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DISCURSO DO PARANINFO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1967 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA " O médico " (Publicado na Revista Maternidade e Infƒncia - vol. XXVI-out-dez/1967 - no4) A despeito da longa experiˆncia da minha vida de m‚dico, tendo vivido j as mais diversas situa‡äes, dif¡ceis, tristes e at‚ dram ticas umas, agrad veis, alegres e at‚ c“micas outras, nÆo pretendo seja longa esta ora‡Æo aos meus jovens amigos. Alongar-me na disserta‡Æo de muitos momentos passados seria para mim bastante agrad vel e, ouso acreditar, seria v lido como balan‡o de alentada vivˆncia da pr tica m‚dica e exemplo aos jovens doutorandos. Receio, contudo, ser enfadonho em tÆo aguardada e bela ocasiÆo para v¢s e vossas fam¡lias. NÆo posso, todavia, furtar-me, mesmo temendo servir-me de surrados chaväes e revelar o encanto, o orgulho e a honra que me tornam hoje o mais feliz dos homens. Tamb‚m nÆo quero perder tÆo rara oportunidade de dirigir-vos algumas palavras, que julgo de interesse para vossa conduta como m‚dicos. Para que possais avaliar minha sinceridade e emo‡Æo, basta vos dizer que, escolhendo-me vosso paraninfo, possivelmente, jovens como sois, nem imaginais o quanto me comovestes. Sou eu o premiado maior neste momento. Humildemente recebo de vossos cora‡äes e vossa bondade a recompensa por sacrif¡cios tÆo rduos, tanta luta, tantos estudos e trabalho e tanta teimosia. Mas v¢s, meus afilhados, v¢s hoje me estais dando a mais delicada lembran‡a, o mais grato prazer. A homenagem dos jovens ‚ a mais pura, pois que nÆo se faz por injun‡äes e interesses. Recebo-a com desvanecido reconhecimento e a mais profunda gratidÆo. NÆo me estenderei em conselhos, sempre rebatidos, calcados muitas vezes em anseios ut¢picos. NÆo vos direi que sejais apenas desprendidos, sonhadores, idealistas apenas. NÆo e nÆo! Sei muito bem que precisais viver a vossa vida, integrados no vosso mist‚r de m‚dicos. Se puderdes, ide para os laborat¢rios e gozai do inef vel prazer que a ciˆncia pura oferece aos eleitos da genialidade! Sereis construtores do saber, civilizadores, doutos resolutores de magnos problemas, deslumbradores do Universo, tutores da humanidade. Ireis criar, ireis colher na seara infinda da Natureza. Vereis curvar-se diante de v¢s o homem, que agradecer - quem sabe? - a cura do cƒncer, o desaparecimento das cardiopatias, o fim da arteriosclerose... Despreocupados do terra a terra, estareis nas alturas do Conhecimento, alargando os horizontes dos vossos colegas, removendo obst culos, abrindo caminho. Tereis pela frente uma estrada longa a percorrer. No anonimato dos vossos laborat¢rios, podereis sentir as palavras de Alexis Carrel "...a nossa ignorƒncia ‚ muito grande. A maior parte dos problemas que a s¡ pr¢prios propäem aqueles que estudam os seres humanos permanecem sem resposta. Imensas regiäes do nosso mundo interior continuam desconhecidas. Somos um composto de tecidos, de

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DISCURSO DO PARANINFO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1967 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA " O médico " (Publicado na Revista Maternidade e Infƒncia - vol. XXVI-out-dez/1967 - no4) A despeito da longa experiˆncia da minha vida de m‚dico, tendo vivido j as mais diversas situa‡äes, dif¡ceis, tristes e at‚ dram ticas umas, agrad veis, alegres e at‚ c“micas outras, nÆo pretendo seja longa esta ora‡Æo aos meus jovens amigos. Alongar-me na disserta‡Æo de muitos momentos passados seria para mim bastante agrad vel e, ouso acreditar, seria v lido como balan‡o de alentada vivˆncia da pr tica m‚dica e exemplo aos jovens doutorandos. Receio, contudo, ser enfadonho em tÆo aguardada e bela ocasiÆo para v¢s e vossas fam¡lias. NÆo posso, todavia, furtar-me, mesmo temendo servir-me de surrados chaväes e revelar o encanto, o orgulho e a honra que me tornam hoje o mais feliz dos homens. Tamb‚m nÆo quero perder tÆo rara oportunidade de dirigir-vos algumas palavras, que julgo de interesse para vossa conduta como m‚dicos. Para que possais avaliar minha sinceridade e emo‡Æo, basta vos dizer que, escolhendo-me vosso paraninfo, possivelmente, jovens como sois, nem imaginais o quanto me comovestes. Sou eu o premiado maior neste momento. Humildemente recebo de vossos cora‡äes e vossa bondade a recompensa por sacrif¡cios tÆo rduos, tanta luta, tantos estudos e trabalho e tanta teimosia. Mas v¢s, meus afilhados, v¢s hoje me estais dando a mais delicada lembran‡a, o mais grato prazer. A homenagem dos jovens ‚ a mais pura, pois que nÆo se faz por injun‡äes e interesses. Recebo-a com desvanecido reconhecimento e a mais profunda gratidÆo. NÆo me estenderei em conselhos, sempre rebatidos, calcados muitas vezes em anseios ut¢picos. NÆo vos direi que sejais apenas desprendidos, sonhadores, idealistas apenas. NÆo e nÆo! Sei muito bem que precisais viver a vossa vida, integrados no vosso mist‚r de m‚dicos. Se puderdes, ide para os laborat¢rios e gozai do inef vel prazer que a ciˆncia pura oferece aos eleitos da genialidade! Sereis construtores do saber, civilizadores, doutos resolutores de magnos problemas, deslumbradores do Universo, tutores da humanidade. Ireis criar, ireis colher na seara infinda da Natureza. Vereis curvar-se diante de v¢s o homem, que agradecer - quem sabe? - a cura do cƒncer, o desaparecimento das cardiopatias, o fim da arteriosclerose... Despreocupados do terra a terra, estareis nas alturas do Conhecimento, alargando os horizontes dos vossos colegas, removendo obst culos, abrindo caminho. Tereis pela frente uma estrada longa a percorrer. No anonimato dos vossos laborat¢rios, podereis sentir as palavras de Alexis Carrel "...a nossa ignorƒncia ‚ muito grande. A maior parte dos problemas que a s¡ pr¢prios propäem aqueles que estudam os seres humanos permanecem sem resposta. Imensas regiäes do nosso mundo interior continuam desconhecidas. Somos um composto de tecidos, de

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¢rgÆos, de l¡quidos e de consciˆncia. Mas as rela‡äes da consciˆncia com as c‚lulas cerebrais permanecem um mist‚rio. At‚ que ponto pode a vontade modificar o organismo? De que maneira age sobre o esp¡rito o estado dos ¢rgÆos? De que modo os caracteres orgƒnicos e mentais, que cada indiv¡duo recebe de seus pais, sÆo transformados pelo modo de vida, pelas substƒncias qu¡micas dos alimentos, pelo clima? Existem, sem d£vida, certos fatores fisiol¢gicos e mentais que determinam a felicidade ou infelicidade de cada um. Mas desconhecˆmo--los. Somos incapazes de produzir artificialmente a aptidÆo para a felicidade". H na Medicina, ainda mais do que em qualquer outra ciˆncia, um mundo fascinante a desvendar. Na experimenta‡Æo paciente e perseverante, no desprendimento sereno, na curiosidade sadia, desvendareis pouco a pouco os mist‚rios que ainda envolvem o m‚dico e o doente e muitas vezes negam ao primeiro a vit¢ria do diagn¢stico e do tratamento e, ao segundo, a felicidade da cura. Vidas preciosas permitireis salvarem-se. Males e dores evitareis. Novas drogas e novas t‚cnicas, novos aparelhos e novos m‚todos da vossa pesquisa resultarÆo. De vossos prop¢sitos alevantados, de vossos estudos dependerÆo o bem-estar da humanidadee o progresso da Medicina. Se puderdes, fazei assim e vivereis a mais linda das vidas, engrandecendo a vossa P tria, amparando os vossos semelhantes e aproximando-vos de Deus. Se, no entanto, contais com o vosso diploma - e com ele s¢ - para conquistar o vosso lugar na sociedade, preparai--vos que a luta ser rdua e enormes as vossas obriga‡äes. Antes, atentai bem. Ao m‚dico nÆo ‚ dado ser um profissional qualquer. � o nosso “nus severo e imperdo vel. Digam o que disserem. Falem em injusti‡as, nos absurdos de errada socializa‡Æo da medicina, em desprest¡gio da classe, seja o que for. Nada exime o m‚dico de sua tremenda responsabilidade. O trabalho do m‚dico - e a¡ est a sua peculiaridade gritante - envolve a sa£de e a vida, os bens mais preciosos do homem. Nada justifica, portanto, o descuido, a pressa, nem o desencanto, a m goa, a revolta do m‚dico quando se defronta com o doente. Nada ‚ maior que a sa£de e a vida. Nada. EntÆo, se vos parecer rude o que vou dizer, perdoai-me. Mas haveis de dar-me razÆo, agora ou mais tarde. Ao m‚dico nÆo sÆo permitidos meios termos. A Medicina ‚ para ser exercida ou abandonada. � o frio dilema. E pode ser uma bandeira de luta, Nunca, em qualquer hip¢tese, uma acomoda‡Æo. S¢ h duas atitudes compat¡veis com a profissÆo m‚dica frente aos percal‡os, sacrif¡cios e estafa: reunir for‡as e continuar ou abaixar a cabe‡a e desistir. A sa£de e a vida nÆo aceitam discussäes, nem consentem querelas sociais, pol¡ticas, econ“mico-financeiras... por mais justas e tentadoras que aparentem ser.

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A sa£de e a vida sÆo mais s‚rias e mais graves. Lutar por elas ‚ dever inalien vel do m‚dico. Negligenci -las ‚ baixeza, ‚ desumanidade, ‚ ignom¡nia, ‚ crime. Reuni, portanto, vossas for‡as e lutai sempre pela dignidade, pela nobreza, pela maravilhosa missÆo que hoje tendes o privil‚gio de receber. Honrai-a exemplarmente. Do vosso prest¡gio individual depender o prest¡gio de vossa classe. Na firmeza do vosso car ter esbarrarÆo todos os prop¢sitos menos justos. Na intransigˆncia de vossas atitudes firmar-se- a vossa carreira brilhante. Todos hÆo de render-se diante de vosso trabalho sublime. Mais cedo ou mais tarde. Somente o vosso exemplo florescer . Somente frutificarÆo os bons resultados que v¢s mesmos conseguirdes. Somente o m‚dico pode se impor e valorizar-se. Sem aliena‡Æo dos problemas sociais e econ“micos, podemos e devemos debater intensamente os aspectos atuais do exerc¡cio da profissÆo m‚dica. Podemos analisar e ventilar os fatos sob as mais variadas facetas. Podemos divergir. Podemos protestar com energia. Podemos e devemos, a todo custo, encontrar solu‡Æo para as questäes cruciantes, especialmente o delicado problema da remunera‡Æo do m‚dico. � l¡cito firmarmos nossa posi‡Æo na sociedade. � l¡cito exigirmos condi‡äes de trabalho e de estudo. � l¡cito esperarmos respeito … nossa autoridade quando estivermos em a‡Æo m‚dica. Mas, para merecermos o que almejamos, respeitaremos sempre - acima de tudo - o nosso doente. Nunca lhe negaremos os mais atenciosos cuidados. Nem nossos conhecimentos todos. Nem nossa total prote‡Æo. Nem nosso melhor carinho. � o doente, sua cura, o al¡vio de suas dores, a solu‡Æo de suas dificuldades, nosso primordial objetivo. � o doente a razÆo de ser de nossa profissÆo. Haja o que houver, nÆo podemos fugir a esse racioc¡nio simples. O menor desvio dele nÆo nos levar a outra coisa senÆo a um empasse que, longe de resolver os problemas atuais da classe m‚dica, mais os dificultar e os agravar . EntÆo, o m‚dico tem que ser equilibrado e paciente, estudioso e perseverante, discreto e compreensivo. Frente ao que afirmamos, a li‡Æo que podemos tirar ‚ que nunca poder ser bom m‚dico que nÆo reunir pelo menos trˆs qualidades principais: CARIDADE, COMPETÒNCIA e CAPACIDADE DE TRABALHO. CARIDADE - Caridade que se traduz no amor ao pr¢ximo. No respeito a seus sofrimentos e dificuldades. No desejo de prestar-lhe socorro, diminuindo suas dores e apreensäes, suavizando suas mis‚rias f¡sicas e morais. Nos hospitais, nos ambulat¢rios, nos lares, os padecimentos aflingem tanto aos pobres como aos ricos. E a morte, rondando todos, sem distin‡Æo, nivela, iguala os homens, inexoravelmnte. O m‚dico deve sentir da mesma forma. Ele, que melhor entende o que todos vˆem, ele, que participa dos acontecimentos e neles influi, ele, que centraliza as aten‡äes gerais e de quem tanto todos esperam, ele deve

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curvar-se diante de Deus e de sua Natureza e, humilde, tamb‚m nivelar-se... aceitar que ele poderia ser o doente ou poderia tamb‚m estar morrendo... A identificai‡Æo do m‚dico com a triste situa‡Æo do seu paciente e as ansiedades dos circunstantes o far desvelar--se e desdobrar-se em aten‡äes e carinhos, praticando, enfim, o seu dom mais sublime, a Caridade. COMPETÒNCIA - Ao profissional nÆo lhe bastam as l ureas do diploma para conferir inteira competˆncia. Nem viver uma vida comum, rotineira e estereotipada. O m‚dico precisa estudar praticamente todos os dias. E, diariamente, praticar, pesquisando, vendo, ouvindo e, sobretudo, fazendo an lise cr¡tica dos acontecimentos que o cercam, nos livros e revistas, nas conferˆncias e reuniäes, nas enfermarias, nos laborat¢rios e nas salas de opera‡Æo, na sua pr¢pria experiˆncia cotejada com a dos colegas. A Medicina ‚ dinƒmica. Seu desenvolvimento, no mundo todo, ‚ extremamente r pido. Acompanh -lo ‚, maus grado as grandes dificuldades, obrigat¢rio e indispens vel.

