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UN]VERSIDADE DE SAO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEDALUS 'Acervo - lGC Presidente: Examinadores: Dr. E.Ri.beir<> Fi lho Dr. J.B.Moreschi --' I .-l:t-z.t¿ z-\ J: /T: SAO PAULO r99l rffi ilr ffi il[ llil llil llilllil lffi ril ilil ril il 30900005341 CARACTERIZAÇAO MINERALOGICA E GEOQUÍIT¡|CR DOS GOSSANS PORTADORES DE OURO DA REGIAO DE SAO BARTOLOMEU-GO. Nelson Marinho de Oliveira Orientadorar Profa. Dra, Sonia Maria Barros de Oliveira DISSERTAÇAO DE MESTRADO COMISSÃO EXAMINADORA nome Dra S. M. B. de O'l i ve.i ra

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UN]VERSIDADE DE SAO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEDALUS 'Acervo - lGC

Presidente:

Examinadores: Dr. E.Ri.beir<> Fi lho

Dr. J.B.Moreschi --' I.-l:t-z.t¿ z-\ J:/T:

SAO PAULO

r99l

rffi ilr ffi il[ llil llil llilllil lffi ril ilil ril il30900005341

CARACTERIZAÇAO MINERALOGICA E GEOQUÍIT¡|CR DOSGOSSANS PORTADORES DE OURO DA REGIAO DE

SAO BARTOLOMEU-GO.

Nelson Marinho de Oliveira

Orientadorar Profa. Dra, Sonia Maria Barros de Oliveira

DISSERTAÇAO DE MESTRADO

COMISSÃO EXAMINADORA

nome

Dra S. M. B. de O'l i ve.i ra

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"A eclucação ê base para a vj-da em comunidade, porlneio de tegítimos processos de apred.izagem que -tomentam as moti-vações de crescimento e evolução do indivíduo.

Não apenas um preparo para a vida, mediante a I

trans-Êerência de conhe:cimento pelos mêtodos da apred.izagem. An-

tes é um processo cÌe clesenvolvimento de experiências, ho quar I

educador e educando desdobram as aptidões inatas, aprimorando-ascomo recursos para a urtitização consciente, nas múftipfas oportr-ryridades da existência. "

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Joana de Angelis

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INDICE

I.

¿,Gl ì AI-ìj-1C r l4ri Ì'i T'C)s

l?i:ll:llJLlC

i1.11::ì'fFiÁC .i'

rr.

IfI

l,x)ci

xi.ii

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1. l-lj.sL(,1'¡-co cla p,'Jij(.it.Ij sâ

e. O!:jr;Li.,ro:;-;ì. [,oc:r--l- j 72¡r;ãct. e ¿,.(ìL:]:;sLìs

).1¡\'f iiIìI /:f S Fl l'lliïO[]Of;

1. . l'.JaLc:r. i;li s esLuclaclos.

2, Mr"l. C-rJr:::i (lç:? çs;LL'dcr

¿^. Tr.,t!.,;rl hcs tlu c;irnpo

h. Ps;t.r'crç;ra.f-i.:.¡. ¡:: m-í.D(:rr'â.Icç¡ia das; a.rrlc.art.r'Eì.É

c.. Qr-¡i n'rj. s:,rno ckJs, )rìât-e?r j ai s;

cl . 'ii' ¡.t. â¡r¡G'nl() clo:; dadcc qr:f mi cos

. O ES-i./iì_À) þ."I.UA.|., t)C COhtHlìC] h,rt.ll.,l.t.O SOllt?E O I hlt ijÌ,ll=tjll-L :-ìl,j,J Dij

SiJL;;.l]'f()3DÅrj'CIìi"j,|..(ìI*oDEGOS;.;¡.}.lS

J. . Cc¡nc:r:j L¡.1¿,.cão

e, O Ar:rj:-'j.c-rrrt.e r¡ec:'qufnrico El'.: aJ-Le-r-aç3lo de'su-l.fc:t.c.s3ì. C;. l{e.'r:a¡ri stmoÍì clc-' alt.r+ração de stl-lft:{-os4, , .4 l.Ji rrr:r';:rJ. oç j. a. cl,--,s çlos:j:r,nsS. Fc:i çíi,:s 'l'uxt.ur¿ri.:-r clo:; qc':r;:-ìitllíì

G. A, G.:o;¡rr5- ini c:r. r,i,::; ç{c.\sìsar}:-ì

l.V. ()ttl-ì.ì)ii'i):.;:'íOI(¡"(.jCl,l-11./.*'l'.iCO F: GIiOI-,Ó{'i.tCO

1 , ¡11.¡,¡-r',,'r;{..o:,. jlti.rr í'r:'r::..J. j. ¡rr.'-:|.,.j. r-:os;

' î.. (:ir¡r))t.r:.,t- t'r-,1 r>r.1i. ;i f:: f'cl. evc¡

l-r. 1/¡..:i_,!r:.t. ¡,.Ç j",.c.

r:: . C-ì. .í. li::.r

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a, Próvfncia L{3ctôrrÍ calr, GeoJ. ogi a regi onal

' c. Est rut unas regionaisd, Gool- ooi a, J. úca.l\e. ËsLnuLr¡r as I ocai. s.

v. I'rTI'IERALIZAçÃO PRI¡.1Á,trlA

1. Dilscr i g:ão macroscr5¡:icaâ. A roclra lrospedei ra3, A mi nërrâÌ ogj. å s;r'nl. f etâclå4. Cont.r'oIe eeLr'uturå.I da iainr*ralf zaçÍio

VI . l"lT llfìR¿^L.IZ,AçÃO SECUNDÁRI ê.

1 , CaracL,:¡- ízaç'ác: rrracroscó¡:i c,ã

2. 4,".;¡:ec Lr:s: mi neral ó9.Í cos:r e t,Éxt u¡- âj s,!. dos gc'.J:ì¿tiìc

a. I'li neral cgj- a

. l¡. 'l'r:xLrrr a.s

3, Geoquf rní caâ., Tr ã\Lamer¡t o Esl-aLl:;lÍc'¡

a. 1 . Trat.a¡ner¡{;o ur:i v¿lri ávelâ. e. Tr aLanr,::r:t-o rnu-I t i vår i ávê]

a. ê. 1. CorroI aÇåo

f a'i ><as dea,?.2. Variação d+s mécli¿s pa'r;r ee

t e<¡r e-s cle F-orOu e oL¡r t:

â. e,3. ADáIisjú dos co¡npoJ'¡Ðrrù(:s pr j.r¡<;ipaí:l

b, Conparação ÉånLre os gossans ersslucle.dos e algunsclçscri tos nâ .l i l-er alrjra, com r (,l açäo aô= dacic¡s

g{}oquf n1Í corË

4 , A evc.J, r.rção do pe;n f Í 1

VI T . rtrN.ÂLI SLì D0 I>llOlll..Ef{r\ DC Otjlìo1, Gçner al i. dadesZ. l'1o¡ f c¡sc;ç-,1¡i. ¿r r-lo öuro ¡:rinhric o s¿:cunqjliric¡: d¿r<-!c¡s cl¿l

-I I t,r:r ¡rt ur ¿¡

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3, Alráil. I se. (.1¡r5; I rlr'' )iu)."ci clas ¡:)lrt.f cul n:;

4. Moc&:I È:! Fû:;íif vr-:i s cltl ccrnc<,.nt r:lç:liÎ:

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ùI-¡Fû nûÍ. q C):! S:r ¡-ì- lì f¡

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itiV-III. CONCLU!ìÕ)ES lI?

IX, REFI1.RÊI{CI,AS BIÞI.IOGR.AFTCAS 115x. ÁNEXOS t. LíZO

i r 1. Fcl{-ografiás dÉ¡ L. a gO

.?, Dosr::r 1 ção das axç:st-r âs cle T63. Tal:el a de ¿¡.náli sos quf nri cas

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RNLAÇÃO DE ITTGURAS

OL - Irlapa" de l. oczrl i zação e acessos

Oäl - 6eoJ. t:gi a do Âl vo C;rbeça Sec a, nn .

03 - Zr,nalrlr.Dlo cl..í¿ssÍ (:o do pórf l L go:,sån j cr: 1A

04 - Dí aç¡rarna, Eh-pll oI:{.1do por såLo c1s$o) para água,s de m.i rr¿is c¡e

dep(':;i Lc,s <le co):¡r+ ern oxi r.3açåio Ae

o[J. - Li mi. t,gs teóri c.,s clê Eh-pH rrâ.¡: â. â .¡xl clãção de st st emas ns.Lurai s

de su.l. f'et 0s ( Sat. r: , 1 S60) . .èA :

06 - Resul Laclos de )Jlr-^ptl obLi.rio$ Þor l.J¡or.nber ci.szr|J) para. á.guas cle

corpûs cle nrinér j.c.r clc. col¡re elr oxiclação em Kaml:alcla, /ruslrália. e4

O7 - Dj.agrama- esquerrráL.Í co cJo Þrocessc: elr:Lroqulmi co clc- oxicl¿rçäo dê

cor pos cl<-* strl. f r:Los lnaci ços . e6

O8'- Geomorf o.[ og.i. a da reglão de S.ïo BartoÌonreu-GO, gT i

og - P€;rfir esquemát iccr de i.nt e|ação enL|e as f i.sic¡nornies cl¡ savan¿r

. G â pcìsslçã() geográfica das ¡nesmas no.reLévo, 39 l

10 - Compar Li rnent-ação t.€icLô¡ìi r:a da regi ãc cla¡rLraJ. br¿tsÍ I et r.a, 4e, :

11 - Mapa'geológ-icô reqional c1a área em es'çr.¡clo, . 44

1 A - fü=ol c,gi. a cla r er.¡i lio de São Bar t.ol <¡meu-GO 4-/ )

lL 3 - Scçãc: I j, po do Al vo Caberça. Seca. dS :

14 * PôrfiI esquerlálico m¡:sLran¡lo as esit-rutut*as regj.rrrals e os ;

Ll1:os clc. rochas co:)t.r.oJ. adas esLr r.llul. al lnent e. Se

15 * I'jocle-I o c<¡ricei f-r¡al pat a- urJìâ zona cle, cl Eì¿àL ll¿rnent.É, $1

1t) - I)esenho €)!ì(luÈtìáLi r: ¡:¡ ¡losll a:rclo o as¡:cr:Lr: Lrr u=c h,5J. iirl dLì jïi\Lr-'ì-i âIgcrs s:âr:-t c:o. f:j6 |

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vL'7 - Desenho esquemálfco mostrando a esLrutu|ação clos oceLos. de

pI r. I ta.oo

1.8 - Dl agrama mÐ+trando a coinposl ção rn.i lleral óglca dâs arostras. Z¿,19. - CanaL preenchl cìo pot- goeLhi Lâ, hemåtl ta c+ rnaghemi t¿¡ zonadas, 2,7?o - crescimÊnLcrs

'c'Lrr..',idais de rr,¡n,.rti La nas borcras lnLernas dos

cânâl s.r7..2

ã1 - Hlst.ogramas dç f.requência dos feores. a3â2 - Prr:Jeçäo das vâ.tri ávÉl s r¡Cl êspaço dos Cp1 e Cpê. SgZ3 - Projeção clas ;¿tnrlst-F as no espaçó clos Cpl c¡ CpÊ. U4e4 -Ferfil esqurrmáLico lnosLrando o modero de ¡ninÈrarizãçâo

proposjtro pel a METAGO pâf â o depó:;i l_r: do AI vo Cabeça Seca, 1OS25 - Er' ernenr'rs consLi Lui nt,c+s cro ml néri o após a exu,ação e .,x' clâç-qa

. dos ..chart¡tr:s,. dc sulfet.os.110

âS - Model os poss1veis pârâ â corrcenLração dÉì oura no Lo¡:o doscor-pos gossånicos.

Lf!

REI-,/rÇfir.) nûS OU,A.DR0S

01 -' Sf nl-ese clösð t-r ¿ìJr:à1. hos de ÞrÒsp¡]cçÌãc: ,1. pesquj.sa_ qu<¡ .;ôÞduzi t-¿\)rì

à clescçrl-rç¡|â. dô ,AJ. \ro Caheça Seca.oe - FrircJ jfå.i s rrr.f c,r¿.f)ìçâs .'DLre. gcrs:-ia's c .rât.eri. 1.¿l::. Ê()

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RÊìLAÇ'4O DS ]'ADÐLÂS

0l - Descri ção resqmi dâ clas

g()ssâ.r¡s.

pri nci pai s Le,xLur.as répl i cås c:m

¡ 3c)

Oe - Cornposição gcoqufmica dös príncipais Lipos de gt>ss'âD:; e;

a -j f or lnçõ<+s f'rer r ugJ. no:;as associ¿-¡das.

o3 - ..Análises dc' f ruoresc6nci.a cju mel,a¡:erit.os do G'upo canâst.râ.04 - Mineralogi.a. das amos.:Lras de T6 e Tg îor¡-¡*:cidas Þr:r raios_X.O5 - Cc'm¡:os j. çSo mi ner al óg! ca dcs gr::is:rns.

06 - Paránotros esLaLl sL j cÕs da po¡:uJ- ação em est.uclo.

07 - coefici.enL'ó cJ'e cofr,lì.açä., poár=o,-, ÞãF.?-påres dr: var.iávcis.oB - ct,ei'i c'i c'nLr:s; cle correl a"çâq com o .A.u p¡r]-â o t.ûLà.r <ias a:nr-.,gt-r¿s

e para sub-pcpul açõe,,s r¡¿rs quais Au )O, g$1:¡)m e Au ( (), SS¡:1:nr.

OG - CoefjclenLes de corrs:J.aç.ão cJ r: Cu, pb, Zñ e ^g

c<¡)n o .A,u ÞFrrâ

. suh'-¡:opu.l. r,rçfJes nas cluzri s Fe O., ) BO?¿, 40% e SO%.

1o * Medi ås clos t.c:orc-s cìos t-r-açr:s parà rl tot.a-r c.ras anro,.Lr¿.¡:; e Fâr â

sub* popril_ âções.

- Aut.ovalorelsl <l pÕFce¡)t,àgen de vari;rnça LoLaI explic:âclà pât-a <>s

13 ç onrpone:t'r t.<.:s prÍnci¡:âis câIcuLåcjos.

- Pt¡sc,s das v¡.r'i ávc'i. s cln CL>1 c- CI,â.

- corrt:.eúclo q¡c'cr-¡.rf :ni co o,m rf,ìrm cre e;1. emer:Los Lr aços; enr gossans cle_.

di f'erent-es zr¡nt¡Í e¡nLcs cle o><í clação

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,RELAçAO DE FoTOGRAFIAS vii( Ane).() 1 )

OJ, - Tl-usLrâçãÕ Hâ f1sj.ogrâfia

O? - CaracLerfsticas do filiLo se!-f cito enca.i xant,". dos cörpc:s

gossârrl co:s.

03 * AmoErl:^â de gossan cor¡1 a .c;sLrulura .>c,+La¡^ clo sutfelo piirnáriopr eser./âda ,

A4 - Inçtrer¿nação pervâs j. vâ da sol r.rção sul f eLacla no f i -t í Lo.

OS - .Agreg;rclo cisall:acJo da. pirlLâ de prj.rneira geraçä.o.

06 - Ocel.os formados ¡.:or grãos de plriLa lnlensamenle fral-uradós.

07 - Agregaclo mac-t ço de pi ri La clo srsgurrrla çleração,

OS Calcopl¡i!â. e galt+na preencl':enclo f l- at.lrr a¡lel-¡ L os na pirr ta.Og - Morfologia clu= afLoranient,o dos "clrar-ut os., gr:csânicos.

10 - l dom.

11 - Aspect c¡ brecl¡óÍde do maLerial gûssåníco.

1â : Icle¡n.

13 - Faixasi de filÍlo sericiLicc¡ int-encaÌ¿¡clas coDl faíxas de óxiclos

cle ferro.

14 : Iclem.

1li - GrÊÍos secundár--ios cìe qrrarLzo'¡:ree:rclrr:;ncìo Çavicladerî rlcrs ac(?.It¡n.

16 - Âgregaclo gFânuÌat. de goeLl-,ri t-:l r-:m p:reudornor f os;es: s: r.:j:.¡l, er

. ,nâcrc:-cri st-ai s d¡= ¡:i ri t-a.

17 - Âglrergadùs dè gÕèthit.â Élnì rltÞ.Ì j.ca' clÉJ ni cr o--cl- i s{-a_i. s r-ler pj-rila.

18 - C,r>ell:l t¿l env,:L r¡endc clesconLÍr¡uf dâdrls ¡os Erã*s rJe quart..zo,

l. I - "l'ex{-ura c c.rl. ûJ'or nìe.

¿O - IJenat-L l¿l bi¡lrloiclâI nàs ¡)ìår çJrrìt.cl i nL¡.:.¡-nas de Llm c¿r¡r:rl ,

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I

â1t - Parl,lc:r¡la de ouro incLusa en nassa nolular <ie óxiclos de ferro. vlI1àe - rrJ*,rr..

33 - Par'L7cu.la cle ouro eff f ùr'ma de göLã denLrú cle .uína pseuclourorfose

de goeLhJ tai

?4 - Par+-!.cuI a dte ouro xenolnórf l ca 1¡:cI usâ ¡ìuma massa nodul ar de

goe*[h j" l;a,

ZB - lnf ci.o cla alLt raçãó dâ. pirlla

?û - Oxl daLç ãË da Þi r t La em Ehs rr¡ai s ql e.¿aclos ,

37 - trst-áigi o Îi r¡a-l de oxl dar;Êic.r dos s;rrl f eLcs"

28 - Re.rnarrescenlcs flnais dô "Jiûxworkfi".

29 - Nodul. açðes ferruç¡inoas,

30 - Can:¡is f errr-rg¡in<:rsos.

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I

/\ÉR.ADtrCT I'ÍËNTÛS

¡1, t,odas as pessòas qL¡ê cJe aI gurna ÌiaDél t. âcontribufrâm \para â realizãçãcl deste traball¡o, .axprêss<> os m<:us

mal s sl ncer r:s agr aclecl l¡enLos:A Pr<.fo. Drc¡. Sónia pela oriûDt¿rção 1rr.:siLrlLa ao

dosonvol. vl. me¡nLo da ãlsserLaçåo q ac: DtrlLr ¿rmaclur¡:c.i ment-o possoal naaborclâgem dås questões ci enLf fl cas.

Ao amlgo O] a:vÖ Ca.l'âmclr{à que não ¡roupou e,sfonçospessoafs Junto â METAGC Þ¿ìrâ me ofrlrecer lodas âs condÍçõesn<¡cessárlas à reallz:rção cleslo L¡.ahalho.

' Às i nst-i t ul ções hlETê.GO, UlrMT, .USF e CAPES que nìcr

próporctonåran ås condiçges financeiras e est-rut,urals Þara a

aqul sÍ ç.1o dos dados.A mi nha esp..:sa Mar l- enc¡ Frel a cotnpanhi a' ê I ncenLi vc>

durãnle os Ln ab,al hos¡,

Aos me¡us fl}hos Pc-drc¡ l"lenr.lquÊ, FÉ'Jf pc4 e Al.lclr.é c1uËr

s;ot¡l¡e¡raln loL erar rnl. rrha.s f ¿rl t,as guando I hes devi a co;n¡:ar:!r j. apáLer na,

' At:s cûl-egas rle pós-Eraduâção Lulz.a, ,Arnàldó,He¡l cler . Rôsr-.I f e ou{-r'c,s ¡:el a" amf zacle e i ncc¡n{-f wo.

A nreln(¡r i a saudosa clo alni go Franci sco Jo¿io clÉ Sl)u:¿â.

gue rne conduzj.u à rea.lizaçãc¡ do me¡slrado.Aos prr:f essores do D6E*USP ¡lIedir e Evarlsl-Ò guÉ"'

me aux{ L l aranr :"¡a rni croscopi a 16 mj. nér i Õ ú f.uqcËt ei()s eo +-(-.t{t,c'.

' A frc¡f o. Dr<¡. Raquel Quaclros d^ UFMT, pel assr¡gêsLg,es (} ¿rì:¡ôÍ Ò à co|rf ecção rjcr t,erx{-o f'-i rral .

Ao:¡ professsorerss dã UF þ11- Arnâ.rl1dó, João MaLos,Deocl.c-cianq, I;'l'a,l-rc.J- scö Pinho, l)L¡ar ar¡í Sr¡r'rda¡'anr, C¿¡rIc,s AIvar ençil,G¡rr'son Sa.çs, CLevers¡:lr Cabra.l " lrlaria ZêIía, Jo:rqui nr Gc¡ul.arL re

I-uciJ.Er peJ.as srttgtisl,ê{cs, di:scr-¡:;iõri,'s c¡ j r¡cen{.J-vo á rtlaliz;lç,Ëo doLrabal. Ìro.

h Pr of a. AI cl¡. , Vc¡r ¡i , Regi na tl CI ó1 j. a rlaSr,lb-r'el.tori:.r rìe pils*cr'âduaçår: cia IJFMT Þri'1. û apoi.) h¡åsico r{r.rr=1 rìos;

de'"raln en Cul¿ibá qLr¡år.ì(.ì() c!a o¡>c,r t.drÌÍ r:l¿r,lç cle rni r:h.'r r.st,o.cjl. a aln Séíqt

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I

PauI o.' Aos !écnfcos clc' mlneração e co;n¡:o.nhet ros c.le ETFGO

Wtll.y, Jer.cy e Abadio que nt= auxlljaram tìos lrãbâlhos de campo eI aþorâLort a1s na, MEiïAGO.

Aos coLegas Sflvio M¿r{-Los re l}auLo .ô,fons,c Bârbô:tâ,\da I-1ETAæ peÌ as trpl nf õÊs ç cll scr.¡ssões sobre a geol ogf a dcr

depósi to rjo ÄCS.

Ao f snra,:rl ê â S6'ìiâ cl() Iâtror¿Àtór1o do g(}c,qrrf mi(:eIi.lâ USP pelos trahal hcs de¡ l:rnrj.nação e iÌ)ìpreqn¿ìÇão dos jnaf-eriâls.

Ans gracluarrclos cla LtFI,:fT l{.ickae}son, Manoel CoI.rea,Mat"¡clel 'Vl t.ór í o e¡ Sal ai-i eI pe'l os l-r'abal. hos de de-senho e êlf,c':i o !löcompuLaclor, os qrrals :rJuclaram a. .melÌ¡crar a guâl.i claclo do l:ossotr a l>.al lro"

. Aos a.rnl Eos Á.rr¿r C1 r I ene¡ , Csl ma L(rcf a o Da,lrl pel aarnl zade f rat er¡ra quê prôcLrra'ràm me of erecer conìt> f ¡*r y¡r¿, cle

lncerrLivo à r-ea.llzação d<:sl-a. Lare>f'a.r Muito:s Õut r-r:s, Ênfim, t,a.l, vez seli o satrer or"r quen¡Io me vj.(}rârn à l.ernl:rrança nesLe nonrc.nLÇr, col-¡L¡f buf raln de â1gußtâf orirra Far ä o sucûì:isc> dr:s Le Fr tlj ÊLô. Á. loclos âgr â.deço

¡:r of undii:rr'.;,lr Lc;.

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RESUMO

l.{,r p".or"r'rL* t-rabal h,: ut,Il. I zôu-s,å d,+ esLudospetrorJr'áff cos," geóqufüìlcos e rnûrf()scópicos pånâ â cârâc{:érizãç5odos gossans ar.¡rf f r5ros côtìsL1lul l.ltr='s dr¡ cl<lFósilo d6 ourG clc SãoBar t ol olneu *GO.

O d,e¡rósi. Lo cle. .)ur. Õ clo Såio B¿¡r lol. o¡teu , si t uac|>

denLl o de urna :eonã cle ci s¿¡.I lìarnclnt.o , ¿! co)ìst,l trrf dr: pöì- um pâcot.ede flllLo hldrcr{-€i¡-rìâ-l1zâdô cotn pr' ("sr rJr'¡ç ¿i. de vênul.âs e "boudir¡::" do.qu¿ì¡'l.zc' minerall,zados, ê For. um corrJunlo de corpr:s suLfet-adc,smacl ços ou pa.r'cl aI rnelrrle tna.c.'i ços, maf s r:u mencs oxí da.clos,alongaclos em forma de "charuto" e encaf x¡.rjos; nog fÍll.1-os do Gr u¡:ro

Canast ra (proLerozó1cû mé,d:[ t>) segurldû sr.ra fo.ì. Iaç5o princf apl .

O mirrérf r¡ cs¡rs1 st,e dc¡ ullta míìli!'â cl€) o>cl -Ìr1 clró>ci. dc.,l¡

dÕ frlrrô secundá¡'iûs, I rnpreç¡nada cle or.¡ro. Ersl-r¡E: óxi- clr¡s dori vanr daoxl- dação dos côr-pos de suL f et-os rnacl ç r:""s for. ¡rado¡{=sâ cl-,r

rrd nêrtâ.I I z¿ìçãc, ¡:ri r:rár'i a.. /rpr* e.-; <rrrt. ârÌ'r âs Le¡xt-ur.a.s clos suÌ f'et.o:j cTrr¿rrì(-

.i n'L ej. ¡'ament.e preserviid::s, e co¡:sl-f l-uern gossàns )râ acepçãocl ássi c¿¡. do ter nrr¡.

Os gosSansi sãö cr.rltìf)rrst-c:s pc:¡- dol. s ti pos cJe

rnaLori;¡i.s ¡nJ, sLul'arclrrs e:n várlas ¡:ro¡ror'çõos, O primeiro dé]1" es é r)

Þr()dut,o dÊ aÌ {re.ríìç,5o clos suL f èLosr e cÒnst,i t uj. -s(} de ¡nâLÊri ã-L

f êrrugÍrrÒso; Õ s(rgundo são rç¡sl-c,:; dÕ f.'i.1 it û, cc'rDr t-('xt-{Jrê-

parclaJ"metr{:,ê cc'rì!:Éìr'vâdâ e fÛr't,=nr,:nL,* fer.ruç¡inj.zådc,.. /' trtf nûr â] ôgi â é clonri l:;¡da, ¡:or go,eLl.ti la , ser i cJ La o,

quart,zo; l'¡o¡¡aL.i. l-a ocr:rrsl enr quanLidades suboldlnadas," ¿¡-:;si nr conoóxldós cl,E fc,rro ¿rnrr:¡r'f os; tr)r '\,arJ.;clc,sì gl'¿rus; dÉr lrJ.clra.t,;rçåio. Rss;1.Ös

de su.I f e t.o:s f r rlscoç rl gr ãos der érrr r: do cìi ln'ilrrsãr-'' nJ. cr orn;!!r i ca qucl

assLI È¡n forlnas est'éricâ.s, Fl ¿rËúj. rlr]-q ou rjclrr-l r J. t, j. cas pc,r1e,ln âpãr€:rcc\¡"

dl ssr;nú ¡:¿lclc¡s no ¡:.I a::; rna f cr r rrgl noso.é.s; t.,¡xLurr¡s r¿?pI j. cíàs c!ÈLE'cLdclâs trÕs; gc'f-;srâDs slic>

relacior:¿cìas às f or¡nas: de ocorr-ênr:ía cl¿¡ pj.rita nC) mjlìérf c-

Frímó.rlcì. A llr j nc.{.paJ. f or r:rur- c!,: ocq:r'r r1'tìc:t ¿}- cl;: goet,l:i t.a c5 a cúblc¿\.,nas sãr: urult,o f r r;t¡rrÈ¡t,r::.r ¡:s fcr'¡-,r:s r' êt.â rleiì ì. iìr'(ìs <,. pollçJÒnâf $o

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alérn dc- r¿mfflcê.çõcs dendrlllcâs:, FreqursnLeln,enle. a gooLhiLaâIrrosent-;l' l-ext,ur¡ì ccr-l of orl¡re¡ nos núc.Ieos da'r'ì cãv1 clôldes dos

" boxv¿c'rr'k s " óu mâr(;èÌlf: lJç cau¿:l s securrcll¡.ri <¡s

. Cårc'quf rrL camenL¡¡ cls go:ãsanÉ são car acl<¡r I zâ^dr:s pel.â

asìs(Ìnll)Lé1â: Cu-PÞ-Zrr -/ru - Âg. A al¡á.1Íso dós corr''lcient-es d,e

corr''erJ. açå{.o enlre <>s e.I <¡ment,os; most.röLJ' quë o ¡naLerl;¡l é

con:,.Llt uf clo par' clo.t s I:,t.Ì¡ls qüoqtlf r,licos: cr grupc! rla S.1O, e r\J.

"O*que t.arnlsém âbrângrå Õ 13, Tt , V, Y; La, €. Sc; e o grqpo dc FeuO" e

frll que J. nci ui o 7rt, I'Þ, Ctl e ,Àu. Ë<lt) e Ag não apr e-s.+tr t-"atn

corr,:J.açäo sigrrJ.l.!czrLi va c:cltrt r¡<¡¡tlrurn dos c.láj. s grupc>s. Esscs çIrupo=

corrÉspütrdÉm aos dois t ipos de ut¿¡-t e;r-lais qur: ccn¡:üem as ¿rmoslras.' A cÕrrel aç5rr dó ollrf) corn ()sr clemai s eJ. e:ner¡L'os

mosLrr:u quc- cla grande ar;socl açSo F erO"- PF*Cu-Pb-Zrr-.Au-1\g lrá cìuas

sð ub -å$ sûcj. r¡çõr.å$ : FerO..-PË-Cu-Pb-7il: e Fe=Or-FF-.y'.t.t-Ag. O ourÖ'

eml:Ör¿:. ¿¿s--rÕcl âËl(] ao FerC)* nãÕ Fãr r"cù ¿lssoci a-clo ao Cr-t , Pb e Zn '

As aná1. lsers morf os;c:óplcas clas Þart-f cuI"ls cl<+ curc¡

lncllcaram haver r:uro t.anLo de or j-gr:m pril)¡/)riâ' qu-'.rrt-c clc' or-tc7c-'m

secr-¡nclárla n.,s góssârls,. indic¿rn<Jo ¡Ì âç¡i,' cle algum erlrì que.:ci :rent,o

supér ge no nas por r;ões nal s sr:pet'f j. cl af s dos nresmos .

{,a,!:!r.1't$ 1,,ç.{U'1. .,¡ f1ù-ì''"-"...

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,l,BSTRr\CT

In t.his present- \,/or k dilferent apprr:aches are made

ulilizing peLrographíc, geoche,rli câl ând morphoscopic sLudies forLhe cha¡ acLer i zaL-i on of golcl gossans whi cl"r fc>r)n Lhe goÌ cl de'posiLsof São BarLolomeu, Goiás St,at.e, Brazil

. The São BarloJ.omeu g<>Ìd deposiL is siLuaLcd irr a

chear zone rnåde up of a sequelìce óf hydr'olher maJ. plryl I Í Le wi Lh

t-he pre;sence of wrei r¡.Iet-s and boudj.ns of quarLz minerâ.J.ized and

aI so by ¡nassi ve oF semi massi ve sul phi clé bc:cli e$ ' tnor e ou L essoxicìezed ãr'rd t-hey å"rts in Ll¡e; form of cigarc-rt Lc+ arrd âre encJ.oseclj.n t.he sequence of hydrot,herrnal pl:ylJ-iLe of CanasLra Group

f oJ.l owi ng i- t s prl nci pa.I f o] i at i on di rect-1. on.

The or e i s nìade up óf a mâss c-:l r:xy-hyclr oxi dÊs c-lf

s;econdary Íron j.mpregnaled wiLh gold. Ihese oxid{.=s ârrl deríwe¡df no¡n t- he¡ q:xi cl:¡t.i or¡ of boclÍes of :n¡¡ssi ve sulplricles forntÍng LheprÍrnary nrir¡øralizaLion. They arlso Facsì@ss Lr¿xturø¡; of sulphíder,;ãÌmosl e¡ìt,ire.Iy wel .l Fr.esr=r ved ând thus consLi{-ut-e gossan Ír'¡ Ll¡r:

coilmonl y âçcepled Ler mi nciJ. ogy.' The gossans ar e conpo=ed óf t wô l-ypes of ¡nâlei-i al s

mi xe¡l i¡'r different proport-íons. The fi¡-sL or¡e 1s llre alLeraliotrproduct oi sulphj.cìes and consj.sLs of f,:rrugil)ou3ì mâLer j.âI; Lhl3

secorìd one j.s Lhe resL of phyJ. lite wiLh LexLure par.Lia]Iyconserved and higly fer r ugi nous.' 1ï¡o :r¡i nc;r al. ogï)¿ j. s cic,rní nâ!,:'.1 by go<=,Ll-:i Lc , ser i ci Le

and quarl-2. lje ralile occurs subor clÍ naLel. )¡ aIr¡ng \,Ji Lh c)xides ofamorphous iro¡r il¡ cliff e-re¡rr! gràd€rs of !-rydrat'io:¡. RelnaÍ ns c¡f fre¡s]:suJ- ¡:lri des ãnd gr ãi iìs clf gol. d of mi cr otnêLi c di mensi olrs lrave theshapes s¡rl-,cr i cal. , pl ât-y öF dc:)ldr i t"i r:: rÍay aPÞeât- di sse,'ntj- r¡at e¡cl i nLho ' f er r ulli noLIS FI zìsmå.

