I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref....

63
I ESTUDIO DE LAS FOR^IACIONES DEL EOCENO EN LA REGIÓN DE POZA RICA (*) HOMERO NAJERA CHIAPA (**) I N T R O D U C C I Ó N I — En la región de Poza Rica la producción de hidrocarburos se obriene casi en su totalidad de las formaciones cretácicas. Existen, sin embargo, varios pozos que han demostrado que las formaciones del Eoceno pueden ser productoras de aceite con potencialidades altas. En el año de 1935 fué abandonado el campo de Mecatepec, como productor de hidrocarburos en pisos eocénicos con una producción apro- ximada de 120,000 metros cúbicos de aceite. Además, el avance de la perforación ha encontrado en la región nuevos horizontes del Eoceno con- teniendo hidrocarburos, en algunos casos en cantidades de carácter comer- cial, haciendo de mayor interés el estudio de esta Época desde el punto de vista económico. Geológicamente, el Eoceno en esta área constituye un punto de pri- mordial importancia en los aspectos sedimentológico, estratigráfico y lito- lógico. La acumulación de los sedimentos está en íntima relación con los movimientos tectónicos de la Orogenia de la República mexicana. La se- cuencia estratigráfica en el área de Poza Rica no está completa con res- pecto a la secuencia de la Cenobahía de Tampico, debido a la ausencia de la formación Aragón. Los componentes litológicos de las formaciones son principalmente de carácter arcilloso-arenoso con coloraciones, gris cla- ro, verde, pardo y café rojizo. Los tamaños de los granos varían desde finos hasta gruesos y conglomeráticos. Debido a que en la región de Poza Rica las formaciones del Eoceno no afloran en la superficie, en este trabajo se describen algunos de los principales afloramientos, así como su distribución en la Cenobahía de * Original recibido el 14 de Abril de 1952. ** Geólogo, Superintendencia de Exploración Pemex, Zona Norte. MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 71

Transcript of I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref....

Page 1: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

I

ESTUDIO DE LAS FOR^IACIONES DEL EOCENO

EN LA REGIÓN DE POZA RICA (*)

HOMERO NAJERA CHIAPA (**)

I N T R O D U C C I Ó N

— I —

E n l a reg ión de P o z a R i c a la p roducc ión de h id roca rburos se obr iene

c a s i en su to ta l idad de las fo rmac iones c r e t ác i ca s . E x i s t e n , sin e m b a r g o ,

va r ios pozos q u e h a n demos t r ado que las fo rmac iones del E o c e n o pueden

se r p roduc to ra s d e ace i t e c o n potenc ia l idades a l tas .

E n el año de 1 9 3 5 fué abandonado el c a m p o de M e c a t e p e c , c o m o

p roduc to r d e h id roca rbu ros en pisos e o c é n i c o s c o n una p roducc ión apro­

x i m a d a de 1 2 0 , 0 0 0 me t ros c ú b i c o s de ace i t e . A d e m á s , el avance de la

p e r f o r a c i ó n h a e n c o n t r a d o en la r eg ión nuevos hor izon tes del E o c e n o con­

t en iendo h i d r o c a r b u r o s , en a lgunos casos e n cant idades de c a r á c t e r c o m e r ­

c i a l , h a c i e n d o d e m a y o r in terés el es tudio de es ta É p o c a desde el punto

de vis ta e c o n ó m i c o .

G e o l ó g i c a m e n t e , e l E o c e n o en esta á r ea cons t i tuye un punto de pri­

mord ia l i m p o r t a n c i a en los aspec tos sed imento lóg ico , e s t ra t ig rá f ico y l i to-

lóg ico . L a a c u m u l a c i ó n de los sed imentos está en ínt ima re lac ión c o n los

m o v i m i e n t o s t ec tón icos de la O r o g e n i a de la R e p ú b l i c a m e x i c a n a . L a se­

c u e n c i a es t ra t ig rá f i ca en el á rea de P o z a R i c a no está comple t a c o n res­

p e c t o a la s ecuenc i a de la C e n o b a h í a de T a m p i c o , debido a la ausenc ia

de la f o r m a c i ó n A r a g ó n . L o s c o m p o n e n t e s l i to lógicos de las f o r m a c i o n e s

son p r inc ipa lmen te de c a r á c t e r a rc i l loso-a renoso c o n co lo rac iones , gris c l a ­

r o , ve rde , pa rdo y ca f é ro j i zo . L o s t amaños de los granos var ían desde

f inos ha s t a gruesos y cong lomerá t i co s .

D e b i d o a q u e en la reg ión de P o z a R i c a las fo rmac iones del E o c e n o

n o a f lo r an en la superf ic ie , en este t r a b a j o se desc r iben a lgunos de los

pr inc ipa les a f lo ramien tos , así c o m o su d i s t r ibuc ión en la C e n o b a h í a de

* Original recibido el 14 de Abril de 1952.

** Geólogo , Superintendencia de Exp lo rac ión Pemex , Zona Nor te .

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 71

Page 2: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

Н . N A J E R A С Н ,

T a m p i c o - T u x p a n , para una m e j o r comprens ión у c o n o c i m i e n t o del á r e a

que se va a t ra tar .

E n un gran número de los pozos pe r fo rados en es te c a m p o n o h a n

sido e fec tuados estudios l i to lógicos o pa l eon to lóg icos , deb ido a q u e d i c h o s

pozos fueron cons iderados c o m o de e x p l o t a c i ó n , r a z ó n p o r la q u e , en la

p reparac ión de secc iones geológicas y mapas de i sopacas , se h a n e s c o g i d o

aquel los pozos que suminis t ran el m a y o r n ú m e r o de da tos pos ib les . L o s

pozos estudiados l i to lòg icamente c a r e c e n por c o m p l e t o de c u a n t i f i c a c i ó n

de los componen te s c lás t icos de las f o r m a c i o n e s a t r avesadas , p o r lo q u e el

estudio cuant i t ivo de las fo rmac iones para la e l a b o r a c i ó n de m a p a s de

l i tofacies , se ha susti tuido ap l icando las curvas de los " R a y o s C a m a " , de

los pozos en que se han tomado regis t ros r ad ioac t ivos , b a s á n d o s e e n los

concep tos genera les de la rad ioac t iv idad de las rocas .

F ina lmen te se d iscute la ap l i cac ión de los mapas d e L i t o f a c i e s en la

Geo log ía E c o n ó m i c a en c o m p a r a c i ó n d i rec ta c o n los m a p a s r ea l i zados en

la región de P o z a R i c a , así c o m o las conc lu s iones en es ta c l a se d e t r a b a j o s .

A R E A DONDE AFLORAN LOS SEDIMENTOS DEL EOCENO, DIVISIONES. (Re/. « la Cenobahía Tampico-

Tuxpan.) DISTRIBUCIÓN y ESPESORES

D I V I S I O N E S

El E o c e n o en la C e n o b a h í a de T a m p i c o ha sido dividido en t res pa r ­

t e s : Super io r , M e d i o e Infe r io r .

El E o c e n o Infer ior se subdivide en C h i c o n t e p e c I n f e r i o r , ( c o n su f a -

c i e a rc i l losa , la fo rmac ión V e l a s c o ) ; f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c M e d i o , C h i ­

c o n t e p e c Supe r io r y f o r m a c i ó n A r a g ó n .

T a n t o la f o r m a c i ó n V e l a s c o c o m o el grupo C h i c o n t e p e c son c o n s i d e ­

rados p o r a lgunos geólogos y pa leon tó logos c o m o p e r t e n e c i e n t e s al P a ­

l eoceno . E n es te t r aba jo se segui rán cons ide rando d ichas f o r m a c i o n e s c o m o

de edad e o c è n i c a , hac i éndose a lgunas obse rvac iones de c a r á c t e r l i t o lòg i co

en el á rea de P o z a R i c a .

E l E o c e n o M e d i o es tá r ep resen tado por la f o r m a c i ó n G u a y a b a l y p o r

ú l t imo, el E o c e n o S u p e r i o r lo es tá por la f o r m a c i ó n C h a p o p o t e - T a n t o y u c a .

E l c u a d r o q u e se p resen ta a c o n t i n u a c i ó n i lus t ra las d iv is iones .

7 2 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

Page 3: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L ElocENo DE POZA RICA. V E R .

SUPERIOR FORMACIÓN C H A P O P O T E - T A N T O Y U C A

O MEDIO FORMACIÓN G U A Y A B A L

S: FORMACIÓN A R A G Ó N

w u

FORMACIÓN CHICONTEPEC SUPERIOR

o INFERIOR FORMACIÓN CHICONTEPEC MEDIO

w FORMACIÓN CHICONTEPEC INFERIOR V E L A S C O

1.—E X T E N S I O N L o s sed imentos eocén i cos o c u p a n una impor tan te á rea en la C e n o -

bah í a T a m p i c o T u x p a m , loca l i zada en t r e los mer id ianos 9 6 ' 4 0 ' y 9 8 ° 5 4 ' de longi tud O e s t e del M e r i d i a n o de G r e e n w i c h y en t re los para le los 1 9 ° 1 4 ' y 2 2 ° 0 0 ' de La t i tud N o r t e , cu 'oriendo par te de los M u n i c i p i o s de T a n c a n -hu i t z y T a m a z a n c h a l e , S a n Lu is Po tos í , así c o m o una par te del N o r t e de P u e b l a y una faja a la rgada en el Es t ado de V e r a c r u z .

2 . — D I S T R I B U C I Ó N Y E S P E S O R E S :

A ) . — T o n n a c i ó n Velasco:

L a f o r m a c i ó n V e l a s c o se ex t i ende desde el S u r de X i c o t e n c a t l has ta la vec indad de T a n l a j á s y desde C a c a l i l a o hac ia el nor te has ta C h o c o y . D e X i c o t e n c a t l al es te , p resen ta una anchu ra a p r o x i m a d a de 4 0 K m . an­gos tándose a p r o x i m a d a m e n t e a 12 K m s . a l sur de N a r a n j o . P r e s e n t a su m á x i m a a n c h u r a desde la Es t ac ión de V e l a s c o has ta el oes te d e T o p i l a .

A l r e d e d o r de la S i e r r a de T a m a u l i p a s se le encuen t r a y a c i e n d o dis­c o r d a n t e m e n t e s o b r e l a f o r m a c i ó n M é n d e z del C r e t á c i c o S u p e r i o r al es te d e la E s t a c i ó n M é n d e z en la H a c i e n d a del L i m ó n ; y al oes te d e E b a n o , S a n Lu i s Po tos í .

E n a f lo ramien tos se han medido espesores has ta de 4 0 0 mts . y en la s e c c i ó n de T a m e s í al N o r t e de M u l a t o L . G . P u t n a m de un espesor de 9 7 7 mts . el cua l , según J o h n M . M u i r , es e x c e s i v o , deb iendo cons ide ra r d i c h o e x c e s o c o m o p r o b a b l e e r ro r topográ f i co .

E n el subsue lo , los espesores medidos var ían desde 3 mts . en la F a j a de O r o has ta 2 4 5 mts . en a lgunos de los pozos de S a n J o s é de las R u s i a s ;

M E X I C A N A DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 73

Page 4: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C M .

en la Región de É b a n o P a n u c o la ba r r ena pene t ra c o m o p romed io 2 5 0 mts .

de sedimentos de la fo rmac ión V e l a s c o .

B . — Q r u p o Chicontepec.

Af lo ra al es te de la S ie r r a M a d r e O r i e n t a l , en una f ranja de 1 8 a 4 0

kms . de a n c h o que se ex t i ende desde T a n c a n h u i t z , S . L . P . hac i a el su res t e ,

ocupando la to ta l idad del á rea del R í o P l a t ó n C a l a b o z o y pa r t e del á r e a

del R ío C a z o n e s . S e ex t i ende has ta C o y u t l a y S a b a n e t a , V e r . ; s igue h a c i a

la H a c i e n d a A c m u x n í , para t e rmina r en c o n t a c t o c o n la f o r m a c i ó n M é n ­

dez a p r o x i m a d a m e n t e a 2 kms . de la margen noroes te del R í o T e c o t e p e c .

L o s espesores del grupo C h i c o n t e p e c medidos en los p o ^ o s se

i nc remen tan de sur a nor te . En P o z a R i c a t ienen un p r o m e d i o de 3 7 0

mts . ; 7 9 6 mts . en F u r b e r o y 9 3 5 mts . en P a l m a s o l a .

P o r estudios compara t ivos de los p r inc ipa les a f l o r a m i e n t o s y d e los

datos obtenidos por medio de la G e o l o g í a del S u b s u e l o , el e spesor m á ­

x i m o del grupo C h i c o n t e p e c es a p r o x i m a d a m e n t e de 3 , 3 0 0 mts .

C . — T o r m a c i ó n Aragón.

L a fo rmac ión A r a g ó n se encuen t r a a f lo rando en el R í o de la P u e r t a

al oes te de la P o b l a c i ó n L a An t igua , a p r o x i m a d a m e n t e a 1 9 k m s . al o e s t e

de Po t r e ro del L l a n o . En la par te nor te de la C e n o b a h í a a f lo ra en una

faja al sur de Crui l las a S o t o la M a r i n a . T a m b i é n a f lo ra en una a n g o s t a

zona sobre el f l anco oes te de P a n u c o , V e r . , en dos p e q u e ñ a s á reas a l n o r t e

de L o s C u e s - y én una f a j a , al sures te d e T l a c o l u l a , V e r . , a lo l a rgo del

Va l l e del R ío Pan t epec .

El espesor p romed io para esta f o r m a c i ó n en la C e n o b a h í a T a m p i c o -

T u x p a n es a l rededor de 1 5 0 mts . y se ade lgaza c o n s i d e r a b l e m e n t e en los

pozos , en t re C e r r o A z u l y A l a m o .

D . — J o r m a c i ó n Quayabal.

S e ex t i ende en una franja a p r o x i m a d a m e n t e de 3 0 k m s . al oes t e de

T a m í s m o l ó n . H a c i a el sur, ocupa cas i la to ta l idad del á r ea desde el R í o

T e m p o a l has ta la pob lac ión del mismo n o m b r e , d o n d e se angos t a h a s t a

8 kms . aumen tando nuevamente su a n c h u r a , para ven i r a a n g o s t a r s e p o s ­

t e r io rmen te al sur de A r a g ó n y c o n t i n u a r después ha s t a la H a c i e n d a de

P a l m a S o l a .

L o s espesores p romedios de la f o r m a c i ó n G u a y a b a l en la C e n o b a h í a

d e T a m p i c o , var ían en t re 4 0 0 y 5 0 0 mts . no tándose un m a r c a d o e n g r o -

samíen to del sur de P o z a R i c a hac ia F u r b e r o .

74 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

Page 5: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L EOCENO DE POZA RICA, VER.

E . — T o r m a c i ó n Chapopote- 7antoyuca. Es ta f o r m a c i ó n ocupa una área que se ex t i ende hac ia el sureste y

sur de Á l a m o , V e r . ; s iguiendo hac ia el nor te has ta P o t r e r o del L l a n o ; de ahí q u i e b r a h a c i a el no roes te rumbo a T a n t o y u c a , con t inuando hac i a el no r t e has ta pocos k i lóme t ros al sur de P a n u c o , V e r . En t r e es te punto y T o p i l a se hal la c u b i e r t a p o r a luvión, vo lv iendo a a f lo ra r en la H a c i e n d a de S a n t a F e , en T o p i l a . H a c i a el sur de S a n Is idro, la f o rmac ión C h a p o ­po te p a r e c e t ras lapar a la f o r m a c i ó n G u a y a b a l , para descansar d i scordan­t e m e n t e sob re la f o r m a c i ó n V e l a s c o . En C e r r o A z u l af lora y desapa rece en las c e r c a n í a s de Z a c a m i x t l e . T a m b i é n se encuen t r a presente e n la su­per f i c ie , al sur de P o z a R i c a en la región de F u r b e r o , V e r .

L o s espesores de es ta f o r m a c i ó n en la C u e n c a T a m p i c o - T u x p a m , va­r ía desde 4 0 has t a 4 5 0 mts . a p r o x i m a d a m e n t e .

2 . - T O P O G R A F I A Y R E L I E V E : L o s t e r renos E o c é n i c o s cons t i t uyen par te de una p lanic ie inc l inada

g radua lmen te bac i ael G o l f o de M é x i c o q u e t iene c o m o l ímite occ iden ta l , las C a d e n a s C r e t á c i c a s de la S i e r r a M a d r e O r i e n t a l , con e levac iones en t re 5 0 0 y 9 0 0 mts . más o menos .

E n la p o r c i ó n nor te de ésta , la topograf ía es poco acc iden tada , in te­r rumpida p r inc ipa lmen te por las s ierras c r e t ác i ca s de S a n C a r l o s y Cru i l l a s , S i e r r a d e T a m a u l i p a s y el C e r r o del Berna l ( C u e l l o vo lcán ico de c o n t o m o s imé t r i co ) .

E n la po rc ión sur, la topograf ía se h a c e más abrup ta , y a q u e el re l ieve se debe en su m a y o r par te al desgas te p roduc ido por la e ros ión fluvial sob re t e r renos suaves de fo rmac iones te rc ia r ias . En esta reg ión t a m b i é n las r o c a s ígneas p roducen una divers idad d e re l ieves , c o m o diques , m a n t o s in t rus ivos ( s i l l s ) , cue l los vo lcán icos y co r r i en t e s de lava, q u e son abundan tes . L a unidad topográ f ica de m a y o r re l ieve de la l lanura , es la S i e r r a de T a n t i m a ( c o m p l e j o ígneo que l lega a más de 1 , 2 0 0 mts . d e e le ­v a c i ó n ) , que se encuen t r a a p r o x i m a d a m e n t e a 4 5 kms . de la cos t a , en t re T a m p i c o y T u x p a m .

A l sur del V a l l e del R í o T u x p a m , las mesas de cub ie r t a basá l t i ca c o m o lo son la de M e c a t e p e c , S a n D i e g o , X u c h i l , C e r r a d a , M a n g a l y M e t l a l t o -y u c a y t a m b i é n a lgunas lomas y depres iones fo rman los re l ieves topográ ­f i cos , c o n un aumen to gradual de e levac ión al oes te has ta el l ímite de las cadenas f ren ta les de la S ie r r a M a d r e O r i e n t a l .