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O m‚dico deve tudo empenhar para manter-se bem informado e atuante. Seus conhecimentos cient¡ficos e sua aprimorada pr tica lhe conferirÆo a competˆncia de que nÆo pode prescindir em sua atividade. CAPACIDADE DE TRABALHO - Poucas profissäes sÆo tÆo trabalhosas e absorvoentes como a do M‚dico. NÆo pode ser exercida em ritmo lento. O m‚dico necessita ser ativo e bem disposto para aproveitar ao m ximo seu tempo dispon¡vel. Sua vida correr oc‚lere do hospital para o consult¢rio, deste para os estudos, dos livros para as reuniäes, desta para a casa de um doente. O interesse pela profissÆo ser o estimulo para manter tÆo intenso exerc¡cio. Seu dia ser exaustivo, mas prof¡cuo. S¢ a capacidade de trabalho lhe permitir seguir sua rdua carreira, manter-se atualizado, ser £til a s¡ mesmo, … sua muitas vezes sacrificada fam¡lia, … sua ciˆncia e … sociedade. Ides iniciar vossa carreira com base na vossa forma‡Æo na Escola Paulista de Medicina. Tamb‚m a¡ nÆo ‚ pequena vossa responsabilidade. Numa ‚poca em que os alunos fazem exigˆncias de seus Mestres e governantes, nunca ‚ demais lembrar que a Escola Paulista de Medicina ‚ um exemplo edificante para ser meditado pelos jovens cr¡ticos de hoje. Nasceu a Escola Paulista de Medicina num pequenino pr‚dio, j antigo na ‚poca, com pouqu¡ssimos recursos de aparelhamento e at‚ de espa‡o. Foi o ideal e a boa vontade de alguns, mas foi tamb‚m o desejo de aprender e a atividade disciplinada de muitos que fizeram a Escola vencer. E, crescendo, projetar-se ao n¡vel e padrÆo hoje alcan‡ados. J sua primeira turma de m‚dicos se constituiu de excelentes profissionais, hoje grandes nomes no cen rio cient¡fico brasileiro. Em turmas subsequentes a Escola Paulista de Medicina firmou-se cada vez mais na concep‡Æo de seu principal escopo: formar m‚dicos competentes e ilustres que s¢ vieram honrar sua origem, dignificar sua carreira. enaltecer sua P tria. Quando para esta Escola vim, formado havia pouco tempo, quase nada existia da sua grandiosidade de hoje. Mas o esp¡rito e o idealismo que aqui encontrei contagiaram-me desde o in¡cio. A honestidade cient¡fica, o campo de trabalho e estudos, que dia a dia se alargava, foram me prendendo. E eu aqui permanec¡, nestes quase 30 anos, entusiasmado e feliz. Aqu¡ v¡ praticarem e eu tamb‚m pratiquei aquilo que tem constituido a meta das grandes institui‡äes cient¡ficas: ENSINO, ASSISTÒNCIA e PESQUISA. Mas, para prosseguir nesse caminho, para que nÆo se interrompa esse trabalho, para que se amplie e renove esse nobre programa, ‚ preciso que contemos com a vossa colabora‡Æo. Alunos de ontem, m‚dicos de hoje, nÆo deveis vos afastar de vossa Escola. Deveis a ela retornar, de quando em quando, ou mesmo aqui permanecer o mais poss¡vel. Na vossa Escola deveis vir buscar, sempre e cada vez mais, o aperfei‡oamento de que por certo ireis necessitar, a cada instante, ao longo de vossa vida.

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O ENSINO, a ASSISTÒNCIA, a PESQUISA, sÆo o vosso meio de atualiza‡Æo e de pr tica. E o complemento indispens vel de vossa atividade profissional. Continuareis, assim, estudando, atentos a cada novidade que for surgindo, mantendo viva vossa curiosidade cient¡fica e, finalmente, exercendo, no hospital-escola util¡ssima e nobilante assistˆncia. Al‚m disso, em contato com vossa Escola, podereis realizar vossos pr¢prios trabalhos. Com a ajuda de vossos mestres, que aqui ficarÆo, com certeza sempre prontos a colaborar no vosso progresso, e com o aux¡lio de vossos colegas especialistas, que aqui se fizeram, podeis encetar vossas observa‡äes, reunir vossos dados e escrever vossas monografias. Ser uma gl¢ria para v¢s e um orgulho para vossa Escola se puderdes aqui produzir vossos trabalhos cient¡ficos. E public -los, para enriquecimento de nossa literatura m‚dica e de vosso curr¡culo, numa demonstra‡Æo inequ¡voca de vosso esfor‡o em valorizar o diploma que estais recebendo. Vossa Escola, que procurou vos dar a melhor forma‡Æo m‚dica, espera, pois, que a ela volteis, que n¢s todos vos receberemos de bra‡os abertos. Finalizando, permiti-me apenas lembrar-vos que sois m‚dicos brasileiros. E o Brasil ‚ vasto e extremamente necessitado de vossa ajuda. Pa¡s em via de desenvolvimento, ‚ ¢bvio que nele h muito o que fazer no precioso campo de vossa atividade: a sa£de. Estejais onde estiverdes, fazei ouvir vossa palavra, dai vossos ensinamentos, oferecei vosso exemplo! Fazei valer vossa autoridade de membro de uma elite cultural, em benef¡cio dos desprotegidos ! Contribuir - ‚ acima de tudo vossa obriga‡Æo - na medida de vossas for‡as, para a solu‡Æo dos grav¡ssimos problemas sanit rios e, mesmo, educadionais de nosso povo. Tendes magn¡ficos exemplos a vos inspirar. Lembrai-vos de Oswaldo Cruz, de Miguel Couto, de Em¡lio Ribas, de Carlos Chagas, de Vital Brasil e de tantos outros que muito fizeram em ‚pocas ainda mais dif¡ceis. O Brasil, que tanto deve a tÆo ilustres vultos do passado, s¢ alcan‡ar um futuro grandioso se puder contar com os jovens de hoje e, em especial, os jovens m‚dicos. Vossos mestres, vossa Escola, vossa fam¡lia, vossa P tria muito confiam na vossa gratidÆo, na vossa dedica‡Æo, no vosso patriotismo e no vosso trabalho. Honrai vosso diploma! Enriquecei vosso esp¡rito com a mais formosa cultura e sentimentos! Enobrecei vossa alma com os dotes mais sublimes! Dignificai vossa carreira magn¡fica! Ide! Sˆde felizes! Deus vos aben‡oe!

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DISCURSO DO PARANINFO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1968 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA " OS MAIS VELHOS E OS MAIS MO€OS " (Publicado na Revista Maternidade e Infƒncia - vol. XXVII - out-dez l968) Com alegria incontida, indisfar‡ vel j£bilo, gratidÆo imensa, responsabilidade redobrada, volto, como no ano passado, a paraninfar a turma de novos m‚dicos da Escola Paulista de Medicina, a vossa turma. NÆo posso esconder a emo‡Æo com que recebi a honra de vossa bondosa escolha. Realizei j muitos sonhos, como tive, tamb‚m, amargas desilusäes. Estas, esquec¡-as no trabalho incans vel de minha carreira. Os sonhos, acalento-os na felicidade inef vel de sua realiza‡Æo. Nunca, por‚m, sonhei tanto e tÆo alto. Nunca esperei momentos de tamanha euforia como os que me deram e me dÆo os meus jovens alunos. Realmente emocionado, realmente feliz, realmente agradecido, esse segundo convite, consecutivo, recebo-o com humildade, mas vou dizer-vos - se por palavras o conseguir - o profundo significado que ele encerra. · turma anterior a esta, falei sobre os graves deveres do m‚dico. Disse-lhe das agruras da profissÆo escolhida e alertei-a quanto …s dificuldades a enfrentar. NÆo lhe escondi nada e fui rude at‚, falando-lhe que, na medicina, nÆo se permitem meios termos ‚ desistir ou continuar. E, continuando, lidar o m‚dico sempre com a sa£de e a vida, bens preciosos demais para serem arriscados em desenganos, frustra‡äes ou querelas econ“mico-financeiras... Haja o que houver, tudo ‚ superado pela suprema importƒncia do doente, cuja sa£de e cuja vida valem muito mais que qualquer problema pessoal do m‚dico. Falei-lhe da necessidade indiscut¡vel de praticar a medicina com dedica‡Æo, amor, competˆncia, tenacidade, entusiasmo, sacrif¡cio. NÆo h como, seja em que circunstƒncia for, negligenciar numa profissÆo exercida sobre a vida humana. � a peculiaridade irremov¡vel de nossa careira. Grav¡ssima tarefa. Pesado “nus. Nossas m goas, nossos problemas tˆm que ser esquecidos frente ao ser humano que precisa de n¢s e em n¢s confia. E se essas m goas e esses problemas forem maiores, a ponto de porem em risco o nosso mister, nÆo teremos escolha, entÆo... Ao debru‡armo-nos sobre o doente, este deve ser, portanto, nossa £nica preocupa‡Æo, nosso £nico interesse.

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E, a¡, valemo-nos do nosso estudo constante, da nossa pr tica exaustiva, da nossa pesquisa austera, da nossa assistˆncia devotada. Para curar. Para salvar a vida. Assim ‚ o m‚dico. Assim o descrevi para a turma anterior … vossa. Hoje, por‚m, nesta hora em que acabais de sair da Escola, nada me parece mais adequado, nem mais atual, do que, juntos, meditarmos, n¢s todos, estudantes, professores, pais, mo‡os que ides amadurecendo, alunos que passais a m‚dicos, m‚dicos que sereis professores, filhos que sereis pais. E velhos que j fomos mo‡os, professores que j fomos alunos, pais que j fomos filhos. Meditemos, de in¡cio, sobre o papel do m‚dico no mundo conturbado de hoje. Sua contribui‡Æo indispens vel, extraordinariamente oportuna e adequada, ao estudo da ansiedade do homem moderno, suas rea‡äes aos novos est¡mulos, suas perturba‡äes somatops¡quicas. O m‚dico pode, com seguran‡a, conhecer, tratar, atenuar, nos homens, os efeitos patol¢gicos dos males sociais ou, ao contr rio, surpreender as enfermidades humanas que acarretam esses mesmos males sociais. Pode o m‚dico - … luz de seus conhecimentos- apontar as neuroses e psicoses, as £lceras neurogˆnicas, as hipertensäes emotivas, os desequil¡brios vago-simp ticos, os enfartes, esse cortejo, enfim, de enfermidades que acompanham o progresso. Est o m‚dico - melhor que ningu‚m - no contato com a dor, com o sofrimento, mais apto a sentir os problemas sociais. A intranquilidade, a inseguran‡a, os impactos emocionais de uma sociedade em ebuli‡Æo, afetam terrivelmente o homem atual. E, com a emergˆncia de uma cat strofe, ‚ o m‚dico que caminha entre os feridos, animando-os, socorrendo-os. Assim, se estamos diante de uma grande muta‡Æo social, as implica‡äes desta sobre o ser humano, suas causas e seus efeitos, devem ser preocupa‡Æo do m‚dico. Dram ticos instantes - como os de agora - v rias vezes tˆm abalado os povos. Id‚ias tˆm surgido. Id‚ias tˆm desaparecido. Umas fincam ra¡zes. Outras sÆo superadas. Mas o homem, por fim, adapta-se. Porque o homem - o ser humano - morfol¢gica e fisiol¢gicamente, ‚ sempre o mesmo. E, sobretudo, a natureza - a s bia, a misteriosa, a soberana, a irredut¡vel, a insuper vel natureza - ‚ sempre a mesma. NÆo nos percamos em confusäes e histerismos. NÆo nos deixemos enganar por exageros descabidos. Ou temores infundados. Ou conclusäes alarmantes. O homem ainda ‚ o mesmo. A natureza ainda ‚ a mesma.

