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(PAlilNA à)

SJPv.NOV0 GABINETE

(1'MiíisA 5) (PAtillNA a)

SANCIONADO OMEAJVSTAMENIO

(l'AMNA Ú)

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¦mmibimi—ii ü—¦ ¦/¦ Fundador : J E. DE MACEDO SOAKES

ANO XXI SEXTA-Ff!IRA. 26 DE NOVEMBRO DE 1948 Diretor : HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR l'RAÇA TIRADENTES N.» 77 - RIO DE JANEIRO - N.° 6.264

fe)

POPULARIDADES Apoia a ONU

/¦' $ T* ) •£

a Acusação dosEE. UU. a Rússia.PARIS, 26 (Por John Lee,

do INS) — A Assembléia G«ral das Nações Unidas, porvotação de 33 x 6, apoiou estanoite uma acusação norte-americana, segundo a qual obloco soviético rechaçou oPlano Marshall e agora atacaesse programa "por inveja"de seu êxito.

REJEIÇÃOA Assembléia fez essa re-

jeição ao desaprovar uma re-solução polonesa, na qual osEstados Unidos são pausadosde discriminação comercial,' desenvolvendo uma "guerra

econômica fria contra os pai-ses do oriente da Europa".

O delegado norte-america-no, Willard Thorp, declarouà Assembléia que os Estadostío bloco soviético "parecem

de sua não participação noprograma de restabelecimen-to europeu".

"Ao mesmo tempo — acres-centou Thorp — queixam-secada vez mais de não com-partilhar dos benefícios daERP e de não estarem inclui-dos nos bsneficios norte-ame-ricanos, que eles, ao mesmo

J. E. DE MACEPO SOARESO sentido comum de

"populat

ridade" è o de um sentimento dasmassas populares, que envolve o

homem poJiíico em ondas de afeto,entusiasmo e admiração. O amorio povo vai espontaneamente aosheróis, aos santcs, aos que se sa-criticam ao bem geral. O espeta-

culo da coragem, da firmeza e do

desprendimento é pois apropriado adespertar nas massas popularesum movimento intuitivo de simpa-tia. cujas manifestações consagrama popularidade.

Os meies modernos de comunicação do pensamen-üo sugeriram a técnica da falsificação da popularida.de, a qual consta de um método de mentiras e mistiíi-

cações, que, pela insistência envolvente, acaba por ta.

jsriccr ura miió, que faz as vezes da personalidade as-

sim festejada.

Está claro que essa intrujíce só pode ocerrer noi,

regimes totalitários, quando os meios de comunicação

tío pensamento estão monopolizados em mãos oficiais, ^a' _yez mais obrigados _sendo furiosamente punidas as infrações. Assim, as di- expiicari repetidas vezes, a siieduras de todo gênero repousam na força da policia ou próprios, as diferentes razoes

na violência da censura. Quase sempre tais bases cri- "" ""^ *""

ir'nosas de semelhantes regimes são bem visíveis ao_

olhos do público. Não importa. A reoefição é a mais

convincente das figures de retórica. E, mesmo centra

toda evidência, a pertinácia da propaqanda acaba oor

formar, no público, um espirito de aquiescência ou to-

lerância.

Vimos neste país, na ditadura getuliana, uma ex

periência eficaz dos recursos da falsa propaganda. Aí- tempo, atacam e invejam"'

auns funcionários, dispondo de verbas 3 aparelhagens • • O delegado polonês. Oscar

?o Macio, i.vadindo a ,n,Prensa e as estações *__. Sffití^lnK^iÓhicás, >— criaram um Getuhq ativo, vigilante, perspi tados Unidos peia politica daccz, patriota, abnegado e bravo. Na realidade,

Getulio controle de exportações nor-

ucò passava de um gozador sem escrúpulos, egoísta, te-americanas, tendo Thorp

mve:oso'e mesquinho. Aproveitou um destino entravo- , lhe respondido que esta pon-

wv-.^u _ ui-^^us i._y ,. „„„„,. tica e devida "a política agres-ganíe e fcirifico para se íocuoleíar de tecas as

vama \ siva e atos da Russia„ e seUEgens materiais do Poder Público, aplicando

cs mais sateiites que, "mais ou me-indeccrcs.es processes para durar, até que o puseramfera do palácio como um serviçgl inconveniente.

Contudo, os responsáveis pela restauração aa ie-

galidade, por motivos misteriosos, acumpliciaram.se-

por negação cem a velocidade restante da falsa pro

pagando do ditador. Nada fizeram para desmenti-la tío-

cumentadámente. Conservaram cs seus simbolos e em

blemas. Mantiveram nos postos do governo consüfucio

nal os apaniguados e clientes da ditadura. Por isso, os

qetúlistas mostram-se cada vez fcçis confiantes na po-

pr'aridade do Getulio, conhastando-a com a alegada

impopularidade do sr. general Eurico Dutra.

JVão obstante e.sa insuportável necliaência e atra-

vés do feiíio honrado o sr. presidente da República que

não admite mentiras de propaganda — o fato ê que o

chefe da Nação é cada vez mais respeitado e estimado

em todas as camadas sociais, que lhe reconhecem a

honradez, o patriotismo, o sincero empenho de servu

a causa democrática e um tino politico composto de

prudência e conhecimento dos homens. Admitamos que

isso ainda não constitua a verdadeira popularidade.Entretanto, verificcu.se na viagem à Baia que o sr.

general Eurico Dutra caminha no sentido de conquistai

no coração do povo uma posição de verdadeira popu-

làridade. Caminha no sentido de se mostrar como é real-

mente, e cemo o povo gosta que sejam os seus gover.

nantes, isto é, decente, modesto, prestativo, sincero

Foi esse o serviço que o governador Mangabsira

acaba de prestar à ordem moral no Brasil, metendo

pe^os olhos a dentro do povo baiano o presidente da Re-

pública tal corro é realmente, destacando sua benigm-

da~'e seu desejo de ser uíii ao Esfgdo, acudindo as

suas 'necessidades

mais urgentes, aquelas que atendera

à saúde física e à preparação mental para cs lutas da

vida de suas camadas populares mais humildes.

O sr. Otávio Mcrngabeira. seus secretaries de go-

vêrno seus deputados e senadores, a imprensa, cs par.

tidos 'a

Igreja, a Universidade, os sindicatos operário?,

as organizações patronais - tudo de que consta a Baia,

sem discrepância, sem vacilacões, ensinaram o novo a

cumprir um devsr de gratidão. efgasaliopr»o carinhosa-

mente o presidente da República, pch a êle deviam os

beneficies aue a todes se patenteavam.podemos váticinar eu:, ro Pr-\ co-

do sr qe.

_^=tu^_-

Acurcio Torres, líder au-mentlsta"

Toda a UDN Contra; Todo o PSD a

Favor, Inclusive o Lider AcurcioA Câmara dos Deputados, na sessão extraordinária noturna

de ontem, antecipou indiretamente sua aprovação ao aumento

dos subsídios parlamentares, por 103 votos contra 70. com vo.a-

ção maciça da UDN contra e do PSD a favor, inclusive o líder

da maioria, rr; fi> lo Tom-». Liií^A-J.

A VOTAÇÃO POR PARTIDOSos' trabalhos foram encerrados,Detiois das discus-.ões aa ses-

são õráinaria vespertina e doir.Mo da ses'áo ex!-i aoromarianoturna, de que damos no-ticifrio pormenorizado na 2

•

pagina, a Mesa anunciou _existência de um reqiertnentod e encer ".mento da discussãoassinado pelos srs. Poeira ou

Juan Bramuglia, presidentedo Conselho de Segurança

Não ResolvidoReconhecimento

da VenezuelaWASHINGTON, 26 (U. P.) —

Michael McDermott, porta-vozdo Departamento de Estado, dc-clarou que esse Departamentoacompanha o desenrolar "losasontec!mentos na Venezuela,mas declinou ds fazer conja-turas a respeito da posslblli-dade de reconhecimento dajunta militar de Caracas pelosEstados Unidos.

EM SEGURANÇAMcDermott, disse que os re.

presentantes dos Estados uni-dos em Caracas notificaram oDepartamento d0 Estado de queas propriedades e cidadãos "or-t^-americanos na Venezuela es.tão em segurança. Disse quea Embaixada transmitiu ao De-partàmento a declaração do te-nente coronel Delgado C^al.baud, frita a jorna íctas emCaracas, em que disse que ma»-terá relações cordiais com osEstados Unidos e que "serão proter-idas as inversões estrangei-r.-.i.

Entretanto, um porta.voz daEmbaixada venezuehna decla-rou qua o embaixador Carneva-li a^resantou renuncia Irrsvo-gavel ao coronel Delgado e a-tVünistrrlo do Exterr-r. Artes.Carnevali disse á United Presslogo após a queda de Gallegosque não continuaria como em.baixai or de nenhum governo,a não ser o constitucional *°ba presidência d" Gallegos.

O portavoz venezuelano disseainda que náo se rt-.ebeu 'es-posta a» despacho do ejnbalxa-

•dor comunicando-a renun"ia.motivo d-1o qua' não «e nomeouate agora o encarregado denegócios Nenhum outro mem-bro da Embaixada pediu denus.são. Foi recebida comunicaçãodo governo de Caracas dando alista dos membros do novo gabirot*..

CARACAS, 26 (INS) — Qua-tro ministros do deposto r.jçi-n,è venezus^ino do prçridenteRomulo Gallegos se encontramhoje presos e incomunicáveisro Palácio de Mirailonss, emCaracas.

Siva e Barreto Pinto, o inaisubmetido a votos, foi daüoaprovado. Pedida verificjivâo

. de votação oelcs srs. Pradoi Kelly e Café Pilho, acusou a'

mçsma aquele resultado queconstituí, de 'im modo çeral.uma antecipação da votaçãoque seria dada ao pr jeto ,.iea-mo, não fosse a inSer-upção dast^são determinada roo subitefalecimento do d-pu'ado L.eo-poldo Peres.

A bancada da UDN con.duas únicas exreções - os srs.Osório Tuiu*l e José Borba -voiou cerradamente contra; a*'sim cemo a do PSD. á exceçã-ds meia duzía, crrraaamente afavo?. Do PR. só um a favor- osr. Lino Machado- O P3T tedoa favor e Partido Socialista to-do contra e PTB dividido.

COMPROMETE SE O LIDER

Aprovado o encerramento dadis^ussãJ. o primeiro a obter a

palavra para encaminhar a vo.tação foi o Uder da maioria, sr.Acurcio Torres que se maniiestou pela aprovado do aumento,l^lssu. inicialmente, que. porele. não se estaria, em tal opor-tuniuauc. decatendj semeinan.to proposição. Suas üivergen.ciaJ. porem, eram pos.as delado. delas fazia abstração, le-vado pela solidariedade paracom os seus correl.gionarios. ISo iazià cumprindo a sua taretad3 lider principalmente quan.dJ os debates em torno da nva.teria se transportavam para- arua; e aos defensores á. pro-jeto são desferidos os golpesmais traiçoeiros. A solidarie.dade que o leva a votar o pro.jeto. acompanhando os seuseompanneiroSi é da mesma categoria da que levan:ou o pienavio, na véspera, no desagravo ao presidente da Casa. As.sim. p ircan.o. cala as suas res-trições g os acompanha, votan.do peia aprovação da proposi.ção concedendo uma repre.entaç&o mensal aos deputados esenadores.

TALVEZ HOJE A' NOITEApós a definição do lider, o

r1 sunto fbl ^interrompido porhaver matéria preferencial —orçamentaria — a votar, vota-ção que apenas se in'

'.ou, pois

chegada a noticia do faleci-1 mento do sr. Leopoldo Pereí,

após os respectivos necro-o-gíos. • J

O projeto de aumento, dcsc;a Jforma só poderá talvez ser vò.7jtado na sessão extraordinária,convocada para hoje _ noite (h •tarde haverá reunião conjunta jdo Congresso), se a matéria orçamentaria o permitir. J

Harry Truman, que não con-vidará Chiang

Truman Recusou a Idéia doConvite à Chiang-Kai-Shek

WASHINGTON, 26 (United Press) — O presidente Trumanrejeitou a proposta de convidar o gsneralissimo Chlam-Kai-Sheka visitar os Estados Unidos para discutir a crise chinesa, en-quanto que a esposa do generalissimo se prepara para visitareste a fim de soibltar ajuda Imediata dos Estados Unido-. Umporta-voz do Departamento de Eitado confirmou as notícias pro-cedentes de Nankin a respeito da projetada viagem de madams

1 Chlang-Kal-Shek a íste país, porém recusou-se a responder à' p*r"unta de re o nivrn havia feito tal convite.

A VISITA DE MAÜAME CHIANG-KAY-SHEKO secretario de Estado nor- cutido então as fases mais pre-

te-ameriçano, general Marshall,tiedarou quarta-feira passad .,durante ama entrevista comos jornalistas, que mad?m

t»

.'

j s'i-_itarão Deuses na Eternida.j de".

j ORDEM DO DIA NOTURNA

Em virtude da suspensão das-essão vespertina, deix.ram deser votadas seis matérias. Asessão noturna, como senvore.terminou a meia noite. cons.tando dos- trabalhos os Orca.mentos/do Confesso. Ministé.rio da Agri. ultura e Ministérioda Aeronáutica.

