Electrificacion Mrt

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Libro sobre sistema electrico con retorno por Tierra

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  • ORIENTAO TCNICA 01 / 2001FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA (MRT)

    DIRETORIA DE DISTRIBUIO DI

    SUPERINTENDNCIA DE DISTRIBUIO DDI

    GERNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETO DA DISTRIBUIO -DDPP

  • FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA (MRT)

    ORIENTAO TCNICA 01 / 2001

    ABRIL / 2001

    Em substituio :Orientao Tcnica OT-11 Fornecimento de Energia Eltrica Sistema Monofsico eManual Tcnico de Distribuio MAN -TDE-109 Redes MRT

    NDICE

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    3Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    ITEM ASSUNTO PGINA1.0 FINALIDADE.............................................................................. 052.0 NORMAS / TERMINOLOGIA.................................................... 053.0 CONDIES GERAIS.............................................................. 104.0 CAMPO DE APLICAO DO SISTEMA MRT.......................... 105.0 LIMITE DE FORNECIMENTO................................................... 136.0 CONDIES ESPECFICAS..................................................... 15

    6.1 LEVANTAMENTO DE CARGA.................................................. 156.2 TENSES RECOMENDADAS.................................................. 156.3 CLCULO ELTRICO............................................................... 156.4 ATERRAMENTO DE REDE MRT.............................................. 16

    6.4.1 MEDIO DA RESISTIVIDADE DO SOLO......................... 176.4.2 PROJETO DE ATERRAMENTO.......................................... 176.4.3 CONSTRUO DO ATERRAMENTO................................. 226.4.4 ACOMPANHAMENTO DAS INSTALAES....................... 23

    6.5 INSTALAES GERAIS ........................................................... 24

    6.5.1 REDE PRIMRIA................................................................. 256.5.2 BAIXA TENSO................................................................... 266.5.3 ATERRAMENTO DE CERCAS............................................ 276.5.4 MEDIO DE ENERGIA...................................................... 29

    7.0 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO SISTEMA MRT 30

    7.1 MATERIAIS............................................................................... 30

    7.1.1 DAS REDES........................................................................ 307.1.2 DOS ATERRAMENTOS...................................................... 31

    7.2 EQUIPAMENTOS..................................................................... 32

    7.2.1 TRANSFORMADORES...................................................... 327.2.2 PROTEO......................................................................... 327.2.3 OUTROS EQUIPAMENTOS................................................ 34

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    ITEM ASSUNTO PGINA

    8.0 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS....................................... 35

    9.0 AVALIAO TCNICA DOS NVEIS ACEITVEIS DE SEGURANA PARA ATERRAMENTOS.................................. 36

    9.1 COMISSIONAMENTO............................................................. 36

    9.2 INSPEES FUTURAS............................................................ 43

    10.0 RESPONSABILIDADES........................................................ 43

    ANEXOS.......................................................................................... 44

    ANEXO I FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL 45

    ANEXO II UTILIZAO EXPERIMENTAL DE CONDUTORESNO CONVENCIONAIS............................................... 46

    ANEXO III ESTRUTURAS PARA REDES MRT........................... 57

    ANEXO IV ESPECIFICAES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 109

    IV.1 TRANSFORMADORES........................................ 109IV.2 OUTROS EQUIPAMENTOS................................ 111IV.3 FERRAGENS....................................................... 115IV.4 ISOLADORES..................................................... 115IV.5 OUTROS............................................................. 115

    ANEXO V CONSTRUO DE ATERRAMENTOS.................... 122

    ANEXO VI PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS...................... 124

    VI.1 MEDIO DE RESISTNCIA DE ATERRAMENTO.................................................. 125VI.2 MEDIO DE POTENCIAIS DE PASSO............ 133VI.3 MEDIO DE POTENCIAIS DE TOQUE............ 136VI.4 MEDIO DE RESISTIVIDADE DE SOLO......... 141

    ANEXO VII - PLANILHA PARA INSPEO DE INSTALAES MRT 153

    ANEXO VIII CERCAS.................................................................. 162

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    1.0 FINALIDADE

    Esta Orientao Tcnica visa estabelecer diretrizes, critrios, limites e condies gerais paraelaborao e execuo de projetos de transformao e medio de fornecimento de energiaeltrica, em Sistema Monofilar com Retorno por Terra (MRT), para consumidores na reaRural, individuais e/ou em condomnio, na rea de concesso da ENERSUL.Os critrios aqui estabelecidos aplicam-se nas reas de Comercializao, Distribuio e deServios Tcnicos, e valem tanto aos projetos executados pela ENERSUL, como aosprojetos particulares.

    2.0 NORMAS / TERMINOLOGIA

    2.1 Para o melhor desenvolvimento do atendimento de consumidores na rea rural,em Sistema MRT, devero ser consultadas as seguintes normas e adotados osseus critrios e condies, desde que no conflitem com esta OrientaoTcnica, que dever prevalecer sobre qualquer outra .

    a) Circular Normativa Tcnica Rural no. 001 / DER. 0/84.b) Circular Normativa Tcnica Rural no. 002 / DER. 0/84.c) INC 053/DCL .0/82 Atendimento de Consumidores na rea Rural .d) NOR -TDE-101 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso de Distribuio

    Primria 13,8 kV.e) NOR -TDE-102 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso de Distribuio

    Secundria 220/127 V.f) NOR -TDE-103 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso de Distribuio

    Primria 34,5 kV.g) PAD -TDE-304 Materiais Padronizados para Redes e Linhas de Distribuio.h) ESP -TDE-205 Especificao de Postes para Redes Areas de Distribuio.i) PAD -TDE-306 Estruturas para Redes de Distribuio Urbanas e Rurais.j) NOR -TDE-107 Rede Area de Distribuio Urbana.k) NOR -TDE-108 Rede Area de Distribuio Rural.l) ESP -TDE-209 Transformadores de Distribuio.m) PAD -TDE-310 Equipamentos Padronizados para Redes Areas de

    Distribuio.n) NBR-5433 - Redes de Distribuio Area Rural de Energia Eltrica -

    Padronizaoo) 1 Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-003 Projeto para Aterramento de

    Sistemas de Distribuio - 1996 .p) 1 Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-004 Medio da Resistividade e

    Determinao da Estratificao do Solo - abril 1993 .q) 1 Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-002 Medio da Resistncia de

    Aterramento e Potenciais na Superfcie do Solo - Procedimento maro 1993 .

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    2.2 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    - IEC-479, "Effects of current passing through the human body", 1974;

    - IEEE-STD-80 , "IEEE guide for safety in alternating-current substationgrounding", 1976;

    - Sotille, C.A., "Linha de distribuio econmica para a rea rural : sistemamonofilar com retorno pelo solo e emprego do ao como condutor", Tese deMestrado, UFRJ, maro, 1983;

    - Eletrobrs, Comit de Distribuio, Proteo de Sistemas Areos deDistribuio , Centrais Eltricas Brasileiras Eletrobrs 2 ed. Rio de Janeiro,Edit. Campus, 1986.

    2.3 TERMINOLOGIA

    Os termos tcnicos utilizados nesta Orientao Tcnica esto definidos nasNBR 5456 e NBR 5460.

    Para o melhor entendimento desta Orientao, so definidos alguns termoscomumente utilizados:

    2.3.1 CURTO-CIRCUITO

    Ligao intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito,com potenciais diferentes.

    2.3.2 REGIME

    Condio operativa normal do sistema.

    2.3.3 FALTA

    Termo que se aplica a todo fenmeno que impede o funcionamento de umsistema ou equipamento eltrico, causado geralmente por curto-circuito,ou arco eltrico entre condutores energizados, ou entre estes e a terra.

    2.3.4 ATERRAMENTO

    Ligao intencional de parte eletricamente condutiva terra, atravs deum sistema de aterramento.

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    2.3.5 TERRA DE REFERNCIA

    Regio da terra suficientemente afastada da zona de influncia de umeletrodo ou sistema de aterramento, tal que a diferena de potencial entredois quaisquer de seus pontos, devido corrente que circula pelo eletrodopara a terra, seja desprezvel. uma superfcie praticamente equipotencial que se considera como zeropara referncia de tenses eltricas.

    2.3.6 ELETRODO DE ATERRAMENTO

    Condutor enterrado no solo, eletricamente ligado a ele, ou condutorembutido em concreto que, por sua vez, est em contato com o soloatravs de uma grande rea.

    2.3.7 ELETRODO HORIZONTAL DE ATERRAMENTO

    Eletrodo de aterramento na forma de condutor retilneo ou em anel,enterrado horizontalmente no solo.

    2.3.8 ELETRODO VERTICAL DE ATERRAMENTO

    Eletrodo de aterramento enterrado verticalmente no solo.

    2.3.9 CONDUTOR DE ATERRAMENTO

    Condutor ou elemento metlico, no em contato com a terra, que faz aligao eltrica entre uma parte de uma instalao que deve ser aterrada eo eletrodo de aterramento.O condutor de aterramento pode ser enterrado ou no.

    2.3.10 SISTEMA DE ATERRAMENTO

    Conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento interligadosentre si, assim como partes metlicas que atuem com a mesma funo,tais como: ps de torre, armadura de fundaes, capas metlicas de cabose outros.

    2.3.11 CONDUTOR HORIZONTAL DE ATERRAMENTO

    Condutor empregado na interligao de eletrodos verticais.

    2.3.12 HASTE DE ATERRAMENTO

    Eletrodo rgido, de seo circular ou cantoneira, que se destina cravaovertical no solo, atingindo assim camadas mais profundas .

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    2.3.13 HASTE PROFUNDA DE ATERRAMENTO

    Haste de maior comprimento, obtida pelo acoplamento mecnico e eltricode mais de uma seo de eletrodo.

    2.3.14 MALHA DE ATERRAMENTO

    Conjunto de condutores nus, interligados e enterrados no solo.

    2.3.15 IMPEDNCIA AO SURTO DE UM ATERRAMENTO

    Relao entre o valor mximo da queda de tenso nele desenvolvida, e ovalor mximo da corrente escoada.

    2.3.16 POTENCIAIS PERIGOSOS

    Potenciais que podem provocar danos quando aplicados ao elementotomado como referncia.

    2.3.17 TENSO MXIMA DO SISTEMA DE ATERRAMENTO

    Tenso mxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente terra de referncia, quando da ocorrncia de injeo de corrente.

    2.3.18 TENSO DE PASSO

    a diferena de potencial entre dois pontos da superfcie do solo (separados pela distncia de um passo de uma pessoa considerado igual a1,0 m ) causada pela circulao de corrente neste solo .

