El Corte Inglés Gourmet Magazine Nº22

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A gama completa de electrodomésticos encastráveis da MieleCombinação perfeita, materiais de elevada qualidade e coman-dos intuitivos, definem a nova geração de encastráveis da Miele. Seja qual for a sua selecção de aparelhos, ela estará sempre em total harmonia com o ambiente da sua cozinha. A isto chamamos Design for life.

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esta Gourmet primavera/verão convidamo-lo a fazer uma viagem gastronómica pelos sabores de Itália, um país que nos surpreende a cada visita. Seguem-se algumas receitas italianas, que vai querer experimentar para maravilhar os amigos e a família. Na nossa secção ‘Época Alta’ damos-lhe a conhecer

duas bebidas premium que vão refrescar o seu verão: a Tónica Premium Qyuzu com sumo de Yuzu e a Cerveja artesanal de autor Gastro. Segue-se a ‘Mer-cearia’, com uma seleção de artigos surpreendentes, também eles disponíveis no Club Del Gourmet: o Xarope de Ácer Club Del Gourmet, o Azeite Virgem Extra Chousas Nostras e os Curds de Lima ou Groselha Preta com assinatura Tiptree. Diretamente da nossa ‘Charcutaria’ delicie-se com o Lombo ibérico de bolota ‘5B’ Mangas, o Presunto ibérico de bolota ‘10 vetas’ fatiado à mão Sierra Mayor e o Queijo de ovelha curado Los Cameros, da queijaria Lácteos Martínez. Desta vez, as bebidas que se destacam na nossa ‘Garrafeira’ são o Vinho Douro Xisto Cru 2013 branco, o Vinho Regional Alentejano Monte Branco 2010 tinto, o Porto Quinta da Boeira – 10 anos, o Espumante Vértice Pinot Noir 2006 Bruto e, como não podia deixar de ser, a bebida da moda: o Gin Ferdinand’s.O chef Luís Rodrigues, do restaurante Grei, em Lisboa, é o nosso chef convidado desta edição com receitas que lhe vão fazer crescer água na boca. Vive sozinho e não sabe o que vai fazer para o jantar? No blogue ‘Comida para Solteiros’, da jornalista Neuza Gomes, não lhe faltam sugestões!

EDITORIAL

n Estação

gastronómica

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ÍNDICE

PROPRIEDADE:

El Corte Inglés - Grandes Armazéns, S.A.Avenida António Augusto de Aguiar, n.º 311050-012 Lisboa NIPC/NIF: 501 810 285Coordenador de Projeto: José BarbosaComercialização de Publicidade: in-Store MediaTelefone: 210 115 182

Editor:

MASEMBA, LDA.

Rua da Fraternidade Operária, nº 4

2794-024 Carnaxide

Tel.: +351 214 369 500 – Fax: +351 214 369 633

NIPC/NIF: 510 647 421 Direção Geral: Nuno SantiagoDirecção Financeira: Ana RuivoDireção Editorial: Rita MachadoEditora Executiva: Ana Cáceres Monteiro Editora: Sandra Cáceres MonteiroAssistente Editorial: Ana Paula PiresRevisão: Adriana SilvaDiretor de Produção e Paginação: Ramiro AgapitoAssistente de Produção: Inês PereiraPaginação: Paulo Franco, Pedro Martins e Sofia DuarteTratamento de Imagem: Diogo Sargento, Frederico Queirós e Pedro FigueiredoFotografia: LemonnierfotoReceitas: Giovanni de BiasioTelefone: 214 349 157Tipografia: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.Tiragem: 8.000Periodicidade: TrimestralNº de Inscrição na ERC: 126442Depósito Legal: 267918/07

46Luís Rodrigues

O chef do Restaurante Grei, em Lisboa, sugere cinco receitas deliciosas

para esta primavera/verão. Aprenda com quem sabe!

10Itália

Referência ao longo da sua história em inúmeros aspetos culturais, políticos e gastronómicos, a Itália é um país tão rico e variado que olhamos para ele

sempre de maneira diferente.

38Xarope de Ácer

Club Del GourmetO xarope de ácer vai dar um toque especial às suas sobremesas e uma

aparência irresistível aos seus gelados. Use e abuse!

42Azeite Virgem Extra

Chousas NostrasSe pretende um azeite com

personalidade, não deixe de conhecer este produto gourmet de elevada

qualidade.

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ÍNDICE

90Gin Ferdinand’s

O gin é uma bebida consensual, que tem conquistado cada vez mais fãs.

Surpreenda-se com este Ferdinand’s, um gin de qualidade produzido com

extremo rigor.

68Queijo Los Cameros

Se não resiste a um bom queijo, não deixe de experimentar este produto

único, de sabor pleno.

72Presunto ibérico

Sierra MayorSe quer impressionar os amigos à mesa,

sirva-lhes este verdadeiro ícone da gastronomia ibérica que, certamente,

os vai deixar rendidos.

78Vinho Douro Xisto Cru 2013 Branco

É na região do Douro que é produzido este vinho austero e

de forte personalidade, resultado do profi ssionalismo do Projeto CRU.

P. 6NOTÍCIAS

Conheça as últimas novidades do Club Del Gourmet.

P. 30TÓNICA PREMIUM QYUZU

O segredo de um bom gin passa, sobretudo, pela tónica que usamos.

P. 32CERVEJA DE AUTOR GASTRO

Quando o calor aperta, nada melhor do que uma cerveja bem fresca.

P. 40CURD DE LIMA OU GROSELHA

PRETA TIPTREENão deixe de experimentar estes

maravilhosos curds.

P. 64LOMBO IBÉRICO DE BOLOTA

Deixe-se surpreender por este lombo ibérico de bolota de sabor único!

P. 82VINHO REGIONAL ALENTEJANO

MONTE BRANCO 2010 TINTO É na Adega do Monte Branco

que se produz este vinho distinto.

P. 86PORTO QUINTA DA BOEIRA

O Porto Quinta da Boeira – 10 anos é um vinho para servir numa ocasião especial.

P. 94ESPUMANTE VÉRTICE PINOT NOIR

2006 BRUTOUm espumante fresco ao pôr-do-sol.

P. 98CRÓNICA

Fique a conhecer o original blogue da jornalista Neuza Gomes, ‘Comida para Solteiros’, onde encontra receitas muito

apetitosas para se deliciar ‘a solo’.

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ATUALIDADE

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NOTÍCIASNO CLUB DEL GOURMET NUNCA O DEIXAMOS DE SURPREENDER COM PRODUTOS DE ELEVADA

QUALIDADE, QUE SE TRADUZEM EM EXPERIÊNCIAS GASTRONÓMICAS INESQUECÍVEIS.

na Quinta das Torres, freguesia de Oliveira, em plena Região Demar-

cada do Douro, que se produz este vinho elegante, que vai certamente marcar a dife-rença num convívio entre amigos. O vinho Douro Consensual C16 Grande Reserva 2012 Tinto é um vinho muito concentrado na cor e no aroma, com notas de fruta ma-dura no ponto certo, para nos dar as sensa-

ções de amoras, cerejas e ameixas bem casadas com a barrica onde estagiou cerca de 12 meses. Na prova de boca mostra-se vigo-roso, denso e viscoso, cheio de extratos, com taninos empenha-dos mas elegantes e polidos e uma textura de seda carregada de fruto, levemente achocolatado e com alguma especiaria. Termina longo, quente e capitoso. Um vinho muito elegante para uma ocasião especial!

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TISANAS HERDADE DO GAMOAL

REGRESSO ÀS ORIGENS

Herdade do Gamoal, junto à bar-ragem de Montargil, foi criada a

pensar em todos aqueles que gostam de desfrutar dos pequenos prazeres da vida e que apreciam as coisas simples que a terra nos oferece, num verdadeiro regresso às origens. As infusões que ali se fabricam são produzidas de forma artesanal, no coração da charneca alentejana, onde a pureza dos

solos e o brilho do sol se unem, originando uma elevada concentração de óleos aro-máticos que lhes conferem a qualidade de um produto biológico ímpar. Disponíveis nas versões tomilho/limão, hortelã-pi-menta, lúcia-lima, erva príncipe, entre ou-tras, estas tisanas transportam-nos numa agradável viagem sensorial pelos aromas e sabores do Alentejo. Deixe-se levar…

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VINHO DOURO CONSENSUAL C16 GRANDE RESERVA

2012 TINTO

A ELEGÂNCIA DE UM VINHO

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ARROZ LOTAO DELI RICE

O MELHOR À SUA MESA!

arroz é, hoje em dia, o acompa-nhamento mais usado nos sa-

borosos pratos mediterrânicos que por cá vamos cozinhando. Agora, com o ar-roz Lotao Deli Rice pode dar um toque original às suas receitas.Aromático, colorido e muito saboroso, este arroz marca a diferença, quer em

pratos salgados quer em sobremesas. A marca alemã apresenta seis variedades de arroz originário de diversas partes do mundo: Sparking Volcano Terra, Royal Pearl Black , Glam Wedding Pink, Wi-zard of Laos, Oriental Sensat Smoked e Indian Tiger Umbra. O mais difícil vai ser mesmo escolher o seu preferido!

