Entrevistas reflexivas

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)*NSI+ERA-ES EPISTE*/01I)AS2 UAET*+*/*1IA 1ERA/ PARA AS )I3N)IASS*)IAIS

◦ 4reconstru5ão da visão de ci6ncia7

  8 reconstru5ão 9 desdo:mati;a5ão

◦crit<rios de cienti=cidade

◦no5>es de ob?etividade e 4ob?eto constru@do7◦rela5>es entre ci6ncia, senso comum, <tica e a5ão

CONCEPÇÃO GERAL DE METODOLOGIA8 não do:mtica

- não reducionista

- não inteiramente relativista

PIRES, !$&B'

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ET*+*/*1IA 1ERA/ PARA

AS )I3N)IAS S*)IAIS◦etodolo:ia :eral para as )i6ncias Sociais2Cpontos de partida, atitudes mentais ou

a9iomasD2

a' comple9idade e problemas relativos aoscrit<rios de cienti=cidade

b' princ@pio da irredutibilidade Sten:ers'c' Cverdade e cria5ão de um mundo melor

como resultado de um debateD

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ET*+*/*1IA 1ERA/ PARA

AS )I3N)IAS S*)IAIS◦etodolo:ia :eral para as )i6ncias Sociais2Cpontos de partida, atitudes mentais ou

a9iomasD2

d' erros e teses contraditFrias no centro doprocesso de busca da verdade

e' primado da anlise de um problema#ob?etosobre diferentes op5>es epistemolF:icas emetodolF:icas poss@veis

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ET*+*/*1IA 1ERA/ PARA

AS )I3N)IAS S*)IAIS◦etodolo:ia :eral para as )i6ncias Sociais2Cpontos de partida, atitudes mentais ou

a9iomasD2

f' 4capacidade virtual de deslocamentoD8 visão da con=an5a 9 visão concordatriaG

- op5>es epistemolF:icas, teFricas e  metodolF:icas H articula5>es disciplinares.

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ET*+*/*1IA 1ERA/ PARA

AS )I3N)IAS S*)IAIS◦etodolo:ia :eral para as )i6ncias Sociais2Cpontos de partida, atitudes mentais ou

a9iomasD2

:' constru5ão de ob?etos 9 fun5ão da teoria naobserva5ão do mundo emp@rico

' desnaturali;a5ão dos ob?etos de estudo2cr@tica da normatividade social e cr@tica danormatividade cient@=ca

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 TRANS*RA-ES NA

EPISTE*/*1IA )*NTEP*RJNEA

◦KipFtese de trabalo2 nasceu uma nova

epistemolo:ia contemporLneaG

◦Parte de uma observa5ão de Mue aepistemolo:ia contemporLnea se dividiu em dois

paradi:masG

◦Novo paradi:ma abandona conceitos caves doparadi:ma anterior, como Csu?eito8ob?etoD.

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N** +E CPARA+I1AD◦Vamos assumir, ?unto com Pires, a e9pressãoCparadi:maD, ainda Mue isso não apare5a assim

na literatura.

◦uitas ideias de paradi:mas, desde OUKNG

◦* paradi:ma novo não abandona tudo do veloG

◦Nem causa o desaparecimento do anti:oG

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PARA+I1A C)/SSI)*D◦Nome provisFrioG

◦Per:unta de base2 o Mue um observador conece darealidadeQ

◦ Tr6s orienta5>es de respostas poss@veisG◦&. poss@vel a=rmar Mue e9iste um mundo fora da nossa

e9peri6nciaG◦!. A realidade sF e9iste dentro da nossa e9peri6nciaG◦. Tentativas de articula5ão das duas posi5>es anterioresG

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PARA+I1A CEER1ENTED

◦Per:unta de base2 como um observador

observaQ

◦ outra per:unta, Mue as outras respostas nãodão conta.

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+UAS P*SI-ES *P*STAS

◦Vamos camar provisoriamente de2◦Paradi:ma do CconecimentoD◦Paradi:ma da Cobserva5ãoDG

◦para o primeiro paradi:ma * Mue conecemos< um problema Mue depende da maneira de veressa rela5ão entre um su?eito conecedor

consci6ncia' e o seu Cob?etoDG◦)onecer tomar distLncia de si mesmo para ver o Mue

corresponde efetivamente com a realidade verdade'◦)onecer e9plorar a e9peri6ncia umana sobre o Mue

e9iste para elaG

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N*EN)/ATURA )/SSI)A

◦SUWEIT* X *YWET*

◦*b?etividade, materialismo, positivismo,realismo cr@tico.