    2.3.19 TENSO DE TOQUE

    a diferena de potencial entre um ponto na parte ativa ( metlica ) doaterramento e um outro ponto na superfcie do solo ( separado por umadistncia horizontal equivalente ao alcance normal do brao de umapessoa e considerado igual a 1,0m), causada pela circulao de correntedo aterramento para o solo .

    2.3.20 RESISTNCIA DE ATERRAMENTO (DE UM ELETRODO)

    Resistncia hmica entre o eletrodo de aterramento e a terra dereferncia.

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    2.3.21 RESISTIVIDADE ELTRICA DO SOLO OU, SIMPLESMENTE,RESISTIVIDADE DO SOLO

    Resistncia entre faces opostas do volume do solo, consistindo de umcubo homogneo e istropo cuja aresta mede uma unidade decomprimento.

    2.3.22 RESISTIVIDADE MDIA DO SOLO A UMA DADA PROFUNDIDADE

    Valor de resistividade resultante da avaliao das condies locais e dotratamento estatstico dos resultados de diversas medies deresistividade do solo para aquela profundidade, efetuada numadeterminada rea ou local, e que possa ser considerado comorepresentativo das caractersticas eltricas do solo.

    2.3.23 RESISTIVIDADE SUPERFICIAL

    o valor da resistividade do solo medida para um espaamento de 1mentre eletrodos .

    2.3.24 CORRENTE DE INTERFERNCIA (NO PROCESSO DE MEDIO DERESISTIVIDADE DO SOLO)

    Qualquer corrente estranha ao processo de medio capaz de influenciarseus resultados.

    2.3.25 CURVA DE TEMPO

    a curva do tempo total que a proteo levar para eliminar o defeitoocorrido no local do aterramento, ou seja, o tempo total que a pessoa ouanimal ficar exposta tenso de passo ou tenso de toque.

    2.3.26 CONSUMIDOR RURAL

    Consumidor cuja caracterstica de consumo direcionada para aexplorao agropecuria e agro-industrial, localizada em reas rurais.

    2.3.27 CONDOMNIO RURAL

    Reunio de duas ou mais propriedades localizadas em rea rural comdesenvolvimento de atividades agropecurias, reunidas com objetivosespecficos, para o recebimento de energia eltrica fornecida pelaENERSUL.

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    2.3.28 NCLEO RURAL ISOLADO

    Entende-se por Ncleo Rural Isolado, as comunidades indgenas, osprojetos de assentamentos, os vilarejos e os Distritos, cujo atendimentodever ser feito sob orientao tcnica da ENERSUL.

    3.0 CONDIES GERAIS

    3.1 A necessidade de reduzir ao mximo os investimentos em construo de redeseltricas e a adequao das caractersticas dos tipos de sistemas de distribuios cargas, so requisitos bsicos para utilizao de redes monofilares comretorno por terra (MRT) .

    Para se evitar o emprego indiscriminado de sistemas com redes monofilares,constituem-se em parmetros essenciais o planejamento das reas, a avaliaoprvia das caractersticas das cargas a serem atendidas, a resistividade do solona regio e o seu posicionamento em relao aos alimentadores existentes .

    Para se decidir pela utilizao de redes MRT, recomenda-se especial ateno evoluo das cargas e/ou configurao do sistema de distribuio.

    3.2 Na ENERSUL, os sistemas que se utilizam do retorno por terra, so providos deredes de distribuio com um nico condutor fase, que alimenta um ou maistransformadores de distribuio em tenso primria, realizando-se o(s) retorno(s)de corrente(s) atravs do solo. A rede secundria composta de 3 fios ( 2fases e neutro ), atendendo a princpio consumidores com cargas monofsicas (230 / 115 V ver tambm itens 6.2.2. e 7.2.3.2).

    4.0 CAMPO DE APLICAO DO SISTEMA MRT

    4.1 Considerando a necessidade de compatibilizar-se os custos de implantao desistemas de eletrificao rural, com a economia das reas a serem eletrificadas,os sistemas que se utilizam de redes monofilares com retorno por terra servemcomo opo de atendimento aos consumidores de baixa renda .

    4.2 O sistema aplica-se ao atendimento de consumidores em regies ou reas ruraiscom baixa densidade de carga que no exijam a curto e mdio prazo,interligao ou ampliao de sistemas eltricos.

    4.3 O sistema MRT na ENERSUL evoluiu com ramais MRT derivando de linhastronco MRT , ramais MRT retirados diretamente das fases do sistema trifsico eredes MRT atendendo condomnios rurais.

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    4.4 REDES MRT RECOMENDADAS

    4.4.1 REDE NO ISOLADA

    Usa como alimentao uma linha trifsica convencional de onde derivamuma ou mais linhas monofilares.Nas redes no isoladas, recomendvel efetuar-se o balanceamento dascorrentes nas 3 fases do alimentador.

    4.4.2 REDE ISOLADA

    Usa um transformador de isolamento proporcionando o seccionamentoeltrico entre a rede MRT e a linha trifsica convencional.Esta alternativa apropriada a ramais com maiores necessidades decarga e onde a corrente de desequilbrio de terra possa vir a influenciar aproteo.Da figura, observa-se que h nesse tipo de rede, necessidade de instalar-se um aterramento adicional, relativamente ao posto de isolamento,aterramento este, que atenda s caractersticas de operao em regimede carga, sobrecarga e curto -circuito .

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    Fig. 4.4.1. Rede No Isolada

    Fig. 4.4.2. Rede Isolada

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    5.0 LIMITE DE FORNECIMENTO

    5.1 A carga instalada dos consumidores a serem atendidos por sistemas MRT, deveser menor ou igual a 50 kW, desde que ainda no possuam tais consumidores,motor com potncia superior a 15 HP (ver tambm item 7.2.3).

    5.2 Limita-se a potncia do transformador monofsico em 25,0 kVA. As ligaesde transformadores com potncias superiores a 25,0 kVA, e de motoressuperiores a 15 HP, dependero de estudos tcnicos preliminares.

    5.3 Consumidores com cargas declaradas superiores a 50 kW, porm com fator dedemanda inferior a 0.33, podero ainda ser ligados atravs de MRT,dependendo de anlise dos setores tcnicos .

    5.4 Por questes de proteo contra defeitos fase-terra, as cargas atendidas emMRT devero ser balanceadas de maneira que em qualquer ponto doalimentador ( troncos, subtroncos e ramais trifsicos ), a corrente residual ( In= Ia + Ib + Ic ) no ultrapasse 6,0 A .

    Pelo mesmo motivo, em qualquer tronco, subtronco ou ramal MRT, limita-se acorrente em 6,0 A.

    5.5 Nos casos em que a corrente de carga ultrapasse 6,0 A, recomenda-se autilizao de transformadores de isolamento com finalidade de confinar taiscorrentes de terra ao trecho considerado, minimizando os problemas deproteo.

    Para ramais MRT que derivam de troncos trifsicos do sistema de 15 kV, ondeexistam reguladores de tenso a montante ligados na configurao delta aberto,recomenda-se tambm a instalao de transformadores de isolamento no inciodas derivaes; desse modo, minimizar-se-o os problemas advindos deprovveis flutuaes do neutro dos reguladores e falta de regulao de fase.

    5.6 Os Setores Tcnicos da ENERSUL ficaro responsveis por possveisalteraes no sistema primrio, de mono para trifsico, em funo dedeclaraes/ constataes de aumentos de carga acima do limite de 50 kW,observados os itens 5.1 a 5.5 e 7.2.3.

    5.7 Para Condomnios Rurais, a potncia instalada do transformador deve ser nomximo de 25 kVA, sendo que cada condomnio pode possuir individualmenteuma potncia instalada na unidade de consumo igual ou inferior a 10 kW, e nopossuir motores monofsicos de 115 V / 127 V superiores a 2 CV e motoresmonofsicos de 230 V / 254 V superiores a 6 CV.

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    5.8 Tendo em vista ainda, a existncia de pequenas propriedades aglomeradas(stios e chcaras) , permitido o atendimento de vrios consumidores atravsde um nico transformador, cuja baixa tenso em forma de rede de distribuiofor construda em frente s propriedades.

    Fica a critrio dos Setores Tcnicos da ENERSUL, a limitao do nmero deconsumidores atendidos desta forma e a extenso da rede de distribuio,desde que seja respeitada a queda de tenso mxima de 3,5 % at o ponto demedio.

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    6.0 CONDIES ESPECFICAS

    6.1 LEVANTAMENTO DE CARGA

    Na elaborao de projetos ou anteprojetos, necessrio o levantamentodetalhado das necessidades das cargas.

    O levantamento de carga dever ser elaborado paralelamente escolha dotraado da rede, utilizando-se o modelo de formulrio constante no ANEXO I.

    6.2 TENSES RECOMENDADAS

    Dadas as tenses existentes na rea de concesso da ENERSUL, recomenda-se:

    6.2.1 TENSES PRIMRIAS

    TENSO ENTRE FASES(kV)

    TENSO MRT(kV)

    13,8 7,96734,5 19,919

    6.2.2 TENSES SECUNDRIAS

    As tenses secundrias recomendadas para os consumidores MRT so:230 V 115 V.

    6.2.2.1 Com vistas, no entanto, a padronizar as tenses secundrias emredes monofsicas, conforme determinao do Decreto 97280 de16/12/88, a Enersul elaborou a carta n 1314 / DDPP de 10/07/2001,informando a utilizao das novas tenses de 254 V 127 V pararedes monofsicas, a partir de 10/10/2001.

    6.3 CLCULO ELTRICO

    6.3.1 BAIXA TENSO

    O clculo eltrico da baixa tenso deve ser realizado com base nolevantamento cadastral (ANEXO I), orientado pela Norma NOR- TDE 107.

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    6.3.2 CLCULO ELTRICO DA ALTA TENSO

    O clculo eltrico dos ramais de alta tenso deve seguir orientao daNorma NOR TDE 107.

    Deve-se observar os limites de queda de tenso para demanda inicial edemanda final, de acordo com a Portaria no. 47 / DNAEE, respectivamenteem 5% e 7,5% .

    Para as redes que, em carter experimental, utilizou-se condutores noconvencionais, devero ser utilizados no clculo da queda de tensopercentual, os coeficientes de queda de tenso unitria (MVA x km),encontrados no ANEXO II .

    Adotou-se no clculo desses coeficientes, o fator de potncia 0,8.

    Os valores obtidos so valores mdios e referem-se a caminhos de retornoem solos de resistividade equivalente na faixa de 100 a 10.000 x m .Os valores de resistncia de terra no fazem parte dos clculos, entrandoapenas na determinao das perdas no ramal.

