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Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 15 - Agosto 2007

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Revista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m p o r t u g u ê s

N° 15 - Agosto 2007

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re v is ta podo log ia . c om n ° 1 5A g o s t o 2 0 0 7

Diretora científicaPodologa Márcia Nogueira

Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo

Colaboradores desta edicição

Podóloga Patricia Salerno. Argentina.Dr. Ricardo Trajano. Brasil.Dr. P. M. Guillén Álvarez. España.Sr. Gustavo Lavanowski. Argentina.Dr. Jeffrey M. Robbins e Dr. JamesL. Canterbury. EE. UU.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 27.

Capa: capa da Revista PodologiaArgentina nº 11 - Septembro de 1998.

Podologia Hoje Publicações Ltda.Tel: #55 19 - 3365-1586 - Campinas - Brasil

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICEPag.

3 - Exploração neurológica.

10 - Gel polimérico.

12 - Fatores etiológicos.

20 - Onicologia.

21 - Láser em Podologia.

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Exploração do sistema motor

Visão do conjunto

Pode-se realizar algumas manobras fáceis paravalorizar assimetrias na força.

A manobra de Mingazzini (manter os quatromembros flexionados contra a gravidade duranteum tempo e ver se algum claudica).

As manobras de Barre (de forma isolada nosmembros superiores ou nos inferiores).

Com a simples exploração visual poderemosapreciar a presença de movimentos anormaiscomo tremor, tic, etc.

Massa muscular

Devemos buscar as atrofias e assimetrias

Tom

A resistência à mobilização passivaDeve-se assinalar se existe hipotonia ou hiper-

tonia e os diferentes tipos desta.Espasticidade, aumento do tom sobre todo ao

início do movimento, que é sintoma de lesãopiramidal ou rigidez em ''roda dentada'': sintomacardinal dos parkinsonianos; paratonia: aumentodo tom constante, oposicionista, em lesões fron-tais.

Força segmentária

Balanço muscular por grupos de músculos oumúsculos isolados.

Deve-se fixar a articulação correspondente eopor uma força equiparável.

No caso de doenças da união neuromuscular(miastenia grave) exploraremos a fadiga, median-te manobras que a provoquem.

Sensibilidade

Buscaram-se especialmente assimetrias ediminuições dos diferentes tipos de sensibilida-de, táctil, analgésica, artrocinética, vibratória.

Pode ser difícil de avaliar, porque as respostasdo paciente podem ser muito subjetivas, e inclu-sive podem ser induzidas por parte do explora-dor.

Reflexos

Osteotendinosos profundos como o reflexo doestiramento, se precisa da colaboração do espor-tista.

Deve-se explorar o masseterino (N. Trigêmeo),bicipital (C6), tricipital (C7), rotuliano (L3, L4), eaquileo (S1), em busca de assimetrias ou dimi-nuições ou aumentos de sua intensidade, hipo-rreflexia ou arreflexia ou hiperreflexia

Cutâneo-superficiais, o reflexo mais útil é oreflexo cutâneo-plantar, que se desencadeia poratrito da borda externa da planta do pé desde ocalcanhar até os dedos.

Sua resposta extensora (sintoma de Babinski) épatológica e indica que afetou a via córtico-espin-hal ou piramidal explorada.

Coordenação

São provas que exploram principalmente a fun-ção cerebelosa.

Quando as provas dedo-nariz, dedo-dedo e cal-canhar-joelho são patológicos falamos de dessi-metrias.

Quando as provas de movimentos alternantesrápidos são patológicas falamos de disdiadococi-nesia.

Quando uma extremidade apresenta estestranstornos também se dizem que tem uma des-ordem apendicular.

Quando a síndrome cerebelosa é de suficienteintensidade, além da dessimetria e a disdiadoco-cinesia associa outros signos cerebelosos comohipotonia e tremor internacional.

Para explorar a coordenação do tronco (axial)também devemos observar a estabilidade e amarcha espontânea.

A marcha nos transtornos cerebelosos é instá-vel, com tendência a cair para o lado mais afeta-do, com aumento da base de sustentação.

Explorar a caminhada em forma compassada,caminhar tocando a ponta do calcanhar no outropé, é mais sensível na hora de descobrir déficitcerebelosos mais sutis.

A prova de Romberg com olhos aber-

Exploração Neurológica.

Dr. P. Muiguel Guillén Álvarez*. Espanha.

Texto extraído do libro “Lesões nos Pés em Podologia Eportiva” publicado pela nossa editorial.

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tos/fechados e pés juntos, pode ser útil para dife-renciar uma síndrome cerebelosa de uma síndro-me vestibular.

Em caso de transtorno cerebeloso, o pacientese desequilibra tanto com os olhos abertos comofechados, em caso de transtorno vestibular (oucordão posterior, quando afeta a sensibilidadeproprioceptiva), o desequilíbrio aumenta aofechar os olhos (sinais de Romberg).

Em geral, as síndromes cerebelosas produzemdéficit axiais, são os hemisféricos apendiculares.

Outro sinal que se pode observar nas síndro-mes cerebelosas é o nistagmo.

Marcha e estática

A simples exploração da caminhada pode dar-nos pistas muito valiosas na hora de classificar asíndrome que afeta ao esportista.

Esquema da Marcha - Direção do Pé.

Normal

Intraversão

Extraversão

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Marcha hemiparéticaLxtremidade inferior está em extensão, para

avançar a extremidade e desviar do obstáculo dosolo, deve realizar um movimento de circundarpara fora e para frente.

Marcha atáxica cerebelosaInstável, com tendência a cair e com aumento

da base de sustentação. Acompanha-se deoutros sinais cerebelosos.

Marcha atáxica sensorialQuando se deve a um transtorno sensitivo,

afeta a sensibilidade proprioceptiva, o caminharé muito intestável, olhando para o solo, jogandoos passos. A estabilidade piora ao fechar osolhos.

Marcha miopáticaLevantando muito a coxas.

ParkinsonianaDo passo curto, com o tronco ante-impulsiona-

do, sem movimentar os braços, com dificuldadesnos giros.

Marcha festinanteÉ quando começa a acelerar-se, com passos

curtos e rápidos, e tende a cair para frente.

Marcha em ''steppage''No caso de debilidade dos músculos flexores dor-

sais do pé, se tem que elevar muito o pé para queao lançar o passo não choque a ponta com o piso.

Marcha apráxicaDificuldade em iniciar a marcha, fica com os

pés colados ao solo por falha da ordem prémoto-ra de ''começar a caminhar'', se pode ver emlesões pré-frontais.

Marcha histérica e simulaçãoPode parecer-se a qualquer tipo de marcha.

Geralmente o padrão é bizarro, cambiante, e nãoexiste nenhuma relação com o resto dos ''falsos''sintomas da exploração física.

A B C D E F

G H I J K L

A C - H D H I - J

Resume

Esquema da Marcha - Gráfica do passo.

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Neuroma de Morton

Definição:

É a metatarsalgia ocasionada pela compressãoe espessamento que acomete o nervo plantar, sedivide em duas ramificações que vão dar a sen-sibilidade a dois dedos, e ao passar entre ascabeças dos metatarsianos é comprimido e pro-duz dor latejante ou câimbra que se irradia paraos dedos.

É mais freqüente entre o terceiro e quarto, tam-bém pode formar-se entre qualquer dos dedos.

Causas

A compressão exercida forma uma fibrose quese desenvolve ao redor do nervo e que ocasionaeste espessamento e forma o neuroma.

