Forestería Análoga: una guía...

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B o l e t í n # 4 . O c t u b r e , 2 0 1 2 C o n t e n i d o s E d i t o r i a l C o r r e d o r B i o l ó g i c o R í o N a r a n j o c e l e b r a r á s u p r i m e r a n i v e r s a r i o N u e v a g u í a d e c a m p o r e v i s a d a L a f o r e s t e r í a a n á l o g a e n e l c o n t e x t o d e l a s f i n c a s f o r e s t a l e s i n t e g r a l e s e n G u a n t á n a m o C u b a ( p a r t e 1 ) N a c e l a R e d d e F o r e s t e r í a A n á l o g a e n C a m e r ú n F o r e s t e r í a A n á l o g a : u n d e s a f í o p a r a e l h o m b r e , u n a o p o r t u n i d a d p a r a l a n a t u r a l e z a E n c u e n t r o d e o r g a n i z a c i o n e s d e l a s o c i e d a d c i v i l e n U g a n d a s o b r e F o r e s t e r í a A n á l o g a I n f o r m e d e v i s i t a s a o r g a n i z a c i o n e s e n B o l i v i a : p o t e n c i a l p a r a l a F o r e s t e r í a A n á l o g a F o r e s t e r í a A n á l o g a : u n s i s t e m a a d e c u a d o p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a d i v e r s i d a d g e n é t i c a C o m u n i d a d e s b r i o l i q u é n i c a s : i n d i c a d o r a s d e l a m a d u r e z d e l o s b o s q u e s C ó m o l a m i n e r í a r e s t a u r a t i v a y r e s p o n s a b l e s e i n t e g r a c o n l a F o r e s t e r í a A n á l o g a P a l a b r a s d e l S e c r e t a r i a d o E d i t o r i a l L a f o r e s t e r í a a n á l o g a y l a r e s p u e s t a a n t e d e s a s t r e s n a t u r a l e s E d u a r d o A g u i l a r E s p i n o z a / C o o r d i n a d o r R I F A N o e s s i n o h a s t a q u e s u c e d e n a l g u n a s t r a g e d i a s , l a s c u a l e s j u z g a m o s d e i m p r e d e c i b l e s y d e s a s t r o s a s , q u e n o s e m p e z a m o s a p r e g u n t a r s i s e p u d o h a b e r h e c h o a l g o . S i p u d o h a b e r h a b i d o u n a r e s p u e s t a q u e r e m e d i a r a o p r e v i n i e r a s i t u a c i o n e s c o m o t o r m e n t a s , h u r a c a n e s , i n u n d a c i o n e s . C l a r a m e n t e n o e s t á e n l o s s e r e s h u m a n o s c o n t r o l a r e l c l i m a , s i n e m b a r g o s í t e n e m o s u n a l t o i m p a c t o s o b r e c i e r t o s p r o c e s o s y c i c l o s d e l a n a t u r a l e z a q u e a f e c t a n l o s p a t r o n e s c l i m á t i c o s . E s a s í q u e l u e g o d e m á s d e 1 0 0 a ñ o s d e l a i n d u s t r i a l i z a c i ó n d e n u e s t r a s o c i e d a d , n o s v e m o s s u m i d o s e n u n a c r i s i s c l i m á t i c a d e p o t e n c i a l a p o c a l í p t i c o . E l d í a d e 2 9 d e a g o s t o , s i n q u e f u e r a n o t i c i a n i s i q u i e r a d e n t r o d e C o s t a R i c a , l a s a l i d a d e l h u r a c á n I s a a c d e s u á r e a d e i n f l u e n c i a c a u s ó u n a g r a n c a n t i d a d d e d a ñ o s e n L o n d r e s d e A g u i r r e , d o n d e o p e r a e l s e c r e t a r i a d o d e l a R I F A . C i e n t o s d e á r b o l e s f u e r o n v í c t i m a s d e v i e n t o s h u r a c a n a d o s y u n a t o r m e n t a a z o t ó p o r h o r a s c o n u n a f u e r z a a t e r r a d o r a a v a r i o s p o b l a d o s d e l a z o n a . E l r e s u l t a d o f u e l a p é r d i d a d e p o s i b i l i d a d e s e c o n ó m i c a s y d e a l i m e n t o s ( f r u t o s , m a d e r a , f i b r a , n i c h o s p a r a f a u n a , e t c ) e i n f r a e s t r u c t u r a d a ñ a d a o d e s t r u i d a . A f o r t u n a d a m e n t e l a s p é r d i d a s n o l l e g a r o n a s e r h u m a n a s . N o s p r e g u n t a m o s e n t o n c e s s i d e s d e l a F o r e s t e r í a A n á l o g a ( F A ) , c o m o m e t o d o l o g í a d e r e s t a u r a c i ó n , e x i s t e u n c a p í t u l o p a r a a t e n c i ó n d e e m e r g e n c i a s . U n a d e l a s r e s p u e s t a s m á s a t i n a d a s a n t e u n a s i t u a c i ó n e n l a q u e s e a b r e n c l a r o s e n l o s b o s q u e s , o s e p i e r d e n á r e a s d e

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Boletín # 4. Octubre, 2012

Contenidos

EditorialCorredor Biológico Río Naranjo celebrará su primer aniversarioNueva guía de campo revisadaLa forestería análoga en el contexto de las fincas forestales integrales en Guantánamo Cuba (parte 1)Nace la Red de Forestería Análoga en CamerúnForestería Análoga: un desafío para el hombre, una oportunidad para la naturalezaEncuentro de organizaciones de la sociedad civil en Uganda sobre Forestería AnálogaInforme de visitas a organizaciones en Bolivia: potencial para la Forestería AnálogaForestería Análoga: un sistema adecuado para la conservación de la diversidad genéticaComunidades brioliquénicas: indicadoras de la madurez de los bosquesCómo la minería restaurativa y responsable se integra con la Forestería Análoga

Palabras del Secretariado

Editorial

La forestería análoga y la respuesta ante desastres naturales

Eduardo Aguilar Espinoza / Coordinador RIFA

No es sino hasta que suceden algunas tragedias, las cuales juzgamos de impredecibles y desastrosas, que nos empezamos a preguntar si sepudo haber hecho algo. Si pudo haber habido una respuesta que remediara o previniera situaciones como tormentas, huracanes,inundaciones.