    No ANEXO II encontram-se ainda os limites trmicos para os condutoresno convencionais de ao zincado (CAZ) utilizados experimentalmente ecompatveis com os carregamentos previstos nesta Orientao Tcnica.

    6.4 ATERRAMENTO DE REDE MRT

    Nos sistemas monofilares com retorno por terra, todas as correntes de carga dostransformadores de distribuio passam necessria e continuamente pelosaterramentos dos mesmos.Dessa forma, pela funo essencial que cumprem, suas elaboraes devem serantecedidas de procedimentos criteriosos envolvendo a medio da resistividadedos solos, o projeto, a construo e o acompanhamento peridico.

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    6.4.1 MEDIO DA RESISTIVIDADE DO SOLO

    Antes mesmo da sada ao campo para a efetiva medio da resistividadedo solo, deve ser consultado o banco de dados da ENERSUL, compostodos Valores Mdios de Resistividade do Solo na rea de Concesso, afim de se criar uma noo das caractersticas do solo na localidade emquesto.

    O critrio de medio da resistividade de solo no local onde pretende-seimplantar o poste do transformador, deve seguir rigorosamente a NormaABNT / COBEI 1 Projeto 03:102.01-004 Medio da resistividade edeterminao da estratificao do solo- abril 1993, base do exposto nocaptulo 8 e ANEXOVI.

    6.4.2 PROJETO DE ATERRAMENTO

    A elaborao desse projeto obrigatria.

    As caractersticas necessrias ao aterramento dos transformadores nasredes monofilares, sejam eles de distribuio ou de isolamento, sodeterminadas em funo das exigncias de segurana, levando-se emconsiderao a corrente de carga e a mxima corrente de falta previstapara o sistema.

    Na vizinhana desses transformadores, os gradientes de tenso no solodevem ser mantidos suficientemente baixos, evitando-se colocar em riscoa vida de pessoas e animais.

    Se, pelos mtodos utilizados convencionalmente, o valor de projeto daresistncia de terra apresentar-se fora dos limites recomendados, deve-senecessariamente elaborar projeto tendo em vista no s o valor daresistncia desse aterramento, mas tambm e principalmente, a obtenode valores seguros de gradientes de potencial na superfcie do solo,prximo ao transformador e instalao consumidora.

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    6.4.2.1 FILOSOFIA DE CLCULO DE ATERRAMENTOS

    Para os transformadores de distribuio, a filosofia adotada pelaENERSUL, de ATERRAMENTOS INDEPENDENTES, ou seja, emcada transformador so executados dois aterramentos distintos. Aum deles, denominado ATERRAMENTO PRIMRIO, sointerligados o terminal H2 do enrolamento de alta tenso dotransformador ( se existir ), sua respectiva carcaa e o pra-raiosnele instalado . O outro aterramento (ATERRAMENTOSECUNDRIO ou do padro de entrada do consumidor) destina-seexclusivamente conexo do neutro da rede de baixa tenso.

    A escolha por aterramentos independentes permite a manutenodas condies de segurana quando do rompimento do condutor deaterramento, independente de qualquer exigncia complementar noque se refere aos valores de resistncia dos demais aterramentossecundrios (rede e consumidores).

    A separao dos aterramentos primrio e secundrio se no evitar,minimizar a transferncia de potenciais ao consumidorindependentemente do tipo e valor hmico do aterramentosecundrio, bastando assim, que este seja composto por uma hastede referncia.

    Mesmo na ocorrncia de circulao de corrente de curto circuitopelos dois aterramentos, se o aterramento primrio for projetado econstrudo corretamente (perfeita dissipao de potenciais no solo)comparativamente ao aterramento secundrio, a circulao se darpreferencialmente pelo primrio, evitando / minimizando ospotenciais indesejveis na regio do padro do consumidor.

    A perda de interligao do transformador com o aterramento primrioimplicar sempre no desligamento da carga.

    Registre-se que, por ocasio da descarga de surtos atravs dospra-raios, existir possibilidade de aparecimento de sobretensesindesejveis no enrolamento secundrio.

    Por esse fato, em funo da configurao de aterramento adotada,dever ser definido um afastamento mnimo a ser observado entre osaterramentos primrio e secundrio, a fim de prevenir/ minimizar ainduo de potenciais neste ltimo.

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    6.4.2.2 VALORES ADMISSVEIS

    Com relao s condies de segurana e sua implicao no valorda resistncia de aterramento, possvel a ocorrncia de risco paragradientes de potencial na superfcie do solo superiores a 12 V / mnas vizinhanas dos sistemas de aterramento em regies pecuaristasou que apresentem possibilidade de circulao de animais.

    Para pessoas, a corrente de 10 mA tida como a mximapermissvel, na situao de regime .

    Para situaes de defeito, dever ser considerada a corrente decurto -circuito e o tempo de atuao do sistema de proteo.

    Do exposto, verifica-se a importncia do conhecimento dascaractersticas do solo, visto que, dependendo da resistividadesuperficial, os potenciais desenvolvidos pela configurao deaterramento, vo aflorar superfcie com maior ou menorintensidade.

    Na tabela a seguir, encontram-se os valores de resistncia quesatisfazem o nvel mximo de elevao do potencial entre eletrodode aterramento e solo, para transformadores at 25,0 kVA(consideradas suas correntes de carga).

    Utilizou-se para clculo da tabela, a relao 26,67 / corrente decarga do transformador.

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    Valores recomendados de resistncia de aterramento ()TENSO

    (kV)Potncia do

    Transformador(kVA) 13,8 / 3 34,5 / 3

    5 42,5 100(*)10 21,2 53,115 14,2 35,425 8,5 21,2

    (*) valor de resistncia limitado em funo do escoamento de surtos

    importante destacar que, nos casos de solos com alta resistividade(caracterstico de boa parte da rea de concesso da ENERSUL),projetos especficos podero ser desenvolvidos, que resultem emvalores de resistncia de aterramento superiores aos recomendados,desde que respeitados os limites adequados para os gradientes depotencial de superfcie.

    6.4.2.3 DELIMITAO DE VALORES PARA A RESISTNCIA

    Apresenta-se a seguir, um conjunto de 04 (quatro) condies, dasquais a de menor valor dever ser adotada como sendo a resistnciamxima para o aterramento.

    Condio 1 : Adota-se a corrente permissvel para indivduo comresistncia Rch e uma resistncia de contato Rc com a superfcie dosolo calculada com base na sua estratificao, para a situao decorrente de carga (Icarga).

    Iperm ( Rch + Rc )Rat = --------------------------

    Icarga . Pd%

    Condio 2 : Toma-se como base a corrente mxima permissvel aum indivduo, segundo Dalziel (Iperm) ( Iperm = 0,116 / t ) ecom os demais parmetros considerados j citados na condio 1 ,levados para a situao de curto-circuito com uma durao de tsegundos ( 0,3 s < t < 3 s ) .

    Iperm ( Rch + Rc )Rat = --------------------------

    Icc . Pd %

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    Condio 3 : Nos pontos externos configurao do aterramento,para uma corrente de carga Icarga , limita-se o mximo gradiente depotencial a 12 V/m , o que leva escolha e definio de valores detenso de passo mxima suportvel por um animal, nessa situao (ex. : para gado bovino o valor de V max = 18 V seria orecomendado ) .

    V maxRat = --------------------------

    Icarga . Pf %

    Condio 4 : Assume-se os mesmos parmetros da condio 2, empontos externos configurao . O fator F ( F > 1 ) representao grau de exigncia que determina as faixas de valores deresistncias de aterramento Rat compatveis com aqueles obtidosnas outras condies, podendo dessa forma tanto a configuraocomo a seletividade do sistema indicarem o valor de F adequado .

    Iperm ( Rch + Rc )Rat = --------------------------

    Icc . Pf % . F

    NOTAS:

    - os fatores Pd% e Pf% so extrados da prtica de utilizao ( verprograma de formulao numrica) e representam o mximo valorpercentual do potencial de aterramento refletido da configurao paraa superfcie do solo, respectivamente nos pontos internos e externosa uma determinada configurao ( Pd% e Pf% < 1 );

    - a corrente permissvel ao organismo humano para a situao deregime aqui fixada em 10 mA;

    - a resistncia Rch em mdia tomada como 1.000 ;- a resistncia de contato Rc dada aproximadamente por Rc = 6 eq

    , onde eq a resistividade equivalente do solo estratificado emduas camadas .

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    6.4.3 CONSTRUO DO ATERRAMENTO

    A construo do aterramento nos ramais MRT deve obedecerrigorosamente o projeto.

    Aps a construo, o mesmo deve ser medido e se o valor projetado nofor obtido da mesma forma que em 6.4.2., o processo deve serencaminhado ao Setor Tcnico para reavaliao.

    O condutor de aterramento no dever possuir emendas; se necessria, aemenda dever ser feita na conexo com o eletrodo de aterramento.

    De modo a garantir maior confiabilidade na manuteno da ligao terrado sistema, o aterramento do poste do transformador deve ser sempreconectado a duas prumadas, protegidas adequadamente at a altura de 3metros, por eletrodutos de PVC rgido de de dimetro .

    Recomenda-se a interligao das duas prumadas acima dos eletrodutosprotetores de PVC e tambm, convenientemente malha de terra, deacordo com sua configurao (ANEXO V Construo de AterramentosMRT).

    Num eventual rompimento simultneo das duas prumadas, dever-se-otomar imediatas precaues, evitando-se o contato de pessoas ou animaiscom a estrutura do transformador, pelo fato da parte superior dasprumadas rompidas permanecer energizada.

    Em situaes de elevados potenciais de superfcie na regio doaterramento primrio, pode ser avaliada a necessidade de colocao decamada de 5 cm de brita, num raio de 1m junto ao posto detransformao.

    Da ser necessrio que a construo do aterramento seja acompanhadacriteriosamente tanto no que diz respeito a qualidade dos materiais como amo de obra, afim de no comprometer a segurana do local ondeencontra-se o poste do transformador.

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    6.4.4 ACOMPANHAMENTO DAS INSTALAES

    Algumas das recomendaes feitas a seguir, podem ser de difcilrealizao, particularmente para as regies mais distantes e de menordensidade de carga da rea de concesso da empresa ( caracterstico dasregies de aplicao dos sistemas MRT ), porm sua observncia gerarsubsdios que permitiro a alocao de recursos e definio de polticasrelativas aos materiais utilizados e manuteno ou renovao deaterramentos em toda a rea de concesso da empresa.

