Cruceiros do Concello de Ribadavia

148
CRUCEIROS DO CONCELLO DE RIBADAVIA Rubén Pino Pérez María Jesús García Janeiro PATRIMONIO DE GALICIA

description

Os autores do libro: "Cruceiros do Concelllo de Ribadavia" María Jesús García Janeiro e Rubén Pino Pérez, este último tamén editor, dan consentimento ao Museo Etnolóxico. Ribadavia para subir á súa conta de issuu esta edición dixital, para que calqueira a poida descargar e consultar co obxectivo de difundir o patrimonio artístico e cultural do concello de Ribadavia.

Transcript of Cruceiros do Concello de Ribadavia

Page 1: Cruceiros do Concello de Ribadavia

CRUCEIROS DO CONCELLO DE

RIBADAVIA

Rubén Pino PérezMaría Jesús García Janeiro

PATRIM

ONIO

DEGALICIA

Page 2: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

Page 3: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

 

 

 

 

 

CRUCEIROS 

DO CONCELLO 

DE RIBADAVIA 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 4: Cruceiros do Concello de Ribadavia
Page 5: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

 

 

CRUCEIROS 

DO CONCELLO 

DE RIBADAVIA  

 

 

 

 

 

 

Texto:     Rubén Pino Pérez    

María Jesús García Janeiro 

 

 

 

Debuxos:    Andrés Pino Pérez 

      Rubén Pino Pérez 

 

Fotografías:  Alba Pino García 

 

 

 

 

 

 

RIBADAVIA 

2013 

Page 6: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Título orixinal:  

       Cruceiros do Concello de Ribadavia 

 

 

1997. Inédito. 

Primeira edición: 25 de setembro de 2013 

Segunda edición corrixida: 28 de novembro de 2013 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deseño de cuberta: 

María Jesús García Janeiro 

 

Imaxe da cuberta: Virxe e capitel do cruceiro II do cemiterio de Ribadavia. 

Imaxe da contracuberta: Virxe e capitel do cruceiro de Santo André de Campo Redondo 

(Andrés Pino) 

 

Editor: 

Rubén Pino Pérez 

 

Autores 

© Rubén Pino Pérez 

© María Jesús García Janeiro 

 

Autores dos debuxos 

© Andrés Pino Pérez 

© Rubén Pino Pérez 

 

Autora das fotografías 

© Alba Pino García 

 

Revisión do texto 

Xavier Senín 

 

Esta publicación pode ser citada como: 

Pino  Pérez,  R. & García  Janeiro, M.J.  2013.  Cruceiros  do  concello  de  Ribadavia.  Patrimonio  de 

Galicia. Ribadavia, 144 pp. 

 

Reservados  todos  os  dereitos.  Non  se  permite  reproducir,  almacenar  en  sistemas  de 

recuperación  da  información  nin  transmitir  ningunha  parte  desta  publicación,  calquera  que 

sexa o medio empregado, electrónico, mecánico, fotocopia, gravación, sen o permiso previo dos 

titulares dos dereitos da propiedade intelectual. 

 

Impreso en España/Printed in Spain 

Impresión: Librería Viláfer. c) Héroes de 1617, 11B  ‐ 36949  ‐ Cangas (Pontevedra). 

Depósito legal: PO 584‐2013 

Page 7: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

                                 A nosos pais: Justo Luís, María Jesús, Juan José e Berta 

                                 que nos aprenderon a observar e recoñecer o patrimonio 

                                 como parte de nós. 

 

Page 8: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

 

 

 

Porta Nova de Arriba. Ribadavia. 

Page 9: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

 

 

  

Cruceiro de Ramirez que tʹergues solitario  

Dʹos Agros nʹa espranada, antrʹas rosas dʹos campos,  

O sol dʹa tarde pousa, en tí ó postreiro rayo  

Coma nʹun alma triste, pousa un soño dourado. 

 

Algun‐ha vez nʹo estio, eu o teu pé sentada 

Escoito silenciosa, mentras á tarde acaba:  

Baixo dʹas pedras mudas, que teu sacreto gardan  

Maxino que resoa o brando son dʹun arpa,  

¡Música incomprensible que dʹoutros mundos fala! 

 

¡Tal de Memnon sʹoian ô amañecer nʹa estatua,  

Aqueles sons divinos que as almas encantaban! 

 

 

Follas Novas. En Cornes. 1880. 

Rosalía de Castro 

Page 10: Cruceiros do Concello de Ribadavia
Page 11: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

ÍNDICE  

PRÓLOGO  ..................................................................................................................................   11  

INTRODUCIÓN  ........................................................................................................................   13 

AGRADECEMENTOS  ..............................................................................................................   13 

MATERIAL E MÉTODOS  ........................................................................................................   15 

DESCRICIÓNS  .............................................................................................................   15 

MEDICIÓNS  ................................................................................................................   15 

ILUSTRACIÓNS  ..........................................................................................................   17 

MAPAS  .........................................................................................................................   17 

MORFOLOXÍA DUN CRUCEIRO  ..........................................................................................   17 

ORIENTACIÓN  .........................................................................................................................   20 

LOCALIZACIÓN  ......................................................................................................................   22 

PROTECCIÓN  ...........................................................................................................................   23 

LEXISLACIÓN  .............................................................................................................   26 

DESCRICIÓN DE CRUCEIROS 

PARROQUIA DE SANTA MARÍA MADANELA DE FRANCELOS 

1. CRUCEIRO DO CRUCEIRIÑO  .................................................................................   29 

2. CRUCEIRO DO SANTO CRISTO  .............................................................................   35 

3. CRUCEIRO DO POUSO  .............................................................................................   39 

4. CRUCEIRO DO CRUCEIRO ......................................................................................   42 

PARROQUIA DE SAN DOMINGOS DE RIBADAVIA 

5. CRUCEIRO I DO CEMITERIO   .................................................................................   45 

6. CRUCEIRO II DO CEMITERIO   ...............................................................................   50 

7. CRUCEIRO DA OLIVEIRA  .......................................................................................   56 

8. CRUCEIRO DO EVENCIO  ........................................................................................   60 

9. CRUCEIRO DA EIRA  .................................................................................................   65 

PARROQUIA DE SAN PAIO DE VENTOSELA 

10. CRUCEIRO DE SAN PAIO  ........................................................................................   68 

11. CRUCEIRO DE SANTA CRISTINA  .........................................................................   71 

PARROQUIA DE SAN CRISTOVO DE REGODEIGÓN 

12. CRUCEIRO DAS ÁNIMAS VELLAS  .......................................................................   75 

 

 

Page 12: Cruceiros do Concello de Ribadavia

PARROQUIA DE SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO 

13. CRUCEIRO DO COTIÑO   .........................................................................................   79 

14. CRUCEIRO DE SANTO ANDRÉ   .............................................................................   83 

15. CRUCEIRO I DO ADRO   ...........................................................................................   92 

16. CRUCEIRO II DO ADRO   ..........................................................................................   95 

17. CRUCEIRO III DO ADRO   ........................................................................................   97 

18. CRUCEIRO I DO CEMITERIO   ................................................................................. 100 

19. CRUCEIRO II DO CEMITERIO   ............................................................................... 102 

20. CRUCEIRO III DO CEMITERIO   .............................................................................. 104 

21. CRUCEIRO IV DO CEMITERIO   .............................................................................. 106 

22. CRUCEIRO DA CRUZ  ............................................................................................... 108 

PARROQUIA DE SANTIAGO DE ESPOSENDE 

23. CRUCEIRO DO BARAZAL  ....................................................................................... 112 

24. CRUCEIRO DE SANTA BÁRBARA  ......................................................................... 117 

PARROQUIA DE SAN PEDRO DE SANÍN 

25. CRUCEIRO DA LAXA  ............................................................................................... 120 

26. CRUCEIRO DAS QUINTAS  ...................................................................................... 124 

CONCLUSIÓNS 

CRUCEIROS E AS SÚAS DISTANCIAS ÁS IGREXAS  .......................................... 126 

ORIENTACIÓNS  ......................................................................................................... 127 

CONSERVACIÓN  ....................................................................................................... 129 

GLOSARIO  ................................................................................................................................. 131 

BIBLIOGRAFÍA  ......................................................................................................................... 133 

ANEXOS 

ANEXO I  ....................................................................................................................... 137 

ANEXO II  ..................................................................................................................... 139 

              TÁBOAS  ........................................................................................................................ 140 

ÍNDICES 

ÍNDICE DE FIGURAS  ................................................................................................ 143 

 

 

 

Page 13: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

11

 

 

 

 

PRÓLOGO 

 

 

Tanto  na  súa  contemplación  como  no  seu  estudo,  Ribadavia  é  unha  vila  que  esperta  en  nós 

admiración e recoñecemento, aspectos acrecentados co paso do tempo. 

 

Inmersa  no Ribeiro,  comarca  que Aubrey  F. G.  Bell  describiu  como  ʺaccidentada  e magnífica:  serras 

graníticas  empolicadas  sobre  piñeirais,  viñas  entre  piñeiros  e  penedos  e  o  río Avia  por  baixo...ʺ, Ribadavia 

destaca pola súa paisaxe que estende o seu outono carmesí, pola lentitude no decurso do tempo tan en 

contraposición  co  ritmo  actual do mundo  e pola  súa historia que marcou  a  toda  a  comarca  cunha 

idiosincrasia especial. 

 

Neste mundo de  contrastes  é  importante  subliñar  a  inesgotable  riqueza do patrimonio  artístico da 

vila, reflectido a través das súas igrexas, conventos, capelas, santuarios, casas, pontes e mesmo do seu 

barrio xudeu, aspectos que falan unha e outra vez da relixiosidade histórica desta terra.  

 

Como parte desa  tradición relixiosa aparecen os cruceiros en distintas zonas da vila e concello, que 

nos chamaron a atención polo seu valor artístico o que nos fixo reflexionar sobre a importancia da súa 

catalogación, pois consideramos que é unha medida necesaria para a súa protección e conservación. 

 

Esta obra elaborouse nos veráns de 1996 e 1997, dándoa por rematada entón. Permaneceu inédita pero 

un  exemplar  tivo  a  súa  entrada no Museo Etnolóxico de Ribadavia  en 2003,  co número  4764,  tal  e 

como se reflicte no rexistro de entrada da Biblioteca, quedando unha copia do mesmo no Museo. 

 

Desde entón, nada orixinal se ten publicado sobre os cruceiros do concello de Ribadavia, polo que coa 

publicación desta obra pretendemos contribuír a aumentar o coñecemento dunha parte do patrimonio 

artístico dese concello. 

 

 

 

                              Os autores 

 

                                             Ribadavia, verán de 2013  

Page 14: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

12 

 

  

Fig. 1. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos. 

Page 15: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

13

 INTRODUCIÓN 

 

A riqueza artística do concello de Ribadavia xerouse no pasado do Ribeiro de Avia (GÓMEZ NIETO, 

et al., 1996) principalmente polo seu viño que como un río de ouro atravesou a comarca nunha época de 

gran  prosperidade  do  que  o  patrimonio  actual  é  vestixio  (MERUÉNDANO,  1915:  89). Moitos  loaron  as 

excelencias  do  viño  do  Ribeiro  como  Cervantes  na  obra  “El  Licenciado  Vidriera”  mencionando 

expresamente o viño de Ribadavia ou Rosalía de Castro que cantaba as bondades do viño do Ribeiro 

na súa obra Cantares Gallegos: 

 

enche o xerro do canteiro, 

e non enchas co da Ulla 

que é tan sóo pra meter bulla 

señón co aquel do Ribeiro. 

 

Os  cruceiros, obxecto deste  estudo,  conforman dentro do patrimonio  ribadaviense un  conxunto de 

monumentos de grande interese, a pesar de que o número deles non é moi grande nin posúen unha 

tipoloxía especial dentro da imaxinería galega (así non se observan aquí trazos específicos como por 

exemplo, os denominados de capeliña, GARCÍA PERMUY, 1994, nos que o capitel se substitúe por 

unha pequena capela). Entre os debuxos de Prada Losada (1891‐1966) atopamos representados algúns 

cruceiros  do  concello  de  Beade,  pero  ningún  de  Ribadavia,  de  onde  porén,  plasmou  evocadoras 

panorámicas da vila. 

 

Ribadavia  atópase por debaixo da media de  cruceiros por  concello  en Galicia,  comunidade na que 

estimamos,  en  base  a  traballos  como  os  de ARRIBAS ARIAS &  BLANCO  PRADO  (1998  e  1999), 

GARCÍA PATIÑO & JAR RAMOS (1998), PINO ÁLVAREZ in litt., RODRÍGUEZ PUENTES & ABAD 

GALLEGO  (1990),  GRADÍN  (1996)  e  SÁNCHEZ  CORA  & MARTÍNEZ  PLASENCIA  (1990)  entre 

outros, una cifra superior aos 15.000 cruceiros. 

 

Abordamos  a  catalogación  dos  cruceiros  de  Ribadavia  como  un  vehículo  para  a  súa  protección 

facendo  fincapé,  na  liña  dos  últimos  inventarios  sobre  cruceiros,  naqueles  situados  en  lugares 

públicos,  con  independencia da  súa  titularidade, e daqueles  situados en  lugares privados pero que 

non  sexan de  construción  recente. Como  excepción,  incluímos un  cruceiro  emprazado nunha  finca 

privada, dada a súa singularidade, xa que é o único dos inventariados neste traballo que representa a 

Virxe do Portal, patroa de Ribadavia. 

 

AGRADECEMENTOS 

 

Esta  obra  non  sería  posible  sen  o  esforzo  de moitas  persoas,  ás  que  queremos manifestar  a  nosa 

gratitude. 

 

Deixamos constancia do noso recoñecemento tanto pola súa colaboración no traballo de campo como 

na achega de documentación a María Laura García  Janeiro, Francisco  Javier García  Janeiro, Camilo 

Sotelo  Diéguez  e  Dolores  Sotelo  Sobrino.  É  preciso  mencionar  a  axuda  prestada  a  nivel  de 

asesoramento  técnico e metodolóxico por Andrés Pino Pérez,  Juan  José Pino Pérez e  Juan  José Pino 

Álvarez. 

 

Non queremos  esquecernos do  esforzo na busca de  cruceiros  levado  a  cabo por Alba Pino García, 

autora tamén das fotografías deste traballo. Por último, salientamos a amabilidade e colaboración de 

moitos habitantes da vila de Ribadavia e contorno, que sempre animaron o noso labor. 

 

A todos, moitas grazas. 

Page 16: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

14 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fig. 2. Igrexa de Santiago. Ribadavia. 

 

 

 

Page 17: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

15

MATERIAL E MÉTODOS 

 

Para  iniciar  o  traballo  de  campo  sobre  os  cruceiros  elaboramos  unha  ficha  onde  recolleriamos  a 

maioría  das  variables  a  considerar  no  seu  estudo  e  descrición.  Favoreceuse,  deste  xeito,  a  busca 

sistemática e a homoxeneidade dos datos (anexo I). 

 

Apórtase na obra e, en relación a cada cruceiro, os seguintes datos: 

 

Nome  polo  que  é  coñecido  o  cruceiro  (en  ausencia deste utilízase  o do  lugar  onde  se 

atopa). 

Parroquia e lugar onde se empraza. 

Orientación do cruceiro 

Coordenadas UTM con aproximación ao metro no Datum WGS84. 

Altitude en metros sobre o nivel do mar 

Ano de construción (cando se coñece). 

Titularidade. 

Inscricións que teña. 

A situación do cruceiro en relación co contorno (camiño, cruzamento, adro, monte,...). 

 

Complétanse estes datos cunha descrición dos elementos de cada cruceiro por separado, indicando o 

seu  soporte,  morfoloxía  e  estado  de  conservación.  Nos  casos  en  que  se  considere  de  interese, 

engádense observacións non contempladas nos apartados anteriores, principalmente en relación cos 

cambios comprobados nos cruceiros,  tanto na  súa morfoloxía como no  seu estado de conservación, 

entre 1996 e 2012. 

