ÉTICA Y DIÁLOGO_Albrecht Wellmer.pdf

7/21/2019 ÉTICA Y DIÁLOGO_Albrecht Wellmer.pdf

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É T I C A

Y D I Á L O G O



FILOSOFÍ POLÍTIC

Serie dirigida por Fe ma nd o Que sad a

PENSAMIENTO

CRÍTICO

PENSAMIENTO

UTÓPICO

8 4

A l b r e c h t W e l l m e r

ÉTICA

Y

DIÁLOGO

E l e m e n t o s

de l

j u i c i o m o r a l

e n

K a n t

y

en l a ét ica del d i s cu r s o

Prólogo de María P ía

Lara

Traducción y posano de Vahío

Morales

A

EDITORIAL DE L HOMBRE

UNIVERSIDAD

AUTONOMA

METROPOLITANA

UNIDAD

IZTAPALAPA



Ética y diálogo : E lemento s del j u ic io mo ral en K ant y en la ética

del discurso / A lbrecht W el lm er ; p rólo go de María Pía L a r a ;

traducción y g lo s ario de F a bio Mo rales . — Barcelo na : A n thro p os ;

México : U niversidad Autónoma Metropolitana - Iztapalapa, 1994. —

255 p. ; 20 c m . — (Pensamiento Crítico / Pensamiento Utópico ; 84.

Serie Filosofía Política)

Tit. orig.:

Ethik

und Dialog. — Glosario. índice

ISBN

84-7658-432-6

l .Kant , Immanuel - Crítica e interpretación 2. Habermas, Jürgen - Crítica e

interpretación 3. Ética 4. Estética I. Lara, M ." Pía, pr. II. Morales, Fabio, tr.

ni . Universidad Autónoma Metropolitana - Iztapalapa (México) IV. Título

V.

Colección

IKant,

Immanuel

1Habermas, Jürgen

Título original: t h i k u n d D i a l o g

Traducción del alemán: Fabio Morales (Prof . de filosofía griega y ética

en la U niversidad Simón Bolívar, Venezuela)

Primera edición en

Editorial

A nthro p o s: marz o 1994

© S u hrk amp V erlag , 1986

©

Editorial

Anthropos, 1994

Edita: Editorial A nthro p o s. Pro mat , S. Co o p . Ltda.

Vía Augusta, 64. 08006 Barcelo na

E n

coedición con la

Un iversidad

A u tóno ma Metro p o l i tana ,

Iztapalapa,

México

I S B N : 84-7658 132-6

I S B N : 3-518-28178-X, S u hrk amp V erlag , F rancfo rt del Ma i n ,

edición orig inal

Depósito legal: B. 5.147-1994

Fotocomposición: Seted, S .C .L . Sa nt Cugat del Valles

Impresión: Indugraf, S .C .C .L . Badaj o z , 147. Barcelo na

Impreso en España - P r i n t e d i n S p a i n

T o d o s

los

d e re c h o s re s e rv ad o s . E s t a p u b l i c ac i ón

no

p u e d e

ser

r e p r o d u c i d a ,

ni en

t o d o

ni

e n p art e ,

ni

r e g i s t ra d a e n ,

o

t r a n s m i t i d a p o r ,

u n

s i s t e m a

de

re c u p e rac i ón

de

i n fo rm ac i ón ,

en

n i n g u n a f o r m a

ni por

n i n g ún m e d i o ,

sea

m e c án i c o , f b t o qu í m i c o , e l e c t rón i c o , m ag n ét i c o ,

e l e c t ro óp t ic o , p o r fo t o c o p i a ,

o

c u al qu i e r o t ro , s i n

el

p e rm i s o p re v i o p o r e s c r i t o

de la

editorial .

P R Ó L O G O

A L B R E C H T

W E L L M E R

Y

E L L E G A D O D E L A T E O R Í A C R Í T I C A

E l

t r a b a j o t e ó r i c o

de

A l b r e c h t W e l l m e r

t i e n e

un

r e c o n o c i

m i e n t o i n t e r n a c i o n a l

s ó l i d o y se r e m o n t a

h a s t a

sus p r i m e r o s

t r a b a j o s c r í t i c o s en t o r n o al a o b r a de sum a e s t r o : J u r g e n H a -

b e r m a s . S i n e m b a r g o , h a c e s ól o poco t i e m p o que s u s e s c r i t o s

h a n

c o m e n z a d o

a t r a d u c i r s e al c a s t e l l a n o , por lo que

h e m o s

p e n s a d o q u e u n p r ó l o g o al e s t u d i o quea h o r a p r e s e n t a m o s en

la c o l e c c i ó n deFilosof ía Pol í t ica, quec o e d i t a n A n t h r o p o s y l a

U A M - I , es más un i n t e n t o p a r a l l a m a r la a t e n c i ó n del l e c t o r

a c e r c a

de

l a s c a r a ct e r í s t i ca s g e n e r a l e s d e l t r a b a j o

deW e l l m e r

y, en p a r t i c u l a r , s o b r e l a s a p o r t a c i o n e s o r i g i n a l e s de e ste te xto

— É T I C A Y D I Á L O G O —

en

re lac ión

a

l a s o b r a s c r í t i c a s s o b r e

el

le g ad o

de A d o r n o .

L a

r a z ó n q u e p e r m i t e

e n l a z a r

l a s p r e o c u p a c i o n e s c e n t r a l es

de l t r a b a j o t e ó r i co de

W e l l m e r ,

r a d i c a en lao r i g i n a l i d a d de l a

i n t e r p r e t a c i ó n

que

h a c e s o b r e

las

p o s i b i l i d a d e s

de la

estética

de

A d o r n o ,

v i n c u l a d a s a l a d i m e n s i ó n

m o r a l

e n u n a e s pe ci e de

in te rre lac ión d ialóg ica f ru ct í fe ra

p a r a

lac o n c e p t u a l i z a c i ó n de

la s e n s i b i l i d a d m o d e r n a .

P o r

e l lo q u i s i e r a no l i m i t a r e s t a p r e s e n t a c i ó n e x c l u s i v a m e n

te a l t e x t o deÉTICA Y D I A L O G O , s i n o e n m a r c a r l a

r e l e v a n c i a

de

d i c h o

e s f u e r z o c r í t i c o

con

o t r o s t r a b a j o s

y

a r g u m e n t o s t eó r i

cos,

que me

p a r e c e n r e l e v a n t e s

p a r a

l a c o m p r e n s i ó n

de

W e l l -

7



m e r

como

u n auténtico h e r e d e r o d e l a teoría c r ít i c a . E n e s t e

s e n t i d o , es i m p o r t a n t e a n a l i z a r a l g u n a s categorías q u e h a n

s i d o clav es en s u reflexión c r í t i ca , t a n t o h a c i a e l l e g a d o d e

A d o r n o como e l d e H a b e r m a s .

W e l l m e r

eligió r e u n i r u n a se r i e d e t r a b a jo s p a r a s u p r e s en

tación e n e l m u n d o filosófico

a n g l o s a j ó n ,

q u e a p o r t a n u n a v i

sión

m á s c o h e r e n t e s o b r e e l s e n t i d o d e s u o b r a . B a j o e l

título

de Th e persistence of Modemity,

l

W e l l m e r agrupó t r es t ext os

s o b r e estética y s o b r e l a o b r a d e A d o r n o e n p a r t i c u l a r ,

2

y , en

último l u g a r , s u l a r g o e n s a y o d e n o m i n a d o É T I C A Y D I ÁL O G O .

E

L E M E N T O S D E L JU I CI O M O R A L E N K

ANT

Y E N L A ÉT I C A D E L D I S

C U R S O

. A u n q u e p u e d a p a r e c e r q u e s e t r a t a b a d e m o s t r a r s o l a

m e n t e l a s p r i n c i p a l e s p r e o c u p a c i o n e s d e l a u t o r , d i c h a s e l ec

ción t i e n e también e l a ci e r t o d e v i n c u l a r a lg o q u e W e l l m e r h a

t r a b a j a d o c o n e n o r m e c u i d a d o y qu e l e a c er c a e n m á s d e u n

a s p e ct o a l t r a b a j o teórico d e A d o r n o : l a n e c e s i d a d d e e n c o n

t r a r r e l a c i o n e s e n t r e e l

ámbito estético

y e l é t i co, con la c e r t i

d u m b r e d e q u e l a s e s f e r a s d e v a l i d e z , t e m a t i z a d a s p o r H a b e r -

m a s , h a n m o s t r a d o d e f o r m a i n s u f i c i e n t e , l a dinámica v i n c u

lación y retreoalimentación e n t r e e l l a s . Y , p o r o t r o l a d o , l a

i d e a

d e que e l proceso d i f e r e n c i a d o r d e l o s d i s t i n t o s d i s c u r s o s

d e v a li d e z e n l a m o d e r n i d a d h a y a su p u e s t o e l r e c o n o c i m i e n t o

d e d i v e r s a s r a c i o n a l i d a d e s , c u y a

p l u r a l i d a d

a d q u i e r e u n a cone

x i ó n , s o l a m e n t e c u a n d o W e l l m e r

a r t i c u l a

l o q u e

l l a m a

la s

i n s

t a n c i a s

m e d i a d o r a s e n t r e l o s d i s t i n t o s d i s c u r s o s . E s t a e m p r e s a

c r í t i ca , q u e c o m b a t e l a i d e a t r a d i c i o n a l e n l a filosofía d e la

u n i d a d d e la r az ó n, es e l m eollo

p r i n c i p a l

d e la crítica q u e

W e l l m e r hace a la Dialéctica de la Ilustración

3

d e A d o r n o y

H o r k h e i m e r ,

a s u

visión

a p o r é t i c a , y a l a o b r a d e H a b e r m a s ,

c u y o s p r o b l e m a s e s e n c i a l e s están e n s u visión c o n r a s g o s c i e n -

tifícistas de l a r a c i o n a l i d a d c o m u n i c a t i v a .

1. Albrecht Wellme r, D m P e n i t e n c e o f

Modemity .

Essays on Aesthet ics, E t h i c s a n d

P o s t m o d e r n i s m ,

Cambridge , MIT Press , 1991 .

2. Dichos textos sobre estética acaban de aparecer en su versión en castellano en

la

editorial Visor. Véase Albrecht Wellmer, Sobre a d i a lé t i c a d e m o d e r n i d a d y

post

m o d e r n i d a d . L a c r í i c a d e l a r a z ó n d es p ué d e A d o r n o (trad. José Luis Arántegui),

M a d r i d , Visor, 1993 (col. La balsa de la Medusa).

3. E xiste una versión de esta obra traducid a al castellano, que aparece como

D i a l é t i c a d el l w n i n i s m o ,

Buenos Aires ,

E d itor ia l

Sudamericana , 1987 .

8

E l h i l o vi n c u l a n t e e n l o s e n s a yo s s o b r e estética y ética está

e n l a t e s i s q u e W e l l m e r d e f i n e e n s u introducción al t ext o en

i n g l é s , c u y o a r g u m e n t o c e n t r a l sitúa a l a m o d e r n i d a d como u n

h o r i z o n t e i n e v i t a b l e m e n t e e s c i n d i d o e n e l t e r r i t o r i o c o g n i t i v o ,

estético y político m o r a l . E s e st e h o r i z o n t e e n e l q u e W e l l m e r

s e i n t r o d u c e a p a r t i r d e l o s p r o b l e m a s p l a n t e a d o s a A d o r n o y

a H a b e r m a s , c o n e l o b j e t i v o d e m o s t r a r , e n f o r m a i n m a n e n

t e , e l m o v i m i e n t o c o n s t r u c t i v o y f a l s a b l e d e l a

p l u r a l i d a d

de

r a c i o n a l i d a d e s q u e s e a r t i c u l a n e n l a s prácticas m o d e r n a s y

q u e h a c e n d e l a m o d e r n i d a d u n e s p a c i o r e f l e x i v o y c r ít i c o , e n

el q u e e s p o s i b l e r a s t r e a r l a s n u e v a s f o r m a s d e su b j e t i v i d a d

q u e h a n p o d i d o e m e r g e r d e la s

prácticas

e i n t e r a c c i o n e s s o

c i ale s .

L a s i m i l i t u d c o n l o s e s fu e r z o s r e a l i z a d o s - p o r A d o r n o p a r a

e n c on t r a r u n a vinculación e n t r e l a estética y l a ética s o n , p o r

ello,

a l g o m ás q u e u n a m e r a r e f e r e n c i a . W e l l m e r p i e n s a q u e

e st e le g a d o p u e d e r e i n t e r p r e t a r s e e n u n a f o r m a p o t e n c i a l m e n -

t e

d i s t i n t a

y , a l m i s m o t i e m p o ,

o r i g i n a l .

A a m b o s a u t o r e s l o s

u n e u n a m i s m a

c o n v i c c i ó n :

l a dimensión estética p r e s u p o n e

u n a h o n d a

transformación

s o b r e

cómo

c o n s t r u i m o s f o r m a s d e

s e n t i r y v i v i r a p a r t i r d e l a c o m p l e j i d a d q u e sólo e l a r t e p u e d e

e x p l o r a r

s i n t e m o r a b a n a l i z a r la o

s i m p l i f i c a r l a .

D e t e n g á m o

n o s m á s c u i d a d o s a m e n t e e n e s t e a r g u m e n t o .

A d o r n o intentó c o n s t r u i r c o n s u

Negative-Dialectik,

u n a a r

gumentación q u e p e r m i t i e r a a l el e m e n t o «mimético» c o n v e r

g e r c o n l a r a c i o n a l i d a d , rescatándolo d e u n a m s t r u m e n t a l i z a -

c i ón . A d o r n o pe n s a b a e n u n a r a c i o n a l i d a d m u c h o m á s a m p l i a

y c o m p l e j a q u e l a r a c i o n a l i d a d d e m e d i o s y f i n e s . C o n e l c o n

cepto

d e m i m e s i s s e e x t r a e n l a s f u e n t e s d e l a s q u e s e n u t r e l a

r a c i o n a l i d a d e x p r e s i v a. E l l u g a r idóneo d o n d e l a m i m e s i s h a

p o d i d o c o n s i d e r a r s e

como

p r i n c i p i o y h o r i z o n t e d e s e n t i d o e s

el a r t e . Y s i e l a r t e e s u n a m i m e s i s e s p i r i t u a l i z a d a, qu e sólo se

t r a n s f o r m a y o b j e t i v a e n l a r e a l i d a d , l a filosofía p u e d e concep-

t u a l i z a r l a y a p o r t a r e l e l e m e n t o r a c i o n a l q u e p e r m i t e l a c o n

v e r g e n c i a d e l o s p o l o s o p u e s t o s . E l espíritu « r e c o n c i l i a d o r » ,

d i c e W e l l m e r , e s e l m e d i o común al ar t e y a la f i los ofía,

4

y esa

4. Albre cht Wellme r, «Ver dad, apariencia, reconciliación. L a salvación estética de

la

modernida d según Adorno» , en Sobre a d i a lé t i c a . . ., o p . c i t . , p. 19.

9



r e c o n c i l ia c i ón p r e s u p o n e n o s ó l o u n a «s ín t e s i s s i n

v i o l e n c i a

de

l o

d i s p e r s o » , s i n o l a

u n i d ad

y a n o

v i o l e n t a d a

d e lo múlt iple e n

la i n t e r d e p e n d e n c i a

r e c o n c i l i a d a.

C o n e s t a i n t e r p r e t a c i ó n d e

A d o r n o , W e l lm e r

t r a z a l o q u e s o n s u s p r o p i a s p r e o c u p a c i o n e s

r e c o n s t r u i d a s

b a j o e l a r g u m e n t o d e l r e s c a t e t e ó r i c o d e l a

Dia

léctica negativa: d eb e h a b e r u n a

r a c i o n a l i d a d

m u c h o m á s a m

p l i a

q u e c o m p r e n d a a ú n l o s a s p e ct o s e x p r e s i v o s y d e l a

v id a

c o t i d i a n a ,

c a p a z d e

p e r m i t i m o s

u n a v i n c u l a ci ó n e n t r e

a r t e

y

f i l o s o f í a q u e , a l m i s m o t i e m p o , p u e d a t r a z a r l a u n i d ad múlt i

p le

de

d i s t i n t a s

f o r m a s de


y q u e p u e d a s e r e l e l e

m e n t o e s t r u c t u r a n t e

d e l a m u l t i p l i c i d a d

i n t e r r e l a c i o n a d a .

Y

e s t e h o r i z o n t e n o e s o t r o q u e e l c o m u n i c a t i v o ,

como

m á s t a r d e

a p a r e c e p e r f i l a d o

e n l a v e r s i ón

w e l l m e r i a n a .

W e l l m e r v i e r t e

u n a l u z c r í t i c a s o b r e l a s a p o r ía s a l a s q u e

l l e g a

A d o r n o e n s u r e f le x ió n s o b r e e l

a r t e

y la f i losof ía, re cu pe

r a n d o

la s

i n t u i c io n e s

d e A d o r n o a c e r c a d e l

a r t e como v a l u a r t e

d e la

e x p r e s i v i d a d

y

como

u n a f o r m a de r a c i o n a l i d a d c o m p l e

j a .

Así,

m i e n t r a s

A d o r n o

p l a n t e a

a l c o n c e p t o d e « m i m e s i s »

como

l o « o t r o » d e l a

r a c i o n a l i d a d ,

a

W e l l m e r

l e p a r e c e q u e

s u p e r a d o e l p r o b l e m a d e l a a si m e t r ía q u e h a y e n e l e s q u e m a

c o g n i t i v o

d e l a f i l o s o f í a d e l a c o n c i e n c i a s o b r e e l s u j e t o y e l

o b j e t o ( q u e a ú n p e r s i s t e e n l a v i s ió n d e A d o r n o ) , n o p u e d e

s i n o p l a n t e á r s e n o s

como

u n a n e c e s i d a d e l v í n c u l o i n t e r s u b j e t i

v o q u e e l

p a r a d i g m a

d e l l e n g u a j e y l a c om u n i c a c i ó n

a p o r t a

a

la r e l ac i ón — d e s i m e t r ía — e n t r e u n s u j e t o y o t r o s u j e t o . D e

e s t a

f o r m a ,

e l

a r t e

d e j a d e s e r l o o p u e s t o d e l o r a c i o n a l y pas a

a c o n f i g u r a r

u n a

f o r m a

de


e spe cí f ica: la

r a c i o n a l i

d a d e x p r e s i v a .

5

L a c o m u n i c a c i ó n y l a

i n t e r s u b j e t i v i d a d

s o n

c o n d i c i o n e s

p a r a

p r o p o n e r u n a r e d i m e n s i o n a l i z a c i ó n d e l

p ap e l

d e l a e sté t ica

como f o r m a

de


p e r o t a m b i é n

p a r a

5. «Pero si la intersubjetividad de la comprensión —d e la acción c omunic ativ a—

es constituyente tan fundamental de la esfera del espíritu como la objetivación de

la

realidad

en sistemas de a cción instrum ental, entonces la perspectiva utópica de

Adorno trata d e aclarar mediante el concepto de síntesis "sin

v iol encia "

— u n c o nc e p

to tomado de la f i losofía de la c onc ienc ia— lo que vendría a establecerse por así decir

en

el seno de la

pr opia

razón

discursiva:

una intersubjetividad no vulnerada, una

reunión no forzada de lo múltiple que posibilitaría al mismo tiempo una cercanía y

lejanía, identid ad y diferencia, y que son algunos de los rasgos de una proyección

utópica cuyos elementos alcanza la razón

discursiva

a

partir

de condiciones de su

propio carácter lingüístico», i b C d . , p. 27.

1 0

a d v e r t i r l o s f l u j o s d i n á m i c o s q u e s e e s t a b l e c e n e n t r e l a

d i m e n

sión

m o r a l

y la e sté t ica,

como m a t e r i a l

p r i v i l e g i a d o

d e f o r m a s

de

s u b j e t i v i d a d .

P o r e l lo , W e l l m e r

a s i e n t e q u e « e s a p r o y e c c i ó n u t ó p i c a » , c u

y o s e l e m e n t o s

a l c a n z a

l a r a z ó n

d i s c u r s i v a

a p a r t i r d e s u p r o p i o

c a r á c t e r l i n g ü í s t i co , n o

d i b u j a

e l p e r f i l d e « l o o t r o » d e l a r a z ó n

d i c u r s i v a ,

s i n o s u pr o p i o

i d e a l

y « a

p a r t i r

d e s í m i s m a » .

6

D e

c ó m o e s t á n

i n t e r r e l a c i o n a d a s

a m b a s e s f e r a s d e

v a l i d e z

o

r a c i o

n a l i d a d e s ,

e s e l t e m a q u e

W e l l m e r

a r t i c u l a e n s u e x p o s i c i ó n

crí t ica

h a c i a

l a ob r a d e A d o r n o y

H a b e r m a s .

Y l a s i n g u l a r i d a d

d e s u p r o p u e s t a r a d i c a e n q u e a t r a v é s d e e s e e x a m e n d e c o n

c e p t o s y p r o b l e m á t i c a s n o r e s u e l t o s e n a m b o s a u t o r e s , e s

p o s i

b le

v i s l u m b r a r

u n a c o n c e p ci ó n d e


q u e s e

ap arta

c o m p l e t a m e n t e d e los

l a s t r e s

d e l a i n s t r a m e n t a l i z a c i ó n d e l a

r a z ó n y c o n c i b e u n m o d e l o d e

r a c i o n a l i d a d e s

e n e l q u e n o

q u e d a n

l o s v e s t i g i o s d e l a fi l o so f ía d e l a c o n c i e n c i a ( A d o r n o ) ,

n i

d e c o n c e p t u a l i z a c i o n e s c i e n t i f í c i s t a s a c e r c a d e l a r a c i o n a l i

d a d c o m u n i c a t i v a

( H a b e r m a s ) .

W e l l m e r ,

a l u m n o d i r e c t o d e

H a b e r m a s ,

c o n s i g u e de s a r r o

l lar u n a po s i ci ó n

p r o p i a

a p a r t i r d e l a c u i d a d o s a c r í t i c a a l o s

p r o b l e m a s

c o n t e n i d o s e n l a é t i c a

d i s c u r s i v a

de

H a b e r m a s ,

es

p e c i a l m e n t e

a p a r t i r d e l a pu b l i c a c i ó n e n

A l e m a n i a

d e l e n s a y o

q u e p r e s e n t a m o s

a h o r a :

ÉT ICA Y D IÁL OGO.

E L E M E N T O S

D E L

JUI

CIO M O R A L E N K A N T Y E N L A ÉT ICA D E L D ISC UR SO.

N o

e s u n d et alle t r i v i a l e l q u e e l a r g u m e n t o d e

W e l l m e r

c o m i e n c e a p a r t i r d e u n a v i n c u l a c i ó n c o n l a f i lo s o fí a d e

K a n t ,

p u e s

es a p a r t i r d e la h ipóte sis d e qu e la é t ica

d i s c u r s i v a

n o h a

p o d i d o r e s o l v e r l o s p r o b l e m a s

k a n t i a n o s ,

d e l i m i t a d o s a p a r t i r

d e s u

p r i n c i p i o f o r m a l ,

qu e

W e l l m e r

c o n s t r u y e u n a

e s t r u c t u r a

p a r a d o j a l :

la é t ica

d i s c u r s i v a

n o s ó lo n o

r e s u e l v e

l o s p r o b l e m a s

qu e

H e g e l

le plan te ó a K a n t , s i n o q u e a d e m á s , l o q u e s o n l a s

v i r t u d e s

d e l

s i s t e m a

k a n t i a n o

n o s o n c o m p r e n d i d a s p o r l a te o

r ía

h a b e r m a s i a n a

a p e s a r d e

e n c o n t r a r s e

t a n c e r c a d e

K a n t .

W e l l m e r p i e n s a

q u e s i n l a i n s t a n c i a m e d i a d o r a d e l a co n

c i e n c i a

m o r a l

es difícil

r e c u p e r a r

l o m e j o r d e

K a n t . R e i n t r o d u -

c i r l o

a la é t ica

d i s c u r s i v a

r e q u i e r e d e c o r r e c c i o n e s

s u s t a n t i v a s :

6.

I b i d .

1 1



e n l u g a r

d e u n a te o r ía c o n s e n s u a l y

u n i v e r s a l i s t a

d e la é t ica

d ialóg ica,


q u e p u e d e s u s t i t u i r s e p o r u n a i n t e r

p r e t a c i ó n

f al ib i l is t a .

E n u n s e n t i d o s em e j an t e , e n v e z d e p r o

p o n e r l a d e n t r o d e u n a d e fi n i c i ó n f u e r t e y

u n i d i m e n s i o n a l

d e la

j u s t i f i c a c i ó n m o r a l , la é t ica d i s c u r s i v a p u e d e

p a r t i r

d e u n a

i d e a

d é b ü d e j u s t i f i c a c i ó n

m o r a l

q u e e s n e c e s a r i a m e n t e

m u l t i d i

m e n s i o n a l .

D e

l a

m i s m a

m a n e r a

e n q u e

W e l l m e r

a r t i c u l ó s u c r í t i c a

i n m a n e n t e

a l o s t e x t o s d e A d o r n o

p a r a

d e f e n d e r l a

i d e a

d e la

p l u r a l i d a d de r a c i o n a l i d a d e s , s i n n e c e s i d a d de

a c u d i r

a j u s t i f i

c a c i o n e s

ú l t im a s , l a p r o p u e s t a q u e a q u í n o s p r e s e n t a

e r r a d i c a

el

e s q u e m a de l a a n t i c i p a c i ó n d e u n e s t a d o de r e c o n c i l i a c i ó n

d e l a r a z ó n ( s e m e j a n t e a l r e i n o d e l o s f i n e s k a n t i a n o ) y a f i r m a

el

r e c o n o c i m i e n t o de u n a e t a pa p o st m e t a f ís i ca q u e n o s

o b l i g a

a

p l a n t e a r n o s

u n a d e sa p ar i c i ón d e l a n e c e s i d a d de u n a

f u n d a -

me n tación úl t ima d e la f i losof ía.

E l a r g u m e n t o d e l a s r a z o n e s p l u r a l e s , as í

como

e l d e la

c o n c i e n c i a

p o s t m e t a f í s i c a , q u e e l u d e l a

i d e a

d e l a

g r a n f u n d a -

m e n t a c i ó n , s e

e s t r u c t u r a n

b a j o l a s o m b r a cr í t i ca d e

H e g e l ,

y a

q u e


q u e e s t a s d o s c o r r e c c i o n e s s o n l a s ú n i c a s

q u e

p e r m i t e n e v a d i r

l a

v u l n e r a b i l i d a d

d e l

s i s t e m a k a n t i a n o

f r e n t e

a l a s cr í t i c a s e l a b o r a d a s p o r

H e g e l .

A s í , e n s u c r í t i ca a l a

é t ica

d i s c u r s i v a

se

re f le j a

t a m b i é n u n a d e l a s c o n s i d e r a c i o n e s

c e n t r a l e s

d e la vis ión

w e l l m e r i a n a ,

a s a b e r : q u e l o s

d i s t i n t o s

d i s c u r s o s

de

v a l i d e z

n o n e c e s i t an

c o m p a r t i r

u n a c u e r d o ú lt i m o

a c e r c a

d e s u s f u n d a m e n t o s .

Y

e s al l í d on d e la é t ica

d i s c u r s i v a

n o p a r e c e

s u f i c i e n t e m e n

t e

k a n t i a n a , p u e s s e g ú n

W e l l m e r ,

l o q u e

K a n t

s í c o n s i g u i ó f u e

la

d i f e r e n c i a c i ó n e s p e c í f i c a e n t r e l o s p r o b l e m a s d e l a é t i c a y

a q u e l l o s

r e l a c i o n a d o s c o n l o s d e l a le y . E l q u e

K a n t h a y a t r a t a

d o d e

v i n c u l a r l o s r e s u l t a

c o m p r e n s i b l e e n r e la c i ón a l a s p r e o

c u p a c i o n e s q u e s e

m u e s t r a n

e n t o d a s u o b r a , s i n e m b a r g o , l a

d i f e r e n c i a

a n a lí t ic a r e p e r c u t e , e s e n c i a l m e n t e , e n l a r e l a ci ó n

q u e s e e s t a bl ec e e n t r e l os p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s c o n l a

l e g i t i

m a c i ó n d e la s n o r m a s y l o s d e l a a c ci ó n m o r a l m e n t e c o r r e c t a .

E n

e l m o m e n t o e n q u e

K a n t f o r m u l a

s u

p r i n c i p i o m o r a l ,

h a c e

t a m b i é n u n a di s t i n c i ón e n t r e l a s c u e s t i o n e s d e l a a c c i ón

m o r a l m e n t e

c o r r e c t a s y l a s q u e c o n c i e r n e n a l a

j u s t i c i a

de las

n o r m a s .

E n es t e s e n t i d o ,

W e l l m e r a f i r m a

q u e l a é t i c a

d i s c u r s i -

1 2

v a

n o h a p o d i d o

l o g r a r

e l g r a d o d e d i f e r e n c i a c i ó n q u e

K a n t

sí

p u d o a r t i c u l a r .

W e l l m e r p ie n s a

q u e e s t e

e r r o r

r e c a e e n l a c o n -

c e p t u a l i z a c i ó n q u e A p e l y

H a b e r m a s

h a c e n d e l a t e o r í a c o n

se n súa , e s d e c i r , a m b o s a u t o r e s d e fi n e n u n a

i d e a

d e la te oría

d e l c o n s e n s o q u e e s tá d e m a s i a d o l i g a d a a u n e s qu e m a

c o g n i t i -

v o ,

c u y o n ú c l e o

c e n t r a l

e s l a t e o r í a c o n s e n s u a l

como

te oría d e

la

v e r d a d .

C o m o

e n e l c a s o d e s u c r í t i c a a

A d o r n o ,

W e l l m e r

p a r t e d e

la

c o n s i d e r a c i ó n d e q u e l a é t i c a

d i s c u r s i v a

t i e n e

p o t e n c i a l i d a

de s p a r a

d e s a r r o l l a r ,

u n a v e z q u e s e pu e d a c o n s e g u i r d e f i n i r

su s

g r a n d e s

d e b i l i d a d e s . W e l l m e r

c o m p a r t e l a

i d e a

de

H a b e r -

m as y A p e l d e q u e h a n p o d i d o s u p e r a r e l r i gor i s m o m o n o l ó g i -

co d e la te oría k a n t i a n a c o n e l p l a n t e a m i e n t o d ialóg ico d e la

ética

d i s c u r s i v a ;

de i g u a l

m a n e r a

r e c o n o c e q u e e s a p a r t i r d e l

p a r a d i g m a

l i n g ü í s t i c o

como

h a s i d o p o s i b l e

e s t r u c t u r a r

u n a

t e o r í a q u e n o c a e e n l o s p r o b l e m a s d e l a f i l o s o f í a d e l a c o n

c i e n c i a .

L a

p r i m e r a

p a r t e s e d e d i c a a a n a l i z ar l o s l a z o s e n t r e l a

é t ica

d i s c u r s i v a

y la f ilosofía

k a n t i a n a .

L a se g u n d a

p a r t e ,

m á s

crí t ica y

s u s t a n t i v a ,

s e c o n c e n t r a e n l a c r í t i c a a l a t e o r í a c o n

s e n s u a l

d e l a v e r d a d q u e a p a r e c e e n l a é t i c a

d i s c u r s i v a ;

y e n l a

últ ima

p a r t e , W e l l m e r

r e c u p e r a la s

i n t u i c i o n e s

básicas d e la

é t ica

d i s c u r s i v a , como

l o h a c e c o n l a t e or í a e s t é t i ca d e

A d o r n o ,

y

la s r e c o n f i g u r a a p a r t i r d e u n a p er s p e c t i v a q u e d e n o m i n a

« c u a s i - k a n t i a n a » .

W e l l m e r

h a d e s a r r o l l a d o e x t e n s a m e n t e l a lí n e a d e a r g u

m e n t a c i ó n c r í t i c a q u e l o

l l ev a

a c o n c e b i r e s t a o b r a e n t r e s

a p a r t a d o s ,

p u e s e n

e l l a ,

d e s d e l a

p r i m e r a p a r t e ,

se a d v i e r t e l a

p r o b l e m á t i c a e q u i p a r a c i ó n e n t r e e l p r i n c i p i o de

i g u a l d a d

y

la

f o r m a ;

e n t o d o s e l l o s p u e d e n r e c o n o c e r s e l a s n o r m a s d e

v a l i d e z

e n l a é t i c a d i s c u r s i v a .


qu e H a b e r m a s

h a

e v a d i d o l o s d o s n i v e l e s d e s e n t i d o e n l o s q u e p u e d e n

d i fe

r e n c i a r s e

e stas

i n s t a n c i a s

y c o n s i d e r a qu e e s te

e r r o r

se d e be a

la n o c i ó n d e v e r d a d p r á c t i c a q u e e s t á i m p l íc i t a e n l a t e or í a d e l

c o n s e n s o d e

H a b e r m a s .

S e g ú n

W e l l m e r ,

e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o d e

K a n t

p u e d e e n

t e n d e r s e

como

u n

p r i n c i p i o

m o r a l u n i v e r s a l , vál id o p a r a « t o

d o s l o s s e r e s h u m a n o s r a c i o n a l e s » ; p e r o d e

e l lo ,

n o s e s i g u e

q u e p u e d a i g u a l m e n t e ad ju d icárse le la

i d e a

d e q u e e s p o s i b l e

c o n v e r t i r l o

e n u n

p r i n c i p io

qu e

d i s t i n g u e

l o q u e e s

u n i v e r s a l

1 3



d e l o q u e n o l o e s . P o r

e l lo ,

e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o e s u n

p r i n c i p i o

d e g e n e r a l i z a c i ó n d e s e g u n d o o r d e n , y s ó l o a p a r t i r

d e e s t e r e c o n o c i m i e n t o , e s p o s i b l e a d v e r t i r q u e e l

p r i n c i p io

de

u n i v e r s a l i z a c i ó n e s

r e l e v a n t e . W e l l m e r

a d u c e a q u í q u e y a n o e s

p o s i b l e

a c u d i r

a

p r i n c i p i o s i n d u c t i v o s ,

p u e s y a n o e s t a m o s

l i

d i a n d o

d i r e c t a m e n t e c o n e l «d e b e r » s o l a m e n t e ; s i n o c o n l a

i d e a

d e u n a

v o l u n t a d

c o m ú n d e s u j e t o s r a c i o n a l e s , es d eci r ,

c o n

l a

i d e a

de

v a l i d e z i n t e r s u b j e t i v a

d e los

j u i c i o s

m o r a l e s .

7


q u e e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o

k a n t i a n o

t i e n e

u n a

d o b l e

i n s t a n c i a

a c o n s i d e r a n p o r u n l a d o , s e r e f i e r e a q u e

como p r i n c i p i o ,

t i e n e

v a l i d e z

n o s ó l o

p a r a

t o d o s l o s s e r e s r a

c i o n a l e s ,

s i n o q u e s e r e f i e r e t a m b i é n

h a c i a

t o d o s l o s s e r e s

r a c i o n a l e s .

8

M e d ia n t e

l a r e c o n s t r u c c i ón d e l s e n t i d o q u e t i e n e e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o e n

La fundamentación de la metafísica

de las costumbres de Kant,

W e l l m e r

e x t r ae r á e l a r g u m e n t o c e n

t r a l

d e e s t a v i s i ó n .

P a r t i e n d o

d e l a i n t e r p r e t a c i ó n d e e s t e t e x t o ,

W e l l m e r

a d u c e q u e e l « d e b e r » d e n u e s tr a s c o n v i c c i o n e s

m o r a

le s

p u e d e

d e r i v a r s e

de l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o s o l a m e n t e p o r

u n a v ía

n e g a t i v a.

S i n e m b a r g o ,

W e l l m e r

a d v i e r t e q u e e s i m p o

s i b l e

v e r e n e s t a s f o r m u l a c i o n e s

k a n t i a n a s

u n a e q u i p a r a c i ó n

e n t r e

l a s m á x i m a s q u e p u e d e n g e n e r a l i z a r s e y las le ye s práct i

c as . W e l lm e r

p i e n s a

qu e K a n t h a

u t i l i z a do

s ó l o e j e m p l o s n e g a

t i v o s

p o r q u e e x i s t e , r e a l m e n t e , l a d i f i c u l t a d de

e q u i p a r a r

a m

b o s

n i v e l e s ,

p u e s l a c u e s t i ó n d e q u e u n o d e s e e q u e u n a m á x i

m a

se c o n v i e r t a e n l e y u n i v e r s al n o p u e d e

d e c i d i r

e l p r o b l e m a

d e s i l a m á x i m a e s u n a le y pr á c t i c a. P r e c i s a m e n t e p o r

ello,

W e l l m e r

c o n s i d e r a qu e d e b e h a c e r s e u n a di f er e n c i a c i ón e n t r e

u n a n o c i ó n d e g e n e r a l i za c ió n f u e r t e y o t r a d é bil . E s t a úl t ima

7. Es también sustantivo

para

los problemas de la voluntad común los argumen

tos de Tugendhat sobre el carácter vol i tivo del acuerdo colecüvo; Tugen dhat , señala

que :

«De aquí se deduce también que el aspecto

irreductiblemente

com unicativo no

es cognitivo, sino v o l i t i v o . Lo que exige un acto efectivo de acuerdo, de consenso

colectivo,

es e l respeto m oralmente

prescrito

de la autonomía de la

v o luntad

de todas

las personas implicadas. . . y , s in embargo, lo definitivo en última instancia es el acuer

do fáctico; [ ... ] y ello precisame nte porque no se trata de u n acto de la razón , s ino de

u n acto de la voluntad, de la decis ión colectiva» ( subrayado mío) . Véase : Em st Tu

gendhat , « Tres lecciones sobre problemas de la é tica» , en r o b l em a s d e l a éi c a (trad.

Amel ia Valcárcel), Barc e lona,

Grijalbo,

1988, pp. 138-139 (col. Crítica).

8 . Tugendhat lo l lama « principio de la autonomía colectiva o de la autodetermi

nación colectiva» y prohibe la inhabilitación moral del colectivo,

bíd .,

p. 137.

1 4

e s a d e c u a d a

p a r a

l o s p r o p ó s i t o s d e l a e l i m i n a c i ó n d e m á x i m a s

de l

t i p o n o g e n e r a l i z a b l e , p e r o n o e s a d e c u a d a p a r a a p o y a r l a

t es i s

d e q u e l a s m á x i m a s

g e n e r a l i z a b l e s

s o n l e ye s p r ác t i ca s . E n

e s te s e n t i d o , u n a n o c i ó n f u e r t e d e g e n e r a l i za c i ón e s n e c e s a r i a ,

p u e s

s ó l o e n e st e s e n t i d o f u e r t e p u e d e e n t e n d e r s e lo s t é r m i n o s

d e u n a r e la c i ón n e g a t i v a e n t r e es t a s m á x i m a s y l a n o

g e n e r a l i

z a c i ó n d e l a s m á x i m a s q u e

ellas

n i e g a n .

P o r l o

c u a l ,

s e p u e d e

a d v e r t i r

q u e l a ún i c a

m a n e r a

e n q u e p o de m o s

a f i r m a r

q u e la s

m á x i m a s


s o n

i n m e d i a t a m e n t e

le ye s práct icas e s

s i

l i m i t a m o s n u e s t r a

c o m p r e n s i ó n d e l o « g e n e r a l i z a b l e » a

aquellas

m á x i m a s ,

c u y a

n e g a c i ó n e s n o

g e n e r a l i z a b l e . E s t o

es

l o

q u e p r o v e e l a j u s t i f i c a c i ó n f i lo s ó fi c a

p a r a

e l é n f as i s s o b r e l a

n e g a c i ó n c u a n d o s e

p l a n t e a

l a c u e s t i ó n a c e r c a d e l a g e n e r a l i

z a c i ó n d é l a s m á x i m a s .

9

E n

l a i n t e r p r e t a c i ón q u e h a c e

W e l l m e r

s o b r e K a n t , es

p o s i

b le a p r e c i a r l a n e c e s i d a d de a r t i c u l a r g r a d o s d e

c o n t e x t u a l i z a -

c i ó n y d e a r g u m e n t a c i o n e s

p a r t i c u l a r e s

p a r a u n a é t i c a c o n

p r e t e n s i o n e s

u n i v e r s a l i s t a s .

P o r

e l l o , W e l l m e r a r g u m e n t a

q u e

t o d o e l d e s a r r o l l o

k a n t i a n o

s o b r e e l

p r i n c i p i o

de

u n i v e r s a l i z a

c i ó n a c u s a l a n e c e s i d a d de

p l a n t e a r

l a

f a c u l t a d

d e l

j u i c i o como

u n e l e m e n t o

c e n t r a l

e n l a a p li c a ci ó n d e l a s n o r m a s m o r a l e s .

E s t a e v i d e n c i a d e l a f a l ta de j u i c i o e n l a é t i c a d e K a n t y e n

la

de

H a b e r m a s

y A p e l , s e p u e d e

c o r r e g i r ,

p o r l o q u e

W e l l m e r

p r o c e d e a l a d i v i s i ó n d e l p r o b l e m a e n d o s p a r t e s . C u a n d o se

a n a l i z a

e l p r o b l e m a e n t ér m i n o s d e n o r m a s m o r a l e s , m á s q u e

9 . Siempre he pensado que Javier M u g u e r z a ha sido uno de los primeros teóricos

en

p lantear la

radicalidad

del disenso como único sentido fundante de las normas .

E n

este sentido , Wel lme r y M u g u e r z a ( como el mismo Tugendhat) avanzan propues

tas similares.

Javier

M u g u e r z a dice : « Y en una de ta les ocasiones he l lamado a dicho

imperativo el

i n t p e r a t i v o d e l a d i s i d e n c i a ,

p o r e n t e nd e r q u e — a diferencia de l princi

pi o

de universalización, desde el que se pretendía fund ame ntar la adhesión a valores

c o m o l a

d ignid ad ,

la l ibertad o la igualdad—, lo que ese imperativo habría de funda

m e n t a r

es más bien la posibilidad de dec ir "n o" a s i tuaciones en las que prevalecen la

ind ignid ad ,

la falta de l ibertad o la desigualdad. . . se trataría de preguntarnos s i —tras

tanta

insistencia en el consenso fáctico o contr a fáctico, ace rca de los derech os hu

man os— no extraeremos más provecho de un intento de " fundamentación" desde el

disenso,

esto es, de un intento de u n d a m e n t a ci ó n n eg a t i v a ( los subrayad os son m íos)

o disensual de los d erechos humanos , a la que l lamaré la a l ternativa del disenso» .

Véase:

Javier M u g u e r z a ,

«L a

alternativa

del disenso. (En tomo a la fundamentación

ética de los derechos humanos)» , en E l f u n d a m e n t o d e l os derechos h u m a n o s (ed.

preparada p or Gregorio Peces -Barba) , M a d r i d , Debate, 1989, p. 43.

1 5



en los d e las máximas d e a c c i ó n , s e a d v i e r t e rápidamente u n

c o n f l i c t o : d o s n o r m a s q u e s e c o l i s i o n a n o q u e u n a d e e l l a s

i m p i d e

l a

consecución

d e l a o t r a . L a

relación

n e g a t i v a e n t r e

ellas, n o s p e r m i t e a c l a r a r e l s e n t i d o p o r e l c u a l u n a de e l l as se

v i n c u l a

a u n a aplicación d i r e c t a ( l a p r i m e r a n o r m a ) y , de e s t a

f o r m a ,

s e a d v i e r t e p o r q u é l a s e g u n d a e s n e c e s a r i a m e n t e

i n d i

r e c t a .

E s e s t a exposición crítica l a q u e r e v e l a l a n e c e s i d a d d e

la

contextualización

y l a n e c e s i d a d d e i m p l e m e n t a r e l j u i c i o

cr í t i co, lo que permitiría c o m p r e n d e r a

K a n t ,

bajo u n «giro

a n t i - k a n t i a n o » . A l n e g ar s e K a n t a i n t r o d u c i r a l j u i c i o y la s c o n -

t e x t u a l i z a c i o n e s como e l e m e n t o s e s e n c i a l e s p a r a l a d e l i b e r a

ción m o r a l y l a fundamentación d e s u s n o r m a s , q u e d a e n

c l a u s t r a d o d e n t r o d e u n a

ética rígida

d el d eber .

E l r es cat e d e K a n t , bajo e l «giro a n t i - k a n t i a n o » , p r o m u e v e

la p o s i b i l i d a d d e p l a n t e a r s e l a universalización d e l a s n o r m a s

m o r a l e s s o l a m e n t e s i s e l a r e l a c i o n a m e d i a n t e u n a v ía n e g a t i v a

h a c i a la s máximas n o g e n e r a l i z a b l e s p a r a l a a c c i ó n . T o d o s los

p r o b l e m a s s o b r e l o s q u e K a n t reflexionó t a n c u i d a d o s a m e n t e ,

s e p u e d e n c o n s i d e r a r

útiles

s i s e v i n c u l a n l a s ex c e pc i o n e s a

s i t u a c i o n e s c o n c r e t a s , e n l a s c u a l e s e l p a p e l d e l a

argumenta-

ción s e v uelv e e l p i l a r s u s t a n t i v o d e l o

razonable

y s e a b a n d o n a

la

i d e a d e l a especificación s i n límites d e l o s p r i n c i p i o s .

C u a n d o s e i n t e r p r e t a a K a n t bajo l a i d e a c o g n i t i v i s t a d e

q u e l o s j u i c i o s m o r a l e s p u e d e n a s p i r a r a u n a c i e r t a

u n i v e r s a l i

d a d ,

e l p r o b l e m a d e s u

vínculo

c o n l o

empírico

hace ev i d ent es

a l g u n o s c o n f l i c t o s : l a g e n t e p u e d e p e n s a r d e d i f e r e n t e s f o r m a s

y p u e d e n d e s e a r q u e s u s c o n c l u s i o n e s s e a n c o n s i d e r a d a s como

u n i v e r s a l e s .

E n e st e s e n t i d o , l a pr o p u e s t a d e W e l l m e r p r o b l e -

m a t i z a m ás a fondo q u e l a ética d i s c u r s i v a d e H a b e r m a s , y

l o g r a

s o r t e a r e l p r o b l e m a m e d i a n t e l a

formulación

n e g a t i v a , e s

d e c i r ,

a través d e l

concepto

d e n o generalización c u a n d o s e

c o n s i d e r a e l d e l a máxima g e n e r a l i z a b l e ( e n e l s e n t i d o f u e r t e

d el t é r m i n o ) , p u e s c u a n d o s e d e f i n e a a l g u i e n como «incapaz

d e d es e a r », d i c e W e l l m e r , e n t o n c e s e l i n d i v i d u o q u e e j e r c i t a s u

j u i c i o

m o r a l s e

sitúa

e n u n a

posición

ó p t i m a : « s i n o p u e d o

d e s e a r a l g o q u e s e a e l c a s o , e n t o n c e s n o podemos d e s e a r l o » .

1 0

10. E n É i c a y d i á o g o .

1 6

S i n

e m b a r g o , d e esto n o s e si g u e q u e p o d a m o s a s e g u r a r l a

v a l i d e z

i n t e r s u b j e t i v a d e l o s j u i c i o s m o r a l e s , p o r q u e W e l l m e r

está c o n s c i e n t e (como T u g e n d h a t ) d e q u e l o q u e p o d a m o s d e

s e a r o n o , s e d e f i n e e n c a d a c a s o , a través d e u n a m a t r i z c o n

c e p t u a l

m e d i a n t e l a c u a l i n t e r p r e t a m o s n u e s t r a r e a l i d a d s o c i a l

y n u e s t r a s n e c e s i d a d e s .

1 1

W e l l m e r p i e n s a q u e K a n t tenía razón a l p e n s a r q u e n u e s

t r a s

i n t u i c i o n e s m o r a l e s

están

a n c l a d a s e n l a

relación

p a r t i c u

la r e n t r e l o q u e e s empíricamente d es eable y lo que «debe» s er

e l c a s o . D e h e c h o , t o d a s l a s v e r s i o n e s d e l a ética

c o n t e m p o r á

n e a q u e r e c u p e r a n a

K a n t

a r r a n c a n d e e st a p r e m i s a ; l o q u e y a

n o r e s u l t a t a n c l a r o e s l a fo r m a e n l a q u e c a d a u n a de e st a s

v e r s i o n e s p i e n s a q u e h a p o d i d o r e m o n t a r l o s p r o b l e m a s d e l

s i s t e m a k a n t i a n o . Y como l a ética d i s c u r s i v a d e H a b e r m a s e s

u n o d e l o s i n t e n t o s m á s t r a b a j a d o s p a r a d e s a r r o l l a r l a s p o s i b i

l i d ad e s de l o m e j o r d e l p r o y e ct o k a n t i a n o , W e l l m e r c o n s i d e r a

q u e v a l e l a p e n a v e r c o n d e t a l l e l o s p r o b l e m a s q u e s e l e p r e

s e n t a n .

L a

c o n c i e n c i a m o r a l p o s t c o n v e n c i o n a l e s e l r e s u l t a d o d e

u n a visión r e f l e x i v a h a c i a la s c o n d i c i o n e s d e p o s i b i l i d a d d e l a

v a l i d e z n o r m a t i v a . E s t e es e l pu n t o d e p a r t i d a d e l a ética d i s

c u r s i v a d e H a b e r m a s y l a reformulación d e l p r i n c i p i o m o r a l

k a n t i a n o .

S i n e m b a r g o , e l p r i n c i p i o d e

universalización

h a b e r -

m a s i a n o , e l p r i n c i p i o U , también e s u n p r i n c i p i o d e a r g u m e n

t a c i ó n . Según W e l l m e r , e s t e p r i n c i p i o t i e n e p r o b l e m a s s i g n i f i

c a t i v o s . L o q u e a p r i m e r a

v i s t a

e s l a f o r t a l e z a d e l p r i n c i p i o U ,

e s de c i r , q u e v i n c u l a a la s c u e s t i o n e s d e l a acción m o r a l m e n t e

c o r r e c t a d i r e c t a m e n t e c o n l a cuestión d e s i l a s n o r m a s s o n

j u s t a s o n o , a l d e c i r d e W e l l m e r , e s l a

p r i n c i p a l

d e b i l i d a d d e

e s t a pr o p u e s t a , p u e s a l r e l a c i o n a r l a ju s t i c i a a l a e t i c i d a d p a g a

e l p r e c i o d e l a asimilación c o n c e p t u a l d e l o s p r o b l e m a s m o r a

l e s c o n l o s l e g a l e s .

1 2

11. Un problema que frecuentemente se le ha objetado a la ética discursiva de

Habermas, pues las necesidades

están

vinculadas a nuestra forma de

valoración

y

experiencias, en suma, lo que Wellmer ha llamado «la matriz conceptual» en la cual

están incluidos nuestros aspectos racionales y aquellos que pertenecen a nuestros

deseos.

12. «En el principio U, un principi o mora l universalista es inescrutablemente

"c ambiado" c on e l princ ipio de legitimación democrática de tal forma que lo que

1 7



W e l l m e r

c o n s i d e r a , c o n r a z ó n , q u e e l p r i n c i p i o U de

u n i

v e r s a l i z a c i ón t i e n e u n ca r á c t e r

c u a s i - c i r c u l a r . I g u a l

q u e e n

o t r o s t e x t o s

1 3

s u y o s r e f e r i d o s a l

c r i t e r i o

de


c o n -

s e n s u a l ,

e n l o s q u e c r i t i c a a

H a b e r m a s

p o r

u t i l i z a r

u n r e cu r s o

como

e l d e l c o n s e n s o

como

b a s e d e l a

v e r d a d ,

e n e s t a

a p r o x i

m a c i ó n c r í t i c a ,

W e l l m e r

d e d u c e q u e u n a pa r t e d e l p r o b l e m a

d e l a

c u a s i - c i r c u l a r i d a d r a d i c a

e n l a

i d e a

d e q u e s e

h a b l a

de

c r i t e r i o

d e n o r m a s

u n i v e r s a l iz a b le s

y d e l a

v a l i d e z

p o r u n

m i s

m o r e c u r s o . E n e st e s e n t i d o , l a po s i b l e i n f o r m a c i ó n q u e g e n e

r a n lo s

d i s t i n t o s

n i v e l e s e s

c a s i c i r c u l a r ,

p u e s e n u n n i v e l se

p r e s u p o n e q u e t o d o s l o s a fe c t a do s c o n o c e n e l o b je t i v o

p a r a

e l

q u e s u a r g u m e n t o de b e

m o s t r a r

q u e u n a

n o r m a

s e a

j u s t i f i c a

d a .

P o r o t r o l a d o , e n e l n i v e l U 2 , s e s e ña la q u e l a c o n s i d e r a

c i ó n d e q u e s ó lo u n c o n s e n s o n o c o e r c i o n a d o d e t o d o s lo s

a f ec t a do s p u e d e d e m o s t r a r s i u n a n o r m a e s r e a l m e n t e e n e l

i n t e r é s d e t o d o s l o s a f e c t a d o s . D e

e l lo ,

n o s e d e d u c e , s e g ú n

W e l l m e r ,

e l q u e e l n i v e l U 2 pu e d a p r o v ee r n o s d e u n a

i n t e r p r e

t a c i ó n

p l a u s i b l e

de U , p u e s s ó l o e s u n a a p l i c a c i ó n d e l a t e o r í a

d e l a

v e r d a d

c o n s e n s u a l a l co n c e p t o e s p e cí fi c o d e

j u s t i c i a ,

y,

e n e s t e s e n t i d o , e l

p r i n c i p i o

U 2 n o p u e d e s e r u n

p r i n c i p i o

es

pe cí f ico d e la

j u s t i c i a .

L o q u e l a c r í t i c a d e

W e l l m e r s u b r a y a ,

c o i n c i d i e n d o

a m p l i a m e n t e c o n l a c r í t i c a d e T u g e n d h a t ,

1 4

es

q u e l a

i d e a

d e u n a c u e r d o

i n t e r s u b j e t i v o

n o e s s ó l o u n a c o n s e -

fracasa definitivamente es su c apac idad de convencer ya sea como

principio

m o r a l o

c o m o

principio

de legitimación», en Ét i c a y d iá o g o .

E s t e

señalamiento de Wellmer ha s ido advertido por más de u n lector crí tico

c u a n d o

se enfrenta a este problema. A l respecto véase : Seyla Benhabib, C r i t i q u e ,

N o n t i a n d U t o p i a , Columbia Univ ersity Press, 1986. Y también en

Javier

M u g u e r z a ,

« La a lternativa del disenso» donde d ice : « Habermas no conf unde, según declara él

mismo, la Ética y e l D erecho, pero lo c ierto es que los mez cla cuando habla no sólo

de su "complementación" [ E r g a n m n g l , s ino de su mutuo "ensamblaje" V e r s ch r a n -

k u ng ] . Y de esa mescolanza , a que antes me referí, no sé s i cabe esperar mucho de

prov ec ho .

P ues lo c ierto es que Habe rmas no concluye tanto con ' la m oral ización del

Derec ho"

o ' l a juridización de la Ética" cuanto con la com ún politización de ambo s

elementos» . Publ ic ado en E l u n d a m e n t o . .. , o p . c i t . , p. 41.

13 . Véase : A lbr echt Wel lmer, « Intersubjetividad y razón» publicado en el

vol u

m e n

colectivo:

R a c i o n a l i d a d . E n s a y o s sobre a a c i o n a l i d a d en éi ca y p o l í i c a ,

c i e n c i a

y

t e c n o l o g ía (comp. León Olivé) , México, Siglo

X X I - U N A M ,

1988, p. 261.

14 . Dice Tugendhat: « Lo sorprendente de la concepción de Habermas es que ,

según

el la,

e l acuerdo intersubjetivo no debe ser la consecuencia , s ino el

criterio

de

fundam entación de un enunciado», en «Tres lecciones sobre ética» public ado en el

v olumen:

P r o b l e m a s d e a éi c a , Barc e lona,

Crítica, 1988, p. 130.

1 8

c u e n c i a

s i n o t a m b i é n e l

c r i t e r i o

d e f u n d a m e n t a c i ó n , d e a h í , l o

i n e x p l i c a b l e

d e e sta

p o s t u r a .

U n c o n c e p t o q u e s e v i n c u l a t a n t o

a

l a f u n d a m e n t a c i ó n d e l a

v e r d a d como

a l a d e l a s n o r m a s

m o r a l e s , c a r e c e d e u n p r e s u p u e s t o e s p e cí fi c o d e f u n c i o n a

m i e n t o p a r a

l a

m o r a l ,

p o r l o q u e e s t a t r a d u c c i ó n d e u n p l a n o

al o t r o e s, t a m b i é n , m u y c o n f u s a . C u a n d o H a b e r m a s v i n c u l a e l

p r o c e s o d e u n i v e r s a l i z a c i ó n a l

c r i t e r i o

de

v a l i d e z ,

c a e e n u n

m o v i m i e n t o

c i r c u l a r ,

p u e s e l s e n t i d o d e l a

v a l i d e z m o r a l

d e l

d e b e r p a r e c i e r a

d e s p r e n d e r s e o s e r

d e t e r m i n a d o

a p r i o r i p o r u n

c r i t e r i o

de

v a l i de z m o r a l

d e l d e b e r .

W e l l m e r

l e o b j e t a a

H a b e r m a s

s u

c r i t e r i o

c o n s e n s u a l d e

v e r d a d y a l u d e t a m b i é n a l o s d o s n i v e l e s e n l o s q u e e s p o s i b l e

establ ec er e l c r i t e r i o de v e r d a d d e

c a r a

a l s u j e t o . C a d a s u j e t o

d e b e c o n v e n c e r s e p o r l a v í a d e a r g u m e n t o s s i u n c o n s e n s o

p u e d e

l l a m a r s e

r a c i o n a l . Y a u n q u e l a v e r d a d se a públ ica, cad a

s u j e t o

d e b e

d e c i d i r ,

e n c a d a c a s o p a r t i c u l a r , s i d e b i e r a o n o

t o m a r e n s e r io u n a r g u m e n t o. E l

c r i t e r i o

de

i n t e r s u b j e t i vi d a d

a b r e u n e s p e ct r o e n d o n d e t a m b i é n e s n e c e s a r i o c o n s i d e r a r

e l e m e n t o s

qu e

r e m i t e n

a l a

c a l i d a d

y l a

f o r m a

d e re f le xión d e l

s u j e t o ,

a s u s c r e e n c i a s y a s u s

j u i c i o s . W e l lm e r a f i r m a

q u e e n

el j u i c i o

m o r a l

u n o s e c o n f r o n t a f u n d a m e n t a l m e n t e c o n s i g o

m i s m o ,

y , p o r l o

t a n t o ,

l l e g a d o s

h a s t a

es e

p u n t o ,

l o q u e e s t á e n

c u e s t i ó n n o e s s i l a n o r m a

s o c i a l

es

j u s t a

o n o , s i n o l o s o t r o s

e l e m e n t o s

d e la re f le xión

m o r a l ,

q u e n o s

r e m i t e n

a l a s c o n s e

c u e n c i a s y a lo s e f ec t o s q u e u n a a c c i ó n

t al

p o d r í a

p r e s e n t a r

e n

c a s o d e s u a c e p t a c i ó n

como n o r m a u n i v e r s a l .

D e a h í l a i n s i s

t e n c i a

de

W e l l m e r

d e q u e e s n e c e s a r i o

i m p l e m e n t a r

u n e s qu e

m a

q u e f u n c i o n e p o r l a v ía n e g a t i va y s u p a r t i c u l a r i n t e r p r e t a

c i ó n d e

K a n t .

1 5

U n a

d e l a s o b j e c i o n e s m á s

s e r i a s

q u e

p r e s e n t a

e ste te xto e s

q u e e n l a t e o r í a d e H a b e r m a s e xi s t e u n alt o g r a d o d e

r e l a c i o

n e s d e i d e a l i z a c i ó n q u e

p r e s e n t a n

s e r i o s p r o b l e m a s d e

a p l i c a -

b i l i d a d y c o n t r a s t a c i ó n e m p í r i c a . A q u í ,

W e l l m e r

a r t i c u l a s u

c r ít i c a e n c u a t r o a r g u m e n t o s es e n c i a l es qu e s e

d e s a r r o l l a n

p o r

15 . Tu gendhat ha argumentado también sobre este problema coincidiendo en lo

esencial con el análisis de Wellmer, aunque concentrándose más específicamente en

la

propuesta semántica de fundamentación mor al y e l carácter monológico de

ella.

Véase bíd .

1 9



n i v e l e s :

t r a t a de

d e m o s t r a r ,

y l o c o n s i g u e , q u e l a


c o n s e n s u a l

n o p u e d e c a r a c t e r i z a r s e e n t é r m i n o s f o r m a l e s ; a f i r

m a ,

t a m b i é n , q u e n o

n e c e sa r i a m e n t e c o i n c i d e n

l a


y l a v e r d a d

c o n c e p t u a l ;

a d u c e , e n t e r c e r l u g a r , q u e e l co n s e n s o

r a c i o n a l

n o p u e d e s e r u n

c r i t e r i o

de

v e r d a d

y , p o r ú lt i m o , c o n

c l u y e

q u e l a t e o r ía c o n s e n s u a l e s

i n s u f i c i e n t e p a r a

p r o v e e r n o s

d e u n

p r i n c i p io

d e u n i v e r s a l iz a c i ón

p a r a

l a é t i ca

d i s c u r s i v a .

•

N u e s t r a

a c e p t a c i ó n d e l c o n s e n s o

como

a l g o

r a c i o n a l

está

v i n c u l a d o a l a

i d e a

d e q u e e l y o d e b e

i d e n t i f i c a r s e

e n l o r a z o

n a b l e

d e l a a r g u m e n t a c i ó n

p a r a

q u e p u e d a s u m a r s e a l n o s o

t r o s . Y d e s de l a p e r s p e c t i v a d e l s u j e t o , e s t án t a m b i é n

p a r a

s u

c o n s i d e r a ci ó n s u s p r o p i a s c r e e n c i a s y v a l o r a c i o n e s . E n se gu n

d o

l u g a r ,

e l h e c h o d e q u e

e x i sta

e l c o n s e n s o n o p u e d e c o n s i d e

r a r s e como

u n a r a z ó n p a r a q u e l a v e r d a d d e u n a c o s a p u e d a

r e c o n o c e r s e

como v e r d a d e r a .

S e g ú n

W e l l m e r ,

s ó l o p o d e m o s

d e d u c i r l a v e r d a d d e l c o n s e n s o d e s u r a c i o n a l i d a d , s i i n c l u i

m o s ,

e n t r e su s c o n d i c i o n e s

p a r a

l a s i t u a c i ó n

i d e a l

de

h a b l a ,

e l

r e q u e r i m i e n t o d e q u e t o d o s l o s

p a r t i c i p a n t e s

p o s e a n u n a a d e

c u a d a

c a p a c i d a d

p a r a

e l

j u i c i o .

P e r o s i e s t o e s a s í , y a n o p o

d r í a m o s

c a r a c t e r i z a r

l a s c o n d i c i o n e s p a r a u n a s i t u a ci ó n id ea l

de

h a b l a

e n t é r m i n o s f o r m a l e s ; y t e n d r í a m o s q u e r e c o n o c e r

q u e t a m p o c o p o d r í a i n c l u i r a t o d o s l o s s u j e t o s i n t e r e s a d o s ,

p u e s

s ó l o p o dr í a n c o n s i d e r a r s e a q u e l lo s q u e

t u v i e r a n c a p a c i

d a d s u f i c i e n t e

p a r a

e j e r c i t a r e l

j u i c i o . E n

t e r c e r

l u g a r ,

e l c a r á c

t e r

f o r m a l

d e l a t e o r ía

c o n s e n s u a l

d e l a

v e r d a d

p r e t e n d e

e r i g i r

s e

como

u n

c r i t e r i o

e n c o n t r a d e l

r e l a t i v i s m o ,

p e r o l o h a c e a l

p r e c i o

de

c o n v e r t i r s e

e n u n a

e s t r u c t u r a

m e r a m e n t e

f o r m a l ,

c u

y a s base s se ha l l a n e n l a s i t u a c i ó n i d e a l d e

h a b l a como

n ú c l e o

d e l a d e f i n i c i ó n d e

r a c i o n a l i d a d .

P o r ú lt i m o , u n

c r i t e r i o

d e l

c o n s e n s o

como v e r d a d

n o p u e d e s i n o d a r p i e a d o s d i f i c u l t a

des: s i s e l e a s u m e d e n t r o de u n a v e r s i ón d éb i l, e l c r i t e r i o d e l

c o n s e n s o

f r acas a

c u a n d o u n o a d m i t e q u e t o d o c o n s e n s o e s

p r o v i s i o n a l

y p r e s u p o n e q u e l a r e v i s i ón c o n c e p t u a l e s u n p r o

ceso

m f i n i t o .

P o r o t r o l a d o , s i s e

p i e n s a

e n u n a v e r si ón

fuer t e ,

e n t o n c e s n o p u e d e c o n v e r t i r s e e n u n

c r i t e r i o

de


p u e s

n e g a r í a l a e v o l u c i ó n d e l a

c i e n c i a

y s u c a r á c t e r

falsable.

O t r o

a r g u m e n t o

s u s t a n t i v o

qu e se añad e a e sta crí t ica e s la

d i f i c u l t a d

de

d e r i v a r

d e l carácte r

f o r m a l

d e l a s s i t u a c i o n e s

i d eales

d e l d i s c u r s o

c u a l q u i e r

g a r an t í a d e q u e u n c o n s e n s o ,

2 0

a d q u i r i d o

b a j o e s a s c o n d i c i o n e s ,

p u d i e r a e n f r e n t a r

l a p r u e b a

d e l a r e v i s i ó n i n f i n i t a .

W e l l m e r

c o n c l u y e s e ñ al a n d o q u e l a t e o

r ía

d e l

c o n s e n s o n o p u e d e se r u n

c r i t e r i o

de

v e r d a d

n i de r a

c i o n a l i d a d .

E s

p o s i b l e

a p r e c i a r

l a v e n a p os t m e t a fí s ic a d e l a r g u m e n t o

c r í t i c o

w e l l m e r i a n o ,

c u a n d o s e e n f o c a n c o n m á s d et alle los

e j e m p l o s

q u e

e x a m i n a .

U n o de s u s b l a n c o s c e n t r a l e s e s l a

i d e a

d e « c o m u n i d a d

i d e a l

d e c o m u n i c a c i ó n » e s b o z a d a p o r

A pel .

W e l l m e r

p a r t e d e l a co m p a r a c i ó n e n t r e e l

i n t e n t o a p e l i a n o

y el

d e A d o r n o d e f u n d a m e n t a r u n l e n g u a j e ú l t i m o -d e

r e c o n c i l i a

c i ó n y

v e r d a d .

P e r o

m i e n t r a s

A d o r n o s e

salva

d e l p e l i g r o d e

q u e r e r b o r r a r

l a h i s t o r i a , p u e s e r a t a n c o n s c i e n t e

como

e l p r o

p i o B e n j a m í n , d e l e s f u e r z o d e ca r á c t er m e s i á n i c o q u e u n a e m

p r e s a como

e s t a p r e s u p o n í a ,

16

A p e l , e n c a m b i o , u t i l i z a u n a

t e o r í a p r a g m á t i c a e n l a q u e s e v u e l v e n a e s b o z a r l o s s u e ñ o s

de l

« e m p i r i s m o l ó g i c o » , c o n t o d a s s u s c o n s e c u e n c i a s f u n d a c i o -

n a l i s t a s . E l p r o b l e m a de A p e l q u e d a d e m o s t r a d o e n l a

e q u i p a

r a c i ó n q u e h a c e e n t r e « l a c o m u n i d a d

i d e a l

d e c o m u n i c a c i ó n »

c o n l a n o c i ó n d e « c o n s e n s o r a c i o n a l i n f i n i t o » .


q u e t o d o e l t e m o r

h a c i a

e l

r e l a t i v i s m o

q u e

s e d e s p r e n d e d e l a p o s i c i ó n d e A p e l

e s t r i b a

e n e l

e r r o r

d e la

d i m e n s i ó n d e l a q u e q u i e r e

p a r t i r .

E l p r o b l e m a d e l

r e l a t i v i s m o

s e h a c e e v i d e n t e c u a n d o s e p u e d e p e n s a r e n u n a p o s i c i ó n a r -

q u i m é d i ca q u e p u e d a s alv ar s e d e l d i s cu r s o a c t u a l . S ó l o c u a n d o

a b a n d o n a m o s

e s t a v i s i ó n a r q u i m é d i c a , p o d e m o s t a m b i é n r e

c h a z a r e l e s p e c t r o r e l a t i v i s t a . Y


q u e s i s e p u e

de

e x p l i c a r

l a

i d e a

d e l c o n s e n s o

r a c i o n a l i n f i n i t o , i n d e p e n d i e n

t e m e n t e d e l a

i d e a

d e u n a « c o m u n i c a c i ó n i d e a l d e habla», lo

q u e s e d e m u e s t r a e s q u e l o s c o n c e p t o s

i d e a l i z a n t e s

q u e s o n

el n ú c l e o

c e n t r a l

d e l a s t e o r í a s d e l c o n s e n s o d e

H a b e r m a s

y

A p e l , n o p u e d e n r e p r e s e n t a r u n a r e c on s t r u c c ió n d e la s

p r e s u -

16 . « Apel por otro lado , habiendo construido correctamente su caso en contra de

A d o r n o

acerca de la

naturaleza parcial

de l a razón ta l como existe y sobre la

posibili

da d

del progreso moral , n o puede res isti r e l dar un paso m ás a l lá , un paso que en la

realidad lo lleva a dar un paso

h acia

atrás de la posición que Adorno (y Benjamín)

habían superado. Mientras que

par a

A dorno lo absoluto estaba "ene grecido" (en tér

minos teológicos era el reino de Dios) ,

A pel

trata de colocarlo en el continuum de la

historia.» Albrecht Wellmer, de la versión en inglés que aparece con el título de: T h e

persistence

of

M odenn t y , MI T Press , p . 177 .

21



p o s i ci o n e s i n e s c a pa b l es q u e i n v o l u c r a n a l h a b l a y a l a a r g u

m e n t a c i ó n .

Y e s p r e c i s a m e n t e e n e st e p u n t o d o n d e W e l l m e r a d v i er t e

d e l a p e l i g r o s a cercanía c o n e l s i s t e m a k a n t i a n o . P u e s a s í

como K a n t t u v o q u e a c u d i r a l a i d e a d e l r e i n o d e l o s f i n e s

p a r a p o d e r e x p l i c a r l a razón p r á c t i c a , a s í t a m b i é n ,

A p e l

y

H a b e r m a s

t i e n e n q u e p r o p o n e r l a i d e a de l a

situación

i d e a l

de

comunicación

p a r a p o d e r

expücar

l a

conexión

e n t r e l a

r a c i o n a l i d a d y l a v e r d a d , y c o n e l l a s , a l concepto m i s m o d e

razón pr á c t i ca . E n a m b o s s i s t e m a s , e l k a n t i a n o y su s v e r s i o

n e s m á s r e c i e n t e s , e l p r o b l e m a se e v i d e n c i a d e l h e c h o d e q u e

a m b o s i d e a l i z a n a lo s conceptos m i s m o s , o quizá t a m b i é n ,

e n q u e s e c o n c i b e n como «ideales de l a r e a l i d a d ». E n a m b o s

c a s o s , l o s s u j e t o s y s u s c o m p l e j a s r e l a c i o n e s q u e d a n f u e r a

d e l

j u e g o ,

y c o n e l l o, l a p o s i b i l i d a d d e c r e a r u n s i s t e m a q u e

i n c i d a s o b r e l o s e s p a c i o s r e a l e s e n d o n d e l o s s e r e s h u m a n o s

r e q u i e r e n

r e f l e x i o n a r y a r g u m e n t a r s o b r e s u s n o r m a s y a c

c i o n e s m o r a l e s .

P o r o t r o l a d o , n o t o d a s l a s críticas d e W e l l m e r p u e d e n

a c e p t a r s e c o m p l e t a m e n t e . V e a m o s , p o r e j e m p l o , e l a r g u m e n t o

d e W e l l m e r e n e l q u e c u e s t i o n a l a i d e a d e q u e l a a r g u m e n t a

ción n o p u e d e d a r p i e a l a construcción d e n o r m a s m o r a l e s .

W e l l m e r

a d u c e q u e e l h e c h o d e s a b er q u e u n r e q u e r i m i e n t o

n e c e s a r i o d e l a r a c i o n a l i d a d c o m u n i c a t i v a es l a a r g u m e n t a

c i ó n , n o e s idéntico a l r e q u e r i m i e n t o d e q u e n o debemos r e h u

s a r t o m a r p a r t e e n l a argumentación c o n o t r o s, s i n i m p o r t a r

quiénes s e a n . T a l a c t i t u d , sólo podría c o n s i d e r a r s e

i r r a c i o n a l ,

s i

tuviésemos m i e d o d e e s c u c h a r l o s a r g u m e n t o s d e o t r o s . P o

dría

c o n s i de r a r s e i n m o r a l p o r q u e n o s r e h u s a m o s a o t o r g a r l e e l

d e r e c h o a l o t r o p a r a d e s a r r o l l a r s u

a r g u m e n t a c i ó n ,

per o es t a

dimensión m o r a l d e l a argumentación n o p u e d e e x p l i c a r s e e n

términos

d e l h e c h o d e q u e e l h a b l a

está

o r i e n t a d a a l a v a l i d e z ,

a l

m i s m o t i e m p o q u e l a s p r e s u p o s i c i o n e s d e l a r g u m e n t o . P o r

l o q u e W e l l m e r a d u c e q u e d e l a obligación d e n o

s u p r i m i r

n i n g u n a

a r g u m e n t a c i ó n ,

n o t i e n e c o n s e c u e n c i a s d i r e c t a s p a r a

la

cuestión

de

cuándo

y c o n

quién

e s t o y o b l i g a d o a a r g u m e n

t a r , n i a c e r c a d e q u é p u e d o a r g u m e n t a r .

E n s e g u n d o l u g a r , W e l l m e r

p r o c e d e

a señalar que es t as d e

l i b e r a c i o n e s l e h a c e n s o s p e c h a r q u e l a s p r e s u p o s i c i o n e s

i n e v i -

2 2

t ables d e la argumentación n o c o n s t i t u y e n e n s í m i s m a s o b l i

g a c io n e s m o r a l e s . E l «deber» m o r a l s e filtra e n l a s f r o n t e r a s

de l a r g u m e n t o e n a q u e l l o s p u n t o s e n d o n d e e l diálogo s e ha

i n i c i a d o , continúa o s e d e cl i n a . E l «deber» p r e s u p o n e m á s

b i e n

l a

obligación

d e r eglas

prácticas

d e l a a r g u m e n t a c i ó n . L a s

o b l i g a ci o n e s d e l a r a c i o n a l i d a d s e r e f i e r e n a l r e c o n o c i m i e n t o

d e l o s a r g u m e n t o s , la s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s s e r e f i e r e n a l r e

c o n o c i m i e n t o d e l a s p e r s o n a s . E s u n r e q u e r i m i e n t o m o r a l d e

la r a c i o n a l i d a d e l r e c o n o c e r q u e a u n l os a r g u m e n t o s d e l e n e

m i g o p u e d e n s e r b u e n o s ; a s í

como

e s u n r e q u e r i m i e n t o d e l a

m o r a l i d a d p e r m i t i r q u e a u n a q u e l la s p e r s o n a s q u e n o a r g u

m e n t a n b i e n p u e d a n h a c e r l o . L a s o b l i g a c i o n e s d e l a r a c i o n a l i

d a d están v i n c u l a d a s a la s p e r s o n a s s i n i m p o r t a r su s a r g u m e n

t o s . S i n e m b a r g o , reconoce W e l l m e r , l o s r e q u e r i m i e n t o s d e l a

r a c i o n a l i d a d y d e l a s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s están f r e c u e n t e

m e n t e e n t r e l a z a d o s e n f o r m a s c o m p l e j a s , p e r o p i e n s a q u e sólo

desde

u n a p e r s p e c t i v a

i m a g i n a r i a ,

e n u n p u n t o d e

v i s t a

a r q u i -

médico

d e u n a c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n , p u e d e n

a p a r e c e r

como

c o i n c i d e n t e s .

P e r o e s p r e c i s a m e n t e e s t e a r g u m e n t o d e l a c o m p l e j a i n t e r -

relación

e n t r e l a s p e r s o n a s y s u s a r g u m e n t o s , l o q u e m e h a c e

p e n s a r q u e u n a r a d i c a l diferenciación e n t r e a m b a s e s d u d o

sa . E x a m i n e m o s m á s d e c e r c a e s t a

a r g u m e n t a c i ó n .

S i b i e n

e s c i e r t o q u e u n a v e z qu e n o s s i t u a m o s e n u n t e r r i t o r i o d e


o p u e s t o a l i n s t r u m e n t a l , e s t a m o s o b l i g a d o s a

a c e p t a r q u e l a s p e r s o n a s s o n , e n p r i n c i p i o , c a p a c e s d e s er s i

n o r a c i o n a l e s , sí a l m e n o s r a z o n a b l e s .

E l l o

s u p o n e t a m b i én ,

u n

c i e r t o r e s p e t o , a q u e l q u e está esbozado e n e l p r i n c i p i o d e

r e c o n o c i m i e n t o d e q u e c u a l q u i e r p e r s o n a e s , e n p r i n c i p i o ,

c a p a z d e p o d e r a r g u m e n t a r . P o r o t r o l a d o , e x i s t e u n a d i m e n

sión i n e v i t a b l e m e n t e m o r a l , c u a n d o somos c a p a c e s d e r e c o

n o c e r q u e l a o t r a p e r s o n a e s d i g n a de r e s p e t o a l r e c o n o c e r l e

e se p r i n c i p i o . ¿ D e qu é m a n e r a de s l i g a m o s e l r e c o n o c i m i e n t o

d e l a p e r s o n a d e s u c a p a c i d a d d e

argumentación?

N o p a r e c e

s e r u n p r o b l e m a fácil d e r e s o l v e r e n e l q u e s e p u e d a n d e s l i

g a r t a n c l ar a m e n t e e st a s d i m e n s i o n e s . S i p e n s a m o s e n l a

i d e a d e p e r s o n a d e K a n t , como d i g n a d e r e s p e t o y r e c o n o c i

m i e n t o , e s difícil q u e p o d a m o s n e g a r l e a l o t r o l a p o s i b i l i d a d

d e p o d e r a r g u m e n t a r so b r e s u s n e c e s i d a d es y s u s r e q u e r i -

23



m i e n t o s .

1 7

T r a t a r a l a s p e r s o n a s como f i n e s e n s í

m i s m a s ,

es

u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a c o n c e p c i ó n

k a n t i a n a

d e l r e s p e t o ,

como v í n c u l o

m o r a l ,

qu e

p e r m i t e

e v a d i r e l e s q u e m a

i n s t r u

m e n t a l ,

p e r o a l m i s m o t i e m p o , r e q u i e r e de m e d i o s

i n t e r s u b

j e t i v o s c o n l o s q u e d a r l e c o h e r e n c i a a l a i n t u i c i ó n k a n t i a n a

q u e p r e s i d e e s t a r e l a c i ó n .

1 8

E s t a

e s l a c o n s i d e r a c i ó n q u e y a c e

e n

l a n o c i ó n h a b e r m a s i a n a d e qu e u n a r a c i o n a l i d a d m á s a m

p l i a

q u e l a

i n s t r u m e n t a l

p u e d e c o n t e n e r e n s u s e l e m e n t o s d e

c o m u n i c a b i l i d a d a l g o d e e s t e s e n t i d o d e l o q u e l a s p e r s o n a s

s o n y como t a l e s m e r e c e n s e r t r a t a d a s .

P o r o t r o l a d o, n o e s q u e p o d a m o s e x t e n d e r u n p r i n c i p i o

m o r a l a p a r t i r d e u n o d e r a c i o n a l i d a d , como W e l l m e r

a r g u

m e n t a c o n r a z ó n c o n t r a

K u h l m an n ,

s i n o q u e e l h e c h o d e c o n

c e b i r a l a a r g u m e n t a c i ó n como b a s e de u n p r i n c i p i o d e r e c o

n o c i m i e n t o d e i g u a l e s , e n t r e p e r s o n a s y c o n s u s a r g u m e n t o s

p o s i b l e s , n o s s i t úa e n u n e s p a c i o b i e n d i f e r e n t e d e a q u e l l a d i

m e n s i ón e n l a q u e l a s p e r s o n a s s o n m á s

b i e n i n s t r u m e n t o s

u

o b j e t o s d e m a n i p u l a c i ó n . E s t a

d i f e r e n c i a

s u s t a n t i v a e s l a q u e

h a c e m u y d i f í c i l s ó l o

r e p a r a r

e x c l u s i v a m e n t e

e n a r g u m e n t o s o

e n

p e r s o n a s .

A ú n c u a n d o W e l l m e r

a r t i c u l a

e n s u c r í t i ca l a d i f e r e n c i a c i ón

e n t r e n o r m a s m o r a l e s y l e g a l e s , a c u s a n d o a

H a b e r m a s

de

m e z c l a r l a s ,

como y a h e m o s v i s t o a n t e s , l a p a r t e m á s s u s t a n t i

v a d e s u c r í t i c a s e e n c u e n t r a e n l a di s t i n c i ón a n a lí t ic a e n t r e u n

p r i n c i p i o m o r a l


y u n p r i n c i p i o d e m o c r á t i c o d e

l e g i t i m a ci ó n . L a ú n i c a c o n s i d e r a c i ó n s o b r e e l d e b e r

m o r a l

se

d a e n u n s e n t i d o n e g a t i v o , como y a t a m b i é n s e h a s e ñ a l a d o

a n t e s . L a s n o r m a s m o r a l e s de p e n d e n , e n g r a n m e d i d a , de l o s

p u n t o s de

v i s t a

p s i c o l ó g i c o s d e a q u e l l o s s u j e t o s q u e e s t án i n v o

l u c r a d o s e n l a d e l i b e r a c i ó n m o r a l . A

W e l l m e r

le r e s u l t a m u y

c l a r a e s t a p r o b l e m á t i c a , s i n e m b a r g o , l a é t i c a d i s c u r s i v a h a

t r a t a d o

r e l a t i v a m e n t e m u y poco c o n l a s co n s i d e r a c i o n e s m á s

p r o f u n d a s d e l o s s u j e t o s m o r a l e s y e s t a d e b i l i d a d se r e f r a c t a

17. Véase María

H er r er a ,

«Justificación y aplicación en la ética discursiva», en el

v o l u m e n

colectivo:

n r g en

H a b e r m a s . M o r a l i d a d , éi c a y p o l í i c a . Propuestas y c r í i c a s ,

(c oord.

María

H er r er a) ,

México ,

A l ianz a ,

1993, p. 132.

18. Para ver con más detalle cuáles son los problemas que se le presentarían a

H a b e r m a s

en una dimensión como ésta, véase bíd ,, p p. 117-146.

2 4

e n c o n c e p t o s d e g r a n

r e l e v a n c i a

p a r a l a é t i c a d i s c u r s i v a como

l o s o n : e l p u n t o de

v i s t a

m o r a l o l a i m p a r c i a l i d a d , e l

j u i c i o

o l a

d e li b e r a ci ó n p r á c t i c a, lo s p r o b l e m a s qu e c o n c i e r n e n a l a

v i d a

b u e n a

y l o s d e l a

j u s t i c i a ,

y e n

d e f i n i t i v a ,

e n u n a d i m e n s i ón d e

g r a n

r e l e v a n c i a

p a r a l a ét i ca c o n t e m p o r á n e a , l a d i m e n s i ó n m o

r a l d e l a i d e n t i d a d .

L a t r a d i ci ó n m o d e r n a d e l a l e y n a t u r a l , d e s d e

K a n t ,

h a t r a

t a d o d e

d e s a r r o l l a r

u n c o n c e p t o c o r r e s p o n d i e n t e a l a

l e g i t i m a

c i ó n d e l a le y , p e r o l a a p e l ac i ó n a l a v o lu n t a d g e n e r a l d e a q u e

l los a f e c t ad o s p o r u n s i s t e m a l e g a l s i g n i f i c a a l g o

e s t r u c t u r a l -

m e n t e

d i f e r e n t e a l o q u e e s tá i m p l i c ad o e n e l c a s o d e l a m o r a

l i d a d , p u e s a q u í e s t a m o s

t r a t a n d o

c o n l a v o lu n t a d g e n e r a l p o

s i t i v a d e a q u e l l o s a f e c t a d o s q u e d e b e n s o m e t e r s e a c i e r t a s r e

glas y a l a s s a n c i o n e s qu e l a s a co m p a ñ a n . L a v o l u n t a d

g e n e r a l

d e b e c o n c e b i r s e e n l a a c c i ó n , e n l a

f o r m a

d e l a r e s o l u c i ó n d e

u n

a c u e r d o f o r m a l y e l a c t o d e a c o r d a r l a s f o r m a p a r t e d e l a

le y p o s i t i v a . E s t e c o n c e p t o d e l e g i t i m a c i ón d e l a l e y t i e n e t a m

b i é n u n a ap li c a ci ó n c o n t r a f á ct i c a , p u e s , como K a n t s u g i e r e , e l

l e g i s l a d o r s ó l o p u e d e h a c e r l e y es q u e l a g e n t e s e p u e d a i m p o

n e r a sí m i s m a . W e l l m e r s e a b o c a a s í a l a c o n s i d e r a c i ó n d e l a

l e g i t i m a c i ó n como u n c o n c e p t o s u r g i d o d e l a m o d e r n i d a d, e n

el q u e c u a l q u i e r p r o c e s o d e t o m a d e d e c i s i o n e s d e b e p o d e r

h a c e r s e c o n e l d e r e c h o d e p a r t i c i p a c i ó n i g u a l i t a r i a e n l os p r o

cesos c o l e c t i v o s , p o r m e d i o d e l o s c u a l e s , l a v o l u n t a d c o m ú n

se f o r m a .

E s t a

e s p u e s , l a i d e a d e d e m o c r a c i a .

1 9

19 . E fectivamente , Haberm as ve a la moral idad interrelacionada a los

pr oced i

mientos legales y jurídicos. E n mi opinión no las m ezcla, per o sí piensa que deben

estar

interrelacionadas

como lo señala explícitamente en su texto: «Derecho y moral

(dos lecciones)» , publicado en castellano en el

l ibro

colectivo: E l derecho, l a p o lí i ca y

l a éi ca ( comp.

David

Sobrevilla), México , Siglo XX I , 1991.

E n

dicho texto , Habermas

analiza

la form a en la que la r acional id ad procedimen-

tal

se ha incorpor ado al proced imient o legislativo demo crático. Y en él señala: «La

dominación política que se ejerce bajo la forma de un derecho positivo obligado a

fundamentarse , debe su legi timidad s iempre a l conten ido implíci tamente moral de

las propiedades formales del derecho [.. .] Se pued e encont rar el núcleo

r acional

— e n

el

sentido m oral -práctico— de los procedimientos jurídicos anal izando cómo la idea

de

impar cia l id ad ,

tanto en la fundamentación de las normas morales como en la

aplicación de las regu laciones obligatorias, establece una conexión constructiva entre

el

derecho vigente, el procedimiento legislativo y el

jur ispr ud encia l.

E sta idea de ¡a

impar cia l id ad

constituye el núcleo de la razón práctica [ .. .] L a legalidad sólo puede

pr od ucir

legi timidad en la m edida en que el orden jurídico reacciona frente a la

necesidad de fundamentación surg ida b"e la postivización d el derech o, y reacciona de

25



H a b e r m a s c o n e c t a a m b a s c u e s t i on e s e n l a v a l i d e z n o r m a t i

v a g e n e r a l y s u p r i n c i p i o d e

universalización

n o

a r t i c u l a

las

d i f er e n c i a c i o n e s e n t r e l o m o r a l y l o l e g a l .

2 0

P o r e l l o , e l s i g u i e n

t e o b je t i v o d e W e l l m e r es m o s t r a r p o r m e d i o d e u n a r e c o n s

trucción f a l i b i l i s t a d e la ética d i s c u r s i v a , cómo s e p u e d e n c l a r i

ficar la s a f i r m a c i o n e s d e v a l i d e z m o r a l e n u n a p e r s p e ct i v a c u a -

s i - k a n t i a n a .

W e l l m e r

está

e n c o n t r a d e q u e t a n t o l a a r qu i t e ct ó

n i c a

de

K a n t ,

como

la d e

A p e l

y H a b e r m a s , d e p e n d e n d e u n

i d e a l

como p i e d r a c l a v e d e s u s s i s t e m a s : e n e l caso de

K a n t ,

e l

r e i n o d e l o s f i n e s , e n e l caso de A p e l y H a b e r m a s , e n l a

s i t u a

ción

i d e a l d e h a b l a . S u t e s i s e s q u e e l f o r m a li s m o y e l r i g o r i s

m o d e l a

ética

k a n t i a n a

están

d i r e c t a m e n t e c o n e c t a d o s c o n e l

i n t e n t o

d e f u n d a m e n t a r l a

ética desde

e l p u n t o d e

v i s t a

d el

r e i n o d e lo s f i n e s . L a s n o r m a s m o r a l e s d e

K a n t

s o n

máximas

de

acción

d e l o s m i e m b r o s d e l r e i n o d e l o s f i n e s . P o r e s o n o

p u e d e h a c e r e x ce p c i o n e s , d e s a c u e r d o s , n i c o n f l i c t o s i r r e s o l u

b l e s p a r a K a n t ; y

también

e s p o r e s a

razón

q u e l a f a c u l t a d d e l

j u i c i o n o p u e d e j u g a r u n p a p e l s i g n i f i c a t i v o e n l a ética k a n t i a

n a.

P a r a

e l r e i n o d e l o s f i n e s , l a f o r m a d e

universalización

es

s u f i c i e n t e y n o t o l e r a n i n g u n a o t r a v i s i ó n . P e r o sólo e l p r o b l e

m a d e la

mediación

e n t r e l o p a r t i c u l a r y l o g e n e r a l n o s p e r m i

t e a c c e de r a l e s p a c i o d o n d e c o m i e n z a l a m o r a l i d a d ; y , e n e st e

s e n t i d o , H e g e l

tenía

r a z ó n . Y , d e a l g u n a m a n e r a , e s c i e r t o q u e

la ética

d i s c u r s i v a s e d i r i g e p r e c i s a m e n t e a e st e p r o b l e m a , p e r o

tal

modo que se institucionalizan procedimientos jurídicos de decisión que son per

meables a los discursos morales [...] Características importantes del derecho positivo

se convierten en inteligibles, si concebimos al derecho desde esta ángulo de ser una

compensación

de la moral

autónoma» ,

pp. 37, 39, 40.

20. Habermas señala:

«Sin

embargo, más que esta

relación

complementaria nos

interesa la

simultánea interconexión

entre derecho y moral. Esta

interconexión

se

produce porque en los órdenes constitucionales se emplean medios del derecho posi

tivo a fin de distribuir cargas argumentativas y para instituciona lizar vías de funda-

mentación qu e están abiertas a la argumentación moral». Y contrariamente a Well

mer , Habermas piensa que : «Siguiendo el concepto rousseauniano de autonomía ,

K a n t había dado el primer paso a fin de elaborar el punto de vista moral sobre la

impar cia l id ad

en términos de procedimiento de la legislación d emocrática . L a piedra

de toque de la conformidad a derecho de toda norma es el criterio de si "ella ha

podido surg ir de la voluntad reunida de todo un pueblo". Lamen tablemente, Kant

contribuyó a que pronto se confundieran dos significados de la expresión "generali

d a d "

de la ley: la g e n e r a l i d a d emánt ica de la ley abstracta y general remplazó a la

g e n e r a l i d a d p r o c e d i m e n t a l que c arac teriza a la ley promulgad a democráticamente

c o m o expresión de la "v o luntad reunida de l pueblo"» , b id. , pp. 42 y 69.

2 6

W e l l m e r

p i e n s a q u e e s i n c a p a z de r e s o l v e r lo p o r q u e u n a s pe c

t o c e n t r a l d e s u

arquitectónica

e s i g u a l m e n t e k a n t i a n o , p u e s l a

ética d i s c u r s i v a d e s cr i b e a l a m o r a l i d a d también

como

u n a

sub specie aetemitatis.

W e l l m e r

p i e n s a q u e p u e d e t e n e r s e o t r a interpretación a c e r

c a d e l a i d e a d e e l i m i n a r e l s i n s e n t i d o , q u e n o

esté

r e l a c i o n a

da c o n l a i d e a d e

perfección

m o r a l . L a t e s i s de W e l l m e r e s q u e

s e p u e d e e u m i n a r e l s i n s e n t i d o i n t e r p r e t a n d o a

K a n t

e n f o r

m a

f al ib i l is t a

y , a l m i s m o t i e m p o ,

d i a l ó g i c a m e n t e .

T a n p r o n t o

como s e e s c l a r e z c a e n q u é s e n t i d o l a s c l a r i f i c a c i o n e s a r g u m e n

tat i vas y c o m u n i c a t i v a s d e l a s c u e s t i o n e s m o r a l e s s o n p o s i b l e s ,

n o

será difícil

f u n d a m e n t a r u n a n o r m a p a r a e l

diálogo

e n t é r

m i n o s k a n t i a n o s . P u e s e n t a n t o q u e l a s c l a r i f i ca c i o n e s s o n p o s i

bles, y

quizá

i m p o r t a n t e s p a r a todos los afectados, es

fácil

v e r

q u e l a

máxima

d e r e h u s a r t o m a r p a r t e e n e l

diálogo

no es ge-

n e r a l i z a b l e .

W e l l m e r a d u c e q u e : « E l h e c h o d e q u e l a c o r r e s p on

d i e n t e n o r m a p a r a e l

diálogo

d e b a p e r m a n e c e r n o e s p e c i f i c a d a

y p u e d a , p o r a s í d e c i r , sólo a s u m i r u n c o n t e n i d o específico e n

el

c o n t e x t o d e i n t e r p r e t a c i o n e s

específicas

d e l a s s i t u a c i o n e s

(que s on e llas m i s m as s u j et as a r ev i s i ó n) , es algo que cons i d er o

m á s b i e n u n a v e n t a j a p o r

comparación

c o n l a s n o r m a s c u a s i -

t r a s ce n d e n t a le s p a r a a r g u m e n t a r q u e

ofrece

l a

ética

d i s c u r s i v a ,

q u e p o r n e c e s i d a d p r o m e t e m á s d e l o q u e p u e d e d a r » .

W e l l m e r

está

s u p o n i e n d o

implícitamente

q u e l a

lógica

de

l o s a r g u m e n t o s m o r a l e s

está

y a d e t e r m i n a d a po r u n p r i n c i p i o

m o r a l e n t e n d i d o u n i v e r s a l i s t a m e n t e .

E s t a

t e s i s a s u m e q u e s i

esto e s p o s i b l e , l o s a r g u m e n t o s m o r a l e s s e o c u p a n e x c l u s i v a

m e n t e d e l a

interpretación

d e l a s s i t u a c i o n e s a c e r c a d e l a s a c

c i o n e s y l a s n e c e s i d a d e s , t a n t o

como

d e l a s f o r m a s e n l a s q u e

a q u e l l o s q u e

actúan

o s u f r e n l a s c o n s e c u e n c i a s d e e s a s a c c i o

n e s , c o n e l r e s u l t a d o de q u e s i h e m o s l l e g a d o a u n a c u e r d o

a c e r c a d e l a

interpretación

d e l a s s i t u a c i o n e s y d e l a fo r m a e n

q u e l a g e n t e s e v e a s í m i s m a , l a s c o n t r o v e r s i a s m o r a l e s s e

disolverán

e n f o r m a d e r e g l a s. E s t o s i g n i f i c a qu e l a

cuestión

de

si podemos d e s e a r r a c i o n a l m e n t e q u e m i máxima s e c o n v i e r t a

e n l e y u n i v e r s a l , p u e d e i n t e r p r e t a r s e como algo

idéntico

a l

s e n t i d o c o n e l q u e l a

cuestión

d e s i m i

comprensión

de las

s i t u a c i o n e s , l a f o r m a e n q u e m e v e o a m í m i s m a , m i s i n t e r p r e

t a c i o n e s s o n a p r o p i a d a s , p r e c i s a s o v e r d a d e r a s . E l p r o b l e m a

27



de l

«nosotros»

d e l a

ética

d i s c u r s i v a r e s i d e e n l a v a l i d e z d e m i

descripción

d e l a s s i t u a c i o n e s , e n m i e n t e n d i m i e n t o d e l a r e a l i

d a d y e n l a f o r m a e n l a q u e m e v e o a m í m i s m a . P o r e l l o , e s

qu e éste es e l p u n t o e n e l q u e p r e c i s a m e n t e h a y q u e c o m e n z a r

l a

crítica

o

clarificación

a r g u m e n t a t i v a . C o n o t r a s p a la b r a s , l a

i d e a d e que los s u j et os r eales s on los s u j et os pos i bles que d e

b e n a d o p t a r e l p u n t o d e v i s t a m o r a l , s o n e l lo s lo s q u e c o n

a c c i o n e s c o n s t r u y e n s u s i d e n t i d a d e s é t i c a s , s o n e l l o s l o s q u e

j u s t i f i c a n y r e s u e l v e n o d e c i d e n a c t u a r o a c e p t a r , e s t e e s e l

t r a m o i m p o r t a n t e q u e h a y q u e a b o r d a r p a r a l a

cuestión

q u e

K a n t

dejó

s i n r e s o l v e r y q u e H e g e l

advirtió

en s u cr í t i ca. Y es t a

e s l a p r o p u e s t a o r i g i n a l q u e W e l l m e r a r t i c u l a en es t e ens ayo

de

crítica

a l a

ética

d i s c u r s i v a .

E s t a t e s i s w e l l m e r i a n a p u e d e c o n c e b i r s e desde d os n i v eles

d i s t i n t o s : e n e l pr i m e r o s e a b o r d a l a i d e a d e q u e l a m a t r i z

c o l e c t i v a de la s i n t e r p r e t a c i o n e s s e t r a n s f o r m a h i s t ór i c a m e n t e ,

p e r m i t i e n d o a j u s t e s q u e t r a n s f o r m a n s u s v i s i o n e s y a m p l i f i c a n

s u s e s pe c tr o s . E n e l se g u n d o n i v e l , e l j u i c i o m o r a l d e la s

s i t u a

c i o n e s c o m p l e j a s e s d e t e r m i n a n t e p a r a q u e p u e d a n t r a n s f o r

m a r s e l a s m a t r i c e s c o n c e p t u a l es . E n l a h i s t o r i a de l a c u l t u r a

o c c i d en t a l h e m o s e x p er i m e n t a d o e l c a m b i o h a c i a l a a ce p t a

ción d e l a s m u j e r e s

como

i g u a l e s , h a c i a e l d e r e c h o d e lo s n i

ñ o s , h a c i a e l a b o r t o como d e r e c h o d e l a s m u j e r e s , e t c . L a s

v i s i o n e s t r a d i c i o n a l e s n e g a b a n

todos

los d er echos a

estos g r u

p o s y d e m a n d a s s o c i a l e s . S i n e m b a r g o , c u a n d o e s t as v i s i o n e s

c o m e n z a r o n a c u e s t i o n a r s e , s e p e r m i t i e r o n

también

d u d a s

a c e r c a de l a i m p o s i b i l i d a d d e a r g u m e n t a r c o n b u e n a s r a z on e s

e n d e f e n s a d e l a

aceptación

d e e s t a s d e m a n d a s .

E l l o

f u e l o q u e

permitió

q u e s e p u d i e r a n t r a n s f o r m a r la s v is i o n e s m o r a l e s q u e

e s t a b a n a s o c i a d a s a e s t a s d i s c r i m i n a c i o n e s . C o n o t r a s pa l a

b r a s , l a s o r i e n t a c i o n e s m o r a l e s d e l a c o n d u c t a s o c i a l

están

a n

c l a d a s e n m a t r i c e s c o l e c t i v a s d e i n t e r p r e t a c i ó n . L o s procesos

d e a p r e n d i z a j e m o r a l t o m a n l u g a r d o n d e l a s r a z o n e s c u e s t i o

n a n

t ales m at r i ces d e

interpretación

y l a s c o n m i n a n a s u r e v i

s i ón , a u n q u e n o s o l am e n t e t e n g a n l u g a r e n l a s f o r m a s a r g u

m e n t a d a s , s i n o e n l a

presión

p a r a lu c h a r p o r e l r e c o n o c i m i e n

t o y bajo l a i n f l u e n c i a d e n u e v a s e x p e r i e n c i a s . P o r e l lo , a se g u

r a

W e l l m e r c o n r a zó n , c o n l o q u e e s t am o s t r a t a n d o

aquí

es

c o n l a

eliminación

d e d es i guald ad es y d e las for m as en las que

2 8

éstas

se m a n i f i e s t a n a d i v er s o s g r u p o s s o c i a l e s . D e e s t a m a n e

r a , lo s procesos m o r a l e s d e a p r e n d i z a j e c o l e c t i v o c o n s i s t e n e n

la

extensión

de la s r e l a c i o n e s d e m u t u o r e c o n o c i m i e n t o a p a r

t i r d e u n .proceso q u e m i n a l a s a c t i t u d e s h e r e d a d a s y l a s m a t r i

ces de

i n t e r p r e t a c i ó n . E l l o

i m p l i c a

negaciones

específicas, m ás

q u e a v a n c e s h a c i a

algún i d e a l .

Y

esto sólo

s i g n i f i c a q u e l a d e

m a n d a d e q u e debemos c o m p o r t a r n o s c o n todos l o s s e r e s h u

m a n o s

aplicándoles

e l m i s m o d e r e c h o d e

a u t o d e t e r m i n a c i ó n ,

debe

e x t e n d e r s u s e n t i d o y c o m b a t i r c o n a q u e l l a s v i s i o n e s

fal

s a s a c e r c a d e c i e r t o s g r u p o s s o c i a l e s . A q u í , e l p r i n c i p i o d e l

p r o g r e so m o r a l n o a v a n z a h a c i a su p e r f e cc i o n a m i e n t o , s i n o

h a c i a l a

eliminación

d e l s i n s e n t i d o .

Está c l a r o q u e u n a d e l a s d e b i l i d a d e s m á s señaladas d e la

ética

d i s c u r s i v a h a b e r m a s i a n a

está

r e l a c i o n a d a c o n l a s c u e s t i o

n e s d e l o s j u i c i o s m o r a l e s .

21

E s t a problemática

n o p a r e c e s a t i s

f a c t o r i a

e n l a

formulación

q u e h a c e W e l l m e r , p u e s a ú n

a s i n

t i e n d o c o n é l e n q u e l a

contextualización

d e l a f u n d a m e n t a -

ción d e l a s n o r m a s y l a diferenciación e n t r e l a f u n d a m e n -

tación

l e g a l y m o r a l s o n d o s

críticas

a c e p t a b l e s a l e s q u e m a

h a b e r m a s i a n o , s u

posición e l i m i n a

l a

distinción

e n t r e

j u s t i f i c a

ción

y

aplicación

d e n o r m a s , l o q u e h a c e d e l j u i c i o r e f l e x i v o

u n

t i p o d e j u i c i o c e r c a n o a l a

noción

de

«prudencia» ar istoté l i

c a q u e b o r r a , d e n u e v o , l a separación e n t r e razón i n s t r u m e n t a l

y

razón

c om u n i c a t i v a .

22

L a

teoría

d e H a b e r m a s h a c o r r e g i d o y a p r o v e c h a d o t o d a s

21. E n la

última

parte de C r i t i q u e , No rm a n d U t o p i a , S ey la Benhabib ha argu

mentado , en una forma muy

semejante

a la de Wellmer, acerca de la problemática

que supone el juicio mo ral en la

ética

discursiva con la tajante

separación

aceptada

por ella entre la vida buena y la justicia. Benhabib también considera que el punto de

vista moral , la imparcialidad, son el punto débil en esta teoría. Véase S ey la Benhabib ,

C r i t i q u e ,

N om i

a n d U t o p i a , o p . c i t . , pp .

270-354

(cap S).

22. Habermas señala en este sentido que: «Desde que el universal ético se da en

contextos de

acción

concretos e históricos, no puede existir una

fundamentación

o

discriminación de principios según un procedimiento general que garantice la impar

cialidad. Son sobre todo los

neoaristotélicos

quienes se inclinan por una

ética

de las

instituciones que anule la tensión entre la norma y la realidad, el principio y la regla,

y la diferenciación kantiana entre las cuestiones de fundamentación y las de aplica

ción, rebajando las deliberaciones morales a nivel de consideraciones guiadas por la

sagacidad. A este nivel de una facultad del juicio puramente pragmática, se mezclan

consideraciones normativas y puramente funcionales de una manera indistinguible» ,

en «Derecho y moral (dos lecciones)» , art. cit., p. 35.

29



estas

c r í t i c a s y r e c o n o c e q u e s ó l o p u e d e

h a b l a r s e

d e u n a ét i ca

d i s c u r s i v a como

u n p r o c e d i m i e n t o d e f u n d a m en t a c i ón f a l i b i -

l i s t a ,

c o n u n p r o y e c t o de fu n d a m e n t a c i ó n d e

r a z o n a b i l i d a d

dé

b i l

y

a d v i r t i e n d o

e l

g r a n

v a c í o e n e l q u e s e

e n c u e n t r a

s u t e o r í a

c u a n d o

se

p i e n s a

q u e e l

j u i c i o

e s u n e l e m e n t o

s u s t a n t i v o p a r a

v i n c u l a r la

e t i c i d a d

a l a

m o r a l i d a d .

