Fiat Lux 13 Hierarquia Jiva

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Caderno FIAT LUX ROBERTO LUCÍOLA CADERNO 13 HIERARQUIA JIVA NOVEMBRO 1997

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    FIAT LUX

    ROBERTO LUCOLA

    CADERNO 13 HIERARQUIA JIVA NOVEMBRO 1997

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    PREFCIO

    O presente estudo o resultado de anos de pesquisas em trabalhos consagrados de

    luminares que se destacaram por seu imenso saber em todos os Tempos. Limitei-me a fazer

    estudos em obras que h muito vieram a lume. Nenhum mrito me cabe seno o tempo

    empregado, a pacincia e a vontade em fazer as coisas bem feitas.

    A prpria Doutrina Secreta foi inspirada por Mahatms. Dentre eles, convm destacar

    os Mestres Kut-Humi, Morya e Djwal Khul, que por sua vez trouxeram o tesouro do Saber

    Arcano cujas fontes se perdem no Tempo. Este Saber no propriedade de ningum, pois tem a

    sua origem no prprio Logos que preside nossa Evoluo.

    Foi nesta fonte que procurei beber. Espero poder continuar servindo, pois tenciono, se os

    Deuses ajudarem, prosseguir os esforos no sentido de divulgar, dentro do meu limitado campo

    de aco, a Cincia dos Deuses. O Conhecimento Sagrado inesgotvel, devendo ser objecto de

    considerao por todos aqueles que realmente desejam transcender a inspida vida do homem

    comum.

    Dentre os luminares onde vislumbrei a Sabedoria Inicitica das Idades brilhar com mais

    intensidade, destacarei o insigne Professor Henrique Jos de Souza, fundador da Sociedade

    Teosfica Brasileira, mais conhecido pela sigla J.H.S. Tal foi a monta dos valores espirituais

    que proporcionou aos seus discpulos, que os mesmos j vislumbram horizontes de Ciclos

    futuros. Ressaltarei tambm o que foi realizado pelos ilustres Dr. Antnio Castao Ferreira e

    Professor Sebastio Vieira Vidal. Jamais poderia esquecer esse extraordinrio Ser mais

    conhecido pela sigla H.P.B., Helena Petrovna Blavatsky, que ousou, vencendo inmeros

    obstculos, trazer para os filhos do Ocidente a Sabedoria Secreta que era guardada a sete chaves pelos sbios Brahmanes. Pagou caro por sua ousadia e coragem. O polgrafo espanhol Dr. Mrio Roso de Luna, autor de inmeras e valiosas obras, com o seu portentoso intelecto e

    idealismo sem par tambm contribuiu de maneira magistral para a construo de uma nova

    Humanidade. O Coronel Arthur Powell, com a sua inestimvel srie de livros teosficos,

    ajudou-me muito na elucidao de complexos problemas filosficos. Alice Ann Bailey, tesofa

    inglesa que viveu nos Estados Unidos da Amrica do Norte, sob a inspirao do Mestre Djwal

    Khul, Mahatma membro da Grande Fraternidade Branca, tambm contribuiu muito para a

    divulgao das Verdades Eternas aqui no Ocidente. E muitos outros, que com o seu Saber e

    Amor tudo fizeram para aliviar o peso krmico que pesa sobre os destinos da Humanidade.

    Junho de 1995

    Azagadir

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    HIERARQUIA JIVA

    NDICE

    PREFCIO ..... 2 FORMAO DA HIERARQUIA JIVA ....... 5 MNADAS LUNARES NA FORMAO DOS JIVAS .. 6 AS CASTAS E A HIERARQUIA JIVA .... 6 AS QUATRO CASTAS JIVAS ....... 8 CRIAO DA HUMANIDADE ...... 8 A HIERARQUIA JIVA NASCE COM OS DHYANIS ...... 9 SIGNIFICADO DO TERMO JIVA ....... 11 INICIAO JIVA E INICIAO ASSRICA .......... 12 KARMA INDIVIDUAL .......... 13 AS LINHAS DE ADEPTOS E AS HIERARQUIAS .. 14 SUCESSO DOS PRAMANTHAS ........ 15 O KARMA DA HIERARQUIA DOS MUNINDRAS ... 16 COMPONENTES DA HIERARQUIA JIVA ....................................................................... 17 DHYANIS-KUMARAS ....... 19 GAUTAMA, O BUDHA, E A HIERARQUIA JIVA ...... 20 COMO A HIERARQUIA JIVA AUXILIADA ......... 21 TRABALHO PARALELO DAS HIERARQUIAS ..... 22 AS HIERARQUIAS E OS SISTEMAS EVOLUCIONAIS ......... 23 FORMAO DOS SISTEMAS PLANETRIOS ........... 24 AS HIERARQUIAS E AS CONSTELAES ... 25 OS SIGNOS DO ZODACO E AS HIERARQUIAS 26 ASTROLOGIA ESOTRICA .... 27 EMPREO ........ 28 PEREGRINAO DAS MNADAS ................ 29 RVORE DO BEM E DO MAL ........ 30 FORMAO DO HOMEM ANIMAL E DO HOMEM DIVINO . 31 O PORQUE DAS DIFERENAS EVOLUCIONAIS ...... 32

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    OS SETE FILHOS DE BRAHM ... 33 AS 12 HIERARQUIAS CRIADORAS ... 34 ORDEM DE MANIFESTAO DAS HIERARQUIAS ........ 35 HIERARQUIA DOS AGNISWATTAS ..... 36 OS AGNISWATTAS SEGUNDO AS ESTNCIAS DE DZYAN ... 37 AS PLIADES ..... 39 DHYANIS-BARISHADS, MES DOS DEUSES ENCARNADOS ... 40

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    HIERARQUIA JIVA

    FORMAO DA HIERARQUIA JIVA

    O PAPEL DAS HIERARQUIAS NA EVOLUO JIVA O termo Jiva, no sentido amplo, significa Onda de Jiva, que por determinao da Ideao Csmica ter que se individualizar e, posteriormente, se conscientizar como princpio de Vida.

    As Mnadas so oriundas dos Sete Homens Celestiais ou Dhyan-Choans, que so a Fonte

    donde promana o impulso vital consciente por j se terem individualizado num Manvantara

    anterior. Mas da Mnada tambm surge um impulso vital inconsciente, que se estivesse

    exclusivamente entregue a si mesmo, tenderia a plasmar formas vivas de natureza catica no

    obedecendo a nenhum projecto inteligente. Mas o objectivo do Logos manifestado que comanda

    todo o processo evolutivo dar um sentido sbio e um direcionamento ordenado expanso da

    Onda de Vida, ainda virgem, chamada pelos Iniciados hindus de Jiva.

    Em virtude desse facto, afirma-se que para a Evoluo ser fecunda necessrio o

    concurso de outras Hierarquias auto e supra-conscientes, designadas na literatura teosfica de

    Hierarquias do Raio Divino, portanto, portadoras de longa experincia recolhida em

    Manuntaras anteriores. Essas Conscincias vm limitar, orientar e conduzir sabiamente a nova

    torrente de Vida-Energia chamada Jiva. Genericamente, chama-se Jiva ao fluxo de Energia

    inconsciente que, atravs do processo evolutivo, torna-se pouco a pouco consciente da sua

    natureza Divina. Segundo ensina a Sabedoria Inicitica das Idades, coube por Lei Divina s

    Hierarquias Arrpicas, ou Informais, despertar atravs dos Ciclos na conscincia dos Jivas partculas de Vida-Energia os Princpios Interiores que os transformaro em Centelhas de Vida-Conscincia.

    Para que o Jiva pudesse ter um contacto consciente com os Planos formais do Universo,

    tornou-se necessrio dot-lo de veculos adequados a esses Planos onde se manifesta e vive.

    Decorre da o trabalho desenvolvido pelas trs Hierarquias Rpicas, ou Formais, conhecidas

    pelos nomes de Assuras, Agniswattas e Barishads.

    FORMAO DO 4. SISTEMA PLANETRIO Foi neste Sistema que se deu o aparecimento e desenvolvimento da Hierarquia Jiva. Segundo os textos sagrados e secretos ou

    pouco divulgados, como o Birmah-Sutra, quando o Logos promoveu a formao da 4. Cadeia

    do nosso 4. Sistema Planetrio, convocou as Hostes ou Hierarquias que j tinham actuado nos

    trs Sistemas anteriores, a fim de auxiliarem, com a riqueza da sua experincia, a nova

    Hierarquia Jiva acabada de entrar no cenrio da Evoluo Universal.

    Coube Hierarquia Assura dirigir a cadeia recm-iniciada. Tal determinao obedeceu

    aos ditames da Lei concebida pela Mente Csmica, devendo-se tal escolha ao facto de serem os

    Assuras os Senhores da Vontade, o que lhes faculta o poder de actuar sobre os Construtores menores de que fala a Doutrina Secreta e que so os nossos conhecidos Elementais que, diga-se

    de passagem, formam a ltima categoria dos Assuras, como veremos mais adiante.

    DHARMA, A GRANDE LEI O termo snscrito Dharma pode significar, at certo ponto, o que no nosso idioma chamamos Lei. Porm, Dharma transcende muito o que

    entendemos por Lei. Segundo os Iniciados, o que existe uma Grande Lei Universal que se

    exprime como um Determinismo Csmica, um Querer Superior total, um Impulso irresistvel,

    um poderoso Impacto primordial que impele o conjunto dos Seres que conhecemos como

    Hierarquias Criadoras para a realizao de um Projecto Csmico. Esse Querer transcendente,

    imanente no prprio Universo, o que entendemos por Dharma, a Grande Lei. Esta Vontade

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    tambm se manifesta atravs das criaturas que logram atingir determinados graus ou estados

    supranormais de conscincia. Quando isso acontece, essas pessoas tornam-se colaboradoras e

    instrumentos conscientes de Dharma. Nesse caso, a poderoso Vontade de Deus expressa-se

    antropogenicamente para o cumprimento do que foi idealizado pela Mente Csmica.

    MNADAS LUNARES NA FORMAO DOS JIVAS

    HIERARQUIA JIVA Neste Caderno passaremos a estudar as categorias de Mnadas que viveram na 3. Cadeia Lunar afim ao 3. Sistema Lunar e que esto relacionadas com o que hoje chamamos de Jivas. Essas Mnadas, na 3. Cadeia Lunar do nosso 4. Sistema

    Planetrio, estavam em diversos estgios de evoluo e distribuam-se em sete categorias ou

    grupos, quatro dos quais constituem a Humanidade de hoje, enquanto os outros trs ainda esto

    encadeados aos actuais Reinos Mineral, Vegetal e Animal e que vo ser os homens da futura 5.

    Cadeia Planetria. Essas categorias de Mnadas lunares so as seguintes:

    1. categoria As Mnadas que no final da Cadeia Lunar j haviam alcanado o Reino Hominal (Homem primitivo).

    2. categoria As Mnadas que apenas alcanaram o grau de evoluo dos animais de ordem superior.

    3. categoria As Mnadas que ainda animavam os vegetais de ordem superior.

    4. categoria As Mnadas aprisionadas na essncia mais pura do Reino Mineral.

    5. categoria Constituam o 3. Reino Elemental.

    6. categoria Constituam o 2. Reino Elemental.

    7. categoria Constituam o 1. Reino Elemental.

    Como j vimos quando estudmos a Cosmognese no Caderno n. 1, os trs Reinos

    Elementais so formados por vidas primrias que ainda se encontram nos Planos mais subtis da

    Natureza, como seja: o 1. Reino Elemental no Plano Mental Concreto; o 2. Reino Elemental no

    Plano Astral e o 3. Reino Elemental nos Sub-Planos Etricos do Plano Fsico.