 

Descricións 

 

Para  a descrición dos  cruceiros  seguimos  a ARRIBAS ARIAS, F. & BLANCO PRADO,  J.M,  (1998), 

FATÁS, G. & BORRÁS, G.M,  (1999)  e MORALES y MARÍN,  J.L,  (1987). Na  toponimia  seguimos o 

Nomenclátor de Galicia para a provincia de Ourense (Decreto 332/1996, do 26 de xullo; DOG do 29 de 

agosto de 1996) e na delimitación das parroquias a PRECEDO LEDO & GALLEGO PRIEGO  (2001), 

TORRES LUNA & PAZO LABRADOR (1994) e FARIÑA JAMARDO (1993). 

 

Medicións 

 

Cada cruceiro foi medido in situ. Apórtanse as súas medidas en centímetros. 

 

A plataforma e o pedestal pola súa accesibilidade e en xeral, pola regularidade das súas formas, non 

presentan problemas para a súa medición. No caso de dúbida tomouse sempre a medida máxima nos 

seus tres eixes (ancho, longo e alto). 

 

Nos fustes mediuse a altura e o seu diámetro no caso dos cilíndricos. Naqueles con éntase (parte máis 

abultada  do  fuste)  ofrécense  as  medidas  máximas  e  mínimas  do  mesmo.  Nos  casos  de  fustes 

octogonais ‐tanto os propiamente ditos como os procedentes de seccións cuadrangulares cos vértices 

rebaixados‐ dáse a distancia entre dous lados opostos. 

 

Para as medidas do capitel e a cruz, normalmente inaccesibles pola súa altura, tiráronse fotografías e 

inferiuse o seu tamaño nelas polos tamaños relativos de partes xa medidas. No caso do capitel danse 

as medidas máximas nos tres eixes de maneira clásica. Na cruz, en cambio, dáse a anchura referida á 

envergadura dos brazos, mentres que o longo refírese ao grosor da mesma. 

 

Page 18: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

16 

 

  

 Fig. 3. Praza da Madalena. Ribadavia. 

 

 

 

 

 

 

Page 19: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

17

Ilustracións 

 

De  todos  os  cruceiros  presentamos  unha  fotografía  xeral  do  seu  conxunto.  Ás  veces mostramos 

primeiros planos de detalles significativos e nalgúns casos, principalmente na iconografía, engadimos 

debuxos realizados con dúas técnicas: a tinta chinesa ou mediante lapis ou carbón de debuxo. 

 

Mapas 

 

Para a súa localización xeográfica utilizáronse as coordenadas UTM, con aproximación ao metro dos 

mapas topográficos nacionais, 1:25.000 do MOPU. Tamén se utilizaron ferramentas informáticas como 

o sistema de información xeográfica de parcelas agrícolas, do Ministerio de Agricultura, Alimentación 

y Medio Ambiente, dispoñible en http://sigpac.mapa.es/fega/visor/. 

 

MORFOLOXÍA DUN CRUCEIRO 

 

A morfoloxía dun cruceiro depende do concepto que se teña do mesmo. Actualmente, non todos os 

autores empregan o mesmo criterio polo que se observa certa ambigüidade á hora de catalogalos. Así, 

é  frecuente  diferenciar  dentro  do  seu  estudo,  as  cruces  e  outros  elementos  litúrxicos,  restrinxindo 

deste xeito a súa definición. ARRIBAS ARIAS & BLANCO PRADO, (1998) consideran que un cruceiro 

sen pedestal se converte nunha cruz, aínda que se mantén como tal se só falta a plataforma. 

 

Para Castelao os cruceiros non son senón unha forma particular das cruces, aínda que «ningunha cruz 

simpre,  de madeira  ou  de  pedra,  por  grande  que  sexa, merez  o  nome  de  ʺcruceiroʺ  cando  no  ten  caráiter 

moimental»  (RODRÍGUEZ CASTELAO,  1949). Así  pois, Castelao  deixa  o  concepto  de  cruceiro  nas 

mans do seu carácter ʺmonumentalʺ, aspecto ambiguo e independente dos elementos que conforman 

aquel. O propio Castelao concede ao fuste un valor esencial na construción dun cruceiro non porque 

aumente o tamaño da cruz senón porque a levanta do chan. 

 

Tendo  en  conta  os  5  elementos  xa  enumerados  en  RODRÍGUEZ  CASTELAO,  (1949)  (plataforma, 

pedestal, fuste, capitel e cruz), só 8 das 32 combinacións posibles dos elementos citados, conforman un 

cruceiro (Anexo II). Os elementos que sempre repiten nas combinacións con éxito son o fuste e a cruz, 

que  tampouco  por  separado  son  quen  de  conformar  un  cruceiro. Así  as  cousas,  é  o  conxunto  de 

determinados elementos o que establece a súa pertenza ao grupo dos cruceiros. 

 

En Ribadavia,  todos os  cruceiros posúen polo menos  fuste  e  cruz  (aínda que non  se  conservan  en 

todos eles) e a razón entre a súa altura e a lonxitude dos brazos da cruz acada valores por enriba de 3 

( = 4,25, σ = 0,57, N=26); a razón entre a altura da cruz e a súa anchura está por riba de 1 ( = 1,25, σ = 0,19). A proporción entre a altura total do cruceiro e a do fuste oscila entre 44 e 78, cunha mediana de 

53,8, é dicir, máis da metade da altura do cruceiro, está representada polo fuste. 

 

Unha pequena chave para a súa determinación podería ser: 

 

1. Posúe fuste ....................................  2 

1. Non posúe fuste ............................. Non é un cruceiro 

2. Posúe cruz ...................................... Cruceiro 

2. Non posúe cruz .............................  Non é un cruceiro 

 

 

 

Neste traballo consideramos o ʺcruceiro tipoʺ como aquel que posúe os cinco elementos clásicos (Fig. 

4): 

Page 20: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

18 

 

Plataforma: Vén sendo xeralmente unha escalinata cuadrangular adaptada ao  terreo onde se asenta 

polo  que  en  determinados  casos  (ladeiras  e  terreos  inclinados)  poden  faltar  algúns  dos  lados  da 

mesma. Atopámolos  de  pedra,  formigón  ou  utilizando  as  laxes  de  pedra  como  tal.  Falta  nalgúns 

cruceiros. 

 

Pedestal: Serve de unión entre o  fuste e a plataforma. En xeral é máis alto que os chanzos daquela 

aínda que hai excepcións. Todos os observados en Ribadavia son de pedra. É neste compoñente do 

cruceiro onde normalmente aparecen referencias a súa construción. 

 

Fuste: É un elemento importante na altura que acadan os cruceiros pois representan en xeral máis do 

50%  do  total.  En Ribadavia,  como  sucede  cos  pedestais,  son  todos  de  pedra, maioritariamente  de 

sección circular ou octogonal. A relación entre a altura e o diámetro dos fustes oscila entre o 7,9 e 15,6. 

Case ningún posúe  iconas  agás o do  cemiterio de Santo André que  inclúe unha  representación do 

pecado orixinal e os instrumentos da paixón. 

 

SCHULZ  (1992: 42) no  seu percorrido pola Galicia do  século XIX, pon de  relevo este elemento dos 

cruceiros: 

 

“Una  cosa muy  admirable  es  que por  toda  la parte occidental de  la provincia de 

Orense, como en  toda  la de Tuy saben sacar  los paisanos gran partido del granito 

para sostener sus frondosos parrales; hienden pues el granito, y sobre todo el que es 

algo porfídeo en tiras tan largas y delgadas que es un asombro, he visto millares de 

estacas semejantes de granito que tienen más de 5 o 6 varas de largo, un pie escaso 

de  ancho  y  solo  4  o  5  pulgadas  de  grueso;  estas  estacas  graníticas  que  son muy 

generales  en  los  parrales  de  Tuy  y  Ribero  siempre me  han  llamado  la  atención 

cuando  caminaba  entre  la  hermosa  sombra  que  dan  tan  frondosas  parras  a  los 

caminos y en esta parte se debe celebrar el gusto y  la diligencia  industriosa de  los 

gallegos... 

Además se ven hermosísimas columnas de granito en los cruzeros que adornan con 

bastante  frecuencia  los caminos de esta provincia; en estos cruceros hay columnas 

labradas  de  granito  que  tienen  6  o  7  varas  de  alto  y  tan  solo  6  a  7  pulgadas  de 

diámetro y en estas obras se ve que debe haber buenos picapedreros en Galicia,  lo 

que no se cree en mirando las casas que todas son de piedra rústica y por labrar”. 

 

De feito, a media da  relación entre a altura e anchura do fuste nos cruceiros de Ribadavia é de 10,25, 

cunha desviación típica de 2,48, acorde cos datos subministrados por Schulz. 

 

Capitel: É a parte que encerra maior diversidade ofrecendo grandes diferenzas no tamaño, forma, ou 

contido. Algúns autores dividen o capitel clásico en astrágalo, tambor e ábaco, se ben non é fácil a súa 

aplicación aos capiteis dos cruceiros. 

 

Cruz: As analizadas neste estudo son de pedra. Con iconas atopamos 8 dos 25 existentes no concello. 

Dos 8 con  imaxes, 3 presentan o Cristo só, e os outros 5 amosan no reverso a  imaxe da Piedade ou 

similar. 

 

Nalgúns cruceiros atopamos, relacionados cos mesmos, mesas para a instalación de santos e cadaleitos 

e para realizar as rogativas ou pregarias. Aínda que non forman parte propiamente dita do cruceiro, 

en moitas ocasións o seu levantamento depende directamente daquel. 

Page 21: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

19

 

  

 Fig. 4. Morfoloxía dun cruceiro. Cruceiro de Francelos. 

Page 22: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

20 

ORIENTACIÓN. 

 

A  orientación  dos  cruceiros  ten  un  valor  significativo  xa  que  se  relaciona  a  priori  coa  función  do 

mesmo. Desafortunadamente a orientación que presentan hoxe en día non é, en xeral, a mesma que a 

orixinal posto que se documentan moitos  traslados e xiros dos cruceiros para a  súa adaptación aos 

novos viais, delimitacións xeográficas ou calquera outro motivo. 

 

Por outra banda, cremos que, en xeral, se está a confundir as  razóns da construción e asentamento 

destes  monumentos  coa  súa  función,  cousas  ben  distintas  aínda  que  esporadicamente  poidan 

coincidir. As primeiras non poden variar no tempo pero as segundas evolucionan cos novos usos que 

demanda a sociedade. 

  

No  noso  estudo,  a  orientación  do  cruceiro  establecémola  en  base  á  súa  imaxe  principal  (Xesús) 

(VALLE PÉREZ,  1974‐87)  e  en  ausencia desta por  aquela  imaxe  ou  lado  que permita unha mellor 

visión  do mesmo.  En  todos  os  casos  por  unha  liña  imaxinaria,  perpendicular  aos  brazos  da  cruz 

indicando os seus graos de desviación respecto do Norte (Fig. 5). 

 

Deste xeito os cruceiros amosan orientacións de carácter  relixioso cando a  súa  imaxe/cara principal 

aparece enfrontada a direccións que amosan simboloxía relixiosa (igrexas, cemiterios cristiáns, cara a 

Xerusalén, etc.). Destes casos son os cruceiros do cemiterio de Ribadavia orientados contra a porta do 

mesmo no seu eixe maior ou o da Oliveira, situado no adro da  igrexa do mesmo nome coa mesma 

orientación que esta. 

  

Hai  orientacións  paisaxísticas  suxeitas  a  un  determinado  contorno,  das  que  o  exemplo  máis 

característico é o cruceiro de Santa Bárbara, deliberadamente situado no cumio do monte do mesmo 

nome, abarcando unha gran parte do val do Avia, en dirección Oeste, orixe da maioría das tormentas. 

Este cruceiro amosa xa que logo unha clara función de ofrecemento para evitar os danos nas colleitas. 

 

Noutros casos a orientación do cruceiro ten certo carácter social ao expoñer a súa cara principal aos 

camiños,  cruces,  rúas,  etc.  polos  que  de  xeito  ordinario  transitan  as  xentes,  de  forma  que  é 

precisamente  o  lugar  de  paso  o  que  mellores  perspectivas  do  cruceiro  amosa.  Algúns  cruceiros 

(Francelos II, O Cruceiriño, Eira, San Paio, San Cristovo ou o desaparecido das Baroutas) poderían ser 

fitos  na  paisaxe  para  optimizar  as  rutas  a  seguir  polos  fregueses  nas  actividades  relixiosas. 

Converteríanse  así  en  nós  da  rede  poboacional  do  concello  e  concellos  limítrofes,  regulando  os 

itinerarios  e  aumentando  a  seguridade  das  peregrinacións  ás  novenas,  procesións,  festas  e  outras 

actividades litúrxicas. 

 

Por  último,  tamén  se  constata  a  existencia  de  cruceiros  nos  que  a  súa  orientación  responde 

aparentemente ao azar, sendo así cando se dispoñen de forma que se adaptan á morfoloxía do lugar 

onde se emprazan. Os cruceiros do cemiterio da parroquia de Santo André de Campo Redondo son 

un bo expoñente, xa que os 8 alí existentes se orientan aos catro cuadrantes. 

Page 23: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

21

 

 

 

  

 

 

 Fig. 5. Determinación da orientación dun cruceiro. Cruceiro do Pouso (Francelos). 

Page 24: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

22 

LOCALIZACIÓN 

 

Na figura 6 amosamos a situación do concello de Ribadavia na comunidade autónoma de Galicia e o 

seu asentamento na  comarca do Ribeiro. Por último, na  figura 7, amósase un mapa do  concello de 

Ribadavia coa localización de todos os cruceiros descritos neste estudo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fig. 6. Situación do concello de Ribadavia en Galicia. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 25: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

23

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fig. 6. Situación de Ribadavia na comarca do Ribeiro. 

 

 

 

PROTECCIÓN. 

 

Os  cruceiros  son monumentos  incluídos  dentro  do  Patrimonio Cultural  de Galicia,  segundo  a  Lei 

8/1995, do 30 de outubro, do patrimonio cultural de Galicia, que segue as directrices da Lei 13/1985, de 

25  de  xuño,  do  Patrimonio  Histórico  Español,  que  á  súa  vez  recolle  como  sometido  ao  novo 

regulamento o  establecido para  escudos,  emblemas,  pedras  heráldicas,  rolos  de  xustiza,  cruces  de  termo  e 

demais pezas e monumentos de análoga índole, cando a súa antigüidade sexa de máis de cen anos, no Decreto 

núm. 571/1963 do 14 de marzo de protección de escudos, emblemas, cruces de termo e outras pezas 

similares. 

Así  mesmo,  forman  parte  do  patrimonio  etnográfico  de  Galicia  como  resultado  de  actividades, 

expresións culturais e coñecementos relevantes do pobo galego. 

A  competencia  exclusiva  sobre  o  patrimonio  cultural  de  interese  de  Galicia  correspóndelle  á 

Comunidade Autónoma Galega quen a  través da  lei antes citada 8/95, clasifica os bens  inmobles de 

interese cultural en:  

1. Bens declarados como aqueles que están inscritos no Rexistro de Bens de Interese Cultural. 

2. Bens catalogados como aqueles que están incluídos no Catálogo do Patrimonio de Galicia 

Page 26: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

24 

 

  

 Fig. 7. Situación dos cruceiros (*) no concello de Ribadavia. UTM 1 × 1 km. 

 

3. Bens  do  Inventario  xeral  do  patrimonio  cultural  de  Galicia  conformado  por  aqueles  bens 

declarados de  interese cultural, os catalogados e aqueloutros que sen estaren  incluídos entre os 

anteriores merezan ser conservados. 

A protección de todos os bens que integran o patrimonio cultural de Galicia corresponde en primeiro 

lugar  aos  propietarios,  posuidores  e  demais  titulares  de  dereitos  reais  dos  mesmos,  que  están 

obrigados  a  conservalos,  coidalos  e  protexelos  debidamente  para  aseguraren  a  súa  integridade  e 

evitaren a súa perda, destrución ou deterioración. Non obstante, o réxime de protección depende da 

clasificación na que se inclúa o ben. 

