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{ rs*-- 1 ¦ ANNO II—NUMERO 391 MACEIÓ'--AX.AGOA8--'J3BASIL Orgfto do Partido Republicano Conservador O* QUARTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 1917 ¦íj^RnaB arar* de Anaàia (fidifioio do antigo palácio) te Os acontecimentos de Panam- 1 ucü estão provocando em alguns jornaes ataques ao actual gover- nador daquelle Estado, seguidos de exaltados parejirkos ao ge- neral Dantas Barreto. Esses ata- quês e p nejiricos apresentam, entretanto, varias contradições. Talvez se podesse apontar como a primeira dentre elas a perfei» ta unanimid?de com que os ur gams, que m;;is. agridem o Go- verno Federal, mais exaltam. o general Dantas Barreto. Pode, entretanto, não haver entre esses íactos sinão uma coincidência, embora reja curiozo que o gene- ral Dantas Barreto, dizendo-se amigo de Governo Federal, su- cite um tão grande entuziasmo, exatamenfe entre cs adversários deste... O mais singular não está, porém, ai. Garantem os panej'ristas do general Dantas Barreto que ele fez em Pernambuco um governo im- plantador de todas as liberdades. Foi ele, segundo' parece, a pri- meira pessoa que realizou esse prodijio. No emtanto, esses mesmos en- tuziastas asseveram que foi tam bem ele quem escolheu o sr. Borba e o nomeou seu suces- sor, fazendo-o.elejer. Ha uma evidente contradição nessas duas alegações: si o ge- neral D?u'as Barreto fez eleições verdadeiramente lives, não foi quem escolheu e nomeou o sr. Borba. Er si foi ele quem esco- lheu e nomeou o sr. Borba, o general Dantas Barr;to é apenas 'um fundador de oligarquias, como qualquer outro. N' meando o seu sucessor, queria apenas perpetuar«se no podei-, atravez da figura de um. prepos'o. Os jornais, que tanto atacam as oligarquias, deviam combatê-lo e não louva-lo,.. Praticamente, a verd..de e que o sr. Borba sempre foi um poli- "fícd "de p esujíp" rio seU^EstaUo. Não era um nome.de notorieda- de universal.' Nunca chegou a ofuscar a fama de Lloyd G^orge ou outro estadista de igual reuo- me, mas sempre se fez respeitar pelos seus adversários, mesmo rio longo tempo em que esteve na opozição. Os ma;s exaltados partidários do sr. Dantas Barre- to não poderão contestar que, traça ou forte, brilhante ou apa- gada, a pers nalioade do sr. Borba figurava na politica de Pernambuco, quando a do gene- ral Dantas Barreto tinha ai a mesma existência que no Belu- chistan eu na Mongólia. Mas o que ha de interessante na exploração que se busca fazer contra o sr. Borba é que se pro- cura tornar odiozo um ato seu, que se aprezenta cimo uma ne- gra traição, porque se insiste em um dos lados da sua p*o- posta, sem pôr em relevoa outra. A regra no Brazil inteiro é que os governadores sejam os chefes dos respectivos partidas. Em Pern.mbuco, foi esse o cazo no tempo do sr. Dantas B r- reto, que sempre se mostrou o homem autoritauo e violento, que todos conhecem—aquele mesmo que para dar concerto aos ne- gocios da Republica v a logo como um dos remédios mais simples a dissolução do Sen-do I O governador actual não quiz aquela chefia, sempre pareceu tão natural ao seu antecessor. l'io- poz mtão, diante da diverjencia que o separava do gmeral Dantas Barreto, esta couza honesta, sim- pies e razoável : nem o general nem ele fariam parte do diretório do partido. Cada um escolheria amigos que o reprezeutassem. Com essa propesta, antes de afastar o sr. Dantas Barreto, o sr. Borba e.a o primeiro a afãs- tar*se. Para que o sr. Dantas Barreto repelisse um' reçu.só tão absolutamente conciliatório e hon- rozo para anbos,è necessário que, ou não tenha confiança em nin- guem para dar-lhe a missão da velar por seus interesses, ou tenh ido com propozitos de agresão e perturbação da ordem. _ Provvelroente as duas lupo- tezes são simultaneamente verda deiras. ügenerM Dantas Barreto, como tedas as pessôis excessiva- mente autoütarias, cenfia em si mesmo, gosta de exercer o po- der diretamente. Por outro lado, é bem s bido que os seus pro- pczitos de perturbar a ordem no Estado foram aqui largamente divulgados antes de sua partida. Todos ou quasi todos cs jornais filara r> nis:-o - unanimidade que se explica pelas indiscrições d's amigos do general. Pernambuco, si se tivesse acei- tado a proposta do sr. Birba, iria ser um dos raros Fstadrs. da União em que o governador uão seria o chefe do seu parido. Indo mais lonje i inia, o sr. Borba de- zistia mesmo de fazer parte do respetivo diretório. Pedia ape- nas que o sr. Dantas Barreto aji se do mesmo modo que ele, cenfiando a amigos o eu dado de representais nessa comissão exe- cutiva, O que se sen e. pr.rtanto, nos acontecimentos de Pernambuco è a ação, aqui premeditada, de um homem de valor, mas ambi- ciozo e violento, qua dezeja ape- n*s o predomínio em Pernambu- co para ir muito mais lonje: para nos d°r uma nova,mais forte, mais terrível crize de militarismo... Certa ivez, alguns partidários do general Dantas Barreto foram sondal-o para tentar um golpe de Estado revolucionaiio e dar-lhe a ditadura. Ele declarou aceitar com uma condição: que não res» peit?na nem mesmo os direitos adquiridos! Isso fez esfriar os seus partidários, vendo que ele queria ir aird? mais lonje que a Constituição Republicana ! Aliaz este fato está b^m na linha do seu temperamento, pro- pondo claramente, em uma entre- vista de jornal, a dissolução do Senado. Trabalhar para que o geme- ral Dantas Barreto realize (S seu-; planos è trabrlhar p ra fazer cir de novo o Brazil-em um período sinistro e sangrento. E' esse pe- riodo que parecem dezejar os que o apoiam e que, por notável e geral coincidência, hostilizam o governo aluai. - Os que-ale bôa pensam qu8 os acontecimen os de^Pernam- buco são ccontecijjientos locais, de uma das nossas 20 politics estaduais, enganam-se. portanto, inteiramente O predomínio do general Dantas Barreto seria ;i primeiro passo para uma regres- são completa do paiz a proces- soi de violência, de que feliz- mente o governo atual nos fez sair. Sena o encaminhamento para uma nova e mais terrível o mais sangrenta ditadura. Dita dura federal. Ditadura sobre o Brazil inteiro. go coronel João Lessa, btnbem é de todo infundada. Esse digno correligionário não tem desjfFei- ções no Partido, em cuja chapa foi incluído normalmente, sem esforços, com assehtimento fran- co de todos os proce.*es Essa contagem de votos com o fim de descobrir «picuinhas» 011 a di» mensão do prestigio político de determinadas pessoas é bastante p rticularista ou ingênua. Para exemplo, basti ver que, na chi- pi conservadora, os dois candi datos mais votados na capital são dois moços que, apez r de dignos, estão justamente entre os menos aproximados do eleito pado Não tem razão o Jornal De nosso lado não houve a me- nor cabala em favor dos candi- datos nem junto ao eleitorado, pela falta di tempo necessário nem junto ao adversário, para o mister inútil do rateio de que fala o collega. também, ex- cluido o funecionalismo e o outro elemento irregular e obrigatório da Guarda Civil, a abstenção, maior que a nosea, i"»i latnen- ta'vel,'não deixando mesmo qual quer sobra para divisões que, aliás, não solicitamos. Esti e que ò a verdade ; o mais è simples exhibição de prestigio imagina- rio, de envolta com affirmativaa inócuas. E, no mais, quanto ao resul tado geral das e'eições, resolve-1 mos aguardar ,.a publicação do mesmo pelo Diário Official, do Estado, para evitar qualquer du- vi 'a ou dilTermiça. Assim ficará melhor. o Partido uma prova de consideração ao mesmo sr. E. A., sendo que as refo- rencias então feitas foram reproduzidas, com o nome do sr. E. A., na lista dos candidatos entregue ao dr. Natalicio Cambolm, para ser apresentada ao dr. Eu- clides Malta, estando pre- sente o dr. Orlando de Araújo. Sabem-de tudo quanto agora afirmamos os drs. Luiz de \ Mascare- nhas, Aíranio Jorge, Or- lando de Araújo o outros. Fiquim todos certos que a pessoa que autorisa es- tas affirmações s6 tem uma condueta, uma directriz, não precisando usar de processos falsos ou femen- tidos, por não estar escra- visada á pessoa alguma, inclusive o sr..E. A., de quem, em seu,; beneficio, não recebeu um favor e a quem só, deu provas de estima, fazendo da sua . - pessoa as melnoresfreferen- '•ias e acreditando na de- dicação desinteressada que o sr. E. A. sempre lhe pro- testava sem que, entretan- to, se admire, agora, por- que com o correr do? tem- pos vae sempre adquirin- do o exacto conhecimento dos homens $* cousas de sua terra. Talhos i retalhos —r— (Diário da imprensa : 777'" p^^p^i"" "~ TELEGRA.MMAS Serviço especial para o "Diário do Povo" —Diakio Omouii— Pública o Decreto 810, marcando o di' 11 de Fevereiro para a eleição naunhipalde At laia; telegraru: mas sobre a eleição, expediente, noticiário etc, —Jornal ms Alagoas —\bre columnas para cant r alto o bom som a victoria d 1 chapa demo- crata, empurrando ato o scimo ceu o prestigij do seu partido. Si formos medir essa impor- tancia pelo numero dos votos dos funccionarios públicos do Estado h vemos de convir q'je essa vic- toria não merece tamanho estar- dalhaço...O P, R. C. apresentou" sua chapa à ultim; hor>, pode se dizer, o que impediu ser alertado o seu eleitorado. Noticias e telegratnmas. —O Semeador—Defende a Igreja da pecha de intolerante. Excellente noticiário. -0 Imparcial- Ataca a As- soc;ação C ramerciftl 110 caso do commercio ambulante. L?mbra idei s ao governo municipal, qua applaude Suspeiti da f lsifica- ção do café nas ilesas refinarias. Bom noticiário. CENSOR II nota (So dr. Manoel Borba -3«r- leíegrammas a re peito da politica pernambucana Ao "Jornal" e á toda gente Medeiros e Albuquerque. As eleições *** Noticiando o resultado das eleições de 28, diz o Jornal de Alagoas que em algumas secções os mezarios conservadores, de- pois de conhecido o resultado, insistiram para que a votação fosse rateiada, abandonando as secções ante a recusa dos demo- era tas. Nao è verdade. Os con- servadorss não cogitaram de se- melhante cousa. O motivo por- que alguns mezarios não assig- naram as 'actas è bem diverso : foi a admissão, illegal, de elei tores pertencentes a outros mu- uicipios o que determinou a re- cusa ou protesto dos nossos ami- gos. 0 Jornal faz as suas pe» quenas perversidades em torno deste facta e de outros, como o commentario a respeito do nome do nosso presido amigo coronel João Lessa. K recusa de alguns meza- rios conservadores a assignarem as actas não foi absolutmaente determinada pelos motivos que o collega aponta; e sim, única- mente, pelo abuso de serem ac- ceitos vutos, contra á lei, de eleitores de outros municípios, nas secções em que aquelles nos- sos amigos tomaram parte nas inozas. A «picuinha» de que tal •, relativa ao nos^o distineto ami- rações eram sinceras, de ARGENTINA'*- Af arma se que os elementos conservadores, dispersos depois '4a derrota nas ultimas eleições ,'prosidenciaes, tratarão de reorganizar o partido, fazendo opposiçâo- ao Governo actual, contando para isso com o Com relação aosr. E.A. fiquem certos o Jornal de Alagoas e toda a gente quO[.apoio, do.sr. LJs&s*ító>/JlB.Já;Torre, à pessoa a quem Õ mesmo sr, E. A. deseja expor es- sempre collocada bem, com dignidade para-de- fender se airosamente. Po- demos affirmar sem receio de contestação haver o pr E. A. declarado exponta neamente, antes do drEu clides Malta manifestar-se sobre os candidatos á-cha pa do P. R. C, que podia ser removida qualquer diffi- culdade retirando-se o seu nome, tendo dito, muito antes disto, sem reservas, que, se a chapa fosse or- ganisada com elementos intellectuaes não faria abso- lutamente pa"te delia. Pre- ciso è ainda que se saiba que, antes de autorisada a publicação da referida cha- pa, a pessoa de quem o sr. E. A. recebeu todas as provas de estima, apreço, consideração e confiança encareceu-lhe que manifes- tasse com franqueza abso- luta, cora a máxima since- ridade se lhe não ficaria o menor resentimanto, caso o seu nome não fosse con- templado na chapa, e que, depois do estar a mes- ma pessoa convencida, pelas affirmativas do sr. E. A., de que as suas decla- que foi candidato à Presidência, juntamente com o sr. Carbó cora os srs. Joaquim Gonzalez, Lida- lecio Gomes e outros conhecidos estadistas nacionaes. ALLEMANHA Os jornaes continuara a divul?ar a seguinte carta era que o Imperador auto risa o Chanceller a encetar as tentativas era favor da |az : "Novo Palácio. Potsdak 30 de Outubro de 1-916 Meu caro. Bethmana âMeditei muito sobre a nossa",- conversa Evidentemente as nações! amigas estão obsecadas pela paixão guor- reira. O seu ódio a sua loucura combativa continuam alimentadas por mentiras o invenções. Os nos- sos adversários não possuem lio- raens com prestigio o coragem sufãcientes para pronunciarem a palavra libertadora. Fazer propôs- ta de paz è uma acção moral ne- cessaria para libertar o mundo, inclusive os neutros, da pressão que pesa sobre todos Semelnan- te acção requer ura governante que tenha consciência, convicto da sua responsabilidade perante Deus; coração que á vista; da desgraça humana não faça dis- tincçóes entre amigos e inimigos; ura homem que, indifferente a. falsa interpretação do seu actj, ambicione uma cousa : livrar o mundo dos seus soffrimentos Ouso apresentar-me para esta obra que vou tentar com a ajuda de Deus. Queira apresentar-me as notas necessárias e preparar tudo. (As- signadoj.—Guilherme. ESTADOS UNIDOS - O dr O < Jornal Pequeno», do Reci fe, publicou no dia 27 a seguiu- te nota quo lhe foi roraottida pelo dr. Manoel Borba, governador de Pernambuco : «Dada a scisão to P. R. D. o governo do Estado teve de ac» coitar o facto consummado; mais ponderado, porem, e zelando os interesses do próprio Estado que yeiu*jdrainistrando e continuará a administrar dentro da loi o at tento aos seus reaes Interesses econômicos, pensa que não-deve haver soffreguidão em organisa- ção partidária, deixando, assim, de imitar o procedimento da par- te dissidente. Dentro dos prncipios do ordem e de harmonia quo ainda fazem hoje o pensamento do governo, seria perfeitamente possível a re- organisacão do paitido; nãoè. po- rem, opportuno accentuar diver- gencias. As difficuldades de momento certamente desapparecerão. Con - victo disto, o governo não aug- raenta aquellas difficuldades, não lança a fagulha da discórdia en- tre correligionários batalha dores do 1911 e, pelo contrario, addia qualquer solução para que ella não venha pei turbar a ordem pu- blica, para que o poder legisla- tivo.a se reunir era b.eve cum pra n seu dever tirando de si a rosponsabilidada de uma acção estoril e prejudicial ao Estado e, finalmente, para que era momento prestes a chegar, possa o Esta- do encarar com toda a elevação da vistas, cora autoridade e pa- triotismo, como o tem feito, o probleraa da suecessão presidon ciai da Republica». O governador continua a rece- ber numerosos telegramraas, en- tro os quaes transcrevemos os seguintes : Rio, - «Governador Estado.— Pernambuco.—Recife. —Agrade- ceado vosso telegramrna, felicito v. exc. por se manter com fir- meza e justiça na posse do go- verno legalmente const taido. A Dr. André Cavalcante RIO, 30. Embarca depois da ama- nhà para Pernambuco o dr. André Cavalcante, mi- nistro do Supremo Tribu- nal. Politica do Pará RIO, 30. Consta que o dr. Enéas Martins seríi eleito senador na vaga do dr. Lauro So- d ré. O dr. Wencesláo Braz e o dr- Urbano Sautos man- dárám visitar o dr. Enéas Martins. Dr, Oswaldo Cruz RIO, 30. A instancicas de amigos, o dr. Oswaldo Cruz resol- vou continuar como pre- leito de Petropolis, retirara- do o pedido de demissão que havia dirigido ao dr. Nilo Peçanha. O dr. Oswaldo Cruz acha- se enfermo. O Cardeal RIO, 30. 0 cardeal Arcoverdo ten- ciona seguir para Poços de Caldas, onde fará uma es- tação, O corsário alfcmão RIO, 30. Dizem estar apurado que o corsário alie mão é effecti- vãmente Moeioe, o qual cru- za .Q. mar em companhia de 3 submarinos. Conselho Naval RIO, 30. Og "Echo de Paris" diz que o Conselho naval de Londres tratou da unida- de de acção e melhor di- recção de ataques o defe- zas. O accordo augraonta a potência offensiva e d)fen- siyà dos aluados no mar. Poliíica de S. Pauío RIO, 30. O general Lino Ramos foi convidado para com- mandar a policia do Es- tado de S. Paulo. Ministro france? RIO, 30. E' esperado o novo mi- nistro francez, o escriptor Paul Claudel, a quem os intellectuaes brazileiros pre- param festiva recepção. Submarino russo RIO, 30. Um submarino msso con- seguiu entrar no Bospho-' ro, mettendo a pique vários vapores turcos. Em Riga RIO 30. Os russos estão envian- do novos reforços para Ri- ga, para conter a offensiva preparada pelos teutos. AVUJLSOS PAMEIRA ÍNDIOS, 30. Senadores 496 cada, de putados Guedes Aftanio 276 os demais 220. Alipio. ANADIA, 30. Cada candidato 58 votos. Lourenço Bello. CAMARAOIBE, 30. Senadores 159, Deputa- dos. 133 alguns mais vota' ção. Pedro da Cunnha. Rio—« Dr. Governador. - Manoel Borba. - Recife. Accuso gentileza telegramrna v. exc. so- bre rompimeata político nesse Estado.— Cordiaes saudações.— Marechal Faria*. «Fortaleza.—Dr. Manoel Bor- ba, d. governador de Perna m buco.—Recife. -Accuso recebi- mento de vosso telegramrna de 24 corrente communicando-me ter sido publicado manifesto rom- pimento político do senador ge neral Dantas Barreto com o vosso governo Sciente das razões to- d?s pessoaes que o-motivaram, sinto que esse incidente possa distrab.it* vossa actividade adnai- nistrativa dedicada até agora aos altos interesses das classes que trabalhara e concorrem para iario Camb DIA 31 DE JANEIRO que S. S. de modo algum ficada melindrado com a não inclusão do seu nome, foi autorisada a publicação da referida chapa. Affirmamos ainda que o sr. E. A. assistiu a uma reunião dos dirigentes do P. R. C , ouvindo então a pessoa que sempre o dis- tinguiu fazer sentir a to- dos a necessidade de dar Heáo Lobo, secretario da presi- d visão de marinha, sob o mando do contra-almirante Frontin, em serviço da neutralidade, tendo como centro o porto do Recife,tem dentia do..Brasil, realizou meran-: te numerosa e selecta asst|teu cia. nQ Columbia University itiÉa conferência sobre a lnstory^qi- ploraafc 1 do Brasil e ofíereceu ãf> hotel Ritz ura almoço ais presí-' dentes das sociedades de artís tas. retribuindo o qus estos lhe oüereceram ha dias. FUMAI Cigarros especiaes de Isaac Menezer na -Tabcaaria Estreita. ¦ (271-30J 27) instrucções para não se envolver em politica, pensamento enrai- zado na classe de que tenho a honra d ser chefe e que a torna digna no cumprimento de seu dever interna e extern imente, prestando, rssim, mão forte ao governo constituído se tanto fòr necessário, Sudações' Ale xadrino de Alencar, M. Ma- rinha», vida econômica do Estado; mas estou certo de que applausos geraes continuarão a prestigiar vossa acção administrativae com- pensarão dissabores que vos pos- sa trazer es a divergência polui- ca. Queira v. exc. acceitar os meus protestos de cordial estima e sincera admiração. João Thomè*. «Manàos.—Governador. Reci- fe.—De posse seu telegramraa, communicando rompimento poli- tico general Dantas, confio sua acção resulte engrandeciment" e proveito esse Estado. - Saudações -Alcântara Bacellar». SERVIÇO REUHIOSO PARA HOJE LIVRAMENTO Revestiram-se do grande oiedade, as exéquias de 30° dia pela alma do sr. coro* nel Redomark de Athayde, mandadas celebrar pelos funccionarios da Recebedo- a (ria Central. & •a - , - - ' :<Ü .••¦'<# PLANTÃO Ficará de plantão na In- spectoria da Guarda Civil, na noite de hoje, o sr. dr. 2o Commissario de Policia da Capital. MATRIZ DE BEBEDOURO O Rev. vigário leccionará a catecismo às creanças de ambos os sexos o -fará a benção do Santíssimo. MàRTYRIOS As 7 horas missa em suf- fragio das almas do pur» gatorio, em cumprimento de um voto. BOMFIM Nesta igreja foi hontem •uffragada a alma de d. Maria Áurea Mendes Car- pintero, saudosa esposa do sr. Manoel Peres Carpiá" toro. *& .'ãW. Dr. José Leão Rego O Gabinete Dentário do sr. dr, José Leão Rego acba»se montado na rua da Alegria n. 76, esquina da S José. (Cont. m.) CHA £jwO DvAOíííjIíxvOi tleP ihfj III1 i ú ftytn » mm feltro, u Ifimoi modelos ¦ai

