CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais....

243
CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA INFORMES DE FISCALIZACIÓN CONCELLO DA CORUÑA CONCELLO DE LUGO CONCELLO DE OURENSE CONCELLO DE PONTEVEDRA EXERCICIO 1997

Transcript of CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais....

Page 1: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

CONSELLO DE CONTAS

DE GALICIA

INFORMES DE FISCALIZACIÓN

CONCELLO DA CORUÑA

CONCELLO DE LUGO

CONCELLO DE OURENSE

CONCELLO DE PONTEVEDRA

EXERCICIO 1997

Page 2: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 3: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

INDICE

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO CONCELLO DA CORUÑA INFORME DE FISCALIZACIÓN DO CONCELLO DE LUGO INFORME DE FISCALIZACIÓN DO CONCELLO DE OURENSE INFORME DE FISCALIZACIÓN DO CONCELLO DE PONTEVEDRA

Page 4: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 5: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO

CONCELLO DA CORUÑA

EXERCICIO 1997

Page 6: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 7: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

ÍNDICE

Páxinas

I.- INTRODUCCIÓN ..................................................................................................................................................................5 1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALIZACIÓN ..........................................................................................................5 2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO ...............................................................................5 3.- MARCO LEGAL ..........................................................................................................................................................6 4.- LIMITACIÓNS Ó ALCANCE ...........................................................................................................................................7

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS..........................................................................................................7 1.- SISTEMA CONTABLE..................................................................................................................................................7 2.- RENDICIÓN DE CONTAS ..............................................................................................................................................8

III.- CONTROL INTERNO .........................................................................................................................................................8 1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCEIRO........................................................................................................8 2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDEMENTOS .................................................................................................................9

IV.- ORZAMENTOS ................................................................................................................................................................10 1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN ................................................................................................................................10 2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS ............................................................................................................................10 3.- LIQUIDACIÓN DOS ORZAMENTOS ..............................................................................................................................11 4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS ................................................................................................................................12 5.- RESULTADOS ORZAMENTARIOS E REMANENTE DE TESOURERÍA.................................................................................30

V.- ESTADOS FINANCEIROS................................................................................................................................................31 1.- INMOBILIZADO ........................................................................................................................................................32 2.- DEBEDORES ...........................................................................................................................................................34 3.- TESOURERÍA ..........................................................................................................................................................36 4.- PATRIMONIO E RESULTADOS PENDENTES DE APLICACIÓN ........................................................................................37 5.- SUBVENCIÓNS DE CAPITAL ......................................................................................................................................38 6.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO .....................................................................................................................................39 7.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO ......................................................................................................................................40 8.- INGRESOS PENDENTES DE APLICACIÓN ....................................................................................................................42 9.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZAMENTARIO ........................................................................................................42 10.- CONTAS DE RESULTADOS......................................................................................................................................43

VI.- CONTRATACIÓN.............................................................................................................................................................44 1.- CONTRATOS DE OBRA ............................................................................................................................................ .46 2.-CONTRATOS DE SUBMINISTROS ............................................................................................................................... .48 3.- CONTRATOS DE XESTIÓN DE SERVICIOS PÚBLICOS ................................................................................................. .49 4.- CONTRATOS DE SERVICIOS CONSULTORÍA E ASISTENCIA TÉCNICA ........................................................................... .49

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS E SOCIEDADES MERCANTÍS .....................................................................................50 1.-INSTITUTO MUNICIPAL A CORUÑA ESPECTÁCULOS (IMCE) ........................................................................................ .50 .2.- EMPRESA MUNICIPAL DE AUGAS DE A CORUÑA (EMALCSA) ...................................................................................51

VIII.- CONCLUSIÓNS E RECOMENDACIÓNS ......................................................................................................................51

IX.- TRÁMITE DE ALEGACIÓNS ........................................................................................................................................ .54

ANEXOS .......................................................................................................................................................................... 55

Page 8: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 9: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

5

INTRODUCCIÓN 1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALI-ZACIÓN De conformidade co establecido na Lei 6/1985 de 24 de xuño, do Consello de Contas de Galicia, o Pleno do citado Consello acordou, en sesión de 23 de de-cembro de 1998, incluír no seu programa de actua-ción a fiscalización da actividade económico-financeira do Concello de A Coruña durante o exer-cicio 1997. Dita fiscalización tivo como obxectivos xerais: a) Verifica-la fiabilidade dos rexistros e estados con-

tables, e se estes representan a situación económi-co-patrimonial do Concello.

b) Comprobar que a xestión económico-financeira do Concello se realizou conforme á normativa de aplicación.

c) A análise del control interno. d) Verifica-lo grao de implantación da Instrucción de

Contabilidade para a Administración Local (ICAL), aprobada pola Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 17 de xullo de 1990.

e) A análise dalgúns aspectos da actividade econó-

mico-financeira dos organismos autónomos e so-ciedades mercantís dependentes do Concello.

2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO O Municipio de A Coruña situado na Comunidade Autónoma de Galicia, ten unha superficie de 36´8 quilómetros2 e unha poboación de dereito de 246.685 habitantes a 31 de decembro de 1997, o que supón unha densidade de 6.703 hab/quilómetro2. O Concello de A Coruña, no exercicio fiscalizado, dispoñía de Regulamento Orgánico, aprobado polo Pleno o 18-12-95. Segundo o artigo 13 do citado Re-gulamento, e en concordancia co artigo 35 do ROF, constituíronse os seguintes órganos necesarios:

a) O Alcalde. b) Tenentes de Alcalde, en número de tres. c) O Pleno, formado por 27 concelleiros, e que du-

rante o exercicio fiscalizado estaban distribuídos entre os seguintes grupos políticos:

∗ P.S.O.E. ....... 15 ∗ P.P. .............. 10 ∗ MIXTO-BNG ... 2

d) A Comisión de Goberno, presidida polo Alcalde

e integrada por catro concelleiros. Son órganos complementarios, segundo establece o Título IV do Regulamento orgánico, os seguintes: a) Os Concelleiros-Delegados, regulados no artigo

120 do ROF, e nos que o Alcalde efectuou dele-gacións especiais ó aveiro do artigo 43.5 do citado Regulamento. A Corporación, dende xullo de 1995, funciona con catorce Concelleiros-Delegados, estructurados nas seguintes áreas:

- Relacións Institucionais.

- Facenda e Asuntos Económicos.

- Patrimonio, Contratación e Paseo Marítimo.

- Urbanismo.

- Educación e Cultura.

- Interior.

- Policía, Tráfico e Bombeiros.

- Sanidade e Servicios Sociais.

- Obras Públicas.

- Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos.

- Deportes e Festas.

- Aperturas, Xardíns e Iluminado público.

- Cemiterios.

- Consumo e Protección Civil.

b) As Comisións Informativas, que o seu funciona-mento está previsto no artigo 123 do ROF. No Concello constituíronse as seguinte Comisións In-formativas Permanentes:

Page 10: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

6

- Contas e Asuntos Económicos, que baseándo-nos no establecido no artigo 127.3 do ROF ac-túa como Comisión Especial de Contas.

- Contratación Municipal.

- Honores e Distincións.

- Asuntos Xerais.

Todas elas intégranse por representantes de tódo-los grupos políticos.

Durante o exercicio fiscalizado, o Concello prestou os servicios mínimos obrigatorios, que en función da súa poboación, esixe o artigo 26.1 da LRBRL. Así mesmo, algúns destes servicios prestáronse de forma descentralizada, mediante as seguintes entidades: a) O Organismo Autónomo de carácter administrati-

vo “Instituto Municipal A Coruña Espectáculos” (IMCE), creado o 7 de setembro de 1994, e que ten como finalidade o desenvolvemento de ac-cións culturais.

b) A Empresa Municipal de Augas de A Coruña, S.A. (EMALCSA), creada o 7 de xullo de 1978, e que o seu capital social pertence integramente ó Concello, que ten como principal obxecto social a prestación do servicio de abastecemento de au-gas á cidade de A Coruña e o seu termo munici-pal, así como asumi-la execución e xestión de ser-vicios municipais e presta-la colaboración necesa-ria ó Concello co mesmo fin.

Por último, durante o exercicio fiscalizado, o Conce-llo participaba, ademais, nos seguintes Entes:

- Consorcio para a Promoción da Música, crea-do o 24 de abril de 1991, e que ten como prin-cipais actividades a xestión directa da Orchesta Sinfónica de Galicia, a difusión da música e a promoción de toda clase de actividades musi-cais.

- Consorcio de Turismo e Congresos, creado o 16 de abril de 1996, e que ten por finalidade o fomento e promoción do turismo.

- Gas Coruña, Sociedade Anónima, sendo titular

o Concello do 5% do capital social.

3.- MARCO LEGAL As disposicións reguladoras dos aspectos referentes á actividade económico-financeira, orzamentaria e con-table do Concello no período fiscalizado inclúese, con carácter xeral, nos seguintes textos legais:

- Lei 30/1984, de 2 de agosto, de medidas urxen-tes para a Reforma da Función Pública.

- Lei 7/1985, de 2 de abril, reguladora das Bases de Réxime Local (LRBRL).

- Texto Refundido das disposicións legais vixentes en materia de Réxime Local (TRRL), aprobado por Real Decreto Lexislativo 781/1986, de 18 de Abril.

- Lei 39/1988, de 28 de decembro, reguladora das Facendas Locais (LRFL).

- Lei 13/1995, de 18 de maio, de Contratos das Administracións Públicas (LCAP).

- Lei 12/96 de decembro de 1996, de Orzamento Xerais do Estado para 1997 (LPXE).

- Lei 5/1997, de 22 de xullo, de Administración Local de Galicia (LALG).

- Regulamento Xeral de Contratación do Estado (RXCE), aprobado polo Decreto 3410/1975, de 25 de novembro.

- Regulamento de Organización, Funcionamento e Réxime Xurídico das Entidades Locais (ROF), aprobado polo Real Decreto 2568/1986, de 28 de novembro.

- Regulamento de Bens das Entidades Locais (RBEL), aprobado polo Real Decreto 1372/1986, de 13 de xuño.

- Real Decreto 861/1986, de 25 de abril, polo que se establece o réxime de retribucións dos funcionarios de Administración Local.

- Réxime xurídico dos funcionarios de Adminis-tración Local con habilitación de carácter na-cional, aprobado polo Real Decreto 1174/1987, de 18 de setembro.

- Real Decreto 500/1990, de 20 de abril, polo que se desenvolve, en materia de Orzamentos,

Page 11: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

7

o capítulo primeiro do Título sexto da Lei 39/1988, reguladora das Facendas Locais.

- Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 20 de setembro de 1989, sobre estructura dos Orzamentos das Entidades Locais.

- Instrucción de Contabilidade para a Adminis-tración Local (ICAL), aprobada pola Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 17 de xullo de 1990.

4.- LIMITACIÓNS Á FISCALIZACIÓN O Concello de A Coruña, a través dos departamentos ou servicios correspondentes, prestou unha colabora-ción total nos traballos de fiscalización realizados po-lo equipo de auditoría, poñendo a disposición deste tódolos medios necesarios e facilitando a documenta-ción solicitada. A fiscalización estivo condicionada polas seguintes limitacións: 1.- Non se obtivo relación dos postos de traballo cu-

bertos mediante comisión de servicio ou adscri-ción, polo que non se puído realizar probas de cumprimento sobre os mesmos.

2.- Non se facilitou o desglose por conceptos do im-

porte que figura no Anexo de Persoal como “total Retribucións Complementarias”, o que limitou a posibilidade de realiza-las comprobacións nece-sarias para verifica-lo cumprimento dos límites establecidos no artigo 7 do Real Decreto 861/87.