'Ihe repl. i ca tc'x.t.urcs observeçl i n t.lre gcrssãnss ârcreJ.at,eld 1-o l;ho f or-lrs¡ of Þrinìâry pyrite occurrelrce. The pr-incÍp¡.1sha¡:e c-f qoet-hit.e is; cuhic ;rnrl rt-cLatrç1uJ. åF âlì{:l polygollal f','¡l-:ns,

alìd clc.nclr--i Lic r¿¡rnÍf ic:¡Liotr are etlsó I'rëquenL- Commonl.y gÕerl:!).iLe

r el:r c--ser¡l-s cçl.l.ofclr m l-ext-ttre j.n. Ll¡.1 tluc.L GL¡ls of cåvil:..ies ùf

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boxworks or ln LhG bt>rcler of seconclary chantreJ's'

Geochemicalty Lhe gossans are charâci-erj'zed by

Gu-Pb-Zn-Au-Ag assernbly. The correlalic'n coefficl¡ar:l- analysis

shows LhaL Lhe maLrarial ís made uP óf tw() geochemfcal poles. Thc'

flrsL one cotrsisLs of SiOr, AlzOãalìd a'lso 1r¡cl"udes B' Tf' V' Y'

La o Sc ; Lhe seconci grou¡:, I s made uÞ of FezOa ' PF ¿rnd l ncl ud¡:s

Zn, Pb, Cu aìlcl Ar.t. F<¡O and Ag clo noL show any correlaLlv'r

,ralation wf t-h Lhese Lwo t-¡'pes. Tl¡c'se lwo grÚuFs show â great- deal

ôf corrospondecc wj.Lh Lwo i;ypes m¿¡t'c-rÍ ¿rl' s of rvhlch Lhey are made

up of,The correl atl on of gol d wi Llì oLlrer el ements

demons1.i.:rl-e a greaLer ass()ci aLion Fê"O"-PF -Cr.r-Pb-Zn "-rlu-A.g

consist-Íng of 't.wo subassoclaLions Fe"Or-PF-Cu-Pb-Zn and

Fê-O, -PF-/tru-Ag. 1'tre gol d lhough associ iaLed wl t-h Fe"Ou dc:ês Ììot'zø

âppeâì assccf a*-.e,:! 'r:¡j. Lh C'-r-l5h-Zn.-'. '-". ..,'

1'ho rnor ¡>h,:scÕPi c a-)lâÌ yses of gol d par t'i cl- €¡s shÓw

t,haL Lhe gol cl 1 n {:he gossans car¡ l¡e of pr j' mar y or seconclar y'

orlgln, ltlctfcaLlng sclnro âcLion of suPerÉtrenê enrichnr+nL Ín {Jhe

hl gher ] eveì s of t'lre depc'si Ls '

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C/\RÁCTERI ZAçÃO MINERALÓGIG,q E çEOQUI I"{T CA

DË OURO DA REGI ?{O DE SAO BÂR'¡1)L(:)I,{EU - GÕ.

DoS GOSST1NS PO!{'I'ÁDORES

r. rNT!¿ODUç?iO

1. H:1" st órf co da Pesqtrlsa

 descol:'erta clas ocorrências de ouro Ìlasâ

vf zi r:hanças .l<: S.l¿o Bar t-ö.1 omeu - GO dÊve-sê às âli vl clàcles

explor.lt,órlas desenvr:l vlclas pela MêLâis cle Gol ás - METAGO - enì

lgAÊ, na "re'gj'ão cle L,uzJånla-GO, soÞre os fllít'os do Grupo

Canas'¡,ra, EsLas sc¡ basearaln pärâ a escoll¡a cla ároa lr¿ì si(lnì(}l húìl)ça

de arnÞl enLç goo.l ógi co cón a J \zL da aur f f c+r a da Pa¡ ¿lcat-u ' lìâ

exp.loracão ¡]or diversââs comp:rnh j. zrs da nú n<¡ração das ocorrênclas

do otrJ dt regi ão e em ano¡nal Í as de chumbo' possi vo]' monLc-

relaclonaclas ¿l rnj. nrar aI i zâções aurf feras, colno Êm out rc,s depósi t-Ôs

conlrçci. dc;s.

.A ocorrê¡rcl å dÊ auno na ¡-e¡glão do Luziånla é Êo-

nhocld¿l dosd,¡ a época col onla.l C1756) , dos:coL>ert.a Por

handeir¿lnt-es pc,rt ugue}ses, os quals fun<;l ¡-a¡n' próxlno äc¡s

ga.rintpos, o p(lvoado d{3 S¿rnla l'uzía, d'sn ¡nÍnaclo mafs l-¿rrdo

Luzi ârri ¿r ( Ila.L eci n Iç7çÐ ,

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O ¡ní né:r t o , àquerl a época , er ¿r r el aci onado às por.-

ções suporlores das unid¿rdes d6 filltös preLos, .Iavrados etr "câ-

vas" a céu abell.Lo, nulrr sisLema rudimentar, cuJos "sl.ulces" eram

snLâI hådos nas vo¡' tenLers das cÒl -l r,âs e as pr- I ncl pai s; ler r amenLas

utl] j,z-adas erãm pás 'e picarot-as. .¡\.rnåo-de:-ohrâ. cönsLiLuf a-ser pre*

dolnl. narrl.emo¡rLè do ê$cFavos âfrlcar¡ûsì. .4s "^o^= lam ã,

pr of'unclJ. dados do âlé êO mðLrt>s, o as flr é-conc$nLr âd<>s erâm

l<rvâdos princtpalmenlÉ! pâra Ml ¡'¡as Gerais, pâra o processament o

f í nal C llagomnn , J. $88)

A pr odução de our Ò r¡êsses sf t-l os¡ pr óxi nos a

Luz j. årìt ê¡ Þ@rmânêcLîu at6 o f t nat do .sécul o passado C corno sl stenras

de garlnrpo), quandÕ decresceu o t'oor dc+ ouro tìos fllit-c)s Ê f ()r an'r

'descoborl-as novas Jazidäs cr>ln Leores mals eJ- evados Gm outras re-

91 õas . <1,: pat s . Perr lrranece¡nr ¡'¡a ár ea , qr¡cober !c)s peÌ a veg<+Laç.ïo de

cernado, ä,s esc:rvaçõos, os reJoiLos, os câl-ìals d'água, êLc.,

dessa épc)ea do 'Ll.â-bã.I he5: rnâr1uâí s da nri neração col. oní al

C Hagenrãnn , 1 gCA) .

Acompanhanclo a crescenLe clemanda mundial Ê o côn-

co¡nit an9e aument-o rCos preços r¡os anos 8O, cliversas .cornpanhias de

mlnera.çåio CRTZ, I"IETAGO, CONVAP. e out râs mÈnores) vo].Laram a

G)dFLorâF a áreâ Þårâ âs ocorr4nclas d6. ouro, lnc.luslwe os âtrLlEos

sf t.los ,rxpi orados per.I os bandelrânt,es, PêrfuraÇõ€s maís recenL¡:s

renövåt-à)¡l os inlerc.¡sseË no FôLÉrr¡cf al oconór¡1I ce dos deFósi Los da

rerglão, nos quaÍs pesqlrls;rs cornpl e:rrelrt-ares Cqeoflsic¡r.s,

son<1ageins, ctc. ) a.l nda Þr Õss €r!lrJ¡::)n. Um clÊss;Gsr F)- c'gl- ¿ìJll;-rsi

exploraLónlc,s re:¡ul. t,r¡u ¡)â d*sccb(}rta da ancrnr:¿If a do

¡.1u -.,q9 -'Cì!.¡ - Plì,-.;:n, cle,noní nad¡¡ ÄI v'o C;rlre:ç.1 fü"câ " ll¿ì rt:ql. ãú cl€) Såo

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I

lBartolomo-u, .disLri t-o de Luztânlà, Glrn 1988, poLa METAæ, .

A I clél a básl ca par a cì f nf ci o clos Lr abal hos <jo

pr'ós¡pÉ'cç5o pÉlâ hflìT'/.lG() vel c.¡ da consLat-a,ção de qua as oconrénclas

de ouro conhÊcldâsj orå,rn dellrnlt,adas por clrurnt>o nos t râbâlhos cle

cunho r egl ôna'l. øm sedl tnent.os dø dr Ênâgón , ôs quå,1 s ha.vt ain s-t dc>

dese¡nvol vÍ dos pÕr' c)r¡t r as Èmpr ösas !'¡a r egÍ ão C DOCEGEO e

DNPI'1,/CPRM). Islo Ë¡er¡ìú t"1 u seJ.eclorÌãr r¡:n¡r falxa a leste do Rio S{o

Bar Lol omet¡ com caracLerIst lcas gâc,quf núcas e geológtcas

somalhanLas às áreas anômal. as Já conheclcla.s. Os Lral¡¿¡llros de

prospêcçã() Ìr¿varanr à idênLfflcação do anomaLlas de ouro Ê m6.Lâ1s

basos, qLrG p€lr r¡11 tI r ¿ì.)n chègâr â umâ zona l¡l¡reralJ.zada CAlvo çâbéçâ

Sçca) . cont.e¡nclo a.1,6 ?Oppm da¡ Au e. 5O ppn cle Âg ncl mÍ nér 1 o

CBarbosa e¡t âl- ,LgAA)

quu'

do

Os trabalhosì d€} pÉsquiÉâ. rÊâ.11zâ.dôs t)eì.Ì. ¿r I"IETAGO

Lovaram à descoj>erLã e cârâcLèr!za.çãÕ preJ.,inúnar do depósf La

ouro clÉ São Bar to.I o¡reu esLão su)nå.Flzâdos no Quadro 1 .

3" Ot¡'.jet-l vos

' () de¡,'rós:i Lo de our o de São Bar Lol o¡rreu é f or rna<lo por

u:n pacot,c f'11f.11co hldroLerrnal-Ízado" com lfl-rl$enq:a clel vênula's ê

"bouclins" dê .guârt,zçr nj lì(3râlizÍàdo5ì, quo hospecla unt c()ÞJunt-ó de

c('I.lþr)s sul X^tlt;aclos, nrals ou nrr.r'nos+ oxi çl¿rd,:s " al on€lr-rrlÕs +¡n f órm¿r dê

"ch-rr'uLos", clcl cJl lncar:s:J:ír¡s ,je aIçuns mc¡i.rr:s de conq:r1licrrtr: por

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tn@r¡os clü uÍì m.,Lrô do .,;s¡rç¡ss1.¡¡ ¿ , orlen[ac,os segunclo â dlreção

regi crnal ì

0uadr¡ 1, sírpse dos rrabaihos de prospecpão e pessuisa oun ,on-IIIJä.rIolJìAlvo Cabeca S0ca iet0 Ê flàttos, i990) .

I s¡Ru l rn.| ""'"'"" I tsPrctrl(Êrño--_-.-----

d;;: ;ffir#:;rynnren¡¡r;p,c;or'íerco

fii,åi.i¡E.georósico deràrhÀdo enmà

rEt,Arìr AÍÊTJosrìfopoanír r cos

låTilÍåT-l,is;,11,:t¡"f,1"¿lîir toäub.r i

' oto'uí¡rcn Dt DËIÁ'HÊ ffr,*itïilidi;sir;fi.;rigi-ii:ii

tscÉ.,fflfiE'llnfig''sË fi,¡xiåii¡å.,åï]lf;ijårsåÅsü,g,ÍÍ"

Ltunrrpn¡¡rgorg¡¿¡¡íilco !::lllgCntq plqni-àlt¡nerricotf;å!lä3'li.ir åli,.j;åiil.;'3,iåi _

S0}lDÁ6 t lifrfrde sonda verticajs com djâ¡e _

's"¡ff'lÍflÍ8iiff"o' -i¿ôi,îiçituf,,îiiTåi,oËnrÍebff¿lori0

¡iigqi¡fiiiilåf i íüåriii;¡," "_-' :j¡orarào 0r.r Êscala de jabo¡¿tí¡io,

ounr¡ lr lcntío

Êpt'ox ¡nÀdar,1e¡ te g?SÌflê

Â.prox i raadàñen te gZSlraë

Aprox ¡ fiâdaften fe ¿, Slftr

ltiiði;:f,ilå^åi,loåi d'

Íi:å,ilff tËåi,i:.s:iiåa -

ifi 3åiï:å;íff r:lis f

oe;"

it63qÍ0,aProx ¡"'o*"unte

l3nfuros, deUs onda totaJi_

Êx,TS}jilgï3'¡ï r f f Í*1,3!,_

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.O )¡i néri o prl nci paL cc)nsl ste de uma nlassâ de

oxl .-hidró>,Jdos de ferro secunclár1os, impregnacìa dê ouro. EsLes

óxi dos dor'l vâm da ox.1 dação dos cor pos de sul f r¡los ma'cl çós , clu...*-panclaJ"monLe m.acJ.ços, formaclores cla. mlnera'lfzâçãcr pr-imária,

Apr esenLerm às lexLuras c.los suJ. f Èt.c,s quâse jnLelramentb

Prç's.Jrvâclâ.s3, form¿¡r¡do g()sjsâns colrfårlnc clêftnlçã() c¡sLaÞc¡Lc'cjda po¡

Kosak¡:vlLch CLgTg), âo . dtscr.¡Ltr o probÌema Lermlnológtcó das

dlfârênt-es cat Êgorlâs de forrneLçêlas ferrf f çr-a= =,rpA"g"r"o,QuancJo a METAGO consLâtôu â form¿r de .cJlsLrIbulção

do our o no dopósl !o clo Al vo Cabeç¿r Seca C de quirr- Lzo e

"ore shoot s" sulfeLaclos) e uma Lendénc1a pouco pronunclada do

ehriquecimenlo lras porções mals suporff cla.f s clos ccrpos oxldadoso

.hûuve lnt.eressÊ êm caracLerlzar a zôn¿r cle oxidação cJos. depúsf tos.O prlncipal obJotlvo era dolerml rlâr se a.c¡uoJ. os al_Los Leores CaLá

?O ppnr cle Au 6 50 pprn clê Ag) os|avan assocj.ados a um procl3sso de

enrlqueclmento supérgÊno, parê, ÞlâI:eJame.nto de¡ fut ura. .L a.vra. e

para a corlLi llui clâd@ rlâ pGsqui sa, vi s¿rr:do cor pcjs sul f ÊLados eril

profunclldacle. Á.o mesrtô Lempo, ¡>rocuraVamos urnâ. áre;¿r parâ

desenvol ve¡r um proJeLo de ¡:osquf sa sobrr: a ação clo i nt-e;n¡:orI smo

om' clerpós1 t-os de ¡nl;rér1o col¡ì crur-o a.ss;ocl aclo. A cämb1 naçåo dos

lnlE¡rosses lc¡vou a ÊsLa disse;rt,ação de nrost.rado, Como objet,ivosesFr('clf-icos dersLe¡ t ¡'al:alho desLacan-se;

â.. CaracLêrização ¡ninÊrâIógfcâ Ê Seogufmlca dos gossårrs;:

b, Cara¿:1-erl zaçã* proÌ I m1. nar cla. ¡nl l.¡eral I zaçã,:r ¡rr1 már'i ;_r. ¡

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ê. ¿naLls. clo compor t.amonLo clo ouFo: os aJ.tos teoresdetectados nôs çrôssans, prlncipalmenLe èm suâs porçõesmals sup6.rfl.clâf s, rêpr@sûr¡Lan o rasultado dåmobi .ì.1 2àção cro ouro pet o t nLomporl srno ou consLf tuem_seapÊnas em ouF<: primário rêsiduâ.l concent,t-ado porI I xi vl aç?f o clos outr os el emr=nt os?

3. Locaì.ização a Ácessos

A árc'a esLudada sl Lua-sê cerca de Fo km a. sudh_st,ed-e l-uzlâ¡'¡la' Ê cercä cre 50 krn ao norte cre crlstaÌ.t'a cFtgura 1),na regiâo cornpreencll crå entrê o r10 são EartorônrÊu ê o ribeirãoPam¡:lona. ConstlLul o aLvo de pesquisa nlneral denoml nadc¡ CabeçaSeca, do¡avanLe lncllc¿rdo como ACS,

. O .eceseo é felt_o. a parLir cle Luzlânlâ., pelaBR*O4O,,,OSO, scltrLl do Crl sLal I na , âLé ó povoado do É{o Bar ._o.l c,rnc;,unuma dlsLã¡rcia do 4s km. A parLir rJr: såo Bartoromeu o.Aqs éal cançado por eslracla secundári a, por cor r renc-lo_se âB . km aLé âFaze¡:cla B¿:nar:aL

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'LEGENDA

_f\ìr Drs [Rrro FEoEflÀL

R 000v ta s

- { onrracru

/:\ cr0a0E

E SC/\LA t, tOOO OOO

k$Æt::iÆ"=ã.;E

LocÀÌ.IzÀçâo €ì ¡rc(lssos ct(' A1vo C¿\boçâ >^'9câ

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II. MAT'ERIÁIS E },IÉTODOS

Då rnâr¡el râ a real.lzar â melhÕr descrlçäo clos

maLsrlals sob ost-udo ô {ronnân posslvoJ.. unra dlsct¡ssêfo sol:r e os

possfvels processôs envolvldos na. concenLração do ouro nos

corFos ds mtnérlo, fora.m desenvo-l vÍdos c,Ér rîogulnt ês LrabalÌros:

consulLâs bibllográflcâs, ânost râgâm dasì Lenles de mlnérlc, ne

càrnpo, anáIlsê est alfstlca de dados quf ùricÕs de 158 arnosLras para,

¿6 oLemonLos, estudos pfåt rográflc<>s sob luz refÌêLidà e

trâtrsmi Ll da em amost-râs se-l ecl or¡âdas, ânáÌ I sRS rni norat ógf cas por

râlôs*X e ânállse morfoÌóg1cå cle parlf cuJ.as de ou:-o sob lupa

bl. nocuL ar.

1. ÌdaterÍ af s Estudados

O ÂCS eslá cönìpret-ndldo er)t uma área .de 2r 5krn2 e

f ol mapeado nulna . escâL a d<; d+tal h,¡ cle 1 : 8OOO, Con{-ém cq:nt.el:as de

Lent,es formadoras do mf rtérl<> er¡c¿ri x¿ldas nc fiIjlo, senc.lo que, cle

FÕrLe )ìé{.r j.cû êncñnt.t-aln-se da ol-cle¡m de¡ duas clezonas ileLas. O nrapa

geoJ. ógi. co do ¡1I vo Cabeça S+ca esboçando ()s L ocai s cle nìâi ör

cáncent raçÊ{o das J. ÊDt-grså, l¡em comÕ ¡Àuâs r'ê1. éIçfr,es com as

estrut uras, esLá r- epr es¡:lrt-âclo na¡ FJ.tura Ê.

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5TE I2OE J5OE ¡44É l60E ¡00E

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I Oot , I

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r ['l* ] t'lo,

. c o N v Ëtiço€s -

þ orenaoeu

_-/¡ -'ESIAAD

L3 - lrrr-rro stÂtçrÌtco coM NtvErs ooss^Ntcos 0ë coLonacao avËnMÉLHADA

I à"- ltturo s(¡ìrÇrrrco çov NrvÊrJ rsnnrrrcaDog

f-rI l rrrtros oE coLon,acÂo crrEfic sERrctTlcos AS V€¿E COì\¿ tltvEts ctonrrtcos E ou cÀnfJoNogos

/.-._./ LrMtì_E DE ZON^ COM ¡{ArOR tNctoEflcta oE tlouotN oE ouaÂt.zcl

a0rQ I

\

-{0. ^l¡ f UOg D!: f oLtaCAO l\!tLoNlltca, sñ

ê. E|IO 0E cR¡ltuLAcÂO/rílxo HA,oR oovDtN

.Âc /ìMOSIllA paR^ cÀ nacTERr¿ACAO T(CNOlCrOtC^

't-12- Ttìrtr¡crr¡rn¡

O 160(Ê:=:ir=:::::iESC, G¡AtjtcÀ.

Flgl],'â e - CÌ<lcrt olil  do Álvo cìaboça firc¡À. Cor¡Lt¡[ a loca]l.z¡çlto <lo:;..ch:r¡q¿o*.0Ôs$âDlcosì(lJ^UÂfô'r!ì]åç¿jÙsco¡Jl

rrsLr.Lrl.Ul-¡\s r.rçttotrÂls Cl.l,_1,ô qt Mat.lc,e, I t)' O),

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Das:Las, 7 lenLos foram escolhlclas ¡;ela METAæ

para arnoslragem de de.t-al hr= em f unção dos e;xpressl vos teore,s . cle

Au' Ag o ñeLâ1s basos deLect-â.dos durar¡le a carnpanha cle gr=oquf nrtca

der detallro, quaìs soJarn; B. -IenLes êm ,16, 1 lent-e em Ï7, 1 lc>nt.É,

ontre T1 e T4 ø 2 .l erlLs¡s êm TA. Nessas I enLes , em soçâies

lóngf t-udin¿¡f s e transvers¿¡fs f(,ram coroLaclas lgz arnost-ra,s de

canaLel;as espaçadâs cle O,tlln. Na t,ent-at_i va dé Lal*nâr a' a)tìr:sLrâgÉìn

a mals signlllcatfva pcissf ver. tôclo o materlar èxtrafdo das

canaL eLas f ol .uLt I I zado r¡â composl ção da ¿¡.mostra, Dâ ca,da

canareLa fol ext r¿rf da. uma amoslra for¡nada por blocos do Lamanhos

decimé|rlcos É pêso dé âproxl madâme¡ìt,6 1,O kg, para a ráa}lzûçâÊde anáI lses quf ml cas.

Plra a consecução desLe proJeto de Þesqu-tsârr èanostrâr atn.-se cónì a. nìêsma r¡et-crdÕL oql â ¿ts l, Élrt és quÊ

aprosonlarran t eores de ouro mais elovacjos. sÊío essas a LrnLê 1

que êorta â. trlnchef ra T6 C11 amostras) e a le¡:te a LesLe da

Lntnchelra -rB c1o amosLras), .å1. áln clas a)¡osLras cle J..',rt n p. *r,

aDáltsês qulnìlcâs e pet rc)grafla,. cólÊtou-s.e, aclf ci onal nenLe, em

câdâ ca.nalela, um.î. amoslra de aproxj. maclamernt.o 3,Okg påt-ã â

cc¡ncent-raçäô de pârLfculas dta óuro pûr ba.Lel.amenlo, .vís¿¡ndo-se e

çstudo de morfoJ-ogla das mês,rìãs. o nrale¡ri¿rL a'nrost.r ado cc,nsl st-.f u

seJllpr È da gclssãns; ,

Al. ém desLe nralerial , co.I ot.ar artr-se melf s 5 amosl;ras

de suj. f c.rt c¡ frG€ìco, ou ¡:ar*ci al rrrelrL¡= fresco, ,Ëóndo que uûã folsxtrâf cìa' .cl¿r t,rl¡:che.irå T1(ì e as restant,e¡s clç Í'r¡ros clo sor"rclagem,

cuJ as seç#o:+ pol i clas f ,-rr a¡ii conf'occf orradasj s ceÉli. ciâs pel :r I,IËTÄGO.

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I'¡; ?. Hófodos do Estudo

a. Tr¿¡balhos dc Campo

Os Lrâbât hr>s de.r campo {,i vor¡¡m como base geoJ. ógl ca

o Lopográftca ¡nâFâs cc¡nf occl. onados pèIâ MET/,\GÖ durar¡t ê âs:

dlferonLss fases de pesqulsa r¡â relgl 5ô, Al 6m dos mâFas de

r¡atureza reglona.l ou IocâI , sôrvlrâm tambárn de âFolo à

amostragÊm, os mapâ.s das t-rlnchelras, bem co)nÉì perfls

geoqulrnicos das 7 .Ienles previâm6nt Ê amÐslFâdas eln deLalhe Ê,

anê.]isaclas para Cu, I5b" Z-,n, Ag e /ru, durâr¡Le a fasr'- de avâtlaçã()

do de¡:ós1 Lo

.No cê!,npo I lnlclalmer:Le procedrau-se â utn l

r ec orrl:r=cl nent. o ga"oléç¡j.co Iocal sêguldo de dlscussão conì os :

goó.I ogos cla Co:rrp,aDhi.-r soÞr c t)¡à cJr¡hGci r¡t,Êr¡t,'rri; ç1(:uJ úgi cc-rs (}

goc:qul tni cos pr oduu I clos aLó aquol tl ¡ìtomênLo sobr o o depósi t-o, após l

o qL¡ê, .

eËcc)L l-¡êr-¿Ðìì.-sÞ âs cluas I enl-r:s j á urt¡rci c¡¡,acl¿,rs; ¡)o j Lc'm l

¡naleri¿r.is esludacios, parå â arrrosLragem eln doLalh<1. I

lr" Pet.rogl'af,L a e Ki ne-ral ogJ- ;: cias Árl:slras

11

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Como part e cìa preparação das soçê!e,s pârâ âpeLrograflà' foram lrnpregnadas no raboratórlo ¿ce fmpregnação dornslltuto.ae Gooci*ncias da us' cr') as 21 amosLras do maLeríal.gossânlco. mats a âr¡roslrâ de surfetos coretada na trincheira T1 6.

V.lsa.ndo_so carâcf-êriz,âr a mlnera.Jc;gia e tê>cLuFå.dos maLorlais, bem como a fornu de ocorrêncfa do ourö sol:nfcr<:scópfos ót.lcos com Iuz t.rans¡nf t.lcla e reflçt-lda, fora.rnconf çccl onadas ¡ìo I abolr aLór I o de I arnf nação clo I G umã seç5odal gada, uma sc*ção pol i cla e um:r sôção trol i da,,del gada de cacla. uma

das Ê1 alnostras. .AL é¡n dlsLo, foram concenLradas partfculas deour o de cada. alnosLr a , por baLr¡f ame¡:Lo, nos l- âbor aLór r os dâ.ldËTAG', " pârâ ânállsos morfoscópl c:rs. para suh¡s.l dtar orecoril¡øcf mer¡Lô dos mlnorals ao microscóplo" re¡al. lzou_se dlfraçãoda ralos-x sob'e as â1 arnostras. e. derermir¡ou-se ô teôr de Ar oor"l

nas grlethf Las do 5 ânÌosLras se.l e,cf onac,las.

A avallação do malerÍal gossânlco quânt-ô àpaLrografia fof rc.arizada. prlncj pa-rmenLe sobre s€,u" âspÊc:.oslexLurals, Lendo eln vlsLa que, aprese-nt.a una variação rnlneralógicarestl-i ta e uni forrnc¡ at rä.vési cle t.oclo c¡ mat-ari a,l.

No mlnérto prinári<: a avallação . efeLuou_seaLrar,és da. observaçSô âC) ml_crôscópto ót-l.co das f.arses prclsollLos.

.As ânáIiscls morfoscóp1c¡is das partlculas de ourocôl hl das por bâL6i ¿rr¡<;'ÀLr: cras amosrras de gossan f oi,ar:r rear l zaciasêm J. Upa bI nocuJ ar,

7Z

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c. Quf nis¡no <los Materlafs

|lo totaL 158 amostra= fo"r^ dosâdas quirnlcamånLe

CAnexo tr: sendo que t37 s6l rêlerlaln às âmasLr,as co.Iatadas

duranlø a ca.mpanha de gÊoqufmica de deLal he pela MEl)lGO e ê1 se. j

r¿tr'ôrl¿rm ?rs amosLras colet.adas por est e FroJeLo de pesqu.i.sa nas

Lri rrchel r.a TG e T8. Os rnéLodos cle anáL i sss quf ,¡1c¿rs ut-i I i zados

f ora¡)r os seguf nt.es:I

- Espor:Lrof o{.ornet-¡-I a de At'sorçäo Atémlca: Ag. Cu, Pb, Zn er Au;

- Espoctrografla. dq Eì:ni ssão óLlca: B, tJl , Ber, Ti, Sn, Mo, V, Ag,

7-r, '!,. La. S*, Sr, Nh, Ba., e Ga;

- AnáIise Qufmica por Via ú¡nÍda; Al , Fe*-. FÊ--, Sl e PF.

Todas as anáIlsr¡s qufmlcas foram rèâlfzadâs na

SeçÊio de lrnáL i ses ç¿ut rnf cås C D. O. ) da ITIET.AGO. As anáI i ses por l

AbÞorção At Õmlcå fol'anr roallzadas onr Espe,cLr-of ot ômêLros m(¡deJ. os

SOOO 'e 5O3, de fabricação da Per k l n,/El lrer' " ano 1979, enquar:Lo que l

a E¡rÍsião ó1"1 ca ulÍ]l zcu o Es,:Fecf-r'ógr êÀf o Ja.rref ¡lsh C3,4 r¡roLc;r l

)

ELrérL EspecL) . A anál1so por vi â ¡lml da uLl I I t:ou o i

Espoct.r r.5f oLônr<¡t-r c¡ dJ.gj.t zrt u.lLrâv1c>l.êt-â (È vislvol Pt>rklr),/El mc+t-.

d. Trata¡nost<¡ clos Dado..s Quf ml. cos

Os dados quf rÌìJ. cc)s f ()r àn ' :.1 I I zârl()s Èm dói s

l3

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câ.mí nhos prl ncl Pâ1 s;

7, No cáIculo da coff¡Poslção mlneralógtca quant iLatl va das fases

mâ.lorês consLit-uint es dos gossans CTabeta 5);

e. Na arrál I se 'r=slalf sti ca; paråmet-ros est'aLl si-l cos ' corr'eI ação

enLro varlávels e ânálisê de component.es principals.

Os c¿I.r.rLos da contposi ç5r: mlneraJ obedecer¿¡rn ao

sogulnfe Gsquemâ,

", U*gr,*tt ta C mag):

Obs, ; pressupõe-!$e que Lodo lrez* e¡st-á r¡â magneLl L¿¡:

mâ.9 = F€}O '1" FezO a,r,âg

Fc O nao = Fr:O x J.6OzÐ - - z¿-'

b, óxi dos cle Ferrô o ¡\1 ulnf nlo Socundárlo:¡ C()xIIF¡1, A1) ¡

Obs,: press;upe5e-s;e 5% da molécula AI COH na FeOOH, conforrne se

doduz dos dados de ¡- ai os -X .

oxIIFeCAl) = Fe o QxI I + af O Oxf f + H^O OXIIzâ 2? z

FoO OxfI -- F¿¡ O - FeO nârJ' -z-í¿ z a 2 a

Âl O OxII = tre O 'Þxl I x 10â x 523 23

3,60 x 1OO

H O Or.I I =' PF - I{ O serlcit-a

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c, Serl cl La (se¡r):

Obs. : pr'êssupõo-sê qué Lodo o 4.1 nã<> l ¡rcl ul do <¡m b esLá na

serlciLa.i

l"r Ser -Aì.O sêr + SIC) sÉ.r +KOsêr +HOsorza z 2 2

ÁL O se¡r- = A] O - Al O OxïI.2AZSZA

.AI O ser x 36O2?Sl O s¿<¡r'2

5\Jtf,

' AIO sêr x g4K L) SET = 2T2-

306

AIO ser'x 36H O ser = --.--.3--f-'- ---'---2'BoG

d. Q.uar -za C Qz) :

Obs.: Ouart.zo = SJ O, resLant e.

Qz = SiO c¡zz

SlO oz = SiO - SiO ser2'22

SÒh tr¿r.l-amc¡nt.o r¡sLaLlst.f cc', ô; clíndÕs gÉùclut rì1. cÕs

f c,r,l¡m. I nl cl al ntç¡',t *," clJ. *pcrst.os É1m I:rn¿l m.. Lr I z "n vÉ'zçsj )ïr"

15

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ul.lltzando-sÊ como arcabouço â Planilha clÊ cálculc, loLus 1?3x'

Estss dados forant convøl'Ll clos pc'sLtar l or manLe' parâ um padrão

c()npâtf v6l com .o pac()Le esta{-l sL1 co "sTÁTGRAPIII C" ' uti } L zancìo-s;e

ulna das opçõ<ls do PróPrlo Pacot.e,

Após 'â pâLit'onf zâção dos daclos ' calcuì aranr-sG oÉ

parâmetros esLaLfsllcos nrals "ot.r,'rt pârâ a pÕFuIação (Tal-¡eLa 6)'.

Eslos paclrões servlram .cÖmcr gu1 a Þarâ os pa$sos segulr¡t-ês d<¡

âf)ál1sè. Utilizo.r-=o da opção de geração do malrlz dG col'reIåçåo

para' corroìaclona.t- l-llrearmenLe os dados lnfcials' Q PâcoLÉ'

uLlllza-s6 da mâLrl z lnf cl.al Ê gêrâ u:na nraLrl.z de corro.laçåo cc,m

basa no ¡nélodo Q. ULlllzando-so dâ nìãLrl'z de correlaç'ão goradal'

aplfca-se a opção cle análiso de cornpotronles princiÞaI$, cuJos

dados foram uLlllzaclos para produzlr as Tabelâsr 11 e 12 ' e os

dlagrarnas das Ffguras e? e e3.

O pacoLe uLII.izado ( "SLaLgr aphl c "') funclona sÔh

o amb¡íe¡nLe opcnacional DOS e ut i]lza-se cle co-procÊssÀdor

a.riLméLico C opcf onal ment,a) ' O pacot-e aprasonLa dlversas opções

est-at f sLi cas ê a escol ha cl¿¡s mesmas é f ei La 1 ¡:t e'r al-1 vament-e-

, Na cotrfercção do Prclsìen|ê Lext'o ut-í l i zou-se o

Fr ogr ama CHI WRI TER , com o âuxf I I Ê gr áf I co dos pr cþr- amers I¡LO]-IER

e FLO\ï.