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ANNO II—NUMERO 391

MACEIÓ'--AX.AGOA8--'J3BASIL Orgfto do Partido Republicano Conservador O*SÍ QUARTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 1917

¦íj^RnaBarar* de Anaàia (fidifioio do antigo palácio)

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Os acontecimentos de Panam-1 ucü estão provocando em algunsjornaes ataques ao actual gover-nador daquelle Estado, seguidosde exaltados parejirkos ao ge-neral Dantas Barreto. Esses ata-quês e p nejiricos apresentam,entretanto, varias contradições.

Talvez se podesse apontar comoa primeira dentre elas a perfei»ta unanimid?de com que os urgams, que m;;is. agridem o Go-verno Federal, mais exaltam. ogeneral Dantas Barreto. Pode,entretanto, não haver entre essesíactos sinão uma coincidência,embora reja curiozo que o gene-ral Dantas Barreto, dizendo-seamigo de Governo Federal, su-cite um tão grande entuziasmo,exatamenfe entre cs adversáriosdeste...

O mais singular não está,porém, ai.

Garantem os panej'ristas dogeneral Dantas Barreto que ele fezem Pernambuco um governo im-plantador de todas as liberdades.Foi ele, segundo' parece, a pri-meira pessoa que realizou esseprodijio.

No emtanto, esses mesmos en-tuziastas asseveram que foi tambem ele quem escolheu o sr.Borba e o nomeou seu suces-sor, fazendo-o.elejer.

Ha uma evidente contradiçãonessas duas alegações: si o ge-neral D?u'as Barreto fez eleiçõesverdadeiramente lives, não foiquem escolheu e nomeou o sr.Borba. Er si foi ele quem esco-lheu e nomeou o sr. Borba, ogeneral Dantas Barr;to é apenas'um fundador de oligarquias,como qualquer outro. N' meandoo seu sucessor, queria apenasperpetuar«se no podei-, atravezda figura de um. prepos'o.

Os jornais, que tanto atacamas oligarquias, deviam combatê-loe não louva-lo,..

Praticamente, a verd..de e queo sr. Borba sempre foi um poli-"fícd "de

p esujíp" rio seU^EstaUo.Não era um nome.de notorieda-de universal.' Nunca chegou aofuscar a fama de Lloyd G^orgeou outro estadista de igual reuo-me, mas sempre se fez respeitarpelos seus adversários, mesmorio longo tempo em que estevena opozição. Os ma;s exaltadospartidários do sr. Dantas Barre-to não poderão contestar que,traça ou forte, brilhante ou apa-gada, a pers nalioade do sr.Borba jà figurava na politica dePernambuco, quando a do gene-ral Dantas Barreto tinha ai amesma existência que no Belu-chistan eu na Mongólia.

Mas o que ha de interessantena exploração que se busca fazercontra o sr. Borba é que se pro-cura tornar odiozo um ato seu,que se aprezenta cimo uma ne-gra traição, porque só se insisteem um dos lados da sua p*o-posta, sem pôr em relevoa outra.

A regra no Brazil inteiro éque os governadores sejam oschefes dos respectivos partidas.

Em Pern.mbuco, foi esse ocazo no tempo do sr. Dantas B r-reto, que sempre se mostrou ohomem autoritauo e violento, quetodos conhecem—aquele mesmoque para dar concerto aos ne-gocios da Republica v a logocomo um dos remédios maissimples a dissolução do Sen-do I

O governador actual não quizaquela chefia, sempre pareceu tãonatural ao seu antecessor. l'io-poz mtão, diante da diverjenciaque o separava do gmeral DantasBarreto, esta couza honesta, sim-pies e razoável : nem o generalnem ele fariam parte do diretóriodo partido. Cada um escolheriaamigos que o reprezeutassem.