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O que vai mudando - desta vez em ritmo acelerado - sÆo as rela‡äes sociais, as estruturas sociais, com suas novas necessidades, seus novos costumes, seus novos conceitos, provocando, em cada fase de adapta‡Æo, divergˆncias, relutƒncias, em £ltima an lise: choque de interesses. No entanto, nesse choque de interesses sociais leg¡timos, intrometem-se os interesses ileg¡timos de pessoas ou de grupos. Nisso temos n¢s - alunos e professores, mo‡os e velhos - nossa parcela de responsabilidade em separar o joio do trigo, pelo menos na esfera de nossa colabora‡Æo e de nosso exemplo. Mo‡os e velhos, no momento atual, em verdade devemos compreender-nos, unir-nos no mesmo prop¢sito elevado de atenuar as consequˆncias de muta‡äes sociais tÆo r pidas e tÆo profundas. Se menos afoitos uns e menos conservadores outros, nÆo vemos em que a diferen‡a de idade possa ser um mal e gerar antagonismos, quando dever¡amos todos - mo‡os e velhos - contribuir com as qualidades e vantagens que nos sÆo inerentes. Por que negar os problemas da juventude de hoje? Mas, tamb‚m, por que combater sistematicamente os mais velhos? E esquecer que, tamb‚m eles, tˆm enormes problemas? A tolerƒncia deve ser rec¡proca. O entendimento, m£tuo. Juntos - mo‡os e velhos, alunos e professores - devemos buscar as solu‡äes para nossos problemas. Com sinceridade e boa vontade. Com sadios prop¢sitos. Com vistas ao bem comum. Com estudo. Com trabalho. Com respeito … contribui‡Æo dos mais velhos. Com respeito …s aspira‡äes leg¡timas dos mais mo‡os. Foi muito grande, em pouco tempo, o avan‡o da tecnologia. R pido demais o progresso em todos os campos da ciˆncia. Aperfei‡oaram-se muito os meios de comunica‡Æo. Obtemos, hoje, informa‡äes quase imediatas de qualquer parte do mundo. Locomovemo-nos com enorme velocidade. Os homens dispäem, atualmente, de aparelhos e t‚cnicas que, por certo, criam necessidades e perspectivas novas. Alguns conceitos sÆo fatalmente alterados, por for‡a mesmo das novas circunstƒncias. Teorias aceitas h poucos anos atr s, nÆo resistem, hoje, …s menor an lise. Abalam-se os fundamentos de uma sociedade que, na sua evolu‡Æo natural, vai dando lugar a outra. Por isso os jovens - os alunos - no seu mundo cheio de ansiosa pressa, buscam, impacientes, toda a eficiˆncia do progresso cient¡fico - nÆo podem deixar de transmit¡-lo, eficientemente, a seus alunos. A Medicina vai progredindo, em cada gera‡Æo, pelo ac£mulo de exaust¡vas pesquisas, de estudos acurados, de trabalho perseverante, enfim de experiˆncia. Essa experiˆncia, os mais velhos precisam saber dar e os mais mo‡os precisam saber receber.

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A Escola nÆo tem outro sentido, nem outro objetivo que a transmissÆo honesta e a recep‡Æo, tamb‚m honesta, de experiˆncia. Os alunos precisam aprender bem depressa, com todos os meios e facilidades do mundo moderno. Os professores tem que ser atualizados, dinƒmicos, integrados na sua delicada tarefa, trabalhadores, entusiasmados. Devem aprefei‡oar-se dia a dia. Estudar mais e mais. Praticar incansavelmente. O ideal universit rio - ENSINO, ASSISTÒNCIA e PESQUISA - deve ser vivido pelos professores e pelos alunos, numa superior comunhÆo de inteligˆncia. Os professores devem despir-se de qualquer vaidade descabida. Viver no mesmo mundo de seus alunos, sentindo--lhes as dificuldades e anseios, participando com eles das mesmas alegrias que o estudo a todos proporciona. NÆo h nada mais belo que perscrutar os mist‚rios da ciˆncia m‚dica. Alunos e professores devem sentir, juntos, toda essa imensa beleza. NÆo h nada mais nobre que alargar os horizontes e conseguir a maravilha da cura, livrando o homem de um mal que tanto o afligia. NÆo h nada mais her¢ico que aceitar o desafio que existe em cada sala operat¢ria, em cada enfermaria, em cada laborat¢rio. E exercitar a inteligˆncia. Agu‡ar o esp¡rito. Exaltar a alma. Fortalecer o car ter. Praticar o bem. Alunos e professores devem caminhar lado a lado em tÆo esplˆndidos caminhos. Com eles devem estar a experiˆncia e a curiosidade, num mesmo prop¢sito de renova‡Æo e de progresso. Aceitem os jovens que os mais velhos nÆo sÆo apenas respons veis pelas guerras, pelos erros sociais que tanto nos martirizam e desencantam hoje. Aos mais velhos devemos, tamb‚m, inegavelmente, os grandes impulsos t‚cnico--cient¡ficos que hoje tanto nos beneficiam e extasiam. ·s gera‡äes passadas devemos as grandes descobertas e os enormes aperfei‡oamentos que dÆo aos jovens de agora tanta for‡a e tanto orgulho. Aceitem os mais velhos que nos jovens est o futuro da humanidade. Praza aos c‚us que esses jovens terminem com as guerras e com os erros pol¡ticos. E realizem, tamb‚m eles, novas descoberas e aperfei‡oamentos. E v¢s, novos m‚dicos, tereis relevante papel e largas possibilidades no mundo atual. No exerc¡cio de vossa nobre profissÆo, podereis, a cada instante, oferecer o vosso trabalho e o vosso exemplo. Trabalho e exemplo que servirÆo ao Brasil. Trabalho e exemplo que servirÆo a Deus. Ide, pois ! Levai convosco a nossa admira‡Æo e as nossas ben‡Æos.

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DISCURSO DO PARANINFO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1969 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA " A OBSTETRÖCIA " Fato falvez in‚dito na hist¢ria universit ria, meus alunos elegem-me paraninfo pela terceira vez consecutiva. Trˆs anos professor da Escola Paulista de Medicina, trˆs anos paraninfo ! Dir-se-ia que esses mo‡os, conhecendo meu passado de lutas e de anseios, de trabalho incessante e persistente, quiseram, de maneira insofism vel, dar seu testemunho eloquente da sinceridade de meus prop¢sitos e dos resultados desvanecedores dos meus m‚todos de ensino. Para quem sonhou ser professor - e para consegu¡-lo venceu os maiores obst culos - nada mais valioso que o reconhecimento de seus alunos, cuja esclarecida vivˆncia ‚ o juiz mais abalizado. Ainda mais se levarmos em conta a ineg vel franqueza da mocidade de hoje. Meus alunos parecem querer provar que eu nÆo queria a c tedra pela vol£pia do t¡tulo ou coroamento est‚ril da carreira m‚dica ou vaidosa satisfa‡Æo pessoal ou perrogativa egoista e improdutiva. Meus alunos parecem querer provar que eu almejava ser professor pela £nica razÆo v lida: ensinar. Ensinar sem medir sacrif¡cio. Ensinar para cumprir um dever. Ensinar com vontade. Ensinar com desprendimento. Ensinar com prazer. Transmitir sempre o que aprendi e o que vou aprendendo … custa de estudo constante e pr tica ininterrupta. Estabelecer maior comunica‡Æo, tanto na Escola como fora dela, todo o dia, a qualquer hora, na ƒnsia de passar adiante, clara e objetivamente, toda a minha diuturno experiˆncia. Por isso quero aprender sempre para sempre ensinar. Por isso quero sempre ter … minha volta o maior n£mero poss¡vel de alunos e de colegas, estudando comigo, trabalhando comigo. Esse ‚ um estilo de vida, que s¢ me causa alegria. �, por‚m, apenas o cumprimento rigoroso de uma obriga‡Æo. Nada mais. NÆo esperava, portanto, receber tÆo bela homenagem de meus alunos. Nunca sonhei subir tanto, nos bra‡os dos jovens que me sÆo tÆo caros! Maravilhosa distin‡Æo, que me comove, mas que tÆo somente atribuo … bondade pura dos mo‡os. Agradeco, do fundo do cora‡Æo. Humildemente, por‚m. Agrade‡o, entendendo que nunca, como nos dias que correm, houve tanta necessidade de compreensÆo entre professores e alunos.

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Nunca foi tÆo imprescind¡vel haver, dentro da Escola, a mais estreita comunicabilidade, o mais forte calor humano. A velocidade do progresso cient¡fico, a renova‡Æo tremenda dos m‚todos, a evolu‡Æo incoerc¡vel dos conceitos, tudo est a exigir trabalho incans vel, estudo constante, amiudadas revisäes, dinamismo. E alunos e professores precisam andar juntos, unidos nas mesmas tarefas e preocupa‡äes. Os problemas de atualiza‡Æo e adapta‡Æo, indiscutivelmente, sÆo de ambos - professor e aluno - que todos buscam os mesmos ideais de progresso. No entanto, nÆo basta aprender e ensinar. O professor deve saber cultivar seus seguidores. O aluno deve saber preparar-se para continuar, manter e, mais tarde, tamb‚m transmitir a mesma obra e o mesmo ideal: ENSINO, ASSISTÒNCIA e PESQUISA. De nada adianta o saber ego¡sta, que morre com o homem. O professor, para realizar-se e cumprir fielmente sua tarefa, deve fazer Escola. Sobre seus ombros pesa a responsabilidade de, com desprendimento e coragem, formar equipes de colaboradores que garantam a continuidade de seu trabalho. O professor deve ser, na equipe, o exemplo, a coordena‡Æo, o incentivo, a paciˆncia, o entusiasmo, a luta. � aquele que deve estudar mais. � o que deve mais trabalhar. � o que deve refletir a melhor imagem de conduta universit ria, de ‚tica profissional. Tem o professor a maior responsabilidade social e at‚ pol¡tica, pois suas id‚ias influirÆo na forma‡Æo dos profissionais que irÆo representar importante papel no servi‡o que prestarÆo … p tria e at‚ mesmo … humanidade. · primeira turma de paraninfados, procurei dizer dos inalien veis deveres do m‚dico. Falei-lhes do pesado “nus da nossa carreira, que ‚ £nica no sacrif¡cio de seus rigores ‚ticos, porque envolve a sa£de e a vida do nosso semelhante e nÆo pode, sem crime e sem pecado, permitir incapacidade ou desleixo. Para a segunda turma, tentei analisar o relevante e atual problema das rela‡äes entre mais mo‡os e mais velhos, entre alunos e professores. Foi minha inten‡Æo, a ambas, encarecer a enorme responsabilidade do m‚dico na sociedade conturbada de hoje. Agora, para a terceira turma de paraninfados, seja-me permitido dizer alguma cousa da esplˆndida beleza e do extraordin rio valor da obstetr¡cia, esse ramo da medicina tÆo cheio de encantos e de mist‚rios. Precisamos motivar muitos alunos a prosseguir na especialidade. Venho, ali s, atrav‚s dos anos, procurando aumentar quanto poss¡vel o n£mero de obstetras. Precisamos todos emprenhar-nos na radical mudan‡a dos m‚todos de tratar os grav¡ssimos problemas da gesta‡Æo e do parto.

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NÆo h , talvez, dentro da medicina, especialidade que, como a obstetr¡cia, tenha ra¡zes tÆo tristemente aprofundadas no terreno escuro e lamacento das supersti‡äes e crendices, com tÆo malfadadas intromissäes charlatanescas. Na hist¢ria dos povos, de seus usos e costumes, o parto aparece como o maior reposit¢rio das pr ticas mais t‚tricas e alucinantes. Mundo de misticismos, efusÆo de feiti‡arias, extravasamento de barbaridades - o parto, sublime in¡cio da vida do homem na terra - veio sendo vilipendiado atrav‚s dos s‚culos. E, nesse vilipˆndio, o cortejo macabro das bruxas e feiticeiras, a ronda sinistra das curiosas... TÆo longa e tÆo vasta foi a a‡Æo da ignorƒncia que at‚ hoje - em plena era espacial - temos muito o que fazer para, durante a gravidez, o parto e o puerp‚rio - arrancar grande n£mero de mulheres e seus filhinhos da nefasta influˆncia de danosoas cren‡as. Temos muito o que fazer para ampliar a distribui‡Æo dos benef¡cios da ciˆncia m‚dica e oferecer, em todos os cantos de nosso pa¡s, a orienta‡Æo dos exames pr‚-natais e a assistˆncia ao parto e ao puerp‚rio. A mortalidade infantil e materna, as toxicoses, as infec‡äes, as sequelas do parto, as marcas de anoxia e dos traumatismos, tudo isso a¡ est para alertar-nos em nossa luta. Poucas especialidades sÆo tÆo complexas e exigem tanto de quem a pratica. O obstetra precisa ser excelente cl¡nico, habil¡ssimo cirurgiÆo e bom psic¢logo. Precisa munir-se de infinita paciˆncia e deve ser dotado de inquebrant vel capacidade de trabalho. Deve ser firme em suas decisäes. Deve ser forte, f¡sica e mentalmente. Deve ser seguro e equilibrado. Mas, sobretudo, deve considerar sempre que seu trabalho tem dupla responsabilidade, pois sÆo duas as vidas sob seus cuidados! E duas vidas - permitam-me a divaga‡Æo - em condi‡äes e momentos especial¡ssimos. Uma, a mulher que vai receber a mais grata, a mais nobre, a mais sublime de todas as missäes: ser mÆe ! Outra, a crian‡a que ‚ um novo ser humano, o novo corpinho, a alminha nova a povoar a terra e que deve se tornar um homem sadio, forte e inteligiente ou uma bela, encantadora e l£cida mulher. Duas vidas preciosas, num momento sagrado, tem-nas em suas mÆos o obstetra. Das decisäes deste e de seus cuidados dependem a vida e o futuro de dois seres, o encanto sublime do nascimento e a gl¢ria imensa da maternidade.