VETO DO PREFEITONa OrdPtn do Dia da sessão

noturna, figurou ainda o vetonarcHI do prefeito ao projetoda Câmara. Municinal. insti-t"indo o Conselho de Contri-b",r,f°s * para i"'"_r~-.nto do?r "-cursos administrativos dam '*"*•'. trib"*aria.

Feita a votação, o veto foirecitado, mas o sr. Me'o Via-na, pediu verificação aue""usou 17 -o.os nela rejeição e11 ne'a aprovação.

Não havendo a votação, foi_-tiada para a próxima sessão

No orçamento do Ministérioda Aeronáutica, foi aprovada aemenda concedendo 13 milhões Técnica de Avia_1o

DIÁRIO CARIOCA Rio de JaneirC, Sábado, 27 de Novembro de 1948

A POLÍTICA} Esperanças,

e Dificuldades

O Partido Socialista Manifesta Sua Confiançaeos Órgãos do Poder Legislativo; Uma MoçãoA NOVA DIREÇÃO NACIONAL DO PR — ESSA SEMANA A DIS-

CUSSÃO DA NOVA LEI DE IMPRENSAA campanha de desmoralização do Poder Legislativo, que compromete o

prestígio do regime democrático e constitucional restabelecido no pais apósnove anos de governe ditato rial, repercutiu na recente Convenção do Parti-do Socialista Brasileiro, Seção do Distrito Federal, que aprovou unanimemen-te a moção que transcrevemos a seguir:"Propomos que esta Con venção se dirija às duas Casas do Congresso Na-cional e

"à Câmara do Distrito Federal, por intermédio de suas respectivas

Mesas, transmitindo-lhes a nos sa inabalável confiança nos órgãos do PoderLegislativo e concitando-as a um trabalho mais enérgico e mais objetivo nosentido de dar solução aos graves problemas sociais e econômicos do paíse da cidade, que devem ter prioridade absoluta sobre todas as questões deordem política e sobre os casos de interesse pessoal ou regional que vêm pre-

judicando o rendimento dos trabalhos afetos aos representantes do povo. Acrescentar-se-à,ainda, que é opinião do Partido Socialista, Seção do Distrito Federal, que somente mercê de umtrabalho a'.ivo e bem intencionado poderão o:; órgãos parlamentares reconquistar a confiançado povo e corresponder às suas graves responsa bilidades perante a nação".

I DIREÇÃO NACIONAL DOm

UM \SZ /v"**

*_ ^^ |fe

P. RReuniram-se hoje na sede do

Partido Republicano Nacionalos membros do seu Diretoroeleitos na Primeira ConvençãoNacional do Partido, realizadaem Be'o Horizonte.

Estiveram -presentes os se-nhores Artur Bernardes —Afonso Alves de Camargo —Amando Fontes — CrisantoMoreira da Rocha — FranCscoSolano C. Cunha — Lino Ro-drieües Machado — Jul-o Nery — Manoel Sil vi no Mon j ardim — Õlegáriq Bernardes eTo"o Gomes de Almeida.

Pelo dr. Artur Bernardeser.!¦'¦ e -m representados os senhores Altino Ârantès, Gênero-so Ponce Filho e Teodülo deAlbuquerque;

Tomou posse do cargo deMembro do Diretório, indica-do pelo Diretório Regional tíoD strito Federal, o sr. JoãoBkylongité.

Em seguida foi eleita a se

guinte Cd-missâo Executiva.:Dr. Artur Bernardes — pre-

sidente;Dr. Altino Arantes — l

vice-presidente;Dr. Afonso Alves Camargo —

2.' vice-presidente;Dr. Lino -.ódrígues Machado

— tesouviro;Dr. Amando Fontes — 1-*

secretario;Dr. João Baylongue — 2.°

secretario.O Diretório tomou conheci

men'o da renuncia uo sr. An-to"*'*** Boto de Menezes.ENTRARA EM DISCUSSÃO

ESTA SEMANA A LEI DEIMPRENSA

S PAULO. 26 - < Asapress.__ O deputado Plinio Barretodeclarou acreditar que a novaLei de Imprensa entre em dis.cüssâo na Gamara Federal ain.dr, esta semana. Acrescentou orepresentante udenista que o seutrabalho foi inteiramente remo

bancada do PSD na Assembléia tários e Impedindo, assim, queEstadual, regressou ontem do I participassem dos importantes

F..o de Janeiro, conferencian-in debates".logo após. no Palácio 9 de Ju j Q trianj*esto diz ainda que tallho. com os vários deputados proc,e(-iniento teve em mira tn>-do seu partido. Acredita.se que possibilitar às mesmas correu-o sr. Oliveira Costa convocarauma reunião dos seus corrcU.

gionarios. a fim de debater -i

mensagem enviada pelo gover.naí.or do Estado á Câmara Es.

tadual. pedindo mais meio porcento de aumento no imposto de

Vendas e Consignações e autorizacão para realizar um ern.

presumo de 2 bilhões de cru.

zeiros.67 NOVOS U-ttTNICIPIOS ESI

MINAS

BELO HORIZONTE, 2:5 —

I (Asapress} — Eleva-se a 67 o

í número de novos mun.crp-.~snvneiros criados com a revisãoadministrativa e judiciaria cio

Estado aprovada pela Assem-bl.ra Legislativa. 12 distritosru*a err.-mcinar-ão íôra s\'.gerl-da pela Comissão Fovisora*. porhão nreonoherem os reóulsitr!"crn.titucicnais, n*o consegu";ram em-me-oar-se. O r.*"Sunt-3rrnfnua a-í;tnnc',o a Assemblé,aEstadual. acprítü-*ndo-se as ma-

n-festacões de des?«*'rado d*srepresentações distritais cu;"S _anseias aut-mnmistas não fu-ram Sr>.t'.síei.tf|S.

ENÒEBHARÀ* OS -t-?v.\"A-

TJ.OS DIA 39GOIÂNIA. 2S (Asapress-)

-

A Assembléa Estadual enrer-a-ra os seus traba «hcs. prorroga-dns nr"*-a d'scussão do orr-arnen-to l?^J^_^Hl8

B&WIÊBí¦ ''""'MMiW^mfl^Hw^;*,^*^^ «a j«J:?-J*SltÍ*m

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•>!__-_• Diário Carioca ¦«?>.h..8. A. DIÁRIO CARIOCA

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A Nossa Opinião, Ms pti iiii .nw—¦—Mt»»^xm*amtMn*tamamc*i^m****i£^^x^miwmin**mmmmm3^m*^cíMmim^^m*M*^- '

Meditações Sobre Uma DataA data que hoje iranscorre. ralembrcmdo o 13°_\ aniversário da intentona comunista, oferece

/ \ oportunidade para uma meditação sobre o pe.* rigo da infiltração vermelha no Brasil. £m 1.35,íecliada a Aliança Nacional Libertadora, cnde se agru-pavam, cs bolchevistas, sob uma falsa bandeira de rei-vindicações democráticas, deflagraram o movimento,que, felizmente, se restringiu a poucos focos, sendo omaior e o principal deles o3°R. I., sediado na PraiaVermelha. A bravura, o haroismo e o alto patriotismodas nossas classes armadas conseguiram deter a fúriados stalinisías-prestistas e assegurar, em toda a suaintegridade, a soberania brasileira. Ainda daquela veza bandeira vermelha não tremulou sobre o território danossa pátria.

Colocados na ilegalidade, os comunistas jamaisperderam as esperanças de transformar o Brasil numprotetorado da União Soviética. Continuaram a conspirar, ssm resultados, até que, com o advento do regi-me democrático, foi o Partido Comunista Brasileiro re-conhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral e, ccnse.quentemente, autorizado a funcionar. Êsr.e reconheci-mento importava mais numa vitória da democracia dor-ue mesmo na dos arregimentados do sr. Luiz CarlosPrestes.

* * *: :!.^;4í,..4i'.,-,t/. ,'[j^, i_.!ÍC|i;oí-: im: .íi"i_íSft j«-m._í!'.i.*.Colocado o P.C.B. no-regime da legalidade, um

pnador, vários deputados .e vereadores foram eleitossob a legenda do Partido. Dentro da lei e da ordem, poderiam os comunistas fazer a prooaganda das suasic1 éias. Êsse direito lhes era assegurado.

Não souberam, entretanto, os comandados do se-nador Luiz Carlos Prestes compreender o sentido poM-tico do momento que sa chra rara eles. Abusaram dodireito, excederam-se na liberdade, colocavam os in-íerêsses dá Rússia acima dos interêssrs do Brasil. Nãonegavam aue o P.C.B. era uma conünuação do Partido Comunista da Rússia, a cuias ordens obedeciaApesar de toda a dialéüca menircsa dos vermelhos.ovando se cobcovam ao lado da liberdade religiosae da liberdade politica e re arvoravam em espadachinsda dpmocracia, o mesmo Tribunal aue reconheceu o1-artido cancelou, depois, o seu registro.

Evidentemente, a democracia precisava defender-se.Era uma luta de vida e morte. Se a democracia permitea existência dos seus adversários, não pode, entretan-to, consen'ir em que ê!es levantem o braço para apu-naalá-la. E fei rsrim que o comunismo no Brasil íoi co-locado fora da lei.

» * *O povo brasileiro pôde vem depois, nas atitudes

da União Soviética o que siqnificava e significa o co-munismo: ameaça permanente à paz e a civilização'.T, obrigarão de fornecer ln. j mar' - cabeça das potências an-for-iacõ.s políticas. Mas o re-

' -Icolonista-, os russos e seussultado àwa precaução é que a 1 amigos, srm dizerem á ONUFrar^.a rão p-ide expor inútil. | ,ôn'?0 eles ^renarn ás economiasrtlents o que há de melhor

'e - Brazaville de fevereiro de1!1.4, se prossegue em sua de_-truiç&o; porque mesmo a Omsti.tuição evita a sua ressureiçãoRepetindo infatigaveirnente es.ses argumentos contra o pactocolonial, a URSS não faz se-não acumuar más razões na

e ao Conse. i perseguição de um fantasma:Localmente.' _iais alhda, cmio dissa recen

as Asscmblehs de territórios e temente o representante da

pelos representantes dos. Tem-torlos ein proveito desses Ter-ritorios; os trabalhos do PlanoMonnet têm por fim recon.lituir uma economia colonialcom a ajuda considerável dametrópole. Longe,( por con.seguinte, de perpetuar o tempode Colbeit e de Luiz XIV qua»do os territórios longinquos for-neciam matérias prima, pre-ciosas sem receber iom,pe--sa_ções, é agora a França qu*fornece ás colônias os fundosos técnicos, os homens paracriar as indústrias coloniais.Assim,' poder-se-ão f

W-

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 27 de Novembro de 194S

O PRIMEIROORGANIZOU O NOVO GOVERNO

MINISTRO>*V

5

DA BÉLGICARESUMO TELEGRAFICO INTERNACIONAL (U P eINS)

mmmmtvmmmmmmmmmMWismmmmmmmwmmwmmmmmmwmmwtssmmmwmm* '¦¦•"--¦¦---m-------------------------------------------*^^

TRUMAN PEDE A RÁPIDA APLICAÇÃODOS FUNDOS DE AUXÍLIO A EUROPA

Aumento da Produção Petrolífera dé Trinidad— Greve dos Portuários Dos Estados Unidos

— Novo Presidente do Yuan Executivo

SIGILO SOBRE AS]Apresentação ao^Pa^mento

na Próxima Terça-ieira

IskíP -'im'-. í' "¦

6 foftde janeira Sábado, 27 de Novembro de 1918 DIÁRIO CARIOCA

AS ARTES

NOTÍCIAS DIVERSASEsteve brilhante o espetáculo de estréia do Conjunto Cm

gráfico Brasileiro, ontem às 21 horas, no Teatro Municipal. Foiexecutado o seguinte programa : 1) — "Suite de danses", tíriüpin, vestuários de Cuerci, coregrafia de Veltchek; II parte -"El amor brujo", Falia, coregrafia de Veltchek; III parte —"Rossiniana", coregrafia de Veltchek, sobre música de Rossini,com vestuários de Bianco, executados por Mateus Fernandes.Foram solistas Ielê, Orlanda, Amélia, Teresa e. Beatriz.'

