Infecções do Sistema Nervoso Central

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Infeces do Sistema Nervoso Central e Hematopoitico

Infeces do Sistema Nervoso Central (SNC)PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISInstituto de Cincias Biolgicas e da Sade Departamento de Enfermagem

Discentes:Fernanda Dalila Cordeiro Mariana Valle GusmoNatlia Cristina da SilvaNelma Maria da Cruz SilvaPaula Cristina Pinto Assuno

IntroduoO crebro e o cordo espinhal so protegidos de presses mecnicas ou deformaes por estarem contidos em compartimentos rgidos (crnio e coluna vertebral), e tambm agem como barreira contra infeces (MIMS et al., 1995).

Tanto o crebro como a medula espinhal so recobertos e protegidos por trs membranas contnuas, denominadas de meninges - a mais externa, dura mter, a camada mdia, aracnide mter, e a mais interna, pia mter. Entre a pia mter e a aracnide, h um espao denominado espao subaracnide, em que um adulto tem de 100 a 160 mL de fludo cerebroespinhal (FCS) (TORTORAet al., 2005).

Uma vez que o FCS possui baixos nveis de complemento e anticorpos circulantes e poucas clulas fagocticas, as bactrias podem se multiplicar em seu interior (TORTORAet al., 2005).

olharocerebro.comInfeces do Sistema Nervoso Central

IntroduoInfeces do Sistema Nervoso Central

Mesmo que o SNC central tenha uma proteo considervel, ainda pode ser invadido por microrganismos de diversos modos. Por exemplo, os microrganismos podem chegar at ele atravs de um trauma, como fratura de crnio ou coluna, ou atravs de procedimentos mdicos como puno lombar, em que a agulha inserida no espao subaracnide, dentre outros (TORTORAet al., 2005).

Alguns microrganismos tambm podem se mover ao longo dos nervos perifricos. Provavelmente, porm, as vias mais comuns de invaso do SNC so a corrente sangunea e os sistema linftico, quando a inflamao altera a permeabilidade da barreira hematoenceflica (TORTORAet al., 2005).

A invaso local a partir de ouvidos ou sinusides infectados, ou ainda por defeitos congnitos, tais como espinha bfida, tambm ocorre; a invaso via trato olfativo (meningite amebiana) rara (MIMS et al., 1995).

A invaso via corrente sangunea ocorre pela passagem atravs da barreira hematoenceflica, provocando encefalite ou atravs da barreira hematoliqurica, produzindo meningite.

Os micrbios podem atravessar estas barreiras por: Crescimento e infeco das clulas que constituem a barreira; Transporte passivo via vacolos intracelulares; Transporte por clulas brancas infectadas.

A invaso do SNC central, entretanto, um evento raro, devido que a maioria dos microrganismos no passam do sangue para o SNC atravs das barreiras naturais. Sendo estes eventos, observados somente em uma parcela muito pequena de indivduos infectados.

Infeces do Sistema Nervoso Central Invaso via corrente sangunea(MIMS et al., 1995)

A invaso do SNC via nervos perifricos acontece em vrias infeces virais.

Exemplo: O vrus da raiva introduzido no msculo ou tecidos subcutneos pela mordida de um animal raivoso, infecta as fibras musculares e msculos lisos aps a fixao do vrus ao receptor nicotnico da acetilcolina. O vrus ento penetra nos nervos perifricos, migra at o SNC, alcana as clulas gliais e neurnios, onde se multiplica.

Infeces do Sistema Nervoso Central Invaso via nervos perifricos

www.comentei.com.br(MIMSet al., 1995)

Meningite a inflamao das meninges, causada principalmente por microrganismos patognicos, com altas taxas de morbidade e mortalidade (SANTOS, 2007). um processo inflamatrio da aracnide, da pia-mter e do fludo cerebroespinhal (FCS), estendendo-se pelo espao subaracnide do crebro e da medula espinhal (SANTOS, 2007).

Uma vez instalado, o processo infeccioso dissemina-se rapidamente pelo FCS (MORRIS, 1992). A inflamao pode produzir pus e se estender por todo o sistema nervoso central (DAVIS, 2003).

Pode ser causada por diferentes patgenos, incluindo vrus, bactrias, fungos e protozorios. A meningite viral a mais comum, mas tende a ser mais leve do que a bacteriana (TORTORAet al., 2005).

Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites

A meningite mais freqente nos meses quentes e caracteriza-se por quatro sndromes, podendo cursar com as seguintes caractersticas:

Sndrome infecciosa: febre ou hipotermia, anorexia, apatia e sintomas gerais de um processo infeccioso; Sndrome de irritao radicular com sinais menngeos caractersticos: rigidez de nuca, sinais de Kernig, Brudzinski e Lasgue; Sndrome de hipertenso intracraniana: cefalia, vmitos sem relao com a alimentao, fundo de olho com edema de papila. Sndrome encefaltica: caracterizada por sonolncia ou agitao, torpor, delrio e coma.

