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Brasília, 18 de Novembro de 2019 Clipping Nacional EDUCAÇÃO de SCN Qd. 01, Bloco A Ed Number One, Sala 1402 - Brasília/DF ww.dgbb.com.br

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Brasília, 18 de Novembro de 2019

Clipping Nacional

EDUCAÇÃO

de

SCN Qd. 01, Bloco A Ed Number One, Sala 1402 - Brasília/DFww.dgbb.com.br

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Acesso a cursos é desigualANTÔNIO GOIS

Na semana passada, o IBGEdivulgou uma notícia alvissareira: pelaprimeira vez na série histórica doinstituto, o percentual de alunos degraduação que se autodeclarampretos ou pardos passaram a ser amaioria (50,3%) em instituiçõespúblicas de ensino superior, no anode 2018. No total da população,esses grupos representam 56%, oque significa que ainda há uma sub-representação, mas a distânciadiminuiu muito.

Em 1998, quando as estatísticasdo IBGE começaram a demonstraraumento da proporção de negros emcursos universitários, o percentualera de apenas 18% (considerandoinstituições públicas e privadas). Em2001, quando os dados do institutocomeçaram a permitir diferenciarpúblicas e privadas, a proporção nasinstituições estatais era de 31%. Aocontrário do que faz crer o sensocomum, as públicas eram menoselitistas do ponto de vista racial, poiso percentual em instituiçõesparticulares era de 18% na época.

Desde então, o que vimos foi,tanto no setor público quanto noprivado, um aumento contínuo naproporção de negros no ensinosuperior. Foi um avanço inegável,

mas os dados do IBGE nãopermitem investigar outra questãorelevante: quais são os cursosuniversitários que estãoconcentrando mais esses grupospopulacionais?

A pedido da coluna, a consultoriaIdados fez uma análise por curso nosmicrodados de 2018 do Censo daEducação Superior, realizadoanualmente pelo Inep. Em algunsdeles, a proporção dosautodeclarados pretos e pardossupera, em alguns poucos pontospercentuais, a proporção dessesgrupos no total da população. São60% dos alunos em Serviço Sociale 58% em Pedagogia, por exemplo.No entanto, o maior gargalo dainclusão está nas carreiras de maiorprestígio salarial. É o caso deMedicina (40%), Engenharia (40%),Odontologia (39%).

Uma análise publicada em julhodeste ano na “Folha de S.Paulo”conta uma história parecida.Considerando os dez cursos maisbem avaliados no rankinguniversitário elaborado pelo jornal emcada carreira, o percentual de negrosfoi de apenas 27%. Na média geraldessas mesmas carreiras (ou seja,considerando não apenas os cursosde melhor avaliação), a proporção

sobe para 42%.A política mais visível de inclusão

racial no ensino superior públicoforam as cotas. Mas elas não foram— ainda bem — o único motordessa expansão. Esse movimentocomeça desde a educação básica,com políticas que ampliaram asmatrículas nos anos 90 e levarammais jovens negros a terminarem oensino médio. Houve também aprópria expansão do ensino superior,principalmente pela via privada. Aofinal do século passado, cerca de 2milhões de alunos estavammatriculados em cursos degraduação. Esse número, desdeentão, quadruplicou.

Num país que conviveu porséculos com a chaga da escravidãoe com indicadores ainda tãoprofundos de desigualdade racial, éilusório acreditar que o problema seráresolvido em pouco tempo. Épositivo perceber que, ao menos,estamos avançando. Mas há aindaum longo caminho a percorrer.

A política mais visível deinclusão racial no ensino

superior público foram as cotas.Mas elas não foram o único

motor dessa expansão

SOCIEDADEO GLOBO

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Unicamp faz teste ‘sofisticado’ e difícil

Isabela PalharesA prova da primeira fase do

vestibular da UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp)abordou temas contemporâneos eatuais, como a discussão sobre omachismo no futebol, queimadasem florestas e o incêndio nacatedral de Notre Dame. Ogabarito oficial do teste de 90questões de múltipla escolha serádivulgado nesta quarta-feira.

Dailiy de Matos, coordenadordo cursinho Objetivo, disse que aprova seguiu formato parecido aodo Exame Nacional do EnsinoMédio (Enem), com questõesabordando assuntos modernos,mas que exigiam conexão com osconteúdos escolares. “É umaprova com temas do momento, nãouma prova de atualidades. Cobraum candidato que entenda a culturae a temática do momento.”

Para Daniel Perry, diretor docursinho Anglo, a prova daUnicamp foi a mais difícil desteano na comparação com os outrosprincipais exames do país, como

o Enem e o vestibular da Unesp.“Além de exigir repertórioclássico, em termos de conteúdo,o candidato tinha que ter acapacidade de fazer comparações,inferências. Foi um teste muitosofisticado.”

