Dissertacao Leonardo Henriques Da Silva Resumida

download Dissertacao Leonardo Henriques Da Silva Resumida

of 27

description

Teste tes

Transcript of Dissertacao Leonardo Henriques Da Silva Resumida

  • LEONARDO HENRIQUES DA SILVA

    VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA A MULHER E

    LESES CORPORAIS: ASPECTOS MDICO-LEGAIS

    DISSERTAO DE MESTRADO

    ORIENTADOR: PROF. DR. IRENE BATISTA MUAKAD

    FACULDADE DE DIREITO DA USP

    SO PAULO

    2012

  • LEONARDO HENRIQUES DA SILVA

    VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA A MULHER E

    LESES CORPORAIS: ASPECTOS MDICO-LEGAIS

    Dissertao apresentada Banca

    Examinadora da Faculdade de Direito

    da Universidade de So Paulo, como

    exigncia parcial para a obteno do

    ttulo de Mestre em Direito, sob

    orientao da Prof. Dr. Irene Batista

    Muakad

    FACULDADE DE DIREITO DA USP

    SO PAULO

    2012

  • FICHA CATALOGRFICA

    Silva, Leonardo Henriques da.

    Violncia domstica contra a mulher e leses corporais: aspectos mdico-legais /

    Leonardo Henriques da Silva So Paulo : L. H. da Silva, 2012.

    115 f.

    Dissertao (mestrado) Faculdade de Direito da USP, 2012.

    Orientador: Prof. Irene Batista Muakad

    Bibliografia.

    Notas de rodap.

    1. Medicina legal. 2. Violncia domstica contra a mulher 3. Leses corporais

  • Banca Examinadora

    _______________________________________ Prof. Dr. Irene Batista Muakad - Orientadora

    _______________________________________ Prof. Dr.

    _______________________________________ Prof. Dr.

  • Para minha esposa Iraci,

    cujo amor sincero e inesgotvel o que me sustenta

    em todos os momentos de minha existncia

  • AGRADECIMENTOS

    Aos saudosos Professores Doutores Srgio Marcos de Moraes Pitombo (in

    memoriam) e Marcelo Fortes Barbosa (in memoriam), da Faculdade de Direito da

    Universidade de So Paulo, cujos ensinamentos me despertaram a paixo pelas

    Cincias Criminais e sem os quais este trabalho no teria sido possvel.

    querida Professora Doutora Irene Batista Muakad, do Departamento de Direito

    Penal, Medicina Forense e Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade de

    So Paulo, pela oportunidade de prosseguir os estudos e pela pacincia e

    compreenso durante minha orientao.

    Professora Doutora Eunice Aparecida de Jesus Prudente, do Departamento de

    Direito do Estado, e Professora Doutora Helena Regina Lobo da Costa, do

    Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia, ambas da

    Faculdade de Direito da Universidade de So Paulo, pelas judiciosas observaes e

    correes feitas durante o exame de qualificao.

    Aos amigos da Faculdade de Direito da Universidade de So Paulo, em especial aos

    Mestres Luiz Malcolm Mano de Mello Filho, Daniel Morimoto e Nelson Lacava

    Filho, pelo apoio incondicional que caracterstico das grandes amizades.

    minha famlia, fonte de alegria nas horas felizes e porto seguro nos momentos

    difceis, em especial meus pais Jorge e Maria Goretti, minha irm Deborah Carolina

    e meus avs Leonarda e Mario (in memoriam).

  • RESUMO

    SILVA, LEONARDO HENRIQUES DA. Violncia domstica contra a mulher e leses

    corporais: aspectos mdico-legais. So Paulo, 2012. 115 f. Dissertao (Mestrado)

    Faculdade de Direito, Universidade de So Paulo, So Paulo, 2012.