    Conforme ficou demonstrado no Caderno n. 4, no se pode dizer que as Mnadas foram

    Mineral, Vegetal ou Animal, etc., mas sim que as mesmas passaram por experincias nesses

    Reinos onde estavam encarnadas como Almas-Grupais, ou seja, sem possuram ainda

    conscincia individualizada qual acontece actualmente com o Reino Humano.

    RECAPITULAO NO GLOBO ARQUTIPO As Mnadas quando emigraram para a Cadeia Terrestre, apesar de j terem alcanado a categoria humana na Cadeia Lunar, ainda no

    eram seres fsicos. Assim, quando aqui chegaram na 1. Ronda da Cadeia Terrestre, no Globo A

    (que Globo arqutipo em todas as Cadeias), a fim de assimilarem completamente a natureza da

    Cadeia recm-formada, foram obrigadas a passar novamente pelo estgio naquilo que podemos

    chamar Reinos Mineral, Vegetal e Animal. Essa recapitulao, segundo JHS, uma Lei

    Evolutiva geral, tem por finalidade permitir que as Mnadas se assenhorem da experincia

    relativa Matria do novo Mundo onde vo evoluir. Se contudo na mesma 1. Ronda as

    Mnadas de 1. categoria alcanaram o Reino Humano, j as outras categorias s o fizeram em

    Rondas posteriores.

    AS CASTAS E A HIERARQUIA JIVA

    Enquanto as Mnadas de 1. categoria alcanaram o Reino Humano na 1. Ronda, as de

    2. categoria s o alcanaram na 2. Ronda (sem fazerem a recapitulao que ocorre apenas no

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    Globo A da 1. Ronda). As Mnadas de 3. categoria conseguiram atingir o nvel Humano

    somente na 3. Ronda. Finalmente, as de 4. s adentraram o Reino Humano na presente 4.

    Ronda, e mesmo assim muitas s encarnaram com esse estado de conscincia nos meados da 4.

    Raa-Me Atlante, quando encerrou o ciclo de encarnaes humanas de seres de categoria

    inferior, ou seja, o transbordo de Mnadas no estgio Animal para o Reino Humano, por ordem

    expressa do Governo Oculto do Mundo.

    As Mnadas das trs categorias restantes que hoje animam os minerais, os vegetais e os

    animais, chegaram actual 4. Ronda depois de terem atravessado as trs Rondas anteriores

    onde, por assim dizer, se consolidaram, envolvendo-se nas matrias da presente Ronda,

    animando-as ou modificando-as por meio da essncia elemental de modo a poderem constituir,

    no Mundo de hoje, os trs Reinos inferiores. Resumindo a ordem de entrada das Mnadas

    lunares na Cadeia Terrestre, temos:

    1. categoria de Mnadas lunares Atingiram o Reino Humano na 1. Ronda. 2. categoria de Mnadas lunares Atingiram o Reino Humano na 2. Ronda. 3. categoria de Mnadas lunares Atingiram o Reino Humano na 3. Ronda. 4. categoria de Mnadas lunares Atingiram o Reino Humano na 4. Ronda.

    AS CASTAS E AS YUGAS Dizem as tradies ocultas que num Passado longnquo a Humanidade desfrutou de uma Idade de Ouro. Nessa poca esplendorosa os homens eram

    classificados em quatro castas. Actualmente, como reflexo desse facto e segundo o ponto de

    vista esotrico, os Jivas so constitudos de quatro categorias de Mnadas. Isso deve-se aos

    diferentes nveis evolucionais aquando do transbordo das Mnadas da Cadeia Lunar para a

    Cadeia Terrestre. Essa a razo por que o Jiva est classificado ocultamente em quatro castas, de

    acordo com a natureza e composio dos seus veculos.

    Essa diviso oculta da Humanidade em quatro castas no pode ser aplicada, em toda a

    sua extenso, no actual Ciclo evolucional. Com efeito, na Idade de Ouro, conhecida por Satya-

    Yuga, as Mnadas s se encarnavam num dos quadros das respectivas castas afim a elas, isto ,

    de acordo com o grau de evoluo alcanado. Contudo, com o advento da decadncia espiritual e

    social ou a implantao da Kali-Yuga, a actual Idade Negra, o sistema de castas est

    completamente alterado e deturpado em seus fundamentos mondicos por se ter estabelecido o

    perodo da Anarquia em oposio Sinarquia, passando a funcionar o Rigor da Lei do Karma

    que preside actualmente existncia dos Jivas.

    Contudo, convm no esquecer que a Lei do Karma est em relao, no sentido

    retribuitivo, com o bem ou o mal que se pratica. No entanto, vemos Seres de Alta Hierarquia

    nascerem propositadamente na casta dos Sudras ou Shudras, a maior inferior das castas, a fim

    de melhor poderem auxiliar a Humanidade mergulhada num Ciclo decadente. Vemos ainda um

    Bodhisattwa como Jesus, o Cristo, por exemplo, nascer de pais humildes. Em todo o perodo de

    transio e anarquia Dharma, isto , a Justia Divina como Lei Moral Universal, substituda

    por Adharma, o seu contrrio. Ento, harmonia das castas sucede a desarmonia entre elas e

    todas querendo predominar uma sobre as outras o que sucede e reflecte no aumento progressivo

    da anarquia e da inverso de valores no Plano Fsico da Manifestao. Restabelecido o Imprio

    da Justia, abolida a explorao e a tirania, os Sudras sero tratados como irmos menores em

    termos evolucionais dentro da Onda Jiva, sendo educados para alcanar o estado de conscincia

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    das castas ou grupos superiores, mais adiantados na escala da Evoluo. S a manifestao do

    Avatara Maitreya neste fim de Ciclo podre e gasto que trar as condies de restabelecer o Imprio de Dharma.

    AS QUATRO CASTAS JIVAS

    1. Casta: Brahmane Esta casta est relacionada com as Mnadas que na stima Ronda Lunar j haviam alcanado o Reino Hominal. Presentemente, so os Jivas de categoria

    espiritual mais elevada. A Casta Brahmnica, segundo a classificao oculta, a mais prxima

    da dos Dwijas ou os nascidos duas vezes (pelo Corpo e a Iniciao), chamada Ativarna, acima de casta, que como Casta dos Iniciados e Adeptos naturalmente constituda por poucos, por poucos serem os que hoje em dia esto em condies de receber a mais alta

    Iniciao.

    2. Casta: Kshatriya formada pelas Mnadas que na stima Ronda Lunar eram de natureza dos animais superiores, s vindo a atingir a conscincia humana na segunda Ronda

    Terrestre. constituda pelos seres em que predomina a combatividade, so os chamados

    guerreiros. Os polticos e militares da actualidade no deixam de ser uma plida expresso desta casta. Caracteriza-se pela intensa fora passional do seu princpio Kama-Mansico. Na

    Antiguidade era conhecida como a Casta dos Reis Guerreiros dos tempos hericos.

    3. Casta: Vashya So os seres onde predomina a natureza prtica realizadora, procurando criar condies favorveis ao bem-estar fsico. a Casta dos Mercadores. Na

    actualidade, representada pelos homens de negcios, comerciantes, empresrios e industriais,

    em suma, a burguesia da cidade e do campo. Manipulam as riquezas minerais e outros tesouros

    da Natureza. Essas trs castas so as que inicialmente caram das Alturas, segundo as Estncias de Dzyan. Diferenciam-se, fundamentalmente, pelo predomnio de uma das trs

    Gunas ou qualidades subtis de matria (Satwa, Rajas, Tamas).

    4. Casta: Shudras Foram as Mnadas lunares que alcanaram por ltimo a condio humana, o que s ocorreu nos meados da 4. Raa-Me Atlante, ou seja, na 4. Ronda Terrestre.

    Na Antiguidade, esta casta era chamada Shudra ou Sudra, sendo a Classe dos Servidores.

    Actualmente formam o proletariado em geral.

    Na presente Kali-Yuga as castas desorganizaram-se, sendo implantado o imprio do caos.

    Como exemplo dessa situao, vemos membros da casta sacerdotal imiscuir-se na poltica e

    tambm na economia. A casta capitalista, por sua vez, interfere abertamente na poltica com o

    seu poder econmico, inclusive aambarcando a direco poltica das naes que so postas ao

    seu servio para seu lucro. A casta militar envolve-se em sectores econmicos e polticos, e

    assim por diante. Espera-se que com o advento da Sinarquia o sistema de castas venha a ser

    restabelecido, levando em conta as condies actuais. Outrossim, no sistema de castas h grande

    flexibilidade, pois as mesmas no so cristalizadas nem estanques, havendo, portanto, a

    possibilidade de ascenso de uma casta para outra mais acima a fim de haver uma perfeita

    Justia social, porque a violao dessa Lei a maior fonte do desequilbrio e desordem social

    que caracteriza a presente Kali-Yuga.

    CRIAO DA HUMANIDADE

    Segundo o Dr. Antnio Castao Ferreira, a Hierarquia dos Barishads fruto da

    experincia da 3. Cadeia do nosso Sistema Planetrio. Ao terminar a evoluo dessa Cadeia os

    Pitris Barishads, como as demais Hierarquias Criadoras, repartiram-se em trs grupos ou

    categorias.

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    1.) Pitris Barishads Os Pitris Barishads propriamente ditos tambm so conhecidos por Deuses Lunares, ou, conforme se l na Doutrina Secreta, so os Senhores dos Corpos

    Areos, pois foram eles que constituram o veculo areo (Duplo Etrico, Linga-Sharira) dos Jivas, ou os homens da nossa 4. Cadeia Terrestre, como se diz usualmente. Esses Corpos Areos

    ou Chayas foram criados pelos Pitris Lunares para que as respectivas Mnadas pudessem tomar

    a forma fsica necessria percepo do actual Plano Fsico, e assim reproduzir os modelos dos

    seus progenitores.

    2.) Pitris Lunares Superiores a designao, alis imprpria, dos que ao findar o Manvantara Lunar j tinham formado o Corpo Causal, embora ainda no tivessem conseguido

    focar permanentemente a conscincia nele.

    3.) Pitris Lunares Inferiores Eram aqueles cujo Corpo Causal era apenas embrionrio no final do Manvantara Lunar. Assim, as duas categorias inferiores de Pitris

    Barishads no puderam acompanhar os Senhores dos Corpos Areos na formao da 1. Raa na

    4. Ronda Terrestre, pois tiveram que passar por formas transitrias nas 1., 2. e 3. Rondas. A

    1. Raa-Me foi formada, pois, pelos Senhores dos Corpos Areos. Deles saram os sete

    primeiros grupos da Terra Imperecvel de que nos fala as Estncias de Dzyan. Foram as sementes ou paradigmas das futuras Raas.

    As segunda e terceira categorias de Pitris Barishads s apareceram em Bhumi, a Terra,

    nas terceira e quarta Raas-Mes da 4. Ronda. No incio da Cadeia Terrestre, os Barishads de

    1. categoria tinham como Princpio Interior Manas Arrupa (Mental Abstracto), sendo os seus

    veculos exteriores constitudos de matria do Mental Inferior ao Etrico. Os de segunda

    categoria tinham a conscincia activa focada no Mental Concreto, j plenamente desenvolvido.

    Nos de terceira categoria predominava no Mental o aspecto Passional (Kama-Manas), e desta

    ltima categoria que existem muitos cados nas Hostes do Mal.

    Facto esotrico de interesse pertinente ao assunto, que os segundo e terceiro grupos de

    Barishads apresentam-se sempre, nesta Cadeia, com forma feminina (Sacerdotisas, Pitonisas,

    Vestais, Sibilas, etc.). o caso de certas Criaturas de Agharta com papel na formao das Raas

    da actual Cadeia, tendo como exemplo as chamadas Sete Sacerdotisas Primordiais ou Sri-

    Aghartinas, que pertencem ao segundo grupo. Resumindo, temos:

    Barishads de 1. categoria Tambm chamados de Pitris Barishads, deram aos Jivas a semente do Corpo Vital (Chaya Linga-Sharira) que possibilitou, posteriormente, a criao do

    Corpo Fsico denso. As suas expresses mximas so as actuais Dhyanis-Barishads que

    serviram de Mes aos Dhyanis-Budhas no incio do sculo XX. Actualmente encontram-se em

    Shamballah. Foram as primeiras Mnadas a fazer o transbordo da Cadeia Lunar para a Terra.

