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F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A P A R A O D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T Á V E L
26 de fevereiro de 2010
Equipe FBDS:Prof. Eneas Salati ― Coordenador
Walfredo SchindlerDaniel de Castro Victoria
Eneida SalatiJoão Carlos SImanke de Souza
Nilson Augusto Villa Nova
Os dados climáticos primários dos diversos modelosforam fornecidos pela Equipe do CPTEC/INPE:
José A. Marengo ― CoordenadorDaniel Caetano Santos
Lincoln AlvesRoger Torres
Impacto das Mudanças Climáticasnos Recursos Hídricos
2
26 de fevereiro de 2010Monte Kilimanjaro, Tanzânia
Al Gore, 2006
1970 2000
2005
3
26 de fevereiro de 2010Glacier National Park, MT, USA
Al Gore, 2006
1932 1988
4
26 de fevereiro de 2010Qori Kalis Glacier, Peru
Al Gore, 2006
1978 2006
5
26 de fevereiro de 2010Tschierva Glacier, Suiça
Al Gore, 2006
1910 2001
6
26 de fevereiro de 2010Adamello Glacier, Trentino, Itália
Al Gore, 2006
1880 2003
7
26 de fevereiro de 2010Larsen – B, Antártica
Al Gore, 2006
8
26 de fevereiro de 2010Atmosfera Terrestre
H = Troposfera 10 km
R = 6.000 km
RH = 600
9
26 de fevereiro de 2010Radiative Forcing Components
10
26 de fevereiro de 2010Total de Energia Acumulada pelos GEE
= forçante radioativa
= 1,60 w/m2
E = 4 R2 = 920 x 10 12 W (j/s)
(ano) = 12,1 x 1022 calorias
• A maior parte acumulada nos oceanos T 0,50ºC
• Na atmosfera: T 0,8ºC
• Derretendo gelo: Ártico + geleiras
• Aumenta a umidade do ar (g/m3)
11
26 de fevereiro de 2010Changes in Greenhouse Gases from
Ice-Core and Modern Data
12
26 de fevereiro de 2010AOGCM Projections of Surface Temperatures
13
26 de fevereiro de 2010Projected Patterns of Precipitation Changes
14
26 de fevereiro de 2010Global Surface Warming ºC / Year
15
26 de fevereiro de 2010Campo do Fluxo do Vapor D’Água
na América do Sul
Marques, 1990
16
26 de fevereiro de 2010
Divisão Hidrológica Nacional (Resolução nº 32 Conselho Nacional de Recursos Hídricos)Fonte: ANA
Regiões Hídricas do Brasil
17
26 de fevereiro de 2010Balanço Hídrico no Brasil por Regiões Hidrográficas
(*) ETR-evapotranspiração real anual (m3 / ano);ETR/P-relação entre a evapotranspiração real e a precipitação
Q = Vazão total dos rios = 5,67 x 1012 m3/a (37% da P)
Região Hidrográfica Área Km2 Q -Vazão Média (m3/s)
P-Precipitação (m3/ano)
x 1012
ETR (*) (m3/ano)
x 1012
ETR/P x 100 (*) %
Amazônica 3.869.953 131.947 8,66 4,50 52 Tocantins Araguaia 921.921 13.624 1,69 1,26 75 Atlântico NE Ocidental 274.301 2.683 0,491 0,41 81 Parnaíba 333.056 763 0,372 0,35 94 Atlântico NE Oriental 286.802 779 0,349 0,32 91 São Francisco 638.576 2.850 0,662 0,57 86 Atlântico Leste 388.160 1.492 0,411 0,36 88 Atlântico Sudeste 214.629 3.179 0,289 0,19 65 Atlântico Sul 187.522 4.174 0,294 0,16 55 Uruguai 174.533 4.121 0,312 0,18 58 Paraná 879.873 11.453 1,329 0,97 73 Paraguai 363.446 2.368 0,505 0,43 84
Brasil 8.532.772 179.433 15,367 9,70
18
26 de fevereiro de 2010Balanço Hídrico ― Resultados
Amazônia e Paraguai (escala 50km x 50km)
Bacia Hidrográfica Amazônica - CENÁRIO B2
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (
mm
)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Bacia Hidrográfica do Paraguai - CENÁRIO B2
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1400,00
1600,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (
mm
)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Bacia Hidrográfica do Paraguai - CENÁRIO A2
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1400,00
1600,00
1800,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (
mm
)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Bacia Hidrográfica Amazônica - CENÁRIO A2
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (