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Assim ‚ a obstetr¡cia - especialidade m‚dica de rara beleza e extrema responsabilidade - que abarca amplo per¡odo da vida e ampara a evolupÆo de seu concepto. Cuida da gestante e do feto, prevˆ, precata e desincumbe-se do parto, socorre o rec‚m-nascido e resguarda a pu‚rpera. Na pr‚ e na perinatalidade ‚ dos mais importantes o papel do obstetra. Os exames peri¢dicos, a orienta‡Æo higiˆnico-diet‚tica, a profilaxia de um grande n£mero de enfermidades das gestantes, algumas com s‚rias repercussäes sobre o feto, tudo isso reveste a obstetr¡cia de um valor incalcul vel no ƒmbito m‚dico e social. Da¡ a necessidade de formarmos cada vez mais especialistas, na esperan‡a de que eles melhorem as condi‡äes do maior n£mero de gestantes e parturientes. Em sua vida intra-uterina, o feto requer certos cuidados sem os quais seu desenvolvimento normal pode ser amea‡ado. No parto e em seguida a ele, o rec‚m-nascido deve ser corretamente protegido contra in£meras situa‡äes perigosas. Da maior quantidade de especialistas devemos esperar a diminui‡Æo do aborto, da natimortalidade e das lesäes do nascituro. NÆo ‚ menos delicado o puerp‚rio, tamb‚m a exigir mais especialistas que lhe dispensem o tratamento adequado. A obstetr¡cia tem, portanto, vasto campo de atividade variada e complexa, de largas implica‡äes na defesa das mÆes e de sua prole. Na pr tica da obstetr¡cia, o m‚dico tem enormes possibilidades de prestar relevantes servi‡os … p tria, educando, protegendo e melhorando a sa£de de significativa parcela da popula‡Æo, oferecendo decidida contribui‡Æo … engenia da ra‡a. A cadeira de Obstetr¡cia da Escola Paulista de Medicina tem procurado dinamizar o estudo da especialidade e integrar nela grande n£mero de jovens, dando-lhes s¢lida base cient¡fica para a execu‡Æo competente e s‚ria de um trabalho nobre, inteligente e patri¢tico. Com isso tamb‚m se procura contribuir na forma‡Æo dos novos m‚dicos, dos profissionais que, em todos os ramos da medicina, irÆo honrar a sua Escola, honrar o seu diploma. Meus afilhados ! Deixem-me dizer novamente - que nunca ‚ demais - da nossa enorme alegria em vˆ-los vitoriosos e felizes em sua esplˆndida carreita. Do ardente pedido que a Escola lhes faz de que nÆo se afastem dela e de seus mestres, que sempre aqui estarÆo para os receber e aconselhar carinhosamente.

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Da certeza que temos de que exer‡am a medicina com o mair desvelo, com a maior dignidade, com o maior respeito, com o prop¢sito mais alevantado, com a mais apurada competˆncia, com entusiasmo, com amor. Da esperan‡a que alimentamos de que continuem estudando sempre, atualizando-se, frequentando os meios m‚dico-cient¡ficos. Dos votos que formulamos de que mantenham o mais estreito intercƒmbio com seus colegas, e, aperfei‡oando-se nas salas de opera‡Æo, nas enfermarias, nos ambulat¢rios, na cl¡nica di ria, nunca se esque‡am de transmitir o resultado de sua experiˆncia, atrav‚s de comunica‡äes e trabalhos. E de que nÆo se abatam nunca ante as injusti‡as, os obst culos de qualquer ordem, porque acima de tudo est a cura do enfermo, a vida do semelhante, a grandeza da Medicina. Deixem-me dizer novamente - que nunca ‚ demais - da minha profunda gratidÆo a todos. Que Deus os ilumine e aben‡äe.

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DISCURSO DO PARANINFO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1970 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA " A MULHER " Os que conhecem sabem da minha vida exclusivamente dedicada … Medicina. Sabem que todos os dias, de manhÆ … noite, minha £nica preocupa‡Æo ‚ a cl¡nica, o estudo e o ensino. A qualquer hora, meus alunos e meus colegas podem contar comigo para o debate dos problemas comuns de nossa profissÆo. Meus livros, meus trabalhos, minha experiˆncia estÆo sempre ao alcance irrestrito de meus companheiros. Transmito a todos tudo que sei ou que vou aprendendo. Esfor‡o-me ao m ximo para motivar os que me cercam e conduz¡-los no mesmo caminho meu. Mas, isso ‚ minha vida, minha alegria, minha felicidade!

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O amor imenso … Medicina, particularmente … minha especialidade - a Obstetr¡cia - ‚ caracter¡stica de meu estilo, de meu temperamento. Apenas isso. Entusiamos enorme pela profissÆo e rigoroso cumprimento de meus deveres. Apenas isso. Nunca imaginei, portanto, que meu modo de ser fosse tÆo apreciado por meus alunos, a ponto de - com extrema surpresa para mim - elegerem-me paraninfo pela quarta vez consecutiva! Confesso-me, por isso, at‚ mesmo acanhado de receber tÆo grande homenagem, que nÆo procurei deliberadamente, nem entendo merecedor. Recebo-a, por‚m, humildemente agradecido, rendendo-me … vontade dos mo‡os que gostam de estudar e sÆo reconhecidos a quem os ajuda nesse mist‚r. E sinto-me fartamente recompensado por esses jovens exuberantes e promissores que, por certo, farÆo frutificar a semente plantada de ENSINO, ASSISTÒNCIA e PESQUISA, honrando seu diploma e sua Escola. Disse … primeira turma de meus paraninfados, das grav¡ssimas obriga‡äes do m‚dico. Da peculiaridade de sua profissÆo, que, respondendo pela sa£de e pela vida de seu semelhante, tem a maior de todas as responsabilidades e nÆo permite, em nenhuma hip¢tese, incompetˆncia ou descaso. Haja o que houver, seja qual f“r a situa‡Æo, o m‚dico se obriga a colocar acima de tudo a vida preciosa que lhe ‚ confiada. · segunda turma falei da necessidade de entendimento entre professores e alunos, entre mais velhos e mais mo‡os, que precisam, nos dias atuais, unir-se e compreender-se para, juntos, procurar a solu‡Æo de seus m£tuos problemas. Para a terceira turma tentei encarecer o valor e a importƒncia da Obstetr¡cia, especialmente em nosso pa¡s. Que dizer, agora, nesta quarta e despretensiosa ora‡Æo? J vos disse que estrenhei tereis-me escolhido, pois nada fiz, al‚m de meus h bitos, para merecer tanto. J vos disse - e repito com prazer - da minha imensa gratidÆo a todos e da certeza que tenho de que nosso trabalho nÆo tem sido em vÆo. Mas, permiti-me que eu me abalance a vos pedir toda aten‡Æo para um relevante problema de nossa ‚poca. V¢s sois, agora, m‚dicos. Sobre vossos ombros recaem responsabilidades enormes. Ao mesmo tempo em que ireis curar e prevenir mol‚stias, ireis amparar e aconselhar doentes. Inevitavelmente, ireis participar do sofrimento de vossos semelhantes e, pela vossa forma‡Æo superior e conhecimentos especiais, sereis convocados para importantes setores de nossa sociedade. Estareis, assim, numa camada de influˆncia da qual muito se espera. EntÆo, v¢s, que sois mo‡os - mais sois, sobretudo, m‚dicos - ireis sentir fatalmente as muta‡äes sociais modernas. E tereis que as analisar, adotando-as ou combatendo-as. A juventude, que muitas vezes aceita tudo que ‚ novo sem discutir, no vosso caso nÆo pode agir assim, tÆo simplesmente.

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Sabemos muito bem que a evolu‡Æo ‚ inevit vel. Conceitos antigos, por for‡a do progresso tecnol¢gico, vÆo sendo superados. � imperiosa a adapta‡Æo, a atualiza‡Æo em todos os setores. Sente-se em tudo a a‡Æo renovadora, a busca de posi‡äes mais condizentes com o mundo atual. Mudam as id‚ias. SÆo outros os ideais. � diferente o comportamento social do homem. Transformam-se os costumes. Reformulam-se os m‚todos. A moda se atualiza. Tudo est passando a girar em torno da velocidade, da t‚cnica, da enorme eficiˆncia dos meios de comunica‡Æo, da concorrˆncia desenfreada, do choque de interesses pol¡ticos, do fantasma da super-popula‡Æo e da fome, do progresso vetiginoso da ciˆncia e da ind£stria. Surgem, por isso, mudan‡as radicais na sociedade. Muitas sÆo necess rias ou at‚ inevit veis; outras, profundamente danosas e de consequˆncias imprevis¡veis. Para estas £ltimas ‚ que pe‡o a vossa aten‡Æo preciosa, no momento em que ides iniciar vossa importante carreira. Vejamos, por exemplo, o papel da mulher no mundo de hoje. NÆo vos falo por ser obstetra e ginecologista. NÆo. Falo-vos como homem, imensamente preocupado. Disse, numa das ora‡äes anteriores a esta: "Id‚ias tˆm surgido. Id‚ias tˆm desaparecido. Umas fincam ra¡zes. Outras sÆo superadas. Mas o homem, por fim, adapta-se. Porque o homem - o ser humano - morfol¢gica e fisiologicamente, ‚ sempre o mesmo. E, sobretudo, a natureza - a s bia, a soberana, a irredut¡vel, a insuper vel natureza - ‚ sempre a mesma". NÆo ‚ poss¡vel se fugir - e nÆo o conseguiremos nunca - aos imperativos da natureza. NÆo ‚ poss¡vel se destruir - e nÆo o faremos nunca - o amor e a beleza. Pois a mulher ‚ beleza e ‚ amor. � meiguice. � suavidade. � encanto. Embevece nossos sonhos de adolescente. D um toque de ternura … nossa mocidade. Agasalha a nossa velhice. Sua delicadeza nos domina. Seu carinho nos incentiva. Sua presen‡a nos inspira. � a mulher, indiscutivelmente, figura indispens vel dentro do lar, garantindo a organiza‡Æo da fam¡lia. E ningu‚m pode negar, mesmo os mais ardorosos adeptos do modernismo, que sem fam¡lia bem constitu¡da nÆo h sociedade bem estruturada. A natureza confiou … mulher a tarefa indescritivelmente gloriosa de ser mÆe. Dotou-a f¡sica e mentalmente para essa finalidade excelsa.

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Sua constitui‡Æo anat“mica, sua fisiologia, seu psiquismo, todo o seu ser, enfim, est condicionado … maternidade, … procria‡Æo, em £ltima an lise, … perpetua‡Æo da esp‚cie. E, ap¢s o bel¡ssimo instante do parto, quando uma nova criatura, surgindo para o mundo, recebe o primeiro hausto de vida, continua o organismo feminino a preparar-se especialmente para garantir a continuidade dessa existˆncia insipiente. � a maravilha do aleitamento! SÆo os cuidados, a vigilƒncia, o carinho que s¢ a mulher - a mulher-mÆe - pode dar. Da¡ por diante, igualmente, s¢ a mÆe, com sua infinita paciˆncia e constante prote‡Æo, pode encaminhar o filho por entre as dificuldades do mundo. Mantendo tal prote‡Æo, empenhando-se na organiza‡Æo do lar, atenta sempre … uniÆo da fam¡lia, desempenha a mulher papel relevante na sociedade, papel que o modernismo nÆo

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pode negar, a menos que esse modernismo queira destruir a natureza, destruir a beleza, destruir o amor, destruir a mulher. Sabemos muito bem que, muitas vezes, nos dias que correm, tÆo dif¡ceis, a mulher tem necessidade imperiosa de trabalhar fora de seu lar. Sabemos, curvamo-nos … realidade, mas lamentamos profundamente tal fato. A sobrevivˆncia material de uma fam¡lia se faz, a¡, … custa de melanc¢lica mutila‡Æo dessa mesma fam¡lia. Mas tamb‚m sabemos - e vemos isso com enorme desgosto - que o modernismo quer roubar … mulher seu dom mais precioso: a feminilidade. A natureza vai sendo, cada vez mais, perigosamente contrariada pela mulher moderna. Seus novos h bitos, suas novas roupas, suas novas atividades, a maioria nitidamente masculina, conduzem a mulher a uma descabida equipara‡Æo com o homem, equipara‡Æo absolutamente exdr£xula, imposs¡vel, antinatural. Nessa desnecess ria e absurda concorrˆncia da mulher em rela‡Æo ao homem, o que sobre ‚ o abandono do lar, a desuniÆo da fam¡lia, o desamparo dos filhos, o vazio no cora‡Æo dos homens, a frieza brutal dos casamentos sem o suave, o terno, o doce toque feminino. Assistimos hoje ao triste espet tulo que apresenta a mulher vestida como homem, com h bitos masculinos, com atividades masculinas, embrutecendo-se, afrontando sua natureza, negando-se a s¡ pr¢pria. E fugindo do lar, esquecendo os filhos. O assustador aumento da criminalidade infantil e juvenil, a onda de v¡cios, o cortejo infind vel de desgra‡as e mis‚rias sociais em muito se deve … deser‡Æo, … irresponsabilidade desse n£mero crescente de mulheres masculinizadas que nÆo querem mais amamentar, nem embalar seus filhinhos, nem cuidar de sua fam¡lia. V¢s, que sois mo‡os - mais sois, sobretudo m‚dicos - nÆo podeis estar de acordo com tal aberra‡Æo! E deveis combatˆ-la na medida de vossas for‡as e sob a autoridade de vossos conhecimentos m‚dicos. H que mostrar … mulher de hoje que para ser moderna ela nÆo precisa abdicar de suas magn¡ficas prerrogativas, nem sufocar seus maravilhosos dotes, nem contrariar sua natureza, nem mutilar-se tÆo criminosamente, nem fugir …s suas responsabilidades.