    O presente trabalho tem por finalidade apresentar algumas contribuies da Medicina

    Legal para a compreenso da violncia domstica contra a mulher. Para tanto, o

    trabalho parte de uma viso geral sobre a violncia como fenmeno social para se

    chegar ideia de violncia de gnero, na qual a violncia domstica contra a mulher

    se encontra inserida. Aps, so apresentados alguns documentos internacionais sobre

    violncia contra a mulher para se chegar ao processo de formao da Lei n

    11.340/06. As inovaes da Lei n 11.340/06 quanto ao crime de leso corporal so

    apresentadas a seguir, culminando com a apresentao de tpicos de relevncia

    mdico-legal pertinentes questo da violncia domstica contra a mulher.

    Palavras-chave: Violncia; violncia de gnero; violncia domstica contra a

    mulher; leses corporais; medicina legal.

  • ABSTRACT

    SILVA, LEONARDO HENRIQUES DA. Domestic violence against women and injuries:

    forensic aspects. Sao Paulo, 2012. 115 f. Dissertation (Mestrado) - Faculty of Law,

    University of Sao Paulo, Sao Paulo, 2012.

    The present work aims to present some contributions of Forensic Medicine to

    understanding domestic violence against women. To this end, the work presents an

    overview of violence as a social phenomenon to arrive at the idea of gender violence,

    in which domestic violence against women is inserted. In the following, some

    international documents on violence against women are presented to reach at Lei n

    11.340/06s formation process. The innovations of Lei n 11.340/06 regarding the

    crime of personal physical injury are presented below, culminating with the

    presentation of relevant topics pertaining to the medical-legal issue of domestic

    violence against women.

    Key words: Violence, gender violence, domestic violence against women; personal

    physical injuries; forensic medicine.

  • ABREVIATURAS E SIGLAS

    CIDH Corte Interamericana de Direitos Humanos

    CF/88 Constituio Federal de 1988

    CP Cdigo Penal

    CPP Cdigo de Processo Penal

    DEAM Delegacia Especializada de Atendimento Mulher

    JECRIM Juizado Especial Criminal

    JVDFCM Juizado de Violncia Domstica e Familiar contra a Mulher

    OEA Organizao dos Estados Americanos

    OMS Organizao Mundial de Sade

    ONU Organizao das Naes Unidas

    STJ Superior Tribunal de Justia

    TJMG Tribunal de Justia de Minas Gerais

    TJSC Tribunal de Justia de Santa Catarina

  • SUMRIO

    RESUMO

    ABSTRACT

    ABREVIATURAS E SIGLAS

    INTRODUO ..................................................................................... 13

    1. VIOLNCIA COMO FENMENO POLISSMICO .................. 15

    1.1. Os sentidos da violncia ............................................................................. 15

    2. VIOLNCIA CONTRA A MULHER EM CONTEXTO

    DOMSTICO ........................................................................................ 20

    2.1. Relaes de gnero e violncia .................................................................. 20

    2.2. Ambiente familiar: locus privilegiado da violncia contra a mulher? ....... 29

    2.3. Violncia domstica contra a mulher: delimitao conceitual ................... 35

    3. VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA A MULHER: A

    ABORDAGEM JURDICA ................................................................. 41

    3.1. A violncia contra a mulher como ofensa aos Direitos Humanos ............. 41

    3.2. Documentos internacionais sobre violncia contra a mulher ..................... 42

    3.2.1. Conveno sobre a Eliminao de Todas as Formas de

    Discriminao contra a Mulher (1979) ................................................... 43

    3.2.2. Conveno Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a

    Violncia contra a Mulher (1994) ............................................................ 45