Amanhã haverá o segundo espetáculo, com programa novo.* * *Sobre o valor do Corpo de Ballet da União das Operárias deJesus, que fez no fim do ano passado uma excursão a Montevi-déu e Buenos Aires, assim se manifestam os críticos de arte

desta capital:"... grandes-pequenos dançarinos". Pascoal Carlos Magno —"Correio da Manhã". — "... legítimo espetáculo de arte". An-drade Murici — "Jornal do Comercio". — "... os jovens ele-mentos.do "Conjunto" constituem material de admirável plasti-cidade espiritual e física". Aires de Andrade. — "O Jornal"."... foi, enfim, essa estréia um acontecimento dos maiores natemporada que se finda". — D'Or — "Diário de Noticias"."... o mundo há de contemplar, deslumbrado, a obra-prima deVaslav Veltchek". Magdala da Gama Oliveira. — "A Imprensa"."... arte autêntica". Eurico Nogueira França — "Correio daManhã". "... são artistas que, embora de pouca idade, sabemexatamente o que estão fazendo e os motivos por que estão fa-zendo... Eu sinceramente os recomendo aos meus leitores" —Marc Berkowitz. — "Brasil Herald". "... não exageramos con-firmando que o "Conjunto" pode ser comparado às grandesCompanhias de bailados que temos apreciado aqui". N. Radaga-sio. — "Brasil Musical". "... é um Corpo de Baile excepcional,diferente de todos os outros que temos assistido". Benedito Lo-pes. — "Gazeta de Notícias". "... notáveis crianças-bailarinas".Dyla Josetti. — "A Manhã". "... aquele "ballet" de Liliput queOiaghilev gostaria de ver dançar". Edmundo Lys — "O Globo".* *

Tem sido muito visitada a exposição que o jovem pintor Ini-má está realizando, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Entreok quadros apresentados, desíàcam-se algumas das paisagens ca-riocas do artista, que é uma das esperanças da nova pintura bra-sileira.

* *Hojs, às 16 horas, e segunda-feira, às 21 horas, para os doisturnos de sócios, realizam-se os concertos da O. S. B. os últimos

que o maestro Eleazar de Carvalho realiza este ano, para o que-dro social, antes de embarcar para os Estados Unidos. O pro-grama, que terá o concurso do ilustre violoncelista Attilio Ran-zato, é o seguinte :

Camargo Guarnieri — Prólogo e Fuga. Em primeira audiçãono Rio de Janeiro. Luigi Boccherini — Concerto para Violon-ceio e Orquestra em si bemol maior (com a cadência de Rolantz).Renzo Bossi — Ária Flamminga (para Violoncelo e Orquestrade cordas), de um Canto de Ignoto Flammingo, do Século XVII.Em primeira audição no Rio de Janeiro. Solista: Attilio Ranza-to. Berlioz — Sinfonia Fantástica.

No próximo domingo será realizado no Rex o concerto do-minical do costume, que é o último da presente temporada, soba regência de Eleazar de Carvalho.

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A SOCIEDADE |

A senhora Otávio de Souza Dahta» .'e* ' o senhor Walter Moreira S-es. (Foto "Somura")

"AVANT-PREMIERE" DE"A VALSA DO ADEUS"

Inaugurou-se ontem à tarde, na Livraria Askanasy, à rua !da Quitanda, 65, uma exposição de temperas de Van Roger, pin-tor belga, radicado no Brasil há vários anos. A mostra se com-põe das últimas obras realizadas pelo artista. A exposição pro-longar-se-á até o dia 5 de dezembro próximo.* * *

Tem obtido êxito e sido muito visitada, na "Galeria Calvi--no" a exposição de_,H;aydég.e Manuel, Sanliago, nomes respeua-dos nos meios artísticos dçsta-capital. Õs'd6iè pintores exibemdiversos trabalhos, entre os quais destacam-se composições comfiguras de Haydéa-e paisagens de Terèsópolis dé': Manuel San-tiago.

(Vida ri-, r—- t ->

O TEATRO |_--__-_______. ?UL-TIMAS tíhiMANAS DE"MULHEREí-* NO RE-

G'NATendo já comuletado cem tr-

presentações consecutivas, ¦ '-iviu-ihfcres". contunia marcando omesmo êxito verdadeirameni"triunfal com çue in.ciou a suavitoriosa carreira no Teatro R?-Kina.

iJuicina, rtomo interprete ecorno direto.!', fez incontec-tavelmente, dv "Mulheres'. úiVidoso untos mais altos de suncarreira.

Ao seu lado destacam-se TV-rezlnha, a menina que arreba-tou os coraçõet- üos cariocas eas Dastejadas atriziA,, Conchit,Moraes, Suzana Negrl, VarriIzabel, Cirenc Tostes, MaraRubla, Lidia Var.i, a par rieelementos nowoK a valiosos co-ln*. "* *"¦» ' lo. Tr7„ NlriCiii rlttOliveira, Reama Araaão. Aiüi.Ferreira, etn.

"A GILDA DO BAR-RETO"

No Rival, Alda Garrido, â tíen-te ¦ da sua companhia, continuaoferecendo aus seus numerosos"íans", a hilariante sátira «o-ütica do momento, "A Gildado Barreto", da qual é ela co-autora de parceria com A. Alen-castro.

Alda escreveu para ela umpapel de grande comicidade. nu-mi. caipira, que, com suas"Salles" e "qui-pio-quós" íazcoisas do arco da velha.

tta próxima sexta-feira, 3 do•mês-, entrante. serão realizadasas primeiras representações uacomédia argentina "A filha da

_3-espeitosa" (A Mariposa), oritii-nal de L. Navarro, e A. Toi-rado, tradução e adaptação d2Danil Rocha, na qual estreara aatriz Dora Lopes.

TEATRO PARA CRIAM-ÇAS. CUM AIME E

E> pensamento de Ai.nêe, _¦popular estrela-empresaria ao"Teatrinho Tntirrso" do Leme. t-n-

cerrar a sua temporada desteano, com "Noiles de Carnaval",de Goycochea e Cordoni, tra-duzida por Odilon, que anestá obtendo grande sucesso.

Após esta peça, irá à cenaum original feito úiiicamèhtâpara crianças e com o qualsei-à inaugurada uma nova eInteressante temporada que seráIsvada a efeito és tardes, na-quele local, com o mesmo elen-co. funcionando o "CiuemlnhaJ* noite, nara adultos.

A MENTIRA TEATRAL"A estrela tein uma graça iníi-altamente encantadora".

VOCÊ KABIA......que a Sbat está sendo

Eovernada por uma Junta Provi-soria com Gastão Tojeiro, pre-gidente; secretario. Modesto tícAbreu e tesoureiro, Gama eSilva?

COISAS QUE INCOMODAMAs u!tim?.s semanas das "Mú-

lheres". no Hegnia.O FILME DE HOJE

VITORIA — "Fatalidade" —

DABibi Ferreira,

ü COMENTÁRIONOITE

No Rivai, .. atriz AldaGarrido está oferecendo ao.«eus numerosos "fans" a Gl-dado Barreto, — informava,-.-nreensão nas relaçõeis Interna-cionais.

Trata-seRdúcatlvo,

de um grande filmecapaz de cortar o'•oração do oi.sei-vador".

"CENTELHA DE AMOR".DE OIS LIE . AMANHA.,COM RONALD REAGAN

E ELEANCR PÀSiCift

CANTIGA BAIANAJacinto de Thormes

Eu desejaria muito conliecer São Salva-dor da Baía como conheço São .Sebastião doRio, com suas intimidades e misérias, suasladeiras empedradas e os seus sobrados demeia água. Conhecer e gostar; gostar com aintimidade que o hábito e o carinho trazemcom o tempo. Tenho caminhado coni os meuspassos cariocas por estas pedras antigas esofrido o sol nortista abrandado pela vira-çao pontual e diária. Tenho vagado pergun-

| tando ao peixeiro, ao garçon, ao sentinelado Palácio e ao homem qualquer, o que estáacontecendo com esta Baía de tantos sinose milagres. A resposta universal é sempre mais ou menos amesma que nas minhas conclusões termina com o nome de OtávioMangabeira. Eu que não sou político, mas, ao contrário, possuoum temperamento avesso a tudo que seja da família política,considero-me insuspeito para tirar conclusões ou repetir dosoutros. Ninguém pode deixar de admirar como brasileiro o queneste ano e meio de governo tem realizado este senhor que à_seis e meia da manhã começa o seu trabalho para ir até às noveda noite quase sem interrupção, concedendo audiências públi-cas, atendendo uma média de 300 pessoas, tomando providênciaspessoalmente, visitando uma vez por semana todos os hosoitaigde Salvador, cuidando dos tuberculosos que neste estado mor-

1 rem numa média de seis por dia. Além disso a política dificil,i os casos pessoais, a parte social e todos os afazeres de um Go-! vernador, que vão do problema dos esgotos até o batizado da

neta.? * *

Hoje fomos à praia. Praia de Itapoan, Mar verde, Pescadordescalço. Coco e coca-cola. Igreja ao longe. Deus nasceu por aqui.Eu já conhecia o sr. Simões Filho do Rio de Janeiro. Por duas outrês vezes pela, sua figura de gentleman elegante, a sua barbade uma imponência cavalheiresca, êle me impressionou comonum conto de fadas. Agora venho de conhecê-lo melhor e naBaía que é a sua terra e a sua gente. O sr. Simões Filho é umhomem poderoso em todos os sentidos incluindo a simpatia pes-soai e a sua maneira de ser, de vestir, de falar, a sua ironia boae sobretudo uma capacidade enorme de ser êle mesmo. E repa-rem que ser Simões Filho quer dizer ser alguma coisa que nãonascerá mais. Os nossos diabos de filhos modernos não saberãojamais o prazer e o sabor de se estar em companhia de uma fi-gura terrível e inteligente, amável e tão boa como a desse gen-tleman baiano. Foi súa, como presidente da comissão de recep-

ção, a responsabilidade e culpa de grande parte do sucesso davisita do presidente à Baía. * * ' *

Hoje fomos à praia. Vocês já sabem que foi a de Itapoan.Costas doendo. Morena linda viu a jangada e a jangada não vol-tou só. Pedra grande. Farol antigo. E num rádio vizinho DorivalCaymi traz côr local.

O par romântico ri-? "''lha de amor" — Ronald Rea-gan e Eleanor Parker. Lart-camento da Werntr, depoui

de amanhã"Centelha de amor" (The voi-

ce of the Turtiei, çü? .-•'W-'-.i".a'r Bros., lançará depois deamanhã, no iaiac.o, ......y(-..•nérica, é uma comédia ro-mantica, baseada na p.c;i t

'í-trai de igual nome que ha cin-co anos está no cartaz- do Mn-ros Teatre da Eroadway, assi-nalar.do um sujcesso espetacular.

A versão fiimica, consideradapela maioria dos, criticas a-rieri-.•ar-os. svin-riov a:nda a obra d?teatro, tem como Interpretesprincipais', Koi.aid Reágãh rEleanor Panter. secundados porEve Ardn e v/ayne Morris.

Irvino;s de amanhã, nuPalr.c'o. Roxy e AméncH.

O "show" das VoluntáriasI renc-o sido transferida devi ¦I do à instabiliãaâe âo tempo,I realizar-se-á finalmente no

próximo âia 30, a linãa Festaãa Organização âas Volunta-rias, que esta benemérita ins-tituição iãealizou no sentido âeampliar seu setor ãe costuraspara os hospitais pobres.