Na avaliação dos professoresdo Anglo, as questões de Químicae História estavam entre as maisdifíceis. Em Química, pelo formatoser diferente de anos anteriores,com perguntas que exigiam leituracrítica e minuciosa do enunciadoe resolução que cobravahabilidades além do conteúdo dadisciplina. Já as de História, porexigir a capacidade de inferência.

Na avaliação de Matos, a provacobrou dos candidatos bastantedomínio da matriz curricular e bomvocabulário. “Exigiu do alunoprecisão dos conceitos de cadadisciplina. Não adiantava ter sóuma boa leitura ou ter um domíniorazoável das disciplinas. Erapreciso aliar os dois”, analisou.

Das 90 questões, 12 sãointerdisciplinares, ou seja, avaliamconhecimento de uma ou maisdisciplinas. Matos destacou umaquestão de Inglês e História quetrazia um cartaz no idioma inglêse mostrava um soldado comunista“dando uma injeção” depropaganda comunista em umaescola. “Uma apresentação muitointeressante e que exigia bomdomínio da língua inglesa econhecimento histórico. Além deconversar com o momento atualque vivemos.”

Os coordenadores aindaelogiaram a organização da provae o tipo de conhecimento ehabilidade que buscava avaliar noscandidatos. “O vestibular indica operfil de alunos que a universidadequer. A prova da Unicamp deixoumuito claro quem ela querocupando as suas vagas: um alunocom visão de mundo abrangente,com repertório cultural, que pensade forma analítica e bem preparadodo ponto de vista cidadão”,destacou Perry.

METRÓPOLEO ESTADO DE S. PAULO

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18/11/19 CIDADESJORNAL DE BRASÍLIA

Governo recupera R$ 42 milhões

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17/11/19 TENDÊNCIAS & DEBATESFOLHA DE SÃO PAULO

Do desejo de ser cientista à 'fuga' da mão de obraALEX S. LIMA

Estamos acompanhando umdesmanche na nossa principalagência de fomento de pesquisa doBrasil, o CNPq, a mesma quepossibilitou o início da realização domeu sonho e de muitos outros jovensde se tornar um cientista. Os cortesde verbas das universidadesfederais, e a escassez de concursospara a contratação de docentes epesquisadores, estão deixando todaa comunidade científica indignada.

A formação de um cientistaenvolve aproximadamente 15 anosde investimento do Estado. Essecenário de devastação limita asperspectivas de jovens cientistas. Anão absorção deles pelo mercado detrabalho brasileiro, seja em empresasou universidades, dificulta a suacontribuição e o retorno desseinvestimento estatal para asociedade na forma dedesenvolvimento da nossa educação,ciência e tecnologia.

A consequência direta dessedescaso com a nossa ciência, quevinha crescendo e produzindo muitascoisas boas, é o colapso depesquisas que estão diretamenteligadas ao bem-estar da população.

Todo o investimento na busca decuras para diferentes tipos de câncer,doenças neurodegenerativas, dores

crônicas, pesquisas na área deenergia e no aumento da produçãode alimentos sem provocardesequilíbrio ambiental, dentre outrasaplicações e avanços que a ciêncianos traz, poderá ser perdido.

A ciência atualmente é muitodinâmica, e um ano de congelamentopode levar muito tempo para suarecuperação. Outra consequência éo aumento das chamadaspseudociências, tais como osmovimentos que acreditam que aterra é plana ou que vacinas nãofuncionam —filósofos de botecoinfluenciando milhares de pessoas,entre tantos outros absurdos que emum “mundo ideal” não seriamaceitos.

As informações sobre a situaçãoda ciência no Brasil não estãorestritas a nós. Frequentemente, osmais renomados jornais e revistascientíficas internacionais veiculamartigos sobre a atual situação donosso país. De certa forma, todosestão preocupados conosco, sejapor interesses específicos ou porconhecerem o nosso potencial. Ainsistência de um jovem cientista empermanecer no Brasil pode custar ofim de sua carreira. É por isso quehá um processo conhecido como“fuga de cérebros”, onde pessoasaltamente qualificadas começam a

migrar para outras nações em funçãoda carência de posições no seu paísde origem.

É economicamente viável paraesses países que recebem essesjovens, pois não precisam de nenhuminvestimento, apenas de posiçõespara que possam usufruir de mão deobra altamente especializada.

O Brasil investiu na minhaformação durante 15 anos. Pagoumeus estudos no exterior por poucomais de um ano. Retornei para serprofessor, montar um grupo depesquisa e compartilhar oconhecimento que adquiri lá fora eaqui durante todos esses anos, masas oportunidades no nosso país estãocada vez mais raras. Procurandoalternativas, fui contratado na Suécia.