Claramente no está en los seres humanos controlar el clima, sin embargo sí tenemos un alto impacto sobre ciertos procesos y ciclos de lanaturaleza que afectan los patrones climáticos. Es así que luego de más de 100 años de la industrialización de nuestra sociedad, nos vemossumidos en una crisis climática de potencial apocalíptico.El día de 29 de agosto, sin que fuera noticia ni siquiera dentro de Costa Rica, la salida del huracán Isaac de su área de influencia causó unagran cantidad de daños en Londres de Aguirre, donde opera el secretariado de la RIFA. Cientos de árboles fueron víctimas de vientoshuracanados y una tormenta azotó por horas con una fuerza aterradora a varios poblados de la zona. El resultado fue la pérdida deposibilidades económicas y de alimentos (frutos, madera, fibra, nichos para fauna, etc) e infraestructura dañada o destruida.Afortunadamente las pérdidas no llegaron a ser humanas.

Nos preguntamos entonces si desde la Forestería Análoga (FA), como metodología de restauración, existe un capítulo para atención deemergencias. Una de las respuestas más atinadas ante una situación en la que se abren claros en los bosques, o se pierden áreas de

siembra, es volver a sembrar. La lógica nos indica entonces que para poder hacer esto hay que tener un vivero activo, diversificado y sano.

En la FA, como en cualquier actividad productiva, el inicio de todo es la semilla. Conocer los ciclos reproductivos de los árboles y otrasespecies de valor económico y ecosistémico es clave para poder reproducir en condiciones de invernadero plantas que puedan ser utilizadasante los embates de la naturaleza. Saber recolectar las mejores semillas de los mejores padres, al menos unos 25 proveedores de genespara especies forestales, es tan importante como contar con tierra fértil, aboneras y herramientas de siembra en un sitio protegido.Planificar sobre una emergencia puede hacer que fácilmente se pierdan las prioridades sobre el manejo de la tierra; pero es esencial darsecuenta de que áreas previamente cubiertas por bosque que ahora se encuentran semidestruidas también pueden representar nuevasoportunidades. Al abrirse claros en los bosques también se abren posibilidades de diversificar con especies de rápido crecimiento o anuales,respondiendo así con el fortalecimiento de la seguridad alimentaria.

En casos de graves emergencias es posible que el suministro de alimentos se vea afectado, por lo que pensar en sustitutos alimenticios entérminos de una dieta balanceada es necesario. Germinar granos, cosechar nueces, frutos y hojas pueden brindar soporte durante periodosde recorte de alimentos. Para esto es necesario contar con el conocimiento de cómo usarlos y dónde se ubican. En un diseño de FA sepodría incorporar un “botiquín de emergencia”, el cual podría estar ubicado en el mapeo que se hace del territorio, y al cual se le debe darun adecuado mantenimiento.Enfrentar el cambio climático de manera creativa, respondiendo al último de los principios de la Forestería Análoga, puede crearoportunidades económicas a mediano y largo plazo, así como proporcionar espacios de recuperación de biodiversidad y cobertura boscosa. Este es sin duda un esfuerzo colectivo que se requiere para ayudar a enfriar nuestro planeta.

Corredor Biológico Río Naranjo celebrará su primer aniversario

En Marzo del 2013 diversos grupos de la sociedad civil en el cantón de Aguirre se unirán para celebrar la conformación oficial del CorredorBiológico del Río Naranjo. Este corredor ha sido el último que se ha incorporado al Programa Nacional de Corredores Biológicos, y seencuentra dentro de los pocos en cumplir a cabalidad todos los requisitos para su incorporación.

El objetivo de la actividad será involucrar a quienes habitan en el área geográfica del corredor, para que se inspiren y tengan mayorconciencia de la responsabilidad y la dicha que representa vivir en un lugar tan privilegiado por la naturaleza. En esta zona se encuentranvarias especies bandera y de importancia para la conservación de los ecosistemas, como el emblemático mono tití, el cual es de losprincipales atractivos del Parque Nacional Manuel Antonio (de los más visitados a nivel nacional por más de un millón de turistas al año).

La actividad está siendo organizada por la RIFA y la Alianza de Conservación del Mono Tití, en asocio con las asociaciones de desarrollo deLondres, Naranjito y Villanueva; así como del Concejo Local del Corredor Biológico Río Naranjo. Se espera la participación de cientos depersonas en actividades recreativas, culturales y gastronómicas.

Más noticias próximamente.

Nueva guía de campo revisada (en inglés)La RIFA se enorgullece de presentar la "Guía de campo de Forestería Análoga", versión revisada al 2012. Esta versión se realizó conconjunto con CENDEP de Camerún, y se adaptó al contexto africano, con con el fin de que asista a esta organización y la nueva red deForestería Análoga de Camerún (CAFON). Puede descargarla -en inglés- pinchando sobre la imagen.

