INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL › concello › concellerias › urbanismo ›...
Transcript of INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL › concello › concellerias › urbanismo ›...
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 1
INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 2
ÍNDICE
1. INTRODUCIÓN .............................................................................................6 1.1. ANTECEDENTES ......................................................................................6
2. ANÁLISE OBXECTIVA DO CONTORNO .............................................................7 2.1. INTRODUCIÓN .........................................................................................7 2.2. ENCADRE TERRITORIAL. DETERMINACIÓN DO ÁMBITO DE INFLUENCIA. .............7 2.3. CONDICIONANTES AMBIENTAIS ................................................................10 2.3.1. CLIMATOLOXÍA............................................................................................ 10 2.3.2. XEOMORFOLOXÍA........................................................................................ 11 2.3.3. XEOLOXÍA .................................................................................................. 14 2.3.4. EDAFOLOXÍA .............................................................................................. 15 2.3.5. HIDROLOXÍA ............................................................................................... 15
2.3.5.1. CURSOS FLUVIAIS ................................................................................. 15 2.3.5.2. ANÁLISE DOS CURSOS FLUVIAIS .............................................................. 17 2.3.5.3. CONSUMO DE AUGA .............................................................................. 18
2.3.6. VEXETACIÓN .............................................................................................. 18 2.3.6.1. VEXETACIÓN POTENCIAL ........................................................................ 19 2.3.6.2. AS CUBERTAS VEXETAIS ........................................................................ 20
2.3.7. FAUNA ...................................................................................................... 21 2.3.8. ZONAS DE ESPECIAL INTERESE NATURAL........................................................ 22 2.3.9. OUTROS ESPAZOS DE INTERESE NATURAL ...................................................... 24 2.3.10. OS PARQUES E XARDÍNS .............................................................................. 26 2.3.11. RISCOS NATURAIS E TECNOLÓXICOS: ............................................................. 27
2.3.11.1. RISCOS NATURAIS................................................................................. 27 2.3.11.2. RISCOS TECNOLÓXICOS......................................................................... 28
2.4. CONDICIONANTES SOCIOECONÓMICOS .....................................................32 2.4.1. ANÁLISE DEMOGRÁFICA ............................................................................... 32 2.4.2. PROXECCIÓN DA POBOACIÓN........................................................................ 33 2.4.3. VIVENDAS .................................................................................................. 34 2.4.4. A ACTIVIDADE ECONÓMICA ........................................................................... 34
2.4.4.1. A POTENCIALIDADE COMERCIAL, CULTURAL E TURÍSTICA ............................ 35 2.4.4.2. O PORTO PESQUEIRO ............................................................................ 36
2.4.5. ASOCIACIONISMO........................................................................................ 36 2.4.6. PATRIMONIO CULTURAL ............................................................................... 37 2.5. VECTORES ...........................................................................................38 2.5.1. ATMOSFERA............................................................................................... 38 2.5.2. MOBILIDADE E TRANSPORTE ......................................................................... 38
2.5.2.1. VEHÍCULOS .......................................................................................... 38 2.5.2.2. INFRAESTRUTURAS DE COMUNICACION E VIARIAS ...................................... 39 2.5.2.3. ANÁLISE SINTÉTICO DA MOBILIDADEE TRANSPORTE SUSTENTABLES PARA OS
ÁMBITOS INDUSTRIAIS URDI PREVISTOS. ........................................................................... 43 2.5.3. SERVIZOS .................................................................................................. 47
2.5.3.1. SITUACIÓN ACTUAL E PROXECTADA DA REDE DE ABASTECEMENTO............... 47 DOTACIÓN ACTUAL DO SERVIZO................................................................................. 48 PROBLEMÁTICA DA REDE. ......................................................................................... 49
Dotación do servizo. ............................................................................................. 49 Actuacións previstas en canto á rede de abastecemento. ................................................. 50
2.5.3.2. SITUACIÓN ACTUAL E PROXECTADA DA REDE DE SANEAMENTO .................... 54 Dotación do servizo. ............................................................................................. 55 Actuacións previstas en canto á rede de saneamento. ..................................................... 56
2.5.3.3. ENERXÍA.............................................................................................. 58 Caracterización ................................................................................................... 58 Cálculo das necesidades enerxéticas no novo Plan ........................................................ 58 Actuacións prevista en canto á rede de enerxía eléctrica .................................................. 58
2.5.3.4. ALUMEADO .......................................................................................... 58 2.5.3.5. O CONSUMO ENERXÉTICO ...................................................................... 59 2.5.3.6. RESIDUOS ........................................................................................... 59
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 3
Xeración de residuos urbanos.................................................................................. 59 2.6. A PAISAXE ............................................................................................61 2.6.1. UNIDADES DA PAISAXE................................................................................. 62 2.6.2. FRAXILIDADE PAISAXÍSTICA .......................................................................... 68
2.6.2.1. CÁLCULO DA FRAXILIDADE VISUAL DA PAISAXE .......................................... 69 Cálculo da fraxilidade intrínseca: .............................................................................. 70 Cálculo da fraxilidade visual extrínseca da paisaxe: ........................................................ 78 As concas visuais ................................................................................................ 79 Fraxilidade visual da paisaxe ................................................................................... 84
2.7. RELACIÓN CON PLANS, PROGRAMAS E ESTRATEXIAS ..................................87 2.7.1. O MARCO DE REFERENCIA............................................................................ 87
2.7.1.1. O MARCO DE REFERENCIA INTERNACIONAL ............................................... 87 2.7.1.2. O MARCO DE REFERENCIA EUROPEO ....................................................... 88 2.7.1.3. O MARCO REFERENCIA ESTATAL ............................................................. 89 2.7.1.4. O MARCO DE REFERENCIA GALEGO ......................................................... 90 2.7.1.5. O MARCO DE REFERENCIA LOCAL ............................................................ 92
2.8. IDENTIFICACIÓN DOS ELEMENTOS ESTRATÉXICOS DO TERRITORIO. ...............92 3. DEFINICIÓN DE OBXECTIVOS .......................................................................95 3.1. INTRODUCIÓN .......................................................................................95 3.2. OBXECTIVOS XERAIS DA ORDENACIÓN. .....................................................95 3.3. OBXECTIVOS AMBIENTAIS. ......................................................................97
4. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS ...................................................................101 4.1. ALTERNATIVAS.................................................................................... 101 4.2. ANÁLISE DA ALTERNATIVA 0 .................................................................. 102 4.3. CUANTIFICACIÓN E COMPARACIÓN DAS ALTERNATIVAS ............................. 104 4.4. AVALIACIÓN DAS ALTERNATIVAS ............................................................ 116 4.5. ANÁLISE E VALORACIÓN DA ALTERNATIVA SELECCIONADA ......................... 119
5. IDENTIFICACIÓN E CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS SOBRE O MEDIO ...........122 5.1. VALORACIÓN ESPECÍFICA DOS EFECTOS MÁIS RELEVANTES....................... 122 5.1.1. DESCRICIÓNS DAS ACCIÓNS DO PXOM...........................................................123 5.2. EFECTOS SIGNIFICATIVOS SOBRE CADA VARIABLE .................................... 137 5.3. CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS.......................................................... 148 5.4. EFECTOS AMBIENTAIS DOS SECTORES URBANIZABLES PROPOSTOS DESDE O
PLAN. 153 5.4.1. FICHAS DE MEDIDAS PARTICULARES POR ÁMBITOS..........................................153
6. DESEÑO DE MEDIDAS...............................................................................158 6.1. MEDIDAS CORRECTORAS XENÉRICAS:..................................................... 158 6.1.1. MEDIDAS DE PROTECCIÓN VECTORIAL...........................................................158
6.1.1.1. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE A ATMOSFERA. .......................................158 6.1.1.2. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE IMPACTOS SOBRE O RELEVO E OS SOLOS...160 6.1.1.3. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE A HIDROLOXÍA. .......................................161 6.1.1.4. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE A VEXETACIÓN. ......................................162 6.1.1.5. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE A FAUNA................................................163 6.1.1.6. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE A PAISAXE. ............................................163 6.1.1.7. MEDIDAS CORRECTORAS SOBRE OS RESIDUOS. .......................................165
6.1.2. MEDIDAS HORIZONTAIS. ..............................................................................165 6.1.2.1. CONECTIBILIDADE. ...............................................................................165 6.1.2.2. PROMOVER A MOBILIDADE SOSTIBLE.......................................................166 6.1.2.3. MEDIDAS ENCAMIÑADAS A REDUCIR O CONSUMO ENERXÉTICO E AUMENTAR A
EFICIENCIA ENERXÉTICA NO TERMO MUNICIPAL.................................................................166 6.1.2.4. MEDIDAS ENCAMIÑADAS A DIMINUÍR, EN XERAL, A AFECCIÓN SOBRE O CICLO DO
AUGA, EN PARTICULAR A REDUCIR O CONSUMO DE AUGA E AUMENTAR A EFICIENCIA NO USO DOS RECURSO HÍDRICOS. ....................................................................................................168
6.1.2.5. MEDIDAS ENCAMIÑADAS A ORDENAR A XESTIÓN DOS RESIDUOS SÓLIDOS.....169 6.2. MEDIDAS PARTICULARES. ..................................................................... 169
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 4
6.3. SÍNTESE DAS MEDIDAS NORMATIVAS RECOLLIDAS NO PXOM....................... 169 7. ESTABLECEMENTO DO PLAN DE SEGUIMENTO ............................................175 7.1. CADRO DE INDICADORES ...................................................................... 176
8. INFORME SOBRE VIABILIDADE ECONÓMICA ................................................207 8.1. O ESTUDO ECONÓMICO DO PXOM........................................................... 207 8.1.1. VIABILIDADE DE ASIGNACIÓNS ÁS DISTINTAS ADMINISTRACIÓNS. .......................207 8.1.2. VIABILIDADE DE ASIGNACIÓNS DO INVESTIMENTO PRIVADO...............................209 8.2. VALORACIÓN ECONÓMICA DO PLAN DE SEGUIMENTO E DO PLAN DE
CONSERVACIÓN E MANTEMENTO....................................................................... 209 8.3. CONCLUSIÓNS SOBRE A SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA DO PXOM............. 210 8.4. VALORACIÓN ECONÓMICA DO PLAN DE SEGUIMENTO, AS MEDIDAS
CORRECTORAS E OS PLANS E ESTUDOS COMPLEMENTARIOS. ............................... 210 9. ANÁLISE DE COHERENCIA ........................................................................212 9.1. ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ESTRATÉXICA........................................... 217 9.1.1. CONSIDERACIÓN DOS ASPECTOS CLAVE PARA A SUSTENTABILIDADE .................217 9.1.2. PROCESO DE DECISIÓN...............................................................................218 9.1.3. RELACIÓN COS ELEMENTOS TERRITORIAIS ESTRATÉXICOS DE GALICIA...............227
10. RESUMO NON TÉCNICO ............................................................................229 10.1. INTRODUCIÓN. .................................................................................... 229 10.2. O ASPECTO INFORMATIVO E ANALÍTICO. .................................................. 230 10.3. OS OBXECTIVOS. ................................................................................. 231 10.4. AS ALTERNATIVAS DE ORDENACIÓN........................................................ 233 10.5. IDENTIFICACIÓN E CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS AMBIENTAIS. .............. 235 10.6. O DESEÑO DE MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRECTORAS: ........................... 237 10.7. ESTABLECEMENTO DUN PLAN DE SEGUIMENTO. ....................................... 238 10.8. INFORME SOBRE A VIABILIDADE ECONÓMICA............................................ 238 10.9. ANÁLISE DA COHERENCIA DOS OBXECTIVOS ESTABLECIDOS....................... 239
11. CONCLUSIÓNS DA AVALIACIÓN. ................................................................240 ANEXO DE PLANOS ..........................................................................................241
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 5
ACRONIMOS:
AAE= Avaliación Ambiental Estratéxica
DI= Documento de Inicio
DR= Documento de Referencia
ISA= Informe de Sustantibilidade Ambiental
CMADS= Consellería de Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible
DXDS= Dirección Xeral de Desenvolvemento Sostible
DXCA= Dirección Xeral de Calidade Ambiental
AG= Augas de Galicia
PXOM= Plan Xeral de Ordenación Municipal
CHG= Catálogo de Humidais de Galicia
IGME= “Instituto Geológico y Minero de España”
DOT= Directrices de Ordenación do Territorio
AInA=Avaliación de Incidencia Ambiental
PHGC = Plan Hidrolóxico de Galicia – Costa
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 6
1. INTRODUCIÓN
1.1. ANTECEDENTES
O presente Informe de Sustentabilidade Ambiental é parte integrante do proceso de
Avaliación Ambiental Estratéxica ó que é sometido o Plan Xeral de Ordenación Municipal
de Pontedeume.
A súa elaboración responde ás esixencias da Lei 9/2006 do 28 de abril relativa á
avaliación dos efectos de determinados plans e programas sobre o medio ambiente. A
devandita Lei incorpora ó dereito interno español a Directiva 2001/42/CE do
Parlamento Europeo e do Consello, do 27 de xuño de 2001, que establece e regula o
proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica (AAE).
Coa entrada en vigor da Lei 6/2007, do 11 de maio, de medidas urxentes en materia de
ordenación do territorio e do litoral de Galicia (DOG de 16 de maio de 2007), o
procedemento de Avaliación Ambiental Estratéxica, para os instrumentos de
planeamento urbanístico queda integrado co procedemento de elaboración e
tramitación dos instrumentos de ordenación urbanística establecidos na Lei 9/2002, de
30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia e dos
instrumentos de ordenación modificada pola Lei 15/2004.
O concello de Pontedeume, promotor do proceso de AAE, remitiu, a comunicación de
inicio do procedemento de elaboración do PXOM, xunto co Documento de Inicio, (con
data de entrada 3 de setembro e número de rexistro 20950) no que se recollen de xeito
resumido os principais obxectivos e características do concello e do futuro PXOM. Así
pois, o órgano ambiental tralo estudo do Documento de Inicio, elaborou o Documento
de Referencia para o PXOM de Pontedeume. Neste documento establécese tanto a
amplitude, nivel de detalle e o grao de especificación, como as variables e criterios de
sustentabilidade a ter en conta no proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica do
PXOM de Pontedeume.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 7
2. ANÁLISE OBXECTIVA DO CONTORNO
2.1. INTRODUCIÓN
Este apartado recolle, dun xeito resumido, os contidos dos capítulos do Estudo do
Medio Rural, das memorias urbanísticas, do catálogo e demais documentos integrantes
do PXOM.
A adaptación do PXOM de Pontedeume -en fase de redacción- ao procedemento de
Avaliación Ambiental Estratéxica fixo preciso actualizar, cando foi posible, os datos
estatísticos e ampliar as fontes documentais; se ben resulta necesario salientar a
carencia de bases de datos e información temática a escala apropiada, para determinar
con precisión moitas das cuestións expostas no DR.
2.2. ENCADRE TERRITORIAL. DETERMINACIÓN DO ÁMBITO DE INFLUENCIA.
O concello de Pontedeume, situado ó norte da capitalidade de Galicia, Santiago de
Compostela, e cara ó noroeste da provincia da Coruña, da que administrativamente
forma parte, aséntase na desembocadura do río Eume. Limita cos concellos de Miño,
Vilarmaior, Monfero e Cabanas.
Mapa 1: Encadre
Pontedeume sitúase na marxe meridional da ría de Ares, entre as coordenadas 43º 22'
e 43º 25' de latitude norte e 8º 13' e 8º 6' de lonxitude oeste. Os límites físicos e
administrativos do territorio son polo norte coa ría de Ares e o concello de Cabanas;
polo sur cos concellos de Vilamaior e Miño; polo este co concello de Monfero e polo
oeste limita coa ría.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 8
O concello de Pontedeume pertence á comarca do Eume xunto ó concello de Cabanas,
A Capela, As Pontes e Monfero. A comarca do Eume ocupa unha superficie territorial de
538.7 km², da cal so o 5.4% corresponde ó territorio de Pontedeume.
A aprobación do Decreto 19/2011 de 10 de febreiro, a súa posterior publicación no DOG
do 22 de febreiro de 2011, supuxeron a entrada en vigor desta figura do novo modelo
de ordenación territorial para Galicia, que ten como finalidade establecer as pautas
espaciais de asentamento das actividades sendo, polo tanto, obrigada referencia e
cumprimento para o planeamento urbanístico das determinacións recollidas para cada
un dos diferentes elementos da xerarquía, que se establece no asentamento humano
sobre o territorio en tódolos aspectos que o poboamento implica como a vivenda, os
equipamentos, os transportes, as actividades produtivas, o medio ambiente, etc.
As Directrices de Ordenación do Territorio (en diante DOT), integran ao Concello de
Pontedeume, en relación ao sistema de asentamentos, dentro do denominado
“Agregado Urbano da Rexión Urbana Ártabra” e, máis concretamente, no sistema
intermedio de centralidades urbanas no ámbito da Rexión urbana. Así, dise de
Pontedeume nas DOT que, xunto con Betanzos, destacan cun patrimonio e uns servizos
propios de vilas con gran tradición como cabeceiras comarcais e que poden desempeñar
un papel de referencia e identidade no contexto da rexión urbana. Estes núcleos de
poboación contan con elementos de grande atractivo e constitúen enclaves de
identidade e concentración nun espazo marcado pola urbanización difusa.
Este espazo está liderado polas áreas urbanas de A Coruña e Ferrol, xunto coas cidades
intermedias e as súas áreas de influencia, que conforman unha clara Rexión Urbana,
para a cal, as Directrices auguran que será uns dos espazos máis competitivos e
atractivos de Galicia.
Sostense tamén nas DOT que a cidade de Pontedeume, pola súa parte, establece a
conexión dos desenvolvementos urbanos litorais que parten das dúas grandes cidades.
A súa condición litoral e fluvial, o seu clima benigno, a súa orografía montañosa e a súa
proximidade ao eixo industrial A Coruña-Ferrol son factores estruturantes da súa vida
económica. A vía de altas prestacións entre A Coruña e Ferrol e o novo trazado do
ferrocarril, permiten conectar máis eficazmente este espazo no que coexisten
actividades comerciais, industriais lixeiras e unha intensa actividade turística, que se
traduce nun certo nivel de actividade e emprego. Pontedeume xa conta coa declaración
de concello de interese turístico.
Tamén é obrigada referencia o Lugar de Importancia Comunitario (LIC) das Fragas do
Eume e os distintos ámbitos de interese do patrimonio cultural como a Torre dos
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 9
Andrade, a Igrexa de San Miguel de Breamo, as Murallas da vila ou o Pazo-fortaleza
dos Condes de Andrade, entre outros.
O ámbito de influencia do planeamento que é o que consideraramos área de estudo
será na maioría dos aspectos o límite municipal, noutros será a comarca o ámbito de
influencia. Cada aspecto analizado adecúase á escala que mellor permita definir os
principais efectos e as liñas estratéxicas de actuación.
Mapa 2 Imaxe satélite de Google Earth do ámbito
E o planeamento non pode esquecer, senón afrontar a realidade do concello de
Pontedeume no seu contorno inmediato. Situado entre concellos de marcado uso estival
e de vacacións, pero sen o atractivo etnográfico e natural da vila eumesa, Pontedeume
debe recoller as realidades urbanísticas existentes e que xurdirán no futuro. As praias
de Cabanas e Miño forman parte da realidade xeográfica do concello e o futuro
desenvolvemento urbanístico destes núcleos influirá decisivamente nas decisións de
planeamento do territorio eumés. Non podemos esquecer o novo asentamento de 1.600
vivendas, centro comercial e campo de golf que se está a desenvolver no límite co
concello de Miño. Temos que ordenar mirando o que ocorre dentro do concello pero
tamén temos que dar resposta ás transformacións, radicais nalgúns casos, que se
producirán no contorno inmediato.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 10
2.3. CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2.3.1. CLIMATOLOXÍA
O clima en Pontedeume é claramente de influencia oceánica, con réxime térmico suave
con pouca mediterraneidade e un réxime pluviométrico regular (Carballeira et al.
1983). Debido á proximidade ó mar, as masas oceánicas exercen unha influencia
tempérante máis ou menos marcada no clima, de maneira que atendendo ós valores de
amplitude térmica media que se rexistran na área pódese establecer que nos atopamos
na área climática oceánica húmida. O territorio pertence á área climática oceánico
húmido mesmo que todo o litoral dende Fisterra ata a mariña luguesa. Este é un clima
con invernos suaves e veráns frescos.
A temperatura media na estación da Capela é de 14.3ºC, e a amplitude térmica é de
11.7º C; as temperaturas medias non baixan de 10ºC en ningunha estación do ano.A
precipitación anual media na estación de Capela é de 1.383 mm. e na de Fene de 1.132
mm. A precipitación sitúase no rango de 1.000 -1.200 mm. na maior parte do territorio
e sube ó rango 1.200 –1.400 mm. na zona leste máis alta do concello. As precipitacións
distribúense fundamentalmente todo o ano, todos os meses chove, se ben o verán
soamente supón o 13% de todo o precipitado, sendo o outono a estación máis
chuviosa, seguida do inverno.
Estación A Capela
0
20
40
60
80
100
Gra
dos
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200m
m
Gráfico 1 Climograma da Capela
O balance hídrico da estación termopluviométrica da Capela pon de relevo a existencia
dun balance hídrico anual positivo, isto é, un exceso de auga durante o período de
outono e inverno, seguido dun balance hídrico na primavera que xa pode ser deficitario
entre 0 e 100 mm. e un balance hídrico no verán negativo que pode chegar ó rango de
(-)150 -200 mm.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 11
A radiación directa global varía tanto ao longo do día como ao longo dos meses do ano.
Un parámetro que determina a radiación solar é o número de horas de sol ao mes.
0
50
100
150
200
250
X F M A M X X A S O N D
Gráfico 2: Horas de sol. Media mensual 1971-2000 AEMET. Estación da Coruña
Os ventos dominantes son do NE e SO. Os ventos do cuarto cuadrante son ventos
frescos e secos. No outono e inverno predomina a compoñente sur e a leste no verán.
2.3.2. XEOMORFOLOXÍA
O municipio pódese dicir que está integrado por tres unidades xeográficas: unha
primeira unidade é o amplo val que se forma ó fondo da ría, unha segunda unidade é a
franxa costeira litoral ó pe do monte Breamo e unha terceira é a formada polo angosto
val do Eume, onde o Eume se encaixa nun canón de máis de 300 m. de altura. Contra
este monte aséntase a vila de Pontedeume e así temos unha vila cun trazado
accidentado e unha enorme pendente en moitas rúas.
O territorio presenta unha variación estacional que vai dende o nivel do mar ata os
máis dos 400 m de altitude nas estribacións da serra da Loba nos cumes do monte
Queimado con 403 m, Allegue 411 m, outros por riba dos 300 m como o Andrade 316 e
outros. A carón da costa o monte Breamo, relevo residual con 303 metros de altitude,
presenta unha silueta alombada dunha grande identidade paisaxística e dende onde se
poden observar unhas espléndidas vistas panorámicas de todo o contorno. O mesmo
que de todos os montes anteriormente citados que presentan vistas panorámicas do val
e da ría.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 12
Mapa 3: Rangos de Altitude
A vila de Pontedeume sitúase no rango de 0-50 m sobre o nivel do mar. Por baixo dos
100 m atópase o 39 % do territorio, seguidos das altitudes entre 100 e 200 m. que
ocupan o 30 % do territorio, polo que case o 70 % do territorio está por baixo dos 200
m de altitude, o que resulta usual nun municipio de costa, se ben o 29 % restante do
concello presenta alturas entre os 200 metros e as máximas alturas que sobresaen os
400 m nos cumes do relevo alombado dos montes Queimado e Allegue, ou as altitudes
ou latitudes comprendidas entre os 200 e 300 que ocupan o 13% e as altitudes entre
300 e 400 m que ocupan o 19 % do territorio resultantes dos relevos secundarios e
residuais que se atopan no territorio, así o angosto val en forma de canon do Eume.
Os terreos de topografía chans (pendentes <5%) representan o 13% do territorio,
mentres os terreos moi abruptos acadan o 11 % do territorio fundamentalmente na
ladeira oeste que forma o canón do Eume e na ladeira leste da serra do canon do
Eume. Ocupando as pendentes medias (Pendentes de 5 a 20%) ocupando a metade do
territorio e as pendentes elevadas ocupando algo máis do 25% do territorio restante.
PENDENTES SUPERFICIE %
<2 202,09 6,912
2_5 161,93 5,539
5_10 562,91 19,254
10_15 508,53 17,394
15_20 377,16 12,900
20_30 495,08 16,934
30_40 284,01 9,714
> 40 331,90 11,352 Táboa 1: rangos de pendentes
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 13
Mapa 4: Pendentes
A orientación xunto coa pendente a altitude do terreo inflúen na cantidade de radiación
solar. AS orientacións con maior radiación solar son as SO, S SE e as orientacións con
menos radiación solar son NO, N, NE, sendo por último as orientacións L e O as que
teñen un valor intermedio de radiación.
No municipio de Pontedeume predominan as ladeiras orientadas cara ó norte; así temos
o 44% do territorio con orientacións N NE e NW as de menor radiación solar, e
soamente o 22% presentan radiacións de SO S e SE, e o 28% ten orientacións
intermedias ou ben leste ou ben oeste, e un 6 % están orientados a tódolos ventos.
Mapa 5: Orientacións
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 14
Mapa 6: Rango de radiación segundo orientación
2.3.3. XEOLOXÍA
Este territorio caracterízase por posuír unha xeoloxía variada (IGME, 1984). Inclúe
rochas graníticas, xistos e unhas bandas de rochas básicas, así como recubrimentos
cuaternarios. Como se observa no mapa esquemático de xeoloxía dende o oeste cara ó
leste, sitúanse en primeiro lugar os materiais da Serie de Ordes en cores verdes. Son
xistos –principalmente cuarzo– xistos biotíticos -con filóns de cuarzo e anfibolitas
intercaladas. Están separados dos materiais graníticos do leste (cores vermellos e
amarelos por unhas bandas norte sur de rochas básicas), metagabros
fundamentalmente (cores azuis). Tamén aparece cuaternario que inclúe materias
aluviais, e de recubrimento diverso.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 15
Mapa 7: Xeoloxía
2.3.4. EDAFOLOXÍA
Os solos amosan variabilidade de acordo fundamentalmente ó relevo, a natureza do
material de partida e o tempo de desenvolvemento. A distribución dos solos, segundo a
clasificación FAO, baséase no mapa de solos de Galicia a escala 1:50.000 editados pola
Xunta de Galicia.
As unidades de solos existentes e cartografadas no mapa de solos baséase no material
de partida. Así, no territorio de Pontedeume onde os materiais que predominan son
xistos biotíticos -serie de Ordes-, as rochas básicas e os materiais graníticos.
2.3.5. HIDROLOXÍA
2.3.5.1. Cursos fluviais
Todo o territorio corresponde á Demarcación da Confederación Hidrográfica Galicia
Costa. O concello de Pontedeume está integrado no sistema de explotación nº 13 “río
Eume e ría de Ares Betanzos” do PHGC. O territorio de Pontedeume presenta dúas
bacías principais; a bacía do Eume e a bacía da ría de Ares Betanzos.
En Pontedeume podemos salientar os seguintes ríos (de acordo coa información
remitida por Augas de Galicia no informe de suxestións). É a rede hidrográfica
codificada no PHGC e que corresponde coas concas de achegas maiores de 1 km2:
Río Eume (Código 101)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 16
Curras (Código 101065)
Guntiriz (Código 101067)
Outeiro (Código 102)
Cabria vella (Código 103)
Rego de Cobes (Código 102001)
Chao (Código 102003)
Rego da Cuba (Código 104)
San Bollo (Código 105)
Val de Viniatos (Código 10801201)
Castros (Código 10801203)
Mapa 8: Rede hídrica
O río Eume nace a case 900 metros en Montouto. Recibe a contribución de numerosas
canles, entre as que destacan Rebordelos, Bo, Cebollón, Casal, Reboiras, Carrión,
Ferreiras, para acabar desembocando á altura de Pontedeume na ría de Ares. A súa
cunca drena os concellos de: Muras, Xermade, As Pontes, A Capoa, Monfero,
Pontedeume, e Cabañas. Na actualidade non hai instalada na súa cunca ningunha
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 17
estación de aforamentos, aínda que si dúas instalacións de control da calidade de augas
superficiais da CHGC.
As augas do río Eume están represadas nos embalses de Ribeira e do Eume, que non
teñen uso para abastecemento. Ademais hai 4 EDAR distribuídas pola súa cunca.
Esta cunca ten 8 puntos de captación de auga para abastecemento, que dan servizo a
23.541 persoas, maioritariamente mediante xestión municipal. Hai tamén 8 puntos de
bombeo de recursos, 13 depósitos para almacenamento, 1 ETAP e 126,19 km de redes
de distribución e conducións relacionadas igualmente co abastecemento, segundo o
borrador do Plan de Abastecemento de Galicia Costa.
A rede hídrica de Pontedeume presenta un ámbito de grande interese ambiental, tanto
no parque natural das fragas do Eume como no resto dos ríos e regatos que drenan
Pontedeume. A auga ten unha enorme importancia dentro do conxunto dos recursos
naturais, sendo os cursos fluviais e as zonas húmidas, uns dos principais elementos
clave na biodiversidade dun territorio, tendo unha gran importancia tanto como
patrimonio natural, cultural, etnográfico, de recreo e económico. A auga é un recurso
que debe estar dispoñible non só na cantidade necesaria, senón tamén na calidade
precisa, ademais a rede hídrica actúa de corredores ecolóxicos, de filtro verde e os ríos
e as súas ribeiras son xeradores de hábitats fluviais para numerosas especies de fauna
e flora.
2.3.5.2. Análise dos cursos fluviais
Analízase en detalle a rede hidrográfica do municipio a partir da elaboración de fichas
para cada un dos cursos de auga, tanto dos ríos como dos regatos ou canles de rego,
onde se analiza mediante fotointerpretación a presenza de vexetación de ribeira,
cultivos, outro arborado, a existencia de elementos construídos. Diferenciándose, por
unha banda, o Eume e os seus tributarios que se atopan dentro do municipio de
Pontedeume, formando parte do parque natural do Eume e por outra banda, o resto da
rede hídrica que desembocan uns na ría de Ares, no litoral ou os que teñen o seu
nacente en Pontedeume e flúen cara o sur ou oeste.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 18
Mapa 9: rede hidrográfica co MDT co modelo de sombreado
2.3.5.3. Consumo de auga
O consumo anual de auga por habitante nos fogares de Galicia (152 litros), segundo os
datos facilitados polo INE (2008), sitúase por debaixo da media nacional (166 litros) a
pesar de que no decenio transcorrido entre os anos 1996 e 2005 o incremento do
consumo de auga foi do 42,06%.
A instalación e o mantemento de espazos verdes e zonas axardinadas constitúen un
elemento importante do consumo de auga dos desenvolvementos urbanísticos. Un
xardín deseñado con criterios de uso eficiente da auga permitirá reducir o consumo
doméstico.
2.3.6. VEXETACIÓN
Neste apartado caracterízanse, descríbense e valóranse as principais formacións
vexetais no territorio para ter unha diagnose do estado actual da vexetación, tanto
cuantitativa como cualitativa.
Primeiramente descríbese sucintamente a situación da flora no seu contexto
bioxeográfico para proseguir coa identificación e descrición das diferentes formacións
vexetais que se atopan ou ben de forma natural no territorio, ou ben son resultado dos
labores de repoboación (as especies forestais de repoboación) ou as terras dedicadas a
cultivos agrícolas e gandeiros.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 19
As principais fontes de información empregadas para o estudo da vexetación son:
fotointerpretación, mapas e bases de datos do Terceiro Inventario Forestal, do
Inventario humidais de Galicia, do Inventario Hábitat do MMA, o mapa de usos e
coberturas dos solos, así como información recollida no traballo de campo.
2.3.6.1. Vexetación potencial
O termo municipal de Pontedeume dende o punto de vista corolóxico atópase localizado
na Rexión Eurosiberiana, Provincia Cántabro-Atlántica, no límite ou zona de transición
do Sector Galaico-Portugués co sector Galaico–Asturiano, segundo as propostas máis
recentes de encadre bioxeográfico.
Así, temos que Pontedeume dende o punto de vista bioxeográfico está nunha zona de
transición entre a carballeira acidófila con rusco (Rusco aculeati-Quercetum roboris)
que é a carballeira característica do occidente galego no sector galaico portugués e as
carballeiras galaico asturianas, ademais no Eume aparecen algúns fentos
macaronésicos (Culcita macrocarpa, Woodwardia radicans, Davallia canariensis,
Hymenophyllum tunbrigense).
Por todo iso podemos dicir que, o concello de Pontedeume é unha zona de límite de
sectores bioxeográficos e polo tanto, de transición e de maior riqueza florística posto
que cada tipo de bosque característico responde a unha composición florística
determinada. Así pois, no esquema sistemático da vexetación forestal, seguindo a
clasificación de Rivas Martínez das series de vexetación, temos dúas series que se
corresponden a:
Serie colino montana galaico asturiana orocantabrica acidófila de carballo
Facie colina con loureiro: o nome da serie fitosociolóxica é Blechno
spicanti Quercetum roboris.
Serie colina galaico portuguesa acidófila de carballo. Seguindo o esquema
sistémico da fitosocioloxía pertencen á asociación Rusco aculeati-
Quercetum roboris que é a carballeira típica das terras litorais a occidente
da Dorsal Galega.
Son ámbalas dúas carballeiras características e climácicas, variando a composición
específica. Son bosques dunha grande diversidade vexetal. Estes bosques caducifolios
que deberían ser os bosques predominantes nas terras litorais de Galicia, están, no
entanto, reducidos en extensión e totalmente fragmentados pola fonda transformación
polas actividades e explotación humanas. Estes bosques atlánticos nos lugares onde se
conservan, presentan por tanto un enorme valor dende diferentes puntos de vista,
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 20
tanto ecolóxicos, paisaxísticos, recreativos, culturais, como fonte de produción de
materias primas.
As carballeiras, en resumo. son ecosistemas que albergan unha diversidade alta de
especies, algunhas das cales viven ligadas ás particulares condicións dos bosques e son
incapaces de facelo fóra delas, representando, por todo iso, un patrimonio natural ó
mesmo tempo que cultural a través da súa rica historia de uso.
A vexetación natural atópase moi transformada, mesmo a vexetación que está no
territorio do parque natural. A transformación do bosque autóctono en plantacións de
especies de crecemento rápido, principalmente eucalipto, prodúcese en todo o territorio
en maior ou menor medida. Sendo o eucalipto polo seu réxime de cultivo de quenda
curto, pola súa natureza colonizadora e a súa proia autoecoloxía a principal especie
forestal que provoca un rápido deterioro do cortexo florístico propio do bosque
caducifolio, alí onde ambos elementos coexisten, coa conseguinte perda de calidade
florística e paisaxística. Así en conclusión, a intensa actividade humana provocou que
os bosques autóctonos foran relegados a explotacións forestais con Eucaliptus globulus
e Pinus pinaster, como principais especies de repoboación forestal.
2.3.6.2. As cubertas vexetais
Segundo os datos do mapa de coberturas e usos do solo casque o 22 % do territorio de
Pontedeume está ocupado por cubertas de tipo urbano; englobando nesta clase, tanto
as zonas de asentamento da poboación (o 6% das cubertas urbanas), as áreas
industriais o 1% e explotacións mineiras a ceo aberto, así como a cuberta urbanización
agrícola difusa que ocupa 574 ha e representa o 90% das cubertas urbanas. O 76% do
territorio son superficies agrarias ou forestais e o resto do territorio: marismas, cursos
de auga e praias e cantís rochosos, ocupando o 2% do territorio.
A cuberta vexetal arborada diferénciase en eucaliptais, piñeirais e eucaliptais e piñeiras
eucaliptais con caducifolias e caducifolias..
A cubertas agrícolas son cultivos forraxeiros e outros cultivos, así como pastos e
sitúanse preferentemente no contorno dos núcleos rurais, nas proximidades dos cursos
de auga e onde a pendente non sexa moi elevada.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 21
CLASE25MIL SUPERFICIE (HA) %
CUBERTAS DE TIPO AGRARIO FORESTAL 2,223.11 76.13% CULTIVOS FORRAXEIROS E ESPECIES MADEIREIRAS 61.40 2.76%
CULTIVOS FORRAXEIROS EN MAIORÍA E OUTROS CULTIVOS 694.58 31.24% EUCALIPTO 61.05 2.75%
EUCALIPTO E PIÑEIRO 795.57 35.79% EUCALIPTO, PIÑEIRO E CADUCIFOLIAS 526.96 23.70%
CADUCIFOLIAS 67.48 3.04% MATO-PASTEIRO 0.67 0.03%
PRADOS 15.38 0.69% CUBERTAS DE TIPO URBANO 635.69 21.77%
NÚCLEOS DE POBOACIÓN 36.35 5.72% URBANIZACIÓNS 2.93 0.46%
URBANIZACIÓN AGRÍCOLA DIFUSA 574.74 90.41% ZONAS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE SERVIZOS 7.70 1.21%
MINAS 13.97 2.20% CUBERTAS RELACIONADAS CO MEDIO HÍDRICO 61.65 2.00%
ENCOROS E RÍOS 37.94 61.55% MARISMAS 19.78 32.08%
PRAIAS, DUNAS E AREAIS 3.04 4.92% ROCHEDOS COSTEIROS 0.90 1.46%
Táboa 2: Cubertas de acordo ao mapa de usos e coberturas do SITGA escala 1:25000
2.3.7. FAUNA
A importancia e interese da fauna neste territorio está en relación, primeiramente cos
moitos e diferentes hábitats presentes (rede hídrica, complexo húmido, litoral, espazos
agroganadeiros e forestais...) e segundo ao ter parte do municipio integrado no Parque
Natural.
O patrimonio faunístico do Eume ten unha extraordinaria importancia ó contar con
endemismos, especies raras, especies no límite da súa área de distribución, e especies
ameazadas noutros lugares de Galicia ou Europa.
En canto ós invertebrados, son destacables moitos taxons estritamente dependentes de
certas especies vexetais e algunhas especies vexetais dependen dalgún invertebrado,
normalmente insectos.
Existen especies de invertebrados endémicos de Galicia e de Europa, como a Elona
quimperiana, Geomalacus maculosus, Margaritifera margaritifera, Coenagrion
mercuriale, Euphydryas aurinea e o Lucanus cervus, e outros de importancia, como a
Belgradiella rolani.
En canto a anfibios e réptiles, podemos destacar a Chioglossa lusitanica, a Rana iberica,
Lacerta montícola subsp. cantabrica, e a Vipera seoanei.
Peixes como Chondrostoma polylepis, sinalarémola como exemplo de peixes das augas
do Eume. No humidal da ría de Ares aparecen inventariados 16 peixes.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 22
Da clase dos mamíferos, sinalarémos o Lutra lutra; Galemys pyrenaicus; Martes
martes; Mustela erminea; Mustela putonias, e o Sorex granarius, entre outros.
En canto ás aves, tamén posúen un importante interese, sobre todo as aves
depredadoras, como o Pernis apivorus, Bubo bubo, ou o Caprimulgus europaeus.
Tamén atoparemos un gran número de aves migratorias.
En resumo, a fauna superior de vertebrados pódese sintetizar do seguinte feito: 8
especies de peixes; 15 especies de anfibios; 14 especies de réptiles; 103
especies de aves; 41 especies de mamíferos. Todos estes datos faunísticos están
extraídos dos datos do Parque Natural das Fragas do Eume.
Hai que citar neste punto o Decreto 167/2011, do 4 de agosto, polo que se modifica o
Decreto 88/2007, do 19 de abril, polo que se regula o Catálogo galego de especies
ameazadas e se actualiza dito catálogo.
Para o concello de Pontedeume, das recollidas nese decreto, atópanse, entre as
especies de fauna, a escribenta das canaveiras (Emberiza schoeniclus lusitanica), a rá
do monte (Rana temporaria) e o sisón (Tetrax tetrax).
Respecto da escribenta das canaveiras, segundo información cartográfica da Dirección
Xeral de Conservación da Natureza o Concello se inclúe nunha “área de potencial
presenza” desta especie, polo que terá que terse en conta o Decreto 75/2013, do 10 de
maio, polo que se aproba o plan de recuperación da subespecie lusitánica da escribenta
das canaveiras (Emberiza schoeniclus L.subsp lusitanica Steinbacher) en Galicia, que no
seu artigo 9 b) sinala que “os plans e programas comprendidos no ámbito de aplicación
da Lei 9/2006, do 28 de abril, cando poidan afectar ao ámbito da subespecie
lusitánica da escribenta das canaveiras, deberán avaliar os seus efectos sobre
o mesmo e sobre a posible recuperación da súa poboación”.
No documento recolle no Anexo IV a potencial distribución do hábitat desta especie nos
seguintes humidais do concello de Pontedeume (Rio Xunqueira e Perbes.)
Polo que as actuacións urbanísticas que se leven a cabo nas zonas de posible
distribución da especie deberáse contar cunha análise pormenorizada da afección sobre
esta especie segundo aquel documento.
2.3.8. ZONAS DE ESPECIAL INTERESE NATURAL
O PARQUE NATURAL DAS FRAGAS DO EUME (LICS1110003)
O Parque Natural Fragas do Eume declarado o 30 de xuño de 1997, está localizado nos
concellos de Cabanas, A Capela, Monfero e Pontedeume, ocupando unha superficie total
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 23
de 9.126 Ha que comprende o val de orixe tectónico que forma parte da cunca do río
Eume, a súa principal característica é que representa un dos bosques climáticos máis
extensos de Galicia. Dos 29.3 km² que ten a superficie municipal de Pontedeume, 1,78
km² corresponden ó espazo protexido pola figura de Parque Natural. Isto supón que o 6
% do territorio de Pontedeume está integrado no Parque Natural Fragas do Eume. Os
parques naturais son áreas naturais, pouco transformadas pola explotación ou pola
ocupación humana que, en razón á beleza das súas paisaxes, a representatividade dos
seus ecosistemas ou a singularidade da súa flora, da súa fauna ou das súas formacións
xeomorfolóxicas, posúen uns valores ecolóxicos, estéticos, educativos e científicos polos
que a súa conservación merece unha atención preferente.
Mapa 10
A RÍA DE ARES E O HUMIDAL DE PERBES. CATÁLOGO DE HUMEDAIS DE
GALICIA
Ámbolos espazos incluídos no Catálogo de Humidais de Galicia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 24
Mapa 11: Zonas Húmidas do Inventario de Humidais de Galicia
A ILLA CARBOEIRA
A illa Carboeira é un espazo natural protexido, incluído nas Directrices de Ordenación
do Territorio.
O VAL INFERIOR DO EUME
O PHGC cataloga como espazo de interese natural o val inferior do Eume.
2.3.9. OUTROS ESPAZOS DE INTERESE NATURAL
O LITORAL
A condición de municipio costeiro confire a Pontedeume unha determinada calidade
paisaxística e medioambiental, que forma parte da imaxe percibida polos habitantes e
os visitantes da vila, tanto a ponte na ría de Areas, a costa rochosa, os cantís, a costa
areosa, os illotes, a marisma,... forman paisaxes características do litoral do concello. O
litoral presenta un alto valor paisaxístico.
Toda a costa presenta interese faunístico, con importancia para as aves mariñas xunto
a riqueza do litoral e a unha fauna xeneralista, atopamos a ría de Ares e o Humidal de
Perbes, catalogalos no Inventario de Humidais de Galicia IHG.
Pontedeume está incluído na proposta de Núcleos de Identidade do Litoral polas DOT.
As zonas de baño determinadas por AG son Perbes Andario dereita, Sopazos, Ver e
Centroña.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 25
ARBORADO DE INTERESE:
En Pontedeume atópanse 4 árbores catalogadas como árbores senlleiras no anexo 1 do
Decreto 67/2007, do 22 de marzo, polo que se regula o Catálogo Galego de Árbores
Senlleiras. As árbores son:
8A Araucaria Excelsa da Casa de Tenreiro Araucaria heterophylla (Salisb.) FrancoCasa Tenreiro
62A Metrosideros Excelso do Xardín da Torre de Andrade Metrosideros excelsus Soland. Ex Gaertn.Xardín da Torre de Andrade
69A Piñeiro Bravo de Leiro Pinus pinaster Ait. Leiro
103A Teixo da Casa de Tenreiro Taxus baccata L. Casa de Tenreiro-
A VEXETACIÓN DE INTERESE
Ademáis de toda a vexetación de interese que constituída pola vexetación autóctona
como carballeiras, vexetación ripícola e outras hai que facer mención a flora vulnerable
e en perigo como as tres variedades de fentos (Dryopteris guanchica,
Hymenophyllum tunbrigense e Woodwardia radicans).
OS MONTES
Os montes, ademais dos seus destacados valores pola súa contribución á conservación
dos recursos naturais e de calidade ambiental, presentan un moi alto recurso turístico
recreativo e paisaxístico existente e a potenciar. Ademais de actuar tamén de
conectibilidade cos espazos naturais dos concellos veciños, de interese faunístico por
ser hábitats indispensables para especies con requirimento de hábitats vencellados a
superficies, ademais de interese botánico, paisaxístico, ecolóxico, recreativo e
patrimonio histórico e tamén un aproveitamentos silvícolas sostibles.
Destacando o monte Breamo como un fito paisaxístico e miradoiro natural, o mesmo
que os montes do contorno que pola súa configuración e preeminencia topográfica
presentan todos eles dun gran valor paisaxístico.
O ESPAZO AGRARIO:
A actividade agraria no concello de Pontedeume, segundo o censo agrario, é
moderadamente pequena, cunha reducida superficie de cultivos anuais e unha relativa
importancia da gandería e das parcelas dedicadas a pastos e cultivos forraxeiros. No
que se refire a gandería é o gando vacún a principal unidade gandeira con 74
explotacións e 307 bovinos, o que daría unha media aritmética de 4.18 bovinos por
explotación, resultado que nos indica un tamaño de explotación moi pequena, sendo
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 26
Pontedeume o municipio da comarca que presenta unha media menor de vacas por
explotación. Cómpre sinalar tamén que en toda a comarca hai máis de 1.064
explotacións e máis de 16.000 reses.
Os solos de calidade e boa aptitude agraria son escasos, cunha progresiva redución dos
espazos agrarios, por mor da ocupación derivada da expansión urbanística diseminada
e descontrolada.
A preservación das funcións agrarias, forestais, de soporte da biodiversidade,
hidrolóxica do recurso solo é un obxectivo de primeiro rango na ordenación.
O solos agrarios teñen unha importancia estratéxica no balance territorial, cunha
función produtora como soporte potencial de produción de alimentos. E ademais desta
importante función (o medio agrario de producir bens de consumo) presenta tamén
unha funcións paisaxística, conservadora de biodiversidade e didáctica, recreativa e
cultural.
2.3.10. OS PARQUES E XARDÍNS
Os espazos verdes desenvolven unhas funcións tradicionais de espazo recreativo, de
contribución a un territorio máis saudables, presentan un forte valor social como lugar
de encontro, tanto para nenos como para maiores; os parques e zonas verdes
revalorizan a calidade do concello, ademais de que as zonas verdes presentan un valor
simbólico para os cidadáns. Asemade, as zonas verdes pódense achegar ao
cumprimento destas funcións mediante un enfoque ecolóxico, no cal se ten en conta na
localización e deseño das novas zonas verdes, o patrimonio natural, a permeabilidade
ecolóxica, a posible función de corredor ecolóxico, etc... Este enfoque non só se traduce
na conservación da vida silvestre e por tanto da biodiversidade, senón que implica a
redución dos custos de mantemento das zonas verdes.
En Pontedeume a superficie destinada a zonas verdes (espazos libres, prazas, parques
e xardíns) é de aproximadamente 5.4 ha. Pontedeume acada un valor de espazo libre e
zona verde por habitante de 6.3 m2, o cal pode ser aceptable pero non óptimo para os
rangos establecidos pola OMS que fixa como óptimo 15 m2 de espazos verdes por
habitante e como mínimo 10 m2.
Desagregados aparecen na seguinte táboa:
LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPM² TIPO SL PONTEDEUME XARDÍNS DE LOMBARDERO MUNICIPAL 4493 PRQURBANOSL PONTEDEUME ALAMEDA DE RAXOI MUNICIPAL 3587 PRQ URBANOSL PONTEDEUME PARQUE SARMIENTO MUNICIPAL 1085 PRQ URBANO
SL PONTEDEUME MIRADOR PALMEIRAS MUNICIPAL 406 XARDÍN
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 27
LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPM² TIPO 9.571
SX PASEO FLUVIAL ÁREA RECREATIVA, PASEO FLUVIAL MUNICIPAL 36254 PRQ. URBANO
SL CHAO DE VILAR P. VILAR PARQUE MUNICIPAL 192 PARQUE
SL CHAO DE VILAR P. VILAR PARQUE MUNICIPAL 784 PARQUE
SL VIZÚS P. CENTROÑA PARQUE DO MUÍÑO MUNICIPAL 764 PARQUE
SL BRÉAMO SAN MIGUEL DE BRÉAMO MUNICIPAL 9519 PARQUE
SL ARBOSA P. BOEBRE PASEO MARÍTIMO MUNICIPAL 867 PASEO 48.380
SL PONTEDEUME PRAZA ROSALÍA MUNICIPAL 1471 PRAZA
SL PONTEDEUME PRAZA DE SAN ROQUE MUNICIPAL 955 PRAZA
SL PONTEDEUME PRAZA REAL MUNICIPAL 485 PRAZA
SL PONTEDEUME PRAZA DE ESPAÑA MUNICIPAL 363 PRAZA
SL PONTEDEUME PRAZA DO PAN MUNICIPAL 365 PRAZA
SL PONTEDEUME PRAZA DO CONVENTO MUNICIPAL 764 PRAZA
SL PONTEDEUME PRAZA DO CONDE (MERCADO) MUNICIPAL 745 PRAZA 5.148
SL CABRIA NOVA P. OMBRE MIRADOR EN CABRIA NOVA MUNICIPAL 469 ESP LIBRE
SL CHAO DE VILAR P. VILAR ESP LIBRE LAVADOIRO MUNICIPAL 374 ESP LIBRE
SL PONTEDEUME ESP LIBRE SOUTO VILA MUNICIPAL 130 ESP LIBRE
SL SAN COSME P. NOGUEIROSA E.L. SAN COSME MUNICIPAL 325 ESP LIBRE
SX CASTELO P. NOGUEIROSA EL CASTELO MUNICIPAL 1510 ESP LIBRE
SL GÁNDARA P. NOGUEIROSA E.L.RÍO COVES PRIVADA 260 ESP LIBRE
SL PONTEDEUME ESP LIBRE SALGADO TORRES R/PICHO MUNICIPAL 756 ESP LIBRE
SL OMBRE ANTIGO VERTEDOIRO MUNICIPAL 8944 ESP LIBRE
SL PONTEDEUME E.L. URBANI. VILLANUEVA MUNICIPAL 594 ESP LIBRE
SL CENTROÑA P. CENTROÑA LAVADOIRO MUNICIPAL 359 ESP LIBRE
SL PONTEDEUME ESPAZO LIBRE URB.BOA VISTA MUNICIPAL 238 ESP LIBRE
SL PONTEDEUME ESPAZO LIBRE CASA DO MAR MUNICIPAL 471 ESP LIBRE
SL BER P. BOEBRE ESPAZO LIBRE ACCESO PRAIA VER MUNICIPAL 3149 ESP LIBRE
SL BER P. BOEBRE PISTAS DEPORTIVAS 1023 ESP LIBRE 18.602
Táboa 3: Desagregación zonas verdes e espazos libres
Tamén hai que ter en conta que nos municipios litorais como Pontedeume a presenza
de praias aumenta a sensación de presenza de espazos de estancia, aínda que non se
contabilizan como espazos verdes.
2.3.11. RISCOS NATURAIS E TECNOLÓXICOS:
2.3.11.1. Riscos naturais
Como riscos naturais podemos enumerar os seguintes para o caso do concello de
Pontedeume:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 28
Son principalmente o risco de incendios forestais, o risco de inundacións, o risco
de erosión e degradación de solos e riscos de desprendementos de materiais
rochosos.
En canto ao risco de incendios forestais, Pontedeume non está cualificado como Zona
de Alto Risco (ZAR) para os incendios forestais segundo o documento do
(PLADIGA_2013) polo que en principio considérase un risco baixo en canto a este
factor.
Datos de incendios, os correspondentes á Consellería de Medio Rural
2001 2002 2003 2004 2005
NÚMERO DE LUMES FORESTAIS 3 8 7 6 7
SUPERFICIE ARBORADA (HA) 0,08 0,25 0,42 1,08 2,63
SUPERFICE RASA (HA) 0,11 1,46 1,06 1,13 0,54 Táboa 4: Datos incendios Consellería de Medio Rural
En canto ao risco de inundacións, o PHGC establece unha zona pequena como ARPSI
(Área con Risco Potencial Significativo de Inundación) en torno ao tramo final do rego
de Cabria Vella se ben compete ao organismo de cunca á elaboración dos mapas de
perigosidade por inundacións e os mapas de risco de inundación. Mapas que na
actualidade están en fase de elaboración, de acordo ao exposto no novo Plan
Hidrolóxico Galicia Costa, o cal servirá de base para a elaboración do mapa de
Avaliación Preliminar de risco, segundo esixe a Dir 2007/60 /CE.
En canto ao risco de erosión e degradación de solos, está presente nas zonas de
cumios, nas ladeiras, nos solos agrícolas e no litoral rochoso, e, por outra banda, os
incendios aceleran os procesos de erosión e destrución de solo. Así, os solos cunha
pendente maior do 20% empezan a presentar risco de erosión.
2.3.11.2. Riscos tecnolóxicos
Como riscos tecnolóxicos podemos enumerar os seguintes para o caso do concello de
Pontedeume:
Principalmente, o risco de transporte de mercadorías perigosas a través das
principais estradas do concello e sobre todo as referidas polo (TRANSGAL Marzo 2013)
AP-9 e N-651 as que o referido documento lle asigna un risco alto en canto ao
transporte de mercadorías perigosas.
Outras das vías consideradas como risco ainda que en menor medida, son a vía de
ferrocarril que percorre a marxe occidental do concello, e o resto das vías autonómicas
e da deputación a través das cales se realizan os principais desplazamentos, tanto do
concello como da bisbarra máxime nas proximidades dos núcleos urbanos ou das zonas
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 29
industriais e de productividade (parques empresariais, talleres, etc...). tamén se
consideran factores a analizar como riscos tecnolóxicos os derivados de certas
instalacións como industrias pesadas, centros de almacenamento de combustibles e
sustancias inflamables ou tóxicas como gasolineiras, Instalacións de emisión
electromagnética como tendidos e subestacións eléctricas de alta tensión, risco de
contaminación nas principais Instalacións de depuración de residuos ou as instalacións
dos centros de transformcación da enerxía.
A modo de resumo elaboráronse dúas táboas que seguindo parcialmente a metodoloxía
de Gustavo Aguirre Murúa no seu documento “La valoración de los riesgos en la
ordenación del territorio: metodología práctica” pretende establecer unha síntese dos
principais riscos naturais e tecnolóxicos que se poden atopar no concello de Porto do
son e que se expoñen a continuación.
Nestas táboas foron convenientemente considerados os factores adaptándose a
realidade do concello:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 30
CADRO 1. VALORACIÓN DOS RÍSCOS NATURAIS
Risco Potencial Factor Probabilidade
(ocurrencia nos últimos anos) Perigosidade
Danos Producidos (humanos, ambientais e materiais)
Vulnerabilidade
Peso (p)
Ocurrencia Valor (V)
Frecuencia Valor (N1)
Vulnerabilidade Valor (N2)
Mat. soltos e alterados en
pendente 5
1 ou máis vez cada 5 anos 1.5 Moi importantes 1.5
Mat. fracturados en pendente
4 1 vez cada 10 anos 1.25 Importantes 1.25
Materiais pouco fracturados ou
alterados 3 Sen datos 1
Leves ou Moi escasos 1
Inestabilidade do terreo: Desprendementos, deslizamentos- subsidencia-aludes
3
Materiais ríxidos 0
Zona de inestabilidade Alta
5 1 vez en últimos 100 a
1.5 Moi Importantes 1.5
Zona inestabilidade Media
4 1 vez en últimos 500 a
1.25 Importantes 1.25
Zona de inestabilidade Baixa
3 Menos ou sen datos 1 Leves ou Moi escasos
1
Fallas activas – Movimientos sísmicos - Tsunamis
1
Medio ríxido 0
Alta presencia de solos expansivos
5 > 10 afeccións en 5 a
1.5 Importantes 1.5
Moderada presencia de solos expansivos
4 5-10 afeccións en 5 a
1.25 Leves ou Moi escasos
1
Baixa presencia de solos expansivos
3 Menos ou sen datos 1 Solos expansivos 1
Inexistencia de solos expansivos
0
Predominio de formacións calizas
5 > 3 Afundimento-colapso en 5 a
1.5 Moi importantes 1.5
Formacións calizas e non calizas
4 1-3 Afundimento-colapso en 5 a
1.25 Importantes 1.25
Formacións calizas illadas
3 Menos ou sen datos 1 Leves ou Moi escasos
1 Riscos asociados ao karst 1
Materiais non calizos 0
Avenidas de 50, 100 ou 500 afectan a
núcleos de poboación 5
1 vez nos últimos 10 anos
1.5 Moi importantes 1.5
Avenida de 100 afecta a
urbanizacións ou viv.illadas
3 1 vez nos últimos
50 anos 1.25 Importantes 1.25
Avenida de 500 afecta viv. Illadas
1 Menos ou sen datos 1 Leves ou Moi escasos
1
Inundacións 3
Non afecta ningunha inundación
0
Alta 5
Cárcavas, regueiros,
retroceso liña de costa
1.5 Moi importantes 1.5
Media 4 Surcos e erosión laminar
1.25 Importantes 1.25
Baixa 3 Sen constatar 1 Leves ou Moi escasos
1
Erosión (continental e costeira) 2
Inexistente 0
Monte denso con estrada e pistas forestais que o
cruzan
5 1 incendio/ ano 1.5 Moi importantes 1.5
Monte sólo con vías forestais
4 1 incendio/ 5 anos 1.25 Importantes 1.25
Monte adehesado 3 Menos ou sen datos 1 Leves ou Moi escasos
1
Incendios forestais 2
Pastizal con abundante rocosidade
0
Condicións Constructivas Desfavorables
5 > 3 asentos en
últimos 5 a 1.5 Importantes 1.5
Condicións Constructivas
Aceptables 3
1-3 asentos en últimos 5 a
1.25 Leves ou Moi
escasos 1 Riscos xeotécnicos 1
Condicións constructivas
Favorables 0 Menos ou sen datos 1
En cor amarelo sinálanse os valores que se consideraron para o concello de Pontedeume.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 31
En cor amarelo sinálanse os valores que se consideraron para o concello de Pontedeume.