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NÆo existe superioridade do homem sobre a mulher. Tampouco eles podem se comparar. SÆo muito diferentes e cada um tem suas pr¢prias fun‡äes. Assim, se porventura estivesse em jogo qualquer concorrˆncia entre ambos s¢ venceria a mulher que fosse mais mulher, ou o homem que fosse mais homem. Nunca o inverso absurdo: a mulher querendo ser homem, ou o homem querendo ser mulher, na ƒnsia est£pida de um tentar sobrepujar o outro. Fique cada um com sua natureza. Fique cada um com seu corpo e sua alma. Cumpra cada um sua finalidade humana e social. Isso nÆo nega o modernismo, mas o modernismo coerente e sadio. Cremos at‚, pelo contr rio, que a sociedade, mais t‚cnica, de maior velocidade e comunica‡Æo, de maior materialismo, est a exigir muito da mulher em suas reais atribui‡äes humanas. Deve ela, mais do que nunca, lutar pela uniÆo da fam¡lia, pela boa forma‡Æo dos filhos, pelo fortalecimento da sociedade. O homem precisa de sua ajuda, de sua compreensÆo, de seu carinho, de seus conselhos. Os filhos precisam de seus cuidados, de sua orienta‡Æo. E ela - a mulher - deve aprimorar-se, engrandecer-se … custa de suas explˆndidas qualidades. Orgulhar-se de seu magn¡fico psiquismo. Orgulhar-se de seu maravilhoso corpo. Ser mulher ! NÆo a mulher quase escrava dos tempos antigos. NÆo a mulher sem direitos, rigorosamente confinada aos estreitos limites de sua casa. NÆo a mulher que de nada participava, nem nada sabia, nem podia opinar ou interferir nas decisäes masculinas. NÆo. NÆo ‚ isso. Falamos em ser mulher moderna, que vive os mesmos problemas do homem e convive nos mesmos ambientes. Mas, ser mulher que preserva a for‡a de sua feminilidade. Que amamenta e cria seus filhos. Que governa seu lar. Que domina pelo amor. Que ‚ superior pelo encanto. Superior pela delicadeza. Superior pela meiguice. Superior pela suavidade seu carinho. "Tirai do mundo a mulher" - disse Alexandre Herculano - "e a ambi‡Æo desaparecer de todas as almas generosas" E h de ser sempre assim, sejam quais forem os tempos. Que a mulher se imponha ao homem pelo imenso poder de seu sexo bel¡ssimo. Que ela se ufane de ser mulher. Que ela se ufane de ser esposa. Que ela se ufane de ser mÆe. Evolua o mundo, sofra muta‡äes a sociedade. Rendamo-nos ao progresso. Sejamos modernos, afinal. Mas seja eterna a maternidade sublime. Seja eterna a beleza. Seja eterno o amor. Seja eterna a mulher ! E v¢s, jovens m‚dicos, muito podeis contribuir para a solu‡Æo desse magno problema humano e social.

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Ao despedirmo-nos, pe‡o-vos que nÆo vos afasteis de vossa Escola. Voltai sempre a ela, que aqui estaremos para colaborar convosco nas vossas pesquisas. Estudai sempre. Dedicai-vos com entusiasmo e retidÆo … vossa linda carreira. Aceitai os nossos votos de muito ˆxito e imensa felicidade. Que Deus vos aben‡äe ! DISCURSO DO PARANINFO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1977 - FACULDADE DE CIÒNCIAS M�DICAS DE SANTOS Meus afilhados: Dir-se-ia que estais empurrando para fora desta terra, para bem longe, para afogar nas profundezas do oceano, toda a imensa ingratidÆo do mundo ! Dir-se-ia que estais relembrando o que pude dizer, como paraninfo, a quatro turmas consecutivas da Escola Paulista de Medicina. Para que possais avaliar minha sinceridade e emo‡Æo, basta vos dizer que, escolhendo-me vosso paraninfo, possivelmente, jovens como sois, nem imaginais o quanto me comovestes. Sou eu o premiado maior neste momento. Humildemente recebo de vossos cora‡äes e de vossa bondade a recompensa por sacrif¡cios tÆo rduos, tanta luta, tanto estudo, tanto trabalho, tanta teimosia... Realizei j muitos sonhos, como tive, tamb‚m, amargas desilusäes. Estas, esquec¡-as no trabalho incans vel de minha carreira. Os sonhos, acalento-os na felicidade inef vel de sua realiza‡Æo. Nunca, por‚m, sonhei tanto e tÆo alto. Nunca esperei momentos de tamanha euforia como os que me deram e me dÆo os meus jovens alunos. Dir-se-ia que esses mo‡os, conhecendo meu passado de lutas e de anseios, de trabalho incessante e persistente, quiseram, de maneira insofism vel, dar seu testemunho eloquente da sinceridade de meus prop¢sitos e dos resultados desvanecedores dos meus m‚todos de ensino. Para quem sonhou ser professor - e para consegu¡-lo venceu os maiores obst culos - nada mais valioso que o reconhecimento de seus alunos, cuja esclarecida vivˆncia ‚ o juiz mais abalizado. Os que conhecem sabem da minha vida exclusivamente dedicada … Medicina. Sabem que todos os dias, de manhÆ … noite, minha £nica preocupa‡Æo ‚ a cl¡nica, o estudo e o ensino. A qualquer hora, meus alunos e meus colegas podem contar comigo para o debate dos problemas comuns de nossa profissÆo. Meus livros, meus trabalhos, minha experiˆncia estÆo sempre ao alcance irrestrito de meus companheiros. Transmito a todos tudo que sei ou que vou aprendendo. Esfor‡o-me ao m ximo para motivar os que me cercam e conduz¡-los no mesmo caminho meu. Mas, isso ‚ minha vida, minha alegria, minha felicidade! Confesso-me, por isso, at‚ mesmo acanhado de receber tÆo grande homenagem, que nÆo procurei deliberadamente, nem entendo merecer. Recebo-a, por‚m, humildemente, agradecido, rendendo-me … vontade dos mo‡os que gostam de estudar e sÆo reconhecidos a quem os ajuda nesse mister.

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Palavras que revivem agora, por vossa causa. Vossa grande bondade manifesta-se em exagerado agradecimento. Mas, os vossos sentimentos e os vossos prop¢sitos sÆo puros e nobres. E muito contribuem para ir-se firmando e fortalecendo o esp¡rito desta Escola tÆo nova, mas de futuro tÆo promissor, na qual h tÆo pouco tempo, lutam os mestres, os alunos, os funcion rios, o governo. Em nossa carreira, palp veis j sÆo as realiza‡äes. Sob a ‚gide da Funda‡Æo Lus¡ada, a Faculdade de Ciˆncias M‚dicas de Santos enriqueceu-se com o Hospital Guilherme µlvaro, da Secretaria de Sa£de do Estado de SÆo Paulo. Neste hospital conseguimos instalar a Maternidade com 36 leitos. E, neste, o Servi‡o Pr‚-Natal se encontra em franca atividade, registrando cerca de oitenta consultas por dia. A Enfermaria de Patologia M‚dica na Gravidez abriga gestantes com intercorrˆncias cl¡nicas, que, mais do que nunca, exigem assistˆncia toda especial, dentro do conceito das chamadas gesta‡äes de alto risco. No Centro Obst‚trico, as parturientes recebem toda a assistˆncia requerida, quer no parto normal, quer no parto operat¢rio, com a rigorosa observƒncia dos padräes da obstetr¡cia cl ssica; a¡ sÆo os alunos encaminhados para a saud vel fuga … triste era epidˆmica das ces reas. A¡ sÆo os jovens orientados no caminho da b“a obstetr¡cia. A Maternidade vem possibilitando aos alunos do 4o e 5o anos o aprendizado intenso da pr tica obst‚trica. E, quando finalmente se libertarem das muletas, que lhes sÆo impostas pelo estudo fora da Escola, os alunos do 6o ano, bem como os residentes, encontrarÆo … sua espera essa admir vel c‚lula de ensino tocol¢gico. Com a valiosa colabora‡Æo e o acompanhemanto dos chefes de equipe, a Maternidade vem cumprindo com elevado esp¡rito cient¡fico ‚tico o seu grande papel na Faculdade de Ciˆncias M‚dicas de Santos. E h de, com a Escola, crescer e prosperar. Porque o Brasil est precisando muito desse crescimento e dessa prosperidade, como j uma vez dissemos: temos muito o que fazer para ampliar a distribui‡Æo dos benef¡cios da ciˆncia m‚dica e oferecer, em todos os cantos de nosso pa¡s, a orienta‡Æo dos exames pr‚-natais e da assistˆncia ao parto e ao puerp‚rio. A mortalidade infantil e materna, as toxicoses, as infec‡äes, as sequelas do parto, as marcas da anoxia e dos traumatismos, tudo isso a¡ est para alertar-nos em nossa luta. Os exames peri¢dicos, a orienta‡Æo higiˆnica e diet‚tica, a profilaxia de um grande n£mero de enfermidades das gestantes, algumas com s‚rias repercussäes sobre o feto, tudo isso reveste a Obstetr¡cia de um valor incalcul vel no ƒmbito m‚dico e social. Meus afilhados: Se juntos alguma coisa j fizemos aqui, nÆo ‚ pouco o que ainda temos a fazer. Agora, ainda mais vos pesa sobre os ombros, porque sois m‚dicos, enorme responsabilidade. Mas, atentai bem para estas palavras que muito a prop¢sito desejo repetir: ao m‚dico nÆo ‚ dado ser um profissional qualquer. � o vosso “nus severo e imperdo ve3l. Digam o que disserem. Falem em injusti‡as, nos abusos de errada socializa‡Æo da medicina, em desprest¡gio da classe, seja o que for. Nada exime o m‚dico de sua tremenda responsabilidade. O trabalho do m‚dico - e a¡ est a sua peculiaridade gritante - envolve a sa£de e a vida, os bens mais preciosos do homem.

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Nada justifica, portanto, o descaso, o descuido, a m goa, a revolta do m‚dico o momento em que se defronta com o doente. Nada ‚ maior que a sa£de e a vida. Nada.

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EntÆo, se vos parecer rude o que vou dizer, perdoai-me. Mas, haveis de dar-me razÆo agora ou mais tarde. Ao m‚dico nÆo sÆo permitidos meios termos. A medicina ‚ para ser exercida ou abandonada. � o frio dilema. E pode ser uma bandeira de luta. Nunca, em qualquer hip¢tese, uma acomoda‡Æo. S¢ h duas atitudes compat¡veis com a profissÆo m‚dica frente aos percal‡os, sacrif¡cios e estafa: reunir for‡as e continuar ou abaixar a cabe‡a e desistir. A sa£de e a vida nÆo aceitam discussäes, nem consentem querelas sociais, pol¡ticas, financeiras... por mais justas e tentadoras que aparentam ser. A sa£de e a vida sÆo mais s‚rias e mais graves. Lutar por elas ‚ dever indeclin vel do m‚dico. Negligenci -las ‚ baixeza, ‚ desumanidade, ‚ ignom¡nia, ‚ crime. Reun¡, portanto, vossas for‡as todas e lutai sempre pela dignidade, pela nobreza, pela maravilhosa missÆo que hoje tendes o privil‚gio de receber. Honrai-a exemplarmente. Finalmente, deixai-me lembrar-vos do que a Faculdade de Ciˆncias M‚dicas de Santos vos deu e do que v¢s a ela deveis. � esse outro excitante desafio: nova, pequena, mas animada, vibrante, otimista, entusiasmada, esta Escola se firma e cresce pelo valor de seus mestres e alunos, mas muito confia e espera muito dos que nela se formaram. Ela quer honrar-se, projetar-se, orgulhar-se de seus m‚dicos. Quer que estes, no exerc¡cio de sua profissÆo, engrande‡am-se pelos m‚ritos, assim tamb‚m a engrandecendo. A Faculdade de Ciˆncias M‚dicas de Santos quer ser digna, quer se nobre pela dignidadee pela nobreza de seus filhos. Estudai, pois. Trabalhai, pois. Pela Medicina. Por v¢s. Pela vossa Escola. Nunca vos esque‡ais disso. Recebei nosso abra‡o e nossos fervorosos votos de felicidade. Ide com Deus.

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1977 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Meus afilhados: Mais uma vez, sem que eu tenha tido meios de impedir, vossa extrema bondade eleva-me … gl¢ria do patronato. � mais, muito mais do que eu poderia almejar, mesmo ap¢s tantos e tantos anos de estudo e de ensino. SÆo graves as responsabilidades, minhas e vossas. Minhas, porque vos devo dar prote‡Æo, conselho, ben‡Æos; vossas, porque deveis ver como eu v¡, amar como eu amei, viver como eu viv¡ o ideal sublime da Medicina! Se, como patrono, avoco para mim os direitos dessa honrosa ado‡Æo, v¢s, que como tal me elegestes, estais implicitamente aceitando essa injun‡Æo! Patrono ‚ o protetor, o defensor, o padrinho, como foi o patronus na antiga Roma, o senhor com rela‡Æo aos libertos, sobre eles mantendo, por‚m, natural ascendˆncia. Assim, a liberdade que hoje comemorais, porque deixastes de ser alunos, no entanto ‚, tÆo somente, a passagem para a responsabilidade maior, o trabalho mais exaustivo, o dever mais sagrado, porque de alunos passais a m‚dicos. A Escola Paulista de Medicina vos liberta, mas vos mant‚m sob o patronato que, em nome dela, fazei-me representar. E eu o fa‡o com extremo prazer, com extremo orgulho, com extrema honra. Sei, porque vos conhe‡o, dos m‚ritos com que ides enriquecer vosso brilhante mist‚r. Sei que de vossa Escola e de vossos Mestres tereis sempre o exemplo e a influˆncia. Sei que a Medicina ser exercida por v¢s com o cuidado, o carinho, a competˆncia que tÆo nobre profissÆo exige. Sei que o doente ser vossa £nica preocupa‡Æo, e, sua cura, vosso ideal supremo. Sei que respeitareis sempre vosso semelhante enfermo. Sei que sempre lutareis pela dignidade de vossa profissÆo e por seus intoc veis valores ‚ticos. Sei que nunca vos rendereis em vossa incans vel defesa da Ciˆncia e da Moral, sob a ‚gide dos mais leg¡timos postulados da Medicina. Sei que estudareis, que vos atualizareis, que vos aperfei‡oareis sempre. Mas, sobretudo, sei, porque vos conhe‡o, que sereis humanos, que sereis caridosos, que sereis bons. A Escola Paulista de Medicina, por certo, muito se orgulhar de v¢s, como tanto se orgulha dos excelentes m‚dicos que j formou. Vossos pais terÆo a recompensa merecid¡ssima, vendo o vosso conceito e o vosso progresso. E eu vos acompanharei, vosso patrono que sou, alegrando-me com as vossas conquistas e nÆo vos negando nunca o meu olhar de protetor e amigo. Que Deus vos aben‡äes.