Com essa propesta, antes deafastar o sr. Dantas Barreto, osr. Borba e.a o primeiro a afãs-tar*se. Para que o sr. DantasBarreto repelisse um' reçu.só tãoabsolutamente conciliatório e hon-rozo para anbos,è necessário que,ou não tenha confiança em nin-guem para dar-lhe a missão davelar por seus interesses, ou tenhjá ido com propozitos de agresãoe perturbação da ordem. _

Provvelroente as duas lupo-tezes são simultaneamente verda

deiras. ügenerM Dantas Barreto,como tedas as pessôis excessiva-mente autoütarias, só cenfia emsi mesmo, gosta de exercer o po-der diretamente. Por outro lado,é bem s bido que os seus pro-pczitos de perturbar a ordem noEstado foram aqui largamentedivulgados antes de sua partida.Todos ou quasi todos cs jornaisfilara r> nis:-o - unanimidade quesó se explica pelas indiscriçõesd's amigos do general.

Pernambuco, si se tivesse acei-tado a proposta do sr. Birba, iriaser um dos raros Fstadrs. daUnião em que o governador uãoseria o chefe do seu parido. Indomais lonje i inia, o sr. Borba de-zistia mesmo de fazer parte dorespetivo diretório. Pedia ape-nas que o sr. Dantas Barretoaji se do mesmo modo que ele,cenfiando a amigos o eu dado derepresentais nessa comissão exe-cutiva,

O que se sen e. pr.rtanto, nosacontecimentos de Pernambucoè a ação, já aqui premeditada, deum homem de valor, mas ambi-ciozo e violento, qua dezeja ape-n*s o predomínio em Pernambu-co para ir muito mais lonje: paranos d°r uma nova,mais forte, maisterrível crize de militarismo...

Certa ivez, alguns partidáriosdo general Dantas Barreto foramsondal-o para tentar um golpe deEstado revolucionaiio e dar-lhe aditadura. Ele declarou aceitarcom uma condição: que não res»peit?na nem mesmo os direitosadquiridos! Isso fez esfriar osseus partidários, vendo que elequeria ir aird? mais lonje que aConstituição Republicana !

Aliaz este fato está b^m nalinha do seu temperamento, pro-pondo claramente, em uma entre-vista de jornal, a dissolução doSenado.

Trabalhar para que o geme-ral Dantas Barreto realize (S seu-;planos è trabrlhar p ra fazer cirde novo o Brazil-em um períodosinistro e sangrento. E' esse pe-riodo que parecem dezejar osque o apoiam e que, por notávele geral coincidência, hostilizamo governo aluai.- Os que-ale bôa fé pensam qu8os acontecimen os de^Pernam-buco são ccontecijjientos locais,de uma das nossas 20 politicsestaduais, enganam-se. portanto,inteiramente O predomínio dogeneral Dantas Barreto seria ;iprimeiro passo para uma regres-são completa do paiz a proces-soi de violência, de que feliz-mente o governo atual nos fezsair. Sena o encaminhamentopara uma nova e mais terrível omais sangrenta ditadura. Ditadura federal. Ditadura sobre oBrazil inteiro.

go coronel João Lessa, btnbemé de todo infundada. Esse dignocorreligionário não tem desjfFei-ções no Partido, em cuja chapafoi incluído normalmente, semesforços, com assehtimento fran-co de todos os proce.*es Essacontagem de votos com o fim dedescobrir «picuinhas» 011 a di»mensão do prestigio político dedeterminadas pessoas é bastantep rticularista ou ingênua. Paraexemplo, basti ver que, na chi-pi conservadora, os dois candidatos mais votados na capitalsão dois moços que, apez r dedignos, estão justamente entreos menos aproximados do eleitopado Não tem razão o JornalDe nosso lado não houve a me-nor cabala em favor dos candi-datos nem junto ao eleitorado,pela falta di tempo necessárionem junto ao adversário, para omister inútil do rateio de quefala o collega. Lá também, ex-cluido o funecionalismo e o outroelemento irregular e obrigatórioda Guarda Civil, a abstenção,maior que a nosea, i"»i latnen-ta'vel,'não deixando mesmo qualquer sobra para divisões que,aliás, não solicitamos. Esti e queò a verdade ; o mais è simplesexhibição de prestigio imagina-rio, de envolta com affirmativaainócuas.

E, no mais, quanto ao resultado geral das e'eições, resolve-1mos aguardar ,.a publicação domesmo pelo Diário Official, doEstado, para evitar qualquer du-vi 'a ou dilTermiça. Assim ficarámelhor.

o Partido uma prova deconsideração ao mesmo sr.E. A., sendo que as refo-rencias então feitas foramreproduzidas, com o nomedo sr. E. A., na lista doscandidatos entregue ao dr.Natalicio Cambolm, paraser apresentada ao dr. Eu-clides Malta, estando pre-sente o dr. Orlando deAraújo. Sabem-de tudoquanto agora afirmamosos drs. Luiz de \ Mascare-nhas, Aíranio Jorge, Or-lando de Araújo o outros.

Fiquim todos certos quea pessoa que autorisa es-tas affirmações s6 tem umacondueta, uma só directriz,não precisando usar deprocessos falsos ou femen-tidos, por não estar escra-visada á pessoa alguma,inclusive o sr..E. A., dequem, em seu,; beneficio,não recebeu um só favore a quem só, deu provasde estima, fazendo da sua'¦ . - /í

pessoa as melnoresfreferen-'•ias e acreditando na de-dicação desinteressada queo sr. E. A. sempre lhe pro-testava sem que, entretan-to, se admire, agora, por-que com o correr do? tem-pos vae sempre adquirin-do o exacto conhecimentodos homens $* cousas desua terra.

Talhos i retalhos—r— (Diário da imprensa

: 777'" p^^p^i"" "~

TELEGRA.MMASServiço especial para o "Diário do Povo"

—Diakio Omouii— Pública oDecreto n° 810, marcando o di'11 de Fevereiro para a eleiçãonaunhipalde At laia; telegraru:mas sobre a eleição, expediente,noticiário etc,

—Jornal ms Alagoas —\brecolumnas para cant r alto o bomsom a victoria d 1 chapa demo-crata, empurrando ato o scimoceu o prestigij do seu partido.

Si formos medir essa impor-tancia pelo numero dos votos dosfunccionarios públicos do Estadoh vemos de convir q'je essa vic-toria não merece tamanho estar-dalhaço...O P, R. C. apresentou"sua chapa à ultim; hor>, pode sedizer, o que impediu ser alertadoo seu eleitorado.

Noticias e telegratnmas.—O Semeador—Defende a

Igreja da pecha de intolerante.Excellente noticiário.-0 Imparcial- Ataca a As-

soc;ação C ramerciftl 110 caso docommercio ambulante. L?mbraidei s ao governo municipal, quaapplaude Suspeiti da f lsifica-ção do café nas ilesas refinarias.

Bom noticiário.CENSOR

II nota (So dr. Manoel Borba

-3«r-leíegrammas a re peito da

politica pernambucana

Ao "Jornal" eá toda gente

Medeiros e Albuquerque.

As eleições*** Noticiando o resultado das

eleições de 28, diz o Jornal deAlagoas que em algumas secçõesos mezarios conservadores, de-pois de conhecido o resultado,insistiram para que a votaçãofosse rateiada, abandonando assecções ante a recusa dos demo-era tas. Nao è verdade. Os con-servadorss não cogitaram de se-melhante cousa. O motivo por-que alguns mezarios não assig-naram as 'actas è bem diverso :foi a admissão, illegal, de elei •tores pertencentes a outros mu-uicipios o que determinou a re-cusa ou protesto dos nossos ami-gos. 0 Jornal faz as suas pe»quenas perversidades em tornodeste facta e de outros, como ocommentario a respeito do nomedo nosso presido amigo coronelJoão Lessa.

K recusa de alguns meza-rios conservadores a assignaremas actas não foi absolutmaentedeterminada pelos motivos que ocollega aponta; e sim, única-mente, pelo abuso de serem ac-ceitos vutos, contra á lei, deeleitores de outros municípios,nas secções em que aquelles nos-sos amigos tomaram parte nasinozas. A «picuinha» de que tal •,relativa ao nos^o distineto ami-

rações eram sinceras, de

ARGENTINA'*- Af arma seque os elementos conservadores,dispersos depois '4a derrota nasultimas eleições ,'prosidenciaes,tratarão de reorganizar o partido,fazendo opposiçâo- ao Governoactual, contando para isso com o

Com relação aosr. E.A.fiquem certos o Jornal deAlagoas e toda a gente quO[.apoio, do.sr. LJs&s*ító>/JlB.Já;Torre,à pessoa a quem Õ mesmosr, E. A. deseja expor es-tà sempre collocada bem,com dignidade para-de-fender se airosamente. Po-demos affirmar sem receiode contestação haver o prE. A. declarado expontaneamente, antes do drEuclides Malta manifestar-sesobre os candidatos á-chapa do P. R. C, que podiaser removida qualquer diffi-culdade retirando-se o seunome, tendo dito, muitoantes disto, sem reservas,que, se a chapa fosse or-ganisada com elementosintellectuaes não faria abso-lutamente pa"te delia. Pre-ciso è ainda que se saibaque, antes de autorisada apublicação da referida cha-pa, a pessoa de quem osr. E. A. recebeu todas asprovas de estima, apreço,consideração e confiançaencareceu-lhe que manifes-tasse com franqueza abso-luta, cora a máxima since-ridade se lhe não ficaria omenor resentimanto, casoo seu nome não fosse con-templado na chapa, e que,sò depois do estar a mes-ma pessoa convencida,pelas affirmativas do sr. E.A., de que as suas decla-

que foi candidato à Presidência,juntamente com o sr. Carbó coraos srs. Joaquim Gonzalez, Lida-lecio Gomes e outros conhecidosestadistas nacionaes.

ALLEMANHA — Os jornaescontinuara a divul?ar a seguintecarta era que o Imperador autorisa o Chanceller a encetar astentativas era favor da |az :

"Novo Palácio. Potsdak 30 deOutubro de 1-916

Meu caro. Bethmana âMediteimuito sobre a nossa",- conversaEvidentemente as nações! amigasestão obsecadas pela paixão guor-reira. O seu ódio a sua loucuracombativa continuam alimentadaspor mentiras o invenções. Os nos-sos adversários não possuem lio-raens com prestigio o coragemsufãcientes para pronunciarem apalavra libertadora. Fazer propôs-ta de paz è uma acção moral ne-cessaria para libertar o mundo,inclusive os neutros, da pressãoque pesa sobre todos Semelnan-te acção requer ura governanteque tenha consciência, convictoda sua responsabilidade peranteDeus; coração que á vista; dadesgraça humana não faça dis-tincçóes entre amigos e inimigos;ura homem que, indifferente a.falsa interpretação do seu actj,só ambicione uma cousa : livraro mundo dos seus soffrimentosOuso apresentar-me para estaobra que vou tentar com a ajudade Deus.

Queira apresentar-me as notasnecessárias e preparar tudo. (As-signadoj.—Guilherme.

ESTADOS UNIDOS - O dr

O < Jornal Pequeno», do Recife, publicou no dia 27 a seguiu-te nota quo lhe foi roraottida pelodr. Manoel Borba, governadorde Pernambuco :

«Dada a scisão to P. R. D. ogoverno do Estado teve de ac»coitar o facto consummado; maisponderado, porem, e zelando osinteresses do próprio Estado queyeiu*jdrainistrando e continuaráa administrar dentro da loi o attento aos seus reaes Interesseseconômicos, pensa que não-devehaver soffreguidão em organisa-ção partidária, deixando, assim,de imitar o procedimento da par-te dissidente.

Dentro dos prncipios do ordeme de harmonia quo ainda fazemhoje o pensamento do governo,seria perfeitamente possível a re-organisacão do paitido; nãoè. po-rem, opportuno accentuar diver-gencias.

As difficuldades de momentocertamente desapparecerão. Con -victo disto, o governo não aug-raenta aquellas difficuldades, nãolança a fagulha da discórdia en-tre correligionários batalha doresdo 1911 e, pelo contrario, addiaqualquer solução para que ellanão venha pei turbar a ordem pu-blica, para que o poder legisla-tivo.a se reunir era b.eve cumpra n seu dever tirando de si arosponsabilidada de uma acçãoestoril e prejudicial ao Estado e,finalmente, para que era momentoprestes a chegar, possa o Esta-do encarar com toda a elevaçãoda vistas, cora autoridade e pa-triotismo, como já o tem feito, oprobleraa da suecessão presidonciai da Republica».