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 7 5

Page 6: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES

DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam).

L o s a f lo ramien tos e o c é n i c o s t r a t ados en es te cap í tu lo c o r r e s p o n d e n a

7 6 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

3 . ^ D R E N A J E L a C e n o b a h í a de T a m p i c o es tá d renada p o r c i n c o i m p o r t a n t e s r í o s

y sus t r ibutar ios . E n orden de secuenc ia , de nor te a sur s o n : el R í o S o t o la

M a r i n a ; el R í o P a n u c o , c o n sus t r ibu ta r ios c o m o el G u a y a l e j o , q u e c a m b i a

su n o m b r e por el de R í o T á m e s i y d e s e m b o c a en el P á n u z o a p r o x i m a d a ­

m e n t e a 1 4 k m s . de la cos t a , y los r íos de S a n t a M a r í a y T e m p o a l q u e

d e s e m b o c a n al P a n u c o por el sur, a unos 9 0 k m s . d e T a m p i c o .

E n la par te sur de la C e n o b a h í a el d rene se e f ec túa p o r los r íos T u x ­

p a m , C a z o n e s y T e c o l u t l a .

Cas i todos los r íos t ienen su par te -aguas en las c a d e n a s M o n t a ñ o s a s

de S i e r r a M a d r e O r i e n t a l , p r inc ip iando c o m o a r r o y o s i n c i p i e n t e s , p a r a

seguir pos te r io rmen te c o m o cor r i en tes c o n s e c u e n t e s en una d i r e c c i ó n a p r o ­

x i m a d a N W - S E , t omando el dec l ive reg iona l de la p l an ic i e h a c i a la c o s t a .

4 . - C L I M A Y V E G C T A C I O N El c l i m a en genera l , sa lvo la p o r c i ó n más al n o r t e d o n d e es de c a ­

r á c t e r semi-ár ido , puede cons ide ra r se c o m o t rop ica l , c o n t e m p e r a t u r a s m e ­

dias en t r e 2 5 y 3 0 grados cen t íg rados , c o n una m á x i m a de 4 0 g rados c e n ­

t ígrados en ve rano y u n a mín ima de 15 grados cen t í g r ados en i n v i e r n o .

E n ocas iones l lega a sub i r l a t empera tu ra a r r i ba de los 4 0 g rados , lo m i s ­

m o q u e en raros casos ba j a has ta c e r c a de O grados . El c l i m a e n va r i a s

par tes del á rea es c o n s t a n t e m e n t e h ú m e d o , lo cua l f a v o r e c e la p r e c i p i t a ­

c ión pluvial .

L a vege tac ión es tá gene ra lmen te cons t i tu ida p o r á r b o l e s de m a d e r a s

prec iosas , ta les c o m o ced ro , c a o b a , pa lo d e rosa , e t c . , a d e m á s de c e i b a s ,

ch i co -zapo tes y pa lmeras .

E l c l i m a f avo rece el cul t ivo del t a b a c o , c a c a o , a j on jo l í , c a ñ a de azú­car, e t c . , y el c r e c i m i e n t o de en redaderas , l ianas y b e j u c o s . E n las l l anu ­

ras se fo rman sabanas y po t re ros donde c r e c e n a b u n d a n t e s y b i e n l o g r a ­

dos pas tos .

— I I I —

Page 7: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L EOCENO DE POZA RICA, VER.

MEXICANA JSE GEOLOGOS PETROLEROS 7 7

aque l l a s loca l idades cons ide radas c o m o t íp icas , que son las que m e j o r

r e p r e s e n t a n el a spec to l i to lògico genera l , y c u y o c o n o c i m i e n t o sirve para

c o m p r e n d e r m e j o r la geología del subsuelo ,

1 . ^ F O R M A C I O N V E L A S C O :

E l n o m b r e de esta f o r m a c i ó n le fué dado por CusTiman p o r l i abé r se le

e n c o n t r a d o en t in c o r t e de la v ía de los F e r r o c a r r i l e s N a c i o n a l e s , el oes te de

l a E s t a c i ó n V e l a s c o , e n un a f l o r a m i e n t o no b i e n expues to a causa de que

es t á c u b i e r t o p o r un grueso m a n t o de suelo . A d e m á s , en un a r r o y o a

4 0 0 mts . al oes te de d i c b a es tac ión , a f lora t ambién . Es tá fo rmada p o r una

se r i e de lut i tas de c o l o r r o j i z o , in temper izadas , q u e con t i enen nodulos cal ­

c á r e o s , de e speso r a p r o x i m a d o de 5 c m s . por capa . T a n t o las loca l idades

a n t e r i o r e s c o m o todas las demás , q u e se encuen t r an a f lo rando en una área

d e var ios k i l óme t ro s a l rededor de la Es t ac ión V e l a s c o , no presen tan desde

e l pun to de vis ta geo lóg ico un a f lo ramien to m o d e l o de esta fo rmac ión ,

d e b i d o a los c a r a c t e r e s f i s iográf icos re inan tes en esta á rea .

U n a loca l idad cons ide rada c o m o t íp ica de la f o r m a c i ó n V e l a s c o , se

l o c a l i z a a l oes te del R í o T á m e s i , en la p o r c i ó n oeste de la H a c i e n d a

E l N a r a n j o , Es t ado de T a m a u l i p a s . Es te a f lo r amien to t iene una ex ten ­

s ión h o r i z o n t a l a p r o x i m a d a de 5 0 0 a 6 0 0 mts . , con un espesor medio de

"9 mts . E s t á f o r m a d o p o r u n a serie de lut i tas de co lo r gris azul y • gris

•verdoso, semiduras q u e se in t emper i zan en f ragmentos pequeños de for­

m a s i r regu la res y en a lgunos niveles c o n t endenc ia a in t emper iza r por e x ­

f o l i a c i ó n , e n c o n t r á n d o s e además in t e rca l ac iones de lutitas de co lo r ro jo y

m a r r ó n , duras .

E n a f lo ramien tos de la base de la f o r m a c i ó n es f r ecuen te e n c o n t r a r

lu t i t a s de c o l o r gris y ro jo , m á s suaves y menos ca l cá reas que las de la

f o r m a c i ó n M é n d e z . A d e m á s en el c o n t a c t o V e l a s c o - M é n d e z , t an to en los

a f l o r a m i e n t o s c o m o en los pozos , a m e n u d o se encuen t r e una capa de b e n -

t o n i t a o c e n i z a v o l c á n i c a de c o l o r b l a n c o con b io t i t a , c u y o espesor var ía

d e unos cuan tos cen t íme t ros h a s t a un m e t r o .

S e le puede a s igna r a esta f o r m a c i ó n un espesor m e d i o de 300 me t ros ,

2 . ^ G R U P O C H I C O N T E P E C :

E s t e g rupo fué es tudiado p r i m e r a m e n t e p o r C u m i n s y S a n d s , en las

i n m e d i a c i o n e s del p u e b l o de C h i c o n t e p e c , p o r lo q u e D u m b l e le dio ese

n o m b r e . P o s t e r i o r m e n t e A d k i n s adop tó t res divis iones , las cua les , de la b a s e

Page 8: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H ,

7 8 BOLETÍN JJE LA ASOCIACIÓN'

h a c i a la c i m a son : T a n l a j á s (de J e f f r e y s ) , C h a l m a (de M e k e l ) y J a c o ( d e S e m m e s ) , co r r e spond iendo al C h i c o n t e p e c In fe r io r , M e d i o y S u p e r i o r r e s ­pec t ivamente .

A ) . — C h i c o n t e p e c Inferior: Esta f o r m a c i ó n a f lo ra en el A r r o y o T a n l a j á s , al sur de la p o b l a c i ó n

del mismo n o m b r e . C o n s i s t e de a ren i scas d e c o l o r gris azu l , de g r a n o f ino , subanguloso a suba r redondado , en m a t r i z c a l c á r e a , i n t e r e s t r a t i f i c adas c o n lutitas de c o l o r gris azul . L o s espesores de las a r e n i s c a s v a r í a n e n t r e 5 y 6 0 cms . , p resen tándose p e r f e c t a m e n t e c e m e n t a d a s c o n ag lu t i nan t e c a l c á r e o . Las a ren i scas al i n t emperaza r t o m a n un c o l o r a m a r i l l o l i m o n í t i c o . A su vez , lutitas in temper izan a pardo y ca fé c l a r o , c o n fractui^a e s f e ro ida l p o r la ex fo l i ac ión .

En la m a y o r par te de los a f lo ramien tos p r e d o m i n a n las a r e n i s c a s ; s in e m b a r g o , en algunos las luti tas son las q u e imperan y las a r e n i s c a s se p r e ­sentan en capas c o n espesor in fe r io r a 5 c m s .

En algunos a f l o r amien tos se han e n c o n t r a d o res tos de p lan tas de h á ­bi to p robab lemen te pan tanoso .

El espesor p romed io para esta f o r m a c i ó n puede c o n s i d e r a r s e a p r o x i ­madamen te de 2 0 0 mts . B ) . — C h i c o n t e p e c medio.

. Es ta fo rmac ión es tá represen tada en a lgunos a f l o r a m i e n t o s en el c a ­mino de Sals ipuedes a L a P a h u a y en el R ío P a n t e p e c .

S u l i tologia es la s igu ien te : a ren i scas c a l c á r e a s , de g rano f ino a g rue so , no b ien redondeado , de espesores que var ían en t r e 5 y 6 0 c m s . y c o n u n a co lo rac ión pa rduzca , que in t emper i za a c a f é . , A l t e r n a n c o n lu t i tas l ige­ramente a renosas de co lo r gris azul , que se in t epe r i zan en c o l o r a m a r i l l o .

Es ta fo rmac ión presen ta en la m a y o r í a de los c a s o s , m a y o r c o n t e n i d o de mater ia l a renoso , cosa que le h a c e dis t inta de los o t ros dos m i e m b r o s que cons t i tuyen este grupo.

E n p romedio , el espesor para la p resen te f o r m a c i ó n es de 1 5 0 m t s . C ) . - — C h i c o n t e p e c Superior:

E n el Va l l e del R ío P a n t e p e c y , en Z o n t e c o m a t l á n , E . C , B o n n a r d , cons ide ra c o m o es t ra tos super iores del grupo C h i c o n t e p e c a una se r i e d e lutitas de c o l o r gr is-azul , a renosas , gene ra lmen te b ien e s t r a t i f i cadas , q u e a l t e rnan c o n a ren i scas len t icu la res , e scasas , c a l c á r e a s , de g rano f i no , de c o l o r gris azul a azul , que se in t emper i zan a ca fé . A d e m á s , en a lgunos

Page 9: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L ElocENO DE POZA RICA, VER.

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 7 9

lugares se nota la p resenc ia de lamini l las de mica o de seleni ta . A lgunas

veces se han e n c o n t r a d o c o n c r e c i o n e s ca l cá reas del t a m a ñ o de un huevo.

W . T a p p o l e t cons ide ra que los a f lo ramien tos en las H a c i e n d a s de

C a m a i t l á n y X u c h i l pe r t enecen a la par te super ior del G r u p o C h i c o n t e p e c .

Cons i s t en pr inc ipa l de luti tas, con ocur renc ia de pocos b a n c o s a renosos ,

c o n la p resenc ia de a lgunos es t ra tos de lutitas a renosas que c o n t i e n e n algu­

nos res tos de plantas fósi les . Supone además , q u e la par te más j o v e n de

esta f o r m a c i ó n se encuen t r a a f lo rando a 1 , 5 0 0 mts . al sur del r a n c h o

T e c o m a t e .

L o s t res m i e m b r o s que cons t i tuyen el G r u p o C h i c o n t e p e c son m u y

seme jan te s y es dif íci l separar los ún icamen te por medios l i to lógicos , sin

el aux i l io de la mic ropa leon to log ía .

E l espesor p romed io de este m i e m b r o del G r u p o C h i c o n t e p e c es de

1 6 0 me t ros .

. 3 F O R J V Í A C I O N A R A G Ó N :

L a s rocas q u e a f loran en el R í o de la Puer ta , al oes te d e la pob lac ión

L a A n t i g u a , a p r o x i m a d a m e n t e a 1 9 k m s . al oes te de P o t r e r o del L l a n o ,

den t ro de la H a c i e n d a de A r a g ó n , fueron denominados por Nut t a l l c o m o

F o r m a c i ó n A r a g ó n , en el año de 1 9 3 0 . Es ta local idad es cons iderada c o ­

m o t ípica de la f o rmac i ón antes menc ionada .

L i t o l ò g i c a m e n t e cons is te de luti tas de c o l o r gris c la ro a gris o scu ro

y ve rdoso q u e se in t emper izan a ca fé amar i l l en to . L a es t ra t i f icac ión es

vis ible deb ido a b a n d e a m i e n t o en la c o l o r a c i ó n , p roducido por in t e rca la ­

c iones de listas ben ton í t i cas . L a s a renas y a ren i scas son raras y so lamente

en la pa r t e in fe r io r de la fo rmac ión se le e n c u e n t r a ocas iona lmen te .

Es dif íci l separa r por med ios l i to lógicos las fo rmac iones A r a g ó n y

C h i c o n t e p e c Supe r io r , por lo q u e debe hace r se la d is t inción ent re ambas

fo rmac iones por med ios pa leon to lóg icos .

E n p romed io el espesor de esta fo rmac ión es de 1 5 0 met ros .

4 . — F O R M A C I Ó N G U A Y A B A L :

Es t a f o r m a c i ó n fué es tudiada p r imeramen te p o r Adk ins y dada a c o ­

n o c e r pos t e r i o rmen te p o r C o l e ( 1 9 2 7 ) .

S u loca l idad t íp ica se encuen t r a c e r c a de la R a n c h e r í a de G u a y a b a l ,

en la H a c i e n d a de T a m a t o c o , a p r o x i m a d a m e n t e a 12 k m s . al oes te de P o ­

t re ro del L l a n o , V e r . Cons i s t e de luti tas a renosas de c o l o r gris o scu ro con

Page 10: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H -

intcinperi2iación parda , b ien es t ra t i f icadas , que con t i enen nodulos f e r r u ­

ginosos. E n algunas partes con t i ene delgadas capas de a r en i s ca de g r a n o

fino o arenas laminadas . L o c a l m e n t e las luti tas t i enen una co lo rac ió r»

parda a ca fé c h o c o l a t e , con ten iendo seleni ta y t ambién h o r i z o n t e s de b e n -

tonl ia . L a g lauconi ta se presenta f r ecuen temen te en la to ta l idad de l a

secc ión .

Var ios au tores cons ide ran dos fac ies b ien def inidas de la f o r m a c i ó n

G u a y a b a l , una a reno-arc i l losa y o t ra eminen temen te a rc i l losa .

L a fac ie a reno-a rc i l losa cons t i tuye la base de la f o r m a c i ó n G u a y a b a l ,

y a q u e descansa d i rec tamente sobre la f o r m a c i ó n A r a g ó n y es tá c o n s t i t u i d a

por lutitas gris azules , que in temper izan a pardo , que a l t e rnan c o n a ren i s ­

cas ca lcá reas , de g rano f ino , de c o l o r gris . S u b i e n d o e s t r a t i g r á f i c a m e n t e ,

el con ten ido arc i l loso a renoso gradúa a a rc i l loso y o c a s i o n a l m e n t e p o c o

a renoso , c o n la presencia de c o n c r e c i o n e s fer ruginosas y a lgo de y e s o .

L a fac ie a rc i l losa es tá b i e n represen tada en la l oca l idad t íp ica de l a

fo rmac ión G u a y a b a l , en la H a c i e n d a de T a m a t o c o , m e n c i o n a d a a n t e ­

r io rmente .

E l p romedio de espesor de es ta f o r m a c i ó n var ía en t r e 4 0 0 y 5 0 0 m t s .

5 . — F O R M A C I Ó N C H A P O P O T E - T A N T O Y U C A

L a fo rmac ión C h a p o p o t e - T a n t o y u c a es tá cons t i tu ida p o r dos fac ies b i e n

desarrol ladas : una cong lomerá t i ca , de aguas p o c o profundas y o t r a a r c i ­

l losa, de aguas profundas. L a p r imera fué cons ide rada o r i g i n a l m e n t e p o r

Vaughan , Adk ins y Cushman , c o m o " F a c i e T a n t o y u c a " y la s egunda fué

denominada por C o l e , " F a c i e C h a p o p o t e " .

A ) . — 7 a c i e Chapopote:

L a local idad t ípica de esta fac ie está u b i c a d a en un b a n c o del R í o T u x ­

pam, ap rox imadamen te a 9 0 mts . al es te del c a m i n o de Á l a m o a P o t r e r o

del L l a n o , V e r . L i to lòg icamen te cons is te d e lut i tas de c o l o r gr is a g r i s

l igeramente verdoso, que se in t emper izan a c r e m a c l a r o . L a e s t r a t i f i c a c i ó n

es genera lmente poco c la ra y cuando es tá p resen te se m a r c a p o r c a p a s

de ben ton i t a de co lo r gris verdoso, las cuales son f r ecuen te s e n l a c i m a

de la fo rmac ión .

B ) . — 7 a c i e Jantoyuca:

L a loca l idad t ípica está s i tuada en la vec indad de la p o b l a c i ó n d e

T a n t o y u c a , s o b r e el lado este , pa r t i cu la rmente sob re el c a m i n o de T a n t o -

y u c a a C h o p o p o y s o b r e el a r r o y o de T e c o m a t e . L i t o l ò g i c a m e n t e e s t á

8 0 B O L E T I N D E L A AsOCIAClON

Page 11: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

FORMACIONES DEL EOCENO EN EL SUBSUELO

(Ref. a la Región de Poza Rica).

L o s estudios geológicos del subsuelo en la reg ión de P o z a R i c a han

e x p e r i m e n t a d o m a y o r i nc r emen to desde h a c e unos cua t ro años , y si b i en

es c i e r to que an te r io rmen te se le daba poca impor t anc ia a la geología del

subsuelo , los pocos datos obtenidos en ese t i empo, comple tados con los su­

minis t rados en los úl t imos años , han dado suf ic iente i n fo rmac ión para el

estudio e in te rpre tac ión d e la es t ra t igraf ía , t e c tón i ca y sedimentologia del

á rea antes m e n c i o n a d a .