    3.3. A experincia legislativa brasileira: a criao da Lei n 11.340/06 ........... 46

  • 4. O ENFRENTAMENTO DA VIOLNCIA DOMSTICA NO BRASIL ........ 54

    4.1. Panorama institucional ............................................................................... 54

    4.1.1. As Delegacias Especializadas de Atendimento Mulher .............. 55

    4.1.2. Os Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra a Mulher . 58

    4.1.3. Outros rgos governamentais e no-governamentais .................. 64

    5. A TUTELA PENAL DA INTEGRIDADE FSICA NO DIREITO

    BRASILEIRO ........................................................................................ 68

    5.1. Evoluo histrico-legislativa .................................................................... 68

    5.2. Estrutura tpica do atual art. 129 ................................................................ 75

    6. VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA A MULHER E TUTELA

    PENAL ................................................................................................... 81

    6.1. Evoluo legislativa ................................................................................... 81

    6.2. A Lei n 10.886/04 ..................................................................................... 84

    6.3. A Lei n 11.340/06 ..................................................................................... 86

    6.4. H um crime de violncia domstica contra a mulher? .............................. 89

    7. A MEDICINA LEGAL E SUAS CONTRIBUIES PARA A

    COMPREENSO DO FENMENO.................................................. 91

    7.1. Consideraes preliminares ........................................................................ 91

    7.2. A mensurao dos casos de leso corporal decorrente de violncia

    domstica contra a mulher ................................................................................. 91

    7.3. O mbito de proteo da Lei 11.340/06 e a identificao mdico-legal do

    sexo .................................................................................................................... 99

    7.4. As formas de violncia contra a mulher e sua apurao mdico-legal .... 112

  • CONCLUSES ................................................................................... 115

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................. 118

  • 13

    INTRODUO

    A violncia praticada contra a mulher no contexto domstico,

    por parte do marido ou parceiro, apresenta nmeros significativos no Brasil e no

    mundo. A Organizao Mundial de Sade (OMS) estimou, a partir de 48 estudos de

    base populacional conduzidos em todo o mundo, que o ndice de mulheres que j

    foram agredidas pelo seu parceiro chega a oscila entre 10% e 69% da populao

    feminina1.

    As consequncias da violncia domstica para a pessoa

    agredida so severas e abrangem diversas dimenses, desde ocorrncia de fraturas,

    luxaes e hematomas at impactos psicolgicos e comportamentais, como

    depresso, ansiedade, dependncia qumica e farmacolgica, ou, em casos mais

    severos, desequilbrios que levam a suicdios.

    A literatura existente no Brasil sobre o tema indicativa do

    interesse que o tema desperta. A maioria desses estudos, porm, do nfase a dois

    aspectos bem delimitados: de um lado, privilegia-se a anlise da violncia domstica

    contra a mulher apenas sob o prisma da Sade Pblica, enfocando as relaes entre

    os gneros e buscando estabelecer novos parmetros nas polticas pblicas sobre a

    sade da mulher; de outro, privilegia-se a anlise apenas sob o prisma jurdico, em

    particular o jurdico-penal, enfocando a regulamentao legal do fenmeno e as

    conseqncias das prticas agressivas no mbito penal.

    No nosso sentir um fenmeno de tal modo disseminado pela

    sociedade apresenta ntida relevncia mdico-legal, uma vez que a violncia nesses

    casos se traduz, na esmagadora maioria dos casos, em agresses e ofensas diversas

    integridade fsica e mental da mulher.

    Assim, uma abordagem mdico-legal da violncia domstica

    contra a mulher se mostra desejvel para a melhor compreenso do fenmeno,

    inclusive para contribuir s demais abordagens.

    1 In World Report on Violence and Health. Genebra, OMS, 2002, p. 89. Disponvel em: (em ingls). Acesso em 10.12.2011.

  • 14

    Por razes metodolgicas a pesquisa foi dividida em trs

    partes. Na primeira parte a inteno foi delimitar conceitualmente a violncia

    domstica contra a mulher a partir do fenmeno da violncia em sua forma mais

    ampla, considerado como elemento e desafio da vida em sociedade. Para tanto se

    procedeu a uma reviso de estudos existentes sobre o tema feitos com referenciais

    prprios das Cincias Humanas e Sociais, na tentativa de se definir em que medida

    essas abordagens repercutem na abordagem jurdica do tema.

    Ainda na primeira parte se analisou como a preocupao

    sobre o tema da violncia domstica contra a mulher, inicialmente surgida no plano

    internacional, se traduziu na edio de legislao especfica sobre o assunto no

    ordenamento jurdico brasileiro.