O governador continua a rece-ber numerosos telegramraas, en-tro os quaes transcrevemos osseguintes :

Rio, - «Governador Estado.—Pernambuco.—Recife. —Agrade-ceado vosso telegramrna, felicitov. exc. por se manter com fir-meza e justiça na posse do go-verno legalmente const taido. A

Dr. André CavalcanteRIO, 30.

Embarca depois da ama-nhà para Pernambuco odr. André Cavalcante, mi-nistro do Supremo Tribu-nal.

Politica do ParáRIO, 30.

Consta que o dr. EnéasMartins seríi eleito senadorna vaga do dr. Lauro So-d ré.

O dr. Wencesláo Braz eo dr- Urbano Sautos man-dárám visitar o dr. EnéasMartins.

Dr, Oswaldo CruzRIO, 30.

A instancicas de amigos,o dr. Oswaldo Cruz resol-vou continuar como pre-leito de Petropolis, retirara-do o pedido de demissãoque havia dirigido ao dr.Nilo Peçanha.

O dr. Oswaldo Cruz acha-se enfermo.

O CardealRIO, 30.

0 cardeal Arcoverdo ten-ciona seguir para Poços deCaldas, onde fará uma es-tação,

O corsário alfcmãoRIO, 30.

Dizem estar apurado queo corsário alie mão é effecti-vãmente Moeioe, o qual cru-za .Q. mar em companhiade 3 submarinos.

Conselho NavalRIO, 30.

Og "Echo de Paris" dizque o Conselho naval deLondres tratou da unida-de de acção e melhor di-

recção de ataques o defe-zas.

O accordo augraonta apotência offensiva e d)fen-siyà dos aluados no mar.

Poliíica de S. PauíoRIO, 30.

O general Lino Ramosfoi convidado para com-mandar a policia do Es-tado de S. Paulo.

Ministro france?RIO, 30.

E' esperado o novo mi-nistro francez, o escriptorPaul Claudel, a quem osintellectuaes brazileiros pre-param festiva recepção.

Submarino russoRIO, 30.

Um submarino msso con-seguiu entrar no Bospho-'ro, mettendo a pique váriosvapores turcos.

Em RigaRIO 30.

Os russos estão envian-do novos reforços para Ri-ga, para conter a offensivapreparada pelos teutos.

AVUJLSOSPAMEIRA ÍNDIOS, 30.

Senadores 496 cada, deputados Guedes Aftanio276 os demais 220.

Alipio.

ANADIA, 30.Cada candidato 58 votos.

Lourenço Bello.

CAMARAOIBE, 30.Senadores 159, Deputa-

dos. 133 alguns mais vota'ção.

Pedro da Cunnha.

Rio—« Dr.Governador. -

Manoel Borba. -Recife. — Accuso

gentileza telegramrna v. exc. so-bre rompimeata político nesseEstado.— Cordiaes saudações.—Marechal Faria*.

«Fortaleza.—Dr. Manoel Bor-ba, d. governador de Perna mbuco.—Recife. -Accuso recebi-mento de vosso telegramrna de24 corrente communicando-meter sido publicado manifesto rom-pimento político do senador general Dantas Barreto com o vossogoverno Sciente das razões to-d?s pessoaes que o-motivaram,sinto que esse incidente possadistrab.it* vossa actividade adnai-nistrativa dedicada até agora aosaltos interesses das classes quetrabalhara e concorrem para

iario Camb

DIA 31 DE JANEIRO

que S. S. de modo algumficada melindrado com anão inclusão do seu nome,foi autorisada a publicaçãoda referida chapa.

Affirmamos ainda que osr. E. A. assistiu a umareunião dos dirigentes doP. R. C , ouvindo então apessoa que sempre o dis-tinguiu fazer sentir a to-dos a necessidade de dar

Heáo Lobo, secretario da presi- d visão de marinha, sob o mandodo contra-almirante Frontin, emserviço da neutralidade, tendocomo centro o porto do Recife,tem

dentia do..Brasil, realizou meran-:te numerosa e selecta asst|teucia. nQ Columbia University itiÉaconferência sobre a lnstory^qi-ploraafc 1 do Brasil e ofíereceu ãf>hotel Ritz ura almoço ais presí-'dentes das sociedades de artístas. retribuindo o qus estos lheoüereceram ha dias.

FUMAI Cigarros especiaes deIsaac Menezer na -TabcaariaEstreita.

¦ (271-30J 27)

instrucções para não se envolverem politica, pensamento enrai-zado na classe de que tenho ahonra d ser chefe e que a tornadigna no cumprimento de seudever interna e extern imente,prestando, rssim, mão forte aogoverno constituído se tanto fòrnecessário, — Sudações' Alexadrino de Alencar, M. Ma-rinha»,

vida econômica do Estado; masestou certo de que applausosgeraes continuarão a prestigiarvossa acção administrativae com-pensarão dissabores que vos pos-sa trazer es a divergência polui-ca. Queira v. exc. acceitar osmeus protestos de cordial estimae sincera admiração. — JoãoThomè*.

«Manàos.—Governador. Reci-fe.—De posse seu telegramraa,communicando rompimento poli-tico general Dantas, confio suaacção resulte engrandeciment" eproveito esse Estado. - Saudações-Alcântara Bacellar».

SERVIÇO REUHIOSO PARA HOJE

LIVRAMENTORevestiram-se do grande

oiedade, as exéquias de 30°dia pela alma do sr. coro*nel Redomark de Athayde,mandadas celebrar pelosfunccionarios da Recebedo-

a (ria Central.

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PLANTÃOFicará de plantão na In-

spectoria da Guarda Civil,na noite de hoje, o sr. dr.2o Commissario de Policiada Capital.

MATRIZ DE BEBEDOUROO Rev. vigário leccionará

a catecismo às creanças deambos os sexos o -fará abenção do Santíssimo.

MàRTYRIOSAs 7 horas missa em suf-

fragio das almas do pur»gatorio, em cumprimentode um voto.

BOMFIMNesta igreja foi hontem

•uffragada a alma de d.Maria Áurea Mendes Car-pintero, saudosa esposa dosr. Manoel Peres Carpiá"toro.

*&.'ãW.

Dr. José Leão RegoO Gabinete Dentário do sr.

dr, José Leão Rego acba»semontado na rua da Alegrian. 76, esquina da S José.

(Cont. m.)

CHA £jwO DvAOíííjIíxvOi tleP ihfjIII1i úftytn

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Page 2: Ifimoi modelos mm - BNmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00391.pdfrs*--1 ANNO II—NUMERO 391 MACEIÓ'--AX.AGOA8--'J3BASIL Orgfto do Partido Republicano ConservadorO* SÍ QUARTA-FEIRA,

Cieguliãa pci0i!Id Bi Ülíí rO POVJ Maceió, 31 de Jansiro ce 1917

fcfafc.

Si.

Expedientediário d;u povo

FOLHA MATUTINA

Propriedade e direcçãodo Bacharel Pio Jardim

ASSIGNATÜRASCapital":

Mez 2S000Fora da Capital:

Semestre. 14Í000Anno... 28J000Numero do dia $100Atrazado $200

— As reclamações devem ser feitaspor escripto.

Não se devolvem autographos.

Annexa a esta redacçao funecionauma Secção de Obras, onde se inipri-mem cartões de visitas e de boas festas,participações, memoranduns, facturas,talões, programmas, mappas e demaistrabalhos concernentes á arte grapiiica.

E' nosso agente viajante]no interiordo Estado, para lins commerciaes. o sr.Luiz CarJoio raes, com quem se de-verão entender os assignantes o demaisinteressados.

Gerente : Major 3osè Pereira de Lima

Esteve nesta capital, regressando hon-tem para Viçosa, o nosso illustre amigodr. Pinto Ribeiro, digno engenheiro fiscalda üreat Western.

» *Embarcou hontem para Penedo o sr.

coronel José Matheus Leite, activo com-merciante daquella praça.

e •Os srs. Hypolito Paurilio e Raul

Britto adquiriram, por compra, o conhe-cido Cinema Floriano, que até o dia 15será reaberto com um pomposo festivalartístico.

Terá logar hoje, ás 13 horas, na saladas audiências do Juizo Federal, a audi-

pelo Estado do Rio Grande doSul era perfeitament: justificavel, attenta a situação anormalque todos os paizes neutrosatravessam Assim, justificávelera o intuito do governo emregular a exportação de gene»ros de primeira necessidade demodo a que não viesse o povoa ser sacrificado, com a altados preços resultantes natu*ralmente, de grandes exporta-ções daquelles productos.

O sr. ministro João Mendes

^W^T^^Jp^?Jlqui e alli...

deste Lstado.

No Lyceu de Artes e Ofhcios, doRio, foi exhibido o novo modelo docanhão contra acroplanos, invento bra-sileiro do professor Arthur Hyggins.

Os três principaes característicos danova arma de guerra, imaginada poraquelle nosso patrício, são os seguin-tes :

\o — O disparo simultâneo de novegranadas explosivas com espoletas depercussão e de tempo, de modo a quefaçam explosão antes de voltarem áterra, afim de não offender as pessoas domesmo território.

2° — Movimentos promptos e rápidospara qualquer ponto do horizonte.

3° — A faculdade de explodir umabomba iliuminativa para facilitar a pon-taria, quando o horizonte estiver escure-cido pela noite. O canhão pôde ser ac-cionado por uma só pessoa.*

*O coronel Firmino Vasconcellos,

digno Intendente da capital, tendo des-apropriado as ultimas casas que aindaimpediam o serviço da Ladeira do Brito,iniciado em sua passada administração,deu começo ao importante melhorumen-to que agora será felizmente ultimado.

**

No sitio do França, estrada do Poço,oceorreu hontem um contlicto entre An-tonio de tal, que estava a tirar fruetosde coqueiros, e José Antônio que lhedirigira indirectas. Antônio de tal feriuo seu adversário com a foice de que seservia, ponJo-se ás de Villa Diogo. E ooutro, bastante ferido, foi parar á SantaCasa, bastante arrependido também,

O ministro da Fazenda, attendíndoao que requereram Lage '3D Irmão, au-»torizou o delegado fiscal em Alahoas arestituir aos requerentes varias impor-tunciíis correspondentes a direitos pagosindevidamente.

11

MOMO náo quer ninguém

C diz que a vida só serve

Com tiroleios dechisle

E escaramuças de verue.

triste

encia ordinária do exmo. sr. dr. Arthur de Almeida Júnior, estudand.da Silva Jucá, Juiz Substituto Federal o caso, declarou que reforma

va a sentença, por entenderque a lei referida é inconstitucional/ mas resalvava aos commerciantes que se reputassemprejudicados o direito de recla-marem judicialmente as indem-nisações m caso cabiveis

Recolhidos os votos, o Supremo por 7 votos, contra 6reformou a decisão do juiz fe-deral do Rio Grande do Sulpara o fim de declarar nulla,por inconstitucional, a lei queprohibiu naquelle Estado a ex-portação, em grande escala,dos já citados gêneros aíimen-ticios.

O digno moço sr. Pedro Rocha en-dereçou-nos uma circular communican-do a sua merecida nomeação para o lo-gar de Corretor Ueral desta praça, cujasfuneções ja está exercendo.

Agradecendo, desejamos» lhe felici-dades.

*A directoria da Despeza Publica con-

cedeu á Delegacia Fiscal neste Estadoos créditos de wíji-íoj e 12051968, parapagamento aos srs. üenciauo Wanderle}-e dr. Antônio Duarte Muniz.

**

Acham se retidos na Estação de Ma-ceió, os seguintes telegrammas: EmmaBadet, Hotel Pimenta. David, CinemaFloriano. Alfredo Kosa Borges, Com-mercio. Severiano Costa Haiva, paraAshbach, Jaraguá, Floriano S. José 2.João Lima.

*Hoje, ás 12 horas, sob a presidência

do dr. Valente de Lima, digno procura-dor da Republica, reunc se na Enferma»ria Militar a Junta de Revisão e oorteiopara resolver sobre os pedidos de isen-ção de vários sorteados, em vista dasjustificações dadas perante o exmo. dr.Juiz Federal deste Estado.

*Regressou da Volta d'Água, onde

esteve veraneando com a sua exma- fa-milia, o nosso distinao amigo dr. Zacharias de Azevedo, competente clinicodesta cidade.

*Encerra-se hoje á matricula da Escola

de Apre.idizes Artífices deste Estado.O prazo é improrogavèl, não sendo, de-pois de esgotado o mesmo, admittidonenhum aprendiz, nem mesmo no carac-ter de ouvinte ou assistente.

**

A Inspcctoria de Obras contra asSeccas ultiiuuu recentemente a construcção das barragens submersiveis «lngá»e «Barrocas», ambas no no Mossoró,Estado ao Rio Grande do Norte.

