 2.7%.

Por el lado de las exportaciones destinadas hacia fuera de Centroamérica, aumentaron US$120.0

millones, equivalente a 6.3%. Destacan las exportaciones a República Popular China que

aumentaron 85.2%, México en 32.0% y República Dominicana en 14.1%, entre otros.

La maquila generó un crecimiento interanual del 16.3% pasando de US$916.1 millones en 2017 a

US$1,065.5 millones en el presente año. Las prendas de vestir representaron el 59.7% del total

maquilado con US$636.4 millones, superior en US$28.8 millones; mientras que de chips

electrónicos (condensadores) se exportó US$188.2 millones, US$21.7 millones adicionales.

Estados Unidos continúa siendo el principal destino del sector maquilador con US$887.2 millones,

seguido de México: US$67.2 millones, Honduras: US$53.9 millones y Guatemala: US$26.9

millones; este grupo de países forman el 97.2% del total.

4.4

0.9

-35

-25

-15

-5

5

15

25

35

45

E

09

M S E

10

M S E

11

M S E

12

M S E

13

M S E

14

M S E

15

M S E

16

M S E

17

M S E

18

M S

Series TrendCycle

-1.5

0.3

0.3

0.4

0.4

0.4

0.4

0.7

0.7

0.9

3.1

-3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0

Resto de productos

Aceites de petroleo o de mineral bituminoso, exceptolos aceites crudos; preparaciones no expresadas ni…

Gas de petroleo y demas hidrocarburos gaseosos

Papel del tipo utilizado para papel higienico y papelessimilares, guata de celulosa o napa de fibras de…

Hilados de algodon (excepto el hilo de coser) con uncontenido de algodon superior o igual al 85% en peso,…

Trajes (ambos o ternos), conjuntos, chaquetas (sacos),pantalones largos, pantalones con peto, pantalones…

Condensadores electricos fijos, variables o ajustables

T-shirts" y camisetas, de punto

Sueteres (jerseys), "pullovers", cardiganes, chalecos yarticulos similares, de punto

Hilos, cables (incluidos los coaxiales) y demasconductores aislados para electricidad, aunque esten…

Total

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

12

En términos de valor, las exportaciones hacia la región centroamericana (incluyendo Panamá),

fueron por US$2,123.5 millones, US$117.2 millones adicionales que en igual período de 2017, es

decir 5.8% más, impulsadas por las ventas a Honduras y Guatemala, las que se incrementaron en

US$82.0 millones y US$49.2 millones, respectivamente.

Este buen desempeño compensó las menores exportaciones a Nicaragua, Costa Rica y Panamá,

que en conjunto disminuyeron en US$14.0 millones afectadas principalmente por la situación

sociopolítica del primero, lo que agudiza los inconvenientes en el transporte de bienes a través del

territorio nicaragüense. Honduras fue el principal socio comercial en la región que demandó

US$761.0 millones (crecimiento de 12.1%) y en segundo lugar aparece Guatemala con US$704.7

millones equivalente a una tasa de crecimiento de 7.5% (ver gráfico 22).

Los principales ocho socios comerciales del país, Estados Unidos (EE.UU.), Honduras,

Guatemala, Nicaragua, Costa Rica, México, Panamá y República Popular de China, compraron el

90.8% de las exportaciones.

Gráfico 22. Exportaciones enero-octubre 2018. Principales socios.

Millones de US$ y tasas de crecimiento anual (eje derecho)

Fuente: BCR

3. Importaciones de bienes

Hasta octubre de 2018, en términos de tasa de crecimiento anual, las importaciones se expandieron

a una tasa de 12.5%, con un valor de US$9,806.0 millones, lo que implicó un pago adicional de

US$1,088.6 millones con relación al mismo período del año anterior. El 93.9% de las

importaciones se concentró en bienes de la industria manufacturera con un flujo acumulado de

US$8,536.1 millones, bienes para maquila US$671.7 millones (6.8% del total) y productos de la

Agricultura, ganadería, silvicultura y pesca con US$424.4 millones que representan el 4.3% del

valor total de las importaciones.

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

13

Fuente: BCR y Cálculos propios

La serie en tendencia ciclo de las importaciones de El Salvador, registró un crecimiento interanual

de 12.0% (ver gráfico 23).

Ese crecimiento, se deriva fundamentalmente del dinamismo mostrado por las importaciones de

bienes manufacturados, contribuyendo al comportamiento global de las importaciones, al alcanzar

un ritmo de crecimiento en tendencia ciclo del 11.9%.