23

P a r a H a b e r m a s ,

p e s e a t o d o , n o p u e d e p e n s a r s e e n v o l v e r

h a s t a

an te s d e

K a n t

y

olv i d ar s e

d e l a di s t i n c i ó n

s u s t a n t i v a

e n t r e

la s

c u e s t i o n e s d e a p l i ca c i ó n y l a s d e j u s t i f i c a ci ó n , p u e s l a n o r -

m a t i v i d a d a p u n t a ,

m ás

b i e n ,

a l a

i d e a

d e q u e n o p a r e c e p o s i b l e

p o n e r t o d o e l

peso

e n l a a p li c a ci ó n d e l a s n o r m a s , y a q u e n o s

d e j a r í a e n u n á m b i t o p u r a m e n t e

p r u d e n c i a l ,

al que es difícil

e v o c a r

s i n

f r a n q u e a r

los l ímite s d e la razón

i n s t r u m e n t a l ,

q u e

e s l a q u e

u s u a l m e n t e

d e c i d e c o n

c r i t e r i o s

de

p r u d e n c i a .

L a m o

t i v a ci ó n d e u n a r a zó n

c o m u n i c a t i v a,

p r á c t i c a , p o r e l

c o n t r a r i o ,

a b o g a

p o r q u e p o d a m o s s o m e t e r n u e s t r o s i n t e r e s e s a l a

re f le

x i ó n y a r g u m e n t a c i ó n c r í t i c a , e n u n e s p a c i o p ú b l i c o e n e l qu e

p u e d e n

d e s l i n d a r s e l o q u e e s s o l a m e n t e e l i n t e r é s p a r t i c u l a r de

lo s

q u e p u e d e n v er s e

como

i n t e r e s e s g e n e r a l e s .

24

C u a n d o

W e l l -

m e r

q u i e r e r e c u p e r a r a

K a n t , t r a s

las crí t icas

s u s t a n t i v a s

de

H e g e l

y d e j a r a u n l a d o la s c u e s t i o n e s de l a d if e r e n c i a c i ó n e n t r e

a p li c ac i ón y ju s t i f ic a ci ó n , n o s p r o p o n e u n t e r r e n o d o n d e l a v i r

t u d i n t u i t i v a

d e la é t ica

d i s c u r s i v a

p i e r d e t o d a

e f i c a c i a

a l

i n s t a

l a r s e

e n e l p e l i g r o s o t e r r e n o d e lo s j u i c i o s p r u d e n c i a l e s.

25

H a -

23 . Haberm as reconoce con Wellmer, que la única maner a de fundam entar una

cuestión de normativ idad mo ral con indepe nden cia de la contextualización es

acu

diendo a la idea de negatividad. Haber mas señala que: « Pues b ien , es posible que

hasta

e l mom ento no se haya logrado de form a sati s factoria la formulación de un

principio

moral co n independ encia del contexto ; pero perspectivas de éxito en

este

sentido

las ofrecen versiones indirectas del

principio

mora l que tienen en cuenta la

"prohibición de imágene s", se abstienen de toda descripción positiva, como acontece,

po r ejemplo, en el principio básico de la etica del discurso, y se refiere, en términos

de negación, a la

v id a

vulnerada y qu ebrantada , en lugar de referirse en térmi

nos afirmativos de la

vida

buena». Véase el capítulo: «Objeciones de Hegel a Kant» ,

en Jurgen H a b e r m a s ,

E s c r i t o s sobre

m o r a l i d a d

y e t i c i d a d ,

Barc e lona, Paidós /CE-UAB,

1991, p. 117 (col. Pensa miento contemporáne o).

24 . l b i d . , p. 120.

25. «Tamb ién la ética del discurso ha de plantearse la difícil cuestión de s i la

aplicación de reg las a los casos particulares no exige una suerte de p r u d e n c i a o juicio

reflaxivo,

ligado a las convenciones locales de la situación hermenéutica de

partida

y

que ,

por tanto, no tiene más rem edio que m ina r la pretensión universalista de la

razón práctica. El neoaristotelismo saca de ello la consecue ncia de que un a "faculta d

30

b e r m a s a r g u m e n t a

q u e l a é t i c a d e l d i s c u r s o p u e d e

m o s t r a r

q u e

t a m b i é n e n « la a p l i c a ci ó n

i n t e l i g e n t e

d e l a s n o r m a s se i m p o n e n

p r i n c i p i o s

g e n e r a l e s d e l a r a z ó n p r á c t i c a » .

26

M e

g u staría tambié n

a d v e r t i r

al le ctor , qu e las crí t icas d e

W e l l m e r

a la é t ica d i s c u r s i v a de H a b e r m a s ( e n t r e o t r a s ) , h a n t e

n i d o

u n p r of u n d o

efecto

e n l a r e c o n s i d e r a c i ó n d e

a l g u n a s

p r o b l e

máticas

como

l a s q u e e n e s t e t e xt o s e

e n u n c i a n .

E n es t e se n t i d o ,

H a b e r m a s

s e h a d e s l i n d a d o d e l a p o s i c i ó n q u e l e a c e r c a b a a l a

te oría

k a n t i a n a

d e l r e i n o d e l os

f i n e s,

p u e s s u

i d e a

d e la s i tu ac ión

i d e a l

de

h a b l a

s e h a m a t i z a d o c o n s i d e r a b le m e n t e .

H a b e r m a s

p i e n s a

q u e e n l o s d i s c u r s o s p r á c t i c o s

i n t e r v i e n e n

las cu e st ion e s

n o s ó l o re lat i vas a l a r a z ó n , s i n o t a m b i é n a l a se n si b i l i dad, p u e s

y a

n o

se p ara,

como

sí lo

h i z o K a n t ,

a l d e b e r d e

l a

i n c l i n a c i ó n .

27

E l

p r o c e s o d e de s m u n d a n i z a c i ón d e la s n o r m a s , s i g u e

s i e n

d o u n p r o b l e m a , p e r o

H a b e r m a s

p i e n s a

q u e

H e g e l

s i g u e t e

n i e n d o

r a z ón a l d e c i r q u e l a s m o t i v a c i o n e s d e b e n e s t a r a c o m

pañad as d e l sosté n i n s t i t u c i o n a l p a r a q u e l a s n o r m a s m o r a l e s

p u e d a n

s e r r e c o n o c i d a s . L a

l u c h a

p o r l a

p r o g r e s i v a

p l a s m a -

c i ó n d e l o s

p r i n c i p i o s

m o r a l e s e n f o r m a s d e v i d a c o n c r e t a s ,

f r u t o s d e e s f u e r z o s ,

s a c r i f i c i o s

y c o n f l i c t o s , i m p l i c a e l r e c o n o -

de juzgar" só lo se mueve dentro del horizonte de una forma de v id a ya aceptada en

conjunto, puede apoyarse en un contexto evaluativo, en una constelación de valores

ya

admitidos , que establece un c o n t i n u o entre cuestiones de motivación, cuestiones

de hecho y cuestiones normativas» , i b i d . , p. 120.

26. I b i d .

27. «El disc urso práctico exige la inclusión de todos los intereses afectados en

cada caso y se extiende incluso a un exa men crítico de las interpretaciones que nos

permiten

percibir

determ inadas necesidades como intereses propios . L a é tica del

dis

curso

aba ndona también el concepto de autonom ía a rticulado en términos de fi loso

fía de la conciencia, que n o perm ite pensar la

l ibertad, c onsiderada

como atenencia a

leyes que uno se da a s í mismo, s in pensar a l mismo tiempo en una sumisión y

sujeción objetivantes de nuestra pr opia naturaleza subjetiva. E l concepto intersu bjeti -

vista de autonomía tiene en cuenta el hecho de que el

l ibre

despl iegue de la persona

l idad

de cada uno depende de la realización de la l ibertad de todas las personas»,

i b i d , p. 121.

Véase también: «C omo las presuposicione s idealizantes que la acción com unica ti

va

com porta no pued en hipostatizarse conviertiéndolas en el

id eal

de u n estado

futu

ro caracterizado por un acuerdo definitivo, el concepto tiene que estar planteado en

términos suficientemente escépticos. . . E l mo men to de

incond icional id ad

qu e cierta

mente queda conservado en los conceptos discursivos de verdad fa l ible y moral idad ,

no es absoluto a lguno, o a lo sumo es un absoluto fluidificado y convertido en proce

dimiento

crítico».

Jur gen

H a b e r m a s , « L a

u n i d a d

de la razón y la

m ul t ip l icid ad

de sus

voces», en e n s a m i e n t o p o sh n e t a f l s i c o ; México ,

T a u r u s ,

1990, p. 185.

31



c i r r i i e n t o d e q u e c i e r t a s f o r m a s d e v i d a p o t e n c i a n l o s u s t a n t i v o

d e l a interacción h u m a n a o m e j o r a n o t r a s f o r m a s , r e c o n o c i e n

d o d e e s t a m a n e r a , q u e e s p o s i b l e h a b l a r d e u n e s t a d i o m o r a l

p o s t c o n v e n c i o n a l , y q u e a s u v e z éste h a s i d o e l f r u t o d e e s

f u e r z o s múltiples p a r a h a c e r v a l e r l o s c o n t e n i d o s s u s t a n t i v o s

d e p r i n c i p i o s q u e l u e g o p u e d e n r e c o n o c e r s e

como

acept ables

p a r a t o d o s . D e allí q u e l a f u e r z a d e u n a ética d i s cu r s i v a s u p o n

g a u n f u e r te

constreñimiento

e n l o q u e e s l a

argumentación

m o r a l , p u e s

sólo el la

d a c a b i d a a l a i d e a d e u n a

formación

r a c i o n a l d e l a v o l u n t a d , como m o d e l o d e d e m o c r a c i a p a r t i c i -

p a t i v a y c o n e l e s f u e r z o p o r c o n s e g u i r q u e l a e f i c a c i a d e l a

a g e n c i a

política

s e a u n e l e m e n t o q u e l a c o n s t i t u y a .

U n

último c o m e n t a r i o a c e r c a de e s t a o b r a . M e pa r e c e i m p o r

t a n t e s u b r a y a r q u e W e l l m e r p i e n s a q u e e l m o d e l o d e l a «teoría

de l consenso» d e H a b e r m a s s e a p r o x i m a a l a i d e a d e r e c o n c i l i a

c i ó n , l a m i s m a q u e también apar ece en s us r ef lexi ones s obr e la

o b r a d e A d o r n o . W e l l m e r a r g u m e n t a t a n t o e n l o s t e x t o s s o b r e

A d o r n o , como e n l a o b r a d e H a b e r m a s , q u e l o s m o m e n t o s s e p a

r ad os d e la razón n o p u e d e n r e c o n d u c i r s e h a s t a u n a i d e a q u e l o s

e n g l o b e d e n t r o d e u n e s c e n a r i o d e

armonía

o

reconciliación

final,

i g n o r a n d o a l a s ex p er i e n c i a s históricas q u e h a n d e v e n i d o e n e s t a

g r a d u a l diferenciación d e es fer as y m om ent os d e la razón

p l u r al .

P e r o e n c a m b i o , s í e s p o s i b l e c o n c e n t r a r s e e n l a s r e l a c i o n e s m e

d i ad as que exi s t en ent r e una es fer a d e v al i d ez y ot r a, en las pos i

bi l i dade s q u e h a y d e e n c o n t r a r n u e v a s c o n f i g u r a c i o n e s a

p a r t i r

d e es t as i n t er acci ones . Y aquí, d e nuev o v uelv e a s er fund am ent al

e l papel d el ar t e , d e la exper i en ci a es t ét i ca, d e la expr es i v i d ad qu e

ella p u e d e a p o r t a r a l a s e n s i b i l i d a d.

28

L a

vinculación

i n i c i al

q u e h e q u e r i d o

señalar

q u e e x i s t e e n

t r e l a o b r a d e W e l l m e r y l a de A d o r n o , s e h a c e e v i d e n t e a

p a r t i r d e e s t a s c o n c l u s i o n e s . P a r a W e l l m e r , q u e h a u t i l i z a d o l a

crítica i n m a n e n t e a l o l a r g o d e e s t e análisis d e l a o b r a h a b e r -

m a s i a n a , n o e s p os i b l e e v i t a r v i n c u l a r e s ta crítica a los aspec-

28. «Este es el por qué, en la esfera de la moralidad, la transición del "es" al

"debe " está siempre preordenada, pero no por ninguna premisa última normativ a ,

sino por el "punto de vista moral". Pero en la interpretación de los hechos relevantes

para

los juicios morales, las experiencias estéticas siempre son consideradas —hay

un a

relación

fluida

también

entre el discurso moral y el discurso estético», en

É i c a

y

d i á o g o .

32

t o s

empíricos

y a l a

constatación

d e q u e l o s d i s t i n t o s m o m e n

t o s d e l a r a z ó n , s u s d i s c u r s o s d i f e r e n c i a d o s e i n t e r r e l a c i o n a -

d o s , p u e d e n a p o r t a r m e j o r e s a p r e c i a c i o n e s s o b r e

p r o b l e m á t i

c a s r e a le s d e l a v i d a c o t i d i a n a , p u e s « l a r a c i o n a l i d a d s e m a n i

fiesta a s í m i s m a t a n t o e n l a h a b i l i d a d d e d i s t i n g u i r e n t r e v a

r i a s

p e r s p e c t i v a s , t a n t o como e n l a d e c o n e c t a r l a s e n t r e e l l a s

d e f o r m a c o r r e c t a » ,

29

como

l o d e m u e s t r a e l e j e m p l o q u e W e l l

m e r m e n c i o n a q u e a p o r t a

M a r t i n

S e e l .

3 0

E s t a r a c i o n a l i d a d p l u r a l y f a l i b l e , t i e n e l a v i r t u d de conce

b i r s e

sólo bajo u n a dimensión

d i s t i n t a

a a q u e l l a p l a n t e a d a p o r

la s

teorías c i e n t i f i c i st a s . E s p o r e l l o qu e W e l l m e r p i e n s a q u e e n

H a b e r m a s y

A p e l ,

e l r e s i d u o científicista d e s u s teorías es lo

q u e i m p i d e q u e s u ética d i s c u r s i v a a b a n d o n e e l i d e a l d e a r m o

nía, de fundamentación y d e m o d e l o s supra-empíricos o c o n -

trafácticos como r e g u l at i v os . E l concepto d e j u i c i o o «facultad

de l ju i c i o » , e x p r e s a l a p o s i b i l i d a d d e a p r e n d e r a

t r a n s i t a r

flui

d a m e n t e d e u n a dimensión d e v a l i d e z h a c i a o t r a , u n e l em e n t o

q u e t a n t o W e l l m e r como M a r t i n S e e l , c o n s i d e r a n d e g r a n r e l e

v a n c i a

p a r a h a b l a r d e l a s

«mediaciones

d e l o s m o m e n t o s d e l a

razón»

q u e ,

como razón

p l u r a l y f a l i b l e , t i e n e n l a

obligación

d e s o m e t e r s e a l aquí y a h o r a , p u e s n o p u e d e n a u t o c o n c e b i r s e

como s o l u c i o n e s últimas o d e f i n i t i v a s .

E s t a razón p l u r a l e s l o qu e p e r m i t e q u e W e l l m e r s e

a b o q u e

c o n e n t u s i a s m o y pasión a c o m p r e n d e r l a e xp r e s i v i da d estética

e i n t e n t a r v i n c u l a r l a a las c o n c e p c i o n e s m o r a l e s . E l l o l o c o n

v i e r t e e n e l v e r d a de r o s u c e s o r d e A d o r n o . P e r o también e s s u

a p u e s t a p o r u n a razón q u e a p e l a a c r i t e r i o s d e r a z o n a b i l i d a d ,

e s d e ci r , a s er c a p a z d e a r g u m e n t a r y p l a n t e a r c r ít i c a s, e n f o r

m a

f al ib i l is t a,

a c e r c a d e lo q u e o c u r r e e n l a r e a l i d a d . U n a r a

zó n

p l u r a l ,

n o

r e l a t i v i s t a ,

como d e s ea W e l l m e r , p u e d e c o m

p r e n d e r l a «competencia c o m u n i c a t i v a » ,

como

l a integración

d e l o s m o m e n t o s d e l a r a z ó n , n o como m o d e l o

i d e a l ,

s i n o a

través d e l d i s ce r n i m i e n t o , l a imaginación y l a b u e n a v o l u n t a d .

M A R Í A PÍA LA R A

29 . I b i d .

30. Martin Seel , «Die zwei Bedeutungen k ommunik ativ er Rational itat . Bemer

kungen zu H a b e r m a s » , en K r i t i k d e r p l u r a l en V er n u n f t , 1985, p. 16.

33



I N T R O D U C C I Ó N

E l es cept i c i s m o f ilosófíco-moral y e l h u m a n i s m o r e v o l u c i o n a

r i o s o n h i j o s g e n u i n o s d e l a

I lu strac ión ; e sto

v a l e y a e n b u e n a

m e d i d a p a r a e l

p e r í o d o

d e la

I lu strac ión

g r i e g a , p e r o e s m u c h o

m ás c i er t o con r es pect o a la I lu strac ión e u r o p ea m o d e r n a . E n

ambos casos, la « i lu strac ión » con sist ió e n e l d e s c u b r i m i e n t o d e

q u e l a s n o r m a s d e l a v i d a r e c t a , s u p u e s t a m e n t e c o n s a g r a da s p a r a

s i e m p r e y

« fu n d ad as»

e n e l o r d e n

n a t u r a l

de las cosas, en la

p r o v i d e n c i a d i v i n a o e n l a a u t o r i d a d t r a d i c i o n a l , n o te n ían en

re al i dad o t r o a s i d e r o p o s i b l e q u e l a v o l u n t a d d e l o s h o m b r e s .

Q u i e n e s p o r p r i m e r a v e z s e p e r c a t a r o n d e e l l o d e b i e r o n e x p e r i

m e n t a r

— se m e o c u r r e — u n a

se n sación

de

vé rt ig o

e n l a q u e p o

s i b le m e n t e c o n f l u y e r o n e l em e n t o s m u y d i v e r s os : l a v i v e n c i a d e l a

c o n m o c i ó n de t o d o f u n d a m e n t o , l a t o m a d e c o n c i e n c i a d e u n a

l i be rtad t an capaz d e es t r em ecer como d e p e r m i t i r r e s p i r a r , e

i nclus o e l hallaz go d e que las es t r uct ur as s oci ales has t a ent onces

v i ge n t e s r e p o s a b a n s o b r e l a v i o l e n c i a , l a opre sión o las i lus i ones .

D e p e n d i e n d o d e l p u n t o d e

v is ta

o d e la

p o s i c i ó n

s oc i al que ad op

t as en

q u i e n e s e s t a b a n c o n t a g i a d o s p o r l a c o n c i e n c i a

i l us tra d a ,

t e r m i n a b a

p o r p r e v a l e c e r u n o u o t r o e l e m e n t o . D e a h í q u e e l

es cept i c i s m o f i los ó f i co, e l c i n i s m o cons er v ad or o

el

patitos h u m a

n i s t a

y r e v o l u c i o n a r i o n o s e a n s i n o o t r a s t a n t a s m a n e r a s d e r e a c

c i o n a r a n t e e l d e s cu b r i m i e n t o , de l a

I lu strac ión .

35



Aquí n o m e ocuparé d e l c i n i s m o — l a v a r i a n t e «sombría»

de l e s c e p t i c i sm o — , ' y a q u e n o r e p r e s en t a u n p r o b l e m a e p is t e

m o l ó g i c o , s i n o psicológico ( y m o r a l ) . E n c a m b i o , e l e sc e p t ic i s

m o y e l h u m a n i s m o r e v o l u c i o n a r i o — o a l m e n o s u n i v e r s a l i s

t a — p u e d e n s e r c o n s i d e r a d o s , desde u n p u n t o d e v i s t a epi s t e

m o l ó g i c o , como d o s r e s pu e s t a s a l t e r n a t i v a s a l d e s c u b r i m i e n t o

q u e o c u r r e c o n l a

I l u s t r a c i ó n .

E l e s c e pt i c i s m o n i e g a q u e s e a

p o s i b l e do t a r a l a m o r a l de u n n u e v o f u n d a m e n t o ; e l h u m a n i s

m o r e v o l u c i o n a r i o b u s c a d i c h o f u n d a m e n t o e n l a v o l u n t a d

u n i f i c a d a d e l o s s e r e s r a c i o n a l e s . P o r e l m o m e n t o , m e

limitaré

a c o n s t a t a r e s t a

o p o s i c i ó n ,

s i n p r o f u n d i z a r e n e l t e m a d e l e s

c e p t i c i s m o f i losóf ico-moral , q u e

habrá

d e s e r d i s c u t i d o o p o r t u

n a m e n t e . M e i n t e r e s a p r i m o r d i a l m e n t e e l d e st i n o — u n d es t in o

f i lo s óf i co — d e l h u m a n i s m o r e v o l u c i o n a r i o , y n o p r e c i s a m e n t e

p o r q u e desee v o l v e r a

n a r r a r

s u c r ó n i c a ; m i

propósito

es más

b i e n

a n a l i z a r l o e n d o s de s u s ve r t i e n t e s — f i l os ó fi c a m e n t e —

m á s a v a n z a d a s, p a r a e x t r a e r c o n c l u s i o n e s a c e r c a d e s u d e s t i n o

posible (es d eci r , f i los ó f i co) . Po r «avanzadas» m e r e f i e r o a

a v a n z a d a s c o n r e s p e c t o a s u é p o c a . A s i m i s m o , e l

epíteto

« r e

volucionario» a p u n t a a l a conexión filosófica q u e e x i s t e e n t r e e l

h u m a n i s m o t a l como l o i n v e s t i g a m o s

aquí

y l a s r e v o l u c i o n e s

d e la

época c o n t e m p o r á n e a ;

d e n i n g u n a m a n e r a i n t e n t a p r e f i

g u r a r e l t em a " d e la i n v e s t i g a c i ó n .

Éste

no es e l d e la

teoría

r e v o l u c i o n a r i a como t a l , s i n o e l d e l a ét i c a , u n a

ética

que s e

e n t i e n d e a s í m i s m a como u n i v e r s a l i s t a.

L a s d o s p o si c i o n e s q u e m e i n t e r e s a a n a l i z a r s o n l a

ética

f o r m a l de

K a n t

y l a

ética

d i s c u r s i v a d e H a b e r m a s y

A p e l .

S o n

d o s v e r t i e n t e s d e u n a

ética

u n i v e r s a l i s t a d e l a

razón

o,

como

d i n a

H a b e r m a s , d e u n a

ética

« c o g n i t i v i s t a ». A m b a s p o s i c i o n e s

s e c a r a c t e r i z a n p o r b u s c a r l a b a s e d e l a

ética

e n u n p r i n c i p i o

formal, e l c u a l e s u n i v e r s a l i s t a p r e c i s a m e n t e g r a c i a s a s u f o r

m a l i d a d . L a v a l i d e z m o r a l e s c i m e n t a d a s o b r e u n procedimien

to r a c i o n a l , e l c u a l , a l

r e c u r r i r ,

por un lado, a u n a e s p ec i e d e

e s e n c i a u n i v e r s a l d e l a r a c i o n a l i d a d d e l o s se r e s r a c i o n a l e s ,

está, por otro,

dirigiéndose

a c a d a u n o d e e l l o s , t o m a d o s e n

c u a n t o l i b r e s e ig u a l e s e n u n s e n t i d o f u n d a m e n t a l . L a v a l i de z

1. Véase al respecto Peter Sloterdijk, K r i t i k d e r zyni schen V er n u n f t , 2 vols. , Franc

fort, 1983.

36

u n i v e r s a l y e l carácter u n i v e r s a l i s t a d e l p r i n c i p i o d e m o r a l i d a d

están

e n t r e l a z a d o s : e n e s t a i d e a b á s i c a , H a b e r m a s y

A p e l

c o i n

c i d e n c o n

K a n t

y — p o r l o q u e t o c a a l concepto de « l e g i t i m i

dad»

d e l d e r e c h o — c o n e l d e r e c h o

n a t u r a l

d e c o r t e r e v o l u c i o

n a r i o . Y e s p r e c i s a m e n t e e n e s t e s e n t i d o e n e l q u e l o s a u t o r e s

m e n c i o n a d o s p u e d e n s e r a l i n e a d o s e n l a s f i l a s d e l h u m a n i s m o

i l u s t r a d o .

N o

v o y a h a c e r e n e s t a s

páginas

u n a

exposición

e x h a u s t i v a

d e l a s p o s i c i o n e s

filosófico-morales

d e

K a n t , A p e l

o H a b e r m a s ;

p o r e l c o n t r a r i o , todos m i s

análisis

e i n t e r p r e t a c i o n e s s e f ijan

m e t as m u y c o n c r e ta s . M i

interés

e n l a

ética

de

K a n t

obedece

s o b r e todo a r a zo n e s d e t i p o h e u r ís t i co . M e d i a n t e u n p r o c e d i

m i e n t o s e l e c t i v o d e

i n t e r p r e t a c i ó n ,

m e p r o p o n g o d e s t a c a r l o s

p u n t o s f u e r t e s y

débiles

d e l a

ética

de

K a n t

d e f o r m a t a l , q u e

s e h a g a n m a n i f i e s t o s t a n t o l o s m o t i v o s q u e c o n d u c e n a l d e s a

r r o l l o d e u n a ética «del discurso» o « c o m u n i c a t i v a » ,

como

las

c a r g a s p r o b a t o r i a s q u e p e s a n s o b r e e s t a ú l t i m a . D e b i d o a q u e

p a r t o d e l s u p u e s t o d e q u e l a ética k a n t i a n a n o e s d e f e n d i b l e e n

b l o q u e , h e p r o c u r a d o p o n e r s o b r e

todo

e n c l a r o s u s

puntos

fuertes; y t a l v e z n o f a l t e q u i e n m e r e p r o c h e e l p r o c e d e r a v e

ces con

ella

d e m a n e r a p a r e c i d a a u n a m a n t e d e l o s t e m p l o s

a n t i g u o s q u e

sólo

s e p r e o c u p a s e p o r r e s c a t a r l a s p i e z a s m á s

val i osas.

P e r o , e n c o n t r a p a r t i d a , s í m e h e t o m a d o e n s e r i o a l a

ética

d e l d i s c u r s o c u a n d o

ésta

s e d a a l a t a r e a d e r e s o l v e r s i s

temáticamente

l o s p r o b l e m a s d e

K a n t

p o r m e d i o d e u n a p r a g

mática u n i v e r s al

o t r a s c e n d e n t a l , p a r a i n t e n t a r

«superar»

así la

m o d a l i d a d k a n t i a n a d e l u n i v e r s a l is m o

ético

m e d i a n t e u n a v e r

sión dialógica

d e l u n i v e r s a l i s m o . C o m o n o creo q u e l a

ética

del

d i s c u r s o h a y a a l c a n z a d o h a s t a a h o r a es t e o b j e t i v o , m i a c t i t u d

h a c i a ella

es m ás

crítica

q u e h a c i a l a

ética

de

K a n t .

E n ci er t a

m e d i d a , m e v a l g o d e e s t a última

como

d e p i e d r a d e t o q u e ;

p i e d r a que, a pes ar d e s u v u l n e r a b i l i d a d , s i g u e p r e s t a n d o b u e

n o s s e r v i c i o s c u a n d o s e t r a t a d e e n j u i c i a r e l p o t e n c i a l c l a r i f i c a

d o r d e

teorías

q u e s e u f a n a n d e h a b e r

«superado»

e n s í m i s

m a s l a ética de K a n t .

E n l o q u e

atañe

a l a

crítica

q u e l a

ética

d e l d i s c u r s o d i r i g e

c o n t r a K a n t ,

s e p u e d e d e c i r q u e

está

c e n t r a d a e n t r e s p u n t o s

débiles

d e la

ética

d e e s t e a u t o r : en primer lugar, c o n t r a e l

carácter

monológico-íormsl d e l p r i n c i p i o m o r a l k a n t i a n o , r e s-

37



p o n s a b l e

d e q u e

K a n t ,

p e s e a l o q u e c r e í a él m i s m o , n o

l o g r a

r a c o n t e s t a r l a p r e gu n t a a c e r c a d e l a

p o s i b i l i d a d

d e l o s j u i c i o s

m o r a l e s intersubjetivamente válidos; en

segundo

lugar, c o n t r a

e l

rigorismo

d e la é t ica k a n t i a n a , a l c u a l s u b y a c e u n a

p e c u l i a r

h i p o s t a t i z a c i ó n

f o r m a l i s t a

d e l c o n c e p t o d e l e y ; y ,

en tercer lu

gar, c o n t r a l o s i n t e n t o s d e K a n t p o r fundamentar e l

p r i n c i p i o

m o r a l . E s t a s

t r e s d e f i c i e n c i a s h a b r í a n q u e d a d o s u b s a n a d a s

m e d i a n t e

u n a su p u e s t a « s u p er a c i ón » d e l

u n i v e r s a li s m o

mono-

lógico-formal

de K a n t e n u n

u n i v e r s a l i s m o

dialógico-íormal:

primero,

p o r q u e e l

p r i n c i p i o m o r a l ,

e n s u r e f o r m u l a c i ó n é t i c o -

d i s c u r s i v a ,

n o e x i g i r í a

y a,

c o n r e s p e c t o a m á x i m a s m o r a l m e n t e

vál id as, qu e

y o

p u e d a d e s e a r q u e s e c o n v i e r t a n e n l e y e s g e n e

r a l e s ; e xig ir ía qu e riosotros p u d i é r a m o s h a c e r l o ; segundo, p o r

q u e e l


s e p la n t e a r ía e n t é r m i n o s q u e

p e r m i t e n

a b o r d a r e l p r o b l e m a d e l a a c c i ón r e c t a

como

u n p r o b le m a r e

l a t i v o

a l a i n t e r a c c i ó n

r a c i o n a l

d e s e r e s n e c e s i t a d o s y

v u l n e r a

b l e s c o n o t r o s s e r es n o m e n o s n e c e s i t a d o s y

v u l n e r a b l e s ,

i m p i

d i e n d o

as í

c u a l q u i e r

a s o m o d e u n a é t i c a

r i g o r i s t a

d e l a c o n

c i e n c i a ;

y e n

tercer

y ú l t i m o

l u g a r ,

p o r q u e l a r e f o r m u l a c i ó n

é t i c o - d i s c u r s i v a d e l


h a r í a p o s i b l e u n a

n u e v a

c l ase d e f u n d a m e n t a c i ó n ú l t i m a ; A p e l y H a b e r m a s s e e s f u e r

z a n

p o r

m o s t r a r

q u e e l

pr i n c i p i o m o r a l

s e

f u n d a

e n

e s t r u c t u

r a s

g e n e r a l e s d e l a a r g u m e n t a c i ó n . A h o r a

b i e n ,

r e s u m i e n d o

m i s

p r o p i a s o b j e ci o n e s a l a v e r s i ón c o r r i e n t e d e l a é t i ca d e l

d i s c u r s o , yo d ir ía qu e é sta e s demasiado

kantiana

e n u n s e n t i

d o , y n o e s l o

suficientemente k a n t i a n a

e n o t r o .

E l

r e p r o c h e d e

u n a

c e r ca n í a d e m a s i a d o g r a n d e c o n K a n t

a p u n t a

a l a s

p r e m i

sa s t e ó r i c o - c o n s e n s u a l e s d e l a é t i c a d e l d i s c u r s o , a s í

como

a l

p r o g r a m a

d e u n a f u n d a m en t a c ió n ú lt i m a . S i n

d u d a ,

e stos d os

a s p e c t o s d e l a é t i c a d e l d i s c u r s o p a r e c e n , a

p r i m e r a v i s t a ,

t e

n e r

m u y

poco

q u e v e r c o n

K a n t .

Y , s i n e m b a r g o ,

como

m e

p r o p o n g o

m o s t r a r ,

s o n i n c o n f u n d i b le m e n t e k a n t i a n a s — e n u n

s e n t i d o

p r o b l e m á t i c o — t a n t o l a s c o n s t r u c c i o n e s c o n c e p t u a l e s

f o r m a l i s t a s

e


d e l a t e o r í a d e l c o n s e n s o

como

l a

i n t e n c i ó n d e

d e r i v a r

u n a ét i c a

u n i v e r s a l i s t a d i r e c t a m e n t e

— p o r

d e c i r l o así— a p a r t i r de e s t r u c t u r a s

u n i v e r s a l e s

d e l a r a z ón , e s

d e c i r ,

s i n

p a s a r

p o r l a

i n s t a n c i a

m e d i a d o r a d e u n a

historia

de

l a c o n c i e n c i a m o r a l . N o q u i e r o d e c i r c o n

e l lo ,

e m p e r o , q u e e l

c a m i n o

q u e c o n d u c e d e s d e K a n t

h a s t a H e g e l s i g a

s i e n d o h o y

38

t r a n s i t a b l e p a r a

n o s o t r o s ; p o r e l

c o n t r a r i o ,

o p i n o q u e , s i

b i e n

el

s e n d e r o q u e a s p i r e a s a l i r d e los at ol lad e r os d e la f i losof ía

m o r a l

k a n t i a n a

— a t o l l a d e r o s

q u e

H e g e l

f u e e l

p r i m e r o

e n s e

ñ a l a r c o n t o d a r a d i c a l i d a d — n o p o d r á e l u d i r las crí t icas d e

H e g e l ,

s í h a b r á d e h a c e r u n r o d e o c u a n d o se t o p e c o n e l

s i s t e

m a h e g e l i a n o .

C o m o a l t e r n a t i v a a l a i n t e r p r e t a c i ó n teórico-con-

serisual

d e u n a ét i c a

u n i v e r s a h s t a

d e l di á l o g o , e n l a q u e r e s u e

n a n ecos d e l « r e i n o d e l o s f i n e s » d e K a n t ,

q u i s i e r a

p r o p o n e r

u n a

i n t e r p r e t a c i ó n falibilista; y e n

l u g a r

d e u n a p r e t e n s i ón d e

f u n d a m e n t a c i ó n fuerte y unidimensional, m e g u s t a r í a

s u g e r i r

u n a

p r e t e n s i ó n q u e

f u e r a

débil

y

pluridimensional.

U n a c on

c i e n c i a m o r a l

qu e

h a y a

d e v e n i d o u n i v e r s a l i s t a n o n e c e s i t a

r e a l m e n t e e c h a r m a n o d e u n e s t a d i o d e r e c o n c i l i a c i ón

( c u a l

q u i e r a

q u e s e a l a c a r a c t e r i z a c i ó n

f o r m a l

q u e é s t e p u e d a r e c i

b i r ) , n i t a m p o c o p r e c i s a d e l a s i d e r o d e u n a f u n d a m e n t a c i ó n

ú l t i m a ; a n t e s

b i e n ,

p i e n s o q u e

m i e n t r a s


u n i v e r s a

l is t a n o r e n u n c i e a e stos d os A b s o l u t o s , e s t a r á e x p u e s t a t a n t o a

la s

o b j e c i o n e s d e

H e g e l como

a l a s d e l e sc é pt i c o . E n l o q u e

r e s p e c t a ,

p u e s , a l a o b j e ci ó n d e q u e e x i s t e u n a ce r c a n í a d e m a

s i a d o

g r a n d e e n t r e l a é t i ca d e l

d i s c u r s o

y

K a n t ,

m a n t e n d r é q u e

la é t ica d e be s u s t r a e r s e a l a falsa a l t e r n a t i v a e n t r e el

a b s o l u t i s

m o y e l

r e l a t i v i sm o .

E n ot r as

p a l a b r a s ,

e l d e st i n o de l a

m o r a l

y

d e l a r a z ó n n o e s t á

i n e x o r a b l e m e n t e

l i g a d o a l a b s o l u t i s m o d e

lo s

a c u e r d o s

d e f i n i t i v o s

o d e las

f u n d a m e n t a c i o n e s

úl t imas.

E l

q u e l a ét i c a d e l d i s c u r s o , e n l a v e r s ió n q u e c o n o c e m o s

h a s t a

l a f e c h a , n o s e a lo suficientemente k a n t i a n a , q u i e r e d e c i r

qu e

carece

d e a l gu n a s

d i f e r e n c i a c i o n e s

q u e y a e n K a n t e s t a b a n

n í t i da m e n t e e l a b o r a d a s . M e

r e f i e r o ,

e n c o n c r e t o , a l a

d i s t i n

c i ó n e n t r e l o s p r o b l e m a s d e l a m o r a l y l o s d e l d e r e c h o . N o

c a b e

d u d a

d e q u e

K a n t

q u i s o

v i n c u l a r

l a

m o r a l

c o n e l d e r e c h o ;

p e r o n o d e jó d e h a c e r u n a di s t i n c i ó n , a l m e n o s a n a lí t ic a, en t r e

el p r o b l e m a d e l a

legitimidad

d e l a s n o r m a s y e l p r o b l e m a d e

l a a c c i ó n m o r a l m e n t e

r e c t a ,

d i s t i n c i ó n q u e j u z g o a c e r t a d a .

A h o r a b i e n ,

n o s o n l o s d e t a ll e s — f r e c u e n t e m e n t e e s p i n o s o s —

de l

p r o b l e m a d e l a a r t i c u l a ci ó n c o n c e p t u a l e n K a n t e n t r e e l

d e r e c h o y l a

m o r a l

l o q u e m e

i n t e r e s a ,

s i n o l a

m a n e r a

como

e ste a u t o r , v a l i é n d o s e d e s u f o r m u l a c i ó n d e l

p r i n c i p i o

m o r a l ,

l o g r a

t r a z a r

u n l ím i t e e n t r e e l á m b i t o d e l a a c c i ó n m o r a l m e n t e

c o r r e c t a

y e l á m b i t o d e l a j u s t i c i a d e l a s n o r m a s . L a ét i ca d e l

39



d i s c u r s o n o h a a l c a n z a d o t o da v ía u n

r e f i n a m i e n t o

p a r e c i d o e n

l a d i f er e n c i a c i ón d e l o s p r o b l e m a s r e s p e c t i v o s , y e l l o t i e n e q u e

v e r c o n s u s p r e m i s a s t e ó r i c o -c o n s e n s u a l e s. Y , e n g e n e r a l ,

tanto

la c e r c a n í a d e m a s i a d o g r a n d e d e l a é t i c a d e l d i s c u r s o c o n

K a n t como s u

i n s u f i c i e n c i a,

e n c o m p a r a c i ó n c o n e s t e ú l t i m o

a u t o r ,

p a r a

d i f e r e n c i a r l o s p r o b l e m a s i n v o l u c r a d o s e s t án r e l a

c i o n a d a s c o n p r e m i s a s h a r t o p r o b l e m á t i c a s d e l a t e o r í a c o n

s e n s u a l

d e l a

v e r d a d .

Q u i s i e r a

c o n c l u i r

d i c i e n d o q u e t a m b i é n

a q u e l l a s

i n t u i c i o

n e s b á s i c a s d e l a é t i c a d e l d i s c u r s o q u e a q u í d e s e o d e f e n d e r s e

r e l a c i o n a n

c o n l a p o s ic i ón q u e é s t a h a a s u m i d o f r e n t e a K a n t .

E n

e sp e c i al ,

c o n s i d e r o j u s t i f i c a da l a c r í t i c a a l

r i g o r i s m o

m o n o -

l ógic o -fo rmal ista de l a ét ic a

k a n t i a n a ,

as í como e l

i n t e n t o

de

t r a s c e n d e r e l f o r m a l i s m o r í g i d o d e d i c h a é ti ca m e d i a n t e u n a

a m p l i a c i ó n d i a l ó g i c a d e l a m i s m a . Y t a m b i én r e c o n o z c o , j u n t o

c o n H a b e r m a s y A p e l , q u e e x i st e u n a c o n e x i ón e n t r e l a t r a n s i

c i ó n d e s de u n a é t i ca f o r m a l i s t a a u n a di a ló g i c a, p o r u n l a d o , y

l a t r a n s i c ió n d e s d e u n a f i lo s o fí a d e l a c o n c i e n c i a a u n a d e l

l e n g u a j e ,

p o r o t r o . S i n e m b a r g o , o p i n o q u e h a b r ía q u e

r e d e f i -

n i r l o s p u n t o s d e

p a r t i d a


k a n t i a n a

o f r e c e

p a r a

d e s a r r o l l a r u n u n i v e r s al i sm o e n t e n d i d o ét i c o -d i a ló g i c am e n t e ; y

e s o e s l o q u e m e p r o p o n g o h a c e r e n l a p r i m e r a s e c c i ó n d e e s t e

t r a b a j o . L a s e g u n d a c o n t i e n e u n a cr í t ic a a l a é t i ca d e l d i s c u r s o

y a s u s p r e m i s a s t e ó r i c o- c on s e n s u a l e s . E n l a

t e r c e r a

s e c c i ó n ,

f i n alme n te , d e s e o

m o s t r a r

c ó m o a l g u n a s


bá sic as de

l a

é t i c a d e l d i s c u r s o

a d q u i e r e n

p l e n a v i g e n c i a c u a n d o s e l a s

c o n s i d e r a d e s d e l a p e r s p e c t i v a d e l m a r c o « c u a s i k a n t i a n o » e s

b o z a d o e n l a p r i m e r a s e c c i ó n .

T a l v e z n o e s t é de m á s u n a ú lt i m a p a l a b r a s o b r e e l p r o b l e

m a

d e l e s c e p t i c i s m o f i l o s óf i co - m o r a l . C o n s i d e r o q u e é s t e m e

r e c e , p o r i g u a l , s e r t o m a d o e n s e r i o como n o s e r l o . N o d e b e

se r t o m a d o e n s e r i o e n c u a n t o

a c t i t u d moral;

s í debe s e r l o , e n

c a m b i o , e n t e n d i do como c u e s t i o n a m i e n t o d e p r e t e n s i o n e s c o g

n o s c i t i v a s de t i p o

r a c i o n a l i s t a

y f u n d a m e n t a l i s t a . M e r e fi e r o a

q u e ,

e n m i op i n i ó n , e l r a c i on a l i s m o ,

p a r a

c o n v e r t i r s e e n f e r

m e n t o d e i l u s t r a c i ó n , p u e d e y d e b e a s i m i l a r e l e s c e p t i c i s m o .

U n

r a c i o n a l i s m o

a c r i s o l a d o p o r e l e s c e p t i c i s m o n o s e r ía y a n i

r a c i o n a l i s t a n i e s cé p t i co , p e r o t a l v e z

c o n s i g u i e r a

s e r r a c i o n a l .

C r e o ,

p u e s , q u e e s t a r e m o s e n m e j o r e s c o n d i c i o n e s p a r a p r o s e -

4 0

g u i r e n e l ca m i n o t r a z a d o p o r l a I lu s t r a c i ón y p o r e l h u m a n i s

m o

r e v o l u c i o n a r i o ,

s i p r e s c i n d i m o s d e a l g u n o s de l o s i d e a le s

d e l a r a z ó n ; l o c u a l n o s i g n i f i c a q u e v a y a m o s a a l e j a r n o s d e

ella, s i n o q u e h a r e m o s q u e é s t a s e d e sp o j e d e u n a f a l sa c o n

c e p c i ó n d e s í m i s m a .

E n c i e r t a m a n e r a , l a c r í t i c a h a c i a l a s i d e a s d e

A p e l

y H a -

b e r m a s e n l a s e g u n d a s e c c i ó n d e e s t e t r a b a j o h a d e s e r e n t e n

d i d a

t a m b i é n

como

u n a au t o c r ít i ca d e l

a u t o r .

N o m e h e

t o m a

d o , s i n e m b a r g o , l a m o l e s t i a de e s p e c i f i c a r , e n q u é c a s o s e l l o

o c u r r e .

P o r l o d e m á s , n o d e j a r á d e

t r a s l u c i r

q u e l a s i d e a s d e

e s t o s d o s a u t o r e s , a p e s a r d e m i s cr í t i c a s a a s p e c t o s c o n c r e t o s

de l as

m i s m a s ,

h a n s i d o y

s i g u e n

s i e n d o p a r a m í u n a fu e n t e

m e s t i m a b l e d e i n s p i r a ci ó n .

41



1

U N P R O G R A M A K A N T I A N O

i

J ü r g e n

H a b e r m a s

h a t r a z a d o e n r e p e t i d a s o ca s i o n e s — ú l t i

m a m e n t e e n s u t r a b a j o « É t i ca d e l d i s c u r s o : n o t a s p a r a u n p r o

g r a m a d e f u n d a m e n t a c i ó n » —

1

u n a a n a l o g ía e n t r e e l

p r i n c i p i o

d e u n i v e r s a l i za c i ó n d e l a é t i c a y e l l l a m a d o

p r i n c i p i o

de i n d u c

c i ó n e n l a s c i e n c i a s e m p í r i ca s . P o r r a z o n e s q u e h a b r á n d e q u e

d a r c l a r a s m ás a d e l a n t e , c o n s i d e r o p r o b l e m á t i c a e s t a a n a l o g í a ;

ella

r e s u l t a ,

n o o b s ta n t e , c o n v i n c e n t e cu a n d o s e l a en t i e n d e e n

u n s e n t i d o dé b i l, c o m o e l d e f e n d i d o , e n v e r s i o n e s d i s t i n t a s , p o r

M . G . S i n g e r

2

y R . M . H a r é ,

3

a s a b e r , c o m o e x pr e s i ón d e u n

« p r i n c i p i o d e g e n e r a l i z a c i ó n » q u e s e r í a c o n s t i t u t i v o t a n t o

p a r a

lo s j u i c i o s

c a u s a le s c o m o

p a r a

l o s m o r a l e s .

E s t e p r i n c i p i o

d e g e n e r a l i z a c i ó n p o n e d e r e l i e v e e l carácte r

g e n e r a l

d e j u i c i o s c a u s a l es y

n o r m a t i v o s ,

a s í c o m o e l d e r e l a

c i o n e s d e c a u s a - e f e c t o , u n c a r á c t e r , p o r c i e r t o , q u e

f o r m a

p a r -

1 . Jürgen Hab ermas , « Diskuisethik - No tizen zu einem Begründungsprogramm»

(en adelante citado como D E) , en M o r a l b e w ußs ei n u n d k o m m u n i k a t i v e s H a n d e l n ,

Fr ancfor t

de l M a i n , 1983.

2 . Cfr . Mar cus G. Singer , G e n er a l i m t i o n n E t h i c s , N ueva York , 1971 , p p . 37 ss .

3.

Rich ar d

M .

H ar e ,

M o r a l T h i n k i n g , Oxford, 1981, pp. 8 ss.

43



t e d e la g ramática lóg ica d e las p a l a b r a s q u e n o s s i r v e n p a r a

f o r m u l a r l o s .

P o r e j e m p l o , c o n r e s p e c t o a u n a ex p li c a ci ó n

c a u

s al d i r í am o s : S i o c u r r e a , p o r q u e ( u n « p o r q u e » c a u s a l ) o c u r r e

b,

e n t o n c e s

—ceteris paríbus— b

d e b e i r s i e m p r e s e g u i d o d e

a.

L a

i d e n t i f i c a ci ó n d e u n a r e l a c i ó n

c a u s a l

s u p o n e , a l m e n o s i m

p l í c i t a m e n t e , l a i d e n t i f i c a c i ó n d e u n a regularidad

c a u s a l .

E n

ello

c o n s i s t e , c r e o y o , e l n ú c l e o d e l o q u e s e h a d a d o e n

l l a m a r

« p r i n c i p i o d e i n d u c c i ó n » . P u e s

b i e n ,

a l g o a n á l og o a l o q u e s u

cede

c o n e l « p o r q u e »

c a u s a l

s e c u m p l e t a m b i é n p a r a e l « p o r

q u e »

n o r m a t i v o :

s i

a l g u i e n

d e b e ( t i e n e q u e , e s t á

l e g i t i m a d o

p a r a )

h a c e r a p o r q u e se d a n l a s c o n d i c i o n e s b , e n t o n c e s ,

c u a n

d o s e d e n l a s c o n d i c i o n e s

b,

t o d o s d e b e r á n ( t e n d r á n q u e ,

e s t a

r á n l e g i t i m a d o s p a r a )

—ceteris paríbus

— h a c e r

a.

P o r

c o n s i

g u i e n t e , t o d o « p o r q u e »

c a u s a l

o n o r m a t i v o l l ev a i m p lí ci t o u n

ín d ice d e

g e n e r a l i d a d ;

posee

l a

g e n e r a l i d ad

d e l a s e x p r e s i o n e s

l i n g ü ís t i c as e n t r e la s q u e e st á c o l o c a d o , a u n q u e

n a t u r a l m en t e

s i e m p r e e n e l s e n t i d o

r e s t r i n g i d o

d e la c láu su la ceteris paríbus:

« M o r a l j u d g e m e n t s a r e

t h u s

a n a l o g o u s t o

c a u s a l

j u d g e m e n t s

a n d

" b e c a u s e " s t a t e m e n t s

g e n e r a l l y

i n p o s s e ss i n g

t h i s

c h a r a c -

t e r

o f i m p l i c i t g e n e r a l i t y »

4

[ « L o s j u i c i o s m o r a l e s s o n , p o r

t a n

t o ,

a n á l og o s a l o s j u i c i o s c a u s a l es y a l o s e n u n c i a d o s q u e c o n

t i e n e n

u n " p o r q u e " , d e b i d o a q u e p o s e e n d i c h o c a r á c t e r d e

g e n e r a l i d a d

i m p l í c i t a »] . E n v e z d e u n « p r i n c i p i o d e

g e n e r a l i z a

c i ó n » , p o d r í a

h a b l a r s e

t a m b i é n d e u n « p r i n c i p i o d e i g u a l d a d » ,-

p u e s e l

p r i n c i p i o

d e g e n e r a l i z a c i ó n e x i g e e l

t r a t a m i e n t o

i g u a l

d e casos

i g u a l e s .

Y a se

t r a t e

d e l « p o r q u e »

c a u s a l ,

y a d e l n o r

m a t i v o ,

n o t r a t a r i g u a l c a s o s q u e a

p r i m e r a

v i s t a p a r e c e n i g u a

le s

e x i g e u n a e x p li c a c i ó n ( o f u n d a m e n t a c i ó n ) , l a c u a l t i e n e po r

o b j e t o

m o s t r a r

q u e l o s c a s o s c o m p a r a d o s

n o

s o n i g u a l e s e n u n

s e n t i d o

r e l e v a n t e d e s de e l p u n t o d e v i s t a

c a u s a l

o

n o r m a t i v o .

A u n q u e

p r o b a b l e m e n t e e l

p r i n c i p i o

d e g e n e r a l i z a c i ó n o d e

i g u a l d a d posee a s i m i s m o

u n

s i g n i f i c a do

m á s

a m p l i o ,

c o m p a r a

b le q u i z á s a l

p r i n c i p io

l ó g i c o d e n o - c o n t r a d i c c i ó n , a q u í e l ú n i

c o q u e n o s

i n t e r e s a

e s e l q u e a s u m e c u a n d o e s p u e s t o e n c o n e

x i ó n c o n l a g r a m á t i c a l ó g i c a d e a q u e l l o s e n u n c i a d o s c a u s a l e s y

n o r m a t i v o s qu e

c o n t i e n e n

l a c o n j u n c i ó n « p o r q u e » .

4. Singer, o p . c i t . , p. 38.

44

E l p r i n c i p i o n o r m a t i v o de i g u a l d a d c o n t i e n e y a u n a n o c ió n

e l e m e n t a l

d e « j u s t i c i a » . É s t a n o e x p r e s a

o t r a

c o s a q u e e l

t r a t a

m i e n t o

i g u a l d e casos

i g u a l e s ,

y c o n l l e v a u n a

c i e r t a i d e a

de

i m p a r c i a l i d a d ,

q u e e n e s te c a s o c o n s i s t e b ás i c am e n t e e n

a p l i

c a r

de

m a n e r a

i m p a r c i a l l a s n o r m a s p r e e xi s t e n t e s . E n e st e

s e n t i d o

d e s cr i b i m o s a u n

a r b i t r o como

« i m p a r c i a l » ; y d e m a

n e r a

a n á lo g a c a l i fi c a m o s a u n m a e s t r o

como

« j u s t o » c u a n d o

n o « h a c e p r e f e r e n c i a s » e n t r e s u s

a l u m n o s ,

o a u n ju e z

c u a n

d o n o d i c t a s e n t e n c i a « a r b i t r a r i am e n t e » . E s c i e r t o q u e e l p r i n

c i p i o

de

i g u a l d a d

s u p o n e n o s ó l o l a a p l i c a c i ó n d e n o r m a s

p r e e x i s t e n t e s ,

s i n o t a m b i é n e l c a r á c t e r

p r e c e d e n c i a

qu e

r e v i s

t e n

c i e r t o s j u i c i o s y a c ci o n e s

a i s lad os ;

as í

como

l a

i n t e r p r e t a

c i ó n

c a u s a l

d e s u c e s o s

s i n g u l a r e s i n c l u y e

u n a r e f e r e n c i a v ag a

a u n a

r e g u l a r i d a d c a u s a l ,

a s í u n c a s o p r e c e d e n c i a l e n t e n d i d o

n o r m a t i v a m e n t e i m p l i c a

u n a

n o r m a

t á c i t a . A m b o s , e l c a s o

p r e c e d e n c i a l c a u s a l

y e l c a s o p r e c e d e n c i a l

n o r m a t i v o,

c o n t i e

n e n

u n a

r e g l a

implíc i ta d e


i g u a l d e casos

i g u ale s;

r e s t r i n g e n

l a

l i b e r t a d p a r a i n t e r p r e t a r c a u s a l

o

n o r m a t i v a m e n

t e

casos

futuros.

E l p r i n c i p i o

d e g e n e r a l i z a c i ó n e n s u a c e p c i ó n

n o r m a t i v a

n o d e s i g n a

o t r a

c o s a q u e l a i l a ci ó n q u e e x i s t e e n t r e t é r m i n o s

como

« d e b e » , « t i e n e q u e » o « p u e d e ( = l e e s p e r m i t i d o ) » , p o r

u n l a d o , y l a n o c i ó n d e

n o r m a ,

p o r o t r o . D e a h í q u e e l c o n

c e p t o

e l e m e n t a l

de j u s t i c i a r e c ié n m e n c i o n a d o se t o r n e v i r -

t u a l m e n t e i n a p l i c a b l e

c u a n d o s u r g e l a

p r e g u n t a

s o b r e l a

fun

damentación de a q u e l l a s n o r m a s q u e d e f i n e n l o s e s tá n d ar e s

p a r a

e l


i g u a l

d e c a s o s

i g u a l e s ;

es

d e c i r ,

c u a n d o

s u r g e l a

p r e g u n t a

a c e r c a de l a «j u s t i c i a » d e la s n o r m a s . E n

e fe cto, e l

p r i n c i p i o

de

i g u a l d a d

s e r e f i e r e ú n i c a m e n t e a l ca r á c

t e r

de

g e n e r a l i d a d

d e r e l a c i o n e s d e

t i p o

c a u s a - e f e c t o ; e n c o n

s e c u e n c i a ,

sólo

como p r i n c i p i o

de

consistencia

p u e d e o f r e c e r

u n c r i t e r i o p a r a

m e d i r

e l acierto d e l a s e x p l i c a c i o n e s c a u s a l e s

o d e las

f u n d a m e n t a c i o n e s n o r m a t i v a s .

P e r o c u a n d o l o q u e s e

r e q u i e r e

es f u n d a m e n t a r n o r m a s , h a y q u e

d e t e r m i n a r ,

e n t r e

o t r a s c o s a s , cuáles s o n l o s e s t á n d a r e s correctos p a r a e l t r a t a

m i e n t o

i g u a l d e casos

i g u a l e s .

Ésta e s la

p r e g u n t a

a l a q u e

Aristóte le s i n t e n t a r e s p o n d e r e n La Política, p l a n t e á n d o l a

a p r o x i m a d a m e n t e

e n t é r m i n o s d e s i s o n l o s

p r o p i e t a r i o s ,

los

n a c i d o s

l i b r e s

o l o s v i r t u o s o s l o s q u e h a n d e s e r t r a t a d o s

45



p r o p i a s c o n v i c c i o n e s n o r m a t i v a s n o

s i g n i f i c a

qu e c o n t i n u a

m e n t e

y o v a y a a

es t ar

b u s c a n d o

j u s t i f i c a c i o n e s

a d e c u a d a s

p a r a

m i s

a c c i o n e s , n i qu e d e b a

a c t u a r

s e g ú n lo que p u e d o argüir

q u e s e a n m i s c o n v i c c i o n e s n o r m a t i v a s ; s i g n i f i c a a n t e t o d o l a

p r e t e n s i ó n difícil de c u m p l i r d e q u e n o m e l l a m e a e n g a ñ o

a c e r c a d e l o q u e m e s e r ía d a d o e s p e r a r d e l o s demás e n caso

d e q u e n u e s t r o s r e s p e c t i v o s p ap e l e s fu e r a n i n v e r t i d o s .

E s

c i e r t o q u e e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o ,

como

ya se destac ó,

n o s e p u e d e c o n s t r e ñ i r a e s t a a c e p c i ó n e l e m e n t a l . E n e f ec t o,

d i c h o i m p e r a t i v o h a d e e x p l i car a n t e t o d o — -y h a c e r l o d e u n a

m a n e r a

convincente para la razón

— l a p o s i b i l i d a d d e l « d e b e r

s e r » o « t e n e r q u e » c a t e g ó r i c o s q u e s i e m p r e s u b y a c e n a l c o n

c e p t o d e « c o n v i c c i ó n n o r m a t i v a » . É s t a es l a ú n i c a v ía p o r l a

q u e e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o p u e d e c o n v e r t i r s e e n u n p r i n c i p i o

m o r a l u n i v e r s a li s t a ; e l p r i n c i p i o d e g e n e r a l i z a c i ó n , como t a l , es

c i e r t a m e n t e u n p r i n c i p i o v á l i d o p a r a t o d o s l o s « s e r e s r a c i o n a

l e s » , p e r o n o

p e r m i t e

c a r a c t e r i z a r de m a n e r a i n e q u í v o c a l a s

n o r m a s u n i v e r s a l i s t a s f r e n t e a o t r a s c l as e s d e n o r m a s .

P o d r í a m o s

d e n o m i n a r

t a m b i é n a l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i co u n

p r i n c i p i o d e g e n e r a li z ac i ón d e s e g u n d o o r d e n ; e n e s t e s e n t i d o s í

r e s u l t a n a t u r a l e l u s o d e l a e x p r e s i ó n « p r i n c i p i o d e u n i v e r s a l i za

c i ó n » . E s t e p r i n c i p i o d e u n i v e r s a l i z a c i ó n y a n o p u e d e s e g u i r

s i e n d o

e n t e n d i d o como u n m e r o c o r r e l at o d e l p r i n c i p i o d e i n

d u c c i ó n , y a q u e e s t á e n j u e g o n o s ó l o e l c a r á c t e r d e g e n e r a l i d a d

p e r t e n e c i e n t e a l a g r a m á t i ca l óg i c a d e l o s e n u n c i a d o s q u e c o n

t i e n e n u n « d e b e » o u n « t i e n e q u e » , s i n o a de m á s l a v o l u n t a d

c o l e c t i v a d e s e r e s r a c i o n a l e s ( d e a h í l a validez i n t e r s u b j e t i va de

l o s j u i c i o s m o r a l e s ). E l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o e s u n p r i n c i p i o

n o s ó l o v á l i d o para to do s l o s seres

r a c i o n a l es ,

s i n o qu e a d em á s

está

dirigido

a

el l o s

(como

s e p o n e e s p e c i a l m e n t e d e

m a n i f i e s t o

e n

l a d e n o m i n a d a « f ó r m u l a d e l o s f i n e s » ) .

Q u i s i e r a

r e c o n s t r u i r e n l o q u e s i g u e e l

s i g n i f i c a d o

d e l i m p e

r a t i v o

c a t e g ó r i c o h a s t a l o g r a r q u e q u e d e n c l a r o s t a n t o l o s m o

t i v o s d e l a t r a n s i c i ó n h a c i a u n a ét i ca d i a l óg i c a como l a s ca r g a s

p r o b a t o r i a s q u e p e s a n s o br e e s t a últ i m a . E n m i r e c o n s t r u c c ió n

p r o c e d e r é s e l e c t i v a m e n t e ; e n t r e v a r i a s i n t e r p r e t a c i o n e s p o s i

bl es

d e l i m p e r a t i v o c a t e g ó r i c o , d e f e n d e r é l a q u e m e p a r e c e s e r

l a m á s s ó li d a d e s d e e l p u n t o d e

v i s t a

d e s u c o n t e n i d o . L a

Fun-

damentación de la metafísica de las costumbres

e s , e n t r e t o d o s

48

l o s tex to s k a n t i a n o s , e l q u e m e j o r s e

p r e s t a

p a r a e s t a i n t e r p r e

t a c i ó n .

C o m e n z a r é c o n l a s i g u i e n t e f ó r m u l a d e K a n t : « S e d e b e p o

de r

querer

q u e u n a m á xi m a d e n u e s t r a a c c i ó n s e t o r n e l e y g e

n e r a l ;

é s t e e s e l c a n o n p o r

a n t o n o m a s ia p a r a e n j u i c i a r l a

m o -

r a l m e n t e » .

6

L a e x i g e n c i a d e q u e s ó l o d e b o a c t u a r s e g ú n m á x i

m a s

t a l e s q u e y o p u e d a q u e r e r q u e s e

c o n v i e r t a n

e n l e y e s g e

n e r a l e s

e s e q u i v a l e n t e a l a e x i g e n c i a d e q u e s ó l o d e b o

a c t u a r

s e g ú n m á x i m a s t a l e s q u e y o p u e d a d e s e a r q u e o t r o s a c t ú e n

c o n f o r m e a ellas ( t a m b i é n c o n r e s p e c t o a m í ) . A h o r a b i e n ,

K a n t n o a l b e r g a n i n g u n a d u d a d e q u e , s i

yo

n o p u e d o q u e r e r

q u e u n a m á x i m a v a l g a como le y g e n e r a l , e n t o n c e s t a m p o c o

p o d r á q u e r e r l o n i n g ú n o t r o s e r r a c i o n a l ; l a p r u e b a de g e n e r a l i

z a c i ó n e s a l m i s m o t i e m p o u n a p r u e b a s o b r e l a c a p a c i d a d g e

n e r a l

d e l a s e n t i m i e n t o a m á x i m a s . L a s m á x i m a s n o g e n e r a l i z a -

bles

so n, así ,

aq u e l las

qu e — p a r a u s a r u n a e x pr e s i ón d e

G e r t —

7

y o n o p o d r í a d e f e n d e r « p ú b li c a m e n t e » , y e l l o p o r d o s r a z o n e s :

en

p r i m e r

l u g a r ,

p o r q u e y o n o p u e d o

querer

q u e l o s d e m á s

h a g a n s u y a

e s t a m á x i m a ; y e n s e g u n d o

l u g a r ,

p o r q u e y o n o

p u e d o e s p e r a r q u e l o s de m á s s a n c i o n e n e s t a m á x i m a como l ey

g e n e r a l ,

e s p e c i a l m e n t e e n l o q u e s e r e f i e r e a m i

c u m p l i m i e n t o

d e l a m i s m a . P o r t a n t o , m á x i m a s n o g e n e r a l i z a b l e s s e r ía n

aq u e llas s o b r e l a s cu a l e s l o s s e r e s r a c i o n a l e s n o p o d r í a n n u n c a

a l c a n z a r u n a c u e r d o e n e l qu e s e l a s a c e p t a se como r e g l a s d e

u n a

p r a x i s

c o l e c t i v a .

8

P e r s i s t e ,

c l a r o e s t á , u n a

d i f i c u l t a d

e n r e

l a c i ó n a l a s u p o s i c i ó n d e K a n t d e q u e m i « p o d e r q u e r e r » o « n o

p o d e r q u e r e r » d e b e c o i n c i d i r — p o r l o q u e s e r e f i e r e a l a g e n e

r a l i z ac i ó n d e m á x i m a s — c o n e l de t o d o s l o s d e m á s s e r e s r a

c i o n a l e s ; e s p r e c i s a m e n t e e s t e p r o b l e m a e l qu e h a d a d o l u g a r

al

i n t e n t o

d e e n s a n c h a r d i a ló g i c am e n t e l a ét i c a

k a n t i a n a .

P o r

el m o m e n t o , s i n e m b a r g o,

q u i s i e r a

h a c e r a b s t r a c c i ó n d e é l y

d e t e n e r m e

u n poco e n l a s i n t e r r e l a c i o n e s e n t r e e l i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i co , l a s n o r m a s m o r a l e s y l o s j u i c i o s m o r a l e s .

6 . Immanuel Kant ,

G r u n d l e g u n g z u r M e t a p h y s i k d e r S i t t e n

(en lo que sigue

citada

c o m o G M S ) , e n Werk e i n sechs B ä n d e n ( edi tado por W . W eischedel) , voi . iv ,

D a r m

stadt,

1956, p. 54(BA57).

7.

Ber nar d Ger t ,

T h e M o r a l R i ú es , N u e v a

Y o r k ,

1973.

8 . Cfr . as imismo

Gert ,

o p . c i t . , pp. 60 ss. ; Georg

H enr ik

v o n W r i g h t , T i l e V a r i e t i e s

of Goodn ess,

L ond r es ,

1963, pp. 197 ss.

49



estaría

queriendo

q u e s e m e a y u d a s e y a l a v e z

queriendo

q u e

no s e m e a y u d a s e ) . E n e st e p u n t o , es i m p o r t a n t e r e c o r d a r qu e

el

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o , e n c u a n t o c o n t i e n e u n « p r o c e d i m i e n

t o d e c o n t e s t a c i ó n » , n o s e r e f i e r e a e n u n c i a d o s

c u a l e s q u i e r a ,

s i n o a m á x i m a s q u e

a l g u i e n

— u n a ge n t e — « p os e e ».

E s t o

d a

l u g a r

a u n a a si m e t r ía

p e c u l i a r : a l g u i e n c u y a

m á x i m a s e a , p o r

e j e m p l o ,

e l n o d e c i r l a

v e r d a d

c u a n d o e l l o l e t r a i g a i n c o n v e

n i e n t e s

p u e d e d a r s e c u e n t a f á c i l m e n t e d e q u e n o l e

r e s u l t a

p o s i b l e

d e s e a r q u e e s t a m á x i m a s e

c o n v i e r t a

e n l e y

g e n e r a l .

E n

c a m b i o , a l g u i e n

c u y a m á x i m a s e a d e c i r l a v e r d a d a u n q u e e l l o

le t r a i g a

i n c o n v e n i e n t e s ,

quiere, eo ipso, q u e e s t a m á x i m a s e

c o n v i e r t a

e n l e y

g e n e r a l

( y e n e s a

m e d i d a

l e

r e s u l t a

t a m b i é n

posible

q u e r e r l o ) .

E s t o

ú l t i m o n o s e pu e d e d e c i r

a b s o lu t a m e n t e

d e l a p e r s o n a

a n t e r i o r

( l a d e l a m á x i m a

m a l a ) :

¿ q u é s e n t i d o ,

e n

e fe cto, te n d ría

a f i r m a r

q u e « p u e d e q u e r e r » q u e l a m á x i m a

de

v e r a c i d a d

se c o n v i e r t a e n l e y g e n e r a l ? R e s p e c t o a s í m i s m o ,

y a v i m o s q u e e s t á di s p u e s t o a o b s e r v a r u n a

r e g l a

d i f e r e n t e , y

p o r

l o q u e t o c a a l o s de m á s , p o s i b l e m e n t e s e c o n f o r m e c o n

qu e é stos

d i g a n

l a

v e r d a d

c u a n d o s e

d i r i j a n

a él.

C o n s i d e r e m o s

a h o r a

e l caso d e a l g u i e n q u e t i e n e p o r m á x i m a e l n o

m o s t r a r

d e b i l i d a d ,

p o r m u y di f íc i l q u e e l l o le

r e s u l t e . Si

se t r a t a d e u n a

m á x i m a q u e y a e s

s u y a ,

e n t o n c e s p o dr á q u e r e r q u e se c o n v i e r

t a e n l e y g e n e r a l ( y q u i z á s e s t o s e a l o q u e q u i e r e d e h e c h o ) .

P e r o

o t r o t a n t o o c u r r i r á t a m b i é n c o n

a l g u i e n

q u e o b s e r v e l a

m á x i m a c o n s i s t e n t e e n

p r e f e r i r m o s t r a r

o c a si o n a l m e n t e u n a

d e b i l i d a d

a n t e s q u e r e p r e s e n t a r s i e m p r e e l

p a p e l

d e h o m b r e

f u e r t e .

B a s t a e s t e p a r d e e j e m p l o s

p a r a

m o s t r a r

q u e l a

r e s

p u e s t a a l a p r e g u n t a s o b r e s i

a l g u i e n

p u e d e q u e r e r o n o q u e

u n a

m á x i m a s e

c o n v i e r t a

e n l e y

g e n e r a l

d e p e n d e r á d e l a s m á

x i m a s

q u e d e h e c h o p o s e a l a p e r s o n a e n c u e s t i ó n . D e a h í q u e

p a r a

d e t e r m i n a r

s i u n a m á x i m a e s o n o u n a «l e y p r á c t i ca » , n o

b a s t e

c o n s a b e r , s e a

p o s i t i v a

o

n e g a t i v a m e n t e ,

s i

a l g u i e n

p u e d e

q u e r e r

q u e s e c o n v i e r t a e n l e y

g e n e r a l .

E n c a m b i o , c u a n d o

c o m p r u e b o

qu e n o p u e d o q u e r e r qu e u n a m á x im a s e c o n v i e r t a

e n

le y

g e n e r a l ,

e s t e s o l o h e c h o m e

p e r m i t e

c o n c l u i r

qu e se ría

m o r a l m e n t e

m a l o

a c t u a r

c o n f o r m e a

el la

(pu e s e staría

h a c i e n

d o u n a « e x ce p c i ó n » c o n m i g o m i s m o ) : n o « p u e d o ( = n o m e es

p e r m i t i d o ) »

a c t u a r

c o n f o r m e a

el la.

P u e s

b i e n ,

s i

a h o r a c o n v i r

t i e r a e n m á x i m a

p r o p i a

e l

no

h a c e r

n a d a

d e l o p r o h i b i d o p o r

5 2

la m á x i m a « n o g e n e r a l i z a b l e » , c a b r í a c a l i f i c a r a l a n u e va m á

x i m a como

n e g a c i ó n d e e s t a ú l t i m a ( p o r e j e m p l o , « D i r é

s i e m

p r e

l a

v e r d a d ,

a u n q u e e ll o m e t r a i g a i n c o n v e n i e n t e s » s e r í a l a

n e g a c i ó n d e l a m á x i m a « N o d i r é l a

v e r d a d ,

c u a n d o d e c i r l a

v e r d a d

m e

t r a i g a

i n c o n v e n i e n t e s » ) . Y s i lu e g o l a m á x i m a r e s u l

t a n t e

l l e g a r a

r e a l m e n t e a c o n v e r t i r s e e n m i m á x i m a , e n t o n c e s

e s t a r í a d e s e a n d o q u e s e c o n v i r t i e r a e n l e y

g e n e r a l .

O bsé rve se

q u e e s t e « q u e r e r q u e s e

c o n v i e r t a

e n l e y g e n e r a l» a d q u i e r e e n

el

p r e s e n t e co n t e x t o u n s i g n i f i c a do

i n c o n f u n d i b l e ,

p r o d u c t o d e

la « g é n e s i s l óg i c a » d e m i « p o d e r q u e r e r » , e s d e c i r , d e l h e c h o

d e qu e m i m á x im a s e a l a n e g a c i ó n d e u n a m á x i m a n o g e n e r a

l iz a b l e . U n a m á x i m a g e n e r a l i z a b l e e n este s e n t i d o r e p r e s e n t a r á

s i e m p r e

u n a o b l i g ac i ó n

m o r a l ,

a l m e n o s

para mí.

P o r

t o d o l o

a n t e r i o r ,

m e g u s t a r ía p r o p o n e r l a d i s t in c i ó n e n

t r e

u n c o n c e p t o « d é b i l» y u n c o n c e p t o « fu e r t e » d e l a

g e n e r a l i -

z a b i l i d a d d e m á x i m a s . E l c o n c e p t o

débil

bastaría

p a r a

l a e l i m i

n a c i ó n d e m á x i m a s n o g e n e r a l i z a b l e s ; se ría

i n s u f i c i e n t e ,

e n

c a m b i o ,

a efectos de

f u n d a m e n t a r

l a t e s i s d e q u e l a s m á x i m a s


s o n l ey e s p r á c t ic a s ( n o r m a s m o r a l e s ) .

E s t o

últi

m o r e q u e r ir í a de u n c o n c e p t o fuerte de g e n e r a l i z a b i l i d a d , e n

t e n d i e n d o

l a

g e n e r a l i z a b i l i d a d

d e l a s m á x i m a s e n s e n t i d o

f u e r

t e

a p a r t i r d e u n a r e la c i ón

n e g a t i v a

c o n l a n o


d e l a s n e g a c i o n e s r e s p e c t i v a s. H e m o s d e c ü s t m g u i r , p o r c i e r t o ,

es t a

re lac ión

n e g a t i v a

de

aquella o t r a

r e l a c i ó n

n e g a t i v a

q u e

toda m á x i m a g e n e r a l i z a b l e e n s e n t i d o d é b i l s o s t i e n e c o n r es

p e c t o a s u

p r o p i a

« n e g a c i ó n » : s i t e n g o p o r m á x i m a n o

m o s t r a r

d e b i l i d a d

a u n e n l o s m o m e n t o s m á s e x t r e m o s , y s i de s eo q u e

es t a m á x i m a s e c o n v i e r t a e n l e y

g e n e r a l ,

e n t o n c e s e s e v i d e n t e

qu e

no

p u e d o q u e r e r qu e s e

c o n v i e r t a

e n l e y

g e n e r a l

l a m á x i

m a

de

p r e f e r i r

m o s t r a r

a l g u n a d e b i l i d a d

e n

l u g a r

de

r e p r e

s e n t a r s i e m p r e e l

p a p e l

d e h o m b r e f u e r t e . P e r o este « n o p o d e r

q u e r e r » d e p e n d e d e q u e

e x i sta

u n a m á xi m a o p u e s t a q u e s e a y a

m i

m á x i m a ( e n e s t e c as o , p o r l o

t a n t o ,

e l « n o p o d e r q u e r e r » e s

s e c u n d a r i o

c o n r e s p e c t o a l « p o d e r q u e r e r » ). A l g o m u y

d i s t i n t o

s u c e d e cu a n d o e l « n o p o d e r q u e r e r » s e e n c u e n t r a e n u n a d e

m is

m á x i m a s : l a n o


d e u n a m á x i m a s em e

j a n t e

s e r á

i n d e p e n d i e n t e

d e l a s o t r a s m á x i m a s q u e y o t e n g a .

E n s u m a ,

s ó l o s e p u e d e a f i r m a r q u e l a s m á x i m a s

g e n e r a l i

z ables

s o n eo ipso l e y e s p r á c t i c a s , c u a n d o p o r « g e n e r a l i za b l es »

5 3



s e e n t i e n d e

únicamente

a q u e l l a s

máximas

c u y a

«negación»

se

guiría

s i e n d o n o g e n e r a l i z ab l e i n c l u s o s i l l e g a r a a f o r m a r p a r t e

de m is m á x i m a s . H e aquí e l o r i g e n d e l a p r e e m i n e n c i a q u e

asi ste a la

negación

e n e l t e m a d e l a g e n e r a l i z a b i l i d a d d e l a s

m á x i m a s . E s c ie r t o q u e n i s i qu i e r a e s t a aproximación c o n s i

g u e r e s o lv e r d e f i n i t i v a m e n t e e l p r o b l e m a d e l a validez i n t e r s u b

j e t i v a

d e l a s n o r m a s m o r a l e s . N o

está

n a d a c l a r o — a p e s a r d e

l o q u e a p a r e n t e m e n t e

creía

K a n t —

q u e l a s o b l i g a c i o n e s m o r a

l e s a c e p t a d a s p o r m í d e b a n s e r

también

ace p tadas p or

todos

lo s

demás

s e r e s r a c i o n a l e s ( y v i c e v e r s a ) .

Habré

d e r e t o m a r este

p r o b l e m a , p e r o p a r a s i m p l i f i c a r l a exposición v o y a p r o c e d e r

e n l a s c o n s i d e r a c i o n e s s u b s i g u i e n t e s

como

s i l a s n o r m a s m o

r a l e s s e l e cc i o n a d a s p o r m e d i o d e l i m p e r a t i v o categórico f u e r a n

válidas

i n t e r s u b j e t i v a m e n t e .

r n

D e s e o

d i s c u t i r a

continuación

la te s i s de

K a n t

de q u e las

n o r m a s s e l ec c io n a d a s p o r m e d i o d e l i m p e r a t i v o

categórico

po

s e e n v a l i d e z

general,

e s d e c i r , s o n

«leyes prácticas» c u y o c a r á c

t e r

v i n c u l a n t e n o a d m i t e e x c ep c io n e s . I n v o c a n d o a

K a n t

c o n

t r a

K a n t , se p u e d e j u s t i f i c a r i n c l u s o e s t a a s e r c i ó n , c o n t a l d e

f o r m u l a r l a

c a u t e l o s a m e n t e . T o m e m o s p o r caso l a máxima

«Mentiré c u a n d o m e p a r e z c a a p r o p i a d o » , c u y a n o g e n e r a l i z a

b i l i d a d

daré p o r s e n t ad a . E l h e c h o d e q u e , g r a c i a s a l i m p e r a t i

v o c a t e g ó r i c o ,

esté

d e s c a r t a d o de una vez por

todas

e l a c t u a r

según

e st a n o r m a s i g n i f i c a q u e t o d a m e n t i r a f u n d a d a e n — o

m o t i v a d a p o r — e l

espíritu

d e l a m i s m a

está

p r o h i b i d a

c a t e g ó

r i c a m en t e , e n u n s e n t i d o d e g e n e r a l i d a d e s t r i c t a ( e n e l s e n t i d o

d e l a

universalitas

15

k a n t i a n a ) , l o c u a l s e

p u e d e

t r a d u c i r

como

u n a n o r m a m o r a l : « N o s e debe mentir» o « N o debes m e n t i r » .

A h o r a b i e n , n o h a y q u e o l v i d a r ( y K a n t l o h i z o ) q u e l a v a l i d e z

g e n e r a l (universalitas) d e e s t a n o r m a s e d e s p r e n d e d e l a n o

g e n e r a l i z a b i l i d a d d e un tipo detenninado de máxima ( o b i e n :

d e l a ^ a d m i s i b i l i d a d d e

cierto

tipo d e r a z o n e s p a r a a c t u a r ) . L a

prohibición

s e v e r a s e r e f i e r e , p u e s , a c i e r t a c l a s e d e razones

15. C fr. GM S 55 (BA 58).

5 4

p a r a

a c t u a r ; e n c u a n t o prohibición s e v e r a n o

puede

r e f e r i r s e a

la s

acciones

c o r r e s p o n d i e n t e s ( e n

e s t e c a s o :

m e n t i r ) . L a p o l é

m i c a d e

K a n t

c o n t r a l a p o s i b i l i d a d d e h a c e r e x c e p c i o n e s

está

p l e n a m e n t e j u s t i f i c a d a , c o n t a l d e q u e s e a p l i q u e a l t i p o a p r o

p i a d o de e xc e pc i o n e s . L a n o r m a « N o

debes m e n t i r » ,

e n t e n d i d a

como l o s u g e r i m o s m á s a r r i b a , n u n c a a d m i t e e x ce p ci o n e s .

E l l o

n o e x c l u y e l a e x i s t e n c i a d e r a z o n e s p a r a a c t u a r q u e , g r a

c i as a su

«defensibilidad pública»

( o b i e n : g r a c i a s a l o q u e a

p r i m e r a v i s t a pa r e c e l a g e n e r a l i z a b i l i d a d d e l a s máximas co -

r r e s p o d i e n t e s ) , c o n s t i t u y a n

e x c e p c i o n e s

g eneralizables. P a r e c i e

r a qu e K a n t confundió do s categorías d i s t i n t a s d e « e x c e p c i o

n e s » ; p e r o s i e v i t a m o s

este

e r r o r , n o t e n d r e m o s d i f i c u l t a d e n

e n t e n d e r

cómo

l a s n o r m a s m o r a l e s i n f e r i d a s p o s e e n u n a e s

t r i c t a v a l i d e z g e n e r a l y , n o o b s t a n t e , «están sujetas» a p osi ble s

e x ce p c i on e s.

L a diferenciación

q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o n o c o i n c i d e , p o r

c i e r t o , c o n l a q u e s e d a e n t r e m o t i v o s

«egoístas»

y

«al t ruis tas» ;

p u e s n o

debo

m e n t i r

ni

p a r a b e n e f i c i a r m e a m í m i s m o ,

ni

p a r a b e n e f i c i a r a m i h i j o o a m i g o . L o q u e l a n o r m a a r r i b a

m e n c i o n a d a p r o h i b e e s m e n t i r p o r fi n e s privados ( y a s e a n

egoístas o a l t r u i s t a s ) . A s í, p o r e j e m p l o , s a l v a r d e l a Gestapo a

u n

i n o c e n t e n o representaría u n f in p r i v a d o e n este s e n t i d o ;

sería

m ás b i e n u n f i n d e l a a c c i ó n , f u n d a m e n t a b l e p o r r e c u r s o

a otra

n o r m a m o r a l , a s a b e r , l a d e q u e n o s e '

debe

n e g a r

a u x i

li o

a q u i e n e s s o n p e r s e g u i d o s i n j u s t a m e n t e . L a

transgresión

de

u n a

n o r m a m o r a l

cómo

«N o

debes mentir»

se

podría

j u s t i f i c a r

e n

este caso

p or m e d i o d e u n a

razón «defendible

en

público»

( a u n c u a n d o , d a d a s l a s c i r c u n s t a n c i a s , o b v i a m e n t e y o n o l a

vay a a

«manifestar

d e v i v a v o z » , p a r a u s a r u n a

expresión

k a n

t i a n a ) ; l o a n t e r i o r podría s i n t e t i z a r s e e n l a fórmula de q u e la

máxima c o r r e s p o n d i e n t e ( « E n

caso

n e c e s a r i o trataré de salvar

m e d i a n t e u n a m e n t i r a a q u i e n e s s e a n p e r s e g u i d o s i n j u s t a m e n

t e » ) e s g e n e r a l i z a b l e . N o s e

p u e d e

n e g a r , p o r c i e r t o , q u e

aquí

s e p r e s e n t a u n a d i f i c u l t a d q u e

K a n t ,

d e b i d o a s u i n t e r p r e t a

ción

r i g o r i s t a d e la s n o r m a s m o r a l e s , n o t u v o q u e a b o r d a r . E n

efecto,

a d i f e r e n c i a d e l a

máxima

c o n s i d e r a d a

a r r i b a , « M e n t i

ré, s i e l lo e s n e ce sari o (e s de c i r ,

c o n v e n i e n t e ) » ,

c u y a

no g e n e

r a l i z a b i l i d a d , p o r d e c i r l o a s í , s a l t a a l a v i s t a , n o p a r e c e q u e s e a

p o s i b l e d e c i d i r inequívocamente s i l a máxima m e n c i o n a d a p o r

5 5



poco e l ca s o e x t r e m o s u g e r i d o e n n u e s t r o e j e m p l o

p a r a

d a r s e

c u e n t a d e qu e u n a m e n t i r a d i s t a d e s e r s i e m p r e u n m e d i o le g í

t i m o

p a r a a s i s t i r a a l g u i e n q u e s e a p e r s e g u i d o

i n j u s t a m e n t e .

E l l o

i m p l i c a , s i n e m b a r g o , q u e , p e s e a l a

g e n e r a l i d ad

d e l m o

d e l o ,

l a s ol u c i ón d e u n a p a r e n t e c o n f l i c t o d e n o r m a s qu e

a c a

b a m o s d e s u g e r i r e s v á l i d a ú n i c a m e n t e p a r a c a s o s e x t r e m o s .

P e r o e s te a s p e c t o d e l p r o b l e m a s ó l o q u e d a a l d e s c u b i e r t o

c u a n d o i n t e n t a m o s s u b s u m i r b a j o u n a m á x im a g e n e r a l i z a b le

l a e x c e pc i ón a l m a n d a t o de v e r a c i d a d , es d e c i r , c u a n d o

i n t e n

t a m o s a r t i c u l a r

l o q u e p o d r í am o s d e n o m i n a r u n a l e y d e pe r

m i s o

[Erlaubnisgesetz].

C o m o h e m o s v i s t o a n t e r i o r m e n t e , m á

x i m a s


de este t i p o n o s o n ,

e s t r i c t a m e n t e h a b l a n

d o , f o r m u l a b le s , y a q u e s i e m p r e

a r r a s t r a n

c on s i g o u n e le m e n

t o

i n d e x i c a l .

U n a « le y d e p e r m i s o » , p o r t a n t o , s ó l o p o d r í a r e

z a r d e l a

m a n e r a s i g u i e n t e :

e n s i t u a c i o n e s como la presente

está

p e r m i t i d o

m e n t i r . L a

v a l i d e z g e n e r a l

d e l a s e x c e p c i o n e s , a l

c o n t r a r i o

d e l a d e l o s m a n d a t o s m o r a l e s m i s m o s , s ó l o p u e d e

d e m o s t r a r s e e n e l s e n t i d o d e


d e t e r m i n a d o s p a

t r o n e s

d e c o n d u c t a e n s i t u a c i o n e s c o n c r e t a s . E n e s to c o n s is t e

l a

c o m p o n e n t e

v e r i t a t i v a

d e é t i c a s « s i t u a c i o n i s t a s » o « e x i s t e n -

c i al is t a s» . U n o n o p u e d e s i n o a d m i r a r l a i n m e n s a a g u d e z a d e l

v i e j o

K a n t , q u i e n , n o h a b i e n d o p r e v i s t o e n s u é ti ca l u g a r

a l g u

n o p a r a u n a co m p o n e n t e « si t u a ci o n i st a » como l a m e n c i o n a d a ,

o

p a r a

l a c o r r e s p o n d i e n t e f u n c i ó n d e l a f a c u l t a d d e j u z g a r ,

d e f e n d i ó h a s t a s u s ú l t i m a s c o n s e c u e n c i a s l a ú n i c a

a l t e r n a t i v a

p o s i b l e :

u n a é t ic a

r igo r is ta

d e l d e b e r .

Q u i e r o r e t o m a r u n a v ez m á s l a t e s is d e q u e l a s n o r m a s

m o r a l e s « i n f e r i d a s » — e n s u

c a l i d a d

d e n o r m a s e s t r i c t a m e n t e

g e n e r a l e s

y n o o b s t a n t e « s u j e t a s » a p o s i b l e s e x c e p c i o n e s —

p r o c e d e n d e m á x i m a s n o


p o r l a v ía d e l a n e g a

c i ó n . E s t a t e s i s n o i m p l i c a q u e t o d a s la s n o r m a s m o r a l e s b á s i

ca s

t e n g a n ,

a l a l u z d e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o , e l c a r á c t e r d e

normas

prohibitivas,

e n e l s e n t i d o , p o r e j e m p l o , de « N o m e n t i

r á s » , « N o m a t a r á s » o i n c l u s o Neminem

laede)

b

S u c e d e , m á s

16. Éste es el «postulado de la justicia» de Scho penha uer. Cfr.

A r th ur

Schopen

hauer , D i e beiden G r u n d p r o b k n i e d e r E t h i k , en S äm t l i c h e Werk e ( ed. por W. Freiherr

vo n Löhney sen), vol. in, Dar mstad t, 1968, p. 746. N o discutiré aquí la crítica que hace

S c hopenhauer

a la ética

kant iana .

Sólo

quisiera

m encionar la tesis de este autor

5 8

b i e n , q u e a u n n o r m a s como « A y u d a a l o s n e c e s i t a d o s ( e n l a

m e d i d a d e t u s p o s i b i li d a d e s) », a l a s q u e c o r r e s p o n d e n , s e g ún

K a n t , o b l i g a c i o n e s é t i c a s d e

v i n c u l a t o r i e d a d

« a m p l i a »

1 7

[ v o n

«weiter» Verbindlichkeit], se

r e f i e r e n

n e g a t i v a m e n t e , a l

i g u a l

q u e l a s n o r m a s m o r a l e s p r o h i b i t o r i a s , a m á x i m a s no g e n e r a l i

z ables , como p o r e j e m p l o , a l a m á x i m a « N o a y u d a r é a

n a d i e ,

a

m e n o s d e qu e o b t e n g a c o n e l lo u n b e n e f i c i o ». L a d i f e r e n c i a

e n t r e

e s t a s n o r m a s m o r a l e s « p os i t i v as » — a f i n e s a l o q u e

G e r t

d e n o m i m a « i d e a l e s » m o r a l e s —

1 8

y l a s n o r m a s m o r a l e s

p r o h i

b i t o r i a s c o n s i s t e e n q u e e n e l c a s o d e e s t a s ú l t i m a s s e p r o

h i b e n c i e r t a s a c c i o n e s , m i e n t r a s q u e e n e l c a s o d e l a s p r i m e r a s

l o q u e s e p r o h i b e es

la omisión

e n

l l ev a r

a c a b o c i e r t a s a c c i o

n e s , o a l m e n o s l a o m i s i ó n e n

intentarlo.

P e r o m i e n t r a s q u e l a

p r o h i b i c i ó n d e u n a a c c i ó n e q u i v a l e a l m a n d a t o d e

no l l ev a r

a

c a b o

dicha

a c ci ó n , l a p r o h i b i c i ó n d e « p e r m a n e c e r p a s i v o » ( e n

c i e r t a s

s i t u a c i o n e s ) n o

e q u i v a l e ,

p o r r e g l a

g e n e r a l ,

a l m a n d a t o

de r e a l i z a r u n a a c ci ó n determinada. L a s o b l i g a c i o n e s é t i c a s d e

v i n c u l a t o r i e d a d « a m p l i a » d e j a n , como señala K a n t , «u n m a r

g e n

p a r a

h a c e r m á s o h a c e r m e n o s a l r e s p e ct o , s i n q u e p u e d a n

t r a z a r s e l í mites ex ac to s p a r a e l l o » .

1 9

L a s n o r m a s

p o s i t i v a s

n o s

o r d e n a n a c t u a r , p o r d e c i r l o a s í , e n c i e r t a d i r e c c i ó n ( d i c h o k a n

t i a n a m e n t e : n o s o r d e n a n c o n v e r t i r l a f e l i c i d a d d e l o s d e m á s e n

fi n p r o p i o ) , p e r o n o n o s c o n m i n a n a

l l ev a r

a c a b o u n a a c c i ó n

d e t e r m i n a d a .

respecto a que «el concepto del

deber

s e r , la m o d a l i d a d i m p e r a t i v a de la ética, sólo

tiene validez dentro del campo de la m oral teológica y pierde todo sentido y significa

do fuera de ésta» ( o p . c i t . , p. 726). Una

par ecid a

crítica «de sentido» del concepto de

un

« deber ser» moral

incond icional

reaparece en las más recientes discusiones sobre

la

ética; véase por ejemplo

G . E . M .

A n s c o m b e , « M o d e m

M o r a l

Philosophy», en

P h i l o -

sophy, 33, 1958; A.

Macl ntyr e ,

A f t e r V i r t u e , N o t r e D a m e / I n d ia n a , 1981 p. 57 (hay trad.

cast. de

A mel ia

Valcárcel, T r a s a v i r t u d ,

Bar cel ona , 1987).

Co n relación a la crítica de

sentido

del «deber ser»

mor al ,

c fr . as imismo Ph . Foot , « Moral i ty as a System of

Hypothetical Imperatives» , en Vvr tues

a n d

Vices, Berkeley y Los A ngeles , 1978, pp .

163 ss. , y U . Wolf, D a s P r o b l e m d e s m o r a l i s c h en S o l l e n s , Berl ín y Nueva

Y o r k ,

1984,

pp .

3 ss . Opino que no es posible ignorar el « problema de Schopenhauer» (como m e

gustaría d enom inarlo) , aunque no estime convincente la crítica de Schopen haue r a

K a n t

en el texto donde aquél formula su tesis. Retomaré en forma

indirecta

este

problema

en el apartado xi.

17 . Cfr . Imma nuel Kant ,

M e t a p h y s i k d e r S i t i e n ,

e n

Werk e i n

ecl is B l i n d e n (ed. por

W. Weischedel) , vol . rv, o p . c i t . , p. 520 (A 20).

18. Cfr.

Gert ,

o p . c i t . , pp. 128 ss.

19.

M e t a p h y s i k d e r S i t i e n , o p . c i t .,

p. 524 (A 27).

5 9



ello a ñ a d i m o s l a p r o b l e m á t i c a , a n t e r i o r m e n t e d i s c u t i d a , d e las

« e x c e p c i o n e s » , e s

d e c i r ,

d e l a s p e c t o

s i t u a c i o n a l

d e l o s j u i c i o s

m o r a l e s , q u e d a r á n a l d e s c u b i e r t o u n c ú m u l o d e

d i f i c u l t a d e s

q u e e l p r o p i o K a n t l o g r ó

s os layar

s ó l o a c o s t a d e

i n t e r p r e t a r

d e m o d o « f o r m a l i s t a » e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o . E s t a

i n t e r p r e

t a c i ó n

f o r m a l i s t a p a s a

a o c u p a r u n pu e s t o d e

p r i m e r a fila

e n

la Crítica de la raz ón práctica, d o n d e

— s i g n i f i c a t i v a m e n t e ^ —

e l

« p o d e r q u e r e r » e s r e e m p l a z a d o e n p a s a j es d e c i s i v o s p o r u n « p o

de r

t e n e r v a l id e z»

(como

c r i t e r i o

d e l

c u a l

s e p r o p o n e u n « p o d e r

s e r

p e n s a d o » ).

25

L a

f o r m u l a c i ó n

s i g u i e n t e

es

i l u s t r a t i v a :

Po r

lo tanto, o

bien

u n e n t e

rac i on al

n o pu e d e pe n sar al

m i s m o

t ie mpo su s

p r i n c i p i os

práctico-subjetivos, es

decir ,

sus

máximas,

como

leyes

un iversales,

o

b i e n t i ene

q u e supo ner qu e

la me ra for m a

de

ellos,

en

v i r t u d

de la

c ua l

se

amoldan

a la

legislación universal, por sí sola l os

conv i er t e

e n

le y

práct ica.

26

A l e r i g i r l a « f o r m a n o m o l ó g i c a » d e

l a s

m á x i m a s e n

c r i t e r i o

de

la

a c c i ó n m o r a l m e n t e

r e c t a ,

K a n t p a r e ce r í a e s t a r r e s c a t a n d o l a

obj et i v i d ad

d e la

m o r a l .

S i n e m b a r g o , e l d e s a r r o l lo c o n s ec u e n t e

d e e sta

i de a

c o n d u c e a l a d i s o l u c i ó n d e l a s f e c u n d a s

a m b i v a l e n

ci as

de l a filosofía

m o r a l

k a n t i a n a e n ar as d e u n a ét i c a

formal i sta

de l

d e b e r q u e h o y

t i e n e p a r a

n o s o t r o s u n d u d o s o i n t e r és .

E n

c a m b i o , e s t o y c o n v e n c i d o — y e n e s t o c r e o

c o m c i d i r

c o n

c a s i

t o d o s l o s f i ló s o fo s m o r a l e s d e l pr e s e n t e q u e t o m a n a K a n t

como

p u n t o de p a r t i d a — d e q u e l o f e c u n d o d e l a s f o r m u l a ci o

n e s

k a n t i a n a s

d e l

pr i n c i p i o m o r a l

e n l a

Fundamentación

r e s i d e

p r e c i s a m e n t e

e n s u r e c u r s o a l a

v o lu n t a d

e m p í r i c a d e l a g e n t e ;

u n a v o l u n t a d , p o r c i e r t o , q u e n o p e r s i g u e o b j e t i v o s a i s lad os ,

s i n o

m a n e r a s g en e r a l e s de

a c t u a r . Si — p a r a u s a r

l a

f o r m a

d e l

c o n d i c i o n a l —

h a y a lg o d e c i e r t o e n l a r e c o n s t r u c c i ó n

k a n t i a n a

d e

n u e s t r a s i n t u i c i o n e s

m o r a l e s , s e t r a t a d e l h e c h o d e q u e e n

ella l a


d e l o s j u i c i o s m o r a l e s e s t á c i m e n t a d a e n

u n a d e t e r m i n a d a

r e l a c i ó n e n t r e e l querer ( e m p í r i c o ) y e l

deber

ser. U n a p ar t e s u s t a n c i a l d e la f i losof ía

m o r a l

c o n t e m p o r á n e a

p u e d e e n t e n d e r s e

como

e l

i n t e n t o

de


e s t a i n t u i c i ó n

25 . K r i t i k

er

p r a k t i s c h e n

e r n u n f t , op . c i t . , pp . 140, 136 (A 54 49)

26. I b i d . ,

p .

136 (A 49).

66

básica d e

K a n t

f r e n t e a l e m p o b r e c i m i e n t o f o r m a l i s t a q u e h a

p a d e c i d o

la é t ica k a n t i a n a ; é s t e n o e s e l m e n o s

i m p o r t a n t e

de

lo s r a s g o s c o m p a r t i d o s p o r e l u t i l i t a r i sm o d e l a

r e g l a

y la é t ica

c o m u n i c a t i v a .

P u e s

b i e n ,

s i s e t o m a e n s e r i o e l p r o b l e m a qu e

s u b y a c e a l a c o n s t r u c c i ó n k a n t i a n a d e u n a co n e x i ó n e n t r e l a


y e l « p o d e r q u e r e r » d e e n t e s c a p a c e s d e

a c t u a r ,

p a r e c e n

e x i s t i r , d i c h o a g r a n d e s r a s g o s , t r e s p o s i b l e s v í a s d e

s a l i d a p a r a

u n a é ti ca q u e t o m e

como

p u n t o de

p a r t i d a

a

K a n t .

L a

primera o p c i ó n c o n s i s t e e n a d m i t i r qu e

d i s t i n t o s

e n t e s r a

c i o n a l e s

p u e d e n d e se a r q u e c u r s o s d e a c c i ó n t a m b i é n

d i s t i n t o s

se c o n v i e r t a n e n g e n e r a l es . E n e s t e c a so s e e st a r á n e g a n d o l a

n e c e s i d a d

d e c o i n c i d e n c i a d e l a

v o l u n t a d

g e n e r a l d e t o d o s l o s

e n t e s

capace s d e

a c t u a r ;

e l

u n i v e r s o m o r a l

p u e d e a s í d e s i n t e

g r a s e d a n d o l u g a r a u n a p l u r a l i d a d d e m u n d o s m o r a l e s ,

como

s u c e dí a a l m e n o s e n e l

p r i m e r

H a r é .

27

P o r

c i e r t o .

H a r é e l i m i n a

el

« p r o b l e m a d e l a f u n d a m e n t a c i ón m t i r n a » a l

d e r i v a r

s i n

e t a

pa s

i n t e r m e d i a s e l


d e l a é t i c a a p a r t i r d e l a

g r a

m á t i c a d e l o s t é r m i n o s m o r a l e s b á s i c o s ( « d e b e r d e » , « t e n e r

q u e » ,

e tc . ) .

H a s t a

c i e r t o p u n t o , es t e

a u t o r

b a s a l a é t i c a e n u n

factum de nuestra r a z ó n ( l a r a z ó n m o d e r n a ) . L a segunda o p

c i ó n c o n s i s t e e n

i n t e n t a r f u n d a m e n t a r

u n a é t i c a m i n i m a l i s t a ,

c u y os c o n t e n i d o s co r r e s p o n d a n m ás o m e n o s a n o r m a s

m o r a

le s d e l

t i p o

d e l a s q u e p u e d e n

f i g u rar

t a m b i é n e n K a n t c u a n d o

se

p i e n s a

e n e j e m p l o s d e m á x i m a s n o g e n e r a l i z a b l e s . E n e st a

s e g u n d a

v a r i a n t e

d e u n a é t i c a «k a n t i a n a » r e a p a r e c e

a s i m i s m o ,

a u n q u e

m o d i f i c a d a , l a r e l a c i ó n n e g a t i v a d e l a s n o r m a s

m o r a

le s

c o n m á x i m a s n o

g e n e r a l i z a b l e s :

l a s n o r m a s m o r a l e s s o n

a n t e

t o d o

p r o h i b i c i o n e s

d e m a n e r a s d e

a c t u a r

c u y a

l i c i t u d

j a

m á s p o d r í a s e r a c o r d a d a p o r s e r e s r a c i o n a l e s . L a p a l a b r a « r a

c i o n a l » d e b e s e r

e n t e n d i d a

a q u í e n u n s e n t i d o

débil;

l a

v o l u n

t a d « r a c i o n a l» e s u n a

v o lu n t a d

q u e e s t á

i n t e r e s a d a

e n s í m i s

m a

y s o p e s a l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a s

d i s t i n t a s p o s i b i l i d a d e s

de

r e g l a m e n t a c i ó n ( e x a c t a m e n t e

como

s u c e d e e n l o s p a s o s c o

r r e s p o n d i e n t e s

d e l a c o n s t r u c c i ó n

k a n t i a n a ) .

C o n s i d e r o q u e la

t e o r í a d e B . G e r t ,

2 8

a l g u n a s r e f l e xi o n e s d e G . H . v . W r i g h t

2 9

y,

27 . Cfr . R i c h a r d M .

H a r e ,

T h e L a n g u a g e of M o r a l s , Oxford , 1952, pp. 68 ss.

28 . Cfr . Gert, T h e M o r a l R u l e s , op . c i t . , cap. 2, especialmente p. 37.

29 . Cfr .

G . H .

v o n W r i g h t ,

T h e V a r i e t i e s of

Goodn ess,

o p . c i t .

67



l o g o s r e a l e s ( p u e s s ó l o l a c o m u n i c a c i ó n

r e a l

m e v a a p e i m i t i r

c o m p r o b a r h a s t a d ó n d e l l e g a m i co m p r e n s i ó n d e l a s a p r e c i a

c i on e s a je n a s ). E n o t r a s p a l a b r a s , s i e l « p e n s a r p o n i é n d o s e e n

el l u g a r d e l o s d e m á s » p r e s u p o n e , e n e l c as o d e l a s r e f l e xi o n e s

m o r a l e s , l a co m p r e n s i ó n d e l as p e r s p e c t i v a s a j e n a s s o b r e n e c e

s i d ad es y v a l o r e s , e n t o n c e s l a i d e a d e u n a i n t u i c i ó n c e r t e r a q u e

h a y a s i d o i n d u c i da p o r e l i m p e r a t i v o c a t e g ó r i c o r e p r e s e n t a u n

problema

c u y a

r e s o l u c i ón m o n o l ó g i c a s i e m p r e h ab r á d e r e v e s

t ir u n c a r á c t e r h i p o t é t i c o y

p r o v i s i o n a l .

L a c u e s t i ó n d e l a g e n e -

r a l i z a b i l i d a d d e l a s m á x i m a s s e t r a n s f o r m a a s í e n l a c u e s t i ó n

d e s i

nosotros

p o d e m o s d e s e a r q u e u n a m á x i m a s e c o n v i e r t a

e n

le y

g e n e r a l ;

s i n e m b a r g o , l a c o n t e s t a c i ó n a e s t a

p r e g u n t a

s ó l o e s p o s i b l e , en último ténnino, a t r a v é s d e u n a c o m u n i c a

c i ó n

r e a l

e n t r e la s p e r s o n a s

i n v o l u c r a d a s .

H a y q u e r e c o n o c e r q u e e l p r o p i o S i l b er n o l le g a a d a r e s t e

p a s o d e s de u n a ét i ca

f o i m a l - p r o c e d i m e n t a l

h a c i a u n a é t i c a

d i a l óg i c a . A l c o n t r a r i o , m e d i a n t e s u r e c h a z o d e l as i n t e r p r e t a

c i o n e s « f o r m a l i st a s » d e l a é t i c a

k a n t i a n a ,

e s t e

a u t o r

s e p r o p o

n e

m o s t r a r

q u e u n a a p li c a ci ó n « m o n o l ó g i c a » d e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o d u r a n t e e l e x a m e n d e l a s m á x i m a s e s , como c reí a

K a n t ,

m á s q u e s u f i c i e n t e p a r a l o g r a r l a c o i n c i d e n c i a d e l a v o

l u n t a d

i n d i v i d u a l c o n l a g e n e r a l .

V i s t a s

así l as c o sas, habrí a

q u e e n t e n d e r l a r e f e r e n c i a d e

S i l b e r

a l a s m á x i m a s d e l s e n t i d o

c o m ú n como u n i n t e n t o de m o s t r a r q u e e l i m p e r a t i v o c a t e g ó

r ic o r e p r e s e n t a aq u e l la especificación de l as má x imas a t ravés

d e l a c u a l l a r a z ó n s e c o n s t i t u y e

como

r a z ó n p r á c t i c a . P r e c i s a

m e n t e e n e s t e s e n t i d o a p u n t a S i l b e r : « T h e m o r a l l a w i s i tsel f

t o b e u n d e r s t o o d a s a p r i n c i p i e w h i c h s p e c i fi e s t h e p r o c e d u r e

o f ju d g e m e n t i n t h e ac t o f m o r a l s c h e m a t i s m »

37

[«La l ey m o r a l

m i s m a

h a d e s e r

e n t e n d i d a

como

u n

p r i n c i p i o

q u e e s p e c i f i c a

el p r o c e d i m i e n t o de l j u i c i o e n e l a ct o d e l e s qu e m a t i s m o m o

r al»] . L o q u e , s i n e m b a r g o ,

S i l b er

n o l le g a a e x p l i car, e s c ó m o

u n a

a p l i c a c i ó n « m o n o l ó g i c a » d e l i m p e r a t i v o c a t e g ó r i c o h a b r í a

d e c o n c i l i a r s e c o n e l d e s id e r á t u m d e q u e e l s u j e t o q u e ju z g a

m o r a l m e n t e t o m e e n c u e n t a e n s u s r e f l e xi o n e s la s p e r s p e c t i v a s

ajenas

s o b r e n e c e s i d a d e s y v a l o r e s , t o d a v e z q u e

este

r e q u i s i t o

37 . Op .

C i L ,

p. 199.

72

j a r e c e i m p l i c a r l a n e c e s i d a d d e s u s t i t u i r l a refl ex ión s o l i t a r i a

so r

u n d i á lo g o r e al .