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DISCURSO DE PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1978 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Meus afilhados: Sei agora - confesso-o com franqueza - que, tal como a esperan‡a, a vaidade tamb‚m tarda a morrer... Talvez nÆo a vaidade introspectiva, a que nos faz ufanos de nossos supostos valores. A que hipertrofia em n¢s os m‚ritos, ou nos faz sorrir de j£bilos indevidos, ou nos contente de vit¢rias ilusivas, ou nos alegra de bens imaginosos, de superioridade pretensa, de vantagens fugidias. Mas a vaidade que em n¢s perdura - sei agora - ‚ a que me envolve, e me enternece e me acalenta ao contemplar os meus alunos, que se fazem m‚dicos, e, nesta hora de alegria, querem, por imensa bondade, que eu fique a seu lado. E, dando-nos as mÆos, abra‡ando-nos, eu me reveja neles, eu deles me orgulhe, eu, enfim, por eles me envaide‡a... Por vosso delicado gesto, novamente sou erguido … honra do patronato. J disse uma vez - e repito-o agora - nunca sonhei tanto, nem tÆo alto. Sou, a todos v¢s, profundamente grato. Mas, a cada turma que me homenageia, sempre tenho procurado dizer que sou, afinal, apenas um homem que fez toda uma vida confundir-se com um grande ideal. E este, sim, ‚ elevado e imorredouro. � a prec¡pua razÆo de minha existˆncia toda, de meus estudos, de meus pensamentos, de meu trabalho, de meus anseios: A Medicina ! A isso - a esse ideal - ‚ que estais, por certo, dedicando o carinho de vossa desvanecedora homenagem. A Medicina! Ser m‚dico ‚ ter no c‚rebro e nas mÆos a possibilidade de conseguir que do corpo humano se afaste o sofrimento, e a dor nele se extinga. E o corpo, que cont‚m a alma, viva! E o homem, vivendo, sorria e sinta, no inef vel prazer da sa£de, a for‡a que produz, a beleza que extasia, a gl¢ria suprema do pensamento. � a sa£de. � a vida. � a felicidade do ser humano. Esse o ideal que Deus colocou no c‚rebro e nas mÆos do m‚dico. Ideal tÆo grande, tÆo alto que, diante dele, pequenos somos n¢s, e curta nossa existˆncia e parca a sabedoria, para profess -lo na plenitude de seu alcandorado destino. Possam os meus alunos, v¢s, os m‚dicos de hoje, comungar de minhas id‚ias. Possam imbuir-se da pureza, da gravidade, do objetivo nobre, do valor excelso, do prop¢sito definido que ‚ o exerc¡cio pleno da Medicina, hoje e em todos os tempos. Possam os meus alunos, v¢s, os m‚dicos de hoje, comigo vislumbrar que o ideal que nos empolga, a ciˆncia, a arte que abarcamos nÆo permite, no seu desempenho, sequer um instante de hesita‡Æo, nÆo admite qualquer atitude d£bia. A sa£de e a vida sÆo bens preciosos demais. Para tˆ-los sob nossa guarda, antes urge expulsar de n¢s a tibieza e a ambiguidade. Antes nos cumpre decidir, firmes, nosso verdadeiro caminho, do qual nada, nem ningu‚m nos afastar ,

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porque, ao depararmos com o nosso semelhante enfermo, nada ‚ mais forte, nada ‚ maior, nada ‚ mais importante que a sa£de e a vida. Nada. Ao debru‡ar-se sobre o doente, o m‚dico a tudo se sobrepäe. Nesse exato momento, todos … volta emudecem, entre aflitos e esperan‡osos. Tudo, nesse instante sublime, se aquieta. Como se parasse o tempo. Como se inexistisse o mundo. Como se a esperan‡a, a salva‡Æo, a alegria, a paz, a felicidade, afinal, se escoasse das mÆos habilidosas do m‚dico, emanada de seu c‚rebro privilegiado. Como, entÆo, relegar esse mist‚r tÆo nobre a outro plano qualquer? E exercˆ-lo com m goa e desencanto? E pratic -lo como displicˆncia? E aceit -lo como um trabalho qualquer? E vivˆ-lo sem o urgir com o amor mais puro e o mais profundo respeito? Meus alunos, v¢s, os m‚dicos de hoje, havereis de encontrar meios e for‡as para manter esse ideal flamante. Havereis de honrar sempre a nossa Escola Paulista de Medicina. Havereis de ser eternamente agradecidos a seus pais. Havereis de ser muito felizes, com as ben‡Æos de Deus!

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1978 - FACULDADE DE CIÒNCIAS M�DICAS DE SANTOS Meus Afilhados: Por que, afinal, me cumulais de tanta gentileza? Por que esse empenho, que me comove, de serdes gratos ao meu interesse por v¢s? Por que esse fervor de homenagear-me assim? No afÆ de transmitir o que sei e o que vou aprendendo, no incontido anseio de ver-vos cada vez mais e melhor preparados para o desempenho de vossa missÆo de m‚dicos, nÆo vejo senÆo o cumprimento do meu dever, em que muito ponho, ali s, de prazer o alegria. Eu ‚ que vos serei eternamente grato. Ser vosso patrono ‚ honra inexced¡vel, como foi imenso o meu j£bilo de ser, da turma anterior, o paraninfo. O delicado reconhecimento dos alunos sempre enterneceu os professores. Ele se afigura como a medida de um esfor‡o, a concordƒncia, o resultado anspicioso, o coroamento de uma obra. � conchego para um fim de tarefa. � desdobre de novos horizontes. � alento para a prossecu‡Æo do magist‚rio. Mas ‚, acima de tudo, a felicidade de ver-nos contentes pelo que recebestes e orgulhosos pela forma‡Æo que tivestes. A Faculdade de Ciˆncias M‚dicas de Santos, no desenrolar de vossa fecunda carreira, ir , entÆo, cada vez mais refulgindo no elenco das institui‡äes cient¡ficas do pa¡s, sobrelevando as dificuldades sem d£vida tÆo somente epis¢dicas. Sereis v¢s sua extensÆo. Sereis v¢s seu exemplo. Na inabal vel firmeza de vossa conduta profissional. Nos vossos prop¢sitos altaneiros. No vosso aprimoramento diuturno. Na vossa dignidade e competˆncia. µ turma anterior procurei encarecer a peculiaridade irremov¡vel de nossa profissÆo, … qual nÆo se permitem meios termos. �, como j disse uma vez, o seu pesado “nus. Nossas m goas, nossos problemas, nossas dificuldades, nossos desencantos devem ser esquecidos frente ao ser humano que precisa de n¢s e em n¢s confia. Mas, se essas m goas, esses problemas, essas dificuldades, esses desencantos forem para n¢s maiores que a vida humana, entÆo s¢ nos resta chamar quem por n¢s possa prosseguir na magna incumbˆncia. � ampla e grave, tamb‚m, a responsabilidade do m‚dico na contextura social. Seu papel, sens¡vel e prof¡cuo, envolve, desde a pesquisa … busca de novos meios de cura ou de al¡vio dos males do corpo, at‚ a abalizada orienta‡Æo dos homens em sua convivˆncia e integra‡Æo ao seu ambiente. � o m‚dico que tem o condÆo de conduzir as criaturas para o aprimoramento de suas condi‡äes de vida. Para descortinar-lhes as maravilhas da eugenia. Para convencˆ-las a receber as benesses da higiˆne. Para fazˆ-las abominar o fumo e execrar o lcool. Para incutir no esp¡rito de todas as mulheres a repugnƒncia do aborto e a magnitude do aleitamento materno.

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Se exercerdes assim a vossa missÆo cient¡fica, patri¢tica, humana, entÆo sereis m‚dicos e sereis homens e colhereis louros e ben‡Æos. Vossos pais terÆo a justa recompensa de todos os sacrif¡cios. Vossa P tria vos agradecer . Vossos mestres se orgulharÆo de v¢s, E, acima de tudo, sereis muito felizes. Ide, pois. Que Deus vos acompanhe.

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1979 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Meus Afilhados: NÆo fora temer rio ao m‚dico simples lembrar o conquistador ousado, parodiando-o, guardadas as propor‡äes de tempo e destino, e eu vos diria, agora, entre incr‚dulo, surpresso e maravilhado: do alto desta escalada, quarenta anos vos contemplam! E com que irreprim¡vel emo‡Æo, com que rec“ndito orgulho, com que esfusiante alegria eu vos contemplo! Sois v¢s, afinal, na vossa juventude, nos vossos m‚ritos, na vossa inteligˆncia, na vossa pertin cia, no vosso ideal, mas, sobretudo, na vossa bondade imensa, a maior razÆo da minha faina de quarenta anos nesta excelente Escola Paulista de Medicina. Desde 1939, aprendendo e ensinando, ajudando a formar tantas turmas de m‚dicos, sempre, na lide diuturna, ao lado dos alunos, tÆo amigos, temos procurado construir um mundo de respeito e amor … nobre ciˆncia e … arte excelsa da Medicina. Trabalho incans vel, estudo cuidadoso, pr tica ininterrupta, tudo pusemos n¢s, os alunos, mais jovens, e eu, mais velho, na parte que nos coube, para cumprir o nosso dever prec¡puo, nestes quarenta anos dedicados … nossa Escola. Longo tempo e dura afÆ, eivado de alguns desenganos, mas, em sua amplidÆo, repleto de recompensa e transbordante de ben‡Æos. Recompensas que estÆo nas legiäes daqueles que se fizeram m‚dicos e prosseguiram, e prosseguem, e prosseguirÆo, se Deus quiser, honrando e enaltecendo o seu humano mist‚r. Ben‡Æos pelo al¡vio do sofrimento humano. Pelas curas obtidas. Pelas vidas salvas. Meus jovens colegas ! Desvanece-me a vossa gentileza e a vossa bondade. Enorme ‚ a gratidÆo com que recebo a vossa escolha. Aceito-a, por‚m, com humildade, movido, principalmente, pela esperan‡a que tenho de, como vosso patrono, continuar oferecendo-vos todo o meu apoio. S¢ assim estarei tranquilo e contente: sabendo que nÆo encerramos aqui nosso trabalho conjunto, mas iniciamos nova e fecunda missÆo. A nossa missÆo, agora, de m‚dicos. Que extraordin ria oportunidade a vida vos ofeerece! Em que condi‡äes estais no mundo conturbado de hoje, na sociedade em ebuli‡Æo, vendo os homens trilhar ¡nvios caminhos para atingir, a qualquer custo, objetivos nem sempre confess veis! Desde a cobi‡a, que promove as guerras, … sede de poder, que gera injusti‡as, at‚ o consumismo, que propicia o com‚rcio alicer‡ado na imoralidade e no v¡cio, o homem atravessa terrivel momento de amargura e de dor. E sofre. Os males, do corpo e do esp¡rito, aumentam. Como aumenta o aborto criminoso, a

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mortalidade infantil, a s¡vilis. E a dependˆncia a drogas. Como aumenta o crime, a vergonha que ‚ o menor abandonado. O alcoolismo. O tabagismo. E as mÆes que nÆo criam seus filhinhos. As mÆes que nÆo amamentam. Enquanto isso, enquanto o sofrimento aumenta, fecham-se hospitais!... Mas o m‚dico h de continuar, mercˆ de Deus, o seu labor sublime. H de continuar! � o que deseja, de todo o cora‡Æo, este patrono que vos abra‡a e vos aben‡oa.

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1979 - FACULDADE DE CIÒNCIAS M�DICAS DE SANTOS Meus Afilhados: Nem tudo est perdido. Sois jovens. Estais no limiar de vossa carreira de m‚dicos. A juventude ‚ for‡a e esperan‡a. A Medicina ‚ eterna. Nem tudo est perdido. Porque sois m‚dicos e sois homens de bem. Porque chegastes, como exemplo de superioridade e perseveran‡a, ao final de vosso curso. Agora, temperados na luta e no sacrif¡cio, haveis de desempenhar, com dignidade, vosso importante mist‚r. No estudo, na pesquisa, na pr tica, haveis de aperfoi‡oar-vos, inabal veis na vossa f‚, firmes no vosso prop¢sito, inarred veis no vosso ideal. NÆo esmorecestes no vosso dif¡cil per¡odo escolar. Nada vos deteve. Nada vos deter . Orgulho-me de vosso esp¡rito. Fizestes vossa parte. Cumpristes vosso dever. De cabe‡a erguida. De consciˆncia tranquila. De alma pura. Assim vos desped¡s, agora. E, com extrema bondade, num gesto, que me desvanece, de rara fidalguia, deixais-me partilhar da vossa despedida. Este vosso lisonjeado patrono, que tamb‚m cumpriu seu dever, tamb‚m se despede. Noutros lugares, noutros momentos, por certo nos encontraremos ainda muitas vezes. Colocaremos juntos, como at‚ aqui, sempre, acima de tudo, a Medicina. Teremos em mente a cura dos males do homem. A supressÆo da dor e do sofrimento. O combate invalidez e morte. O prolongamento da vida. Nenhum outro interesse. Nenhuma ambi‡Æo ser maior. Porque nÆo nos afastaremos do nosso trabalho. Mesmo enfrentando os percal‡os do presente e as incertezas do futuro. Patrono, agradecido pela honraria que os mo‡os lhe concederam e feliz pelos bons resultados de seu magist‚rio. Afilhados, orgulhosos por se tornarem m‚dicos; n¢s, cumprida nossa tarefa, satisfeitos, abra‡ados, dizemos o nosso adeus … Faculdade de Ciˆncias M‚dicas de Santos. A v¢s, meus afilhados, meus colegas, meus amigos, desejo, de cora‡Æo, o maior ˆxito na vossa carreira m‚dica e a maior felicidade pessoal.