Estão assim concluídas as barragenssubmersiveis da zona de Mossoró, cujonumero se completa com as de «Auzeu-tes» e «Sacco», construídas em outubropassado. Todas estas barragens, qutransformarão o regimen do rio, meliiorando-o, são destinadas não só a hume-decer, afim de que possam ser proveito-samente cultivados, os terrenos ue ailu-vião do respectivo valle, como tambéma fornecer aguadas nas vizinhanças da-quella cidaie e á marge.n da grandeestrada de rodagem que a comniunicacom os sertões do Rio Cirande do Norte,do Ceara e da Parahyba.

Hoje, ás 12 horas, na sala das audi-encias do Juízo Federal, á rua do Apollon. 37, terá logar a audLncia ordináriado exmo. sr. dr. Antônio F. Leite Pin-dahyba, meritissimo Juiz Seccional desteEstado.

?

Tomou passagem para Penedo, acom-panhado de sua exma. familia, o illustresr. Fernando Peixoto, adiantado indus-trial e commerciante najuella cidade,onde è che e da importante firma Pei-xoto '£) Cia.

Boa viagem*

Pela directoria do Serviço de Agricultura Pratica foram distribuídas o annopassado 174 tJneladis, 213 - kilos e cento I gou provimento á appellação,e trinta e emeo grammas de sementes, para confirmar a decisão doavultando nessa distribuição as sementes • • c„j„„^< „»„ _ ,-„„j,„„„juiz reoeral com o lundamen

PELOS ESTADOS

Estará da plantão hoje a pharmacia*Past :ur», á rua de Santa Maria.

exportação de gênerosOs Estados não teem com-

petencia para impedir ou limitaressa exportação

Logo íepois de declarada aconflagração européa, o gover-no d.) Rio Grande do Sul,como apoio do Congresso Estadual, pôz em execução uma leique prohibia, como medidaextraordinária, exigida pela situação an rmal provocada pelaguerra européa, a exportaçãoem grande escala dj feijão,arroz, batatas, etc.

À principio a exportaçãodesses gêneros foi totalmenteprohibioa, e depois limitada nadevida proporção, indispensavel a não deixar a populaçãodo Estado desprovida de taesgentros.

Vários commerciantes quejá tinham entabolado as nego-ciações para a exportação degrandes partidas de feijão, ar-roz c outros gêneros, recor-reram ao juizo propondo umaacção para annullar a referi-da lei, com o fundamento deque era ella inconstitucional,visto como só à união competia legislar sobre a exportação e importação estaduaesde gêneros diversos.

O juiz federal julgou a acção improcedente, appellandoos commerciantes dessa deci-são para o Supremo TribunalFederal, onde foi a questão de-cidida no dia 20 do corrente.

Relatou a appellação o sr.ministro Sebastião de Lacerda,sendo revisores os srs. rainis-tros Coelho de Campos e Viveiros de Castro

Só o ultimo desses juizes ne

PARAHYBA-0 procuradada Republica denunciou comoautores do incêndio ha Delegi-cia Fiscal, Manoel Henrique deSã Filho, Alexandre BotelhoSeixas7José Lourival Mindello,Oscar Guerra Fontes, AurélioHenrique Figueiras. MahceíPaulino Oliveira e Joãi CostaBrazil.

Acaba também de ser verifica-do um dtsLtlque n; Rtcebedoria deRendis estiduaes, sondo res-ponsavel pelo mesmo AurélioBirros Moreira.

Continua o inquérito no Cor-reio sobre o desÍJque de ... .10:5008000.

A opinião publica não acredit;i que os culpados sejam pu-nid^s por tratar se de aurgos eprotegidos pela pjlitica donii-nante.

MINAS—Est^o publicados osestitutos di Companhia Siderur-gici Mineira, com sede nestacapital, tendo por fim a expio-ração da industria siderurgic. ea producção do ferro gusa paraa sua utilização commercial, oqual será extrahido d3s jazidasde ferro existentas uas propriedades que vae adquirir.

O cap:tal in ciai da companhiaé de 35 J contos, podendo serelevado a mil conto de róis.

Foram eleitos directores dareferida compmhia o commèr-ciante Pebastião Augusto Lima,eng nheiro Christnno TeixeiraGuimarães e o dr. Ovi lio An-drade. O consellii fiscal ficouassim coiisti uido: di*s. João Gomes, Flavio Santcs e ÀfforisoVaz Me Io

S. PAULO-Váoadentadas asas obras da nova penitenciaria,esperando o governo todo esteanno poder transferir os presospara ali.

— E-;tá grassando o croup emFaxina.

—E' inex"ctoque o governo pau-lista houvosse ctmtractado me-dicos no Rio pára dar campanha•30 impaludismo.

O dr. Arthur Neiva pessoal-mente percorrerà as zonas infectadas,

Asylo de SlesHlichl ideDia 30

Existem era tratamentonas enfermarias do Asylode Mendicidade:Homens ....... 25Mulheres 65Meninas 5Meninas 4

Jaraguá e Pajussara são gemeos, são solid rio? e. por isto.também se preparam De 1:1 nosmandam noticias e lembrançasAs Ciganas, que têm sua sedena rua da Mangueira e que estãoem e*-\saks para ;.lcançarera adianteira, a palma, a pontissimano próximo fusuê carnavalescodo seu bairro,

Mais adiante, na rua da Mara-vilha, os Filhos da Montanhatrabalham também com afincocantando, saltando, cabriolando, áespera da ordem de marcha. Hojeá noite, o Club não dispensa oseu passeio E' na certa, como osoutros também farão, para ver secom a zuada o Carnaval chegamais depressa.

E na rua do Meio ? La esta oSamba de Jaraguá fazendo tara-bem a sua agitação, a sua balburdia, o seu tremendo e gloriosozig bum .'

E' tempo muito !

O siberiano sr. Lins, da fa-brica de gelo, andava hontemn'uraa baratinha emballada. businando por toda parte a idòa, a rigidissi na jdéa do seu projecto :augmentar consideravelmente atonelagem do gelo. Não haverá,assim, Pernambucana quentenem calor era parte alguma... Ovitrescivel, dizia elle, conterá osexcessos ; mas... mas o Medeiros...o Medeiros vae ficar damna-do!. .

Qual!.., exclamava o Medeirosolhando expressivamente as paredjs da Santa Laurà. Isto aquivae ficar uma tetéa, tudo transformado, tudo enfestonado ! Hade s:r o ponto de convergênciado chie familiar. Você não viu oanno passado ?! E' aqui... o mo-vimento è aqui, nesta casa santado gelo, do lovvete e do refresco,0 mais è fita !

¦ r. Travesti

Coelho, e avò das exms.consortes dos nossos dis-tinetos amigos majores Ebe-rard Cabral, abastado agri-cultor naquelle munícipio,e José Oscar de Oliveiia,digno funecionario da Esco-Ia de Aprendizes Artífices,A veneranda extineta, queera muita estimada por seusdotes de coração, deixa nãosó entre os seus numerososparente^, como no seio detoda a sociedade parahyba-na, uma grande e profuu-,da saudade.

A todos os membros desua digna familia apresen-tamos sentidos pêsames, no-tadamente ao venerando co-ronel Manoel Correia Paes,irmão da fallecida.

mdiário social^mmm%<&

DE HOJE

l Neorologia |

de capim gordura e jaraguá, destinadas ]ao augmento das nossas pastagens.

Totalto de que a medida adoptada Curativo externo.

993

O, jEauiim Tíweiros$it-lltOH

Falleceu ante-hontem nes-ta cidade a exnia. sra. d.Emilia Taveiros Santos,

presada irnstã do corunelGaldino TaveirOs e tia dossrs. coronéis Avelino Tavei-ros e Rutilio Taveiros, dis-tinetos commerciantes des-ta praça.

O enterro da inditosa se-nhora verificou se hontem

pela manhã, tendo regularacompanhamento de paren-tes e amigos.

Nossas condolências.

Na Villa do Parahyba,onde residia, veio a Mie-cer domingo ultimo, victi-mada por pertinazss e an-tigos padecimentosma avan-

cada idade de 7 tf annos, aexma sra. d. Umbelina Be-zerra Monteoegro, mãe dosaudoso dr. Padua Mo nte-negro e da exma. sra. d.Guilhermina Ferreira Pinto

DESAPPARECERA' A TUBERCULOSE ?"".' A vaccina" preventiva'E' possível que um dia desap-

pareç:» a tuberculose, como desappareceu a v.iriola dos psizesonde se piuticou a vaccinaçãoobrigatória system >tica.

Os mesmrs princípios de im-munidade são aplicáveis a essegrande fljgello. A descobertadesse principio representa,talvez,a mais bella conquista biologici.E consiste no seguinte: Quandose introduz no sangue de umanimal qualquer um corpo estra-nho também qualquer, o sangueinvadido fabrica elementos de detesa que tentam destruir, dissol-ver e eliminar o corpo estranhoinvasor De modo que introdu-zindo no homem cadáveres debnciUos da tuberculose, estes vaolhe crear no organismo princi-pios de resistência contra ess?moléstia. Sabe se um pouco maisque um tal estado dut'a um tam-po mais ou menos grande: cercade quatro annos para a varíola,nós verificamos seis mezes para agonocücch, e M ragliano, quedesde 1892 vaccina contra a tu-beiculose, embora não conseguis-se estabelecer um numero exac-to, affirm i todavia que por va>rios annos os indivíduos vaccinados contra a tuberculose nãoserão vietimas dessa moléstia.

Quando Maragliano, professorda Universidade de Gênova,come.çou a applicar a vaccina contra atuberculose,era só...Eisoladarnen-te esteve por muitos annos. De-pois de muitas co mm única ções ede muitos c ngr>ssos scientificos,a vaccina antitubercular foi ga-nhando campo-mas com quelentidão! íó em lot-Listo é, depois de 22 annos de luta, essemethodo precioso passava a fronteiri italiana eentrava na França, (orph natrophio de MàçòíN,pouco antes da guerra.

Este mal, ainda maior, si porum lado veiu paralysar os estu-dos nos centros onde a vaccinacontra o bacillo de Kock aindanRo tilíha penetrado, de outrolado veiu fornecer mais materialde prova nos hospitaes e clinicas,onde essa mesma vaccina ja susava. Com effeito, o esfopçophys;co. a humidade, a vida d.>s•riticheiras augmentou, com ?guerra, extraordinariamente onumero de tuberculosos Teve-se,então, occasfio de verificai' queos vaccinados pelo processo Mi-ragliano-, embora descendentesde tuberculos s e predispostos aessa infecção, ficaram indemues.

E' o resultado dessa consola-dora observação que faz renas •rer a esperança do desappireci"mento desse grande mal.

E' isso o que dizem os últimosjornaes seienlificos chegados doVelho Mundo. Ameu.

(Ext.)

Anmiversario.

Senhoras :d. f aroquinhas Mitchell;d. Alice Gruimarães Bar-

boza ;d. Emilia de Souza e Sil-

va-Senhores:Oscar Sydney Whiterust.

Felicitações.

ConsórcioNa cidade de Viçosa rea-

lisou-se hontem o venturo-so consoi-cio do illustremoçodr. Francisco Teixei-ra de Vasconcellos coma gentilissima senhoiinhaMaria Marinita de Vascon-cellcs, dilecta irmã do nos-so distineto amigo dr. Izi-dro Vasconcellos e do vir-tuoso sacerdote Padre Ci-cero de Vasconcellos.

A cerimonia revestiu-sede pompa, tendo numerosaassistência de famílias e ca-valheiros da melhor socie-dade viçosense, sendo csdistinetos noivos acompa-nhados até o engenho dodr. Francisco Vasconcellospor um d úmero superior acem cavalleiros.

Ao joven cazal apresenta-mos felicitações de envoltacom os nossos votos de pe-renne ventura.

s seccasDE

Amarello, louro, peroba,faia e cedro veidadeiro,vende-se pelo preço de eus-to na Casa Mercúrio Com-mercio, 61.

Casa do DetençãoDIA 30

Foram recolhidos a este estebalec mento, a ordem do Sub-Commissario de Bebedouro, JoséRamos; a oHem do Sub-Com-missario do 2o distncto da 1/ va-da, José Gracindo Pereira.

Foram postos em liberdade porportaria do dr. ° Comniissario.Euclides Ângelo da Cssta e Izi-do José dos Santas, por porta-ria do dr. 2o Comniissario, JoséFerteira Monteiro e João Baptis»ti, por portnia do Sub-Co.mmis-sario de B bedouro, José Ramos,

f-xistem em tratamento na en-formaria i sentenciado e 1 pro»nunciado,

Permuiecem neste estabeleci-me: t 98 sentenciados, 16 pro-nunciádosj ncluzive 3 que. sãocrimi osos no Estado de Per*lambudo, 8 denunciados e 21•OTeccionaes.