1.0

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IIT. O ESTÂDO .ÁTUAL DO COXI{ËCT I{ENTO SOE}RE O T NTEHPEIIÏ SMO DE

SULFTITOS E Â FORHÁçãO DE GOSSA\Í;

1. Concel tuação

Fróxlmo à superflcla, as assomblélas mf ner¿.ls de

suL f oLos lri pógernos são l nst ávei s na pr*esê¡.rçå. do agenl;es do

i nLern¡:er l srnÕ, A âção desLes agenles leva os corpos dc-¡ sul.f'oLos a

se r eoqu.i J. I br ar em el oLr oqul mí canrsnLç: e tr ansf or nar rem-se qln

sulfeLos socr,rndárlos É êm óxidôs,

Ä lnt-oreção dos aç¡ernLes .de lnLemperlsmo com c¡s

cor pcis dê s¡.¡IfeLos em r <sações pr ogr rassÍ vamenle oxidant.es G.'m

clf reção à superflcl@ gora rrm perfiI dr: alLeração 'vel'licalmen1;e

zonaclo. ldealnelrLo, o perfil cIásstco clo gossanização é cotnpost-o

nâ base pelo ntlné¡rio hipógeno, que gracla Parâ uma zonã dq

sulf'eLob secundó.rios sobr ej acer^t-es. E=La "ota, *,n funçã<> dos

prêcê:;so.-j do oxi clarção qu<: ocôrrem na lnt,arface sul f çt.o*óxl do '

pode ser tlnrf quocl da ên nê1,â.1s C zolra de' coinerntação or¡ zona de'

t rar:sÍção). Elt rJtr'sçär] à sr.rperrff cler, ¿¿ faixa clo. su.Lfstos

secunclár f os F::ssã palr â â zonãr dG <:xt dos , .l I xI vJ. adã d+ me>{-a,1 s

Czcrnå d€¡ -li>civf ação), a qual ó capoada pelo Jo:ssarr em suprarflcJ.e

CFigura 3). E:;:,a progrc:':';Ífo cornpJ.eta rârart(. Lcì é enc()nLr¿¡cla nos

tsÉ)rfj.s cio o>cl claçãc, rlars côrÞùs¡ cle sulfeL¡:s' E ;onlraln-s;e dc-sscritas

na lf t.era{-urâ âs; ¡t¿:!i s cll.vc*rsas varl.açßes da zr¡nal j clacle" I cltral'

x,'/

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descriLa aclmã, Londo êjn vlsta. a natureza comPl exå do

fnLénpêrismo e a ação de faLores co)no clfma., geologLia,

goomorf ol ogl a a. movl rnðni-o do I ençol f reáLl co no dosenvo.L vl ¡¡lêr¡Lo

do tals perfls CBtaln e Andrew, fg77).

Fl qur;r 3 PÊrflI gor,érlco dG um vslo collLo¡¡do sulfoLos,tnosLrâ¡ìdo o zor¡ânìoDLô clÁsslco dosenvol vlcio con o

p¡ocêsso do oxldâçåo (basêâdo en dâscn1çåo do B.Ialn

o ^f'dre\r,

1O77).

Os gos;såns sê form¿rm atrar'és do Frc>cessos de

oxldação que ocorrem a part ir cta lnLe¡rface cle Lransformação

sr"¡.ì, f el-o-óxtdo, aLrâvés d¿¡ corrosão eleLroqufmlca Cnão

h1<lrollLlca) cìc¡s sulfÊt-os prf nìárlcls €) secL¡r¡dários, pró>dfiû a.rr

Ì onçot f x'6át.i co. O Þrl ncl ÞâI f a.Lor cjc't-c¡rmi naLl vo cla nat,urez¿t das

roaçðcs qui nrl cas e dos pro*i ¡ri Laclns a.l ccc¡rre¡:t ,as-r s;erá ô ÞH. Lìst-(}

sclr'á funçåo, prirrci p,r). m'ant'c¡, cìo LIpo de¡ l¡lf nérIo" da coutposlç.ïo clat

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oncâlxanto, da naLureza das rearçõras de Lampr:nanìêr¡Lô de pH a da

clr¡é¿lca gloÞéI] do sl sLe¡nra CBIâ1n ê Anctr'êw, fg77\,

. Do pcsnto dÉ vfsla da nor¡enclaLura, há uma co'rLa'"

confusão nâ uLl.llzação dos. t-ermos "chapéu de ferro" e "gossan"

polos prosrpect o¡-es, .prIncf palment e quando se quer enquãdrá-los

num êsquÊnìå .genólico dÊ classiflcação. KosakaviLch C1g7g),

procurândo' êLâborår criLérl.os de separ*ação. êr¡t,r €t ¿lml)ós, d;;i"i;

'.'cha.p6us de f e¡rro" cono sondo "f or rnaçõos resl drra.l s f ort emenl.s

er)riquêcldas om mI¡rsra.ls ferrfferos supárgonos ê que provêm da

oxldação mêteórtca dê córpos mlnerå.llzâdos qu@ apFësor¡Lam umâ

forlo concent.raçãt f nlcla.l de nlnorafs rl.cos êm forro". Uvn

"chapéu de ft:rro" é, port anLo, ullìä. formação ferrug.lnosa cle

suporffcie que. "cob're" un¡ cortr¡o mi¡reral.lzadÕ siLuâd() em

pr ollur:dl clade, qu€ é o minér.lô primárj.o' de onde' e.Ie 6

provonfent,e. O mlnérlo prf tnárlo pode ser- sul.feLado' carbotrat.ado

ou sfLical-ado. O Lorrno "gossan", uma caLegorlâ dc châPóu do forro

de doftnlçlIo mãf sì rosLriLa, ftca r êser \,;\dD âf)en;tsÄ aos :'c|,a.¡:ér:s"

der alioração de conient,raçöos dc-,. sulfotos nais ou monos macJ.ços,

economj camenlr= e)ap-l orá\¡ei s ou n"ïo.

Os gossâr¡s di st-i nguern-se dâs f or mações

Lat-orf t icas" 'p()r esLas serem resul Laclo c)a concont ra.ção

supér gan;r dÉr f6rl<r¡ saf tlo pr 1 ncl pa} trrent.e do slllca"Los f orrf fel'os,

em uttrâ quf rnlca do a.ltc'nação hf r:lrolf Lica, r',esuJ. La)ì(io em a:;pe*cLos

Le>cLr¡lal s o geloqr:l rnf cos t.c'flal nronlç¡ d1 s:Ll nLos C Wl I Ì:r¡l nt e

Kosal: r."vj Lcl'¡. t $7Ê)

ö Qr-radrt: 2 nrosLra as prf nclpai,s clf ferelnç¿rs onlrer

gosgiâr¡si e l. al-er I f.¿¡s.

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- oxtetisã{' I oç.al iz ada

- fsr¡,r¡ ofi quri c gue r. co rclÍ pTcs

c I ir'1Á{ioâs

dêri viìdo do sulfe.lc,s traoipos

po dendo preservar-lhes ¿s t0xtur$s

quí¡rica dc altera¡ão (,letroi lti0å

¡et¡ caulirrita

¡rl'los teor,t,s rie 4u, Pj:,

Au, Fd, Pt, lr, So, Îe,

Zn, Ag, Sn

l1o o PÀ

tA IEF I TÊ

ex te nsão no gioû¿l

fo r'rq¡r c¡r clf¡¡¡r trtrl,ioal

déril/ada d0 r0chas cc,¡'tuns, gcra,)fientø

sem vfneulapão dexdu¡¿l cor,r às ¡1êtitrås

tlufmiaa dc al tera¡ãa hidrolític¿r

co¡vr c*ulinita

¿ldcs teo¡es dc Cr, l'li, l,l, 1i e lln

Quaclro 2 - PrJr¡c1Þnls djf(Jronças o¡)Lrê o(>:jsâôs o lâLerjL¿Is

3. O .1+nrF"¡i c¡l'¡te üeoquf nri c* de Alt-enaçÎfc¡ tIe Sulfet.os

Ä pr'incj-p;rl clJ f er,.:r)r,:*q er"¡t, r e"ç rls prcrcess()s cìe

alLeraç.ão clo rochas slrlcat-act¿.s rà' cc,j-pcrsì da sulfeLos maclços á a

n¿rt.ur .uz¿¡, das reraçõos qultnicas; l¡iclrol.f Lic¿* no pr.i_mel Ì'Õ c¿rs.' Ê e-Iût rcjqlrl rrì1 casi rio sc?gunclÕ, Dlsso resul.l¿¡nr âs clifrerenças r¡â

zonåJ. i claclËj ent,ro r¡ ¡rerfi.l cle rocl:a Ê o Fer.flr gc,s$ânico cl3-l a,ln r",

Anclrcrr,, 1Ëì77).

As v¿rr.tâções dr¡ l-:lh er pl-l r:as zona.s clúl i nt.ern¡:*ri snio

dc) cûr-IlcJ|s der çu.l f'r*Lc¡s f or¡¡vn r¡sL,,rci;rclas ,jo f'ornu¡ rìi si..(ìrrìl\{-J ûâ

äo

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prlmÊlrancrnLe pôr SaLo ClS60 I o lI), cuJos .resul t-a.clos ssê

eml-rasar'am c*m moÉlj cl¿.r¡ cllre1-as de Ël¡. c l:)lt c¡Ê águ;rs de, nrl rra.s nas

vizlnlranças de corpós de minér1o ç:rn. oxl cl¿Àçãô. Os rr¡suJ. Lados

dossas I nvosLl ç¡açêîas são aprersenLados na Fi gur-a 4. Iri ca a.ssl ¡n

def-inlcla uma ártsa de: lonmato c(¡nÊl forme sobrc o diagrarma Eh-plJ

qrrrì rèpresÉnta as Êùt1diçÊiÊs; sol¡ as quâis os sulfet-os cûtnutnÊrìtÈ se

crxl dãrn.

Basüâd<> om cál cul os . t.ernroclf nåml cos ¡e âJn

obsarvaçõras geol ógi cas; cl¡= si st,ern¿ls Åat.ur:rl s, Sât É C 1ç160) doduz J. u

os I 1 ml Lçs lc¡ór I cos desLes ätrú-rl- ênLë]rs eln Ler mos d":s f unçif <:s Eir-ph

CFlgura t!). Conf.or ¡rro as:sJ r:al alr- Blaj-n G -Árrdrclv,r CIA77)., -a oxat.i ciåío

d6sl;âs condl ções .Ì I rf¡f t-ål.r¡t-ef3 é clepc+ndent û da val. I c]adq clos cla.dos;

tarmod.t r¡ålni cos cÕm Õfì qua.l s eI as f orarn cal cul. âdas, r<¡si'aL Lanclo-se

ql¡e â,1 ncla èxi st,em paucos dadôs Levr m(}cli. r¡ånli cos

dlsFrnfvêls, suff cl. (}r)t-en¡errLe prêcisos, sot¡re os nr-i¡leral.s da

suj.fËrtos, bc¡ln cr¡mo l.nsufj.cle¡:t cls d¿\d()s ct<+ Elr-pH sobre os pêrrff s

rjo l:iI t¡1rr"je; L:r,. uxl claçí.iu

Um probJ. ema. rêI âLl vc à conf l abi I i c;iade c;los dados ck¡

Sâ1.ù C -€OO) é quc. :;u¿¿s; x¡odL cl¿* f or a¡r r ¡:a] I z.s.d*s Ént águ;js; di -¡ ot-a¡r'rc¡nLo raxpostLas ao ox1ç¡6nic¡ al-nìÐsf(ìríco pelós Lraba.l.lros de

minÉ.ìrâção e, port-ânL()" os val clr-es de lih niedf dos pr:derianr ¡¡er niais

aJ^ los r:lura os; vaJ. ûl'c>s de Elr n¡lt-ur.ai s no ¿r¡rl¡l ont r; do pr é--r:ri t:rar açlio.

Ës{:.o ¡:r u}:l o¡r¿. f o-t c<¡nLor n¡:rrCo pûr ThöF nk-r<lr ( I Él7S) ,

qr.ran.ìô esLl. nou ae con<ì.{. çðe's cJ¡-> lîlr o ¡:l.l cìrj rìi l'tét. I ô da nf c¡uo'l

cìxl. dâtìt-(l oln KalrhaL cl:r C\{ cia Áust-rá.Ita), !-'?}n ri(..'ltr âffh1. (:ì'r¡t,È cder pré

m1 t'rrrr'*.ç,lio, S,sus re::ìuÌt âctûs. mÊ's{.l ¿rr.los Dâ l-J.$r.rra 6, ()s;L¡,iê ¡.,,m

i.r ¡:r cxj.:nada c ônE:ç¡r ../Lrr(:ì l ¿ì. cûJlì ;rs co;':r11 çii\ìis g\.., ìl- c¿\$ dû âI Lq.:râçliÕ

a.'7

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supér ger¡a cloduz-! da.s por SâLo C 1 960) , *rbo" o o

profundo sêJâ., f.âJvoz, a,i nci:r mer:c)r que o predfto.

Eh em ambi er'¡Lo

+ r,2 ¡\

+ I,O

+ 0,8

+ o,G

{-o,4Eh

(vollûl

+ o,z

o

- o,2

\. ê4 Zono do mrnd't(t'o'o"i*låil'""''o r,-i"ry¡- ¿ono do m,ndrro ¿- ìn' prrmdrto &ü

.\ \ \rE\ \ \

o oo B,-,

' oa dfu^

^NÌ#

*.ìì;_

- o'oå

pH

F.tlurâ 4 - Ì,1édida.É do Dt)-ÞJ.t ob{-i ¿jâs por S.aL(] ( 1ËJijÒ) è¡n águas cjo

tn(r¡as âssoclâdâs a dâÞósl Los dq cobrc.. ont Þrocss!ìo da

oxld^çå{o ¡)cl !î(¡dosle d()s EUA CBlalD ê Añ<lrev, !ø-??.,

adap!:ido do SâL(), 1O6O).

tzro

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+ t,z

+ l,o

+ o,8

Po.' ( H2 o 2 )

+ O,6

+ or4€h

(volts)

. +o,?

o

9",oo

9..

- o,2

- o'4

u.ìt. ìuo€t*-., I

,ênì..\

.oz4.6Btot2.t4' pH

FI9u,r 5 - Vârlâçðos loór1câs dÊ Elì-pH esLâbÊl.ocIdâs pcir S¡Lo

(1960), Þâ¡.a slstomâs Dâ,.urals .lo su.lfåLos o,n p¡ ocoss-c,

do oxl<laçI{o CBIâlr¡ o ^ndro;,

1gZ7; actÀpLado do grlo,

1 900) .

l.oos,

\..-'t'ooo,

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+ t,2

*rn

+ 0,0

SULFETOSCAMPO DEGOSSAT\j

+ O'¿tEh

(vollc)

- o,?

- -i,-u,uao, FREÀrco

'4\. J

pll

Flgura 6 - Ilesul(.ados alcnDçado:ì por Thó¡nb,..- {1f:ZS) par.:. v:.1or<rs

dc Eh-pll ôm col.Þos do rDlnórlo dâ ca,bro siLuâdos or¡r

KambÂlda. ÁusLráII.1, anLss do sèj-()rìt oxploLâdos CB.lalr¡

Ê ,lñclro\r. I 97 7).

3" Os $fecar¡l s!¡tûs de! L.Lt 6¡ åçSo de SulfÊt ûs

Sequr"rdo åll;rj. n e ,Ar¡drerv LI!,'i"i), ¿l nri,-clt rla. .*j¡r qr.r(â

e4

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, "o"Oo= cle nrinérl.c¡s são pr ogr essl vamonle exumados, eles enconLram

uma zonãr nc) rêÉJl"ne lntempérlco orrde c¡s sulfeLos, gradualrnenlÊ,

. Lornam-se qul ml ca:rrent-e lnslávef s em r.erlação às águas superffcials

e subl;errâneas tarrogn das cÕ¡n agantes o><ldant,es.

I nl cl a.l menLe um ponlo é å1 cançaçlo ondo, o EÌ¡ clas á--

gua$ êxcúàdÊ, o vaL or dt> Eh dé ê.quf t f br l. o das f asa.s sul. f atadas ,

ocorrendo, elrt ão, al {.erraçÉilo inclplelnt-a dostas, ora f nsLávo1s, Se

a clnrát f ca 'Jå reaçãû for favoráve} " o nineral se oxi c.l¿¡. at,r ar'és clø

uma reâ.ção dcy ¡nej¿ cela de. tf,xldâçãc¡, llber.anclc¡ eLéLrons pârâ

sêrern cór¡sunri ctos C}m out-ro J. uga.r. psr un pâr rêdutor compl ement-ar.

Nesta sl.Luação, o corpo ds ¡nfnérlc> osLará sof r clndo corrosão

6L 6.Lr oc¡ul.,ìrl <:â.

l.ia J.lberação clo ol6t-rons, os nrlnerals oxf dantos¡

"t,c.r-lìa'm-sê poslLI vamenl,* polar'lzados e f orr,ram, <+i¡r prof undiclatcle" urn

ånodo, No t opo do corpo clra m1nér.l o cohdulor. , o oxj gêni c:

. aL¡nc¡sf érl co cli sso] vi <1o om água subLorr-ånea é roduzt clo Þ6rrâ. o

agr uÞameJìLo OII , ê o consumo de ¡-J.éLrons cârlsâ polarlzação

nsg¿ìt l vâ n;: r-êg1 ão câ{Lódl câ. C Fl gr.rr a 7) .

Assf rr, dul-a¡"¡Le r. alteração supórgena, cr>r pc,s de

suJf et-os ,nâ.cl çosì s$ compt.rrLan ccrmo E¡-andes ce¡1. as dê corrogåô

elelÌ()glrf micé\. Na naLuroza, o desequflibric) rì*cessé,rio F,Ê!r â a

ofloL.'1. veição dc.sLe f enc5nrono pade ser susLontado ÞeI q exurnação

gr.ìcluàJ, clo côt. I)o de sr-¡L f c¡t-os c'u Þo¡- movi mÊ¡lLcìfs ve¡- Li cai :; cl<¡

I errç:oÌ f r eát-l co.

cll)

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n.d!çõo ¿. O?

fi'l su¡.¡\ 7 - Diag¡.¡À,e cequcÌìÁLtcô do ÞrocoÈ¿ô c.rotroquffnrco dô

oxldaçåo de cc)rpôs dr¡ sutf.r¡Los n¡aclços¡ ml's;LrandÒ o

ltux.i d(' o.l ûtr(J¡-rs o f o,ìs CrnoJ1fl c.ado dc Rose, llawt:os o

Webb, 1s7O).

Essç mÈcâr¡i s)no cle äl_ Lêl:åçãr: l eva à zc>rra].1 cìaclç¡

v@rllcå.J. d() trôrfll, com gêraçåo de falxas cãdâ. vêz Írâis oxl cladns

(}m clireçãa à superffcle. No ¡Ìlecârìl snro clc¡ oxl cJaçåio, caclâ f;ìlxê. se

compor La , pr ovl. sor.f âmênLè , cc>mo lnc+ j ¿¡ cral. .". do c;;lri dariãc

complenc5nt.adá Felas faixas rûcluLèr-as tnå.i s suFelr f j ci í,{i s.

Aci ma clo l onçol f reå.t.1 cur, muj t.,:is sul f F..Los

suÞérgÈllos dâ. zc.nâ de l.ranslç5o, soh a tllfluêncl.åÈ cìc, :ìó:ì_ uÇõ$s:;

o>(1 c{É-¡t1â.c!as prai.col a.nLels , corro6m-s(å rnul.t,o rapl c!+rnerr.Le.r,

Cor¡s.l¡ler a,r'rdr:*æ,a que águas subLqì,tr r ê,¡\.+¡,\s I ttdr_rz<¡m reações

oil t+{-r oqul rni cas dc.n{:,r'l: dc- perf'l.1 clq¡ srr.l. f'e¡t.os; " r c,açõ-*s cle>

*llert,rtlllsr* Foclcír s:Êrr ârc úmË¡alìt¡â':lÍÌs ¡:ol o fJ.uxÕ clo c.:,¡¡ r.tlnt ê ext. r¡r I r;¡.

c;ùnrpJ. cr:rrr,"rlrt,a¡ ã'l-t-a\¡és c}c sJ.ste¡r¡: d+ áEtra:.; s;r¡bL¡:¡r r. år\eas. jrfç:.:lçr-r

2{5

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processor a f c>rmâção de óxj. rlc¡s

gossêr¡ ¡s Þ fio Lopo dos perr f i s

sêquêncf â de rt:rrçfres anûdl q:as,\

do ferro €¡stável_ s ccrmpon€:nt ês dos

col:dut-orras, . é o r:1 LI¡ho pa.ss;o n¿¡

4. .Ér lrN,t nor¿rl oç¡t a dos Gossarrs

. Os pr j. nc j. pa.l s r¿rJ. ncr a.l s cl¿¡ nr,al r:r pal- te dùs rli>_q;fi,ir.ns

Cconforme cléscFf çãÊ d¿¡ I3.lal.n.q.. Anclrew,. .1.ç,ZT) såir¡ clescr.l t,c¡s eLrrno

"Llnic'nl{-a" e¡ sllfca, o i-rer-ma ".rrmonrta", u!-Írizacro princrpal.rnerrter¡ó cârrrpó ' I mFl.lcâ nu)nê. nrlsLr¡ra de óxJ. clos cle¡ f ,sri c., Õ.0ìor.fos,

cololdals <:u ff nâÍr{,\nt.e crl st-a] l. zâdc¡s , cr>xr s:lI jlc.ä, ¡aro:-.{t,,,¡, e

óxl clos Ëub.,rdi'âdós, mÍsLuracros om vár l as . p¡-.,Fc¡* ÇõÊs o c$ ferenrro-s(}st âdc:s cld hl clr a{:a.çllc.r.

As sár j- r¡s r:le óxi clos ¡le f err r c pr erscrn.l.e :i nns gc*.ioans

conrpreernclenr <¡uatr o e'srpéci. es mi_r:.,=rais; gc,e1_lri t-a ( r.r Ii,eO. Oll),L ÊFi. d(¡c ()cf l,e ( tì þ-cOÐHl " ::ì:ghr,s¡ú {-r" C ?, Frr.rO=) e¡ lrr:¡n.at. j ,r,¿r ( c¡

Ër:rQ")., t:s qua.le ntosLt anr umâ varlaçÍio clec r ¿¡s,c .';r.¡t.¿; o¡n squsconl-t¡úcl,:s do águ;r aclsûr ví r:lÛ¿s,

A ç¡or.-r{:hi {.a cle rìât_urÊxa col. of d¡aL o pol:r.<..mon{-<*

cri;<L;rl. j.n:r, ¿)sìîc,cl ítcl:. cq:ln $f lIcÐ.-gr:r.l coj¡;,r"tclpf t,.rdâ, n.,.,j. 1..,, .,ru.,,rrr,

snì .'û:ìsäDs¡ fo{ dc¡scrlt.¿r pí)r fJI anr:h¡rr:ì (1e}Gf}" apucl lll i:.i. lr n,

"Á,trdr er..,,, 3.l)'7'?) : cc¡mo ,.Jas;pcìr I i. )itotìl L.i (:ö,, , o qr ral ¡:o,:lc, lr¡::r r.rsr*nt.ar

var J (}daclcs <lr:rÏl ¡r¿r¡rt.¡::* cCe ç¡oet.hf t.a c)u hÊfi:rt,J. L¡"ì

Qu¿: t,;:ro t^elGj {lu¡:ì.-l i:,n¡ qÛ¡ìÍ!¡r}'rL) c.i ¡})rl.t}ìrÊ.rì t, c} É()nt.rl:ñì

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'tI

traços do sulfoLo prlmárfo como fnclusões, Dependendo do grau cle

evóIução do gossân, alguns sflicaLos mals êst-ávêIs poclern também

sêr enconLrå'd?s em suâ. rnlnorâlog1a, sêJâ conìo rolfct oé da\

ml neralf zação prJ.rnár1a, sêJâ comq. "rnJ. cro.-xênól 1 t os" da encal xanLc¡

Os prfncfpât$ nfn@rals acessór'1os enconLrados nos

óx1dos, numêrôs()s fósfâf-os (de Ca, Al , Fe, Pl¡, etc.),

Ca, arsqnatos, diversos próduLos col.oidals e aJ.guns' i,urlnerãls acessórlos prlmários, com<r por exemplo Õs óxldos dê

Ltì-ânlo. CarbonaLos são os c)xfdados prêdomJDãnLos, seguldos pelos

slllcatc¡s. Oä sui f äì-oË, '-' f o'éf*tã= -a -ì:a.ì.eCos mals "sol. rivel s são

pr'èservadcls somenLo em clfmas parLfcularmento áridos. Os ó>ci dos

são prlnclpalmente raprosentados por r¡rlnerals o>ci dados dra

mangànês e, mêr¡os abundant ement-e, de cobre.

5. Foições Te¡<turals dos Gossans

O e><:rmç peLrèqráflco clcs prôduLos de oxidaçäo do:;

sulfe.t.os ffost-râ qtre mr:f Los }lúDerâls no esL,ágio Ínclpienle de

ox1. dação al.L(}na¡r-se prefer encl a-l mento ao longo de planôs

crÍst,alogrÁf.f cos esp,acf ficos., noLadalne¡nto r: limiLe dos grãos,

cllvagons, plant:ss der parLíçå1o. llmlL¿:s dd ' gc+mlnaç5o, É1.c:. .Os

produt'os d<¡ alLÉ.raçåo. prlt)clpaJ.rn.rr:t e ". lnerrlLâs" a sfLica

Itnportada, crGScGm laLoral ,s sl m+L r i iì¡rnre.nLo orn relåçgo a. çsl.ôË

ea

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..t

:

Pi ar¡Ôs ' f orrnar¡do ulna rede ontreJ. açada. ALé mêsm<: com. êsubsêqu$r,t.ø lfxlvtaç5o do Lodos os sulfeLos

""^orrè.rnLês, a rGdeprecocovfrrt/,La ldrmada poda sobrevl ver como um de,l l cado ..boxvr'ctrk..,

çJ assl ca r¡øo¡rLe assotiado âos gossãns. .A mo¡-fologf a desses"boxworkro" ó genet-icament.e re.Lacf onada à simeLrlâ crlslalográficade seus qrllfetos precursoros ÇBlain e .llndrew, |STT>,

. A preservação das toxLuras dos nlr¡êraf sC "boxrvor'¡t, " ou psr*udomorfoses) é comun¡snt,s dovida À prêctplLåção"ln slLr¡" clo ferro ou a. um lnfluxo ler¡tô da slJ.f ca, quando o

.,nJnérf o 6'¿t1vêr se oxldando. Os faLorÊs qufmfcos cont.noladoresde'sse pt r,r;ÉJsso, deÞ€)ndenLes da natureza das reações produztdas naI nLer f acç rlrul f oLo-ó)d. do , såo del I cada¡nente ba} anceados e , sê

.suJelLos a perLulraçõÉs, poderr¡ resuLLar èm condlções quÊ sãosúf í ci orl{-ç,¡¡6¡¿6 corrosfva,6 pârâ dÊsLruIr Lodas âs LexLurâsr èl acl ôllûd¿i$ com os sul. f et os quê pocle,r I am sêr pr eser vacla,s nosgossaDs. Qnds fsLo ocor-ro, o aspe;cLo .LexLural não pode sêrut-illzacl¡.¡ como fqrrâmenLa. para a. âvaliaçãô da gossar¡s CBIain eÂ::d¡'ew, I |JTZ) ,

" A Tabela 1 apresenLâ una descrlção resu¡ntda das'

Þrincl Þàj ¡'; t.exluras ráplf cas dJ.agnóst lcas em gosså.ns.

e{3

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?i¡jtr (FeS¿)

isc{rÊtri ct

i:1cà''iâ

(1e¡)

<rz4)

( lfr)

(11ø)

(116)

tø8ø1)

(øøl)

?i¡ñ¿i t¿(F?¡_xS)

liP!ågoiÌÀ1

11ôicclrni.å

4âlcopi¡it¿

P3eì¡dono¡lorer cubicas ou c¿väIã

I?xtüier ¡á¡¡ icàs di ¡cnosticå!

:å9'iiåï¡;"!;?3'¡llàsll,lr'.'n*-" cubicoi, coñ'|!'e¡te

'He{t¡t5"-(tci¡ rli ¿r¿nlra) co¡cent¡ic¡¡,rente ¡oi¿rlå!Ðu ¿iìeo¡¡cåt, :

iî:;ii};;.l'rîTlï$,i!!.'i,¡inl,. ¿. pri,.,

Pseudcño¡fo5es coñ textr¡ràs fib¡o¡¡adìades.

llil!'illliiliT:l h¡tÀtoneir con t?rturà erllicà ou

'?o:Èc¡is",ceìula¡e9, ên¡rpåc¿èr€ntQ e5påc¿do, p¡¡èlaros P Pà¡eleJ ce¡gadès.

'Ì9xxo¡ls" ei àje¡oglilos ?cb¡pflentp coî.ctådos

iSliå:r:H":¡;¿iliiîi.g.'3rP¡ojd¡¡! r¡åtu¡às de

;13#;:i:;r:il¡"åËl'I:'.39""åålÍ3:'df "iå1 *l*irå".

;isii:iH;, Ti¡e¡#u¿3;Ì¿'¿d.;Ítå!¡!¡åiff ;,.,.'!o¡Jg¡ls" itinçulàrÞs arle¡ico9,

:13ðT3il:' * lo¡n¡ de ltinchâiri c0Ë conio¡nos

{tIso,1eLri aâ

r tllllSillilår,,

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Plånos d?ccnt¡o¡e d€Jiñetriå

niil;;¡i" I ,',',

I lÉÊnon¡ I l

citÍll-'llio,r | -

(røø)

(111)

'!ô:¡rork' octàêd¡icor, delicedo cor. ta.edes d€!g¡ces.

3i lÍåuB"i:î'¿o8â,I': l";'Ìli. tîí:. t3ì ;îÊ:, :, '** d"

"8or¡o¡b" rrgula¡?3, cubicos ? concentrjco,(ñårs reEutåa qüè ¡ piiilà)'tsoxuo¡ls' pjl¡¡.ridèl cofi d!9ìåus.

iå3#å;{ii,Íi, illtr,,lår.i"i3,l..,t,¡¡¡ g;¡¿,','*"

;iliiåiiÍ,iåÍiili',lf .îii,ili{iår,!i"îÍii"!'i,*a",

'iig¡ç;,":',rn*; g:¡fiÍff; å3,iñt$;¿î¡r8g",

r Iextrif¿s rí¡¡ic¡s dj¡giostic¡s

-'loxai¡is" ce tcl ares, Éstericai iteä¡a gel ),-'¡oxEctls' êß hiÊÌogljfog fràc¡ñènte conrci¡do!,

- fo¡n¡s ?xie¡nå! ÀloñgÀd¿s, con laptos p¡¡ål!lo!oent0¡.- Ps€udoðotf.oses os .boxyorls' ocè¡ad¡icos.

- oSoxuorç'a¡ç¡"¿r¡.0r, ent¡al¿9rdo, ¡poj laucot.hjo

CeÌ ciie{cec0!)

liexigoDå¡

Side¡ite(fec0!)

llarågonèl

FIUôrit¡(CåF2)

lsohei¡ico

SÊtpPn'.i n¡llorìoc1i nico

Anfiöol i o

lloncal inicc

11i cå

llonoc I i iiÞo

Grà¡àdå

¡roñPtri co

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-'lor4c¡ls' ou pseudorc¡f oses ¡o.j*ãi¡egur¡¡ö!: å¡glió-åiïãð ãiàín;;;ã"ä;'"ot¿o:

- ;llr"å;¡¡".R!"tå.Tålä8"ål:ii.!iî¡'åg.i *tå.

- råff il;"li'lss¡å¡if; ¿!'lï1Îii1?¡.ååïe, ¡rutto tin¡s

- ¡ê¿e ¡0.åcå50.(co¡10 oliujne) coÀ lDclusoes d.ñà9nê'eilà tÊs:duàt.

- ?seudonoifoses fib¡0-Ìùeler, coÄo ?ålheiåJ

- PgeuCoÈo¡fosas de goeiliie entftcru!âdos ¡ fo¡i¡dos,

- Fo¡nàs, Codècàpd¡i cos, j dioflo¡f iiog coÈ tax.,urantetuE/¡t¡cà ¡n¿eÎnå.

)esc¡irão ¡eslll1idà d¡s ?rjñôipÀiJ.,€riur.r5 ¡lp)jc¡s ?ô go3j¡nr

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6. A GeoqulmLca dos Gossans

..t

Conformo descravam B1â1 n e Andrew C!977),no

procÊsso de lnlernper.lsmt) dê sulfeLos, uma parLe .Cembora vartável)

ô,,¡ moLal lf berarlo é, comumenlo, reLida de,r¡l-ro do slsLema qufmico.''

formaclor, do gossan, ainda quo multas ouLras forlnâçõGs supérger¡¿rs

enrlquccidas em fçrro da derlvação nãc> su.lfotada possâm conler

âcumul å.çöes si çrr¡t f 1 câLl was de JnâLâl s.

Os fat.oras qufmlcos conLroladorós da reLenç5o e

acumul ação de nì6!âÌ ôm góssâns são complexos. Parec¡= que a rnel hor

èxplfcaçäo pâra fato .se relaclona à aclsorçä<r ê/ou

co-prGcfpltação dos metâ1s com goeLl:1ta flr¡a¡nente crislallna ou

"1.1r¡ronlLa gel " amorfa, Em aIEuns gôssâns, disseminaçðes

mlcrocriqLallnas de melal em oxissais, óxidos e grãos de sulfei.os

rosidu¿rls podem t anbém ser sufIcienLoúent o abur:dant-es pâ.rã

contrJbulr pârâ a detecção dos conl-erldos de elencnl-os Lraços

C lll I l:el rn ç Kosak evf t-ch , 1 979) .

