Genética hemofilia A

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AS BASES MOLECULARES DA HEMOFILIA A Greyce Ferreira Lidiane Galdino Lucas Soares Maria Clara Meire Helem Nycolas Tavares Ruana Camilla Fisioterapia 2° Ano Prof° Lenize Santos Genética Aplicada

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AS BASES MOLECULARES DA HEMOFILIA A

Greyce FerreiraLidiane GaldinoLucas SoaresMaria ClaraMeire HelemNycolas TavaresRuana Camilla

Fisioterapia 2° AnoProf° Lenize SantosGenética Aplicada

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AS BASES MOLECULARES DA HEMOFILIA A

SIMONE FERREIRA PIO1, GUILHERME CORRÊA DE OLIVEIRA2, SUELY MEIRELES REZENDE3

Trabalho realizado pelo Centro de Pesquisas Renè Rachou, FIOCRUZ; Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais; Universidade Federal de Minas Gerais,Belo Horizonte, MG

Rev Assoc Med Bras 2009

1. Doutoranda, Centro de Pesquisas Renè Rachou, FIOCRUZ; 2 Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG.2. Pesquisador, Centro de Pesquisas Renè Rachou, FIOCRUZ. Belo Horizonte, MG, Brasil3. Professora-adjunta do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG.

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A coagulação do sangue consiste em uma série de reações bioquímicas sequenciais envolvendo a interação de proteínas,

comumente referidas como fatores da coagulação, além de células (em particular, as plaquetas) e íons.

INTRODUÇÃO

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ASPECTOS GERAIS DA HEMOFILIA

HEMOFILIAS SÃO DOENÇAS RESULTANTES DA DEFICIÊNCIA QUANTITATIVA

1. FATOR VIII (HEMOFILIA A)

2. FATOR IX (HEMOFILIA B)

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HEMOFILIA

HEMOFILIA ADQUIRIDA

HEMOFILIA HEREDITÁRIA

Resultante do Desenvolvimento de Anticorpos, associados a

doenças autoimunes, câncer ou causas de origem idiopática.

Alterações Genéticas que alteram os genes que codificam

o Fator VIII e o Fator IX.

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ASPECTOS GERAIS DA HEMOFILIA

HEMARTROSES

O QUADRO CLÍNICO DA HEMOFILIA A É MARCADO PELA RECORRÊNCIA DE

HEMORRAGIAS

HEMATOMAS

A frequência e a gravidade dos episódios hemorrágicos dependem do nível residual do fator VIII (FVIII:Ag) presente no plasma e sua

respectiva atividade funcional (FVIII:C).

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Nível % da actividade normal de factor no sangue

Nº de unidades internacionais (UI) por mililitro (ml) de sangue total

Normal 50%-150% 0.50 1.5 UI�Hemofilia leve 5%-40% 0.05 0.40 UI�Hemofilia moderada 1%-5% 0.01 0.05 UI�Hemofilia grave <1% menos que 0.01 UI

CLASSIFICAÇÃO HEMOFILIA A

LEVE – 50% MODERADA – 10% GRAVE – 40%

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ASPECTOS GENÉTICOS

Homens

• Recessiva• Cromossomo X• XHY (Hemizigose)

Mulheres

• XHX (heterozigose)• XHXH (homozigose)

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XHXH

Gametogênese

Mosaicismo Germinativo

Embriogênese

Mosaicismo somático

ASPECTOS GENÉTICOS

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• O gene esta localizado na extremidade do braço longo do cromossomo X (xq28)

• 186.000 pares de base

• 26 éxons e 25 íntrons

• 0,1% da constituição total do X

ESTRUTURA DO GENE DO FATOR VIII

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ÍNTRON 22 Contem a ilha CpG F8A e F8B F8B - transcrito na mesma direção que o gene

do fator VIII F8A – Não contem íntrons e é transcrito na

direção oposto ao gene do fator VIII Ausência de polimorfismo.