Infelizmente, sou mais um jovemcientista que deixa o país para darcontinuidade a um sonho iniciado nainfância e viabilizado pelas agênciasde fomento à pesquisa brasileira.

Fui, mas espero um dia voltar!

Alex S. LimaDoutor em química pelo Instituto

de Química da USP e pesquisadorno Departamento de Química eBiologia Molecular da Universidadede Gotemburgo (Suécia)

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Maior escolaridade é prêmio salarial no Brasil

MERCADOFOLHA DE SÃO PAULO

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17/11/19

Pós-Enem tem maratona de vestibulares

Candidatos que vão disputarvagas nas três universidades paulistasem um espaço de dez dias mudamrotina para vencer a ansiedade

Isabela Palhares

Para ampliar chances deconseguir a tão sonhada vaga noscursos mais disputados do País,alguns estudantes enfrentam nestasduas semanas uma maratona deprovas, onde têm de resolver 270questões e se preparam para 15horas sentados para os exames.Depois do Exame Nacional doEnsino Médio (Enem), os estudantescomeçaram anteontem osvestibulares das universidadesestaduais paulistas.

Nesta sexta-feira, houve aprimeira fase da UniversidadeEstadual Paulista (Unesp). Hoje,acontece a prova da UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp) e,no próximo domingo, será a vez daUniversidade de São Paulo (USP).Para os candidatos, mais do queapenas estudar é preciso preparaçãofísica e mental para garantir um bomresultado nos exames.

Aos 28 anos e já formada emEngenharia pela USP, Ana CarolinaOliveira vai enfrentar as provas maisuma vez neste ano, desta vez paracursar Medicina. Ela contou que,

nos últimos dias, sua preocupaçãoficou mais voltada para o descansodo que para uma rotina extensa deestudos. “O que tinha para aprenderjá aprendi durante o ano. Agora nãoadianta me estressar com conteúdo,porque corro o risco até de esquecero que sei, se não estiver descansada.”

Nos últimos dias, ela reduziu ashoras de estudo e passou a refazerprovas de anos anteriores paratreinar os diferentes tipos de exame.“Agora não é hora de aprender algonovo, mas treinar, recordar, revisaro que sei”, disse. Também aumentouo tempo de meditação, de leitura ede assistir filmes.

Nas vésperas de cada um dosvestibulares, ela não planeja estudar,mas fazer passeios com a família eos amigos para distrair. “No sábado,antes do Enem (que foi no primeirofim de semana de novembro), eu fuicom a minha família na Rua 25 deMarço para comprar uma árvore deNatal para a nossa casa. Umprograma bem diferente para nãopensar na prova e não ficar ansiosa.”

A rotina adotada por AnaCarolina nos últimos dias éaconselhada pelos professores ecoordenadores de cursinho paraquem vai fazer muitas provas. “É umperíodo muito puxado, de muitoestresse. Por isso, é importantecuidar da alimentação, descansar

bem”, recomendou Edmilson Motta,coordenador do cursinho Etapa.

Eliezer Pereira, de 20 anos,também disse ter diminuído as horasde estudo nas últimas semanas epassou a fazer mais atividades porlazer. Se antes passava mais de 12horas dedicado às aulas e ao estudoem casa, nos últimos dias ocandidato reduziu para 8 a 9 horas.

“Estou confiante que dei o meumelhor”, disse o jovem, que estudouno Cursinho da Poli. “Vou paraacademia, leio, assisto filmes ouséries. Fiz o melhor que pude aolongo do ano, continuo treinando,mas agora tenho de estar bemdescansado”, contou o jovem quetambém vai fazer o vestibular das trêsuniversidades para Medicina.

Na quinta-feira, a FundaçãoUniversitária para o Vestibular(Fuvest) divulgou a relaçãocandidato por vaga de cada curso.Medicina continua sendo o cursomais concorrido, com 129 inscritospara cada vaga.

Unicamp. Para a prova de hojeda Unicamp há 72.859 inscritos, quevão concorrer a 2.570 vagas, em 69cursos de graduação. Esse númerorepresenta 80% das vagas regulares– as restantes serão preenchidas como uso da nota do Enem.

METRÓPOLEO ESTADO DE S. PAULO

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17/11/19

Essas medalhas valem ouro na universidade

Alex Gomes

As olimpíadas deconhecimento não sãonovidade, mas passaram a terapelo extra para osparticipantes nos últimos anos.Essas competições – queenvolvem áreas diversas comoFísica, Química e Matemática– agora também são umpassaporte alternativo para oingresso na faculdade. Com isso,escolas particulares de São Paulodedicam cada vez mais atenção àpreparação para esses torneios.