    Barishads de 2. categoria Embora pertencendo categoria dos Barishads, ainda no haviam completado a sua evoluo. Acompanharam os Anjos Revoltados de que nos falam as tradies.

    Barishads de 3. categoria Presidiram formao do Gnero Feminino. Esto relacionados criao do Corpo Afectivo-Emocional da Humanidade. O Lder da Revolta dos

    Anjos conseguiu arrastar consigo os Barishads de 2. e 3. categorias. Entraram em aco

    somente no meado da 4. Ronda Terrestre.

    A HIERARQUIA JIVA NASCE COM OS DHYANIS

    Os Jivas s se constituram numa Hierarquia verdadeiramente Criadora na segunda

    metade da actual 5. Raa-Me Ariana, ou em termos mais precisos, no 8. Ramo Racial da 5.

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    Sub-Raa Germnica, ou a Teuto-Anglo-Saxnica. Este assunto das Raas e suas subdivises

    ser tratado com mais detalhes quando estudarmos as Raas num Caderno especfico.

    COMO SO FORMADOS OS DHYANIS At ento a funo criadora dos Jivas, que iro dar as sementes dos seus Corpos Etricos Humanidade da 5. Cadeia, era apenas potencial.

    Por isso que somente a partir do sculo XX que surgiram as suas expresses mximas, os

    Dhyanis-Jivas (actualmente Dhyanis-Budhas). Os mesmos j nasceram e esto em torno de

    Mitra-Deva na Augusta Pessoa de Akdorge, sendo que cada Dhyani formado pela fuso de sete

    dos mais gloriosos Adeptos que a Humanidade Jiva j produziu, tais como: Ralph Moore, Mrio

    Roso de Luna, Djwal Khul, Morya, etc.

    SAQUE CONTRA O FUTURO DE MIL ANOS Em virtude da Hierarquia Jiva ainda estar em formao, portanto, ainda no se constitudo propriamente numa Hierarquia Criadora,

    contudo, a sua cpula dirigente, os Dhyanis, j est estruturada, o que vem a ser uma grande

    Vitria da Obra de Deus na Face da Terra. Na Face da Terra tudo muito difcil de realizar-se,

    devido natural inrcia suscitada por Tamas, que a qualidade predominante aqui entre ns. Na

    realidade, a presena desses Excelsos Seres entre os homens representa um verdadeiro Saque contra o Futuro de mil anos, segundo informaes fidedignas.

    RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE OS DEMAIS REINOS DA

    NATUREZA Sendo os Jivas o pice da Evoluo na nossa Cadeia, de seu pleno direito ser senhor dos trs Reinos anteriores, ou sejam, os Reinos Mineral, Vegetal e Animal. Os Jivas so

    verdadeiros Deuses em relao aos mesmos, embora a nossa inconscincia impea-nos de agir

    como tais. Este fenmeno implica em responsabilidade krmica perante os Reinos inferiores.

    Isso explica porque as feras no atacam o Homem Superior verdadeiramente convencido da sua

    Hierarquia. Um Homem assim armado interiormente, destitudo de medo, tem uma aura

    poderosa que inspira natural respeito aos animais. Veja-se o exemplo de So Francisco de Assis

    e dos Mrtires do Cristianismo e do Judasmo, como Daniel atirado no covil dos lees que no o atacaram.

    Perante a Lei Divina, o Homem passa por ser o responsvel pela conservao,

    aprimoramento e evoluo dos Reinos abaixo dele, incluindo os trs Reinos Elementais que

    ainda esto evoluindo nos Planos mais subtis da Natureza, como vimos no Caderno em que

    tratmos dos Elementais ou espritos da Natureza. Que isto sirva de advertncia para os que se

    dedicam prtica de animismo ou de baixa magia que implique em operar com esses seres

    elementais sem medirem as consequncias dos seus actos, muitas vezes, quase geralmente,

    agredindo ou desrespeitando esses irmos menores em evoluo.

    ESSNCIA MONDICA E ESSNCIA ELEMENTAL Como j vimos no Caderno n. 1, a Onda de Vida manifesta-se atravs dos Sete Reinos da Natureza, sendo que o Reino

    Humano a sua coroao. Por exemplo, o chamado Reino Mineral significa no apenas o que

    conhecemos como minerais mas tambm os lquidos, gases, etc., alm das vrias substncias

    etricas que a cincia acadmica materialista ainda desconhece mas que igualmente fazem parte

    do Plano Fsico, s que pertencendo aos segmentos etricos da Matria. Quando a Onda de Vida

    anima os Planos Mental Concreto, Astral e Etrico denominada Essncia Elemental.

    Inicialmente, quando a Onda de Vida anima os Planos Superiores da Criao (tmico, Bdhico e

    Mansico), essa mesma Onda denominada Essncia Mondica por estar actuando nas regies

    superiores da Manifestao, ou seja, nos Planos Adi, Anupadaka, tmico, Bdhico e Manas

    Arrupa. Fala-se em Mnada Mineral da mesma maneira que nos estgios posteriores fala-se em

    Mnada Vegetal e Mnada Animal. Contudo, tais conceitos podem causar confuso na mente do

    pesquisador, porque parecem dar a ideia de que s existe uma Grande Mnada que abarca todo um Reino. Contudo, no o caso. Quando a Onda de Vida penetra nos Planos inferiores

    transformando-se, portanto, em Essncia Elemental, comea em virtude desse fenmeno o

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    processo embrionrio da individualizao das Mnadas. No uma s Mnada que desce para os

    Planos inferiores ou formais, mas um nmero incalculvel delas. Descem como uma revoada

    para os Planos mais densos da Natureza. So muitssimos fluxos paralelos de Vida, cada qual

    possuidor de caractersticas prprias qua acompanharo a Mnada at ao final do Manuntara.

    SIGNIFICADO DO TERMO JIVA

    O QUE UM JIVA As Hierarquias Criadoras no so seres especficos mas funes que podem ser exercidas por qualquer ser, desde que o mesmo tenha atingido determinado estado

    de conscincia e especializao pelo mesmo. Nas palavras do Dr. Antnio Castao Ferreira, o

    termo Jiva significa:

    Jiva o nome que se d sempre Hierarquia de Seres que est passando pela Etapa Humana, a qual se caracteriza pelo desenvolvimento, como estado interior de conscincia, do

    Mental Concreto. Da a definio essencialmente dinmica que do ao Jiva, como a qualquer

    outra Hierarquia Criadora, os que conhecem de facto a verdade esotrica.

    Por sua vez, diz o Dhyani-Kumara Mikael:

    Jiva um Fluxo de Vida individualizada por determinado Karma Jiva sinnimo de partcula de Vida-Energia. , realmente, da natureza do Logos do Sistema Solar a que

    pertence, ainda que limitado em suas expanses por formas mentais criadas pelo prprio

    Logos, a fim de que sejam objecto da sua percepo individual.

    OS JIVAS FORAM AUXILIADOS PELAS DEMAIS HIERARQUIAS A Hierarquia Jiva foi a ltima a manifestar-se e constitui a actual Humanidade. Houve a necessidade de seis

    outras Hierarquias fornecerem-lhe os veculos necessrios, atravs dos quais pde exteriorizar-se

    na 4. Cadeia Planetria, segundo os ditames da Lei de Evoluo.

    Como sabemos, as Hierarquias Rpicas que contriburam para a manifestao dos Jivas

    foram a dos Assuras, Agniswattas e Barishads, tendo fornecido as sementes dos veculos formais

    por onde a Vida se manifestou com os atributos que esses veculos lhes permitiam exteriorizar.

    Segundo ensina a Doutrina Oculta, a escala evolucional est sempre baseada no

    septenrio, como tudo o que se manifesta. Contudo, o septenrio o das etapas pelas quais o

    Jiva ou Vida-Energia individualizada se transforma em Jivatm, ou Vida-Conscincia. Afirma

    Castao Ferreira:

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

    12

    A finalidade de toda a Evoluo resultante da aco da Vida. Ora, desse modo somos levados a considerar os seres como constitudos de ncleos, parcelas de um grande

    organismo que evolui no seu conjunto, quando vemos o fenmeno humano. Isto a

    Humanidade no seu conjunto. E ento falamos na Alma Universal que anima a Humanidade na sua totalidade, de vez que consideramos o Homem como forma que evolui

    esparsamente, mas que na sua essncia constitui um nico Ser, uma nica Hierarquia, como a dos chamados Jivas, isto , os seres-clulas de que se compe um grande organismo a Humanidade. Cada uma dessas clulas animada pela Vida-Universal, a Vida-Energia,

    pela sua aco, pelo seu trabalho e pelo seu desenvolvimento, armazenando uma determinada

    conscincia que, com o decorrer do tempo, torna-se permanente. Quando uma clula humana

    consegue continuidade de conscincia, no mais se fragmentar, no se dissolver na Matria

    Universal.

    INICIAO JIVA E INICIAO ASSRICA

    INICIAO ASSRICA O Mestre JHS sabendo das diferenas fundamentais, em termos de estados de conscincias, entre um Jiva e um Assura, usou a sua imensa Sabedoria

    empregando dois mtodos de Iniciao, ou seja, a Iniciao Assrica e a Iniciao Jiva. Muitos

    no entenderam o processo e afastaram-se da sua Escola Inicitica, a Sociedade Teosfica

    Brasileira (S.T.B.), pois a natureza mstica-devocional, muito comum entre os Jivas, no

    permitiu a alguns atingirem o nvel de Conscincia Assrica, mais relacionada ao Mental

    Abstracto. De um modo geral, os Jivas consideram os Ensinamentos Iniciticos da Linha

    Assrica muito intelectuais e pouco afectivos no dando muito nfase caridade de cunho devocionalista; outrossim, para o Assura, a maior caridade que se pode prestar a uma criatura na

    Senda da Evoluo, transmitir-lhe conhecimentos que possam despertar-lhe um novo estado de Conscincia, a fim de que o ser possa caminhar com os seus prprios ps e no fique dependente de qualquer fora externa ou de pessoas, por melhores que elas sejam.

    DISCIPLINA INICITICA JIVA A Iniciao Jiva caracteriza-se por uma disciplina rigorosa, por uma vida extremamente enquadrada em regulamentos e regras fixas. So

    pragmticos no seu modo de ser, alm de preconceituosos. No so efeitos a participar da vida

    social de tendncia no conservadora, por serem pessoas neoliberais e egostas. Procuram fugir

    do contacto humano tentando isolar-se dos problemas da Humanidade, justamente ao contrrio

    do Assura que altamente participativo e idealista desligado dos interesses pessoais.

    LINGUAGEM ASSRICA O Assura no acredita em milagres, ele um agente dinamizador do processo evolucional, seja este de natureza inicitica ou de carcter social. Foi

    em virtude disso que o Rei-Sacerdote do Altssimo, Melki-Tsedek, esteve entre ns mas s foi

    reconhecido pelos da sua Hierarquia. Para enfrentar to grave disparidade que o Avatara

    desdobrou-se em sete Seres, processo esse que os Iniciados tibetanos chamam Tulkusmo. Uma

    das razes de assim proceder, foi para apresentar-se a cada um segundo a sua Hierarquia, Tnica

    ou estado de Conscincia. Quando tratava com Adeptos Jivas, revestia-se de uma Personalidade

    Bhakti e evitava falar em Mundos Subterrneos para no choc-los, pois esse tema para ser

    tratado mais com os Assuras e Makaras.