COMPOTA DE AMEIXA 9º SENTIDO

EXPLOSÃO DE SABORES!

Compota de Amei-

xa 9º Sentido é um verdadeiro bálsamo para os sentidos e vai, com certeza, deixá-lo rendido. É produzida a par-tir de ameixas da própria quinta onde é feita, localizada na Re-gião Oeste de Portugal. Com um excelente sabor e aroma, esta compota é resultado de uma receita tradicional, que lhe confere uma qualidade única. No pão, em tostas ou ‘a solo’, delicie-se sem culpas com esta verdadeira tentação!

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VINHO BAIRRADA POEIRINHO 2012 TINTO

FRESCURA E PUREZA DE AROMAS

Poeirinho, cujo nome re-fl ete a designação antiga da

casta Baga, é como que um tributo aos grandes vinhos bairradinos do passado.A enorme paixão de Dirk Niepoort pela casta Baga e pelo fantásti-

co terroir da região da Bairrada fez com que ao longo dos últimos três anos procurasse pequenas parcelas de Baga de vinhas muito velhas, es-palhadas pela zona de Cantanhede. Estes vinhos eram leves na cor e no grau alcoólico, elegantes e fi nos logo

após o engarrafamento, mas com um enorme potencial de guarda. Em 2012, na primeira edição do Poeiri-nho, criou-se um vinho incrivelmen-te fresco e preciso que é um dos me-lhores vinhos não fortifi cados produ-zidos pela Niepoort. Atreva-se!

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MUNDOGASTRONÓMICOITÁLIA

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MUNDO GASTRONÓMICO

berço da civilização ocidental, a Itália sempre teve um papel importante em cada um dos acontecimentos mais rele-vantes da História: seja pelo

Império Romano, pelo Renascimento, pela sua unifi cação em 1870 ou por ser membro dos trata-dos internacionais mais importantes: UE, NATO, G7… Aliás, houve uma época em que os futebolis-tas espanhóis que jogavam na liga italiana regres-savam ao país natal com um visual completamente mudado e muito evidente: a moda italiana infl uen-ciara-os de maneira marcante. Inconscientemente, é uma terra que formou, e forma, parte de nós: a fi -losofi a, o pensamento moderno, a arte, a gastrono-

Referência ao longo da sua história em inúmeros aspetos culturais, políticos e gastronómicos, a Itália é um país tão rico e variado que olhamos para ele sempre de maneira diferente. Um lugar que impressiona de cada vez que se visita.

mia, o cinema… O país lidera o ranking mundial de locais classifi cados de Património da Humanidade da UNESCO, com 50 classifi cações, e é o terceiro em número de turistas. Itália é cheia de contrastes: da rica, próspera e industrializada região do Norte, à rural e de menos recursos zona sul. Ambas de uma beleza sem igual.

A PROSPERIDADE NORTENHAA primeira visita que tem de ser feita no Norte de Itália é à capital da Lombardia: Milão. A cidade surpreende por dois monumentos muito característicos: a Cate-dral - Il Duomo - famosa pela sua fachada de már-more e pelos seus mais de 135 pináculos que apontam ao céu, e pela Galeria Vittorio Emanuele II, onde se

A origem da cultura

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Texto: Pau Salvà

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encontram as lojas de moda, os restaurantes e os ba-res mais seletos da cidade. As ruas de mosaicos e os tetos com vitrais fazem deste espaço um lugar único. Se quer estar na moda, tem de se perder entre a mul-tidão de fotógrafos que captam fotos de cada vestido, mala ou acessório, muitos deles para depois copiarem nos seus países de origem. O Teatro della Scala, o castelo Sforzesco, o Arco da Paz ou o Palácio de Arte são alguns dos monumentos que completam a variada arquitetura de Milão. Mas antes de deixar a cidade, o bairro de Brera tem muitos cantos genuínos que vale a pena visitar, assim como a sua galeria com obras de Rafael, Mantegna ou Caravaggio. Este ano é uma boa altura para percorrer a cidade, uma vez que se celebra a Expo2015.Também no Norte localizamos a região de Veneto, que se estende desde os Dolomitas até ao mar Adriá-tico. Nesta região, está a cidade mais romântica do mundo: Veneza. Os seus canais, a sua história, a sua arquitetura tornam a viagem inesquecível. O local mais emblemático é Piazza San Marco, com a Basí-lica, o Palácio Ducal, o Campanário de São Marco e a legião de pombos que tomam o espaço (por vezes, uma pessoa até se sente no fi lme de Hitchcock, “Os Pássaros”). Ainda que pareça cliché, a melhor maneira de sentir e desfrutar de Veneza é num passeio de gôn-dola, já que é a melhor forma de entrar no espírito da cidade. Entre os seus canais pode contemplar a Ponte Rialto e a Ponte dos Suspiros, mitos da literatura e do cinema mais seletos. O Vaporetti também é outra ex-celente opção para percorrer Veneza de uma ponta à outra através do Grande Canal. Passeios que não exi-girão grande esforço físico, exceto se procura admirar as obras de Tiziano, Tintoretto e Veronese, espalhadas pelos seus diferentes palácios.

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MUNDO GASTRONÓMICO

A EXCELÊNCIA VINÍCOLANa Toscana, situada no centro de Itália, degustam-se os melhores vinhos. Chianti, Vino Nobile Monte-pulciano, Brunello de Montalcino, Vernaccia di San Gimignano ou o Vin Santo (vinho doce) são alguns dos excelentes vinhos da região. Acompanhados de uns petiscos, como a panzanella e os enchidos, uma sopa de ribollita ou de farro, e uns pratos de carne (bistec à fl orentina, carne de galinha-da-gui-né, porco ou caça) ou de peixe (cacciuco, triglie e o stoccafi sso) fazem uma combinação de qualidade excelente. Porque não só de massa ou pizza vive Itália, ainda que seja rainha deste tipo de pratos. A capital da Toscana é uma cidade famosa por ser o antigo domínio dos Medici, mecenas da cultura e da arte: Florença.Este feito impregna todas as suas ruas de um carácter especial, convertendo-a numa enciclopédia artística dos séculos XV e XVI. O núcleo histórico por excelência é a Piazza della Signoria, que alberga a Logia dei Lanzi, a Fonte de Neptuno e o Palá-cio della Signoria, frente ao qual se ergue o famoso David, de Michelangelo. E junto à praça, a Galeria dos Uffi zi, sede de um dos museus mais importan-tes do mundo com obras de Botticelli, Michelangelo, Leonardo Da Vinci e muitos outros grandes artistas. Na sua praça do Duomo, um conjunto monumental que inclui a Basílica de Santa Maria del Fiore, com a majestosa cúpula de Brunelleschi, o Batistério de São João e o Campanário de Giotto. Dos mercados, o de San Lorenzo e o Centrale, juntamente com o bairro medieval, são outras opções para descansar de tanta paixão artística. Florença, desde logo, é o berço do Renascimento, em todos os sentidos.

A RIQUEZA DA CAPITALSe em Veneza as gôndolas e o Vaporetti permitem ver a cidade de uma maneira relaxada e tranquila,

Em cima, a famosa Galería Vittorio Emanuele II, em Milão. Sobre estas linhas, a Ponte

Rialto, em Veneza, um dos lugares mais emblemáticos da cidade dos canais.

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Florença é a capital da Toscana, região famosa pelos seus vinhos e pela sua gastronomia rica.

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em Roma o descanso é para esquecer. Para visitar a cidade não há outro remédio que munir-se de paciência (pelas fi las em alguns monumentos) e de calçado confortável, porque a melhor maneira de conhecer a Cidade Eterna é a caminhar, caminhar e caminhar. Cada canto da cidade tem uma igreja, uma fonte, um monumento para contemplar. Cada rua dá a sensação de estar imersa noutra época. O que destacar de Roma? Da época dos romanos, deve ser visitado o Coliseu, as Termas de Caracal-

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la, o Circo Máximo, o Mausoléu de Augusto e duas colunas monumentais; a Coluna Trajana e a Colu-na de Marco Aurélio. De seguida, pode-se passear pela inúmeras, belas e inesquecíveis praças: Campo Fiore, Praça Navona, com a fonte dos Quatro Rios de Bernini, a Praça de Espanha, com a sua admirá-vel escadaria, a Praça do Popolo, com as suas igrejas gémeas, a Praça Venezia, com o Monumento a Ví-tor Emanuel II, a Praça Trilussa e a Praça de Santa Maria, no bairro de Trastevere.