CADRO 2. VALORACIÓN DOS RÍSCOS TECNOLÓXICOS
Risco Potencial Factor Probabilidade
(ocurrencia nos últimos anos) Perigosidade
Danos Producidos (humanos, ambientais e materiais)
Vulnerabilidade Peso (p)
Ocurrencia Valor (V)
Frecuencia Valor (N1)
Magnitude Valor (N2)
Autovía-autoestrada
5 0-10 anos 2 veces ou máis
1.5 Moi importantes 1.5
Estrada Nacional 4 0-20 anos 3 veces ou menos
1.25 Importantes 1.25
Estrada Autonómica
3 Sen datos 1 Leves ou moi escasos
1
Conexión a industria-
polígono, etc. 2
Transporte de mercadorías perigosas por estrada
3
Outras 1
> 500.000 t anuais
5 0-10 anos > 2 veces
1.5 Moi importantes 1.5
100.000 a 500.000 t anuais
4 0-10 anos 1 vez 1.25 Importantes 1.25 Transporte de mercadorías perigosas por ferrocarril 2
< 100.000 t anuais
2 Sen datos 1 Leves ou moi escasos
1
4 ou máis 5 0-10 anos > 3 veces
1.5 Moi importantes 1.5
2 a 3 3 0-10 anos 2 veces 1.25 Importantes 1.25 Industrias-gasolineiras e almacenamento de sustancias perigosas
3
1 2 Menos ou sen datos 1 Leves ou moi escasos
1
Corredor aéreo e aeroporto
5 1 accidente en 10 anos
1.5 Moi importantes 1.5
Corredor aéreo ou aeroporto
3 1 accidente en 20 anos
1.25 Importantes 1.25 Corredores aéreos- aeroportos
1
Sen datos 1 Leves ou moi escasos
1
Porto marítimo 5 1 accidente en 10 anos
1.5 Moi importantes 1.5
Porto fluvial 3 1 accidente en 20 anos
1.25 Importantes 1.25 Portos comerciais (tránsito e almacenamento de sustancias perigosas)
2
Sen datos 1 Leves ou moi escasos
1
3 ou máis 5 <2 accidentes en 10 anos
1.5 Moi importantes 1.5
1 a 2 3 >2 accidentes en 15 anos
1.25 Importantes 1.25 Explotacións mineiras 2
Sen datos 1 Leves ou moi escasos
1
Activo 5 Si ten ocurrido 1.5 Significativo 1.5
Non activo 3 Non ten ocurrido 1.25 Leve ou escaso 1 Instalacións militares e campos de tiro e manobras 2
Sen datos 1
3 Si ten ocurrido 1.5 Significativo 1.5
Non ten ocurrido 1.25 Leve ou escaso 1 Oleoductos- gaseoductos 1
Sen datos 1
Comprobada 5 Si ten ocurrido 1.5 Significativo 1.5
Sospeita 3 Non ten ocurrido 1.25 Leve ou escaso 1 Contaminación por fertilizantes, pesticidas e plaguicidas
1
Sen datos 1
Máis de 1 liña ou subestación
5 Si ten ocurrido 1.5 Significativo 1.5
1 liña ou subestación
3 Non ten ocurrido 1.25 Leve ou escaso 1 Tendidos eléctricos e subestacións
1
Sen datos 1
Ruidos, partículas e
cheiros 4 Si ten ocurrido 1.5 Significativo 1.5
Ruidos, partículas ou
cheiros 3 Non ten ocurrido 1.25 Leve ou escaso 1
Contaminación atmosférica (ruidos, vibracións, partículas, cheiros)
2
Sen datos 1
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 32
A pesar de que estas táboas son o paso previo a unha valoración global do risco,
parécenos máis acertado incluí-las de xeito literal máis que o valor de risco como índice
global para todo o termo municipal. Esta puntuación considera un peso determinado de
cada factor de risco segundo a súa impronta e repercusión de incidencia, a frecuencia
en que incide dito factor de risco, e a vulnerabilidade asociada sempre coa posibilidade
de afectar a un sector do territorio máis ou menos ocupado polo ser humano. É dicir a
vulnerabilidade é unha notación asociada sempre para este caso a incidencia do risco
sobre os grupos de poboación (asentamentos urbanos, núcleos rurais, etc...).
Xunto con esta valoración cuantitativa e cualitativa dos riscos presentase a
representación cartográfica dos mesmos a unha escala territorial de ámbito municipal
no plano anexo a este documento “ISA-7 Riscos)”.
En relación coa valoración dos riscos que outros plans territoriais fan en relación ao
concello de Pontedeume atopamos a referencia ao PLAN DE EMERXENCIAS MUNICIPAIS
DE GALICIA que clasifica a este concello cun risco potencial de emerxencia
“Moderado”.
Fonte: PLAN TERRITORIAL DE EMERXENCIAS DE GALICIA (PLATERGA)
2.4. CONDICIONANTES SOCIOECONÓMICOS
2.4.1. ANÁLISE DEMOGRÁFICA
O concello de Pontedeume, a data do 1 de xullo de 2004, conta cun total de 8.727
habitantes, dos que 4.185 son homes e 4.542 son mulleres.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 33
0-45_9
10_1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-7980-84
85 e máis
MULLERES
HOMES
Gráfico 3: Pirámide poboación INE 2006
Para esta data a densidade de poboación é de 297,84 hab./km², cifra moi alta para as
medias que se xeran no conxunto galego e na provincia que son de 93 hab./km² e
100,86 km², respectivamente. Isto é explicable pola pouca extensión do termo
municipal, xa que conta con escasos 30 Km². Pontedeume contabiliza 20 núcleos de
poboación mais o centro da vila. Estes núcleos son: Os Loureiros, A Regueira na
parroquia de Andrade; Boebre, A Herbosa e Ver en Boebre; O Barro en Bréamo; Allón,
Castrelo O Portiño, Ventosa e Vizús en Centroña; O Castro A Cruz do Cabildo e Esteiro
en Nogueirosa; Cabria Nova e Chao de Ombre na parroquia de Ombre; Ar, Campolongo
e Chao de Vilar na parroquia de Vilar, cunha poboación residente de 2.566 habitantes.
Así, en Pontedeume temos o 29.40% da poboación vivindo no rural nucleado, 4.759 na
vila e 1.402 en hábitat disperso.
POBOACION Nº POBOACION NA VILAS
POBOACION NOS
NUCLEOS
HÁBITAT DISPERSO
PADRON 2004 8.727 4.759 2.566 1.140
POBOACION ESTACIONAL MAX. 11.905 10.478 1.427 Táboa 5: DATOS POBOACION PADRON E EIEL
2.4.2. PROXECCIÓN DA POBOACIÓN
As proxeccións de poboación, a partires dos dados do pasado, aínda sendo realistas
aquí (pese a que nos últimos 5 anos son lixeiramente regresivos), cómpre matizalas
con novas achegas do PXOM, polo tanto, as perspectivas poboacionais de futuro, temos
que analizalas tendo en conta algunhas estratexias territoriais que co novo PXOM si se
van a poder utilizar, polo tanto, aínda quedan moitos recursos por empregar para
acadar aínda mellores resultados, segundo se pode apreciar no cadro que se axunta
(lixeiramente retocado a respecto do que se contiña na memoria informativa), e que
pode servir de base a unha proxección de poboación que teña en conta a posta en
marcha dos novos parques empresariais previstos e a consolidación de empresas neles,
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 34
que poderán arrastrar unha maior fixación de poboación, sendo polo tanto, unha
proxección realista de poboación que se recolle no cadro de proxección de poboación,
marcando unha senda de progresión poboacional semellante á que se ten producido
nas últimas décadas.
ANO POBOACIÓN ANO POBOACIÓN 2012(real) 8.324 2023 8.550
2013 8.269 2024 8.640
2014 8.285 2025 8.731
2015 8.301 2026 8.823
2016 8.317 2027 8.916
2017 8.333 2028 9.010
2018 8.342 2029 9.103
2019 8.352 2030 9.197
2020 8.361 2031 9.292
2021 8.371 2032 9.386
2022 8.461 2033 9.481
Táboa 6 Proxeccións da poboación
2.4.3. VIVENDAS
A cuantificación das vivendas actuais (a partires do censo de 2001, matizado coas
licenzas concedidas nos anos 2002 e 2003) dános uns valores totais de 4.430 vivendas
existentes en todo o termo municipal, sendo destas 2.926 vivendas principais, 730
secundarias, 620 valeiras e 243 doutros tipos.
Pola súa localización diremos que 2.466 vivendas sitúanse en solo urbano, 1.531 no
solo de núcleo rural e 433 en zonas clasificados como solo rústico ou urbanizable.
VIVENDAS NÚMERO % VIVENDAS
NOS NÚCLEOS
% VIVENDAS
EN DISEMINADO
%
VIVENDAS PRINCIPAIS 2.743 67% 2.373 65% 370 79% VIVENDAS SECUNDARIAS 730 18% 658 18% 72 15% VIVENDAS DESOCUPADAS 621 15% 592 16% 29 6%
TOTAL 4.094 100% 3.623 100% 471 100%Táboa 7: Datos vivendas
2.4.4. A ACTIVIDADE ECONÓMICA
A situación xeográfica da vila próxima a Ferrol e A Coruña xunto ás melloras das
comunicacións e o valor ecolóxico dos enclaves naturais e paisaxísticos, sen esquecer a
función administrativa da vila como condición de “tractora” comarca,l poñen ó concello
nun momento de especial interese cara a se proxectar con forza, ofertando só para
instalación de iniciativas empresariais vinculadas ó desenvolvemento de actividades
industrias e de servizos turísticos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 35
4%
23%
61%
12%
primario
secundario
terciario
construcción
Gráfico 4: distribución da poboación activa por sectores
2.4.4.1. A potencialidade comercial, cultural e turística
O concello de Pontedeume é o núcleo dunha ampla comarca no que fai as veces de
cabeza tractora da economía de servizos, amais de núcleo cultural e turístico da zona.
Nos primeiros anos do século XXI, o concello vai tomando pulo con novos contratos de
emprego e polas expectativas de crecemento xeradas polas melloras das
infraestruturas que comunican a comarca coa área de influenza da Coruña e Ferrol, así
como o desenvolvemento de solo industrial na súa área, e tamén os esforzos por
potenciar o sector turístico dos municipio e concellos da área.
Pontedeume conta cun 61% da súa poboación empregada no sector servizos, sendo a
actividade primaria moi residual, cun 4%, e con máis presenza e actividade as
empresas da construción, cunha porcentaxe do 12% e dobrando estas porcentaxes o
sector da transformación ou secundario, pois supón un 23% das actividades do
conxunto municipal.
Segundo o xénero, salientar a forte presenza das mulleres no sector máis destacado do
municipio, fronte á súa baixa presenza nos outros sectores de actividade. Debemos
destacar unha feble estrutura empresarial como o testemuña a alta porcentaxe de
empresas familiares e autónomos pois no concello de Pontedeume o 62% das
estruturas empresariais son microempresas sen asalariados e o 33% son
microempresas que contan entre 1 e 9 asalariados.
Desde o punto de vista socioeconómico é preciso xerar iniciativas empresariais que
vinculen o desenvolvemento económico do municipio e a fixación da poboación,
indudablemente e desde o punta de vista municipal a previsión de equipamentos e
servizos axeitados ós residentes no municipio requirirá dunha alta presenza de
equipamentos específicos vinculados a axudas ás familias como son os centros de día,
xeriátricos e equipamentos que faciliten a conciliación da vida laboral e familiar. Este
sector de actividade vinculado ós servizos ás familias é un nicho de emprego de grande
potencial que debe ser tido en conta, amais de estar especialmente vinculado coa
especializacón de xénero, dada a alta presenza de mulleres no concello.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 36
Pola outra banda, a especialización da vila no sector servizos, comercio e turismo é
indubidable polo que afondar no desenvolvemento desta área económica de actividade
debe ser prioritaria cara a traballar no desenvolvemento económico do municipio,
facendo da súa especialización e calidade unha vantaxe comparativa fronte ós
territorios veciños con capacidade de captar residentes e novos habitantes, por caso os
concellos de Cabanas, Miño, Ares, As Pontes, Ferrol, e mesmo A Coruña.
A actividade turística do concello é moi importante, tanto en número, como na súa
variedade, hoteis, hostais, cámping, casa rural, restaurantes, etc.
2.4.4.2. O porto pesqueiro
O porto pesqueiro de Pontedeume ten rexistrados cinco barcos de máis de 10 m de
eslora dedicados ó cerco e 18 barcos de menos de 5 metros de eslora dedicados a artes
menores (datos da consellería de Pesca e Asuntos Marítimos). En canto aos datos da
lonxa de Pontedeume, no ano 2007 puxáronse case 29 tn de peixes e mariscos.
Táboa 8: táboa extraída do Anuario de Pesca de Galicia 2007
2.4.5. ASOCIACIONISMO
Con data de 2007, son 39 as asociacións de existentes en Pontedeume, das cales 10
son deportivas, 7 son de veciños, 5 son asociacións de nais e pais e o resto son
fundamentalmente culturais. No marco agrogandeiro aparece unha asociación de froita
autóctona.
Salienta a asociación Euroeume na que poden participar todas as entidades xurídicas e
persoas físicas interesadas no desenvolvemento integral da súa área de actuación, que
abrangue os concellos de Cabanas, A Capela, Moeche, Monfero, Pontedeume, As
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 37
Pontes, San Sadurniño, As Somozas e Vilarmaior, todos eles na provincia da Coruña
(Galicia).
A axenda 21 local de Pontedeume realizase conxuntamente cos concellos da Capela,
Cabanas, Moeche, Monfero, San Sadurniño e Vilarmaior no marco da Asociación para o
Desenvolvemento EuroEume, e xunto cun total de 63 asociacións. Iniciativa co
obxectivo de construír un programa de acción conxunta para o desenvolvemento e a
mellora da calidade de vida dos seus habitantes desde o paradigma da
sustentabilidade.
Na actualidade tense realizado os Plans de Accións para cada un dos concellos
integrantes. O Plan de Acción para Pontedeume ten tres eixes fundamentais.
Eixe I: promoción do benestar social no territorio e da calidade de vida dos seus
habitantes.
Eixe II: promoción dun desenvolvemento económico asentado na posta e na idea da
valor dos recursos do territorio e na súa sustentabilidade territorial.
Eixe III: conservación e ordenación dos recursos e valores medioambientais,
patrimoniais e urbanísticos do territorio.
Eixes que se concretan nunha serie de programas os cales se analizarán dende o PXOM
para que, na medida do posible, contribuír dende o PXOM ó reforzamento cara un
territorio máis sustentable.
2.4.6. PATRIMONIO CULTURAL
Dado que o patrimonio histórico-artístico é un dos factores que Pontedeume pode
ofrecer en cantidade e calidade, realizase un exhaustivo catálogo de edificios e
elementos a protexer, cun total de 355 bens culturais protexidos (113 de carácter
arquitectónico; 206 de carácter etnográfico; 29 xacementos arqueolóxicos, 3 espazos e
4 elementos doutro tipo), onde se recollen todos aqueles que sexan merecedores e
representativos da cultura que en Pontedeume se vén desenvolvendo dende moitos
séculos atrás. Este catálogo é regulado por unha ordenanza que fai compatible a
protección necesaria, en cada caso, coa adaptación do elemento ó uso que se requira
nos tempos actuais. Cómpre tamén a protección de todos aqueles espazos de interese
natural ou medioambiental que xa se recoñeceron no estudo do medio natural (zonas
forestais con arborado autóctono ou interese ambiental, ríos e regatos, humidais, etc.).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 38
2.5. VECTORES
2.5.1. ATMOSFERA
A atmosfera é un ben común indispensable para a vida respecto do cal todas as persoas
teñen o dereito do seu uso e goce e a obriga da súa conservación. Pola súa condición
de recurso vital e polos danos que da súa contaminación poden derivarse para a saúde
humana, o medio ambiente e demais bens de calquera natureza, a calidade do aire e a
protección da atmosfera leva sendo dende fai décadas unha prioridade da política
ambiental.
A Directiva 2000/60/CE sobre a Avaliación e Xestión da Calidade do Aire ten como
obxectivo xeral definir os principios básicos dunha estratexia común dirixida a
establecer os obxectivos de calidade do aire no conxunto do territorio. A Lei estatal
34/2007, de 15 de novembro, de Calidade do Aire e Protección Atmosférica, publicada
no BOE nº 275, entrou en vigor o 16 de novembro de 2007. O obxecto desta nova
normativa é establecer as bases para a prevención, vixilancia e redución da
contaminación co fin de evitar e, cando isto non sexa posible, reducir os danos que esta
poida producir sobre as persoas, o medio ambiente e demais bens de calquera
natureza. Esta nova lei veu a derrogar o Regulamento de Actividades Molestas,
Insalubres, Nocivas e Perigosas (RAMINP), e na comunidade o Decreto 133/2008 regula
a Avaliación de Incidencia Ambiental que derroga dito regulamento o RAMINP na
comunidade autónoma galega.
Na actualidade son varias as iniciativas para a mellora da calidade do aire urbano e a
mitigación da contaminación atmosférica, na cidade de Pontedeume, e que consisten
entre outras, na aplicación da nova normativa para a limitación e o control de emisións,
a mellora da RGCA (Red Gallega de Calidade do Aire) o as actuacións para a redución
das emisións á atmosfera nos distintos sectores (transporte, industria, enerxía, etc.).
En Pontedeume hai unha estación de medición, en relación co control da contaminación
atmosférica da térmica das Pontes.
2.5.2. MOBILIDADE E TRANSPORTE
2.5.2.1. Vehículos
Do total dos vehículos a motor do concello de Pontedeume no ano 2007, o 80% son
turismos 3793, os camións e furgonetas supoñen o 7% dos totais para a comarca; os
tractores o 2% e as motocicletas e motos o 10% restante.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 39
Se temos en conta os 8.635 veciños Padrón 2007, podemos establecer que lle
correspondería 0,48 automóbil por veciño, e se tomamos agrupados de familias de 4
membros tocaría a 1,60 automóbil por cada catro veciños ou unidades familiares, o que
nos dá unha cifra moi alta de vehículos; en canto a motos e ciclomotores hai 5.5 motos
cada 100 habitantes.
VEHÍCULOS Nº
TURISMOS 3793 AUTOBUSES 0
CAMIÓNS 329 TRACTORES 99 REMOLQUES 67
OUTROS VEHÍCULOS CICLOMOTORES 312 MOTOCICLETAS 166
TOTAL 4766 Táboa 9: Tipoloxías de vehículos datos padrón fiscal 2007
2.5.2.2. Infraestruturas de comunicacion e viarias
O territorio de Pontedeume ten un posicionamento equidistante e próximo, respecto de
dúas das vilas máis grandes da provincia (Ferrol e A Coruña) e situada na embocadura
da ría de Betanzos e Ares, e na desembocadura do río Eume. Hase de salientar a
importancia estratéxica que supón esta zona dentro das comunicacións da zona norte
da provincia da Coruña, dada a proximidade de tres infraestruturas básicas (AP-9, N-
651 e, en menor medida, o ferrocarril). Neste sentido Pontedeume atópase
inmellorablemente vinculada ó Eixo Atlántico Ferrol–Tui. Proximamente terá unha boa
comunicación coa cornixa cantábrica a través da autovía que se atopa en execución e
por último, e a través do nó de comunicacións de Cecebre, ten un excelente acceso ó
resto da Península Ibérica.
En canto ás comunicacións externas, o principal eixe está constituído pola autopista A-9
e a N-651, a primeira cun percorrido polo concello de aproximadamente 5 km.,
correspondente coa autopista Tui-Ferrol e a segunda que percorre practicamente
paralela á primeira, que é a nacional e comunica Ferrol e A Coruña a través do concello.
Este viario fai máis doado e rápido o percorrido dos 80 km. de distancia que o separa
da capitalidade de Galicia, Santiago de Compostela; os 25 km. que o separa da capital
da provincia, A Coruña; e os 18 km de percorrido ata Ferrol. É necesario resaltar que
esta autopista, eixe vertebral atlántico da Comunidade Autónoma, permite un acceso
directo ó resto da península, tanto ás comunidades autónomas limítrofes, como mesmo
a Portugal.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 40
A rede secundaria está formada pola CP-4803 que une a vila co concello de Miño pola
costa, a AC-151 que une Pontedeume co concello de Miño, e a CP-6902 que fai o
camiño dende o núcleo urbano de Pontedeume cara ó parque das fragas do Eume.
No que atinxe ó resto do viario interior, a comunicación interparroquial realízase a
través de estradas locais de menor importancia.
Pontedeume posúe tamén unha liña de ferrocarril, a do tramo Betanzos-Ferrol e unha
estación no seu termo municipal, cunha lonxitude duns 4,5 km ao longo do concello,
con vía única e ancho convencional.
A respecto das infraestruturas, é preciso resolver problemas de acceso e conexión do
concello. Tendo en conta que tódolos percorridos municipais e territoriais pasan por un
único punto situado no corazón mesmo do concello, e xunto ó casco histórico da vila, é
necesaria a procura de elementos que complementen ós existentes, co fin de mellorar a
calidade e fluidez dos tránsitos.
Puntos conflitivos do tráfico: o punto conflitivo do tráfico é PK 20.200 da N651 lugar
regulado semaforicamente onde conflúen as estradas AC 144 e a CP 4803, provocando
retencións de varios quilómetros, sobre todo no período estival.
O punto negro correspóndese co PK 18.000 a 18.500, na N651 (saída de vía).
Non esquezamos tampouco que Pontedeume atópase no percorrido do futuro tren de
velocidade alta que conectará a marxe atlántica da comunidade autónoma, entre Vigo e
Ferrol. Neste sentido podemos afirmar que a comunicación tanto dende, como cara a
Pontedeume é excelente, dende o punto de vista territorial.
Tomando como referencia central do concello a vila de Pontedeume, debemos subliñar
que todas e cada unha das vías de comunicación pasan polo seu centro. A estrada N-
651 Betanzos-Ferrol, os accesos dende esta cara a Miño (CP-4803) e cara ás fragas do
Eume (CP-6902), e o acceso cara a entrada á autopista do Atlántico forman un punto
de encontro xunto á ponte que cruza o Eume á altura da vila. A realidade é que non
existen, a día de hoxe, percorridos alternativos acaídos, que favorezan a fluidez e a
optimización dos tráficos no concello. Esta realidade chega a límites insostibles nos
períodos de vacacións, onde se mesturan os tráficos domésticos con aqueles de paso e
visita.
Dadas estas características de partida, configúrase este territorio como un cruzamento
de camiños nunha situación estratéxica, que lonxe de perder vixencia, segue a
concentrar novos roles de comunicación de primeira magnitude (tal é o caso da
autopista A-9 e, quizais, a nova xeración de ferrocarril da alta velocidade), de xeito que
no punto de confluencia de todas estas infraestruturas as isócronas (ou liñas que
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 41
definen o ámbito do territorio con capacidade de achegarse ata este punto nun tempo
determinado) de pouco máis dunha hora acadan case ao 50% da poboación galega,
que podería achegarse ata aquí neste tempo, o que implica unha grande capacidade de
oferta de servizos de todo tipo a unha importante cantidade de usuarios potenciais.
É doado prefigurar un primeiro criterio sobre das infraestruturas de comunicación, dado
que o esquema está xa consolidado e non existen moitas alternativas, polo menos a
escala territorial ampla, e as melloras de pequena escala comentaranse en cada
apartado concreto.
Comezando polas infraestruturas de carácter e uso básico (e case exclusivo)
supramunicipal e incluso interprovincial ou estatal, a autopista A-9 para contrarrestar
na medida do lóxico e o posible o seu efecto de fenda brutal no territorio, debe
potenciar paseniño a súa relación con este, mellorando a súa integración no medio. A
medio prazo non debemos descartar e mesmo o planeamento prevé a aparición dun
novo punto de desembarco da mesma na zona alta do Concello á altura do polígono
industrial de Vidrieiro, de modo que se atenúe a unívoca implantación do desembarco
no concello de Cabanas, e permita unha distribución uniforme ó longo do concello. O
novo acceso beneficiaría tanto a Pontedeume como o novo asentamento no concello de
Miño asociado ó campo de golf de Costa Anacara. Facilitaría o acceso á zona alta do
concello e tanto ós solos urbanos de uso industrial como ós urbanizables dese mesmo
uso, evitando ter que baixar á vila e cruzar a ponte ata o concello de Cabanas para
acceder á autopista.
Noutra orde de magnitude, o viario realmente vertebrador das comunicacións dentro do
concello son as seguintes estradas, a N-651, CP-4803, CP-4802, CP-6902, CP-0906,
AC-151, AC-144, as tres primeiras que conflúen na rotonda situada na ponte que cruza
o Eume, e as dúas últimas que se incorporan á N-651 á altura de Campolongo. Neste
sentido, todos os núcleos e parroquias do concello se vertebran a partires destes
viarios, xunto á rede secundaria de estradas e pistas existentes.
É á altura desta xerarquía do viario, onde o planeamento, vén de propoñer a
necesidade do reforzo da rede existente. Tal e como xa se comentou, a crise viaria do
concello, ten que ver coa necesidade forzosa de tránsito pola vila de Pontedeume en
todos e cada un dos tránsitos a través e cara ó concello. É, pois, necesaria a proxección
de dispositivos que oferten unha diversidade nos percorridos, que axude a dinamizar os
fluxos no tráfico rodado. Para iso o plan pretende a inserción de novas infraestruturas
que avancen nesta dirección.
NOVA ENTREGA DA CP-4802 CONTRA A N-651.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 42
PASO DOS CHAPIZOS A ESTEIRO (N-651/AC-144)
En canto ó ferrocarril, a vía convencional existente vai perdendo pouco a pouco a
utilización intensiva e máis próxima aos habitantes do territorio pola que pasa (no que
a paradas e frecuencia de paso se refire) que tiña fai uns anos, dándose prioridade ás
macromagnitudes, e ás conexións entre grandes núcleos poboacionais, minguando
paseniño, por tanto, as posibilidades de acceso e uso desta infraestrutura por parte das
pequenas comunidades como a de Pontedeume, debido ó seu espallamento polo
territorio. Polo tanto, os criterios que podemos sinalar neste eido oriéntanse á
recuperación e mellora das posibilidades de uso da poboación existente no
contorno territorial destas infraestruturas, de xeito que se poida rendibilizar
económica e socialmente a servidume e couto dos usos habituais do territorio que
implica o trazado destes medios de comunicación inseridos nunha rede de magnitude
estatal, co conseguinte efecto de fenda física no territorio, que sen chegar ás
dimensións e significado da que supón a A-9 (ocupa moito menos espazo transversal e
os sistemas construtivos empregados permiten unha mellor interconexión territorial
entre ambas marxes) implica unha menor capacidade da administración municipal para
suxerir ou forzar solucións de mellora desta infraestrutura ao paso polo seu territorio,
que se poden limitar case en exclusiva á solicitude do aumento da frecuencia de acceso
ós servizos que se prestan e á mellora da seguridade e facilidade de interconexións
transversais respecto da vía para minguar o efecto barreira. Esta situación acentuarase
coa chegada da futura rede ferroviaria básica de máis alta velocidade, que ademais ten
previsto un trazado diferente ó existente, polo que a traza actual debería ser
reformulada, pasando a usos alternativos, incluíndo a terminal existente no centro da
vila.
Como consecuencia de todo o anteriormente exposto o sistema xeral de comunicacións
estrutúrase segundo a seguinte relación de elementos básicos:
A liña de ferrocarril (tramo Betanzos-Ferrol), de titularidade estatal.
A autopista A-9, Tui- Ferrol, de titularidade estatal.
A estrada N-651, A Coruña-Betanzos-Ferrol, de titularidade estatal.
Estrada AC-151, Pontedeume-Vilarmaior, da rede secundaria e de titularidade
autonómica.
Estrada AC-144, Pontedeume-Monfero, da rede secundaria e de titularidade
autonómica.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 43
Estrada DP-4803, Pontedeume-Miño pola costa, de titularidade provincial.
Estrada DP-4802, Pontedeume-Miño polo interior, de titularidade provincial.
Estrada DP-0906, Pontedeume-Betanzos, de titularidade provincial
Estrada DP-6901, Campolongo a Breamo
Estrada DP-6902, Pontedeume-Fragas do Eume, de titularidade provincial
Estrada DP-5005, Pontedeume cara a Torre dos Andrade, de titularidade provincial
O resto do viario está considerado como de sistema local.
Mapa 12: Comunicacións
2.5.2.3. Análise sintético da mobilidade e transporte sustentables para os ámbitos
industriais URDI previstos.
Con carácter aproximativo procedemos a unha análise das necesidades de
desprazamento nos diferentes modos de transporte sustentable, derivadas dos
desenvolvementos industriais URDI-1 URDI-2 previstos no documento do PXOM, de
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 44
acordo coas demandas da Memoria Ambiental, en relación coa determinación 3.1.5. b)
das DOT, cuxos resultados se trasladarán ás fichas correspondentes ou á normativa.
Estes dous ámbitos propostos de uso global “industrial” sitúanse arredor dos principais
solos urbanos de uso industrial do concello (zona de Vidreiro) tal e como se amosa na
seguinte imaxe:
CONDICIÓNS XERAIS DE ACCESO VIARIO.
URDI-1:
As condicións de acceso a actividade actualmente existente neste sector son axeitadas
neste intre coas illetas e raquetas de incorporación e saída existentes dende a estrada
AC-151, e dadas as dificultades que establece o titular da vía para as modificacións
viarias na mesma, pódese dar por suficiente a conexión existente, sobre todo tendo en
conta que non se prevén intensidades de uso de tráfego moi superiores as das
actividades que xa se levan desenvolvendo deste ámbito dende fai décadas. En
calquera caso se prevén novos viais estruturantes de acceso a outras zonas do sector,
polo que deberán estenderse a este novo acceso unhas condicións similares de acceso
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 45
(tal e como xa se ten recollido na Ordenación Detallada que inclúe o PXOM para este
sector, por tanto danse por validas a estes efectos).
URDI-2:
Dado que as condicións de acceso a este sector son axeitadas neste intre coas illetas e
raquetas de incorporación e saída existentes entre a estrada N-561 e o vial de acceso
ao sector, e dadas as dificultades que establece o titular da vía para as modificacións
viarias na mesma, pódese dar por suficiente a conexión existente, sobre todo tendo en
conta que non se prevén intensidades de uso de tráfego moi superiores as das
actividades que xa se levan desenvolvendo deste ámbito dende fai décadas.
MODOS DE TRANSPORTE SUSTENTABLE.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 46
Neste intre non existen redes especificas (a maiores dos multifuncionais viais rodados
de acceso e conexión coas redes xerais de comunicación) de transporte sustentable no
entorno próximo destes ámbitos, e incluso as redes peonís (sobre todo no caso do
URDI-1) son bastante limitadas.
As actuacións illadas en redes sustentables nestes ámbitos (a maiores das propiamente
peonís, que son de uso universal e deberán cumprir coas determinacións da lexislación
sectorial e as da propia normativa do PXOM, aínda mais esixentes ou restritivas en
diversos aspectos), se non existen redes xerais coas que comunicar non teñen sentido,
sobre todo por tratarse de ámbitos en funcionamento dende fai décadas, por tanto só
será necesario dar continuidade as redes deste tipo que xa existan no intre da súa
urbanización ou reurbanización futura.
As redes peonís a complementar e mellorar , que son de uso universal e deberán
cumprir coas determinacións da lexislación sectorial e as da propia normativa do PXOM,
aínda mais esixentes ou restritivas en diversos aspectos).
SERVIZO PÚBLICO DE TRANSPORTE.
No caso do URDI-1, dado que se trata dunha actividade que leva xa en funcionamento
varias décadas, a cativa dimensión do sector e a súa proximidade á unha zona que
conta con paradas de transporte do servizo público que a conecta co núcleo principal do
Concello (situado a 3 Km.) e cos concellos limítrofes, da comarca e coa Coruña e
Santiago, fai totalmente innecesario un novo servizo de transporte a maiores dos xa
existentes por razón da creación deste sector, sendo inviable polo baixo número de
usuarios potenciais e a dispersión da poboación nesta zona, en ausencia de núcleos
importantes de poboación que poderían xustificar a necesidade do servizo en relación
co presente sector.
No caso do URDI-2, dado que se trata dunha actividade que leva xa en funcionamento
varias décadas, a cativa dimensión do sector e a súa proximidade á estrada N-651 con
servizo público que a conecta co núcleo principal do Concello (situado a 4 Km.) e cos
concellos limítrofes, da comarca e coa Coruña e Santiago, fai totalmente innecesario un
novo servizo de transporte a maiores dos xa existentes por razón da creación deste
sector, sendo inviable polo baixo número de usuarios potenciais e a dispersión da
poboación nesta zona, en ausencia de núcleos importantes de poboación que poderían
xustificar a necesidade do servizo en relación co presente sector. Actualmente xa se
conta cunha parada de bus na estrada N-651, nas proximidades do acceso ao sector,
que en caso necesario poderase modificar e ampliar, mantendo a súa ubicación actual.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 47
CRITERIOS E MEDIDAS CONCRETAS A RECOLLER NAS FICHAS DESTES SECTORES.
Como conclusión, podemos indicar os criterios e as medidas a tomar polo PXOM no eido
dos modos de transporte sustentable nos ámbitos do presente estudo, que se
recollerán nas fichas destes sectores son as que resumimos de seguido:
• O Proxecto de Urbanización deberá dar unha continuidade axeitada as redes e
modos de transporte sustentable existentes nos limites do ámbito no momento
da súa urbanización.
• O Proxecto de Urbanización deberá redactarse a respecto das redes de
transporte sustentable conforme as recomendacións do Plan Director de
Mobilidade Alternativa de Galicia e as recollidas na Normativa do PXOM
(principalmente os apartados 4.8.17.1. Clase Rede Viaria e 4.12.2.3. Mobilidade,
viario e redes sustentables) e detallar as redes peonís conforme a lexislación
sobre accesibilidade e barreiras e as recollidas a tal efecto na Normativa do
PXOM (principalmente os apartados 4.12.2.8. e 4.11.1.1.).
2.5.3. SERVIZOS
Nos seguintes apartados expoñemos brevemente mediante a descrición xeral do
funcionamento de cada unha das redes de servizo e a través de esquemas globais os
puntos esenciais dos servizos (para maior información consultar as memorias
informativas e propositivas do servizos urbanos tanto en abastecemento, saneamento e
depuración, residuos e enerxía).
2.5.3.1. Situación actual e proxectada da rede de Abastecemento
A titularidade dos servizos é municipal, encargándose da xestión e mantemento da rede
a empresa concesionaria Aquagest.
A auga potable de Pontedeume procede dunha captación no Río Eume, sita no lugar de
Alameda no extremo nordeste do concello. Por outra parte existe unha captación dun
manancial no lugar de Chanceda, próximo a Cabría Vella.
Dende as captacións as augas condúcense á Estación de Tratamento de Augas Potables
(E.T.A.P.) situada no lugar de Cabria Nova, na parroquia de Santa María de Ombre,
onde por outra parte se sitúan sendos depósitos de regulación, nos que ten a súa orixe
a rede distribución municipal.
A extensión do abastecemento é importante, especialmente sobre os núcleos urbanos,
Pontedeume, Campolongo, Ver e Herbosa e nos núcleos rurais nas áreas máis
poboadas: a área costeira (Oeste) e na parte central do concello. Sen embargo, na
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 48
parte leste, que coincide con parte do territorio da parroquia de Ombre, a rede é
inexistente.
Aparte da rede municipal, existen redes de tipo veciñal en diferentes núcleos rurais das
que non se dispón de inventario.
En canto aos elementos principais da rede municipal estos son os seguintes:
- Captacións en Alameda e Chanceda, con estación de bombeo no primeiro caso.
- Tubarias de aducións dende as captacións ata ETAP.
- E.T.A.P. de Cabría Nova.
- Depósitos principais de Cabría Nova.
- Rede de distribución principal
- Condución principal FC-250
- Depósitos en Andrade, Vilar, Olmo e Breamo
- Estación de bombeo e impulsión, Cabría - Depósito Andrade
- Rede de distribución secundaria.
- Conducións en fibrocemento e polietileno principalmente.
- Grupos de presión en Campolongo, Ventosa y Urb. Olmo.
Dotación actual do servizo.
A ETAP de Pontedeume está deseñada para un caudal 240 m³/hora, o que supón unha
dotación dispoñible de 665 l/hab/día, se temos en conta a poboación de 8.663
habitantes de Pontedeume (INE 2005).
Se temos en conta a poboación máximas estacional (12914 segundo a EIEL) a dotación
dispoñible redúcese á 446 l/hab/día.
Sen embargo o bombeo da captación de Alameda ten unha capacidade de 200 m³/h o
que supón unha dotación de 554 l/hab/día habitual e 371 l/hab/día con poboación
estacional. Hai que ter en conta que existe outra captación no manantial de Chaceda
(Regato A Graña).
A capacidade de almacenamento de auga nos depósitos do Concello é de uns 4027 m³,
o que supón unha dotación de 464 l/hab/día e 312 l/hab/día.
Obsérvanse unha dotacións adecuadas na actualidade, sendo limitante a capacidade de
almacenamento dos depósitos. De feito na época estival pódense presentar problemas,
dado que se desvían caudais para o Concello de Cabanas, que non ten capacidade de
subministro especialmente no verán.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 49
En canto as capacidades das conduccións existentes son en xeral adecuadas, con
problemas unicamente cara ás zonas de Centroña, Ver e Boebre onde existen
problemas de presión motivados pola redución de presión aplicada en Pontedeume.
Problemática da rede.
O estado xeral das instalacións é bo, unicamente presentan deficiencias algunhas
conducións de fibrocemento da rede de abastecemento; sendo recomendable a
progresiva substitución destas tubarias por polietileno ou fundición.
Existen, aínda, varios núcleos que non están conectados á rede municipal e que contan
con traídas veciñais sen tratamentos de potabilización.
Tamén se considera necesario aumentar a capacidade de almacenaxe equivalente
mínima ó consumo diario de Pontedeume na época estival.
Para solventar os problemas de abastecemento na parte oeste do concello precisase
unha nova condución desde o deposito principal para a zona de Castrelo, Centroña, Ver
e Boebre para poder dar mais presión ás citadas zonas sen ter que aumentar a presión
ó casco de Pontedeume deixando a condución existente de rede de abastecemento ao
casco urbano e a nova rede para a zona antes citada sen necesidade de instalación de
ningunha reductora. Esta condución entroncaríase coa existente á altura da baixada da
praia de Ver.
Por outra parte deberase mellorar a extensión da rede nos núcleos rurais onde xa
existe servizo e a implantación do mesmo naqueles que carecen del, principalmente nos
núcleos do leste do Concello.
Dotación do servizo.
Realizase un cálculo global das necesidades futuras de auga potable do concello,
tomando como base a xustificación da capacidade máxima residencial do Plan Xeral. A
análise esténdese ós solos urbanos consolidados e non consolidados, solos urbanizables
delimitados de carácter industrial, así como ós núcleos rurais.
Para usos residenciais utilízase unha dotación de 4,128 l/m2e/día; dito valor obtívose
estimando unha dotación de 250 l/hab/día e unha ocupación de 60,56 m2/habitante.
Este último dato obtense en base ós datos do censo de Poboación e Vivendas.
Para uso industriais establécese unha dotación en parcelas 0.5l/s/Ha. No caso dos solos
urbanizables suponse unha ocupación polos usos industriais de 2/3 partes do total. No
caso do polígono de Vidiriero utilizáronse as demandas estimadas no propio plan parcial
que desenvolveu o mesmo, mentres que para o caso dos solos de Einsa a demanda
calculouse en base os datos de consumos que facilitou dita empresa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 50
Os valores dos caudais máximos, con obxecto do dimensionamento das redes de
distribución obtivéronse tendo en conta un coeficiente punta de 2,4.
O cálculo das necesidades realízase por áreas territoriais, con obxecto de avaliar
posteriormente as demandas ligadas ás infraestruturas principais de cada zona.
Actuacións previstas en canto á rede de abastecemento.
- Captacións, Adución e ETAP.
Na hipótese de desenvolvemento total do plan xeral, a impulsión da captación de
Alameda faise insuficiente polo que será necesario a ampliación da estación de bombeo
ata á ETAP, de tal maneira que a capacidade de ambas aducións (Alameda e Chanceda)
acade un caudal medio Qm de 79,06 l/s.
Tamén será necesaria a ampliación da ETAP, para soportar a demanda de global do
abastecemento 6.888 m³/día. A efectos de xustificar a capacidade dos sistemas xerais
do servizo de abastecemento de auga potable non se considera a demanda de Cabanas,
que ben deberá ampliar as súas instalacións ou ben desenvolverse un proxecto de
carácter supramunicipal que afecte a ámbolos dous concellos.
As actuacións de mellora de ditos sistemas xerais poderán desenvolverse en varias
fases en función da evolución real na execución dos desenvolvementos urbanísticos e
do grao de consolidación dos núcleos rurais.
- Infraestruturas principais da rede de distribución.
Estímanse unhas necesidades de almacenamento equivalentes o consumo de un día, é
dicir uns 6,888 m³/día; dita capacidade de almacenamento executarase de forma
distribuída territorialmente co obxecto de garantir reservas de auga potable próximas.
Para iso será necesaria a ampliación dos depósitos existentes, a construción de novos
depósitos e o reforzo das infraestruturas (conducións e estacións de bombeo) de
conexión entre a ETAP e os depósitos, no casos que sexa necesario.
Neste sentido prevense as seguintes actuacións:
- Reforzo condución principal de alimentación de Ver, pasando por Centroña (Ventosa,
Castrelo), Breamo.
- Construción dun depósito en Breamo a unha cota aproximada de 250 m de 895 m³ de
capacidade de abastecido. A capacidade deste depósito garantirá unha reserva de auga
próxima ó núcleo urbano de Ver e os núcleos rurais de Breamo e Andrade.
- Ampliación do depósito de Andrade de 2.500 m³, con obxecto de garantir unha reserva de
auga para os principais desenvolvementos residencias e industriais do Plan Xeral no eixe
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 51
central norte-sur do concello, á zona urbana de Campolongo ata a parte máis alta de
Pontedeume e por outra parte os núcleos rurais de Andrade, Vilar e Breamo, así como os
núcleos da parroquia de Nogueirosa a unha cota por riba da ETAP.
- Ampliación da estación de bombeo e reforzo da impulsión principal que desde a ETAP
alimenta o depósito de Andrade.
- Construción dun novo depósito en Allege (Ombre) a cota 410 m e con 650 m³ de
capacidade, co obxecto de dar servizo de abastecemento ós núcleos rurais da parte leste
de Ombre (A Orela, Vilamoire, A Regueira, Gunturiz, A Fontenova, A Veiga e Allegue).
- Construción dunha estación de bombeo anexa ó depósito de Andrade e impulsión que
desde este alimentará o depósito de Allegue.
As actuacións de mellora de ditos sistemas xerais poderán desenvolverse en varias
fases en función da evolución real na execución dos desenvolvementos urbanísticos e
do grao de consolidación dos núcleos rurais.
Con todo acádase unha capacidade total de 7.872 m³, tendo conta a capacidade dos
depósitos xa existentes.
En canto á mellora das infraestruturas principais da rede de distribución prevense as
seguintes actuacións:
- Condución de abastecemento principal zona Ver, que conecta coa arteria de distribución de
Ver que articule o abastecemento ós núcleos rurais de Ventosa, Castrelo na parroquia de
Centroña e na parroquia de Breamo os núcleos de Vista Alegre e As Pedridas.
As conducións principais dimensionaránas os estudos e proxectos que desenvolvan
ditos sistemas xerais conforme ós criterios establecidos pola normativa vixente e no
presente Plan Xeral. De maneira orientativa as conducións de distribución principal
realizaranse con tubos de diámetro de 200-300 mm.
- Rede de distribución secundaria.
En canto ás actuacións na rede de distribución secundaria, o plan prevé actuacións coas
seguintes funcións:
- Conexión e mallado da rede existente nas áreas de reparto de solo urbano non
consolidado.
- Conexión dos núcleos rurais á rede de abastecemento ou mellora da existente.
Nalgún caso, estas actuacións cumprirán unha funcionalidade múltiple.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 52
Dentro destas infraestruturas destácanse as seguintes:
- Peche da rede de abastecemento en Andrade – Celta.
- Condución de abastecemento en Boebre.
- Rede de abastecemento en Ombre Leste (Allegue - A Orela) dende o depósito
previsto en Allegue.
As conducións dimensionaránas os estudos e proxectos que desenvolvan ditas
infraestruturas conforme ós criterios establecidos pola normativa vixente e no presente
Plan Xeral. De maneira orientativa as conducións de distribución principal realizaranse
con tubos de diámetro de 100-150 mm.
Como actuacións de conservación da rede existente resulta necesaria unha progresiva
substitución das vellas conducións de fibrocemento por polietileno ou fundición.
É preciso abordar o control sanitario regular e periódico das redes de abastecemento
veciñais que aínda quedan co fin de garantir a calidade das augas, e tratar de mellorar
sensiblemente o sistema fraccionario e disperso de abastecemento existente para
asegurar a uniformidade, a potabilidade e a calidade de subministración a tódolos
núcleos, cun sistema de mantemento especializado (como o que xa ten contratado o
concello cunha empresa especializada para toda a rede municipal) que aproveite a
economía de escala para a redución de custos globais e a racionalización do emprego
da auga a nivel municipal.
Existen tamén os tradicionais sistemas de rego, que son optimizables, pero a
decadencia do uso agrario das terras non esixe a curto prazo unha excesiva
racionalización do proceso, que se regula por sistemas tradicionais suficientes para o
seu nivel de uso.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 53
Mapa 13 Abastecemento existente
Mapa 14: Abastecemento previsto
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 54
2.5.3.2. Situación actual e proxectada da rede de saneamento
A rede de saneamento é xestionada a través da mesma empresa e a súa distribución
non se encontra unificada, de modo que parte das augas van parar á EDAR, outras
redes verten directamente ó mar, deficiencia esta que ha de ser reparada con urxencia.
A rede de saneamento do Concello de Pontedeume dispón de servizo de mantemento
xestionado pola empresa Aquagest.
A rede é de tipo unitario, fundamentalmente no entorno do núcleo urbano principal, se
ben no entorno dos núcleos rurais os colectores existentes recollen fundamentalmente
as augas fecais.
Ademais de no propio núcleo urbano de Pontedeume, o saneamento do Concello ten
unha extensión importante tanto na costa oeste coma nos núcleos rurais, se ben
prodúcese o vertido de varios colectores á ría, non conectados a Estación Depuradora
de Augas Residuais (EDAR) sita en Centroña e que da tamén servizo ó Concello de
Cabanas.
A rede de saneamento do concello estruturase en varias concas de aportación
separadas debido ós condicionantes orográficos do territorio, que se resume a
continuación de oeste a leste:
- Herbosa - Boebre
- Ver
- Ventosa - Vizus
- O Portiño- Allón - Castrelo
- Pontedeume - Campolongo
- Andrade
- Nogueirosa
- Chao de Ombre-Riolongo
Tan so están conectadas á EDAR de Centroña as concas de Pontedeume –Campolongo,
O Portiño- Allón – Castrelo e Ventosa-Vizús. A conca de Nogueirosa está parcialmente
conectada á EDAR cun bombeo en Esteiro, onde o Concello ten previsto á construción
dunha minidepuradora, pois existen verquidos ó río Covés.
En Andrade disponse dunha pequena EDAR á que están conectados os núcleos de
Pazos, Os Loureiros e Valdeviñatos. En Chao de Ombre-Riolongo disponse tamén dunha
pequena EDAR.
No resto de áreas a rede do saneamento verte directamente ó mar a través de
emisarios, ou ben regatos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 55
Xa se describiu na memoria informativa o estado actual da rede de tratamento e na
que se fai patente a necesidade, primeiro, de dotar duna rede intercomunicada de
maneira que se poida centralizar as estacións de tratamento necesarias. Por outra
parte, faise urxente a reconsideración daquelas partes do concello que verten as augas
directamente e sen tratar, cara ó mar. Será este un esforzo necesario para facer fronte,
tanto ás necesidades actuais como para todas aquelas que este planeamento prevé nos
próximos anos.
Dotación do servizo.
Realizase un cálculo global das capacidades de depuración e transporte de augas de
tipo residual do concello tomando como base xustificación da capacidade máxima
residencial do Plan Xeral. A análise esténdese ós solos urbanos consolidados e non
consolidados, solos urbanizables delimitados tanto de carácter industrial como
residencial, así como ós núcleos rurais.
O caudal medio de augas residuais obtense en función da demanda de auga potable
prevista, considerando que chega á rede de saneamento o 100% do caudal. Para obter
o caudal punta de augas residuais considérase que os vertidos concéntranse en 10
horas. É dicir asúmese un factor punta de 2,4.
O cálculo das necesidades realizase por áreas territoriais (cuncas de subministración),
co obxecto de avaliar posteriormente as demandas ligadas ás infraestruturas principais
de cada zona.
A rede no núcleo de Pontedeume manterase unitaria, se ben serán necesarias
operacións integrais que adecúen a capacidade da rede ás necesidades actuais e
futuras.
Nos novos desenvolvementos e nos núcleos rurais establecerase unha rede separativa
(salvo que se xustifique a súa inviabilidade técnica), realizándose o verquido das augas
pluviais sobre os cursos de augas naturais máis próximos, previo tratamento das
mesmas co establecemento dun separador de graxas e unha balsa de decantación, que
por outra parte realice unha laminación dos caudais verquidos, de tal maneira que se
minimice o impacto sobre as canles naturais, provocados pola contaminación das augas
e o incremento de caudais derivados da urbanización do territorio.
As capacidades mínimas do sistema de colectores de recollida de augas pluviais
establecerase en cada sector mediante un método hidrometeorolóxico (Nadal,
Instrución de Drenaxe de Estradas). O deseño e dimensionamento de balsas de
decantación, laminadores, separadores de graxas e decantadores realizarase conforme
as prescricións técnicas da confederación hidrográfica, neste caso Augas de Galicia.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 56
Actuacións previstas en canto á rede de saneamento.
A pesares de que a rede está bastante estendida, precisa de actuacións de tipo integral
na área de Ver, polo que se prevé a construción dunha nova EDAR para a que se
reserva un enclave no contorno da praia de Ver.
a) Depuración.
O Plan Xeral prevé a mellora das rede de saneamento, con actuacións que eliminen os
verquidos de augas residuais ó medio sen depuración adecuada previa, mediante
infraestruturas que conecten as redes de saneamento a EDAR de Centroña, ou ben no
caso de vertentes moi afastadas da mesma, mediante a instalación dunha nova
depuradora.
A efectos de xustificar a capacidade da depuradora non se consideran os incrementos
nos caudais que o concello de Cabanas subministre á EDAR de Pontedeume,
entendendo que dito estudo e o se financiamento corresponderá ó desenvolvemento
dun proxecto de carácter supramunicipal que afecte a ámbolos dous concellos.
Por outra parte o Plan prevé a construción de novas estacións de tratamento nos
seguintes puntos:
- E.D.A.R. URDI-2: sita en Andrade, ligada ó desenvolvemento do URDI-2 Leche Celta e
que acollerá as redes previstas no Barreiro e A Regueira.
- E.D.A.R. do Formigueiro: sita ó leste da Orela que tratará as augas residuais dos
núcleos rurais da parte nordeste de Ombre (A Orela, Vilamoire, A Regueira, Gunturiz).
- E.D.A.R. da Fontenova: sita ó leste da Fontenova que tratará as augas residuais dos
núcleos rurais da parte sueste de Ombre (A Veiga e Allegue).
- E.D.A.R. de Ver que tratará as augas residuais do ámbito de Ver e dos núcleos ó norte
da parroquia de Boebre (Sisto, Parga, Xabroal).
Por outra parte será necesario a ampliación das EDAR rurais de Portela e Valdemiñatos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 57
Mapa 15: saneamento existente
Mapa 16: Saneamento previsto
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 58
2.5.3.3. Enerxía
Caracterización
O servizo de abastecemento de enerxía eléctrica que subministra UNIÓN FENOSA, e
correspondente alumeado chega a todos os núcleos, distribuíndose dende os trece
centros de transformación que se sitúan por toda a extensión do concello. A calidade da
rede de distribución é variable en función das zonas, sobre todo a de alumeado, que
conviría mellorar en moitos casos, tanto na rede como nas luminarias.
Cálculo das necesidades enerxéticas no novo Plan
A provincia da Coruña representa o 68% do total de enerxía primaria galega (1.936
ktep). A electricidade procedente de fontes renovables supuxo un 49,5 % da enerxía
eléctrica consumida en Galicia en 2005.
A estimación de potencia bruta instalada no ámbito, nun horizonte que contempla o
desenvolvemento total do planeamento previsto, alcanza os 83.370,74K W. E a
potencia total demandada en liña de media tensión ascenderá a 38259,53 KVA segundo
a memoria xustificativa de servizos.
Actuacións prevista en canto á rede de enerxía eléctrica
Conexión exterior e integración-soterramento da rede existente nas áreas de reparto
de solo urbano non consolidado.
Conexión exterior en media tensión das redes de distribución de enerxía eléctrica
dos sectores de solo urbanizable delimitado, e integración soterramento das liñas
afectadas polos desenvolvementos urbanísticos.
Circuítos de alimentación principais e incremento da capacidade de transformacións
nas subestacións
Entre as actuacións integrais de mellora da rede de enerxía eléctrica ligadas ós
desenvolvementos urbanísticos previstos polo PXOM salientan as seguintes:
Integración - soterramento da LMT perimetral Pontedeume sur.
Integración – soterramento de LMT nos sectores URDR-5 (N-651).
2.5.3.4. Alumeado
Na diagnose indicáronse xa algunhas das deficiencias do servizo municipal de alumeado
nalgunhas zonas: instalacións antigas, luminarias obsoletas, acendido manual, ausencia
de equipos de medida e control, etc. Deberase, por tanto, actualizar progresivamente a
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 59
rede automatizando e centralizando os acendidos e apagados mediante células
fotoeléctricas en función da luz ambiental, instalando os equipos de medida necesarios
para controlar o consumo, detectar perdas de enerxía de baixas de subministración,
actualización de luminarias e báculos para optimizar.
2.5.3.5. O consumo enerxético
As estratexias que fomenten o incremento de xeración de enerxías renovables
no ámbito local reforzaran a tendencia positiva da xeración de enerxía
eléctrica de fontes renovables.
Algunhas cuestións a ter en conta en relación co consumo enerxético:
As vivendas unifamiliares incrementan un 30 máis o consumo de enerxía que unha
vivenda colectiva. Ademais as vivendas plurifamiliares reducen o consumo de solo.
A vivenda diseminada obriga a un aumento de mobilidade obrigada.
Obxectivo: aumentar o uso de enerxías renovables no municipio aproveitando ó
máximo o potencial de produción de enerxía (solar, xeotérmica, biomasa) nas novas
residencias e industriais.
Evitar, na medida do posible, que o modelo de crecemento sexa mediante vivendas
unifamiliares, aínda que en determinados casos é unha opción razoable zonas de
transición entre solo rústico e urbano, próximo a núcleos existentes.
Contemplar nos novos desenvolvementos residencias medidas que reduzan o
consumo enerxético.
O modelo de mobilidade baséase no vehículo privado cunha elevada demanda
enerxética de combustibles fósiles. alternativas ao vehículo privado motorizado
(transporte público, rede de bicicletas, incremento da mobilidade a pé...) reducirán
en gran medida o consumo de combustibles fósiles. Os novos desenvolvementos
terán que estar conectados eficientemente cos principais destinos. Conexión que ten
que apoiarse no transporte público e complementada cos modos a pé e ou bicicleta.
2.5.3.6. Residuos
Xeración de residuos urbanos
A xeración de residuos urbanos RU en Pontedeume en 2007 foi de 3.429.58 tn/ano o
que supón 1,088 kg/hab/dia, cifra lixeiramente inferior á media galega dos concellos
adheridos a Sogama para o mesmo ano (1,107 kg/hab/dia).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 60
Estes residuos orgánicos RU son recollidos por dous camións do concello que percorren
as 7 parroquias (6 parroquias pertence ao medio rural e una ao urbano. Estes vehículos
depositan o lixo na planta de transferencia de residuos de Narón propiedade de
Sogama, empresa xestora dos residuos.
Residuos selectivos: a xeración dos residuos da bolsa amarela (recollida de plásticos,
latas, bricks...) no ano 2007 estímase en 76.28 Tn, destacando o maior volume xerado
nos meses de verán onde a poboación aumenta por mor do turismo estival.
Ademais desta recollida selectiva en Pontedeume hai contedores de recollida de papel e
cartón e recollida selectiva de vidro.
Os datos de R.U, e bolsa amarela recibidas nas instalacións de Sogama no ano 2007
obsérvanse nas seguintes gráficas:
R.U. 2007 Fonte Sogama
0
50
100
150
200
250
300
350
400
xan feb mar abr mai xuñ xull ago set otu nov dec
Gráfico 5: Xeración residuos sólidos urbanos bolsa negra, ano 2007
bolsa AMARELA toneladas 2007fonte SOGAMA
0
2
4
6
8
10
12
xan feb mar abr mai xuñ xull ago set otu nov dec
Gráfico 6: Xeración residuos sólidos urbanos: bolsa amarela, ano 2007
Ademais no municipio hai un punto limpo no polígono industrial de Vidreiro con
colectores e depósitos para voluminosos aparellos, escombros, papel cartón, aceites,
pinturas, pilas... E na parroquia de Ombre hai un vertedoiro de residuos clausurado.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 61
2.6. A PAISAXE
A paisaxe de Pontedeume, posúe unha configuración topográfica moi singular, con dous
importantes e característicos contornos de alto valor natural e paisaxístico: o canón do
Eume e o litoral.