Actualización de los miembros

La Forestería Análoga en el contexto de las fincas forestales integrales en GuantánamoCuba (parte 1)

Autores: Ing.Wilmer Toirac¹, Dra. Orlidia Hechavarria Kindelan², , Ing.Adalberto Matos¹, MSc.Adela Frometa Covas¹, MSc. Lourdes SordoOlivera², Esp..Porfirio Villamet3, Esp.Victor Fuentes¹, Tec. Eider Suarez ¹y Víctor Silot ¹

1 Es tación Experimental Fores tal Baracoa. Ins tituto de Inves tigaciones Agro-Fores tales . Paso de Cuba. Baracoa. Guantánamo 2 Ins tituto de Inves tigaciones Agro-Fores tales . Calle 174 # 1723 entre 17B y 17C.Reparto Siboney.Playa.La Habana. orlidia@fores tales .co.cu 3 Unidad Silvícola Guantánamo. Calle 2 Norte entre José Martí y Máximo Gómez. Empresa Fores tal Guantánamo. Guantánamo

Resumen.El trabajo presenta algunos de los resultados obtenidos en el Proyecto “Restauración de la biodiversidad y desarrollo comunitario en laProvincia Guantánamo, Cuba”, con la colaboración entre Falls Brook Centre, Canadá y el Instituto de Investigaciones Agro-Forestales delMinisterio de la Agricultura en 14 fincas forestales del Sur de la provincia de Guantánamo (Corredor xerofítico), perteneciente a laEmpresa Forestal Integral Guantánamo. La técnica de Forestería Análoga es empleada por primera vez en Cuba en áreas de las fincasforestales de esa empresa con el objetivo de restaurar la biodiversidad y el paisaje de las mismas. Con la participación de la comunidad en iniciativas tales como: colectar agua de lluvia y de otras fuentes con diversas formas dealmacenamiento se ha logrado la creación de huertos familiares y microviveros para el incremento de la biodiversidad y calidad de vidade los finqueros y sus familiares, demostrando que la Forestaría Análoga es posible en estos ecosistemas frágiles a la salinidad.

La Forestaría Análoga es una técnica que busca establecer un ecosistema dominado por árboles, que sea análogo en estructura arquitectónica y funciones ecológicas a la vegetación original, clímax o subclimax (Senanayake,2000).

Esta técnica sintetiza las prácticas de los campesinos de Sri Lanka y los aportes científicos modernos (Senanayake et al,2005). Dichatécnica fue puesta en práctica en dicho país por el Dr. Ranil Senanayake y colaboradores, los cuales promueven la misma en Costa Rica El Dr. Ranil de Sri Lanka la puso en práctica desde 1990, demostrando su efectividad y siendo ahora los principales promotores de suaplicación a nivel local y global. La practica de esta técnica se aplica en Costa Rica, México, República Dominicana, Honduras y Canadá.

El trabajo se realizó en las 14 Fincas Forestales de la localidad Paraguay perteneciente a la Unidad Silvícola Guantánamo. Estas seencuentran ubicadas en la faja costera del sur de la provincia, en el Valle de Guantánamo, categorizada como área de conservación.Para la selección de las especies a desarrollar en los micro viveros se tuvo en cuenta: los diseños de plantación para cada zona, la base dedatos, los mapas de zonificación y biodiversidad; las semillas se obtuvieron por intercambio entre finqueros y colecta en la localidad.

Los resultados que se presentan fueron obtenidos por los autores desde el año 2008 hasta septiembres de 2012 con la ejecución delproyecto “Restauración de la biodiversidad y desarrollo comunitario en la provincia Guantánamo, Cuba.

Almacenamiento de agua en las finca a partir de canaletas, pozos, tanques, embalses, y cisternas.La necesidad de obtener agua que permita el desarrollo de una vida más estable y placentera para los finqueros y sus familias en estasfincas hizo necesario el diseño de alternativas locales que permitieron la captura y almacenamiento de agua lluvia así como el desarrollode pozo.

Recolección de semillas nativas, frutales y material vegetativo para el establecimiento de viveros a partir de estas fuentes deagua.

La recolección de semillas nativas de árboles forestales y frutales permitió el aumentando la biodiversidad florística en estas áreas, con lasalternativas de riego usadas en el apartado anterior por la escasez de agua. En las figuras siguientes se presentan diferentes áreas demicro viveros con especies seleccionadas en la base de datos.

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Resultados del estudio de la biodiversidad en las parcelas demostrativas de forestería análoga transcurridos cuatro anosdespués de aplicada la técnica de Forestaría Análoga.

El estudio de la biodiversidad de las especies de fauna fue un elemento importante en la selección de las especies a plantar (frutales,medicinales, rastreras, epifitas, forestales, palmas, etc.), fue muy importante conocer el habito alimenticios de estas especies, dondeviven o anidan como interactúan y donde se localizan con mayor frecuencia, estos estudios se realizaron con la participación de losfinqueros y sus familias, en el mismo se estudiaron los reptiles, insectos, aves y anfibios mostrándose una buena diversidad .

Nace la Red de Forestería Análoga de CamerúnCAFON

Desde la introducción de la forestería análoga en Camerún en el 2008, tres donantes en diferentes momentos han apoyado a sudiseminación. Por lo tanto, está gradualmente ganando más terreno y expandiéndose a través del país. El CENDEP ha sido el principalpromotor de esta tecnología en Camerún. Animado en dar a conocer este modelo en todas las comunidades rurales del país, CENDEP con elapoyo de sus socios se ha embarcado en un proyecto de dos fases para crear capacidades en las organizaciones de la sociedad civil (OSC)sobre forestería análoga y promover el intercambio de información entre ellas por un lado y con la Red Internacional de Forestería Análoga(RIFA) por el otro. Es así que en Febrero del 2012 se organizó un taller para sensibilizar a OSC, el cual fue atendido por el serñor Milo Bekins.Luego de cinco días de talleres, los participantes decidieron crear la Red Camerunense de Forestería Análoga (CAFON, de sus siglas eninglés).