O "show", conforme foi am-.piamente anunciado, contaracom a presença excepcional âePeter Kreuâer acompanhadopela granãe orquestra âa Rn-áio Nacional, âa granãe bai-larina Marlquita Flores e domagnífico conjunto çorográ-

que amigos, r.dmiradores e co-leeas de turma do m.tntstroClovis Pestana, lhe oferecerapor motivo de seu aniversário.CASAMENTOS

Hoje, da senhorinha RomêniaAndrade Campos Sales, filha dosr. Romeu Campos Salles e dasra. Noemenia de Andrade Sal-les, com o sr. João MoraúsViana, filho do sr. J;oão Tei •xeira Viana

HOJE, 27 •— Pode viajai eencetar negócios novos.

ACONU. L^HA' HOJEAO LEITOR:

Seguem-se as possibilidade-,felizes ou n5o fie hoje, com ho-ras e numeio.» projnlssores paraos leitores nascidos em qual-quer ano e em quaisquer diae més dos períodos abaixo:

tr*RA Oi. NAKCIP"»ENTRE ?2 PE DEZEMBRO E

20 £)E JANEIROO dia nSo è dc bons auspícios.

E' preciso meditação, i, 5 e 6;31. 41 e 51. (horas e nume-ros).ENTRE 21 DE JANEIRO E

« DB "''EVBRElKf»Tendências destrutivas e fatali-

dades em relação a parentesaíms. 8. 8 e J(); 15, 17 e 19.(horas e números).

ENTRE IU pi. tua VEREI-RO E 20 DE MARCO:

Lutas interiores, natureza Ini-pulsiva. A tarde- e a noite se-rão agradáveis. IB, 21 e 22;38, S)3 e 94. (horas e nume-ros).

f-NTRE 21 DE MARCO E SMDE ABRI'..

ProhrbiHd.-ide . d" íjegcclos ;u_er-tivos e a tarde será razoa-ve! para pedir favores e pamexperiências psíquicos. 17, 18 e

19; 71, 81 e 82. (horas e nu-meios).

. . i.E 21 DE ABRIL E ai'.'_¦? MÁii.

Aflições, sonhos miraculosos edores de cabeça; 1, 2 e .*.; 10, 23e 30. (horas e números. .'¦

l-.Mri Rt, _;! _Ji_,'inAJvJ E 20D** rriNHo

Sucessos, triunfos e empreen-dimentos ousaclus. 10, 12 e 15;5x 57 e 69. (noras e nume-ros).

t-lNTRE 21 DE JUNHO It"!*-• DK fULHli:Pequenos lucros em nego-

cios profissionais, tendene'a_:para o logo e coisas ilicl-tas. 12, 19 e 2D. 2L 19 e 12. (ho-ras e numerosj."¦*' ri JULHO k- 'i'-- Arjr.^T..

Manhã favorável. Sucessos etriunfos financeiros. A tarde se-rá desfavorável. S. io e i(- 30,48 e 77. (horas números).

22 DE SETEMBROAcontecimentos impressio^an-

tes desgostos e dificuldades5 e 6: 22, 23 e 24. (hoias emeros).

ENTRE 23 DE SETEMBRO E22 DF. OUTUBRO:Dia propicio para encetar ne-

gocios novos ¦ ¦¦¦¦ ...i) í

Recebimentos e alegrias 1314 e 16; 31, 41 e 61. (horas enúmeros i.--A-...E 2*? DE NOVEMBRO

E 21 DE nEr^^TBr;'!A-Torrccírr-cni-ns, "trances" &

confusão psíquica. 7. 3 e 9: 43.

,_-.__ _, ras, na matriz demanha e a tarãe ao preço âe. da pç^g250 cruzeiros por pessoa, es-tando tudo incluído nesse pr-.-co, e não havendo venâas ouleilões â: qualquer espécie.

Como se vê, estará fadada agrande sucesso a Festa da Or-ganização ãas Voluntárias.ANIVERSÁRIOS

Bom JesuD

. 4.nu-

Fazem anos hoje:SENHORES.

Conego Olímpio de Melo, ex-prefeito desta capital.

Teodoro bouza' Lima.Eloi Chaves.Delio Figueiredo.Vicente B. Teixeira.Francisco Aniz Freitas.Heitor Mariante Guima-

rães.Joaquim dc Oliveira.

JACINTO "DÉ THORMES —Aniversaria, hoje. p nossoprezado companheiro ¦ Jacintode Thormes.. . que, em familia,se chama Manuel BernardesMuller.

Cronista social cintilante, sa-bendo dizer e comentar as col-sas com elegância e aprimora-do apuro, Jacinto de Thormes efigura querida nos meios jor-nalisticos e srciais desta capl-tal. Além d.sso, o aniversa-riante é um belo caráter, umgrande coração, sempre alegree sempre merecedor dessa gran-de estima que todos aqui lhevotam.

Ao companht-iro dedicado, oabraço de todos que trabalhamno DIÁRIO CARIOCA.SENHORAS:Julleta Orneiab Chaves.— Professora i Maria R. Mou

Realizar-se-á dia 4 de. do-íembro próximo, da senhori-nha Zenilda. filha do sr. An-' tonio José Per.;ira, e sra. Cal-merinda Naroia Pereira. num.o sr. Fernando de Carvalho,filho do sr. Mario de Carva-lho e sua esuosa. sra. Au-

j fiusta de Catvalho.. ~ Realiza-se, hoje, na matrizde Sao José, ás 16 horas, o

| enlace matrimonial da senhori-¦ nha Sylvia, filha da sra. L-o-nor de Pauia .t-age, com o sr.José Pereira da Silva. Os noivosreceberão cumprimentos naigreja.NASCIMENTO

Mareio. filho do sr. CassioFranco da Cruz e da sra. Mo-ria Augusta P.ixão Franco ds.Cruz.— Acha-se enriquecido o larao sr. D. A. Melo. corretordesta praça, e de sua esposa,d. Maria Olga Melo. com onascimento do primogênito LuisAlberto.

COMUNHÃO

Os alunos co Externato Arau-10 Lima. no bairro de Cosmos.vão receber sua primeira co-•nunhao, na matriz de NossaSenhora do Carmo, á AvenidaCINEMA NA

a. b. r.

pi0.. ?ud_torio da AssociaçãoBrasil^ra de Imprensa terá lu-««Sn3™?*13- áS 10 horas- a

.__„ SSKSá clnen»'*°grafica infantil

rao Vieira, diretora do Colégio 3!? aOS filhüs dos associaCaidial Leme. s'SENHORINHA;Nilta Trajauo. íjlha do advo-gado Antônio Tralano,MENINO:Sidnei filho do sr. Charles

AIMOÇOFsaVre » da Sra- Hilda'

(horasros).

nume-

/r-t,^^'01'1^ d? C«m»nhla Airr.ance na America do Sul rea-'™' b°4e- ás 13 horas, noVougue". almoço, no qual to-marao parte os agentes come?-ciarios da America do Sul.

O Centro Paulista hojnena?ea-rá. amanhã, o ministro doTrabalho, sr. Honorio Monteiro,oferecendo, era sua sede. na pr?.ca Tiradentes, lo, um almoço•-(ue terá lugar ás 12,30 horas.JANTAHES

Realiza-se hoje. ás £0 horas,no saião nobre da Cas" do ^studante do Brasil,-, o

nvr, _..a qUal ssrá Precedida rieum show infantil, com a cola-ípaScin t feStejad0 Pianist!«-patrício, Luis Carlos Passos?d-_dtUra* de sete anos d,!d1^r; °Ue se a»resentará em.diversos numeio*.

O insresso será feito cnm aapresentação da carteL sÒdalfArÊeiSfnf ÍQi San Migue1' dada-feira, as 17.30 horas noauditório da A. B. I.. ^ fil,""A menina sem lar", eni sessãonern^t

defaiCac!a aos eriUeos r.-a^nnil f

rafiL'os e f«nqueada «osassociados da Casa do Jornal tó.uomo complemento será ex- - rir.ar/èn"no"COm° Se ía2 Um

' £il™

fcS, in/Tresso aos críticos seráreito com a apresentação ciacarteira do ,on,al e dos assoc::.-do-, com a carteira

194S. social da

jantar (Conclui na 7_a pág.)

CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 27 de Novembro de 1948

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cmníiCTílííríTfflrarr-iiTiEIIBIEO

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DIÁRIO—¦•¦¦¦- -¦'¦' _

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Festa Era Louvar d* wÊÈwKf^ B í

* :* PERFEITO AR CONDICIOMAOO PARA SEU BEM-ESTAR 4* * » *: .»

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11vam HEFLIN

i G08URN'^.B^PAVf^TER)-!

^™- , —— ^* w........ — _- -• w v ••>* ,__¦ »u_*i j.u, uj-iwj.«.a-__ql_l n «wvwm»—*^a____H

'¦F_u4-_.w_L-__.A-.txJ£!.^--.l"-.--_--L-i-!bi-'. °°-ÜISIRI1"^^_--_N-i^_.-'_!°^*^'l'0S pftss*R"hõT^1-3__-___ ILME . .. METHíO - GOIOWK* r. MAY't«1" * * >'*.

A SOCIEDADE(Conclusão da ô.a pág.)

COMEMORAÇÕES

_Iii.ll»y aa. 93*9

"BÃZ_\RTrA»?-4'6-8.|0

BACHARÉIS ÜA FACULDA-DE NACIONAL DE. DIREITODE 1945 — Realiza-se 110 dia13 do p. rhès, em comemora, aoAo 3o aniversário de formato-ia, um almoço dos bacharéis

Ida F. N. de Direito, 110 re.-taurante da C E. (jo Brasil.A lista de adesões se encontracom o escrivão da 6" Vara Ci-vel, bacharel Silvio Cavalcanti.

— BACHARÉIS EM DIREITODE 1938 — No próximo dia 11de dezembro, os bacharéis emDireito, de J938. pela Facul-

I dade Nacional, de Direito daUniversidade do Brasil, realiza-rão as solenidades comemorai)-vas do 10o aniversário de for-matúra e constantes de. missa,As 9,30 horas, na igreja da Can-rleiaria e almoço, ás 13 horas,na Casa do Estudante do Bra-sil1. As listas de adesões encori-tram-se com os drs. TalmeGuimarães, na 11» Vara Civele Gerson Coraeiro, SeveriannMelo Coelho e Fernando AU».lheira.FORMATURAS

PARA AUXÍLIODO TUBERCULOSO POBREA INICIATIVA DE UM GRUPO DE SENHO-

RAS DA ALTA SOCIEDADEA fim de angariar dor._tivos

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elite da cidade org_u izou umB_'^r". instalado na loja ii;-..

815 d« avenida Nossa Senhorade Cc^icabana, ondo .serão postos á venda os mai'- var a iosobjeta que costuma n ser ad-quin..* . como presentes de Na-tal 0. uv Bom.

A '... .ut/uração dest1» "bi.>_r"será r.u próximo dia 1 " d de.s.mbro és 14 horaò peio ininistro c emente Maiiani. O'Bazar' funcionara até á.- 1.horas aa noite, entre os difis 1e 15 de lezcmbro, lnc'us_v-F aosaoming . .

A Cou issão Organizadora di"Bazar" está assim consçi ui.dá.'- prái. -:'AlBÍra C sta. Jeiad3 'Aflúi-Hj Ra malho, Concr-AçsoSernsid-s M&cnado Cordel aRocha R._o, ISáltfr fa":;. deOouvpia, __»..a 4,arne» "o.s'ambores de Fu"-Manchu'".MASCOTE - "Um anjo caiu

do céu", com C.sry Grant *Loretta Young.

WODERNO — "Corpo e _!-rna".

MARACANÃ - "Fruto proi-bido".MODELO - "Obrigado, dou-

i tor".MEIER — "Sempre resta unia

esperança" e "Um sonho e umacanção",

MONTE CASTELO — "RobinHood. o Principe dos La-drões". '"

MEM DE &A' ¦- "Obrigado,doutor".

METRÓPOLE — "O homem dosmeiis, arnorea".

NACIONAL _, "A volta deMonte Cristo".NATAI, — "Klsmet".OLÍMPIA — "Culpa dos pais"e "Margle".

ORIENTE — "Bandeirantes" eum filme em strié.

PARAÍSO — "O "tesouro

8 Rio de Janeirü, Sábado, 27 de Novembro de 1948 DIÁRIO CARIOCA

518

MERCADOCAMBIO

Abriu' ontem o mercado cam-biai em condições estáveis como Banco do Brasil vendendo alibra a Cr$ 75.44 e 16 e o doía!a CrS 18.72 e comprando a Cr$74.02 14 e a Cr$ 18,38 respectivament.e.

