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TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO Alunos: Nº nome série TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO 1
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TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA
MAROLO DO CAMPO
Alunos:Nº nome série
TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO 1
TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA
MAROLO DO CAMPO
Fotos da Chácara:
COLLEGIUM SAPIENS EQUIPE DE GEOGRAFIA E BIOLOGIA
SÃO CARLOS 2014
1. Trabalho de Campo
Realizamos um trabalho de campo que teve ambiente de estudo, a Chácara Marolo do Campo, no município de São Carlos, Estado de São Paulo. Com o objetivo principal de estudar a geologia, a geomorfologia e a vegetação do local, caminhamos por uma trilha que teve como ponto de partida a chácara e como chegada uma gruta de arenito. Durante o trajeto fizemos seis paradas para anotações sobre tema proposto e fotografar a paisagem.
Esse caderno tem uma dupla função. A primeira para registrar e descrever os principais eventos, entre eles, geológicos, geomorfológicos e naturais observados durante a nossa caminhada. O segundo, para reforçar a proposta de que um simples caderno de viagem pode ser o início de muitas reflexões que poderão culminar ou não com uma grande teoria. Veja o caso do pesquisador Charles Darwin (1809-1882).
No dia 27 de dezembro de 1831, aos 22 anos, Charles Darwin uniu-se à tripulação do Beagle como naturalista, que tinha como capitão Robert FitzRoy. A expedição durou cinco anos e Darwin recolheu dados hidrográficos, geológicos e meteorológicos na América do Sul e em muitos outros lugares. No Brasil, passou por Fernando de Noronha, Salvador, Rio de Janeiro e Recife. As observações de Darwin levaram-no a desenvolver a teoria da seleção natural.
Ao regressar à Inglaterra, em 1836, começou a compilar suas ideias sobre a evolução dos organismos. A teoria completa de Darwin foi publicada em 1859, com o título A origem das espécies por meio da seleção natural.
Em essência, a teoria sustenta que os membros jovens das diferentes espécies competem intensamente pela sobrevivência. Os que sobrevivem, e darão origem à geração seguinte, tendem a incorporar modificações naturais favoráveis, que se transmitem por meio da hereditariedade. Em consequência, cada geração será melhor, em termos adaptativos, em relação às anteriores. Este processo gradual e contínuo é a causa da evolução das espécies.
Darwin tinha muita vontade, muitas ideias e um caderno de viagem. Aproveite o momento de hoje e quem sabe do seu caderno de viagem um dia...
TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO 2
2. Etapas da trilha
Realizamos sete etapas durante a trilha e abaixo segue a proposta de cada etapa.
Primeira Etapa:
Importância de um caderno de anotações.Informações sobre a Chácara Marolo do Campo: localização (Latitudes e Longitudes); altitude; estrutura geológica e o clima (médias térmicas e chuvas).
Segunda Etapa:
Início da trilha. Total do percurso (ida e volta): aproximadamente 3 Km.Trilha no CerradãoCaracterísticas gerais do cerrado e fotos.Fotos de árvores típicas do Cerrado (folhas, tronco e características gerais).
Terceira Etapa:
Observação e fotos do Cerrado: campo limpo e sujo.Desmatamento e formação de pasto.
Quarta Etapa:
Mirante.Estudo do relevo.Estudo da Erosão Regressiva.Área de Proteção Ambiental.Foto do relevo da área.
Quinta Etapa
Pedreira de basalto.Derrames vulcânicos do Mesozóico.Foto da pedreira e do basalto.
Sexta Etapa
Mata Ciliar.Área de proteção de nascentes.Foto da Mata Ciliar.
Sétima e última Etapa
Pedreira de Arenito e fósseis.Aquífero Guarani.Fotos do arenito e da turma.
3. Primeira etapa
Informações sobre a Chácara Marolo do Campo:
Município:....................................................................
Latitude:.........................................................................
Longitude:......................................................................
Altitude:..........................................................................
Clima:..........................................................................
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Precipitação anual:.........................................................
4. Segunda etapa
Cerrado:..........................................................................
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O cerrado apresenta vários aspectos ou fisionomias:
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Área do cerrado brasileiro:............................................
Biodiversidade:............................................................
Exemplos de espécies da fauna:
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Exemplos de espécies da flora:
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Fotos do Angico:
Características das folhas, tronco e copa.
Folha:.............................................................................
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Tronco:.........................................................................
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Copa:...........................................................................