Page 27: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

25

Aqueles declarados de interese cultural gozarán da máxima protección e tutela, e deben ser regulados 

especificamente a incoación e suspensión de licencias, causas de posibles desprazamentos e obriga de 

autorización da Consellería de Cultura para calquera intervención. 

Os bens inmobles catalogados posúen un réxime de protección algo máis baixo, se ben a intervención 

sobre  estes precisará a autorización previa da Consellería de Cultura que pode  suspender de xeito 

cautelar calquera obra non autorizada. 

Os bens inventariados gozan dunha protección baseada en evitar a súa desaparición, e están baixo a 

responsabilidade dos concellos e da Consellería de Cultura que deberá autorizar calquera intervención 

que os afecte. O artigo 30 da Resolución do 14 de maio de 1991 pola que se ordena a publicación das 

normas complementarias e subsidiarias de planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e 

Pontevedra, en relación coas áreas de protección dos bens  incluídos no  inventario, establece para os 

cruceiros  inventariados, unha área de protección constituída por unha  franxa de 50 metros a contar 

desde o elemento ou vestixio máis exterior, na que para realizar calquera das actividades recollidas no 

artigo 178 da lei do solo é preciso informe previo da Comisión Provincial do Patrimonio con carácter 

vinculante. 

A Disposición  adicional  segunda  da  lei  8/95  inclúe  no  Inventario  xeral  do  patrimonio  cultural  de 

Galicia  todos  aqueles  bens  recollidos nos  catálogos das  normas  complementarias  e  subsidiarias de 

planeamento  das  provincias  da  Coruña,  Lugo,  Ourense  e  Pontevedra  así  como  os  contidos  nos 

catálogos de calquera outra figura de planeamento. 

Os  cruceiros  de  Ribadavia,  non  se  atopan  incluídos  especificamente  nin  no  Rexistro  de  bens  de 

interese cultural, nin no Catálogo do patrimonio de Galicia nin nas citadas normas complementarias e 

subsidiarias de planeamento e nin tan sequera en inventarios artísticos como DEL CASTILLO, (1987), 

polo que a súa inclusión no Inventario xeral do patrimonio cultural de Galicia é por defecto, en base 

ao artigo 1.3 da lei 8/95 polo que se  integran no patrimonio cultural de Galicia os bens mobles,  inmobles e 

inmateriais de  interese artístico, histórico, arquitectónico, paleontolóxico, arqueolóxico, etnográfico, científico e 

técnico que merezan ser conservados. 

De  feito, no último  inventario do patrimonio cultural da provincia de Ourense publicado no Diario 

Oficial de Galicia na Resolución do 14 de maio de 1991 pola que se ordenaba a publicación das normas 

complementarias e subsidiarias de planeamento das provincias galegas, non aparece ningún cruceiro 

no  concello  de  Ribadavia  (castros,  conventos,  igrexas,  capelas,  santuarios,  casas  e  pontes  son  os 

monumentos citados). 

Polo exposto, cremos de  interese estudar  todos os cruceiros galegos e completar o  seu  inventario e 

catalogación  como  un medio  para  a  súa  protección  e  evitar  así  situacións  de  espoliación,  roubos, 

cambios,  desprazamentos,  substitucións  de  elementos,  ou mesmo  a  súa  deterioración  natural. No 

concello  de  Ribadavia  constátase  o mal  estado  no  que  se  atopan  algúns  cruceiros,  entre  os  que 

destacan os estragos dos cruceiros do cemiterio da parroquia de Santo André de Campo Redondo, a 

falta de  elementos do  cruceiro da parroquia de  San Pedro de  Sanín, hoxe  (2013) desaparecido por 

completo ou a desaparición durante o século XX dun cruceiro enteiro, o das Baroutas na parroquia de 

Santo André.   

O  listado orixinal dos  cruceiros  ribadavienses debeu  ser máis extenso e antigo  se  temos en  conta a 

AVILA Y LA CUEVA, (1852) quen afirma que no século XVI 

 

“...  y  en  las  inmediaciones  del  pueblo  tuvieron  ricas  posesiones  y  viñas,  y  aun  quedaron 

algunos nombres  suyos,  como  la Cruz  de  los  Judios,  que  era un  crucero  que  estuvo  en  el 

camino que va del arrabal de la Villa para San Cristoval de Regodeygón un poco más delante 

de los Ferreyros, en una peña viva que se encuentra en el suelo, antes de llegar al camino que 

corta a los molinos de Maquianes,...:y otro crucero hay con el mismo nombre en el camino real 

Page 28: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

26 

de Orense, cerca de  las dos granjas de  la Cuenga, propias del Cabildo Catedral de Santiago, 

cuyas dos fincas fueron de las que poseyeron los judíos a la inmediación del pueblo” 

 

Non se pode descartar que algún deste ou outros cruceiros se desprazaran dos seus lugares orixinais 

para situarse nos emprazamentos actuais pero o máis probable é que se perdesen, máxime se temos en 

conta  os  combates  e  saqueos  que  sufriu Ribadavia  ao  longo  da  súa  historia:  saqueos  na  primeira 

metade  do  século XIV,  o  asedio  e  conquista  da  vila  polos  ingleses  a  finais  dese mesmo  século,  a 

revolución  irmandiña  (GARCÍA  JANEIRO & PINO PÉREZ, 2000), a guerra da  independencia ou a 

desaparición  de moitos  bens  eclesiásticos  co  gallo  da  exclaustración  na  desamortización  de  1837 

(EIJÁN, 1920). 

Noutras partes de Galicia compróbase a mesma situación como na parroquia da Ameixeira do veciño 

concello de Crecente ou en varias parroquias do concello de Guitiriz (ARRIBAS ARIAS & BLANCO 

PRADO,  1999),  tamén  nos  lugares  de Coens, Aplazadoiro  e  Serantes  do  concello de  Laxe  e  os  de 

Carreira e O Allo no concello de Zas entre outros moitos. 

Segundo o artigo 4.1 da  lei 8/95 os concellos  teñen a obriga de protexeren, defenderen, realzaren e daren a 

coñece‐lo  valor  cultural  dos  bens  integrantes  do  patrimonio  cultural  de Galicia  que  radiquen  no  seu  termo 

municipal que como vimos máis arriba inclúen aos cruceiros.  

 

Lexislación 

Enumeramos a continuación as normas legais máis importantes referidas á protección dos cruceiros: 

Decreto  14  de  marzo  1963,  núm.  571/63  (Mº.  Educación  Nacional).  OBRAS  ARTÍSTICAS, 

CIENTÍFICAS Y LITERARIAS. Protección de  escudos,  emblemas,  cruces de  término y otras piezas 

similares. B.O.E. núm. 77 do 30 de marzo de 1963. 

Ley 7/1985, do 2 de abril, reguladora das bases do réxime local. 

Ley 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. B.O.E. núm. 155 do 29 de xuño de 1985. 

Real Decreto  111/1986, de  10 de  enero, de desarrollo parcial de  la Ley 16/1985, de 25 de  junio, del 

Patrimonio Histórico Español. 

Real Decreto 1680/1991, de 15 de noviembre, por el que se desarrolla la disposición adicional novena 

de  la Ley 16/1985, de 25 de  junio, del Patrimonio Histórico Español, sobre garantía del Estado para 

obras de interés cultural. 

Resolución do 10 de xaneiro de 1990 pola que se ordena a publicación das normas complementarias e 

subsidiarias de planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra. D.O.G. núm. 19 

do 26 de xaneiro de 1990. 

Resolución do 14 de maio de 1991 pola que se ordena a publicación das normas complementarias e 

subsidiarias de planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra. D.O.G. núm. 134 

do 15 de xullo de 1991. 

Lei 8/1995, do 30 de outubro, do patrimonio cultural de Galicia. D.O.G. núm. 214 do 8 de novembro de 

1995. 

Lei 1/1997, de 24 de marzo, do solo de Galicia. D.O.G. núm. 59 do 26 de marzo de 1997. 

 

Page 29: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

27

 

 

  

 

CRUCEIROS 

Page 30: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

28 

Page 31: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

29

CRUCEIRO O CRUCEIRIÑO                                                                                                                    Fig. 8. 

 

PARROQUIA: FRANCELOS.      LUGAR: PREXIGUEIRO.   

 

ORIENTACIÓN: 142 N   UTM: 29TNG6882379044  ALTITUDE: 140 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Nun camiño público no medio de viñedos. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

En  realidade non posúe como  tal,  ten unha  simple  rocha que  forma parte do  ribazo dunha 

veiga, servindo como lindeiro respecto do camiño no que se sitúa o cruceiro. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas mediante a unión dunha escocia e 

un bocel. Na cara leste presenta un adorno formado por unha flor enmarcada nun círculo (Fig. 

12).  Presenta  numerosas  cuñas  de  ferro  entre  o  pedestal  e  a  plataforma  para  calzalo 

axeitadamente. Está ben conservado. 

 

FUSTE 

Granito. De  forma  cuadrangular  os primeiros  18  cm para  logo pasar  a  octogonal  irregular 

mediante o rebaixe dos 4 vértices do cadrado. En bo estado agás a parte superior onde aparece 

solto na unión co capitel presentando cuñas de ferro para calzalo. 

 

CAPITEL 

Granito.  Primeiro  de  sección  circular  para  logo  na  parte  superior  do  mesmo  pasar  a 

cuadrangular con dous filetes. Estas unións teñen aspecto fráxil e atópanse en mal estado (Fig. 

11). 

CRUZ 

Granito. De sección cuadrangular cos extremos lisos. No anverso aparece o Cristo crucificado 

con  barba  e  pelo  longo  e  unha  coroa  de  espiñas  na  cabeza  (fig.  9,  10  e  13).  Esta  está 

lixeiramente  inclinada  sobre a dereita. O pé dereito está  sobre o esquerdo. Un  simple pano 

cingue a súa cintura. Destacan os cravos sobre as mans e os pés. 

Hai  algúns  anos  rompeulle  o  brazo  esquerdo  tanto  de  Xesús  como  da  cruz  dun  disparo, 

botando os anacos moito tempo ao pé do propio cruceiro. Finalmente arranxárono pero aínda 

se observa a fractura. 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         49 21 34 10 

Longo        48 34 65 

Alto        38 172 25 90  325

 

 

Page 32: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

30 

  

Fig. 8. Cruceiro do Cruceiriño. Francelos. Vista xeral posterior co río Miño ao fondo. 

 

 

 

 

 

Page 33: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

31

  

Fig. 9. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos. 

 

 

 

 

Page 34: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

32 

  

Fig. 10. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos. 

 

 

 

 

Page 35: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

33

  

Fig. 11. Capitel do cruceiro do Cruceiriño. Francelos. 

 

 

 Fig. 12. Detalle do pedestal do cruceiro do Cruceiriño. Francelos. 

Page 36: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

34 

  

 Fig. 13. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos. 

Page 37: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

35

CRUCEIRO DO SANTO CRISTO                                                                                                    Fig. 14, 16. 

 

PARROQUIA: FRANCELOS.      LUGAR: PREXIGUEIRO.    

 

ORIENTACIÓN: 165 N    UTM: 29TNG6886778978  ALTITUDE: 120 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN: 1848    PROPIEDADE: Privado. 

 

SITUACIÓN 

No interior dun viñedo privado, a carón dunha carreira e ao pé dun camiño. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito.  Posúe  3  chanzos  de  forma  cuadrangular.  O  primeiro  e  o  segundo  parcialmente 

enterrados. O inferior non recobre o segundo na súa totalidade. A súa conservación non é boa 

faltando algún anaco do mesmo. 

 

PEDESTAL 

Granito. De  forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. Posúe en 3 das 4 caras  laterais 

inscricións enmarcadas por cadrados cos ángulos substituídos por curvas cara ao  interior. A 

inscrición  está  na  liña  establecida  por  RISCO,  (1979):  constan  os  nomes  das  persoas  que 

mandaron facelo pola súa devoción. A lectura da lenda realízase por liñas desde a cara SO do 

pedestal ata a do NE, pasando pola cara SE e resulta lexible o seguinte: 

 

Pedestal         Cara SO         Cara SE       Cara NE 

 

1ª liña:                L O M A N D O    A C E R D E S U  D V O C I O N   

 

2ª liña    __  O  S   __    __ __ A N C O     M A R I A  

 

3ª liña    __ __ A N C O     V A Z q E Z    V A Z q V E Z I 

 

 En bo estado de conservación, se ben a inscrición está a piques de perderse. 

 

FUSTE 

Granito. Primeiro de  sección  cuadrangular para de  seguido pasar  a octogonal 

aínda  que  irregular.  Posúe  unha  inscrición  na  cara  leste  consistente  nun  A 

maiúsculo  cun  círculo  incompleto na  súa parte  superior; debaixo un D  tamén 

maiúsculo  (Año  De)  e  finalmente  o  ano,  probablemente  a  data  da  súa 

construción. Bo estado de conservación (Fig. 15). 

 

CAPITEL 

Granito.  Con  forma  troncopiramidal  invertida.  De  sección  cuadrangular  cos  vértices 

rebaixados, comeza cun  filete seguido dun bocel, ámbolos dous cuadrangulares cos vértices 

novamente  rebaixados. Despois  segue unha  sección  similar  ao  fuste para  rematar  en  filete, 

toro e dous filetes de idéntico grosor en dous niveis. 

 

 

 

 

Page 38: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

36 

CRUZ 

Granito.  Sección  cuadrangular.  Extremos  da  mesma,  lisos.  No  anverso  figura  de  Cristo 

crucificado, cabeza non inclinada, pé dereito sobre o esquerdo (Fig. 17). Visibles os cravos nas 

mans coas costelas moi marcadas e un simple pano envolvendo a cintura. Pernas separadas. 

Na parte superior aparece a  inscrición  INRI moi sobresaínte da cruz. A conservación non é 

boa, semella que  lle  falta o nariz e  ten  rotos o brazo e o xeonllo esquerdos. No  reverso sen 

efixie. 

 

 

OBSERVACIÓNS. 

O actual propietario afirma que foi erixido por un ofrecemento relacionado coa curación dun 

enfermo  nas  augas  medicinais  de  Prexigueiro.  A  inscrición  podería  avalar  a  devandita 

explicación. 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   230  231 149    62 22 33 12 

Longo    210 146    62 73 

Alto  23  21 22    61 226 31 83  467

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    Fig. 14. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos.                                        Fig. 15. Detalle do fuste do cruceiro  

                                    1997.                                                                                    do Santo Cristo. Francelos. 

 

Page 39: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

37

  

Fig. 16. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. Vista xeral anterior. 

2012. 

 

Page 40: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

38 

  

Fig. 17. Cristo do cruceiro do Santo Cristo. Francelos. 

Page 41: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

39

 CRUCEIRO DO POUSO                                                                                                                          Fig. 18. 

 

PARROQUIA: FRANCELOS.      LUGAR: FRANCELOS.  

 

ORIENTACIÓN: 327 N   UTM: 29TNG6935580753   ALTITUDE: 80 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado na rúa principal de Francelos rodeado de asfalto e a pouca distancia da parede dunha 

casa. Non se documentan traslados do cruceiro. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. O pedestal aséntase directamente sobre  laxes de pedra. Na cara NE 

apréciase un banzo de granito sobresaíndo do asfalto. 

 

PEDESTAL 

Granito. De  forma  cúbica.  Presenta  un  suco  desde  a  base  do  fuste  ata  o  exterior  da  base. 

Conservación boa (Fig. 19). 

 

FUSTE 

Granito. De sección octogonal aínda que arranca cuadrangular. En bo estado de conservación. 

 

CAPITEL 

De granito distinto ao do fuste empeza primeiro con sección octogonal (escocia, filete e bocel) 

aínda que de maior anchura que o fuste para logo pasar a cuadrangular (piramidal invertido) 

con 4 niveis de menor a maior (filete, bocel e 2 filetes no ábaco). Conservación boa 

 

CRUZ 

O  granito  é  igual  ao  do  capitel.  De  sección  octogonal  irregular  agás  na  súa  base  que  é 

cuadrangular.  Extremos  en  forma  de  cruz  florenzada moi marcados  (Fig.  20).  Sen  efixies. 