    Na segunda parte da pesquisa foi traado breve panorama

    sobre o crime de leses corporais, revisando a evoluo legislativa do referido delito

    at a edio da Lei n 11.340/06 e definindo qual o regime especfico do crime em

    tela quando cometido contra a mulher em contexto de violncia domstica.

    Na terceira parte foram apresentadas as contribuies que a

    Medicina Legal, a nosso ver, pode oferecer compreenso e enfrentamento da

    violncia domstica contra a mulher.

    Por fim, encerramos o trabalho com a apresentao de nossas

    concluses a partir do quanto pesquisado nas trs partes do estudo e da bibliografia

    consultada.

  • 115

    CONCLUSES

    Por todo o exposto neste trabalho, possvel concluir que a

    violncia parte indissocivel da existncia humana, em particular da vida em

    sociedade, uma vez que ela se faz presente tanto na formao do Estado e na sua

    relao com os indivduos quanto nas relaes cotidianas entre estes.

    Embora presente, nem sempre a violncia se faz visvel.

    Exemplo disso se encontra nas relaes de gnero, as quais se traduzem em diversos

    momentos de exerccio da vontade do homem, por meios fsicos, morais ou de outra

    natureza, em desfavor da vontade e da autonomia da mulher.

    A violncia contida nas relaes de gnero, cuja percepo

    nem sempre se faz evidente na esfera pblica, encontra nas relaes domsticas um

    ambiente propcio ao seu desenvolvimento longe dos olhos da sociedade, alheia

    observncia das normas jurdicas e dos Direitos Humanos. A violncia domstica

    contra a mulher surge, portanto, como subproduto perverso da violncia de gnero.

    Essa invisibilidade da violncia domstica contra a mulher,

    embora tenha atrasado a sua incluso na pauta de preocupaes com os Direitos

    Humanos, no foi suficiente para mant-la margem desse processo de afirmao

    dos Direitos Humanos permanentemente.

    Diante da inrcia dos Estados em enfrentar o problema o

    movimento feminista que acaba por forar a discusso da violncia contra a mulher,

    em particular a ocorrida em contexto domstico, a qual se traduz na definio da

    violncia contra a mulher como ofensiva aos Direitos Humanos.

    Nesse sentido h o estabelecimento, na esfera internacional,

    de documentos que dispem expressamente sobre a erradicao da violncia contra a

    mulher como meta a ser alcanada, prevendo obrigaes nesse sentido aos Estados

    signatrios.

  • 116

    O Brasil se v inserido nesse movimento de enfrentamento

    violncia contra a mulher como signatrio da Conveno sobre a Eliminao de

    Todas as Formas de Discriminao contra a Mulher (1979) e da Conveno

    Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violncia contra a Mulher (1994).

    A adeso a tais diplomas, entretanto, no foi suficiente para

    que a violncia contra a mulher, em especial a domstica, fosse enfrentada com

    seriedade pelo legislador, com a edio de diplomas esparsos que no encaravam a

    questo de modo sistemtico.

    Foi somente aps a denncia do caso Maria da Penha perante

    a CIDH da OEA, na qual se apresentou quele rgo um quadro inaceitvel de

    inrcia dos rgos pblicos brasileiros, notadamente o Judicirio cearense, diante de

    reiteradas tentativas de homicdio contra a farmacutica Maria da Penha Maia

    Fernandes por parte de seu esposo, que houve a edio da Lei 11.340/06,

    especificamente voltada criao de mecanismos para coibir a violncia domstica e

    familiar contra a mulher.

    Embora estabelea um modelo baseado em trs formas de

    atuao para o enfrentamento do problema (preventiva, psicossocial e punitiva), a

    Lei 11.340/06 se mostrou tmida em matria de tipificao penal, estabelecendo

    apenas uma nova redao agravante genrica do art. 61, II, f e ao 9 do art. 129

    do CP, bem como incluindo o 11 no referido art. 129.