mm
)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
19
26 de fevereiro de 2010
Bacia Hidrográfica do Paranaíba - CENÁRIO B2
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1400,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (m
m)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Bacia Hidrográfica do Paranaíba - CENÁRIO A2
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1400,00
1600,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (m
m)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Bacia Hidrográfica do São Francisco - CENÁRIO B2
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (m
m)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Bacia Hidrográfica do São Francisco - CENÁRIO A2
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1000,00
1200,00
1400,00
1961 a 1990 2011 a 2040 2041 a 2070 2071 a 2100
Pre
cip
Tot
al (
mm
)
17,00
19,00
21,00
23,00
25,00
27,00
29,00
31,00
33,00
35,00
Tem
p m
édia
(o C)
P (mm) DEF (mm) EXC (mm) Temp (oC)
Balanço Hídrico ― ResultadosParnaíba e São Francisco (escala 50km x 50km)
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
20
26 de fevereiro de 2010Excessos médios corrigidos (≈ Vazão)
Resultados (escala 50km x 50km)
Excessos ( ≈ vazão) nas bacias hidrográficasCENÁRIO B2
0
2 .00 0
4 .00 0
6 .00 0
8 .00 0
10 .00 0
12 .00 0
14 .00 0
16 .00 0
Toc a nt ins P a ra gua i P a ra ná At lâ nt ic o S Urugua i At lânt ic o S E At lâ nt ic o NEOcide nt a l
Vaz
ão (
m3/s
)
1961-1990 2011-2040 2041-2070 2071-2100
Excessos ( ≈ vazão) nas bacias hidrográficasCENÁRIO A2
0
2 .0 0 0
4 .0 0 0
6 .0 0 0
8 .0 0 0
10 .0 0 0
12 .0 0 0
14 .0 0 0
16 .0 0 0
To cant ins Parag uai Paraná Atlânt ico S Urug uai Atlântico SE Atlânt icoNE
Ocid ental
Vaz
ão (
m3 /s
)
1961-1990 2011-2040 2041-2070 2071-2100
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
21
26 de fevereiro de 2010Excessos médios corrigidos (≈ Vazão)
Resultados (escala 50km x 50km)
Excessos ( ≈ vazão) nas bacias hidrográficasCENÁRIO B2
0
500
1.0 00
1.500
2 .000
2 .500
3 .000
Atlânt ico NEOriental
Atlântico E Parnaib a Sao Francisco
Vaz
ão (
m3/s
)
1961-1990 2011-2040 2041-2070 2071-2100
Excessos ( ≈ vazão) nas bacias hidrográficasCENÁRIO A2
0
50 0
1.0 0 0
1.50 0
2 .0 0 0
2 .50 0
3 .0 0 0
Atlânt ico NEOriental
Atlânt ico E Parnaib a Sao Francisco
Vaz
ão (
m3/s
)
1961-1990 2011-2040 2041-2070 2071-2100
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
22
26 de fevereiro de 2010Excessos médios corrigidos (≈ Vazão)
Resultados (escala 50km x 50km)
Excessos ( ≈ vazão) na bacia hidrográfica AnazônicaCENÁRIO S B2 e A2
0
2 0 .0 0 0
4 0 .0 0 0
6 0 .0 0 0
8 0 .0 0 0
10 0 .0 0 0
12 0 .0 0 0
14 0 .0 0 0
Amazô nica (Cenário B2 ) Amazônica (Cenário A2 )
Vaz
ão (m
3 /s)
1961-1990 2011-2040 2041-2070 2071-2100
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
23
26 de fevereiro de 2010Excessos médios corrigidos (≈ Vazão)
Resultados (escala 50km x 50km)
Bacia Higrográfica Vazão (m3/s) ANA CENÁRIO B2 CENÁRIO A2
1961-1990 2011-2040 2041-2070 2071-2100 2011-2040 2041-2070 2071-2100Tocantins 13.624 9.825 9.091 7.376 9.945 7.545 6.434Amazonica 131.947 122.911 111.609 98.944 123.238 97.197 91.930Paraguai 2.368 1.915 2.169 2.175 2.145 2.023 ?Atlantico NE Oriental 779 119 83 14 133 67 2Atlantico E 1.492 391 375 99 423 328 88Parana 11.453 9.700 9.649 10.699 10.764 10.038 12.669Parnaiba 763 241 150 108 261 98 75Sao Francisco 2.850 1.088 1.227 1.331 1.223 1.273 1.504Atlantico S 4.174 4.643 4.496 4.832 4.659 4.239 4.599Uruguai 4.121 4.577 4.511 4.783 4.435 4.084 4.342Atlantico SE 3.179 2.547 2.674 2.779 3.174 2.966 3.036Atlantico NE Ocidental 2.683 1.935 1.670 1.570 1.915 1.395 1.250
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