    No primeiro ano de confeco do aterramento, deve-se efetuar asmedies de resistncia e potenciais de superfcie, conforme captulo 8 eANEXO VI, bem como acompanhar-se a evoluo da carga .

    Inspees visuais devem ser realizadas sempre que o corpo tcnico dirigir-se ao local.

    A corroso que se verifica nos cabos condutores, hastes galvanizadas econexes caracteriza-se como um dos principais fatores que determinama vida til do aterramento. fundamental, portanto, o acompanhamentodesse fenmeno no decorrer do tempo.

    A freqncia de verificao inversamente proporcional resistividadeeltrica do solo e diretamente proporcional solicitao do aterramentopor correntes de falta e surtos, nunca devendo ultrapassar o perodo devida til dos elementos que compem o sistema de aterramento. Assimsendo, devem ser realizadas medies sempre que surgirem indcios deque o sistema de aterramento distancia-se dos objetivos para os quais foiprojetado.

    Recomenda-se assim que, a cada 5 anos ( a norma ABNT cita queindependentemente da constatao ou no de possveis irregularidades, afreqncia de verificaes atravs de medies da resistncia oferecidapor um aterramento no deve ser superior a 1/3 da durabilidade previstapara o sistema de aterramento ) seja feita uma inspeo na qual secomprove as caractersticas eltricas principais do aterramento ,notadamente, a estabilidade do valor de resistncia de aterramento aolongo do tempo, a sua capacidade de conduo de corrente de regime ede falta, e seu desempenho frente s sobretenses originrias de surtosatmosfricos que o atingiram.

    Do ponto de vista mecnico, essa inspeo deve avaliar o comportamentodo material do aterramento face corroso imposta pelas caractersticasdo solo no qual encontra-se instalado, possveis rompimentos do cabo dedescida, dobramento ou flambagem das hastes e danificao dasconexes durante sua vida til.

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    Como a resistividade do solo varia diretamente com a quantidade de guacontida no solo e com a resistividade desta gua, as medies devem serexecutadas preferencialmente em perodo seco, ou aps, pelo menos, trsdias consecutivos sem chuva para a realizao das medies.

    Para redes de distribuio, o nmero mnimo de pontos de aterramentos aser inspecionado deve ser de 10% do universo em estudo.

    O critrio de avaliao do resultado das medies, recomendado pelanorma ABNT :

    1) caso 60% ou mais das medidas apresentem valores superiores a 150% dosvalores de referncia, efetuar medies em cada aterramento do universoconsiderado e renovar os que se apresentarem com valores superiores aolimite fixado;

    2) caso 21a 59% das medidas apresentem valores superiores a 150% dosvalores de referncia, proceder a nova amostragem aleatria; casopersista em mais de 30% das novas medies um valor superior aoexigido, executar medies em todos os outros pontos, procedendo necessria renovao ;

    3) caso 20% ou menos das medidas apresentem valores superiores a 150% doexigido, nenhuma providncia se far necessria.

    importante frisar que h necessidade de se vincular qualquer tipo deinspeo nos postos de transformao, a abertura prvia da conexoprimria com a rede MRT.

    No captulo 9 e ANEXOS VI e VII, apresentam-se os itens mnimos quedevem ser observados quando da inspeo s instalaes MRT .

    6.5 INSTALAES GERAIS

    Encaminhamento de Projeto

    O projeto da rede de distribuio e do ponto de entrega dever ser encaminhadopelo interessado s reas de projeto, para a devida aprovao.

    Detalhes do Posto de Transformao e Medio, devero ser fornecidos noprojeto, de modo a atender as condies mnimas desta Orientao Tcnica edas Normas Tcnicas NOR-TDE-101 e NOR-TDE-103.

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    Construo

    A rede de distribuio necessria ao atendimento do consumidor rural e/oucondomnio rural, ser construda pelos interessados, seguindo as normas epadres vigentes na ENERSUL.

    Conservao

    O consumidor, aps a energizao da entrada de servio, obrigado a manterem bom estado de conservao os componentes da mesma.

    Caso seja constatada qualquer deficincia tcnica ou de segurana, oconsumidor ser notificado das irregularidades existentes, cabendo-lheprovidenciar os reparos necessrios dentro de prazo pr-fixado.

    de responsabilidade do consumidor, a guarda e eventuais danos causados amateriais, equipamentos e selos de lacre, de propriedade da ENERSUL.

    tambm de responsabilidade do consumidor, manter o valor da resistncia deaterramento dentro dos valores estabelecidos, em qualquer poca do ano .

    6.5.1 REDE PRIMRIA

    O projeto mecnico da rede tronco primria, bem como de ramais compreviso de expanso, deve levar em considerao a futura modificaopara sistema bifsico ou trifsico, o que implica em se dimensionar a redemonofsica com vos equivalentes ao de uma rede trifsica, conformeNOR-TDE-108.

    Salvo a necessidade de instalao de dispositivos de proteo contrasobretenso em outros pontos ao longo da rede, s devero serprojetados aterramentos nos pontos de instalao das subestaes deisolamento e distribuio.

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    6.5.2 BAIXA TENSO

    As instalaes gerais de baixa tenso, por se comportarem da mesmaforma que nos demais tipos de sistemas, seguem a Norma NOR-TDE-102.

    O dimensionamento das instalaes MRT de baixa tenso devem seguir atabela abaixo:

    Ramal de ligao Ramal de Entrada Aterramento

    Condutor ao tempo Eletroduto

    Potncia doTransfor-mador

    DisjuntorTermo-MagnticoBipolar Cobre

    WPPAlumnioMultiplex

    CondutorEmbutido Dimetro

    nominalinternomnimo

    Condutor de cobre

    KVA A mm2 AWG mm2 mm mm2

    5 25 6 8 6 25 1610 50 10 6 10 25 1615 70 16 4 25 33 2525 90 35 2 50 37 25

    O condutor neutro dever ser contnuo entre o transformador e asinstalaes consumidoras.

    Deve-se, entretanto, tomar o cuidado de no vincular o neutro dosecundrio ao aterramento do poste do transformador, e sim ao do postede medio.

    Por questes de segurana, o poste de medio deve situar-se a umadistncia mnima de 30 metros do aterramento do poste do transformador.

    A execuo da entrada de servio e posto de medio, dever obedecerrigorosamente as condies estabelecidas nesta Orientao Tcnica, bemcomo atender as demais exigncias da ABNT e Normas mencionadas.

    A ligao do consumidor somente ser efetuada, com a liberao do Setorde Obras, aps resultado de vistoria constatando-se a inexistncia deirregularidades, e com a apresentao da Anotao de ResponsabilidadeTcnica de execuo juntamente com o relatrio de ensaio dotransformador MRT.

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    6.5.3 ATERRAMENTO DE CERCAS

    Cercas paralelas s redes MRT e distantes mais de 30 metros destas, noexigem nenhuma providncia especfica.

    Para distncias menores de 30 metros, sendo as cercas paralelas,transversais ou mesmo estando ao redor dos postes de transformadores,deve-se efetuar o seccionamento e aterramento como segue:

    6.5.3.1 CERCAS PARALELAS

    A. Trechos de cerca fora da regio de influncia do aterramento dotransformador

    A partir da regio de influncia dos aterramentos, a seguircaracterizada, as cercas devero ser seccionadas e aterradas a cada250 m, conforme ANEXO VIII.1, enquanto houver o paralelismo coma rede MRT .

    B. Trechos de cerca dentro da regio de influncia do aterramento dotransformador

    - aterramento paralelo cerca

    Ao redor de pontos de instalao do transformador, e na situao deconfiguraes de aterramento paralelas s cercas, estas devero sersecionadas em tantos trechos quanto necessrios at um mximo deduas vezes a maior dimenso do aterramento (simetricamente configurao), dependendo da distncia da cerca rede, daresistividade do solo, da corrente de curto-circuito prevista eevidentemente da prpria configurao do aterramento.

    Nos seccionamentos acima referidos, o aterramento quando existir,dever ser realizado em sua parte central, conforme detalhe 2 doANEXO VIII.1 .

    Observe-se que pode ser vivel o no aterramento, nas situaes emque existam possibilidades de altas resistncias de contato com osolo.

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    - aterramento dirigido cerca

    Caso o aterramento do transformador MRT tenha a configuraodirigida cerca, estas devero ser secionadas em tantos trechosquanto necessrios at um mximo de quatro vezes a maiordimenso do aterramento (conforme detalhe 3 do ANEXO VIII.1).

    Com relao aos aterramentos desses seccionamentos, providnciasadicionais devero ser analisadas, tais como: na situao deconfigurao cruzando a cerca, o aterramento dos seccionamentosse dar nos seus extremos; no caso da configurao no cortar acerca, o aterramento dos seccionamentos desta, se dar na suaparte central.

    vlida ainda, a observao de no se aterrar, nas situaes dealtas resistncias de contato.

    6.5.3.2 CERCAS TRANSVERSAIS

    Devero ser secionadas e aterradas, com equalizao de potenciaisconforme ANEXO VIII.2.

    Ao redor de pontos de instalao do transformador, e na situao deconfiguraes de aterramentos paralelas ou convergindo para ascercas (detalhe 1 do ANEXO VIII.2 ) , so vlidas as prticasanteriormente mencionadas, observando-se porm, e este fato importante, que dever-se- sempre aterrar os seccionamentos.

    No ANEXO VIII.3 encontram-se alternativas de seccionamentos eaterramentos para diversos posicionamentos das cercas com relao rede MRT.

    6.5.3.3 PORTEIRAS

    No ANEXO VIII.4 encontram-se detalhes de confeco doaterramento de porteiras com fios de arame ou madeira .

    6.5.3.4 CERCAS ELETRIFICADAS

    Nos projetos em que houver travessia de rede MRT sobre cercaseletrificadas, dever ser apresentado desenho especfico detalhandoa proteo / isolao prevista para o caso de queda do condutor faseMRT.

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    Nos ANEXOS VIII.5 e VIII.6 encontram-se detalhes de confecopara essa proteo .

    6.5.4 MEDIO DE ENERGIA

    A medio ser DIRETA e feita na baixa tenso, em poste independente.

    Para transformadores de 25,0 kVA, a medio ser INDIRETA.

    A medio ser feita utilizando-se:

    . Medidor monofsico a trs fios, 240V;

    . Medidor bifsico;

    . Medidor bifsico tipo TR, 2,5 / 10A, 240V, com 2 transformadores decorrente classe 0,6 kV, 150 / 5 A (transformador MRT de 25,0 kVA).

    O arranjo e dimensionamento dos padres devero ser apresentados emprojeto para aprovao.

    Os casos omissos ou aqueles cujas caractersticas excepcionais exijamum trabalho parte, devero ser encaminhados para estudo e aprovao.

