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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Março - 2005 - Nº 43 - Ano 4 Páscoa: opção pela vida contra a lógica da violência Morte de Ir. Dorothy mobiliza País Pág. 2 Arte Chico Surian CF 2005: Paz e Ecumenismo Pág. 10 A Semana Santa, de 20 a 27 de março, reúne as principais celebrações da Igreja. A Bênção dos Ramos, a instituição da Eucarístia, a celebração da morte de Jesus e final- mente a ressurreição do Senhor. Em uma sema- na celebram-se os fatos que deram origem à fé cristã. Em todas as co- munidades este é um momento de graça, in- Págs. 6 e 7 Pág. 10 Jovens optam pela pobreza A exemplo de São Fran- cisco de Assis e com pro- fundo respeito a Jesus Eu- carístico, jovens da Toca de Pág. 11 São José Operário faz 80 anos A comunidade está se preparando para as festivi- dades dos 80 anos, dia 19 de março, dia do Padroeiro. Notas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Co- missão Pastoral da Terra alertam para a violência crescente no campo e a necessidade de se fazer a Reforma Agrária no Brasil. Pág. 5 O Instituto de Teolo- gia para leigos Beato José Anchieta, da Diocese de Santos, reinicia as ativi- dades, destacando o Ano Eucarístico. Há novida- des no currículo e cursos especiais para ex-alunos. Liceu Santista usa Internet sem fio Pág. 8 O Liceu Santista im- planta a internet banda larga sem fio, Speedy Wi-fi e disponibiliza o serviço gratuitamente para seus professores e alunos nas dependências do Colégio. O Papa João Paulo II pode renunciar? Pág. 4 O estado de saúde do Papa acirrou os debates na mídia sobre a possibi- lidade de sua renúncia. Pe. Caetano Rizzi res- ponde se a renúncia é possível e o que diz o Có- digo de Direito Canônico. Paróquias têm novos párocos Pág. 12 Num misto de alegria e saudade, nos dias 5, 6 e 20 de fevereiro, as paró- quias Sagrada Família, Se- nhor dos Passos, Coração de Maria (Santos) e N.S. da Lapa (Cubatão) rece- beram os novos párocos. Inicia aulas de Teologia para leigos trospecção e fortaleci- mento da fé. Veja também os horários das confissões comunitárias em todas as paróquias. Assis dedicam-se ao cuida- do dos “irmãos sofredores” que estão nas ruas. As festividades têm início já no dia 6, com missa na Ca- tedral de Santos e carreata. Chico Surian Pág. 4 Empresários visitam Igreja São Tiago Chico Surian

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SPDistribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Março - 2005 - Nº 43 - Ano 4

Páscoa: opção pela vidacontra a lógica da violência

Morte deIr. Dorothymobiliza País

Pág. 2

Arte Chico Surian

CF 2005:Paz eEcumenismo

Pág. 10

A Semana Santa, de20 a 27 de março, reúneas principais celebraçõesda Igreja. A Bênção dosRamos, a instituição daEucarístia, a celebraçãoda morte de Jesus e final-

mente a ressurreição doSenhor. Em uma sema-na celebram-se os fatosque deram origem à fécristã. Em todas as co-munidades este é ummomento de graça, in- Págs. 6 e 7

Pág. 10

Jovens optam pela pobrezaA exemplo de São Fran-

cisco de Assis e com pro-fundo respeito a Jesus Eu-carístico, jovens da Toca de Pág. 11

São José Operário faz 80 anosA comunidade está se

preparando para as festivi-dades dos 80 anos, dia 19de março, dia do Padroeiro.

Notas da ConferênciaNacional dos Bispos doBrasil (CNBB) e da Co-missão Pastoral da Terraalertam para a violênciacrescente no campo e anecessidade de se fazer aReforma Agrária no Brasil.

Pág. 5

O Instituto de Teolo-gia para leigos Beato JoséAnchieta, da Diocese deSantos, reinicia as ativi-dades, destacando o AnoEucarístico. Há novida-des no currículo e cursosespeciais para ex-alunos.

Liceu Santistausa Internetsem fio

Pág. 8

O Liceu Santista im-planta a internet bandalarga sem fio, SpeedyWi-fi e disponibiliza oserviço gratuitamentepara seus professores ealunos nas dependênciasdo Colégio.

O Papa JoãoPaulo II poderenunciar?

Pág. 4

O estado de saúde doPapa acirrou os debatesna mídia sobre a possibi-lidade de sua renúncia.Pe. Caetano Rizzi res-ponde se a renúncia épossível e o que diz o Có-digo de Direito Canônico.

Paróquiastêm novospárocos

Pág. 12

Num misto de alegriae saudade, nos dias 5, 6 e20 de fevereiro, as paró-quias Sagrada Família, Se-nhor dos Passos, Coraçãode Maria (Santos) e N.S.da Lapa (Cubatão) rece-beram os novos párocos.

Inicia aulasde Teologiapara leigos

trospecção e fortaleci-mento da fé. Veja tambémos horários das confissõescomunitárias em todas asparóquias.

Assis dedicam-se ao cuida-do dos “irmãos sofredores”que estão nas ruas.

As festividades têm início jáno dia 6, com missa na Ca-tedral de Santos e carreata.

Chico Surian

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Empresáriosvisitam IgrejaSão Tiago

Chico Surian

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2 Março/2005

Cardeal Geraldo Majella AgneloArcebispo de São Salvador da Bahia

Presidente da CNBB - Dom Odilo Pedro SchererBispo Auxiliar de São Paulo e Sec.-Geral da CNBB

Nota da CNBB sobre a morte de Ir. Dorothy StangBRASIL

CNBB - LITURGIA

O Jornal Presença Diocesana passa a publicar os artigossobre Liturgia, elaborados pela CNBB, no projeto Formação

Litúrgica em Mutirão. Outras informações sobre o projetopodem ser obtidas no site da CNBB - www.cnbb.org.br

(Comissão Liturgia)

O tempo da Quaresma

Divulgação

Frei José Ariovaldo daSilva, OFM

CF 2005

Ecumênica

Para qualquer festa im-portante, a gente costuma sepreparar. E se prepara bem!Festa de 15 anos, formatura,casamento, bodas etc.... Equanto mais importante a fes-ta, parece que mais tempoleva a preparação. Você comcerteza conhece exemplos defesta preparada até com maisde um ano de antecedência...Na preparação já se começaa viver a festa.

Nós cristãos celebramostodo ano a festa da Páscoa:Morte e ressurreição de Je-sus e nossa. É a maior de to-das as festas. A mais impor-tante... Grande demais paraser preparada em apenas trêsdias ou uma semana. Por isso,estendemos a sua preparaçãopara quarenta dias. Daí Qua-resma, período de quarentadias, que vai da quarta-feirade cinzas até a quinta-feirasanta pela manhã.

Nesses quarenta dias depreparação para a Páscoa,Deus nos leva a lembrar osquarenta anos do povo deDeus no deserto. Sobretudo,Deus nos leva a reviver os qua-renta dias que Jesus passouno deserto, preparando-separa a sua missão.

É um tempo forte na vidada Igreja, em que fazemos ocaminho para a Páscoa, mo-tivados pela Palavra e unidosaos sentimentos de JesusCristo, cultivando a oração, oamor a Deus e a solidarieda-de com os irmãos.

É um tempo em que, natradição da Igreja, os catecú-menos se preparam intensa-mente para o batismo na noi-te da Páscoa, isto é, na Vigí-lia pascal.

É um tempo de graça ebênção, escuta mais intensa dapalavra de Deus, de conversãoe mudança de vida, de recor-dação e preparação do batis-mo, de reconciliação com Deuse com os irmãos; tempo de ora-ção mais intensa; tempo de je-jum como aprendizarem, en-trega e docilidade à vontade doPai; tempo de esmola ou departilha de bens e de gestos

solidários, de carinho com ospobres e necessitados.

As celebrações mais im-portantes do tempo da Qua-resma são: Quarta-feira decinzas, através da qual abri-mos esse tempo de prepara-ção pascal: “Convertei-vos, ecrede no Evangelho!”.

Depois temos cinco do-mingos da Quaresma, nosquais as comunidades se re-únem para celebrar a presen-ça viva do Senhor que nosmostra o caminho para a vitó-ria definitiva da Páscoa.

E então vem o domingode ramos, no qual lembramosa entrada triunfal de Jesus emJerusalém, onde ele sofrerá apaixão e mergulhará na mor-te, para depois ressuscitar vi-torioso.

Ainda, como parte daQuaresma, se celebra naquinta-feira santa pela ma-nhã a missa dos santos óleos.

Nas comunidades duran-te a Quaresma, se fazem tam-bém celebrações peniten-ciais, como sinais da nossabusca de conversão e da mi-sericórdia de Deus que nosacolhe em seu perdão. Nelas,também se celebram ofíciospróprios, como meio de in-tensificar a oração.

Concluindo, lembramosesta belíssima oração que aIgreja faz, já no primeiro do-mingo deste tempo forte desua vida: “Concedei-nos, óDeus onipotente, que, ao lon-go desta Quaresma, possamosprogredir no conhecimentode Jesus Cristo, e correspon-der a seu amor por uma vidasanta. Por nosso Senhor JesusCristo, vosso Filho, na unida-de do Espírito Santo”.

E toda a assembléia con-firma dizendo: “Amém”

Perguntas para refle-xão pessoal ou em grupos:

1. O que significa paravocê a Quaresma?

2. O que você costuma fa-zer no Tempo da Quaresma?

3. O que lembra para vocêo Tempo da Quaresma?

4. Como viver hoje o Tem-po da Quaresma, na família,na comunidade, individual-mente?

(Mensagem da presidência daCNBB, pela morte da Ir. DorothyStang, a Dom Erwin Kräutler, bispoprelado de Xingu, Altamira, PA).

Estimado Dom Erwin,A Presidência da CNBB re-

cebeu com imensa dor a notíciado brutal assassinato de IrmãDorothy Stang, da Congregaçãodas Irmãs de Nossa Senhora(Notre Dame), no dia 12 de feve-reiro, em Anapu, PA.

Infelizmente, a religiosa foimais uma vítima da luta dos po-bres pela terra para trabalhar eviver e da preservação da nature-za, onde entram tantos interes-ses em jogo. Ela o fez como mis-sionária corajosa e dedicada ecomo testemunha do Evangelhode Jesus Cristo, apesar dos riscospor ela conhecidos, que seu tra-balho envolvia.

Este vil assassinato, comotantos outros, que não são divul-gados, traz novamente à tona, demaneira trágica, a questão da vi-olência no campo e a urgênciade soluções para dívidas sociaistão antigas e graves, como a ver-dadeira reforma agrária, a defi-nição clara das áreas de preser-vação ambiental, a demarcaçãodas terras indígenas, a presençaefetiva da autoridade pública nasnovas áreas de ocupação das ter-ras e a vigilância atenta para quea lei seja cumprida.

A morte de Irmã Dorothy acon-teceu, por coincidência, quando

no Brasil iniciamos a Quaresma,com o apelo “convertei-vos e cre-de no Evangelho”, e lançamos aCampanha da Fraternidade como tema “solidariedade e paz”. Tra-gicamente, a morte violenta deIrmã Dorothy vem a confirmar aurgência de uma séria reflexãonacional sobre as causas da vio-lência e as maneiras de superá-la; põe em evidência a necessi-dade de aprofundar a solidarie-dade social no Brasil, através depolíticas públicas para promo-ver o respeito à dignidade e aosdireitos fundamentais de cadapessoa humana e para assegurarjustiça e paz para todos; por ou-tro lado, põe em evidência a im-portância de desarmar as mãos eos espíritos, sem sucumbir a in-timidações, num paciente esfor-ço para promover uma verdadeiracultura da paz.

A violência nunca será capazde construir uma sociedade depaz, mas somente a cultura da so-lidariedade, do respeito e da jus-tiça. Que o sacrifício da vida deIrmã Dorothy não seja em vão eque seu exemplo continue sendoum estímulo para todos os que sededicam aos pobres, aos peque-nos, aos excluídos e aos desar-mados, e para os que acreditamna força da verdade e do amor.

A CNBB está unida na soli-dariedade e na prece aos famili-ares de Irmã Dorothy, à Congre-gação das Irmãs de Nossa Senho-ra e a toda a sua Prelazia. Que

Deus acolhaIrmã Dorothy navida eterna e lhedê o prêmioprometido porJesus aos quese dedicam aosmais pequeni-nos dos irmãos de Jesus (cf Mt25, 40). “Felizes os que promo-vem a paz, porque serão chama-dos filhos de Deus (Mt 5, 9).

Cardeal Geraldo MajellaAgnelo - Arcebispo de SãoSalvador da Bahia - Presi-

dente da CNBB

Dom Antônio Celso deQueirós - Bispo de

Catanduva - SP - Vice-Presidente da CNBB

Dom Odilo Pedro Scherer -Bispo Auxiliar de São Paulo- Secretário Geral da CNBB

Martírio da Irmã Dorothydenuncia a iniqüidade do agro-negócio - (Nota da Prelazia doXingu e da CPT Nacional)

Irmã Dorothy, brutalmenteassassinada no sábado, 12 de fe-vereiro, chocou e encheu de in-dignação a todos. Sua morte de-nuncia, diante do Brasil e domundo, a absurda estrutura ru-ral de concentração da terra emgrandes propriedades, ao lado demilhões de famílias que, teimo-samente, buscam, sem conse-gui-lo, um pequeno pedaço dechão que lhes sirva de abrigo eque providencie seu sustento.

O latifúndio, mascarado deagronegócio e modernidade,quer manter esta estruturafundiária intocada, porque istolhe garante a manutenção do seupoder hegemônico e seus privi-légios sobre todas as instânciasdo Estado brasileiro. Fazendei-ros, madeireiros, plantadores dasoja, acobertados pelo discursoda produtividade, avançam sobreas terras públicas, sobre territó-rios ocupados pelas populaçõestradicionais - indígenas, ribei-rinhos, posseiros e muitos outros.Promovem a grilagem de terras,a devastação das florestas e docerrado, a poluição das águas,usando para isso, até com apoiopolítico e policial do governo es-tadual, muitas formas de violên-cia, que vão desde a intimida-ção, passando pelo trabalho es-cravo e chegando ao assassinato.

Do seu lado a atuação que aIrmã Dorothy vinha desenvolven-do junto às comunidades deAnapu era o anúncio de um novotipo de sociedade agrária, bus-cando a terra como lugar de vidae convivência, na preservação dosvalores da solidariedade, respei-tando e cuidando do meio-am-biente e produzindo o alimentocom sustentabilidade. Mas estaforma de vivência afronta o mo-delo econômico atualmente ado-tado pelo Brasil e se torna umestorvo para os que buscam, aci-ma de tudo, o lucro imediato.

Em Anapu, com mais de 90%de suas terras consideradasdevolutas, os movimentos sociais

4 mortesem 72 horas

Depois da morte de Ir.Dorothy Stang, sábado, 12 defevereiro, às 9h, mais dois as-sassinatos aconteceram nomesmo município (Anapu,

oeste do Pará, a 777 Kmde Belém). No mesmodia 12, à noite, foi mor-to o lavrador AdalbertoXavier Leal (identifi-cado como empregadodo fazendeiro Vitalmi-ro Bastos de Moura,apontado pela PolíciaCivil como mandantedo assassinato dafreita). No dia 15, ter-ça-feira, o corpo de

Olisvaldo Morais de Lima foiencontrado às 18h30, com ti-ros no peito, a 28km da sedede Anapu. Lima era posseiroe disputava com o suposto as-sassino um lote na área. Fo-ram três mortes em menos de72 horas, e após o anúncio doGoverno de que iria impor uma“punição penal, dura, rápidae exemplar” aos responsáveispelo assassinato da religiosa.

Ainda no dia 15, o sindi-calista Soares da Costa Filho,do Sindicado dos Trabalhado-res Rurais de Parauapebas(sudeste do Pará, cerca de450 Km de Belém), foi assas-sinado numa emboscadaquando se dirigia de motopara o assentamento Carajás,do Instituto Nacional de Co-lonização e Reforma Agrária(Incra).

De acordo com a Comis-são Pastoral da Terra, o Parálidera as estatísticas de assas-sinatos no campo no País. 521pesoas foram assassinadasentre 1985 e 2003.

Nota da Comissão Pastoral da Terra

conseguiram a criação de algunsProjetos de Desenvolvimento Sus-tentável - PDS, onde estavam sen-do assentadas 600 famílias. Nes-tas áreas, onde as comunidadesharmonizavam a produção fami-liar, a coleta florestal e o respei-to ao meio ambiente, é que fa-zendeiros têm usado de todas asformas de terror e violência paraexpulsá-las, culminando comprisões de lavradores e agora coma morte da Irmã.

Visto que este vil assassinatoteve uma inusitada repercussãointernacional será elucidado ra-pidamente e seus responsáveisjulgados e punidos. O Governojá está enviando para lá 2.000 sol-dados do Exército. Mas a profe-cia da Irmã Dorothy continuaapelando, como ela apelou semser ouvida, pela atenção do Go-verno, para o crime organizadona região, com o envolvimento deautoridades e da polícia do go-verno estadual, na corrida e nadisputa pelo domínio, a qual-quer preço, daquela área de to-tal desordem fundiária, com cla-ro desafio e enfrentamento daAutoridade constituída.

Além disso, do lado do Esta-do temos um Judiciário cuja pra-xe na questão da terra tem sidolamentável. Os juízes, na suamaioria, não assimilaram aindao avanço constitucional da fun-ção social da propriedade da ter-ra. Este Poder tem se mostradoextremamente parcial ao expe-dir liminares de reintegração deposse contra lavradores, sobre áre-

as com titularidade muitas vezesduvidosa, inclusive contra comu-nidades tradicionais, que ocu-pam as terras há dezenas de anos.Em 2003, 35.292 famílias foramdespejadas da terra. E dados par-ciais de 2004 indicam o despejode outras 34.850 famílias cam-ponesas.

O mesmo Poder é extrema-mente lento para julgar crimescometidos contra os lavradores.Das 1.379 mortes no campo,registradas pela CPT, de 1985 a2004, somente 75 casos foramjulgados, tendo sido condenadosapenas 15 mandantes e 64 exe-cutores. Destes, 523 assassinatosaconteceram no Pará e só forama julgamento 10 casos, com acondenação de 5 mandantes e 8executores. O massacre deEldorado de Carajás tem sidoparadigmático da forma comosão tratados os crimes contra ostrabalhadores e de como a Justi-ça tem agido. Dos 154 levados aobanco dos réus, apenas dois co-mandantes da tropa foram con-denados.

O testemunho de IrmãDorothy exige que a ReformaAgrária se torne, efetivamente,uma ação prioritária do governofederal, sem medo de desapro-priar o latifúndio e com peso fi-nanceiro não inferior ao que éprodigamente dado ao agrone-gócio. Que se retomem as terraspúblicas invadidas por grileirose sejam destinadas para projetosde assentamento. Que se ampli-em os recursos para o combate

ao trabalho escravo; que se rom-pa o acordo efetuado com os ma-deireiros, suspendendo todos osplanos irregulares de manejo flo-restal. Também é indispensávelque o Congresso cumpra o artigo51 das Disposições Constitucio-nais Transitórias que determinaa revisão das doações, vendas econcessões de terras públicas nopaís e que coloque em pauta paraaprovação imediata a proposta deEmenda Constitucional queconfisca as terras onde se explo-ra o trabalho escravo.

As Igrejas se lançaram, comfeliz inspiração ecumênica, naCampanha da Fraternidade 2005pela Paz, fundada na Justiça. E aCPT comemora, também nesteano, seu jubileu de trigésimo ani-versário e vai celebrá-lo no seu 2ºCongresso nacional com o lema:“Fidelidade ao Deus dos pobres, a serviçodos povos da terra”. Nossa Irmã foiassassinada por causa de sua fi-delidade a este Deus que tomou opartido dos pobres. Foi por Eleque ela se colocou radicalmentea serviço dos pobres de Anapu.

Que o martírio de IrmãDorothy, hoje associada a Dema,Brasília, Adelaide, Josimo, Mar-garida, Gringo e tantos outros,nos faça realmente fiéis ao Es-pírito de Deus, que agora soproufortemente este vento da Justiçae da Paz, vento que inflamou achama da pequena vela deAnapu no coração dos povos daterra e das águas e no coração dopovo brasileiro.

Brasília, 16 de fevereiro de 2005

Dom Erwin Kräutler - BispoPrelado do Xingu, PA

Dom Tomás Balduino -Presidente da ComissãoPastoral da Terra (CPT)

Greenpeace

Respeitar, defender e promover os direitosda mulher é um dever de todos os que afirmam adignidade inviolável dos seres humanos...

Com a mesma convicção defendemos eapoiamos os direitos do nascituro. Sabemos, portestemunho de credenciados cientistas, que o serhumano, desde a sua concepção, possui o seupróprio patrimônio genético e o seu sistemaimunológico. Trata-se de um outro ser humanogerado, de modo que mãe e embrião constituemseres humanos distintos.

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Com a palavra Presença DiocesanaMarço/2005 3EDITORIAL

Assassinato de Irmã Dorothy não está solucionado

Eucaristia, mistério de luz

Somente quando ajustiça chegar aocampo, com a espera-da reforma agrária,prometida a cadanova eleição, quefinalmente se poderádar por encerrado essecrime nefasto

Nota da CNBB sobre o processode revisão da legislaçãosobre o aborto no Brasil

Ir. Delma plantou o bemno coração de muita gente

Três são grandes festas doCristianismo. A primeiraé o Natal, tão lindo e su-

gestivo. O próprio Deus nasceentre nós, como pessoa huma-na. É sua vida que começa. Asegunda é exatamente a Pás-coa: é a ressurreição de Jesusde sua morte humilhante nacruz. A terceira é Pentecostes, adescida do Espírito Santo so-bre a Igreja nascente.