De acuerdo a la clasificación económica de las importaciones, hasta octubre 2018, el país se

abasteció de bienes de consumo por US$3,551.1 millones, de los cuales el 85.3% fueron no

duraderos (incluye combustibles para el uso de hogares por US$706.7 millones).

De bienes intermedios se compraron US$4,094.8 millones, de los cuales US$625.3 millones

corresponden a combustibles; de bienes de capital se importó US$1,488.4 millones, destinados

principalmente al transporte y comunicaciones (US$565.7 millones) y a la industria manufacturera

(US$431.5 millones), mientras que el sector de electricidad, agua y servicios, que son componentes

elementales en la cadena y el proceso de producción, registró una sustancial inversión, al importar

US$93.8 millones más que en el mismo período del año precedente.

Gráfico 25. Importaciones Acumuladas de Bienes de Capital

Enero – Octubre de cada año (Millones de US$)

Fuente: BCR

Gráfico 23. Importaciones de bienes. Original y TC.

Tasa de Var (%)

Gráfico 24. Importaciones de bienes a octubre 2018 Crecimiento Total y aporte por producto (%)

14.2

12.0

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

E

09

A J O E

10

A J O E

11

A J O E

12

A J O E

13

A J O E

14

A J O E

15

A J O E

16

A J O E

17

A J O E

18

A J O

Series TrendCycle

0.3

0.3

0.3

0.4

0.5

0.6

1.0

1.2

2.8

5.0

12.5

0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0

Calzoncillos (incluidos los largos y los slip),camisones, pijamas, albornoces de baño,…

Hilados de fibras sinteticas discontinuas(excepto el hilo de coser) sin acondicionar…

Medicamentos (excepto los productos de laspartidas 30.02, 30.05 ó 30.06) constituidos…

Gas de petroleo y demas hidrocarburosgaseosos

Diodos, transistores y dispositivossemiconductores similares; dispositivos…

Energia electrica

T-shirts" y camisetas, de punto

Motores y generadores, eléctricos, excepto losgrupos electrógenos

Aceites de petroleo o de mineral bituminoso,excepto los aceites crudos; preparaciones no…

Resto de productos

Total

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

14

El crecimiento de los bienes destinados al consumo fue de 10.7%, para los bienes intermedios

12.0%, para los de capital 12.0% y para la maquila 28.0%.

Los principales productos importados por el país a octubre de 2018, fueron los Aceites de petróleo,

motores y generadores eléctricos y t-shirts y camisetas de punto (ver gráfico 24).

Los cinco mayores proveedores de mercancías de El Salvador al tercer trimestre de 2018 fueron:

a) Estados Unidos US$3,126.8 millones (31.9% del total); b) República Popular China US$1,356.3

millones (13.8%); c) Guatemala US$973.7 millones (9.9%); d) México US$776.1 millones (7.9%)

y e) Honduras US$640.6 millones (6.5%). Las importaciones de El Salvador, desde los países de

Centroamérica registraron una tasa de crecimiento de 16.3% equivalentes a US$289.7 millones

impulsadas principalmente por las compras a Honduras y Guatemala, con tasas de crecimiento de

32.7% y 12.6%, respectivamente (ver gráfico 26).

Gráfico 26. Importaciones enero-octubre. Principales socios.

Millones de US$ y tasas de crecimiento anual (eje derecho)

Fuente: BCR

Los principales ocho socios comerciales del país, Estados Unidos, República Popular de China,

Guatemala, México, Honduras, España, Nicaragua y Costa Rica, proveyeron el 77.0% de las

importaciones del país. Es importante, destacar dentro del comercio exterior del país, la relevancia

que tiene la República Popular de China que se ha convertido en el segundo socio comercial de El

Salvador, en términos de importaciones con el 13.8% desplazando a países cercanos de la región

centroamericana incluyendo a México, lo que evidencia el potencial de crecimiento del mercado

chino a nivel mundial.

Entre enero y octubre de 2018, la factura petrolera registró un monto US$1,332.1 millones, siendo

mayor en US$288.4 millones, respecto al mismo período del año previo, incrementándose en

27.6%, y con un aumento en su volumen importado de 2.3% (ver gráfico 27).

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

15

Al desglosar los componentes de la factura petrolera, sobresale la erogación en los combustibles,

especialmente gasolinas por US$414.1 millones, que representa US$97.5 millones más que el año

anterior; por su parte, el gasto en diésel fue de US$394.4 millones; es decir, compras superiores

en US$116.9 millones, el keroseno y el bunker reportaron incrementos de US$27.6 millones y

US$9.6 millones, respectivamente; mientras que el gas propano registró importaciones de US$37.3

millones con un incremento en su factura por US$6.5 millones, 21.0% más que el registrado en

similar periodo del año anterior.