Rompeu por un acto vandálico á altura dos brazos,  restaurándose con cemento ben visible. 

Conservación regular. 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         59 22 30 18 

Longo        59 28 67 

Alto        50 206 28 86  370

 

 

 

 

 

Page 42: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

40 

  

Fig. 18. Cruceiro do Pouso. Francelos. Vista xeral anterior. 

Page 43: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

41

  

  

Fig. 19. Pedestal do cruceiro do Pouso. Francelos. 

 

 

  

Fig. 20. Cruz do cruceiro do Pouso. Francelos. 

Page 44: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

42 

CRUCEIRO DO CRUCEIRO                                                                                                                    Fig. 21. 

 

PARROQUIA: FRANCELOS.      LUGAR: O CRUCEIRO.   

 

ORIENTACIÓN: 147 N   UTM: 29TNG6982381254  ALTITUDE: 80 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Á  beira  da  estrada  comarcal  OR‐401,  á  altura  do  quilómetro  55  e  á  entrada  da  vila  de 

Francelos. Hai poucos anos desprazouse uns 25 m ao leste debido á ampliación do camiño ao 

pé do cal se situaba. Foi derrubado nalgunha ocasión. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Formada  por  3  chanzos  de  forma  cuadrangular  semienterrados  pola  recente  ampliación  e 

asfaltado dunha pista. O primeiro chanzo é de cemento e os superiores de granito. Está mal 

conservado e rodeado de cascallos, pedras e herbas (Fig. 23). 

 

PEDESTAL 

Granito. Moi  baixo,  de  forma  cuadrangular.  Conservación  defectuosa. Os  cascallos  case  o 

enterran pola cara N (Fig. 23). 

 

FUSTE 

Granito.  Estriado. A  base  do  fuste  é  cuadrangular  con  arestas  biseladas  pasando  a  forma 

circular a través dun bocel. A partir de aí presenta 16 rañuras lonxitudinais que á metade do 

fuste se reducen a 8 tras pasar os espazos entre rañuras de convexos a cóncavos. O estado de 

conservación é bo aínda que ten certa inclinación. 

 

CAPITEL 

Granito. De  forma cuadrangular e separado do  fuste por un bocel circular. Unido por catro 

filetes  ás  4  volutas  simples  rematadas  por  unha  sección  cuadrangular.  Consérvase  en  bo 

estado. 

 

CRUZ 

Granito. De sección cuadrangular coas arestas dobremente  rebaixadas Os extremos  rematan 

en forma de cruz florenzada. Non presenta efixies pero ten o letreiro da inscrición INRI (Fig. 

22). Ben conservado. 

 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   240  215 122    45 18 23  

Longo        45 81 

Alto  37  19 23    7 280 27 95  488

 

 

Page 45: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

43

  

Fig. 21. O Cruceiro. Francelos. Vista xeral anterior. 

 

 

 

Page 46: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

44 

  

Fig. 22. Cruz do Cruceiro. Francelos. 

 

 

  

Fig. 23. Plataforma e pedestal do Cruceiro. Francelos. 

Page 47: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

45

CRUCEIRO I DO CEMITERIO                                                                                                         Fig. 24, 25. 

 

PARROQUIA: RIBADAVIA.      LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 282 N   UTM: 29TNG7051581795    ALTITUDE: 110 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Concello de Ribadavia. 

 

SITUACIÓN 

Situado á entrada da porta principal do cemiterio de Ribadavia. Entrambos sitúase unha mesa 

de pedra na que se colocaban santos e defuntos para as rogativas e pregarias. O anverso mira 

cara á porta do cemiterio mentres que o reverso ao propio cemiterio. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Posúe  catro  chanzos de  forma  cuadrangular. As  súas  arestas  sobresaen do propio 

chanzo.  O  inferior  presenta  moitas  fracturas  faltándolle  bastantes  anacos.  Conservación 

defectuosa. 

 

PEDESTAL 

Granito. De  forma cúbica coas caras moi cóncavas na parte media  (dous  filetes enmarcando 

unha gran escocia). En bo estado. 

 

FUSTE 

Granito. De  sección  circular  aínda  que  comeza  cuadrangular para,  a  través de dous  boceis 

circulares e un formado por 14 esferas, pasar á sección circular definitiva. Esta presenta oito 

volutas que envolven o fuste xirando sobre o mesmo cun único motivo floral que se repite en 

cada voluta unhas 18‐20 veces. Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Granito. De forma cuadrangular no ábaco. Na parte inferior presenta catro follas que envolven 

desde os vértices todo o capitel. En bo estado. 

 

CRUZ 

Granito. De  sección  circular  lisa  e  extremos  lisos. No  anverso presenta  a Cristo  crucificado 

mentres que no reverso presenta a María en actitude de pregaria apoiada sobre un resalte (Fig. 

26 e 27). As efixies atópanse moi erosionadas e os detalles das mesmas estanse a perder. No 

anverso, enriba do Cristo aparece o letreiro coa inscrición INRI. Aínda que non presenta danos 

importantes, a erosión é evidente na pedra, quizais de baixa calidade. 

 

OBSERVACIÓNS. 

O cemiterio actual de Ribadavia data de 1855, precisamente o ano no que se clausurou o de 

Santa María  da Oliveira  e  ata  ese momento  único  en  Ribadavia  ao  aire  libre. Ampliouse 

posteriormente sendo reinaugurado en 1903 (EIJÁN, 1920).  

 

 

 

 

 

Page 48: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

46 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   225  187 150  100  47 15 23 9 

Longo  225  187 150  100  47 23 60 

Alto  10  19 20  21  41 208 31 73  423

 

 

 

  

Fig. 24. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior. 

2012. 

 

Page 49: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

47

  

Fig. 25. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior. 

1997. 

 

Page 50: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

48 

  

Fig. 26. Detalle do capitel e Virxe do cruceiro I do cemiterio. Ribadavia.  

 

 

 

 

Page 51: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

49

  

Fig. 27. Detalle do capitel e Virxe do cruceiro I do cemiterio. Ribadavia.  

Page 52: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

50 

CRUCEIRO II DO CEMITERIO                                                                                                              Fig. 28. 

 

PARROQUIA: RIBADAVIA.      LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 283 N   UTM: 29TNG7054081785    ALTITUDE: 108  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Concello de Ribadavia. 

 

SITUACIÓN 

Situado na parte posterior do interior do cemiterio de Ribadavia. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Posúe  catro  chanzos de  forma  cuadrangular. As  súas  arestas  sobresaen do propio 

chanzo agás no primeiro. Precisamente este atópase semienterrado pola cara N debido a que o 

cruceiro se situou nunha pendente. Algúns vértices están rotos. Mal conservado. 

 

PEDESTAL 

Granito. Posúe dúas seccións: a inferior de forma cuadrangular con bocel e filete. A superior 

ten forma cúbica coas caras lisas e arestas superiores suavizadas. Unha das esquinas está rota. 

Mal conservado. 

 

FUSTE 

Granito. Estriado. De  sección  circular  con dous diámetros distintos. Tralo primeiro  terzo  o 

fuste  perde  dous  cm  de  diámetro  dando  a  impresión  de  que  se  estreita.  Posúe  13  sucos 

verticais (Fig. 29). Conservación boa. 

 

CAPITEL 

Granito. Primeiro de sección circular con tres niveis (escocia, filete e bocel) para logo cambiar 

a cuadrangular. No centro de cada cara presenta unha flor e volutas nos vértices (Fig. 29). Bo 

estado. 

 

CRUZ 

Granito. Ebrancada e polo tanto de sección circular. Os extremos rematan cun círculo central 

ben marcado. Na cara O e na base da cruz presenta un burato, quizais para a introdución dun 

soporte para unha luz ou similar. Na parte superior do anverso a inscrición INRI. No anverso 

aparece o Cristo, con barba, pelo longo, coroa de espiñas, cabeza ladeada á dereita e pé dereito 

sobre o esquerdo  (Fig. 29, 30). Costelas moi marcadas. Xeonllos xuntos e pernas  separadas. 

Son visibles os cravos tanto nas mans como no pé dereito. Á cintura viste un pano reducido 

cunha revolta no lado esquerdo. No reverso a Dolorosa en actitude de pregaria, vestida ata os 

pés apoiados na cabeza dun querubín do que se distinguen as ás e plumas do peito (Fig. 31,  

32). En bo estado de conservación. 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   276  228 179  130  79 24‐26 27 11 

Longo  276  228 179  129  72 ‐ 27 86 

Alto  20  21 22  21  66 232 32 108  522

 

Page 53: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

51

  

Fig. 28. Cruceiro II do cemiterio. Ribadavia 

 

 

Page 54: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

52 

  

Fig. 29. Detalle do fuste, capitel e Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia. 

 

 

 

 

Page 55: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

53

  

Fig. 30. Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia. 

Page 56: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

54 

 

  

 Fig. 31. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia. 

 

 

Page 57: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

55

  

Fig. 32. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia. 

Page 58: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

56 

CRUCEIRO DA OLIVEIRA                                                                                                                      Fig. 33. 

  

PARROQUIA: RIBADAVIA.      LUGAR: CAPELA DA OLIVEIRA.   

 

ORIENTACIÓN:  265 N   UTM: 29TNG7055982280  ALTITUDE: 100 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado no adro da capela de Santa María da Oliveira. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas rebaixadas (Fig. 35). En mal estado. 

 

FUSTE 

Granito. A sección é poligonal de 16 caras. Comeza cunha base ampla que se vai estreitando 

(Fig. 35). Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Granito. De  forma  cuadrangular  cos  lados  cóncavos. Ten 2 niveis de  follas de acanto  con 8 

follas en cada nivel. No nivel superior as follas son soporte de molduras e flores. Aprécianse 

restos de policromía. Destaca a cor vermella. En bo estado. 

 

CRUZ 

Granito.  De  sección  octogonal  e  extremos  en  forma  de  cruz  florenzada  con  restos  de 

policromía. No anverso presenta a Cristo crucificado mentres que no reverso presenta a María 

en  actitude  de  pregaria  apoiada  sobre  unha  media  lúa.  Cristo  ten  o  pé  dereito  sobre  o 

esquerdo, a cabeza  ladeada á dereita así como o pano da cintura anoado a ese  lado (Fig. 34, 

36).  Ten  a  inscrición  INRI.  A  Virxe,  cunha  ampla  túnica  ata  os  pés,  mira  ao  ceo.  Ben 

conservada. 

 

OBSERVACIÓNS. 

MERUÉNDANO,  (1914) cita o adro da  igrexa de Santa María da Oliveira como destinado a 

cemiterio ata a súa clausura en 1855, sen mencionar o cruceiro actual. Con todo, aparece citado 

en RISCO, (1980) cando, ao falar da capela da Oliveira, di ʺla rodea un amplio atrio cementerio con 

un crucero barroco bastante bien ejecutado en piedra granítica.ʺ 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         58 19 52  

Longo        58 72 

Alto        27 226 35 94  382

 

Page 59: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

57

  

Fig. 33. Cruceiro da Oliveira. Ribadavia. Vista xeral anterior. 

Page 60: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

58 

  

Fig. 34. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia. 

 

 

  

Fig. 35. Detalle do pedestal e fuste do cruceiro da Oliveira. Ribadavia. 

Page 61: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

59

 

 

 Fig. 36. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia. 

Page 62: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

60 

CRUCEIRO DO EVENCIO                                                                                                                       Fig. 37. 

 

PARROQUIA: RIBADAVIA.      LUGAR: HOSTAL EVENCIO.   

 

ORIENTACIÓN: 310 N   UTM: 29TNG7098382960  ALTITUDE: 70 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN: 1995    PROPIEDADE: Privada. 

 

SITUACIÓN 

Situado no xardín do hostal Evencio. Esculpido por Delfín Vázquez Guntín. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica. Ten unha inscrición formada polo escudo do hostal e o seu nome. 

En bo estado. 

 

FUSTE 

Granito.  De  sección  octogonal  irregular  aínda  que  arranca  e  remata  con  seccións 

cuadrangulares. En bo estado. 

 

CAPITEL 

Granito. De sección cuadrangular e forma piramidal invertida. Comeza con 3 filetes, 1 escocia 

e o ábaco formado así mesmo por un filete. En bo estado. 

 

CRUZ 

Granito. De sección circular e extremos  lisos. No anverso presenta a Cristo crucificado  (Fig. 

38),  co  pé  dereito  sobre  o  esquerdo,  a  cabeza  non  ladeada  e  o  pano  da  cintura  anoado  á 

dereita. Pelo longo e barba. Aprécianse os cravos nas mans e nos pés. No reverso presenta a 

Virxe do Portal apoiada nun resalte con Xesús nos brazos (Fig. 39, 41). Ben conservado. 

 

OBSERVACIÓNS. 

Trátase dun cruceiro privado  incluído neste  traballo por ser o único que  ten unha  imaxe da 

patroa de Ribadavia (Fig. 40).  

 

 

 

  PLATAFORMA 

      1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         40 20 35  

Longo        40 61 

Alto        62 200 26 94  382

 

 

 

 

Page 63: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

61

  

Fig. 37. Cruceiro do Evencio. Ribadavia. Vista xeral. 

 

 

 

 

Page 64: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

62 

  

Fig. 38. Cristo do cruceiro do Evencio. Ribadavia. 

 

 

  

Fig. 39. Virxe do Portal do cruceiro do Evencio. Ribadavia. 

 

 

 

 

Page 65: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

63

 

 

 

 

 

 

 

Fig. 40. Igrexa da Virxe do Portal. Ribadavia. 

 

 

Page 66: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

64 

 Fig. 41. Cruceiro do Evencio. Ribadavia. 

Page 67: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

65

CRUCEIRO DA EIRA                                                                                                                                Fig. 42. 

 

PARROQUIA: RIBADAVIA.     LUGAR: A FRANQUEIRÁN (PRAZA DA EIRA).   

 

ORIENTACIÓN: 286 N   UTM: 29TNG7015782571  ALTITUDE: 190  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado no fondo da praza da eira mirando o val do Avia ao seu paso por Ribadavia. Hai 30 

ou 40 anos trasladouse dun coto situado por enriba da igrexa da Oliveira cando se construíu a 

Nacional 120. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe. 

 

PEDESTAL 

Non posúe. 

 

FUSTE 

Granito. De  sección  octogonal  irregular.  Emprázase  directamente  sobre  o  chan  ao  que  vai 

unido mediante cemento (Fig. 44). Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Non posúe. 

 

CRUZ 

De granito distinto, máis  fino e máis antigo có do  fuste. De sección octogonal  irregular. No 

anverso presenta a inscrición INRI e no centro dos brazos un cadrado baleiro. Fáltanlle algúns 

anacos (Fig. 43). A conservación é mala. 

 

OBSERVACIÓNS. 

A razón entre a altura e o ancho neste cruceiro é inferior a 3 polo que stricto sensu tería que ser 

considerado  como  unha  cruz.  Mantémolo  como  cruceiro  xa  que  é  probable  que  o 

desprazamento que sufriu alterase a súa composición acurtando a súa altura. 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         20 17 

Longo        20 86 

Alto        199 54  253

 

 

 

 

 

 

 

Page 68: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

66 

  

Fig. 42. Cruceiro da Eira. Ribadavia. Vista xeral anterior. 

 

 

 

 

 

Page 69: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

67

  

Fig. 43. Detalle da cruz do cruceiro da Eira. Ribadavia. 

 

 

  

Fig. 44. Detalle do fuste do cruceiro da Eira. Ribadavia. 

Page 70: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

68 

CRUCEIRO DE SAN PAIO                                                                                                                      Fig. 45. 

 

PARROQUIA: VENTOSELA.      LUGAR: SAN PAIO.   

 

ORIENTACIÓN: 278 N   UTM: 29TNG7248283583  ALTITUDE: 130  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado  un  pouco  antes  da  entrada  do  adro  da  igrexa  de  San  Paio  nun  cruzamento  de 

camiños. O asfalto oculta a plataforma. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito.  Son  visibles  dous  chanzos.  De  forma  cuadrangular,  as  unións  das  pedras  teñen 

exceso de cemento. A súa conservación non é moi boa. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica, ten dous resaltes, un superior e outro inferior coas paredes rectas. 