Mas a mais decisiva é aPáscoa. Pois se Jesus não tives-se ressuscitado, não significa-ria muito o Natal. Seria o nas-cimento de mais um ser huma-no, mesmo que ilustre. E nemhaveria a festa de Pentecostes,pois tudo teria desaparecidocom sua morte. Mas - este é ogrande evento! - a Páscoa acon-teceu: Jesus voltou à vida! É ofato inédito na história da hu-manidade.

Páscoa é, pois, a grande festada vida. Em que sentido? Vive-mos neste mundo “pós-moder-no”: poderoso, cheio de recur-sos maravilhosos na tecnologia,na produção, na ciência e nasdescobertas de proteção à vidaà saúde. Neste campo, sobretu-do, sonha alto e deseja para oshomens e mulheres de hoje umavida longa e feliz.

Mas, percebemos que o do-mínio do homem sobre a Terranão preenche todos as aspira-

ções do seu coração se lhe faltar osentido da vida. Daí a sedução doprazer, do ter e do poder faz as pes-soas de hoje optarem por cami-nhos do individualismo, da impo-sição e da prepotência, que se vol-tam contra a vida, própria e dosoutros. É a violência, a guerra, asdrogas... Como aceitar o aborto, ainterrupção da vida de seres in-defesos que estão sendo gestadosna esperança inconsciente doamor que os acolha? Como enten-der a eutanásia, já praticada emnossos hospitais? E a utilizaçãoda células-tronco de embriões?Não é destruir vidas para eventu-almente salvar outras?

Diante da evolução do mundomoderno, levantam-se questõesfundamentais: “O que é o ser huma-no? Que sentido tem a dor, o mal e a mor-te, que resistem, apesar de tantos progres-

sos? De que adiantaram as vitórias tãocustosamente conquistadas? O que apessoa deve dar à sociedade ou o queesperar dela? Que acontece depois damorte?” (GS, 10).

Cristo vem responder a estesquesitos. Ele tem o verdadeirosentido da vida humana. Fazsuas escolhas a partir da vonta-de do Pai. Ama os outros, mes-mo os inimigos. Cura os doen-tes. Procura a ovelha perdida.Põe-se do lado dos pobres, dospequenos e dos que promovema paz. Combate o orgulho e aprepotência dos que usam até areligião para se promover. Foipor isso perseguido e ameaça-do. Mas não desistiu.

E aqui nos vem à lembrançaa vida e atuação dos santos e san-tas que optaram por Cristo e de-dicaram todas as suas energias,sobretudo aos mais pobres e hu-mildes: S. Francisco de Assis, o“poverello”, instrumento da paz deDeus; Santa Josefina Bahkita, asanta que veio da escravidão eque soube perdoar a seus se-qüestradores; a Beata Teresa deCalcutá e sua doação aos pobres.Optaram por Cristo, o que lhesdeu sentido às suas vidas, e sededicaram em favor das pessoasmais simples. Colocaram a vidano centro.

E como não lembrar nestemomento o martírio da Ir.Dorothy Stang? “Temos de louvar a

Deus, nos admirarmos diante da virtude eda coragem da Ir. Dorothy e reconhecerneste ato heróico o fruto de sua fé emCristo, que lhe deu força para consagrar-se à missão em bem do povo sofrido” (D.Luciano M. de Almeida)

E chegado o momento dacondenação à morte por crucifi-xão, Jesus carregou a cruz até oCalvário. E deu sua vida pela sal-vação de todos, perdoando seusinimigos e entregando seu es-pírito nas mãos do Pai. E foi se-pultado. Mas ao terceiro dia, res-suscitou e apareceu, vivo, aos dis-cípulos apavorados: “A paz estejaconvosco!

É a vitória definitiva da vida.Ela se dá em Jesus, o primeirodos ressuscitados. E nós aguar-damos com fé a ressurreição quenos vem por Ele! “Eu sou a ressurrei-ção e a vida. Quem crê em mim, mesmoque morra, viverá” (Jo 11, 25).

No Cristo ressuscitado, dese-jo-lhes Feliz Páscoa!

Páscoa: a vitória da vidaMENSAGEM DO BISPO

D. Jacyr FranciscoBraido,CS

Bispo Diocesanode Santos

VOZ DO PASTOR

Papa João Paulo II

O sangue derramadode Irmã DorothyStang, da Congre-

gação das Irmãs de Nossa Se-nhora (Notre Dame), no dia 12de fevereiro, em Anapu, PA,manchou o solo brasileiro deforma indelével e profundo. Porser uma religiosa, norte-ameri-cana, com contatos internacio-nais, seu assassinato recebeudo Governo, da Polícia Federale da mídia tratamento especi-al, mas nem por isso eficaz. Esteé um daqueles casos que não seresolve apenas com a prisão depistoleiros e mandantes. IrmãDorothy deu sua vida por umacausa, um ideal que com seumartírio ganha importância edestaque nacional e até inter-nacional. A questão da terra noPará deixa de ser local.

O sangue derramado pene-tra profundamente em solo bra-sileiro e há de manchar não só a

terra, mas também as mãos daque-les governantes que continuaremomissos nesse momento. Enquan-to isso, em Brasília, deputadostentam votam em sistema de ur-gência os aumentos de seus pró-prios salários de 12 para 21 milreais. Dizer que eles não têm nadacom isso é omissão. Pois a situa-ção no Pará coloca a reforma agrá-ria como ordem do dia. Com amorte de Irmã Dorothy e dos már-tires da terra, essa causa precisase transformar na primeira ban-deira de todos os movimentos so-ciais. A pressão precisa ser insu-portável para aqueles que abusamdo poder e para os políticos que,por interesses pessoais, impedema reforma agrária.

Neste caso a prisão de man-dantes e pistoleiros é apenas oprimeiro passo da justiça. A cau-sa pela qual irmã Dorothy entre-gou sua vida, e com ela tantos ou-tros mártires da terra, ecoa como

princípio de justiça e que pre-cisa ser executado para que osangue derramado seja redimi-do. Para efeito de condenaçãoexemplar e para que cesse a vio-lência no campo, naquela re-gião, a reforma agrária deveriainiciar exatamente nas terrasdos mandantes do crime. Nestecaso, mais que reprimir a açãoviolenta, é necessário que a jus-tiça intervenha junto às causasda violência. Caso contrário, emalguns anos, os mandantes docrime estarão livres, com suas ter-ras, e vitoriosos em seu empre-endimento, mostrando à naçãoe ao mundo que assassinar lide-ranças populares pode ser umasolução para pôr fim à reformaagrária.

Somente quando a justiçachegar ao campo, com a espera-da reforma, prometida a cadanova eleição, é que finalmentese poderá dar por encerrado esse

crime nefasto. Enquanto isso nãoacontecer, nosso solo continuaráexalando o cheiro do sangue dosinocentes. Cada fruto que sair dasterras brasileiras terá o gosto dosangue dos inocentes. E se esseGoverno terminar seu mandatosem que a reforma agrária tenhaacontecido de forma eficaz, man-chará para sempre a estrela daesperança com o sangue dos ino-centes...

Cristo põe-se do ladodos pobres, dos pe-quenos e dos quepromovem a paz.Combate o orgulho e aprepotência dos queusam até a religiãopara se promover.

Marcam o presente perí-odo de nossa história, a vio-lência urbana e rural, as si-tuações de fome e miséria,atentados, agressões e cres-cente número de assassina-tos de inocentes.

As recentes articulaçõespara a revisão da legislaçãosobre o aborto, nos colocamdiante do grave problema dorespeito à vida e a dignidadehumana. É dever de todos oscidadãos e cidadãs afirmar odireito à vida, contribuindopara a promoção do bem co-mum, na solidariedade e paz.

A questão do aborto trazpara o centro do debate os di-reitos da mulher e em espe-cial, da gestante. A busca e aafirmação dos direitos espe-cíficos da mulher são um ver-dadeiro progresso da socie-dade atual.

Respeitar, defender epromover os direitos da mu-lher é um dever de todos osque afirmam a dignidade in-violável dos seres humanos.Nesse sentido, permanece-mos abertos a um diálogoconstrutivo com as mulherese suas respectivas organiza-ções, em especial sobre osseus direitos.

Com a mesma convicçãodefendemos e apoiamos osdireitos do nascituro. Sabe-mos, por testemunho decredenciados cientistas, queo ser humano, desde a suaconcepção, possui o seu pró-prio patrimônio genético e oseu sistema imunológico.Trata-se de um outro ser hu-mano gerado, de modo quemãe e embrião constituemseres humanos distintos.

A própria ConstituiçãoFederal, em seu Artigo 5o.protege o direito de todos àvida e o Código Civil em seuArtigo 4o. explicita: “a lei põea salvo, desde a concepção,os direitos do nascituro”.Acrescente-se que o Brasil ésignatário do Pacto de S. Joséda Costa Rica, que em seuArtigo 4o. estabelece: “todapessoa tem o direito a que serespeite sua vida. Este direi-to está protegido pela lei e

À luz da parábola do Se-meador, contada por Jesus,podemos afirmar que Ir.Delma foi terra boa.

Nela a semente do amorde Deus, inicialmente culti-vada por seus pais e, posteri-ormente, por ela própria, ger-minou, cresceu e produziumuitos frutos. As pessoas nãotinham receio de se aproxi-mar dela para pedir ajuda, serouvidas, receber uma orien-tação. Elas sabiam que seri-am acolhidas.

Cultivou o belo. A deli-cadeza, o detalhe, o gosto porcoisas bonitas eram marcasdo seu modo de ser: ao cui-dar de uma capela, ao orna-mentar ambientes para umacelebração, ao cuidar do pe-queno jardim, no modo de sevestir, de se cuidar... Entrenós, tudo que fosse delicadoe bonito era o “tipo Delma”.

Amou Santa Paulina.Irmã Delma deixava estam-pado nas salas em que ocu-pava e por onde passava queali havia uma Filha de SantaPaulina: um livro bem visívele ao alcance, uma estampa,uma imagem, o nome dela noambulatório de enfermagem.

Conviveu com uma do-

ença grave. Durante 7 anosIr. Delma vivenciou intensa-mente as diversas fases im-postas por uma doença da na-tureza da que adquiriu: tris-teza, esperança, medo, con-fiança, entrega.

Aceitava e cumpria rigo-rosamente o tratamento esta-belecido pela medicina. Mas,foi em Deus, por meio de san-tos e santas de sua devoção eem práticas religiosas, queencontrou conforto e forçaspara viver mais anos, meses edias, com aquela aparênciasempre bonita.

Agora a sua imagem,revestida de vida em plenitu-de, está livre de toda doença,e será sempre lembrada pormuitos e muitas de nós.

Irmãzinhas daImaculada Conceição -

Santos, 9/2/2005

em geral, a partir do momen-to da concepção”.

Por outro lado, reconhe-cemos que no âmbito dos di-reitos da mulher e do nasci-turo, ocorre um grave proble-ma social de saúde pública.Trata-se do drama da gravi-dez indesejada e da práticade abortos clandestinos.

Esse quadro desoladorimpõe que se estabeleçampolíticas públicas com pro-gramas adequados.de orien-tação, assistência e saúde.Contudo, não se pode sanarum mal com um mal maior.Por isso a Igreja reafirma edefende o direito inalienáveldo nascituro à vida, desde asua concepção. Este tem seusdireitos próprios.

Toda concepção envolvehomem e mulher. No entan-to, facilmente o homem es-quece a sua responsabilida-de quando envolvido na pro-blemática aqui configurada.

Nesse processo de discus-são, a Igreja reconhece e res-peita a laicidade do Estado.Esta porém, não pode impe-dir que qualquer cidadão, ci-dadã ou grupos, manifestemas suas convicções e as pro-ponham como diretrizes ouleis, seguindo os trâmites de-mocráticos e parlamentares.Por essa razão, como cidadãose cristãos, queremos partici-par no processo das decisõesa serem tomadas em matériatão relevante.

Nossa luta em defesa davida se baseia na ética e nodireito e se confirma e se ele-va pelos ensinamentos doEvangelho de Jesus Cristo.

Brasília-DF, 23 de fevereiro de2005

Cardeal GeraldoMajella Agnelo

Arcebispo de SãoSalvador da BahiaPresidente da CNBB

Dom Odilo PedroScherer

Bispo Auxiliar de SãoPaulo e Secretário-Geral

da CNBB

(Trechos da Carta Apostó-lica Mane Nobiscum Domine, dopapa João Paulo II, para o Anoda Eucaristia: II - A Eucaristia,mistério de luz)

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A narração da aparição deJesus ressuscitado aos dois dis-cípulos de Emaús ajuda-nos apôr em destaque um primeiroaspecto do mistério eucarístico,que deve estar sempre presentena devoção do povo de Deus: aEucaristia, mistério de luz! (...)

Jesus designou-Se a Si mes-mo como «luz do mundo» (Jo8,12), e esta sua propriedadeaparece bem evidenciada emmomentos da sua vida como aTransfiguração e a Ressurrei-ção, onde refulge claramente asua glória divina. Diversamen-te, na Eucaristia, a glória deCristo está velada. O sacramen-to eucarístico é o «mysteriumfidei» por excelência. E, toda-via, precisamente através destesacramento da sua total oculta-ção, Cristo torna-Se mistério deluz, mediante o qual o fiel é in-troduzido nas profundezas davida divina.

A Eucaristia é luz antes demais nada porque, em cadaMissa, a liturgia da Palavra deDeus precede a liturgia Euca-rística, na unidade das duas«mesas» - a da Palavra e a doPão. Esta continuidade trans-parece já no discurso eucarísti-co do Evangelho de João, quan-do o anúncio de Jesus passa daapresentação fundamental do

seu mistério à ilustração da di-mensão eucarística propriamen-te dita: «A minha carne é, em ver-dade, uma comida e o meu san-gue é, em verdade, uma bebida»(Jo 6,55). Sabemos que foi estadimensão que fez entrar em crisegrande parte dos ouvintes, indu-zindo Pedro a fazer-se porta-vozda fé dos outros Apóstolos e daIgreja de todos os tempos: «Se-nhor, para quem havemos nós deir? Tu tens palavras de vida eter-na» (Jo 6,68). Na narração dos dis-cípulos de Emaús, o próprio Cris-to intervém para mostrar, «come-çando por Moisés e seguindo portodos os profetas», como «todas asEscrituras» conduzem ao misté-rio da sua pessoa (cf. Lc 24,27).As suas palavras fazem «arder» oscorações dos discípulos, tiram-nosda obscuridade da tristeza e dodesânimo, suscitam neles o dese-jo de permanecer com Ele: «Ficaconnosco, Senhor» (cf. Lc 24,29).

Os Padres do Concílio Vatica-no II, na constituição SacrosanctumConcilium, quiseram que a «mesa da

Palavra» abrisse com maior abun-dância os tesouros da Sagrada Es-critura aos fiéis. Por isso, consen-tiram que, na celebração litúrgi-ca, especialmente as leiturasbíblicas fossem apresentadas nalíngua compreensível a todos. É opróprio Cristo que fala, quando naIgreja se lê a Sagrada Escritura.Ao mesmo tempo recomendaramao celebrante a homilia como par-te da própria liturgia, destinada ailustrar a Palavra de Deus eatualizá-la na vida cristã. Passa-dos 40 anos do Concílio, o Ano daEucaristia pode constituir umaimportante ocasião para as comu-nidades cristãs fazerem um exa-me sobre este ponto. De fato, nãobasta que os textos bíblicos se-jam proclamados numa línguacompreensível, se tal proclamaçãonão é feita com o cuidado, prepa-ração prévia, escuta devota, silên-cio meditativo que são necessári-os para que a Palavra de Deus to-que a vida e a ilumine.

É significativo que os doisdiscípulos de Emaús, devida-mente preparados pelas palavrasdo Senhor, O tenham reconhe-cido, quando estavam à mesa,através do gesto simples da «fra-ção do pão». Uma vez ilumina-das as inteligências e rescalda-dos os corações, os sinais «fa-lam». A Eucaristia desenrola-seinteiramente no contexto dinâ-mico de sinais que encerramuma densa e luminosa mensa-gem; é através deles que o mis-tério, de certo modo, se desven-da aos olhos do crente. (...)

Não há dúvida que a dimen-são mais saliente da Eucaristia éa de banquete. A Eucaristia nas-ceu, na noite de Quinta-feiraSanta, no contexto da Ceia Pas-cal. Traz por consegüinte inscri-to na sua estrutura o sentido dacomensalidade: «Tomai, comei...Tomou, em seguida, um cálicee... entregou-lho dizendo: Bebeidele todos...» (Mt 26,26.27). (...)

Todas estas dimensões daEucaristia se encontram num as-pecto que, mais do que qualqueroutro, põe à prova a nossa fé: é omistério da presença «real». Comtoda a tradição da Igreja, acredi-tamos que, sob as espécieseucarísticas, está realmente pre-sente Jesus. Uma presença -como eficazmente explicou oPapa Paulo VI - que se diz «real»,não por exclusão como se as ou-tras formas de presença não fos-sem reais, mas por antonomásiaenquanto, por ela, Se torna subs-tancialmente presente Cristocompleto na realidade do seucorpo e do seu sangue. Por isso, afé pede-nos para estarmos dian-te da Eucaristia com a consciên-cia de que estamos na presençado próprio Cristo. É precisamen-te a sua presença que dá às ou-tras dimensões - de banquete,memorial da Páscoa, antecipaçãoescatológica - um significadoque ultrapassa, e muito, o de purosimbolismo. A Eucaristia é mis-tério de presença, mediante oqual se realiza de modo excelsoa promessa que Jesus fez de ficarconosco até ao fim do mundo. (...)

EM FOCO

HOMENAGEM

Encontro de professores de CubatãoA Pastoral da Educação

de Cubatão convida para o8º Encontro de Professores.

Dia: 2 de abrilLocal: Senai de CubatãoHora: Das 9h às 12hTema: Felizes os que

promovem a paz.Palestrante: Pe. Júlio

Lancelot - São Paulo.Interessados em partici-

par podem fazer a inscriçãona Paróquia S. Judas Tadeu(3363-5032). Não há taxade inscrição.

Outras informações:3361-6784 / 3361-6633 - fa-lar com Márcio.

Page 4: Distribuição gratuita Março ... · Distribuição gratuita Março - 2005 - Nº 43 - Ano 4 Páscoa: opção pela vida contra a lógica da violência Morte de Ir. Dorothy mobiliza

Palavra viva

Espiritualidade Março/2005Presença Diocesana4

O Papa poderenunciar?

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

QUAL É A DÚVIDA? CF 2005 AGENDA

A Magia dos horóscopos

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJDiretor do Centro Latino-Americano de

Parapsicologia - Site: www.clap.org.br

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

ESTUDO BÍBLICO

Isaías: a santidade,esperança e profecia

O livro do profeta Isaías é umdos maiores da Bíblia e confor-me os estudiosos gostam de fa-zer, este livro pode ser divididoem três partes:

SANTIDADEa) Os capítulos 1-39 apresen-

tam a mensagem do profeta cha-mado Isaías. O tema principalque se encontra nestas páginasé a santidade de Deus, isto é, sóDeus é absoluto. Esse é um re-conhecimento precioso para quea prática das pessoas não setransforme em idolatria.

O profeta é bastante críticotendo em vista que denuncia aaliança que o governo da épocafaz com as grandes potências.Por outro lado clama que a na-ção só será salva se permanecerfiel a Deus e a seu projeto quetem na justiça o valor supremo.Encontramos também uma re-ferência ao Emanuel, o Deus-

conosco (7,14), visto pelo NovoTestamento como Jesus Cristo,que veio ao mundo para salvar oseu povo.

ESPERANÇAb) Os capítulos que vão de

40 até 55 podem ter sido escri-tos por um autor anônimo lá naépoca do exílio na Babilônia. Amensagem forte é de esperançae consolação. Este profeta tam-bém é chamado de Segundo Isa-ías. O fim do exílio é sentido

como um novo êxodo e, a exem-plo do primeiro, Javé irá conduziro povo e garantir sua libertação.A denominação “Servo do Senhor”aplica-se ao povo oprimido pelasituação do exílio, mas no NovoTestamento esse título é atribuí-do a Jesus, o Justo, que sofreu emorreu para nos libertar. Uma vezconvertida e libertada a comuni-dade será missionária: uma luzpara que as nações se voltem parao verdadeiro Deus.

CORAGEMc) Costuma-se atribuir os ca-

pítulos que vão de 56 até 66 a umTerceiro Isaías. Aqui encontra-mos uma coleção de oráculosanônimos cujo objetivo é dar âni-mo e coragem ao povo libertadodo exílio e se reuniu com os queficaram em Jerusalém. Condenavários abusos e prega um jejumverdadeiro que gera um novo céue uma nova terra (58, 1-12).

Imersos numa sociedadede consumo, cheia de contra-dições e problemas sem reso-luções, sempre é necessáriorecorrer a algum tipo de aju-da que nos traga um maiorconforto em nossa vida diária.Muitas vezes consultamosaqueles amigos conselheirosque sempre dizem a palavrajusta ou a solução perfeita;também o psicólogo em diver-sas oportunidades é sujeitoaos pedidos de conforto, mas,aqui no Brasil, a busca do bru-xo, do jogador de búzios, dacartomante ou do horóscoposão coisas tão cotidianas e co-nhecidas como a corrupção.