Três das mais importantesuniversidades brasileiras – USP,Unicamp e Unesp – passaram areservar parte das vagas paramedalhistas ou participantes destestorneios. Este ano, a UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp)recebeu os primeiros alunosselecionados pelo rendimento emolimpíadas. A Universidade de SãoPaulo (USP) e a Estadual Paulista(Unesp) passaram a ofertar vagasnessa modalidade neste ano – e osselecionados começam a frequentaras instituições no ano que vem.

Além de reconhecer o potencialque essas competições têm derevelar talentos, a iniciativa mostra areação das universidades brasileirasao fato de muitos premiadosdeixarem o Brasil rumo a instituiçõesde ponta no exterior. Em Yale ouHarvard (EUA), por exemplo, um

histórico de participação emolimpíadas de conhecimento podecontar pontos na seleção.

De olho na tendência, colégiosparticulares de São Paulo passarama dedicar formações extras oureforços na grade regular. Paratransformar seus alunos emmedalhistas, o Vital Brazil, noButantã, zona oeste paulistana,oferece módulos em horáriosextracurriculares do 6.º ao 9.º ano,abrangendo Física, Matemática eQuímica.

Já no ensino médio, o preparoocorre de forma mais fluida. “Damoscarga extra de preparo aos alunosdo fundamental, para que jácheguem ao médio mais afiados paraas olimpíadas, sem necessidade dereforço”, diz Roberto Leal,coordenador pedagógico dofundamental.

A escola já tem medalhistas, comoMatheus Franco, do 3.º ano doensino médio. Só em 2018, ele

acumulou quatro medalhas,duas delas de ouro, naOlimpíada de Química doEstado de São Paulo e naCanguru de MatemáticaBrasil. “Gosto da experiência.Tenho amigos que vão comigoe competimos para ver quemresolve as questões maisdifíceis.”

Talentos. As escolastambém acreditam que as olimpíadassão uma forma de encontrar talentos.O Poliedro, por exemplo, tem umaequipe direcionada ao tema. “Vamosde sala em sala explicar que asprovas não são só para os ‘nerds’ou aqueles que só tiram nota 10”,explica Thiago Cardoso da Costa,coordenador da Turma deOlimpíadas. O esforço do colégiodeu resultado. Em 2012, antes dacriação da equipe, a escola teve 35premiações. No ano passado, foram600.

Nessa lista está Juan GermanCornelio, do 3.º ano do ensinomédio. Ele participa dos torneiosdesde o 5.º ano do fundamental,quando experimentou a OlimpíadaBrasileira de Astronomia, e acumulaoito medalhas. “Gosto bastante dasolimpíadas por causa da experiênciae da sensação constante de desafio”,diz Juan, que sonha em cursar Físicana USP e quer fazer das medalhas ocaminho para a matrícula.

METRÓPOLEO ESTADO DE S. PAULO

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17/11/19

E o Weintraub, hein? / Já tem genteno Congresso pensando em convocar oministro da Educação, Abraham Weintraub,para explicar a deseducação nas redessociais. Dia desses, no Twitter, o perfil deleexibia xingamentos à mãe de um internauta.Ministro tem que ter compostura.Especialmente, o da Educação.

BRASÍLIA-DFDenise Rothenburg

CORREIO BRAZILIENSE

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17/11/19

GUIA DE CONCURSOS »Como conquistar 1.660 vagas

em hospitais universitários» Daniela Santos*

Estão abertas as inscrições parao concurso da Empresa Brasileira deServiços Hospitalares (Ebserh). São1.660 vagas, para 36 unidades daempresa, divididas entre as áreasmédica (533), assistencial (998) eadministrativa (129). O certametambém visa à formação de cadastrode reserva. O concurso tem duasetapas, a prova objetiva e de títulos.As inscrições vão até 10 dedezembro, no site www.ibfc.org.bre o prazo para pagamento da taxavai até o seguinte, 11. Saláriospodem chegar a R$ 14 mil.

As vagas são para Brasília e osestados do Amazonas, Alagoas,Ceará, Espírito Santo, Goiás,Maranhão, Minas Gerais, MatoGrosso, Mato Grosso Do Sul, Pará,Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná,Rio De Janeiro, Rio Grande doNorte, Rio Grande do Sul, SantaCatarina, Sergipe, São Paulo eTocantins.

No Distrito Federal, osselecionados trabalharão noHospital Universitário daUniversidade de Brasília (HUB-UnB). São 29 oportunidades para aárea médica, 47 na assistencial e 15para o campo administrativo. Aatuação é bem ampla, desdeprofissionais com formação técnicanas áreas de saúde ou administrativa,até engenheiros e jornalistas comensino superior completo.

TemasAs matérias cobradas variam de

acordo com a área para a qual ocandidato se inscrever. Em comum,estão português e legislação doSistema Único de Saúde e daEbserh. Com base na experiência deoutros certames do InstitutoBrasileiro de Formação eCapacitação (IBFC), bancaresponsável pelo processo, oprofessor de língua portuguesa docursinho preparatório Gran Cursos,Elias Santana, aposta em conteúdosque sempre caem.