3.- Non se facilitaron os Libros de Matrícula corres-

pondentes ó persoal. 4.- Non se obtivo contestación do IGVS relativa á

situación dos préstamos concedidos ó Concello. Así mesmo, e como consecuencia da antigüidade destes e o traspaso de competencias entre dife-rentes organismos públicos, en base os expedien-tes non foi posible determinar con exactitude o importe pendente de amortizar a 31-12-97.

5.- Non se puido obte-lo saldo da conta de Adminis-

tración de Patrimonio a 31-12-91, polo que non foi posible cuantifica-lo valor dos bens de inmo-

bilizado propiedade do Concello a dita data, e que non se incorporaron á contabilidade como consecuencia do incumprimento da norma 2.7 da O.M. 31-05-91, pola que se aproban as instruc-cións para a apertura da contabilidade.

6.- Bens incluídos no inventario de inmobles carecen

de valor de adquisición, o que supuxo unha limi-tación a efectos de determina-lo valor real do in-mobilizado da Corporación.

7.- Nalgúns expedientes de contratación selecciona-

dos na mostra non foi posible verificar se a do-cumentación presentada polos licitadores e nal-gúns casos os adxudicatarios, axustábase ás esi-xencias dos Pregos correspondentes, xa que, baseándonos no establecido no artigo 108 do RXC, o Concello procedeu a súa devolución ós interesados.

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS 1.- SISTEMA CONTABLE O Concello rexistrou as súas operacións económico-financeiras e elaborou as súas contas anuais seguindo as disposicións da ICAL. Se ben con carácter xeral os documentos e libros de contabilidade axústanse no seu contido ó Título II da ICAL, puxéronse de manifesto as seguintes omisións e incidencias: a) O sistema informático utilizado ata o 31-12-99

non permitía a emisión dos documentos contables de recoñecemento de dereitos (contraído previo). Nembargantes, en tódolos casos analizados verifi-couse a existencia dos correspondentes xustifican-tes, que baseándonos no establecido na Regra 11.2 da ICAL, poden utilizarses directamente como documentos contables.

b) Non consta a levanza polo Concello dos seguintes

Libros de contabilidade principal e auxiliar:

- Libro Maior de conceptos de recursos doutros entes públicos (Regra 71 da ICAL), no que de-beran rexistrarse os dereitos recoñecidos, reca-dados e anulados polo Recargo Provincial do

Page 12: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

8

IAE, así como os pagos realizados á Deputa-ción de A Coruña, titular do recurso xestiona-do e recadado polo Concello.

- Libros de contabilidade auxiliar do Orzamento

de ingresos e gastos, regulados nas Regras 76 e 77 da ICAL.

- Libros de contabilidade Auxiliar de Adminis-

tración de recursos doutros Entes Públicos (Regra 78 da ICAL).

c) Verificouse a levanza en soporte informático

do Diario Xeral de Operacións e Maior de Contas. Nembargantes, non se encadernaron e dilixenciaron tal e como establece a Regra 61.2 da ICAL.

d) O Libro de Inventario e Balances (Regra 67 da

ICAL) non recolle anualmente o Inventario, sendo este, segundo establece dita Regra, o reconto sis-tematizado de tódolos bens, dereitos e cargas que constitúen o patrimonio, debidamente valorados.

En relación coas comprobacións realizadas respecto das operacións contables, así como principios conta-bles públicos e criterios de valoracións aplicados po-lo Concello, a súa valoración e análise inclúese nos apartados de execución orzamentaria e estados finan-ceiros do presente informe. 2.- RENDICIÓN DE CONTAS A elaboración, tramitación, aprobación e rendición da Conta Xeral do exercicio 1997, axustouse ó esta-blecido no capítulo III do Título IV da LRFL, excep-to no cumprimento dos prazos fixados, para os se-guintes trámites: a) Sometemento antes do 1 de xuño da Conta Xeral a

informe da Comisión Especial de Contas (artigo 193.2).

b) Aprobación polo Pleno antes do 1 de outubro (ar-

tigo 193.4). c) Rendición da Conta Xeral ó Consello de Contas

antes do día 15 de outubro (artigo 204.2).

Comprobouse, que a citada Conta Xeral inclúe tó-dolos estados, memorias e anexos relacionados no Título IV da ICAL e que se remitiu ó Consello de Contas a documentación xustificativa esixida pola Regra 415.2 da ICAL.

III.- CONTROL INTERNO A análise do control interno da Corporación tivo co-mo obxectivos: – Verificar que o exercicio da función interventora

e o control financeiro axustouse ó establecido nos artigos 195 a 203 da LRFL.

– Comproba-los sistemas e procedementos aplica-

dos polas distintas unidades organizativas do Concello, así como os niveis de descentralización e delegación, poñendo de manifesto, no seu caso, as debilidades, a inadecuada segregación de fun-cións e a falta de coordinación entre as distintas unidades.

1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCEIRO O exercicio da función interventora, segundo se esta-blece na Base 32ª de Execución do Orzamento, reali-zase sobre tódolos actos, documentos ou expedientes susceptibles de producir dereitos e obrigas, requirin-do informe previo da Intervención. Comprobouse que, con carácter xeral, a función in-terventora realizada sobre a Entidade e o Organismo Autónomo, realizouse mediante fiscalización previa e plena da totalidade de documentos e actos, así como a intervención formal e material do pago, e a com-probación material dos investimentos e aplicación das subvencións, axustándose ó establecido no Capí-tulo IV da LRFL, e formulando os reparos polo escri-to respecto da disconformidade dos expedientes examinados. O control financeiro de acordo co establecido no ar-tigo 201 da LRFL, realizouse respecto de EMALC-SA, sociedade mercantil, e que o seu capital é inte-gramente propiedade do Concello.

Page 13: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

9

Hai que resalta-lo esforzo realizado pola Intervención Xeral do Concello, que a pesar da escaseza de recur-sos humanos en relación co volume de operacións aplicou a fiscalización plena. Neste sentido, e tendo como obxectivo que a función interventora se realice con axilidade e coa menor repercusión posible ós di-ferentes servicios encargados da xestión municipal, sería recomendable dotar á Intervención dunha es-tructura adecuada á actividade desenvolvida, facendo uso, no seu caso, da facultade recoñecida no artigo 200 da LRFL para establecer, mediante acordo do Pleno, a fiscalización limitada previa nos gastos, e a substitución da fiscalización previa dos dereitos pola toma de razón en contabilidade e comprobacións pos-teriores. 2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDE-MENTOS Da análise realizada sobre os procedementos aplica-dos polos distintos departamentos do Concello nas súas áreas de xestión respectivas, puxéronse de mani-festo algunhas debilidades, das que cabe resaltar: a) O Departamento de Urbanismo xestiona informa-

ticamente o Inventario de Bens Inmobles. Tal e como se especifica no apartado de limitacións deste informe, moitos dos bens incluídos carecen de valor de adquisición, sen que exista enlace en-tre as aplicacións informáticas do Inventario e Contabilidade.

Deberían adoptarse as medidas necesarias para fa-cilita-la adecuada coordinación entre Urbanismo, Intervención e Informática, que permitan aprovei-tar ó departamento responsable de contabilidade a información do inventario, realizando concilia-cións anuais entre as variacións do Inventario e as altas e baixas contables das contas corresponden-tes do Inmobilizado Material, así como sobre a si-tuación dos bens (cedidos, adscritos,...) a efectos do adecuado rexistro do Patrimonio.

b) Nas comprobacións realizadas na área de Tesou-rería e Recadación, constatouse que nas providen-cias de apremio e pregos de cargo corresponden-tes inclúense recibos e liquidacións previamente anuladas, se ben a propia Recadación as rexistra e

data con carácter previo ó inicio das actuacións propias da xestión de cobro. Isto é consecuencia do procedemento aplicado po-lo Concello, que consiste en incluír no procede-mento executivo tódolos importes non ingresados no período voluntario, con independencia de que o Departamento de Xestión de Ingresos teña co-ñecemento da súa anulación e, incluso que a In-tervención teña contabilizada-las baixas. Existe polo tanto, a necesidade de adopta-las me-didas de coordinación necesarias entre os diferen-tes departamentos implicados no procedemento (xestión de ingresos, intervención e tesourería) con obxecto de unifica-lo tratamento contable das baixas, así como evita-lo apremio de recibos ou liquidacións anuladas.

c) Os pagos a xustificar realizados a determinados servicios do Concello, teñen por obxecto dotar a estes de fondos para atencións correntes de carác-ter periódico ou repetitivo, tales como dietas, gas-tos de locomoción, material de oficina, conserva-ción, etc. Baseándonos no establecido no artigo 171.3 da LRFL e 73.1 do R.D. 500/1990, ditos fondos po-derán ter o carácter de anticipos de caixa fixa, sis-tema que non se estableceu no Concello ata a da-ta. En xeral, o establecemento dos anticipos de caixa fixa permitiría unha maior axilidade e descentrali-zación da xestión, así como flexibilidade na apli-cación dos fondos polos diferentes entes, ó non estar previamente limitados os mesmos a unha de-terminada aplicación orzamentaria. Por outra parte, para aqueles servicios que reali-zan actividades suxeitas e non exentas de IVE, o sistema de anticipos de caixa fixa permitiría me-diante documentos multiaplicación, unha vez xustificado-los fondos, a aplicación orzamentaria dos gastos, así como o rexistro en contas extraor-zamentarias do importe exacto do IVE soportado deducible. Elo supoñería supera-las limitacións existentes para a adecuada contabilización do IVE, xa que actualmente, o seu rexistro non se axusta ó establecido nas Regras 307 á 312 da ICAL.

Page 14: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

10

d) A cláusula 10ª do Prego de Cláusulas, que rexiu a concesión administrativa da prestación de servi-cios no matadoiro municipal, establece no seu punto 2º a facultade do Concello para fiscaliza- la xestión do concesionario e o funcionamento do servicio, a tal efecto poderá inspecciona-lo servi-cio, obras, instalacións e documentación relacio-nada co obxecto da concesión. Tendo en conta que baseándonos no Acordo do Pleno de 11-07-94 compénsase anualmente a tota-lidade do importe do canon cos diversos gastos xustificados polo concesionario (Carnicosa), e á marxe da verificación de facturas realizadas pola sección de Auditoría da Intervención Xeral, sería aconsellable a realización periódica de comproba-cións “in situ”, nas que se analizaría a realidade material dos investimentos, a relación dos gastos xustificados coa prestación do servicio, así como o pago e contabilización dos gastos financiados.

IV.- ORZAMENTOS 1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN A tramitación e contido do Orzamento Xeral axústase ó establecido no capítulo primeiro do Título VI da LRFL, con excepción da aprobación definitiva (27-01-97), que excedeu o prazo de 31 de decembro fixa-do no artigo 150.2 da citada Lei.

2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS Durante o exercicio 1997 tramitáronse 164 expedien-tes de modificación orzamentaria. A información re-lativa ó tipo de modificación, así como importe e al-cance da mostra analizada, inclúese no cadro seguin-te, detallando no Anexo nº5 os grupos de función e capítulos do Orzamento de Gastos afectados:

Expdtes. Analizados

Tipo Modificación. Nº Expdtes.

Importe Modificación Nº Importe

Créditos Extraordinarios 3 709.938.166 1 299.292.600

Suplementos de Crédito 2 829.879.536 1 118.766.827

Ampliacións de Crédito 62 274.151.909 2 70.211.870

Xeracións de Crédito 21 217.040.043 1 43.344.720

Incorporación de Remanentes 19 4.863.267.969 1 1.569.260.067

Baixas por anulación 1 -154.300.000 1 -154.300.000

Transf. de Crédito (Pos. e Neg) 56 ±498.535.624 6 ±9.708.660

TOTAL.............................. 164 6.739.977.623 13 1.946.576.084 A mostra seleccionada representa, polo tanto, o 8% dos expedientes tramitados e o 29% do importe das modificacións orzamentarias. O incremento neto dos créditos do Orzamento de Gastos como consecuencia das modificacións (6.739.977.623 ptas.) representa o 35% dos créditos iniciais, e corresponden, fundamentalmente ós capí-tulos 6 “Investimentos Reais” e 2 “Compras de Bens Correntes e Servicios”. Pola súa parte, os tipos de modificación máis utilizados foron a incorporación de remanente (72%) así como os créditos extraordi-narios e suplementos de crédito (23%).