A condición de municipio costeiro confire a Pontedeume unha determinada calidade
paisaxística e medioambiental, que forma parte da imaxe percibida polos habitantes e
os visitantes da vila, tanto a ponte na ría de Areas, a costa rochosa, os cantís, a costa
areosa, os illotes, a marisma,... forman paisaxes características do litoral do concello. O
litoral presenta un alto valor paisaxístico. En conxunto, a costa é unha zona
especialmente rica en valores cromáticos con variación de relevo e xeometría e con
multitude de espazos panorámicos que fan dela un excepcional miradoiro natural.
E xunto coa costa o canon do Eume, integrante no parque natural das fragas do Eume é
outro enclave de altos valores paisaxísticos.
A paisaxe é un elemento que debe ser protexido, non só por esixencias éticas, estéticas
e, mesmo, xurídicas, senón por razóns económicas: é ela mesma un ben económico
que é preciso conservar e/ou poñer en valor, segundo os casos. É, por tanto, un
obxectivo fundamental á xestión acaída deste recurso, pois as últimas tendencias
apuntan tanto á súa progresiva degradación e proliferación de impactos masivos como
á aparición de novos recursos económicos para a súa explotación racional e
conservación, que virán da man das novas esixencias de protección de espazos
demandados polas directivas comunitarias, estatais e autonómicas.
Os seus recursos naturais, dada a súa singularidade, merecen a concentración de
esforzos e concienciación popular para acadar o status de lugares de alto interese
recoñecido, que pode ser a única posibilidade para a súa salvagarda e conservación no
futuro. Status que Pontedeume xa posúe noutros eidos moi vinculados á paisaxe, como
é o patrimonio histórico e arquitectónico de interese, e xa recoñecido como importante
factor de atracción centrado no seu casco histórico.
Descríbense a continuación os diversos tipos de paisaxes que se diferencian en
Pontedeume correspondentes a zonas do territorio con características máis ou menos
homoxéneas dende o punto de vista paisaxístico. Da análise da paisaxe destácase a
importancia do mar e da desembocadura do Eume, presente en case todas as unidades
paisaxísticas definidas e que actúa de fondo escénico na maioría delas (como queda
reflectido no mapa de cuncas visuais do mar e da desembocadura do Eume).
Os tipos de paisaxe foron descritos considerando unha serie de características
relacionadas coas súas compoñentes fisiografía e cobertura (usos do solo
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 62
principalmente). Os trazos que á súa vez se desprenden destes dous compoñentes
conducen a unha división nos seguintes tipos ou zonas:
1: A ÁREA URBANA: correspóndese coa vila de Pontedeume. O aspecto visual é moi
complexo pola forte pendente sobre a que se asenta a vila e polo grao de naturalidade
dos arredores da vila. Dentro deste tipo cabe sinalar áreas de maior singularidade
debido ao seu interese histórico-artístico ou paisaxístico, ben sexa pola calidade e
antigüidade das edificacións existentes ou ben polas características do seu contorno.
2: A ÁREA RURAL: son as áreas dos núcleos rurais onde se sitúan áreas edificadas de
menor densidade onde predominan as vivendas unifamiliares e nas que se comezan a
mesturar superficies arboradas, prados e campos de cultivo que lle outorgan maior
variedade cromática e calidade paisaxística. Nesta paisaxe rural atopámonos un
importante número de edificacións diseminadas e urbanización difusa, así como nas
zonas rurais a carón do litoral as tipoloxías de chalet e apartamentos de litoral
conforman unha paisaxe que poderiamos chamar rural urbana litoral cunha edificación
dispersa.
3: O LITORAL: a zona de costa engloba toda a franxa litoral do municipio, excepto a
zona portuaria de Pontedeume e as zonas urbanas. Este tipo engloba practicamente
toda a costa que corresponde maioritariamente a unha fronte acantilada, totalmente
irregular no que unha serie de puntas e cabos mestúranse con enseadas e areais. Esta
parte da costa é a transición entre as zonas marítima e terrestre.
4. O CANÓN DO EUME: zona paisaxística que abrangue a ladeira do Canón do Eume e a
súa ribeira, quedando toda ela dentro do parque natural fragas do Eume.
5 AS ZONAS AGFROFORESTAIS: en xeral as formacións de frondosas son as especies
máis enriquecedoras da paisaxe, non só pola súa elevada naturalidade, senón tamén
dende un punto de vista cromático. Porén, esta zona está conformada na súa meirande
parte por especies perennes de carácter alóctono froito da regresión da vexetación
orixinal e das posteriores repoboacións forestais que presentan menor riqueza
cromática e textural e de elevada homoxeneidade paisaxística.
2.6.1. UNIDADES DA PAISAXE
As unidades de paisaxe foron descritas considerando a caracterización paisaxística do
Plan de Ordenación do Litoral de acordo ao Titulo II do documento do POL, o territorio
litoral de Pontedeume enclávase na ría de Ares e Betanzos. Neste territorio litoral
cartográfanse e caracterízanse 6 unidades de paisaxe as cales se lles da traslado a
Normativa do PXOM, recollendo nese documento as condicións aplicables para cada
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 63
unha das Unidades así establecidas en aras de mellorar e conservar a calidade
paisaxística de cada unha delas.
Estas son:
1 E3_Cabeceras fluviais: partes altas das cuncas Prelitoral Ría de Ares e Betanzos NO
2 E2_Cañós fluviais e vales encaixados Prelitoral Ría de Ares e Betanzos NO
3 A3_Vertentes acantiladas Litoral Ría de Ares e Betanzos SI
4 A4_Meso acantilados. Acantilados con parede de forte inclinación
Litoral Ría de Ares e Betanzos SI
5 D1_Paisaxes de esteiro Litoral Ría de Ares e Betanzos SI
6 B1_Vertentes de pendente moderada Litoral Ría de Ares e Betanzos SI
Seguindo a estrutura do documento do POL, estas unidades da paisaxe divídense en
fichas máis concretas nas que se fai unha descrición pormenorizada dos elementos e
características máis singulares segundo o esquema da seguinte táboa:
Unidade da
paisaxe Nome Nome Unidade da paisaxe
Tipo ambito
Zona
1 Cabeceira do Río Vidreiro
E3_Cabeceiras fluviais: partes altas das cuncas
Prelitoral Ría de Ares e Betanzos
2 Canón do Eume E2_Cañóns fluviais e vales
encaixados Prelitoral Ría de Ares e
Betanzos
3 Cantís da Centroña
A3_Vertentes acantiladas Litoral Ría de Ares e Betanzos
4 Costa da Illa Carboeira
A4_Meso acantilados. Acantilados con parede de forte inclinación
Litoral Ría de Ares e Betanzos
5 Esteiro do Eume D1_Paisaxes de esteiro Litoral Ría de Ares e
Betanzos
Perbes B1_Vertentes de pendente moderada
Litoral Ría de Ares e Betanzos
Pontedeume B1_Vertentes de pendente moderada
Litoral Ría de Ares e Betanzos
6
Ver B1_Vertentes de pendente moderada
Litoral Ría de Ares e Betanzos
A continuación, reproducimos as valoracións daquelas fichas consideradas no
documento do POL para a súa valoración nos seguintes textos:
03_02_105: Esteiro do Eume
A paisaxe do esteiro do Eume supón un sistema ecolóxico de especial valor natural,
como continuación funcional do Parque Natural das Fragas do Eume, espazo protexido
dentro da Rede Natura 2000 e clasificado como Espazo de Interese Xeomorfolóxico. O
seu elemento máis característico e de maior interese paisaxístico e ambiental é a chaira
intermareal lamacenta que se xera na desembocadura do río. O conxunto que configura
esta xunto coa praia de Cabanas, a chaira costeira oriental e os límites escénicos que
supoñen os montes que delimitan a unidade, constitúense nunha paisaxe de lectura
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 64
coherente, permitindo entender como a organización tradicional se apoiaba nuns
valores produtivos, para pasar na actualidade a un modelo con pautas de
desenvolvemento diferentes. Desde esta chaira, as conexións visuais con Pontedeume e
o resto da unidade posibilitan unha observación e comprensión do conxunto da paisaxe.
Destaca do conxunto a presenza do Núcleo de Identidade Litoral de Pontedeume,
poboación importante tanto desde o punto de vista administrativo, económico e
cultural, como polo valor do seu patrimonio histórico artístico. Ademais deste conxunto
histórico artístico, destacan o Castelo dos Andrade e os numerosos restos arqueolóxicos
distribuídos nos montes que limitan a unidade. Deste fondo escénico destaca o Monte
Breamo, considerado Espazo de Interese Paisaxístico pola súa configuración como fito
xeográfico visualmente identificable, as formacións arbóreas das súas ladeiras, os
valores arqueolóxicos que conserva, pois, axudan a entender o proceso tradicional de
organización do territorio e as connotacións presentes no imaxinario colectivo popular
como lugar de romaría de San Miguel.
03_02_106 Pontedeume
Trátase en conxunto dunha paisaxe moderadamente transformada, no que destacan
polo seu especial valor os sistemas acantilados da fronte litoral (coa súa plataforma
rochosa, as praias a pé de cantil e a vexetación das costas atlánticas que a coroa), así
como as masas arbóreas das ladeiras do Monte Breamo, que combinan frondosas
autóctonas (procedentes de carballeiras e soutos costeiros) con densas masas de
piñeiros e eucaliptos. Precisamente, considerouse como Espazo de Interese Paisaxístico
ao Monte Breamo, pois cos seus 300 metros de altitude constitúese nun fito
visualmente identificable, desde o cal se comprende a organización desta paisaxe e a
súa relación co Golfo Ártabro, á vez que o pon en relación coa costa de Ares. Ademais
acolle elementos patrimoniais de elevado valor como a igrexa románica de San Miguel
de Breamo e figura no imaxinario colectivo como destino da romaría do mesmo nome.
O Coto de Montillos, o outro punto elevado da unidade (125 metros sobre o nivel do
mar) permite tamén a percepción transversal da paisaxe, abarcando a valgada do
arroio de Centroña.
03_02_107 Cantís de Centroña
A paisaxe de Cantís de Centroña está caracterizada polo alto valor natural dos cantís
que se desenvolven ao longo de toda a súa fronte litoral. O conxunto que forman a
plataforma rochosa e as praias a pé acantilado xunto coas paredes verticais e a
vexetación que os cobre, excepcionalmente preservado das modificacións antrópicas,
fai que sexan o maior potencial desta zona. Tamén son de especial valor e
singularidade os elementos e características que configuran ao Monte de Breamo como
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 65
un Espazo de interese paisaxístico: a súa configuración como fito xeográfico
visualmente identificable, as formacións arbóreas das súas ladeiras, os valores
arqueolóxicos que conserva, axudan pois a entender o proceso tradicional de
organización do territorio e as connotacións presentes no imaxinario colectivo popular
como lugar de romaría de San Miguel. A conformación morfolóxica do territorio, cunhas
amplas perspectivas cara ao mar e unha conexión visual forte (especialmente no
primeiro tramo litoral da unidade) convérteno nun miradoiro natural da ría de Ares.
Neste sentido a cima do monte Breamo recolle, ademais, a maior potencialidade como
punto de acceso ao miradoiro natural cara a esta ría de Ares, e incluso, se a
meteoroloxía o permite, da costa da Coruña no Golfo Ártabro.
03_02_108 Ver
A paisaxe de Ver está fortemente caracterizada polos elementos naturais que a
conforman, o que permite que sexa unha paisaxe cunha identidade moi forte. Os
bosques que cobren o Monte de Breamo xunto cos bosques costeiros de repoboación
contrapóñense ás terras de cultivo que como unha lingua entran desde o fondo do val
tocando o núcleo de Boebre para desembocar na praia de Ver. Sen embargo, as
intervencións que se levaron a cabo no contorno da praia dificultan esa lectura continua
e coherente da paisaxe. Son de destacar como valores salientables os do Monte
Breamo, con todas as súas características que o erixen como Espazo de interese
paisaxístico: a súa configuración como fito xeográfico visualmente indentificable, as
formación arbóreas das dúas ladeiras, os valores arqueolóxicos que conserva, pois
axudan a entender o proceso tradicional de organización do territorio e as connotacións
presentes no imaxinario colectivo popular como lugar de romaría de San Miguel. Neste
sentido a cima do monte de Breamo aúna, ademais, a maior potencialidade como
punto de acceso ao miradoiro natural cara a esta ría de Ares, e incluso, se a
meteoroloxía o permite, da costa da Coruña no golfo Ártabro.
03_02_109 Costa da Illa Carboeira
Un dos maiores valores desta paisaxe é a súa capacidade para mostrar cun grao
relativamente alto de conservación os patróns de organización tradicional dun territorio
agrícola costeiro. A súa abrupta costa de cantís e paredes verticais (con só unha
pequena cala e de difícil acceso) evitou a explotación turística do litoral, o que valeu
para preservalo do fenómeno da urbanización que se desenvolveu noutras zonas
próximas con praias e máis facilmente accesibles. Debido ás escasas intervencións
urbanas recentes, o conxunto mantén unha coherencia e lexibilidade paisaxística que
contribúe a potenciar os excelentes valores naturais da fronte litoral, moi pouco
modificado e de gran riqueza expresiva e ambiental. Ademais a illa Carboneira
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 66
constitúese como fito xeográfico que complementa os seus valores xeomorfolóxicos e
identitarios cos patrimoniais derivados dos vestixios da cultura castrexa que figuran na
próxima punta Carboeira. Precisamente este saínte costeiro constitúese como un punto
de acceso ás panorámicas visuais da ría de Ares.
03_02_110 Perbes
A unidade paisaxística de Perbes permite no seu conxunto unha percepción unitaria e
coherente coa súa estrutura territorial, aínda que se identifican cambios na tendencia
evolutiva na fronte litoral. A súa particular forma de val suave e alargado abre as
visuais entre a costa e o fondo escénico que supón o Espazo de Interese Paisaxístico do
Monte Breamo, grazas aos corredores que supoñen os sistemas fluviais presentes,
especialmente o do rego dos Muíños. Destacan como valores paisaxísticos máis naturais
desta unidade, observables dende o porto de Perbes, os relacionados coa súa fronte
marítima: as praias de Perbes e Marín e os cantís da Punta Aio e Punta do Toxo, que
están suxeitos a unha maior presión de usos e actividades, e as masas arbóreas
vinculadas aos anteriores sistemas fluviais.
As seguintes non figuraban con descrición no documento do POL xa que non forman
parte do seu ámbito de xestión.
03_02_111A Cabeceira do Río Vidreiro.
Esta unidade exténdese nunha ampla marxe da vertente sur do concello cunha
orientación ao sur por onde se extende o val conformado pola cabeceira do Rio Vidreiro.
As características principais desta unidade quedan conformadas pola introdución na
paisaxe das principais vías de comunicación como son a estrada AP-9 e N-651 xunto
con outras estradas da deputación.
03_02_105A Canón do Eume
A característica máis importante desta unidade é sen dúbida o canón do Eume no seu
tramo final antes de desembocar na ría. Neste espazo sitúanse as Fragas do Eume
constituíndo a máxima representación da vexetacion clímax nos espazos de ribeira. A
todo este valor patrimonial de carácter natural hai que sumarlle o valor do patrimonio
cultural como o mosteiro de Caaverio e as construccións asociadas ao rio, fontes etc...
A continuación expóñense dúas imaxes na que a primeira imaxe correspóndese coas
unidades da paisaxe delimitadas polo POL (Grandes tipos de relevo) mentres que a
segunda correspóndese coa interpretación dos valores naturais, ambientais e
territoriais máis característicos do concello que inciden notablemente na paisaxe e que
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 67
foron analizados de xeito pormenorizado na proposta do PXOM e que se desenvolve a
través da súa memoria de planeamento.
Gráfico 7: Unidades de paisaxe do concello de Pontedeume a partir das unidades da paisaxe do POL
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 68
Gráfico 8: Esquema do proxecto ambiental definido para o concello de Pontedeume no modelo
proposto para o PXOM.
2.6.2. FRAXILIDADE PAISAXÍSTICA
Enténdese por fraxilidade dunha paisaxe a capacidade que presenta para captar os
cambios que nela se produzan. Mediante a análise da fraxilidade paisaxística
preténdese coñecer o grao de alteración da paisaxe ante determinadas accións do
PXOM sendo isto importante para tomar as medidas preventivas e correctoras máis
axeitadas para que minimicen os posibles efectos negativos sobre a paisaxe. Por
fraxilidade visual da paisaxe enténdese, a posibilidade de que unha intervención
humana modifique a situación de calidade visual existente nun punto e que este feito
sexa moi aparente.
Mentres a calidade visual dunha paisaxe é unha calidade intrínseca do territorio, a
fraxilidade depende, en principio, do tipo de acción que se vai a desenvolver polo que é
preciso estudar a susceptibilidade do medio ante cada unha das actuacións que máis
modifican a paisaxe das propostas polo PXOM. Para o cal analizamos a visibilidade dos
solos urbanizables
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 69
2.6.2.1. Cálculo da fraxilidade visual da paisaxe
A fraxilidade visual dun paisaxe presenta dúas compoñentes: a fraxilidade intrínseca e
a extrínseca.
Fraxilidade intrínseca: enténdese por fraxilidade intrínseca a derivada das
características da ocupación do terreo existentes nun punto. Para determinar a
fraxilidade extrínseca consideramos
1.- Fraxilidade visual en función da vexetación e usos do solo: a fraxilidade da
vexetación defínese como o inverso da capacidade desta para ocultar unha actividade
que se realice no seu territorio, por iso considérase a altura da ocupación do solo como
a inversa da fraxilidade. Dende este punto de vista un bosque é menos fráxil
visualmente que un campo de labor xa que a altura das arbores apantalla a acción
realizada no seu interior, é pois necesario disociar o mérito de conservación do bosque
derivado do seu valor ambiental, que foi considerado para o cálculo da capacidade de
acollida, do concepto de fraxilidade visual.
2.- Fraxilidade visual en función do relevo. Este valor ten tres compoñentes:
Fraxilidade da pendente do terreo. Considéranse máis fráxiles terreos de pendente
fortes que de escasa pendente, atendendo a que as pendentes fortes son máis
perpendiculares ao ángulo de visión e, xa que logo, vense máis.
Fraxilidade de orientación: as orientacións norte son menos visibles que as sur e polo
tanto, menos fráxiles, isto é debido a que as ladeiras ó norte están menos iluminadas,
de aí que sexan menos visibles.
Altitude canto máis elevado máis visible, polo tanto, máis fráxil.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 70
Fraxilidade extrínseca: a fraxilidade extrínseca deriva de que un punto sexa moi
visible desde o exterior e por moita xente. Para determinar esta fraxilidade é necesario:
- Determinar os lugares de observación máis concorridos do territorio.
- Calcular as cuncas visuais deses puntos.
- Establecer unha valoración cuantitativa que mida o número de cuncas visuais de
puntos concorridos que incide nun punto do territorio.
Cálculo da fraxilidade intrínseca:
Fraxilidade visual en función dá vexetación e usos do solo: para o cálculo deste valor
considérase o mapa de unidades ambientais. Os parámetros empregados e a fraxilidade
atribuída a cada unidade do solo recóllense na seguinte táboa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 71
Clases Altura relativa
Fraxilidade Valoración
Caducifolias 5 1 Fraxilidade moi baixa
Cultivos forraxeiros e especies madeireiras, vacún de leite e carne 1 5 Fraxilidade moi alta
Cultivos forraxeiros en maioría e outros cultivos, vacún de leite 1 5 Fraxilidade moi alta
Encoros e ríos 1 5 Fraxilidade moi alta
Eucalipto 5 1 Fraxilidade moi baixa
Eucalipto e piñeiro 5 1 Fraxilidade moi baixa
Eucalipto, piñeiro e caducifolias 5 1 Fraxilidade moi baixa
Marismas 1 5 Fraxilidade moi alta
Mato - pasteiro 3 3 Fraxilidade media
Mato e caducifolias 4 2 Fraxilidade baixa
Minas 1 5 Fraxilidade moi alta
Núcleos de poboación 1 5 Fraxilidade moi alta
Piñeiro 5 1 Fraxilidade moi baixa
Prados 2 4 Fraxilidade alta
Prados en maioría e cultivos anuais 1 5 Fraxilidade moi alta
Prados en maioría, cultivos anuais e caducifolias
3 3 Fraxilidade media
Prados en maioría, cultivos anuais e especies madeireiras
3 3 Fraxilidade media
Prados en maioría, cultivos anuais e mato 2 4 Fraxilidade alta
Praias, dunas e areais 1 5 Fraxilidade moi alta
Rochedos costeiros 1 5 Fraxilidade moi alta
Urbanización agrícola difusa 3 3 Fraxilidade media
Urbanizacións 4 2 Fraxilidade baixa
Zonas industriais, comerciais e de servizos 4 2 Fraxilidade baixa
Táboa 10: Fraxilidade
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 72
Mapa 17: Fraxilidade vexetación
Fraxilidade visual en función do relevo: neste cálculo considérase a pendente, a
orientación e a altitude.
As seguintes táboas recollen os parámetros polos que se determinou a fraxilidade visual
destes factores, e a propia fraxilidade dous factores.
Fraxilidade en función da pendente:
PENDENTE ÍNDICE NUMÉRICO VALORACIÓN
< 5 % 1 Fraxilidade moi baixa
5 – 10 % 2 Fraxilidade baixa
10 – 15 % 3 Fraxilidade media
15 – 30 % 4 Fraxilidade alta
> 30 % 5 Fraxilidade moi alta Táboa 11 Fraxilidade factor pendente
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 73
Mapa 18 Fraxilidade pendente
Fraxilidade en función da orientación:
Táboa 12 Fraxilidade factor orientación
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 74
Mapa 19 Fraxilidade orientación
Fraxilidade altitude
ALTITUDE ÍNDICE NUMÉRICO
VALORACIÓN
0 - 87.59 m 1 Fraxilidade moi baixa
87.59 – 175.18 m 2 Fraxilidade baixa
175.18 – 262.77 m
3 Fraxilidade media
262.77 -350.36 m 4 Fraxilidade alta
350.36 – 437.95 m 5 Fraxilidade moi alta
Táboa 13 Fraxilidade en funcion da altitude
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 75
Mapa 20 Fraxilidade en función da altitude
Fraxilidade visual en función do relevo: de acordo coa metodoloxía exposta, o mapa de
fraxilidade, en función do relevo, é o resultado de cruzar os tres mapas precedentes. O
cruzamento dos mapas faise de acordo ó seguinte esquema:
Xa que logo, crúzanse os mapas de dous en dous, dado que cada mapa presenta 5
valores o resultado dun cruzamento depara 25 posibles combinacións dos valores
iniciais que cómpre volver a reclasificar nos cinco valores iniciais.
O método de cruzamento de mapas que se aplica é as suma dos mapas polos seus
índices numéricos e a reclasificación, atendendo ós criterios establecidos na seguinte
táboa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 76
FRAXILIDADE MOI BAIXA
FRAXILIDADE BAIXA
FRAXILIDADE MEDIA
FRAXILIDADE ALTA
FRAXILIDADE MOI ALTA
1 2 3 4 5
FRAXILIDADE MOI BAIXA
1 2 3 4 5 6 FRAXILIDADE
BAIXA 2 3 4 5 6 7
FRAXILIDADE MEDIA 3 4 5 6 7 8
FRAXILIDADE ALTA
4 5 6 7 8 9 FRAXILIDADE
MOI ALTA 5 6 7 8 9 10
Táboa 14 criterios de reclasificación de cruzamentos planos de fraxilidade
Lenda:
FRAXILIDADE MOI BAIXA
FRAXILIDADE BAIXA
FRAXILIDADE MEDIA
FRAXILIDADE ALTA
FRAXILIDADE MOI ALTA
O criterio de reclasificación elixido pódese considerar neutro, xa que a clase de rango
máis amplo é a media, distribuíndo o resto de valores de forma simétrica, sendo o
rango menor o referido aos extremos. En diante empregarase en todos os cruzamentos
de planos de fraxilidade visual os criterios expresados nesta táboa.
O seguinte mapa é o resultado do cruzamento dos tres mapas é, polo tanto, o mapa de
fraxilidade visual en función do relevo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 77
Mapa 21 Mapa de fraxilidade do relevo
Fraxilidade visual intrínseca da paisaxe: para obter o mapa da fraxilidade visual
intrínseca da paisaxe, de acordo á metodoloxía exposta anteriormente, cómpre cruzar o
mapa de fraxilidade visual en función da vexetación co mapa de fraxilidade visual en
función do relevo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 78
Mapa 22: Fraxilidade visual intrínseca da paisaxe
Cálculo da fraxilidade visual extrínseca da paisaxe:
Para o cálculo da fraxilidade visual extrínseca tómanse os seguintes puntos de
observación:
- A Nacional 651 é un dos viarios máis concorridos e atravesa o concello de norte a
sur.
- O tren percorre gran parte da costa por un trazado de grande interese paisaxístico.
- O castelo é de gran interese patrimonial e, pola súa situación nas zonas elevadas do
concello, presente unhas importantes cuncas visuais.
- Monte Bréamo e un lugar onde se celebran romarías, posúe unha rica tradición oral
e interese patrimonial ó albergar unha capela románica. A súa situación na curota
dun monte faino dotar de amplas vistas panorámicas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 79
Mapa 7: puntos de observación
As concas visuais
Para o cálculo de cuncas visuais modificouse o modelo dixital do territorio (MDT), mapa
que contén a altitude do terreo, engadíndolle a altura media do arborado. Na
estimación da altura do arborado utilizouse o mapa de usos do solo, elaborado no
presente estudo, considerando unha altura media de 15 m. Sobre este MDT modificado
calculáronse as cuncas visuais dando os seguintes resultados (en tons verdes
represéntanse as zonas visibles dende cada lugar de observación):
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 80
Mapa 23: cuncas dende a estrada nacional
Mapa 24: cuncas visuais dende o tren
Mapa 25: cuncas dende o Castelo
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 81
Mapa 26: Cuncas dende o monte Breamo
Mapa 27: Cuncas dende o parque natural das fragas do Eume
Os mapas expostos son suficientemente explicativos por si mesmos.
A fraxilidade visual extrínseca da paisaxe.
O cálculo realízase establecendo o número de lugares concorridos que se ven nunha
determinada porción do territorio. Os lugares que máis se ven dende diferentes puntos
de vista son os máis fráxiles, xa que son os lugares máis visible e ó revés; de tal xeito
que un lugar non visible dende ningún sitio concorrido acadaría a máis baixa
fraxilidade.
Este factor, na práctica, establécese creando un novo mapa que sexa o resultado de
sumar os anteriores mapas de concas visuais. Considerando que cada mapa ten só
valor 1 (no espazo visible) e o número de mapas son 5, as zonas que se ven desde
todos os puntos de observación terán valor 6 e os valores menores dependerán da
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 82
coincidencia que se establezan entre as concas dos diferentes puntos de vista; por
último existirán zonas con valor “0” que non son visibles dende ningún punto de vista.
Por tanto, obteríase un mapa con 6 rangos de valores máis ou menos. No entanto,
interésanos ter un mapa só con cinco rangos, polo que unimos os rango 5 e 6 no rango
de máxima fraxilidade e analogamente unimos as zonas non visibles (rango 0) coas moi
fráxiles (rango 1). O mapa resultado deste proceso é o seguinte.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 83
Mapa 28 : Fraxilidade visual extrínseca da paisaxe (vista dende o sur e norte respectivamente)
Deste mapa destacamos como conclusións:
As zonas de máxima fraxilidade extrínseca, son principalmente as zonas situadas á
“sombra das zonas montañosas”, neste sentido pódese considerar un artefacto do
sistema, é dicir, focalizamos a atención no ámbito municipal, estando todos os puntos
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 84
de interese e as vías principais no val e as ladeiras, polo tanto os rebordos montañosos
que conforman o ámbito apantállannos as vistas ós vales exteriores ou ámbito.
As zonas de media e alta ladeira, en xeral, o forma en hemiciclo que constitúe a parte
central do municipio son máis visibles, presentado por tanto unha fraxilidade media.
Fraxilidade visual da paisaxe
O mapa de fraxilidade visual da paisaxe é ou resultado de relacionar os mapas de
fraxilidade visual extrínseca e intrínseca.
Este cruzamento de mapas realízase de acordo á metodoloxía expresada nun apartado
1.2.2.4 deste estudo. Porén, para evitar a excesiva homoxeneización do territorio
prímanse os valores extremos en detrimento dos medios, isto permite que o plano
resultante sexa máis contrastado,o que facilita unha análise máis detallada.
As cores poden estar un pouco distorsionadas polo efecto das transparencias aplicadas
sobre a cartografía do modelo de sombreado do terreo.
FRAXILIDADE MOI BAIXA
FRAXILIDADE BAIXA
FRAXILIDADE MEDIA
FRAXILIDADE ALTA
FRAXILIDADE MOI ALTA
1 2 3 4 5
FRAXILIDADE MOI BAIXA 1 2 3 4 5 6
FRAXILIDADE BAIXA 2 3 4 5 6 7
FRAXILIDADE MEDIA 3 4 5 6 7 8
FRAXILIDADE ALTA 4 5 6 7 8 9
FRAXILIDADE MOI ALTA 5 6 7 8 9 10
Táboa 15: Reclasificación dos mapas de fraxilidade intrínseca e extrínseca
De acordo ás determinacións da táboa, resulta o seguinte mapa:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 85
Mapa 29: Fraxilidade visual da paisaxe
Para analizar esta imaxe é necesario considerar dous aspectos, o primeiro é que a
fraxilidade de acordo a esta metodoloxía non ten relación co valor ambiental do
territorio, e por outro lado cómpre considerar a orixe dos datos. O mapa está formado
pola adición de dous planos o de fraxilidade intrínseca cuxos compoñentes son os
factores do relevo (altitude, pendentes, orientación e factores de altura do usos do
chan), onde as alturas das ocupacións do solo diminúen a fraxilidade, e doutra banda
está a fraxilidade extrínseca o que incrementa o valor da fraxilidade nas zonas máis
expostas de visión.
Dadas estas premisas, temos que a fraxilidade alta (manchas vermellas) prodúcese con
preferencias nas zonas de media ladeira. As zonas de fraxilidade moi baixa (azul escuro
distribúense preferentemente nas zona con pendente fortes pero situadas en zonas
baixas moi encaixadas (val de ríos).
As zonas de fraxilidade baixa son, en xeral, as zonas baixas do val.
Se cruzamos o mapa de fraxilidade visual da paisaxe coas zonas de actuación
construtivas propostas, optemos o seguinte mapa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 86
Imaxe do resultado da fraxilidade visual da paisaxe sobre o solo urbano, núcleos rurais e ámbitos
de solo urbanizable.
O cadro de superficie nos da os seguintes valores agregados para a totalidade do solo
urbano (consolidado e non consolidado) e do solo urbanizable (delimitado e non
delimitado):
Rango Hectáreas %
Fraxilidade moi baixa 15.39 8.17
Fraxilidade baixa 67.09 35.63
Fraxilidade media 59.72 31.71
Fraxilidade alta 45.97 24.41
Fraxilidade moi alta 0.15 0.08
Total 188.32 100
Táboa 16: cadro de rangos coas superficies de fraxilidade
Como se pode observar na táboa e nas imaxes a maioría do espazo proposto para o
desenvolvemento urbanístico, atópase entre os rangos de fraxilidade Baixa, Media e
Alta se ben os urbanizables que son aqueles terreos susceptibles dunha maior
transformación respecto do estado de partida, presentan unha fraxilidade baixa agás
para aqueles situados nas proximidades do núcleo urbano de Pontedeume para o cal se
establecer as correspondentes medidas de integración paisaxística neste documento do
ISA e tamén na normativa do PXOM.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 87
2.7. RELACIÓN CON PLANS, PROGRAMAS E ESTRATEXIAS
2.7.1. O MARCO DE REFERENCIA
Neste apartado preséntase unha relación dos distintos requirimentos xurídicos
(lexislación xeral, e plans e programas específicos) do marco legal vixente a nivel
internacional, europeo, español e galego que servirán de base para establecer no
seguinte punto os obxectivos de sustentabilidade que se derivan deles.
2.7.1.1. O marco de referencia internacional
Informe Brundtland (1987): o informe Brundtland, presentado perante a Comisión
para o Desenvolvemento sostible das Nacións Unidas en 1987, contén a definición,
internacionalmente aceptada, de desenvolvemento sostible: o desenvolvemento
sostible é aquel que satisfai as necesidades actuais sen poñer en perigo a capacidade
das xeracións futuras de satisfacer as súas propias necesidades.
A Declaración de Río de Xaneiro (1992): a Conferencia das Nacións Unidas sobre o
Medio e o Desenvolvemento celebrada en Río de Xaneiro en xuño de 1992 proclama
27 principios a través dos que se recoñece a natureza integral e interdependente da
Terra; así mesmo, sitúanse aos seres humanos como centro da preocupación polo
desenvolvemento sostible, aclarando que a protección do medio deberá constituír
parte integrante do proceso de desenvolvemento, non podéndose considerar de
forma illada.
A Declaración de Johannesburgo (2002): o Cumio Mundial sobre Desenvolvemento
sostible celebrado en Johannesburgo en setembro de 2002 reafirmou os principios
enunciados no Cumio de Río. Deste xeito, asúmese a responsabilidade colectiva de
avanzar e fortalecer os piares interdependentes e mutuamente reforzados do
desenvolvemento sostible: o desenvolvemento económico, o desenvolvemento social
e a protección do medio natural; a nivel local, rexional e global.
Convención Marco de Nacións Unidas sobre Cambio Climático: o obxectivo último é a
estabilización das concentracións atmosféricas de Gases Efecto Invernadoiro GEI.
Outros referentes internacionais: convenio Ramsar sobre Terreos Húmidos de
Importancia Internacional para as Aves Acuáticas (1971); Convenio sobre
Diversidade Biolóxica (1992); Convenio das Nacións Unidas de Loita contra a
Desertización, París (1994); Convenio de Berna relativo á Conservación da Vida
Silvestre e do Medio Natural de Europa (1986); Protocolo de Kyoto (1997); Convenio
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 88
Aarhus de 1998 sobre Acceso á Información, Participación do Público na Toma de
Decisións e Acceso á Xustiza en Materia de Medio Natural.
2.7.1.2. O marco de referencia europeo
O VI Programa de medio ambiente da Unión Europea (2001-2010) define catro áreas
de actuación prioritarias: (1) Intentar mitigar o cambio climático; (2) Protexer e
restaurar o funcionamento dos sistemas naturais e deter a perda de biodiversidade
na Unión Europea e o mundo e protexer os solos contra a erosión e a contaminación;
(3) Conseguir suficiente nivel de calidade ambiental porque as concentracións de
contaminantes de orixe humana, incluídos diferentes tipos de radiación, non
comporten efectos nin riscos significativos sobre a saúde humana; política centrada
no principio de precaución e de prevención de riscos; (4) Conseguir que o consumo
de recursos renovables e non renovables non supere a capacidade de carga do
medio ambiente; disociar o consumo de recursos e o crecemento económico
mediante un aumento notable da eficiencia dos recursos, a desmaterialización da
economía e a prevención da xeración de residuos.
A Estratexia Territorial Europea Cara a un desenvolvemento equilibrado e sostible do
territorio da UE as tres directrices da ETE son:
Desenvolvemento dun sistema urbano policéntrico e máis equilibrado, xunto co
reforzo da colaboración entre os espazos urbanos e rurais. A este respecto, trátase
de superar o anacrónico dualismo entre campo e cidade.
Fomento de estratexias integradas de transporte e comunicación que sirvan de
axuda para o desenvolvemento policéntrico do territorio comunitario, constituíndo
unha condición necesaria para a participación activa das cidades e rexións europeas.
Deberán conseguirse paulatinamente unhas condicións equitativas de acceso ás
infraestruturas e ó coñecemento, para o que será necesario atopar solucións
adaptadas ás diferentes rexións.
Desenvolvemento e protección da natureza e do patrimonio cultural, mediante unha
xestión intelixente. Este aspecto contribúe tamén á conservación e perfeccionamento
da identidade rexional e ó mantemento da diversidade natural e cultural das rexións
e cidades da UE na era da globalización.
Directrices Estratéxicas Comunitarias de Desenvolvemento Rural 2007-2013. Os
obxectivos principais son: (1) Mellorar a competitividade agraria; (2) Mellorar o
medio e o ámbito rural; (3) Mellorar a calidade de vida nas zonas rurais e diversificar
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 89
a economía rural; (4) Desenvolver a capacidade local de creación de emprego e
diversificación; (5) Garantir a coherencia da programación; (6) Complementariedade
entre instrumentos comunitarios.
2.7.1.3. O marco referencia estatal
Estratexia Española de Desenvolvemento sostible. 2007A Estratexia Española de
Desenvolvemento Sostenible (EEDS) fomenta un enfoque integrador da dimensión
económica, social, ambiental e global da sostenibilidade do desenvolvemento cos
obxectivos de: (1)garantir a prosperidade económica; (2) asegurar a protección do
medio ambiente; (3) evitar a degradación do capital natural; (4) fomentar unha
maior cohesión social tendo en conta as tendencias demográficas actuais; (5)
contribuír solidariamente ó desenvolvemento dos países menos favorecidos cara á
sostibilidade global.
PLAN NACIONAL DE ADAPTACIÓN ó CAMBIO CLIMÁTICO. Marco para a coordinación
entre Administracións Públicas para as actividades de avaliación de impactos,
vulnerabilidade e adaptación ó cambio climático.
A LEI 42/2007, de 13 de decembro, do Patrimonio Natural e da Biodiversidade,
cuxos principios inspiradores se centran no mantemento dos procesos ecolóxicos
esenciais e dos sistemas vitais básicos, na preservación da diversidade biolóxica,
xenética, de poboacións e de especies, e na preservación da variedade,
singularidade e beleza dos ecosistemas naturais, da diversidade xeolóxica e da
paisaxe, establece o réxime xurídico básico da conservación, uso sustentable,
mellora e restauración do patrimonio natural e da biodiversidade española, como
parte do deber de conservar e do obxectivo de garantir os dereitos das persoas a un
medio ambiente adecuado para o seu benestar, saúde e desenvolvemento. Neste
contexto, a preservación e conservación da biodiversidade e do patrimonio natural
convérsese nun obxectivo fundamental de todas as políticas de ordenación do
territorio, entendendo por conservación o mantemento ou restablecemento en
estado favorable do patrimonio natural e a biodiversidade, en particular, dos hábitats
naturais e seminaturais das poboacións de especies de fauna e de flora silvestres,
así como o conxunto de medidas necesarias para conseguilo. Este obxectivo
constituirá, polo tanto, unha prioridade atendendo á especial riqueza do noso
Patrimonio Natural e Biodiversidade en Pontedeume. A escaseza de recursos, como a
auga, e o alto consumo dos non renovables, como o solo, requiren tamén de especial
atención co obxecto de mellorar os procesos de xestión e aproveitamento, prestar
especial atención aos efectos ambientais sinérxicos que se puidesen producir, así
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 90
como ao deseño de zonas de transición que sirvan de amortecemento dos espazos
sensibles.
No Plan Xeral identificaranse os espazos que requiran algún tipo de protección en
función do seu valor natural e ecolóxico, e incluiranse en áreas de especial protección,
para a posterior regulación.
2.7.1.4. O marco de referencia galego
Plan Galego de Ordenación dos Recursos Piscícolas e dos Ecosistemas Acuáticos
Continentais (en fase de elaboracion): Obxectivos: (1) Mellorar a situación dos
recursos piscícolas e dos ecosistemas fluviais; (2) Incrementar o valor recreativo da
pesca e potenciala como elemento dinamizador da economía rural; (3) Fomentar a
pesca como actividade recreativa de achegamento a comprensión do medio natural;
(4) Adecuar os medios da Administración as novas esixencias técnicas e demandas
sociais.
Estratexia Galega de Desenvolvemento sostible (EGDS) (en fase de elaboración): o
obxectivo final será converter a Galicia nunha rexión competitiva, xeradora de
riqueza, cunha demografía equilibrada na que non existan desigualdades sociais,
onde se conserve o contorno natural e o patrimonio cultural.
Estratexia galega fronte ó cambio climático (en fase de elaboración). Plan de Acción
de Loita Contra o Cambio Climático en Galicia CLIGAL. Plan que se concreta en tres
vertentes principais: (1) redución de emisións de gases de efecto invernadoiro; (2)
fomento da investigación sobre o cambio climático en Galicia e a sensibilización e
formación do conxunto da poboación; (3) favorecer a adaptación da nosa sociedade
ós cambios previsibles nos sistemas naturais, económicos e sociais potencialmente
afectados no país, coa finalidade de reducir os impactos negativos identificados e de
aproveitar as oportunidades que do propio cambio se puideran derivar.
Plan de xestión de residuos municipais 2007-2017 (en fase de elaboración)
Obxectivos: a) Previr os riscos para a saúde das persoas, a auga, o aire, o solo, a
flora e a fauna; b) Preservar a paisaxe e os espazos naturais, con especial atención
aos espazos protexidos; c) Promover a redución da xeración de residuos en orixe e a
diminución da súa perigosidade; d) Fomentar a reutilización de produtos e materiais
usados, a utilización de materiais reciclados, así como a recollida selectiva dos
residuos e a súa reciclaxe ou outras formas de valorización.; e) Responsabilizar os
axentes económicos que poñen no mercado produtos que se converten en residuos
para que adopten as medidas oportunas para asegurar a súa correcta xestión; f)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 91
Limitar a eliminación de residuos mediante depósito en vertedoiro e conseguir a
eliminación controlada dos residuos non valorizables e impedir o abandono, a
vertedura e, en xeral, calquera depósito inadecuado ou disposición incontrolada dos
residuos; g) Rexenerar os espazos degradados e acometer a descontaminación dos
solos; h) Promover a participación e a colaboración activa dos axentes implicados na
produción e na xestión dos residuos na sensibilización e concienciación social; i)
Promover a integración de programas de educación en materia de residuos en todos
os ciclos formativos e asegurarlles a información ós cidadáns sobre a acción pública
nesta materia, co fin de promover a súa colaboración para a redución e valorización
dos residuos; x) Desenvolver instrumentos de planificación, inspección e control que
favorezan a suficiencia, seguridade e eficiencia das actividades de xestión dos
residuos.
PLAN ENERXÉTICO DE GALICIA 2007-2012 (en fase de elaboración) Obxectivos: (1)
aforro enerxético; (2) Facer compatible a preservación da calidade do ambiente cos
principios de eficiencia, seguridade e diversificación das actividades de produción,
transformación, transporte e usos da enerxía; (3) garantir a seguridade da
subministración co obxecto de reducir o risco derivado dunha forte dependencia do
exterior; (4) concienciación cidadá.
PROGRAMA DE DESENVOLVEMENTO RURAL DE GALICIA 2007 -2013 Obxectivos: (1)
Reforzar a base produtiva agroalimentaria e forestal; (2) Fomentar un sector agrario
multifuncional e sostible.;(3) Mellorar a calidade de vida e a economía das zonas
rurais; (4) Fomentar a gobernanza nas zonas rurais.
PLAN DE ESTRADAS DE GALICIA (en fase de elaboración) Os obxectivos estratéxicos
son: (1) Definición dunha estratexia de mobilidade sostible mediante a disociación
entre crecemento do transporte e crecemento económico, o desenvolvemento de
alternativas ó transporte en vehículo persoal e ó transporte de mercadorías por
estradas e a implantación correcta dos custos; (2) Completar a rede de vías de alta
capacidade; (3)Completar a rede de estradas convencionais; (4) Mellorar a
accesibilidade de todo o territorio; (5) mellorar os accesos; (6) Mellorar a seguridade
viaria; (7) Mellorar a coordinación con outras administracións; (8) Diminución de
custos de transportes.
O CÓDIGO TÉCNICO DA EDIFICACIÓN, E O REAL DECRETO 47/2007, no que se
regula o procedemento básico da certificación enerxética das edificacións, entre
outras, responden aos requirimentos dun desenvolvemento sustentable, e
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 92
incorporan, seguindo as directrices das estratexias comunitarias e españolas,
explícitos criterios de sustentabilidade ambiental.
Así mesmo, o Decreto 29/2010, do 4 de marzo, polo que se aproban as normas de
habitabilidade de vivendas de Galicia oriéntase na mesma liña de acadar altos niveis
de calidade ambiental e sustentabilidade aplicada aos eidos da construción e da
urbanización. Nel afóndase nos conceptos da reciclaxe, o aforro de enerxía ou o
correcto asollamento nas edificacións, vinculados á preocupación polo coidado do
ambiente e da natureza, e á explotación racional dos recursos.
A Lei 7/2008, do 7 de xullo, de Protección da Paisaxe de Galicia, ten como obxectivo
recoñecer xuridicamente a paisaxe e promover políticas para a súa conservación,
protección, xestión e ordenación, servindo como marco de referencia para todas as
lexislacións, plans e programas que poden influír dalgún xeito na modificación,
alteración ou transformación das paisaxes, e en especial cando afecten a espazos de
alto valor natural e cultural. Polo tanto, este marco lexislativo orientará as decisións
do planeamento ao respecto da preservación e xestión das paisaxes do municipio.
AS Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) aprobadas definitivamente en
Febreiro de 2011 consideran a vila de Pontedeume dentro do sistema intermedio de
centralidades urbanas no ámbito da Rexión Urbana Ártabra. Moi directamente
relacionada coa área urbana de Coruña e Ferrol.
Plan de Ordenación do Litoral (POL). Este documento constitúe un marco de
referencia na ordenación dos espazos litorais establecendo criterios de
sustentabilidade, a valoración da paisaxe e a definición de corredores ecolóxicos e en
xeral unha valoración ecoloxico – funcional da súa área de actuación.
2.7.1.5. O marco de referencia local
A zonificación do planeamento vixente dos Concellos limítrofes recollese
graficamente no anexo de planos de Información do PXOM, onde se presentan
planos xerais de dita zonificación en contacto cos limites municipais deste concello,
en relación coa regulación que a este respecto se contén nas respectivas Normativas
dos plans vixentes.
2.8. IDENTIFICACIÓN DOS ELEMENTOS ESTRATÉXICOS DO TERRITORIO.
O obxectivo deste apartado é o de identificar os elementos estratéxicos do territorio en
función das variables de sustentabilidade.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 93
VARIABLE ELEMENTOS ESTRATÉXICOS DO TERRITORIO FUNCIONALIDADE
PAISAXE
Miradoiros naturais, puntos xeomorfolóxicos, corredores ecolóxicos. Os espazos naturais, vexetación, usos, os fitos naturais relevantes (Parque Natural das Fragas do Eume, o río Eume, o Monte Breamo, a illa Carboeira, os cantís de Centroña, etc...).
A alta calidade da paisaxe do litoral, a referencia xeográfica do Castelo dos Andrade, o corredor ecolóxico das Fragas do Eume a fraxilidade dos cantís de Centroña e Illa Carboeira.
NATUREZA
Rede Natura 2000, corredores ecolóxicos, praias, humidais, ambientes de interese, vexetación de interese.
Garantir os corredores naturais; garantir a protección dos espazos de interese, garantir a protección da vexetación de ribeira, das sebes arboradas e do arborado autóctono. Garantir a protección das zonas de interese natural
PATRIMONIO
Elementos culturais: numerosos xacementos, conxuntos edificados, construcións etnográficas, puntos de arqueoloxía.
Garantir a protección dos elementos culturais.
SOCIEDADE
Poboación: dinámica demográfica presenta unha tendencia decrecente pero menor que a media comarcal, usos do solo moi diversificados, equipamentos, asentamentos.
Necesidade de vivenda e equipamentos para a poboación residente.
ECONOMIA
Turismo, sectores produtivos, os portos pesqueiro e deportivo, acuicultura.
Aumento moi significativo da poboación en época estival.
MEDIO URBANO
Vila de Pontedeume.
Conxuntos urbanos de Ver e A Herbosa.
Áreas urbanas litorais con interese, por unha banda paisaxístico e patrimonial e por outra, con inclusións de vivendas e contornos edificados desligados dos criterios de calidade.
MEDIO RURAL
Alto número de núcleos nun medio rural con moitas vivendas de segunda residencia e tipoloxías non tradicionais.
Un hábitat rural fortemente disperso e moitas vivendas de segunda residencia, con tipoloxías non tradicionais.
MEDIO INDUSTRIAL
Sectores produtivos. Demanda de solo empresarial.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 94
VARIABLE ELEMENTOS ESTRATÉXICOS DO TERRITORIO FUNCIONALIDADE
MOBILIDADE
Modos de transporte e infraestruturas, asentamentos, principais destinos.
Necesidade de vertebrar o novo desenvolvemento urbanístico industrial; manter e mellorar as conexións; necesidade de potenciar o transporte colectivo e reducir as necesidades de mobilidade motorizada
ENERXÍA Gasoduto, liñas de alta tensión, fontes de enerxía, consumo e distribución.
As servidumes derivadas dos corredores enerxéticos (gas e electricidade), necesidade de minimizar o consumo enerxético nas vivendas.
ATMOSFERA
Fontes emisoras: gases efecto invernadoiro, ruído , calidade do aire, cambio climático.
A atmosfera é un ben común indispensable para a vida, respecto do cal todas as persoas teñen o dereito do seu uso e goce e a obriga da súa conservación. Pola súa condición de recurso vital e polos danos que da súa contaminación poden derivarse para a saúde humana, o medio ambiente e demais bens de calquera natureza, a calidade do aire e a protección da atmosfera leva sendo desde hai décadas unha prioridade da política ambiental.
CICLO HÍDRICO Usos e consumos, rede hídrica, ríos, lagoas, augas mariñas.
A auga é un recurso fundamental e a directiva marco da auga 2000/60/ce é a que establece o marco de actuación na política da auga. Problemática da rede actual: a rede de saneamento avanzou moito nos últimos anos pero aínda non está completa, e non hai rede separativa de pluviais.
CICLO DE MATERIAIS
Residuos, modelos de xestión e materiais.
O antigo vertedoiro situado na Aurela está clausurado e restaurado. Punto limpo para a xestión de residuos urbanos específicos.
SOLO
Riscos de incendios e inundacións, coberturas e usos do solo, asentamentos e urbanización.
Necesidade de ordenar e protexer fronte a ocupación indiscriminada de solo, establecendo unha precisa clasificación de solo rústico para protexer e poñer en valor os elementos reseñables. Protexer o territorio e non aumentar os riscos de inundación e erosión, e ter en conta estes riscos á hora de planificar.
EDIFICACIONS
Parque de vivendas con elevada porcentaxe de vivenda secundaria, tipoloxía de vivenda unifamiliar, e tipoloxía de vivenda colectiva.
A alta porcentaxe de vivendas de segunda residencia e valeiras fálanos da importancia do turismo vacacional, pular polo aforro enerxético e por aumentar a densidade de vivendas para aforrar o consumo de solo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 95
3. DEFINICIÓN DE OBXECTIVOS
3.1. INTRODUCIÓN
As estratexias e os obxectivos de sustentabilidade fóronse incorporando dende as
primeiras fases de redacción e elaboración do PXOM; se ben é neste Informe e a partir
da fase de Aprobación Inicial onde se incorporaron as variables e criterios de
sustentabilidade, de acordo ó DR para que o PXOM acade condicións de
sustentabilidade para o futuro do desenvolvemento urbanístico de Pontedeume.
Estas estratexias e obxectivos son introducidos no PXOM para garantir que as accións
do plan (crecemento en vivendas, servizos, equipamentos, zonas verdes, proteccións,
etc) que terán lugar non horizonte temporal a longo prazo, non só atalle e impida o
avance das problemáticas globais e particulares atopadas que foron analizadas no
capítulo anterior, como son a urbanización difusa, a destrución de solo como recurso
produtivo, a alteración das paisaxes valiosas costeiras, a perda de diversidade, as
deficiencias de servizos, sobre todo do ciclo da auga, mobilidade, o cada vez maior
consumo de materiais e enerxía....
E estas estratexias e obxectivos farán que o desenvolvemento proposto no novo PXOM
de Pontedeume dea resposta ás necesidades futuras, tendo en conta os novos retos e
desafíos que o século 21 está a traer.
3.2. OBXECTIVOS XERAIS DA ORDENACIÓN.
O PXOM no seu apartado xustificativo establece varios niveis básicos de obxectivos a
conseguir, que serían os seguintes:
1. Obxectivos xerais da planificación urbanística. Estes serían os obxectivos
xerais que a lei establece para a actividade urbanística. Dos que se destacan os
seguintes:
o Garantir o dereito a gozar dun medio ambiente acaído para o desenvolvemento
da persoa, así como o deber de utilizar racionalmente e conservar os recursos
naturais e a paisaxe rural e urbana nun marco de desenvolvemento sostible do
territorio.
o Facer posible a harmonización dos distintos dereitos sociais, fomentando a
participación, a solidariedade colectiva e a integración, evitando a exclusión ou
discriminación das persoas ou colectivos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 96
o Facer posible a satisfacción do dereito a dispor dunha vivenda digna e aquelada,
regulando a utilización do solo, de acordo co interese xeral para impedir a
especulación.
o Conseguir a harmonización entre os requirimentos e esixencias do
desenvolvemento económico e social coa preservación e mellora do medio
ambiente urbano e natural, asegurando a todos unha digna calidade de vida.
2. Obxectivos xerais do PXOM, aqueles que nacen da análise do concello e da súa
contorna, entre os que poderíamos salientar:
o A procura da maior calidade de vida posible da poboación é un dos obxectivos
prioritarios.
o Preservar os valores tradicionais, os sinais de identidade e a memoria histórica,
fomentando a ordenación e mellora dos núcleos rurais, evitando a degradación e
a perda das construcións tradicionais.
o Procurar ata onde humanamente sexa posible o mantemento da poboación no
territorio, respectando a súa distribución descentralizada e xerárquica.
o Procurar que se manteña a multifuncionalidade e a superposición de usos do
solo, ordenando harmonicamente as novas implantacións e corrixindo as
disfuncionalidades que se aprecien, Impulsando unha política de
desenvolvemento territorial que favoreza unha ocupación equilibrada do
territorio.
o Protección dos recursos e espazos naturais así como do patrimonio historico-
artistico, etnográfico e cultural, potenciando así os recursos turísticos.
o Ofrecer un documento normativo completo e doado de aplicar, así coma un
sistema de xestión urbanística conforme coa capacidade económica e técnica do
concello, utilizando ao máximo os mecanismos legais para a obtención das
dotacións públicas e reparto de cargas e beneficios.
o Ofrecer un documento, que permita ordenar a expansión urbana e posibilite
medidas de dispoñibilidade e abaratamento do solo, axustando o consumo de
recursos ás necesidades de crecemento.
3. Obxectivos específicos das variables ambientais, que proveñen
fundamentalmente das variables e criterios do Documento de Referencia, e se
recollen no cadro seguinte:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 97
PAISAXE Favorecer a integridade paisaxística
Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais
Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais NATUREZA Integrar o uso e xestión dos espazos naturais costeiros coa dinámica e desenvolvemento do concello
PATRIMONIO Preservar e valorizar os elementos patrimoniais
Considerar a estrutura demográfica do ámbito e área de influencia
Prever un equilibrio entre a poboación e os recursos
Contribuír a un contorno saudable
Garantir a non exclusión
Favorecer a cohesión social
SOCIEDADE
Fomentar a participación cidadá na toma de decisións do concello
ECONOMÍA Considerar a estrutura socioeconómica do ámbito e área de influencia
Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade MEDIO URBANO
Promover solucións integrais que minimicen os custos ambientais
Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade MEDIO RURAL Pular por unha clasificación dos espazos, en función da súa capacidade
produtiva
Contribuír a creación dun contorno de traballo de calidade MEDIO INDUSTRIAL
Optimizar a eficiencia das actividades económicas
Reducir as necesidades de mobilidade MOBILIDADE
Facilitar unha conectividade eficiente cara os principais destinos
Promover o aforro no consumo enerxético ENERXÍA
Pular polo uso de recursos enerxéticos renovables
ATMOSFERA Controlar as emisións contaminantes
CICLO DE MATERIAIS
Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos
Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en tódalas súas fases e procesos
Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento. CICLO HÍDRICO
Promover o aforro no consumo dos recursos hídricos
Axustar usos ó contorno e obxectivos propios do planeamento
Fomentaranse estruturas densas, compactas e complexas
Considerar a mobilidade como unha variable fundamental na formulación de alternativas
SOLO
Pular polo desenvolvemento ordenado e eficiente
Axustar o parque potencial de edificacións á dinámica do concello EDIFICACIÓNS
Minimizar as posibles afeccións das edificacións sobre o contorno
3.3. OBXECTIVOS AMBIENTAIS.
Como compendio dos anteriores, e centrándose nos aspectos de maior incidencia
ambiental, elabóranse uns criterios específicos máis detallados, nos que se centra o
labor propositivo e normativo do PXOM en canto á vertente de sustentabilidade do plan,
conformando as súas principais liñas estratéxicas nese eido, que se recollen nos cadros
seguintes (que se separan en dous grupos, en primeiro lugar os obxectivos máis xerais,
que se regulan na normativa e na lexislación xeral e sectorial, e en segundo lugar os
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 98
máis concretos, para os que se elaboran propostas específicas no PXOM para a súa
resolución):
Obxectivos ambientais xerais:
• Garantir o mantemento dos recursos do solo: agropecuarios, forestais, augas e ríos,
protección arqueolóxica, etc.., evitando que a presión de uso sobre os recursos supere a
súa capacidade de rexeneración.
• Garantir a protección dos hábitats e ecosistemas acuáticos e terrestres de maior
fraxilidade ou interese, dos espazos da rede galega de espazos protexidos mediante a
protección estrita destes espazos e a súa posta en valor para previr o seu deterioro e
atendendo as máis recentes propostas de ampliación destes espazos (Rede Natura) e a
súa incidencia na ordenación territorial.
• Compatibilizar o planeamento co ciclo natural da auga e racionalizar o seu uso eficiente,
fomentando o seu aforro e reutilización e mellorando a súa calidade mediante medidas
específicas recollidas na Normativa.
• Garantir a protección dos cursos fluviais do concello, mediante un sistema de
saneamento eficaz e sostible, que garanta a depuración das augas, eliminando tódolos
vertidos ás canles existentes no concello.