“Interpretação de texto, coesãotextual, morfologia, concordânciaverbal, funções do ‘que’ e do ‘se’,crase e pontuação. São esses ostópicos mais benquistos pela bancae que os concurseiros devem focar”,aponta.

A concorrência é um fator quepreocupa muitos candidatos, mas,em relação ao conteúdo da prova, oprofessor afirma que isso pode nãofazer tanta diferença. “A prova maisconcorrida, não necessariamente vaiter questões mais difíceis. A IBFCnão ‘pesa a mão’ mesmo que seja

TRABALHOCORREIO BRAZILIENSE

Berla aposta em cursinho para conseguir a sonhadavaga

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uma aplicação de âmbito nacional ouestadual”, explica.

LegislaçãoNa parte de legislação específica

da Ebserh, serão cobradosconteúdos referentes à Lei nº12.550, que estabelece a criação daempresa; o Decreto nº 7.661, queregulamenta a mesma lei; oRegimento Interno; o Código deÉtica e o Estatuto Social da Ebserh.De acordo com o professor delegislação especial do IMPConcursos, Ismael Noronha, o focodeve estar nas três primeiras normas.“Analisando os outros concursos, asbancas sempre deram umaabordagem mais literal na cobrançada lei. Então, o aluno tem queestudar a parte literal e ler asdisposições”, orienta.

Segundo Noronha, o Decreto nº7.661 é um ponto importante a serobservado, por trazer informaçõescomplementares ao que está na lei.“O decreto, em boa parte, repete oque está na lei. Então, aconselhoestudar com mais profundidade. Eleé um pouco maior, mas lá, você vaiter as informações completas”. Sobreo regimento, ele aponta que a matériaque mais cai é a parte de organizaçãoe funcionamento dos conselhos e dadiretoria executiva do órgão.

Uma novidade que o edital trouxe,neste ano, foi o acréscimo do Códigode Ética da Ebserh e a Resoluçãodo Conselho Nacional de Saúde(CNS) nº 553 de 2017, que trata dacarta de direitos e deveres do usuáriodos serviços de saúde.

PreparaçãoBerla Cruz, 34, se formou no

curso de enfermagem em 2016 e vai

prestar o concurso. A matéria emque ela mais tem dificuldade élegislação. “Nunca fiz concurso paraa área de saúde, mas tenho umanoção. Na faculdade, a gente acabavendo um pouco sobre isso”, lembra.

Para se preparar, Berla estuda emcasa no período contrário aotrabalho. Agora, ela também vaientrar em um curso preparatório paraaprofundar os conteúdos. “Aexpectativa estava grande e já venhoestudando as específicas. Nocursinho, eu posso fazer esse estudomais voltado para as geraistambém”, diz.

Atualmente, ela trabalha noCentro de Atenção PsicossocialDavid Capistrano, em Sergipe.Passar no certame significaestabilidade para ela e para a família.“O salário é bom, e o hospital ficana minha cidade. Eu sou mãe e issoé importante para manter a família”,explica.

DiferencialPara os cargos de nível médio e

técnico, o conteúdo geral também vaitrazer questões de raciocínio lógicoe informática. A professoracoordenadora da área de saúde doGran Cursos, Fernanda Barboza,recomenda estudar por meio devideoaulas e questões comentadas.

“São conteúdos extensos. Se ocandidato for estudar a teoria toda,acaba não dando conta do resto doedital”, alerta. O segredo, então, éidentificar o que mais cai, quais asmaiores dificuldades de cadaconcurseiro e trabalhar em cimadisso.

Ela também ressalta que a parte

de português tem peso semelhanteao das questões de legislação e aparte específica. Por isso, éimportante ter um olhar diferenciadosobre ela. “O português vai ter umarelevância na prova. Serão 15questões e de grande peso.”

Fernanda chama a atenção paraque os concurseiros não deixem delado os conteúdos gerais. “São essesconteúdos, às vezes, aténegligenciados na hora do estudoque vão dar o toque final. É o quevai diferenciar o candidato na horada aprovação”, pontua.

O que diz o edital

Concurso Público paraProvimento de Vagas Efetivas eFormação de Cadastro Reserva paraa Empresa Brasileira De ServiçosHospitalares (Ebserh)

Inscrições: até 12 de dezembrono site www.ibfc.org.br. Editaisdisponíveis em: bit.ly/33D6zy6.