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RASTO DE HISTÓRIAUm primeiro aperitivo de grandiosidade, para chegar ao conjunto das igrejas mais belas da capital italiana: Santa Maria Maior, São João de Latrão e São Paulo Extramuros. Às três igrejas juntam-se os palácios: Cancelleria, Propileu, Maff ei, S. Calisto e Propa-ganda Fide. E tudo isto sem contar, claro, com o Vaticano, com a sua Basílica de São Pedro. Estes são os exemplos mais destacados de uma cidade com incontáveis rastos de História que permanece viva com cada turista que a visita. Mas para aguentar tanta cultura é preciso uma boa alimentação.Aqui vão uns quantos pratos típicos romanos: bu-catini all’amatriciana (espaguete largo com queijo e molho de tomate), rigatoni con la pajata (tripas de vitela, toucinho e legumes), gnocchi alla roma-na (feitos com farinha de sêmola e cozinhados em leite), coda alla vacciara (rabo de boi estufado), por-chetta di ariccia (carne de porco desossada) ou ab-bacchio (cabrito de leite). Bom proveito!

A Praça de São Pedro, o Coliseu ou a Fonte dos Quatro

Rios na Praça Navona. Em Roma, cada canto é puro

encanto.

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Campânia, que se estende desde a foz do rio Ga-rigliano até ao golfo do Policastro, é uma região em que a sua costa está coberta de baías, ensea-das, falésias e pequenas ilhas como as do golfo de Nápoles: Capri, Ísquia e Prócida. Maravilhas da natureza, complementadas por pequenas povoações, terra adentro, com muita tradição e história. Nesta região ergue-se, imperturbável, o Vesúvio e sítio arqueológico de Pompeia, cidade sepultada nas cinzas e lava do vulcão. Os cinco enclaves mais importantes são Nápoles, Caserta, Benevento, Avelino e Salerno. Em Campânia saboreiam-se vinhos de grande qualidade, como o atestam as suas Rotas do Vinho, que conjugam natureza, tradição e gosto pela vitivinicultura.

Entre as suas virtudes gastronómicas encontram--se, segundo os seus habitantes, os “tomates mais suculentos e saborosos do mundo”, utilizados em inúmeros pratos, como as autóctones pizzas napo-litana e margarita. Aliás, Nápoles diz ser a pátria do esparguete, sem esquecer outra das joias da coroa: a mozzarella de búfala, Denominação de Origem pro-duzida em Mondragone, Battipaglia, Capua e Éboli. E para complementar uma boa refeição e facilitar a digestão, o limoncello de Sorrento, o colofão perfei-to para uma cozinha com nome próprio.Quem não associa a Sicília, essa bola que golpeia a bota italiana, com a máfi a ou com os fi lmes da saga “O Padrinho”? Na verdade, a maior ilha de Itália tem paisagens extraordinárias, que combinam monta-

Em cima, Amalfi, uma das povoações mais famosos da costa de Campânia, onde se pode encontrar palácios incríveis.

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nhas com mar, colinas avermelhadas com mar cristalino. É o Mediterrâneo no seu estado mais puro, mais agreste. A capital, Palermo, concentra a essência siciliana: a sua esplêndida cidade velha, com os seus palácios majestosos e inúmeras igre-jas, rodeada por rica vegetação mediterrânica e pequenas aldeias que são o lar de suntuosas villas. Como destino costeiro mais famoso encontra-se Cefalù, com diversos sítios arqueológicos e antigas fortifi cações.

MUITO MAIS QUE UMA ILHAAlgumas das cidades mais bonitas da Sicília: Agri-gento, onde se erige o Vale dos Templos, com sete lugares sagrados, testemunho da civilização grega; Siracusa, com o seu belo porto natural e a sua antiga cidade, e Taormina, uma fortaleza me-dieval com alma grega, que é, sem dúvida, uma das pérolas sicilianas mais bem guardadas. Sem esquecer o maior vulcão ativo do mundo, o Etna, perto do estreito de Messina.Nos arredores da Sicília existem inúmeras e pe-quenas ilhas, com destaque para um conjunto de sete, denominadas Ilhas Eólias: Lipari , Vulcano, Filicudi, Alicudi, Panarea, Stromboli (também com um vulcão ativo) e Salina (onde foi fi lmado “O Carteiro de Pablo Neruda”). Sete tesouros onde vale a pena perder-se.

À esquerda, as ruínas de Taormina, na Sicília.

A gastronomia tem um papel essencial na vida dos

italianos.

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DIFICULDADE:Média

TEMPO:115 minutos mais o tempo de congelação

SERVIR:À temperatura ambiente

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APERITIVO

Carpaccio de camarãoINGREDIENTES300 G DE CAMARÃO • 1 LIMÃO • 1 RAMINHO DE BRÓCOLOS • 1/2 ROMÃ • AZEITE VIRGEM EXTRA

PREPARAÇÃOCorte os camarões ao meio no sentido longitudinal pelas costas e retire a tripa. Coloque as metades dos camarões sobre película aderente, cubra com mais pelí-cula aderente e com um rolo pressione suavemente para que fi quem bem fi nos, mas sem os partir. Repita a operação

com todas as metades de camarão. Leve ao congelador durante algumas horas. Ao servir, retire a película com cuidado e disponha os camarões nos pratos. Deixe atingir a temperatura ambiente e salpique com um pouco de raspa de limão, bagos de romã, talinhos de brócolos e baby leafs. Termine com um bom fi o de azeite.

PINCELAR A PELÍCULA ADERENTE

COM AZEITE ANTES DE COLOCAR O CAMARÃO

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TEMPORADA ALTA

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DIFICULDADE::Média

TEMPO:45 minutos

SERVIR:Quente

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ENTRADA

Spaghetti nero di sepiaINGREDIENTES1/2 CEBOLA • 1 DENTE DE ALHO • 250 G DE ESPARGUETE NEGRO • 2 CHOCOS • 300 G DE AMÊIJOAS • 100 ML DE VINHO BRANCO • 200 G DE TOMATE TRITURADO • 1 COLHER DE SOPA DE TINTA DE CHOCO OU LULA • AZEITE • SAL E PIMENTA • SALSA PICADA

PREPARAÇÃOPonha as amêijoas num recipiente com água e uma colher de sal durante uma hora para que soltem toda a areia. Corte os chocos em cubos. Pique a cebola e o alho e faça um refogado com azeite e uma pitada de sal. Junte o choco e deixe cozinhar uns 3 minutos. Deite o vinho, deixe evaporar, e junte então o tomate. Mexa e deixe cozi-

nhar 10 minutos. Junte as amêijoas, tape e deixe que abram (rejeite as que não abram). Por fi m, junte a tinta e retire do lume.Coza a massa em água abundante com sal. Quando cozida, coe e junte ao preparado anterior para aquecer tudo junto durante uns minutos. Ao servir salpique com salsa picada.

SE POSSÍVEL PONHA AS AMÊIJOAS DE MOLHO

NA VÉSPERA

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PRATO PRINCIPAL

Tamboril com gremolata de pistacho INGREDIENTES150 G DE PISTACHOS SEM PELE • 1 LIMÃO • 1 LIMA • 1 CHÁVENA DE PÃO RALADO • SAL • 500 G DE TAMBORIL, EM 4 POSTAS

DIFICULDADE:Baixa

TEMPO:15 minutos

SERVIR:Quente

PREPARAÇÃOPique os pistachos mantendo alguma tex-tura. Raspe a casca dos citrinos. Misture os pistachos e a raspa dos citrinos com o pão ralado e um pouco de sal.

Cubra a parte de cima das postas de tam-boril com a gremolata e leve ao forno a 190ºC durante 10 minutos.Sirva com batatas aos cubos e brócolos salteados.

DERRETA COLHERES

DE MANTEIGA E DEITE POR CIMA

NO ÚLTIMO MINUTO DE FORNO

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TEMPORADA ALTA

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DIFICULDADE:Média

TEMPO:20 minutos

SERVIR:Morno ou frio

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SOBREMESA

ZabaioneINGREDIENTES3 GEMAS DE OVO • 3 COLHERES DE SOPA DE AÇÚCAR • 5 COLHERES DE SOPA DE VINHO DOCE, TIPO MARSALA • CANELA EM PÓ

PREPARAÇÃOBata as gemas com o açúcar até fi car em creme esponjoso, mas sem que aumente de volume. Sem deixar de bater, adicione o vinho. Leve o recipiente com a mis-tura a banho-maria e continue batendo durante mais 10 minutos. Retire e deite

em taças. Pode servir-se de imediato ou deixar arrefecer no frigorífi co. Neste caso, deve mexer-se de vez em quando para que o vinho não se separe do creme.Pode servir com biscoitos, por exemplo, fatias de panettone torradas.

A ÁGUA DO BANHO-MARIA

DEVE ESTAR QUENTE, SEM FERVER, PARA EVITAR GRUMOS

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Itália é um país com uma gastronomia riquíssima. Mostramos-lhe aqui alguns exemplos que pode encontrar no Club del Gourmet no El Corte Inglés.