Assim fechou às 15,50 horasinalterado.

O Banco do Brasil afixou asseguintes taxas para vendas dacambiais:

A' vista:Libra 75.44 16Escudo DólarFranco .'rancesFranco suíço ..Franco belga ..Peso boliviano .Peso argentino

* * • •

0,75 ia18.720,07 il4.37 310,42 710.44 S73,92 04

Peso uruguaio 8,17 4.Coroa sueca 5.21 naCorua dinamarquesa . 3,90 J8Coroa tcheca 0,37 44Florlm 7,04 81

O Banco do Brasil para com-pra das letras de coberturasafixou as seguintes taxas:

A' vista:Libra .. ..' 74.07 1.4Franco francês .. .. 0,06 97Franco suíço 4.25 9

__vI8_W- _____K_W&9_$¦ ^__K^*___k

WÊÈê üWw_ms&__W0&?$ ^ ÀW__)WmÊÊÈÊ- w MÊÈWÊÊSÈiíM* JHsS

Sr. Hcrbert A.'osesII

A poupança e a melhor respe-.i.T, às interrogações do íu-tu: o.

v w.n-noo a lição dos pov.-sprovénidos quanto to invernoc\íe armazenam, na estaçãoamena, as reservas de qua pre-ci.arão durante o frio. Menossubmetido à pressão direta doseiómentos, o homem dos tró-picos deve economizar por umesforço da própria vontade, pe-lo ütsejo de produzir e con-qiiistar condições de iiidepeiitíencia. Mas como todo o esforço, individual è menos ren-úij2ò e mais uüicil que o co- |lct.vo.

Sob o signo da cooperação,a economia de cada um soma-se _ do próximo, transfor-mando-se em nova força, quí.cjvolve, logo após, aos seusintegrantes os proventos domovimento comum.

ÍV a aplicação pratica e pro-\iii.oáa da solidariedade, tíe-tü.muiaudo o aumento da ri-quéza. Tais resultados, tor-ii;:n.:c-se públicos, atraem paraa pratica da poupança um riu-iiiáo cada vas maior de ele-hi wms. aumentando simulta-neamente as proporções dosbenefícios.

Essa função estimuladora dul.abito da economia constitui ?.i-üssão social básica de uma '¦ do problema da moradiaorganização como a PROLAR1 A chamada série "E", comntí. A. que — desde 1933 — se se denomina o novo plano, es-empenha com exlto em oferecer j tabelece, para seus participan-r.os chefes de familias a solução , tes, mediante economia mensaldo problema mais grave dos' de cem cruzeiros, a concorrem

cuJob membro? menos apoio en-confiam fora da ação comv.ni,onde conseguem realizar umdesejo longamente acariciado,sem dependência de nenhumfavor, mas adicionando os seusrecursos aos de inúmeros outroscandidatos à mesma asphaçSo.

Tal programa, executado soba direção do economista Fer-reira Neto e do senhor SenicloAugusto Ferreira Filho, tem apresidi-lo a autoridade do no-me do senhor Herbert Moses,cuja personalidade dispensaapresentações.

A PROL AR S. A. lança ago-ra, após detalhados estudosfeitos pelos técnicos, um planode soluções simples e praticas

últimos tempos, não so , emnessa capital como em qüasotodo o mundo: — o da habi-tação.

Mostrando a milhíjes depais e maridos o caminho darealísação de seu maior sonho

a conquista do próprio larleva-os depois ao termine

de sua jornada, premiando —com a satisfação de objetivo —os sacrifícios mínimos cpnsen- j dos escritóriostidos em favor desse idetl. 1 PROL AP. 3. A.

cia do sorteio de um aparta-mento, casa ou terreno, novalor de Cr? 200.000,00 em locala ser escolhido pelo contem-piado, mais onze prêmios tota-lhando CrS 660.000,00 e 60 bo-niíicaçõea de CrS 20.000,00. numtotal de um milhão e duzentosmil cruzeiros.

Tais informações, prestadaspor funcionárias prestimosas

centrais daà rua Sete de

F mais louvável, por certoce torna à Sv.ciativa, t;it: irit,se verifica que \ e:u bèücficitòas classes populares, aquele.:»

Jfitembvo. 9? aao íaela de comoL:.:i.'.._'.2 li LUl)TZ-.-

i'i:o pouco büperfluo.pL-_ euc. esposa e

filhos o telo desde sempre ai-mejado.

Sobre o alcance da iniciativapedimos o pronunciamento dosenhor Herbert Moses que, en-tre as múltiplas ocupações deseu horário, sempre lotado, "!>servou-nos em resumo:

— "Não basta aconselhar neconom-a, em periodos comoesse em que vivemos. E' pre-ciso mostrar de que modo, atra-vás esse meio, pode-se atlii-gir rapidamente o resultadoantes Julgado inalcançavpiQuantos chefes de família di-rão hoje, de si para si, ou conversando com suas esposas: "th_ tão pouco tempo a casa propx-in era na v^são que 'Veir>sequer admitíamos para u-jamesmos"...

O que me entusiasmou ne^teempreendimento, de que par-licipo com satisfação, é o riRórcom que vem metendo coe-rencla aos seus principios.

A persuassão do contribuintepara que realize a economiamensal é feita na base de umía'o concreto: a casa, resol-vendo-se desse modo o proble-ma isolado de grande nuiwnde familias, atenuando tambem a crise de habitações .procurando assim colaborarcom as autoridades.

O novo programa que se ian-ca, fiel a uma linha de condutatão exemplarmente comprova-da, me parece ser grande im-pulso de progresso para o povo.Não hesito em dizer que setrata de uma pratica elevadae nobre, para a qual cada umdeve atentar, vendo nesse pru-cesso um meio de resolver, cmcomum, o problema da sua ia-mllia. A tendência às soluçõescoletivas é um sinal de que oshomens querem aplicar prati-camente &s normas morais dfmutuo amparo.

Ela tambem é o melhor meiode viver, porque é o que maiscompensa.

São os juros da virtude —conclui o nosso èhtrevista,du —que esta, sim, é o maior t_-todos os capitais".

f-rida, cidade. Bramuglia ecládispo-to a partir pa»-a Romaem princípios da próxima se-mana e deixar a capital iulia-na, regressando a Buenos Ã'resno dia 4 de desembro próximo!pí.Tem, fontes neutras* díclarà;ram que talvez se peça ao chanceler argentino que prossiga eirsua* gestõt-s sobre a crise deBerlim, depois do dia primeiro«le dezembro, quando a pi «si-dencia do Conselho du Segm-ari .Ça caberá a Bélgica, semureque noa próximos dias surjamsintomas que justifiquem a es-pp-rança de se conseguir umasolução;

Entretanto, os países ocideu.tais náo acreditam ua po^bi-lidada de um acord > cm aRnssia sobre o proolema deBerlim. Dizem que as medidasUimadas pela Rússia na capi-ta: alemã, durante o mês pas-sado. tomaram um acordo maisdifícil ou mesmo impossível

n°53 de rua Santos Melo, se-guida de incêndio.

Para o local correu um so-corro de bombeiros, coman-dado pelo tenente José Ma-nano, que debelou as chamas,que chegaram a causar danostt varias caixas.

O comissário de serviço nadelegacia do 19° distrito Po-licial, esteve no local e soli-citou a presença dos peritosdo Gabinete de .Exames Pe-riclais.

Não Sofreram Altera-ções as Funções Grati-ficadas Anteriores áLei de Reajustamento

(Conclusão da 3.a pág.)no n. 4 da alínea b do itemanterior.

II — Quanto ao art. 20, noque diz respeito à fixação âosalário dos tarefeiros:

a) — multiplicar, por 25, produto do preço unitário datarefa pelo índice máximo aaprodução diária;

b) — observar os números 2e 3 da letra b do item anto-rior;

o — dividir por 25 o resu!-tado assim encontrado, e, a seguir, dividir o quociente peioíndice máximo da produçãodiária, a fim de ser obtido onovo valor majorado do preçounitário da tarefa.

III — Quanto ao art. 13, os.'ialarios dos extranumerari jscontratados serão elevados natn ma base das referencias ciesalário constantes do art. S."da lei n. -188, de 15-U-48.

IV — As funções gratiflcix-das, não incluídas expressa-mente na Lei em apreço, naosofreram qualquer alteração,v,sto como os novos simboljsadotados dizem respeito às fun-çõ(s gratificadas, criadas jualteradas depois de vigente estaLi (art. 6.°, parágrafo 1.°)".

à Atenção o Secretário doTrabalho do Estado de São PauloINCÚRIA E DESLEIXO NA SUA SECRETARIA

— TELEGRAMA DO DIRETOR DO DNTUma comissão de operários

do Sindicato dos Trabalhado-res na Industria da Panifica-ção de São Paulo esteve on-tem com o diretor do Depar-tamento Nacional do Traba-lho, fazendo queixa contra aSecretaria do Trabalho doEstado de São Paulo. No di-zer dos queixosos, as autori-dades daquela Secretaria,pelo menos no setor da in-dústria da panificação, têmbrilhado pelo desleixo e pelaincúria. Os empregadores des-respeitam quando entendemos dispositivos da Consolida-ção das Leis do Trabalho.

Depois de ouvi-los demora-damente, o sr. Alirio SalesCoelho, diretor do Departa-mento Nacional do Trabalho,prometeu telegrafar ao secre-tario do Trabalho do Estaciobandeirante, chamando a suaatenção para o descuido aue

Ontem mesmo o telegramafoi endereçado ao sr. JoãoAbdaia, atual titular daquelaSecretaria.

Estudos Dos RecursosMinerais do Brasil

O ACORDO ASSINADO NOITAMARATI COM OS

ESTADOS UNIDOSRealizou-se, ontem, no Pala-

cio Itamarati, a troca de notasentre o embaixado- Hildebran-do Acioli, ministro interino dasRelações Exteriores, e o sr.Herschel V. Johnson, embaixa-dor dos Estados Unidos, no Riode Janeiro, estabelecendo demútuo acordo um programa deestudo conjunto dos recursosmin irais do Brasil.

O acordo será levado a efeitopor intermédio dc Departa-mento da Produção Mineral, do

vai lavrando no setor da fis- Ministério da Agricultura, pelocalização das leis do trabalho. Bra,sll',3,aol ^ur r.u o: Minas"- "'-- "Geological Suw:-", do

ADVOCACIATRABALHISTAMAPOLEAO FOMYAT

j Csrrno, 65-..u — 43-318Ü

e do '^eoiugiDepartamento do Interior, pe-los Estados Unidos, te.ido en-trádo em vigor im^uiatámehteapós terem sido firmadas c tro-

I cadas as mencionadas rotas.Ao aio esteve presente o cr.• Daniel de Carvalho, ministro

[ di Agricultura.

^¦"w^"""l,,« -^mrmmr - ¦¦ ¦ ¦¦ 1 ¦ ¦¦ ~—-*—— t- ¦ inP—pum ^^*^mhmmm-_m___ú

O FORO0 Morto Ainda Devia Ser Condenado0 Promotor Desconfia DCs Depoimentos —Investigadores Que Não Prendem Nem EvitamCrimes—Os Gangsiers da Ilha do Governador

Othon RibasNp dia 25 de setembro, contraventores do "jogo do bicho"

travaram sério tirpteio na praia da Bandeira, Ilha do Governa-dor, Um homem morreu e três outros, Valdemiro de Freitas, Ma-nuel da Silva e Helcio Diniz1 Gomes, sofreram ferimentos.