S i l b e r

r e c o n o c e , c i e r t a m e n t e , l a

falibilidad

d e lo s j u i c i o s

m or ales ; e n e s te s e n t i d o a lu d e a l a e x i g e n c i a , c i t a d a a p r o b a t o

r i a m e n t e p o r

K a n t ,

d e q u e e l h o m b r e « c o n t r u y a s u d i c h a c o n

: e m o r

y t e m b l o r » .

38

P e r o s u c e d e q u e l o v e r d a d e r a m e n t e t e m a -

t i zado e n e s t e c a s o s o n l a s p o s i b i l i d a d e s

i n f i n i t as

d e a u t o e n g a -

Q O , e l q u e n u n c a p o d a m o s e s t a r c o m p l e t a m e n t e s e g u r o s d e l a

b o n d a d

m o r a l

de n u e s t r a s

actitudes.

E n c am b i o , l a p r e g u n t a

a c e r c a

d e l a c o m p r e n s i ó n c o r r e c t a d e l a s a je n a s p e r s p e c t i v a s

d e v a l o r e s y n e c e s i d a d e s , t a l como es

p l a n t e a d a

p o r l a s

re f le

x i o n e s

d e S i l b e r , n o a t a ñ e t a n t o a l p r o b l e m a d e l a u t o e n g a ñ o

m o r a l c u a n t o a l d e u n a c o m p r e n s i ó n a d e c u a d a d e l as s i t u a c i o

n e s e n l a s qu e s e a ct ú a, i n c l u y e n d o l a c o m p r e n s i ó n d e l a f o r

m a e n q u e l o s i n d i v i d u o s r e s p e c t i v a m e n t e a f e ct a d o s e s tá n i n

v o l u c r a d o s e n d i c h a s

s i t u a c i o n e s .

P o r l o q u e t o c a a e s t e úl t i m o

p r o b l e m a , l a e x i g e n c i a d e

S i l b e r

d e q u e e l su j e t o q u e j u z g a

m o r a l m e n t e s e c o l o q u e e n e l l u g a r d e l o s d e m á s p a r e c e s e r

m e n o s u n a

p r o p u e s t a

p a r a

u n « p r oc e d im i e n t o »

resolutorio

q u e

u n a

r e f or m u l ac i ón — u n t a n t o c o n fu n d e n t e ^ — d e l p r o b l e m a

m i s m o .

P e r o s i , d e

o t r a

p a r t e ,

S i l b e r t u v i e r a

r a z ó n e n s u t e s i s

d e q u e e l f o r m a l i s m o p r o c e d i m e n t a l d e l p r i n c i p i o m o r a l k a n

t i a n o

p o r l o m e n o s apunta a l a s o lu c i ó n d e e s t e p r o b l e m a ,

e n t o n c e s h a b r í a q u e a d m i t i r

a s i m i s m o

q u e e l

i m p e r a t i v o

c a t e

g ó r i c o e x i g e , d e a c u e r d o c o n s u p r o p i o s e n t i d o , u n a t r a n s i ci ó n

h a c i a d i á l o g o s reales; s ól o e n u n m e d i o d e m e n s a je s y d i s c u r

s o s r e a l e s p u e d e d i l u c i d a r s e s i y o m e h e c o l o c a d o de la manera

adecuada e n e l l u g a r d e l o s o t r o s o n o . L a s co n s i d e r a c i o n e s d e

S i l b e r

d e b e r í a n , p o r c o n s i g u i e n t e , s e r e n t e n d i d a s como i n d i c i o

d e u n a « d i a l o g i c i d a d » m t r í n s e c a a l

p r i n c i p i o m o r a l k a n t i a n o .

L a c u e s t i ó n e s : ¿ s e p u e d e

a d m i t i r

l a e x i s t e n c i a d e s e m e j a n t e

d i a l o g i c i d a d — i m p l í c i t a — d e l a é t i c a

k a n t i a n a

s i n c u e s t i o n a r

al m i s m o t ie m p o l a m a n e r a e n q u e

K a n t

c i m i e n t a l a é t i c a e n

u n

p r i n c i pi o m o r a l

« m o n o l ó g i c o » ?

P a r a

r e s p o n d e r a e s t a p r e g u n t a , q u e l a s r e f l e x i o n e s de

S i l

b e r s u s c i t a n , v o y a t r a z a r u n a di s t in c i ó n e n t r e u n a « ét i ca d i a -

38. O p . ci t . , p. 221. CEr. I m m a n u e l

K a n t ,

D i e R e l i g i o n i n n e r h a l b d e r G r e n z e n d e r

b l oßn V e r n u n f t ,

en Werke, vol. v,

o p . c i t ,

p. 722 (A 81).

73



p u n t o e x a c t o d o n d e

h a y a

q u e s i t u a r e l

problema

d e u n c am b i o

2



de p e r s p e c t i v a h i p o t ét i c o e n e l m a r c o d e u n a ét i ca k a n t i a n a .

N i l a s c o n s i d e r a c i o n e s d e S i l b e r n i l a s q u e h e m o s h e c h o

a s p i r á n d o n o s e n é l n o s h a n p e r m i t i d o

h a s t a

a h o r a a p a r t a r n o s

d e l a ó r b i t a d e u n


« m o n o l ó g i c o » . Y s i n e m b a r

g o , h e m o s p o d i d o c o n s t a t a r q u e l a s « zo n a s d e p r o b l e m a s » d e

l a ética k a n t i a n a a n t es m e n c i o n a d a s

r e v e l a n

a l m i s m o t i e m p o

u n a

d i m e n s i ó n d i a l ó g i c a d e l a

m o r a l ,

d i m e n s i ó n q u e l a s

c o n s i

d e r a c i o n e s

de

S i l b e r t i e n e n

p o r l o m e n o s e l m é r i t o d e s e ñ a l a r .

P e r o , e n c u a l q u i e r c a so , n u e s t r o es fu e r z o p o r e n c o n t r a r e n

K a n t

u n p u n t o d e a p o y o p a r a


u n a é t i c a d i a ló g i c a

v a l i é n d o n o s d e l a i n t e r p e l a c i ó n q u e h a c e

S i l b e r

d e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o n o s h a r e t r o t r a í d o , p o r l o p r o n t o , a l a segunda de

la s

t r e s o p c i o n e s p a r a

r e c o n s t r u i r

e l

u n i v e r s a l i s m o k a n t i a n o

q u e h a n s i d o

d i f e r e n c i a d a s

a r r i b a .

E n l o s a p a r t a d o s s u b s i g u i e n t e s de s eo e x a m i n a r l a t e r c e r a

o p c i ó n ( q u e e s , p o r s u p r e t e n s i ón , l a d e m a y o r e s v u e l o s ), e n l a

v a r i a n t e

e l a b o r a d a p o r H a b e r m a s y A p e l ; se t r a t a , c o m o s e

r e c o r d a r á , d e

a q u e l l a

s e g ú n l a c u a l u n

p r i n c i p i o

d e l d i á l o g o

viene

a sustituir

a l

p r i n c i p i o m o r a l .

76

P A R A U N A C R Í T I C A

D E

L A É T I C A D E L D I S C U R S O

v i

A

c o n t i n u a c i ó n m e o c u p a r é e s p e c i a l m e n t e d e l a

v a r i a n t e

de

la

é t i c a d e l d i s c u r s o d e s a r r o l l a d a p o r H a b e r m a s . P o r l o qu e

r e s p e c t a a l a v e r s i ó n

a p e l i a n a

d e l a

m i s m a

( a s í c o m o a l a s

p r e c i s i o n e s d e W . K u h l m a n n e n t o r n o a l a r g u m e n t o d e l a f u n -

d a m e n t a c i ó n ú l t i m a ) , s ó l o m e r e f e r i r é a ella e n m i d i s c u s i ó n

d e s u s c o n d i c i o n e s t e ó r i c o - c o n s e n s u a l e s y d e l a p r o b l e m á t i c a

d e l a f u n d a m e n t a c i ó n ú l t i m a . P r o c e d e r a s í i m p l i c a s i n d u d a

u n a

l i m i t a c i ó n

a u t o i m p u e s t a ;

p e r o é s t a m e p a r e c e

j u s t i f i c a d a ,

ya

q u e m e

i n t e r e s a

s o b r e t o d o i l u s t r a r a l g u n o s a r g u m e n t o s

c e n t r a l e s

m e d i a n t e e l ejemplo de u n t e x t o qu e m e p a r e c e c o m

p r e n s i b l e

y e s p e c i a l m e n t e

r e v e l a d o r .

N o se m e

o c u l t a

q u e m i s

r e p a r o s a l a s f o r m u l a c i o n e s

h a b e r m a s i a n a s

d e l a é t i c a d e l

d i s

c u r s o t a m b i é n s o n e x t e n s i b l e s a r e f l e x i o n e s a n á l o g a s h e ch a s

p o r A p e l m á s r e c i e n t e m e n t e ;

1

p e r o a q u í l a d e m o s t r a c i ó n d e

e st e ú lt i m o p u n t o h a br á d e q u e d a r

p e n d i e n t e .

1 . Véanse , entre otros , K. - 0 .

A p e l / D .

Böhler/G. Kadelbach (eds.), F u n k k o l l e g P r a k

t i s che

P h i l o s o p h i e /E t h i k : D i a l o g e 2, Fr ancfor t ,

1984, sobre todo las Unidades de estu

di o

18-20;

K . - 0 .

A pel ,

«Ist die E th ik d er idealen Kommunikationsg emeinschaft eine

Utopie?» , en W. Voßkamp (ed.),

U t o p i e f or s c h u n g ,

vol. i, Stuttgart, 1982; «Kant, Heg el

T

H a b e r m a s

h a co m p a r a d o l a t r a n s i c i ó n h i s t ó r i ca ( f i lo g e n è t i

perar

cualqui er a que t enga que pas ar d es de u n plano conv en



c a) h a c i a u n a c on c i e n c i a m o r a l


c o n l a e t a p a ( o n

t o g e n é t i c a ) d e l d e s a r r o l l o q u e c o n d u c e e n l o s j ó v e n e s a l a f o r

m a c i ón d e u n a c o n c i e n c i a m o r a l p o s t co n v e n c i o n a l . E n a m b o s

c a so s , l a f o r m a c ió n d e u n a c o n c i e n c i a m o r a l p o s t c o n v e n c i o n a l

e s l a r e a c c i ó n a n t e l a e x p e r i e n c i a d e q u e l o s l u g a r e s c o m u n e s

n o r m a t i v o s s e h a n t o r n a d o c u e s t i o n a b l e s y requieren u n a fu n -

d a m e n t a c i ó n ; c u a n d o e l l o s u c e d e , l a a r g u m e n t a c i ón — e n

c u a n t o « f or m a r e f l e x i v a d e l a a c c i ó n c o m u n i c a t i v a » —

2

s e c o n

v i e r t e

e n l a ún i c a i n s t a n c i a d i s p o n i b l e p a r a s o l v e n t a r p r e t e n

s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z . A l m i s m o t i e m p o , l a t r a n s i c i ó n

h a c i a l a co n c i e n c i a m o r a l p o st c o n v e n c i o n a l s i g n i f i c a e l p as o

h a c i a u n a n u e v a

comprensión

d e l a s p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s

d e v a l i d e z, d o n d e l a v a l i de z i n t e r s u b j e u v a e s e n t e n d i d a a h o r a

como e x pr e s i ón d e u n a h i p o t ét i c a c o n c e r t a c i ó n l i b r e de todos

l o s af e c t ad o s p o r l a n o r m a , c o n c e r t a c i ó n q u e s e a l c a n z a m e

d i a n t e a r g u m e n t o s . U n c r i t e r i o p r o c e d i m e n t a l — l a s o lv e n t a b i -

l i d a d a r g u m e n t a t i v a d e la s p r e t en s i o n e s n o r m a t i v a s d e

v a l i

d e z — s u s t i t u y e a c r i t e r i o s m a t e r i a l e s

como

l o s q u e c a r a c t e r i

za n a l a f o r m a c o n v e n c i o n a l d e l a c o n c i e n c i a m o r a l . L a s i

g u i e n t e

c i t a

d e H a b e r m a s c on t i e n e u n a s u g e r e n t e d e sc r i pc i ón

d e l a o n t o g é n e s i s d e u n a c o n c i e n c i a p o s t c o n v e n c i o n a l d e l a

m o r a l :

C uand o

uno se. .. representa, por medio de u n experimento

mental, la tase adolescente concentrada en un sólo i n stan te crí

t ico, en el que el joven adopta como p o r p r i m e r a vez, y además

implacablemente

y examinándolo todo, un a act itu d hipotet iza-

dora con respecto a los contextos normativos de su entorno vi

tal,

se ve con claridad la naturakm del

problema

que ha d e s u

m id

das ak tue l le Problem der normativ en Grundlagen v on Moral und Rec ht» , en

A r n o

Werner (ed.), F i l o s of i o c h K u l t u r , L u n d , 1982. Sobre la cuestión de la funda-

mentación última, véanse especialmente K. - 0. Ape l , «Das Problem der philosoph i

schen Leztbegru ndung im Lichte einer transzendentalen Sprachpragmatik», en B.

Kanitschneider

(ed.),

S p r a c h e u n d E r k e n n t n i s , Innsbruck, 1976; «Sprechakttheorie

u n d

transzendentale S prac hgramatik zur Frage e thischer Normen» , en K. - 0 . A pel

(ed.), S p r a c h p r a g m a t i k u n d P h i l o so p h i e , Francfort, 1976; «D as Apriori d e r K o m m u n i

k ationsgemeinsc haft u nd die Grundlagen der Ethik » , en K . -0 . Apel , T r a m f o r m a t i on

d e r P h i l o s o p h i e , vol. Ii, Francfort, 1973.

2. Jürgen Hab erma s, «Moralbewußtsein u nd komm unika tives Hand eln», en M o-

r a l b e w ußs ei n u n d k o m m u n i k a t i v e s H a n d e l n , Francfort, 1983, p. 136.

78

cional d el j u i c i o m or al a uno pos t -conv enci onal . De golpe, e l

mundo social de las relaciones interpersonales legít imamente

reglamentadas, ingenuamente adquir ido por costumbre y acep

tado sin reservas, pierde sus raíces y queda despojado de su

prim igenia

validez

n at u r al .

S i el jov en no pued e n i qu i er e ent onces r egr es ar al t r ad i c i o

n al i smo y a la i d ent i d ad ^cues t i onad a d el m und o d e d ond e

procede,

debe

r econs t r u i r , por m ed i o d e

conceptos

básicos, los

órdenes de lo normativo que se han desmoronado ante su

m ir a

da hipotet izadoramente develadora, a r iesgo de que, si no lo

hace, quede completamente desorientado. Estos órdenes han de

ser recompuestos a p ar t i r de los escombros de las tradiciones

devaluadas y reconocidas como meramente convencionales y

necesitadas de justificación, de manera tal, que el nuevo edificio

resista el examen crít ico de cualquier i n di v i du o desengañado, el

c ua l n o pod r á m enos que d i fer enci ar en ad elant e ent r e nor m as

socialmente vigentes y normas válidas, entre normas láct ica

m ent e r econoci d as y nor m as d i g n a s d e r econoci m i ent o. A l co

m i enz o, hay que apelar a pr i nc i p i os par a trazar el plano del

nu evo edificio y crear norm as válidas; pero fin almen te sólo que

da u n pr oced i m i ent o par a la es cogenci a, m ot i v ada r aci on al

m ent e , ent r e pr i nc i p i os que a s u v ez s on r econoci d os como u r

gidos de just ificación. E l cambio de perspectiva que la ét ica del

discurso

se ve obligada a

re iv in d ic ar

para el procedimiento es

cogido po r

ella,

es decir, para la transición hacia el modelo ar

gumentativo, posee algo de afectación, si se le compara con la

cotidianidad

m or al ; si gn i f i ca un a r u p t u r a con la i ngenu i d ad d e

pretensiones de validez hechas espontáneamente, de cuyo reco

noci m i ent o i n t er s ubj et iv o d epende la pr axi s com uni cat i v a cot i

diana. E s t a afectación es como u n eco de aquella otra catástro

fe evolut iva que es también u n

efecto

histórico de la desvalori

zación del mundo de la tradición y que ha provocado el esfuer

zo por llevar a cabo un a r econs t r ucció n en un

n iv el

s uper i or .

3

L a t r a n s ic i ón h a c i a u n a c o n c i e n c i a m o r a l p o s t c o n v e n c i o n a l

e s , p o r e n d e , s i n ó n i m a p a r a H a b e r m a s d e l d e s c u b r i m i e n t o d e

q u e m á s a ll á d e l m e d i o d e l a a r g u m e n t a c i ó n r a c i o n a l n o h a y

p o s ib l e s fu n d a m e n t o s d e v a l i de z n o r m a t i v a ( o i n c l u s o cognos-

3. I b i d . , pp. 136 s.

79

c i t í v a ) . L a c o n c i e n c i a m o r a l p o s t c o n v e n c i o n a l

debe

s u e x i s t e n

E s t a aclaración d e H a b e r m a s a c i e r t a c o n b a s t a n t e p r e c i



c i a a u n intuición r e f l e x i v a c e r t e r a s o b r e l a s c o n d i c i o n e s d e


d e l a v a l i d e z n o r m a t i v a . E s t a t e s i s r e p r e s e n t a e l

p u n t o d e p a r t i d a d e l a reformulación q u e h a c e H a b e r m a s d e l

p r i n c i p i o

m o r a l k a n t i a n o , e s d e c i r , d e s u reformulación é t i c o -

d i s c u r s i v a

d e l p o s t u l a d o d e universalización.

D i c h a reformulación U r e z a como s i g u e :

Así pues, toda norma válida

debe

satisfacer la condición de

que las consecuencias y

efectos

secundarios que su observancia

generalizada

tiene

previsibiemente) para la satisfacción de los

intereses de cada individuo puedan ser aceptados por todas las

personas afectadas, y preferidos a los

efectos

qu e tendrían las op

ciones alternas de reglamentación posibles conocidas [DE 75 s.].

H a b e r m a s d e n o m i n a también a l p o s t u l a d o d e

u n i v e r s a l i z a

ción «regla de

argumentación».

C o m o r e g l a d e argumentación,

d i c h o p o s t u l a d o U t i e n e p o r

objeto

e s p e c i f i c a r lo que se

persi

gu e c u a n d o s e a r g u m e n t a e n l a s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s ; e s

t a b l e c e , p o r d e c i r l o a s í , e l s e n t i d o d e l a v a l i d e z m o r a l d e l

« d e b e ». H a b e r m a s a f i r m a l u e g o q u e e s t a r e g l a d e a r g u m e n t a

ción n o p u e d e s e r a p l i c a d a «monológicamente», s i n o q u e e x i g e

p o r s e n t i d o p r o p i o l a transición h a c i a d i s c u r s o s

reales:

La

me n c i on ada formulación del postu lado de generalización

a punta

de hecho a u n a realización cooperativa de la argumen

tación corre sp on di e n te . Por u n lado, sólo u n a participación

efectiva de cada uno de los afectados puede evitar que los de

má s hag an u n a interpretación perspectivistamente distorsiona

da

de los intereses propios. E n

este

se n t i do

pragmático,

cada

u n o e s la

última

in s t an cia

pa ra j u zg ar ace rca de lo q u e re du n da

verdaderamente en provecho propio. Por otro lado, la descrip

ción q u e e n m arca la percepción i n d i v i du a l de los intereses per

sonales

debe

permanecer siempre accesible a la

crítica

ajena.

Las necesidades son interpret adas a la lu z de valores cu lturales;

y como éstos si e mp re forman p arte de u n a tradición i n te rsu bj e

tivamente compartida, la reconsideración de los valores que

s i r

ven para interpr etar necesidades n o puede ser asun to del que

puedan disponer monológicamente los individuos [DE 77 s.] .

80

sión e n e l p u n t o ciego d e l a ética

k a n t i a n a ,

e l c u a l , p o r c i e r t o ,

y a había s i d o señalado — s i b ie n bajo o t r a s c o o r d e n a d a s — p o r

H e g e l .

P e r o p o r m u y e v id e n t e q u e r e s u l t e l a c i t a d a aclaración

desde e l p u n t o d e

v i s t a i n t u i t i v o ,

n o d e j a d e s e r problemática

l a reformulación d e l p r i n c i p i o d e universalización. E s o e s l o

qu e

deseo

m o s t r a r a continuación, d i s c u t i e n d o p r i m e r o l a f o r

mulación h a b e r m a s i a n a d e l p o s t u l a d o U , y l u e g o s u p r e m i s a

bá si ca, a sabe r, la teoría c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d .

A p r i m e r a v i s t a , u n a n o t a b l e v e n t a j a d e l ' p o s t u l a d o U p a r e

cería s e r e l hecho d e c o n e c t a r s i n solución d e c o n t i n u i d a d

c u e s t i o n e s d e l a acción m o r a l m e n t e r e c t a c o n c u e s t i o n e s d e l a

j u s t i c i a d e l as n o r m a s . E l d e r e c h o y l a m o r a l quedarían, así,

e n t r e l a z a d o s d e e n t r a d a , g r a c i a s a l concepto, f u n d a m e n t a l

p a r a

a m b a s , d e l a r e c t i t u d n o r m a t i v a . P e r o , m i r a d a de c e r c a ,

e s t a v e n t a j a a p a r e n t e s e r e v e l a p r o n t o

como

u n defecto: e l r e l i

g a m i e n t o d e l d e r e c h o c o n l a m o r a l e n e l p o s t u l a d o U s e l o g r a

sólo a l p r e c i o d e a s i m i l a r c o n c e p t u a l m e n t e l o s p r o b l e m a s m o

r a l e s a l o s j u r í d i c o s . E n e l p o s t u l a d o U s e

«amalgaman»

de

m a n e r a c o n fu s a u n p r i n c i p i o m o r a l u n i v e r s a l i s t a c o n u n p r i n

c i p i o democrático d e l e g i t i m i d a d , d a n d o como r e s u l t a d o q u e

al

f i n a l d i c h o p o s t u l a d o n o r e s u l t a c o n v i n c e n t e ni como p r i n c i

p i o m o r a l ni como p r i n c i p i o d e l e g i t i m i d a d . Deseo e x a m i n a r

e s t a t e s i s e n c u a t r o p a s o s .

1 ) S i s e i n t e n t a e n t e n d e r e l p o s t u l a d o U —según l o s u g i e r e

s u formulación—

como

p r i n c i p i o d e l e g i t i m i d a d ( o d e j u s t i c i a ),

s e pr e s e n t a l a d i f i c u l t a d s i g u i e n t e : e l p o s t u l a d o U d e j a p e n

d i e n t e l a p r e g u n t a d e qu é s i g n i f i c a d e c i r q u e a l g u i e n ( y o) « p o

dría a c e p t a r s i n coerción» l a s c o n s e c u e n c i a s q u e l a o b s e r v a n

c i a

c o le c t iv a de u n a n o r m a

tendría

p a r a c a d a i n d i v i d u o ; p o r l o

t a n t o , también d e j a s i n c o n t e s t a r l a p r e g u n t a d e q u é q u i e r e

d e c i r q u e

todos

p u e d e n a c e pt a r u n a n o r m a e n este s e n t i d o .

M u c h a s

d e l a s f o r m u l a c i o n e s d e H a b e r m a s s u g i e r e n q u e e n

t i e n d e l a expresión «poder a c e p t a r s i n coerción» e n e l s e n t i d o

d e u n a formación imparcial d e j u i c i o s ; l o q u e vendría a s u p o

n e r q u e u n a n o r m a e s válida e n t a n t o todos los afe ctados p or

ella p u e d a n c o n v e n c e r s e d e q u e l a o b s e r v a n c i a c o l e c t i v a d e

e s t a n o r m a f a v o r e c e p o r

i g u a l

«e l interés de todos l o s i n t e r e s a

dos» ( t a l

como

l o e x p r e s a e l p r o p i o H a b e r m a s e n o t r o p a s a j e ;

81



f iesta e n

e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o , e s

p a r a

K a n t u n

«Faktum

d e

l a r a z ó n » . A n á l o g a m e n t e , e l h e c h o d e q u e H a b e r m a s e x p l i q u e

m a s l o q u e e s t á e n d i s c u s i ó n n o e s l a

j u s t i c i a

d e l a s n o r m a s .



e l

sentido

d e l a


m e d i an t e u n

criterio

d e

v a l i d e z

m o r a l

h a b r í a d e s e r e n t e n d i d o

como

u n

i n d i c i o

d e l a

e x i s t e n

ci a

d e u n a

e s t r u c t u r a u n i v e r s al

de

i n t e r s u b j e t i v i d a d

l in g üíst ica

m e n t e

c o n d i c i on a d a ;

e l c a r á c t e r d e

i n c o n d i c i o n a l i d a d

d e l « d e

b e r

s e r »

m o r a l

re ve laría qu e

n u e st r a p o t e n c i a l i d e n t i d a d como

s e r e s

capace s d e

h a b l a r

s e e n c u e n t r a

l i g a d a

a s e m e j a n t e e s

t r u c t u r a

de

i n t e r s u b j e t i v i d a d .

R e t o r n a r é m á s a d e l a n t e a e s t a

i d e a ;

p o r e l m o m e n t o q u i e r o d i l u c i d a r s i e l p o s t u l a d o U , e n t e n

d i d o como p r i n c i p i o m o r a l

— es

d e c i r ,

e n u n a d e l a s v e r s i o n e s

U 3

o

U 4 — , r e s u l t a

o n o s a t i s f a c t o r i o .

3) Q u i e r o r e c o r d a r q u e e l p o s t u l a d o U s e r á c o n c e b i d o a qu í

como

r e f o r m u l a c i ó n é t i c o - d i s c u r s i v a d e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o .

A e s t e r e s p e c t o , H a b e r m a s c i t a a p r o b a t o r i a m e n t e a M c C a r t h y:

E n

vez de

prescribir

a todos los demás

como

válida una

máxima que puedo querer que se

conv i er t a

e n l e y

general,

debo

presentar

mi máxima a todos los demás con el f in de que sea

examinada discursivamente

e n su pre te n sión d e

u niversalidad.

E l

énfasis se

desplaza

desde aquello que cada uno (por

separa

do) puede querer que se

conv i er t a

en ley

general, hacia

aquello

qu e tod os d e se an re con oce r por mu tu o acu e rd o

como n o r m a

univ ersa l

4

[Cfr. D E

77].

P o r

t a n t o ,

m i e n t r a s

qu e K a n t d i c e « u n o [ e s d e c i r , yo ] d e be

p o d e r querer

qu e u n a m á x im a d e

n u e s t r a

a c c i ó n s e

c o n v i e r t a

e n

le y g e n e r a l ; é s t e e s p o r e x c e l e n c i a e l c a n o n d e l

e n j u i c i a

m i e n t o m o r a l » ,

5

e l p o s t u l a d o U t i e n e p o r o b j e t o t r a s l a d a r e l

foco

d e a t e n c i ó n d e s d e e l

«yo

d e b o p o d e r q u e r e r »

h a c i a

e l

«nosotros

d e b e m o s p o d e r q u e r e r » . A e l l o h a b r í a q u e

s u m a r

l a

t e s i s

d e q u e s ó l o a t r a vés d e u n d i s c u r s o r e a l n o s e s d a d o

c o m p r o b a r s i nosotros e fe c t iv a m e n t e p o d e m o s q u e r e r q u e u n a

m á x i m a s e

c o n v i e r t a

e n l e y

g e n e r a l . A h o r a b i e n ,

e s c i e r t o q u e

e n e l p o s t u l a d o

k a n t i a n o

d e l a g e n e r a l i z a b ü i d a d d e l a s m á x i -

4 . Cfr . Thom as

M c C a r t h y ,

K r i t i k d er V e r s t ä n d i g u n g s v er h äl t n i s se . Z u r T i i e o r i e v o n

J ü r g e n H a b e r m a s ,

Francfort ,

1980, p. 371 (hay trad. cast. de M a n u e l J i m én e z R e d o n

d o, L a eoría críica d e ü r gen H a b e r m a s , M a d r i d , 1987).

5 . G M S 5 4 ( B A 5 7 ) .

8 6

M ás

b i e n ,

e l p o s t u l a d o m e e x i g e

r e f l e x i o n a r

a c e r c a d e s i y o

d e se aría

v i v i r

e n u n m u n d o e n e l q u e

todos —como

s i

e s t u v i e

r an o b l i g a d o s p o r u n a l e y n a t u r a l—

a c t u a r a n

( e n e s p e c i a l c o n

r e s p e c t o

a m í )

como

l o s u g i e r e m i m á x i m a ; s i y o , e n

s u m a ,

p o d r í a d e s e a r q u e l a

m a n e r a

de

a c t u a r e x p r e s a d a

p o r m i m á xi

m a

se

c o n v i r t i e r a

e n

g e n e r a l .

A l

u t i l i z a r

a q u í y e n l o s u c e s i v o

la e x p r e s i ó n « m a n e r a d e a c t u a r » , q u i e r o q u e s e e n t i e n d a e n e l

s e n t i d o

d e « m a n e r a d e

a c t u a r

e n s i t u a c i o n e s d e c i e r t o t i p o » .

P r e f i e r o

p o r

v a r i a s

r a z o n e s l a e x p r e s i ó n « r h a n e r a d e a c t u a r »

( e n t e n d i d a

e n e s t e s e n t i d o ) a l a d e « m á x i m a » ; l a

p r i n c i p al

de

ellas

e n e l c o n t e x t o p r e s e n t e e s q u e d e s e o

e v i t a r

t r a n s m i t i r l a

i m p r e s i ó n d e q u e a q u í s e e s t á h a b l a n d o d e normas,

como

s i e l

t i p o

d e « t e n e r q u e »

m o r a l

c u y o s e n t i d o y


K a n t

p r e

t e n d í a explicar

e s t u v i e r a

y a pr esupuesto. ( E n o t ra s

p alabras,

h a y

q u e c o n c e b i r

l a s

m á x i m a s , t o m a d a s

como p r i n c i p io s

« s u b

j e t i v o s » d e l a a c ci ó n ,

como

s i

e s t u v i e r a n

f o r m u l a d a s s i n l a p r e

s e n c i a

d e u n « t e n e r qu e » m o r a l . )

A h o r a b i e n ,

y a h e

f u n d a m e n

t a d o m ás a r r i b a ( a p a r t a d o n ) l a t e s i s d e q u e e l

c r i t e r i o

k a n t i a

n o d e l a a c c i ó n

m o r a l m e n t e r e c t a

s ó l o t i e n e s e n t i d o c u a n d o se

la e n t i e n d e e n u n s e n t i d o negativo.

A q u e l l a s

m a n e r a s de

a c t u a r

q u e p u e d o d e s e a r q u e s e

c o n v i e r t a n

e n g e n e r a l e s n o p u e d e n

se r

p o r s í s o l a s — c o n t r a l a t e si s d e l p r o p i o K a n t — la s m o r a l -

m e n t e o b l i g a t o r i a s ;

e s ú n i c a m e n t e e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o e l

q u e m e i n d i c a l o q u e e s « d e b i d o » o « m o r a l m e n t e i n d e c l i n a

b l e » ,

e l q u e m e d i c e q u e

no

m e e s t á

permitido r e a l i z a r

u n a

a c c i ó n

p

e n u n a s i t u a ci ón S s i n o p u e d o d e s e a r q u e l a

m a n e r a

de

a c t u a r

c o r r e s p o n d i e n t e s e c o n v i e r t a e n g e n e r a l . E l q u e y o ,

p o r e j e m p l o , n o p u e d a d e s e a r q u e l o s d e m á s m e

m i e n t a n

s i e m p r e qu e c r e a n b e n e f i c i a r s e a l h a c e r l o i m p l i c a qu e a mí

t a m p o c o m e e s t a r á p e r m i t i d o

m e n t i r

s ó l o p o r q u e y o c r e a b e

n e f i c i a r m e a l h a c e r l o . D e e s t o p o d r í a i n f e r i r s e , p o r c i e r t o , u n a

norma, m o r a l como

« N o s e p u e d e ( = n o e s t á p e r m i t i d o )

m e n

t i r » ; p e r o h a b r í a q u e c o n c e b i r n o r m a s s e m e j a n t e s

como

s i e s

t u v i e r a n u n i d a s

a

a q u e l l a s c a r a c t e r i z a c i o n e s

d e l a s i t u a c i ó n d e

la s

q u e s e

d e r i v a

l a n o


d e u n a

m a n e r a

de

a c t u a r d e t e r m i n a d a .

S i

s e e n t i e n d e e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o d e e s t a

f o r m a ,

e l

c a r á c t e r « m o n o l ó g i c o » d e l

pr i n c i p i o m o r a l k a n t i a n o

n o r e p r e -

87



m e n t i r ) .

P e r o e s p r e c i s am e n t e

este

c o r o l a r i o e l q u e l e e s tá v e

d a r

o c o n s e r v a r . Y , e n e f e c t o, e s c i e r t o q u e u n a d is c u s i ón



d a d o a l a é t i c a d e l d i s c u r s o , p u e s e n t r a r í a e n c o n t r a d i c c i ó n

c o n

s u p o s t u l a do p r i n c i p a l .

C o m o sa l id a

a las

d i f i c u l t a d e s

a qu í a p u n t a d a s s e p r e s e n t a

tod avía la


d e u n a « d e s d r a m a t i z a c i ó n » d e l c o n c e p t o

de

n o r m a .

C a b r í a e n t e n d e r , p o r e j e m p l o , l a e xp r e s i ó n « n o r m a »

e n e l s en t i d o de l a s « n o r m a s - p r i m a facie» d e H a r é ; e l p o s t u l a d o

U

s e o c u p a r í a e n t o n c e s e x c l u s i v a m e n t e d e l a f u n d a m e n t a c i ó n

d e

aquellas

n o r m a s e n r e l a c i ón a l a s c u a l e s h a b r ía d e s e r

a l c a n -

z a b l e

u n c o n s e n s o s i n c o a cc i o n e s

respecto

a q u e s u

o b s e r v a n c i a

g e n e r a l i z a d a b a j o c o n d i c i o n e s

ideales

d e e n t e n d i m i e n t o y a c

c i ó n r e d u n d a r í a u n i f o r m e m en t e e n e l i n t e r é s d e t o d o s . T o d o l o

d e m á s co r r e r ía p o r c u e n t a de u n a

aplicación

c o r r e c t a d e d i ch a s

n o r m a s

a u n a r e a l i d a d n o id ea l . P e r o i n c l u s o

p r e s c i n d i e n d o

de

lo s

p r o b l e m a s i m p l i c a d o s p o r l a s


e l a b o r a c i o n e s d e

c o n c e p t os a q u í p r e su p u e s t a s ( r e t o m a r é a e l l o e n e l s i g u i e n t e

a p a r t a d o ) ,

m e p a r e c e e v i de n t e q u e e l c a m i n o r e ci é n p e r g eñ a do

n o e s r e a l m e n t e u n a sa l id a . M e n c i o n a r é s ó l o l a r a z ó n p r i n c i p a l :

e l

p o s t u l a d o U p e r d e r ía s u s e n t i d o , s i s u a p l i c a c i ón

f u e r a

c o n s

tre ñid a a

a q u e l

á m b i t o

m o r a l

e l e m e n t a l e n e l q u e y a c o n K a n t

n o s d e s e n v o l v ía m o s

b a s t a n t e b i e n .

A f in d e c u e n t a s , l a

finalidad

originaria d e l p o s t u l a d o U e r a l a de

c o n s t i t u i r

u n

p r i n c i p i o p a r a

e v a l u a r

n o r m a s

de l

tipo

de

l a s qu e n o p u e d e n a p a r e c e r e n K a n t

debido a que é s t e c on s i d e r a b a a l a s n o r m a s

m o r a l m e n t e

válidas

como

n o r m a s d e a c c i ó n

d i r i g i d a s

a lo s m i e m b r o s de u n r e i n o

d e los f ines. S i e n d o e l lo a sí , l a d is t i n c i ó n e n t r e p r o b l e m a s de l a

fundamentación

d e n o r m a s y p r o b l e m a s de s u

aplicación r e s u l

t a i r r e l e v a n t e

e n e l co n t e x t o q u e n o s o c u p a .

C r e o q u e l o s p r o b l e m a s y p u n t o s o s c u r o s c o n q u e n o s h e

m o s t o p a d o

d u r a n t e

n u e s t r a

d i s cu s i ó n d e l p o s t u l a d o U pu e d e n

a c h a c a r s e a do s p r e s u p o s i c i o n e s p r o b l em á t i c a s d e

H a b e r m a s .

L a p r i m e r a a)

c o n c i e r n e a l a e q u i p a r a ci ó n d e c u e s t i o n e s de la

a c c i ó n m o r a l m e n t e r e c t a c o n c u e s t i o n e s d e l a j u s t i c i a d e las

n o r m a s ;

l a s e g u n d a ,

b)

a l a s p r e m i s a s t e ó r i c o - c o n s e n s u a l e s d e

la é t ica d e l d i s c u r s o . E x a m i n é m o s la s p o r s e p a r a d o .

a) H a b e r m a s h a f o r m u l a d o e l

pr i n c i p i o m o r a l como

s i l a

re f le xión

m o r a l i n v o l u c r a s e

l a

m i s m a

t e m á t i c a q u e u n a

d i s c u

s i ó n s o b r e l a j u s t i c i a d e l a s n o r m a s s o c i a l e s , n o r m a s q u e p u

d i é r a m o s , a d i s c r e c i ó n ,

i n t r o d u c i r

o d e j a r d e

i n t r o d u c i r , i n v a l i -

9 2

como la mencionada

se

c e n t r a

e n l a

p r e g u n t a

d e s i t o d o s l o s

a f e c t a d o s p o r u n a n o r m a p u e d e n

a c e p t a r ,

e n

c a l i d a d

d e j u e c e s

i m p a r c i a l e s ,

l a s co n s e c u e n c i a s q u e l a

o b s e r v a n c i a g e n e r a l i za d a

d e l a n o r m a

p u d i e r a

t e n e r p a r a c a d a i n d i v i d u o ; es d e c i r , se

c e n t r a

e n l a

p r e gu n t a

d e s i l a i n t r o d u c c i ó n o e l

m a n t e n i m i e n t o

d e u n a n o r m a r e d u n d a « u n i f o r m e m e n t e e n e l i n t e r é s d e t o

d o s » .

U n c a so p a r a d ig m á t i c o d e

t al introducción

d e u n a

n o r m a

s er í a l a r e s o l u c i ó n u n á n i m e d e u n g r u p o d e p e r s o n a s r e s p e ct o

a

r e s o l v e r a s u n t o s d e i n t e r é s c o m ú n s e g ú n r e g l a s es p e c íf i c as .

E s t e

e j e m p l o

r e v e l a c l a r a m e n t e

q u e l a s u p o s i c i ó n c o n t r a f á c t i c a

d e u n a o b s e r v a n c i a g e n e r a l i z a d a d e u n a

r e g l a

d e s e m p e ñ a u n

p a p e l i m p o r t a n t e c u a n d o s e t r a t a de

j u z g a r

a c e r c a d e l a

justi

ci a

d e u n a

n o r m a ,

p e r o q u e e l j u i c i o a c e r c a d e l a j u s t i c i a r e

q u i e r e

d e a l g o m á s ( e n e s t e ca s o , d e u n a

resolución) p a r a

fi

j a r

l a c o r r e s p o n d i e n t e obligación d e

a c t u a r .

P o d e m o s en t e n d e r

la

o b l i g a c i ó n q u e

r e s u l t a

d e u n a r e s o lu c i ó n c o m ú n

como

u n a

o b l i g a c i ó n moral; p e r o e s e v i de n t e qu e n o p o d r á e s t a r

f u n d a

m e n t a d a

d e l a

m i s m a

m a n e r a

q u e e l

j u i c i o

s o b r e l a

j u s t i c i a

de

la n o r m a q u e , en

principio,

p o d e m o s i n t r o d u c i r o i n v a l i d a r p o r

m e d i o

d e u n a r e s o l u c i ón . K a n t f u e m u y c o n s c i e n t e d e l a

d i v e r

s i d a d

q u e a q u í e s t á e n j u e g o , u n a

d i v e r s i d a d

q u e t a m b ié n p u e

d e s e r

e x p l i c a d a como

r e s u l t a d o d e d o s m a n e r a s

d i s t i n t a s

de

r e f e r i r s e a u n c o n s e n s o i n c o a c c i o n a d o d e l o s se r e s r a c i o n a l e s

( i m p lí ci t a s e n l a s fo r m u l a c i o n e s


y

k a n t i a n a

d e l

p r i n c i p i o

m o r a l ) . C o m o y a v i m o s , e l c o n t e n i d o d e u n co n s e n

s o f u n d a m e n t a d o e r a , s e g ún e l p o s t u l a d o

U ,

e l

j u i c i o

d e q u e l a

o b s e r v a n c i a

g e n e r a l i z a d a d e u n a n o r m a d e t e r m i n a d a r e d u n d a

u n i f o r m e m e n t e e n e l in t e r é s d e t o d o s ( l o s a f e c t a d o s ). E n c a m

b i o ,

e l c o n t e n i d o d e u n c o n s e n s o « k a n t i a n o » s e r ía , e n e l ca s o

d e l a s n o r m a s m o r a l e s , e l q u e nosotros ( e n c u a n t o s e r e s

r a c i o

n a l e s ) n o p o d e m o s querer qu e u n a

m a n e r a

de

a c t u a r

c o n c r e t a

s e t o m e g e n e r a l . A q u í p a r t o d e l s u p u e s t o , a l i g u a l qu e

H a b e r -

m a s ,

d e q u e e l « y o »

k a n t i a n o

h a d e s e r r e e m p l a z a d o p o r u n

« n o s o t r o s » , a p e s a r d e l o s p r o b l e m a s q u e e l l o p u e d a

a c a r r e a r .

B a j o

e s t a

p r e m i s a ,

l a a n t i c i p a ci ó n d e u n c o n s e n s o

r a c i o n a l

e n

el j u i c i o

m o r a l

p o d r í a e n t e n d e r s e d e s de u n p u n t o d e v i s t a k a n

t i a n o

como

s i

q u i e n

f o r m u l a s e e l

j u i c i o d i j e r a :

n o p u e d o d e

s ear

r a c i o n a l m e n t e , y n i n g u n o d e « n o s o t r o s » p u e d e h a c e r l o ,

93

q u e t o d o s a c t ú e n d e esta

m a n e r a .

L a p a l a b r a « r a c i o n a l m e n t e »

v n



s e r e f i e r e a q u í a l « p o d e r q u e r e r » ; l o q u e de hecho p o d a m o s

q u e r e r o n o , d e p e n d e r á d e

n u e s t r a s i n t e r p r e t a c i o n e s ,

c r e e n c i a s

y

c o m p r e n s i ó n d e n o s o t r o s m i s m o s , y

éstos

p u e d e n s e r m á s o

m e n o s « r a c i o n a l e s » , e s d e c i r , a d e c u a d o s , f u n d a d o s , c o r r e c t o s o

i n c l u s o v e r a c e s . «R a c i o n a l m e n t e » s e r e f i e r e , p u e s , a t e n e r u n a

a p r e c i a c i ó n c o r r e c t a d e n o s o t r o s m i s m o s , d e l m u n d o y d e l a s

s i t u a c i o n e s

a j e n a s . Y e n e s t e p u n t o s o n p e r f e c t a m e n t e

i m a g i

n a b l e s

la s

c l a r i f i ca c i o n e s

a r g u m e n t a t i v a s

o

c o m u n i c a t i v a s ,

así

como l o s p r o c e s os d e a p r e n d i z a j e e n e l á m b i t o d e l a s a r g u

m e n t a c i o n e s . P e r o s i p o d e m o s c o n c e b i r l a d i m e n s i ón

d i s c u r s i

v a d e l a m o r a l de esta

m a n e r a ,

e n t o n c e s n o n e c e s i t am o s e c h a r

m a n o d e u n a t e or í a co n s e n s u a l d e l a v e r d a d ; n o s b a s t a r á ,

como v e r e m o s , c o n e n t e n d e r

falibilísticamente

l a a n t i c i p a c i ó n

d e c o n s e n s o s r a c i o n a l e s e n e l j u i c i o

m o r a l .

E n ca m b i o , s i c o n

c e b i m o s e l c o n t e n i d o d e l c o n s e n s o r a c i o n a l q u e v i e n e « a n t i c i

p a d o » e n e l ju i c i o m o r a l como e l j u i c i o c o l e c t i v o so b r e l a j u s t i

c i a

d e u n a n o r m a , e n t o n c e s n o q u e d a m á s r e m e d i o q u e e xp r e

s ar

l a

i d e a

m e n c i o n a d a d e u n a

f o r m a

t e ó r i c o - c o n s e n s u a l . C o n

ello a r r i b o a l a s e g u n d a d e l a s m e n c i o n a d a s p r e s u p o s i c i o n e s

p r o b l e m á t i c a s d e H a b e r m a s .

b) D e b i d o a q u e d i s cu t i r é d e t e n i d a m e n t e l a t e o r ía c o n s e n

s u a l

d e l a v e r d a d e n e l a p a r t a d o v n , d e se a r ía o c u p a r m e a qu í

p o r

ú l t ima vez de l as d i f i c u l t a d e s qu e

r e s u l t a n

d e l a

p r e s u p o s i

c i ó n t e ó r i c o -c o n s e n s u a l . M á s

a r r i b a

s e ñ a lé l a s p a r a d o j a s a q u e

c o n d u c e l a o po s i ci ó n e n t r e l a s c o n d i c i o n e s ideales y l a s

reales

de l d i s c u r s o y d e l a c o m p r e n s i ó n m u t u a , o p o s i c i ó n a l a q u e

c abrí a

c a l i f i c a r

de c o n s u s t a n c i al a l p o s t u l a d o U y q u e c o n s t i t u

y e u n a s e c u e l a d i r e c t a d e p r e m i s a s t e ó r i c o- c on s e n s u a l e s . M i

c r í t i ca d e l a t e o r í a c o n s e n s u a l d e l a

v e r d a d

s e r á , p o r

t a n t o ,

t a m b i é n u n a c r ít i c a d e l a s i d e a l i z a c i o n e s e n l a s qu e é st a s e

a p o y a .

L o q u e

h a s t a

a h o r a h a p o d i d o q u e d a r e n c l ar o e s qu e

estas i d e a l i z a c i o n e s t e ó r i c o - c o n s e n s u a l e s t a m b i é n c o n d u c e n a

d i f i c u l t a d e s intrínsecas a l a é t ic a d e l d i s c u r s o , d i f i c u l t a d e s q u e

si n

d u d a c o l o c a n a é s t a e n u n a c e r c a n í a c o n K a n t

no del

todo

deseada. P e r o a ún q u e d a p o r d e m o s t r a r q u e l o q u e s e h al l a e n

la base de l as d i f i c u l t a d e s d e l a ét i c a d e l d i s c u r s o s o n r e a l m e n

t e l a s p r e m i s a s t e ór i c o -c o n s e n s u a l e s, y n o c u a l e s q u i e r a r a s g o s

s e c u n d a r i o s d e l a f o r m u l a c i ó n h a b e r m a s i a n a d e l p o s t u l a d o U .

94

L a t e s i s c e n t r a l d e l a t e o r ía c o n s e n s u a l o d i s c u r s i v a d e l a

v e r d a d e n s u v e r s i ón h a b e r m a s i a n a e s q u e s e p u e d e n

c a l i f i c a r

como « v e r d a d e r a s » o « v á l i d a s » e x c l u s i v a m e n t e aquellas

p r e

t e n s i o n e s

de v a l i d e z s o b r e l a s q u e s e a d a d o a l c a n z a r u n c on

s e n s o d i s c u r s i v o b a j o c o n d i c i o n e s d e u n a s i t u a c i ó n

i d e a l

d e

ha b l a . H a b e r m a s h a c a r a c t e r i z a d o l a s

e s t r u c t u r a s

d e u n a s i

t u a c i ó n

i d e a l

d e

h a b l a

— c u y a

e x i s t e n c i a ,

s e g ú n

a f i r m a ,

estaría

presupuesta

e n t o d a a r g u m e n t a c i ó n

s e r i a —

t a n t o a t r a v é s d e

u n a

r e p a r t i c i ó n

e q u i t a t i v a

d e l a s o p o r t u n i d a d e s

p a r a r e a l i z a r

d i s t i n t a s c l ases de ac to s de h a b l a , como m e d i a n t e e l r a s g o d e

la

l i b e r a l i d a d

e n e l c a m b i o d e p l a n o s d e l d i s c u r s o .

7

D e a h í q u e

la

t e s i s c e n t r a l d e l a t e o r í a c o n s e n s u a l p e r m i t a

d e f i n i r ,

e n p r i

m e r l u g a r ,

l a « r a c i o n a l i d a d » d e l o s c o n s e n s o s a t r a v é s d e l o s

r a s g o s

e s t r u c t u r a l es

y f o r m a l e s d e u n a s i t u a c i ón i d e a l d e h a b l a

y, e n s e g u n d o l u g a r , « l a v e r d a d » como e l c o n t e n i d o de u n c o n

s e n s o

r a c i o n a l .

F r e n t e a e l lo , d e s e o m o s t r a r : 1 ) q u e l a r a c i o n a

l i d a d

d e l o s c o n s e n s o s n o s e p u e d e


f or m a l m e n t e ,

2 ) q u e


y

v e r d a d

d e l o s c o n s e n s o s n o

t i e n e n

p o r

q u é c o m c i d i r , d e l o

c u a l

s e s i g u e 3 ) q u e e l c o n s e n s o r a c i o n a l

n o p u e d e

c o n s t i t u i r Griterío

a l g u n o d e l a v e r d a d y , p o r ú l t i m o ,

4 ) qu e a u n q u e u n a i n t e r p r et a ci ón n o c r i t e r i a l d e l a t e o r í a d e l

c o n s e n s o n o l le g a r ía a d e s p o j a r a é st a d e t o d o c o n t e n i d o , p o r

lo m e n o s l a h a r ía i n s e r v i b l e a efec to s de c i m e n t a r u n p r i n c i p i o

é t i c o - d i s c u r s i v o d e u n i v e r s a l i z a c i ó n .

1 ) M i t e si s e s qu e n u e s t r o j u i c i o a c e r c a d e l a r a c i o n a l i d a d

d e l os c o n s e n s o s d e p e n d e r á d e l a a p r e c i a ci ó n q u e h a g a m o s d e l

a c i e r t o de n u e s t r a s r a z o n e s ( p r o p i a s o c o l e c t i v a s ) . E s t a d e

p e n d e n c i a

e s d e o r d e n

lógico

( c o n c e p t u a l ); l a n o c i ó n d e u n

c o n s e n s o l o g r a d o m e d i a n t e r a z o n e s p r e s u p o n e l a d e u n a

c r e e n c i a t a m b i é n l o g r a d a m e d i a n t e r a zo n e s . P o r s u p u e s t o , e s

o b v i o q u e no c o n s i d e r a r e m o s r a c i o n a l u n c o n s e n s o c u a n d o

t e n g a m o s m o t i v o s p a r a c r e e r q u e a l g u n o s p a r t i c i p a n t e s sól o

7 . Por

pr imer a

vez en Ha berm as , « Wahrhei tstheorien» , a parecido en Helmut

Fah r enb ach

(ed.), W i r k l i c h k e i t u n d R e f l ex i o n . F e s t sc h r i f t f ü r Wal ter S c h u h ,

Pfullingen,

1973, en especial pp. 252 ss. Las observaciones subsiguientes c o inc iden en algunos

puntos

co n la crítica m inuciosa y aguda a la teoría consensual que R. Z imm erma nn

lleva a cabo en U t o p i e - R a t i o n a l i t ä t -P o l i t i k , M u n i c h , 1985, p p. 303 ss.

95



formal

d e la r aci onal i d ad d e los cons en s os ; pe r o es pr e ci s a

m e n t e e s t a condición f o r m a l d e r a c i o n a l i d a d l o q u e l a c o n v i e r

r e l a ci o n a d a s c o n e l l o g r o d e u n a n u e v a y m e j o r p l a t a f o r m a

c o m ú n . A h o r a b i e n , u n o p u e d e e n t e n d e r d e d i ve r s a s m a n e r a s



t e e n f a l s a . S i , a p e sa r d e t o d o , s e i n t e n t a c o n c e b i r e l concepto

d e r a c i o n a l i d a d d e u n a m a n e r a n o f o r m a l , como l o s u g i e r e n

la s c o n s i d e r a c i o n e s a n t e r i o r e s , e n t o n c e s l a teoría de l

c o n s e n s o

p i e r d e todo c o n t e n i d o .

3 ) P e r o o c u r r e q u e , e n t r e t a n t o , H a b e r m a s s e h a d i s t a n c i a

d o d e u n a

interpretación

cr i t er i aZ d e la

teoría

d e l c o n s e n s o .

8

P u e s ,

s i b i e n concede q u e e n c i e r t o s e n t i d o y a todos n o s o t r o s ,

p a r a p o d e r a r g u m e n t a r , debemos s a b e r l o q u e s o n b u e n a s r a

z ones , e l que es t as «buenas» r a z o n e s s e a n o n o e n último t é r

m i n o l o suficientemente b u e n a s , v a a m o s t r a r s e —según d i ce

a h o r a — e x c l u s i v a m e n t e bajo c o n d i c i o n e s d e u n a situación

i d e a l

d e h a b l a .

9

M e gustaría a p r o v e c h a r l a ocasión d e e s t e n u e

v o g i r o e n l a s i d e a s d e H a b e r m a s p a r a h a c e r

incapié

u n a v e z

m á s e n e l p u n t o q u e a m í m e p a r e c e e s e n c i a l e n l a

teoría

del

c o n s e n s o . C u a n d o H a b e r m a s d i c e q u e sólo e l c o n s e n s o bajo

c o n d i c i o n e s d e u n a situación i d e a l d e h a b l a p u e d e «mostrar»

si

n u e s t r o s a r g u m e n t o s s o n o n o l o s u f i c i e n t e m e n t e b u e n o s ,

está a p u n t a n d o h a c i a u n a función c e r c i o r a t o r i a p r o p i a d e l o s

c o n s e n s o s ; a l p r o d u c i r

c o n s e n s o s

n o s a s e g u r a m o s c o l e c t i v a

m e n t e d e q u e c o n s i d e r a m o s ( c a d a u n o d e «nosotros» c o n s i d e

r a) las cosas desde u n p u n t o d e v i s t a p ú b l i c o , g e n e r a l ; n o s

c e r c i o r a m o s , e n o t r a s p a l a b r a s , d e q u e n u e s t r o j u i c i o n o

está

s i e n d o d i s t o r s i o n a d o p o r e l e m e n t o s i d i o s i n c r á t i c o s , i n h i b i c i o

n e s , e m o c i o n e s ,

wishful thinking,

f a l ta

d e j u i c i o , e t c . ,

así como

d e q u e n u e s t r a s c r e e n c i a s o r a z o n e s podrían

r e s i s t i r

i n c l u s o l a

p r u e b a d e u n n u e v o d i s c u r s o , c o n t a l d e q u e l o s in t e r l o c u t o r e s

f u e r a n b i e n i n t e n c i o n a d o s y di s p u s i e r a n de l s u f i c ie n t e b u e n

t i n o .

P o r m e d i o d e l

c o n s e n s o

n o s c e r c i o r a m o s d e q u e n o h e

m o s a b a n d o n a d o a ún e l s u e l o de u n m u n d o o u n a l e n g u a c o

m u n e s , o d e q u e , e n caso d e h a b e r l o h e c h o — l o c u a l e s f r e

c u e n t e e n c i e n c i a y f i l o s o f í a — • , h e m o s t e n i d o p a r a e l l o r a z o n e s

8. Cfr., por ejemplo,

Jürgen

H a b e r m a s ,

«Ein

Interview mit der N ew Le f t e v i e w»

en D i e

neue U n ü b e r s i c h t l i c h k e i t ,

Francfort, 1985, p. 228. No obstante, Habermas aña

de en el pasaje correspondiente la

observación

restrictiva de que la

teoría

consensual

—o discurs iva— de la verdad socava «la diferencia clara existente entre significado y

criterio»

ibM.).

9. Comunicación epistolar.

98

es t a relación intrínseca e n t r e l a v a l i d e z d e l a s p r e t e n s i o n e s v e -

r i t a t i v a s

y l a c o m u n i d a d d e m u n d o ; l a teoría c o n s e n s u a l e s u n

i n t e n t o d e c o m p r e n d e r e s t a relación d e u n a m a n e r a no relati

vista.

P a r a d e m o s t r a r l o , q u i e r o d i s t i n g u i r e n t r e d o s f o r m a s d e

l o q u e e n e l l e n g u a j e e s común o a c o r d a d o . L a p r i m e r a c o n s i s

t e e n l a c o m u n i d a d d e l a l e n g u a , c u y a presuposición e s s i e m

p r e i n e v i t a b l e . P o r l o q u e r e s p e c t a a

el la,

podemos

d e c i r — c o n

W i t t g e n s t e i n — q u e e l s i g n i f i c a d o d e «correcto» o «incorrecto»

e n e l u s o d e l a s p a l a b r a s , o i n c l u s o e n n u e s t r o s j u i c i o s , s e halla

en último téirnino f i j a do p o r u n a p r a x i s i n t e r s u b j e t i v a . D e a h í

q u e e l a c u e r d o d e l o s h a b l a n t e s a d u l t o s d e u n a l e n g u a s e a h a s

t a c i e r t o p u n t o e l c r i t e r i o p a r a e s t a b le c er s i u n a p a l a b r a

está

s i e n d o u s a d a c o r r e c t a o i n c o r r e c t a m e n t e , s i u n a afirmación

e s o n o v e r d a d e r a : «Para e n t e n d e r s e p o r m e d i o d e l l e n g u a j e

• — d i c e W i t t g e n s t e i n — s e p r e c i s a n o sólo d e u n a c u e r d o e n l a s

d e f i n i c i o n e s , s i n o a s i m i s m o ( p o r m u y extraño que par ez ca) , d e

u n

a c u e r d o e n l o s j u i c i o s » .

1 0

S i n e m b a r g o, aquí n o s e está h a

b l a n d o d e

c o n s e n s o s

l o g r a d o s a r g u m e n t a t i v a m e n t e , s i n o d e u n

a c u e r d o en e l le n g u a j e , a c u e r d o q u e h a d e p o s i b i l i t a r e n p r i

m e r l u g a r la s a r g u m e n t a c i o n e s . E s ci e r t o q u e d i c h o s a c u e r d os

«espontáneos» s o n c u e s t i o n a d o s c o n a r g u m e n t o s

en

e l p r o p i o

l e n g u a j e u n a y o t r a v e z ; a s í , l a c i e n c i a podría c o n c e b i r s e h a s t a

c i e r t o p u n t o como u n i n c e s a n t e proceso de crítica lingüística

q u e t i e n e l u g a r e n e l ámbito d e la


E s t o s u g i e r e

l a i d e a d e q u e quizás l o s a c u e r d o s «espontáneos»

en

e l l e n g u a

j e p u d i e r a n se r s u s t i t u i d o s , e n p r i n c i p i o , p o r u n a c u e r d o , l o

g r a d o d i s c u r s i v a m e n t e ,

sobre

l a

adecuación

d e las r eglas y los

conceptos

básicos

d e l l e n g u a j e ( e n s u m a , p o r u n a c u e r d o s o

b r e l a

adecuación

d e n u e s t r a

interpretación lingüística

del

m u n d o) . E n efecto, H a b e r m a s h a p l a n t e a d o ( e n «Teorías d e la

verdad») l a p o s i b i l i d a d , e i n c l u s o l a n e c e s i d a d , d e u n a m o d a l i

d a d

d i s c u r s i v a d e transformación y crítica d e l l e n g u a j e como

la m e n c i o n a d a ; sólo podemos h a b l a r de e n u n c i a d o s v e r d a d e

r o s e n s e n t i d o p l e n o — d i c e - — , s i e l l e n g u a j e e n e l q u e éstos s o n

10. Ludwig Wittgenstein, P h i l o s op h i s c h e U n t e r s u c h u n g e n , en S c h r i f t e n , vol. i ,

p. 389 (§ 242).

99

f o r m u l a d o s e s « a p r o p i a d o » ;

1 1

p e r o p a r a q u e e l l e n g u a j e s e a

«apr opi ad o», la evolución lingüística t i e n e q u e d e s a r r o l l a r s e e n

s i g n i f i c a d o d e

«racional»

r e c u r r i e n d o a c r i t e r i o s m a t e r i a l e s d e


p r o p i o s d e una c u l t u r a d e t e r m i n a d a ; l a definición



e l ámbito

d e la

a r g u m e n t a c ió n ,

es d eci r , e l

c o n s e n s o

r a c i o n a l

s o b r e l a s p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z h a d e i n c l u i r y a u n c o n s e n s o

r a c i o n a l s o b r e l a

adecuación

d e l l e n g u a j e .

1 2

D e e s t a m a n e r a , e l

— n e c e s a r i a m e n t e preliminar-— a c u e r d o en e l l e n g u a j e , q u e y a

a n a l i z a r a W i t t g e n s t e i n , c a e r í a, p o r d e c i r l o a sí , e n e l c a m p o

g r a v i t a c i o n a l d e l a

revisión

d i s c u r s i v a d e n u e s t r a s c r e e n c i a s .

Sólo

desde

e s t a p e r s p e c t i v a se a p r e c i a c o n c l a r i d a d e l p u n t o

p r i m o r d i a l

d e la

teoría

de l c o n s e n s o . S i s e concede q u e , e n u n

p r i m e r n i v e l , e l a c u e r d o d e l o s h a b l a n t e s de u n a l e n g u a es u n a

e s p ec i e d e p i e d r a de t o q u e , p r o v i s i o n a l m e n t e d e f i n i t i v a , d e l a

v e r d a d o l a f a l s e d a d d e l o s e n u n c i a d o s , y si además se concede

q u e u n a

revisión

d i s c u r s i v a d e u n a c u e r d o s e m e j an t e e s e n

p r i n c i p i o v i a b l e , pa r e c e n a t u r a l a f i r m a r qu e l a i n s t a n c i a última

q u e n o s

perrmtirá

c e r c i o r a r n o s d e l a v e r d a d d e n u e s t r a s p r e

t e n s i o n e s d e v a l i d e z n o e s e l c o n s e n s o fá c t i co , s i n o u n c o n s e n

s o r a c i o n a l ( o s e a , a l c a n z a d o d i s c u r s i v a m e n t e ) . A l m i s m o

t i em p o, s e h ac e p a te n t e p o r q u é l a r a c i o n a l i d a d d e u n c o n s e n

s o s e m e j a n t e

sólo

e s ca r a c t e r i z a b l e f o r m a l m e n t e . E n

efecto,

sólo h a y d o s p o s i b i l i d a d e s : o bien d e c i m o s q u e c a d a l e n g u a j e y

c a d a f o r m a d e v i d a c o n t i e n e n e n s í m i s m o s s u s p r o p i o s c r i t e

r i o s

de

«verdadero»

y « f a l s o » , y q u e l o h a c e n , a d e m á s , d e u n a

f o r m a t a l q u e n o t i e n e s e n t i d o p l a n t e a r l a p r e g u n t a a c e r c a d e

l a

v e r d a d y f a l s e d a d d e d i c h o s c r i t e r i o s ( h e

aquí

l a r e s p u e s t a

q u e d a P e te r W i n c h desde e l p l a n o c o m p a r a t i v o - c u l t u r a l , y

T h o m a s

K u h n desde

el com par at i v o-t e ó r i co) ; o bien, h a c i e n d o

f r e n t e a e s t a t e s i s h a r t o i n q u i e t a n t e d e l r e l a t i v i s m o , n o s a f e r r a

m o s a l a i n c o n d i c i o n a h d a d d e l a s p r e t e n s i o n e s v e r i t a t i v a s y ,

p o r t a n t o , a l a p o s i b i l i d a d d e e n c o n t r a r u n

parámetro

q u e

a b a r q u e a t o d a l e n g u a y f o r m a d e v i d a p a r t i c u l a r e s . L a te si s

c o n t r a r i a a l a posición r e l a t i v i s t a s e n a , e n t o n c e s , q u e n o e s e l

a c u e r d o fáctico d e lo s h a b la n t e s d e u n i d i o m a l o q u e p r o p o r

c i o n a l o s parámetros últimos d e v e r d a d y f a l s e d a d , s i n o ú n i c a

m e n t e a q u e l ac u e r d o q u e m e r e z c a e l n o m b r e d e

c o n s e n s o

r a

c i o n a l .

Y aquí sa l ta a l a v i s t a q u e y a n o s e p u e d e e x p l i c a r e l

11. «Wahrheitstheorien», o p . c i t . , p. 244.

12. I b íd. , p.249.

100

habrá

d e b a s a r s e m á s b i e n e n r a s g o s p u r a m e n t e f o r m a l e s . A s í

p u e s , e l q u e l a teoría c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d t r a n s f o r m e l o s

r a s g o s e s t r u c t u r a l e s d e u n a

situación

i d e a l d e h a b l a e n defi-

nieiis d e l a r a c i o n a l i d a d d e l o s c o n s e n s o s p u e d e c o n s i d e r a r s e

como r e s u l t a d o d e l

espíritu a n t i r r e l a t i v i st a

q u e l a a n i m a .

4 ) A h o r a b i e n , l o qu e

acabo

d e d e c i r r e s p e c t o d e l a

función

c r i t e r i a l

d e los

c o n s e n s o s

r a c i o n a l e s s e a p l i c a

también

a l a

f u n

ción

c e r c i o r a t o r i a o

«indicativa»

d e los c o n s e n s o s d es t acad a

r e c i e n t e m e n t e p o r H a b e r m a s . A u n q u e l a

producción

d i s c u r s i

v a de c o n s e n s o s r a c i o n a l e s n o s p e r m i t a c e r c i o r a r n o s d e q u e

n u e s t r a s r a z o n e s s o n e n r e a l i d a d b u e n a s r a z o n e s , n o q u e d a

p o r e l lo e U m i n a d a l a s o m b r a d e p r o v i s i o n a l i d a d q u e e n v u e l ve

a todo c o n s e n s o . P e r o s i d e l h e c h o d e q u e l a s r a z o n e s s e n o s

m u e s t r e n

como

s u f i ci e n t e m e n t e b u e n a s e n u n c o n s e n s o r a c i o

n a l f i n i t o n o s e s i g u e n e c e s a r i a m e n t e q u e a la larga v a y a n a

s e g u i r mostrándosenos a s í , e n t o n c e s e l p e s a d o l a s t r e d e u n a

teoría co n s e n s u a l d e l a v e r d a d n o p u e d e r e c a e r s o b r e l a

f u n

ción

c e r c i o r a t o r i a d e l o s

c o n s e n s o s

( f u n c i ó n , p o r l o d e m á s ,

q u e n a d i e

está

c u e s t i o n a n d o ) .

C o m o s a l i d a a e s ta d i f i c u l t a d

parecería n a t u r a l r e c u r r i r

a l

i n t e n t o p o r d e l e g a r e n u n c o n s e n s o r a c i o n a l infinito l a

función

c r i t e r i a l ,

e i n c l u s o c e r c i o r a t o r i a , d e l o s c o n s e n s o s .

1 3

U n co n -

13. Esto correspondería más bien a la posición de Apel . Para formulac iones espe

cialmente concisas,

véase

K a r l - O t t o A p e l ,

«Szientismus

oder transzendentale Herme-

neutik», en T r a n s f or m a t i o n d e r P h i l o so p h i e , vol. u, Francfort, 1973, por ejemplo pp.

192, 207. N o obstante, las posiciones de Apel y Hab erma s tienden a diferenciarse

virtualmente sólo en sus puntos de partida y en el énfasis que ponen sobre aspectos

concretos; con respecto a los resultados, no siempre es

fácil

precisar las divergencias.

A pel ,

por ejemplo, invoca a Habermas cuando postula la necesidad de presuponer

un a

«situación ideal de habla» c o m o condición de posibilidad del argumentar. (Cfr.

K . - 0 . A p e l , «Sprechakttheorie und transzendentale Sprachpragmatik zur Frage ethi-

sc her N o r m e n » , e n K . - 0 . A p e l

[ed.],

S p r a c h p r a g m a t i k u n d P h i l o so p h i e , Francfort,

1976, p. 121.) Inversamente, para Haberm as el consenso r a c i o n a l (es decir, el alcan

zado

bajo

condiciones de una situación ideal de habla) es e o ipso un potencial con

senso i n f i n i t o . (Cfr.

«Wahrheitstheorien»,

o p . c i t . , p. 239: «[...] el sentido de la verdad

no reside en la mera circunstancia de alcanzar un consenso, sino en que cuando y

dondequiera nos sea dado participa r en un discurso, podamos lograr un consenso

bajo

condiciones que cualifican a este consenso c o m o fundamentado».) E l que yo no

me haya referido en mis consideraciones,

desde

un c omienzo , a la

condición

(sobre

entendida por Habermas) de la repetibilidad de los consensos racionales, se

debe

a la

1 0 1

s e n s o racional i n f i n i t o s e ría m i co n s e n s o nunca s u c e p t i b l e d e

s e r c u e s t i o n a d o p o r m e d i o d e r a z o n e s . E n e s t e c as o , p u e s , d e s

f u n c i ó n

c e r c i o r a t o r i a ;

n o c o n s t i t u y e u n « o b je t o d e e x p e r i e n c i a

p o s i b l e » , s i n o u n a i d e a q u e p r e t e n d e

l l e v a r n o s

má s al l á de l o s



a p ar e c er í a e l p r o b l e m a d e q u e t o d o c o n s e n s o r a c i o n a l

finito

es

p r o v i s i o n a l y d e q u e , p o r t a n t o , n o p u e d e f u n g i r como n o c i ó n

a c l a r a t o r i a

d e l a « v e r d a d » . Y como h e i n t e n t a d o m o s t r a r a r r i

b a , l a ú n i c a

m a n e r a

de

e s q u i v a r

e s t e o b s t á c u l o e n l a v e r s i ó n


d e l a t e o r ía c o n s e n s u a l s e r ía l a d e i n c l u i r , e n t r e

lo s

r a s g o s e s t r u c t u r a l es d e u n a s i t u a ci ón

i d e a l

d e h a b l a , e l s u

f i c i e n t e

b u e n

t i n o

d e t o d o s l o s

i n v o l u c r a d o s .

P e r o e l lo

i m p e d i

r í a ,

c l a r o

está ,

s e g u i r c a r a c t e r i z a n d o

l a s s i t u a c i o n e s i d e a l e s d e

h a b l a p o r m e d i o d e d e s c r i p c i o n e s

e s t r u c t u r a l es

p u r a m e n t e f o r

m a l e s , l o c u a l e s n e c e s a r i o s i s e d e s ea q u e e l c o n c e p t o d e u n

« c o n s e n s o b a j o c o n d i c i o n e s de u n a s i t u a c i ón i d e a l de habl a»

p u e d a f u n g i r como s i g n i f i c a t i v a n o c i ó n a c l a r a t o r i a d e l a « v e r

d a d » . S i , p o r e l c o n t r a r i o , s e a s o c i a l a c o n c e p c i ó n c o n s e n s u a l

d e l a v e r d a d a u n c on s e n s o

racional

infinito, e n t o n c e s d e s a p a

r e c e d i c h o p r o b l e m a : l a

i d e a

d e u n c o n s e n s o r a c i o n a l i n f i n i t o

i n c l u y e , a d e m á s d e l a p r e s u p o s i c i ó n d e racionalidad, l a d e q u e

n o v a n a s u r g i r e n e l f u t u r o n u e v o s a r g u m e n t o s ( y d e q u e ,

n a t u r a l m e n t e ,

n i n g u n o v a a se r m e n o s p r e c i a d o ) .

A h o r a b i e n , u n c on s e n s o r a c i o n a l i n f i n i t o n o s ó l o n o p u e d e

t e n e r n i n g u n a f u n c i ó n c r i t e r i a , s i n o q u e , e s t r i c t a m e n t e h a

b l a n d o , n i s i q u i e r a e s t á e n c o n d i c i o n e s d e d e s e m p e ñ a r u n a

sencilla razón de que mientras la presencia de condiciones formales de una situación

id eal

de habla sea entendida como criterio de verdad de los consensos (cfr.

ib íd . ,

pp .

239 s.), la

posib i l id ad

de un consenso

infinito

no es s ino una c o n s ec u e n c i a de la

r a c i o n a l i d a d de los consensos,

r acional id ad d ef in id a

en términos de con diciones for

males . La verdadera noción

aclaratoria

del concepto de ver dad no es , po r tanto , la de

consenso infinito, s ino la de consenso r acional . Mis objeciones ib an

dirigidas

princi

palmente contra este último; he tratado de m ostra r que los rasgos estructurales de

un a

situación

ideal

de

h ab l a ,

caracterizados formalmente , no pueden fungir como un

adec uado criterio

de

ver d ad ;

pues, o

bien

el

criterio

resultante es falso, o

bien

termina

siendo vacuo, con lo que deja de ser un criterio. Si medi tamos sobre la conexión

presupuesta por Habermas entre la

r acional id ad

de los consensos y su

repetibilidad

infinita, veremos claramente que la situación

id eal

de hab la parece destinada desde

su inicio

a convertirse en un

criterio

vacío. Pues si de la

r acional id ad

de los consen

sos se

i gue

de manera estrictamente analítica su

repetibilidad infinita,

entonces tam

bién se sigue de manera estrictamente analítica que un consenso que con

posteriori

da d se revele como falso y vulnerable a la crítica no puede haber surgido bajo

cond i

ciones

de una situación

ideal

de habla (c fr . ib íd . , pp. 257 s.) . Pero entonces sería la

permanenc ia

e l verdadero

criterio

de la

r acional id ad

— o d e l a

v e r d a d —

de los

con

sensos. E sta es la seg unda variante de la teoría consensúa , afín sobre todo a las

intuiciones básicas de Apel .

1 0 2

l í m i t e s d e t o d a e x p e r i e n c i a p o s i b l e . C o n e l l o se

a l t e r a

t a m b i é n

el

sentido

p o s i b l e d e u n a te o r ía c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d ; s i e l

c o n s e n s o q u e p u e d e

g a r a n t i z a r

l a v e r d a d n o e s

cualquier

c o n

s e n s o r a c i o n a l , s i n o s ó l o a q u é l q u e , a d e m á s d e r a c i o n a l , sea

infinito, e n t o n c e s l a t e o r í a p i e r d e l a f u e r z a

e x p h c a t i v a

qu e H a -

b e r m a s h a q u e r i d o

i n f u n d i r l e.

E s t o q u e d a d e m a n i f i e s t o e n l a

f o r m u l a c i ó n m á s r e c i e n t e d e l a

i d e a c e n t r a l

d e l a t e o r í a c o n

s e n s u a l p o r H a b e r m a s :

1 4

E l

núcleo de la teoría d isc urs iv a de l a verdad —dirá ahora

Habermas— se puede expresar con ayuda de tres conceptos

centrales: «condiciones de

validez

( q ue so n sat isfechas c uando

u n a

emisión verbal es válida); pretensiones

de

validez (que los

hablantes formulan e n s u s emisiones verbales e n p r o d e

la

vali

dez de éstas); y solventación de u n a pretensión de

validez

( en el

marc o

d e u n d i s c u r s o q u e h a s i d o asimilado

suficientemente

a

las c o n dic iones de u n a s ituac ión

ideal

de

habla,

de

for m a

q ue

u n

c o nsenso busc ado po r l o s

participantes

sól o pueda ser al

canzado por la coerción del mejor

ar gum ent o

y, en este sent ido,

esté "motivado r ac io nal mente")».

15

P u e s b i e n , l o

p e c u l i a r

d e l a t e o r ía d e l c o n s e n s o c o n s i s t e e n

e x p l i car l a d e n o m i n a d a « s at i s f ac ci ó n d e c o n d i c i o n e s de v a l i

d e z » p o r m e d i o d e lo s o t r o s d o s c o n c e p t o s b á s i c o s :

Un a

em isión verbal es válida, cuando sus condiciones de va

lidez están satisfechas. A ho ra b i e n , [...] la satisfacción o

insatis

facción de las condiciones de

validez

sól o se pu ede co mpro bar

co n

ayuda de la solventación arg u me n tat i va d e u n a c o r r e s po n

diente

r e t en s i ó n

de

validez.

D e ahí q ue

e l

sent ido

d e

l a

satisfac

c ión de c o n dic io nes de validez haya de ser explicado a la

lu z

del

pr oced i m i ent o

pa ra solventar

las correspondientes pretens io nes

de validez. La teoría discursiva de

la

verdad se pro po ne ac ome

ter dicha dilucidación, explicando, e n t én n i n o s d e co n d i c io n e s

pragmáticas generales dirigidas a

lograr

acuerdos

motivados

r a

cionalmente,

en q ué c o nsiste

solventar

una pretens ión de

vali-

14. «Ein Interview mit der N ew

Le f t

R e xñw» o p . c i t . , pp. 227 ss.

15. Ib íd. , p. 227.

103

dez. E s t a

teoría de la

verdad

sólo

p r o p o r c i o n a

u n a explicación

semántica, no un

c r i ter io ;

y hay qu e

a d m it ir

qu e

e n tu rb i a

al

p o d e r

o p o n e r , e n n i n g ú n t i e m p o

f u t u r o ,

a r g u m e n t o s d e p es o .

D e

n o s e r a s í, e n t r e l a s c o n d i c i o n e s d e


d e l o s c o n



m i s m o t ie m po la

transparencia

de la distinción entre signif ica

do y c r i t e r i o .

16

S i

s e e n t i e n d e a q u í l a « s o l v e n t a c i ó n » d e p r e t e n s i o n e s d e

v a l i d e z

e n e l s e n t i d o d e l l o g r o d e u n c o n s e n s o b a j o c o n d i c i o

n e s d e u n a s i t u a c i ón

i d e a l

de

h a b l a ,

e n t o n c e s

s i g u e n

e n p i e l a s

o b j e c i o n e s e n

c o n t r a

d e l a t e o r í a d e l c o n s e n s o q u e h e m o s e x

p u e s t o

a r r i b a .

S i , p o r e l

c o n t r a r i o ,

se

t r a n s f i e r e

a u n c o n s e n s o

r a c i o n a l i n f i n i t o

l a f u n c i ó n d e

g a r a n t i z a r

l a

v e r d a d ,

e n t o n c e s

n o s e p u e d e

c o n t i n u a r h a b l a n d o p r o p i a m e n t e

d e u n a

solventa

ción d e pr e t e n s i o n e s d e

v a l i d e z ;

p u e s e l l o c o m p o r t a r í a d e s h a

ce r

a l m i s m o t i e m p o e l e n t r a m a d o q u e , c o n p r o p ó s i t o s

ex pl i

c a t i v o s ,

c o n s t r u y e

H a b e r m a s

e n t r e l o s t r e s c o n c e p t o s .

E s t a

d i

f icultad, si n e m b a r g o , n o q u e d a s o r t e a d a

s i m p l e m e n t e

p o r q u e

se

h a y a r e a l i z a d o

u n a e s p ec i e d e « co r t o c i r c u i t o » e n t r e e l c o n

s e n s o ( e m p í r i c o )

p a r t i c u l a r

y e l c o n s e n s o i n f i n i t o . P u e s s i s e

d i c e q u e u n c o n s e n s o

r a c i o n a l

—en cuanto r a c i o n a l — e s p o r

d e f i n i c i ó n u n c o n s e n s o

i n f i n i t a m e n t e

r e p e t i b l e ,

e n t o n c e s n o e s

e n r e a l i d a d

e l c o n s e n s o i n f i n i t o e l q u e e s t á s i e n d o t o m a d o

como

g aran tía d e la

v e r d a d ,

s i n o u n c o n s e n s o b a j o c o n d i c i o

n e s d e u n a s i t u a c i ón i d e a l de h a b l a , y t o d a s l a s o b j e c i o n e s q u e

h e

p r e s e n t a d o

c o n t r a esta

v e r s i ó n d e l a t e o r í a d e l c o n s e n s o

s i g u e n c o n s e r v a n d o s u v i g o r . E s o q u i e r e d e c i r qu e l a p o s i b i l i

d a d

d e u n c o n s e n s o i n f i n i t o n o p u e d e d e r i v a r s e ú n i c a m e n t e

de l

h e c h o d e q u e e l c o n s e n s o

h a y a

s i d o a l c a n z a d o b a j o l a s


( f o r m a l m e n t e c a r a c t e r i z a d a s ) d e u n a s i t u a ci ó n

i d e a l de ha b l a ; e n e s te p u n t o s e c e n t r a b a n m i s o b j e c i o n e s . P r e

s u p o n e r

l a


d e u n c o n s e n s o

i n f i n i t o s i g n i f i c a

e n

r e a

l i d a d

a l g o m á s q u e — o , p o r l o m e n o s , a lg o d i f e r e n t e d e —

p r e s u p o n e r

l a


d e u n c o n s e n s o p a r t i c u l a r e n e l

s e n t i d o

d e l a s c a r a c t e r i z a c i o n e s f o r m a l e s d e u n a s i t u a ci ó n

i d e a l de

h a b l a . E s t e

« a l g o m á s » t i e n e q u e v e r ,

p a r a

d e c i r l o d e

n u e v o , c o n e l h e c h o d e q u e n o e s p o s i b l e

e q u i p a r a r

i n t e l i g i b le

m e n t e

e l

concepto

d e u n c o n s e n s o a l c a n z a d o

a r g u m e n t a t i v a

m e n t e c o n e l

concepto

d e u n c o n s e n s o a l

c u a l

n o s e l e v a n a

16. ffi/Ü,p. 228.

1 0 4

s e n s o s finitos s e t e n d r í a q u e i n c l u i r l a d e q u e t o d o s l o s a r g u

m e n t o s posibles h a y a n

s i d o t o m a d o s e n

c u e n t a .

Y e s t o e s i m

p o s i b l e ,

a m e n o s q u e l a


d e u n c o n s e n s o i n f i n i t o se a

e r i g i d a e n criterio d e q u e h a n s i d o s a t i s f ec h a s l a s c o n d i c i o n e s

de


d e l o s c o n s e n s o s

f i n i t o s .

P e r o e n t o n c e s e s t a s


y a n o p o d r í an

s e g u i r

s i e n d o

c a r a c t e r i z a d a s

d e m a

n e r a

formal,

es

d e c i r ,

p o r

r e f e r e n c i a

a l

procedimiento

d e l a a r

g u m e n t a c i ón y a lo s rasgos

estructurales

d e u n a s i t u a c i ón

id ea l

de

h a b l a .

C o m o v e m o s , se p u e d e d i s t i n g u i r e n t r e u n a v e r s i ó n f u e r t e y

u n a

v e r s i ó n d é b i l de l a t e o r í a c o n s e n s ú a d e l a

v e r d a d .

L a

v e r

sión d é bil e s

a q u e l l a

q u e c o n v i e r t e a l c o n s e n s o

r a c i o n a l i n f i n i

t o e n i n s t a n c i a g a r a n t e d e l a

v e r d a d .

L a r a z ó n d e q u e a m b a s

v e r s i o n e s

d e l a t e o r ía c o n s e n s u a l n o p u e d a n s e r

e q u i p a r a d a s ,

e s q u e l a c a r a c t e r i z a ci ó n

f o r m a l

d e la s c o n d i c i o n e s d e l

d i s c u r

s o n o p r o p o r c i o n a g a r an t í a

a l g u n a

d e q u e u n c o n s e n s o a l c a n

z a d o

b a j o t a l e s c o n d i c i o n e s

v a y a

a

r e s i s t i r

l a p r u e b a d e u n

e s c r u t i n i o d i s c u r s i v o infinito.

¿ P e r o n o p o d r í a s u c e d e r q u e , h a

c i e n d o u n r o d e o p o r l a v e r s i ón d éb i l d e l a t eo r í a d e l c on s e n s o

— v e r s i ó n q u e n o p u e d e

s e g u i r

s i e n d o

e n t e n d i d a, como

s e v i o ,

c r i t e r i a l m e n t e — ,

e s t u v i é s e m o s e n m e j o r s i t u a c i ó n

p a r a j u s t i f i

c a r

l a s s u p o s i c i o n e s d e f o n d o q u e s e e n c u e n t r a n e n l a b a s e d e

la r e f o r m u l a c i ó n é t i c o- d i sc u r s i v a d e l p o s t u l a d o d e u n i v e r s a l i z a

c i ó n ?

E s t a

e s la

p r e g u n t a

q u e m e p r o p o n g o c o n t e s t a r e n e l

p r ó x i m o a p a r t a d o .

V I H

H a s t a

a h o r a

h e e v i t a d o a s o c i a r d i r e c t a m e n t e l o s n o m b r e s

de H a b e r m a s y A p e l c o n l a s d os v e r s i o n e s de l a t e or í a d e l co n

s e n s o q u e d i f e r e n c i é a r r i b a . E l l o se d e be , e n p r i m e r l u g a r , a

q u e c a d a u n o d e e s t os a u t o r e s se

s i r v e p a r c i a l m e n t e

de

ambas

v e r s i o n e s ,

y , e n s e g u n d o

l u g a r ,

a q u e l a v e r s i ó n

a p e l i a n a

d e la

t e or í a d e l c o n s e n s o s o b r e p a s a e n u n p u n t o e s e n c i a l a l a v e r

s i ó n d e l a t e o r ía c o n s e n s u a l q u e a q u í h e c a l i f i c a d o

como

«d é

bi l » .

C a b r í a c o n c e b i r a e s t a ú l t i m a

como

l a d i l u c i d a c i ó n d e l

n e x o i n t r í n s e co q u e e x i s t e en t r e l a

i d e a

d e la v e r d a d y l a

i de a

1 0 5

d e u n p o s i b l e a c u e r d o g e n e r a l y f u n d a m e n t a d o . E s t a s d o s

i d eas , por d eci r lo as í , s e

üunoinan

recíprocamente: a la i d ea d e

t r a n s p a r e n t e an t e s í m i s m a . E s c i e r t o q u e p a r a A p e l tales ideas

t i e n e n

u n

carácter

m e r a m e n t e r e g u l a t i v o ; p e r o e ste a u t o r c o n



la v e r d a d le e s c on n a t u r a l el qu e n i si q u i e r a e n e l f u t u r o s e d e n

c o n t r a a r g u m e n t o s a c e r t a d o s c o n r e s p e ct o a a q u e l l o c u y a v e r

d a d h a y a m o s p o d i d o d e s c u b r i r e n e l p r e s e n t e , y esto i m p l i c a

qu e t a m p o c o v a y a a s e r c u e s t i o n a d a c o n

b u e n o s

a r g u m e n t o s

n u e s t r a

m a n e r a d e h a b l a r s o b r e e l m u n d o y d e p l a n t e a r n u e s

t r o s p r o b l e m a s . D e o t r o l a d o , r e s u l t a difícil e n t e n d e r cómo u n

c o n s e n s o

f u n d a d o e

infinito

n o

habría

d e p o d e r s e r l l a m a d o

también

verdadero; a l o s u m o , s e

podría argüir

q u e n e g a r s e a

cal i f i car d e v e r d a d e r o u n c o n s e n s o i n f i n i t o sería sólo v i a b l e

i n t r o d u c i e n d o l a

problemática noción

d e u n a v e r d a d n o a p r e -

h e n s i b l e c o n c e p t u a l o v e r b a l m e n t e .

P u e s b i e n , l a versión a p e l i a n a d e l a teoría c o n s e n s u a l s e

d i f e r e n c i a

d e es t a

versión

« d é b i l » , e n q u e i n t e n t a a c l a r a r l a

noción d e u n c o n s e n s o i r i f i n i t o ( f u n d a d o ) p o r m e d i o d e l a n o

ción d e u n a i l i m i t a d a comunidad ideal de comunicación. L a

i d e a

d e u n a c o m u n i d a d i d e a l d e

comunicación

r e p r e s e n t a p a r a

A p e l —como l a i d e a d e l a situación i d e a l d e h a b l a p a r a H a b e r -

m a s — t a n t o u n a

suposición

n e c e s a r i a y c o n s t i t u t i v a d e l a s s i

t u a c i o n e s a r g u m e n t a t i v a s

como

u n i d ea l c o n c e b i d o e n u n s e n

t i d o

f u t u r i s t a ,

o s e a , u n a i d e a r e g u l a t i v a . E n a m b a s v e r s i o n e s ,

la

suposición

i d e a l i z a n t e ( o b i e n : l a

anticipación)

d e s i g n a as i

m i s m o l a s c o n d i c i on e s q u e g a r a n t i z a n l a r a c i o n a l i d a d d e c o n

s e n s o s

p o t e n c i a l e s . A h o r a b i e n , habíamos es t ableci d o

c l a ra

m e n t e ,

primero,

q u e l a i d e a l i d a d d e l a s c o n d i c i o n e s d e l d i s c u r

s o n o podrá g a r a n t i z a r l a v e r d a d d e l o s c o n s e n s o s m i e n t r a s

éstos s e a n p a r t i c u l a r e s ( e s d e c i r , f i n i t o s y e m p í r i c o s ) , y

segun

do,

q u e ,

de

hecho, debemos s i e m p r e e v a l u a r l a r a c i o n a l i d a d d e

lo s

c o n s e n s o s

e x a r n i n a n d o l a s r a z o n e s q u e l o s r e s p a l d a n . D e

ello s e s i gue, em per o, que la

idealización

c o n t e n i d a e n e l c o n

cepto d e l a c o m u n i d a d i d e a l de comunicación v i e n e , p o r d e c i r

l o a s í , a p a r a r e n n a d a : n o añade c o s a a l g u n a a n u e s t r a c o m

prensión

de l o qu e s i g n i f i c a q u e u n c o n s e n s o s e a f u n d a d o ( o

f u n d a d o

e

i n f i n i t o ) . D e o t r a p a r t e , n o o b s t a n t e , e l concepto de

u n a c o m u n i d a d i d e a l d e comunicación a l u d e a u n

locus

f u t u r o

d e u n a v e r d a d

definitíva

y a b s o l u t a , a l a i d e a d e u n l e n g u a j e

último

d o n d e

n o sólo l a c i e n c i a h a y a a l c a n z a d o s u c u l m i n a

c i ó n , s i n o i n c l u s o l a h u m a n i d a d s e h a y a t o r n a d o p l e n a m e n t e

106

ci be es t as i d eas r egulat i v as como v a l o r e s - l i m i t e i d e a l e s , c u y a

plasmación

e n l a

práctica

( al m e n o s a p r o x i m a d a ) n o

sólo

es

u n a d e l a s t a r e a s d e l a h u m a n i d a d , s i n o q u e además es v i a

b l e .

1 7

D e l a s p r e s u p o s i c i o n e s i n h e r e n t e s a n u e s t r o h a b l a r y a r

g u m e n t a r

habrían

s u r g i d o i d e a le s d e r e a l i d a d q u e n o s o t r o s , e n

c u a n t o h a b l a n t e s y a r g u m e n t a n t e s , estaríamos desde s i e m p r e

o b l i g a d o s a m a t e r i a l i z a r ( h e

aquí

l a q u i n t a e s e n c i a d e l a

ética

de l

d i s c u r s o ) .

L a falla d e es t a construcción h a s i d o m o s t r a d a h a s t a e l m o

m e n t o

sólo

a

través

d e l a r e d u n d a n c i a p e c u l i a r a q u e l a s c o n f i

g u r a c i o n e s c o n c e p t u a l e s i d e a l i z a n t e s d a n l u g a r e n relación c o n

el p r o b l e m a d e l a v e r d a d . A h o r a b i e n , y o n o tendría i n c o n v e

n i e n t e e n c o n c e d e r q u e e s t a s c o n f i g u r a c i o n e s i d e a l i z a n t e s pro

ceden, como l o s o s t i e n e n A p e l y H a b e r m a s , d e i n e v i t a b l e s p r e

s u p o s i ci o n e s i d e a li z a n t e s d e l h a b l a r y a r g u m e n t a r , s i n o f u e r a

p o r q u e sospecho qu e estos a u t o r e s p e r c i b e n e i n t e r p r e t a n a

estas últimas d e u n a m a n e r a q u e s e p r e s t a a c o n f u s i ó n . E n

efecto,

se

p u e d e

c o n c e d e r

fácilmente

q u e l a

anticipación

d e u n

c o n s e n s o i n f i n i t o

—así como

l a

presuposición

d e u n a « s i t u a

ción i d e a l d e

h a b l a » —

e s u n f a c t o r d e t e r m i n a n t e e n todo c o n

s e n s o p r o d u c i d o d i s c u r s i v a m e n t e . P e r o m e

temó

q u e p r e s u p o

s i c i o n e s i n e v i t a b l e s d e e ste t i p o s o n h i p o s t a s i a d a s p o r l a teoría

c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d d e m a n e r a

s i m i l a r

a como l a

s e m á n t i

c a f o r m a l

hispostasía

l a

presuposición

n o m e n o s i n e v i t a b l e d e

q u e n u e s t r a s p a l a b r a s y e n u n c i a d o s p o s e e n u n d e f i n i t i v o s e n t i

d o i n t e r s u b j e t i v o . T a l e s p r e s u p o s i c i o n e s i n e v i t a b l e s d e l h a b l a y

d e la

argumentación

v i e n e n s i e m p r e a c o m p a ñ a d a s ,

según

he

p o d i d o c o n s t a t a r , d e u n a a u r e o l a c u a s i t r a s c e n d e n t a l o

dialéc

t i c a ; n o s h a c e n

olvidar

q u e e n e l s i g n i f i c a d o d e l o s

términos

y

e n l a s i n t u i c i o n e s c e r t e r a s v e r b a l m e n t e a r t i c u l a b l e s e x i s t e , p o r

a sí d e c i r l o , u n núcleo t e m p o r a l , d e c u y a e x i s t e n c i a podemos

17. Apel admite, po r cierto, que se trata de una idea regulativa que nunca «podrá

ser realizada p lenamente» . C fr . K . -0 . Apel /D. Böhler/G. Kadelbac h, F u n k k o U e g . P r a k

t i s che P h i l o so p h i e / E t h i k D i a l o g e 2, Francfort, 1984, p. 136. Cfr. asimism o «Kant, H e

gel und das aktuelle Problem der normativen Grundlagen von Moral und Recht» , en

Arno Wemer (ed.), Füosofi o c h K u l t u r , L u n d , 1982, p. 85.

107

c e r c i o r a m o s

p o r m e d i o d e l a

reflexión.

S ó l o a l l í d o n d e l o s p r o

b l e m a s

h e r m e n e ú t i c o s y d e l a e x p r e s i ó n

v e r b a l

s e c o n v i e r t e n

de

i n v e s t i g a d o r e s h a s t a

c o n v e r t i r l o

e n l a

i d e a

d e u n a

c o m u n i

d a d

i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n , h a b r á d e p e r m a n e c e r

c a u t i v a

de



e n p e r i f é r i c o s

—como

p o r e j e m p l o , e n l a f í s i c a m a t e m á t i c a — ,

p o d e m o s e n t e n d e r de

m a n e r a

h a s t a

c i e r t o p u n t o

realista

las

p r e s u p o s i c i o n e s

i n e v i t a b l e s

d e l

h a b l a

y d e l a a r g u m e n t a c i ó n

( e n e l s e n t i d o q u e l e s d a n A p e l y H a b e r m a s ) ; s ó l o e n t o n c e s

a d q u i e r e

u n s e n t i d o , a l m e n o s

como

i d e a

regulativa,

l a n o c i ó n

d e u n l e n g u a j e « ú lt i m o » , q u e e s t á

c o n t e n i d a , como

s e s a b e , e n

l a

d e l c o n s e n s o

i n f i n i t o

d e u n a

c o m u n i d a d

i d e a l

de

h a b l a .

1 8

N o

es

c a s u a l

qu e

h a y a

s i d o s o b r e t o d o e n c o n e x i ó n c o n e l p r o g r e

s o c o g n o s c i t i v o e n e l c a m p o d e l a f í s i c a

como P e i r c e

d e sarrol ló

p e n s a m i e n t o s

s i m i l a r e s a l o s m e n c i o n a d o s , q u e l u e g o h a b r í a n

de

a l e n t a r

e s p e c i a l m e n t e l a v e r s i ó n

a p e l i a n a

d e l a t e o r í a c o n

s e n s u a l .

U n a p a r t e

e s e n c i a l

d e l a r e f o r m u l a c i ó n p r a g m á t i c o -

l in g üíst ica d e la f i losof ía

t r a s c e n d e n t a l ,

r e f or m u l a ci ó n i n s p i r a

d a

e n

P e i r c e ,

e s l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l p r o g r e s o c i e n t í f i c o

como

u n proce so d e crí t ica

i n i n t e r r u m p i d a

d e l l e n g u a j e , b a j o l a

i de a

r e g u l a t i v a d e u n l en g u a j e ú l t i m o y « c o r r e c t o » ( o s e a , d e u n

c o n s e n s o

i n f i n i t o ) . A h o r a b i e n ,

c r e o q u e u n a f il o so f ía

t r a s c e n

d e n t a l

q u e e s t é d e p u r a d a p o r l a p r a g m á t i c a l i n g ü í s t i ca y q u e

— a l

i g u a l q u e l a d e A p e l —

a s p i r e

a « g e n e r a l i z a r » e l

p r i n c i p i o

r e g u l a t i v o

p e i r c e a n o de u n c o n s e n s o

i n f i n i t o

d e l a c o m u n i d a d

18 . E n este contexto se insertan las reflexiones de C. F. von Weizsäck er sobre una

posible

unid ad

de la física,

unid ad

que conllevaría simultáneamente la perfección de

la

misma. (Cfr . Carl

Friedric h

von Weizsäcker , D i e E i n h e i t d e r N a t u r ,

M u n i c h ,

1971,

especialmente pp. 207 ss.) Po r cierto, von Weizsäck er quiere apuntalar con sus refle

xiones la hipótesis más ambiciosa de que todas las leyes básicas de una física perfec

ta habrían de pod er derivarse en último término de l análisis de las condicion es de

posibilidad de la experiencia (cfr. b i d . , p. 217). Otr a variante de la idea de un lengua

je « último» —es d ecir , apropiado—• de la física es la que aparece hoy en la tradición

de l

pragmatismo

norteamericano ,

representada en su form a más

sutil

por la fi losofía

de l «realismo científico» en

Wi l fr id

Sel lars . De m anera parec ida a como sucede en

Peirce,

Se llars se

figura

e l progreso cientí fico como un proceso de perm anente

critica

de l lenguaje; la «realidad» sería en este caso el correlato de las teorías de la física

verdaderas, u na vez que éstas fueran finalmente hal ladas . Cfr . Wi l fr id Sellars, «The

L a n g u a g e

of Theories» , en c i e n c e , P er c e p t i o n a n d R e a l i t y , Londres, 1963, en especial

pp .

119 y 126; «Scientific Realism or Irenic Instrument alism. Com men ts on J J . C.

Smart» , en R.S . Cohen y M .W. Wartofsky

(eds.),

Boston

S t u d i e s i n t h e P h i l o s o p h y o f

S c i e n c e , vol . n , Nueva

Y o r k ,

1965, especialm ente p. 204; «Counterfactuals,

D isposi

tions, and the

Causal

Modali ties» , en H . Feigl , M .

Scr iven

y G . M a x w e l l (eds.), M i n n e

sota S t u d i e s l l h e P h i l o s o p h y o f S c i en c e , vol . n , M inneapoli s , 1958 , especia lmente p .

263; «Theoretical

E x p l a n a t i o n " ,

en W. Sel lars , P h i l o s op h i c a l Perspecti ves,

Spr ing-

field/fli., 1967.

1 0 8

u n a c o n c e p c i ó n

o b j e t i v i s t a

d e l c o n o c i m i e n t o y d e l a e x p e r i e n

c i a , d e b i d o a s u

i n c a p a c i d a d

p a r a

d a r s e c u e n t a d e l a f i c c i ó n

d i a l é c t i c a q u e r o d e a a l a s p r e s u p o s i c i o n e s


d e la

m u t u a c o m p r e n s i ó n l i n g ü í s t i c a . T a l f i c c i ó n n o r a d i c a e n q u e

estas

p r e s u p o s i c i o n e s s e

m a n i f i e s t e n r e p e t i d a m e n t e como

fala

c e s ( c a d a v e z q u e

n u e s t r a s

e m i s i o n e s l i n g ü í s t i c a s s e

r e v e l a n

como

i n c o m p r e n s i b l e s ,

o l a s s i t u a c i o n e s d e c o m u n i c a c i ó n d e

m u e s t r a n

h a b e r e s t a d o d i s t o r s i o n a d a s ) , s i n o e n q u e d i c h a s

p r e s u p o s i c i o n e s p r e t e n d e n i m po n é r s en o s

como

id e ale s d e la

r e a l i d a d , c o n l o c u a l d i s f r a z a n l a h i s t o r i c i d a d y

p r o v i s i o n a l i d a d

d e t o d o s e n t i d o li n g ü í s t i c o . L a f i lo s o f ía

t r a s c e n d e n t a l

r e v i s a d a

p r a g m á t ic o -l in g ü í s ti c am e n t e m a n t i e n e t o d av í a u n v í n c u l o s u b

r e p t i c i o c o n l a t r a d i ci ó n c i e n t i f i c i s t a d e l a I l u s t r a c i ó n e u r o p e a ,

q u e n o e n v a n o a l c a n z ó s u e x p r e s i ó n c a n ó n i c a c o n l a f i l o s o f í a


de

K a n t .

I n c l u s o e n s u

m o d a l i d a d

p r a g m á t i c o -

l in g üíst ica, l a f i losof ía


s i g u e

a f e r r a d a

a e s q u e m a s

c o n c e p t u a l e s

q u e , a u n q u e n o

h a y a n

s i d o p r o d u c t o d e l a v a n c e

e p i s t e m o l ó g i c o d e l a f í s i c a , e s t á n , p o r d e c i r l o a s í , c o r t a d o s a

s u

m e d i d a .

M e g u s t a r ía


e s t a t e s i s — f r a n c a m e n

t e f u e r t e —

b a s á n d o m e e n u n t e x to t e m p r a n o d e A p e l , a s a b e r ,

s u i m p o r t a n t e

e n s a y o « C i e n t i f i c i s m o y h e r m e n é u t i c a

t r a s c e n

d e n t a l » .

19

E n

e s t e t r a b a j o , A p e l

i n t e n t a b a m o s t r a r

q u e l a

i n t e r p r e t a

c i ó n d e

P e i r c e

d e la v e r d a d

como

ultímate opinión d e u n a inde-

finite community of mvestigators

20

[ o p i n i ó n

d e f i n i t i v a

d e u n a c o

m u n i d a d i l i m i t a d a

de

i n v e s t i g a d o r e s]

e s s u c e p t i b l e d e s e r g e n e

ra l iz a d a y c o n v e r t i d a e n u n

p r i n c i p i o r e g u l a t i vo

«de una

ilimita

da comunidad h rmenéutica que a largo plazo se

desarrolla

a sí

misma de manera teórico-práctica».

21

C o m o e s s a b i d o , A p e l l legó

a c o n c e b i r e l co n s e n s o d e u n a c o m u n i d a d d e i n v e s t i g a d o r e s

p a r a

l a e x p e r i m e n t a c i ó n e i n t e r p r e t a c i ó n , p r o p u e s t o p o r

Pe i rce ,

como

e l « p u n t o c u l m i n a n t e » d e u n a fi l o so f ía


t r a n s -

19. «Szientismus ode r transzendentale Herm eneutik», en

Kar l -Ot to A pel ,

T r a n s

f o r m a t i o n d e r

h i l o s op h i e , vol . n ,

o p . c i t . ,

pp. 178 ss.

2 0 . C f r . K . - 0 . A pel , « Von K a n t zu Peirce»,

o p . c i t . ,

p. 173.

21. «Szientismus oder transzendentale Herm eneutik», o p . c i t . , p. 217.

1 0 9



c a . C o n t r a G a d a m e r ,

a d u c e q u e l a

i d e a r e g u l a t i v a

d e u n a

v e r

d a d absoluta es

f u n d a m e n t a l

i n c l u s o e n e l t e r r e n o d e la c o m

p r e n s i ó n d e s e n t i d o , e s

d e c i r ,

e n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e t e x t o s ,

c i ó n a u n e n t o r n o

v i t a l

q u e s e h a c o n v e r t i d o e n i n c o a c t i v o y

t r a n s p a r e n t e .

E s

d i f í ci l s u s t r a e r s e a l a s e d u c c i ó n d e e s t a

i d e a ,

l a

c u a l



e m i s i o n e s v e r b a l e s , a c c i o n e s o f o r m a s d e v i d a .

2 8

C i e r t a m e n t e ,

e s t a i d e a

d e u n a

v e r d a d a b s o l u t a

e n l o s p r e d i o s d e l a

i n t e r p r e

t a c i ó n n o s e p o d r á s e g u i r e x p l i c a n d o c o g r ú t i v i s t a m e n t e

como

la

c r e e n c i a t e ó r i c a ú lt i m a d e u n a c o m u n i d a d d e

i n v e s t i g a d o r e s

q u e s e s o m e t e a l a m s c i p l i n a m e t ó d i c a d e l o s

p r i n c i p io s

d e la

l ó g i c a d e l a i n v e s t i g a c i ó n ; a n t e s

b i e n ,

h a b r á d e d a r c u e n t a d e l

m o m e n t o , t a n r e i v i n d i c a do p o r l a h e r m e n é u t i c a , d e l a

aplica

ción

e n l a c o m p r e n s i ó n , v a l e

d e c i r ,

de

a q u e l l a e s t r u c t u r a

d e l

c o m p r e n d e r q u e h a c e q u e f r a c a s e n t o do s l o s i n t e n t o s p o r r e

d u c i r c i e n t i f i ci s t a m e n t e l a co m p r e n s i ó n d e s e n t i d o a u n f e n ó

m e n o d e n t r o d e l m u n d o d e l o s h e c h o s

o b j e t i v i z a b l e s . P r e c i s a

m e n t e ,

l o

p e c u l i a r

d e l a t r a n s f o r m a c i ó n p r a g m á t i c o - li n g ü í s t i c a

de la f ilosofía t r a s c e n d e n t a l e m p r e n d i d a p o r A p e l c o n s i s t e e n

q u e l a c o m p r e n s i ó n d e s e n t i d o e s p r e s e n t a d a

como

fenómeno

complementario

d e l « c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o d e h e c h o s o b j e t i

v o s » .