Massa penne La Pasta di Lari, 500 g

Massa maccheroni La Pasta di Lari, 500 g

Massa laganelle com trufa negra Rustichella d´Abruzzo, 250 g

Conjunto de sal Sicília com sabores Collítali, 400 g

Moinho com pimenta preta Collítali, 380 g

Massa spaghettini La Pasta di Lari, 500 g

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Tagliatelle com trufa e ovo TartufLanghe, 250 g

Massa tagliatelle com trufa branca Poddi Tartufi , 250 g

Vinho Branco Cabreo, 75 cl

Queijo parmesão Parmareggio, 150 g

Azeite com trufa branca Maria F., 250 ml

Vinagre balsâmico Acetaia Dodi, 250 ml

GRAPA, Alexander, 70 cl

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O YUZU É UM PEQUENO

CITRINO, MUITO PARECIDO COM A TANGERINA,

MAS MAIS ÁCIDO E DE

COR AMARELA

O segredo de um bom gin passa, sobretudo, pela tónica que usamos. É ela que vai dar mais carácter à bebida e marcar a diferença!

Tónica Premium Qyuzo veio quebrar as regras das águas tónicas con-vencionais com o seu pa-ladar exótico e oriental. Pretendia-se uma tónica

que rompesse com a oferta existente até então, com um carácter marcadamente cítrico, e cujo sabor perdurasse. A Qyuzo é uma verdadeira explosão de sabores! Uma tónica cheia de vida, onde se nota, em primeiro lugar, a acidez do yuzu, mas depressa se descobre um sabor mais doce, com um toque de tangerina, e um fi nal picante que perdura.

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O par perfeito!

Fotografia: Lemonnierfoto

TÓNICA PREMIUM QYUZU COM SUMO DE YUZU

Mas, afi nal, o que é o yuzu, o fruto que está na origem desta tónica de referência? O yuzu é, nada mais nada menos, do que um pequeno citrino, muito parecido com a tangerina, mas mais ácido e de cor amarela. Tem uma casca irregular e muito aromática, que é usada, desde sempre, pelo povo oriental na confeção dos seus pratos. É, portanto, um fruto originário da China, mas também bastante produzido, atualmente, no Japão. Este fruto que veio do Oriente é o grande res-ponsável pela originalidade da Tónica Premium Qyuzo, feita com o seu sumo, um verdadeiro achado para os amantes do gin!

Tónica Premium Qyuzu

com sumo de Yuzu,

lata de 20 cl

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ESPECIARIAS REGIONAL CO.

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CERVEJA ARTESANAL DE AUTOR GASTRO

Quando o calor aperta, nada melhor do que uma cerveja bem fresca para matar a sede. Melhor ainda, se o fizer com uma bebida de qualidade como é o caso desta cerveja artesanal de autor.

ssim que começam os primeiros dias de primavera, apetece fazer mais vida de rua e conversa de esplanada. Inevita-velmente, a cerveja é a primeira bebida que nos vem à cabeça quando o calor

aperta e nos apetece refrescar a garganta. Atualmente, é a bebida mais consumida no mundo inteiro e acredita-se mesmo que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas a serem produzidas pelo homem. Não é tarefa fácil determinar em que período terá sido pro-duzida a primeira cerveja. Acredita-se que essa tarefa seja

a

Sai uma cerveja bem gelada, por favor!

Fotografia: Lemonnierfoto

Cerveja artesanal

de autor Gastro, 75 cl

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ÉPOCA ALTA

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talvez tão antiga como a própria agricultura. De facto, sabe-se que o homem conhece o pro-cesso de fermentação há mais de 10.000 anos e obtinha, nessa época, mesmo em pequenas quantidades, as primeiras bebidas alcoólicas. Especula-se que a cerveja, assim como o vinho, tenha sido descoberta acidentalmente, prova-velmente fruto da fermentação não induzida de algum cereal. Em Portugal existem registos de consumo de cerveja desde o século XVII, época de que data um ‘Pátio da Cerveja’, em Lisboa, na antiga freguesia da Conceição Nova.

A CERVEJA É UMA BEBIDA PRODUZIDA

A PARTIR DA FERMENTAÇÃO

DE CEREAIS, PRINCIPALMENTE

DE CEVADA MALTADA

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MERCEARIA

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MERCEARIA

O xarope de ácer, conhecido por maple syrup, vai dar um toque especial às suas sobremesas e uma aparência irresistível aos seus gelados. Use e abuse!

xarope de ácer Club Del Gourmet pode muito bem tornar-se o seu melhor aliado quando pretende fazer uma sobremesa es-

pecial para a família ou amigos. Este verdadeiro ‘líquido dos deuses’ permite-lhe não só dar um toque especial na fi nalização das suas receitas como também um aspeto mais apetitoso como cobertura de bolachas ou gelados, por exemplo. Mas, afi nal, qual é a origem deste xarope?O xarope de ácer ou xarope de bordo, conhe-cido por maple syrup nos Estados Unidos da

América e sirope d’érable no Canadá, consiste num xarope extraído da seiva bruta de árvores do género ácer, sobretudo o Acer nigrum e o Acer saccharum, cujo nome comum no Brasil é ‘bordo’. A seiva bruta é extraída das árvores no fi nal do inverno e no início da primavera na América do Norte, quando o metabolismo das árvores ainda está reduzido, como resultado do rigoroso inverno (sobretudo no Canadá).Uma vez o metabolismo das árvores restabe-lecido, nota-se a reincidência da seiva elabo-rada, rica em minerais e moléculas orgânicas complexas.

o

Toque de magia!

Fotografia: Lemonnierfoto

XAROPE DE ÁCER CLUB DEL GOURMET

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O XAROPE DE ÁCER É, NORMALMENTE,

UTILIZADO EM SOBREMESAS MAS

TAMBÉM COMO COBERTURA DE BOLACHAS OU

GELADOS

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MERCEARIA

A TIPTREE É UMA MARCA BRITÂNICA ESPECIALIZADA EM DOCES, COMPOTAS, MARMELADAS E CURDS, ENTRE OUTROS PRODUTOS FEITOS COM FRUTA PREMIUM

Curd de Lima

ou Groselha Preta

Tiptree, 312 g

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CURD DE LIMA OU GROSELHA PRETA TIPTREE

Se quer ter uma experiência verdadeiramente sensorial não deixe de experimentar estes maravilhosos curds com assinatura Tiptree.

s curds Tiptree podem ser usados para barrar bolachas ou tostas, rechear tortas ou bolos ou, simplesmente, para enriquecer as suas sobre-mesas. De qualquer forma,

a qualidade da marca Tiptree é, por si só, garantia de que vai gostar destes produtos.A Tiptree é uma marca britânica, cuja fábrica está localizada em Essex, e que fabrica doces,

o

Doce tentação!

Fotografia: Lemonnierfoto

marmeladas, compotas, mel e curds, entre outras iguarias que já conquistaram adeptos um pouco por todo o mundo. Já existe desde 1885 e aqui só se utiliza matéria-prima de extrema qualidade: a fruta é submetida a um rigoroso processo de seleção e os conservantes estão absolutamente proibidos. Por tudo isto, ao provar estes maravilhosos curds Tiptree, tem a garantia de que está a consumir um produto cinco estrelas que não o vai dececionar!

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MERCEARIA

Se pretende um azeite com personalidade, não deixe de conhecer este produto que nasceu da vontade de dois jovens empresários descendentes de duas famílias transmontanas.

azeite virgem extra Chousas Nostras é um azeite produzido com muito rigor e ca-rinho pela Gerações de

Xisto, um conceito que emerge da fusão de dois projetos: Chousas Nostras e Vales Dona Amélia, criados pela forte vontade de jovens descendentes de duas famílias transmontanas (Família Sousa Grandão e Família Lobão), apaixonados pela sua terra e apostados em preservar o património rural familiar e as tra-dições herdadas a recuar gerações. No seio de uma aldeia tipicamente portuguesa parada no

oUma história de famíliasFotografia: Lemonnierfoto

AZEITE VIRGEM EXTRA CHOUSAS NOSTRAS

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Azeite Virgem Extra

Chousas Nostras,

500 ml

tempo, que preserva todos os seus valores arquitetónicos, tradições e modos de vida fortemente ligados à agricultura, decidem, em parceria, juntar forças e ideias e, assim, gerir as casas agrícolas de família que her-daram e dar uma renovada continuidade ao seu património.Desta moderna visão de restaurar tradições nascem as marcas Chousas Nostras e Vales Dona Amélia, com âncora na produção de azeites e vinhos, tirando partido de olivais centenários e vinhas de veneranda idade, agora convertidos em espaços de ensaio na busca de novos sabores e aromas.

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INGREDIENTES200 G DE SALMÃO FUMADO • MISTURA DE 5 PIMENTAS • ANETO E AZEITE Q.B. • 1 PEPINO • 2 MINIFUNCHOS • REBENTOS DE ALHO-FRANCÊS • SAL E PIMENTA Q.B.

PREPARAÇÃOSalpique as fatias de salmão com a pimenta, o aneto picado e regue com o azeite. Corte o pepino em quatro rodelas altas e retire as pevides com uma colher de maneira a formar quatro cavidades. Distribua o salmão pelo interior dos pepinos. Corte ao meio os minifunchos. Coloque as rodelas de pepino e salmão nos pratos de servir juntamente com os meios funchos, salpique com os rebentos de alho-francês, pimenta, regue com um pouco de azeite e sirva.