    No ANEXO III encontram-se detalhes das estruturas envolvendo estaotransformadora e posto de medio.

    Observao:

    Em se tratando de Condomnio Rural, poder ser montado at trspadres simples ou dois duplos num mesmo posto de transformao,devendo ser derivado da bucha secundria do transformador um ramalindividual para cada posto de medio.

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    7.0 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO SISTEMA MRT

    7.1 MATERIAIS

    Os materiais empregados nas redes MRT no fogem dos convencionaispadronizados pela ENERSUL.

    7.1.1 DAS REDES

    7.1.1.1 CONDUTORES DE ALTA TENSO

    Devero ser utilizados os condutores de alumnio com alma de aona bitola mnima 4 CAA.

    Alternativamente, e como conseqncia da baixa densidade de carganas zonas rurais, utilizou-se experimentalmente condutores de ao -zincado. Tais condutores, embora apresentem maioresresistividades que os condutores convencionais de cobre e alumnio,possuem alta resistncia mecnica, o que implica em reduo nonmero de estruturas a serem utilizadas.

    As caractersticas dos condutores que foram utilizadosexperimentalmente, bem como as orientaes para suas aplicaes,so encontradas no ANEXO II.

    7.1.1.2 CONDUTORES DE BAIXA TENSO

    - Ramal de ligao areo

    Os condutores de baixa tenso que saem do secundrio dotransformador MRT at o ramal de entrada embutido, devero ser decobre WPP isolao mnima 750 V, ou alumnio multiplex, isolaomnima 600 V, dimensionados conforme tabela do item 6.5.2. .

    Na utilizao de cabo WPP, o condutor neutro dever ter isolaoidntica das fases, no trecho compreendido entre as buchas debaixa tenso do transformador MRT, at a conexo do ramal areo.

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    - Ramal de entrada embutido

    Os condutores que interligam o ramal de ligao rede de baixatenso do consumidor, passando pela medio, devero ser decobre, isolados para 750 V, e dimensionados conforme tabela doitem 6.5.2.

    7.1.2 DOS ATERRAMENTOS

    Os materiais utilizados nos aterramentos MRT so os mesmospadronizados para o sistema trifsico, como segue:

    7.1.2.1 ELETRODOS DE ATERRAMENTO

    Devero ser utilizados eletrodos dispostos horizontal ouverticalmente no solo, formados basicamente por:

    condutores de cobre nu de 25 mm2;hastes de ao cobreado de 2,40 m ou 3,0 m de comprimento,dimetros 12mm, 16 mm ou 19 mm;hastes de ao cobreado rosquevel de 2,40 m ou 3,0 m decomprimento e dimetros de 16 mm ou 19 mm com luva de emendade lato, todos em conformidade com Norma PAD-TDE-304.

    7.1.2.2 CONDUTORES DA PRUMADA DE TERRA

    Os condutores devero ser de cobre.

    7.1.2.3 CONEXES

    As conexes entre condutores de cobre e entre condutores e hastesde ao cobreadas devero ser feitas atravs de solda exotrmica ouconectores em liga de cobre fundido ou bronze.As conexes feitas com conectores de aperto devero ser envoltascom massa calafetadora.

    7.1.2.4 CERCAS

    O aterramento dever ser feito atravs de hastes cantoneira de aogalvanizado de 1,50 m de comprimento (25 mm x 25 mm x 5 mm ) oude 2,40 m de comprimento (25 mm x 25 mm x 3 mm ) e cordoalha deao galvanizado de 25 mm2, dimetro de 6,4 mm , 7 fios.

    O seccionamento dever ser feito com seccionador preformado comcarga de ruptura mnima de 450 kgf (cercas com fios farpados) e 900kgf (cercas com fios lisos).

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    7.2 EQUIPAMENTOS

    Da mesma forma que os materiais, os equipamentos empregados em redesMRT, so os mesmos j especificados pela ENERSUL.

    7.2.1 TRANSFORMADORES

    7.2.1.1 TRANSFORMADORES MONOFSICOS

    - Transformadores monofsicos 7,967 kV, com especificao conformeANEXO IV, item IV.1.1.;

    - Transformadores monofsicos 19,919 kV, com especificao conformeANEXO IV, item IV.1.2.

    7.2.1.2 TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO

    No sistema MRT, esse transformador empregado para confinar ascorrentes que retornam pelo solo, evitando dessa forma, possveisinterferncias na proteo da linha supridora.

    Sua relao de transformao depende do planejamento eltrico darea, podendo ainda ser utilizado para adequar as tenses na linhasupridora, bem como das derivaes MRT, apresentando para tanto,um enrolamento primrio adequado s tenses de fase da linhasupridora e um enrolamento secundrio ao qual liga-se o ramal MRT.

    No ANEXO IV, item IV.1.3 encontra-se a especificao paraunidades de 50 kVA, padronizadas na ENERSUL.

    7.2.2 PROTEO

    7.2.2.1 ELOS PARA TRANSFORMADORES

    TRANSFORMADOR ( kVA )TENSO (kV) 5 10 15 2534,5 / 3 1H 1H 1H 2H13,8 / 3 1H 1H 2H 3H

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    No caso especfico de transformadores de isolamento devero serutilizados os seguintes elos fusveis:

    Transformador (kVA)

    TensoPrimria (kV)

    Elofusvelprimrio

    Elo fusveldo ladoMRT

    TensoSecundria (kV)

    50 13,8 10 K 6 K 13,8 / 3

    7.2.2.2 ELOS PARA RAMAIS

    Os ramais MRT devem ser protegidos com elos fusveis tipo 10K.

    7.2.2.3 CHAVE FUSVEL

    No ANEXO IV, itens IV.2.5 a IV.2.7 encontram-se as especificaestcnicas das chaves utilizadas .

    No ANEXO III apresenta-se o posicionamento das chaves fusveispara cada tipo de estrutura e posto de transformao ou isolamento.

    7.2.2.4 ISOLADORES DO ESTAI

    Apesar dos isoladores de estai introduzirem um elementomecanicamente fraco na construo da linha, e a manuteno desuas caractersticas eltricas por longos perodos de tempo serdificultada pela simples razo de que os defeitos no se tornamaparentes como no caso dos isoladores de linha, eles desempenhamfuno primordial nas redes MRT, evitando/ minimizando apropagao de fugas de alta tenso pelo condutor do estai para osolo, justamente na regio do aterramento primrio.

    Nos postos de transformao, devem ser utilizados dois isoladoresno estai, com suficiente isolamento para a tenso de linha;

    Os isoladores devem ser colocados em alturas que representem umcompromisso entre o eventual contato da fase com o estai (isoladorsuperior) e o contato de pessoa ou animal com a poro aterrada doestai (isolador inferior);

    No caso de postes de madeira recomendvel a utilizao deisoladores com alta resistncia descarga disruptiva.

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    7.2.2.5 CHAVE FUSVEL RELIGADORA

    Esta chave tem como funo proteger a rede contra sobrecorrentes,prevendo o restabelecimento do circuito automaticamente aps umdefeito transitrio.

    Projetada para 3 operaes, deve submeter carga somente oprimeiro porta - fusvel, ficando os demais como uma reserva doprimeiro; ocorrendo uma falha e a conseqente operao do portafusvel inicial, este deve acionar um dispositivo de manobra tal quetransfira automaticamente a carga para o segundo portafusvel,restabelecendo assim o circuito. Em prevalecendo o defeito, aoperao do segundo portafusvel deve acionar outro dispositivo demanobra que transfira automaticamente a carga para o terceiro eltimo portafusvel, restabelecendo o circuito ou no caso de persistira falha, desligando finalmente o mesmo.

    No ANEXO IV encontram-se as especificaes dos componentes dachave.

    7.2.3 OUTROS EQUIPAMENTOS

    7.2.3.1 CHAVE DE PARTIDA MONOFSICA

    O acionamento de motores monofsicos no MRT, est limitado potncia de 5 HP, caso em que podero ser ligados diretamente,sem o auxlio de dispositivos limitadores de partida .

    Motores monofsicos de 7,5 HP podero partir diretamente somenteaps estudos e anlises efetuadas pelos setores tcnicos.

    Motores monofsicos superiores a 7,5 HP, devero ser ligados comchaves compensadoras de partida ou dispositivos similares (ver item7.2.3.2) .

    As chaves disponveis no mercado utilizam-se das ligaes srie -paralelo dos motores, partindo-os na ligao de maior tenso,acelerando-os at 80% da rotao nominal e comutando-os(automtica ou semi-automaticamente) para a ligao de menortenso.

    Com esse procedimento consegue-se redues na corrente e noconjugado de partida, da ordem de 75% .

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    7.2.3.2 CONVERSOR DE FASES

    possvel acionar-se motores trifsicos atravs de redes MRT,dispondo-se para tanto, de um conversor de fases.

    Motores com potncias iguais ou superiores a 10 HP (respeitados oslimites definidos em 5.0) somente podero ser ligados aps estudodos Setores Tcnicos, que definiro se o(s) motor (es) ser (o)monofsico(s) com dispositivo(s) de partida ou trifsico(s), ligado(s)atravs de equipamentos conversores mono - trifsicos.

    Os equipamentos conversores de fases disponveis so classificadosem 2 tipos principais:

    - conversores estticos, que se utilizam unicamente de capacitores(fase-shifter ), ou de um auto -transformador e de um banco decapacitores, ou ainda, de tiristores, para efetuar o equilbrio dastenses e correntes nos enrolamentos do motor trifsico .

    - conversores rotativos, que fundamentalmente compem-se de ummotor de induo trifsico com rotor em gaiola, sem eixo, o qualalimentado pela rede monofsica e girando a vazio, gera nos seusterminais um sistema trifsico.

    No ANEXO IV encontram-se as caractersticas bsicas,recomendaes e cargas a serem acionadas para cada tipo deconversor citado.

    8.0 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    Os procedimentos necessrios medio da resistncia de aterramento, potenciaisde passo e toque em instalaes MRT, so encontrados no ANEXO VI.

    Alguns desses procedimentos so indispensveis segurana plena, enquantooutros referem-se qualidade da medio propriamente dita.

    Os critrios para medio da resistncia de aterramento foram baseados no 1Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-002 Medio da resistncia deaterramento e potenciais na superfcie do solo - Procedimento .

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    9.0 AVALIAO TCNICA DOS NVEIS ACEITVEIS DE SEGURANA PARAATERRAMENTOS

    Objetiva-se com os procedimentos a seguir, estabelecer-se um ferramental paraverificar os nveis de potenciais na superfcie do solo, potenciais esse gerados, pelapassagem de corrente pelo aterramento MRT.