Tratamento

1- Conservador: as palmilhas confeccionadassob medida com apoio das cabeças metatarsais,as órteses de silicone para evitar encolher osdedos, as infiltrações com corticóides podem eli-minar parcial ou totalmente a dor.

2- Cirúrgico: a cirurgia clássica aberta consisteem uma incisão ampla para tirar o neuroma, oque leva á uma diminuição da sensibilidade dosdedos afetados.

Metodologia

A cirurgia percutânea do neuroma de Morton,como nas metatarsalgias, atua desde a partesuperior do pé, a ferida não repercute na marcha.

A intervenção - que se realiza com anestesialocal - consiste em uma mínima incisão de trêsmilímetros, através da qual se localiza e se libe-ra o neuroma da fibrose que o envolve.

Permite andar de imediato.

Nenhuma intervenção cirúrgica está livre de ris-cos, seja derivada da anestesia local, seja espe-cíficos do tipo de intervenção praticada, seja ospróprios de cada paciente.

A ciática

É um transtorno nervoso que causa dor naparte inferior das costas e nas pernas.

Seu nome vem do nervo ciático, o mais com-prido e largo do corpo. Este nervo começa emvários níveis da coluna vertebral e suas múltiplasramificações se unem para formar um só tronconervoso.

Este se estende para o joelho, se divide emduas pequenas ramificações as quais continuampara o pé. Seu longo curso e grande tamanhofazem do nervo ciático particularmente vulnerá-vel a pressão ou dano, provocando dor.

A ciática em geral é uma dor intensa de apare-cimento brusco que causa incapacidade pararealizar as tarefas simples. A dor apresenta umadistribuição igual à do nervo do qual tira o nome:ciático.

Geralmente a dor começa na região lombarestendendo-se pela região glútea, coxa, pernasaté o pé.

Esquema da Marcha - Gráfica do passo.

Duplo apoiode levantamento Oscilação

Rotação

Equilíbrio

Contato

Cabeça do 1º metatarsiano

Apófise estilóide 5to metatarsiano

Premaléolo externoentre o cubóide Calcâneo interno

Calcâneoesterno

Neuroma de Morton

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Geralmente a ciática não é perigosa, mas a dorda região lombar das costas é uma das princi-pais causas de incapacidade em nossa socieda-de (é a segunda mais comum da perda de diasde trabalho depois da pneumonia).

Como o tratamento para a dor nas costas émais efetivo nas etapas iniciais de seu desenvol-vimento, se aconselha obter um diagnóstico etratamento precoce para evitar a incapacidadepermanente.

Qualquer pressão, dano, espasmo muscular,pinçamento nas costas ou inflamação que afeteao nervo ciático pode desencadear a ciática.

Na maioria dos casos, geralmente, a fonte doproblema é um disco vertebral (hérnia de discoou intervertebral).

Os principais sintomas da ciática são:

- Dores na parte baixa das costas que se esten-dem para a perna. Esta dor pode ser desde umleve incomodo até uma forte sensação de quei-madura.

- A dor piora ao espirrar, estirar-se ou inclinar-se.

- Fraqueza muscular que pode limitar-se àperna ou ao glúteo, ou chegar ao pé.

- Formigamento ou adormecimento na pantu-rrilha.

- Perda do reflexo nervoso do joelho (reflexorotuliano).

- Incontinência e/ou disfunção sexual.

Para a realização de um diagnóstico correto,pode-se realizar uma série de provas:

- Exame físico das costas e das pernas.- Tomografia computadorizada (TAC) para

obter imagens de cortes transversais.- Radiografias para identificar anomalias anatô-

micas.- Imagens por ressonância magnética que aju-

dem no diagnóstico de uma hérnia de disco.- Pelvimetria, dado que em muitas ocasiões a

causa da ciática é por encurtamento de uma dasextremidades. (dessimetrias).

Uma vez diagnosticada a ciática, se pode recei-tar um tratamento para curar a causa subjacen-te.

Na maioria dos casos se utilizam os tratamen-

tos conservadores, tratando a causa subjacenteou a sintomatologia.

Em casos de tratar-se de uma dessimetria secorrige com palmilhas ortopédicas elevando aomesmo nível a extremidade mais curta.

Em casos sérios será necessária uma interven-ção cirúrgica para tirar um disco deslocado ouuma proeminência óssea artrítica e assim aliviara pressão no nervo.

Como prevenir a ciática

- Fazer exercícios regularmente para manter aforça muscular das costas e abdômen.

- Manter um peso ideal para que suas costasnão façam esforços excessivos.

- Diante de um novo trabalho ou esporte apren-der mecanismos corporais corretos para nãodanificar as costas.

- Se tiver um histórico de problemas nas cos-tas, escolher esportes que não incluam puxõesnas costas (caminhar, nadar, ciclismo) e evitar otênis, os boliches ou levantar peças.

- Ao levantar um objeto, dobrar os joelhos esubi-los com as costas retas; em vez de dobrar oquadril. ¤

Pélvis

Nervo ciático

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Propriedades e principais características

Desde há vários anos comercializa-se no mercado produtos para ospés realizados em silicone. Um dos primeiros paises em utilizar estamatéria prima foi Alemanha, seguida dos EE UU.

O silicone é um produto que possui na sua estrutura molecularcadeias de silício.

Pelas suas virtudes físicas (elasticidade, memória molecular eresistência á compressão) rapidamente se encontraram usosaplicáveis à saúde do pé.

Nos últimos dez anos faz sua aparição no mercado um material quepelas suas similitudes com o silicone cria uma confusão que aindahoje existe.

Dito material, tema deste informe, é sobre o qual vamos dar umpouco de luz, para que os usuários finais possam compreender oenorme progresso que significou o descobrimento do mesmo sobre osilicone tradicional.

Então, o que é o Gel Polimérico ?

Em primeiro lugar diremos que se trata de um elastômero de car-acterísticas únicas para sua função aplicado em produtos para o pé.

Em quanto ás virtudes físicas, supera em estes usos ao siliconeconvencional em muitos aspectos.

Possui maior memória molecular (capacidade de retornar á umestado inicial quando é submetido a pressões e estiramentos) maiorresiliência (velocidade para lográ-lo) e melhor visual.

Mais tem uma virtude que tal vez seja a mais importante, suacapacidade para reter molecularmente óleo mineral medicinal.

Porque a mais importante ?

Porque é por meio de este óleo que atuará uma das suas principaisfunções: a de lubrificar e aliviar as partes afetadas.

Por meio de distintas formulações, os componedores da matériaprima virgem podem lograr para cada tipo de função que se desejeutilizar a exudação ou não de estes óleos.

O gel Polimérico possui também na sua formulação diferentes tiposde antioxidantes e estabilizantes que ampliam a vida útil do produtono uso diário.

Gel Polimérico.

Sr. Gustavo Lavanowski. Argentina.

Informe apresentado pelo Sr. Gustavo Lavanowski, Diretor da empresaSuavepie de Argentina.

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Por todas estes motivos enumerados a diferencia com o silicone sãomuito grandes, mas não acabam por aqui. Outra muito importante ea diferencia de custos.

Ademais de possuir para o uso que é de nosso interesse uma mel-hor performance que o silicone, os produtos em Gel Polimérico sãoconsideravelmente mais econômicos.

O Gel Polimérico evolucionou e hoje em dia permite um sistema defabricação que garante produtos mais estáveis, series de produçãoidênticas e melhoras no acabamento.

As novas tecnologias que utilizamos para a elaboração dos produ-tos de Gel Polimérico nos brindam as seguintes características:

- Permite a produção de series idênticas de produtos em quanto amorfologia e desenho.