L a ca r enc i a de in fo rmac ión en a lgunos pozos se debe a que n o se

e fec tuó mues t reo a lguno , p o r cons iderárse les c o m o pozos de exp lo tac ión . L a

solución e n c o n t r a d a para suplir esta fal ta de datos durante la preparac ión

de mapas de i sopacas , de l i tofacies y secc iones geológicas , fué el e fec tuar

in te rpo lac iones y co r re l ac iones con la in fo rmac ión de los pozos , que a

cr i te r io del suscr i to , han sido m e j o r estudiados y son los representa t ivos .

L o s estudios l i to lógicos se han l levado a -cabo, tanto en las pocas

mues t ras de núc leo ex i s t en tes , c o m o en las mues t ras de cana l , c o n e x c l u ­

sión de aque l los co r t e s de fo rmac iones superiores que al con t amina r una

mues t ra , oca s ionan un concep to e r róneo de la l i tologia. L a discusión l i to-

lógica en el p resen te t r aba jo se h a c e en fo rma genera l , y a que , en estudios

deta l lados , cada fo rmac ió n p roporc ionar ía tema para t raba jos pos ter iores .

C o m o los procesos sed imento lógicos están asoc iados con movimien­

tos t e c tón i cos y en re lac ión d i rec ta con la orogenia de la Repúb l i ca M e ­

x i c a n a , c o m o resu l tado del presente estudio de l i tofacies , se t r a ta rá de

h a c e r una r econs t rucc ión de los pr incipales movimien tos t ec tón icos ocu-

compues ta de a ren i scas , d e co lo r c r e m a , que se in temper izan a pardo. S o n

de grano medio a cong lomerá t i co , p r inc ipa lmente de cua rzo anguloso y

c o n t i e n e n abundanc i a de pederna l negro . A r r i b a de estos es t ra tos se pre ­

senta un c o n g l o m e r a d o fo rmado pr inc ipa lmente por can tos rodados , b ien

redondeados y de todos t amaños , der ivados de areniscas de la f o r m ac ión

C h i c o n t e p e c , ca l i zas c r e t ác i cas y de pedernal negro , cemen tados c o n aglu­

t inante c a l c á r e o . L a s e c c i ó n se con t inúa en una serie de aren iscas cong lo -

merá t i cas y lutitas a renosas grises.

— I V —

M E X I C A N A DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 81

Page 12: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

rr idos durante la é p o c a e o c è n i c a en el á r ea de P o z a R i c a .

F ina lmen te , en el p resen te capi tu lo se desc r ibe s o m e r a m e n t e la p o ­

sición es t ra t igráf ica que guardan en t re sí las d i ferentes f o r m a c i o n e s e o c é ­

nicas así c o m o su re lac ión c o n las fo rmac iones c r e t á c i c a s y o l i g o c é n i c a s

en el á rea de P o z a R i c a .

1 . - L I T O L O G I A

Las fo rmac iones del E o c e n o en el á rea de P o z a R i c a en gene ra l , son

de ca rác t e r a rc i l lo -a renoso , c o n co lo rac iones q u e var ían desde el gris c l a r o

al verde , pardo y ca fé ro j i zo , dominando en con jun to los t o n o s o s c u r o s y

so lamente en el E o c e n o Supe r io r los co lo res c l a ros p r e d o m i n a n .

L a c las i f icac ión en el t a m a ñ o d e los g ranos , es desde f inos e n el E o ­

ceno Infer ior hasta gruesos y cong lomerá t i cos en el E o c e n o S u p e r i o r c o n

formas subangulares a subar redondadas .

En general ,el porcen ta je de mate r i a l a r enoso a u m e n t a desde la b a s e

hac ia la c ima del E o c e n o en el á rea en es tudio , c o n va r i ac iones d e c a r á c t e r

local en algunas fo rmac iones .

Hor i zon ta lmen te se nota que el m a y o r c o n t e n i d o de a r enas e n las

formaciones eocén icas se encuen t r a en las á reas de M e c a t e p e c y de E s c o -

lín d isminuyendo al o r ien te e n el á rea de la h a c i e n d a de P o z a R i c a .

Las carac te r í s t icas l i tológicas de las d i fe ren tes f o r m a c i o n e s del E o ­

c e n o en la región de P o z a R i c a , se desc r iben en el s iguiente c u a d r o .

A ) . — F O R M A C I Ó N C H I C O N T E P E C I N F E R I O R

E s p e s o r . — 1 2 0 a 2 0 0 met ros .

Es ta fo rmac ión en el subsuelo d e P o z a R i c a , p resen ta dos un idades

l i tológicas b ien definidas, d i ferenciadas tan to en su cons t i t uc ión l i t o lòg i ca ,

c o m o en su co lo rac ión : la par te Super io r , c u y o c a r á c t e r l i to lòg ico es a r ­

c i l lo -arenoso y la par te Infer ior , a rc i l losa , m u y p o c o a r e n o s a y p o c o c a l ­

cá r ea . E n el presente t raba jo se han c las i f icado c o m o C h i c o n t e p e c In fe ­

r ior " C i m a " y " B a s e ' ' , r e spec t ivamente .

Chicontepec Inferior '"Base".

E s p e s o r . — A p r o x i m a d a m e n t e de 6 0 a 1 0 0 me t ros .

Es ta subdivis ión está const i tu ida p r inc ipa lmente por lut i tas de c o l o r

verde, g lauconí t icas , c o n in te rca lac iones f recuentes de lut i tas de c o l o r c a f é

ro j i zo , duras , poco ca l cá reas a ca l cá reas . L a s a ren i scas son p o c o c o m u n e s

8 2 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

Page 13: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZJ\ RICA. V E R .

Cuadro l itològico de las formaciones del Eoceno en la Reglón de Pozn Rica.

F O R M A C I Ó N

C H A P O P O T E - T A N T O Y U C A

GUAYABAL

ARAGON

Super ior

M e d i o

I n f e r i o r

C A R Á C T E R L I T O L O G I C O

A r e n o congdomerático,

poco arci l loso.

Arc i l lo -poco arenoso.

Hiato Arc i l lo -a renoso

A r e n o Arci l loso.

Parte Sup.-Arci l lo arenoso

Parte Inf . -Arci l lo poco cailcà-

reo, muY poco arenoso.

C O L O R A C I Ó N

Gris c laro o gris oscuro.

Gris pardo y café oscuro

(chocola te) .

Gris o gris verde .

Gris verde, Trazas café roji­

zo en la c ima.

Gris verde o verde.

V e r d e y café rojizo.

en esta parte, y presentan un color gris ligeramente verdoso, con grano muy fino, subarredondado, bien cementado con aglutinante calcáreo. En ocasiones el material calcáreo es tan abundante que pueden transformarse las areniscas en calizas arenosas.

En esta unidad se nota la abundancia de bentonita, de color verde, rosa y algunas veces de color blanco. La cantidad de bentonita aumenta de la parte superior hacia la base de esta subdivisión.

El material calcáreo, tiene igualmente un incremento gradual hacia la base de la formación, tornándose más clara la coloración de los elementos litológicos a medida que aumenta aquél, de manera que es frecuente con­fundir las lutitas calcáreas de la subdivisión Chicontepec Inferior "Base"-con las margas de la formación Méndez del Cretácico Superior, en las cer­canías del contacto entre ambas formaciones.

La distinción litológica entre la formación Chicontepec Inferior y la formación Méndez, puede hacerse ya con un poco de práctica, tomando en cuenta la dureza de las rocas y su coloración; las lutitas de la subdi-

M E X I C A N A DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 83

Page 14: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

8 4 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

visión Chicontepec Inferior "Base" son menos duras y su coloración tiene un tono más oscuro que las de la formación Méndez.

Las características litológicas de la subdivisión Chicontepec Inferior Base, tienen semejanza con la formación Velasco y las pocas correlacio­nes efectuadas entre ambas formaciones, en el área de Poza Rica y campos adyacentes, hace pensar, que posiblemente fueron acumuladas en el mismo tiempo y bajo las mismas condiciones.

C U A D R O O U E M U E S T R A LAS CARACTERÍSTICAS L I T O L O Q T C A S GENERALES, T A N T O DEL TERCIARIO C O M O D E L C R E T A C I C O

E N E L AREA DE P O Z A RICA

M I O C E N O Principalmente arcilloso y poco are­noso.

O L I G O C E N O Arcilloso, poco arenoso. E O C E N O Arcillo-arenoso.

Superior Calcáreo, poco arcilloso.

¡Medio Calcáreo (Sedimentación en aguas CRETACICO J someras).

Inferior Principalmente calcáreo (Sedimenta­ción en aguas profundas).

Chicontepec Inferior "Cima".

Espesor aproximado : de 60 a 120 metros.

Se puede deducir que el componente principal del Terciario es el ma­terial arcillo-arenoso, mientras que en el Cretácico es calcáreo. Ahora bien, la subdivisión Chicontepec Inferior Base, como anteriormente se dijo, presenta un incremento gradual en el contenido de material calcáreo hacia la base de la formación, por lo que se deduce que esta parte del Chicon­tepec puede considerarse como una zona de transición entre el Terciario y el Cretácico.

Este concepto no tiene fundamentos paleontológicos y solamente está basado en observaciones de carácter litològico, a pesar de que la colora­ción de la formación Méndez y de la Chicontepec Inferior Base, son muy semejantes (café rojizo y gris verde). Por ello, se recomienda se efectúen estudios paleontológicos detallados, para poder afirmar o refutar esta idea.

Litològicamente esta subdivisión está constituida principalmente por lutitas de color gris verde, glauconíticas, con intercalaciones de areniscas

Page 15: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O D E POZA RICA, V E R .

M E X I C A N A D E GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 8 5

d e c o l o r gris l i ge r amen te ve rdoso , con g ranos d e t a m a ñ o f ino , subar re -

d o n d a d o s y c e m e n t a d o s c o n c e m e n t o c a l c á r e o . Es tas a ren i scas t i enen un

e s p e s o r q u e var ía en t re 0 . 0 5 y 0 . 5 0 mts . E n ocas iones es f r ecuen te la

p r e s e n c i a de b e n t o n i t a de c o l o r gris b l a n q u i z c o y gris ve rdoso , pe ro en

m e n o r can t idad q u e e n el m i e m b r o an t e r i o r .

E l ma te r i a l a r enoso d i sminuye g radua lmen te h a c i a el c o n t a c t o c o n

la subdiv is ión C h i c o n t e p e c In fe r io r B a s e , c o n p redomin io de ma te r i a l

a r c i l l o s o ,

B ) . - F O R M A C I Ó N C H I C O N T E P E C M E D I O

E s p e s o r : de 4 0 a 180 me t ros .

E s t á f o r m a d a p r inc ipa lmen te p o r una ser ie de k i t i tas de c o l o r gris

v e r d e y r a r a m e n t e de c o l o r ca f é , con in t e rca l ac iones f recuentes de arenis­

c a s de c o l o r gr is , de g rano f ino , p r inc ipa lmen te de c u a r z o , suba r rendondado

a subangu la r c o n ag lu t inan te c a l c á r e o y c o n un espesor en t re 0 . 0 5 y 0 . 5 0

m t s . L a b e n t o n i t a es p o c o f r ecuen t e y cuando es tá p resen te es de c o l o r

b l a n q u i z c o , c o n un n o t a b l e a u m e n t o en can t idad hac ia la b a s e de la for ­

m a c i ó n , donde la can t idad de ma te r i a l a r e n o s o es m e n o r que la de ma te r i a l

a r c i l l o s o . L a can t idad de a ren i scas aumen ta h a c i a la c i m a de la fo rma­

c ión , c o n un l igero i n c r e m e n t o en el espesor de d ichas a r e n i s c a s y en el

t a m a ñ o d e los g ranos .

E n un g r a n n ú m e r o de pozos se h a no tado , en la c i m a o a unos d iez

m e t r o s d e n t r o d e la f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c M e d i o , la p resenc ia de a lgunas

lut i tas de c o l o r ca f é r o j i z o , s eme jan te s a las de la f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c

I n f e r i o r , p e r o c a r e n t e s o con m u y p o c o mate r ia l c a l c á r e o . C o m o obse r ­

v a c i ó n p r á c t i c a , c u a n d o a p a r e c e n estas luti tas se puede m a r c a r ten ta t iva­

m e n t e la c i m a de la t o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c M e d i o , la q u e d e b e r á ser c o ­

r r o b o r a d a p o s t e r i o r m e n t e c o n es tudios m i c r c p a l e o n t o l ó g i c o s . En m u c h o s

ca sos es tas c imas así m a r c a d a s , c o n c u e r d a n con las f i jadas pa leon to lóg ica ­

m e n t e , y o t ras veces se e n c u e n t r a n e n t r e c i n c o y d iez m e t r o s aba jo . Es t a

d i f e r e n c i a p o s i b l e m e n t e se debe a c o n t a m i n a c i ó n en las mues t ras de cana l

o a m a l m u e s t r e o .

L a c a r e n c i a d e mues t r a s de núc l eo en el c o n t a c t o de la f o r m a c i ó n

C h i c o n t e p e c M e d i o c o n la f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c In fe r io r , d i f icul ta la

confi íTnación del c o n c e p t o a n t e r i o r m e n t e e x p u e s t o y por lo t an to el c o n o ­

c i m i e n t o e x a c t o del e speso r de las lut i tas a r r i ba m e n c i o n a d a s . E s t e espesor

Page 16: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

8 4 B O L E T Í N DE LA ASOCIACIÓN

visión C h i c o n t e p e c In fe r io r " B a s e " son m e n o s duras y su c o l o r a c i ó n t i e n e

un tono más oscuro que las de la f o r mac ión M é n d e z .

Las ca rac te r í s t i cas l i to lógicas de la subdivis ión C h i c o n t e p e c I n f e r i o r

Base , t ienen s eme janza c o n la f o r m a c i ó n V e l a s c o y las p o c a s c o r r e l a c i o ­

nes e fec tuadas en t re ambas fo rmac iones , en el á rea de P o z a R i c a y c a m p o s

adyacen t e s , h a c e pensar , q u e pos ib l emen te fueron a c u m u l a d a s en el m i s m o

t iempo y ba jo las mismas cond ic iones .

C U A D R O O U E M U E S T R A L A S C A R A C T E R Í S T I C A S L I T O L O d C A S G E N E R A L E S , T A N T O D E L T E R C I A R I O C O M O D E L C R E T A C I C O

E N E L A R E A D E P O Z A R I C A

M I O C E N O P r i n c i p a l m e n t e a r c i l l o so y p o c o a r e ­

noso .

O L I G O C E N O A r c i l l o s o , p o c o a r e n o s o .

E O C E N O A r c i l l o - a r e n o s o .

Superior C a l c á r e o , p o c o a rc i l lo so .

JWedio C a l c á r e o ( S e d i m e n t a c i ó n e n aguas

C R E T A C I C O J s o m e r a s ) .

Inferior P r i n c i p a l m e n t e c a l c á r e o ( S e d i m e n t a ­

c i ó n en aguas p r o f u n d a s ) .

Chiconlepec Inferior "Cima".

Espesor a p r o x i m a d o : de 6 0 a 1 2 0 me t ros .

S e puede deduc i r que el c o m p o n e n t e pr incipal del T e r c i a r i o es el m a ­

ter ial a rc i l lo -a renoso , mien t ras que en el C r e t á c i c o es c a l c á r e o . A h o r a

b ien , la subdivis ión C h i c o n t e p e c In fe r io r Base , c o m o a n t e r i o r m e n t e se d i j o ,

presenta un inc remen to gradual en el c o n t e n i d o d e ma te r i a l c a l c á r e o h a c i a

la base de la fo rmac ión , por lo que se deduce que esta pa r t e del C h i c o n ­

tepec puede cons idera rse c o m o una z o n a de t r ans i c ión en t re el T e r c i a r i o

y el C r e t á c i c o .

Es te concep to n o t iene fundamentos pa leon to lóg icos y s o l a m e n t e es tá

basado en obse rvac iones de c a r á c t e r l i to lòg ico , a pesa r de q u e la c o l o r a ­

c ión de la fo rmac ión M é n d e z y de la C h i c o n t e p e c In f e r i o r B a s e , son m u y

semejan tes ( c a f é ro j i zo y gris v e r d e ) . P o r e l lo , se r e c o m i e n d a se e f e c t ú e n

estudios pa leonto lóg icos deta l lados , pa ra poder a f i r m a r o r e fu ta r es ta idea .

L i t o l ò g i c a m e n t e es ta subdivis ión es tá cons t i tu ida p r i n c i p a l m e n t e p o r

lut i tas de c o l o r gris verde , g laucon í t i cas , c o n i n t e r ca l ac iones de a r e n i s c a s

Page 17: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L EXJCENO DE POZA RICA, V E R .

M E X I C A N A D E GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 8 5

d e c o l o r gris l i ge ramen te verdoso , con granos de t amaño f ino , subar re -

dondados y c e m e n t a d o s c o n c e m e n t o ca l cá r eo . Es tas a ren i scas t ienen un

e speso r que var ía en t re 0 . 0 5 y 0 . 5 0 mts . En ocas iones es f r ecuen te la

p re senc ia de ben ton i t a de co lo r gris b l anqu izco y gris verdoso , pero en

m e n o r can t idad que en el m i e m b r o an te r io r .

E l mate r ia l a r enoso d i sminuye g radua lmente h a c i a el con t ac to c o n

la subdivis ión C h i c o n t e p e c In fe r io r B a s e , c o n p redomin io de mate r ia l

a r c i l l o so .

B ) . — F O R M A C I Ó N C H I C O N T E P E C M E D I O

E s p e s o r : de 4 0 a 1 8 0 me t ros .