" Um problema sórló r¡â caracterlzação gooquf nrlca dos

gossåns é a grã¡rrdê het,êr'ôger¡él dade dos result aclos analf t-icos,

obser vacla Lâ.ht c> âo nf vel das amosLras cle um ntes¡¡ro gossan, guanLo

Ênt,re' g<rs:¡ång dras,a¡¡vo} vl dos sobrc¡ csrpos dl sLl nLos de. suÌ f eLos,

afnda que portrsncenLes a um mÊsmo anblenLe. For cåusa. desLa

hot,ercgernel dacler qLrâsÊ sÉmpr '] ó nqcessr rlo un Lr¿rLamanto

est at-f sLlco para podr'.;t'-se carâct-crf zá-Ios ms' hor,

Cacla .assocl ação sul f eLa.<J,a par .l cul- ar

assocl ação gooql¡f rnl ca qutr t hE¡ é di agnóst i ca. tra

f r â çtcr âr utna

norCo g6}r-al , a

¡JI

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./

caráct êrl zação de gossans sç basel a ,rr:o "orrt.f,dos da eL ernonLos

imóvels lals comor As, Sn, ¡lu, Fd, PL, Ir, Se, Te' Mo' Ba' Pb'. Ag

e llg, e e¡n el ement-os maf s móvel s como çu , Zn e Mn. Esse þr upo de''

",cão enLrre oo==or,t =c'ot*c-L ernentos permlLe asslm umã boa d1 sLlnção anLrre gossans

Jaztdas sulfêLâdas e latertLas 9uê, ao colrLrárlo, são

.øl.ll:lquecidas em ó.1. êtnênt-os comÕ Cr, V,

CWllhelnr ê KÕs.akevl Lch, 1970).

T1 ; Mn e P.

Blafn e Andrew Ctg77> âFrÈsÊntâm valoras médfos

do elemøntos lrâços pa.ra os prlncipáIs t j.pos de gossår¡s o ouLras

formações supérge.nàs CTabela e>. Percebe-se pela anáIfse da

labeLa que e., f.nto.rva]o,. de ,var I açåo, -pat a-,- os Leorc-s ^ num mÊsmo

gc¡ssiân às vez<ls é mul {:,o ampl o e que há super Þósl ção ent r e os

lnLarwaLos dos va.loios pâ,rå um dat'arminado elemenLo em dlferent-ss

materials, No en{.anLo, os goss¿¡ns se)npro apresenLant assinaLuras

geoqufmicas car act,orf sLt ca.s cóDì Cu, Pb' 7-n, Ag, eLc.

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i6o¡,¿n' i! nísü?¡ (,j riccsor)

lGô"¿rs ¿, ir$?r'

i?.ovíe¡ 6âsså¡ ¿? iíqaet

f-,^lioè"\J uit¡¿iiticå, lì*¡j¿j:äda,

lGrssh sor¡r '!lf.ros ¿. fârro Ë, ¡ocrår

i

lLÉtsårìs ¿e Cob.. -:iñ¿á

o

ll6¡r5ài5 i. to}'€ - Z'ñco (silicosor)

l.ôssài5 ¡! chj.bo - zir.o

]6."âr' d? ziico - rolr?t.

i "'¡¿;'-dt'''i*lci":å,i?r¡o t5*à:i ro'r?

J6ossa.x cr coi:+ rtrr vrro)li6.5raile ¿e ?iritã (ti¡o v?jc)

-------:----ì¡ð€lå 2 - CdrosjÊ:c çeôcuí¡ìiêa d.! !riñ.

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IV.. QUÁDRO }{ORF'bCLrM^4TICO E GEOLÓõrCO

.\

1. Aspectos i{orf ocl f ¡nátl cos

a; Geonprfol ogia e Relevo

foí ampl anent,e lnfl-uenclado por Lest,er KÍng C1gS6), que nt> sËtu

...'t râbalho "A Geomorforogra do Bråsf r orlenLar.. procurou dêfinir em

ampllLude reglonal. os event,os geornor fol ógl cos que esculplra,m o

relevo braslleiro. Assim, obser vanclo . os remanescenLes desuperffcles de erosão que se disLribuem em dÍversos nlveis napaisagem brasileira, ele pôde reconhecer clnc¡> cf cl.osgeotnor f oJ. ógi cos aos quaÍ s denomi nou dÊ ..Gondurana,. , .,posL

Gondwana", "Sul -Amerl canÒ.., ..VeIhas., e ,'paraouac;u,..

" S..rs conceiLos, esl.abelecj.dos em bases prr=cáriastant o de car Lograf i a , guanLô de JììapeàmenLo g<;oJ. ógi co do

terriLórlo braslleiro, apres<lnt-aram oqufvocos è dadc¡s passfveisde alualização, pc:¡.ém influenclâram consi der a\¡eL menLe ås

Þesgulsâs subsequenles que levaFâm ao conl:oci meni-. nulls precfsodas fei çöes Lopográficas hoJe deflnidas r¡c¡. reÌevo brasi.leiro

a parti l-

34

los co¡¡cej. Lc's dê

(l3raun,197L).

Des{,a. mânÊ1. r¿¡,

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pênÊplanação de King C1956), Braun c1,s7;3 esLudc>u " Jid*r,tifi"o,,

r¡o relevo. do BrasiI Cer¡LraI as superffcles "Post-Gondwana",

"Sul-amerlcana", "Vethas" e "Paraguâçu". esLa rlL Li¡na derfvada de

um sub-ciclo do clclo "Velhâs". A superffcle SuL-americana,

conslltufda por formas tabu.Iâres c'om attiLudes médfas em lorno de

lOOO metros é a melhor represent-ada nâ área em esLudo ei

aþresenLa-sÊ sempre coberLa por cour;rçâs lat,erf Llcas ou solås

concreci orìáq1os.

O relevo da regfão i* Brasflla, LuzfânÍa,

Cristallna e São Bar.Lol otneu foÍ lnclufdo no sub-comparLi mçnLo do

Plana.Ito CenLral Golano denomÍnado Plana]Lo do DisLriLo Federal

por Mame-'de e ouLros i19a3), ao esLudarem a geomorfologla da folha

SE. âÊ Goiânfa, ProJet,o RAD^AMBRASI L. EsLe Planalto, na regiåo de

São Bartolomeu, consLlLul -se de utna superffcie Labular

CSuparffcle SuJ. -amqrlcana) , caracterfzada por chapadas

pedlplanizadas relaLivamente bsrn dlssêcâdâs pe.l â Bâciå do Rio São

BarLolomsu, epm chapadõÊs de toÞos planos o largos interflúvios'

e por um pâtâmãr rebalxado de dissecação, gerâlmênte conectado à

superffcle plana através de escarpas erosivas co¡n desnlveís da

or de¡n dê 15o m. C FoLo 1 z/Pr ancha 1) .

O ACS esl-á localizâdo Då zona de dissecâção da

Superffcíe SuL'-amoricana em u¡na alLlLudr: de aproxl lnâdâment,ê gOO

mêLros, dent-ro da bacla hidrográfica do Rio São Bart-olonteu, à

mãrg€¡ln dirêita dó córrego Pamplona, seu afl. uenLs, O mapa da

Figura I exi be os eL ene¡rtos cla palsagen .lôcâ' . descrit-os acl"ma. O

solo sobre a superffcie dÍssecada é qu:rse 1i :xlsi-enLe e, quando

ôcorre, é do Lipo .llLóltco. As crist as qu se desLaca.m tresLe

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reLevo referem-se a aspecLos

ll Loì ogt as rnai s resj stentes docrl st as ferruglnosas consLit.uinLes

de erosão diferencial sobreGrupo Canaslra, bem como. àsdos gossans

b. Vegetação

A cobert-ura veget al original da área foigrahdenont e descar acLer i zada pela âçåo antrópica. a qual vem seproccssando há ano=, ãtrâvés das attvldades de .curturas cf cr_rcas

de pasLagens, Na região, os rernanescenles da vegelaçãoorlginal às. vezes confundem_se com a vegeLação seêundária. AvegeLação da área, intejra.menLe compree'dfda dentro do LerriLóriolnterLropÍcal , foj esLudada e concel{,uada de acordo corn âiitogeografiâ brasileira por Veloso e; Góes Fjlho, lSAe CapudMãgnago eL al ., lgAB), DenLro des{-e .sisLema

cLassificatório,Magnago et. a.l . Clg8g) reconheceram na área as formações L.iÞoSavana Árbórqa .AbÊrta con fLÕrÊst â de galeria e Ljpo SâvanâPâr que.

.A sâvana Ärbérea Aberta c carnpo cerrado) é caracLc-rizadaconì. uma "forrnação campesLre com ârvoreLas cscrubJ excrusivas crasáreas arenfLlcas llxivtadas, ern geraJ. queirnadas Lodos os anos.Sua composlção. fJorfst Íca é sernelhanLe à da Savar:a .Ar bó¡- e¿¡ DensaCcerradäo), mas de e¡strulura )nâis â.Lìer La e beln mals baixa (15¡n, ). No conLro-oqsls braslle¡jro é cial¡la.lo cle cârrpo cerrado e é

36

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L E OËN O A

mSUPERFICI€ SUL.ÀI,,ERICÁÑA

t IOOO ñ

RscrÀo oE Drssscaç¡\o DA

S UPER F ICI€ SUL. ÂMEF¡CANA

( RtLEvo coL[{oso)

ESCALÂ,

I.IOOOOOO

Èãd¡.#mEãs¡dE¡c. crdr'co

Flgu¡â 13 - G€oDìortiol ogl  dâ rêgf8ô do SÍo Dâ¡Lolônì('u

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I

jcaracLerizado por um conlfnuo Laperte gramf neo-l enhoso, enlremead<>

.de árvores gregárias, geraJ.mente raqufLicas ou. {egradadas pelo.'fogo anual." CVeIosó e Goes Fflho, 198Ê. apud Magnago et al ,.i

19A3).

' .A Sãvarr.ã. Parque Cparque de cèrrado) é concelLuada

como send<: ulnâ. "formação essencÍaImenLe carnpesLre naLural. ou

antrópica. Quando naLural , têm posição geográffca delimftadapel ars áreas encharcadas das depressões, onde o LapêtÉ gramirróide

apresenla uma cobertura arbóreâ esparsa com .u)na só esÞécle.

Qr.¡ando anLr ópi ca é encont,r adâ em Loda a sâ,vâr¡a aL ter ada Þe-l â

devasLäçäo, ampliada parâ pâstoreiô e cuja coberLura arbóreaesparsa é ordenada parâ refúgío do gado nas horas de

.mal or

fngolação" CVeloso e Góes Filho, fgA?,, apucl Mâgnago e out-ros,

1SA3). A Figura 9, mosLra um.perfll esquemáLico int erâtlvc¡ er¡Lrè

as fisionomias da savâna e a posição geográfica das mesmas no

relevo, Na FoLo J./Prâhchä 1, podem-se obser var âs principalscaraclerlsLicas da vegelaçåo descrjLas âcima, desLacando-se as

matas galerlas bem desenvol. vi dàs seguindo o cut-so do RibeirãoPampl ona.

c. Cllmâ

Os Lot ais p1uviomét rict.:s anuais osciÌam ent,re l".3OO

34.

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Flgur'â g - Perfrr esqqernáttco de i.nleração ent¡-e es frstòr¡ornlasde sevarìå Cce¡redo) e â poslção geog¡áflcâ clàs

'tesß¡as. Do rel êvo C l,.,amede eL el . , 1gS3).

1 - Sâvânâ ârbóîea dànsa Ccerradão),

SâwaDâ erbóreâ âbêrLâ ( ca,Ììpo cerrâdo).3 - Savâne pâ¡que <pârque de cerradô),4 - SawaDe grâmfneo .1ênbôsa_ (câI¡po).

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I

'

'¡e 1.75O r^. 'O ítit.stre mais.chuvoso val de dezernbro a fevereiro,

Nos meseè de Junho e Julho, a precipitação pode ser considerâda

'nula, sendo neste úLtimo rnês que ocorrem as Lemperaturas mals!

baixas. O vnês mals .quente é aquele que anLecede às chuvâs, em

geral outubio, podendc,.sér o rnês de novetnbro, quando as prIlneiras

precipiLações at-rasam-se (Barbosa eL aI ., 1g81 ).

A temperalura mbc¡i a varia enLre 18" ê eO"C durar¡Le

o ano. No pÉrlodo de malo a agosLo as temperaLuras tnédl as Podem

. decllnar em alguns locals a mênos dê eO"C. caracterizando cLlma

tropl cal mal s arneno. As máxi ¡nas absol ul-as são al tas , de 35 " a

4O"C e são rÈgisLradas onde o reLevo é de menor allitude; al ,

mesmo durante o lnverno é cômum assinalar mais de 3O"C. Â média

das mlnimas flca enLre 16"C e 14"C. De maio â agosLo elas estão

abalxo de 15"C, caracterlzando quaLro mÊses com presençâ de frio,

porén, nunca aLlngindo menos de 1O"C. CBarbosa eL. al ., 1SA1).

' A umldade relaLiva t em umâ. variação sazonal

mêr cadã. Á mérli a mensal f i ca êttt t.or no .le 5,o% a 6,C.% nos mesËs mä'i s

secosl soEent e Da eslaçåo. chuvosa é que ulLrapâssa eO%

cMâsnaso *;i*, , 1ea3)'

i.,?

, O cl.ima da região é, na classifícação de KoPPen,

do Lípo Äv/, o quat domina praLÍcamenLe Loda â área do PlanalLo

CenLra], EsLe Lipo de cllmâ é caracLerfsLlco d1= sâvanas

Lropicåis. que se caracteriza .por duas esLações únlcas: umêr

rlgorosanrente secâ que cor¡'esponde âo outono er ao lnverno, Índo

do mê$ dê âbrÍI ao mês cle oulubro, e ouLrâ, úmidã coüì chuvas

torrencfals quL= corresponde ão Ferfodô da prlmãvclra <r verão

CBarbosa eL. âÌ., 1SA1 )

40

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2. Quadro Geoestrutural

a. Provfncia Tectônica

O depóslto de ourö de São Bartolomeu ocorreencai xado em unã sequência psarno-perfLica carbonaLada perLencenLe

ao Grupo CanasLra, unldade I i t-oesLrati gráfi ca do Clnturão de

Dobramentos Brasflla e Uruaçu CFigura 1O),

As faixas de dobramentos Brasflfa e Uruaçu, de

ldado p.oterozóíca, r*p.,=L^= nas regiõc,s cenLral d6 Goi ás é oest.É

de Minas geral *'' engJ. obam um conjunLo de unidades estr a.Li gr áf i cä.s

metassedl ¡nentares, dobradas .e mela¡norf i zadas em pel o nìenos doi s

cicl.os tectônicos: o Ciclo Uruâçuanó ClOOO-l 3OO Ma. ) e o CicloBrasiliano C57O*7OOMa. ) ( Schobbenhauq et ^f., fSS¿f.

Essas faixas dobradas,- .assentadas sobre um

embasamenLo gr âni Lo-gnái ssj co aFqueano. siLuan-se LecL<¡nícâmenLe

qnLre o cráLon São FrancÍsco, a.leste, e''.o Maciço Medjano tle.

Gofás, A c)es-Le. EsLe últJmo consLltui:sq nqm alLo do eml:asamehLo

pré-uraçuano que fôi envo] vido pel,o* dobramønLos, meüamorfismo einlrusões granf t-icas sinlecLônicas dos ciclos acima roferidos, A

Fâixa. Uruaçu é representada pelos grupos Araxá, Serra. da Mesa,

Araf, NaLlvidade e Canâslra, e a Falxâ Brasflia pelos Grupos

Paranoá, Bânrbuf e Formação vazanLe c schobbenl'¡aus et al ., lga4f,.

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I

:

Figura 1o . CorrìperLl môDtâção Lecùôrìica dâ roglão cer|trâ.I

brâs1lelra (Sclìôbbenhaus eL âI. , 19Ê4).

1 - Cráto¡rs: São Frânctsco Cr) o Amãzénlco (fI)i

2 - )tlacl ços: Oolás CIII) e Guâxupé CI\¡);

3 - Fã1xà de dobl.alneÌìLos Uruâçu:

4 - Fr\lxâ <to clobrârnoñtos do ciclo btaslllÀrlol

BrâslIlâ CV)i Pârâguâ.t -Araguâlâ CVI)' Sudoslo.

CVII);

5 - CoborLu,'âs sodl monl-âres do brasillanoi

ô - CobÊ¡Lrrrã!r_ sedl¡ìonLârês o vulc;ìno-sedl nrrrnLarGs

fanor ozól ÊÀs;

7 - ÊordÀ cr ÂLônl câ ¡

B - Folção ('sLruLurâ]. do PIrenópol.1s¡

- /ds seLâs lDdlcar)ì vergôncIâ;

4e

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I

b. GeoJ ogia RegLonal

Na região são enconLradas três unjdades

I l toestr atlgr áfl cas distlntas: Grupo. CanasLra, Grupo paranoá e

Grupo Macaúbas, âlém de cobêrLuras detrftlco-lalerfLicas de idadeLèrcLá,r!â,/quat,ernárla, conforme mostrado no rnâpa ge,ológico da

Flgura 11.

. O Grupo CanasLra CBarbosa, lgSS), recenLemente

considerado como correspondente lateral do Grupo Ar axá por

Tefxeira e Danni , 1-g7A Capud NeLo e MatLos, 19SO), é

represenLado por uma sequêncla psamo-pellLica, com nlvelscarbonáLlcos associados. sua ltt,otogia é composLa por flriLosÈoriclLlcos clnza esverdaados, filltos cinza-claro a pretos,carbonosos, com oca.sionais inLercaJ.açõos de Lentes quarLzfticas,

.além de espess<>s corpos LenLlculares de, calco>¿istos(calcofilitos) e calcários CFarfa, ISFS). Este Gr upo é a u¡:i dacle

predomÍr:anle, em Lerrnos areais, na região.' O Grupo Paranoá ( D,ardenne, 19ZA) c:corre na região

.do Þomo oe crrsLal.lna, Foi subdiviclrdo por Faría clsa5) em cÍncosub-unidades, desi gna.das da base p"r^ o topo cómo sêgue: Unldade

A - meLârritmito inferior; Unídade B - qr.rartzf Los finos; Unidado

C - m,lLarrÍLmiLo i¡:t ermediário; Unldade D - quarLzito grosseir.;Unldade E - meLarr¿LmiLo superior.

. O Grupo Macaúb.as CFarj.a, 1SA5) é de <:correncia

reslrf ta às bordas do Domo de Crl st-a.l I na. . consf_i t,ui ndo urna

âuréoLâ cÖm largura média cie 600 m. I-irniLa-se na p:rrLe superior

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¿:J.

Flgurâ lf - MâÞa g(+ológlco regl onâÌ ssgundo Daj^dcr¡Do, 1g7g. âÞud

Schobborlhâus ot â.1 , , lgt4.

EfJ z-" .r"*a"" [$f[l zono uo¡f

fIl Zono d. Vo¡ont.

. fÐ zonr d. Porocotú

ffi zono a.oró,

El cob.rturo Polcororco Â

E romocõo Tr¡¡ Monal

= rcruoo Â

L=j ror, Arerlo Co.lrô¡olodo lBo,$bu,

Eil c,upo co.,nod fl ror. vor

El c¡upo co¡6,,ro ^Æìi.<EIJ o,r¡po a,qi "f - \E srupo aro¡ri

E coñploxo 9.'.rol'ño El Gron,ro lnt.u¡,vo

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corn os fiLilos'do Grupo CanasLra por um cavalgamento de oeste

para lesLe, que recobrlu a esLruLura dô¡ni ca como uma nappe., Ê,

formado por par âcongl ornerados de J aLrlz sf I ti co-arenosa, de

coloração esveideada, com clasLos predomi nanLes de quarLzitos,

subordf nadamenLe chert, fll,iLo hematltlco e raros calcários.

Estas unidâdes encontram-se recobertas por¿ '.)

exLensas crôstâs IaterfLlcas, associadas ao encöuräçamenLo dâ

Supêrffcle SuI -amerl cana.' As demaf s unfdades lltológ1cas das falxas

Brasflla¡Uruaçu afloranLes na reglão encont ram-se rÊprêserrLadas no

t!¡aPa da FI gur a 1 1 .

c. Est,rut-uras Regionais

. Estr uturaL menLe, a feiçåo maÍs marcante na região

é relr.clonada ao. Domo de CrisLa.llna, que ocorre cono um

brâquiforme assi¡néLrico desventrado, no quâl o núcleo expõe

rochâs rnâ.1s Jovens qu€l os flancos, onde as róchas do Grupo

Paranoá, orladas pelos paracongl omer ados do Grupo Macaúbas, ambos

do Proterozólco superlor, esLão fl.ânquêadas pelâs sequênciâs

pel i t,o-can bonat adas do Grupo Canàst-ra, do Prot.erozóico médfo,

CFaria, 1e85i.

Observam-sÈ grandes esLruturaj rúpLels, defÍnÍndo

de ?npur r ões , os qual s t- e.,.r'êsellLâm zonãs deseque,ìcí as

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cãval garnentos com vergêncla p"r" =ara"=t., adJacenLes ao crátonSão Francfsco. Apresenlam dois Þadrões Þrincipais de direções:. um

de N35"8 e outro de NBo"w. um padrão subordfnado de drreção N-sfanbém a.parêce em fotografJ.as aéreas, EsLes caval gamenLos foram

.definldos cono zonas de clsaLhamento, as guals comprêêndem rochasmllonftlcas, bem como meLa-petfLos cfsalhados. CHagenann, lSge)

Fluldos hldroLer¡nafs rlcos em slLicaLo=, ,igr".doao longo'dos planos de caval gamento deposiLaram veios de quartzo,os quais, ern mul t-os casos, forarn boudi nados posteriormenLe.

comu¡nenLe assoclâdos aos pr anos de cavalgamenLo, enconLram-se

llneações tfp¡ "sJ !-q!=.¡,=l g:11+ . _S_o.bl e__, Evpsrff cies .de_ _ vetos e

"boudlns" de quarLzo CHagemânn, lgAA).

d. Geologia Local

O depósÍLo de Õuro dÊ São Bart,olomeu ocorFeprincÍpaìnenLe na forma de "charuLos" sulfetados de t amanhos

cenLinét-ricos a métrlcos , er¡câi ><ados na sequéncia psamo-pelfticado Grupo cânast-ra' disposLos paraleramenle à foriâção prr.ncipãL

CNE), e apresenland¡: um Leve mergulho em LorDo de 18" paia nort.e.A geor'ogÍ a da região de são BãrLoromeu está r(ìpresent-ada no mapa

da Figura 1e.

O Grupo CanasLra nos llmlLes dc ACS é represenLado

Þor flli Los serfc. !lcos com porções mâ,is c,.-bonosâs @nì alguns

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l--rli-lcou".ru.o. ¿¡ rrrrò-rorcr¡r¡co¡

-È t(r¡lo¡rdodr ñorr Dro¡mrn.nr.

r Írro da cr on {loç6o

Flgurâ la - c€ologla da rogl5o do

¡,laLLos, lggo),

,a/ clrvogom d. cr.nulôcõo

Fotho¡ ./ou trot,rro,.-/r--../ .Íathot d. .hDorrõo

. Cortoto !. o to'grc o

7)-'t; o..noc.'r

__ _ Â o dolro

São BarLolo'nou - cO. (NeLto e

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I

¡ locais .e mâ1s carbonaladãs em outros, aos quals ocorrem

lntercaladas lentes quartSfLlcas. Os corpos de -sr¡lfeLbs oxi dados

e "boudfns" dç quartzo mlneralizados êm ouro estão timiLados

prlncipalnenLe aos filit os serlclticos de coloração marrom

esverdeada, com'nfveis mais carbonosos de coloração clnza escur<:

.CFigura 13).

Esta sequência, quando ocorre ao nfvel da coLa de

1OOOm, encontrâ-sÞ recoberta por crostas lat-erf Licas, foima,ndo

chapadões, mas, âo nfvel de ocorrêncla dó ÁCS, èm t orno de gOOn. ,

.encontra-se dlssecada, rêcoberta apenâs por urna fina coberLura

col uvior¡ar que consLiLuÍ um solo Lipo Iitó] íco. Os nfveisgossânicos afl.oram como pêquènas crlsLas ressaLt-adas no terreno,

.com exLensão de aLé 1Om de comprlmento

As rochas flliLicas apresenlam-se moLdando colinas

subarredondadaê, ê afl.oram na forma dê Iageados e crjstas.Apr esent-am coloração esverdeada .quando . fresca.s, e

,nar r ôm-ânar el adas quando alteradas. Quando såo mais carbonosas,

="." coloração passa a ser cinza escura, Exi benr uma foliaçãomilonlLica bêm deseDvolvÍda, gerada. pelo lnLa:nso cisall:ame¡rlo, o

' qual ocaslona ulnâ transposíção gqneralizadå,, com recrÍsLalização

de quarLzo .lêiLÕso sacaroidal e quarLzo fumê, na forma de veios

boudl.naclos, forma¡rdo vênulas, ocelJ. os Ê/ou "bolaclrasìi disposLos

pâralelamente à fotfação principaJ. CNeLo e MaLLos, lgSO). DÊ

maneirâ geraL. no ACS, êsLas rochas encontrâm-se bast-anLe

âÌt.êradas com rnuit a ferruglnfzação nas descont-l nul dades , CFoto

OZ,/Pr anclra 1 ) . Apr esenLarn urnà ni rre-r aI ogi a doml nada por

ser l ci Laz'muscovf t.â e quarLzo, ¡nais raramenLe clorita, cârbonatos,

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SEÇÀO TIPO DO ALVO CABEÇA SECA ( TRFICHEIRA 06)

I

a or,i^Frzo-FEFñtÆ{c's¡,auLÈEr@,ooÈRA!^,cEß'osEÂUrÀoosRÄ€x

3or-. ø ÊeÁe€F.s Þ€ ouÂâr?o-FuxE , orÀfizo-l.Erfcio, .

DE ouñfzô- Ê

orJÂiÌ:o ã xÑos cÂrloros.6 / l_ñLfo ¡^rs sri!ôrÈoiallloa REs!¡ruoo iivÊrs *¡! c i.o.ro3os-^vÈFf,ElÁoos _

Flgurâ 13 - seção tipo do AIvo câbeça Secà (Nêüo ê !'lâLLos ' 19sO).

iI

!

;

FrL¡ro c/vÞrrl.^r oE ersfzo LEfro!o-3^rEr^æ

Fr'.no c.í ¡irss ¡E¡ir¡rca¡o!Ee**^.lst'od D'.'.'€'¡ :". ' ^

ñff'h cÉ rrÞ¡ !^sÉ

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turmallna e cipacos. Estã parâgênese caracLerlza um metamorfismo

de grau fraco de fácles xlsLo-verde da zona da cloriLa.

. Os dados de escavâçðes e sondagens mosLraram que o

pacote filfLlco torna-se mÊnos venulado, com menor presença de

"boudlns" de quarl-zo, rnedt la . que se afasta da zc.na de

clsalharnenLo, onde aparenLenente hôuve mä.i or aLivÍdade

hi dr oter ma] .

e. Estruturas LocaÍs

EstruluraLmenLe a área apresenLa como feiçåomeLhor desenvolvidâ uma xistosidade CSn), com aLltude média

NâO"E/"3O"NW, marcada pela orfenLação de mJnerâis rnlcáceos. EsLa

xistosidade, na. reaLiclade uir¡a folfação milonftica, apresenta-se

crênuladâ, com desenvol vj mento.' de umä .clivagem pIaño-axiaI ,

vertlcalizada, com ei xos subhor i zontal i zados , dlreçåo lrrS e Leve

caimento para norLe. Assocladas, apareceln dobras aperLadas,

lsocllnais, com. espessamenlo apical e el xos com aLiLude ?O",/NS;

aIém destas, apârecem dobras de fLanco cunLo, flânco tongo, Lfpo

"S" e "2", fndicando o fechamenLo de uma fâsê ãiìLiclinâÌ para

oosle. CNerLo e Maltos, lgSO),

. EsLas estruLuras esLão rei-aclonadas a movi menLos

de enpurrões en uma fase lnlclaÌ compresslva, que se

deram de lesLe para oeste, aLravés de uma deformaçäo evoluLiva, a

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i

I

t

l

qual ocasfonou lniciarmente o desenvor vlmenLo de urn . ci sâr hamen.ode baixo ângulo, con foliação rni'onltlca (Sn) de aLitude médiaNeoE/3oNw e rfneações de esLframenLo cetxo Ð com atrtudezao ,.'!",00 -700E. ç Vel 0s de quar tzo boudr na.cros esLão l nter""r .do=

"r"sequênc1a, com o elxo rnâ1on Cefxc' x), catnjo cerca de l5o a ?Oopara norte, Estas estruturas,

. apårenLênenLe. passaram ¡nai s

t'ard1a¡nent e por outra fase de clsarhamenLo com deéenvòt vt meÁcode lÍneações de estÍramento paraleras âo åtxo nrai or da prfmefrafase CeOoN).CNeLo e MaLtos, 1990).

EsLa tnterprelação. segundo os geól ogos daMETAGO ' é consubstanclada pera .orlentação dos ..charutos..

sul fe{'ados e La¡nbém pela ocorrência de. estruLuras sugesLivas dedobras tipo bainhas, c<rm el xos paralelos à dfreção dÊ movi mar¡Lo,bem como alravés de secções delgadas, onde podem-se obser var dua.sdlreções de estrramenLo sub-peipendi cur ares. A orientaçâo daslentes pode ser f nl-erpretada como .apenas uJn processo deboudi narnenLo relacionado à fase de crenulaçåo.

Ä Ffgura 14, exLrafda de HaEemann Clgg8), exibe asrelações enlre as zonas de clsalhamenLo e a xÍstosidade regional .

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'(AB6t ' uusw€Ett¡ )

s1uêu¡TeJFllnr1so. septToJ1tlot ser{5o'¡ op sodfl so " .

sf\.uofÞoJ sl¿Jnlnr'ìs¿' ss oP(vJ'ìsotrl oc}19úenbso TfJrod - tl tJn6fi

orôrr lo st¡;soo .l. \t¡,¿rL!t^o /)' sor,¡orrhvrco ¡.rùrî f----l

r,!rro.¡ ¡. ottìnou''l --l "t''-'t I I

. sodyunfsr¡ so\,!'1t^ z coLt1l¿tLjd 7.:,A osonroourr¡ orrürro ," r",r^ wl

--"-=- ¡o v.ru'o)¡lo rrro¡ttoylo t{ot ta:an:l

aoo,',tozL¿tno 17 ôr'r'r.ôr1.tño.rr¡r'¡lt r/ ,/ '"!,*.'1.'¡

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V. HTNERÂLTZACÃO PRÌHÁRTA

$

Ii Descrfção llâcrascópl,ca

Os dados geológicos, petrográficos, esl,ruLurâf s egêoquf rnf cos al,é agora produzfdos sobre a rnfneralfzação prlmáriado depósl Lo de ouro do ACS não sâo sufJ.clentes alnda paracaract erizá-lo, seJa quânto aos aspecLos ffsico-qufmlcos de suageração, seJa quanto ao contnole estruLural de sua deposJ,çåo.Dasta mâr¡ê1ra, .a abordagem da mineralização primáriâ seráconduzlda denLro do campo aproximaLivo, consl' derar¡do_sê os då.dosaLuais dlsponfvels êxlsLentes, bem como ê guê rê]âLa a IiLeraturapara mlneralizações aurfferas em zonas de cisalhamer¡Lo. drlcteis<7ÊD).

O mtnárlo de São BarLolomeu, .situado denLro de una

7ÆD, ê consl,lluf do por um pacoLo de frrito hrdroLermatizado, com

ÞresÊnça de vênuras e "boudrns" de quarf-zo mlnerar.izados cForo.Z,/Prancha. 1), o þor um conJunto dê corpôs de sulfeLôs mâclçôs ouparclalmenLe rnacf ços, mals ou menos oxfdados, aI ongados em fôrmâde j'charutos., e encaf xados r¡o flllüo segundo sua folfaçãoprinctpâL ' os "charut'os" possuer¡ dimensões varladas e compreencrernta.manhos que vão dÊsde âl guns dscl met ro= ,,Ló ,rr" ctezena dè melrrosem exLens:lo. Est ruLuraLmente èsses ..charuLos,. apresenta.m*sefor¡nados por feiçõos ocêlâres C Fot-o g/tlranchâ e) gue varlâm êm

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I

, Làmanho, de escaLa rnicroscóplcâ a alguns .. decf ihetros de

comprIrnehLo. Os c¡celos, além de formarem os "charutos.. comô

felção prlnclpâl , podem o"or".t fsoladamênt.. ¿r"rttq do fflito¡nllonftlzado com<> produtos tfplcos da evolução de uma ZCD CFoLo

Z/Prancha 1).' A minelallzação no domfnlo dos "charuLos.' se

processou alravés cle um mecanismo de lmpregnação pervasiva do

fllfto mlLonitizado, formando os núcleos ocelares maciços com

alguns xenólitos da encalxante parcia).mente âssimfl.ados em seu

lnterlor, Quando não asslnllâdos ou subsLj't-ufdos pêIâs soluções

ininaraLizantes, os planos de. desconLlnuldade do fil.lto foram

preenchldos pela solução sulfêtâda. GeralmenLe os nfvels dê

flllto parclalmente preservados dentro dos corpos de sulfetosþnconLram-se n<>s espaços lnLer-ocelares e estão lntensamente

deformados. NesLa circunsLância, os sulfeLos preservam âs

estruturas do ftllLo mlLonlLizado, apresentando-se dobrados e

crenulados (FoLo 4,'Pr ancha 2).

2. A Rocha Hospedei ra

A rocha hospedeÍra clà minerallzação é um

car bonaLo-quart-zo-ser l cl La xisto, con Lurmalfna, clorfta e óÞâcos

subordlnâclos. setr zona de alteração.hf droternal caracterlzada até

os esLudos aluaf s, Hagenrann CJ 9Ag), esLuclando a peLrologla e

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l

, estruLura do Grupo Canastra, dosou quaLro amostras de fl'liLos¡ alterados hl dr oLer ma-l ménte proveni enLes de garlmpos próxl mos -â.

Luzfânta, conforme mostr.a a Tabel a e. Naqueia focaffaaae,sillclflcação \ e sertciLlzação acompanhan a assembléfa depl rf ta-ar senopl r I la:cal copl r i La-t-eLr aedrl t a e galena, a qual est-áassoclada o ouro,

Comumente o flltLo apresenta_sê com côl.orä.çãocfnza, às vezês cl. nza-esverdeado ou avermelhado, granulaçåo flnaê com a fo.liaçãÒ prfnclpal crenul.ada. Ao mlcroscóplo, oaLlnhamenLo plano paralelo das palheLas de mlca e o est-Iramentodos cris'ars de quartzo definåm urnâ fo'taçåo bem desenvorvida Êcaract erlzam uma t exLura granolepldoblástica.