    9.1 COMISSIONAMENTO

    9.1.1 As medidas devem ser realizadas de acordo com o capitulo 8 e ANEXOVI.

    9.1.2 Os parmetros dos projetos de aterramento devem ser obtidos utilizando-se os aplicativos em vigncia na ENERSUL.

    9.1.3 PROCEDIMENTOS

    a. medir a tenso de passo ou toque injetando-se no aterramento umacorrente de 0,3 A a 0,6 A (medir a corrente para se ter o valor exato)ligando uma carga de 2,5 kW a 5,0 kW no secundrio do transformadorMRT ;

    b. medir a resistncia de aterramento;

    c. calcular a corrente de curto-circuito fase - terra mnimo;

    d. referir a tenso de passo ou toque medida para a corrente de curto-circuitocalculada.

    Como exemplo, sendo de 1,5 V a tenso de passo medida (Vpassomedida), obtida pela injeo de uma corrente de 0,6 A e 100 A, a correntede curto-circuito calculada no ponto (Iccftm), a tenso de passo (Vpasso)extrapolada para a corrente de curto-circuito ser:

    Vpasso = Vpasso medida x Iccftm / 0,6 A = 1,5 x 100 / 0,6 = 250 V

    e. clculo das tenses de passo e toque admissveis

    As tenses de passo e de toque so calculadas respectivamente, atravsdas seguintes expresses:

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    Vpasso = (116 + 0,696 s) / t ( volt )

    Vtoque = (116 + 0,174 s) / t ( volt )

    A partir destas expresses pode-se estabelecer correlaes entre tensesmximas admissveis (passo e toque), resistividade superficial (s ) etempo total de atuao da proteo ( t ) , na forma de planilha de clculoou ainda na forma grfica (grficos de tenses de passo admissveis etenses de toque admissveis) .

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    TENSES DE PASSO ADMISSVEIS

    Fig. 9.1.3.a. Grfico de tenses de passo admissveis.

    ( )

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    TENSES DE TOQUE ADMISSVEIS

    Fig. 9.1.3.b. Grfico de tenses de toque admissveis.

    ( )

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    f. Anlise dos resultados

    feita da seguinte forma:

    Forma de planilha: com a resistividade superficial em .m e o tempo deatuao em segundos, obtm-se as tenses admissveis para passo etoque;

    As tenses de passo e toque extrapoladas devem ser inferiores aosvalores admissveis.

    Forma grfica: com o valor da tenso em volt e a resistividade superficialem .m determina-se um ponto no grfico.Caso este ponto se situe acima da curva de tempo total de atuao daproteo, os potenciais de passo ou toque esto fora dos nveis desegurana.

    Algumas alternativas podem ser analisadas, para que os valores dastenses fiquem dentro dos nveis aceitveis de segurana, conformesegue:

    f.1- Diminuir os ajustes de tempo de atuao das protees,conseqentemente diminui-se o tempo de exposio a essas tenses,sendo necessrio tambm reavaliar o coordenograma do alimentadorcomo um todo.

    f.2- Trabalhar o aterramento em sua configurao para homogeneizar astenses nos pontos crticos; conseqentemente ter-se- a diminuioprincipalmente, da tenso de passo.

    f.3- Isolar o cabo de descida at a altura de 3m do solo quando houverproblema de potencial de toque.

    f.4- Trabalhar o solo de forma a aumentar o valor da resistividade dacamada superficial.

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    g. Exemplo de aplicao

    Dados de entrada:

    . Resistividade superficial = 3600 .m.

    . Iccftm = 100 A.

    . Tenso de passo = 1,8V para 0,6 A.

    . Tenso de toque = 1,2V para 0,6 A.

    . Curva de tempo = 7s

    . Carga a ser atendida por um transformador de 15kVA, alimentada pelosistema MRT.

    g.1. regime

    Condio de segurana - a tenso de passo ou toque deve ser menor que12 V / metro (presena de animais).

    Calculando a corrente nominal com carregamento de 140 % dotransformador monofsico de 15kVA, 13.800 /3 V, tem-se no primrio: 15000I primrio (140%) = --------------------- x 1,40 = 2,64 A 13800 / 3

    Deve-se verificar se os potenciais de passo e toque neste aterramentoesto dentro dos nveis de segurana para a condio de sobrecarga de140%:

    Vpasso = 1,8(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 7,92 V (abaixo dos 18 Vrecomendados)

    Vtoque = 1,2(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 5,28 V (abaixo dos 18 Vrecomendados)

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    g.2. falta

    Condio de segurana - o ponto determinado por resistividade superficiale tenso de passo mxima admissvel/ tenso de toque mximaadmissvel deve estar abaixo da curva identificada pelo tempo total deatuao da proteo nos grficos Tenses de Passo Admissveis /Tenses de Toque Admissveis respectivamente .

    Referindo-se s tenses de passo e de toque medidas de 1,8V e 1,2Vrespectivamente, para a corrente de curto-circuito fase - terra mnimo(Iccftm = 100 A), tem-se:

    Vpasso = 1,8 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 300 V

    V toque = 1,2 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 200 V

    Com as tenses de passo e toque referidas e sabendo que a resistividadesuperficial 3600m, localiza-se os pontos nos respectivos grficos.

    1- Grfico de tenses de passo admissveis (300 V, 3600 .m).2- Grfico de tenses de toque admissveis (200 V, 3600 . m).

    Localizados os pontos, verifica-se se estes esto dentro dos nveisaceitveis de segurana, ou seja, se estes pontos esto abaixo da curvade tempo determinada pelo tempo total de atuao da proteo para umafalta fase-terra no local.

    Para um tempo de atuao da proteo de 7s, verifica-se que os pontoslocalizados nos grficos esto abaixo das curvas correspondentes a 7 s,implicando em que o aterramento est seguro para a condio de falta.

    h. Concluso

    Conclui-se assim, que o aterramento vivel sob os aspectos desegurana tanto para a condio de regime como para a condio de falta.

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    9.2 INSPEES FUTURAS

    Com o objetivo de acompanhar o desempenho das instalaes MRT, encontra-se no ANEXO VII uma planilha para ser preenchida pela equipe de inspeo,onde devem ser observadas as caractersticas construtivas de projeto, asalteraes provocadas por envelhecimento, corroso, uso indevido, danos,acrscimos irregulares, etc. .

    As medies de resistividade de solo, resistncia de aterramento e potenciais detoque e passo nos pontos crticos, conforme captulo 8, fornecero os subsdiospara possveis reprojetos das instalaes.

    10.0 RESPONSABILIDADES

    Esta Orientao Tcnica poder ser alterada a qualquer tempo pela ENERSUL notodo ou em parte, sempre que por motivo de ordem tcnica ou legal, se fizernecessrio.

    As recomendaes aqui estabelecidas, no implicam em qualquer responsabilidadeda ENERSUL, com relao a qualidade de materiais, de mo de obra e a proteocontra riscos e danos a segurana de terceiros.

    Esta edio substitui as anteriores e qualquer outra no que com ela colidir.

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    ANEXOS

    ANEXO I FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL

    ANEXO II UTILIZAO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NO CONVENCIONAIS

    II-1 CARACTERSTICAS MECNICASII-2 CARACTERSTICAS ELTRICASII-3 QUEDA DE TENSOII-4 ESPECIFICAO DE COMPRAII-5 CONEXESII-6 EMENDASII-7 AMARRAESII-8 DIMENSIONAMENTO MECNICO

    ANEXO III ESTRUTURAS PARA REDES MRT

    ANEXO IV ESPECIFICAES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    IV-1 TRANSFORMADORESIV-2 OUTROS EQUIPAMENTOSIV-3 FERRAGENSIV-4 ISOLADORESIV-5 OUTROS

    ANEXO V CONSTRUO DE ATERRAMENTOS

    ANEXO VI PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    ANEXO VII PLANILHA PARA INSPEO DE INSTALAES MRT

    ANEXO VIII CERCAS

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    ANEXO I FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL

    LEVANTAMENTO CADASTRAL

    FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL N

    Municpio: Bairro:

    Nome do proprietrio:

    Nome da propriedade:

    Endereo: (rua,n,cidade,fone)

    ITEM N DESCRIO- APARELHOSTENSOE N DEFASES

    WATTUNIT.

    CARGA INSTALADA

    WATT TOTAL

    P- PREVISTAE- EXISTENTE

    HORRIO DEFUNCIONAMENTODIURNO (1) NOTURNO(2) DIUR E NOT (3)

    LmpadasFerro eltricoChuveiro eltrico

    TelevisorRdioGeladeiraMquina de lavar roupaVentiladorLiquidificadorBomba d'guaTriturador de grosPicadora de canaSerra circularMisturador de raoMotor irrigaoMotor esmerilMotor pulverizao

    TOTAL

    rea em alqueires da propriedade

    Nmero de casas habitadas

    Atividades principais:

    Renda bruta anual R$

    Proprietrio interessado

    Proprietrio no interessado

    Proprietrio no encontradovisto do proprietrio ou administrador

    Observaes:

    visto do cadastrador data/ /

    Trafo kVA

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    ANEXO II UTILIZAO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NO CONVENCIONAIS

    II-1 CARACTERSTICAS MECNICAS DOS CONDUTORES

    CONDUTOR DIMETRO(mm)

    REA( mm2)

    PESO(daN/km)

    CARGA DERUPTURA (daN)

    CAZ 3,09 mm 3,09 7,50 59,00 1080CAZ 3 X 2,25 mm 4,87 11,93 96,00 1670

    II-2 CARACTERSTICAS ELTRICAS

    Resistncia eltricamdia ( /km)

    CONDUTOR

    20 C 75 C

    CORRENTE (A)valor mximo paraatingir 75 C

    CAZ 3,09 mm 25,54 32,14 21CAZ 3 X 2,25 mm 16,06 18,32 31Emissividade adotada = 0,5Resistncia AC/DC = 1,1

    II-3 QUEDA DE TENSO

    COEFICIENTE MDIO DE QUEDA DETENSO UNITRIA ( % / MVA . KM )CONDUTOR

    7,967 kV 19,919 kVCAA 4 AWG 3,123 0,500CAA 2 AWG 2,433 0,389CAZ 3,09 mm 33,0 5,3CAZ 3 X 2,25 mm 21,0 3,4

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    II-4 ESPECIFICAO DE COMPRA

    II.4.1. CONDUTORES DE AO ZINCADO

    Arame de ao zincado de 3,09 mm para eletrificao rural; Cordoalha de ao dimetro nominal 4,87 mm, 3 fios de dimetro nominal 2,25 mm,

    encordoados no sentido anti - horrio.