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Fatores limitantes para o desenvolvimento das árvores do cerrado:
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Fotos do Cerradão:
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5. Terceira etapa
Principais causas do desmatamento do cerrado
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Fotos do campo:
6. Quarta etapaAs figuras a seguir ilustram o processo de erosão regressiva.
Observando essa figura, e também a paisagem nessa etapa, descreva o processo de erosão regressiva.
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Foto da paisagem observada no mirante
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A.P.A – ver glossário.
7. Quinta etapa
Vulcanismo no Brasil – ver texto em anexo.
Geologia da área:
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Basalto – ver glossário.
Fotos da Pedreira de basalto.
8. Sexta etapa
Foto da Mata Ciliar
Mata Ciliar – ver glossário
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9. Sétima e última Etapa
Definição de arenito – ver glossário
Formação Botucatu:......................................................
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Estudo dos Fósseis – ver texto em anexo.
Aquífero Guarani – ver texto em anexo.
Fotos dos arenitos.
Foto da turma
Foto da turma
Foto da turma
Minha Foto
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Minha Foto
Minha Foto
Alunos- 2ª série A
Amanda Fidalgo Lima
Ana Helena Silva Cury Nassour
Caio Ruggiero
Dante Giovannetti Silva
Fernanda Romano Silbermann
Giovanna Freire Bianchini
Giulio Enrico Vasconcellos Castello
Guilherme de Paula Mazza
Isabella Fonseca Piovesan
Isabelle de Barros Piccolo
Iuri Toloi Michelin
Julia Granero Rempel
Lara Linhares Anacleto
Laura Albuquerque Odorissio
Leonardo Fattori
Luana Selli
Lucca Meisegeier Cattani
Luiza Pessente
Marcelo Ivo de Medeiros Henrique de Paulo
Maria Gonzalez da Paz
Maria Laura Rossette Maschetto
Marilia Feltrin Polaquini
Matheus Porto Ramos
Milena Mariana Wellichan
Otávio de Souza Freitas
Paula Bastos Pereira Morgado Belo
Pedro Sampaio Zavaglia
Roberta de Castro Pereira Araujo
Rodrigo Rizzo
Thiago Thomé Camargo
Vinícius Brasil Cesarino
Vitoria Fernandes Andreossi
Professor responsável pelo projeto
Luiz Ricardo Tadeu Calabresi (Geografia)
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Professor integrante do projeto
Luciano Mauro Freitas Vidal (Biologia)
Professores participantes
Terence Bonato (Matemática)Vicente Buonadio Neto (História)
Coordenador
Josué Carlos Marra Sepe
10. Bibliografia:
Adas, Melhem & Adas, Sérgio (Colaborador). Panorama Geográfico do Brasil. Editora Moderna, São Paulo, 1999.
Almeida, Rosangela Doin de. Atividades cartográficas, volume 3: ensino de mapas para jovens. São Paulo, editora Atual, 1997. Páginas 18-21.
Bloom, Arthur L. Superfície da Terra. Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 1988.
Carraro, Fernando. São Paulo em mapas. Editora FTD, São Paulo, 2000.
Guerra, Antonio Teixeira (1924-1968). Dicionário geológico e geomorfológico. Rio de Janeiro, IBGE, 1987.
Maio, Celeste Rodrigues. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1987.
Viktor & Amaral, Sérgio Estanislau. Geologia Geral. Editora Nacional, São Paulo, 1987. Leinz,
11. Glossário: Área de Proteção Ambiental (APA): as Áreas de Proteção Ambiental pertencem ao grupo de unidades de conservação de uso sustentável. Constituídas por áreas públicas e/ou privadas, têm o objetivo de disciplinar o processo de ocupação das terras e promover a proteção dos recursos abióticos e bióticos dentro de seus limites, de modo a assegurar o bem-estar das populações humanas que aí vivem, resguardar ou incrementar as condições ecológicas locais e manter paisagens e atributos culturais relevantes. As Áreas de Proteção Ambiental (APA) possuem um Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações representativas da sociedade civil e da população residente no local, conforme o disposto em regulamento e no ato de criação da unidade. Nas áreas das APAs sob domínio público a visitação é estabelecida pelo IBAMA, tendo por base o plano de gestão da área. As pesquisas científicas nessas áreas também dependem de prévia autorização do IBAMA, estando sujeitas às normas por este estabelecidas.
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Arenito: rocha sedimentar resultante da junção dos grãos de areia por um cimento. Arenito significa pedra de areia (arena/latim + ite/grego). Os arenitos aparecem sempre em camadas por causa da sedimentação que é feita em estratos. Estas camadas aparecem normalmente na posição horizontal quando não são perturbadas por movimentos tectônicos. Podem ter diversas cores: as mais comuns são cinza, amarelo ou vermelho.