. A sericlLa é o consLit-ulnte mais abundanLe e

.enconLra-se inLfmamente ass<>ciâda com lamelas de cIoriLa, algumcarb(>nâto e alguns opâcos. .Apresênla_ss às v€lzes conr ,.klnk_band..

I ncl pi enlern"nL" d.=."rvolvJ.da.

O quarLzo Lem dtsLrfbufção amp1a. E¡:cont-ra_segeral rnenle como unìâ mâssa dê granuJ.ação ffna, l ncl pl enternenlerec.rfslalizâdâ ou, subordi nadamente. ocorre em âgregados mals.grosselr'os, onde os gråos apresenLâm conLornos xenomórflcos eextfnção ondulante em fâixas. Forma esLruturãs slgmoidals, àsvèzes,

. Os carbonatos ocorrÈm cctno porções Írroç¡uÌares oudislrlbuom-se âleâLorramêntÊ r¡o frrtLo, Às vezss orien,-am-sesegundo urna direção q, comqmonLe, estãÕ distrlbufdos nos nfvelsquartzosos, Exibem formas irregulares e â meslna Lendência dèreerslruLuração obser vacla nos greos Oe quarLzo.

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ø,ø6

s.69

?.lts

1,29

5.8?

8,29

16 I ,u,

6ts,26

16,34

ø,Ð(,

8,95

4âa

4,92

ø.2,1

16,28

6.05

1.72

7,34

1, 11

3.6?

g,t8

e9,?4

*tzlu64,t9 89.6

ldqa trl

Le6 Ð.85

ø,?4 e.t?

z,9r r,LA

f.04 ø,22

4,13 S, 82

q,n ø,ø9

OO CO O¡l óD

TåbÊia 3 - enálíses de fluo¡e¡cãncie de raios-x en ¡och¿ total de uetapelitos do 6rupo Canastra (Hagemann, 1989).

rg lre¡ lrs¡n

58,11 59.90 5?,58

15.88 \2,?4 28.97

8. A9 B.t6 0. a5

8.65 2,49 ø,74

9.81 13,47 8.5?

t,2? 8,69 1,33

3,25 1,89 5.16

6, 16 ø,17 8,2ts

88.42 91.54 89.5A

Feáü3 : Fe i,otal

Ês ¿¡rostras 6, f6,286, 19/2 Eão de filiios elte¡edos ìi droterralnanteñ eJ.4o5irå 14 í de ueio de quartzo fiinetålizedo erì 0ur0

f,s arostras fg, !¿'2 e l55A sîo de s€¡icitå-quårtza-filit0Ês amost¡as Zø, 2?,, !I4 e 18 sác de quårt¡o-filito

eolzz54,44 55,?3

19,8? 2ø.ø4

0.04 LB5

B,50 B,3A

?.95 5. t3

1. t6 1,3?

3. A6 5.88

0. f6 Ê.38

87,18 &9,22

114. I ig

6¿.8f 68,29

13.89 16.81

0, qe ' 6.15

ø,56 Lt9

8.56 6,78

0.90 1.08

141 'Oó

e,u !,øø

90,99 90.89

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de ocorr êncl a

A

da

I.t

clorlLa ocorre em lamelas assoclada! às falxasse,rIcl La. Â turmallna é o acessórlo mals comum,

I:J

*

3. A Mlneralogia Sulfetada

. PlrlLa ê o mals âbundânte suÌfeLo da

mlnerallzação. Ocúrre ubl qualnenLa for¡nar¡do os ocel os

cónstl,tuinLes dos "charuLos"¡ forma lanbém os ocel. os

cenLlmét rlco= ' 'r=oiaåä= ã".,t-ro -

äo - f""or," fltfLicå; oc<:rre

dl,ssemjnada. nos planos esLrut urals do flLlto, forma dobras,

Þreenche fraLuras, pLâno axfâis de crenulação, eLc., e Õcorre

alnda assoclada âos "boudfns" de quartzo, c<rmo Ínclusão,preenchendo fraturas ou lncrusLadas eln suâs bordâ.s externas. Sua

prlnclpâl for.ma de ocorrêncla é em agrr--gados maclços. for¡¡ando

crisLaJS 1dionórficos, desenvolvldos, de t.âmânhos variâdos, cuJas

areslas våo de O. C)1 run. até O,4 mm, apr o>d mâclamenl.e. Seus

agregados ocorrêm sempre com um nf Lf clo controLe est-ruLuraL,

apr esrant-ando-se, t)ra cc¡ncordant es com a foliãção principal , or¿

corLando-a enr planos de fraturamenLos secundários ou preenchencJo

plarros axfaís da cllvagem de cror:ulação..

. D¡ant.ro dçsle conlrol.e osLruLural podem sÈr

det+ct a.cl¡-¡s cJuas geraçõas de plrf La: :

A prl ur<-"ra geração é caract-c¡risí l.came¡rLe cisal,l'¡ada,

crenul ¿rda e apreseinLa'so camo ocel os ou I ¡rle sa¡noonte catac.t asada

57

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'.iCFoLos 5 o ô/Prancha Z), Os grãos são quebrados e em âIgur¡spontos f or rna¡n agregados coarescentes em lnLercresclmenLos. de

- contat'os lrregurares' Exlbe uma variação Lexturar que vai de frnaa grosseframenL'e granulada, É dobrada, fraLurada e em seus planos

desconLinuldade sè aloJam å* suLfeLos d¿ Cu, pb, Zn. A

grânqlâção. dosta geração de plrlta Gstá lnLlmamenLe assoclâ.cla àaÇâo tectônlca sofrlda pela rnasma: quândo ocorre em regfðes dealfvlo de prêssãö (charne,l.ras de dobras, mlc¡oboudfns, pJ. ân<:s

ax1als), apresenLa granulação mafs grossefra, inclusfve cc¡m

coâlêscêncla de gnãos. euando Impregna o filito mlloniLizado ouoçorre en nl!|{: :9TPrg.::jyîi. -é-.f1 larn ntg..gràI^rutar..r _s9m sräos,às vezos, de dlmonsões quasê inrpercepLfveis âo microscópiopêlr.,gráflco coinum. A segunda geração de pirlLa ocorrê na formade ml cro-agregarCos granulares, crlsLal s idlomórficos, nãoclsalhados. É maciça, sua graDulação é int-ei¡,âmer¡te fÍna e esLásempre assocjada aos planos axfafs da clfvagt=m de cret:uLação, ou

ern falxas maclças cuJâs relações com as ÊstruLrrrâs nåo slir:nf t-ldas. É. afeLada por dr:as gerações de f raLuralnent,os, . cuJosplâr¡os esLão preenchldos pôr quârt.zo e goet.ht La, mâs nãoapresenla sÍnais du- deformação dúct ll (Folo Z¡,pra,lchâ e).

Constf t-uf ¡rdo os ln1 ¡rer af s dc¡s JnetàL s bâses , ê¡

gaJ'ena, a calcopÍri La e a esfalerlLa såo c,s or-¡t-ros sulfelos mafsfrequent-es no ndnérro' ArsenoprriLa e pfrrotiLa sã.o su):ordj. n¿rdos

e ocorÌrÊn'¡ f n erquent,ern('nle cono lnclus€Jss da ptrtLa, .¿1, arsenoplri!a.às vezes aLi rrþre v¿rl ores de. at é !.26 camc> i ncL r,sões em secções cJe:

a.gregaclos tnacf ços de pt rl La.

 .-sf¿.teriL¿r, ÇÕnì crlslaf s . ,JÊ v5() clc¡ O. 05 â

tJA

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I

, 3. Omm, cons¿l Lul,'

Preenche Pl. anos

fraturamentos da

felção si gmoidâ1 .

galsna e plrlta.

chegan a atl ngl r

não- ul trapassam

gerâçãor Lransformada

fJ,zPranclra ä,

. Apesar

par Ll cuJ as f i nf ss.l mas

golÈs.â.nf ccj, enì nenhum

em ocelos, conforme se observa Da FoLo

<!o âs anáJ. f ses peLr ogr áf.l câs r sv.el ar em

de¡ ouro assocl;rdas à goeLlrf ta no .,nâtÈrlâlmoment.o pode*se ilatecLar ouro visfvel

agregados rnâèi ços de forma mufto .irregular,de descont-f nul dâdê r¡o fttiLo oy preenche

Þ1r-1t-â clê prlm6lra g.ração, is vÊz@s assumê

Apresenta f r equent<-'s J.ncLusões de calcoptrfta,As lnclusões de ptrita são bem de.senvol vidas e

O.35 mrn, erìquanto que as de calcopirl La e galenaO, 1 mm-

. A gàlena também forma massas mulLo irregularesdtstrlbuf .<las nas fraturas da pfrfta. conLém mulLâs incrusões de

calcopirit a e pirit a. Em algus crrsLais, âs l'nclusões decalcopfrlta preenchem planos de clivagem e podem rept-êsêntârex-solução deste mJnerâI na galêr¡â.

A calcoplrfLa formâ crisLals alot,rlomórficos bem

.desenvol vIdôs e preenche os espä.çós intergranulares dâ, ÞlrjLa"brechóide" cFolo B¡lPr ancha e). pode conLer lncrusões de gâ1 ena,pirlLa, estalerila e plrroLila. Alguns de seus "rr=r"r"apresentam bordas alt,eradas para covelli-a.

A aná]fso das LexLuras indfca qrre há um relaLlvoencal xa¡nento da nrlneralf zaçåio formada ¡-ror calcopfrlLa, gâLenâ,

blenda "e plrlLa de segunda geração nos planos axlâis e

frat uramenlos da crenu].a.ção. FaLo bL=rn or:,ser vado é seu aroJamenLo

nos FLânos de fraLuramenLo da, plrit,a crenuLada de prfmelra

t]g

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I

¡

i assoclâdo aos suLfeLos prlmárlos.

assoclado a três causas prlncipals:

EsLe problema pode esLar

a. pequenâ quanLldade de sulfeLo fresco

confecclonâr secções poJ.ldas;

disponfvel parêr

b. granulaçåo n¡uito pequena do ouro livre, Dão visfvel ao

mfcroscópio óLj.co;

c. forma de ocorrência do mesrnor <> qual pode estarassociado aos sulfet-os como mlcro lnclusõesr pr*eenchendo

dfminulos fraLuralnenLos ou f-omando parLe do reLfculo crisLalfno,

lmpedlnclo sua visual lzaçã.o óLica.

PorLant-o, apL5sar de c> ourc> ser provaveÌment,e um

cornponenLe lmporta.nLe d¿r mlneralização prlmárla, não fot

.possf \rel , ao nf vel apenas dos dados peLr-ográficos, caracLerizar.-

-Ìhe a forma ocorrêncfa. EsLe fat.o J.rnpedÍrâ umã LenLaLiva de

tr açan -l he um carnl nho mal s pr ocl so dentr o clo per- f i I c¡r

f ntempe*.t smo.

4. Cont.role Est ¡-utural da Ì'lÍnera.tização

A ni nerallzação, conlc r-¡¡n Lodo, .a.¡:resenLa urr nl Ljclo

conf-rol e esLrut ural assocf ar-lo à e'vol. ução de umâ zo¡)a cle

cl sal l:al¡telrLo 'dúcL.J. .1 e eslá r el ac:i o¡raql¿r à per col ação de. f I uf cic':;

hj droLerlnal s nâ, mtlsna, com concenlr-açäc: cle ot.¡r-c,, ¡:rat-a, e ntolai s;'

.: :- -...

bás.tcos CNeLo e hlalt.os, lggO). ,,'r., \"' ''','.,.r.,

/':' i:ì1r.,'É,'^i.| ./\, I llt,,.!'t '1''60

_t.:)

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A Flgura 15 de Sibson Ct977) ,nostr a

esquematf camenLe a configurâção das zonas de clsalhamenLo e seus

produLos, Groves eL al . ClgiAZ) realçam que a presenç" a" zonas de

aIto "strain" i"shear zonçs"), clrcundadas por zonas de baixo

"straln", .que .peneLram pr of ur¡dâ¡)ìêr¡t-e a crosla, constlLuem

slstema's lmportantes e preferenclais para â colêtâ e c1 rculação

de ilutdos [email protected]Ês. Neslas zor¡as, a de,formação dúct-l1 é

caracl-erlzada pelo. compor LamenLo plásLfco e fluxo mllonfLlco dos

mat-er 1 al s , nos quâI s pr edorni narn nec¿rni smos de c1 sa] hament r:

sf mpl es,

Flgurâ 15

or d

l-4 Km

lO-15 Xm

- Modolo cor¡cÊl LuaI pâra uDìa zonâ de clsalharnÈnlo

(St bson, fA77).

61

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. Uma das resposLas dos lnatert.ts sob deformação

nurná. zor¡a de clsalhamento dúctlI é caracterizada polo fenômeno

"sLraln softenlng", o qual podê ser compreendldo como um estado

de reláxaménLo älcançado pelos mâLertafs rochosos a párLir de um

determlnado nfvel de pressão, em" que ãdquirem um comporLamenLo

pl ástl co*vi scoso. Esta proprledade é ext-rêmamênl.e lmportant-e¡)

paía enLender-se a conf'fguração e mecânica das zonas de

clsâÌhamento dricLels, esc.I arêcendo o pc¡r quê da tendência desLas

zonâs concèntrarenì câda vêz mâls a -doformação, Irnpêdtndo de tal

fornra sua propågâçâo pâra as reglõês adJâcenLes, âs quals

gêrålmer¡Le Þermâncem lndeformadas ou dêformadas homogeneamenLe

C Rarnsay e Grâhem, 1S7O).

Um dos principais produt.os do "sLrai.n softenlng"

nas zor¡as de clsâ.Lharnenlo duplo são os conhecldos "pods", que

cons¡Llluem reglöes pöuco ou nâc¡a dÊformadas, de forrnâs eJ.f pLf cas

podiformes, vlsua.l-izadâs êm todas as escalas, fornecendo um

aspecLo anastomosado à follação CRarnsey e Gralrem, 797O),

Os depósJ. Los de ouro ou ouLros metals nes{.as zonâs

de cJsalhanento dúcLels såo concllcionados à exisLência de estru-

t,uras dîsL¡:ncionais subordlnadas às mega-esLr¡-¡Luras. Port,anLo,

suas concenLrações sêrão locallzadas, com conlrole esLruLunåL

muiLo es¡:ecf fico, inerenLe a cada ZËD, aprescnLando ao pros-

pect-or menÕs êspeciallzado na ç¡eoÌogla e.sLruLuräl desLas felções,

uma nat-ureza aIaaLór1a e do dlffcil co¡npr eens5o.

. l'{o ACS f al Ld um estudo àl or do conLrol e

esLruLural. Fara sG, eslabelecer uma relação dof'.inl Llr,¿r ent r-e 'a

fase de cleformação el-o processo cle mlr¡era.liz ;5o, bom cÕmo Fãrâ

6e

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ÞrognosLlcâr âs

cl sal harnenlo, onde

al oJararn.

Dentro das observações realfzadas nesLe tr"¡"fno,adfcionacl¡¡: aos dados produzfdos' pêla' METAGO r .pârece possf velpnedizer quê as duas fases do deformaçäo que atuaram na re,gf ão

sêI'viram parâ rernobtrizar fruldos surfetados pàra a zor¡a de

cisalhamento' lormâr¡dô ná. primê1ra. fase os "ore-shools.. do pirfLaocelar sêm os netals bases e preclosos assocf a.dos. EsLe fato é

comprovaclo pela natureza de ocorrêncla da pfrftâ de primeirageração' a qual esLá dobrada e subrlnha a follação miLonfLica e

demals esLrut uras deformacionais, conferÍndo-lhe umã gênese

sin-LecLônicâ à fase cle mrronr1-ização csn). A segunda fase dedaforrnaçâo (Sn + 1) que crenulou a follação rntronf tica Lanbén

afetou os "ore shoots.' de pf r.{La, catacl asando-os. Nèsla. fase, a

n1ñerarização porimet.árica aroJou-se nâs fraruras da primefra.geração de plriLa, ocupando, às vezes, planos âxl-als CSn i l.) nopacoLe de flll{.o.

Os "pods.. t,fpicos das ZCD serÍarn represenLadospeìos ''charr.¡Los" em macro-escara e ocer. os em ¡nicro-escaj-a,forl:rar¡do o arcabouço est-nuLuraJ. no guâI so al oJou â. ml nêrâl i zaçãode Cu, Pb, Zn.

estruturas ospectffcas denlro c.la zot)a d€

as soluções mlnerallzadas preferencl aÌ menLe se

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vI.,,$NERÁLTZ^çX.o sEcuNDÁRIA

1. Car.acter Lzação NãcroscópLca

ll

' No ACS, os gossans se .aÞresenlam como corposferruglnosos de aspecLo naciço, brechados, formando cristasaJ. ongadas segundo a fotlaçÉío prlnclpal e com calmêr¡Lo sua've Þaranort-e. Estas .crist-.rls.. J nle:: r: ompem. _o. plarro suave de -c¿rf menLo dasvent entes, ressâILândo-se nâ palsagem Iôcã.L como ,.cocoruLos..

'iCeclmétricos a rnéLricos de largura, For alguns meLros decomprÍmenLo' alfngindo às vezes 10 m, ( F-oLos g e lo.,,pr ancha B).

gossans são composto! For dois Llpos demaLerlaís nústurados em várfas prôporções. O prlmêiro dele,s é oprodulo cla a-l-eração dos sulfeLos e consLfLul-se de maLorialforruglnrzado; o sêgur¡do såo restos do frr.f Lo, com têxLuraparcial:.ente conservadå. e forLemanLe ferruglnlzâclô. .As fácfesenconLradas nr:sles rnater l. aJ s são trâstãnt(,, va.rl adas: maci ça,escorlácc-a, geódlcâ, xlsLosa" å.rer¡osa, conglomoráLica, brr5chfca,êtc. O Anexo â apresênt,a descriçðes delal. lr¿¡das das am.'s!rascoleLadas em T6. De modo suclnLo, c¡ maLeri¿¡I podê aer a$slndoscri l-ot

Rochâ ci nza avel- mel. hacla ,

¡na¡'cacla poF unâ. f e,.l çSo gerat ascorl ácea,apreserrtaln de fcrrm,- lI goirarnen'l.e orlernta,da

às. vezes amar e,I a.da o

co . cavldadas .qucl so

é!n¡ f åi xâ.s cJue seguoDì

64

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a follação mllónlL.icâ. É bern coesa, de densldâde superlôr à do

ffIlto, aspecto caracLerfsLlco brechóf de, às vezes clsâLhado e,

em al.guns .Locals preserva parclalmente as texLuras follares do

fl]lLo, ÞrlncfpalnenLe onde o ,naLerial. não deriva da oxldaçåo de

sulfeLos n¡aclç<>s. Às. vezes chèga â assurnír aspecLo arenoso ou de

"osso decompost.o" em função da deformação e recrist..alizaçåo do

quar Lzo CFoLos lL e 1-2/Pr ancha 3 ê Figurâ. 16). Pode ="" ¿"m".à"pdla presênçâ dos ocålos gue vå.rlân de Lamanhio de alguns

mlllmetros a alguns decfmétros, sÉr¡do a. dfmensão rnals frequente a

de 2 a 3 ce,nllmetros.

Comur¡ranLe os oceL os apr esentam

estruLuração, do cenlro pâra a borda CFigura 3.7):

a segui nLe

. -Núclrro: esponJoso, conLendo cavf dades de .con|ornos

.. ret,f If neos que varlãn em tamanho de ¡nlllméLrlcag a centiméLrlcas;

-Prlmefra bo¡cla lnLerna: mat-eriaL rel. at.l vamr-.nle lraclço,

- conì poucas cavldades cúbicas e relanguiares; constlLuldo por

- r.:óxido .de ferro vern¡elho I f I âs em f or ma de açr êgâ.d.\sì ;

suliol'di nâdâ¡nente, Fode ocorref materlaL quâr Lzo-seri cf Ll co

anareL ado Í nl-ercal aclo.

-Segunda borda I nt-r:rna: naLeri aL de aspect.o .seme]. hanLe ao

da primelra borda, só que conLém al¡undant-es cavidacles de

dt rnensões mÉnores que âs cla prlmelra borda.

-Bordâ ext-orna, fjr¡a fafxa am¿rr el o-avor mel l'rada, de aspeclo

benr compactado, f ol¡nada perla nrl:.'Lura de óxidos de ferro, quar{.zo

e sori cl La.

Est.es ¡¡tlcleos clc óxl clos cle ferro ]¡-racf çcr âprês+c-"nLam

conl"aLo graclat,f vo con C) fl] 1{,o êr¡r âur'éo.l as è1, f pLl c¿rs ou

os

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l'-- lO cñ OCTOLO

FERRUdTIIZADO

FILITOFEnRUCTNtz Áoo

PREENCHIOA POR

Flgarâ 16 - Dosonho osquê¡¡tállco ¡nostrâr¡dô o asÞacto ..b¡.ochói de,,carâcLorlsLlcô do ,rat,e¡l âl gossånlco,

r{ ú cLEb

---'-i1- Á.!g:i

Fr gurâ 17

OORDÂEXTERNÁ

- lÞsonho esque¡náLfco rnosùrÂnclo â eslrulu¡açåofroquonto doc ôc(,.l os' d|' pl¡-ILa.

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subar r edondadas, câdâ vei mals ferrlftca'das quanLo mats próxlmasdos nrlcìeos ocêla.res, O máLerial é mer¡os coeso. no domlnlo clof1Ìtt,o, Na verdade, o fltito, na mal.or parte Ao matertat, seapreser¡t a apenas com<r flnas fâixâs que soparam os oielosferruglnosos uns clos out,ros, formando mosal'cos. de esLrrJLuraçãoI rreguL âr:

¿i') As auréolas do conla.i-o enLre os ocelos e o fillLoapresentam "fronL.' lnLerdlgtLado, no gual a xisL<>sldade domaLorlal fllf0J.co vai se tornar:do menos. nfLldâ à medfda que seâproxl r¡â do nrlcl eo rnaci io, Á granuL aLção dos crl sf.al s de suL fetosoxf dados cresce da borda para nrlcÌeo, âprèsentando_rsêsub-ml'lr¡rétrrea rìâ ' bor tiã'. ' êiiter-ra --áã reäção corn

" o' frr.rLo åsubcenLfmótrlca no nricleo. EsLâ é a ceusa da varlação de tamãnhodas cavldadês herdâdas pera rixivfação dos su.r fet-os denLro dosocel os.

fj,lf Lo lnLer-ocelar é dobrado, crenuls,dor Gorhu_.menLe amareLado. É quartzoso, com grãos de quarLzo esùirâclôs,fónrna¡ldo falxas drs ..mlcro*pods..

JuDLô com a serlci t,a CFoLo13,/Prancha 3). AÞreser¡Lâ' mlcro-dobrá.s desarm(5nlcas, mlcros_planosde desLocamento na xlstosldade, crenulação CFot-o. 14,/prânchã g),dobras lnLra-foliares, boudlnânenLo de vênulas de quarLzo e veiosmillmétrlcos de sulfeLos oxj.dados concordantes com a foliaçgo,.é,pr.rsenta r enranescer¡t.es da foJ.iação prlmárIa,, mas sê)nÞ¡-ê numac.¡nf I gurâ.çã<; f ragmonLa.r , dr= naLure.za t¡necl¡ói de.

Dent r o dâs cavl cla.des clos oce] o. c>cor r èm qr.rar tzo eóxidos de ferro mIcro_crlstall,nos, de orfi ym srrcundárla, Osóxfdos de. ferro às vezes âssutnê¡n feJ.çê s botrfofdáls Õu

67

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I

, denLeadas, . enquanlo o qua.rtzo comurnêr¡Lê forma cristais,. dlsformes' CFoLo l2/Prancha 4) ou, Iocalmenle, pequenos dent-es de âspect.o

geódico, Estes óxf dos de ferro sâo dlferen¿jados dâquelesprovenlenLes diretamenl-ê da âlterâção dos sulfetos pela forma de

crisLallzação Câgregados cúbJ.cos e reLanguJ.ares nos segurlclosvêrsus for¡nas boLrfoldafs e denteaåas r¡ôs prl.mslrôs), ê peÌacoloração c ver meL ho-sanguc--l f I ás r¡os segundos versusamareLo-aLaranJado ou clnza-escuro r¡os prlmefros), Essee

rnat êrlåts da preenchfmenLo assumem aspecto esponjcJso,

completamenLe domr ¡¡ado por ,.l cro-cavl dades. Argumas cavl då,des

.apresenLam paredes capeaclas por fina camâcla qr:arLzos a. Finasvênulâs de quartzo leltoso às vezes os corlam.

Nas amosLras provenlentes das parLers mâ.ls

.superflclal.s dos ,,charuLos.., apâ¡ecêm câ.r¡als que comumêr¡l,e:

íntårllgarn os ocel. os er¡Lre sl e sã() fJreenchidos Þor óxldo dc,

fsrro vermeìho-escuro maclço, mujLo coaso, semÊl hânt-e àquele dopreenchl nrenlo das ca.vÍdades descrlLas aclma.

2. Áspectos ldlneratóglcos e Te;çLural.s dos (iossârrs

ã. Hltìe¡'aIogf â

6A

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A ldentlflcação óttca em seções delgadâs e polidas

da nineralogla daF 21, amosLras coleladas permlLlu reconhecer

quartzo, sericlLa, goeLhlLa, he,naLlLa, maghemi t-a e dÍversos\

componenle's mals ou menos hldraLados de ferro, bem como grãos de

ouro, na mâssâ dê goathita,

A composlção rnlnerâ.Ìóglca das 158 amost-ras dei-.

gossan fol avâÌlâda através de um Llpo de cálculo normatlvo (ver

câÞlLul.o II), a pârt-f r dâ composlção qufmlca e da lnformação

fornocldâ pela dlfração. de rafos-X nas â1 amostras CTàbela 4),

Essâ tâbêlâ mostra quê os principals minerâfs presÊnt-ês são o

quartzo, serlcJta, goeLhJLa -e.. hemàff ta..-. Â1 ém dâ. ,çómposlção

mlneralógl.câ, â difraçåo de ralos-X lndlcou gue a goeLhlta possui

em t-orno de 5% clá moLéculâ dê AL OOH. Os resulLados dessês

cálcuJ.os esLão mostrâdos na Tabela 5.

Os valorc-s parâ âs 3 fases predomlnanLes, quârLzo,

óxldos de ferro e sericlt-a foram recalcul.ados pârâ 7OO% e

proJet,ados nc cll.agrama da Flgura 1.8, O df agranìa reprêsranta ora o

do¡¡lnlo do polo ferruginoso" quândo a amosLragom recal-u sohre os

núc-Ì eos-- tnec,t ços de suL f et.os oxl dados, <>ra o domf r¡l Õ do Þol o

rochoso, cuJo côtnponente; princlpal é .a sericlt,a, quando À

amost ragem recalu F¡ri nci på.Imentè sobre o filtt-o, O guartzo

manLeve uma variação mals est-reif-a e, possfvelmente, o:a malores

vaL ores est.ão assocl adc¡s às amost-râs eirn que hóuve conLrÍ bul ção

adlclonaL de quarLzo de precl¡:1tação sùpc<rge:n¿r.. os mafores Leores

e rrâs âmósLras com malor'rs Leores de Fe Q ,dc-' ouro enconlrant-se rrâs amosLras com z a

f ndical¡do a assocfaç8io prlmárj.a doste matal c )m t:s sulfoLos.

6S

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øt/t8ø2/18

ø3/t8

ø4/18

65/18

ø6/t8

ø?/18

øg/18

ø9/18

!B/18

øL/16

øz/:r6

ø3/16

ø4/16

05/16

ø6,/',r6

ø?/16

ø8/16

ø9/16

1g/t6

$/16

quartzo, goethilä'

quårtzo, goethi tå,guårt¿o' goethitar

quardzo' goethita'

quàrtzo, Eocthite,quårtzo, goethite'

quartzo' goethita,

quartzo' goethite,

qüartzo, goethi tù'goÉthite, quå¡tzo

'gaethita, quàrtzo,

quartzo, goelhi ta,quartzo, goethi ta,guärtzo, goethi ta,quertzo, goethi tå'quårtzo, goethita,

goethi tå' quðrt?0,

goethita, quârtzor

quar'tzo, goethite'

quå¡t7't, sericitâ,goethi ta, qu tzo,

eericita, ( henatita)

se¡i ci ta, hematita

seri c ità, hem¿tita

seri c ita, ( ( heraati ta) )

seri ci ta, (((hÊmatita)))

sericita, ( ((htm¿tita)))

serici te, hemati ta

serÍci ta, ( herqati t¡)senicita,((sericit¿) )

seric i ta' ( ( heMati tâ) )

seri c i ta

seri ci tà, ( her4ati i,å)

sericita, ( ( hematita) )

seri ci t¿, ( hen*ti te)

se¡i c ila, ( ( hemati t a) )

((sericit¿)), henatita(sericita), ( ( herratita) )

serioi ta' ( hemati da)

goethitai he¡tati ta .

(se¡icita)

fabe la 4 llineralogia fornocida por difrapão de raios-x,

0s ¡rinenais entre Farentoses são Pouco ¿bundàntes,

70

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I

tabcla 5 - (onposipão mineral6gica (z efi peso) dos gos-

. sans (n:158).

, Com a flnalfdâde de eslimar Õ grâu de hldraLação

dos óxldos de ferro, fol. efeLuado o cálcuLo da porcentagem de HzÖ

na goethiLâ teórlca de fórmula: (Fe-,_ AI ) O ,H O. Esseo,95 O,O5 Z S Z

cáIculo resultou no vâLor f O,eg%. Cc nparando-sè esse '¿aI or con

aquele obLído no cálcuLo da razão H"O oxII Fe, Al x IOO/ o><II Fe,

A.l para" as amosLras estudaclas, pode.-se Ler uma ldéi¿¡ do gräu de.

hldraLaçâo desLas. Assfm, se o vaJ. or cal.culado for supêrfor â

fO,2g%, a amÒsLrâ apresenLará prorra.vel nrenLe, além clê goeLhlLa,

óxl dos dê ferro amorfos hidraLados. Caso co¡rLrárf o, .a. amostra

apresentará provaveJrnenLe hemaLÍLa. pana âs 1SA amostras

esludadas, somente eZ âpresenLam vaLores dessa razão lnferlores a

1,O,eA%, A nrai or parLe das. amostras, port.anLo, dove apresentar

óxfdos de ferro nàls hidraLados qu+ ¿r goelhlLår como altás Já

Llnha sldo observ¡rdo nas seções poltdas, ¿¡o rnicroscópJ.o óLlco.

14i n Hex. medí edesuioPedråo

quartzo

Se¡fcita.

0x- hi drox. F e

0,1

Lø,3

ta, t

66,9

19,1

t?,5

33,?

46,9

?,2

Lt,6

15, 5

7t

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ÂraO6ìñA COa¡ r¡AtS OE I pÞli ÞE ¡" ' uÊNos - i"

Figurâ l8 - ComÞôst çäô ¡lD€rã¡ógtcâ dâs a'lloslrâs <n = 1sa).

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I

b. Téxt uras

As LÉxLuras rép]fcâs deLecLadas nós gossar)s de Säoþartolomeu, êslão lnLlmamente relacfonadas às formas do ocorrênci.ada plrlt-a no mfnérlo prlmárlo. Asslm, as segulntes felçõês sãolden¿1.fIùávê1s rras análises mlcroscóplcas; oceLos de óxldosdÊrfvadós de sulfeLos maciços, falxas de¡ contaLo enlre os ocêlose Õ ff I.f to, fal-xas de quarLzo-serlciLa, canafs secundárlospreenchldos por óxldos d.e ferro, noduJ.ações, sul.felospseudomorfl zados ern óxidos dlssemlnados no f1l1t-o e cårn'das dÊ

sulfeLos oxl €lâdos seguindo a. foliação.

A goet,hl ta pode âpr eser¡tan cr f st-al I zaçâo bern'dosanvolvida, coÌn ¡nacro-cr.i slai s formândo ag.egâdos, quandorepllca os r¡úcleos dos ocelos de plrtLâ, comumerrLe conì

. orlenlação pouco visfvel ao nlvel cla secção petrográfica CFoto162?rancha. 4), Ç2uanclo subsLiLul agregados mici.o_crisLalinos desulfetos primárlos, apreserrt.a*se corno agregados de granulaçãoflna, orlenlados ou não, confor.:,e a geração cle piriLa que rêÞllca(FoLo 1,7zPr ãhchà 4) e, euàndo represenLa â oxiclaçäG de grãos desuLfeLos m1¡rúscu].oç prosenLrls r¡å.s impregnaçõ€,s dôs fiLf t os,apresenLa-se flbrosa, fl.bro¡.adl'ada, cc:mo camaclas segutndo ä

xtsLosldade ou como fèfção Llpo ,,espl nlra-de-pof x,ä,. CFoLo

11,,P¡ a¡¡cl:a 3) . É reLl cul âdâ e clt>nt rf Ll. c:r quanclo sut¡l i nha borctase fraLuras de grãos de qu¿rrLzo CFot,o 1g,/prât1cha A). e_uãnd()

obser vada em âumênt-o dn FOOX, a. goÊt.hf ti)' aprêsenlâ_se como

cristâ1s formados pçìr unrâ rnistura crt¡:Locr.{.st.aJ_lna cle coloraçåo

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.

avÊrmef hå.dâ, amarêlå,da e clnza êscura' con dlmlnulas porções

fase resldual em seu fnLeriôr' Asslm observada, terla

conflguraçäo dÊ "cåsã de abelha" corn geometrla cÚbtca'!