Pode haver sequelas como retardo mental, surdez, convulses e perdas motoras ou sensoriais.Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites:Quadro clnico

(Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, 2006)

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Os agentes causadores mais importantes so:

Neisseria meningitidis; Strepetococcus pneumoniae;Haemophilus influenzae;Mycobacterium tuberculosis.

Estes 3 patgenos possuem vrios fatores de virulncia em comum, incluindo uma cpsula de polissacardeos.

Existem outros tipos de microrganismos que podem causar meningites bacterianas, como: Listeria Monocytogenes, Escherichia coli e estreptococos B hemolticos.Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites bacterianas

www.medicinageriatrica.com.br(MIMS et al., 1995)

Infeces do Sistema Nervoso Central

Infeces do Sistema Nervoso Central

A Neisseria meningitidis a responsvel pela meningite meningoccica.

Os mais frequentemente acometidos pela meningite meningoccica so os bebs que perderam os anticorpos adquiridos da me e os adolescentes que no foram expostos ao sorotipo infectante, portanto no possuem imunidade especfica (MIMS., et al 1995).

No Brasil, a Neisseria meningitidis a principal bactria causadora de meningite (SANTOS, 2007).

Meningite meningoccicaInfeces do Sistema Nervoso Central

QUADRO CLNICO:Aps o perodo de incubao de 1-3 dias, o incio repentino com: Irritao de garganta;Cefaleia;Entorpecimento;Febre;Irritabilidade;Rigidez de nuca.

Frequentemente ocorre erupo cutnea hemorrgica, com petquias, refletindo em sepse assossiada. Nos casos mais graves pode ocorrer sangramento cerebral e nas glndulas adrenais (sndrome de Waterhouse-Friederichsen) (MIMSet al., 1995).

Meningites meningoccica

Infeces do Sistema Nervoso Central

Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites bacterianas: diagnsticosPrincipais exames

Bacterioscopia (GRAM)Cultura do Lquor padro-ouroHemoculturaContra imunoeletroforeseAglutinao pelo Ltex (imunolgica)

A sensibilidade do mtodo varivel: S. pneumoniae: 65 a 71% H. influenzae: 88 a 95% S. agalactiae: 97% N. meningitides: 64% com especificidade de 98%

Fonte: Seo de Bacteriologia do LACEN/SC

Infeces do Sistema Nervoso Central Principais exames Meningites bacterianas: diagnsticosExame fsico do LCR Aspecto CorExame citomorfolgico do LCRContagem de Clulas HemciasExames bioqumicosDeterminao da glicose no lquor e sangue Determinao de protena total no lquor Determinao de lactato no lquor

Fonte: Seo de Bacteriologia do LACEN/SC

Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites bacterianas: tratamento e prevenoPatgenoTratamentoPrevenoNeisseria meningitidisPenicilina ou Cloranfenicol** Rifampicina como profilaxia para os contatos ntimos.

Vacina polissacardica (pobre proteo contra o grupo B)

Haemophilus influenzae Ampicilina* ou cloranfenicol ou cefotaxima Rifampicina como profilaxia para os contatos ntimos

VacinaStreptococcus pneumoniae Penicilina (ou cloranfenicol)Pronto tratamento de otite mdia e infeces respiratriasE. Coli (e outros coliformes) Grupo B de estreptococos, Listeria Monocytogenes e Staphylococcus epidermidisGentamicina e penicilina ou cloranfenicol**No h vacinas disponveis Mycobacterium tuberculosisIsoniazida & rifampicina & pirazinamida +- estreptomicina Vacinao com BCG, profilaxia com Isoniazida para os contatos

*Se a cepa demonstrar suscetibilidade (10-20% dos isolados so resistentes a produo de b-lactamase codificada por plasmdio.**at a suscetibilidade ao antibitico ser vivel(MIMSet al., 1995)

Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites viraisEste o tipo mais comum de meningite. uma doena mais suave do que a meningite bacteriana, com dor de cabea, febre e mal-estar geral mas com menos rigidez do pescoo. O FCS claro e livre de bactrias.

Indivduos de todas as idades so suscetveis, mas a faixa etria de maior risco a de menores de cinco anos.

Aproximadamente 85% dos casos so devido ao grupo dos Enterovrus, dentre os quais se destacam os Poliovrus, os Echovrus e os Coxsackievrus.

No grupo dos Enterovrus, destacam-se os da famlia Picornaviridae: Echovirus (3, 4e, 6, 9, 11, 75, 21 e 30) os Poliovrus e os Coxsackievrus dos grupos A e B 1,2.

Outros grupos menos frequentes so: os Arbovrus, o Herpes Simples Vrus e os vrus da Varicela, da Caxumba e do Sarampo.

(Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, 2006)

Considera-se como meningite de provvel etiologia viral: caso suspeito com lquor de aspecto lmpido e celularidade apresentando pleocitose, com predomnio de mononucleares. Para se considerar caso confirmado: caso provvel de meningite viral com confirmao laboratorial ou histria de vnculo epidemiolgico com caso confirmado laboratorialmente por isolamento e identificao.

Alm do lquor, devero ser coletadas amostras de fezes e soro pareado dos casos: Lquor: 2 ml a 5 ml; Fezes: 4 a 8 gramas (1/3 do coletor universal); Soro: 5 ml de sangue sem anticoagulante. As amostras de soro pareadas devero ser coletadas: uma amostra em fase aguda e outra em fase convalescente (aps 15 dias da data do incio dos sintomas). So processadas somente as amostras pareadas.

Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites virais: caracterstica clnicas e laboratoriais(Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, 2006)

O tratamento das meningites virais de suporte: Antitrmicos como dipirona; Antiemticos (metoclopramida); Cabeceira elevada a 30; Se o paciente estiver sonolento ou confuso ou com dificuldade de deglutio, dever ser mantida sonda nasogstrica para hidratao adequada e evitar broncoaspirao; Nos casos de herpes vrus pode ser utilizado o aciclovir a cada oito horas, por 14 a 21 dias. A puno liqurica alivia a cefalia por diminuir a presso intracraniana. O uso de corticosterides discutvel, assim como a gamaglobulina. Em surtos do tipo caxumba, faz-se busca ativa dos casos e o bloqueio da transmisso por meio da imunizao.

Em geral, a meningite viral evolui de forma benigna.Infeces do Sistema Nervoso Central Meningites virais: tratamento(Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, 2006)

Infeces do Sistema Nervoso Central TtanoO agente causal do ttano o Clostridium tetani. Os sintomas so causados por uma neurotoxina extremamente potente, a tetanopasmina, que liberada aps morte e a lise das bactrias em crescimento. Ela penetra no SNC atravs dos nervos perifricos ou do sangue.

A neurotoxina tetnica bloqueia a via de relaxamento, de modo que ambos os conjuntos oponentes de msculos se contraem, resultando nos espamos musculares caractersticos. Os msculos da mandbula so afetados precocemente na doena, impedindo a boca de se abrir, uma condio conhecida como trismo.

Em casos extremos, os espasmos dos msculos lombares fazem a cabea e os calcanhares se inclinarem para trs, uma condio conhecida como opsittono. Gradualmente, outros msculos esquelticos tornam-se afetados, incluindo os msculos envolvidos da deglutio. A morte resulta de espamos dos msculos respiratrios. (TORTORAet al., 2005)

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www.healthylog2007.blogspot.comwww.immunizenevada.orgTtanoInfeces do Sistema Nervoso Central O diagnstico do ttano baseia-se no quadro clnico e na histria da leso. O diagnstico diferencial do ttano o envenenamento por estricina. A cultura de tecidos de feridas contaminadas em condies anaerbias pode levar ao crescimento do C. tetani.

Os resultados do tratamento do ttano no so satisfatrios. A preveno de suma importncia, atravs da imunizao ativa com toxodes, do uso profiltico de antitoxinas (neutralizao da toxina) e da administrao de penicilinas.(BROOKS et al., 2000)

O agente causal do botulismo o Clostridium botulinum. O botulismo no uma infeco, uma intoxicao.

Durante o crescimento do C. botulinum ocorre liberao de toxina no ambiente. So conhecidas vrias variedades antignicas de toxina (A-U). Os tipos A, B e C (e em certas ocasies, F) constituem as principais causas de doenas em humanos. Essas toxinas constituem-se de protenas neurotxicas.

Acredita-se que a cadeia pesada ligue especificamente a toxina s placas terminais dos nervos motores, com internalizao da toxina. A cadeia leve bloqueia a liberao de acetilcolina mediada por clcio.

A principal causa da doena consiste na ingesto de alimentos nos quais o C. botulinum cresceu e produziu toxina. Os alimentos mais comuns incluem alimentos condimentados, defumados, embalados vcuo ou enlatados que no ingeridos sem cozimento. Frequentemente tambm ocorre o botulismo por ferida.Infeces do Sistema Nervoso Central Botulismo(BROOKS et al., 2000)

Infeces do Sistema Nervoso Central BotulismoOs sintomas aparecem 18 a 24 horas aps a ingesto do alimento contaminado com a toxina, com: incordenao dos msculos oculares, diplopia, incapacidade de deglutio, dificuldade na fala, sinais de paralisia bulbar. Ocorre morte com paralisia respiratria ou cardaca.

