guiaLP3-19-20-Fornecer um conhecimento geral da produção literária portuguesa da segunda metade...

Literatura Portuguesa 3

J. Carlos Quiroga Díaz

GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO

2019/2020

FACULDADE DE FILOLOGIA DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA

FACULDADE DE FILOLOGIA. DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA

AUTOR: J. Carlos Quiroga Díaz

Edição eletrónica. 2019

A obra Literatura Portuguesa 3 - GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO 2019-2020 de Carlos Quiroga foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não

Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.

1. Dados descritivos da matéria

Disciplina:

Literatura Portuguesa 3

Código:

G5081343

Tipo de cadeira:

Matéria Ordinária Grau

Titulação:

Línguas e Literaturas Modernas (Português). Maior de Língua e Literaturas Lusófonas.

Minor em Estudos Lusófonos I (Módulo Complementar).

Ano: 3º ano.

Nº Créditos: 6 (equivalente a 150 horas de carga letiva)

Duração: Quadrimestral (2º quadrimestre).

Requisitos prévios: não há.

Língua(s) utilizadas(s): Português e eventualmente outras línguas.

professor da cadeira

Carlos Quiroga

Lugar de atendimento:

Gabinete 208 (Faculdade de Filologia)

( 881811824

Co-e: [email protected]

(horário de atendimento oportunamente indicado no início do período letivo através dos meios eletrónicos e no gabinete do professor)

i O acompanhamento tutorizado de planificação e elaboração de trabalhos –individuais ou em grupo– será um encontro obrigado entre professor e alunos/as cada certo tempo.

Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa 3

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2. Sentido da matéria no perfil da titulação

2.1 QUADRO GERAL A Faculdade de Filologia apresenta as titulações de Filologia Clássica, Língua e Literatura Espanholas (Campus de Santiago e Campus de Lugo), Língua e Literatura Galega, Língua e Literatura Inglesa, e Língua e Literaturas Modernas, que possuem uma estrutura única. No marco de Língua e Literatura Modernas incluem-se os seguintes MAIORs:

Maior de Língua e Literatura Alemãs Maior de Língua e Literatura Francesas Maior de Língua e Literaturas Italianas

Maior de Língua e Literaturas Lusófonas

O Maior de Língua e Literatura Lusófonas está formada por 20 matérias de 6 créditos ECTS agrupadas nos 5 seguintes módulos:

A cadeira de Literatura Portuguesa 3 integra-se no Módulo de Literaturas em Língua Portuguesa II, último e em que se pretende dar a conhecer a produção literária e cultural portuguesa que decorre do segundo período do século XIX ao século XXI. Completa a formação do alunado que estudou Literatura Portuguesa no ano e quadrimestre precedentes, e toma por base os estudos dos sistemas literários português e brasileiro já superados, fornecendo as chaves necessárias para compreender a configuração atual das literaturas de língua portuguesa duma perspetiva sociológica e historiográfica. A Literatura Portuguesa 3 leciona-se no terceiro ano da titulação, segundo quadrimestre. A este módulo pertencem também outras três literaturas especialmente voltadas para a produção dos séculos XX e XXI: Literatura dos PALOPs, Literatura Brasileira II e Literaturas Comparadas na Lusofonia, que se integram no plano de estudos para ultrapassar o cariz introdutório do 2º módulo (Literaturas de Língua

Módulo CULTURA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

(24 ECTS)

Módulo LÍNGUA PORT. E INTRODUÇÃO ÀS

LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (24 ECTS)

Módulo LITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA I

(24 ECTS)

Cultura portuguesa Cultura do Brasil (2º ano) Cultura dos PALOPs (2º ano) Relações Galiza-Lusofonia (2º ano)

Língua Portuguesa 3 (2º ano) Língua Portuguesa 4 (2º ano) Língua Portuguesa 5 Literaturas de Língua Port.

Literatura Portuguesa 1 (2º ano) Literatura Portuguesa 2 (3º ano) Literatura Brasileira 1 (3º ano) Sociologia Lit. de L. Port. (4º ano)

Módulo GRAMÁTICA PORTUGUESA (24 ECTS)

Módulo LITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA II (24 ECTS)

Gramática Portuguesa 1 Gramática Portuguesa 2 História e variedade do português 1 História e variedade do português 2

Literatura Portuguesa 3 (3º ano) Literatura dos PALOPs Literatura Brasileira 2 Literaturas Comparadas na Lusofonia


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Portuguesa, correspondente ao primeiro ano e dedicada a uma visão panorâmica de todas as literaturas da lusofonia, sem limitações específicas de tempo ou espaço) e complementa o 3º módulo de Literaturas em Língua Portuguesa I. A linha cronológica e espacial iniciada agora é continuação das matérias Literatura Portuguesa 1 (das origens até à Renascença) e Literatura Portuguesa 2 (do Barroco até ao Romantismo), todas elas marcadas em negrito nos quadros. Temática e funcionalmente, podemos destacar as suas ligações com todas as cadeiras do MAIOR de LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS LUSÓFONAS, mais especificamente com TODAS AS CADEIRAS DE LITERATURA E CULTURA DO MAIOR, e num sentido estrito com TODAS AS CADEIRAS DE LITERATURA E CULTURA PORTUGUESA e com a matéria Relações Galiza-Lusofonia:

2.2. INTERESSE DA MATÉRIA PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO A Literatura Portuguesa 3 mostra-se como uma matéria substantiva para obter uma formação íntegra e com bases firmes no sistema literário lusófono, pois é imprescindível conhecer o resultado mais contemporâneo, com base no processo e nas dinâmicas de consolidação da literatura portuguesa desde as suas próprias origens, até o presente século XXI. O desenvolvimento do temário a partir das aulas magistrais e das atividades propostas em cada caso permitirá compreender melhor a configuração da literatura nacional portuguesa do período e fazer uma análise comparatista em relação a outras literaturas vizinhas e/ou a literaturas veiculadas na mesma língua. Por outro lado, cabe destacar o seu interesse para a abordagem do património comum galego-português, ibérico e europeu nas suas diversas expressões com fins profissionais ou de especialização no âmbito da docência ou dos serviços culturais. Neste sentido, a matéria Literatura Portuguesa 3 abre caminhos de conhecimento para estudos de pós-graduação em diversas universidades a nível nacional e internacional e, concretamente na USC para estudos de máster em literatura e literaturas comparadas ou em serviços culturais, de caráter interdisciplinar. As universidades europeias e americanas de maior prestígio e com tradição ou nova incorporação de estudos das letras portuguesas integram nos seus planos de estudo uma ou mais cadeiras ligadas aos estudos contemporâneos, tendo como objetivo primordial que o aluno compreenda o volume e importância da literatura portuguesa, inserindo-a no próprio contexto ibérico, europeu e lusófono. As Universidades de

- TODAS AS CADEIRAS DO MAIOR LÍNGUA PORT. E LITERATURAS LUSÓFONAS

- TODAS AS CADEIRAS DE LITERATURA E CULTURA DO MAIOR

- TODAS AS CADEIRAS DE LITERATURA PORTUGUESA

- CULTURA PORTUGUESA

- RELAÇÕES GALIZA-LUSOFONIA

LITERATURA PORTUGUESA 3


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Lisboa, Porto, Coimbra, ou as de Birmigham, Oxford, Londres, Utrecht, Colónia, York-Toronto, para além das de âmbito brasileiro, etc., inserem nos seus planos de estudo matérias dedicadas a este período e a estes conteúdos, e até existem cadeiras monográficas especializadas nalguns dos temas que se contemplam na nossa matéria.

3. Objetivos, competências e destrezas

3.1. OBJETIVOS -Fornecer um conhecimento geral da produção literária portuguesa da segunda

metade do século XIX até ao século XXI.

-Focar alguns dos autores e das obras que a historiografia literária considera mais significativos ou importantes na época contemporânea e atual.

-Estudo dos fundamentos do cânone português do período em foco.