Apurou-se que motivara o conflito um "ponto" para vendado jogo. Os "bicheiros" que se julgavam donos do local queriamexpulsar, de qualquer modo, os adventicios. Como atos e pala-vras intimidatorios nada resolviam, a questão íoi liquidada àmoda de "gangsters".Examinando o processo, em que aparece como principal res-

ponsavel o "bicheiro" Juvenal Pimenta, o promotor J, B. Cor-deiro Guerra requereu a remessa dos autos ao corregedor da Po-lícia Civil a fim de que seja recomendada à Divisão de PoliciaTécnica "uma serena e rigorosa apuração do fato". Diz o pro-motor que a prova colhida no processo autorizava um procedi-mento penal contra a vítima que cessou em virtude dela ter fa-lecido. Ficou evidenciada em juizo a existência de dois gruposde "gangsters" que perturbam a tranqüilidade dos moradoresda Ilha do Governador. "E mais, há sempre investigadores pró-ximos aos conflitos ou assassinios em curso; sempre conciliado-res, na expectativa, etc, eles não evitam os crimes, nem pren-dem os criminosos. Tudo isso gera dúvida quanto à sinceridadedos^depoimentos e a isenção de ânimo que deve presidir a apu-ração da verdade, o que autoriza a esta promotoria a suspeitarque o fato ainda não está devidamente apurado em suas caracte-risticas verdadeiras".REMESSA DE INQUÉRITO A fe-

JUSTIÇA COMUMFoi remetido, de acordo com

o parecer da promotoria, o in-querito policial militar instau-rado contra Carlos Pimenta deOliveira, á justiça comum, porse tratar de crime dessa natu-reza. E' atribuído ao acusadohaver desfechado dois tiros emema senhora, na residência des-ta,PROCESSO COM VISTA A

PROMOTORIAForam com vista ao promo-tor os autos do processo a querespondem o soldado Herme-nesildo José Ferreira e os ei-vis Moacir Teixeira de Sousa

Moacir Lofejio Glicéo Pimenta«Francisco Bazoíe acusados decrim-as ocorridos em Vitoria,para dizer sobre a convenien-'•ia de aí serem julgados.O SARGENTO HELY ESTAVAA PAIBANA E ARMADO DE

NAVALHAO sargento Heíy de Morais,do 1.° Batalhão de Engenharia,

foi preço no dia 19 do corren-te. por uma turma de investi-gaooies, acbândd-íe cm trajecivil c armado de navalha. On-tem, impetrou ele "Habeas-Corpus" ao Superior Tribuna]Militar pedindo para ser postoem liberdade, vfcto ser ilegal aaue o submeteram aqueles po-iic.ais. A medida foi distribui-da ao ministro Heitor Varady,aue mandou requisitar iníor-inações dos autoridades coato-ras.EM LIBERDADE MAXIMÍLIA-

NO STAHLSCHMIDTO Superior Tribunal Militar,

na sessão de ontem, contra ovoto do relator. mini£tr0 Vazde Melo, que denegava a ordemconcedeu o pedido de "Habeas-Curpua" impetrado em favorde Maximiliano Stahlschmidt,que i- acha recolhido á Peni-tenciaria do Distrito Federal,por se achar denunciado epro-cessado pela 2." Auditoria deGuerra da l.a Região Militar.

Como é do conhecimento pu-

Recomendação Aos Co-mandantes de Navios

Pelo fato de não estaremsendo observadas pelos cor-mandantes de navios as ins-truções publicadas pela cir-cular n. 31, de 29 de julho de1944, do Estado Maior daArmada, referentes a partesde saida quando os naviosdeixam os portos para iniciodas comissões, o almiranteAdalberto Lara de Almeida,chefe do E.M.A., relembraa esses oficiais que a partede saida deve ser enviada àDiretoria do Pessoal, com có-pias ao comandante da Forçasob cujo cornando estiver onavio, não sendo necessário,como erroneamente vem sen-do feito por diversos coman-dantes, enviar cópia ao Esta-do Maior da Armada.

blico, Stahischmidfc é acusadode, cemo empregado como"speaker" de uma emissoraalemã ao tempo da SegundaGrande Guerra, fazer propa-Ijanda contra o Brasil.

Ap6s a concessão da medida,foi expediente para á PoliciaCivil, no sentido de ser o pa-ciente nosto em liberdade;

REVISÃO DEFI3KIDAO Superior Tribunal Militar

deferiu, ontem, o.pedido de re-visão de Julius Wilhelm KarIBrum, para absolve-lo. O re-visando achava-se condenado a8 anos de prisão, como incurso42. Indeferiram o pedido osno art. 21 do dec. lei 4.766. dnminitros Vaz de Melo e HeitorVarady.IR AP O AN REQUEREU REVI-

SAOAchando-se condenado a pe-

na de 3 anos e 6 meses de re-clusão, Irapoan Acyr de Arau-jo. requereu, ontem, ao Supe-rior Tribunal Militar revisãode seu processo juntando paraisso novas e longas razões pro-curando justificar a medida in-terpest-a. A revisão foi distri-buida aos ministros Vaz de Mc-lo, relator e Bocaiúva Cunha,revisor.

Regressa Aos EstadosUnidos o Sr. James

L. ThompsonDepois de quase dois anos dc

permanência nesta Capital, áfrente do escritório da J. Wal.ter Thompson, regressa hoje ásua pátria o sr. James L.Thompson.

O sr. J. L. Thompson, quepela segunda vez se viu á íren.te de uma agencia de propa.ganda em nosso país (foi dire.tor da N. W. Ayer em São Pau-lo por Mais de três anos), con.ta com um longo circulo deamigos, que conquistou pelo bri.lho da inteligência e por nobresqualidades de caráter.

Convocado durante a ultimaguerra, o sr. James L. Thomp.son prestou valiosos serviços aoexercito de sua pátria, tendoconquistado os galões de tenen.te.coronel. Ao deixar as filei,ras. foi contratado pela J. Wal„ter Thompson, desejosa deaproveitar a sua experiência an-terior no Brasil, confiando.lhea direção do escritório do Riode Janeiro, posto no qual sou.be prestar relevantes serviços áCompanhia.

Deixando o nosso país por in.junções de saúde, o sr. J. L.Thompson foi largamente ho.menageado pelo seu vasto cir.culo de relações e em particularpelos funcionários da grandeagencia, que sempre tiveramnele. mais do que um chefe, umverdadeiro amigo.

MPr. WirmMoAlmmde Mello Franco

30° DIA

A Diretoria do Jockey Club Brasi-t íeiro convida os membros da familia e1 amigos do DR. VIRGÍLIO ALVIM DE

MELLO ^FRANCO, para assistirem á mis-sa de 30° dia, que mandará celebrar na Igre-

ja da Candelária, hoje, 27 de Novem-bro, ás 9 horas, em intenção á alma do seusaudoso e benemérito censócio, ex-Diretor eMembro do Conselho Consultivo, agradecén-do antecipadamente a tedes os que compa-rocerem a esse ato de piedade cristã.

'Ji

DIÁRIO CARIOCA Hio de Janeiro) Sáfeüde, 27 de Novembro de 1948

F uminense x América à Noite nas Laranjeiras

«"'TT ffai»-^_B_MÉ^i:a%i^^^r^^Mii^^^M

Pv::^_L. ^^_PWt-»fo«-'o. tomarmsco"hechr,ento que a precidenciada entidade ratiflónndn a de:is"o do Cor.selho Técnico nadamnin fez rio que currf-irír a l?i.

Eh com-i a situação é apresontada no momento.

AGRAVA SE O CASOQuando tudo deixava trnns.

parecer que surgiria uma for*^uia conciliatória, eis que oBotafogo toma uma de'.-is aue('-'.Scerbará mais os animas na

M-Mir-efo Nasíf-rsky: Flumi- I FMR. Ao que apuramos, o

Inscritos 4 Paises Para oLatino Americano de BoxSediada no Rio a Oficina Permanente dá CLAB

A Oficina Permanimòe da C'o:i

7rT.TT»"TTT'T7'.'h>TS'rl Fí CLTT'r>',Hi v

Ec::, a entidade qus rege todoo pugiiismo na America doSul. cs'á atualmente sediadanesta capital, sob «vs auspiciu:

AM^.nA F. C. -» Giní'*"r-"iT'"o x GPA-JAU t, c. — Quadra do C.R, "'"-rip^-o — A's 20.30 e20 -*!> horpf*.

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SUSPENSOS ARATI E MANOELZINHO

Q?-.$ii Não AnuRcu«Se Esconde

o Tribunal de ,rustfça( da FR*. IV, ná sua reunião de on-tem. jugou os últimos casos deindisriplinà registrados no de.correr da ultima rolada.A3SOLVIDOS POR FALTA

D3 PROVASO julgamento dos jogadores

Ananias e Alcino, do Olaria e10D e Bigode, do Fluminen e,fei rápido. Por carência d.

ABSOLVIDOS BIGODE, 109, ANANIAS," AL-CWO, EUNAPIO E BR1A \;

prova, uma ve*. que só um dosdelegados consta tara jcgad.sviolentas por parte desses jo-gadores, o órgão disciplinar de-liberou absolve-lps.

ARATI SUSPENSOO médio Arati. do Madurei.

-l-H -^-H-KmMH-^-U-l-_S'''*'¦'¦ '^_^-W!x-S'¦'¦ ¦'".:L"^ft*!_^_H _^__fc "S«V i^ifli^^ ' íBhv Sk^wwÍ^r*^^P^^^HAí''v*»- .**ji-í^^S^Ò*?.^*^- ¦ j?,m«i^n--iW ±***m*M&***^Mmmy{.\*£''"'•^~-vSu?vn+:>:;^^^^^^B%;^,>^Q>nHK«W«^»K5?«^Hft -¦ "*:*V'«^^^HH

fiU|fK»^j^^^BV^H ^^^9«^L'n :^B \ 'jjM^Ê Umm\. '^H*A ^AUB^L ^^B 0«V^»dl»«^H«;% /*»*-¦- -. J"^^^*X?^-''- '¦' jàs&$&'-'- :¦¦:¦ ^^BW^P^^^*^^^»^^^^^^B[^Bi'>'*''*-''$^-i»^^BB^B|fcSSrii^*i^B '"''"'''^BlilHM

rá íci. suspenso por uma partí%da e o seu companheiro Biiria-pio foi aüsolvido, ficapdo co-mo suficiente penalizai*? a suaexpulsão ds campo. I í

MANUELZINHO PUNIDOApesar da defesa feita pelo

Canto do Rio, o seu zagueiroMam-elsinho foi suspenso porum jo*?o.

BRIA ABSOLVIDO.O centro.médio Bria, do Fa-

mengo. acusado de empregarjogo violento foi absolvido porfalta de provas nos documentosexistentes no processo.

FÇPDiftTF P CORDIALIDADE ENTRE C0MERCIAR10S ° SENAC R^ioncl, pelo seu Serviço Desportivo do Centro Social Carmrla Dutra, vem realizando ani-tiòiUlíl £ --« *-*"** ¦" vzadas competições entre equipes consftuidas por alnncs e por empregados ão nosso comércio. Tais com--"t-c^es semvre decorridas n,,rrt ambiente da mais alta corã'.alidad\ vem servindo para eá're:tar ainda mais os laços de amizade que unem quantos müiiam no comércio.,.r„L*l

'n0 Ginásio do Vasco ãa Gama. teve lu gar um torneio ãe basqvetebol entre o conjunto senaqueano c outro representante da Casa Tavares, em disputa âe artística

..^,r" „ç,í» estabelecimento. O SENAC perdeu a primeira partida por 17 x 25. íerttio v ncido a segunda por 45 z 23. Foram então as equipei para a peleja decisiva, tendo on-!ão

"bela vitória, impondo-se ao antagoniste, por 63 x 22. A gravura mostra aspectos apan'iidos pela nossa cbietlva na noite do ultimo encontro. A esquerda, um lance movimentado

ã'ante ãa cesta- ào centro, o conjunto vitorin-io tendo co Ir.do ) tárn'co Oto Glória, e, por fim, o professor Castro Filho, superintendente âo C-ntro Social do SENAC quando, em nome dopres dente, ãr. Waldemar Marques, recebia das mãos do representante da Casa Tavares .o troféu ganho

Campeonato Individualde Tênis

st

De acordo com a tabela doCampeonato Carioca Indivi-dual de Tênis serão realizadoshoje, ás 17,30 horas, na qua-dra do Fluminense, os 'seguin-ten jogos:

Final de duplas mistas —Venc. Leda Carvalho — Nel-son Moreira x Clelia Castro—Ricardo Pernambuco,

Vencedor: Ruth Mesquita—Paulo Ferraz x SandraClerca — Humberto Costa.

OS JOGOS DE AMANHAContinua, amanhã, o certa-

me da F.M.T. com a realiza-ção, ás 16 horas, nas quadrr-do Fluminense, dos seguinlo-j05*os:

Final de simples de cavoSENAC conse- | lheiros — Venc. Paulo Fer-

raz x Eduardo MeloVencedor — Joaquim Ras-

gado x Nelson K ireira.