Salmão em caixa de pepino

MERCEARIA

O AZEITE VIRGEM EXTRA CHOUSAS NOSTRAS É

PRODUZIDO A PARTIR DE OLIVAIS CENTENÁRIOS,

GARANTIA DA SUA EXTREMA QUALIDADE

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GRANDES CHEFS

ouve uma altura em que ainda quis ser fotógrafo. Mas depressa percebeu que o seu caminho era a gastronomia, um mundo que aprendeu a explorar por

infl uência, sobretudo, da mãe, originária de Mirandela. Aos 39 anos, o chef Luís Rodrigues diz que aprende sempre algo de novo todos os dias e que, por ser de Cascais, o mar é a sua grande infl uência. Por isso mesmo, prefere os pratos de peixe aos de carne.Como é que foi o seu percurso profissional até ao momento?Tirei o meu curso na Escola de Hotelaria do Estoril. O meu primeiro trabalho foi no Lawrence’s Hotel. Depois surgiu a oportunidade de ir trabalhar com o chef Carlos Martins no Hotel Quinta da Marinha. Mais tarde abri o primeiro 100 Maneiras, em Cascais, com o chef José Avillez e com o Ljubomir Stanisic. Fui, posteriormente, para o Penha Longa, onde surgiu a oportunidade de ir

Cozinha com almaLUÍS RODRIGUES

Ao 39 anos, o chef do restaurante Grei, em Lisboa, pratica uma cozinha portuguesa/contemporânea cuja inspiração resulta, a maior parte das vezes, das vivências do dia-a-dia e do feedback dos clientes.

estagiar para Barcelona, no Hotel Ritz, no restaurante do chef Sergi Arola. O Bairro Alto Hotel foi a minha primeira experiência como chef e, depois, o Populi, no Terreiro do Paço. Agora estou há um ano no Grei, desde a abertura.Ser chef de cozinha era um sonho de infância? Que outras profissões quis ter?Ser chef de cozinha sempre foi uma vontade. Tenho uma família desde sempre ligada à hotelaria. Sendo também a minha mãe do norte do país tenho, igualmente, fortes raízes gastronómicas. Mas também houve uma altura em que quis ser fotógrafo.Quais foram os primeiros pratos que aprendeu a fazer?A minha mãe é de Mirandela. Lembro-me de passar as férias da Páscoa lá e de aprender a fazer o folar de carnes e os enchidos com a minha tia.Quem são as suas grandes referências no mundo da gastronomia?As minhas grandes referências são, sem dúvida, o Vítor Sobral, o Alain Ducasse, o Ljubomir Stanisic e o José Avillez.

hTexto: Sandra Cáceres Monteiro Fotografia: Ricardo Palma Veiga

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RECEITAS

Onde vai buscar inspiração para os seus pratos?A inspiração para os meus pratos resulta, sobretu-do, das vivências do dia-a-dia e, muitas vezes, do feedback dos clientes.Como definiria o seu estilo de cozinha?O meu estilo de cozinha é português/contem-porâneo.Sente que nesta profissão se aprende qualquer coisa nova todos os dias?Todos os dias aprendemos qualquer coisa. Seja no que lemos, em algo que provamos, numa conversa, ou até ao fazermos, por mero acaso, uma junção que não estávamos à espera que desse certo mas que, afi nal, até resulta bem.Gosta mais de cozinhar pratos de carne ou de peixe? Gosto mais de cozinhar pratos de peixe. Sou de Cascais, vivo perto do mar, e talvez por isso o mar seja a minha maior infl uência.O empratamento é tão ou mais importante do que a confeção de um prato?Se não tivermos uma boa confeção, o empratamento também não vai sair como queremosEsta profissão é, de certa forma, uma profissão desgastante. Quantas horas por dia passa na cozinha?Quando fazemos o que gostamos é mais fácil de fazer as coisas mas, em média, são 12 horas de trabalho diárias.O que é essencial para se ser bem-sucedido nesta área? Existe uma forte concorrência...O essencial é o gosto e a humildade. Estamos sempre a aprender e, se formos honestos, também é com a concorrência que vamos aprender para melhorar todos os dias. A concorrência faz-nos crescer!

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GRANDES CHEFS

Três ingredientes indispensáveis na sua cozinha… Cogumelos, azeite e ervas frescas.

Doces ou salgados? Doces, sou muito guloso (risos).

Música para ouvir enquanto confeciona uma receita especial…Rock dos anos 80.

O prato que os amigos mais lhe pedem para fazer…Risotto de cogumelos selvagens com soja e manjericão fresco.

O prato mais exótico que comeu até hoje… Filetes de cobra.

Utensílio indispensável… Faca de chef.

Considera-se um bom garfo? Sim, gosto de partilhar a mesa de uma refeição com os amigos.

60 SEGUNDOS

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LUÍS RODRIGUES

Ser chef de cozinha, hoje em dia, é uma profissão que está, de certa forma, na moda. Considera este fator positivo ou negativo? Por um lado é positivo, pois temos uma cozinha de alto nível e quantos mais formos a fazê-la melhor para a sua divulgação! O lado negativo é, por vezes, as pessoas que saem da escola a achar que podem logo ser chefs. Eu, por exemplo, levei dez anos a chegar a chef de cozinha. Fiz vários estágios, diferentes cursos e trabalhei muitas horas com outros chefs para aprender in loco. Hoje em dia acontece tudo mais rápido e isso tira, de certa forma, a credibilidade a um bom cozinheiro. Não nos podemos esquecer que antes de sermos chefs somos cozinheiros e que temos de lutar todos os dias para sermos melhores.O que é que gosta de fazer nos seus tempos livres?Os meus tempos livres são sempre dedicados à família, pois já passamos tanto tempo no trabalho que é importante estar no nosso porto de abrigo.

“GOSTO DE COZINHAR PRATOS DE PEIXE. SOU

DE CASCAIS, VIVO PERTO DO MAR, E TALVEZ POR ISSO O MAR SEJA A MINHA MAIOR

INFLUÊNCIA”

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GRANDES CHEFSDELICATESSEN

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Asa de raia com espargos verdes, crocante de batata e amêndoa com creme de mostarda

INGREDIENTES RAIA: 800 G DE ASA DE RAIA • 10 ML DE AZEITE • 20 G DE MANTEIGA • 10 ML DE VINHO BRANCO • SAL E PIMENTA Q.B.CROCANTE DE BATATA E AMÊNDOA: 500 G DE BATATA • SAL Q.B. • 35 G DE MANTEIGA • 100 G DE FARINHA • 2 OVOS • 100 G DE AMÊNDOA TORRADA TRITURADA GROSSEIRAMENTECREME DE MOSTARDA: 300 ML DE NATAS • SAL Q.B. • 100 G DE MOSTARDA DIJONESPARGOS: 1 MOLHO DE ESPARGOS VERDES • SAL Q.B. • 1 DENTE DE ALHO • 10 ML DE AZEITE

QUANDOTodo o ano.

DIFICULDADEMédia.

TEMPO1 hora e 30 minutos.

SERVIRQuente.

PREPARAÇÃODa Raia: Numa frigideira core a raia com o azeite. Depois de corada, adicione a manteiga, refresque com o vinho bran-co retificando os sabores com o sal e a pimenta.Do Crocante de batata e amêndoa: Coza a batata. Depois de cozida, passe pelo passe-vite e envolva a manteiga. Deixe arrefecer e faça pequenas bolas de 20 g

cada. Passe por farinha e ovo e, por fim, pela amêndoa, ficando assim panadas.Do Creme de mostarda: Levar as natas ao lume com a mostarda até atingir a consistência desejada retificando de sabores com o sal.Dos espargos: Descasque os espargos, escalde-os em água e reserve. Antes de servir salteie-os numa frigideira com o azeite e o dente de alho.

EMPRATAMENTONum prato fundo disponha primeiro o creme de mostarda, disponha os espar-gos, sobreponha a raia e em volta da raia

RECEITA PARA 4 PESSOAS

disponha o crocante de batata e amêndoa previamente frito (como se fosse um pas-tel ou um croquete).

DICASE NÃO GOSTAR

DE ESPARGOS PODERÁ SUBSTITUIR POR OUTRO

LEGUME COMO POR EXEMPLO O BOCK

SHOY

LUÍS RODRIGUES

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GRANDES CHEFS

QUANDOPode ser servido todo o ano.

DIFICULDADEMédia.

TEMPO1 hora.

SERVIRQuente.

Risotto de folhas de salsaINGREDIENTES ARROZ: 500 G DE ARROZ CAROLINO • Q.B. DE SAL • 70 G DE CHALOTAS PICADAS • 200 G DE VINHO BRANCO • 10 ML DE AZEITE • 300 G DE ÁGUARISOTTO: 60 G DE ARROZ CAROLINO JÁ ABERTO • Q.B. DE SAL • 10 G DE AVELÃS • 20 G DE FOLHAS DE SALSA • 20 G DE CHALOTAS PICADAS • 20 G DE MANTEIGA • 35 G DE QUEIJO PARMESÃO RALADO • 100 ML DE ÁGUA • 5 ML DE AZEITE

PREPARAÇÃODo arroz: Num tacho refogue a chalota com o azeite. Adicione o arroz e refogue. Refresque com o vinho branco. Tempere com o sal e adicione a água. Deixe cozer até a água evaporar e reserve.