-Aproximar-se das condições de produção de textos e autores.

-Conhecer e pôr em uso instrumentos da Teoria e Crítica Literárias em relação a aspetos da literatura portuguesa.

-Elaboração de juízos críticos relativamente a alguns dos aspetos objeto de estudo.

3.2. COMPETÊNCIAS E DESTREZAS

• Conhecimento diacrónico da história da literatura portuguesa dos últimos 150

anos de uma forma crítica.

• Capacidade de relacionar aspetos relativos à produção literária com o espaço

social e histórico em que se produzem.

• Familiaridade com recursos e propostas metodológicas que permitam maiores

habilidades à hora de aproximar-se da literatura e da cultura portuguesas.

• Capacidade de análise crítica e elaboração de trabalhos escritos de tipo

investigador e divulgador (recensões) com rigor e eficiência.

• Capacidade de organização de ideias, desenvolvimento coerente das mesmas,

habilidade de argumentar e manter opiniões, e de expor os próprios trabalhos

em público.


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4. Conteúdos da Matéria:

4.1. Estrutura visual do curso

BLOCOS núcleos temáticos e leituras mês aprox. -Antologia de textos

da “Questão Coimbrã” -Antero de Quental, Sonetos

Fev.

-Fialho de Almeida, O País das Uvas -Abel Botelho, Patologia Social -Trindade Coelho, Os Meus Amores

Fev.

-Eça de Queirós, O Primo Bazílio -Eça de Queirós, A Cidade e as Serras

Março

-Cesário Verde -Eugénio de Castro -Camilo Pessanha

Março

-António Nobre -Raul Brandão -Teixeira de Pascoaes, etc.

Março

Sá Carneiro, Guisado, Pessoa; Almada, A Engomadeira, K4 Quadrado Azul

Abril

-Pessoa, Antologia Poética -Pessoa, trechos Livro do Desassossego

Abril

-Textos e autores da Presença -Antologia de textos neo-realistas

Abril

-Antologia poética 2ª metade do XX -Antologia narrativa 2ª metade do XX

Maio

-Antologia poética do século XXI -Antologia narrativa do século XXI

Maio

1. O REALISMO. A "GERAÇÃO DE 70"

2. O REALISMO-NATURALISMO

3. EÇA DE QUEIRÓS

4. AS ESTÉTICAS FINISSECULARES (1)

5. AS ESTÉTICAS FINISSECULARES (2)

6. O MODERNISMO EM PORTUGAL

7. F. PESSOA, UNIDADE E DIVERSIDADE

8. DO PRESENCISMO AO NEO-REALISMO

9. A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX

10. PASSAGEM SÉCULO XX PARA O XXI


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4.2. temário BLOCO 1 1.1. Sinopse:

O Realismo. A "Geração de 70" 1. Contexto sociopolítico na Europa e em Portugal. þ 2. A origem do Movimento Realista. 3. 'Questão Coimbrã' e rutura: Bom Senso, Bom Gosto. þ 4. Génese e espírito das Conferências do Casino. O novo

gosto estético. 5. A Teorização: Praxe e crítica literária.

5.1. As Farpas: Eça e Ramalho Ortigão. 5.2. O doutrinário: Teófilo Braga. 5.3. A crítica literária: Sampaio Bruno. 5.4. O Historiador e o Artista: Oliveira Martins.

6. A Poesia no período realista. 6.1. Antero de Quental: þ

6.1.1. A epopeia da humanidade ou a poesia como "Voz da Revolução", as Odes Modernas. 6.1.2. Consciência filosófica e tonalidade emotiva: os Sonetos.

6.2. Simplicismo ideológico e visualidade imagística: Guerra Junqueiro.

7. O teatro na Geração de 70: 7.1. As doutrinas dramáticas do realismo-naturalismo: as Farpas de Ramalho Ortigão e a História do Teatro Português de Teófilo Braga. 7.2. O sincretismo de João da Camara: naturalismo- -romantismo-simbolismo, Alcácer Quibir. 7.3. A afirmação polémica do realismo: "Teatro livre" e "Teatro Moderno".

1.2. Leituras:

& Antologia de textos da “Questão Coimbrã” & Antero de Quental, Sonetos.

1.3. Bibliografia: AZEVEDO, M., Guerra Junqueiro: a Obra e o Homem, Ed. Arcádia, Lisboa, 1981. CARREIRO, J.B., Antero de Quental: Subsídios para a sua Biografia, Instituto de Cultura, Ponta Delgada, 1981. CARVALHO, F. Lopo de, A Actualidade do Pensamento de Ramalho Ortigão, Ed. Cor, Lisboa, 1971.


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FERREIRA, A. (ed.), Antologia de textos da "Questão Coimbrã", Selecção de textos e notas de Maria José Marinho, Moraes Ed., Lisboa, 1980, pp. 76-82 e 150-161. FERREIRA, A. e MARINHO, Mª J. (org.), Bom Senso, Bom Gosto (Questão Coimbrã), Colecção Portugália, Lisboa, 1966 a 1970 (4 vols.). FERREIRA, A., Estudos de Cultura Portuguesa (século XX), Moraes Ed., Lisboa, 1980, pp. 62-100. HOURCADE, P., Guerra Junqueiro et le problème des influences françaises dan son oeuvre, Paris, 1963. LOPES, Óscar, Antero de Quental. Vida e Legado de uma Utopia, Ed. Caminho, Lisboa, 1983. LOPES, Óscar, Oliveira Martins e as Contradições da Geração de 70, Biblioteca Fenianos, Porto, s.d. MACHADO, A. M., A Geração de 70. Uma Revolução Cultural e Literária, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1977. MEDINA, J., As Conferências do Casino e o Socialismo em Portugal, Publ. Dom Quixote, Lisboa, 1984. MOREIRA, A., Junqueiro e Camilo, Ed. Civilização, Porto, 1959. PIMENTEL, F. Vieira, Tendências da Estética Finissecular. D. João da Câmara. Um caso Exemplar, Univ. dos Açores, Ponta Delgada, 1981. REBELLO, Luiz Francisco, D. João da Câmara e os Caminhos do Teatro Português, Edição do Autor, Teatro no Bolso—15, Lisboa, 1962. PIRES, A. Machado, "Teoria e prática do romance naturalista português", in Linguagem, linguagens e ensino, Ponta Delgada, Universidade dos Açores, 1981, pp. 57-74. PIRES, A. Machado, A Ideia de Decadência na Geracão de 70, Instituto Universitário dos Açores, Ponta Delgada, 1980. REBELLO, Luís Francisco, O Teatro Naturalista e Neo-Romântico (1870-1910), ICP, Biblioteca Breve, Lisboa, 1978. REIS, Carlos (coord.), Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, Universidade Aberta, Lisboa, 1989. SÁ, Vítor de, Antero de Quental, Ed. Limiar, Porto, 19772. SILVA, A. S., Oliveira Martins e o Socialismo, Livr. Pax, Braga, 1979. TORRES, F., Notas Acerca da Geração de 70, Portugália Ed., Lisboa, 1967.


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BLOCO 2 2.1. Sinopse:

O Realismo-Naturalismo

1. Configuração periodológica e enquadramento sociocultural do Naturalismo português. 2. A condenação do Ultra-Romantismo. 3. Realismo-Naturalismo: Problemas de método e limites. þ 4. A preocupação teórica do Naturalismo português.

4.1. Lourenço Pinto, Estética Naturalista. 4.2. Sampaio Bruno, A Geracão Nova.

5. O Romance Naturalista português. 5.1. Lourenço Pinto: Cenas de Vida Contemporânea (O Senhor Deputado). 5.2. Abel Botelho: Patologia Social (O Iivro de Alda). þ 5.3. Teixeira de Queirós: A Comédia Burguesa (Salústio Nogueira).