Na cara O ten unha  inscrición apenas  lexible. Un dos vértices superiores está roto. O resalte 

inferior  tápase  en  parte  polo  cemento  utilizado  na  unión  coa  plataforma  (Fig.  47). 

Conservación defectuosa. 

 

FUSTE 

Granito. De sección circular. Liso. Comeza cunha sección cuadrangular de 15 x 15 x 25 cm e 

remata nun bocel circular que dá paso á sección circular do varal. Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Granito. De forma cuadrangular cun adorno único en cada cara. Ben conservado 

 

CRUZ 

Granito. De sección cuadrangular coas arestas  rebaixadas por dúas veces. Extremos da cruz 

rematados en  forma de cruz  florenzada. Sen efixies. No anverso o  letreiro para a  inscrición 

INRI aínda que esta non é visible (Fig. 46). A cruz xorde dunha pequena base apoiada sobre o 

capitel de sección cuadrangular de dous filetes. Atópase algo ladeada respecto da vertical do 

fuste. Conservación defectuosa. 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   161  108     51 18 27 11 

Longo  161  108     48 27 64 

Alto  17  23     31 240 19 94  424

 

 

 

 

Page 71: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

69

  

Fig. 45. Cruceiro de San Paio. Ventosela. Vista xeral anterior. 

 

Page 72: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

70 

  

Fig. 46. Detalle da cruz do cruceiro de San Paio. Ventosela. 

 

 

  

Fig. 47. Detalle do pedestal do cruceiro de San Paio. Ventosela. 

Page 73: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

71

CRUCEIRO DE SANTA CRISTINA                                                                                                       Fig. 48. 

 

PARROQUIA: VENTOSELA.      LUGAR: SANTA CRISTINA.   

 

ORIENTACIÓN:   305 N   UTM: 29TNG7245482666  ALTITUDE: 150 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:  1998  PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Na  eira da praza de Santa Cristina,  a poucos metros da  capela. Foi  construído pola Escola 

Taller de Ribadavia. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Formada por 3 chanzos de forma cuadrangular cos rebordes superiores redondeados 

e sobresaíntes, o primeiro dos cales sotérrase pola banda N por mor da inclinación do terreo. 

En bo estado de conservación. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. As catro caras verticais amosan 

un  rebaixe  central  cadrado,  cos  bordes  biselados  nos  que  non  aparece  ningunha  inscrición 

(Fig. 50). Boa conservación. 

 

FUSTE 

Granito.  Xorde  do  pedestal  con  sección  cuadrangular  durante  26  cm  para  logo  rebaixar 

profundamente as arestas e pasar a sección octogonal cos lados case iguais (oito cm cada un). 

Remata do mesmo xeito que comeza, cunha sección cuadrangular aínda que de menor altura 

(21 cm). 

 

CAPITEL 

Granito. Trátase dun elemento con dous boceis cuadrangulares, separados por unha sección 

similar ao fuste. O bocel superior acada os 40 cm de lado por 33 cm o inferior (Fig. 49). En bo 

estado de conservación. 

CRUZ 

Granito. Como o  fuste, arranca cunha sección cuadrangular para  logo de rebaixar as arestas 

levemente,  pasar  a  unha  sección  pseudooctogonal  en  toda  a  cruz. Non  posúe  imaxes. Os 

extremos da cruz rematan escindidos e de maior anchura que o propio brazo da cruz (Fig. 49). 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   185  143 100    50   40 13 

Longo  185  143 100    50 8 40 57 

Alto  17  17 17    50 159 36 72  368

 

 

 

 

Page 74: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

72 

  

Fig. 48. Cruceiro de Santa Cristina. Ventosela. Vista xeral anterior. 

 

 

 

Page 75: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

73

  

Fig. 49. Detalle do capitel e cruz do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela. 

Page 76: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

74 

 

 

 

 

 

 

 

  

 Fig. 50. Detalle do pedestal do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela. 

 

Page 77: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

75

CRUCEIRO DAS ÁNIMAS VELLAS                                                                                                     Fig. 51. 

 

PARROQUIA: SAN CRISTOVO DE REGODEIGÓN    LUGAR: SAN CRISTOVO. 

   

ORIENTACIÓN:   235 N   UTM: 29TNG7133784512  ALTITUDE: 80 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Na  praza  de  San Cristovo,  a  poucos metros  da  igrexa  do mesmo  lugar. Documéntase  un 

traslado desde As Adegas, o lugar onde hoxe se sitúa o campo de fútbol. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Posúe un  só  chanzo  formado por  cinco  grandes pedras unidas  entre  si por  ferros 

incrustados  (Fig.  53,  54).  A  parte  central  da  plataforma  atópase  chea  de  terra.  O  chanzo 

apóiase directamente sobre a laxe de pedra orixinal que aparece unicamente no cruceiro pois 

todo o seu arredor atópase asfaltado. As pedras dos chanzos presentan 18 coviñas, letras, tres 

cruces e un elemento formado por unha coviña central da que saen 8 liñas, semellando un sol. 

En mal estado de conservación: faltan ou están rotos algúns ferros de unión e as pedras están 

rotas e movidas do seu sitio. 

 

PEDESTAL 

Granito. De sección cuadrangular coas arestas rebaixadas. Levanta escasamente 9 cm porque 

atópase soterrado no xabre da parte central da plataforma. Sofre un alto grao de erosión (Fig. 

54). Mal conservado. 

 

FUSTE 

Granito. Sección circular, estriado, con 16 sucos ata 121 cm de altura para a partir de aí e ata o 

capitel, pasar  a  oito  sucos. Acumínase  cara  arriba. En mal  estado,  con  zonas  nas  que  falta 

masa, polo grao de erosión. 

 

CAPITEL 

Granito. Comeza cun bocel de sección circular que se continúa cunha parte cilíndrica lisa para 

rematar no ábaco con dous  filetes de sección cuadrangular; o  inferior presenta volutas  (Fig. 

52). Non moi ben conservado. 

CRUZ 

Granito. Sen imaxes. Nace cun filete cuadrangular apoiado sobre o ábaco e logo segue cunha 

sección cuadrangular coas arestas dobremente rebaixadas. Estremos da cruz adornados cunha 

flor con catro pétalos (Fig. 52). 

 

  PLATAFORMA 

   1           2            3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   169      23 24 22 17 

Longo  151      24 22 81 

Alto  17      9 245 22 98  391

 

Page 78: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

76 

  

Fig. 51. Cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón. Vista xeral anterior. 

 

 

 

 

 

Page 79: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

77

  

Fig. 52. Capitel e cruz do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón. 

 

 

 

 

 

Page 80: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

78 

  

Fig. 53. Plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón. 

 

  

Fig. 54. Detalle da plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas.  

San Cristovo de Regodeigón. 

 

Page 81: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

79

CRUCEIRO DO COTIÑO                                                                                                                     Fig. 55. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: O COTIÑO.   

 

ORIENTACIÓN: 240 N   UTM: 29TNG7333685811  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado á beira do camiño cara á igrexa parroquial de Santo André. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Posúe 3 chanzos de forma cuadrangular. Ao estar situado en costa, o chanzo inferior 

amósase parcialmente enterrado pero aínda son visibles partes rotas do mesmo. No segundo 

chanzo hai unha coviña no vértice que mira o SE. O estado de conservación non é bo. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cuadrangular, semella o cuarto chanzo pola súa escasa altura e dimensións 

proporcionais ás outras escalas. Sen adornos, mostra as súas caras rectas aínda que en 3 delas 

se aprecian  inscricións, se ben  ilexibles. Na parte superior e en dirección NO presenta outra 

coviña. Semella estar roto desde hai moito tempo. Conservación mala. 

 

FUSTE 

Granito. De sección circular, con éntase. Comeza cunha pequena sección cuadrangular que dá 

paso a un bocel e de aí continúase coa sección circular, diminuíndo o seu diámetro a medida 

que se vai acercando ao capitel. Está algo desviado da vertical e xunto con el o capitel e a cruz. 

Conservación defectuosa. 

 

CAPITEL 

Granito. De forma esférica, dividido horizontalmente en dúas partes por un filete do que saen 

costelas cara arriba e abaixo de  forma  inclinada (Fig. 57). Non abundan este tipo de capiteis 

segundo LAREDO VERDEJO, (1993), quen os ten atopados en Santa Comba, Agolada, Verín e 

Goián.  PINO ÁLVAREZ,  (in  litt.)  tamén  cita  tres  na  parroquia  de Corzáns  do  concello  de 

Salvaterra. En bo estado. 

 

CRUZ 

Granito. De sección cuadrangular coas arestas rebaixadas por dúas veces. Extremos en forma 

de cruz florenzada. Sen efixies. No anverso o letreiro para a inscrición INRI aínda que non é 

visible. A cruz xorde dunha pequena base apoiada sobre o capitel de sección circular con dous 

resaltes, un na parte superior e outro na inferior (Fig. 56). Conservación boa. Cómpre a poda 

regular das árbores que o arrodean, principalmente unha moreira  (Morus nigra) que mesmo 

chega a tapar a cruz. 

 

  PLATAFORMA 

   1            2             3          4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   245  182 119    59 22 29 15 

Longo  233  182 122    59 73 

Alto  12  22 18    21 201 22 84  380

 

Page 82: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

80 

 

  

Fig. 55. Cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

Page 83: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

81

  

Fig. 56. Cruz do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo. 

 

Page 84: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

82 

 

 

 

 

 

 

 

  

Fig. 57. Detalle do capitel do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo. 

 

Page 85: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

83

CRUCEIRO DE SANTO ANDRÉ                                                                                                            Fig. 58. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 114 N   UTM: 29TNG7341285759  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado no  interior do  cemiterio da  igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo. 

Emprazado no centro do mesmo aproximadamente e moi preto dos nichos. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Cemento. Posúe un só chanzo situado a nivel do chan e entre as tumbas. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica. É de dúas pezas. Ten dous resaltes, un na parte superior con dous 

niveis  e  outro  na  inferior  cun  só  nivel. As  arestas  están  redondeadas  e  algunhas  rotas. En 

regular estado. 

 

FUSTE 

Granito. Trátase dunha peza moi complexa con dúas seccións. A primeira comeza no pedestal, 

con forma cuadrangular e logo pasa a forma circular, de menor a maior diámetro para rematar 

á metade do fuste nun bocel circular que dá comezo á segunda sección, con éntase na parte 

inferior. Na primeira sección aparecen os instrumentos da paixón: Tenaces, martelo, escaleira, 

látego e  lanza. Asemade aparece unha man dereita, un  corazón  con  tres puñais  cravados e 

unha serpe con grandes dentes que rodea case completamente o fuste e que remata enriba das 

cabezas de Adán e Eva, esculpidos na cara E do varal. Tanto Adán como Eva tapan coas súas 

mans esquerdas e a axuda dunha  folla de vide os xenitais. Ademais, Adán, de pelo  longo e 

barba, leva a outra man á gorxa, mentres que Eva, tamén de pelo longo, levanta o seu brazo 

dereito, estendendo os dedos índice, medio e polgar. A segunda sección non presenta efixies. 

O  seu diámetro  tamén  é  variable,  comezando de menos  a máis para  logo  irse  estreitando. 

Remata nunha arandela de ferro. (Fig. 60, 63, 64, 65) En bo estado. 

 

CAPITEL 

O granito do capitel e da cruz semella distinto ao do  fuste. De  forma  irregular, comeza con 

dous boceis circulares dos que nacen dúas fileiras de follas de acanto. Na primeira fila ten oito 

follas  con dous buratos  cada unha. Na  segunda  fileira  tamén hai oito  follas, pero  son máis 

grandes que as da primeira, con catro buratos as dos vértices e dous as do centro. Sobre cada 

unha desta follas centrais da segunda fileira apóiase a cabeza dun querubín. Nos vértices hai 

unha moldura. O capitel remata nun ábaco de forma cuadrangular en dous filetes cos ángulos 

rebaixados e os lados de forma cóncava (Fig. 59). En bo estado. 

CRUZ 

Granito. Ebrancada e de sección circular. Extremos da cruz lisos. No anverso figura de Cristo 

con pelo longo, barba, coroa de espiñas, cabeza ladeada á dereita, pano con nó á cintura e pé 

dereito sobre o esquerdo (Fig. 61). Son visibles os cravos nas mans e pés. Polo reverso a Virxe 

con Xesús nos brazos  (Fig. 62). Viste unha  túnica desde a  cabeza ata os pés que apoian na 

cabeza dun anxo. Xesús deixa caer o brazo esquerdo (Fig. 66) . En bo estado. 

 

Page 86: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

84 

  PLATAFORMA 

      1            2             3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   118      60 20‐25‐30 37  

Longo  132      60 71 

Alto  14      72 231 39 100  456

 

 

 

 

  

Fig. 58. Cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior. 

Page 87: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

85

  

Fig. 59. Detalle do capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fig. 60. Detalles do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

Page 88: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

86 

  

 Fig. 61. Cristo e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

 

Page 89: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

87

  

Fig. 62. Virxe e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

 

Page 90: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

88 

 Fig. 63. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

 

Page 91: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

89

 

 Fig. 64. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

Page 92: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

90 

  

Fig. 65. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

 

 

Page 93: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

91

  

Fig. 66. Detalle do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. 

Page 94: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

92 

CRUCEIRO I DO ADRO DE SANTO ANDRÉ                                                                         Fig. 67. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 285 N   UTM: 29TNG7343085750  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado na parte N do adro da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo á dereita 

da  fachada  principal.  O  adro  e  o  cemiterio  mestúranse  sen  solución  de  continuidade,  e 

repartidos por ese espazo hai ata 7 destes cruceiros, uns máis completos que outros pero todos 

similares. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. En bo estado. 

 

FUSTE 

Granito. De sección octogonal. Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Granito. Comeza  por  un  filete  seguido  dun  bocel  que  da  paso  a  unha  sección  novamente 

octogonal. O ábaco do capitel consiste nunha moldura encurvada sobre si mesma. 

CRUZ 

Granito. De sección romboidal aínda que a base da cruz arranca de  forma cuadrangular cos 

extremos rematados en cruz florenzada (Fig. 68). Sen efixies. 

 

 

  PLATAFORMA 

   1            2             3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         55 17 31 11 

Longo        54 7 31 59 

Alto        43 162 24 73  240

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 95: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

93

  

Fig. 67. Cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

 

Page 96: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

94 

  

Fig. 68. Detalle da cruz do cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo. 

 

 

Page 97: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

95

CRUCEIRO II DO ADRO DE SANTO ANDRÉ                                                                             Fig. 69. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 298 N   UTM: 29TNG7343385755  ALTITUDE: 150 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado  na  parte  S  do  adro  da  igrexa  parroquial  de  Santo  André  de  Campo  Redondo  á 

esquerda da fachada principal. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. En bo estado. 

 

FUSTE 

Granito. De sección octogonal. Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Granito. Comeza  por  un  filete  seguido  dun  bocel  que  da  paso  a  unha  sección  novamente 

octogonal. O ábaco do capitel consiste nunha moldura encurvada sobre si mesma (Fig. 70). 

CRUZ 

Granito. De  sección  romboidal  aínda  que  a  base  da  cruz  arranca  de  forma  cuadrangular. 

Faltan os brazos e a parte superior da cruz. En mal estado. 

 

 

  PLATAFORMA 

     1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         52 18 31  

Longo        52 7 31  

Alto        51 161 24   236

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 98: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

96 

  

Fig. 69. Cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

 

 

  

Fig. 70. Detalle do capitel do cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo. 

Page 99: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

97

CRUCEIRO III DO ADRO DE SANTO ANDRÉ                                                                                    Fig. 71. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 28 N   UTM: 29TNG7342785746  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado  no  adro  da  igrexa  parroquial  de  Santo André  de Campo Redondo  á  esquerda  da 

fachada principal preto dunha porta situada ao Sur daquel.  