Se ben, con carácter xeral, verificouse que a tramita-ción e financiamento das modificacións orzamenta-rias analizadas axústanse ó establecido nos artigos 34 a 51 do R.D. 500/1990 e Base 7ª de Execución do Orzamento, constatouse o seguinte: a) Na letra B) da Base 7ª inclúense como partidas

ampliables a 01.111/830.01 “Anticipos de Pagos a Membros da Corporación” e a 08.131/830.03 “Anticipos de Pagos a Persoal”, na relación cos conceptos de ingreso 830.01 e 830.00, respecti-vamente. No cadro seguinte resúmese a execu-ción orzamentaria de ditas partidas e conceptos:

Page 15: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

11

Orzamento de Gastos Orzamento de Ingresos

Partida Crdto Inici. Modificac. Crédito.

Definitivo Obrigas

Recoñec. Concepto Previs. Inici. Modificac. Previsión

Definitiva Dereitos

Recoñeci. Pdte. Cobro

111/830.01 1.000 116.044.662 116.045.662 116.044.662 830.00 1.000 116.044.662 116.045.662 116.044.662 116.044.662

131/830.03 1.000 1.500.000 1.501.000 1.500.000 830.01 1.000 1.500.000 1.501.000 1.500.000 1.500.000

O importe dos dereitos recoñecidos, que xeran crédi-tos nas partidas de gasto, correspóndese co importe total dos anticipos concedidos durante 1997. Dito importe, unicamente ten o carácter de esixible e im-portes a reintegrar durante o exercicio. O Concello, debería modifica-lo sistema para o rexis-tro destas operacións, de maneira que: − Os créditos iniciais do Orzamento de Gastos re-

flicten a previsión dos anticipos a conceder du-rante o exercicio.

− As previsións iniciais do Orzamento de Ingresos

axústense ós importes que teñan o seu vencemen-to no exercicio.

− Os dereitos recoñecidos, que deben te-lo carácter

de esixibles e vencidos, deben ser polo importe dos reintegros que teñan o seu vencemento no exercicio, con independencia do ano de conce-sión.

− Os maiores ingresos cos que ampliar crédito, de-

ben corresponderse cos reintegros anticipados e non previstos.

3.- LIQUIDACIÓN DOS ORZAMENTOS Na liquidación do Orzamento Xeral correspondente ó exercicio 1997, figuran as seguintes magnitudes:

Concepto Importe/ptas. Dereitos Recoñecidos Netos (a) 21.826.537.159

Obrigas Recoñecidas Netas (b) 18.693.202.292

Resultado Orzamentario (a-b) 3.133.334.867

- Desviacións positivas de financiamentos derivados de gastos con financiamento afectado. -1.484.063.279

+ Gastos financiados con remanentes de tesourería.

+3.180.275.205

Resultado Orzamentario axustado 4.829.546.793

Os estados de liquidación dos Orzamentos de ingre-sos e gastos inclúense como anexos nos 3 e 4, respec-tivamente. En relación coa análise da evolución das principais magnitudes Orzamentarias, os datos máis destacables son os seguintes: a) Os dereitos recoñecidos netos totais en 1997 in-

crementáronse nun 8´5% respecto a 1996. Como variación máis significativa hai que resalta-lo ar-tigo 79 “Transferencias de Capital do Exterior” que pasa de 444.594.762 ptas. en 1996 a 1.694.305.591 ptas. en 1997, como consecuencia, fundamentalmente, do recoñecemento como derei-tos do exercicio 1997 das subvencións concedidas polo Feder para financiar accións destinadas a me-llora-lo medio ambiente (POMAL) nas anualida-des 1996 e 1997.

b) O grao de execución do Orzamento de ingresos

(relación entre dereitos recoñecidos e previsións definitivas) foi igual ou superior ó 100% en tódo-los capítulos orzamentarios, con excepción dos pasivos financeiros (45%), xa que as necesidades de financiamento durante o exercicio foron meno-res das previstas.

c) O grao de recadación líquida (relación entre reca-

dación neta e dereitos recoñecidos netos) é do 84%, que se mantén constante respecto do exerci-cio anterior. Nembargantes, destacan as escasas porcentaxes de recadación nos capítulos 7 “Trans-ferencias de capital” (38%) e o 8 “Pasivos Finan-ceiros” (0%), que teñen a súa orixe na aplicación polo Concello dos seguintes criterios:

- Recoñece-los dereitos correspondentes ás sub-

vencións do Feder no momento da súa conce-sión, con independencia da execución das obras financiadas, que é a condición que de-termina a esixibilidade para o seu cobro.

Page 16: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

12

- Considerar como dereitos do exercicio, o im-porte total dos anticipos concedidos ó persoal durante o mesmo. Deberían imputarse a cada exercicio os dereitos correspondentes ós pra-zos que teñan o seu vencemento no mesmo, que son os que reúnen os requisitos de esixibi-lidade.

d) As obrigas recoñecidas en 1997 increméntanse nun 9´5% respecto de 1996. Hai que resalta-lo forte incremento (43%) do capítulo 6 “Investi-mentos Reais“ e o acusado descenso do capítulo 3 “Gastos Financeiros“, debido á renegociación en mellores condicións do financiamento alleo.

e) O grado de execución do Orzamento de gastos (relación entre obrigas recoñecidas netas e crédi-tos definitivos) sitúase no 72%, similar ó do exer-cicio 1996. Dita porcentaxe está afectada polo o baixo nivel de execución do capítulo 6 “Investi-mentos Reais“ (44%), como consecuencia das di-ferentes circunstancias que inflúen no ritmo de execución das obras.

f) Os pagos ordenados, que no exercicio 1997 coin-

ciden cos pagos líquidos, representan o 88% das obrigas recoñecidas netas, a porcentaxe similar á do exercicio 1996.

g) O resultado orzamentario do exercicio, positivo en

4.829.546.793 ptas., experimentou un incremento do 59% respecto de 1996.

4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS 4.1.- INGRESOS

O detalle, por capítulos, da execución do Orzamento de ingresos do exercicio 1997, é o seguinte:

Dtos. Recoñe. Netos Capítulos Previsións

Definitivas Importe % Recadación

Neta Dtos. Pdtes.

Cobro 1 Impostos directos 7.312.941.313 7.959.512.235 36 6.675.907.633 1.283.604.602 2 Impostos Indirectos 400.100.000 545.108.697 3 638.982.510 6.126.187 3 Taxas e Outros ingresos 3.206.179.732 3.578.670.483 16 3.204.590.208 374.080.275 4 Transferencias correntes 4.808.501.000 4.856.902.630 22 4.625.919.314 230.983.316 5 Ingresos patrimoniais 236.629.707 395.084.655 2 284.535.475 110.549.180 6 Alleamento invest. reais 649.116.697 1.196.268.996 5 1.196.268.996 --- 7 Transferencias de capital 1.710.642.641 1.706.528.643 8 658.848.953 1.047.679.690 8 Activos financeiros 4.264.524.442 117.544.662 1 --- 117.544.662 9 Pasivos financeiros 3.231.342.091 1.470.916.158 7 1.192.447.044 278.469.114

TOTAL ....................... 25.819.977.623 21.826.537.159 100 18.377.500.133 3.449.037.026 En cada un dos apartados seguintes, detállase o des-glose dos dereitos recoñecidos, alcance das mostras analizadas, probas realizadas, así como os resulta-dos e incidencias detectadas en cada capítulo orza-mentario.

4.1.1.- Impostos directos

Dtos. Recoñecidos Brutos Dereitos Anulados

Concepto Importe/ptas. % mostra Importe/ptas. % mostra

I.B.I. 3.639.839.237 98 46.930.014 51 I.V.T.M. 1.210.448.106 94 29.786.179 75 I.A.E. 2.583.361.211 87 51.468.101 22 I.I.V.T.N.U. 685.743.640 8 31.689.495 25 Imptos. extinguidos. --- --- 6.170 --- TOTAL............... 8.119.392.194 86 189.879.959 41

Page 17: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

13

Verificouse o cumprimento da legalidade na tramita-ción e aprobación das ordenanzas fiscais e a correcta aplicación das mesmas nunha mostra aleatoria das liquidacións do exercicio. Así mesmo, comprobouse a adecuada contabilización dos dereitos recoñecidos e anulados, e a documentación xustificativa dos mesmos.

Como resultado das probas realizadas non se puxeron de manifesto deficiencias que afecten significativa-mente ós importes comprobados. 4.1.2.- Imposto Indirectos

Dtos. Recoñec. Brutos Dereitos Anulados

Concepto Importe (a) % mostra Importe (b) % mostra

Dtos. Recoñec. Netos (a)-(b)

Imposto construcción, ins-talacións e obras. 561.846.481 13 12.128.949 99 549.717.532

Imposto a extinguir. 5.863 --- 4.614.698 --- − 4.608.835

TOTAL 561.852.344 13 16.743.647 71 545.108.697

Ó igual que no capítulo anterior, verificouse a ade-cuada tramitación da ordenanza fiscal reguladora do I.C.I.O., e a súa correcta aplicación nunha mostra das liquidacións do exercicio, así como a contabilización e documentación soporte dos dereitos recoñecidos e anulados durante o exercicio. Con carácter xeral, dos resultados das probas realiza-das dedúcese o cumprimento da normativa aplicable, se ben se puxo de manifesto a seguinte incidencia: a) O I.C.I.O xestiónase en réxime de autoliquida-

ción, existindo liquidacións directas nos casos de actuación da Inspección dos Tributos.

Na mostra analizada de autoliquidacións, non consta que con posterioridade ás mesmas se teña practicado liquidación definitiva mediante com-probación administrativa, tal e como establece o artigo 104.2 da LRFL, co obxecto de comprobar que a base impoñible declarada se axusta ó custo real efectivo das obras.

Page 18: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

14

4.1.3.- Taxas e Outros Ingresos

Dtos. Recoñec. Brutos Dereitos Anulados Artigo Orzamentario

Importe (a) % mostra Importe (b) % mostra Dtos. Recoñec.

Netos (a)-(b)

30 Vendas 5.305.832 --- 625 --- 5.305.207 31 Taxas 1.946.080.725 23 2.710.285 14 1.943.370.440 34 Prezos públicos por prestación de

servicios 239.533.451 22 278.161 --- 239.255.290 35 Prezos públicos por utilización

privativa do dominio público 432.002.098 60 22.098.676 57 409.903.422 36 Contribucións especiais 14.625.000 --- --- --- 14.625.000 38 Reintegros 76.822.301 46 --- --- 76.822.301 39 Outros ingresos 897.372.243 37 7.983.420 --- 889.388.823

TOTAL 3.611.741.650 31 33.071.167 39 3.578.670.483 Nos diferentes conceptos analizados, verificouse o procedemento de xestión e facturación, a correcta tramitación e cumprimento das ordenanzas regulado-ras, así como a documentación xustificativa dos apuntes contables e o seu adecuado rexistro. Do resultado das probas realizadas, cabe destaca-las seguintes incidencias: a) Existen ordenanzas reguladoras de diversas Taxas

e Prezos públicos, en vigor en 1997, polos que non se recoñeceron dereitos durante o exercicio. Entre elas, hai que resalta-la relativa ó “estacio-namento vixiado. ORA“ e a “ocupación da vía pública con mesas e cadeiras“, se ben nesta última a disposición adicional da ordenanza establece que queda en suspenso ata nova resolución.