6. Do naturalismo ao decadentismo na prosa. 6.1. Uma perspectiva problemática. 6.2. Fialho de Almeida. þ 6.3. Trindade Coelho, Os Meus Amores.

7. Da poesia realista à poesia parnasiana. 2.2. Leituras: & Fialho de Almeida, O País das Uvas & Abel Botelho, Patologia Social & Trindade Coelho, Os Meus Amores 2.3. Bibliografia: AA.VV., "Fialho" (vários artigos sobre aspectos da obra de Fialho), in Estrada Larga, n° 3, Porto Editora, Porto, s./d., pp. 164e ss. AA.VV., Literatura e Realidade (Que é o Realismo?), Lisboa, Dom Quixote, 1984. ALMEIDA, Fialho de, Cadernos de Viagem, ed. e notas de Lourdes Carita, Edt. Laiovento, Compostela, 1996. CASTRO, A. Pinto de, Balzac em Portugal, Coimbra, 1960. Communications (11), “Le Vraisemblable”, Paris, Seuil, 1968. FERNANDES, Rogério, Ensaio sobre a Obra de Trindade Coelho, Portugália, Lisboa, 1961.


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FIGUEIREDO, Fidelino, História da Literatura Realista, 1921. FREELAND, Alan, O leitor e a verdade oculta, Lisboa, Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, s.d. (1987); especialmente “O naturalismo em questão”, pp. 21-32. LOPES, Óscar, Realistas e Parnasianos (1860-1890), Lisboa, s/d. MOISÉS, Massaud, A "Patologia Social" de Abel Botelho, Univ. de São Paulo (FFCLUSP), 1962. PIRES, A. Machado, "Teoria e prática do romance naturalista português", in Linguagem, linguagens e ensino, Ponta Delgada, Universidade dos Açores, 1981, pp. 57-74. Poétique (16), “Le Discours Réaliste”, Paris, Seuil, 1973. POPPER, Karl R., O Realismo e o Objectivo da Ciência, Lisboa, Dom Quixote, 1987. REBELLO, Luís Francisco, O Teatro Naturalista e Neo-Romântico (1870 -1910), ICP, Biblioteca Breve, Lisboa, 1978. REIS, Carlos (coord.), Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, Universidade Aberta, Lisboa, 1989. RORTY, Richard, A Filosofia e o Espelho da Natureza, Lisboa, Dom Quixote, 1988. TORRES, A. Pinheiro, O Neo-Realismo Literário Português, Moraes Editores, Lisboa, 1977. WATZLAWICK, Paul, A Realidade é Real?, Lisboa, Relógio d’Água, s. d. (1991).


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Eça de Queirós

1. Eça de Queirós: formação e evolução literária. Modos de þ inscrição no contexto literário do seu tempo. 2. Do jornalismo à ficção: a plurimodalidade de uma escrita em processo de transformação. O Mistério da Estrada de Sintra. 3. Eça, o realismo e o método naturalista. 4. O romance de tese: O Primo Bazílio. þ

4.1. Modos de representação do social. 4.2. Dimensão ideológica do sujeito de escrita. 4.3. Eça e o projecto pedagógico.

5. Uma nova estética "o realismo como nova expressão da arte". Os Maias. þ

5.1. Centralidade e representatividade social das personagens. 5.2. A configuração do espaço. 5.3. Isocronias e tempo reduzido. 5.4. Os modos de representação: Focalização. 5.5. Códigos ideológicos.

6. Realismo e fantasia: a original intersecção da estética queirosiana O Mandarim. 7. Ironia e inscrição da subjectividade no discurso (o caricatural þ e o grotesco).

3.2. Leituras: & Eça de Queirós, O Primo Bazílio & Eça de Queirós, A Cidade e as Serras 3.3. Bibliografia: BERRINI, B., Portugal de Eça de Queiroz, lN/CM, Lisboa, 1984. COLEMAN, A., Eça de Queirós and European Realism, New York Univ. Press, New York/London, 1980. CORTESÃO, J., Eça de Queirós e a Questão Social, Portugália Ed., Lisboa, 1970. FONSECA, G. da, Eça de Queirós. Sua Vida e sua Obra vistas sob um Novo Aspecto. Uma Biografia Pioneira, Sorsoi, Rio de Janeiro, 1970. GUERRA DA CAL, E., Língua e Estilo de Eça de Queiroz, (trad.), Livr. Almedina, Coimbra, 1981.


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LIMA, I. Pires de, As Máscaras do Desengano. Para uma abordagem Sociológica de Os Maias de Eça, Ed. Caminho, Lisboa, 1987. LINS, Álvaro, História Literária de Eça de Queiroz, Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 1965. MARTINS, A. Coimbra, Ensaios Queirosianos. O Mandarim assassinado. O incesto d'Os Maias. Imitacão capital, Publ. Europa-América, Lisboa, 1967. MATOS, A. Campos (org.), Dicionário de Eça de Queiroz, Ed. Caminho, Lisboa, 1988. MEDINA, João, Eça de Queirós e a Geração de 70, Moraes Editores, Lisboa, 1980. MEDINA, J., Eça Político, Seara Nova, Lisboa, 1974. MENDES, M. Vieira, A Perspectivacão Narrativa n' "Os Maias" de Eça de Queirós, Fac. de Letras, Lisboa, 1973. MONTEIRO, A. dos Reis, Ideologia Pequeno-burguesa de Eça de Queirós, ed. autor, Porto, 1976. REIS, Carlos e MILHEIRO, Mª do Rosário, A Construção da Narrativa Queirosiana. O Espólio de Eça de Queirós, IN/CM, Lisboa, 1989. REIS, Carlos, Estatuto e Perspectivas do Narrador na Ficção de Eça de Queirós, Livr. Almedina, Coimbra, 19843. REIS, Carlos, Introdução à Leitura d'Os Maias, Livr. Almedina, Coimbra, 19905. REIS, Carlos (coord.), Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, Universidade Aberta, Lisboa, 1989. ROSA, A. Machado da, Eça, discípulo de Machado?, Ed. Presença, Lisboa, 19792. SÁ, Vítor de, Bibliografia Queirosiana, Braga, 1945. SACRAMENTO, Mário, Eça de Queirós, uma Estética da Ironia, Coimbra Editora, Coimbra, 1945. SARAIVA, A. J., As Ideias de Eça de Queirós, Livr. Bertrand, Amadora, 19822. SIMÕES, J. G., Eça de Queirós, o Homem e a Obra, Arcádia, Lisboa, 19783. VESSELS, Gary M., "O estiolamento de uma geração: Eça de Queiroz, a educação e o progresso social", in O Amor das Letras e das Gentes (In honor of Maria de Lourdes Belchior Pontes), Edited by João Camilo dos Santos and Frederick G. Williams, Center for Portuguese Studies, University of California at Santa Barbara, Santa Bárbara, 1995, pp. 204-211.


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As Estéticas Finisseculares (1)

1. Quadro geral dos movimentos finisseculares em Portugal. þ 2. Parnasianismo: O Livro de Cesário Verde. þ

2.1. O processo de escrita realista, o "realismo insatisfeito". 2.1. As contradições éticas e estéticas do realismo e parnasianismo. 2.3. O modernismo de Cesário. O "mestre" de A. Caeiro. 2.4. A estética simbolista: Cesário e Baudelaire.

3. Simbolismo e Decadentismo: Problemas e limites. 4. Os Pré-decadentistas: de Gomes Leal a Antero. 5. Eugénio de Castro: Oaristos. þ 6. Camilo Pessanha: Clepsidra. þ 7. Correntes próprias e estéticas importadas. Síntese.

4.2. Leituras:

& Cesário Verde, O Livro de Cesário Verde, ed. Ulisseia. & Eugénio de Castro, Antologia, ed. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. & Camilo Pessanha, Clepsidra, Lisboa: Ática, s.d.; ed. Ulisseia.