    Por saber dessa verdade, que o grande Adepto hindu Vivekananda afirmou que a

    religiosidade no uma realizao interna, o que s se logra equilibrando a mente com o

    corao. S os verdadeiros Assuras que entenderam a sua mensagem. Se o Avatara permitiu

    que qualquer um pertencesse s suas fileiras, foi por seu imenso Amor pela Humanidade que j

    lhe vinha desde a infncia do seu caminhar, e por isso era chamado pelos membros da sua Corte

    de Amoroso do Segundo Trono.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    PODER ESPIRITUAL E PODER TEMPORAL JHS, com a sua imensa Sabedoria, sabia perfeitamente que se conseguisse redimir os Divinos Rebeldes ou os Assuras cados, isso se

    reflectiria de maneira marcante no aceleramento da Hierarquia Jiva em formao. Assim sendo,

    cabe aos verdadeiros Assuras actuarem de maneira decisiva no destino do Mundo. Para tal lhes

    foi rememorado o seu antigo esplendor hierrquico, e mais ainda, lhes foi conferido o Poder

    Espiritual pelo Grande Senhor Akbel. Est evidente que o Poder Temporal, na sua expresso

    humana, dever curvar-se a um Poder maior. O Assura Lus de Cames no ignorava estas

    verdades transcendentais quando escreveu em seu magistral Os Lusadas: Cessa tudo que a Musa canta, porque outro Poder se levanta. O Assura que permanece inactivo diante dos desmandos de uma Hierarquia ainda inexperiente, por certo est faltando para com o seu dever

    perante a Lei Divina. Ter que responder por isso perante o Senhor Astaroth.

    KARMA INDIVIDUAL

    DHARMA E AS HIERARQUIAS Pressente-se que por detrs de toda a Manifestao existe um Querer no humano que preside a toda a Vida. Esse Querer imanente no prprio

    Universo. Os Iniciados denominam essa Vontade Csmica de Dharma. Tudo e todos esto

    sujeitos a essa Lei, queira-se ou no.

    Os Seres que atingiram certa Hierarquia so mais sensveis aos ditames de Dharma a

    ponto de se tornarem a sua expresso, individual e colectivamente falando. assim que surgem

    as Hierarquias Criadoras como sendo a Vontade do Eterno posta em aco de uma maneira sbia

    e consciente. Assim, o Logos realiza a sua Obra atravs desses Excelsos Seres. Eles fazem-se

    colaboradores e instrumentos altamente conscientes da sua Misso Divina, para que a Vontade

    de Deus se plasme na Face da Terra. Dharma tambm manifesta-se atravs de conscincias

    individuais. Pelo dito, quem se afiniza pessoalmente com a Lei passa a ter uma conscincia que

    transcende a vontade do homem comum. O Dharma individual o equilbrio entre a necessidade

    interior de evoluir de cada um e as condies exteriores, muitas vezes adversas com que as

    pessoas se defrontam na vida. A respeito do assunto, assim se expressou Castao Ferreira:

    H uma Vontade imanente em ns que sabe o que quer. O que ela quer despertar todas as possibilidades de conscincia de que capaz, dentro de certas contingncias

    expressas pelo veculo no qual essa Vontade se envolveu para manifestar-se. Alm dessa

    Vontade Interior, encontra-se uma relao exterior que interfere na realizao desse impulso

    interior. A relao entre as condies externas e a Vontade Interna inconsciente quem criam

    a condio a que damos o nome de Dharma individual.

    Como no Adepto essa Vontade j clara e faz parte do seu prprio consciente, ele sabe

    o que quer, sendo ento diferente do homem comum. Este segue um impulso interior cego,

    age s tontas.

    ADEPTO JIVA E ADEPTO ASSURA Existem na Terra evolues paralelas. No so s os Jivas que habitam o nosso Globo, tambm outras Hierarquias aqui convivem com os

    homens. H Adeptos Jivas e Adeptos Assuras. Temos assim Seres que seguem uma Linha

    Inicitica Humana, inclusive convivendo com os homens, mas que pertencem a uma Alta

    Hierarquia de genealogia mais transcendente, conhecida como a dos Seres de Sangue Azul mas que nada tem a ver com o resta da actual nobreza decadente. So Seres que, por j se terem

    realizado em Cadeias anteriores, pertencem a uma genealogia superior Humana. Esto

    encarnados entre os homens, possuem natureza humana mas no terrena, logo, nada tm a

    aprender com os Jivas. Vieram para a Terra, sacrificando-se para ajudar a Humanidade com a

    sua experincia e espiritualidade.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    A Hierarquia Jiva, como as demais, possui diversas gradaes que estudaremos a seguir.

    Os principais Mentores desta Hierarquia, os Dhyanis-Jivas, que actualmente foram elevados

    categoria de Dhyanis-Budhas devido presena de Melki-Tsedek entre ns, j abenoaram o

    Mundo com as suas Augustas Presenas a partir do incio do sculo XX, quando tomaram nome

    e forma. Esse acontecimento transcendental constituiu-se numa Grande Vitria para a

    Humanidade. Eles so frutos de um trabalho que levou milhes de anos para a sua consecuo,

    vindo desde o incio da 1. Ronda at ao actual 8. Ramo Racial da actual 5. Sub-Raa

    Germnica.

    AS LINHAS DE ADEPTOS E AS HIERARQUIAS

    AS HIERARQUIAS E A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA Na Obra de Construo levada a efeito pela Divindade atravs da Grande Fraternidade Branca, cada Ser ou

    grupo de Seres, tem um papel a desempenhar, uma tarefa especfica, um trabalho determinado

    consoante a sua categoria ou hierarquia.

    Na Mecanognese Csmica tudo obedece Lei dos Nmeros, sendo o nmero 7 o bsico.

    Todos os demais nmeros so mltiplos, uma espcie de tulkusmo numerolgico. Isto constitui a base da Chave Numrica, que uma das sete Chaves que formam o Grande Arcano. em virtude da Numerologia que um conceito inicitico sentencia: Tudo o que existe est pesado, contado e medido. Da se afirmar que existem determinados nmeros cabalsticos de fora. So nmeros relacionados com o mistrio das Mnadas Numeradas de que falam as mais sagradas tradies iniciticas.

    a partir desse conceito que se afirma existir uma Lei Geral que rege a Grande

    Fraternidade Branca abarcando todos os seus Membros, mas tambm havendo Leis relativas s

    pessoas e aos grupos hierrquicos. Leis que regem cada uma das Linhas de Adeptos. Existem

    sete grupos de Adeptos, cada um com a sua tnica ou atributos bem determinados. Essas

    colectividades de Seres de Alta Hierarquia que formam aquilo conhecido por Linhas do

    Pramantha. Mesmo dentro dessas Linhas Pramnticas existem casos individuais.

    Na organizao esotrica da Grande Fraternidade Branca fala-se em sete grupos,

    contando cada um deles com 111 Adeptos, totalizando 777 Membros. Cada uma das Linhas tem

    as suas Leis e objectivos especficos a serem realizados junto Humanidade, contudo,

    obedecendo sempre aos desgnios da Mente Csmica ou do Logos. Assim sendo, no pode haver

    interferncia de uma Linha no trabalho da outra. Cada Linha tem uma misso a cumprir e no

    pode afastar-se dela.

    OS DHYANIS E A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA O nmero cabalstico 777 totaliza a cpula dirigente da Hierarquia Jiva, sendo os 7 Dhyanis-Budhas os seus Dirigentes

    Supremos. Os Dhyanis so os 7 Grandes Senhores do Drago Sagrado das 777 escamas, segundo a designao usada pelos Iniciados chineses quando se referem Grande Fraternidade.

    Os Dhyanis comandam as 7 Linhas de Adeptos Jivas, cada uma, como j vimos, formada por

    111 Excelsos Membros. Em torno desses Ncleos de Luz ir-se-o juntando lentamente, medida

    que o tempo passa atravs das Idades, as pessoas mais conscientes geradas pela Humanidade. Os

    escolhidos so aqueles que se fizeram Adeptos por vontade e esforo prprios, estando includos

    nesse rol tambm os seus discpulos.

    Assim se compreende porque os Jivas, com o passar do tempo, iro formar uma

    Hierarquia tendo por base os 777 primordiais. Num Futuro imprevisvel, os Jivas Iluminados

    atravs das Idades dirigiro, em outros Ciclos Evolucionais, em outros Sistemas, as

    Humanidades emergentes. Sero ento considerados Pitris Terrestres. Tero funo anloga

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    que tiveram os Pitris Lunares, os Barishads, juntamente com os Agniswattas e Assuras na

    formao da nossa Humanidade.

    Evidentemente que esse ser um trabalho a ser realizado em outros Globos ainda por

    surgir em futuros Manuntaras. Segundo as Escrituras Sagradas, a esplendorosa Hierarquia Jiva

    j integralizada ser conhecida pela designao Pitri Jagd, significando Senhor da Criao.

    SUCESSO DOS PRAMANTHAS

    O 5. Sistema de Evoluo j est plasmando-se na conscincia da Humanidade. No

    Corpo Fsico, esse Sistema expressa-se pelo pleno funcionamento do Sistema Endcrino. pelo

    funcionamento das glndulas, com todas as suas potencialidades, que o Homem enquadra-se nas

    diversas Hierarquias que actuam na Terra.

    Com a manifestao dos Avataras, as Hierarquias que desceram dos Planos Divinos para

    a Esfera terrestre foram se redimindo das suas quedas passadas, ou seja, foram recuperando o

    estado de Conscincia Universal que tinham perdido em decorrncia dos percalos em Ciclos

    passados. A partir da queda sofrida na Atlntida, os Avataras passaram a ser mais frequentes, o

    que acelerou o processou de redeno das Hierarquias que caram. As Manifestaes Avatricas

    sempre tiveram a cobertura da Grande Fraternidade Branca. Pelo estudo das Hierarquias, sabe-

    se que existem sete Linhas de Adeptos que presidem ao processo evolutivo. Porm, somente

    quatro desses Caminhos esto ao alcance da Humanidade comum no actual momento cclico.

    Abaixo damos uma sntese do Antigo Pramantha-Dharma ligado ao Trabalho Avatrico.

    Convm lembrar que os Excelsos Membros desse Pramantha hoje esto integrados no Novo

    Pramantha-Dharma, cuja direco est sob a responsabilidade dos actuais Dhyanis-Budhas.

    AS SETE LINHAS DO ANTIGO PRAMANTHA:

    1. Linha Ab-Allah 2. Linha Nagib 3. Linha Rakowsky 4. Linha Hilario relacionada s artes, pintura, poesia, oratria, escultura, etc. 5. Linha Morya relacionada s cincias, tecnologias, etc. 6. Linha Kut-Humi relacionada devoo espiritual, ao misticismo superior. 7. Linha Serapis relacionada poltica, tica, s realizaes sociais.

    OS QUATRO CAMINHOS HUMANOS DO PRAMANTHA-DHARMA:

    4. LINHA HILARIO o Caminho das Artes. So os que realizam a Obra Divina atravs do Belo e da Esttica. Entre os Adeptos desta Linha esto: Miguel ngelo, Rafael,

    Leonardo da Vinci, Mozart, Beethoven, Dante Alighieri, etc.

    5. LINHA MORYA o Trabalho atravs das Cincias. So os que realizam os ditames da Lei atravs do saber cientfico, da tecnologia. Activam o poder do raciocnio lgico.

    Atravs da Cincia penetram nos segredos da Natureza, aprimorando-a. Preservam a sade.

    Esta Linha tem dois segmentos:

    a) Os que se recolhem nos Santurios Sagrados. So os detentores da Cincia Inicitica,

    da Alquimia, da Alta Iniciao, da Magia aplicada. So os Raja-Yoguis.

    b) a categoria de Adeptos encarregados da difuso cientfica, pondo-a ao alcance da

    Mente Humana. Usam o Mental para expressar os conhecimentos de forma inteligvel. So os

    Jnana-Yoguis.