Do risotto: Num sauté salteie a chalota com o azeite. Adicione o arroz. Acrescente pouco a pouco a água. Quando estiver com a consistência desejada adicione as folhas de salsa. Disponha a manteiga e o queijo e faça a ligação. Por fim adicione as avelãs.

EMPRATAMENTOEmprate num prato fundo podendo decorar com mais avelãs por cima e rebentos de salsa.

RECEITA PARA 1 PESSOA

DICASENDO UM

RISOTTO SIMPLES MAS DE GRANDE SABOR PODE

SER SERVIDO COMO GUARNIÇÃO DE UM

PRATO DE CARNE OU DE PEIXE

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RECEITASMUNDO GASTRONÓMICO

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GRANDES CHEFS

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DELICATESSEN

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Peito de pato, nabos caramelizados, folhas da horta e molho de PortoINGREDIENTESPATO: 2 MAGRETS DE PATO • Q.B. DE SAL • Q.B. DE PIMENTANABOS: 250 G DE NABOS • 20 ML DE MOLHO DE SOJA • 5 ML DE AZEITEFOLHAS DA HORTA: 250 G DE COUVES GALEGAS • 10 ML DE AZEITE • Q.B. DE SAL • 1 DENTE DE ALHOMOLHO DE PORTO: 1 L DE VINHO DO PORTO • 1 CHALOTA PICADA • 1 FOLHA DE LOURO • 1 DENTE DE ALHO • 5 G DE TOMILHO • 200 G DE AÇÚCAR • 100 ML DE VINAGRE

QUANDONo outono.

DIFICULDADEMédia.

TEMPO1 hora.

SERVIRQuente.

PREPARAÇÃODo pato: Corte o magret ao meio e do lado da pele com a ajuda de uma faca faça um golpe em forma de x. Numa frigideira bem quente disponha o peito de pato primeiro do lado da gordura, para que a mesma possa derreter, e depois vire para acabar a confecção. Deve servir médio mal, para que a carne possa estar mais tenra. Retificar de sabores com o sal e a pimenta.

Dos nabos: Rale os nabos. Numa frigideira salteie os nabos com o azeite e o molho de soja.Das folhas da horta: Lave muito bem as couves deixando folhas inteiras sem o talo. Num sauté saltear com o azeite e o alho, retificando de sabores com o sal.Do molho de Porto: Num tacho disponha todos os ingredientes e deixe reduzir a metade.

EMPRATAMENTONum prato disponha os nabos por cima, o peito de pato cortado em fatias, disponha

RECEITA PARA 4 PESSOAS

as folhas da horta salteadas ao lado e o molho de Porto por cima da carne. Decore com ervas frescas a gosto.

DICASE NÃO GOSTAR

DO PEITO PODERÁ SUBSTITUIR POR PERNA DE PATO

LUÍS RODRIGUES

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GRANDES CHEFS

Presunto de salmão, crème fraîche e torradas de pão saloio e azeite

INGREDIENTESPRESUNTO DE SALMÃO: 1 KG DE SALMÃO • 400 G DE SAL • 300 G DE AÇÚCAR • 20 ML DE AZEITE • 50 ML DE CACHAÇA • SUMO DE 1 LIMÃOTOSTAS DE PÃO SALOIO E AZEITE: 1 KG DE PÃO SALOIO CORTADO EM FINAS FATIAS • 30 ML DE AZEITE • Q.B. DE FLOR DE SAL

QUANDOTodo o ano.

DIFICULDADEBaixa.

TEMPO45 minutos.

SERVIRFrio.

PREPARAÇÃODo salmão de presunto: Arranje o lombo de salmão inteiro sem espinhas com pele. Disponha o salmão num tabuleiro. Numa tigela disponha o sal, o açúcar e a cacha-ça, envolvendo. Disponha por cima do salmão o sumo de limão e o azeite. Cubra o salmão com a mistura de sal e enrole em película. Deve deixar no frio 48 horas.

Antes de servir passe por água e seque. Deve ser servido bem fininho.Das tostas de pão saloio e azeite: Num tabuleiro disponha as fatias de pão e pincele com o azeite. Disponha por cima a flor de sal. Leve ao forno até ficarem estaladiças. O crème fraîche pode comprar já feito.

EMPRATAMENTONum prato, e da mesma forma que monta um milfolhas, disponha por camadas intercaladas o pão, o crème fraîche e o

RECEITA PARA 10 PESSOAS

salmão. Para decoração pode usar ervas aromáticas frescas ou folhas de rúcula, a gosto de cada um.

DICAESTE SALMÃO É

MUITO VERSÁTIL, POR ISSO PODE SER TAMBÉM

USADO EM SALADAS, CANAPÉS OU ATÉ

NUM RISOTTO

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GRANDES CHEFS

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Panna cotta de manga INGREDIENTESPANNA COTTA: 750 ML DE NATAS • 150 ML DE LEITE • 250 G DE AÇÚCAR • 5 FOLHAS DE GELATINA • 2 VAGENS DE BAUNILHAMANGA: 1 MANGA; 20 G DE MANTEIGA • 35 G DE AÇÚCAR MASCAVADO • 30 ML DE MOSCATEL • 5 FOLHAS DE HORTELÃ

PREPARAÇÃODa panna cotta: Demolhe as folhas de gelati-na em água bem fria. Leve as natas com o leite e o açúcar ao lume brando (não deve deixar ferver). Adicione as folhas de gelatina previa-mente demolhada até se dissolver. Disponha em copos com a medida desejada de forma a ir para o frio no copo onde vai ser servido.

Leve ao frio para solidificar (deve fazer um dia antes de servir).Da manga: Num sauté salteie a manga pre-viamente cortada em cubos pequenos com a manteiga. Adicione o açúcar e flameje com o moscatel. Antes de servir envolva as folhas de hortelã ciseladas.

RECEITA PARA 6 PESSOAS

DICAA MANGA PODE

SER SUBSTITUÍDA POR OUTRA FRUTA

CONSOANTE A ÉPOCA E O GOSTO DE

CADA UM

QUANDOTodo o ano.

DIFICULDADEBaixa.

TEMPO30 minutos.

SERVIRFrio.

EMPRATAMENTONo copo da panna cotta disponha a manga por cima e decore com folhas de hortelã.

LUÍS RODRIGUES

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CHARCUTARIA

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Quer experimentar uma verdadeira iguaria gourmet? Deixe-se então surpreender por este lombo ibérico de bolota, de textura macia e sabor único!

Fotografia: Lemonnierfoto

CHARCUTARIA

LOMBO IBÉRICO DE BOLOTA ‘5B’ MANGAS

é sobejamente conhecida por toda a Espanha a arte de bem tapear de ‘nuestros hermanos’. Não é, por isso, de estranhar que daqui do país ao lado importemos o

que de melhor se fabrica em termos de verdadeiras iguarias gourmet, como é o caso do lombo ibérico de bolota ‘5B’ Mangas. Esta especialidade suína de origem espanhola é proveniente do porco ibérico, cujas principais características da pureza desta raça

De Espanha com todo o sabor!

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passam pelo facto de os animais serem criados em liberdade e terem um regime alimentar específi co à base de bolotas. Mais tarde, a salga da sua carne pode incluir temperos como azeite, alho, sal, oré-gãos, noz-moscada e pimentão espanhol. Nessa altura, a peça é então envolvida em pele natural ou em cera artifi cial que forma uma película protetora em torno da carne. Três meses após a salga o lom-bo está pronto para consumo e poderemos, então, deliciar-nos com a sua textura macia e sabor único!

Lombo ibérico de bolota ‘5B’ Mangas, ao quilo

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CHARCUTARIA

INGREDIENTES500 G DE COSTELETAS DE CABRITO • ALECRIM Q.B. • 1 EMBALAGEM DE MASSA KADAIF • 1 COUVE ROMA-NESCO • AZEITE, SAL E PIMENTA Q.B.

PREPARAÇÃOTempere as costeletas de cabrito com sal, pimenta e alecrim picado. Ligue o forno aos 200ºC. Retire 4 porções de massa Kadaif, molde em ninho, pincele com azeite e leve ao forno cerca de 8 minutos ou até fi carem dourados. Entretanto, grelhe as coste-letas e coza ao vapor a couve. Coloque no prato um ninho, ao centro disponha as costeletas, decore com a couve e sirva.

Costeletas de cabrito no ninho

O LOMBO DE PORCO IBÉRICO É, NORMALMENTE, SERVIDO COMO ENTRADA,

EM FATIAS FINAS, À TEMPERATURA AMBIENTE

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CHARCUTARIA

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Se não resiste a um bom queijo, não deixe de experimentar este produto único, de sabor pleno, fabricado de forma totalmente artesanal.