La idea de una red fue estimulada por el hecho de quela forestería análoga es todavía un concepto nuevo en Camerún, y necesita serpromovido a través de compartir información, sensibilizar actores clave y acciones de incidencia. Estas, de acuerdo a los partic ipantes, sólopueden ser alcanzadas efectivamente a través de una red de actores interesados.

Entonces, a finales de agosto del 2012, 10 OSC se reunen en CISTERCIAN ABBEY, MBWENGWI en el norte del país para reconocer laformalización de la CAFON, una red fuerte y vibrante que pretende influir en la agenda de conservación a nivel nacional e internacional através del intercambio de información, creación de capacidades para sus miembros y varacias acciones conjuntas de incidencia. Losobjetivos específicos del taller fueron los siguientes:

Los miembros de la CAFON están supeditados a una constitución fuerte y realistaLa comunicación entre miembros es más eficienteCAFON se reconoce como una actor importante en el ámbito de la conservación forestal en Camerún

Este taller fue la primera gran acción hacia la consolidación de la CAFON como red para la promoción de la Forestería Análoga en Camerún.Fue apoyado por la RIFA, situada en Costa Rica, América Central.

La misión de esta nueva red es "contribuir a la conservación de la biodiversidad e influenciar en la agenda de conservación a nivel nacional einternacional a través de la promoción de la forestería análoga". La membresía a la red es todavía limitada a dos regiones anglo-parlantes deCamerún y deberá extenderse hacia la parte francófona a medida que se vayan identificando y empoderando nuevos miembros.

Los principales ítemes de la agenda fueron la elaboración y adopción de la constitución, el desarrollo de una estrategia de comunicación asícomo un plan de acción y la organización de elecciones de acuerdo a la constitución adoptada. La base para las discusiones durante lasesión sobre la constitución fue un borrador presentado por el coordinador interino. Seguido de las provisiones de la constitución adoptadasduranta el taller, resultaron electos para los puestos de liderazgo:

Presidente: Wirsiy Eric FondzenyuyVice presidente: Stella AsahaSecretario general: Buh GastonVice secretario general: Sainge Nsanyi Moses

El recién elegido presente de la junta directiva fue encargado con implementar el plan de acción de la red. También se acordó que elpresidente podría reclutar a un coordinador temporal quien estaría a cargo de las actividades del día a día de la CAFON, hasta que hayansuficientes recursos para tener a un coordinador a tiempo completo. En total participaron 24 personas de 10 organizaciones del país.

Forestería Análoga: un desafío para el hombre, una oportunidad para la naturalezaFabiola Elvir | Especialista en Encadenamientos, FIDE/PREMACA 4-B, Honduras

En una ocasión, fui invitada a un taller en la ciudad de Santa Rosa de Copan Honduras, donde tuve la oportunidadde escuchar y conocer el tema de Forestería Análoga, me pareció muy interesante por el hecho de ser unaalternativa viable. Por muchos años ha existido un movimiento a favor de los bosques y en contra de sudepredación, sin embargo el incremento poblacional ejerce presión en las áreas verdes existentes. Lo ingenioso dela FA, es que presenta una alternativa que permite la restauración de los bosques y a la vez ofrece a laspersonas la oportunidad de obtener beneficios a través de un aprovechamiento sostenible de los mismos, situaciónque facilita su implementación en las comunidades.

En una segunda oportunidad tuve el agrado de participar de un taller más completo que incluía teoría y prácticaen el vecino país de Costa Rica, específicamente en una finca donde se ha implementado la FA ubicada en Londres de Aguirre, puedodecirles con toda certeza que ese taller afirmo en mi los conocimientos para compartirlos con otras personas, incluso para implementar unproyecto de FA.

En mi caso particular, trabajo en una Fundación Privada que promueve la inversión y exportaciones y que ha definido desde hace muchosaños el sector forestal como un sector de alto nivel de competitividad, generación de empleo y reducción de la pobreza; por lo tanto elreto a partir de ahora es trasladar los conocimientos adquiridos a estos grupos y tomar como un desafío la implementación de proyectospiloto en las diferentes zonas, lógicamente esto requiere de un compromiso firme y la determinación para buscar las alternativas másfavorables y los recursos necesarios para echar a andar esta iniciativa.

En mi opinión, la Forestería Análoga es una alternativa que puede traer respuesta a los problemas que hoy en día enfrenta la humanidad,entre los cuales está el tema del cambio climático y reducción de la pobreza.

Encuentro de Organizaciones de la Sociedad Civil en Uganda sobre Forestería AnálogaCENDEP

Entre el 12 y 13 de septiembre el señor Wirsiy Eric Fondzenyuy de CENDEP Camerún asistió a una reunión informativa en Kampala, Uganda,organizado por BothENDS y Cordaid en calidad de especialista. Los temas abordados durante la reunión fueron "Enfoque de negociación" e“Incidencia conjunta de las Comunidades de Cambio". Nueve Organizaciones de la Sociedad Civil (OSC) de Uganda asistieron a la reunión. Elobjetivo de la intervención de CENDEP fue que las OSC de Uganda se familiarizaran con la Forestería Análoga y promover el uso de estemétodo.

Para exponer el caso a las organizaciones se hizo una presentación sobre "Forestería Análoga" y también hubo contribuciones durante losdebates sobre temas relacionados con agricultura sostenible. Para mejorar la comprensión por parte del público, se mostraron fotos de lasactividades de campo. Además se mostró un extracto de un video documental sobre Forestería Análoga en Camerún. Como referencia, losparticipantes recibieron ejemplares de " Forestería Análoga: Una guía del campo".