ESTRUTURA DO GENE DO FATOR VIII

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DO mRNA DO FATOR VIII À PROTEÍNA

F8- 9010 b Região- 5’ (150 pb) Janela de leitura- 7056 bases Extremidade 3’ (1086 pb)

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JANELA DE LEITURA

PROTEÍNA PRECURSORA

PEPTÍDEO SINAL

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO

PROTEÍNA DE ESTRUTURA PRIMÁRIA

DO mRNA DO FATOR VIII À PROTEÍNA

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ANÁLISE DA ESTRUTURA PRIMÁRIA DA PROTEÍNA

Domínios: A1- a1- A2- a2- B- a3- A3- C1- C2

Reticulo Endoplasmático

Glicosilação

Complexo De Golgi

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CADEIA PESADA

A1 A2 FRAGMENTOS

HETEROGÊNIOS DO DOMINÍO B

CADEIA LEVE A3 C1 C2 RESULTANDO NA

SECREÇÃO DE HETERODÍMERO DEPENDENTE DE METAIS BIVALENTES

DIVISÃO DA MOLÉCULA DO FATOR VIII

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O FATOR VIII NO PLASMA

Fator de Von Willebrand Trombina e o fator X ativa o fator VIII Clivar a molécula do fator VIII Cadeia pesada Agr372, Arg740 Cadeia leve Arg1689 Fragmentos A1-A2 e A3- C1- C2

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Fator VIII ativado + fator IX ativado= fator X ativado Coversão da protrombina em trombina Cascata de coagulação Trombina atua na conversão de fibrogênio em

fibrina Inativação do fator VIII

O FATOR VIII NO PLASMA

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A HETEROGENEIDADE DAS MUTAÇÕES NA HEMOFILIA A

Bancos de Dados: HAMST e RS (Haemophilia A Mutation Search Test and Resource Site)

A lista atualmente mais de 1.000 mutações associadas à hemofilia A envolvendo substituições, deleções e inserções distribuídas por todo o gene.

Mutações específicas, a inversão do íntron 22 e a inversão do íntron 1, são encontradas em cerca de 50% e 5% dos casos de hemofilia A grave.

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Diversas proteínas interagem com o fator VIII na circulação. Uma das mais importantes é o fator de von Willebrand.

Homozigotos ou heterozigotos compostos, para essa condição, apresentam redução dos níveis de fator VIII no plasma.

A HETEROGENEIDADE DAS MUTAÇÕES NA HEMOFILIA A

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O DIAGNÓSTICO MULECULAR DA HEMOFILIA A

A disponibilidade de técnicas moleculares acrescentou ao diagnóstico laboratorial da hemofilia, a possibilidade de caracterizar a doença em nível molecular.

A análise molecular pode utilizar tanto DNA ou RNA.

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ANÁLISE DO DNA

O DIAGNÓSTICO MULECULAR DA HEMOFILIA A

Indiretas:São baseadas em análise de ligação e empregam

marcadores polimórficos específicos.

Diretas:São baseadas em diversas técnicas moleculares que

permitem a identificação precisa da mutação.

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Mutações envolvendo pequenas alterações na sequência do DNA

Em geral mutações em ponto,requerem procedimentos técnicos especiais.

De modo geral,as taxas de detecção de mutações obtidas com estes ensaios são bastante elevadas e têm sido aperfeiçoadas mediante adequação de protocolos.

O DIAGNÓSTICO MULECULAR DA HEMOFILIA A

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IMPLICAÇÕES CLINICAS DO DIAGNÓSTICO MOLECULAR DAS HEMOFILIAS

Caracterização molecular da hemofiliaTratamento da hemofiliaDiagnóstico molecular a determinação da condição genética da

doençaComplicações mais temíveis da hemofilia

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A imunotolerância Correlaçao: genótipo e fenótipo Mutações mais comum no desenvolvimento de

inibidor em hemofilia A leve/moderada:Arg593Cys, Arg2150His e Trp2229Cys.

- Como tratar

IMPLICAÇÕES CLINICAS DO DIAGNÓSTICO MOLECULAR DAS HEMOFILIAS

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• Conclusões sobre tratamento com a imunotolerância.

• Conclusões do diagnóstico molecular da hemofilia .

IMPLICAÇÕES CLINICAS DO DIAGNÓSTICO MOLECULAR DAS HEMOFILIAS

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OBRIGADO

17 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO HEMOFÍLICO