Fotografia: Lemonnierfoto e m 1961, o casamento de Jesús Martínez com Justa Gonzaléz deu origem à queijaria Lácteos Martínez, localizada na provín-cia de La Rioja, hoje em dia uma

queijaria de referência, quer em Espanha quer no nosso país. Da sintonia perfeita entre o sabor e a tradição dos antepassados que habitaram aquela região, em con-junto com o saber e a cuidadosa e rigorosa elabo-ração de um queijo de autor, ali nasceu o queijo de ovelha curado Los Cameros, de sabor pleno, muito

intenso e ligeiramente lácteo, com um aroma pro-fundo, fruto do seu processo de maturação natural. Outra característica que distingue os produtos desta marca é o facto de serem confecionados com matérias-primas rigorosamente selecionadas e 100% naturais, juntamente com um processo de elaboração completamente tradicional onde se usa, em exclusivo, o pano de algodão no fabrico dos queijos.Não deixe de experimentar este queijo único que nos transporta para a memória gastronómica de La Rioja.

Um produto de autor

Queijo de ovelha curado

Los Cameros, ao quilo

QUEIJO DE OVELHA CURADO LOS CAMEROS

ESTE QUEIJO DELICIOSO INVOCA A MEMÓRIA GASTRONÓMICA DE LA RIOJA NUMA VERDADEIRA VIAGEM DE INTENSOS SABORES

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CHARCUTARIA

INGREDIENTES400 G DE PIMENTOS PADRÃO • 200 G DE QUEIJO DE OVELHA CURADO • 8 OVOS DE CODORNIZ • 300 G DE TOMATE CHERRY • AZEITE, SAL E PIMENTA Q.B.

PREPARAÇÃOLigue o forno aos 200ºC. Corte os pimentos ao meio, coloque um pedacinho de queijo em cada metade e leve ao forno. Entretanto, estrele os ovos de codorniz numa frigideira antiaderente com um pouco de azeite. Corte os tomates cherry ao meio. Retire os pimentos do forno quando o queijo estiver derretido, coloque-os no prato de servir juntamente com os ovos e os tomates, salpique com um pouco de sal e pimenta e sirva.

Pimentos padrão recheados com queijo

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CHARCUTARIA

Se quer impressionar os amigos à mesa, sirva-lhes este verdadeiro ícone da gastronomia ibérica, que certamente os vai deixar rendidos

Fotografia: Lemonnierfotoo Presunto ibérico de bolo-ta ‘10 vetas’ fatiado à mão Sierra Mayor é o produ-to-estrela da marca, não deixando, por isso, os seus

créditos em mãos alheias. Neste caso, em paladares alheios!Os verdadeiros entendidos atribuem a este presunto de porco ibérico, com mais de 36 meses de cura, uma qualidade inigualá-vel. Qualidade essa conseguida graças ao seu

rigoroso processo de fabrico e à forma como os animais são alimentados, exclusivamente a bolota. O corte à mão é outro dos segredos mais bem guardados deste presunto de textu-ra suave e paladar único, que tem conquistado uma legião de fãs por todo o mundo.Com uma fatia de pão saloio e um bom copo de vinho tinto, este verdadeiro ícone da gas-tronomia ibérica é o petisco ideal para um lan-che entre amigos, agora que os fi nais de tarde estão mais longos e amenos.

Produto estrela

PRESUNTO IBÉRICO DE BOLOTA ‘10 VETAS’ FATIADO À MÃO SIERRA MAYOR

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ESTE PRESUNTO DERIVA DE PORCOS IBÉRICOS QUE FORAM ALIMENTADOS EXCLUSIVAMENTE A BOLOTA. DAÍ A SUA TEXTURA E PALADAR ÚNICOS

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CHARCUTARIA

INGREDIENTES4 MIOLOS DE VIEIRAS • 1 LIMA • 30 G DE MANTEIGA • RUM • 300 G DE COGUMELOS • 200 G DE PRESUNTO • REBENTOS DE CEBOLA, SAL E PIMENTA Q.B.

PREPARAÇÃOTempere as vieiras com o sumo da lima, sal e pimen-ta. Aqueça uma frigideira com a manteiga e quando estiver derretida introduza as vieiras e salteie 2 ou 3 minutos. Junte o rum, fl ameje e reserve ao calor. Frite as fatias de presunto noutra frigideira sem utilizar gorduras. Retire as fatias de presunto e na mesma frigideira salteie os cogumelos. Disponha as vieiras nos pratos, rodeie com as fatias de presunto, os cogumelos, salpique com rebentos de cebola e sirva.

Vieiras com presunto

Presunto ibérico

de bolota ‘10

vetas’ fatiado

à mão Sierra

Mayor, 80 g

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GARRAFEIRA

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GARRAFEIRA

É na região do Douro que é produzido este vinho de elevada qualidade, resultado do profissionalismo do Projeto CRU.

vinho Xisto Cru, tal como todos os vinhos do Projeto CRU, resul-ta de parcelas de vinha específi cas e procura mostrar o solo, a vinha

e a região. Os métodos de vinifi cação são pouco interventivos, a fermentação é feita por leveduras

indígenas e o único fator externo utilizado é o sul-furoso. O processo de vinifi cação é muito simples e envolve fermentação e estágio em barricas usadas de carvalho francês, cuja intenção é captar a energia da casta Rabigato, em forte maioria nestas vinhas e nesta região.É um vinho austero e mineral com aromas de fl ores brancas e notas cítricas, ligeiras notas de

o

Um vinho austero e com personalidade

Fotografia: Lemonnierfoto

VINHO DOURO XISTO CRU 2013 BRANCO

Vinho Douro Xisto Cru 2013

Branco, 75 cl

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CHAMPANHE JACQUESSON

Douro Xisto Cru 2013 BrancoVinho austero e mineral, com aromas

de fl ores brancas e notas cítricas, ligeiras notas de pólvora e pedra molhada.

Na boca é muito fresco e vivo, vertical com acidez bem marcada, mostra intensidade e concentração própria de vinhas velhas,

cítrico também na prova termina com notas de pólvora e ligeira madeira.

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GARRAFEIRA

pólvora e pedra molhada. Na boca é muito fresco e vivo, vertical com acidez bem marcada, mostra intensidade e concentração própria de vinhas ve-lhas, cítrico também na prova termina com notas de pólvora e ligeira madeira. Vinho com grande potencial de envelhecimento irá benefi ciar com alguns anos de garrafa. No aroma e na prova o vinho ganha dimensão com a presença de ar e com o aumento da temperatura, recomenda-se por isso a decantação e nunca servir a menos de 12ºC.O Xisto Cru é um vinho que se mostra melhor à mesa, vai bem com pratos de peixe grelhado ou no forno, reduções de marisco, pastas com trufas ou queijos de pasta mole.

O XISTO CRU É UM VINHO QUE VAI BEM

COM PRATOS DE PEIXE GRELHADO OU NO

FORNO OU QUEIJOS DE PASTA MOLE

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GARRAFEIRA

OS VINHOS DA ADEGA DO MONTE BRANCO

SÃO MODERNOS, DISTINTOS E CRIADOS, MAIORITARIAMENTE, A PARTIR DE CASTAS

PORTUGUESAS

Vinho Regional Alentejano

Monte Branco 2010 Tinto, 75 cl

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VINHO REGIONAL ALENTEJANO MONTE BRANCO 2010 TINTO

É na Adega do Monte Branco, em Estremoz, que se produz este vinho distinto, fruto da paixão do enólogo Luís Louro.

ituada em Estremoz, a Adega do Monte Branco foi construída em 2006 e goza de uma localização privilegiada que se destaca

na paisagem alentejana desta região. Desfrutando de uma vista desafogada sobre a cidade e o castelo, o edifício da adega segue uma linha arquitetónica simples, mas moderna, tal como os vinhos que produz.

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Uma história de amor

Fotografia: Lemonnierfoto

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GARRAFEIRA

A Adega do Monte Branco nasceu da vontade de Luís Louro em produzir, no Alentejo, vinhos modernos, de qualidade e a partir de castas maioritariamente portuguesas. A experiência, ano após ano, como produtor e enólogo per-mitiu-lhe colocar todo o seu conhecimento na ‘construção’ de vinhos com um perfi l moderno e uma excelente relação qualidade/preço. Os vinhos da Adega do Monte Branco são vinhos produzidos com dedicação e visam superar as expectativas dos consumidores atuais.Alento é a primeira e a mais conhecida marca de vinhos da Adega do Monte Branco. Expressa o caráter de vinhos regionais alentejanos que se querem especiais e capazes de dar outro fôlego à vida. São vinhos produzidos por Luís Louro – produtor e enólogo que assume a responsabilidade técnica de todo o processo – a partir de vinhas arrendadas.

Monte Branco 2010 TintoProduzido maioritariamente a partir das

castas típicas da região, é um vinho de cor granada, com aroma intenso de frutos vermelhos, equilibrado e com boa frescura.

Deve ser bebido enquanto jovem.

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GARRAFEIRA

É na Quinta da Boeira, em Gaia, que é produzido este vinho de qualidade. Sem dúvida um clássico!