◦Sub?etividade, idealismo, nominalismo,instrumentalismo, antirrealista, construtivismoradical, miti:ado, operacional'

◦* :rande debate entre realistas econstrutivistas era sobre2◦* Mue depende#o Mue não depende de interpreta5ão.◦E se dividiam na face Cdepende de interpreta5ãoD.

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+EYATE +ENTR* +*

PARA+I1A )/SSI)*'◦+uas preocupa5>es prioritrias nas ci6nciassociais2◦A. )onstrutivismo2 Mualidade da produ5ão cient@=ca e

com a substanciali;a5ão do conecimento e aesti:mati;a5ãoG

◦Y. Realismo X transforma5ão do mundo inZu6ncia da&&[ tese de ar9 sobre euerbac'

◦E9emplos de debates2◦&. * crime < real ou < constru@doQ◦!. A pobre;a < real ou < constru@daQ

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U+ANA N* PARA+I1AParadi:ma doconecimento◦\ observa o MueQ

C]as ra:eD'

◦Su?eito#*b?eto

◦)onstrutivismo#Realismo

◦S@ntese das duas

perspectivas'◦CTo =t in realit^D

Paradi:ma daobserva5ão

)omo < Mue \ observaQC]ie ra:eD'

◦*pera5ão deobserva5ão'#observa5ãoautorefer6ncia#refer6ncia

e9terna'◦Prop>e uma teoria da

refer6ncia, emsubstitui5ão _ teoria dacorrespond6ncia.

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 TE*RIA +A *YSERVA*◦)omo observamosQ

◦Ra@;es diversas neuro=siolo:ia, teoria matemtica,biolo:ia, teoria dos sistemas'

◦ Tudo indica Mue toda opera5ão de observa5ão < composta

de duas opera5>es principais2◦ +ISTIN1UIR toda distin5ão tem ! faces'

◦ IN+I)AR uma das faces da distin5ão'

`uando indico a face Mue vou observar, o resto =ca defora, forma um Cponto ce:o virtualD2 não pode ser visto enem ser e9plorado.

◦* ponto ce:o ou manca ne:ra' não < visto como al:opresente ou ausente. * Mue nFs percebemos, percebemos

sem mancas. Von oerster'

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 TE*RIA +A *YSERVA*◦+uas modalidades de distin5ão2◦+istin5ão por indica5ão, unidirecional ou de Cob?etoD.

◦Isso#todo o resto

◦+istin5ão por contraste, bidirecional portermo#contra#termoG◦Uma face a?uda a esclarecer a outraG◦

Verdadeiro#falso, omem#mulerG adulto#crian5aG◦`uando Mueremos indicar tudo ao mesmo tempo, não

indicamos nadaG◦`uando estamos de dentro, não vemos o problema.

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+ISTIN* +E *YWET*

◦ +istin5ão de ob?eto2

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+ISTIN* P*R )ATE1*RIAS

*P*STAS2

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N*TAS INAIS S*YRE A

CVER+A+E )IENTI)AD◦A verdade pode ser ver@dica ou não [email protected]'

◦1anamos a ver Cverdade#não verdadeD comoesMuema binrio de observa5ão dasobserva5>es e do mundo' /umann'

◦Não confundir empiria com realidade. Empiria< fruto da mina observa5ão.◦Se < uma boa observa5ão ou não ? < outra coisa.

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ENTREVISTA )** T*+*

+E PES`UISACONSIDERAÇÕES PRÉVIAS:

• C* m<todo tem de servir _ pesMuisa, e não condicion8la.

Adaptar fa; parte do ?o:o. Não e9iste t<cnica acabada,pronta, fecada, capa; de :arantir as respostas Mueprocuramos. A t<cnica < um :uia, mas não < capa; desuprir improvisa5>es Mue fa;emos pela caminoD.