Vitima-taça oferecida

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10

LUFA-LüFAKio de Janeiro, Sábado, 11 de Novembro de ISJ48 DIÁRIO CARIOCA

Ameaça A INVENCIBILIDADE DE Effendí-Agulha em Palheiro

PEDRO DANTAS

Há uma educação ensiriada atra-vés de normas e preceitos: "isto é bo-nito, aquilo é feio; isto se faz, aquilonão se faz". Os especialistas do gene-ro, quando se dignam dar muita con-fiança ao educando, chegam, por ve-zes, a explicar as razões em que sefundam os preceitos ensinados. Acon-tece que tais ensinamentos nunca fo-ram dos mais produtivos, o que sónos tempos modernos se verificou su-ficientemente claro para impor umaverdadeira revolução nos métodoseducativos.

Os antigos tinham dois defeitos essenciais: primeiro,para melhor gravar o preceito, a infração era rigorosamen-:e punida — método empírico que se revelou inepto e con-traproducente, em todos os graus da educação; a desumani-jação a que conduz inevitavelmente o sistema, baseado naImposição do inumano ao humano, punha em evidência adiversidade ou mesmo a oposição entre a teoria e a práti-ca, no que diz respeito aos costumes. A sabedoria popularregistra e satiriza a contradição, na conhecida máxima:"Faze o que eu digo, não faças o que eu faço."

E' permitido duvidar do êxito obtido por um pai mo-ralista que, após uma preleção eloqüente ao seu rapaz so-bre os males do fumo, por falar nisso, acenda o seu cigarro.Não há explicação, por mais engenhosa, não há argumento,por mais lógico e bem deduzido, que não se esborôe contraa simples realidade do fato. O máximo que o rapaz poderáaprender é o que dirá ao seu filho, por desencargo de cons-.iência, quando chegue a sua vez de ensinar.

Ora, não é por outros processos que se exercem, noturfe, as funções educativas. Os profissionais, porque quasesempre não tiveram escola suficiente, precisam aprender oestrito e rigoroso cumprim.nto dos seus deveres. Como? Osprocessos utilizados para isso são os da doma: castigo, demais pra mais, e disciplina rigorosa, que acentue o maispossivel sua condição de desigualdade social. Felizmenteêsse objetivo não é conseguido completamente, pela inter-feréncia de fatores morais e sociais que examinaremos emoutra crônica. Apesar disso, entretanto, a margem que so-bra ao absolutismo prepotente ainda é grande. Como con-trapeso, pretende-se exigir deles, profissionais, a noçíí. deresponsabilidade e cumprimento do dever, num meio emque os exemplos de tais virtudes costumam ser agulha empalheiro. Assim, realmente, não é possivel educar ninguém.

* CORRIDA PARA TEMPO, O PRIM EIRO PAREÔ DE HOJE NA GAVEA — GUARULHOS AP AR ECE COMO FAVORITO DA

SEGUNDA PROVA — P0L1D0R E M CONDIÇÕES DE VnáRQUILÔMETRO DOS "SEM V1T0RI A" — DUAS DESERÇÕES NA UL-TIMA CARREIRA, APARENTEM ENTE FAVORÁVEL A ESTALO

São as seguintes as nossasapreciações individuais para areunião de hoje, na Gávea,que, além do reaparecimentode Effendi, terá como atrayuo,o "betting-duplo" acumulado;

| 1- CARREIRA I

POLIN — Cot. 50 — No "ultl-I mo furo". Bom para a du-. Pia.I FOGO BRAVO -_ Cot. 7o —! Numa companhia atrevida. Está

lindo, mas so como azarão.I LUFA LUFA — Cot. 30 —| Ótima, sua "performance" frente

a Halcyon e Irapuru'. Foi oquarto colocado ali, na fotografia, embora correndo sem pre-tensões

_ACARANDA"-ASSU' — Cot.30 — Perdeu paia Lufa Lufa emtrabalho. E' .ulro na grama.

EFFENDI — Cot. 15 — "TI-nindo"! E' Invicto e ganha emtempos impressionantes. Difícilperder.

RADAR — Cot. 15 — Talveznão corra. Será o maior ad-versario do "faixa".

I

| 2> CARREIRA |

TAMANDARE — Cot. 35 —Continua ótimo.' Perigoso, mesmoaqui.

ROYAL KISS — Cot. 53 —Reaparece bem. Serve como azar.

GALHARDIA —- Cot. 35 —A qualquer hora, "estoura"! Le-va um pesinho camarada.

MORENA CLARA — Cot. 50— Como azar não é impossível.Melhor se chover.

fULGOR — Cot. 60 —.Foi oterceiro, no parco vencido peloCerro Grande. Por enquantoiuio nos agiaüa.

. GUARULHOa — Cot. 22 —Forca destacada. Deu um "ba-nho" e vinha correndo exqui-dito na' reta... Talvez no freio,seja melhor.

EXPOENTE — Cot. 60 — En-trando em forma. Ainda écedo.

' I l I 3" CARREIRA |

No Jockey Clube de Juiz de Fora^^^r-S^iJu^"-.PROGRAMA DA REUNIÃO DE DOMINGO

JUIZ ES FOT.A. 25 (Do Cor-respondente) — O Jockoy ClubJuiz ds Fora oi-Ranizou, parao proxíimo dor..i:ií;o, no hipo-dromo de Francisco Bernardi-no, mais urna atraente reuniãocujo programa é o seguinte;

Io PÁREO — 1.000 METROS— CRS 1.OOO.OO — CRS 250,(T>-

Ks.1—1 Güda, J. Ribeiro .. .. 51

2—2 Senhorita, A. Neves 53

2" PARÍO — 1.000 METROS— CRS 1 000.00 — CRS

2_0._0:

1—1 Invasor, A Neve.

2—2 Valencia. S Mazala

3—3 Curi. G. Loredo ,

4—- Tupy, A. Monteiro

Ks.. D4

sa

3—3 Gravata. S. Mazala .. 534—4 D. Mifiuei. E- Loredo .-l

Seis FwfãitsA (..".rètnria da ComirsSo de

Corridas até á hora do encer.ram.n'o do seu expediente deontem, havia recebido as dccla.rações de fo-fait par.i a sabá.tina drístã tarde dos seguintesan!m"-'s-

EGEURADARQf —• \ \' " T.7 \

POTTA éLACRAU

3" PAREÔ — 1.2U0 METROS— CRS l.uüG.uii — CR$ 2á0,„0:K_.

-—- Gaúcho. S Assis .. .. 5_

2—2 Ipê. J. hibciro

n "o _ A'S 14Horas:

Ks.I—1 Bozambo, R. Freitas .. 55

(2 Jeca, O. Ulloa 552 1

(3 Rosário, D. Ferreira 55

3 I

1 I

(4 Don Fradique, J. Mesq. 551(5 Roncador, A. Ribas .... 55

(6 Fogo Bravo, A. Aleixo 55

(7 Edson, L. Rigonl .. .. 553" PAREÔ - 1 600 METROS— CRS 35 itnu.dt - A'P 14,30

HORAS:Ks.

(1 Come On!, A. Araújo 55

(1 Ronda. R. Latorre ..I" Oleander XX(2 F. E. B , A. Ribas ..

(3 Jequitinhonha, V. And.14 Amaralina. J. Mesquita(5 Dona Inês, A. Barboza ..

(6 Darkness A. A.raujo ..17 V., S. .'eneira

¦

DIÁRIO CARIOCADA ADMINISTRAÇÃO

i ii

Auxiliar de Escritório:Quatrocentos Cruzeiros Mensais

(De úm Ob.seiva._cr Administrativo)A Divisão de Seleção do DASP abrirá, a partir de 1.° de de-zembro próximo, as inscrições à prova de habilitação para a sé-ne funcionai de Auxiliar de Escritório. Vale a pena comentaraqui essa. medida, do ponto de vista das vantagens queTíun-çao oferece, especialmente aos jovens de 18 e 19 anos de idadeque concluíram recentemente os seus preparatórios. O Auxiliarde Escritório e, no serviço público em geral, uma unidade bási-ca em que repousa toda a estrutura de pessoal, constituida pelascarreiras e series funcionais, pelos cargos e funções, ru-ovo'* etabelas numéricas, com. as mais variadas escalas de vencimen-tos e salários, de atribuições, uenolümú^.u e ^.,^^J1Neste conjunto, a função de Auxiliar de Escritório represen-ia a porta ampla e de íacilimo acesso ao serviço público. Umavez transposta, poderá o servidor adquirir, já em exercicio e ga-nhando uma importância mensal condizente com a sua posiçãode jovem intelectual de 18 ou 19 anos, maiores conhecimentos

sobre administração e, num bom ambiente como o das reparti-Soes, preparar-se para ingressar «n carreiras e séries funcionaisde nível mais elevado, caso tenha a necessária ambição de subira escala hierárquica do serviço civil à força de estudo, para oque o próprio governo oferece excelentes oportunidades sob a-forma de cursos de aperfeiçoamento, um horário de trabalhorazoável, justas melhorias de salários, etc, além de muitos outrosbenefícios. Sendo considerável o número de funções vagas, aocasião parece ser excepcional, principalmente porque os órgãospúblicos em geral necessitam muito de reforçar suas equipes ea procura de auxiliares de es«_ritório habilitados é muito grande.JNotdcia te—: —

Rio de Janeiro, Sábado, 27 de Novembro de 1948 11

PROSSEGUE O PAGAMENTO•— Ainda um pouco tumultuado,prossegue o pagamento do fun-cionalismo. Hoje, deverão serpagos os servidores incluídosno 3o dia utii de pagamento.Inscrições s-bertas

AUXILIAR DE ESCRITÓRIO— Justarão abertas, no Postode Inscrições da DSA, doDASP. no nall do Ministério dafazenda, as inscrições para aprova de habilitação para au-xillar de escritório do S. P. JT.'extranumeranu mensalista —CrS 1.4.0,00'.

LABOR ATOK1STA DO I. M.L. — Acham-se abertas, no Pos-to de Inscrições da DSA, no an-dar térreo do MF, até o, dia2 de dezembro, as inscriçõespara a prova de habilitação,para laboratorista do InstitutoMédico Legal.

OPERADOR DE RAIOS X —Acham-se abeitas as inscriçõesno mesmo local acima, até opróximo dia 7 da dezembro paraa prova de habilitação de Ope-rador de Raios X do S. N.D. M.Provas marcadas

LABORATORISTA XI — DOIML — A parte 1 dessa provade habilitação será realizada nodia 7 de dezembro, ás 19 ho-ias, no 2" andar do Ed.. Ando-rinha.

DENTISTA DO SPF — Estámarcada para o dia 15 de de-membro vindouro, ás 8 horas, o;•realização da, f rova Escrita des-se concurso.'ao qual se Insere-veram 128 candidatos.

No Rio. a prova será efe-tuada no 3" andar do Ed. Ando-¦rinha. e nos Estados de Ml-nas Gerais e São Paulo, errlocal a ser divulgado nas re»-pectivas capitais.Instruções

AUXILIAR DE ESCRITÓRIO— São as seguintes as instru-ções baixadas para a prova dchabilitação:.

As instruções determinam aueos candidatos sejam brasileironatos ou naturalizados. com aIdade minnna de 18 anos.

i tiquitativa dos fcsrucios Umos do Brasil opeia em todass modalidades de seguros de

vida há cinqüenta anos.

WfaWÊOmmm. iariotiquitativa ê a única que pro

orciona sorteios trimestrais em;*->heiro aos seus assegurados

ANO XXI RIO DE JANEIKO, SEXTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 1948N.° 6.264

KJ JL 3l JL i \^ JL \Jr X i X A. JLX 0 0 REAJUSTAMENTO DOFUINJL \J X ™ CIONALISMO MUNICIPAL 9 ONTEM

Pagamento ã Partir de Dezembroe Vetadas as ReestruturaçõesReferendado o Projeto Por Todo o Secretaria-do — Aumento Para os Servidores do Monte-

pio — Os Artigos VetadosOntem, às 20,30 horas, no Pa-

lácio Guanabara, te/e lugar aassinatura pelo prefeito Men-des de Morais do decreto quedispõe sobre o aumento de ven-cimentos e •eestruturaçk.. dofuncionalismo municipal.

Como tivemos ocasião de adi-antar, o governador da cidadevetou inúmeros artigos, desta-cando-se o que mandava pagaro aumento a partir de agosio,e vários outros que tratavamde inúmeras reestruturações docarreiras.