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. En bo estado. 

 

FUSTE 

Granito. De sección octogonal. Ben conservado. 

 

CAPITEL 

Granito. Comeza  por  un  filete  seguido  dun  bocel  octogonal  que  dan  paso  a  unha  sección 

novamente octogonal. O ábaco do capitel consiste nunha moldura encurvada sobre si mesma 

con tres relevos no centro. O capitel disponse ao contrario dos restantes do cemiterio, agás o 

VI, ofrecendo a moldura cara adiante e non aos laterais (Fig. 73). 

CRUZ 

Granito. De sección romboidal aínda que a base da cruz arranca de  forma cuadrangular. Os 

extremos son do tipo cruz florenzada (Fig. 72). Sen efixies. Presenta una inclinación evidente 

con risco de derrubamento. O seu estado de conservación é defectuoso. 

 

 

  PLATAFORMA 

   1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         49 17 31 11 

Longo        51 7 31 59 

Alto        35 135 24 73  267

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 100: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

98 

  

 Fig. 71. Cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior. 

 

Page 101: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

99

 

 

  

Fig. 72. Detalle da cruz do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo. 

 

  

Fig. 73. Detalle do capitel do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo. 

Page 102: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

100 

CRUCEIRO I DO CEMITERIO  DE SANTO ANDRÉ                                                                       Fig. 74. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 27 N   UTM: 29TNG7340385755  ALTITUDE: 150 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo, ao 

fondo do mesmo preto da saída Sur.  

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Non posúe pedestal. Tal vez o pedestal do cruceiro do cemiterio VII pertenza a este cruceiro. 

 

FUSTE 

Granito. De sección octogonal. En 1997 atopábase bastante desviado da súa vertical. Faltáballe 

a base e o seu asentamento sobre a terra non era moi axeitado. En 2013, a base do fuste uniuse 

con cemento ao zócolo do muro do cemiterio. Conservación defectuosa. 

 

CAPITEL 

En 1997, presentaba un capitel de granito, con dous filetes seguidos dun bocel octogonal que 

daban paso a unha sección novamente octogonal. O ábaco do capitel consistía nunha moldura 

encurvada sobre si mesma con 3 relevos no centro cara aos  laterais. Seguía a  inclinación do 

varal e atopábase mal conservado. Na actualidade falta o capitel. 

CRUZ 

Ao igual que co capitel, en 1997, a cruz era de granito, de sección romboidal aínda que a base 

da  cruz  arrancaba  de  forma  cuadrangular. Os  extremos  eran  do  tipo  cruz  florenzada,  sen 

efixies. Seguía a inclinación do varal e capitel con risco de que se derrubase. Actualmente, só 

se conserva o fuste, estando desaparecidos tanto o capitel como a cruz. 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         49 18 31 11 

Longo        49 8 31 59 

Alto        40 165 24 73  302

 

 

Page 103: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

101

  

Fig. 74. Cruceiro I do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

 

 

Page 104: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

102 

CRUCEIRO II DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ                                                                       Fig. 75. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 208 N   UTM: 29TNG7340885771  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo ao 

fondo do mesmo preto do muro Norte. Este cruceiro está desmontado e só se conservan no 

lugar dúas pezas do conxunto. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica sen as arestas rebaixadas. En 1997 aparecía semienterrado mentres 

que hoxe en día aparece ao pé do muro do cemiterio a carón do fuste. Mal conservado. 

 

FUSTE 

Granito.  De  sección  octogonal.  Actualmente  está  apoiado  sobre  o  muro  do  cemiterio  e 

desencaixado do pedestal. 

 

CAPITEL 

En 1997 presentaba un capitel de granito, con dous filetes seguidos dun bocel octogonal que 

daban paso a unha sección novamente octogonal. O ábaco do capitel consistía nunha moldura 

encurvada sobre si mesma con 3 relevos no centro cara aos laterais. En 2013 non se conserva 

este elemento. 

CRUZ 

En  1997  presentaba  unha  cruz de  granito, de  sección  romboidal  aínda  que  a  base da  cruz 

arrancaba de  forma  cuadrangular. Os  extremos  eran do  tipo  cruz  florenzada  e non posuía 

efixies. Actualmente, tampouco se conserva ese elemento do cruceiro. 

 

 

  PLATAFORMA 

    1           2            3            4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         53 18 31 11 

Longo        51 8 31 59 

Alto        48 169 24 73  314

 

 

Page 105: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

103

  

Fig. 75. Cruceiro II do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

 

 

Page 106: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

104 

CRUCEIRO III DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ                                                                      Fig. 76. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 210 N   UTM: 29TNG7341585766  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo nun 

corredor do mesmo cara ao Norte.  

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas rebaixadas. En 1997 os restos da cruz e do capitel deste 

cruceiro estaban tiradas arredor do pedestal. Algunhas arestas están rotas. Mal estado. 

 

FUSTE 

Granito. De sección octogonal. Ben conservado. 

 

CAPITEL 

En 1997 presentaba un capitel de granito, situado no chan ao pé do propio cruceiro. Tiña os 

dous filetes típicos de sección octogonal e o bocel superior. No centro víase un cravo de ferro 

para a súa unión co fuste. A sección octogonal do capitel aparecía sobre a base, mentres que o 

ábaco de molduras encurvadas estaba sobre o alto do fuste pero colocado do revés. Hoxe en 

día este elemento xa non se conserva.  

CRUZ 

En 1997 tiña unha cruz de granito, de sección romboidal aínda que a base da cruz arrancaba 

de forma cuadrangular. Os extremos eran do tipo cruz florenzada. Sen efixies. A cruz estaba 

no chan apoiada sobre unha lápida que á súa vez se apoia na base do cruceiro. Actualmente 

tampouco se conserva este elemento. 

 

 

  PLATAFORMA 

    1            2             3          4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         17  

Longo        7  

Alto        154  

 

 

 

 

 

 

 

Page 107: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

105

  

Fig. 76. Cruceiro III  do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

 

 

 

 

 

 

 

Page 108: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

106 

CRUCEIRO IV DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ                                                                    Fig. 77. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: CEMITERIO.   

 

ORIENTACIÓN: 298 N   UTM: 29TNG7343085746  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado  no  adro  da  igrexa  parroquial  de  Santo André  de Campo Redondo  á  esquerda  da 

fachada principal ao lado do número II. Só se conserva a base. Aínda que o mantemos como 

un cruceiro independente, puidera ser que formase parte do cruceiro número catro do mesmo 

cemiterio. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica coas arestas rebaixadas. Presenta na parte superior o burato para o 

encaixe do fuste e varios ocos nun dos laterais.É a única peza que se conserva do cruceiro. 

 

FUSTE 

Non se conserva. 

 

CAPITEL 

  Non se conserva. 

 

CRUZ 

  Non se conserva. 

 

  PLATAFORMA 

   1             2            3          4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         51  

Longo        51  

Alto        50  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 109: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

107

 

 

 

 

 

  

Fig. 77. Pedestal do cruceiro IV do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 110: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

108 

CRUCEIRO DA CRUZ                                                                                                                              Fig. 78. 

 

PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO.  LUGAR: O BARRONDO.   

 

ORIENTACIÓN: 89 N   UTM: 29TNG7345285433  ALTITUDE: 150  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN: 1922    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado na beira dun camiño que sobe ao lugar do Barrondo. O camiño non remata no propio 

cruceiro pero arredor do mesmo, hai unha cha duns 25 m2, onde a procesión se detiña para 

dar a volta, logo das rogativas. Algúns veciños comentáronnos que algunhas mulleres, mesmo 

cun balde na cabeza, cando  ían polo camiño do Fondo da Vila, axeonllábanse ao pasar por 

diante deste cruceiro.  

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non posúe plataforma. 

 

PEDESTAL 

Granito.  De  forma  cúbica,  cuadrangular,  coas  arestas  rebaixadas  e  case  soterrado  por 

completo. 

 

FUSTE 

De  granito  e  sección  octogonal  (Fig.  79). A  anchura  de  cada  cara  é  de  9,5  cm  e  nas  catro 

orientadas ao Oeste existe unha inscrición en 8 liñas coa seguinte lenda RECUERDO DE JOSE 

BERNARDEZ COLLARTE FALLECIO EN LISBOA – A 24 DE MAYO DE 1933, distribuída do 

seguinte xeito: 

                                                     RE    CU    ER     DO 

                                                     DE    JO     SE     BER 

                                                     NA    R      DE     Z 

                                                     CO    LL    AR    TE 

                                                     FA    LLE  CIO   EN 

                                                     LIS   BO    A–A  24 

                                                     DE    MA   YO    DE 

                                                              19      33 

Na parroquia de Santo André son comúns os apelidos Bernárdez e Collarte, aínda que non 

atopamos un familiar directo do mencionado no cruceiro. 

 

CAPITEL 

Tamén de xeito octogonal cun rebaixe superior e inferior. Cada lado mide 12 cm e nun deles 

figura o ano de construción (Fig. 80). 

 

CRUZ 

Tanto o stipes como o patibulum son de sección octogonal e de granito. As caras octogonais 

miden 7 cm. O anverso leva unha nova cruz, bastante deteriorada. O reverso é liso, sen ningún 

motivo. Os extremos do stipes e patibulum semellan florenzados, cunha parte central circular 

lisa, adornada pola parte externa con 4 ribetes ou volutas (Fig. 81). 

 

 

Page 111: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

109

OBSERVACIÓNS. 

O estado de conservación actual do cruceiro é bo, aínda que presenta danos na cruz inscrita. 

Porén,  o  contorno  no  que  se  sitúa  pode  supoñer  un  gran  perigo  para  a  súa  conservación 

futura. Está practicamente arrodeado de Acacia dealbata, Arbutus unedo, Quercus robur e Pinus 

pinaster, que ameazan a súa integridade tanto pola acción das raíces coma polas ramas batidas 

polo vento. Polo demais,  a presenza da vexetación  engade un  risco  importante para  a  súa 

conservación en caso de lume. 

 

  PLATAFORMA 

   1             2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         46 22 29 18 

Longo        45  

Alto        ? 171 14,5 110 

 

 

 

  

Fig. 78. Cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior. 

Page 112: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

110 

  

Fig. 79. Detalle do fuste do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. 

 

  

Fig. 80. Detalle do capitel do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. 

Page 113: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

111

  

 Fig. 81. Cruz do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. 

 

 

 

Page 114: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

112 

CRUCEIRO DO BARAZAL                                                                                                                  Fig. 82. 

 

PARROQUIA: SANTIAGO DE ESPOSENDE.      LUGAR: O BARAZAL.  

 

ORIENTACIÓN: 97 N   UTM: 29TNG7363886317  ALTITUDE: 210 

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado cara ao monte, a considerable distancia da capela de Esposende. A procesión ascendía 

ata alí para elevar as rogativas. Actualmente atópase rodeado de Acacia dealbata, Pinus pinaster, 

Ulex galli subsp. breoganii e Erica cinerea. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Posúe un único chanzo de forma cuadrangular. Aparece enterrado, roto e rodeado de 

acacias que xorden entre as rochas da plataforma e da unión co pedestal, poñendo en perigo a 

súa estabilidade. Mal conservado. 

 

PEDESTAL 

Granito. De forma cúbica pero coas arestas verticais rebaixadas dando unha sección octogonal. 

Aprécianse roturas nalgúns lados e cemento para unilo co varal. Mal conservado. 

 

FUSTE 

Granito.  De  sección  circular,  liso  e  sen  ornamentos.  Deteriorado  nalgunha  zona  (Fig.  85). 

Conservación regular. 

 

CAPITEL 

Granito. Comeza cunha escocia convexa de sección circular, logo vén un filete cuadrangular e 

remata  con outro  filete de maiores dimensións. Ten  forma de pirámide  invertida. Amósase 

algo inclinado cara ao Sur, inclinación que logo segue máis pronunciada na cruz (Fig. 83, 84). 

Conservación regular. 

 

CRUZ 

Granito. De sección cuadrangular cos extremos rematados en estrelas de 6 puntas. No anverso 

figura do Cristo  con pelo  longo  e barba,  cabeza  ladeada  á dereita,  cravos visibles  sobre  as 

mans, pano á cintura anoado á esquerda, sobresaíndo na cruz, pernas separadas e pé dereito 

sobre o  esquerdo  (Fig. 83,  84). Na parte  superior  restos do  letreiro  coa  inscrición  INRI. No 

reverso sen efixies. Atópase moi deteriorado pola erosión o que impide apreciar os detalles da 

figura. Ten unha forte inclinación cara ao sur. Mal conservado. 

 

OBSERVACIÓNS. 

En 1997, este cruceiro xa se atopaba rodeado dun pequeno rodal de Acacia dealbata. En 2012, o 

rodal converteuse nun bosque pechado de acacias que ameazan o cruceiro de moitos xeitos: 

golpeándoo por cousa do vento, minando a súa estabilidade e poñéndoo en serio perigo no 

caso dun  lume. Urxe  a  limpeza  e  aclarado do  seu  contorno para minimizar o  impacto dos 

perigos citados (Fig. 86). 

 

 

Page 115: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

113

  PLATAFORMA 

   1            2            3            4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   104      35 21 36 12 

Longo  103      35 37 74 

Alto  8      25 179 23 88  323

 

 

 

 

  

Fig. 82. Cruceiro do Barazal.  Esposende. Vista xeral anterior. 

 

Page 116: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

114 

 

 

  

 Fig. 83. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende. 

 

 

Page 117: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

115

 

 

  

Fig. 84. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende. 

 

 

 

Page 118: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

116 

  

Fig. 85. Detalle do fuste do cruceiro do Barazal. Esposende. 

 

 

  

Fig. 86. Aspecto do contorno do cruceiro do Barazal en 2012. Esposende.  

 

Page 119: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

117

CRUCEIRO DE SANTA BÁRBARA                                                                                                       Fig. 87. 

 

PARROQUIA: SANTIAGO DE ESPOSENDE.    LUGAR: ALTO DE SANTA BÁRBARA.

   

 

ORIENTACIÓN: 280 N   UTM: 29TNG7432186483  ALTITUDE: 369  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado  no  alto  do  mesmo  nome,  lonxe  de  núcleos  rurais.  Erixido  para  calma‐la  mala 

climatoloxía, evita‐los raios, as treboadas e cairos fortes con pedrazo, etc. Non se atopa no seu 

asentamento orixinal e amosa un aspecto sorprendente debido a que tralos numerosos actos 

vandálicos na súa contra decidiuse, para protexelo, recubrilo cunha grosa capa de formigón, 

da que sobresaen tan só os extremos da cruz. A poucos metros do cruceiro atópase un altar de 

cemento  en  moi  malas  condicións,  supostamente  para  o  ofrecemento  das  rogativas  e 

colocación dos santos. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Cemento. De forma rectangular, está parcialmente enterrada por estar situada nunha costa. De 

construción moderna ten gravados os nomes de BENITO e ALFREDO. 

 

PEDESTAL 

Formigón. De  forma  irregular, dá estabilidade ao conxunto ao  ter unha maior superficie de 

contacto coa plataforma. Consta inscrito o ano de 1935. 

 

FUSTE 

Formigón. Trátase da mesma  formación que a do pedestal pero con  forma de pirámide e as 

caras lisas. Este pseudofuste sobe polo cruceiro, ata a propia cruz onde tan só deixa sobresaír 

os extremos da mesma. Está pintado de branco e emprazado nun  lugar característico, de  tal 

xeito,  que  resulta  visible  a  gran  distancia  no  val  do  Avia  ao  seu  paso  por  Leiro,  Beade, 

Carballeda,  Cenlle  e  Ribadavia.  En  moi  mal  estado  de  conservación.  Actualmente  (2012) 

atópase rodeado de Arbutus unedo (morodo), Ulex galli (toxo) e Pinus pinaster (piñeiro) que o 

ocultan desde o val. 

 

CAPITEL 

  Non é posible aprecialo. 

 

CRUZ 

Granito. Non semella ter imaxes. A cruz parece ser de sección octogonal aínda que é difícil 

observalo (Fig. 88). Moi mal conservado. 