El Sr. Eric también presidió una mesa redonda sobre Forestería Análoga en la que se profundizó más sobre la forestería análoga y se hizouna evaluación de las necesidades de las OSC interesadas para iniciar con esta metodología. Las discusiones durante la mesa redonda secentraron en la presentación de Forestería Análoga y temas relacionados, como los Productos No Maderables del Bosque.

Reuniones similares tuvieron lugar recientemente en Malawi y Tanzania. En todos estos países la forestería análoga se ha visto como uninstrumento para abordar los problemas de pobreza rural y degradación del medio ambiente. Después de la reunión, CENDEP estaráayudando a las OSC de Uganda con la puesta a punto de una trayectoria de Forestería Análoga en Uganda. Esto se ha hecho alproporcionar un breve informe con recomendaciones sobre posibles puntos de partida para las OSC de Uganda para incluir la ForesteríaAnáloga en su trabajo y lo que pueden ser los próximos pasos.

La cuestión clave relacionada con la implementación exitosa de forestería análoga en Uganda tiene que ver con los conflictos de propiedadde los recursos en algunas regiones donde se podría aplicar como una opción viable (por ejemplo, alrededor del lago Katwe). Suficienteesfuerzo debe hacerse para resolver estos conflictos antes de la aparición de un proyecto forestal analogía. CENDEP ha sufrido muchosreveses en la promoción de la forestería análoga en Camerún debido a esos conflictos.CENDEP está muy agradecido a BothENDS y Cordaid por posibilitar el viaje a Uganda y esperamos poder ayudar a dar formación a las OSC deUganda en forestería análoga para que puedan promover el concepto en su país.

Informe de visitas a organizaciones en Bolivia: potencial para la forestería análogaLorena Gamboa

CORDAID apoya en Bolivia un programa que se enfoca en el manejo forestal integral y la agricultura sostenible, a través de cuatroorganizaciones: CEPAC, PROBIOMA, CIPCA y SICIREC (ARBOLIVIA). Algunos de los objetivos comunes de los proyectos llevados a cabo porestas organizaciones son: la gestión sostenible de los recursos naturales, la restauración ecológica, el fortalecimiento de las organizacioneslocales de agricultores, la mejora de los medios de vida locales y la adaptación al cambio climático.

Lorena Gamboa, capacitadora acreditada y asociada a la RIFA llevó a cabo una gira durante el mes de julio de 2012 con el fin de explorar elpotencial de los proyectos CORDAID para añadir un componente de Forestería Análoga. Además, la mayoría de las organizaciones tuvieronpresencia en un taller de capacitación en Londres, Costa Rica, en mayo de este año. Cordaid apoya el fortalecimiento de la RIFA y buscacrear vínculos a nuevas organizaciones, trabajando con los mismos objetivos.

Luego de la visita, y desde el punto de vista de la FA, muchos de los objetivos de los proyectos en Bolivia son similares. En general:

1) Los proyectos ejecutados por las organizaciones visitadas en Bolivia, que trabajan en la producción agrícola ecológica y forestal incluyenen su diseño, elementos como: la conservación del suelo, asociación de cultivos, canopy y múltiples métodos orgánicos de producción queson similares o análogas, a los principios seguidos en los sistemas de Forestería Análoga.

2) La Forestería Análoga es un sistema silvicultural que busca establecer ecosistemas con estructuras arquitectónicas y funcionesecológicas similares al original o vegetación sub clímax . Asimismo, se pretende fortalecer a las comunidades rurales, tanto social comoeconómicamente, a través de la utilización de especies que proporcionen productos comerciales.Los proyectos visitados se puedenclasificar como un tipo de Jardín Forestal, en la que se replica la estructura y funciones ecológicas del bosque original y las comunidadesrurales se fortalecerá social y económicamente.

3) Si bien las técnicas aplicadas en los proyectos bolivianos son eficaces para la producción agrícola sostenible y la gestión forestal, elcomponente de la biodiversidad, no siempre se traduce en las prioridades de gestión. Uno de los principales objetivos y fortalezas del diseñoanalógico Forestal es la restauración y conservación de la biodiversidad dentro de los sistemas antropológicos.

4) La mitigación y la adaptación al cambio climático son importantes actividades que se ejecutarán en el campo agro-ecológico. Lainvestigación y la información recogida por algunos de los proyectos en Bolivia, en cuanto a crecimiento y comportamiento de especiesnativas, rendimiento, asociaciones, adaptación y estrategias de siembra, es muy pertinente en el contexto actual. El sistema de ForesteríaAnáloga fomenta actividades de adaptación y mitigación y el uso de herramientas como Arboretums, con el fin de controlar y recopilarinformación de las especies de árboles nuevos plantados.

5) El SICIREC-ARBOLIVIA , y su Proyecto Plan Vivo de plantaciones forestales para la producción sostenible de madera, incluye el conceptode "riesgo compartido". Este es un modelo viable y eficaz que alienta a los agricultores a plantar especies nativas maderables decrecimiento a medio y largo plazo y que se puedan comprometer con un programa de captura de carbono. Esto por medio de la plantaciónde árboles que retienen el carbono en el suelo y la madera durante más tiempo. La posición de la RIFA sobre el secuestro de carbonoincluye la variable del valor por el tiempo. Esto significa que no sólo es sobre lo rápido que el carbono es secuestrado pero sobre todo, eltiempo que el carbono es retenido. Esto sólo se puede lograr con el uso de especies de árboles de mediano a largo plazo de crecimiento, enoposición a las plantaciones de árboles de crecimiento rápido.