    O modelo de interveno jurdico-penal a respeito da

    violncia contra a mulher subsidirio em face da tutela da integridade fsica, sem

    levar em conta as particularidades das prticas violentas contra a mulher,

    notadamente as ocorridas em contexto domstico: da interpretao sistemtica do

    art. 61, II, f e do art. 129 do CP com outros dispositivos da Lei 11.340/06 que se

    identifica a especialidade da violncia domstica contra a mulher em face de outras

    prticas delitivas.

    Diante desse quadro, de se observar que a Medicina Legal

    tem contribuies positivas compreenso e enfrentamento da violncia domstica

  • 117

    contra a mulher, ainda mais quando o legislador estabelece o crime de leses

    corporais como ncleo estruturante da referida tutela penal.

    por meio do emprego de instrumentos e critrios mdico-

    legais, por exemplo, que se pode obter a adequada mensurao dos casos de leses

    corporais decorrentes de violncia domstica contra a mulher, bem como avaliar em

    que medida a incidncia da lei 11.340/06 pode ser estendida a indivduos que no

    correspondem, biologicamente, ao sexo feminino e constatar a ocorrncia das

    mltiplas possibilidades de violncia contra a mulher elencadas pelo legislador no

    art. 7 da referida lei.

    O que se v, enfim, que a violncia domstica contra a

    mulher no s pode, mas deve constituir objeto de preocupao da Medicina Legal,

    bem como as contribuies da Medicina Legal podem e devem ser levadas em

    considerao tanto na formulao das polticas pblicas de preveno e represso

    violncia domstica contra a mulher quanto na prtica dos sistemas de Justia e de

    Sade Pblica.

  • 118

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    AGNCIA PATRICIA GALVO. Organizaes de defesa dos direitos das

    mulheres. Disponvel em:

    . Acesso em 02.01.2012.

    ALAGOAS. Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos

    Humanos. Disponvel em:

  • 119

    BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Dirio Oficial da

    Unio, Braslia, DF, 5.8.1988.

    _____. Decreto n 847, de 11 de outubro de 1890. Disponvel em:

    . Acesso

    em 16.06.2011.

    _____. Lei 10.455, de 13 de maio de 2002. Disponvel em:

    . Acesso em 21.06.2011.

    _____. Lei 10.683, de 28 de maio de 2003. Disponvel em:

    . Acesso em

    10.07.2011.

    _____. Lei 10.778, de 24 de novembro de 2003. Disponvel em:

    _____. Lei 10.886, de 17 de junho de 2004. Disponvel em:

    .

    Acesso em: 21.06.2011.

    _____. Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponivel em:

    . Acesso

    em 26.05.2011.

    _____. Lei Imperial de 16 de dezembro de 1830. Disponvel em:

    . Acesso em

    16.06.2011.

    CAMPOS, Carmen Hein de. O direito a uma vida sem violncia. In: LIMA, Fausto

    Rodrigues de; SANTOS, Claudiene (Coords.). Violncia domstica:

    vulnerabilidade e desafios na interveno criminal e multidisciplinar. Rio de

    Janeiro: Lmen Juris, 2009, p. 23.

  • 120

    CEBALLOS, Elena. La violencia domestica anlisis sociolgico, dogmtico y de

    derecho comparado. Granada: Comares, 2001.

    COHEN, Claudio. Sexologia. In CARVALHO, Hilrio Veiga et al. Compndio

    de Medicina Legal. 2 ed.. So Paulo: Saraiva, 1992.

    CORTS, Iris Ramalho. Processo de Criao da Nova Lei sobre Violncia

    Domstica e Familiar contra a Mulher. Protegendo as Mulheres da Violncia

    Domstica: Seminrio de Capacitao para juzes, procuradores, promotores,

    advogados e delegados no Brasil. 3. Ed., Braslia: Secretaria Especial de Polticas

    para as Mulheres, 2006. Disponvel em: . Acesso em 19.06.2011.

    CROCE, Delton e CROCE JR., Delton. Manual de medicina legal. So Paulo:

    Saraiva, 1994.

    CUNHA, Rogrio Sanches e PINTO, Ronaldo Batista. Violncia Domstica: Lei

    Maria da Penha (Lei 11.340/2006) comentada artigo por artigo. 3 ed., So

    Paulo: RT, 2011.