- Garante o controle sobre a dureza final do produto (ao elaborar-seem uma atmosfera fechada não incidem as pressões ambientais).

- Alarga-se a vida útil do produto ao ter o controle das temperaturas(+/- 1 ºC) de processo da matéria prima. Desta forma impedem-se osprocessos de oxidação prematuros.

Na atualidade seguem desenvolvendo-se novos produtos e novasaplicações para este incredível material.

As possibilidades são muito amplas e as aplicações também. ¤

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Os principais fatores responsáveis da dor no pésão as alterações funcionais ou estruturais domesmo e os calçados inadequados. Uma dascausas mais freqüentes de lesões do antepé, e afraqueza ou a hipermobilidade do arco longitudi-nal em conjunto, como resultado do qual o pé sealonga excessivamente ao suportar o peso docorpo.

Na ausência de outros sintomas, a parte dos doantepé, este fator pode ser passado por alto. Aexcessiva alongação dos arcos força as cabeçaspara frente, de modo que os tecidos plantaressão sujeitos á forças nocivas que podem produzirinflamação.

Se o processo persiste durante longo tempo, eespecialmente se o peso corporal e excessivo,pode desenvolver-se uma forma de bursitesdebaixo das cabeças metatarsianas.

Uma conseqüência ulterior da alongação anor-mal do pé e fazer os dedos suscetíveis a suces-sivos impactos desde o extremo do calçado demodo que se retraem ou ficam em garra e sãoassim incapazes de cumprir com sua ação nor-mal de alavanca, e por conseqüência se impõeum grau maior de compreensão sobre ascabeças metatarsianas.

O uso do pé em uma posição em valgo eabducção desvia o impulso do peso excessiva-mente para e sobre o primeiro e segundometatarsiano e o dedo gordo.

Comumente, o primeiro metatarsiano não per-manece estável baixo tal pressão, senão que seeleva, então dita pressão é concentrada sob acabeça do segundo metatarsiano.

No pé plano e fraco as articulações metatarso-falângicas chegam a sofrer e relaxar-se, de modoque as bases metatarsianas estão unidas commenos segurança umas as outras. O primeiro equinto metatarsiano são particularmentesuscetíveis de tornar-se hipo-moveis, e ao supor-tar o peso do corpo, se separam excessivamenteao nível de suas cabeças.

Isto expõe suas superfícies exteriores a com-preensão e fricção desde os lados do calçado, etais zonas podem chegar a ser o lugar de infla-

mações e possivelmente de exostoses. A incom-petência dos metatarsianos primeiro e quintoadiciona um peso maior sobre os três metatar-sianos do meio. O encurtamento congênito dequalquer metatarsiano impõe necessariamenteum peso extra a seus vizinhos.

Em casos de pé cavo e tendão de Aquiles a ten-são a proporção do peso apoiada sobre o antepéé excessiva. Ademais da influencia do calçadoinadequado, os dedos podem chegar a retrair-seou a adotar a posição em garra como resultadodo desequilíbrio muscular.

Os dedos em garra é um feito comum, nãosomente no cavo senão em pés normais, nosquais os músculos lumbricais e interósseoschegam a enfraquecer-se e resultam ineficazespara manter o alinhamento em retitude dosdedos contra a ação retrograda dos extensores eflexores longos.

Os extensores longos podem tornar-se hiper-

Fatores Etiológicos.

Dr. Jeffrey M. Robbins y Dr. James L. Canterbury. EE. UU.

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ativos ao ajudar á dorsiflexão do pé quando o tib-ial anterior é fraco, levando assim aos dedos paracima, em posição de retração. Os dedos podemdeformar-se por uma artrites reumatoidea ou porfalta do uso prolongado devido a uma doençaque obrigue a permanecer em cama.

A subluxação ou deslocação das articulaçõesmetatarso-falângicas, devido á lesão ou doençapode similarmente alterar sua função qualquerque seja a causa, a conseqüência da ação inefi-caz dos dedos é sobrecarregar as cabeçasmetatarsianas.

O uso do calçado incorreto e uma das princi-pais causas de lesões dos pés. O machucado dosdedos se reproduz em sapatos que são muitocurtos e excessivamente pontiagudos, ou muitolargos para deter o pé no seu deslizamento parafrente.

Os saltos altos e muito oblíquos a respeito docalçado contribuem a este processo. As falangesproximais se colocam em dorsiflexão sob ascabeças metatarsianas, que a sua vez se vemforçadas a deprimir-se pela compreensão exerci-da para baixo e para trás desde os dedos e partesuperior do sapato.

Pela influencia da força excessiva, o reforçoentre a planta do calçado e a palmilha interna domesmo geralmente se desliza. Deixando umaconcavidade debaixo dos metatarsianos, mas for-mando uma cresta dura justamente no limiteanterior.

As cabeças dos metatarsianos medianos seafundam assim á um nível inferior que as doprimeiro e quinto, que estão sustentados pelocanto firme do sapato. A cresta formada á expen-sas do reforço, assim deslizados, é suficientepara causar inflamação das partes brandasplantares, imediatamente por debaixo dascabeças metatarsianas medias.

Se os dedos se encontram apertados entre sidentro de sapatos pontiagudos, as cabeçasmetatarsianas estão forçadas a separar-se edivergem à medida que os ligamentos inter-metatarsianos se debilitam gradualmente baixoos efeitos dos esforços originando sintomas dedor e sensibilidade ao exame. Sintomas similaresse originam por lesões dos músculos intrínsecosquando se fatigam trabalhando em desvantagemmecânica o alargamento dos metatarsianos tam-bém pode ocorrer por sobrecarga persistente dospés.

As cabeças metatarsianas deveriam ocupar a

parte mais larga do sapato, mas se este é inade-quado, desde o calcanhar à planta elas podem ir-se demasiado adiante, para a parte estreita docalçado. Os metatarsianos ficam assim privadosdo suporte ajustado ao nível da parte dorsal eplantar do sapato. Algumas vezes os acolchoad-os ou barras metatarsianas, ou os suportes dearco, chegam a dar solução a este problema.

O defeito inverso se encontra às vezes nos pésdo arco alto, os quais, devido a que requer umsapato com ajuste extra, são calçados como sap-atos de capa demasiado longa, de modo que ascabeças dos metatarsianos primeiro e quintovem a cair parcialmente sobre os lugares for-madas pelos ribetes e as costuras.

Geralmente este é um fator no desenvolvimen-to dos helomas vasculares que se observam nes-tas zonas.

Devido a sua dependência da integridade do péem conjunto e a sua estrutura comparativamentemenos estável que a do tarso, o antepé e partic-ularmente vulnerável as lesões originadas peloexcessivo suporte do peso corporal.

Assim sucede na obesidade e também nas ocu-pações que demandam longas horas de per-manência em pé ou caminhando, ou o transportede cargas pesadas.

Com o passar dos anos tende a produzir-se aatrofia dos pacotes fibro-adiposos que se encon-tram debaixo das cabeças dos metatarsianos,especialmente se a circulação esta alterada emqualquer extensão.

Este e também um fator essencial da artritereumatoidea. Devido à perda da elasticidade dostecidos plantares são menos capazes de supor-tar os esforços que demanda a carga do corpo ese tornam suscetíveis de inflamar-se facilmente.

Os efeitos dos diversos fatores mencionadossob o antepé podem dar lugar a ações anormais,e se classificam da seguinte maneira:

1 - Deslizamento dos tecidos plantares por umexcessivo movimento para frente das cabeçasmetatarsianas ou por imobilização do pé dentrodo sapato.

2 - Distenção dos ligamentos transversais,músculos e fascias por separação dos metatar-sianos.