No caso do estacionamento vixiado, a falta de de-reitos recoñecidos é consecuencia do criterio con-table aplicado, xa que se compensan os ingresos da taxa cos gastos a abonar á empresa encargada da súa xestión.

b) O artigo 58 da ordenanza fiscal que regula a taxa por prestación do servicio de recollida e tratamen-to de lixos e residuos sólidos urbanos establece unha tarifa de 2.330 ptas. por cada Tm ou fracción de materias vertidas, posibilitando á Comisión de Goberno o concerto da cantidade que deban abo-na-los Municipios da Mancomunidade de A Co-ruña ou outros pola utilización do vertedoiro. Non consta que se practicase ningunha liquida-ción a outros Concellos durante o exercicio 1997.

c) Unha subvención concedida pola Consellería de Economía e Facenda da Xunta de Galicia para fi-nancia-lo Plan Concertado do persoal do Centro de Saúde, polo importe de 35.375.107 ptas., apli-couse ó concepto orzamentario 380 “Reintegro de pagos indebidos de Orzamentos pechados”.

Pola natureza da operación debería terse imputado ó concepto 456 “Transferencias correntes da Ad-ministración Xeral da Comunidade Autónoma”.

d) Os recargos aplicados nas autoliquidacións do I.I.V.T.N.U. presentados polos contribuíntes fóra de prazo, impútanse orzamentariamente ó concep-to 391.01 “Recargo único plusvalía“, e rexistranse na conta 7702 “I.I.V.T.N.U.”. Se ben orzamenta-riamente a aplicación é correcta, baseándonos no establecido no Anexo I “Plan Xeral de Contabili-dade Pública adaptado á Administración Local”, o seu rexistro na contabilidade financeira realizara-se na conta 712 “Outros ingresos financeiros”.

e) Con cargo ó concepto orzamentario 399.01 “Re-

cursos eventuais“ recoñecéronse dereitos polo im-porte de 98.927.526 ptas. correspondentes ó IVE soportado deducible do exercicio 1996, e que se imputan como gasto orzamentario en dito exerci-cio. Isto é consecuencia do criterio de contabilización do IVE aplicado polo Concello, que consiste basi-camente en: - Rexistrar como gasto orzamentario a totalidade

do IVE soportado, con independencia de se ten o carácter deducible.

Page 19: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

15

- Extracontablemente cuantificase o IVE dedu-cible, compensando no exercicio seguindo o gasto indebidamente rexistrado cun ingreso no capítulo 3 do Orzamento de Ingresos.

Este sistema, ademais do incumprimento das Regras 307 a 312 da ICAL, polas que se regula a contabilidade do IVE, ten as seguintes implicacións orzamentarias:

- O IVE soportado deducible aplícase indebi-damente ó Orzamento de Gastos, xa que pola súa propia natureza é unha operación extraor-zamentaria. No exercicio 1997, o importe foi de 33.527.716 ptas.

- No exercicio 1997 recoñécense indebidamente

dereitos con cargo ó capítulo 3 do Orzamento de Ingresos, por importe de 98.927.526 ptas., con obxecto de compensa-los gastos indebi-damente rexistrados no exercicio 1996 polo IVE soportado deducible.

f) Na aplicación orzamentaria 399.10 “Ingresos aplicación xeración de créditos”, recoñécense de-reitos por importe de 217.040.043 ptas. O Concello contabiliza nesta partida todos aqueles ingresos inicialmente non presupostados, e que baseándonos no establecido nos artigos 43 a 46 do R.D. 500/1990, poden xerar créditos no Orzamen-to de Gastos. Con independencia de que os citados ingresos cumpran os requisitos esixidos pola mencionada normativa para a tramitación dos expedientes de modificación orzamentaria, aqueles deberanse imputar ó Orzamento de Ingresos en función da súa natureza. Verificouse ó menos que 217.040.043 ptas. co-rresponden a subvencións correntes e de capital, e que, polo tanto, segundo establece a O.M. 20-09-89, deberíanse imputar ós capítulos 4 e 7, respec-tivamente, do Orzamento de Ingresos. Non obstante, a partir do exercicio 2000, o Conce-llo rexistra adecuadamente ditos ingresos.

4.1.4.- Transferencias Correntes

Dereitos Recoñec. Netos Concepto

Importe/ptas. % mostra

Participación nos Tributos do Estado 4.848.357.426 100

Financiamento Déficit Transporte Urbano 8.545.204 ---

Total.......................... 4.856.902.630 99

Verificouse a documentación xustificativa das trans-ferencias e subvencións correntes, así como o seu adecuado rexistro e contabilización. Así mesmo, cir-cularizouse a diferentes Administracións Públicas coa finalidade de contrasta-las subvencións contabi-lizadas coas concedidas e pagadas por ditas entida-des. Da análise realizada, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias:

a) Subvencións percibidas polo Concello para finan-

ciar diferentes gastos correntes rexistráronse con cargo a outros capítulos orzamentarios, e que pola natureza da operación deberían ter sido imputadas ó Capítulo 4 “Transferencias correntes”. Os im-portes, aplicacións orzamentarias e finalidade de ditas subvencións resúmense no seguinte cadro:

Page 20: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

16

Entidade Importe/ptas.1997 Finalidade Apl. Orzamen.. Realiz. P/ Cllo.

− FONDO SOCIAL EUROPEO 80.202.649 Accións programa comunitario de fomento de em-prego HORIZÓN. 791.04

− FONDO SOCIAL EUROPEO 12.539.542 Accións programa comunitario NOW. 791.05 − DIVERSAS ENTIDADES 212.916.622 Dtos. Recoñecidos por aportacións de diversas

entidades, coas cales se financian as xeracións de crédito. 399.10

Total....................................... 305.658.813 b) No concepto non orzamentario 201.90 “Subven-

cións”, o Concello contabiliza os ingresos perci-bidos no concepto de subvencións concedidas por diversas entidades (fundamentalmente INEM e XUNTA), así como os gastos financiados con di-tas subvencións, e que na súa práctica totalidade teñen natureza orzamentaria (cursos de formación ocupacional, escola taller, etc).

Segundo as comprobacións realizadas, durante o exercicio 1997 rexistráronse extraorzamentaria-mente 107.796.531 ptas. en concepto de ingresos por subvencións , que en aplicación da O.M. 20-09-89 deberían terse imputado ó capítulo 4 do Or-zamento de Ingresos, así como os gastos financia-dos cos mesmos polo importe de 115.192.161 ptas.

Como consecuencia de dito tratamento extraor-zamentario, os citados ingresos e gastos non se re-flectiron no resultado orzamentario nin na conta de resultados do exercicio, xa que se rexistraron como movementos debedores e acredores da conta 510 “Depósitos recibidos“, en lugar de contabili-zalos nas contas correspondentes do subgrupo 76 “Transferencias correntes” e nas de gastos, segun-do a natureza dos mesmos.

4.1.5.- Ingresos Patrimoniais

Dereitos Recoñec. Netos Concepto Importe/ptas. % mostra

Intereses Títulos-Valores 96.469.149 15 Intereses de Depósitos 175.927.450 11 Rendas Bens Inmobles 10.475.279 100 Producto de Concesións 112.060.777 82 Outros Ingresos Patrimoniais 152.000 --- Total.............................. 395.084.655 35

Verificouse a documentación xustificativa, adecuada contabilización, así como o cumprimento das cláusu-las económicas dos contratos que amparan as rendas de bens inmobles e concesións. En relación cos inte-reses de depósitos contrastouse o importe contabili-zado cos resultados obtidos na circularización banca-ria.

As incidencias detectadas foron as seguintes:

a) O rendemento obtido polo Concello nas opera-cións de adquisición e venda de Débeda Pública, por importe de 96.469.149 ptas. impútase orza-mentariamente ó artigo 50 “Intereses de Títulos-Valores”, e na contabilidade financeira rexistrase na conta 710 “Intereses”.

Se ben a aplicación orzamentaria é correcta, os rendementos que teñan a súa orixe na diferencia entre o prezo de adquisición e alleamento de valo-res de renda fixa deberán contabilizarse na conta 830 “Resultados da Carteira de Valores”, tal e como establece a consulta 5/97 da I.G.A.E., órga-no ó que lle corresponde a interpretación das normas contidas na ICAL, segundo a Regra 8 da citada Instrucción.

b) O canon de 1997 pola concesión administrativa dos servicios prestados no Matadoiro Municipal, contabilizouse por 37.192.950 ptas. Segundo a li-quidación o importe a contabilizar por este con-cepto debera ser de 38.494.703 ptas.

4.1.6.- Alleamento de Investimentos Reais

Dereitos Recoñec. Netos Concepto Importe/ptas. % mostra

Venda de Terreos

Venda Outros Investimentos

1.149.461.467

46.807.529

99

83

Total.......................... 1.196.268.996 99

Page 21: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

17

Verificouse o cumprimento dos requisitos esixidos polo R.B.E.L. para o alleamento de bens, así como o artigo 280 da Lei do Solo relativo ó destino dos re-cursos obtidos pola venda de terreos pertencentes ó Patrimonio Municipal do Solo Comprobouse a correcta contabilización e imputa-ción orzamentaria dos ingresos obtidos. Como resultado das probas realizadas púxose de ma-nifesto a seguinte incidencia: a) Na táboa de equivalencias da contabilidade orza-

mentaria e financeira, os dereitos recoñecidos no capítulo 6 “Alleamento de Investimentos Reais“, enlázanse con movementos acredores nas contas do subgrupo 20 “Inmobilizado mate-rial”.

A efectos de dar cumprimento á Regra 207 da ICAL, na que se establece que os resultados posi-tivos ou negativos que se produzan no alleamento do inmobilizado material rexistraranse na conta 821 “Resultados Extraordinarios del Inmobiliza-do”, o importe total dos dereitos recoñecidos nos diferentes conceptos do capítulo 6 do Orzamento de Ingresos, deberían te-las seguintes equivalen-cias:

- Contas do subgrupo 20: polo importe que o ben figure contabilizado.

- Contas do subgrupo 29: polo importe amorti-

zado do ben. - Conta 821: importe dos resultados positivos ou

negativos. No seu defecto deberíase realizar asento directo, coa finalidade de axusta-la contabilidade financeira ó establecido en dita Regra.

4.1.7.- Transferencias de Capital

Dtos. Recoñecidos Concepto Importe % mostra

Aportación Entidades benefi-ciarias prog. HORIZON 12.223.052 53 Ingresos del P.O. URBAN 338.205.000 42 Ingresos POMAL 1.263.358.400 66 Programa HORIZON 80.202.649 --- Programa NOW 12.539.542 --- TOTAL....................... 1.706.528.643 58

As probas realizadas coinciden coas relacionadas no apartado IV.4.1.4.- deste Informe, relativo ás transfe-rencias correntes. Como consecuencia do resultado obtido nas mesmas, puxéronse de manifesto as se-guintes incidencias: a) As subvencións concedidas polo Fondo Social

Europeo (F.S.E.), no marco das iniciativas comu-nitarias HORIZON e NOW, teñen como finalida-de respectivamente, financiar accións tendentes a mellora-las perspectivas de emprego para as per-soas minusválidas e demais grupos desfavoreci-dos, e favorece-la igualdade de oportunidades de emprego para mulleres.

Ditas accións concrétanse na impartición de cur-sos de formación ós citados colectivos, así como medidas de fomento de emprego, polo que os gas-tos financiados teñen a natureza de operacións co-rrentes.