    DOLIVEIRA, Ana Paula Pires Lucas. Violncia de gnero, necessidades de sade

    e uso de servios em ateno primria. Tese de doutorado. Faculdade de Medicina

    da USP, 2000.

    DEL-CAMPO, Eduardo Roberto Alcntara. Exame e levantamento tcnico pericial

    de locais de interesse justia criminal: abordagem descritiva e crtica.

    Dissertao de mestrado. Faculdade de Direito da USP, 2008.

    DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justia: a efetividade da Lei

    11.340/2006 de combate violncia domstica e familiar contra a mulher. 2. ed.,

    So Paulo: RT, 2010.

  • 121

    DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado da Mulher. Disponvel em:

    . Acesso e, 02.01.2012.

    D'OLIVEIRA, Ana Paula Pires Lucas et al. Fatores associados violncia por

    parceiro ntimo em mulheres brasileiras. Revista de Sade Pblica, So Paulo, v.

    43, n. 2, abril 2009.

    DOTTI, Ren Ariel. Curso de direito penal: parte geral. 2 ed. Rio de Janeiro:

    Forense, 2005.

    FVERO, Flamnio. Medicina Legal. 1 vol., 4 Ed.. So Paulo: Martins Editora,

    1951.

    FELIPE, Snia T. e PHILIPHI, Jeanine Nicolazzi. A Violncia das Mortes por

    Decreto - Um ensaio sobre Direito e Psicanlise a Trs Estudos de Filmes luz

    do Contratualismo. Florianpolis: Grfica UFSC, 1996.

    FRAGA, Paulo Antnio Ribeiro. As leses corporais e o Cdigo Penal. Rio de

    Janeiro: Freitas Bastos, 1959, p. 29.

    FRANA, G. V. de. Medicina legal, 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan SA,

    1998.

    GELLES, Richard J.. Intimate violence in families, 3 ed. Londres: Sage, 1997

    GIORDANI, Mrio Curtis. Histria de Roma Antiguidade Clssica II. 15

    edio. Petrpolis: Editora Vozes, 2002.

    GIRARD, Ren. A violncia e o sagrado, 2 ed. So Paulo: Paz e Terra, 1999.

    GOIS. Secretaria de Estado de Polticas para Mulheres e Promoo da

    Igualdade Racial. Disponvel em: . Acesso em

    02.10.2012.

  • 122

    GOMES, Luiz Flvio e BIANCHINI, Alice. Aspectos criminais da Lei de Violncia

    contra a Mulher. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1169, 13 set. 2006.

    Disponvel em: . Acesso em: 02.01.2012.

    HERMANN, Leda Maria. Maria da Penha Lei com nome de Mulher. So Paulo:

    Editora Servanda, 2007.

    HOBBES, Thomas. O Leviat. So Paulo: Martins Fontes, 1992.

    HOBSBAWM, Eric. A era das revolues: Europa 1789 1848. 15 ed.Rio de

    Janeiro : Paz e Terra, 2001.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Populao nos

    Censos Demogrficos, segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao

    - 1872/2010. Disponvel em:

    . Acesso em 18.06.2011.

    JESUS, Damsio Evangelista de. Violncia contra a mulher: aspectos criminais

    da Lei n 11.340/06. So Paulo: Saraiva, 2010, p. 50-51.

    LAFER, Celso. A reconstruo dos Direitos Humanos - um dilogo com o

    pensamento de Hannah Arendt. 1. ed., So Paulo: Companhia das Letras, 1998.

    LARRAURI, Elena. neutro o Direito Penal? Revista de Cincias Penais n1

    p.8. Ed. SAFE, Porto Alegre, 2003.

    LIMA, Fausto Rodrigues de; SANTOS, Claudiene (Coords.). Violncia domstica:

    vulnerabilidade e desafios na interveno criminal e multidisciplinar. Rio de

    Janeiro: Lumen Juris, 2009.