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26 de fevereiro de 2010
HadRM3P 50 km x 50 km Médias dos Modelos 2° x 2°lat/lon Período de 2011 - 2100
B2 A2 B1 A2
BACIAS HIDROGRÁFICAS
1961
a 1990
11-40 41-70 71-100 11-40 41-70 71-100 11 - 40 41-70 71-100 11-40 41-70 71-100
Rio Tocantins 100% 72% 67% 54% 73% 55% 47% 83% 77% 73% 84% 73% 63%
Rio Amazonas 100% 93% 84% 75% 93% 73% 70% 88% 82% 80% 89% 80% 73%
Rio Paraguai 100% 81% 91% 92% 90% 85% 147% 68% 60% 59% 73% 54% 40%
Rio Parnaíba 100% 32% 19% 14% 34% 13% 10% 69% 59% 56% 70% 54% 47%
Rio São Francisco 100% 38% 42% 47% 43% 45% 53% 73% 57% 43% 72% 46% 30%
Atlântico NE Ocidental 100% 72% 62% 59% 71% 52% 47% 88% 87% 86% 92% 85% 80%
Região Sul 100% 111% 109% 116% 109% 101% 107% 95% 93% 92% 95% 90% 86%
Rio Paraná 100% 84% 84% 93% 94% 88% 110% 80% 74% 67% 83% 67% 47%
Variação dos Excendentes Hídricos naEscala 50 x 50Km e na Escala 2º x 2º lat/lon
Estimativa da Oferta de Recursos Hídricos no Brasil emCenário Futuros de Clima (2015 – 2100)
E. Salati e colaboradores
25
26 de fevereiro de 2010Coletor Solar Parabólico de uma Planta de 50 MW
ANDASOL (Espanha)
26
26 de fevereiro de 2010Vista Aérea da Planta Solar de Kramer Junction,
na California (5x30 MW)
27
26 de fevereiro de 2010Vista Aérea da Planta Solar Térmica PS10 ―
Torre Central (11MW) ― Sanlúcar la Mayor, Espanha
É o primeiro tipo de Torre Central em operação comercial do mundo
28
26 de fevereiro de 2010Energia Eólica na Califórnia
Atualmente cada gerador pode ter uma potência média de 2MW ou até mais
29
26 de fevereiro de 2010Produção de H2 com Energia Termosolar
K2CO3
Na2CO3
950ºC
Madeira (Combustão Rápida)
Campo Solar H2 + CO
Instituto Weizmann, Israel (2004)
30
26 de fevereiro de 2010Produção de H2 com Energia Termosolar
ZnO
1.200ºC
Carvão Vegetal
Campo Solar
Instituto Weizmann, Israel (2005)
Zn (Vapor)
Zn (Pó)
Zn + H2O ZnO + H2
31
26 de fevereiro de 2010Ações para Controlar as Mudanças Climáticas
Globais de Origem Antrópica
I – Captura de CO2
● Reflorestamento
● Injeção de CO2 de termoelétricas no subsolo
II – Aumento da Eficiência Energética
●Máquinas / Motores
●Construções
● Transportes
● Economia Energética
32
26 de fevereiro de 2010
Ações para Controlar as Mudanças Climáticas Globais de Origem Antrópica
(continuação)
III – Fontes de Energia1 – Energia Solar
● Aquecimento de água ( 70ºC)
● Espelhos parabólicos ( 400º – 700ºC)
● Espelhos esféricos ( 1.100ºC produção de hidrogênio)
● Fotovoltaica
2 – Energia Eólica
3 – Biomassas (bagaço de cana, capim, vinhoto, algas)
4 – Biocombustíveis (etanol e biodiesel)
5 – Centrais Nucleares
6 – Sistemas Híbridos● Termo solar + biomassa
● Termo solar + hidroelétrica
● Termo solar + biomassa + hidroelétrica
33
26 de fevereiro de 2010
IV – Aumento do Albedo do Planeta (reflexão da luz solar)
● Pinturas de Coberturas com Tinta Branca (reflete a luz do sol e diminui o ar condicionado)
●Cobertura com Superfícies Refletoras sobre Superfícies de Água e sobre os Solos
Caso do Nordeste Brasileiro
● 1 ha de superfície refletora pode coletar aproximadamente 7.000 m³ por ano de água, além de refletir para o espaço a luz solar incidente
●A cobertura com material refletor nos açudes pode evitar a perda por evaporação de uma coluna de até 3m de água além de refletir a luz
Ações para Controlar as Mudanças Climáticas Globais de Origem Antrópica
(continuação)
34
26 de fevereiro de 2010Canal de Marapendi, Rio de Janeiro, RJ
35
26 de fevereiro de 2010Contato
FBDS- Fundação Brasileira para o Desenvolvimento SustentávelRua Eng. Álvaro Niemeyer, 76 – São Conrado
22610-180 Rio de Janeiro – RJTel: (21) 3322-4520 – Fax: (21) 3322-5903
E-mail: [email protected]
www.fbds.org.br
Eneas SalatiDiretor Técnico