COM O PRESIDENTEAntes de reunir os jornalis-

tas credenciados em seu.Ga,i-neto e cs c tários geraispara sancionar a lei, o pra:.::oI"~*ár,,-*< ce T ;¦. nteve "•oCatete onde manteve demoradapalestra com o presidente daRepública a respeito do pro.ie-to, explicando os motivos dosvetos e a total impossibilidadeda Prefeitura no tocante a pa-gar o aumento a partir de 1.°de agosto.

PONTOS PRINCIPAISOs principais pontos ôahciê?

nados pelo prefeito Mendes deMoraes referem-se a:

1.° — Aumento de vencimen-tos a partir da data da publica-ção, nas bases das tabelas;

2.° — Transformando o atualcargo de secretario particular,padrão "Q" em secretario inprefeito com os proventosanuais de Cr? 12.000,00;

3:° — Todos os cargos de che-fia em comissão terão como sim-bolo a indicação de JC a RC;

4.° — Reajustamento tambempara os aposentados;

õ.° — Assegurando classifica-ção na Leira R aos engenheiros-chefes, arquitetos-cheíes e cen-sor de fachada;

6.° — Passando a constituircargo isolado de provimentoefetivo, padrão I, o cargo deprofético contratado do Depar-tamento de Vigilância;

7.° — Corrigindo para inspe-tor geral de Fazenda o circoerroneamente relacionado comoinspetor de Fazenda padr?o R;

8.° — Fixando em 80 e mclu-indo no padrão N os cargos iso-lados de Fiel de Tesouro e-ttin-guindo os atuais cargos isoladosde ajudante de liei de Tesouiosendo seus titulares providos no

>'padrão N;9.° — Abolindo a comissão -ie

cobrança dos atuais cobradoresfiscais, ficando incluidos no pa-drSo O;

10.° _ Reduzindo de 650 pa-ra 600 os atuais cargos de Fis.cal da Prefeitura, tendo iniciona classe G e terminando na L;

11.° — Assegurando aos ex.tranumerarios contratados au.mento de salário igual ao decor.rente desta lei;

12. o _ Dando aos., antigosservidores da City. transferidos

Encerra-se Amanhã o Io Congresso deEstudos dos Problemas da CidadeEXAMINADAS AS CONCLUSÕES DA COMISSÃO DE URBANISMO

— 0 LIVRO DIDÁTICO — OS TRABALHOS DE ONTEM

Quem ftão AnuncuSe Esconde

para a Prefeitura, bem comodos antigos servidores de Águase Esgotos, reajustamento igualao funclonaismo da PDF;

13.° — Autorizando o prefei.to a utilizar a receita munici.pai do Imposto de Industria eProfissão e do Imposto de Ven.das e Consignações arrecadadape';* União e ainda em parte re-tida;

14.o — Autorizando o prefeitoa abrir o c-erüto até .180 mi.Ihões de cmzeiros para r>agar oaumento do vencimentos;

PONTOS VETADOSEsclarecendo á imprensa as

razões de seus vetos a diverso3artiToc. o Governador da Cida. |tía frizou que só o fez depois dep. curado estudo e tendo em vis. ita as condições financeiras da ,Prefeitura- guiando se em poli. ;tina de estrita economia. |

Tanto assim que até mesmo oartigo que elevava a verba derenrc~entação do prefeito, foivetnía. bem como re.estrutu-rações nas classes dos dentis.t?"i. farmacêuticos, médicos,agrônomos, técnicos de admi.ristração. oficial administrativo o outras, apresentadas emba-es inaceitáveis para os co.frrs municipais.

Foram vetados no proieti osseguintes artigos e parágrafos:Art. 3.° — Farajrrafos 25°, 4.°.5.°. parte do 6°: 8 ° e 10.°:Art. 6.° — Parcial; Art. 9.° —Total; Art. 10.• — Total; Art.11." — Parc.al; Art. 12." —To-tal; Art-.. 13.*> — Total; Art;14.° — Sancionado apenas o.§1.°; Art. 15° -_- Sanr*'onadoacenas o § 4.°; Art. 16.° —Total; Art. 17.° — Total; Art.1 *,;s contado-res bancaria- pelo £:nd'catodestes. Ao final, o delesradodos bancários carioca entregouao ministro Honorio Monteiroum memorial cm qu? cs ban-eár'.o!i do Ro de Janeiro solici-tam autorização do MinistérioHo Trabalho para a aquisiçãode uma sede própria para aentidade íindicai da classe.

Nomeados os Novos Membrosda Comissão do I. Sindical

r—* ~j *""" ¦

• •

O ministro Honorio Montei-ro, titular da pasta do Tra-bf'ho, assinou as portarias denomeação dos novos membrosda Comissão do Imposto Sin-dical, abaixo especificados: re-presentante ^lo DepartamentoNacional do Trabalho, Alirlo rieSales Coelho; representantetíos serviços de Contabilidadedo Ministério do Trabalho.Milton Botelho de Melo; repre-sentantes dos empregadores.Ibscn de Rossl e Carlos daCosta Guimarães; representan-tes dos empregados, CalixtoRibeiro Duarte e DeoclecianoHolanda Cavalcanti; pessoasespecializadas em assuntos de

Estuda-se a Possibili-dade de Aumentar o

Salário Dos Maritimos

Direito e da Medicina Social,Lourenço Pereira da Cunha:Joaquim. Inojosa e Mario Bo-livar Peixoto de Sá Freire.

Cursos Populares deAlfabetização

S. P.A.ULO, 16 — fim prosse-guimento ao seu programa deelevar o nivel cultural do tra.balhador da industria, o SESIinstalou na ultima semanamais dois cursos populares, nasdependências das Industrias PKactgi S. A. de Cordas e Bar.fcantes Com essa inaugura-ção devam.se a 135 os cursospopulares mantidos pela referida organização, somando a umtotal de 3.212 alunos.operadosmatriculados, dos quais 1.737cm elassrs desta Capital. Asersão foi presidida pelo sr.Teoíilo Olinto de Arruda.

Esclarecido o Caso das Meias, a PoliciaAcredita Ter Achado o Terceiro PersonagemEM DILIGENCIAS AS AUTORIDADES PARA ESCLARECER A TRA-GEDIA EM QÜE PERDEU A VIDA 0DR. VIRGÍLIO DE MELO FRAN-CO - DEPÕE UM DOS SUSPEIT ADOS — CONFIRMOU TER SEU

PAI ENCONTRADO A MALA PERTENCENTE A VITIMA

As autoridades do Departamento Nacional do Traba.lho voltarão a se reunir, emdias da próxima semana, afim de estudar o pedido deaumento dos mariUmos en-caminhado àquele Doparta.mento em dias da semanapassada pela Federação Nacional dos Trabalhadores nacategoria. A preocupaçãodessas autoridades, ao quesoubemos ontem, prende st-á solução do problema semprejuízo decepcionante dasreivindicações e sem a neces.íidade de um aumento defrete no transporte mairiti-mo.

Distinguidcs Pe-^ Governo Francês Diver-sos Técnicos da Air

FranceO governo francês acaba i?

recompensa, alguns técnicos úo.Cl . Air France, entre os quaiso sr. René Lefebre, ciiefe doServiço de Manutenção no Rio'5 Janeiro e André Massolqus exrrce as mesmas funçõesem Buenos Aires,

Alem disso, a sra. Paul Vachet, esposa do diretor da AiiFrance na America Sul, ?oihomenageada com a Medalrad' Aeronáutica pela sua atuação na criação das linhas aé-

1 rpac f**QJ^no«9*a

A policia prossegue nas dill-gencias a fim de encontrar umcump'ice na tragédia que deucausa á morte do lidei udenistaür. Vergilio de Melo Franco.

DEPÕE UM SUSPEITOO delegado Bezouro Cintra e

o inspetor José Soares, depoisda trabalhosas sindicâncias, de.tiveram e interrogaram nova-nvmte um dos suspeitados Trata_S3 de Manuel Augusto, de 24anon, desempregado ha cerca dP2 anos, filho do vigia Franciscotio Espirito Santo e morador flrua Alçaria s.n na Oavea. Ointerrogatório, embora não te-nha esclarecido perfeitamente determinados pormenores#. trouxeá tona das cogitações policiaiso caso do serviço da maia quea vitima costumava utillzar.separa conduzir munição e peaue-nes apetrechos .de caça, sempreque se retirava desta capitalEm seu depoimento, Manuel Augu.to declarou haver seu pai"umi velho de 70 anos) encontrado no dia do crirre na rua,distante da casa do -ir. Virgi-lio Me.o Franco, a mala em

Debate Sobre a.Lei DosDois Terços

I Os presidentes das entida-des sindicais de grau supe-rior e inferior, sediadas noD. Federal, reunir-se-ão nes-tes próximos dias, n? sededa Confederaçãi Nacionaldos Trabalhadores na Indús-iria, para o fim de debatera propalada revogação da leidos dois 'erços. Ao que po-demos apurar, z. médl-a dasopiniões pende para o repu-dio à revogação dessa lei.que dizem representa* umadas primeiras conquistas dasclasses laboriosas do pais.

qües.ão. pissi; mai\ que ha.viam retido o objeto acima per-to

'de lo dias com receio da po

licia( por.saberem estar o aiet*-mo relacionado com a tragédia

Declarou Manuel Augustonão ter conhecido o assac-imjdo lider udenista, Pedro Pe.reira Santiago inforn apdo tambem quQ teve conhecimento aocrime e do asnunto verificadona residência do dr. NewtonSe.lgado por intermédio de seupai.

ESCONDERAM A MALANUMA PEDREIRA

Prosseguindo nrs suas dtola-rações, Manuel Augaçto atirmani. que, dois ou três dias de-pois do deito, seu pai ihe disso,ra ter achado a mala em j.brs*ço perwO da residência do drMelo Franco mala ess.^ quecontinha pares de meias, anito»e bslas de espingardas. Infor-mou ainda que seu pai. temendocomplicações cem as auWlax.-des, escondera a mala no paioidc pólvora de uma pedreira dü*Imediações da obra ein que tra..ba hava como vigia, e que ele,declarante, tambem apavorado,ii retirai a de lá colo-aando-anum matagal nas'encostas

"do

Corcovado. Que sua genl-tora aconselhou-o a ievar os 7pare.-, de meias que estavam namala, para dentro de casa oque fez, não chegando pc rema usa.Ias. Dias depois, sabeuüo que a po leia proemava -1 reterida mala, resolveu entiesra-laao engenheiro Ione Barcelos, oqual por sua vez, entregou-a à&autoridades.

A POLICIA PROCURA *SSCLARECER O CASO DAS

MEIASInformou por ultimo Manue*

Au.guto. que Lvi^ de tal pene-trará na casa' do di VirgílioMelo Franco no dia doa chamado de sua u.nã. isto £•Ia irmã rio lt)|z (Je ^Qrne ALil'

ra, que é esposa do motoristada vitima e que tambem o L-on-vldara a entrar, juntamentecom Luiz «a referida casa.Disse ainda ter segurado os 3pares de meias a fim de c-mcies presentear o seia sobrinhode nome José Neto, de 17 tno-*»que reside em sua companhia oua de seus pais. Declarou ft.nalmente que embora ten'ia ne-gado anteriormente o. caso dasmeias, agora resolverá narra- le

A policia conseguiu apreender2 o/us 3 pares de meias desapa-tecidos. E' de se .e&perar quese for perfeitamente e.uiidadoo caso das meias, isto é, se elasforam postas na mala pelo de.c'.arante ou por ele 1á encon-tradas dentro dela, esteja con-firmada a existência de umcúmplice na tragédia.

Mais Uma Cozinha doSESI

S. PAULO, 16 — Está mar-tada para este mês a,' inaugu.ração, na cidade de Santos da4." Cozinha instalada pdo SESI-Em virtu-e dos ótimos resulta-d^s obtidos pulas três cozinhasdistritais mondadas nesta rapital, ficou deliberado a criaçãode uma na cidade vizinha. Essacozinha terá a capacidade defornecer 2.000 refeições dlanassò no a moço, a° preço máximode cinco cruzeiros. o serviçose ertenderá até o local de tra-baiho dos interessados, P^rm~io de marmitas te nucas in.clividuais ou coletiva-, senara-nas ambas ..om bandejas, tudo"ui obediência 903 .msis fgori»-sus preceitos de higiene. Ssbe-mos que reina entre os opera,rios santlstas o maior entu-iaF-mo em conhecei mais. es&õ novo¦>erviço do SESI, que reputam

crimt | de suma importância, pois oueíala de psrto c-m a saúde.fisi-ca do trabalhauor.