Acreditando de uma ma-neira quase absoluta queaquela pessoa que realiza nos-so horóscopo sabe mais de nósque nós próprios, nos entre-gamos cegamente à vontadede algumas folhas de papel,tratando de fazer tudo se en-caixar da melhor maneira,como as crianças fazem. E éaí que começa o problema.Em primeiro lugar, vivemosescravos do que dizem os ho-róscopos e, a partir disso, des-cobrimos que existe uma vidadiferente: a que nós mesmospodemos construir desde ohoróscopo até nós. E o quesignifica isso? Nada menosque deixar de sermos constru-tores de nossa vida para

submetermo-nos a invencioni-ces de algumas relações as-trais, amalgamadas com com-plicados cálculos matemáti-cos para tornar mais difícilnossa compreensão.

Vejamos um exemplo. Asenhora Luíza, antes de reali-zar um negócio com a sua vizi-nha, foi consultar um astrólo-go. Este, depois de realizarsuas tarefas “científicas”, dizpara a senhora Luíza: “Não étempo de nenhum tipo de ne-gócio. Você está passando porcircunstâncias que a levarão àperda de dinheiro, espere umtempinho. É melhor não ircontra as leis astrais, pois elaspossuem o controle de tudo oque acontece no universo...”

Depois destas palavras, di-tas com a segurança e a firme-za de um juiz, Luíza foi emboramuito contente, acreditandoque o melhor para ela seriaaquilo que o horóscopo dizia!Luíza não realizou o negócio,assim nunca pôde saber se eraverdade o que a consulta lhehavia revelado. E nunca tomouconsciência de que não pôdeescolher livremente. Viveu as-sim a experiência mais primi-tiva e indigna do ser humano: acrendice cega. Lamentavel-mente, Luíza acreditou mais nohoróscopo do que em sua pró-pria capacidade, e em Deus...

(Continua na próxima edição)

O desejo por paz é crescentena vida das pessoas. Esta buscarevela o quanto a paz tem sidouma estranha em nossas vidas.O medo, fruto da violência quepermeia a sociedade, tem sidouma ingrata companhia. Vemosas pessoas organizando as suasvidas, não para promoverem a paz,mas para se defenderem da vio-lência. Levantar muros, blindarcarros, contratar seguranças ar-mados tem sido a alternativa demuitas pessoas para garantir asua segurança. Esta segurançanão promove a paz. Ela até podetrazer uma certa tranqüilidade,mas é um meio de se defenderda violência. Estas atitudes nãocombatem a violência.

Infelizmente temos que re-conhecer que a construção deuma paz duradoura não tem sidouma prioridade nos dias de hoje.A sociedade gasta muito maisrecursos para se defender da vi-olência, do que para a promoçãoda paz.

O apostolo Paulo nos chamaa vivermos o bom combate da fé.Sem dúvida, o combate contra aviolência deve mobilizar todos oscrêem em Jesus Cristo. Os cris-tãos são chamados a dar um tes-temunho de unidade, partici-pando de forma conjunta e com-prometida neste combate. Naconstrução da paz haveremos denos engajar com todas as pesso-as de boa vontade que buscam ajustiça e querem viver a solidari-edade.

Habitamos todos a mesma“casa” (mundo). Os desafios aserem superados pela vida emsociedade estão colocados dian-te de todos, independente daconfissão de fé. Ou será que so-mente os evangélicos luteranos

Pastor Eduardo Stauder -Igreja Evangélica

de Confissão Luteranano Brasil

Paz eEcumenismosofrem com a violência domés-tica e as balas perdidas atingemsomente os católicos?

Todos fazemos parte da mes-ma sociedade. Todos buscamosa comunhão com Deus por meiode Jesus Cristo. É claro que sa-bemos que nem tudo é igualentre as igrejas cristãs. Devemosassumir as diferenças que exis-tem nas nossas manifestações defé. O nosso falar de Deus, o jeitocomo realizamos as nossas cele-brações, como organizamos a es-trutura de nossas igrejas. Ex-pressarmos a nossa fé de dife-rentes formas, mas a injustiçasocial e a violência que se abatesobre nós é a mesma. O amor deDeus que nos envolve também éo mesmo.

Romper as distâncias e pro-mover o diálogo entre as igrejasé fundamental para consolida-ção de uma cultura da paz.Aprender a viver na pluralidade,respeitar o diferente são valoresda liberdade sem os quais nãoalcançamos a paz, sem os quaisnão aprendemos a viver o amor.Não há como construir a paz semuma perspectiva ecumênica.

Construir a paz é um impe-rativo para os cristãos. Se quere-mos seguir a Cristo não há comofugir deste compromisso. Nestacaminhada conjunta é que ire-mos descobrir o que é ecume-nismo. Veremos que o ecume-nismo não é um belo conceito aser decorado e guardado emnossas mentes. O ecumenismonão é somente uma bela cele-bração realizada pelas igrejascristãs. Ecumenismo é testemu-

nho conjunto, é participarmosjuntos do bom combate da fé. Énão nos curvarmos à violência,mas permanecermos firmes notestemunho do amor.

A concorrência religiosa dei-xou marcas na história, na vida daspessoas. Em nome de Deus muitosabusos foram cometidos. Culturasforam agredidas e destruídas. Averdade foi imposta, a liberdadecorrompida e a paz se tornou umaestranha. Somos desafiados aaprender a dialogar para construir-mos uma sociedade onde reine apluralidade e a diversidade, tam-bém no campo religioso. ComoIgrejas cristãs queremos, não so-mente nos aproximar no diálogo,mas também no testemunho con-junto do amor de Deus, construin-do juntos a paz neste mundo.

O amor de Deus, revelado pormeio de Jesus Cristo, traz e pro-move liberdade. O amor de Deuscria uma relação que liberta. Alibertação cristã ensina que pormeio da fé somos livres de tudo ede todos e não estamos sujeitos aninguém. Mas pelo amor somosescravos de tudo e de todos. Oamor gratuito de Deus nos faz se-res livres. O Deus da graça nosaceita como nós somos. Porém,ser libertado por graça e fé nãosignifica ser livre das injustas re-lações sócio-econômicas que do-minam e oprimem a humanida-de, mas ser livre para se tornarlibertador político e econômico,social e cultural.

Diante de um mundo marca-do pela violência somos livres paraviver a solidariedade que promo-ve a paz.

Diante do estado de saú-de do Santo Padre o Papa esua recente internação hos-pitalar, nossa Redação rece-beu vários telefonemas soli-citando informações. Umadas perguntas era a que dátítulo a esta matéria: O PAPAPODE RENUNCIAR?

Nosso Código de DireitoCanônico, que contém todasas leis referentes à vida e mis-são da Igreja Católica Apos-tólica Romana, assim diz emseu cânone 332,2: “Se acon-tecer que o Romano Pontífi-ce renuncie a seu múnus(ministério) para a validadese requer que a renúncia sejalivremente feita e devidamen-te manifestada, mas não queseja aceita por alguém.”

Nós sabemos da vontade,sempre expressa pelo PapaJoão Paulo II, de governar aIgreja até quando Deus o qui-ser. Seu corpo está doente,mas sua mente está lúcida. Éum exemplo de força de von-tade e de confiança na Provi-dência Divina. Sabemos tam-bém que o Papa jamais iráquerer prejudicar a Igreja,que ele ama e sempre amou ese sacrifica por ela. Seus es-critos e seus pronunciamen-tos sempre foram de amor àIgreja e da busca da Unida-de. Se pudéssemos definir oPontificado de João Paulo II,não teríamos dúvida algumaem defini-lo como “O Ponti-ficado da Unidade”.

Por causa deste imensoamor à Igreja, se por acaso oPapa perceber que estariaprestando um desserviço,continuando a governar semestar mais em condições, nãotemos dúvida alguma de queele fará mais este sacrifíciopela Unidade da Igreja.Apresentará sua renuncia eviverá seus dias como elemesmo decidir, claro semmais algum título de gover-no. Outro,então, será eleito.

Surge também outraquestão: “SE O PAPA SETORNAR INCAPAZ?”

Num caso extremo de in-capacidade do Sumo Pontí-fice, se ele sofrer de amênciaperpétua, se não recuperarmais o uso da razão e estiverem funções vegetativas e fordeclarado incapaz, uma jun-

ta médica credenciada apre-sentará a questão ao Colégiodos Cardeais, que é quem ele-ge o Papa, e este definirá oque deve ser feito, tendo sem-pre em vista o bem da Igreja.O Código de Direito Canôni-co não prevê esta questão, massabemos que a Igreja é assis-tida pelo Espírito Santo. Elesaberá, como sempre soube,inspirar a quem de direito,para que se tome a melhorsolução.

Neste momento difícil,não se quer tomar nenhumaatitude e nem dar palpitessobre o que se deve fazer. Écomo na vida da família dagente. Ninguém quer que opai morra ou seja declaradoincapaz. Todos rezamos paraque se faça a Vontade deDeus .

Na Igreja também. Sem-pre rezamos pela saúde e pelobem-estar do Papa, nosso si-nal de Unidade. Na Oraçãoque antecede a Bênção doSantíssimo Sacramento, háuma bela prece que diz:“Deus o conserve e lhe dê vidae o faça feliz sobre a terra enão o entregue nas mãos deseus inimigos”.

Seja esta também a nossaoração. O Senhor Jesus prome-teu permanecer em sua Igrejaaté o fim dos tempos e dissetambém a Pedro que “as por-tas do inferno (as portas domal), não prevalecerão contraela” (Mt 16,18). Continuemoscom nosso trabalho, cumpra-mos a nossa missão que rece-bemos no Batismo, por issosomos Igreja, e confiemos naProvidência Divina. Afinal, jáestamos no Terceiro Milêniodo Cristianismo e, apesar denossa fragilidade humana, aIgreja continua e continuarásempre, pois na Barca de Pedroé o Senhor quem está na dire-ção. A única coisa que podeenfraquecer a Igreja é o nossopecado. Aproveitemos, portan-to, este tempo santo da Qua-resma e vivamos a graça doSanto Batismo.

Lembremos: a nossa con-versão, a nossa vida em graça,fortalece a Igreja. Isto tudo sefaz pela oração, pela vivênciafraterna da caridade e pelaEucaristia, que é a nossa for-ça e a força da Igreja.

Curso bíblicoem Itanhaém

Estão abertas as inscriçõespara o curso bíblico “Uma In-trodução à Leitura Popular daBíblia - Primeiro Testamento”,promovido pela Paróquia N. Sra.da Conceição, de Itanhaém.

Os encontros serão realiza-dos quinzenalmente, às sex-tas-feiras, das 19h30 às 20h30.

Início dia 18 de março. Asinscrições são limitadas.

Tel.: (13)3422-4029

Reflexão bíblica naParóquia do Carmo

A Paróquia Nossa Senhorado Carmo, em Santos promove-rá dias de reflexão bíblica,aberta à comunidade.

Dias: 10/3 e 17/3 - às 15h.No dia 6 de março haverá o

Retiro Inaciano. Para esse en-contro, os interessados deverãodeixar nome e telefone na se-cretaria paroquial.

Informações: 3261-2793.

Retiro parapsicólogos epsiquiatras

A Associação Brasileira dePsicólogos e Psiquiatras Cató-licos promove o IX Retiro deEspiritualidade, com o tema“Cultivo para uma espirituali-dade comunitária: uma neces-sidade básica para os profissi-onais de Saúde Mental”.

Data: 1, 2 e 3 de abrilLocal: Centro Pastoral

Santa Fé- SP.Inscrição: R$ 180,00Pregador: Pe. Germano

Von Deer Meer - Congregaçãodo Verbo Divino

Informações: (11) 6692-8378 e (11) 6693-8120 ou atra-vés do site: www.acpp.org.br

Veremos que o ecumenismo não é um belo conceitoa ser decorado e guardado em nossas mentes.

O ecumenismo não é somente uma bela celebraçãorealizada pelas igrejas cristãs.

Ecumenismo é testemunho conjunto, é participarmos juntos dobom combate da fé. É não nos curvarmos à violência,mas permanecermos firmes no testemunho do amor.

Intenção do mêsPara que em seus programas de

desenvolvimento, os governantes de todasas nações contemplem preferencialmenteos pobres, os oprimidos e os marginalizados

Datas:08 - Dia Internacional da Mulher19 - São José20 a 27- Semana Santa25 - Dia mundial da saúde

Fonte: Liturgia Diária, Paulus -Ano XIV - nº 159 - Março de2005.

Liturgia - Março

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41 11-1,8oJ 51 03-12,8oJ 61 24-13,8oJ 71 95-15,8oJ 81 24-13,01oJ 91 42.12-81.61,1tM

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Retiro do CEIAO Centro de Espiritualida-

de Inaciana Anchieta (CEIA)promove nos dias 11, 12 e 13 demarço o retiro de ExercíciosEspirituais, baseados na me-todologia inaciana de oração.

Local: CEFASPregador: Padre Álvaro

Barreto, SJO retiro é aberto a qualquer

pessoa, inclusive de outras de-nominações religiosas não-ca-tólica.

Informações e inscrições:(13) 9788-0031, com Sr. Igor

Cândido.

Catequesepara surdos

A Pastoral dos Surdos, daParóquia N.Sra Aparecida, emSantos, estará promovendo emmarço encontros de Cateque-se infantil para crianças comdeficiência auditiva.

Informações, com Mariana,pelo tel. 3271-8242.

Page 5: Distribuição gratuita Março ... · Distribuição gratuita Março - 2005 - Nº 43 - Ano 4 Páscoa: opção pela vida contra a lógica da violência Morte de Ir. Dorothy mobiliza

- Fr. Odair Verussa, OFMCap. Vaitrabalhar naBasílica doEmbaré, emSantos. Or-denação: 28/6/64; nasc.:10/7/37.

- Fr. Benedito Gonçalves,OFM. Atua-rá no Santu-ário Sto. An-tonio do Va-longo, emSantos. Or-denação: 11/12/93; nasci-mento: 15/11/64

- Pe. Gilberto Dias Nunes,Estigmati-no. Vigáriop a r o q u i a lna paróquiaSto. Anto-nio, emPraia Gran-de. Ordena-ção: 19/12/2004; nascimento: 29/8/74.

A todos, nossas boas vindas!

DiocesanasMarço/2005 Presença Diocesana5JORNADA DE ESTUDOS PASTORAIS

CÚRIA DIOCESANA Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 -

CEP – 11015-200 - Santos - SP -Telefone: (13)3224-3000Fax: (13)3224-3101

[email protected]

Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CS

Horário: 3ª e 6ª-feira - 15 às 17h30- Agendar horário

Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan Casal

Horario: 6ª-feira - 14 às 16hChanceler do Bispado:

Pe. Carlos de Miranda Alves;3ªs e 6ªs - 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Pe. Caetano Rizzi

Horário: 3ª e 6ª - 14h às 16hEcônomo Diocesano:

Pe. Claudenil Moraes da Silva4ª-feira - das 15h às 17h

Coordenador Diocesano

de Pastoral:Pe. Antonio Alberto Finotti

Horário: 3ª e 6ª - 14h30 às 17h30Horário de atendimento

da Cúria:De 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12

horas; e das 14 às 18h.Centro Diocesano de

Pastoral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 14 às22 horas. Sábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18h.Telefone: (13)3224-3170

Assessoria de Comunicação:Horário: De 2ª a 6ª, das 8h30às 18 horas.Telefone: (13)3224-3000

Cúria DiocesanaATENDIMENTO

Pólo Porto volta a ser discutido entre o cleroChico Surian

PASTORAL DA JUVENTUDE

É preciso conhecer melhor a complexidade das relações entre os agentes portuáriosA partir desse mês, a

Equipe Colegiada de Asses-soria da Pastoral da Juventu-de, aqui da nossa Diocese, teráum espaço no nosso jornalPresença Diocesana para fa-lar sobre assuntos pastoraisligados à juventude e seusproblemas. A nossa intençãoé mostrar ao jovem sua impor-tância e seu papel transfor-mador, não apenas no meioeclesial, mas também na so-ciedade.

Mas, afinal, quais são osdesafios da juventude?

Muitos são os problemasque vemos todos os dias namídia, nas ruas e em todos oscantos das cidades. O desem-prego, as drogas, a violência,a falta de perspectivas e a per-da do amor ao próximo sãoalguns dos sintomas da do-ença social que a sociedadeque vivemos está passando.

Entretanto, não podemosnos apegar só em coisas ne-gativas ou achar que tudo estáperdido. O ser humano nãopode perder a esperança e acapacidade de lutar contra oerrado, o injusto e o exclu-dente. O cristão, seja ele jo-

vem ou adulto, não pode viverderrotado ou conformado.

Esta é a proposta que aPastoral da Juventude querlevar para toda a juventude:nossa vontade é estudar e tercomo centro de nossa forma-ção a pessoa de Jesus Cristo,sua vida, obra e exemplo eassim ser apóstolo e traba-lhador da messe do Senhor.

Pretendemos nesse espa-ço mostrar nossas idéias egerar compromisso social.Nós somos apenas um mem-bro desse grande corpo cha-mado Igreja, e queremos con-tribuir para a plenitude davida humana.CONTATOS

Para quem se interessarem saber um pouco mais so-bre a PJ, pode acessar o sitew w w . a s s e s s o r i a p j -santos.cjb.net ou mandarum e-mail para nós no ende-reço [email protected]

Desejamos que esse anoseja repleto de paz, amor ealegria e que Deus possa ha-bitar no coração de toda a hu-manidade.

O desafio da juventude

CALENDÁRIO DIOCESANO Março

5 - Reunião do Núcleo CRB (CODIR)Colégio São José

5 - CDPa - UniSantos/FACOS-9h5 - Reunião Movimento Schoenstatt

CDPastoral - 14h às 18h6 - Dia de Formação - CODIPAV -

Igreja da Pompéia- Santos7 - Reunião Conselho Diocesano ECC

- Senhor Bom Jesus/Guarujá10 - Reunião Conselho Presbiteral

Residência Sacerdotal - 9h10 - CODILEI - Col. Stella Maris - 20h10 - Equipe de Ecumenismo -

Sagrado Coração de Jesus - 20h10 - Reunião CODICOM - CDP-19h3011 - Reunião CODICEB’S - Centro

Diocesano de Pastoral - 20h11 a 13 - Retiro do CEIA- CEFAS12 - Reunião Ampliada do SP2

Santo Amaro-SP- 9h12 - Reunião CODISP- CDP-9h13 - Encontro Regional Social - Litoral

Sul - Mongaguá - 14 às 18h13 - Formação para Líderes da IM

até 14 anos - Santos14 - Reunião Pastoral Carcerária

Santos - 15h15 - Reunião CODIPAF - 20h16 - Reunião do CEIA - CDP-19h3018 - Reunião Comissão Secretários

CDP - 19h19 - Reunião da Pastoral Familiar

do SP2 - Santos - 9h às 13h19 - Reunião Geral CODIEF -

Litoral Sul - 14h19 - Reunião da Região Centro 1 -

Seminário São José - 9h19 - Festa de São José - Paróquia

São José Operário/Stos; e IgrejaSão José/Caraguava

19 - Reunião Pastoral da EducaçãoS. Judas Tadeu/CB - 9h

20 a 27 - Domingo de Ramos/Semana Santa - (progra-mas nas p. 6 e 7)

24 - Quinta-feira Santa - Missados Santos Óleos - Catedral - 9h

27 - Páscoa do Senhor -Celebrações nas paróquias

28 - Reunião CODIPAF - CDP - 20h28 - Reunião CODIPAL - Catedral -

19h3029 - Confraternização do Clero

Membros da Comissão Diocesana da Juventude

Site PJ

A situação do complexo por-tuário de Santos e Guarujá voltoua ser tema da Jornada de Estu-dos Pastorais (JEP) do Clero ereligiosas, no dia 17 de fevereiropassado.

O Porto de Santos é um dospólos de atenção pastoral queestão sendo estudados na Dioce-se, como parte do processo deelaboração do Plano Diocesanode Pastoral. Os outros pólos são:turismo, universidade, idosos emiséria e fome.

Na abertura do encontro, Pa-dre Antonio Alberto Finotti, Co-ordenador Diocesano de Pastoral,lembrou que “essas são realida-des típicas de nossa Diocese eque, por isso, merecem uma aten-ção especial. Isso não quer dizerque tenhamos de criar novas pas-torais, mas agir, como Igreja, res-pondendo a esses desafios”.

O tema foi apresentado pelaprofessora Soraya Maria do So-corro Vidal, Coordenadora da Li-nha de Pesquisa Porto e MeioAmbiente, do Mestrado em Ges-tão de Negócios da Universida-de Católica de Santos.

Segundo a pesquisadora, oponto de partida para a compre-ensão da atual situação do Portode Santos é a lei de Moderniza-çao Portuária, de 93, “quando oBrasil precisou adequar suas po-líticas públicas às exigências daeconomia internacional. O Portopassou por uma profunda reor-

A Congregação para a Edu-cação Católica - órgão da SantaSé responsável pelos semináriose pelas instituições católicas deensino - oficializou o Instituto deDireito Canônico da Arquidioce-se de São Paulo, agregando-o àFaculdade de Direito Canônicoda Pontifícia UniversidadeLateranense, de Roma, em decre-to assinado pelo cardeal prefeitono dia 27 de dezembro de 2004.

Agora, o Instituto - que temo nome oficial de Instituto deDireito Canônico GiuseppeBenito Pegoraro - pode continuara oferecer seus cursos de pós-gra-duação em Direito Canônico, vis-to que seus diplomas são reco-nhecidos oficialmente pela SéApostólica através da Universi-dade Lateranense.