,A prlnclpal forma ,,de ocorrênclã da goethita ê a

crlbica, ¡nas são nufto frequenLes âs formas ret angulares,

p¡-ligonais e Lrfangulares, âlém de râm1 flcâçõês rlentrf Licas.

FrequenLemenl-e âpresent.ã textura coloforme r¡os núcleos das

cavldadês dos " box-works" ou margens de canalg' EsLa é marcada

pala a.LLernåncf a de, faíxas de óxl cloå com grâus de crlsLâl1nÍdacle

o hldrataçåo dfferentes CFoLo 19,/Prancha 4).

.- .'- ,obÉer'..'acau.. ---à,..-- ] uz' . ltrr..rsml Lf dâ, .-â -- goethl La

apresent,a-se em várl as nuâDces da cor verrnel lra. Quar¡do f orlna os

crlst-ä1s bem desenvolvidos, de grânlllação médÍa a grossa' assumtl

colorâção vermelho-sangue de tonalldade viva. Quando ionsLiLui os

ni cro-agr egados , sua coJ.oração pâssa a verrreÌ ho-sângue sem

Lonalldade vlvâ. Assu¡ne coloração mar r om-aver mel hacla a casLa-

sLur a cl¡: cr i s L¿ri s t¡ti cr r¡ anha, quando I epresenLâ a oxl ciaçäo da rni

cript ocrlslalfnos ¿e sulfelos com fJ.llLo i¡LensamenLe c1 saÌhaclo

êr fillâLmenLê, ¿rparece com colgr.açäo ci ¡-¡zá.-escur'Û-¿rvenliél lìacjä.

quando o nraterial. não apresenta nenhum indfclo de dese¡rvol vlntent o

de crÍstallntdacle, parecendo amcJrfâ. Qualsquer desses t,l¡>os d"":

goêLhtlrâ , além de repllcar os crisLafs, podem aPàrece)-

preenchÊhdo bordas lnLernas de cavldaáes e,n "box-\'.rcrr k s " ' Nesle

caso, o maLerial âFresênt-â um"a variação granulotnéLrfca quer r¡¿rl de

crlptocr1sta.l1nahonúclÈoàgrarru}açåc¡,lré<lJaagroSsa

bordas¡. A relaçäo f r¡ver s¿r t,a¡nbérn n¿iü ó rârâ Quanclo os crl:¡Laf s

cl nza-<lscuros såo domf nant es, âs LÈxLur¿rt rd:pl l cas t-Òrn¿lm' ri(ì

da

â

74

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'. carnufl adas e, portanto, suas re,l açðes com os sul.feLos prlmárlossão pouèo vl sf vel s.

euando "

go*r^r L" psêudomorfi=" ""r=t"t= de carco-'\

plrita, ela aparece bem crisLalfzada, com grànulâção médta agross¿¡, coloração vermeLho-sanguÊ vlvo e, ohedecendo à formâlrregular do sulfelo prlmário, âpàrece aloLriomórffca ent-re grãosdÊ bordas regulâres proveni errte da pir_ttâ. Nesle caso, asf-exturas coloformes såo bem desenvolvldas, be¡n como såo vlsf_vels alguns crlsLals de goethtLa fibiorradta.da,

À medJ' da que se. ex¿.ml lram a¡nost-ras das porções mal s.superflciais dos gossâr¡s, os efelLos dâs ações pedogenétÍcas

comelçam a surgfr. Assim, o domfnfo t exLuraL passa dÉÞseudoJnorfoses a conpJ. eilos esquoleLos de ,.box_works,.. EsLes s'ohesLrufdos parcla.lmenLe, fical"rdo apenas resLos de ar¡Ll gosedlflclos crfst-alinc¡s. Suas cavfdades são preenchlclas Þor

.agregados xenomórfl cos de guartzo e óxl dös supérgonos. .A.parecenr

oólltos dc ó),j dos de fc.rr.o disper sos e, como felção maismarcante, desenvol vem*sê cânâ1s mlllmétricos a cerrLfméLrlcos, osquâis são prer.-ncl:ldos por lrernavl La, goeLi:ita e maghemlLa, numa.

.esLruLuração z¡:nada c- simét rÍcâ em reração ao cenLro do canal( Fl gur a 1 9) . As mar gens exLar nas Aos car,at s são f onnadas llor unìà

mâssà co,rpactaL cre óxi cros de ferro consLrLutdos pe'a lnis'uraf nt-l¡na de goe-Lhf La e magheml r-a.. As marge>ns f n{rêrnas sãobordeJa.das por faixas sf tnéLrf cas alongadas de goe,Lhi tafibro-radlada a acicurar. A rrenaLt ta, f c¡r lna gróbu,.Òs (T!.rÊ adelrernàs borclas ir¡Lqrnas CFoto ÊO,,prancha.4). NesLes cânâl.s, <>r.¡ GuLrã.scavldãdes sob a lr¡fLuêncf ¿¡. do ¡ne¡i o r¡>cLerno, é mulLo froquente a

75.

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presençâ de cresclmenLos boLrlodals em umâ estruturação Lextural

e minera.Lóglca sernel har¡te à descrlLâ aclma (Flgura ÊO).

â hevnati ta crlsLaliza-se basicamenLe sob três'

formas¡ rnicrö-crlst-aLina, globulâr ou formando faixas alLernadas

corn goeLhlLa nos colaformes, Atén. disso, consl;ltui paredes lnlei:

r¡âs cìu êxLerr¡as em alguns "box-works" for mados por þoeLhitâ, . Em

ouLros poñLos forma pseudomor foses ou '¡box-works" i=o1^d:=.-

Apârece ef¡r secções delgadas quã.se sêmpre com coloraçåo preLa,

praticamente opacâ e de dlffcll dlstinção .da goeLhlta

c1 nza-escura-aver mel hada. Em secções polfdâs é nelhor

ldent-iffcada Þorque âpârece com co.loraçäo branco brllhanl.e quando

pi óxi ma da goeLhlta' com pouca's inclusões ôu roflexões

,f nLer nas.

A rnaghemi La, consLlLulndo ?s pare;des dos

cânaIs, aparÉlce sempre mâclçâ.

Ä serl cl La e quarlzo consLÍ Lueln o pol o

slltcaLado, a =!o "o*u^ente envolvidos .pelo plasma ferruginoso.

Fornra¡n falxas alongadas, nrlcro-pods, rnicro-dobras ou crenuì.ações

enLre oç agregados maclços de sulfetos oxldados. Dent.ro clèst-Ês

podem consllt uir mf sro-xenóllLos parcialmenl.e asslmilados.

À serlcita pode apresenLar-se bastant e delor-

mada, e af dl spõe-se .em pacoLes cll spersos por tod<> tn¿r{-eri al- , com

follâção cIsâthâdâ e caóLica, cuJos conLornos exLernos e

cll v¿rgc'Ds são subll.nhadas pelos óxidos de ferro. Em locais onde

predorni na o polo siIlcâLado, apresenl..â*se parclalmonle bern

orlentada, aILer¡rada com faixas cle grã<:s cie quartzo esLlrados,

caractâr'1zândo bem a LexLura grânoleFldôblásLfca.

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Flgqrå 1g - CaDal pr(ìer¡ch.t do Þor góoLl¡l.tà, homâLl ta e ,nâghor¡¡ltânunÞ estruLurâção zon¡rdâ ø slrnéLrIcâ ern reÌação aoc€nLro clo cañal.

nrslurp do ol e mgh

9l frbrorodrodo,r1..,.1 of- rnlercolodo

4 con ¡n

bolrþrdes do

hm

".'l

Fl.gut â 20

lcxlutocolo{orms

CrosclnenLos boLrtoldåi s de henaLltal nLer¡ìas dos ca¡ta.l s,

¡râs b()tdas

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O guartzo ocorre esLirado seguindo a fol.lação, ou

boudlnado' É cor¡strtufdo Þor drmlnuLos gräos (o, 1mm - o. emrD,

xenomorfos a hlpidlomorfos e com exLlnção ondulante. Forma.comumenLe agregados polfcrisLallnos de contornos f rreguìa.res, os

quafs são senìpré .subrinhadôs .por. óxldos de ferro formar¡do

rêLlculâdós forruglnosos dÍsformes, Em gera.t, nã9 apresêntåslr'¡ais de.corrosão. .Existe Lâmbém uma outra fÕrmâ de quartzo quepreenche as cavfdades e demals vazlos. prl.ncjpalmenle r¡âs Þârt esrnaf s superftclals do perfir. consttt-uf agrc,gados de grãos

. xenomórflcos, ynlcro-crlstallnos, parecendo ser de orrnur^secundár1a CFoto 1SlPrancha 4)

O ouro ocorre em finisslmas parLfculas GO. OE¡nm _

O. 1nm) lnciusas qm tna,sså ferruglnosa quê pode ou r¡äô esLârpseudornor fl zando grãos de sulfetos. comument e fórmâ crlst,aisl:tpldfomórfIcos com âr. gumâs faces bem definrdas ê Gm ccrntaLo

brusco com a massa ferruginosa (Fot os ?1 e Zl/pr ancha E), Ern

al gumâs c1 r custåncf as , pode ' apr esentar celrt.or nos j_ r r egu.l ^r es ê

pârece estar fnLercrescldos com â goet.hiLa cFot-os zo e â4,zprancha

5), rnas essâs relações são muj-Lo ohscuras e n5o p rdem servfsualfjadas nlLlday¡enLe. Enr exame sob Iupâ blnocuJ.ar, podem-se

observar grãos dê ouro em associação rnlrna com óxrdos de fcl,r.,,par ecendo cll¡e âpr esen't am l ncl usêies de goet hl Lâ.

.

OuLra îeiçåio comum dos gräos de ouio encont-rados

nos'gossans é a preser:çâ de umâ t-ex{,ur â rugosä., mfcro-globulan,nas fàces dos crlslaj's. Ent re nicófs cruzados, a exLfnção dos

nresmos nlio é LoLaImenLé l:omoEénea, ressalLando-se llnlras de

possfver{s "cresci¡tenLos" mas} de df fj.cl I vl.suaLização e pouca

7e

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¡nl ti dez.

3. Geclqüfnrlcê :

a. Tratan¡ento Estât fstico

Com a finalidade de caracterlzar os maLériâ1s

estudados corr¡ r espel Lo à sua composi ção mul. tl e.l_ emenLar e

XnvesLlgar a relação êntre os dlferenLes el. er¡reirt os, þrocedeu-seaô tratamento estat-fsLfco dos dâdos qufmlcos.

a. 1 . Tratanent-o Unl- vari ável

A Tabela 6 mosLra os pâråmêtros esLaLfsLjcos

calculados para âs â6 varJávels ânalfsâdès enì unrâ popuJ. açäo de

1 58 aniosLr as .

As médias caracLerizam o maLc"rlal quànLo à

abundåncl a de .eada ê] enìetìLo, . As medl anas Lambém se prest-am a essâ

f f nal l dade . apr es,ant-ando a vant.agenì de não ser em t ão sr¡nsf vel. s

quanLo as módi as aos vaJ. or e= ",*Lt *ro= . De lnodo gçr âI , Far â os

tnât-örlals çsLudaclos, SouS valores sãó .,nals ba,i xos gue os dâs

79.

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¡médlas, pr lncl pâ1. rnenLe no caso dos eI emenLos A9, Cu, pb. Zn e .Au,que são JusLament.e aqueles. que âprêsenlâm, êm algumas amostras,valorss anómal os bem elevados.

O desvto-padrão, referfdo porcent uaÌmente àmódla (coeflcjenie cJe variaçâo), dá uma boa indicação do grau devarlação dos teores om torno da lnédta. ElemenLos cuJÕs teoresestão sanrpne nuiLo próx1 mos do IimlLe de deLecçäo do méLodoanalltfco utllfzâdo apresenLanão coêflclênte de vâr1ação ,nuf tobafxo. Como os Leores medJ' clos para esses elemenLos tém pouco.slgnfflcado, r6sô'veu-se excLuf-Los da anáIIse que se segue. parafsso' arbttrÕu-sc- pârâ os Lraços um vâror mfnimo de coeflclenLecle variaçåo lgual a O,4S, abalxo do quaJ_ ficam o Bl , Be, Mo; Sn,Zr,Sr, Nb. Ba e Ga. Os valores de Ag(z), dosados por emissãoOrf"¿, Lambén foraln excLufdos porque a .osagem. .esse elemenLo émuito mais preclsa pon absorção ât-ê,nf cå.. Os va.l ores pa,ra èssâdosagem, exprêssos nâ. TâbeÌ a. como AgCr) ser.ão dÕravante roferidosapênas como Ag.

Na últ-ima coluna da TâbeLa ô sãoro=L"^do* os Leores médlos dos element ôs-trâços na crost-âferrestre Cclarkes), com a fÍnaljclade rle compará_los com osvaJ.ores enconLrados nos lnaterlals esLudâclos. Essa comparação,fefta tanto com roJ.ação à médla, como com reJ.âção à medl.ana,rnosLra que Ag, Cu, pb, Zr1 e Au apresènlam-se ba.si.anteanrlquecidos r¡os gossans, const-l.t,ulndo sua assinalura geoqulnúcaca¡'âcter f sLl ca. euase¡ f,odos os domals otement.os cÕr¡s{dËradoscst-ão àf muit.o pouco errrlquecfdos ou er¡lpabrècidos,

ao

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s¡0r

Pf

,,1

,t

t

83 0,5 92,5 3,9 2

350.. tø 24ø t35,t r20

3,2ø6 :,-

35 2,t63 155,4 67ø

?.565 - 2t ¿,540 624,3 ?r5

29;86 0, t 28,96 Z ø,4

1s0 ! t4t 33,? 30

L.7 - ? ?

2 Ø¡2 t,3 f,4 1,5

?.øøø ' ?øø 6.300 2,34214 3,0t0

1 2,a J,5 3,ú 3,t

1526,i72øø t0 t90 69,5 1ø

26 0,21 t9,?5 t,z 0,t

28ø 50 f50 iø3,5 !øø

7,t . t,89

60,.t .0,5t

5?6,8 ø,62

680 I,09

4,2 2,1ø

26,4 0,78

000,3 ø,21

r,3?¡, s 0,4r

0,5 0,t3

I 0,1?

?2,9 6,4?

2,7 z,fl

34,4 0,33

!1,1 0,45

. t2 ø,4t

2.,9 0,40

. 2,1 . 6,ø4

t,{ a,t?

frs,6 0,43

?,4 0,45

4, t ø,29

0,1 ø,41

t3,4 0,33

10, J ø,32

t,9 ø,26

0,ø7'

¡5

f3

10

0,004

la

ø,2

2,8

{.400

t¡5

2

t35

ø,9?

165

33.

30

375

4¿5

15

2ø !0

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?0??0 50

60 t9,3 50

5ó ¿5,0 2ø

63 16,6 i¡

2ø 69,6 2ø

tø I3 7,1 7

50ø 50 450 ¿60,8 300

30 3,5 26,5 f6,5 t5

26 5,9 2ø,, t4,2 i4,t

0,5 o,ot 0,49 ø,¡ 0,2tr

6?,1 8,8 56,

' 4ø,6 40,9J

6f,5 ro,¿ sr,t 32t? 33¡15

t0,8 3,65 7,15 2,2 1.2slåbel¡ 6 - tÀ¡ânptos eFt¡tísl¡cos da populaç-ao e¡r estudo (¡:t58)

leot{t axl¡^Érroi ít poroenl.¡gp¡lt t{0, F.e!0r, Sl0¡ ? ltlQorer exprrrsol ad ptsit de..r¡fJ Qledetìtor

å9(l) - ú05¡geh dà prÀt¡ For' ¡bsortão ¿lodlcÀ

lg(r) - dorÀtÚr dÀ tr¡t¡ ¡or ft|ì5sío 6tjcà

et

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Fo¡ârn cons¿rufdos hlsLogramas. dê frêquênctados teores para ca.da e,IemenLo, com a fLnalldade da visualizaçãodâs dlsLrlbulções CFigura eL), Ag, Þb, Zr.t, Cu e Au mosLram

dlstrfbulçõss assi¡nétrfcas pJsit{vas, cêrn pouc.,s var. ores muitosuperfores à ¡nédla. Såo dlsLribufções que se assemelham àJ'r-'¡*norrnal , co¡nu¡¡ent-e eDco¡lLrada Þâra os el ementos-Lraços riÞs

maLerlals geoJ.ógicos CÁhrens,19B6). para o B, Tí, V,.y,.La e Sc,o méLodo anarftrco ulrr.f zado ce¡nrssão óLi.ca) reva ao à.grupamenLo

dos Leores em falxas désconL1r¡uas, o que preJudlca a ávåIlaçãovlsuâl da forma d.a dlsLrlbulçåo, C)s ol. ementos mâ.lores, exprêrsscjs

rror sé'us ér<L rios ' Äi ;ú;-," Fe o] si o; É' pF mosLr am di étr t brrí çõesmgnos asslmétricas, indlcar¡do quo Lant o val. oras malorros, como

valores Dìenc)res que as médjas, esLão igualnrenLe representados,

a. â. Trat anrer¡t,o Ì4ul tl varl ável

a. ê. 1. CorrelaçSo

lì'oÍ calcuLado o coeff cf c¡nt,e de correlaçãoPerar s.:on para

. cada Fâr de varf ávols parìr r-:nl z.z¡das. A f-ab<¡t a ,7

¡¡,ost.ra os val.orcs pârâ os quafs a hlpóLeso Ho. lc* r=o, fslo d¡', que

r'¡ão há. correl aç:ão e¡nLre as vari ávei s, pocl sÊr excj. uf da ¡rurn

nl vÉ.Ì c!c- conf Í ança de g9%,

BE

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¡!e

:

Ftgu¡'â 21 - HlsLogråDÌâs do frequôncl¿rs dos Looros CfrequólletÀ

oxÞrgssa en ñúm(,ro do casos)'

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n9

P!

B

u

r

TDÈ

ñ1,0,

¡e0

Fe¿0!

s¡0å

-ø,2316

45436

.i,,,,,-ø,4ø4r

-ø,3111

-ø.2693-ø,2449

ø,289A

-ø,3522

-ø,2682

-ø,4tø2

-0,2599

-Ð,338r

0,5968

-ø,72?S

ø,søàø

8,399t-ø,424ø

ø.521?

-Bt22r9

-0,215?

-a,zr'cc

-4,22?2

ø,4362

6,6425

8,3869

0,4758

8,2184

ø,6432

-ø,1244

8,68¿3

-8,3566

6,4ó49

0,5625 8,5429

0,4363 ø,428!8,44?5 ø,3799

ø,46 0,681?

-ø,62ø6 -ø,826!ø,5299 .ø,8462

-ø,2147 -ø,6?65

!:

I

:

l

l'

8,3624

¿,¡ø5s

L

-û,5¿¿3

ø,49t6

tåbelà 7 - coelicientes dp co¡¡elerão ¡e$son ¡å¡å ,a¡es de qa¡iíveis

. (rejeirão dÀ lìjpótÊse flo p¡rà (tlr ñíq.l de confi¿nrå dr 99f),

,iI

a.i

6,3455

8,5481

e,5897

-0,6374

8,6346

-4,3819

4,432ø

-0,4534

E,4lì9

-ø.2412

-0,875A

o;zsiB -0,9603

ø,6226 -6,?4/r

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. A análise da Tabela Z indfca qu-e podem serfdentlflcados 2 grupos dê varláveis. E¡n cada um deles. asvarfávers apresenram entre s1 correlações posttfvas e correraçðesnegatlvas com as varfáveis.do oulro grupo. AFstm, ffca definldo ogrupo da SIO . Æ ,9n que também. abrànge o B, Ti, V, y, La e Sc,z . 2.9 ''. ---- :-"e o grupo do l'e"O" e pF que i ncl ul- o Zñ, pr , Cu e Au. FeO e Ag

não apresent am coeflcienLes de correlaçåo sfgnlflcatlvos com

nànhum dop dots gruÞos, Esses grupôs correspor¡dem aãs dofs Llposde mat-erlals quê cornpõom a.s amoslras: o maLerlal rochr:so, fornâdöpôr fragnent os cle rocha ferrugtnl.zadâ, cornposto essencf â.tmentepor quart-zo e serlcfta, e o matorjaL fêrrugl.noso, provenÍenLe da

oxl dação dos st¡.1. f eLos e formado esserrcl âI menle por óxt dos de

forro, mals ou rnenos hldratados.

Com a ff nal I dade de l n.resLi gar lnaf sdet¿rl hadamer¡te ó compor Lamento do ouro, . fof . êlaborada a TabeJ. a B,

onde consLam os coeficlenLes do correrlação dosLe eremer>Lo com osdemais, pâra o. LoLal das amosLras G, separ adarnerrLe, para ãs

amoslras mais ricaS em Áu CAu>O,eg) e pârâ âs amostras malspobres em ¡lu C,ô,u<O,93). EsLão marcados os. val ores rle r para um

nfvel de conflança naior que gS%. Com relação ao conJunLo dodados, permar¡êce a lendêl:cf a Já âponLâdâ; o Au perLence åcr grupcr

do FerOr, âprersêDtando, no enLanLo, vâJ.or6rs mulLo baix61s de r corn

relaçâo ao Cu e Z¡t; a esse nf ve.l de conflanÇâr um pouco rna.l s

balxo gue o uLtl.izado anLeriormernLe, â Ag sie nrost-ra

correì acÍ onada posM va¡nonte coln o Au. Ç\¡anclo sse exa-nri na cl

sub-conjunl,o das anostrâs mãis r-ic¿rs em Au, as correlações do Au

corn o F'ea O" o Ag aurnenLam, e¡lquânto que aquel as par â o Cr¡ , pb e

a5

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,'l

, Zr dl ml nue¡¡1. . De f at-o,¡

malÖr pâra as amosLras

a correlação dessç.s elemenLos com

pobres er¡ Au,

oAué

cor r ol ação de-. Ar¡

def i ni clas enr f r:nção

aurnr¡nLq dû .I f ml ta

label¡ 0 - (oeficiondes de comelapão 6.0ô{ 0 lttl Pàre o dotål

das âr{osttås e Fars å5 sub-FopulaFãe¡ rras quais

fìu)0¡ggpItt È Au(t'ggFPt"t, 0ç valores com l+ aP¡e-'

senta ufi ni!el de confiantA Àiot que 952,

Na Tabel a g, âpar ecern os coofici ent,es de

com Á9, . Cu, Pb e Zn pá.râ sub-popuLâçõès

de valores rnf tlinFs nos.L6¡ores de l:e"O . Com o

¡¡tf nlnro do F'e+ O_, vão sendo cu¡rsldcraclas?- s'

-ø,?3x

-ø,26t1ø,28t

rt,l9x+ø,ø9

+ø,1?x

-0, øg

+ø,77x

-t,?2x-0,18r

-ø,2!n-ø,1øtt

-Ø,2t4

-ø,22x

nu)o,99pprì I âu(0,99pÞr'l

-øt24

-9, f8+0,3¿x

+0,l8

1ø,ø6

+0,08

-0,08

+0,391

-ø,79

-ør!?-0,29r

-þ,26

-ß,lt^ø,24

+uø2

'0,15tø,ø6

-0,l6+0,13

+0, f 9¡'l

+0, ¿5r{

r0,01

-0,05

-ø,ø9

-ø,ta

-0,03

-0, f3-8, t9x.1f3

$l0r

â1r0,

t e.0.,

Cu

Pb

.Zn

âs

v

D

ti|J

$o

Ia

46.

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'sub-poput ações de amostras onde o poro ferrugrnoso predor,.r" "t

- -:

onde, portanto, essas correlações vão sofrendo cada vez mênos. afnflu6ncla do efeiLo d.fluidor do polo sillcatado. Deve_sê, âssim,esperâr eue, ' em dfrêção aos vaL()res maiores dê Fe"O",aicorrelações âpareçãm melhor. De fato, Þara a,Ag, o coeflcfente decor!'eL âção coin. o Au é i mpor.LanLe .nas a¡nosLras mai s ¡-i cas emFerO". Pa¡:a .os demais elementos, no enLanLo, ficà abaixcl ,do --

llnlLo de'conffançâ cons.f derado, NoLa-se, ðe qualquer forma, que'para Õ Pþ os coeffcrentes dê c.'rr€'râçåó .pb-Au são crescon'es como au¡ner¡to ds teor êm FÊ ô .1^ .-,-trn l.-e, Ou ¡ r¡o câso clo Zn , são câdå vez ,nê.i snegatf vos e Þara o Cu se nantêm próxlmos cle zero,

FeË0! ) 302 Fèr8r, 4tÀ Fer0, ) $0%

Au- Ag

âu-Pb

Au-Zn

åu-Cu

ø, f5

0,14 '

'ø,16

Ê,øt

ø,12

øt16

'uz'tø,øt

0, 53

ø,2ø

-0, 30

ø,8ø

n 125 83 30

laùel¡ I - Coefioiendos de oorrola¡ão ¿o Cu, p¡, Zn e nd

. con o Au, pare as sub-¡opulagõ'es nâs quais ,

Fer0, )301, 4ùt I lù¿,, 0s valores coH * Àpre-

rpntafi .ur4 niuel de confiarça ttàior que 9Jz

a7

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,,ìl

i

¡Dest.a anáL1se, resulLa a concÌusåo de quê

dentro da grancle assocfação FerO" -PF-Cu-Pb-Zr¡-Au-Äg há dua3

sub-âssocl âções: re^O--pf'iCu -Pr.-Z;r, e Fe^O^-PF-Au-Ag. O ouro,., 2t 2 3 *

porLanLo, embora assocfado ao Fe"O", não parece asoclado .ao Cu,

Pb e 7¡t, ' Esses elenenlos, r¡o ênt-anLo, serr vem pàFa rnarcâr

matertalé dêrtvâdos dà aILeração clc sulfe't-os erm oposfção er.os

maLerials laterfticos que, ehbora Lambém rlcos em ferro, não

serfam port-adore;s pe ouro. AIém disso, esse estudo também revel<¡u

a correlação Au-Ag nas a¡nostrâs rlcas em Au, o que não era

evfdente da anállse da LotaLldade das amóst-râs.

a, 2. 2. Varf açäo das I'fédi as Para as Fal xas de Teores

de FeO eAuz?

Prossegrrj. nclo a invesLígação do comportamenLo

doi el e¡nent-os , uns coln r ÈI åçã<> -<rs out r os , f oi eL al-¡o¡' ada a "l-abel. a

10 na guàl cönsLê.n as médlas dos trlores dos eL elnenLos-tr aços ,

ca.lculadas parâ es sub-popuJ. açöG.s dêfinldâs äm função de valores

mf nlrnos de Fe,O- e Þarâ as sub-popu.laçðes defi¡)idâs em reìaçåo aozsteor .1. a,r.

O gr upo c¡e e,I emenL()s ts , T1 , V, Y , La e Sc

mosLra suâs médIâs da""**"e",do regularmenLe corn o aumenLo clÕ t eor

enì Fè O da sub-popuÌação consldèraçlã. As médiâs Þârä a È'opul ac;ãoz3mals rlca eln Au são mer¡or<ls qu(-â parâ a pcpulâçãö ¡netrt-rs rlca e,m

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åg

Cu

Pb

2n

ßu

D

1i

tr

ïLaê^

ç0.(O

3,89 4,tz735,0 14ø,ø

855,0 8?3,0

6?,4,8 659,0

Z,ø7 ¿,,13

34, A 31, B

3,342,8 3,244,ø

69,6 65, J

39,ø 38, ø

26,ø .24,ø

16, B tÊ,ø

4,44 5,32

t4g,6 lsf, B

923,8 t,an,ø?39,0 892,8

2,46 2,9?

23,ø 18,A

3,63r,ø 2,?36,ø

59,0 5f, Ð

36,ø 31,I23,8 2t,ø

.15,ø 14,ø

labela 10 - iládias dos teorps dos tragos para o total das &ostras e pa¡a sub-popul arã.es.

4, 5 4,13

139,0 tfg, a

1,197,B t.233,01.306,8 1,584,8

3,28 4,?9

t2,ø 9,02.213,8 1.493,ø

34, ts 18,8

n,a ls,a2ø,ø t?,ø.10,I 9,0

5, A2 3,43

146,0 138,0

1.041,s , ,,igt,oisø,8 653,A

6, e8 0, 3t?5, t5 3?, t

2.9ø4,8 3.5?6,0

60, a 23,ø

33, S 42,ø

zt,ø .is,at4,ø f8,0

.. . '_ --- .::o>t- É,o3(0ilr,¿vt^t'üo

utÕg'Ê^o-vO'Þ v¡

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E'rt t,O t^,únocgt

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lr

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,.,I

I

¡Com.relação âo grupo formado. por Cù, Ag, pb,

7-n ø Aui a siLuação á mals complexa, Apenas o pb, Zn e Au sâ

comporlan segundo o esperado, lslo é, com teores médios'\crescentes nas sub-populações mafs rfcas em Fe"O". Ag e Cu

mostrâm compor La¡enLo. -irregular, apresentando médtas máxf mas nâs

falxas dir Leores de Fà,O. lnLermedlárias. Com relação ao Au, o

grupo Lodo, com exceção do Zit, t,em comport,amenLo regular: esLá

enrlquecfdo.nas amostras. mals r.f cas em Á,u.

Em visLa desLes resul.tados,. a conclusão que

se pode Lfrar aLé o momento .é que o pb é o elemento do polo

îerruglnoso que tem o compor Lamento mais coerente :o^ o

compor t-amenlo do ferro e com o Au, e que é, porLanLo, o melhor

Èlènento â ser utf,Lizado na identlffcação dos gossans aurfferos.

a.?.3. Anál.1se dos Componentes PrincLpais

Este proceciÍmenLo consiste em calcular,. Iparttr åa m.t"i= de correlação das variávets pâdronizâdâs, r¡ovâs

variáveis formadas. por umâ "o^tl ",^çåo Iinear das variáveisoriglrrais e quê expllcarn parte dâ varlança LoLal . dos dados

CDâvls, 1S73). O cá.Ìculo fol efgtuado p4ra 158 amosLras e 1B

varf ávels: Ag, Cu, Pb, fu\, ¡lu, B, Ti, V, Y, La, Sc, Æ"O, ê

Fe-O-. SlO- .e PF foram .excluf das pÕrque Ál O e Fez s z t- oram .excl uf das p z a "e, Já

rêpnesenLànì suficie¡rt emênle b€lln os dols polos .conslderadôs.

A Tah¡el a 11 ¡noslr a a porcenLagenr da varlança

sq

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total explfcada para os 13 componenLes prlnclpals câlculados a

. parLir dos auLovalores extrafdos da maLrfz de partlda. O CPl

.explicâ 42% da varf ança tot-al e o CPa explf ca maf s de !7%. Ass1m, ...

!o modelo de â componentes prlncipafs, expÌ I c.ando mals de.50% dâ

varlança Lotal ,. é adequado pâra. descrêver o comportament-o das

amostr as.

. Na TabçIa 12 es!ão lndlcados <>s pésos com que

eada varláver ent'ra

;"rï:.: ; :i:=r"" grarlcamenLe a composrção

de cada um dos CPe considerados.. Assfm, o CPl e "^.r*gadopositlvamente rrös elenentos que acompanham o Fe-O- e2A

negatf vamenLe r¡os eI ernentos que acompanham o Al"Or; Serve,

.port,anto, pârâ. sèparâr âs amosLras onde predomJ. narn o polo

.ferruginoso daquelas onde predomina o polo slLfcaLado, Já o CPZ

:;i'..":àpr csent,â os malores coeflciênLes positivos.parâ o Au e Ag â os

: : ...1 'mâi.or es coef I cl enLes negaLf Vos par â o Pb e Zn, Deve enl,ão

="I f et.-.,s ,. -sepârâr, entre as amóstrâs originalmenLe rlcas em

aquelas rlcas em Äu e Ag, daquelas .rlcas em Pb e Zn. .A análise

dos coeflcfenles de correlação do Au para as amosLras m¿is rfcas

e mals poÞres nesse elemenLo Já havia, allás, inatcaOo que erâ.

. possf val dlstlngulr um grupo de varlávefs englóbando o Au e Ag e

oulro relaclonado ao Cu, Pb e Zn, O Feu oã farla parLe de ambos os

. grupos. A posição de equidlsLâncta do F*"O" em relação âos

agrupamenLos Âu-Ag e Pb-Zn, rnuf Lo bem evldÉrlclâdå. nà Ffgura

ê?, co¡rfi rma esse resultado.

s1

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Autoval o¡Porcentager,ìde vari anca

z våri ancà¡cumul eda

L

2

.3

4

1,449!4,''

t. 089f0

1.06884

,9ø929

,73792

. t538ø

,52ø91

. 368?5

,3272,3

,28ø99

,05816

tL.t4?24

8,3?7?L

g,22LB8

6,98682

1,6?634

4,23999

4,àø?øø

2,83652

2,31?16

. 2,t6144-:l:3143ú

.44688

53. f9385

6t.57156

69.?9?44

76,?8ø31

82,,4366ã

86.71664

9b.72364

93,36ø16

96.ø2?32

98,23876

99,55312 -.

Løø,øøøøø

5

6

?

o

9

t0tt

' 'Ì2' "-""' -"-- '= t768Þ'--'f3

d:j

labela lf - Autov¿lores e po¡centage de ualianfà totål

explicada Para os t3 cofiPonentes Principaisc¿l cul ados.

fig (1, 1)

tu(2, l)Pb(3, t)2n(4,7)Au(5' l)E(6, f)¡i(?, t)u(8, 1)

u ( I, f)La (f0' f)$c (ll' l)ål (1¿, l)fe3(13, l)

8.0s4144

ø,131261 .