• Manter unha boa calidade do aire e da atmosfera e evitar, prever e reducir tódalas
formas de contaminación tanto acústica, luminosa como electromagnética e os seus
efectos nocivos para a saúde humana e do medio ambiente mediante medidas
específicas recollidas na Normativa.
• Facilitar a recarga natural do terreo nas novas zonas desenvolvemento urbanístico
mediante medidas específicas recollidas na Normativa e nas fichas do ISA e dos
correspondentes ámbitos de planeamento.
• Fomentar o uso de enerxías limpas e renovables, así como a racionalización do uso
destas e das emisións de gases, co fin de reducir o efecto invernadoiro e o cambio
climático mediante medidas específicas recollidas na Normativa.
• Preservar a identidade dos elementos valiosos e singulares que resultan críticos na
percepción do espazo e poñer en valor os recursos paisaxísticos como elemento clave
do atractivo do territorio e do aprecio dos cidadáns polo seu contorno, á vez que se
potencian os recursos turísticos do concello.
• Intentar que tódalas paisaxes teñan o grao máis alto de calidade, e a súa mellora na
totalidade do concello multiplicando e normativizando a protección da paisaxe a tódolos
niveis, mediante un amplo abano de medidas específicas recollidas na Normativa en
función da localización espacial e as dependencias de contorno e de actividade propia de
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 99
cada espazo do Concello.
• Protexer as formas do territorio e as preexistencias valiosas de todo tipo e limitar os
cambios sobre a topografía ou nas condicións xeomorfolóxicas do territorio, sobre todo
nas novas actuacións.
Obxectivos ambientais específicos:
• Garantir a conservación da biodiversidade, da paisaxe e do patrimonio natural do
municipio, fomentando a conectividade biolóxica e tratando de integrar unha rede física
continuada e conectada coas redes territoriais exteriores e coas de espazos libres
urbanos mediante unha estratexia medioambiental especifica con previsión de espazos
e corredores que garanten esa funcionalidade.
• Garantir o uso eficiente do solo e dos recursos naturais, proposta territorial coherente
para satisfacer as necesidades da poboación coa mínima ocupación do solo posible,
limitando a expansión urbanística a zonas moi concretas do territorio avaliadas
mediante un elaborado sistema de capacidade de acollida adaptado aos usos a
desenvolver (derivados das estritas necesidades futuras).
• Control da ocupación dos espazos sometidos a condicións de risco de orixe natural,
tecnolóxico ou inducido pola actividade humana que se sintetizan e identifican mediante
un mapa de riscos, e o establecemento de medidas concretas para a súa prevención na
Normativa.
• Fomentar a mobilidade sostible mediante a promoción do transporte público e outros
sistemas de transporte alternativo e sustentable que permitan reducir as emisións de
gases, como os roteiros peonís ao longo da rede hídrica dos núcleos principais ou ao
longo do sistema de praias urbanas.
• Xestionar os residuos de maneira máis eficiente e fomentar a súa recollida selectiva e a
reciclaxe, dispondo os espazos, os recursos e a maquinaria precisos para acadar este
obxectivo, como a consolidación do Punto Limpo, así como o control dos posibles
vertedoiros incontrolados no concello.
• Garantir un sistema de abastecemento de auga eficaz e sostible, por medio do deseño e
dimensionado dunha rede específica e adaptada a partir da racionalización das
ocupacións do solo polos usos e actividades estritamente necesarias derivadas das
necesidades futuras do concello en escenarios realistas.
• Protexer o espazo litoral, evitando a súa ocupación e aínda mellor, a súa liberación de
usos impropios cando sexa posible e viable (equipamentos do fronte litoral).
• Recuperación e mantemento do patrimonio cultural, así como a previsión de
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 100
planeamento especial de detalle e protección para os conxuntos e ámbitos singulares do
Concello (Vila histórica) e en especial a potenciación dos diversos BIC (Castelo de
Nogueirosa, Palacio Fortaleza dos Condes de Andrade, Igrexa de San Miguel de Bréamo,
Muralla medieval e Vila de Pontedeume) como elementos culturais máis singulares.
• Integrar o uso e xestión dos espazos costeiros coa dinámica e desenvolvemento do
concello, definindo o bordo litoral nas zonas urbanas como espazos públicos e
utilizándoo como importante valor natural e como atractivo dun turismo sostible, como
os roteiros ao longo do sistema de praias urbanas, que pechan o sistema urbano ao
litoral.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 101
4. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS
4.1. ALTERNATIVAS
As alternativas sintéticas de planeamento que se expoñen no presente ISA xustifícanse
e valóranse en base á integración dos criterios de sustentabilidade establecidos no
Documento de Referencia remitido pola DXDS. A avaliación cualitativa das alternativas
realízase a partir do grao previsto de consecución dos obxectivos ambientais
establecidos.
Cómpre salientar que o equipo redactor considerou dende o inicio e de maneira
integrante nas diferentes etapas do PXOM, os aspectos ambientais xunto cos
socioeconómicos, nas tomas de decisións que se foron levando a cabo nas diferentes
accións e etapas que configuran o novo PXOM. Así pois, nas fases previas da alternativa
proposta agregando e descartando propostas, ata ter o plan actual, que é a alternativa
2 e chamaremos alternativa 1 á proposta de planeamento realizada anteriormente, de
gran ambición a respecto das expectativas do futuro, que é a que chamaremos
alternativa 1 ata chegar ao modelo presente onde o crecemento residencial é moito
máis moderado, sendo esta alternativa 2 a que é proposta do plan.
No presente apartado contémplase un resumo das razóns da selección das alternativas
previstas e unha descrición do xeito en que se ten realizado a avaliación, incluídas as
dificultades que puidesen terse detectado no momento de recoller a información
requirida. A selección das alternativas xustificará os motivos da elección, respecto dos
mellores resultados que se esperan acadar con cada unha delas, en cada caso.
Contémplanse a estes efectos tres alternativas:
1. A denominada “ALTERNATIVA CERO” é aquela que se basea no mantemento da
situación actual do territorio, sen modificación do planeamento nin do modelo
territorial, que se analiza na diagnose realizada sobre o territorio municipal na súa
situación actual na que se detectaban unha serie de deficiencias estruturais que o
presente PXOM pretendía resolver.
2. Establécese unha alternativa real de ordenación posible técnica e
economicamente“ALTERNATIVA UN”, poñendo tódolos medios que a lexislación
urbanística e sectorial pon ao noso alcance, incidindo en aspectos fundamentais que
permitan un auténtico relanzamento da actividade municipal a tódolos niveis,
aproveitando a súa posición de capitalidade comarcal, concentrando aquí poboación e
servizos. A “ALTERNATIVA 1”, cunha potenciación ambiciosa do crecemento residencial
fundamentalmente como espazo residencial de vivenda unifamiliar, de xeito que acolla
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 102
novos residentes para o municipio de Pontedeume e tamén para o establecemento de
segundas residencias e por tanto, vivendas só ocupadas en fins de semana e en épocas
de vacacións.
Esta alternativa que propoñía a obtención dun sistema xeral de espazos libres no
ámbito inmediato do deslinde marítimo terrestre, foi descartada na alternativa actual
pola imposibilidade de xustificación orzamentaria ó eliminarse os ámbitos urbanizables
ós que estaban adscritos. Este modelo presentou unha gran ambición a respecto das
expectativas do futuro, asumindo riscos para a sustentabilidade do modelo a longo
prazo, cun modelo territorial que prevé con suficiente antelación tódalas posibles
necesidades futuras, intentando resolver as problemáticas territoriais e sociais cun
modelo territorial de futuro.
3. Pode existir tamén outra “ALTERNATIVA DOUS” que se autolimita a niveis de
sustentabilidade controlados, que sen excesivos alardes propositivos de tipo expansivo,
recoñece a realidade actual e intenta paliar a problemática básica detectada (cun
obxectivo básico de supervivencia e, así mesmo de control de tódalas variables), pero
sen incidir tanto nos aspectos fundamentalmente expansivos sinalados na anterior
alternativa. A “ALTERNATIVA 2”, é a que presumiblemente mellor se adapta á que
necesita este territorio incorporadas todas ás demandas de avaliación ambiental
estratéxica ata o nivel do ISA, pois dada a súa ambición a respecto do mellor futuro
posible, considerando todos os campos centrada en plasmar con valentía un modelo
territorial que permita acadar resultados que diferencien as opcións de acadar futuros
posibles onde se mellore a sociedade e o territorio cunha xestión territorial, ambiental e
urbanística, que derivará probablemente na resolución de moitas das problemáticas
territoriais ambientais e sociais que hoxe teñen difícil reversión se non se dota dun
novo modelo territorial. No referente ás zonas verdes nesta nova ordenación
identifícanse ámbitos singulares de alta calidade para a súa cualificación e incorporación
ó patrimonio de zonas verdes e espazos libres de Pontedeume.
Así temos dúas alternativas de ordenación 1 e 2, ámbalas coherentes cos
condicionantes de partida expresados na análise obxectiva do contorno e cos
obxectivos do plan.
A continuación detállanse as alternativas contempladas na redacción do Plan, incluíndo
a alternativa cero, aínda que esta é inviable.
4.2. ANÁLISE DA ALTERNATIVA 0
Logo de analizar as dinámicas ambientais, territoriais e socioeconómicas, o escenario
no medio e longo prazo en ausencia dun novo modelo de desenvolvemento e por tanto,
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 103
sen un novo planeamento urbanístico entre os prexuízos máis destacados da ausencia
dun novo planeamento estarían os seguintes:
Perpetuación duns modelos urbanísticos errados no planeamento e planificación
urbana e territorial.
Seguir con modelos e tipoloxías construtivas alleas.
Desprotección e perda de valor do casco histórico de Pontedeume.
Perda a medio prazo de atractivo turístico.
Intensificación da perda de valores paisaxísticos e ecolóxicos do litoral.
Intensificación da urbanización dispersa e da diseminacións e actividades e
infraestruturas orixinando desorde territorial e impactos ambientais e paisaxísticos.
A progresión do efecto invernadoiro mantida principalmente pola mobilidade
motorizada crecente.
Aumento da contaminación dos solos da auga e do aire polo déficit de infraestruturas
e servizos ambientais.
Perda de biodiversidade e de calidade paisaxística por mor da homoxeneización
crecente e a falla de protección efectiva dos solos rústicos.
Un progresivo abandono e subexplotación dos recursos naturais, orixinando o
estrago e desaparición patrimonial e a perda da cultura material.
Progresivo deterioro dos núcleos rurais.
Regresión e insuficiente valoración do patrimonio natural, cultural e paisaxístico.
Un menor desenvolvemento socioeconómico, co afastamento da calidade de vida e
ambiental sobre todo no referente aos estándares de dotacións urbanas.
Perda de impulso de carácter de Pontedeume como centro comarcal e á proximidade
de dúas das grandes vilas provinciais (A Coruña e Ferrol).
En conclusión, procesos e tendencias que apuntan cara á insustentabilidade ambiental,
económica e social do municipio de Pontedeume.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 104
IMAXE DA ALTERNATIVA 0
4.3. CUANTIFICACIÓN E COMPARACIÓN DAS ALTERNATIVAS
Analízanse de seguido brevemente as diferentes alternativas, describindo os seus
efectos para encadrar a súa respectiva valoración e as razóns da selección de
alternativa realizada polo PXOM.
A ALTERNATIVA 0, implicaría dar continuidade a un planeamento desfasado e afastado
da normativa urbanística e ambiental actualmente en vigor, e incompatible coas
mínimas esixencias de sostibilidade económica, social e ambiental actuais.
No que respecta a ALTERNATIVA 1, a mesma constitúe unha alternativa real de
planeamento posible técnica e economicamente, a mesma propón un consumo de solo
lasificado como urbano, urbanizable ou de núcleo rural, sensiblemente máis
significativo que a alternativa 2; por outra banda promove unha maior potenciación da
nova residencia, apoiada, no solo urbano non consolidado e mediante a creación dunha
serie de ámbitos de solo urbanizable de uso global residencial, en previsión dun maior
aumento de residentes o que supón un maior consumo de solo, mais non ten en conta
que isto pode axudar ao abandono das zonas tradicionais máis consolidadas e ao
número de edificacións baleiras e en estado de ruína, en favor dunha urbanización máis
difusa; o que suporía un maior custo, ao precisar unhas extensas redes de servizos
para un número de usuarios moi reducidos, ao mesmo tempo que unha diminución do
solo normalmente de aptitude agraria ou forestal, por tanto, por ocupación directa de
solo, a alternativa 1 desvíase máis do obxectivo de moderación do consumo de solo. No
caso dos urbanizables industriais, terciarios ou equipamentais promove unha maior
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 105
transformación de solo respecto da alternativa 2, en detrimento loxicamente do solo
rústico de protección; estes urbanizables, a diferenza dos residenciais, sitúanse
alleados do centro urbano. No que respecta ao solo especialmente protexido, presenta
un índice bastante inferior o reflectido na alternativa 2.
IMAXE DA ALTERNATIVA 1
No que respecta a ALTERNATIVA 2, constitúe a alternativa elixida entre as propostas
que se manexan; as características que a definen, sen entrar na análise polo miúdo que
se fai no apartado 4.5 do documento, son as seguintes: no que respecta ao consumo
do solo, resulta significativo o aforro do mesmo ocupando o 16,09% do territorio con
solo clasificado como urbano, urbanizable ou de núcleo rural, esta redución obsérvase,
substancialmente, nunha serie de urbanizables de carácter residencial que se
consideran na alternativa 1, e presenta así mesmo un crecemento máis moderado para
o horizonte do plan no que a vivendas se refire. No que respecta aos solos urbanizables
industriais, terciarios ou equipamentais esta alternativa tamén promove unha menor
transformación de solo. En canto a solos rústicos de especial protección, dende o
escaso 35,3% da alternativa 0, esta alternativa sitúase no 83,72% de solo
especialmente protexido moi superior ao previsto para a alternativa 1, ademáis de
considerar a superposición das categorías de solo dos distintos rústicos de especial
protección que se poden dar sobre o mesmo territorio. No que respecta a mobilidade,
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 106
as estratexias son semellantes entre unha e outra alternativa, a estrutura viaria xira na
contorna das estradas principais existentes, sobre a cal se ramifican o resto dos viarios
estruturantes e locais. No que se refire á variable enerxética, ámbalas alternativas
poñen de manifesto a necesidade de promover o aforro no consumo enerxético; e
propoñen as mesmas accións de cara á xestión de residuos. No que afecta a integración
social a diferenza entre as dúas alternativas é mínima. Igualdade de trato entre elas se
pode proclamar tamén para paisaxe, patrimonio, poboación e medio rural, sinalándose
para este ultimo caso, que as medidas propostas por ámbalas dúas alternativas
pretenden favorecer a vida no medio rural, adaptando as súas delimitacións ás novas
modificacións da LOUG, definíndose deste xeito as aliñacións, os espazos públicos e as
dotacións no ámbito dos núcleos rurais. Onde si hai diferenza é dende o punto de vista
da natureza: a alternativa 2 fai unha proposta ambiental máis ampla, mediante
actuacións que integran a biodiversidade, evitando o illamento dos sistemas naturais e
interconectando corredores ecolóxicos, corredores verdes, montes urbanos e montes
forestais, e por último no que respecta a vivenda esta alternativa toma en
consideración, que a estratexia de desenvolvemento debe xuntar recuperación do
patrimonio construído existente, coa posibilidade de nova edificación.
IMAXE DA ALTERNATIVA 2
A continuación comparamos moito máis homoxénea e detalladamente as alternativas 0,
1 e 2 (nalgúns casos non se pode comparar a alternativa 0, dado que non dispoñemos
dos datos detallados suficientes dela para estender esa comparativa pormenorizada a
este nivel tan detallado) en canto á representación gráfica da clasificación do solo e
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 107
despois as analizaremos respecto da cuantificación numérica e a respecto do detalle
para cada variable ambiental.
Alternativa 0 Alternativa 2 Alternativa 1 Diferenza
(2 sobre 1)
Categoria Sup/Has % Categoria Sup/Has % Categoria Sup/Has % Sup/Has %
SU 55,64 1,96 SUCO 108,69 3,83 SUCO 113,35 4,01 -4,66 -0,164%
SUNC 27,38 0,96 SUNC 15,39 0,54 SUNC 7,42 0,26 7,97 0,281%
NRTR 126,07 4,44 NRTR 112,76 3,98 13,32 0,469% SUNRT 133,99 4,71 NREX 142,39 5,02 NREX 239,77 8,47 -97,38 -3,430%
SUDL 22,71 0,80 SUDL 38,70 1,37 -15,99 -0,563% SAU 178,86 6,29 SUND 41,54 1,46 SUND 93,72 3,31 -52,18 -1,838%
SNU/G 1.441,91 50,72 RPOR 5,32 0,19 RPOR 0 0 5,32 0,187%
RPAG 292,87 10,32 RPAG 254,63 9,00 38,23 1,347%
RPAC 535,08 18,85 RPAC 391,78 13,84 143,31 5,048%
RPCO 180,14 6,35 RPCO 202,04 7,14 -21,89 -0,771%
RPCO-RPAC 22,38 0,79 RPCO-RPAC 0 0 22,38 0,788%
RPCO-RPIN 14,88 0,52 RPCO-RPIN 0 0 14,88 0,524% RPCO-RPIN-
RPAC 1,45 0,05 RPCO-RPIN-
RPAC 0 0 1,45 0,051%
SNU/PC 87,61 3,08 RPCO-RPPC 6,30 0,22 RPCO-RPPC 0 0 6,30 0,222%
RPEN 160,00 5,64 RPEN 180,68 6,38 -20,68 -0,729%
SNU/PF 917,71 32,28 RPFO 751,62 26,47 RPFO 1011,60 35,74 -259,98 -9,157%
RPIN 118,43 4,17 RPIN 127,82 4,52 -9,38 -0,330%
RPIN-RPAC 14,02 0,49 RPIN-RPAC 0 0 14,02 0,494%
RPPX 22,10 0,78 RPPX 23,65 0,84 -1,56 -0,055%
RPPC 257,71 9,08 RPPC 32,14 1,14 225,57 7,945% Cadro de superficies e distribución porcentual da Alternativa 1 e 2
Así temos dúas alternativas viables de ordenación: 1 e 2, ámbalas coherentes cos
condicionantes de partida expresados na análise obxectiva do contorno e cos
obxectivos xenéricos do plan e as variables ambientais, por tanto serán as que
comparemos en detalle, tal e como resumiremos no seguinte cadro.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 108
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
PAISAXE PAISAXE
- A inclusión dun ámbito de solo urbanizable na zona de Boebre, en concordancia coas Normas Subsidiarias en vigor, supón a ocupación dun baleiro vinculado ó espazo litoral.
- Prevese un viario de peche do solo urbano de Pontedeume polo sur, similar ó xa previsto nas Normas Subsidiarias, que se ben axudaría á mellora da mobilidade na vila de Pontedeume, podería xerar incidencias sobre os elementos da paisaxe do concello. Porén, para a definición da vía buscouse un trazado que minimizara a súa incidencia na paisaxe.
Sobre o resto do territorio susceptible dunha posible atención sobre a paisaxe, estímase que a protección da normativa e da clasificación de solo rústico garanten que o desenvolvemento do PXOM non producirá impactos negativos sobre a mesma ós efectos que se consideren.
- Para o caso da alternativa 2 desbótase a idea dunha vía circunvalatoria que percorra a Vila de Pontedeume polo sur, pois a súa incidencia sobre o un elemento senlleiro como o monte Breamo é demasiado incisiva nun territorio altamente fráxil.
- No ámbito de Boebre créase unha banda de protección que complemente a obrigada clasificación de Solo Rústico de Protección de Costas nos primeiros 200 metros dende a ribeira do mar. Esta zona, así como o fito xeográfico do Monte Breamo e o núcleo da Torre á carón do Castelo dos Andrade, clasificáronse como solos rústicos de protección da paisaxe (tanto a modo exclusivo como na superposición con outras clasificacións de solo rústico). Con esta clasificación enténdese que desde o PXOM apóstase pola divulgación e protección específica de zonas con alto interese paisaxístico e/ou naturais
NATUREZA NATUREZA
- Neste aspecto inclúese dentro da clasificación de solo rústico de espazos naturais o Parque Natural das Fragas do Eume. A protección de espazos naturais de relevancia situados na zona costeira teñen garantida a súa protección a través da clasificación de rústico de especial protección costeira. O mesmo caso podemos dicir das marxes fluviais dos principais ríos e regatos do concello, no que se localizan importantes reservas de vexetación ripícola e autóctona, que se clasifican como rústico de protección de augas e canles.
- Como no caso da alternativa 1, inclúese dentro da clasificación de solo rústico de espazos naturais o Parque Natural das Fragas do Eume. Os espazos de relevancia costeira (Cantís de Centroña, Costa de Illa Carboeira,…) e fluvial (Esteiro do Río Eume, corredores ecolóxicos vinculados os regos e regatos) manteñen garantida a súa protección a través da clasificación de rústico de especial protección das augas e costeira.
Adoitando un criterio máis conservacionista dos valores naturais do concello, optouse por incluír como espazo de interese a recuperar para o uso público a contorna da costa de illa Carboeira. A isto poderíanse sumar os espazos clasificados coa especial protección da paisaxe, como a que se define no contorno do monte Breamo, do núcleo da Torre ou na chaira de Boebre.
PATRIMONIO PATRIMONIO
- Ambas alternativas procuran a máxima protección dos elementos presentes, ampliando notablemente o catálogo municipal vixente.
- Ademais da notable ampliación a respecto do catálogo municipal vixente tense implementado aínda máis o Catálogo cun detallado traballo de campo e unha concepción máis aberta dos elementos a protexer.
SOCIEDADE SOCIEDADE
Esta alternativa está baseada nun crecemento da poboación bastante superior ao da alternativa 2 para o horizonte do PXOM, e a distribución sobre o territorio estúdase nun escenario totalmente distinto, como así o indica a maior cantidade de solo que se reserva para os crecementos (tanto residenciais como industriais).
Isto ocorre basicamente porque se estima un aumento considerable da poboación flotante,
Os aspectos a considerar, son comúns a ambas alternativas: fomento da participación cidadá, favorecemento da cohesión social e a non exclusión e contribución á existencia dunha contorna saudable.
Como xa se indicou para a alternativa 1, os datos de proxección da poboación baséanse nunha estimación bastante máis reducida neste caso, e apóstase por un modelo de desenvolvemento distinto do modelo territorial que desenvolva o escenario futuro (por tanto dun modelo de sociedade concreto)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 109
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
das segundas residencias, así como dunha oferta inmobiliaria orientada no consumo de sol e praia nos meses estivais.
Neste sentido, as reservas para dotacións de carácter asistencial, sanitario e educativo, que son as prioritarias, en canto ás necesidades da sociedade, quedarían garantidas de acordo coas reservas mínimas que se derivan da aplicación da LOUGA.
Neste caso, a redución dos ámbitos de urbanizable próximos aos núcleos rurais ten como finalidade un modelo social con maior integración, xa que se fomenta a rehabilitación e consolidación dos tecidos rurais máis complexos.
As dotacións existentes e ou propostas son axustadas para situarse naqueles puntos estratéxicos do territorio nos que se creen centralidades, máis ala dos ámbitos urbanos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 110
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
ECONOMIA ECONOMIA
Apóstase polo establecemento dun forte vínculo económico no concello, tanto desde unha perspectiva interna (actividades vinculadas ao turismo e aos principais núcleos urbanos do concello), como desde un punto de vista externo, pois o concello linda con dúas áreas emerxentes no contexto galego e máis en concreto das Rías Altas como é o caso da área da Coruña ao sur, e a zona de Ferrol ao norte. Neste último caso, espérase que o fluxo económico aumente.
Na consideración destas dúas áreas estratéxicas concíbense reservas de solo produtivo para dar acollida ás posibles necesidades que se deriven dos emprendedores, como é de esperar se falamos dun futuro con certo dinamismo para o concello.
De igual xeito que no caso da alternativa 1, préstase unha especial atención aos factores endóxenos e esóxenos da economía no contexto do concello. Porén, nesta ocasión, considérase cuberta as necesidades de tecido produtivo coas áreas máis próximas ao tecido empresarial xa existente. Outro motivo máis, para descartar a implantación de reservas de solo produtivo máis ao sur do municipio, é a alta calidade da paisaxe natural que se pode observar nesa zona. Afirmamos pois que para este caso, a actividade económica deberá basearse na explotación dos recursos naturais desde o punto de vista da conservación dos valores naturais, etnográficos e paisaxísticos do territorio. Así pois, considérase axustada a reserva de solo feito desde esta alternativa á demanda solicitada polos axentes locais durante a fase de recollida de información do PXOM.
MEDIO URBANO MEDIO URBANO
Estúdanse, de xeito pormenorizado, as características básicas da trama e malla urbana así como a existencia de servizos e dotacións que xustifiquen a súa delimitación. En base a esta análise procédese á delimitación de ordenanzas (cos seus graos de aplicación) para ordenar e garantir a harmonía entre a existencia de usos compatibles e establecer unha axeitada adecuación en base ás tipoloxías das edificacións existentes.
De igual xeito que no caso da alternativa 1, estúdanse polo miúdo as características básicas da trama e malla urbana, así como a existencia de servizos e dotacións que xustifiquen a súa delimitación.
MEDIO RURAL MEDIO RURAL
- Ademais de nos núcleos, proponse a edificación en pequenos ámbitos de solo urbanizable delimitado e non delimitado para garantir a dotación e reservas necesarias para a implantación das dotacións necesarias que garantan un aumento da calidade vida e cohesión social neste espazo.
Estas novas propostas de solo urbanizable podemos afirmar que se tratan de urbanizables de complemento aos núcleos rurais.
As delimitacións que se recollen para o caso dos núcleos rurais axústanse ás últimas modificacións da lei do solo moito máis estritamente que na alternativa 1. Basicamente o criterio da consolidación opera como criterio básico á hora da xustificación da delimitación e considerando os condicionantes físicos que actúen como parámetros restritivos.
Con todo, a diferenza da alternativa 1, optouse por limitar o crecemento dos usos residenciais unicamente a estas delimitacións e non á súa ampliación con novos urbanizables de carácter residencial que completasen os intersticios existentes entre os asentamentos máis relevantes ou en zonas de especial atractividade residencial.
Deste xeito, estímase un menor crecemento residencial para estes ámbitos e apoiado no crecemento en base a parámetros de aumento da consolidación e compactación dos núcleos rurais.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 111
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
MEDIO INDUSTRIAL MEDIO INDUSTRIAL
Estímase unha reserva de solo equivalente á prevista nas Normas Subsidiarias e que ascende a unhas 115 Ha distribuídas en torno ao Polígono de Vidreiro e os asentamentos da Leitería Celta e da empresa EINSA en Andrade, que teñen a súa xustificación na necesidade de ampliar o tecido produtivo do concello dun xeito ordenado.
A alternativa 1 propón principalmente a reserva de solo industrial a partir do Polígono de Vidreiro cara o sur, recollendo a localización da Leitería Celta e ata o límite municipal co concello de Miño (en concordancia coas determinación da modificación puntual de planeamento que posibilitou a creación deste asentamento industrial). Adicionalmente recoñece o enclave da empresa Einsa, posibilitando a súa consolidación e crecemento cara o nordés. Na alternativa 2 redúcese o ámbito de crecemento de Vidreiro ata acoutalo na área vacante (e xa parcialmente ocupada) entre o solo urbano de Vidreiro e a Leitería Celta, eliminando os solos entre esta e o límite do Concello de Miño. Deste modo os dous elementos consolidados serán o límite da posible ampliación industrial nesta zona do Concello. Adicionalmente, redúcese o ámbito de ampliación da área industrial da empresa Einsa, eliminando da parte urbanizable aqueles terreos con maior pendente e de maior valor forestal e paisaxístico.
Como conclusión entendemos que se cumpren as necesidades demandadas polas empresas de ámbito local e mesmo supramunicipal, xa que algunhas empresas da comarca do Eume poderían localizarse neste ámbito. A localización elixida está ben comunicada e accesible, tanto desde todo o termo municipal como desde o exterior e cos servizos urbanísticos de nova implantación precisos, co obxectivo de minimizar o impacto que as devanditas actividades puideran ter sobre o medio ambiente, así como o de ofertar un espazo competitivo que sirva de reclamo, tanto para a relocalización de actividades xa existentes ao longo do concello como doutras foráneas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 112
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
MOBILIDADE MOBILIDADE
- Búscase a mellora da seguridade viaria mediante a construción de beirarrúas nos núcleos atravesados por estradas supramunicipais, así como a mellora das propias estradas, en especial na CP-4803 e na CP-6902, as estradas da deputación que se introducen nos núcleos interiores ou de bordo litoral.
Dado que a maioría da poboación sitúase na franxa do litoral, deberase fomentar a creación de itinerarios peonís ou en bicicleta, nun medio de grande valor paisaxístico.
En canto ao viario estruturante, considérase a posibilidade de incluír un novo acceso á AP-9 á altura do Polígono de Vidreiro, que mellore o acceso das zonas industriais do Concello. Dado que a súa implantación obedece a un proxecto de carácter supramunicipal, o trazado é orientativo, alí onde se grafite a falta dunha maior concreción por parte das administracións competentes.
- Proponse a creación de itinerarios peonís entre os núcleos orientados, principalmente, ao fomento da actividade turística e ao coñecemento do medio.
- Considérase prioritaria o acondicionamento da estrada nacional N-651, mellorando a súa accesibilidade peonil e aquelas pertencentes á deputación e ao concello de carácter xeral, nos que se considera prioritario a creación de beirarrúas nas súas marxes ou itinerarios peonís (pavimentos de tipo brando que faciliten o tránsito seguro para peóns e ciclistas).
- Proponse un pequeno viario alternativo para o acceso ás Fragas do Eume dende a N-651, sen ter que percorrer o centro urbano e en concreto evitando a Rúa Ricardo Sánchez, reducindo o volume de vehículos nas diversas épocas do ano.
Por último, desbótase a proposta de crear un punto de novo acceso á AP-9, pola escasa distancia dos accesos existentes tano no Concello de Miño como no de Cabanas.
ENERXÍA ENERXÍA
Dado que as reservas forestais son abundantes neste concello, sería aconsellable o emprego de biomasa (orixinada na limpeza periódica das abondosas zonas arboradas e de monte) para o aproveitamento enerxético.
Non se descarta a produción de enerxía eólica nun concello dun limitado potencial como este, pero no que se debe ter en conta o impacto das instalacións nas zonas que poderían albergar este recurso (as zonas máis altas).
O mesmo se pode dicir da enerxía fotovoltáica a través da instalación de hortas solares naquelas zonas desprovistas de vexetación forestal e cunha orientación solar axeitada (neste caso haberanse de ter en conta as posibles incidencias sobre a paisaxe).
Ambas alternativas recoñecen a importancia e necesidade de maximizar o aproveitamento enerxético e reducir o consumo, non obstante, para o caso da alternativa 2 presuponse unha menor incidencia sobre a enerxía, pois ao reducirse o espazo de reserva produtiva e a capacidade residencial, o consumo enerxético tamén será menor.
ATMOSFERA ATMOSFERA
- Recoñécese a importancia e necesidade de conservación dunha atmosfera saudable que contribúa ao establecemento dunha calidade de vida óptima para todo o concello, tanto nos núcleos rurais como no solo urbano establecendo a través da normativa do PXOM e da norma sectorial vixente que estableza as condicionantes para o desenvolvemento daquelas actividades que poidan resultar nocivas ou contraditorias coa protección atmosférica (neste caso deberanse aplicar as oportunas medidas correctoras).
- Ambas alternativas recoñecen a importancia e necesidade de conservación dunha atmosfera saudable que contribúa ao establecemento dunha calidade de vida óptima para todo o concello, non obstante, para o caso da alternativa 2 presuponse unha menor incidencia sobre a calidade do aire, pois ao reducirse o espazo de reserva produtiva, as emisións tamén serán menores.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 113
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
CICLO HÍDRICO CICLO HÍDRICO
- Protéxense tódolos cursos de auga con 25 m a ámbolas marxes de rústico especialmente protexido, quedando protexido todo o arborado de ribeira das marxes.
Abastecemento:
- Dado que os recursos hídricos son escasos e o mantemento dun gran número de habitantes require ademais dunha certa complexidade nas instalacións, así como unha gran investimento que moitas veces demora a execución das obras, proponse a mellora das infraestruturas existentes de forma individualizada, e aínda que a xestión se complexiza polo seu número, é máis doada a execución e renovación das instalacións ao ser de menor entidade, así como o conseguir puntos de captación de auga acaídos ao número de usuarios finais e que polo tanto non se vexa comprometida a subministración ante unha forte demanda.
En canto ás actuacións futuras en materia de xestión, extensión e mantemento, debe incluírse a extensión do servizo ás zonas dos núcleos rurais, en conxunción con políticas de ordenación territorial, aumento da capacidade de regulación, e captación, e almacenamento de auga, mellora e integración da xestión e mantemento integral da rede.
- Na alternativa 2 protéxense tódolos cursos de auga con 50 m a ámbolas marxes de rústico especialmente protexido, quedando protexido todo o arborado de ribeira das marxes.
- En determinadas zonas de valores ambientais e ou paisaxísticos considerables, poden estar superpostas varias clasificacións de solo de xeito que se garanta unha máxima protección dos valores máis destacados (a auga é sinónimo de natureza).
- Proponse a implantación de programas de aforro de auga, tanto nos domicilios particulares como nas actividades produtivas.
Abastecemento:
As diferenzas neste eido coa alternativa 1 non son moi significativas, dado que a estrutura xeral de abastecemento prevista é similar en ambos casos, e por ser temas eminentemente técnicos, pero a menor extensión e dispersión dos núcleos e ámbitos ocupados por residencia ou actividades garante unha menor incidencia no medio desta variable nesta alternativa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 114
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
CICLO HÍDRICO CICLO HÍDRICO
Saneamento:
- Apóstase por un sistema de saneamento de carácter separativo, a través dunha rede máis ou menos colectiva, onde algúns núcleos rurais poden desenvolver unha rede propia que cubra as necesidades locais. Neste sentido, as reservas de solo urbanizable considerado a modo de crecemento, daqueles, contribuirán á consecución das dotacións necesarias para este tipo de instalacións.
En canto ás reservas de solo industrial, na súa execución deberán prever sistemas de depuración propios, a fin de minimizar e anular os maiores graos de contaminación vertidos sobre a rede xeral.
No caso dos desenvolvementos de carácter urbano ou aqueles próximos, tanto a través de urbanizables ou dos núcleos rurais máis inmediatos, establécese a obrigatoriedade de conexión coa rede xeral e reforzo da mesma nos puntos que así o requiran.
Para os núcleos rurais máis afastados da rede xeral, abórdase unha solución de saneamento sinxela, sen a necesidade de realizar grandes obras de tendido de conducións e que empreguen elementos terminais como fosas con filtros biolóxicos ou lagunaxes. A carga contaminante vertente sobre as canles fluviais para estes casos, son de moi escaso caudal e poderían presentar problemas á hora de recibir volumes elevados de augas tratadas. Por outra banda, está o tema do aforro enerxético que estes sistemas supoñen sobre outros máis sofisticados.
Saneamento:
As diferenzas neste eido coa alternativa 1 non son moi significativas, dado que a estrutura xeral de saneamento prevista é similar en ambos casos, e por ser temas eminentemente técnicos, pero a menor extensión e dispersión dos núcleos e ámbitos ocupados por residencia ou actividades garante unha menor incidencia no medio desta variable nesta alternativa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 115
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
CICLO DE MATERIAIS CICLO DE MATERIAIS
- Dada a dificultade da recollida pola gran dispersión e mala accesibilidade a moitos dos núcleos, proponse continuar coa recollida da fracción xenérica en todo o concello, mentres que se instalan puntos de contribución múltiple nas cabeceiras parroquiais.
- Débese potenciar a recollida selectiva na totalidade dos núcleos de poboación, situando contedores para os catro tipos de recollida principais (orgánica, cartón, envases, e vidro) en tódolos núcleos, aumentando do mesmo xeito as frecuencias de recollida. Cando a dimensión do núcleo sexa excesivamente reducida recoméndase que estes colectores se sitúan, como mínimo, na cabeceira parroquial ou na zona máis inmediata que represente esta función.
- É preciso apostar por programas de implantación de compostaxe doméstico, co fin de reducir a xeración de residuos orgánicos.
SOLO SOLO
Nesta hipótese ou alternativa 1 o consumo de solo é maior que para o caso da alternativa 2, posto que se aposta por un modelo máis produtivo, cun aumento notable do tecido empresarial. Isto motiva unha maior demanda de solo residencial pois un crecemento da actividade económica implica, na maior parte dos casos, un aumento da poboación.
Como o principal crecemento do tecido residencial se sitúa próximo ao litoral, tamén se verían afectados, en maior medida, algúns dos solos rústicos que se desenvolven nesta franxa.
Non obstante, aquelas zonas que poidan acadar riscos de inundación pola proximidade ao litoral ou proximidade ás principais canles fluviais, son cautelarmente protexidas, de igual xeito que os espazos que así o requiran por outras circunstancias.
A alternativa 2 aborda un menor consumo de solo, sobre todo no que se refire aos posibles crecementos ou reservas de solo urbanizable de carácter residencial (extensión da vivenda unifamiliar). Desta forma, abórdase o crecemento dos núcleos, unicamente a través da colmatacion das propias delimitacións e de acordo aos parámetros de consolidación que se esixe na última reforma da LOUGA..
As únicas reservas de solo urbanizable de carácter residencial son aquelas que se sitúan próximas aos núcleos urbanos para posibilitar a consecución de dotacións e o viario estruturante necesario para o artellamento do crecemento e peche da trama urbana. Nestes novos desenvolvementos, predominan as tipoloxías residenciais colectivas, cun menor consumo de solo e maior rendemento enerxético.
No tocante ás reservas de solo urbanizable de carácter industrial ou terciario, estas redúcense notablemente respecto da alternativa 1, pois céntrase só nun único enclave situado entre as zanas xa existentes con estes usos.
Deste xeito as reservas de solo produtivo vense afectadas minimamente e como no caso da alternativa 1, os rústicos susceptibles dalgunha protección de carácter especial son clasificadas convenientemente.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 116
ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2
EDIFICACIÓNS EDIFICACIÓNS
A consideración de reservas de solo urbanizable como complemento á delimitación dos núcleos rurais, leva parello un aumento das tipoloxías residenciais de carácter unifamiliar fronte á vivenda colectiva que se localiza naqueles urbanizables contiguos ao solo urbano.
No caso das vivendas que se inxiren no contexto máis inmediato ao bordo litoral, as tipoloxías deberán estar integradas e harmonizar coa paisaxe do contorno no que se localizan. No caso daqueles núcleos rurais nos que a delimitación se introduce na zona de servidume de protección de costas, deberán condicionar o outorgamento da licenza urbanística a redacción dun Plan Especial de Costas que determinará detalladamente as condicións estéticas e tipolóxicas a aplicar para estes casos.
Posto que a alternativa 2, parte dunha hipótese de crecemento máis contida, as cantidades de reserva para solo residencial de nova creación, son tamén menores. Dito isto é lóxico afirmar que as edificacións, en termos globais, redúcese axeitadamente a demanda estimada polas cifras do PXOM, considerando sempre a necesidade dunha sobreestimación das necesidades residenciais, debido ao carácter turístico do concello, cun peso moi importante da segunda residencia. O aumento poboacional é considerable durante o período estival, sobre todo nos núcleos urbanos e nos núcleos das parroquias de Boebre e Centroña, con predominio de tipoloxías de vivenda unifamiliar.
Os novos desenvolvementos a levar a cabo nestes solos urbanos, apostan polas edificacións residenciais colectivas en detrimento das unifamiliares (maior custo enerxético e de reservas de solo), salvo en determinados puntos costeiros nos que a fraxilidade paisaxística aconsella o uso de tipoloxías menos incisivas na escenografía que proxectan estes núcleos.
Nos solos de núcleo rural, as tipoloxías son as propias en base á Análise do Modelo de Asentamento Poboacional, é dicir, vivendas unifamiliares con distintos graos (edificabilidade, tamaño de parcela, aproveitamento ... ) de xeito que non se rompa o esquema que define a paisaxe de cada un dos asentamentos, sobre todo aqueles de carácter tradicional máis inseridos na paisaxe do concello.
4.4. AVALIACIÓN DAS ALTERNATIVAS
Dunha maneira gráfica utilizaremos unha metodoloxía para avaliar as tres alternativas
posibles para o Plan (a alternativa 0, 1 e 2), basearase na consecución dun único valor
cualitativo do grao de integración dos criterios de sustentabilidade, e cuxo resultado
será un valor único (de moi baixo 1 a moi alto 5) que represente como se tiveron e
conta as variables de sustentabilidade en cada unha das alternativas consideradas; así
un valor moi baixo (1) indicará que as propostas básicas do plan para dita variable
teñen un grao moi baixo de integración de criterios ambientais, mentres que un valor
moi alto (5) correspondería a cando para dita variable o plan integra completamente os
obxectivos marcados e vai mas alá e cumpre o obxectivo para a variable mediante
medidas innovadoras e cunha gran carga de sustentabilidade. Os valores intermedios
(2, 3 e 4) implican diferentes graos de aproximación crecente (baixo, medio, alto) na
integración destes criterios para as propostas do plan. Polo cal se xustifica a elección da
alternativa que maior puntuación obtivera mediante a media de valoración de todas as
variables de sustentabilidade.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 117
O resultado será un valor único que represente como se tiveron en conta as variables
de sustentabilidade en cada unha das alternativas consideradas na elaboración do Plan,
que ademais permita realizar unha elección final xustificada.
O valor global para a elección da alternativa virá dado pola seguinte expresión:
MOI BAIXO BAIXO MEDIO ALTO MOI ALTO 1 2 3 4 5
Unha cuestión a ter en conta para a análise das alternativas son as carencias de
información en relación a aspectos ambientais que obriga moitas veces a partir de
hipóteses, extrapolacións ou do coñecemento e experiencia dos técnicos, tanto do
equipo como dos consultados nas materias obxecto de análise e valoración.
O resultado da avaliación recóllese na táboa seguinte:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 118
VARIABLE CRITERIO A0 A1 A2
1 PAISAXE Favorecer a integridade paisaxística 1 2 5
21 Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais 1 3 5
22 Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais 1 3 4
23
NATUREZA Integrar o uso e xestión dos espazos naturais costeiros coa dinámica e desenvolvemento do concello 1 2 5
31 PATRIMONIO Preservar e valorizar os elementos patrimoniais 1 4 4
41 Considerar a estrutura demográfica do ámbito e área de influencia 1 2 3
42 Prever un equilibrio entre a poboación e os recursos 1 2 4
43 Contribuír a un contorno saudable 1 3 4
44 Garantir a non exclusión 1 3 4
45 Favorecer a cohesión social 2 4 4
46
SOCIEDADE
Fomentar a participación cidadá na toma de decisións do concello 1 3 3
51 ECONOMÍA Considerar a estrutura socioeconómica do ámbito e área de influencia
2 4 5
61 Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade 2 4 5
62 MEDIO URBANO Promover solucións integrais que minimicen os custos
ambientais 1 2 4
71 Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade 1 4 4
72 MEDIO RURAL Pular por unha clasificación dos espazos en función da súa
capacidade produtiva 1 3 4
81 Contribuír a creación dun contorno de traballo de calidade 1 4 4
82
MEDIO INDUSTRIAL
Optimizar a eficiencia das actividades económicas 1 3 4
91 Reducir as necesidades de mobilidade 1 2 4
92 MOBILIDADE Facilitar unha conectividade eficiente cara os principais
destinos 1 2 4
101 Promover o aforro no consumo enerxético 1 2 4
102 ENERXÍA
Pular polo uso de recursos enerxéticos renovables 1 2 3
111 ATMOSFERA Controlar as emisións contaminantes 1 3 4
121 CICLO DE MATERIAIS
Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos 1 4 4
131 Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en tódalas súas fases e procesos 1 4 4
132 Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento 1 2 4
133
CICLO HÍDRICO
Promover o aforro no consumo dos recursos hídricos 1 3 4
141 Axustar usos ó contorno e os obxectivos propios do planeamento 1 4 4
142 Fomentarase estruturas densas, compactas e complexas 1 2 3
143 Considerar a mobilidade como unha variable fundamental na formulación de alternativas 1 2 4
144
SOLO
Pular polo desenvolvemento ordenado e eficiente 1 3 4
151 Axustar o parque potencial de edificacións á dinámica do concello 1 2 4
152 EDIFICACIÓNS
Minimizar as posibles afeccións das edificacións sobre o contorno
1 2 3
TOTAIS 52 94 132
VALORACIÓN 1,6 3,2 4,13
Táboa 17: Valoración das alternativas
En resumo, a alternativa cero, como xa se dixo, descartouse porque, en primeiro lugar,
suporía o prolongamento dunha situación de falta de planeamento urbanístico
actualizado e dun modelo territorial insostible. A alternativa 1 é menos sustentable que
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 119
a 2, acadando unha valoración media de 3,2; aposta por un modelo “desarrollista” con
maiores superficies de solo para urbanizar o que, en si mesmo, se traduce nuns
maiores gastos enerxéticos, de mobilidade, de perda de permeabilidade no solo, etc.
Porén, a alternativa 2 é a que acada unha maior puntuación (4,13), posto que camiña
con maior pulo ambiental e nun novo momento e nun contexto normativo, político,
lexislativo de planificación onde se está a afondar na necesidade de que as accións
territoriais sexan máis sustentables e contribúan a lograr cumprir os obxectivos de
sustentabilidade globais.
4.5. ANÁLISE E VALORACIÓN DA ALTERNATIVA SELECCIONADA
A alternativa escollida no Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume é a
redacción do seu novo planeamento encamiñado cara a sustentabilidade mediante a
integración de criterios e estratexias para corrixir as ambientais e socioeconómicas
detectadas no municipio.
Ordenar urbanisticamente baixo criterios de sustentabilidade e de integración ambiental
un territorio como Pontedeume, onde existe unha extensa superficie de urbanización
difusa de vivenda unifamiliar e segunda residencia require estratexias para conter a
dispersión e por tanto, para compactar naquelas áreas urbanas e de núcleos máis
compactos e evitar a dispersión da urbanización por todo o territorio.
A proposta ten en conta a loita contra o cambio climático e por exemplo sabendo que é
o gasto enerxético e de solo das vivendas unifamiliares é maior fronte as edificacións
colectivas, tomaranse estratexias para que primeiramente teñamos novos solos de
vivendas colectivas (os novos solos urbanizables residenciais son de residencia
colectiva dous dos cinco propostos) e nos desenvolvementos de unifamiliares
tomaranse medidas específicas nos planeamentos de desenvolvemento para o aforro
enerxético.
En canto á contaminación das augas fíxose no novo Plan un esforzo salientable nos
servizos de abastecemento e saneamento para mellorar o ciclo hídrico e erradicar os
verquidos ós ríos e a ría, e máis estando nun concello cun parque natural.
En canto á mobilidade está considerase na nova ordenación prevista, e sitúanse
próximas aos principais eixes viarios que atravesan Pontedeume e así terán máis
facilidades para a conexión coas liñas de transporte público. Estas actuacións tamén
teñen que supor unha nova oferta de equipamentos para o concello que complementen
a oferta xa existente.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 120
O Plan tamén garante a minimización de riscos ambientais, supeditando calquera
crecemento a aqueles espazos que non se sitúen en zonas de risco ou zonas inundables
(no seu caso se realizarían plans de canalización coas medidas xa propostas no PXOM),
e non se afecta a espazos de especial valor (no seu caso establécense medidas
correctoras para que os espazos de interese se dediquen a espazos libres).
A ordenación do territorio require o establecemento dunha serie de normas concretas
de protección do patrimonio, tanto natural como paisaxístico e cultural. Así se
preserven e melloren os valores naturais, patrimoniais e culturais con base do
planeamento, se eviten as ocupacións territoriais e desenvolvementos urbanísticos
impactantes e descontrolados que deterioren os valores naturais.
Tódolos ámbitos do territorio con valores ambientais, paisaxísticos e de interese
cultural arqueolóxico ou patrimonial quedan protexidos, en especial o parque do Eume,
a ría de Ares e o Humidal de Perbes, o litoral, a rede hídrica, os montes, as árbores de
interese...
A proposta do novo Plan intenta ser a máis axeitada para corrixir as dinámicas
negativas detectadas e propiciar unha mellora na calidade de vida e das oportunidades
de desenvolvemento da poboación de Pontedeume e unha serie de condicionantes que
fomenten a estratexia da sustentabilidade. Foméntanse accións e actividades para os
solos rústicos que potencien os seus valores intrínsecos.
A definición das áreas potencialmente urbanizables, tanto para usos residenciais coma
industriais, e a posta en valor das zonas privilexiadas do concello, coas necesarias e
obrigadas proteccións, sinalarán os criterios do modelo de crecemento que este
planeamento propón para o territorio eumés.
Nesta alternativa, as áreas de crecemento natural, isto é as o crecemento residencial
que se produce nos intersticios dos asentamentos existentes, as reservas de solo para
novas vivendas dan unha capacidade máxima residencial de 5.338 vivendas repartidas,
aproximadamentecomo se observa no seguinte cadro.
Táboa 18 Datos da capacidade máxima residencial
Tipo de Solo Vivendas existentes
Nº máximo novas vivendas edificables según o PXOM
Número total de vivendas
URBANO CONSOLIDADO 2.614 239 2.853 URBANO NON CONSOLIDADO 61* 361 422 NÚCLEO RURAL TRADICIONAL 669 82 751 NÚCLEO RURAL COMÚN 472 326 798 SOLO URBANIZABLE 0 -- 0 SOLO RÚSTICO 514 -- 514 TOTAIS 4.330 1.008 5.338
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 121
Nesta alternativa o solo de crecemento planificado (Solo urbano non consolidado e
Urbanizable de Uso Residencial), as previsións de reserva de solo supoñen 361
vivendas, o que supón unha pequena porcentaxe do 8% con respecto ás vivendas
existentes no concello. Esta previsión que entendemos proporcionada á realidade
actual, vén determinada polos seguintes elementos:
A necesidade de obtención de reservas de solo con destino a vivendas dalgún tipo de
protección pública.
A resposta ás demandas de solo de vivenda de segunda residencia.
A necesidade de corresponder á oferta de solo industrial con solo residencial que
acomode ós residentes que se fixen coa aparición de novos postos de traballo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 122
5. IDENTIFICACIÓN E CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS SOBRE O
MEDIO
5.1. VALORACIÓN ESPECÍFICA DOS EFECTOS MÁIS RELEVANTES
Esta fase do ISA comprende a identificación e avaliación global dos efectos positivos e
negativos máis significativos que, a priori, se prevé que poidan derivar directamente
das accións deste PXOM.
Unha vez seIeccionada a alternativa que optimiza a Integración dos criterios de
sustentabllidade na proposta de ordenación é preciso identificar e caracterizar os seus
efectos sobre cada unha das variables de sustentabilidade establecidas no documento
de referencia.
Neste apartado procederase a describir e valorar os efectos máis relevantes detectados
nas principais accións do PXOM. Describindo, primeiro as accións e segundo, os efectos
máis importantes e/ou significativos producidos por cada unha das principais accións
que se derivan da aplicación do plan; así como a tipoloxía e natureza destes efectos.
Para cada unha das variables faise un breve comentario sobre as bases da valoración
que pretende axudar a interpretar as valoracións feitas. As valoracións elaboradas
seguindo o criterio profesional pretenden avaliar os efectos ambientais máis relevantes
e, en principio, máis directos, que poden acontecer da aplicación do Plan. Isto ten a
dificultade relacionada coa falla de datos á escala necesaria para moitas das variables
ambientais, e posto que ao no ter para moitas das variables ningún valor límite nin
medicións, non podemos establecer cando un efecto pode ser significativo e cando non.
Ademais, a cuantificación do impacto en moitos casos dependerá do tipo de actuación
que se vaia a realizar no nivel do proxecto, sendo no planeamento de desenvolvemento
onde moitos dos efectos poden detectarse con precisión, e por tanto o plan xeral debe
detectar os posibles efectos negativos xenéricos para tomar medidas que deberan
cumprimentar os planeamentos de desenvolvemento.
A importancia dos efectos do plan sobre o medio ambiente é de diversa índole,
distinguíndose entre aquelas que afectan a totalidade do territorio á aquelas
restrinxidas ás zonas urbanas e de novos crecementos, sendo precisamente nestas
últimas onde poden producirse as maiores afeccións ou onde se pode cuantificar o seu
alcance con maior precisión.
Con estas premisas expostas para a exposición deste apartado relativo ós efectos
significativos sobre o Medio Ambiente pola aplicación do Plan, na valoración que se fai
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 123
seguidamente avalíanse as interaccións entre as accións do PXOM sobre as variables de
sostibilidade de acordo ao Documento de Referencia.
Logo analizaranse os posibles efectos do plan sobre cada unha das variables do
Documento de Referencia e finalmente tentaranse caracterizar estes efectos ou
afeccións sobre as variables e sintetizalos elaborando unha táboa matriz, mediante un
método de valoración cualitativo que analiza as repercusións de cada acción sobre cada
variable de sustentabilidade e valorando asimesmo as características de cada efecto
segundo o sinalado no Anexo I da Lei 9/2006. As valoracións feitas, pretenden avaliar
os efectos ambientais máis relevantes e máis directos, que poden acontecer da
aplicación do PXOM.
Así pois, temos unha primeira valoración onde se analizan as incidencias do modelo de
ordenación proposto para, a continuación, facer unha valoración dos sectores
urbanizables propostos, de forma desagregada.
5.1.1. DESCRICIÓNS DAS ACCIÓNS DO PXOM
ACCIÓN: DELIMITACIÓN DE SOLO URBANO CONSOLIDADO
A clasificación de “Solo urbano consolidado” comprende a totalidade do solo urbano
dividido polo plan xeral en distritos, atendendo á racionalidade e calidade da ordenación
urbanística e a accesibilidade da poboación ás dotacións, utilizando preferentemente
como límites os sistemas xerais e os elementos estruturantes da ordenación
urbanística, e coincidindo na maior parte da súa extensión cos barrios, parroquias ou
unidades homoxéneas. Así pois, temos 3 distritos como tres realidades urbanas: a vila
de Pontedeume e ós núcleos urbanos de Arbosa e Ver. En calquera caso, os núcleos
urbanos conforman realidades xeograficamente diferenciadas e matizadas pola súa
orixe, Arbosa como continuación natural do asentamento urbano compartido co
concello de Miño e Ver, asentamento edificatorio, consecuencia dunha serie de
edificacións que creceron próximas a un enclave turístico propio doutras épocas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 124
Mapa 30: Os solos urbanos
1: Pontedeume (cor rosa) 2: Ver 3: Arbosa
Supón a regularización e a ordenación de maneira que, en liñas xerais e por definición,
esta delimitación repercute positivamente sobre o territorio e a súa dimensión
ambiental. A capacidade máxima residencial no solo urbano consolidado acada os
488.178 m2, o que acada a cifra de 2.853 vivendas.
Dentro do Solo Urbano Consolidado, o PXOM propón un Plan Especial do núcleo
histórico.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 125
ACCIÓN: DELIMITACIÓN DE “SOLO URBANO NON CONSOLIDADO”
O solo urbano non consolidado representa 10 áreas de reparto (6 en Pontedeume, 3 en
Arbosa e 1 en Ver) cunha capacidade máxima residencial de 64.335 m2 e 422 vivendas
que se desenvolverán mediante PERIS unhas e Estudos de Detalle, outras. Esta
clasificación do solo é, por principio, positiva, posto que completará a urbanización e
dotacións urbanísticas en solo urbano cunha cesión de 18.885 m2 de espazos libres e
zonas verdes e 7.700 m2 de equipamentos. Se ben, por estar na costa todos eles
poderán ter efectos negativos sobre a paisaxe litoral.
Mapa 31: Os solos urbanos non consolidados
1: Pontedeume
2: Ver 3: Arbosa
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 126
ACCIÓN: DELIMITACIÓN DE “SOLO DE NÚCLEO RURAL TRADICIONAL E COMÚN”
A delimitación de “Solo de Núcleo Rural tradicional e común”, de maneira global supón
a clasificación de 2.654.384 m2 de solo, repartidos o 47 % para Solo rural tradicional e
o 53% para solo común de núcleo. Así pois, supón a construción dun máximo de 1.549
vivendas repartidas 751 en núcleo rural tradicional e 798 en núcleo común. Os posibles
impactos que esta delimitación poida causar son principalmente positivos nos núcleos
tradicionais, o solo xa se atopa máis ou menos edificado. Xa que logo, os núcleos de
poboación rurais disporán de mellores accesos e infraestruturas e servizos; a súa
tipoloxía tradicional quedará protexida, ao mesmo tempo que se respecta o modelo de
asentamento tradicional e se frea a tendencia da dispersión poboacional. E, a priori, o
crecemento nas expansións dos núcleos semella unha ocupación coherente, aínda que
máis consumidora de solo e de enerxía, posto que as vivendas unifamiliares consumen
máis recursos enerxéticos, polo que provocan impactos, sobre todo nas cuestións
enerxéticas de mobilidade e servizos, aínda que á súa vez os efectos sobre os núcleos
rurais serán, ao igual que no caso anterior, positivos, incrementándose o rigor
urbanístico e os servizos e accesos.
ACCIÓN: DELIMITACIÓN DE “SOLO URBANIZABLE DELIMITADO”
O solo urbanizable clasifícase pola necesidade de incrementar a oferta de solo para
acubillar usos relacionados coas necesidades residenciais, ou mesmo co atractivo
turístico, alí onde, habendo condicións, non había oferta, e os usos industriais-
comerciais que se pretenden orientar cara a zonas específicas do territorio e para
completar áreas homoxéneas nos ámbitos urbanizados pero que non poder ser
considerados coma urbanos polas súas carencias ou ben de servizos ou ben de
consolidación da edificación.
No presente PXOM contémplanse 2 ámbitos de solo urbanizable delimitado de uso
industrial, cunha superficie territorial de 227.050 m2.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 127
Mapa 32: Solos URD
ACCIÓN: DELIMITACIÓN DE “SOLO URBANIZABLE NON DELIMITADO” (S.UR.ND.)