CJNIMASHOJE :

ODEON- O VerdadeiroCulpado, importante dramapolicial am 5 actos.

FLORIANO == Csntinuafechado por ter sido adqui-rido pelos srs, Paurilio eRaul Brito. Breve se reabri-rá com um magnifico con-certo' etc. etc. Parece queagora teremos o cine-trust

DELICIA-Los Hespe-ria continuam d agradarbastaute, bem como oafilmsprojectados.

JBxpetliçí&o de malasPelos trens da "Great Western"Pari as agencias da linha prin-cipal, ramal de Viçosa,Sapucaia.

Pilar, Lourenvo, Vctcria, Pai-meira, S?rtãozinho. Sint'*nna,Pão de Assucr e Paulo Affon-sn :

impressos até às 13 1/2 horasde hoje ; objectos para registraratè à 13 horas ; cartas para ointerior até às lj 1/2 horas;idem idem com porte duplo atèás I4 horas.

«Vapor *It3giba»Para Pernambuco.Impressos atè ás 14 1/2 horas

de Irje ; < bjectos para registraratè às I4 horas; cartas para ointerior atè as 14 1/2 horas ;•idem idem com p jrte duplo atèás 10 horas.

Vapor «Itapuca».Para os portos do sul.Impressos atè as 8 1/2 horas

de hoje;objectos para registrar ateas 8 horas ; cartas para o inte-rioratéàs 8 i/2 horas; idem idemcom porte duplo até às 9 horas.

Alfândega de MaceióEm 30 de Janeirj

Renda de hoje. . . 3:9018400Em igual data de

1916 (dia 29) . . 9:511$ 106

Differença para me"os 5:609S70fi

Renda de 1 atè ho-je 1U:262S289

Era igual data de1916 (dia 29). . 200:648S262

Differ3nça para me-uos . . . . í . . 86:3858973

Vacca brancaO mais saboroso,O mais sadio,O rr-aís puro,O melhor,Producto para TemperoA venda nas seguintes ca-

sas de Ia ordem : SeraphimCosta & C\ Oliveira & Ir-mão, Duque de Amorim &0a.', Leite, Pereira & Ca., Sil-va & Barbosa, suecessoresde José Custodio & Ca.

(23-1-P.P.-23-4)

m

Folhetim do «Diário do Povo» (8/\)

OOETTEPOR

IL

—Qual è ella, general ?—Para que o Ccnselho dos

Antigos acceite o principio datranslação do Corpo Legislotivoe par3 impedir que o G nselhodos Quin-ient.s não 'e-ha a pos-sibilidade de protestar contraessa espécie di depo taçlo paraSaint.Coud, será pr eis • *dle-gar um modvo ou u.n put-code perigo publico.—Nós o temos, porquantn osjacobinos se manién des^e m*jl-tos mezes, em permanente CunS'pi ração.

—Uma conspiração nessas conJições de xa de ser perigos , E aassemb'èi diiá qu*, se, duiantemezes, essa conspiração não merec?u apreço, è inadmissível cjuesubitamente inspire inquietaçõesReceio que o motivo pareça in-sufficiente.

-Poderemos imaginar umatentativa dos jacobinos para seapoderarem do poder.

Nilo seré neces ario inventardeclu-ou Bcnaparte. Hontem, 10de Brumaire, recebi, ao chegará minha casa da rua Chantereine,o c*rtão do general Jourdan Ellesuspeita, como toda a gQnte, queha uma conspiração, e vidha so-licitaram-* que se desse o golpede Estado com os jacobinos e emf.Yor delles. ,

—P h bem volveu Siyès ro-de-ss tira' ;a>tilo H<>< e ofl'e*ecime t , der,unci nl -o...

Xa>, iiã-J. Ex ili-se, ao cor-traio, a 'ou 'a,, que refPctiri .Ssinui i mtsmo acrjui ícer, emp/ncipio. Desse modo, adorme-

ceremos as su?peitãs jacobinas emuit.s representantes desse par-ido nos poderão mesmo auxiliar-=h.' justo.Sena imp escindivel umperigo mais precizo, um motim, umsimulacro de motim, que permit"tisse dizer : «Os Cons;jhos nãopodem f nccimiar livi emente emPari", no meio a insurreição eda desordem.»

Cornei íallou nisso aFòuchèporquan o tem a constante idèade crear, no momento opportunoum perigo que apoie as suas pa-lavras.

—E', então Cornet quem falia-rà na jssemblèa dos Antigos ?

—Sim.—Por que foi escolhida essa

tiulüdade ?Justamente por ser nullo.

—Cornuc1* 1\£_mer cem a mesma confi nç 1tem mais t lento

—Sim; ms empregam menosbsm a phraseoiogia theatr/especiros liberticidas

CHARUTOSPenna eria Estreita.

"GaschlinCosti Ferreirana Taboca-

Um bom conselho:^\

idereis

Fargnes

so que se quer novamente er-guer.-etc. Co net possue ma-avi-lhosamente o vocabulário da Revolução. pela magia dos seusepi-thetüs, pelo tiemor da sua vozpela tua decl .nução, fará crerque se trata de um facto gravissimo. O effeito no espirito dosouvintes será exceVente e a vo-tação desejada, quanto à mudan-»ça da da assemblèa para Satnt-Cloud, será obtida.

—Seja, 0 cidadão Sieyès, cinhece, 1 anoteria parlamentarmelhor do que eu. A minhamissão è dar-lhe o apoi > doelemento militar. Supponhámòsque os Antigos, aceitando as sugestões de Corret, v tem a tr m»s!?ção. Cemo será elb executada ?

—Simple$marit& O mesmo derreto c^nce^rà ao general Bona.

o cm ando superior daslhe da.à todt a au-

uta-

dosdo cadafa

regra relativamente aos dedos, Resta o Directorio.

—Roger üuca nos acom lanhacomo sabe. Birras não intervém,mas permanece c mvencido de queesse movimento se faiá em seu fa-vor. Como se sen io indispensávela 9 de Thermidor e a 13 de Ven-démiaire julga-se também impres-cindivel agora.

—Fatuo, elle suppõi que nadabe pratica sem o seu auxilio. Deixemos-lhe essy illusão, para que

111

1^=

Quereis comprar bom e barato,na La Parisieone onde encontra-

de tudo e para todos.E' quem mais bem 3e dedicará para

o b^m gosto da sua numerosa freguezia,em fazendas, modas, confecções e miude-zas, porque recebe novidades todos osmezes.

Uma visita à LA PARISIENNB, árua do commercio, 78 Maceió.

(23-1-Cont. m.)

.>.

partirtjpii ,0 qajtoiid do.

-lijm. Vci legalm n'

niinh.i situação fidterminrda p?Io

Conselho dos Antigos. Etuvi em

ie;ta*à a Birras o trabalho deassignal-a.

—Restam Gohier e Mouhn.—Do primeiro Josephini s3

encarregará, declareu Bonaparte.Ella é am-ga do cidadã Gohier;e tanto essa quarto o maridomuito se ufanam de ser acolhidospela generala Bonaparte, queencarna para eltes a grande da-ma do antiga regimen. Os bur-guezes revolucionários de h"jenão desdenham absolutamente a

nãoserpponha aos nossos inten-l an«iga aristocracia. Josephinacon-tos; mas, B rras, que symbolisa vidará Gohier e a mulher a j nta-

rem comnosco no dia da Votaçãoeste regimei corrupto, deve des-ipparecer do scenano pol.tico...—Que destino lhe daremos seobtiver êxito o nosso plano?

—Cumprirá que elle f;ça es-queçer as su:s delapdações. demittinlo se, voluntariamente ounão.

Dimtediunn somma razoável,d!e se afastará. A sua carta dedemiisSo fodeiii ser desde jà re-digida p>r Tilleyrantl, que sabedizer habilmente .s cousas ; só

e os reterá longe do Luxemburgo,onde só permanecerá Moulin, esseimbecil, único representante doDirectorio. Mas voltemes ao plano.Quando estivermos em "raint-Ciou ', que (aremo; ?—Oacasc,'scircum.mncias de-adirão, general. Seu irmão t.u-ciano, presidente dos Qjiinhen-tos, promelle oi ter o votação fa-voravel a um tegimen n<vo,dcac-cordu com o qua o Conselho dos

Antigos tiver votado antes. Se ellenão se engma nas suas previsõesmdo irà bem. Mas, se elle se illu-de, a luta seià tremenda ; e, emvez de sermos ambos cnsules da.Republica, poderemos ser fuzila-dos. Esperemos que não, Q se»gundjdia depende, aliás, de ci ¦dadão Bonaparte.

Exposto o meu projecto, no pou-to de vista civil, queira indicar-me agora as medidas que contaadoptar desde que se achar invés-tido, por decreto, do commandosuperior das tropas.

Bonaparte ia começar a expo-siçãodo seu plano quando alguémbateu, discretamente, a perta dasala.

—Entre, disse Sieyés.

(Continua)

K

Page 3: Ifimoi modelos mm - BNmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00391.pdfrs*--1 ANNO II—NUMERO 391 MACEIÓ'--AX.AGOA8--'J3BASIL Orgfto do Partido Republicano ConservadorO* SÍ QUARTA-FEIRA,

íerceira r><miü# i)<Afl^ *>0 PtfVO Maceió, 31 de Janeiro de 1917

m beite suisso marca "/WOC/V' sem rivai!VENDE-SE EM TODAS AS BOAS MERCEARIAS

Vapores esperadosMEZ DE FEVEREIRO

Llogd BrazileiroVara o norte :Pyrèneos (cargueiros) 4 de

fevereiro.Servulo Dourado a 4 de Feven

feiro.Para o sul :Brazil a t° de Fevereiro.Para, a 3 de Fevereiro.

Companhia N. de N. Cos-taro Lage

Para o Recife :Itagiba, }1 de Janeiro.Itajubà-, a 3 de Fevereiro.Para o sul :hapura, (cargurio) a 3I de

Janeiro,liagiba a 4 de Fevereiro.[tajubá, a 7 de Fevereiro.

Vapores para a Europa(Em Pernambuco)

Amazon, a 11 de Fevereiro.Frisia a, 19 de Fevereiro.Aragúáya, a 18 de Março.Zeelandia, a 18 de Março.Hollandia, a 15 de Abril.Araizon, a 22 de Abril,

Secção CommercialJVaça de Maceió em 30 de

Janeiro de i9l7CAMBIO

B. Bank 1131/32 e 11 23/32B. Recife 11 15/16 e 11 11/16R. Plate sobre Londres a 90d/T

11 15/16 ; sobre Londres a vista11 11/16; sobre Paris.a 90d/r731 ; sobre Paris a vista 747 ;sobre New York a vista 4^19 ;sobre Portugal 3210.

Afgodao por 15 kilos :Primeiras 30,000Medianas 298200Segundas 28$5oo

Assucar:Branco J84OOSomenos 484OOMascavado 38000Dito bruto de 28600 • a 287110Mascaviüho 2$800Farofia do 380C0 3 8200Mamona 38200Couros sêccos salgados 28000

tro Con mercial; 6 volumes drversos à Manoel Mendes &Cia._;8 volumes artigos diversos âLeite Pereira cl Cia. ; 14 caixas,passas à João Tavares da Costa;

caixas artigos diversos á Antonio Bento S. Coelho ; 1 caixalinha bardados á Francisco Fon-tan & Cia. ; 1 caixa linha a M.Mendes Çg, ü£ 4 volurres papel âBodrigues Carduso '©Cia ; 3fardos papel de impressão á L.Lavenère ; 28 volumes diversosartigos à José SimJns<© Sobri-nho; 1 caixa enfeites de algodãoá Rodrigues Cai doso & Ci\ ; 3caixas lençs a Ferrein Santos

Cia, ; l caixa fazendas à Al-meida Marques ét Ci 1.; a caixasfazendas á Maurício & Oa.; 6caixas fazendas á Oliveira Lima

Cia. ; 3 caixas f zendas e lençrsâ Tertuliano Santos & Cia ; 3caixas fazendas a Lima Silva &Cia.; 11 volumes artigos diver-sos á Teixeira Basto & Cia.; 13volumes diversos à Antônio Ben-to S. Coolho ; 10 vo'umes diver-sos à Cia. Progresso Alagoano;

volumes lâmpadas e outros ar-tigos para luz electrica a NovaEmpresa Luz Electrica ; 4 caixas?rtigcs de fiação à José de AbreuFarias; 3 volumes diversos áA. Machado & Cia. ; botões ecaixinhas vasias à Teixeira Bas-tn & Cia. ; 10 volumes diver-sos à Zagello & Cia. ; GO gigoslouça á Duque de Amorim &Cia.; 11 volume*s louça à Leite Pe-reira & Cia.; í0; volumes diver-sos à Companhia <\gro FabrilM- rcantil ; 6 volumes amostias àdiversos; 10 volumes bitters ewhisky à Jsé Simons & Sobri-nho; 4 caixas diversos artigoschimicosa A. Medindo 'SD Cia. ;3 caix;is artigos diversos à Rodri-gues Cardoso (g, Cia. ; 1 c ixarendas a Francisco Font:in &Ct

Mercado de PernambucoALGODÃO—As vendas foram

feitas, na base de 348000,mer-cado calmo.