8,t976?3

ø,25?4ø6

ø.139832

-0, 309?69

-0,3ø6437

-0. 364587

-0,3t99t

-0, 25198

-ø,2,A?916

-0, 369669

ø,4ø5464

( t, 2t ø.288365

( 2, 2't -ø,t36298

( 3, 2) -0,504873

( 4, 2' -9,543225

( 5, 2t t,325?57

( 6, 2' -8,164?24

( ?, ¿i -ø,1633?1

( 8, Ð ø,1662s3'( 9, 2l Û,øLïLZ?

( i0, ?) -0.365603

(1t, ?\ -ø,8?ø479

fiz, ,¿1, -ø,t38292(f3, ', -ø,ø2ø65?

lahelà 1? - lesos das variíveis er'l CPi e .'2

ee

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o.4t

Nt¡¡,-.z2IIo

o, o!

.o. rð

-0,56

.O.Eõ

o.os

côMPOI{EÌ,IÎE I

FIgu¡â 22 - ProJeção das varlávøls no €sPàçó dos CP1 o cP2'

A sltuação das amostnas no mode.l o da e

cor¡'ìponentes princlpâ1 s é mostrada na FÍgura 23. As amosLrâs com

valores tnai s bafxos de CPZ C metarle I nfÈrior da flgui â)

disLribuem-se por Loda a falxa .de vârÍâção de CPl , o que c¡uer

dlzer qj" La¡-¡Lo os ¡nat erÍais sllicaLados, 'como .os ,rat,èriais

ferruginosos, Þodem ser desprovldos de Leores ¡nãÍs âlLos em Ag e

Au, No er¡Lan!ô; as a,mosLr as com CPê el evado ( quac,lr anLe NE da

ffgura) são Lambérn amostras com CPl êlêvado, indicando gue, se o

. alt-o foor em Fe O não é condição suflcfenLe para se enconlnaremzaalLos teores em Äu ê Ag, é côndição necessária.

Em rësuno, a anáilse dos componênLês

prlncipâfs ve1.o confinnar a hipóLese de que enLre as arnosLras

rlcâs em FerOu, e, porLanLo, resultântqs da oxldação dos sulfeLos

g3

Àu

AC

^t.G:8Í

3oCù

Fo, or

Pb!Zn

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II

de ferro, també¡n são aquelas rlcas ern Cu, Pb e Zn e. em Au e Ag,

não estando, ênlreLãnt<>, esses aots grupos assocfados.

! Est¿r pode ser una felção herdada do mlnérlo

primárfo Ê, nêssê caso, signfflcâr,lâ que Au e Ag.esLão assocfados

à ptrlLa e. não aos sulfeLos de Cu, Pb e Zn, Mas. pode L¿¡m.bém ser

,rïå f*fçao adqulrlda durânte o processo lnLernpérlco: Au e Aþ,

embora associados prlmariamenLe aos sulf,et-os de Cu, Pb e Zn, com

a oxi dação nosL¡:am compor Lañento discrepànLe em relâção a eles e

våo se acumular am pontos dfsllnLos dos g<>ssâns. EsLâ tilLima

hlpóLese parêcê mafs provável . conslderando-se que a associação

de . Au T ¡S com sùIfelos de metais bâse são frequent-es nô

còntexLo tectônlco. de evolução de unìâ zclña de cfsâLhamento,

relaclonados a sua fâsè deformaclonal Laroia, rr1pL1l, e comument e

de natureza "bre'chól de".

-f -8 -l -t I 3 6

. col{PoNE fE I

'.'Flgure e3 - ProJoção dâs alnostras llo ôspâço dos Cpl e Cpe.

g4

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b. Conpâração Ent-re os Gossâr¡s Estudados e Alguns Descrttosna Lit.eraturä, Com Relação aos Dados Geoqufmicos

u'

Ntckel ClSAeb e 1gA4), estudando a geoquf.mf ca

e_ mineralogla dos gossâr¡s de TeuLonl c Bore e lVhl.m. Creek, sobre

depósltos de sulfêLos de Pb-Zn-Cu-Ag, no oêsL€ ê norLe da

Aust.ráIla, r espectl vamenLê, ct¡egou a uneL assoclção múlLo

semelhanfe à estabaleclda para os gossar¡s de São BârLóL()nêu,

RasulLados sêmel hanLes foram Lambém obLlclos por Togbe eL aL(199O), ao esLudarem as varlações geoqufmlcas dos gôssans

'situados na unldade esLrutural d6 At acorâ, Togo CTabela 13).

. Sânzol one q Do,nenf co ( 1SA5) aval I ar arn ô colìteúdo

de el. ementos Lraços em quatro mlnes no ÞÍsLrlt.o Ìnltr¡ÈlrÕ de Cu-Zr¡

Wesl Si¡asta na Callfórnla, .e observarâm pequenas dlferênças em

seus .teores quando cÕmpârâ.dos valores cla rocha parclalmenLe

aLLerada com anrosLras de gossan. As quat-ro nìl r¡âs â.prêsenLaram

Leores bast-anLe varlávèl s em reLação ao conlerldo dos elemenlos,

tanto quando comparado um sltlo com out-ro, quando cornparadas

amostras do mesmo sfLio. A assembléiâ mel. hor- ressaltada desses

maLeriaf s incl uI Cu-Zr¡-Pb-As-Mn-Sn-é,u-Ag,

OuLra fnformaçâo que se pode tirâr dá assembLéfa

...geoquf mica caracLerfsLica dos gossans do ACS , afnda pór

comparação com ôs clados bibllográflcos, é a naLureza qufmlca

dlsLlnLfva desses malerla.is em relaçåo aos ma.terl¿rj.s LaLerrllicos.

e5

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sâ0(râr;cì.lrtu I 3,90 r35,I

tii

rot?í,;.fir*t I r,r 3e3,t ¡83,4 ?5,e1 ø,'.e2 J.ø . 4e.2ø

i ,fii:!ii,. I s,ro r.,raz.r 8e3,1 123¡ø a,ø7ø Ls,3 2?e,iø

| .- t[z.- i8,88 25,,6 '.192,8

119,9û 0,97? ¡3,2 f5,e0I

| .tr;r:¡l | 4,.e8 z|i,? 299,9 39,8ø ø.23ø 29,9 ??,tøI kr¿rcå) ¿ I

i ,;:;;:!iå | 1.?e s4e,6 1?e.? z,ee ø.tzt t,z 7,7â

trrorr¡,-r,'.rr^rrt I tu,ro ?70,? e..,68,1 73,68 r,zr3 9,3 !Jø,òøI rÈstàn¡ar¿ I

I r;,tq-u¡qrg¡o | :<,æ ssz,3 1.5s3,t ¿sB.z0 0,4¿s 39,3 r6s,zB

I ,rcô:.3Ai;D I LiA 1.e€0,! 355,? ?2¿,e8 ø,642 5,e 5,eAI iì¿r¡à, ¿ I

| 1,,:ro:orrl: I t,tt 11.4 39,8 98,28 0,050 32,9 ø,64I (¡ràicÐZ I

j ,¡, :;rz¡^ | e.* 217,8 26,3 !r3,2ø e,E6¿ ?4,4 s,ø0| (È3;àn¡Ð¿ ¡

I ¡crri:r ¡rr! I rs,ro 43,5 9r,s aa,Ea ?,iøø 3,.,, .6?,58I 1t¿:iifit¡,3

Jl5¡Ìi1l:rî-t IIt: i 1,6ø 15,5 ø,7 !1.â ¿,ee¿ 18.1 2,5þI r(à::Jr:rrÐ3 IttI tüi::;:,i!i; t ;5,2ø t.ÊøÐ.8 6.8e¿,e 8øò,eø - - 37.ee

o)

621,?ø ?,ø?t 33,1 2,øø !,1 3.3t2,1

iqH ltfl¿l 15,88 Lø,ø 3,5 15.3? ,-;5øø t1,? 1.9¿

3,2øt,2 LS,? 27t6 163,2 366,0 -

t,ø2?,ß 2,? 18,0 4?,3 !61,2 -

¿.5i.6,f 9,r 34,E 45,6 115,( -

?.962,3 85,6 2Èt2 1¿9,3 368,0 -

r.¿16,ø 21,9 2ø,6 11,3.13?,5 -

3.916.9 9,2 36ø,6 58,7 16s,7 -

3.189,3 9,1. 339,4 4E,Z 11?,r -

t.933,1 66,7 41,5 86,4 55.9 -¡.zrq,r tgr,t rq,e 9€5,2 t4?,9 -

r.841,0 r,5 2B,r 11t,8 39,6 :

' 43,2 48,? ¡t.7 te,Z rg.S

s,a 3,e ?3,i 15,a 15,3

4e?,ø - - 2.232,ø 233,e -

- 19,5 49,6 13,6 t9,3 2ø,3

3,6 6,1 . 59,5 i83,5 39,3 25,? t6,5

30,? 31,5 4¿,9 19,4 J.5

'Iàù!lè 13. Coôt.udo sroquiürco rñ pFl dr rl.ð¡nto5 t¡¡cos rñ gosràne d? dif.Ènt!r åñbirñtrr dp oxtdåc¡o.

. F,úlìi!S: I - ¡lo'" è 11¡çåi- (1999)

2 - [Í1¡âÌñ e ¡ioràt?viict (13?9)

3 - Sauolone Þ loñÞnrco (ft85)

ó - li¡c).1 (19S¡1.

69,6 7,9 269,8

22,9 3,ø t,642,?

3ø7,5 - 2,624,r

l{,6 - 125,8

23,3 - 1i2,5

3S7,7 - {,5J?,6

238,4 - ?.335,6

34,? - 494,I

6?,8 - !'.9,4

736,5 - 1.24r,4

r84,? - r.543,{

21,2 - 195,6

zE,4

3.3

16,4

r33,3ô 81,?E

4,10 5,25

4,98 38,80

6,6ø 5, ¿å

3¡,60 12,6e

z2,rø 5, åo

8,!A 5e,8!

13,5' 3(,7e

3,68 5,øø

152,øø 9,3ø

z,6a 5,08

2ã,

59-

45,3

ll.a

n,D

22,4

ll

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I

t'. Er¡ umâ âproxl mação gera).. Wl.lhelm Ê Kosâkevf,Lch

C1S79) âffrmam quê gossâr¡s s()brê Jazidas suifetadas podém

apresent ar aé -segufntes assembléias geoqufmlcas em função do

ambi enLe d1 oxf daCåò::'t - Amþi entes não-car bonaLados Clr¡tensa Ilxivlação se ocorrê

abundant,e pirfLa): Pb, Ägt Mo, Sn, Sl), Bl , Hg ou As, Såo

deficfênLès em Cu, Zn e Mn.

? - Anbf entes carbonalados Cpouca I.f xf vlação): Cu, Pb, Z\, As,

Bf, Na_O, K_O e ouLros Lraços móvefs presenLes no sulferLoz2. pr 1már t o.

Já os materials lalerizados são mals

caracLerl stf camenLe enrlquecldos em eI enenLos Lraços como Cr, Tt,.V, Mn, P Ê, âcessorlament-e, Cu-Zn, conforme o grau de evolução da

ellerlta, Os el eme¡:Los traços lfgâdos aos sulfetos primárlos e,

parLlcularmenle Mo, apresenlam nestes naLerlats teores Ínferioresâos sêus llmltes de dêLecção analfLfca, Por LanLo ,

geoqul mi canenLe, flca be¡n caracLerizada a natureza gossånica das

formações fer r ugl ni zadas

Cu-Pb-Zñ-Au-Ag.

em êstudo: enrlquecidas em

A Tabel a 13. procura e,sLabel ecer comparação enLre oco¡lLËúdo de dlvèrsos el emenLos-Lraços em gossaDs polimeLáJ.fcos

mlnerâIlzados econonri ca)nerrLe e siLuados em dÍversas part.es do

pI aneLâ corn os gossans de São Bar LoJ. orneu . Tal s gossans sof r er am

evoJ.ução em varladas condições ambl enl-a,1 s è suâs mlneraloglas

prlmárfas' tanfo do mlnérlo, como da encaixanLa, t arnbé¡n såo

consf deravel rne-nLe df st-lnLas pr"" "^å^ depós1to. Pode-se parceber,

97

)

l

I

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'l

I

no entanLo+.gue âpesar das variaçõês r¡âs condlções ambtenLals de

alteração de cada depóslLo, u¡tìâ assJ.natura geoqufmlca géral(semelhant,e àquera est-abeleclda por \{ilhetm e KosåtevtLch, lszg);pode sêr \ esLabel eci da Para êsses mâLêrfâ1s:

Cu-Pb-Zn-Ag-Slr-Mo-Sn-Bf -Hg-Ás-CNf -Au) , ressal Lândo senrprê a::'

âssembléfâ caracLerfstlca da assoclação suLfetada subJâcent-s â.o

çrossân.

,t1. A Evol ução do Perf il

Os agent-es do lntemperfsmo, sendo der.f vados prln_cipälment,e da at-mosfera, comumênLe decrescem em concenLrâ.çãê com

o aumenLo da profundldade e, portanLo, a alteração de corpos de

sulfeLos, geralrnenLe, forrna perfls de intenperfsmo verLicalmenteÈonados, com minerals em estados de oxldação crescenLe êm

dfreção à supên fl cl e.

. En Såo BarLolomeu, não se consegulu acompanhar ò

zonamento do perfil de alteração.dos corpôs de sulfeLos dewido a

dols fatores prf trcipaf s: a forma de ocorrêncla do nlnérto maclço("charuLos" descontfnuos) e o grâ.u avâr¡çado do Þrocesso de

oxidação do nlnérlo, homogenerÍ zarrdo os volumes de aJ. leraçãopresent crs, No enLanlo, pode:se , âinda. acompanhar as princfpals

mudançâs minera)"ógicas alravés de relfctos dos sulfeLos primárfos

dl sFer sos er¡ t oclo o gossan.

sa

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i.l

' À",L.= de ser exumado e sub¡neLido à alLeraçãosupérgena, os corÞos "de mlnér.io passâråm provaveJ. nienl-e por. um

. procêsso de alLeraç5o hldrotermal . Urna evldêncle dÊssê procgssosão os vefos de goethlLa e quart zo cort-ando crfsLals de fâcêspranas de plrlta,. totarmente rn"rtj."^ao= c Fot-o slprancha ê).

.:JÌO lnfclo da atteraçäo supérgena êm profundfdade.

Cbalxo Eh) corneçou quando as soluções do lnLemperlsmó lr¡vadlramplanos db frâquezä. da pli"lLa clsalhada Cfraturâs, clivagens,êLc). Formaram-se r¡essâs descont-l núi dades óxi dos de ferro m.â.ls

ou nen<:s hidrâtados e alguma goelhita, formando uma redepoJ. f gonal abe¡t-3, 4 p_l*gl el_tgcão do f.effo.lot ,,in sl.Lu-,. âö tongodas dfreções crlstarográfrcas da plrlta cFoto es,/prancha. 6),

E¡n Ehs mais elevados, a plrl.La fol fortemenLe cor_rofda, Seus resLos permaneceram como crisLals de cor¡i.ôrr¡osext,remamenLe frregulares cFoLo e6,,,prancha 6), EsLes crlsLars, namaforia dcis câsos apresentam conüaLos direLos com os óxi clos deferro, alguns idenLlficados com<: goet-h1La. O processo depsoudomorfl zaçï,o é lnLenso nesLe estáglo.

Em um estáqto mâ.ls avançaclo, os suLfeLos são quaseLot al nre¡rie corrofdos, restando apenas alguns núcleossubmillméLrlcos r¡ô cenLro das pseudomorfoses, Localmente,desenvol ve-se Lexlura colofornre (FoLo ?Tzpranchâ 6)-

No t opo do perffl, sob lDfluêncfapassa-se äo predomfnlo de ..box_works,.; ocerrêparcial dos nêsntós e renroblllzaçåo do ,f.errC),cavl dades , cânaí s . f or mando nodul âçõâs , . ",rLarra

.,' oL"?9 e SO,/Prancha 6)

pedogenéLÍ ca ,

a dest-r ui çåo

praenchendo

C Fotos 28 a

gs

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WT. ÄNÁLI SE OO PEOELEXI DO OURO

ì!

1. Generalldades

{-1

¡n dos obJetfvos deçte Lrabalho foÍ esludar â

provável câusa da conéenLração do ouro Das porções mais

superficlaÍs dos corpos gossånlcos. Nesses corpos a concentração

.de ouro é basLanLe erráLÍca, porérn verlfica-se una tendência de

os mal ores . .!eor.-eç.. e5!3rqn- l.oç-al l zados.--. no topo-- -9os mësmos,

,dècrescendo LanLo em relaçãô à base dia "charuto", como êm

dlreção à encal xaÁte.

Para expllcar essa sfLuaçåo, dols Processos de

enrfquëclmento poderiam ser proposLos: primelro, o ouro primário

seria cäncentrado residualnente pelo lntènPerlsmo, âLrâvés da

llxlvlâçãö ijos demaís eLemenlos CconcenLraçåo relat.iva). Segundo,

o ouro Seria remobij.izado a parLfr do tninérlo prÍmário e

conce¡Lrado ern det errnlnâdos r¡f veis CconcenLração absoluLa).

Neste Lrabalho, êm função d¿- pnesença de

part fculas de ourr: cgm monfologlas diagnóst-icas de ouro

secundárlo nos gossât'ìs, elaborou-se u¡h modelo que combina a ação

dos dols processos no deser¡vol vt neÀto das concenLraçõés aurfferas

no topo dos cor pos.

I As caraclerlsLícas peculfarep encontradas nö ouro

das zonas de oxldação dos depóstLos prlmárl rs, Lals como crlsLais

co¡n esLruLura L-df menslonal pr*domlnanLe, ìorfologla dendrf Llca,

100

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:

1

assoclação com oxi -.hidróxldos de ferro å caulf nf t¡i, compôs1 ção deaILa pureza, eLc, são expllcadas em lermos da dlssolução el,nansporte do ouro r¡o mefo supérgeno, sob condlçõ.s .sp.ctafs del nternÞer1 smo.

A oxl dação ácl da cle depOii Los de ou¡:o e¡n vef os com

sulfeLos ou em Þerfls laterftjcos pode resulLar em mobjlização¡lhansiLór1a de ouro cono AuCl- CMann, 1SA4). Krauskopf C19S1) eposterl orrnenle Boyle (1SZS) vêriflcaram que o compl exo AuCl -'1CtetracloraLo de ouro), r¡o campo de êstabtlldade da água, sóocôrre em cônd1ções forLemente o><ldant_es CEh > O,9v), pH ácido C(4,5)er¡âpresençadealtaconcentraçåÔdofoncloroCaCl>1O -'-r¡r-

: A óxfdação alcallna de depósÍ Los de ouro com

suLfelos e carbonaLos pode resur.Lar em ¡nobfrlzação transiLóriade ouro como ÄuC S"O") â- Ctlossulfato de ouro). Da.dos teóricos,experinentals e de cârnpo de . i{ebster clsg6) ê lYebsLer ê MãnnC1gA4), assoclados âos dadôs experimenLâis de GoÌ dhaber ClgAg),Gol eva C1970) e Lakin eL al , (L9.T4), fornecem ã.s meÌhorêsevfdêncfâs pâra a compl exação e LnansporLe do ouro conot fossul.fato de ouro. Os complexos LlossulfaLados såo nuiLoinstávais e precfpÍtam facilmenLe de suas sol uções dev{do âquâfsguer variações no potencial redox ou pH do meio.

Em solos com vegetação. aLlva,. o ouro. pode sermobfllzado por dols mecanisrnos princlpals: como cfaneL<> de Õur<r

TAUCCN)21 Cl-àkin et al , , fg'Z4), ou como or r a.nocoinpl exos CBaker,lgZA), ambos abundant.es nesle neio. Esseí' ú¡Ltimos, Oo". =*r.,màls esLávefs, parecem mafs eftcfentes. c( ìslderândo-sê que o

'

101

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claneLo de oùro tem sua mobÍlidadê limtLada deùldo à ráÞlda

hidróllse que sofre, com desLrufção enzlmáticâ do lon CNi na

natur eza.!

Qr¡al squer que seJarn os mecanl smos de sol ubflização

e t,ransporte do ouro, .suas soluções serlam relaLiva¡nenLê

tr ansi tór I as.

capacidade de

hi drogeoguf ml co

A eflcféncia de. cada mecani s¡no _ dêpêndé dâ

?, Morfoscopfa do Ouro PrImárlo e Secundário: dados da

l l ter atur a

prfncfpâls criLérfos Parâ. a ldenLlficação dê

ouro secundárlo são a morfotogfa e o quimlsmo de suas iarLfct'Ias.

EnLende-se por ouro secundário ãquele deqorrenl-e de pr'ocessos de

solubfìização e preclpitação no melo supérgeno C1 alm' ?5" C)' em

função da ação dos agentes de lntempêrismo.

A seguir reallzar-se-á um esLudo eomparaLlvo enLre

a norfologta das parLfculas de Õuro recuperadas r¡os gossans de:

São BartoÌomeu e o que reJ.ata a bfbliografia sobre a natureza do

ouro êm função de sua forma.

. Vasconcel os C19AA) descreveu. as formas prfmárlas

dô ouro do depósito da Fazenda BraslLelro CBA) corno crlsLals de

contornos rnqlto frregulares, "oí for¡nas arredo¡rdadas,

agressão e iondi ções de eslabilldade do slslema

supérgeno e de sua unlformldade lateraL.

104

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sub-arredondadas , cilfndricas ou anguLares. AIguns crfstafsapresenlam felções relaclonadas à estrutura do suLfelo no qqal se-dasenvol.veu, Os crlsta.ls são xenomórff cos a idiomórflcos,

""oapresençâ de hábI Los octaédrlcos. porém, a fetção ubfqua a Lodosos crlsLais é o seu câráLer egul di mensi o"r", , ,

"rd.Oender¡Lemer¡te dâforma ou tamaÀho do grão.

. ylebsLer e Mann C1gA4) descreveram o åir"o--

.secundário enconlrado nos perfrs taLerftfcos do.t{ da AusLráriacomo ocLaedros microscópicos, formas arborescenLes efilamenLosas, agregados desenvoL vidos em cavfdades, crisLaisplânos e fllmes sobre fraLut'âs em óx1dos de ferro. Na reglão dePâpua, Nova Guiné, de cllma rlml. do e uma geologia gue conLémcarbonalos no perfil de alLeração, observou_se melhorcrtstallnfdade do ôuro secundário em relação ao prlmárlo e formascomo crescimenLos dendrftjcos, mârgens espónJosas, basLões edelfcados fi os.

' FreysslneL, .Zeegers e Tardy Clg8g), traÀaÌhando ern

perfls Laterfticos do MaÌf , reforçaram a idéía de que adlssoÌução dé Âu é sugeridâ pelas fetções de corrosão r¡âssuperf{.cies dos grãos. Lá o ouro é caracLerlzado por elêvâdapureza ê t'âmanhÕ gelar nre'nLe mer¡or que 1 mm, possul f or¡nasparLicuJ.ares como micro-esferutlLos .e dendriLos; forma_se, àsvgzes, córtex de ouro secundário em volLa de .grãos prfmáriosfort-emenLe corrorcros. Nesses perfls, os auLores reconr¡ecerarn duâsformas. cle ou¡ro primárIo: a prl¡ìef ra, correspônde a formaspÒllgonâis e xenomórfJ"cas, com f.aces de crlsLal planas êÞrllhar"¡Les, mosLrando as marcâs ..de grãos de quarLzo

103

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cI r cunadJ acen¿ês ;

i

.1ê a sêgunda, cârâcterfzada por um aspecLc)

sêdoso, c.om forma eslrelada e conLornos denleados, Lfplca departfculas de ouro de ambiente= t-r"<>= em sulfetos, NaS porçõessuperlores dos\ perfÍs IaLerftlcos, foram enconLradas, Ja;

-;"=

for¡nas Já mencfon"O"=: _ parlfculås com arredondamenLo qulmico,

apresentando formas ovafs com contornos irregulares e covas de))dr'ssorução, parLf cu-Ias esférlcâs e nrcro-gróburos, EsLes às vezesmosLi-am f o¡rnas oclaédrleas e formam ffnas menbranas sobrefraturas em óxi dos de ferro.

Naho C19A9), ao esLudâr a composlçåo qulmica ê ânorfologla dãs parLlcuLas de ouro da mineralfzação de lty, podecaract.er.lzar as dfferenças morfológicas entre âs parLfculasprlmárias e as par.Lf cul.as seéundárlas. Os gråos primários, deformas fdlo¡nórficas. consliLuem um conjunto de parlfculas cujasformas Lem uma gêomeLrlâ. mals regular, .par Li cul ar menLe marcadapelo aspecto polido e conlornos plarros dê suas superffcJ'ês,ApresenLam uma arqulLeLura mals compactâdâ e conLêm poucas. in_clusões. RaramenLe apnesentam poros e microporos e, se os pc¡s_suem. såo menos profundos gue os dos grãos secundários, comcontorno's relativan¡enLe mars regurares. Ás superffcies são lisas,caracLerizadas pela ausêncla de desenvolvimenLo de crisLaÌifåL ¿"ouro ê säo mul Las vezes rnarcâdas por estrLas e impressões delmpacLos, as quais t esLemunham sêu Lrâ.r¡sport.e como partfculassólfdas, Os grãos secundá¡fos do ôuro. são cârâcLerlzados, de umlado, pe.lo aspecro irregurar b sinuoso de sc¡s conLornos ê, de,out,ro, por superffcies gue apresenLam uma mfc o_Lopogrâfj.a muiLàac.ÍdenLada com saLién.cias que conLornarn o= j"ros profundos das

I

i!

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i

104

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!

! .!formas lrregulares e conferem-lhes, assirn, uma LexLura espor¡Josa..,As lnclusðes de óxi do de ferro e quartzo são frequentes ,nest acaLegorla de partlculas. Ao mlcroscópfo eleLrônlco, assuperffctes ..Þugosas., dos gråos de ouro parecem consLiLufdas decrlst-altLos êm

.âgrupamentos gloËut ârês e cotoformes, "";-;"r;

,1,^*tt^" nas mlcroffssuras. sobre â .superff cle dos gräós

cíbser vam-se slsLemas de est rfas quase paraJ.elas, as guais são,por sua yê2, reconLadas por uma série de ouLros sistemas deesLrl as,

3. AnáIfse das for¡nas das partfculas de ouro do ACS

- A anáIise, soU IuÞa binocular, da tÍpologiâmorfológica das parlfculas de ouro do ACS revelou um conjurito de.grãos caraclerlzados por Lamanho muiLo pequeno (da or.dem cleO, OA mrn) ê uma ampla varledade de formas.

' Detectaram-se seLe Llpos disL1nLos de partfcuJas,cuJas câracLerf sLicas princlpais seguêtn doscritas;- Tlpo 1 - partfculas placóÍdes de facês llsas, mullo pequenas,

apresentando faces muilo planas e de brilho lnLenso.Às vezes aÞresentam borclas de forrnaLo esLrelarlo, be¡n

. ccínìo bordas co.roidas em ouLras lrartf culas, Aparecemàs vezes lncrusLadas em grãos de o ¡artzo fumê.

- Tfpo â - ParLf c.rlad ptacóIdes de faces nugL ;âs, mulLo pequenas,

105

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às vezes apresenLâm faces de contornos esLrelado,

superffcle rugosâ forrnådâ por mlcroglóbulos. bri.tho

embaçedo Csedoso), com alguns ponLos brllhanles Cestes

assemsl hando-sê a mJ cro-octaedros).

- Tlpo 3 - Grãos equldlmenslonâ1s: brltho sedoso em alguns grãos

e lnLenso em ouLros. Superflcle de nl cro-topogr afl a

nuito lrregular, crlslais xenomórfl cos e

âIoLrf omórflcos, maclços.

- Tlpo 4 - PartfcuJ,as alongadas. Possuem formas de basLão, dedo

ou cunha. Podem apresenLar superffcles lrreguJ.ares ou

planas e brllho enbaçado ou f nLer¡so, Os grãos sâo

geralmenLe xÊr¡omórfl cos a ld1omórf1cos.

- Tlpo 5 - Pârlfculås esférlcas ou ovals. Såo constltufdas por

mi cro-pr eci pl tados formados por glóbulos, ou por

polfgonos arredondados. Os prlmelros apresenLam brilhoembaçado e os segundos, lnt-errsö. As formas ovajsprovenlenLes do arredondamenLo de polfgonos podem

apresentar conLorr¡os regulares ou com îeenLrår¡ctas.

- Tipo 6 - Polfgonos. São pârLfculâs que comumenLe fornam

oclaedros com fac.es planas bêm deffnldas e brilholntenso. Não apresenLam slnâis de corrosão.

- Tipo 7 - Parl-f culas dendrfticas. <åo constiLufdas por

parLfculâs placóIdes Ce nesse caso, âl gurnâs parLfculas

apresenLam brllho lntenso) ou equl dl menst onâ.ls

arborescenLes. NÊste conJunLo, enconLram-sê parLfculas

que estão associadas â óxl dos dê fÊrro. EsLes esLã.o

inLercrescldos, lnclusos ou lncruslados nos grãos de

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our o.

.a,. crfsLais de ou¡:o prlmárfo resldual e,b, ouro secundário, derl vaclo da dfssol¿ yéLr.-l ç¡4. olssoluç5o e precipiLaçåo

do ouro Þri márf o.

Os f'eorc*-rit .^+ ^-ÞpresentanLes prlnclpals de cada Lipo são,respecLl vamenLe:

a' gråos equl df mensi or¡aJ. s , grãos êgul di mensi onâi ssubarredondados, gråos polJ.gonaj,s coln faces Lisas be¡ndeser¡vo] vÍ das e,

b. partfculas. pLacóldes dendrfLicas, grãos esféricos com

. superffcie. rnlcro_gLobular e agregados conLendolnclusões de óxfdos de ferro.

4. Ì.{odelos possf veis de concent ração do o.r"o ,ro= çjossar:s

Em visLa dos dados edeste LrabaL ho,

conslderi ;ges apresenLadas ão

f ncl ui n c âL érn dasI ongo

1,07

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,''l

¡ caracLerfsLlcâs nlneralóglcas ê geoqufnlcas dos gossansr os dadosj' da llLeraLura sobre 2onas de cisalhamento e morfologla -de' part.lculas de ouro sqcundárfo, um model.o, com duas aLLernaLlvas

possfveis, 6 apresênLadór r¡â tenlàt1vâ dê explícar o

onrfquecimento em ouro do topo dos dorpós gossânícos no.ACS. l

.a. O mlrrérló_ é o resuJ.Lado da percolação de flu1dos

hidrotermafs sulfeLados en assoclâção com a evolução de uma ZCD.

Uma primelra geração de fluldos sulfeLados formou os "charutos",

consLfLufdos essencialmente por plriLâ. ALravés de uma segunda

geração de fluiclos sulfeLados, associados à fase "brechólde'. de

. evoluçåo da ZCD., encalxa-se á mfnerallzação de Cu-Pb-Zn-( ¡lu-Ag?) ,

Nesse câso, a mlnerallzação aurfferâ esLârla disLribufda segundo

r¡m conLrole esLrulural em bolsões ou "amas", EsLe rnodel o de

" mlnerallzação prfmária, elaborado pêlos geólogos da METAGO, está

represenlado na Ffgura 24.

b, Os "charuLos" foram exumados quando da fncÍsão da

Superffcle Sul-americana. Ocorreu, enläo, oxldaçäo dâ parLe

superflclal dos mesmos, comumonLe conì cor¡ser* vaçåo de vc¡Ìume ê

dlmlnuição de mâssâ. EsLes processós eçtão esquematÍ ca.menLe

rÊpregenLados na flgura 25.

c. A partir daf, pode ter. hâvido o enrlquecimenLo do ouro

aLFâvés de dols cami nhos:

' 1o. Ocorrerlâ concentração residual dó ouro pór

Lixiviação dos ouLros eJ,ement-os, com .m1grações locais

crescimento. de partf cu.las Cconcenlração re¡latlva), FlEurâ eoa.

âo. Ocornenla o lnl.npertsmê e remoblLfzação do ouro

pâFa nfvèls lr¡ferLores do perfl.J., com pôsLerlor srosão dos ¡rf veis

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J,i J*." .ôt,,..

{lr. .-

-t¡ ";'ii:

'r'1:\ ' :r\rÉ.$Þ.9f t ores CconcenLraLaçâo absoluLa), ffgura a6b,' ¡'í - No processo de oxldaçâo Cu, pb, Zñ,sofrerarn mobillzação dl,fèrencial e por lsso não seconcentrados Do mesrno I ocal..

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Au ,r AS

enconLr arn

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Flgu¡a ¿4 - p¿,rftl osquêmátlco hñct¡^^r- -,1co mosL¡.a]nlclc' o conLrolê est¡ulurÀ-l eo êDrlquoclDle¡¡Lo supé¡gâno dâs h¡lnÊ¡Âllzaçges de ouroe sulfoLos do ,¡

o HàlLos, ,""", ";':;,""ïJf;,^î"::"î]^ .""..