Polo tanto, estas subvencións, así como as aporta-cións das Entidades beneficiarias do programa HORIZON, teñen o carácter de subvencións co-rrentes, e deberíanse imputar ó capítulo 4 “Trans-ferencias correntes“. Esta incorrecta imputación orzamentaria ten como consecuencia na contabilidade financeira que o importe total dos dereitos recoñecidos por este concepto, que en 1997 se eleva a 104.965.343 ptas., figuren a 31-12-97 como parte integrante do saldo do subgrupo 14 “Subvencións de capital“, cando pola súa natu-reza de operacións correntes deberíase incluír na conta de resultados correntes do exercicio como saldo das contas do subgrupo 76 “Trans-ferencias correntes“.

Page 22: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

18

b) O grado de recadación (relación entre recadación neta e dereitos recoñecidos netos) neste capítulo orzamentario é do 38%, moi inferior ó grado de recadación media de tódolos capítulos Orzamen

tarios (84%). No cadro seguinte, especifícase para cada concepto orzamentario, a evolución dos dereitos pendentes de cobro durante o exercicio 1998:

Concepto Orzamentario Dtos. Reco-ñecidos 1997

Recad. Neta 1997

Dtos. Pdtes. Cobro 31-12-97

Recadac. Neta 1998

Dtos. Pdte. Co-bro 31-12-98

Aportación Entidades beneficiarias HORIZON 12.223.052 2 12.223.050 5.676.040 6.547.010

Ingresos programa URBAN 338.205.000 --- 338.205.000 29.843.113 308.361.887

Ingresos POMAL 1,263.358.400 658.848.951 604.509.449 --- 604.509.449

Programa HORIZON 80.202.649 --- 80.202.649 39.220.134 40.982.515

Programa NOW 12.539.542 --- 12.539.542 6.153.338 6.386.204

TOTAL.................................. 1.706.528.643 658.848.953 1.047.679.690 80.892.625 965.887.065

Deste cadro dedúcese que durante o exercicio 1998 unicamente se cobrou o 8% dos dereitos recoñecidos pendentes de cobro a 31-12-97. Este acusado desfase temporal e cuantitativo entre os dereitos recoñecidos e a recadación dos mes-mos, ten a súa orixe no criterio contable aplicado polo Concello, que consiste en recoñecer como dereitos, no intre da súa concesión, o importe total das subvencións outorgadas polas diferentes enti-dades, con independencia dos requisitos ou condi-cións establecidas para a esixibilidade dos impor-tes concedidos. Neste sentido, a Regra 152 da ICAL identifica como “compromiso de ingreso concertado“ o acto polo que calquera entidade, pública ou privada, obrígase de forma pura ou condicionada, mediante acordo ou concerto, a financiar total ou parcial-mente un gasto determinado. Pola súa parte, a Regra 156 establece que se entenderá que o compromiso de ingreso se realíza, cando, por ter-se cumprido as condicións que en cada caso se establezan, o seu importe sexa esixible, xurdindo un dereito a favor da Entidade. Se ben o criterio contable aplicado polo Concello non afecta ó cálculo do resultado orzamentario e remanente de tesourería, xa que se realizaron os axustes previstos nas Regras 347 e 353 da ICAL, o sistema de rexistro das subvencións deberíase adaptar ás regras 152 e 156 da citada instrucción,

identificando as axudas concedidas con compromi-sos de ingresos concertados, e recoñecendo os dereitos correspondentes cando se teñan cumprido as condicións impostas, ou ben, se perciban anti-cipos con cargo ás subvencións concedidas. 4.1.8.- Activos Financeiros O importe dos dereitos recoñecidos neste capítulo or-zamentario coincide co importe dos anticipos de pa-gas concedidas durante o exercicio 1997, como con-secuencia do criterio contable aplicado polo Conce-llo, ó que se fai referencia no apartado IV.2.- deste Informe, e que consiste basicamente en: − Considerar como dereitos do exercicio a totali-

dade dos anticipos de pagas concedidas durante o mesmo.

− Considerar ditos ingresos, como fonte de finan-

ciamento para a concesión de novos anticipos, mediante ampliacións de crédito.

O importe dos dereitos recoñecidos por este con-cepto, debería coincidir cos reintegros dos mes-mos que teñen ó seu vencemento no exercicio 1997, que son os que cumpren a condición de esixibilidade, e con independencia do período no que foron concedidos.

Page 23: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

19

Así mesmo, tamén se deberían inclui-los reintegros anticipados que realice o persoal, e que constituirían os ingresos non previstos cos que financia-las am-pliacións de crédito no concepto 830 do Orzamento de Gastos. 4.1.9.- Pasivos Financeiros Durante o exercicio 1997 recoñecéronse dereitos por importe de 1.470.916.158 ptas., dos cales 278.469.114 ptas. quedaron pendentes de cobro a 31-12-97. As probas realizadas consistiron en verifica-la ade-cuada imputación orzamentaria e correcta contabili-zación dos préstamos e créditos formalizados durante

o exercicio, e comproba-lo cumprimento dos requisi-tos legais para a autorización, aprobación, dispoñibi-lidade, límites e informes preceptivos establecidos no capítulo VII do Título Primeiro da LRFL. Como resultado das mesmas, púxose de manifesto a seguinte incidencia: a) Durante o exercicio 1997 contabilizáronse como

dereitos recoñecidos as seguintes disposicións de préstamos concedidos por Caixa Galicia a pesar de que segundo as comprobacións realizadas, o efectivo non foi ingresado na Tesourería do Con-cello ata o segundo trimestre de 1998:

Entidade/Préstamo Documento Contable

Importe Dereitos. Recoñecidos

Data Ingreso Efectivo en Ctas.

CAIXA GALICIA 45204/1 DR 2062 115.044.631 16-04-1998

CAIXA GALICIA 45248/7 DR 2035 163.424.483 22-06-1998

TOTAL...... 278.469.114

O importe total coincide cos dereitos pendentes de cobro a 31-12-97. Este criterio contable aplicado polo Concello incum-pre a Regra 237 da ICAL, que establece que “a crea-ción de endebedamento contabilizarase cando o producto do mesmo se teña ingresado na Tesourería da Entidade ”, e ten como principal efecto que no saldo a 31-12-97 das contas 160 e 170 figure como débeda coas entidades financeiras importes que aínda no foron dispostos, e polo tanto, non teñen o carácter de esixibles. Así mesmo, comprobouse que a 31-12-96 figuraban como dereitos pendentes de cobro 354.776.172 ptas., que se ingresan na Tesourería do Concello durante os meses de maio e xuño de 1997. O efecto neto sobre o exercicio 1997, é que orzamentariamente deberían terse recoñecido maiores dereitos por importe de 76.307.058 ptas. (354.776.172 − 278.469.114) e, en contabilidade financeira o saldo a 31-12-97 da conta 170 “Préstamos a longo prazo recibidos de fóra do Sector Público”, inclúe 278.469.114 ptas. que a dita data non constitúe débeda do Concello coa entidade financeira.

4.1.10.- RECADACIÓN

Este apartado inclúe as probas realizadas e resultados obtidos respecto da xestión recadadora realizada polo Concello da Coruña, durante o exercicio 1997, tanto en período voluntario como executivo. A recadación xestiónase directamente polo propio Concello. RECADACIÓN EN PERÍODO VOLUNTARIO

En base do Estado de Xestión recadadora de ingresos por recibo e devengo periódico realizado pola Te-sourería, e aprobado polo Alcalde con data 26-02-98, despréndense os seguintes datos da recadación en pe-ríodo voluntario:

Page 24: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

20

CONCEPTO PADRÓN

(DTOS. RECOÑEC.) (1)

INGRESADO COMPUTABLE

(2)

INGRESADO DUPLICADO

(3)

INGRESADO INCORRECTO

(4)

TOTAL INGRESADO

(5)=(2)+(3)+(4)

PDTE. COBRO PASO A EXECUTI-

VA (6)=(1)-(2)

Cemiterios 50.779.915 43.858.155 215.570 0 44.073.725 6.921.760

I.B.I. 3.523.860.457 3.105.018.297 9.637.088 13.299 3.114.668.684 418.842.160

I.V.T.M. 1.132.613.825 839.230.505 1.832.135 0 841.062.640 293.383.320

I.A.E. 2.500.382.695 2.053.282.994 2.548.716 0 2.055.831.710 447.099.701

Rústica 747.118 415.362 2.812 0 418.174 331.756

Lixos 307.276.589 227.609.944

Vaos 185.144.380 144.515.401 } 1.047.660 0 373.173.005 120.295.624

Total............ 7.700.804.979 6.413.930.658 15.283.981 13.299 6.429.227.938 1.286.874.321

O traballo realizado incluíu as seguintes probas: − Análise do procedemento seguido polo Concello

para a recadación dos citados tributos e prezos públicos, así como o sistema contable aplicado.

− Verificouse, mediante análise dos extractos ban-

carios correspondentes ás contas restrinxidas de recadación, o ingreso material dunha mostra do total ingresado durante o exercicio 1997, así como o seu traspaso a contas operativas.

− Comprobouse o movemento da conta 554 “Ingre-

sos pendentes de Aplicación”, a súa correspon-dencia cos movementos de efectivo, e xustifica-ción das aplicacións definitivas.

− Analizáronse dous expedientes de solicitude de

aprazamento e fraccionamento de pago, con obxecto de verifica-lo cumprimento do estableci-do no artigo 40 do RXR, así como a correcta con-tabilización en conta de orde dos documentos

ofrecidos en garantía do fraccionamento ou apra-zamento da débeda.

Como consecuencia dos resultados obtidos, puxéron-se de manifesto as incidencias seguintes: a) O Concello con obxecto de aplicar definitivamen-

te os seus correspondentes conceptos orzamenta-rios os ingresos percibidos no exercicio, realiza a 31-12-97 unha estimación respecto de tódalas fi-guras impositivas, excepto do IVTM, xa que este ó ter un período de ingreso en voluntaria que ven-ce o 30-04-97, a recadación aplícase totalmente ó final do exercicio.

A citada estimación contabilizouse mediante asento nº 32.484. Os importes aplicados, así como a diferen-cia co total ingresado por cada concepto segundo o Estado de recadación, detállanse no cadro seguinte:

IMPORTE

CONCEPTO APLICADO 31-12-97 INGRESOS S/COTA

RECADADORA

DIFERENCIA

Cemiterios 43.428.485 44.073.725 645.240

I.B.I. 3.074.536.335 3.114.668.684 40.132.349

I.A.E. ¶ 2.037.721.283 2.055.831.710 18.110.427

Rústica 407.011 418.174 11.163

Lixos e Vaos 368.431.613 373.173.005 4.741.392

Total....................... 5.524.524.727 5.588.165.298 63.640.571 ¶ Inclúe importe aplicado extraorzamentariamente en concepto de Recargo Provincial.

Page 25: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

21

En cada un dos conceptos existen diferencias res-pecto das cifras manexadas pola Intervención, xa que segundo listado facilitado por esta, o importe total pendente de aplicar redúcese a 60.966.173 ptas. En todo caso, a diferencia non ten materiali-dade, xa que non representa nin o 0´05% do im-porte recadado. En base ás comprobacións realizadas no libro maior de conceptos de Orzamentos de ingresos de 1998, correspondente á agrupación de Orzamentos Pechados, non consta que se teña realizado du-rante 1998 a aplicación definitiva da diferencia entre o total recadado segundo Estado de Recada-ción e a Aplicación realizada a 31-12-97. Tendo en conta que 13.451.846 ptas. corresponden ós in-gresos duplicados dos citados conceptos, segue incluído no saldo da conta 554 “Ingresos penden-tes de aplicación”, o importe de 50.188.725 ptas.

O Concello rexistra a devolución dos ingresos du-plicados con cargo ó orzamento do exercicio. Esta práctica implica o incumprimento da Regra 180 da ICAL, na que se establece que os ingresos du-plicados ou excesivos, así como as súas devolu-cións, terán a consideración de operacións non or-zamentarias, contabilizándose na conta 519 “Ou-tros acredores non orzamentarios”.