Taxa: entre R$ 80 e R$ 240Vagas: 1.660 para nível médio/

técnico e superiorSalários: entre R$ 2.170,22 e R$

14.412,63Provas: 2 de fevereiroLocais de prova: Brasília,

Maceió, Manaus, Salvador,Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luiz,Cuiabá, Dourados, Campo Grande,Belo Horizonte, Juiz de Fora,Uberaba, Belém, João Pessoa,Campina Grande, Cajazeiras,Curitiba, Recife, Petrolina, Teresina,Rio de Janeiro, Niterói, Santa Cruz,Natal, Santa Maria, Pelotas,Florianópolis, São Paulo, SãoCarlos, Aracaju, Lagarto eAraguaína.

» Estagiário sob supervisão daeditora Ana Sá

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16/11/19

Espiões nas universidades

No começo do governoBolsonaro, com as primeiras crisesna área educacional, houve umdebate acirrado sobre o incentivo aque estudantes denunciassemprofessores que considerassemideologicamente “desviados”, peloscritérios dos novos donos do poder.

Houve casos de estudantes quefilmaram com seus celulares aulas deprofessores “esquerdistas”. Váriosvídeos circularam em grupos deWhatsApp para denunciar o uso dasala de aula para doutrinaçãopolítica.

Muitos mostravam estudantestentando constranger seusprofessores, outros, professoresfazendo também proselitismo na salade aula. Salas foram invadidas, comalunos denunciando professores,pela direita e pela esquerda. Sempreme lembrava de uma palestra que fizem 2012 sobre liberdade deexpressão, em debate na Academiade Ciências Sociais de Xangaipromovido pela Academia daLatinidade, coordenado pelocientista político e meu colega daAcademia Brasileira de LetrasCândido Mendes. O debate àquelaaltura, mas poderia ser hoje, erasobre os choques entre os governosde esquerda na América Latina e aimprensa independente. O mesmoque acontece hoje no Brasil, com umgoverno de extrema direita.

Falei sobre a importância da mídiapara a garantia da democracia, coma tarefa de refletir as pressões e osdesejos da sociedade, papel quedesde as origens sempre exerceu,

para se contrapor à força do Estadoabsolutista e legitimar asreivindicações da sociedade civilnascente. Durante os debates, fiqueigratamente surpreso com a amplitudeda discussão, com os estudantesfalando abertamente de censura doEstado e revelando a ansiedade pormais liberdade de expressão.

Ao final, conversei com umaestudante, das que maisquestionaram, e perguntei se nãotinha receio de falar tão abertamentesobre suas angústias e necessidades.Ela me disse que o governoconsiderava a universidade umambiente aberto, livre de censuras.E fazia isso para garantir que osestudantes não tivessem tolhida suacriatividade. Fora dali, a conversa eraoutra. Lembre-se o massacre daPraça da Paz Celestial, em 1989.

Isso agora acabou. O governochinês — sob o comando de XiJinping (que veio ao Brasil para areunião dos Brics), o chefe doPartido Comunista mais forte desdeMao Zedong — está adotando umapolítica severa de acompanhamentoda atuação de professores nas salasdas universidades. Com o título depresidente perpétuo, e prestandotodas as homenagens oficiais a Mao,o que havia caído em desuso, ogoverno de Xi Jinping criou umacategoria de “estudantes oficiais deinformações”, popularmenteconhecidos como espiões. Sãocontratados oficialmente pelasuniversidades e trabalhamabertamente nas salas de aula, paraconstranger os professores. Muitas

universidades colocaram câmaras nassalas, e as aulas são monitoradas emtempo real.

Vários professores já foramdemitidos por criticarem medidas dogoverno, denunciados por espiões egrupos de alunos. A atuação é tãoaberta que universidades colocamanúncios para contratar os alunos-espiões.

O “New York Times” entrevistouo professor You Shengdong, daUniversidade Xiamen, que foidemitido por ter criticado um slogando governo chinês. Diz o jornal quemuitos espiões não se limitam àatuação dos professores em sala deaula, mas suas vidas pessoaistambém são alvo de investigações,inclusive o tipo de filmes a queassistem.

A ideia de que a universidadedeveria ser um território livre paradebates de ideias e estímulo àcriatividade foi abandonada, e, aocontrário, a política de Xi Jinping évoltar a utilizar as escolas e asuniversidades como instrumentos deação ideológica, como na época daRevolução Cultural de Mao.

Também o culto à personalidade,uma característica da era maoista,está de volta com o estudodisseminado dos “pensamentos de XiJinping”. Como se vê, o autoritarismotem as mesmas obsessões contra aliberdade de expressão, sejam deesquerda ou de direita.

A criação de alunos-espiõesna China de Jinping vem da

mesma inspiração do governoBolsonaro

MERVAL PEREIRAO GLOBO

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16/11/19

MOURÃO CELEBRA, EWEINTRAUB ATACA REPÚBLICA

Vice lembra a data e fala em‘evolução política e social’; ministroda Educação vê ‘infâmia’

No dia dos 130 anos daProclamação da República, o vice-presidente Hamilton Mourão e oministro da Educação, AbrahamWeintraub, mostraram ter visõesdiferentes da História do Brasil.Mourão preferiu manter uma posturaprotocolar e comemorou a data.