    Caractersticas qumicas:

    0,50 % a 0,85 % de carbono (alto teor) 0,50 % a 1,10 % de mangans 0,10 % a 0,35 % de silcio 0,035 % (mximo) de fsforo 0,045 % (mximo) de enxofreCaractersticas fsicas:

    Resistividade tpica a 20C 0,19157 mm2 / m Coeficiente de variao da resistncia com a temperatura 0,0032 C-1 Coeficiente de dilatao linear 11,5 x 10-6 C-1 Densidade mdia a 20C7,78 g / cm3 Zincagem classe A 215 g / m2 (mnimo) Zinco tipo HG-ASTM B-6

    Demais caractersticas fsicas CAZ 3,09 mm CAZ 3x 2,25 mmCarga de ruptura mnima(daN)

    1080 1670

    Mdulo elasticidade (daN/mm2+10%)

    20.000 18.500

    Massa unitria nominal(kg/km)

    59 96

    II-5 CONEXES

    As conexes eltricas de derivao das linhas tronco de cabo de alumnio para ao zincado,as conexes de pra - raios s linhas e as conexes de chaves fusvel s linhas, devem serfeitas com conectores paralelos universais de 1 parafuso com corpo de alumnio extrudado.

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    II-6 EMENDAS

    A emenda preformada para condutores no convencionais em ao zincado CAZ 3,09 mm eCAZ 3x 2,25mm, deve possuir as caractersticas constantes da norma ENERSUL MAN -TDE-304.

    II-7 AMARRAES

    II.7.1. A ala preformada de distribuio para condutores no convencionais em aozincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as caractersticas constantes danorma ENERSUL MAN -TDE-304 .

    II.7.2. O lao de distribuio preformado para condutores no convencionais em ao zincadoCAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as caractersticas constantes da normaENERSUL MAN -TDE-304 .

    II.7.3. O lao lateral preformado para condutores no convencionais em ao zincado CAZ3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as caractersticas constantes da norma ENERSULMAN -TDE-304 .

    II.7.4. O lao lateral duplo preformado para condutores no convencionais em ao zincadoCAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as caractersticas constantes da normaENERSUL MAN -TDE-304 .

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    II-8 DIMENSIONAMENTO MECNICO

    II.8.1 No dimensionamento das estruturas foram utilizados os seguintes parmetros :

    Condies: redes mdias

    Velocidade do vento 100 km / hPresso do vento sobre superfcie doscondutores

    47,10 daN / m2

    Madeira 47,10 daN / m2Presso do vento sobre superfcie dospostes Duplo T 75,40 daN / m2Temperaturas utilizadas -5C a 50CComprimentos dos vos 80 m a 600 mVo bsico 230 mDistncia mnima do solo 5,5 mLocais de passagem de veculos 6,0 mTravessias sobre rodovias federais 7,0 mTravessias sobre ferrovias 9,0 mTemperatura de maior durao 22CTrao de maior durao 18 % da trao de ruptura do

    condutorTrao mxima 33 % da trao de ruptura do

    condutorTrao de projeto Temperatura mnima sem vento

    0C ou 10C com ventomximo

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    II.8.2. ESFOROS MECNICOS NAS ESTRUTURAS

    As tabelas foram compostas a partir de uma estrutura de madeira de 10 m/400 daN, comesforos de vento de 38 daN.

    Caso se pretenda tabela de carga sem vento, ou mesmo, para outras estruturas, devem serfeitos ajustes aos valores.

    GRAUSVOS(m)

    0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

    CONDUTORCAZ - 3,09mm

    50 45 85 125 164 201 238 273 307 338 367100 53 97 141 185 227 268 307 344 378 410150 60 106 151 195 238 280 320 358 393 425200 67 116 165 212 258 303 345 385 423 457300 82 137 192 245 297 346 394 439 480 519400 96 157 217 275 332 386 438 486 531 573500 111 176 240 303 364 422 477 530 577 621600 126 195 263 330 394 455 514 569 619 666

    CONDUTORCAZ - 3 x 2,25mm50 49 112 173 234 293 350 405 457 506 551

    100 61 130 198 265 330 393 453 510 563 613150 72 143 213 281 348 412 474 532 586 636200 84 160 235 308 379 448 514 576 634 687300 107 192 276 359 439 515 589 658 722 781400 130 223 316 406 494 578 657 733 802 867500 153 253 352 449 543 632 717 797 871 939600 176 282 387 489 588 683 772 856 934 1005

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    II.8.3. DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS

    II.8.3.1. VOS MXIMOS PARA TERRENO PLANO

    ESTRUTURA POSTES8m 9m 10m 11m

    CONDUTOR PINO DISCO PINO DISCO PINO DISCO PINO DISCOCAZ 3,09mm 165 140 230 210 275 255 315 300CAZ 3 x2,25mm 165 135 225 205 270 255 310 290CAA 4 AWG 105 85 150 135 180 170 200 190

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    II.8.4. TABELA DE CONSTRUO DE GABARITOS

    CONDUTOR CAZ (flechas - m)3,09mm 3x 2,25mm

    VAO VO CONTNUO VO

    ANCORADOVO CONTNUO VO

    ANCORADOS TEMP. TEMP. TEMPERAT. TEMP. TEMP. TEMPERAT.

    (m) MIN MAX. MAXIMA MIN MAX. MAXIMA80 0,2 0,27 0,29 0,21 0,2 0,29120 0,46 0,61 0,63 0,47 0,63 0,65160 0,81 1,08 1,11 0,33 1,12 1,14200 1,26 1,69 1,7 1,3 1,74 1,76240 1,82 2,48 2,41 1,08 2,51 2,49280 2,48 3,31 3,23 2,55 3,42 3,34320 3,23 4,23 4,15 3,33 4,46 4,29360 4,09 5,47 5,18 4,22 5,65 5,36400 5,05 6,76 6,31 5,21 6,97 6,54440 6,12 8,1 7,55 6,3 8,44 7,83480 7,28 9,73 8,89 7,5 10,05 9,22520 8,54 11,42 10,34 8,01 11,79 10,78560 9,91 13,25 11,08 10,21 13,68 12,34600 11,37 15,21 13,54 11,73 15,7 14,06640 12,94 17,31 15,3 13,34 17,87 15,89680 14,61 19,55 17,16 15,06 20,17 17,84720 16,38 21,92 19,15 16,88 22,62 19,9760 18,26 24,42 21,27 10,82 25,2 22,07800 20,23 27,07 23,43 20,85 27,93 24,35840 22,3 29,84 25,69 22,99 30,8 26,75880 24,48 32,76 28,09 25,24 33,81 29,25920 26,76 35,81 30,69 27,59 36,96 31,85960 29,14 39 33,22 30,04 40,25 34,611000 31,62 42,33 35,95 32,6 43,68 37,451040 34,21 45,79 38,78 35,26 47,26 40,421080 26,89 49,39 41,78 38,03 50,97 13,51120 39,68 53,12 44,78 40,91 54,83 46,681160 42,57 57 47,95 43,89 58,83 501200 45,56 61,01 51,22 46,97 62,97 53,48

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    II.8.5 TRAO DE PROJETO DOS CONDUTORES

    VOS TRAO DE PROJETO DOSCONDUTORES (daN)

    CAZ CAZ CAA(m) 3,09mm 3x2,25mm 4 AWG50 229 357 217

    100 256 395 269150 263 406 313200 282 436 324300 318 491 324400 349 540 324500 376 580 324600 400 615 324

    II.8.6. FLECHAS DOS CONDUTORES

    VOS(m)

    FLECHAS DO CONDUTORCAZ 3,09 mm (m)

    C 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340-5 0,2 0,3 0,4 0,6 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7 2 2,3 2,7 3,1 3,50 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,7 2,1 2,4 2,3 3,2 3,65 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,8 2,1 2,5 2,8 3,2 3,710 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,9 3,3 3,815 0,2 0,3 0,5 0,7 0,8 1,1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,6 3 3,4 3,920 0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,7 2 2,3 2,7 3,1 3,5 425 0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4,130 0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 2,5 2,9 3,3 3,7 4,235 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,8 2,2 2,6 3 3,4 3,8 4,340 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,6 3 3,5 3,9 4,445 0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6 2 2,3 26,7 3,1 3,6 4 4,550 0,3 0,4 0,6 0,9 1,1 1,4 1,7 2 2,4 2,8 3,2 3,7 4,2 4,7

    360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600-5 3,9 4,4 4,9 5,4 6 6,5 7,2 7,8 8,5 9,2 9,9 10,6 11,40 4 4,5 5 5,5 6,1 6,7 7,3 7,9 8,6 9,3 10,1 10,8 11,65 4,1 4,6 5,1 5,7 6,2 6,8 7,5 8,1 8,8 9,5 10,2 11 11,810 4,2 4,7 5,2 5,8 6,4 7 7,6 8,3 9 9,7 10,4 11,2 1215 4,3 4,8 5,4 6 6,5 7,1 7,8 8,4 9,1 9,9 10,6 11,4 12,220 4,5 5 5,5 6,1 6,7 7,3 7,9 8,6 9,3 10 10,8 11,6 12,425 4,6 5,1 5,6 6,2 6,8 7,4 8,1 8,8 9,5 10,2 11 11,8 12,630 4,7 5,2 5,8 6,3 6,9 7,6 8,2 8,9 9,6 10,4 11,1 11,9 12,835 4,8 5,3 5,9 6,5 7,1 7,7 8,4 9,1 9,8 10,6 11,3 12,1 1340 4,9 5,5 6 6,6 7,2 7,9 8,6 9,3 10 10,7 11,5 12,3 13,245 5,1 5,6 6,2 6,8 7,4 8 8,7 9,4 1,02 10,9 11,7 12,5 13,350 5,2 5,7 6,3 6,9 7,6 8,2 8,9 9,6 10,3 11,1 11,9 12,7 13,5

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    VOS(m)

    FLECHAS DO CONDUTORCAZ 3 x2,25 mm (m)

    C 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340-5 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,8 2,1 2,5 2,8 3,2 3,70 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1,5 1,8 2,2 2,5 2,9 3,3 3,85 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6 1,9 2,2 2,6 3 3,4 3,910 0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 2 2,3 2,7 3,1 3,5 415 0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,7 2 2,4 2,7 3,1 3,6 4,120 0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7 2,1 2,4 2,8 3,2 3,7 4,225 0,2 0,4 0,5 0,7 1 1,2 1,5 1,8 2,1 2,5 2,9 3,3 3,8 4,330 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,9 2,2 2,6 3 3,4 3,9 4,435 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,7 3,1 3,5 4 4,540 0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6 2 2,3 2,7 3,2 3,6 4,1 4,645 0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,4 1,7 2 2,4 2,8 3,2 3,7 4,2 4,750 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,8 2,1 2,5 2,9 3,3 3,8 4,3 4,8