2 9

P o r t a n t o , p a r a q u e e l c o n c e p t o f u t u r i s t a p e i r c e a n o d e

la

v e r d a d

p u d i e r a

s e r e x t e n d i d o a l t e r r e n o d e l a c o m p r e n s i ó n

d e s e n t i d o , l a

i d e a

r e g u l a t i v a d e u n c o n s e n s o t e ó r i co i n f i n i t o

t e n d r í a q u e s e r

s u s t i t u i d a

p o r l a

i d e a

r e g u l a t i v a

d e u n a c o m u

n i d a d

ideal de comprensión mutua; y é sta n o se ría

o t r a

c o s a

q u e u n a « i li m i t a d a c o m u n i d a d d e i n t e r p r e t a ci ó n e

i n t e r a c

c i ó n »

p o r t a d o r a

a l m i s m o t i e m p o d e u n v a lo r - lí m i t e i d e a l d e la

c o m p r e n s i ó n d e s e n t i d o q u e , de s e r

a l c a n z a d o ,

c o m p o r t a r í a l a

« e ü r n i n a c i ó n d e t o d o s l o s

i m p e d i m e n t o s

a l a c o m p r e n s i ón m u

t u a » .

3 0

A t ravé s d e la

i d e a

d e u n a c o m u n i d a d i d e a l de c o m u n i

c a c i ó n , l a r a z ó n p r á c t i c a y l a r a z ó n t e ó r i c a c o n v e r g e n e n e l

v a l o r - l í m i t e d e u n a s i t u a c i ó n i d e a l d e c o m p r e n s i ó n m u t u a .

L a

« v e r d a d a b s ol u t a » d e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s e s c o n c e b i b l e

s ó l o d e n t r o d e l c o n t e x t o d e l a r e a l i z a c i ó n práctica d e u n a s i

t u a c i ó n

i d e a l

d e c o m p r e n s i ó n

m u t u a como

l a e s b o z a d a ; e l

m o m e n t o p r á c t i c o , q u e s e r e f i e r e a l a a p l i c a c i ó n e n e l c o m

p r e n d e r ,

n o p u e d e m e n o s d e

r e f e r i r

l a

v e r d a d

d e l a

i n t e r p r e t a -

28 . Cfr .

b l d . ,

p . 215.

29 . Ib íd . , p. 201.

30 . I b i d . , p. 217.

1 1 2

a s u m e u n a c on f i g u r a c ió n p a r e c i d a e n

H a b e r m a s ;

l a

r e i n t e r p r e

tac ión prag mátíco- l in g üíst ica d e la f i losof ía


s e h a

f u n d i d o

a q u í c o n u n a r e i n t e r p r e t a c i ó n p r a g m á t í c o -l i n g ü í s t i c a

d e l a f i lo s o fí a d e l a r e c o n c i l i a c i ó n , d e

A d o r n o .

¿ P e r o

tiene real

mente sentido l a i d e a l i z a ci ó n i n h e r e n t e a l c o n c e p t o d e u n a c o

m u n i d a d i d e a l

d e c o m u n i c a ci ó n ?

A p e l

m i s m o , a u n q u e d e m a

n e r a m d i r e c t a ,

s e h a h e c h o e c o d e l a o b j e c i ó n

d e c i s i v a ,

al d e s

t a c a r

q u e e l c o n s e n s o

i n f i n i t o

d e l a c o m u n i d a d d e

i n v e s t i g a do

r es p r o p u e s t o p o r P e i r c e

presupone

u n a n e u t r a l i za c i ón d e l p r o

b l e m a d e l a c o m p r e n s i ó n m u t u a ; e l l e n g u a j e « ú l t i m o » d e l a

física,

c o r r e l a t o

d e l a

ultímate opinión,

s ó l o p u e d e s e r c o n c e b i

d o

como

u n l en g u a j e q u e

h a y a

l o g r a d o e m a n c i p a r s e d e l a s


d e u n a m e di a t i z a ci ó n h e r m e n é u t i c a d e l s e n t i d o .

L a

m á x i m a p r a g m á t i c a d e l a c l a r i f i c a c i ó n d e s e n t i d o q u e d e

f ie n d e

P e i r c e

se

o r i e n t a


h a c i a

e ste caso- l ímite ;

d i c h a

m á x i m a s e p u e d e

c a r a c t e r i z a r como

e l i n t e n t o p o r . . .

[...] enfocar todo sentido

hacia

las operaciones, con sus

res

pectivas

experien cias, que cada sujeto

aislado,

in d e pe n d ie n te

m e n t e

de su interacción histórica con los demás, puede

realizar

en

cualquier

mome n to, y qu e , por

t ant o,

so n

intersubjetivas

a

priori

( lo

c ua l

qu ie re d e c ir también qu e son objet ivas). E n e l lo

consiste

la aspiración,

fu n dame n tal

p ara

toda

c i e n c i a

empírico-

analítica

progresista («science»),

por hace r

superfina

en e l f u tu

r o

la comprensión

intersubjetiva m ed i ant e

u n a

definitiva

c o m

prensión m u t u a , y po r establecer de u n a ve z por todas las con

dic io nes de posibilidad y

validez

de teorías lógica y empírica

mente contrastables. (E l ideal de esta comprensión metacientífi-

ca

última sería el poder

sust i tu ir

algún día tanto el lenguaje

cor r i ent e d e or igen histórico

como

el lenguaje científ ico, forma

do a partir

de l

pr i m er o y

acreditado

experimentatmente, p o r u n

univ ersa l lenguaje de cálculo que sea plenamente coherente y

aplicable d e sd e u n pu n to d e vista pragmático-experimental; di

ch o ideal no sería otro que el sueño

p r i mi g e n i o

de l empirismo

l ógic o . )

31

31 . I b a , p p . 211 s.

1 1 3

E n

e ste pasaje , A p e l

m a n i f i e s t a

i n e q u í v o ca m e n t e q u e l a

c o n c e p c i ó n d e u n « p r o g r e s o

v i a b l e

i l i m i t a d o »

32

d e la

c i e n c i a

o r i e n t a d o

p o r l a

i d e a

r e g u l a t i v a d e u n c o n s e n s o

d e f i n i t i v o

d e la

p r e n s i ó n

m u t u a como un

haberse

comprendido;

se t rataría d e

u n « h a b e r s e c o m p r e n d i d o » q u e a l i v i a r í a

d e f i n i t i v a m e n t e

a l a

h u m a n i d a d

d e l a

t a r e a

d e u n a ap r o pi a ci ó n s i e m p r e r e c o m e n



c o m u n i d a d

de

i n v e s t i g a d o r e s ,

es

d e c i r ,

p o r l a

i d e a

d e u n l e n

g u a j e

úl t imo d e la f ís ica, e stá intrínsecamente

r e l a c i o n a d a

e n

P e i r c e

c o n u n a c o n c e p ci ó n d e l a c o m u n i d a d d e i n v e s t i g a d o r e s

como

s i s e t r a t a r a d e u n

s i n g u l a r

e n c a r n a d o e n u n

p l u r a l ;

l a

ultimate

opinion h a b r á d e f o r m u l a r s e e n u n l e n g u a j e q u e n o

p r e s e n t e

p r o b l e m a s de e x p li c a ci ó n d e s e n t i d o n i de c o m p r e n

sión

m u t u a ,

porque e n é l t o d o s e n t i d o h a b r á q u e d a d o r e d u c i d o

a

o p e r a c i o n e s y e x p e r i e n c i a s « q u e

c u a l q u i e r

s u j e t o a i s lad o

p u e d e r e a l i z a r e n

c u a l q u i e r

m o m e n t o ,

i n d e p e n d i e n t e m e n t e

de

s u

i n t e r a c c i ó n h i s t ó r i c a » . S ó l o a s í l e e s d a d o a l a

i l i m i t a d a

c o m u n i d a d

d e i n v e s t i g a d o r e s

a s u m i r

e l

p a p e l

d e s u j e t o t r a s

c e n d e n t a l ; e l p r o g r e s o d e l a

c i e n c i a

p u e d e c o n c e b i r s e

como

e l

proceso de formación

d e e s t e s u j e t o

t r a s c en d e n t a l .

C o n e l l o q u i e r o d e c i r q u e l o q u e h a c e q u e e n

P e i r c e

se dé

u n a

t r a n s f o r m a c i ó n d e l a f i lo s o f ía


e s e l he cho d e

q u e , e n s u « p u n t o c u l m i n a n t e » , s u f i lo s o fí a h a b r í a e r r a d i c a d o

s i s t e m á t i c a m e n t e e l c a r á c t e r l i n g ü í s t i c o d e l a r a z ó n , t a n

r e i v i n

d i c a d o

f r e n t e a

K a n t

p o r l a he r m e n é u t i c a

t r a s c e n d e n t a l .

D i c h o

de

m a n e r a

m e n o s e q u í v o c a : e l l e n g u a j e d e l a

c i e n c i a

habría

a l c a n z a d o , e n e l m o m e n t o es t elar d e e sta f i losof ía, e l e stad o

p o st h e r m e n é u t i c o q u e

c o n s t i t u y e r a

u n d ía ,

p a r a u s a r

d e n u e v o

l a e xpre sión d e A p e l , e l « s u e ñ o

p r i m i g e n i o

d e l

e m p i r i s m o

l ó g i

c o » . L a i d e al i za c i ón d e q u e h a b l a m o s n o c o n c i e r n e a la s es

t r u c t u r a s

( p r a g m á t i ca s ) d e l a c o m u n i c a c i ó n , s i n o a l a

i n t e r s u b -

j e t i v i d a d

d e l o s s i g n i f i c a d o s l i n g ü í s t i c os ( d e s p o j a d a d e t e m p o

ral i dad) . E l p r o b l e m a d e ci s i v o ya c e , p o r

t a n t o ,

e n l a t r a n s i c ió n

casi i m p e r c e p t i b l e

d e sd e la

i d e a

d e u n c o n s e n s o

i n f i n i t o

d e los

i n v e s t i g a d o r e s

h a c i a

l a

i d e a

d e u n a

c o m u n i d ad

i d e a l

d e c o m u

n i c a c i ó n

como

d e p o s i t a r í a d e u n a v e r d a d a b s o l u t a de interpre

tación.

¿ A c a s o h e m o s d e

s u p o n e r ,

t a m b i é n e n e s t e ú l t i m o c a s o ,

q u e e x i s t e u n l e n g u a j e « ú l t i m o » , e n e l q u e , p o r e j e m p l o , e l

c o n t e n i d o

v e r i t a t i v o

d e tod os los te xtos f i losóf icos se a d iáfan a

m e n t e

a c c e s i b l e ?

E l l o

e q u i v a l d r í a a c o n c e b i r e l

i d e a l

d e c o m -

32 . Cfr.

i b i d . ,

p. 215.

1 1 4

z a d a

d e v e r d a d e s d e o r d e n f i l o s ó f i c o o p r á c t i c o . ¿ O d e b e r í a

m o s p e n s a r m á s

b i e n

e n

condiciones

i d e a l es d e l a c o m p r e n

sión m u t u a , c o n d i c i o n e s b a j o l a s c u a l e s l a c o m p r e n s i ó n y l a

a u t o c o m p r e n s i ó n , a u n q u e n o h a b r í a n d e j a d o d e s e r n e c e s a

r ias,

s e l og r a r í an , p o r d e c i r l o a sí , s i n m a y o r e s co n t r a t i e m p o s ?

E l l o

e qu ivald ría a la

i d e a

d e u n a c o m p r e n s i ó n

m u t u a id ea l

como

u n

q u e r e r - y - p o d e r - e n t e n d e r s e - u n a - y - o t r a - v e z ,

y a l m i s m o

t i e m p o

— e n l a

m e d i d a

q u e s e de s ee c o n s e r v a r l a c o n n o t a c i ó n

d e u n c o n s e n s o i n f i n i t o — a l a

i d e a

d e u n c o n s e n s o r a c i o n a l en

perpetua renovación.

P u e s

b i e n ,

m a n t e n g o q u e e n e l c o n c e p t o

a p e l i a n o

d e l a

c o m u n i d a d i d e a l

d e c o m u n i c a c i ó n e s t á n i n e v i t a

b l e m e n t e e n t r e l a z a d a s l a s d o s i n t e r p r e t a c i o n e s a qu í m e n c i o n a

das,

de

m a n e r a

q u e l o q u e e n u n

p r i n c i p i o pretende s er

u n a

s i t u a c i ó n d e c o m p r e n s i ó n

m u t u a i d e a l t e r m i n a

p o r r e v e l a r s e

como

u n a s i t u a c i ó n q u e s e s i t ú a m á s a l lá d e l a n e c e s i d a d ( y d e

lo s

p r o b l e m a s ) de l a

m u t u a

c o m p r e n s i ó n l in g ü í st i c a. P e r o c o n

ello

h a b r í a q u e d a d o n u e v a m e n t e

e r r a d i c a d a

d e l c o n c e p t o d e

u n a

c o m u n i d a d

i d e a l d e c o m u n i c a ci ó n l a p l u r a l i d a d c o n s t i t u t i

v a d e los u s u a r i o s d e s i g n o s , d a n d o a s í p a s o a l a s i n g u l a r i d a d

d e u n s u j e t o


q u e

a h o r a ,

a d e m á s , h a l o g r a d o

c o m p r e n d e r s e a s í m i s m o d e

m a n e r a

p r á c t i c o - h e r m e n é u t i c a ;

u n s u j e t o q u e , p o r h a b e r a l c a n z a d o s u m a d u r e z , se imtala, p o r

d e c i r l o

así,

en la verdad.

P a r a

e x p l i car

m e j o r m i

t e s i s ,

v o y a

i n t e n t a r

p r e c i s a r

u n

poco

e l s e n t i d o d e la s e x p r e s i on e s « c o m p r e n s i ó n

m u t u a i l i m i

t a d a » y « c o m u n i c a c i ó n i d e a l » . A p e l

h a b l a

t a m b i é n d e l a « s u

p r e s ió n d e t o d os l o s o b s t á cu l o s q u e s e o p o n e n a l a c o m p r e n

s i ó n m u t u a » .

33

U n o p o d r í a c o m e n z a r e s f o r z á n d o s e ,

como

e l

p r o p i o

A p e l s u g i e r e en o c a s i o n e s , p o r e n t e n d e r l a

i d e a l i d a d

de

la s

s i t u a c i o n e s d e c o m u n i c a c i ó n e n e l s e n t i d o d e l a s c o n d i c i o

n e s q u e e s t a b l e c e

H a b e r m a s p a r a

u n a si t u a ci ón

i d e a l

de

ha b l a .

A h o r a

b i e n ,

y a v i m o s q u e e l c o n c e p t o d e s i t u a c i ó n i d e a l de

h a b l a , t a l

como

l o h a b í a m o s c o n c e b i d o , n o b a s t a b a p a r a d a r

33. I b ií

p .

217.

1 1 5

c u e n t a

d e l a c o n v e r g e n c i a e n t r e u n a

l o g r a d a

c o m p r en s i ón m u

t u a y la

v a l i d e z i n t e r s u b j e t i v a ,

c o n v e r g e n c i a q u e A p e l

i n t e n t a b a

s i n t e t i z a r

e n e l c o n c e p t o d e u n a c o m u n i d a d

i d e a l

de

c o m u n i

E s t e

j u e g o d e l e n g u a j e d e s i g n a , p u e s , - t a n t o l a s

condiciones

i d eales

d e l a c om p r e n s i ó n

m u t u a como

e l resultado i d e a l d e u n

p r o c e s o h i s t ó r i c o d e c o m p r e n s i ó n

m u t u a ,

es

d e c i r ,

u n haberse



c a c i ó n . P a r a q u e l a c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n p u e d a

se r

d e positaría

— s i q u i e r a

a n t i c i p a t o r i a m e n t e —

d e u n a

v e r d a d

a b s o l u t a ,

la s p r e s u p o s i c i o n e s de

c o m p r e n s i b i l i d ad

y

a c e p t a b i l i

d a d

c o n s e n s u a l i m p l í c i t a s e n l a s p r e t e n s i o n e s d e

v a l i d e z

q u e

c a d a

h a b l a n t e de

d i c h a

c o m u n i d a d e le v a p o r m e d i o d e s u s

e m i s i o n e s

v e r b a l e s

h a n -

d e a c r e di t a r s e c o n s t a n t e m e n t e

como

a n t i c i p a c i o n e s

cumplidas. P o r l o q u e r e s p e ct a a l a c o m p r e n

s i ó n d e

s e n t i d o ,

ésta se

i n f i e r e d i r e c t a m e n t e

d e l a

i d e a l i d a d

de

la s i t u a c i ó n d e c o m p r e n s i ó n

m u t u a como

t a l ; y e n l o q u e t o c a

a l a

a c e p t a b i l i d a d

c o n s e n s u a l d e l a s p r e t e n s i o n e s d e val i de z,

é st a p r o c e d e d e l h e c h o d e q u e , e n e l ca s o - lí m i t e d e u n a c o m

p r e n s i ó n m u t u a id ea l , e l « r e c u r s o a n t i c i p a d o a l a p e r f e c c i ó n »

d u r a n t e

l a i n t e r p r et a c ió n d e t e x t o s y e m i s i o n e s v e r b a l e s y a n o

p o d r á f r a c a s a r d e b i d o a l a l i m i t a c i ó n f á c t i c a d e

c i r c u n s t a n c i a s


m u t u a

n o i d e a l e s .

E s t o

ú l t i m o l o d a a

e n t e n

de r

A p e l

m r l i r e c t a m e n t e ,

c u a n d o

a t r i b u y e

a l a n o

i d e a l i d a d

de

la s c i r c u n s t a n c i a s

f á c t i c a s q u e a c o m p a ñ a n a l o s p r o c e s o s d e

c o m p r e n s i ó n

m u t u a

e l f r a c a s o

r e s u l t a n t e

de r e c u r r i r p o r a n t i

c i p a d o , e n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l o s t e x t o s ,

34

a u n a n o c i ó n d e

« v er d a d e n e l s e n t i d o d e u n p o s i b l e consensus omnium»?

5

l o

n o v e r d a d e r o se r ía , de s de u n p u n t o d e

v i s t a

h e r m e n é u t i c o , l o

i n c o m p r e n s i b l e .

C o m o

señala

A p e l

e n o t r o

l u g a r ,

3 6

e l

«juego de lenguaje,

n o r m a t i v a m e n t e ideal, de u n a comunidad ideal de comunica

ción» e s t á s i e n d o a n t i c i p a d o . . .

[...] por todo

aquel

q u e o b se r v a u n a

regla,

como

posibilidad

real

de l

juego de lenguaje del que se

sirve

—sea implícitamen te,

como, por

ejemplo,

c u a n d o pretende

ac tu ar con sentido,

o explí

citamente,

cu an d o

argumenta— ;

y esto quiere decir que está

siendo

pre su pu e sto

como condición de

posibilidad

y de validez

de

la

actuación

respectiva

e n c u a n t o actuación

co n sentido.

34 .

I b i d . ,

pp. 216 s.

35.

I b i d . ,

p . 216.

3 6 . K . - 0 . A pel , « Der transzendentalhermeneutisclie Begr i f f der Sprache» ,

op c i t

p .

348.

1 1 6

comprendido d e l o s h o m b r e s , i d e a l e i l i m i t a d o ,

como

p u n t o de

f u g a

d e los

esfuerzos


m u t u a

q u e

r e a l i z a n

e n

c a d a

m o m e n t o . S i el lo es c o r r e c t o — y n o v e o f o r m a de e l u d i r

e st e c o r o l a r i o — , e n t o n c e s l a

i d e a

d e u n a c o m u n i d a d

i d e a l

de

comunicación n o t en d r í a m á s r e m e d i o q u e s e r a l m i s m o t i e m

p o l a

i d e a

d e u n

lenguaje

d e f i n i t i v o

e

i d e a l ,

g r a c i a s a l

c u a l

l a

p r e s u p o s i c i ó n d e

c o m p r e n s i b i l i d a d i n t e r s u b j e t i v a

q u e e s t á p r e

s e n t e

e n c a d a u n a d e

n u e s t r a s

e m i s i o n e s v e r b a l e s s e h a b r í a

c o n v e r t i d o e n u n a a n t i c i p a c i ó n c o n s t a n t e m e n t e

c u m p l i d a .

P e r o e s t o n o e s o t r a c o s a q u e « e l s u e ñ o

p r i m i g e n i o

d e l

e m p i

r i s m o l ó g i c o » p r o y e c t a d o s o b r e e l

s i s t e m a r e f e r e n c i a

d e u n a

f i lo s o fí a p r a g m á t i c o - li n g ü í s t i c a . L a c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u

n i c a c i ó n h a b r í a s u p e r a d o , s í , e l

e r r o r ,

e l d i s e n s o , l a

i n c o m

p r e n s i ó n y e l c o n f l i c t o , p e r o s ó l o a c o s t a d e u n a p et r i f i c a c i ón

d e l

l e n g u a j e , d e u n a e x t i n c i ó n d e s u s f u e r z a s

p r o d u c t i v a s ,

o

s ea,

a c o s t a d e l a s u p r e s i ó n d e l a f o r m a de v i d a M s t ó r i c o - l i n -

g üíst ica d e la

h u m a n i d a d .

E s t e

p u n t o d e ja a l de s c u b i e r t o l a

p r o fu n d a

a m b i g ü e da d i n

h e r e n t e

a l a

i d e a

d e u n a c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n .

E s t a

r e v e l a

s e r , e n e f ec t o , c o i n c i d e n t e c o n « e l su e ñ o

p r i m i g e

n i o d e l e m p i r i s m o l ó g i c o » e n t a n t o q u e

r e p r e s e n t a

u n e s fu e r z o

p o r r e f u n d i r

u n a v e z m á s l a

i d e a

d e l o a b s o l u t o e n l a

i d e a

de

u n « p u n t o c u l m i n a n t e »

i n t r a m u n d a n o .

A

m e d i d a

q u e A p e l i n

t e n t a

a p r e h e n d e r l o a b s o l u t o como

v a l o r - h ' m i t e

d e u n p r o g r e so

i n f i n i t o y p o s i b l e d e l a r a z ó n t e ó r i c a , t a n t o p r á c t i c a

como h e r

m e n é u t i c a , d i c h o a b s o l u t o s e

t r a n s f o r m a

e n l a i m a g e n de u n a

r a z ó n q u e s e h a br í a e m a n c i p a d o de l a s co n d i c i o n e s d e s u v e r -

b a l i d a d . A d o r n o e r a t o d av í a l o s u f i c i e n t e m e n t e t e ó l o g o

como

p a r a

s a b e r q u e u n a b s o l u t o s e m e j a n t e — q u e t a m b i é n

p a r a

él

e n c a r n a b a u n a c o n d i c i ón d e


d e l a

v e r d a d —

sólo

p o d ía s e r c o n c e b i d o

como

h o r i z o n t e d e l a

h i s t o r i a

d e l a r a z ó n

c o n l a c o n d i c i ó n d e q u e a l m i s m o t i e m p o s e l e a s o c i a r a c o n

u n a ruptura r a d i c a l

d e la

c o n t i n u i d ad

h i s t ó r i c a ; l a

r e c o n c i l i a

c i ó n s er í a l o t o t a l m e n t e o t r o d e l a r a z ón a c t u a l . A p e l , e n c a m

b i o , t r a s

señalar

a t i n a d a m e n t e — c o n t r a A d o r n o —

l a

r a z o n a b i -

l i d a d [Vemünftigkeit] ( p a r c i a l ) d e l a r a z ó n

e x i s t e n t e

y l a

p o s i b i -

1 1 7

l i d a d d e u n p r o gr e s o m o r a l , s e d e ja s e d u c i r p o r e s te

p r i m e r

p a s o a d a r o t r o m á s , q u e e n

r e a l i d a d

l o

r e t r o t r a e

a fases

a n t e

r i o r e s a l a s y a a l c a n z a d a s p o r A d o r n o ( y po r

B e n j a m i n ) ;

A p e l

t e o ló g i ca m e n t e . N o e s e n l a

i d e a

d e u n a - f í s i ca

p e r f e c t a ,

s i n o en

la m e t á f o r a d e l J u i c i o F i n a l , d o n d e s e

p r e f i g u r a

l a n o c i ó n d e

u n a v e r d a d

p e r f e c t a q u e a f e ct a a l o s h o m b r e s y a s u h i s t o r i a , y



i n t e n t a r e i n c o r p o r a r

l o a b s o l u t o ( q u e e n A d o r n o e s t á « o c u l t o

t r a s

u n m a n t o n e g r o » ) — e s d e c i r , l o q u e t e o l ó g i ca m e n t e p u

d i é r a m o s

l l a m a r

e l r e i n o de

D i o s —

e n e l

fluir

d e la h i s t o r i a . E l

p u n t o

de v i s t a m e s i á n i c o s e t r a n s f i g u r a n u e v a m e n t e e n e l p u n

t o d e

v i s t a

d e u n p o s i b l e p r o g r e s o

i r i f i n i t o h a c i a

l o a b s o l u t o ;

p u n t o

de

v i s t a

q u e , p o r c i e r t o ,

posee

u n a j u s t i fi c a ci ó n

p a r c i a l

como

e n f o q u e e p i s t e m o l ó g i c o e n e l s e n t i d o d e

P e i r c e ,

p e r o

que, a p l i c a d o a l m u n d o h i s t ó r i c o -m o r a l e n s u

t o t a l i d a d ,

p i e r d e

la

f u e r z a

c o n c i l i a t o r i a d e l a q u e t a n t o h a c e

a l a r d e .

N o e s c a

s u a l e n t o n c e s q u e ,

su b specie

d e u n a f ís i c a p e r f e c t a , l a h i s t o r i a

sea r e b a j a d a a p r e h i s t o r i a , l a i n d i v i d u a l i d a d a a l e a t o r i e d a d , y

el l e n g u a j e v i v o a m e r o e s t a d i o

t r a n s i t o r i o .

C o n e l l o n o q u i e r o

d e c i r q u e n o s e p u e d a seguir imaginando u n a fí s i ca p e r f e c t a

como

s a b e r de h o m b r e s

l i m i t a d o s .

P e r o l a

g eneralización

d e u n

c o n c e p t o d e v e r d a d a b s o l u t a e n f o c a d o

f u t u r i s t a m e n t e

y s i t u a

d o e n e l p u n t o - l í m i t e d e l o a b s o l u t o n o t e n d r í a m á s r e m e d i o

qu e

e l i m i n a r

i n c l u s o

l a

temporalidad

h i s t ó r i c a ; e n l a

v e r d a d ,

p r e s e n t e

a los

ojos

d e t o d o s , h a b r í a n d e t e n e r p a r t e t a m b i é n

q u i e n e s

f a l l e c i e r o n

h a c e t i e m p o , y l a r e c o n c i l i a c i ón r e c í pr o c a

d e l o s h o m b r e s n o p o d r í a

o l v i d a r

a l o s y a

d i f u n t o s .

P e r o ,

como

b i e n

sabía A d o r n o ,

3 7

e s t o e s a l g o q u e s ó l o s e p u e d e p e n s a r

37. Las «Meditationen zur Metaphysik» d e Adorno , inc luidas en la sección terce

ra de su Negat ive D i a k k t i k ,

representan

u n es fuerzo , único en su género , por rescatar

el

motivo teológico que se cristaliza en la construcción k antiana de la relación entre

el concepto de lo inteligible y los postulados de la razón práctica

pur a .

A d o r n o

inten

ta,

por cierto , des l igar —materia l í s ticamente— de la contraposición rígida entre in

manenc ia

y

trascendencia

a

este

motivo teológico ; pero en la medid a que lo entiende

literalmente — es

decir ,

com o esperanza en la resurrección de la carne— ,

renuncia

a

una me ra neutralización de la diversidad.

Finalmente

a tribuye la am biv alenc ia y p r o -

blematic idad de la construcción de K a n t al hecho de que lo absoluto está p a r a

noso

tros , como dice en otro pasaje , « oculto tras un manto negro» : « E l que ninguna mejo

ra intramundana bastase

par a r ed imir

a los muertos n i consiguiese atenuar la

injusti

cia de la muerte animó a la razón k antiana a abrigar, co ntra la razón m isma , la

esperanza. La clave de su filosofía está en la inimaginabil idad de la desesperación.

Compel ido

po r la convergencia de todos los pensamientos en u n absoluto , no quiso

c onformarse

con la distinción entre lo absoluto y el ente, sin que por ello estadera

menos compelido a

trazarla.

Se mantuvo

fiel

a las ideas metafísicas, pero prohibió

pasar

desde la idea de lo absoluto , que según é l era tan susceptible como la paz

perpetua de ser realizad a algún día, a la afirmación de que

este

es el motivo de que

118

q u e s e d e s p l i e g a a n t e l a v i s t a de todos. P e r o a l a m e t á f o r a d e l

J u i c i o F i n a l

le es

c o n s u s t a n c i a l

l a e s p e r a n z a e n l a r e s u r r e c c ió n

y e n l a s a l v a c i ó n . J u i c i o , s a l v a c i ó n y r e s u r r e c c i ó n s o n c a t e g o

r í a s d e u n a

r u p t u r a r a d i c a l

c o n e l m u n d o h i s t ó r i c o ; y e s t o e s


l o q u e l a s c o n v i e r t e e n c a t e g or í a s t e o ló g i c as . S i n

d u d a ,

e s p r e c i s o d e s c o d i f i c a r f i l o s ó f i c a m e n t e l a

f u e r z a

d e las

i m á g e n e s q u e s e h a d e c a n t a d o e n

ellas;

p e r o t a l d e s c o d i fi c a

c i ó n n o h a s i d o

l o g r a d a

de

m a n e r a

m á s c o n v i n c e n t e p o r l a

f i l o s o f í a d e l a « c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n » q u e p o r

la f i l o s o f í a d e l a r e c o n c i l i a c i ó n , d e A d o r n o .

3 8

P u e s y a s e a l o

a b s o l u t o c o n c e b i d o

como

h o r i z o n t e d e l a h i s t o r i a d e l a r a z ó n ,

a m o d o d e u n a

ruptura

c o n l a r a z ón e x i s t e n t e ( A d o r n o ) , y a

como telos

i n m a n e n t e a e s t a úl t i m a ( A p e l ) , e n a m b o s c a so s s e

r e v e l a como i n a l c a n z a b l e

d e n t r o d e l o s l ím i t e s d e l m u n d o h i s

t ó r i c o .

39

lo absoluto exista. S u .fi losofía

gira,

c o m o p r o b a b l em e n t e c ualquier

otra, alrededor

d e

la prueba ontológica de la existencia de D ios . Con u na am bivalencia sublime, dejó

abierta

su

propia

postura ; en contraposición a l lema "debe

h a b i t a r

u n P a d r e

E ter no" ,

c uyo

"d ebe" es acentuado con verdad ero espíri tu kantiano en la composición beefho-

v eniana sobre la

O d a a ¡ a Al egr ía

d e Schil ler , se sitúan aquellos pasajes donde Kant ,

tan

cercano en esto a Schopenhauer —c om o éste habría de reivindicar años des

pués—,

rechaza las ideas metafísicas, en especial la de la

inmortal idad ,

por estar

atrapadas en las representaciones del espacio y del t iempo y , por el lo mismo, ser

l imitadas. L o que escarneció fue el tránsito h acia la a fi rmación» (Theodor W. A d o r

no ,

Negat ive D i a l e k t i k , Gesammel t e

S c r i f t e n 6 ,

Fr ancfor t , 1973, p. 378 [hay trad. casi,

de José María Ripal d a y Jesús A guir r e ,

D ia l ética n e g a t i v a ,

M a d r i d , 1975]).

38 . Cfr . A lbrecht Wel lmer, « Adorno, Anw alt des Nicht- Identischen» , en Z u r D i a

l ek t i k vo n Moderne u n d Pos tmodeme ,

Francfort ,

1985, pp. 160 s.

39 . También

para K a n t ,

p or cierto , la idea de un a cercamiento

interminable

a un

estado de perfección moral , y por ende , en último término, la de un acercamiento

interminable a l reino de D ios , es un a idea necesaria desde el pun to de vista práctico.

(Cfr.

D i e R e l i g i o n n n e r h a l b d e r G r e n z en d er b l oßn V e r n u n f t ,

e n

Werk e i n

sechs

B ä n

d e n , ed. por W . Weisched el, vol. rv, pp. 682 s. , 697, 713, 720 s., 786 s.) Pero necesaria

es esta idea precisamente desde el p u n t o d e v i s t a p r a c t i c o ; se trata, en

realidad,

de la

idea de un progreso posible e

infinito

« desde un bien precario

h acia

uno mejor»

( i b ü t , p. 720). E n relación con los «valores-límite» de la perfección mo ral o incluso

del «Estad o ético» (el «reino de la virtud») (cfr. i b ú i , p. 753) , las reflexiones de Kant

se caracterizan por un estado de suma am bigüedad; e n innumerables ocasiones este

autor sugiere que una materialización de dichos valores difícilmente podría ser c on

cebida por una razón

finita

y bajo las circun stancias que constriñen a esta última

(véase , a modo de ejemplo , i b ú i . , pp. 718 no ta, 720 y 802). E l lem a teológico al que

119

M i c o m p a r a c i ó n d e l a f i lo s o fí a d e u n a c o m u n i d a d i d e a l d e

h a b l a , de A p e l , c o n l a f i l o s o f í a d e l a r e c o n c i l i a c i ó n , d e A d o r n o ,

t i e n e u n a

finalidad.

L o c o i n c i d e n t e d e a m b a s p o s i ci o n e s c o n

A p e l h a c e r e f e r e n c i a e x pl íc i t a a l e je m p l o d e e n u n c i a d o s fi

l o s ó f i c o s

c u y a

p r e t e n s i ó n d e v a l i d e z

g e n e r a l ,

como é l d ic e, sól o

p u e d e « e n t e n d e r s e y h a c e r s e v a l e r d e m a n e r a a d e c u a d a » s i s e



s i s t e

e n l a i d e a d e q u e l a v e r d a d s ó l o p u e d e s e r

p r e s e r v a d a

s i

e s p e n s a d a d e sd e e l p u n t o d e r e f e r e n c i a d e u n a h u m a n i d a d

r e c o n c i l i a d a

( d e u n a « c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n » ) .

T a n t o e n u n o como e n o t r o c a s o , l a i d e a d e l o a b s o l u t o r e p r e

s e n t a

l a c o n d i c i ó n d e p o s i b i l i d a d d e l a v e r d a d .

P a r a

A p e l , el l o

i m p l i c a

q u e l a n o c i ó n d e u n p r o g r e s o

i l i m i t a d o h a c i a

u n a c o

m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n

(como

d e p o s i t a r í a d e u n a

« v e r d a d a b s o l u t a » ) b r i n d a l a ú n i c a

a l t e r n a t i v a

v i a b l e a u n a d i

s o l u c i ó n

r e l a t i v i s t a

e

h i s t o r i c i s t a

d e l c o n c e p t o d e v e r d a d .

40

N o

c o n s i d e r o

q u e e s t e d i a g n ó s t i c o d e

A p e l

s e a a c e r t a d o . M e g u s t a

r ía

m o s t r a r

q u e t o d o e l p r o b l e m a s e p l a n t e a e n t é r m i n o s c o m

p l e t a m e n t e n u e v o s s i , d i s c r e p a n d o de A p e l , s e d e j a d e e q u i p a

r a r d e s de u n c o m i e n z o l a a n t i c i pa c ió n d e u n c o n s e n s o r a c i o

n a l i n f i n i t o

c o n l a d e u n a

c o m u n i d a d i d e a l

d e c o m u n i c a ci ó n .

41

aludí más

arriba

(nota 13) alcanza su máxima expresión precisamente en aquellos

pasajes donde

Kant ,

yendo más allá de la obligación de un progreso

mor al ,

intenta

i m a g i n a r los valores-límite de éste (la perfección moral o el reino de Dios) como algo

real izado

por seres racionales finitos. Sea como fuere, K a n t era bien consciente de la

dificultad para

c o n c e b i r

la realización empírica de un reino de los fines que de suyo

se halla instalado en la esfera de lo inteligible.

A pel

intenta sustraerse a esta dificul

ta d poniendo en tela de juicio — a l

igual

qu e

P e i r c e —

la d iferenciación k antiana entre

n o ú m e n o , y p h a i n o m e n a , as í como la que se da entre

principios

regulativos y postula

dos morales (cfr. «Von K a n t zu Peirce», o p . c i t . , p . 176). As í , la idea de una com uni

d ad ideal de comunicación adquiere, además de la función regulativ a que ya tenía,

u na

función

c o n s t i t u t i v a

no só lo en relación a l conocimiento empírico , s ino también

co n respecto al juicio

m o r a l .

Esto equivale nada menos que a despejar todas las

ambigüedades en to mo a las di ficultades que K a n t tenía con la esfera de lo

inteligi

ble ,

y a colocar a estas últimas en el centro mismo de la teoría del conocimiento y de

la

filosofía

mor al .

E l orige n básico de estas dificultades es atr ibuido a l hecho de que

un

sujeto en singular es colocado co mo «punto culminante» de la fi losofía trascen

dental (kantiana). Mi objeción a

A pel

es que la comunidad

id eal

de comunicación

sigue haciendo las veces de un sujeto en singular, por más que , en este caso, el sujeto

se encuentre en v ( a s d e f o r m a c i ó n i n t r a m u n d a na . (Apel habla explícitamente de u n

sujeto trascendental que , « por u n lado , s iempre tiene que hab er s ido anticipado, pero

q u e , por otro, todavía está por realizar» , cfr. «Sprechakttheorie un d transzendentale

S prac hpragmatik z ur Frage ethischer N o r m e n » ,

o p . c i t . ,

p. 127.)

40. Cfr. «Szientismus oder transzendenta le Herm eneutik», o p . c i t . , p. 216.

41 . A no

d ud ar l o ,

se podría e q u i p a r a r la anticipación d e un con senso

infinito

con

la prefiguración de una comunidad

id eal

de comunicación. Y aquí me parece que

yace u n posible sentido de comunidad

id eal

de comunicación al que no habría nada

que objetar ; creo , por ejemplo , que Haberma s utiliza ocasionalmente as í este concep

to (c fr. J . Haber mas , « M oral und

Sittl ichkeit.

Treffen Hegels E inwände gegen Kant

1 2 0

p r e s u p o n e

l a a n t i c ip a ci ó n d e u n a c o m u n i d a d

i d e a l

de c o m u n i

c a c i ó n .

42

A h o r a b i e n , l a s p r e t e n s i o n e s d e

v a l i d e z

d e l t ipo e x p r e

s a d o e n l o s e n u n c i a d o s f i lo s ó fi c o s e s t án c o n d i c i o n a d a s p o r e l

v e h í cu l o d e l le n g u a j e

c o r r i e n t e ,

as í como p o r e l c o n t e x t o d e s u

p r o p i o m a r c o e x p l i c a t i v o . E s p o r e l l o q u e e l m o v i m i e n t o

a r g u

m e n t a t i v o

d e l

f i losofar,

t a l

como

se

c r i s t a l i z a

e n l o s

e n u n c i a

d o s f i l o s ó f i c o s , d o t a n d o , m á s q u e n i n g u n a o tr a c o s a , d e c o n t e

n i d o y r e l e v a n c i a a l a s t e s i s fi l o s ó fi c a s , n o s e p u e d e « c o n g e l a r »

d e u n a v e z p o r t o d a s e n e n u n c i a d o s f i lo s óf i co s o s i s t e m a s d e

e n u n c i a d o s . E n e st e s e n t i d o , A d o r n o t e n ía m u c h a r a z ó n

c u a n

d o a f i r m a b a q u e l a f i lo s of ía n o e s r e s u m i ó le e n u n a s e r i e de

t e s i s .

43

Y s i e s t o e s a s í , l a s v e r d a d e s f i l o s ó f i c a s e s t á n s i e m p r e

d e s t i n a d a s a s e r , u n a y o t r a v e z ,

nuevamente

d e s c u b i e r t a s ,

a p r o p i a d a s , p e n s a d a s y

f o r m u l a d a s .

I n c l u s o l o s g r a n d e s t e x t os

f i l o s ó f i c o s , a l o s q u e a c u d i m o s c o n s t a n t e m e n t e como p a r a d i g

m a d e u n c o n o c i m i e n t o f i lo s óf i co t e x t u a l m e n t e o b j e t i v i z a d o ,

c o n t i e n e n

l a

v e r d a d

s ó l o e n

f o r m a

c o d i f i ca d a ; e s u n a

v e r d a d

q u e s e n o s

r e v e l a

ú n i c a m e n t e s i l a t r a d u c i m o s y r e p e n s a m o s ,

si

r e c r e a m o s c o n l o s m e d i o s a n u e s t r o a lc a n c e , p o r a sí

d e c i r l o ,

el p r o c e s o d e s u a p a r i c i ó n . D e a h í e l p a p e l t a n g r a n d e q u e

d e s e m p e ñ a e n l a f i l o s o f í a l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l o s t e x t o s f i l o s ó

ficos. Y e s t o s e c u m p l e

i n d e p e n d i e n t e m e n t e

d e q u e

d i c h a

i n

t e r pr e t ac ió n s u p o n g a a l m i s m o t i e m p o u n m s c e r n i m i e n t o d e

l o v e r d a d e r o y f a l s o q u e e l lo s p u d i e r a n c o n t e n e r , e i n d e

p e n d i e n t e m e n t e d e q u e

a s i m i s m o

e x i s t a n

progresos

e n f i l o s o

fía.

L o

d e c i s i v o e s e l h e c h o d e q u e t o d a v e r d a d f i l o só f ic a , u n a

auc h

auf die

Diskursethik

z u ? » , o p . c i t . , p . 13) . La comunidad

id eal

de comunicación

es en este caso senci l lamente la comu nidad de odos los seres dotados de capacidad

lingüística e imaginados por nosotros en una especie de s imultaneidad

ideal .

P e r o

según esta acepción del concepto , no tiene much o sentido hablar de un a

r e a l i z a c i ón

de l

ideal ,

n i

siquiera

aprpximativa.

42. «Szientismus oder transzendenta le Herm eneutik», o p . c i t . , p. 218.

43. «[ . . .] lo que en ella [la fi losofía] sucede, no lo deciden una tesis o una posi

ción; lo decide su tejido, no una ilación inequívoca d e ideas, sea ésta ded uctiva o

inductiva.

D e a l l í que , en lo esencia l , la f i losofía no sea resumible . De lo contrario

sería superflua ; e l hecho de que a menudo sea resumida , la perjudica» {N ega t i ve

D i a l e k t i k ,

o p . c i t . , p. 44).

1 2 1



custinguí d e l a versión «fuerte» ( h a b e r m a s i a n a ) , e s i n s u f i c i e n t e

p a r a j u s t i f i c a r l a s s e r i a s p r e s u p o s i c i o n e s d e t r a s f o n d o q u e s u b -

y a c e n a l a reformulación ético-discursiva d e l p o s t u l a d o d e u n i

v e r s a l i z a c i ó n . E n efecto, e l q u e l a i d e a d e u n c o n s e n s o r a c i o n a l

r x

L as

c o n s i d e r a c i o n e s d e l o s d o s últimos a p a r t a d o s c o n t i e n e n

y a u n r e c h a z o tácito d e l a p r e t e n s i ó n , p o r p a r t e d e l a ética



i n f i n i t o

s e p u e d a d i l u c i d a r c o n i n d e p e n d e n c i a d e l a i d e a de

u n a

c o m u n i d a d i d e a l d e comunicación r e v e l a q u e l a s c o n s

t r u c c i o n e s c o n c e p t u a le s i d e a li z a n t e s c o n q u e tanto A p e l

como

H a b e r m a s s u s t e n t a n l a s p r e m i s a s teórico-consensuales m a l

p u e d e n r e p r e s e n t a r u n a c o n v i n c e n t e

reconstrucción

concep

t u a l

d e pr e s u p o s i c io n e s i n e v i t a b l e s d e n u e s t r o h a b l a r y a r g u

m e n t a r .

E s t e p u n t o pone a l m i s m o t i e m p o d e r e l i e v e e n q u é m e d i d a

l a

ética d e l di s c u r s o h a p e r m a n e c i d o demasiado kantiana. P u e s

d e l a m i s m a m a n e r a q u e K a n t debió b u s c a r r e f u g i o e n l a i d e a

d e u n r e i n o d e l o s fi n e s p a r a e x p l i c a r l a i d e a de l a razón p r á c

t i c a ,

a s í m i s m o

A p e l

y H a b e r m a s t i e n e n q u e a p el a r a u n a s i

tuación i d e a l d e comprensión m u t u a p a r a e x p li c a r l a conexión

e n t r e r a c i o n a l i d a d y v e r d a d ( y, p o r e n d e , también p a r a

ex pl i

c a r e l

concepto

de razón pr á c t i c a ) . E n a m b o s c a s os , e l p r o b l e

m a

r a d i c a e n l a s p r o p i a s c o n s t r u c c i o n e s c o n c e p t u a l e s

i d e a l i

z a n t e s , o m e j o r , e n e l h e c h o d e q u e éstas s e a n t o m a d a s como

«ideales d e la r eal i d ad ». Pues , ent end i d as as í , lo que t i enen d e

s e d u c t o r s e v u e l v e c o n t r a e l l a s m i s m a s haciéndolas v u l n e r a

b l e s e i n a p r e h e n s i b l e s . A s í como e l r e i n o d e l o s f i n e s d e s i g n a

u n e s t a d o e n e l q u e n o

sólo

n o p u e d e n v o l v e r a a p a r e c e r c o n

f l i c t o s m o r a l e s , s i n o i n c l u s o s e habría i n s t a u r a d o u n a u n i d a d

s i n f i s u r a s y u n a comprensión m u t u a e n t r e l o s s u j e t o s ( u n e s

t a d o , p o r t a n t o , d o n d e , d e h e c h o , y a n o e s c o n c e b i b l e l a p l u r a

l i d a d

d e los s u j et os ) , as í las es t r uct ur as for m ales d e la s i t u a

ción i d e a l d e h a b l a o la s co n d i c i o n e s d e u n a c o m u n i d a d i de a l

de

c o m u n i c a c i ó n ,

t o m a d a s

como

i d e a l p u n t o d e f u g a d e u n a

r e a l i d a d l in g üíst ica, d e s i g n a n n o sólo u n a condición i d eal d e la

comprensión m u t u a r a c i o n a l , s i n o además u n a condición de

u n i d e a l haberse c o m p r e n d i d o y a ; d e s i g n a n , p u e s , u n e s t ad o

d o n d e s e h a n d i s p e r s a d o p a r a s i e m p r e l a s t i n i e b l a s q u e e x i s t e n

e n t r e ,

y de n t r o d e , l o s s u j e t o s . S i n e s t as t i n i e b l a s dejaría de

e x i s t i r u n l e n g u a j e , a n o s e r e l l e n g u a j e i d e a l d e l o s

semánticos

c o n s t r u c t i v i s t a s , c a p a z , h a y q u e r e c o n o c e r l o , d e t o m a r l a n o

che en d ía.

124

d i s c u r s i v a , d e l l e v a r a cabo u n a fundamentación ú l t i m a . S i n

e m b a r g o , e s t e r e c h a z o , e n l a m e d i d a q u e está d i r i g i d o c o n t r a

a r g u m e n t o s c o n l o s q u e A p e l y H a b e r m a s i n t e n t a n r e a l i za r

u n a fundamentación ú l t i m a , n e c e s i t a , a s u v e z , s e r f u n d a m e n

t a d o . M i t e si s es q u e u n p r i n c i p i o m o r a l u n i v e r s a l i s t a n o s e

p u e d e

i n f e r i r ,

como

p r e t e n d e H a b e r m a s , d e ,

«presuposiciones

d e c o n t e n i d o normativo» d e la


Aquí pasaré

p o r a l t o l a

distinción

e n t r e u n a

versión «fuerte»

y u n a

«débil»

de l a r g u m e n t o d e fudamentación

m t i r n a

( A p e l versus H a b e r -

m a s ) ,

45

y a qu e c o n s i d e r o q u e s u i n c i d e n c i a e n m i s p r o p i a s r e

f l ex i o n e s es s e c u n d a r i a . T a m p o c o m e

adentraré

d i r e c t a m e n t e

e n e l bosquejo h a b e r m a s i a n o d e u n a i n f e r e n c i a d e l p o s t u l a d o

de universalización a

p a r t i r

d e p r e s u p o s i c i o n e s d e l a a r g u m e n

t a c ió n , p u e s d i c h a i n f e r e n c i a m e p a r e c e c l a r a m e n t e f a l a z. E n

efecto, e n u n p u n t o crítico d e la

d i s c u s i ó n ,

H a b e r m a s i n t r o d u

c e u n a pr e m i s a

«semántica»

a d i c i o n a l ( a s a b e r , l a d e q u e

«con

la s

n o r m a s j u s t i f i c a d a s , a s o c i a m o s l a

noción

d e q u e

éstas

r e

g u l a n a s u n t o s s o c i a l e s e n f a v o r d e l interés colect i v o d e los po-

t e n c i a l m e n t e a fe c t a d os » , c f r . D E 1 0 3 ), q u e p e r m i t e , p o r a sí d e

c i r l o , i n t r o d u c i r p o r u n a p u e r t a t r a s e r a e l co n t e n i d o c e n t r a l d e l

p o s t u l a d o d e

u n i v e r s a l i z a c i ó n .

D e s e o a continuación a b o r d a r

directamente e s t e p r o b l e m a , e s d e c i r , p l a n t e a r l a p r e g u n t a s o

b r e e l s e n t i d o e n q u e l a s p r e s u p o s i c i o n e s d e l a argumentación

p u e d e n t e n e r u n c o n t e n i d o m o r a l u n i v e r s a l i s t a m e n t e c o n c e b i

d o . M i r es p u e st a v a a s er q u e

esto

último sólo es v i able , s i s e

a c e p t a u n a teoría c o n s e n s u a l ( f u e r t e ) d e l a v e r d a d , c u y a f a l s e

d a d ,

e m p e r o ,

creo

h a b e r d e m o s t r a d o .

V o y a s u p o n e r q u e l a m a n e r a e n q u e

A p e l

y H a b e r m a s

f u n d a m e n t a n l a n e c e si d a d d e p r e s u p o s i c i on e s d e l a a r g u m e n

tación e s c o r r e c t a , y q u e , p o r t a n t o , q u i e n q u i e r a q u e i n t e n t e

p o n e r a r g u m e n t a t i v a m e n t e e n e n t r e d i c h o l a v a l i d e z d e e s t a s

p r e s u p o s i c i o n e s s e verá e n v u e l t o e n u n a contradicción p e r -

45. Cfr. la bibliografía citada en la nota número 1 del presente capítulo.

1 2 5

f u n e r a r i a .

46

C u a n d o y o a r g u m e n t o , n o p u e d o n e g a r qu e e st o y

o b l i g a d o a s e r s i n c e r o c o n m i s c o m p a ñ e r o s d e c o n v e r s a c i ó n ,

q u e s ó l o d e b e s e r t o m a d o e n c u e n t a e l m e j o r a r g u m e n t o , o

q u e a n i n g u n o d e lo s


se l e debe

i m p e d i r

p r e s e n

1 ) E s e vi d en t e q u e l a s s u s o d i c h as n o r m a s d e l a a r g u m e n

t a ci ón n o p u e d e n s e r n o r m a s p a r a

i n i c i a r

o a b a n d o n a r l a s a r

g u m e n t a c i o n e s .

P e r o s i e s t a s n o r m a s m e d a n l i b e r t a d p a r a el e



t ar s u s a r g u m e n t o s . P e r o l o q u e y o m a n t e n g o e s q u e l a s n o r

m a s

a r g u m e n t a t i v a s g e n e r a l e s c o n q u e n o s t o p a m o s a q u í n o

s o n n o r m a s m o r a l e s u n i v e r s a l i s t a s n i m e t a n o r m a s de l a m o r a l .

V o y a i n t e n t a r


e s t a t e s i s e n d o s p a s o s :

46. Apel ha formulado e l principio de fundamentación última de las bases nor

mativ as de la argumentac ión de la man era siguiente : «S i yo no puedo rec hazar algo

si n de hec ho c ontradec irme , y al mism o t iempo no lo pued o funda mentar deduc tiv a

mente sin c ometer una

pet i t io

p r i n c i p i i lógico-formal, entonces ese algo forma parte

de. . . las presuposiciones pragmático-trascendentales de la argumentación que se de

ben haber ac eptado de an temano para qu e e l juego de lenguaje de l argumentar pue

da

conservar su sent i do. S e podría , por tanto , denomin ar también a esta forma prag

mático-trascendental de la argumentación com o la m o d a l i d a d d e u n d a m e n t a ci ó n úl t i

m a b a s a d a e n u n a c r í i c a d el se n t i d o » ( K . - 0 . A pel , «Das Problem der philosophisc hen

Letztbegründung im Lic hte e iner transzendentalen S prac hpragmatik » , en B . Kanit -

schneider [ed.], S p r a c h e u n d E r k e n n t n i s , Innsbru ck, 1976, pp. 72 s.). Aun que en lo

que sigue supondré que existen, en e l sentido de Ap el y Ha bermas, presuposic iones

insoslayables de l argumentar , hasta la fec ha no he enc ontrado en ninguno de

estos

dos autores un

d e sa r r o l l o

sistemático del argum ento de la fundamentación última.

Sospecho que ello se debe a que todavía no ha quedado muy claro cuáles son en

realidad las mentadas presuposiciones insoslayables de la argumentación. He aquí

dos ejemplos de supuestas autocontradicciones «perfunctorias» y «pragmáticas», que

en realidad no son tales: 1) Apel asegura que existe una autocontradicción pragmáti

ca en la aserción siguiente: «Afirmo en

este

momento (= propongo c omo algo susc ep

t ible de obtener un c onsenso univ ersal por parte de la c om unid ad ideal de c omunic a

c ión) que no todas las normas disc ursiv amente fundamentables —in c luyend o a las

restricciones discursivas que sean pragmáticamente aconseja bles— deb en poder ob

tener el consenso universal» (K. -0. A pel , «Läßt sich ethische Vernunft von strategis

c her

Zweckrationalität unterscheiden?», en A r c h i v o d i F i l o s o f ía , 1983, Nr. 1-3, p. 424).

Co n e l lo se pretende af irmar que no toda no rma d isc ursiv amente fundamentable (y

también, por consiguiente, capaz de obtener un consenso) es capaz de obtener un

consenso. E s t a aserción me parece semejante a la de que no todo elefante blanco

debe ser blanco. Ciertamente hay aquí una contradicción, pero se trata de una simple

contradicción lógico-semántica. 2) E l segund o ejemplo proced e del artículo de H a-

bermas sob re la ética del discurso. E n él se lee: «De ma nera sim ilar cabría dem ostrar

la

existencia de contradicciones perfunctorias en las emisiones verbales de un

partici

pante que se

propusiera

fund amentar e l enunc iado siguiente :

»3)" Tras haber excluido a A , B , C , . .. de la discusión (sea porque los hemos obliga

do a callarse, sea porque les hemos im puesto nu estra interpretación), pud imos por

fin

convencernos de que N estaba just i f ic ada; donde para A , B , C , . . . se cumple: a) que

pertenecen al grupo de quienes se verían

a fec t ados

por la puesta en práctica d e la

norma A ' , y b ) que , en c uanto p a r t i c i p a n t e s e n l a a r g u m e n t a c i ó n , no dif ieren de los

demás en ningún aspecto relevante» (D E 101).

¿En qué sentido podría contener una contradicción la afirmación 3)' bajo las

condiciones a ) y b)? Creo que la respuesta vuelve a ser fácil : si los excluidos de la

126

g i r s i q u i e r o p a r t i c i p a r o n o e n u n a a r g u m e n t a ci ón , s i q u i e r o

i n t e r r u m p i r o n o l o s d i á l o g o s , e n t o n c e s r e s u l t a invero sí mil a

p r i m e r a

v i s t a

e n t e n d e r l a s como s i p o s e ye r a n u n c o n t e n i d o m o

r a l .

A p e l y H a b e r m a s c r e e n p o d e r e l u d i r e s t a c o m p l i c a c i ó n r e

c u r r i e n d o

a l a o r i e n t a c i ó n v a l i d a t o r i a g e n e r a l d e t o d o d i s c u r s o ,

o i n c l u s o ,

como

A p e l ,

a l a de l p e n s a m i e n t o

s o l i t a r i o .

C o m p r e n

de r

b i e n e s t a o r i e n t a c i ó n v a l i d a t o r i a g e n e r a l ' d e l d i s c u r s o h a

b l a d o

y d e l p e n s a m i e n t o s i g n i f i c a — p o d r í a m o s d e c i r — h a b e r

c o m p r e n d i d o t am b i én q u e n o d e b o i g n o r a r a r g u m e n t o al g u n o

— e n e s p e c i a l , s i c o n t r a d i c e m i p o s i c i ó n — , p r e s c i n d i e n d o d e

q u i én s e a l a p e r s o n a q u e l o f o r m u l e . N o c a b e d u d a de q u e h a y

a l g o de v e r d a d e n t o d o e s t o . C a l i f i c a m o s d e i r r a c i o n a l a u n a

p e r s o n a

q u e s e h a c e i n a c c e s i b l e a a r g u m e n t o s o e x p e r i e n c i a s

qu e p u d i e r a n h a c e r t a m b a l e a r s u s c r e e n c i a s ; a u n a p e r s o n a ,

p o r t a n t o , q u e i g n o r a a r g u m e n t o s y e x p e r i e n c i a s , n o p o r q u e

l o s a r g u m e n t o s s e a n d é b i l e s o l a s e x p e r i e n c i a s i r r e l e v a n t e s ,

s i n o

p o r q u e s ó l o b u s c a

defenderse.

P e r o a l c o n c e p t o d e u n

b u e n

a r g u m e n t o l e es c o n s u s t a n c i a l q u e h a g a m o s a b st r a cc i ón

d e l a p e r s o n a q u e l o e n u n c i a . E s t a s r e f l e x i o n e s p a r e c e n , p u e s ,

d e m o s t r a r , a l m e n o s p a r a e l c a s o d e l a s p r e t e n s i o n e s d e va l i

d e z co n t r o v e r s i a l e s , q u e e x i s t e u n a e s p e c i e d e c o m p u l s i ó n q u e

n o s o b l i g a a pasar d e sd e e l le n g u a j e , l a ac c i ó n y e l p e n s a m i e n

t o h a c i a l a a r g u m e n t a ci ó n , como s i f u e r a irracional, e n u n se n

t i d o

f u n d a m e n t a l , n o e n t a b l a r u n d i ál og o c o n c u a l q u i e r s er

d o t a d o d e c a p a c i d a d

d i s c u r s i v a

y p r á c t i c a q u e a s í n o s l o p r o -

discusión no se diferencia n en ningún aspecto relevante de los argum entador es, eso

quiere decir que sus argum entos son de tanto peso o tan dignos de atención com o los

de quienes fueron admitidos a la discusión. Ato da r urso a dic hos argumentos equi

v ale, por tanto , a no d ar c urso a argumentos que podrían contr ib uir al hallazgo de la

ver d ad . De ahí que la afirmación 3)' se limite a decir que «nosotros» nos hem os

convencido de algo sin tomar en cuenta una parte de los argumentos que podrían ser

relevantes. Equivale a decir que acaso existan argumentos que estén en contra de

nuestra c reenc ia , pero que no estamos dispuestos a tom arlos en c uenta ; que nuestra

creencia

está bien fundada, pero que tal vez no lo esté. Y esto, de nuevo, no me

parece que sea una contradicción p e r f u n c t or i a , sino ó g i c a .

H e m e n c i on a d o

estos

dos e jemplos para hac er v er c ómo todo depende de que se

muestre con exactitud e n q u é momen t o de la argumentación interviene realmente la

fundamentación última.

127

p u s i e r a . M e pa r e c e q u e e s t a es a p r o x i m a d a m e n t e l a intuición

básica q u e e n

A p e l

y H a b e r m a s t i e n d e , p o r a s í d e c i r l o , e l

p u e n t e e n t r e l a s p r e s u p o s i c i o n e s d e l a

argumentación

y l a m o

r a l

u n i v e r s al i s t a. P e r o e st e pu e n t e c a r e c e d e s o li d e z . E l r e q u i s i

q u e l a s p r e s u p o s i c i o n e s i n e v i t a b l e s d e l a - argumentación n o

s o n e n m a n e r a a l g u n a o b l i g a c i o n e s

morales.

M e j o r d i ch o , n o

n i e g o q u e l a s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s i m p r e g n e n , p o r a s í d e c i r l o ,

t o d a l a

praxis

a r g u m e n t a t i v a ; p e r o e l lo s e debe a q u e u n a m á



t o d e n o s o s l a y a r ningún a r g u m e n t o , r e q u i s i t o q u e habíamos

r e c o n o c i d o como básico p a r a c o n d u c i r n o s r a c i o n a l m e n t e fr e n

t e a n u e s t r a s p r o p i a s c r e e n c i a s , n o e s e n m a n e r a a l g u n a e q u i

v a l e n t e a l a e x i g e n c i a d e n o r e h u s a r s e a

d i s c u r r i r

a r g u m e n t a t i

v a m e n t e c o n l o s d e m á s , s e a n

éstos

q u i e n e s f u e r e n . P u e s t a l

n e g a t i v a sólo comenzaría

a s e r i r r a c i on a l c u a n d o l a

razón

p o r

la q u e n o s rehusásemos f u e r a , p o r e j e m p l o , q u e t e n e m o s m i e

d o d e l o s a r g u m e n t o s a j e n o s . P o r l o d e m á s , p u e d e q u e d i c h a

n e g a t i v a

se a

inmoral,

d e b i d o a q u e e s c a t i m a m o s a o t r o s u n

d e r e c h o d e l q u e , ceteris

paribus,

habríamos h e c h o u s o , s i n

d u d a

a l g u n a , e n f a v o r d e n o s o t r o s m i s m o s . P e r o e s t a d i m e n

sión m o r a l d e l a argumentación n o s e p u e d e e x p l i c a r p a r t i e n

d o d e la orientación v a l i d a t o r i a d e l d i s c u r s o ( t o m a d a j u n t o c o n

la s p r e s u p o s i c i o n e s d e l a a r g u m e n t a c i ó n ) , s i n o m á s b i e n m e

d i a n t e u n p r i n c i p i o d e generalización e n e l s e n t i d o k a n t i a n o .

A f i r m o ,

p u e s , q u e l a

obligación

d e n o s o s l a y a r

ningún

a r g u

m e n t o , obligación qu e está f u n d a d a e n l a orientación v a l i d a t o

r ia de l d i s c u r s o , n o t i e n e n i n g u n a repercusión

directa

s o b r e l a

p r e g u n t a

d e c u á n d o ,

cómo

y c o n

quién

t e n g o l a

obligación

de

a r g u m e n t a r .

47

L o c o n t r a r i o p u e d e p a r e c e r c i e r t o únicamente

c u a n d o s e p r e s u p o n e u n a teoría c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d , y a

q u e e n ésta l a producción a r g u m e n t a t i v a d e

c o n s e n s o s

h a s i d o

definida como

e l p a r a d i g m a d e u n a c o n d u c t a r a c i o n a l f r e n t e a

n u e s t r a s r e s p e c t i v a s p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z .

2 ) L a s c o n s i d e r a c i o n e s a n t e r i o r e s d a n p i e a l a s o s p e c h a d e

47. Esto es fácilmente corroborable en las reglas del discurso que Habermas — s i

guiendo a Alexy— enumera, y de las cuales

habría

de inferirse el postulado U. La

regla 3.1 (cfr. DE 99) reza así: «Cada sujeto c apaz de hablar y ac tuar está legitimado

para participar en discusiones». De sobra está decir que comparto las intuiciones

universalistas que inspiran a esta regla. Pero no se puede ocultar que la regla, tal

c o m o está formulada, es o bien falaz o bien (relativamente) trivial. Pues si significa

qu e

estoy

obligado a inicia r en todo momento una

discusión

sobre cualquier tema y

con cualquier sujeto dispuesto a ello, siempre que se trate de un sujeto capaz de

hablar y actuar, entonces la regla es evidentemente f a l s a ; y si significa que p o r p r i n c i

p i o

ningún

ser capaz de hablar- y actuar

debe

ser excluido de una discusión, entonces

la regla es demasiado dé i l .

128

x i m a q u e r e c h a c e e l diálogo n o e s g e n e r a l i za b l e . R e s u l t a d u d o

s o , e n c a m b i o , q u e l a s n o r m a s a r g u m e n t a t i v a s , q u e n o

pode

m o s c u e s t i o n a r s i n i n c u r r i r e n u n a contradicción p e r f u n c t o r i a ,

r e p r e s e n t e n o b l i g a c i o n e s d e t i p o m o r a l . O , d i c h o d e o t r a m a

n e r a :

l o d u d o s o e s q u e t e n g a m u c h o s e n t i d o e n t e n d e r e l

«tener

que»

d e l a s n o r m a s a r g u m e n t a t i v a s ,

como

u n

«tener que» m o

ral.

E l «tener que» d e l a s n o r m a s a r g u m e n t a t i v a s

d e se mpe ña,

si n d u d a , u n p a p e l i m p o r t a n t e e n l a «periferia» d e l a ar g u m e n

t a c i ón , d o n d e s e p l a n t e a l a

cuestión

d e l i n i c i o ,

continuación

o

r e c h a z o d e l o s d i ál o g o s; m a s s i l a s n o r m a s d e l a a r g u m e n t a

ción n o s e p r o n u n c i a n s o b r e s i vo y o n o a pe r r m t i r a m i in t e r

l o c u t o r , c u y o d e r e c h o d e p a l a b r a t e n g o q u e r e c o n o c e r , q u e

ejerza e n e l i n s t a n t e s i g u i e n t e — p o r d e c i r l o a s í— e st e m i s m o

d e r e c h o , e n t o n c e s m a l s e podrá i n t e r p r e t a r e l «tener que» de

la s n o r m a s a r g u m e n t a t i v a s como s i p o s e y e r a u n c o n t e n i d o

m o r a l .

P a r e c i e r a m á s b i e n e s t a r e n

juego

aquí

u n t i p o d e « t e

n e r que» r e l a c i o n a d o c o n r e g l a s

constitutivas;

e n m i c a l i d a d d e

a r g u m e n t a d o r , y o n o p u e d o c u e s t i o n a r e s t e «tener q u e » , p o r

q u e e s c o n s t i t u t i v o p a r a l a p r a x i s d e l a a r g u m e n t a c i ó n .


l a s n o r m a s d e l a

argumentación

n o s o n r e g l a s

d e u n juego e n e l qu e p o d a m o s p a r t i c i p a r o n o p a r t i c i p a r a

n u e s t r o a n t o j o . M á s b i e n o c u r r e q u e están intrínsecamente c o

n e c t a d a s c o n n o r m a s d e r a c i o n a l i d a d como l a q u e n o s c o n m i

n a a n o s o s l a y a r ningún a r g u m e n t o r e l e v a n t e ; y n o podemos

s u s t r a e r n o s , e n c u a n t o s e r e s q u e h a b l a m o s y a r g u m e n t a m o s , a

e s a s n o r m a s ( h e aquí l o a c e r t a d o d e l a s i n t u i c i o n e s d e

A p e l

y

H a b e r m a s ) . P e r o e s p r e c i s a m e n t e p o r e l l o , e s d e c i r , p o r q u e s e

p u e d e e x p r e s a r l a i n e v i t a b i l i d ad d e l a s o b l i g a c i o n e s d e r a c i o n a

l i d a d

m e d i a n t e u n «principio d e n o contradicción p e r f u n c t o

r i a », p o r l o q u e r e s u l t a e v i d e n t e q u e l a s n o r m a s d e r a c i o n a l i

d a d

m á s g e n e r a l e s n o p u e d e n t e n e r d i r e c t a m e n t e u n c o n t e n i d o

m o r a l . M i e n t r a s q u e l a s o b l i g ac i o n e s d e r a c i o n a l i d a d s e r e fi e

r e n a l r e c o n o c i m i e n t o d e a r g u m e n t o s , l as m o r a le s atañen a l

r e c o n o c i m i e n t o d e p e r s o n a s . - E s u n a e x i g e n c i a d e l a r a c i o n a l i -

129

d a d r e c o n o c e r i n c l u s o l o s a r g u m e n t o s d e l e n e m i g o c u a n d o so n

b u e n o s ;

e n c a m b i o , e s u n r e q u i s i t o d e l a

m o r a l

o t o r g a r e l d e r e

c h o d e p a l a b r a t a m b i én a qu i e n e s a ún n o p u e d e n

a r g u m e n t a r

b i e n . E x a g e r a n d o u n poco, s e p o d r í a d e c i r q u e l a s o b l i g a c i o n e s

la s p r e s u p o s i c i o n e s d e l a a r g u m e n t a c i ón . ^ S e g ú n é l, l a n o r m a

b á s i c a r e z a r í a a s í : « E n t o d o s a q u e l l o s c a s o s e n q u e t u s

i n t e r e

s e s p u e d a n c o l i d i r c o n l o s d e l o s d e m á s , e s f u é r z a t e p o r

l o g r a r

u n

c o n s e n s o p r á c t i c o y r a c i o n a l c o n e l l o s » .

5 2

P u e s b i e n , p a r a



de r a c i o n a l i d a d se r e f i e r e n a l o s a r g u m e n t o s s i n c o n s i d er a ci ó n

d e l a p e r s o n a , m i e n t r a s q u e l a s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s s e r e f i e

r e n

a l a s p e r s o n a s s i n c o n s i d e r a c i ó n d e s u s a r g u m e n t o s . P o r

d e s c o n t a d o ,

n o s e p u e d e n e g a r q u e l a s e xi g e n c i a s d e

r a c i o n a l i

d a d

y l a s o b l i g a c i on e s m o r a l e s s e

h a l l a n

m u t u a m en t e

e n t r e v e

r a d a s d e m ú lt i p le s y c o m p l e j a s m a n e r a s , p e r o s ó l o d e s d e e l

i m a g i n a r i o « p u n t o ( d e v i s t a ) c u l m i n a n t e » d e u n a c o m u n i d a d

i d e a l

d e c o m u n i c a c i ó n p o d r í a c a e r s e e n l a i l u s i ó n d e c r e e r q u e

a m b o s a s p e c t o s c o i n c i d e n .

Q u i s e r a

e l u c i d a r m i s r e p a r o s b á s i co s c o n t r a e l p r o y e c t o d e

u n a f i in d a m e n t a c i ón ú lt i m a p o r p a r t e de l a é t i ca d e l d i s c u r s o

v a l i é n d o m e como e j e m p l o d e l an á f is i s c l a r o y p o r m e n o r i z a d o

de l a r g u m e n t o d e f i i n d a m e n t a ci ó n m t i m a qu e

l l ev a

a c abo

W o l f g a n g K u h l m a n n .

4 8

P a r a K u h l m a n n , como p a r a

A p e l

y

H a -

b e r m a s , l a f i i n d a m e n t a c i ó n ú l t i m a s e r e f i e r e e n

p a r t i c u l a r

a l as

« r e g l a s y p r e s u p o s i c i o n e s d e l

a r g u m e n t a r

c o n s e n t i d o » ,

49

l as

c u a l e s , e n u n s e g u n d o pa s o , h a b r án d e s e r

i n t e r p r e t a d a s

como

n o r m a s d e c o o pe r a c i ó n ( i n t r í n s e ca s a l d i s c u r s o ) .

5 0

E s t as n o r

m a s d e c o o p e r a c i ó n s o n e l c o r r e l a t o d e l a s « n o r m a s d e l

d i s

c u r s o » i n t r o d u c i d a s p o r H a b e r m a s ( c f r . D E 9 9 ); n o s c o m p e l e n ,

d i c e

K u h l m a n n , « a c o o p e r a r e n

c a l i d a d

d e s o c i o s

iguales,

a

r e c o n o c e r n o s y

t r a t a r n o s

r e c í p r o c a m e n t e como


e n l a d i s cu s i ó n d o t a d os d e l o s m i s m o s d e r e c h o s ». S o n n o r m a s

q u e n o s e x i g e n q u e « e n l a a r g u m e n t a c i ó n s e l e o t o r g u e a c a d a

p a r t i c i p a n t e

i g u a l

d e r e c h o p a r a c o n t r a d e c i r ,

i n t e r r u m p ir ,

co

m e n z a r

d e n u e v o , e x i g i r l a c o n t i n u a c i ó n d e l a a r g u m e n t a c i ó n ,

p l a n t e a r

p r e g u n t a s ,

p e d i r

u n a i u n d a m e n t a ci ón ,

a p o r t a r

n u e v o s

p u n t o s

de v i s t a , e t c . » .

5 1

Así,

K u h l m a n n

p r e t e n d e

i n f er i r

l a n o r

m a b á s i c a d e l a ét i ca d e l a c o m u n i c a c i ó n d a n d o u n r o d e o a

t r a v é s d e l a s n o r m a s d e c o o p e r a c i ó n q u e e s t á n i m p l í c i t a s e n

48 . Wolfgang

K u W m a n n , Ref lex ive L e t zj b eg r i l n d i m g , M u n i c h ,

1985.

49 . I b i d . , pp. 22 ss.

50. I b i d . , pp. 196 ss.

51. I b i d . , - p . 198.

1 3 0

t e n d e r e l p u e n t e e n t r e la s o b li g a c i o n e s intrínsecas a l d i s cu r s o y

u n

p r i n c i p i o m o r a l q u e

rija

s o b r e d i s c u r s o e n s u t o t a l i d a d ,

K u h l m a n n

s e v e o b l i g a d o a a c o r t a r d e s de u n c o m i e n z o l a

d i s

t a n c i a

e n t r e l a r e f l e x i ó n

s o l i t a r i a

y e l d i s c u r s o

r e a l ;

u t i l i z a l a

p a l a b r a

« a r g u m e n t a c i ó n » d e

m a n e r a

qu e

i n c l u y a

l a r e f l e x i ó n

s o l i t a r i a

o r i e n t a d a h a c i a l a v a l i d e z .

5 3

Y d e b i d o a q u e i n t e r p r e t a

la

refl ex ión

s o l i t a r i a

a p a r t i r d e l a a r g u m e n t a c i ó n r e a l , se s i e n

t e j u s t i f i c a d o

p a r a

identificar,

e n p a s o s d e c i s i v o s d e s u r a z o n a

m i e n t o ,

l a p r e o c u p a c i ó n p o r l o g r a r s o l u c i o n e s c a p a c e s d e o b

t e n e r u n c o n s e n s o ( es

d e c i r ,

v e r d a d e r a s ) c o n e l e s f u e r z o p o r

a l c a n z a r c o n s e n s o s

r a c i o n a l e s .

A s í o cu r r e , p o r e j e m p l o , c o n l a

n o r m a

b á s i c a N 2, e n c a r g a d a d e e x p r e s a r l a « i n s o s l a y a b i li d a d

d e l a v o l u n t a d q u e p e r s i g u e u n c o n s e n s o r a c io n a l ».

D i c h a

n o r

m a r e z a : « S i e s t a m o s s e r i a m e n t e i n t e r e s a d o s e n l a s o l u c i ó n d e

u n

p r o b l e m a , d e b e m o s

t r a t a r

d e e n c o n t r a r u n a s o lu c i ó n q u e

t o d o s p u e d a n

s u s c r i b i r ,

d e be m o s b u s c a r u n c o n s e n s o ».

5 4

U n

poco

d e s p u é s ,

K u h l m a n n

a ñ a d e l a a c l a r a c i ó n : « L o q u e e n

v e r

d a d b u s c a m o s c u a n d o d e s e am o s g e n u i n a m e n t e s a b e r al g o o

e n c o n t r a r l a s o l u c i ó n a u n p r o b l e m a , e s u n a s o lu c i ó n q u e t e n

g a a s u f a v or t o d as l a s b u e n a s r a z o n e s , s i n t e n e r , n i p od e r

t e n e r , en su contra n i n g u n a

o b j e c i ó n f u n d a d a ; u n a s o lu c i ó n , e n

s u m a , a l a c u a l t o d o s p u e d a n d a r j u s t i f i c a d am e n t e s u

comenti-

miento. L o qu e b u s c a m o s e s u n c o n s e n s o r a c i o n a l ».

5 5

S i l a vo

l u n t a d

d e a l c a n z a r l a v e r d a d s i g n i f i c a l o m i s m o q u e l a de a l

c a n z a r c o n s e n s o s r a c i o n a l e s , e n t o n c e s e s c i e r t o , p o r s u p u e s t o ,

q u e l a s n o r m a s d e u n a c oo p e r a c ió n

r e a l

e

i g u a l i t a r i a

c o n todos

l o s d e m á s , l a s cu a l e s h a n d e s e r c o n c e b i d a s

u n i v e r s a l i s t a m e n -

t e, s o n d e s de u n c o m i e n z o i n s e p a r a b l e s d e l a o r i e n t a c i ó n va l i -

d a t o r i a d e l d i s c u r s o . E n e s t e ca s o , l a

n o r m a

bá sic a de l a ét ic a

c o m u n i c a t i v a n o s e r ía s i n o u n a e s p e c if i c ac i ó n d e l a s o b l i g a c i o -

52.

Iba.,

p. 208.

53. Cfr. la discusión acerca del «segundo repar o», iba., pp. 227 ss.

54.

Ib íí-p.

189.

55. I b d , p. 190.

1 3 1

ríes de


m á s g e n e r a l e s

a p l i c a d a

a l c a s o

p a r t i c u l a r

d e l o s c o n f l i c t o s d e i n t e r e s e s .

M i s

r e p a r o s n o a f e ct a n , p r o p i a m e n t e h a b l a n d o , a l a

i n t e -

p r e t a c i ó n d e l a r e f le x i ón s o l i t a r i a

como

d i á l o g o v i r t u a l . A l c o n

p r e s u p o s i c i o n e s g e n e r a l e s d e l a a r g u m e n t a c i ó n , s o n d e m a s i a

d o e n d e b l e s

como p a r a

s o p o r t a r

por sí

solas e l

l a s t r e

d e u n


u n i v e r s a l i s t a .

5 6

P o r

c i e r t o , e s t a s ú l t i m a s r e f l e x i o n e s h a c e n

p l a u s i b l e

u n a



t r a r i o , e l h e c h o d e q u e e n

n u e s t r a s

r e f le x i o n e s t o m e m o s e n

c o n s i d e r a c i ó n m ú l t i p l e s p u n t o s d e v i s t a , n o s p l a n t e e m o s o b j e

c i o n e s ,

e t c . , e s d i f í c i l d e e n t e n d e r a m e n o s q u e

r e c u r r a m o s

a l a

i m a g e n d e u n d i á lo g o

i n t e r n a l i z a d o .

A n á l o g a m e n t e , s e p o d r í a

e n t e n d e r

e l e m p e ñ o p o r

l o g r a r

s o l u c i o n e s « co r r e c t a s »

como

u n

i n t e n t o p o r

l l e g a r

a u n a c u e r d o c o n n o s o t r o s m i s m o s , e l c u a l

o c u p a r í a e l

l u g a r

c o r r e s p on d i e n t e a u n a c u e r d o a l c a n z a b le e n

u n d i á l o g o a b i e r t o ( e n e l e s c e n a r i o

i n t e r i o r

d e l s u j e t o a i s lad o

s e e s c u c h a n s i m u l t á n e am e n t e l a s v oc e s a j e n a s ). P o r e s t a r a

z ó n , l o s d i á lo g o s a b i e r t o s r e a l e s s i e m p r e

c u m p l en

t a m b i én u n a

f u n c i ó n c o r r o b o r a t o r i a : s ó l o a t r a vé s d e e l lo s n o s e s d a d o c o m

p r o b a r

s i e n

n u e s t r a s

r e f le x i o n e s

s o l i t a r i a s

h e m o s r e f le j a do c o n

f i de l i dad lo s posibles a r g u m e n t o s , p u n t o s d e v i s t a y o b j e c i o n e s

d e l o s d e m á s .

A h o r a b i e n ,

l o s « d e m á s » c u y a s v o c e s

r e s u e n a n

e n n u e s t r a s r e f l e x i o n e s s o l i t a r i a s

t i e n e n

s i e m p r e u n c ar á ct e r

« r e p r e s e n t a t i v o » ; s u a s p i r a c i ón a s e r e s c u c h a d o s e s a l m i s m o

t i e m p o e l d e r e c h o q u e

t i e n e n

s u s a r g u m e n t o s a s e r t o m a d os

e n c u e n t a .

D e a h í q u e l a o b l i g a c i ó n d e

p a r t i c i p a r

e n d i s c u r s o s

r eales

n o

v a y a

m á s a l l á d e l a o b l i g a c i ó n d e n o o c u l t a r n i n g ú n

a r g u m e n t o r e l e v a n t e

y d e n o s u s t r a e r s e a p o s i b l e s o b j e c i o n e s .

E s t a o b l i g a c i ó n , n o o b s t a n t e , n o sigriifica lo mismo q u e l a d e

l o g r a r

u n c o n se n s o

r a c i o n a l r e a l

y

g e n e r a l ,

y , p o r

t a n t o , t a m

poco

s e p u e d e

e q u i p a r a r

a o b l i g a c i o n e s c o o p e r a t i v a s

e n t e n d i

da s

u n i v e r s a l i s t a m e n t e . O c u r r e ,

m á s b i e n , q u e l a e x i g e n c i a de

n o

s os layar

n i n g ú n a r g u m e n t o de j a

a b i e r t a

l a p r e gu n t a d e c o n

q u é p e r s o n a s r eales , s o b r e q u é t e m a s , y c u á n d o , e s t o y

o b l i g a

do a

a r g u m e n t a r ,

y p o r c o n s i g u i e n t e d e j a t a m b i é n s i n co n t e s t

ar l a c u e s t i ó n d e c u á n d o e s t o y o b l i g a d o a t r a t a r de

a l c a n z a r

u n c o n s e n s o

r e a l .

S ó l o

presuponiendo

u n a v e r si ó n f u e r t e y

c r i

t e r i a d e l a t e o r ía c o n s e n s u a l , s e p u e d e

i n t e r p r e t a r inmediata

mente

a la s o b l i g a c i o n e s e l e m e n t a l e s d e

r a c i o n a l i d a d como

ex

p r e s i ó n d e l a o b l i g a c i ó n d e p r o c u r a r

a l c a n z a r ,

c a d a v e z q u e s e

d i s c u t e n

t e m a s p ol ém i c o s , u n c o n s e n s o

r a c i o n a l .

P e r o s i s e

deja d e l a d o e s t a p r e s u p o s i c i ó n , q u e d a d e m a n i f i e s t o e n s e g u i

d a

q u e l a s o b l i g a c i o n e s g e n e r a l e s d e


e

i n c l u s o

las

1 3 2

n u e v a i n t e r p r e t ac i ón d e l c o n c e p t o d e « c o m u n i d a d i d e a l d e co

m u n i c a c i ó n » . S e p o d r í a

d e c i r ,

e n e f e c t o , q u e e n l a r e f l e x i ó n

so l i ta r ia l a

c o m u n i d a d

r e a l d e c o m u n i c a c i ó n e s t á p r e s e n t e

como

c o m u n i d a d i d e a l ,

y e sto

s i g n i f i c a

q u e s e

h al l a

p r e s e n t e b a j o l a

f o r m a

d e t o do s l o s a r g u m e n t o s p o s i b l e s q u e a l o s m i e m b r o s

d e u n a co m u n i d a d

i l i m i t a d a

d e c o m u n i c a c i ó n l e s e s d a d o f o r

m u l a r . P e r o e st a c o m u n i d a d d e c o m u n i c a c i ón

v i r t u a l m e n t e

p r e s e n t e e s « i de a l» e n u n d o b l e s e n t i d o : en primer lugar, e n

c u a n t o s ó l o a p a r e c e b a j o l a

f o r m a

d e p o t e n c i a l e s

argumentos

q u e p e r s o n a s r e a l e s podrían

f o r m u l a r

d e sd e múlt iple s pe rspe c

t ivas;

se

m a n i f i e s t a ,

p u e s ,

como

u n a c o m u n i d a d d e

a r g u m e n

t a d o r e s e n l a q u e s ó l o c u e n t a l a c o e r c i ó n

i n c o er c i t i v a

d e l a r g u

m e n t o

m á s

f u e r t e . En

segundo

lugar, d i c h a

c o m u n i d a d e s

id ea l , e n c u a n t o n o s e s t a m o s r e f i r i e n d o a u n a c o m u n i d a d

i l i

m i t a d a

d e c o m u n i c a c i ó n

como

s i s e

e n c o n t r a r a r e u n i d a

e n

u n a s i m u l t a n e i d a d id ea l .

E n e st e s e n t i d o , n o e s d i fí ci l r e c o n o

ce r

q u e l a p r e su p o s ic i ón d e u n a c o m u n i d a d

i d e a l

de

c o m u n i

c a c i ó n e s t a m b i é n

c o n s t i t u t i v a p a r a

s i t u a c i o n e s r e a l e s d e l a

a r g u m e n t a c i ó n . L a i d e a l i z a c i ó n

a c l a r a

a q u í , e n e f e c t o , u n a d e

la s

c o n d i c i o n e s d e l s e n t i d o d e e s o q u e d e n o m i n a m o s « a r g u

m e n t a r

r a c i o n a l m e n t e » , o

i n c l u s o

« r e f l e x i o n a r r a c i o n a l m e n t e » .

S e t r a t a d e u n a

i d e a l i z a n t e

a b s t r a c c i ó n p o r p a r t e d e l o s s u j e t o s

e m p í r i c o s q u e

e n u n c i a n

a r g u m e n t o s : e l q u e c o n s i d e r e m o s lo s

a r g u m e n t o s

en cuanto tales,

i m p l i c a q u e n o s l o s r e p r e s e n t a m o s

como

s i

e s t u v i e r a n d e s v i n c u l a d o s

d e l a s p e r s o n a s q u e l o s p r o

p o n e n o

p u d i e r a n

p r o p o n e r l o s .

E n t e n d i d a

a s í, l a pr e s u p o s i c i ó n


i d e a l


r e s u l t a

c i e r t a m e n t e

necesaria;

p e r o n o c a b e

d u d a

d e q u e

d i s t o r s i o n a m o s

s u

sentido

posible, s i l a c o n c e b i m o s

como

a n t i c i p a c ió n d e u n estado ideal

q u e d e b e s e r

m a t e r i a l i z a d o

p o r l a c o m u n i d a d r e a l d e c o m u

n i c a c i ó n ; d e l a

m i s m a m a n e r a

q u e s e n o s e s c a p a e l s e n t i d o d e

la i n e v i t a b l e

p r e s u p o s i c i ó n d e s i g n i f i c a d o s

i n t e r s u b j e t i v am e n t e

56. Cfr. abajo el apartado x i.

133

c o m p a r t i d o s , s i l a e n t e n d e m o s c o m o a n t i c i p ac i ón d e u n l e n

g u a j e ú l t i m o e id ea l . L o q u e q u i e r o d e c i r es l o s i g u i e n t e : n o s

e q u i v o c a m o s a c e r c a d e l

sentido

d e la

necesidad

d e e stas

p r e s u

p o s i c i o n e s , s i l a s h i p o s t a s i a m o s

h a s t a

c o n v e r t i r l a s e n i d e a l e s

E L E M E N T O S

P A R A U N A M E D I A C I Ó N

E N T R E

L A É T I C A K A N T I A N A Y L A D I S C U R S I V A



d e la

r e a l i d a d ,

a u n q u e e s ta

a p a r i e n c i a

e n g a ñ o s a t e n g a s u r a í z ,

c o m o a n t e s d i a e n t e n d e r , e n e l p r o p i o l e n g u a j e . L a i n s e r ci ó n


i d e a l

d e c o m u n i c a ci ó n e n l a c o m u n i d a d

r e a l p u e d e c i e r t a m e n t e c o n c e b i r s e , a l m o d o d e A p e l , c o m o e x

p r e s i ó n d e l a i n s o s l a y a b l e o r i e n t a c i ó n

v a l i d a t o r i a

d e l d i s c u r s o

h u m a n o ;

p e r o l a

a r c i l l a

d e q u e e s t á h e c h o e s t e

i d e a l

n o s e

p r e s t a p a r a m o d e la r u n a fo r m a i d e a l de v i d a . L a s p r e s u p o s i

c i o n e s


d e l a a r g u m e n t a ci ón n o c o n t i e n e n u n f u n

d a m e n t o ú l t i m o d e l a m o r a l , y m u c h o m e n o s l o s m d i m e n t o s

d e u n a r e c o n c i li a c i ón ú l t i m a .

57

57. Tras estas consideraciones, basta un breve pasaje de un texto reciente de Apel

par a

i lustrar el error de la idea apeliana de una fundamentación última (K .-0 .

Apel ,

«Läßt sich ethische Vernunf t von strategischer Zweckrationalität unterscheiden?», o p .

c i t . ,

pp. 375 ss.). E l pasaje se halla en conexión c on un a crítica al solipsismo trascen

dental de Kant , e l

cual ,

según señala

A pel ,

obligó a este autor a proclamar la ley

m o r a l

como un

« a k t u m

de la razón», en vez de

p r o b a r

que lo era. «Esta situación

varía sensiblemente —d ice Apel —cua ndo se logra mo strar que el pensamiento inter

subjetivamente válido ya posee, en cu anto verbalm ente cond icionad o, la estructura

de l discurso. Entonces puede probarse, por medio de la autorreflexión trascendental

de l

"yo pienso", que con la estructura del discurso viene asimismo presupuesta

u n a

c o m u n i d a d ,

en

principio

i l imitada ,

d e

seres

r a c i o n a l e s i n i t o s

y la no menos i l imitada

mente generalizable

r e c i p r o c i d a d

especto

a a s pretensiones

(o sea, respecto a los inte

reses o a las necesidades argumentativamente defendibles)

y a l a

competencia

p a r a

e x a i 7 i i n a r

argumentos ; en suma, v iene as imismo presupuesta una

c om u n i d a d ideal de

c o m u n i c a c i ó n

anticipad a contrafácticamente en la com unid ad real de comunicación.

Co n

ello, la

c a p a c i d a d

que tiene la com unid ad (ideal e ilimitada) de comunicación

p a r a

btener

u n consenso

ha quedado reconocida como idea regulativa para la va l idez

intersubjetiva de argumentos relevantes tanto desde el punto de vista teórico como

desde el punto de vista ético-práctico» ( ib id. , p. 421). E ste pasaje muestra con clari

da d que la pretendida fundamentación última de la ética depende directam ente de la

transformación de una

p r e s u p o s i c i ó n

necesa ria en una anticipación necesaria (en una

idea regulativa necesaria) , donde lo grave, por supuesto, es que se ha malinterpretado

el sentido de la presuposición m isma .

134

x

H e i n t e n t a do

m o s t r a r a r r i b a ( a p a r t a d o v i ) q u e e n l a

f o r m u

lac ión


d e l p o s t u l a d o d e u n i v e r s a l i z a c i ó n s e e n

t r e v e r a n

d e m a n e r a

poco

a fo r t u n a d a u n

p r i n c i p i o m o r a l u n i

ve rsal i sta

c o n u n

p r i n c i p io

de

l e g i t i m i d a d p r o c e d i m e n t a l

( i u s -

n a t u r a l i s t a ) .

E s t a c o m b i n a c i ó n s e

f u n d a

s o b r e u ñ a t e o r í a c o n -

s e n s u a l d e l a

v e r d a d ,

q u e e n c u a n t o t e o r í a n o

t r i v i a l ,

c o m o l a

c o n c i b e n A p e l

y

H a b e r m a s ,

n o e s

s u s t e n t a b l e.

P o r l o q u e a t a ñe

a

l a m e z c l a en t r e e l

p r i n c i p i o

de

m o r a l i d a d

y e l d e

l e g i t i m i d a d

e n H a b e r m a s , r e c o n o z c o , s i n e m b a r g o , qu e

h a s t a

a h o r a h e

p r e s u p u e s t o , m á s q u e e x p l i c a d o , l a

d i f e r e n c i a

e x i st e n t e en t r e

c u e s t i o n e s d e la

r e c t i t u d m o r a l

y c u e s t i o n e s d e l a j u s t i c i a de

la s

n o r m a s . P o r m o t i v o s d e

s e n c i l l e z ,

v o y a r e f e r i r m e a e st a

d i s t i n c i ó n c o m o s i s e

d i e r a

e n t r e

normas

m o r a l e s y j u r í d i c a s . Y

r e s p e ct o a l a s d e n o m i n a d a s n o r m a s m o r a l e s , s e h a b r á d e t e n e r

p r e s e n t e q u e p u e d e n o bien s e r m d e f i n i d a s c o m o e l

p r i n c i p i o

m o r a l

m i s m o ( « L a

d i g n i d a d

h u m a n a

e s i n v i o l a b l e ») , e i n c l u s o

se r de v i n c u l a t o r i e d ad « a m p l i a » c o m o l a s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s

( « A y u d a a l n e c e s i t a d o » ) , o

bien

e s t a r « s u j e t a s » a l a


d e t e n e r e x c e p c i o n e s .

E s t o

ú l t i m o h a y q u e

a t r i b u i r l o

a l h e c h o d e q u e e n l o s

j u i

c i o s m o r a l e s l o e s e n c i a l s o n l a s

m a n e r a s - d e -a c t u a r - e n - s i t u a c i o -

1 3 5



¡ r e c t a

en el

a je d re z, e tc . ) ; b a s t a

con

q u e l a c o d i fi c a c i ó n r e s p e c

t i v a p u e d a ser

l le vada

a c a b o

— b i e n

sea

d e f i n i t i v a m e n t e , b i e n

se a a d

hoc

—

e n c a s o

de

c o n f l i c t o .

E l

a s p e c t o

c o n s t i t u t i v o

de las

n o r m a s j u r í d i c as

c o n l l e v a el

c o n m e d i d a s p e n a l e s ; t o d o el s e n t i d o , p o r d e c i r l o as í, d e l d e r e

c h o

p e n a l

e stá

en i n t r o d u c i r un s i s t e m a g r a d u a l de

s a n c i o n e s

p a r a

a c c i o n e s c u y a

r e p u d i a b i l i d a d

m o r a l ,

s i m p l e

y

l l a n a m e n t e ,

s e d a p o r

s e n t a d a

( a u n q u e

no

s i e m p r e

con

r a z ó n ) . L a

u r g e n c i a



qu e é stas

se

p r e s en t e n a g r u p a d a s

en sistemas, en lo c u a l se

a s e m e j a n

u n a vez más a las r e g l a s deu n ju e g o . No se p u e d e

p e n a r el

a s e s i n a t o

con

l a c á r c el , s i n e s p e c i fi c a r q u é h a

de c a l i

f icarse

como

a s e s i n a t o , c u á l e s

son los l i n e a r n i e n t o s que r i g e n

u n

p r o c e s o

j u d i c i a l

y

s e g ú n

qué

r e g l a s

se

h a b r á

de

c u m p l i r

l a

p e n a .

N i t a m p o co

se

p u e d e n

fijar

p r o c e c l i m i e n t o s

de

v o t a c i ó n

e n

el

p a r l a m e n t o

fe de ral ,

s i n

d e t e r m i n a r al

m i s m o t i e m p o

so

b r e qué a s u n t o s l eg i sl ar á d i c h o c u e r p o , c ó m o h a n de ser

e le g i

do s

sus

m i e m b r o s , q u i én v e la r á

p or la

e j e c u c i ó n

de las

leyes

a c o r d a d a s ,

etc. L a s n o r m a s m o r a l e s c a r e ce n de e ste carácte r

s i s t é m i c o p o r q u e

se

r e f i e r e n

a la

c u e s t i ó n

de la

a c c i ó n

r e c t a

c o n

r e s p e c t o

a un

m u n d o

que me ha

s i d o

dado previamente,

d o n d e t a m b i é n l a s n o r m a s j u r í d i ca s f igura n e n t r e l a s c o s a s ya

d ad as .

L a

v i g e n c i a

s o c i a l de las

n o r m a s m o r a l es

es,

d e sd e

el

p u n t o de

v i s t a

m o r a l , un

h e c h o

como

o t r o

c u a l q u i e r a ; así, es

u n

h e c h o

más el

q u e

yo

s e p a

que

m i o pi n i ó n

no

v a

a

« c o n t a r »

s i no l l e n o lat a r j e t a de

v o t a c i ó n

de la

m a n e r a

c o r r e c t a ,

o que

d eb e r é p a g a r u n a m u l t a si i n f r i n j o las l e y e s de t r á n s i t o o no

d e c l a r o

m i s i m p u e s t o s .

Y

e s t o

me

c o n d u c e

al

t e r c er p u n t o :

al

p r o b l e m a de

l a s s a n c i o n e s .

3 ) L a s n o r m a s j u r í d i c a s e s t án a s o c i a d a s por

r e g l a

g e n e r a l

c o n

u n a a m e n a za

de

s a n c i o n e s e x t e r n a s .

M i e n t r as se t r a t e de

r eglas c o n s t i t u t i v a s,

l a s s a n c i o n e s

a

l a i n o b s e r v an c i a

de

la s

re

glas

c o n s i s t i r á n en la a n u l a c i ó n le g al o lapé rd id a de ef i caci a

d e l a s a c c i o n e s

c o r r e s p o n d i e n t e s ; por

e j e m p l o , l a s v o t a c i o n e s

y

lo s

p r o c e s o s

j u d i c i a l e s p i e r d e n

su

v a l i d e z

c u a n d o

se

i n f r i n g e n

r e g l a s

p r o c e d i m e n t a l e s

(así

como

u n g o l no es t al s i e l b a l ó n es

l a n z a d o

d e sd e

f u e r a de

l í n e a ) .

En

o t r o s c a s o s ,

las

s a n c i o n e s

c o n s i s t e n

en c a s t i g o s f i j a d o s l e g a l m e n t e ,

como

la cárce l , la

m u l t a , pé rd id a

de los

d e r e c h o s c í v i c o s ,

etc.

I n c l u s o

se

pod ría

a f i r m a r que

n o r m a s b á s i c a s m o r a l e s

como Neminem laede,

« N o m a t a r á s » , «No m e n t i r á s », etc., se d e c a n t a n en el d e r e c h o

p o r la vía de

l e y e s p e n a l e s :

q u i e n q u i e r a que

h a g a t a l

o c u a l

c o s a s e r á c a s t i g a d o

con no

m e n o s

de x

años

de

c á r ce l. E n

el

d e r e c h o

p e n a l

sep o n e n en r e l ac i ó n e s t a d o s de c o s a s y s u c e s o s

138

d e u n a di f er e n c i a c i ón a n a lí t ic a e n t r e n o r m a s m o r a l e s

y

la s

co

r r e s p o n d i e n t e s

n o r m a s j u r í d i ca s q u e d a e s pe c i a l m e n t e de r e l i e

v e c u a n d o

nos

p e r c a t a m o s

de que una

c o s a

es p r e g u n t a r si

u n a

a c c i ó n

es

m o r a l m e n t e r e p r o b a b l e ,

y o t r a

m u y d i s t i n t a i n

t e r r o g a r n o s

si

d e b e

ser

p e n a l i z a d a .

P u e d o

al

m i s m o t i e m p o

r e p u d i a r

m o r a l m e n t e

el

d e b a t e s o b r e

la

« m e n t i r a

de A u s c h -

w i t z » ,

y

s i n e m b a r g o o p o n e r m e

a que see s t a b l e z c a n

s a n c i o n e s

g e n e r a l e s c o n t r a él.

E n

c o n t r a p o s i c i ó n

a las

n o r m a s j u r í di c a s ,

las

m o r a l es

no

e stán l i g a d a s en un s e n t i d o esencial a s a n c i o n e s e x t e r n a s ; el

c o m p o r t a m i e n t o

m o r a l m e n t e b u e n o ,

a

d i f e r e n c i a

del

c o m p o r

t a m i e n t o

j u r í d i c a m e n t e c o r r e c t o ,

no se

p u e d e

l o g r a r por la

f u e r z a .

En el caso de la m o r a l , las s a n c i o n e s b á s i c as son de

t i p o interno:

1

s e n t i d o

de c u l p a , r e m o r d i m i e n t o ,

r e p r o c h e s

y

d e s p r e c i o

h a c i a uno

m i s m o ,

etc. De ahí que el

« t i e n e q u e »

m o r a l

no

p u e d a p o s e er

el

m i s m o s e n t i do

que el

« t i e n e q u e »

y

« d e b e » j u r í d i c o s .

El

s e n t i d o

del

c o r r e s p o n d i e n t e «t i e n e q u e »

o « d e b e » no p u e d e s e r

i n d e pe n d i e n t e

del a r e s p u e s t a qu e yo dé

a lap r e g u n t a «¿Y qué

s u c e d e r ía

si no

h a g o

lo que

t e n g o

que

h a c e r ? »

En el p r i m e r

c a s o — e l c a s o

que se

r e f i e r e

al

« t i e n e

q u e » m o r a l — , la r e s p u e s t a s e r á a l g o así c o m o : no e staré en

p a z

c o n m i g o m i s m o ,

no

p o d r é

m i r a r m e con s e r e n i d a d en el

e spe jo,

etc.

E n

el

s eg u n d o c a s o ,

el

c a s o

del

« t i e n e q u e » j u r í d i

co , lar e a c c i ó n t í p i c a c o n s i s t i r á en a m e n a z a r con u n a s a n ci ón

e x t e r n a .

E l m o m e n t o

de

l a

f a c t i c i d a d en el

c o n c e p t o

dev a l i d e z

j u r í

d i c a ,

a l

que me he

r e f e r i d o b a j o e l p u n t o

1),

t i e n e

n a t u r a l m e n

t e que

v e r , e n t r e o t r a s c o s a s,

con el s i s t e m a de

s a n c i o n e s g r a -

1 E s t o ha sido señalado por Ur sul a W o l f en su critica a T u g e n d h a t , en

Das

P r o b l e m es o r a l i s c h e n S o l l e n s , Berlín y N u e v a

Y o r k ,

1984, p p. 23, 35 ss. Tugendhat

se ha hecho eco de esta critica

para

p r o p o n e r a su vez una fundamentación de la

moral que que se acerca de nuevo a K a n t y en cuyas ideas principales me basaré más

adelante.

C f r .

E r n s t

Tugend hat , « Retraktationen» , en Prob leme er E t h i k , Stuttgart,

1984, pp. 132 ss. (hay

traducción castellana

de

Jorge

V ig i l , P r o b l e m a s d e a t i c a ,

Barcelona, Crítica, 1988).

1 3 9



d o d e l a v o l u n t a d

positiva

común d e los afect ad os , d e que é s

t o s s o m e t a n s u s v i d a s a c i e r t a s r e g l a s — a u n a s r e g l a s y n o a

o t r a s —

y a l a s s a n c i o n e s q u e

éstas

c o n l l e v a n . L a v o l u n t a d c o

m ú n a todos h a d e p e n s a r s e

aquí como

s i e s t u v i e r a i n t e g r a d a

m a s s e l e e s c a p a e l p r o b l e m a d e l a v a l i d e z

moral,

d ebi d o a

q u e , desde e l p u n t o d e

v i s t a

e s t r u c t u r a l , t o m a como p u n t o d e

p a r t i d a e l p l a n o d e l a j u s t i c i a d e l a s n o r m a s . N o e s c a s u a l , s i n o

qu e está f u n d a d o e n l a n a t u r a l e z a d e l t e m a , e l q u e desde H o b -

bes a K a n t l o s t e o r i z a d o r e s c o n t r a c t u a l i s t a s e n e l d e r e c h o n a



e n l a acción bajo l a f o r m a d e decisión o a c u e r d o ) ; a l d e r e c h o

p o s i t i v i z a d o

l e c o r r e s p o n d e analíticamente l a acción d e p o n e r

e n v i g o r o d e d e r o g a r . E s t e concepto d e la l e g i t i m i d a d jurídica

t i e n e ,

p o r s u p u e s t o , también u n a aplicación contrafáctica; a

ello s e r ef i er e

K a n t ,

p o r e j e m p l o , c u a n d o d i c e q u e e l l e g i s l a d o r

sólo debe d e c r e t a r a q u e l l a s l e y e s q u e e l p u e b l o hubiera podido

también

a p r o b a r p a r a sí m i s m o . A h o r a b i e n , e n l a

lógica

d el

concepto m o d e r n o d e le g i t i m i d a d v a

implícito

e l q u e l a m a n

c o m u n i d a d de l a decisión s e p l a s m e fácticamente e n l a m e d i d a

d e l o p o s i b l e , a s a b e r , e n q u e a t o d a s l a s p e r s o n a s i n v o l u c r a

d a s s e l e s c o n c e d a , a f i n d e c u e n t a s , e l m i s m o d e r e c h o a p a r t i

c i p a r e n l o s procesos colect i v os d e formación d e l a v o l u n t a d ;

e n

esto

c o n s i s t e l a i d e a d e l a d e m o c r a c i a . P e r o s i l a s l e y e s

legítimas h a n d e s e r t a l e s q u e

todos

l o s a f e c t a d o s h u b i e r a n

p o d i d o a c o r d a r l a s m a n c o m u n a d a m e n t e , y s i todos los afect a

d o s h a n d e t e n e r — e n p r i n c i p i o — e l m i s m o d e r e c h o d e

p a r t i

cipación e n l a t o m a c o l e c t i v a de d e c i s i o n e s , e n t o n c e s e s e v i

d e n t e q u e l a elucidación pública y a r g u m e n t a t i v a de l a s c u e s

t i o n e s m o r a l e s habrá d e o c u p a r u n p u e s t o c e n t r a l e n t o d a t e n

t a t i v a

p a r a h a c e r r e a l i d a d e l d e r e c h o l e g ít i m o , d e a c u e r d o c o n

el concepto m o d e r n o d e l e g i t i m i d a d , y p a r a g a r a n t i z a r e l r e c o

n o c i m i e n t o d e s u l e g i t i m i d a d . A r g u m e n t a r en f a vo r d e u n a

n o r m a jurídica

— o d e u n s i s t e m a de n o r m a s ju r í d i ca s — e q u i

v ale en es t e caso a i n t e n t a r d e m o s t r a r , c o n r a z o n e s y f r e n t e a

c a d a u n o d e l o s a f e c t a d o s , p o r q u é t o d a s l a s p e r s o n a s b i e n i n

t e n c i o n a d a s y s e n s a t a s deberían p o d e r j u z g a r como i g u a l m e n

t e v e n t a j o s a p a r a

todos

l a v i g e n c i a s o c i a l d e u n a o v a r i a s d e

e sa s n o r m a s . C o m o h e m o s v i s t o , H a b e r m a s t e r m i n a c o n v i r

t i e n d o e n p a r a d i g m a d e v a l i d e z n o r m a t i v a a e s t e caso

particu

lar d e la relación e n t r e l a v a l i d e z n o r m a t i v a y l a s a r g u m e n t a

c i o n e s r e a l e s . D e b i d o a e l l o , s u p o s t u l a d o d e

universalización

r e t r o c e d e a u n e s t a d i o p r e v i o a l a diferenciación e n t r e c u e s t i o

n e s m o r a l e s y jurídicas q u e y a e n K a n t r e c i b i e r a u n i m p u l s o

d e c i s i v o ( a u n q u e e s te a u t o r n o l l eg a s e a e x p l i c a r l a s a t i s f a ct o

r i a m e n t e ) .