ASSUCAR—Bruto secco pou-co procurado, baixou um ponto

do-se desconto do tempo já de-corrido.

Serviço de ValesPrêmios para o Brasil

as vias desses recibos pag.mesmo sello de 3OÜ reis.

rilo o

STOCK de assucar e algodão :—Trap:chese armazéns—Assu

car—Algodão,JaraguàSegundoNovoWilliamsBrazileiroSyndicatoPohlmanLonrenoVaseos <© Vas80SUsina LrubaJ. von Sohsten

2J.66333.45756.73934.8492O61O4.2Í5

37.3II12.36421,100

1.7045.532

2387404

32

388

3.22Õ3.6i 4ASSUCAR en-

trado atè hoje r.csarmazéns é trapi-ches 526.747 saces

ALGODÃO —Entrados . . . 7,783 soecos

MANIFESTO da carga do va-por inglez <Merchanti, de 2384toneladas de registro, procedentede Liverpocl, 25 dias Je via-gem, 4O pessoas de tripulação,capitão Thonaz O. Connor, con-signado á Julius von Sohsten, en-trado hontem,

CARGA2 engradados cimas de ferro,.

6 caixas rr.achinismo e 1 chapade terro à Felix Vandesmet; 4caix s essências a tificiaes à Lou-¦-eiro Barbosa ® Cia. ; 2 caixasdynamo para assucar á IsaacMeneses ;• 2 caixas partes m chi-nismes à Zagallo et Cia. ; 2 cai-xas algodões à Oliveira Lima &Cia ; 1 caixa a tigos diversos àBoaveniura Amorim ; 6 volumesmachinismo á Comptnhia UniãoMercantil; 2 c:,ixas motor àCompanhia Agro F. Mercantil ; 9volumes artigos diversos parafiação, à Cia. ALgoana de F. eTecidos ; 1 caixa ^nçcs á Alrr.ei-da Marques © Cia. ; 2 caixasdiversos artigo, á Leite Pereira& Ci.'. ; 8 volumes diversos áFirmino Guimarães d Filno ; 6caixas f izendas a Leuzinger Dietiker & Cia. ; 1 ea-xa artigos decouro á Z-íg-lto *S> Cia ; 9'volumes enxadas e alfinetes, á Ro-d-igiies Cardoso © C-a. ; 40gigos louça á Leite Pereira ©Cia.; ] caixas tinta á Firm noGuimarães & Filho ; lz Caixasdiversos á João Nogueira ; 6volunits queijos á Alcino Casado SCia.; üsaccos pimenta e curr, ar.ho á Duque de Amorim 5J C;a ;3 voluriiefl chá preto á Cia. Cen-

Atè 25S000 .... S300» 508000 .... 8600» 1008000 . . , . 18000» lõOtfOOO - 18500> 2008009 .... 28 00

e assim por diante, acerescendo500 róis por 1008 ou fracçãodesta quantia.

O valor máximo dos vales- evariável, m s podem ser emit-tidos tantos quantos se queiram.

O serviço de vales para o ex-trangeiro está suspenso.

IMPORTO DO SELLOSELLO de estampilius

Atè o valor de 2008000 8400De mais de 20o$ooo até 4oo$ooo $800» » » 40o$ooo » 6oo$ooo »$zoo» » » óoo$ooo » 800S0O0 i$6oo» » » 8oo$ooo »i;000$000 2$000

K assim por diante, eobran-do-se sempre mais de 28000,por 1:0008000 ou fracçilo destaquant...

PROCURAÇÕESTodas as procuroções levam o

sello federal de 28000, quer sejam pasmadas por Tabellião, quersejam do próprio punho. Quan-do passadas por Tabellião, a estampilha deverá ser collocada nolivro de procuração; e quandode próprio punho, a estampilhafederal de 28OOO será collocadana própria procuração, abaixoduas testemunhas, e fazendo-sereconhecer a letra e as firmas.

Os recibos que declarem valorrecebido por cont» de pessoadifferente da que ordena o paga-mento, continuam Sujeitos aosello todas ?s vias desses recibos¦sello de patentes da guarda

nacionalCoronel

' 60i 8 00

Tenente Coronel. 5008000Major.. 4008000Primeiro Tenente 1508000

INSTITUTO ARCHEOLOGICOE GEOGRAPHICO ALAGOANO

Sabbado, 3 de Fevereiro,ás 19 horas e de ordem dosr. 1" Vice- presidente emexercício terá lugar umasessão extraordinária dessaassociação para discutiremse assumptos de importan-cia. Pe d o - so encarecida-mente o comparocimeutodos senhores sócios.

Maceió, 30 do Janeiro de1917.

Barbosa Júnior2o. Secretario.

COMPANHIA NÁGI0NÀL-

'-.;¦¦ .

DE

SEM RESPONSABILIDADE DAREDACÇÃO

liiroáitils;

CHARUTOS Costa FerreiraPenna e "Gaschlin" na Tabucaria Estreita.

(27-1 30.1-27-2)

Usinas derl"'Usinas de 2aCrystalisadosBrancosSomenosMascavadosBrutos seccosRetamesMilho, sacco 60 kilosFarinhaCafé de

68700 à 780006$300 á 68600

6$40058600 a 5880048000 à 488OO3$5OO á 387003>j00â3^00286OO a 400 í

7800098O11O

Ilgj00ál2$00

formações farra»Correios

Administração dos Correios —Praça da Cathedral

Agencias urbanas : Jaraguà(Conselheiro Sa e Albuquerque,133) Levada (16 de Setembro,56) Jacutinga (Praça. 11 de Junho 40), Bebedouro (Conego Cos-ta, 3).

Taxas de correspondências

•aNatureza da cor' 53 Para o Es-

respondencia § frangelrQ

Cartas, logram. 8100 8200Cartas bilhetes. . 8100 8200Bi lhe te postal"simples. - .805" Si00Bilhete postal du

pio . - . .$100 8200Amostras, por 5'

grams. . , .8100 8080-Manuscriptos, >(*)

por 50 grams. $100 S080)E11 c o m ra e n d a s

por 50 grams. S100 (**)Impressos, por 50

grams. . . .8020 8050Jornaes e revis

t$s por50grs 8050Jornaes e revis- j

tas,por 100gi'3, S010Registro de qual

quer objecto, §afora as taxasde porte , 8200 $300

AvisourecegcÃnglOO S150

(*) A primeira taxi dos ma-nuscriptos para o estrangeiroé de 200 rèis, mínimo que po-dem pagar, e a das amost>as120 rèis. Cada amostra náo podepezar mais de 350 gramnns.

(*') A Administração não ex-pede eac.mmendas para o extrangeiro (serviço de «colis postaux».)

Assgnaturas de CaixasPor semestres adiantados

Na Administração . . 78000Em Jaraguà .... õSOOfj

Terminam sempre em Junhoou Dezembro, podendo ser toma-1 dss em qualquer epocha, fazen-

requerimentosRequerimentos a auetoridades

federaes, allegações, memoriaes,etc. etc. 6oo réis, por meia fo-lha de papel, toda escripta ouem parte, com excepçãc das pe-tições requerrimentos, artigos,allegações, etc. dirigidas as au-ctoridades judiciaria p^ra seremjuntos a autos, que pagarão 300vèis.

TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE

Os títulos particulares de transmissão,, de propriedade devemser apresentados â Collectona no'praso de 60 dias, para pagar oimposto devido, sob pena depagar a revalidação que é de508000 de multa.

Esses últimos devem ser assi-gnados inutilizando-se uma es-tampilhu federal de 300 reis,atè o valor de 200SOOO.

SELLOS EM DOCUMENTOS

A nova lei do orçamento fe-deral fez alte.ação no impostode sello para os documentos,

O sello fixo, cuja importânciaera até agora de 83OO. foi eleva-do ao dobro, ou $600; e a elleficam sujeitos, nos termos da res-peciiva disposição todas as viasde recibos e as facturas ou no-tas de ine:cadorias vendidas adinheiro e todos os recibos vales,bilhetes ou qualquer outro documento com os característicosde recibo de valor total,ou par-ciai, de clubs ou sociedades, paraa venda de mercadorias a pres-lações, patenteados ou privile*giado ou não pelo governo.

O sello pre porcional foi au-gmentado de conformidade coma seguinte tabeliã :

Documento na importância de200$00ü ou menos pagava 8300,passa a pagar 8400.

Documento de mais de 2O080OOatè 400SOOO, passa a pagar 8800.

Documento de mais de 400800Oalè 0008000, passa a pagar 1200

Documentos de mris de. ...6008000 atè 800800 passa a pa-gar 18600.

Ducumentos de mais deatè 1.-0008000 passa a pagar28000.

Documento demais de1:0008000—por conto ou fracçãode conto—mais 1S1OO, passa apagar 280 0.

Nestes termos, uma letra de2:0008000 pagará de sello 48OOO,em vez de ^200, como era ta*xado; uma de 2:600800o p garà6$000, em vez de 38300.

Os conhecimentos de carga denavios, continuam sujeitos aorello fixo de $300, mas este quesó era devido em uma das vias,será obrigatório em todas as viasque forem extrahidas

As apólices de seguros de viae as de companhias de segurosmútuos, não pagarão mais o sei-o sobre importância dos pie-

mios desses seguros; a base dessacontribuição passa a ser a im-portancia do titulo, sujeita aosello proporcional conforme atabeliã e-n vigoi.

RECIBOS

Os recibos de 25800=1 ou mais,continuam sujeitos ao sello fixode 300 reise bem rssim todas

O único meio da realidadedescoberta atè hofe pata as fa-milias e doentes, terem em suascasas leite puro e especial, deg'àu elevado, a 3O ou mais, ede grande substancia para ascriancinhas e doentes, è entre-gue os pedidos do artig> nas ca-

as das famílias por um auto-mcvel especial com grinde limpeza. Este ?;tigo è vendido dia-piamente e entiegue por empre-gados limpos em vasilhamesbastante asseiados, o que não;'C0 tece com muitos vendedoresque entregam o leite em vasilha-mes immundos e sem re^pons •bilidades de espécie alguma, osquaes vão sempre prezos pelasfalsificações de águas e drogasoffensivas aos comp adores, oque não se dá entregando se emdepozito especial. Quem preci-zardirija-se por carta a rui DiasCabral 11o 2, a 260 pela manhãe 2OO a tarde.

Este artigo vende-se no Mer-cado de Jaragnà em deposito es-pecial, e no Mercado de Maceió,conduzido pelo auto,movel, comas mesmas responsabilidades ecom o mesmo preço a cima,

Estes deposlos são de coresverde, com os dizeres de corpreta ; Outro sim : o propriela-rio duvida quem tenha este ar-tigo igual, razão porque è o uni-co possuidor de uma planta decapim com i3J.I94 meiros qua-drarf< s e mais outros menores.A vaccana dispõe de possoal ; s-ceiado e sadio, o gado gordo,que não faz escrúpulo a vista dopublico. Se alguém provar o con-trario do que digo, venha aminha presença que provareia verdade, O carro irá atè a Pa-Jussara.

Assigno-me com toda respon-sabilidade

Fausto Feitosa(jt-i-30d-2-8|.

Objecto perdidoGratifica-se uosta reda-

cção quem achou e quei-ra entregar, no trajecto daPonte de Desembarque átua Barão de Aradia, umalfinete de ouro para cha-péo, cravejado de pérolase rubis.

(30-l-3d-l-l;.

M1 lavegação Costeira

Serviço bi semanal de passageiros e reages ont^aPort.o Alegr-j t? Recifa

LsiR-ha Ba 1ÜB.

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Marceuaria.Polimento e Car-pintaria fina na * SerrariaModelo >.

(Não condiu passageiross)Esperado de Pernambeco a 3I do corrente 'quarta feira) e no

mesmo dia sahirà para Porto Alegre e esc Ias.') PAQUETE

Esperado djs portos do sul a 31 do corrente (quarta-feira^ e nomesmo dia sahirà para Pernambuco.

O PAQUETE

ITAGIBAEsperado de Pernambuco a 4 de Fevereiro (doramgo) e

mesmo dia sahirà para Porto Alegre eescalas.

O PAQUETE

1TAJUBA'(Não conduz passageiros)

Esperado dos portos do Sul a 3 de Fevereiro (sabb do) emesmo sohiia para Pernambuco.

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no

no

Leite condensado AGUlAmelhor,

cont. m.