    MARANHO, Odon Ramos. Curso bsico de medicina legal, 8 ed. So Paulo:

    Malheiros, 1996.

  • 123

    _____. Manual de sexologia mdico-legal. So Paulo: RT, 1972.

    MARANHO. Secretaria de Estado da Mulher. Disponvel em:

    . Acesso em 02.01.2012.

    MATTA, Roberto da et alii. Violncia brasileira. As razes da violncia no Brasil:

    reflexes de um antroplogo social. So Paulo: Brasiliense, 1982.

    MAZZUOLI, Valerio de Oliveira; BIANCHINI, Alice. Lei de violncia domstica e

    familiar contra a mulher (Lei Maria da Penha): constitucionalidade e

    convencionalidade. Revista Forense, Rio, v. 402, 2009.

    MORRISON, A. R.; BIEHL, M. L. A famlia ameaada: violncia domstica nas

    Amricas. Rio de Janeiro: FGV, 2000.

    MOURA, Leides Barroso Azevedo et al . Violncias contra mulheres por parceiro

    ntimo em rea urbana economicamente vulnervel, Braslia, DF. Revista de Sade

    Pblica, So Paulo, v. 43, n. 6, dez. 2009, p. 944-953.

    ORGANIZAAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comisso Interamericana de

    Direitos Humanos. Conveno Interamericana para Prevenir, Punir e

    Erradicar a Violncia Contra a Mulher: Conveno de Belm do Par.

    Disponvel em: . Acesso em 29.05.2011.

    ORGANIZAO DOS ESTADOS AMERICANOS. Comisso Interamericana de

    Direitos Humanos. Relatrio n 54/01 - Caso 12.051 Maria da Penha Maia

    Fernandes x Brasil. Disponvel em:

    . Acesso em 20.06.2011.

    ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. WHO multi-country study on

    women's health and domestic violence against women. Genebra, 2005. Disponvel

    em: (em ingls). Acesso em 10.12.2011.

  • 124

    _____. World Report on Violence and Health. Genebra, 2002. Disponvel em:

    (em ingls). Acesso em

    10.12.2011.

    PAGELOW, Mildred D.; PAGELOW, Lloyd W.. Family violence. Nova York:

    Greenwood, 1984.

    PARABA. Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana.

    Disponvel em: .

    Acesso em 02.01.2012.

    PENNA, Joo Bosco. Leses Corporais: Caracterizao Clnica e Mdico-Legal.

    Leme: Editora de Direito, 1996.

    PERNAMBUCO. Secretaria de Estado da Mulher. Disponvel em:

    . Acesso em

    02.01.2012.

    PIMENTEL, Silvia. PANDJIARJIAN,Valria. Percepes das Mulheres em

    relao ao Direito e a Justia, Legislao, Acesso e Funcionamento. Porto Alegre:

    SAFE, 2001.

    PIOVESAN, Flvia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional.

    So Paulo: Max Limonad, 1996.

    PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violncia Domstica Familiar Contra a Mulher.

    Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.

    PORTUGAL. Ordenaes Filipinas. Ttulo XXXVI do Livro V. Disponvel em:

    . Acesso em 14.06.2011.

    PREFEITURA DA CIDADE DE SO PAULO. Histrico Demogrfico do

    Municpio de So Paulo: Introduo. Disponvel em:

  • 125

    . Acesso

    em 18.06.2011.

    RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Polticas para as Mulheres do Rio Grande

    do Sul. Disponvel em: . Acesso em 02.01.2012.

    SABADELL, Ana Lucia. Perspectivas jussociolgicas da violncia domstica:

    efetiva tutela de direitos fundamentais e/ou represso penal. Revista dos Tribunais,

    So Paulo, v. 840, 2005.

    SAFFIOTI, Heleieth. Contribuies feministas para o estudo da violncia de

    gnero. Cadernos Pagu, Campinas, n. 16, 2001.

    SANTOS, William Douglas Resinente dos (Coord.). Medicina legal: teoria e

    prtica luz do direito penal e processual penal. 7.ed. Rio de Janeiro: Impetus,

    2006.