 

  PLATAFORMA 

   1              2           3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   132      17 

Longo  216      80 

Alto  67        215

 

Page 120: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

118 

  

Fig. 87. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista lateral. 

 

 

 

 

Page 121: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

119

 

 

 

 

 

 

  

Fig. 88. Cruceiro de Santa Bárbara.  Esposende. Vista anterior. 

Page 122: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

120 

CRUCEIRO DA LAXA                                                                                                                           Fig. 89. 

 

PARROQUIA: SAN PEDRO DE SANÍN.  LUGAR: A LAXA.   

 

ORIENTACIÓN: 76 N   UTM: 29TNG7603785104  ALTITUDE: 130  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN: 1891    PROPIEDADE: Pública. 

 

SITUACIÓN 

Situado a uns 50 m da  igrexa de Sanín. Todos os anos, o 29 de xuño,  faise unha procesión 

desde a igrexa que pasa polo cruceiro para retornar ao punto de partida. A estrada e o asfalto 

rodeaban  o  cruceiro  a pesar de  estar  emprazado  case  no patio dunha  casa.  Foi  restaurado 

recentemente coa instalación dun chan de pedra 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Granito. Con 3 chanzos de forma cuadrangular. O primeiro atópase roto na parte da estrada. 

As unións das rochas consolidáronse con cemento. Nunha das esquinas presenta un coio para 

o afiado dos coitelos (Fig. 92). En mal estado de conservación. 

 

PEDESTAL 

Granito.  Ten  forma  cúbica  e  as  arestas  superiores  arredondeadas.  Está  situado  de  forma 

excéntrica  respecto da plataforma. As unións  entre  a  base  e  a plataforma  reforzáronse  con 

cemento. Conservación boa. 

 

FUSTE 

Granito. De  sección  circular  co  éntase na parte  superior o que  lle dá  aparencia  fráxil. Polo 

demais, o seu estado de conservación parece bo. 

 

CAPITEL 

Granito. De sección cuadrangular. Comeza cunha escocia de voo máis alto na parte superior 

seguido dun  filete,  outra  escocia  similar  á  primeira  e  finalmente  o  ábaco  para dar  soporte 

seguro  á  cruz. Ten adornos  laterais  consistentes  en molduras  sinuosas  e descendentes  (Fig. 

91). En bo estado. 

 

CRUZ 

Granito. De sección cuadrangular, con dobre rebaixe, semellando unha cruz sobreinscrita agás 

nos  remates  tanto do  estipes  como do patibulum. Os  extremos deste último, presentan un 

relevo de catro follas en diagonal. Non posúe efixies (Fig. 90). 

 

  PLATAFORMA 

    1              2          3           4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho   242  184 131    61 17‐19 37 12 

Longo  240  183 130    61 68 

Alto  15  14 16    44 250 38 97  474

 

Page 123: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

121

  

Fig. 89. Cruceiro da Laxa.  San Pedro de Sanín. Vista xeral anterior. 

 

Page 124: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

122 

  

Fig. 90. Cruz do cruceiro da Laxa.  San Pedro de Sanín. 

 

Page 125: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

123

  

Fig. 91. Detalle do capitel do cruceiro da Laxa.  San Pedro de Sanín 

 

  

Fig. 92. Detalle da plataforma do cruceiro da Laxa.  San Pedro de Sanín 

 

Page 126: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

124 

CRUCEIRO DAS QUINTAS 

 

PARROQUIA: SAN PEDRO DE SANÍN.  LUGAR: AS QUINTAS. 

 

ORIENTACIÓN: 160 N   UTM: 29TNG7606085321  ALTITUDE: 140  

 

DATA DE CONSTRUCIÓN:    PROPIEDADE: Privada. 

 

SITUACIÓN 

En 1997 situábase a poucos metros da estrada N‐120 nunha finca privada, moi abandonado no 

medio  dun  bosque  de  acacias  que  facían moi  difícil  velo,  aínda  estando  a  poucos metros. 

Faltáballe a cruz, probablemente en poder do seu dono. Os datos amosados aquí reflicten a 

súa situación naquel ano. 

 

DESCRICIÓN 

 

PLATAFORMA 

Non se lle aprecia a plataforma. Probablemente non teña. 

 

PEDESTAL 

Granito.  Totalmente  enterrado  e  cuberto  polas  raíces  das  acacias.  Só  escavando  pode 

apreciarse  a  parte  superior  do  mesmo.  Probablemente  de  forma  cúbica  e  sección 

cuadrangular; arestas redondeadas e cheo de raíces das acacias. Mal conservado. 

 

FUSTE 

Granito.  De  sección  circular.  Constitúe  unha  soa  peza  co  capitel.  Aparece  lixeiramente 

inclinado cara ao Oeste. Conservación defectuosa. 

 

CAPITEL 

Granito. É moi parecido  ao  capitel do  cruceiro da Laxa. De  sección  cuadrangular. Comeza 

cunha escocia de voo máis alto na parte superior seguida dun  filete, outra escocia similar á 

primeira  e  finalmente  o  ábaco  para  dar  soporte  seguro  á  cruz.  Ten  adornos  laterais 

consistentes  en molduras  sinuosas  e  descendentes.  Labrado  dunha  peza  co  fuste  polo  que 

segue a inclinación deste. En bo estado. 

 

CRUZ 

Falta. 

 

OBSERVACIÓNS. 

O  cruceiro  xa  non  se  atopa  actualmente  no  lugar  indicado.  Descoñecemos  a  onde  foi 

trasladado. 

 

 

  PLATAFORMA 

   1              2            3          4 

PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ  TOTAL

Ancho         64 20 35  

Longo        64 27  

Alto        190 36   226

 

Page 127: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

125

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSIÓNS   

Page 128: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

126

 

 

Cruceiros e as súas distancias ás igrexas. Mobiliario litúrxico 

 

A maioría dos cruceiros, tal e como se observa na gráfica da figura 93, atópanse nas inmediacións de 

igrexas,  capelas  ou  similares,  cunha distribución nesgada  cara  ás  súas proximidades,  en  contra do 

esperable  no  caso  de  que  aqueles  se  distribuísen  ao  azar  pola  xeografía.  A  distancia media  dos 

cruceiros de Ribadavia á capela/igrexa ou lugar de culto máis próximo é de 184 m, cunha desviación 

típica  de  256.  Tendo  en  conta  a  situación  actual  das  capelas  e  igrexas  anteriores  ao  século XIX,  a 

distancia media dos cruceiros, se se  fixese ao chou, sería de máis de 1000 m. Os cruceiros aparecen 

incluídos  no mobiliario  litúrxico  nalgunhas  ocasións  (PINO ÁLVAREZ,  in  litt.)  e  os  datos  obtidos 

neste estudo apuntan no mesmo sentido. Ademais, e dado que a parroquia se configura na súa orixe 

como a unidade básica da administración da Igrexa PRECEDO LEDO & GALLEGO PRIEGO (2001) e 

a súa evolución se atopa ligada ao desenvolvemento demográfico, dáse unha relación máis ou menos 

clara entre o número de cruceiros e o número daquelas (Táboa 1, Fig. 93). 

 

 

Cruceiro de Distancia á igrexa ou capela máis próxima 

(metros) 

O SANTO CRISTO  425 

O CRUCEIRIÑO  425 

O POUSO  100 

O CRUCEIRO  525 

I DO CEMITERIO  75 

II DO CEMITERIO   85 

A OLIVEIRA  10 

O EVENCIO  725 

A EIRA  200 

SAN PAIO  30 

STA. CRISTINA  15 

AS ÁNIMAS VELLAS  10 

O COTIÑO  100 

SANTO ANDRÉ  10 

I DO ADRO  2 

II DO ADRO   2 

III DO ADRO   4 

I DO CEMITERIO   20 

II DO CEMITERIO   20 

III DO CEMITERIO   10 

IV DO CEMITERIO   3 

A CRUZ  333 

O BARAZAL  300 

STA. BÁRBARA  925 

A LAXA   25 

AS QUINTAS   200 

 

Táboa 1. Relación de cruceiros e as súas distancias en liña recta ás igrexas ou capelas máis próximas. 

 

 

 

Page 129: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

127

 

 

 

  

Fig. 93. Número de cruceiros en relación coa distancia ás igrexas ou capelas máis próximas. 

 

 

 

Orientacións 

 

Na figura 94 pódense observar as diferentes direccións nas que se orientan os cruceiros ribadavienses. 

 

A diversidade nas orientacións depende en primeiro lugar da orografía do lugar onde son levantados 

e  das  distintas  funcións  para  as  que  son  erixidos  os  cruceiros.  En  segundo  lugar  os  numerosos 

desprazamentos que se documentan non garanten que se conserve a orientación orixinal e por último, 

o levantamento dalgúns destes monumentos non ten en conta a orientación en absoluto, polo que en 

conxunto explicaría a variedade das direccións observadas.  

 

Malia  que  existen  orientacións  en  todos  os  cuadrantes,  a NO  é  a  que maior  número  de  cruceiros 

contempla. Os datos amosan unha diferenza significativa entre os catro cuadrantes. Aínda que non se 

coñecen datos que  avalen o predominio dunha dirección determinada,  como nos  casos das  igrexas 

románicas  (PÉREZ  VALCÁRCEL,  1998:  391),  os  datos  aportados  neste  traballo  suxiren  un  certo 

predominio da orientación NO, quizais relacionado do mesmo xeito que nas igrexas románicas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

15

2 2 2 21

01

01

-4-202468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Núm. de cruceiros

Metros (centenas)

Distancia igrexas / capelas

Page 130: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pér

128

rez & M.J. Garc

Fig.  94.

ía Janeiro 

. Orientaciónns dos cruceir

 

 

 

 

 

 

ros de Ribad

 

davia, expresadas en graoos Norte. 

 

Page 131: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

129

Conservación 

 

O  estado no que  se  atopan  os  cruceiros de Ribadavia,  en  xeral, non  é  bo,  tanto daqueles  que non 

reciben  atención  ningunha  como  daqueloutros  que  sufriron  algún  tipo  de  reforma.  Os  primeiros 

porque se van estragando pouco a pouco co risco da súa caída e posterior desaparición. Os segundos 

porque  as  accións  que  se  levan  a  cabo  para  a  súa  restauración,  en  xeral,  non  están  avaladas  por 

estudos e informes previos dos técnicos competentes, sendo as máis das veces, moi agresivas e pouco 

respectuosas co ben en si. 

 

Entre os  26  cruceiros de Ribadavia hainos desprazados do  seu  lugar orixinal  (O Cruceiro, A Eira), 

desaparecidos (As Baroutas, A cruz dos Xudeus, As Quintas), deteriorados ou rotos (Santo Cristo, San 

Paio, San Cristovo, O Barazal, Cemiterio Ribadavia  I),  restaurados con  formigón  (San Paio, A Laxa, 

Santa Bárbara) ou  inclinados  (O Barazal, O Cotiño). No  transcurso da última década comprobamos 

como  a  vexetación  se  converteu  nun  perigo  inmediato  para  o  estado  de  conservación  dalgúns 

cruceiros, como o da Cruz ou o do Barazal, onde o bosque cerrado de Acacia dealbata, dificulta a súa 

visión, mesmo moi  preto  deles. As  raíces  destas  leguminosas  ameazan  a  estabilidade  do  cruceiro, 

afectando  ás  partes  soterradas  como  a  plataforma  ou  pedestal.  Ademais,  no  caso  dos  lumes,  a 

proximidade da vexetación  a  calquera punto dos  cruceiros, pon  en perigo  a  integridade global do 

mesmos.  

 

A desaparición das funcións litúrxicas asociadas aos cruceiros, como o percorrido das procesións ata 

eles en determinados días do ano, inflúe sobre o seu abandono, sendo pouco visitados e, xa que logo, 

os arredores dos mesmos non se manteñen en boas condicións de limpeza. 

 

Urxe a súa protección mediante medidas encamiñadas á prevención da deterioración ou desaparición. 

Os  propietarios  deben  ser  informados  do  seu  deber  de  conservalos  axeitadamente  e  prever  as 

actuacións  segundo  os  casos,  para  que  dunha  maneira  sinxela,  se  aborde  calquera  problema 

relacionado  con  estes  monumentos.  Un  ʺsimpleʺ  desprazamento  dun  cruceiro  precisaría  unha 

comunicación ao concello que explique as necesidades ou razóns do traslado; un escrito á Consellería 

competente en materia de cultura e un informe desta sobre a forma en que se debe desprazar e como 

acondicionalo posteriormente así como as autorizacións administrativas correspondentes para levalo a 

efecto. 

 

 

 

   

Page 132: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

130

Page 133: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

131

GLOSARIO 

 

Ábaco: Peza na que  remata normalmente o  capitel e  sobre a que  se apoia a  cruz nos  cruceiros. Co 

astrágalo e o tambor conforma o capitel clásico. 

Aresta: Liña de intersección de dous planos. 

Astrágalo: Bocel en forma de anel, que arrodea o fuste debaixo do tambor do capitel. 

Bocel: Moldura convexa de sección semicilíndrica ou elíptica de grosor variable. 

Capitel: Elemento que vai sobre o fuste e que serve de apoio á cruz, ben directamente ou a través do 

ábaco. Con figura e ornamentación moi variable. 

Cruz: Elemento formado por dúas liñas perpendiculares que serve de sostén ás abundantes iconas dos 

cruceiros. 

Cruz florenzada: Cruz na que os remates dos extremos son convexos. 

Cruz ebrancada: Dise daquela formada por troncos cos nós visibles. 

Éntase: Dise da parte máis avultada dunha columna ou fuste, normalmente cara ao seu centro. 

Escocia: Moldura cóncava con máis voo por un extremo que polo outro. 

Filete:. Moldura longa e en xeral angosta de sección cadrada. 

Follas: Certo tipo de adorno a imitación das follas vexetais. 

Fuste: Elemento intermedio entre o capitel e a base ou pedestal. 

Iconografía: Ciencia que ten por obxecto a orixe, formación e desenvolvemento dos temas figurados e 

dos atributos. 

Patibulum: Elemento da cruz, transversal ao stipes. 

Pedestal: Trátase dunha base con morfoloxía diversa aínda que predomina a forma de paralelepípedo 

rectangular, para o sustento do fuste. 

Plataforma: Elemento de acceso ao cruceiro sobre o que se asenta. 

Policromía: Revestimento con cores diversas. 

Querubín: Elemento con morfoloxía de cabeza de neno, ás veces con ás. 

Resalte: Dise dun elemento con voo. 

Stipes: Elemento vertical da cruz, que no caso dos cruceiros vai fixado ao capitel. 

Tambor: Corpo  central do  capitel, normalmente  o máis  avultado  e  ás veces de maior diámetro  co 

fuste. 

Toro: Moldura similar ao bocel, é dicir, convexa e de sección semicilíndrica. 

Volutas: Adornos en espiral, normalmente sobre as partes inferiores do capitel. 

 

   

Page 134: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

132

Page 135: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

133

BIBLIOGRAFÍA 

 

ARRIBAS ARIAS, F. & BLANCO PRADO, J.M.: Catálogo de cruceiros da Terra Chá. Cruceiros de Castro de 

Rei  e Outeiro  de Rei. Cadernos do Seminario de Sargadelos, núm.  76, Ediciós do Castro, A Coruña, 

1998. 

 

ARRIBAS ARIAS, F. & BLANCO PRADO, J.M.: Catálogo de cruceiros da Terra Chá. Cruceiros de Guitiriz. 

Cadernos do Seminario de Sargadelos, núm. 81, Ediciós do Castro, A Coruña, 1999. 

 

ÁVILA Y  LA CUEVA,  F.: Historia Civil  y  Eclesiástica  de  la  ciudad  de  Tuy  y  su  obispado.  1852. Villas, 

arzobispados,  parroquias, montes,  ríos,  islas.  Edición  facsímile.  Tomo  II.  Consello  da  Cultura Galega. 

Pontevedra, 1995. 

 

DEL CASTILLO, Á.: Inventario Monumental y Artístico de Galicia. Fundación Pedro Barrié de la Maza. 