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    6. LINHA KUT-HUMI o Caminho que objectiva o Amor Universal. So os Bhakti-Yoguis. So os Grandes Amorosos, tais como So Francisco de Assis. Sacrificam-se pela

    Humanidade. Esto ligados ao 6. Senhor, o Amoroso do 2. Trono. So os que realizam o

    Arcano Seis.

    7. LINHA SERAPIS Pertencem Linha de Adeptos encarregados das transformaes sociais. So conhecidos ocultamente com os Construtores. Criam as instituies e dominam os meios sociais. Quando esto em funo da Lei, no criam Karma pessoal com as suas

    actividades. Dentre muitos sob a influncia desta Linha, temos: Jlio Csar, Carlos Magno,

    Napoleo, etc.

    O KARMA DA HIERARQUIA DOS MUNINDRAS

    O Logos Criador deu origem, atravs dos Seres da 1., 2. e 3. Cadeias, Hierarquia dos

    Jivas, sendo que o seu veculo mais denso o Corpo Fsico orgnico, o que tambm aconteceu

    com outras Hierarquias conforme j foi explicado. Portanto, cabe Hierarquia Humana a tarefa

    de elaborar a formao do veculo mais grosseiro de que a Mnada j se revestiu. Da o cuidado

    e ateno com que os homens tratam as coisas materiais, mormente os seus corpos fsicos, sendo

    que o tmico, o Bdhico, o Mental e o Astral constituem os princpios interiores do Jiva. Coube

    aos Agniswattas e Barishads, usando o Poder Criador Mental, estruturarem os seres das 1. e 2.

    Raas-Mes Jivas. A 1. Raa-Me, que ainda no possua um corpo slido, foi a de maior

    durao, e as subsequentes foram diminuindo o tempo de durao. Abaixo, relacionamos a

    contribuio das Hierarquias para a formao do Homem:

    Os Assuras deram a Egoidade Mental aos Jivas;

    Os Agniswattas deram o Emocional, ligado ao Mental, aos Jivas;

    Os Barishads deram o Vital, animador da matria orgnica, aos Jivas.

    Como vemos, cada Hierarquia tem um papel bem definido na Programao da Mente

    Csmica. Portanto, nada acontece por acaso. O prprio termo Cosmos significa a manifestao da Vida organizada.

    OS MUNINDRAS O Professor Henrique Jos de Souza classificou um grupo de seres humanos com o ttulo de Munindras, que significa Pequenos Munis. Actualmente, os mesmos

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    esto limitados s condies humanas. Contudo, os Munindras j so uma Hierarquia formada,

    e assim sendo deveriam ser os condutores dos Jivas, que ainda so uma Hierarquia incipiente,

    como alis determinada a Lei do Pramantha. No entanto, se assim no acontece foi porque os

    mesmos em m hora caram e contraram um penoso Karma, e no por falta de experincia e

    evoluo. Assim, fica claro que existem evolues paralelas na Terra. Uns porque esto

    adquirindo experincia, outros porque caram. A Iniciao dos Munindras difere da do homem

    comum. Ela consiste na preparao dos veculos formais para que as Hierarquias Arrpicas

    tenham onde se avatarizar, observando-se desde j que tal fenmeno nada tem a ver com o

    mediunismo que coisa de Jiva. Da que na Alta Iniciao se fale de Metstase Avatrica.

    SAQUE CONTRA O FUTURO Devido a uma srie de percalos a evoluo do nosso 4. Sistema, particularmente da nossa 4. Cadeia, sofreu srias alteraes no seu percurso. Isso

    obrigou a Lei a tomar uma srie de medidas que se fizeram necessrias. Uma das mais drsticas

    foi a descida de Seres do 6. Sistema afins futura 6. Cadeia, quando ainda estamos na metade

    do 4. Sistema e na metade da 4. Cadeia. Essas Conscincias foram obrigadas a humanizar-se,

    ou seja, a tomarem veculos humanos, que so muitssimo grosseiros para servirem de vestes a

    to Excelsos Seres. Tal exigncia fez com que as suas Conscincias Divinas ficassem toldadas e

    obscurecidas. O Dirigente Supremo do futuro 6. Sistema de Evoluo, Akbel, desceu para a

    Terra atendendo a um apelo do Pai. Veio para ajudar os seus Irmos que estavam precisando da

    sua colaborao. Contudo, os Avataras nunca vm ss, acompanha-os toda a sua Hierarquia, e

    foi isso que se deu. Abaixo, relacionamos a classificao da cpula da Hierarquia do 6. Senhor:

    7 Dhyanis-Kumaras Iniciadores

    .....................................................................................................

    7 Dhyanis-Budhas Dirigentes

    49 Dharanis Administradores

    49 Dwijas Executores

    49 Yokanans Anunciadores

    OS DOIS GRUPOS DA HIERARQUIA DOS MAKARAS A Corte do 6. Senhor perfaz um total de 777 Seres chamados Makaras. Esto divididos em dois grupos: o primeiro

    grupo constitudo de 111 Casais os Makaras, propriamente ditos. O segundo grupo formado de 666 Seres dos no cados, os Assuras fiis Lei, ou seja, aqueles que no perderam a sua

    Conscincia Divina embora encarnados em corpos humanos, tendo descido conscientemente

    para acompanhar o seu Senhor. Esses 666 Seres desempenham importantes funes no mundo

    dos homens, inclusive como papas, reis, dirigentes de povos, etc.

    COMPONENTES DA HIERARQUIA JIVA

    A Hierarquia Jiva composta de 777 Seres primordiais. Existe uma cpula dirigente da

    Humanidade que so os 7 Dhyanis-Budhas que orbitam em torno de um 8. Ser Sntese. Cada

    Dhyani, por sua vez, tem uma Corte composta por 111 Adeptos, que multiplicados por 7 do o

    nmero 777. Esses Adeptos, por sua vez, possuem os seus discpulos que, por desdobramento

    hierrquico para baixo, termina envolvendo toda a Humanidade Jiva. por esse mecanismo que funciona a Grande Fraternidade Branca, ao qual os Iniciados denominam ocultamente,

    numa linguagem velada, de Aranha de Ouro tecendo a sua Teia.

    Os Iniciados hindus e budistas denominam os Dhyanis de Bodhisattwas, sendo que sete

    Bodhisattwas formam um Budha Integral. A palavra Budha no significa apenas Iluminado mas

    tambm Sntese. Assim, segundo a Sabedoria Inicitica, um Ser que ocupa uma posio

    hierrquica de chefia em relao a um grupo, expressa a sntese dos que lhe ficam subordinados.

    Assim sendo, os 7 Dhyanis formam uma 8. Coisa que o Budha Sntese. Cada Hierarquia tem o

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    seu Budha Sntese, da mesma maneira que todos os Reinos tambm formaram o respectivo

    Budha, conforme j vimos. Coroando toda essa mecanognese, existe o Sol Central do Sistema

    Solar, ou o 8. Logos, como Sntese das snteses.

    Cada um dos Dhyanis-Budhas preside a uma determinada Tnica do Saber Humano. Eles

    sintetizam todas as experincias positivas da Humanidade, por isso so chamados Homens

    Representativos. Relacionamos abaixo os Dhyanis, as Tnicas e as respectivas cidades do

    Sistema Geogrfico Sul-Mineiro, Brasil:

    1. Dhyani preside Tnica da Alquimia na cidade de Pouso Alto 2. Dhyani preside Tnica das Artes na cidade de Itanhandu

    3. Dhyani preside Tnica da Poltica na cidade de Carmo de Minas

    4. Dhyani preside Tnica da Mecnica na cidade de Maria da F

    5. Dhyani preside Tnica da Literatura na cidade de So Tom das Letras

    6. Dhyani preside Tnica da Filosofia na cidade de Conceio do Rio Verde

    7. Dhyani preside Tnica da Medicina na cidade de Aiuruoca

    SISTEMA GEOGRFICO Na relao acima, nota-se que cada Dhyani est relacionado a uma cidade localizada no Sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. As 7 cidades

    citadas formam um Sistema Geogrfico orbitando em torno do seu centro que a 8. cidade de

    So Loureno. Este Sistema Geogrfico reflecte na Terra o que se passa nos Mundos Superiores,

    que tambm tm o seu Sol Central em torno do qual orbitam os Sete Luzeiros ou Dhyan-Choans.

    Todos os Dhyanis tm nomes e genealogias. Todos Eles estudaram em sete Universidades

    espalhadas pelo Mundo, a fim de adquirirem e assimilarem os conhecimentos humanos. A

    respeito de Hierarquia, disse JHS:

    So trs as Hierarquias Arrpicas ou Superiores, no manifestadas. So quatro as Hierarquias Rpicas em manifestao. Esto simbolizadas no Kalki-Avatara.

    O Cavaleiro igual a 3 (Hierarquias imanifestadas)

    O Cavalo igual a 4 (Hierarquias manifestadas)

    Os quatro Kumaras, Dhyananda, Sanat-Sujat, Sanat e Satya, depois de completarem o

    seu trabalho como Chefes da Hierarquia Humana, transformam-se e tomam as funes

    csmicas de Maha-Rajas (Grandes Reis), passando a ocupar os quatro pontos cardeais.

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    DHYANIS-KUMARAS

    POSTOS REPRESENTATIVOS Como o Poder Divino abarca todo o Mundo, tambm existe um Sistemas Geogrfico Mundial ou Internacional, a fim de que a Lei esteja presente

    objectivamente em todas as partes, sendo esses Lugares Sagrados designados de Postos

    Representativos. Cada um desses Postos est relacionado a uma das cidades do Sistema

    Geogrfico Sul-Mineiro, sendo presididos pelos Dhyanis-Kumaras que, como j vimos, so

    Seres do 6. Sistema de Evoluo. Esses Excelsos Kumaras foram os Mestres dos actuais

    Dhyanis-Budhas. Abaixo, damos uma relao dos Dhyanis-Kumaras com os respectivos Postos

    Representativos:

    1. Dhyani-Kumara Mikael preside ao Posto de Machu-Pichu, Peru

    2. Dhyani-Kumara Gabriel preside ao Posto de Itchen-Itza, Mxico

    3. Dhyani-Kumara Samael preside ao Posto de El Moro, Amrica do Norte

    4. Dhyani-Kumara Rafael preside ao Posto de Sidney, Austrlia

    5. Dhyani-Kumara Sakiel preside ao Posto de Sintra, Portugal

    6. Dhyani-Kumara Anael preside ao Posto do Cairo, Egipto

    7. Dhyani-Kumara Kassiel preside ao Posto de Srinagar, ndia

    Esse Sistema Mundial tambm orbita em torno de um 8. Plo Central que So

    Loureno, Brasil, assim servindo de Plo para os dois Sistemas, isto , o Sistema Geogrfico

    Sul-Mineiro e o Sistema Geogrfico Internacional.

    Por sua vez, cada Posto Representativo um Plo Central em torno do qual orbitam sete

    cidades. A respeito do assunto, aconselhamos a leitura da interessante obra de Raymond

    Bernard, Imperator da Rosacruz para a Europa, intitulada As Manses Secretas da Rosacruz, publicada pela Biblioteca Rosacruz.