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Flgura 25 - E.lener¡los cosnLilulnLes do miné¡lo aPós a exu¡ìação e

' oxt daç5o dos "cháruLÔs" s\¡LfÈLâdos'

119

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oltero çõointempdr ico--r-

-of loromento do -lixivoçõo dos sulfetoscorpo sulf etodo - mobilizoçôo locoi

do Au

ero sõ o-T-

-of loromenlo do go sson-e nr iquecimento relótivoem Au

-of loromenlo do - lixivoçõo do-s sulfetos -of loromento do gossoncorpo sulfetodo -migroçôo verticol -en r iquecimento obsoluto

do Au em Au

Flgurâ.eG - Modelos posslvois PÀrâ â conceDl.nÀçãô de ouro:

a - enrlqueclnÞnlo ¡@lâLlvo.e¡n ouro'

b - enr I quecl ,nor¡l.o âbsoluLo em ouro.

tlL

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WII. COHCLUSÕES

! .rl.;. i r:l

Podem-se nessaltaË as segulntes obsêrvâ.ções quantoâo minérfo de São Ba.rLolomeu:tr1:', A m1 nerallzação prinárla é o resulLado da percolação de

fluidos. hldroLer¡naís sulfeLados em âssociação com a evoluçâo de

umâ zor¡a de clsalhamento dtlcllL Uma primelra. geração de fluidossulféLados foäou os "charuLos", çonsLiLufdos êssencfalmenLe por

plrltâ. Numa segundâ geração de fluidos sulfelados, assocfâdos âfase "brechóÍde" de evoÌ r¡ção da zona de clsalha¡nênto, encaixou-se

e mlneràIizâção de. Cu-Pb-Zn (Au-Ag?). Nesse caso a mlnerâLfzaçåo

aurffera esLarla dlst rlbulda segundo um conLr<>lè esLruLuraL em

bol sões -

2,. O rrinérlo consisLe de uma massâ de oxi -hidró>(idos dê ferro

secundárlos,. lmpregnada de ouro.. Estes óxldos derlvârn da oxÍdação

dos c<>rpos de sul.feLos maclços, ou parclalment e macl.ços,

formadores da mineralização primária. A,presenLam as LexLuras dos

sulfelôs quase inLeirârnenLe presËrvâdas, e consLjLuem gossar¡s r¡â

acepção clássica do termo. Nesse âspecLo, manlêm inLi¡na

semeJ.hança, não só nos âspêcLos LexLurals, como Lârnbém

,nlneralóglco e geôqufmico, com out ros gossan:s de dlvensas partes

do planeta, conforme doscrjLo rla lÍLera.lurâ.

3. Os gossâns são co,nposLos por dols LIpos de materlais

mlsturâdos em váFfas proporções. O prtmefro' leles é o produto'cle

alLeråção dos su.lfetos e constltue-se de ma erlal ferruginoso; o

71.?,

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..segundo são rèstos do flllto, com texLura parclalmer¡tê conservâdae forternente ferr ugl nl zâdo.

- 4, A mlneralogfâ dos materlals é caracterizada pelá presêr¡çâubfqua de goethfta, preclpltada em pseudomorfoses sob¡e, os

,J crfstals. de plriLa e caJ.coplrl'La. Além da gcjeLhíLa, os ouLrosminerâfs presenLes são a sericlLa, o guartzo e a hematita, Ouro,

¡1ielfctos de pirita e maghremt ta são os â.cessórlos.5' As Lexturas répltcas êncontrâdâs rios gossans são inti¡namenLe.relacionadas às formas de ocor.rência da plrltâ r¡o mlnérlo

n3s sâo muf ,to freCy:lt"_= ": lorT3s r-ê!.angul ar es , Lriangulares e

pollgo''als, al ém de ranrlficações dondrfLicas. FrequenLement-e agoethiLa apresenLa textura éoroforms nos nrlcreos tla.s cavidadesdos "boxworks.' ou ,nargèns de canals.6. Geoqul mi ca.mente os gossans são caracterizâdos ÞeIâ â.ssembléia:Cu -Pb-Zn.-Au -.Ag.

7' A anárlse dos coeftciênLês de correJ.ação enLre os eremenLoslnosLrou que o materlaì é consLllufdo por dois polos geoqufmlcos:o grupo da SÍ O, = Æ"O, què também abrange o B, T1 , V, y, La esc; e b grupo do F."o" * pF que incruÍ o Zn, pb, cu e Au. Feo eAg näo apreserrLam correração signrficativa com nenhum dos dolsgrupos. Esses grupos correspondem aos dols LJ.pos de maLerlais guecompõem âs amÒsLrâs: o material rochoso, forÀado por.fragmenLosda rocha ferruginizadâ, conposLo essenciaJ.nenLe por . quarLzo esêrfcltâ, e.o maLerfal ferruglnoso, prc>venj:nLe da oxidação dossulfetos e formado essencjalnenLe por ó><I di s de ferro, nâls

.ou

mêr¡os hi dr aLados.

113

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-l_

8. A correlâção do ouro com os demâfs elementos mosLrau¡

que da

duasgr ande assocl ação Fe O -PF-Cu-Pb-Zn-Au-As há

2?

sub-assocl aç6es: Fe"O"-PF-Ci: -Pb-Zr, e Fe"O"-PF-At¡-Ag' O ouro' -

\ ssocfado ao Cu' Pb e Zn'embora assocfado ao FerO. não parece a

Esses elementos, - "ro - ant^"tto, servêm parâ mârcar materlais

derfvados da al'Lêrâção de sul f et'os em oPosição às ouLras

formaçðes ferruginosas supérgenas'

S. A anállse êsLaLlsllca clos dados geoqufmicos mosLrou que o Pb

é, enlre os meLals bâse, o me] hor ' lndlcador da preser¡ça de

gossans aur f fer os '

1'o. QLranLo âo Problema do ouro' desLâcâm-se os seguintes ponlos:

â, Â.s anáIises peLrográficas não ldenLificaram Õuro visfvel

nos sulfeLos frescos;

b. As anáIlses morfológÍcas das parLfculas ile ouro indlcarâm

haver ouro LanLo de orlgem prlmárlâ' quanto de orlgem

. secundárÍa nos gossans;

. c. No "charuLo" de sulfel;o oxidado (gossan) coiro um Loclo' â

dlst-rfbuição do ouro é erráLlcâ' " t=tt não se concentra

' segundo um conLrole esLrllLut-al evidenLe;'

. d. Nos gossans o ouro ocorre em finfssimas ParLfculâs CO'OsnJn

- O,lmrlù Ínclusas em massâ ferrugÍnosa que pode esLar ou

não pseudomorfi zando grãos de sulfet'os'

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LL4

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116

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série). Secllon II, Câ-3):1O9-1 4O.

AL

tt9

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II

IX. AHEXOS

l''l

)

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Ánexo 1 FRANCHA 1

t?

- Aspectos ,norfológicos do pl.analto do Dislri to FederaÌ nareglão ,do

ALvo Cabeça Seca. Ao. fundo desLacair_se os reLevosresiduals Labulares da Superffcle Sul

ií-llnùermedf ár1o - -.-"-";:-'*T òur-ame,.lcarìâ c3)' o pLânoformado pelo patamar de dissecação,

constl.Luf-do por um reLevo suave ondutado C?). No primeiroplano destacâ_sê um re-levo coÌlnoso, quebrando a topograflaonde 4fIe¡¿ln rochas fILftfcas corn ôs ..charuLos,. gossânicos'Cl). As trlnchelras com dfreçäo aÞr oxÍ mâda W_E interceptamperpendi c uI ^.^".,1. o== i."n"",rao;... -

â - l'acoLe de f,l'to serfcl Lico crenulacro, co¡n g.rr,d* guanlidadede vênulas e .,boudf ns,. de quartzo furné, Ao centro ocorrerndois nriçleos ocelares de sulfeLo nacjço, tânbém crenuLaclos.. Estes , I ongl ludi na-l menLo . consLÍ tuenr Òs ..char ulos.,

mh mengurhândo cercâ de 1'J" pa.ra norte.

' t::.4[4.I

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,l

¡ PRANCHA E

\3 - Amostra de gossan com a esLrutura ocelar do sulfeto prinário

pr eser vada.

4 - Irnpregnação pervaslva da soluçåo sulfetada no flllLo, O

sulfeLo é o ¡nat-erlal clnza claro, e o ff.llto o clnza-escuro.

5 - Agregado cisalhado da plrlLa Cpl) de prlneirâ geração.

Observar grãos pseudomórficos de goeLhita CgL) de cor cinza

enLre os crfsLâfs idfomórflcos de plriLa. Representam

evfdênclas db aILeração hldroterrnal .

6 - Ocelos fórmados pcr grãos de pirita inlensamenLe fralurados,

EnLre os mesmos ocorre calcopir.ita Ccp) e piri.ta (pi),

7 - Agregado maclço Cao cenLro) de pirita de segunda geração.

Parece ocorren no p.lano axial. de uma clobra formada pel a

piri La de primeira geração,

I -. CalcopfriLa (cp) e galena Cg.l.) preenche,ndo fra{:urâmer¡Los nâ

plrf La Cpi).

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I e 1O

¿'')

PRÁNCHÁ 3

- l,lor f ol ogi a dé af L or a¡nr¡nLo dos ..char uLos .' gossânJ cos.

Formam crisLais ou "cocoruLos.. ferrugfnosos ressalladosna Lopogr afl a,

a"p""to brechófde do ¡naLeríal gossânlco,t1.e!?-

t3 e 74 - Faf xas do fllif.o serlcitico

fâ1xäs äe ' oix-i dos " de ferrõ'

(bralrcas) l nLercaJ. adas com

C eiiur as) , i'iolâr âspecLo

mlcro-ocelar e felções Llpo espi nha-de-pei xe em 13. As

ondulações observadas em L4 referem-se. à clivagem de

crenulação que afe'ta o fll.iLo.

'r¿#c4tþ' *

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l)

PRANCHA 4

15 Gråos secundárlos rle quarLzo (qz)ocel. os ,r

preenchendo cavidades nos

pseudomorfoses sobrs3i o .Agregrado granur ar de

lnâcro-crjsLais dt= pirlLa.goeLhI La

77 Agregados de goel-Ì:i La

pl rI La.

ern répl i ca de micro-crtsLals

1B GoeLhiLa Cfaixas escuras) envoLvendogrãos de quarLzo Cbrancos).

desconLfnuidades nos

19 T'exLura coloforne desenvôlvlda em cavidades cras parLes maissuperfj.ciais dos gossans.

eo - He¡natiLa cHM) boLrioidar nas margens lnLernas de um ca'al

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-l

PR,ANCHA 5

ZL e 2e - Farì-f cuLas de ouro CAu) lnctusâs êm massas nodulâres de

- óxi dos de ferro.

23 - PartlcuJ.a de ouro (Au) em forma de goLa, denlro de uma

pseudomorfose de goelhila, onde sua borda lnferior esquerdá.pâr,ece lntercrescer com o óxldo escuro. que preenche unìa

cavf dade.

A4 - FarLlcula de ouro CAu) xenomórffca, lncfusa . numa massa

noduLar de goet hÍtai onde sua face lnferlor direlLa parêcé

, fntercrescer com o óxl clo escuro que preenche uma cavlclade.

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PR,AXCHÁ 6

{¿â - Inlcío da alteraçåo supérgena da pf rlt-a, Os sulfelos

' (brancos). evoluem dlrêLamenle para óxldos Cescuros).

26 - En .Ehs mais el. evados a plriLa (pt) ¡esidual oxlda-se quase

totalmenLe, passando a pseudomorfoses de goeLÀÍLa Cgt).

?7 - EsLâglo ff n al de o xldaçâo dos sulfeLos. Há f ",t*r,=^

pseudomor fí zação e desenvoLvlmento de cofoformes nos núcleos

dos "boxworks".

28 - Deltcados "boxworks", consliLuem os remanescent-es finais da

rnÍ nerâI I zação sul feLada.

?9 e 30 - NoduJ.ações (29) c canais ferrl¡ginosos c3o). rndrcics cla

ação pedogenéLl ca.

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A¡nosf ra T6-1

Macroscopia: rocha'

AHEXO e - DESCRIçÃO DÁS AÌ,ÍOSTR.AS

.!

de côI or âção amar el ada , com t-onal f clac.les

i.-ìar rom-avermel hadas. É esLrulurarmenle consLJt-urda pelaalternåncla de faixas componenLes da .rocha hospedeira e faÍxascomponentes do ¡nat,erl aI ferruglnoso, âs quals são crenuLadas e

possuem dlmensões submlr.J.mérrlcas. As farxas âvernìé.r. hâdas

iepresent,am nfvels de óxi dos de ferro LnLercal.ados r¡as fä.1xâsquå.rtzo-seri cf !1câs do fÍ1.iLo (amareladas).

ExceLo l^¡a porção noroeste da amost-ra, â

xlstosidade ocorr-ê relaLlvament-e bem preser.vacla, a qualapresenLa-se Lruncada Þor pêquenos planos de falhamenLos cla.

cl-1vâgem_ cle crenuração. Na pórçäo Ni{ da amosLra o nâLeriâl é

formado pôr .unâ ¡nisLura brechótde de pedaços submrl.Inrét,rIcos do

filiLo com o maLerial ferruginoso, que constít_u1 sua nìa.Lriz. Es¿a

parte é separada do reslant-e da anosLra por uma superffcfe ds

desconLinuidade slnuosa a qual é prÊenchldá por . ó)<i dos de ferro.

Ocorrem âlgurnâs p(}quenâs câv1dâ.des nesLa. lnLerface.Em Loda a amostra ocot-rem cavldacles que varlam em

tamal:ho de sub¡nj-limétÌ1cas à cenLinéLrf cas, possuem fÒrmâs

crlbicas e relangulares prlncipaJ.mente, e esLäo co¡nuntellte

orJ entadas segundo a foli.ação prr.nclpar. Não são visfveissuLfcLos fr-escc:s.

Mlcroscopia: A goetl:,tLa corrsLltui a fase ¡nll ¡rar mafs al¡undant,e,

ocorrendo cnr Lr:dos os ¡:rementosl mf r¡er;rIóglcos ou Lext.ur.als da

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¡

i

seçåo. S¡.r4 crlsLal lzação é bem desenvolvida .em p.seudomorfoses

sobre. os sulfeLos primárlos Cprlnclpalmenle ptrlLa), varlando a

granulação conforme o Lamanho do sulfeLo prlmår1o 'que

repJ.lca.

Forma urn plasma ferruginoso de geomet.rla retlculada pollgonal

quando constltul 'paredes dê grãos de quarlzo, e ffbroso quando

preenche os planos de cllvagem e ôutras desconLl nui dades dos

gråos de serlclLâ. Geomelrl camenLe as reLiculações de goeLhÍLa

assumÊ¡n dlversas outras fel ções

LexLural da folfação deformâdâ,

cornô resulLado do arranJo

O quarlzo e a serlciLâ formam fafxas resicluais

âL1rìhâdas, lnLensa¡nente ãeformadas, enLre as faixas de

f mpregnação dós óxl dos,

Tfpo de rocha: fillLo ferrlficado

Arnostrâ T6-e

Macroscopia: rocha de cc:Lorâção amarel o-aver mel hada, formada pela

JusLaposíção de oceLos ferruglnosos, ÇonLendo falxas do fÍ11Lo

crenulâdo inLercaladas (Figura 16). O Lamanho médlo dos oce.Los é

de aproxi maclamént-ê â.5cm; e seus contatos "Ît o fll j-t-o ê

grarJa't 1vo Êtn auréolas eJ.fplicas cada vez mals ferrlfÍcadas enr

dfreção ao núc.Ieo ferruginÖso. Nest-es, o maLerlal apr<;senLa-se

¡nais endurecido que no domfnio do flIiLo.' A rÕcha é muito fraLurada, Lem aspecLo brechóide,

é crr¡nulada; cls pJ.anos da cIÍvagem de crenuJ-ação são preenchidos

por óxl dos .de

f e¡'ro.

Clcor t'em car¡idades de diversos Lamanhos Por toclo o

domf ¡rio ferruginoso, âs quâls såo preenchÍdas por quarlzo e um

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óxfdo de ferro de coloração clr¡za-escuro de felção boLrloldal'

Microscopla: seção formada por agregados maclços e

mlcrocrtsLa.linos de goeLhtta, com formas cúblcas' triangulares'

reLangulares, elc. conLendb pequênos grãos resfduals de fiIlLo

fnclusoà. -A goeLhlt,a- pseudomorffza os agregados prlmárlos de

pirlta àos nrlcleos oceLares e apresenta uma coloração que varia

entre o vermeLho-sangue ê o cfnza-escuro âvermeLhado' Em alguns

cristals forma textura êoLoforme' pr{Dc1ÞâIrnente nos nrlcleos de

"boxworks".

Tipo de rocha; gossan.

Amost-ra T6-3

Macroscopia: rochâ de coloração amarelo-avermel.hada ' marcada por

um asÞecto escorláceo' esponJosa, com multâs cavldades que sê

apnesenLarn orlenladas em fafxas que sutilmente seguem a fol 1ação'

quase t-olal menLe destruf da'

. EsLa a¡nosLra apresenLa o conlat-o er¡Lre os dols

Lipos de mat-erlais formadores dos gossâns: o fflito serlcfLico

ferrlflcado e o maLerla} ferruginoso mais ou mer¡os! maclço' Este é

mals endurec.l.do, Lem un aspecLo brechó1de' foima ocelos, é rnuiLo

poroso e va1 perdendo a preservaçåo da xlslosldade à medída que

se aproxi ma dos núcleos ocelares' O conlaLo é' pols' gradaLivo

enLre os dois !JÞos tlLológtcos' af gt^"s cavidades são

preenchidas por ó><f dos de ferro clnzâ-escuros e outras Por

quarLzo mlcrocrlsLallno, formando peque r¡os geodos' e Óul'râs

alnda, por ambos'.

Mlcroscopla: as caracLerf stf cas 1. c¿r..,a mat-erl al são mul Lo

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,.1

.l

¡

ssmel hanLes àquelas descriLas nas' amosLras T6-1 e. T6-2. Nesta

seção, há mal o¡- presença de "boxworks" e colofor¡nes.

Tl po de rocha: gossan.

!

Arnstra T6-4 :

Macroscopla: rocha de coloração arnarelada, c<rm manchas

verrnel ho-sangue dlspersas . por toda a :rmostra. Tem aspecto

brechótde,- é maclça,' e não preservá. a folÍação prlmária clo

ff lf Lo.. É formada por agregados. de âproxl mâdâtnênLe 1. Omm de

diåmetro, compost os por óxi dos de ferrô e serfcltâ Ce algum.

quarLzo), separados uns dos ouLros por falxas submlllméLrlcas rle

flllto.

EsLr utur âl tnente a amosLra é formada por ocelos com

d1ârneLnos malores êm Lorno de 1,Ocm gue apresenlam, comument-e, a

seguÍnte orgarrização i nLer na:

- nr1èIeo; esponJoso, contendo cavidades em l-orno de 1. Orun de

diâ¡neLro, preenchldas por óxidos de ferro clnza-escuros e

quartzo. Este, predoml nantemenle nicrocrlsLlaino, assume feição

.geódi ca.

- 1o.' borda lnterna: nât-eriâ1 relâLivâmente maciço, com poucas

cavl dades e constiLufdo por âgrégados de coJ.oração ve¡-rnelho-IlIás

e u,n Ìnaterf al quartzo-serfcftico amarelado.

- áa. borda inLerna: ÌnäLerLâl sernelhante à prlrnr:rf ra tor'da, só gue

colìLém âbundânLes câvfdades cúbicas de dl meirsões submllimélrlcas.

- bo¡-da extenna: ffna pelfcula amarel.ada dl; âsÞecto compaclado,

formada po¡t ó>d dos de ferro, quartzÈ e serf cll-a,

I

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lI.'. I

Mlcroscopla: materlal formado .pèla pseudornorfl zação ublqua de

goeLhlta sobre os agregados prlmárlos de pirÍLa. Há o

desenvolvlmenLo de "boxwórks" Lext-uras coloformes,

prlnclpa).nenLè nos núcleos .destes. Quando a goethlLa for ma âs

pseudomorfo_ses .su.â c3f é vermel ho-sàngue ÍnLenso, e quando

constltul. as paredes dos "boxworks", Fâsså 'a apresenLar cör

ver ¡nel ho-esc ur a a pret-a.

Tí po de rocha: gossân,

.A¡nostrâ T6-5

Macroscopf a,, :""1," .9"_.:9jSf.CSãg_ _q3lf glq_-,a_vermel hada-, -formada pel a

JustâposÍçåo de ocelos com nfvels de Í'1.I1Lo inlercalaitos r¡os

mêsmos, Os ocelos såo bem l ndi vl dual l zådos e apresentam muiLas

cavidades herdadas da Ilxlviação dos sulfetos prlmárj.os, as quais

eslão, comumente, preenchldas por óxf dos de ferro e quarLzo

secundár-ios, Os ocel.os são corLados por flnas vénulas de quartzÕ

I ei Loso.

Microscoplâ: as cârâcLerfsLlcàs microscópfcås da goeLhiLa Fãó

semel. ts¡anLes àquelâs descrltas na arnoslra TÉ-2.

Tf po cle rôchâ: gossän.

' '';Ämostra T6-6 '' ' 1¡-ri

Macroscoplà: malerial formado pelo contaLo entre as'duas fases

rnal or es consllLulnLes do ninér1o: .â fase resfdual de fiIiLo

ferrtrffcado' em co¡rtato fnterdlgltâdo com .a fase ferrqgfnosa,

marcada por aspecLo esponJoso, tÍosc.reado cóIoração

vermel ho-sarrgu" *=io.a. Âs må.1ores cavfdar :s, subcenLi métr i cas "

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qstãô assocfâdas âos núclÉos ocelâ.res. Em dlreção .'o ,trrLo, esse

materlal esponJóso tornâ-se mais compactadô, com poucâs cavldades

de tamanho subrnlIlmélrlcos. Este maLerial CmulLo semeL l,¡anLe ao de

T6-4) é conéLlLuldo por agregados ferruglnosos, qr.r* forma^ ^=

substftuições pseudomórficâs 'itstas em T6-4 ê conslftuem cl

produLo da oxl dação dos agregados maclços. de sulfeLos prlmárloq.

O contaLo com o filtto é lrregular e

fnLerdlgl.tado. O ffllto ap¡esenta-se baslanLe se.rf cltlco,

ferrfficado ê com pouca presêrva.ção åa foltaçåo. É cortado por

vênulas subml l l rnéLr i cas de óxl dos de ferro,

Mf cr oscopl a:

- fase ferruglnosa: consLlLufda por pseudomorfoses e "o-oxworks"

grâr¡ulãres de goelhlta sobré agregados crlsLa.llnos de plrltâ. A

goeLhfLa assume coloração vermeL ho-sangue-vÍ vo predomi nanternent e,

mas, às vezes, aprêsentâ-se cinzâ-escurå., quâse opâcâ. Os nrlcleos

de alguns "boxworks" são fofmados por essa goeLhlLà escura, os

quals, em ouLros crlsLâ1s aprèsenLam texLura coloforme.

- Fase rcrchosa: conslitufcla por palheLas de sericlta cat aclástica

dlspersas etn várlos senLidos, envoLvÍdas pelo pJ. asna ferruginoso,que s'ublinha tanLo os contornos exLernos. quanLo a, cl-ivâgem dos

grãos. Nesse rnâlerf âl a goet-hiLa é predornl nanLenìênLe

cripLocristalina, crista.llza-se em fibrâs Cou fibroradiada),ôbedecêndÕ à follação do fiLlLo. O. quartzo é pouco abundanLe

C apr oxl madarnenLe 3. OZJ, ocorre es.Llrado seguindo a folfação,

a.prqserÌta ÞxLinçãú ondulanle, às vezes é poficrisLallno e r¡ão

apresenLa slnais de corrosão. Em ouLros J. cais, forma agregâdos

policrlsLaltnos ctê quart zo sÈcundário JenLro das cavldades

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deixadas pelo Ilxlvtâção dos sulfeLos.

Tl po de rocha: gossan,

Änìos¿râ T6-7!

Macroscopla: rocha de qoloraçãd ver ¡nel ho-sã.ngue, com tonalidades

amareladas, aspeclo brechó1de e natureza å.renosa. ApresenLa'-fe1ção mlcromosqueada e é l"ntensamente por<>sâ.

. EsLruturalnenLe é formada por um conjunLo de

ocelos,. cuJas paredes são consLllufda= po" t'rnr^ mlstura fnLlma de

quarLzo, serfclLa e óxldos de ferro basLante conpacLados, Os

núcleos dos ocelos são lntensamente porosos, em cuJas câvldades

ocorrem prêclpItâçõËs mlcrocrisLallnas de óxidos de ferro de

coloração ama¡-elada e, Iocalrnente, c1 nza-escura, às vezes com

brllho meLá.llco. AIén dos óxldos, quarLzo secundárlo,

mlcrocrisLallno, tanbém é comum nas cavldacles.

". Nos êspâçós lnLer-ocelares, formando canafs

slnuosos, ocotre maLerial fêrruglnoso de coloraçãó cirrzä-escuro â

ver mel ho-sangue, lntensamenLe êndurècldo.

Não há pneservaÇão de fo1 1ação na rocha.

Mlcrcrscopi.a: maLerlaI formâclô por âgregados mi crocr l sLal l nos de

goethÍLa ern pseudomorfoses sobre di¡n1¡ruLos cristaís de plriLa, A

granulâção da goethlta nessas pseudomorfoses é ¡nuiLo fina, e

ãssurne um aspect o l¡r-i cro a cripLocrisLallno dÞ pouca vlsua.lização

â.o nlcroscópio. A goeLhlt-a tg¡t cor vermelho-sangue a

vernelho-escuro (quase opáca) r cóm pred< rf nlo da segunda, Em

â.lguns crlsLaf s a goc-rt hf ta assume felção fi .¡rorradlada.

Há nruiLas cavidades âprÈsen1 rndo LexLura coloforme

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em seus núcleos, bem como "boxworks" cuJas paredes

revestl clas peÌa goeLhita vermel ho-escuro.

Ocorre mobillzação do ferro formando canals que

llgãm agregardos pseudomórf1ços de goeLhiLa.

. o quar Lzo, a f adä r esi clual me.l. hor r ePr esenladâ , é

formado por dtninutós grãos CO,1 a O,2mm de t-âmanho) xenômóîfL c.os¿',)'-â hl pl dl ornórfJ cos, com extÍnção ondulânLe. ocorre t-ambém como

agiegados. mlcrocrlstllnos Csecundár1o), ocupando cavidades Dos

"boxworks". A serfclta ocorFe como poucá.s palhelas lncLusas nos

agregados dc'óxld()s maci ços.

Tipo de rochã: gossar¡.

Amostra T6-8

Macroscopia: rocha de coloração cl nzâ-avermel hada, de aspeclo

mosqueado, marcada peJ.a alLernåncia de fafxas de coloração

amarel ada com fafxas avermelhadas.

É eslruLurâlment e constlLufdâ por um conJunLo

deciméLrlco de oceLos ferruglnosos, mult o porosos, cujas

cavldades são preenchidas pôr óxidos de ferro ê guårtzo

secun'dárÍo, prfnclpalmente. Álgunas vênu]âs de quarLzo leit-oso

corLam esse nìaterlâl . Os ocelos são separado:a entrê sI por

frât.uramenLos que pârecem relaclonados à cilvagetn de crenulação,

os quàfs são preenchidos por velos dê óxldos cle ferro

vèr.¡nel ho-escuro muiLo enduÌ ecl dos.

Inlercalados aos ocel.os, ou ref es lDcLusos, a fase

róchosä. preser-va pârciâImenLe suâ fc jaçåo, p()rém, êslá

i nLensâmenle j. mÞregnada pel o mãLc.r.l aI f err¡'r iÍ noso. É cotnpost,a por

lnLernas são

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sêricitâ pr edoml nanLemenLe, e âlgum quârtzo.

Mlcroscopfa: a seção é constfLrlfda por um agregado maclço .de

óxldos de ferro, de coloração clnza-escurâ e granulação pouco\vlsfveL, cuJas relações de pseudomorfl zação .oî os ¡nlnerais

primárlos de plrlta.são obscurecldas. Em ouLios locals, onde agranulação dos óxidos é melhor desenvol-vldâ, Þercebe-se a nfLlda

''.,pseudomoifi zaçäo da goethlt,a sobre os cristais de piriLa, bem

como b desenvolvimenLo de "boxworks" em anLigos crisLais da

pfrita e calcopfrÍLa. Nessa úILÍna, o hábiLo âIoLriomórfico dos

. crlstafs ¡rrlnárlos é bem preservado nas pseudonorfoses, n¡âs

quâfs, tamÞq1 =.ëq nglþ,gf,..{eserr.vglyldas-.as textu¡-as.. coloformes,

, bern c,omo alguns crlstais ftbrorradlaclos. Alguns "boxworks" são

pFeenchldos por quarLzo ou óxldos de ferro sêcundárlôs.

. Os grãos de quarl.zo resfdual apresenLam-se comô

agregådos policrfsLalJ.nc>s com extinçâo ondul-anLe, euédricos a

subédrl-cos e com conLornos sublinhados peÌos ó><i dos de ferro,âssunind() cor¡figuração reLicu.lada. Não há sinals de corri:sãc em

seus crlsLafs, cujò Lamanho médio dos grã.os é de O,1mm e â.

perc:nLagem nâ. seçãó de.lgada esLá enLre 3-5%.

. A ser 1 cl La apr esenta-se em pa.I heLas di spèr sâ.s

por toda a seção, lnclusâ nos óxldos, cuJas desconll nui dades são

preenchidâs pelos óxiclos. Ocupa apr oxi rnadamenLe 5% do LolaL da

seção.

Ti po de rocha: gôssan,

Arnostra T6-9

Macroscopia; rocha de col. or ação amar eJ. o -aver ¡neL hada ,

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reprësenLânte do itff¿o cfsâlhâdo e lnt-ensamenLe ferrlflcâdo.

Apresenta remanescenl-es da foJ.lação prlmárfa numâ conflguração

caLacláslfca, corn mtcrodabrâs desarmônicas e boudlnamenLo cle

ã]guns grãos !de quarlzo. {presenLam algumas câvldades que são

preenchldas por. óxidos de ferro."'

Microscopla: ao microscópfo o maLerLal^ é caracLerizado pe+Ór.ìiubllnhalnenLo das felções eslrttturals da rocha descrlta aclma'

Þelos óxldos de ferro, os quafs lmpregnaram pr=rvasÍ vamenLe suâs

desconl-f nul dades. Esses óxldos po=strern flna granulação quando

preenchem planos da xisLosidade, fraLurâs, dobrâs, elc' e' quando

ôcupâtn locafs dlstenslvos dentro do ftllLo' apresentam-se cÖmo

agregados cle granulação desenvol vlda.

O mlneral predorninanle é a serlcfla' que esLá

relaLlvamente bem orienLãda e alternarla com fa1xâs de gnäos de

quartzo esLirados, caraclerizandc bem a texLuna

granol epdobl ást,i ca'

Como feÍção ger:al , o maLerlal apresenta-se como um

plastnâ . ferruglnoso pr edomf nâ.nLemente goeLlìJ't'lco' formando

retlculações aLoqgadas em Lorr¡o da fase resiclual' ' composLa por

serlcîLa e quarLzo. A forma de ocorrénci4 da goelhit'a é

pr edorr-i nanLemenle flbrösa, obeclecendo à orlenlaçåo cla est-ruLura

pri nár i â.

Tlpo de rocl¡a: fiIÍLo f¡=rrlflcado.

Ar¡osf-ra T6;1O

hlacroscopi a: rocha

mosqueâda Pôr

de coloração averme, -rada, I soLr oPi cãlnêni'e

agr egados ver mel I'¡o- ångue ¡ni I í ¡néLn I cos '

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InLeragregados enconLra-se um .plasma ferruglnoso endurecldo com

al gunn seri cl La fnclusâ.

É est¡'ulur al menLe formada pela JuslapÓsição cle

ocelos ferruifnosos, orfgtnados da oxiclação de agregados ocelares

macl ços. de PlrILa.Microscopfa: ¡naLerlaÌ caracterlzado por grande quant-1dade . de

i.'vazlos, desLrutção dâ mâforiâ d¿rs esLruturas. herdadas Cquando se

preservanédollpc.,boxworks..,.praLlcamenleinexfsl.tndo

pseudornor foses) , e reorganlzação do ferro em feições textu¡-ais

. caracLerfsLicas do domfnio pedogenétlco' tafs cc:mo

desenvol vi.menlo. d.q 9;P:9-:.91 -"..3131-1- Ct"nli méLr I cos)-' r¡oduLâçeies'

.cut ans, eLc. Os carrais, às vezes. âPresenLam LexLura cóloforme,

mas urna felção '¡nulLo conum é o desenvolvlmenLo de glébulos

bolrlotdals cle hematlla em suas margélìs lnlernaé'

Ti po de rocl:a: gossan.

Amostra Ttr-l1

Macroscopla: rnáLert aL amar eI o-aver mel hado ' rnosqueado,

med.i anamenLe Þor.ÓsÕ, quârtzoso e serlcfLlco. Há presença de um

ocelo ferrugir)oso cuJo núcleo é mals enrlquecldo eln cavl clacies e'

em cuJas cavidads's, apârecem âs lnâiores quanLlclactes de quarLzo

secundárfo, o qual em a.l.guns Locais forma pc-quenos geodos'

Microscop.f a: maLerlal colrsLf Luf do por agregados granulares de

goelhfta, êl¡1 pseudomorfoses ou "boxwr¡rks" sobre crisLais

prlmárlos de pfríLa' Etn alguns "boxworL;" er¡conLra-se LexLura

coloforme. A goeLhlLa aPresenl:r

verrme.l ho-sangt r-r'i vo ou ver ¡nel ho-t¡s

se conì co} oração

uro, essa úÌtiûlâ'

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principâlmente quanrCo forma as Lexturas co.l. oformes nos núcLeos

dos "boxworks". Há também a formaçäo de goethffa ff bros.a, de

granulação mulLo fina, quando preenche plânos de cllvagem r¡<>s

crlst-ais de\ serlclLa. Há- um equlllbrlo percentual .rrr.* "quanlfdade de pseudomorfoses ê a quânLldâde' de "boxworks" r¡â

seção.¿r:Ì

A fase¡ residual é f or macla. por sericiL^ . q,rttL=o

dispersos nos óx1dos, cu¡jas descc¡nt-l nul dades são Freenchldås Þor

óxl dos de ferro. O quarLz-o residual aP¡-êsenLa'-sÈ em âgnÈgâdr:s com

extfnção o¡lduLante e grãos subédrlcos a euédricos' sem s1 rÀâis de

cor r osão.

fi po Çe rochã: gossarr,

Observâção: .A,s arnosLras da I enLe a I esLe cle TB sâo semeÌ hantes às

amosLra de T6.

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