• *s m<todos são independentes dos enMuadramentosepistemolF:icos#teFricos, não e9iste m<todo Cmelor emsiD, independente do conte9to de aplica5ão e doproblema de pesMuisa.

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ENTREVISTA )** T*+*

+E PES`UISA• A entrevista possui diversos usos nas ci6ncias, um

deles < como m<todo de coleta de dados deobserva5ão se?a complementar, principal oue9clusivo'

• K uma ilusão de facilidade pela Conipresen5aD da

entrevista na sociedade. Para desenvolver nossacapacidade de fa;er boas entrevistas, temos Muesair dessa ilusão de um observador de primeiraordem

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ENTREVISTA )** T*+*

+E PES`UISA• +e=ni5ão :eral de entrevista2

modalidade particular de coleta de dados porcomunicaço oral! na "ual duas ou mais pessoasse encontram em situaço de interaço direta e#re"uentemente #ace a #ace! "ue se auto destaca

de outras ati$idades sociais! para se de%ruçarso%re um tema e&plicitamente proposto pelo

 pes"uisador' 

 

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A ENTREVISTA NAS )I3N)IAS

S*)IAIS• +ilema relativo _ utili;a5ão da entrevista P*UPART,

!$$%'2 :rande vantagem das )i6ncias Sociais sobre as ci6ncias da

nature;a Palmer, &!%'

Xmaldição das )i6ncias Kumanas, pois um :rande risco de

confundir as interpreta5>es Mue os atores dão da realidade coma realidade tal e Mual Yourdieu, )amboredon e Passeron,

&%'

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de ordem

epistemológica: permite explorar a perspectiva dos atores paracompreender as condutas sociais

ético-política: permite compreender os dilemas e as questões

enfrentadas pelos atores

metodológica: “ferramenta de informação” capaz de elucidar asrealidades sociais/ ferramenta privilegiada de acesso

experiência dos atores

AR1UENT*S E +EESA +* US* +EENTREVISTAS `UA/ITATIVAS NAS )I3N)IAS

S*)IAIS2

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* `UE SE YUS)A E * `UE P*SSVE/AER )* * ATERIA/ +A

ENTREVISTAQ

• ! "ue eu #usco$

- %epresentaç&es so#re um fen'meno$

- (osiç&es institucionais$

- %acionalidade de um sistema de pensamento$

• )asta evidenciar a perspectiva dos atores$

• *ue critérios atri#uir s interpretaç&es dos atores$

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* `UE SE YUS)A E * `UE P*SSVE/AER )* * ATERIA/ +A

ENTREVISTAQ

Dois gandes inteesses te!i"os#

&' Estudo de opini>es, representa5>es, vis>es de mundoestados mentais' 8 os entrevistados não precisam ter umae9peri6ncia dada

!' Estudo de e9peri6ncias fato ob?etivo, bruto'

sentido fenomenal pertencer a um grupo específico +estilo de vida,ter vivido algo +eventos vividos,

sentido experimental sa#er-fazer 

sa#er +conecimentos,

os entrevistados são selecionados em função da experi.ncia dada

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*S TIP*S +E ENTREVISTAS

• Por CperspectivasD tend6ncia anos &%$'2- compreensivasG etnosociolF:icasG feministasG mar9istasG

interacionistas não di; nada sobre a t<cnica utili;ada'

• Pelo formato

estruturada

semi estruturada

não estruturada

"uanto intervenção/

ao tipo de relance:

diretiva +por perguntas ou reflex&es,semi diretiva

não diretiva/ a#erta +por reformulação,

"uanto ordem/

forma de organização:

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*S TIP*S +E ENTREVISTASENTRE$I%TA & '(E%TION)RIO

na entrevista, voc6 tem em contao interlocutor, espa5o parareformula5>es, Muest>es não

previstas, abertura na recep5ãodas respostas

ENTRE$I%TA & CON$ER%AIN*ORMAL

na entrevista, um anncioe9pl@cito da situa5ão. Tem dura5ão

prFpria, indica5ão do tema,:rava5ão e tomada de notas.