3 - Compreensão da pele, fascia e tecido fibro-adiposo, devido a concentração do peso sobre ascabeças metatarsianas.

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Em aqueles casos em que as ações anormaisse originem na região do tarso a só proteçãolocal da zona metatarsiana falhara em dar algomais que uma melhoria temporária e parcial,podendo, em efeito, agravar os sintomas doantepé por aumentar a congestão na parte ante-rior do sapato.

Primeiramente deve aportar-se estabilidade átodo o pé mediante a forma mais apropriadapossível com almofadinhas de sustento, depreferência em forma permanente ou semiper-manente e não adesivo. No caso de um pé valgoou hipermóvel. A alongação excessiva deve serferiada mediante uma almofadinha para valguis-mo, que pode ir adaptada já seja ao sapato ouuma palmilha removível.

No pé cavo uma proporção do peso deve sertransferida desde as cabeças metatarsianas paraa borda externa mediante um recheio ou umaalmofadinha em plataforma. No pé cavo de tipohipermóvel é necessário usar uma combinaçãodessas duas formas de proteção.

Ademais se necessita a proteção da regiãometatarsiana habitualmente e pode ser: ou adi-cionada na almofadinha anterior ou aplicada ao

pé mediante bandas de silicone, que unem aosmetatarsianos e contra-restam qualquer tendên-cia a que se separem.

A almofadinha e as bandas de silicone metatar-sianas integram o meio mais efetivo e rápido desolucionar a metatarsalgia, sempre que não sedescuidem os outros recursos necessários.

Porem, nos casos crônicos, a interferência coma higiene normal e a necessidade de uma fre-qüente renovação são desvantagens, e se pro-cedera a dispor de formas intercambiáveis, taiscomo as almofadinhas e férulas combinadasintercambiáveis.

Isso se consegue variando a forma, densidadee espessor da almofadinha metatarsiana paraadequá-la as necessidades de cada caso.

Um elemento essencial no tratamento dametatarsalgia e assegurar e manter um máximode função dos dedos.

Se estiverem retraídos ou em garra sua alin-hação e potencia como alavancas podem sermelhoradas mediante a aplicação de uma barrade silicone, como férula. Os helomas dorsais edistais são uma circunstancia comum nos dedos

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em garra, de modo que se requer sua proteção.Também se instituíram exercícios ativos para a

potencia muscular e o tom e a mobilidade dasarticulações metatarso-falângicas.

Aconselhara-se a respeito da eleição do calça-do, para assegurar que os diversos defeitos men-cionados previamente posam ser evitados.

E de especial importância que os sapatos per-mitam dispor de suficiente espaço para osdedos, já que o efeito da almofadinha metatar-siana e aumentar a expansão transversal e ante-rior dos dedos ao suportar o peso corporal.

Devem-se usar saltos de altura mínima paraevitar a sobrecarga do antepé e a parte corre-spondente ao peito do pé e ao contraforte dosapato terão o ajuste adequado para sustentarao tarso e metatarso.

Etiologia

Deve-se á combinação de muitos fatorescasuais, que podem agrupar-se em intrínsecos eextrínsecos e contribuintes. O pé curto e largo eo longo e delgado são potencialmente mais vul-neráveis, o primeiro devido ao maior risco depressão interna sobre o dedo gordo originada porsapato estreitos e pontiagudos, e o segundo peloperigo com os dedos devido a sapatos muitocurto ou frouxo.

Isto ocorre em alguns casos devido a um dedogordo usualmente longo ou que se projeta muitomais para lá que os demais. O metatarso varoprimo, em que o primeiro metatarsiano estainclinado para dentro, se apresenta como anom-alia congênita ou do desenvolvimento e é geral-mente uma característica familiar.

Em tais casos, o dedo gordo terá que assumiruma alinhação em varismo se fose permanecerno mesmo eixo que seu metatarsiano; está impe-dido de fazê-lo assim pela influencia do uso docalçado, que desse modo produz a inclinação ini-cial ao nível da primeira articulação metatarso-falángica.

O hallux valgus e freqüentemente secundário áalguma instabilidade geral do pé. Se for hiper-móvel, então o dedo gordo pode estar submetidoa uns impactos seguidos e persistentes devido áalongação excessiva do pé durante o suporte dopeso corporal.

No pé valgo a borda interna recebe o empurrede forma anormal ao agüentar a carga do organ-ismo, e como o pé, geralmente, também esta emabducção se produz uma pressão anormal sobreo lado interno do dedo gordo quando o pé deixao solo.

O principal fator extrínseco é sem duvida o

calçado inadequado. As meias e soquetes tensosou os tênis ajustados na infância, exercem umapoderosa mais insuspeitada influencia mode-ladora sob o pé imaturo, que pode deformar osdedos menores e assim mesmo engendrar o hal-lux valgus.

Os sapatos demasiado curtos ou que são lar-gos demais para poder evitar o deslizamento dopé para frente, causam comumente uma ma alin-hação gradual do dedo gordo, sem chegar a sersuficientemente incomodo como para chegar aatenção sobre o processo.

Estes riscos aumentam usando sapatos desalto alto ou com grande desnível e a borda inter-na obliqua do calçado demasiado pontiagudo.Estes forçam inevitavelmente o dedo gordo emuma posição do valguismo. Ocasionalmente adeformação se deve a uma injuria direta, e é umfeito comum associado as deformações dosdedos, na artrites reumatoidea.

O suporte de excessivo peso corporal, já sejapor obesidade ou por razões ocupacionais, e umfator contribuinte comum onde por qualquerrazão o antepé esta constantemente sobrecar-regado, os ligamentos transversais do metatarsopodem sofrer e ceder, de modo que os metatar-sianos tendem a separar-se.

Os dedos estão privados de sofrer uma dissoci-ação semelhante devido a suas inserções departes brandas e pelo calçado, porem vãos e jun-tar entre eles.

Semelhante sobrecarga do antepé pode ocorrertambém em casos do tendão de Aquiles tenso.

Tratamento

O tratamento esta dirigido a eliminar a infecçãomediante repouso e a aplicação do calor e anti-irritantes. Evitara-se o movimento da articulaçãomediante uma faixa firme.

Em alguns casos pode resultar muito efetivo ouso de uma almofadinha aplicado à cara plantardo metatarsiano e da falange proximal.

Uma vez que tem cedido a dor, é conveniente aestimulação do movimento normal mediante amanipulação e exercícios adequados ensinandoao paciente a maneira de realizá-los. Combinara-se a tração manual para alargar o espaço articu-lar com a circundução, extensão e flexão dodedo. E essencial à modificação do calçado paraevitar recidivas.

O movimento para trás e para adiante dascabeças metatarsianas dentro do sapato, even-tualmente forma uma depressão na palmilha docalçado, sendo projetado o recheio para a borda

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anterior da depressão, formando ali um ribeteduro. A repetição do impacto contra esta crestaproduz uma zona profundamente dura ao nívelda margem distal do heloma.

Ademais se inflamam os tecidos subcutâneos ecomo resultado das mesmas forças de desliza-mento podem chegar a irritar-se tanto como paradar lugar a uma forma de bursites, tornando-setoda a zona tumefacta e quente e assentando-seali uma intensa dor queimante.

Tratamento

O tratamento de tal afecção requer uma sínte-ses de medidas terapêuticas.

Tendo por objetivo:

1 - Melhorar os sintomas imediatos, reduzir oheloma, eliminar o borde indurado, medicaçãoapropriada para a hiperemia, almofadinha apro-priada metatarsiana plantar branda (silicone).