Uso Residencial. O sector delimitado, correspóndese co ámbito URNDR-1 Chapizos,
zona de alta complexidade, rodeada por mallas consolidadas pero que hoxe en día non
posúe ningún tipo de urbanización ou consolidación cunha superficie de 140.025 m2.
Uso Industrial é un sector que completa a área de VIDREIRO-CAMPOLONGO ata
completar o ámbito inicial que se clasificaba nas NN.SS. vixentes e as sucesivas
modificacións de planeamento como solo apto para urbanizar de uso industrial. Trátase
do sector URNDI-1. cunha superficie de 275.324 m2.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 128
Mapa 33: Solos URND
ACCIÓN: DELIMITACIÓN DE “SOLO RÚSTICO” (S.R.)
As delimitacións de Solo Rústico van influír nas dimensións territorial e ambiental do
espazo e todas estas clasificacións fan compatibles o manexo e aproveitamento das
mesmas coa conservación dinámica do patrimonio natural e cultural, polo tanto, a
priori, orixinan un impacto positivo sobre o medio ambiente e sobre o territorio.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 129
Mapa 34: solos rústicos (en cor verde)
S.R. de Protección Forestal: trátase do solo rústico de protección maioritario,
abranguendo os terreos de repoboación.
Solo rústico de protección agropecuaria: a superficie do municipio abranguida
por esta protección de S.R. de Protección Agropecuaria supón case o 19 % do
territorio. Así, e posto que a produtividade agrícola é máis restritiva que as demais,
ponse de manifesto que os solos de potencialidade agrícola son maiores que os solos
con coberturas agrícolas actuais.
S.R. de Protección das Costas: no que se refire ó solo rústico de protección do
litoral mariño e áreas intermareais, cómpre preservar o dominio marítimo de accións
que o deturpen, pois é unha exixencia legal mais tamén unha consecuencia lóxica de
calquera análise territorial elaborada con carácter previo ao planeamento
urbanístico. Xa que logo, o presente Plan Xeral entendeu como necesario proceder a
ordenar as áreas do litoral en base a esas esixencias. De acordo cos criterios
dimanantes da Lei de Costas vixente, o PXOM entendeu como aconsellable a
delimitación do solo rústico de protección no litoral de Pontedeume, regularizando
(sempre no sentido de mellores garantías de protección) os lindeiros, de xeito que
puidesen incorporar espazos que poderían entrar noutras categorías de solo rústico
de especial protección –enclaves naturais, augas, etc-, co gallo de configurar con
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 130
tratamento único todos os espazos de protección de bordo do litoral, aínda non
modificados ou modificados lixeiramente, pola acción humana. De calquera xeito e
dadas as características da costa eumesa con solos urbanos e/ou portuarios, e unha
ocupación parcial en áreas de varios núcleos rurais, polo xeral, moi achegada ó mar
en determinados casos, xa dende vello, o PXOM entende que esa protección xenérica
de 200 m. da LOUPMRG, debera ser, nalgúns casos, inferior.
Solo rústico de protección de augas: no caso do solo rústico de protección de
augas, protéxense todos os ríos e regatos cun ámbito máis reducido e razoable
(nunha dimensión variable e nunca inferior a 50 m. neste caso a cada marxe do río)
e ata os 100 m. seguiría formando parte da afección da zona de policía da Lei de
Augas e estaría sometida ó seu réxime de afección) Mentres que o río Eume queda
no noso territorio protexido como Rústico de Especial Protección de Espazos
Naturais. Sendo obxectivos do planeamento para o sistema hídrico asegurar o paso
das augas cara á súa cunca natural, preservar os ecosistemas das ribeiras,
conservar a calidade ambiental do medio hídrico no seu conxunto e limitar os
impactos por mor da acción antrópica. Entendendo que a protección dinámica destes
espazos de ribeira non é contraditoria coa previsión de uso e deleite ordenado destes
espazos. Tódolos ríos, regatos ou regos están protexidos e na meirande parte dos
casos como rústicos e noutros determinados forman parte de zonas verdes. En
definitiva, o Solo Rústico de Protección de Canles vai protexer as inmediacións das
canles dos cursos fluviais, sendo as súas repercusións, positivas. Ao efecto de
xustificar estas determinacións recóllese nun Anexo ao final da Memoria Xustificativa
un estudo realizado ao efecto.
Solo rústico de protección de espazos naturais: baixo esta clasificación de solo
quedan protexidos os espazos pertencentes á rede galega de espazos protexidos que
neste caso é o parque natural fragas do Eume, no seu paso por Pontedeume.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 131
Mapa 35: RPEN: na cor verde clara o rústico de enclaves naturais
Mapa 36: Buffer cada 100 metros dende o límite da protección de parque natural onde se observa
como o primeiro solo que non é rústico de especial protección atópase a 400 m (e é un solo de extensión de núcleo rural).
Solo rústico de protección de interese paisaxístico: no que se refire ó valor
paisaxístico téñense considerado aquelas zonas que non tendo un especial valor
produtivo ou natural, si teñen carácteres determinantes na configuración do
territorio, pola súa situación relativa ou carácteres topográficos, naturais, etc.
Solo rústico de protección de infraestruturas: esta delimitación fai referencia ás
distancias mínimas establecidas pola lexislación sectorial de cada tipo de
infraestrutura (viario, electricidade, abastecemento, saneamento, porto, tren) que
deben gardarse respecto a estas. Polo tanto, a avaliación das repercusións desta
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 132
clasificación de solo rústico de especial protección non comprende á valoración dos
sistemas xerais e locais de infraestruturas como tal, senón que unicamente se centra
na delimitación da súa distancia de protección. Por todo isto, as afeccións do Solo
Rústico de Protección de Infraestruturas, delimitado neste PXOM, deben considerarse
positivas, posto que cumpren coa normativa sectorial existente.
Solo rústico de protección arqueolóxica No que se refire ó valor patrimonial ou
arqueolóxico, a respecto da aplicación das condicións de protección que requiran
estes elementos ou conxuntos e os seus contornos, realízase unha separación
conceptual entre o catálogo de elementos propiamente dito e a ordenanza de solo
rústico (nos casos en que deba aplicarse esta), aclarando que só se incluirán nesta
categoría de solo rústico aqueles elementos que se sitúan fóra dos núcleos de
poboación, e o resto de elementos patrimoniais situados noutras categorías de solo
(núcleos ou solos urbanizables) regúlanse polas novas condicións específicas do
Catálogo, que non implica unha determinada clasificación de solo polo simple feito de
merecer protección no eido patrimonial. Polo tanto, coidamos que as proteccións de
patrimonio son, non tanto as que se derivan dunha clasificación específica de solo
como as derivadas dunha superposición de condicións urbanísticas específicas sobre
ámbitos de potencialidades ou características englobables en clasificacións reais de
solo dependentes das características obxectivas dos terreos, é dicir, que en realidade
demandan unha servidume legal máis superposta ás condicións da clase de solo de
que se trate.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 133
Mapa 37: Clasificación urbanística
ACCIÓNS: “SISTEMAS XERAIS (S.X.) E SISTEMAS LOCAIS (S.L.)
Os Sistemas Xerais e locais fornecen ao municipio dos espazos libres, as dotacións,
servizos e accesos indispensables para o desenvolvemento dunha vida con calidade.
Así, na meirande parte dos casos, os impactos producidos por estes sistemas
produciranse máis pola falta ou ausencia, ou a baixa eficiencia, que polos seus efectos.
E é que se se implantan dunha forma correcta, as súas repercusións son, por principio,
positivas.
ACCIÓN: “SISTEMA XERAIS DE ZONAS VERDES E ESPAZOS LIBRES
A proposta realizada en fases anteriores do planeamento de obtención dun sistema
xeral de espazos libres no ámbito inmediato do deslinde marítimo terrestre, foi
descartado pola imposibilidade de xustificación orzamentaria ó eliminarse os ámbitos
urbanizables ós que estaban adscritos. Coa nova ordenación prevista modificouse a
estratexia identificando ámbitos singulares de alta calidade para a súa cualificación e
incorporación ó patrimonio de zonas verdes e espazos libres de Pontedeume e que
relacionamos a continuación:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 134
Ampliación da área recreativa do castelo de Andrade: complétase á área de
protección e posta en valor do castelo de Andrade, ata o ámbito de protección
patrimonial, de modo que se poida habilitar unha área de aparcadoiro e lle dea un
pouco máis de marxe para o seu deleite.
Acondicionamento da fronte marítima do núcleo urbano de Ver: ínstase a
acometer un proxecto integral de urbanización da zona de Ver que actualice a zona e
que posibilite o seu deleite xeral. Ínstase á expropiación e demolición do hotel que
se sitúa a menos de 20 metros do deslinde marítimo terrestre, provocando a
creación dun espazo central que osixene a alta densidade da zona e comunique co
Corredor Litoral Verde.
Paseo Marítimo de Pontedeume: o actual paseo complétase con pequenos
ámbitos que quedaran fóra da súa intervención na ocupación orixinal, dotándoa de
novos puntos de contacto coa trama urbana.
Campo de Fútbol de Covés: o actual campo de fútbol está cruzado polo deslinde
marítimo terrestre polo que se recomenda o traslado de dito uso liberando o ámbito
para a súa conversión en espazo libre público.
Ampliación da zona pública na contorna de San Miguel de Breamo:
establécese unha pequena bolsa de terreo que permite completar os terreos de
titularidade pública na contorna do templo de san Miguel de Breamo.
Zonas verdes da Rúa da Estación: no acceso á estación do tren existe unha
pequena zona libre que se pretende completar previndo un ámbito continuo de maior
tamaño e calidade nesta zona que carece de solos de titularidade pública.
Punta Carboeira: nesta zona delimítase unha bolsa duns 25.000 m2 que permite
ordenar o acceso ás praias existentes na contorna do illote de Punta Carboeira, e
potenciar a importancia do fito paisaxístico.
Outra cuestión a ter en conta é a importante accesibilidade que teñen as zonas
verdes onde a gran maioría da poboación dispón unha zona verde a menos de 300
metros.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 135
Mapa 38: Mapa de Zonas verdes locais e xerais
Mapa 39: accesibilidade a zonas verdes
ACCIÓN: “SISTEMA XERAIS E LOCAIS DE EQUIPAMENTOS
O criterio aplicable para decidir a inclusión no sistema xeral correspondente dunha
dotación calquera, non é outro que o propio carácter da dotación a respecto da
poboación que decote vai facer uso dela. Será xeral cando, como mínimo teoricamente,
se prevexa para a totalidade da poboación; local, cando o sexa para unha parte.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 136
Mapa 40: Mapa equipamentos xerais e locais
ACCIÓN: “SISTEMA DE COMUNICACIÓNS”
Non se pode falar de esixencias de racionalidade na ordenación sen garantir o acceso
do conxunto da poboación ás dotacións públicas e sistemas xerais, en tanto que a estes
efectos, resulta fundamental definir a eficacia da rede infraestrutural de comunicación.
As deficiencias da rede, condicionadas pola realidade xeográfica do concello, trátanse
de corrixir coa serie de novos trazados complementarios da rede actual, que tratan de
facilitar o acceso á cabeza do concello e a necesidade de percorridos circunvalatorios e
que distribúan o tráfico, sen pasar necesariamente polo núcleo urbano. Deste modo
garántese o acceso ós sistemas xerais, osixenando os percorridos municipais. Neste
sentido, o entendemento da realidade urbana do concello como unidades dependentes
da vila central vén de ser reforzada pola implantación da meirande parte dos
equipamentos xerais do concello na vila de Pontedeume, facendo patente a prioridade
do criterio accesibilidade fronte a posturas máis centralizadoras, e reforzando a
condición nodal e equidistante que lle corresponde ó núcleo urbano central de
Pontedeume.
ACCIÓNS “SISTEMAS DE SERVIZOS”
Nos sistemas de infraestruturas inclúense as redes de fornecemento e saneamento de
auga, o sistema de recollida e xestión de residuos e a rede de fornecemento de enerxía
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 137
eléctrica, o novo Plan mellora moi significativamente, tanto as infraestruturas como os
servizos.
5.2. EFECTOS SIGNIFICATIVOS SOBRE CADA VARIABLE
En xeral, un efecto considérase significativo cando afecta de xeito tanxible a algún dos
aspectos relevantes descritos no ISA. Con todo, é necesario comprender que non existe
un criterio inequívoco ou unha liña divisoria clara entre os efectos significativos e non
significativos, por isto, e de acordo co principio de precaución, considerouse
conveniente aplicar a cualificación de efecto significativo a todos aqueles casos que
presenten dúbidas.
Para cada unha das variables faise un breve comentario sobre as bases da valoración
para completar e axudar a interpretar a valoración feita na matriz.
A PAISAXE
A variable paisaxe e a súa integridade constitúen un alicerce básico do PXOM,
esixíndose que calquera actuación edificatoria ou doutra índole, teña que adecuarse ás
características do medio. Neste sentido estudáronse as características das principais
paisaxes, con especial referencia á calidade e fraxilidade paisaxística. Identificáronse os
fitos, así como as cuncas visuais dende o litoral. Adaptar as actuacións e estruturas que
propoña o planeamento na paisaxe existente.
A calidade e a fraxilidade da paisaxe de Pontedeume é moi alta e por tanto todos os
solos urbanizables requerirían de medidas para non afectar negativamente á paisaxe.
Efectos positivos: o desenvolvemento do Plan favorece de forma considerable o
mantemento e protección dos elementos da paisaxe de interese.
Efectos negativos: o desenvolvemento do Plan pode xerar efectos negativos na
integración, na calidade e na fraxilidade da paisaxe nas diferentes actuacións de
desenvolvemento urbanístico, e especialmente nos solos urbanizables, cun maior peso,
a priori, nos solos industriais.
MEDIO NATURAL E RURAL
Nun municipio como Pontedeume integrante dun parque natural e cun litoral de altos
valores naturais e paisaxísticos, a preservación da biodiversidade e do patrimonio
natural convértese nun obxectivo fundamental, e nunha prioridade. No plan
identifícanse todos os espazos que requiren dalgún tipo de protección en función do
seus valores naturais, ecolóxicos paisaxísticos e así todas as zonas con altos valores
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 138
naturais e paisaxísticos non se verán afectadas negativamente polo novo Plan, xa que
este dótaas dunha clasificación de solo especialmente protexido, polo que favorecese a
preservación e a integridade funcional dos espazos naturais, que trata de impedir a
fragmentación ecolóxica, coa protección de todos solos con valores naturais como solos
de especial protección. A rede hídrica convértese nun importante corredor natural e
cando esta se inclúe nun solo de transformación urbanística, o espazo do río e as súas
marxes quedan como sistema local de espazos libres e zonas verdes.
Efectos negativos: se ben os espazos con altos valores ambientais foran tidos en conta
no proceso de decisión de localización das actividades industriais e residenciais, cómpre
facer unha reflexión sobre o grao de afectación que pode provocar os novos
desenvolvementos, tanto industriais como residenciais sobre os valores naturais e
paisaxísticos dos solos ocupados; así como os terreos de encontro entre os solos
industrias e residencias e os agrarios e por outra banda, co parque natural das fragas
do Eume, sendo nestes casos necesario tomar medidas. Tamén nos solos urbanos e de
núcleo rural pódense producir afeccións aos espazos naturais.
Manter os solos con aptitude agraria preservados das accións degradadoras das súas
funcións produtivas como soporte potencial para a produción de alimentos é tamén un
obxectivo do plan, posto que para acadar a sostibilidade é necesario ordenar os
recursos e manter os usos tradicionais agro-gandeiros-forestais polas súas implicacións
na conservación da biodiversidade.
PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO, HISTÓRICO E CULTURAL
No contexto do PXOM, elabórase un extenso catálogo de elementos susceptibles de
protección. É un documento integrante do PXOM e neste documento existe unha ficha
identificativa de cada un dos elementos protexidos, cunha descrición do mesmo, así
como unha localización xeográfica e o nivel de protección para cada elemento, xa que
logo, este catálogo permitirá evitar a desaparición dalgúns destes elementos singulares.
Ademais da acción de elaborar o catálogo que é un documento integrante do PXOM -e
por tanto obrigatorio- o PXOM proxecta outras accións para a protección, rehabilitación
do patrimonio como son os plans especiais de protección. Xa que logo, estes ámbitos
sufrirán unha moi positiva revitalización.
Dentro das determinacións do PXOM, recoñécense todos os elementos destacables,
como os BIC, hórreos, muíños e un longo etc... á vez que se recoñecen ordenanzas
propias de protección e posta en valor de todos estes elementos, inclusive os plans
especias comentados no parágrafo anterior.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 139
O PXOM elaborou un catálogo de elementos de interese e protexe os elementos e zonas
principais como solo rústico de patrimonio.
Efectos positivos:
Evitar a perda de identidade propia que se reflicten nos elementos incluídos no
catálogo, se estes desaparecesen.
Posta en valor dos elementos, ordenando os espazos no que aqueles se atopen para así
afirmar e dar a coñecer para a cidadanía, a súa importancia.
Efectos negativos:
Impactos sobre a toponimia local, pois os novos desenvolvementos poden facerse cun
desarraigo das condicionantes, tanto físicas como culturais, existentes.
Eliminación, deterioración e/ou transformación de muros e lindes ou outros elementos
tradicionais.
Riscos de afección ao patrimonio histórico-artístico e arqueolóxico na execución de
actuacións próximas.
SOCIEDADE E POBOACIÓN
Favorecer a cohesión social e garantir a non exclusión social son criterios implícitos nos
obxectivos xerais do PXOM e nas súas determinacións. O Plan busca o equilibrio
territorial, a máxima accesibilidade en tempo e distancia, a mellora da calidade dos
servizos e dos espazos públicos e as oportunidades de desenvolvemento da poboación.
O Plan na súa normativa establece garantías de calidade ambiental, inclúe diversas
medidas para asegurar un contorno saudable.
Os efectos derivados da execución do plan poden considerarse positivos, no seu
conxunto, contemplándose entre a cohesión social, a dinamización socioeconómica
mediante a clasificación de solo industrial cun aumento da oferta laboral futura, e
ampliación da vivenda protexida, facilitando o acceso a ela. A creación de
equipamentos e zonas verdes supoñen melloras na calidade de vida cidadán. A oferta
en ocupación de solo para estas accións foi estimada e realizada en función das
necesidades previstas e xustificadas polo PXOM.
ECONOMÍA
A completación das tramas existentes ou o desenvolvemento en xeral de zonas de solo
residencial ou produtivo leva parello o aumento das actividades económicas no concello
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 140
que serven como factores de xeración de postos de traballo, e a conseguinte atracción
de nova poboación residente.
A proxección de poboación acumulativa prevé aproximadamente uns 9.500 habitantes
residentes no horizonte do plan, tendo en conta os efectos sinérxicos do
desenvolvemento desta reserva de solo industrial.
En calquera caso tamén existe a posibilidade de endebedamento municipal na
execución e mantemento urbanístico derivado da materialización do plan, sobre todo en
caso de persistencia da crise.
Efectos positivos:
Mellora no emprego.
Dinamización económica.
Mellora das dotacións, espazos verdes, infraestruturas e servizos.
MEDIO URBANO
A ordenación proposta no PXOM promove un modelo territorial polinucleado compacto
que se define en dúas actuacións concretas: a compactación dos baleiros existentes
xurdidos dun crecemento lineal, a carón das vías de comunicación, para crear unha
trama urbana que articule a vila e por outra banda, defínense novas centralidades
apoiadas nos asentamentos tradicionais, a través dos equipamentos comunitarios, o
que provocará efectos positivos na mellora da calidade de vida e da habitabilidade, así
como promover a proximidade e polo tanto mellorar as relacións sociais e mellorar a
mobilidade, potenciando as novas centralidades, e a proposta de PEPRIs. Os solos
urbanizables permiten obter novas dotacións e espazos libres que supoñen unha
mellora da calidade urbana e por tanto, da habitabilidade e da calidade urbana e
mellora da calidade de vida para a poboación.
Os novos solos urbanos e urbanizables, por unha banda, teñen un efecto positivo, xa
que permiten rematar e densificar a trama urbana en zonas onde as vivendas están
esparexidas a carón das estradas, e o incremento e mellora das dotacións, espazos
verdes, infraestruturas e servizos; e por outro lado presenta un efecto negativo nas
novas actuacións, xa que artificializa o solo, o que provoca a perda de solo natural.
MEDIO RURAL
A delimitación dos núcleos rurais está suxeita tras a modificación da lei do solo 2/2010
a cumprir uns índices de consolidación en base á análise do parcelario e a súa
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 141
ocupación pola edificación. Como resultado disto, os núcleos delimitados no PXOM,
presentan unha densidade elevada pois o perímetro recolle a todas as edificacións e as
parcelas vacantes nas que se poderá seguir construíndo dun xeito concentrado e
continúo, de forma que se impidan procesos de dispersión, por tanto prodúcense
cativas ampliacións dos núcleos limitadas polo calculo de consolidación.
Xunto con isto, e como se ten dito en apartados anteriores, os núcleos de poboación
que presentan unha certa centralidade dispoñen de reservas de solo para a
implantación de dotacións e espazos comunitarios que aumenten os estándares de
calidade de vida.
Este criterio foi un dos principais a aplicar á hora de establecer as distintas
clasificacións e categorizacións do solo, seguindo para iso as seguintes premisas:
- As zonas suxeitas a procesos de concentración parcelaria, tanto aprobados como en
tramitación, que estivesen exentas de edificacións de carácter residencial,
clasifícanse como solo rústico de especial valor agrario.
- Evitar a ocupación do dominio público hidráulico polas edificacións, así como a zona
comprendida entre esta e o límite de policía de augas establecida pola lexislación
correspondente, agás que se dea a existencia de núcleos de carácter tradicional.
MEDIO INDUSTRIAL
O establecemento de reservas de solo produtivo (urbanizable industrial) na clasificación
do planeamento leva parello o aumento das actividades económicas no concello que
serven como factores de xeración de postos de traballo, e a conseguinte atracción de
nova poboación residente.
Efectos positivos:
Mellora no emprego.
Dinamización económica.
Mellora das dotacións, espazos verdes, infraestruturas e servizos.
Efectos negativos:
Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións ou
ampliación das existentes.
Posibles afeccións no contorno das actividades nos horarios funcionais.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 142
A MOBILIDADE
O PXOM propón varias actuacións de novas estradas para paliar, en parte, os
problemas detectados na mobilidade e facer posible unha rede de mobilidade eficiente.
O Plan promove medidas encamiñadas á mellora da mobilidade, sobre todo no
referente á localización dos residenciais próximos aos equipamentos e zonas verdes,
para evitar na medida do posible, a mobilidade obrigatoria e potenciar tamén a
mobilidade non motorizada e o transporte público.
O Plan reforza o uso peonil preferente no casco de Pontedeume e nos núcleos
tradicionais coa regulación da súa estrutura viaria local a xeito de rúas compartidas nas
que o tránsito de vehículos ten que acomodarse ó paso dos peóns.
Efectos negativos:
Posible afección no contorno das novas infraestruturas propostas durante a súa
construción
Posible afección con carácter xeral no uso de todas as infraestruturas, polo
incremento do transporte motorizado e da súa afección ao medio.
Efectos positivos:
Mellora da accesibilidade entre as distintas zonas residenciais, as dotacionais ou
de lecer e as de traballo e actividade.
Reducion (e nalgúns casos eliminación) da mobilidade innecesariamente
obrigada.
ENERXÍA:
As condicións climáticas permiten o emprego de enerxía solar. Ademais, o código
técnico da edificación obriga ó emprego de paneis solares para cubrir o 30% de enerxía
destinada a auga quente sanitaria, polo tanto aumentará a instalación e a produción de
enerxías renovables.
Efectos negativos: o consumo de enerxía aumentará si ben son moitas as medidas de
minimización que se poden tomar tendentes á redución do consumo de enerxía.
Ademais o aforro en electricidade depende en gran medida dun consumo responsable e
de dispoñer das melloras técnicas dispoñibles.
Recordarase a necesidade de cumprimento do Código Técnico da Edificación en materia
de fontes de enerxía alternativa.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 143
ATMOSFERA
Efectos negativos e ou consideracións: posible aumento da contaminación atmosférica
debido ó aumento da emisión de gases efecto invernadoiro GEI posto que por unha
banda, ao aumentar o número de vivendas aumenta o número de vehículos e estes
aumentarán as emisións de fumes e gases e por outra os usos industriais, dependendo
do tipo de actividade ou produción, producirán emisións de gases contaminantes á
atmosfera. As principais emisións á atmosfera previstas serán os gases das industrias,
sobre todo GEI, os gases dos vehículos, os ruídos producidos pola actividade industrial
e as infraestruturas de transporte e probabilidade de contaminación luminosa e
contaminación olfactiva. Tamén con carácter xeral se pode esperar un posible aumento
de diversos tipos de contaminación na atmosfera debido ao aumento da poboación e as
actividades de todo tipo e as maquinarias e vehículos asociados.
Para reducir a emisión de gases é preciso que as industrias dispoñan dos dispositivos
que permitan cumprir os estándares legalmente establecidos. Polo tanto, a
responsabilidade recae sobre o titular, o cal está obrigado a cumprir lei, e sobre a
administración, cuxa responsabilidade supón exercer o control e a disciplina. De igual
forma, débese actuar fronte ás emisións de ruído e vibracións, suxeitas, tamén ó
cumprimento da lexislación sectorial. En canto ó ruído deberase dispor de mapas de
capacidade de acollida acústica para asegurar a protección da contaminación acústica,
tanto nos núcleos de poboación como no interior dos polígonos industriais. O tráfico de
vehículos constitúe outro foco de emisións contaminantes á atmosfera para o cal se
promove a mobilidade sostible.
Por suposto co PXOM para as novas actividades económicas que se sitúen no municipio
ha de cumprir coa lei sobre emisións de contaminantes á atmosfera.
Efectos positivos: todas medidas de instalación e a produción de enerxías renovables,
minimización de gasto enerxético e de loita contra o GEI, e a aposta polo transporte
colectivo e a mobilidade non obrigatoria, que terán que levarse a cabo sobre todo nos
novos urbanizables, incidirán na mellora da calidade da atmosfera.
CICLO HÍDRICO
A auga é un recurso clave e ten que ser o PXOM quen contemple medidas para a
xestión integrada da auga, para garantir o abastecemento a toda a poboación,
mantendo os niveis ecolóxicos nos cursos fluviais e a súa calidade e un sistema de
saneamento que evite a contaminación do solo e das augas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 144
Deberanse establecer novas estratexias de primar o aforro, a mellora na eficacia e a
introdución de novas tecnoloxías cara á conservación do recurso auga.
O aumento de solo residencial de todo tipo leva asociado un aumento de consumo de
auga, non así o do solo urbanizable delimitado industrial, posto que nestes solos xa na
actualidade están asentadas as industrias e a plena actividade.
Todo o territorio ten que ter garantida a auga: a poboación, os cursos fluviais e esta
debe ser devolta ó ciclo hídrico coa mellora calidade, para o cal o sistema de
saneamento débese actualizar para corrixir todas as actuais problemáticas e evitar que
a contaminación chegue á cunca do Eume e a ría de Ares.
Todos os ecosistemas fluviais deben de ser preservados, evitando a súa alteración,
incluso os regos e regatos que xogan un importante papel debéndose impedir calquera
deterioro dos ecosistemas acuáticos. A relevancia ambiental de todos os cursos de auga
no tocante a biodiversidaded e a función dos ríos de conectores naturais de fauna e
flora fan que o plan pule por impedir a fragmentación ecolóxica, e nos casos de posibles
afeccións aos hábitats estas franxas de regatos quedan como zonas verdes e espazos
libres, mantendo as especies silvestres e as súas comunidades características, así como
protexendo, conservando e restaurando o funcionamento dos sistemas hídricos.
As proteccións de solos rústicos son efectos positivos cara ó ciclo da auga, pola
protección física das canles e as súas marxes como polas superficies de solos
permeables onde se permite a infilatración da auga cara o subsolo.
Seguindo co ciclo da auga, o plan contempla medidas de mellora do abastecemento e
saneamento para a preservación, fomento de aforro, melloras na eficacia, novas
tecnoloxías para a conservación e xestión da auga.
Son moitas medidas no ciclo da auga que toma o plan, encamiñadas á xestión
sustentable do recurso auga, máis nun territorio como este onde na actualidade hai
importantes carencias de depuración e augas sucias, e poden chegar ao parque natural
da fraga do Eume.
Así pois, a aplicación da lei de Augas e do Regulamento do Dominio Público Hidráulico é
un piar para a xestión sostible da auga.
Como complemento ao ciclo da auga o acondicionamento para uso público dos espazos
de ribeira teñen que ser coherentes coa dinámica e os valores que se queren protexer.
Nas zonas de nova urbanización a diminución da superficie permeable non será moi
significativa, por dedicarase unha parte importante dos solos a parques e xardíns,
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 145
aparcadoiros, e por obriga da normativa adicaranse importantes proporcións de
superficies de uso privado a solos permeables ou semipermeables.
Efectos negativos:
O aumento de solo residencial e de outros usos con esta demanda leva asociado
un aumento de consumo de auga
Posible diminución non significativa da superficie permeable polas zonas de nova
urbanización que prevé o PXOM.
Efectos positivos:
Toma de medidas normativas no ciclo da auga, encamiñadas á xestión
sustentable do recurso auga.
Propostas para a mellora e xestión integrada do abastecemento de auga para
toda a poboación
Propostas para a mellora do sistema de saneamento que estenda o servizo a
toda a poboación e evite a contaminación do solo e das augas, mantendo os
niveis ecolóxicos nos cursos fluviais e a súa calidade.
CICLO DE MATERIAIS E XESTIÓN DE RESIDUOS:
O obxectivo primeiro consiste minimizar o consumo de materiais e enerxías para xerar
menos residuos, por tanto os residuos asimilables a urbanos e a recollida se regulan na
normativa urbanística para controlar o aumento do consumo de materiais e a xeración
de residuos derivada do incremento de solo residencial, da poboación e das actividades
de todo tipo.
Efecto positivos xestión dos residuos, onde será posible acadar medidas como a
reutilización de materiais de refugallo na urbanización (sobrantes de construción,
demolicións), o equilibrio nos movementos de terras non só como criterio económico
senón como minimización de residuos e almacenaxe e reutilización da terra vexetal
sobrante.
Tamén se incide na mellora da xestión de residuos mediante a racionalización dos
sistemas de recollida xeral ou selectiva e o fomento do reciclaxe.
SOLO
Os novos crecementos urbanísticos (tanto os solos urbanos non consolidados, como as
ampliacións de núcleos e fundamentalmente os solos urbanizables) presentan unha
afección producida pola ocupación directa de solo, posto que consumen solo natural
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 146
(que se artificializa) nuns casos solos agrogandeiros, noutros solos forestais ou de
grandes fincas, aínda que as superficies que consumen solo urbanizable están
axustadas á demanda e ás proxeccións feitas no planeamento.
O plan non provoca con carácter xeral afeccións por risco de erosión nin afeccións
excesivas sobre a topografía (dado que os movementos de terras se regulan
normativamente) ou alteracións das condicións xeomorfolóxicas.
Ademais moitos dos solos urbanizables están sobre solos xa parcialmente ocupados na
actualidade ou no contorno dos núcleos artificializados xa existentes, e están axustados
á demanda e ás proxeccións feitas no planeamento, polo que non hai un gasto
inxustificado ou deslocalizado de solo.
Efectos negativos:
Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións ou
expansións de usos, aínda que as superficies que consumen solo urbanizable
están axustadas á demanda e ás proxeccións feitas no planeamento.
Efectos positivos:
As accións que contribúen a protección, á recuperación e posta en valor do solo
como recurso, e por tanto dos recursos medioambientais, produtivos,
agrogandeiros, paisaxísticos, turísticos, son principalmente a clasificación como
solo rústico especialmente protexido dos espazos merecentes de tal protección.
EDIFICACIÓNS
A completación das tramas existentes ou o desenvolvemento en xeral de zonas de solo
residencial ou produtivo leva parello o aumento das edificacións para albergar as
actividades residenciais e económicas no concello. Tamén aumentan en paralelo as
edificacións destinadas a usos dotacionais e equipamentais.
A Normativa tamén incide positivamente en diversos parámetros relacionados coa
edificación como poidan ser o consumo racional e o aforro de recursos limitados como a
auga e a enerxía, a racionalización do tratamento dos residuos e o emprego de
materiais e o control dos diversos tipos de contaminación que poden producir as
edificacións.
A proxección de poboación acumulativa prevé aproximadamente 9.500 habitantes
residentes, tendo en conta os efectos sinérxicos do desenvolvemento da reserva de
solo industrial, para os que o PXOM establece unha posibilidade dunhas 1.000 novas
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 147
vivendas, mais unha edificabilidade de tipo produtivo duns 245.000 m2 como máximo,
que conxuntamente conforman o teito de edificacións no PXOM.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 148
5.3. CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS
Analizados os efectos ou as afeccións máis concretas definidas nos apartados sobre as
variables, elaborase unha táboa que pretende sintetizar os principais efectos concretos
detectados para o seu análise e parametrización.
Variable Cod Efecto/Impacto 1 Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe dos elementos relevantes
neste eido 2 Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe das actuacións realizadas no
solo rústico en xeral 3 Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe nos ámbitos de nova
urbanización
Paisaxe
4 Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe nos ámbitos xa urbanizados 5 Afección aos espazos con valor natural nas fases construtivas
Natureza 6 Perda da naturalidade pola interacción no contorno das actividades industriais e residenciais
7 Afección ao patrimonio cultural e arqueolóxico na execución de actuacións próximas Patrimonio
8 Eliminación, deterioración e/ou transformación de elementos tradicionais 9 Dinamización socioeconómica e aumento da oferta laboral
10 Creación de equipamentos e zonas verdes como mellora na calidade de vida cidadán
Sociedade
11 Creación de vivenda protexida, facilitando o acceso a ela 12 Dinamización económica e aumento da capacidade empresarial
Economía 13 Posibilidade de endebedamento municipal na execución e mantemento urbanístico
14 Incremento e mellora das dotacións, espazos verdes, infraestruturas e servizos
15 Remate e densificación da trama urbana Medio urbano
16 Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións 17 Cativas ampliacións dos núcleos limitadas polo cálculo de consolidación
Medio rural 18 Reservas de solo para a implantación de dotacións e espazos comunitarios 19 Dinamización económica e aumento da capacidade empresarial 20 Posibles afeccións no contorno das actividades nos horarios funcionais. Medio industrial 21 Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións 22 Melloras de accesibilidade entre as distintas zonas residenciais, as
dotacionais ou de lecer e as de traballo e actividade 23 Posibilidade de reducir (e nalgúns casos eliminar) a mobilidade
innecesariamente obrigada 24 Incremento do transporte motorizado e da súa afección ao medio
Mobilidade
25 Posibles afeccións no contorno das novas infraestruturas durante a súa construción e uso
26 Aumento do consumo de enerxía Enerxía
27 Aumento da instalación e da produción de enerxías renovables 28 Posible aumento da emisión de gases de efecto invernadoiro 29 Posible aumento de diversos tipos de contaminación na atmosfera debido
ao aumento da poboación e as actividades e as maquinarias e vehiculos asociados Atmosfera
30 Control das emisións polas medidas de produción de enerxías renovables, minimización de gasto enerxético e de loita contra o GEI, e a aposta polo transporte colectivo e a mobilidade non obrigatoria.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 149
Variable Cod Efecto/Impacto 31 Impermeabilización do solo, debido á urbanización e edificación 32 Riscos de contaminación das augas por vertidos das augas residuais 33 Aumento de consumo de auga polo incremento de solo residencial, da
poboación e das actividades de todo tipo Ciclo hídrico
34 Toma de moitas medidas encamiñadas á xestión sustentable do recurso auga
35 Aumento do consumo de materiais e xeración de residuos polo incremento de solo residencial, da poboación e das actividades de todo tipo
Ciclos de materiais 36 Mellora da xestión de residuos mediante a construción dun punto limpo e a racionalización dos sistemas de recollida xeral ou selectiva e o fomento do reciclaxe
37 Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións ou expansións de usos (NON SE DEFINIRON MEDIDAS PARA ESTE EFECTO)
38 Cambio de uso pola ocupación directa de solo para usos residenciais ou produtivos Solo
39 Cambios controlados sobre a topografía (se regulan normativamente) ou nas condicións xeomorfolóxicas nas novas actuacións
40 Aumento das edificacións para albergar as actividades residenciais e económicas
41 Aumento das edificacións destinadas a usos dotacionais e equipamentais. Edificacións 42 Control normativo nas edificacións a respecto do consumo racional e o
aforro de recursos limitados (auga e a enerxía), a racionalización do tratamento dos residuos e o emprego de materiais e o control dos diversos tipos de contaminación que poden producir
Unha vez identificados os efectos valoraranse así mesmo as características de cada
efecto segundo o sinalado no Anexo I da Lei 9/2006, establecendo tres tramos de valor
(inferior, medio e superior) que se van a codificar mediante letras e cores para
visualizalos mellor e poder analizar mellor a súa posible incidencia (en función de que o
seu efecto sexa favorable ou desfavorable), por tanto recóllense no seguinte cadro as
posibles variables e circunstancias de cada un dos efectos cos seguintes atributos:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 150
Característica dos efectos Valor inferior (A) Valor medio (B)
Valor superior (C)
Probabilidade Pouco probable Probable Moi probable Prazo/Duración Curto Medio Longo Frecuencia Irregular Periódico Continuo
Reversibilidade Reversible Parcialmente reversible Irreversible
Magnitude Baixa Media Outa Alcance espacial Baixo Medio Outo Risco para a saúde humana No existe risco Baixo risco Existe risco Risco para o medio ambiente Non existe risco Baixo risco Existe risco Valor da área Baixo Medio Outo Vulnerabilidade da área Invulnerable Pouco vulnerable Vulnerable Efecto secundario Sen efectos Mínimos efectos Probables efectos Efecto acumulativo Sen efectos Mínimos efectos Probables efectos Efecto sinérxico Sen efectos Mínimos efectos Probables efectos Permanencia Sen efecto Temporal Permanente Natureza Positivo Neutro Negativo
Analizados os efectos ou as afeccións principais por cada variable, elaborase unha
táboa matriz, mediante un método de valoración cualitativo que representa as
repercusións de cada unha das dúas táboas anteriores como efectos que poden
acontecer da aplicación do PXOM. Isto ten a limitación ou dificultade relacionada coa
amplitude dos efectos considerados a nivel de todo o termo municipal, pois non se
poden concretar con precisión pola xeralidade dun ámbito tan amplo (razón pola que
non se poden extraer valoracións cuantificadas de cada efecto a nivel de todo o termo
municipal), por tanto esta valoración global ten que complementarse necesariamente
cunha valoración máis pormenorizada para ámbitos territoriais mais concretos e
delimitados en que se pode perfilar mellor o alcance deses efectos e nestes casos si se
poden extraer valoracións cuantificadas de cada efecto (que por tanto si permiten
clasificar os efectos globais como compatibles, moderados, severos ou críticos) a nivel
deses ámbitos máis coutados territorialmente, tal e como se verá nos seguintes
apartados.
Esta caracterización xeral ante a falla de datos a escala necesaria para moitos dos
efectos das distintas variables ambientais, e posto que ao non ter para moitos deles
ningún valor límite nin medicións ou zona concreta afectada, non permite establecer as
valoracións cuantificadas xa citadas a respecto de cando un efecto pode ser significativo
e en que medida. Por iso, os efectos valóranse globalmente coa codificación xa citada
(código e color), que permite mapificar unha idea global do seu alcance (cuxos efectos
deberanse corrixir con medidas que se recollen no apartado correspondente deste ISA),
coas limitacións xa sinaladas, segundo se sintetiza no cadro seguinte.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 151
Variable Efecto/Impacto Probab
ilidad
e
Pra
zo/D
ura
ción
Frec
uen
cia
Rev
ersi
bili
dad
e
Mag
nitude
Alc
ance
esp
aci
al
Ris
co
par
a a
saúde
hum
ana
Ris
co
par
a o
med
ioam
bie
nte
Val
or
da
área
Vuln
erab
ilidad
e da
área
Efe
cto s
ecundari
o
Efe
cto a
cum
ula
tivo
Efe
cto s
inér
xico
Perm
anen
cia
Nat
ure
za
Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe dos elementos relevantes neste eido
A A A B A A A C C C A A A B C
Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe das actuacións realizadas no solo rústico en xeral
B B A B B A A B B B A A A B C
Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe nos ámbitos de nova urbanización
B C C B C C A B B B A A A C C Paisaxe
Afección a calidade e a fraxilidade da paisaxe nos ámbitos xa urbanizados
C C C B C C A A A A A A A C C
Afección aos espazos con valor natural nas fases construtivas
A A A B A A A C C C A A A B C Natureza
Perda da naturalidade pola interacción no contorno das actividades industriais e residenciais
B C B B C B B B B B B B B B C
Afección ao patrimonio cultural e arqueolóxico na execución de actuacións próximas
A A A A A A A A C C A A C A C Patrimonio
Eliminación, deterioración e/ou transformación de elementos tradicionais
B B A B B B A A B B B B C B C
Dinamización socioeconómica e aumento da oferta laboral
C C B B B C A B A A C C C B A
Creación de equipamentos e zonas verdes como mellora na calidade de vida cidadán
C C C B B C A A A B C C C C A Sociedade
Creación de vivenda protexida, facilitando o acceso a ela
C C C C B C A A A A C B C C A
Dinamización económica e aumento da capacidade empresarial
C C B B B C A B A A C C C B A Economía
Posibilidade de endebedamento municipal na execución e mantemento urbanistico
B B B A B B A A A B C C B B C
Incremento e mellora das dotacións, espazos verdes, infraestruturas e servizos
C C C B B C A A B B C C C C A
Remate e densificación da trama urbana C C C C C C A B A A C C B C A Medio urbano
Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións
C C C C C B A B B B C C B C C
Cativas ampliacións dos núcleos limitadas polo calculo de consolidación
C C B C B B A B B B B C B C A Medio rural
Reservas de solo para a implantación de dotacións e espazos comunitarios
C C B B B B A A A B B C C C A
Dinamización económica e aumento da capacidade empresarial
C C B B B C A B A A C C C B A
Posibles afeccións no contorno das actividades nos horarios funcionais.
C B B B B B B B B C C C B B C Medio industrial
Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións
C C C C C B A B B B C C B C C
Melloras de accesibilidade entre as distintas zonas residenciais, as dotacionais ou de lecer e as de traballo e actividade
C C C B B C A B B B C B C B A
Posibilidade de reducir (e en algúns casos eliminar) a mobilidade innecesariamente obrigada
C C C B B B A A B B C B C B A
Incremento do transporte motorizado e da súa afección ao medio
C B B B B B B C B B C C B B C
Mobilidade
Posibles afeccións no contorno das novas infraestruturas durante a súa construción e uso
C C B C C B B C B C C C B B C
Aumento do consumo de enerxía C B C B C B A C B B C C B B C Enerxía Aumento da instalación e da produción de enerxías
renovables C C C B B B A A B B B B C C A
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 152
Variable Efecto/Impacto Probab
ilidad
e
Pra
zo/D
ura
ción
Frec
uen
cia
Rev
ersi
bili
dad
e
Mag
nitude
Alc
ance
esp
aci
al
Ris
co
par
a a
saúde
hum
ana
Ris
co
par
a o
med
ioam
bie
nte
Val
or
da
área
Vuln
erab
ilidad
e da
área
Efe
cto s
ecundari
o
Efe
cto a
cum
ula
tivo
Efe
cto s
inér
xico
Perm
anen
cia
Nat
ure
za
Posible aumento da emisión de gases de efecto invernadoiro
C B B B C C C C B C C C C B C
Posible aumento de diversos tipos de contaminación na atmosfera debido ao aumento da poboación e as actividades e as maquinarias e vehiculos asociados
C C B B C C C C B C C C C B C
Atmosfera Control das emisións polas medidas de produción de enerxías renovables, minimización de gasto enerxético e de loita contra o GEI, e a aposta polo transporte colectivo e a mobilidade non obrigatoria.
C C C B B C A A B B B B C C A
Impermeabilización do solo, debido á urbanización e edificación
C C C C C B A B B C C C B C C
Riscos de contaminación das augas por vertidos das augas residuais
B B A B B B C C C C C C B B C
Aumento de consumo de auga polo incremento de solo residencial, da poboación e das actividades de todo tipo
C C B B B B A B B B C C B B C
Ciclo hídrico
Toma de moitas medidas encamiñadas á xestión sustentable do recurso auga
C C C B B B A A B B B B C C A
Aumento do consumo de materiais e xeración de residuos polo incremento de solo residencial, da poboación e das actividades de todo tipo
C C B B B B B C B B C C B B C
Ciclos de materiais Mellora da xestión de residuos mediante a
construción dun punto limpo e a racionalización dos sistemas de recollida xeral ou selectiva e o fomento do reciclaxe
C C C B B B A A B B B B C C A
Artificialización do solo, e perda de solo natural nas novas actuacións ou expansións de usos
C C C C C B A B B C C C B C C
Cambio de uso pola ocupación directa de solo para usos residenciais ou produtivos
C C C C C B A B B C C C C C B Solo Cambios controlados sobre a topografía (se regulan normativamente) ou nas condicións xeomorfolóxicas nas novas actuacións
B C B C B B A B B C C C B C C
Aumento das edificacións para albergar as actividades residenciais e económicas
C C C C C B A B A B C C C C B
Aumento das edificacións destinadas a usos dotacionais e equipamentais.
C C C C C B A B A B C C C C B
Edificacións Control normativo nas edificacións a respecto do consumo racional e o aforro de recursos limitados (auga e a enerxía), a racionalización do tratamento dos residuos e o emprego de materiais e o control dos diversos tipos de contaminación que poden producir
C C C B B B A A A B B B C C A
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 153
5.4. EFECTOS AMBIENTAIS DOS SECTORES URBANIZABLES PROPOSTOS DESDE O PLAN.
Para finalizar, tras describir os efectos negativos e positivos e a súa caracterización
xeral ou mapificación realizada para todo o territorio e por tanto para todas as
categorías de solo, centraremos á análise dos efectos ambientais previsibles sobre os
solos de desenvolvemento urbanístico. A análise das afeccións ou impactos céntranse
principalmente nos que se producen en solos urbanizables, xa que este solo é o que vai
a producir unha maior transformación do medio. Neste sentido detéctanse ou procúrase
detectar todos os impactos que poidan ocasionar cada un dos sectores de solo
urbanizable, para telos en conta nos plans que os desenvolvan.
Toda intervención antrópica sobre o territorio de calquera magnitude ou intensidade,
xera un efecto ou impacto sobre os principais parámetros ambientais que caracterizan
ao mesmo. Con todo, tales efectos poden presentar distinto signo (positivo ou
negativo) e niveis de reversibilidade (ou de recuperación das condicións ambientais
preexistentes á execución da actuación).
Os impactos de ocupación e transformación do territorio identifícanse superpoñendo a
localización das accións con grande significación territorial as capacidades ou aptitudes
do solo para urbanizar. No caso dun PXOM, estas accións están ligadas ás actividades
propias do proceso urbanizador e estes procesos concéntranse territorialmente nos
solos que o PXOM cualifica principalmente como solos urbanizables.
5.4.1. FICHAS DE MEDIDAS PARTICULARES POR ÁMBITOS.
A ficha sintetiza nunha única composición a análise dunha serie de variables territoriais
que poderían verse afectadas e que inciden sobre a valoración da aptitude do territorio
para a implantación do uso que se considere, é dicir maioritariamente do uso
residencial e do uso industrial dos ámbitos propostos polo documento do PXOM.
Pretende ser pois, unha ficha resumo tanto das valoracións previas e os impactos sobre
unhas variables moi concretas, como das medidas correctoras e minimizadoras que se
deban considerar para reducir o posible impacto ambiental que puidese ocasionar o seu
desenvolvemento (MEDIDAS PARTICULARES). O posible efecto significativo valórase
para cada variable ambiental considerando a súa tipoloxía: positiva (cor verde),
negativa (cor vermella) ou neutra (sen cor).
Códigos dos efectos: POSITIVO NEUTRO
NEGATIVO
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 154
SOLO URBANIZABLE DELIMITADO INDUSTRIAL
Ficha: 1 URDI-1 EINSA-ANDRADE
Descrición:
EINSA-ANDRADE. A área onde se atopa a sede de Edicións Informatizadas S.A., e que aloxa ás oficinas e rotativas desta empresa, é obxecto dunha delimitación con ordenación detallada (URDI-1) en base a un convenio asinado entre o concello e esta empresa para a regularización da situación urbanística existente. Principais efectos negativos:
Perda de arborado forestal e ruído cara os núcleos rurais. Os efectos negativos detectados no presente cadro resólvense con carácter xeral coas medidas xenéricas que para esas varibles se establecen no ISA e aqueles outros efectos máis específicos do propio ámbito regúlanse coas medidas particulares recollidas no seguinte apartado.
Con
sum
o de
Sol
o
Cic
lo h
ídric
o
Ener
xía
Atm
osfe
ra
Xest
ión
de re
sidu
os
Econ
omia
soci
edad
e
Med
io N
atur
al
Med
io R
ural
Pais
axe
Patr
imon
io
Pobo
ació
n
Vven
da
Mob
ilida
de
URDI_1 4 MEDIDAS PARTICULARES:
Sobre a hidroloxía: O proxecto de execución deberá prever a escorrentía superficial do ámbito atendendo as pendentes máis fortes cara o leste da delimitación no que se sitúan os viarios que se introducen no ámbito e a cabeceira do río que desemboca na vila.
Sobre a topografía: Deberan minimizarse os movementos de terra e manter a topografía natural na medida do posible. As novas edificacións e o viario proposto deberá proxectarse atendendo as condicións marcadas polas pendentes moderadas existentes en dirección leste.
Sobre a vexetación: preservaranse na medida do posible aquelas árbores autóctonas situadas na marxe surleste da delimitación ao tempo que se fomente o reemplazo da vexetación aloctona por outra propia da zona.
Sobre a hidroloxía: deberase evitar o posible risco por contaminación dos regos situados ao leste das construcións existentes, regulando en todo momento o ciclo hídrico nas actividades produtivas a levar a cabo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 155
Ficha: 2 URDI-2 LECHE CELTA
Descrición:
LECHE CELTA. O solo xa delimitado polas NN.SS. vixentes e as sucesivas modificacións de planeamento como solo apto para urbanizar de uso industrial, en Vidrieiro-Campolongo, onde xa se desenvolveu un sector e onde os usos existentes, (unha industria leiteira, estación de servizo, construción de invernadoiros,…) aconsellan o seu mantemento para a completa urbanización do ámbito, estándose a materializar un acordo para a delimitación inmediata ós terreos da leitería Celta (URDI-2). Principais efectos negativos:
Afección sobre o ciclo hídrico, en concreto rego que vai polo límite sur da parcela.
Os efectos negativos detectados no presente cadro resólvense con carácter xeral coas medidas xenéricas que para esas varibles se establecen no ISA e aqueles outros efectos máis específicos do propio ámbito regúlanse coas medidas particulares recollidas no seguinte apartado.
Con
sum
o de
Sol
o
Cic
lo h
ídric
o
Ener
xía
Atm
osfe
ra
Xest
ión
de re
sidu
os
Econ
omia
soci
edad
e
Med
io N
atur
al
Med
io R
ural
Pais
axe
Patr
imon
io
Pobo
ació
n
Vven
da
Mob
ilida
de
URDI_2 4 MEDIDAS PARTICULARES:
Sobre a vexetación: deberanse preservar na medida do posible aquelas árbores autóctonas e de maior porte situadas ao sur da construción existente. Reforzar a presenza de vexetación arbórea no borde do ámbito coa autoestrada coa fin de minimizar os ruídos e de reforzar a calidade paisaxística.
Sobre a hidroloxía: deberanse controlar os efluvios dentro do ámbito previndo calquera verquido dada a proximidade dun río ao sur do ámbito.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 156
SOLO URBANIZABLE NON DELIMITADO INDUSTRIAL
Ficha: 3 URNDI-1 Vidreiro 1
Descrición:
VIDREIRO 1: zona reservada para o futuro crecemento das actividades comerciais – industriais do concello nunha zona con clara vocación para este tipo de usos xa que se atopa entre as delimitacións dun ámbito de industrial de recente urbanización e un solo urbanizable delimitado do mesmo uso. Ademais algunhas das construcións que se atopan dentro da delimitación xa se adecúan a este tipo de solo. Principais efectos negativos:
Afección sobre a vexetación posible perda de vexetación autóctona
Sobre os asentamentos, posibles molestias derivadas dun aumento de ruído na zona.
Os efectos negativos detectados no presente cadro resólvense con carácter xeral coas medidas xenéricas que para esas varibles se establecen no ISA e aqueles outros efectos máis específicos do propio ámbito regúlanse coas medidas particulares recollidas no seguinte apartado.
Con
sum
o de
Sol
o
Cic
lo h
ídric
o
Ener
xía
Atm
osfe
ra
Xest
ión
de re
sidu
os
Econ
omia
soci
edad
e
Med
io N
atur
al
Med
io R
ural
Pais
axe
Patr
imon
io
Pobo
ació
n
Vven
da
Mob
ilida
de
URNDI_1 4
MEDIDAS PARTICULARES:
Sobre a vexetación: deberanse analizar en detalle as condicións actuais da vexetación para valorar a conveniencia de preservar na medida do posible aquelas árbores autóctonas e de maior porte situadas dentro da delimitación do ámbito.
Reforzar a presenza de vexetación arbórea no borde do ámbito coa autoestrada coa fin de minimizar os ruídos e de reforzar a calidade paisaxística.
Sobre os asentamentos contiguos: deberanse tomar as medidas necesarias de apantallado das instalacións industriais e mesmo estudar a ubicación das mesmas para que se sitúen o máis alonxado posible das vivendas próximas evitando molestias por ruído ou contaminación lumínica entre outras.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 157
SOLO URBANIZABLE NON DELIMITADO RESIDENCIAL
Ficha: 3 URNDR-1 Chapizos
Descrición:
CHAPIZOS zona de alta complexidade, rodeada por mallas consolidadas pero que hoxe en día non posúe ningún tipo de urbanización ou consolidación con estruturas viarias que serven as zonas de cultivo e dan aceso as construción que se foron inxerindo dentro deste espazo nos últimos anos. A complexidade topográfica e o emprazamento nunha zona de cruces de viarios estruturantes aconsellan o estudio pormenorizado da estrutura viaria interna proposta a fin de resolver axeitadamente os enlaces entre os distintos núcleos da zona. Principais efectos negativos:
Perda do valor paisaxístico asociada a estrutura produtiva agrícola de base tradicional.
Alteración topográfica do terreo condicionado polas pendentes moderadas ao norte do ámbito.
Os efectos negativos detectados no presente cadro resólvense con carácter xeral coas medidas xenéricas que para esas varibles se establecen no ISA e aqueles outros efectos máis específicos do propio ámbito regúlanse coas medidas particulares recollidas no seguinte apartado.
Con
sum
o de
Sol
o
Cic
lo h
ídric
o
Ener
xía
Atm
osfe
ra
Xest
ión
de re
sidu
os
Econ
omia
soci
edad
e
Med
io N
atur
al
Med
io R
ural
Pais
axe
Patr
imon
io
Pobo
ació
n
Vven
da
Mob
ilida
de
URNDR-1 4
MEDIDAS PARTICULARES:
Sobre a vexetación: deberanse preservar na medida do posible aquelas árbores autóctonas e de maior porte visibles dende a franxa litoral contribuíndo a reforzar a imaxe de fondo escénico do NIL (Pontedeume) delimitado.
Sobre a topografía: Deberan minimizarse os movementos de terra e manter a topografía natural na medida do posible.As novas edificacións e o viario proposto deberá proxectarse atendendo as condicións marcadas polas pendentes moderadas en dirección ao núcleo urbano de Pontedeume.
Sobre a paisaxe: deberán terse en conta as determinacións establecidas de xeito xenérico para o NIL de Pontedeume pois este ámbito constitúe unha parte importante da definición do mesmo.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 158
6. DESEÑO DE MEDIDAS
Unha vez determinada a magnitude do impacto ambiental (coas precisións alí
establecidas a respecto da amplitude do ámbito: xenéricos para a totalidade do termo
municipal e máis concretos para ámbitos delimitados ou acoutados) no capítulo
precedente é necesario establecer as medidas para minimizalo.
Dadas estas particularidades, as medidas correctoras e protectoras que se presentan
neste apartado son de varios tipos, segundo o seu ámbito de incidencia.
• Medidas xenéricas: Son aquelas deseñadas para a redución dos impactos
xerados pola aplicación do ordenamento xeral e que se recollerán
principalmente na normativa de planeamento. Dentro destas medidas
distínguense dous tipos:
Medidas de protección vectorial encamiñadas a protexer os distintos vectores
medioambientais (atmosfera, relevo e solos, hidroloxía, vexetación, fauna, paisaxe).
Medidas horizontais ou transversais que abordan cuestións xerais da sostibilidade
que afectan a distintas variables ou vectores.
• Medidas particulares: medidas de aplicación en determinadas actuacións ou
ámbitos delimitados ou acotados, e que se redactarán e aplicarán
concretamente para eses propios ámbitos, por tanto irán recollidas nas
fichas realizadas para cada actuación ou ámbito.
6.1. MEDIDAS CORRECTORAS XENÉRICAS:
6.1.1. MEDIDAS DE PROTECCIÓN VECTORIAL.
Neste apartado determínase a incidencia tipo das acciones propias do proceso
urbanizador, así como un conxunto de medidas protectoras ou correctoras referidas a
cada elemento ou vector do medio e distinguindo entre as fases de construción e
explotación.
6.1.1.1. Medidas correctoras sobre a Atmosfera.
Fase de execución:
1. Minimizaranse as escavacións.
2. Racionalización do movemento da maquinaria pesada.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 159
3. Regas periódicas, nas épocas de baixa pluviometría na zona de traballo, así
coma sobre as áreas de amoreamento de materiais.
4. Cubrir cun toldo impermeable os camións que transporten material e lavar
as rodas dos camións que saian das zonas de obras.
5. Empregarase maquinaria de construción adecuada e supervisarase o seu
correcto mantemento e posta a punto co fin de que cumpra a normativa de
emisións que resulte de aplicación, debendo dispor de documentación
acreditativa ao respecto.
6. Prohibición da queima de monte baixo, leña, aceites, plásticos, etcétera e
calquera tipo de fogueira non autorizada pola Dirección de Obra.