4.3. Bibliografia: FERRO, Túlio Ramires, "Breves notas sobre as tendências da literatura portuguesa no final do século XIX", in Vértice, X, nº 84; nº 87; nº 88 (1950). CORREIA, M. Tânger, 1959-60, António Patrício, Poeta Trágico, Lisboa, 1959-1960. FIGUEIREDO, J. Pinto de, A Vida de Cesário Verde, Ed. Arcádia, Lisboa, 1981. GUIMARÃES, F., Poética do Saudosismo, Ed. Presença, Lisboa, 1988. GUIMARÃES, F., Poética do Simbolismo em Portugal, IN/CM, Lisboa, 1990. LEMOS, E. de, A "Clepsidra" de Camilo Pessanha, Ed. Verbo, Lisboa, 19812. LOPES, Óscar, Realistas e Parnasianos (1860-1890), Lisboa, s/d. LOPES, T. Coelho, Clepsidra de Camilo Pessanha (Apresentação crítica, selecção e sugestões para a análise literária), Comunicação, Seara Nova, Lisboa, 1979. MACEDO, Helder, Nós. Um leitor de Cesário Verde, Lisboa, 1975.


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MENDES, Margarida Vieira, Poesias de Cesário Verde. (Apresentação crítica, selecção e sugestões para a análise literária), Comunicação, Seara Nova, Lisboa, 1979. OLIVEIRA, A. Falcão Rodrigues de, O Simbolismo de Camilo Pessanha, Ed. Ática, Lisboa, 1979. OLIVEIRA, Luiz Amaro de, 3 Sentidos Fundamentais na Poesia de Cesário, Edição de autor, Lisboa, 1949. PEREIRA, J. C. Seabra, Decadentismo e Simbolismo na Poesia Portuguesa, Centro de Estudos Românicos, Coimbra, 1975. PEREIRA, J. C. Seabra, Do Fim-de-Século ao Tempo de Orfeu, Livr. Almedina, Coimbra, 1979. PIMENTEL, F. Vieira, Tendências da Estética Finissecular. D. João da Câmara. Um caso Exemplar, Univ. dos Açores, Ponta Delgada, 1981. SENA, Jorge, et al., "Camilo Pessanha e António Patrício", in Estrada Larga, antologia do suplemento «Cultura e Arte» de O Comércio do Porto, organizada por Costa Barreto, Porto ed., vol. II, Porto, pp. 136-139. SPAGGIARI, S., O Simbolismo na Obra de Camilo Pessanha, ICALP, Lisboa, 1982.


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As Estéticas Finisseculares (2)

1. António Nobre: Só. þ 2. Os Nefelibatas: Raul Brandão, Roberto da Mesquita, Alberto Osório de

Castro. 3. O Saudosismo e o Renascimento nacionalista.

3.1. Teixeira de Pascoaes e a "Renascença Portuguesa". A Águia. þ 3.2. O nacionalismo filosófico: Mário Beirão. 3.3. O saudosismo arcaizante: Lopes Vieira. 3.4. O saudosismo e o teatro.

4. Do movimento Realista à Modernidade no teatro. 4.1. O Drama simbolista. 4.2. A introdução do drama simbolista e a estética de Meeterlinck: þ Jõao da Camara, O Pântano. 4.3. O drama simbolista de António Patrício, Pedro o Cru e D. João e a Máscara.

5. O teatro simbolista no "Orpheu" e na "Presença". 6. Autores à margem. Raul Brandão. 7. Outros autores entre XIX e XX.

5.2. Leituras:

& António Nobre, Só, ed. Ulisseia. & Raul Brandão, Húmus, ed. Porto Ed. & Teixeira de Pascoaes, Maranus, ed. Assírio e Alvim.

5.3. Bibliografia: ANDRADE, João Pedro de, Raúl Brandão, Arcádia, Colecção A Obra e o Homem, Lisboa, s./d. BARBOSA, Maria Elvira Gomes, A visão brandoniana da realidade na trilogia Humus. Os Pobres e a Farsa, Coimbra, 1966. CARVALHO, Maria de Fátima de, Contributo para o Estudo do Teatro de Raúl Brandão, Coimbra, 1964. FERRO, Túlio Ramires, "Breves notas sobre as tendências da literatura portuguesa no final do século XIX", in Vértice, X, nº 84; nº 87; nº 88 (1950). FERRO, Túlio Ramires, "Raúl Brandão et le symbolisme portugais", in Separata do Bulletin des Études Portugaises, XIII, Coimbra Editora, Coimbra, 1949.


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LOPES, Óscar, "Raúl Brandão", in Entre Fialho e Nemésio. Estudos de Literatura Portuguesa Contemporânea, vol. 1, I.N.C.M., Lisboa, 1987, pp. 343-368. LOPES, Óscar, "Raúl Brandão. 1-Primeira Abordagem", in Ler e Depois. Crítica e interpretacão Literária 1, Inova, Porto, 1970, pp. 177- 182. CARVALHAL, M. do, Pascoaes, ed. Pax, Braga, 1977. CASTILHO, G. de, António Nobre: A Obra e o Homem, ed. Arcádia, Lisboa, 1977. CORREIA, M. Tânger, 1959-60, António Patrício, Poeta Trágico, Lisboa, 1959-1960. GARCIA, M., Teixeira de Pascoaes, Publ. da Fac. de Filosofia, Braga, 1976. GUIMARÃES, F., Poética do Saudosismo, Ed. Presença, Lisboa, 1988. GUIMARÃES, F., Poética do Simbolismo em Portugal, IN/CM, Lisboa, 1990. LOPES, Óscar, «João de Barros e António Patrício», in Entre Fialho e Nemésio. Estudos de Literatura Portuguesa Contemporânea, vol. 1, I.N.C.M., Lisboa, 1987, pp. 304-313. LOPES, Óscar, Realistas e Parnasianos (1860-1890), Lisboa, s/d. MACHADO, A. M., Raul Brandão entre o Romantismo e o Modernismo, ICALP, Lisboa, 1984. MARQUES, Mariá Emília do Carmo Ricardo, O Teatro Poético de Raúl Brandão, Teixeira de Pascoais e António Patrício. (O teatro de 1890 a 1930), Coimbra, Faculdade de Letras, s./d. NEMÉSIO, Vitorino, O Destino de Gomes Leal, Livr. Bertrand, Lisboa, s/d (1953?). PEREIRA, J. C. Seabra, Decadentismo e Simbolismo na Poesia Portuguesa, Centro de Estudos Românicos, Coimbra, 1975. PEREIRA, J. C. Seabra, Do Fim-de-Século ao Tempo de Orfeu, Livr. Almedina, Coimbra, 1979. PIMENTEL, F. Vieira, Tendências da Estética Finissecular. D. João da Câmara. Um caso Exemplar, Univ. dos Açores, Ponta Delgada, 1981. REBELLO, L. F., D. João da Câmara e os Caminhos do Teatro Português, Edição do Autor, Teatro no Bolso—15, Lisboa, 1962. REBELLO, L. F., O Teatro Simbolista e Modernista, ICP, Biblioteca Breve, Lisboa, 1979. SIMÕES, J. G., António Nobre, Ed. Inquérito, Lisboa, s/d3.


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O Modernismo em Portugal 1. O Modernismo: configuração geracional e sociocultural. þ 2. Perfil do Modernismo no contexto português. þ Tradição e renovação. As revistas. 3. Valores e atitudes fundamentais da geração do "Orpheu". þ

3.1. O sincretismo passado-futuro. Simbolismo e Decadentismo: Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Mário de Sá Carneiro. 3.2. Prática de rutura e vanguarda. "Orpheu" na Hª literária.

4. Os "-ismos" da época do "Orpheu": þ 4.1. Paulismo: Pessoa ("Paúis"), Alfredo Guisado, A. Cortes Rodrigues, Ângelo de Lima. 4.2. Interseccionismo: Pessoa ("Chuva Oblíqua"), Sá Carneiro ("Quase"), Almada Negreiros (A Engomadeira). 4.3. Simultaneismo: Almada Negreiros ("A Cena do Odio", "Litoral"). 4.4. Futurismo: Sá Carneiro ("Manicure"), Almada Negreiros ("Manifesto Anti-Dantas"), Álvaro de Campos ("Ode Triunfal"), Santa-Rita Pintor. 4.5. Sensacionismo: Fernando Pessoa (Textos em Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação).