2 - Tratamento das causas excitantes e con-tribuintes, redistribuição da carga mediante aalmofadinha plantar metatársica e acolchoadosde recheio, redução da hipermobilidade medi-ante acolchoados de recheio.

Como o defeito básico e a hipermobilidade, nãoe suscetível de correção; as medidas compen-sadoras essenciais, a almofadinha de recheio e aalmofadinha plantar metatarsiana para igualar apressão no antepé necessitaram ser eventual-mente aplicadas de forma semi permanente enão adesiva.

Nos casos em que a inicio de uma alteração doantepé, a mobilidade do mesmo esta marcada-mente reduzida, os tecidos plantares se encon-tram submetidos a uma pressão anormal e aslesões resultantes estão circunscritas e tem ubi-cação profunda e são do tipo densamente molhe.

A fixação da zona de máxima compreensão dalugar á eliminação gradual do tecido adiposoelástico normal de acolchoado e sua troca porum estroma fibroso denso que une o heloma sub-jacente resistente a estrutura (usualmente umaproeminência óssea ou, em alguns casos umabanda fibrosa ou de fascia, mantida funcional-mente rígida).

Tais heloma perde eventualmente o caráter dalesão puramente epidérmica, exibindo em adiçãoum engrossamento fibroso e induração dos teci-dos dérmicos e sub-dérmicos.

Esta estrutura fibrosa contem poucos espaços

intersticiais, pouco conteúdo fluido ou célulasadiposas, cuja presença no tecido subcutâneonormal e o que lhe da a resistência e elastici-dade.

Ditos espaços, tal com existem, estão ocupa-dos por um material colágeno firme, não elásticode modo que toda a lesão se transforma em umaestrutura sólida, profunda. Este heloma da lugara uma dor queimante, intenso e profundo aoapoiar nessa zona e não responde as medidaspodologicas essenciais que se aplicam aos helo-mas em outras localizações.

O lugar do desenvolvimento de tais lesões estadeterminado pela natureza da alteração fun-cional subjacente e, como se tem dito, tende aseguir certos modelos clínicos definidos. Assimquando a causa e um dedo em martelo ou gros-seiramente deformado se concentra uma com-pressão excessiva sobre a superfície plantar dacabeça metatarsiana proeminente.

Se a deformação tem progressado ate o estadode rigidez e subluxação da articulação metatar-sofalángica, se desenvolve um heloma plantarcrônico debaixo da articulação sub-luxada. Estadeformação ocorre mais comumente nos seg-mentos metatarso-falângicos médios, com maisfreqüência no segundo.

A almofadinha que se requer para esta lesão éem ''U'', para o plantar metatarsiano, ou comuma concavidade debaixo da lesão. O espaçopotencial assim formado pode rechear-se comsilicone brando.

Se ainda e possível certo grau de correção,pode agregar-se uma almofadinha para ometatarsiano junto com uma férula plantar ouuma crescente dorsal para o dedo com o fim dereduzir a subluxação da articulação metatarso-falángica.

Similarmente, quando a causa e uma formarígida do pé cavo, a compressão excessiva tendea estar concentrada sobre as caras plantares dascabeças proeminentes dos metatarsianosprimeiro e quinto, e eventualmente se produzemlesões similares a nível desses lugares.

A almofadinha necessária em tal caso é uma derecheio para a zona tarsiana, combinado a umplantar metatarsiano para frente, colocado pordebaixo dos metatarsianos médios, com umaconcavidade para as cabeças dos metatarsianosexternos, também aqui recheada com siliconebrando.

Uma forma clinica típica de helomas plantarescrônicos esta associada ao hallux rígido o ao hal-lux flexo, em que tais lesões se desenvolvem

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debaixo das cabeças dos metatarsianos segundoe quinto, e debaixo da articulação interfalángicado dedo gordo.

Neste caso a finalidade da almofadinha ereduzir a concentração da compreensão sobreestas zonas mediante a restauração em certasmedidas da função da primeira articulaçãometatarsofalángica, e redistribuindo o suportedo peso corporal em todo o possível, para estazona e os segmentos terceiro e quarto.

Isso se consegue melhor mediante uma almo-fadinha debaixo do primeiro metatarsiano, quevai justamente para a parte proximal da articu-lação interfalángica do dedo gordo, com umacavidade para a articulação.

Em um caso já estabelecido de hallux valgus,ademais das outras lesões associadas descritas,tendem a desenvolver-se helomas plantarescrônicos debaixo das cabeças dos metatarsianosmédios especialmente do segundo.

Este é particularmente o caso quando o dedogordo, mal alinhado, vem a ficar por debaixo dosegundo dedo, que chega a retrair-se grosseira-mente, em tal caso o tratamento da alteraçãogeral deve incorporar uma almofadinha em ''U''ou um plantar metatarsiano, com silicone muitobranda debaixo da lesão.

A alinhação do dedo gordo pode permitir algu-ma flexão plantar conectora da segunda articu-lação metatarsofalángica, que facilitara grande-mente a eliminação do heloma plantar.

Em muitos casos os sintomas podem ser alivi-ados mediante almofadinhas metatarsianas edescargas de silicone e a adoção de um calçadoque permita um bom sustento dos metatar-sianos, sem lesionar os dedos. Se requer muitapaciência para encontrar, mediante ensaios eprovas, a combinação mais efetiva da almofadin-ha e calçado para cada caso em particular.

A etiologia detalhada do processo e obscura.Usualmente tem uma concentração de esforçosfuncionais sob o osso afetado (por exemplo, sobre-carga do segundo metatarsiano devida a incapaci-dade do primeiro) que produz hipertrofia em exces-so das fontes disponíveis, originando rarefação dasubstancia óssea que, baixo a ação da sobrecargacontinuada se fratura espontaneamente.

Outras causas que se tem sugerido são aoclusão do aporte vascular do osso afetado, etambém a contração espasmódica dos músculosinterósseos.

Tratamento

O tratamento consiste essencialmente emrepouso, tão completo como seja possível, juntoá imobilização local. Nas etapas iniciais pode sernecessário aplicar calor e antiirritantes juntocom imobilização protetora.

Se tal tratamento se tem iniciado antes deocorrer à fratura, pode assim prevenisse-la e aafecção se designa então ''pé de marcha''.Produzida a fratura se chama então ''fratura demarcha ou por fadiga''.

Aparte do tratamento local os fatores produ-tores de sobrecarga sobre o osso afetado devemser investigados para efetuar sua compensação,por exemplo, quando o segundo metatarsianoesta sobrecarregado, secundariamente a incom-petência do primeiro, se tomaram medidas paracolocar a cabeça deste ultimo em um contatoefetivo para suportar a carga corporal em relaçãoà superfície de apoio ou senão devera fazer-se aigualação através do antepé. ¤

Bibliografía:

Arterial Doppler. IMEX 9000 systems manual, 1990. Bedman M: Dermatology Lecture Notes. OCPM, 1992. Colran RS, Kumar V, Robbins SL (eds): Robbins

Pathologic Basis of Disease, ed 4. Philadelphia, WBSaunders.1989.

Fitzpatnck TB: Color Atlas and Synopsis of Clinical Dermatology. NY, McGraw-Hill Information Service Co,1991.Guyton AC: Textbook of Medical Physiology, ed 8.

Philadelphia, WB Saunders, 1991.Kompus D: Pedal Manifestations of HIV. Unpublished

manuscript. OCPM, 1992.Levy L, Hetherington VJ: Pnnciples and Practice of

Podiatric Medicine. New York, Churchill Livingston,1990. Merck Manual. Merck, Sharpe & Dohme Research

Laboratory, Rahway, NJ, 1987.Rakel RE: Textbook of Family Practice, ed 4.