L o a n t e r i o r s i g n i f i c a , c o n c r e t a m e n t e , q u e a H a b e r -

142

t u r a l

m o d e r n o h a y a n t r a t a d o l o s p r o b l e m a s d e l a v a li d e z

moral

y a s e a d e m a n e r a

preliminar

a l a s cu e s t i o n e s d e l e g i t i m i d a d

j ur íd i ca, ya s ea

como base

d e l a s m i s m a s . L a e n c o m i a b l e p r e o

cupación d e la ética d e l d i s c u r s o p o r r e s t a b l e c e r , frente

a l

os

c u r a n t i s m o

m o r a l , e l vínculo e n t r e e l d e r e c h o y u n a m o r a l u n i

v ersa l is ta , y p o r l o g r a r d e e s e modo «superar» e n s í m i s m a

t a n t o a l a ética de K a n t como a l d e r e c h o n a t u r a l m o d e r n o , e s

u n

p r o y e c t o c u y o éxito d e p e n d e d e q u e n o s e r e t r o c e d a a p o s i

c i o n e s q u e i g n o r e n l a s i m p o r t a n t e s d i f e r e n c i a c i o n e s d e p r o b l e

m a s y a a l c a n z a d a s .

X I

L as

r e f l e x i o n e s p r e c e d e n t e s c o n t i e n e n l o s e l e m e n t o s m á s

i m p o r t a n t e s d e u n a

reconstrucción

f a l i b i l i s t a

d e la

ética

d el

d i s c u r s o . A h o r a d e l o q u e s e t r a t a e s d e a r t i c u l a r l o s . V o y a

h a c e r lo i n d i r e c t a m e n t e , m o s t r a n d o c ó m o , d e n t r o d e l a pe r s

p e c t i v a

c u a s i k a n t i a n a q u e h e d e f e n d i d o e n l a s

^páginas

p r e c e

d ent es , cabe r e i v i n d i c a r l a i d e a de u n a

dilucidación

d i s c u r s i v a

d e p r e t e n s i o n e s m o r a l e s d e v a l i d e z . C a l i f i c o d e «cuasi k a n t i a

n a » a e s t a p e r s p e c t i v a , p o r q u e desde u n p r i n c i p i o h e i n t e n t a d o

d e s e m b a r a z a r l a f e c u n d a i d e a c e n t r a l d e K a n t d e l r e v e s t i m i e n

t o f o r m a l i s t a q u e e s t e a u t o r l e co n f i e r e . E s t a l e c t u r a s e l e c t i v a

de K a n t s e a s ie n t a so b r e u n a crítica a e s t e a u t o r b a s t a n t e p a r e

c i d a a l a q u e y o e s g r i m o c o n t r a l a ética d e l d i s c u r s o . P u e s e n

a m b o s c a s o s , l o s r e p a r o s v a n d i r i g i d o s c o n t r a u n a

edificación

filosófica a p u n t a l a d a

s o b r e l o s p i l a r e s d e u n

ideal,

i d e a l q u e e n

el caso de K a n t e s e l r e i n o d e l o s f i n e s , y e n e l d e A p e l y

H a b e r m a s

u n a situación i d e a l d e comprensión m u t u a . P e r o

as í como los p i lar es y la bóveda sólo p u e d e n c u m p l i r s u s r e s

p e c t i v a s f u n c i o n e s s i están de b i d a m e n t e a c o p l a d o s , a s í t a m

bién o c u r r e e n n u e s t r o caso q u e l a crítica a l a elaboración

i d e a l i z a n t e de los

conceptos

n o p u e d e m e n o s d e r e p e r c u t i r e n

la

e s t a b i l i d a d de todo e l e d i f i c i o . H a s t a a h o r a m e h e l i m i t a d o a

143

i n s i n u a r l a s c o n s e c u e n c i a s q u e u n a c r í t i c a s e m e j a n t e

p u d i e r a

t e n e r

e n e l c a s o d e

K a n t ,

p e r o n o l a s h e

a n a l i z a d o

e n s u c o n

t e x t o .

M i t e s is es q u e e l fo r m a l i s m o y e l r i g o r i s m o d e la é t ica

k a n t i a n a t i e n e n

q u e v e r

d i r e c t a m e n t e

c o n e l

i n t e n t o

d e

f u n d a r

la é t ica s ub

specie

aetemitatis, es d e c i r , d e s d e l a p e r s p e c t i v a de

n o p u e d e se r

g e n e r a l i z a b le .

C o n s i d e r o m á s _

b i e n como

u n a

v e n

ta j a c o n r e s p e c t o a l a s n o r m a s a r g u m e n t a t i v a s

c u a s i t r a s c e n

d e n t a l e s

d e l a é ti c a d e l di s c u r s o e l q u e l a c o r r e s p o n d i e n t e

nor

ma de estar abierto al diálogo

h a y a

d e s e r b á s i c a m e n t e m d e f i n i -

d a

y sólo

r e c i b a

u n c o n t e n i d o c o n c r e t o , p o r d e c i r l o a s í, e n e l



u n r e i n o d e l o s

f ines.

L a s n o r m a s m o r a l e s d e K a n t s o n m á x i

m a s d e a c c i ó n

d i r i g i d a s

a l o s m i e m b r o s d e u n r e i n o d e l os

f i n e s .

D e a h í q u e

p a r a

K a n t n o p u e d a n

e x i s t i r

e x c e p c i o n e s ,

i n c e r t i d u m b r e s ,

d e s a c u e r d o s y c o n f l i c t o s

i r r e s o l u b l e s ,

y , p o r l a

m i s m a

r a z ó n , l a

f a c u l t a d

de

j u z g a r

n o p u e d a de s em p e ña r u n

p a p e l r e l e v a n t e e n l a é t i c a k a n t i a n a .

P a r a

e l r e i n o d e l o s f i n e s

b a s t a c o n l a « f o r m a d e l a g e n e r a l i d a d » , y é s t a e x c l u y e , como

s e s a b e ,

c u a l q u i e r

r n i s t if i ca c ió n . Y , s i n e m b a r g o , v e m o s q u e l o s

v e r d a d e r o s p r o b l e m a s de l a m o r a l c o m i e n z a n c o n e l d e l a m e

diación

e n t r e l o

p a r t i c u l a r

y l o g e n e r a l ; p o r l o m e n o s e n e s t o

n o s e e q u i v o c ó

H e g e l .

A h o r a

b i e n ,

a u n q u e l a é t i c a d i s c u r s i v a

e stá d ise ñad a a la

m e d i d a

d e e ste

p r o b l e m a ,

e n

r e a l i d a d

n o l o

p u e d e r e s o lv e r , y a q u e , e n u n p u n t o c e n t r a l , s i g u e

a f e r r a d a

a

u n a

e d i f i c a c i ó n d e

t i p o k a n t i a n o :

t a m b i é n l a é t i c a d e l d i s c u r s o

d e s c r i b e

a l a

m o r a l

sub

specie

aetemitatis.

A

u n a i n t e r p r e t a ci ó n d e l a ét i c a

i m b u i d a

d e l a

i d e a

d e u n a

p e r f e cc i ó n d e l s e n t i d o , d e se o o p o n e r u n e n f o q u e b a s a d o e n l a

e x i g e n c i a

de e l i r n i n a r e l s i n s e n t i d o . M i t e s i s e s qu e p o d e m o s

c o n c e b i r

l a e fi m i n a c i ó n d e l

s i n s e n t i d o

a u n q u e n o l a a s o ci e m o s

a l a n o c i ó n d e u n s e n t i d o p l e n o , d e u n a r e c o n c i l i a c i ó n ú l t im a

o d e u n a

v e r d a d d e f i n i t i v a .

C r e o a d em á s , q u e , e n e s t e s e n t i d o ,

l a

i d e a c e n t r a l

de K a n t p u e d e s e r

i n t e r p r e t a da

d e u n a

m a n e r a

fal ibüista (y a la ve z d ialóg ica) .

V o y

a e scog e r,

como

y a d i j e , u n c am i n o

m c l i r e c t o , m o s t r a n

d o q u é p a p e l d e s e m p e ña n l o s a r g u m e n t o s y l a s a r g u m e n t a c i o

n e s e n c o n t e x t o s de f o r m a c i ó n d e

j u i c i o s

m o r a l e s y d e p r o c e s o s

d e a p r e n d i z a j e m o r a l , c u a n d o e st o s c o n t e x t o s s o n en t e n d i d os

« k an t i a n a m e n t e » ( e n e l s e n t i d o e x p li c a d o

h a s t a a h o r a ) . U n a

v e z

q u e s e

d i l u c i d e h a s t a

q u é p u n t o s o n posibles la s c l a r i f i c a c i o n e s


y

c o m u n i c a t i v a s

d e l a s cu e s t i o n e s m o r a l e s , n o

será difícil f u n d a m e n t a r

k a n t i a n a m e n t e

t a m bi én u n a n o r m a d e l

d i á l o g o . P u e s e n l a

m e d i d a

q u e l a s

c l a r i f i c a c i o n e s

dialógicas

d e m u e s t r e n

s e r posibles y , s i c a b e , importantes

p a r a

lo s i n v o l u

c r a d o s ,

se rá fác i l i n f e r i r q u e u n a m á x i m a de

negarse

al d iálog o

1 4 4

c o n t e x t o

de i n t e r p r e t a c i o n e s d e l a s i t u a c i ó n ( s i n d u d a c o r r e g i

bl es) ;

l a s n o r m a s


d e l a é t i c a d e l d i s c u r s o n o

p u e d e n

e v i t a r

p r o m e t e r m á s d e l o q u e p u e d e n c u m p l i r .

A

c o n t i n u a c i ó n v o y a p a r t i r d e u n a su p o s i ci ó n

s i m p l i f i c a t o -

r i a ,

d e l a q u e l u e g o , e n u n s e g u n d o p a s o , m e d e s p r e n d er é . L a

s u p o s i c i ón e s q u e l a l ó g i ca d e l a s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s

e stá ya p r e d e t e r m i n a d a p o r u n pr i n c i p i o m o r a l c o n c e b i d o u n i -

v e r s a l i s t a m e n t e . E s t o

n o h a d e se r t o m a d o

como

u n a a se r ci ón

e m p í r i c a a c e r c a d e t o d o s l o s m i e m b r o s d e

n u e s t r a

s o c i e d a d ,

s i n o como

e x cl u s i ón ( m e t o d o l ó g i c a ) d e a q u e l l o s a r g u m e n t o s y

c r e e n c i a s e n l o s q u e s e p r e s u p o n e n f u e n t e s

a l t e r n a s

d e

v a l i d e z

n o r m a t i v a

c o m o , p o r e j e m p l o , l a

v o l u n t a d

de

D i o s ,

e l o r d e n

n a t u r a l o l a

a u t o r i d a d

d e l a t r a d i c i ó n . N o s c e ñ i r e m o s , p u e s , a

aquellas

a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s e n l a s q u e l a

g e n e r a l i z a b i li -

d a d

d e m a n e r a s d e

a c t u a r

es

e n t e n d i d a

como

c r i t e r i o

d e lo

m o r a l m e n t e

r e c t o o

como

c a n o n d e

v a l o r m o r a l .

M i t e si s e s

q u e , s i s e a c e p t a e s t a s u p o s i c i ó n , h a y q u e r e c o n o c e r q u e l a s

a r g u m e n t a c i o n e s

m o r a l e s s e o c u p a n

c a s i e x c l u s i v a m e n t e

d e la

i n t e r p r e t a c i ó n d e

e n t r a m a d o s

s i t u a c i o n a l e s d e a c c i o n e s y n e c e

s i d ad es ,

as í

como

d e l a c o m p r e n s i ó n q u e a g e n t e s y p a c i e n t e s

t i e n e n

a c e r c a de s í m i s m o s ; n o e s e x t r a ñ o , p u e s , q u e l a s c o n

t r o v e r s i a s

m o r a l e s

s u e l a n

d e s a p a r e c e r u n a v e z q u e n o s h e m o s

p u e s t o

d e a c u e r d o r e s p e c t o a l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a s i t u a c i ó n

r e s p e c t i v a y a l a c o m p r e n s i ó n d e n o s o t r o s m i s m o s . E s t o i m p l i

c a

q u e l a

p r e g u n t a

d e s i nosotros p o d e m o s d e s e a r

( r a c i o n a l

m e n t e ) q u e

m i

m á x i m a s e

c o n v i e r t a

e n l e y

g e n e r a l

v a a s e r

m á s o m e n o s

e q u i v a l e n t e

a l a

p r eg u n t a

d e s i

m is

an ál is is d e la

s i t u a c i ó n , m i a u t o c o m p r e n s i ó n y m is i n t e r p r e t a c i o n e s s o n a d e

c u a d o s ,

a c e r t a d o s o v e r a c e s . E l « n o s o t r o s » q u e t a n t o p r e o c u p a

a l a é t i c a d e l d i s c u r s o h a y q u e b u s c a r lo , p o r d e c i r l o a s í , e n l a

v a l i d e z

d e m i s d e s c r i p c i o n e s de l a si t u a c i ó n , d e m i c o n c e p c i ó n

d e l a r e a l i d a d y d e l a c o m p r e n s i ó n q u e y o t e n g a d e m í m i s m o .

D e

a h í q u e e s t a s e a t a m b i é n l a

p la t a f o r m a

d e s d e d o n d e e j e r c e r

la c r í t ica y

f o r m u l a r a c l a r a c i o n e s a r g u m e n t a t i v a s .

1 4 5

Cabría e x p l i c a r e s t a t e s i s e n d o s niveles de

e j e m p l i f i c a c i ó n :

en primer lugar,

e n e l d e l a

m a t r i z

c o l e c t i v a d e


y en

segundo

lugar, e n e l d e l j u i c i o m o r a l e m i t i d o e n s i t u a c i o

n e s c o m p l e j a s. E n l o q u e s e r e f i e r e a l p r i m e r n i v e l , e l d e la

m a t r i z c o l e c t i v a d e i n t e p r e t a c i ó n , podríamos e n c o n t r a r e j e m

n u e v a

f o r m a d e h a b l a r s o b r e , y c o m p o r t a r n o s c o n , l o s h o m o

s exuales , las m uj er es y los n i ños ,

como

u n a m an e r a m s t i n t a e n

q u e l o s p r o p i o s i n v o l u c r a d o s s e v e n a s í m i s m o s y s e c o m p o r

t an

c o n s i g o m i s m o s . P e r o desde e l p u n t o d e

v i s t a

moral,

lo que

h a o c u r r i d o e s u n a eliminación d e d e s i g u a l d a d e s y t r a t o s d i s



p l o s op o r t u n o s e n l a revisión d e las

c o n c e p ci o n e s

t r a d i c i o n a l e s

s o b r e l a h o m o s e x u a l i d a d , e l p a p e l d e l a m u j e r , l a

e d u c a c i ó n ,

el

a b o r t o o l o s d e r e c h o s ' d e l o s n i ñ o s . P o r s u p u e s t o , l o s d e f e n s o

r e s d e u n a m o r a l u n i v e r s a l i s t a ( q u e e s l a q u e

aquí

n o s i n t e r e

s a) t am poco

creían

e n

épocas

p a s ad a s q u e l a m o r a l t e r m i n a s e

c o n l o s h o m o s e x u a l e s , l a s m u j e r e s o l o s n i ñ o s . M á s b i e n p e n

s a b a n q u e l a h o m o s e x u a l i d a d pervertía a las per s onas , que las

m u j e r e s n o e r a n

capace s

d e a u t o d e t e r m i n a r s e r a c i o n a l m e n t e y

q u e l o p r i m e r o q u e debían a p r e n d e r l o s niños p a r a c o n v e r t i r s e

e n h o m b r e s d e p r o v e c h o e r a a obedecer. E n l a m e d i d a q u e

c o n c e p c i o n e s

como

éstas s e t o r n a n c u e s t i o n a b l e s — es d e c i r ,

q u e n o p u e d e n s e g u i r s i e n d o d e f en d i d a s c o n b u e n a s r a z o n e s — ,

se a l t e r a n también la s


morales q u e l a s a c o m p a

ñan: as í , pegar le a los niños s e t o r n a m o r a l m e n t e c u e s t i o n a b l e

c u a n d o u n o s e p e r c a t a d e q u e h a c e r l o n o c o n s t i t u y e u n a m e d i

d a

e d u c a t i v a n e c e s a r i a s i n o u n a

lesión

a b s u r d a ; pe r s e g u i r j u r í

d i c a m e n t e a l o s h o m o s e x u a l e s y d i s c r i r n i n a r l o s s o c i a l m e n t e s e

c o n v i e r t e e n c u e s t i o n a b l e desde e l p u n t o d e

v i s t a

m o r a l c u a n

d o u n o s e d a c u e n t a d e q u e l a incriminación d e los hom os e

xuales car ece d e

j u s t i f i c a c i ó n ;

o b s t a c u l i z a r l a autorrealización

d e l a s m u j e r e s se t o r n a m o r a l m e n t e c u e s t i o n a b l e c u a n d o u n o

a d v i e r t e

q u e l a s c o n c e p c i o n e s t r a d i c i o n a l e s s o b r e l a n a t u r a l e za

d e l a m u j e r s o n i n s o s t e n i b l e s. E n o t r a s p a l a b r a s : l a s o r i e n t a

c i o n e s m o r a l e s o p e r a n t e s e n l a s o ci e d a d , como l a s q u e , p o r

e j e m p l o , d e t e r m i n a n l a c o n d u c t a f r e n t e a l o s h o m o s e x u a l e s ,

la s

m u j e r e s y l o s n i ñ o s ,

están

e n r a i z a d a s e n m a t r i c e s c o l e c t i

v as d e i n t e r p r e t a c i ó n ; y los procesos c o l e c t i v o s d e a p r e n d i z a j e

m o r a l o c u r r e n p r e c i s a m e n t e c u a n d o d i c h a s m a t r i c e s s o n c u e s

t i o n a d a s y c o r r e g i d a s m e d i a n t e r a z o n e s , s i b i e n h a y q u e a ñ a

di r q u e , p o r r e g l a g e n e r a l , r e v i s i o n e s como éstas n o s e l l ev a n a

cabo sólo e n e l p l a n o d e l a s a r g u m e n t a c i o n e s , s i n o bajo l a

presión d e u n a l u c h a p o r e l r e c o n o c i m i e n t o y bajo e l influjo de

n u e v a s e x pe r i e n c i a s . E l r e s u l t a d o d e t a l e s procesos d e a pr e n d i

z aj e — p a r a p r o s e g u i r c o n n u e s t r o s e j e m p lo s — e s t a n t o u n a

146

c r i m i n a t o r i o s q u e , p o r d e c i r l o a s í , habían q u e d a d o f l o t a n d o e n

el

a i r e a p e s a r d e l d e s c u b r i m i e n t o d e q u e e l d o g m a t i s m o d e l a s

c o n c e p c i o n e s t r a d i c i o n a l e s carecía d e b a s e . M i r a d o s a sí , lo s

procesos c o le c t i vo s d e a p r e n d i z a j e m o r a l co n s i s t e n e n u n a a m

p l i a d o r d e l a s r e l a c i o n e s d e r e c o n o c i m i e n t o m u t u o c a u s a d a

p o r e l d e t e r i o r o crítico d e m a t r i c e s d e interpretación y

a c t i t u

d es s o c i a lm e n t e a r r a i g a d a s. Q u e l o d e t e m i i n a n t e aquí s o n

cier

tas

negaciones

concretas,

y n o a p r o x i m a c i o n e s a u n id ea l , se

p u e d e r e c o n o c e r p o r e l h e c h o d e q u e l a s c h s c r i r n i n a c i o n e s fal

sas o ideológicas p o se e n , p o r d e c i r l o a sí , u n auténtico p a r a d i g

m a : m e r e f i e r o a l p a r a d i g m a d e a q u e l l o s casos d e u n t r a t a

m i e n t o d e s i g u a l

fundamentado,

casos e n l o s q u e a l o s h o m b r e s

n o s e l e s reconoce,

y a

n o s e l e s reconoce, o

todavía

no s e les

reconoce, l a m i s m a o p o r t u n i d a d p a r a a u t o d e t e r m i n a r s e

fácti-

camente.

L o s

niños

pe q u e ñ o s , l o s e n f e r m o s m e n t a l e s g r a ve s y

l o s c r i m i n a l e s c o n s t i t u y e n t r e s e j e m p l o s d e e l l o . N o s e m e m a -

l e n t i e n d a : p r e c i s a m e n t e l o s n i ñ o s , l o s e n f e r m o s m e n t a l e s y l o s

c r i m i n a l e s s o n , a l a v e z , t r e s m u e s t r a s d e q u e l a i d e a d e l a

autodeterminación

c o n s e r v a s u v i g e n c i a m u c h o m á s

allá

de

lo s límites i m p u e s t o s p o r l a s c o n c e p c i o n e s t r a d i c i o n a l e s . P e r o

lo que d e aquí s e d ed uce es que la significación d e l m a n d a t o

d e c o m p o r t a r s e c o n c a d a s e r h u m a n o

sub

specie d e s u posible

autodeterminación debe i r radicalizándose a m e d i d a q u e d e s a

p a r e c e n l a s


e q u i v o c a d a s a c e r c a d e l

proceso

de

socialización

i n f a n t i l , d e l a n a t u r a l e z a d e l a s e n f e r m e d a d e s p s í

q u i c a s y d e l a s c a u s a s d e l o s c r í m e n e s . P o r e j e m p l o , l a

i n t u i

ción k a n t i a n a d e q u e l a l i b e r t a d sólo p u e d e s e r a p r e n d i d a e j e r

c it á n d ol a, e n c u e n t r a h o y e n dí a u n n u e v o c a m p o d e aplicación

e n l a psiquiatría

d e m o c r á t i c a .

S i n e m b a r g o , n i s i q u i e r a n o s e s

d a do i m a g i n a r u n valor-límite

i d e a l

d e c a m b i o s s e m e j a n t e s ;

p u e s e l p r i n c i p i o d e l p r o g r e s o m o r a l n o c o n s i s t e e n e l p e r f ec

c i o n a m i e n t o d e l se n t i d o , s i n o e n l a supresión d e l s i n s e n t i d o .

E l

s e g u n d o

n i v e l

de ejemplificación e n e l q u e deseo

ex pl i

c a r m i t es i s fu n d a m e n t a l e s e l d e l j u i c i o m o r a l , c u a n d o

éste

es

147

f o r m u l a d o e n s i t u a c i o n e s c o m p l e j a s . D e s e o a n t e todo d i s t i n

g u i r t r e s t i p o s d i fe r e n t e s d e c o m p l e j i d a d s i t u a c i o n a l m o r a l -

m e n t e r e l e v a n t e . L l a m o moralmente complejas a a q u e l l a s

s i t u a

c i o n e s e n l a s q u e , p o r a s í d e c i r l o , c o l i s i o n a n m u t u a m e n t e d i s

t i n t a s e x i g e n c i a s m o r a l e s , s i n q u e r e s u l t e p o s i b l e u n a

decisión

m o t é r m in o , a la s m a n e r a s s o c i a lm e n t e o p e r a n t e s d e i n t e r p r e

t ar l a r e a l i d a d y l a s n e c e s i d a d e s . P u e s b i e n , b a sa d o s e n l a p a r

t e m e d u l a r qu e r e s t a u n a v e z h e c h a s t o d a s e s t as r e s t r i c c i o n e s ,

habríamos d e e s t a r e n c o n d i c i o n e s d e e x p l i c a r n o s a h o r a l a l ó

g i c a d e la s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s .



fácil o i n c l u s o i n e q u í v o c a . Moralmente opacas de n o m i n o a

a q u e l l a s s i t u a c i o n e s e n l a s q u e e s c o n f u s a l a significación m o

r a l

d e l a s a c c i o n e s r e s p e c t i v a s , s e a p o r q u e l o s a g e n t e s s e e q u i

v o c a n a c e r c a d e s u s p r o p i o s m o t i v o s , s e a p o r q u e l a

situación

c o m u n i c a t i v a

está

d i s t o r s i o n a d a e n s u c o n j u n t o . F i n a l m e n t e ,

cal i f i co d e opacas en la práctica a a q u e l l a s s i t u a c i o n e s e n l a s

q u e l a s

consecuencias

d e n u e s t r a s a c c i o n e s s o n c o n f u s a s . U n a

situación sería

m o r a l m e n t e compleja, c u a n d o e n

ella

m e v eo

c o n f r o n t a d o c o n l a p r e g u n t a :

«¿Debo

— o i n c l u s o : m e e s p e r

m i t i d o — ( r e a l m e n t e ) a y u d a r l o ? » . L a

situación sería

m o r a l m e n

t e opaca, s i l o q u e m e p l a n t e o ( o

debería

p l a n t e a r m e ) e s :

«¿Quiero r e a l m e n t e a y u d a r l o ? » . Y l a situación sería opaca en

la práctica, p o r ú l t i m o , s i l o q u e e n

ella

m e i n t e r r o g o e s : «¿Pue

do a y u d a r l o de esta manera?». C a d a u n a de e s t as t r e s f o r m a s

d e c o m p l e j i d a d m o r a l m e n t e r e l e v a n t e d e l a s s i t u a c i o n e s debe,

e v i de n t e m e n t e , s e r t o m a d a e n c u e n t a c u a n d o s e i n q u i e r e s o b r e

l a

lógica

d e a q u e l l a s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s e n l a s q u e s e

t r a t a

d e es t ablecer

cuál

es la

acción

r e c t a e n s i t u a c i o n e s c o n

c r e t a s . A h o r a b i e n , s e

podría

a d s c r i b i r , s i q u i e r a a modo de

a p r o x i m a t i v a

orientación

i n i c i a l , l a s s i t u a c i o n e s

moralmente

opacas a l

ámbito

d e v al i d ez d e la veracidad, y de modo s e m e

j a n t e , l a s s i t u a c i o n e s

opacas en la

práctica a l

ámbito

d e v al i d ez

d e l a verdad e m p í r i ca . L o s

ámbitos

d e l d i s c u r s o m o r a l r e s u l

t a n t e s

podrían

s e r e n t o n c e s e x p r e s a d o s , h a c i e n d o u s o d e d i s

t i n c i o n e s h a b er m a s i a n a s , p o r m e d i o d e l o s n o m b r e s « t er a p éu

tico»

y

«empírico-teórico»

r e s p e c t i v a m e n t e .

U t i l i z o

aquí

es t a

clasificación únicamente p a r a p o n e r d e r e l i e v e a q u e l o t r o á m

b i t o específicamente normativo d e la

argumentación

qu e

está

implícito e n e l p r i n c i p i o m o r a l ético-discursivo y q u e ,

como

d i s c u r s o n o r m a t i v o , c o e x i s t e c o n l o s d i s c u r s o s

terapéutico

y

e m p í r i c o - t e ó r i c o . Además d e e llo, debemos i n t r o d u c i r o t r a r e s

t r i c c i ó n : e n efecto, y a h e m o s t r a t a d o un a s p e c t o i m p o r t a n t e d e

l o s d i s c u r s o s m o r a l e s , a sa b e r , e l q u e c o n c i e r n e a l a s o r i e n t a

c i o n e s m o r a l e s d e t i p o g e n e r a l , p e r o q u e

está

r e fer i d o, en últ i -

148

E n u n p r i m e r m o m e n t o p u e d e pa r e c er

ilegítimo constreñir

la discusión

a s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e c o m p l e j a s . P e r o y o p a r

t o d e l s u p u e s t o d e q u e l a p e r s p e c t i v a c u a s i k a n t i a n a

aquí

de

f e n d i d a

n o p r e s e n t a d i f i c u l t a d e s s e r i a s c o n r e s p e c t o a l a doc

t r i n a

e l e m e n t a l d e l a m o r a l ( e s d e c i r , e n l o q u e c o n c i e r n e a

m e n t i r a r b i t r ar i a m e n t e ,

h e r i r ,

m a t a r o n e g a r s e a s o c o r r e r a l o s

d e m á s ) . E n o t r a s p a l a b r a s , p a r t o d e l s u p u e s t o d e q u e

nosotros

n o podemos d e s e a r ( r a c i o n a l m e n t e ) q u e m a n e r a s d e a c t u a r

como l a s m e n c i o n a d a s s e t o r n e n g e n e r a l e s . D e a h í p a r e c e n s e

g u i r s e n o r m a s -p r i m a

facie

como Neminem

laede

o l a p r o h i b i

ción

d e m e n t i r . E l p r o b l e m a d e l a s s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e

c o m p l e j a s c o n c i e r n e a l a

cuestión

de c ó m o , d a d o u n conflicto

d e n o r m a s ,

habría

q u e e n t e n d e r l a

fundamentación

de excep

ciones. S i n e m b a r g o, y a e s t a m i s m a

formulación

r e s u l t a a m b i

g u a .

P u e s s i l a s n o r m a s d e l a m o r a l n o c o n s t i t u y e n a l g o

p r i

m a r i o

s i n o d e r i v a d o ( e n u n s e n t i d o l óg i c o ) , e n t o n c e s l a f u n d a -

mentación

de u n j u i c i o m o r a l e n s i t u a c i o n e s m o r a l e s c o m p l e

j a s e q u i v a l e , a f i n d e c u e n t a s , n o t a n t o a l a

fundamentación

de

u n a

excepción

c u a n t o a l a

fundamentación

d e l a g e n e r a l i z a b i -

l i d a d

— o n o g e n e r a f i z a b i l i da d — d e u n a m a n e r a d e ac t u a r . M e

r e m i t o e n e s t e p u n t o a l a s c o n s i d e r a c i o n e s q u e h i c e e n e l a p a r

t a d o m . E n él h e m o s t r a d o q u e l a s d e n o m i n a d a s s i t u a c i o n e s

d e e xc e pc i on e s m o r a l e s n o s o n e n u n s e n t i d o e s t r i c t o ( k a n t i a

n o ) s u b s u m i b l e s

bajo

r e g l as . M e

gustaría

r e t o m a r l o d i c h o a h í

p o r m e d i o d e d o s e j e m p lo s . S e a n l o s e j e m p lo s l a s máximas

s i g u i e n t e s :

«E n caso d e n e c e s i d a d

intentaré

p r o t e g e r , p o r m e d i o d e

u n a m e n t i r a , d e l e n c a r c e l a m i e n t o ( o d e l a mcriminación) a

c u a l q u i e r p e r s o n a q u e s e a p e r s e g u i d a ( o a c u s a d a ) i n j u s t a m e n

t e»; y «Proporcionaré a y u d a p a r a m o r i r a u n e n f e r m o crónico

que as í m e lo s ol i c i t e» .

S a l t a

a l a

v i s t a

qu e ninguna de estas

máximas

e s g e n e r a l i z a b l e t a l como

aquí

a p a r e c e . P u e s n o m e

r e s u l t a

difícil

i m a g i n a r e n a m b o s casos s i t u a c i o n e s e n l a s q u e

y o

consideraría

d e sa s t r o s o, , o a l m e n o s e q u i v o c a d o , a c t u a r s e -

149

g ú n e stas

m á x i m a s .

E l h o m b r e a q u i e n a y u d o a m o r i r p o

dría sólo creer

qu e

está crónicamente

e n f e r m o ; i n c l u s o y o

podría

q u e r e r d e s h a c e r m e d e é l a n t e s d e q u e e s c r i b i e r a s u t e s t a m e n

t o , y a p r o v e c h a r l a ocasión f a v o r a b l e , e t c . P o r l o q u e r e s p e c t a

al

caso

d e l a c u s a d o i n j u s t a m e n t e ,

cabe

l a p o s i b i l i d a d d e q u e

v i s t o q u e e n s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e c o m p l e j a s n o s e

p u e d e

da r

c u e n t a d e l j u i c i o m o r a l

s o b r e

l a

b a s e

d e u n j u i c i o

s o b r e

l a


d e u n a

máxima

( e n e l s e n t i d o e s t r i c t o d e l a

p a la b r a ) . P e r o e l lo q u i e r e d e c i r q u e u n j u i c i o s o b r e l a g e n e r a l i

z a b i l i d a d

o n o g e n e r a l i z a b i li d a d d e m a n e r a s - d e - ac t u a r - e n - s i -



y o

esté

e qu i v o c a d o a c e r c a d e s u i n o c e n c i a , q u e l a m e n t i r a q u e

y o d i g a p a r a d e fe n d e r l o p o n g a e n p e l i g r o l a v i d a d e o t r o i n o

ce n te , e tc .

B i e n

m i r a d o , n o

está

e n

discusión aquí

l a

cuestión

de s i lo q u e y o

p u e d o

d e s e a r q u e s e t r a n s f o r m e e n l e y g e n e r a l

p u e d e

se r

también

deseado como

l e y g e n e r a l p o r l o s

d e m á s .

O c u r r e m á s b i e n q u e y o m i s m o , s i c o n s i d e r o e l a s u n t o d e t e n i

d a m e n t e , e i n c l u s o h a b i e n d o j u z g a d o como r e c t a u n a

acción

e n u n a

situación

c o n c r e t a , p u e d o n o d e s e a r q u e l a

máxima

c o r r e s p o n d i e n t e s e c o n v i e r t a e n l e y g e n e r a l . Q u e d a , p u e s , d e

m a n i f i e s t o q u e l a s l l a m a d a s s i t u a c i o n e s d e

excepción

m o r a l e s ,

a l

c o n t r a r i o d e l a s s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e e l e m e n t a l e s , n o s e

p u e d en s u b s u m i r e n r e a l i da d bajo r e g l as . S i s e q u i s i e r a f o r m u

la r l a s c o r r e s p o n d i e n t e s «normas de p e r m i s o » , éstas tendrían

q u e r e z a r as í: « E n s i t u a c i o n e s q u e s e p a r e c e n a

ésta

e n g r a d o

s u f i c i e n t e ,

está permitido...»

( o i n c l u s o : « s e t i e n e q u e . . . » ) .

D e n u e v o n o s t r o p e za m o s c o n l a asimetría característica

qu e había a p a r e c i d o y a e n t r e l a s s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e e l e

m e n t a l e s y l a s s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e c o m p l e j a s. E n e l

p r i

m e r c aso , l a n o g e n e r a l i z a b i li d a d d e m a n e r a s d e a c t u a r ,

como

l a

d e n o p e r j u d i c a r a r b i t r a r i a m e n t e a lo s

d e m á s ,

t r a e p o r c o n

s e c u e n c i a l a n o r m a

«Neminem laede,

a

m e n o s

q u e t e n g a s u n a

b u e n a r a z ó n , u n a razón " d e f e n d i b l e e n p ú b l i c o " » . T a l e s r a z o

n e s d e f e n d i b l e s e n público sólo p u e d e n s e r f o r m u l a d a s , según

h a p u e sto de re l i e ve e l análisis d e l s e g u n d o c a s o , e n f o r m a d e

normas

e x ce p tu an te s s i se las c o n c i b e como dotadas o

bien

de

u n

e l e m e n t o i n d e x i c a l , o

bien

d e u n a i n d e f i n i d a

cláusula

r e s

t r i c t i v a como «Bajo

d e t e r m i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s e s m o r a l -

m e n t e

c o r r e c t o . . . » .

T o d o

l o c u a l ,

como

r e c o r d a r e m o s , e s

válido

i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a cuestión d e u n a hipotética c o i n c i

d e n c i a d e mi «poder querer» c o n e l d e

todos

lo s d e m á s . N o

o b s t a n t e , s i n o m e e q u i v o c o , e l p r o b l e m a s e p l a n t e a e n l o s

m i s m o s

términos

p a r a c a da u n o d e lo s q u e e m i t e n u n j u i c i o

m o r a l ,

p o r q u e s e

t r a t a

d e u n pr o b l e m a p u r a m e n t e c o n c e p t u a l .

Co n

e l l o a r r i b o a l a

última

e t a p a d e m i s r e f l e x i o n e s . H e m o s

1 5 0

t u a c i o n e s — e i n s i s t o e n a t e n e r m e a e s t a versión d e l j u i c i o m o

r a l — p u e d e

f u n d a m e n t a r s e e n

e ste caso únicamente

r e c u r r i e n

do al

análisis

d e l a s s i t u a c i o n e s c o n t r e t a s . D i c h o d e o t r o

m o d o :

las

a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s c o n c i e r n e n

aquí

a n t e

todo

a la

adecuación

y a la

r e l a t i v a

completud

d e l a s d e s c r i p c i o n e s d e

s i t u a c i o n e s , i n c l u y e n d o l o s c u r s o s a l t e r n a t i v o s d e acción d i s p o

n i b l e s e n u n a situación d a d a . E s t o s e h a c e m á s p a t e n t e s i s e

e v o c a l a «génesis negativa» d e l «tiene que» o «debe» m o r a l e s a

los q u e

aludí a r r i b a

( a p a r t a d o n ) . P u e s d i c h a

génesis

p e r m i t e

c o n c l u i r q u e l o p r i m o r d i a l e n l a

formación

d e l o s j u i c i o s m o

rale s

y e n l a

argumentación

m o r a l n o e s l a g e n e r a l i z a b i l i d a d

d e m a n e r a s d e a c t u a r , s i n o l a n o g e n e r a l i z a b i l i d a d d e l a s m i s

m a s . C o m o g e n e r a l i z a b l e s ( p e r m i t i d a s , legítimas) h a n d e r e p u

t a r s e a q u e l l a s m a n e r a s d e a c t u a r q u e n o s e a n n o g e n e r a l i z a -

b l e s . L a

razón

de q u e e sta f rase n o se a

tautológica

r a d i c a e n e l

p r i m a d o c o n c e p t u a l y c o g n o s c i t i v o q u e l a

negación

a s u m e ; e l

p r i m a d o es co g n o s c i t i v o , d e b i d o a q u e l a

constatación

de la no


d e m a n e r a s d e a c t u a r e n u n a

situación

dada

c o n s t i t u y e , p o r a s í d e c i r l o , l a operación básica p a r a l a f o r m a

ción d e j u i c i o s m o r a l e s . A h o r a b i e n , m e p a r e c e i n d u d a b l e q u e

la

caracterización d e u n a m a n e r a d e a c t u a r como no g e n e r a l i -

zable se

h al l a

e n

función

d e s u

comprensión

en

cuanto

m a n e r a

d e a ct u a r e n u n a

situación

d a d a . E l q u e y o e n t i e n d a l a en t r e g a

d e u n f u g i t i v o a l a

policía como a c t o

de

cooperación

c o n e l

p o d e r e s t a t a l l e g í t i m o , o m á s b i e n como a b a n d o n o d e u n a p e r

s o n a i n d e f e n s a y p e r s e g u i d a i n j u s t a m e n t e ( e n e l s e n t i d o , p o r

e j e m p l o , d e u n a c t o d e c o m p l i c i d a d c o n u n régimen s a n g u i n a

r i o)

va

a de t e r m i n a r h a s t a ci e r t o p u n t o e l qu e y o a t r i b u y a o n o

la

n o g e n e r a l i z a b i l i da d a l a c or r e s p o n d i e n t e m a n e r a d e a c t u a r .

S i n

e m b a r g o , e n u n a

situación

d a d a

sólo

u n a d e e s t as d o s

i n t e r p r e t a c i o n e s

p u e d e

s e r l a c o r r e c t a . U n a v e z a c l a r a d a , e m

p e ro, la cuestión de la comprensión c o r r e c t a d e l a

s i t u a c i ó n ,

también q u e d a r e s u e l t a , p o r r e g l a g e n e r a l , l a

r e l a t i v a

a l a

g e n e

r a l i z a b i l i d a d d e l a s c o r r e s p on d i e n t e s m a n e r a s d e a c t u a r . L a f a -

1 5 1

c u i t a d

m o r a l d e j u z g a r p o d r í a , p u e s , e n t e n d e r s e

como

l a c a p a

c i d a d p a r a a p r e h e n d e r a q u e l l o s a s p e c t o s d e l a s s i t u a c i o n e s a c

ciónales

d e l o s q u e d e p e n d e l a n o

generalizabñidad

( o g e n e r a -

h z a b i l i da d ) de l a s m a n e r a s d e a c t u a r c o r r e s p o n d i e n t e s . E l d i s

«núcleo d e l d i s c u r s o moral» — r e s u l t a d o d e l a eliminación de

l o s as p ec t o s s u b s i d i a r i o s y a m e n c i o n a d o s — p a r e c e m á s b i e n

a p u n t a r h a c i a a q u e l a s p e c t o d e l a

formación

d e j u i c i o s m o r a

le s q u e o

bien

e s a u t o e v i d e n t e ( e n e l s e n t i d o e n q u e p a r a

K a n t

e s au t o e v i d e n t e q u e y o , a l a l u z d e l i m p e r a t i v o c at e g ó r i c o , n o

debo m e n t i r pa r a b e n e f i c ia r m e a m í m i s m o ) , o bien n o p e r m i



c u r s o m o r a l

vendría

a s e r , a n t e t o d o , u n d i s c u r s o a c e r c a d e

a q u e l l a comprensión

d e l a r e a l i d a d q u e e s l a c o r r e c t a

bajo

u n

p u n t o d e v i s t a d e t e r m i n a d o .

E n s u m a , m i t e s i s e s q u e l a s c o n t r o v e r s i a s m o r a l e s s e s o l u

c i o n a n p o r r e g l a ge n e r a l c u a n d o s e l o g r a l le g a r a u n a c u e r d o

r e s p e c t o a l a s d i s t i n t a s d i m e n s i o n e s d e l d i s c u r s o m o r a l s e ñ al a

d a s h a s t a a h o r a ( i n t e r p r e t a c i o n e s g e n e r a l e s ,

autocomprensión

d e l o s i n v o l u c r a d o s , d e s c r i p c i o n e s d e l a


as í

como

l a

comprensión d e a qu e l l o s cu r s o s a l t e r n a t i v o s d e a c ci ó n , c o n

s u s c or r e s p o n d i e n t e s c o n s e c u e n c i a s , q u e s e a n p r e v i s i b l e s e n

u n a situación

d a d a ). E n e st e s e n t i d o ,

cabría

a f i r m a r q u e l a

p r e g u n t a

a c e r c a d e s i

podemos

d e s e a r ( r a c i o n a l m e n t e ) q u e

u n a

m a n e r a d e a c t u a r s e c o n v i e r t a e n g e n e r a l e s e m i n e n t e

m e n t e l a pr e g u n t a a c e r c a de u n a comprensión ade cu ada de las

s i t u a c i o n e s

acciónales

c o n c r e t a s .

E l l o

e x p l i c a a s i m i s m o q u e l a

p r e g u n t a a c e r c a d e q u é e s l o q u e

podemos

d e s e a r m a n c o m u -

n a d a m e n t e ( e n c u a n t o s e r e s r a c i o n a l e s ) s e f u s i o n e p r á c t i c a

m e n t e c o n l a p r e g u n t a d e

cómo

n o s o t r o s ( l o s i n v o l u c r a d o s )

podemos

a c c e d e r a u n a comprensión a d e c u a d a d e l a s s i t u a c i o

n e s e n q u e a c t u a m o s . P o r l o q u e r e s p e c t a a e s t a

última

c u e s

t i ó n , s i n e m b a r g o ,

cabe

o b s e r v a r q u e e l c o n s e n s o d e u n o s p o

co s

jueces

c o m pe t e n t e s , s u f i ci e n t e m e n t e f a m i l i a r i z a d o s c o n l a


s e r e v e l a a m e n u d o

como

m á s i m p o r t a n t e p a r a e l

c e r c io r a m i e n t o m o r a l q u e u n a fáctica concertación

p l e n a r i a .

L a s

c o n s i d e r a c i o n e s a n t e r i o r e s n o s i m p e l e n a po n e r d e

n u e v o e n e n t r e d i c h o l a

distinción

m e n t a d a

a r r i b a

e n t r e l o s a s

pectos

« t e r a p é u t i c o s » , «teórico-empíricos» y «normativos» ( e n

el

s e n t i d o r e s t r i n g i d o d e l

término)

d e l d i s c u r s o m o r a l . P u e s y a

a

e s t a s a l t u r a s ,

debería

e s t a r c l a r o q u e n o s e p u e d e n e x c l u i r

d e l

d i s c u r s o m o r a l , s o p e n a d e d e s n a t u r a l i z a r l o , l a s pr e g u n t a s

a c e r c a d e l a v e r a c i d a d y d e l a v e r d a d

empírica

( e n s u s e n t i d o

m á s a m p l i o ) . E v i d e n t e m e n t e , n o s e t r a t a d e q u e , u n a v e z m a r

g i n a d a s e s t a s c u e s t i o n e s , a ú n q u e d e

como

r e m a n e n t e e l p r o

b l e m a — p e r f i l a d o , p o r d e c i r l o as í, a n a l ít i c a m e n t e — d e l a f u n -

damentación

de las

normas

m o r a l e s . L o q u e h e d e n o m i n a d o e l

1 5 2

t e l l e g a r a n i n g u n a

decisión

i n t e r s u b j e t i v a m e n t e v i n c u l a n t e .

E s t o

e s m e n o s

paradójico

d e l o q u e p a r e c e a p r i m e r a

v is t a ;

p u e s b a s t a co n r e n u n c i a r a l a p r e m i s a de q u e l a

única

m a n e r a

d e f u n d a m e n t a r l o s

juicios

m o r a l e s e s r e c u r r i e n d o a l a s n o r

m a s , p a r a da r s e c u e n t a d e q u e l o s

argumentos

m o r a l e s n o t i e

n e n p o r q u é t e n e r u n

carácter

n o r m a t i v o . « T ú s e l o p r o m e t i s

t e » : h e ah í u n a r g u m e n t o m o r a l ( s e n c i l lo ) . E l q u e s i n e m b a r g o

se de ba

—

ceteiis

paríbus— c u m p l i r l a s p r o m e s a s n o e s , p r o p i a

m e n t e h a b l a n d o , l a p r e m i s a de l a

conclusión

« L u e g o ,

debes

h a c e r l o » , u n a «premisa» q u e e n u n n i v e l m á s a l t o d e l a a r g u

mentación

q u e p a c u e s t i o n a r c o n b u e n a s r a z o n e s . M á s b i e n , l o

único

q u e c o n s i g u e e s t a s u p u e s t a

«premisa»

e s e x p re sar e n

f o r m a d e u n a n o r m a - p r i m a

facie

n u e s t r a

comprensión

de las

s i t u a c i o n e s e n l a s q u e a c t u a m o s .

P o r s u p u e s t o , n o e s m i

intención

n e g a r q u e l o s j u i c i o s m o

r a le s ll e v a n i n c o r p o r a d o u n

índice

d e g e n e r a l i d a d n o r m a t i v a ;

n a d a

i m p i d e

c o n c e d e r

q u e l a s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s , t o

m a d a s e n este s e n t i d o , s i e m p r e

g i r a n

e n t o r n o a l a f u n d a m e n -

tación d e n o r m a s . L o d e c i s i v o , s i n e m b a r g o , e s cómo e n t e n d e r

e s t a

conexión

e n t r e l a

fundamentación

d e n o r m a s y l a e v a lu a

ción

d e m a n e r a s d e a c t u a r . H a b e r m a s l a e n t i e n d e

como

u n a

relación

i n f e r e n c i a : e l q u e u n a

acción

d a d a s e a o b l i g a t o r i a s e

i n f i e r e

d e s u c o r r e s p o n d e n c i a c o n u n a n o r m a v á li d a. E n c a m

b i o , según l a posición d e f e n d i d a a q u í , l a v a l i d e z d e la s n o r m a s

m o r a l e s n o

añade

n a d a a l a v a l i d e z d e l o s j u i c i o s m o r a l e s q u e

e s a s m i s m a s n o r m a s e x p r e s a n

(pero

n o f u n d a m e n t a n ) . L a s

n o r m a s m i s m a s s o n p o r t a d o r a s d e u n a es pe c ie d e

índice s i t u a -

t i v o

p o r e l q u e s i g u e n e s t a n d o l i g a d a s a l a s s i t u a c i o n e s d e s u

p r o c e d e n c i a . Sólo a sí se pu e d e d e c i r q u e e x i s t e u n p r o b l e m a

de

aplicación

d e n o r m a s m o r a l e s , e l c u a l

sólo

p u e d e s e r e n t e n

d i d o e n e s t e c o n t e x t o . D i c h o d e o t r o m o d o , e n e l

caso

de las

n o r m a s m o r a l e s n o s e p u e d e n c h s t i n g u i r c a t e g o r i a lm e n t e e n t r e

s í e l d i s c u r s o d e

fundamentación

y el de

a p l i c a c i ó n . Sólo

s i

1 5 3

e s t o s e t i e n e p r e s e n t e , s e c o n v i e r t e e n r a z o n a b l e i n t e r p r e t a r e l

p r o b l e m a

d e l a f o r m a c i ó n d e j u i c i o s m o r a l e s e n s i t u a c i o n e s

c o n c r e t a s como u n p r o b l e m a r e f e r i d o a l a « a p li c a c i ón » d e n o r

m a s

m o r a l e s .

O p i n o

q u e l a in t e r p r e t a c i ón a q u í p r o p u e s t a d e l as a r g u

b r í a s i d o e l p r i m e r o e n a l c a n z a r , y t r a s e l.

c u a l

y a « n o d e b e r í a

m o s r e c a e r » .

4

Y o p o r m i p ar t e h e a r g u m e n t a d o , e n c a m b i o ,

qu e

K a n t ,

d e b i d o a s u r i g o r i s m o d e l a l e y ,

descuida

s is temá t i

c a m e n t e e l p r o b l e m a d e l a a p li c a ci ó n ; l o q u e e n e l f o n d o s e d a

e n este

a u t o r

e s u n a de s d i fe r e n c i a c i ó n d e l a p r o b le m á t i c a d e l a



m e n t a c i o n e s m o r a l e s c o n t r i b u y e m á s b i e n a

r e f o r z a r

l a p l a u s i -

b i l i d a d

d e l a i d e a m e d u l a r de l a ét ic a d i s c u r s i v a , p u e s t r a s

aq u e llas


d e l a s i t u a c i ó n q u e h a n s i d o s u s t r a í

da s

a l a d i s c u s i ó n

— i n c l u y e n d o

la s


s o b r e n e

c e s i d a d e s e i n t e r e s e s —

s u e l e n

o c u l t a r s e p o r

r e g l a g e n e r a l

e l

d o g m a t i s m o

y e l a u t o e n g a ñ o m o r a l e s . T a l r e c h a z o d e l a r e a l i

d a d

c o n t i e n e s i e m p r e e l g e r m e n d e u n a v u l n e r a ci ón a l as p e r

s o n a s . E l i m p e r a t i v o d e u n a e l u c i d a ci ó n c o m u n i c a t i v a o

d i s

c u r s i v a d e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s d e s i t u a c i o n e s y d e l a s c o m

p r e n s i o n e s d e s í m i s m o t i e n e , p o r t a n t o , n o s ó l o e l c a r á c t e r d e

u n a

o b l i g a c i ó n d e


s i n o e l r a n g o d e u n a n o r m a

m o r a l ( p o r l o m e n o s e n l o q u e r e s p e c t a a c o n c e d e r e l de r e c h o

d e p a l a b r a a l a s p e r s o n a s

i n v o l u c r a d a s ) .

E s c i e r t o q u e p a r a

es t a n o r m a s e c u m p l e l o q u e a n t e s di j e a ce r c a d e o t r a s n o r m a s

m o r a l e s ; p e r o e s p r e c i s a m e n t e e s o l o q u e l e i m p i d e a s u m i r

f u n c i o n e s

q u e n o l e c o r r e s p o n d e n .

Excurso. E n co n t r a s t e c o n e l e n f o q u e d e f e n d i d o aq u í, H a -

b e r m a s

i n s i s t e e n t r a z a r u n a t a j a n t e d i st i n c i ó n a n a lí ti ca e n t r e

l a

p r o b l e m á t i c a d e l a f u n d a m e n t a c i ó n y l a d e l a a p l i c a c i ó n .

3

E s t e

a u t o r

l l e g a i n c l u s o a r e c o n o c e r e n l a d e s d i f e r e n c i a c i ó n *

d e l a p r ob l e m á t i ca d e l a fu n d a m e n t a c i ó n f r e n t e a l a p r o b l e m á

t i c a

d e l a a p l i c a ci ó n u n n i v e l d e d i f e r e n c i a c i ó n q u e K a n t h a -

3 . Cfr . Jürgen Haberm as ,

D i e

neue

U n ü b e r s i c h t l i c h k e i t , o p . c i t . ,

p. 237; «Moral

un d

Sitüichkeit. Treffen Hegels Einwände gegen

K a n t

auch auf die Diskursethik

zu?» , o p . c i t . , pp. 21 ss.

* L a

palabra

«desdiferenciación» es traducción (introducida po r

M a n u e l

Jiménez

Redondo) de la

pa l ab r a

a lemana

A u s d i f f e r e n z i e r u n g ,

y evoca la idea de a l go q u e a d

quiere u n a c on f i gu ra c i ón p r o p i a g r a c i a s a u n a d i ve rs i f i c a c i ón p r e v i a o c u r r i d a e n e l odo

d e l c u a l o r m a b a p a r l e .

E n este sentido, «desdiferenciación» podría malinterpretarse,

si

se entiende como « desdibujamiento de las diferencias» , cuand o en

realidad

e.\presa

todo lo contrario (la

particula

«des-»

indica

aquí «separación de un todo»). Sin em

bargo , debido a que n o conocemos u n equivalente preferible, especialmente desde el

p u n t o de vista etimológico, utilizaremo s «desdiferenciación», advirtiend o al lector

que tome en cuenta las connotaciones mencionadas . N . d e l T . )

1 5 4

f u n d a m e n t a c ió n d e la s n o r m a s en detrimento d e l a p r o b l e m á t i

c a d e s u a p l i c a c i ó n . D e a h í q u e n o m e c o n v e n z a t a m p o c o l a

t es i s h a b e r m a s i a n a d e l a d i fe r e n c i a c i ó n . P u e s , p o r l o q u e t o c a

a

l a fu n d a m e n t a c i ón d e n o r m a s m o r a l e s , y a h a b í am o s v i s t o

q u e a l o s u m o c a b e h a b l a r d e « n o r m a s -p r i m a facie»

(como:

N o

debes m e n t i r ) . P e r o s i e s t o e s c i e r t o , e n t o n c e s l a p r o b l e m á t i ca

d e l a a p l i c a c i ó n c o i n c i d e e n b u e n a m e d i d a c o n l a p r o b l e m á t i

c a d e l a s s i t u a c i o n e s d e e x c e p c i ó n o d e c o n f l i c t o ( y e s o s i g n i f i

c a a f i n d e c u e n t a s : c o n l a p r o b l e m á t i c a d e l a s s i t u a c i o n e s

m o r a l m e n t e c o m p le j a s) . M a s s i , como a d e m á s s e ñ a lé , la s s i

t u a c i o n e s m o r a l m e n t e c o m p le j a s n o s e p u e d e n s u b s u m i r b a j o

r eglas e n e l m i s m o s e n t i d o q u e l a s s i t u a c i o n e s m o r a l e s el e

m e n t a l e s , y s i lo q u e r e a l m e n t e s e e s tá f u n d a m e n t a n d o e s l a

g e n e r a l i z a b i l i d a d o n o g e n e r a l i z a b i l i da d d e m a n e r a s d e a c t u a r

e n s i t u a c i o n e s

d e u n

t i p o d e t e r m i n a d o ,

e n t o n c e s n o s e p u e d e n

s e g u i r

d i s t i n g u i e n d o e n t r e s í, e n u n s e n t i d o h a b e r m a s i a n o , l a

p r o b l em á t i c a d e l a fu n d a m e n t a c i ón y l a d e l a a p li c a ci ó n .

C a r

g a n d o u n poco la s

t i n t a s ,

s e p o d r í a d e c i r qu e l o q u e i n t e r v i e n e

e n l a s f u n d a m e n t a c i o n e s m o r a l e s es u n p r o b l e m a d e a pl ic a

c i ó n , m i e n t r a s q u e l o « a p l i c a d o » e s e l pr i n c i p i o m o r a l m i s m o .

Y a e x p l i q u é e s t o c o n r e s p e c t o a l a s s i t u a c i o n e s m o r a l m e n t e

c o m p l e j a s ,

p e r o t a m b i é n l a f u n d a m e n t a c i ón d e o r i e n t a c i o n e s

m o r a l e s g e n e r a l es como la s a r r i b a m e n c i on a d a s a d m i t e u n e n

f o qu e a n á l og o .

P a r a

n o s a l i r m e d e m i s e j e m p l o s : s e t r a t a r í a d e

d e t e r m i n a r

qu é significado

t i e n e n

s o b r e e l c o m p o r t a m i e n t o

c o n r e s p e c t o a la s m u j e r e s , l o s n i ñ o s y l o s h o m o s e x u a l e s

p r i n

c i p i o s t a l e s como «L a d i g n i d a d d e l h o m b r e e s i n v i o l a b l e » o

« C ad a h o m b r e t i e n e e l m i s m o d e r e ch o a l d e s a r r o l l o l i b r e d e s u

p e r s o n a l i d a d » , p r i n c i p i o s q u e , p o r d e c i r l o a s í , n o s e h a l l a n

m u y

a l e j a d o s d e l a f ó r m u l a t é l i c a d e l i m p e r a t i v o c a t e g ó r i c o .

D i s c r e p a n d o

de H a b e r m a s , o p i n o , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e e l

4 . « Moral und

Sittl ichkeit.

Treffen Hegels E inwände gegen

K a n t

auch auf die

Diskursethik zu?» , o p . c i t . , pp. 21 s. ,

1 5 5

p r o b l e m a de la f u r i d a m e n t a c i ó n

t i e n e ,

en el c a s o de la m o r a l ,

e l

carácte r

de

u n p r o b le m a

de

a p l i c a c i ó n ;

lo que

e s t á e n j u e g o

e n

los

d i s c u r s o s m o r a l e s

es la

« a p l i c a c i ó n »

del

moral point

of

view, ya sea ac o n f l i c t o s s o c i a l e s c o n c r e t o s , ya sea a la s s i t u a

c i o n e s i n d i v i d u a l e s

e n l a s

que se

actúa.

H a b e r m a s ,

a u t o r d e s c u i d a el p r o b l e m a de laa p l i c a c i ó n y p r i v i l e g i a el de

la

f u n d a m e n t a c i ó n ,

A r e n d t

d e j a

en la p e n u m b r a el

t e m a

de

la r e l a c i ó n e n t r e

el j u i c i o m o r a l y los

p o s i b l e s discursos

mo

r ales . )

E n lae n t r e v i s t a con

l a

New

Left

Review

a

l a

que

alu d í

con



por

o t r o l a d o ,

no

d e j a

de

t e n e r r a z ó n c u a n d o

d i c e

que

« n i n g u n a

n o r m a . . .

( c o n t i e n e ) l a s r e g l a s

de sup r o p i a

a p l i c a c i ó n » ;

5

p e r o e l l o no j u s t i f i c a , en es t e c a s o , l a s e p a r a c i ó n

e n t r e

l a p r o b l e m á t i c a

de la

f u n d a m e n t a c i ó n

y la de

l a

a p l i c a

c i ó n . A q u í

se

p r e s e n t a ,

p i e n s o , u n a c o n f u s i ó n e n t r e

dos

t ipos

d i s t i n t o s

dep r o b l e m a s dea p l i c a c i ó n .

Uno

de e l los se

p l a n t e a

c u a n d o

d e b e s e r

a p l i c a d a a

c a s o s c o n c r e t o s u n a s e r i e p r e e s t a

b l e c i d a

de

r e g l a s , p r e s c r i p c i o n e s

p a r a la

c o n d u c t a

o

n o r m a s

( p o r e j e m p lo , n o r m a s del d e r e c h o p e n a l ) ; en c a s o s s e m e j a n

t e s ,

l a

fundamentación de

l a s n o r m a s

y suaplicación son dos

c o s a s d i s t i n t a s :

la


de lan o r m a (o

p o r

lo me

n o s su « i n t r o d u c c i ó n » ) p r e c e d e a sua p l i c a c i ó n . P e r o

p r e c i s a

m e n t e

p o r q u e l a d e s d i fe r e n c i a c i ón

del

d e r e c h o

y de lam o r a l ,

as í

como la

t r a n s i c i ó n

h a c i a una

c o n c i e n c i a

m o r a l

p o s t c o n

v e n c i o n a l ,

h a c e n que la c o n c i e n c i a m o r a l se e m a n c i p e del

d o g m a t i s m o de contenidos

p r e e s t a b l e c i d o s

de

n o r m a s ,

las di

ficultades d e l a

m o r a l se

v e n

i n c r e m e n t a d a s con

u n p r o b l e m a

d e apl icac ión

de

otra índole;

e s t e

segundo

p r o b l e m a

v e r s a

so

b r e l a c u e s t i ó n

de

c ó m o

r e i v i n d i c a r

a d e c u a d a m e n t e

el

« p u n t o

de v i s t a m o r a l » en c a d a c a s o p a r t i c u l a r . E l d i sc u r s o

m o r a l

se

o c u p a

p r i m o r d i a l m e n t e

de esta

p r e g u n t a ,

y

s ó l o

en

u n s e n t i do

d e r i v a d o de

l a f u n d a m e n t a c i ón

de

l a s n o r m a s ;

de ahí que sea

e s e n c i a l m e n t e

un discurso

aplicacional.

E n t r e él y la

f a c u l t a d

de

j u z g a r m o r a l m e n t e no

h a y u n a

d i f e r e n c i a

en

c u a n t o a l

ob

jeto: la

r a z ó n p r á c t i c a

se m a n i f i e s t a como una f a c u l t a d de

j u z g a r m o r a l m e n t e .

( H e a q u í , s e g ú n c r e o ,

el

p u n t o

e s e n c i a l

de

la s

r e f le x i o n e s

deH a n n a h A r e n d t en

s u e n s a y o « T li i n k i n g a n d

M o r a l

C o n s i d e r a t i o n s » .

6

E l l o

no i m p i d e que

e s t a

a u t o r a a c i e r

t e ú n i c a m e n t e en lo q u e p o d r í a m o s l l a m a r u n l ad o del a c u e s

t i ó n ,

el c u a l r e s u l t a

c o m p l e m e n t a r i o

si se le

c o m p a r a

con la

e s t r a t e g i a

s e g u i d a

por H a b e r m a s ;

p u e s

m i e n t r a s

e s t e ú l t i m o

5. L o e . c i l .

6. Publicado en

S o c i a l esear ch

38, 3 (otoño 1971).

1 5 6

a n t e r i o r i d a d ,

H a b e r m a s o f r e c ía u n

p e c u l i a r

a r g u m e n t o

a d i c i o

n al en f a v o r de la d i s t i n c i ó n e n t r e el p r o b l e m a de la

f u n d a -

m e n t a c i ó n

y el de la

a p l i c a c i ó n . D e c í a ,

en p a r t i c u l a r , que las

t e o r í a s m o r a l e s h e r e d e r a s

deK a n t

e s t á n « t í p i c a m e n t e e s p e c i a -

fizadas en la

c u e s t i ó n

de la justificación dé

n o r m a s

y

a c c i o

n e s » , y que «no

o f r e c e n r e s p u e s t a

a l g u n a . . . a la p r e g u n t a de

c ó m o

aplicar a s i t u a c i o n e s

c o n c r e t a s

las

n o r m a s c o n s i d e r a d a s

como

j u s t i f i c a d a s ,

o de

c ó m o

materializar

la s


mo

r a l e s

c e r t e r a s » .

P e r o , por

t o d a e x p l i c a c i ó n ,

H a b e r m a s

a l e g a b a

qu e «no se d e be

e x i g i r

a l a t e o r í a

m o r a l

más de lo quep u e d e

o f r e c e r ,

s i n o c o n f i a r

a

l a t e o r í a

s o c i a l

a l g u n a s

de

l a s d e c i s i o n e s

p e r t i n e n t e s , y la

m a y o r p a r t e

de ellas a los p a r t i c i p a n t e s m i s

m o s ( b i e n sea a sus d i s c u r s o s m o r a l e s,

b i e n

sea a sus e n t i d o

p r u d e n c i a l ) » .

7

E s t a


de la

«te sis

de la

d i f e r e n

c i a c i ó n »

r e s u l t a

t a n t o

más

ex t r añ a c u a n t o

que

n a d i e e s t á

po

n i e n d o

en

d u d a

que «lam a y o r p a r t e de l a s d e ci s i o n e s h a n de

se r

c o n f i a d a s

a los


m i s m o s » . E l p r o p i o

H a b e r -

m as h a b í a r e c o n o c i d o

que la fundamentación de las

n o r m a s

n o es, ni m u c h o m e n o s , u n a

t a r e a

de l a t e o r í a , m o r a l , s i n o del

d i á l o g o

m o r a l

e n t r e

los

« p a r t i c i p a n t e s » .

De ahí que lo que en

r e a l i d a d

e s t é s o b r e

el

t a p e t e

no sea

t a n t o u n a d el i m i t a ci ó n

co

r r e c t a

de l a t e o r í a m o r a l , c u a n t o l a a d e c u a d a c o m p r e n s i ó n de

l o que en j u s t i c i a

c a b e e s p e r a r

de los p a r t i c i p a n t e s , es d eci r ,

u n a

a d e c u a d a c o m p r e n s i ó n d e l d i s c u r s o

m o r a l .

H a s t a

el

m o m e n t o

he

p a r t i d o

de

l a

p r e m i s a

de que

l a l ó g i

ca de las

a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l es

se r i ge por un p r i n c i p i o

m o r a l

u n i v e r s a l i s t a . T a l

como lo

a n u n c i é ,

voy a

d a r

a h o r a un

s e g u n d o p a s o que c o n s i s t e en p r e s c m d i r de e s t a

p r e m i s a .

La

t es i s k a n t i a n a de que el

i m p e r a t i v o


es un «Faktum

d e l a r a z ó n » , u n i v e r s al

e i n e v i t a b l e , es poco

m e n o s q u e i n i n t e -

7. Incluido en D i e n e n e U n ü b er s i c h t l i c h k e i t , op. i t . , p. 237.

1 5 7

l i g i b l e s i e l

i m p e r a t i v o

c a t e g ó r i c o e s c o n c e b i d o d e

e n t r a d a

como

u n

p r i n c i p i o m o r a l u n i v e r s a l i s t a .

E n c am b i o , e n u n a

a c e p c i ó n m á s d é b i l , q u e l o c o n v e r t i r í a e n m á s o m e n o s

e q u i v a

l e n t e

a « A c t ú a d e a c u e r d o c o n t u s c o n v i c c i o n e s n o r m a t i v a s »

(e s d e c i r , « N o h a g a s e x c e p c i o n e s c o n t i g o m i s m o » ) , o

b i e n

« H a z l o q u e ( t ú c r e e s q u e ) d e b e s h a c e r » , d i c h o

i m p e r a t i v o

p o

c o n s i d e r o q u e e l

p r i n c i p i o

m o r a l

k a n t i a n o

e s u n a r e s p u e s t a , s i

n o a l a

p r e gu n t a

s o b r e e l

sentido r a c i o n a l

d e l « t i e n e q u e » c a t e

g ó r i c o , a l m e n o s s í a l a q u e a f e c t a a s u núcleo

racionalizable.

E s t e

n ú c l e o

r a c i o n a l i z a b l e

— q u e , e n s í m i s m o , n o e s t an t o u n

Faktum

d e l a r a z ó n , c u a n t o d e l a h i s t o r i a n a t u r a l

h u m a n a —

c o n s i s t e

e n l o

m o r a l m e n t e i n d e c l i n a b l e ,

e n t e n d i do

como

n e g a



d ría se r efectivamente u n

Faktum

d e l a r a z ó n , p u e s s e l i m i t ar í a

a f o r m u l a r p a r a

t o d a a c c i ó n

h u m a n a

u n a

e l e m e n t a l

c o n d i c i ó n

d e c o n s i s t en c i a . D e s e r c o n c e b i d o a s í , e l

i m p e r a t i v o


se ría,

c i e r t a m e n t e ,

c o m p a t i b l e c o n l o s m á s h e t e r o g én e o s

s i s t e

m a s n o r m a t i v o s p a r t i c u l a r i s t a s , f e u d a l e s o d e b a s e

r e l i g i o s a .

P e r o

o p i n o q u e ,

i n c l u s o

e n e s t a a c e p c i ó n

r e s t r i n g i d a ,

distaría

d e

e x p r e s a r u n a e x i g e n c i a trivial;

b a s t a c o n t o m a r e n

c u e n t a

l a

f r e c u e n c i a c o n q u e l a i n c l i n a c i ón a a u t o e n g a ñ ar s e m o r a l m e n t e

y

a

t o l e r a r

e x c e p c i o n e s , c u a n d o d e u n o m i s m o s e

t r a t a ,

a p a r e

c e e n t o d a s l a s s o c i e d a d e s h u m a n a s c o n o c i d a s .

L a

i n t e r p r e t a c i ó n « m i n i m a l i s t a » d e l

i m p e r a t i v o


e x a m i n a d a e n e s t a s p á g i n a s s e

a s i e n t a

s o b r e l a

p r e m i s a

d e q u e

la

d i m e n s i ó n d e l

e n j u i c i a m i e n t o

y

a u t o e n j u i c i a m i e n t o

m o r a l e s

es

c o n s t i t u t i v a

p a r a t o d a s la s m a n i f e s t a c i o n e s d e l a c o n v i v e n

c i a h u m a n a .

8

C o n e l lo q u i e r o

d e c i r :

l a

e s t r u c t u r a

de

r e c i p r o c i

d a d d e l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s h u m a n a s l l e v a i n c o r p o r a d o u n

« t i e n e q u e » c a t e g ór i c o c u y o s m a n d a t o s s ó l o p u e d e n s e r

t r a n s

g r e d i d o s a l pr e c i o d e u n a c o n d e n a o a u t o c o n d e n a m o r a l e s

( s e n t i d o

d e c u l p a ) .

E l

h e c h o d e q u e n o p o d a m o s

s u s t r a e r n o s

a

es t a

d i m e n s i ó n d e l j u i c i o

m o r a l como

tal,

m u e s t r a

q u e n o p o

d e m o s e s c a p a r a l a s c o n d i c i o n e s d e u n a

e x i s t e n c i a

v i v i d a

e n

m u t u o

r e c o n o c i m i e n t o . E s o n o q u i e r e de c i r qu e l a

e x i s t e n c i a

( t a l v e z ) u n i v e r s al d e u n « t i e n e q u e » c a t e g ó r i c o r e p r e s e n t e p o r

sí s ola u n

Faktum

d e la

razón. O c u r r e ,

m á s

b i e n ,

q u e e s n e c e

s a r i o

q u e s e

h a y a n

d e s i n t e g r a d o

p r e v i a m e n t e

l a s c o n c e p c i o n e s

y


p a r t i c u l a r i s t a s, t r a d i c i o n a h s t a s

y

r e l i g i o

sa s d e l « t i e n e q u e » c a t e g ó r i c o , p a r a q u e s i q u i e r a s e p l a n t e e l a

p r e g u n t a

a c e r c a d e s u p o s i b l e s e n t i d o

racional.

N o ob s t a n t e ,

8 . E n este punto y en los sucesivos me apoyo, s i bien de modo no ortodoxo, en

las reflexiones de Em st Tugendhat . Cfr . , de este autor , P r o b l em a d e r E t h i k , Stuttgart,

1984, pp. 132 ss. (hay trad. cast. de Jorge V ig i l , P r o b l e m a s d e l a éi c a , Barcelona,

1988).

1 5 8

c i ó n d e l o q u e nosotros n o p o d e m o s d e s e ar q u e s e g e n e r a l i c e

como

m a n e r a

de

a c t u a r .

A l m i r a r

restrospectivamente,

n o s d a

m o s c u e n t a d e q u e a l g o s i m i l a r s e d a y a e n l a s s o c i e d a d e s

t r a d i c i o n a l i s t a s

y e n l o s c ó d i g o s m o r a l e s

t r i b a l e s

d e carácte r

p a r t i c u l a r i s t a , a u n q u e

n a t u r a lm e n t e

e n e s t o s c a s o s n o s e c o n

c i b a

l o o b l i g a t o r i o d e e s a

m a n e r a ,

s i n o — p o n g a m o s p o r

c a s o —

como

m a n d a t o

d i v i n o

o e x p r e s ió n d e u n o r d e n n a t u r a l .

E l n ú c l e o

r a c i o n a l i z a b le

d e l « t i e n e q u e » c a t e g ó r i c o t i ene, p u e s ,

s u

r a í z e n l a

e s t r u c t u r a m i s m a

d e l a

r e c i p r o c i d a d .

D e a h í q u e

s e p u e d a e n t e n d e r e l d e s a r r o l l o d e u n a m o r a l u n i v e r s a l i s t a

como

l a s u c e s i v a e l i m i n a c i ó n d e l a s b a s e s e n q u e s e

a s i e n t a

u n a c o m p r e n s i ó n p a r t i c u l a r i s t a d e las e s t r u c t u r a s d e la r e c i

p r o c i d a d .

Y s i

b i e n

e n t o d a s e s t a s


n o s t o p a m o s

retrospectivamente c o n u n r a s g o c o m p a r t i d o a l q u e c o n s i d e r a

m o s

como

e l n ú c l e o

u n i v e r s a l

d e l a

m o r a l i d ad

— y c u y o c o n t e

n i d o

v e n d r í a

i l u s t r a d o

p o r m a n d a t os

como

« N o m e n t i r » , « N o

m a t a r » , « N o h a c e r d a ñ o a r b i t r a r i a m e n t e » , e t c . — , e s

p r e c i s a

m e n t e e l

d e s cu b r i m i e n t o

d e q u e e l t r a d i ci o n a l « t e n e r q u e » c a

t e g ór i c o n o t i e n e u n r e s p a l do

f i r m e

l o q u e l e

p e r m i t e

a l a r a

z ó n a c c e d e r a é l , c o n v i r t i é n d o l o e n « r a c i o n a l i z a b l e » . T a m b i é n

la m o r a l u n i v e r s a l i s t a

d e b e s u o r i g e n a u n a s u p r e s i ó n d e l o

fals o,

a u n q u e

h a y a

f r a c a s a d o e n s u i n t e n t o d e d a r c u e n t a d e

su s p r o p i a s b a s es p o r l a v ía d e u n a fu n d a m e n t a c i ó n ú lt i m a .

E n

ella s i g u e e s t a n d o

l a t e n t e

u n m o m e n t o de

f a c t i c i d a d

p u r a ,

a t r i b u i b l e

a l h e c h o d e q u e n o p o d e m o s

v i v i r ,

n i

l l e g a r

a s e r l o

q u e s o m o s , s i a b a n d o n a m o s t o d a

e s t r u c t u r a

d e r e c o n o c i m i e n

t o m u t u o . S i n e m b a r g o,

n a d a

n o s i m p i d e i n c l u i r con posterio

ridad

e ste

factum

— q u e m á s q u e u n

Faktum

d e l a r a z ó n e s l a

b a s e d e t o d a r a z ó n p o s i b l e — e n t r e la s c o n d i c i o n e s d e l a r a zó n .

E n este

s e n t i d o s í s e p u e d e

a f i r m a r

q u e l a r a z ó n d a c u e n t a d e

su s p r o p i o s f u n d a m e n t o s e n l a

m o r a l

u n i v e r s a l i s t a . P e r o e l qu e

u n a

f u n d a m e n t a c i ó n ú l t i m a p r a g m á t i c o - l i n g ü í s t i c a d e l a

m o r a l

n o s e a f a c t i b l e

obedece

a l h e c h o d e q u e n o p o d e m o s

f u n d a -

1 5 9

m e n t a r ,

s i n o t a n s ó lo

a s u m i r ,

e l q u e n o s e a p o s i b l e

v i v i r

u n a

v i d a b u e n a a m e n o s q u e s e a m o s c a p a c e s d e

m i r a r n o s

e n e l

e spe jo s in s e n t i r r e m o r d i m i e n t o . N o p o d e m o s i m a g i n a r p r o c e

s o s d e i n d i v i d u a c i ó n e x i t o s a e n l o s q u e n o n o s v e a m o s ,

p a r a

d e c i r l o k a n t i a n a m e n t e ,

c o n f r o n t a d o s c o n o t r a s p e r s o n a s

como

« fi n e s e n s í m i s m o s » ; o , p a r a f r a s e a n d o a

H e g e l :

n o p o d e m o s

r a d a m e n t e

p u e s t o e n

d u d a ;

9

p a r a K a n t ,

e n c a m b i o , es t e « d e b e r

s e r » e r a

s e n c i l l am e n t e

l a m a n i f e s t ac i ó n d e l a t en s i ó n q u e

e x i s

t e entre l a r a z ó n y l a s e n s i b i l i d ad e n l o s s e r e s r a c i o n a l e s

f i n i

t o s . S ó l o u n a «v o lu n t a d c o m p l e t a m e n t e b u e n a » p o d r í a , s e gú n

K a n t ,

s e r

i m a g i n a d a como

s i n o

e s t u v i e r a constreñida

p o r l e

y e s o b j e t i v a s d e l

b i e n . . .



i m a g i n a r

p r o c e s o s d e i n d i v i d u a c ió n e x i t o s a q u e n o s e

h a l l e n

i n s c r i t o s

e n


d e r e co n o c i m i e n t o m u t u o .

E l

v e h í c u l o

d e t a l e s r e l a c i o n e s d e r e c o n o c i m i e n t o e s s i e m p r e e l l e n g u a j e .

E n

e l l e n g u a j e , l a s r e l a c i o n e s d e r e c o n o c i m i e n t o s e

m a n i f i e s

t an

como


n o r m a t i v a s

de

v a l i d e z ,


q u e , p o r e l h e c h o d e s e r

v e r b a l e s ,

se

h a l l a n

d es de u n c o m i e n z o

o r i e n t a d a s a l c o n s e n s o

p o t e n c i a l

d e tod os los se re s capace s d e

h a b l a r .

E s e xa c t a m e n t e e s te p u n t o e l q u e

j u s t i f i c a

e l e s f u e r z o

p o r b u s c a r e n t r e lo s f u n d a m e n t o s d el le n g u a j e u n a

m o r a l u n i

v ersa l is ta . P e r o l a d e pu r a c i ón d e l a p ar t i c u l a r i d a d

i n i c i al

d e las

r e l a c i o n e s

d e r e c o n o c i m i e n t o m u t u o e n e l m e d i o l i n g ü í s t i c o n o

s e r ía n i

s i q u i e r a i m a g i n a b l e ,

s i n o

e x i s t i e r a

p r e v i a m e n t e l a

b a s e de u n « t i e n e q u e »

m o r a l

a f e c t i v a m e n t e a r r a i g a d o y d e

p e n d i e n t e

d e l a s c o n d i c i o n e s d e n u e s t r o p o s i b l e s e r - n o s o t r o s -

m i s m o s .

E n l a

f u e r z a

d e e s t e « t i e n e q u e »

m o r a l

a ún s e pu e d e n

r e c o n o c e r l o s v e s t i g i o s a t e n u a d o s d e u n a

f u e r z a b r u t a

q u e

o t r o r a

a c o m p a ñ ar a , e n c u a n t o a m e n a z a , a t o d o p r o c e s o d e

m a d u r a c i ó n

p e r s o n a l .

E n l a

m o r a l u n i v e r s a l i s t a ,

e s t a

f u e r z a

b r u t a

s e e n c u e n t r a s u p e r a d a p o r l a c o e r c i ón

i n c o e r c i t i v a

d e l

m e j o r a r g u m e n t o ; l a su p e r a c i ón c o n s i s t e e n q u e l a d e s n u d a

« c o n s t r i c c i ó n » i n h e r e n t e a l a l e y m o r a l h a s i d o s u s t i t u i d a p o r

la

c o n c i e n c i a d e l p r e c i o q u e u n y o , fo r m a d o m e d i a n t e l a

i n t e r -

n a l i z a c i ó n d e l a s


de

r e c i p r o c i d a d ,

d e b e p a g a r p o r

la t r a n s g r e s i ó n d e d i c h a s

e s t r u c t u r a s .

E n t o n c e s , y s ó lo e n t o n

c e s , e l « t i e n e q u e » c a t e g ó r i c o d e l a s p r e t e n s i o n e s m o r a l e s d e

v a l i d e z

h a b r á q u e d a d o s u p e r a d o p o r u n s a b e r p r á c t i c o a c e r c a

d e l a s c o n d i c i o n e s d e u n a v i d a b u e n a . P u e s la s p r e t e n s i o n e s

m o r a l e s

de

v a l i d e z

s o n p r e t e n s i o n e s e n u n d o b l e s e n t i d o : e n

c u a n t o

c o n t i e n e n l a s u p o si c ió n d e u n

a s e n t i m i e n t o

g e n e r a l ,

y

e n c u a n t o exigen u n c o m p o r t a m i e n t o d e t e r m i n a d o . E l «d e be r

s e r » c a t e g ó i i c o d e K a n t e s e l re f le jo d e e ste carácte r d e e xig e n

c i a

q u e t i e n e l a

m o r a l .

D e s d e S c h o p e n h a u e r

h a s t a M a c l n t y r e ,

e l

s e n t i d o

r a c i o n a l

d e e s t e « d e b e r s e r » c a t e g ó r i c o h a s i d o

r e i t e -

1 6 0

[...] a realizar acciones legalmente

admitidas,

ya qu e ella,

espontáneamente, según su constitución

subjetiva,

sólo puede

ser

de te rmi n ada

mediante la representación del

b i e n .

De ahí

qu e n o se a

aplicable imperativo

alg u n o a la

volu n tad

divina

y,

en

general,

a tod a

volu n tad santa;

e l

deber s er

está aquí de

s obr a,

pues el querer es de su yo necesariamen te acorde con

la

le y .

10

K a n t c o n c i b e l a s u p e r a c i ón d e u n « d e b e r s er » e n u n « q u e

r e r »

como

p u n t o de f u g a d e u n p o s i b l e p r o g r e s o

m o r a l .

P e r o

c o m o , s e g ú n e s t e

a u t o r ,

l a « v o lu n t a d c o m p l e t a m e n t e b u e n a »

s ó l o p u e d e s e r

i m a g i n a d a

p r o p i a m e n t e

como v o l u n t a d

d e u n

s u j e t o t o t a l m e n t e

d e s c o r p o r e i z a d o — q u e e s

como

d e c i r q u e n o

p u e d e s e r

i m a g i n a d a como v o l u n t a d — ,

l a m e n c i o n a d a f ór m u

la

s u p e r a d o r a n o d e j a d e s e r u n a a po r í a. P e s e a

K a n t ,

t a l v o

l u n t a d s í p u e d e c o n s i d e r a r s e

como s e c u l a r i z a b l e ,

m a s n o p o r

l a

t e r r e n a l i z a c i ó n d e l a

i d e a

d e u n a

v o l u n t a d

t o t a l m e n t e b u e

n a, s i n o p o r l a id e n t i f ic a ci ó n d e l

i n g r e d i e n t e

m u n d a n o p r e s e n

t e e n e l p r o p i o « d e b e r s e r » c a t e g ó r i c o ( l a c o e r c i ó n i n t e r n a l i z a

da),

e l

c u a l

e s r e s p o n s a b l e d e q u e é s t e

s i g a

e s t a n d o

fuera

d e l a

r a z ó n . H a y q u e c o n c e b i r l a s u p e r a c i ón d e u n « d e b e r s e r » e n

u n « q u e r e r » — l a c u a l r e d u n d a r í a a s u v e z e n u n a s u p e r a c i ó n

d e l a o p o s i c i ó n e n t r e l a é t i c a d e o n t o l ó g i c a y l a t e l e o l ó g i c a —

como

l a c o n f i g u r a c i ó n d e u n a c o n c i e n c i a

m o r a l p a r a

l a

c u a l

h a n

d e jad o d e se r

c o n t r a r i o s

e l a m o r

h a c i a

s í m i s m o y l a

s o l i

d a r i d a d c o n e l p r ó j i m o , l a a u t o a f i r m a c i ón y e l r e c o n o c i m i e n t o

d e l o s d e m á s .

Esta

f igura

s u p e r a d o r a , l e jo s d e o b l i g a r n o s a

r e c o n o c e r l a

e x i s t e n c i a

d e u n a

v o lu n t a d

« p e r f e c t a m e n t e » b u e

n a — c u y a n a t u r a l e z a d e s e a b le n i s i q u i e r a s a b r í a m o s

d e s c r i -

9. Cfr. la nota 16 del capítulo 1.

10.

G M S

42 ss. (BA 39).

1 6 1

b i r — , e s l a e x p r e s i ón d e u n p o s i b l e e s c l a r e c i m i e n t o d e l a c o n

c i e n c i a

m o r a l

a c e r c a d e s í

m i s m a ,

y d e u n a s u p e r a c i ó n d e l a

( m e r a )

v i r t u d

e n u n c o n o c i m i e n t o ( p r á ct i c o ).

E n

este s e n t i d o , t o d a

m o r a l

u n i v e r s a l i s t a es

c o g n i t i v i st a .

S i n

e m b a r g o , n o h a y p o r q u é c o n s i d e r a r a l lack of moral serise

como

u n a

d e f i c i e n c i a

d e c on o c i m i e n t o . L a

c a r e n c i a

de

s e n t i

diciones

d e l a r a z ó n . P o d e m o s

recordar

a l o s d e m á s y a n o s

o t r o s

m i s m o s e s t e

factum,

p e r o c o n e l l o n o e s t a r e m o s d e m o s

t r a n d o

l a

i n e v i t a b i l i d ad

d e s u p u e s t a s o b l i g a c i o n e s d e

r a c i o n a l i

d a d .

A c a s o s ea u n r e c o r d a t o r i o s e m e ja n t e — q u e c o n t o d a se

g u r i d a d

n o v a a

r e v e s t i r

l a f o r m a d e u n a r g u m e n t o d e

f u n d a -

m e n t a c i ó n ú lt i m a — l a ú n i c a f o r m a p o s i b l e d e u n a f u n d am e n -



do

m o r a l

e s, más

b i e n ,

u n s i g n o de q u e n o h a t e n i d o éx i t o

e l a d i e s t r a m i e n t o e n l a s r e l a ci o n e s d e r e c o n o c i m i e n t o m u t u o .

Y c o n t r a

e st e f r a ca s o s o n i n a n e s lo s m e r o s a r g u m e n t o s . P e r o

u n a

v e z q u e l a c o n c i e n c i a

m o r a l

h a a p a r e c i d o , s u c o n v e r s i ó n

e n

universalista

r e p r e s e n t a , b a j o c o n d i c i o n e s d e e s c l a r e c i m i e n

t o ,

l a ú n i c a

s a l i d a

p o s i b l e a n t e l a d e s e r c i ó n d e e s e j u e g o d e

l e n g u a j e q u e e s l a m o r a l . P u e s u n a deserción s e m e j a n t e , q u e

r o m p i e r a

l o s l a z o s d e s o l i d a r i d a d c o n l a s d e m á s p e r s o n a s e n

l u g a r

de

es t r echar los ,

s i g n i fi c ar í a s i m u l t á n e a m e n t e u n a

a u t o v u l -

n e r a c i ó n d e l

i n d i v i d u o ,

y , e n e l p e o r d e l o s c a s o s , s u a u t o d e s -

t r u c c i ó n . " C r e o q u e fu e u n a i n t u i c i ó n

como

é st a l a q u e i m p u l

s ó a

K a n t

a

c a l i f i c a r como «Faktum

d e l a r a z ó n » a l a

c o n s t r i c

c i ó n q u e l a l e y

m o r a l

e j e r c e s o b r e l a

v o l u n t a d .

S e r í a m e n o s

e q u í v o c o

h a b l a r

d e l

factum

de u n a

e x i s t e n c i a

v i v i d a

b a j o

con-

11 . E s en este espíri tu com o m e gustaría entender las l íneas de K laus H einr ich

citadas p o r H a b e r m a s e n u n l ibro reciente : « Mantener la al ianza con Dios es e l s ím

bolo de la

fidelidad;

romperla , e l para digm a de la tra ición . Mantenerse

fiel

a Dios

significa m antenerse

fiel

nada menos que a l ser vivificante presente en uno mismo y

en

los demás (presente en todos los ámbitos del ser). Renegar de éste en cualquiera

de los ámbitos del ser significa r o m p e r l a alianza con Dios y

traicionar

nuestros

propios fundamentos . . . De ahí que la tra ición a los demás sea a l mismo tiempo

traición a s í mismo, y que cada d enuncia contra una tra ición no sólo esté formulada

en n o m b r e propio, sino también en el ajeno» (Klaus H einr ich , V e r s u c h ü b e r d i e

S c h w i e r i g k e i t n e i n z u

sagen, Francfort , 1964, p. 20. Cfr. Jürgen Haber mas ,

D e r p h i l o -

sophische D i s k u r s d e r M o d e n i e ,

Francfort ,

1985, p p. 377 s.) . Comen tand o estas

pala

bras, H abermas se remonta a l joven Hegel : « En el tras iego de las condiciones de v id a

reales se

incuba

un a am bivalen cia atribu ible a la dialéctica de la traición y de la

violencia

vengativa»

( p p . c i t . ,

p. 378). L a vulneración de la convivencia

fulmina

con

«violencia vengativa» a quien la perpetra. Pero sólo podem os ha blar de «dialéctica»,

si

concebimos la violencia vengativa i m u l t án e a m e n t e c o m o u n a violencia superada

en los juicios lingüísticos (tanto en la condenación y en el desprecio ajenos, como,

debido

a la inevitable

intersubjetividad

de juicios semejantes, en la autocondenación

y en el autodesprecio) ; lo

cual

no obsta

para

que lo superado en el juicio lingüístico y

en la autocondena s iga s iendo

v i o l e n c i a .

E l destello real de esta

violencia,

aún latente

en

la condenación y autocondenación m orales, qued a evidenciad o por el poder lesio-

n a d o r que éstas ejercen sobre la v id a del « condenado» . Est e poder no sería explica

ble,

si la «violencia vengativa»

h ub ier a

qued ado en el ju icio mora l no só lo superada ,

sino

completamente anulada.

1 6 2

t a c i ó n ú l t i m a d e l a

m o r a l .

XLT

H e

a l u d i d o

a r r i b a ( a p a r t a d o V i ) a l i n t e n t o de H a b e r m a s

r e s p e c t o

de


e l « d e b e r s e r »

m o r a l como

u n

p r e d i c a

d o d e s e g u n d o o r d e n ( a n á l og a m e n t e a l p r e d i c a d o « e s v e r d a d e

r o » ) . P o r e s t a v í a , H a b e r m a s

i n t e n t a b a

d e s a t a r c o g n i t i v i s t a -

m e n t e

e l n u d o g o r d i a n o d e l « d e b e r s e r »

m o r a l , p a r a

l o

c u a l

e n t e n d í a a e s t e « d e b e r s e r »

como

u n o d e l o s t r e s t i p o s d e p r e

t e n s i o n e s u n i v e r s a l i s t a s d e

v a l i d e z .

A m e d i d a q u e s e i b a d e s a

r r o l l a n d o

e l

p r o g r a m a

é t i c o - d i s c u r s i v o , e s t a e m p r e s a d e s e m b o

c a b a , como

e s p e r o h a b e r m o s t r a d o , e n

d i f i c u l t a d e s poco

m e

n o s q u e

i n s o l u o l e s.

P u e s

b i e n ,

o p i n o q u e y a e l p r o y e ct o m i s m o

d e r e c o n s t r u c c i ón

g r a m a t i c a l p e r m i t e

e n t r e v e r es t as d i f i c u l t a

des,

d e b i d o a l a d e c i s i ó n

p r e v i a

de H a b e r m a s de

c i r c u n s c r i b i r

l o

a l a s p r e t e n s i o n e s morales de v a l i d e z . L a i n t e n c i ó n d e s u

p r o y e c t o

r e c o n s t r u c t i v o n o es

o t r a , como

a c a b a m o s d e v e r ,

q u e l a d e p e r m i t i r

e x p l i car

l a s e x i g e n c i a s m o r a l e s

como

u n o

lo s

t r e s t i p o s p o s i b l e s d e p r e t e n s i o n e s

u n i v e r s a li s t a s

de

val i de z

( a

s a b e r , l a s d e

v e r d a d ,

v e r a c i d a d

y

r e c t i t u d n o r m a t i v a ) ,

q u e

s e g ú n d i c h o a u t o r e s t á n p r e s e n t e s

— d i r e c t a

o

i n d i r e c t a m e n

t e —

e n

cualquier

e m i s i ó n l i n g ü ís t i ca . D e c o n s e g u i r

e x p l i car

así

e l

« d e b e r s e r »

m o r a l ,

n o h a b r í a m á s r e m e d i o q u e

c o n c l u i r

q u e

éste se

e n c u e n t r a

t a n e n r a i z a d o e n l a s


l in g üíst icas

u n i v e r s a l e s ,

q u e l a

p r e gu n t a

a c e r c a de s u p o s i b l e s e n t i d o

r a c i o

n al se d e svan e ce ría. De ahí e l afán d e

l o g r a r

l a

f i i n dame n ta-

c i ó n ú l t i m a d e u n

p r i n c i p io

m o r a l , y a q u e s ó l o é s t a n o s p e r m i

t i r í a

salvar

e l

h i a t o

e n t r e l a g r a m á t i ca general de l a s p r e t e n s i o

n es

n o r m a t i v a s

de

v a l i d e z

y las

e x i g e n c i a s particulares

d e u n a

m o r a l u n i v e r s a l i s t a . A h o r a

b i e n ,

c o n s i d e r o d e s u y o p r o b le m á t i

co e l he cho d e l a s t r a r d e sd e u n c o m i e n z o e l c o n c e p t o general

d e p r e t e n s i ó n

n o r m a t i v a

de

v a l i d e z

c o n e l s e n t i d o p a r t i c u l a r de

163

p r e t e n s i o n e s inórales de v a l i d e z . P u e s e l u s o m o r a l d e términos

como «deber d e » , «tener q u e » , «estar p e r m i t i d o » , «ser o b l i g a

t o r i o » , « r e c t o » , « b u e n o » , e t c . , e s m u y e s p e cí f i co . P e r o como

i n c l u s o e l u s o genérico ( n o m o r a l ) d e

estos

términos está

l i g a

d o a p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z ,

habría

s i d o p r e f e r i b l e n o c o m

p r o m e t e r desde u n co m i e n z o l a reconstrucción g r a m a t i c a l d e l

c e r p r i m e r o e l po s t u l a d o U p a r a p o d e r

a d q u i r i r

r e s p e c t i v a m e n

t e e l s e n t i d o d e «moralmente correcto» y «moralmente o b l i g a

t o r i o » . P o r e j e m p l o :

«Hacer p

e s m o r a l m e n t e

(incondicional-

menté) o b l i g a t o r i o bajo l a s c o n d i c i o n e s S , s i

p

c o r r e s p o n d e a

u n a n o r m a v á l i d a » . P e r o esto d e m u e s t r a q u e e l p r o b l e m a d e l

«deber ser» m o r a l , l e jo s d e h a b e r s i d o r e s u e l t o m e d i a n t e l a



s e n t i d o d e l o s términos n o r m a t i v o s básicos c o n e l caso especí

f i co d e la s p r e t e n s i o n e s m o r a l e s d e v a l i d e z . E n o t r a s pa l a b r a s ,

también

l o s i m p e r a t i v o s

hipotéticos

e n e l s e n t i d o k a n t i a n o y

la s

p r e s c r i p c i o n e s g r a m a t i c a l e s

«Aquí

t i e n e q u e u s a r s e e l

caso

i n f i n i t i v o » ), s i n o l v i d a r l o s e n u n c i a d o s estéticos q u e c o n t i e n e n

u n

«tiene que» «Esta sección d e la

p a r t i t u r a

t i e n e q u e t o c a r s e

e n forte»), c o n s t i t u y e n pr e t e n s i o n e s d e v a l i d e z d e n a t u r a l e z a

n o r m a t i v a , a l a s q u e l a p r o p u e s t a h a b e r m a s i a n a d e r e c o n s t r u c

c i ó n , e n caso d e s e r c o r r e c t a , habría d e p o d e r a p l i c a r s e . T o d a s

ellas c o n s t i t u y e n i n s t a n c i a s d e p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z q u e , a l

i g u a l

q u e l o s e n u n c i a d o s m o r a l e s , s e p u e d e n f u n d a m e n t a r y

c r i t i c a r , y n o cabe d u d a d e q u e s o n a s i m i s m o , e n u n s e n t i d o

genérico d e l t é r m i n o , p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z ( e n

contraposición a l a s p r e t e n s i o n e s d e v e r d a d o d e v e r a c i d a d ) .

S i n

e m b a r g o , l a s p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z e n e l s e n

t i d o

genérico d e l término s e d i f e r e n c i a n d e l a s p r e t e n s i o n e s

m o r a l e s d e v a l i d e z e n q u e s e l i m i t a n a p r o p o r c i o n a r r a z o n e s -

prima

facie

p a r a h a c e r a l go d e t e r m i n a d o , m i e n t r a s q u e l a s p r e

t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z s o n l a expresión d e u n a o b l i

gación incondicional ( c a t e gó r i ca ). E l carácter de obligación

está

i n d u d a b l e m e n t e r e l a c i o n a d o c o n e l t i p o d e r a z o n e s q u e s e

p u e d e n a d u c i r r e s pe c t i va m e n t e e n f a v o r de u n t i p o d e t e r m i n a

d o d e p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z .

E l l o i m p l i c a ,

e m p e

r o , q u e e l se n t i d o categórico d e l «deber ser» m o r a l sólo s e p u e

d e d i l u c i d a r t o m a n d o e n c u e n t a l as r a zo n e s q u e

cabe

a d u c i r

e n f a v o r d e l a s p r e t e n s i o n e s m o r a l e s d e v a l i d e z . E s t a e s l a c a u

s a d e q u e K a n t l o c a l i c e e l «deber ser» categórico e n e l p r i n c i

p i o m o r a l m i s m o . A h o r a b i e n , da d o q u e e n e l po s t u l a d o d e

universalización U , d e H a b e r m a s , sólo a p a r e c e e l

concepto

de

u n a n o r m a

«válida»

( j us t a) ,

habría

q u e e n t e n d e r l a

relación

e n t r e s u reconstrucción g r a m a t i c a l d e l o s e n u n c i a d o s q u e c o n

t i e n e n u n «debe» y su formulación d e l p o s t u l a d o U d e m a n e r a

t a l , q u e l o s términos «correcto» y «obligatorio» d e b a n s a t i s f a -

164

reconstrucción

g r a m a t i c a l d e l a s p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e

val i de z, s i g u e c o n s e r v a n d o s u

especificidad;

e l p r o b l e m a r e s i d e

e n q u e , e n e s t e caso p a r t i c u l a r , h a c e r l o q u e e s c o r r e c t o e n u n

s e n t i d o

determinado

— y n o l o c o r r e c t o s i n m á s — e s o b l i g a t o

r io incondicionalmente, d e m a n e r a q u e aquí está e x c l u i d a d e

a n t e m a n o l a p o s i b i l i d a d d e e n c o n t r a r , e n c r i t e r i o s a lt e r n o s d e

c o r r e c c i ó n , b u e n a s r a z o n e s p a r a n e g a r s e a h a c e r l o q u e e s c o

r r e c t o e n u n s e n t i d o

determinado.

( N o e n t r o a d i l u c i d a r s i e st a

descripción d e l a s u p u e s t a p r e e m i n e n c i a d e l a s p r e t e n s i o n e s

m o r a l e s d e v a l i d e z s o b r e o t r a s p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a

l i d e z

e s o n o a c e r t a d a ; m e b a s t a c o n q u e H a b e r m a s y K a n t l a

c o m p a r t a n . ) E l h e c h o d e q u e l a pr e e m i n e n c i a de p r e t e n s i on e s

m o r a l e s d e v a l i d e z f r e n t e a o t r o t i p o d e p r e t e n s i o n e s n o r m a t i

v a s d e v a l i d ez n o r e s u l t e c o n v i n c e n t e e n l a reconstrucción de

H a b e r m a s

m e i n d u c e a p e n s a r q u e , e n e l f o n d o , e s t e a u t o r n o

c o n s i g u e n e u t r a l i z a r pragmático-lingüísticamente e l p r o b l e m a

de l «deber ser» m o r a l , s i n o q u e l o r e l e g a a u n a e s p e c i e d e

t i e r r a d e n a d i e s i t u a d a en t r e s u reconstrucción g r a m a t i c a l d e

p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z y s u

formulación

d el pos

t u l a d o

U .

E n

todo

caso, se podría o b j e t a r a l a t e s i s recién expues t a

q u e e l

«deber ser»

m o r a l

está

t a n e n r a i z a d o e n l a

orientación

v a l i d a t o r i a d e la acción c o m u n i c a t i v a , q u e quizás q u e p a e l u c i

d a r i n c l u s o l a pretensión

v e r i t a t i v a

d e l a s e m i s i o n e s v e r b a l e s

asertóricas

r e c u r r i e n d o a

categorías

d e u n a d e m a n d a

legítima

análoga

a l a q u e s e d a e n l a m o r a l . S i se e n t i e n d e

«verdad»

como wairanted assertibility

[ a s e r t o r i e d a d g a r a n t i z a d a ] , s e está

i n t e r p r e t a n d o

e l a c t o d e a f i r m a r como l a reivindicación d e u n a

d e m a n d a legítima y,

s i m u l t á n e a m e n t e ,

como e l c o m p r o m i s o

d e c u m p l i r c o n u n a

o b l i g a c i ó n ;

l a d e m a n d a legítima que s e

e l e v a p o r m e d i o d e u n a

afirmación habrá

d e s e r s o l v e n t a d a

a r g u m e n t a t i v a m e n t e ; c u a n d o y o a f i r m o a l g o , m e e s t o y c o m

p r o m e t i e n d o a s o l v e n t a r a r g u m e n t a t i v a m e n t e , s i e l l o f u e r a n e -

1 6 5

c e s a r i o ,

l a r e s p e c t i v a d e m a n d a le g ít i m a . D e a h í qu e u n o p u e d a

s e n t i r s e t e n t a d o a i n v e r t i r e l s e n t i d o de l a p r e e m i n e n c i a q u e l a

v e r d a d p r e p o s i c i o n a l h a d e t e n t a d o e n l a f i l o s o f í a t r a d i c i o n a l

c o n r e s p e c t o a o t r o s m o d o s d e

v a l i d e z ,

t r a n s f o r m á n d o l a e n

u n a p r e e m i n e n c i a d e l a c o r r e c c i ó n

n o r m a t i v a . P u e s ,

e n c a s o

d e q u e

p u d i e r a

f u n d a m e n t a r s e u n p r i m a d o se m e ja n t e d e l a

d a s e l la s a r t i c u l a d a s

v e r b a l m e n t e .

1 6

D i c h a s

r a í c e s h a n d e s e r

c o n s i d e r a d a s

como

l a s p i e d r a s an g u l a r e s de cualquier e m i s i ó n

l in g üíst ica

g r a m a t i c a l m e n t e

d e s d i f e r e n c i a d a ; e l d i s c u r s o

g r a

m a t i c a l m e n t e d e s d i f e r e n c i a d o n o e s

o t r a

c o s a q u e l a i n t e g r a

c i ó n d e e st o s m o m e n t o s e n u n t o d o f o r m a d o d e e l em e n t o s

p r e p o s i c i o n a l e s ,

ü o c u c i ó n a r i o s y

e x p r e s i v o s .

1 7

A h o r a

b i e n ,

sólo



r a z ó n p r á c t i c a , se h a b r í a d e s v a n e c i d o e l p r o b l e m a d e l « d e b e r

s e r » m o r a l ,

como

r e f le j o de u n p r e j u i c i o «l o g o c én t r i c o »

i n h e

r e n t e

a l

p e n s a m i e n t o

o c c i d e n t a l ;

1 2

e l r e c o n o c i m i e n t o de

o b l i g a

c i o n e s

m o r a l e s ( o a n á l o g a s a l a s m o r a l e s ) s e r e v e l a r í a

como

c o n d i c i ó n d e


d e l a p a r t i c i p a c i ó n e n

c u a l q u i e r t i po

d e a c c i o n e s o r i e n t a d a s

h a c i a


m u t u a ,

y p o r

e n d e , como

c o n d i c i ó n d e


d e l a s e m i s i o n e s v e r b a l es

ase rtór icas.

D e h e c h o , l a t e o r í a c o n s e n s ú a d e l a v e r d a d p u e d e c o n s i d e

r a r s e

e n s í

m i s m a como

m a n i f e s t a ci ó n d e l a r e o r i e n t a c i ón r a

d i c a l q u e h a n

e x p e r i m e n t a d o

la s p r i o r i d a d e s

t r a d i c i o n a l e s .

H a -

b e r m a s h a

i n t e n t a d o j u s t i f i c a r ,

e n s u

Teoría de la acción

comu

nicativa,

e s t a i n v e r s i ón d e u n a

m a n e r a

« g e n e a l ó g i c a » . T o m a n

d o

como

p u n t o de

p a r t i d a

a

D u r k h e im ,

h a

l o c a l i z a d o

la s

f u e n

t e s d e l a

v a l i d e z

d e l « d e b e r s e r »

m o r a l

e n u n a e s fe r a p r e - r a c i o -

n a l

y s i m b ó l i c a m e n t e

e s t r u c t u r a d a

d e l o s a c r o ,

como

s i se

t r a

t a r a d e l a e s fe r a d e u n c o n s e n s o n o r m a t i v o

pr i m i g e n i o

y a ú n

n o c o n s c i e n t e d e s í m i s m o .