Erigido canonicamente pordecreto de dom Cláudio Hum-mes, de 10 de março de 1999, oInstituto passou a funcionar jánaquele ano; conseguiu depoissua afiliação à UniversidadeLateranense e, agora, sua agre-gação. Desde 2000 tem formadoespecialistas em Direito Canôni-co, concedendo-lhes o título demestres em Direito Canônico, o

Dicastério Romano oficializaInstituto de Direito Canônico

equivalente à licença romana.Os alunos diplomados pelo

Instituto exercem funções liga-das ao Direito Canônico juntoaos tribunais e câmaras eclesi-ásticas, junto às cúrias diocesa-nas e também junto às escolasde Teologia, na formação dosquadros eclesiásticos.

Com o decreto de agregaçãodo Instituto, foi também assina-do o decreto que nomeia seu di-retor, o cônego Martim SeguGirona, que já ocupa o cargo, efoi um de seus fundadores e in-centivadores.

FormaçãoOs interessados em estudar

ou conhecer o Instituto de Di-reito Canônico Giuseppe BenitoPegoraro podem obter informa-ções na Avenida Nazaré, 993;pelo telefone 6162-2292, ou pelainternet, no site www.teolo-gia-assuncao.br/direito-canonico.

Para estudar no Instituto, ocandidato deve ser formado emTeologia ou Direito, e participardas aulas e atividades que acon-tecem diariamente no período damanhã.

(Fonte: O São Paulo, 2/2/05,p.5)

Leigos iniciam ano letivo no instituto Beato AnchietaFORMAÇÃO

A palestra sobre os “Relatosda Instituição da Eucaristia”,proferida pelo padre Javier MateoArana, marcou o início do anoletivo do Instituto de Teologiapara leigos Beato José de Anchie-ta, no dia 22 de fevereiro.

O encontro foi realizado noauditório 301 da UniversidadeCatólica de Santos (onde as au-las serão realizadas) e reuniucerca de 150 alunos das 4 tur-mas, formada por agentes de pas-toral das paróquias da BaixadaSantista.

Na apresentação, padre Cae-tano Rizzi, Diretor do Curso, fezum retrospecto dos 8 anos deexistência do curso de teologiapara leigos na Diocese, com asdiversas mudanças ocorridas aolongo desse tempo. “Isso porquefomos percebendo a necessida-de de adaptações para melhoratender à formação dos nossosagentes de pastoral”.

Dentre as novidades, a partirdeste ano a duração do curso pas-sa a ser de 4 anos (e não mais de

três), com a inclusão de disci-plinas complementares paraalunos já formados até 2004,além de seminários e atividadescomplementares (equivalentes a100horas/aulas), fora do horáriodas disciplinas regulares.

“Com isso, queremos reforçaro objetivo principal deste proje-to que é o de prover melhor for-

mação para nossos agentes depastoral. Por isso, não aceitamospessoas que não estejamengajadas em alguma pastoralou serviço na comunidade, poiso conhecimento aqui recebidonão é para ficar guardado ou paraenriquecimento pessoal exclu-sivamente, mas é para ser colo-cado a serviço da comunidade”,

enfatizou padre AntonioAlberto Finotti, CoordenadorDiocesano de Pastoral e Coorde-nador de Pastoral do Instituto.

COMO VAI FUNCIONARAs aulas serão ministradas

às terças e quartas-feiras, regu-larmente, à noite, no CampusDom Idílio da Universidade Ca-tólica de Santos. Serão ministra-das por sacerdotes e leigos daprópria Diocese.

Os seminários acontecem àsquintas-feiras, em datas a seremagendadas, e serão convidadosespecialistas, de acordo com otema a ser discutido. O primeiroseminário, em março, será sobreMetodologia Científica.

Para alunos já formados, aprimeira disciplina comple-mentar (às quartas-feiras) será“Espiritualidade Cristã”, minis-trada pelo padre Ricardo de Bar-ros Marques, também Coorde-nador de Estudos do Instituto.Para essas disciplinas, é precisofazer inscrição e apresentar com-provante de conclusão do curso.

Pe. Ricardo Barros apresentou a nova grade curricular do Instituto

Chico Surian

Diocese recebe novos religiosospara o trabalho na pastoral

Neste mês de fevereiro, di-versas paróquias da Diocese re-ceberam novos colaboradores,que vão atuar em diferentespastorais. Eles foram apresen-tados ao clero durante a últimareunião da Jornada de EstudosPastorais (JEP), no dia 17 de fe-vereiro, no CEFAS, em Santos.

São eles:- Ir. Michelle Batista da

Cunha, daComunidadeMissionáriaProvidênciaSantíssima(CMPS). Vaiatuar na pró-paróquia SãoJosé Operá-rio, em Cara-

guava/Peruíbe.

- Ir. Adeleon de OliveiraSantana, daComunida-de Missio-nária Provi-d ê n c i aSantíssima( C M P S ) .Vai atuarem Peruíbe.

Como parte das ativida-des da Campanha da Frater-nidade 2005, a ComissãoDiocesana promove o Fórumde Debates, com o tema “So-lidariedade e Paz”.

Dia: 18 de marçoHorário: 19h30Local: Universidade Ca-

tólica de Santos – CampusVila Mathias - R. Carvalho deMendonça, 144.

Debatedores:- Prof. e teólogo Milton

Schwantes - UniversidadeMetodista de São Bernardodo Campo-SP.

- Prof. José Pascoal Vaz– UniSantos

Mediadora: Profª Ma-ria Helena Lamberti - Reitorada UniSantos.

Representantes das Igre-jas Católica, Metodista,Anglicana e Luterana.

Entrada franca.Informações: (13) 3284-

2680 / 3387-2491.

CF 2005

ganização estrutural e em suasrelações de trabalho que até hojeainda não foram satisfatoria-mente equacionadas. Era preci-so aumentar a produtividade e,para isso, optou pela privatizaçãode seus terminais, dentre outrosaspectos”, destacou.

Um dos resultados imedia-tos dessa política, segundoSoraya, foi a desregulamentaçãodas relações de trabalho, fragi-lizando as garantias de direitostrabalhistas e perda da força dossindicatos e dos representantesdos trabalhadores. Do outro lado,alto investimento em tecnologiae em contratação de pessoal es-pecializado, nem sempre encon-trado nos grupos de antigos tra-balhadores.

Ainda de acordo com a pes-

quisadora, é preciso compreen-der a situação e o poder de atua-ção dos inúmeros agentes soci-ais que atuam na atividade por-tuária, para que se possa pensarem desenvolver alguma ativida-de pastoral nessa realidade.

“Em muitos casos, quem de-cide, de fato, o que vai acontecerno Porto e com os trabalhadores,está a quilômetros de distância,em outros países”.

Entretanto, a professoraaponta a importância da presen-ça da Igreja nesse universo, pro-curando sensibilizar o empresa-riado para as questões de respon-sabilidade social e ética, alémdo apoio aos trabalhadores, prin-cipalmente, em projetos de re-qualificação profissional e aten-dimento social.

Fórum de debatessobre a CF 2005

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Especial Março/2005Presença Diocesana6SEMANA SANTA - 20 A 27 DE MARÇO

Celebrando os mistérios da Paixão do Senhor

OBS.:

Celebrações da Semana Santa nasparóquias da Diocese de Santos. Aquiestão registradas apenas as celebra-

ções na Matriz, salvo pequenas altera-ções. Informações completas nas

paróquias ou no site:www.diocesedesantos.com.br

SANTOS

1 - Catedral

20 - 9h e 18h - Bênção, procissão eMissa na Catedral;16h - Missa no Monte Serrat;

23 - 18h30 - Missa20h - Via-Sacra encenada nasescadarias do Monte Serrat.

24 - 9h - Missa dos Santos Óleos,com a presença dos sacerdotes daDiocese, presidida por Dom JacyrFrancisco Braido.20h - Missa da Ceia do Senhor.Adoração da Sagrada Eucaristia.

25 - 8h - Adoração;15h - Celebração da Paixão;19h - Procissão do Senhor Morto eencontro com N. Sra. das Dores

26 - Catedral e Santuário fechadosaté às 17h;19h - Vigília Pascal

27 - 9h e 19h - Missas na Catedral;16h - Missa no Santuário

2 - Convento N.Sra do Carmo

20 - 8h - Igreja OTC - Bênção dosRamos e Missa;11h - Santuário - Missa;18h - Santuário - Missa e procissãodo Senhor dos Passos

24 - 18h - Santuário - Missa do Lava-pés;19h às 22h - Igreja OTC - Vigília

25 - 7h às 15h - Igreja OTC - Vigília;(9h - 1.000 Ave-Marias)15h - Santuário - Celebração da Cruz

26 - 18h - Celebração da luz27 - 7h - Igreja OTC - Procissão da

Alvorada e Missa11h e 18h - Santuário - Missas

3 - Santuário do Monte Serrat

20 - 10h - Celebração24 - 15h - Celebração da Santa Ceia27 - 10h - Celebração (todas serão

encenada pelas crianças)4 - Jesus Crucificado

20 - 8h - Bênção e procissão dosRamos (saindo do Breque);18h - Missa na Matriz

22 - 18h30 - Santa Missa;20h - Via-Sacra

23 - 18h30 - Santa Missa;20h - Celebração do Encontro

24 - 20h - Missa da Ceia do Senhor.Adoração ao Santíssimo até às 24h

25 - 7h - Reinício da Adoração;15h - Celebração da Paixão;19h30 - Procissão do Senhor Morto

26 - Igreja fechada até às 19h;

20h - Solene Vigília Pascal.27 - 18h - Missa de Páscoa

5 - N. Sra da Assunção

20 - 8h30 - Bênção e procissão dosRamos;18h - Missa dos Ramos

21 - 19h - Celebração Eucarística22 - 19h - Encer. Círculos Bíblicos23 - 19h - Via-Sacra24 - 20h - Missa da Santa Ceia25 - 15h - Celebração e encenação

da Paixão; Procissão do Sr. Morto26 - 20h - Vigília Pascal27 - 7h e 18h - Missas de Páscoa.6 - Imaculado Coração de Maria

20 - 8h30 - Missa e Bênção de Ramos;18h - Missa de Ramos

23 - 20h - Via-Sacra nas ruas24 - 20h - Missa de Lava-pés e Adoração.25 - 8h às 13h - Vigília;

15h - Celebração da Paixão;20h - Procissão do Encontro

26 - 20h - Celebração da Vigília Pascal27 - 9h e 18h - Missas de Páscoa

7 - Santa Cruz

20 - 7h30, 9h30, 16h30 e 18h30- Missas de Ramos

24 - 18h30 - Missa da Ceia do Senhor;19h30 - Adoração Eucarística

25 - 9h - Via-Sacra;15h - Liturgia da Paixão

26 - 18h30 - Vigília Pascal27 - 7h30, 9h30, 16h30 e 18h30

- Missas de Páscoa

8 - N. Sra Aparecida

20 - 7h30 e 9h - Missas e Bênçãodos Ramos;17h - Missa, Bênção dos Ramos eprocissão.

21 - 19h30 - Via-Sacra nas ruas22 - 19h30 - Terço Doloroso na Igreja;

19h30 - Via-Sacra nas ruas.23 - 19h30 - Procissão do Encontro.24 - 19h - Missa da Santa Ceia.

Após a Missa, Vigília Eucarística.25 - 8h às 15h - Vigília Eucarística;

9h - Via-Sacra nas ruas;15h - Celebração da Paixão;19h - Procissão do Senhor Morto

26 - A Igreja fechada até às 18h;19h - Missa da Vigília Pascal. Apósa Missa, procissão do SenhorRessucitado e N. Sra. da Alegria

27 - 5h - Missa da Aurora. OutrasMissas: 9h, 17h e 19h

9 - Sagrada Família

20 - 7h - Procissão e Missa de Ramos24 - 19h - Missa de Lava-pés25 - 15h - Celebração do Senhor Morto;

19h - Encenação da Paixão - Praçada Paz Universal. Em seguida,procissão para a Paróquia Sta.Margarida Maria

26 - 20h - Vigília Pascal27 - Procissão do Senhor Ressuscitado

10 - São Jorge Mártir

19 e 20 - 18h - Procissão e Bênçãode Ramos

23 - 20h - Procissão do Encontro24 - 20h - Missa da Santa Ceia25 - 19h - Procissão do Senhor Morto26 - 20h - Vigília Pascal27 - 18h - Missa de Páscoa

11 - S. José Operário

20 - 10h e 18h30 - Missas eBênçãos dos Ramos

21, 22, 23 e 24 - 15h30 - Encontrocom as crianças;18h30 - Procissão do Senhor dosPassos e Missa

22 - 18h30 - Procissão de N.Sra dasDores e Missa

23 - 18h30 - Procissão do Encontro eMissa

24 - 19h - Celebração do Lava-pés.Adoração ao Santíssimo até às 24h

25 - 10h e 14h30 - Hora Santa;15h - Liturgia da Paixão;19h - Encenação da Paixão.

26 - 10h - Vigília19h - Vigília Pascal

27 - 8h e 18h30 - Missas daRessurreição

12 - S. João Batista

20 - 9h30 - Missa com Bênção de Ramos;18h - Bênção dos Ramos, procis-são, e Missa na Matriz

21 - 18h30 - Missa e Via-Sacra22 - 18h30 - Noite penitencial23 - 19h - Procissão do Encontro24 - 20h - Missa da Santa Ceia25 - 15h - Liturgia da Paixão;

19h - Encenação da Paixão eprocissão do Senhor Morto

26 - 20h - Celebraçaõ da luz27 - 9h30 e 18h30 - Missas de Páscoa

13 - São Judas Tadeu

20 - 7h15 - Bênção e Procissão;7h30 - Missa de Ramos;8h45 - Bênção e Procissão;9h - Missa de Ramos;17h45 - Bênção e Procissão;18h - Missa de Ramos

21 e 23 - 19h - Missa24 - 19h - Missa da Ceia do Senhor e

Adoração ao Santíssimo.25 - 8h às 16h - Vigília de Adoração;

16h - Celebração da Paixão de Cristo;19h - Procissão do Senhor Morto

26 - 19h - Vigília Pascal27 - 7h30, 9h e 18h - Missas daRessureição

14 - Capela Santa Edwiges

24 - 19h30 - Missa de Lava-pés25 - 15h e 19h30 - Liturgia da Paixão26 - 19h30 - Missa e Via-Sacra27 - 20h - Missa de Páscoa

15 - N. Sra do Carmo

20 - 9h - Procissão e Missa;18h30 - Missa e Bênção dos Ramos

23 - 20h - Via-Sacra nas ruas24 - 20h - Missa da Ceia do Senhor.

Adoração ao Santíssimo25 - 9h - Celebração da reconciliação;

15h - Leitura da Paixão;20h - Via-Sacra pelas ruas

26 - 20h - Celebração da Ressurreição27 - 9h e 18h - Missas de Páscoa

16 - Sagrado Coração de Jesus

20 - 8h - Missa, Procissão e Bênçãodos Ramos;17h e 19h - Missas dos Ramos

21- 15h - Via-Sacra;16h - Missa da Saúde

23- 19h30 - Via-Sacra24 - 20h - Missa Lava-pés. Adoração25 - 7h - Reinício da Adoração;

15h - Liturgia da Paixão;19h30 - Encenação da Paixão

26 - 20h - Vigília Pascal27- 8h, 17h e 19h - Missas de

Páscoa; Batismo às 10h

17 - Basílica do Embaré

25 - 15h - Paixão do Senhor;18h - Encenação da Via-Sacra;19h - Procissão do Senhor Morto

26 - Igreja fechada até às 19h;20h - Vigília Pascal

27 - 8h, 9h30, 11h, 18h, 19h30 -Missas de Páscoa

18 - Senhor dos Passos

20 - 8h30 - Bênção e procissão de Ramos;18h30 e 20h - Bênção dos Ramos

21 e 23 - 18h30 - Missa24 - 20h - Missa da Ceia e Adoração.25 - das 14h às 16h - Adoração;

16h - Celebração da Paixão;20h30 - Via-Sacra

26 - Igreja fechada até às 18h;20h - Vigília Pascal

27 - 8h30, 18h30, 20h - Missas de Páscoa

19 - Rosário de Pompéia

20 - 7h30, 9h30, 12h, 18h e19h30 - Missas, Bênção e procissão

24 - 19h - Missa da Ceia do Senhor25 - 15h - Celebração da Paixão;

18h - Via-Sacra;19h - procissão do Senhor Morto

26 - 20h - Vigília Pascal27 - 7h30, 9h30, 12h, 18h e

19h30 - Missas de Páscoa20 - São Paulo Apóstolo

20 - 8h30 e 18h30 - Missas eprocissão de Ramos

24 - 19h - Missa da Ceia do Senhor25 - 15h - Celebração da Paixão26 - 20h - Vigília Pascal27 - 8h30 e 18h30 - Missas de Páscoa

SÃO V ICENTE

1 - São Vicente Mártir

20 - 7h30, 9h e 18h - Bênção deRamos, Procissão e Missa

20 - 19h - Procissão do Encontro23 - 20h - Via-Sacra luminosa

24 - 20h - Missa do Lava-pés e Adoração25 - 15h - Celebração da Paixão;

18h30 - Novena da Misericórdia;19h - Encenação da Paixão eProcissão do Senhor Morto

26 - Igreja fechada até às 19h30;19h30 - Novena da Misericórdia;20h - Vigília Pascal.

27 - 7h30, 9h e 18h - Missas de Páscoa

2 - Beato Anchieta

20 -18h - Procissão, Missa e Bênçãode Ramos

24 - 19h - Missa de Lava-pés e Adoração25 - 15h - Celebração da Paixão;

19h - Encenação da Paixão,procissão do Senhor Morto; Adoração

26 - 19h - Missa do Círio Pascal27 - 19h - Missa de Páscoa

3 - N. Sra Auxiliadora

20 - 18h - Bênção e procissão deRamos - Igreja N.Sra Aparecida(Gleba II) e Missa na Matriz.

21 - 18h30 - Via-Sacra - Cap. N.SraAparecida e Missa.

22 - 18h30 - Via-Sacra - Capela StaTerezinha e Missa.

23 - 18h30 - Via-Sacra - Cap. S. José(Vila Ema) e Missa na Matriz.

24 - 19h - Missa do Lava-pés na Matriz,em seguida Adoração do Santíssimo

25 - 15h - Celebração da Paixão;18h - Encenação da Paixão;20h - procissão do Senhor Morto.

26 - 7h - Visita ao Senhor Morto;20h - Bênção do Fogo Novo,procissão e Missa festiva na Matriz.

27 - 8h e 19h - Missas de Páscoa;10h - Missa de Páscoa das crianças

4 - Reitoria do Amparo

20 - 9h - Bênção Solene de Ramos,procissão e Santa Missa;17h - Santa Missa e Procissão doEncontro;

21 - 18h30 - Santa Missa24 - 20h - Missa da Ceia do Senhor e

Lava-pés. Após a Santa Missa, vigíliade adoração até às 23h

25 - 8h - Adoração;15h - Ação Litúrgica da Paixão

26 - 20h - Solene Liturgia Eucaristica27 - 9h e 17h - Santa Missa

CUBATÃO

1 - N. Sra da Lapa

20 - 7h30 - Concentração e Bênção deRamos, em frente à Praça EuclidesFigueiredo (Jd. Costa e Silva);18h30 - Bênção de Ramos econcentração na Praça da Bíblia,seguida de procissão até a Matriz.

21, 22 e 23 - 19h - Missas na Matriz24 - 20h - Celebração da Ceia do

Senhor e Adoraçao.25 - 7h às 12h - Adoração.

18h - Celebração da Paixão naMatriz, seguida de procissão até oCartodromo Nelson Piquet, ondehaverá a dramatização da Paixão deCristo pelo COTAC.