5. Experiências Narrativas: þ 5.1. Almada Negreiros: Nome de Guerra. 5.2. Mário de Sá Carneiro: A Confissão de Lúcio.

6. A projeção futura dos do Orpheu. 7. Escritores à margem: Florbela Espanca, António Botto. þ

6.2. Leituras:

& Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro & Almada Negreiros, A Engomadeira, K4 Quadrado Azul

6.3. Bibliografia: ALVARENGA, F., O Movimento Futurista em Portugal, Livr. Divulgação, Porto, 1966. BACARISSE, P., A Alma Amortalhada. Mário de Sá Carneiro's use of metaphor and image, Tamesis Books Lda., London, 1984. BARREIRA, C., Nacionalismo e Modernismo. De Homem Cristo Filho a Almada Negreiros, Assírio & Alvim, Lisboa, 1981. BESSA-LUÍS, A., A Vida e a Obra de Florbela Espanca, Arcádia, Lisboa, 1979.


20

CARPINTEIRO, Mª da G., A Novela Poética de Mário de Sá Carneiro, Publ. do Centro de Estudos Filológicos, Lisboa, 1960. CASTEX, F., Mário de Sá Carneiro e a Génese da "Amizade", Livr. Almedina, Coimbra, 1971. CASTEX, François, "Oscar Wilde et Sá-Carneiro", in Santa Barbara Portuguese Studies, Vol. I, Center for Portuguese Studies, University of California at Santa Barbara, 1994, pp. 63-74. FRANÇA, J. A., Almada, Col. Arte Contemporânea, Artis, Lisboa, 1959. FREITAS, L. de, Almada e o Número, Ed. Arcádia, Lisboa, 1967. GALHOZ, Maria Aliete Dores, "O Momento Poético do Orpheu", in Orpheu, vol. 1, Edições Ática, Lisboa, 1971. GUIMARÃES, Fernando, Simbolismo, Modernismo e Vanguardas, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1982. GUIMARÃES, Fernando, O Modernismo Português e a sua Poética, Porto, 1999. HATERLEY, A., O Espaço Crítico-Do Simbolismo à Vanguarda, Ed. Caminho, Lisboa, 1979. JÚDICE, Nuno, A era do "Orpheu", Teorema, Lisboa, s/d. LIMA DE FREITAS, Almada e o Número, Ed. Arcádia, Lisboa, 1977. LISBOA, E., Poesia Portuguesa. Do "Orpheu" ao Neo-Realismo, ICALP, Lisboa, 1980. LOPES, T. R., Fernando Pessoa et le drame symboliste. Heritage et création , FCG, Paris, 1977. MELO E CASTRO, E. M., As Vanguardas na Poesia Portuguesa do século XX, ICALP, Lisboa, 1980. NEVES, J. Alves das, O Futurismo Português, edição de autor, Porto, 1966. PESSOA, Fernando, "A nova Poesia Portuguesa no seu aspecto psicológico", in Textos de Intervencão Social e Cultural. A ficção dos Heterónimos, Pub. Europa-América, Lisboa, 1986. QUADROS, António, O primeiro Modernismo português. Vanguarda e tradição, Pub. Europa-América, 1989. SOUSA, M. L, Fernando Pessoa e a Literatura de Ficção, Novaera, Lisboa, 1978. WOLL, D., Realidade e Idealidade na Lírica de Sá Carneiro, (trad.), Ed. Delfos, Lisboa, 1968.


21


Fernando Pessoa, unidade e diversidade

1. A integração modernista e a ligação com a tradição. Produção e transmissão da obra pessoana.

1.1. Fernando Pessoa e A Águia. þ 1.2. Presença do simbolismo 1.3. O movimento Paúlico: vanguarda e tradição 1.4. O neo-popularismo: "Quadras ao gosto popular". 1.5. O processo literário da obra pessoana.

2. O "drama em gente": A heteronímia (Carta a A. Casais þ Monteiro, "Autopsicobiografia" e "Isto").

2.1. O estatuto da heteronímia e as suas contradições. 2.2. A problematização da experiência vital e estética. 2.3. A dialética sinceridade-fingimento. 2.4. Diversidade e unidade.

3. O mestre: Poesia e poética de Alberto Caeiro. þ 4. A cultura como legado: Ricardo Reis, classicismo e neo-arcadismo. 5. A rutura de Álvaro de Campos: Futurismo e Sensacionismo. þ 6. Bernardo Soares e os semi-heterónimos: O Livro do Desassossego e os policiais. 7. Teorização em Pessoa: ensaio e criatividade. As ideias þ estéticas. Ocultismo e Hermetismo. Projeção de futuro: a constituição de uma tradição/outra.

7.2. Leituras: & Fernando Pessoa, Antologia Poética & Fernando Pessoa, Livro do Desassossego

7.3. Bibliografia: BLANCO, J., Fernando Pessoa: Esboço de uma Bibliografia, IN/CM, Lisboa, 1983. BROWN, Susan Margaret, The Poetics of Pessoa's "Drama em Gente": The Function of Alberto Caeiro and the Role of Walt Whitman, Tese de Doutoramento, University of North Carolina, Chapel Hill, 1987. CAVACO, Gilbert Ricardo, "Mensagem": Esoterismo e Ideologia em Fernando Pessoa (Portuguese Text), Tese de Doutoramento, New York University, 1979. CENTENO, Y. K, Fernando Pessoa (Tempo, Solidão, Hermetismo), A Regra do Jogo, Lisboa, 1985.


22

CENTENO, Y. K. e RECKERT, S., Fernando Pessoa (Tempo. Solidão. Hermetismo), Lisboa, Moraes Ed., 1978. COELHO, J. do Prado, Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa, ed. Verbo, Lisboa, 19858. IANNONE, C. A., Bibliografa de Fernando Pessoa, Ed. Quiron, São Paulo, 19752. LIND, G. Rudolf, Estudos sobre Fernando Pessoa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1981. LIND, G. Rudolf, Teoria Poética de Fernando Pessoa, Ed. Inova, Porto, 1970. LOURENÇO, E., Fernando Pessoa Revisitado, Moraes Edt., Lisboa, 19812. MARTINHO, F. B., Pessoa e os Surrealistas, Hiena Editora, Lisboa, 1988. QUADROS, António, Fernando Pessoa, Ed. Arcádia, Lisboa, 19602. QUADROS, António, Fernando Pessoa. Vida, personalidade e génio, Ed. Dom Quixote, Lisboa, 2000. SEABRA, J. A., Fernando Pessoa ou o Poetodrama, Ed. Perspectiva, São Paulo, 1974. SEABRA, J. A., O Heterotexto Pessoano, Dinalivro, Lisboa, 1985. SERRÃO, J. V., Fernando Pessoa, Cidadão do Imaginário, Livros Horizonte, Lisboa, 1981. SIMÕES, J. G., Heteropsicografia de Fernando Pessoa, Inova, Porto, 1973. SIMÕES, J. G., Vida e Obra de Fernando Pessoa (História duma Geração), Livr. Bertrand, Lisboa, 1973. TABUCCHI, A., Pessoana Mínima. Escritos sobre Fernando Pessoa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1984. TAIBO, Carlos, Parecia não pisar o chão. Treze ensaios sobre as vidas de Fernando Pessoa, Através Editora, Compostela, 2010. VIEIRA, Yara F., Sob o Ramo da Bétula. Fernando Pessoa e o Erotismo Vitoriano, Ed. da UNICAMP, Campinas, 1989. *Arquivo Pessoa: http://arquivopessoa.net/textos/2945 *Casa Fernando Pessoa: http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=2233


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Do Presencismo ao Neorrealismo

1. Contexto político e cultural. þ 1.1. A instabilidade de princípios de século XX. þ 1.2. Estado Novo. 1.3. Salazarismo.