1 3

D i c h a

e s f e r a

p e r m i t e c o n s t i t u i r

u n a c o m p r e n s i ó n t o da v ía

p r e r r a c i o n a l

d e l a

v a l i d e z

d e l a s n o r

m a s ,

q u e s er í a el f a c t o r m e d i a d o r d e ci s i v o

p a r a p r o d u c i r

u n a

d e s d ife re n c iac ión

g r a m a t i c a l

d e l d i s c u r s o h u m a n o ,

l le vada

a

c a b o b a j o e l s i g n o d e u n a « v er b a l i za c i ón d e l o s a c r o » .

1 4

E l q u e

l a

e s f er a d e lo s a c r o p u e d a

a s u m i r

e s t a f u n c i ó n

m e d i a d o r a ,

se

d e b e a q u e o c u p a u n l u g a r

p r i v i l e g i a d o

e n t r e l a s « t r e s r a í c e s

d e l a a c c i ó n c o m u n i c a t i v a » ,

15

l a s c u a l e s

r e p r e s e n t a n

las base s

p r e l i n g ü í s t i c a s d e c o g n i c i o n e s , o b l i g a c i o n e s y e x p r e s i o n e s , t o -

12 . Cfr . Jürgen Haberma s , D er p h i l o s o p h i s c h e D i s k u r s d e r M o d e r n e ,

Francfort ,

1985, p. 361.

13 . Jürgen Habermas , T l i e o r i e d e s k om m u n i k a t i v e n H a n d e l n s,

Francfort ,

1981,

t. 2 , pp. 69 ss. , especialmente p. 84 (hay trad. cast, de M a n u e l J iménez Redondo,

Te o r ía d e

l a

a c c i ó n c o m u n i c a t i v a , M a d r i d , 1987).

14. I b i d . , pp. 118 ss.

15. Cfr.

b i d . , p p .

97 ss.

1 6 6

l o s

e l e m e n t o s p r e p o s i c i o n a l e s y e x p r e s i v o s d e l d i s c u r s o

l i n

g ü í s t i c o p u e d e n s e r r e t r o t r a í d o s a a l g o p r e l i n g ü í s t i c o a ú n n o

e s t m c t u r a d o

s i m b ó l i c a m e n t e ; l a s p e r c e p c i o n e s , l a s

r e p r e

s e n t a c i o n e s

y e l c o m p o r t a m i e n t o

a d a p t a c i o n a l

s o n e l c o r r e l a t o

p r e l i n g ü í s t i c o d e l e l e m e n t o

p r e p o s i c i o n a l

p r e s e n t e e n l a s

e m i

s i o n e s

l in g üíst icas,

m i e n t r a s

q u e l as m a n i f e s t a c io n e s c o r p o r a

l e s s o n e l co r r e l a t o p r e li n g ü í s t i co d e s u e l e m e n t o e x p r e s i v o .

18

E n

c a m b i o , l o s e l e m e n t o s

i l o c u c i o n a r i o s

d e l d i s c u r s o , d e d o n

d e l o s e n u n c i a d o s a s e r t ó r i c o s y e x p r e s i v o s e x t r a e n s u

f u e r z a

p a r a

« i n c i t a r a l oy e n t e a a c e p t a r l a o fe r t a d e u n a c t o d e h a

b l a » ,

1 9

se r e m o n t a n a u n a r a í z p r e l i n g ü í s t i c a d e

o t r a

ín d ole :

a

s a b e r , a

a q u e l l a

e s f e r a d e l o s a c r o q u e , a p e s a r d e s e r

p r e

l in g üíst ica, n o e stá

e s t r u c t u r a d a

n a t u r a l s i n o ( y a ) s i m b ó l i c a

m e n t e :

L o

i r r i ta nte d e

esta

raíz es el hecho de que sea de

n aturaleza

simbólica

desde su mismo origen. E l

t rato

cog n osc i t ivo con ob

jetos

perceptibles

y

manipulables,

así

como

la m anifestación de

vivencias

sobre

nu es tr os

estímulos

sensoriales

y

nuestras

necesi

dades,

se

encuent r an

e n c o n t a c t o c o n l a

naturaleza externa

e

in terna ;

t ienen

qu e ve r con

u n a realidad

n o sólo

t rascendente

al

lenguaje, sino además l ib re de estructuras sim bólicas. Las cog

ni c i ones y

manifestaciones

hum anas , comoquiera que estén l i n

güísticamente

influenciadas,

pu e d e n se r rastreadas hasta su s

fuentes e n l a h is to r ia na tura l de los r u d i m en t o s d e la inteligen

c i a y de los gestos expresivos de los

animales.

E n ca m b i o , l a

conci enci a

d e

la s

n ormas n o d ispon e d e

u n a

referencia

extrálin-

güística ta n trivial; y para las obligaciones no es posible encon

trar, a

diferencia

de lo que sucede con las

i m pr es i ones

sensoria-

16. I b i d . , p . 99.

17. Cfr. b i d . , p p . 97 ss.

18.

I b i d . ,

p . 99.

19. I b i d . ,

p .

106.

1 6 7

les

y

las necesidades,

correlatos inequívocos e n la h is to r ia na tu

ral. S i n embargo , l a con ci enci a colect iv a

y el consenso

n o r m a t i

vo susten tado paleosimbólicamente, así

como

la

identidad

co

lectiva

qu e de él

em ana,

le

aseguran

a las

v ivencias

deónticas el

nexo con u n a realidad q ue, s i

b i e n

no está

desprovista de

símbo

los, al me n os

es

prelingüística; es decir , s o n m á s

ant i guos

qu e la

interacción

verbalmente me di at i zada.

20

l e g í t i m a e n l a q u e , a

d i f e r e n c i a

d e lo

q u e "

s u c e d e c o n l a

p u r a

v a l i d e z

d e l a s n o r m a s , s o lv e n t a c i ó n y f u n d a m e n t a c i ón

c o i n c i

d i e r o n

d e s de u n

p r i n c i p i o :

Po r

u n lad o, la pre te n sión d e la

verdad preposicional

pu d o

haber

extraído, a partir

de l t ipo

d e

pretensiones

que se

basan

en



L o s

« e f e c t o s c o h e s i o n a n t e s » q u e s e

d e r i v a n

d e l e l e m e n t o

i l o c u c i o n a r i o

d e l a s e m i s o n e s li n g ü í s t i c as s o n

a t r i b u i b l e s

a l h e

c h o d e q u e é s t e t i e n e

como

r a í z p r e li n g ü í st i c a u n c o n s e n s o

n o r m a t i v o q u e , d e

e n t r a d a ,

s e h a l l a s i m b ó l i c a o « p a l e o s i m b ó l i

c a m e n t e »

e s t r u c t u r a d o .

S i t o d o

t e r m i n a r a

a q u í , n o c a b e

d u d a

d e q u e ,

como

a f i r m a

H a b e r m a s ,

« los actos d e

h a b l a c o n s t a t a t i -

v o s y e x p r e s i v o s n o p o d r í a n

a l c a n z a r

e f e c t o s c o h e s i o n a n t e s en

virtud de sí mismos,

s i n o g r a c i a s a s u c o n t e x t o

n o r m a t i v o .

E l

e l e m e n t o i l o c u c i o n a r i o d e u n a c t o d e

h a b l a

s e m e j a n t e n o d i s

p o n d r í a e n t o n c e s d e

f u e r z a m o t i v a c i o n a l ,

y t o d o e l p e s o d e l a

c o o r d i n a c i ó n d e l a s a c c i on e s h a b r ía d e r e c a e r s o b r e e l c o n s e n

s o p r e e x i st e n t e q u e l e

s i r v e

d e b a s e a l c o n t e x t o n o r m a t i v o » .

2

'

P u e s

b i e n ,

e n e s t e

p u n t o ,

H a b e r m a s ,

r e c u r r i e n d o

d e n u e v o

2 2

a l

p a r a l e l i s m o

q u e c r e e

d e s c u b r i r e n t r e :

1 ) « E s

o b l i g a t o r i o

qu e

h

e n S »

y

2 ) « E s e l c a s o ( es v e r d a d e r o ) q u e p » ,

f o r m u l a

l a

si g u i e n t e c o n j e t u r a :

S u p o n g a m o s

q u e e s c i e r t o q u e l a r e i v i n d i c a c i ó n d e

p r e t e n

s i o n e s

de

v e r d a d

c o n

a y u d a

d e e m i s i o n e s v e r b a l e s

c o n s t a t a t i -

va s

d e l

t ipo

2 ) h a s i do p o s i b l e s ó l o p o r q u e u n c o n c e p t o d e

v a l i d e z

d e l a s n o r m a s qu e e xi s tí a p r e v i a m e n t e s e a d e n t r ó , p o r

d e c i r l o

a s í , e n l o s p r e d i o s d e l a

m o d a l i d a d i l o c u c i o n a r i a

d e la

a fi r m a c i ón , c o n f i g u r a n d o d e es e m o d o u n t i p o d e d e m a n d a

20.

I b i d . ,

pp. 96 ss.

21. I b i d . , pp. 106 ss.

22 . C f r

ibid.

p. 107.

1 6 8

n o r m a s

válidas, la e stru ctu ra d e u n a pre te n sión d e

validez

qu e

puede ser solventada

justificadamente;

por otr o lad o, la

p re te n

sión de l a verdad proposicional n o pu e d e

evitar

aparecer

i n m e

diatamente

e n u n a ve rsión

radicalizada

qu e

apunta hacia

f u n -

damentaciones. E ste

hecho

permite

sospechar que el concepto

de

u n a

pretensión de

validez

que esté

sujeta

a

la

crítica procede

de una asimilación de la

verdad

d e los e n u n c iados con la

vali

dez (no

cri ticable

e n p r i me ra

instancia)

d e

la s

n o r m a s .

23

E l

c o n c e p t o d e l a

v a l i d e z

d e la s n o r m a s v a u n i d o

i n d i s o l u

b l e m e n t e a l a p r e s u p o s i c i ón d e u n a c u e r d o i d e a l i z a d o d e tod os

lo s m i e m b r o s de u n a s o c i e da d ,

como

H a b e r m a s c o n s t a t a a p o

y á n d o s e d e n u e v o e n

D u r k h e i m .

D e a h í q u e e l c o n s e n s o n o r

m a t i v o

o r i g i n a r i o


e s t r u c t u r a d o

p u e d a

f u n g i r

como

p u n t o d e

p a r t i d a p a r a

u n a d es d i fe r e n c i a c i ón

g r a m a t i c a l

de l

d i s c u r s o , e s

d e c i r , como

p a r a d i g m a

de

todos

l o s c o n c e p t o s

de

val i de z,

y , e n es peci al ,

como p a r a d i g m a

d e l c o n c e p t o d e

v a l i d e z

v e r i t a t i v a :

E l

consenso

nor m at i v o

que se despliega en la semántica de

lo

sacro se hace patente a los miembros [de una sociedad] en

forma de u n acu e rd o idealizado que trasciende

los

cambios espa

cio-temporales,

acu e rd o qu e

p r o p o r c i o n a él

paradigma

para to

do s los conceptos de validez,

en

especial p ara

l a

idea

de

ve rdad.

24

E l

c o n s e n s o n o r m a t i v o q u e se

a r t i c u l a

como

e sfe ra d e lo

s a c r o

e s e l p r o t o t i p o d e u n a c u e r d o

i d e a l i z a d o

y d e u n a

i n t e r -

s u b j e t i v i d a d o r i e n t a d a

a u n a c o m u n i d a d

i d e a l

d e c o m u n i c a

c i ó n ,

2 5

y , p o r e n d e , e l p r o t o t i p o d e t o d a

v a l i d e z i n t e r s u b j e t i v a

p o s i b l e . G r a c i a s

a l a v e r b a l i z a c i ó n d e l o s a c r o , e s t e p r o t o t i p o

23 . I b i d . , p. 109.

24. I b i d . ,

p .

110.

25. ¡ b tí , p . 111.

169

d e t o d a f o r m a d e v a l i d e z s e d e s p o j a d e s u r e v e s t i m i e n t o p a l e o -

simbòlico

y s e t o r n a

útil como

b a s e d e u n a p o s i b l e v a l i d e z

r a c i o n a l ; f i n a l m e n t e , i n c l u s o e l p r o p i o concepto d e v a l i d e z n o r

m a t i v a es

d e s p o j a d o ,

t r a s u n rodeo p o r l a desdiferenciación de

l o s d i s t i n t o s modos d e v a li d e z , d e l a i n m u n i d a d sa c r a q u e l o

acompañara e n u n p r i n c i pi o , transformándose así, como ya lo

c i o n a l i s t a . P e r o n o m e p a r e c e q u e l o esté,-si es a interpretación

s e e n t i e n d e

como

u n a t e s i s a c e r c a d e l a p r e e m i n e n c i a p r a g m á

tico-lingüística d e l a v a l i d e z m o r a l

s o b r e

o t r o s modos de va l i

d ez . M u c h o m á s

n a t u r a l

sería v i n c u l a r el concepto d e lo s acr o

( t a l

como

lo

u t i l i z a

H a b e r m a s ) a u n a m a n e r a d e p e n s a r p a r a

la q u e a ú n n o h a n s i d o d e l i m i t a d o s c l a r a m e n t e l o s modos de



h i c i e r a l a v a l i d e z

v e r i t a t i v a ,

e n u n t i p o de pretensión d e v al i d ez

d i s cu r s i v a m e n t e s o l v e n t a b l e .

26

D e e s t a f o r m a , « l a f u e r z a cohe

s i o n a n t e de u n a c u e r d o m o r a l f u n d a d o e n l o s a c r o [...] t e r m i n a

s i e n d o s u s t i t u i d a p o r u n a c u e r d o m o r a l [...] q u e e x p r e s a d e

m a n e r a r a c i o n a l l a

intención

q u e y a a n i m a b a a l s i m b o l i s m o

d e l o s a c r o : l a g e n e r a l i d a d d e l interés común

s u b y a c e n t e » .

27

C o n e s t a f a s c i n a n t e ilación d e i d e a s , H a b e r m a s p a r e c i e r a

h a b e r c o n s e g u i d o f i n a l m e n t e e n r a i z a r el «deber ser» m o r a l e n

la s

e s t m c t u r a s g e n e r a l e s d e l a

comprensión lingüística

d e m a

n e r a t a n f i r m e , q u e l a p r e g u n t a a c e r c a d e l s e n t i d o r a c i o n a l d e l

m i s m o y a n o tendría s en t i d o . S i l a c o n c i e n c i a d e l a obligación

m o r a l

r e s u l t a s e r a l g o a s í

como

e l

núcleo

d e t o d a p o s i b l e r a

c i o n a l i d a d d e la comprensión l in g üíst ica,

e n t o n c e s

e l p r o b l e m a

de l

«deber ser»

m o r a l , e n l a

versión

q u e y a l o g r a r a i n q u i e t a r a

K a n t , se

habrá

r e v e l a d o d e u n a v e z p o r t o d a s

como

u n p r o b l e

m a f i c t i ci o . O c u r r e , s i n e m b a r g o , q u e l a reconstrucción «ge

nealógica» h a b e r m a s i a n a d e u n concepto d e v a l i d e z g r a m a t i

c a l m e n t e d e s d i fe r e n c i a d o s e n u t r e n a d a m e n o s q u e d e p r e s u

p o s i c i o n e s teóricas c u y o a p u n t a l a m i e n t o e s t a r e a d e l a m e n

c i o n a d a r e c o n s t r u c c i ó n ; H a b e r m a s i m p a r t e y a a l o s

conceptos

«acuerdo idealizado»

y

«comunidad

i d e a l d e

comunicación»

e l

s e n t i d o q u e l e s a t r i b u y e l a teoría c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d . Sólo

s i

s e p u d i e r a e s c l a r e c e r e n s u s p u n t o s p r i n c i p a l e s d i c h a r e

construcción

p r e s c i n d i e n d o d e t a l e s p r e s u p o s i c i o n e s ,

cabría

e x t r a e r d e

el la

u n a r g u m en t o

independimte

e n f a v o r d e l a s p r e

m i s a s

teóricas

d e l a

ética

d e l d i s c u r s o . P e r o s o n p r e c i s a m e n t e

l o s p u n t o s p r i n c i p a l e s d e l a

reconstrucción

d e H a b e r m a s l o s

q u e e n c u e n t r o

m e n o s

c o n v i n c e n t e s . C u a n d o

e ste

a u t o r i n t e r

p r e t a

e l s i m b o l i s m o d e l o s a c r o

como expresión

de u n a c u e r d o

moral, p u e d e

qu e esté j u s t i f i c a do desde e l p u n t o d e v i s t a f u n -

26. I bíd.p . 112.

27. I b l í p. 124.

170

v a l i d e z

qu e

habrán

d e d e s d i f e r e n c i a r s e m á s t a r d e , y e n l a q u e

todavía

s e e n t r e m e z c l a n d e f o r m a c o n f u s a l a v a l i d e z m o r a l y

la v e r i t a t i v a . S i s e a d o p t a

e s t e

pu n t o d e

v i s t a ,

e l p r o b l e m a d e l a

diferenciación aparecerá bajo

u n a l u z d i f e r e n t e a

como

l o

p l a n t e a

H a b e r m a s a p a r t i r de D u r k h e i m . D e h e c h o , e l p r o b l e

m a se planteará e n térrninos n o m u y d i s t i n t o s d e l o s e m p l e a

d o s p o r e l p r o p i o H a b e r m a s e n e l p r i m e r t o m o d e s u

Teoría de

la

acción

comunicativa,

e n e l a p a r t a d o

«Algunos

r as gos d e la

comprensión mítica y d e la comprensión m o d e r n a d e l m u n

d o » .

2 8

E n d i ch o t e xt o , H a b e r m a s a t r i b u y e e l

«hermetismo»

de

la s

f o r m a s míticas d e p e n s a m i e n t o a l a f a l ta d e d i f e r e n c i a c i o

n es básicas d e l t i p o d e l a s q u e c a r a c t e r i z a n a l a s «abiertas»

f o r m a s d e p e n s a m i e n t o d e l a m o d e r n i d a d . Y c o n v i e n e o b s e r

v a r qu e aquí n o está e n juego únicamente u n a diferenciación

e n t r e modos d e v a l i d e z , s i n o a s i m i s m o u n a diferenciación e n

t r e

cont ext os caus ales y s i m b ó l i c o s , e n t r e l a c u l t u r a y l a n a t u

r a l e z a , e n t r e e l l e n g u a j e y e l m u n d o . L a a u s e n c i a d e d i f e r e n

c i a c i o n e s o p o r t u n a s h a c e i m p o s i b l e e n f o c a r l a - e s f e r a de l a v a

l i d e z simbólica como

u n a e s f e r a d e pretensiones d e v al i d ez s us

c e p t i b l e s d e s e r c r i t i c a d a s . L a f o r m a mítica de p e n s a m i e n t o

está , p o r d e c i r l o a s í, e n c a p s u l a d a e n s í m i s m a , d e b i d o a q u e

todavía

n o h a d e s a r r o l l a d o l o s r e c u r s o s

lingüísticos

q u e p u d i e

r a n p e r r n i t i r l e v o l v e r s e r e f l e x i v a m e n t e h a c i a s í m i s m a :

Evidentemente, aún no existe un

concepto

preciso para de

signar

la validez no

empírica

que atr ibuimos a las expresiones

simbólicas. La validez suele ser confundida con la efect ividad

empírica.

Y , s i n em bar go, no debemos imaginarnos pretensio

nes de validez especiales: en el pensamiento mítico todavía n o

h an sido desdiferenciados los distintos tipos de pretensiones de

validez, como

la verdad proposicional, la

corrección

normativa

28. T hér i e d e s k o m m u n i k a t i v e i t H a n d e l n s , op . c i t . , 1.1 pp. 72 ss.

171

y la veracidad

expresiva.

P e r o n i siquiera el vago concepto de

validez

(sin más) se h a l a exento de

aditivos

empíricos; concep

tos de

validez como

la

mor al i dad

y la verdad están amalgama

dos con empíricas nociones ordenadoras

como

las de causali

da d y salud. De ahí qu e la imag e n d e l mu n d o

con st i tu i da

l i n

güísticamente

pueda llegar

a ser t an estrechamente

identif icada

co n e l ord e n cósmico, y qu e se torn e imposible re con oce rla

q u e , s e g ú n D u r k h e i m , e x i s t e e n t r e l a f u n c i ó n m o r a l c o h e s i o

n a n t e

d e l o s a c r o y s u f u n c i ó n

como

e s p e j o y a s i d e r o

e x t e r i o r

de u n a

i d e n t i d a d

c o l e c t i v a . L a

i d e n t i d a d

c o l e c t i v a d e l g r u p o e s

la

c o n c i e n c i a d e u n « n o s o t r o s » q u e a t r a vé s d e s í m b o l o s y

r i t o s

s a c r o s acce d e a sí

m i s m a ,

p l a s m á n d o s e y r e p r o d u c i é n d o s e a

travé s d e

e l l o s .

32

D e s d e e l p u n t o d e v i s t a

f u n c i on a l

d e l a c o h e



como

in te rpre tac ión d e l mu n d o, u n a in te rpre tac ión sujeta al

er r or y

vulnerable

a la crít ica: E n e ste

s ent i d o,

se puede decir

qu e la confusión

ent r e

c u l t u r a y

naturaleza adquiere

la c o n n o t a

ción de

u n a

reificación de

l a

imagen

d el

m u n d o .

29

C u a n d o

e l p r o b l e m a d e l a d if e r e n c i a ci ó n s e

p l a n t e a

e n e s

t o s t é r m i n o s , n o r e s u l t a d i f íc i l e n t e n d e r p o r q u é e n l a h i s t o r i a

d e l a a n t r o p o lo g í a l a e s fe r a d e l o s a c r o h a s i d o

i n t e r p r e t a d a

n o

s ó l o

como

u n a e sf e r a d e validez normativa o r i g i n a r i a ( u n a p r e

f i g u r a c i ó n d e l a

m o r a l ) ,

s i n o t a m b i é n

como

u n a es f er a d e e x

p l i c a c i ó n p r i m i g e n i a d e l m u n d o ( u n a p r e fi g u r a c ió n d e l a

c i e n

c i a ) ,

u n a e sf e r a d e a c c i o n e s r n i m é t i co -e x pr e s i v as ( u n a

p r e f i g u

r a c i ó n d e l a r t e ) o i n c l u s o

como

u n a e s f e r a d e i n t e n t o s a ú n

t o r p e s

d e a p r o p i a c i ó n d e l m u n d o ( l a

m a g i a como p r e f i g u r a

c i ó n d e l a t é c n i c a ) .

30

E n

r e a l i d a d p a r e c e i m p o s i b l e

r e d u c i r

a una sola d e e stas

f u n c i o n e s

l a d e s o r d e n a d a c o n f l u e n c i a d e l o s i m b ó l i c o y l o r i

t u a l e n l o s a c r o .

31

E l p r o pi o H a b e r m a s a l u d e a l a c o n e x i ó n

29 .

I b ú l . ,

pp. 81 ss.

30 . Las pruebas correspondientes pueden encontrarse , po r ejemplo , en los artícu

los reunidos en

B r y a n

R. Wi lson (ed.), R a t i o n a l i t y , Oxford , 1974.

31 . Cfr . Alasdair Mac lntyre , «Rationality and the Explanation of Action» , en

A g a i n s t h e S el f - i m a g e s o f

h e

A g e ,

N u e v a Y o r k , 1971, p. 252: «Fo r when we appro ach

the utterances and activities of an alien culture wi th a wel l - establ i shed class ification

of

genres in our

m i n d

and ask of a given rite or practice "Is it a piece of applied

science? O r a piece of symbolic and d rama tic activi ty? Or a piece of theology?" we

may in fact be asking a set of questions to whic h an y answer may be mis leading. . .

Fo r

the utterances and practice in question may b elong as i t were , to a l l and none of

the genres that we have in m ind» [ « Pues cuand o aborda mos las emisiones verbales y

las actividades de una

cultura

extraña teniendo en mente una clasificación preesta

blecida de g éneros , y preguntamos acerca de un

rito

o de una costumbre determina

dos , ¿Es una muestra de

ciencia

apl icada? ¿Un ejemplo de actividad simbólica o

dramática? ¿O una manifestación teológica?, quizás estemos planteando un conjuto

de preguntas

para

las que

cualquier

respuesta sea confundente. . . Pues las emisiones

verbales y la costumbre en cuestión podrán, por decirlo as í , pertenecer a un tiempo a

todos y a n inguno de los géneros que tengamos en m ente» ] .

1 7 2

s i ó n d e l g r u p o e s to

s i g n i f i c a

« q u e e l

i n v e n t a r i o

d e m o t i v o s d e

lo s i n d i v i d u o s

a s o c i a d o s e s a p r e h e n d i d o s i m b ó l i c a m e n t e y e s

t r u c t u r a d o

e n b a s e a idénticos c o n t e n i d o s s e m á n t i c o s » .

33

P e r o

l o

s a c r o p u e d e s a t i s f a c er e s t a

función

c o h e s i o n a n t e

p r e c i s a

m e n t e p o r q u e e n l a

semántica

d e l o s a c r o l o s a s p e c t o s c o g n o s

c i t i v o s ,

r n i m é t i c o - e x p r e s i v o s y m o r a l e s n o s e

h a l l a n

c l a r a m e n t e

s e p a r a d o s . I n c l u s o s i s e a c e p t a l a t e s i s h a b e r m a s i a n a d e q u e

la s

a m b i v a l e n c i a s a f e c t i v a s q u e r o d e a n a l o s a c r o

— l a s

m e z

clas

d e s a l v a c i ó n y

t e r r o r ,

d e r e s p e t o y

c r u e l da d ,

d e a t r a c c i ó n y

r e p u l s i ó n — s o n i n t e r p r e t a b l e s

como

c o n f i g u r a c i o n e s

p r i m i g e

n i a s

de

a m b i v a l e n c i a s

a f e c t i v a s

v i n c u l a d a s

a o b l i g a c i o n e s m o

r a l e s ,

34

n o p u e d e h a b l a r s e p r o p i a m e n t e d e sentimientos mora

les,

y a q u e a é s t o s l e s e s

i n h e r e n t e a l g u n a

n o c i ó n , p o r m u y

m d i m e n t a r i a

q u e s e a , d e o b l i g a c i ó n m o r a l . E s t a n o c i ó n , s i n

e m b a r g o ,

p a r e c e

presuponer

l a d e s di f e r e n c i a c i ó n d e l a s e s fe r a s

de

v a l i d e z ,

u n a d e s d i f e r e n c i a c i ó n q u e H a b e r m a s p r e t e n d e e x

p l i c a r

p o r

i n t e r m e d i o

s u y o .

A

l o

a n t e r i o r

p o d r í a

r e p l i c a r s e ,

s i n

d u d a ,

q u e b a s t a r í a c o n

qu e

a l g u n a

n o c i ó n d e

v a l i d e z n o r m a t i v a e s t u v i e r a

disponible e n

la

e s f e r a d e l o s a c r o ( p i é n s e s e , p o r e j e m p l o , e n l a s

p r e s c r i p c i o

n e s d e

t i p o r i tual

o t a b ú )

p a r a a p u n t a l ar

e l a n d a m i a j e d e l r a z o

n a m i e n t o h a b e r m a s i a n o . S i l a

a u t o r i d a d

d e l o s a c r o s i g n i f i ca

qu e

cualquier

p r e s c r i p c i ó n y

cualquier r e g l a

e s t á n r o d e a d a s d e

u n a e spe c ie d e a u r a d e u n « t i en e q u e »

i n c o n d i c i o n a l ,

y a c o m

pañad as d e la carg a

afect i v a

c o r r e s p o n d i e n t e , e n t o n c e s c a b r ía

i n f e r i r d e e l l o q u e l a c o n c i e n c i a d e l a s n o r m a s i n h e r e n t e a lo

s a c r o

es

m o r a l

e n s u

e s t r u c t u r a m i s m a .

3 5

E s t o

s ig n if icaría qu e

32 . Theor ie d e s k o m m u n i k a t i v e n H a n d e l n s , o p . c i t ., vol. 2 , pp. 84 ss.

33 .

I b i d . ,

p. 88.

34 . Cfr . b i d . , p. 79.

35.

E s t a

interpretación corresponde también a la que da Fr eud del tabú. Fr eud

interpreta la prohibición del tabú com o «resultado d e una am bivale ncia afectiva»

( S i g m u n d

Fr eud , Totem u n d T a b u , Gesamm el t e Werke, vol. rx,

Francfort ,

1968, p. 84),

17 3

l a

c o n c i e n c i a

n o r m a t i v a

n o t u v o m á s r e m e d i o q u e c o n s u m a r s e

como

c o n c i e n c i a

n o r m a t i v a

m o r a l , i n c l u s o s i s u s c o n t e n i d o s

m á s

i m p o r t a n t e s

— e l

r i t u a l

y e l t a b ú — q u i z á s n o

f u e r a n m o r a

le s e n n u e s t r o s e n t i d o a c t u a l . E s t a

i d e a ,

p e s e a s u i n n e g a b l e

a t r a c t i v o ,

m e p a r e c e

poco

p l a u s i b l e

d e s d e e l p u n t o d e v i s t a

p s i

c o l óg i c o y c o n c e p t u a l . E n l o s f r a g m e t a r i o s r e s t o s d e p r á c ti c as

L o

qu e

i n t e n t o

h a c e r v e r c o n l o

a n t e r i o r

e s l a


d e u n « t i en e q u e » c a t e g ó r i c o — y p o r e n d e , de u n a c o n c i e n c i a

n o r m a t i v a —

q u e , a u n q u e e s té

a f e c t i v a m e n t e s a t u r a d o ,

n o pu e

d e s e r c a l i f i c a d o d e m o r a l , p u e s l a función q u e d e s e m p e ñ a n o

l o

es .

E s t o

ú l t i m o q u e d a r á d e

m a n i f i e s t o

s i s e

i n t e n t a

o f r e c e r

e n e ste caso,

h a s t a

c i e r t o pu n t o c o n

p o s t e r i o r i d a d ,

u n a funda-



r i t u a l e s

o g u i a d a s p o r t a b ú e s , l a s c u a l e s

l l e g a n h a s t a

e l c e n t r o

m i s m o

de

n u e s t r a

c u l t u r a , s e p u e d e

c o n s t a t a r ,

s i n o m e eq u i v o

c o , q u e e l « d e b e r s e r »

i n c o n d i c i o n a l

l i g a d o a l a s p r e s c r i p c i o n e s

r i t u a l e s

y a l o s t a b ú e s n o s ó l o n o

p r e c i s a

t e n e r n i n g ún

conteni

do m o r a l ,

s i n o q u e

i n c l u s o

p u e d e

s e r v i r

d e v e h í c u l o a

c o n s t r i c

c i o n e s

c o m p l e t a m e n t e d if e r e n t e s a l a s de u n « d e b er s e r »

m o r a l ,

a n e c e s i d a d e s m u y d i s t i n t a s d e l a q u e s e r e f i e r e a l r e c o n o c i

m i e n t o

m u t u o o a l r e s p et o

h a c i a

s í m i s m o . A q u í n o p u e d o

t r a

t ar de c i m e n t a r e st e a r g u m e n t o a n t r o p o l ó g i c a o p s i c o ló g i c a

m e n t e ,

s i n o s ó l o d e

m a n e r a c o n c e p t u a l . E l

q u e , p o r e j e m p l o , u n

n i ñ o s e a fe r r é a u n o r d e n

d e t e r m i n a d o

d e c o s a s o d e c o n d u c t a ,

a

u n

r i t u a l

de

l e c t u r a

o d e n a r r a c i ó n f i j a d o

h a s t a

e n l a e l e c c i ó n

d e las

p a l a b r a s ,

e s a l g o q u e p e r m i t e i n f e r i r , s i n

d u d a ,

l a p r e s e n

ci a

d e u n « c o r r e c t o » e « i n c o r r e c t o »

i n c o n d i c i o n a l e s ,

y , p o r t a n

t o ,

t a m b i é n l a de u n « d e b e r s e r »

i n c o n d i c i o n a l ;

m a s l o q u e e l

Y o i n f a n t i l

d e f i e n d e c o n e s t e « d e b e r s e r » , c o n e s t e « c o r r e c t o » o

« i n c o r r e c t o » , es e l or d e n d e u n c o s m o s e n e l q u e s e s i e n t e a m

p a r a d o ;

l a pr o f a n a c i ón d e d i c h o o r d e n

s i g n i f i c a

u n a a m e n a z a

p a r a

s u Y o . E l « t ú t i e n e s qu e » e s e n

r e a l i d a d

u n « a s í de b e n s er

las cosas».


a q u í s e e s c o n d e u n a a u t é n t ic a

p r e t e n

s i ó n

m o r a l

f r e n t e a l o s o t r o s , p e r o s e t r a t a d e u n a p r e t e n s i ó n

m o r a l q u e s ó l o p u e d e s e r r e c o n o c i d a

como

t a l p o r

q u i e n

as i

m i s m o

r e c o n o z c a l a d i m e n s i ó n

a m o r a l

d e « c o r r e c t o » e « i n c o

r r e c t o » . L a p r e t e n s i ó n moral c o n s i s t e e n l a a s p i r a c i ó n ' a q u e s e

r e s p e t e n

l a s n e c e s i d a d e s d e l n i ñ o ; p e r o , p a r a d ó j i c a m e n t e , l o

q u e e l n i ñ o e x i g e q u e s e r e s p e t e n o e s s u p r e t e n s i ó n m o r a l , s i n o

e l o r d e n c o r r e c t o d e l a s c o s a s .

E s t e

o r d e n c o r r e c t o d e l a s c o s a s

n o e s u n o r d e n m o r a l , s i n o e l o r d e n d e l m u n d o ; u n o r d e n s i n e l

c u a l

— e n u n s e n t i do

a m p l i o —

n i n g u n o d e n o s o t r o s ( y n o s ó lo

el n i ñ o ) p u e d e , e n ú lt i m o t é r m i n o , e s t a r e n p a z c o n s i g o m i s m o .

y a la « conciencia del tabú» com o la form a más antigua de la

conciencia

(moral) (cfr.

i b i d . , p. 85).

1 7 4

mentación m o r a l .

P u e s n o v a a s u c e d e r q u e l a e x i g e n c i a c o

r r e s p o n d i e n t e

d e m u e s t r e c a r e c e r d e b a s es ; m á s

b i e n

s e p o n d r á

de

r e l i e v e

q u e é s t a

n u n c a

f u e d e í n d o l e

m o r a l .

P e r o s i e s t o e s

c i e r t o ,

e l h e c h o d e q u e e n l a s s o c i e d a d e s p r i m i t i v a s

e x i s t a

u n a

c o n c i e n c i a n o r m a t i v a

a f e c t i v a m e n t e

s a t u r a d a

n u n c a

p o d r á

a b o n a r s e s i n m á s e n l a c u e n t a de l a

m o r a l .

M u c h o m á s n a t u

r al s e r ía s u p o n e r qu e e s t a c o n c i e n c i a n o r m a t i v a es de

c o n s t i t u

c i ó n « m i x t a » .

P a r a s e p a r a r

e n e s t a s n o r m a s l o s c o m p o n e n t e s

m o r a l e s

d e los a m o r a l e s, nosotros n o s o p e s a m o s s i l a s n o r m a s

e s t á n o n o

b i e n f u n d a m e n t a d a s ,

s i n o c o n s i d e r a m o s q u é

t ipo

d e f u n d a m e n t a c i o n e s c a b r ía

i m a g i n a r

u n a v e z qu e s e

i n i c i a s e

el « j u e g o d e l a fu n d a m e n t a c i ó n » . P o r l o q u e t o c a a l t e m a d e l

t a b ú ,

e x i s t e n

r e f l e x i o n e s a n á l o g a s e n l a

p r o p i a

l i t e r a t u r a

a n t r o

p o l ó g i c a .

R o b i n H o r t o n ,

p a r t i e n d o d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e

M a r y D o u g l a s ,

3 6

h a p u e s t o e n r e l a c i ó n e l f e n ó m e n o d e l t a b ú

c o n

l a

a c t i t u d

« p r o t e c c i o n i s t a » q u e la s s o ci e d a d e s a r c a i c a s

a s u m e n

c o n r e s p e ct o a u n

s i s t e m a c l a s if i c a t o r i o

c u y o c u e s t i o -

n a m i e n t o

e s p e r c i b i d o

como

a m e n a z a .

3 7

I n c l u s o e n e st e c a s o ,

la d i s t i n c i ó n a f e c t i v a m e n t e

s a t u r a d a

e n t r e « c o r r e c t o » e « i n c o

r r e c t o » , « b u e n o » y « m a l o » , t e n d r í a q u e v e r , s i n o

y e r r a n

d e l

t o d o l a s o b s e r v a c i o n e s a n t r o p o l ó g i c a s , c o n l a e s t a b i l i z a c i ó n d e

u n a i d e n t i d ad c o l e c t i v a , s i n q u e p o r e l l o

c u p i e r a

t a m p o c o c a l i

f i car a di cha

d i s t i n c i ó n

como

« m o r a l » .

F i n a l m e n t e , v a l e l a p e n a l l a m a r l a a t e n c i ó n s o b r e e l ca r á c

t e r

« c u a s i s a g r a d o » q u e p u e d e n

a s u r n i r

l a s r e g l a s d e j u e g o , e

i n c l u s o las re g las d e

e t i q u e t a ,

e n d e t e r m i n a d o s c o n t e x t o s d e

n u e s t r a

s o c i e d a d ( y , p o r c i e r t o , n o s ó l o e n e l c as o d e l o s n i -

36. M a r y Douglas , P u r i t y a n d D a n g e r , Londres, 1966.

R o b i n H o r t o n ,

«African T r a

ditional

Thoug ht and Western Science» , en

B r y a n

R . W i l s o n (ed.),

R a t i o n a l i t y ,

o p . c i t . ,

pp .

131 ss.

37 . H o r t o n ,

o p . c i t . ,

p p.

164-166.

A resultados s imi lares l lega E d m u n d L e a c h ,

K i d -

t u r u n d K o m m u n i k a t i on ,

Francfort ,

1976, pp. 45 ss.

1 7 5

ñ o s ) . D i c h o carácter se

refleja

e n l a c a r g a i n t e n s a m e n t e a f e c t i

v a

q u e t i e n e n r e g l a s s e m e j a n t e s . A h o r a b i e n , l a pretensión de

que s e r es pet en las r eglas d e juego o d e e t i q u e t a e s también a

t o d a s l u c e s u n a pretensión m o r a l . P e r o l a s r e g l a s

mismas

n o

s o n d e n a t u r a l e za m o r a l , a u n q u e c o n t e n g a n u n

«tiene que»

c a t e g ó r i c o .

38

L a s r e g l as p r e s c r i b e n q u e e n d e t e r m i n a d a s s i t u a

«convencional» — q u e , p r o c e d e n t e d e K o h l b e r g , s e h a e st a n d a

r i z ad o en la psicología m o r a l — co n l l e va l a insinuación d e que

t o d as l a s n o r m a s «convencionales» s o n p r e f i g u r a c i o n e s d e n o r

m a s m o r a l e s o m o r a l m e n t e f u n d a m e n t a b l e s , como s i e l

senti

do

(o la

función)

de

aquéllas

f u e r a i g u a l a l s e n t i d o ( o a l a

función) d e é s t a s . P e r o i n c l u s o p a r t i e n d o d e l s u p u e s t o d e q u e



c i o n e s s e t i e n e q u e h a c e r a l g o d e t e r m i n a d o , o q u e n o está p e r

m i t i d o

h a c e r l o ; o b i e n q u e s e t i e n e q u e h a c e r a l g o d e u n a m a

n e r a d e t e r m i n a d a , o q u e n o está p e r m i t i d o h a c e r l o a s í . E s t e

«tiene que» y «está permitido» n o s on u n «tiene que» y «está p e r

mitido»

m or ales ; s e t r a t a m á s b i e n d e l

«tiene que»

y

«está

p e r m i t i

d o » d e r e g la s q u e s o n c o n s t i t u t i v a s p a r a ju g a r u n j u e g o , o p o r

l o m e n o s p a r a u n a fo r m a p a r t i c u l a r d e j u g a r u n

j u e g o .

C i e r t a

m e n t e ,

cabría

l a s o s p e c h a d e q u e ,

bajo

c o n d i c i o n e s d e u n a

es cas a diferenciación c o g n o s c i t i v a y s o c i a l , e l «tiene que» c a t e

górico d e u n a r e g l a

cualquiera

s i e m p r e v a a a s u m i r l a a p a r i e n

c i a d e u n

«tiene que» moral;

p e r o esto

podría

d e b e r s e s e n c i l l a

m e n t e a q u e l a s r e g l a s m o r a l e s s e h a c e n d i s t i n g u i b l e s d e la s

a m o r a l e s sólo e n l a m e d i d a e n q u e a u m e n t a l a

d i f e r e n c i a c i ó n .

Y

n o s e

t r a t a

únicamente

d e q u e e l l u g a r d e l a s n o r m a s m o

r a l e s

c o n v e n c i o n a l e s s e a

o c u p a d o

p o r p r i n c i p i o s m o r a l e s , s i n o

también d e q u e l a s n o r m a s c o n v e n c i o n a l e s s e e s c i n d e n h a s

t a c i e r t o p u n t o e n r e g l a s m o r a l e s y r e g l a s a m o r a l e s ( g r a m a

t i c a l e s , e s t ét i ca s , j u r í d ic a s , r e g l a s c o n s t i t u t i v a s de c u a l q u i e r

t i p o , etc.) .

C o n e l l o q u i e r o d e c i r q u e e x i s t e n r a z o n e s t a n t o empíricas

como c o n c e pt u a l e s p a r a s u p o n e r q u e e l

c o n s e n s o

n o r m a t i v o

d e s o c i e d a d e s a r c a i c a s n o p u e d e s e r equiparado a u n

c o n s e n s o

m o r a l . C r e o q u e l o q u e h a c e q u e e s ta c i r c u n s t a n c i a s e p i e r d a

fácilmente de

v i s t a

es que e l concepto d e c o n c i e n c i a m o r a l

38. Phil ippa Foot ha señalado que no es el «deber ser» categórico c o m o tal , sino,

a lo sumo , la forma de fundamentación, lo que puede distinguir las reglas morales de

las reglas de un club o de las reglas de etiqueta. «It is obvious that the normative

character of moral does not guarantee its reason-giving force. Mo ral judgements are

normative, but so are judgements of manners, statements of club rules, and many

others» («Morality as a System of H ypothetical Imperatives'), en V i r t u e s an d Vic es,

Berkeley y Los Angeles, 1978, p. 162). [«Es ob vio que el carácter normativo de la

mora l no garantiza su fuerza justificatoria. Los juicios morales son norm ativos, pero

también lo son los juicios acerca de los mod ales, la enunciación de las reglas de un

club,

y muchos otros (tipos de juicio).»]

176

la s n o r m a s c o l e c t i v a s d e u n a s o c i e d a d a r c a i c a

sean

la

expre

sión d e l a

«generalidad»

d e u n

interés

c o m ú n , n o se p u e d e

i n f e r i r

d e e l l o qu é . n u n c a h a y a n t e n i d o o t r a intención ( p a r a

u s a r l a terminología d e H a b e r m a s ) q u e l a reivindicación d e u n

interés

c o l e c t i v o ( e n

oposición

a l i n d i v i d u a l ) .

E n

o t r a s p a l a b r a s , e l h e c h o d e e l concepto d e v a l i d e z n o r

m a t i v a ,

y a p r e s e n t e e n l a e s f e r a d e l o s a c r o s e a c a r a c t e r i z a b l e

m e d ia n t e u n

«deber ser»

i n c o n d i c i o n a l y a fe c t i v am e n t e s a t u r a

d o , n o q u i e r e d e c i r q u e pu e d a s e r e qu i p a r a d o a u n concepto

p r i m i g e n i o d e l a v a l i d e z

moral.

A n t e s b i e n , e s de e s p e r a r q u e

el concepto d e v a l i d e z m o r a l s i g a e s t a n d o t a n e n c a p s u l a d o e n

este concepto o r i g i n a r i o d e l a v a l i d e z n o r m a t i v a , como la ex

plicación científica d e l m u n d o l o está e n l a interpretación m ít i

c a d e l m u n d o : e s d e c i r ,

como

una

connotación

m á s e n t r e

o t r a s. E l p o s i b l e s e n t i d o

racional

q u e l u e g o t e n g a e l «deber

ser» i n c o n d i c i o n a l d e l a s n o r m a s «convencionales» dependerá

de l t i p o d e fu n d a m e n t a c i o n e s q u e q u e p a i m a g i n a r u n a v e z qu e

la comprensión «convencional» d e l m u n d o s e a b r a a l a r e f l e

x i ó n . P e r o s i n o

todo

«tiene que» categórico «convenc ional»)

e s de p o r s í u n «tiene que» m o r a l , e n t o n c e s e l p r o b l e m a d e l a

diferenciación n o p u e d e s i n o d e s p l a z a r s e a l corazón m i s m o

de l p r i m i g e n i o

concepto

d e v a l i d e z n o r m a t i v a a ce p t ad o p o r

H a b e r m a s .

E s t o s i g n i f i c a q u e l a v a l i d e z d e l «deber s e r » , a u n

qu e quizás p u d i e r a i n t e r p r e t a r s e como u n t i p o u n i v e r s a l d e

val i de z,

n o a d m i t e s e r i d e n t i f i c a d a , p r e c i s a m e n t e

po r

se r

u n i

v e r s a l , c o n l a v a li d e z n o r m a t i v a . Y esto se ciñe p e r f e c t a m e n t e

a l a s r e f l e x i o n e s q u e formulé a l c o m i e n z o d e e st e a p a r t a d o ,

r e f e r e n t e s a l a

reconstrucción

g r a m a t i c a l h a b e r m a s i a n a d e l a s

p r e t e n s i o n e s n o r m a t i v a s d e v a l i d e z .

S o y m u y c o n s c i e n t e d e l

carácter

t e n t a t i v o q u e r e v i s t e n l a s

c o n s i d e r a c i o n e s p r e ce d e n t e s . E s p e r o , s i n e m b a r g o , h a b e r m o s

t r a d o q u e e l s u g e s t i v o e i n g e n i o s o i m p u l s o q u e H a b e r m a s l e

i n f u n d e a l a

inteipretacióndurlAeirniana

d e l o s a c r o s u s c i t a

177

n o m e n o s p r o b l e m a s d e l o s q u e p r e t e n d e r e s o l v e r . N o p u e d o ,

p o r

t a n t o ,

d e s c u b r i r

e n l a r e co n s t r u c ci ó n d e

H a b e r m a s a r g u

m e n t o adicional a l g u n o q u e r e s p a l d e l a s p r e m i s a s t e ó r i c o -c o n -

s e n s u a l e s

d e la é t ica d e l

d i s c u r s o ,

p r e m i s a s q u e a r r i b a h e

c r i t i

c a d o s ó l o d es d e u n p u n t o d e v i s t a i n m a n e n t e . P e r o s i ,

como

s o s p e c h o , e l c o n c e p t o d e l a o b l i g a c i ó n m o r a l e s r e s u l t a d o d e

u n a

d e sd ife re n c iac ión d e las e sfe ras d e

v a l i d e z

( i n c l u y e n d o a

p e r s o n a l i d a d ,

[ u n ] e s t a d o d e

a r r i e s g a d a ,

a u t o g e s t i ón d e u n a

i d e n t i d a d p e r s o n a l a l t a m e n t e

a b s t r a c t a » . E n e fe c t o , l a

r a c i o n a

l i z a c i ó n d e l e n t o r n o

v i t a l t r a e

c o n s i g o « c o m p u l s i o n e s

e s t r u c t u

rale s

q u e c o n d u c e n a u n a d i s o l u c i ó n c r í t i c a d e l s a b e r

g a r a n t i

z a d o , a l a i m p la n t a c i ó n d e n o r m a s y

v a l o r e s g e n e r a l i z a d o s ,

y a

la i n d i v i du a c i ó n a u t o g e s t i o n a d a ( d e b i d o a q u e l a s i d e n t i d a d e s

p e r s o n a l e s

a b s t r a c t a s

ap u n t a n h a c i a

u n a a u t o r r e a l i z a c i ó n e n



la s

e sfe ras

normativas

de

v a l i d e z ) ,

t e n d r í a m o s u n m o t i v o

p a r a

d i s t i n g u i r ,

como

y o l o h e h e c h o , l a s o b l i g a c i o n e s d e r a c i o n a l i

d a d

( g e n e r a l e s ) d e l a s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s ( e s p e c í f i c a s ) . L a

r e l e v a n c i a

d e e s t a d i st i n c i ó n

p a r a

u n a t e o r ía d e l a


c o n s i s t e ,

a m i e n t e n d e r , e n q u e s ó l o ella

p e r m i t e

c o n c eb i r u n

c o n c e p t o d e


« p l u r a l i s t a» y a b i e r t o q u e n o s e a t r i

b u t a r i o

de


ú l t i m a s o q u e d e p e n d a de r e c o n

c i l i a c i o n e s d e f i n i t i v a s .

C o n s i d e r o q u e l a s

p r e m i s a s

t e ó r i c o - c o n -

s e n s u a l e s

d e l a é t i ca d e l d i s c u r s o , í n t i m a m e n t e l i gad as a l a

i n t e r p r e t a c i ó n d e l « d e b e r s e r » m o r a l

como

u n U n i v e r s a l

p r a g

m á t i c o -l i n g ü ís t i c o, s o n u n s e r i o o b s t á c u l o a l d e sa r r o l l o d e u n

c o n c e p t o d e


p l u r a l i s t a y a b i e r t o ( p e r o e n

m a n e r a

a l g u n a r e l a t i v i s t a )

como

e l p e r g e ñ a d o a q u í ; c o n c e p t o d e

r a c i o

n a l i d a d

q u e , s i n o m e e q u i v o c o , es e l d e fe n d i d o p o r

H a b e r m a s

c a d a

v e z q u e « t r a d u c e » l a s p r e m i s a s m e t a t e ó r i c a s d e l a

p r a g

m á t i c a

u n i v e r s a l

a u n a n á li si s d e l c o n t e n i d o n o r m a t i v o d e l a

m o d e r n i d a d .

E n lo s p a sa j es e n q u e e l l o o c u r r e , e s fá ci l c o m

p r o b a r q u e l a s fu e r t e s p r e m i s a s t e ó r i co - co n c e p t u a l e s n o h a c e n

f a l ta

p a r a

c o n c e b i r l a « r a c i o n a l i z a c i ó n d e l e n t o r n o v i t a l » ( e n

g e n e r a l ) ,

o u n a « a p er t u r a » d i a l ó g i c a d e l a é t i c a ( e n p a r t i c u l a r ) .

E n

s u l i b r o r e c i e n t e , El discurso filosófico de la modernidad,

39

H a b e r m a s c a l i f i c a como

« p u n t o s d e f u g a » d e u n a p o s i b l e r a

c i o n a l i z a c i ó n d e l e n t o r n o

v i t a l

l o s e s t a d o s s i g u i e n t e s : « e n e l

p l a n o

d e l a

c u l t u r a ,

[ u n ] e s t a d o d e r e v i s i ó n

p e r m a n e n t e

de

t r a

d i c i o n e s fluidificadas,

es

d e c i r ,

q u e s e h a n t o m a d o

re f le x i vas;

e n e l p l a n o d e l a s o c i e d a d , [ u n ] e s t a d o d e d e p e n d e n c i a p o r

p a r t e

d e lo s ó r d e n e s l e g ít i m o s c o n r e s p e c t o a p r o c e d i m i e n t o s

— f o r m a l e s

y , e n ú l t i m o t é r r n i n o ,

d i s c u r s i v o s — p a r a

e l e s t a b l e

c i m i e n t o y l a fu n d a m e n t a c i ón d e n o r m a s ; y e n e l p l a n o de l a

39 . Jürgen Haber mas ,

D e r p h i l o s o p h i s c h e D i s k u r s d e r M o d e r n e ,

Francfort , 1985.

1 7 8

p r o y e c t o s d e v i d a a u t ó n o m o s ) ».

40

L o s « pu n t o s d e fu g a » d e u n a

r a c i o n a l i z a c i ó n d e l e n t o r n o

v i t a l

d e l o s q u e h a b l a H a b e r m a s

n o s e

r e f i e r e n

a l a s


d e u n a c o f n u n i d a d

i d e a l

de

c o m u n i c a c i ón , s i n o a l a s «c o m p u l s i o n e s e s t r u c tu r a l es » d e u n

e n t o r n o v i t a l

s i g n a d o p o r l a

m a n c o m u n i d ad

d e v a l o r e s

u n i v e r

sal i stas

y l a c o n c i e n c i a d e o b l i g a c i o n e s d e


g e n e r a

le s .

T o d o e l l o n o c o n d u c e a u n estado ideal d e l a s o c i e d a d , s i n o

a

u n

núcleo r a c i o n a l

e

i n s o s l a y a b l e

de

problemas

y

posibilida

de s

p r e s e n t e e n l a s so c i e da d e s m o d e r n a s ; e n

r e a l i d a d ,

lo s p u n

t o s d e f u g a d e l a r a ci o n a l i za c i ón d e l e n t o r n o

v i t a l

se

r e f i e r e n

a

u n a d e t e r m i n a d a comprensión

d e l a

r a c i o n a l i d a d , t r a s

l a

c u a l

n o p o d e m o s r e t r o c e d e r s i n o q u e r e m o s s e r v íc t i m a s d e s i t u a

c i o n e s r e g r e s i v a s ,

d e l a o p r e s i ó n o d e l

t e r r o r .

Ú n i c a m e n t e s o

b r e

l a b a s e de e s t a co m p r e n s i ó n d e l a


s e p u e d e n

e n c a r a r a d e c u a d a m e n t e l o s p r o b l e m a s s u s t a n c i a l e s d e l o r d e n

s o c i a l

y d e l a

v i d a

b u e n a , s e p u e d e n


las «fu e rzas

n e g a t i v i z a n t e s

d e l a c o m p r e n s i ó n l i n g ü í s t i c a »

41

de

f o r m a

t a l ,

q u e s e m a n t e n g a n a b i e r t a s la s p o s i b i l i d a d e s d e u n a v i d a b u e

n a, de

r e v i s i o n e s

c r í t i c a s y d e c a m b i o s

i n n o v a d o r e s :

La

racionalización del entorno

vital

im pl ic a t a n t o u n a dife

renciación

como u n a

densif icación (la densif icación de

l a textu

r a f lotan te d e u n a re d d e f i lame n tos

intersu bjet ivos,

la

cual

m ant i ene

u n i d o s e n

simultaneidad

a los elementos cada vez

má s

claramente

desdiferenciados

d e la

c ul tura ,

la sociedad y la

persona). E s ci e r t o qu e e l m o d o r epr od uct i v o d e l e n torn o

vital

n o se

transforma linealmente

en la dirección

ap u n tada

por los

términos claves de

reflexividad, universalismo

abstracto e

i n d i

v i du a c ió n . E l en t o r n o

vital

racionalizado ase g u ra más

b i e n

l a

40 .

I b i d . ,

pp. 399 ss.

4 1 . A í i ¿ , p . 4 0 1 .

17 9

con t i n u i dad

de los contextos de sentido con los

d isc o nt inua l i -

zantes

factores de la crítica;

preserva

el nexo

socialmente in te-

grador

con los re cu rsos pe lig rosos d e u n

universalismo

in d iv i

dualista atomizado;

y

sub l im a ,

a través de

u n a

socialización ex

tremadamente individualizante,

l a

fu e rza irresistible de l

vínculo

genealógico con

u n a generalidad

frágil y

v u l n e r a b le .

42

e x altada

o r a c i o n a l i s t a . E n e st e c a so , s e

p i e n s a

l a u n i d a d d e l a

r a z ó n d e s d e u n a m e t a

f i n a l

d e l a c o m p r e n s i ó n

m u t u a ,

e n l a

c u a l l o s e s c i n d i d o s m o m e n t o s d e l a r a z ó n s e h a b r á n i n t e g r a d o

e n

u n a c o n s t e l ac i ó n d e r e c o n c i l i ac i ó n

d e f i n i t i v a .

E l s eg u n d o

m o d e l o d e d i f e r e n c i a c i ó n r e s u l t a , e n c o m p a r a c i ó n c o n e l p r i

m e r o ,

r e l a t i v a m e n t e

c o n v e n c i o n a l .

S u

inmediato

p u n t o de

p a r

t i d a e s e l p l a n t e a m i e n t o d o m i n a n t e e n l a f i l o s o f í a e u r o p e a m o



P u e s b i e n ,

s i es te c u a d r o s u g e r e n t e d e u n e n t o r n o

v i t a l

r a

c i o n a l i z a d o

n o p u e d e r e f e r i r s e a n i n g ú n t i p o p o s i b l e d e e s t a d o

i d e a l ,

s i n o qu e m á s

b i e n

h a d e co n t e n e r

u n a

d e s c r i p c i ó n d e l a s

t r a n s f o r m a c i o n e s

e s t r u c t u r a l e s q u e e n

c i e r t a m a n e r a

se e stán

c o n s u m a n d o

a n t e n u e s t r o s o j o s, e n t o n c e s n o c a b e

d u d a

de

q u e l a n o c i ó n d e r a c i o n a l i z a c i ó n d e l e n t o r n o

v i t a l

es d e m a s i a

d o g e n é r i c a

como

p a r a c a p t a r l o s p r o b l e m a s particulares y las

d e f i c i e n c i a s

de


d e s o c i e d a d e s

detenninadas.

P u e s

l a r a c i o n a l i z a c i ó n d e l e n t o r n o

v i t a l

n o e s u n p r o c es o e n c u y o

t é r m i n o q u e p a

s i q u i e r a

concebir u n e n t o r n o

v i t a l plenamente

r a c i o n a l ( e s t o c o n s t i t u i r í a m á s

b i e n

u n a r e p r e s e n t a c i ó n s i n

s e n t i d o

d e f i n i d o ) ; e s , a n t e t o d o , u n p r o c e s o e n e l q u e s e

t o r n a

s o c i a l m e n t e a c t i v a

l a c o n c i e n c i a de q u e n o

e x i s t e n

f u n d a m e n

t o s

i n q u e b r a n t a b l e s

d e p o s i b l e

val i de z,

y d e q u e u n a r e d d e

v i g o r o s o s

e l em e n t o s c o m p a r t i d o s s ó l o s e p u e d e t e j e r , y r o b u s

t e c e r

u n a y

o t r a

v e z , e m p l e a n d o l o s m e d i o s d e u n a

p r a x i s

co -

m u n i c a c i o n a l

y

a r g u m e n t a t i v a . E s t e

p r o c e s o t i en e u n a orienta

ción,

p u e s e l « d e s p l i e g u e d e l o s p o t e n c i a l e s

n e g a t i v i z a n t e s

de


m u t u a

l i n g ü í s t i c a » s ó l o p u e d e s e r c o n c e b i d o

como

p r o c e s o d e a p r e n d i z a j e e i n n o v a c i ó n ; p e r o s u p u n t o d e

r e f e r e n c i a

n o es u n a c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n , c o n

c e b i d a f u t u r i s t a m e n t e ,

s i n o e l pr e s e n t e , t o m a d o j u n t o c o n t o

da s

la s

e x p e r i e n c i a s

p a t o l ó g i c a s ,

i r r a c i o n a l e s , i n h i b i d o r a s

e

i n

h u m a n a s q u e n o s s u e l e d e p a r a r .

L o s

d o s m o d e l o s d e d i f e r e n c i a c i ó n

a l t e r n a t i v o s

q u e h e

d i s

t i n g u i d o

a r r i b a i m p l i c a n , s e g ú n c r e o , d o s

p o s i b i l i d a d e s

d e c o n

c e b i r como

u n t o d o l a u n i d ad d e l a r a z ó n y l a d e s d i f e r e n c i a

c i ó n d e s u s m o m e n t o s . E l

p r i m e r

m o d e l o , e l « t e ó r i c o - c o n s e n -

s u a l », s e m a n t i e n e a p e g ad o a u n e n f o qu e r e c o n c i l i a d o r q u e

p u e d e s e r f o r m u l a d o , s e g ú n s e a e l é n f a s i s p u e s t o , d e

m a n e r a

42 . I b i d . , pp. 400 ss.

1 8 0

d e r n a ,

s e g ú n e l

c u a l

e l aspe cto más d if íc i l d e

e x p l i c a r

e n l a

d e s d i f e r e n c i a c i ó n d e l o s m o d o s d e

v a l i d e z

n o e s e l d e l a

va l i

de z

v e r i t a t i v a ,

s i n o e l d e l a


d e l « d e b e » .

E s t o t i e

n e

s i n d u d a q u e v e r

también

c o n p r e j u i c i o s « l o g o c é n t r i c o s »

( val e d e c i r ,

c i e n t i f i c i s t a s )

h o n d a m e n t e a r r a i g a d o s e n l a fi l os o

fía

m o d e r n a .

P e r o n o t o d o a c a b a a h í . L o e n i g m á t i c o d e l « d e

b e r s e r » m o r a l s e p o n e e s p e c i a lm e n t e d e m a n i f i e s t o e n la s r e t i

c e n c i a s

a q u e s e

e n f r e n t a

l a v e r b a l i z a c i ó n d e l o s a c r o , f e n ó m e

n o q u e n o t i e n e p a r a n g ó n e n e l ám b i t o d e l a

v a l i d e z

v e r i t a t i v a .

E l

t e m o r a q u e l a c o n c i e n c i a

m o r a l v a y a

a p e r d e r s u

f i r m e z a

s i n e l r e s p a l d o d e l a

a u t o r i d a d

d e l o s a c r o e s, p o r c i e r t o , u n

t ó p i c o d e l a c o n t r a i lu s t r a c i ón ; p e r o d i c h o t e m o r t i e n e u n

fun-

damentum in re, p u e s t o q u e l a e f e c t i v i d a d d e l o s a r g u m e n t o s

m o r a l e s

e stá

v i n c u l a d a

a p r e s u p o s i c i o n e s d e o r d e n n o s ó l o

c o g n o s c i t i v o , s i n o t a m b i é n a f e c t i v o .

P a r a

q u e p u e d a e x i s t i r e l

c o r r e l a t o r a c i o n a l

d e u n a c u e r d o

m o r a l

a p o ya d o e n u n o r d en

s a g r a d o o r e l i g i o s o , h a d e h a b e r t e n i d o é x i t o e l a d i e st r a m i e n t o

—tanto

c o g n o s c i t i v o

como

a f e c t i v o — e n p r á c t i c as d e r e c o n o c i

m i e n t o

m u t u o . M i e n t r a s e l l o n o

o c u r r a ,

s e i r á d e b i l i t a n d o

p a u

l a t i n a m e n t e

l a

e f i c a c i a

d e l a s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s , s i n

q u e l o m i s m o t e n g a qu e

o c u r r i r

e n e l c a m p o d e l a s a r g u m e n

t a c i o n e s de t i p o e m p í r i c o o t é c n i c o . Existe, qu é d u d a c a b e , u n

lack of moral sense;

p e r o e s i m p o s i b l e

i n t e r p r e t a r l o como

u n a

falta de r a c i o n a l i d a d , a m e n o s q u e s e p r e s u p o n g a n c o n d i c i o

n es

c u y a

s a t i s f a cc i ó n ,

p r e c i s a m e n t e ,

e s t á a u t o m á t i c a m e n t e e x

c l u i d a p o r l a ap a r i ci ó n d e l m i s m o .

E n

e l s e g u n d o de l o s m o d e l o s de d i fe r e n c i a c i ó n m e n c i o n a

do s a r r i b a , s e t o m a e n

s e r i o , por un lado,

l a

i n d e pe n d e n c i a

de

lo s m o d o s d e

v a l i d e z

d e s d i f e r e n c i a d o s ; d e a h í q u e l a

u n i d a d

d e l a r a z ó n n o p u e d a

s e g u i r

s i e n d o

a p r e c i a d a

d e sd e e l p u n t o

d e fu g a d e u n a

c o m u n i d a d

i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n , e n e l q u e l a

p a r c i a l i d a d

d e l o s m o m e n t o s d e l a r a z ó n q u e d e s u p e r a d a e n

1 8 1

u n

i d e a l m o r a l

u n i t a r i o.

Por otro lado, e s t e s e g u n d o m o d e l o d e

diferenciación p e r m i t e e s b o z a r d e m a n e r a m á s p r e c i s a e l en

tramado i n t e r n o d e l o s modos d e v a l i d e z d e s d i f e r e n c i a d o s . Y a

intenté m o s t r a r a r r i b a q u e e l d i s c u r s o m o r a l p u e d e s e r e n t e n

d i d o e n g r a n p a r t e como u n d i s cu r s o s o b r e

«hechos»

( e n e l

s e n t i d o m á s a m p l i o d e l a p a l a b r a ) o — m e j o r d i c h o — s o b r e l a

adecuación

y c o m p l e t u d d e l a s r e s p e c t i v a s i n t e r p r e t a c i o n e s s i -

u n a

interconexión

e n t r e l o s p u n t o s d e

v i s t a

( y d i s c u r s o s ) m o

rale s,

p r á c t i c o -t é c n i c o s , estéticos y v e r i t a t i v o s . L a r a c i o n a l i d a d

s e m a n i f i e s t a e n e s t e p u n t o t a n t o p o r l a c a p a c i d a d p a r a no

confundir l o s d i f e r e n t e s p u n t o s d e v i s t a , c u a n t o p o r l a h a b i l i

d a d p a r a relacionarlos m u t u a m e n t e d e l a m a n e r a c or r e c t a.

A l g o análogo

se a p l i c a , e n m a y o r o m e n o r m e d i d a , a l a s « e s f e

r as

va l or a t i v a s» , i n s t i t u c i o n a l m e n t e d e s d i f e r e n c i a d a s , d e l a



t u a c i o n a l e s .

C o n s e c u e n t e m e n t e , e n l o q u e a l a e s f e r a d e l a m o

r a l s e r e f i e r e , e l c a m i n o q u e c o n d u c e d e l

«ser»

a l

«deber ser»

ya

está

a l l a n a d o d e a n t e m a n o , y n o p o r

premisas

n o r m a t i v a s

ú l t i m a s , s i n o p o r e l p r o p i o moral

point

ofview.

43

E l l o n o i m p i

d e q u e e n l a

interpretación

d e los

h e c h o s

q u e s o n r e l e v a n t e s

p a r a lo s j u i c i o s m o r a l e s i n t e r v e n g a n s i e m p r e e x p e r i e n c i a s e s té

t i c a s ; e l d i s c u r s o m o r a l

también está

a b i e r t o h a c i a e l d i s c u r s o

e s t ét i c o. I n v e r s a m e n t e , t a m p o c o e l d i s c u r s o s o b r e l o s h e c h o s

e s i m p e r m e a b l e a p u n t o s d e

v i s t a

m o r a l e s o e s t é t i c o s . N o s e

t r a t a únicamente d e q u e e l l e n g u a j e e n e l q u e n o s e x p r e s a m o s

a c e r c a d e l e n t o r n o v i t a l y d e la

h i s t o r i a

s e h a l l e i m p r e g n a d o d e

j u i c i o s d e v a l o r ; a d e m á s , l o s h e c h o s se n o s m u e s t r a n de m a n e

r a d i s t i n t a

c u a n d o l o s e x a m i n a m o s desde e n f o q u e s d e l e n t o r n o

v i t a l

a l t e r n o s ( e n l o s q u e s i e m p r e s e e n t r e m e z c l a n d i s p o s i c i o

n e s m o r a l e s y c r e e n c i a s e m p í r i c a s ). E s t o

parecería

c o n d e n a r

n o s a u n

círculo

v i c i o s o y , e n c o n s e c u e n c i a , m a l q u e n o s p e s e ,

a u n r e l a t i v i s m o . P e r o e s te

círculo

n o c o n s t it u y e u n p r o b l e m a

t e ó r i c o , s i n o p r á c t i c o ; a p u n t a h a c i a l o s

límites

fáct i cos , v i s i bles

c a d a c i e r t o t i e m p o , d e l d i s c u r s o r a c i o n a l .

Sólo

podemos

sa l u

de ese

círculo desde

a d e n t r o , m e d i a n t e l o s e s fu e r z o s d e u n a

razón

q u e n o s u s t r a i g a a l a

crítica

ninguna d e s u s p r e t e n s i o n e s

d e v a l i d e z . N o s e t r a t a , p o r c i e r t o , de u n

círculo

e n s e n t i d o

t e ó r i c o , p o r q u e l a

recíproca

c o n f l u e n c i a d e o r i e n t a c i o n e s p r á c

t i c a s y c r e e n c i a s

empíricas

e n m a n e r a a l g u n a

está

s i e n d o

a p u n t a l a d a

p o r p r e m i s a s últimas q u e s e s u s t r a i g a n , d e u n a v e z

p o r t o d a s , a u n a c r í t i c a , y a s e a i n m a n e n t e , y a s u s c i t a d a p o r

n u e v a s e x p e r i e n c i a s .

D e a h í qu e e x i s t a s i e m p r e , a l m e n o s e n e l e n t o r n o v i t a l ,

43. Una

posición

parec ida, c o m o pude comprob ar tardíamente, es la que defien

de Wil l iam Frank ena en

«Has

Moral ity an Independent B o t t o m ? » , T h e Mon i s t , 63

(enero

1980),

pp. 49 ss.

182

c i e n c i a , d e l a r t e y d e l d e r e c h o . E n e l

caso

d e l d e r e c h o e l l o m e

p a r e c e p a t e n t e . P o r l o q u e s e r e f i er e a l a r t e ,

M a r t i n

S e e l h a

m o s t r a d o

44

q u e e l s e n t i d o d e l a v a l i d e z

estética

s e p u e d e

ex pl i

c a r p r e ci s a m e n t e m e d i a n t e e l e n t r e v e r a m i e n t o d e p r e t e n s i on e s

d e v a l i d e z d e t i p o e m p í r i c o , m o r a l y e x p r e s i v o e n e l d i s c u r s o

e s t ét i c o . F i n a l m e n t e , e n e l caso d e l a c i e n c i a , e l p r o b l e m a s e

p l a n t e a e n

témiinos

q u e d i f i e r e n

según

s e a e l t i p o d e c i e n c i a

i n v o l u c r a d a .

L a s c i e n c i a s humanísticas y s o c i a l e s i n t e r v i e n e n ,

s i

cabe l a

e x p r e s i ó n , «por

d e r e c h o

propio»

e n e l e n t r e v e r a

m i e n t o d e e s f e r a s d e v a l i d e z ( t a l

como

éste s e p r o d u c e e n e l

e n t o r n o

v i ta l ) ,

a p e s a r d e e s t a r e s p e c i a l i z a d a s e n c u e s t i o n e s d e

la v e r d a d teórica y em pír i ca. Quizás l a s ci e n c i a s n a t u r a l e s m a

temáticas

c o n s t i t u y a n e l

único

p a r a d i g m a d e u n a c i e n c i a e m

pírica

qu e

está

afect ad a

sólo

e n s u

«periferia»

p o r p l a n t e a

m i e n t o s d e t i po n o r m a t i v o ( p a r a n o h a b l a r d e lo s e s t ét i c o s) ;

d i c h o s p la n t e a m i e n t o s

serán

d e o r d e n m o r a l , c u a n d o h a y a q u e

d i s c u t i r los obj et i v os y la

aplicación

d e los r es ult ad os d e las

i n v e s t i g a c i o n e s ; y

serán

d e o r d e n

metodológico

y «gr am at i cal»,

c u a n d o s e t r a t e d e e s c l a r e c e r l o s fundamentos d e l a c i e n c i a . E s

as í como l a c i e n c i a

n a t u r a l matemática

h a l l e g a do a c o n v e r t i r

s e p a r a t o d a l a

filosofía

m o d e r n a e n e l

auténtico

p a r a d i g m a d e

la desdiferenciación

d e las es fer as d e v a l i d ez , a saber , en par a

d i g m a

d e l a e s t r i c t a v a l i d e z v e r i t a t i v a . E l l o s i g u e s i e n d o c i e r t o

i n c l u s o p a r a H a b e r m a s y

A p e l .

C u a n d o s e e l i g e e s t e p u n t o d e

r e f e r e n c i a , l a p r e g u n t a s o b r e e l s en t i d o y l a p o s i b i l i d a d de l a

v a l i d e z m o r a l s e p la n t e a c i e r t a m e n t e e n t o d a s u r a d i c a l i d a d ;

p e r o d u d o q u e e s a p e r s p e ct i v a p e r m i t a r e c o n s t r u i r d e m a n e r a

44. C fr . Mar tin S ee l , D i e Kuns t d er E n t z w e i u n g . Z u m B e g r i f f d er ästheti schen R a

t i o n a l i t ä t , Francfort, 1985. Cfr. asimis mo Albr echt Wellmer, « Wahrhei t , S c hein und

Versöhnung. Adornos ästhetische Rettung der Moderni tät» , en Z u r D i a l e k t i k v o n M o

de r n e u n d Postmoderne, Francfort, 1985, pp. 30 ss.

183

a p r o p i a d a

lo s

nexos

e n t r e l a s d i s t i n t a s e s fe r a s d e v a l i d e z . P u e s

a u n q u e e l c o n o c i m i e n t o c i en t í f i co d e se m p e ñe u n p a p e l c a d a

v e z m á s c o n s p i c u o e n l a s c o n t r o v e r s i a s m o r a l e s Q a p r u e b a

m á s r e c i e n t e l a p r o p o r c i o n a e l p r o b l e m a d e l

Sida),

n o t i e n e

m u c h o s e n t i d o s o st e n e r q u e l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s s o n , t a m

b i é n p a r a l a s a r g u m e n t a c i o n e s m o r a l e s , e l c a n o n p a r a d e t e r

m i n a r

s i algo es

real

o n o , e s de c i r , s i c o n s t i t u y e o n o u n h e c h o

P e r o s i se r e d e ñ n e e l

concepto

d e h e c h o e m p í r i c o — t a l como

l o h a c e n , a s u m a n e r a ,

A p e l

y H a b e r m a s — s e g ún e l b a r e m o d e

S e l l a r s , e n t o n c e s l a e s fe r a d e l o s h e c h o s s o c i a l e s se t o r n a i n

e x p l i ca b l e , p u e s h a b r í a , p o r d e c i r l o a sí , q u e « r e c o m p o n e r l a »

a

p a r t i r d e l a s e s f e r a s d e v a l i d e z d e s d i f e r e n c i a d a s .

47

T a l v e z

e st o c o n t r i b u y a a e x p li c a r p o r q u é e n l a p r ag m á t i ca u n i v e r s a l

s e c o n t r a p o p o n e un sólo concepto ( r a d i c a l ) d e v a l i d e z n o r m a



e m p í r i co ( s eg ú n l o f o r m u l a r a S e l l a r s e n u n a o c a s i ó n ) .

45

L a d i

f e r e n c i a e n t r e e l « s e r » y e l « d e b e r s e r » sa l ta a l a

v i s t a

c o n s ó l o

c o n t r a p o n e r « É l h a m e n t i d o » y « N o s e debe m ent i r », «Él es

i n o c e n t e » y « N o s e debe c o n d e n a r a u n i n o c e n t e ».

P a r a

u n

S e l l a r s c o n s e cu e n t e m e n t e e m p i r i s t a , l o s r e c i én m e n c i o n a d o s

e n u n c i a d o s f á c t i c o s n o p o d r í a n s e r en última instancia v e r d a

d e r a m e n t e t a l e s , p o r n o p r o c e d e r d e l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s .

46

45. C fr . Wil fr id S e llars , «Empiric ism and the Philosophy o f Mind» , en e r c ep t i o n

a n d R e a l i t y , Lond res, 1963, p. 173.

46. Cfr. Wilfrid Sellars, «Philosophy a nd the Scientific Image o f Man» , en Percep

t i on

a n d R e a l i t y , o p . c i t . , pp. 1 ss. , en especial las pp. 32 ss. Hay que anotar, sin

embargo, que más tarde Sellars llega a reconocerle a la esfera moral , y por ende, a la

social , una realidad su i gener is. Así pues, como en todo filósofo importante, también

en el caso de Sellars una buena parte de la crítica podría llevarse a cabo en forma de

relectura «a contracorriente»: «Thus the conceptual framew ork of persons is the fra

mework in whic h we think o f one another as sharing the c ommunity intentions

w h i c h

provide the ambience of principles and standards

(above

al l those whic h mak e

meaningful discourse and rationality itself possible) within which we live our own

ind ivid ual l ives. A person can almost be defined as a being that has intentions. Thus

the conceptual framework of persons is not something that needs to be econci led

w i t h the scientific image, but rather something to be o i ned to it. Thus, to complete

the scientific image we need to enrich it n ot with more ways o f say ing what is the

case, but with the language of com mun al and ind ividu al intentions, so that by cons

truing the actions we intend to do and the circumstances in which we intend to do

them in scientific terms we di rect ly relate the world as conceived by scientific theory

to our purposes, and make it ou r world and no longer an alien appendage to the

world in which we do our living»

( ib id. ,

p. 40). [«Por tanto, el andamiaje conceptua l

de las personas es el andamiaje mediante el cual nos concebimos unos a otros como

seres que comparten las intenciones comunitarias que proporcionan el entorno para

los principios y los patrones (en especial , aquellos que h acen posible la aparición

misma del discurso significativo y de la racionalidad) dentro de los cuales vivimos

nuestras propias «das individuales. Una persona casi podría ser definida como un

ser dotado de intenciones. De ahí que el andamiaje conceptual de las personas no sea

algo que requiera ser

c o n c i l i a d o

con la visión científica, sino algo que debe ser

i n c o r

porado

a ella. Para completar la visión científica necesitamos, por consiguiente, enri

quecerla, mas n o con nuevas formas de decir lo que es el caso, sino con el lenguaje

de las intenciones comunita rias e indiviuales, de manera qu e, al planificar en térmi

nos científicos las acciones que nos proponemos realizar y las circunstancias en que

1 8 4

t i v a a un único concepto ( r a d i c a l ) d e v a l i d e z

v e r i t a t i v a .

E n v i r

t u d

d e e l l o , l a t e o r í a c o n s e n s u a l v e n d r í a a s e r e f e c t i v a m e n t e

—como

y a l o s u g e r í c o n

a n t e r i o r i d a d —

e l c o m p l em e n t o d e u n

r e d u c t o v e l a d a m e n t e c i e n t i fí c is t a d e l a s t e o r í a s d e

A p e l

y H a -

b e r m a s .

M i p o s i c i ó n f r e n t e a todo e l l o e s q u e , s i b i e n e l ser y e l

deber ser s o n f u n d a m e n t a l m e n t e d i f e r e n t e s , a c a d a u n o s e l e

p u e d e n a p l i c a r c r i t e r i o s m u y v a r i a d o s , s e g ún e l t i p o d e e n u n

c i a d o s d e q u e s e t r a t e ; d e a h í t a m b i é n l a m u l t i p U c i d a d t a n t o

d e la s f o r m a s p o s i b l e s d e f u n d a m e n t a c i ó n y d e cr í t i c a d e l o s

e n u n c i a d o s qu e c o n t i e n e n u n « e s» y u n « d e b e » , c u a n t o d e l a s

r e l a c i o n e s i m a g i n a b l e s e n t r e u n o s y o t r o s . C o m o l a v a l i d e z e s

t é t ic a n o s e p u e d e a d s c r i b i r a un sólo t i p o de pr e t e n s i ó n d e

v a l i d e z

( e n e l se n t i d o e n q u e H a b e r m a s l o s u g i e r e ) ,

48

p a r e c e

n a t u r a l

n o d i f e r e n c i a r e n t r e s í l a s « es f er a s d e v a li d e z» s e g ú n e l

p a tr ó n d e u n a t ip o lo g ía d e d i m e n s i o n e s d e v a l i d e z f u n d a d a e n

la t e o r í a d e l o s a c t o s d e h a b l a , p a r a l u e g o r e f e r i r l a s r e s p e c t i v a -

nos proponemos realizarlas,

estemos

re lac ionando

d i r ect amen t e

al mundo , tal c omo

es concebido por la teoría científica, con nuestros propósitos, y lo convirtamos en

nues t r o mun do y no ya en un apéndice extraño al mun do en que desarrollamos

nuestras vidas.»]

47. C fr. Jürgen Hab ermas ,

Th eor ie

d e s k o m m u n i k a t i v e n H a n d e l n s , vol. 2, p. 585:

«En c ada una de

estas

esferas, los procesos de diferenciación se ven acompañados de

movim ien t os

c o n t r a r i o s,

que, bajo el primado del aspecto validatorio de turno, dan

renovada cuenta de los otros dos aspectos de validez que habían sido inicialmente

excluidos. De esta forma, los p r o g r a m a s d e i n v e st i g a c i ó n n o ob jet ivistas dentro de las

ciencias humanísticas hacen justicia también a los puntos de vista de la crítica moral

y estética, sin por ello poner en peligro el primado del tema de la verdad; sólo así

resulta

viable una teoría social de tipo crítico». L o que dije más arriba (nota 46)

sobre Sellars, se aplica parejamente a Habe rma s. M i critica —y a ello va orientada en

ambos

casos

mi relectura «a contracorriente»— se dirige contra el supuesto de que el

concepto de hedió social haya de ser pensado d e e n t r a d a desde el modelo del hecho

fisicahsta.

48. C fr. Albrecht Wellmer, «Wahrheit, Schein , Versöhnung. Ado rnos ästhetische

Rettung der Modernität», o p . c i t . , p. 36.,

1 8 5

m e n t e a l d i s c u r s o « t e ó r i c o » ,

«práctico»

y «es t é t i co»; s i no m ás

b i e n

d i s t m g u i r , dentro d e l o s m i s m o s d i s c u r s o s teórico y pr ác

t i c o , d i v e r s o s órdenes d e p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z y d e l a s c o

r r e s p o n d i e n t e s f o r m a s d e a r g u m e n t a c ió n . E n e l d i s c u r s o t e ór i

c o l o f u n d a m e n t a l e s l a v a l i d e z de l o s e n u n c i a d o s y d e s u i l a

c i ó n ; e n e l d i s c u r s o p r á ct i c o , l a r e c t i t u d d e l a s a c c i o n e s . E l

d i s c u r s o

teórico

p u e d e v e r s a r s o b r e p r e t e n s i o n e s v e r i t a t i v a s

t r a s

q u e e n e l d i s c u r s o

teórico

l o s p a t r o n e s d e r a c i o n a l i d a d s e

d e r i v a n e n c a d a caso b i e n s e a d e l s e n t i d o d e l a s p r e t e n s i o n e s

d e v a l i d e z e n p u g n a , b i e n s e a d e l a conexión mtrínseca e n t r e

la s

p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z y l a s p r e s u p o s i c i o n e s c o r r e s p o n

d i e n t e s , e n e l d i s c u r s o práctico s e p r e s e n t a e l p r o b l e m a a d i c i o

n a l d e q u e e x i s t e n pa t r o n e s d e r a c i o n a l i d a d a l t e r n o s q u e h a n

d e s er c o m p a r a d o s e n t r e s í y m u t u a m e n t e r e l a t i v i za d o s . L a



matemáticas, fis icalistas, historiográfícas, h e r m e n é u t i c o - l i t e r a -

r i a s

o fílosóñco-morales ( a f i r m a c i o n e s , t e o r í a s , e x p l i c a c i o n e s ,

i n t e r p r e t a c i o n e s , r e c o n s t r u c c i o n e s ) , a l a s q u e

corresponderán

t i p o s m u y v a r i a do s d e f o r m a s a r g u m e n t a t i v a s , c r i t e r i o s de v a l i

d e z y p r o c e d i m i e n t o s v e r i f íc a t o r i o s. L a c i e n c i a como

ta l

n o e s

s i n o u n c o n g l o m e r a d o d e c i en c i a s p a r t i c u l a r e s c u y o único co

m ú n d e n o m i n a d o r e s h a b e r c o n c e n t r a d o s u s e s f u e r z o s e n p r e

g u n t a s d e t i p o v e r i t a t i v o , q u e l a s d i s p e n s a n d e a c t u a r . E s t a s

p r e g u n t a s d e t i p o v e r i t a t i v o n o t i e n e n p o r q u é s e r i n d e

p e n d i e n t e s d e c u e s t i o n e s a c e r c a d e l a v a l i d e z m o r a l o e st é ti c a,

si n q u e e l l o c o n l l e v e l a conversión d e l d i s c u r s o teórico e n u n

d i s c u r s o práctico o es t é t íco-cr í t i co . Po r lo d em ás , aquí n o s e

d i s c u t e e n p r i m e r término l a v e r d a d d e l o s e n u n c i a d o s

aisla

dos,

s i n o l a v a l i d e z d e

contextos

d e e n u n c i a d o s ( t e o r í a s ,

ex pl i

c a c i o n e s , r e c o n s t r u c c i o n e s , i n t e r p r e t a c i o n e s , e t c . ) , c a d a u n o d e

los cuales pued e es t ar intríiisecamente a r t i c u l a d o d e m a n e r a

c o m p l e j a , y c u y a v a l i d e z ( q u e adrmtiría g r a d o s ) n o p u e d e s e r

e q u i p a r a d a c a t e g o r i a lm e n t e n i c o n l a v e r d a d de e n u n c i a d o s

a i s l a d o s n i c o n l a

adecuación

d e u n s i s t e m a

lingüístico

d ad o.

«Verdad preposicional» e s , p o r e n d e , u n rótulo

poco

a f o r t u n a

d o p a r a d e s i g n a r l o p r o p i o d e l o s d i s c u r s o s t e ó r i c o s ; éstos se

i n t e r e s a n ,

a n t e t o d o , p o r l a v a l i d e z de c o n s t r u c t o s p r e p o s i c i o

n a l e s d e o r d e n s u p e r i o r ( q u e , e n d e t e r m i n a d o s c a s o s , p u e d e n

l le g ar a a s u m i r l a f o r m a d e c o n t e x t os a r g u m e n t a c i o n a l e s ) , y ,

d e n t r o d e

ese

m a r c o , s e o c u p a n n a t u r a l m e n t e

también

de la

v e r d a d d e l o s e n u n c i a d o s a i s l a d o s . P o r s u p a r t e , e l d i s c u r s o

práctico t i e n e q u e v e r c o n l a fundamentación y evaluación de

acciones, es d e c i r , c o n l a p r e g u n t a a c e r c a d e q u é a c c i o n e s cabe

c a l i f i c a r como c o r r e c t a s desde u n p u n t o d e v i s t a polí t i co, j ur í

d i c o , e c o n ó m i c o , t é c n i c o , estético o m o r a l , t e n i e n d o e n c u e n t a

q u e a c a d a u n a d e e s t a s p e r s p e c t i v a s l e c o r r e s p o n d e n a s u v e z

d i f e r e n t e s f o r m a s a r g u m e n t a t i v a s y c r i t e r i o s d e v a l i d e z . M i e n -

186

c a p a c i da d p a r a r e l a c i o n a r e n t r e s í de m a n e r a a d e c u a d a y r e l a -

t i v i z a r m u t u a m e n t e l a s múltiples d i m e n s i o n e s r a c i o n a l e s d e l a

acción

—como

l a r a c i o n a l i d a d t é cn i c a ,

e c o n ó m i c a ,

m o r a l o e s

t é t ic a — n o e s l a m e n o s i m p o r t a n t e de l a s m a n i f e s t a c i o n e s d e

la razón pr áct i ca; ésta s e r e v e l a , como S eel ha s eñalad o, como

u n a auténtica «facultad i n t e r r e l a c i o n a l d e ju z g a r » .

49

E n l a e x

presión «facultad de juzgar» v a s o b r e e n t e n d i d o q u e a u n q u e

e x i s t a n s o l u c i o n e s c o r r e c t a s aquí y ahor a • — y es o s i gn i f i ca

t a m b ié n : f u n d a m e n t a b l e s — p a r a l a «mediación d e l o s m o m e n

t o s d e l a r a z ó n » ,

5 0

c i e r t a m e n t e n o h a y s o l u c i o n e s g e n e r a l e s o

de f i n i t i vas. L a «irrazonabilidad» habría d e e n t e n d e r s e e n e s t e

c o n t e x t o como u n a i n s e n s i b i l i d ad

p a r c i a l

c o n r e s p e c t o a d o m i

n i o s e n t e r o s d e l a e x p e r i e n c i a y d e l a v a l i d e z , y , e n c o n s e c u e n

c i a ,

como

i n c a p a c i d a d p a r a r e l a c i o n a r e n t r e s í d e f o r m a a p r o

p i a d a l a s d i s t i n t a s d i m e n s i o n e s d e e s t a s ú l t i m a s .

5 1

E n el d i s

c u r s o

estético,

f i n a l m e n t e , l o q u e

está

e n juego r i o e s n i l a v a l i

d e z de l o s e n u n c i a d o s , n i l a r e c t i t u d d e l a s a c c i o n e s , s i n o e l

s e n t i d o y l a f e l i z plasmación d e los objetos estét icos, es decir,

su «pretensión estética)

d e v al i d ez ». A l i g u a l qu e

sucedía

e n

l o s d i s c u r s o s teórico y pr áct i co, también e n e l d i s c u r s o estético

la s i n t e r p r e t a c i o n e s , a s e r c i o n e s empíricas y p r e t e n s i o n e s d e

r e c t i t u d m o r a l e s s e

h a l l a n

r e l a c i o n a d a s e n t r e s í , p e r o n o c o n s

t i t u y e n l o s temas, s in o — a l

i g u a l

q u e l a s p r e t e n s i o n e s d e va l i

d ez expr es i v as — los argumentos d e l d i s c u r s o e s t é t i c o . L o q u e

49. M artin S eel , «Die zwei Bedeutungen k ommunik ativ er Rationalität. Bemer

k ungen zu Habermas' K ri tik der pluralen Vernunft» , versión manusc rita (1985),

p. 16.

50. Cfr. Jürgen Habermas, Theor ie d e s k o m m u n i k a t i v e n H a n d e l n s , vol. 2, o p . e i l . ,

p. 585.

51. Sigo

aquí

una sugerencia de Seel.

También

para lo que sigue, cfr. Martin

Seel , D i e Kuns t d er E n t z w e i u n g . Z u m B e g r i f f d er ästheti schen a t i o n a l i t ät , o p . c i t . , pp.

320 ss.

187

s e f u n d a m e n t a e n e l d i s c u r s o

estético

s o n e n u n c i ad o s

estéticos

v a l o r a t i v o s ;

é st o s , s i n e m b a r g o , r e m i t e n , m á s allá d e s í m i s

m o s , a l a

pretensión

d e v al i d ez d e los

objetos estéticos

a los

q u e d e b e n s u e x i s t e n c i a , u n a

pretensión

qu e

sólo p u e d e

s er

s o l v e n t a d a a través d e l a e x p e r i e n c i a

e sté t ica.

L o s

d i s c u r s o s

t e ó r i c o s , prácticos

y

estéticos

se ha l l a n e n t r e

v er ad os d e múltiples m a n e r a s , p e r o e n c a d a caso e l interés se

e sté t ico . C u a n d o e s t a s

líneas

d e con t act o y- d e

transición

s o n

c o r t a d a s o b l o qu e a d a s , e l r e s u l t a d o s o n a l t e r a c i o n e s

p a t o l ó g i

ca s

específicas

y u n i l a t e r a l i z a c i o n e s e n e l u s o d e l a r a z ó n . P o

demos c a l i f i c a r d e «irracional» u n co m p o r t a m i e n t o q u e a t en t e

c o n t r a r e g l a s e l e m e n t a l e s d e c o n s i s t e n c i a , o q u e sólo p u e d a

m a n t e n e r

ésta

a c o s t a d e i n s e n s i b i l i z a r s e a n t e a r g u m e n t o s y

e x p e r i e n c i a s ; e n c a m b i o , s i g u i e n d o u n a s u g e r e n c i a d e S e e l ,

5 2



c e n t r a

e n a l g o d i f e r e n t e : l o s d i s c u r s o s teóricos están e n c a u z a

d o s h a c i a e n u n c i a d o s , e x p l i c a c i o n e s e i n t e r p r e t a c i o n e s

vá l ido s;

lo s

p r á c t i c o s ,

h a c i a a c c i o n e s , a c t i t u d e s y d e c i s i o n e s c o r r e c t a s ;

lo s

e sté t icos,

h a c i a l a percepción a p r o p i a d a d e l o s objetos esté

t i c o s . P e r o i n c l u s o d e n t r o d e c a d a u n o d e estos t i pos d e d i s

c u r s o l a s d i s t i n t a s f o r m a s a r g u m e n t a t i v a s se

ha l l a n

e s t r e c h a

m e n t e r e l a c i o n a d a s d e múltiples m a n e r a s ( p o r l o m e n o s , p o -

t e n c i a l m e n t e ) . A s í , l o s a r g u m e n t o s t o m a n s u s e n t i d o d e l a p r e

s e n c i a d e c o r r e s p o n d i e n t e s p u n t o s d e v i s t a y p r e s u p o s i c i o n e s

q u e , e n casos dudosos, p u e d e n h a c e r n e c e s a r i a l a transición

h a c i a

u n a n u e v a fo r m a a r g u m e n t a t i v a . P e r o e s p r e c i s am e n t e

la trabazón mtrínseca e n t r e l a s d i s t i n t a s f o r m a s a r g u m e n t a t i

v a s l o q u e r e s u l t a i m p o s i b l e d e e x p l i c a r c o n c l a r i d a d m e d i a n t e

u n a

tipología

d e p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z ( v e r d a d p r e p o s i c i o n a l ,

r e c t i t u d m o r a l , v e r a c i d a d [ e xp r e s i va ] ) f u n d a d a d e m a n e r a

p r a g m á t i c o - u n i v e r s a l . E n o t r a s p a la b r a s : n o e s po s i b l e , c o n l a

m e r a

a y u d a d e d i s t i n c i o n e s

teóricas

d e los a c t o s d e h a b l a , h a

c e r i n t e l i g i b l e n i l a

diversidad

d e las «esferas de

val id e z»,

n i la s

conexiones

mtrínsecas

q u e u n e n a e s t a s

ú l t i m a s .

L a r e c o n s

trucción pragmático-universaHsta

y

teórico-consensual

de la

u n i d a d d e la razón se

fija

u n a m e t a d e m a s i a d o a m b i c i o s a y

d em as i ad o m od es t a a la v ez ; d e ahí que,

por un lado,

se vea

e n v u e l t a

e n f i g u r a s f u n d a m e n t a l i s t a s y f i losóf ico- re con c i l iad o-

r as

d e p e n s a m i e n t o , y q u e , p o r e s e m i s m o m o t i v o , p e r m a n e z

ca , por otro lado,

p r i s i o n e r a d e p e cu l i a r e s d i s t i n c i o n e s c i e n t i f i -

c i s t a s .

D e s d e l a p e r s p e c t i v a d e t a l e s d i s t i n c i o n e s , t e r m i n a p o r

t o r n a r s e i n c o m p r e n s i b l e l o q u e debería s er expli cad o, a s aber ,

cómo

l o s m o m e n t o s p a r c i a l e s d e l a

razón

p u e d e n s e g u i r e s t a n

d o c o m u n i c a d o s i n c l u s o después d e haber s e s epar ad o.

L a u n i d a d d e l a razón s e n o s h a r e v e l a d o , p u e s , como u n a

c o m p l e j a r e d d e

líneas

d e c o n t a c t o y d e

transición

e n t r e p l a n

t e a m i e n t o s y a r g u m e n t a c i o n e s d e t i p o t e ó r i c o , t é c n i c o , m o r a l y

188

podemos c a l i f i c a r d e «irrazonables» a q u e l l a s m a n i f e s t a c i o n e s

d e u n c o m p o r t a m i e n t o r a c i o n a l e m p o b r e c i da s e n l a s q u e

una

dimensión

d e l a r a c i o n a l i d a d e s a b s o l u t i z a d a é n d e t r i m e n t o d e

la s d e m á s . A s í , la palabr a «razonable» vendría a o c u p a r a p r o

x i m a d a m e n t e e l l u g a r d e s i g n a d o e n H a b e r m a s p o r l a e x p r e

sión «comunicativamente eficaz» ( l a c u a l , p o r c i e r t o , i m p l i c a

también u n a integración d e l o s d i s t i n t o s m o m e n t o s d e l a r a

z ó n ) .

Sólo

q u e a h o r a e l s i g n i f i c a d o d e

«razonable»

y a n o

podrá

s e r a n a l i za d o c o n a y u d a de u n m o d e l o e s t r u c t u r a l e id ea l ,

c o n s t r u i d o e n

b a s e

a términos p r o c e d i m e n t a l e s y f o r m a l e s .

P a r a c i t a r a H a b e r m a s , l a

«prosecución

i n s i s t e n t e d e l o s s e n

d e r o s i n t r i n c a d o s e n l o s q u e l a c i e n c i a , l a m o r a l y e l a r t e l l e

g a n a d a r s e c i t a

recíproca»

51,

e x i g e s e n s i b i l i d a d y fan tasía,

así

como

b u e n a v o l u n t a d ; s e

t r a t a

d e e lem ent os d e la

« r a z o n a b i l i -

dad» c u y a f inalidad n o e s r e a l i z a r u n e s t a d o i d e a l d e

cosas,

s i n o m a n t e n e r a b i e r t o s y e n s a n c h a r l o s

ámbitos

d e l a l i b e r t a d

y l a s p o s i b i l i d a d e s v i v e n c i a l e s . L a u n i d a d d e l a

razón

s e m a t e

rializa e n e l juego recíproco e n t r e l o s d i s t i n t o s m o m e n t o s d e l a

r a z ó n , p a r a e l c u a l n o p u e d e n e x i s t i r n i fu n d a m e n t o s

ú l t imo s,

n i

p a t r o n e s d e f i n i t i v o s , n i r e c o n c i l i a c i o n e s

ú l t i m a s .

L a

razón

tiene, q u é d u d a

c a b e ,

u n f u n d a m e n t o ; s u f u n d a m e n t o e s u n a

r e a l

«cultura

d e la r a z ó n » .

5 4

D o n d e q u i e r a q u e h a g a a c t o de

p r e s e n c i a u n f u n d a m e n t o s e m e j a n t e , e l p o s t u l a d o d e l a l i b e r

t ad

de

todos debe c o n v e r t i r s e e n p o s t u l a d o d e l a razón

( p r á c t i

c a ). E n

esto

c o n s i s t e e l m i l e n a r i s m o i r r e n u n c i a b l e d e l a

razón

( u n m i l e n a r i s m o p r á c t i c o ) ,

5 5

e n c u y a d e f e n s a A p e l y H a b e r m a s

52. L o e . c i t .

53. Jürgen Habermas, T l i e o r i e d e s k o m m u n i k a t i v e n H a n d e l n s ,

tomo

2, o p . c i t . , p. 585.

54. Me remito a un manuscrito inédito de F riedric h Kambarte l , «Vernunft: Krite

rium oder Kultur? Zur Definition des

Vernünftigen»,

noviembre de 1984.

55. Estoy aludiendo a Kant, quien habla de un

«mi lena ri smo úosófico

que aspira

a alcanzar un estado de paz perpetua, fundada sobre la república mundial de una

189

se

a l i n e a n j u s t i f i c a d am e n t e

c o n

K a n t .

S i n e m b a r go , e l

p o s t u l a

d o d e la l i b e r t a d a d q u i e r e e n c a d a

i n s t a n t e

s u s e n t i d o m á s

g e n u i n o

p r e c i s a m e n t e s o b r e e l t r a s f o n d o de l a r e a l y p a l p a b l e

ausencia

de

l i b e r t a d ;

d i c h o po s t u l a d o n o

r e f l e ja

n i n g u n a

r e c o n

c i l iac ión m t i m a ,

n i n g u n a

c o m p r e n s i ó n i d e a l . I n c l u s o s i a l g ú n

d ía c e s a r a d e h a b e r r a z o n e s p a r a l u c h a r p o l í t i c a m e n t e p o r l a

l i b e r t a d ,

t e n d r í a m o s q u e

s e g u i r

c o n s e r v á n d o l a , t r a n s m i t i é n d o

la y c o n q u i s t á n d o la u n a y

o t r a

v e z . N i

s i q u i e r a

c a b e

imaginar

A P É N D I C E



al go s e m e j a n t e e n e l c a s o d e l a f ó r m u l a d e l a c o m p r e n s i ó n

m u t u a id ea l ,

pu e s é sta d e sapare ce ría

i n e v i t a b l e m e n t e

c o n c a d a

n u e v a g e n e r ac i ón . M a s s i n e l el em e n t o d e u n p e r p e r t u o r e c o

m e n z a r n o s e r í a p o s i b l e l a l i b e r t a d .

5 6

m a n c o m u n i d a d

de naciones». K a n t di s tingue este milenarismo füosúBco del teológi

co , el

cual

« se empeña en el mejoramiento moral y completo de todo el género

humano» . Naturalmente , Kant defiende incluso

este

m i lenarismo teológico en el sen

tido

de una idea práctica. Cfr. D i e R e l i g i o n

n n e r h a l b

e r G r e n z e n d e r b l oßn V e r n u n f t ,

o p . e i l . ,

p p.

682 ss.

56 . Este punto de vista ha s ido acentuado sobre todo po r

H a n n a l l

Arendt ; a ello

se refiere su concepto de «natalidad» [ N a t a l i t ä i ] . C f r . V i t a A c t i v a , Stuttgart, 1960,

pp .

164 ss.

1 9 0

S O B R E R A Z Ó N , E M A N C I P A C I O N Y U T O P I A .

A C E R C A D E L A F U N D A M E N T A C I Ó N

T E Ó R I C O - C O M U N I C A C I O N A L D E

U N A T E O R Í A C R Í T I C A D E L A S O C I E D A D



ADVERTENCIA

E l t r a b a jo i m p r e s o e n l a s pá g in a s q u e s i g u e n f u e e s c r i t o e n

1 9 7 9 , p e r o n o p u b l i c a d o e n t o n c e s . L o i n c l u y o como Apéndic e

p o r c r e e r q u e p o d r í a

c o n t r i b u i r

a l a c o m p r e n s i ó n d e m i c r í t ic a

a l a é t i c a d e l d i s c u r s o e n e s t e v o l u m e n , o a l m e n o s a l a c o m

p r e n s i ón d e s u t r a s f on d o . A u n q u e e n e l t r a b a jo a n a l i z o u n a

e t a p a t e m p r a n a d e l a t e o r í a d e H a b e r m a s , e s t o y c o n v e n c i d o d e

q u e l o s p r o b l e m a s d i s c u t i d o s e n é l s i g u e n t e n i e n d o

a c t u a l i d a d .

A d e m á s , m e p a r e c e q u e l a c r í t i c a a l a t e o r í a c o n s e n s u a l d e l a

v e r d a d s i t u a d a h a c i a e l f inal d e l t e x t o c o n t i e n e a l g u n o s a r g u

m e n t o s a d i c i o n a l e s a l o s a r r i b a m e n c i o n a d o s , a u n q u e e n s u

m o m e n t o n o m e f u e r a da d o

i m p a r t i r

a m i c r ít i ca u n a e l a b o r a

c ión s a t i s f a c t o r i a . P o r l o de m á s , h e d e a d v e r t i r q u e h o y y a n o

s u s c r i b o

a l g u n a s d e l a s f o r m u l a c i o n e s y d e l o s a r g u m e n t o s e x

p u e s t o s ; e s t o v a l e e s p e c i a l m e n t e

p a r a

c i e r t a s c o n s i d e r a c i o n e s

en l a s p p . 2 2 3 - 2 2 6 , b a s a d a s e n p o s i c i o n e s d e T u g e n d h a t y r e f e

r idas a l a l ó g i c a d e l o s d i s c u r s o s n o r m a t i v o s .

192

I. M ode los de la revolución y d e la «interrelación» entre

la sociedad capitalista y la sociedad sin clases

1 . C o m o e s s a b i d o ,

M a r x

e n t e n d i ó l a r e v o lu c i ó n c o m u n i s t a

como

p a r t e r a d e u n a n u e v a s o c i e d a d , c o n l a q u e l a

a n t i g u a ,

la

c a pita l is ta , ya estar í a preñ ada. E s t a c o n c e p c i ó n d e l a r e v o l u

c ión i m p l i c a l a i d e a d e u n p r o g r e s o d i a lé c t i co d e l a h i s t o r i a ,

u n a i d e a d e l p r o g r e s o h i s t ó r i c o s e g ú n l a c u a l l a « l ógic a» de l a

h i s t o r i a p a s a p o r e l e s t a d i o

a c t u a l

d e l a s o c i e d a d cap i tal i sta

h a s t a

a l c a n z a r u n f u t u r o q u e , e n c u a n t o e st a d o de e m a n c i p a

c ión, se p e r f i l a d e s d e a h o r a e n l as c o n f i g u r a c i o n e s y e n l a d i

n á m i c a d e l pr e s e n t e . S i la s c o n d i c i o n e s — s u b j e t i v a s y o b je t i

v a s —

d e l a s o c i e d a d

f u t u r a

y a s e e s t á n i n c u b a n d o e n e l s e n o

d e l a s o c i e d a d a c t u a l , e n t o n c e s e l conocimiento de este hec ho

p e r m i t i r á

a b r e v i a r ,

p o r m e d i o d e l a a c c ió n c o n s c i e n t e y r e v o l u

c i o n a r i a ,

l o s d o lo r e s d e p a r t o d e l a n u e v a s o c i e d a d . S i n e m b a r

g o , e st e c o n o c i m i e n t o q u e l a t eo r ía p r o p o r c i o n a e s a l a v e z u n

c o n o c i m i e n t o s o b r e e l p o s i b l e carácter prematuro d e la s r e v o l u

c i o n e s ; M a r x o p i n a b a q u e u n a r e v o l u c i ó n c o m u n i s t a ( y , p o r

e n d e , l a t r a n s i c i ó n h i s t ór i c a h a c i a u n a s o c i e d a d s i n c l a se s ),

s ó lo s e r ía p o s i b l e c u a n d o h u b i e r a n m a d u r a d o t o d a s la s c o n d i -

193

ci er nes

h istór icas de esa r e v o l u c i ó n en el s e n o de u n a s o c i e da d

c a p i t a l i s t a p l en a m e n t e d e s a r r o l l a d a .