Es t á f o rmada p r inc ipa lmente por una serie de luti tas de c o l o r gris

v e r d e y r a r a m e n t e de c o l o r ca fé , con in te rca lac iones f recuentes de arenis­

c a s de c o l o r gris , de g rano f ino , p r inc ipa lmente de cua rzo , subar rendondado

a subangula r c o n ag lu t inan te c a l c á r e o y con un espesor en t re 0 . 0 5 y 0 . 5 0

mt s . L a ben ton i t a es p o c o f recuen te y cuando está presente es de co lo r

b l a n q u i z c o , c o n un no tab le aumento en cant idad hac ia la b a s e de la for ­

m a c i ó n , donde la can t idad de ma te r i a l a r enoso es m e n o r que la de mate r ia l

a r c i l l o so . L a can t idad de a ren iscas aumenta hac i a la c ima de la fo rma­

c ión , c o n un l igero i nc r emen to en el espesor de dichas a ren i scas y en el

t a m a ñ o d e los g ranos .

E n un g ran n ú m e r o de pozos se h a no tado , en la c ima o a unos diez

m e t r o s den t ro de la f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c M e d i o , la presencia de algunas

lut i tas de c o l o r ca fé ro j i zo , semejan tes a las de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c

In fe r io r , pe ro ca ren t e s o con m u y poco mater ia l c a l cá r eo . C o m o obser ­

v a c i ó n p r ác t i c a , c u a n d o a p a r e c e n estas lutitas se puede m a r c a r tenta t iva­

m e n t e la c i m a de la t o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c M e d i o , la que deberá ser c o ­

r r o b o r a d a pos t e r io rmen te c o n estudios mic rcpa l eon to lóg i cos . En muchos

casos estas c imas así m a r c a d a s , concue rdan con las f i jadas pa leonto lóg ica­

m e n t e , y o t ras veces se encuen t r an en t re c i nco y diez met ros aba jo . Es ta

d i f e r enc i a pos ib l emen te se debe a c o n t a m i n a c i ó n en las mues t ras de cana l

o a m a l mues t r eo .

L a c a r e n c i a de mues t ras de núc leo en el c o n t a c t o de la fo rmac ión

C h i c o n t e p e c M e d i o c o n la f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c Infer ior , d i f icul ta la

c o n f i n n a c i ó n del c o n c e p t o an t e r io rmen te expues to y por lo tan to el c o n o ­

c i m i e n t o e x a c t o del espesor de las luti tas a r r iba menc ionadas . Es t e espesor

Page 18: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

8 6 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

se puede ca lcu la r ap rox imadamen te , t omando en cuen ta el p o r c e n t a j e de

dichas lutitas en los cor tes de cana l ( cada c in co m e t r o s ) , de donde resul ta

un espesor a p r o x i m a d o entre 0 . 5 0 a 0 . 8 0 met ros .

En algunos de los pozos de las reg iones de M e c a t e p e c y de E s c o l í n ,

en el con tac to con la fo rmac ión C h i c o n t e p e c Supe r io r es f r ecuen te e n c e n ­

t ra r mani fes tac iones de h id roca rburos en a ren i scas , las cua les p r e s e n t a n

un grado de cemen tac ión m e n o r que las a ren iscas de la base de la f o r m a ­

c ión estudiada.

E n general , este m i e m b r o del grupo C h i c o n t e p e c es p o c o más a r e n o s o

q u e los dos miembros res tantes .

• C ) . — F O R M A C I Ó N C H I C O N T E P E C S U P E R I O R

E s p e s o r : de 2 0 a 1 8 0 metros .

Es te m i e m b r o es tá fo rmado por una ser ie de lu t i tas l i g e r a m e n t e a r e ­

nosas de c o l o r gris verde, c o n in t e rca lac iones delgadas de a r en i s ca s , c o n

granos cuarc í fe ros , subar rendodados a subangula res , de t a m a ñ o f ino a

medio , con cemen tan te ca l cá reo y r a r amen te poco a rc i l loso . L a c o l o r a c i ó n

de estas areniscas genera lmente es gris, con un tono l i ge r amen te ve rdoso

y tomando en ocas iones una co lo rac ión ca fé deb ido a i m p r e g n a c i ó n de

ace i te . El espesor de las capas de a ren i sca gene ra lmen te es m a y o r en es t e

m i e m b r o que en los otros dos del G r u p o C h i c o n t e p e c , va r i ando en t r e 0 . 6 0

y 1.00 met ros .

E l c a r á c t e r l i to lògico de este m i e m b r o en su b a s e , es en genera l a r c i ­

l lo-arenoso , d i sminuyendo el mater ia l a r enoso h a c i a la c i m a , p o r lo q u e

en ocas iones es fácil confundi r la par te infer ior de la f o r m a c i ó n G u a y a b a l

con la que se descr ibe en este capí tu lo .

L a co lo rac ión var ía g radua lmente de la base hac ia la c i m a , p a s a n d o

de c o l o r gris verde a gris l igeramente verde , c o n tonal idades un p o c o m á s

oscuras en esta úl t ima par te .

G e n e r a l m e n t e en es ta fo rmac ión no h ay ben ton i t a y s o l a m e n t e en

raras ocas iones h a sido encon t rada , t en iendo una c o l o r a c i ó n gris l i ge ra ­

men te verde. L a ca renc ia de ben ton i ta h a c e a este m i e m b r o d is t in to de

los o t ros dos miembros infer iores , en los cuales su p re senc ia es desde

p o c o f recuente hasta abundante .

En las regiones de M e c a t e p e c y de Esco l ín , en esta f o r m a c i ó n y en

la par te super ior de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c M e d i o , y en ra ras o c a s i o n e s

Page 19: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L ElocENo DE POZA RICA, VER.

MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS 87

en la base de la f o rmac ión G u a y a b a l , se han fo rmado recep tácu los de

h id roca rburos de fo rma lent icular , sel lados por rocas impermeab les , prin­

c ipa lmente por luti tas.

L a s var iac iones de la poros idad y de la permeabi l idad , tanto en el

sent ido lateral c o m o en el ver t ica l , se deben a una cemen tac ión parc ia l

de los e lementos c lás t icos a renosos . E n éstos los h id roca rburos se encuen­

tran en can t idades var iab les , c u y a exp lo t ac ión ha venido a cons ide ra r se

de impor tanc ia m u y secundar ia en re lac ión a la acumulac ión en rocas c r e ­

tác icas , pero deben tomarse en cuen ta en el futuro.

E n los pozos M e c a t e p e c N o . 3 2 y M e c a t e p e c N o . 3 3 (no descr i tos

en el p resen te t r a b a j o ) , no fué ident i f icado este m i e m b r o .

D ) . — F O R M A C I Ó N G U A Y A B A L

Espeso r a p r o x i m a d o : de 1 2 0 a 4 0 0 me t ros .

L i t o l ò g i c a m e n t e esta f o rmac ión consis te de luti tas de c o l o r pardo y

ca fé c h o c o l a t e , puras , r a ra vez l igeramente a renosas , a l te rnando c o n esca­

sas a ren i scas len t icu la res de co lo r ca fé c la ro a gris oscuro , de granos m u y

f inos , suba r rendondados , b i e n cemen tados con aglut inante ca l cá reo . F r e ­

cuen t emen te , en a lgunos de los pozos per forados en las hac iendas de M e ­

c a t e p e c y de Esco l ín , estas a ren iscas presentan en el con tac to con la for­

m a c i ó n C h i c o n t e p e c Supe r io r , t r azas de impregnac ión de ace i te , notán­

dose un grado de c e m e n t a c i ó n infer ior al res to de las demás a ren iscas de

la fo rmac ión .

L a b e n t o n i t a es c o m ú n en esta fo rmac ión , pero no abundan te ; t i ene

una c o l o r a c i ó n parda .

El c a r á c t e r l i to lògico es p r inc ipa lmente a rc i l loso , poco a renoso , dis­

minuyendo este ú l t imo mater ia l , de la base hac ia la c ima de la fo rmac ión ,

donde l lega en c ie r tos casos a ser nulo.

L a c o l o r a c i ó n t iene en genera l pocas va r i ac iones ; so lamente hac ia

la c ima t iene tonal idades un p o c o menos oscuras .

Es ta f o r m a c i ó n gene ra lmen te dif icul ta la pe r fo rac ión , p r inc ipa lmente

cuando es tá cons t i tu ida exc lus ivamen te por mater ia l a rc i l loso , dando lugar

a que la tuber ía de pe r fo rac ión se pegue en las paredes del agujero . A d e ­

más c o n t a m i n a m u c h o los cor tes de las fo rmac iones infer iores , debido a

de r rumbes or ig inados por h id ra tac ión y aumento de vo lumen de las luti­

tas, dándose el ca so , en a lgunos pozos , en que per forando ya dentro de

Page 20: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

8 8 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

la fo rmac ión C h i c o n t e p e c Supe r io r la l i to logia de las mues t ras de c a n a l

co r responda a la f o r m a c i ó n G u a y a b a l .

E ) . — F O R M A C I Ó N T A N T O Y U C A

Espesor a p r o x i m a d o : de 4 0 a 4 0 0 me t ros .

Es ta f o r m a c i ó n es tá cons t i tu ida p r inc ipa lmente por a r e n i s c a s de g r a ­

nos q u e var ían desde finos has ta gruesos y c o n g l o m e r á t i c o s , s u b a n g u l a r e s

a angulares , c o n c e m e n t o ca l cá r eo , de c o l o r gris c l a r o , a l t e r n a n d o c o n

lutitas grises l ige ramente a renosas a a renosas , c o n desa r ro l lo de c o n g l o ­

merados , en ocas iones fo rmados por can tos de pederna l , de ca l i za s c r e t á ­

c icas y de areniscas de la f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c , en m a t r i z c a l c á r e o

arenosa .

En general la c las i f i cac ión de los c o m p o n e n t e s c l á s t i cos de es ta f o r ­

mac ión es pobre , debido a su c o r t a du rac ión y rápido depós i to .

E l mater ia l p redominan te es a r e n o s o - c o n g l o m e r á t i c ó y p o c o a r c i l l o s o ,

notándose un l igero aumento de los c o m p o n e n t e s a r enosos h a c i a la c i m a

de la fo rmac ión .

L a co lo rac ión varia de la base h a c i a l a c i m a , pasando de gris o s c u r o

a gris c la ro y gris p lomo .

Es fáci l confundir las luti tas de la base de esta f o r m a c i ó n c o n las d e

la par te super ior de la f o r m a c i ó n G u a y a b a l , deb ido a q u e el c a m b i o d e

co lo rac ión ent re ambas fo rmac iones es gradual , lo que d i f icu l ta d i f e r en ­

c i a r l i to lògicamente una f o r m a c i ó n de o t ra . L a d is t inc ión de las f o r m a ­

ciones antes menc ionadas puede hace r se t o m a n d o en c u e n t a la c a n t i d a d

de mater ia l a renoso , y a que , c o m o an t e r io rmen te se d i jo , la f o r m a c i ó n

G u a y a b a l es p r inc ipa lmente a rc i l losa , mien t ras q u e la o t ra es a r e n o s a .

L a presenc ia de h id roca rburos es poco c o m ú n , e n c o n t r á n d o s e e n

ocas iones c o n el c a r á c t e r de t razas , pero nunca e n f o r m a c o m e r c i a l .

2 . - C O N D I C I O N E S D E A C U M U L A C I Ó N

L o s pr incipales t ipos de sed imen tac ión que o c u r r e n en l a r e g i ó n d e

P o z a R i c a , son : la E p i r o g é n i c a y la O r o g é n i c a , s iendo la segunda l a m á s im­

por tan te en esta á rea .

1. L a p r imera t iene lugar en el fondo de los m a r e s e p i c o n t i n e n t a l e s ,

es dec i r , en los mares q u e r o d e a n a las masas con t inen ta l e s de l an t epa í s

y traspaís y aún sob re e l los .

Page 21: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L EIOCEÑO DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEOLOGOS P E T R O L E R O S 8 9

Se trata principalmente de depósitos derivados de los continentes o de depósitos calcáreos formados cerca de ellos en aguas someras.

Este primer tipo se caracteriza por los ciclos de sedimentación, cada uno de los cuales muestra tres fases diferentes:

a ) . Fase de transgresión donde tiene lugar la desintegración de las .costas continentales, con formación de brechas, conglomerados y areniscas.

b ) . Fase de inundación, en la cual los sedimentos adquieren un ca­rácter de mayor profundidad, prevaleciendo las arcillas y las margas.

c ) . Fase de regresión caracterizada por depósitos de aguas someras, que puede terminar en emersión.

I I . Los sedimentos orogénicos se depositan al frente de los plega-mientos que emergen del mar, formando cordilleras. En este caso el ma­terial clástico se deriva de los pliegues debido a la erosión marina. El talud submarino de estos pliegues se cubre de ese material y si es fuerte la pendiente, los guijarros y trozos de roca pueden rodar hacia el fondo donde quedan intercalados con los depósitos más profundos. Si el plega-miento no emerge, sino que queda cubierto por aguas someras, se pueden depositar areniscas.

Durante el Eoceno el principal tipo de sedimentación lo fué la sedi­mentación orogénica y está en íntima relación con el depósito general de sedimentos eocénicos en la Cenobahía de Tampico Tuxpam.

El área de Poza Rica está situada sobre la Plataforma de Tamau­lipas que se extiende paralelamente y al oriente de la Antefosa de Chi­contepec, por lo que todos aquellos sedimentos depositados en la región durante el Eoceno, son de carácter semejante a los de la Antefosa, pero con menor cantidad de materiales arenosos y con variaciones de tipo local.

Las principales unidades tectónicas en la región son: El Continente Occidental (Traspaís), el Geosinclinal Mexicano, la Antefosa de Chicon­tepec y la Plataforma de Tamaulipas (Antepaís).

Al iniciarse la orogenia (Revolución Laramide en el Cenozoico In­ferior) , el Continente Occidental avanzó hacia la Plataforma de Tamau­lipas comprimiendo el Geosinclinal Mexicano que se encuentra entre am­bos, obligando a los sedimentos en él depositados, a plegarse, pero perma­neciendo sumergidos bajo el nivel del agua en el Geosinclinal; entonces, en el borde frontal del mismo se formó una depresión angosta y profunda (Antefosa de Chicontepec) donde se depositaron los sedimentos que pro-

Page 22: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H

venían de los pliegues en fo rmac ión . L o s sedimentos depos i tados en es ta

etapa fueron de dos f ac ie s ; una a rc i l losa , la F o r m a c i ó n V e l a s c o , q u e se

depositó en su m a y o r par te sobre la P l a t a fo rma de T a m a u l i p a s y o t r a

a renosa , la fo rmación Ch icon t epec Infer ior , que se depos i tó en su m a y o r

par te en la Ante fosa de Ch icon t epec y que se d e n o m i n a F a c i e F l y s c h . E s t e

úl t imo n o m b r e ha sido usado por a lgunos geólogos para d e n o m i n a r a depó­

sitos orogénicos semejantes en los Alpes .

Después de una o más pulsaciones que plegaron tan to los s ed imen tos

del Geos inc l ina l c o m o los de la An te fo sa , vino el m á x i m o p a r o x i s m o de la

revolución La ramide con el que quedó fo rmado p r á c t i c a m e n t e el s i s tema

de plegamientos de la S ie r r a M a d r e y durante el cual e i n m e d i a t a m e n t e

después se depositó un mater ia l mar ino y a veces de l ta ico c o n e n o r m e s

depósitos de conglomerados y aún t rozos de rocas de g randes d imens io ­

nes que provenían del f rac tu ramien to de las rocas al p legarse , c u y o c o r t o

aca r reo no permit ió su des in tegrac ión to ta l , y por lo q u e a p a r e c e n c o m o

bloques er rá t icos rodeados de un mater ia l con fauna más r ec i en t e . A es ­

te t ipo de sedimentos o rogén icos se les denomina M o l a s s e y cons i s t en de

dos fac ies ; una arc i l losa , la fo rmac ión C h a p o p o t e y o t ra c o n g l o m e r á t i c a

que es la fo rmación T a n t o y u c a .

L o c a l m e n t e , en la región de Poza R i c a pueden c o n s i d e r a r s e , c o m o

principales fases de acumulac ió i i de los sed imentos en a s o c i a c i ó n c o n la

de la O r o g e n i a ) .

a ) . Depós i to de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c In fe r io r Base ( S i n mov i ­

mientos o rogén icos ) Fig . 1.

b ) . Depós i to de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c In fe r io r C i m a ( P r i n c i p i o

de la O r o g e n i a ) .

c ) . Depós i to de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c M e d i o ( L e v a n t a m i e n t o

de la par te sur de la á rea con desarro l lo de pequeños pl iegues , p o c o t r a b a j o

de erosión m a r i n a ) . Fig. 2 .

d ) . Depós i to de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c Supe r io r ( C o n t i n u a c i ó n

del mismo levantamiento , c o n m a y o r intensidad y desa r ro l lo de m a y o r

número de pl iegues; t raba jo de eros ión mar ina más i n t e n s a ) . F ig . 3 .

e ) . E m e r s i ó n en toda el á rea durante el P o s t - C h i c o n t e p e c , o c a s i o ­

nando el n o depósi to de la f o r m a c i ó n A r a g ó n y desar ro l lo de e ros ión no

mar ina . Fig. 4 .

f ) . D e p ó s i t o de la fo rmac ión G u a y a b a l ( H u n d i m i e n t o de la por-

9 0 B O L E T Í N DE LA ASOCIACIÓN

Page 23: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 91

ción sur de la á r e a ) , avance del mar sumergiendo la total idad del á rea . Depos i t a c ión en aguas más t ranqui las , con me jo r c las i f icac ión de los mater ia les c lás t icos . Fig. 5.

g ) . D e p ó s i t o de la fo rmac ión T a n t o y u c a ( M á x i m o movimiento con m a y o r desar ro l lo de eros ión ter res t re y poca m a r i n a ) .

D u r a n t e el depósi to de la fo rmac ión Ch icon t epec Infer ior Base , los sedimentos preva lec ien tes fueron pos ib lemente del t ipo ep i rogénico , a c ­tuando pr inc ipa lmente la erosión mar ina en un período re la t ivamente co r to y en aguas de poca profundidad.

L a c o l o r a c i ó n verde es debida a mater ia l g lauconí t ico y los sedimen­tos ro j izos pueden deber su co lo r a sedimentos derivados de la fo rmac ión M é n d e z del C r e t á c i c o Super io r , donde el co lo r predominante es el ro jo .