èo

Club ParisienseNâo havendo loteria fe-

deral no dia 20, effectuou-se com a extrahida no dia22, o sorteio deste CLUB,tendo sido contemplados osseguintes prestamistas :967968969970 a 973974 a 986987 a 1166

Os prestamistasciados no presente

5:OO0S00O2:000íB0001:0008000

500SS000 cada300SÜ600 »100SOOO »

benefi-sorteio

EDITALHüscola d© AprendizesArtífices de Àlagojrs

Ds ordem do sr. dr. üirectotd'esta Escala, faço publico que,de Io a 3I de janeiro próximovindouro estará aberta a matri-cuia n'este Instituto, que formaoperários e contra mestres, mi-nistrando ensino pratico e conhe-cimentos -tcchnicos necessáriosaos menores que pretenderemaprender um officio, havendopara isso officinas de trabalno manual e mrchanico.

As oflicin' s são as seguintes :a) alfaiataria.b) sapatana.cjfunilaria, làtòaria e bom*

bearia.d) ferraria e serralharia.c) marcenaria e carpintaria.As ?ulas começarão às 9 e ter

minarão ás 11 horas, para todosos aiumnos; o trabalho das officinas com.çarà às 12 para todosos alurnncse termina ás 14 paraos do i° e 2o e às 16 horas paraos do 3 e 4o annos, nos diasúteis,

O regimen è o do externato, eo aprendizido nas officinas durará4 annos, após os quaes o alum'no terá um certificado (diplomajpara exercer c seu officio.

São requisitos para a matri-cuia:

a) edade de 12 annos no minimo e 16 no máximo, certidão,jus'ificação em Juizo ou attes*a'do de 2 pessoas idôneas com fir-mas reconhecidas em notario pu-blico) ;

b) não soffrer moléstia infectocontagiosa e ter sido vaccinadocom proveito, (attestado por me-dico residente n'esta capital);

c) não ter defe>to physico inhabi!:tando o candHató aoapren-dizad ao olficio a que se desn-nar, (attestado medico sujeito aocritério da direcção da Escola,quanto à escolha do officio).

Da recusa da matricula

PAQUETE

(Não conduz passageiros)

Esperado de Pernambuco a 7 de Fevereiro (quarta feira) eno mesmo dia sahirà para Porto Alegre e escalas.

Paro informações trata-se com o Agente:

Manoel RamalhoJAAAGUA' < ..-;,...

podem immediatamente re-ceber seus prêmios SEMDESCONTO no escriptoriodo Paris-Hotel, onde seacham abertas as inserip-ções para o sorteio de 20de Fevereiro.

LOTEM SEM BILHETES BRANCOS!(25-M0d-4-2)

rá recutso para n Exmo. sr. Mi*n stro da Agricultura.

Secftaria da Escola de Apren-dizes Artífices ''e Alagoas, emMaceó. üO de Dezembr- de 1916,

O Escripturario, Manoel Pinheiro Goulart.

(9-1 23 d 3,)

üttenção iPor esquecimento, deixei

de mencionar o nome doillustrado amigo coronelSalvador Àppratto, quando,ha dias passados, fiz a mi-nha despedida dos amigospela imprensa desta capi-tal, e, como nunca é tardepara se cumprir com umdever, o faço agora agra-decendo-lhe de coração asattenções, as sympathias eas grandes finezas, que sem-pre procurou dispensar àminha humilde pessoa.

Manoel Cavalcanti MelloMaceió, 20 de Janeiro de

1917.(20-1-30 d-20-2)

Collegio "Coação de Jesus"Para os necessários fins,

aviso aos senhores pães defamilia que o educandario

Coração de Jesus», sob aminha direcção, reabriráas suas aulas no próximodia 3 de Fevereiro, oceu-pando o mesmo prédio va.s-to e hygienico que é situ-ado na praça dos Marty-

have-|riog desta cidade.Maceió, 23 de Janeiro de

1917.— Ânnà Prado.(2õ-l-9d-3-2)

m 11O abaixo assignaio tendo de-

zejo de retirar-se deste Estado,vende suas propriedades de fa-bricar Assucar, moentes e corren-tes, no município de São Luizdo Quitundè, srndo ellas Maurity,Bella Roza e São Lourenço, osdois primeiros movHos a vapore o ultimo a agua. Estas pro-priedades são todas annexadas etem ainda mais de metade dosterrenos coberta de mattas vir*gens, ura valle optimo para mon-tagem de um apparelho. Distado traçado da futura estrada daferro Norte Alagoas, apenas seiskilometros. Vende rom toda boia*da, gado de criar, cavallos paracnnducçãa de assucar e a futurasafra de mais de seis mil saccos.Quem pretender fazer negocio,dirija-se ao Engenho Maurity atratar com o seu proprietário.

Engenho Maurity, I7 de Ja-neiro de 19i7-

Esperidião Lopes de Farias.

fACTUEAS,

cartas com-mercias, ciiv, .-.lares, pre-grammas, pequenos jor-

naes, menús/oartôes, etc, etc.imprimem-se a preços redu-zidissimos nas officinas doDIAMO uU rovo.

Loureiro Barboza<k O. avisamaos seus clientes que receberamnova partida do leite condensadoAGUl A

19 4-cont\m. 19-7.

O Professor Alber-to Soares— Communicaterem acabado as ferias,continuando a leccionarfrancez e inglez.

Será desnecessário, aquem quizer estudar, pedirabatimento, pois os preçossão sem excepção:Particularmente 20S000Em curso 15S000

Não faz questão de pa-gamento adiantado.

(18-1-15 d-2-2)

COMMFRCIO, 61Por preços sem compe-

tencia vende-se Colla, Gom-ma-lacca, lixa e outros ar-tigos para Marcenaria —Aproveitem.

... -¦- — ¦ .— „,—¦ .11—*

CHARUTOS Dannemairo& Cia. na Tabacaria Estrella

127T30127 2).

exercícios findos eexercício corrente

Tratam-se atè final li-quidação, no Thezouro Fe-deral, relativos a moute pio,meio soldo, restituições,cauções, contas de forne-cimento e quaesquer ou-tros processos concernen-tes a dividas do governo fe-deral.

Peçam-se instrucções aodr. J. Barbosa Júnior, queserve de intermediário jun-

CHARUTOS de «Suerduck»<£ Cia. na Tabacaria Estrella.

(27 1 30d-27 2)

Sitio a vendaVende-se por preço commodo

uma b°a propriedade sita à ruacomrrendador Calaça n. 79, noarrabalde do Poço Com boacasa para nnrada r 4 ditas nomesmo Krn.no rara alugueis,grande terreno com muitas fructeiras novas e algumas jà dandofrueto, toda de b a qnalidade ;coqueiros novos e alguns de lruc-to. terreno vatío para plantaçãode capim, podendo-se ter umaboa vaccaria. A casa tem as ac-. , , ,comodações seguintes : sala de|to a pessoa de absoluta pro-visita forrada, 3 quartos grand<s,|bidade, residente no Rio desala) de jantir, saleta. cozinha, j Janeiro, comas melhoresbanheiro, terraço, illumineção! relaçõss sociaes e dispondoelectrica, penna d'agua. de av&m\e pratica dos ue-

Na mesma pro.onedade o pre- °. ,,-r .-¦ ¦ , _j_-, . v • 'i o-ocios aumentes a. ativo-tendente encontrara com quemi&uu.ua , . ., ,. ,tfgtar> !cacia administrativa em to-

(I9 I-30 d-lç 2) 'dos os ministérios.

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Page 4: Ifimoi modelos mm - BNmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00391.pdfrs*--1 ANNO II—NUMERO 391 MACEIÓ'--AX.AGOA8--'J3BASIL Orgfto do Partido Republicano ConservadorO* SÍ QUARTA-FEIRA,

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Quarta ptgxcA DIÁRIO DO POVO Maceió, 31 de Janeiro de 1917

f Ul* ÜRORA©das, oospfeeçoes e fazendas finas

SECÇÃO DE ALFAIATARIA E ARTIGOS PARA HOMENS

DIRECSAO 00 GRANDE TAILEUR SILVESTRE S!OBRAS GARANTIDAS - TRABAj.EO PELOS U1T1M0S FIGURINOS AMERICANOS

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meias — Bengalas,^erfumaria Franceza

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cartas com-mercias, cm. ilares, pro-grammas, pequenos jor-

naes, menus,[cartões, etc, etc.imprimem-se a preços redu-zidissimos nas officinas doDIAfllO uO POVO.

I

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Lenços de seda, linho e algodãoi Cartolas modernas.

RODRIGUES DE MELLO

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Cível, coramercial, especialmente crime.

Acceita chamados parainterior.

MACEIÓ'

IM, Cl iÜl 18 ÉB

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I I

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Fructas, queijos de minasconservas, manteigas etc. varia-

A PREÇO REDUZIDOMENtTS—

Memorandusfacturas, cartazes e con-vites, na typographia

do sortimento no Bufett do Cine- do <Diário do Povo», execuma Floriano.

COLLEGIO S.JOÃO"Inaugurou-se no dia 15 do çotrente, na rua do

Macena, dosta cidade, o Collegio S. JOÃO, sob a di-

recção dos Revmos. Conego Machado e Padre Cícero

de Vasconcellos.Admittem-se alumnos iuternos, semi-internos e

externos mediante as seguintes condições :Os internos pagarão 210$000 por trimestre, alem

de 60JÒÓ0 de jóia, na entrada, a qual dará direito a

cama> banca durante todo o tempo que o alumno

permanecer no Collegio ;os semi-internos pagarão 35$000 mensaes, com

direito a uma refeição (jantar) e freqüência de quaes-

quer disciplinas das professadas no estabelecimento ;os externos, sendo primários, pagarão 5 $000 men-

saes ; e sendo secundários, 5$000 por cada matéria

que freqüentarem até três, porque d'ahi por diante a

mensalidade será de 4$000 por cada matéria.O corpo docente está assim constituido :

CLI DENTiDO CIRURGIÃO DENTISTA

Portuguez ,."¦"., .Latim. . . • .Francez . ...Inglez ....Mathematicas .Historia ....Geograpnia .Chimica e PhysicaMusica ....Director espiritualReligião ....Curso Primário .Observações :

Conego Machado.Conego Ribeiro Vieira,Dr. Sidronio Santa Maria.Professor Alberto Soares,Dr. Guedes Miranda.Padre Cicero de Vasconcellos.Dr, Sidronio Santa Maria.Dr. Aframo Jorge.Dr. Ferreira Pinto.Conego Tobias.Os Directores.*Os

Directores.

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Tratamento de todas as moléstias da bôeca e dos dentes.Cura rápida e radical das tistulas, abeessos e tomores.Obturações à ouro, platina, granito e porcellana.Extracção de dentes absolutamente sem dôr.Dentaduras com base de ouro ou vulcanite.Collocação de dentaduras fixas, sem chapa {BridgcWorfo)

dent\r a pivot e coroas de ouro,

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tam-secom a máxima pres-teza.

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Chapéus e toucas paracreanças recebeu a CahpelariaChie.

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Hanseatica e O- catinha —S-"! experhnentardes, não be-bereis outra.

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Seraphirn Costa & C. receberam o afamado leite ndensadoÁGUIA sempre novo.

19 4-cont. m -19-7.

c>

w>-*CAH>>

g0 LDrlEOÂLW"^

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I

• Na pensão dos internos já está incluída a lava-

gem de roupa, caso seja delia encarregado o Collegio.O estudo de musica fica ao arbifrio dos pães dos

alumnos. o será pago á parte.Cada alumno cujos pães não residam na capital

deve ter na cidade corrpondente idôneo.-O ensmo de religião não será remunerado; a to-

dos os alumnos, mesmo externos, è obrigada a sua

freqüência,(9 l-30-d-9-2).

RUA BARÃO DE ANADIAPrédio do Antigo Palácio

Este collegio, montado em um prédio vasto ehygienico, acceita alumnos internos, semi-internos eexternos.

Aos alumnos internos e semi-internos assegurarefeições abundantes e sadias. E a todas as classesde pensionistas, os maiores cuidados.

PERGUNTA: Qual è a melhorágua de meza ?RESPOSTA.: Ora ! é a SalutarisVende-se em todas as boas cazas.

29 4-cont m.

NA

TYPOGRAPHIA DO«Diário do Povo» execu-ta-se com perfeição e ni-

tidez todo e qualquer traba-lho typographico em tint»preta e de cores.

1 I

P ir

Loureiro, Barboza & O.JARA.3UA'

üi

Corpo docente escolhido entre os melhores pro-fessores desta capita).

Para informações, dirigir-se aos directores

MORENO BflANDÀO

ORLANDO LINS28-1-

JEITE CONDENSADO Águia" recommendado pelas sumida-des médicas nacionaes e estran-geiras.

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