7. As superficies onde se produzan acumulacións de terra, recubriranse cun
toldo impermeable debidamente suxeito e estarán debidamente ancoradas
ao solo, para evitar o seu desprendemento.
8. Estableceranse límites horarios, evitando a realización de obras ou
movementos de maquinaria fóra do período diúrno.
9. Como medida preventiva para minimizar o incremento dos niveis sonoros
producidos pola maquinaria utilizada, levarase a cabo o correcto
mantemento da mesma que permita o cumprimento da lexislación vixente
en materia de emisión de ruídos en maquinaria de obras públicas.
Asemade, procederase á instalación dos dispositivos antivibratorios
necesarios.
10. Extremaranse as medidas na proximidade de centros hospitalarios,
debendo deseñar un plan de control das emisións acústicas determinado,
de ser necesario o tipo e lugar de instalación das pantallas sonoras.
Fase de funcionamento:
1. Establecemento dun control de emisións que garante o cumprimento das
normativas de aplicación.
2. Cumprimento da normativa municipal sobre instalación de placas solares e
placas fotovoltaicas.
3. Para o alumeado público tanto da rede viaria, vías, zonas verdes e espazos
libres deberan cumprirse as seguintes condicións:
a. Utilizar o tipo de alumeado máis adecuado segundo uso: viario, peonil,
ornamental.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 160
b. Utilizar sistemas de acendido como células fotoeléctricas de gran calidade
ou reloxos astronómicos para asegurar que o alumeado non permanece
prendido durante as horas de luz natural.
c. Emprego de lámpadas de vapor de sodio ou outras que minimicen o
consumo de enerxía e reduzan a contaminación.
d. Dispor que os peches das luminarias sexan planos e o material utilizado
teña gran calidade de transmisión e resista os efectos da intemperie e o
paso do tempo.
4. Controlar o cumprimento da normativa de ruídos, tanto municipal como
xeral.
5. En concreto, nos desenvolvementos urbanísticos industriais realizárase un
estudo acústico para determinar necesidades de illamento acústico nas
edificacións, conforme ao disposto no documento básico de protección
fronte ao ruído do Código Técnico da Edificación (DBHR-CTE), así como na
Lei de Ruído e no Real Decreto 1367/2007, no referente á zonificación
acústica, obxectivos de calidade e emisións acústicas.
6. Regularanse os usos e horarios de actividades, de acordo á lexislación
vixente. Verificaranse nas licencias o cumprimento das limitacións das
Ordenanzas e normativas.
7. Preservaranse ao máximo posible as condicións naturais das horas
nocturnas en beneficio da fauna, a flora e os ecosistemas en xeral, e
reducirase a intrusión luminosa en zonas distintas ás que se pretende
iluminar, principalmente nos contornos naturais e no interior das
edificacións.
8. Para prever, minimizar e corrixir os efectos da contaminación luminosa no
ceo nocturno, producida polo alumeado exterior, observaranse as propostas
da “Guía para la Redución del resplandor Luminoso Nocturno” realizada
polo Comité Español de Iluminación (CEI) en colaboración co Instituto para
a Diversificación e o Aforro Enerxético (IDAE).
6.1.1.2. Medidas correctoras sobre Impactos sobre o relevo e os solos.
Fase de execución:
1. De forma previa ao comezo das obras sinalarase, por medio dun
balizamento, o ámbito da obra protexendo así os terreos adxacentes ás
obras e os terreos de cesión de zonas verdes.
2. Minimización dos movementos de terras.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 161
3. Adecuación da urbanización ás condición topográficas.
4. Naturalización dos taludes.
5. No caso de que se precise material procedente de canteira para o
desenvolvemento das obras, este deberá proceder de canteiras
autorizadas. Asemade, no caso de que o formigón ou o aglomerado
asfáltico proceda dende planta ou plantas externas, estas deben contar
coas súas correspondentes autorizacións.
6. Evitaranse os riscos de escorregamento mediante un deseño axeitado dos
noiros, con pendentes tendidas ou abancalamentos. Outras medidas
adicionais son: a instalación de redes, mallas ou plantacións. Esta última
medida permite ademais de reducir a velocidade de escorrega e a erosión
superficial, realizar unha función filtro, aumentando a capacidade de
infiltración e diminuíndo o fluxo de auga. Deberase proceder á captación de
augas de escorrega de vías e demais zonas pavimentadas.
7. Retirada, almacenamento e acondicionamento da terra vexetal útil.
Fase de explotación:
1. Non se considera a existencia de impactos.
6.1.1.3. Medidas correctoras sobre a hidroloxía.
Fase de urbanización e construción:
1. Adecuación das zonas de acumulación de terras.
2. Previamente á realización de tarefas de mantemento e reparación da
maquinaria de obra non apta para circular por estrada, deberán dispoñerse
na zona os medios necesarios para evitar a chegada de vertidos accidentais
ao solo, facilitando a súa recollida. No caso da maquinaria apta para esta
circulación, estas tarefas deberán realizarse en talleres autorizados.
3. As instalacións de obra e parques de maquinaria localizaranse
preferentemente en áreas impermeables e polo tanto non vulnerables.
4. No suposto de realizar almacenamento temporal dos residuos, mentres non
sexan entregados a un xestor autorizado, localizaranse dentro da zona de
obras en superficies delimitadas e sinalizadas nas que se disporán
contedores ou outros medios necesarios para evitar posibles afeccións ao
solo e como consecuencia ás augas superficiais e subterráneas.
5. Deseñaranse as beirarrúas e os espazos exteriores pavimentados, de xeito
que posibiliten unha redución da impermeabilización mediante o emprego
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 162
de pavimentos drenantes, materiais porosos, tramas verdes de formigón,
etcétera, que favorezan o filtrado natural no terreo.
6. A área máxima de impermeabilización do solo non superará o 70% da
parcela.
7. No caso de zonas verdes a carón dunha rede hídrica, manterase o arborado
de ribeira e no caso necesario formularase unha restauración biolóxica da
canle e das súas ribeiras.
Fase de explotación:
1. A contemplación da rede separativa de pluviais e fecais é unha medida
correctora recollida na normativa do plan.
2. Estableceranse medidas para a redución dos consumos de auga (aforro e
eficiencia) e para a súa reutilización.
3. Fomentar o aforro de auga nas industrias.
4. Establecer a reciclaxe das augas derivadas dos procesos industriais suporía
un aforro importante para as empresas, en termos de menor consumo de
auga da rede. Neste sentido, considérase conveniente promover a
reutilización da auga derivada dos procesos industriais.
6.1.1.4. Medidas correctoras sobre a vexetación.
Fase de urbanización e construción:
1. Nos solos pendentes de transformación urbanística, procurarase manter as
árbores de certo porte existentes coa súa integración nas zonas libres de
edificación .
2. De ser precisa a eliminación de exemplares, realizarase unha valoración do
arborado, para asegurar unha plantación nos mesmos ámbitos de valor
equivalente.
3. Balizamento da vexetación non afectada polas obras, para evitar a súa
destrución accidental ou innecesaria.
4. Conservación do manto vexetal para estender nas zonas verdes ou
axardinamentos, mantendo mentres non se use en condicións de
conservación axeitadas.
5. Plantacións de vexetación autóctona nos espazos de zonas verdes e
beirarrúas.
6. Transplantaranse noutros puntos próximos aqueles exemplares arbóreos de
interese mellor conservados.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 163
7. Para a realización de cortas das especies arbóreas debe terse en conta o
disposto no Regulamento de Montes, tendo que facer a correspondente
comunicación de corta ou solicitude de autorización, segundo o caso.
8. Os restos vexetais que se produzan, deberán ser xestionados
axeitadamente, prevalecendo sempre a súa valorización. No caso de
depositalos no terreo, deberán ser triturados e espallados
homoxeneamente, para permitir unha rápida incorporación ao solo.
Fase funcionamento:
1. Os expresados no apartado de contaminación atmosférica da que derivan
os posibles danos sobre a vexetación.
2. Emprego de métodos de silvicultivo non agresivos para o medio.
3. Racionalización e optimización das técnicas de rego nas zonas verdes.
4. Os restos vexetais que se produzan, deberán ser xestionados
axeitadamente, prevalecendo sempre a súa valorización. No caso de
depositalos no terreo, deberán ser triturados e espallados
homoxeneamente, para permitir unha rápida incorporación ao solo.
6.1.1.5. Medidas correctoras sobre a fauna.
Fase de urbanización e construción:
1. No caso da existencia na zona de nidificación dalgunha especie protexida,
será necesario informar ao servizo de protección da natureza.
Fase funcionamento:
1. Procederase á colocación de caixas niño no sistema xeral de zonas verdes.
6.1.1.6. Medidas correctoras sobre a paisaxe.
Fase de urbanización e construción:
1. Formalizaranse zonas verdes, de polo menos 5 m de ancho, no perímetro
dos solos urbanizables e nos solos urbanos non consolidados, en contacto
cos solos rústicos para posibilitar a creación de barreiras de amortecemento
entre estes e os sectores a urbanizar, e favorezan a integración paisaxística
das áreas.
2. Os solos urbanos non consolidados e urbanizables que non estén
apantallados con solos xa urbanizados, sexan visibles dende a costa e se
atopen a menos de 500 metros da ribeira do mar deberán levar a cabo un
“Estudo de Impacto e Integración Paisaxística” de acordo ás determinacións
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 164
da Lei de Protección da Paisaxe de Galicia, o que se indicará (no seu caso)
na ficha correspondente a cada ámbito.
3. Os solos industriais de nova creación (onde non existiran previamente
instalacións industriais) tamén deberán levar a cabo un “Estudo de Impacto
e Integración Paisaxística”, o que se indicará (no seu caso) na ficha
correspondente a cada ámbito.
4. O axardinamento das zonas verdes públicas e privadas dos solos urbanos
non consolidados e urbanizables acometeranse con especies vexetais,
adaptadas ás condicións ambientais existentes, debendo ser
preferiblemente especies autóctonas ou ben ser especies de doada
integración na paisaxe e incapacidade probada para asilvestrarse.
5. As infraestruturas de servizo a implantar manteranse o máis mimetizadas
posible. Así, ademais da instalación de redes soterradas de electricidade,
auga potable, saneamento, telefonía, etc, procurarase que os depósitos
reguladores se executen soterrados ou semisoterrados baixo rasante,
procurándose neste caso a súa integración mediante revestimento de pedra
e/ou a ocultación con vexetación.
6. Usar pantallas arbóreas nas zonas verdes perimetrais que contribúan a
mellorar a paisaxe e a calidade ambiental, así como a minimizar a posible
intrusión visual de cada un dos solos urbanizables.
7. Deseñar un linde cando os solos de desenvolvemento están en contacto cos
solos de protección de Infraestruturas.
8. As medidas sobre a vexetación e o arborado son as recollidas ao respecto
no apartado correspondente.
Fase de explotación
1. Aproveitar os axardinamentos das zoas verdes para provocar pantallas
vexetais, sobre as cuncas visuais ás naves industriais.
2. Adecuación estética do contorno das edificacións.
3. Plantacións e axardinamento, evitando deixar superficies de solo sen
vexetación.
4. Elección nas plantacións arbóreas de especies autóctonas ou frecuentes na
área.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 165
6.1.1.7. Medidas correctoras sobre os residuos.
Fase de urbanización e construción:
1. Tódolos residuos xerados xestionaranse conforme á lexislación vixente de
aplicación, en función da súa natureza, primando a súa reciclaxe ou
reutilización fronte ao vertido.
2. Os residuos almacenaranse en contedores ata a súa entrega a xestor
autorizado, situados na zona de instalacións de obra, atendendo aos
criterios de almacenamento establecidos na lexislación vixente e sinalizando
claramente a súa presenza, debéndose informar ao persoal da obra sobre a
situación destas zonas.
3. Ao finalizar as obras, e antes do inicio da fase de explotación, debese
retirar e xestionar adecuadamente a totalidade dos residuos de obra.
Fase de explotación:
1. Cumprimento da normativa sectorial de aplicación.
2. Para os residuos urbanos ou asimilables disporanse o número de
contedores e papeleiras axeitados para a súa recepción, previndo a
instalación dos tipos de contedores necesarios para a recollida selectiva de
refugallos Estes residuos serán recollidos e transportados a vertedoiros
controlados e autorizados pola Administración competente.
6.1.2. MEDIDAS HORIZONTAIS.
6.1.2.1. Conectibilidade.
As normas cara a conectibilidade dos espazos perseguen evitar o illamento dos espazos
naturais e manter a permeabilidade ecolóxica do territorio.
1. Dotar dunha continuidade física, na medida do posible, os espazos libres e
zonas verdes locais para potenciar a función de corredor biolóxico.
2. Garantir na medida do posible os espazos libres e zonas verdes locais cos
sistemas xerais de espazos libres e zonas verdes. Así pois establécense as
conexións que garanten a viabilidade da flora e fauna entre os espazos
verdes existentes e dos de nova creación, tanto xerais como locais e entre
todos os espazos verdes e os solos rústicos de especial protección.
3. Introducir o concepto de conectibilidade tamén no deseño dos espazos libres
urbanos e en xeral no tratamento da vexetación urbana, mediante a
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 166
utilización de arborado autóctono e especies vexetais adaptadas ás
condicións bioclimáticas.
4. Promover a substitución da vexetación autóctona (pinos e eucaliptos) por
vexetación autóctona.
5. Fomentar a plantación de vexetación arborada autóctona tanto nos espazos
verdes como nas plantacións lineais nos espazos peonís ou beirarrúas.
6. Utilizar as franxas fluviais como zonas verdes, establecendo medidas
preventivas e de mellora destes espazos para conseguir compaxinar a
protección natural co o uso e goce público.
7. Mellorar o tratamento nos solos rústicos, para acadar unha maior
biodiversidade, mediante a mellora da diversidade forestal, a creación de
novos parques…,
8. Deseñar as novas edificacións das urbanizacións tendo en conta as
edificacións do contorno do ámbito, procurando agrupar as novas
edificacións cara os espazos máis edificados.
6.1.2.2. Promover a mobilidade sostible.
1. Fomentar a creación de carrís bici e aparcadoiros.
2. Conectar as áreas residenciais previstas e as adxacentes, sempre que sexa
posible cos sistemas xerais de zonas verdes, mediante sendas peonís e ou
carrís bici.
6.1.2.3. Medidas encamiñadas a reducir o consumo enerxético e aumentar a eficiencia
enerxética no termo municipal.
1. O aforro enerxético, a diversificación de fontes e o emprego de enerxías
renovables, serán obxectivos preferentes nas obras de urbanización e
edificación.
2. As edificacións e instalacións terán en conta o disposto na Directiva
2002/91/CE, de 16 de decembro, relativa á eficiencia enerxética dos
edificios, no Real Decreto 235/2013 de 5 de abril polo que se aproba o
procedemento básico para a certificación de eficiencia enerxética de edificios
de nova construción e no Real Decreto 314/2006 polo que se aproba o
Código Técnico da Edificación.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 167
3. Os edificios terán en conta as condicións bioclimáticas da contorna, de
maneira que o deseño dos mesmos favoreza a súa eficiencia enerxética, de
xeito que se potencie a captación da radiación solar para que se minimicen
as perdas de calor e a introdución de mecanismos de ventilación e
refrixeración natural cando sexa preciso e posible.
4. Enerxía solar: Considérase unha medida correctora de gran calado a
aprobación e a aplicación por parte do concello dunha ordenanza municipal
sobre captación e aproveitamento da enerxía solar para usos térmicos en
edificios e instalacións non termo municipal, pero pode bastar coas
condicións aplicables da normativa e da lexislación sectorial.
5. Iluminación natural: no deseño do edificio ou construción, a iluminación
diúrna será preferentemente e basicamente natural (solar) en todas as súas
dependencias, de maneira que a iluminación artificial só sexa considerada
como unha solución excepcional e de urxencia para as horas diúrnas.
6. Alumado eléctrico: a instalación de alumado eléctrico deseñarase utilizando
lámpadas e luminarias de máxima eficiencia alumínica, minimizando no
posible a potencia eléctrica instalada para o seu destino. O alumado eléctrico
dos novos espazos públicos deseñarase con criterios de aforro enerxético e
utilizaranse medios que garantan unha diminución do consumo medio anual
como as farolas autoalimentadas con placas fotovoltaicas. Neste sentido
recoméndase:
a. Implantar farolas de iluminación dos espazos públicos e viarios
interiores alimentadas por paneis fotovoltaicos instalados sobre as
mesmas e/ou dispositivos de iluminación de baixo consumo enerxético.
b. Regulación da intensidade alumínica mediante sistemas automáticos de
control (emprego de iluminación pública só nas franxas horarias con
maiores requirimentos de iluminación).
7. Propiciarase o uso das enerxías renovables nas edificacións e no alumado
público, de tal forma que todos os instrumentos de desenvolvemento e
execución do planeamento conterán un apartado dedicado ao uso das
devanditas enerxías na edificación e no alumado público.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 168
6.1.2.4. Medidas encamiñadas a diminuír, en xeral, a afección sobre o ciclo do auga, en
particular a reducir o consumo de auga e aumentar a eficiencia no uso dos
recurso hídricos.
1. O planeamento de desenvolvemento e os proxectos de urbanización ou
execución de actuacións deberán incorporar:
a. Tanto para os novos solos urbanos coma para os urbanizables deberase
detallar o sistema de abastecemento e saneamento os cales han de
ampliarse para a totalidade dos terreos a urbanizar, así coma a súa
conexión ás redes municipais de abastecemento e saneamento.
b. sistema de saneamento deberá contemplar a separación da recollida das
augas pluviais das residuais, debendo estas últimas reconducirse á
estación depuradora prevista. O saneamento realizarase normalmente
polo sistema separativo, cando se verta a colectores de uso público.
c. Deberase garantir antes da ocupación dos novos solos ou do
funcionamento das actividades a desenvolver a execución e bo estado
dos distintos sistemas de abastecemento e saneamento, así como do
resto das infraestruturas de urbanización.
2. O Concello elaborará unha Ordenanza para o Fomento do Aforro de Auga que
deberá entrar en vigor antes dun ano tras aprobarse definitivamente o
PXOM. Dita ordenanza establecerá as condicións de aforro de auga nos
edificios a respectar polos proxectos construtivos e demais instrumentos de
desenvolvemento e execución do planeamento.
3. Ao obxecto de minimizar o gasto de auga, nos puntos de consumo
deseñaranse mecanismos adecuados para permitir o máximo aforro do
fluído, e para ese efecto:
a. As billas dos aparellos sanitarios de consumo individual disporán de
aireadores de chorro ou similares.
b. mecanismo de accionamento da descarga das cisternas dos inodoros
dispoñerá da posibilidade de deter a descarga a vontade do usuario ou
de dobre ou triplo sistema de descarga.
c. Os cabezais de ducha implementarán un sistema de aforro de auga a
nivel de subministracións individuais, garantindo un caudal máximo
asumible.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 169
d. As billas e os alimentadores dos aparellos sanitarios de uso público
disporán de temporizadores ou calquera outro mecanismo eficaz para o
aforro no consumo de auga.
e. Maximizarase a superficie de parques e xardíns con mínimas esixencias
de auga e, caso de que fose necesario, con sistemas de rego de alto
rendemento.
6.1.2.5. Medidas encamiñadas a ordenar a xestión dos residuos sólidos
1. Tanto para os novos solos urbanos como para os urbanizables deberase
detallar o sistema de recollida de residuos sólidos, os cales han de ampliarse
para a totalidade dos terreos a urbanizar, así como a súa inclusión no
sistema de xestión dos residuos sólidos urbanos.
2. En relación á recollida de residuos, deberase contemplar a mellora e
potenciación da recollida selectiva.
6.2. MEDIDAS PARTICULARES.
Como xa temos comentado, estas medidas serán de aplicación en determinadas
actuacións ou ámbitos delimitados ou acotados, e por tanto se redactan concretamente
para eses propios ámbitos.
As medidas recóllense nas fichas de cada actuación ou ámbito que se establecen no
presente ISA (apartado 5.4.1).
6.3. SÍNTESE DAS MEDIDAS NORMATIVAS RECOLLIDAS NO PXOM.
A Normativa do Plan Xeral dispón normas específicas para prever e corrixir os efectos
negativos no medio ambiente das actividades e usos no territorio, especialmente nas
actividades urbanizadoras e construtivas.
Non obstante, para clarificar e confirmar este aspecto, descríbense a continuación as
medidas principais vinculadas a variable e ao efecto respectivo (codificados
numericamente segundo a clave de táboas anteriores onde se detallaban os efectos) e
aos artigos normativos correspondentes tendo en consideración a natureza dos efectos
estratéxicos da alternativa seleccionada sobre as variables de sustentabilidade,
asegurando así o desenvolvemento das accións do plan, en condicións de
sustentabilidade e calidade ambiental, concentrándose as medidas tomadas nos citados
efectos negativos para previlos, corrixilos ou compensalos.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 170
Variable
Código do Efecto
Medidas concretas
1
A respecto da regulación específica paisaxística do PXOM (sobre todo o Capítulo 4 do Título V da normativa que regula os aspectos paisaxísticos do PXOM), establécense unhas condicións que se irán acumulando en función da situación ou clasificación aplicada aos terreos, comezando xerarquicamente por unhas condicións xerais aplicables en todo o territorio, unhas condicións especiais para elementos estratéxicos (que deberanse delimitar expresamente polo PXOM, como no caso da costa e as zonas POL), unhas condicións especificas segundo a clase de solo ou as súas necesidades ou intensidades de desenvolvemento, e unhas condicións particulares recollidas –no seu caso- na ordenanza específica de aplicación en cada caso, e finalmente do Estudo da Paisaxe que se conten no ISA derívanse condicións normativas por zonas ou unidades da paisaxe, que se sumarán segundo esa zonificación paisaxística as xa citadas, integrándose na normativa. Igualmente limítase na normativa a afección do arborado autóctono (art. 5.3, 5.4 e 8.5) e habilítanse medidas de control dos incendios (art. 5.2.6).
Pais
axe
3,4
Establécense en concreto varios ámbitos de protección paisaxística, delimitados pola súa representatividade territorial, enclaves específicos e pequenos espazos de alta representatividade. Establécense tamén medidas concretas na normativa para a súa mellora na totalidade do concello multiplicando e normativizando a protección da paisaxe a tódolos niveis, mediante un amplo abano de medidas específicas recollidas na Normativa en función da localización espacial e as dependencias de contorno e de actividade propia de cada espazo do Concello e sobre todo para a protección paisaxística nos espazos naturais e rurais (art. 5.3, 5.4, e títulos 5 e 8).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 171
Variable
Código do Efecto
Medidas concretas
2
No apartado 5.2.3 da Memoria Xustificativa é onde se define o proxecto medioambiental do PXOM, cunha estratexia medioambiental especifica e a previsión de espazos e corredores que garanten esa funcionalidade. Establecemento de medidas concretas na normativa (títulos 5 e 8) e concreción de corredores verdes próximos aos principais ríos que serven ao sistema xeral de espazos libres e zonas verdes no contexto daqueles ríos de carácter urbano. Cualifícase o espazo litoral como rústico de especial protección de costas, e establécense medidas concretas na normativa (art. 8.6) para a súa protección.
5
Os espazos pertencentes a Rede Natura son clasificados coa categoría de Especial protección de Espazos Naturas sen prexuízo da superposición con outras categorías de solo coas que presentan compatibilidade e atendendo as máis recentes propostas de ampliación destes espazos (Rede Natura) e a súa incidencia na ordenación territorial. Igualmente limítase na normativa a afección do arborado autóctono ou vexetación de ribeira (art. 5.3, 5.4 e 8.10, 8.5 e 8.7) como ecosistemas de maior fraxilidade ou interese, e con carácter máis concreto nos apartados 5.3.6 e 4.12.2.5 (neste caso para os espazos exteriores de calidade).
Natu
reza
6
Identifícanse os sistemas e ecosistemas de maior fraxilidade ou interese que logo se clasifican como solo rústico especialmente protexido, en función das súas características naturais, e establécense medidas concretas na normativa (art. 5.3, 5.4 e 8.4, 8.5, 8.10 e 8.7) para a súa protección.
Patr
imo
nio
8
Desde o documento de PXOM, e máis en concreto no documento específico de “Catálogo de Bens de Interese Cultural”, recóllense aqueles elementos, tanto da arquitectura como da etnografía ou da arqueoloxía que tiveron a consideración de prever a súa conservación polo equipo redactor, así como a previsión de planeamento especial de detalle e protección para os conxuntos e ámbitos singulares do Concello (Vila histórica) e en especial a potenciación dos diversos BIC como elementos culturais máis singulares. Establécense tamén medidas concretas na normativa (título 10) para a protección e conservación de elementos de interese ou catalogados. O catálogo contempla unha gran cantidade de elementos que se protexen especificamente, un total de 355 bens culturais protexidos (113 de carácter arquitectónico; 206 de carácter etnográfico; 29 xacementos arqueolóxicos, 3 espazos e 4 elementos doutro tipo), ademais dos Plans Especiais de Protección (C.H. da Vila histórica), establecendo unha protección normativa moi eficiente para todo o patrimonio salientable.
Med
io
urb
an
o
38
As medidas concretas neste eido obsérvanse claramente na ordenación proposta pola súa compactidade esponxada, a localización eficiente das dotacións e nas condicións establecidas na normativa para a protección da calidade e a paisaxe urbana e rural (título 5 da Normativa), limitando a expansión urbanística a zonas moi concretas do territorio avaliadas mediante un elaborado sistema de capacidade de acollida adaptado aos usos a desenvolver (derivados das estritas necesidades futuras).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 172
Variable
Código do Efecto
Medidas concretas
7
O Estudo do Medio Rural ten identificado os espazos de interese produtivo que logo se clasifican como solo rústico especialmente protexido, en función das súas características naturais ou produtivas, o que vai a orientar acertadamente as súas posibilidades de explotación ou de preservación, segundo a súa natureza. Establécense medidas concretas na normativa (título 8) para a protección de todos os espazos con recursos naturais, patrimoniais e rurais.
Med
io r
ura
l
37-16
Establécense na normativa medidas de control na ocupación de espazos de risco por inundación (artigo 5.3.5), de afección de liñas eléctricas de alta e media tensión (artigo 4.9.3), condicionase a implantación de antenas emisoras de radiotelecomunicación (artigo 4.11.7) e habilítanse medidas de control dos incendios (art. 5.2.6), así como dos espazos sometidos a condicións de risco, que se sintetizan e identifican mediante un mapa de riscos.
22,25
A compactidade da zonificación favorece a redución dos desprazamentos, complementándose cunha axeitada promoción das alternativas viarias non motorizadas (peonís e bicicleta) que fomentan os modelos de proximidade nos desprazamentos e a redución da utilización do vehículo.
Mo
bil
idad
e
23
Como medidas concretas incídese na importancia da rede hídrica na trama urbana en canto que sustenta a base da proposta de creación dunha serie de sistemas verdes lineais que conectan espazos diferenciados da trama urbana e o que é máis importante, constitúen un verdadeiro corredor ecolóxico o poñer en contacto o espazo litoral co espazo agrario e forestal anterior a trama urbana. A integración dos portos pesqueiros e deportivo acadan unha importancia notable na estrutura urbana pois no seu contexto, sitúanse espazos de lecer e dotacións importantes para o conxunto da poboación local. Na normativa tamén se citan medidas concretas a respecto da mobilidade (sobre todo a respecto dos novos ámbitos de desenvolvemento) nos apartados 4.8.17.1. Clase Rede Viaria e 4.12.2.3. Mobilidade, viario e redes sustentables.
30
A normativa oriéntase prioritariamente a condicionar a estrutura urbanística e lexislativa que vai permitir acadar unha racionalización do consumo enerxético, contemplándose apartados concretos (4.5.14 e 5.2.7) que sentan as bases principais da estratexia de aforro enerxético, conxuntamente coas condicións que se sinalan principalmente para o alumeado público (art. 4.11.6) e o labor exemplarizante que se ten que iniciar nos centros públicos de todas as administracións na toma de medidas para aforrar enerxía como inicio dunha campaña de concienciación social.
27
Contémplase axeitadamente na normativa o fomento de todas as posibilidades de obtención de enerxía mediante recursos renovables, reguladas principalmente nos artigos 4.9.4, 4.9.5 e 5.2.7, para acadar en conxunto a mellor calidade de vida, con importante aforro económico e ambiental, e en condicións atmosféricas saudables. E
nerx
ía
26,42
Contémplase axeitadamente na normativa o fomento de todas as posibilidades de obtención complementaria de enerxía na edificación mediante recursos renovables, en sintonía coas demandas do CTE, e reguladas principalmente nos artigos 4.5.14 e 5.2.7, e inducindo a que a edificación poida acadar o maior grao posible de certificación de eficiencia enerxética, para acadar en conxunto un importante aforro económico e ambiental, e en condicións atmosféricas saudables. Deberase tamén xustificar especialmente que se cumpren as medidas establecidas a respecto do aforro enerxético na solicitude da licenza de primeira ocupación (artigo 3.3.9 e 5.2.7 da normativa).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 173
Variable
Código do Efecto
Medidas concretas A
tmo
sfera
20,29,24
Toda a normativa se orienta á consecución dun ambiente saudable e establécense medidas concretas no estudo económico para a mellora dos sistemas de abastecemento de auga e saneamento de toda a poboación, sobre todo a que ten instalacións máis precarias e que poderían ter unha maior incidencia sobre a saúde. Regúlanse axeitadamente na normativa o control de todos os parámetros que regulan as posibles fontes de contaminación, reguladas principalmente no artigo 5.2, e máis concretamente as acústicas no 5.2.5, as de telecomunicación no 4.11.7, as eléctricas no 4.11.5 e 4.9.3, as luminosas no 4.11.6 para acadar, en conxunto, a mellor calidade atmosférica posible que poida depender das medidas urbanísticas do planeamento.
31
O espazo exterior, tanto público como privado, será deseñado con criterios de sustentabilidade (entre elas, a recarga natural do terreo), que deberán xustificarase tanto no planeamento como nos proxectos de urbanización e edificación, como xa se contempla no artigo 4.12.2.7 (entre elas a medida de establecer nos plans e na ordenación urbanística valores mínimos -non inferiores ao 30%- de solo permeable) e mediante medidas específicas recollidas na Normativa e nas fichas do ISA dos correspondentes ámbitos de planeamento.
33
Establécense medidas de todo tipo para o aforro deste recurso co obxectivo de acadar a xestión sostible dos recursos hídricos, mellorando o abastecemento, promovendo a diminución progresiva das verteduras, e aumentando a calidade da auga, así como o seu uso e consumo racional por parte da cidadanía, mediante a aplicación de variadas condicións que se recollen principalmente na normativa no apartado 5.2. con carácter xeral e con carácter particular nos puntos 5.2.4, 5.2.5, 5.2.3 e 5.2.7, e con carácter máis concreto no 4.11.3 e 4.5.14, tanto para as novas instalacións desta infraestrutura, como para adaptación das instalacións existentes, para garantir a súa eficiencia. Deberase tamén xustificar especialmente que se cumpren as medidas establecidas respecto do aforro de auga na solicitude da licenza de primeira ocupación (artigo 3.3.9 e 5.2.7 da normativa).
34
Estas medidas desenvólvense no apartado 5.4.2 da memoria xustificativa do plan na que se garante a obrigatoriedade da conexión dos novos desenvolvementos a rede primaria de abastecemento previndo a súa ampliación do “Sistema Primario”.
Cic
lo h
ídri
co
32
Estas medidas desenvólvense no apartado 5.4.2.2 da memoria xustificativa do plan na que se garante a obrigatoriedade da instalación dunha rede separativa nos ámbitos e a conexión cun sistema integral de depuración das augas residuais.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 174
Variable
Código do Efecto
Medidas concretas
35
Contémplase axeitadamente na normativa o fomento de todas as posibilidades de reducir a xeración de residuos, fomentar o reciclaxe e a reutilización dos residuos urbanos e facilitar a dispoñibilidade e doado acceso, tanto aos colectores de recollida como ás instalacións adecuadas para o seu tratamento e/ou depósito, como as medidas que a este respecto xa se contemplan nos artigos 5.2.7, 4.5.10 e 5.2.3. O uso racional e sustentable dos materiais e a utilización preferente de materiais de orixe local debe estar xa inducido desde a planificación e a proxectación urbanística, como se contempla xa nese mesmo artigo 5.2.7.
Cic
los
de m
ate
riais
36
Contémplase axeitadamente na normativa, tanto as vías posibles e necesarias para concienciar á poboación como o fomento directo de todas as posibilidades de xestión dos residuos, de maneira máis eficiente e para fomentar a súa recollida selectiva e a súa reciclaxe, en sintonía coas esixencias e demandas climáticas e ambientais, e reguladas principalmente nos artigos 4.5.10 e 5.2.3, para acadar en conxunto un importante aforro económico e ambiental, e en condicións atmosféricas saudables. Contémplase igualmente a reserva de espazos nos edificios onde se vaian a xestionar comunitariamente os residuos e habilitación de espazos para este cometido, e se valora a innecesariedade da habilitación de novos espazos específicos para complementar todo o abano de recollida de residuos dentro do termo municipal, dado que o punto limpo que se ten construído cumpre ese obxectivo.
So
lo
39
Establécense na normativa medidas para controlar e limitar os efectos da ordenación sobre a topografía, obrigando a adaptar o deseño da ordenación á topografía e ás preexistencias xeográficas (artigo 5.4.14), evitando extensas explanacións do terreo e grandes movementos de terras (artigo 5.3.2), e utilizando a topografía como elemento de proxecto e control paisaxístico.
Ed
ific
aci
ón
s
4,41
As actuacións concretas nos espazos urbanos de contacto litoral poñen en valor esta parte da trama urbana e propóñense diversas actuacións ou a completación dos paseos marítimos, como se pode consultar na memoria xustificativa. Tamén establecese un importante control normativo nas edificacións a respecto do consumo racional e o aforro de recursos limitados (auga e a enerxía, artigo 5.2.7 da normativa), a racionalización do tratamento dos residuos (artigos 4.5.10 e 5.2.7 da normativa) e o emprego de materiais (artigo 5.2.7 da normativa) e o control dos diversos tipos de contaminación que poden producir (reguladas principalmente no artigo 5.2, e máis concretamente as acústicas no 5.2.5, as de telecomunicación no 4.11.7, as eléctricas no 4.11.5 e 4.9.3, as luminosas no 4.11.6).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 175
7. ESTABLECEMENTO DO PLAN DE SEGUIMENTO
Elabórase unha proposta dun Plan de Seguimento Ambiental (PSA) mediante un
conxunto de indicadores, concibidos como parámetros ou factores que permite coñecer
de xeito rápido e preciso o estado en que se atopa o planeamento no tempo.
Este conxunto de indicadores permitirá saber a condición e situacións global do medio
ambiente e do escenario económico e social de Pontedeume e deberán servir para:
Determinar a eficacia das medidas de protección ambiental.
Comprobar que as medidas preventivas e correctoras propostas se levaron a cabo e
son eficaces.
Verificar os efectos previstos e detectar novos efectos non previstos.
Advertir sobre os valores acadados polos indicadores seleccionados.
Obter información útil para mellorar o coñecemento das repercusións ambientais de
plans do mesmo tipo en ámbitos similares.
Seguimento das medidas preventivas e correctoras propostas, para comprobar que
estas foron levadas a cabo e ademais, en gran parte dos casos, permitirá identificar
posibles impactos non previstos.
Seguimento da evolución das variables de sostibilidade tralo PXOM.
Este Plan de Seguimento desenvolverase durante o período de vixencia do PXOM, e
implicará a elaboración polo Concello de Pontedeume dunha serie de informes
periódicos, que serán remitidos ó organismo competente en materia medioambiental, é
dicir, a Consellería de Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible da Xunta de Galicia
e ós organismos e administracións que esta determine. Os informes de seguimento
terán unha periodicidade anual nos catro primeiros anos de vixencia do PXOM e bianual
en diante, agás que o organismo competente en materia medioambiental estime
oportuna outra periodicidade.
Os Informes do Plan de seguimento deberán contemplar os indicadores establecidos
neste Informe, a eficacia das actuacións e, no seu caso, os novos problemas ambientais
detectados.
Así como as medidas tomadas neste Informe de Sustentabilidade Ambiental para o
planeamento de desenvolvemento deberán ser supervisadas por técnicos competentes,
mediante un Programa de Seguimento e Vixilancia Ambiental a definir no Planeamento
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 176
de desenvolvemento dos solos urbanizables industriais e nos solos urbanizables non
delimitados residenciais para a eficacia e o cumprimento de ditas medidas preventivas
e correctoras, para no caso de observarse efectos non previstos ou que as medidas
sexan ineficaces ou insuficientes notificarase á Consellería para tomar de forma
coordinada as medidas oportunas.
7.1. CADRO DE INDICADORES
INDICADORES DE SEGUIMENTO do plan xeral de ordenación municipal
PAISAXE
Obxectivo: Preservar, protexer e poñer en valor a calidade da paisaxe
Paisaxes protexidas
Descrición:
Indica a porcentaxe do Concello que conta con enclaves protexidos polos seus valores paisaxísticos, segundo a Lei 9/2001 de Conservación da Natureza de Galicia (Paisaxe protexida), así como aqueles incluídos nos instrumentos de ordenación do territorio (DOT).
Fonte de datos:
Método de cálculo: (Superficie (ha) do Concello que conta con figuras de protección da paisaxe / Superficie
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: 181.57 ha/2837.60 ha x 100 =6.40% Valor despois do Plan:
Actualización: Actualización da fonte
Actuacións de restauración da paisaxe
Descrición:
Informa sobre a superficie municipal obxecto de actuacións de mellora ou recuperación paisaxística. As actuacións que define o indicador deberán ser coherentes coas liñas estratéxicas, obxectivos de protección, xestión e ordenación que propón o Catálogo de paisaxe (nas Comarcas nas que estea aprobado). Distinguirase a superficie restaurada en ámbitos “de especial deterioro”, segundo a clasificación do Catálogo de paisaxe, ou, no seu defecto, naqueles espazos que –en base ao diagnóstico realizado no Plan precisen medidas de intervención (áreas con impacto paisaxístico grave ou severo).
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Superficie obxecto de restauración paisaxística (m²) no total do Concello. (Superficie (m²) recuperada paisaxisticamente / superficie (m²) clasificada como degradada no Catálogo de paisaxe, no Plan
Unidade de medida: m²
Valor antes do Plan: 0 m² Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 177
Afección a concas visuais
Descrición:
Informa sobre a alteración de concas visuais por desenvolvementos urbanísticos,equipamentos, concentracións parcelarias, infraestruturas de transporte ou calquera actuación con incidencia no territorio. Partindo da análise de concas realizada no ISA, ou no correspondente Catálogo de paisaxe (en caso de estaren aprobado), calcularase a superficie de conca visual modificada.
Fonte de datos: Concello / CMATI / Catálogo de paisaxe
Método de cálculo: Sumatorio das superficies (m²) de novos desenvolvementos dentro das concas visuais dos núcleos, infraestruturas viarias e miradoiros do Concello.
Unidade de medida: m²
Valor antes do Plan: Todos os novos desenvolvementos, están dentro dalgunha das cuncas visuais definidas no plan
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plans especiais de protección da paisaxe
Descrición: Informa da existencia de Plans especiais que teñan como obxecto a protección da paisaxe.
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Superficie (ha) do Concello obxecto de Plans especiais para a protección da paisaxe.
Unidade de medida: ha
Valor antes do Plan: 0 m²
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Favorecer a integración paisaxística das actuacións Integración paisaxística das actuacións
Descrición:
Informa sobre as actuacións realizadas no Concello que incluíron un Estudo de impacto e integración paisaxística, segundo o indicado na Lei 7/2008, do 7 de xullo, de protección da paisaxe de Galicia. Consideraranse tanto os proxectos que inclúan o Estudo preceptivamente, por indicación da normativa sectorial, como aqueles que o realizaran de xeito voluntario.
Fonte de datos: Concello / CMATI (Instituto de Estudos do Territorio)
Método de cálculo: (Nº de proxectos que contan con Estudo de impacto e integración paisaxística / nº de proxectos executados no Concello) x 100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 178
Mellora da paisaxe urbana
Descrición: Relaciona a superficie do Concello na que se levaron a cabo actuacións de mellora da paisaxe urbana, dos núcleos rurais e dos cascos históricos.
Fonte de datos: Concello / Instituto Galego de Vivenda e Solo (IGVS)
Método de cálculo:
Superficie de solo urbano e solo de núcleo rural obxecto de mellora. Inclúense as superficies nas que se destinan as subvencións para a rehabilitación e renovación urbana (ARIS, ARUS,...). Indicarase a porcentaxe de núcleo urbano e de núcleo rural obxecto das intervencións de mellora paisaxística. (Superficie obxecto de mellora / total de solo urbano no Concello)x100 (Superficie obxecto de mellora / total de solo de núcleo rural no Concello)x100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: No solo urbano (plan especial 16.18 ha/ urb cons.108.7 ha) x100 =14.885%
Nos núcleos rurais 0%
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
PATRIMONIO NATURAL
Obxectivo: Favorecer a integridade funcional dos sistemas naturais
Espazos protexidos
Descrición:
Indica a superficie do Concello incluída na Rede Natura 2000, así como a recollida nalgunha das categorías da Lei 9/2001 de conservación da natureza de Galicia e da Lei 42/2007, do 13 de decembro, do patrimonio natural e da biodiversidade.Os datos presentaranse por superficie total protexida no Concello, e tamén de xeito desagregado (por figura de protección). Contabilizarase unicamente a superficie terrestre dos espazos protexidos. As superficies coincidentes con máis de unha figura de protección non serán acumulables.
Fonte de datos: Dirección Xeral de Conservación da Natureza (CMATI)
Método de cálculo: (Superficie (ha) de espazos protexidos/Superficie (ha) do Concello)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: 177,73/ 2.839,08 = 6,26%
Fonte elaboración propia
Valor despois do Plan:
Actualización: Actualización da fonte
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 179
Elementos de interese para a biodiversidade e xeodiversidade
Descrición:
Informa sobre a superficie total do Concello que presenta elementos de interese para a conservación da biodiversidade e xeodiversidade. Incluiranse os hábitat da Directiva 92/43/CEE, os espazos incluídos no Inventario de humidais de Galicia, os Puntos de interese xeolóxico (PIX), as áreas de protección da avifauna establecidas no Real decreto 1432/2008 e os sectores do Concello que conten con Plan de conservación de especie aprobado, entre outros.
Fonte de datos: Dirección Xeral de Conservación da Natureza (CMATI)
Método de cálculo: (Superficie (ha) de espazos protexidos/Superficie (ha) do Concello)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Hábitats 3,20%
Fonte elaboración propia
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Favorecer a integridade funcional dos sistemas naturais Áreas de especial protección ambiental
Descrición: Aporta información sobre a superficie protexida polo planeamento en relación cos espazos do Concello que presentan un recoñecido valor ambiental.
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo:
(Superficie (ha) do Concello clasificada como “Solo rústico de protección dos espazos naturais” / (Superficie (ha) de espazos protexidos + Superficie (ha) que conta con elementos de interese para a biodiversidade e xeodiversidade)) x 100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: 160.51 ha/(181.57 ha+0) = 88.4%
Valor despois do Plan:
Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM
Obxectivo: Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais Instrumentos de planificación de espazos naturais
Descrición: Informa sobre os espazos naturais protexidos que contan con instrumento de planificación (PORN, PRUX ou Plans de Conservación)
Fonte de datos: Dirección Xeral de Conservación da Natureza (CMATI)
Método de cálculo: (Superficie con instrumento de planificación aprobado (ha) / superficie total protexida (ha)) x 100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Actualización da fonte.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 180
Equipamentos de uso público
Descrición:
Informa sobre a superficie dos equipamentos de uso público no Concello destinados á promoción e educación ambiental (centros de interpretación ambiental, puntos de información, observatorios ornitolóxicos, aulas de formación relacionadas co ámbito medioambiental,...) en relación á poboación municipal.
Fonte de datos: Concello, Observatorio Galego de Educación Ambiental (CMATI), DX de Costas
Método de cálculo: (Superficie total de espazos públicos (m²) / poboación total do Concello).
Unidade de medida: m² / hab
Valor antes do Plan: Centro de interpretación Fragas do Eume 2126 m²/8213 hab = 0.258 m²/hab
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Actuacións de conservación e recuperación ambiental
Descrición:
Indica a superficie do Concello na que se levaron a cabo labores de conservación ou recuperación ambiental de espazos degradados. Inclúense, entre outras, as actuacións destinadas á restauración ambiental de terreos degradados por obras públicas, explotacións mineiras ou enerxéticas en fase de abandono ou á recuperación de áreas forestais tras incendios.
Fonte de datos: Concello, CMATI (S.X. de Calidade e Avaliación Ambiental), Consellería de Economía e Industria (D.X de Industria, Economía e Minas), DX de Costas.
Método de cálculo: Superficie recuperada
Unidade de medida: ha
Valor antes do Plan: 1 selado de vertedoiro
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais
Plans especiais de protección ambiental
Descrición: Informa da existencia de Plans especiais que teñan como obxecto a protección e conservación do medio natural
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Superficie (ha) do Concello obxecto de Plans especiais para a protección do medio
Unidade de medida: natural.
Valor antes do Plan: ha
Valor despois do Plan: 0 ha Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 181
Obxectivo: Favorecer a conectividade ecolóxica Corredores ecolóxicos
Descrición: Indica cal é a superficie de corredores ecolóxicos considerados como tal no Concello
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo: Superficie (ha) de corredores ecolóxicos delimitados no Plan
Unidade de medida: ha
Valor antes do Plan: 168,50 ha
Valor despois do Plan:
Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM
Densidade viaria en espazos naturais
Descrición: Informa sobre a densidade de infraestruturas de comunicación en espazos naturais e corredores ecolóxicos, que supón un importante factor limitante na conectividade ecolóxica.
Fonte de datos: Concello, Dirección Xeral de Infraestruturas (CMATI)
Método de cálculo:
(Σ li) / (Superficie (km²) dos espazos protexidos no Concello + superficie (km²) dos corredores ecolóxicos) Onde: li.- lonxitude total dos tipos de vía, segundo a clasificación funcional do Plan, presentes na delimitación dos espazos protexidos e corredores ecolóxicos.
Unidade de medida: km/km²
Valor antes do Plan: 6479.71 m/(181.57 ha+168.81 ha)=6.48 Km/3.50 Km² = 1.85 Km/Km²
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
PATRIMONIO CULTURAL
Obxectivo: Protexer, conservar e poñer en valor os elementos patrimoniais
Áreas de protección dos bens patrimoniais
Descrición: Informa sobre a superficie clasificada no planeamento como “de especial protección dos bens patrimoniais” respecto ao total do Concello.
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo: (Superficie (ha) do Concello clasificada como “Solo rústico especialmente protexido para zonas con interese patrimonial, artístico ou histórico” / Superficie (ha) do Concello) x 100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: 28.40 ha/2837.60 ha x 100 =1,00%
Valor despois do Plan:
Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 182
Obxectivo: Protexer, conservar e poñer en valor os elementos patrimoniais Actualización do Catálogo
Descrición: Informa sobre o nivel de implicación do Concello na revisión e actualización do seu Catálogo de bens patrimoniais
Fonte de datos: Dirección Xeral do Patrimonio Cultural
Método de cálculo: Diferencial entre o nº de bens incluídos no Catálogo e o nº de elementos patrimoniais incorporados trala consulta á D.X. do Patrimonio Cultural.
Unidade de medida: Unidade
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plans Especiais para a protección do patrimonio
Descrición: Informa sobre os Plans Especiais de Protección dos elementos catalogados que contan con aprobación
Fonte de datos: Concello / Dirección Xeral do Patrimonio Cultural
Método de cálculo: Nº de Plans Especiais aprobados
Unidade de medida: Unidade
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Espazos de promoción do patrimonio cultural
Descrición: Informa sobre a superficie total dos espazos públicos destinados ao coñecemento, difusión e promoción do patrimonio cultural, en relación á poboación municipal
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: (Superficie total de espazos públicos (m²)/poboación total do Concello).
Unidade de medida: m²/hab
Valor antes do Plan:
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 183
OCUPACIÓN DO TERRITORIO
Obxectivo: Minimizar o consumo do solo e racionalizar o seu uso
Solo artificializado
Descrición:
Solos que sufriron algún tipo de transformación urbanística e aqueles que consolidaron como núcleos rurais e sistemas xerais Ten por finalidade medir a evolución do nivel de artificialización do territorio municipal. O solo aritificializado corresponderase co solo consumido
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo:
((Superficie total (m²) do solo urbano (Existente+Transformado) + Superficie total do solo de núcleo rural + Superficie de sistemas xerais en solo non urbanizable (excepto zonas verdes e espazos libres)) / Superficie (m²) total do Concello)*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan: (Solo urbano 1.240.764,41 + solo NRT 1.260.848,28 + NRC 1.427.876,92 + SX 115.314,80) / 28.375.811,90 = 0.1425 * 100 = 14.25%
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Minimizar o consumo do solo e racionalizar o seu uso Clasificación do solo
Descrición:
Pretende aportar datos sobre o desenvolvemento do PXOM, en relación á clasificación do solo.O obxecto será coñecer a evolución de cada unha das categorías de solo e a proporción na que están presentes no Concello.
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo:
(Solo urbano (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100; (Solo urbano non consolidado (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100; (Solo urbanizable non delimitado (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100; (Solo de núcleo rural (Histórico-Tradicional, Común e Complexo) (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100; (Solo rústico (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan:
(Solo urbano (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100 Cons:108.7 ha /2837.60 ha x 100 = 3,83%
(Solo urbano non consolidado (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100 15.39 ha / 2837.60 ha x 100 = 0.54%
(Solo urbanizable non delimitado (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100 64.24ha / 2837.60 ha x 100 = 2.26%
(Solo de núcleo rural (Histórico-Tradicional, Común e Complexo) (m²) / Superficie total doConcello (m²))*100 (126.08+142.79) ha / 2837.60 ha x100 = 9.47 %
(Solo rústico (m²) / Superficie total do Concello (m²))*100 2380.4 ha / 2837.60 ha x 100 = 83.89%
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 184
Dinámica de consolidación urbana
Descrición:
Amosa a evolución da consolidación urbana fronte a novos desenvolvementos que impliquen un consumo de solo. Trata de reflectir si se está a primar a consolidación urbana (entendida como o remate da súa trama mediante o desenvolvemento dos baleiros urbanos), fronte a novos desenvolvementos que consumen novo solo (urbanizables delimitados e non delimitados).
Fonte de datos: PXOM - Concello
Método de cálculo:
Consolidación urbana : ((Superficie total dos plans especiais de reforma interior executados (m²)) / (Superficie total do solo urbano non consolidado (m²)))*100; Reservas de solo para desenvolvementos : ((Superficie total (m²) do plan de sectorización executado / (Superficie total de solos urbanizables (m²)))*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan:
Consolidación urbana
- ((Superficie total dos plans especiais de reforma interior executados (m²)) / (Superficie total do solo urbano non consolidado (m²)))*100
plan especial 16.18 ha/unc’s 15.39 ha x 100 = 105.13%
Reservas de solo para desenvolvementos
- ((Superficie total (m²) do plan de sectorización executado / (Superficie total de solos urbanizables (m²)))*100 0 / 64.24ha x 100 = 0%
Unidade de medida:
Valor antes do Plan:0
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
23 (M) Capacidade residencial urbana
Descrición:
Mide a porcentaxe de solo urbano residencial baleiro respecto do total de solo dispoñible. Este dato pretende servir para cuantificar a superficie de solares urbanos baleiros nos que é posible construír, de xeito que este dato permita valorar a capacidade residencial urbana fronte á necesidade de levar a cabo desenvolvementos residenciais fora do solo urbano.
Fonte de datos: PXOM - Catastro
Método de cálculo: (Superficie dos solares residenciais baleiros no solo urbano)/(Superficie total solares residenciais existentes no solo urbano)*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan: (288.729,95 m² / 661.800,62 m²) x 100 = 43.63 %
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 185
Capacidade residencial dos núcleos rurais
Descrición:
Pretende servir para valorar, en termos de número de vivendas posibles, a capacidade residencial do solo de núcleo rural. Cuantifica a superficie de solo baleiro presente nos núcleos rurais poñéndoa en relación coa parcela mínima para a edificación nos mesmos establecida no PXOM
Fonte de datos: PXOM - Catastro
Método de cálculo: (Superficie das parcelas baleiras dos núcleos rurais) / (Superficie da parcela mínima para as edificacións nos núcleos rurais)
Unidade de medida: Número de vivendas
Valor antes do Plan: No solo de núcleo rural tradicional: 751-669 = 82 viv
No solo de núcleo rural común: 798-326 = 472 viv
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Minimizar o consumo do solo e racionalizar o seu uso
Capacidade industrial do solo urbano
Descrición:
Amosa o solo urbano de uso industrial sen ocupar. Cuantifica a capacidade que ten o solo urbano para acoller a novas instalacións industriais, dato que pode servir para valorar a necesidade de executar novos desenvolvementos industriais fora do solo urbano.
Fonte de datos: PXOM - Concello
Método de cálculo: Superficie de solares industriais baleiros no solo urbano
Unidade de medida: m²
Valor antes do Plan: 45568.25 m²
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Vivendas baleiras
Descrición: Proporción do número de vivendas baleiras existentes no Concello. Este dato debe servir para valorar a necesidade de executar novos desenvolvementos residenciais
Fonte de datos: Concello - INE
Método de cálculo: (Número de vivendas baleiras/Número total de vivendas)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: 16.74%
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo fonte de datos
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 186
Rehabilitación vivendas
Descrición:
Proporción do número de vivendas rehabilitadas respecto do total de vivendas que solicitaron licenza. Este indicador debe servir para coñecer a porcentaxe de necesidades residenciais que esta a cubrir a rehabilitación residencial; a rehabilitación favorece que non se leven a cabo novas edificacións que supoñen incrementos do consumo de solo.
Fonte de datos: Concello (a partir das licenzas extraerase o número de vivendas de nova construción e a rehabilitar )
Método de cálculo: ((Nº de vivendas rehabilitadas)/(S nº total de vivendas de nova construción e rehabilitadas))*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Demanda de solo industrial de promoción pública
Descrición: Demanda de solo empresarial de promoción pública. Aplicable naqueles Concellos incluídos no Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia
Fonte de datos: Rexistro de demandantes de Solo Empresarial de Promoción Pública (RD 108/2012, do 29 de marzo)
Método de cálculo: Nº de empresas inscritas no Rexistro de Demandantes de Solo Empresarial de Promoción Pública
Unidade de medida: Nº empresas
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Promover unha clasificación do solo en función da súa propia capacidade produtiva e potencialidade Solo de uso agrícola
Descrición: Adecuación da clasificación urbanística á potencialidade e usos agrícolas dos terreos.
Fonte de datos:
PXOM SIOSE (Ministerio de Fomento). Concentración parcelaria (Consellería de Medio Rural e do Mar). Mapa de Capacidade Produtiva dos Solos de Galicia (Francisco Díaz-Fierros) Mapa de solos de Galicia (Felipe Macías Vázquez)
Método de cálculo: ((Superficie (ha) SRPA /Superficie agrícola (ha) (Usos e potencialidade dos solos))*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 187
Solo de uso forestal
Descrición: Adecuación da clasificación urbanística á potencialidade e usos forestais dos terreos
Fonte de datos: PXOM, SIOSE (Ministerio de Fomento) Solo afectado por incendios forestais (CMATI) Mapa de Capacidade Produtiva dos Solos de Galicia (Francisco Díaz-Fierros)
Método de cálculo: ((Superficie (ha) SRPF/Superficie forestal (ha) (Usos do solo))*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan: 49,84%
Segundo o mapa de usos do solo do SITGA E:25.000
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Solo de espazos naturais protexidos
Descrición:
Adecuación da clasificación urbanística aos solos con valores naturais. Superficie dos espazos naturais protexidos serán os incluídos nalgunha das categorías da Lei 9/2001, do 21 de agosto, de conservación da natureza de Galicia, nas Normas subsidiarias de planeamento e nos instrumentos de ordenación do territorio con incidencia no planeamento municipal.
Fonte de datos: PXOM, Normas subsidiarias de planeamento provincial, Instrumentos de ordenación do territorio
Método de cálculo: ((Superficie (ha) SRPEN /Superficie espazos naturais protexidos (ha))*100
Unidade de medida: % - m²
Valor antes do Plan: 90,02%
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo fonte de datos
Obxectivo: Evitar ou reducir os riscos naturais e tecnolóxicos Incendios forestais
Descrición:
Superficie e bens que presentan posibilidade de verse afectados polo risco de incendio forestal. Pretende cuantificar a superficie e os bens que poden verse afectados por este risco, na procura de minimizar os seus efectos e na procura de favorecer a seguridade das persoas e os bens inmobles.
Fonte de datos: Concello – Datos propios, Consellería do Medio Rural e do Mar
Método de cálculo:
Superficie das zonas de interface urbano-forestal (IUF) do ámbito en avaliación. A IUF defínese como a franxa perimetral de 30 m de anchura arredor do ámbito (zona de protección de edificacións da Lei 7/2012 2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia que modifica o artigo 23 da Lei 3/2007 de prevención e defensa contra os incendios forestais de Galicia) que se atope na zona de influencia forestal, que queda establecida en 400 m (artigo 2 da Lei 3/2007)
Unidade de medida: Ha
Valor antes do Plan: Sen datos Valor despois do Plan: Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 188
SOCIEDADE
Obxectivo: Favorecer o equilibrio entre a poboación e os equipamentos e servizos
Dinámica poboacional
Descrición:
Permite medir o crecemento ou a regresión en termos de poboación. Valores positivos indican que a poboación do concello se incrementa respecto do período anterior. Por contra, valores negativos indican que se perdeu poboación. Este indicador estará composto polos seguinte datos: Poboación total por grupos de idade, Poboación urbana (considerarase como urbana toda aquela poboación que se atope en parroquias clasificadas por IGE como ZPD, ZIP (alta e baixa) e ZPP (alta, intermedia e baixa)), Poboación rural (considerarase como rural toda aquela poboación que se atope en parroquias clasificadas por IGE como ZPP superbaixa), Saldo migratorio, Índice de envellecemento, Índice de natalidade.