El c a r á c t e r c a l c á r e o de los sedimentos de la presente subdivisión se debe p robab lemen te al mater ia l p roporc ionado por erosión de las fo rma­ciones c r e t ác i cas en un t iempo de depósi to re la t ivamente rápido y a cor ta dis tancia , no permi t iendo el depósi to de ca l izas . En algunos lugares tuvo efec to el desar ro l lo de b rechas derivadas pr inc ipa lmente de las fo rmac io ­nes T a m a u l i p a s y S a n Fel ipe .

D u r a n t e el depósi to de la subdivisión C h i c o n t e p e c Infer ior C i m a , los sedimentos fueron adqui r iendo un c a r á c t e r de ambien te o rogén ico del t ipo F lysch , pero con m e n o r can t idad de mater ia l a renoso que los depósi tos tí­picos deposi tados en la An te fosa de Ch icon tepec .

L a c o l o r a c i ó n verdosa t ambién se debe a la p resenc ia de g lauconi ta , deno tando depósi tos mar inos .

Es tos sed imentos fueron deposi tados c e r c a n a m e n t e a la cos ta , en un lapso de t iempo re la t ivamente co r to , adquir iendo un c a r á c t e r a rc i l lo-a renoso .

A l f ina l izar la fo rmac ión C h i c o n t e p e c Infer ior pr incipió a levantarse la porc ión sur del á rea , con t inuando el levantamiento durante el depósi to de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c M e d i o , lo cual dio lugar a una m a y o r con­cen t rac ión de sedimentos en la par te nor te del á rea . Este movimien to o c a ­s ionó m e n o r profundidad de las aguas, favorec iendo el depósi to de c lás ­t icos más gruesos , al mismo t iempo que el t r aba jo de erosión mar ino era más in tenso .

E n las reg iones de M e c a t e p e c y de Escol ín hubo m a y o r depósi to de mater ia l a renoso que en la región de Poza R o c a , debido p robab lemen te a m a y o r suminis t ro en esas áreas de sedimentos terr ígenos.

Page 24: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C

La coloración verdosa se debe a la presencia de material glauconí­tico, probablemente derivado por erosión de las formaciones subyacentes.

Durante el tiempo de depósito de la formación Chicontepec Superior prosiguió el mismo movimiento con mayor intensidad originando menor profundidad de las aguas marinas y menor tiempo de depósito que las formaciones inferiores. Durante este depósito el trabajo de erosión ma­rina fué más fuerte produciendo clásticos más gruesos y menos clasifica­dos, a la vez que era mayor el suministro de sedimentos terrígenos, con­centrados en mayor cantidad en las regiones de Mecatepec y de Escolín. La coloración de los sedimentos corresponde a depósitos en aguas de poca profundidad, con disminución en el contenido de glauconita, origi­nando tonalidades menos verdosas que las de los dos miembros inferiores.

La mayor cantidad de sedimentos depositados durante este miembro se encuentra localizada en la porción norte del área, a causa del levanta­miento de la parte sur.

Durante el Post-Chicontepec, el área en estudio estuvo emergida, cau­sando el no depósito de la Formación Aragón, la cual en cambio sí se es­tuvo depositando en otras áreas en condiciones de sedimentación de aguas profundas con buena clasificación de sus elementos clásticos en un tiempo más o menos largo, predominando los materiales arcillosos.

En este tiempo, en el área de Poza Rica la erosión terrestre entra en acción, actuando más intensamente en el área de Mecatepec, donde posi­blemente la ausencia de la formación Chicontepec Superior en los pozos Mecatepec Nos. 32 y 33, se deba a tal trabajo erosivo.

Al finalizar este período y durante el tiempo de depósito de la for­mación Guayabal la parte sur del área fué hundiéndose aumentando así la proporción de sedimentos en esta porción en comparación con la parte •norte. Además, el mar invadió la totalidad del área proporcionando con­diciones de sedimentación en aguas de mayor profundidad que en el caso de las formaciones subyacentes. Los sedimentos tuvieron buena clasificación predominando los materiales elásticos-arcillosos.

Durante la sedimentación de la formación Tantoyuca, los sedimentos fueron depositados durante e inmediatamente después de la pulsación de máxima intensidad de la orogenia operante de la región. Los sedimentos están caracterizados por la gran rapidez de su depósito, así como la ab­soluta falta de gradación en el tamaño de sus granos, además de que el

9 2 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

Page 25: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O D E POZA RICA, V E R .

M E X I C A N A JDE GEOLOGOS P E T R O L E R O S 9 3

c o r t o a c a r r e o d e los sed imentos or iginó la no des in tegrac ión de algunos ma te r i a l e s con ten iendo faunas de f o r m a c i o n e s más ant iguas .

E n g e n e r a l , las sed imentac iones son de or igen del ta ico y en escasa c a n t i d a d de o r igen m a r i n o , p reva lec iendo los mate r ia les a reno-cong lomerá -i i c o s c o n p o c a can t idad de mate r ia les a rc i l losos .

Es te t ipo de depósi to cor responde a l denominado Molasse y m a r c a d í i n de la O r o g e n i a .

L o s concep tos expues tos an te r io rmente están basados en deducc iones <de la in t e rp re t ac ión de los m a p a s de Isopacas y d e L i to fac ies preparados p o r el au tor , así c o m o de las obse rvac iones de la l i tologia de las fo rmac iones .

L a s p o c a s mues t ras de núc leo tomadas en el á rea de P o z a R i c a no p r o p o r c i o n a n buena in fo rmac ión respec to a l compor t amien to de los es t ra tos •en las d i ferentes fo rmac iones del E o c e n o , pe ro se t ra tará de hace r una e x ­p l i c a c i ó n s o m e r a de cada formación^ a pesar d e la f a l t a d e datos.

L a secuenc ia es t ra t igráf ica de las f o r m a c i o n e s E o c é n i c a s en la p re sen te á r e a , no es del t ipo normal , en c o m p a r a c i ó n con la secuencia de la C e n o -b a h í a d e T a m p i c o - T u x p a m , p o r la ausencia de la fo rmac ión A r a g ó n , c u y o n o depós i to fué y a exp l i cado an te r io rmente .

L a c o l u m n a es t ra t ig rá f ica del E o c e n o del á rea d e P o z a R i c a es la siguiente. :

í Superior T o r m a c i ó n T a n t o y u c a .

I 'Medio F o r m a c i ó n G u a y a b a l .

E O C E N O . ^ H i a t o -, r • 1 F o r m a c i ó n Ch icon tepec Sup. Inferior , / _ , ^

J F o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c MecL ^ F o r m a c i ó n Ch icon t epec Inf .

E O C E N O I N F E R I O R

L o s t res m i e m b r o s del G r u p o C h i c o n t e p e c son, en igeneral, c o n c o r ­d a n t e s , sa lvo en la región de M e c a t e p e c y par te de la hac ienda de P o z a R i c a en q u e se e n c u e n t r a n d iscordantes debido a la convergenc ia de los d o s m i e m b r o s super iores h a c i a la par te sur del á r ea .

L a f o r m a c i ó n C h i c o n t e p e c In fe r io r y a c e c o n c o r d a n t e m e n t e sobre la f o r m a c i ó n M é n d e z del C r e t á c i c o Supe r io r y so lamente en a lgunos lugares s e no ta u n a l igera d i sco rdanc ia del t ipo angular .

Page 26: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

9 4 B O L E T Í N DE LA ASOCIACIÓN

Esta formación muestra en general una buena estratificación de sus elementos litológicos, en estratos de poco espesor, llegando en ciertos casos hasta la laminación.

La formación Chicontepec Medio presenta una buena estratificación con un ligero aumento en el espesor de sus estratos. Las areniscas pre­sentan cierta tendencia a la lenticularidad, marcando irregularidades en el echado de las mismas.

El levantamiento de la porción sur del área originó convergencia de la formación con rumbo hacia el sur. En esta misma parte la sección de la erosión fué mayor, acentuando más la discordancia con respecto al miem­bro inferior.

En la formación Chicontepec Superior la tendencia a converger hacia el sur está más acentuada que en el Chicontepec Medio, debido a una ma­yor altura de la parte sur ocasionada por el mismo movimiento que operó en el miembro subyacente y que prosiguió durante el depósito de esta formación.

La estratificación de este miembro es un poco más pobre que la de los dos inferiores, debido a menor profundidad de las aguas marinas, du­rante su depósito. Además, sus estratos tienen un mayor grosor y los estratos arenosos tienen mayor tendencia a ser lenticulares.

Es muy común encontrar en la presente formación estratificación cruzada, dificultando la medición de los echados i>or medio de las mues­tras de núcleo.

La formación Aragón cuya ausencia fué explicada anteriormente, no está presente en esta área.

E O C E N O M E D I O

El Eoceno Medio está representado por la formación Guayabal, la cual yace discordantemente sobre la formación Chicontepec Superior, de­bido a la ausencia de la formación Aragón, y al hundimiento de la por­ción sur de la región, lo cual origina divergencia hacia esa misma parte.

La estratificación es en general poco clara, siendo solamente visible cuando están presentes cuerpos arenosos, que generalmente son del tipo laminar.

E O C E N O S U P E R I O R

En la presente área el Eoceno Superior está representado por la' for­mación Tantoyuca, la cual se encuentra descansando en discordancia de-

Page 27: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

P A L E O N T O L O G I A

L o s pocos c o n o c i m i e n t o s del au tor sobre Pa leonto logía no le permi­

ten d iscut i r ampl i amen te sob re és te cap í tu lo y so lamente se expondrán

los pr inc ipales microfós i l es índices de cada una de las fo rmac iones del

E o c e n o en el á rea de P o z a R i c a .

E O C E N O I N F E R I O R :

El E o c e n o In fe r io r está representado por el G r u p o Ch icon tepec , cuya

edad es t ema de discusión en la ac tua l idad tanto por pa leontólogos c o m o

por geólogos . A lgunos lo cons ideran c o m o P a l e o c e n o , mient ras que ot ros

c o m o pe r t enec ien te al E o c e n o . En éste t raba jo está cons iderado de edad

E o c è n i c a . L o s pr inc ipales foraminí fe ros índices de los tres miembros de

este grupo s o n :

Chicontepec Inferior:

Rota l i a becca r i fo rmi s W h i t e .

A n o m a l i n a Ve lascoens i s C u s h m a n .

G l o b o r o t a l i a m e m b r a n á c e a ( E h r e n b e r g ) .

T e x t u l a r i a Ve la scoens i s Cushman .

A n o m a l i n a Ve lascoens i s C u s h m a n .

P lanu l ina dayi W h i t e .

Bol iv ina decora ta J o n e s .

F labe l l ina re t icu la ta Reuss .

F labe l l ina rugosa d ' O r b i g n y .

Chiconlepec Medio:

Cornusp i r a c r e t acea Reuss .

G u m b e l i n a g lobulosa ( E h r e n b e r g ) .

G l o b o r o t a l i a Ve la scoens i s Cushman .

posic ional sob re la fo rmac ión G u a y a b a l y subyace en d iscordancia angu­

lar ba jo la f o r m a c i ó n H o r c o n e s del O l i g o c e n o . Esta últ ima fo rmac ión se

encuen t r a ausen te , por no depósi to , e n la H a c i e n d a de M e c a t e p e c descan­

sando en tonces d i r ec t amen te la fo rmac ión Pa lma Rea l Infe r ior de! O l i g o ­

c e n o , sob re la fo rmac ión T a n t o y u c a .

L a es t ra t i f i cac ión de la f o r m a c i ó n T a n t o y u c a es muy pobre l legando

en a lgunos lugares al grado de no presentarse .

— V —

MEXICANA un GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 9 5

Page 28: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H

Chiconlepec Superior-. T e x t u l a r i a a ragonens is Nu t t a l l . H a n t k e n i n a ch icon tepeccns i s Nut ta l l . Rec tobo l iv ina m e x i c a n a var. T e n u i s t r i a t a N u t t a l l . G a u d r y n a camai t lanens is Nu t t a lL

E O C E N O M E D I O El E o c e n o M e d i o está representado en es ta á rea por la F o r m a c i ó n

G u a y a b a l , la cual es m u y r ica en microfós i les , la m a y o r í a de e l los de a g u a s poco profundas, cuyas especies más impor tan tes s o n :

Nodosa r i a M e x i c a n a C u s h m a n . G lobo ro t a l i a spinulosa C u s h m a n . Cr is te l la r ia m e x i c a n a C u s h m a n . Eponides m e x i c a n a C u s h m a n . Robu los mex icanus C u s h m a n . Amphis teg ina m e x i c a n a C o l e . Frondicu la r ia in ter rupta K a r r e r . Cera tobu l imina ex imia R z e h a k . D i s c o c y c l i n a Cushman i V a u g h a n . C ib ic ides sassei C o l e .

E O C E N O S U P E R I O R El E o c e n o Super ior está representado por la F o r m a c i ó n T a n t o y u c a ,

que se cons idera c o m o equivalente a l a Formación . C h a p o p o t e , s iendo é s t a úl t ima de aguas más profundas, ca rac t e r i zada por especies pe lág icas .

L a fauna ca rac te r í s t i ca de la F o r m a c i ó n T a n t o y u c a , es la s i g u i e n t e ; Lep idocyc l ina tubercu la ta Nut t a l l . Lep idocyc l ina ac rob icu la t a C u s h m a n . Lep idocyc l i na c f / m a r g i n a t a M i c h e l o t t i , Bul imína jacksonens i s C u s h m a n var . O p e r c u l i n a w i l cox i Hei lp r in .

— V I —

SECCIONES GEOLÓGICAS

Se hn preparado tres secc iones t ransversales o r ien tadas a p r o x i m a d a ­m e n t e de nor te a sur y una a c c i ó n longitudinal del á rea de P o z a R i c a ,

9 6 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

Page 29: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L ElocENo DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 9 7

Oabaucis en determinaciones paleontológicas, para mostrar en forma grá­fica el comportamiento de las diferentes formaciones del Eoceno (Ver pla­no No. 1 ) , así como una sección en proyección isomètrica de la región de Escolín mostrando en tres dimensiones el Eoceno Inferior.

S E C C I Ó N T R A N S V E R S A L A A ' '

Este corte ha sido construido con los datos de los pozos Mecatepec Nos. 4 2 , 2 0 , 1 1 , y Poza Rica Nos. 2 3 , 4 8 y 5 1 .

La sección presenta un notable adelgazamiento de la Formación Chi­contepec Inferior, entre los Pozos Mecatepec No. 11 y Poza Rica No. 2 3 , aumentando el espesor hacía los pozos extremos, Mecatepec No. 4 3 y Poza Rica No. 5 1 .

Las formaciones Chicontepec Medio y Superior, convergen hacia el sur. Esta convergencia está mejor marcada entre los pozos Poza Rica Nos. 2 3 , 4 8 , y 5 1 , mientras que en la porción comprendida entre los pozos Mecatepec Nos. 4 2 , 2 0 y 1 1 • las formaciones nombradas están en con­cordancia. •

La formación Guayabal presenta divergencia hacia el sur, mejor mar­cada desde el pozo Mecatepec-No. 2 0 hasta el pozo Poza Rica No. 5 1 . En el pozo Mecatepec No. 4 2 ^ se ve un ligero aumento de espesor con respecto al Pozo Mecatepec No. 2 0 . Esta diferencia de espesor probable­mente se debe a una mala determinación paleontológica, en el pozo Me­catepec No. 4 2 , de la cima de la Formación mencionada, —debiendo quedar el contacto Tantoyuca Guayabal estratigráficamente más bajo que el contacto trazado.

La formación Tantoyuca muestra su mínimo espesor en el Pozo P. R. No. 2 3 , engrosándose hacia las partes extremas, con máximo espesor hacia el Pozo Mecatepec, No. 4 2 .

S E C C I Ó N T R A N S V E R S A L B B '

Esta sección se hizo con los Pozos Escolín Nos., 4 5 , 5 0 , 5 1 , 4 2 , 2 5 , 8 y 3 4 aproximadamente en una línea paralela a la sección anterior.

En general, en esta sección las formaciones del Eoceno se encuentran en corcondancia, salvo la Formación Tantoyuca que muestra una ligera discordancia debido a irregularidad en su depósito.

La formación Guayabal presenta un ligero engrosamiento hacia el Pozo Escolín No. 3 4 , en el extremo sur de la sección.

Page 30: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

9 8 B O L E T Í N DE LA ASOCIACIÓN

L a F o r m a c i ó n T a n t o y u c a t iene su m á x i m o espesor en el p o z o E s c o ­lín N o . 5 0 , ade lgazándose este mismo, hac ia los pozos Esco l ín N o s . 4 5 y 3 4 .

S E C C I Ó N T R A N S V E R S A L C C

L a presente secc ión se preparó con los pozos P o z a R i c a N o s . 4 4 , 8 6 , P e t r o n a c 5 , P o z a R i c a N o s . 8 2 , 15 y 4 1 , en una l ínea o r i en t ada pa ra l e l a ­m e n t e a las secc iones anter iores .

L a disposición de las fo rmac iones en el p resen te c o r t e , es m u y s e m e ­j an t e a la secc ión A A ' , pero c o n una me jo r m a r c a d a d ive rgenc i a de la fo rmac ión G u a y a b a l hac ia la par te sur del á rea . A d e m á s , la f o r m a c i ó n T a n t o y u c a presenta ade lgazamien to de su espesor hac i a el p o z o P o z a R i c a N o . 4 1 , e x t r e m o sur de la S e c c i ó n .

S E C C I Ó N L O N G I T U D I N A L X X '

L a sección fué cons t ru ida par t iendo del pozo M e c a t e p e c N o . 1 8 , c o n una or ien tac ión ap rox imada al or iente has ta el pozo P o z a R i c a N o . 1 0 ; a part i r de este pozo sigue c o n una d i r ecc ión sures te has ta e l P o z o P o z a R i c a N o . 1 0 3 , de ahí con t inúa al nores te has ta el p o z o E s c o l í n N o . 4 2 para te rminar en d i recc ión sureste en el pozo P re s iden te A l e m á n N o . 5 .