Las compras de energía eléctrica aumentaron 63.4% respecto del mismo período del 2017, pasando

de US$89.4 millones a US$146.0 millones en octubre de 2018, US$56.7 millones adicionales;

donde el principal proveedor de energía eléctrica fue Guatemala con el 82.2% del total (ver gráfico

28).

Gráfico 27. Factura petrolera enero-octubre

Millones de US$

Fuente: BCR

Gráfico 28. Importaciones de Energía Eléctrica acumuladas a octubre

Millones de US$ y tasa de crecimiento (eje derecho)

Fuente: BCR

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

16

C. Sector Monetario

1. Fuentes y Usos de Fondos de las Otras Sociedades de Depósito (OSD)

Al finalizar octubre de 2018, las OSD, que se conforma por los Bancos Comerciales y Bancos

Cooperativos, acumularon recursos financieros que se originaron en su mayor parte en el

incremento de depósitos de los agentes económicos, permitiendo destinarlos mayormente al

otorgamiento de más créditos que coadyuvaron al fortalecimiento de las inversiones del sector

empresarial y como complemento en el consumo de los hogares; y al mismo tiempo permitió a las

OSD mantener sus inversiones en títulos valores y amortizar sus obligaciones con acreedores

externos (ver gráfico 29).

Gráfico 29. Fuentes y usos de fondos de las OSD (*)

Flujos netos en millones de US$. Octubre 2018 - Octubre 2017

(*) El signo negativo registrado a nivel de las fuentes no significa disminución o pérdida, sino que por constituir pasivos se registra con signo (-)

Fuente: Elaboración propia con base a cifras de SSF

2. Depósitos de las OSD, totales, del sector privado y según clasificación

institucional

La notable acumulación de ahorros traducida en depósitos en el sistema bancario, representa una

importante fuente de recursos financieros para los agentes económicos del país. Al concluir el

décimo mes del corriente año, en el registro de las cuentas de depósitos de las Otras Sociedades

de Depósito (OSD), se evidencia un comportamiento creciente con relación al año anterior, que se

traduce en un pilar para el financiamiento de las actividades productivas en general.

En ese sentido, al 31 de octubre de 2018, el saldo de depósitos totales se ubicó en US$12,777.2

millones, de los cuales US$12,165.0 millones (95.2%) fueron captados por los Bancos del sistema;

mientras que US$612.1 millones (4.8%) fueron percibidos por los Bancos Cooperativos (ver

gráfico 30).

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

17

Los depósitos del Sector Privado registraron un saldo de US$11,765.9 millones, con un incremento

interanual de US$443.2 millones, equivalente a 3.9%, mientras que el Sector Público No

Financiero acumuló depósitos por un monto de US$841.5 millones, que representa un aumento

anual por US$1.2 millones (0.1%), como se presenta en la tabla 1.

3. Préstamos de las OSD, según residencia y sector económico

El crédito total otorgado a octubre de 2018 muestra una tendencia positiva, con saldo de

US$13,666.2 millones, experimentando un crecimiento interanual de US$753.1 millones (5.8%).

El saldo canalizado a las empresas residentes fue por US$5,958.8 millones, con un flujo anual de

US$510.8 millones y un crecimiento interanual de 9.4%. Además, el crédito destinado a los

Hogares experimentó un crecimiento de 4.1% y el crédito orientado al Sector Público se contrajo

1.3%, en términos anuales (ver gráfico 31 y tabla 2).

Gráfico 31. Cartera de préstamos a residentes

Saldos en millones de US$ y variaciones en tasa de crecimiento

Fuente: Elaboración propia con base a cifras de SSF

Gráfico 30. Depósitos totales y sector privado

Saldos en millones de US$ y variaciones en tasa de

crecimiento (eje derecho).

Fuente: BCR

Tabla 1. Depósitos captados por OSD según clasificación

institucional

Saldos en millones de US$ y variaciones en tasa de crecimiento

2017 2018 Abs. Rel.