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1981 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Meus Afilhados: Nem sei o que vou dizer. Nem sei. Tantas vezes paraninfo, patrono tantas vezes, anos e anos, ininterruptamente, eu, velho professor, recebo a enternecedora homenagem de meus jovens alunos. E recebo com indisfar‡ vel orgulho, mas, acima de tudo, com a mais profunda gratidÆo e a mais pura humildade essa manifesta‡Æo de carinho e bondade, que tanto retribui ao que pude oferecer, tÆo pouco. Nossa querida Escola Paulista de Medicina tem acolhido, ao longo desses anos todos, e favorecido, e acoro‡oado o esfor‡o conjunto de mestres e disc¡pulos, que, com alevantado esp¡rito e vontade f‚rrea, enaltecem a ciˆncia e a arte de curar. Nesta Escola se formam, desta Escola partem homens cultos e bons, homens fortes e nobres, que se vÆo colocar a servi‡o da mais bela causa e vÆo oferecer o mais lindo exemplo. Homens que vÆo lutar contra a doen‡a e a

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morte. Homens que estarÆo presentes ao primeiro sopro de uma vida, para proteger com desvelado amor aqueles que nascem, homens que estarÆo presentes ao primeiro sinal de dor, para mitigar o sofrimento daqueles que adoecem ou daqueles que se vÆo. Do in¡cio ao fim da existˆncia, a sa£de ‚ o ideal maior, e cabe ao m‚dico velar por ele. Se isso nÆo pode ser questionado, se ningu‚m pode prescindir do m‚dico, se a sa£de ‚ o primeiro de todos os bens dos homens, sem o qual eles nada podem ter ou pretender, entÆo por que nÆo sÆo mais os m‚dicos tÆo admirados e respeitados como o foram em outros tempos? Por que? Que se passa, afinal, nos dias de hoje? Ensina-nos Will Durant, o inesquec¡vel e explˆndido pensador: "NÆo ser poss¡vel que com todos os seus males e suas limita‡äes a vida ainda possa ser um bem, caso a ajudemos nisso"? Vamos, entÆo, ajud -la, ajudar nossa profissÆo, ajudar nossa carreira, lutar com f‚ inquebrant vel pela beleza suprema da Medicina! E nÆo ceder a nada que a macule. E nÆo aceitar nada menos que sermos isso para que nos preparamos tanto: M‚dicos ! Voltemos ao grande Will Durant: "Se conhecessemos melhor a hist¢ria, nela encontrar¡amos elementos para grandes consola‡äes. A perspectiva ‚ tudo. Admitindo a impermanˆncia das id‚ias, dos indiv¡duos e dos estados, n¢s nÆo entregaremos nossas almas aos "ismos" ut¢picos, nem nos afogaremos nas desgra‡as e males que a humanidade conheceu e padeceu outrora. Se na mocidade um homem atrelou seu carro a uma estrela cadente, se se amarrou a um sonho imposs¡vel, se jurou nunca mais sorrir enquanto houver explora‡Æo e corrup‡Æo na terra, o que fez foi condenar-se a um descontentamento perp‚tuo". Meus Afilhados: NÆo vos condeneis a esse descontentamento perp‚tuo. As dificuldades sÆo para os fortes, que, por certo, as vencerÆo. As crises sÆo efˆmeras. Mas a Medicina ‚ eterna. Mas, haja o que houver, s¢ h um caminho para manter o respeito a que o m‚dico tem o mais indiscut¡vel direito: trabalhar e estudar com afinco, ser bom e incorrupt¡vel. Que assim haveis de ser. E que Deus vos aben‡äe.

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1982 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA Meus Afilhados: Tantos ne tantos anos, seguidamente, ininterruptamente, tenho sido honrado com a homenagem de meus alunos. Embora atribua essa distin‡Æo … extrema generosidade dos jovens, confesso que a recebo sempre com a mais grata alegria, com a mais viva emo‡Æo. Ao agradecer, tenho procurado, cada ano, transmitir alguma id‚ia que julgo deve ser meditada pelos novos m‚dicos, por estar ligada … nossa tÆo bela profissÆo. Neste ano, por‚m, pe‡o que a paciˆncia dos senhores me permita uma digressÆo e uma s¡ntese, porque eu pretendo que este seja um momento de evoca‡Æo, como se eu j estivesse tocado por uma saudade imensa. Lembro-me de ter falado aos mo‡os que, no exerc¡cio da medicina, nÆo se permitem meios termos. Nossas m goas, nossos problemas, nossos desencantos devem ser esquecidos frente ao ser humano que precisa de n¢s e em n¢s confia. Digam o que disserem, falem em injusti‡as, nos absurdos de errada socializa‡Æo da medicina, em desprest¡gio da classe, seja o que for: o trabalho do m‚dico - e a¡ est a sua peculiaridade gritante - envolve a sa£de e a vida, os bens mais preciosos do homem. Nada justifica, portanto, o descaso, o descuido do m‚dico no momento em que se defronta com o doente. Nada exime o m‚dico de sua tremenda responsabilidade. Nada ‚ maior que a sa£de e a vida. Nada... Lembro-me de ter falado aos mo‡os que o papel do m‚dico ‚ sens¡vel e prof¡cuo, envolve, desde a pesquisa, a busca de novos meios de cura ou de al¡vio dos males do corpo, at‚ a abalizada orienta‡Æo dos homens em sua convivˆncia e integra‡Æo ao seu ambiente. � o m‚dico que tem o condÆo de conduzir as criaturas para o aprimoramento de suas condi‡äes de vida. Para descortinar-lhes as maravilhas da eugenia. Para convencˆ-los a receber as benessas da higiˆne. Para abominar o fumo. Para execrar o lcool. Para incutir no esp¡rito de todos a repugnƒncia pelo aborto e a magnitude do aleitamento materno. Porque os males do corpo e do esp¡rito aumentam, como aumenta a mortalidade infantil. E a dependˆncia …s drogas. Como aumenta o crime praticado pelo menor abandonado. Como aumenta o n£mero de mÆes que nÆo criam seus filhos, de mÆes que nÆo amamentam. Lembro-me de ter falado aos mo‡os que o aborto, a falsifica‡Æo de rem‚dios, as falsas cl¡nicas, o charlatanismo, o mercantilismo, a maldade hÆo de esbarrar sempre nos m‚dicos altivos, competentes, corretos, caridosos, soberbos em sua determina‡Æo ! HÆo de esbarrar em m‚dicos que nunca descerÆo de sua dignidade, intocÆveis na sublimidade de sua missÆo.

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Ser m‚dico ‚ ter no c‚rebro e nas mÆos a possibilidade de conseguir que o sofrimento se afaste do corpo humano, que dela a dor se extingua. E o corpo, que cont‚m alma, viva! E o homem, vivendo, sorria e sinta, no inef vel prazer da sa£de, a for‡a que produz, a beleza que extasia, a gl¢ria suprema do pensamento. � a sa£de! � a vida! � a felicidade do ser humano o ideal que Deus colocou no c‚rebro e nas mÆos do m‚dico. Ideal tÆo grande, tÆo alto que, diante dele, pequenos somos n¢s e curta nossa existˆncia e parca nossa sabedoria, para profess -lo na plenitude de seu alcandorado destino! Lembro-me de ter falado aos mo‡os que, se estamos diante de uma grande muta‡Æo social, as implica‡äes desta sobre o ser humano, suas causas e seus efeitos, devem ser preocupa‡Æo do m‚dico. Dram ticos instantes, como os de agora, v rias vezes tˆm abalado os povos. Id‚ias tˆm surgido. Id‚ias tˆm desaparecido. Umas fincam ra¡zes. Outras sÆo superadas. Mas o homem - o ser humano, anatomicamente e fisiologicamente - ‚ sempre o mesmo. E, sobretudo, a Natureza, a s bia, a misteriosa, a soberana, a irredut¡vel, a insuper vel natureza, ‚ sempre a mesma. Lembro-me de ter falado aos mo‡os que, no momento atual, mo‡os e velhos devem compreender-se, unir-se no mesmo prop¢sito elevado de atenuar as consequˆncias de muta‡äes sociais tÆo r pidas e profundas. Se menos afoitos uns e menos conservadores outros, nÆo vemos em que a diferen‡a de idade possa ser um mal e gerar antagonismo, quando dever¡amos todos - mo‡os e velhos - contribuir com as qualidades e vantagens que nos sÆo inerentes.

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Porque negar os problemas da juventude de hoje? Mas, tamb‚m por que combater sistematicamente os mais velhos? E esquecer que, tamb‚m eles, tˆm enormes problemas? Juntos, mo‡os e velhos, pais, filhos, m‚dicos que serÆo professores, filhos que serÆo pais e velhos que j foram mo‡os. Professores que j foram alunos. Pais que j foram filhos, nossa tolerƒncia deve ser rec¡proca. Nosso entendimento, m£tuo. Lembro-me de ter falado aos mo‡os sobre as maravilhas do ensino. De ensinar sem medir esfor‡os. Ensinar com vontade. Ensinar com desprendimento. Ensinar por prazer. O professor deve saber cultivar seus seguidores. O aluno deve saber preparar-se para continuar, manter , mais tarde, tamb‚m transmitir a mesma obra e o mesmo ideal: ENSINO, ASSISTÒNCIA e PESQUISA. Anos ap¢s anos, a bondade de meus alunos tem premiado o meu modesto trabalho de professor. Mas que tem sido, afinal, minha vida, senÆo trabalho rduo e estudo constante? E a doa‡Æo dessa longa experiˆncia a todos que me quizeram ouvir? Que outra coisa tenho feito, senÆo exercer a Medicina em sua plenitude e deixar-me absorver inteiramente por ela? E depois esfor‡ar-me ainda mais para transmitir aos mais mo‡os tudo que pude observar e aprender? Sinto-me agora, diante desta £ltima turma de m‚dicos que me homenageiam, fartamente recompensado. Sinto a tranquila satisfa‡Æo do dever cumprido. Mas sinto, sobretudo, a alegria imensa de quem sempre viveu como realmente quis e realmente sempre gostou de tudo o que fez. Sinto a euforia de quem atingiu seu ideal. De quem teve um grande sonho e afinal o realizou., Nesta Escola e, fora dela, em muitos lugares e ocasiäes, durante longos e longos anos, pude ser professor como tanto almejei desde o in¡cio de minha carreira e como o fui sempre, com o maior prazer, com a maior dedica‡Æo, com o maior amor. Nada me honrou mais do que o t¡tulo de professor desta grande Escola! T¡tulo que procurei, de minha parte, tamb‚m honrar, dentro de minhas possibilidades. Trabalhei muito, sem interrup‡Æo ou esmorecimento. E, at‚ o £ltimo dia em nossa Escola, porque me sinto forte e entusiasmado como sempre, nÆo diminuirei o ritmo do meu trabalho. Depois, continuarei a ser professor - porque esse ‚ meu destino - onde estiver, enquanto houver quem queira me ouvir e nÆo me faltarem sa£de e disposi‡Æo. Meus afilhados, essa ‚ - a minha vida - o singelo exemplo que lhes ofere‡o, com humildade e respeito. Que minhas palavras sejam lembradas em seus momentos dif¡ceis e lhes sirvam de incentivo. Sejam bons m‚dicos. � o que sempre desejei para os meus alunos. E assim ser .

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DISCURSO DO PATRONO - PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO TURMA DE 1983 - ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA ANO DO CINQUENTENµRIO DA ESCOLA Meus Afilhados: Ser escolhido, novamente, para patrono de mais uma turma de m‚dicos, tem, desta vez, um significado especial, que mais ainda me sensibiliza, principalmente por dois fatos: primeiro, porque este ‚ o ano, particularmente importante, em que a Escola Paulista de Medicina comemora seu cinquenten rio. Segundo, porque j estou aposentado...e, como tal, s¢ posso ver, em v¢s, redobrada delicadeza, redobrada bondade, redobrada honra ! Sou-vos, por tudo isso, imensamente grato. Seja-me dado transmitir-vos minha palavra de admira‡Æo e de f‚. E dizer-vos da esperan‡a que tenho nesta nova gera‡Æo de m‚dicos que se far presente e se far ouvir. Mas que, por certo, tomar posi‡Æo mais firme e decisiva. � prerrogativa do m‚dico a defesa da sa£de e a preserva‡Æo da vida, respeitando as s bias normas da natureza. EntÆo, que o m‚dico nÆo mais permita que os assuntos da sa£de e da vida sejam tratados por leigos e com leviandade. Que ningu‚m mais se intrometa nas questäes que s¢ ao m‚dico compete opinar. Mas, sobretudo, que ningu‚m mais tente omitir a importƒncia da profissÆo do m‚dico, nem aviltar o seu trabalho. Sois v¢s, m‚dicos, que jamais deveis descer de vossa dignidade. Intoc veis na sublimidade de vossa missÆo, ningu‚m mais ousar se servir de v¢s para os lances subrept¡cios da dissolu‡Æo dos costumes, da corrup‡Æo, do crime. Sois, v¢s, m‚dicos, em vossa for‡a, em vossa respeitabilidade, em vossa austeridade, em vossa competˆncia, em vossa autoridade, que havereis de prevalecer nos destinos de vossa pr¢pria carreira. Ningu‚m mais. NÆo haver como prosseguirem os maliciosos, os aproveitadores, os gananciosos, os demagogos. NÆo, se v¢s nÆo o permitirdes, inating¡veis que sois na magnitude da Medicina. O aborto, a falsifica‡Æo de rem‚dios, as falsas cl¡nicas, o charlatanismo, o mercantilismo, a maldade hÆo de esbarrar sempre em v¢s, m‚dicos altivos, competentes, corretos, caridosos, soberbos na vossa determina‡Æo. E, pela pr¢pria natureza da vossa missÆo, que ‚ insubstitu¡vel e indispens vel, ningu‚m vos dominar . Em lugar de incertezas e desencantos, v¢s os jovens m‚dicos, deveis revestir-vos de maior firmeza e vos impor perante a sociedade. NÆo permitireis que em vosso nome falem ou decidam, nas questäes de vossa competˆncia. NÆo consentireis que se deslustre a vossa profissÆo, nem vos atinja, nem vos amesquinhem. E, assim, respeitosos e respeit veis, dignos, capazes, idealistas, incorrupt¡veis, v¢s, os m‚dicos, velareis, piedosos, … cabeceira de um doente, aliviareis a dor, trareis, orgulhosos, uma crian‡a ao mundo, salvareis uma vida! Atentai, pois, a todo o momento, para a importƒncia, a gravidade e a santidade de vossa missÆo. Isso vos dar alento e vos tornar vitoriosos.