L o s pozos escogidos en la s e c c i ó n fueron aque l los q u e p r e s e n t a b a n una co lumna geológica comple t a , e x c l u y é n d o s e los pozos c a r e n t e s de información .

L a lista comple ta de los pozos incluidos en la s e c c i ó n , e n u m e r a d o s de izquierda a de recha , s o n :

Pozos M e c a t e p e c N o s . 1 8 , 2 9 , 3 1 , 9 , P o z a R i c a N o s . 2 3 , 3 8 , 1 0 , 5 , 9 6 , 6 , 9 7 , 9 , 1 0 1 , 1 0 3 , 3 4 , 9 2 , Esco l ín N o s . 4 1 , 4 2 , 7 , 9 , 3 2 , P r e s i d e n t e A l e m á n N o s 8 y 5 .

En genera l , las fo rmac iones del E o c e n o In fe r io r se e n c u e n t r a n c o n ­co rdan temen te dispuestas, salvo en los pozos M e c a t e p e c N o s . 2 9 y 3 1 , donde se no ta ade lgazamien to de la fo rmac ión C h i c o n t e p e c S u p e r i o r , de­b ido p robab lemen te a e ros ión .

L a fo rmac ión G u a y a b a l presenta un espesor a p r o x i m a d a m e n t e c o n s ­tan te , con e x c e p c i ó n de los pozos M e c a t e p e c N o s . 18 y 2 9 , d o n d e pre­senta su m á x i m a po tenc ia .

L a fo rmac ión T a n t o y u c a se ade lgaza hac i a la pa r t e c e n t r a l , e n t r e los pozos P o z a R i c a N o s . 9 7 , 1 0 1 , 1 0 3 y 3 4 , engrosándose h a c i a los e x t r e m o s de la s ecc ión .

Page 31: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 9 9

En la región de M e c a t e p e c la fo rmac ión presenta su m á x i m a a l tura ,

ocas ionando el no depósi to en esa área de la fo rmac ión H o r c o n e s del

O l i g o c e n o .

S E C C I Ó N I S O M E T R I C A D E L A R E A D E E S C O L I N

Para i lustrar me jo r el compor t amien to de las fo rmac iones que cons ­

t i tuyen el G r u p o C h i c o n t e p e c , se preparó una secc ión isomètr ica del á rea

de Escol ín , t o m a n d o c o m o plano base , un plano hor izonta l N S - E W a 2 , 2 0 0

metros b . n. m.

En d icho plano fueron local izados los pozos , cons iderando los ejes

de coordenadas a 6 0 grados uno de ot ro .

L a esca la ver t ica l ut i l izada es equivalente a un medio de las escalas

hor izonta les ,

— V I I —

MAPAS D E LITOFACIES

S e t ra ta rá de h a c e r por pr imera vez un estudio cuant i ta t ivo de los

componen tes l i to lógicos de las fo rmac iones del E o c e n o en la Regón de

P o z a R i c a , con ap l i cac ión de la curva de R a y o s G a m a de los registros ra­

dioact ivos , en re lac ión di rec ta con las muestras tanto de canal c o m o de

núcleo , de aquel los pozos que suministran el m a y o r número de datos,

D E F I N I C I O N E S

TACI ES.—Es un t é rmino que denota el conjunto de carac ter í s t icas l i to-

lógicas y pa leonto lógicas de un depósi to geológico .

Según H o l m e s , es la combinac ión de los ca rac te res f ísicos y b io ­

lógicos de una fo rmac ión geológica en un sitio de te rminado .

L1707AC1ES.—Es el t é rmino que denota el con jun to de carac te r í s t i cas

l i to lógicas de una fo rmac ión en un punto determinado. S e li­

mi ta a un punto de te rminado la ap l icac ión del t é rmino l i tofa­

cies en virtud de que puede h a b e r var iac ión lateral del conjunto

de c a r a c t e r e s l i tológicos al var ia r o modif icar loca lmente el

medio ambien t e o la fuente de sedimentos .

En el es tudio de l i tofacies , las rocas se agrupan en c lás t icas y no

c lás t icas . L a s pr imeras inc luyen cong lomerados , a reniscas y lutitas ^ las

segundas, i nc luyen ca l izas dolomi tas y evapori tas .

Page 32: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H . '

100 B O L E T Í N DE LA ASOCIACIÓN

L a re lac ión de la suma de los espesores (о po rcen t a j e s ) de las r o c a s clás t icas ent re la suma de los espesores ( o p o r c e n t a j e s ) de las r o c a s n o c lás t icas , se denomina " R e l a c i ó n C l á s t i c a " y se represen ta por R e .

^ cong lomerado -f~ a ren i sca - | - lut i ta

ca l iza -f- do lomi ta - ( - evapor i l a

Es ta re lac ión de te rmina el número d e met ros de c l á s t i cos p o r el nú­m e r o de met ros de no c lás t icos acumulados en una á r ea , du ran t e le de ­pósi to de una fo rmac ión cua lqu ie ra ; así p o r e j emplo , una R e l a c i ó n C l á s ­t ica de V2, s ignif ica que en promedio V2, me t ros de ma te r i a l e s c l á s t i cos fueron acumulados por cada me t ro de mater ia les no c l á s t i cos .

Cuando en una fo rmac ión o en una serie de f o r m a c i o n e s se t i ene la ca r enc i a de mater ia les no c lás t icos se puede f o r m a r una r e l ac ión , d e n o m i ­nada " a r e n o s a ' , representada por R a y es equ iva len te a la s u m a de los espesores ( o porcen ta jes ) de las lut i tas .

cong lomerado - j - a r en i sca Ka = -—:

lutita

Es ta úl t jma re lac ión , fué ut i l izada en el p resen te t r a b a j o , para la pre­parac ión de los mapas de l i tofacies de las f o r m a c i o n e s del E o c e n o en el á rea de P o z a R ica .

P a r a una me jo r , in te rpre tac ión , l a ampl i tud de s e p a r a c i ó n de las c u r ­vas de l i tofacie se h a c e p o r in tervalos geomét r i cos , q u e d i f i e ren en un f ac to r que sigue una ley de te rminada , así por e j e m p l o : 1 / 1 6 , V s , V4, V2, 1, 2 , e t c .

METODO DE TRABAJO EN LA ELABORACIÓN DE LOS MAPAS DE LITOFACIES E ISOPACAS

E n un plano base fueron t razadas , por med io de i n t e rpo l ac iones , las curvas de i sopacas , ut i l izando aquel los pozos c o n v e n i e n t e m e n t e e spac i ados y que p roporc ionaban mejores da tos , e x c l u y é n d o s e a c r i t e r io del a u t o r los pozos ca ren tes de estudio o c o n in fo rmac ión confusa .

Es tas curvas no cor responden a los espesores es t ra t íg rá f i cos , s ino a los espesores de fo rmac iones a t ravesados , debido a q u e no se c a l c u l a r o n e c h a ­dos Ярга e n c o n t r a r el espesor real . U n t é rmino más prec i so para d e n o m i n a r a esta c lase de curvas es el de I socoras , pero para c o n t i n u a r c o n la c o s -

Page 33: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 101

tumbre seguida por varios geólogos, se seguirá denominándolas como Cur­vas Isopacas.

Una vez configurados los Mapas de Isopacas de cada una de las formaciones del Eoceno, se procedió a construir los Mapas de Litofacies, para lo cual fué necesario calcular los porcentajes de los elementos litoló­gicos de cada formación.

Una de las dificultades encontradas para el cálculo del porcentaje de las rocas de las formaciones eocénicas, fué la de que en esludios ante­riores de las muestras, tanto de canal como de núcleo, no se efectuaron cuantificaciones de los elementos litológicos, por lo que dicho estudio fué efectuado con auxilio de las curvas de Rayo Gama de los registros radio­activos que han sido tomados en algunos de los pozos perforados en el área estudiada.

La aplicación de las curvas de los Rayor, Gama se basa en los con­ceptos generales de la radioactividad de las rocas de la corteza terrestre, ya que investigaciones de orden científico han demostrado que todas las rocas contienen material radioactivo. Este material existe en las rocas pri­marias y durante los procesos de erosión y redistribución es diseminado irregularmente a través de las rocas sedimentarias. Además, con análisis de laboratorio se ha probado que la radioactividad es directamente pro­porcional al contenido de lutita o limo en las rocas sedimentarias; también se ha observado que la coloración de las rocas tiene relación con la can­tidad de radioactividad, siendo los colores más oscuros los más altos en radioactividad, (excluyendo la rocas impregnadas por aceite). Se deduce en consecuencia, como regla general, que las calizas, areniscas y dolomitas son muy bajas en contenido radioactivo, mientras que las lutitas negras y lutitas marinas tienen un valor más alto en radioactividad.

Para efectuar una interpretación litológica de los registros radioacti­vos, es necesario conocer de antemano la litologia, tanto local como re­gional, del área estudiada, haciendo posteriormente un análisis base en el registro de algún pozo, en comparación con los estudios de las mues­tras de canal y de núcleo, temando de preferencia los estudios efectuados en las últimas muestras.

Una vez que se tiene la interpretación del registro radioactivo de un pozo, se puede determinar por comparación la litologia de otros pozos utilizando únicamente los registros.

Las formaciones del Eoceno del área de Poza Rica, como anterior-

Page 34: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H . '

100 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

La relación de la suma de los espesores (o porcentajes) de las rocas clásticas entre la suma de los espesores (o porcentajes) de las rocas no clásticas, se denomina "Relación Clástica" y se representa por Re.

^ conglomerado -|- arenisca -f- lutita caliza -)- dolomita -\- evaporila

Esta relación determina el número de metros de clásticos por el nú­mero de metros de no clásticos acumulados en una área, durante le de­pósito de una formación cualquiera,- así por ejemplo, una Relación Clás­tica de V2, significa que en promedio V2, metros de materiales clásticos fueron acumulados por cada metro de materiales no clásticos.

Cuando en una fonnacióri o en una serie de formaciones se tiene la carencia de materiales no clásticos se puede formar una relación, denomi­nada "arenosa', representada por Ra y es equivalente a la suma de los espesores (o porcentajes) de las lutitas.

conglomerado -(- arenisca lutita

Esta últjma relación, fué utilizada en el presente trabajo, para la pre­paración de los mapas de litofacies de las formaciones del Eoceno en el área de Poza Rica.

Para una mejor interpretación, la amplitud de separación de las cur­vas de litofacie se hace por intervalos geométricos, que difieren en un factor que sigue una ley determinada, así por ejemplo: 1/16, Vs, V4, V2, 1, 2, etc.

METODO DE TRABAJO EN LA ELABORACIÓN DE LOS MAPAS DE LITOFACIES E ISOPACAS

En un plano base fueron trazadas, por medio de interpolaciones, las curvas de isopacas, utilizando aquellos pozos convenientemente espaciados y que proporcionaban mejores datos, excluyéndose a criterio del autor los pozos carentes de estudio o con información confusa.

Estas curvas no corresponden a los espesores estratígráficos, sino a los espesores de formaciones atravesados, debido a que no se calcularon echa­dos n§ra encontrar el espesor real. Un término más preciso para denominar a esta clase de curvas es el de Isocoras, pero para continuar con la cos-

Page 35: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 101

tumbre seguida por varios geólogos, se seguirá denominándolas como Cur­vas Isopacas.

Una vez configurados los Mapas de Isopacas de cada una de las formaciones del Eoceno, se procedió a construir los Mapas de Litofacies, para lo cual fué necesario calcular los porcentajes de los elementos litoló­gicos de cada formación.

Una de las dificultades encontradas para el cálculo del porcentaje de las rocas de las formaciones eocénicas, fué la de que en estudios ante­riores de las muestras, tanto de canal como de núcleo, no se efectuaron cuantificaciones de los elementos litológicos, por lo que dicho estudio fué efectuado con auxilio de las curvas de Rayo Gama de les registros radio­activos que han sido tomados en algunos de los pozos perforados en el área estudiada.

La aplicación de las curvas de los R a y e Gama se basa en los con­ceptos generales de la radioactividad de las rocas de la corteza terrestre, ya que investigaciones de orden científico han demostrado que todas las rocas contienen material radioactivo. Es'.e material existe en las rocas pri­marias y durante los procesos de erosión y redistribución es diseminado irregularmente a través de las rocas sedimentarias. Además, con análisis de laboratorio se ha probado que la radioactividad es directamente pro­porcional al contenido de lutita o limo en las rocas sedimentarias; también se ha observado que la coloración de las rocas tiene relación con la can­tidad de radioactividad, siendo los colores más oscuros los más altos en radioactividad, (excluyendo la rocas impregnadas por aceite). Se deduce en consecuencia, como regla general, que las calizas, areniscas y dolomitas son muy bajas en contenido radioactivo, mientras que las lutitas negras y lutitas marinas tienen un valor más alto en radioactividad.

Para efectuar una interpretación litológica de los registros radioacti­vos, es necesario conocer de antemano la litologia, tanto local como re­gional, del área estudiada, haciendo posteriormente un análisis base en el registro de algún pozo, en comparación con los estudios de las mues­tras de canal y de núcleo, temando de preferencia los estudios efectuados en las últimas muestras.

Una vez que se tiene la interpretación del registro radioactivo de un pozo, se puede determinar por comparación la litologia de otros pozos utilizando únicamente los registros.

Las formaciones del Eoceno del área de Poza Rica, como anterior-

Page 36: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

I . N A J E R A C H .

P O Z O Esc. No. 22 Esc. No. 24 Esc. No . 31 Esc. N o 32 Esc . No . 33

Tantoyuca . . . 0.57 0 , 4 5 0 .32 0 . 3 2 0 .33 Quayabal . 0 .47 0 .37 0 .08 0 . 2 8 0 . 2 6 Chicontepec Sup. 0 .56 0 .68 0 .15 0 . 2 6 0 . 2 7 Chicontepec Med. 0.78 0 .65 0 .13 0 . 2 7 0 . 1 9 Chicontepec Jnf.. 0.18 0 .33 0 .16 0 . 1 9 0 . 2 6

P O Z O Esc. No. 34 Esc. No. 35 Esc. No. 42 Esc. No . 44 Esc . No . 45

Tantoyuca . 0 .25 0 .30 0 .25 0 . 2 9 0 . 3 2 Quayabal . 0 .07 0 .10 0 . 0 9 0 . 1 2 0 . 1 3 Chicontepec Sup.. 0 .17 0 .17 0 .12 0 .13 0 . 2 3 Chicontepec Mea.. 0 .17 0 . 2 0 0 .20 0 . 2 0 0 . 2 2 Chicontepec Jnf... 0.18 0.20 0.13 0 . 1 6 0 . 1 5

102 B O L E T Í N D E L A A S O C I A C I Ó N

mente se dijo, están principalmente constituidas por lutitas, areniscas y conglomerados; estos últimos se presentan en el Eoceno Superior, por lo que, las variaciones en radioactividad serán principalmente entre lutitas, areniscas y conglomerados.

En la interpretación de los registros radioactivos de los pozos perfo­rados en la región de Poza Rica, se ha tomado una línea base de lutitas, la cual marca el límite entre lutitas y areniscas. Esta línea ha sido variada de acuerdo con la formación estudiada; por ejemplo, la línea base de luti­tas de la formación Guayabal, estará colocada en el valor promedio de mayor radioactividad, correspondiendo a lutitas puras, mientras que en la formación Tantoyuca corresponde a lutitas arenosas, ya que las varia­ciones en redioactívidad serán entre lutitas arenosas, areniscas y con­glomerados.

En la figura No. 6, se ha considerado una sección A B de una for­mación hipotética. La litología considerada en general, consiste principal­mente de lutitas con intercalaciones de areniscas. En la columna No. 1 se ha colocado la interpretación de las lutitas y en la columna No. 2, las areniscas. La columna No. 3, representa el porcentaje total de areniscas y lutitas.

La relación arenosa de la sección considerada, será: conglomerado - j - arenisca 0 .00 -f- 56 .2

Ra = ; • ^ = — 1.28 lutita 4 3 . 8

De manera semejante, se prosiguió en el área de Poza Rica obte­niendo los valores siguientes:

Page 37: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA. V E R .