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questões

(perguntas)

não

estruturada

estruturada

reformulação

"uest&es

não estruturadas

+$,

"uestionrio fecado

+surving,

entrevista

a#erta

semi diretivas e

semi estruturadas

*S TIP*S +E ENTREVISTAS

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PRIN)PI*S E ESTRAT1IAS PARA UACARTE +E YE AER A/AR *S

*UTR*SD

 Tenta8se e+od,-i as "ondiç.es de ,ma elação de/amiliaidade0",m+li"idade P*UPART, !$&B'

&' *bter a colabora5ão dos entrevistados  ne:ociarG

  acionar rede de rela5>es para recrutar interlocutoresG  criar la5os2 escuta e empatia

 

O essen"ial 1PIRE%2 34567#- )apacidade de ouvirG- )apacidade de auto e etero observa5ão durante a

entrevista observar o contedo e os sentimentos# o Muadroemotivo'

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PRIN)PI*S E ESTRAT1IAS PARA UACARTE +E YE AER A/AR *S

*UTR*SD

 Tenta8se e+od,-i as "ondiç.es de ,ma elação de/amiliaidade0",m+li"idade P*UPART, !$&B'

!' )olocar o entrevistado _ vontade por elementos de en"enaçãoambiente favorvel _ con=d6nciaGescola do momento e do lu:ar prop@cioG:ravar com discri5ão não intimidar'Gvesturio adeMuado não afastar'G

evitar interromper, ?ul:ar e contestar' 1anar a "on8ança do entrevistadotranMuili;ar Muanto _s Cboas inten5>esDGCbater papoD antes

B' Leva o entevistado a toma a ini"iativa do elato e a seenvolver

respeitar os momentos de sil6ncio 

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 TR3S *RAS +E INI)IAR

UA ENTREVISTApor uma pergunta

por uma diretiva/ convite para tratar de um tema

apresentando um pro#lema

• Antes, fa;er uma peMuena s@ntese da pesMuisa e dosob?etivos da entrevistaG

• Não esMuecer do ormulrio de )onsentimento

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*RAS +E INTERVEN*57 Per:untas

37 Pedido de esclarecimento direto

Ceu não entendi direito o Mue o sr. Muis di;er...Dpede8se esclarecimento para aprofundar na Muestão, como um

convite para falar mais, ainda Mue não a?a dvidas sobre o Mue foidito'

97 Reformula5ão# Relance

a7 de contedo

Co sr. acredita então Mue...D

:7 de sentimento

Cisso deve ter sido dif@cil para o sr...D

Cesse assunto parece incomod8lo bastante...D

 "7 de conte9to

Co barulo parece atrapal8lo um pouco...D

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*RAS +E INTERVEN*

67 A provoca5ão- Cme parece Mue o sr. est tendo um discurso um tanto

Muanto o=cial...D-

Co sr. realmente acredita Mue as coisas se passemassimQD- Cessa tamb<m < sua opiniãoQD

;7 A avalia5ão- C?ura...QgD- Cest perfeito, continue...D

<7 * est@mulo reZe9ivo nova forma de interven5ão X

entrevistas reZe9ivas' 

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ENTREVISTAS RE/E\IVAS

◦)oncebidas para e9plorar postulados de pensamento eos en(eu& de connaissance oucault' X +o:lemas de"on=e"imento >,e +odem a/eta ,ma evol,çãode +atama 1inovação7 dos sistemas or:ani;adosG

◦Visam e9plorar ideias#bitos co:nitivos de ,ma+?ti"a +o8ssional >,e tem ,m /,ndamentointele"t,alG

◦)onvite aos operadores do sistema a fa;erem, ?untocom o entrevistador, uma observa5ão de se:undaordem2 lev8los a reZetir sobre os CLn:ulos mortosD,os Cpontos ce:os pertinentesD para o operador e parao sistema onde este operaG

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ENTREVISTAS RE/E\IVAS◦Encontro interpessoal Mue inclui a sub?etividade dos

envolvidos X entrevistador e entrevistado X Mue vão ?untos construir um novo conecimentoG

Visa _ supera5ão de obstculos epistemolF:icosYacelard' X CmeloraD do sistema, por meio daprovoca5ão de reZe9>es pelos atores sobre comoideias consideradas boas poderiam ser repensadase92 racionalidade penal moderna'. Revelar fatos

inconvenientes ]eber'.