2. Segundo Modernismo ou 'presencismo'. þ 3. Neorrealismo e fronte maciça de literatura de conteúdos ideológicos. 4. Vanguardismos tardios e Experimentalismo. 5. Particularidade do Surrealismo português. þ 6. A canção de autor. 7. Revistas literárias do século XX. þ

8.2. Leituras: & textos da revista e dos autores da Presença & antologia de textos neo-realistas 8.3. Bibliografia: A. E. MONTEIRO, A. E., A Recepção da Obra de Friedrich Nietzsche na Vida Intelectual Portuguesa (1892-1939), Porto, 2000. ABDALA JR., Benjamin. A escrita neo-realista. São Paulo: Ática, 1981. ABDALA JUNIOR,Benjamin. Historia social da literatura portuguesa. 4 ed São Paulo: Ática, 1994. ABELAIRA, Augusto; GUSMÃO, Manuel; DAVID, Lopes. Carlos de Oliveira 50 Anos na Literatura Portuguesa (1942 – 1992). Lisboa: Museu do Neo-Realismo, 1992. ADES, Dawn, O Dada e o surrealismo, Editorial Labor do Brasil, 1976. AUDOIN, Philippe, Les surrealistes, Paris, Seuil, cop. 1973. 189 p. BREE, Germaine ; MOROT-SIR, Edouard, Du surrélisme a l'empire de la critique, Nouv. ed. rev. Paris, Arthaud, rep. 1990. 595 p. BRETON, André, 1896-1966, Entrevistas, pref. Ernesto Sampaio. Lisboa, Salamandra, imp. 1994 [D.L. 1996]. 306 p. BRETON, André, 1896-1966, Manifestos do surrealismo, trad. Pedro Tamen. 4ª ed. Lisboa, Salamandra; imp. 1993 [D.L. 1996]. 317 p.


24

DAIX, Pierre, La vie quotidienne des surrealistes: 1917-1932. [Paris], Hachette, 1993. 441 p. DUROZOI, Gérard ; LECHERBONNIER, Bernard, Le surréalisme: théories, thèmes, techniques / par Gérard Durozoi et Bernard Lecherbonnier. Paris, Larousse, cop. 1972. FRANÇA, José-Augusto. Balanço das actividades surrealistas em Portugal. Lisboa: Inquérito, Col. Cadernos Surrealistas, 1949 (Reed. in Colóquio/Artes, Nº 48, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981, págs. 28-35). GUIMARÃES, Antônio Monteiro (Org.). Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. La civilisation surréaliste / présentée par Vincent Bounoure, avec la colab. de René Alleau... [et al.]. Paris, Payot, 1976. 346 p. LOURENÇO, E., «Presença ou a contra-revolução do modernismo português», Tempo e Poesia, Lisboa, 2003, pp. 131-154. LOURENÇO, Eduardo. Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista. 2ºed. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1983. MASSON, Andre, Le rebelle du surrealisme: ecrits, Paris, Hermann, 1973. 383 p. MOISES, Massaud. Literatura portuguesa moderna: guia biográfico, crítico e bibliográfico. São Paulo: Cultrix, 1973. MORRIS, Desmond, The secret surrealist. Oxford, Phaidon, 1987. 112 p. REBOUCAS, Marilda de Vasconcelos, Surrealismo. São Paulo, Ática, 1986. 96 p. RÉGIO, J., Obra Completa: Poesia, Vol. I, J. A. SEABRA (introd.), Lisboa, 2004. REIS, Carlos (Org.). Textos teóricos do neo-realismo português. Lisboa: Comunicação, 1981. RIBEIRO, A., A Literatura de José Régio, Lisboa, 1969. RODRIGUES, Urbano Tavares. Um Novo Olhar sobre o Neo-Realismo. Lisboa: Moraes, 1981. SIMÕES, João Gaspar, «Nós, a Presença», Sudoeste, A. NEGREIROS (dir.), N 3, Edições SW, Lisboa, 1935, p. 22. SIMÕES, João Gaspar, Críticos e Ensaístas Contemporâneos (1942-1979), Lisboa, 1983. TORRES, Alexandre Pinheiro. O Neo-Realismo literário Português. Lisboa: Moraes, 1977.


25


A Segunda metade do século XX

1. Características da Literatura Portuguesa nas últimas décadas. þ 1.1. Prolongamento do Experimentalismo. 1.2. Prolongamento do Neo-Realismo. 1.2. Os novos rumos. 2. O Existencialismo. Vergílio Ferreira: A manhã submersa (1953). þ 3. Incremento produtivo da escrita feminina. 3.1. Agustina Bessa-Luís (A Sibila, 1954). 3.2. Lídia Jorge (A Costa dos Murmúrios, 1988). 4. Discursos narrativos da Segunda Metade do século XX. 4.1. Carlos de Oliveira (Uma Abelha na chuva, 1953). 4.2. José Cardoso Pires (O Delfim, 1968). 4.3. José Saramago (Ensaio sobre a cegueira, 1995). þ 5. Poesia Portuguesa da Segunda Metade do século XX. þ 5.1. O pós-Pessoa. þ 5.2. Duas grandes linhas poéticas. þ 5.3. Individualidades poéticas. 6. O relato breve. 6.1. A escassa produção de narrativa breve. 6.2. Mário de Carvalho: A Inaudita guerra da Avenida þ Gago Coutinho (1983). 6.3. Outras vozes. 7. O Teatro. De Bernardo Santareno (O Judeu, 1966) à variedade e desloção teatral.

9.2. Leituras: & antologia poética segunda metade do XX & antologia narrativa segunda metade do XX 9.3. Bibliografia: Livros A arte e a sociedade portuguesa no século XX (1910-1990). Lisboa: Livros Horizonte, 1991 (1ª ed. 1972). AA.VV., A Phala. Um Século de Poesia (1888-1988). [edição especial de A Phala] Lisboa: Assírio & Alvim, 1988.


26

AA.VV., Le Roman Portugais Contemporain. Actes du Colloque (1979), FCG, Paris, 1984. Actas do 3º Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas" (Junho, 1990. BERNARDES, J. A. Cardoso e outros (org.), BIBLOS. Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, Verbo, Lisboa-São Paulo, 1995-2002, 5 vols. Actas do 4º Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas (Setembro 1993, Hamburgo), Liedel Ed., Lisboa-Porto-Coimbra, 1995. Actas do I Simpósio Internacional: Mulher e Cultura (Fevereiro 1992, Compostela), Servicio de Publicacións e Intercambio Científico, Univ. de Santiago de Compostela, 1993. Actas do III Congresso Internacional da Língua galego-portuguesa na Galiza" (Setembro 1990, Ourense-Vigo), Associação Galega da Língua, A Corunha, 1992. Actas do IV Congresso Internacional da Língua galego-portuguesa na Galiza —Homenagem a Ferdinand de Saussure (Vigo, 28 de Outubro a 1 de Novembro de 1993), Associação Galega da Língua, A Corunha, 1996. Agustina (1948-1998) - Bodas escritas de oiro (I Congresso Internacional Agustina Bessa-Luís - 50 anos de Vida Literarária, Porto, 7-9 de Maio de 1998), Universidade Fernando Pessoa, Porto, 1999. AMARAL, F. Pinto do, O mosaico fluido. Modernidade e pós-modernidade na poesia portuguesa mais recente (Autores revelados na década de 70). Assírio & Alvim, Lisboa, 1991. Aula ibérica: actas de los congresos de Évora y Salamanca (2006-2007). Angel Marcos de Dios (editor), Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2007. CRUZ, G., A poesia portuguesa hoje. Plátano Ed., Lisboa, 1973. CRUZ, L., Viragem do Romance Português. Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1971. CUADRADO FERNANDEZ, P. Modernidad y vanguardia en la poesía portuguesa-Perspectiva histórica del Surrealismo portugués [Ed. em microficha]. Palma de Mallorca, Universitat de les Illes Balears, 1994. Da Galiza a Timor –A lusofonia em foco [Actas do VIII Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas], 3 vol., Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela, 2008. DIAS, A. F. (org.), História e Crítica da Literatura Portuguesa. São Paulo, Verbo, 1998. Dicionário Temático da Lusofonia. Fernando Cristóvão (Dir. e Coord.), Lisboa: Texto Editores, 2005.