P O Z O Esc. No. 50 Esc. No. 51 Esc. No. 52 Ese. No. 53 Mee. N o . l l

Jantoyiica . 0 . 1 9 0.21 0 .18 0 .19 0 .54 Quayabal . 0 .05 0 .05 0.03 0 .02 0.42 Chicontepec Sup. 0 .10 0 .06 0.03 0 .04 0.64 Chicontepec "Med. 0 .20 0 .20 0 .12 0 .14 0.61 Chicontepec Jnf... 0 .17 0 .20 0 .16 0 .10 0.23

P O Z O Mee. No. 15 Mee. No. 29 Mee. No. 30 Mee. No. 31 Mee No. 34

Janloyuca . 0 .87 0 .47 0 .44 0 .32 0.37 Quayabal . 0 .46 0 .17 0 .23 0 .19 0 .22 Chicontepec Sup. . . . 0.92 0 .26 0 .47 0.31 Chicontepec ¡Med.. . . . 0 .40 0.41 0.34 0 .34 Chicontepec Jnf... 0 .30 0 .27 0 .17 0 .29 0 .29

P O Z O Mee. No. 35 Mee. No. 36 Mee. No. 37 Mee. oN. 43 Mee. No.40

Tantoyuca . 0.35 0.23 0.31 0 .35 0.44 Quayabal . 0 .16 0.35 0.14 0 .24 0 .15 Chicontepec Sup. 0 .20 0 .20 0 .23 0 .29 0 .20 Chicontepec ¡Med. 0.34 0.32 0 .17 0 .30 0.21 Chicontepec Jnf... 0.21 0 .26 0.11 0 .30 0 .27

Poza Poza Poza Poza Poza

P O Z O Rica No. 9 Rica No. 25 Rica No. 26 Rica No. 33 Rice No. 41

Tantoyuca . 0.25 0 .17 0 .20 0 .14 Quayabal . 0.22 0 .22 0 .12 0 .09 0 .10 Chicontepec Sup. 0.24 0 .18 0 .19 0 .13 0 .16 Chicontepec ¡Med. 0.22 0.a 1 0.12 0 .10 0.14 Chicontepec Jnf.. 0 .14 0.12 0.11 0.07 0 .15

Poza Poza Poza Poza Poza

P O Z O Rica No. 51 Rica No. 53 Rica No. 55 R i c a No. 82 Rica No. 86

Tantoyuca . 0 .16 0 .25 0 .12 0.33 0 .14

Quayabal . . . . . . . . 0 .06 0 .09 0.13 0 .20

Cihcontepec Sup. . . . 0.11 0 .33 0 .06 0 .27 Chicontepec Med. 0 .10 0.13 0 .10 0.14 0 .25 Chicontepec Jnf.. 0.18 0.18 0.08 0.14 0 .23

M E X I C A N A DE GEOLOGOS P E T R O L E R O S 103

Page 38: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

Н . N A J E R A C H ,

Poza Poza Poza P o z a P o z a P O Z O Rica No. 87 Rica No. 92 R i c a No. 94 R i c a No. 96 R i c a No. Jantoyuca . . . . . . 0 . 3 5 0 . 2 0 0 . 2 9 0 . 2 1 Quayabal . . . . . . . 0 . 2 2 0 . 0 5 0 . 0 7 0 . 1 5 Chiconìepec Sup. 0 . 3 1 0 . 1 0 0 . 1 8 0 . 2 0

Chiconlepec 7\/ieá. 0 . 1 5 0 . 2 1 0 . 1 4 0 . 1 7 0 . 2 8

Chiconlepec Jnf.. 0 . 1 9 0 . 2 0 0 . 1 5 0 . 1 1 0 . 1 5

Poza Poza Poza P o z a P e t r o n

P O Z O Rica No. 99 Rice No. 101 Rica No. 103 R i c a No.108 No . 9

Jantoyuca . . . 0 . 1 4 0 . 1 5 0 . 1 7 0 . 1 7 Ü . 9 0

Quayabal . . . . 0 . 0 1 0 . 0 1 0 . 0 9 0 . 1 6 . . . Chiconlepec Sup. 0 . 1 3 0 . 0 7 0 . 1 0 0 . 1 5

Chicontepec TAeá. 0 . 0 9 0 . 1 3 0 . 1 4 0 . 1 5 0 . 1 2

Chiconlepec Jnf.. 0 . 1 1 0 . 1 4 0 .1 1 0 . 1 2 0 . 1 7

POZO

Tantoyuca . . .

Quayabal . . . .

Chiconlepec Sup..

Chicontepec !Med.

Chicontepec Jnf.. .

Pres idente P r e s i d e n t e P r e s i d e n t e

P e t r o n a c No. 14 A l e m á n No. 5 A l e m á n No. 13 A l e m á n No. 14

0 . 2 0 0 . 2 1 0 . 2 0 0 . 2 0

0 . 1 4 0 . 1 1 0 . 1 3 0 . 0 9

0 . 1 0 0 . 2 5 0 . 1 0 0 . 1 4

0 . 1 5 0 . 1 7 0 . 1 1 0 . 1 8

0 . 1 6 0 . 1 5 0 . 1 1 Ü . 1 7

C o n los va lo re s a n t e r i o r e s f u e r o n t r a z a d o s los p l a n o s d e l i t o f a c i e s ,

u t i l i zándose los p l anos de i s o p a c a s c o m o b a s e .

2 . — L I T O F A C I E S D E L A S F O R M A C I O N E S D E L E O C E N O

S e h a n p r e p a r a d o c i n c o m a p a s de i s o p a c a s y de l i t o f a c i e s c o r r e s p o n ­

d ien te s a las f o r m a c i o n e s e o c é n i c a s de la R e g i ó n P o z a R i c a . E s t o s m a p a s

c o m p r e n d e n las h a c i e n d a s de M e c a t e p e c , P o z a R i c a E s c o l í n y p a r t e d e la

h a c i e n d a P r e s i d e n t e A l e m á n .

E n p á r r a f o s a n t e r i o r e s se h i z o u n a e x p l i c a c i ó n de l m é t o d o s e g u i d o

p a r a la p r e p a r a c i ó n d e los p r e s e n t e s m a p a s , y s o l a m e n t e d e b e h a c e r s e l ina

a c l a r a c i ó n r e s p e c t o a l m a t e r i a l c o n s i d e r a d o e n el c á l c u l o de las r e l a c i o n e s

a r e n o s a s de c a d a f o r m a c i ó n .

1 0 4 B O L E T Í N D E L A A S O C I A C I Ó N

Page 39: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L ElocENo D E P O Z A RICA. V E R .

Ra = lutitas puras - | - bentonita

Tormación Tantoyuca:

areniscas - | - conglomerados Ra =

lutitas arenosas

Las lutitas consideradas arriba como "puras", son las que contienen trazas o carecen de material arenoso.

Como se ve, las relaciones arenosas de cada formación calculadas en el presente trabajo son relativas una de otra, no correspondiendo a valo­res absolutos, debido a que el cálculo se efectuó con registros radioactivos y no en cuantificaciones directas en las muestras. El motivo de no haberse hecho la cuantificación únicamente con las muestras, fué la brevedad en el desarrollo del presente trabajo, ya que el estudio de las muestras traería consigo una revisión completa de cada pozo perforado en la región, lo que llevaría bastante tiempo. Además, en algunos pozos se carece de mues­tras, lo que ocasionaría dificultades en la valorización de los componentes litológicos de las formaciones.

Habiendo hecho las observaciones anteriores, se hará a continuación la discusión de cada mapa construido en la región estudiada:

A ) . Tormación Chicontepec Inferior. (Mapa No. 2 ) . Jsopacas.—Las curvas de igual espesor fueron construidas en inter­

valos de 2 0 mts., con espesores variando de 2 0 0 a 1 2 0 mts. El mapa muestra un adelgazamiento del espesor de la formación hacia

la parte central del área. Las curvas de menor espesor se localizan entre los pozos Mecatepec Nos. 3 0 , 4 3 y 9 ; Poza Rica Nos. 5 5 , 9 0 , Stanford No. 1 ; Poza Rica Nos. 8 7 , 6 , 8 0 , 7 2 , 7 1 , Petronac No. 1 0 y Poza Rica No. 6 3 ; Poza Rica No. 1 6 ; Escolín Nos. 4 4 , 1 1 ; Petronac No. 13 y Poza Rica No. 1 8 , correspondiéndoles un valor de 1 2 0 mts.

M E X I C A N A D E GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 105

(Jtupo Chicontepec:

„ a r e n i s c a s

lu t i tas puras - } - lu t i tas l ig. a r enosas - j - b e n t o n i t a

iTormacídn Quayabal:

a r e n i s c a s - ) - lu t i tas a r e n o s a s

Page 40: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

106 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

Las curvas de mayor espesor, se localizan en las porciones norte y sur del área y en la porción oeste de la Región de Mecatepec.

Las curvas en general siguen una orientación S E - N W (aprox. a 6 0 ° ) , salvo en la Región de Mecatepec donde voltean para seguir en una direc­ción norte-sur!

Litofacies.—En el presente mapa se ha distinguido tres zonas lito-lógicas :

Una zona cuyas relaciones arenosas son menores de Va ; otra con re­laciones arenosas mayores de Ve y menores de V 4 ; y por último una zona cuyas relaciones arenosas son mayores de V4 •

a ) . La primera zona considerada, se localiza en tres regiones: una entre los pozos Mecatepec No. 3 7 , Poza Rica Nos. 3 8 , 7 9 , 2 6 , 4 9 , 8 9 , 5 9 , 9 9 , 6 0 , 9 6 y 1 0 5 . Otra se encuentra entre los pozos Poza Rica Nos 1 0 1 , 9 8 , 1 0 5 , 2 5 y 2 9 . Por último, una en el extremo NE de la Hacienda de Escolín al norte de los pozos Escolín Nos. 5 2 , 2 1 , 5 3 , y Presidente Ale­mán No. 1 4 .

b ) . La segunda zona se extiende desde los límites arriba mencio­nados hasta los pozos Mecatepec Nos. 4 0 , 2 0 , 1 2 , 3 6 y 3 5 , en la porción N W del área estudiada, y hacía los pozos Mecatepec Nos. 3 9 , 3 1 , 4 3 , Poza Rica No. 2 3 , Mecatepec Nos. 9 , 2 5 , y Poza Rica No. 6 5 en la porción SW. Hacia el NE y norte, está limitada por los pozos Poza Rica No. 1 0 2 , Petronac Nos. 1, 5 , Poza Rica Nos. 8 4 , 7 6 , 3 5 , Escolín Nos. 5 2 , 2 1 , 5 3 y Presidente Alemán No. 1 3 .

c ) . La tercera zona abarca el resto del área teniendo como límites los enumerados en la zona anterior.

Como se ve en el plano, las variaciones del material arenoso gradúan de cantidad de la parte central a los extremos norte y sur del área.

Paleogeografía.—Durante el depósito de la Formación Chicontepec Inferior el mar cubrió la totalidad del área, formando depósitos costeros. Los materiales fueron derivados principalmente por erosión marina y con poco suministro de sedimentos terrígenos. La distribución de los materia­les clásticos se efectuó de la parte central del área hacia las porciones norte y sur. Se deduce que la parte central constituyó un alto, ocasionando en esa zona menor profundidad del mar, de manera que en las partes norte y sur, el mar tuvo su mayor profundidad con mayor suministro de sedi­mentos con materiales clásticos más gruesos.

Page 41: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L ElocENo DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 107

B ) . Tormación Chicontepec ¡Medio. (Mapa No. 3 ) .

Jsopacas.—Estas curvas fueron construidas a intervalos de 2 0 mts. con un espesor máximo de 1 8 0 mts. y un mínimo de 4 0 mts.

Las curvas presentan su máximo valor ( 1 8 0 mts.) en la porción norte del área, decreciendo en valor hacia la parte sur, ( 4 0 mts.) con una pen­diente en general constante.

En general las curvas isopacas siguen una dirección aproximadamente igual a las de la formación antes estudiadas ( N W - S E ) , con algunos cam­bios de dirección locales.

Litofacies.—En el presente mapa se distinguen cuatro zonas prin­cipales :

Una zona con relaciones arenosas menores a Va; otra con relaciones arenosas mayores que Vs y menores de V4; una tercera zona con rela­ciones arenosas mayores de V4 y menores de Va; por último una zona con relaciones arenosas mayores de V4.

a ) . La primera zona se localiza al sur y sureste de los pozos Poza Rica Nos. 6 0 , 2 6 , 5 0 , 6 1 , 5 3 , 6 3 , 7 3 , Petronac 17 , Poza Rica Nos. 7 4 ,

8 1 , 8 2 , 3 0 , 8 3 , 3 3 , 3 2 - A y Escolín No. 16 y en la porción noreste del área, al norte de los pozos Escolín Nos. 5 2 , 3 6 y Presidente Alemán No. 1 3 .

b ) . La segunda zona se localiza al norte de las anteriores, limitada en la parte oriental por los pozos Mecatepec Nos. 4 2 , 2 0 , Poza Rica Nos. 5 4 , 7 8 , 2 3 , Mecatepec Nos. 14 y 2 3 . En la Hacienda de Escolín se en­cuentra rodeando a la zona de relaciones arenosas mayores que V4 y me­nores que V2-

c ) . La tercera zona se encuentra localizada entre los pozos Poza Rica Nos. 2 5 , 9 8 , Petronac No. 1 3 , Poza Rica No. 1 9 , Escolín Nos. 15 ,

3 4 , 3 5 , 3 2 , 2 6 , 2 2 , 6 , 5 1 , 4 2 , 4 1 , Poza Rica Nos. 9 2 y 9 4 y en la porción occidental del área, al oeste de los pozos Mecatepec Nos. 4 2 , 2 0 , Poza Rica Nos. 4 4 , 7 8 , 2 3 , Mecatepec Nos. 14 y 2 3 .

d ) . La cuarta zona se encuentra en dos regiones; una en la Hacien­da de Mecatepec alrededor de los pozos Mecatepec Nos. 1 2 , 3 0 , 4 3 y 1 1

y otra en la Hacienda de Escolín entre los pozos Escolín Nos. 19 , 7 , 2 5 ,

4 3 , 8, 2 7 y 9 .

De lo anterior se deduce que las zonas de mayor contenido arenoso se encuentran localizadas en las Haciendas de Escolín y de Mecatepec, decreciendo los clásticos gruesos hacia la parte norte y sur del área.

Page 42: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

108 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

Paleogeografia.—Durante el depósito de la Formación Chicontepec Medio el mar disminuyó de profundidad, ocasionando el depósito de ma­yor cantidad de clásticos gruesos, distribuidos en mayor proporción en las áreas de Escolín y de Mecatepec con una disminución gradual hacia las porciones norte y sur.

El aumento de clásticos gruesos en esta formación se debe a un mejor suministro de sedimentos terrígenos y a una erosión más intensa, princi­palmente en las haciendas de Escolín y de Mecatepec.

La tectónica regional ocasionó un levantamiento en la porción sur, originando mayor cantidad de sedimentos en la parte norte.

C ) . Tormación Chicontepec Superior. (Mapa No. 4 ) . Jsopacas.—La amplitud de separación en cada curva fué considerada

de 2 0 mts., teniendo un valor máximo de 1 8 0 mts. y un mínimo de 2 0 mts. de espesor.

El máximo espesor de la formación en estudio, se localiza en la porción norte del área; adelgazándose hacia la porción sur de la misma, con una pendiente más o menos constante. En la región de Mecatepec los espesores, además de engrosarse hacia el norte sufren también un en­grosamiento hacia la parte occidental.

La dirección general de las curvas es N W - S E , tomando una orien­tación aproximadamente igual a las curvas de los dos miembros inferiores. En la región de Mecatepec las curvas voltean para seguir en dirección norte-sur.

Litofacies.—Se han distinguido cuatro zonas litológicas en la pre­sente formación, con relaciones arenosas que varían en la forma siguiente :

a) Relación arenosa menor que Vs. b) Relación arenosa mayor que Va. c ) Relación arenosa mayor que V4 y menor de V2- Relación are­nosa mayor que 1/2.

a ) . La primera zona se encuentra limitada por los pozos Escolín No. 4 4 , Poza Rica Nos. 8 8 , 1 0 1 , 1 4 , 8 2 , 2 9 , 9 3 , 1 0 3 , 9 4 , Petronac No. 1 4 , Escolín Nos. 4 1 , 4 2 , 1 2 , 5 0 y Presidente Alemán No. 1 3 .

b ) . L a segunda zona se localiza rodeando a los pozos Mecatepec Nos. 2 7 , 1 8 , 3 5 , 3 6 , 2 0 , 3 7 , Petronac No. 1 7 , Poza Rica Nos. 7 4 , 8 7 , 4 4 , Petronac No. 5 , Stanford No. 1, Petronac No. 1 0 , Poza Rica Nos. 7 9 , 2 3 , Mecatepec Nos. 9 , 3 1 , 1 4 y 2 , situados en la Hacienda de Poza Rica y parte de la hacienda de Mecatepec. En la hacienda de Escolín y parte de la hacienda de Poza Rica se encuentra limitada por la primera zona.

Page 43: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 109

c ) . La tercera zona se encuentra rodeada por la primera zona y li­mitada hacia su parte central por los pozos Mecatepec Nos. 1 9 , 2 9 , 4 3 , 3 1 , 2 1 , en la hacienda de Mecatepec y por los pozos Escolín Nos. 2 5 , 4 3 , 8, 2 7 , 9 , 2 6 , 2 2 , 7 , en la región de Escolín.

d ) . La cuarta zona comprende el resto del área, localizada en una porción de la Hacienda de Escolín y otra de la Hacienda de Mecatepec.

Al igual que la formación anterior las zonas con mayor cantidad de material arenoso se localizan en las haciendas de Mecatepec y de Escolín, con una disminución gradual de dicho material hacia las partes norte y sur del área estudiada.

Paleogeografía.—Durante el depósito de la formación Chicontepec Superior el mar continuó perdiendo profundidad, ocasionando un depósito de aguas menos profundas comparado con los depósitos de las formaciones anteriores. Los clásticos gruesos son más abundantes con menor clasifi­cación de los mismos y con espesores más grandes. El suministro de ma­teriales terrígenos y el trabajo erosivo se intensificó; además, la tectónica regional continuó operando, ocasionando que se siguiera levantando la porción sur del área, con un depósito menor de sedimentos en la misma parte y un mayor depósito en la porción norte.

El suministro de materiales terrígenos y la acción de la erosión fue­ron mayores en las áreas de Mecatepec y de Escolín, proporcionando mayor cantidad de materiales arenosos en dichas áreas.

D ) . ¡Formación Quayabal. (Mapa No. 5 ) .

Tsopacas.—Las curvas de isopacas para esta formación fueron cons­truidas con un intervalo de 4 0 mts. variando los espesores desde 1 2 0 hasta 4 0 0 mts.

El espesor máximo se localiza en la porción sur del área, adelgazán­dose hacia la parte norte de la misma.

La dirección de las curvas de igual espesor es aproximadamente N W -SE, siguiendo una dirección semejante a la de las curvas de las formacio­nes inferiores.

Litofacies.—Se distinguen en la presente formación cuatro zonas li­tológicas: una zona con relaciones arenosas menores de 1 / 1 6 ; una se­gunda zona, cuyas relaciones arenosas son mayores de 1 / 1 6 y menores de Ve ; una tercera zona con relaciones arenosas mayores de Ve y meno-1 es de V 4 ; У una cuarta zona con relaciones arenosas mayores de V 4 .