26 - 19h30 - Vigília Pascal27 - 8h e 19h - Missas na Matriz;

2 - S. Judas Tadeu

20 - 7h45 - Bênção e Missa deRamos na Matriz;9h - Concentração para a procissãode Ramos (Pça da Independência) e10h - Missa de Ramos na Matriz;17h45 - Bênção e Missa de Ramos

21 - 18h - Santa Missa;20h - Encerramento dos Encontros da CF

22 - 18h - Santa Missa;19h30 - Celebração Penitencial

23 - 20h - Missa do Encontro24 - 20h - Missa da Santa Ceia e Adoração25 - 16h - Celebração da Paixão

19h - Procissão do Senhor Morto26 - 20h - Celebrações do Sábado Santo27 - 10 e 18h - Missas de Páscoa

GUARUJÁ

1 - Nossa Senhora de Fátima

20 - 8h, 9h15, 10h30, 18h,19h15, 20h30 - Missas com Bênçãoe procissão de Ramos na Matriz

24 - 20h - Missa da Santa Ceia25 - 9h30 - Via Sacra

15h - Celebração da Paixão na Matriz;20h - Procissão do Senhor Morto

26 - 20h - Vigília Pascal27 - 8h, 9h15, 10h30, 18h,

19h15, 20h30 - Missas de Páscoa

2 - N. Sra das Graças/VC

24 - 19h30 - Missa da Santa Ceia25 - 15h - Celebração da Paixão e

procissão do Senhor Morto26 - 19h30 - Missa27 - 7h, 9h, 19h30 - Missas de Páscoa

3 - Santa Rosa de Lima

20 - 7h30h - Bênção de Ramos noAsilo, procissão e missa;9h - Bênção de Ramos em frente àASTRO, procissão e missa;19h30h - Bênção de Ramos,procissão e missa na Matriz;

24 - 20h - Missa da Ceia do Senhor e

Adoração.25 - 6h às 15h - Adoração;

16h - Via-Sacra, encerrando com aExaltação da Sta Cruz na Pça do Povo;20h - Procissão do Senhor Morto

26 - 20h - Bênção do fogo e Missa.27 - 7h - Procissão do Ressuscitado7h30, 9h, 19h30 - Missas de Páscoa

4 - Senhor Bom Jesus

20 - 9h - Procissão, Bênção e Missade Ramos

24 - 20h30 - Celebração da Santa Ceia.Em seguida, Adoração até às 24h

25 - 8h às 17h - Adoração;10h às 12h - Confissões;17h - Via-Sacra de CF;19h - Celebração da Paixão. Emseguida, encenação da paixão comGrupo de Teatro (jovens) e procissãoluminosa

26 - 20h30 - Vigília Pascal27 - 9h e 17h - Missas de Páscoa

BERT IOGA

1 - São João Batista

20 - 8h30 - Missa, procissão eBênção dos Ramos;19h - Missa

21, 22 e 23 - 19h - Missa24 - 20h - Missa do Lava-pés25 - 15h - Celebração da Paixão26 - 20h - Vigília Pascal, Missa e

Procissão do Cristo Ressuscitado27- 8h e 19h - Missas de Páscoa

PRAIA GRANDE

1 - Santo Antônio

20 - 8h, 10h, 17h, 19h - Missacom Bênção de Ramos

21 - 19h - Confissão comunitária23 - 19h30 - Missa dos Enfermos e

Noite da Família24 - 19h - Celebração do Lava-pés25 - 15h - Celebração da Cruz;

18h - Procissão do Senhor Morto26 - 21h - Celebração da Luz27 - 8h, 17h e 19h - Missas de Páscoa

MONGAGUÁ

1 - N. Sra Aparecida

20 - 9h - Bênção de Ramos - Cap.N.Sra do Pérpetuo Socorro eprocissão à Igreja Matriz.

22 - 16h às 17h30 - Confissões noSantuário;17h30 - Missa, novena e bênção;19h - Missa e louvor na Matriz

24 - 20h - Missa da Santa Ceia25 - Toda a liturgia será na Matriz:

9h Via-Sacra;15h - Liturgia da Paixão;17h - Via-Sacra com procissão,encenada pelos jovens da paróquia;19h - Novena à Divina Misericórdia.

26 - 20h - Liturgia da Luz.27 - 9h - Missa da Ressurreição, na

Matriz e no Santuário;19h - Missa na Matriz

PERU ÍBE1 - São João Batista

20 - 8h - Bênção dos Ramos - PraçaRedonda (Centro), em seguida,procissão e Missa na Matriz

19h - Missa na Matriz e Procissão doEncontro

21 - 19h - Missa do Perdão22 - 19h - Missa das 7 Dores de Maria23 - 19h - Missa na Matriz e Via-Sacra24 - 19h - Missa e Lava-Pés e Adoração25 - 6h - Reinício da Adoração

15h - Celebração da Paixão;20h - Procissão do Senhor Morto

26 - 19h30 - Solene Vigília Pascal27 - 8h e 19h - Missas de Páscoa

ITANHAÉM1 - N.Sra. da Conceição

20 - 7h - Santa Missa22 - 19h - Santa Missa23 - 19h - Via-Sacra pelas ruas24 - 19h - Missa da Ceia do Senhor25 - 15h - Celebração da Paixão,

seguida de procissão - CentroComunitário

26 - 19h - Celebração da luz e VigíliaPascal - Centro Comunitário

27 - 7h - Missa de Páscoa na Matriz9h e 19h - Missas de Páscoa noCentro Comunitário

A Igreja propõe aos cris-tãos, durante as cele-brações da Semana

Santa (este ano, de 20 a 27 demarço) os mistérios da Paixão,Morte e Ressurreição do Filho deDeus, tornado Homem, para, nomartírio da Cruz e na vitória so-bre a morte, oferecer a todos oshomens a graça da salvação.

Durante esse tempo, os cris-tão participam de uma ricaliturgia, que começa com o Do-mingo de Ramos (20), comomarco da entrada triunfal de Je-sus em Jerusalém, aclamado pe-los judeus.

Na Quinta-feira Santa(24), destacamos dois grandesacontecimentos:

1 - Bênção dos Santos Óle-os - O motivo de se fixar tal cele-bração na Quinta-feira Santadeve-se ao fato de ser este últi-mo dia em que se celebra a mis-sa antes da Vigília Pascal. Sãoabençoados os seguintes óleos:

2 - Instituição da Eucaris-tia e Cerimônia do Lava-pés -Com a Missa da Ceia do Senhor,celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao cha-mado Tríduo Pascal e comemoraa Última Ceia, na qual JesusCristo, na noite em que vai serentregue, ofereceu a Deus-Pai oseu Corpo e Sangue sob as espé-cies do Pão e do Vinho, e os en-tregou para os Apóstolos paraque os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seussucessores.

Nesta missa faz-se, portanto,a memória da instituição da Eu-

caristia e do Sacerdócio. Duran-te a missa ocorre a cerimônia doLava-Pés que lembra o gesto deJesus na Última Ceia, quandolavou os pés dos seus apóstolos.

Sexta-feira Santa (25)- Ce-lebra-se a paixão e morte de Je-sus Cristo. O silêncio, o jejum ea oração devem marcar este diaque, ao contrário do que muitospensam, não deve ser vivido emclima de luto, mas de profundorespeito diante da morte do Se-nhor que, morrendo, foi vitoriosoe trouxe a salvação para todos,ressurgindo para a vida eterna.Às 15 horas, horário em que Je-sus foi morto, é celebrada a prin-cipal cerimônia do dia: a Paixãodo Senhor. Ela consta de trêspartes: liturgia da Palavra, ado-ração da cruz e comunhão euca-rística. Depois deste momentonão há mais comunhão eucarís-tica até que seja realizada a ce-lebração da Páscoa, no SábadoSanto.

Sábado Santo (26)- No Sá-bado Santo ou Sábado de Aleluia,a principal celebração é a “Vigí-lia Pascal”, que se inicia na noitedo Sábado Santo em memória danoite santa da ressurreição glori-osa de Nosso Senhor Jesus Cristo.É chamada “A mãe de todas assantas vigílias”, porque a Igrejamantém-se de vigília à espera davitória do Senhor sobre a morte.Cinco elementos compõem a li-turgia da Vigília Pascal: a bên-ção do fogo novo e do círio pas-cal; a proclamação da Páscoa(que é um canto de júbilo anun-ciando a Ressurreição do Senhor);

a liturgia da Palavra (uma sériede leituras sobre a história da Sal-vação); a renovação das promes-sas do Batismo e, por fim, a litur-gia Eucarística.

Domingo de Páscoa (27) -A palavra Páscoa vem do hebreuPeseach e significa “passagem”.A Páscoa que os judeus come-moram é a passagem do MarVermelho, que ocorreu muitosanos antes de Cristo, quandoMoisés conduziu o povo hebreupara fora do Egito, onde era es-cravo. Jesus também festejava a

Páscoa. Foi o que Ele fez ao cearcom seus discípulos. Condena-do à morte na cruz e sepultado,ressuscitou três dias após, numdomingo, logo depois da Páscoajudaica. A ressurreição de JesusCristo é o ponto central e maisimportante da fé cristã. Atravésda sua ressurreição, Jesus provaque a morte não é o fim e queEle é, verdadeiramente, o Filhode Deus. São celebradas missasfestivas durante todo o domingo.

( f o n t e : w w w . a r q u i d i o c e s e -bh.org.br)

Semana Santa - 20 a 27 de março - Diocese de Santos

Pede-se aos fiéis quelevem velas para as

procissões e celebração da Vigília Pascal

Fotos Pe. Nil Moraes

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EspecialMarço/2005 Presença Diocesana7RUMO À PÁSCOA

Sacramento da Reconciliação: `Sim` ao projeto da vidaACONTECEU

Chico Surian

Calendário das confissões

10/3 - 20h - N.S. Aparecida(3227-4100)19h30 - Basílica do Embaré(3227-5977)

11/3 - 20h - Sagrada Família(3291-1515)

12/3 - 9h - N.S. Aparecida(3227-4100)14/3 - 20h - São Benedito

(3231-4071)19h30 - São Paulo Apóstolo

(3225-5073)15/3 - 19h30 - Basílica do

Embaré (3227-5977)16/3 - 19h30 - Pompéia(3251-7191)17/3 - 20h - São José

Operário (3234-3530)19h30 - N.S. dos Navegantes

(3234-8910)18/3 - 20h - Sta Margarida

Maria (3203-2940)19h30 - Senhor dos Passos

(3223-1366)20h - Igreja Santa Cruz(3232-9410)21/3 - 20h - Catedral(3232-4593);19h30 - N.S. do Carmo(Ponta da Praia) (3261-2793)

22/3 - 19h30 - Coração deJesus (3236-8155)

25 - 8h e 11h - Basílica doEmbaré (3227-5977)

SÃO VICENTE----

3/3 - 19h30 - São VicenteMártir (3468-2658)

7/3 - 19h30 - N.S.Auxiliadora (3566-2119)

9/3 - 19h30 - N.S.Aparecida (3464-7392)

15/3 - 19h30 - N.S. dasGraças (468-3615)

16/3 - 19h30 - N.S. doAmparo (3467-2848)

17/3 - 19h30 - BeatoAnchieta (3406-2396)

21/3 - 19h30 - S. JoãoEvangelista (3462-4798)

GUARUJÁ-------

8/3 - 20h - N.S. das Graças/VC (3352-1218)

9/3 - 20h - N.S. de Fátima(3386-6771)14/3 - 20h - Sta Rosa de

Lima (3358-1479)15/3 - 20h - S. João Batista -

Bertioga (3317-1838)16/3 - 20h - Senhor Bom

Jesus (3355-1881)

Saiba mais sobrea Quaresma

e a Páscoa no sitewww.diocese -

desantos.com.br

SANTOS------

28/2 - 20h - São JorgeMártir (3236-3528)

4/3 - 20h - Igreja São Tiago(Saboó)20h - Imaculado Coraçãode Maria (3224-8302)

5/3 - 9h - São Judas Tadeu -(3251-4146)

7/3 - 20h - N.S. da Assun-ção (3235-1277)20h - São Judas Tadeu(3251-4146)

9/3 - 20h - Jesus Crucifica-do (3223-2338)20h - São João Batista(3258-6464)

CUBATÃO--------8/3 - 20h - N.S. da Lapa(3361-1272)14/3 - 20h - S. Francisco

de Assis (3361-2777)16/3 - 20h - São Judas

Tadeu/Jardim Casqueiro(3363-5032)

LITORAL SUL-----1/3 - 19h - Nossa Senhora

da Conceição - Itanhaém(3422-4029)

3/3 - 19h - N.S. do Sion(Suarão) - Itanhaém

(3422-1216)7/3 - 19h - Santo Antônio

(Boqueirão) - Praia Grande(3491-1337)

8/3 - 19h - São JoséOperário (Caraguava) -Peruíbe (3455-3239)

10/3 - 19h - SantaTerezinha (Belas Artes) -Itanhaém (3426-3211)

15/3 - 19h - N.S. dasGraças (Ocian) - PraiaGrande (3494-5242)

15/3 - 19h - S. João Batista- Peruíbe (3455-1491)

16/3 - 19h - N.S. Aparecida- Mongaguá (3448-3358)

Sacerdotes da Diocese participaram da celebração de ação de graças

Chico Surian

Como parte das comemo-rações do jubileu de ouro deordenação sacerdotal de Pa-dre Heládio Alvarez Rodri-gues (realizada em 8 de de-zembro de 1954, em Roma),padres e seminaristas da Dio-cese participaram de umamissa em ação de graças.

A missa foi realizada naCapela do Convento das Ir-mãs Carmelitas, no Marapé,em Santos, no último dia 22de fevereiro, do qual PadreHeládio é orientador espiri-tual há mais de 35 anos.

Estiveram presentes nacelebração, Padre AntonioBaldan Casal, vigário-geral;Monsenhor José GeraldoCaiuby Crescenti (padrinhode ordenação de Padre He-ládio); padre Eniroque Bal-lerini, padre Elmiram dosSantos; Dom Luiz Pedro Soa-res, OSB; padre Carlos Arturo

Zuluaga (Seminário Diocesa-no São José); padre José Car-doso; padre Valfran dos San-tos; Frei Lino de OLiveira, OC;diácono permanente JoséPascon Rocha.

Na homilia, Mons. Cres-centi destacou a importânciadesta celebração no dia da fes-ta da Cátedra de São Pedro,“pois acompanhei de pertodurante estes longos anos ogrande amor com que padreHeládio sempre viveu seu sa-cerdócio, em profunda unida-de com o magistério da Igrejae seu grande amor aos suces-sores de Pedro”.

No próximo dia 29 de abril,padre Heládio estará comple-tando 76 anos de vida. Atual-mente é cooperador na Paró-quia São Francisco de Assis,em Cubatão, e orientador es-piritual do Seminário Diocesa-no de Anapólis-Go.

Missa pelo jubileu de Padre Heládio

Pe. Javier Mateo Arana -pároco da Paróquia N.S. do

Carmo, Santos

O fato da Encarnação doVerbo é fundamental para enten-der o significado profundo dealgo que estava presente no co-ração de Deus desde toda a eter-nidade, e no tempo, acontece,em Maria, com a vinda do filhode Deus para resgatar o todo quese perdeu a partir do Paraíso,onde os homens se desentende-ram com Deus e iniciaram a cons-trução de uma história humanade costas para este mesmo Deus:é a ruptura de relações amorosasentre o homem e Deus.

No pecado é o homem quetoma a iniciativa, fundamentan-do-se no que a inteligência apre-senta como de interesse de cadaindivíduo. É de inteira respon-sabilidade da pessoa. As conse-qüências de tal atitude perten-cem ao ser humano. Toda a cria-ção é boa, o homem é bom. “Deusviu que tudo era bom” (Gn. 1,31).O homem é tão bom, tão perfei-tamente homem, que podia atéafastar-se de Deus. E assim acon-teceu e continua a acontecer. Éa liberdade! O homem pode de-cidir no tempo, quer dizer, den-tro da sua temporalidade, portan-to, no espaço social e psíquicoem que se encontra. O ser huma-no é instável. Finito. Sempre àprocura da felicidade. Tem a ca-pacidade de errar.DEUS É O MESMO

Deus é diferente. Ele sempreé o mesmo. Na Bíblia, usa-se umalinguagem antropomórfica, porisso, dá-nos a impressão de queo “comportamento” de Deus écomo o nosso, instável: agora elesente uma coisa, depois outra;agora ele me ama, depois se dei-xa levar pela ira... É assim que ohomem imagina Deus, como sefosse como nós. E isso dá umaconfusão...

Mas Deus É amor. Por amor,o Verbo se fez carne e habita en-tre nós. Neste mistério aconteceo encontro de Deus com o homeme do homem com Deus.

Inicia-se, assim, o processode Reconciliação entre Deus e ohomem, por iniciativa de Deus.É Deus que não abandona aobra-prima da criação, o homem.Deus o quer feliz e realizado. Foio homem que achou - e aindaacha - que, sozinho, pode criarum mundo humano totalmentefeliz com a sua própria inteli-gência e vontade, sem contar paranada com a “Graça de Deus”.Dando a entender que Deus nadatem a ver com a criação, com omundo. Que o mundo é só coisado homem.DESPREZO PELO HUMANO

A experiência nos mostraque, na medida em que nos afir-marmos negando o senhorio deDeus sobre as nossas vidas, omundo foi construindo uma his-tória de desapontamentos, guer-ras, desprezo pelo “próprio” serhumano, dor e morte. As con-quistas da ciência e da técnicaforam escritas - e continuam aser escritas - às custas do sofri-mento, miséria, para privilegiaruma minoria exígua.

Deus continua o mesmo. Elenão nos oferece apenas uma mão.Ele entrega todo o seu Filho, porquem tudo foi criado e é Neleque o Pai quer reconciliar todas

as coisas entre nós e com Deus.Em Jesus-Sacerdote crucificadoa natureza humana e cada pes-soa vive a experiência da recon-ciliação. “E eu, quando for le-vantado da terra atrairei todos oshomens a mim. (Jo.12,13)”. “Ofilho do homem veio, não paraser servido, mas para servir e darsua vida para redenção de mui-tos” (Mt 20,28).

Ser atraído por Cristo e acei-tar o seu “serviço” é de fato viver,como resposta ao amor reconci-liador do Pai, o encontro comDeus. Um Deus que salva.

O Sacramento da Reconcili-ação (Penitência, Confissão...) éum gesto duplo:

a) Deus me acolhe em Jesus.b) Aceito o “projeto” de Deus

criador na minha vida. Portanto,me entrego na morte e ressurrei-ção do Cristo- Sacerdote que seoferece como vítima pelos meuspecados.COMO VIVER ESSARECONCILIAÇÃO?

Em primeiro lugar: tenhoque me reconhecer pecador.Afastei-me de Deus. Criei o meu“próprio” projeto. Amei desorde-nadamente as criaturas e me es-queci voluntariamente do Cria-dor. O meu coração se apegou

egoisticamente àquilo que meagradou às custas da exclusãodo irmão. Criei situações de in-justiça, de dor e sofrimento.

Reconhecer que perdi o eixoda minha vida...

Em segundo lugar: reconhe-cer que só Deus pode dar umjeito na minha vida. Que ele émisericórdia e perdão. Que pos-so me jogar nos braços de Deus,que nem o filho pródigo(Lc.15) e vivenciar a alegria daacolhida amorosa do Pai.RECONCILIAÇÃO

O tempo da Quaresma, so-bretudo na Semana Santa, é ummomento privilegiado para vi-ver o mistério pascal da morte eressurreição, tanto individualcomo comunitariamente. Con-fessar-se pecador e reconhecerque faço parte de uma Igrejatambém pecadora, e tambémque o meu pecado tem uma di-mensão social.

Não é fácil porque, muitasvezes, vivemos uma “religião”tremendamente individualista.Dá a nítida impressão de quereligião é coisa minha comDeus. Nos esquecemos que opecado na prática, nunca é umaofensa contra Deus, como seDeus pudesse sofrer (visão an-tropomórfica). Não, Deus nãosofre! Com certeza, ofendemosos filhos de Deus, os irmãos deJesus, não permitindo que oprojeto de Deus - que os homenssejam felizes - se realize. A nos-sa liberdade misteriosamenteinterfere no projeto de Deus.

Reconciliar-se é converter-se a esse projeto. É respeitar oser humano, filho de Deus, e daruma satisfação Àquele que,pela minha atitude, fiz sofrer.

Reconciliar-se é querer vi-ver como feitos à imagem e se-melhança de Deus.

Reconciliar-se é assumir omundo para ser partilhado entretodos. É testemunhar com o nossocomportamento que Deus é amore que todos têm direito à vida, elutar para que assim seja, de modoque a “confissão” não seja rotinei-ra, e sim a expressão (gesto) daretomada do projeto de Deus.

Paróquias preparam confissões da QuaresmaO tempo litúrgico da Quares-

ma é um período especialmenterico para a vida comunitária.Nesse tempo, de modo especial,a Igreja propõe aos fiéis que sedediquem a fazer uma revisão devida mais profunda, procurandocompreender as exigências doser batizado, seguidor de Jesus.Afinal, é neste tempo que o Mes-tre sobe para Jerusalém, a fim deviver sua entrega total à humani-dade por amor ao Pai. Com isso,

dá testemunho radical de suaobediência, culminando um “ca-minho” de entregas diárias, rea-firmadas ao longo de sua vida emissão.

Esse tempo de Quaresmadeve ser, para os cristãos, comoum retiro coletivo de 40 dias, du-rante os quais a Igreja, propon-do a seus fiéis o exemplo deCristo em seu retiro no deserto,se prepara para a celebração dassolenidades pascoais, com a pu-

rificação do coração, uma prá-tica perfeita da vida cristã e umaatitude penitencial. Nesse tem-po, a Igreja apresenta o Sacra-mento da Penitência como ummodo particular de acolher oconvite à conversão.

Este Sacramento ajuda o fiela se preparar para o encontro coma Páscoa do Senhor e representaum providencial dom do Senhore uma preciosa possibilidadepara aproximar-se Dele, voltan-

do para si mesmos e colocan-do-se em atitude de escuta desuas interiores inspirações.

Nesse sentido, as paróqui-as de toda a Diocese já estãopreparadas para atender a to-dos aqueles que queiram ce-lebrar o Sacramento da Peni-tência, vivendo com mais inten-sidade a Páscoa da Ressurrei-ção. É um gesto de confiançarenovada na infinita misericór-dia divina.

Formação para casais que vão atuar na pastoral familiar é fundamental

Chico Surian

Membros do MovimentoEncontro de Casais comCristo (ECC) da Diocese deSantos participaram do I en-contro de formação do ano,nos dias 12 e 13 de fevereiro.A formação foi realizada naparóquia Imaculado Coraçãode Maria, em Santos.

Durante a formação paracasais de todas as etapas (1ª,2ª e 3ª ) foram apresentadosos objetivos, finalidades,metodologias e formas de ava-liação do Movimento, comoforma de melhor preparar osagentes para atuarem emseus núcleos de base, antes,durante e após o encontro decasais. Na Diocese existem

Encontro de formação do ECCcerca de 16 núcleos.ADOLESCENTES

Em Abril, nos dias 2 e 3acontece o Encontro de Ado-lescentes com Cristo (EAC)na paróquia Nossa Senhora dasGraças, em Vicente de Carva-lho, no Guarujá, para adoles-centes de 14 a 17 anos. O en-contro está sendo preparadopelos jovens da paróquia Nos-sa Senhora das Graças, de SãoVicente, que já fizeram o en-contro em anos anteriores, epor um casal de adultos.