Porto Quinta da Boeira – 10 anos é, sem dúvida, um vinho para servir numa ocasião especial. Este vinho de excelente qualidade é

produzido na Quinta da Boeira, em Gaia, com uma forte componente artesanal.A Quinta da Boeira, cujas origens remontam ao ano de 1850, preserva as suas marcas históricas, destacando-se um belo e imponente Palacete no centro dos seus três hectares de jardins de árvores

o

A tradição ainda é o que era

Fotografia: Lemonnierfoto

PORTO QUINTA DA BOEIRA – 10 ANOS

centenárias. Situada no coração da cidade de Gaia, junto às Caves do Vinho do Porto, está a poucos metros dos principais transportes, vias de comuni-cação e do Centro Histórico do Porto e Gaia. Os diferentes espaços estão preparados para receber todo o tipo de eventos. Na Quinta da Boeira poderá usufruir do restaurante aberto todos os dias, realizar almoços e jantares de grupo, aniversários, batizados e casamentos, ou experienciar uma prova gastronómica e de vinhos, um workshop gastronómico ou de artes tradicionais, entre outras experiências.

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VINHO REGIONAL ALENTEJANO MONTE BRANCO 2010 TINTO

Porto Quinta da Boeira – 10 anos

com estojo clássico, 75 cl

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GARRAFEIRA

SE TIVER OPORTUNIDADE, NÃO DEIXE DE EXPERIENCIAR UMA PROVA DE VINHOS NA QUINTA

DA BOEIRA, EM GAIA

Porto Quinta da Boeira – 10 anosVinho envelhecido em madeira com aromas

naturais intensos de caramelo e chocolate.

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GIN FERDINAND’S

O gin é uma bebida consensual, que tem conquistado cada vez mais fãs. Surpreenda-se com este Ferdinand’s, um gin de qualidade produzido com extremo rigor.

gin é, defi nitivamente, a bebida da moda e tem conquistado adeptos um pouco por toda a parte! Os verdadeiros enten-didos dizem que a conjugação ideal é com uma simples água

tónica, mas o gin é uma bebida que permite a mistura com diferentes ingredientes, consoante o gosto e a ima-ginação de cada um. Mas, afi nal, no que é que consiste esta bebida tipicamente britânica? O gin é uma bebida destilada, normalmente a partir de cereais como o milho,

oFotografia: Lemonnierfoto

A bebida da moda

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O GIN É UMA BEBIDA DESTILADA A PARTIR DE CEREAIS COMO O MILHO, O TRIGO OU A CEVADA

o trigo e a cevada, que é posteriormente aromatizada com ‘botânicas’. O zimbro, por sua vez, é presença obrigatória no gin. A palavra germânica para ‘zimbro’ é Jenever (ginevier), que os ingleses rapidamente abreviaram para gin. Desde a antiguidade que o zimbro (planta e baga) era utilizado como cura para inúmeras doenças. Os egípcios ferviam zimbro com incenso e gordura de ganso como tratamento para a dor de cabeça. Plínio mencionava a sua utilização na obra História Natural. Aristóteles dizia que tinha propriedades que ajudavam à manutenção de uma vida com saúde. Quem diria que o gin, além de ser delicioso, tinha todas estas propriedades terapêuticas?No caso do Gin Ferdinand’s são usadas apenas as colheitas de vinhos da mais alta qualidade no seu processo de infusão. As ervas e as frutas que lhe dão um toque especial são, igualmente, originárias do cultivo pessoal na região do Sarre. Na infusão de Riesling são utilizadas, em exclusivo, as uvas de vindimas tardias e selecionadas da vinha ‘Saarburger Rausch’.

Gin Ferdinand’s, 50 cl

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INGREDIENTES4 CUBOS DE GELO • SUMO DE MEIO LIMÃO • 1 PARTE DE CHERRY BRANDY • 3 PARTES DE GIN • ÁGUA COM GÁS PARA ENCHER O COPO • HORTELÃ Q.B.

PREPARAÇÃOColoque o gelo, o sumo do limão, o cherry brandy e o gin no shaker, misture bem, deite no copo, junte a agua com gás, decore com hortelã e sirva.

Cocktail Gin Sling

AS UVAS DA CASTA RIESLING CONFEREM A

ESTE GIN UM CARÁCTER ÚNICO, GARANTINDO O MÁXIMO DE PRAZER

AO DEGUSTÁ-LO

GIN FERDINAND’S

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Pérola do DouroBrinde ao verão e à vida com um vinho de qualidade superior, que é uma verdadeira homenagem a uma das castas mais elegantes do mundo.

omar um espumante fresco ao pôr-do-sol é um convite que poucos recusariam, ainda para mais se puder fazê-lo com um vinho de qualidade como é o caso

do Espumante Vértice Pinot Noir 2006 Bruto.A Vértice é uma marca de espumantes de qualidade superior da região do Douro, de onde resulta este maravilhoso Pinot Noir 2006 Bruto.Os espumantes Vértice nascem na região Cimo Corgo, no planalto de Alijó, com uma altitude média de 550

tFotografia: Lemonnierfoto

ESPUMANTE VÉRTICE PINOT NOIR 2006 BRUTO

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metros, em solos graníticos e xistosos. As uvas são criteriosamente selecionadas e após o processo de vinifi cação, segundo o método clássico, seguem um estágio mínimo de 60 meses em garrafa.O Vértice Pinot Noir 2006, em concreto, resulta de uma homenagem a uma das castas mais sublimes e elegantes do mundo. Esta casta é conhecida pela sua difícil adaptação e caráter temperamental que consegue reunir na região do Douro as condições necessárias para dar lugar a um vinho de excecional qualidade.

Espumante Vértice Pinot Noir 2006 BrutoUm vinho encorpado, com excelente estrutura, aromas e

uma enorme complexidade de sabores.

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109€

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CRÓNICA

Comida para solteiros

Neuza Gomes

Jornalista e autora do blogue

‘Comida para Solteiros’

agora? O que vai ser da mi-nha vida? O que é que vou comer?’ Foi esta a pergunta que fi z a mim própria quan-do entrei na minha Casa de

Bonecas pela primeira vez. Eu, que em casa dos meus pais - e com a melhor cozinheira do mundo enquanto mãe - nunca mexia nos tachos a não ser para lavá-los (e tinha de ser obrigada!). Ainda assim, cresci com o hábito de espreitar a mãe e a avó espanhola ao fogão, bem como o vício de ‘papar’ tudo o que eram livros e revistas de receitas. Também costumava desenrascar-me nas férias com os amigos, mas a coisa variava entre a massa de atum e a tortilha (esta, sim, a minha especialidade. Por que será?!). Resumindo, não estava completamente às escuras, mas viver sozinha começava a ser um pesadelo a nível culi-nário. Nunca tinha feito um assado, um estufado, um guisado e logo eu que sempre adorei comer. Não me imaginava a ter saladinhas ao almoço e cereais ao jantar e a prescindir da feijoada, do bacalhau com natas, do rolo de carne com fa-rinheira, das ervilhas com ovos escalfados... Já sei! Vou procurar na internet. Há lá solução para tudo! Errado! As receitas disponíveis raramente são para uma pessoa. E nem sequer para duas. Então mas ninguém se lembra dos solteiros (viúvos, divorciados, separados...)? Mas será que ainda pensam que quem vive só não cozinha, alimenta--se de fast-food e dos tupperwares das mães?

Desengane-se! Quem gosta de comer aprende a desenvencilhar-se ao fogão e planeia ementas para chegar a casa e não jantar… Nestum. Esquisita, não, organizada. A verdade é que dá-se-me um nó no cérebro quando à noite entro na cozinha sem saber de antemão o que vou fazer. Eu que sou menina de marmita e os almoços têm de ser sempre preparados de véspera. Por isso mesmo, e para que nada falhe, os fi ns de semana são dedicados às compras (atención: sem lista e com fome estou proibida de entrar nos supermerca-dos) e ao planeamento dos menus, de domingo a sexta-feira. Ok, admito, sou esquisita! E não é pouco! Então, mas e aos sábados? Nesses ando ao sabor da corrente...Foi assim que surgiu esta ‘brincadeira’. Um blogue prático, sem pretensões e descomplicado, tal qual a minha cozinha! E, confesso, até fi co envergo-nhada e algo nervosa quando me dizem: ‘Neuza, quando é que vens cá a casa fazer o jantar?’ A resposta é sempre a mesma, um pouco em tom de brincadeira: ‘Só sei cozinhar para um’. É que por aqui ninguém quer ser chef, mas se conseguir dar-vos ideias para que a preparação das vossas refeições seja uma tarefa mais fácil, então, já me dou por feliz. No ‘Comida para Solteiros’ vão en-contrar receitas, novidades e partilha de sabores para quem vive sozinho, mas que usa e abusa da cozinha. Ninguém acredita, pero que los hay, los hay! Os outros, os casados, divorciados, juntos ou coloridos... são também muito bem-vindos.

e“

P.S.: Deixei, entretanto, a Casa de Bonecas. Como diz a anedota machista, precisei de liberdade, ou seja, de mais espaço na cozinha.

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