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Estudos dedicados ao Prof. Ricardo Carvalho Calero, J. L. Rodríguez (ed.), vol. I. Santiago de Compostela: Parlamento de Galicia - Universidade de Santiago, 2000. GUIMARÃES, F., A Poesia Contemporânea Portuguesa e o Fim da Modernidade, Ed. Caminho, Lisboa, 1989. MACHADO, A. M., A Novelística Portuguesa Contemporânea, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1977. MACHADO, A. M.e PAGEAUX, D.H., Literatura portuguesa, literatura comparada, teoría de la literatura, Lisboa, Edições 70, 1982. MAGALHÃES, J M., Os Dois Crepúsculos. Sobre Poesia Portuguesa Actual e Outras Crónicas, A Regra do Jogo, Lisboa, 1982. MELO E CASTRO, E. M. de, As vanguardas na poesia portuguesa do século XX. Insituto de Língua e Cultura Portuguesa, Lisboa, 1980. PIRES, Daniel. Dicionário das revistas literárias portuguesas do século XX. Lisboa: Contexto, 1986. SARAIVA, A. J. e LOPES, O., História da Literatura Portuguesa, Porto Editora, Porto, 1999. SIMÕES, M. L. Netto, Narrativa portuguesa em processo de fragmentação. Ed. Vozes, Petrópolis, 1975. Revistas Agália, Revista de Ciências sociais e Humanidades, AGAL (ISSN: 1130-3557). Colóquio/Letras, Fundação Calouste Gulbenkian. (ISSN: 0010-1451). JL/Jornal de Letras, Artes e Ideias (versão impressa). http://aeiou.visao.pt/JL Língua e Cultura, Revista da Sociedade da Língua Portuguesa, Lisboa. Nova Renascença, Porto. (ISSN: 0870-4570). Revista de Estudos Portugueses e Africanos, EPA, Universidade de Campinas, São Paulo (ISSN: 0103-1821). Revista Eletrónica de Estudos Literários: http://www.prppg.ufes.br/ppgl/reel/

Românica -Revista de Literatura do Departamento de Literaturas Românicas, Faculdade de Letras de Lisboa, Lisboa.


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Passagem do século XX para o XXI

1. Uma Nova literacia na passagem do século. þ 2. O perfil de "novíssimo/a". þ 3. Encontros de escritores: Correntes d'Escritas. þ 4. Discursos poéticos atuais em Portugal. þ 5. Novíssima narrativa Portuguesa Contemporânea. þ 6. Literatura Portuguesa na web. 7. Presente do mercado editorial em Portugal.

10.2. Leituras: & manifestações poéticas do século XXI & manifestações narrativas do século XXI 10.3. Bibliografia: Livros AA.VV., A Phala. Um Século de Poesia (1888-1988). [edição especial de A Phala] Lisboa: Assírio & Alvim, 1988. AA.VV., Le Roman Portugais Contemporain. Actes du Colloque (1979), FCG, Paris, 1984. AMARAL, F. Pinto do, O mosaico fluido. Modernidade e pós-modernidade na poesia portuguesa mais recente (Autores revelados na década de 70). Assírio & Alvim, Lisboa, 1991. Aula ibérica: actas de los congresos de Évora y Salamanca (2006-2007). Angel Marcos de Dios (editor), Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2007. CRUZ, G., A poesia portuguesa hoje. Plátano Ed., Lisboa, 1973. CRUZ, L., Viragem do Romance Português. Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1971. CUADRADO FERNANDEZ, P. Modernidad y vanguardia en la poesía portuguesa-Perspectiva histórica del Surrealismo portugués [Ed. em microficha]. Palma de Mallorca, Universitat de les Illes Balears, 1994. Da Galiza a Timor –A lusofonia em foco [Actas do VIII Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas], 3 vol., Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela, 2008.


29

Estudos dedicados ao Prof. Ricardo Carvalho Calero, J. L. Rodríguez (ed.), vol. I. Santiago de Compostela: Parlamento de Galicia - Universidade de Santiago, 2000. GUIMARÃES, F., A Poesia Contemporânea Portuguesa e o Fim da Modernidade, Ed. Caminho, Lisboa, 1989. MACHADO, A. M., A Novelística Portuguesa Contemporânea, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1977. MAGALHÃES, J M., Os Dois Crepúsculos. Sobre Poesia Portuguesa Actual e Outras Crónicas, A Regra do Jogo, Lisboa, 1982. PIRES, Daniel. Dicionário das revistas literárias portuguesas do século XX. Lisboa: Contexto, 1986. SARAIVA, A. J. ; LOPES, Óscar, História da Literatura Portuguesa (16ª edição), Porto, Porto Editora. SIMÕES, M. L. Netto, Narrativa portuguesa em processo de fragmentação. Ed. Vozes, Petrópolis, 1975. Revistas Agália, Revista de Ciências sociais e Humanidades, AGAL (ISSN: 1130-3557). Biblos, Santiago de Compostela (ISSN: 1697-7440). http://www.biblosclube.com/portada.asp Caravansari, Barcelona. Colóquio/Letras, Fundação Calouste Gulbenkian. (ISSN: 0010-1451). Correntes d’Escritas, Revista de Cultura Literária da Póvoa de Varzim (ISSN: 1645-667X). JL/Jornal de Letras, Artes e Ideias (versão impressa). http://aeiou.visao.pt/JL Língua e Cultura, Revista da Sociedade da Língua Portuguesa, Lisboa. Mealibra, Centro Cultural do Alto Minho, Viana do Castelo. Nova Renascença, Porto. (ISSN: 0870-4570). Revista de Estudos Portugueses e Africanos, EPA, Universidade de Campinas, São Paulo (ISSN: 0103-1821). Revista Eletrónica de Estudos Literários: http://www.prppg.ufes.br/ppgl/reel/

Românica -Revista de Literatura do Departamento de Literaturas Românicas, Faculdade de Letras de Lisboa, Lisboa.


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Alguns sites: AELG: http://www.aelg.org/MainPage.do A literatura portuguesa a partir do Instituto Camões: http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/bases-tematicas/literatura-portuguesa.html Arquivo Pessoa: http://arquivopessoa.net/textos/2945 Casa Fernando Pessoa: http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=2233 Biblioteca Nacional de Lisboa: http://www.bnportugal.pt/ Biblioteca Virtual Galega: http://bvg.udc.es/index.jsp Dicionário histórico de Portugal: http://www.arqnet.pt/dicionario/ Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br/ Portal Galego da Língua: http://www.pglingua.org/ Projecto Vercial, base de dados: http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/index.html Wikipedia: http://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada


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5. Indicações metodológicas e atribuição de carga ECTs:

5.1. ESTIMATIVA GRÁFICA O cálculo da quantidade de horas relativas à presencialidade e ao trabalho autónomo do aluno, conforme aparecem indicados na Memória para a Verificação do Título de Grau em Línguas e Literaturas Modernas: Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas da Universidade de Santiago de Compostela, aprovada pela Junta da Faculdade de Filologia o dia 7 de Novembro de 2008 e pelo Conselho de Governo da USC em 22 de Dezembro desse mesmo ano, é a seguinte:

Atividades formativas com o seu conteúdo em horas para o aluno da cadeira Atividades presenciais Horas Atividades não presenciais Horas

Sessões teórico-expositivas 25 Estudo e preparação de atividades programadas nas aulas 20

Sessões interativas: seminário, debates após exposições teóricas, visualizações, audições, etc.