Fonte de datos: IGE/Padrón municipal
Método de cálculo:
Poboación total= Poboación no ano n,
Poboación urbana= (Poboación urbana / Poboación total)*100, Poboación rural= (Poboación rural / Poboación total)*100,
Saldo migratorio= ((Nº Inmigracións – Nº de emigracións) / Poboación total)*100,
Taxa de envellecemento= (Poboación > 64 anos / Poboación < 20 anos)*100,
Índice de natalidade= Nacidos vivos * 1000 / Poboación total
Unidade de medida: Varias
Valor antes do Plan:
Poboación total no ano 2013 = 8.213 hab
Poboación por grupos de idade no ano 2012
Grupo de idade Nº de personas
0-4 308
5-9 288
10-14 317
15-19 351
20-24 377
25-29 442
30-34 575
35-39 607
40-44 648
45-49 676
50-54 632
55-59 597
60-64 501
65-69 503
70-74 412
75-79 379
80-84 342
85 e mais 258
Total habitantes 8.213
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 189
Poboación urbana= (Poboación urbana / Poboación total)*100
7330/8213x100=89.25%
Poboación rural= (Poboación rural / Poboación total)*100
883/8213x100=10.75%
Saldo migratorio= ((Nº Inmigracións – Nº de emigracións) / Poboación total)*100
Saldo migratorio no ano 2012: ((251 -241)/8213 hab)x100=0,12%
Taxa de envellecemento= (Poboación > 64 anos / Poboación < 20 anos)*100
No ano 2012: 1894/1264x100=1.50%
Índice de natalidade= Nacidos vivos * 1000 / Poboación total
No ano 2012: 65*1000/8213= 7.81
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Equipamentos públicos
Descrición:
Número de dotacións totais (existentes e proxectadas) en relación ao número de habitantes no medio urbano e no rural. Valores baixos da relación de habitantes/servizo indica eficacia de xestión dunha administración e boa calidade de vida da poboación.
Fonte de datos: Municipal / Plan
Método de cálculo: Nº de habitantes totais / Nº de instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos
Unidade de medida: Número de habitantes por tipo de equipamento
Valor antes do Plan:
Educativo: 8213/11=747 hab por equip
Deportivo: 8213/12=684 hab por equip
Sociocultural 8213/19=432 hab por equip
Cemiterios 8213/6=1369 hab por equip
Relixioso 8213/9=913 hab por equip
Valor despois do Plan:
Actualización: Revisión ou modificación do PXOM para FS
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 190
Acceso á sociedade da información
Descrición: Poboación cuberta por banda ancha terrestre
Fonte de datos: IGE
Método de cálculo: (Poboación cuberta por banda ancha/Poboación total)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan:
R.D.S.I. 7627 0
Asimétrico 6921 706
Inarámico 23 7604
Tv cable 23 7604
Rede eléctrica Baixa Tensión 23 7604
Vía satélite 7627 0 Datos para o ano 2011
Fonte: I.G.E. - Instituto Galego de Estatística
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade do medio urbano e rural.
Esperanza de vida
Descrición: Media de anos que vive unha persoa. A esperanza de vida está directamente relacionada coas condicións de vida, de saúde e de educación.
Fonte de datos: IGE
Método de cálculo: Media de anos que vive unha persoa, diferenciando por sexo.
Unidade de medida: Anos
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade do medio urbano e rural. Dispoñibilidade de zonas verdes públicas
Descrición: Indica a superficie de zonas verdes dispoñible para a poboación. Unha maior dispoñibilidade deste tipo de espazos tradúcese nunha maior calidade de vida.
Fonte de datos: Municipal
Método de cálculo: m² zonas verdes/Nº habitantes censados
Unidade de medida: m²/hab
Valor antes do Plan: Existentes:117254.5 m²/8213 hab=14.27 m²/ hab
Valor despois do Plan:
Actualización: Revisión do Plan
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 191
Superficie de uso público en solo rústico
Descrición: Indica a superficie de solo destinado a uso público (áreas de lecer, merendeiros...) emprazados en solo rústico.
Fonte de datos: Municipal
Método de cálculo: m² solo uso público / poboación total
Unidade de medida: m²/hab.
Valor antes do Plan: Equip e zonas verdes existentes en solo rústico 133374.43 m²/8213 hab = 16.24 m²/ hab
Valor despois do Plan:
Actualización: Revisión do Plan
Obxectivo: Favorecer a cohesión social e garantir a non exclusión 39 (M-C) Vivendas baixo algún réxime de protección
Descrición:
As vivendas de proteccións facilitan o acceso á vivenda ao conxunto da cidadanía, de xeito que o dereito a dispoñer dunha vivenda digna sexa efectivo
Fonte de datos: Municipal. IGVS
Método de cálculo: (Número de vivendas baixo algún réxime de protección/Nº total de vivendas)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Actuacións de mellora de accesibilidade
Descrición: Mide o grao de adaptación dos equipamentos municipais ás persoas con mobilidade reducida
Fonte de datos: Municipal / Plan
Método de cálculo: (Nº de equipamentos institucionais municipais adaptados / Nº de equipamentos institucionais municipais totais)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 192
Obxectivo: Garantir a participación cidadá e a colaboración entre administracións. Procesos de participación pública
Descrición: Procesos de participación que foron realizados durante a vixencia do plan. Tanto os relacionados con el como os que non.
Fonte de datos: Municipal / Plan
Método de cálculo:
Unidade de medida: Nº
Valor antes do Plan: 3
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Favorecer a cohesión social e garantir a non exclusión Convenios coas administracións
Descrición: Convenios ou acordos entre administracións realizados para o desenvolvemento das diferentes actuacións que contemple o planeamento.
Fonte de datos: Municipal / Plan
Método de cálculo:
Unidade de medida: Nº
Valor antes do Plan: 0 Valor despois do Plan: Anual
Actualización:
Goberanza participativa
Descrición: Medios ou ferramentas postas a disposición do cidadán para facer chegar suxestións, queixas, etc
Fonte de datos: Municipal
Método de cálculo:
Unidade de medida: Nº
Valor antes do Plan: 2 Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 193
ECONOMÍA
Obxectivo: Favorecer o desenvolvemento económico
Taxa de paro
Descrición:
Este indicador permite calibrar o grao de desenvolvemento económico e social, ofrecendo información sobre o crecemento económico e benestar social. Indicarase a taxa de paro total do concello, así como a súa distribución por sectores de actividade (agricultura, industria, construción, servizos)
Fonte de datos: IGE/INE
Método de cálculo:
Taxa paro total= (Poboación en paro en idade de traballar (16-64 anos)/Poboación total en idade de traballar (16-64 anos))*100;
Taxa paro sector X = (Poboación en paro do sector X en idade de traballar (16-64 anos) /Poboación en paro total en idade de traballar (16-64 anos))*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan:
Taxa paro total 14,60 %
Taxa paro agricultura/pesca 1,67 %
Taxa paro industria 12,84 %
Taxa paro construción 17,33 %
Taxa paro servizos 60,46 %
Sen emprego anterior 7,70 %
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Nº de empresas por actividade
Descrición: Permite determinar a capacidade de creación de novas industrias no concello. Indicarase o seu número por grupo de actividade (industria, construción e servizos).
Fonte de datos: IGE
Método de cálculo:
Unidade de medida: Nº de empresas por cada grupo de actividade
Valor antes do Plan:
Industria 42
Construción 64
Servizos 400
Fonte:IGE
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 194
Obxectivo: Promover o equilibro entre economía e ambiente Instalacións con sistema de xestión ambiental
Descrición:
Informa da integración da compoñente ambiental nos sistemas de produción existentes. Na actualidade os sistemas máis estendidos de xestión ambiental son a norma ISO 14001 e o sistema comunitario de xestión e auditoría ambiental (EMAS)
Fonte de datos: Rexistro EMAS: CMATI; ISO 14001: Consellería de Economía e Industria (www.observatoriocalidade.org)
Método de cálculo: (Nº de empresas con sistema implantado de xestión ambiental / nº total de empresas)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: EMAS: 0,4%
Fonte: MAGRAMA
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
MOBILIDADE
Obxectivo: Reducir as necesidades de mobilidade Desprazamentos realizados dentro do Concello
Descrición:
Informa do número de desprazamentos derivados da mobilidade obrigada (residenciatraballo) realizados dentro do termo municipal en cada un dos modos de transporte respecto ao total de desprazamentos. Este indicador da unha idea do número de persoas que traballan no ámbito municipal e o tempo empregado para acceder ao traballo en relación coa distancia e os modos empregados, o que pode contribuír a deseñar a malla de mobilidade. NOTA: Para o cálculo teranse en conta os diferentes modos de transporte (o vehículo particular, o transporte colectivo, o transporte ferroviario, o transporte marítimo, a bici ou o desprazamento a pé)
Fonte de datos:
Enquisa municipal na que se preguntará pola distancia (ida e volta) percorrida por cada habitante para desprazarse dende o lugar de residencia ao traballo, si este está ou non dentro dos límites administrativos do Concello, o tempo empregado e o modo de transporte utilizado
Método de cálculo:
- (Número de desprazamentos de mobilidade obrigada realizados dentro do Concello/Número total de desprazamentos de mobilidade obrigada)*100,
- Tempo medio empregado por desprazamento dentro do Concello, - - km percorridos por desprazamento dentro do Concello.
NOTA: o dato darase en todos os casos por modo de transporte Para calcular o tempo medio empregado, este computarase dende o punto orixe ao punto destino, tendo en conta, no caso do vehículo particular, o tempo preciso para buscar aparcamento
Unidade de medida:
- %,
- Tempo en minutos,
- km
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 195
Distribución modal do espazo público
Descrición: Lonxitude de viario destinada aos diferentes modos de transporte dentro do ámbito urbano, o que da unha idea da importancia que teñen estes dentro da mobilidade do núcleo
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo:
(km ocupados por cada modo de transporte/km totais de infraestruturas viarias)*100.
NOTA: como modos de transporte consideraranse o vehículo particular, o transporte colectivo, a bici ou o desprazamento a pé. O espazo computado en cada modo será o destinado de forma exclusiva a este, non podendo contabilizarse dúas veces aquel que sexa compartido, caso no se que lle asignará á superficie ao modo predominante. Ademais, dentro da superficie ocupada polo vehículo particular contabilizarase a destinada ao aparcamento en superficie, podendo esta estar sumada ou como dato independente
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
Aparcamentos en superficie
Descrición:
Comparativa entre a superficie ocupada polo vehículo particular coa superficie destinada ao peón. Este indicador, durante a fase de seguimento, amosa a evolución (positiva ou negativa) da colonización do vehículo do espazo destinado ao cidadán, a través de actuacións de mellora de beirarrúas, peonización de rúas, etc.
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: (km² de rede viaria destinados ao aparcamento en superficie/km² totais ocupados pola rede viaria), (km² de rede viaria destinados aos peóns/km² totais ocupados pola rede viaria)
Unidade de medida: km²
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 196
Obxectivo: Facilitar unha conectividade eficiente Cobertura do transporte interurbano
Descrición:
Avalía o acceso da poboación ao transporte colectivo entre os asentamentos do Concello, considerando para elo a poboación que se atopa a menos de 750 m dunha parada.
NOTA: Este indicador considerarase para todos aqueles Concellos que se atopan fóra da área metropolitana das sete cidades
Fonte de datos: Empresas concesionarias das diferentes liñas de transporte que pasan pola superficie do Concello, sistema de asentamentos poboacionais, Nomenclátor de poboación do INE
Método de cálculo: (Poboación das entidades singulares situadas dentro da área de influencia das paradas de transporte público/poboación total das entidades singulares)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
Viarios de conexión cos principais puntos tractores
Descrición: Avalía a posibilidade de acceso da poboación aos principais puntos tractores do termo municipal nos diferentes modos de transporte
Fonte de datos: Municipal
Método de cálculo:
Itinerarios adaptados aos diferentes modos de transporte para acceder aos principais puntos tractores dentro do ámbito urbano e dende os principais núcleos de poboación.
NOTA: O dato darase para cada un dos elementos identificados como punto tractor (áreas empresariais,equipamentos deportivos, espazos culturais e comerciais, centros de saúde, etc.) e como modos de transporte considerarase o vehículo particular, o transporte colectivo, a bici ou o desprazamento a pé Ademais, o dato darase tanto para o ámbito urbano como para os asentamentos situados na área de influencia do servizo considerado.
Unidade de medida: Tipoloxía de modos de transporte para acceder aos principais puntos tractores identificados
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 197
Promoción de mobilidade sustentable
Descrición: Actuacións encamiñadas a disuadir do uso do vehículo privado á poboación dentro do ámbito urbano e de promoción do transporte público ou doutros modos de transporte alternativos
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo:
Identificación das actuacións executadas dirixidas a reducir a presenza do vehículo privado no ámbito urbano e as encamiñadas a promover o uso doutros modos de mobilidade entre núcleos.
NOTA: As posibles actuacións a considerar podería ser a peonización de certos barrios da cidade, a execución de aparcadoiros disuasorios, a creación de itinerarios ciclistas, a aplicación de taxas de acceso ao centro urbano, etc.
Unidade de medida: Nº
Valor antes do Plan: Casco antigo de Pontedeume (Peatonalización centro)
Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
ENERXÍA
Obxectivo: Promover o aforro no consumo enerxético Incorporación de criterios bioclimáticos
Descrición: Regulación dos desenvolvementos baixo criterios bioclimáticos a través do establecemento de esixencias deste tipo nas fichas urbanísticas, máis alá das que poden estar esixidas por normativa
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo:
Número de desenvolvementos que establecen criterios bioclimáticos nas súas fichas urbanísticas. NOTA: Entre eles pódense considerar tanto a esixencia de criterios de localización ou orientación como sobre o uso de materiais reciclados, da obtención de enerxía e ACS a través de fontes de enerxía renovables, da reutilización das augas (de chuvia e/ou grises), district heating, etc. Na fase de seguimento pódense compatibilizar algún desenvolvemento que, a pesares de que non veña esixido na ficha urbanística, si que estableza criterios deste tipo.
Unidade de medida: Nº
Valor antes do Plan: 10 Valor despois do Plan:
Actualización: Segundo plan de etapas do planeamento (tres/catro anos)
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 198
Consumo de enerxía
Descrición: Informa do consumo total de enerxía en equipamentos e dependencias municipais e no espazo público (iluminación exterior)
Fonte de datos: Facturas que inclúan os gastos de electricidade e combustible para calefacción e auga quente (no caso de que non sexa eléctrica)
Método de cálculo:
-Consumo total de enerxía nos inmobles /Número de inmobles (equipamentos e dependencias municipais),
-Consumo total de enerxía no alumeado público/Número de lámpadas.
NOTA: no caso de que a calefacción e a auga quente non se obteñan por medio de enerxía eléctrica, o dato tería que darse por separado para o tipo de combustible.
Unidade de medida:
kWh/inmobles (ou lámpadas). NOTA: No caso de que a calefacción e a auga quente non se obteñan por medio de enerxía eléctrica, odato darase na unidade de medida correspondente sobre o total de inmobles.
Valor antes do Plan:
- Consumo total de enerxía nos inmobles (648.495,97)/Número de inmobles (equipamentos e dependencias municipais)(33)=19.651,40 kWh/inmoble.ano
- Consumo total de enerxía no alumeado público(1.579.966)/Número de lámpadas (2.074)= 761,80 kWh/lámpada.
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Sistemas de iluminación de baixo consumo
Descrición: Grao de implantación dos sistemas de iluminación de baixo consumo no espazo público (iluminación exterior)
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: (Número de lámpadas de baixo consumo/Número total de lámpadas)*100
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: 59,26 % Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 199
Obxectivo: Fomentar o uso de recursos enerxéticos renovables Enerxías renovables
Descrición: Esixencia, para as novas actuacións ou desenvolvementos, dunha porcentaxe mínima de obtención de enerxía de fontes de enerxía renovables, máis alá do esixido por normativa (CTE)
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo:
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan: Actualización: Indicador estático, non ten actualización
Obxectivo: Fomentar o uso de recursos enerxéticos renovables Produción autónoma de enerxía
Descrición:
Informa da instalación de sistemas de produción autónoma de electricidade, auga quente ou calefacción (enerxía solar, eólica, xeotérmica ou biomasa) en equipamentos e dependencias municipais e no espazo público (iluminación exterior)
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo:
- Número de equipamentos e dependencias municipais que contan con algún dos sistemas para algún tipo de obtención de enerxía,
- Número de sistemas de iluminación exterior que contan con produción autónoma de electricidade.
NOTA: No caso dos equipamentos e dependencias municipais darase o dato por número total de inmobles con algún dos sistemas de produción de enerxía e para que é destinado, namentres que para a iluminación exterior darase por rúas (número de rúas ou km).
Unidade de medida: Nº Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan: Actualización: Anual
ATMOSFERA E CAMBIO CLIMÁTICO
Obxectivo: Contribuír á redución das emisións contaminantes Contaminación lumínica
Descrición: Informa das lámpadas e luminarias da rede de alumeado público que cumpren coas especificacións técnicas de prevención da contaminación lumínica
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Número de luminarias de prevención da contaminación lumínica/Número de luminarias totais existentes)*100
Unidade de medida: Número de unidades, %
Valor antes do Plan: Sen datos Valor despois do Plan: Actualización: Anual
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 200
Obxectivo: Reducir os efectos negativos da contaminación atmosférica sobre a poboación Áreas acústicas
Descrición: Permite identificar as áreas acústicas que non cumpren os obxectivos de calidade acústica establecidos no planeamento
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Superficie de áreas acústicas que non cumpren os obxectivos de calidade establecidos para cada uso
Unidade de medida: m²
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Servidumes acústicas
Descrición:
Permite identificar aquelas áreas nas que o funcionamento ou desenvolvemento de infraestruturas de transporte viario, aéreo e portuario é incompatible con usos do solo, actividades ou edificacións implantadas ou que podan implantarse na zona de afección polo ruído xerado en ditas infraestruturas
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Superficie das servidumes acústicas cuxos valores de inmisión de ruído son incompatibles con usos de solo, actividades ou edificacións implantadas ou que podan implantarse
Unidade de medida: m²
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Obxectivo: Reducir os efectos negativos da contaminación atmosférica sobre a poboación Zonas de transición
Descrición: Perímetro de contacto entre áreas acústicas lindantes cuxos obxectivos de calidade teñen unha diferenza igual ou superior a 5 db(A)
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Lonxitude do perímetro de contacto
Unidade de medida: m lineal
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Modificacións ou revisións do PXOM
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 201
Calidade acústica
Descrición: Informa da inmisión de ruído nas áreas acústicas delimitadas no planeamento municipal
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Calcularase para cada área acústica delimitada no planeamento municipal como o valor medio de inmisión das medicións levadas a cabo nun ano
Unidade de medida: dB(A)
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
CICLO HÍDRICO
Obxectivo: Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en todas as súas fases e procesos Estado das masas de auga
Descrición: Porcentaxe de masas de auga que alcanzan o bo estado (cumpren como mínimo o bo estado ecolóxico e o bo estado químico).
Fonte de datos: Plan hidrolóxico de bacía
Método de cálculo:
O cálculo do indicador realizarase por separado para as masas de auga superficiais e subterráneas.
Para as masas de agua superficiais:
100*)()(
∑∑
++
++
totalTWCWRWMABECWTWRWMA
Para as masas de agua subterráneas:
100*)()(
totalMAGWBEMAGW∑
onde:
MA= masa de auga
RW=masa de auga tipo río
CW=masa de auga costeira
TW=masa de auga de transición
GW=masa de auga subterránea
MBE=moi bo estado
BE=bo estado
Unidade de medida: %
Valor antes do Plan:
Valor despois do Plan:
Actualización: Cuadrienal e seguimento do plan hidrolóxico
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 202
Obxectivo: Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en todas as súas fases e procesos Técnicas de drenaxe urbana sustentable
Descrición:
Este indicador medirá as medidas contempladas polo instrumento de planeamento orientadas a mitigar a escorrenta superficial producida pola impermeabilización do terreo, e a reducir o investimento en infraestruturas convencionais de evacuación de pluviais
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo: Número de TDUS e actuacións de adecuación de zonas verdes e espazos libres para intercepción e infiltración de pluviais e escorrenta superficial contempladas na estratexia de actuación do PXOM
Unidade de medida: Unidades
Valor antes do Plan: 0 Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Desenvolvemento urbano en zonas protexidas
Descrición: Este indicador persegue medir o grado de presión por urbanización nas zonas protexidas contempladas nos instrumentos de planificación hidrolóxica
Fonte de datos: Organismo de bacía
Método de cálculo:
(Sup SU(zpa)+Sup NR(zpa)+Sup URBLE(zpa))*100/Sup ZPA.
Onde:
SU(zpa): superficie de solo urbano do Concello en zonas de protección incluídas no instrumento de planificación hidrolóxica da demarcación hidrográfica á que pertence o Concello URBLE (zpa): superficie de solo urbanizable do Concello en zonas de protección NR(zpa): superficie de núcleo rural do Concello en zonas de protección Sup ZPA: superficie total de zonas de protección no Concello
Unidade de medida: % Valor antes do Plan: Sen datos Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Obxectivo: Garantir o tratamento axeitado das augas residuais. Número de puntos de vertido
Descrición:
Indicador da presión exercida pola emisión ao medio acuático de vertidos, considerándose aqueles que se realicen directa ou indirectamente nas augas continentais ou de terra ao mar, así como no resto do dominio público hidraúlico ou dominio marítimo-terrestre, calquera que sexa o procedemento ou técnica empregada.
Fonte de datos: Organismo de bacía Método de cálculo: Número de puntos de vertido no Concello Unidade de medida: Plan de control de vertidos do organismo de bacía
Valor antes do Plan: Sen datos Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 203
Saneamento industrial
Descrición: Indicador do grado de conexión das estacións depuradoras de augas residuais industriais á rede municipal de saneamento
Fonte de datos: Empresa concesionaria do servizo municipal de augas / Concello
Método de cálculo: Número de EDARi conectadas á rede sobre o total de EDARi no Concello
Unidade de medida: Número de empresas
Valor antes do Plan:
Valor despois do Plan:
Actualización: Cuadrienal
Saneamento residencial
Descrición:
Este indicador persegue avaliar a implantación dos diferentes tipos de saneamento en entidades de poboación cunha poboación equivalente inferior a 50 habitantes(1) en zonas de elevada dispersión, onde a lexislación de saneamento de augas residuais urbanas contempla a posibilidade de elección entre sistemas de saneamento colectivos e sistemas de saneamento autónomo. Entenderase por saneamento autónomo aquel sistema de saneamento no que se efectúa a recollida, pretratamento, depuración, infiltración e vertido de augas residuais de tipo doméstico ou asimilable a doméstico de vivendas individuais ou colectivas ou instalacións hoteleiras que non estean conectadas á rede pública de saneamento.
(1) O corte de 50 habitantes equivalentes vén do valor do dimensionamento de produtos comercializados para saneamento autónomo que están sendo obxecto de control na Unión Europea (UNE-EN 12566-1/A1:2004).
(2) Directiva sobre depuración de augas residuais en 1991: (91/271/CEE). No artigo 3 establece que no caso de non estar xustificada a instalación de sistemas de depuración colectivos ou que non supoñan unha mellora considerable para a calidade do medio ambiente, se valorarán os sistemas individuais de saneamento.
Directiva 98/15/CE da Comisión, do 27 de febreiro de 1998, pola que se modifica a Directiva 91/271/CEE do Consello en relación con determinados requisitos establecidos no seu anexo I.
Real Decreto-Lei 11/1995, do 28 de decembro, polo que se establecen as normas aplicables ao tratamento das augas residuais urbanas.
Real Decreto 509/1996, do 15 de marzo, que desenvolve o Real Decreto-Lei 11/1995, do 28 de decembro
Real Decreto 2116/1998, do 2 de outubro, polo que se modifica o Real Decreto 509/1996, do 15 de marzo (que traspón a Directiva 98/15/CE).
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo:
ISA=(vhe50aut/vhe50)*100. Onde:ISA: indicador de saneamento autónomo; vhe50aut: número de vivendas das entidades de poboación do Concello con tamaño menor ou igual a 50 habitantes equivalentes con sistema de saneamento autónomo de augas residuais domésticas ou asimilables a domésticas; vhe5: número de vivendas das entidades de poboación do Concello con tamaño menor ou igual a 50 habitantes equivalentes.
Unidade de medida: % Valor antes do Plan: Sen datos Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 204
Redes de saneamento de tipo separativo
Descrición: Indicador que reflexa a distribución modal dos colectores de saneamento, con especial atención a creación de redes separativas de pluviais na estratexia de actuación do PXOM
Fonte de datos: Concello
Método de cálculo: Lonxitude total no municipio de rede de saneamento, pluvial e mixta
Unidade de medida: ml
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Cuadrienal
Densidade de infraestruturas de saneamento
Descrición:
Este indicador pretende cuantificar o custe individual por habitante da execución e mantemento da rede de saneamento colectiva co obxectivo de valorar a viabilidade económica e técnica do sistema de saneamento colectivo en zonas do territorio con elevada dispersión poboacional
Fonte de datos: Concello, empresa xestora do servizo municipal de augas
Método de cálculo: Lonxitude total de rede de saneamento / número total de habitantes do Concello
Unidade de medida: ml/habitante
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Cuadrienal
Obxectivo: Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento en función das demandas estimadas. Densidade de infraestruturas de abastecemento
Descrición:
Este indicador pretende cuantificar o custe individual por habitante de execución e mantemento da rede de abastecemento colectiva co obxectivo de valorar a viabilidade económica e técnica do sistema de abastecemento colectivo en zonas do territorio con elevada dispersión poboacional
Fonte de datos: Concello, empresa adxudicataria do servizo municipal
Método de cálculo: Lonxitude total de rede de abastecemento/número total de habitantes do Concello
Unidade de medida: ml/habitante
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Cuadrienal
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 205
Obxectivo: Promover o aforro no consumo dos recursos hídricos. Demanda de auga
Descrición:
Necesidades de auga potable nas entidades de poboación do Concello que inclúa as demandas da poboación estacional (vivendas secundarias, hoteis, apartamentos, casas rurais, etc.), a rega de parques e xardíns e a demanda industrial dentro da rede municipal. Non inclúe a demanda agrícola, incluída a rega de cultivos, nin as demandas industriais con concesións propias
Fonte de datos: Concello, empresa xestora do servizo de augas
Método de cálculo: Subministro total anual da rede municipal de augas
Unidade de medida: Hm³
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
Reutilización de auga
Descrición:
Este indicador medirá as medidas contempladas polo instrumento de planeamento orientadas á reutilización de auga tratada e a obtida por retención procedente da escorrenta superficial e chuvia para o seu posterior uso en fins que admitan auga non sanitaria.
Fonte de datos: PXOM
Método de cálculo: Volume total de auga reutilizada
Unidade de medida: m³
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Cuadrienal
Inversión en redución de fugas no sistema de abastecemento
Descrición: Inversión anual en melloras no sistema de abastecemento co obxectivo de redución de fugas e mellorar a estanquidade
Fonte de datos: Concello, empresa concesionaria do servizo municipal
Método de cálculo: Suma total de actuacións de mellora
Unidade de medida: €
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan:
Actualización: Anual
CICLO DE MATERIAIS
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 206
Obxectivo: Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos. Volume de residuos de construción e demolición
Descrición: Volume anual de residuos de construción e demolición do Concello
Fonte de datos: Sistema de información de residuos de Galicia
Método de cálculo: Cómputo anual de volume de residuos
Unidade de medida: m³
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan: Actualización: Modificación ou revisión do PXOM
Obxectivo: Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos. Volume de residuos urbanos
Descrición: Volume de residuos urbanos por habitante e día
Fonte de datos: Servizo municipal de recollida de lixo
Método de cálculo: Volume total de residuos / número de habitantes
Unidade de medida: Kg / persoa*día
Valor antes do Plan:
2.965.960 kg/8.213 hab.365días = 0,99 Kg/persoa e día
Fonte: Concello
Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Distribución modal de contedores de lixo
Descrición: Avalía a dispoñibilidade de tipos de contedores de lixo por habitante
Fonte de datos: Servizo municipal de recollida de lixo
Método de cálculo: Para cada tipo de contedor (verde, amarelo, azul, vidro): Número de habitantes / número de contedores
Unidade de medida: Habitantes / contedor
Valor antes do Plan: Sen datos
Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Poboación con recollida selectiva
Descrición: Avalía o acceso da poboación do Concello á recollida selectiva de lixo
Fonte de datos: Servizo municipal de recollida de lixo
Método de cálculo: (pob recollida selectiva / poboación Concello)*100
Unidade de medida: Habitantes / contedor
Valor antes do Plan: Sen datos Valor despois do Plan: Actualización: Cuadrienal
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 207
8. INFORME SOBRE VIABILIDADE ECONÓMICA
Neste apartado determínase a viabilidade económica da alternativa seleccionada e das
medidas dirixidas a prever, minimizar ou paliar os efectos negativos e o
establecemento dun sistema de seguimento.
8.1. O ESTUDO ECONÓMICO DO PXOM.
A estratexia de actuación e o estudo económico do PXOM, coa súa orde de prioridades
céntrase no prazo da estratexia principal do Plan (que é de 12 anos) mais os oito anos
de solapamento e remate de actuacións. Pero tendo en conta que os compromisos e
orzamentos das administracións, non van moito máis alá de un ano.
O estudo económico e a orde de prioridades valoran as actuacións necesarias para o
desenvolvemento das actuacións principais do plan, con previsión de execución nos
citados prazos, e ten que demostrar que esas previsións son viables e economicamente
posibles para os axentes que interveñen nelas, sobre todo o promotor principal, que é o
Concello (incluso tendo en conta, no seu caso, os custos de mantemento das dotacións,
instalacións e servizos executados que dependan do Concello). Axúntanse os estratos
desas demostracións, que veñen a comprobar a viabilidade do propio PXOM.
8.1.1. VIABILIDADE DE ASIGNACIÓNS ÁS DISTINTAS ADMINISTRACIÓNS.
O investimento total previsto no PXOM ascende a 47,5 mill €, para o período próximo
de 20 anos, porque hai que ter en conta os oito anos de solapamento dos que se falou
máis atrás, segundo o cadro que se reflicte:
ADMINISTRACIÓNS PÚBLICAS
IMPORTE MUNICIPAL OUTRAS
INVERSIÓN PRIVADA
Q1 11.307.812 1.193.177 3.419.547 6.695.088 Q2 10.067.465 771.500 6.410.129 2.885.836 Q3 11.768.499 180.000 4.538.156 7.050.343 FP 14.378.951 770.000 8.484.765 5.124.186
TOTAL 47.522.727 2.914.677 22.852.596 21.755.454 % 6,13% 48,09% 45,78%
O meirande peso do investimento vai dirixido o resto de administracións non municipais
cuns 22,8 millóns euros o 48% do PXOM, e de seguido cara o Mercado, como é lóxico
posto que é este o axente que debe devolver parte das plusvalías cara á cidadanía no
espazo no que intervén, tendo así unha carga duns 21,8 millóns € supondo o 45 % do
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 208
total do PXOM. De seguido é cara o Concello a quen se dirixe un investimento duns 2,9
millóns €, supondo o 6% do total do plan xeral.
Na seguinte táboa resúmense as capacidades de investimento das distintas
administracións non municipais e o seu investimento asignado polo PXOM.
ESTADO 220 1º CUADR 8.342 26.870
XUNTA 374 2º CUADR 8.357 26.917
DEPUTACIÓN 31 3º CUADR 8.551 27.543
FONDOS EURO 180,0 FORA DE PR 9.106 58.661TOTAL 805,26 MEDIAS 8.589 34.998
87,27% 76,19% 83,52% 85,54%
RESUMO DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO DAS ADMINISTRACIÓNS NON MUNICIPAISCAPACIDADE DE INVESTIMENTOS PREVISIÓN DE INVESTIMENTO POR FASES (miles de euros)
EUROS/ HABITANTE ANO
FASE ou CUADRIENIO
HABITANTES MEDIOS/ ANO
POR FASE (miles de euros) 1º CUADR 2º CUADR 3º CUADR
FORA DE PROGRAMA
3.420 6.410 4.538 8.485
MARXE SOBRANTE INVESTIMENTO %
Como podemos observar, e xa como resumo, a asignación orzamentaria para o Plan
por parte das administracións non municipais é perfectamente asumible (cun marxe
sobrante de axuste a maiores de entre o 76 e o 87 % nesas fases ou cuadrienios) e
razoable tendo en conta as características do concello e as capacidades investidoras
desas administracións.
Na seguinte táboa resúmense por fases ou cuadrienios as capacidades de investimento
(as iniciais e as derivadas da execución do plan) e as asignacións de gasto establecidas
polo PXOM para o concello, así como no seu caso, os custos de mantemento das
dotacións, instalacións e servizos executados que dependan do Concello.
RESUMO DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO DO CONCELLO
CAPACIDADE DE INVESTIMENTOS
PREVISIÓN DE INVESTIMENTO POR FASES
(miles de euros)
€/HABITANTE ANO 1º
CUADR 2º
CUADR 3º
CUADR FÓRA DE
PROGRAMA ANOS 4 4 4 8
Capacidade na situación actual 60,02 1.825 1.899 1.976 4.197 Recursos por aumento de poboación 293,98 0 34 457 2.679 Recursos por desenvolvemento do PXOM
2.025 4.032 3.714 10.378
TOTAL RECURSOS 3.850 5.966 6.147 17.254
Asignacións no EEF 1.193 772 180 770 Necesidades de mantemento 137 274 1.204 5.156 TOTAL GASTOS 1.330 1.046 1.384 5.926
RESULTADO 2.520 4.920 4.763 11.328 MARXE SOBRANTE INVESTIMENTO % 65,45% 82,47% 77,49% 65,65%
Como podemos observar, e xa como resumo, a asignación orzamentaria para o Plan
por parte da administración municipal é perfectamente asumible (con marxes sobrantes
de axuste a maiores de entre o 65 e o 82 % nesas fases ou cuadrienios) e razoable
tendo en conta as características do concello e as súas capacidades investidoras.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 209
8.1.2. VIABILIDADE DE ASIGNACIÓNS DO INVESTIMENTO PRIVADO.
O investimento privado previsto no Plan Xeral de Ordenación Municipal de Vilaboa vén
establecido por diversas actuacións destinadas á xestión e aproveitamento de iniciativa
privada por importe de 21,8 M €. Para o E.E.F non se dispoñen de datos cos que poder
facer unha análise dos investimentos de iniciativa privada, feitas no pasado, e así poder
establecer criterios valorativos respecto ao asumible ou non asumible deste
investimento previsto.
Pero, dado que o investimento privado corresponde, na súa práctica totalidade, ao
desenvolvemento de ámbitos de planeamento, o que si se pode afirmar é que o Plan,
para garantir a viabilidade da súa execución, se ten asegurado de que as cargas que
comporta a transformación do solo en cada área de reparto, segundo as súas
determinacións, son asumibles co aproveitamento urbanístico que se lle asigna.
En resumo, se se ten en conta o equilibrio de cargas e beneficios, está asegurada a
viabilidade dos ámbitos, e por tanto, tratarase en todos os casos, de actuacións
rendibles, que é a condición básica para acometer o seu desenvolvemento pola
iniciativa privada, por tanto, no presente caso do investimento privado, viabilidade é
sinónimo da sustentabilidade esixida, obxecto principal da xustificación do presente
capítulo.
8.2. VALORACIÓN ECONÓMICA DO PLAN DE SEGUIMENTO E DO PLAN DE CONSERVACIÓN E MANTEMENTO.
No importe das actuacións propostas inclúese xa a valoración dos traballos necesarios
para definir o Plan de Seguimento detallado e o Plan de Conservación e Mantemento
que require cada Plan, Programa ou Actuación contemplada no PXOM.
Os organismos responsables da redacción dos devanditos plans son os promotores das
actuacións e en última instancia, o ente xestor do Plan é o responsable da coordinación
do seu desenvolvemento.
Os custos de elaboración dos plans de seguimento e de conservación e mantemento,
están incluídos nas partidas valoradas das actuacións. O importe destes traballos,
comparado co importe global das obras, acada en case todos os casos, porcentaxes
menores ou de escasa contía relativa. Por iso non se chega a desagregar esta parte dos
custos dentro do estudo económico. Non por iso este apartado ten menor importancia e
transcendencia para o desenvolvemento do PXOM, posto que velará pola análise e grao
de cumprimento dos obxectivos propostos e permitirá aplicar as medidas correctoras
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 210
que faciliten a consecución dos fins propostos, e a súa viabilidade está garantida coa
propia viabilidade do PXOM.
Ademais, no caso das dotacións, instalacións e servizos executados que dependan do
concello para o seu mantemento futuro, xa se valoran especificamente eses custos de
mantemento, garantindo a viabilidade económica desta carga diferida e continuada, tal
e como se pode comprobar no apartado anterior.
8.3. CONCLUSIÓNS SOBRE A SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA DO PXOM.
Estímase que unha vez analizada e xustificada, nos anteriores apartados, a
sustentabilidade ou a viabilidade individualizada destas tres fontes fundamentais de
financiamento (o Concello, as administracións ou entidades públicas distintas do
municipio e finalmente, os promotores privados, que denominamos como “Mercado”)
que deberán soportar economicamente todos os custos derivados do PXOM, pódese
afirmar que o plan é sustentable economicamente a tódolos efectos, incluso tendo en
conta os custos derivados do mantemento das dotacións, instalacións e servizos
executados no seu desenvolvemento.
8.4. VALORACIÓN ECONÓMICA DO PLAN DE SEGUIMENTO, AS MEDIDAS CORRECTORAS E OS PLANS E ESTUDOS COMPLEMENTARIOS.
A partida orzamentaria destinada á aplicación do plan de seguimento pode estimarse a
partir das necesidades de persoal para o citado traballo (que podería ser persoal ou
funcionarios propios do Concello), que se estima nun titulado superior e un titulado
medio durante uns dous meses ó ano, mais o custe dos materiais empregados por este
persoal, o que se estima orientativamente nun custe anual duns 25.000€ para o
plan de seguimento.
Os custos de mantemento das actuacións municipais están incluídos nas partidas
valoradas das actuacións. Os organismos responsables e promotores das actuacións e
en última instancia o ente xestor do Plan son os responsables da coordinación do seu
desenvolvemento.
No importe das actuacións propostas inclúese xa a valoración dos traballos necesarios
para definir e executar as medidas propostas e os plans e estudos complementarios
que require cada Plan, Programa ou Actuación contemplada no Plan Xeral, que velarán
pola análise e grao de cumprimento dos obxectivos propostos e permitirá aplicar as
medidas correctoras que faciliten a consecución dos fins propostos, e a súa viabilidade
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 211
está garantida coa propia viabilidade do Plan Xeral. A tal efecto se recolle no cadro
seguinte a estimación destes custes para cada actuación.
ACTUACIÓN
IMPORTE Medidas
correctoras 1. SIST. XERAL COMUNICACIÓNS 1.1. En relación co viario de interese nacional. Reurbanización N-651 ó seu paso por Campolongo, Vilar, Pontedeume 71.4861.2. En relación co viario principal ou interparroquial. Variante N-651 Fragas do Eume 32.500Mellora seguridade viario e beirarrúas Boebre-Centroña 42.500Mellora da seguridade viaria e construción de beirarrúas Esteiro-Fragas do Eume 82.8132. SIST. XERAL INFRAESTRUTURAS BÁSICAS Nova EDAR de Ver 10.000Rede integral de abastecemento de auga (1ª Fase) 16.625Rede integral de abastecemento de auga (2ª Fase) 33.251Rede integral de abastecemento de auga (3ª Fase) 33.251Rede integral de abastecemento de auga (4ª Fase) 83.127Rede integral de saneamento e depuración (1ª Fase) 12.200Rede integral de saneamento e depuración (2ª Fase) 24.400Rede integral de saneamento e depuración (3ª Fase) 24.400Rede integral de saneamento e depuración (4ª Fase) 61.0003. EQUIPAMENTOS Novo porto deportivo 45.000Ampliación Cemiterio Nogueirosa 7.500Aparcadoiro público en Ricardo Sánchez 100.000Escola Infantil Esteiro 37.500Equipamento sociocultural Esteiro 22.500Auditorio Municipal Caldagueiro 125.000Instalacións deportivas Esteiro 45.000Obtención Terreos Piscina Municipal 47.5004. ESPAZOS LIBRES Ampliación da área recreativa do Castelo de Andrade 5.000Acondicionamento da fronte marítima do núcleo urbano de Ver 7.500Obtención e acondicionamento Punta Carboeira 13.500Acondicionamento Rúa Estación 1.500Parque Área equipamental Esteiro 2.100Ampliación da Área Recreativa do Monte Breamo 3.600Reordenación fronte marítima Pontedeume-Campo Fútbol Esteiro 16.6355. URBANIZACIÓN DE ÁMBITOS DE PLANEAMENTO Accións concertadas 197.200Resto de ámbitos do 1º Cuadrienio 12.039Ámbitos do 2º Cuadrienio 108.260Ámbitos do 3º Cuadrienio 316.485Ámbitos fóra de Programa 166.130TOTAL 1.807.502
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 212
9. ANÁLISE DE COHERENCIA
Para a realización da análise de coherencia dos obxectivos establecidos seguíronse
diversos métodos analíticos e demostrativos, a partir de cadros e matrices de
cruzamento.
• En primeiro lugar, abordase a análise xeral de coherencia entre a alternativa
seleccionada (as accións de dita alternativa), e por outro as variables xerais de
sustentabilidade establecidos para este proxecto en base ao documento de DR.
• En segundo lugar, abordase a análise de coherencia entre a alternativa
seleccionada (as accións de dita alternativa), e por outro os obxectivos de
sustentabilidade establecidos dentro de cada variable para este proxecto en
base ao documento de DR.
• En terceiro lugar establécese a matriz de coherencia entre os elementos
estratéxicos obtidos na análise obxectiva da contorna e os obxectivos
establecidos.
A continuación presentamos un cadro sinóptico da primeira análise de coherencia das
variables xerais de planeamento en relación coas accións das propostas na alternativa
seleccionada. Para iso establécese unha matriz de dobre entrada, situando nas
columnas as variables ambientais e nas filas as accións da alternativa seleccionada.
O método que se segue para determinar a coherencia é analizar as interaccións da
táboa, sendo estas de tres tipos:
• Primeiro que haxa unha interacción positiva, isto é que o cruzamento das
accións cos obxectivos dea como resultado un reforzo do obxectivo, xa que logo,
entenderase como coherencia moi alta;
• segundo, a interacción dunha relación negativa, é dicir, que o resultado da
acción prexudica a realización do obxectivo. Nesta situación é necesario tomar
medidas preventivas (desenvolvidas no capítulo de medidas preventivas) polo
tanto a coherencia considérase media, dado que coas correccións introducidas
polas citadas medidas non se vén comprometidos os obxectivos ambientais;
• terceiro, neste caso as accións non producen interacción sobre determinados
obxectivos, é dicir, as accións non comprometen o cumprimento de tales
obxectivos pero tampouco os dificulta, xa que logo, estamos ante unha situación
intermedia entre as dúas anteriores, o que xustifica un coherencia alta.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 213
Clase de coherencia Descrición
Coherencia moi alta Mellora notablemente as condicións medioambientais e axuda á súa preservación
Coherencia Alta As condicións medioambientais non se ven afectadas o non varía substancialmente
Coherencia media Teñen que pór medidas para que as condicións ambientais non se modifiquen substancialmente
Táboa 19: Niveis de coherencia
SO
LO
UR
BA
NO
CO
NS
OLID
AD
O
SO
LO
UR
BA
NO
NO
N C
ON
SO
LID
AD
O
NÚ
CLEO
S R
UR
AIS
TR
AD
ICIO
NA
IS
ÁR
EA
S D
E N
UC
LEO
CO
MÚ
N
SO
LO
UR
BA
NIZ
AB
LE R
ES
IDEN
CIA
L
SO
LO
UR
BA
NIZ
AB
LE I
ND
US
TR
IAL
SO
LO
UR
BA
NIZ
AB
LE N
ON
DELIM
ITA
DO
SO
LO
RU
STIC
O E
SP
AC
IOS
NA
TU
RA
IS
SO
LO
RU
STIC
O D
E C
OS
TA
SO
LO
AG
RO
PEC
UA
RIO
SO
LO
FO
RES
TA
L
SO
LO
PA
ISA
XIS
TIC
O
SO
LO
AU
GA
S
SO
LO
PA
TR
IMO
NIO
SO
LO
IN
FR
RA
ES
TR
UTU
RA
ZO
NA
S V
ER
DES
EQ
UIP
AM
EN
TO
S
SER
VIZ
OS
Paisaxe Conservación da naturaza Patrimonio Economía Sociedade Medio urbano Medio rural Medio industrial Mobilidade Enerxía Atmosfera Ciclo hídrico Ciclos de materiais Edificacións
A metodoloxía é similar nas dúas ultimas matrices. Para establecer esta análise
realízase unha matriz de dobre entrada na que se indican nas filas os obxectivos
medioambientais do PXOM que derivan dos criterios e variables do documento de
referencia, e nas columnas as accións para o primeiro caso e os elementos estratéxicos
no segundo.
As interaccións que se producen clasifícanse de acordo aos seguintes rangos de
compatibilidade:
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 214
• Totalmente compatibles (relación sinérxica): no caso de que os obxectivos
teñan unha interacción de carácter positivo, é dicir, cando se produce un reforzo
ou complementación de ambos obxectivos.
• Totalmente compatible: cando non se estableza relación entre os distintos
obxectivos, xa que logo, non se vexa comprometido de ningún xeito a
consecución dun obxectivo pola doutro.
• Xeralmente compatibles: situación similar á anterior para a xeneralidade dos
casos, pero que en condicións singulares pode darse unha relación de certa
incompatibilidade.
• Parcialmente compatible (require zonificación): prodúcese cando os
obxectivos son compatibles pero non simultaneamente para un punto
determinado do territorio, polo que. co fin de maximizar a obtención de ambos
obxectivos, é necesario realizar unha zonificación do territorio.
• Parcialmente compatible (require subordinación): situación similar á
anterior pero que nos casos de que exista coincidencia territorial, hai que
subordinar un obxectivo o outro.
• Relación especialmente conflitiva: son dous obxectivos dificilmente obtibles
de xeito simultáneo.
• Incompatibles: é a situación máis desfavorable, dado que ambos obxectivos
prexudícanse entre si.
• Baixo estes criterios realizáronse as seguintes matrices obténdose unha
valoración de alta compatibilidade xa que a gran maioría das interaccións
resultaron totalmente compatibles ou totalmente compatibles (relación
sinérxica).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 215
MATRIZ DE COHERENCIA ENTRE OS OBXECTIVOS AMBIENTAIS E AS ACCIÓNS DO PXOM.
MATRIZ DE COHERENCIA ENTRE OS OBXECTIVOS AMBIENTAIS E AS ACCIÓNS DO PXOM
Delim
itació
n
solo
u
rb.
con
solid
ad
o.
Delim
itació
n
solo
u
rb.
no
n
con
solid
ad
o
Delim
itació
n
de
solo
d
e
nú
cleo
ru
ral
Delim
itació
n d
e so
lo u
rban
izab
le
resid
en
cial
Delim
itació
n d
e so
lo u
rban
izab
le
ind
ustria
l
Delim
itació
n
de
solo
rú
stico
(s.r.)
Siste
ma
xera
l e
loca
l d
e
zon
as
verd
es e
esp
azo
s libre
s
Siste
ma
xera
l e
loca
l d
e
eq
uip
am
en
tos
Siste
ma d
e co
mu
nica
ción
s
Siste
ma d
e se
rvizo
s
Paisaxe Favorecer a integridade paisaxística XC PCZ TCS EC EC TCS TCS XC EC XC
Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais TC TC TC PCZ PCZ TCS TCS XC PCZ XC
Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais TC TC TC PCZ PCZ TCS TCS TC PCZ XC Natureza Integrar o uso e xestión dos espazos naturais costeiros coa dinámica e desenvolvemento do concello
TC TC TC PCZ PCZ TCS TCS TC PCZ XC
Patrimonio Preservar e valorizar os elementos patrimoniais TCS TCS TCS TC TC TC TCS TCS PCZ PCZ
Considerar a estrutura demográfica do ámbito e da área de influencia
TC TC TC TCS TC TCS TC TC TC TC
Prever un equilibrio entre a poboación e os recursos TC TC TC PCS TC TCS TCS TCS PCZ XC
Contribuír a un contorno saudable TCS TCS TCS XC XC TCS TCS TCS PCS XC
Garantir a non exclusión TCS TCS TCS TC TC TC TCS TCS TCS TCS
Favorecer a cohesión social TCS TCS TCS TC TC TC TCS TCS TCS TCS
Sociedade
Fomentar a participación cidadá na toma de decisións no concello
TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
Economía Considerar a estrutura socioeconómica do ámbito e da área de influencia
TC TC TC TC TC TC TCS TCS TC TC
Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade TCS TCS TCS TCS TC TCS TCS TCS XC TCS Medio urbano
Promover solucións integrais que minimicen os custos ambientais
TC TC TC XC TC TC TCS TC XC XC
Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade TCS TCS TCS TCS TC TC TCS TCS TC TCS Medio rural
Pular por unha clasificación dos espazos, en función da súa propia capacidade produtiva
TC TC TC PCZ TC TCS TCS TC TC TC
Contribuír á creación dun contorno de traballo de calidade
TCS TCS TCS TCS TC TCS TCS TCS TCS TCS Medio industrial
Optimizar a eficiencia das actividades económicas TC TC TC TCS TCS PCZ TC TCS TCS TCS
Reducir as necesidades de mobilidade TC TC TC TC TC TC TCS TC TCS TC Mobilidade Facilitar unha conectividade eficiente, cara os
principais destinos TC TC TC TC TC TC TCS TC TCS TC
Promover o aforro no consumo enerxético TC TC TC TCS TC TC TC TC TCS TCS Enerxía
Pular polo uso de recursos enerxéticos renovables. TC PCS PCS TCS TC TC TC TC TC TC
Atmosfera Controlar as emisións contaminantes PCS PCS PCS PCS TC TCS TCS TC PCS XC
Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en tódalas súas fases e procesos
TC TC TC PCZ TC TCS TCS TC PCZ XC
Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento, en función das demandas estimadas, a teito de planeamento
TC TC TC TCS TC TC TC TC TC TCS Ciclo hídrico
Promover o aforro no consumo dos recursos hídricos TC TC TC PCS TC TC TC TC TC TCS
Ciclos de materiais
Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos
TC TC TC TC TC TC TC TC TC TCS
Axustar os usos ao contorno e aos obxectivos propios deste planeamento
TC TC TC TCS TC TCS TC TC TC TC
Fomentaranse estruturas densas, compactas e complexas
TCS TCS TCS TCS TC TCS TC TC TC TC
Considerar a mobilidade como variable fundamental na formulación das alternativas
TC TC TC TCS TC TC TCS TC TCS TC
Pular por un desenvolvemento do concello ordenado e eficiente
TCS TCS TCS TCS TC TCS TCS TCS TCS TCS
Solo
Axustar o parque potencial de edificacións a teito de planeamento á dinámica do concello
TC TC TC TCS TC TC TC TC TC TC
Edificacións Minimizar as posibles afeccións das edificacións sobre o contorno
PCS PCS PCS PCS TC TC TCS TC XC XC
Totalmente compatible (relación sinérxica) TCS Totalmente compatible TC Xeralmente compatible XC Parcialmente compatible (require zonificación) PCZ Parcialmente compatible (require subordinación) PCS Especialmente conflitiva EC Incompatibles I
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 216
MATRIZ DE COHERENCIA ENTRE OS OBXECTIVOS AMBIENTAIS E AS VARIABLES ESTRATÉXICAS DO PXOM.
A alta calid
ade d
a p
aisaxe do litoral, a referen
cia xeográfica d
o C
astelo d
os A
ndrad
e, o co
rredor eco
lóxico d
as Frag
as do E
um
e a
fraxilidad
e dos can
tís de C
entro
ña e
Illa Carb
oeira.
Garan
tir os co
rredores n
atu
rais; garan
tir a pro
tección d
os espazo
s de
interese, g
arantir a p
rotección d
a vexetación d
e ribeira, d
as sebes
arborad
as e d
e do arb
ora
do au
tóctono. G
arantir a p
rotección
das zon
as de
interese n
atural
Garan
tir a p
rotección
dos e
lemen
tos cu
lturais
Necesid
ade d
e vivenda e eq
uip
amen
tos para a p
oboación
residente
Aum
ento
moi sig
nificativo
da p
oboació
n en
época estival,
Area
s urb
anas litorais con
inte
rese por u
nha b
anda p
aisaxístico e
patrim
onial e p
or o
utra co
n in
clusión
s de viven
das e en
torn
os ed
ificados
deslig
ados d
os criterio
s de calid
ade.
Un h
ábitat ru
ral fortemen
te disp
erso e m
oitas viven
das d
e segunda
residen
cia con tip
oloxias n
on trad
icionais
Dem
anda d
e solo
empresarial
Necesid
ade d
e vertebrar o
novo
desen
volvem
ento
urb
anistico in
dustrial;
man
ter e m
ellorar a
s conexió
ns; n
ecesidad
e d
e poten
ciar o tran
sporte
colectivo
e reducir as n
ecesidad
es d
e mobilid
ade m
otorizad
a
As servid
um
es deriva
das d
os co
rredores en
erxéticos (g
as e electricidad
e), necesid
ade d
e min
imizar o
consu
mo en
erxético nas viven
das
A atm
osfera
é u
n b
en com
ún in
disp
ensab
le para a vid
a respecto
do cal
todas as p
ersoas teñ
en o
dere
ito d
o seu
uso
e goce e a o
brig
a d
a súa
conserva
ción. P
ola sú
a condició
n d
e recurso vita
l e polo
s dan
os q
ue d
a sua
contam
inació
n p
oden
derivarse p
ara a saúde h
um
ana, o m
edio
ambien
te e dem
ais ben
s de calq
uera n
atureza, a calid
ade d
o a
ire e a protecció
n d
a atm
osfera leva se
ndo d
ende fai d
écadas u
nha p
riorid
ade d
a política
ambien
tal.
A au
ga é u
n recu
rso fundam
ental e a d
irectiva m
arco d
a auga 2
000/6
0/ce é
a que estab
lece o m
arco
de actu
ación n
a política d
a auga. Prob
lemática d
a red
e actual: a red
e de sa
neam
ento
avan
zou m
oito n
os últim
os an
os p
ero
aínda n
on está co
mpleta, e n
on h
ai rede sep
arativa de p
luviais
O an
tigo ve
rtedoiro
situad
o n
a Aurela está clau
surad
o e restaura
do. P
unto
limpo p
ara a xestión d
e residuos u
rban
os esp
ecíficos
Necesid
ade d
e ord
enar e p
rotexer fron
te a ocu
pación
indiscrim
inad
a de
solo
, estab
lecendo u
nha p
recisa clasificación d
e solo rú
stico para p
rotexer e poñ
er en valor os e
lem
ento
s reseñab
les. Pro
texer o territorio e n
on
aum
entar o
s riscos d
e inundació
n e erosió
n, e ter en
conta estes riscos á
hora d
e plan
ificar.
A alta p
orcentaxe d
e vivendas d
e segunda resid
encia e valeiras falan
os d
a im
portan
cia do tu
rismo vacacio
nal, p
ular p
olo
aforro en
erxético e
por
aum
entar a d
ensid
ade d
e vivendas p
ara aforrar o
consu
mo d
e solo
Paisaxe Favorecer a integridade paisaxística TCS TCS TCS PCZ PCZ PCZ PCZ EC PCZ TCS TC TC TCS TCS TCS
Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais TCS TCS TCS PCZ PCZ PCZ PCZ EC PCZ TCS TCS TCS TCS TCS TC
Xestionar a funcionalidade propia dos recursos naturais TCS TCS TCS PCZ PCZ PCZ PCZ EC PCZ TCS TCS TCS TCS TCS TC
Integrar o uso e xestión dos espazos naturais costeiros coa dinámica e desenvolvemento do concello
TCS TCS TCS PCZ PCZ PCZ PCZ EC PCZ TCS TCS TCS TCS TCS TC
Patrimonio Preservar e valorizar os elementos patrimoniais TCS TCS TCS XC XC XC XC XC TC XC TC TC TC TCS TCConsiderar a estrutura demográfica do ámbito e da área de influencia
TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
Prever un equilibrio entre a poboación e os recursos PCZ TC TC XC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
Contribuír a un contorno saudable TCS TCS TC TC TC TC TC XC TC TC TC TC TC TC TCGarantir a non exclusión TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TCFavorecer a cohesión social TC TC TC TCS TC TC XC TC TCS TC TC TC TC TC TCFomentar a participación cidadá na toma de decisións no concello
TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
EconomíaConsiderar a estrutura socioeconómica do ámbito e da área de influencia
TC TC TC TC TC TC TC TCS TCS TC TC TC TC TC TC
Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade TCS TCS TCS TC TC TCS TC PCZ TCS TC TCS TCS TCS TCS TCS
Promover solucións integrais que minimicen os custos ambientais
TCS TCS TCS TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade TCS TCS TCS TC TC TCS TC PCZ TCS TC TCS TCS TCS TCS TCSPular por unha clasificación dos espazos, en función da súa propia capacidade produtiva
TCS TCS TCS TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
Contribuír á creación dun contorno de traballo de calidadeTCS TCS TCS TC TC TCS XC TCS TCS TC TCS TCS TC TCS TC
Optimizar a eficiencia das actividades económicas TC TC TC TC TC TC XC TCS TCS TC XC TC TC TC TCReducir as necesidades de mobilidade TC TCS TC TC TC TC PCS TC TCS TC TC TC TC TC TCSFacilitar unha conectividade eficiente cara os principais destinos
XC PCZ XC TC TCS TC TCS TCS TCS TC TC TC TC TC TCS
Promover o aforro no consumo enerxético TC TC TC TC TC TC PCS XC TCS TCS TCS TCS TC TC TCS
Pular polo uso de recursos enerxéticos renovables. TC TC TC TC TC TC TC XC TCS TCS TCS TC TC TC TCSAtmosfera Controlar as emisións contaminantes TC TC TC TC TC TC PCS EC TCS TCS TCS TC TC TC TCS
Garantir o funcionamento do ciclo hídrico en tódalas súas fases e procesos
TCS TCS TC TC XC TC TC TC TC TC TC TCS TC TC TC
Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento en función das demandas estimadas a teito de planeamento
TC TC TC PCS PCS TC TC PCS TC TC TC TCS TC TC TC
Promover o aforro no consumo dos recursos hídricos TC TC TC TC TC TC TC PCS TC TC TC TCS TC TC TC
Ciclos de materiais Xestionar eficientemente os fluxos de materiais e residuos
TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
Axustar os usos ao entorno e aos obxectivos propios deste planeamento
TCS TCS TCS TC TC TC TCS TC TC TC TC TC TC TCS TCS
Fomentaranse estruturas densas, compactas e complexas TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TCS TCS
Considerar a mobilidade como variable fundamental na formulación das alternativas
TC TC TC TC TC TC TCS TC TCS TC TC TC TC TC TCS
Pular por un desenvolvemento do concello ordenado e eficiente
TCS TCS TCS TCS TC TC TC TC TCS TC TC TC TC TCS TCS
Axustar o parque potencial de edificacións a teito de planeamento á dinámica do concello
TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC TC
EdificaciónsMinimizar as posibles afeccións das edificacións sobre o entorno
TCS TCS TCS TC TC TCS TC TC TC TC TC TC TC TCS TCS
MATRIZ DE COHERENCIA ENTRE OS OBXECTIVOS AMBIENTAIS E AS VARIABLES ESTRATÉXICAS DO PXOM
Enerxía
Ciclo hídrico
Solo
Natureza
Sociedade
Mobilidade
Medio urbano
Medio rural
Medio industrial
Totalmente compatible (relacion sinérxica) TCSTotalmente compatible TCXeralmente compatible XCParcialmente compatible (require zonificación) PCZParcialmente compatible (require subordinación) PCSEspecialmente conflictiva ECIncompatibles I
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 217
9.1. ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ESTRATÉXICA
Como forma de garantir a coherencia da planificación en fervenza e de evitar o risco da
incorporación de actuacións con criterios alleos e inconsistentes coas DOT, realizarase
para cada instrumento de planificación unha análise que permita avaliar o grao de
compatibilidade entre estes instrumentos e as aliñacións ou concordancias estratéxicas,
obxectivos e criterios das DOT.