Outras informações sobre oECC ou o EAC, pelos telefones(13) 3561-6074 - 9112-2008, como casal Ângela e José Carlos.

Mano Márcio denuncia em suas músicas a violência das periferias

Chico Surian

Um evento cultural, no dia 11 de fevereiro, no SESC-Santos,marcou o lançamento da CF Ecumênica 2005 na Diocese. Par-ticiparam do encontro representantes das Igrejas Luterana,Anglicana, Católica e Metodista.

Além da apresentação dos grupos Midnight Band (pop),Mano Márcio e Elemento X (hip hop), os organizadores doevento falaram sobre os desafios do tema da CF, lembrando doReferendo pelo Desarmamento, que será realizado no dia 2 deoutubro, em todo o País.

Evento cultural da CF Ecumênica

Sacramento da Reconciliação proporciona ao cristão o encontro com a misericórdia

Fórum de Debates da CF 2005Fórum de Debates da CF 2005Dia 18 de março, às 19h30

UniSantosCarvalho de Mendonça, 144

Dia 18 de março, às 19h30UniSantos

Carvalho de Mendonça, 144

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EDUCAÇÃO EducaçãoPresença Diocesana8 Março/2005

Celebrara Páscoa

Colégio incentiva ações voluntáriasPASTORAL DA UNIVERSIDADEPASTORAL DA UNIVERSIDADE INCLUSÃO

UniSantos prepara recepção aos alunosLICEU SANTISTA

Liceu implanta Internet sem fioRoberta Barbosa

UNISANTOS

Usuários poderão utilizar seus notebooks e palmtops e se conectar à rede mundial

A Universidade Católica deSantos – UniSantos - desenvolveuma série de atividades de re-cepção aos alunos (calouros e ve-teranos). Com o objetivo deintegrá-los, foi preparada umaprogramação geral e programa-ções específicas, organizadas pe-los centros de ensino, cursos,Pastoral da Universidade e repre-sentação estudantil.

Entre as atividades desenvol-vidas, aconteceram: distribuiçãodo guia acadêmico 2005, exibi-ção de filme institucional, visitados calouros às instalações, apre-sentação de órgãos de apoio.Celebrações da Palavra, organi-zadas pela Pastoral, foram reali-zadas, em dois períodos, noscampi Dom Idílio José Soares,Pompéia e Boqueirão.

Integradas com veteranos enovos alunos, Sabrina Silva FerrazAmaral, 19 anos, e Natália Car-pintero Petri, 17 anos, disseramque houve muito incentivo dasfamílias para a escolha de umcurso na UniSantos, por ser umainstituição católica. Ambas pos-suem habilidade no manuseio dealimentos, daí a opção pelo cur-so de Nutrição. A irmã de Natá-lia formou-se em Jornalismo esempre exaltou a qualidade deensino e os professores.

Ainda durante o primeiro se-mestre serão realizadas apresen-tações artísticas, feira de livros,competições esportivas (IX Tiu-ni), festa de confraternização,

Atividades de integração marcaram o início das aulas e prosseguem durante o semestre

campanhas de doação desangue, órgãos e alimentosnão perecíveis e palestras.Além disso, haverá espaçoslivres para manifestações cultu-rais e artísticas. No dia 20 demarço, a partir das 10 horas, have-rá festa de confraternização naBarraca de Praia UniSantos/Sin-dicato dos JornalistasTROTE SOLIDÁRIO

Diretórios e centros acadêmi-cos também promoveram o trotesolidário. Os representantes docurso de Psicologia organizaramarrecadação de alimentos, pro-dutos de higiene, livros e roupas.

O Diretório Acadêmico de

Ciências da Computação e Sis-temas de Informação promoveuo trote cidadania, com a distri-buição de folhetos explicativossobre DSTs e Aids.

Representantes do diretóriodos cursos de Comunicação (Jor-nalismo, Publicidade e RelaçõesPúblicas) arrecadaram caixas deleite para as crianças da Associ-ação dos Cortiços de Santos. Aidéia surgiu depois de uma visi-ta de alunos do curso de Jorna-lismo aos cortiços.

Ainda durante o primeirosemestre serão realizadas

apresentações artísticas, feirade livros, competições

esportivas (IX Tiuni) e festade confraternização, dentre

outras atividades .

Sempre em busca da atu-alização de seus sistemas, oLiceu Santista inova mais umavez ao implantar a internetbanda larga sem fio. O SpeedyWi-fi é uma tecnologia deúltima geração, disponibili-zada pela Telefônica Assist,e que permite a notebooks epalmtops, com placa dePCMCIA ou interface Wi-fiinterna, acessarem a internetem alta velocidade sem a ne-cessidade de cabos dentro deum raio de alcance. O LiceuSantista, que disponibiliza oseviço gratuitamente, é a úni-ca escola de Educação Infan-til e Ensinos Fundamental eMédio a oferecer a soluçãoSpeedy Wi-fi. Entre as insti-tuições de ensino superior, aUniversidade Católica deSantos - UniSantos tambémfoi pioneira na utilização dosistema em toda a BaixadaSantista.

Na prática, a internet semfio poderá ser acessada de es-paços comuns do Liceu San-tista, como áreas livres.

Alunos, professores e demaisusuários que estiverem na escolapoderão utilizar seus notebooks epalmtops e se conectar à rede mun-dial. O Speedy Wi-fi já está dispo-nível em diversos locais públicos,como hotéis, shoppings, universi-dades, restaurantes, hospitais, cen-tros de convenções e outros estabe-lecimentos.

Cursos de InformáticaO Liceu Santista abriu ins-

crições aos interessados em fre-qüentar seus cursos de Informá-tica. São cinco opções: Informáti-ca nível básico e avançado, Infoarte II(nível avançado), Flash: criação de jo-gos e Manutenção de micros.

Vagas limitadas. Mais infor-mações pelo tel.: (13) 3252-1225.

CURSO DIA / HORÁRIO Síntese do programaInformática (nível básico)72h/a - de 1/3 a 30/6

3ª e 5ª feira, das 16h às 17h402ª e 4ª feira, das 18h30 às 20h10

Microsoft Office, navegação básica,criação de e-mails e pesquisa

Informática (nível avançado)72h/a - de 1/03 a 30/06

3ª e 5ª feira, das 16h às 17h40 Microsoft Office completo: criaçãode sites. Haverá Pré-requisitos.

Infoarte II (nível avançado)72h/a – de 1/03 a 30/06

3ª e 5ª feira, 18h30 às 20h10 Efeitos com imagens e manipulaçãoem softwares de autoria

Flash: criação de jogos36 h/a - de 2/03 a 29/06

4ª feira, das 14h às 15h40 Criação de animações em Flash paraconstrução de jogos

Hardware: montagem, manutenção e con-figuração de micros. 72h - 2/03 a 29//06

2ª e 4ª feira, das18h30 às 20h10 Aulas práticas. Pré-requisito: conhe-cimento básico de Windows 9x

Celebrar a Páscoa é revivera verdade fundamental denossa fé cristã. De fato, a pro-clamação da ressurreição deJesus feita pelos Apóstolostrouxe-nos a confirmação detodas as verdades proferidase ensinadas por Jesus emsua pregação evangélica.Cristo ressuscitou. O queEle disse e ensinou foi con-firmado por esse estupendoacontecimento.

De fato, nada pode serexplicado sem a ressurrei-ção de Jesus. O que quer di-zer que todas as verdadesensinadas por Ele têm aí oseu fundamento.

As verdades ensinadas porJesus são Ele mesmo. Por issoo Apóstolo com justeza, afir-ma: Ele é o caminho, a verda-de e a vida. Conheçamos essaverdade e procuremos tradu-

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

zi-la em vida.Somos chamados a teste-

munhar essa vida a cada ins-tante. De fato, a vida que estáem nós está dizendo que elaexiste em nós, se traduz emcada gesto nosso.

A realidade que vivemosdiz-nos sempre: a vida existe.Nós a traduzimos em nossosgestos e trabalhos.

Viver a vida como ela seapresenta deve levar-nos atestemunhá-la sempre, a cadainstante. Para isso vivemos...

Há 15 anos, Olivaldo de Je-sus Antonio, ao final do expedi-ente no Colégio Marista de San-tos, prepara-se para uma novajornada: de zelador torna-se téc-nico de futebol para 120 meni-nos de 7 a 18 anos. Isso, de se-gunda à sexta, das 19h30 às21h30. Aos sábados, a jornada co-meça às nove da manhã e vai atéàs quatro da tarde. Ah, e temainda no domingo, com a meni-nada reunida para a missa às 9horas na Catedral e depois, quemquiser tem futebol novamente.

No Colégio, talvez poucosconheçam Olivaldo de Jesus, masVadico, com certeza é conheci-do de todos. Trabalhando há 35anos no Marista de Santos, Va-dico é um dos funcionários quedesenvolvem projetos voluntári-os, mantidos pelo Colégio.

Além de ensinar futebol paracrianças das escolas públicasque moram nos bairros próximosao Colégio, Vadico auxilia asfamílias, ajudando a regularizardocumentos, encaminhando

para assistência social e outrasnecessidades. E as criançasparticiam também de encontrose passeios.

“É um trabalho gratificante,sobretudo porque a gente vê quealguns acabam se encaminhan-do para o futebol profissional.Mas o melhor é ver que essesmeninos aprendem a descobrir

a importância dos estudos na vidadeles”. Para participar do proje-to, os meninos têm de estar ma-triculado em escola pública etirar boas notas.

Além do projeto Irmão Me-nor, desenvolvido por Vadico, oColégio desenvolve outras cam-panhas durante todo o ano leti-vo: Campanha da Fraternidade

(sempre com um gesto concretoem prol de uma entidade assis-tencial), voluntário mirim (vol-tado para o protagonismo juve-nil durante o mês de julho), Gru-po Amigo do Lar Pobre (envol-vendo alunos do 1º ao 5º anos doEM), trabalhos com a MelhorIdade (alunos das 3ªs e 4ªs seriesvisitam casas e abrigos de ido-sos), dentre outros.

Segundo a catequista emembro do setor de Pastoral doColégio, Rosemeire RibeiroAbreu, “esses projetos e campa-nhas ajudam os alunos, bemcomo todo o corpo docente, a sesensibilizarem e a se comprome-terem com a realidade que noscerca. Tendo como molas propul-soras os princípios de nosso fun-dador, de ́ formar bons cristãos evirtuosos cidadãos´ com umamaior percepção social, a partirda construção da cidadania; danecessidade de oportunizarmoso “protagonismo juvenil”, prin-cípio que prega a autonomia eatuação dos jovens na sociedadee integração entre os jovens comas comunidades mais carentes.”

ColaboraçãoQuem quiser colaborar com

os projetos sociais do ColégioMarista de Santos, o telefonepara contato é (13) 3232-6116.

FORMAÇÃO

A Região Pastoral Litoral Sulrealiza no próximo dia 13 de mar-ço, domingo, das 14 às 18h, nosalão paroquial da Igreja MatrizNossa Senhora Aparecida, deMongaguá, o Encontro Regio-nal Social.

Sob a assessoria de Pe.Valdeci João dos Santos, Coor-denador Diocesano das PastoraisSociais, o encontro servirá comomotivação para a reorganizaçãodas pastorais incluídas dentro daDimensão Socio-transformadorana Região.

São esperados para o encon-tro, todos os representantes das

Encontro Regional Social do Litoral Sulpastorais já organizadas em cadaparóquia e demais interessadosem implantá-las.PASTORAIS

Fazem parte da DimensãoSócio-Transformadora: Pastoralda Criança, Pastoral do Menor,Pastoral da Sobriedade, PastoralCarcerária, Moradores de Rua,Pastoral da Saúde, Mundo doTrabalho, Campanha da Frater-nidade, Apostolado do Mar, Pas-toral do Migrante, Negro Índio-Nipo; CEB´s, Pastoral da Comu-nicação, Pastoral da Educação(Universitária, Escolas Católi-cas e Não-Católicas).

A Sociedade São Vicente dePaulo, em Santos, está com ins-crições abertas para vários cur-sos profissionalizantes.

São eles:Aulas de ArtesanatoCurso grátis para pessoas de

qualquer idade de ambos os sexos.Dias: às terças-feiras, das 15h

às 17h. Retirar ficha de inscriçãona sede.

Marcenaria, Lustração eEmpalhação

Cursos grátisIdade: de 12 a 16 anos (am-

bos os sexos).Horário: de segunda a quin-

Cursos na Sociedade S. Vicente de Paulo

PROFISSIONALIZAÇÃO

ta (meninos); sexta (meninas),das 8h30 às 11h30.

Retirar ficha de inscrição nasede.

Curso de Alfabetização deJovens e Adultos

Você que conhece alguémque não sabe ler e escrever indi-que-o para o curso de alfabeti-zação.

Horário: de segunda a quin-ta, das 18h às 20h.

Local: Sociedade São Vicen-te de Paulo - Av. Cons. Rodri-gues Alves, 311 - Macuco - San-tos/ S.P. -

Tel: 3235-1505.

Marista de Santos/Arquivo

Vadico (ao centro) com meninos do projeto Irmão Menor: aposta no futuro

Pastoral da Criança é tema de TCCPropor estratégi-

as de Marketingpara tornar a Pasto-ral da Criança maisconhecida na Dioce-se de Santos e, comisso, captar novosagentes, foi o desa-fio do Trabalho deConclusão de Curso(TCC) de GustavoAloise Afonso, recém-forma-do em Administração de Em-presas pela UniSantos. O tra-balho recebeu Nota 10, dabanca examinadora, compos-ta pelo Prof.-Mestre Sebasti-ão Ornela Luque (UniSantos)e Marcelo Ouverney, profissi-onal convidado (COSIPA).

O projeto Marketing noTerceiro Setor: O caso daPastoral da Criança de San-tos foi orientado pelo profes-

sor Elias Salim Haddad Filho,Mestre em Admininistração.

O projeto foi inscrito noPrêmio Ethos-Valor - catego-rias Graduação - concorrendoao prêmio de 6 mil reais (1º lu-gar), além de premiação aos 10finalistas, 5 destaques regio-nais, professores orientadores eInstituições de Ensino.

Gustavo (à dir.) e Prof. Elias:importância do Marketing

para o Terceiro Setor

Chico Surian

Eraldo Silva

Page 9: Distribuição gratuita Março ... · Distribuição gratuita Março - 2005 - Nº 43 - Ano 4 Páscoa: opção pela vida contra a lógica da violência Morte de Ir. Dorothy mobiliza

Presença DiocesanaMarço/2005

Seminário São JoséSeminário São José

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A vocaçãoé uma arte?

Pe. Ricardo de Barros MarquesAssessor diocesanoda Pastoral Vocacional

PASTORAL VOCACIONAL

Entrevista do mês:Claudio Pastro

DOMINOTAS

Seminaristas começam estágio pastoral

Os seminaristas diocesanosparticiparam da missa de Cin-zas, no dia 9 de fevereiro, na Ca-tedral de Santos. No início da ce-lebração, o grupo foi apresenta-do à assembléia. Dom JacyrBraido, bispo diocesano, pediuaos presentes que contribuam

com suas orações e com apoiomaterial e financeiro para a for-mação dos futuros sacerdotes.

A partir de março, os semi-naristas começam os estágiospastorais nas paróquias daDiocese.

Veja o quadro abaixo:

Padre Pabloreforça equipede formadores

Nome Curso Paróquia PárocoLucas Alves 1ºA Teol. N.Sra Aparecida/SV Pe. Elmiran SantosRicardo Silva 1ºA Teol. N.Sra da Lapa/CB Pe. Valdeci JoãoAlex Marques 1ºA Teol. Pastoral Vocacional Pe. José MárioEdson Felipe 1ºA Teol. Coração de Jesus/Stos Pe. Antonio FinottiCláudio Conceição 2ºA Teol. São Vicente Mártir/SV Pe. Claudenil MoraesFernando Silva 2ºA Teol. Conceição/Itanhaém Pe. Albino SchwengberRafael Florêncio 2ºA Teol. PV Diocesana Pe. Ricardo BarrosIsac Carneiro 3ºA Teol. S.João Batista/Santos Pe. Caetano RizziEdvaldo Gomes 4ºA Teol. N.Sra. das Graças/PG Pe. Joseph ThomasDiogo Silvestre 1ºA Fil. S.José Operário/Stos Pe. Geraldo LélisFabrício Ramos 1ºA Fil. N.S. Assunção/Stos Dom Luiz PedroMaciel Souza 1ºA Fil. N.S. Aparecida/Stos Pe. Carlos MirandaPaolo Daniel 1ºA Fil. Beato Anchieta/SV Pe. Aluísio SilvaVagner Argolo 2ºA Fil. S.J.Batista/Stos Pe. CaetanoCléber Passo 2ºA Fil. São Benedito/Stos Mons. Joaquim LeiteDanilo Oliveira 2ºA Fil. N.Sra Auxiliadora/SV Pe. João ChungathMaicon Dadalt 2ºA Fil. Sagrada Família/Stos Pe. José RaimundoAndré Mendes 2ºA Fil. S.Francisco Assis/CB Pe. Antônio LuzValdeni Lopes 3ºA Fil. PV Diocesna Pe. Ricardo BarrosSílvio Luiz 3ºA Fil. S. Judas Tadeu/CB Pe. Eniroque Ballerini

Seminaristas durante a Missa de Cinzas, na Catedral

Missa marca início do ano letivoPe. Jose Mario Baccio

Trespalacios -Reitor doSeminário Diocesano

O seguimento de Jesus setorna mais vivo e eficaz pela par-ticipação no sacramento euca-rístico porque nele Jesus, o bomPastor, se doa em alimento e es-tabelece com os discípulos e en-tre eles uma comunhão de vida emissão. De maneria que, cele-brar a Eucaristia é celebrar nos-sa vocação e missão de testemu-nhas de Jesus diante dos desafi-os do mundo.

Por tal motivo, sempre queacontece um momento marcantede nossa vida (aniversários, for-maturas) ou da nossa comuni-dade (festa do Padroeiro) ou dacidade (Dia da Fundação, entreoutras) queremos celebrá-los nocontexto eucarístico. Seguindoesta maneira de proceder do nos-so povo, também nós, no Semi-nário Diocesano São José, estabe-lecemos a Missa Inaugural decada ano, no dia 11 de fevereiro,na celebração da memória de N.Sra de Lourdes para lembrar, aomesmo tempo, a data de reaber-tura do Seminário Diocesano SãoJosé, no atual prédio do Morro daNova Cintra.

Neste ano, a Missa Inaugu-

Novos estudantesno curso de Teologia

A p ó scursarema Filosofiacomo se-minaristasna Dioce-se de San-to Amaro-SP, Ricar-do Silva deLara, eAlexandre Marques da Silva(abaixo) passam a integrar a equi-pe de es-tudantesde Teolo-gia do Se-minár ioDiocesa-no S. José.Os novossemina-ristas fa-rão o cur-so de Te-ologia no ITESP, juntamente comLucas Alves, Edson Felipe (1ºano), Fernando Silva, RafaelFlorêncio, Claudio da Conceição(2º ano), Isac Carneiro (3º ano),Edvaldo Gomes (4º ano).

ral foi presidida pelo bispo dio-cesano, D. Jacyr Francisco Braido,e concelebrada por 10 sacerdotesda Diocese e pelos 3 sacerdotesda Equipe Formativa. Tambémestiveram presentes: os 21 semi-naristas da Diocese de Santos eos 4 da Diocese de Registro; fa-miliares dos seminaristas e repre-sentantes do Serra Clube e daEquipe de Manutenção.

A celebração aconteceu numclima de fraternidade e familia-ridade. D. Jacyr convidou os se-minaristas a vivenciar este novoano de formação com abertura,dedicação, trabalho e oração. Par-

tilhou com todos a experiênciade sua visita ao Santuário deLourdes, na França, e destacou aimportância da oração na vida docristão: “É pela oração constante que ocristão cresce no seguimento de Jesus e setorna servidor dele no serviço aos irmãos”,afirmou. “Devemos encontrar o senti-do de nossa vida no seguimiento de Jesus.Ele está no centro da nossa vida. A nossamissão é conhecê-lo e anunciá-lo às pesso-as que querem vê-lo...”, completou.

No final da Eucarista, Pe.José Mário Trespalacios, reitor doSeminário, agradeceu a presen-ça de todos na missa e lembrouque “a formação presbiteral éuma obra eclesial. Portanto, oêxito da formação depende daparticipação ativa e positiva detodas as instâncias da Diocese.O Bispo Diocesano é o primeiroresponsável pelo Seminário, masele confia esta delicada missãoa uma Equipe Formativa. Por suaparte, os padres da Equipe For-mativa contam com a colabora-ção dos pastores e fiéis da Dio-cese para, juntos, assegurar o bomandamento das atividades forma-tivas do Seminário”.

Ordenaçãoem Mongaguá

No dia 22 de janeiro passa-do, a Paróquia Nossa SenhoraAparecida, em Mongaguá, es-teve em grande festa. O DiáconoSilvio Rodrigues Roberto, de 31anos, foi ordenado Sacerdotepela imposição das mãos do Sr.Bispo de Santos, Dom Jacyr Fran-cisco Braido. Silvio é filho deMongaguá e concluiu sua for-mação na Congregação dos Pa-dres Marianos da ImaculadaConceição, em Curitiba.