RECADACIÓN EN PERÍODO EXECUTIVO

As probas realizadas consistiron en: − Verificar que os importes pendentes de cobro,

unha vez rematado o prazo de ingreso en período voluntario de cada tributo ou prezo público, foron obxecto de apremio, de acordo co procedemento establecido no R.X.R.

− Realizar unha estimación do recargo de apremio e intereses de demora ingresados durante 1997, cru-zando o seu importe cos dereitos recoñecidos nos conceptos 392.02 e 393, do Orzamento de ingre-sos.

− Verificar, por mostraxe, a correcta tramitación e aprobación, así como o cumprimento do estable-cido nos artigos correspondentes da Ordenanza Xeral de Recadación, respecto das baixas, insol-vencias e prescricións rexistradas durante o exer-cicio.

Como resultado das probas descritas, detectáronse as incidencias seguintes: a) O importe total que figura como pendente de co-

bro no Estado de Recadación correspondente ó exercicio 1997, 1.286.874.321 ptas., foi obxecto de apremio con data 11-05-99, verificándose a existencia dos pregos de cargo por entrega ó Re-cadador.

Unicamente quedou sen apréma-lo pendente de cobro por Rústica, que dado o seu importe (331.756 ptas.), carece de materialidade. Se ben a data de apremio perece tardía, hai que resaltar que durante 1999 se apreman as débedas por 1997 e 1998, incrementando nun 135% os importes apremados durante exercicios anteriores, e nun 54% a recadación. Todo iso pon de manifesto o esforzo realizado pola recadación do Concello, que se traduce en que á data actual practicamente atópanse apremados tódolos ingre-sos non realizados en período voluntario.

b) Nos importes que figuran como pendentes de cobro a 31-12-97, e que como se especifica na letra anterior se apremaron, inclúense as se-guintes cantidades que corresponden a baixas tramitadas e contabilizadas durante o exercicio 1997:

CONCEPTO PDTE. COBRO 31-12-97

IMPORTE ANU-LACIÓNS CON-TABILIZADAS

1997 Cemiterios 6.921.760 --- I.B.I. 418.842.160 24.534.683 I.V.T.M. 293.383.320 27.566.550 I.A.E. 447.099.701 34.769.793 Rústica 331.756 --- Lixos 79.666.645 664.304 Vaos 40.628.979 21.475.680 Total........... 1.286.874.321 109.011.010

c) O Concello recoñeceu dereitos durante o exercicio 1997, en concepto de recargo de apremio, por im-porte de 70.001.630 ptas., que se corresponde coa aplicación do recargo (10% ou 20%, en función da data de ingreso) ó importe recadado en execu-tiva durante o exercicio.

Page 26: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

22

Do anterior dedúcese que a Entidade aplica o cri-terio establecido na Regra 185 da ICAL, que esta-blece que o recargo de apremio se contabilizará, en todo caso, como ingreso sen contraído previo.

4.2.- GASTOS O detalle, por capítulos, da execución do Orzamento de Gastos do exercicio 1997, é o seguinte:

Obrigas Recoñecidas Capítulos Créditos

Definitivos Importe % Pagos

realizados Obrig. Pdtes. Pago 31-12-97

1. Gastos de Persoal 5.124.756.060 4.918.881.956 26 4.805.725.933 113.156.023

2. Bens Correntes e Servicios 6.160.439.436 5.214.195.474 28 4.763.980.802 450.214.672

3. Gastos Financeiros 981.977.523 814.719.553 4 613.523.353 201.196.200

4. Transferencias Correntes 1.831.709.301 1.769.805.168 10 1.685.668.587 84.136.581

6. Investimentos Reais 9.812.749.410 4.353.943.603 23 3.504.762.036 849.181.507

7. Transferencias Capital 109.000.000 9.000.000 --- 9.000.000 ---

8. Activos Financeiros 119.739.662 119.676.662 1 119.676.662 ---

9. Pasivos Financeiros 1.679.606.231 1.492.979.876 8 1.030.301.971 462.677.905

TOTAL........................... 25.819.977.623 18.693.202.292 100 16.532.639.344 2.160.562.948

En cada un dos apartados seguintes se detalla o des-glose das obrigas recoñecidas, alcance das mostras analizadas, probas realizadas, así como os resulta

dos e o orzamentario incidencias detectadas en cada capítulo orzamentario .4.2.1.- Gastos de Persoal

Obrigas Recoñecidas Capítulos Créditos

Definitivos Importe % mostra Pagos

realizados Obrig. Pdtes. Pago 31-12-97

10. Altos Cargos 121.611.480 109.193.762 14 109.193.762 ---

11. Persoal Eventual Gabinete 78.324.429 65.791.938 14 65.791.938 ---

12. Persoal Funcionario 2.948.204.668 2.916.856.942 14 2.916.856.942 ---

13. Persoal Laboral 631.424.180 581.665.837 17 572.388.073 9.277.764

15. Incentivos ó Rendemento 100.108.998 97.707.173 61 93.063.646 4.643.527

16. Cotas Prestacións S. Social 1.245.082.285 1.147.666.304 20 1.048.431.572 99.234.732

TOTAL........................... 5.124.756.060 4.918.881.956 17 4.805.725.933 113.156.023

Verificouse a legalidade das retribucións satisfeitas a membros da Corporación, funcionarios e persoal la-boral, así como as cotizacións á Seguridade Social e retencións a conta do IRPF.

Comprobouse que o cadro de persoal real axústase ó incluído no Anexo de Persoal do Orzamento de 1997, e ó cumprimento dos principios de igualdade, capa-cidade e publicidade na provisión de diferentes post-os de traballo.

No cadro seguinte reflíctese a composición do cadro de persoal do Concello, desglosado por tipo de per-soal e corpos de funcionarios:

CORPOS FUNCIONARIOS TIPO PERSOAL

A B C D E Total

Funcionarios carreira 76 97 92 751 225 1.241

Funcionarios eventuais 7 2 6 7 --- 22

Persoal laboral * 130

TOTAL........... 83 99 98 758 225 1.393

* No anexo de persoal non figura titulación esixida que permita equi-paralo a ningún corpo de funcionarios.

Page 27: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

23

Segundo anexo de persoal correspondente ó exercicio 1997, atopábanse vacantes con dotación orzamentaria 148 postos de traballo de funcionarios de carreira, 5 de funcionarios eventuais e 8 de persoal laboral. Do resultado obtido nas comprobacións realizadas, cabe resalta-las seguintes incidencias: a) A Oferta Pública de Emprego correspondente ó

exercicio 1997 aprobouse polo Pleno o 14-03-97 e publicouse no BOE o 02-07-97, incumpríndose o prazo establecido no artigo 128.1 do TRRL. En dita oferta, inclúense 93 prazas, das cales 72 corresponden a vacantes ou prazas cubertas por funcionarios interinos incluídas en ofertas de exercicios anteriores, e respecto das cales non se

tiña iniciado o proceso selectivo correspondente. Comprobouse que a totalidade das prazas oferta-das tiñan dotación orzamentaria e estaban en si-tuación de vacante ou cubertas mediante interinos.

b) Por acordo do Pleno de 23-06-95, aprobáronse as normas polas que se regulan as retribucións, asis-tencias e indemnizacións dos membros corporati-vos.

No mesmo establécese asignar unha indemniza-ción por desempeño do cargo para un Concelleiro-Delegado e sete Edís que non teñen concedida a dedicación exclusiva, polos seguintes importes:

Cargo Corporativo Indemnización Mensual (a)

Nº Membros (b)

Importe Indemnizacións Anuais (a)x(b)x12

EDIL-DELEGADO 225.000 1 2.700.000

EDIL 100.000 7 8.400.000

8 11.100.000

Este concepto retributivo non se contempla nos artigos 75 da LRBRL e 13 do ROF que o desen-volve, xa que unicamente se establecen retribu-cións ós membros da Corporación en réxime de dedicación exclusiva, así como indemnizacións polos gastos ocasionados no exercicio do seu car-go, cando sexan efectivos e previa xustificación documental.

Con posterioridade, por acordo do Pleno de 23-07-99, e ó aveiro da nova regulación estableci-da pola Lei 11/99, concedeuse ós membros da Corporación en dita situación a dedicación par-cial.

c) No desglose por conceptos retributivos dos postos de traballo reservados a funcionarios e eventuais, incluído no Anexo de Persoal do Orzamento de 1997, comprobouse que:

⋅ O importe do complemento de destino é superior ó establecido pola Lei 12/1996, de Orzamentos Xerais do Estado para 1997 para cada nivel de posto de traballo, incumprindo o artigo 3.4 do R.D. 861/86. Isto é consecuencia de que o Concello abona 14 mensualidades en lugar das 12 establecidas le-galmente. O importe do Complemento de desti-no que figura no Anexo de Persoal para funcio-

narios e eventuais, excede en 113.680.937 ptas., ó que corresponde segundo a LPXE.

⋅ Non se especifica no Anexo de Persoal a contía do complemento específico atribuído a cada posto de traballo, en contra do establecido no ar-tigo 4.3 do R.D. 861/86. Unicamente figura o complemento de destino e o total complementa-rias, que tal e como se pon de manifesto poste-riormente, inclúe outros conceptos retributivos.

Así mesmo, non consta que no Orzamento se te-ña incluído a cantidade global destinada á asig-nación de complementos específicos, nos termos fixados no artigo 4.4 do citado Real Decreto.

d) Na mostra analizada de expedientes do persoal eventual, non consta a publicación n B.O.P. dos nomeamentos destes funcionarios de emprego tal e como esixe o artigo 104.3 da LRBFL.

e) As probas de cumprimento relativas ás retri-bucións abonadas polo Concello fixéronse sobre a nómina do mes de decembro. Baseándonos nos resultados obtidos nas mesmas, ponse de manifes-to que:

⋅ Na nómina correspondente ós funcionarios inclúense, ademais das retribucións básicas e complementos de destino e específico, con-ceptos retributivos non contemplados no arti-go 23 da Lei 30/84, ó que expresamente re-

Page 28: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

24

mite o artigo 1 do RD 861/86. Entre ditos conceptos, cabe destacar, o complemento de es-pecial dedicación, plus de penosidade, plus de locomoción, dispoñibilidade e quebranto de moeda. O importe deste concepto inclúese no Anexo de Persoal no epígrafe “Total complementarias”.

⋅ As pagas extraordinarias inclúen as retribucións básicas e complementarias, incumprindo os arti-gos 2.2 do RD 861/86 e 23.2. da Lei 30/84, nos que se establece que o importe de cada unha de-las será dunha mensualidade do soldo e trienios. O importe das retribucións complementarias in-cluídas nas pagas extraordinarias inclúese nos conceptos “complementos de destino“ e “total complementarias“ do Anexo de Persoal.