Para o vice, o País passou a viver,a partir dali, uma “nova etapa deevolução política e social”.“Parabéns, brasileiros! Há 130 anos,com a Proclamação da República,entramos em nova etapa de evoluçãopolítica e social. Muito fez o Impériopela independência e unidade doBrasil, mas, abalado por gravescrises, teve que dar lugar a umregime mais consentâneo à realidadenacional”, escreveu ontem o generalda reserva em sua conta no Twitter.

Já o ministro da Educaçãopublicou mensagens na mesma redesocial com críticas à Proclamação daRepública. Segundo Weintraub, omovimento foi um “engodo” e uma“infâmia” contra d. Pedro II,imperador deposto pelos militares naqueda do Império.

“O que diabos estamos

comemorando hoje? Há 130 anos foicometida uma infâmia contra umpatriota, honesto, iluminado,considerado um dos melhoresgestores e governantes da História”,disse Weintraub.

Montagem. O ministro daEducação ainda publicou umamontagem em que o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva écomparado ao marechal Deodoroda Fonseca. “Chegamos ao traidor:tinha a confiança do Imperador,participou do golpe e não tevecoragem de falar pessoalmente comDom Pedro II que ele e sua famíliaseriam exilados. O Brasil foi entregueàs famílias oligarcas que, além dopoderio econômico, queriam asupremacia política”, escreveuWeintraub na rede social.

Segundo o ministro, seria“impossível saber como seria o Brasilcom um 15 de novembro de 1889diferente”. “Também acho difícil oretorno da Monarquia. Defendo simo resgate de nossa História e denossos heróis. Chega de doutrinaçãoe de mentiras. Uma nação sempassado não lutará no presente porseu futuro”, escreveu.

As postagens fizeram com queWeintraub fosse um dos assuntosmais comentados do Twitter ontem.

POLÍTICAO ESTADO DE S. PAULO

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16/11/19

Negros são maioria nas universidades

No ranking mundial de desigualdadessocioeconômicas, o Brasil ocupa a 10ª posição, emboraesteja entre as maiores economias do planeta. Os negrossomam 55,8% da população e, neste quadro nacional,são os mais afetados devido ao racismo institucional eprivado. Apesar das barreiras estruturais impostas àascensão social e econômica dos pretos e pardos, em2018, eles passaram a ocupar 50,3% das vagas nasuniversidades públicas do país, segundo estudo doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O avanço é o resultado positivo do sistema de cotasraciais, que foi, aos poucos, sendo adotado pelosestabelecimentos de ensino superior no país, a partir daprimeira experiência feita pela Universidade Estadual doRio de Janeiro (UERJ), em meados dos anos 2000, eseguida pela Universidade de Brasília (UnB) em 2004.Graças à luta dos pretos e pardos, o sistema evoluiupara cotas sociais, abrangendo os não negros de baixarenda. E chegou ao serviço público, que adotou a mesmaregra nos concursos para o preenchimento de vagas nasvárias instâncias de governo.

O estudo revela ainda que o percentual de jovens,entre 18 e 24 anos, com menos de 11 anos de estudo eque não frequentava a escola passou de 30,8%, em 2016,para 28,8% no ano passado — entre os não negros foi17,4%. Hoje, os analfabetos somam 11,3% dapopulação brasileira. A taxa vem declinando lentamente.No grupo de negros de 15 anos ou mais, ela caiu 0,7ponto percentual entre 2016 e 2018, passando de 9,8%para 9,1%, mas ainda é bem superior à dos brancos(3,9%). A proporção de pretos e pardos com 25 anosou mais com o ensino médio aumentou de 37,3% para40,3%. Entre os não negros, chegou a 55,8%.

O acesso dos negros à educação, em todos os níveis,não significou redução da sua fragilidade econômica. Elesrepresentam 75,2% dos 10% da população com osmenores rendimentos, e 32,9% dos que vivem napobreza. No mercado de trabalho, correspondiam, em2018, a 64% (57,7 milhões) dos brasileirosdesocupados e os brancos 43,9% (46,1 milhões). Ospretos e pardos somavam ainda 66,1% dos subutilizados.Num recorte por nível de escolaridade, entre osdesempregados com curso superior, os pretos e pardosrepresentavam 15%, contra 11,5% dos brancos e,respectivamente, 32,9% e 22,4%, entre os sem instruçãoou com ensino fundamental incompleto.