Silvio durante a ordenação

Recém-chegado da Colômbia,padre Pablo Velazquez, passa aintegrar a equipe de formação doSeminário Diocesano São José.Nascido em Santafé de Bogotá(Colômbia) no dia 3 de setembrode 1976, é o segundo dos três fi-lhos de Guillermo e Graciela.

Em 1994 iniciou o processode acompanhamento na PastoralVocacional dos Padres Eudistasna Colômbia. Foi admitido àCongregação de Jesus e Maria emjaneiro de 1995. Neste ano fez oCurso Propedêutico no SeminarioMayor Valmaría, em Bogotá.

Em 1999, Pe. Pablo concluisua formação filosófica. Foi en-viado para o Equador para reali-zar o ano de experiência pasto-ral no Seminario Mayor Cristo Sa-cerdote na cidade de Ambato. Lácolaborou durante ano e meiocomo professor de Filosofia e deuaulas também na Pontifícia Univer-sidad Católica del Ecuador. No dia 19de agosto de 2001, na solenida-de de São João Eudes, foi incor-porado à Congregação. Em 4 dedezembro de 2004 foi ordenadopresbítero na capela do SeminarioMayor Valmaría, em Bogotá.

Finalmente, o Pe. Pablo che-gou a Santos no dia 3 de feverei-ro para se unir aos padres CarlosArturo e José Mário, na EquipeFormativa do nosso SeminárioDiocesano.

Atualmente ele está se esfor-çando em aprender a língua e,mesmo assim, já assumiu váriasresponsabilidades dentro do Se-minário: auxiliar na economia,acompanhamento do grupo 1º deFilosofia e assessoria à Comis-são Humano-Comunitária.

A ele, as nossas boas vindas eum frutífero apostolado!

Jubilando: Numa série defestas jubilares de 50 anos desacerdócio, a nossa Diocese seprepara para celebrar desta vezo aniversário do padre Fran-cisco Saez, que ocorrerá em 17de julho.

Diáconos e esposas:Aconteceu no período de 17 a20 de fevereiro último, emLuziânia-GO, o terceiro en-contro nacional de diáconos eesposas. A Igreja que leva asério a formação de seus mi-nistros preparou algo em tor-no da vida ministerial e famí-

Foi numa de suas vindasa Santos, cidade que consi-dera bonita, que pude almo-çar com Cláudio Pastro nacasa de um amigo. O nossoentrevistado do mês é alguémespecial, um artista abenço-ado por Deus e famoso pelosseus trabalhos. Paulistano,estudou Ciências Sociais efreqüentou academias dearte na França, Espanha, Itá-lia, México e Brasil. Tem tra-balhos artísticos em igrejase capelas no Brasil, Alema-nha, Argentina, Bélgica, Itá-lia e Portugal. Ilustrou ou pu-blicou vários livros. Lecionaaulas de Estética e Arte Sa-cra. Há dois grandes feitos dePastro que destaco: o íconeoficial de Cristo para o anojubilar de 2000, escolhidopela Santa Sé (Roma) e asobras de arte do SantuárioNacional de Aparecida (SP).Cláudio Pastro, um leigo vo-cacionado ajuda-nos comsua arte a contemplar Jesus.Qual a pessoa que indo aItaici para um retiro ou cur-so não se entusiasmou (en-cheu-se de Deus) ao contem-plar sua arte nas várias cape-las lá existentes?

Padre Ricardo: Cláudio,a vocação é uma arte ou

a arte é vocação? Seisso é possível, ondeestá a convergência

entre elas?Cláudio Pastro: De origem

latina, a palavra arte significa“serviço”. Portanto, toda e qual-quer vocação existe não paraproveito próprio, mas como “ser-viço para...”. Cada um de nósdeve prestar o seu serviço e AARTE É VOCAÇÃO, pois obelo “é um dos nomes de Deus”.No meu caso a arte sacra serveá liturgia, à Igreja.

Padre Ricardo: Como vocêvive o seu “chamado”?Cláudio Pastro: Desde cedo

senti que minha vocação seriatestemunhar Jesus Cristo na Igre-ja e no mundo. D’outra parte,percebo que Deus deu-me essedom, primeiro para a minha pró-pria santificação. O verdadeiroartista sacro sabe que ao pintarinúmeras vezes o Cristo e SeuMistério, ele deve, aos poucos, irse configurando ao “pintado”.

Padre Ricardo: Falandode liturgia, que elemen-tos são necessários para

que ela seja bela?Cláudio Pastro: Funda-

mental ter em mente que, an-tes de mais nada e somenteisso, ela é a própria atuaçãodo Mistério Pascal de Cristo.O que conta é a nossa atitudefrente ao Mistério. Depois, énecessário um espaço bemorganizado. Imprescindível éo silêncio, a discrição, a no-breza de gestos, “o menor”,para que Deus seja o únicoSenhor da Liturgia.

Padre Ricardo: Observa-mos que algumas cele-

brações são barulhentase há um certo

emocionalismo. Oexcesso indica carência?

Cláudio Pastro: O exces-so indica ignorância. O emo-cional indica-nos que não te-mos confiança naquele que éo Único Fiel, que já nos sal-vou desde ao dar-nos a vida eo Batismo.

Padre Ricardo: poderiaindicar-nos um bom livro

que você leu e dizer oporquê da indicação?Cláudio Pastro: O melhor

livro que me apresentaram najuventude para que se desen-volvesse em mim uma verda-deira vocação cristã foi “Deuse os Homens” de Peter van derMeer de Walcheren, livrariaEditora Agir, Rio, 1965. Porquê? É um livro escrito entreas duas primeiras grandesguerras do século XX, biográ-fico, com grandes personagenscomo Jacques e Raissa Mari-tain e outros que de algumaforma prepararam e foram pre-cursores do Vaticano II.

lia para àqueles que cuidamda caridade e do serviço doaltar.

O saque certo: A jogado-ra de vôlei da seleção italia-na, Michela Amadori, 26anos, abandonou o esportepara tornar-se freira carmelitadescalça (de clausura), dei-xando para trás uma promis-sora carreira.

Há 10 anos, em SerafinaCôrrea-RS, no dia 30 deabril, foi ordenado bispo DomJacyr Francisco Braido. Pre-paremo-nos para comemorardata tão importante junto como nosso pastor.

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Dom Jacyr Braido presidiu a celebração no Seminário Diocesano

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Presença Diocesana Geral Março/200510

O Sacramentoda Eucaristia - XI

VIVENDO O SÍNODOPe. Antônio Alberto Finotti

Coordenador Diocesanode Pastoral

(Fonte: 1º Sínodo da Diocese deSantos - Documento Sinodal - Con-clusões, p. 107 a 109 ).

CIDADANIA/PASTORAL DA CRIANÇA

CATEQUESE

Cristo,nossa paz!

Pe. João Chungath- assessor eclesiásticoda Codief

Empresários visitam Igreja São TiagoACMD

Agentes da Pastoral da Criança da Igreja SãoTiago, no Saboó: parcerias

Ideal de S. Francisco continua atraindo os jovens

SOCIALIZAÇÃO

IV.- CELEBRAÇÕES DOMINICAIS NA AUSÊNCIA

DO PRESBÍTERO - CONDIÇÕES

Jovens e moradores da Toca de Assis recebem a visita de Dom Jacyr Braido

BazarSão

Martinho

Colabore com a obra do Bazar São Martinho,doando materiais para a confecção de roupaspara crianças, enxovais para bebês, cobertorespara idosos, dentre outros.

O Bazar funciona às segundas-feiras, das 14hàs 18h, na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254.

Informações: 3224-3000, com donaRaimunda.

A Associação Comunidadede Mãos Dadas (ACMD),o Rotary Club Porto e a As-

sociação das Empresas do DistritoIndustrial e Portuário da Alemoa(Ama) promoveram, em 22 de feve-reiro, um “Café da Manhã” para em-presários. O evento foi realizado nasede da VOPAK. Depois, todos fo-ram conhecer melhor o trabalho de-senvolvido pela Pastoral da Crian-ça, na Igreja São Tiago, no bairroSaboó, em Santos (Paróquia SantaMargarida Maria).

Durante o encontro, lideran-ças da entidade explicaram so-bre a necessidade de a Pastoralter vários Núcleos Multiuso es-palhados por toda a Baixada. OsNúcleos são locais com melhorinfra-estrutura de atendimento,onde as lideranças da Pastoralpodem ter cursos de capacita-ção, além de permitir a produ-ção da multimistura, alimentoque contribui para o combate àdesnutrição.

Devido à parcerias firmadasentre a ACMD e diversas entida-des, já foram viabilizados quatroNúcleos na Região. Quem qui-

ser obter mais informações a res-peito dessas iniciativas, o tele-fone da ACMD é (13)3222-5002.

O “Café da Manhã para Em-presas” é um projeto da ACMD,que utiliza uma metodologia fá-cil e agradável, a fim de levarpara dentro das empresas a ques-tão da Responsabilidade Sociale do envolvimento do empresa-riado com a comunidade local.O projeto existe há três anos e

agora ganhou reforço financeiroda Fundação AVINA, o que via-bilizará mais eventos desse tipo.

Através do Café da Manhã épossível transmitir aos empresá-rios e seus funcionários informa-ções sobre a importância da Res-ponsabilidade Social e explicarquais são as formas de atuaçãona área social.

(Colaboração: Eduardo Rava-sini/ACMD)

ACONTECE

A Região Pastoral Centro2, em Santos, promove nosdias 7, 8 e 9 de abril Encontrode formação para os MinistosExtraordinários da SagradaEucaristia da Região.

ProgramaDia 7 - das 19h30 até 22h.

Palestra com Fr. EdisonBiazio, OFMCap.

Dia 8 - das 19h30 até 22h.Padre com Padre ArcídioFavretto, da Pastoral da Saúde.

Dia 9, das 8h às 12. Pales-tra sobre Espiritualidade,com o casal Milton PauloLacerda e Catarina.

A reunião acontece nosalão paroquial da Igreja N.S. Aparecida - Av. AfonsoPena, 640.

Encontrode Ministros daRegião Centro 2

Pastoral Carcerária celebraa Páscoa nos presídios

Agentes da Pastoral Carce-rária da Diocese de Santos estãose preparando para as celebra-ções da Páscoa, que serão reali-zadas nas penitenciárias e cen-tros de detenção na Região.PROGRAMAÇÃO

Dia 12/3 - Missa às 9h na PI/CDP em São Vicente.

Dia 19 - Missa às 9h na PII/CDP em Praia Grande.

Dia 21 - Missa às 16h no 2ºDP em São Vicente

Dia 23 - Missa às 9h no 5º DPem Santos

Dia 24 - Missa às 16h naFebem em São Vicente.

PASTORALA Pastoral Carcerária da Dio-

cese de Santos conta com cerca de40 agentes, trabalhando em San-tos, São Vicente, Guarujá, PraiaGrande, Itanhaém e Peruíbe.

As necessidades são muitase os coordenadores pedem àscomunidades, com urgência,doações de material de higienee limpeza (sabonete, sabão, apa-relho de barbear, absorventes hi-giênicos, dentre outros).

Quem quiser colaborar, podeentrar em contato com o diáconoEmanuel Lanfredi (3231-3482)ou Murilo Martins (3464-3264).

TOCA DE ASSIS

Quem os vê pelas ruas, comsuas longas túnicas marrons,chinelos nos dedos, um colarcom o ́ tao´ (a cruz que identifi-ca a espiritualidade da famíliafranciscana), à primeira vista,não pode deixar de expressar umcerto estranhamento.

Afinal, eles e elas são jovens,bonitos, saudáveis, alegres, jo-vens como qualquer outro de suasidades, não fosse o ´visual dife-rente´ indicar um estilo de vidaque, cada vez mais, vem atraindocentenas de jovens em todo oBrasil: são os irmãos e as irmãsda Fraternidade de Aliança Tocade Assis.

Em Santos, a Fraternidadeestá instalada em duas casas,uma masculina e uma feminina,que abrigam cerca de 25 homense mulheres, ex-moradores de rua.

Seis religiosos e 17 religio-sas, além de um “casal de alian-ça” e benfeitores, ajudam a fra-ternidades desenvolver o carismada “adoração ao corpo de Deus eao cuidado aos pequenos sofre-dores de rua”, conforme explicao irmão Afonso.

Além do atendimento diárioaos moradores das duas casas,(idosos em sua maioria), os reli-giosos realizam a Pastoral dasRuas, indo ao encontro de ho-mens, mulheres e crianças que

se encontram nessa situação deabandono e sofrimento.ENCONTRAR JESUS

“Ás vezes, não levamos ne-nhum alimento ou roupa, ou qual-quer ajuda material. Vamos sim-plesmente ao encontro desses ir-mãos para estar com eles, ouvi-los, conhecer suas histórias, sa-ber de seus sonhos e necessida-des e descobrir que nele está apessoa de Jesus, o que para nós éum grande mistério. Já aconte-ceu até de dormirmos nas ruascom eles, porque a insegurança émuito grande”, diz Afonso.

Se as necessidades dos mo-

radores de rua são muitas, as dasfraternidades também. Apesarde toda ajuda que os religiososrecebem com as doações de ali-mentos, roupas, material de hi-giene, as despesas fixas das ca-sas ainda são um problema.DOAÇÕES

Eles precisam mesmo de di-nheiro para pagar as contas deágua, luz, aluguel, combustível.

Quem quiser conhecer e co-laborar com a missão das frater-nidades Toca de Assis, em San-tos, os telefones para contatossão: 3271-0453 (casa masculina);e 3223-0535 (casa feminina).

Evite-se com cuidadoqualquer confusão entre asreuniões deste gênero e a ce-lebração eucarística. Taisreuniões não devem diminuirmas aumentar nos fiéis o de-sejo de participar na celebra-ção eucarística e devemtorná-los mais diligentes emfreqüentá-la.

Compreendam os fiéisque não é possível a celebra-ção do sacrifício eucarísticosem o sacerdote e que a co-munhão eucarística, que elespodem receber em tais reu-niões, está intimamente uni-da ao sacrifício da Missa.Partindo daqui pode mostrar-se aos fiéis quão necessário éorar ‘para que se multipli-quem os dispensadores dosmistérios de Deus, e sejamperseverantes no seu amor’.

Compete ao Bispo dioce-sano, ouvindo o parecer doConselho Presbiteral, estabe-lecer se na sua diocese de-vem realizar-se regularmen-te reuniões dominicais sema celebração da Eucaristia, edefinir para elas não só asnormas gerais mas tambémparticulares, tendo em contaos lugares e as pessoas. Por-tanto, não se constituam as-sembléias deste gênero, anão ser por convocação doBispo e sob o ministério pas-toral do Pároco.

‘Nenhuma comunidadecristã se edifica sem ter a suaraiz e o seu centro na cele-bração da santíssima Euca-ristia’. Por isso, antes do Bis-po estabelecer que se reali-zem reuniões dominicaissem a celebração eucarísti-ca, devem ser examinadas,além do estado das paróqui-as, as possibilidades de re-

correr a Presbíteros, mesmoreligiosos, não diretamenteligado à cura de almas, e afreqüência às Missas celebra-das nas diversas igrejas e pa-róquias. Mantenha-se a pri-mazia da celebração eucarís-tica sobre todas as outrasações pastorais, especial-mente no domingo.

O Bispo, pessoalmente oupor meio de outrem, instruiráa comunidade diocesana comuma catequese oportuna so-bre as causas determinadasdesta provisão, mostrando asua gravidade e exortando àco-responsabilidade e à coo-peração. Ele designará umdelegado especial que velepela correta realização dascelebrações, escolherá aque-les que as hão de promover eprovidenciará para que elespróprios sejam instruídos.Todavia terá sempre a preo-cupação de que esses fiéispossam participar na celebra-ção eucarística algumas ve-zes durante o ano.

Compete ao Pároco infor-mar o Bispo sobre a oportuni-dade de tais celebrações, arealizar na área de sua juris-dição, preparar os fiéis paraelas, visitá-los de vez emquando durante a semana,celebrar-lhes os sacramentosno tempo devido, sobretudo aPenitência. Tal comunidadepoderá assim experimentarverdadeiramente o modocomo no dia do domingo sereuniu não ‘sem Presbítero’,mas somente ‘na sua ausên-cia’, ou melhor, ‘na expecta-tiva de sua vinda’.

Ana Letícia

Anuncie:

(13)3221-2964PRESENÇA

DIOCESANA

A paróquia Nossa Senho-ra Auxiliadora, no Parque dasBandeiras, em São Vicente,está realizando um Curso deLiturgia, ministrado pelo FreiEdson Biazio, da Basílica doEmbaré. Os encontros acon-tecem todo 4º domingo do mês(a partir do dia 20/2) , às 14h.

Outras iformações na se-cretaria. Tel.: 3566-2119.

Curso de Liturgiaem São Vicente

Hora Santana Reitoriado Amparo

Como parte das celebra-ções do Ano Eucarístico (quese estende até outubro), a co-munidade da Reitoria deNossa Senhora do Amparo es-tará realizando nos dias 1, 8,22 e 29 de março, às 18h30, aadoração ao Santíssimo Sacra-mento, seguida da Santa Mis-sa, às 19h30.

A Paróquia Senhor dosPassos, em Santos realiza nospróximos dias 4-6 e 13 demarço encontros de prepara-ção para o sacramento do Ba-tismo.

No dia 5, às 16hhaveráencontro com os crismandos.Nos dias 6, 13, 20 e 27, das17h às 20h - celebração comos pais dos catequizandos.

Catequesenos Passos

Será realizado no dia 24de abril o Encontro Anual decoordenadores e zeladores daCampanha Mãe Peregrina deSchoenstatt. O encontro acon-tece na capela São GasparBertoni (Paróquia Santoa An-tonio), em Praia Grande.

Durante o encontro, Ir.Elisa (do Santuário deAtibaia) falará sobre o tema“Na ousadia da Aliança, assu-me a missão” (tema do ano parao Movimento); e padre AntonoiPereira Luz, assessor dioce-sano do Movimento, falará so-bre “Eucaristia” (tema do anoda Igreja Católica).

Encontro doMovimento de

Schoenstatt

Sempre há muita conver-sa sobre a paz e solidarieda-de, toda vez que surge umaguerra, conflito e matanças.O seguidor de Jesus não es-pera acontecer um desastrepara pensar e falar sobre apaz. A paz é um elementointegral da nossa natureza,por isso, devemos pensar, fa-lar e organizar nossa vidapara acontecer a paz em to-das as circunstâncias.

No Sermão da MontanhaJesus nos solicita algumasatitudes e disposições: po-breza de coração, mansidão,não conformar-se com atitu-des que escravizam. Uma de-cisão pessoal e comunitária,firme e efetiva, de realizardiariamente a justiça e a mi-sericórdia; sofrer até o últi-mo momento para que acon-teça a justiça e a paz. Nãointimidar-se com insultos ementiras e alegrar-se em so-frer por amor aos outros.

Como catequistas, devemosnos tornar mestres em mansi-dão, misericórdia, bondade,paciência e tolerância. Nossaaproximação com crianças eadolescentes deve ser de mui-to amor e doação. O que eles,às vezes, não encontram emcasa e o que a família faltaensinar e doar, devem receberde nós. É bom lembrar quecatequese não é um curso parase receber sacramentos, oupara ter um diploma, mas épara nossa vida e a vida dosnossos catequizandos.

A motivação para levar avida em paz, na paciência, nabondade e no amor deve serum convite cotidiano nos en-

contros catequéticos. Todosos encontros devem terminarnecessariamente reforçandoesta verdade, e sempre co-brando dos catequizandos,pelo menos, um ato de amor,fraternidade e solidariedadepor dia. Uma avaliação aber-ta sobre o exercício deste atode amor e solidariedade, noinício do encontro catequé-tico, ajuda os catequizandosa serem mais responsáveis naconstrução da paz.

Quero agradecer a todosos catequistas que se esfor-çaram para estar na Missa deEnvio, em Peruíbe, no dia 26de fevereiro. Foi uma celebra-ção muito linda, bem parti-cipada e muito mais interio-rizada. Assumamos a grandemissão, de coração, como pro-metemos. Quero agradecer aDom Jacyr pelas suas palavrasinspiradoras, animadoras esua bênção. Quero agradeceros esforços dos nossos incan-sáveis párocos, a preocupaçãodos nossos estimados padrese dedicadas freiras.

Todos nós devemos sentire assumir a catequese comoum projeto prioritário na Dio-cese, nas Paróquias e nas Co-munidades. Quando nossopovo não tem uma efetiva for-mação sobre a doutrina donosso Mestre, nossa fé e nos-sa Igreja, é mais fácil aceitarqualquer besteira como umaverdade revelada. Que pena!

Realizando pequenas epequenas pascoazinhas (mu-danças), chegaremos a cele-brar a GRANDE PÁSCOAcom nosso Ressuscitado.

Feliz Páscoa a todos!

Fim-de-Semanado EncontroMatrimonial

SOCIALIZAÇÃO

O Encontro Matrimonial deSantos está com inscrições aber-tas para o primeiro FDS (Fim deSemana) do ano, a ser realizadonos dias 22, 23 e 24 de abril, noCEFAS.

Casais interessados podemfazer inscrição com os seguin-tes casais:

Peruíbe: Flávio e Magali(13)3458-4480

Santos: Mário e Márcia:(13)3225-4803

Cubatão: Ederaldo e Angé-lica (13)3361-7866

São Vicente: José Carlos eLizete (13)3406-1642.