Philadelphia, WB Saunders, 1990.

Texto extraído del libro Podología: Atención Primaria.Ed. Médica Panamericana.

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Introdução

A dor ungueal é uma patologia de consulta fre-qüente. Pode comprometer uma ou algumas dasdiferentes áreas da unha. Sua etiologia é variada:causas tumorales, traumáticas. Infecciosas, vas-culares.

Caso Clínico

Uma paciente de 76 anos, sexo feminino, con-sulta por dor no leito ungueal em todos os dedosem mãos e pés, de dois anos de evolução. A dorintensificasse com câmbios de temperatura ecom o aumento da umidade do ambiente. Aoexame físico não se observa alteração em forma,tamanho nem coloração das unhas, não apresen-ta fenômeno de Raynaud.

Entre seus antecedentes pessoais encontramoshipertensão arterial, Por este motivo esta med-icada com nifedipina, acido acetilsalisílico eatenolol desde 2 anos ate hoje. Solicita-se raios-X simples de mãos e pés, capilaroscopia eDoppler, sendo o resultado todo dentro dos

parâmetros normais. Interpreta-se o quadrocomo de origem medicamentoso, solicitando aomedico cardiologista cambio da medicação,coisa que o medico não concorda nem acede.

Em controles posteriores o quadro continua emforma similar referindo a paciente que notaimportante alivio das dores nos dias que nãoingere o atenolol.

Comentário

Denomina-se onicoalgia á dor em qualquerárea da unha, em estes casos, nos os podólogospoderemos intervier fazendo uma historia clinicatendo em conta a inspeção, o interrogatório eapós derivação ao medico correspondente.

Muitas medicações alteram o aspecto dasunhas, assim como também influem os medica-mentos oncológicos alterando a matriz ungueal.Por esta razão é importante a historia clinica eapós a derivação.

Gentileza da Dra. Gristein, Analia. Casos clínicos del Hospital de Clinicas, Buenos

Aires, Argentina. ¤

Onicoalgia.

Podóloga Patricia Salerno. Argentina.

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O corpo humano é uma fábrica de radiações

Certamente você já ouviu falar das diversas for-mas de se observar os corpos cósmicos, como osol e outras estrelas. Eles podem ser vistosatravés de câmeras de Infravermelho, ou deUltravioleta, ou também de Raios x.

Na verdade, são câmeras que detectam estestipos específicos de radiações eletromagnéticasque são emitidas por estes corpos celestiais.

Por exemplo, na Figura 1 a imagem do sol foicapitada por uma câmera que "lê" a radiaçãoUltravioleta que está sendo emitida da superfíciesolar.

Na Figura 2 a sensibilidade da câmera foi parao espectro visível.

Portanto, os corpos emitem radiaçõesdiferentes que podem ser captadas por câmeras

especiais.O surpreendente, é que as células do corpo

humano também emitem radiações !

No capítulo anterior vimos a dependência e arelação natural dos seres vivos com a radiaçãoeletromagnética. Neste capítulo vamos olharmais de perto esta simbiose através do fenô-meno conhecido como interação da luz com ostecidos.

Em 1923 o cientista Alexandre Gurvich, sepa-rando por barreiras algumas cepas bacterianas,notou que uma cepa quando entrava em mitose,as outras permaneciam inativas. Ao ser removidaa barreira que as separava, os outros grupos bac-terianos, imediatamente também entravam emmitose. Na época, sua conclusão foi que as célu-las nesta situação emitiam uma radiaçãoinfravermelha extremamente débil, que"avisavam" as células próximas a fazerem omesmo. Hoje sabemos que ele estava parcial-mente certo, por que a célula quando entra emmitose emite uma radiação extremamente débilque vai do infravermelho até o ultravioleta.

G. Lakhovski (1920), já afirmava que "a célula,unidade orgânica essencial em todos os seresvivos, é um ressonador eletromagnético capaz deemitir e absorver radiações de freqüências muitoaltas" ou, cada ser vivo emite e absorve radi-ações.

Se introduzirmos uma fibra óptica com umacâmera que captura a radiação infra-vermelha(IV) numa endoscopia veremos que somos todoiluminados por dentro. Ao contrário do que pen-samos, que é tudo escuro. Esta radiação IV é pro-duto de diversas reações físico-químicas donosso organismo. Um dos maiores responsáveispor este fenômeno é o centro de controle de tem-peratura do nosso corpo que fica no cérebro. E oIV nada mais é do que calor. Onde tem calor temIV.

A Ortomolecular e a luz

Se partirmos do princípio que os macro even-tos são resultados do que acontece no microcos-mos, e que o fóton que é a menor parte da luz, eque nosso corpo é constituído de um aglomera-do de moléculas e que são nestas moléculas queocorrem as interações da luz com o tecido, entãoconvém sabermos quais moléculas absorvemluz.

Nesta busca, nos deparamos com algumas

Láser em Podologia.

Dr. Ricardo Trajano. Brasil.

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri.

Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpósios, jornadas, congressos e conferên-cias sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

Vendas: shop virtual [email protected] - w w w. r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m

Indice

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substâncias responsáveis por esta absorção.Encontramos aqui moléculas específicas e outrasnão-específicas. Dentro das específicas podemoscitar as rodopsinas, as bacteriorodopsinas, osfitocromos a, b, c e d, dentre outras. Em termosde especificidade na absorção da luz, o eventomais conhecido é o processo de bronzeamento.Os melanócitos, são os responsáveis pela pro-teção do organismo contra a radiação UV. Aoserem excitados por esta radiação, eles pro-duzem a melanina que escurece a pele formandouma barreira protetora contra a radiação.

Existe uma molécula semelhante a um fitocro-mo que tem a capacidade de regular a velocidadeda fosforilação oxidativa na mitocôndria com aluz vermelha. Esta cor de radiação, além de pro-mover o aumento da produção de DNA e RNA,também induz a produção de ATP pela mitocôn-dria. Trataremos deste aspecto mais adiante.

Uma molécula em especial merece maisatenção: trata-se do Magnésio (Mg). Estamolécula exerce uma influência extraordinária noequilíbrio sistêmico. Ela coordena 300 açõesenzimáticas e 18 minerais. Elkeles afirma na teo-ria da troca de cálcio que um dos grandes fatoresde envelhecimento ocorre pela perda do cálcioósseo e acúmulo de cálcio celular. Este problemaé ratificado pela diminuição do Mg celular. Agrosso modo, na célula, a pedrinha (Ca) toma olugar da borrachinha (Mg) com desastrosas con-seqüências. As fontes naturais de Mg são satis-fatórias mas em baixas concentrações. Podemosachá-lo no mel, alface, trigo (não processado),etc. Os fatores que consomem ou eliminam Mgpodem ser diabetes, atividades físicos, bebidasalcoólicas, estresse, etc.

Considerando que 1% da população se alimen-ta corretamente, o suplemento alimentar torna-se irremediável, além do que, não existe nahistória da medicina caso de intoxicação poringestão de Mg. Algumas de suas indicações:eclampsia, diabetes, arritmia atrial, cálculorenal, displasia mamária, TPM, câncer feminino,insônia, o Mg interfere na transmissão neuro-muscular, no bom funcionamento do músculocardíaco e tem função primordial no relaxamen-to muscular, sendo fundamental para o funciona-mento efetivo dos nervos e músculos. Ativa as vit-aminas B e tem papel importante na síntese deproteínas e para converter o açúcar do sangueem energia.