Problematizar a discriminação étnica-racial não émimimi ou vitimização dos negros brasileiros. Se oativismo leva a avanços, como a adoção de políticasinclusivas, por si só, é insuficiente para resolver osproblemas da desigualdade, motivados pelo racismo. Osdados oficiais do governo mostram que há umaseletividade desfavorável aos afrodescendentes, aindaque eles se esforcem e tenham escolaridade e formaçãoprofissional que os colocam em pé de igualdade nadisputa de oportunidades com os não negros. O fim dessadistorção passa por uma educação que desconstrua opreconceito desde a primeira infância até os mais altosníveis de escolaridade e colabore para quebrar aresistência às políticas inclusivas. Passa também pormarcos legais que inibam as diferenças salariais paranegros e brancos tanto na estrutura do Estado quantona iniciativa privada. Exige ainda políticas públicasvoltadas à erradicação da miséria e das desigualdadessocioeconômicas, que afetam mais severamente os nãobrancos.

EDITORIALCORREIO BRAZILIENSE

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16/11/19

OLIMPíADA »Rumo à China para competir

Oito estudantes do colégioDom Pedro II embarcam paraPequim na próxima segunda-feira(18), onde disputarão a WorldMathematics TeamChampionship, o maiorcampeonato de matemáticadaquele país

» Luiz Oliveira** Estagiário sob supervisão de

Ana Sá

Alunos do 6º e 7º anos docolégio Dom Pedro II irão participarda World Mathematics Team

Championship, maior campeonato dematemática da China. O eventoocorre dos dias 21 a 25 denovembro, na capital, Pequim.

A delegação da escola embarcana próxima segunda-feira (18) comoito estudantes: Tiago de Oliveira,Morjorie Nunes, Arthur Narciso,Ilyan Valentino, Lucas Souza, BrunaMarques, Stella Portella e LaraHubner. Eles são medalhistas deouro, a nível estadual, e de prata, anível nacional, na OlimpíadaMatemática Sem Fronteiras 2019,competição internacional einterclasse para alunos do ensino

fundamental e médio.

ExpectativasPatrícia Nunes Naves, 41 anos,

e Marjorie Nunes, 11, são,respectivamente, mãe e filha. Asduas estão bastante animadas paraa viagem. “É um privilégio muitogrande (participar da olimpíada), voutentar fazer o meu melhor”, dizMarjorie.

Aluna do sétimo ano, StellaPortella, 12, revela que começou agostar de matemática quando sepreparava para a seleção do PedroII e diz estar muito ansiosa. “Fiquei

CIDADESCORREIO BRAZILIENSE

A equipe é formada pelos estudantes Tiago de Oliveira, Morjorie Nunes, Arthur Narciso,Ilyan Valentino, Lucas Souza, Bruna Marque s, Stella Portella e Lara Hubner

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sabendo (que tinha sido selecionada)pelas minhas amigas. Na hora, nãoacreditei. A ficha só foi cair depoisque falei com o professor. Estoumuito animada, pois quero conhecera muralha da China.”

PreparaçãoO professor de matemática

Edgard Cândido dos Santos, 41anos, é um dos responsáveis pelapreparação dos alunos. Ele contacomo foi o processo até a chegadadesse momento. “Tudo começou noinício do ano, com um projeto quetinha o intuito de capacitar osestudantes do ensino fundamental emmatemática. Depois, passamos aenviá-los para algumas olimpíadaspela escola. Ganharam medalhas deouro e prata em duas”, revela.

Cândido ressalta a importânciadesse tipo de evento para diminuir aresistência dos jovens. “Ações assimdespertam o interesse pelamatemática, uma disciplina que geramuitos afastamentos e desistências.Isso porque possibilita um contatomais aprimorado com a matéria.Além de ajudar no currículo paraentrada nas universidades, porque oaluno que for colecionando essasconquistas, fica à frente dosdemais.”

Apoio da famíliaPor se tratar de uma competição

fora do país, os custos com a viagemsão altos. Carla Leal, 37 anos, é mãede um dos participantes e conta osdesafios para conseguir angariar odinheiro. “A gente soube no dia 24(de outubro). Meu marido e o Tiagoficaram eufóricos. Eu fui mais pé nochão porque era um valor muito alto,por volta de R$ 12 mil, masdecidimos que ele ia e, com a dicade um amigo, começamos umavaquinha on-line.”

Ela explica por que decidiu deixaro filho ir para a olimpíada. “Nãopodia dizer não. Fiquei assustada noinício, mas respirei fundo, pois sei oquanto viver essa experiência seráimportante para ele, abre muitasportas para o futuro."

Os estudantes contam com oapoio, também, da Associação dePais e Mestres da instituição(Apam), o presidente, SargentoMarcio Santos da Silva, 46 anos,conta a importância de apoiar essaconquista. “Vamos ajudar os pais,pois 54% dos gastos serãocusteados pela associação, pois éuma oportunidade única ter osnossos alunos representando aescola, sentimos muito orgulho.”