6) Cada una de las organizaciones visitadas en Bolivia ha adoptado estrategias específicas a fin de lograr los objetivos establecidos en susprogramas. La mayoría de estas estrategias han demostrado ser eficaces y tienen potencial para la replicación. La RIFA tiene el potencialde servir como vehículo para la réplica de algunas de estas estrategias, metodologías y actividades. Del mismo modo, mediante laincorporación de algunos componentes adicionales de diseño de FA, estas organizaciones podrían convertirse en modelos y promotores de laaplicación de Forestería Análoga.

7) Un aspecto importante del éxito en la mayoría de los proyectos en Bolivia es el económico. Los proyectos están generando ingresosimportantes para los participantes o están trabajando en la creación de cadenas de valor: producto de procesamiento, valor agregado,comercialización y certificación. Estos aspectos pueden ser débiles en algunos proyectos de FA.

8) La mayoría de los proyectos tienen un tipo de certificación o están en el proceso de solicitud de certificación a uno o más sistemas decertificación con el fin de cubrir los diferentes aspectos que pueden ser certificados como: el comercio orgánico, justo, secuestro decarbono y FSC. El sistema de certificación FGP cubre todos estos aspectos en una sólo certificación, brindando la ventaja en reducción decostos para el cliente.

Después de ver estas importantes iniciativas, se han identificado posibles vínculos, sinergias y complementación en diversas áreas entreestas organizaciones y la RIFA. Estos van desde la adición de diseño FA a los sistemas de producción existentes, la creación de másoportunidades de capacitación para perfeccionar el uso de la FA como la restauración y la estrategia de generación de ingresos, elintercambio de información importante acerca de la biodiversidad de la región y promover la certificación FGP para el acceso a mercadosinternacionales.

Contribuciones

Forestería Análoga: un sistema adecuado para la conservación de la diversidad genética

Carlos Manuel Navarro / CATIE

La diversidad genética es la diversidad que existe a nivel de especie, o intra específica, todas aquellas variantes en tamaños de frutos y suscolores, hábitos de crecimiento, formas de sus hojas y diferencias en su ADN, entre otros es parte de la diversidad genética de unaespecie, también existe diversidad en la resistencia a plagas, adaptación a diferentes suelos y a diferentes condiciones climáticas yaltitudinales.

Existen varias maneras de conservar la diversidad genética de las especies, a las cuáles podemos llamar conservación in situ, es decir en ellugar donde las especies son originarias, ahí existen naturalmente y se han adaptado y evolucionado por millones de años.

La conservación circa situ, es la conservación de las especies y su diversidad en los lugares donde existieron naturalmente pero ensistemas alterados por el hombre como pueden ser fincas, forestería análoga, parques u otros sistemas de producción.

Cómo tercera opción tenemos la conservación ex situ que es la conservación fuera de los lugares naturales de la especie, en bancos deconservación, crioconservación, almacenamiento de material reproductivo refrigerado. La conservación ex situ se limita a pocas especies degran utilidad para la alimentación y otros usos, tiene alto costo.

La conservación que permite la adaptación de las especies y su continua evolución en relación con los cambios ambientales incluyendo susrelaciones con insectos, cambios climáticos y edáficos es la conservación in situ. Esto porque se mantienen las relaciones que existen en elecosistema natural, es por importante mantener no solo la especie de interés sino todas aquellas con las que interactúa. Para esto esnecesario el bosque natural primario en el mejor de los casos, pero cuando no es posible lo más conveniente es tratar de recrear lasrelaciones existentes y estructura natural del bosque para esto la Forestería Análoga es un método ideal para la conservación de estasrelaciones. A la vez la diversidad genética nos ayuda a mantener el área análoga con buenas condiciones para la adaptación y laresistencia a plagas entre otros. En el siguiente Cuadro se muestran los beneficios que proporciona la diversidad genética a la ForesteríaAnáloga y viceversa, se puede decir que existe una simbiosis entre los dos.

Forestería Análoga

-Espacio para la conservación de ladiversidad

-Arreglos espaciales que benefician lascondiciones reproductivas

-Conservación de relaciones ecológicasentre especies

-Espacio demostrativo para educación

Diversidad Genética ofrece a FA

- Incremento en resistencia a plagas yenfermedades.

-Adaptación local

-Adaptación a cambio climático

-Diversidad de productos

Es conveniente para establecer sistemas de Forestería Análoga el utilizar semillas de varios árboles, se considera que un número óptimo esutilizar semillas de treinta madres no emparentadas, pero como a veces es muy difícil lograrlo por la falta de árboles en producción desemillas, al menos se sugiere recolectar de 10 árboles madre y mezclar las semillas. Estos esfuerzos son difíciles para un solo agricultorpequeño o mediano, por esto es bueno organizarse y tener viveros comunales en donde los agricultores puedan compartir plántulas consuficiente diversidad genética y también de una diversidad de especies.

Comunidades brioliquénicas, Indicadoras de la madurez de los bosques I: Líquenes

Dra. Dessire Sicilia Martín (España)

Todas las formaciones boscosas del planeta guardan preciados tesoros botánicos de granvalor para los estudiosos de ésta materia y para el público en general: exuberantes plantascon flores espectaculares, árboles de portes majestuosos, con frutos deliciosos, epífitoscomo las orquídeas que asombran por su especial adaptación a la polinización por insectos...., pero a menudo pasan desapercibidas las comunidades de briófitos y líquenes(brioliquénicas) cuya presencia en ocasiones es notoria y que juegan un papel importante enlos ecosistemas como veremos a continuación. Podemos encontrarlos tanto en el suelo(terrícolas), como en las rocas (saxícolas) y a cualquier altura de los árboles (epífitos) -tronco y ramas inferiores o superiores-, es decir, allá donde miremos están, siempre están,abrazando cada pequeño espacio del bosque, protegiéndolo, mimándolo, acariciándolo.