    ESQUEMA DE V.M.A.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    GAUTAMA, O BUDHA, E A HIERARQUIA JIVA

    QUEM FOI GAUTAMA, O BUDHA Gautama, o Budha, verdadeiramente o 8. Dhyani-Budha, portanto, a sntese dos mesmos. Expressa a Vitria da Humanidade em sua longa

    peregrinao. Por essa razo, Ele teve oportunidade de dizer ao seu discpulo predilecto:

    Ananda, Eu sou um Jina. Eu sou um Vitorioso! Vitorioso o termo que expressa com maior fidelidade o designativo inicitico Jina. Esta palavra tambm serve para designar as almas

    glorificadas dos nossos antepassados. Almas imortais que adquiriram o direito de habitarem o

    Mundo Jina dos Imortais, sem desagregarem os seus veculos e sem perderem a plena

    conscincia. Os Mundos de Agharta e Duat, para onde foram levados temporariamente os 777

    Adeptos Jivas que formam a Corte dos Dhyanis-Budhas, na realidade o Mundo Jina. o

    Habitat dos que se imortalizaram quando ainda encarnados, e assim adquiriram o direito de

    penetrar nesses Mundos interditos ao homem comum.

    O Dr. Antnio Castao Ferreira assim se expressou ao referir-se aos Dhyanis-Budhas:

    Os Dhyanis escolheram 777 Adeptos, Filhos da Terra dos mais conspcuos e ilustres, levando-os para os Mundos Divinos de Agharta e Duat. Actualmente esto no Sistema

    Geogrfico Sul-Mineiro, que conhecemos e do qual fazemos parte. Isto quer dizer que j

    existe e se vai consubstanciando o grande sonho da Humanidade: ter os seus primeiros frutos,

    embora ainda no perfeitamente sanzonados porquanto temos ainda o resto da 4. Ronda para

    percorrer, e depois mais trs Rondas que, para ns, so Idades incalculveis, dificilmente

    compreensveis dentro das nossas limitaes.

    Mas se falo dos 7 Dhyanis e dos seus 777 Filhos Espirituais, por que no falamos no Grande Senhor da Hierarquia Jiva, Aquele que centraliza e dirige todos esses Seres que esto em franca evoluo? aqui que surge a grande revelao. Ele o Grande Senhor da

    Hierarquia Jiva, isto , a sntese da Humanidade. a expresso daquela Inteligncia de

    ordem universal que h-de tornar-se o Chefe, Rei e Senhor, portanto, verdadeiro Logoi que

    est em evoluo. Por isso, os Adeptos sempre disseram que Gautama, o Budha, ainda no

    atingiu a plenitude do Ser, razo pela qual afirmou aos seus Arhats que o seu Esprito pairar sobre a Terra, o que confirmado pelo que nos ensina Kut-Humi, ou Gulab-Sing, ao dizer que o Esprito de Budha paira sobre um Individualidade de escol, de dez em dez mil anos, e que esse Ser pode falar em seu nome por receber o impacto glorioso do Grande Senhor

    dos Jivas. Tem Ele, como se depreende, um grande papel entre os homens, pois transforma o destino das naes o que vem acontecendo de h muito, e no unicamente dos tempos da ndia

    a que conseguimos remontar.

    Portanto, Gautama, o Budha, de facto essa expresso que depois vamos encontrar, j

    perfeitamente consciente das suas funes, na direco de outras Hierarquias, enquanto

    Akbel o de outra.

    Todos representam o Logos, Luzeiros, Ishwaras, etc., portanto, os Sete Raios

    Primordiais do Logos, mas Gautama, o Budha, ainda est em evoluo da Terra porque os

    homens ainda esto evoluindo para se constiturem uma Hierarquia definida Apresenta-se Ele sob essa forma estranha que ns chamamos Budha, mas no um Avatara e sim uma Excelsitude do Esprito Universal prisioneiro na Alma da Terra. a Glorificao da prpria

    Humanidade ou a Exaltao dos homens que ascendem sua categoria universal.

    Por isso, Gautama, o Budha, s se preocupa com a Humanidade e com os meios de

    libert-la dos sofrimentos, da Roda dos Nascimentos e das Mortes, ensinando-lhe as Quatro

    Grandes Verdades que dizem respeito dor que tortura todos ns e que ainda h-de torturar

    durante sculos e sculos.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    Ora, o facto de ensinar aos homens o verdadeiro caminho de Nivritti-Marga ou da

    Libertao, que sempre foi a preocupao mxima do Tathagata, daquele que segue as pisadas dos seus predecessores no caminho da Eternidade, mostra bem ser Ele o Esprito da

    Humanidade na sua mais excelsa condio, pairando acima, muito acima do Plano da Mente,

    mesmo que se trate da Mente Csmica, porque Ele j o prprio Budhi, o veculo mais

    excelso, portanto, aquela matria subtilssima que nos h-de dar os elementos indispensveis

    para construirmos, com as nossas prprias mos, a nossa Individualidade.

    COMO A HIERARQUIA JIVA AUXILIADA

    ESCALONAMENTO HIERRQUICO A dinmica evolucional uma Lei a que tudo e todos esto sujeitos, desde as mais insignificantes formas de vida at aos Seres que ocupam o

    pinculo da evoluo no nosso Sistema. H um processo ascendente no caminhar das Mnadas.

    Todas elas esto sujeitas a promoes, elevao de categoria e de Hierarquia. Assim sendo, no

    decurso de um Sistema um Dhyani poder passar categoria de Kumara, o Kumara de

    Planetrio e este de Luzeiro, que finalmente se fundir no Logos Criador ou Oitavo do Futuro.

    Na fase actual da evoluo do nosso Sistema Solar e Planetrio, j se formaram quatro

    Maha-Rajas que esto plenamente realizados, sendo que os outros trs esto em formao.

    Assim sendo, no final do Sistema Solar, ou aps a concluso dos sete Sistemas Planetrios,

    estaro integralizados sete Maha-Rajas que, por sua vez, se fundiro no Logos Solar. Segundo

    Lei bem certa, a quantidade ceder qualidade. Graas a essa mecanognese, a Vida no futuro

    Manuntara ser bem mais espiritualizada e refinada.

    NEM TODOS OS HUMANOS SO JIVAS A Obra do Eterno no de natureza Jiva, est mais relacionada s Hierarquias que deveriam governar a Humanidade, at que a mesma

    pudesse criar os seus prprios dirigentes e guias. A Misso em que se empenhou a Sociedade

    Teosfica Brasileira foi a de erguer aqueles que em m hora cederam e caram, e por isso mesmo

    se confundiram com os homens, e assim at hoje pensam, falam e agem como um Jiva, que

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    uma Hierarquia emergente. Essas Hierarquias que caram so conhecidas como Assuras,

    Kumaras e Makaras.

    No actual processo evolutivo, conjuntamente com a Humanidade comum esto presentes

    outras Hierarquias num trabalho paralelo, porm, integrado com os Jivas. So evolues

    diferentes com diferentes estados de conscincia. A grande tarefa, sumamente difcil, consiste

    em reunir aqueles Seres que tombaram das Esferas Espirituais para o Mundo tenebroso da

    Matria, e com isso esqueceram-se da sua ascendncia Divina. No dizer do Mestre Morya,

    como tentar reunir as contas perdidas de um colar que se partiu. Em outras palavras, trata-se de

    reunir os restos krmicos dos Assuras Revoltados que caram, para redimi-los e integr-los sua

    conscincia original. Redimidos os Assuras, filhos mais velhos do Eterno, eles podero, com as

    suas Mentes poderosas, ajudar a Humanidade Jiva a dar um salto na sua evoluo, a fim de que a

    meta traada pela Mente Csmica seja alcanada no tempo devido.

    A Humanidade, na sua cegueira, pode afastar-se dos desgnios da Lei, porm, os Ciclos

    se cumpriro inexoravelmente. Os Ciclos Csmicos so predeterminados e tero que ser levados

    a efeito por exigncia da Lei que obedece Ideao Csmica. Com a redeno das Hierarquias

    encarregadas de plasmar a Lei no Mundo das Formas, o trabalho fluir com mais facilidade, por

    elas serem as responsveis pela sua execuo.

    OS MUNDOS INTERIORES SO UM CELEIRO Para a consecuo da Ideao Csmica, a Lei j providenciou a seleco dos prodigiosos Seres Imortais recolhidos no Sacrrio

    da Terra conhecido com os preciosos nomes de Shamballah, Agharta e Duat. Alm disso, na

    Face da Terra esto actuando os Ncleos de Luz da Grande Fraternidade Branca. Tambm os

    Sistemas Geogrficos esto em plena actividade. As Elites espirituais, sempre que necessrio,

    intervm nos momentos cruciais das grandes crises sociais, para que os acontecimentos no se

    precipitem e levem a Humanidade por caminhos sem retorno. Segundo as Revelaes, as

    intervenes de Agharta na Histria da Humanidade no esto previstas pelos Senhores da Lei.

    Mesmo assim, tais recursos e intervenes so aplicados em casos excepcionais como medidas

    suplementares, para que os homens, a bem ou mal, se adequem ao exigido pela Lei no momento

    cclico que esto atravessando, a fim de no haver muita desfasagem evolucional. Quando

    subtilmente esses Seres intervm, processa-se um impulso suplementar na Vida da Face da

    Terra, d-se um aceleramento da mesma que geralmente acontece sempre aps as grandes

    catstrofes e grandes sofrimentos.

    TRABALHO PARALELO DAS HIERARQUIAS

    Segundo ensina a Tradio Inicitica das Idades, todas as vezes que os homens se

    degradam e entram em lutas infindveis, o Esprito de Verdade manifesta-se para salvao dos

    justos e punio dos perversos. Quando isso acontece, opera-se uma grande transformao na

    Face da Terra. Os homens s evoluem por um dos dois caminhos: o caminho amoroso da

    Sabedoria ou o caminho doloroso do atrito e do sofrimento, por norma este levando quele.

    Segundo as profecias, a Expresso da Suprema Sabedoria manifestar-se- neste findar de Ciclo apodrecido e gasto. Ela aparecer aos homens com o precioso nome de Maitreya Budha e ser o portador do Amor-Sabedoria que ajudar a Humanidade a sair do impasse em que se encontra.

    Falando sobre o assunto, assim se expressou o sbio Dr. Antnio Castao Ferreira:

    Os homens que hoje se degladiam e se afastam tanto da Lei, conspurcando-a a todo o momento, encontram-se em tal estado fsico moral e mental que exigida ou uma destruio

    em massa ou uma grande modificao na Face da Terra.

    Em tais condies, como podero os homens gozar de uma verdadeira Idade de Ouro com a vinda do Grande Senhor que Maitreya?

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    Outros qualificados viro, porque as Mnadas que esto em aco na Face da Terra

    pertencem Hierarquia Jiva em nmero de 777 bilhes, sendo o nmero dos encarnados

    apenas de uns cinco bilhes ou pouco mais. H, portanto, 777 bilhes de Mnadas, no

    importando o estado em que se encontrem em outros Mundos, como sejam Agharta, Duat e

    outros que pertencem nossa Cadeia, bem assim como nos Devakans e nas vrias Lokas.

    Aos que no fizeram o que lhes estava determinado, no trabalharam no concorrendo

    para a Vitria da Lei, no ser dada a oportunidade de participar desses tempos maravilhosos

    que ho-de ser a Idade de Maitreya.

    Os homens que forem destrudos neste fim de Ciclo, nessas dcadas que por a vm,

    iro para os estados de conscincia subjectiva que os orientais chamam Avitchi, sobre os quais pouco temos falado por no nos interessarem to de perto.

    Neste Ciclo, como vimos, os acontecimentos que se sucedem esto ligados a dois

    movimentos: um que diz respeito directamente aos homens, e outro relacionado aos Adeptos

    Independentes, hoje j com o seu germe de Hierarquia, ou seja, Budha, os 7 Dhyanis e os 777

    Grandes Senhores em torno dos quais ir-se-o reunir, aos poucos, os Iluminados da Terra e

    os de outras Hierarquias que vierem a colaborar com os homens, que se humanizaram e esto

    se reconstituindo, se reintegrando na sua Essncia Primordial para poderem auxiliar

    exclusivamente o movimento humano.