◦Principal uso at< o momento com operadores dodireito X aplica5ão a outras classes pro=ssionais <poss@vel e deve ser ponderada, de acordo com =mpretendido.

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PARTI)U/ARI+A+ES

◦)onecer intelectualmente o campoG

◦* entrevistado tem e9peri6ncia, mas tamb<m <portador de bitos esperados' de observa5ão

Mue podem afetar ne:ativamente a Mualidadeda interven5ão no sistemaG

◦Entrevistado a?uda o pesMuisador a conecerdiferentes formas de adapta5ão ao problema,

assim como formas eventuais de inova5ão ecriatividadeG

◦Yusca8se uma interven5ão no sistema, de formaa Cmelor8loD.

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+IRETIVAS PARA *PES`UISA+*R◦Esclare5a X ou continue a esclarecer X com o entrevistado

o Mue voc6 pensa Mue ? compreendeu bemG

◦ Tente observar o Mue ele perde de vista e o Mue pode serimportante para ele ou para o sistemaG

◦Apresente distin5>es por contraste Mue ele não empre:oupara lev8lo a ver um ponto problemticoG

◦ Tente identi=car e desenvolver os mecanismospsicossociais empre:ados para dar um certo Cconforto

operacionalD diante de situa5>es virtualmente dif@ceisG◦E9plore as ideias inovadoras e as estrat<:ias de

reconstru5ãoG

◦Perceber nFs co:nitivos # obstculos epistemolF:icos.

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E\EP/*S◦+iretiva # convite Ccomo nFs ? falamos com o senor, a nossa pesMuisa < sobre

uma anti:a prtica pol@tica Mue consiste em criar Cpenas m@nimasDde prisão na le:isla5ão criminal. Entre outras coisas, ela Mueridenti=car ar:umentos ?ur@dicos e pol@ticos oferecidos em favor oucontra essa prtica nesse conte9to em Mue nos interro:amos

sobre a ra;ão de ser do uso e9tensivo da prisãoD.◦1uia2 )omo indicamos anteriormente, o ob?etivo de nossa pesMuisa <

produ;ir uma reZe9ão coletiva Mue se?a estimulante para ossistemas ?ur@dico e pol@tico sobre a Muestão das Cpenas m@nimas

de prisãoD previstas na le:isla5ão criminal. Em ra;ão do tempodispon@vel, no Muadro da pesMuisa, nFs vamos construir essareZe9ão do ponto de vista do sistema ?ur@dico. ...

 Ideia de evitar respostas prontas de operadores do direito,Mue remetem simplesmente ao Mue < le:al Cest na leiD...'.

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E\EP/*S

◦Apresenta5ão de um problema◦C* problema Mue serve como ponto de partida

dessa pesMuisa < um debate contemporLneo naliteratura ocidental sobre o sentido e a pertin6nciadas penas m@nimas de prisão. No Muadro dessedebate, al:uns observadores desaprovam o?e essaprtica le:islativa de criar penas m@nimas porMueessas penas i:noram as cr@ticas recorrentes feitas _prisão desde a metade do s<culo \I\ e porMue elas

constituem um obstculo _ constru5ão de um novodireito criminal mais comple9o e mais adaptado aosdiversos problemas Mue ele trata.

`ue =Mue claro2 outros observadores continuam a ?usti=car e a valori;ar essas penas.D

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R*TEIR*◦

Primeira parte◦1ostar@amos de come5ar pedindo Mue nos indiMue os

principais ar:umentos Mue são dados X ou Muepoderiam ser dados X em favor das penas m@nimas,mesmo se voc6 não est de acordo com os

ar:umentosG◦ Por Mue estabelecer penas m@nimas de prisãoQ * Mue poderia ?usti=c8lasQ adotar não8diretividade e e9plorar as respostas

◦Se:undo o senor#a, as teorias retributivas oupreventivas da pena dissuasão, teoria da preven5ão:eral positiva' teriam al:um papel na ?usti=ca5ão daspenas m@nimasQ◦ Seria poss@vel ?usti=car essas penas sem as teorias da

retribui5ão, da dissuasão ou da preven5ão :eral positivaQ

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R*TEIR*

◦Se:undo o senor#a, o princ@pio daproporcionalidade no direito atua em favor oucontra a e9ist6ncia de penas m@nimasQ

◦ `ual o sentido ou Muais' Mue o tribunal d ao princ@pio daproporcionalidade da penaQ

◦ E9plicitar2 o princ@pio da proporcionalidade visa a impedirsomente Mue a pena se?a mais severa Mue a :ravidade docrime ou ele < empre:ado tamb<m para se opor _s penasmenos severas Mue a :ravidade do crimeQ Adotar a não8diretividade e e9plorar respostas'.