La Coruña, 1987. 

 

EIJÁN, S.: Historia de Ribadavia y sus alrededores. Madrid, 1920. 

 

FATÁS,  G.  &  BORRÁS,  G.M.:  Diccionario  de  términos  de  arte  y  elementos  de  arqueología,  heráldica  y 

numismática. Alianza Editorial, Madrid, 1999. 

 

FARIÑA  JAMARDO, X.  : Os  concellos  galegos. Parte  especial. Fundación Pedro Barrié de  la Maza. A 

Coruña, 1993. Tomo VIII. 

 

GARCÍA  JANEIRO, M.J. & PINO PÉREZ, R.  (2000): «Os cruceiros, monumentos  representativos do 

medievo». O Ribadaviense na Istoria, nº 4. Ribadavia (Ourense). 

 

GARCÍA  PATIÑO, M.  &  JAR  RAMOS,  A.:  Cruceiros  e  petos  do  Concello  de  Cotobade.  Deputación 

Provincial de Pontevedra, 1998. 

 

GARCÍA PERMUY, C.: «Os cruceiros de capeliña na terra do Barbanza: os ʺLoretosʺ». Brigantium. Bol. 

Museo Arqu. Hist. Coruña. 1993/94. Vol. 8 pp. 307‐321. 

 

GÓMEZ  NIETO,  G.,  FUMEGA  PIÑEIRO,  F.J.  &  ÁLVAREZ  RODRÍGUEZ,  J.A.:  Galicia.  Geografía. 

Hércules de Ediciones, S.A. A Coruña, 1996. 

 

LAREDO VERDEJO, J.M.: «Os nosos cruceiros». Boreal, Xuntanza Editorial. A Coruña, 1993. 

 

MERUÉNDANO ARIAS, L.: Origen y Vicisitudes de las antiguas cuatro parroquias de la villa de Ribadavia, 

de sus dos conventos y de los hospitales de la misma. Orense, 1914. 

 

MORALES  Y  MARÍN,  J.L.:  Diccionario  de  la  Arquitectura  española.  Exclusivas  de  Ediciones,  S.A., 

Zaragoza, 1987. 

 

PINO ÁLVAREZ, J. J.: Misceláneas de los cruceros de Cangas. Inédito. 

 

PÉREZ VALCÁRCEL,  J.: La orientación de  las  iglesias  románicas del Camino de Santiago. Actas del 

Segundo Congreso Nacional de Historia de la Construcción, A Coruña, 22‐24 octubre 1998, eds. F. Bores, J. 

Fernández, S. Huerta, E. Rabasa, Madrid: I. Juan de Herrera, SEdHC, U., CEHOPU, 1998. 

 

Page 136: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

134

PRECEDO LEDO, A. & GALLEGO PRIEGO, M. (eds.) : Mapa de parroquias de Galicia. Xunta de Galicia, 

2001. 

 

RISCO, V.: Etnografía: cultura espritual. En Historia de Galiza de Ramón Otero Pedrayo. Akal Editor. 

Madrid, 1979.  

 

RISCO, V.: Geografía General  del Reino de Galicia. Provincia de Orense. Ribadavia. Carreras y Candi, F. 

(Director). Ediciones Gallegas, S.A. A Coruña, 1980.  

 

RODRÍGUEZ CASTELAO, A.: As cruces de Pedra na Galiza. Akal, Madrid, 1975. 

 

RODRÍGUEZ PUENTES, E. & ABAD GALLEGO, J.C.: Cruceiros, cruces e petos de ánimas no concello de 

Vigo. Concello de Vigo, 1990. 

 

SÁNCHEZ CORA,  T. & MARTÍNEZ PLASENCIA, M.: Cruceiros,  cruces  e  petos  do  concello  de  Ponte 

Caldelas. Concello de Ponte Caldelas, 1990. 

 

SCHULZ, G. Cuaderno de  campo, nº 1  (Sept.‐Nov. 1832).  J. R. Vidal Romaní. Ediciós do Castro, A 

Coruña. 1992. 

 

TORRES LUNA, M.P. & PAZO LABRADOR A.J.: Parroquias y arciprestazgos de Galicia. Universidad de 

Santiago de Compostela, 1994. 

 

VALLE PÉREZ, J.C.: Cruceiros, en Gran Enciclopedia Gallega, VIII, Santiago‐Gijón, 1974‐1987. 

 

Page 137: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

135

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXOS  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 138: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro 

136

Page 139: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

137

ANEXO I 

CRUCEIRO DE 

 

  NÚM.   

CONCELLO 

 

  PARROQUIA    LUGAR   

 

UTM 

 

  ORIENTACIÓN    ALTITUDE   

 

DESCRICIÓN / CONTORNO   

 

 

CONSTRUTOR 

 

  DATA DE 

CONSTRUCIÓN 

 

ORDE DE CONSTRUCIÓN 

 

  PROPIEDADE    

 

ESTADO DE 

CONSERVACIÓN 

 

 

 

PLATAFORMA 

Núm. chanzos   

 

 

Forma xeométrica   

 

Dimensións (cm)  Ancho   

 

Longo    

 

Alto 

 

 

 

Material   

 

Conservación   

 

Motivos representados   

 

 

BASE / PEDESTAL 

Forma xeométrica   

 

 

Dimensións (cm)  Ancho   

 

Longo    

 

Alto 

 

 

 

Material   

 

Conservación   

 

Page 140: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. P

138

FUSTE 

 

CAPITEL 

 

CRUZ 

 

NúFo

ino Pérez & M.J

Motivos r

Forma xeo

Dimensión

Material 

Conservac

Motivos r

Forma xeo

Dimensión

Material 

Conservac

Motivos r

Motivo do

Motivo do

Dimensión

cruz 

Material / 

úm. to

Data

J. García Janeiro

epresentado

ométrica 

ns (cm) 

ción 

epresentado

ométrica 

ns (cm) 

ción 

epresentado

o anverso 

o reverso 

ns (cm)  A

A

G

 

/ Conservació

a Motiv

os   

 

 

 

Ancho   

 

Longo    

 

Alto 

 

 

 

 

 

 

 

os   

 

 

 

Ancho   

 

Longo    

 

Alto 

 

 

 

 

 

 

 

os   

 

 

 

 

Alto   

 

Ancho    

 

Grosor   

 

ón   

 

vo P -

- V - f Focal

- Flash

Page 141: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

139

ANEXO II 

Se non falta ningún elemento. 

Plataforma  Pedestal  Fuste  Capitel Cruz Resultado 

      Si  

Se falta un elemento 

Plataforma  Pedestal  Fuste  Capitel Cruz Resultado 

      Si 

      Si 

      Non  

        Si 

        Non  

Se faltan dous elementos 

Plataforma  Pedestal  Fuste  Capitel Cruz Resultado 

          Non 

        Non 

        Non 

        Non 

        Si 

        Non 

        Si 

      Non 

      Non 

      Si  

Se faltan tres elementos 

Plataforma  Pedestal  Fuste  Capitel Cruz Resultado 

          Non  

          Non  

        Non  

        Non  

          Non  

        Non  

        Non  

        Non  

        Si  

      Non   

Se faltan catro elementos 

Plataforma  Pedestal  Fuste  Capitel Cruz Resultado 

          Non 

          Non 

          Non 

        Non 

        Non  

Se faltan cinco elementos 

Plataforma  Pedestal  Fuste  Capitel Cruz Resultado 

          Non 

() Presenza do elemento ( ) Ausencia do elemento.  

Si = A combinación de elementos conforma un cruceiro.  

Non = A combinación de elementos non conforma un cruceiro. 

Page 142: Cruceiros do Concello de Ribadavia
Page 143: Cruceiros do Concello de Ribadavia
Page 144: Cruceiros do Concello de Ribadavia
Page 145: Cruceiros do Concello de Ribadavia

Cruceiros do concello de Ribadavia 

 

143 

 

ÍNDICE DE FIGURAS 

Fig. s/n. Porta Nova de Arriba. Ribadavia  .....................................................................................................................      6 

Fig. 1. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos  .....................................................................................................    12 

Fig. 2. Igrexa de Santiago. Ribadavia  ...............................................................................................................................    14 

Fig. 3. Praza da Madalena. Ribadavia  .............................................................................................................................    16 

Fig. 4. Morfoloxía dun cruceiro. Cruceiro de Francelos  .............................................................................................    19 

Fig. 5. Determinación da orientación dun cruceiro. Cruceiro do Pouso (Francelos)  ........................................    21 

Fig. 6. Situación do concello de Ribadavia en Galicia e na comarca do Ribeiro  .................................................    22 

Fig. 7. Situación dos cruceiros no concello de Ribadavia  ..........................................................................................    24 

Fig. s/n. Cruceiro I do cemiterio de Ribadavia  .............................................................................................................    27 

Fig. 8. Cruceiro do Cruceiriño. Francelos. Vista xeral posterior co río Miño ao fondo  ....................................    30 

Fig. 9. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos  .....................................................................................................    31 

Fig. 10. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos  ...................................................................................................    32 

Fig. 11. Capitel do cruceiro do Cruceiriño. Francelos  .................................................................................................    33 

Fig. 12. Detalle do pedestal do cruceiro do Cruceiriño. Francelos ..........................................................................    33 

Fig. 13. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos  ...............................................................................................    34 

Fig. 14. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. 1997  .......................................................................................................    36 

Fig. 15. Detalle do fuste do cruceiro do Santo Cristo. Francelos  .............................................................................    36 

Fig. 16. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. Vista xeral anterior. 2012  ...............................................................    37 

Fig. 17. Cristo do cruceiro do Santo Cristo. Francelos  ................................................................................................    38 

Fig. 18. Cruceiro do Pouso. Francelos. Vista xeral anterior  ......................................................................................    40 

Fig. 19. Pedestal do cruceiro do Pouso. Francelos  .......................................................................................................    41 

Fig. 20. Cruz do cruceiro do Pouso. Francelos  ..............................................................................................................    41 

Fig. 21. Cruceiro do Cruceiro. Francelos. Vista xeral anterior  .................................................................................    43 

Fig. 22. Cruz do cruceiro do Cruceiro. Francelos  .........................................................................................................    44 

Fig. 23. Plataforma e pedestal do cruceiro do Cruceiro. Francelos  ........................................................................    44 

Fig. 24. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior. 2012  ...............................................................    46 

Fig. 25. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior. 1997  ...............................................................    47 

Fig. 26. Detalle do capitel e Virxe do cruceiro I do cemiterio. Ribadavia  .............................................................    48 

Fig. 27. Detalle do capitel e Virxe do cruceiroI do cemiterio. Ribadavia  ..............................................................    49 

Fig. 28. Cruceiro II do cemiterio. Ribadavia  ..................................................................................................................    51 

Fig. 29. Detalle do fuste, capitel e Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia  ..............................................    52 

Fig. 30. Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia  ................................................................................................    53 

Fig. 31. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia  ..........................................................................................    54 

Fig. 32. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia  ..........................................................................................    55 

Fig. 33. Cruceiro da Oliveira. Ribadavia. Vista xeral anterior ..................................................................................    57 

Fig. 34. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia  .......................................................................................................    58 

Fig. 35. Detalle do pedestal e fuste do cruceiro da Oliveira. Ribadavia  ................................................................    58 

Fig. 36. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia  .......................................................................................................    59 

Fig. 37. Cruceiro do Evencio. Ribadavia. Vista xeral  ..................................................................................................    61 

Fig. 38. Cristo do cruceiro do Evencio. Ribadavia  .......................................................................................................    62 

Fig. 39. Virxe do Portal do cruceiro do Evencio. Ribadavia  .....................................................................................    62 

Fig. 40. Igrexa da Virxe do Portal. Ribadavia  ................................................................................................................    63 

Fig. 41. Cruceiro do Evencio. Ribadavia  .........................................................................................................................    64 

Fig. 42. Cruceiro da Eira. Ribadavia. Vista xeral anterior  .........................................................................................    66 

Fig. 43. Detalle da cruz do cruceiro da Eira. Ribadavia  .............................................................................................    67 

Fig. 44. Detalle do fuste do cruceiro da Eira. Ribadavia  ............................................................................................    67 

Fig. 45. Cruceiro de San Paio. Ventosela. Vista xeral anterior  .................................................................................    69 

Fig. 46. Detalle da cruz do cruceiro de San Paio. Ventosela  .....................................................................................    70 

Fig. 47. Detalle do pedestal do cruceiro de San Paio. Ventosela  .............................................................................    70 

Page 146: Cruceiros do Concello de Ribadavia

R. Pino Pérez& M.J. García Janeiro 

 

144  

Fig. 48. Cruceiro de Santa Cristina. Ventosela. Vista xeral anterior  .......................................................................    72 

Fig. 49. Detalle do capitel e cruz do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela  .........................................................    73 

Fig. 50. Detalle do pedestal do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela  ...................................................................    74 

Fig. 51. Cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón. Vista xeral anterior  ................................    76 

Fig. 52. Capitel e cruz do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón  ......................................    77 

Fig. 53. Plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón  .......................    78 

Fig. 54. Detalle da plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo  ................................    78 

Fig. 55. Cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  .......................................    80 

Fig. 56. Cruz do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo  ...............................................................    81 

Fig. 57. Detalle do capitel do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo  ......................................    82 

Fig. 58. Cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior  ..........................    84 

Fig. 59. Detalle do capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  ...........................    85 

Fig. 60. Detalles do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  .............................    85 

Fig. 61. Cristo e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  ................................    86 

Fig. 62. Virxe e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  ..................................    87 

Fig. 63. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  ...............................    88 

Fig. 64. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  ...............................    89 

Fig. 65. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo  ...............................    90 

Fig. 66. Detalle do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ................................................    91 

Fig. 67. Cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  ....................................    93 

Fig. 68. Detalle da cruz do cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo  ........................................    94 

Fig. 69. Cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  ..................................    95 

Fig. 70. Detalle do capitel do cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo  ..................................    96 

Fig. 71. Cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior  ...............................    98 

Fig. 72. Detalle da cruz do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo  .....................................    99 

Fig. 73. Detalle do capitel do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo  ................................    99 

Fig. 74. Cruceiro I do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  ...........................  101 

Fig. 75. Cruceiro II do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  .........................  103 

Fig. 76. Cruceiro III do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  ........................  105 

Fig. 77. Pedestal do cruceiro IV do cemiterio de Santo André de Campo Redondo  ........................................  107 

Fig. 78. Cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior  ......................................  109 

Fig. 79. Detalle do fuste do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo  .........................................  110 

Fig. 80. Detalle do capitel do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo  .....................................  110 

Fig. 81. Cruz do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo ..............................................................  111 

Fig. 82. Cruceiro de O Barazal. Esposende. Vista xeral anterior  .............................................................................  113 

Fig. 83. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende  .......................................................................................................  114 

Fig. 84. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende  .......................................................................................................  115 

Fig. 85. Detalle do fuste do cruceiro do Barazal. Esposende  ....................................................................................  116 

Fig. 86. Aspecto do contorno do cruceiro do Barazal en 2012. Esposende  ...........................................................  116 

Fig. 87. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista lateral  ...................................................................................  118 

Fig. 88. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista anterior  ................................................................................  119 

Fig. 89. Cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín. Vista xeral anterior  ......................................................................  121 

Fig. 90. Cruz do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín ..............................................................................................  122 

Fig. 91. Detalle do capitel do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín  .....................................................................  123 

Fig. 92. Detalle da plataforma do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín  .............................................................  123 

Fig. 93. Número de cruceiros en relación coa distancia ás igrexas ou capelas máis próximas  ......................  127 

Fig. 94. Orientacións dos cruceiros de Ribadavia, expresadas en graos Norte  ...................................................  128 

Page 147: Cruceiros do Concello de Ribadavia

 

Page 148: Cruceiros do Concello de Ribadavia

CRUCEIROS DO CONCELLO DE RIBADAVIA

26 cruceiros catalogados, 24 debuxos orixinais

e 70 fotografías, con descricións orixinais, me-

dicións e xeorreferenciación de cada cruceiro.