Los líquenes son organismos constituidos por la unión, más o menos específica de, comomínimo, dos especies diferentes de seres vivos, un micobionte (hongo) y un fotobionte (algao cianobacteria), éstas últimas además de realizar la fotosíntesis también fijan el nitrógenoatmosférico. La relación entre el hongo y las algas es de tipo simbiótico, es decir, ambos sebenefician mutuamente, pero el equilibrio en el que se mantienen es muy frágil. El fotobionte(alga) es el menos especializado de los dos y es el que vive en los límites de susupervivencia, sin embargo juntos son capaces de vivir en ambientes que, por separado seríaimposible.

Encontramos líquenes en todos lados, desde el ecuador hasta los polos y desde la orilla de las playas hasta la cumbre de las montañas.

Volvamos a las algas o cianobacterias que componen el líquen, debido a que viven en una situación extrema dentro del líquen son las mássensibles a los cambios en las condiciones ambientales, cualquier tipo de alteración física: contaminación, aumento o disminución de laluminosidad por tales, cambios de humedad, temperatura etc, pueden afectarles severamente.

Los líquenes crecen muy lentamente ya que se tienen que dar unas condiciones propicias de humedad y temperatura adecuadas que sóloson posibles pocas horas al día por lo cual, si las condiciones atmosféricas lo permiten viven muchísimos años, se dice por ello que reflejanla acción de la naturaleza a lo largo de mucho tiempo, es decir son excelentes integradores. (Ederra Induráin 1996).

Cuando estamos dentro de un ecosistema natural, poco o nada alterado, debemos observar dónde y cómo están situados los líquenes tantoen el suelo, como en las rocas y los árboles, ello nos dará debida cuenta del grado de madurez de dicho ecosistema. Con respecto alcrecimiento también tenemos que tener en cuenta que los líquenes que crecen sobre rocas (saxícolas) con un aspecto crustáceo(totalmente adherido a la roca como si fuera una pintura), crecen mucho más lentamente que aquellos de aspecto de hoja (foliáceos) quese sitúan en las ramas de los árboles. En nuestro bosque análogo debemos pues estar atentos a la aparición de estos organismos muysensibles a los cambios ambientales. En general podemos decir que si en nuestro bosque análogo hay las mismas comunidades de líquenesque en el bosque natural, vamos por buen camino en el diseño planteado.

En los bosques tropicales y subtropicales con abundante vegetación, las comunidadesliquénicas suelen encontrarse sobre todo epífitas (sobre troncos y ramas), y casi siempreasociadas a briófitos (musgos) con las que conviven, en ocasiones tapizan la totalidad deltronco, en general se considera que éstos organismos no actúan como parásitos de losárboles ni les causan, en principio, ningún daño estructural o fisiológico (aunque hay algunosestudios que demuestran lo contrario en algunas especies como por ejemplo el géneroEvernia) sólo utilizan el sustrato como soporte, no se alimentan de ellos. Benefician, sinembargo en la retención de humedad en el ambiente, sirven de refugio o lugar de puestapara los insectos y contribuyen, como hemos dicho antes, a la fijación del nitrógenoatmosférico dentro del balance general de dicho elemento.

Los líquenes son excelentes biosensores de la madurez de los bosques debido a su perfectaintegración en los ecosistemas además de contribuir, como el resto de los seres vivos que locomponen, al equilibrio natural del mismo.

Bibliografía consultada:

Ederra Induáin A, 1996, Botánica Ambiental Aplicada, Ed. Eunsa, Univ. de Navarra, España.

Sicilia Martín D. 2007, Los líquenes del Parque Nacional de Garajonay, su aplicación al estudio de la contaminaciónambiental, Tesis doctoral inéd. Universidad de La Laguna, Tenerife, Is. Canarias, España.

Cómo la Minería Restaurativa y Responsable se integra con la Forestería AnálogaBrian Hill / EE.UU.

En muchas regiones del mundo la minería ha dejado ecosistemas dañados o destruidos. Hoy en día, gracias en parte a la mejora de laeficiencia tecnológica y una mayor comprensión de la necesidad de mantener en buen estado las bio-regiones, un nuevo movimiento hacomenzado a hacer minería responsable a la tierra y a las comunidades locales donde esta tiene lugar.Las regulaciones actuales, tales como la ley de minería de California, EE.UU., requieren que los ecosistemas donde la minería tiene lugar serestauren a al menos la salud que tenían antes de la minería comenzara. Sistemas tradicionales de minería en países como Sri Lanka tienenantiguos códigos que obligan el minero a restaurar el lugar trabajado a su estado original. Los estándares de Productos de JardinesForestales (FGP por sus siglas en inglés) por lo tanto, buscan sintetizar los sistemas modernos y tradicionales de minería y desarrollar uncódigo de prácticas que garanticen la restauración de las zonas minadas a equilibrios ecológicos y culturales pre-minería.

Minería restaurativaLa minería restaurativa es un movimiento de nueva aparición, cuyo objetivo central es la de reparar y prevenir la destrucción de la Tierra ylos seres vivos por la actividad minera, como está ocurriendo con la agricultura y el manejo forestal.La minería responsable es análoga a la de las otras dos industrias básicas humanas de producción de alimentos orgánicos y la gestiónsostenible de los bosques. En muchos sitios previamente minados, gracias a los modernos avances tecnológicos, hay suficientes mineralesque permanecen en las colas y escombreras que pueden pagar por la restauración de los ecosistemas que una vez estuvieron sanos. Esdecir, los residuos de la minería pagan por la restauración de los ecosistemas.