O magnésio regula a absorção do cálcio e man-tém a integridade dos ossos e dentes. Tem acapacidade de reduzir e aliviar os sintomas dasdoenças reumáticas como artrite e artrose. Atua

nos estados de dor e inflamação com melhora nacapacidade funcional e integridade de músculos,tendões, ossos e cartilagem. Protege as articu-lações, não permitindo a evolução da doença.

Na diabetes há comprovada perda de magnésiovia urinária. A Associação Americana deDiabetes, recomenda a suplementação de mag-nésio em pacientes diabéticos, para prevenirdoenças vasculares e demais complicações comoproblemas visuais.

A falta de magnésio pode ocasionar um cresci-mento ósseo irregular, osteopenia, osteoporose eaumento da fragilidade do esqueleto tendo comoconseqüência a diminuição da densidade óssea.

Tratamento com magnésio resulta em melhorana composição óssea, tanto em mulheres emmenopausa como em homens.

Não esqueça que cálcio é importante nos prob-lemas de osteoporose, mas concomitante ao usode magnésio.

Mulheres que necessitam repor hormôniosdevem repor cálcio juntamente com magnésio.Caso o nível de Mg continue baixo, semreposição, há aumento de risco de trombose eagravado o problema da osteoporose.

Em situações de stress tanto físico quantomental o magnésio é bem indicado. A suplemen-tação de magnésio para grupos (militares, políti-cos, trabalhadores com férias reduzidas) quevivem sob estresse emocional crônico é recomen-dada. O magnésio favorece a correta transmissãonervosa e devolve o status fisiológico, isto é, nor-maliza numerosos aspectos das defesas naturaisdo organismo, principalmente pela idade.

Pacientes com isquemia cardíaca apresentambaixa concentração de magnésio nos glóbulosvermelhos do sangue. O magnésio é capaz dediminuir os ataques de angina nessas pessoas.

A suplementação de magnésio indica uma mel-hora no nível de triglicérides, avaliado como fatorde risco no sistema cardiovascular.

Quanto a arteriosclerose, também pode serinduzida pela deficiência de magnésio. O magné-sio regula o metabolismo dos lipídios.

Em pessoas com enxaqueca, a deficiência demagnésio é bastante freqüente, e a melhora daconcentração de magnésio pode melhorar o sin-toma. Episódios de enxaqueca, em geral são des-encadeados após situações de stress, distúrbiosdigestivos ou endócrinos ou problemas neu-rológicos, todos causadores de um balanço neg-ativo de magnésio.

Magnésio também tem sido usado com influên-

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cia favorável em casos de tensão pré-menstrual(TPM) e dor de cabeça.

Exercícios sob certas condições, como tempoprolongado, mesmo abaixo da capacidade máxi-ma pode levar a deficiência de magnésio. Stresscausado por exercícios físicos pode diminuir omagnésio da corrente circulatória, provavelmentepela lipólise. Os ácidos graxos são mobilizadospara produzirem energia para o músculo. Como,dependendo da dieta, a reserva de magnésio nosindivíduos é mínima, praticantes de esportepodem com freqüência sentir falta de magnésio.Esta falta se apresenta como uma redução naperformance física, podendo refletir fraquezamuscular e cãibras.

Há o sucesso do magnésio sobre vários tiposde calcificações em tecidos moles como em bur-site, articulações do cotovelo, região do quadril,ligamentos e tendões.

O simples consumo de Magnésio é capaz dereduzir os sintomas de pacientes que sofremdesse mal.

Alterações na concentração de magnésio estãoassociadas na desordem do comportamento dosono. A regularização do nível deste mineral énecessário para um sono melhor. O cálculo renale alguns tipos de epilepsia também estão rela-cionados com o déficit de magnésio.

A saúde de quem nos procura é nosso desígnio,portanto, devemos ampliar nosso conhecimento,o que torna imprescindível a visão holística dasaúde sistêmica do paciente ou cliente. Muitaspatologias podologicas podem estar rela-cionadas com a descompensação de Mg, orientaro paciente neste sentido é sábio e aumenta osíndices de sucesso nos tratamentos, reduzindoconsultas e gastos, além de promover o respeitoe admiração por parte dos nossos clientes.

Os podólogos devem observar que deficiênciade Mg no organismo pode refletir em danos aosistema circulatório, neurológico, muscular eimunológico, com sérias conseqüências aosmembros inferiores.

Dentro do nosso assunto, laser, o Mg além detodos os benefícios supra citados, absorve luz.

Enfim, sempre que possível, em todas aspatologias, precisamos erradicar suas causas.

Laser, novidade na década dos 60

Depois das teorias físicas de alguns físicoscomo Bohr e Planck, Einstein divulgou a teoriado efeito fotoelétrico em 1917. Com sua minús-cula escrita e números pequenininhos, lançou osfundamentos do laser, a amplificação da luz poremissão estimulada da radiação. A genialidade

deste cientista se confirmou somente 43 anosdepois, em 1960 com a fabricação do primeiroaparelho de laser da história. A equipe doProfessor Theodore Maiman em Malibu,Califórnia (EUA) conseguiu concretizar a teoriade Einstein, era um laser de Rubi.

Logo após, em 1962 o Dr Andrew Mester, daHungria, deu início aos estudos com laser debaixa potência, eleito, portanto, como pioneironesta terapia. Mester, e agora seus filhos pos-suem vastíssima experiência clínica com mil-hares de casos estudados e muitas publicações.

Sem delongas, existem hoje, grupos de estu-dos, departamentos, institutos e associações,dentre elas a WALT (Word Association of LaserTheraphy), e mais de 5.800 trabalhos de apura-do rigor científico, nas mais renomadasUniversidades em todo o mundo, creditando,desta forma, a seriedade e eficiência desta técni-ca terapêutica.

Todavia, apesar de iniciar-se em 1960, ainda éuma novidade para a maioria das especialidadesda saúde, fato que se deve à desinformação,culto à tradição alopática e ao poderio financeiroda indústria farmacêutica.

Felizmente, a conscientização pela preservaçãoda natureza, as evidências científicas da eficiên-cia dos produtos nativos, estão despertando ointeresse das pessoas para os tratamentos e ter-apias mais naturais e menos agressivas. Pareceincoerente, mas apesar do laser sugerir assuntosfuturísticos, devido ao emprego de altíssima tec-nologia, não existe terapia mais natural.

Com laser estamos tratando nosso pacientecom luz, a luz que ele necessita para sobreviver,a luz que interage naturalmente na simbiose detoda vida do planeta, a luz produzida pelopróprio corpo.

Ações da luz sobre as superfícies

Alguns fenômenos físicos acontecem quando aluz incide sobre algumas superfícies.

1. Reflexão

Ocorre quando a radiação após incidir sobreum objeto e não penetra, ela é refletida para fora.

Quanto mais especular for o material, maisreflexão ocorrerá. Por isso devemos estar atentosàs regiões onde irradiaremos, devem ser removi-das oleosidade, filtros solares, cremes, etc. Outrofator importante para o melhor aproveitamento éo ângulo de incidência da luz com o tecido, amelhor angulação é de 90o.

As inclinações da manopla (peça de mão por

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MicropigmentaçãoBásicoEspecialização 1Especialização Médico EstéticaDespigmentação

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onde sai o raio laser), quanto mais paralelasforem mais energia sofrerá reflexão. Mesmo com90o, a luz penetra entre 93 a 97%. Quando nãohouver condições de deixar perpendicular,aumenta-se a quantidade de energia a serdepositada, considerando a perda eminente.