    Uma vez reconstituda a Hierarquia dos Assuras, deixar de haver dualidade, haver

    apenas uma unidade, a Grande Hierarquia trabalhando para os homens, principalmente

    atravs dos Ncleos de Adeptos humanos que j se formaram e hoje esto constitudos num

    verdadeiro Pramantha.

    AS HIERARQUIAS E OS SISTEMAS EVOLUCIONAIS

    ISHWARA A prpria palavra em si j expressa o Androginismo do Pai-Me Csmico, a fuso dos princpio Masculino e Feminino formando a Unidade. Os Iniciados orientais

    traduzem esses valores com a preciosa frase mantrnica: Om Mani Padme Hum. Na Lngua

    Sagrada dos Deuses, o Portugus, diramos: Luzeiro e Luzeira.

    Consoante ensina a Cosmognese, a escala hierrquica obedece seguinte ordem:

    Um Universo ou Sistema Planetrio equivale a 7 Cadeias

    Uma Cadeia corresponde a 7 Globos

    Um Globo equivale a 7 Rondas

    Numa Ronda evoluem 7 Raas-Mes

    Uma Raa-Me formada por 7 Sub-Raas

    Na escala em relao aos Luzeiros, temos a seguinte classificao:

    Os Luzeiros tm o seu habitat no 2. Trono

    Um Luzeiro manifesta-se como Planetrio no 3. Trono

    Um Planetrio desdobra-se em 7 Dhyanis

    Um Dhyani desdobra-se em 7 Dwijas ou Adeptos

    Um Dwija em 7 Arhats de Fogo

    Um Arhat de Fogo em 7 Discpulos

    Os Dhyanis esto relacionados aos diversos Sistemas por via das Cadeias, Rondas e

    Raas do actual 4. Sistema de Evoluo Universal:

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    No 1. Sistema temos os Dhyanis-Kumaras

    No 2. Sistema temos os Dhyanis-Agniswattas

    No 3. Sistema temos os Dhyanis-Barishads

    No 4. Sistema temos os Dhyanis-Jivas

    Um Luzeiro ou Ishwara responsvel por um Sistema Planetrio.

    FORMAO DOS SISTEMAS PLANETRIOS

    1. SISTEMA PLANETRIO O 1. Sistema Planetrio est relacionado ao 1. Luzeiro, que realizou a sua evoluo atravs de 7 Cadeias. Foi o responsvel pela criao do Reino

    Mineral, que passou por sete subdivises. Este Reino deu como resultado sinttico o 1. Budha

    com o precioso nome Ag-Zin-Muni. O mesmo encontra-se no interior da Montanha Moreb, em

    So Loureno, Minas Gerais do Sul, Brasil. O 1. Luzeiro transformou-se em Maha-Raja, sendo

    o 1. Imperador Celeste com o nome Dritarasthra, relacionado ao Norte.

    2. SISTEMA PLANETRIO Este Sistema evolui sob a gide do 2. Luzeiro. Foi o responsvel pela criao do Reino Vegetal cujo Budha-Sntese chama-se Mag-Zin-Muni,

    tambm chamado rvore de Chaitnia ou Zaitnia, e que se encontra no interior da Montanha Moreb. Foi o 2. Luzeiro que se transformou em Maha-Raja com o precioso nome Virudaka.

    o Senhor do ponto cardeal Sul.

    3. SISTEMA PLANETRIO Est relacionado ao 3. Luzeiro que responsvel pela criao do Reino Animal, cujo Budha-Sntese Tur-Zin-Muni que se encontra no interior da

    Montanha Moreb. Sendo o 3. Imperador Celeste ou Maha-Raja com o nome Virupaksha, est

    relacionado ao Leste.

    4. SISTEMA PLANETRIO Est relacionado ao 4. Luzeiro responsvel pela criao do Reino Hominal, cujo Budha-Sntese, ainda em formao, tem o venervel nome Rabi-Muni,

    sendo que o 4. Imperador Celeste o Maha-Raja Vaisvarana que preside ao quatro ponto

    cardeal, o Oeste.

    Sintetizando, temos:

    1. Sistema Planetrio Reino Mineral Budha Ag-Zin-Muni Maha-Raja Dritarasthra

    2. Sistema Planetrio Reino Vegetal Budha Mag-Zin-Muni Maha-Raja Virudaka

    3. Sistema Planetrio Reino Animal Budha Tur-Zin-Muni Maha-Raja Virupaksha

    4. Sistema Planetrio Reino Hominal Budha Rabi-Muni Maha-Raja Vaisvarana

    Segundo a Teosofia clssica, as experincias das Mnadas do Reino Mineral passaram

    para o Reino Vegetal e deste para o Reino Animal, e finalmente desse ltimo para o Reino

    Hominal. Mas, segundo os Ensinamentos de JHS, isso no aconteceu bem assim. H sete Linhas

    evolucionais paralelas, h sete Universos, h sete Reinos, etc., porm, todos interdependentes

    uns dos outros, como se fosse um sistema fechado de electrnica. Sendo que ao completar um

    Sistema fecha-se o Ciclo, o que transborda para o Ciclo seguinte so os restos krmicos dos

    elementos que no chegaram a realizar-se no respectivo Reino. Da se explica a existncia dos

    Reinos anteriores ao Humano no presente 4. Sistema Planetrio.

    Segundo JHS, os Sistemas, as Cadeias, as Raas, etc., possuem potencialmente sete

    subdivises que correspondem a uma ordem numeral. Por exemplo, no 1. Sistema apenas a 1.

    Cadeia activou-se, enquanto as restantes 6 Cadeias do Sistema permaneceram obscuras.

    Contudo, a Cadeia activada possua potencialmente o valor global do Sistema. No 2. Sistema

    apenas activaram-se duas Cadeias, ficando as demais em estado potencial obscurecidas, e assim

    sucessivamente. As Cadeias que ficaram obscurecidas sem se activarem, tecnicamente so

    chamadas de Globos obscuros.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    Assim, no 7. Sistema teremos as 7 Cadeias activadas. Estas Cadeias estaro sintetizadas

    em 7 Globos iluminados. Da o Dr. Antnio Castao Ferreira ter afirmado que no final do

    Sistema Solar s restaro 7 Sis iluminando o firmamento csmico. Esses Globos iluminados

    nada mais so do que as Hierarquias realizadas. Assim, os Globos ou Cadeias obscuras ou

    trevosas que do a medida do trabalho a ser desenvolvido no Sistema seguinte, e por isso fala-

    se sempre em Cadeias das Trevas.

    AS HIERARQUIAS E AS CONSTELAES

    TEMPO DE DURAO DAS CADEIAS O Mestre JHS esclarece que o tempo de durao para cada uma das sete subdivises, seja de um Sistema, Cadeia, Raa, etc., sempre o

    mesmo na globalidade. Contudo, medida que a Evoluo se processa vai havendo uma maior

    realizao dentro de um tempo constante. Assim sendo, quando se diz que a 1. Cadeia a mais

    longa, porque ela leva o tempo que levariam para realizar-se as demais seis Cadeias restantes

    do Sistema. No 2. Sistema, que teve duas Cadeias activadas, a sua durao total divisvel por

    essas duas Cadeias activas, e assim sucessivamente. Como o tempo constante para a concluso

    de um Sistema, no 7. Sistema as Cadeias duraro menos em virtude do tempo global ser

    repartido por sete. O mesmo critrio obedecido na contagem do tempo de durao das Raas-

    Mes e Sub-Raas, etc.

    1. CADEIA DO 4. SISTEMA PLANETRIO J sabemos que o 4. Sistema Planetrio possui 7 Cadeias e que estamos vivenciando a sua 4. Cadeia. A 1. Cadeia do nosso

    Sistema foi a Cadeia sntese das evolues dos Sistemas passados, e por isso que se fala

    sempre em 8. do Passado, porque a referida Cadeia encerrava em si os resduos dos Sistemas

    anteriores. tambm chamada de Cadeia das Trevas, Cadeia de Saturno. Saturno o Planeta

    mais antigo, o Av do Universo que porta a Suprema Ampulheta que marca os Ciclos ou, em

    linguagem mais oculta, o Matra-Akasha.

    A Hierarquia Jiva est sendo elaborada neste Sistema. Trabalha-se para que sejam

    fixados nas Mnadas em evoluo os valores da Mente Universal. Por isso os seus Mentores os Dhyanis-Budhas so chamados de Reis de Sabedoria, por possurem todo o Saber acumulado pela Hierarquia Jiva. Eles procuram implantar um novo estado de conscincia no Homem, ou

    seja, o estado Atabimnico. Em virtude disso, tambm so chamados de Dhyanis Atabimnicos.

    OS 4 ELEMENTOS E AS HIERARQUIAS As Hierarquias regem a vida do Universo. Elas esto representadas pelas constelaes. O Zodaco constitudo, visivelmente, por 12

    Centros Csmicos, atravs dos quais as 7 Hierarquias Criadoras actuam sobre a Humanidade.

    Se dividirmos os 12 signos zodiacais por quatro, vamos encontrar as triplicidades.

    Logicamente, cada uma dessas triplicidades formada pelo conjunto de trs constelaes.

    Cada um desses quatro grupos participa da natureza essencial de um dos quatro

    Elementos Csmicos que do origem Vida na Terra. Os Iniciados e tambm os profanos

    chamam esses Elementos de Terra, gua, Fogo e Ar, os quais expressam os quatro Princpios

    Rpicos que possibilitam a criao das formas no nosso Sistema. Por a se pode aquilatar da

    importncia das Hierarquias e das suas expresses csmicas que so as constelaes zodiacais.

    Elas constituem a matria plstica de tudo que est manifestado no Mundo das Formas. As

    caractersticas desses Elementos Csmicos, so:

    Elemento Terra representa a Forma

    Elemento gua representa o Princpio Vitalizador

    Elemento Fogo representa o Princpio das Emoes

    Elemento Ar representa o Princpio da Inteligncia

    Cada um desses Elementos a objectivao da influncia de trs constelaes zodiacais.

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    OS SIGNOS DO ZODACO E AS HIERARQUIAS

    As trs Hierarquias Arrpicas reflectem-se nas quatro Hierarquias Rpicas. Assim sendo,

    o Homem nasce sempre sob a influncia, segundo o seu Raio, de uma das sete Hierarquias

    Criadoras. De acordo com a constelao zodiacal que se levanta na hora exacta do seu

    nascimento, o Homem recebe o influxo marcante de uma dessas Hierarquias relacionadas com o

    Zodaco. Tal facto caracterizar para toda a vida o ser com atributos e qualidades individuais,

    sejam elas fsicas, psquicas ou mentais ou espirituais. Contudo, convm esclarecer que a hora do

    nascimento est muito relacionada com a hora da fecundao. H mesmo uma lei oculta que

    permite calcular a hora exacta da fecundao a partir da hora do nascimento. As Hierarquias

    Criadoras so os fulcros distribuidores das Energias Csmicas conhecidas como Tatwas, que

    actual directamente sobre a constituio septenria do Homem.

    O PAPEL DOS PLANETAS Os Sete Planetas Sagrados, na realidade, so Sete Grandes Centros distribuidores da Fora Una emanada do prprio Logos. As Hierarquias Criadoras so

    como uma espcie de filtro que modifica essa Energia Una dando-lhe caractersticas e influncias prprias, consoante o Planeta por quem ela age. Todas as foras emanadas do Logos,

    como no podia deixar de ser, so de natureza construtiva. Contudo, as chamadas foras malignas dos astros, em ltima anlise, dependem do prprio Homem, que pode ou no estar em simpatia com as Foras Csmicas mas no em harmonia com a Fora Divina em si mesma.