Minería ResponsableLa minería responsable es la minería que no afecta a las comunidades humanas ni los ecosistemas. Gracias a la colaboración de socios de laRIFA y de comunidades Afro-Latinas de la región del Chocó de Colombia el concepto y la práctica de la minería responsable se inició en2001. Las siguientes normas muy generales para la Minería Responsable se desarrollaron a partir de este esfuerzo:

1. No debe haber destrucción ecológica masiva. Este estado se define por los cambios en un ecosistema que lo sitúa más allá de todaposibilidad de recuperación.2. No debe haber sustancias químicas tóxicas emitidas durante el proceso de extracción.3. Las zonas minadas deben llegar a la estabilidad ecológica en los próximos tres años.4. La capa superior de suelo removido del sitio debe ser reemplazada durante el proceso de explotación.5. Los relaves y las piletas no debe exceder la capacidad del ecosistema local para la rehabilitación.6. La carga de sedimento en la corriente de sistemas de ríos o lagos será controlada en cantidad y frecuencia de modo que el ecosistemaacuático nativo no sea interrumpido.7. Las operaciones mineras deben llevarse a cabo en acuerdo con el consejo de la comunidad local. 8. El origen del oro y el platino (con fines de regalías) debe ser declarado a favor de la municipalidad respectiva.9. Los indicadores de biodiversidad serán establecidos durante el proceso en el ecosistema intervenido.10. En las zonas boscosas las actividades mineras no deben superar el 10% de una hectárea durante períodos racionados de dos años.11. Las regulaciones locales, regionales y nacionales deben ser respetadas.

Por lo tanto:

La Red Internacional de Forestería Análoga (RIFA) a través de su metodología de Forestería Análoga (FA) ha desarrollado procesos quemantienen y restauran los ecosistemas dañados donde se practica la minería o donde la minería ha dejado a los ecosistemas dañados. Estosse incluyen en estándares para Productos de Jardines Forestales, bajo la Minería Responsable y Restaurativa. Estos contemplan:

(A) Minería Responsable: Normas para las prácticas mineras que reflejan la acción responsable de las operaciones mineras en relación conlas comunidades y los ecosistemas afectados, donde la minería se lleve a cabo. (B) Minería Restaurativa: Normas que reflejan la actividad de minería que aprovecha al máximo los relaves o desechos de la minería, demanera que restaure los ecosistemas dañados a los estados cercanos al pre-minado. (C) Las organizaciones socias, mineros, comunidades, organizaciones y gobiernos que se ven afectados o asociadas con la minería paradesarrollar Planes de Operaciones que sean responsables y/o restaurativas, y puedan por lo tanto, estar certificado de acuerdo conRIFA/FGP para la restauración de la minería ecológicamente sostenible y socialmente justo.

Posibles actividades inmediatas

(1) Mongolia, donde la más grande extracción de oro/minerales/gemas se está llevando a cabo, recientemente ha iniciado esfuerzos de

minería responsable y restaurativa, y los miembros de la RIFA han sido informalmente invitados a ayudar a fomentar estos esfuerzos a niveldel gobierno. Se requerirían reuniones con funcionarios gubernamentales correspondientes para determinar la acción a seguir. Hay variosposibles proyectos de restauración, así como una urgente necesidad y el deseo por parte del gobierno en Mongolia para codificar las normasy reglamentos de minería responsable por la enorme actividad minera allí.

(2) Personal de la RIFA se han ofrecido para ayudar a estructurar y llevar a cabo pruebas científicamente controladas para determinar,entre otras, como la minería de draga de succión puede eliminar los depósitos tóxicos de mercurio de las vías fluviales. El equipo estaríacompuesto por miembros de los grupos ambientalistas de Estados Unidos, las agencias gubernamentales apropiadas reguladoras yorganizaciones de pequeños mineros.

(3) Un ingeniero geológico y minero que ha trabajado durante muchos años con la RIFA ha llamado recientemente la atención sobre elreciente aumento de la actividad de la pequeña minería en los cinturones de piedra verde ricas en oro del Escudo de Guyana que seextiende a través de Brasil, Guyana Francesa, Venezuela , Surinam y Guyana. En Guyana sobre todo, donde se usan métodos simples y muydestructivos, como bombas de grava para la minería de oro y diamantes; grandes cantidades de metales preciosos y piedras preciosas sepierden debido a las técnicas de minería primitivas. El mercurio se emplea también muy peligrosamente en estas operaciones minerasartesanales. No sería difíc il, nuestro ingeniero de minas explica, en gran medida mejorar la recuperación de oro/gemas, proteger la salud delos mineros y los mineros utilizando técnicas que son responsables de la selva. Para obtener más información, consulte la prospección yMining Journal, www.icmj.com, julio de 2012, vol. 81, N º 11 y N º 12.

(4) El mercurio se utiliza para amalgamar oro por la mayoría de los mineros artesanales de todo el mundo. Una prohibición del uso demercurio no sucederá hasta que haya una manera más fácil y más barata de recuperar pequeñas partículas de oro. Por lo tanto, se haproducido también un breve vídeo de un muy barato, simple y seguro método de usar el mercurio para la recuperación de oro. El videopuede ser visto en el sitio web RIFA en http://www.analogforestrynetwork.org/es/multimedia.php (Ver: Retorta Tubular)

Ejemplos de oro extraído con responsabilidad puede verse en www.craftanddesign.net, Oro de Comercio Justo: Los estudiantes de Plymouthver por sí mismos en Bolivia y California, enero / febrero 2008 de la revista.