    360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600-5 4,2 4,6 5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,2 8,9 9,6 10,4 11,2 120 4,2 4,7 5,3 5,8 6,4 7 7,7 8,4 9,1 9,8 10,6 11,4 12,25 4,3 4,8 5,4 5,9 6,5 7,2 7,8 8,5 9,2 10 10,7 11,6 12,410 4,4 5 5,5 6,1 6,7 7,3 8 8,7 9,4 10,1 10,9 11,7 12,615 4,6 5,1 5,6 6,2 6,8 7,5 8,1 8,8 9,6 10,3 11,1 11,9 12,820 4,7 5,2 5,8 6,3 7 7,6 8,3 9 9,7 10,5 11,3 12,1 12,925 4,8 5,3 5,9 6,5 7,1 7,8 8,4 9,1 9,9 10,7 11,4 12,3 13,130 4,9 5,4 6 6,6 7,2 7,9 8,6 9,3 10,1 10,8 11,6 12,5 13,335 5 5,6 6,1 6,7 7,3 8,1 8,7 9,5 10,2 11 11,8 12,6 13,540 5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,2 8,9 9,6 10,4 11,2 12 12,8 13,745 5,2 5,8 6,4 7 7,7 8,4 9,1 9,8 10,6 11,3 12,2 13 13,950 5,4 6 6,5 7,2 7,8 8,5 9,2 10 10,7 11,5 12,3 13,2 14,1

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    II.8.7. TABELAS DE TRAO DE MONTAGEM

    VOS(m)

    TRAO DE MONTAGEM (daN) CAZ 3,09 mm

    C 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340-5 259 256 256 255 254 253 252 251 250 249 248 247 246 2440 248 248 247 247 246 245 245 244 243 242 241 240 240 2395 240 140 239 239 238 238 237 236 236 235 234 234 233 23210 231 231 231 231 230 230 229 229 229 220 228 227 227 22615 223 223 223 223 222 222 222 222 222 221 221 221 220 22020 215 215 215 215 215 215 215 215 215 215 215 215 215 21525 206 206 207 207 207 207 207 208 208 208 208 209 209 20930 198 198 199 199 199 200 200 201 202 202 202 203 203 20435 190 190 191 191 192 193 193 194 195 195 196 197 198 19840 181 182 183 184 184 185 186 187 189 189 190 191 192 19345 173 174 175 176 177 178 180 181 183 183 185 186 187 18850 165 166 167 169 170 172 173 175 176 178 179 181 182 183

    360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600-5 244 243 242 241 240 239 238 237 236 235 234 233 2330 237 237 236 235 234 234 233 232 231 231 230 229 2295 232 231 230 230 229 229 228 227 227 226 226 225 22510 226 225 225 225 224 224 223 223 223 222 222 222 22115 220 220 220 220 219 219 219 219 219 218 218 218 21820 215 215 215 220 215 215 215 215 215 215 215 215 21525 209 209 210 210 210 210 210 211 211 211 211 211 21130 204 204 205 205 206 206 206 206 207 207 208 208 20835 199 200 200 201 201 202 202 203 203 204 204 205 20540 194 195 196 196 197 198 199 199 200 200 201 201 20245 188 190 191 192 193 194 195 196 196 197 198 198 19950 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 196 196 196

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    VOS(m)

    TRAO DE MONTAGEM (daN) CAZ 3x 2,25 mm

    C 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340-5 396 395 394 393 392 391 389 388 286 285 383 381 380 -0 384 383 382 381 380 379 378 377 376 376 373 372 370 3705 371 371 370 369 369 368 367 366 365 364 363 362 361 36910 359 358 358 357 357 356 356 355 354 354 353 352 352 36015 346 346 346 346 345 345 345 344 344 344 343 343 343 35120 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 34225 322 322 322 322 323 323 323 324 324 324 325 325 326 33430 310 310 311 311 312 312 313 314 314 315 316 317 317 32635 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 31840 285 286 287 288 290 291 293 294 295 297 298 300 301 31045 273 274 276 277 279 281 283 285 286 288 290 292 294 -50 261 263 265 267 269 271 273 275 278 280 282 284 286 -

    360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600-5 370 375 373 372 370 369 367 366 365 363 362 361 3600 368 366 365 364 363 361 360 359 358 357 356 355 3545 359 358 357 356 355 354 353 353 352 351 350 350 34910 350 350 349 348 348 347 347 346 346 345 345 344 34415 342 342 341 341 341 341 340 340 340 340 339 339 33920 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 334 33425 326 326 327 327 327 328 328 328 328 329 329 329 32930 319 319 320 320 321 322 322 323 323 323 324 324 32535 311 312 313 314 315 316 316 317 318 318 319 320 32040 304 305 306 307 309 310 311 312 313 313 314 315 31645 297 298 300 301 303 304 305 306 308 309 310 311 31250 290 292 294 295 397 299 300 301 303 304 305 306 307

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    57Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    ANEXO III - ESTRUTURAS PARA REDES MRT

    - III.1 Estrutura tipo UI

    - III.2 Estrutura tipo U2

    - III.3 Estrutura tipo U3

    - III.4 Estrutura tipo U4

    - III.5 Estrutura tipo U3-2

    - III.6 Suporte para isolador tipo pilar

    - III.7 Estrutura tipo U3-U3

    - III.8 Estrutura para instalao de chave fusvel unipolar U1-U3 em derivao de RD

    - III.9 Estrutura para instalao de chave fusvel unipolar U4 ao longo de RD

    - III.10 Estrutura para instalao de chave fusvel unipolar U3-U3 ao longo de RD

    - III.11 Estrutura para instalao de chave faca unipolar U4 ao longo de RD

    - III.12 Estrutura para instalao de pra - raios

    - III.13 Estrutura para instalao de Estao Transformadora MRT ao longo de linha

    - III.14 Estrutura para instalao de Estao Transformadora MRT - fim de linha

    - III.15 Estrutura de derivao de ramal MRT a partir de rede trifsica

    - III.16 Estrutura para instalao de Estao de Isolamento

    - III.17 Subestao de Transformao e Medio Transformador de 25 kVA Arranjo paraCondomnios Rurais

    - III.18 Subestao de Transformao e Medio Transformador de 15 kVA Arranjo paraCondomnios Rurais

    - III.19 Sistema de Ligao de Medidor Bifsico 2,5/10A

    - III.20 Sistema de Ligao de Medidor Monofsico 240V

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    58Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-1 Estrutura tipo U1

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    59Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-1 Estrutura tipo U1

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    60Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-1 Estrutura tipo U1

    Montagem da estruturaQuantidade

    15 kV 34,5 kVItem DescrioM DT M DT

    1 Poste 1(*) 1 1(*) 12 Pino de topo 1(*) 1(*) 1(*) 1(*)3 Suporte para isolador pilar - 1 - 14 Isolador de pino de porcelana 1(*) 1(*) 1(*) 1(*)5 Isolador pilar - 1 - 16 Pino auto travante para isolador pilar - 1 - 17 Arruela quadrada 18x50x3 mm 2(*) 3/2(*) 2(*) 3/2(*)

    Fixao da estrutura

    Item Descrio Quantidade

    8 Parafuso de cabea quadrada 16xCa mm 2

    Amarrao do condutor

    Item Descrio Quantidade

    9 Lao simples lateral, CAA - 4AWG 110 Lao de distribuio (topo) pr- formado, CAA 4AWG 1

    * A partir de 02/08/2001 no so padronizados pela Enersul conforme carta nmero813/DDPP de 02/05/2001.

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    61Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-2 Estrutura tipo U2

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    62Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-2 Estrutura tipo U2

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    63Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-2 Estrutura tipo U2

    Montagem da estruturaQuantidade

    15 kV 34,5 kVItem DescrioM DT M DT

    1 Poste - - 1 12 Pino de topo 2(*) 2(*) 2(*) 2(*)3 Suporte para isolador pilar - 2 - 24 Isolador de pino de porcelana 2(*) 2(*) 2(*) 2(*)5 Isolador pilar - 2 - 26 Espaador de isolador - - 4 47 Pino auto travante para isolador pilar - 2 - 28 Arruela quadrada - 2 - 2

    Fixao da estrutura

    Item Descrio Quantidade

    9 Parafuso de cabea quadrada 16xCA mm 2

    Amarrao do condutor

    Item Descrio Quantidade

    10 Lao de distribuio duplo lateral pr- formado 1

    * A partir de 02/08/2001 no so padronizados pela Enersul conforme carta nmero813/DDPP de 02/05/2001.

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    64Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-3 Estrutura tipo U3

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    65Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-3 Estrutura tipo U3

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    66Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-3 Estrutura U3

    Montagem da estruturaQuantidade

    15 kV 34,5 kVItem DescrioM DT M DT

    1 Isolador de disco de porcelana garfo- olhal 2(*) 2(*) 3(*) 3(*)2 Isolador de ancoragem- polimrico - 1 - 13 Porca- olhal 1(*) 1 1(*) 14 Gancho de suspenso com olhal 1(*) 1 1(*) 15 Arruela quadrada 18x50x3 mm 1(*) 1 1(*) 16 Olhal para parafuso 16 mm 1(*) 1 1(*) 17 Poste 1(*) 1 1(*) 1

    Fixao da estrutura

    Item Descrio Quantidade

    8 Parafuso de cabea quadrada 16xCA mm 19 Arruela quadrada 2

    Fixao do estai

    Item Descrio Quantidade

    10 Parafuso de cabea quadrada 16xCA mm 111 Sapatilha 212 Ala de estai 6,4 mm 213 Chapa de estai 114 Haste de ncora 115 ncora para estai 116 Cordoalha d fio de ao zincado 6,4 mm 2,4 kg20 Arruela quadrada 1

    Amarrao do condutor

    Item Descrio Quantidade

    17 Ala pr- formada de distribuio (CA e CAA 4 AWG) 118 Sapatilha 1(*)19 Manilha- sapatilha 1

    * A partir de 02/08/2001 no so padronizados pela Enersul conforme carta nmero813/DDPP de 02/05/2001.

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA NO SISTEMAMONOFSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT

    PGINA

    67Edio Bsica

    vigncia 11/10/2001 aprovao

    Anexo III-4 Estrutura tipo U4

  • ORIENTAO TCNICA OT 01/2001

    FORNECIMENT