Page 44: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

JLI. N A J E R A C H

a ) . La primera zona se localiza en la hacienda de Escolín y parte de la hacienda de Poza Rica, limitada por los pozos Poza Rica Nos. 8 7 , 5 8 , Petronac No. 9 , Poza Rica Nos. 1 0 3 , 3 4 , Escolín Nos. 3 4 , 1 2 , 5 1 , 7 , 2 8 , 6 , 5 0 , 1 1 , 1 8 , Poza Rica No. 1 0 1 , Petronac No. 1 y Poza Rica No. 8 1 .

b ) . La segunda zona se encuentra localizada en las haciendas de Poza Rica y el de Escolín; está limitada en su parte central por la primera zona y exteriormente por los pozos Poza Rica Nos. 2 6 , 5 0 , Petronac No. 1 0 , Poza Rica Nos. 4 , 1 4 , 8 2 , 1 5 , 9 8 , 9 1 , 9 2 , EscoHn Nos. 4 0 , 4 1 , 1 3 , 2 5 , 3 4 , Presidente Alemán No. 1 3 , Escolín Nos. 4 4 , 4 5 , Poza Rica No. 9 , Petronac No. 5 , Poza Rica Nos. 9 7 , 6 , 7 y 2 7 .

c ) . La tercera zona está limitada hacía su parte central f>or la se­gunda zona, y hacia el sur y suroeste por los pozos Mecatepec Nos. 2 2 , 2 1 , 3 2 , 3 0 , 1 2 , 2 0 , Poza Rica Nos. 1 0 5 , 5 4 , 2 3 , 6 0 , 5 1 , 5 9 , 5 6 , 8 5 , 3 9 , Petronac No. 1 6 , Poza Rica Nos. 3 2 A, 1 9 , Escolín Nos. 1 5 y 3 5 .

d ) . Por último, la cuarta zona se extiende hacia el sur de la ter­cera zona.

La parte con menor cantidad de material arenoso está situada en la hacienda de Escolín y parte de la hacienda de Poza Rica, aumentando di­cho material hacia las partes norte, sur y occidental del área.

Paleocfeografia.—Durante el depósito de la formación Guayabal el mar tuvo una mayor profundidad con respecto a los mares de las forma­ciones inferiores, originando un depósito de sedimentos mejor clasifica­dos, con predominio de clásticos finos; además, la tectónica ocasionó un hundimiento de la porción sur del área, con mayor acumulación de sedi­mentos en esa parte.

En la región de Escolín y parte de la región de Poza Rica predomi­nan los materiales arcillosos sobre los materiales arenosos, aumentando estos últimos hacia las porciones norte, sur y occidental del área.

E ) . Jormación Jantoyuca. (Mapa No. 6 ) . Jsopacas.—La amplitud de las curvas de igual espesor es de 4 0 mts.

teniendo un espesor máximo de 4 0 0 mts. y un mínimo de 8 0 mts. En general, los espesores de la presente formación tienen su máximo

espesor en la parte norte del área, disminuyendo hacia la parte sur de la misma, con algunos cambios localss observados. En la porción suroeste de. la reglón de Mecatepec las curvas se cierran, quedando las de mayor espesor hacia el centro y las de menor espesor hacia laperiferia. Esta zona se localiza entre los pozos Mecatepec Nos. 1 0 , 3 5 , 2 3 , 2 6 y 2 4 .

110 B O L E T Í N DE LA ASOCIACIÓN

Page 45: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA. V E R .

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 111

En la porción norte de la hacienda de Poza Rica los espesores se adelgazan de 2 4 0 a 1 2 0 mts. engrosándose posteriormente al oriente de la misma, hasta alcanzar un espesor de 4 0 0 mts.

Litofacies.—En la formación Tantoyuca se distinguen tres zonas lito-lógicas: Una primera zona con relaciones arenosas menores de 1/6,- una segunda zona con relaciones arenosas mayores de 1 / 6 y menores de Vs y por último una tercera zona con relaciones arenosas mayores de Vs.

a ) . La primera zona es la hacienda de Poza Rica, al sur de los pozos Poza Rica Nos. 6 5 , 5 1 , 7 1 , 8 9 , Stanford No. 2 , Poza Rica Nos. 9 9 , 8 6 , 101 y Petronac No. 9 .

b ) . La segunda zona, en parte de las haciendas de Mecatepec, Poza Rica y Escolín. Está limitada en el sur por la primera zona; en la parte occidental se encuentra limitada por los pozos Mecatepec No. 3 7 , Poza Rica No. 2 3 , Mecatepec Nos. 9 , 3 6 , 3 5 , 3 1 , Poza Rica Nos. 4 8 y 6 0 . En la porción oriental está limitada por los pozos Presidente Alemán Nos. 8, 7, Escolín Nos. 3 6 , 3 1 , 9 , 2 7 , 8 y 3 5 .

c ) . La tercera zona ocupa el resto del área, localizándose en dos porciones: una en la parte occidental de la hacienda de Mecatepec y otra en la parte sureste de la hacienda de Escolín.

Los clásticos gruesos se encuentran distribuidos en mayor propor­ción en la hacienda de Mecatepec en su parte occidental y en la hacienda de Escolín en su porción sur-oriental.

Paíeogeografia.—Durante el depósito de la formación Tantoyuca el mar obtuvo su menor profundidad, con mayor suministro de sedimentos terrígenos cuyo corto acarreo y poco tiempo de depósito, no permitió una buena clasificación de los materiales clásticos distribuyéndose en forma irregular.

La parte occidental de la hacienda de Mecatepec posiblemente quedó emergida al terminar la acumulación de los sedimentos de esta formación en estudio, originando que la formación Horcones del Oligocene no se depositara en esa porción.

De todo lo anterior se deduce que las formaciones con mejores posi­bilidades económicas son las que constituyen el Grupo Chicontepec, espe­cialmente el Miembro Superior, donde no hay duda sobre la acumulación de hidrocarburos, puesto que algunos f>ozos perforados en la región de Mecatepec estuvieron produciendo aceite en areniscas de la formación

Page 46: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

H . N A J E R A C H .

. IMPORTANCIA DE ESTA CLASE DE ESTUDIOS Y . CONCLUSIONES BAJO EL PUNTO DE VISTA DE

LA GEOLOGIA PETROLERA

Estudio de l i to fac ies e i sopacas t iene a p l i c a c i ó n ba jo dos puntos de vista :

1" .—Una ap l i cac ión p u r a m e n t e geo lóg ica .

2 " . — U n a ap l i cac ión e c o n ó m i c a y p r á c t i c a .

1" .—La pr imera ap l i cac ión s i rve pa ra la r e c o n s t r u c c i ó n de la pa l eo ­geograf ía del á rea en es tudio , du ran te el depós i to de una f o r m a c i ó n cua l ­q u i e r a ; además , para d e t e r m i n a r el g rado de t e c t o n i s m o y c o n d i c i o n e s de a c u m u l a c i ó n de los sed imentos de la mi sma .

En la r eg ión de P o z a R i c a los es tudios a r r i b a n o m b r a d o s , fue ron d is ­cut idos en cap í tu los e spec ia l e s ; de los cua les se puede d e d u c i r :

A ) . — D u r a n t e el E o c e n o In fe r io r ( f o r m a c i o n e s C h i c o n t e p e c In fe r io r , M e d i o y S u p e r i o r ) , el m a r fué pe rd iendo p r o g r e s i v a m e n t e p ro fund idad , has ta l legar en el P o s t - C h i c o n t e p e c a e m e r s i ó n o c a s i o n a n d o el n o depós i to d e la f o r m a c i ó n A r a g ó n . E n el E o c e n o M e d i o ( f o r m a c i ó n G u a y a b a l ) , el m a r adqui r ió m a y o r profundidad c o n r e spec to a las f o r m a c i o n e s in fer io­res pe rd iendo nuevamen te profundidad en el E o c e n o S u p e r i o r ( f o r m a c i ó n T a n t o y u c a ) .

a r r iba m e n c i o n a d a y además e n la r eg ión de E s c o l í n , el p o z o E s c o l í n N o . 8 p roduce gas en rocas de la mi sma f o r m a c i ó n .

S e puede no ta r en los mapas de l i tofac ies y de i sopacas , q u e la m a y o r c o n c e n t r a c i ó n de mate r ia l a r enoso en las f o r m a c i o n e s del G r u p o C h i c o n ­tepec se l oca l i za en las á reas de M e c a t e p e c y de Esco l ín .

Las posibi l idades de e n c o n t r a r h i d r o c a r b u r o s en can t idades de c a ­r ác t e r c o m e r c i a l en la f o rmac ión G u a y a b a l son pocas . L a p o r c i ó n de la presente á rea q u e me jo re s cond ic iones de a c u m u l a c i ó n de h i d r o c a r b u r o s puede o f r e c e r es la par te sur , e spec i a lmen te en la reg ión de M e c a t e p e c .

L a fo rmac ión T a n t o y u c a , deb ido a la i r r egu la r idad en la c l a s i f i ca ­c ión de sus e l emen tos c lás t i cos , no o f r ece b u e n a s c o n d i c i o n e s de a c u m u ­lac ión de h id roca rbu ros , a u n q u e en a lgunos pozos pe r fo rados en la r eg ión de M e c a t e p e c se han e n c o n t r a d o t razas de ace i t e .

— V I I I —

112 B O L E T Í N DE L A ASOCIACIÓN

Page 47: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L Ek)CENo DE POZA RICA, "VER.

MEXICANA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 113

Los principales movimientos tectónicos ocurridos durante el Eoceno en la región de Poza Rica, derivados de los movimientos orogénicos regio­nales se pueden resumir en los siguientes:

A).—Principio de los movimientos orogénicos durante la parte supe­rior de la Formación Chicontepec Inferior.

B).—Levantamiento de la porción sur del área durante la formación Chicontepec Medio.

I).—Continuación del mismo levantamiento durante la formación Chicontepec Superior.

D).—Emersión del área durante el Post-Chicontepec. E).—Hundimiento de la porción sur del área durante la formación

Guayabal. F) .—Máximo movimiento tectónico y fin de la época eocénica, en

la formación Tantoyuca. La acumulación de los sedimentos se efectuó en aguas de poca pro­

fundidad, cercanas a la costa, con materiales derivados probablemente de rocas cretácicas y de las mismas formaciones inferiores eocénicas por ero­sión marina (principalmente en el Eoceno Inferior), y por erosión no marina (principalmente en el Eoceno Superior).

2 " . — L a segunda aplicación puede subdividirse en dos partes: A ) . — U n a parte aplicada a la localización de zonas con mayor con­

tenido de materiales arenosos, que tienen mayores probabilidades de cons­tituir rocas receptáculos para la acumulación de hidrocarburos.

Las formaciones del Eoceno del área de Poza Rica con probabilida­des de contener hidrocarburos son: la formación Chicontepec Inferior, en su parte superior; las formaciones Chicontepec Medio, Superior y la parte inferior de la formación Guayabal.

Aunque la formación Tantoyuca contiene mayor proporción de ma­teriales arenosos que el resto de las demás formaciones, la mala clasifica­ción de los materiales clásticos y el grado de cementación de los clásticos gruesos no proporcionan buenas probabilidades de contener hidrocarburos. (En algunos casos se han encontrado trazas de hidrocarburos).

Las zonas con mayores probabilidades de contener hidrocarburos son las que tienen relaciones arenosas mayores de V2, localizadas principal­mente en las haciendas de Mecatepec y de Escolín. En estas áreas se han

Page 48: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

Н . N A J E R A С n .

perforado algunos pozos con producción de hidrocarburos de carácter comercial.

B).—Prácticamente, el estudio de litofacies puede servir como guía para que el ingeniero químico encargado de los fluidos de perforación, seleccione el lodo apropiado para la perforación en cada zona litológica, y además para evitar reventones (blov^^-out), en las zonas consideradas con probabilidades de almacenar hidrocarburos. También puede serle útil al perforador, a quien puede ayudar en la elección de las barrenas adecuadas para la perforación de las diferentes zonas litológicas existentes en la región.

B I B L I O G R A F I A

A C U Ñ A G U I L L E N A N T O N I O . . Geología de San José de las Rusias. Método de Estudio de la Geología Superficial y del Subsuelo. Tesis profesional. E.S.I.A. I.P.N. ( 1 9 5 1 ) .

ALVAREZ Jr. M A N U E L Apuntes de Geología Petrolera.

ALVAREZ Jr . M A N U E L Tectónica de la República Mexica­na. Bol. Soc. Geol. Мех. Tomo 1 4 . ( 1 9 4 9 ) .

L E ROY L. W Subsurface Geologic. Methods Co­lorado School of Mines. Departa-ment of Publications. Golden, Co­lorado ( 1 9 5 0 ) .

MEJIA D A U T T OCTAVIO . . . . Estudio de la formación Frío en el Noreste de México. Tesis Profesio­nal. E.N.I. U .N.A.M. ( 1 9 5 2 ) .

MERCIER V. J Radioatívity Well logs. Interpreta­tion and Application. The Oil Wee­kly ( 1 9 4 6 ) .

M U I R J O H N M Geology of the Tampico Region Mexico. A.A.P.G. ( 1 9 3 6 ) .

R U I Z E L I Z O N D O JESUS Sedimentos del Juarásico en México. Bol. Asoc. Мех. Petr. Vol. II No. 1. ( 1 9 5 0 ) .

114 B O L E T Í N D E L A ASOCIACIÓN

Page 49: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

E L E O C E N O DE POZA RICA, V E R .

MEJCÍCÁÑA DE GEÓLOGOS P E T R O L E R O S 115

SALAS G U I L L E R M O P Geology and development of Poza Rica Oil Field Veracruz, México, Bull. A.A.P.G. Vol. 33 No. 8 . ( 1 9 4 9 ) .

SUAREZ CONTRERAS R O D O L F O Exploración Geológica. Económica de Metlaltuyuca a Castillo de Teayo, en los estados de Puebla y Veracruz. Tesis Profesional. E.S.I.A. l.P.N. ( 1 9 4 7 ) .

T W O N H O F E L W . H. . . . . . . . Principies of Sedimentation New York. ( 1 9 3 9 ) .

Informes geológicos, expedientes, secciones y planos de los archivos de la Gerencia de Exploración, en México, D. F. y la Brigada de Geología del Subsuelo en Poza Rica, Ver.

Page 50: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

S E C C I Ó N

P R - 6 P R - 9 7

T A M A B R A

Page 51: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

L O N G I T U D I N A L X - X

P R - 9 p R - l O I — P R - 1 0 5

P R - 3 4 P R j 9 2 E - 4 1 £ - 4 2 E - 7 F - 3 2 Р А ' _ в

S O О 100 0

Р Д - S

T А M A B R A

- 7 0 0

J .H .NAJERA CHIAPA.

Page 52: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

Esquemas t ransversa les hipotét icos del Área de Poza R i c a , V e r .

s. Ji.

F i g No.l Fi g . No. 2

Fi g . No. 3

N

Fi g. NO. 4 F i g . No . 5

Page 53: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

Incremento Radioact ivo

5 6 . 2 %

4 3 . 8 %

|:-:-^.^^ A r e n i s c o

L u t i t a

F I G . 6 .

Page 54: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

Mapa N? I. о SUO lÔÔÛ ISOO 2Ô(X}

E i c o l a «n ffl«tro«.

SECCIONES LO^ViilTUOIVi^ Y TRANSVERSALES ЭЕ -IREGION DE POZû RICEVER

Page 55: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

A P A 2 .

MAPA DE. ISOPACAS V DE

L I T O F A C I E S DE LA FORMA­

CIÓN C H I C O N T E P E C I N F

J W O M £ « G N A i l « A C * - < * f f t

Page 56: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

MAPA N- 3

MAPA D£ ISOPACAS Y DE L ITOFACIES DE LA FORMA ClON C H I C O N T E P E C MED.

j MOUIRO N t J t O A C n i t P t 1952

Page 57: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

ISOPACA.

RELACIÓN ARENOSA.

R a < 1/8

l/4> R o > l / 8

\ \ ^ \ ] l/2> Ro > 1/4

Ro > 1/2

E i i o l n cn M H ' Q S

MAPA №• 4

MAPA DE ISOPACAS Y DE L I T O F A C i E S DE LA FORMA' C ION C H l C O t J T E P E C SUP.

J K < » ; C R O N A J E R A CHIAPA. 1952'

Page 58: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

M A P A t

шит. WE ISeHMCAS -к IDC lUnrOinMDES ОС ILA

1Я1ШЯмюш11 (Euumssaa.

Page 59: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

ISOPACA,

RELACIÓN ARENOSA.

Ro«; 1/6

l / 3 > R o = - 1/6

Ro>- i / 3

5 0 0 lOOO 1500 i 0 0 6

C i c a l o cn U e t r o t

M A P A N ^ 6

M A P A D E I S O P A C A S Y D E

L I T O F A C I E S D E L A

F O R M A C I Ó N T A N T O Y U C A

J HOME^^O N A J t n A CHIAMA 1 9 5 2

Page 60: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este
Page 61: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

-700 M- 4 2

S E C C I O N T R A N S V E R S A L . A - A * M-20 M-ll PR-23 PR-48

i:

i:

i: 5 0 0

PR-51 - 7 0 0

T A M A B R A 5 0 0 1 0 0 0

J.H.NAJERA

Page 62: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

S E C C I O N T R A N S V E R S A L B - B ' - 1 0 0 0 E - 4 5

i:

i:

i: 5 0 0 M

S A N F E L I P E

E - 5 0 E - 5 1 E - 4 2 E - 2 5

T A N T O Y U C A .

A Y A B A L

C H J C O N T E P E C M E a

C H I C O N T E P E C I N F .

M É N D E Z

T A M A B R A S O O 1 0 0 0

E-8 E - 3 4 - 1 0 0 0

J . H . N A J E R A CHIAPA

i

Page 63: I — · 2019-10-10 · H. NAJERA CH. PRINCIPALES AFLORAMIENTOS DE LAS FORMACIONES DEL EOCENO (Ref. a la Cenobahía Tampico-Tuxpam). Los afloramientos eocénicos tratados en este

I -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -

10 -I I -12 -1 3 -14 -I 5 -I 6 -I 7 I 8

P o z o E s c o l í n No. 2 • " 4 5

- 4 4 • 5 2 " 6

P o z o Pozo R i c a No. 9 2 Pez o E s c o l i n No. 41

•I n

S E C C l O N I S O M E T R I CA

D E L A R E A D E E S C O L Í N

G R U P O C H I C O N T E P E C 14 5 3 4 I 5 3 3 2 6 31 35 36

- P j r « . A l e m á n No. 13

e

C H I C O N T E P E C SUP.

C H I C O N T E P E C MEO.

C H I C O N T E P E C I N F .

4

P L A N O N S - E W - 2 2 0 0 B . N . M .