15

Realização de trabalhos de diversos tipo (em grupos de 2/3 alunos e de forma individual, especialmente orientadas ao fortalecimento de uma autoaprendizagem eficaz e ao estudo das condições de RECEÇÃO da literatura portuguesa contemporânea)

25

Sessões de atendimento programado 3 Leituras das obras indicadas no temário 45

Sessões de avaliação 7 Preparação de provas (exames) 4

Sem outras atividades 0 Outras atividades (assistência a atos ligados ao temário de literatura portuguesa 3 com entrega de resenha crítica)

6

Total horas atividade presencial 50 Total atividade não presencial 100

5.2. LINHAS METODOLÓGICAS DE TRABALHO

- Hipótese de empregar um blogue para o desenvolvimento das tarefas.

- Tratamento teórico e prático dos blocos temáticos, a partir das leituras integrais parciais e recomendadas, que se ilustram com comentários de textos específicos e trabalho continuado na sala de aula.

- Realização de comentários sobre de textos literários e de crítica e história

da literatura portuguesa.

- Propostas de trabalhos escritos para exposição pública na sala de aula, a incidir nalgum dos aspetos incluídos nos conteúdos.

- Estabelecimento de diálogos intertextuais no seio da literatura portuguesa e

entre esta e outros espaços literários.


32

5.3. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Lecionam-se três horas de aulas por semana, cuja distribuição é estabelecido pelo Decanato da Faculdade de Filologia e aprovado na Junta da Faculdade, no segundo quadrimestre.

Praticam-se principalmente duas vertentes de docência:

1. Aula magistral, na qual se irá revisando a informação anterior e avançando em novos dados, sob uma perspectiva comparatista e ilustrando com textos e/ou imagens os temas tratados (inclusive com certos vídeos ou audições musicais, quando tais recursos sejam pertinentes). Em quase todos os casos facilitar-se-á um dossiê ao aluno com o qual possa acompanhar com atenção a explicação da matéria e revisar posteriormente o que foi dito. O nível atingido na compreensão da aula poderá ser verificado mediante perguntas de controlo do conhecimento que contribuirão para uma avaliação sistemática da aprendizagem. 2. Aula interativa, com o estabelecimento habitual de debates e obtenção de conclusões entre todos os alunos em voz alta a fim de chegar a uma 'posta em comum' e intercambiar ideais e perspetivas acerca das questões abordadas. Aliás, os alunos exporão e comentarão os resultados de certas atividades que foram desenvolvendo umas vezes dentro das aulas e outras vezes fora delas a partir de buscas na Internet e das suas próprias leituras e interpretações de textos. As atividades a realizar que acima foram indicadas serão de dois tipos: em grupos de 2/3 alunos e individuais. Por outro lado, ao longo do quadrimestre serão indicadas as recomendações de assistência a determinados eventos como conferências sobre literatura portuguesa contemporânea ou sobre aspetos ligados a esta: o aluno deverá justificar a sua assistência e a atenção prestada através de uma resenha crítica sobre o ato em questão. Tendo em conta que estamos perante uma matéria de literatura, as leituras atentas e pormenorizadas da obra literária que é objeto principal de estudo ou de uma seleção/antologia de textos sob uma perspetiva crítica e com critérios científicos ocuparão obviamente uma parte importante do trabalho não presencial do aluno. Nas páginas anteriores já foram indicadas as recomendações, principalmente leituras com espírito crítico, reflexivo e comparatista. Prestar-se-á uma particular atenção a resolver qualquer dúvida que surja durante as explicações magistrais ou durante as aulas interativa e a escutar sugestões dos alunos em relação à aproximação dos temas, particularmente nas horas de atendimento (ou tutoria) de presença obrigada e programada (ou nas fixadas pelo professor para atenção personalizada no seu gabinete).


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6. Indicações sobre a avaliação:

AVALIAÇÃO CONTÍNUA. Exige a presença em sala de aulas. Será feita tendo em conta a participação na aula, a realização de tarefas semanais (com eventualmente um teste final, no caso de as atividades serem insuficientes) e, no mínimo, um trabalho –que deve ser objeto de exposição– referido a algum dos aspetos do programa. A classificação final é a média ponderada de todos os elementos da avaliação. No caso de não ter superado a matéria por meio deste sistema, o aluno poderá ainda fazer o exame. Sobre um máximo de 10 valores, a qualificação final estará constituída por:

a) Assistência ativa às aulas e realização das tarefas e atividades vinculadas ao desenvolvimento da matéria: um máximo de 7 valores;

b) realização de um trabalho escrito, conforme as indicações dadas polo/a docente: um máximo de 2 valores;

c) Realização de trabalhos voluntários vinculados à matéria: um máximo de 1 valor. Na prova da Primeira Oportunidade, a realizar na data oficialmente marcada, a/o estudante poderá recuperar ou melhorar a parte relativa ao ítem a) mediante a (re)elaboração das tarefas e uma prova oral e / ou escrita. Esta prova poderá desenvolver-se contendo a exposição de um tema proposto à/ao estudante e/ou com debate entre vários/as estudantes sobre alguns temas propostos. A/O docente poderá dar a possibilidade de melhorar o trabalho escrito, com um prazo determinado. Na 2ª Oportunidade, será realizada apenas uma AVALIAÇÃO FINAL. Consiste em exame sobre quaisquer aspetos e/ou obras contidos no programa, na data oficialmente marcada para tal efeito pela Faculdade.

As recomendações básicas que podemos dar para conseguir superar sem problemas a cadeira de Literatura Portuguesa 3 são duas: ir-se ocupando dos blocos temáticos dia-a-dia, sem permitir que o material de estudo se acumule no final do quadrimestre; e fazer a leitura das obras ou das seleções de textos em tempo paralelo ou mesmo num tempo prévio ao do tratamento na sala de aula, a fim de seguir com maior facilidade e segurança as aulas magistrais. As questões formuladas nas provas (exames) terão sempre um caráter semi-teórico ou semi-prático e valorar-se-á particularmente uma perspetiva comparatista na análise dos textos, assim como a claridade expositiva e a demonstração de um juízo crítico na sua interpretação.


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7. Horário e calendário

Aulas entre 09:00 e 10:00 H. /segunda, terça e quarta

Calendário de exames:

1ª oportunidade: 02/06/2020 2ª oportunidade: 06/07/2020


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índice

1. Dados descritivos da matéria 3 2. Sentido da matéria no perfil da titulação 5

2.1. Quadro geral 5 2.2. Interesse da matéria para a formação do aluno 6

3. Objetivos, competências de destrezas 7 3.1. Objetivos 7 3.2. Competências e destrezas 7

4. Conteúdos da matéria 8 4.1. Estrutura visual do curso 8 (blocos / núcleos temáticos e leituras / datas) 4.2. Temário (sinopses, leituras, bibliografias) 9

BLOCO 1 (O Realismo. A "Geração de 70") 9 BLOCO 2 (O Realismo-Naturalismo) 11 BLOCO 3 (Eça de Queirós) 13 BLOCO 4 (As Estéticas Finisseculares 1) 15 BLOCO 5 (As Estéticas Finisseculares 2) 17 BLOCO 6 (O Modernismo em Portugal) 19 BLOCO 7 (Fernando Pessoa, unidade e diversidade) 21 BLOCO 8 (Do Presencismo ao Neo-Realismo) 23 BLOCO 9 (A Segunda metade do século XX) 25 BLOCO 10 (Passagem do século XX para o XXI) 28

5. Indicações metodológicas e atribuição de carga ECTS 31

5.1. Estimativa gráfica 31 5.2. Linhas metodológicas de trabalho 31 5.3. Orientações metodológicas de trabalho 32 6. Indicações sobre a avaliação 33

7. Horário e calendário 34

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