Esta análise seguirá unha metodoloxía tipo cuestionario baixo o nome de Análise da
compatibilidade estratéxica (ACE). Pretende ser unha ferramenta para o control da
coherencia da planificación que se desenvolva en Galicia co diagnóstico e os obxectivos
das DOT dividida en:
a) Consideración dos aspectos clave para a sustentabilidade, explicando como se
consideran os efectos do plan sobre os aspectos clave detectados nas DOT.
b) Proceso de decisión, analizando a bondade e calidade do proceso de decisión a
través do que se deseña o planeamento.
c) Relación cos elementos territoriais estratéxicos de Galicia, avaliando a relación dos
plans cos elementos estratéxicos identificados na análise obxectiva do contorno
realizada nas DOT.
A continuación expóñense as cuestións que hai que analizar en cada unha das áreas e
unha explicación do sentido e contido de cada unha delas.
9.1.1. CONSIDERACIÓN DOS ASPECTOS CLAVE PARA A SUSTENTABILIDADE
Os aspectos clave que consideran as DOT son os seguintes:
• Calidade do solo
• Vocacionalidade de ámbitos
• Exposición a riscos
• Integración paisaxística
• Conservación do patrimonio natural e cultural
• Fragmentación do territorio
• Competitividade económica
• Equilibrio no desenvolvemento económico
• Cohesión social
• Calidade de vida
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 218
• Gobernanza
• Calidade do aire
• Calidade da auga
• Consumo de recursos hídricos
• Consumo enerxético
• Xeración de residuos
• Emisión de Gases Efecto Invernadoiro
• Necesidades de mobilidade
• Equilibrio no reparto modal
Os aspectos claves xa foron avaliados en detalle nos apartados correspondentes deste
documento de ISA e a súa síntese recóllese no documento Anexo I da memoria
xustificativa “Xustificación da adaptación do modelo territorial do pxom ás directrices
territoriais (DOT-POL) .
9.1.2. PROCESO DE DECISIÓN
As cuestións a analizar segundo as DOT son as seguintes:
• Coherencia en fervenza: relación cos obxectivos das DOT. Avaliar a relación dos
obxectivos estratéxicos que motivan o planeamento cos obxectivos das directrices e, no
seu caso, obxectivos da planificación intermedia.
• Coherencia transversal: relación cos obxectivos da planificación sectorial. Avaliar a
relación dos obxectivos estratéxicos do planeamento cos obxectivos da planificación
sectorial existente.
• Demanda social. Avaliar a metodoloxía utilizada para a estimación da demanda que
motiva as actuacións do planeamento.
• Consideración de alternativas. Xustificación da elección. Avaliar se o planeamento é
resultado da selección entre varias alternativas e a xustificación da alternativa
seleccionada.
• Consultas e coordinación. Avaliar o grao de consenso buscado durante o proceso de
planificación, dende a perspectiva de:
• Participación cidadá. Métodos.
• Consultas a outras administracións públicas. Métodos.
• Coordinación con políticas, plans e normas.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 219
1. Coherencia en fervenza relación cos obxectivos das DOT.
A continuación analízanse os obxectivos das DOT en relación cos obxectivos que propón
o PXOM mediante a comparación dunha serie de temas comúns ás propias directrices e
á Avaliación Ambiental Estratéxica do PXOM.
Os valores expresados na táboa son os seguintes:
NON RELACIONADO CO ÁMBITO DO
PXOM
NON COMPATIBLE
POUCO COMPATIBLE
MEDIANAMENTE COMPATIBLE
MOI CAMPATIBLE
TOTALMENTE COMPATIBLE
1 2 3 4 5
OBXECTIVOS DAS DOT
OBXECTIVOS DO PXOM
a) Lograr unha maior integración de Galicia cos ámbitos que lideran o desenvolvemento europeo e aproveitar as oportunidades asociadas a unha localización singular na fachada atlántica europea.
b) Contribuír á consolidación da Eurorrexión Galicia-Norte de Portugal e da Macrorrexión Galicia-Castela León-Norte de Portugal e afianzar o protagonismo de Galicia na plataforma atlántica para crear un ámbito de centralidade e desenvolvemento no noroeste peninsular.
c) Establecer os ámbitos supramunicipais de planificación e programación de infraestruturas, equipamentos e servizos para optimizar a súa oferta e racionalizar os procesos de desenvolvemento urbano e económico destes espazos.
d) Potenciar as principais rexións urbanas e áreas urbanas de Galicia, reforzando os seus diferentes perfís e artellar un sistema policéntrico de cidades coa fortaleza necesaria para liderar os procesos de desenvolvemento e innovación.
4
e) Consolidar unha rede de vilas e de pequenas cidades capaces de dotar dunha adecuada base urbana e de servizos o conxunto do territorio. 4
f) Potenciar os núcleos rurais de Galicia como célula básica do sistema de asentamentos e elemento identificativo do modelo de ocupación tradicional do territorio, outorgando prioridade á súa rehabilitación.
5
g) Impulsar procesos socioeconómicos que dinamicen as áreas rurais que máis acusan os efectos da crise demográfica e da despoboación. 4
h) Achegar referencias para o desenvolvemento de infraestruturas e equipamentos con criterios supramunicipais, orientadas a apoiar a configuración do modelo territorial proposto mediante unha rede xerarquizada que vertebre e articule a totalidade do territorio.
3
i) Establecer criterios para a consideración dos condicionantes ambientais, sociais e económicos nas iniciativas urbanísticas e sectoriais. 4
j) Proporcionar criterios territoriais e ambientais para a elaboración de plans e proxectos sectoriais e configurar as características dos plans territoriais integrados.
k) Consolidar a identidade e a singularidade das cidades e vilas de Galicia, apoiando os seus compoñentes de excelencia e impulsando proxectos que melloren a súa calidade urbana e a súa capacidade competitiva.
5
l) Establecer directrices estratéxicas para desenvolver os instrumentos de desenvolvemento rural, así como mecanismos de cooperación e colaboración urbano-rural sobre a base dun maior equilibrio entre o desenvolvemento urbano, o desenvolvemento rural e a protección de espazos abertos.
4
m) Aplicar o concepto e metodoloxías de desenvolvemento rural con enfoque territorial nas actuacións que se desenvolvan nos espazos rurais por parte dos distintos axentes sociais e económicos.
4
n) Contribuír a un modelo territorial que considere a vocacionalidade ou potencialidade do territorio na ordenación do medio físico soporte do modelo, analizando a súa capacidade de acollida para os distintos usos.
5
ñ) Configurar un instrumento básico da estratexia para a consecución dun desenvolvemento sustentable e promover a conservación do patrimonio natural, recoñecéndoo como activo para o desenvolvemento de Galicia.
5
o) Valorizar a calidade da paisaxe galega, o patrimonio cultural e o sistema rural como factores de atracción global do territorio e activos básicos da calidade de vida, e do propio potencial de desenvolvemento, especialmente nas áreas de menor dinamismo do país.
4
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 220
OBXECTIVOS DAS DOT OBXECTIVOS
DO PXOM
p) Desenvolver estratexias de xestión creativa das paisaxes culturais galegas como factores de competitividade territorial cunha especial referencia á valorización do patrimonio rural vinculado ao sistema de asentamentos rurais, principalmente no seu inventario, caracterización e valoración e na difusión desta información para a súa consideración por parte dos diferentes axentes económicos e institucións.
4
q) Combater o fenómeno do cambio climático, para o que se propón afondar no coñecemento das súas evidencias en Galicia e actuar decididamente nos principais sectores que contribúen ás emisións de gases de efecto invernadoiro, de acordo cos principios recollidos na estratexia galega fronte ao cambio climático.
3
r) Previr e minimizar os efectos derivados de riscos naturais e tecnolóxicos, incorporando a avaliación e xestión de riscos na formulación dos restantes instrumentos de ordenación do territorio e do urbanismo.
4
s) Estruturar o litoral como un ámbito de excelencia territorial, que integre zonas naturais, centros urbanos e núcleos tradicionais, reorientando os procesos de urbanización difusa cara a un sistema máis compacto, de maior complexidade (diversidade de usos) e atractivo, caracterizado pola súa calidade e pola diversidade de posibilidades de vida e traballo.
5
t) Crear un potente sistema de infraestruturas de transporte para persoas e mercadorías capaz de conectar eficazmente o espazo rexional co espazo global para aproveitar ao máximo as vantaxes locais de Galicia e aumentando a eficacia das interconexións entre os principais centros urbanos da comunidade para facer valer as oportunidades derivadas do seu policentrismo, reforzando este como unha das potencialidades de futuro.
3
u) Fortalecer os equipamentos e dotacións dos núcleos estruturantes do sistema rural aumentando a súa variedade e, sobre todo, elevando os niveis de servizo co fin de proporcionar unha oferta de calidade, adecuada ás necesidades da poboación e con capacidade para aumentar o atractivo destes núcleos como centros de residencia e actividade.
4
v) Potenciar infraestruturas de telecomunicación capaces de garantirlles a toda a cidadanía e ás empresas a súa integración nunha sociedade da información e coñecemento, co fin de aumentar a calidade de vida, a competitividade dos sectores produtivos e a eficiencia dos servizos públicos.
4
w) Desenvolver espazos orientados ás actividades de I+D+I como elementos determinantes para asentar o potencial de futuro de Galicia e da súa capacidade para configurar un ámbito de liderado espacial.
3
x) Marcar criterios para a execución de novas fórmulas de goberno territorial, como as agrupacións voluntarias de municipios, que dean resposta aos cambios e dinámicas recentes do modelo territorial e social.
4
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 221
VARIABLES DAS DOT
PLANS, PROGRAMAS E ESTRATEXIAS
Ocu
paci
ón
do
Terr
ito
rio
Pais
axe
Patr
imo
nio
Natu
ral e
Cu
ltu
ral
So
cied
ad
e E
con
om
ía
Atm
osf
era
Cic
lo H
ídri
co
En
erx
ía
Xest
ión
de R
esi
du
os
Cam
bio
Clim
áti
co
Mo
bil
idad
e
Plan de Xestión de Residuos Industriais e Solos Contaminados de Galicia.
4 4 4 5
Plan de Ordenacion do Litoral 2 5 5 4 5 5 Plan Director de Conservación da Rede Natura 2000
5 5 4 3 5 5
Plan Galego de Ordenación dos Recursos Piscícolas de Ecosistemas Acuáticos Continentais
5 4 5
Plan de Saneamento de Galicia 2008-2015 4 5 4 Plan de Abastecemento 5 5 Plan de Xestión dos Residuos Urbanos de Galicia 2010-2020
4 4 5
Plan Enerxético Estratéxico de Galicia 4 5 4 Plan Sectorial de Solo Empresarial da comunidade Autónoma de Galicia.
5 5 4
Programa Marco Galego Fronte ao Cambio Climático
4 5 2 4 5
Plan de Desenvolvemento Rural 2007-2013 5 4 5 5 4
Tamén se pode recoller sinteticamente a compatibilidade destes instrumentos co PXOM,
de xeito máis individualizado e textual (obviando as DOT e o POL, que xa son
obxectivos monográficos e moi detallados do anexo documental correspondente), por
tanto recollemos aquí un extracto do análise realizado:
NOME DO PLAN OBXECTIVOS BÁSICOS COMPATIBILIDADE PXOM
DIRECTRICES DE
ORDENACIÓN DO TERRITORIO
As DOT son un instrumento de carácter global e marco xeral de referencia para a xestión do territorio.
O PXOM está vinculado ao que establezan as DOT, tendo que xustificar ás súas propostas en función das determinacións nelas recollidas. A vila de Pontedeume está considerada dentro do sistema intermedio de centralidades urbanas no ámbito da Rexión Urbana Ártabra. Moi directamente relacionada coa área urbana da Coruña e Ferrol.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 222
NOME DO PLAN OBXECTIVOS BÁSICOS COMPATIBILIDADE PXOM
PLAN DE ORDENACIÓN DO
LITORAL (POL)
O POL ten por obxecto establecer os criterios, principios e normas xerais para unha ordenación territorial da zona litoral. baseada en criterios de perdurabilidade e sostibilidade, así como a normativa necesaria para garantir a conservación, protección e valorización das zonas costeiras.
O POL constitúe por tanto un marco para a protección e orientación á ordenación do espazo litoral. E para a consecución destes obxectivos establece unha serie de medidas tendentes á valorización e protección do espazo litoral (que se deberán concretar urbanisticamente no planeamento municipal ou sectorial), incluíndo a valoración inicial de compatibilidade dos ámbitos de desenvolvemento (plans especiais de reforma interior, plans parciais, plans de sectorización e de instrumentos de equidistribución que teñan por obxecto a transformación urbanística de terreos) establecidos polos plans municipais vixentes no ámbito territorial variable que o POL abrangue. O POL incide neste concello litoral, contemplando o territorio de Pontedeume baixo as condicións aplicables ás distintas áreas continuas de Mellora Ambiental e Paisaxística, de Ordenación e as de Protección, así como as superpostas condicións aplicables ás áreas descontinuas que tamén establece e delimita (con carácter orientativo nalgúns casos, a concretar e detallar no planeamento municipal ou sectorial), graficamente sobrepostas ás anteriores áreas continuas.
PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS
INDUSTRIAIS E SOLOS
CONTAMINADOS
Garantir a xestión controlada dos residuos industriais, así como aplicar a xerarquía de opcións de xestión que recolle a lexislación vixente e que leva a primar a prevención e valorización de ditos residuos fronte a tratamentos finalistas. En referencia aos solos contaminados, o Plan velará pola identificación de solos con risco ambiental, polo feito de soportar unha actividade de natureza potencialmente contaminante, así como fomentará a adopción das medidas acaídas, no caso daqueloutros solos afectados por unha contaminación efectiva e que requiren de procesos de restauración.
No caso de Pontedeume o PXOM non ten constancia de actividades de alto risco de contaminación do solo, ao non existir actividades industriais ou doutro tipo contaminantes no territorio. No que se refire ao tratamento de residuos, na súa maioría son tratados fóra do termo municipal.
PLAN DIRECTOR DE
CONSERVACIÓN DA REDE
NATURA 2000
O obxectivo son todos os espazos que forman parte da Rede Natura 2000. O plan ten como obxectivo protexer os espazos integrantes na rede natura, e establecer medidas para asegurar a protección, conservación e mellora dos espazos naturais, da paisaxe e do medio rural.
O PXOM tamén procura a mellor protección para os espazos naturais, tanto para os de valor recoñecido oficialmente como para outros de ámbito máis local, apostando claramente pola preservación dos valores medioambientais do solo rural e promovendo o seu desenvolvemento sostible ao tempo que se trata de minimizar os riscos e impactos que as actividades humanas pode presentar sobre eles.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 223
NOME DO PLAN OBXECTIVOS BÁSICOS COMPATIBILIDADE PXOM
PLAN GALEGO DE
ORDENACIÓN DOS RECURSOS PISCÍCOLAS E ECOSISTEMAS ACUÁTICOS
CONTINENTAIS
Obxectivos de mellorar os recursos piscícolas e dos ecosistemas das augas continentais.
O PXOM incorpora unha estratexia de mellora de calidade das augas, actuando sobre diversas frontes que teñen que ver, tanto coa propia ordenación como con diversas propostas medioambientais concretas.
PLAN HIDROLÓXICO DE GALICIA-
COSTA.
Estase a redactar o PHGC Co obxectivo de establecer entre outros obxectivos medioambientais para as distintas masas de auga, e o risco de seca e inundacións.
As súas determinacións serán de aplicación no concello de Pontedeume.
PLAN DE SANEAMENTO DE GALICIA 2008-2015.
O Plan de Saneamento de Galicia 2008-2015 xurde da necesidade de dispoñer dunha ferramenta de planificación das obras e actuacións en materia de saneamento, que recolla os requisitos establecidos na DMA e polo tanto, actualice a planificación recollida no Plan de Saneamento 2000-2015.
Na actualidade estase a levar a cabo a execución de Plans de saneamento local para primar as actuacións máis necesarias. No PXOM recóllense propostas, tanto para mellorar a recollida e tratamento de efluentes como a recarga hídrica dos solos ou o aproveitamento das augas pluviais, todas elas co obxectivo de acadar unha maior protección e calidade das augas, tanto superficiais como subterráneas.
PLAN AUGA Para cumprir coas novas tendencias e requisitos legais da Directiva Marco da Auga.
Recóllense diversas propostas de melloras das redes e instalacións existentes dentro do Sistema Eumés.
PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS
URBANOS DE GALICIA 2010-
2020,
Instrumento de planificación para unha correcta xestión dos residuos xerados.
Os tratamentos directos dos residuos non son competencia municipal, só nalgún caso a súa recollida, como no caso dos residuos orgánicos (ou outros delegados en empresas privadas), aínda que si que o é fomentar a recollida selectiva e favorecer a accesibilidade aos puntos onde depositar os residuos e o número destes. O PXOM traballa nesta liña, propondo o incremento da recollida selectiva, tanto en frecuencias como en puntos, en todo o concello e propondo a recollida de residuos máis especializados en puntos concretos.
PLAN ENERXÉTICO ESTRATÉXICO DE GALICIA 2010-2015
Aplicar o Plan Estatal de Aforro e Eficiencia Enerxética, optimización do uso das fontes e o consumo con criterios de eficiencia enerxética, fomentando o uso das enerxías renovables e o cumprimento das esixencias ambientais.
En liña con estes obxectivos, o PXOM tamén establece medidas e propostas para a optimización do uso das fontes enerxéticas fomentando o uso das enerxías renovables.
PLAN SECTORIAL DE
SOLO EMPRESARIAL
DA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE
GALICIA
Coordinar as actuacións de parques empresariais.
Está en funcionamento no concello de Pontedeume o Polígono Industrial de o Vidrieiro, promovido no seu día polo IGVS.
PROGRAMA MARCO GALEGO
FRONTE AO CAMBIO
CLIMÁTICO 2010-2020
Programa transversal para colaborar na mitigación das causas do cambio climático.
A orientación do PXOM, no seu conxunto, pretende contribuír, na medida das súas posibilidades, á loita contra o cambio climático, existindo medidas normativas e propostas concretas nese sentido.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 224
NOME DO PLAN OBXECTIVOS BÁSICOS COMPATIBILIDADE PXOM
PLAN DE DESNVOLVEMENTO RURAL 2007-
2013
O obxectivo deste plan é de acadar uns niveis de desenvolvemento similares e homoxéneos a outras zonas rurais da Unión Europea, así como contribuír ás prioridades en materia de competitividade e desenvolvemento sostible do medio rural.
En liña con estes obxectivos, o PXOM tamén establece medidas e propostas para a mellora de vida no medio rural e o fomento das actividades produtivas ligadas ao sector primario e a protección dos valores patrimoniais e medioambientais do territorio.
3. Demanda social.
Varios son os aspectos que os cidadáns do concello poden demandar para satisfacer as
súas necesidades. Entre eles os máis importantes son o emprego, o acceso a unha
vivenda digna (ben de nova construción ou rehabilitando as existentes), uns servizos
públicos de calidade, un medio ambiente e un patrimonio cultural coidado e unhas
dotacións o máis accesibles e variadas, entre outras.
Con estas premisas traballan os técnicos do equipo redactor xunto coa administración
municipal para conformar as propostas do PXOM, que poden ser adaptadas e
modificadas pola participación cidadá e o control sectorial das administración que teñen
competencia para elo ao longo de todo o proceso de redacción.
Así pois, no que se refire á necesidade de emprego, apóstase por mellorar e diversificar
as oportunidades existentes en diversos sectores a través de medidas como a
potenciación da actividade turística, a recuperación do patrimonio e os núcleo rurais, a
reserva de solos para actividades produtivas, etc.
En canto á vivenda, mantense unha oferta para vivenda de nova construción, incluíndo
ámbitos onde poder levar a cabo actuacións de vivenda protexida, seguindo exitosas
experiencias anteriores. A aposta fundamental atópase na rehabilitación do patrimonio
existente tanto a nivel dos núcleos rurais como dos núcleos urbanos.
No que atinxe aos servizos urbanísticos, o camiño proposto é a mellora e o acaído
mantemento das instalacións, co fin de acadar unha homoxeneidade no servizo en todo
o territorio, independentemente do núcleo que se trate e favorecendo desta forma a
cohesión social.
En canto ás dotacións, séguese a completar e diversificar a oferta, facendo todas elas
accesibles e achegando aos cidadáns aquelas que non precisan unha gran masa crítica
para o seu funcionamento (zonas verdes, equipamentos socioculturais,...). En tanto, os
que precisan dun maior nivel de usuarios, localízanse na capital municipal, cara onde se
pretende mellorar o transporte público dende todo o concello.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 225
En canto ao medio ambiente, ao patrimonio e a paisaxe, protéxense os ámbitos con
valores significativos ou singulares para preservar este legado herdado, intentando que
podan ser elemento activos no desenvolvemento municipal sen por en risco os valores
cos que contan.
4. Consideración de alternativas.
Este apartado atópase detalladamente xustificado no “CAPÍTULO 4. ANÁLISE DAS
ALTERNATIVAS” deste documento. Polo tanto, remitimos ao citado apartado para velas
en detalle, aínda que resumiremos aquí os aspectos principais para ter unha visión
xeral das alternativas baralladas.
As alternativas no ISA
As alternativas sintéticas de planeamento expostas no presente ISA xustifícanse e
valóranse en base á integración dos criterios e obxectivos de sustentabilidade
establecidos no Documento de Referencia remitido pola SXCAA. A avaliación cualitativa
das alternativas realizase a partir do grao previsto de consecución dos obxectivos de
sustentabilidade (1 mínimo e 5 máximo). Valóranse por tanto as accións e os efectos
para conseguir un planeamento máis sustentable.
Contémplanse tres alternativas:
1. A denominada “ALTERNATIVA CERO” é aquela que se basea no mantemento
da situación actual do territorio, sen modificación do planeamento nin do modelo
territorial, que se analiza na diagnose realizada sobre o territorio municipal na
súa situación actual, na que se detectaban unha serie de deficiencias estruturais
que o presente PXOM pretende resolver.
2. Establécese unha alternativa real de ordenación posible técnica e
economicamente: a “ALTERNATIVA UN” que responde a unha gran ambición
ao respecto das expectativas do futuro, asumindo riscos para a sustentabilidade
do modelo a longo prazo cun modelo territorial que prevé con suficiente
antelación tódalas posibles necesidades futuras, intentando resolver as
problemáticas territoriais e sociais cun modelo territorial de futuro.
3. A “ALTERNATIVA DOUS” autolimítase a niveis de sustentabilidade controlados
que, sen excesivos alardes propositivos de tipo expansivo, recoñece a realidade
actual e intenta paliar a problemática básica detectada (cun obxectivo básico de
supervivencia e, así mesmo de control de tódalas variables), pero sen incidir
tanto nos aspectos fundamentalmente expansivos sinalados na anterior
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 226
alternativa. Esta alternativa é a que presumiblemente mellor se adapta á que
necesita este territorio, unha vez incorporadas tódalas demandas de avaliación
ambiental estratéxica (ISA). Dada a súa ambición e considerando tódolos
campos, céntrase en plasmar con valentía un modelo territorial que permita
acadar os mellores resultados para o futuro e un auténtico relanzamento da
actividade municipal.
Como conclusión, a alternativa cero descartouse porque en primeiro lugar, suporía o
prolongamento dunha situación caduca, e cun modelo territorial pouco sostible. A
alternativa 1 é menos sustentable que a 2, acadando unha valoración media de 3,2;
aposta por un modelo “desarrollista” con maiores superficies de solo para urbanizar o
que, en si mesmo, se traduce nuns maiores gastos enerxéticos, de mobilidade, de
perda de permeabilidade no solo, etc. Porén, a alternativa 2 é a que acada unha maior
puntuación (4,13), posto que camiña con maior pulo ambiental e nun novo momento e
nun contexto normativo, político, lexislativo de planificación onde se está a afondar na
necesidade de que as accións territoriais sexan máis sustentables e contribúan a lograr
cumprir os obxectivos de sustentabilidade globais.
5. Consultas e Coordinación.
• Á hora de elaborar a Diagnose e as propostas que conformaron o Avance de
Planeamento xuntáronse tódalas experiencias previas e todas aquelas
propostas, problemas a resolver e acordos recompilados con posterioridade á
aprobación das N.S.P. vixentes.
• No que se refire á participación cidadá, o PXOM de Pontedeume foi exposto ao
público nunha ocasión con motivo da Fase de Avance. A participación pública no
proceso de información do Avance foi salientable, e se ten traducido á cantidade
proporcional de suxestións O nivel de aceptación das suxestións foi elevado no
caso dos solos de núcleo rural; non así naquelas que teñen que ver co solo
rústico de protección costeira, onde a lexislación é ríxida e non permite
interpretacións.
• A participación tamén foi exercida a través dos representantes electos dos
cidadáns que neste caso foron os concelleiros municipais, asesorados polos
servizos técnicos, cos que se mantiveron numerosas reunións nas que se
marcaron estratexias e se valoraron as distintas alternativas ata configurar a
alternativa seleccionada.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 227
• Atendendo ás esixencias da Lei 9/2006 do 28 de abril relativa á avaliación dos
efectos de determinados plans e programas sobre o medio ambiente a
tramitación foi a seguinte:
- A Consellería de Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible, no seu intre órgano
ambiental, dá por iniciado o procedemento de Avaliación Ambiental Estratéxica e
remítelle ao Concello un documento no que se establecen unha serie de aspectos
que deberán ser recollidos no Documento de Inicio a redactar polo órgano promotor.
- Logo de que o equipo redactor do Plan Xeral lle fixera entrega ao Concello de
Pontedeume do Documento de Inicio, o órgano promotor remítelle o devandito
documento ao órgano ambiental, con data de entrada 3 de Setembro de 2007, e
número de rexistro 20950.
- O 26 de Outubro de 2007 iníciase o período de consultas sobre o Documento de
Inicio remitido.
- O 26 de Novembro de 2007 remata o período de consultas.
- O 6 de Febreiro de 2008 o órgano ambiental emite o Documento de Referencia para
a Avaliación Ambiental Estratéxica do Plan Xeral de Pontedeume.
- A partires do citado Documento de Referencia, redactouse o Informe de
Sustentabilidade Ambiental, que se aportou xunto coa demais documentación do
PXOM. O PXOM foi aprobado inicialmente en sesión plenaria do 19/11/2009.
• As consultas con outras administracións leváronse a cabo de dúas formas
diferentes, ben mediante a solicitude primeiro de información e logo nalgúns
casos de informes, ou ben con reunións como no caso da CMATI en Santiago con
persoal dos servizos técnicos da consellería para a realización de consultas,
especialmente en aspectos urbanísticos.
• No que respecta á coordinación con políticas plans ou normas o PXOM de
Pontedeume asume e integra na medida do que lle atinxen todas aquelas
políticas, actuacións ou normativas que lle afectan ao ámbito de planeamento
considerado, cuxa incorporación se recolle na documentación do propio plan.
9.1.3. RELACIÓN COS ELEMENTOS TERRITORIAIS ESTRATÉXICOS DE GALICIA
Nesta área trátase de avaliar a relación do planeamento cos elementos territoriais
estratéxicos identificados na análise obxectiva do contorno das directrices. Estes son:
• Paisaxe, patrimonio natural e cultural. O patrimonio natural e cultural ten unha gran
responsabilidade na configuración da paisaxe constituíndo dous dos principais activos
para o desenvolvemento futuro de Galicia. Existen paisaxes naturais de enorme
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 228
atractivo, pero tamén se atopan paisaxes urbanas, núcleos rurais e paisaxes ligadas a
actividades agrarias de enorme valor.
• Produción de alimentos. A produción de alimentos de calidade é un dos principais
activos da economía galega. Para aproveitalos é preciso favorecer os procesos de
transformación e de comercialización de produtos do agro e do mar e, en particular,
aqueles que garanten un beneficio directo aos produtores de base galega.
• Solo empresarial. É preciso conxugar eficacia e eficiencia na procura da maior
rendibilidade dos investimentos en parques empresariais que favorezan a súa función
vertebradora da política territorial, ao seren deseñados en relación coas súas
características funcionais e de localización.
• Turismo. É preciso delimitar a especialidade e a eficiencia na creación de ofertas nos
destinos turísticos e que xeren combinación de produtos axeitados para cada espazo,
singularidades locais, actitudes da poboación, e que ao mesmo tempo, permitan unha
certa flexibilidade na ordenación en función dos movementos e motivacións da
demanda.
• Equipamentos e servizos básicos. Os equipamentos e servizos básicos determinan, en
gran medida o benestar e a cohesión social. A accesibilidade da cidadanía a eles supón
un factor de competitividade territorial que os converte en elementos de dinamización
da actividade socioeconómica.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 229
10. RESUMO NON TÉCNICO
Constitúese este apartado nun breve compendio, que cunha exposición aquilatada do
máis substancial do documento permita, dunha lectura rápida, unha aproximación
razoable e comprensible a esencia e contido deste informe sobre a sostibilidade
ambiental do PXOM. Articúlase polo tanto o seguinte resumo segundo o propio índice
principal que vén referido nas páxinas dúas, tres e catro.
10.1. INTRODUCIÓN.
O presente documento constitúe o recoñecido como Informe de Sustentabilidade
Ambiental (ISA), o cal é parte integrante do procedemento da Avaliación Ambiental
Estratéxica (AAE), procedemento requirido para aqueles plans e programas que afectan
a unha concreta e determinada parte do noso territorio; polo tanto, este vital
documento informativo é o resultado dunha das encadeadas actuacións procedimentais
que constitúen a AAE, actuación que neste caso reviste o carácter de fundamental e na
que o concello, como administración promotora do plan, identifica, describe e avalía os
posibles efectos que a aplicación do instrumento de planeamento poder ter sobre o
medio ambiente; propoñendo, de seguido, as alternativas que dende o punto de vista
ambiental resulten razoables, dando comezo esa exposición pola coñecida como
“alternativa cero”, aquela que propón a non aplicación do plan deixando a situación
como está.
O obxectivo final que se persegue con este novo procedemento administrativo é a
consecución dun documento de PXOM que cumpra e sexa garante da sustentabilidade
ambiental e dos parámetros de calidade de vida que demanda a sociedade actual.
O modelo actual de ordenación urbanística vixente para o concello de Pontedeume, está
baseado nas determinacións que establecen as Normas Subsidiarias vixentes,
determinacións que están totalmente esgotadas no seu contido material así como
desfasadas en relación á normativa vixente aplicable, e fundamentalmente cos avances
experimentados desde aquela data, de xeito principal pola incorporación do respectivo
dereito comunitario na protección do medio ambiente como ben xurídico de dimensión
planetaria. Esta nova realidade lexislativa e ambiental unida ao propio esmorecemento
do Plan en vigor supón un motivo suficiente para xustificar a redacción dun novo
planeamento que teña como obxectivo a consecución dun modelo territorial axustado e
equilibrado cos seus recursos e respectuoso co noso fráxil ecosistema. Polo tanto, a
posta en valor dos activos propios culturais, patrimoniais, ambientais, ...etc, constitúe
en si mesma unha importante meta do novo Planeamento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 230
O Informe de Sustentabilidade Ambiental é polo tanto o documento correspondente á
etapa principal do proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica ao que é sometido o
Plan Xeral. A devandita avaliación persegue o obxectivo de conseguir un elevado nivel
de protección medioambiental, contribuíndo á integración dos aspectos ambientais e de
sustentabilidade no futuro Plan.
No cadro seguinte defínese a estrutura elemental do mesmo:
ESTRUTURA DO INFORME DE SOSTENIBILIDADE AMBIENTAL
ANÁLISE Analizouse o ámbito territorial de execución do plan, dende diferentes puntos de vista: así, fíxose unha análise do medio físico natural nas súas variables: clima, materiais que conforman o solo, xeomorfoloxía, etc; fíxose outra análise do medio socioeconómico; outra do patrimonio cultural; da paisaxe, das unidades nas que esta vén establecida, da fraxilidade visual do elemento paisaxístico; e por último das infraestruturas e servizos existentes.
OBXECTIVOS Da análise anterior en conxunto evidenciáronse unha serie de problemas, déficits ou desaxustes, dos que nacen os obxectivos a conseguir polo planeamento, entre eses desaxustes temos: a case omniprensente tendencia cara a unha urbanización difusa espallada a carón das diferentes estradas e vías, sobre todo nos núcleos poboacionais periurbanos; a destrución de solo como recurso produtivo; a alteración das valiosas paisaxes costeiras; a perda de biodiversidade; a problemática da auga; as deficiencias de servizos, sobre todo do ciclo da auga; a mobilidade; o cada vez maior consumo de materiais e enerxía,.. etc. Ademais destes obxectivos que xurdiron da devandita análise, existen outros, que podendo coincidir cos anteriores, téñense que cumprir por imperativo legal; obxectivos que veñen establecidos nas distintas lexislacións vinculadas ó planeamento, como pode ser: a Lei do Solo de Galicia, a Lei de Costas, a Lei de vivenda de Galicia, etc.
ALTERNATIVAS O paso seguinte á análise foi o da definición de obxectivos; a forma de levar a cabo estes obxectivos sería polo que se definen varias alternativas para buscar a maneira idónea de conseguilos. As alternativas analízanse en función de varios parámetros, os efectos positivos e negativos da alternativa sobre o medio, as súas viabilidades económicas, e as medidas preventivas previstas para eses posibles efectos negativos.
PLAN DE
SEGUIMENTO
Por último, estableceuse un plan de seguimento que irá comprobando ó longo do tempo que os obxectivos e propostas do plan se levan a cabo sen desviación, para así tamén identificar e corrixir os posibles efectos negativos que se puideran sobrevir.
10.2. O ASPECTO INFORMATIVO E ANALÍTICO.
O primeiro paso para iniciar este proceso de avaliación ambiental foi o de analizar o
contorno territorial así como as variables ou vectores ambientais que veñen
establecidas no Documento de Referencia emitido pola Consellería de Medio Ambiente,
estase a falar: do Medio Natural, Rural, Litoral e Urbano, Paisaxe, Ciclo Hídrico,
Patrimonio Cultural, Consumo de Solo, Enerxía, Emisións contaminantes, Xestión de
residuos, Mobilidade, Vivenda, Poboación, Actividades económicas e Integración Social.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 231
Análise que nos permita achegar solucións integradas no PXOM de cara á corrección ou
supresión daqueles efectos ou impactos negativos que foron detectados. O ISA iníciase
por tanto coa recompilación de información e análise do modelo territorial actual en
cada unha das anteditas variables temáticas contempladas no apartado 2 do
documento e que afectan aos criterios de sustentabilidade.
Consecuencia desta análise é a identificación dos elementos estratéxicos do territorio
que se detallan no anterior apartado 2.8 do presente documento. Estes elementos
estratéxicos constitúen a base de traballo no campo da sustentabilidade do PXOM de
Pontedeume e atinxen a cada unha das variables ambientais determinadas no
documento de referencia.
10.3. OS OBXECTIVOS.
O PXOM no seu apartado xustificativo establece varios niveis básicos de obxectivos a
conseguir, que serían os seguintes:
OBXECTIVOS XERAIS, considerando como tales tanto os principios básicos que deben
fundamentar a acción pública na actividade urbanística e que están recollidos nos
artigos 45, 46 47 da Constitución Española como os seguintes:
- Obxectivos xerais da planificación urbanística: que a lei establece para esa
actividade; son os seguintes: garantir o dereito a un medio ambiente adecuado para o
desenvolvemento da persoa, así como o deber de utilizar racionalmente e conservar os
recursos naturais e a paisaxe rural e urbana; fomentar a participación, a solidariedade
colectiva e a integración, evitando a exclusión social; garantir a execución do dereito a
unha vivenda digna, regulando a utilización do solo segundo o interese xeral e evitando
a especulación e por último harmonizar o desenvolvemento económico e social coa
preservación e mellora do medio ambiente urbano e natural.
- Obxectivos xerais do plan: propostos por el, e que se perseguen coa ordenación
proposta; son os seguintes: consolidar a integración do concello de Pontedeume no
Eixe Atlántico (Eurorrexión); establecer as bases para a implantación de políticas xustas
e efectivas de cara a unha oferta axeitada ás posibilidades económicas da poboación
con baixo poder adquisitivo; acadar un modelo de cidade sustentable caracterizada pola
continuidade formal, multifuncional e heteroxénea; garantir a sustentabilidade
ambiental do planeamento, protexendo os solos con potencialidade produtiva agraria e
gandeira, os enclaves paisaxísticos e os ecosistemas de relevo; procurar a dimensión
correcta da dotación de solo empresarial-industrial, ben para acoller a demanda actual
e futura optimizando a súa localización respecto ás principais redes viarias (A-9,
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 232
circunvalación, ferrocarril); atender a demanda de grandes áreas de solo axeitadas aos
usos dotacionais relacionados coa capitalidade provincial e posición centralizada na
Eurorrexión; protexer e, sobre todo, poñer en valor os bens culturais e patrimoniais a
través dunha exhaustiva catalogación e unha protección eficiente e compatible cos
desenvolvementos racionais da futura urbe; dar un tratamento específico para os
núcleos poboacionais periurbanos de orixe rural, como extensións residenciais da
cidade compacta, e por último fomentar a mobilidade (transporte público, peonalización
e bicicleta), xunto coa previsión de aparcadoiros e intercambiadores dos tráficos de
diferente natureza.
- Obxectivos das variables ambientais: que proveñen fundamentalmente das
variables e criterios do Documento de Referencia, a modo de exemplo podemos
salientar os seguintes: favorecer a integridade paisaxística, preservar a integridade
funcional dos sistemas naturais, preservar e valorizar os elementos patrimoniais,
considerar a estrutura demográfica do ámbito e da área de influencia , prever un
equilibrio entre a poboación e os recursos, favorecer a cohesión social, fomentar a
participación cidadá na toma de decisións no concello, mellorar a calidade de vida e a
habitabilidade, pular por unha clasificación dos espazos, en función da súa propia
capacidade produtiva, optimizar a eficiencia das actividades económicas, reducir as
necesidades de mobilidade, controlar as emisións contaminantes, fomentar estruturas
densas, compactas e complexas, considerar a mobilidade como variable fundamental
na formulación das alternativas, axustar o parque potencial de edificacións a teito de
planeamento á dinámica do concello, minimizar as posibles afeccións das edificacións
sobre o contorno... etc.
OBXECTIVOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS: No que lle é propio a este tipo de
obxectivos específicos temos os seguintes: garantir a conservación da biodiversidade,
da paisaxe e do patrimonio natural; garantir o mantemento dos recursos do solo,
garantir a protección dos hábitats e ecosistemas acuáticos e terrestres de maior
fraxilidade ou interese, dos espazos da rede galega de espazos protexidos mediante a
protección estrita destes espazos e a súa posta en valor para previr o seu deterioro;
introducir criterios de mellora do patrimonio natural nos sistemas xerais e locais de
espazos libres e zonas verdes; preservar a identidade dos elementos valiosos e
singulares que resultan críticos na percepción do espazo e poñer en valor os recursos
paisaxísticos como elemento clave do atractivo do territorio; control da ocupación dos
espazos sometidos a condicións de risco de orixe natural, tecnolóxico ou inducido pola
actividade humana; compatibilizar o planeamento co ciclo natural da auga e
racionalizar o seu uso eficiente, fomentar a mobilidade sostible mediante a promoción
do transporte público ou outros sistemas de transporte alternativo; manter unha boa
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 233
calidade do aire e da atmosfera e evitar; prever e reducir tódalas formas de
contaminación; aumentar a diversificación e eficiencia enerxética dos sistemas de
produción e consumo, e o uso de combustibles menos contaminantes e fomentar o uso
de enerxías limpas e renovables; mellorar a eficiencia enerxética das edificacións;
xestionar os residuos de maneira máis eficiente e fomentar a recollida selectiva de
residuos e a reciclaxe, dispondo os espazos, os recursos e a maquinaria precisos para
iso; garantir un sistema de saneamento eficaz e sostible; garantir os limites de
protección dos cursos fluviais do concello, mediante principalmente a cualificación deste
solo como rústico de especial protección de augas e canles; facilitar a recarga natural
do terreo nas novas zonas desenvolvemento urbanístico; preservar a integridade
funcional dos sistemas naturais, e protexer o espazo litoral evitando a súa ocupación.
10.4. AS ALTERNATIVAS DE ORDENACIÓN.
Neste apartado analizouse, en primeiro lugar a alternativa cero como situación de
partida, examinándose as tendencias que se producirían no territorio de Pontedeume se
non se levara a cabo o plan; para, a continuación, analizar dúas alternativas de
planeamento viables: as denominadas alternativa 1 e 2. Así temos que:
1. A ALTERNATIVA 0 é aquela que se basea no mantemento da situación actual do
territorio, sen modificación do planeamento nin do modelo territorial, supón optar
pola continuidade do xa caduco planeamento aínda vixente, imposibilitando a
ordenación dos usos e actividades con criterios de sustentabilidade no territorio, co
que as problemáticas económicas, sociais e ambientais incrementaríanse. O
escenario futuro preséntase moi negativo; esta alternativa non é posible, non só
dende o punto de vista legal, senón, o que é máis importante, dende a
sustentabilidade pois, o termo municipal de Pontedeume quedaría inserido nun
escenario case que caótico, escenario no que se consolidaría o deterioro económico
e social ao que o medio ambiente tampouco sería alleo; así podemos destacar dese
non desexable panorama as seguintes coordenadas: un uso incontrolado do
territorio cunha ocupación indiscriminada do solo; un espallamento da edificación
en constante progresión cun deterioro inevitábel dos núcleos rurais pola destrución
do patrimonio material e inmaterial; unha perda da calidade paisaxística pola
homoxeneización do territorio; a degradación progresiva dos recursos naturais coa
perda de vexetación autóctona e de ribeira; a perda do patrimonio; a incapacidade
dunha axeitada xestión dos residuos; a degradación dos servizos de auga, luz e
saneamento así como dos equipamentos existentes que dificilmente veranse
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 234
incrementados, e outras moitas consecuencias que veñen polo miúdo enumeradas
no ISA.
2. No que respecta a ALTERNATIVA 1, a mesma constitúe unha alternativa real de
planeamento posible técnica e economicamente, a mesma propón un consumo de
solo lasificado como urbano, urbanizable ou de núcleo rural, sensiblemente máis
significativo que a alternativa 2; por outra banda promove unha maior potenciación
da nova residencia, apoiada, no solo urbano non consolidado e mediante a creación
dunha serie de ámbitos de solo urbanizable de uso global residencial, en previsión
dun maior aumento de residentes o que supón un maior consumo de solo, mais
non ten en conta que isto pode axudar ao abandono das zonas tradicionais máis
consolidadas e ao número de edificacións baleiras e en estado de ruína, en favor
dunha urbanización máis difusa; o que suporía un maior custo, ao precisar unhas
extensas redes de servizos para un número de usuarios moi reducidos, ao mesmo
tempo que unha diminución do solo normalmente de aptitude agraria ou forestal,
por tanto, por ocupación directa de solo, a alternativa 1 desvíase máis do obxectivo
de moderación do consumo de solo. No caso dos urbanizables industriais, terciarios
ou equipamentais promove unha maior transformación de solo respecto da
alternativa 2, en detrimento loxicamente do solo rústico de protección; estes
urbanizables, a diferenza dos residenciais, sitúanse alleados do centro urbano. No
que respecta ao solo especialmente protexido, presenta un índice bastante inferior
o reflectido na alternativa 2.
3. No que respecta a ALTERNATIVA 2, constitúe a alternativa elixida entre as
propostas que se manexan; as características que a definen, sen entrar na análise
polo miúdo que se fai no apartado 4.5 do documento, son as seguintes: no que
respecta ao consumo do solo, resulta significativo o aforro do mesmo ocupando o
21,3% do territorio con solo clasificado como urbano, urbanizable ou de núcleo
rural, esta redución obsérvase, substancialmente, nunha serie de urbanizables de
carácter residencial que se consideran na alternativa 1, e presenta así mesmo un
crecemento máis moderado para o horizonte do plan no que a vivendas se refire.
No que respecta aos solos urbanizables industriais, terciarios ou equipamentais
esta alternativa tamén promove unha menor transformación de solo. En canto a
solos rústicos de especial protección, dende o escaso 35,3% da alternativa 0, esta
alternativa sitúase no 78,7% de solo especialmente protexido moi superior ao
previsto para a alternativa 1. No que respecta a mobilidade, as estratexias son
semellantes entre unha e outra alternativa, a estrutura viaria xira na contorna das
estradas principais existentes, sobre a cal se ramifican o resto dos viarios
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 235
estruturantes e locais. No que se refire á variable enerxética, ámbalas alternativas
poñen de manifesto a necesidade de promover o aforro no consumo enerxético; e
propoñen as mesmas accións de cara á xestión de residuos. No que afecta a
integración social a diferenza entre as dúas alternativas é mínima. Igualdade de
trato entre elas se pode proclamar tamén para paisaxe, patrimonio, poboación e
medio rural, sinalándose para este ultimo caso, que as medidas propostas por
ámbalas dúas alternativas pretenden favorecer a vida no medio rural, adaptando as
súas delimitacións ás novas modificacións da LOUG, definíndose deste xeito as
aliñacións, os espazos públicos e as dotacións no ámbito dos núcleos rurais. Onde
si hai diferenza é dende o punto de vista da natureza: a alternativa 2 fai unha
proposta ambiental máis ampla, mediante actuacións que integran a
biodiversidade, evitando o illamento dos sistemas naturais e interconectando
corredores ecolóxicos, corredores verdes, montes urbanos e montes forestais, e por
último no que respecta a vivenda esta alternativa toma en consideración, que a
estratexia de desenvolvemento debe xuntar recuperación do patrimonio construído
existente, coa posibilidade de nova edificación.
En conclusión, e logo da avaliación comparativa destas alternativas para o plan (a 0, a
1 e a 2), para o cal valoráronse numericamente cada unha das variables de
sustentabilidade para cada unha das alternativas consideradas, a fin da consecución
dun único valor cualitativo do grao de integración dos criterios de sustentabilidade, e
cuxo resultado resumo foi un valor único (de moi baixo 1 a moi alto 5) que representa
como se tiveron e conta as variables de sustentabilidade (proceso recollido no apartado
4.3), pódese afirmar que a alternativa 2 que é a proposta do Plan Xeral é a mellor
valorada de todas as alternativas (valor medio 4,13, alto), porque promove a redacción
dun planeamento enfocado cara á sustentabilidade e ambientalmente integrado,
utilizando criterios e estratexias que fomenten accións para a mellora da calidade de
vida e das oportunidades de desenvolvemento.
Igualmente propóñense condicionantes para a protección do patrimonio natural,
cultural e paisaxístico cunha maior superficie clasificada como solo rústico.
10.5. IDENTIFICACIÓN E CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS AMBIENTAIS.
Este apartado realizouse en primeiro lugar describindo as accións que se derivan da
aplicación do plan, para a continuación describir os efectos máis importantes
producidas por estas, con especial fincapé na natureza e tipoloxía dos efectos
analizados.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 236
No que respecta as accións do planeamento xeradoras de efectos (referidas as
delimitacións da clasificación de solo do planeamento e os seus sistemas) temos as
seguintes:
- Solo urbano consolidado .
- Solo urbano non consolidado.
- Núcleos rurais.
- Solo urbanizable industrial.
- Solos urbanizables residenciais.
- Solo rústico protección.
- Solo rústico ordinario.
- Zonas verdes.
- Equipamentos.
- Servizos.
Xa que logo, na devandita elaboración tívose en conta a descrición das accións que se
derivarán da aplicación do plan, para a continuación enumerar os efectos máis
importantes producidos por estas, con especial fincapé na natureza e tipoloxía dos
efectos analizados.
IMPACTOS DE OCUPACIÓN E TRANSFORMACIÓN DO TERRITORIO: cuxa identificación
prodúcese de xeito automático tras a superposición das accións máis significativas de
nova ocupación dende o punto de vista territorial, que se concentran nos solos que o
PXOM clasifica como urbanizables. En consecuencia, foi necesario considerar os
diferentes ámbitos e sectores de actuación para identificar con máis precisión a
magnitude dos impactos e a localización das actuacións susceptibles de provocar
maiores impactos. Elaboráronse polo tanto unhas fichas, nas que se recolleu a
clasificación do posible impacto, así como os factores ambientais incidentes e os
parámetros urbanísticos básicos de cada actuación a considerar.
Finalmente se desenvolve nesas fichas individualizadas o análise das variables que
inciden na posible interacción sobre o medio dos ámbitos de solo urbanizable que
precisan de urbanización integral, e no seu caso, preveuse o establecemento de
medidas particulares para cada ámbito, que pretenden minimizar os posibles efectos
sobre as variables territoriais que se citan en cada caso, garantindo a corrección dos
posibles efectos que a urbanización integral destes ámbitos puidese crear sobre esas
variables.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 237
IMPACTOS SOBRE AS VARIABLES AMBIENTAIS: Cómpre dicir que existen dificultades
na estimación dos efectos ambientais derivados da falla de datos, a escala necesaria
para moitas das variables ambientais. A valoración que se fixo de cada unha destas
accións sobre cada unha das variables, consta dunha descrición textual dos efectos e
logo a modo de resumo dúas aproximacións complementarias. Primeiro, avaliáronse as
interaccións entre as accións do PXOM sobre as variables de sustentabilidade e
segundo, estimouse a magnitude do impacto dividindo as variables en subtemas máis
detallados.
Para a primeira aproximación configurouse unha táboa matriz na cal se determinan
aquelas interaccións que provocan efectos significativos, indicando ademais se o efecto
é positivo ou negativo. En xeral, un efecto considerouse significativo cando afecta de
xeito tanxible a algún dos aspectos relevantes descritos no ISA. Con todo, é necesario
comprender que non existe un criterio inequívoco ou unha liña divisoria clara entre os
efectos significativos e non significativos, por isto, e de acordo co principio de
precaución, considerouse conveniente aplicar a cualificación de efecto significativo a
todos aqueles casos que presenten dúbidas.
A segunda matriz veu a analizar a magnitude do impacto de xeito cualitativo en cinco
categorías: Moi positivo, Positivo, Negativo, Moi negativo ou sen alteración. Ámbalas
dúas matrices pódense observar no apartado ¡Error! No se encuentra el origen de
la referencia..
10.6. O DESEÑO DE MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRECTORAS:
A Normativa do Plan Xeral dispón por si mesma de normas específicas para prever e
corrixir os efectos negativos no medio ambiente das actividades e usos no territorio,
especialmente nas actividades urbanizadoras e construtivas.
Dadas estas particularidades, as medidas correctoras e protectoras que se presentan
son de varios tipos, segundo o seu ámbito de incidencia.
• Medidas xenéricas: (apartado 6.1) son aquelas deseñadas para a redución dos
impactos xerados pola aplicación do ordenamento xeral e que se recollerán
principalmente na normativa de planeamento. Dentro destas medidas
distínguense dous tipos:
1. Medidas de protección vectorial (apartado 6.1.1) encamiñadas a
protexer os distintos vectores medioambientais (atmosfera, relevo e solos,
hidroloxía, vexetación, fauna, paisaxe).
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 238
2. Medidas horizontais ou transversais (apartado 6.1.2) que abordan
cuestións xerais da sostibilidade que afectan a distintas variables ou
vectores.
• Medidas particulares: (apartado 6.2) medidas de aplicación en determinadas
actuacións ou ámbitos delimitados ou acotados, e que se redactarán e aplicarán
concretamente para eses propios ámbitos, por tanto irán recollidas nas fichas de
planeamento de cada actuación ou ámbito.
10.7. ESTABLECEMENTO DUN PLAN DE SEGUIMENTO.
Un dos obxectivos do ISA é o de establecer un plan que permita coñecer a evolución
das variables de sustentabilidade para, por unha parte, controlar os efectos producidos
sobre as mesmas, e por outra, comprobar o cumprimento dos obxectivos xerais e
específicos para cada variable, propostos no novo planeamento, é dicir, un plan de
seguimento que permita garantir que non hai desviacións significativas entre o
inicialmente previsto pola AAE e o resultado final da execución do Plan, mediante a
corrección dos posibles efectos ambientais negativos que puidesen producirse no
desenvolvemento do mesmo. Elabórase, polo tanto, unha proposta dun Plan de
Seguimento Ambiental (PSA) mediante un conxunto de indicadores, concibidos como
parámetros ou factores que permite coñecer, de xeito rápido e preciso, o estado en que
se atopa o planeamento no tempo. O correspondente cadro de indicadores vén referido
no apartado 7.1 do documento.
10.8. INFORME SOBRE A VIABILIDADE ECONÓMICA.
Neste apartado analizouse e demostrouse cuantitativamente a viabilidade económica da
alternativa seleccionada e das medidas dirixidas a prever, minimizar ou paliar os
efectos negativos e o establecemento dun sistema de seguimento. Conclusión á que se
chega tras a análise do estudo económico do PXOM, a viabilidade de asignacións ás
distintas administracións e do investimento privado, a valoración económica do plan de
seguimento e do plan de conservación e mantemento, e por último das conclusións
sobre a sustentabilidade económica do propio PXOM, polo tanto, o mesmo é
sustentable economicamente a tódolos efectos, incluso tendo en conta os custos
derivados do mantemento das dotacións, instalacións e servizos executados no seu
desenvolvemento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 239
10.9. ANÁLISE DA COHERENCIA DOS OBXECTIVOS ESTABLECIDOS.
Para a realización da análise de coherencia dos obxectivos establecidos seguíronse
diversos métodos analíticos e demostrativos, a partir de cadros e matrices de
cruzamento. Utilízase un método consistente na elaboración de tres matrices que
relacionan as variables xerais de sustentabilidade e as accións do PXOM para o caso da
primeira; os obxectivos medioambientais derivados dos criterios e variables do
documento de referencia, coas accións do PXOM (derivadas da alternativa seleccionada)
no caso da segunda matriz; e os elementos estratéxicos do PXOM para o caso da
terceira; clasificando as posibles interaccións, segundo o grao de compatibilidade en:
totalmente compatible (relación sinérxica), totalmente compatible, xeralmente
compatible, parcialmente compatible (require zonificación), parcialmente compatible
(require subordinación), relación especialmente conflitiva e por último incompatibles. O
resultado da análise foi de alta compatibilidade, xa que a gran maioría de interaccións
resultaron totalmente compatibles ou totalmente compatibles (relación sinérxica). Os
anteditos cadros ou matrices pódense analizar no apartado inmediatamente anterior
(apartado 9) do presente documento.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 240
11. CONCLUSIÓNS DA AVALIACIÓN.
Nun proceso interactivo entre a avaliación e o PXOM (que é unha das principais achegas
que se teñen detectado da Avaliación Ambiental Estratéxica), e unha vez rematado o
primeiro proceso de avaliación descrito no presente ISA, detectáronse os principais
puntos febles da alternativa seleccionada, e téñense reforzado e retroalimentado as
determinacións do plan con propostas máis razoables e sustentables naqueles aspectos
en que isto era posible:
- Reforzáronse as condicións de protección dos elementos ou conxuntos valiosos,
- Tense valorado moito máis o medio natural como fonte de lecer e alternativa de
futuro (tamén fonte de recursos económicos e turísticos) insubstituíble (polo
carácter de difícil reversión de actuacións sen obxectivos claros ou pouco
meditadas e integradas),
- Tense feito máis fincapé nas propostas de mobilidade sostible,
- Téñense reforzado as posibilidades económicas de desenvolvemento posible e
razoable, garantindo mesmo a viabilidade do mantemento das infraestruturas,
dotacións e servizos derivados da execución do plan,
- Tense reforzado o carácter de guía e control que ten a propia normativa do
PXOM, dándolle un carácter formador (de cara á sociedade que a terá que
cumprir e a administración que a terá que aplicar) nos aspectos principais da
sustentabilidade, tentando achegar solucións concienciadoras en primeiro lugar
e logo coercitivas en última instancia para acadar os obxectivos de
sustentabilidade desexados, que serán de aplicación na vida social e privada.
Esta nova proposta máis reforzada de planeamento é a que agora se presenta e se
avalía finalmente, unha vez enriquecida no propio proceso de avaliación, cumprindo,
por tanto, todos os obxectivos que desta se esperaba.
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume
consultora galega s.l. INFORME DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 241
ANEXO DE PLANOS