    As chamadas Foras Planetrias, na realidade, so os mesmos Tatwas, Hlitos, etc.,

    enquanto os Signos zodiacais so os Centros domicilirios donde emanam as prprias essncias

    das substncias que vo plasmar o Mundo das Formas, ou o Mundo material. Assim sendo, os

    Planetas so as Essncias, ao passo que os Signos so os rgos Csmicos que formam materialmente os Mundos. em virtude desta lei que o influxo material dos Signos ascendentes

    vai pesar na construo do Homem, modelando-o fisicamente e dando-lhe caractersticas

    psquicas e mentais. No entanto, essa influncia zodiacal sofre alteraes, intensificando-se ou

    diminuindo consoante a influncia dos Planetas que se conjugam com os Signos.

    PRAMANTHA, AVATARAS E ASTROS Consoante as leis csmicas existem inmeras combinaes astrolgicas, o que explica os mais variados temperamentos e tendncias,

    mesmo sabendo-se, segundo o ilustre sbio Mrio Roso de Luna citando Paracelso, que os Astros inclinam mas no obrigam.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    Segundo altos conhecimentos iniciticos ministrados em verdadeiras Escolas Iniciticas,

    o carcter do Pramantha, constitudo de um grupo de Seres privilegiados que vo dar a Tnica

    evolucional de novo Ciclo, determinado segundo a influncia dos Astros. A prpria preparao

    da vinda do Avatara Maitreya obedece a esse critrio. Da dizer-se que a Obra do Eterno na Face

    da Terra puramente astrolgica. Fique claro, contudo, que a preparao do Novo Pramantha e

    o nascimento do Avatara de Aquarius no esto absolutamente subordinados regncia dos

    Astros. Neste caso, to-s obedeceu-se s leis ou princpios que todos os Seres de Alta

    Hierarquia seguem, por terem Sabedoria suficiente para escolher os momentos mais propcios

    para os seus desgnios, sendo Senhores e no escravos do Karma. A respeito do assunto, assim se

    expressou o Dr. Antnio Castao Ferreira:

    Em certo sentido, a Obra dos Deuses na Face da Terra toda astrolgica. Isto no significa que sejamos fatalistas, porque, como pesquisadores, sabemos que os Astros inclinam

    mas no obrigam. Todavia, como so poucos os que alcanam esse poder de alto domnio,

    claro que podemos assegurar, de um modo geral, que os Astros guiam os homens, porque

    assim acontece na generalidade dos casos.

    ASTROLOGIA ESOTRICA

    Transcrevemos abaixo trechos de um manuscrito esotrico a respeito de Astrologia

    Inicitica:

    De todos os Ciclos astronmicos, o mais directamente ligado ao Homem o do Ano Sideral que, para a Cincia Oficial, equivale, sob o nome de Precesso, a 28.400 anos solares

    mdios, e segundo a Cincia Esotrica a 27.000 anos.

    Precesso do Equincio Esse perodo de precesso equinocial representa um ano na nossa Ronda Planetria: como se o Zodaco desse uma volta completa sobre si mesmo. Os

    astrnomos explicam a precesso pelo recuo aparente do ponto vernal atravs das constelaes

    zodiacais. Os Ocultistas, porm, afirmam que h de facto em torno da nossa Ronda a rotao de

    verdadeira Esfera Zodiacal, constituda pelas constelaes do Zodaco, girando em torno de um

    eixo polar na direco Norte-Sul.

    Rotao das Estrelas Fixas Ao redor dessa Esfera Zodiacal move-se ainda uma terceira Esfera. Da os livros ocultistas falarem, paradoxalmente, na rotao das estrelas fixas.

    Da precesso dos equincios resulta que as constelaes zodiacais no coincidem

    totalmente com as casas do Zodaco. Quando o Sol entra no grau 0 de ries, faz que com esse

    ponto no cu j no coincida com a constelao do Carneiro.

    Como sabemos, o ponto vernal vai recuando cinquenta segundos por ano, de maneira a

    fazer uma revoluo completa em 27.000 anos. Actualmente, o ponto vernal est no fim da

    constelao de Piscis, mas o Equincio da Primavera ainda marcado, tradicionalmente, por

    ries. Tornemos a acentuar: as constelaes no coincidem inteiramente com as casas do

    Zodaco. Este facto tem servido de base crtica impiedosa da Astrologia.

    As Constelaes e as Hierarquias Criadoras Os Ocultistas sabem que as constelaes zodiacais visveis so pontos de apoio, so polarizadoras das energias oriundas das Hierarquias

    Criadoras Formais, e que estas reflectem os atributos das Hierarquias Arrpicas. Mas onde

    esto, realmente, as Hierarquias Criadoras? Esto alm do cinturo zodiacal visvel.

    Podemos presumir, assim, a concepo ocultista: ao centro, o Universo material com as

    suas cadeias de Mundos; em torno dele, gira o Orbe sideral com centros de foras muito mais

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    complexos, distribudos em doze categorias, que por sua vez podem, conforme a sua natureza

    essencial, ser repartidas em quatro triplicidades; por fim, ao redor do Orbe sideral gira outro

    mais subtil, que podemos chamar de Empreo.

    EMPREO

    No Empreo encontramos 14 centros subtis de aco, o que podemos chamar de Zodaco Espiritual. Mas esses 14 centros apenas se reflectem no Segundo Mundo como um

    septenrio que, por sua vez, s age tangivelmente nos Mundos materiais atravs dos 4 Planos da

    Forma

    Necessariamente, para que surja a existncia activa, h uma conjuno de movimentos

    dessas trs Esferas, que s os astrlogos iniciados podem conhecer. Com efeito, a rotao do

    segundo Zodaco muito mais lenta que a do nosso Mundo, pois equivale a 27.000 anos dos

    nossos anos solares mdios. Mais lenta ainda a rotao do terceiro Zodaco (Espiritual),

    completando-se em 108.000 anos. Agora podemos compreender porque, na base desse

    conjugado de movimentos relativos, podem haver Esferas fixas de influncia em nosso redor,

    no dependentes das constelaes visveis.

    Interdependncia dos trs Zodacos Espiritual, Sideral e Material Quando, por exemplo, a Hierarquia dos Agniswattas est vibrando no Orbe Sideral, essas vibraes podem

    corresponder, para determinado ponto da Terra, constelao ascendente, triplicidade do

    Fogo, e da a possibilidade de desarmonia. As desarmonias csmicas marcam os ciclos de

    desequilbrios, em que foras de uma natureza passam atravs de centros de naturezas diversas.

    Note-se que as Esferas de influncia superior no tm formas Hierarquias Arrpicas. Quando essas Hierarquias se reflectem nos Centros de Foras ou Chakras das Hierarquias Criadoras,

    Rpicas, surge o segundo Zodaco. Quando, finalmente, esse Septenrio Csmico se condensa

    na Matria, surge o terceiro Zodaco. Eis aqui a Grande Chave da Astrologia Oculta, a Chave

    dos Trs Mundos (Esprito, Alma, Corpo).

    A influncia astrolgica e a Kali-Yuga Em escala csmica, uma conjuno de foras antagnicas pode reger um lapso de 108.000 anos, ou mesmo quatro vezes isso (432.000 anos),

    que o perodo de durao da Kali-Yuga actual. Uma fora da natureza da gua agindo

    atravs de outra da natureza do Fogo, por exemplo, provocar uma Idade Negra, uma Kali-

    Yuga. Crculo de desarmonia csmica. Haver luta e no paz, sofrimento e no bonana.

    O aparecimento do Avatara est, como sabemos, intimamente ligado a esses Ciclos

    registados pelo Relgio Csmico. Todos os que, de h dois mil e tantos anos a esta data, tm

    surgido na Terra fazem-no sob a gide de Piscis. O Cristo o Peixe Salvador. O peixe era o smbolo de reconhecimento entre os cristos primitivos, e igualmente a palavra de passe dessa

    Maonaria Antiga. Todos os Avataras nascem sempre dentro da Lei do Ciclo. Em 27.000 anos

    surgem 12 Grandes Avataras, cada um regendo um perodo de aproximadamente 2.225 anos.

    O Karma e os Astros Se verdade que os Astros inclinam mas no obrigam, no menos verdade que o Karma poderoso e age atravs deles, e que so poucos os que se libertam

    das contingncias krmicas. Se, porm, conhecermos toda essa complexa combinao de foras,

    poderemos evitar males e sobreviver. Caso contrrio, a sorte est escrita e ser inexorvel.

    O Homem , em verdade, o Microcosmos. Nele esto os Zodacos (os Planetas), e

    tambm o Mundo mais Celeste. O Olho Espiritual, o Empreo. O Homem um Universo vivo, e

    a natureza humana to profunda que todas as criaturas esto indissoluvelmente ligadas, a

    ponto de dificilmente acontecer alguma coisa numa pessoa sem se reflectir nas demais.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

    29

    PEREGRINAO DAS MNADAS

    Todas as Mnadas esto agrupadas em Hierarquias, basicamente em sete grupos, segundo

    o seu estado de conscincia e os mritos alcanados durante a vida encarnada, e tambm pelo

    Raio respectivo.

    Estudemos agora o aparecimento de uma Hierarquia no Globo A durante a 1. Ronda. O

    tempo que medeia entre um Globo e outro e o surgimento de uma Hierarquia, ajustado de

    modo a que a 7. classe de Mnadas ao aparecer no Globo A as da 1. classe tenham acabado de

    abandon-lo passando para o Globo B, e assim por diante, passo a passo, atravs de toda a

    Cadeia.

    Assim aconteceu na 7. Ronda da Cadeia Lunar. Quando a 7. classe, a ltima, se retirou

    do Globo G, este invs de ficar adormecido como aconteceu nas Rondas anteriores, comeou a

    morrer, por se tratar da derradeira passagem da Vida na 7. ltima Ronda. E morrendo transferiu

    sucessivamente os seus princpios ou elementos de Vida-Energia para um novo Centro Laya,

    onde teve incio a formao de um novo Globo A, s que agora na Cadeia Terrestre. Assim e

    aps a transferncia, a Vida do Globo A da Lua vibrou no Globo A da Terra, a Vida do Globo B

    da Lua vibrou no Globo B da Terra, e assim sucessivamente at chegar ao ltimo Globo lunar,

    ou seja, o Globo G quando ento cessou a Vida til da Lua.

    Sobre as Hierarquias, disse H.P.B.:

    Todo o Cosmos vigiado, dirigido e impulsionado por uma srie quase infinita de Hierarquias de Seres conscientes, cada qual com uma misso a cumprir, e que seja qual for o nomes que lhes dermos, Dhyan-Choans, Arcanjos ou Anjos so os Mensageiros (exclusivamente no sentido de Agentes das Leis Krmicas e Csmicas). Variam ao infinito os

    seus respectivos graus de conscincia, e chamar Espritos Puros a todos eles simplesmente

    uma licena potica.

    O que fundamentalmente caracteriza a Hierarquia Jiva, a sua natureza Afectiva-

    Emocional e o sentimento acentuado de personalidade.

  • Comunidade Tergica Portuguesa Caderno Fiat Lux n. 13 Roberto Lucola

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    As Mnadas ainda em estgio inferior ao nosso por nunca se terem encarnado em corpos

    humanos, portanto, sem um sistema crebro-espinhal formado por ainda no estarem

    individualizadas, no podem exprimir nenhum sentimento de personalismo ou de Ego-smo. No

    possuem a conscincia do Eu sou. Coube Hierarquia dos Assuras implantar esse princpio na

    conscincia humana.

    A Doutrina Secreta, ao tratar das Hierarquias, usa a expresso Legio Septenria, que no compreende somente 7 entidades mas tambm 7 grupos ou legies. H.P.B. afirma que a 5.

    Ordem hierrquica sobremodo misteriosa. conhecida como a Hierarquia dos Makaras. Est

    relacionada ao Pentalfa Sagrado, Estrela de cinco pontas que representa o Homem erecto com

    os braos e as pernas abertos. Na ndia e no Antigo Egipto, essa Ordem de Seres era representada

    pelo crocodilo, sendo a sua morada astrolgica o Capricrnio no dcimo signo zodiacal