⋅ En 18 dos traballadores incluídos na mostra, o que representa un 40% da mesma, detectáronse erros na porcentaxe aplicada de retención a con-ta do IRPF.

f) Con obxecto de verifica-lo cumprimento dos lími-

tes establecidos no artigo 7 do RD 861/86, reali-zouse o cálculo seguinte, tomando como base os créditos iniciais incluídos no Orzamento así como o desglose, a nivel de conceptos retributivos in-cluído no Anexo de Persoal:

* MASA RETRIBUTIVA GLOBAL FUNCIONA-RIOS. (EXCLUÍDO PERS. LABORAL) . (a) 3.224.199.635

* IMPORTE RETRIBUCIÓNS BÁSICAS E C. DESTINO FUNCIONARIOS ................. (b) 2.519.106.955

* CANTIDADE RESULTANTE ............. (a-b) 705.092.680

No cadro seguinte compáranse as magnitudes re-sultantes de aplica-las porcentaxes máximas fixa-das no citado artigo 7 cos importes orzamentarios para cada un dos conceptos:

Importe máximo

Concepto % Importe

Cantidade orzamento

C. Específico 75 528.819.510 725.909.764

Productividade 30 211.527.804 54.608.998

Gratificacións 10 70.509.268 29.500.000

En dito cadro pódese observar que se supera o límite da cantidade destinada ó complemento específico. Nembargantes, e tal e como se ex-pón no apartado de limitacións, o feito de non obterse o desglose das retribucións comple-mentarias incluídas no Anexo de Persoal supón unha limitación ó alcance para determina-lo importe exacto destinado ó complemento espe-cífico.

g) Existe un Acordo Regulador das condicións de

traballo do persoal do Excmo. Concello de A Coruña, aprobado polo Pleno o 15-06-92, e a súa última modificación aprobouse polo citado órgano o 14-07-95. Entre as súas disposicións xerais, hai que resalta-las seguintes:

⋅ Artigo 5 establece que como retribución básica se abonarán dúas pagas extraordinarias ó ano, por importe cada unha delas dunha mensualida-de íntegra (retribucións básicas, complemento de destino e complemento específico), o que contravén o artigo 2 do RD 861/86. Así mesmo, no citado artigo fíxase que a contía a percibir en concepto de complemento específi-co, será a que estableza o Pleno para cada posto de traballo. Non consta a existencia do acordo do Pleno, e no Anexo de Persoal non figura o importe do complemento específico.

⋅ O Artigo 11 regula as “gratificacións por servi-cios especiais realizados fóra do termo munici-pal“, que consisten nunha axuda económica, por día completo de ausencia, ó persoal que realice servicios especiais fóra do termo municipal. Estes importes, que non teñen o carácter de gra-tificación posto que son fixos na súa contía, im-pútanse orzamentariamente ó concepto 230 “Dietas“. No cadro seguinte especifícanse os im-portes por grupos de funcionarios ou asimilados:

Grupo Dieta Manutenc.

Gratificación especial *

Total Dieta Manutenc.

A , B 5.500 1.200 6.700 C 4.100 2.100 6.300

OUTROS 3.100 2.900 6.000 * Establecida por providencia do Alcalde de 03-06-97.

Do cadro anterior dedúcese que o total de dieta por manutención percibido polos diferentes gru-pos de funcionarios, exceden os importes fixa-

Page 29: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

25

dos no RD 236/1988, incumprindo o artigo 8.2 do RD 861/1986, que establece que as indemni-zacións por razón do servicio ó persoal das Cor-poracións Locais serán as mesmas que corres-pondan ó persoal ó servicio das Administracións do Estado.

h) O complemento de productividade abonado ó per-soal do Concello é polo importe igual para tódolos traballadores, xa que se calcula dividindo a dota-ción orzamentaria anual polo número de empre-gados.

Este sistema non cumpre cos criterios de reparto da productividade aprobada polo Pleno e que figu-ran no artigo 13 do Acordo Regulador. Así mes-mo, está en contra do establecido nos apartados 2 e 6 do artigo 5 do RD 861/86, relativos a que a apreciación da productividade deberase realizar en función de circunstancias obxectivas relacio-nadas directamente co desempeño do posto de traballo e obxectivos asignados, e que a distribu-ción e asignación individual realizarase polo Al-calde con suxeición ós criterios que teña estable-cido o Pleno.

i) Dende o punto de vista contable, na análise das obrigas recoñecidas con cargo ó capítulo 1 do Or-zamento de Gastos, puxéronse de manifesto que:

⋅ Omitiuse a imputación ó artigo 16 do Orzamento de Gastos, da cota patronal correspondente ó mes de outubro de 1997 da Seguridade Social do persoal do Concello, polo importe aproximado de 80 millóns de pesetas. Non obstante, abonou-se a TXSS, xa que se inclúe na liquidación remi-tida por dito órgano o último trimestre de 1997, e rexistrouse o seu pago extraorzamentariamen-te.

⋅ Recoñécense como obrigas do exercicio con cargo ó concepto 162 “Formación e perfeccio-namento do persoal”, o reintegro ó INAP da par-te da subvención concedida por este para impar-tición de cursos e que non foi aplicada a súa rea-lización, polo importe de 3.114.728 ptas.

En ningún caso esta operación supón un maior gasto en formación, senón a anulación dun dere-ito no capítulo 4 do Orzamento de Ingresos (se se recoñecese) e, no seu caso, a devolución do ingreso percibido (se este se houbese ingresado na Tesourería da Corporación polo INAP).

4.2.2.- Gastos en Bens Correntes e Servicios

Obrigas Recoñec. Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra Pagos

Ordenados Oblig. Pdtes.

Pago 31-12-97

20. Arrendamentos 32.683.955 30.132.703 28 24.779.675 5.353.028 21. Reparación, manten. e conserv. 1.055.361.708 764.982.291 20 717.022.473 47.959.818 22. Material de oficina 5.038.767.073 4.394.652.857 14 3.997.883.256 396.769.601 23. Indemniz. por razón do servicio 33.626.700 24.427.623 24 24.295.398 132.225

TOTAL............................... 6.160.439.436 5.214.195.474 15 4.763.980.802 450.214.762

Verificouse a documentación xustificativa das obri-gas recoñecidas incluídas na mostra, así como a ade-cuada imputación orzamentaria e correcta contabili-zación. Respecto das obrigas recoñecidas como consecuencia dos pagos a xustificar expedidos durante o exercicio 1997 con cargo ó capítulo 2 do Orzamento de Gastos, comprobouse o cumprimento das condicións estable-cidas na Base 12ª de Execución do Orzamento e de-mais normativa aplicable. Con dito obxectivo verifi-cáronse obrigas polo importe de 96.871.552 ptas., que representan o 8% do total de pagos a xustificar imputados ó capítulo 2.

Nas comprobacións realizadas non se puxeron de manifesto incidencias significativas, se ben hai que resaltar: a) A dotación de fondos para atender gastos de fun-

cionamento dos diferentes centros dependentes do Concello, realízase mediante pagos a xustificar, tal e como se especifica na Base 12ª de execución do Orzamento.

Verificouse que os pagos realizados durante o exercicio axústanse ás condicións e requisitos fixados na citada base.

Page 30: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

26

Nembargantes, existen centros (museos, monu-mentos, etc.) nos que se realizan actividades su-xeitas e non exentas do IVE, polo que as cotas de dito imposto soportadas en determinados gastos teñen o carácter de deducible. O Concello no momento de expedi-lo pago a xustificar, aplica a totalidade das dotacións á par-tida orzamentaria correspondente, incluído o IVE que se vai a soportar nas adquisicións dos Centros, o que determina sobre o Orzamento os efectos que se poñen de manifesto no apartado IV.4.1.3.- deste informe.

Neste sentido, e para aqueles centros ou depen-dencias que realizan actividades suxeitas e non exentas de IVE, a dotación de recursos mediante o sistema de anticipos de caixa fixa, previstos na

Base 12ª, permitiría o rexistro orzamentario e ex-traorzamentario das operacións unha vez xustifi-cadas, identificando o IVE que ten o carácter de deducible.

b) As dietas pagadas ó persoal, e imputadas ó con-cepto 230 do Orzamento de Gastos, superan os importes establecidos no RD 236/1988, incum-prindo o artigo 8.2 do RD 861/1986, tal e como se especifica na letra g) do apartado IV.4.2.1.- deste informe.

c) Dietas abonadas durante o exercicio 1997, tanto a órganos de goberno como persoal do Concello, e que exceden dos importes exentos de IRPF, non foron obxecto de retención.

4.2.3.- Gastos Financieros

Obrigacións Recoñec. Concepto Orzamentario Créditos Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Obrig. Pdtes. Pago 31-12-97

310. Interese Préstamo Interior 965.977.523 804.877.305 28 604.807.674 200.069.631 311. Gastos formalización Préstamos 11.500.000 5.424.752 --- 5.403.406 21.346 349. Outros gastos financeiros 4.500.000 4.417.496 25 3.312.273 1.105.223

TOTAL.............................. 981.977.523 814.719.553 28 613.523.353 201.196.200 Verificouse a documentación xustificativa das obri-gacións incluídas na mostra, comprobando a adecua-da imputación e correcta contabilización dos intere-ses e gastos derivados dos préstamos e créditos for-malizados polo Concello. Así mesmo, verificouse que as obrigas recoñecidas nos conceptos 310 e 311 coincidisen cos gastos financeiros incluídos no Esta-do da Débeda e cos obtidos baseándonos nos cadros de amortización dos préstamos. Se ben con carácter xeral se comprobou a ade-cuada contabilización e soporte documental dos gastos financeiros, hai que resalta-las seguintes incidencias: a) Os intereses correspondentes ós últimos trimestres

dos exercicios 1996 e 1997 do préstamo do Banco Pastor nº 92110603, non foron obxecto de perio-dización.

__________________ X _________________

4.417.680 Interese do préstamo (624)

A Gastos diferidos (481) 4.417.680

__________________ X

_________________

Se ben o efecto neto no exercicio 1997 é inmate-rial (1.857.565 ptas.), hai que poñer de manifes-to o incumprimento da Regra 339 da ICAL.

Page 31: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

27

4.2.4.- Transferencias Correntes

Obrigas Recoñecidas Concepto Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Obrig. Pdtes. Pago 31-12-97

41. A Organismos autónomos da E.L. 420.000.000 420.000.000 100 420.000.000 ---

42. Ó Estado 14.500.000 14.500.000 --- 14.500.000 ---

46. A Entidades Locais 614.895.258 608.002.560 32 608.002.560 ---

48. A Familias e Institucións 782.314.043 727.302.608 29 643.166.027 84.136.581

TOTAL.................................... 1.831.709.301 1.769.805.168 46 1.685.668.587 84.136.581

Respecto da mostra seleccionada verificouse a súa correcta contabilización e imputación orzamentaria, en función da natureza dos gastos financiados, a do-cumentación xustificativa das obrigas recoñecidas, e o cumprimento dos requisitos de publicidade, conco-rrencia e obxectividade na concesión das subven-cións. Así mesmo, comprobouse o cumprimento das bases reguladoras para a concesión de subvencións e o establecemento e aplicación de medidas de control para verifica-lo adecuado destino dos fondos conce-didos.

As incidencias detectadas foron as seguintes:

a) Obsérvanse incrementos anuais no importe que figura no Orzamento de cada exercicio, da sub-vención concedida á Cruz-Bermella Española para a prestación do servicio de asistencia e transporte sanitario, ó aveiro do convenio de 15-01-1988, sen que conste a existencia de acordos ou resolu-cións que modifiquen a súa cláusula 9ª, na que se fixa a súa contía.

b) Con cargo ó subconcepto 489.02 “Dotación axu-das sociais ó persoal municipal” recoñécense obrigas durante o exercicio 1997 polo importe de 52.412.170 ptas.

Estas axudas sociais, reguladas polo Acordo do Pleno de 14-07-95, teñen por obxecto conceder axudas económicas por minusvalías, bolsas de es-tudio, gastos de enfermidade ou adquisición de vivenda. Tendo en conta que son medidas que se encadran dentro da acción social co persoal, e que para estes teñen o carácter de rendemento do tra-ballo, a imputación orzamentaria deberíase reali-zar con cargo ó artigo 16 do Orzamento de Gas-tos, tal e como establece a O.M. 20-09-89.

4.2.5.- Investimentos Reais

Obrigas Recoñec. Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra Pagos

Ordenados Obrig. Pdtes.