A l s o f i s m a

o b j e t i v i s t a

de la

d ialé ct ica

m a r x i s t a

s u b y a c e

el

d e s c o n o c i m i e n t o d e l h e c h o de quesólo de

m a n e r a

r e t r o s p e c t i

v a , c u a n d o m u c h o ,

se

p u e d e

h a b l a r de

u n a n e c e s i d a d d ia lé ct i

c a

o deu n a « l ó g i c a » d e l p r o g r e s o h i s t ó r i c o . U n a c o n s t r u c c i ó n

d ialé ct ica

de lah i s t o r i a

s ó l o p u e d e

l l e g a r h a s t a el

p u n t o

de la


a n t i c i p a t o r i a h a c i a

el r e i n o de la l i b e r t a d , mas no

d o

ya las

c o n d i c i o n e s o b j e t i v a s

y

s u b j e t i v a s

de la


h a c i a

u n a s o c i e d a d sin c lase s. Se p o d r í a d e c i r que i n t e n t a ir

e l i m i n a n d o

u n a

c a n t i d a d

c a d a

vez

m a y o r

de c o n t i n g e n c i a

h i s

t ó r i c a , con el o b j e t o de

l le g ar

a l p u n t o en que se

h a y a

e s t a b l e

c i d o

t e ó r i c a m e n t e

con

c e r t e z a

que lah i s t o r i a no

t i e n e

más re

m e d i o que p a s a r por el ojo de la a g u j a de la

g r a n

c r i s i s y

a c c e d e r

al

r e i n o

de la l i b e r t a d ;

c u a l q u i e r

o t r a

o p c i ó n

e q u i v a l

dría a r e c a e r en la

b a r b a r i e ,

c) Con

e l lo ,

M a r x ha e r i g i d o su



p u e d e

i n t e r n a r s e en

és t e . L a

i d e a

de que

u n r e i n o

f u t u r o

de la

l i b e r t a d

está

i n s c r i t o

en el

a n t a g ó n i co e n t o r n o

v i t a l de

l a s o c i e

d a d c a p i t a l i s t a

b a j o

la m o d a l i d a d de una

d ialé ct ica h istór ica

t e ó r i c a m e n t e a p r e h e n s i b l e , no es, en ú l t i m a i n s t a n c i a ,

o t r a

c o s a queu n a p er v e r s i ón n a t u r a l i s t a de lad ialé ct ica

h e g e l i a n a .

E s t a

t e n d e n c i a

h a c i a

u n a p e r v e r s i ó n

de la

d i a l é c t i c a — q u e

en

M a r x

a p a r e c e de

m a n e r a

m á s o m e n o s n í t i d a — se

r e v e l a como

e l

d i l e m a c e n t r a l de

u n a t e or í a

que no

d e s e a r í a a b a n d o n a r

el

s u e l o de la s

i n t u i c io n e s

c e r t e r a s y de los p l a n t e a m i e n t o s h e g e -

l i a n o s ,

p e r o

que

a d e m á s b u s c a

ser

c ie n t í f ica

—en el

s e n t i d o

m o d e r n o d e l t ér m i n o — y , a l m i s m o t i em p o , r a d i c a lm e n t e críti

ca de

l a s o ci e d a d . V e a m o s :

a)

D o n d e

H e g e l c o n s t a t a b a

u n

fac-

tu m

h i s t ó r i c o ,

M a r x

d es cu b r e u n a

misión

h i s t ó r i c a ; e s t o

o b l i g a

a


a l l ev a r a

c a b o u n a « t e m p o r a l i z a c i ó n »

de la d i a

lé ct ica de la e sc is ión y de la r e c o n c i l i a c i ó n , que

H e g e l

en su

t e o r í a

de

l a

m o d e r n i d a d

c o n c e b í a

como estructural. E s t a

« t e m

p o r a l i z a c i ó n » de la d ialé ct ica i m p l i c a t a m b i é n que M a r x no

q u i e r e

o p o n e r — a l a

m a n e r a

p r e h e g e l i a n a — -

l a s u p e r a c i ó n

del

e s t a d o

a l i e n a d o de cosas a u n a

r e a l i d a d

d e t e r i o r a d a ,

como

si

se t r a t a r a de un « d e b e r s e r » a b s t r a c t o y, por e n d e , i m p o t e n t e ;

s i n o quea s p i r a a e n t e n d e r l a como

u n a s o lu c i ó n , d e v e n i d a

a

l a

v e z posible y necesaria por el p r o p i o d e s a r r o l l o d e l

c a p i t a l i s m o ,

a un

p r o b l e m a s i s t é m i c o

que,

d e n t r o

de las l i m i t a c i o n e s del

m o d o

de

p r o d u c c i ó n

c a p i t a l i s t a ,

t e n d r í a n e c e s a r i a m e n t e

que

p e r m a n e c e r

i r r e s u e l t o p a r a

s i e m p r e .

P a r a d e s a r r o l l a r de una

f o r m a no e s p e c u l a t i v a e s t a

i d e a ,

es p r e c i s o c o n t a r con u n a re

c o n s t r u c c i ó n c i e n t í f i c a

de las

le ye s

e s t r u c t u r a l e s y e v o l u t i v a s

de las o c i e d a d c a pita l is ta ,

b)

C o n s i g u i e n t e m e n t e , M a r x sep r o

p o n e d e m o s t r a r ,

por un

l a d o ,

que los

m e c a n i s m o s a u t o d e s -

t r u c t i v o s

d e l

s i s t e m a

a c e l e r a n el p u n t o del c o l a p s o f i n a l , y, por

o t r o ,

que en el

s e n o

de la

s o c i e d a d

c a p i t a l i s t a

e stán

m a d u r a n -

1 9 4

b r e p t i c i a m e n t e al

r e i n o

de la l i b e r t a d en

r e s u l t a d o

i n e v i t a b l e

d e u n p r o c e s o h i s t ó r i c o

que en

s u s g r a n d e s

l i n e a m i e n t o s

t r a n s

c u r r e def o r m a

e s p o n t á n e a ;

c a s i i n e x o r a b le m e n t e ,

e ste

a u t o r se

v e

a r r a s t r a d o h a c i a

e q u í v o c o s c u y a raíz e stá en el h e c h o de

q u e l a l ó g i c a h i s t ó r i c a i n m a n e n t e al

c a p i t a l i s m o

a p e n a s p e r m i

t e l le g ar

más allá

del s i s t e m a de

e c o n o m í a

p l a n i f i c a d a o s e m i -

plan if ícad a del

E s t a do

de b i e n e s t a r . Los r e c u r s o s de la te oría

m a n d a n a

s o n

r e a l m e n t e

i n s u f i c i e n t e s

p a r a d e c i d i r

s i d i ch o s i s

t e m a a s m n i r á los r a s g o s de la s o c i e d a d sin c lase s

a v i s o r a d a

p o r M a r x , o más b i e n los de

u n a

n u e v a m o d a l i d a d de d o m i n a

c i ó n b u r o c r á t i c a.

2 . El

p r o g r e s o h i s t ó r i c o

ha

h e c h o

p l a u s i b l e , después de

M a r x ,

o t r a

c o n c e p c i ó n

de la

dialéctica,

más

c o m p r o m e t i d a

con

M a x

W e b e r

que con


a u t o r , a

s a b e r ,

la de

u n a

d i a

l é c t i c a i n m a n e n t e al p r o g r e s o y a la i l u s t r a c i ó n mismos.

P a r a

lo s r e p r e s e n t a n t e s de

la te oría crí t ica,

la

d ialé ct ica d e l prog re so

s e c o n v i e r t e en dialéctica deu n c o n t e x t o h i s t ór i c o de

o b n u b i l a

c i ó n c u y o

telos

i n m a n e n t e

no es la

e m a n c i p a c i ó n , s i n o

la

b a r

b a r i e t e c n o l ó g i c a .

F r e n t e

a la d e g e n e r a c i ó n n a t u r a l i s t a de la

d ialé ct ica, con statable en t o d a la t r a d i c i ó n m a r x i s t a , p e r o que

ya

e s t a b a

p r e f i g u r a d a en M a r x ,

t a n t o

H o r k h e i m e r como A d o r

n o y B e n j a m ín

1

s u b r a y a n

l a

d i s c o n t i n u i d a d

que se dae n t r e u n a

p r e h i s t o r i a

de

l a e m a n c i p a c i ó n

s u j e t a

a

u n a n e c e s i d a d d i al éc t i -

1.

Cf r. especialmente

Max

H o r k h e i m e r

y

T h e o d o r

W.

A d o r n o , D i a l e k t i k d er A u f

k lärung, A m s t e rd a m ,

1944.

M a x Hork heimer , A u t o r i t ä r e r S t a a t (Artículos

1939-1941),

A m s t e r d a m ,

1967.

W a l t e r B e n j a m i n , « O b e r

den Begr i f f der

Geschichte»,

en sus

Ge

sammel t e

S c h r i f t e n , t o m o

12 (ed. por R.

T i e d m a n n

y H .

S c h w e p p e n h a u s e n ,

Franc

fort,

1974. Los dos

ensayos «Autoritärer Staat»

y

« O b e r d e n

Begr i f f der

G eschichte»

aparecieron por pr imer a vez en 1942 en un

número especia l

de la

Z e i t s ch r i f t für

S o z i a l f o r s c h u n g que, bajo

el

titulo

de

Wal ter B en j a m i n zum G e däc h t n i s ,

fue

publicado

en Los Angeles por el Institut für S ozial forsc hung .

1 9 5

c a y e l i n g r e s o e n e l r e i n o de l a

l i b e r t a d .

L a n e c e s i d a d di a lé c t ic a

de l p r o g r e s o h i s t ó r i c o n o t r a s p a s a , e n e l m e j o r d e l o s c a s o s , e l

u m b r a l

d e l r e i n o de l a

l i b e r t a d .

P u e s p e n e t r a r e n é s t e r e qu e r i r í a

e l r o m p i m i e n t o

d e d i c h a n e c e s i d a d h i s t ó r i c a , l a

r u p t u r a r a d i ca l

de l continuum

d e l a

p r e h i s t o r i a

h u m a n a . S i s e qu i e r e s e g u i r

d e n o m i n a n d o

«dial éc t ic a» a esta

r u p t u r a ,

h a b r á d e t e n e r s e

p r e

s e n t e q u e s e t r a t a d e u n u n a di a lé ct i c a

d i s t i n t a

a l a d e l p r o g r e s o

h i s t ó r i c o ( q u e , como e s s a b i d o , n o s e d i f e r e n c i a d e u n a n e c e s i

3 . L a t e o r í a d e H a b e r m a s p o d r í a s e r e n t e n d i d a como u n

e s f u e r z o

p o r s u p e r a r d i a l é c t i c a m e n t e l a o p o s i c i ó n r e c i é n d e s

c r i t a .

H a b e r m a s

i n t e n t a , e n e f e c t o , v i n c u l a r s i s t e m á t i c a m e n t e

l a i d e a

d e u n bloqueo d e l o s i m p u l s o s e m a n c i pá r o n o s ,

i m p l i c a

d o p o r

l a

e s t r u c t u r a d e l a s s o c i e d a d e s c a p i t a l i s t a s , c o n l a d e u n

potencial e m a n c i p a d o r

l a t e n t e

e n e s as m i s m a s s o c i e d a de s . E s t e

a u t o r e n t i e n d e e l e n t o r n o a l i e n a t o r i o y o p r e s i v o d e l a s o ci e d a d



d a d c i e g a , i n s e n s i b l e p o r c o m p l e t o a l a v o l u n t a d d e l o s h o m

b r e s ) .

E s t a

e n m i e n d a a l a c o m p r e n s i ó n

m a r x i s t a

d e l a

r e v o l u

c i ó n t i e n e , s i n e m b a r g o , p r o f u n d a s co n s e c u e n c i a s r e s p e ct o a l a

s i g n i f i c a c i ó n q u e c a b e

a t r i b u i r

a l a

h i s t o r i a

d e l a a l i e n a c i ó n y

d e l a co s i fí ca c i ón e n c u a n t o p r e h i s t o r i a d e l a e m a n c i p ac ió n . E n

p r i m e r l u g a r , p o r q u e s e l e

r e s t i t u y e

a l a h i s t o r i a u n a am b i gü e

d a d

q u e h a b í a p e r d i d o c o n M a r x . E n se gu n d o l u g a r , p o r q u e

a h o r a se t o r n a c u e s t i o n a b l e l a i d e a d e q u e p u e d e

e x i s t i r

u n a

e s p e c i e d e « m a d u r a c i ó n » d e t o d a s l a s c o n d i c i o n e s n e c e s a r i a s

p a r a l a r e v o l u c i ó n ; l a t r a n s i c i ó n h a c i a e l r e i n o d e l a

l i b e r t a d

p a r e c e

s e r m á s b i e n u n a o p o r t u n i d a d l a t e n t e e n c u a l q u i e r i n s

t a n t e h i s t ó r i c o ; b a s t a r í a c o n q u e l o s h o m b r e s

h i c i e r a n

u s o d e

ella.

A l o s u m o c ab r í a

a f i r m a r

q u e c o n e l p r o g r e s a r d e l a

h i s t o

r ia , es

d e c i r ,

a

m e d i d a

q u e e l p r o g r e s o s e i m p o n e so b r e l a f a ta

l i d a d ,

a u m e n t a n

la s p o s i b i l i d a d e s t a n t o d e l a

b a r b a r i e

y de l a

p r i v a c i ó n d e l i b e r t a d como d e l a l i b e r t a d m i s m a .

L as

d e f i c i e n c i a s d e e s t e e n f o q u e v a n d e l a m a n o d e l a s d e

l a c o n c e p c i ó n m a n d a n a .

M i e n t r a s

qu e M a r x p r o c u r ó e h ' m i n a r

la s c o n t i n g e n c i a s e n l a t r a n s i c ió n h a c i a u n a so c ie d a d

l i b e r a d a ,

y , c o n ello,

s u p r i m i r

l a

c h s co n t m u i d a d

e n t r e l a s o c i e d a d

c a p i t a

l i s t a

y l a s o c i e d a d s i n c l a s es , p a r a lo s r e p r e s e n t a n t e s d e l a t e o

r í a c r ít i ca l a e m a n c i p a c i ó n s e p r e s e n t a

r e v e s t i da

d e c o n t i n g e n

c i a p u r a ; l a d i s c o n t i n u i d a d e n t r e l a l i b e r t a d y s u p r e h i s t o r i a se

c o n v i e r t e

e n

a b s o l u t a .

B a j o u n p u n t o d e

v i s t a

como

éste, el

r e i n o d e l a

l i b e r t a d

t e r m i n a p o r a p a r e c e r como a l g o s i t u a d o

«má s al l á » de l a

h i s t o r i a ,

y l a

h i s t o r i a ,

a s u v e z , como u n l u g a r

a b a n d o n a d o

d e f i n i t i v a m e n t e p o r D i o s , u n m o n t ó n d e e s co m

b r o s

q u e « s e e le van a l c i e l o » .

2

2 . Cfr . W. Be njamin , » Über den Begr i f f der Geschichte» ,

o p . c i t . ,

p. 698.

1 9 6

c a p i t a l i s t a

como u n co n t e x t o de c om u n i c a c i ó n s i s t e m á t ic a

m e n t e

d i s t o r s i o n a d a . L a t e o r í a e s

i n v e s t i d a

d e u n a d o b l e

f u n

c i ón : p o r u n l a d o , p o n e r e n

m a r c h a

p r o c e s o s d e r e f l e x i ó n q u e

p e r m i t a n u n a p r a x i s

e m a n c i p a t o r i a ,

u n a p r a x i s c o n d u c e n t e a l

e s t a b l e c i m i e n t o d e u n o r d e n s o c i a l e n e l q u e l a « l i b r e c o n c e r -

t a c i ó n » d e d e l o s h o m b r e s ( H o r k h e i m e r ) d e t e r m i n e l o s p r o ce

s o s s oc i a le s de r e p r o d u c c i ón ; p o r o t r o , e l a b o r a r u n a r e c o n s

t r u c c i ó n d e l o s m e c a n i s m o s d e

c r i s i s

q u e a y u d e a i d e n t i f i c a r

lo s

p u n t o s d éb i le s q u e e l s i s t e m a t i e n e o p u d i e r a l l e g a r a t e n e r

( e n e l c a s o e s p e c i a l d e H a b e r m a s : l o s p r o b l e m a s d e

l e g i t i m a

c i ó n y m o t i v a c i ó n ) . P e r o , a d i f e r e n c i a d e l o q u e s u c e d e e n

M a r x , e s t o s d o s a s p e c t o s d e u n a t e o r í a

s o c i a l

c r í t i c a y a n o

p u e d e n

s e g u i r

s i e n d o e q u i p a r a d o s s i n m á s . L o s

afectados

p o r

l o s p r o b l e m a s d e le g i t i m a c i ón y m o t i v a c i ó n n o s o n

n e c e s a r i a

m e n t e

t a m b i é n l o s s u j e t o s n a t u r a l e s d e u n a p r a x i s t r a s c e n d e n

te ; p u e s como

destinatarios

n a t u r a l e s de

u n a ,

teo r í a c r í t ic a ,

p u e d e n c o n v e r t i r s e a s i m i s m o e n p u n t o d e


d e s a

r r o l l o s r e t r ó g r a d o s o t e c n o c r á t i c o s d e l a s o c i e d a d

r e a l .

L a t e o

r ía

y a

n o e s t á e n c o n d i c i o n e s d e

l o c a l i z a r ,

como o c u r r í a e n

M a r x , u n g ru p o

s o c i a l

p a r a e l c u a l el la p u d i e r a r e p r e s e n t a r e l

p ap e l

d e u n a a r m o n í a p r e e s t a b l e c i d a e n t r e e l

d i s t a n c i a m i e n t o

s u b j e t i v o c o n r e s p e c t o a l s i s t e m a , p o r u n l a d o , y l a d i s p os i c i ón

f a v o r a b l e a u n a p r a x i s e s c l a r e c i d a p o r u n e s p ír i t u d e

sa l id a

r a d i c a l a l t e r n a ,

p o r o t r o . S ó l o l a p r o l i f e r a c i ó n d e f o r m a s

a l ter

n a t i v a s d e o r g a n i z a ci ó n e n « e l s e n o m i s m o » d e l a s o c i e d a d

e x i s t e n t e

p o d r í a

g a r a n t i z a r

q u e l a s

c r i s i s

se

c o n v i r t i e r a n

e n

p u n t o s

de p a r t i d a p a r a u n p r o c e so d e e m a n c i p a ci ó n s o c i a l . L a

c u e s t i ó n d e s i la p e r s p e c t i v a o f r e c i d a p o r l a t e o r ía ( q u e l e s i rve

a ésta de p l a t a f o r m a c r í t i c a ) e s o n o

v i a b l e

como a l t e r n a t i v a

h i s t ó r i c a a l a s o c i e d a d c l a s is ta e x i s t e n t e , s e p u e d e d i r i m i r ú n i

c am e n t e e n e l t e r r e n o de l a p r a x i s s o c i a l .

E n t r e t a n t o ,

y s i n q u e a p e n a s l o h a y a m o s n o t a d o , l os p r e s u -

197

p u e s t o s c e n t r a l e s s o b r e l a s « c o n d i c i o n e s o b j et i v a s » d e u n a s o

c i e d a d c o m u n i s t a

s e h a n t r a n s f o r m a d o c o n r e s p e c t o a l o s d e

M a r x . P a r a

e ste

a u t o r ,

u n d e s p li e g u e s u f i c i e n t e de l a s f u e r z a s

p r o d u c t i v a s

e r a t o d a v í a u n a c o n d i c i ó n

d e c i s i v a

d e la

r e v o l u

c i ó n

c o m u n i s t a ;

d i c h o d e s p l i e g u e h a b r í a s i d o

p o s i b i l i t a d o

p o r

l a i m p l a n t a c i ó n d e u n m o d o d e p r o d u c c i ó n b a s a d o e n e l

v a l o r

d e c a m b i o , l a

c u a l

con l le varía a su ve z, se g ún

M a r x ,

l a

i m p l a n

c i e d a d

b u r g u e s a s e

e n c u e n t r a ,

d e s u y o , co m p r o m e t i d a c o n u n

p r i n c i p i o

d e o r g a n i z a c i ó n

s o c i a l

u n i v e r s a l i s t a y d e m o c r á t i c o ; y ,

si n

e m b a r g o , l a p r o p i e d a d

p r i v a d a

b u r g u e s a

p a r a l i z a

l a e f e c t i

v a

p l a s m a c i ó n i n s t i t u c i o n a l d e e ste

p r i n c i p i o o r g a n i z a t i v o .

L a

f igura

c o n c e p t u a l

d e q u e l a s o c i e d a d e xi s t e n t e y a l l e v a e n s u s

e n t r a ñ a s t o d o s l o s g é r m e n e s d e u n a s o c i e d a d e m a n c i p a d a a d

q u i e r e a h o r a

u n a n u e va c o n n o t a c i ó n ; v a a s e r

e x p l i c a d a

p o r

H a b e r m a s como

u n a

v a r i a n t e

d e l

m a t e r i a l is m o

h i s t ó r i c o c o n



t a c i ó n d e u n a i n t e r a c c i ó n y u n v í n c u l o

u n i v e r s a l e s

e n t r e l o s

p r o l e t a r i o s ,

e l d e s a r r o l l o ü i m i t a d o d e

h a b i l i d a d e s

y n e c e s i d a

d e s ,

y l a e m a n c i p a ci ó n f r e n t e a l a s m a n i f e s t a c i o n e s e s po n t á

n e a s

d e d o m i n a c i ó n y f r e n t e a l a s r e l a c i o n e s d e d e p e n d e n c i a

p e r s o n a l q u e s o n m o n e d a c o r r i e n t e e n l a s s o c i e da d e s t r a d i c i o

n a l e s ;

t o d o

e l lo ,

a u n a d o a l a s

d i f i c u l t a d e s p a r a r e n t a b i l i z a r

el

c a p i t a l e n l a e r a d e

p l e n a

i n d u s t r i a l i z a c i ó n , h a b r í a d e s e r

v i r -

t u a l m e n t e

s u f i c i e n t e ,

se g ún

M a r x , p a r a

e f e c t u a r l a t r a n s i c i ó n

h i s t ó r i c a

h a c i a

u n a s o ci e d a d s i n c l as e s . D e a h í q u e s e a l a p r o

p i a l ó g i c a d e l m o d o d e p r o d u c c i ó n c a p i t a l i s t a l a q u e g e n e r e l a s


n e c e s a r i a s y ( c a si ) s u f i c i e n t e s de u n a r e v o l u c i ón

c o m u n i s t a .

L a s v e r s i o n e s b u r g u e s a s d e l

u n i v e r s a l is m o

j u r í d i c o

a p a r e c e n

a q u í

como

i n s t a n c i a s

t o t a l m e n t e d e p e n d i e n t e s ; p u e s

e ste


d e l d e r e c h o n o e s

o t r a

c o s a q u e l a

manifes

tación j u r í d i c o -p o l ít i c a d e l a s r e l a c i o n e s de

p r o p i e d a d

c a p i t a l i s

t a s ,

es

d e c i r ,

d e u n a

f o r m a

d e p r o d u c c i ó n b a s a d a e n e l

v a l o r

d e c a m b i o . P o r e l

c o n t r a r i o ,

e l


j u r í d i c o b u r g u é s

y l a co n s i g u i e n t e co n c i e n c i a

m o r a l

u n i v e r s a l i s t a — j u n t o c on l a

i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n , t í p i c a

p a r a

l a s o c i e d a d b u r g u e s a , d e l o s

t i p o s

d e d i s c u r s o e n l o s á m b i t o s d e l a

c i e n c i a ,

l a o p i n i ó n p ú

b l i c a b u r g u e s a y l o s fo r o s

p a r l a m e n t a r i o s —

s o n c o n c e b i d o s

p o r H a b e r m a s como

c o n q u i s t a s q u e , a u n e s t a n d o

ligadas

h i s

t ó r i c a m e n t e a l d e s a r r o l l o d e l a s f u e r z a s p r o d u c t i v a s , s o n c a t e

g ó r i c a m e n t e

d i s t i n t a s

d e é st e y g o z a n d e u n a e s p e c i e d e a u t o

n o m í a h i s t ór i c a . E n d i c h a s c o n q u i s t a s , m á s q u e e n e l d e s p li e

g u e d e l a s f u e r z a s p r o d u c t i v a s , s e e s c o n d e e l p o t e n c i a l e m a n -

c i p a t o r i o

d e u n a

f u t u r a

s o c i e d a d d e m o c r á t i c a , c a p a z d e h a

ce r r e a l i d a d

l a a u t o d e t e r m i n a c i ó n y l a

s o l i d a r i d a d .

L a p r o p i e

d a d

p r i v a d a c a p i t a l i s t a se

r e v e l a ,

p u e s ,

como

u n f r e n o n o t a n

t o

p a r a

l a s f u e r z a s d e p r o d u c c i ó n , c u a n t o

p a r a c i e r t a s

f o r m a s

de

l e g i t i m i d a d

d e m o c r á t i c a y a

i n s t i t u c i o n a l i z a d a s

e n l a s o c i e

d a d

e x is t e n t e y r e c o n o c i d a s p o r l a c o n c i e n c i a m o r a l . L a s o -

1 9 8

c e b i d a e s e n c i a l m e n t e como

u n a t e o r í a s o b r e , e l

s u r g i m i e n t o

de

u n

t i p o


d e l d e r e c h o y d e l a

m o r a l .

E s t a

p e r s p e c t i v a

p e r m i t e

r e c o n s t r u i r a h o r a

l a t r a n s i c i ó n

h a c i a

u n a s o c i e d a d e m a n c i p a d a ( p o s t c a p i t a li s t a ) s e g ún d o s

m o d e l o s

d i s t i n t o s ; como

v e r e m o s , H a b e r m a s s e h a s e r v i d o d e

a m b o s . E l p r i m e r o

c o r r e s p o n d e r í a a l a

i d e a

d e u n a

e m a n c i p a

c i ó n l o g r a d a a t r a v é s d e l a r e f l e x i ó n s o b r e s í m i s m o ,

i d e a

d e s a

r r o l l a d a t o m a n d o a l p s i c o a n á l i s i s

como

e j e m p l o .

3

E l s eg u n d o

m o d e l o e s t ar í a r e p r e s e n t a d o p o r e l

i n t e n t o

de

H a b e r m a s

de

r e c o n s t r u i r ,

p a r t i e n d o d e l a t e or í a d e

P i a g e t ,

e l p r o c e s o d e l a

e v o l u c i ó n c u l t u r a l

como

u n a s u c e s i ó n e s c a l o n a d a d e « p r i n c i

p i o s d e o r g a n i z a c i ó n » q u e

obedece

a u n a i n m a n e n t e « l ó g i c a

d e l a e v o l u c i ó n » .

4

M e g u s t a r ía

m o s t r a r

a c o n t i n u a c i ó n c ó m o

c a d a

u n o d e e s t o s d o s m o d e l o s

r e m i t e

a u n

t i p o

d i f e r e n t e d e

p r o c e s o d e

a p r e n d i z a j e

p r á c t i c o .

A m b o s m o d e l o s d e s i g n a n , p a r a

u s a r

l a t e r m i n o l o g í a d e H a -

b e r m a s ,

p r o c e s o s d e r a c i o n a l i z a c i ó n p r á c t i c a d e s e n c a d e n a d o s

p o r c o r r e s p o n d i e n t e s p r o c e s o s d e a p r e n d i z a j e e n e l á m b i t o d e

la

r e l a c i ó n d e l o s

i n d i v i d u o s

c o n s i g o m i s m o s y c o n l o s d e m á s .

S i n

e m b a r g o , e s p r e c i s o d i s t i n g u i r c o n

c l a r i d a d

l a

e s t r u c t u r a

d e l a s r e s p e c t i v a s f o r m a s d e a p r e n d i z a j e : l o s p r o c e s o s d e

a p r e n d i z a j e

e n t e n d i d o s s e g ú n e l a n á l i s i s

r e a l i z a d o

p o r l a s

c i e n

c i a s g e n e t i c i s t a s

s o n

e s t m c t u r a l m e n t e

d i s t i n t o s

d e a q u e l l o s q u e

a p u n t a n h a c i a

l a c r ít i c a y l a s u p r e s i ó n d e l a c o n c i e n c i a e rrada,

es

d e c i r ,

qu e

p e r s i g u e n

l a e m a n c i p a c i ó n a t r a v é s d e l a

a u t o r r e -

f le xión . Los primeros o

b i e n

se

l o g r a n

b a j o d e t e r m i n a d a s

c i r

c u n s t a n c i a s — es d e c i r , s i s e d a n l a s c o n d i c i o n e s

m a r g i n a l e s

3 . J . Haber mas ,

E r k e n n t n i s u n d nt eresse,

Francfort , 1968 y 1973.

4 . J . H a b e r m a s , Z u r R e k o n st r u k t i o n d e s H i s t or i s c h en M a t e r i a l i s m u s ,

Francfort ,

1976.

1 9 9

p r o p i c i a s

(como

e n e l c a s o d e l a e v o l u c i ó n s o c i a l ) — , o

b i e n

se

p r o d u c e n

«d e

m a n e r a

n a t u r a l »

(como

e n l a o n t o g é n e s i s ) . S o n

como

e s p e c i e d e e s t a d i o s « n a t u r a l e s » d e m a d u r a c i ó n d e u n

o r g a n i s m o ,

se a é ste i n d i v i du a l o

s o c i a l .

S u n o c on s e c u ci ó n n o

implica n e c e s a r i a m e n t e

qu e

h a y a n

q u e d a d o r e s i du o s de c o m u

n i c a c i ó n

d i s t o r s i o n a d a

o b l o q u e a d a — e n e l s e n t i d o d e u n a

« c o n c i e n c i a e r r a d a » q u e s e

h u b i e r a

h e c h o h a b i t u a l — , a u n

c u a n d o ,

p o r s u p u e s t o , p u e d a

e x i s t i r

alg ún

t i p o

d e c o n e x i ó n

t e n t a r

c r e a r l a s c o n d i c i o n e s q u e p e r m i t a n

r e a n i m a r l o

o ace le

r a r l o .

P a r a

e l p s i c o a n á l i s i s , e n c a m b i o , e l t e m a

c e n t r a l

es el

b l o q u e o d e l o g e n é t i ca m e n t e p o s t e r i o r p o r p a r t e d e l o g e n é ti

c a m e n t e p r e v i o .

A s í , s u p o n i e n d o q u e l a s e t a p a s d e d e s a r r o l l o

p r e s u p u e s t a s

p o r a m b a s c i e n c i a s s e a n c o m p a r a b l e s en t r e s í, s e

p o d r í a d e c i r q u e a l g u n a s


g e n é t i c a m e n t e t a r d í a s y

f o r m a l m e n t e

m a d u r a s e s t á n s i e n d o b l o q u e a d a s p o r p a t r o n e s

d e i n t e r a c c i ón y d e p e n s a m i e n t o p r e v i o s . E l p s ic o an á l i si s s e



causal e n t r e l a s r e s p e c t i v a s f o r m a s d e b l o q u e o . L a s f a s e s e v o

l u t i v a s

d e l a c o n c i e n c i a

m o r a l

o d e l a o r g a n i z a c i ó n

s o c i a l t a m

poco

s o n — s u p o n i e n d o q u e s e a p o s i b le d e m o s t r a r s u

e x i s t e n

c i a — f a s e s d e u n a c o m u n i c a c i ó n

d i s t o r s i o n a d a ,

s i n o f a s e s d e

re f le x i v i dad,

g e n e r a l i d a d e i n d i v i d u a c i ó n q u e s e h a n

d e t e r i o r a

d o . A p e s a r d e q u e l a s v i s i o n e s d e l m u n d o y l o s r i t u a l e s de

p u e b l o s p r i m i t i v o s p r e s e n t a n

r a s g o s q u e p a r e c e n s e r a n á l og o s

a l o s d e l as n e u r o s i s i n d i v i d u a l es , t a l a n a l o g ía s e v e d i s u e l t a e n

g r a n

p a r t e p r e c i s a m e n t e p o r e l e n f o qu e d e l a l ó g i ca

e v o l u t i v a ;

l o

g e n é t i c a m e n t e p r e v i o n o p u e d e s e r ,

como

t a l , « n e u r ó t i c o » o

« p a t o l ó g i c o » ; a l o s u m o , c a b r í a


a s í a u n a r e l a c i ó n

c o n f l i c t i v a

q u e s e d a e n t r e d i s t i n t a s e t a p a s d e l d e s a r r o l l o , es

d e c i r ,

a

a q u e l l a s

f o r m a s d e o r g a n i z a c i ó n

— p r o p i a s

d e l s u j e t o o

d e l a s o c i e d a d — e n l a s q u e c i e r t a s m a n e r a s d e

a c t u a r

y de

p e n s a r

g e n é t i ca m e n t e

a n t e r i o r e s

s o n

r e p r o d u c i d a s c o m p u l s i v a

m e n t e e n m a n e r a s de

a c t u a r

y d e p e n s a r g e n é t i c am e n t e p o s t e

r i o r e s .

D e a h í q u e e l

segundo t i p o

d e p r o c e s o s d e a p r e n d i z a j e

— es d e c i r , e s o q u e H a b e r m a s d e n o m i n a e m a n c i p ac i ón a

t r a

v é s d e l a a u t o r r e f l e x i ó n — s ó l o p u e d a s e r a d m i t i d o d o n d e p r e

v i a m e n t e h a y a n

t e n i d o

l u g a r

p r o c e s o s a n á l o g o s d e a p r e n d i z a j e

e n e l s e n t i d o de l a s t eo r í as g e n e t i c i s t a s . E l n e u r ó t i c o n o e s

a l g u i e n

q u e a ú n n o h a

a d q u i r i d o

d e t e r m i n a d a s habi l i d ad es

m o r a l - c o g n o s c i t i v a s ,

s i n o

a l g u i e n

q u e s e h a

v i s t o

i m p e d i d o d e

u n m o d o

p a r t i c u l a r p a r a

e j e r c e r l a s ; p o r

e l lo ,

e l h e c h o d e q u e

sepa q u e e s t á b l o q u e a d o n o c a m b i a m u c h o s u s i t u a c i ó n . L o s

p r o c e s o s d e d e s a r r o l l o

f r u s t r a d o s

o b l o q u e a d o s , t a l

como

los

c o n c i b e l a p s i c o l o g í a g e n e t i c i s t a , n o s o n , e n p r i m e r a l ínea,

p u n t o s de


u n a

c i e n c i a

c r í t i c a , s i n o

p a r a

u n d e s

a r r o l l o , o

b i e n

d e té cn icas pe d ag óg icas, o

b i e n

d e u n a i n c e n t i -

v a c i ó n

a p r o p i a d a ;

c u a n d o e l

d e s a r r o l l o n o r m a l

s e q u e d a

e s t a n

c a d o e n d e t e r m i n a d o e st a d i o , e l ún i c o r e c u r s o e f e c t iv o e s i n -

200

v ale d e l Y o a d u l t o y g e n é ti c am e n t e m a d u r o ,

p a r a

a n u l a r

re f le

x i v a m e n t e a q u e l l a s

c o e r c i o n e s q u e — a p e s a r d e la s c a p a c i d a

de s

f o r m a l m e n t e d i s p o n i b l e s —

d e b i l i t a n , p a r a l i z a n o m e n o s c a

b a n

a e st e Y o e n s u s fu n c i o n e s

s i n t e t i z a d o r a s .

N o

e s t o y

a f i r m a n d o

q u e l a r e la c i ó n e n t r e l a s t e o r ía s ps i c o a -

n a l ít i c a s y la s p s i co l ó g i c o -g e n é t i c a s s e e n c u e n t r e h o y , n i d e l e

j o s , c o m p l e t a m e n t e

a c l a r a d a ;

t a m p o c o p r e t e n d o q u e l o s d o s

t i p o s d e p r o c e s o s d e a p r e n d i z a je q u e a q u í h e

d i s t i n g u i d o

analí

t i c am e n t e n o s e co m p e n e t r e n d e

m a n e r a

c o m p l e j a . S í m e g u s

t a r í a , e m p e r o ,

d e s l i n d a r

r e c í p r o c a m e n t e a m b o s t i p o s d e t e o r í a

— t a l como H a b e r m a s

l o s h a c a p t a d o — j u n t o c o n s u s m ú lt i

pl es p l a n t e a m i e n t o s y m o d e l o s . E s t e d e s li n d e i m p o n e l a n e c e

s i d a d

d e c ü s t i n g u i r , a l m e n o s a n a l í t i c a m e n t e , e n t r e d o s c o n

c e p t o s d i f e r e n t e s d e r a c i o n a l i z a c i ó n p r á c t i c a , a m b o s

u t i l i z a d o s

p o r

H a b e r m a s :

e l

primero

s e r e f i e r e a l a c o n s e c u c i ó n d e n u e

v o s e s t a d i o s d e d e s a r r o l l o y , c o n

e l lo ,

a l a f or m a c i ó n d e n u e v a s

h a b i l i d a d e s

m o r a l - co g n o s c i t i v a s ( a sí

como

d e n u e v o s

p r i n c i

p i o s d e o r g a n i z a c i ó n ) ; e n e s t e c a s o , l o s e s t a d i o s e v o l u t i v o s s o n

c a r a c t e r i z a b l e s m e d i a n t e l a s c o r r e s p o n d i e n t e s d e s c r i p c i o n e s

f o r m a l e s

de

e s t r u c t u r a s .

E l segundo c o n c e p t o d e

r a c i o n a l i z a

c i ó n p r á c t i c a s e r e f i e r e a l a e l i m i n a c i ó n d e o b s t á c u l o s a l a c o

m u n i c a c i ó n , y a l a s u p r e s i ó n d e c o e r c i o n e s i n c o n s c i e n t e s

en el

nivel de h a b i l i d a d e s y

p r i n c i p i o s

d e o r g a n i z a c i ón q u e y a h a n

s i d o

a l c a n z a d o s ( fo r m a l m e n t e ) ; a

d i f e r e n c i a

d e l o q u e s u c e d e

c o n e l

p r i m e r

t ipo d e p r o c e s o s d e a p r e n d i z a j e , p a r a e ste se

g u n d o t i po

n o p u e d e n d a r s e

—eso

e s a l m e n o s l o q u e y o d e

f e n d e r é — « o b j e t i v o s f i n a l e s » e n e l s e n t i d o d e e s t r u c t u r a s f o r

m a l m e n t e c a r a c t e r i z a b l e s .

L o s

do s m o d e l o s d e r a c i o n a l i z a c i ó n p r á c t i c a r e c i é n e s b o z a

d o s s o n a p l i c a b le s e n l a c o n s t r u c c i ó n

e x p l i c a t i v a

d e u n a

p o s i

b le t r a n s i ci ó n e n t r e l a s o c i e d a d

c lasi sta

c a p i t a l i s t a y u n a s o ci e -

2 0 1

d a d

« s i n c l a se s » . S i s e e n t i e n d e e s t a t r a n s i c i ó n s e g ú n e l m o d e

l o

d e u n p r o c e so

e m a n c i p a t o r i o p o s i b i l i t a d o

a t r a v é s d e l a d i

s o l u c i ó n re f le x i va d e l a c o n c i e n c i a e r r a d a , s e p u e d e c o n t a r c o n

la

b a s e de u n


y a

i n s t i t u c i o n a l i z a d o

e n l a s o c i e

d a d

c a pita l is ta , es d e c i r , e n l a r e p ú b l i c a

b u r g u e s a .

N o s e

e s t a

r ía o b l i g a d o e n t o n c e s a d e m o s t r a r l a p o s i b i l i d a d d e u n n u e v o

p r i n c i p i o

d e o r g a n i z a c i ó n a ú n p o r

r e a l i z a r

(e s

d e c i r ,

d e u n e s

t a d i o

t o d a v ía n o a l c a n z a d o d e l a e v o lu c i ó n

s o c i a l ,

e n e l s e n t i d o

q u e ,

d e n t r o d e l o s l í m i t e s d e l

u n i v e r s a h s m o

j u r í d i c o b u r g u é s ,

s u p e r a

c o n c r e c e s, a l m e n o s p o t e n c i a l m e n t e , l a

m o d a l i d a d

b u r g u e s a de l

u n i v e r s a l i s m o .

A u n b a j o l a s c o n d i c i o n e s d e u n a

d e m o c r a c i a

c o n s t r e ñ i d a p o r e l

s i s t e m a

b u r g u é s - p a r l a m e n t a r i o ,

p o d r í a s e r y a

a d e l a n t a d a

— a u n q u e n o

p r e f i g u r a d a

e n t o d o s

su s de tal le s—

u n a f o r m a d e o r g a n i z a c i ó n

s o c i a l

l i b r e d e las

a t a d u r a s

d e l

p a r l a m e n t a r i s m o

b u r g u é s , e n l a

c u a l

e l

p r i n c i p i o

d e l a a u t o d e t e r m i n a c i ó n d e m o c r á t i c o - r e p u b l i c a n a

i n f o r m a r a

s o c i a l .



d e l a ló g i c a d e l a e v o l u c i ó n ) , o a l m e n o s a

p r e s u p o n e r

u n p r i n

c i p i o

s e m e j a n t e . L a

co r r e s p o n d i e n t e

t e o r í a

s o c i a l

p o d r í a p r o c e

d e r

de

m a n e r a

« c r í t i ca » ( n e g a t i v a ) p o r q u e es t a r ía p a r t i e n d o

d e sd e la

p l a t a f o r m a

d e u n


y a

i n s t i t u c i o n a l i za d o ,

c o n m i r a s

a

i n i c i a r

d e sd e

e l l a

p r o c e s o s d e

e s c l a r e c i m i e n t o

c u

y o s r e s u l t a d os p r á c t i co s n o t e n d r í a p o r q u é

a n t i c i p a r

t e ó r i c a

m e n t e .

S i es t a t e o r ía l l eg a s e a p r o m o v e r n u e v a s fo r m a s d e

l i

b e r t a d ,

l o h a r í a e n e l s e n t i d o e n q u e l o h a c e e l n e u r ó t i c o : e n e l

f o n d o s e g u i r í a n a c e c h a n d o l a s

i n h i b i c i o n e s

p a l p ab l e s d e u n a

v i d a q u e , e n s u f o r m a u n i v e r s a l i s t a d e o r g a n i z a c i ó n , s e n o s

esc apa.

S i , e n c a m b i o , se p a r t e d e l s e g u n d o m o d e l o , e s d e c i r , el de

u n a

r a c i o n a l i z a c i ón p r á c t i c a a t r a vé s d e l l o g r o d e u n n u e v o

e s t a d i o

d e d e s a r r o l l o ( de u n n u e v o

p r i n c i p i o


s oci al) ,

e n t o n c e s e l v e r d a d e r o p r o b l e m a d e l a t e or í a

s o c i a l

d e ja

d e s e r e l a n á l i s i s d e l a c o n c i e n c i a

e r r a d a , p a r a

c o n v e r t i r s e e n

la i n d a g a c i ó n s o b r e

a q u e l l a s e s t r u c t u r a s

s i s t é m i c a s y t e n d e n

c i a s

qu e i n h i b e n ( o f a v or e c e n ) u n a t r a n s i c i ó n y a

a r t i c u l a b le

e n

t é n n i n o s d e l a l ó g i c a

e v o l u c i o n i s t a .

E l t e o r i z a d o r f o r m u l a ,

b a j o

estas c i r c u n s t a n c i a s ,

l a ún i c a s o l u c i ó n q u e , t e n i e n d o e n c u e n t a

lo s p r o b l e m a s s i s t é m i c o s e x i s t e n t e s , c a b r í a c a l i f i c a r d e « n o r

m a l » ( o s e a , l a ú n i c a a d e c u a d a d e s d e e l p u n t o d e

v i s t a

p r á c t i

c o ), u n a so l u c i ó n e n l a q u e l a s d e f i c i e n c i a s y c o n t r a d i c c i o n e s

d e l p r i n c i p i o

v i g e n t e de o r g a n i z a ci ó n d e l a s o ci e d a d s o n s u p e

r a d a s

m e d i a n t e u n a t r a n si ci ón

h a c i a

e l

p r i n c i p i o

de

o r g a n i z a

c i ó n d e n i v e l

i n m e d i at a m e n t e s u p e r i o r

e n l a e s c a l a d e l a l ó g i c a

e v o l u c i o n i s t a .

S i es t e

f u e r a

e l c a s o , e l t e o r i z a d o r e s t a r í a

a n t i c i

p a n d o l a i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n d e u n a f o r m a d e u n i v e r s a h s m o

l i b r e

d e las

l i m i t a c i o n e s ,

i n h i b i c i o n e s

y c o n t r a d i c c i o n e s d e l a

m o d a l i d a d

b u r g u e s a d e u n i v e r sa h s m o. Y a l h a c e r l o , p o d r í a r e

m i t i r s e , a l i g u a l q u e e l r e v o lu c i o n a r i o , a u n a c o n c i en c i a m o r a l

2 0 2

tod os los aspe ctos d e la v i d a

P a r e c i e r a ,

p u e s , q u e a m b o s m o d e l o s d e t r a n s i c i ó n

— a l

m e

n o s ,

t o m a d o s p o r s e p a r a d o — s o n

i n s u f i c i e n t e s .

V o y a

t r a t a r

de

m o s t r a r

s u c e s i v a m e n t e l o s p r o b l e m a s qu e

s u r g e n

c u a n d o s e

p a r t e d e u n o s ó lo d e e l los , c o n e l

objeto

d e a b o r d a r de s p u é s l a

c u e s t i ón d e s i t a l e s p r o b l e m a s se p u e d e n

o b v i a r , como

cabría

e s p e r a r , combinando

l o s d o s m o d e l o s .

D a r é a c a d a m o d e l o u n n o m b r e q u e r e f le j e s u r e s p e c t i v o

o r i g e n t e ó r i c o ; a s a b e r , l o s l l a m a r é e l « m o d e l o - F r e u d » y e l

« m o d e l o - P i a g e t » . S o b r e e l

m o d e l o - F r e u d

c a b e d e c i r l o

s i g u i e n

t e: c u a l q u i e r a

p u e d e d a r s e c u e n t a d e q u e l a a n a l o g í a e n t r e

u n p r o c e s o d e e m a n c i p a ci ó n l o g r a d o p s i co a n a l ít i c a m e n t e y u n

p r o c e s o d e e m a n c i p a c i ó n

s o c i a l

a l c an z a d o p o r m e d i o d e u n

e s c l a r e c i m i e n t o i n d u c i d o

t e ó r i c a m e n t e t i en e u n a l ca n c e m u y

l i m i t a d o . M e n c i o n a r é a l g u n a s d i f e r e n c i a s : e n e l m o d e l o - F r e u d

( a h o r a

t o m a d o

l i t e r a l m e n t e )

e l a u t o c o n o c i m i e n t o de u n s u j et o

a c t u a n t e

i m p l i c a l a a s i m i l a c i ó n d e s u p a s a d o , l a c o n c i e n t i z a -

c i ó n d e l o s

deseos

y m o t i v o s

p e r s o n a l e s ,

y, simultáneamente, l a

r e e st r u c t u r a c i ó n d e é s t os m e d i a n t e u n a

n u e v a

i n t e r p r e t a c i ó n .

I m p l i c a ,

a d em á s , u n a am p l i a ci ó n d e l a

fu e r z a s i n t e t i z a d o r a

d e l

Y o ,

q u e c o n s i s t e , p o r u n l a d o , e n l a i n t e g r a ci ó n i n c o a c c i o n a d a

de

i m p u l s o s i n s t i n t i v o s

q u e a n t e s es t a b a n

d e s p e r d i g a d o s ,

se

i n

h i b í a n y m e z c l a b a n r e c í p r o c a m e n t e d e

m a n e r a

c o n f u s a , o h a

b í a n s i d o a g r u p a d o s p o r l a

f u e r z a ;

y , p o r o t r o l a d o , e n l a f o r

m a c i ó n d e u n a

v o l u n t a d

q u e l e

p e r m i t a

a l s u j e t o

a r m o n i z a r

u n a r e a l i d a d

c o n t i n g e n t e c o n u n p r o y e ct o d e s í m i s m o q u e s ea

c o h e r e n t e s i n p o r e l lo c a e r e n e l a u t o e n g a ñ o ; d i c h o e n p o ca s

p a l a b r a s ,

c o n s i s t e e n l a c a p a c i d a d de

a u t o d e t er m i n a r s e

y a u t o -

e x p r e s a r s e . E s t e

p r o c e s o d e

a p r e n d i z a j e ,

q u e n o e s s ó l o c o g

n o s c i t i v o , representa u n a e m a n c i p a ci ó n c o n r e s p e ct o a c o a c c i o

n e s s o l a p a da s y e s p o n t á n e a m e n t e a c t u a n t e s . P e r o n o s e p u e d e

203

d e t e r m i n a r p o r a d e l a n t a d o c u á l s e r á e l c o n t e n i d o c o n c r e t o d e

u n a

v o l u n t a d q u e l og r e

t al

g r a d o d e a cu e r d o co n s i g o

m i s m a .

E n e l ca s o d e l a s i d e o lo g í as , e n c a m b i o , e l c o n o c i m i e n t o

a l c a n z a d o p o r r e f l e x i ó n no e q u i v a l e a u n a e m a n c i pa c ió n . L a

e m a n c i p a c i ó n s e n a m á s b i e n l a r e e s t r u c t u r a c i ó n e x i t o s a d e l

a p a r a t o institucional, es

d e c i r ,

d e l a r e l a c i ó n s o c i a l entre l o s

i n d i v i d u o s . N o e s lí c i t o i n t r o d u c i r a q u í , como l l e g ó a h a c e r l o

L u k á c s , u n « s u p e r -s u j e t o » s o c i a l ,

p a r a

e l

c u a l

h a b r í a n d e c o i n

c i a l e l e s c l a r e c i m i e n t o p r o v e n i e n t e d e l a t e o r í a s e c o n v i e r t e e n

p u n t o d e c r i s t a l i z a c i ó n d e p r o c e s o s e n l o s q u e deberían c o n v e r

g e r e l a u t o c o n o c i m i e n t o y l a t r a n s fo r m a c ió n d e l a p r a x i s y de

la e x p e r i e n c i a . Cuando s e p o n g a e n m a r c h a u n c o r r e s p o n d i e n

t e p r o c e s o d e e m a n c i p a ci ó n , s e d e s ar r o l la r á n r e l a c i o n e s m á s

r a c i o n a l e s

y t r a n s p a r e n t e s e n t r e lo s i n d i v i d u o s e s c l a r e c i d o s , é s

t o s d i r i g i r á n s u

p r a x i s h a c i a

l a p la s m a c i ó n d e t a l e s r e l a c i o n e s

e n l a o r g a n i z a c i ón d e l c o n j u n t o d e l a s o c i e d a d , y l a s a n t i c i p a



c i d i r

l a i n t u i c i ón c e r t e r a y l a e m a n c i p a c i ó n . L a s i d e o l o g í a s se

h al l an

i n s e r t a s

e n


s o c i a l e s y s e r e p r o d u c e n a t o d o

l o l a r g o y a n c h o d e é st a s; s o n u n a i lu s i ó n s o c i a l m e n t e n e c e s a

r i a . L a e l i m i n a c i ó n c r í t i c a d e e s t a i l u s i ó n en cuanto m e r a i l u

s i ó n s ó l o e s v i a b l e e n e l e l e m e n t o d e l a r e f l e x i ó n i n d i v i d u a l

( f i l o s ó f i c a ) . P e r o e l q u e l a i l u s i ó n i d e o l ó g i c a s e a d i s u e l t a p o r

m e d i o

d e l a r e f l e x i ó n n o

a n u l a

a u t o m á t i c a m e n t e s u c a p a c i d a d

d e

i n c i d i r

s o c i a l m e n t e , a s í como t a m p o c o l a m e r a p r e s e n t a

c i ó n d e a r g u m e n t o s d e s p e ja t o d o a u t o e n g a ñ o ( e n l a a ce p c i ón

q u e e l p s i co a n á l i s i s le c o n c e d e a e s t e t é r m i n o ) . E n e l c a s o d e

la s i d e o l og í a s , s i n e m b a r g o , l a s « r e t i c e n c i a s » s e e s c o n d e n , p o r

d e c i r l o a s í , e n l a s p r o p i a s e s t r u c t u r a s so c ial es, así como e n l a s

a c r i t u d e s ,

m o t i v a c i o n e s ,


y m o d o s d e c o m p o r

t a m i e n t o

q u e é s t a s n o p u e d e n m e n o s d e r e p r o d u c i r

por do

quier. P e r o a u n q u e u n a a lt e r a ci ó n d e l a s


i n s t i t u c i o

n a l e s n o s e a p e n s a b l e sin u n a t r a n s f o r m a c i ón s i m u l t án e a d e

l o s m o d o s d e c o m p o r t a m i e n t o , d e l a s a c t i t u d e s y d e l a s m o t i

v a c i o n e s v i g e n t e s ( e n u n a p a l a b r a , s i n u n c a m b i o e n la r e l a

c i ó n d e l o s i n d i v i du o s c o n s i g o m i s m o s y c o n l o s d e m á s ) , c o n t i

n u a m o s s i t u a d o s f r e n t e a p r o c e s o s c a t e g o r i a l m e n t e d i s t i n t o s ,

s e g ú n s e a l o q u e h a y a qu e

e f i m i n a r

m e d ia n t e u n a

p r a x i s

d e v e

n i d a

t r a n s p a r e n t e :

o

b i e n

l a

v i o l e n c i a

d e c o a c c i o n e s s o c i a l e s

i n t e r n a l i z a d a s , q u e d e s d e e l p a s a d o e x t i e n d e n su s r a m i f i c a c i o

n e s

h a s t a

h o y , o

b i e n

l a

v i o l e n c i a

d e c o a c c i o n e s s o c i a le s m a t e

rializadas

e n i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s y r e f l e ja d a s e n e l p l a n o i n

t e r s u b j e t i v o .

E n e l p r i m e r c a s o , p o r e x p r e s a r l o a s í, l o d e t e r m i

n a n t e

s e r ía l a s u p e r a c i ó n d e u n a d i s t o r si ó n d e l l e n g u a j e

p r i v a

d o s o b r e e l t r a s f o n d o de u n l e n g u a j e p ú b l i co e f e c t i v a o p r e s u

m i b l e m e n t e o p e r a t i v o ; e n e l s e g u n d o , l a r e s t a u r a c i ón d e u n

o r d e n d e n t r o d e l p r o p i o l e n g u a j e p ú b l i co .

D i c h o d e o t r o m o d o : e n l o s p r o c e s o s d e e m a n c i p a c i ó n s o -

2 0 4

r á n y a e n s u s p r o p i o s e s q u e m a s d e p l a n i f i c a c i ó n . P e r o e s t o

s i g n i f i c a

q u e , a l

c o n t r a r i o

d e l o q u e s u c e d e c o n u n p r o c e s o d e

c u r a c i ó n p s i c o a n a l ít i c o , u n a m e j o r a u t o c o m p r e n s i ó n d e l os

a g e n t e s i n d i v i du a l e s q u e s e a e l

r e s u l t a d o

d e u n e s c l a r e c i m i e n t o

t e ó r i c o i m p l i ca r á a l a v e z u n c o n o c i m i e n t o a c e r c a d e a q u e l l os

c a m b i o s

e s t r u c t u r a l e s

d e l a s o c i e d a d q u e s o n e m p í r i c a m e n t e

vi able s

y n e c e sa r i o s d e sd e u n p u n t o d e

v i s t a

p r á c t i c o ; c a m b i o s

q u e d e b e n h a b e r o c u r r i d o y a p a r a q u e l a

n u e v a

a u t o c om p r e n

s i ó n s e d e c a n t e , p o r d e c i r l o a s í , e n e s t r u c t u r a s s o c i a l e s n o m e

n o s n o v e d o s a s , s e c o n s o l i d e y , d e e s a f o r m a , p u e d a r e d u n d a r

e n

u n a e m a n c i p a ci ó n g e n u i n a .

L a i n t u i c i ó n

c e r t e r a

p r o v i s t a p o r l a t e o r í a e s , p o r

c o n s i

g u i e n t e ,

t a n t o u n c o n o c i m i e n t o r e fl e xi v o ( a ce r c a d e m i

s i t u a

c i ó n , d e l a s c o a c c i o n e s q u e m e

l i m i t a n ,

d e m i s i n t e n c i o n e s ,

etc . ) como u n c o n o c i m i e n t o t e ó r i c o - s o c i a l s o b r e l a s

p o s i b i l i d a

d e s d e , y l a s n e c e s i d a d e s p r á c t ic a s e x i g i d a s p o r , u n a r e e s t r u c

t u r a c i ó n d e l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s . D e a h í q u e l a d i ve rsi dad,

p r e s e n t e

e n e l m o d e l o - F r e u d , e n t r e l a t e o r í a y l a s i n t e r p r e t a c i o

n e s q u e s e r e f i e r e n a i n s t a n c i a s pa r t i c u l a r e s n o t e n g a u n co r r e

l a t o e x a c t o e n e l c a s o d e l a t e o r í a s o c i a l ; l a t e o r í a es l a

i n t e r

p r e t a c i ó n d e u n a s i t u a c i ó n h i s t ó r i c a c o n c r e t a ( u n v e h í c u l o d e

a u t o c o n o c i m i e n t o )

y a l m i s m o t i e m p o u n c o n o c i m i e n t o ob j et i

v o a c e r c a de l o s p r o b l e m a s s i s t ém i c o s y d e l a d i r e c c i ó n e n q u e

e s p o s i b l e s o l u c i o n a r l o s . E s t a s d o s o p e r a c i o n e s d e l a t e o r í a

s o n , s i n e m b a r g o,

i n s e p a r a b l e s:

e l a c i e r t o d e l a c r í t i c a n o e s

i n d e p e n d i e n t e d e l a c i e r t o d e l o s e l e m e n t o s t e ó r i c a m e n t e hipo

téticos.

S i s e p r e s u p o n e l a v e r d a d d e l a t e o r í a , e l a u t o c o n o c i

m i e n t o q u e l o s a g e n t e s i n d i v i d u a l e s a d q u i e r e n g r a c i a s a ella

p r e f i g u r a u n o s o b j e t i v o s y u n a t a r e a po l í t ic a f inales (e s de c i r ,

u n

d e t e r m i n a d o c o n t e n i d o de l a

v o l u n t a d ) ;

p e r o s i l a t e o r í a e s

falsa, m a l p o dr á c o n d u c i r a u n v e r d a d e r o a u t o c o n o c i m i e n t o d e

2 0 5

lo s

i n d i v i d u o s .

D e a h í q u e s ó l o u n a

p r a x i s

e x i t o s a , u n i d a a l a

e m a n c i p a c i ó n y t r a n s f o r m a c i ó n d e l a s o c i e d a d ,

p e r m i t a

e sta

b l e c e r s i l a t e o r í a es o no v e r d a d e r a . S e t r a t a d e l c u r i o s o f en ó

m e n o d e u n a u t o c o n o c i m i e n t o « h i p o t ét i c o »: e l ac i e r t o d e l a i n

t u i c i ó n

a d q u i r i d a r e f l e x i v a m e n t e

d e p e n d e d e l a c i e r t o d e l a s a n

t i c i p a c i o n e s . P e r o es t a

e st r u c t u r a d i f i e r e

r a d i c a l m e n t e d e l a d e l

m o d e l o f r e u d i a n o ;

m i e n t r a s

q u e e n é s t e l a i n t u i c i ó n c e r t e r a

c o i n c i d e

c o n l a e m a n c i p a c i ó n , d e b i d o


a q u e « i n

l a n t a r a a l a s u p e r a c i ó n d e l a c o a c c i ó n , o - f u e r a d e s d e s i e m p r e ,

p o r

as í

d e c i r l o ,

u n a i n t u i c i ó n

c e r t e r a

a c e r c a d e l a

s u p e r a b i l i -

d a d

d e c o a c c i o n e s ; d e a h í q u e

v a y a

a c o m p a ñ a da i n d e f e c t i b l e

m e n t e d e u n m o m e n t o h i p o t ét i c o.

A h o r a

s e c o m p r e n d e r á p o r q u é u n a t e o r ía

s o c i a l

c r í t ica d e

fil iación

m a r x i a n a

t i e n e q u e s e r , a u n t i e m p o , c r ít i c a i d e o ló g i

c a y t e o r í a a c e r c a d e l o s p r o b l e m a s s i s t é m i c o s s o c i a l e s y d e

su s

p o s i b l e s s o lu c i o n e s . L a

d i f i c u l t a d

n o r e s i d e e n q u e l a t eo r ía



t u i c i ó n c e r t er a »

significa

lo mismo q u e r e e s t r u c t u r a c i ó n ( e s d e

c i r ,

q u e t r a n s f o r m a c i ón

práctica),

e n e l c a s o d e l a t e o r í a

soc i al

s u b s i s t e

u n a

d i v e r s i d a d

e n t r e l a i n t u i c i ó n

c e r t e r a

y l a

e m a n c i

p a c i ó n ; e l l o i n d i c a, e m p e r o , q u e l a c e r t e z a d e l a in t u i c i ón p e r

m a n e c e

h ipoté t ica

h a s t a

t a n t o n o

h a y a

t e n i d o

l u g a r

l a

e m a n c i

p a c i ó n , y q u e , p o r

t a n t o ,

« i n t u i c i ó n c e r t e r a » a s u m e a q u í u n

s i g n i f i c a d o

e s t r u c t u r a l m e n t e d i s t i n t o

d e l q u e l e

a s i g n a

e l m o -

d e l o - F r e u d ;

n o p o s e e , e n e f e c t o , e l m i s m o s e n t i d o d e

a p r o p i a

c i ó n

re f le x i va

d e l o s m o m e n t o s « e s c i n d i d o s» d e u n e n t o r n o

v i t a l , n i t a m p o c o , consecuentemente, e l d e u n a t r a n s f o r m a c i ó n

p r á c t ic a d e lo s s u j e t o s . E n e l m o d e l o f r e u d i a n o n o s e

p l a n t e a

l a c u e s t ió n d e s i u n e s t a do

a n t i c i p a d o

de

l i b e r t a d

e s o n o v i a

b l e ,

o s i e l c o n c e p t o d e a u t o n o m í a r e s p e c t i v a m e n t e

u t i l i z a d o

e s o n o

idóneo;

t o d a e l i m i n a c i ó n

re f le x i va

d e u n a c o a cc i ó n

p r e

v i a m e n t e

d e s c o n o c i d a s e a b o n a e n l a c u e n t a d e l a

e m a n c i p a

c i ó n ; e l p s i c o a n a l i z a do n o

a v i s o r a ,

e n e l

i n s t a n t e

d e l l o g r o d e

la

i n t u i c i ó n

c e r t e r a ,

u n a

f u t u r a

c o n f i g u r a c i ó n d e s u a p a r a t o

p s í q u i c o ; m á s

b i e n

v e a l g o c o n c l a r i d a d , l o

c u a l

le

p e r m i t e

l i b e r a r s e

d e c o a c c i o n e s y a m p l i a r l o s h o r i z o n t e s d e s u Y o ( s i n

q u e p o r e l l o t e n g a q u e

e x i s t i r

u n « i d e a l» ). E n e l ca s o d e l a

t e o r í a

s o c i a l ,

e n c a m b i o , l a p r e g u n t a a c e r c a d e s i l o q u e e s t á

e n j u e g o e s r e a l m e n t e u n a i n t u i c i ón c e r t e r a n o s e p u e d e d e s

v i n c u l a r

d e la

p r e g u n t a

a c e r c a d e l a c i e r t o d e l a a n t i c i p a c i ó n d e

u n a

f o r m a


s o c i a l f u t u r a .

L a c u e s t i ó n s o b r e l a

e rrad icabüid ad d e c i e r t a s c o a c c i o n e s n o s e p u e d e

d e c i d i r

a

priori

e n

n i n g u n o

d e l o s d o s c a s o s . P e r o e n e l

m o d e l o - F r e u d ,

l a

i n t u i c i ó n c e r t e r a es sinónima d e s u p e r a c i ó n d e c o a c c i o n e s : c o

n o c i m i e n t o

y e m a n c i p a c i ó n f o r m a n u n t o d o . E n e l c a so d e l a

t e o r í a

s o c i a l ,

e n c a m b i o , s ó l o l a s u p e r a c i ó n d e l a s c o a c c i o n e s

p e r m i t e

d e t e r m i n a r

e n ú l t i m o t é r m i n o s i a l g o e r a o n o u n a

i n t u i c i ó n

c e r t e r a ;

s u c e d e

como

s i l a i n t u i c i ó n

c e r t e r a

se ad e -

206

h a y a

de

p e r s u a d i r

a l o s p o t e n c i a l e s

p r o t a g o n i s t a s

d e la

r e v o l u

c i ón , s i n o e n q u e d eb e g e n e r a r u n c o n o c i m i e n t o o b je t i v o a c er

c a

d e las


s o c i a l e s y d e s u p o s i b l e t r a n s f o r m a c i ó n ;

l o

caracte ríst ico aqu í e s, por

t a n t o ,

l a c o n e x i ó n q u e s e d a en t r e

la

i n t u i c i ó n

re f le x i va

y e l c o n o c i m i e n t o o b j et i v o , d o n d e s ó l o l a

p r a x i s

e x i t o s a p o d r á c o r r o b o r a r e l a c i e r t o d e

una y otro.

T o d o

e l l o p e r m i t e

c o n c l u i r

q u e e l m o d e l o - F r e u d n o

b a s t a

p a r a c a

r a c t e r i z a r

a d e c u a d a m e n t e e l c o n t e n i d o y l a f u n c i ó n d e u n a

te oría

s o c i a l

c r í t i c a e n r e l a c i ó n a p r o c e s o s d e e m a n c i p a c i ó n

s o c i a l ,

n i t a m p o c o , p o r e n d e , l a

n a t u r a l e z a

d e e s t o s m i s m o s

p r o c e s o s d e e m a n c i p a c i ó n .

D e

o t r a p a r t e ,

t a m b i é n e l m o d e l o -P i a g e t , t o m a d o p o r s í

m i s m o ,

r e s u l t a i n s u f i c i e n t e ,

y a q u e n o c o n s i g u e

e x p l i c a r

l a r e

s i s t e n c i a

q u e t o d o p r o c e s o d e e s c l a r e c i m i e n t o

s u s c i t a

y q u e

t i e n e s u r a í z e n l a s


s o c i a l e s y e n l a ló g i c a i n h e r e n t e

al

p r o g r e s o

s o c i a l . D i c h o

b r e v e m e n t e , e n e s t e m o d e l o n o h a y

c o n c i e n c i a e r r a d a ,

s i n o s ó l o « s u b d e s a r r o l l a d a » . T o d o p a r e c e ,

p u e s ,

a p u n t a r

a l a co n v e n i e n c i a d e c o m b i n a r a m b o s m o d e lo s ;

al

m e n o s , e s t a e s l a o p c i ó n n a t u r a l s i s e q u i e r e

s e g u i r

s i e n d o

fiel a l a s i n t e n c i o n e s b ás i c as d e l a t e o r í a m a r x i a n a . L a c o n

c i e n c i a

e r r a d a

r e p r o d u c i d a p o r l a s


soc iale s se ría,

a sí , u n a de l a s c au s a s d e q u e p e r m a n e z c a b l o q u e a d a l a

t r a n s i

c i ó n

h a c i a

u n

p r i n c i p i o


p o s t c a p i t a l i s t a

( t r a n

s i c i ó n « i n m i n e n t e » s e g ú n l a l ó g i c a d e l a e v o l u c i ó n y

viable

t a n

t o d e sd e u n p u n t o d e v i s t a o b j e t i v o

como

s u b j e t i v o ) . U n e n f o

qu e

como

e l a q u í p r o p u e s t o p e r m i t i r í a r e s c a t a r l a c o n c e p c i ó n

m a r x i a n a ,

t a n

e v o l u c i o n i s t a como

d ialé ct ica, d e la t ran sic ión

d e s d e l a s o c i e d a d

c a p i t a l i s t a h a c i a

u n a s o c i e d a d s i n c l a s e s , e

i n c o r p o r a r a l a v e z e l r a s g o

a n t i - o b j e t i v i s t a

d e l a p r i m e r a t e o

r í a cr í t i c a , c o n f i r m a n d o e l én f a s i s q u e é s t a p o m a e n l a

discon

tinuidad

q u e s e d a e n t r e l a s o c i e d a d

a l i e n a d a

y l a

e m a n c i p a d a ;

207

l a e m a n c i p a c i ó n v e n a r í a a d e p e n d e r , a s í , d e l e s c la r e c i m i e n t o y

d e l a

v o l u n t a d

d e los

i n d i v i d u o s

p a r a d i s o l v e r e l e n t r a m a d o

o b n u b i l a n t e d e l p r o g r e s o

s o c i a l .

( E n p r i n c i p i o, e s t e p a s o p u e d e

d a r s e

e n

c u a l q u i e r

m o m e n t o , p e r o n a d i e e s c a p a z d e fijar c o n

c e r t e z a

e l d ía o la

h o r a

d e s u o c u r r e n c i a . ) S e a r r o ja r ía , a de

m á s , u n a n u e v a l u z s ob r e l a i n t e r c o n e x i ó n , t a n c ar a c t er í st i c a

p a r a

l a t e o r ía m a r x i a n a , e n t r e el

m a t e r i a l i s m o

h i s t ó r i c o , l a c r í

t i c a i d e o l ó g i c a y l a t e o r í a d e l

s i s t e m a

c a p i t a l i s t a : tod as e stas

p a r t e s

o

i n s t a n c i a s

d e l a t e o r í a v e n d r í a n a s e r

i n d i s p e n s a b l e s

tinuum e v o l u c i o n i s t a

como

e l q u e , t o d a v í a p a r a M a r x , u n í a a

la

h i s t o r i a d e l a a l i e n a c i ó n y d e l p r o g r e s o c o n e l r e i n o d e l a

l i b e r t a d — , l a i m p la n t a c i ó n d e u n a r e pú b l ic a d e c o n s e j o s t a m

poco

e s c o n c e b i d a p o r

H a n n a h A r e n d t como

d i s o l u c i ó n t e ó r i

c a m e n t e

a n t i c i p a b le

d e u n c o n g l o m e r a d o d e pr o b l e m a s ú n i co s

e n

e l

d e v e n i r

h u m a n o e h i s t ó r i c a m e n t e a g u d i z a d o s , s i n o

como

el p r o c e d e r d e

i n d i v i d u o s

q u e h a n s i d o g a n a d o s

p a r a

l a a c c i ó n

c o o p e r a t i v a ,

u n p r o c e d e r q u e e n

p r i n c i p i o

s e e n c u e n t r a a l a l

c a n c e d e c a d a é p o c a y q u e s e c o n t r a p o n e a l a t e n d e n c i a f a ta



p o r i g u a l

p a r a d e t e r m i n a r

t e ó r i ca m e n t e e l locus h i s t ó r i c o d e l a

s o c i e d a d

a c t u a l .

LT L a sociedad em ancipada

1 . H a s t a

a h o r a

h e

p a r t i d o

d e l a h i p ó t e s i s p r á c t i c a ,

c e n t r a l

p a r a l a t r a d i c i ó n m a r x i s t a , d e q u e e l

c a p i t a l i s m o

p u e d e s e r

c o m p r e n d i d o

y

a n a l i z a do

a l a l u z d e u n a

n u e v a f o r m a

d e o r g a

n i z a c i ó n d e l a s o c i e d a d q u e h a b r á d e i m p o n e r s e h i s t ó r i ca m e n

t e,

y d e q u e p o d e m o s


a l a s o c i e d a d

f u t u r a

r e s p e c

t i v a

como

u n a s o c i e d a d « l i b e r a d a » , « s i n c l a s e s » y « o r g a n i z a d a

r a c i o n a l m e n t e » .

E s t a

e s u n a

i d e a

e n l a q u e s i e m p r e h a n

c o i n

c i d i d o m a r x i s t a s

o r t o d o x o s ,

a n a r q u i s t a s

y

t e o r i z a d o r e s

c r í t icos,

s i n i m p o r t a r

cu ále s

h a y a n

s i d o s u s d e s a c u e r d o s s o b r e l a r e l a

c i ó n e n t r e l a s o c i e d a d p r e s e n t e y l a f u t u r a , o c o n r e s p e ct o a l

p r o b l e m a

d e l a t r a n s i c i ón e n t r e u n a a

o t r a . U n a

i d e a

s i m i l a r se

e n c u e n t r a

i n c l u s o e n u n a

a n a r q u i s t a

c o n s e r v a d o r a

como

H a n -

n a h A r e n d t ; e n s u l i b r o s o b r e l a s r e v o l u c i o n e s c o n t e m p o r á

n e a s ,

5

e s t a

a u t o r a

h a i n t e n t a d o d e m o s t r a r qu e l a s i n i c i a t i v a s

— r e e m p r e n d i d a s u n a y

o t r a

v e z , p e r o s i e m p r e m a l o g r a d a s —

p a r a l o g r a r

u n a r e p ú b l i c a d e m o c r á t i c o - r a d i c a l d e c o n s e j o s

c o n s t i t u y e n

e l n ú c l e o a u t é n t i c a m e n t e

r e v o l u c i o n a r i o

d e t o d o s

lo s

t r a s t o r n o s s o c i a l e s m o d e r n o s . D e

m a n e r a

p a r e c i d a

a

como

o c u r r e ,

p o r c i e r t o , e n B e n j a m ín

— q u i e n ,

e n t r e lo s t e o r i z a d o r e s

q u e s e

s i t u a r o n

e n e l c í r c u l o d e l

m a t e r i a l i s m o

h i s t ó r i c o , f u e e l

q u e m á s d e c i d i d a m e n t e s e d e s em b a r a z ó d e l a

i d e a

d e u n con-

5 . H . Arendt , Ob e r

d i e R e v o l u t i o n ,

M u n i c h , 1963.

2 0 8

l i s t a

d e l p r o g r e s o .

E n t r e H a n n a h A r e n d t

y él

m a r x i s m o m e d i a

u n

a b i s m o , l o q u e n o

i m p i d e

q u e e s t én v i n c u l a d o s p o r u n a

m i s m a

t r a d i c i ó n

r e v o l u c i on a r i a ,

a l a q u e u n a y o t r o s e

r e m i

t e n :

l a d e u n r o m p i m i e n t o d em o c r á t ic o -r a d ic a l, pe r m a n e n t e

m e n t e i n t e n t a d o p e r o i n d e fe c t i b le m e n t e

f r u s t r a d o ,

c o n l a s e s

t r u c t u r a s

d e d o m i n a c i ó n y l a s c o n d i c i o n e s

a l i e n a n t e s

d e las

s o c ie d a de s e u r o p e a s de m a s a s e n l a é po c a c o n t e m p o r á n e a . N o

e s d e e x t r a ñ a r , p u e s , q u e

H a n n a h A r e n d t

c o m p a r t a c o n

m a r

x i stas

y

a n a r q u i s t a s

s u c r í t i c a a l

p a r l a m e n t a r i s m o .

A

d i f e r e n c i a

de l

p a r l a m e n t a r i s m o

d e l a s m o d e r n a s s o ci e d a d e s

i n d u s t r i a l e s ,

la r e p ú b l i c a d e c o n s e j o s e n c a r n a r í a , s e g ú n e s t a

a u t o r a ,

l a

i d e a

de u n a

f o r m a

d e a u t o d e t e r m i n a c i ó n p o l í t i c a d e v e n i d a

real

e n

la v i d a

c o t i d i a n a

d e l o s h o m b r e s .

P e r o

r e t o r n e m o s a l a t r a d i c i ón

m a r x i s t a .

L o q u e e s t á s o b r e

el t a p e t e e s l a « h i p ó t e s i s p r á c t i c a » q u e s u b y a c e a l a s c o n s i d e

r a c i o n e s

q u e h e h e c h o

h a s t a

a h o r a ,

s e g ú n l a

c u a l

se ría

fact i ble

u n a

n u e v a o r g a n i z a c i ó n

r a c i o n a l

d e l a s o c i e d a d q u e

c o n s t i t u

y e r a

u n f a c t o r

e s t r u c t u r a l m e n t e

i n n o v a d o r c o n r e s pe c t o a l a

f o r m a o r g a n i z a t i v a

d e l a s s o c i e d a d e s

c a p i t a l i s t a s

y q u e p o r f i n

p e r m i t i e r a u n a m a t e r i a li z a ci ó n s u s t a n c i a l d e l a l i b e r t a d . C o m o

a l t e r n a t i v a n a t u r a l a e s t a h i p ó t e s i s p r á c t i c a , d e s e o m e n c i o n a r

d o s p o s i c i o n e s q u e c u e n t a n a d e m á s c o n e l r e s p a l d o d e l a filo

sof ía d e la

h i s t o r i a :

l a de u n

h e g e l i a n i s m o

r e v i s a d o y l a de u n a

r e c o n s t r u c c i ó n d e l a s o c i e d a d p o r p a r t e d e l a t e o r í a d e

s i s t e

m a s .

C o m o « h e g e l i a n i s t a - r e v i s a d a » s e p u e d e

cal i f i car aq u e lla

p o s i c i ón q u e p a r t e d e l s u p u e s t o de q u e l a s fo r m a s d e u n i v e r s a

l i s m o

j u r í d i c o

i n s t i t u c i o n a l i z a d a s

e n l a s o c i e d a d b u r g u e s a s o n

h a s t a

c i e r t o p u n t o « ir r e v e r s ib l es » y q u e , a u n q u e l a r e c o n s t r u c

c i ó n d e l

E s t a do

p o r

H e g e l

n o s e a c o r r e c t a e n s u s r a s g o s p r i n

ci pales , s í l o e s a l m e n o s l a e s t r a t e g i a c o n q u e e s t e a u t o r se

209

p r o p o n e r e s o l v e r e l p r o b l e m a de i m a i n s e r c i ó n d e l a r a z ó n e n

e l

m u n d o m o d e r n o .

6

D e o t r o l a d o , u n a r e c o n s t r u c c i ó n t e ó r i c o -

s i s t é m i c a d e l a s o c i e d a d m o d e r n a s e c a r a c t e r i z a r í a p o r

e x c l u i r

d e l a t e o r í a .e l

p r o b l e m a

d e l a r a c i on a l i z a c i ón d e l e n t o r n o

v i t a l

h u m a n o , p o r c o n s i d e r a r l o o b s o l e t o ; l a in t e g r a c i ó n

s o c i a l

h a

b r í a q u e d a d o

d e f i n i t i v a m e n t e

s u p e r a d a p o r l a i n t e g r a ci ó n s i s

t è m i c a .

7

N o

d e s e o a d e n t r a r m e a q u í e n l a p o s i c i ó n d e l a t e o r í a d e

s i s t e m a s ,

y a q u e s u s c r i b o l a s o b j e c i o n e s q u e

H a b e r m a s

l e f o r

como

l a

m e n c i o n a d a ,

e n c a r g a d a d e l

a u t o c o n t r o l

s i s t é m i c o y d e

c i e r t a s r e l a c i o n e s s o c i a le s p a r c i a l y c o n s e c u e n t e m e n t e «s u s t r a í

da s

a l a e t i c i d a d ». 2 ) L o

a n t e r i o r

p a r e c e

i n d i c a r

q u e l a de s d i f e

r e n c i a c i ó n e n t r e e l d e r e c h o y l a m o r a l , e n t r e l a p o l í t i c a y l a

e c o n o m í a , e n t r e e l

a r t e ,

l a

c i e n c i a

y l a

p r a x i s

d e l a

v i d a p r o f a

n a n o p u e d e s e r

a n u l a d a

en cuanto tal s i n

v u l n e r a r

c o n e l l o l a s

p r o p i a s e s t r u c t u r a s u n i v e r s a l is t a s

d e l d e r e c h o y d e l a c o n c i e n

ci a m o r a l . L a

u n i d ad

d e l a r a z ó n s e r í a , b a j o c o n d i c i o n e s d e l a

m o d e r n i d a d , esencial y necesariamente

u n a

u n i d a d

e n l a

e s c i



m u l a .

8

E n c a m b i o , m e g u s t a r ía d e c i r a l g o c o n r e s p e c t o a l a

a n t í t e s i s e n t r e l a p o s i c i ó n

h e g e l i a n i s t a

y l a

a n a r c o - m a r x i s t a .

U n a p o s i c i ó n


s e c a r a c t e r i z ar í a p o r d e t e n t a r l a s

c r e e n c i a s básicas s i g u i e n t e s : 1 ) B a j o l a s c o n d i c i o n e s d e l a s c o m

plej as

s o c i e d a d e s c o n t e m p o r á n e a s , e l m o m e n t o d e l a « a l i e n a

c i ó n » o « e s c i s i ó n » — q u e , d e b i d o a l a d e s d i f e r e n c i a c i ó n d e u n a

e s f e r a

de

l i b e r t a d

« n e g a t i v a » ( o « a b s t r a c t a » ) , s e h a c o n v e r t i d o

e n r a s g o e s t r u c t u r a l d e l a s o c i e d a d b u r g u e s a — s ó l o p u e d e s e r

n e u t r a l i z a d o

a l p r e c i o d e u n

t o t a l i t a r i s m o

o d e u n a r e g r e s i ó n

c o l e c t i v a . E l l o n o s i g n i f i c a e l

a f e r r a r a r n i e n t o

a u n m o d e l o de

e c o n o m í a

c a p i t a l i s t a ;

p e r o l o q u e q u i z á s s í

s i g n i f i c a

e s q u e u n

« m e d i o d e c o m u n i c a c i ó n »

como

e l

d i n e r o ,

y u n m e c a n i s m o de

c o n t r o l como

e l m e r c a d o , n o s e p u e d e n s u s t i t u i r p o r f o r m a s

pol í t icas o a d r n i n i s t r a t i v a s d e d e c i s i ó n y p la n i f i c a c i ón s i n qu e

m e n g ü e n c o n s i d e r a b le m e n t e la s

l i b e r t a d e s

b u r g u e s a s . A s í, n o

sólo e s

c i e r t a

l a p r e s u p o s i c i ó n

m a r x i a n a

d e q u e l a f o r m a de

i n t e g r a c i ón y

c o n t r o l

d e l

s i s t e m a ,

t a l

como

f u e r a

r e a l i z a d a

p o r

p r i m e r a

v e z e n l a e c o n o m í a c a p i t a l i s t a , e s l a « b a s e » d e l

u n i v e r

s a l i s m o j u r í d i c o b u r g u é s ; s i n o q u e , a d e m á s , e s i m p o s i b l e h a

b l a r

d e u n a « s u p e r a c i ó n » d e l

u n i v e r s a l i s m o

j u r í d i c o b u r g u é s

e n u n a m a n i fe s t a ci ó n s u p e r i o r y s u s t a n c i a l de l i b e r t a d

s o c i a l ,

a

m e n o s q u e s e p r e s u p o n g a a l m i s m o t i e m p o — y é s t e s e r í a e l

i n g r e d i e n t e h e g e l i a n i z a n t e —

l a

p e r s i s t e n c i a

d e u n a « b a s e »

6 . Considero que el intento más convincente por

revalidar,

frente a la tradición

marxista ,

los elementos de la fi losofía del derecho y de la

historia

de Hegel , es e l de

Charles

T ayl or ,

Hegel a n d

Modem Soc i et y ,

Camb ridge , 1979 ; véase , del mismo autor ,

Hegel ,

Cambridge , 1975 .

7 . Cfr .

J

H a b e r m a s y N .

L u h m a n n ,

T hé r i e d er esel lschaf t oder S o z i a l t e c h n o l o g i e ,

Francfort ,

1971.

8. L o c . c i t .

2 1 0

s i ó n ,

u n i d a d

q u e e s t a r í a b a s a d a e n u n a

i r r e v o c a b l e

s e p a r a c i ó n

e n t r e

l a « c o m u n i d a d » y l a « s o c i e da d » , e n t r e la s r e l a c i o n e s h u

m a n a s s o l i d a r i a s

y las m s t r u m e n t a l e s , y , n o m e n o s

i m p o r t a n

t e, u n a u n i d a d q u e h a b r í a s i d o p o s i b i l i t a d a p o r u n

s i s t e m a

a v a n z a d o

d e d i f e r e n c i a c i ó n

f u n c i o n a l .

3 ) P o r úl t im o , u n a c o n

c e p c i ó n


h a d e c o n t a r c o n q u e e s i m p o s i b le r e c o n s

t r u i r ,

a l m e n o s a p a r t i r d e u n a

r a c i o n a l i d ad

( i d e a l ) de l o s s u j e

t o s i n d i v i d u a l e s , e l c o n c e pt o d e u n a s o c i e d a d r a c i o n a l m e n t e

o r g a n i z a d a .

E n e l p l a n o d e lo s

i n d i v i d u o s

a i s l a d o s y d e s u s

r e l a c i o n e s

s o c i a l e s h a b r í a q u e p r e s u p o n e r i n e v i t a b l e m e n t e u n

r e s i d u o i r r e d u c t i b l e

d e

c o n t i n g e n c i a

y

p a r t i c u l a r i d a d ,

as í

como

la

i n e r r a d i c a b i l i d a d

d e l d o l o r y d e l a

c a r e n c i a ,

e s t i g m a

d e t o d o

l o v i v i e n t e .

D e a h í l a

p e r s i s t e n c i a

d e l o s c o n f l i c t o s , a s í

como

l a

p e r e n n e


d e l

e r r o r ,

e l

c r i m e n ,

l a d e m e n c i a , l a d es

l e a l t a d

c o n s i g o m i s m o y l a de s g r a c i a . H a y q u e

s u b r a y a r

q u e

e s t o n o e s sí n t o m a d e u n o r d e n

s o c i a l

a ú n i m p e r f e c t o o d e u n

p r o c e s o p r á c t i c o d e r a c i o n a l i z a c i ó n q u e t o d a v í a n o

h u b i e r a

s i d o l l e v a d o , a l m e n o s ,

h a s t a

s u s l í m i t e s

imaginables,

s i n o e l

d e s t i n o

d e u n e s pí r it u q u e , e n c u a n t o s u b j e t i v o , s e e n c u e n t r a

e n c a r n a d o e n s e r e s v i v o s

c i r c u n s t a n c i a l e s

y a m e n a z a d o s p o r l a

m u e r t e .

D e

l o s d o s m o d e l o s d e e m a n c i p a c i ó n

s o c i a l a n a l i z a d o s

a n

t es ,

e l fr e u d i a n o y e l d e

p i a g e t i a n o ,

e l

p r i m e r o

p u e d e

i n t e g r a r

s e m á s fá c i lm e n t e e n e l m a r c o d e u n a c o n c e p c i ó n « h eg e li a n i s

ta» d e la m o d e r n i d a d

como

l a e s b o z a d a ; l a e m a n c i p a c i ó n s e r ía

el d e s p l i e g u e d e t o d o e l

p o t e n c i a l

d e l a s

e s t r u c t u r a s ,

y a

i n s t i t u

c i o n a l i z a d a s e n l a s o c i e d a d c o n t e m p o r á n e a , d e u n d e r e c h o y

u n a m o r a l u n i v e r s a li s t a s.

P o r

o t r o l a d o , l a p o s i ci ó n

m a r x i a n a ,

q u e

i n c l u y e

e n s u s e n o

a l a

a n a r q u i s t a

( p o r l o m e n o s e n l o q u e r e s p e c t a a l o s p r o b l e -

2 1 1



t a » a s u m i r á s i g n i f i c a d o s d i f e r e n t e s d e p e n d i e n d o d e s i l a a t e

n u a m o s

c o n

a y u d a

d e la te oría d e

s i s t e m a s ,

l a

f i l t r a m o s

p o r

m e d i o d e u n a p r a g m á t i ca u n i v e r s a l o l a

r e i n t e r p r e t a m o s r e c u

r r i e n d o

a u n a f i lo s o fí a d e l a « li b e r t a d c i r c u n s t a n c i a l ». S u d e

fe cto p r i n c i p a l e s , p o r

t a n t o ,

s u

vaguedad f u n d a m e n t a l .

E l p r o b l e m a d e l a c o n c e p c i ó n m a r x i s t a c o n s i s t e e n n o h a

b e r t o m a d o s u f i c i e n t e m e n t e e n s e r i o lo s r e p a r o s d e

H e g e l

a los

c o n c e p t o s

i l u s t r a d o s

y

r a c i o n a l i st a s

d e l a

l i b e r t a d

y d e l a au t o

d e t e r m i n a c i ó n ( t a n t o i n d i v i d u a l

como

c o le c t i v a ) . L a i m a g e n


d e r e o r i e n t a c i ó n n a t u r a l i s t a ; p e r o M a r x todavía

se

c a r a c t e r i z a b a

p o r c o n c e b i r l a co n s t i t u c i ón d e la s c o m u n a s

ú n i c a m e n t e

como

u n a e t ap a

t r a n s i t o r i a

e n l a

m a r c h a

h a c i a

l a

s o c i e d a d

c o m u n i s t a , como

«l a

f o r m a

p o lí t i c a, a l f i n d e s c u b i e r

t a, qu e p e r m i t e h a c e r r e a l i d a d l a l i b e r a c i ó n f r e n t e a l t r a b a j o » .

A

p e s a r de e s t a a m b i g ü e d a d c o n s t a t a b l e e n

M a r x ,

p a r t i r é e n l o

s u c e s i v o

d e l a c o n c e p c i ó n

política

d e l a s o c i e d a d s i n c l a s e s , a

la c u a l s e p u e d e a p l i c a r l a r e c o n s t r u c c i ó n

h a b e r m a s i a n a p r a g

m á t i c o - u n i v e r s a l d e l a s b a s e s

n o r m a t i v a s

d e l

m a t e r i a li s m o

h i s



q u e

M a r x

s e f o r m ó d e l a s o c i e d a d

c o m u n i s t a

p r e s e n t a r a s g o s

d e u n a

l i b e r t a d

t a n

a b s o l u t a

q u e n o e n c u e n t r a y a , p o r de c i r lo

así,

n i n g u n a r e s i s t e n c i a ,

o m e j o r d i c h o , d e u n a l i b e r t a d q u e

sólo e stá l i m i t a d a p o r l a s e xi g e n c i a s d e l m e t a b o l i s m o e n t r e e l

h o m b r e

y l a

n a t u r a l e za ;

e s t a m o s a n t e l o s r a s g o s d e u n a f i l o s o

fía


d e la l i b e r t a d y d e l a c o n c i e n c i a q u e h a t o m a

d o u n r u m b o n a t u r a l i s t a . L a

h u m a n i d a d l i b e r a da

e s, e n e fe cto,

c o n c e b i d a como

u n a e s p e c i e d e « s u p e r - s u j e t o » ( e n

s i n g u l a r ) ,

u n s u j e t o q u e s e h a r e c o n c i l i a d o c o n s i g o m i s m o y c u y a l i b e r

t a d

s e d e t i en e ú n i c a m e n t e f r e n t e la s

b a r r e r a s

q u e l e i m p o n e l a

n a t u r a l e z a e x t e r n a .

L a r a z ó n d e q u e l a

n a t u r a l e z a e x t e r n a

s u

p o n g a

u n l ím i t e

p a r a

l a

l i b e r t a d ,

e s q u e « l i b e r t a d » s e e s t á e n

t e n d i e n d o

a q u í

como

« l i b e r t a d d e l a i n d i f e r e n c i a »

(Freiheit der

Willkür),

e n e l s e n t i d o e n q u e

K a n t

u s a e s t a ex p r e si ó n ; h a y qu e

c o n c e d e r , s i n e m b a r g o , q u e M a r x le

a s i g n a

a l a s o c i e d a d s i n

clases

t a l g r a d o d e d o m i n i o so b r e l a

n a t u r a l e z a,

q u e h a c e q u e

lo s l í m i t e s m e n c i o n a d o s a p a r e z c a n

como n i m i o s .

P e r o e n l o

q u e s e r e f i e r e a l a l i b e r t a d d e a u t o d e t e r m i n a c i ó n r a c i o n a l ,

M a r x c o n f í a e n q u e l o q u e

h a s t a

a h o r a

h a b í a o b s t a c u l i z a d o l a

u n i f i c a c i ó n d e l Y o n o u m e n a l c o n s i g o m i s m o e n l a

r e a l i d a d

h i s t ó r i c o - n a t u r a l d e u n a p l u r a l i d a d d e s u j e t o s i r á s i e n d o e r r a

d i c a d o ,

p o r d e c i r l o a s í , a

m e d i d a

q u e s e

v e r i f i q u e

l a t r a n s i c i ó n

h a c i a

u n a so c i e da d s i n c la s es . E l r e i n o d e l a

l i b e r t a d

c o i n c i d e

c o n e l r e i n o d e l o s

f i n e s .

D e a h í q u e , e s t r i c t a m e n t e h a b l a n d o ,

n o h a g a falta l a m e d i a c i ó n d e l a s

i n s t i t u c i on e s ,

l a

c u a l p r e s u

p o n e s i e m p r e u n a

d i s t a n c i a

c o n s i d e r a b l e e n t r e e l c r e e r y q u e

r e r i n m e d i a t o s d e l o s i n d i v i d u o s , p o r u n a

p a r t e ,

y lo qu e e s

s u c e p t i b l e

d e s e r r e c o n o c i d o

como

l a i n t e r p r e t a c i ó n y l a

v o lu n

t ad c o m u n e s , p o r o t r a . L a co n c e p c i ón política d e l a s o c i e d a d

s i n

c la se s h a i n c o r p o r a d o y a u n a e n m i e n d a a e st e m o n i s m o

2 1 6

t ó r i c o . U n a s o c i e d a d s i n d o m i n a c i ó n s e r ía

a q u e l l a

e n l a q u e

lo s p r o c e s o s c o l e c t i v o s d e f o r m a c i ó n d e l a

v o lu n t a d h u b i e r an

a s u m i d o

l a

m o d a l i da d

d e a c u e r d o s i n c o a c c i o n a d o s y

d i s c u r s i

v a m e n t e

a l c a n z a d o s . A q u í l a

h u m a n i d a d l i b e r a d a

d e ja d e

a p a

r e c e r e n s i n g u l ar ; a l

c o n t r a r i o ,

l a

i d e a

d e l a em a n c i p a ci ó n q u e

d a explícitamente d e s l i g a d a

d e l

s i s t e m a r e f e r e n c i a l

d e u n a

filo

sof ía d e la

c o n c i e n c i a ,

m o n i s t a m e n t e

d i s t o r s i o n a d a ,

y l a

i n t u i

c i ó n c e r t e r a de

H e g e l

s o b r e l a s i g n i f i c a c i ó n c o n s t i t u t i v a q u e l a s


de

v i d a

i n t e r s u b j e t i v a s


m e d i a t i

z ad as t i e n e n p a r a

l a

s u b j e t i v i d ad

d e los

i n d i v i d u o s

es

i n t e g r a d a

e n u n a c o n c e p ci ó n r a d i c a l m e n t e i l u s t r a d a d e l a l i b e r t a d y d e la

r a c i o n a l i d a d .

Pod ría

i n c l u s o

d e c i r s e q u e a l o q u e

d i c h a

c o n

c e p c i ó n a s p i r a es a

l o g r a r

u n a s í n t e s i s e n t r e

K a n t

y

H e g e l :

l a

r a c i o n a l i d a d d e l o s s u j e t o s s e c o n v i e r t e e n u n a f u n c i ó n d e e n

t o r n o s v i tale s

i n t e r s u b j e t i v o s q u e s e h a n

r a c i o n a l i z a d o ;

p e r o

como

e s t a c o n c e p c i ó n c a r e ce r í a d e l a b a s e d e u n a r a zó n c o n

c e b i d a

« s u p r a s u b j e t i v a m e n t e » e i n d e p e n d i e n t e d e l cr e e r y q u e

r e r

d e los

i n d i v i d u o s

( t a l

como

l a c o n c e b í a H e g e l ) ,

H a b e r m a s

s e v e o b l i g a d o a

c o n s t r u i r

la r e l ac i ó n e n t r e l a


s u b

j e t i v a

y l a


d e l o s e n t o r n o s

v i t a l e s

t r a n s u b j e t i v o s

como

u n

s i s t e m a

de

c o n d i ci o n a m i e n t o s recíprocos;

l a s o c i e d a d

p o s e e r á e l m i s m o g r a d o d e


q u e l o s

i n d i v i d u o s

q u e l a

c o n s t i t u y a n .

E l l o

p e r m i t e

r e f o r m u l a r

l a pr o b l e m á t i c a d e

la

c o n c e p c i ó n

m a r x i a n a

e n t é m a n o s d e s i p o d e m o s o n o h a

b l a r d e l a s o c i e d a d e m a n c i p a d a

como

s i l a e s t u v i é r a m o s c o n s

t r u y e n d o

a p a r t i r d e l v a l or - l ím i t e d e u n a


d e los

i n d i v i d u o s

y d e s u s r e c í p r o c a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s q u e s e

hal le

l i b r e d e t o d a

i n t e r f e r e n c i a . N a t u r a l m e n t e ,

e l g r a d o e n q u e e l

e s t a d o

d e l a s o c i e d a d s e a c e r q u e r e a l m e n t e a e s t e v a l or - lí m i t e

s er á s i e m p r e u n a cu e s t i ó n e m p ír i c a ; n o l o p o d e m o s c o n o c e r

a

2 1 7

priori. L a m e n c i o n a d a c o n s t r u c c i ón i n c l u y e , s i n e m b a r g o , l a

p r e s u p o s i c i ó n d e q u e p o d e m o s « e v a l u a r » e l e s t a d o f á c t i c o d e

la s o c i e d a d v a l i é n d o n o s d e t al val o r -l í mite .

Q u i s i e r a

e s p e c if i c ar c o n m a y o r de tal le l a

d i f i c u l t a d

q u e

c r e o

d e s c u b r i r

e n u n a c o n s t r u c c i ó n s e m e j a n t e ; p a r a e m p e z a r ,

la c o n s t r u c c i ó n s e o r i g i n a e n u n a n o c ió n d e r a c i o n a l i d a d q u e ,

e n c u a n t o v a l o r - l í m i t e , p r e s u p o n e u n a i d e n t i d a d a r m o n i o s a

t a n t o

de l o s i n d i v i d u o s como d e l a s o c i e d a d c o n s i g o m i s m o s .

S e t r a t a ,

p o r s u p u e s t o , d e u n a c on j e t u r a b a s t a n t e t o s c a, como

d e c i r l o

a s í, t o d o s l o s c a m i n o s c o n v e r g e n - e n u n m i s m o

s i t i o ,

a u n

c u a n d o e s t e

s i t i o

h a y a s i d o t r a n s f e r i d o a l a

r e a l i d a d

c o n -

t r a f ác t i ca d e u n a c o m u n i d a d i d e a l d e c o m u n i c a c i ó n .

L a d i f í c ul tad c e n t r a l d e l a c o n c e p c i ó n m a r x i a n a ,

i n c l u s o

e n

la

r e c o n s t r u c c i ó n q u e d e el la h a c e H a b e r m a s , r e s i d e , e n m i

o p i n i ó n , e n q u e s e a f e r r a a e s t r u c t u r a s c o n c o m i t a n t e s a l en f o

qu e

r a c i o n a l i s t a

d e l a r a z ó n y d e l a

l i b e r t a d .

N o e s q u e n o

p o d a m o s s a b e r h a s t a q u é p u n t o s o m o s c a p a c e s d e a c e r c a r n o s

e m p í r i ca m e n t e a l e s t a d o de u n a s o ci e d a d q u e d e v i n i e r a

r a c i o



l o d e m u e s t r a

e l a s p e c t o

s i g u i e n t e :

e l c o n c e p t o d e u n a

c o m u n i

c a c i ó n l i b r e d e d o m i n a c i ó n , t a l como l o c o n s t r u y e H a b e r m a s ,

p r e s u p o n e , s i n o m e e q u i v o c o , q u e l o s p r o b l e m a s p r á c t i co s po

seen

u n a s ol u c i ón d e t e r m i n a d a y u n í vo ca , a u n c u a n d o n o d e

m o s c o n

e l l a

o l o s i m p e d i m e n t o s c o m u n i c a t i v o s i n t e r n o s o ex

t e r n o s

n os i m p i d a n

p o n e r l a

en práctica.

H a b e r m a s

j u s t i f i c a

es t a p r e s u p o s i c i ó n a l

a s u r n i r

como b a r e m o d e l a c i e r t o d e l a s

s o l u c i o n e s

p r á ct i ca s n o t a n t o u n o r d e n r a c i o n a l o n t o l ó g i c a -

m e n t e

p r e e s t a b l e c i d o , c u a n t o u n a c u e r d o i n c o a c c i on a d o e n t r e

lo s i n d i v i d u o s .

C r e o q u e e s t a i d e a a d o l e c e d e u n c ír c u l o v i c i o

s o ; p e r o e v i t a r é a n a l i z a r l a c o n s t r u c c i ó n e n e s t e m o m e n t o , l i

m i t á n d o m e a

d i l u c i d a r

l a

d i f i c u l t a d

q u e c r e o

d e s c u b r i r

e n

el la.

S e

t r a t a d e l p r o b l e m a d e l a u n i d a d d e l a r a z ó n c o n s i g o m i s m a ,

c u a n d o

d i c h a u n i d a d es

e n t e n d i d a

a h i s t ó r i c a m e n t e . D e s d e l a

p e r s p e c t i v a

d e t a l c o n c e p c i ó n d e r a z ó n , 1 ) l a s r e l a c i o n e s d e l o s

i n d i v i d u o s e n t r e s í y c o n s i g o m i s m o s s e p r e s e n t a n como r e l a

c i o n e s c a p a c e s d e

a d q u i r i r

p l e n a t r a n s p a r e n c i a ; 2 ) l as a u t o i n -

t e r p r e t a c i o n e s de l o s i n d i v i d u o s y d e l a s o c i e d a d a p a r e c e n a l a

l u z

d e u n s a b e r «v e r d a d e r o »,

a n t i c i p a d o

a l m e n o s c o n t r a f á c t i -

c a m e n t e

— u n s a b e r qu e d e ja r ía d e a c a r r e a r u n í n d i c e h i s t ór i

c o — , a u n q u e

n u n c a

l l e g u e m o s a

a l c a n z a r

e s e s a b e r , y 3 ) a q u e

llas

c o n d i c i o n e s h i st ó r i ca s y n a t u r a l e s q u e d o t a n d e u n a e s pe

c i e d e í n d i c e

p a r t i c u l a r i z a n t e

a c a d a s i t u a c i ó n

h u m a n a

s e r e v e

la n

e x c l u s i v a m e n t e como p o t e n c i a l e s

limitaciones

a l a a u t o d e

t e r m i n a c i ó n y a l a c o m u n i c a c i ó n r a c i o n a l e s , e i n c l u s o q uizá s

como su s p r e m i s a s genéticamente n e c e s a r i a s , p e r o

n u n c a

como

l o s m o m e n t o s — i n s e p a r a b l e s d e l c o n c e p t o d e r a zó n — • d e l a

c i r c u n s t a n c i a l i d a d y d e l a p e r s p e c t i v a a u t o h m i t a n t e , q u e s o n

p r e c i s a m e n t e l o s q u e h a c e n p o s i b l e l a v e r d a d . D e a h í q u e l a

s o c i e d a d r a c i o n a l

a p a r e z c a como u n s i s t e m a e n e l q u e , p o r

2 1 8

n a l ;

e l p r o b l e m a r e s i d e m á s

b i e n

e n e l c a n o n

i d e a l

m i s m o .

C r e o

q u e s e t r a t a d e u n p r o b l e m a s e m e j an t e a l q u e W i t t g e n -

s t e i n

t e n í a e n m e n t e c u a n d o d e c ía , r e s p e c t o a l o s co n t e x t o s d e l

l e n g u a j e

c o m ú n , q u e e n e l l o s n o e s t a b a p r e v i s t o u n « i d e al d e

e x a c t i t u d » .

A s í p u e s , e s t a r í a m o s c o n f r o n t a d o s c o n e l d i l e m a s i g u i e n t e :

si p a r t i m o s

d e u n a p o s i ci ó n h e g e l i a n i s t a qu e h a y a s u p e r a d o a

H e g e l , e l c o n c e p t o d e u n a s o c i e d a d

r a c i o n a l

p a r e c e d e s v a n e

c e r s e como t a l ; e n c a m b i o , e l e s f u e r z o p o r f u n d a m e n t a r de

n u e v o l a p o s i c i ó n m a r x i s t a m e d i a n t e l a r e f or m u l ac i ón d e u n

c o n c e p t o d e r a z ó n r a d i c a l m e n t e

i l u s t r a d o ,

q u e t o m e e n c u e n t a

la s

o b j e c i o n e s

h e g e l i a n a s ,

p a r e c e

r e m i t i r n o s

a d u d o s a s p o s i c i o

n e s r a c i o n a l i s t a s .

E s t e es el d i l e m a q u e s e d e s p r e n d e d e la s c o n s i d e r a c i o n e s

p r e c e d e n t e s . Q u i s i e r a

a b o r d a r a h o r a l a p r e g u n t a d e c ó m o a c

c e d e r a u n c o n c e p t o d e r a z ón y d e o r g a n i z a c i ó n

r a c i o n a l

d e l a

s o c i e d a d q u e e s t é l i b r e d e t o d o t i p o d e e x i g e n c i a s r a c i o n a l i s t a s

d e i d e n t i f i c a c i ó n .

LTI. Reflexiones sobre un concepto post-racionalista

de la razón

1 . D e s ea r ía e m p e z a r u n a v e z m á s c o n u n a r e f le x i ón d e H a -

b e r m a s . E n v a r i o s t r a b a j o s , e s t e a u t o r h a e x p r e s a d o s u s h i p ó

t es i s

a c e r c a d e l o s r a s g o s e s t r u c t u r a l e s q u e e m p i e z a n a

d e s l i n

d a r s e e n l a s s o c i e da d e s p o s t m o d e m a s . S u t e s i s p r i n c i p a l es

q u e , t r a s e l d es g a st e d e l a s c os t u m b r e s , f o r m a s d e v i d a y s i ste

m a s d e i n t e r p r e t a ci ó n q u e — g r a c i a s a u n a e s p e c i e d e t r a d ic i ón

e s p on t á n e a m e n t e a c t u a n t e — h a b ía n h e c h o p o s i b l e h a s t a e l

2 1 9



p o r c i o n a n l a c i e n c i a , l a filosofía y e l a r t e » .