◦I2 voc6 teria outros aspectos desse tem Mue:ostaria de partilar conoscoQ se não,a:radecimentos.

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E\TRAT*S +E ENTREVISTAS

◦C... o le:islador não pode tirar de todo apossibilidade de o ?ui; =9ar a pena. Então ele nãopoderia falar assim2 Ca pena vai de !$ a !& anosde prisãoD. A@ ele est restrin:indo absolutamentea possibilidade de o ?ui; individuali;ar a pena. ...'Não d, não pode.

◦as eu aco Mue tem Mue ter um parLmetro, entãoos parLmetros são :eralmente bem mais Ze9@veis,no omic@dio de a !$ voc6 tem um parLmetrobem e9tensoD WUI h'

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◦ P2 Então =ca dif@cil de fa;er _s ve;es o e9erc@cio Mue a :ente :ostaria de fa;er.

◦ R2 <, as ve;es =ca mais na retFrica. `uando pode romper... * sistema <autopoi<se, < circularidade. Raramente, voc6 pode romper o sistema. *sistema < fecado, raramente voc6 pode romper com ele. esmo porMue,

como nFs defendemos isso, o ?ui; não < votado, então, tamb<m, tem poucale:itimidade para com o seu sistema em face do Mue < le:islado. Wui; \'

@@ E%TM(LO RE*LEXI$O @@

◦ P2 e se a :ente Muisesse, a partir do direito ou a partir da e9peri6ncia do ?ui;,e9plicar ao pol@tico o Mue essas penas m@nimas poderiam obstaculi;ar ou criarcomo di=culdade para o e9erc@cio do direitoQ Tem coisas Mue o senor ?

pensou ou Mue estaria pensando Mue fossem ar:umentos contra as penasm@nimasQ

◦ R2 na verdade, não. Na verdade, eu sF tomei conecimento da pena m@nimao?e, na palestra .... A:ora, a preocupa5ão Mue nFs temos < em rela5ão aoprFprio princ@pio da le:alidade. PorMue o ?ui; não est acostumado a criar umapena. +e repente, eu não sei como Mue nFs, no Yrasil, al:um ?ui;, como ele iria

se comportar ao estabelecer uma pena para cada caso concreto, ao criar umapena... Wui; \'

◦ P2 a:ora, endureceu. * senor aca Mue se estiv<ssemos tentando criar umdireito criminal mais cidadão, mais inovador, então tem al:uns Mueapresentam esse ar:umento de Mue a pena m@nima seria uma esp<cie deobstculo _ constru5ão de um direito penal cidadão. * senor estaria em

desacordo com issoQ

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◦Promotor )anad'◦Cas... Eu não acredito na dissuasão :eral,eu teno um pouco de di=culdade com isso...

◦Eu vou me servir desse ar:umento dadissuasão :eral para tentar de aumentar a

pena, eu vou di;er Mue nFs precisamos delase aMuele indiv@duo merece uma pena maisforte. A senora vai escutar eu falar emdissuasão :eral, essas palavras vão sair da

mina boca. as normalmente, eu nãoacredito nisso...D

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REER3N)IAS

PIRES, A. Sobre al:umas Muest>es epistemolF:icas de umametodolo:ia :eral para as ci6ncias sociais. In2 P*UPART,W. et al.A +es>,isa >,alitativa2 enfoMues epistemolF:icos emetodolF:icos. PetropFlis, RW2 Vo;es, !$&B. p. B 8 B.

P*UPART, W. A entrevista de tipo Mualitativo2 considera5>esepistemolF:icas, teFricas e metodolF:icas. In2 P*UPART,W. et al.A +es>,isa >,alitativa2 enfoMues epistemolF:icos emetodolF:icos. PetropFlis, RW2 Vo;es, !$&B. p. !&" X !".