I. Sector Público no Financiero 840.3 841.5 1.2 0.1

1. Gobierno Central 240.9 261.0 20.1 8.4

2. Resto del Gobierno General 118.9 108.4 -10.5 -8.9

3. Empresas Públicas no Finan. 480.5 472.2 -8.4 -1.7

II. Instituciones Financieras No Monetarias

1. Depósitos 125.1 169.8 44.7 35.7

1.1 A la Vista 18.8 26.5 7.6 40.6

1.2 Ahorro y A Plazo 106.2 143.3 37.1 34.9

III. Depósitos del Sector Privado

1. Depósitos 11,322.7 11,765.9 443.2 3.9

1.1 A la Vista 3,265.8 3,146.9 -118.9 -3.6

1.2 Ahorro y A Plazo 8,056.9 8,619.0 562.1 7.0

DEPOSITOS TOTALES ( I+II +III) 12,288.1 12,777.2 489.1 4.0

Bancos 11,731.8 12,165.0 433.2 3.7

Bancos Cooperativos 556.3 612.1 55.9 10.0

Total 12,288.1 12,777.2 489.1 4.0

Variación anualOctubreSector Institucional

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

18

Al finalizar octubre 2018, el dinamismo del crédito otorgado, fue producto de la mayor

demanda de financiamiento por diversos sectores de la economía; entre los que sobresalen:

Construcción, Transporte, Almacenaje y Comunicaciones, Industria Manufacturera,

Electricidad, gas agua y servicios, Agropecuario y Comercio; siendo los rubros que

presentaron mayores tasas de crecimiento (ver tabla 3). Además, destaca que los créditos al

Consumo y Adquisición de Vivienda representan el 53.8% del total de la cartera de las OSD.

Tabla 2. Préstamos según residencia

Saldos en millones US$ y porcentajes

Fuente: BCR

Tabla 3. Préstamos según sector económico

Saldos y variaciones anuales en millones de US$ y porcentajes

Fuente: Elaboración propia con base a cifras de SSF

4. Evolución de la tasas de interés pasivas y activas

Las tasas de interés pasivas en sus diferentes plazos registraron ligeras reducciones en octubre

2018 con relación a octubre de 2017 (ver gráfico 32).

Gráfico 32. Tasas de interés pasivas según plazo a octubre 2018 (%)

Fuente: BCR

Durante octubre 2018, en las tasas de interés pasivas, sobresale la baja experimentada por los

depósitos a 30 días, al reducirse en 24 p.b., la de 180 días se redujo en 17 p.b. y la de 360 días cayó

en 11 p.b. En cambio, las tasas de los créditos a un año, evidenció un comportamiento mixto, ya

que la tasa para particulares se redujo 57 p.b. y la de empresas aumentó 0.05 p.b. (ver tabla 4).

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Informe Macroeconómico. Octubre 2018

19

Tabla 4. Tasas de interés y variación anual p.b, (%)

Fuente: BCR

Las tasas de interés activas, tanto de corto plazo como a más de un año tendieron a mantenerse

estables en el período de enero a octubre de 2018; sin embargo, se observa que la tasa de interés a

empresas (mediano plazo) presentó una caída de 75 p.b. con relación a igual mes del año pasado,

que es beneficioso, ya que implica un menor costo por el uso del dinero, ubicándose en 8.35%.

Las tasas relacionadas al financiamiento a mediano plazo (préstamos personales y a empresas) se

comportan con ligera tendencia a la baja. Por otra parte, los préstamos de vivienda se mantienen

con similares costos de financiamiento respecto al año previo (ver gráfico 33).

Gráfico 33. Tasas de interés activas según plazos

Fuente: BCR

9.18%

6.44%

2.69%

0.00%

2.00%

4.00%

6.00%

8.00%

10.00%

12.00%

en

e-1

5m

ar-1

5m

ay-1

5ju

l-1

5se

p-1

5n

ov-

15

en

e-1

6m

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6m

ay-1

6ju

l-1

6se

p-1

6n

ov-

16

en

e-1

7m

ar-1

7m

ay-1

7ju

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7se

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7n

ov-

17

en

e-1

8m

ar-1

8m

ay-1

8ju

l-1

8se

p-1

8

Tasas de Interés por Préstamos a Menos de un Año Plazo

Particulares: <1 año Empresa: < 1 año LIBOR 180

11.01%

8.35%

7.50%

5.00%

6.00%

7.00%

8.00%

9.00%

10.00%

11.00%

12.00%

13.00%

14.00%

en

e-1

5m

ar-

15

ma

y-1

5ju

l-1

5se

p-1

5n

ov

-15

en

e-1

6m

ar-

16

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ov

-16

en

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7m

ar-

17

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7se

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7n

ov

-17

en

e-1

8m

ar-

18

ma

y-1

8ju

l-1

8se

p-1

8

Tasas de Interés a Préstamos a Más de un Año Plazo

Particulares: >1 año Empresa: >1 año Vivienda: >1 año