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� o ardente desejo de vosso patrono. Que Deus vos guie.

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DISCURSO DO PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO Meus Afilhados: Quero expressar meu profundo agradecimento pela honra que me concedestes, fazendo-me vosso patrono. Que devo, afinal, dizer-vos, nos tempos em que vivemos? Como reafirmar, ante as vossas dificuldades, ante os vossos problemas de inseguran‡a, a minha f‚ inabal vel na importƒncia e no valor de vossa profissÆo ? O exerc¡cio da Medicina ‚ a pr¢pria preserva‡Æo da sa£de e da vida, portanto absolutamente indispens vel ao ser humano. Para combater os piores males - a doen‡a e a morte - imprescind¡vel ‚ a presen‡a do m‚dico. Por que, entÆo a inseguran‡a dos que se inibiam? Porque longe vÆo os tempos da partin cia. Da vontade f‚rrea. Da obstina‡Æo. Do ideal. Da luta. Longe os tempos do combate sem tr‚gua, na defesa, a qualquer custo, dos postulados supremos da nossa missÆo. Ah! A Medicina! Ela, magestosa, ela soberba, tem de ser inating¡vel. · sua sobra nÆo se abrigarÆo, jamais, os maliciosos, os mercantilistas, os corruptos, os desalmados. Ela nÆo servir de pretexto jamais ao servilismo e …s artimanhas dos demagogos. O m‚dico deve iniciar sua carreira com decisÆo e prosseguir nela com firmeza. � ao m‚dico, afinal, que cabe a honrosa tarefa de dar, com o seu exemplo e com a sua austeridade, um basta a essa horda de vƒndalos que ataca a sociedade, semeando id‚ias matreiras, sob o r¢tulo de intelectualidade. Um basta a essa chusma de debil¢ides, deslumbrados uns com os outros, assolando a humanidade com suas campanhas destruidoras, a servi‡o de interesses por certo inconfess veis, um basta a essa campanha avassaladora contra os valores mais elevados: a maternidade, o amor filial, o respeito … velhice, a prote‡Æo … crian‡a, o patriotismo, a cren‡a em Deus, e, afinal, o m‚dico. Sim, contra o m‚dico. Quando a demagogia se vale do trabalho do m‚dico e o avilta, quando a pseudo lider de um pseudo feminismo prega a legaliza‡Æo do aborto, quando se insinua que o leite materno est superado, quando proliferam

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charlatÆes, quando se propagam curas milagrosas e se falsificam rem‚dios, e o m‚dico se cala, omitindo-se, ou se submete, a¡ est , no desconhecimento de seu valor e de sua for‡a, a causa de suas pr¢prias dificuldades, de sua inseguran‡a, de seu desencanto. Preservai, custe o que custar, portanto, a dignidade de vossa bel¡ssima profissÆo. NÆo vos deixeis dominar. NÆo abdiqueis de vossa autoridade. A sa£de e a vida estÆo sob a vossa guarda e sÆo vossa inteira responsabilidade. NÆo consintais que contra elas se levante a imoralidade, a corrup‡Æo, o crime. S¢ assim vossa carreira m‚dica se engrandecer e progredir sob a vossa tutela, nÆo sob a dos outros. Esses sÆo os votos e o conselho de vosso patrono. Deus vos proteja e inspire.

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DISCURSO DO PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO POSSE DOS DRS. LUIZ KULAY JUNIOR E LUIZ CAMANO Foram muito gratas ao meu cora‡Æo as palavras bondosas dos oradores que me precederam. Hoje, indiscutivelmente, ‚ um dia de festa. � de alegria imensa este momento. Mas ‚, sobretudo, esta solenidade, a manifesta‡Æo do reconhecimento … for‡a indom vel, … beleza sem par, ao exemplo dignificante do trabalho, da perseveran‡a, da determina‡Æo, da sensibilidade, da inteligˆncia. Dois m‚dicos na verdadeira acep‡Æo da palavra, ainda jovens e cheios de vida, alcan‡am elevada posi‡Æo universit ria, fazem-se professores titulares, mercˆ de seu talento e de seu esfor‡o. Talento e esfor‡o que se tornaram maiores e mais produtivos por terem sido praticados com humanidade e desprendimento. SÆo dois novos professores de obstetr¡cia que dedicaram muitos anos de suas vidas aos cuidados e … prote‡Æo da mÆe pobre. E que pela cultura cient¡fica, pelo acendrado amor ao trabalho, pelo esp¡rito de sacrif¡cio sÆo hoje aqui recebidos com admira‡Æo e respeito.

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Os professores, Doutores Luiz Kulay Junior e Luiz Camano, galgaram, por merecimento, ap¢s muitos e muitos anos de estudo e labor, todos os patamares da carreira universit ria. Conquistaram o doutorado, a docˆncia livre, foram Professores Adjuntos e, agora, sÆo Professores Titulares da Disciplina de Obstetr¡cia do Departamento de Tocoginecologia da Escola Paulista de Medicina. Obstetras consumados, percorreram, entretanto, dois caminhos diferentes: o Dr. Camano, dentro da obstetr¡cia global, dedicou-se muito … patologia m‚dica do ciclo gr vido-puerperal. Nesse campo desenvolveu seus trabalhos, sempre com brilhantismo e objetividade, sendo detentor de consider vel bagagem cient¡fica. No exerc¡cio, por‚m, de sua cl¡nica, foi, durante l5 longos anos, o parteiro bondoso e paciente que socorreu, incans vel, a mÆe necessitada, na Casa Maternal e da Infƒncia. O Dr. Kulay, no seu caminho, al‚m de praticar a cl¡nica e a cirurgia, fez-se pesquisador. SÆo not veis seus trabalhos no campo da Obstetr¡cia Experimental. Na Disciplina de Histologia da Escola Paulista de Medicina, que tem a dire‡Æo do Prof. Sasso, o Dr. Kulay possibilitou a feitura de in£meras teses de Dourotamento e Docˆncia Livre. Atrav‚s da experimenta‡Æo, procurou, dentro do poss¡vel, apontar os riscos do uso indiscriminado de drogas na gravidez, chamando a aten‡Æo para os seus efeitos mal‚ficos. Estudou com profundidade os fatos cl¡nicos decorrentes de diversos f rmacos na gravidez, com isso prestando relevante servi‡os … cl¡nica obst‚trica. E demonstrou que, al‚m do alto significado cient¡fico, suas pesquisas tˆm a preocupa‡Æo de proteger a parturiente e o concepto, preocupa‡Æo que ‚ constante tamb‚m em sua vida de obstetra. Ambos, o Dr. Kulay Junior e o Dr. Camano, muito me valeram em nosa Cl¡nica Obst‚trica. Em poucas palavras, em ligeira men‡Æo de seus incont veis m‚ritos, disse eu tÆo somente das linhas gerais da forma‡Æo m‚dica desses dois professores. Mas permitam-me lembrar algo mais. Afinal, conhe‡o-os muito bem: foram meus alunos! Formados na Escola Paulista de Medicina, deste os bancos acadˆmicos se salientaram pela vontade inquebrant vel de aperfei‡oar-se. NÆo mediram esfor‡os. NÆo arrefeceram o ƒnimo. Souberam aliar magn¡ficamente o ESTUDO, a ASSISTÒNCIA e a PESQUISA, essas vigas mestras da carreira m‚dica. Perceberam, desde cedo, que o ensino nÆo pode se dissociar da assistˆncia. E esta s¢ se acrisola ao trato bondoso do material humano que lhe ‚ confiado. Os Drs. Kulay Junior e Camano revelaram sempre que lhes sobejava a qualidade primordial do bom m‚dico: o amor a seus doentes. E sob a ‚gide desse amor construiram a s¢lida estrutura de seu saber e de sua pr tica obst‚trica. Foram bons sempre. Foram sempre estudiosos. Foram sempre trabalhadores. Seu constante sacrif¡cio, sua dedica‡Æo constante, seu prop¢sito elevado, seu profundo apego aos postulados do ENSINO, da ASSISTÒNCIA e da PESQUISA, eis a¡ o esteiro do nobre t¡tulo que hoje recebem, nesta ocasiÆo solene, os Doutores Kulay Junior e Camano.

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Como professor, acompanhei, em todos os momentos suas carreiras brilhantes. Testemunhei seus esfor‡os, a sua perseverante busca dessa l urea tÆo sonhada. Sei de seus m‚ritos. Sei de sua luta. Sei de sua abnega‡Æo. E revendo, comovido, os meus 42 anos de Escola Paulista de Medicina, sinto-me orgulhoso e feliz. Porque hoje assisto … conquista de tÆo justo galardÆo e vejo o tÆo magn¡fico exemplo que os Doutores Kulay Junior e Camano oferecem aos que se iniciam na nobre e bela profissÆo.

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DISCURSO DO PROF. DR. DOMINGOS DELASCIO LAN€AMENTO DO II VOLUME DE "TEMAS DE OBSTETRÖCIA, GINECOLOGIA E PEDIATRIA NEONATAL" (publicado na Revista Maternidade e Infƒncia - vol. XXVI de out-dez 1967 - no 4) Minhas Senhoras, Meus Senhores! O lan‡amento de nosso segundo livro e a entrega de prˆmios sÆo os felizes motivos de nossa presen‡a nesta noite aqui, lisonjeados pela gentileza da Procienx e da Nestl‚. No entanto, desvanecidos e at‚ orgulhosos, assistimos, mais uma vez, … confirma‡Æo e ao ˆxito dos resultados pr ticos de 14 anos de trabalho na Dire‡Æo da Cl¡nica da Casa Maternal e da Infƒncia "Dona Leonor Mendes de Barros" e aos poucos, mas prof¡cuos, 10 meses de regˆncia da C tedra de Obstetr¡cia da Escola Paulista de Medicina. Em ambas as institui‡äes, com a mesma tenacidade e com a mesma f‚, procuramos seguir e respeitar, acima de todos os percal‡os, o mesmo lema - "ASSISTÒNCIA - ENSINO - PESQUISA CIENTÖFICA" e disso tem resultado o surgimento de in£meros trabalhos, num constante incentivo aos m‚dicos e estudantes. Esgotado r pidamente o I volume, lan‡amos agora o II de nosso livro "Temas de Obstetr¡cia, Ginecologia e Pediatria Neonatal". Devemo-lo, tamb‚m, … Casa Maternal e ao seu corpo cl¡nico. Devemo-lo … Revista "Maternidade e Infƒncia". Devemo-lo … ComissÆo Editorial, composta pelos dedicados companheiros Antonio Guariento, Joaquim Clemente de Almeida Moura, Jos‚ Olympio Senna, SebastiÆo Piato e Cl udio Canato. Mas devemo-lo, muito, ao Fundo Editorial Procienx, que patrocinou a publica‡Æo dos dois volumes do livro, numa iniciativa in‚dita entre n¢s, dos mais alevantados prop¢sitos. Por isso somos imensamente gratos … Procienx e manifestamos nossa admira‡Æo … sua Diretoria, atrav‚s do ilustre colega, Prof. Dr. Jair Xavier GuimarÆes. Agradecemos ao esfor‡o e ao desprendimento do Sr. JoÆo Batista Monteiro, Diretor estadual da LegiÆo Brasileira de Assistˆncia em SÆo Paulo, incans vel no apoio que nos tem prestado, especialmente na manuten‡Æo da Revista "Maternidade e Infƒncia", h pouco amea‡ada de desaparecer, apesar de seus 23 anos de existˆncia. Obst culos enormes foram vencidos por JoÆo Batista Monteiro e a revista sobreviver , para alegria e orgulho dos que nela trabalham e largo benef¡cio da divulga‡Æo das atividades cient¡ficas da Casa Maternal. Agradecemos, profundamente, ao Prof. Dr. Nylceo Marques de Castro. Identificado com o lema "ASSISTÒNCIA - ENSINO - PESQUISA CIENTÖFICA", criou, em sua C tedra de Histologia da Escola Paulista de Medicina, a Sec‡Æo de Placenta, uma contribui‡Æo magn¡fica oferecida … nossa Cadeira de Obstetr¡cia. Ao Dr. Nylceo manifestamo-nos sensibilizados pela bondosa apresenta‡Æo do II volume de nosso livro.

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Nosso reconhecimento, tamb‚m … Nestl‚, que nos recebe em sua casa, esta noite, prestigiando-nos e aos nossos colaboradores. Aos m‚dicos premiados, finalmente, desejamos patentar nossa admira‡Æo, hipotecar nossa solidariedade por seu trabalho e augurar-lhes sucesso sempre em sua careira cient¡fica. Que nÆo esmore‡am, para satisfa‡Æo e orgulho de todos n¢s e gl¢ria da Medicina em nossa terra!

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