Diagnstico: pode-se encontrar a toxina no soro do paciente, podendo ser tambm encontrada em restos de alimentos. No botulismo do lactente, o C. botulinum e a toxina podem ser encontrados no contedo gastrointestinal, mas no no soro.

Tratamento: administraao de antitoxina trivalente (A, B e E) por via intravenosa.

www.filippeluciobioifes.wordpress.com(BROOKS et al., 2000)

A raiva uma doena que quase sempre resulta em encefalite fatal. O agente causal um rabdovrus. Os seres humanos em geral adquirem o vrus da raiva pela mordida de um animal infectado. O vrus pode atravessar mucosa intacta pelos olhos ou pelas aberturas corporais.

Inicialmente, o vrus se multiplica no msculo esqueltico e tecido conjuntivo, onde permanece localizado por perodos variados de dias e meses. Ento, penetra nos nervos perifricos, chegando at o SNC, onde causa encefalite.

Perodos de incubao de at 6 anos j foram relatados, mas a mdia de 30 a 50 dias.

As mordidas em reas ricas em fibras nervosas, como as mos e face, so especialmente perigosas, e o perodo de incubao resultante tende a ser curto.Infeces do Sistema Nervoso Central Raiva(TORTORAet al., 2005)

Os sintomas preliminares so leves e variados, lembrando vrias infeces comuns. Quando o SNC envolvido o paciente tende a alternar perodos de agitao e intervalos de calma. Nesse momento os sintomas so: espasmos dos msculos da boca e da faringe, que ocorrem quando o paciente sente correntes de ar ou engole lquidos. Quando a paralisia se inicia, o fluxo de saliva aumenta a medida que a deglutio torna-se difcil e o controle nervoso progressivamente perdido.

De fato, mesmo a mera viso ou pensamento na gua pode desencadear os espasmos- da o nome comum hidrofobia (medo da gua).

Os seres humanos tambm exibem sintomas similares ao da raiva furiosa, podendo at morder outras pessoas.

Os estgios finais da doena resultam de leso extensa s clulas nervosas do crebro e medula espinhal.

Infeces do Sistema Nervoso Central Raiva(TORTORAet al., 2005)-

O diagnstico laboratorial da raiva em seres humanos e animais baseado em vrios achados. Quando o paciente ou o animal estiver ativo, um diagnstico algumas vezes pode ser confirmado pela imunofluorescncia, em que antgenos virais so detectados na saliva, no soro ou no fluido cerebroespinhal.

Tratamento: qualquer pessoa mordida por um animal que seja positivo para raiva deve submeter profilaxia ps-exposio- que significa uma srie de vacinas anti-rbicas e injees de imunoglobulina.RaivaInfeces do Sistema Nervoso Central e Hematopoitico O vrus penetra no tecido a partir da mordida do animal.O vrus se replica no msculo prximo ao stio da mordidaO vrus se locomove para cima no SNP para o SNC na medula espinhalO vrus escala a medula espinhalO vrus chega ao crebro e causa encefalite fatalO vrus entra nas glndulas salivares e outros rgos (TORTORAet al., 2005)

Infeces do Sistema Nervoso Central e Hematopoitico Consideraes finaisA despeito dos diversos mecanismos de barreira antimicrobiana, como estruturas sseas, meninges, epitlio de revestimento dentre outros, o Sistema Nervoso Central Humano pode ser acometido por infeces importantes, comprometendo suas respectivas funes e, consequentemente, causando efeitos deletrios homeostase sistmica.

Entre os principais fatores causais que potencializam a ocorrncia de tais infeces, destacam-se as fraturas abertas, procedimentos invasivos, m formao congnita, contaminao das enervaes perifricas e das circulaes sangunea, linftica e liqurica e as iatrognicas.

REFERNCIAS

BROOKS, GF; BUTEL, JS; MORSE, SA. Microbiologia Mdica. 21 Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000.

DAVIS, L. E. Infeces do Sistema Nervoso Central. In: WEINER, W. J.; GOETZ, C. G. Neurologia para o no-especialista. 4. ed. So Paulo: Santos, 2003, cap. 24, p. 397-401. MIMS, CA; PLAYFAIR, JHJ; ROITT, IM; WAKELIN, D; WILLIAMS, R; ANDERSON, RM.Microbiologia Mdica. 1 Ed. So Paulo: Editora ManoleLtda, 1995.

MORRIS, J. H. Sistema nervoso. In: KUMAR, V.; COTRAN, R. S.; ROBBINS, S. L. Patologia Bsica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992, cap. 22, p. 572- 596.

SANTOS, Alba Valria. Meningites. So Paulo, 2007. Disponvel em .

Secretaria de Estado da Sade de So Paulo. Meningites Virais. Rev Sade Pblica 2006;40(4):748-50.TORTORA, GJ; FUNKE BR; CASE, CL. Microbiologia. 8 Ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005.