    SO PAULO. Conselho Estadual da Condio Feminina. Disponvel em:

    . Acesso em 02.01.2012.

    SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais

    na Constituio Federal de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.

    SCHRAIBER, Lilia Blima et al. Prevalncia da violncia contra a mulher por

    parceiro ntimo em regies do Brasil. Revista de Sade Pblica, So Paulo, v. 41,

    n. 5, 2007.

    SCHRAIBER, Lilia Blima; D'OLIVEIRA, Ana Flvia P L; COUTO, Mrcia

    Thereza. Violncia e sade: estudos cientficos recentes. Revista de Sade

    Pblica. So Paulo, v. 40, n. spe, 2006.

    SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 12. ed.. So

    Paulo: Malheiros, 1996.

  • 126

    SOARES, Orlando. Sexologia forense, 1 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990.

    SOUZA, Srgio Ricardo de. Comentrios Lei de Combate Violncia Contra a

    Mulher Lei Maria da Penha 11.340/06. Curitiba: Juru Editora, 2007.

    STARK, Evan; FLITCRAFT, Anne. Women at risk domestic violence and

    womens health. Londres: Sage, 1996.

    STRATHERN, Marilyn. Necessidade de pais, necessidade de mes. Estudos

    Feministas. V. 3, n. 2. Florianpolis: UFSC, 1995, p. 303-329.

    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. HC 73.161/SC, Rel. Min. Convocada Jane

    Silva, DJ 17.09.2007, p.317.

    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. HC 9.892-RJ, Rel. orig. Min. Hamilton

    Carvalhido, Rel. para ac. Min. Fontes de Alencar. DJ 26.3.01, p. 412.

    SUTTER, Matilde Josefina. Determinao e mudana de sexo: aspectos mdico-

    legais. So Paulo: RT, 1993.

    TRIBUNAL DE JUSTIA DE MINAS GERAIS. HC 1.0000.09.513119-9/000. Rel.

    Des. Jlio Cezar Gutierrez, j. 24.02.2010.

    TRIBUNAL DE JUSTIA DE SANTA CATARINA. CJ 2009.006461-6. 3."

    C.Crim., Rel. Des. Roberto Lucas Pacheco, j. 14.08.2009.

    TUCCI, Rogerio Lauria. Do corpo de delito no direito processual penal brasileiro.

    So Paulo: Saraiva, 1978.

    UNESCO. De Mos Dadas com a Mulher: a UNESCO como agente promotor da

    igualdade entre gneros. Braslia: UNESCO, 2002, p. 71. Disponvel em

    . Acesso em

    19.06.2011.

  • 127

    VELHO, Gilberto et alii. Cidadania e violncia. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1996.

    VENTURI, G.; RECAMAN, M.; OLIVEIRA, S. A mulher brasileira no espao

    pblico e privado. So Paulo: Fundao Perseu Abramo, 2001.

    VERONESE, Josiane Rose Petry. Entre violentados e violentadores? So Paulo:

    Cidade Nova, 1998.

    VIEIRA, Elisabeth Meloni; PERDONA, Gleici da Silva Castro; SANTOS, Manoel

    Antonio dos. Fatores associados violncia fsica por parceiro ntimo em usurias

    de servios de sade. Revista de Sade Pblica, So Paulo, v. 45, n. 4, ago.

    2011.

    VIEIRA, Luiza Jane Eyre de Souza et al. Fatores de risco para violncia contra a

    mulher no contexto domstico e coletivo. Sade e sociedade. So Paulo, v. 17, n.

    3, 2008.

    ZACHARIAS, M. & ZACHARIAS, E. Dicionrio de medicina legal. Curitiba:

    Educa, 1988.

    ZAFFARONI, Eugenio Ral; PIERANGELLI, Jos Henrique. Manual de direito

    penal brasileiro: parte geral. 4. ed. So Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002.

    ZARZUELA, Jos Lopes. Medicina legal para provas e concursos. So Paulo, Edit

    Angelotti Ltda., 1993.