2. Transmissão

É a penetração da luz em profundidade. Muitodeste fenômeno se deve ao comprimento de ondado laser utilizado, das características ópticas dotecido e da potência do aparelho. É quando a luzpassa por diferentes tecidos transversalmente.Quanto mais transmissão, ou mais penetraçãoocorrer, mais tecidos serão irradiados.

3. Difusão

É o percurso que a luz faz por entre diferentestecidos, por exemplo, entre a pele e a fascia mus-cular, entre o dente e o osso, entre a unha e otecido conjuntivo.

4. Espalhamento

Após a penetração, junta-se a transmissão e adifusão, teremos o espalhamento.

5. Retroespalhamento

É a luz que volta para o mesmo lado da super-fície irradiada. Se olharmos pelo ângulo deincidência da fibra óptica, a luz que vemos, é aluz que penetrou e saiu do tecido, retroespal-hamento.

6. absorção

É a mais importante das ações da luz sobre otecido na laserterapia. A primeira lei da fotobi-ologia, chamada Lei de Grothus Droper, diz "A luzprecisa ser absorvida para produzir efeitos". Aabsorção depende diretamente do comprimentode onda e dos cromóforos (moléculas queabsorvem ou não determinados comprimentosde onda).

Por exemplo, nas cirurgias oftálmicas a laser, oraio penetra pela córnea, humor vítreo, humoraquoso, e não provoca absolutamente nenhumareação, para ser absorvida, e aí sim provocaráefeitos, na retina.

O comprimento de onda deste laser não encon-tra cromóforos que absorvam seus fótons nestepercurso, mas na retina, tem cromóforos queabsorvem esta luz e provoca efeitos.

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Os efeitos da absorção

De forma bem didática e sucinta, vamos dis-correr agora sobre a teoria da interação da luzcom os tecidos humanos.

Basicamente, na laserterapia, após a açãomais importante da luz sobre o tecido que é aabsorção, teremos alguns efeitos:

A. Efeitos primários ou diretos

São os efeitos que acontecem a nível molecular.Os efeitos seguintes resultam dos eventos desteefeito. Este efeito se subdivide em:

a. Efeito fotoquímico vários autores demonstraram as alterações

químicas moleculares que ocorrem no organismoapós a irradiação. O laser sendo biomodulador,interfere na produção de substancias endógenas,regulando todo o processo para próximo doideal. Conseqüentemente, o processo de reparoserá mais eficiente, rápido, seguro e cômodo.Muitos são os efeitos fotoquímicos induzidospela luz, podemos citar a degranulação de mas-tócitos em 300 vezes mais, com conseqüente lib-eração de histamina, maior quantificação de ß-endorfinas, inibição na produção de prostagland-inas reacionárias, incremento do trofismo mito-condrial na "fabricação" de AMP, ADP e ATP.

b. Efeito fotoenergético Este efeito foi demonstrado por Alexandre

Gruvith em 1923, como descrito acima. Eledemonstrou que as células em seus processos,emitem diferentes radiações eletromagnéticas. Acélula em estado mitótico ficaria parecida com aimagem abaixo:

Até então, era conhecida apenas a comuni-cação química e posteriormente, a hormonal,entre as células. Este fato é ratificado noprimeiro capítulo de nossa matéria quando pos-

tulamos que a luz carrega informação. O valor deste efeito está na extensão de suas

conseqüências. Quando irradiamos um ponto,seus efeitos abrange tecidos distantes, foi o queconfirmou o pesquisador e médico italianoBenedicentte, quando ao aplicar o laser nosmembros inferiores de animais, houve umaumento de ß-endorfina no SNC.

c. Efeito fotoelétricoEste efeito é resultante do anterior. Quando

uma célula sai da homeostase em seu estadopatológico, a polarização de sua membrana sealtera, ou seja, o citoplasma diminui sua nega-tividade e a membrana diminui sua positividadeaté o ponto de completa inversão, o que impedesua respiração. Este fato se deve ao acúmuloexcessivo de Na+ intracelular, agravado pelodesempenho prejudicado da mitocôndria.

Entretanto, o laser ativa a produção de ATP,energia utilizada pela célula para equilibrar abomba de Na+ e K+, restabelecendo o potencialelétrico celular.

B. Efeitos secundários ou indiretos

Estes efeitos são decorrentes dos efeitosprimários ou diretos. Todos os eventos dosefeitos anteriores, resultam nestes efeitos e nosterapêuticos. São efeitos que acontecem micro-scopicamente. Ou seja:

a. estímulo à microcirculação, baseado no fatode aumento da degranulação dos mastócitos eliberação da histamínica. Outra substancia atu-ante neste processo é o NO (óxido nítrico), pro-duzido pela irradiação do endotélio, principal-mente pelo laser infra-vermelho.

Esta molécula tem atua na vascularização per-iférica, mantendo aberto o esfíncter pré-capilaraberto, promovendo não só o aporte sanguíneo,como também a drenagem linfática.

b. estímulo ao trofismo celular, deve-se exclu-sivamente ao aumento de produção de ATP mito-condrial, como mitose, reparo de perdas de sub-stâncias pelo incremento da atividade fagocitáriados macrófagos e GF , neoangiogênese.

A ação direta da luz sobre a ATP resulta emconsagrados benefícios aos tecidos como oaumento do tecido de granulação,atividade dosfibroblastos e fibras colágenas e reacão mitótica.

C. Efeitos terapêuticos

São as evidências clínicas

a. Analgesia, é o mesmo efeito conseguido pela

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acupuntura. São fatores químicos bioativos resul-tante da conseqüente ação da luz no processofotoquímico citado acima, como sobre a histami-na, serotonina, prostaglandinas e cininas plas-máticas (bradicinina), que são fatores analgési-cos fisiológicos e também a elevação do coefi-ciente de endorfinas no SNC (Sistema NervosoCentral) demonstrado por Benedicentte em 1982o que eleva o limiar de excitação dos terminaisnociceptores para a bloqueio da respostadolorosa provocada por diversos agentes. Outraação analgésica ocorre devido a ação da radiaçãona troca iônica de Na e K no potencial elétrico damembrana nervosa.

b. Efeitos antiinflamatórios (biomodulador),também em conseqüência da modulação dasaminas vasoativas como histamina e serotoninana fase imediata, nas cininas na fase precoce enas prostaglandinas na ação duradoura.

c. Efeito antiedematoso, pelos fenômenos cita-dos acima, relacionados à microcirculação e àação fibrinolítica.

d. Efeito bioestimulador e trófico tecidual,devido ao incremento da produção de ATP, pro-

teínas, estímulo a microcirculação, GF, colágeno,angiogênese, etc.

Enfim, o laser atuará na cicatrização e regener-ação de todos os diferentes tecidos do corpohumano, como fibras nervosas, ossos e todos ostecidos moles. Desta forma para se ter idéia douniverso de aplicações da laserterapia, podemoscitar alguns exemplos e seus protocolos.

A cada dia surgem indicações para a laserter-apia. A última, é muito interessante, cólica men-strual. Super eficiente e ação imediata, bom não é?

Obviamente, há muito o que esclarecer e infor-mar sobre a laserterapia, mas nosso objetivoaqui é ampliar a efetividade dos tratamentosrealizados na podologia, para tal as informaçõesacima são suficientes. No entanto, para quemdesejar maiores informações, pode entrar emcontato pelo e-mail [email protected].

Lembrem-se, os organismos vivos dependemda luz que recebem e da luz que eles própriosproduzem para perpetuarem-se e permaneceremvivos, portanto estamos tratando da terapia maisnatural que existe.

No próximo capítulo, trataremos da TerapiaFotodinâmica e aplicações em podologia. ¤

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