1 8

C r e o q u e t a n t o e n

e s t a

formulación

como e n a l g u n a s d e l a s c i t a d a s c o n a n t e r i o r i

d a d s e p e r f i la u n c i e r t o

concepto «descentralizado»

de la

razón

y d e l a i d e n t i d a d r a c i o n a l ,

concepto

qu e

a c a s o

p u d i e r a o fr e c e r

n o s u n a s a l i da f r e n t e a l a y a m e n c i o n a d a a l t e r n a t i v a e n t r e l a s

c o n c e p c i o n e s «hegelianista»

y

«marxdsta»

d e u n a

«sociedad

r a

c i o n a l » .

E s p r e c i s o o b s e r v ar , s i n e m b a r g o , q u e l a última f rase

d e l e n s a y o d e H a b e r m a s s o b r e H e g e l n o p a r e c e c o n c i l i a r s e

b i e n c o n e s t a m t i m a p e r s p e c t i v a :

« E n t r e t a n t o ,

l a e s t r u c t u r a

s i e n t e t e n t a d o e n

e ste

p u n t o a d e c i r c o n H e g e l : h ic

Rhodos ,

hic

salta.

E n l o q u e s i g u e m e gustaría

i m p a r t i r

u n g i r o a l go

novedoso

a

l a s e x p r e s i on e s d e H a b e r m a s a n t e s c i t a d a s , p a r a l o c u a l v o y

a

i n t e n t a r e l a b o r a r e l

concepto

d e u n a s o c i e d a d q u e p u e d a

m e r e c e r e l a p e l a t i v o d e «racional» s i n q u e t e n g a q u e s e r r e f e r i

d a a u n a

razón

q u e aú n

está

p o r r e a l i z a r s e .

2 . V o y a s u p o n e r q u e e n u n a s o c i e d ad «racionalmente» o r

g a n i z ad a u n p r i n c i p i o de

«racionalidad discursiva» encontrará



t e m p o r a l d e u n r e c u e r d o o r i e n t a d o h a c i a e l f u t u r o

perrrntiría

d e s a r r o l l a r e s t r u c t u r a s u n i v e r s a l i s t a s d e l Y o c o n r e s p e c t o a l a

adopción

d e d e t e r m i n a d a s e s t r a t e g i a s i n t e r p r e t a t i v a s ; pu e s

c a d a u n a d e l a s p o s i c i o n e s

podría

c o n c o r d a r c o n l a s

demás

q u e s e l e o p o n e n en el

presente,

p r e c i s a m e n t e e n l o q u e s e

r e f i e r e a l a parcialización e n f a v or d e u n

U n i v e r s a l

p o r r e a l i z a r

e n e l

futuro».

19

L a

razón

p o r l a q u e o p i n o q u e e s t a f r a s e n o s e

c o n c i l l a

b i e n c o n l a

interpretación

qu e

h e m o s

c o n s i d e r a d o

a r r i b a

e s q u e , con

el la,

s e r e i n r r o d u c e e n l a concepción d e u n a

s o c i e da d e m a n c i p a d a l a m i s m a e s t r u c t u r a

aporética

q u e e n l a

tradición

m a r x i s t a h a s i d o e l r e s u l t a d o i n v a r i a b l e d e l a i d e a d e

u n a s o c i e d a d s i n c l a s e s ; l a

teoría

de la

revolución

p e r m a n e n t e

e n T r o t s k y es u n b u e n e j e m p l o d e e l l o . D e m a n e r a m á s

g e n e

r a l ,

y

como

y a l o h a i n d i c a d o M e r l e a u - P o n t y , d i c h a e s t r u c t u r a

aporética s e m a n i f i e s t a e n e l

h e c h o

d e q u e l a s o c i e d a d s i n c la

s es s e c on v i e r t e e n u n i n a l c a n z a b l e p u n t o d e r e f e r e n c i a s i t u a

d o m ás

allá

de l a

h i s t o r i a ,

o a l

término

d e l a m i s m a , a p e s a r d e

q u e s e s i g u e c o n c i b i e n d o

como

e l s i s t e m a ,

inequívocamente

l o c a li z a d o e n l a h i s t o r i a , qu e habrá d e s u c e d e r a l c a p i t a l i s m o .

P i e n s o qu e H a b e r m a s e s i n c o n s e c u e n t e c u a n d o v i n c u l a a u n

U n i v e r s a l

d e f u t u r a

realización

l a s c o n t r a d i c c i o n e s q u e a ú n

p e r d u r e n e n l a s o c i e d ad e m a n c i p a d a ( u n a s o c i e d a d q u e é l c a

r a c t e r i z a m e d i a n t e u n a f o r m a d e i d e n t i d a d c o l e c t i v a q u e s e h a

a b i e r t o a l a

refl ex ión) .

E n o t r a s p a l ab r a s : para que d i c h o

U n i

v e r s a l r a c i o n a l pueda s e r e f e c t i v a m e n t e

c o n c e b i d o

como a lg o

qu e debe s e r r e a l i z a d o , n o l o

podemos

c a r a c t er i z a r r e c u r r i e n

d o a u n

U n i v e r s a l

s i t u a d o

únicamente

e n e l f u t u r o . U n o s e

í s

ibid.

9 Ibid

222

u n a materialización i n s t i t u c i o n a l

s i e m p r e

qu e

se

c o n c e d a

a t o

d o s su s m i e m b r o s , e n p r i n c i p i o , l a m i s m a o p o r t u n i d a d p a r a

p a r t i c i p a r

y d i s c u t i r a r g u m e n t a t i v a m e n t e . P o r p r i n c i p i o de r a

c i o n a l i d a d

d i s c u r s i v a e n t i e n d o u n p r i n c i p i o qu e r e g u l e e l m a

nejo

d e l a s p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z i n t e r s u b j e t i v a s . A p a r t e d e l

p r o c e d i m i e n t o d e corroboración empírica y de análisis l ógic o ,

t al

p r i n c i p i o

reconoce como único método

r a c i o n a l p a r a u n

d i s c e r n i m i e n t o e n t r e p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z c o n f l i c t i v a s e l

p r o c e d i m i e n t o d e l a argumentación e n t r e i n t e r l o c u t o r e s i n v e s

t i d o s d e l o s m i s m o s d e r e c h o s .

Aquí

e l

carácter


d e l a s p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z se t r a d u c e e n q u e l o s a r g u m e n

t os

«buenos»

o

«válidos»

t i e n e n q u e s e r

a c e p t a d o s

p o r

todos

l o s h a b l a n t e s co m p e t e n t e s ( s a b i o s , s e n s a t o s ) . E n t o d a p r e t e n

sión

i n t e r s u b j e t i v a de v a l i d e z v a

implíc i ta,

p o r t a n t o , l a

a n t i c i

pación d e u n

c o n s e n s o ,

i n c o a c c i o n a d o y b a s a d o e n a r g u m e n

t o s e i n t u i c i o n e s c e r t e r a s , d e

todos

a q u e l l o s a q u i e n e s v a d i r i g i

da

l a r e s p e c t i v a

pretensión

d e v a l i d e z .

M i

t e s i s e s l a s i g u i e n t e : a u n q u e

p o d a m o s

d a r u n s e n t i d o

s u f i c i e n t e m e n t e c o h e r e n t e a l a i d e a d e u n a s o c i e d a d e n l a q u e

s e h a y a g e n e r a l i z a d o , y s e a r e c o n o c i d a , l a

«racionalidad

d i s

cursiva» como

p r i n c i p i o de

o r g a n i z a c i ó n ,

e l l o n o s i g n i f i c a q u e

e s t e m o s

e n u n c i a n d o e l i d e a l d e u n a f o r m a d e v i d a q u e s e h a

t o m a d o c o m p le t a m e n t e r a c i o n a l . U n i d e a l s e m e ja n t e

sería

i m

p o s i b l e .

P a r a

d e s a r r o l l a r e s t a t e s i s v o y a c o m e n z a r f o r m u l a n d o , a

p a r t i r d e T u g e n d h a t , a l g u n o s a r g u m e n t o s e n c o n t r a d e u n c o n

cepto

c o n s e n s u a l d e l a v e r d a d , t a l

como éste

e s e n t e n d i d o p o r

la pragmática

u n i v e r s a l .

L a pretensión d e v e r d a d d e l o s e n u n c i a d o s empíricos i m p l i

c a l a r e f e r e n c i a d e

estos

e n u n c i a d o s a u n a r e a l i d a d q u e , h a s t a

223

c i e r t o p u n t o , e s i n d e pe n d i e n t e d e l l e n g u a j e . L a s co n d i c i o n e s d e

v e r d a d

d e t a l e s e n u n c i a d o s están d e t e r m i n a d a s p o r l a s r e g l a s

semánticas qu e

fijan

e l s i g n i f i c a d o d e la s e xp r e s i o n e s q u e a p a

r e c e n e n e l l o s . L a pretensión d e v e r d a d d e l o s e n u n c i a d o s n o r

m a t i v o s i n c l u y e , e n c a m b i o , l a r e f e r e n c i a a u n c a n o n d e

r e c t i

t u d

q u e — d e b i d o a q u e estos e n u n c i a do s n o r e m i t e n a u n a

r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e d e e l l o s — n o está d e t e r m i n a d o p o r l a s

r e g l a s semánticas d e l u s o d e l a s e x p r e s i o n e s q u e c o n t i e n e n ,

s i n o d e f i n i d o p o r l a s r e g l a s semánticas q u e r i g e n e l u s o d e

l u g a r , a f i r m a r , s i n r e s q u i c i o d e d u d a , q u e c u a l q u i e r a debe

a c e p t a r l a

como r e c t a . S i n e m b a r g o , también s i g n i f i c a a f i r m a r

q u e c a d a u n o , e n c o n d i c i o n e s s i m i l a r e s , d e b er í a , o estaría l e g i

t i m a d o p a r a , a c t u a r d e e st a o a q u e l l a m a n e r a . J u z g a r q u e

p

es

r e c t o

sigiiifica,

e n p r i m e r l u g a r , q u e c u a l q u i e r a ( s i n e x cl u i r m e

a m í ) q u e esté e n c o n d i c i o n e s s i m i l a r e s debe a c t u a r d e l a m a

n e r a

c o r r e s p o n d i e n t e . ( A s i m i s m o , r e c o n o c e r

como

v e r d a d e r a

u n a aserción empírica s i g n i f i c a r e c o n o c e r q u e c a d a u n o p u e d e

e m i t i r l a c o n derecho.) P e r o r e c o n o c e r a

p como

r e c t o , o a f i r

m a r q u e l o e s , s i g n i f i c a también p r e s u p o n e r , o e l e v ar l a p r e t e n



p a l a b r a s

como

« ju s t o » . D i s p u t a r a c e r c a d e e n u n c i a d o s e m p í r i

c o s s i g n i f i c a a r g u m e n t a r a f a v o r o e n c o n t r a d e s u v e r d a d ;

a c e p t a r e n u n c i a d o s

empíricos como

f u n d a m e n t a d o s s i g n i f i c a

e s t a r f u n d a m e n t a d o p a r a r e c o n o c e r l o s

como

v e r d ad e r o s. E n

c a m b i o , d i s p u t a r a ce r c a d e e n u n c i a d o s n o r m a t i v o s s i g n i f i c a

a r g u m e n t a r

a f a v o r o e n c o n t r a d e q u e

p

s e a j u s t o ( m o r a l m e n -

t e r e c t o) . L a r e fe r e n c i a a u n a r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e d e l

l e n

g u a j e , e n u n c a so , s e c o r r e s p o n d e c o n l a r e f e r e n c i a a u n c a n o n

d e r e c t i t u d d e l o s e n u n c i a d o s q u e e s i n d e p e n d i e n t e d e l co n t e

n i d o d e é s t o s , e n e l o t r o . L a «independencia» d e l c a n o n e s e n

a m b o s c a s o s, s i n d u d a , sólo a p a re n t e . E n e l caso d e l o s e n u n

c i a d o s e m p í r i c o s, e l c a n o n Q a r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e d e l

l e n

guaje) es acces i ble únicamente g r aci as a las r eglas semánticas

q u e r i g e n e l u s o d e l a s e xp r e s i o n e s r e s p e c t i v a s , y s o b r e c u y a

aplicación debe e x i s t i r — d e n t r o d e c i e r t o s l ím i t e s — u n c o n

s e n s o p r e v i o , e s d e c i r , u n a concertación o p e r a t i v a e n l a p r á c t i

c a, l a c u a l a s u v e z p u e d e s e r , s i n d u d a , c r i t i c a d a y c o r r e g i d a

m e d i a n t e r a z o n e s . P e r o , e n líneas g e n e r a l e s , u n

c o n s e n s o

a c e r

ca d e las r eglas semánticas n o e s a l c a n z a b l e m e d i a n t e r a z o n e s ,

y a q u e t a l c o n s e n s o

sería

m á s b i e n e l r e s u l t a d o d e l a e j e r c i t a -

ción

e n u n a d e t e r m i n a d a pr a x i s

v i t a l

c o l e c t i v a ( l a c u a l e s c o n

dición

n e c e s a r i a p a r a d i s c u r r i r a r g u m e n t a t i v a m e n t e ). E n el

caso

d e lo s e n u n c i a do s n o r m a t i v o s , e l c a n o n d e

corrección

v i e

n e d a d o p o r l a s r e g l a s semánticas s o b r e e l u s o d e e x p r e s i on e s

como

« j us t o»; y

s u c e d e

que es t as r eglas semánticas están c u l -

t u r a l m e n t e

c o n d i c i o n a d a s .

E l

núcleo semántico

d e p a l a b r a s

como «justo»

( q u e e s c u l -

t u r a l m e n t e

i n v a r i a b l e ) s e f u n d a , a m i j u i c i o , e n l a e x i g e n c i a d e

t r a t a r

i g u a l

casos i g u a l e s . ¿Qué q u i e r e d e c i r esto?

A f i r m a r d e u n a acción

p

q u e e s r e c t a , s i g n i f i c a , e n p r i m e r

224

sión

d e , q u e c u a l q u i e r a

debería

a c e p t a r

como

( n o r m a t i v a m e n

t e ) v e r d a d e r a l a aserción «p es r ect o» .

A f i r m a r q u e u n a n o r m a e s j u s t a s i g n i f i c a a f i r m a r q u e l a s

p r e t e n s i o n e s d e

todos

h a n s i d o t o m a d a s e n c u e n t a «por igual»

( q u e «los

casos

i g u a l e s h a n s i d o t r a t a d o s i g u a l » ) . A l m i s m o

t i e m p o s i g n i f i c a , e m p e r o , e l e v a r l a

pretensión

—q u e n o

a f i r

m a r —

d e q u e c a d a p e r s o n a

debería

p o d e r d a r s u c o n s e n t i

m i e n t o a e s t a n o r m a

como

j u s t a . E n e l e n j u i c i a m i en t o d e u n a

n o r m a como

r e c t a o j u s t a v a i m p l í c i t a , p o r t a n t o , u n a d o b l e

r e f e r e n c i a a c a d a p e r s o n a ( o a c u a l q u i e r p e r s o n a d e u n g r u p o ) :

d e u n a p a r t e , d e b i d o a l a semántica d e l a p a l a b r a « j u s t o » , y d e

o t r a ,

d e b i d o a l a i n t e r s u b j e t i v i d a d d e l a r e s p e c t i v a

pretensión

d e v a l i d e z . A h o r a b i e n , p a r a q u e e l e m p l e o d e l a p a l a b r a « j u s

t o » s e a i n t e r s u b j e t i v a m e n t e v i n c u l a n t e t i e n e q u e e x i s t i r u n

c o n s e n s o a c e r c a d e l o q u e habrá d e c o n t a r , e n u n s e n t i d o r e l e

v a n t e ,

como «igual» (o como «igual t r a t a m i e n t o y c o n s i d e r a

c i ó n » ) . P e r o e l q u e l a afirmación d e q u e u n a n o r m a A ' e s j u s t a

s e a m a n t e n i d a c o n razón o s i n el la ( y e l q u e , p o r t a n t o , p u e d a

e s p e r a r s e o n o c o n razón q u e c u a l q u i e r p e r s o n a l a s u s c r i b a )

dependerá d e s i s o n o n o j u s t o s l o s c r i t e r i o s q u e p e r m i t e n d e

c i d i r

l o q u e e s «igual» e n u n s e n t i d o r e l e va n t e . L a p r e g u n t a

a c e r c a d e l a r e c t i t u d d e l o s c r i t e r i o s s o b r e l a i g u a l d a d y l a

d e s i g u a l d a d n o e s , s i n e m b a r g o , u n a p r e g u n t a a c e r c a d e l a

«justicia» d e l a s n o r m a s , s i n o u n p r o b l e m a d e


evaluación

y

explicación

d e d es i guald ad es .

P o d e m o s , p o r co n s i g u i e n t e , di s t i n g u i r e n t r e u n p l a n o « m o -

nológico»

y u n p l a n o

«dialógico»

d e la

fundamentación

de las

n o r m a s . M i e n t r a s q u e p u e d a s e r p r e s u p u e s t a u n a ba s e

común

d e i n t e r p r e t a c i o n e s d e i n t e r e s e s , d e n e c e s i d a d e s y d e s i t u a c i o -

2 2 5

n e s , lo s d i s cu r s o s n o s e r án , e n p r i n c i p i o , n e c e s a r i o s p a r a

f u n

d a m e n t a r a d e c u a d a m e n t e l a s n o r m a s ( a u n q u e quizás sí lo

s e a n p o r r a z on e s d e o r d e n p r a g m á t i c o) . T a n p r o n t o , s i n e m

b a r g o ,

como

e m p i e z a n a d i v e r g e r e n t r e s í l a s a p r e c i a c i o n e s d e

s i t u a c i o n e s o l a s i n t e r p r e t a c i o n e s d e n e c e s i d a d e s , s e h a c e n e

c e s a r i a

l a p r e s e n c i a d e d i s c u r s o s fácticos p a r a q u e p u e d a s e r

r e s t a b l ec i d a l a p o s i b i l i d a d d e u n a c u e r d o s o b r e l a s n o r m a s

f u n d a m e n t a d o . E s

aquí

d o n d e i n t e r v i e n e n l a s r e g l as d e u n a

situación

i d e a l d e h a b l a . E s t o y d e a c u e r d o c o n T u g e n d h a t e n

q u e

éstas deberían

e n t e n d e r s e como r e g l a s

morales

q u e g a r a n

c e r

públicos

s u s a r g u m e n t o s y p a r t i c i p a r e n l a t o m a d e d e c i

s i o n e s ; p e r o l o q u e « e l m i s m o

derecho»

( e n t e n d i d o i n s t i t u c i o -

n a l m e n t e ) s i g n i f i c a e n l a práctica n o e s a l g o d e c i d i b l e a priori

p o r r e c u r s o a c on s i d e r a c i o n e s d e t i p o f o r m a l .

D e s c r i b i m o s como

«racionalmente»

o r g a n i z a d a a u n a s o

c i e d a d q u e s e c a r a c t e r i z a p o r u n a f o r m a d e t e r m i n a d a d e a b o r

d a r ( d i s c u r s i v a m e n t e ) e l d i s e n s o , d e t o m a r d e c i s i o n e s y d e

e l u

c i d a r i n t e r p r e t a c i o n e s . P e r o m i e n t r a s q u e n o p o d a m o s p r e s u

p o n e r q u e l a r a c i o n a l i d a d d e l o s p r o c e d i m i e n t o s g a r a n t i z a l a

r e c t i t u d d e l o s r e s u l t a d o s , e i n c l u s o l a p o s i b i l i d a d d e

c o n s e n s o s



t i z a n

l a i g u a l d a d d e l o s d e r e c h o s d e p a l a b r a y l a s i n c e r i d a d de

q u i e n e s p a r t i c i p a n e n l a

d i s c u s i ó n .

S i n e m b a r g o, u n a v e z q u e

e s t a s r e g l a s h a n s i d o a c e p t a d a s , e s e v i d e n t e q u e n o

habrá

n i n

g u n a posición

p r i v i l e g i a d a

desde

d o n d e e s t a t u i r l a i n t e r p r e t a

ción

d e neces i d ad es y la

comprensión

d e s i t u a c i o n e s ; l a c o n -

certación

i n c o a c c i o n a d a a c e r c a d e i n t e r p r e t a c i o n e s d e n e c e s i

d ad es y acer ca d e apr eci aci ones d e la situación es la única

b a s e p o s i b l e p a r a u n a

fundamentación

d e n o r m a s d e l a q u e

q u e p a d e c i r q u e t i e n e q u e s e r a c e p t a d a i n t e r s u b j e t i v a m e n t e .

M i e n t r a s n o s e l l e g u e a u n a c u e r d o ,

faltará

u n e s t a d o d e r e c o

n o c i m i e n t o m u t u o c i m e n t a d o s o b r e l a b a s e d e i n t e r p r e t a c i o

n e s c o m p a r t i d a s . P e r o e n l o q u e s e r e f i e r e a l a s m e n c i o n a d a s

i n t e r p r e t a c i o n e s d e n e c e s i d a d e s y a p r e c i a c i o n e s d e l a

s i t u a

c i ón , l a p o s i b i l i d a d d e u n a c u e r d o c o n s t i t u y e u n criterio, y n o

sólo

u n a

corisecuencia,

d e s u v e r d a d ( a l a i n v e r s a d e l o q u e

s u c e d e e n e l caso d e i o s e n u n c i a d o s

empíricos

o n o r m a t i v o s

q u e s e a f i r m a n s o b r e l a b a s e d e r e g l a s

semánticas

acept ad as

c o l e c t i v a m e n t e ) .

A h o r a b i e n , e n

ningún

caso

p a r t i c u l a r

s e p u e d e d e t e r m i n a r

a priori si s e v a a a l c a n z a r o no u n e s t a do de r e c o n o c i m i e n t o

m u t u o a c e r c a d e i n t e r p r e t a c i o n e s c o m p a r t i d a s . N o e x i s t e n r e

g l a s o p r o c e di m i e n t o s q u e p e r m i t a n g a r a n t i z a r e l l o g r o d e

a c u e r d o s e n c u e s t i o n e s d e o r d e n p r á c t i c o . D e a h í q u e l a s

e x i

g e n c i a s d e simetría p l a n t e a d a s p o r l a situación i d e a l d e h a b l a

h a y a n d e s e r e n t e n d i d a s a l a v e z como e x i g e n c i a s q u e r e i v i n d i

c a n p a r a todos l o s i n d i v i d u o s i n v o l u c r a d o s i g u a l d a d d e o p o r t u

n i d a d e s p a r a p a r t i c i p a r e n l o s procesos d e t o m a d e d e c i s i o n e s .

P r e c i s a m e n t e

allí

d o n d e n o p u e d a s e r a l c a n z a d o u n a c u e r d o ,

todos d e b e n d i s p o n e r , a l m e n o s , d e l m i s m o d e r e ch o p a r a h a -

226

m a t e r i a l e s ,

y m i e n t r a s n o s v e a m o s , p o r e n d e , p r e c i s a d o s a d i s -

tínguir

e n t r e l a s e st r u c t u r a s ( f o r m a l e s ) d e l a r a c i o n a l i d a d y l as

p o s i b i l i d a d e s d e a l c a n z a r c o n s e n s o s m a t e r i a l e s ( e n e s p e c i a l , d e

a l c a n z a r u n a i d e n t i d a d co l e c t i v a a se n t a d a s o b r e l a b a se d e i n

t e r p r e t a c i o n e s c o m p a r t i d a s y f o r m a s d e v i d a e x i t o s a s ) n o p o

d r e m o s h a b l a r d e u n

valor-límite

i d e a l d e l a

organización

r a

c i o n a l

d e l a s o c i e d a d . E s t o i m p l i c a también qu e debemos r e

n u n c i a r a o r d e n a r l a s s o c i e d a d e s

según

u n a e s pe c i e d e e s c a l a

d e m a y o r a m e n o r aproximación a u n valor-límite i d e a l d e

«comunicación

li b r e d e do m i n a c i ó n » . P i e n s o q u e

habría

q u e

i n t r o d u c i r u n c a n o n d e evaluación d e o t r o t i p o , a l q u e a c a s o

c u p i e r a l l a m a r

también «canon

d e r a c i o n a l i d a d » , p e r o q u e e n

ningún caso toleraría

u n

optimum

c a r a c t e r i z a b l e e n

términos

p u r a m e n t e f o r m a l e s .

Q u i s i e r a

c o m e n z a r p o r e x p l i c a r e s t a i d e a m d i r e c t a m e n t e ,

t r a z a n d o u n a

analogía

a

n i v e l

d e l a f o r m a d e v i d a d e l o s i n d i

v i d u o s . V o y a p r e s u p o n e r q u e s e p u e d e

a t r i b u i r

a los

i n d i v i

d u o s s i t u a d o s e n u n a e t a p a d e t e r m i n a d a d e s u d e s a r r o l l o u n a

e s t r u c t u r a m o r a l - c o g n o s c i t i v a d e c o n c i e n c i a q u e

cabría c a l i f i

c a r

como

« r a c i o n a l - d i s c u r s i v a » . E s t e t i p o d e e s t r u c t u r a se r e

f i er e a formas d e r e s o l v e r p r o b l e m a s y a l m a n e j o d e p r e t e n s i o

n e s d e v a l i d e z y , e n c o n s e c u e n c i a , a p r o p i e d a d e s e x c l u s i v a

m e n t e f o r m a l e s , n o a c u a l i d a d e s m a t e r i a l e s d e l a s r e s pe c t i v a s

s o l u c i o n e s a p r o b l e m a s . M e gustaría d e st a c a r e l p u n t o q u e m e

i n t e r e s a

valiéndome

d e l p r o b l e m a d e l a n e u r o s i s y d e s u c u r a

c i ó n . S u p o n g a m o s q u e l a s h a b i l i d a d e s f o r m a l e s ( m o r a l e s y

c o g n o s c i t i v a s ) d e l

neurótico

n o t i e n e n n a d a q u e e n v i d i a r a l a s

d e l l l a m a d o

«individuo

s a n o ». E l

«déficit

de

racionalidad»

del

neurótico

— s i s e n o s p e r m i t e l a e x p r e s i ó n — n o

podrá

s er d es -

227

c r i t o , p o r c o n s i g u i e n t e , e n términos d e l a fijación d e u n e s t á n

d a r f o r m a l d e «habilidad comunicativa» (o d e «identidad i n -

c o a c c i o n a d a d e l Y o » ) . E l c o r r e l a t o d e l a n e u r o s i s es m á s b i e n

u n

e s t a d o ( u n a constitución d e l

s u j e t o )

q u e p u e d e s e r c a r a c t e

r i z a d o

p o r u n a ac e n t u a d a fu e r z a s i n t e n t i z a d o r a d e l Y o , p o r

u n a integración i n c o a c c i o n a d a d e i m p u l s o s i n s t i n t i v o s a n t e s

d i s p e r s o s , y n a t u r a l m e n t e , e n conexión c o n e l l o , también p o r

u n

i n c r e m e n t o d e l a a u t o t r a n s p a r e n c i a y u n a m á s a d e cu a d a

autocomprensión d e l su j e t o c o r r e s p o n d i e n t e . L a t r a n s f o r m a

ción d e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s ( p l a n o c o g n o s c i t i v o ) v a d e l a m a n o

d e m a n e r a q u e s i q u e r e m o s h a b l a r de u n a «completa» l i b e r t a d

d e m o v i m i e n t o s — p a r a p r o s e g u i r c o n n u e s t r a m e t áf or a — , e l lo

sólo podrá t e n e r u n s e n t i d o r e l a t i v o , c i r c u n s c r i t o a u n c o n t ex t o

d e t e r m i n a d o .

3 . C r e o q u e n a d a n o s i m p i d e a d o pt a r , p a r a e l caso d e las

s o c ie d a d es , u n e n f o q u e

análogo

a l a n t e r i o r .

Presupondré

q u e

podemos r e f e r i m o s a l a r a c i o n a l i d a d d i s c u r s i v a

como

s i f u e

r a

e l p r i n c i p i o de organización d e l a s s o c i e d a d e s v e n i d e r a s ; a

e s t e p r i n c i p i o d e organización le correspondería u n a f o r m a

d e i d e n t i d a d c o l e c t i v a q u e h a d e v e n i d o r e f l e x i v a . D e n t r o d e l



d e u n a

transformación

d e l Y o , d e s u e s t r u c t u r a a f e c t i v a , d e s u s

m o t i v a c i o n e s y de s u s c a pa c i d a d e s s i n t e t i z a d o r a s . E n es t e t i p o

de

transformación

d e los s u j et os

no

exi s t e , es t oy con v en ci d o,

n o r m a

i d e a l a l g u n a , a m e n o s q u e s e a e n e l s e n t i d o e n q u e s e

h a b l a d e l «equilibrio ideal» d e l o s e l e m e n t o s d e u n a c o n s t r u c

c i ó n , o d e la integración a r m o n i o s a d e l a s p a r t e s d e u n a o b r a

d e a r t e e n u n t o d o . P e r o l o s s e r e s h u m a n o s n o s o n o b r a s d e

a r t e , p o r l o q u e i n c l u s o e s t a analogía r e s u l t a h a s t a c i e r t o p u n

t o c o n f u n d e n t e .

E n s u m a , d e s c r i b i m o s l a d i f e r e n c i a e n t r e l a n e u r o s i s y e l

es t ad o d e la

curación como

u n a d i f e r e n c i a e n t r e d o s m a n e r a s

d e u s a r l a s m i s m a s h a b i l i d ad e s ( f o r m a le s ). E n l a p e r s o n a n o

neurótica es t e us o será mejor, p e r o n o n e c e sa r i a m e n t e

más ra

cional

en ningún s e n t i d o

formalmente

e s p e c i fi c a b l e . S e t r a t a de

u n

i n c r e m e n t o d e i n t u i c i o n e s c e r t e r a s , d e b u e n t i n o y d e c a p a

c i d a d p a r a a ct u a r , y , s i n d u d a , de u n i n c r e m e n t o d e a u t o n o

m í a . P e r o e n l a m e d i d a q u e l o d e t e r m i n a n t e aquí e s l a c a p a c i

d a d p a r a r e la c i o n a r s e co n s i g o m i s m o s i n c o e r c i o n e s , p a r a e s

t a b l e c e r r e l a c i o n e s i n c o a c t i v a s y

recíprocas

con los d em ás , as í

como

p a r a ju z g a r y a c t u a r , n o e x is t e u n a n o r m a i d e a l de « pl e

n a » s a l u d n i n a d a q u e s e l e p a r e z c a . C o n s i d e r o q u e n o t i e n e

s e n t i d o h a b l a r d e u n a n o r m a d e t r a n s p a r e n c i a r e s pe c t o d e s í

m i s m o n i s i q u i e r a c o n r e s pe c t o a l p r o b l e m a d e l

«autoengaño»

( o d e l a s i n c e r i d a d ) ; m e r e f i e r o a q u e e l concepto d e l a a u t o -

t r a n s p a r e n c i a (como o p u e s t o a l d e autoengaño) se

a r t i c u l a

m a l

c u a n d o e s

c o n c e b i d o

según e l e s q u e m a d e u n a relación

c o g n o s c i t i v a ; s e

t r a t a

m á s b i e n d e u n a e s p e c i e d e

acceso

que e l

s u j e t o a d q u i e r e r e s p e c t o d e s í m i s m o ,

como

s i s e t r a t a r a de

u n a c a p a c i d a d p a r a m o v e r s e a s u s a n c h a s e n l a p r o p i a c a s a ;

228

t e r r e n o d e l a s f o r m a c i o n e s s o c i a l e s , s i l a s c a r a c t e r i z a m o s d e

u n

modo f o r m a l , podrían s u r g i r f o r m a s d e organización m u y

v a r i a d a s , a u n q u e l a s d i f e r e n c i a s q u e éstas p u d i e r a n p r e se n t a r

n o

serían

y a c a r a c t e r i z a b l e s e n

términos

d e gr ad os d e

i n s t i -

tucionalización

d e l a r a c i o n a l i d a d d i s c u r s i v a , s i n o q u e , m á s

b i e n , tendrían q u e s e r c o n c e b i d a s análogamente a las d i fe

r e n c i a s q u e , según v e í a m o s, s e d a b a n e n t r e l a p e r s o n a n e u r ó

t i c a

y l a s a n a , o i n c l u s o e n t r e l a s fisonomías y f o r m a s d e

v i d a d e d o s i n d i v i d u o s c u a l e s q u i e r a . Existirían s o l u c i o n e s

m á s o m e n o s e x i t o s a s , s o l u c i o n e s l i g a d a s m á s o m e n o s e s t r e

c h a m e n t e a l a p e r s i s t e n c i a d e c o n f l i c t o s y c o a c c i on e s , p e r o

n o s e

llegaría

n u n c a a

ningún

p u n t o

f inal

i m a g i n a b l e d e u n a

s o c i e d a d

«plenamente»

e m a n c i p a d a . C o m o l a s e s t r u c t u r a s

f o r m a l e s d e r a c i o n a l i d a d n o g a r a n t i z a n n i l a r e c t i t u d d e la s

d e c i s i o n e s ( c o n s i d e r a d a s , p o r e j e m p l o , a l a l u z d e e x p e r i e n

c i a s p o s t e r i o r e s ) , n i l a r e s o l u b i l i d a d a r g u m e n t a t i v a d e l a s

c o n t r a d i c c i o n e s , n i u n a v i d a c o n s e n t i d o , o i n c l u s o f el i z , d e

l o s i n d i v i d u o s , d i c h a s e s t r u c t u r a s sólo p u e d e n c o n s t i t u i r c o n

d i c i o n e s n e c e s a r i a s , p e r o n u n c a s u f i c i e n t e s , d e e s o q u e s o l e

m o s l l a m a r u n a

«vida

b u e n a » . E n t r e l o r a c i o n a l e n e l s e n t i d o

d e u n a v i d a b u e n a y a q u e l l o q u e únicamente m e r e c e e s t e

n o m b r e p o r p os e e r u n a e st r u c t u r a f o r m a l e xi s te , s i n e m b a r

g o , l a m i s m a d i s t a n c i a q u e l a q u e s e p a r a a l s en s a t o d e l t o n

t o , a l s a n o d e l n e u r ó t i c o , a l ciego d e l v i d e n t e o a l f e l i z d e l

d e s g r a c i a d o .

229

I V . Ra cionalidad, verdad y consenso

L a s objeciones f o r m u l a d a s e n e l a p a r t a d o m serán aquí

p r o s e g u i d a s como

crítica

a l i n t e n t o d e H a b e r m a s p o r e x p l i c a r

lo s conceptos de «racionalidad» y «verdad» c o n a y u d a d e l a

i d e a d e u n a

«situación

i d e a l d e h a b l a » .

20

1 . E l c o n t e n i d o d e u n c o n s e n s o r a c i o n a l , d e u n c o n s e n s o

f u n d a m e n t a d o , n o e s n e c e s a r i a m e n t e v e r d a d e r o ,

e x c e p t o

e n e l

s e n t i d o s i g u i e n t e : m i e n t r a s n o s e p r e s en t e a l g u i e n qu e p o n g a

e n d u d a e l c o n s e n s o , c o n s i d e r a r e m o s i n d e f e c t i b l em e n t e — c o n

s o en criterio d e v e r d a d . S e

t r a t a

d e u n a c u e r d o a c e r c a de l

«patrón d e m e d i d a », u n a c u e r d o q u e e s, p o r c i e r t o , condición

n e c e s a r i a p a r a q u e p u e d a n e x i s t i r d i v e r g e n c i a s d e opinión. D e

b i d o a q u e u n a c u e r d o s e m e j a n t e s e e n c u e n t r a e n l a b a s e d e

todo d i s c u r s o a c e r c a d e p r e t e n s i o n e s d e v a l i d e z ,

podría

d eci r s e

i n c l u s o q u e e s u n a cuestión d e p e r s p e c t i v a s i s e d e s e a e n t e n

d e r u n d i s e n s o como r e f e r i d o a l a v e r d a d d e u n a as e r c i ón , o

m á s b i e n como d i s e n s o a c e r c a d e l u s o q u e h a c e m o s d e d e t e r

m i n a d a s e xp r e s i o n e s ( e s d e c i r , d e p e n d e d e n o s o t r o s s i n o s i n

t e r e s a l a

aplicación

c o r r e c t a d e r e g l a s s e m á n t i c a s , o m á s b i e n



r a z o n e s — s u c o n t e n i d o

como

v er d ad er o; d e no s er as í , no s e

trataría

d e u n

c o n s e n s o

e n e l c u a l

nosotros hubiéramos

c o n v e

n i d o . P e r o e s

erróneo

d e c i n debido a qu e e s u n c o n s e n s o r a c i o

n a l ,

e n t o n c e s e s v e r d a d e r o . M á s b i e n o c u r r e q u e s i reconoce

m o s q u e u n a

aserción está

b i e n f u n d a d a , en t o n c e s t e n d r e m o s

b u e n a s r a z o n e s p a r a c o n s i d e r a r l a v e r d a d e r a . P e r o t a m p o c o s e

p u e d e d e c i n debido a q u e todos t e n e m o s b u e n a s r a z o n e s p a r a

c o n s i d e r a r l a v e r d a d e r a , en t o n c e s l o e s. E l q u e d i s p o n g a m o s d e

b u e n a s r a z o n e s p a r a m a n t e n e r s u v e r d a d significa q u e d e s c a r

t a m o s s u f a l s e d a d ; p e r o d e a h í n o s e

sigue

q u e n o p u e d a s e r

falsa. E l q u e h a y a b u e n a s r a z o n e s p a r a p, i m p l i c a q u e p. M a s

de l

h e c h o d e q u e y o , c o n ( l a s q u e

creo

q u e s o n ) b u e n a s r a z o

n e s , c o n s i d e r e v e r d a d e r o a

p,

n o s e s i g u e q u e

p.

P e r o e s o n o

i m p o r t a m u c h o , y a q u e d i s p o n g o d e r a z o n e s s u f i c i e n t e s p a r a

a f i r m a r

qu e

p.

S i

todos

c o n s i d e r á s e m o s , c o n ( l a s q u e

c r e e m o s

q u e s o n ) b u e n a s r a z o n e s , q u e p e s v e r d a d e r o , e l h e c h o d e q u e

todos

pensásemos

l o m i s m o n o

constituiría razón

a d i c i o n a l a l

g u n a p a r a q u e p f u e r a v e r d a d er o . S i n e m b a r g o , e l h e c h o d e

q u e n a d i e d u d e , d e q u e a n a d i e s e l e o c u r r a c o n t r a a r g u m e n t o

a l g u n o , e s u n a b u e n a

razón

p a r a n o d e s co n f i a r d e l a p r o p i a

i n t u i c i ó n . Sólo allí

d o n d e l a causa d e qu e r e s u l t e a b s u r d o d u

d a r

d e u n a aserción r e c o n o c i d a p o r todos s e a p r e c i s a m e n t e e l

h e c h o d e s u r e c o n o c i m i e n t o c o l e ct i v o — l o s e n u n c i a d o s a c e r c a

d e color es serían u n b u e n e j e m p l o — , p u e d e e r i g i r s e e l c o n s e n -

20. Cfr . especialmente J. Hab ermas, « Wahrhei tstheorien» , en H. Fahrenbac h

(ed.),

W i r k l i c h k ei t u n d

Ref lex ion.

Wal ter Sc h u l z z u m 6 0 .

Gebur tstag,

Pfullingen, 1973;

«Vorbereitende Bemerk ungen zu e iner Theorie der k ommunik ativ en Kompetenz» , en

J H a r b e r m a s y N . L u h m a n n ,

Theor ie

d er

Gesel lschaf t oder

S o z i a l t e c h n o l o g i e , o p . c i t .

230

d e t e r m i n a d o s

h e c h o s «independientes

d e l l e n g u a j e » ) . P e r o e l

q u e e x i s t a n d o s m a n e r a s d e e n f o c a r l a

cuestión

n o i m p l i c a qu e

una d e e l l a s b a s t e p a r a d i l u c i d a r e l t e m a d e l a v e r d a d ; l a

teoría

d e l a v e r d a d como c o r r e s p o n d e n c i a y l a

teoría

c o n s e n s u a l d e

la v e r d a d a b a r c a n , c a d a u n a p o r s u l a d o , sólo u n a s p e ct o d e l a

t em át i ca. (Las

teorías

d e l a v e r d a d como c o h e r e n c i a s e o c u

p a n , p o r d e c i r l o a s í , d e l a conexión e n t r e estos d os as pect os , es

d e c i r , s e o c u p a n d e u n t e r c e r aspecto.) S i u n

c o n s e n s o

g e n e r a l

e i n c o a c c i o n a d o a c e r c a d e u n a aserción p o d e u n a teoría T

p u d i e r a s e r c o r r o b o r a d o u n a y o t r a v e z, ad infinitum, y a n a d i e

podría i m a g i n a r s e r a z o n e s q u e a p o y a r a n l a f a l s e d a d d e p o T;

p

o

T

se

parecerían

m u c h o a l a s v e r d a d e s

a priori

o analít icas.

S i n e m b a r g o , n u n c a

podrá

ll e g a r e l m o m e n t o e n q u e d i g a m o s :

d e a h o r a e n a d e l an t e n u e s t r o c o n s e n s o n o podrá s e r c u e s t i o n a

d o . S u c e d e m á s b i e n l o c o n t r a r i o : e l q u e n u e s t r o

c o n s e n s o

n o

p u e d a s e r c u e s t i o n a d o c o n b u e n a s r a z on e s e s u n a c o n s e c u e n

c i a

d e l h e c h o d e q u e

está

b i e n f u n d a m e n t a d o . P e r o

el que

se

t r a t e

d e u n c o n s e n s o b i e n f u n d a m e n t a d o s e s i g u e d e l a s o l i d e z

d e l a s r a z o n e s q u e l o r e s p a l d a n ( y n o d e q u e todos h a y a n a c e p

t a d o e st a s b u e n a s r a z o n e s ) . E n o t r a s p a l a b r a s , n o s e p u e d e

a c l a r a r ( s u f i c i e n t e m e n t e ) e n q u é

consiste

u n a b u e n a

razón

r e

c u r r i e n d o a c o n s e n s o s d e u n t i po d e t e r m i n a d o . P u e s p a r a p o

d e r c a r a c t e r i z a r

c o n s e n s o s

d e es t e t i po

«consensos

r a c i o n a

les») e s m e n e s t e r s a b e r p r e v i am e n t e q u é e s u n a b u e n a r a zó n .

A h o r a b i e n , n a d a i m p i d e q u e también u n a c u e r d o a c e r ca

d e r eglas

semánticas

p u e d a s er c r i t i c a d o y c o r r e g i d o c o n b u e

n a s r a z o n e s . O b v i a r e m o s p o r a h o r a e l h e c h o d e q u e u n a c u e r

d o s e m e j a n t e n o p u e d e s e r

«estable»

d e u n a v e z p o r t o d a s ,

d e b i d o a l a p e c u l i a r i d a d q u e l a s r e g l a s

semánticas

r e v i s t e n ( s e

231

t r a t a d e u n a c u e r d o q u e s e debe a c r e d i t a r e n l a práctica u n a y

o t r a v e z ; d u r a n t e e s t e p r o c e s o , l a s r e g l a s v a n e v o l u c i o n a n d o a

m e d i d a

q u e s o n a p l i c a d a s ) . L a p r e g u n t a a c e r c a d e l u s o a p r o

p i a d o d e l a s e x p r e s i o n e s e s e n s í m i s m a , n o m e n o s q u e l a

p r e g u n t a

a c e r c a d e l a fijación d e r e g l a s s e m á n t i c a s , u n a p r e

g u n t a d e t i p o n o r m a t i v o ( a u n c u a n d o n o s e ocupe d e la j u s t i

c i a ,

s i n o d e l a p o s i b i l i d a d d e e n u n c i a d o s v e r d a d e r o s ) .

E l l o

p e r

m i t e

c o n s t a t a r d e n u e v o p o r q u é e l concepto c o n s e n s u a l d e l a

v e r d a d

n u m i n a cierto as pect o d el concepto d e l a v e r d a d . P u e s

se podría a f i r m a r qu e , e n c u e s t i o n e s n o r m a t i v a s , e l c r i t e r i o d e

p r i n c i p i o de universalización y e l d e inducción n o serían s i n o

v a r i a n t e s p a r t i c u l a r e s de l p r i n c i p i o de n o contradicción.)

L o s

e n u n c i a d o s v e r d a d e r o s y l o s e n u n c i a d o s r a c i o n a l m e n t e

f u n d a m e n t a d o s n o f o r m a n c la s es c o e xt e n s a s. P u e s h a y u n a i n

t e r d e p e n d e n c i a mtrínseca n o sólo e n t r e a m b o s t i p o s d e d i s c u r

s o , s i n o además e n t r e l o s d i s t i n t o s a s p e c t o s d e l

concepto

de

v e r d a d ,

as pect os que la

tradición

s e h a

empeñado

e n a c e n t u a r

u n i l a t e r a l m e n t e : l a c or r e s p o n d e n c i a , l a co h e r e n c i a y e l c o n s e n

so . Señalar esto n o s i g n i f i c a q u e e s t e m os c o n f u n d i e n d o e l



v e r d a d

v i e n e d e t e r m i n a d o , e n

efecto,

p o r u n c o n s e n s o , s i e m

p r e q u e n o

estén

i n v o l u c r a d a s op e r a c i o n e s d e u n i v e r s a l i z a c i ó n .

M e j o r

d i c h o : cabría a f i r m a r e s o s i , e n m t i m a i n s t a n c i a, s e p u

d i e r a n c h s t i n g u i r inequívocamente l a s c u e s t i o n e s n o r m a t i v a s

de las empíricas.

E s d e e s p e r a r q u e s u r j a u n a

complicación

a d i c i o n a l de l h e

cho d e que aquellas r eglas semánticas q u e a f e c t a n c u e s t i o n e s

d e la comprensión d e n o s o t r o s m i s m o s y d e l a interpretación

d e n u e s t r a s r e l a c i o n e s m u t u a s p u e d e n s e r e v a l u a d a s según el

g r a d o e n q u e f a v o r e c e n u n a

relación

n o c o n t r a d i c t o r i a e n t r e

la s

e x p r e s io n e s y a c c i o n e s v e r b a l e s , p o r u n l a d o , y la s e x p r e s i o

n e s y a c c i o n e s n o v e r b a l e s , p o r o t r o ( e s d e c i r ,

según

q u e s u

v i g e n c i a c o n ll ev e^ n e c e s a r i a m e n t e u n s o l a p a m i e n t o d e c o n t r a

d i c c i o n e s o n o ) . E l c r i t e r i o e v a l u a t i v o d e t al e s r e g l a s s e m á n

t i c a s

e s , p o r t a n t o , e l g r ad o e n q u e p o s i b i l i t a n u n a relación

auténtica e n t r e i n d i v i d u o s . Y , e n g e n e r a l , cabe a f i r m a r q u e

uno

d e l o s c r i t e r i o s d e l a adecuación d e c u a l e s q u i e r a r e g l a s s e m á n

t i c a s

— o m e j o r d i c h o , d e c u a l q u i e r si s t e m a d e r e g l as s e m á n t i

c a s — e s e l d e l a c o h e r e n c i a q u e , e n d i c h o s i s t e m a d e r e g l a s ,

r e v i s t a l a interrelación e n t r e a c c i o n e s lingüísticas y acci on es

n o l i n g ü í st i c as . E n a s u n t o s d e v a l i d e z n o r m a t i v a ( e n e l s e n t i d o

d e la j u s t i c i a y d e l a r e c t i t u d m o r a l ) , lo s a s p e c t o s d e l c o n s e n s o

y d e l a c o h e r e n c i a pragmática) p a r e c i e r a n e s t ar v i n c u l a d o s d e

m a n e r a

análoga a como l o e s t á n , e n a s u n t o s d e v a l i d e z e m p í

r ica, l o s as p ec t o s d e l a c o r r e s p o n d e n c i a y d e l c o n s e n s o . P e r o

n i

s i q u i e r a l o s d i s cu r s o s

teórico

y n o r m a t i v o s o n i n d e p e n d i e n

t e s en t r e s í. E n s u m a , e l q u e u n concepto c o n s e n s u a l d e l a

v e r d a d

s e a i n s u f i c i e n t e s e debe, e n último t é r m i n o , a qu e n o

a b a r c a e l «aspecto d e la correspondencia» d e l a v e r d a d . ( E l

232

t e m a d e l a o b j e t i v i da d c o n e l d e l a v e r d a d. P e r o , n a t u r a l m e n t e ,

n o podemos ( n i debemos) i r m ás

allá

d e l o s e n u n c i a d o s f u n d a

m e n t a d o s r a c i o n a l m e n t e ; t e n e m o s b u e n a s r a z o n e s p a r a c o n s i

d e r a r l o s v e r d a d e r o s .

Nosotros n o podemos s e g u i r p a r t i c i p a n d o m d e f i n i d a m e n t e

e n u n c o n s e n s o i n f i n i t o . P e r o l a s r a z o n e s q u e r e s p a l d a n a e s t e

c o n s e n s o d e b e n r e f o r z a r a u n t i e m p o l a c r e e n c i a d e q u e , s i n o s

f u e r a d a d o s e g u i r p a r t i c i p a n d o e n é l, seguiríamos es t a n d o c o n

v e n c i d o s d e l a v e r d a d de a q u e l l a s r a z o n e s . E s t o e s a l g o , s i n

e m b a r g o , q u e n o podemos c o m p r o b a r . D e a h í q u e a l c o n s e n s o

i n f i n i t o le esté v e d a d a

por principio

u n a p a r t e de e s a v e r i f i c a

ción

q u e t a n t o n e c e s i t a p a r a po d e r f u n g i r

como

c r i t e r i o d e

v e r d a d . P e r o s i , d e t o d as m a n e r a s , d i c h o

c o n s e n s o

está r e s p a l

d a d o p o r b u e n a s r a z o n e s , e s p r o b a b l e q u e n a d i e s e a p r e s u r e a

p o n e r l o e n d u d a .

2 . L a fijación de parámetros — i n c l u s o p a r a e s t a b l e c e r e n

q u é c o n s i s t e u n b u e n a r g u m e n t o — p a s a p o r l a comprensión

m u t u a

a c e r c a d e l a s r e g l a s d e u s o d e l l e n g u a j e . P a r a q u e t a l

comprensión p u e d a p r o d u c i r s e , h a d e e x i s t i r p r e v i a m e n t e u n a

c i e r t a «uniformidad e n l o s juicios» ( W i t t g e n s t e i n ) . I n c l u s o s i s e

l l e g a r a a a l c a n z a r u n c o n s e n s o , fáctico y f u n d a d o , a c e r c a d e l a

justificación

d e u n a

pretensión

d e v a l i d e z d a d a — e s d e c i r , u n

c o n s e n s o a c e r c a d e l a l e g i t i m i d a d q u e , d e a c u e r d o a l a s r e g l a s

g r a m a t i c a l e s e s t a b l e c i d a s , t i e n e u n a pretensión d e v a l i d e z — ,

seguiría s i e n d o i m a g i n a b l e l a p o s i b i l i d a d d e q u e d i c h o c o n s e n

s o f u e r a m á s t a r d e c u e s t i o n a d o p o r a l g u n o s i n d i v i d u o s , s i és

t o s , po r e j e m p l o , a r g u m e n t a r a n q u e l o s p a r t i c i pa n t e s n o h a

bían o b s e r v a d o realmente l a s r e g l a s r e c o n o c i d a s c o l e c t i v a m e n

t e . T a n p r o n t o como s e l o g r a r a u n a c u e r d o a l r e s pe c t o, éste

sería

a l a v e z u n a c u e r d o a c e r c a d e q u e e l c o n s e n s o a n t e r i o r

233

n o e s t a b a ( s u f i ci e n t e m e n t e ) f u n d a d o . ¿ S e sigue d e e l lo qu e , d e

n o

c u e s t i o n a r s e

e l n u e v o c o n s e n s o , és t e s e

h a l l a s u f i c i e n t e m e n

t e f u n d a d o , es d e c i r , e s u n co n s e n s o « v e r d a de r o » ? E n

m a n e r a

a l g u n a .

L o q u e s e s i g u e es q u e y a n a d i e du d a r á d e l a s r a z o n e s

q u e l o

r e s p a l d a n .

Y s i l a s c o n d i c i o n e s d e u n a s i t u a c i ó n id ea l

de

h a b l a

s e h a n h e c h o

r e a l i d a d ,

¿ s e s i g u e

de ello

q u e e l c o n

s e n s o e s v e r d a d e r o ? N o , p u e s e s t o ú l t i m o s ó l o p u e d e s e g u i r s e

d e l a s r a z o n e s e n l a s q u e e l c o n s e n s o s e a p o y a .

P e r o ,

¿ y s i

r e p l i c á r a m o s q u e , e n c a s o d e q u e

e x i s t i e r a n

p o s i b l e s c o n t r a a r

s e n s o v e r d a d e r o s i l a

e s t r u c t u r a i d e a l

d e l a s i t u a c i ó n

c o m u n i

c a c i o n a l i m p l i c a

n e c e sa r i a m e n t e

q u e t o d o s l o s a r g u m e n t o s p o

s i bles

h a n s i d o e s g r i m i d o s y q u e t o d o s l o s a r g u m e n t o s v á li d os

h a n s i d o a c e p t a d o s . P e r o e s t o n o p u e d e

o o i r c i r ,

y a q u e , d e l o

c o n t r a r i o ,

l a


de

d i s e n t i r

( b a j o c o n d i c i o n e s d e u n a

s i t u a c i ó n i d e a l d e h a b l a ) q u e d a r í a

e x c l u i d a

d e a n t e m a n o . Y

e s t o ,

a s u v e z , s e r í a a b s u r d o , p o r q u e e n t o n c e s l a s i t u a c i ó n

i d e a l de

h a b l a

n o r e p r e s e n t a r í a u n a c o n d i c i ó n i d e a l d e c o m

p r e n s i ó n

d i s c u r s i v a m u t u a ,

s i n o m á s

b i e n

—como

s o s p e c h á b a



g u m e n t o s ,

é s t o s y a h a b r í a n s i d o a d u c i d o s y a c e p t a d o s b a j o l a s


id e ale s d e

h a b l a ,

y q u e , p u e s t o q u e e l l o n o h a s u

c e d i d o , e l c o n s e n s o tiene qu e s e r v e r d a d e r o ? S e m e j a n t e r es

p u e s t a

sólo re su l taría

a d m i s i b l e

s i d e f i n i é r a m o s l a s i t u a c i ó n

i d e a l de h a b l a

como

u n a s i t u a ci ó n e n l a qu e n i n g ú n a r g u m e n

t o

posible

e s s o b r e s e í d o y d o n d e t o d o s l o s a r g u m e n t o s

validos

s o n

ace ptad os

como ta le s .

U n co n s e n s o l o g r a d o b a j o e st a s

c i r

c u n s t a n c i a s

sería

eo

ipso u n c o n s en s o

verdadero.

Y , d e h e c h o ,

s i e m p r e

q u e a l c a n z a m o s u n c o n s e n s o f u n d a d o s u p o n e m o s , en

c i e r t a f o r m a ,

q u e h a n s i d o s a t i s f e c h a s c o n d i c i o n e s p a r e c i d a s .

P e r o , n a t u r a l m e n t e ,

p o d e m o s e q u i v o c a r n o s e n e s t a s u p o s i ci ó n ,

como

q u e d a d e

m a n i f i e s t o

c a d a v e z q u e a p a r e c e n a r g u m e n t o s

n o v e d o s o s . P o r s u p u e s t o , u n e s t a d o e n e l q u e t o d o s l o s a r g u

m e n t o s

p o s i b l e s h a n s i d o e x a m i n a d o s y t o d o s l o s a r g u m e n t o s

v á li d os h a n s i d o r e c o n o c i d o s

como

tale s e s

h a s t a

c i e r t o p u n t o

« id e al» ; se t r a t a d e l

i d e a l

d e u n c o n o c i m i e n t o f u n d a d o . P e r o s i

e n t e n d e m o s

l a s i t u a c i ó n i d e a l de

h a b l a

e n e s t e s e n t i d o , e n t o n

ce s p r e g u n t a r s i s e p r e s e n t a e s t a si t u a c i ó n y a n o s e r á

e q u i v a

l e n t e

a p r e g u n t a r s i s e

h al l a

p r e s e n t e d e t e m i i n a d a

estructura

c o m u n i c a c i o n a l , s i n o a p r e g u n t a r s i n u e s t r as r a z o n e s ( c o le c t i

v a m e n t e r e c o n o c i d a s ) s o n r e a l m e n t e b u e n a s . ( E n c a so , p u e s ,

d e q u e e n e l

f u t u r o

s e n o s p r e s e n t e u n a s o r p r e s a , é st a n o s e

r e f e r i r á a l a

e s t r u c t u r a

d e l a

a n t e r i o r

s i t u a c i ó n d e

h a b l a ,

s i n o a

la c r e e n c i a d e c a d a u n o d e n o s o t r o s r e s p e ct o d e q u e h a n s i d o

e x a m i n a d o s s u f i c i e n t e m e n t e t o d o s l o s a r g u m e n t o s . ) S i , e n

c a m b i o , s e e n t i e n d e l a s i t u a c i ó n i d e a l de

h a b l a

e n e l s e n t i d o de

u n a estructura

d e s i t u a c i o n e s c o m u n i c a c i o n a l e s ( d i s t r i b u c i ó n

i g u a l d e las

o p o r t u n i d a d es p a r a

l l ev a r a c a b o

d i s t i n t o s

t i p o s d e

a c t o s d e

habla,

e tc . ) , sólo cabría

a f i r m a r

q u e u n c o n s e n s o a l

c a n z a d o b a j o c o n d i c i o n e s i d e al e s d e

h a b l a

es eo ipso u n co n -

2 3 4

m o s

i n i c i a l m e n t e —

e l

resultado

i d e a l

d e p r o c e s o s

d i s c u r s i v o s


m u t u a ;

es

d e c i r ,

r e p r e se n t a r ía u n c o n s e n s o

v e r d a d e r o .

L a s i t u a c i ó n i d e a l d e

h a b l a

n o s e r í a , p u e s , s i n o

a q u e l l a s i t u a c i ón e n q u e , p o r y a e x i s t i r u n c o n s e n s o v e r d a de r o ,

la

c o m p r e n s i ó n

m u t u a

y e l d i s c u r s o s e h a br í a n t o r n a d o s u p e r -

fluos.

S i

d e s l i n d a m o s c l a r a m e n t e l a s do s « p r e s u p o si c i o n e s » r e

c i én m e n c i o n a d a s — a s a b e r , l a pr e s u p o s i c i ó n d e q u e y a h a

s i d o

i m p l a n t a d a

u n a

e s t r u c t u r a i d e a l

d e c o m u n i c a ci ó n , p o r u n

l a d o , y l a pr e s u p o s i c i ó n d e q u e t o d a s l a s r a z o n e s p o s i b le s h a n

s i d o a d u c i d a s y t o d o s l o s a r g u m e n t o s v á li d o s h a n s i d o ac e p t a

d o s , p o r o t r o — , l l e g a r e m o s a l a s c o n c l u s i o n e s

s i g u i e n t e s :

es

t r i v i a l m e n t e

c o r r e c t o

a f i r m a r

q u e u n c o n s e n s o e s « v e r d a d er o »

si ,

y s ó l o s i , l a p r e s u p o s i c i ó n ( d e l segundo t i p o ) c o n t e n i d a e n

d i c h o

c o n s e n s o e s t á

r e s p a l d a d a

p o r l o s h e c h o s . N o m e n o s c o

r r e c t o

e s s o st e n e r q u e u n a p r e s u p o s i c i ón d e e s t a

n a t u r a l e za

es

i n h e r e n t e

t a m b i é n a u n c o n s e n s o l o g r a d o b a j o c o n d i c i o n e s de

u n a

s i t u a c i ó n i d e a l de

h a b l a

( e n e l s e n t i d o d e u n a

e s t r u c t u r a

c o m u n i c a c i o n a l ) . P e r o e l q u e e s t a pr e s u p o s i c i ó n s e c o r r e s p o n

d a

c o n l a

r e a l i d a d

— o s e a , q u e e l c o n s e n s o s e a « v e r d a d e r o » —

n o e s u n a c o n s e c u e n c i a l ó g i ca d e q u e s e c o n f i r m e

como

c i e r t a

la

p r e s u p o s i c i ó n d e q u e s e h a

m a t e r i a l i z a do

u n a s i t u a c i ón ( e s-

t r u c t a r a l m e n t e )

i d e a l

de

h a b l a .

D e a h í s e s i g u e q u e l a t e s i s d e

q u e u n c o n s e n s o l o g r a d o b a jo c o n d i c i o n e s de u n a s i t u a c i ón

i d e a l de

h a b l a

r e s u l t a eo ipso v e r d a d e r o e s , o

b i e n

t r i v i a lm e n t e

v e r d a d e r a

(e s

d e c i r ,

an al í t ica), o

b i e n falsa.

P o r « f a l s a »

e n t i e n

do : i n c o m p a t i b l e c o n e l s u p u e s t o d e q u e u n a s i t u a c i ó n ( e s t r u c -

t u r a l m e n t e ) i d e a l

de

h a b l a

t o d a v í a p u e d a e s t a r

u r g i d a

d e l

d i s

c u r s o y d e l a c o m p r e n s i ó n

m u t u a .

Y s i d e c i di m o s a b a n d o n a r

e st e ú lt i m o s u p u e s t o , l a t e s is m e n c i o n a d a s e n o s r e d u c e a l o

2 3 5

s i g u i e n t e : u n c o n s e n s o v e r d a d e r o ( r a ci o n a l m e n t e f u n d a d o) e s

u n c o n s e n s o v e r d a d e r o ( r a c i o n a l m e n t e f u n d a d o ); l o c u a l n o

p u e d e h a b e r s i d o s u s e n t i d o p r i m i g e n i o . A h o r a b i e n , s i n i s i

q u i e r a l o s c o n s e n s o s q u e d e h e c h o s e l o g r a n b a j o c o n d i c i o n e s

d e u n a s i t u a c i ó n

i d e a l

de h a b l a t i e n e n q u e s e r « v e r d a d e r o s » ,

e n t o n c e s

r e s u l t a

e v i d e n t e q u e e s t a s c o n d i c i o n e s n o g a r a n t i z a n

v e r d a d o c o n s e n s u a l i d a d a l g u n a . N o e s p o s i b l e e x p l i car e x

h a u s t i v a m e n t e e l s i g n i f i c a d o d e l a v e r d a d n i a c u d i e n d o a l a

e s t r u c t u r a f o r m a l d e u n a s i t u a c i ó n

i d e a l

d e c om p r e n s i ón m u

r a s g o s

f o r m a l e s , s e p u e d e s o s t e n e r q u e e s t a p r o p i e d a d se

halla

p r e s e n t e s i n p o r e l lo e s t a r i n d i c a n d o a lg o

esencial

n i s ob r e e l

b u e n

t i n o d e l o s i n d i v i d u o s r e s p e c t i v o s , n i s o b r e s u s

i n t u i c i o

n e s c e r t e r a s , n i so b r e e l g r a d o d e c o n c e r t a c i ó n i n c o a c c i o n a d a

qu e c a r a c t e r i z a a l a s o c i e d a d c o r r e s p o n d i e n t e . N o q u i e r o d e c i r

q u e n o s e e s t é e x p r e s a n d o

nada

a l r e s p e c t o ; d e b e

e x i s t i r c i e r t a

p r a x i s

c o m ú n d e

v i d a ,

y é s t a p r e s u p o n e l a

c a p a c i d a d ,

c o m p a r

t i d a

e n m a y o r o m e n o r m e d i d a p o r t o d o s ,

p a r a

o b s e r v a r la s

r e g l a s q u e l a

s u s t e n t a n .

D e n o e x i s t i r e s t a c o r r o b o r a c i ó n r e c í



t u a

y d e d i s cu s i ó n , n i e c h a n d o m a n o d e lo s c o n s e n s o s

a l c a n z a

d o s b a j o e s t a s c o n d i c i o n e s .

3. C a r a c t e r i z a r u n a

f o r m a

de v i d a m e d i a n t e e l r a s g o d e l a

r a c i o n a l i d a d d i s c u r s i v a n o p u e d e , p o r

t a n t o ,

r e d u c i r s e a p r e s u

p o n e r q u e l a

v e r d a d

sa l ta a l a

v i s t a

d e t o d o s o q u e e x i st e u n

c o n s e n s o

g e n e r a l .

E q u i v a l e , e s o s í, a p r e s u p o n e r c o n d i c i o n e s

qu e g a r a n t i c e n q u e t o d a d i s p u t a a c e r c a d e p r e t e n s i o n e s d e v a

l i d e z , e n c a so d e q u e s e t o m e p a r t e e n el la, s e r á r e s u e l t a p o r l a

v ía d e lo s a r g u m e n t o s , y a p r e s u p o n e r qu e s e v a a p a r t i c i p a r

s i e m p r e q u e s e d e b a . E s t o

i m p l i c a ,

como y a v i m o s , c i e r t o

a c u e r d o e n l o s j u i c i o s , e l c u a l e s u n o d e lo s f a ct o r e s c o m p a r t i

d o s e n t o d a

f o r m a

d e

v i d a .

P e r o o t r o fa c t o r , n o m e n o s

i m p o r

t a n t e , es l a p o s i b i l i d a d d e q u e o c u r r a n d i s e n s o s e n l o s q u e a

n i n g u n o de l o s d i s i d e n t e s p u e d a a c h a c á r s e l e

falta

d e

r a c i o n a l i

d a d ; a m e n o s d e q u e p o r « r a c i o n a l i d a d » d e l o s i n d i v i d u o s n o

se e n t i e n d a t a n t o u n a

a c r i t u d ,

u n a f o r m a d e c o m p o r t a r s e o d e

s o l u c i o n a r p r o b l e m a s , u n e s f u e r z o y u n a ca p a c i d a d f o r m a l ,

c u a n t o u n a e s p e c i e de « i n t u i c i ó n c e r t e r a » y « c a p a c i d a d d e j u z

g a r b i e n » . S i s e c o n c i b e l a « r a ci o n a l i d ad » d e l o s i n d i v i du o s e n

e s t e ú l t i m o s e n t i d o , n o s e p o d r á , e n p r i m e r

l u g a r ,

e x p l i car d i

c h a r a c i o n a l i d a d c o n a y u d a d e u n a «h a b i li d a d c o m u n i c a t i v a »

t r a d u c i b l e e n t é r m i n o s d e e s t r u c t u r a s f o r m a l e s (como q u e d ó

de

m a n i f i e s t o

e n e l a r g u m e n t o y a e x pu e s t o ) ; y , e n s e g u n d o

l u g a r ,

s e r á i m p o s i b l e c a r a c t e r i z a r l a r a c i o n a l i d a d d e u n a f o r

m a de

v i d a

ú n i c a m e n t e p o r m e d i o d e e s t r u c t u r a s f o r m a l e s ,

s i n o

q u e h a b r á q u e

r e c u r r i r ,

s o b r e t o d o , a u n a l t o g r a d o d e

c o n s e n s u a l i d a d

y de o p o r t u n i d a d e s

p a r a

a l c a n z a r u n c o n s e n s o ,

as í como a u n a e s p e ci e d e

i d e n t i d a d

c o l e c t i v a « e x i t o s a » .

S i p o r « r a c i on a l i d ad d i s cu r s i v a » s e e n t i e n d e u n a p r o p i e d a d

de i n d i v i d u o s y d e s i s t e m a s q u e s e a

d e s c r i b i b l e

e n t é r m i n o s d e

236

p r o c a

e n t r e e l b u e n

t i n o

y l a i n t u i c i ón

c e r t e r a ,

l a


d i s c u r s i v a p e r d e r í a t o d a r e l e v a n c i a . P e r o s i se q u i e r e

t r a s p a s a r

esto s l í mites y h a b l a r g l o b a l m e n t e d e u n a «r a c i o n a li d a d » — d e

u n a i d e n t i d a d r a c i o n a l d e i n d i v i d u o s o s o c i e da d e s — e n u n

s e n t i d o d i s t i n t o a l de u n p r i n c i p i o f o r m a l m a t e r i a l i z ad o e n a c

t i t u d e s

y c a p a c i d a d e s ( a s í como e n

i n s t i t u c i o n e s ) ,

s i s e q u i e r e

v i n c u l a r d e l a

f o r m a

i n d i c a d a l o s c o n c e p t o s d e r a c i o n a l i d a d y

v e r d a d

( t a l como s u c e d e , p o r e j e m p l o , e n l a s n o c i o n e s d e u n a

c a p a c i d a d d e

j u i c i o

o d e u n a i d e n t i d a d « i n c o a c c i o n a d a » o

« e x i t o s a » ) , e n t o n c e s l o q u e e n r e a l i d a d s e e s t á a b o r d a n d o e s e l

t e m a

d e c ó m o l o g r a r u n a s ín t e s i s o r e c o n c i l i ac i ó n e n t r e l o i n

d i v i d u a l

y l o

g e n e r a l

— y a s e a e n e l s e n t i d o d e u n a c a p a c i d a d

d e l o s i n d i v i du o s

( f a c u l t a d

d e j u z g a r ) o e n e l d e l a e s t r u c t u r a

d e u n e n t o r n o v i t a l


( la

v i d a

b u e n a ) — , y é s t e e s

u n t e m a , p o r

c i e r t o ,

q u e n o s e p u e d e f o r m u l a r n i p r e c i s a r a d e

c u a d a m e n t e r e c u r r i e n d o a u n p r i n c i p i o de r a c i o n a l i d a d o a


d e s i m e tr í a d e u n a s i t u a c i ón

i d e a l

de ha b l a . L a

d i s t in c i ó n q u e a q u í e st á e n j u e g o q u i z ás s e p u e d a a c l a r a r de l a

m a n e r a s i g u i e n t e : l a p r e s u p o s i c i ó n d e q u e , e n u n a d i s c u s i ó n

e n c u r s o , l a s o p o r t u n i d a d e s d e

r e a l i z a r

d i v e r s o s t i p o s d e a c t o s

de h a b l a está n r e p a r t i d a s s i m é t r i c a m e n t e , n o p u e d e f u n g i r

como ex pl ic ac ión f o r m a l d e l a p r e s u p o s i c i ó n , m u c h o m á s

abarcadora,

d e q u e p o d e m o s e n t e n d e r n o s a q u í y

a h o r a

d e m a

n e r a r a c i o n a l ( y d e q u e , p o r t a n t o , p o d e m o s a l c a n z a r u n c o n

s e n s o v e r d a d e r o ) . D e o t r a p a r t e , s i ll e g a m o s a u n c o n s e n s o , l a

razón

p o r l a qu e l o c o n s i d e r a r e m o s v e r d a d e r o n o s e r á l a d e

q u e e s t é n d a d a s l a s c o n d i c i o n e s d e s i m e t r í a d e u n a s i t u a c i ó n

i d e a l

de

h a b l a ;

o c u r r i r á , m á s b i e n , q u e s i l o c o n s i d e r a m o s

ra

cional, s e r á p o r q u e p r e s u p o n e m o s q u e e s t á b a s a d o e n l a

i n t u i

c i ó n c e r t e r a d e t o d o s y e n l a

c a l i d a d

d e l a s r a z o n e s qu e h a y a n

237

s i d o

a d u c i d a s ;

y s i l o c o n s i d e r a m o s

verdadero,

s er á p o r q u e

j u z

g a m o s q u e d i c h a s r a z o n e s s o n s u f i c i e n t e s y q u e

c u a l q u i e r a

puede

c o m p r o b a r q u e l a r e s p e c t i v a p r e t e n s i ó n d e

v a l i d e z

está

b i e n

f u n d a m e n t a d a. E l j u i c i o s o b r e l a


d e l co n s e n

s o h a d e s e r

d i s t i n g u i d o

d e l

j u i c i o

s o b r e e l a c i e r t o d e l a s

r a z o

n e s ( p o d e m o s a c e p t a r é st a s, s i n q u e p o r e l lo l le g u e m o s a u n

a c u e r d o ) ; y , d e n u e v o , l a m e n c i o n a d a d i s t in c i ó n s ó l o p i e r d e s u

v i g e n c i a

a l l í d o n d e e l a c i e r t o d e l a s r a z o n e s d e p e n d e d e q u e

h a y a m o s l l e g a d o a u n a c u e r d o ; es t o ú lt i m o , s i n e m b a r g o ,

«soste n ibi l id ad »; o

bien

d e s c u b r i m o s — y é st e s e r ía e l s e g u n d o

c a s o — q u e u n a c o a c c i ó n i n t e r n a h a b í a e s t a do a c t u a n d o

m i e n

t r a s

n o s o t r o s c r e í a m o s q u e e l c o n s e n s o e r a i n c o a c c i o n a d o . S e

p r o d u c e

así la

e x p e r i e n c i a

d e u n a d e si n t e g r a c i ó n d e f o r m a s d e

v i d a e n l a s qu e , s i n q u e l o

s u p i e r a n

lo s i n v o l u c r a d o s , l a c o m u

n i c a c i ó n h a bí a e st a d o b l o q u e a d a p o r u n a

c a n t i d a d d e t e r m i n a

d a

d e c o a c c i ó n , o p r e s i ó n o d e p e n d e n c i a .

E s t a

se ría la s i t u a

c i ó n

c o n s i d e r a d a

p o r

H a b e r m a s .

A h o r a

b i e n ,

l a p r e g u n t a d e c i

s i v a

e s s i p o d e m o s


esto

como

u n c a s o e n e l q u e



como

y a l o h e m o s r e p e t i d o

v a r i a s

v e c e s , n o p u e d e s e r e l c a s o

simultáneamente

e n t o d o s l o s s e c t o r e s d e l

u n i v e r s o d i s c u r s i v o .

D e

a h í q u e u n d i s e n s o

i r r e d u c t i b l e

n o s e a necesariamente

i n d i

c i o

d e u n a

d e f i c i e n c i a

de


( e n e l s e n t i d o de l a s i

t u a c i ó n i d e a l de h a b l a ) , y q u e l a de s i n t e g r a c ió n d e u n c o n s e n

so

p r e v i a m e n t e


como r a c i o n a l

n o tenga

que

s i g n i

ficar

q u e l a « p r e s u p o s i c i ó n d e r a c i o n a l i d a d » ( e n e l s e n t i d o d e

u n a s i t u a c i ó n i d e a l d e h a b l a ) e s t a b a e q u i v o c a d a .

4 . P e r o p r e g u n t e m o s c o n H a b e r m a s qu é

s i g n i f i c a

d e c i r

q u e u n c o n s e n s o

i n i c i a l m e n t e


como r a c i o n a l

de

m u e s t r a

d e sp u é s s e r e n g a ñ o s o. M e g u s t a r ía d i s t i n g u i r d o s c a

sos;

p a r a

a m b o s , v o y a

p a r t i r

d e l a b a s e d e q u e l a s s i t u a c i o n e s

d o n d e s e p r o d u c e u n a c u e r d o ( i n c l u s o u n a c u e r d o fi c t i c io )

c o n t i e n e n

u n a

c i e r t a

a n t i c i p a c i ó n , a s a b e r , l a p r e s u p o s i c i ó n d e

q u e e s t e a c u e r d o s e g u i r á m a n t e n i é n d o s e

como

t a l a u n e n n u e

v as c o yu n t u r a s q u e

h a y a n

de

p r e s e n t a r s e

e n e l

fu t u r o . ( N u n c a

p o d e m o s e s t a r c o m p l e t a m e n t e s e g u r o s ahora, y p a r a s i e m p r e ,

d e q u e

— a h o r a —

n o s h e m os c o m p r e n d i d o . E n

c i e r t a f o r m a

se

t r a t a d e a l g o q u e s i e m p r e e s t á p o r v e r s e . ) A m b o s c a s o s p o

d r í a n s e r d e s c r i t o s d e l a

m a n e r a s i g u i e n t e :

o

bien

s u c e d e l o

p r e v i s i b l e

e n t o d o a c u e r d o , e s

d e c i r ,

q u e e n u n m o m e n t o d ad o

« d i f i e r a n » l a s o p i n i o n e s ( e s t e e s , e n s u m á s

a m p l i o

s e n t i d o , e l

p r o b l e m a

d e l a e v o l u c i ó n c o n s t a n t e d e l a s r e g l a s s e m á n t i c a s

d u r a n t e e l p r o c e s o d e s u a p l i c a c i ó n ) ; e n r e a l i d a d , n o s e t ra ta

d e q u e n o s h a y a m o s e q u i v o c a d o , s i n o d e q u e n o h e m o s l o g r a

do

a c t u a l i z a r

e l a c u e r d o a l m i s m o

r i t m o

e n q u e c a d a u n o d e

n o s o t r o s h a i d o a d q u i r i e n d o n u e v a s e x pe r i e n c i a s y h a c i e n d o

e v o l u c i o n a r

l o s s i g n i f i c a d o s c o m p a r t i d o s ; s i se h a d e

h a b l a r

a q u í d e u n a c u e r d o « e n g a ñ o s o » , s e tr a t ar á d e u n e n g a ñ o r e f e

r i d o

n o t a n t o a l a « r a c i o n a l i d a d » d e l c o n s e n s o , c u a n t o a s u

238

d e s c u b r i m o s

c o n

p o s t e r i o r i d a d

q u e n o e s t a b a n d a d a s ,

como

a l

p r i n c i p i o c r e í am o s , l a s c o n d i c i o n e s d e u n a si t u a c i ó n i d e a l de

h a b l a .

L a r e s p u e s t a d e pe n d e r á d e s i o t o r g a m o s a l c o n c e p t o d e

u n a s i t u a c i ó n i d e a l de

h a b l a

u n s i g n i f i c a do « e n f á t i c o » ( p o r

l l a

m a r l o

así ) o , más

b i e n ,

u n s i g n i f i c a d o « f o r m a l » . C r e o q u e lo

p r o b l e m á t i c o d e e s t e c o n c e p t o e n H a b e r m a s r e s i d e

p r e c i s a

m e n t e e n q u e , a p e s a r d e q u e e n e l f o n d o s e p r e t e n d e q u e

t e n g a

u n

s i g n i f i c a do

e n f á t i c o , e l

s i g n i f i c a d o f o r m a l u s u r p a i n e

v i t a b l e m e n t e l a p r i m a c í a e n d e t e r m i n a d o s p a sa j es d e l a a r g u

m e n t a c i ó n .

S i e n t e n d e m o s e l c o n c e p t o d e u n a s i t u a c i ón i d e a l de habla

e n

u n s e n t i d o

formal,

es

d e c i r ,

e n e l s e n t i d o d e u n a r e pa r t i ci ó n

i g u a l i t a r i a

d e los d e re chos d e

p a l a b r a

y de l i b e r a l i d a d e n l o q u e

s e r e f i e r e a l c a m b i o d e n i v e l e s d e d i s c u r s o

— t a l

y

como

estas

c o n d i c i o n e s , p o r e j e m p l o , p o d r í a n v e r s e

r e a l i z a d a s

e n u n a s i

t u a c i ó n d e c o n s u l t a o d e d i s c u s i ó n e n l a c u a l tod os, los

i n t e l i

g e n t e s y l o s t o n t o s , l o s n e u r ó t i c o s y l o s s a n o s ,

t u v i e r an

lo s

m i s

m o s d e r e c h o s d e p a l a b r a , s i n qu e

n a d a

se

h u b i e r a

e s t i p u l a d o

r e s p e c t o

d e l a

c a l i d a d

d e las

i n t e r v e n c i o n e s

o d e la

v e r a c i d a d

de

la s

e m i s i o n e s v e r b a l e s — , e n t o n c e s e s e v i d e n t e q u e n o p u e d e

d es car t ar s e

l a a p a r i c ió n d e



d i s t o r

s i o n a d a s , i m p r o d u c t i v a s

o

i n c l u s o

g e n e r a d o r a s d e c o n s e n s o s

falsos.

S i , e n c a m b i o , l o q u e de s e am o s e n t e n d e r b aj o u n a

r e p a r

t ic ión

i g u a l i t ar i a

d e las

o p o r t u n i d a d e s

d e e f e c t u a r d i v e r s o s t i po s

d e actos d e

ha b l a ,

n o e s s o l am e n t e q u e t o d o s p o s e a n l a

v o l u n

t a d , s i n o a s i m i s m o l a c a p a c i d a d , d e e x p r e s a r s e a u t é n t i c am e n t e ,

e m i t i r

a s e r c i o n e s

v e r d a d e r a s , l l ev a r

a c a b o a c c i o n e s r e c t a s ,

d i s

c e r n i r

a c e r c a d e l a c i e r t o d e l a s r a z o n e s

r es pect i v as ,

y t o m a r e n

c u e n t a

este

j u i c i o

a l a

h o r a

d e a c e p t a r o

r e c h a z a r


de

val i de z,

e n t o n c e s sa l ta a l a v i s t a q u e u n a s i t u a c i ó n

como

239



v a r e v e s t i d a a l m i s m o t i e m p o d e u n a e s p e c ie d e h a l o o n t o l ó g i -

c o ; y e s a l a v e z u n a convicción a c e r c a d e l a c l a r i d a d y d e l

a c i e r t o d e l a p r o p i a

a r g u m e n t a c ió n ,

l o c u a l s i g n i f i c a q u e n o

a f ec t a p a r a n a d a a l a e s t r u c t u r a de l a situación d e h a b l a , s i n o

al c o n t e n i d o v e r i t a t i v o y a l a c l a r i d a d d e m i p r o p i o d i s cu r s o .

E n a m b o s c a s o s , s i n e m b a r g o , s e d a p o r

realizado

l o q u e p o r

r e g l a g e n e r a l

sólo

p u e d e s e r e l r e s u l t a d o d e e s f u e r z o s r a c i o n a

l e s e n a r a s d e l a

comprensión

m u t u a . P e r o e s o s i g n i f i c a q u e a

l a

presuposición

d e u n a

situación

i d e a l de h a b l a v a u n i d a u n a

ficción

d i a l é c t i c a , p r o d u c i d a p o r e l h e c h o d e q u e s i e m p r e p a r

i d e a

d e u n a pe r f e ct a t r a n s p a r e n c i a de l o s i n d i v i d u o s a n t e s í

m i s m o s , estaré h i p o s t a s i a n d o u n a i n e l u d i b l e presuposición

«idealizante» h a s t a c o n v e r t i r l a e n l a hipotética estructura-en-sí

de u n a situación de c o m u n i c a c i ó n .

5 . E l r e s u l t a d o d e la s r e f l e x i o n e s p r e c e d e n t e s e s e l s i g u i e n

t e : n o

podemos

e l a b o r a r e l

concepto

d e u n a f o r m a d e v i d a q u e

s e a r a c i o n a l e n u n s e n t i d o

«perfecto»

o « i d e a l» , y q u e a l m i s

m o t i em p o s e a u n a fo r m a d e i n t e r s u b j e t i v i d a d h u m a n a y

f i n i

t a; d e l a m i s m a m a n e r a q u e n o podemos e l a b o r a r e l concepto

concepto



t i m o s d e l a c e r t e z a d e n u e s t r a s i n t u i c i o n e s y

debemos

c o n f i a r

e n u n l e n g u a j e c o m ú n , a pe s a r d e s e r e l d i s c u r s o r a c i o n a l e l

q u e s e e n c a r g a d e c u e s t i o n a r y c o r r e g i r , u n a y o t r a ve z , l a s

p r e s u p o s i c i o n e s i n v o l u c r a d a s ( e s a e s p r e c i s a m e n t e s u m a n e r a

d e a c r e d i t a r s e

como

r a c i o n a l ) .

S i l a s c o n s i d e r a c i o n e s p r e c e d e n t e s s o n c i e r t a s , e l concepto

d e la situación i d e a l d e h a b l a c o n t i e n e u n a ficción dialéctica

i r r e s u e l t a , c o n s i s t e n t e e n q u e e n e s t e concepto c o i n c i d e n y d i

v e r g e n a l a v e z p u n t o d e p a r t i d a y r e s u l t a d o f i n a l d e los es fuer

z o s p o r c o m p r e n d e r s e m u t u a m e n t e . H e a hí l a f u e n t e d e l a a m

b i v a l e n c i a

de l

concepto

c u a n d o e s e n t e n d i d o

como

p u n t o d e

r e f e r e n c i a n o r m a t i v o d e l a i d e a de u n a f o r m a d e v i d a r a c i o n a

l i z a d a :

d e s i g n a t a n t o u n a e s t r u c t u r a f o r m a l , e s d e ci r , a lg o p a

r e c i d o a l a s c o n d i c i o n e s d e p o s i b i l i d a d d e l o s e s fu e r z o s r a c i o

n a l es p o r u n a

comprensión

m u t u a , c u a n t o e l r e s u l t a d o d e t a l e s

e s fu e r z o s, e n e l s en t i d o d e u n a c u e r d o r a c i o n a l .

L a

i d e a

recién

b o s qu e j a d a p u e d e a m p l i a r s e i n c l u s o a l a

presuposición

d e qu e e l i n t e r l o c u t o r c o m p r e n d e l o q u e

está

d i

c i e n d o , y d i c e l o q u e

está

p e n s a n d o ; p u e s

también aquí está

i m p l i c a d a u n a

i d e a l i z a c i ó n ,

c u y a n a t u r a l e z a f a ls a m e n t e o n t o -

l o g i z a n t e podemos d e s c u b r i r p o r s i m p l e i n t r o s p e c c i ó n . L a m u

t u a

comprensión

r a c i o n a l t i e n e l u g a r p r e c i s a m e n t e

allí

d o n d e

a l g u i e n

e n t i e n d e a o t r o m e j o r d e l o q u e éste s e ent i end e a s í

m i s m o ; o , d i c h o de o t r a m a n e r a ,

allí

d o n d e , a

través

d e u n a

f e c u n d a comprensión d e l o t r o , a p r e n d o a c o m p r e n d e r m e j o r

m i s p r o p i o s a r g u m e n t o s . D i c h a

i d e a l i z a c i ó n ,

c o n todo y s er

n e c e s a r i a ,

e s l a c a u s a d e q u e s e p r o d u z c a u n a

ficción

dialéct i

ca .

P e r o s i l a t o m o l i t e r a l m e n t e e i n f i e r o d e

ella

l a i d e a d e u n a

comunicación

d e v e n i d a p l e n a m e n t e t r a n s p a r e n t e , o i n c l u s o l a

242

d e u n a s a l u d p e r f e c t a o i d e a l e n

oposición

a l d e la

n e u r o s i s . L o q u e s í podemos h a c e r e s e n u n c i a r c i e r t a s condi

ciones f o r m a l e s d e u n a v i d a r a c i o n a l , como l a s d e u n a c o n

c i e n c i a

m o r a l u n i v e r s a l i s t a , u n d e r e c h o u n i v e r s aH s t a , u n a

i d e n t i d a d q u e h a d e v e n i d o r e f l e x i o n a n t e , e t c . P e r o m i e n t r a s

n o s i n t e r e s e l a p o s i b i l i d a d d e u n a v i d a r a c i o n a l ( e n u n s e n t i d o

m a t e r i a l ) y l a p o s i b i l i d a d d e u n a i d e n t i d a d r a c i o n a l , n o

podrá

e x i s t i r u n valor-límite i d e a l d e s c r i b i b l e e n términos d e e s t r u c

t u r a s f o r m a l es . E n c o n t r a p a r t i d a ,

existirá

e l

éxito

o f r acas o d e

e s fu e r z o s p o r l o g r a r u n a fo r m a d e v i d a e n l a q u e l a i d e n t i d a d

i n c o a c c i o n a d a d e l o s i n d i v i d u o s se u n i f i q u e d e m a n e r a v i s i b l e

c o n r e l a c i o n e s i n c o a c c i o n a d a s d e r e c i p r o c i d a d e n t r e e l l o s .

D e

ah í qu e

sólo

p o da m o s p r o c e d e r negativamente: n o podemos a s

p i r a r

a l a p l e n i t u d d e l s e n t i d o , s i n o

únicamente

a l a e h m i n a -

ción

d e l s i n s e n t i d o ; n o podemos c o n c e b i r l a i d e a d e u n a

r e l a

ción

c o m p le t a m e n t e i n c o a c c i o n a d a e n t r e l o s i n d i v i d u o s o l a

i d e a

d e u n a r a c i o n a l i d a d p e r f ec t a , p e r o s í i n t e n t a r s u p e r a r l as

i n h i b i c i o n e s , l a s co m p u l s i o n e s y l o s i r r a c i o n a l i s m o s a lo s q u e

n o s e n f r e n t a m o s a d i a r i o . L a i d e a d e l a v i d a b u e n a — e n t e n d i

d a como u n a v i d a r a c i o n a l y e x i t o s a — n o s

servirá

d e n o r t e e n

e s te e m p e ñ o ; p e r o e s t a i d e a n o e s e q u i p a r a b l e a u n valor- l ími

t e i d e a l a l q u e n o s s e a d a d o a c e r c a r n o s c a d a v e z m á s , como s i ,

d i b u j a n d o o f a b r i c a n d o

objetos,

n o s

aproximáramos

m d e f i n i -

d a m e n t e a l a i d e a d e u n a

línea

r e c t a o d e u n c í r c u l o. A n t e s

b i e n ,

e l concepto d e l a v i d a b u e n a podrá a s u m i r s u s en t i d o d e

b a r e m o

crítico

t a n t o m e j o r , c u a n t o m á s c o n s c i e n t e s n o s h a g a

m o s d e l o s i r r a c i o n a l i s m o s , l a s i n h i b i c i o n e s y l o s s u f r i m i e n t o s

q u e , p u d i e n d o s e r e v i t a d o s , s i g u e n o c u r r i e n d o e n e l e n t o r n o

v i t a l d e l o s i n d i v i d u o s y d e s u s s o c i e d a de s .

243

T R A D U C C I Ó N D E T É R M I N O S - F I L O S Ó F I C O S

G L O S A R I O D E L T R A D U C T O R )



A

continuación ofrecemos u n g los ar i o d e algunos términos f i losófi

cos importantes que hemos empleado en esta traducción. E l lector ha

d e t ener en cuent a que la traducción de los vocablos respectivos se

ciñe

al contexto

filosófico

de la obra, y que no siempre

cabe

d a r u n a

versión etimológicamente

fiel

n i la más usada en el lenguaje corriente.

Po r razones obvias, no ha podido traducirse un

término técnico

por el

mismo equivalente castellano en todos l os casos en que aparecía,

a u n

que esa haya sido la norma por la que hemos tratado de guiamos.

Sobra decir que con este glosario no pretendemos imponer nuestros

criterios, s i no

facilitar

la comprensión del texto por parte del público

especializado y dar, con nuestras sugerencias, un primer paso hacia

u n a eventual y deseable homogeneización de la terminología en e l

área.*

E L

T R A D U C T O R

* Quisiera agradecer aquí la paciente ayuda que me prestaron algunas personas a

quienes consulté acerca de la traducción de uno o más términos de este glosario.

S on:

M a r i o

Caimi, Alicia

de Diego ,

E z r a

H e y m a n n , Javier Muguerza e Iraset Páez.

(N .

d el

T . )

2 4 5

aceptabilidad:

Z u s t i mm u n g s f ä h i g k e i t .

aceptabilidad

consensual: K o n s e n s f ä h i g k e i t .

acertado:

t r i f t i g .

acierto: T r i f t i g k e i t .

acuerdo: E i n v e r s t än d n i s , Üb e r e i n s t i m m u n g .

adecuación:

An gemessenh ei t .

adiestramiento:

E i n ü b u n g .

agente: Handelnder.

anticipación: A n t i z i p a t i o n , V or g r i f f .

aprehensible: f a ßar .

aspecto

s i tu a t io na l: si t u a t i v e r Aspekt.

atribución (v. gr. de

u n pens am i ent o u

opin ión ) a

alguien: d a s A n -

c o nfundente, equ ívoco: i r r e f ü h r e n d .

consolidación (= e l pasar

b i e n

u n a

pr ueba) :

B e w äh r u n g .

constatativo: k o n s t a t i v .

constricción:

N öt i g u n g .

construcción: K o n s t n i k t i o n .

cons t r uct i v o, constructivista:

k o n s t r u k t i v .

cons t r uct o :

K o n s t r u k t .

c o ntenido

veri tativo:

W a h r h e i t s g eh a l t .

contexto obnubi lad or :

V e r b l e n d u n g s z u sa m m e n h a n g .

convicción,

creencia: Ü b e r z e u g u n g .

correcto, recto: r i c h t i g .

criterial : k r i t e r i a l .



s i n n e n .

autoafirmación: S e l b s t b e h a u p t u n g .

autocomprensión: S e l b s t v e r s tän dn i s .

baremo , escala, parámetro, patrón de

medida:

M aßab .

bloquear , in h ib i r : b l o c k i e r e n .

bl o q ueo ,

inhibición: B l o c k i em n g .

b u e n

t i n o : U r t e i l s f äh i g k e i t .

capacidad

de

asentimiento: Z u s t i m m u n g sf äh i g k e i t .

caso-límite: G r e n z f a ü .

cercioramiento: V e r g e w i s s e r u n g .

cienti f icista:

s z i e n t i s t i s c h .

circunstancialidad: S i t u i e r t h e i t .

coerción, compulsión: Z w a n g .

cognitivismo:

K o g n i t i v i s m u s .

cognitivista:

k o g n i t i v i s t i s c h .

cognoscit ivo, cogn i t i v o: k o g n i t i v .

colectivo,

común ,

m a n c om u n a do : gemeinsam.

completud:

V o U s t än d i g k e i t .

comprensibilidad: V e r s t ä n d l i c h k e i t .

comprensión:

V e r s t än d n i s , V e r s t än d i g u n g .

comprensión

m u t u a :

V e r s t ä n d i g u n g .

com por t am i ent o adaptativo:

a d a p t a t i v e s V e r h a l t e n .

compulsión, coerción:

Z w a n g .

com un i cat i v o, com un i cacional : k o m m u n i k a t i v

com uni d ad : G e m e i n s c h a f t .

c o m u n i d a d ideal

de comunicación: i dea l e

K o m m u n i k a t i o n sg em e i n -

schaf t .

concepto d e

verdad:

W a h r h e i t s b e g r i f f .

concertación:

Üb e r e i n k u n f t , E i n v e r s t än d n i s .

condición d e

validez:

G e l t u n g s b ed i n g u n g .

configuración espontánea,

azan

N a t u r w ü c h s i g k ei t .

2 4 6

debe:

soll.

deber s e n d a s S o l l e n .

«deber

ser» moral:

m o r a l i s c h e s S o l l e n .

defensibilidad:

V e r t r e t b a r k e i t .

demanda

legítima:

R e c h s t s a n s p n i c h .

depuración: d a s Wegarbeit en.

desconvencionalización: E n t - K o n v e n t i o n a l i s i e n i n g .

descorporeizado: e n t kör p e r l i c h t .

desdiferenciación: A u s d i f f er e n z i en m g (véase

l a n o t a d e l t radu ctor

e n l a página 15 4).

diferenciación:

D i f f e r e n z i e r u n g .

discurso

de aplicación: A n w e n d u n g s d i s k u r s .

disgregamiento: Z e r s e t z u n g .

distorsionar: v e r z e r r e n .

diversidad: D i f f e r e n z .

efectos cohesionantes: B i n d u n g s e f f e k t e .

elemento in dexical

(=

factor c ircunstancializante) : i n d e x i k a l i s c h e s

Element .

emisión

verbal: Ä ußr u n g .

enajenamiento: V eräußr l i c h u n g .

enjuiciamiento:

B e u r t e i l u n g .

e n t o r n o vital: Lebenswel t , L e b en s z u sa m m e n h a n g .

esclarecen

a u f k l är e n .

escmtinio, examen:

Ü b e r p r ü f u n g .

especificabilidad:

S p e z i f i z i e r b a r k e i t .

especificidad i l imitada: unbegrenz te S p e z i f i z i t ä t .

espontáneo:

n a t u r w ü c h si g .

ética de actitudes: G e si n n u n g s et h i k .

ética d e l

re n di mi e n to :

L e i s t u n g s e t h i k .

eticidad:

Si t t l i c h k e i t .

facultad

de

j u zg ar,

capacidad d e j uz gar b i e n : U r t e i l s k r a f t .

2 4 7

falibilidad:

Fallibilität.

falibilístico: fallibilistisch.

filogenético: phylogenetisch.

ñn

de l a acción: Handlungszweck.

fluidificado:

verflüssigt.

forma de

d omin ación :

Herrschaftsfomi.

formulabil idad:

Formulierbarkeit.

fuerza concil iatoria: versöhnende

Kraft.

función

cercioratoria:

Vergewisseningsfunktion.

función cohesionante: Bindungsfiinktion.

funcional, operativo:

funktional.

fu n dame n to : Grundlage, Grund.

lenguaje corriente: Umgangssprache.

ley de permiso: E rlaubnisgesetz-

liberalidad

( en el cambio de planos de l discurso) :

Freizügigkeit

(hin

sichtlich eines

Wechsels

der

Diskursebenen).

l icitud: Zulässigkeit.

lo moralemente indeclinable: das

Gemußte.

lo

q ue se

t iene

e n c o m ú n ,

m a n c o m u n i d a d:

Gemeinsamkeit.

lógica de

l a

evolución:

Entwicklungslogik.

lógica de l a

investigación:

Forschungslogik.

man e ra d e actúan Handlungsweise.

marx i an o :

M an esche.

marxista:

marxistisch.



fundamentación: Begründung.

generalidad: Allgemeinheit.

generalizabilidad: Verallgemeinerbarkeit.

generalmente, generalizadamente: allgemein.

haberse

c o mprendido y a:

das V erständigtsein.

hermetismo, completud:

Geschlossenheit.

hipostasiar. hypostasieren.

hipostatización:

H ypostasierung.

Ilustración,

esclarecimiento: Aufklärung.

imposición, consecución,

logro:

Durchsetzung.

inaprehensible:

ungreifbar.

i n con di c i on al i dad: . Unbedingtheit.

índice de

gen eralidad: Allgemeinheitsindex.

individuación:

Individuiemng.

inel ud ib l e :

unausweichlich.

inerradicabil idad: Unaufhebbarkeit.

in f ra estruc tura

comu n i cat i va : kommunikativer

Unterbau.

in h ibic ión ,

bloqu eo: Blockierung.

i n h i b i r ,

bloquean

blockieren.

in im a gina b il id a d :

Unatisdenkbarkeit.

insoslayabilidad:

Unhintergehbarkeit.

interpretación de l a

situación:

Situationsdeutung.

intu ic ión:

Intuition.

intuición certera: Einsicht.

i r ra c io na l :

irrational.

irrazonabilidad: Unvemünftigkeit.

i rrazonable: unvernünftig.

j u i c i o : U r t e i l .

jurídico:

rechtlich.

j u zg an urteilen.

legalidad,

forma

nomológica: Gesetzmäßigkeit.

24 8

matriz interpretativa: Deutungsmuster.

mediación, mediatización:

Vermittlung.

metabolismo:

Stoffwechsel.

m o m e n t o in dexical: indexikalisches Moment.

moralme n te complejo: moralisch komplex.

moralme n te

opaco:

moralisch undurchsichtig.

moralme n te correcto (= recto): moralisch richtig.

negaciones: Negate.

normas-prima

facie:

prima facie-Nomien.

objetivista:

objektivistisch.

obligatorio: geboten.

observancia

(d e

u n a n o r m a ):

Befolgung einer Nomi).

ontogenético: ontogenetisch.

opaco e n la práctica: praktisch undurchsichtig.

operativo, funcional: funktional.

orientación validatoria: Geltungsoríentienmg.

parámetro,

baremo, escala,

patrón d e

me di da:

Maßstab.

perfunctorio, performativo:

perfonnativ.

personas

afectadas, personas i n volu cradas:

die

Betroffenen.

perspectivista:

perspektivisch.

posibilidades de l a

vida: Dzbensmöglichkeiten.

postconvencional:

post-konventionell.

postulado

de

universalización:

Universalisieningsgnmdsatz.

pragmático-lingüístico:

sprachpragmatisch.

prescripción:

Präskription.

presuposición:

Annahme,

Unterstellung.

presuposición d e tr asfondo: Hintergnindannahme.

pretensión de validez: Geltungsanspntch.

pretensiones de validez norm ativas: nonnative

Geltungsansprüche.

p ri n c i p i o d e

e n j u i c i ami e n to : B eurteilungsprinzip.

p ri n c i p i o d e generalización:

Verallgemeineningsprinzip.

249

procecümental: prozedural.

procedirniento comprob atorio: Uberprüflingsverfahren.

procedimiento de

contrastación: Prüfungsverfahren.

provisionalidad: UnvdUendbarkeit.

p uede (= le es permitido): darf.

punto d e fuga: Fluchtpunkt.

querer: da s

Wollen.

racionalizable:

rationalisierbar.

rasgo estructural: Strukturmerhnal.

razón, fundame nto : Grund.

razonabilidad:

Vernünftigkeit.

reconciliación:

Versöhnung.

unilateralización: Vereinseitigung.

universal:

universal.

u n i v e r s a l i s t a : universell,

universalistisch.

universalismo jurídico: Rechtsuniversalismus.

validez

veritativa:

Wahrheitsgeltung.

valor-límite:

Grenzwert.

veracidad: Wahrhaftigkeit.

vigente:

geltend.

vinculatoriedad: Verbindlichkeit.

vinculatoriedad amplia: weite Verbindlichkeit.

virtual: virtuell.

vivencia

d e

la

obligación:

Verpflichtungserlebnis.



recto:

richtig.

reflexionabilización,

e l toma r se r e f l e x iv o :

das Reflexivwerden.

regla

d e

argumentación: Argumentationsregel.

reivindicar:

geltendmachen.

religamiento:

Riíckbindung.

repetibilidad: Wiederholbarkeit.

repudiabilidad:

Verwerflichkeit.

resolución, determinación: Beschluß.

revocabilidad:

Abwählbarkeit.

s acro : s a k r a l .

salvación:

Erlösung.

satisfacción (de

u n a

condición):

Eifiillung

einer

Bedingung).

sistema

referencial: Bezugssystem.

sistémico:

systemisch.

situación argumentativa: Argumentationssituation.

situación en la que se actúa:

Handlungssituation.

situación ideal de habla:

ideale Sprechsituation.

sociedad:

Gesellschaft.

solidez (= el estar apoyado en buenas razones) :

Stichhaltigkeit.

solventabüidad:

Einlösbarkeit.

solventación:

Einlösung.

solventar,

einlösen.

sostenibilidad

(de

u n a

teoría):

Tragfähigkeit einer Theorie).

sujeto

a

(posibles excepciones):

au f

mögliche

Ausnahmen) angelegt.

superación:

Aufhebung.

suposición, presuposición: Unterstellung.

tecnológico: technologisch.

teorizadores contractualistas:

Vertragstheoretiker.

terrenaLizan verweltlichen.

tiene que: muß.

t r a t o : Umgang, Verkehr.

2 5 0

2 5 1



Kadenbach, Gerd : 77, 107

K a m b a r t e

Friedrich:

68, 189

Kanitschneider, B. :

78, 126

Kant, Inmanuel:

36-40, 47, 49-51,

54-59, 61, 63, 64, 66-70, 72-77,

85-88, 90-94, 107, 109-111, 114,

118-120, 124, 134, 139, 141-144,

153-155, 157, 160-162, 164, 165,

170, 189, 190, 216, 217

Kohlberg, Lawrence: 177

Kiihlrnann, Wolfgang:

77, 130, 131

K u h n , Tho mas :

100

L ea c h ,

E d m u n d :

175

Rawls , J o hn: 68

Royce, Josiah:

111

Schopenhauer, Arthur: 58, 59, 119,

160

S chwemmer , Os wald : 68

Seel, Martín:

183, 187, 189

Seilars , Wilfrid:

108, 184, 185

Sflber, John R.: 70-76

Singer, Marcus G. : 43, 44, 47, 50, 68.

Sloterdijk, Peten 36

T a y lor ,

Charles:

210

Trotsky,

L e ó n :

222

Tugendhat, Ernst: 14, 15, 18, 19,

Í N D I C E G E N E R A L



L en i n , V ladimir Dich: 212-214

Lorenzen, Paul: 68

L u h m a n n ,

Niklas:

210, 230

Lukäcs, Gyorgy:

204

Maclntyre, Alasdain 59, 160, 172

M a r x , Karl : 193-198, 209, 212-214,

216, 217

McCarthy , Tho mas :

86, 88

Merleau-Ponty, Maurice: 222

Peirce, Charles Sanders: 108-111,

113,

114, 118, 120

Piaget, Jean: 199, 203, 207, 214,

215

139,

158, 192, 223, 226

vo n Weizsäcker,

Carl Friedrich: 108

von Wright, Georg Henrik:

49, 67

Voß ka mp, W i lhelm: 77

Weber , M a x : 195

Wellmer, Albrecht: 119, 183, 185

Werner, Arno: 78, 107

W ils o n, Brya n R. :

172, 175

Winch, Peten

100

Wittgenstein, Ludwig:

99, 100, 219,

233

Wolf,

Ursula:

59, 139

2 5 4

P r ó l og o . A l b r e c h t W e l l m e r y el l e g a d o de la Teoría Crítica,

por M. Pía La m 7

Introducción 35

1. U n p r og r a m a k a n t i a n o 43

2. P a r a u n a crítica de la ética del discurso 77

3. E lemento s p ara u na mediación entre la ética k ant iana

y la discursiva 135

APÉNDICE

A dvertencia

192

S o bre r a zó n , emancipación

y

utopía. A c e r c a

de

la fundamentación teórico-comirnicacional

de

u n a teoría

crítica

de la

s o ciedad

193

Traducción

de

ténninos filosóficos (glosario

del

traductor)

. . 245

índice de n o m b r e s 253

2 5 5

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