Page 11: Distribuição gratuita Março ... · Distribuição gratuita Março - 2005 - Nº 43 - Ano 4 Páscoa: opção pela vida contra a lógica da violência Morte de Ir. Dorothy mobiliza

AgendaMarço/2005 Presença Diocesana11○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMA

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Paróquia São José Operário celebra 80 anos

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

Padre Carlosde Miranda

Momento de Fé - Rádio GuarujáAM1550 - 12h - Diariamente,Mensagem de Padre Carlos deMiranda Alves, pároco da paróquiaN.S. Aparecida - Santos.

As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe, são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30 - Conquista FM92,7 (3453-1193)Domingo, às 8h - Juventude FM98,3 - (3458-5254)Domingo, às 19 horas - Astral FM103,1 - (3453-3928)Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

Missasem Peruíbe

JUBILEU

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio Boa Nova 96,3 FMEm caráter experimental 24 horasno ar. Missa ao vivo: sábado, às19h; domingo, às 18h30.Produção: Paróquia N.S. dasGraças - Praia Grande

Boa Nova

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

Santa Cecília TVMomento de Fé e Esperança -Mensagens de Frei Lino de Oliveira,Reitor do Convento do Carmo, noprograma Te Vejo na Quarta.Toda 4ª feira, às 19h. Reprise aossábados, às 14h30.Produção: Cândido Gonzalez.Canais: 52 UHF, 13 NET, 14Cambrás, 51 UHF Litoral Sul

Fé eEsperança

Chico Surian

A Paróquia São José Operárioe Nossa Senhora do Terço,

no bairro do Macuco, em Santos,está preparando uma grande fes-ta para celebrar os 80 anos de cri-ação da paróquia, no próximo dia19, dia do Padroeiro.PROGRAMAÇÃO

Carreata - No dia 6 de mar-ço, Domingo, às 9h haverá a mis-sa na Catedral de Santos, presi-dida por padre Geraldo Lélis. Emseguida, uma Carreata seguiráaté a paróquia, conduzindo aimagem do Padroeiro. Na comu-nidade, a imagem será recebidafestivamente pela Banda de Mú-sica do 2º Batalhão de Caçado-res, onde haverá a bênção dosmotoristas e motociclistas.

NOVENA PREPARATÓRIADia 10/3 - Quinta-feira -

18h30. Tema: Paróquia São JoséOperário - pequena porção doPovo de Deus.

Celebrante: Pe. Júlio LopesLlarena - Paróquia Santa Rosa deLima/Guarujá

Dia 11 - Sexta-feira - 18h30.Tema: Paróquia São José Operá-rio - sua história, seu Jubileu.

Celebrante: Pe. Adão AlbinoCaetano - Paróquia São Cristo-vão/Pindamonhangaba

Dia: 12 - Sábado - 18h30.Tema: Paróquia São José Operá-rio - Comunidade de Irmãos.

Celebrante: Pe. Antônio Pe-reira Luz - Paróquia São Fran-cisco de Assis/Cubatão

Dia 13 - domingo - 18h30Tema: Paróquia São José

Operário - Comunidade chama-da a ver Jesus, Caminho, Verda-de e Vida.

Celebrante: Pe. Carlos deMiranda Alves - Paróquia NossaSenhora Aparecida/Santos

Dia 14 - Segunda-feira -18h30. Tema: Paróquia São JoséOperário - Comunidade chama-da a viver e a distribuir a Miseri-córdia do Pai.

Celebrante: Pe. Javier MateoArana - Paróquia Nossa Senhorado Carmo/Santos

Dia 15 - Terça-feira - 18h30.Tema: Paróquia São José Operá-rio - comunidade de Amor, fé eesperança.

Celebrante: Pe. CaetanoRizzi - Paróquia Jesus Crucifi-cado/Santos

Dia 16 - Quarta-feira - 18h30.Tema: Paróquia São José Operá-rio - comunidade chamada apromover a Paz.

Celebrante: Pe. JoaquimXimenes Coutinho/Santos

Dia 17 - Quinta-feira - 18h30.Tema: Paróquia São José Operá-rio - comunidade chamada a vi-ver a Eucaristia.

Celebrante: Pe. Luís Carlosdos Passos - Paróquia Santa Mar-garida Maria/Santos

Haverá confissão comuni-tária após a missa.

Dia 18 - Sexta-feira -18h30.

Tema: Paróquia São José Operá-rio - Comunidade chamada a serMissionária da Paz.

Celebrante: Pe. AntônioAlberto Finotti - Paróquia Sagra-do Coração de Jesus/SantosDIA DO PADROEIRO

Dia 19 - Festa Solene de SãoJosé - Haverá missas nos seguin-tes horários: 8h, 10h, 12h, 15h. Às18h30 haverá missa campal, pre-sidida por Dom Jacyr FranciscoBraido, bispo diocesano.

Em seguida, procissão lumi-nosa, conduzindo a imagem deSão José pelas ruas do bairro.

SOCIALNos dias 12, 13 (sábado e do-

mingo), 18 e 19 (sexta e sábado)haverá barracas com vendas dedoces, salgados e bebidas. Nodia 19 haverá o tradicional bolode São José com as medalhinhas.

HISTÓRICO

Inicialmente, a comunidadefazia parte das paróquias NossaSenhora do Rosário, Coração deMaria e Santo Antonio do Em-baré. Tornou-se a Paróquia deSão José Operário e Nossa Senho-ra do Terço da Vila Macuco, pordecreto assinado pelo então Bis-po, Dom José Maria ParreiraLara, em l de julho de 1925.

Na ocasião, houve uma cele-bração na Paróquia de NossaSenhora do Rosário (Catedral)para instalar canonicamente aParóquia, no dia 5 de julho de1925. O Cônego Ângelo Rezen-de, Secretário do Bispado, espe-cialmente delegado para tal, leuo decreto de instalação paroqui-al, em seguida declarando oempossamento do Cônego JoséDias Machado, como primeiropároco.

Com o apoio da comunida-de, levantou-se uma igreja sim-ples, mas sempre acolhedora. Aolado, foi construída a Liga Be-neficente N. Sra. da Divina Pro-vidência, onde funciona a Cre-che e Escola Divina Providência.

ALTARES

Nos altares, dispostos nas la-terais do templo, estão diversasimagens, representando algunssantos e santas de devoção dos fi-éis: Jesus Crucificado, Nossa Se-nhora do Terço, Nossa Senhora deFátima, Nossa Senhora Aparecida,Nossa Senhora das Dores, SantaTerezinha do Menino Jesus, San-ta Rita de Cássia, São João Batista,São Vicente de Paulo.

No altar principal encontra-se o padroeiro, São José Operáriocom o Menino Jesus, vindo dire-tamente da Itália, especialmen-te para a Paróquia.

PADRES E SUAS GESTÕES- Padre José Dias Machado:

1925 a 1928- Padre Pascoal Cassese: 1928

a 1932- Padre Joaquim Faria: 1932- Padre Braulio Mesquita:

1932- Padre Agenor Maria Santa-

na: 1932 a 1934 e 1938 a 1948(Fundador da Liga Beneficentede Nossa Senhora da Divina Pro-vidência).

- Padre Pedro JunqueiraPeres: 1934 a 1938

- Padre Cristovão Porfírio:1948 a 1949

- Padre José Meireles: 1949 a1952

- Padre Antonio Olivieri: 1952a 1974 (trabalhou para dar con-tinuidade e melhorar ainda maisa creche e escola e instituiu oCentro de recuperação DonaAdelaide, para atender mulhe-res carentes).

- Padre Ayrton Blumer: 1974a 2003. Permaneceu até os últi-mos dias de sua vida, onde man-teve e melhorou, com grande em-penho missionário, os diversostrabalhos da comunidade.

- Padre Geraldo Lélis deAndrade: 2003. Atual pároco.

GRUPOS E IRMANDADESTrabalham na comunidade

diversos grupos: Apostolado daOração, Legião de Maria, Rou-peiro de São José, Corte de SãoJosé, Catequese, Irmandade doTerço, Grupo de Casais, Acolhi-da, Pastoral da Criança, Grupode Oração, Pastoral do Dízimo.

Paróquia São José Operário:Av. Cons. Rodrigues alves, 224 -Macuco. Tel.: (13)3234-3530.

Programação 100% católica,a cargo da paróquia São Franciscode Assis - Cubatão.Tel.: (13)3372-3508

Verbo FM 93,9

Bazar naSão Jorge

A Paróquia São Jorge Már-tir, em Santos, promove o Ba-zar da Solidariedade, mensal-mente, em prol das obrasassistenciais da paróquia,promovidas pela Pastoral daCriança e Vicentinos.

Dias: 10/3, 7/4, 12/5, 9/6Informações; 3273-2235,

com Marisa Gomes, coordena-dora do Bazar.

SÃO JOSÉ

Missa FestivaA comunidade da Capela

São José, do Morro do JoséMenino, em Santos (ParóquiaSão Paulo Apóstolo) convidapara o tríduo e festa de seupadroeiro.

Tríduo: Dias 16 a 18, compregação e encenação de umaspecto da vida de São José, apartir das 19h30.

Dia 19: 19h - Procissãopelas ruas do bairro, com saí-da da Rua Pedro Borges, 51. Amissa na capela será presidi-da pelo padre Valfran dosSantos.

Durante os festejos haverábarracas com venda de doces esalgados. Tel.: (13)3225-5073.

Itanhaém começa celebrações da Festa do DivinoComeçaram desde o dia 1º de

março as celebrações da Folia doDivino, em Itanhaém. Adaptaçãoda antiga “Folia do Divino”, nelaas famílias permanecem com aBandeira do Divino Espírito San-to durante um dia em suas casas,sendo que no seu recebimento(por volta das 19h) acontece umareza ao Espírito Santo, pedindo-se paz para o mundo e bênçãospara os lares.

Este ano serão 6 núcleos, com59 famílias recebendo a Bandei-ra, durante o período de 1º de mar-ço e o dia 28 de abril, distribuídospelos bairros mais antigos da ci-dade: Centro, Vila São Paulo/Jd.Mosteiro, Ivoty, Anchieta, Baixio/Guaraú e Belas Artes.

Em cada núcleo, haverá um“folião” (coordenador) que faráas inscrições das famílias inte-ressadas em receber a Bandeirae o respectivo roteiro. Cada casaque acolhe a Bandeira faz o com-promisso de dar uma pequena“esmola” para a realização daFesta. As famílias interessadasem receber a “Folia” devem en-trar em contato com os coorde-nadores da festa pelos telefones(13) 3422-2263 e 3422-2279.

A Festa do Divino EspíritoSanto de Itanhaém acontece en-tre 7 e 15 maio próximo.

Neste ano o Imperador é Tia-go Passos Bechelli; a Imperatriz,Mariana Passos Bechelli e o Ca-

TRADIÇÃO

pitão do Mastro, Antonio CarlosFacciolo Filho.CONCURSO CULTURAL

Este ano, a coordenação daFesta do Divino, em parceria coma Academia Itanhaense de Le-tras (AIL), está lançando umconcurso cultural - poesia e con-to - tendo como objetivo incen-tivar a produção literária sobreessa importante e tradicionalFesta de Itanhaém.

Participação - Poderão par-ticipar do Concurso moradoresou não de Itanhaém, com exce-ção dos membros da AcademiaItanhaense de Letras.

O tema deverá estar ligado àFesta do Divino Espírito Santo deItanhaém, em duas modalidades:Poesias e Contos; e duas catego-rias: Estudantil (até 17 anos) eAdultos (a partir de 18 anos), nãohavendo limites de idade.

Inscrições - As inscriçõesgratuitas deverão ser feitas do dia1º de março ao dia 20 de abril de2005, na Biblioteca MunicipalPaulo Bomfim (Rua CunhaMoreira, 71, Centro, Itanhaém –Cep 11740-000), em horário co-mercial, pessoalmente ou porcorrespondência, nesse caso va-lendo a data de postagem. Cadaparticipante poderá inscrever até3 (três) poesias e/ou contos. Oconto deverá ter um máximo de120 linhas (quatro laudas), e opoema 60 linhas (duas laudas).

As obras deverão ser identi-ficadas apenas com um pseudô-nimo, o qual terá a sua identifi-cação em um envelope à parte.

Premiação - O resultado doConcurso será divulgado em ce-rimônia no dia 13 de maio de 2005,às 20h30, na Igreja Matriz de San-tana (Praça Narciso de Andrade- Itanhaém. Cada modalidadepremiará com medalhas os 3(três) primeiros colocados, e comCertificado de Honra ao Méritodo 4º ao 10º colocado.

As informações completaspodem ser obtidas pelos telefo-nes (13) 3422-2263 e 3422-2279.

O mastro com a bandeira é um dos símbolos da Festa

SOCIAL

Missa na TVTodo domingo, às 10 da

manhã, a Santa Cecília TVretransmite missas das paró-quias da Diocese de Santos.

6 - Santa Cruz/Santos13 - São José Operário

(Santos)20- São José Operário

(Santos) - missa festiva emhonra a São José

27 - N.S. Aparecida (SãoVicente)

A Santa Missá é transmi-tida pelos seguintes canais daSanta Cecília TV:

52 UHF13 NET14 Cambrás51 UHF Litoral Sul

COMUNICAÇÃO

Ação entre AmigosAs paróquias N. Sra. do

Rosário de Pompéia (3251-7191), em Santos, e São Vicen-te Mártir (3468-2658), em SãoVicente, promovem a Campa-nha “Ação entre Amigos” emprol da reforma e restauro dasduas igrejas.

Os bilhetes custamR$ 5,00 e o sorteio será pelaLoteria Federal de 7/5/05 epodem ser adquiridos naspróprias igrejas.

Prêmios:1 - um automóvel 0Km2 - uma Tv de 29”3 - Um DVD4 - um celular5 - Bicicleta adulto

Celebrações querem recuperar a história e a missão da Igreja São José

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GeralPresença Diocesana12 Março/2005

DESTAQUE

Dona Nenêe a arte de servir

Dona Nenê: vida de dedicaçãoincansável ao serviço da Igreja

Arquivo N. S. das Graças

Sacerdotes assumem novos desafios pastoraisMISSÃO

Fotos Chico Surian

A comunidade da paróquiaNossa Senhora das Graças, emVicente de Carvalho, celebroucom alegria os 98 anos de vidade Dona Maria da Conceiçãode Faro Mendes, conhecidacarinhosamente como “DonaNenê”. A celebração foi presi-dida pelo padre Natal Ubaldi,realizada no dia 11 de feverei-ro, em sua residência.

Sobre a dedicação de NonaNenê, a comunidade fez umahomenagem, publicada no Jor-nal “De Mãos Dadas”, em ou-tubro de 2001, transcrita a se-guir:

“Heroína anônima: DonaNenê

“ P l i i i i n i a a a a a a ! . . .Pliiiiniaaaaa!...” O grito, noiteadentro, sai fraco, mas na men-te um tanto embaralhada deDona Nenê, as imagens da in-fância parecem surgir combastante nitidez. Cenas do iní-cio do século XX, quando a me-nina Maria da Conceição deFaro Mendes brincava com suasirmãs Plínia e Lavínia nos lar-gos e verdejantes quintais aoredor do posto alfandegário deItapema, do qual seu pai, Jua-rez Nunes, foi fundador. Acos-tumados a ouvir os pais cha-marem-na de “Nenê”, os ami-gos perpetuaram o apelido quesobrevive até hoje. Muitas pes-soas a conhecem só por “donaNenê”.

A mãe, professora, foi res-ponsável pela iniciação cató-lica das crianças e, logo cedo,a menina decidiu que serviriaao Senhor, não apenas comouma cristã comum e engaja-da, mas também auxiliandoos párocos na execução de ta-refas árduas e cotidianas dacasa. Dessa forma - pensou -os sacerdotes teriam mais tem-po para cuidar dos assuntosreligiosos.

Para os vários padres quepassaram pela Matriz, donaNenê se portava como uma mãepostiça: fazia-lhes a feira fre-qüentemente, cozinhava e sepreocupava com os afazeres do-mésticos deles; tudo isso sematrapalhar o seu cargo de es-criturária na Alfândega. Por

diversas vezes, trabalhou na co-zinha da igreja preparando re-feições. Talvez por isso tenhademorado tanto para casar.Suas amigas lembram que onamoro com Joaquim Mendes,que viria a ser seu marido, du-rou 25 anos. “Os pais da Nenênão queriam o namoro”, lem-bra Maria Emília Barbosa,amiga e companheira. No en-tanto, com cinco anos de casa-da, aproximadamente, preci-sou cuidar do marido acometi-do de uma doença óssea dege-nerativa, que o levaria à mortedez anos mais tarde.

Benjamim Bossa, vigário àépoca da construção do salãoParoquial, lembra das váriasjóias valiosas que nossa home-nageada, após a viuvez, foi do-ando para serem rifadas e o di-nheiro revertido nas obras daIgreja Matriz. Alzira Mendon-ça, outra amiga, cita o anoni-mato que dona Nenê faziaquestão de manter nesses ca-sos. “O locutor anunciava porexemplo: ‘esta pulseira deouro, oferecida por uma doa-dora anônima será rifada...’ masnós, que acompanhávamos ostrabalhos, sabíamos que era aNenê quem doava correntes,relógios de ouro e outras jóiasde valor”, lembra Alzira.

Hoje, senil e nem semprelúcida, vivendo na casa de umaamiga que desinteressada-mente cuida dela, Maria daConceição mostra a todos osque querem enxergar, como avivência na fé e no amor elevama alma e dão sentido à vida.

Com carinho,

comunidade da ParóquiaNossa Senhora das

Graças/VC”

Ser ́ sal e luz´ para o mundode hoje, assim como Jesuso foi para a sociedade do

seu tempo. O evangelho do dia 6de fevereiro (Mt 5, 13-16) pare-cia ser a palavra certa para os sa-cerdotes que encerravam umaetapa de suas histórias e assu-miam novos desafios vocacionaisem outras paróquias.

As missas de posses da novaparóquia do padre José Raimun-do da Silva (Sagrada Família, nodia 5, em Santos), padre ÉlcioRamos (Senhor dos Passos, dia6, em Santos), e padre ValdeciJoão dos Santos (N.S. da Lapa,dia 6, em Cubatão) foram mar-cadas por um clima de grandealegria, esperança e calorosa re-cepção da comunidade aos no-vos pastores. Não menos diferen-te, foi a missa de posse do padreClaudio Scherer da Silva, no dia20 de fevereiro, na paróquiaImaculado Coração de Maria, emSantos, administrada pela Con-gregação dos Claretianos.

Baseando-se no evangelho,Dom Jacyr Francisco Braido fezum apelo aos párocos, para que“não percam a qualidade espe-cial de discípulos de Jesus, quedá sabor à vida e à missão da Igre-ja. Diante das desigualdades queo mundo vive, vocês são chama-dos a ser a ́ luz que brilha no alto´e dá novo sabor à realidade, atra-vés do testemunho de comunhãoe da fidelidade ao Evangelho deJesus. Vivam sempre em Cristo,pois é dele que vem a verdadeirasabedoria, que os torna capazesde enfrentar os novos desafiosque agora vão assumir”.

Sinal de comunhão e despo-jamento frente ao chamado deJesus, também foi o gesto cari-nhoso das comunidades que fi-zeram questão de “entregar”seus antigos párocos para a novaparóquia. Em todos, a tristezapela despedida por tanto tempode convivência, mas, ao mesmotempo, a alegria de partilhar domistério da vocação sacerdotal,que é, sobretudo, disponibilida-de ao serviço da Igreja.

SENHOR DOS PASSOSNa missa da paróquia Senhor

dos Passos, a comunidade fezuma homenagem especial a pa-dre Joaquim Ximenes Coutinho,

que trabalhou por mais de 10anos na comunidade. De modoespecial, foi lembrado o grandeincentivo que deu aos corais, cri-ando o COPAS JOVEM (Coraldos Passos) e apoiando sempre oCOPAS (existente há 26 anos) eo COPINHAS (com 15 anos);criou o COMPASSOS - Festivalde Música Sacra, reunindo di-versos corais de várias cidades ede outras denominações religi-osas; as apresentações de músi-

ca erudita da Sinfônica Munici-pal na Igreja, além do cuidadoespecial com toda a liturgia.

Padre Ximenes, aos 79 anos,afasta-se da direção paroquial epassa a colaborar com a paróquiaSão José Operário, em Santos.CORAÇÃO DE MARIA

Na missa de posse de PadreClaudio Scherer, Dom Jacyr agra-deceu os longos e frutíferos 90anos de trabalho que os missio-nários Claretianos vêm desenvol-

vendo na Diocese, desejando queo novo pároco “continue unindoas forças vivas da paróquia, con-vergindo-as para o único idealda evangelização”.

O provincial da Congregação,padre Jaime Sanchez, lembrou ogrande trabalho realizado peloex-pároco, padre José NiltonCuoghi, também há mais de 10anos na comunidade. “Temoscomo princípio pastoral, que osreligiosos não fiquem mais deseis anos em cada comunidade.Toda partida é dolorosa, mas nosajuda a olharmos para o funda-mental, que é a busca do Reinode Deus, através das pessoas”.

Diversos sacerdotes, semina-ristas, diáconos e religiosos par-ticiparam das celebrações, den-tre eles Dom David Picão, bispoemérito de Santos, e padre An-tonio Baldan Casal, vigário-ge-ral da Diocese.

Pe. José Raimundo (à dir.) e padre Valdeci, na Sagrada Família

Pe. Élcio Ramos deixa Cubatão eassume a paróquia dos Passos

Pe. Ximenes despede-se dacomunidade, dizendo que estará

“sempre por perto”

Pe. Valdeci dos Santos (à dir.), Dom Jacyr e Pe. Élcio Ramos, na Lapa

Pe.Claudio Scherer (em pé), padre Jaime Sanchez e Dom Jacyr Braido