Basalto: rocha magmática extrusiva, de cor escura, decorrente da solidificação do magma. Na Era Mesozóica ocorreu grande derrame de lava (ver mapa) que deu origem ao basalto brasileiro. A decomposição do basalto dá aparecimento a uma argila de coloração vermelha, originando solos férteis denominados de terra-roxa (termo discutível, pois o solo é de cor vermelha).
Canyon: cañon ou canhão é uma denominação dada aos vales profundos e encaixados e que possuem paredes abruptas.
Cuesta: forma de relevo dissimétrico constituído por uma sucessão alternada de camadas rochosas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam em uma direção, formando um declive suave no reverso e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente da cuesta.
Curva de Nível: é uma linha que une pontos de uma mesma altitude.
Depressão: as depressões são áreas do relevo que se situam abaixo do nível do mar (absolutas) ou dos terrenos (planaltos) que as circundam (relativas).
Deslizamentos: deslocamentos de massas do solo sobre um embasamento saturado de água.
Erosão: é um processo natural caracterizado pela destruição e transformação de rochas realizadas pelos fatores endógenos (tectonismo, vulcanismo e terremotos) e os fatores exógenos (chuva, rios, correntes marítimas, animais, etc.).
Escarpa: rampa ou aclive de terrenos que aparecem nas bordas dos planaltos, serras, testemunhos, etc.
Intemperismo: é o conjunto de ações físicas, químicas e biológicas que causam a desagregação e a decomposição das rochas. O intemperismo prepara a rocha para a erosão.
Mata Ciliar: vegetação arbórea que se desenvolve ao longo das margens dos rios, aproveitando a umidade nelas existente. A mata ciliar protege a margem do rio contra um processo erosivo acentuado, evita o assoreamento do leito do rio e colabora para o ecossistema local.
A mata ciliar é uma área de preservação permanente obrigatória. O Código Florestal (Lei n.° 4.771/65) inclui desde 1965 as matas ciliares na categoria de áreas de preservação permanente.
Toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das margens dos rios, e ao redor de nascentes e de reservatórios, deve ser preservada. De acordo com o artigo 2° desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser preservada está relacionada com a largura do curso d'água. Por exemplo, o rio que tem uma largura de 50 a 200 metros deverá ter uma espessura de mata ciliar de no mínimo 100m.
Morro Testemunho: é uma colina de topo relativamente plano situado adiante de uma escarpa de cuesta, mantido pela camada mais resistente. Ele testemunha a altimetria local do passado.
Planalto: é uma superfície topográfica regular ou irregular e normalmente com altimetria acima de 300 metros. O planalto é resultado de longos processos erosivos da estrutura geológica original e nele predomina o processo de erosão. Pode ocorrer planalto em uma estrutura geológica sedimentar ou cristalina.
Planície: as planícies são áreas mais ou menos planas em que o processo de deposição de sedimentos ou detritos supera o processo de desgaste. Os terrenos das planícies são de natureza sedimentar e podem ter baixas e elevadas altitudes.
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Seixo: fragmentos de rochas transportados pelas águas, cujo resultado é um arredondamento das arestas. Usa-se o termo cascalho como sinônimo de seixo. O seixo que possui uma dimensão entre 500 mm a 25 mm é considerado um seixo grande. Entre 25 mm a 10mm é um seixo médio e entre 10mm a 2 mm é classificado como seixo pequeno.
AQUÍFERO GUARANI
O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).
A espessura total do aquífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aquífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aquífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.
O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer.
Conheça Melhor o Aquífero Guarani
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Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aquífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
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Nas margens do aquífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
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O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.
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A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.
TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO 11
F* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13
Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aquífero.
As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.
Perfil do Aquífero Guarani
Aquífero Bauru
Aquífero Serra Geral (basalto)
Aquífero Botucatu
Substrato do Aquífero( Grupos Passa Dois e Tubarão)
Poço e Código de Referência
– – –Nível Potenciométrico
do Aquífero Botucatu
Direções de Fluxo d’água
no Aquífero Botucatu
No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação
do aquífero com o consequente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d’água superficiais. A combinação da qualidade da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aquífero apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem grandes as suas reservas de água, faz com que o Aquífero Guarani seja o manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano na área.
Uma Reserva para o Futuro*
AfloramentosPara impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões.
AquecimentoEm regiões onde o aquífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
IrrigaçãoUsar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
AquedutoTransportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a
TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO 12
única fonte.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessantenº 07 ano 13.
TRABALHO DE CAMPO CHÁCARA MAROLO DO CAMPO 13