Pago

60. Investimento novo en infraestruc-tura e bens uso xeral. 5.226.172.661 1.736.319.070 36 1.242.218.028 494.101.042

61. Investimento en reposición de in-fraestructuras e bens uso xeral. 127.421.719 1.597.320 --- --- 1.597.320

62. Investimento novo asociado ó fun-cionamento operat. servicios. 3.943.256.341 2.046.731.142 25 1.787.216.100 259.515.042

63. Investimento de reposición asocia-do ó funcionamento operativo servicios. 312.019.615 190.569.484 13 100.794.518 89.774.966

64. Gastos investimentos de carácter inmaterial. 232.808.536 192.720.768 9 188.527.571 4.193.197

68. Gastos en bens patrimoniais. 271.070.538 186.005.819 63 186.005.819 --- TOTAL................................ 9.812.749.410 4.353.943.603 30 3.504.762.036 849.181.567

Page 32: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

28

A mostra seleccionada inclúe, ademais, o 20% de pa-gos a xustificar imputados ó capítulo 6, así como o 49% das obrigas pendentes de pago a 31-12-97. As probas realizadas consistiron en verifica-la exis-tencia de documentación xustificativa dos gastos, o adecuado recoñecemento de obrigas, así como a co-rrecta contabilización e imputación orzamentaria, sendo obxecto da análise o aspecto xurídico-contractual no apartado VI deste Informe. Como resultado do traballo realizado, hai que desta-ca-las seguintes incidencias: a) O documento P-3855, de data 12-08-97, polo im-

porte de 16.323.494 ptas., imputado á partida or-zamentaria 224.62290 “Recoñecemento de Crédi-to”, corresponde ós intereses de demora aplicables ás certificacións de obra por construcción do Par-que de Bombeiros, en cumprimento da sentencia do Tribunal Supremo sobre Recurso

de Casación nº 861/1992, e que foron obxecto de re-coñecemento extraxudicial por acordo do Pleno de 09-06-97.

Nos criterios de valoración do inmobilizado mate-rial que figuran no Anexo I da ICAL, só se con-templa a incorporación ó prezo de adquisición do inmobilizado dos intereses de préstamos destina-dos á construcción do mesmo. Así mesmo, nas Definicións e Relacións Contables do citado Anexo, especifícase que os intereses de demora a satisfacer pola Entidade como consecuencia do

incumprimento do prazo de pago das obrigas sexa obxecto de rexistro na conta 626 “Intereses de Demora”.

Orzamentariamente, e en base á O.M. 20-09-89, os intereses de demora aplicaranse ó concepto 342.

b) Con cargo ó artigo 64 “Gastos en investimentos de carácter inmaterial”, recoñécense obrigas en concepto de aportacións a diversas asociacións e fundacións, así como gastos de profesorado e material vinculados a medidas sociais incluídas nos programas comunitarios HORIZON e NOW.

Todas estas obrigas recoñecidas, polo importe no exercicio 1997 de 191.722.768 ptas., teñen a natureza de gastos correntes, e en ningún caso se trata de elementos patrimoniais in-tanxibles susceptibles de valoración económica, tal e como esixe a Regra 214 da ICAL para a súa consideración como Inmobilizado Inmaterial. Ditos gastos, en función de que se trate de aportacións a outras entidades ou gastos deri-vados de actividades desenvolvidas directamen-te polo Concello, deberíase imputar ós capítu-los 4 e 2 do Orzamento de Gastos, respecti-vamente.

4.2.6.- Transferencias de Capital

Obrigas Recoñecidas Compra Orzamentaria Créditos

Definitivos Importe % . mostra

Pagos Ordenados

744. Compra Accións Gas Coruña, S.A. 9.000.000 9.000.000 100 9.000.000

752. Universidade de A Coruña 100.000.000 --- --- ---

TOTAL..................................... 109.000.000 9.000.000 100 9.000.000

Comprobouse a correcta contabilización e imputa-ción orzamentaria, así como a documentación xusti-ficativa da mostra seleccionada, detectando as se-guintes incidencias:

a) As obrigas recoñecidas con cargo a este capítulo orzamentario, polo importe de 9.000.000 ptas. co-rresponden á adquisición de accións da Compañía Gas Natural de A Coruña. Pola natureza do gasto trátase da adquisición dun activo financeiro, que tería que ser imputado ó capítulo 8 do Orzamento de Gastos.

Page 33: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

29

Nembargantes, o propio Concello detectou o erro ó peche do exercicio, rectificando mediante asen-to directo a contabilidade financeira.

4.2.7.- Activos Financeiros

Obrigas Recoñec. Concepto Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

830.01 Anticipos pagas Corporación. 1.501.000 1.500.000 100 1.500.000

830.02 Actuacións Subsidiarias. 2.193.000 2.132.000 89 2.132.000

830.03 Anticipos pagas funcionarios. 116.045.662 116.044.662 13 116.044.662

TOTAL................................. 119.739.662 119.676.662 16 119.676.662

Verificouse para a mostra seleccionada, o cumpri-mento da normativa reguladora da concesión de anti-cipos, a existencia de acordos por órgano competen-

te, así como a correcta imputación orzamentaria e adecuada contabilización, sen que se puxeran de manifesto incidencias significativas.

4.2.8.- Pasivos Financieros

Obrigas Recoñecidas Concepto Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Obrig. Pdtes. Pago

911. Amortización Ptmo. Sector Público. 476.589.078 215.160.126 100 100.906.261 114.253.865

912. Anticipos Contribucións Especiais. 2.000 --- --- ---

913. Amortización Préstamos Longo Prazo fóra do Sector Público. 1.203.015.153 1.277.819.750 100 929.395.710 348.424.040

TOTAL...................................... 1.679.606.231 1.492.979.876 100 1.030.301.971 462.677.905

Elaborou un cadro para a totalidade dos préstamos vixentes en base ás pólizas e demais documentación incluída nos expedientes, desglosando para cada un deles a información relativa ós importes pendentes de amortizar, gastos financeiros e amortizacións do exercicio, cruzando os datos co Estado da débeda e resultados da circularización bancaria realizada. Así mesmo, comprobouse a documentación soporte das obrigas recoñecidas, e a súa correcta contabiliza-ción, poñéndose de manifesto as incidencias seguin-tes: a) Se ben a nivel de capítulo orzamentario e grupo

de contabilidade financeira coinciden as obrigas recoñecidas cos movementos debedores das con-tas 160 e 170, existe un desfase entre o concepto 911 e a conta 160, ámbolos dous relativos ós prés-tamos do Sector Público. Este desfase ten a súa

orixe nun erro de imputación orzamentaria das amortizacións dos seguintes préstamos:

Entidade Nº Préstamo Importe Amortizado

B.C.L. Traspaso ICO 1.874.084

“ 390047826 22.604.696

“ 390263277 55.595.866

Total................ 80.074.646

Dito importe, a pesar de pertencer a préstamos do Sector Público, imputouse ó concepto 913. Ó re-mate do exercicio, a propia Intervención detectou o erro, realizando un asento directo en contabili-dade financeira, cargando a conta 160 con abono á 170.

Page 34: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

30

b) Puxéronse de manifesto diferencias entre as amor-tizacións incluídas no Estado da Débeda e os im-portes contabilizados, que se resumen no cadro seguirte:

Importe amortización

Préstamo S/Estado Dé-beda Contabilidade

INV. Elviña 480.379 ---

INV. Gal. Alimentación 7.269.400 ---

INV. Gardería Elviña 520.344 ---

IGVS, INV. --- 47.337.736

Así mesmo, tampouco se recollen nos importes pendentes de pago a fin de exercicio, os axustes realizados a 31-12-1997 mediante asentos directos na contabilidade financeira. Por todo isto, e con obxecto de que o Estado da Débeda reflicte adecuadamente as amortizacións de capital do exercicio, así como o capital penden-te de pago ó remate do mesmo, como establece o artigo 190 de LRFL e a Regra 424 e Anexo IV da ICAL (que fixa a súa estructura baseándonos no artigo 191 da LRFL), é recomendable que o citado Estado se axuste ós importes contabilizados, ou, no seu caso, se realicen as conciliacións corres-pondentes.

5.- RESULTADO ORZAMENTARIO E REMA-NENTE DE TESOURERÍA 5.1.- RESULTADO ORZAMENTARIO

O cálculo do resultado orzamentario do exercicio 1997 incluído na liquidación correspondente é o se-guinte:

Concepto Importe/ptas. Dereitos Recoñecidos Netos. 21.826.537.159 Obrigas Recoñecidas Netas. 18.693.202.292 Resultado Orzamentario. 3.133.334.867 Desviacións de Financiamento Positivo en Gastos con Financiamento Afectado. -1.484.063.279 Modificacións Orzamentarias Financia-das con remanente Líquido de Tesoure-ría. 3.180.275.205 Resultado Orzamentario axustado.... 4.829.546.793

Verificouse que dito cálculo se axusta ó establecido nas Regras 346 e 347 da ICAL. En relación coas incidencias postas de manifesto no apartado IV.4.- deste informe, relativas á execución dos Orzamentos de ingresos e gastos, non afectan significativamente ó resultado orzamentario. 5.2..- REMANENTE DE TESOURERÍA

O cálculo do remanente de Tesourería realizado polo Concello e que figura no Informe de Intervención in-cluído na Liquidación do Orzamento de 1997, é o se-guinte:

Descrición Importe/ptas.

+Dereitos Recadables. Ppto. Corrente 1.864.743.040

+Dereitos Recadables. Ppto. Pechados 420.133.235

+Dereitos Recadables en Executiva 579.762.639

+Dereitos non Orzamentarios 4.225.243.301

+Ingresos Pendentes Aplicación 236.852.782

−Obrigas Ppto. Corrente −2.160.562.948

−Obrigas Pptos. Pechados −375.850.614

−Acredores Non Orzamentarios −2.586.303.057

+Fondos Líquidos de Tesourería +4.320.259.616

REMANENTE TESOURERÍA TOTAL......... 6.524.277.994

Remanente Afectado a Gastos con Finan-ciamento Afectado 1.763.530.496

Remanente para Gastos Xerais 4.760.747.498

As probas realizadas tiveron como obxectivo verifi-car que o cálculo do Remanente de Tesourería in-cluído na Conta Xeral de 1997 se axuste ó estableci-do no capítulo 14 do Título III da ICAL, e se presente conforme á estructura fixada para o Estado de Rema-nente de Tesourería no Anexo IV da citada Instruc-ción. Para isto, téñense en conta os resultados obtidos nos apartados deste Informe relativos a debedores, acre-dores e tesourería. Así mesmo, verificouse a correc-ción do cálculo das desviacións de financiación nos gastos de financiamento afectado realizados pola En-tidade.

Page 35: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

31

Os resultados obtidos poñen de manifesto as seguin-tes incidencias: a) En relación cos debedores orzamentarios, o cálcu-

lo dos debedores de dubidoso cobro, polo importe de 7.404.609.192 ptas., supera o importe dos de-reitos pendentes de cobro correspondentes a Or-zamentos pechados, polo que se considera que se axusta rigorosamente ó principio de prudencia, con independencia de que o cálculo se realice por saldos individuais, e no mesmo se inclúan como recadables débedas como a do Centro Oncolóxico Rexional, o cal a súa análise detallada realizase na letra b) do apartado V.2.- deste Informe.

b) Tal e como se recolle no apartado V.8.- (Ingresos Pendentes de Aplicación) deste Informe, no saldo deste epígrafe a 31-12-97, 236.852.782 ptas., in-clúense 124.568.611 ptas., dos que se descoñece a

súa procedencia, se ben ten a súa orixe no período 1986-1989. Este importe foi aplicado ó concepto 380 “Reintegros de pagos indebidos de Orzamen-tos pechados” do Orzamento de 1998. Nembar-gantes, non se debe incrementar o remanente de tesourería.

Do resto do saldo da conta 554, 112.284.171 ptas., non se ten certeza sobre a súa inclusión no saldo de debedores pendentes de cobro, polo que en aplicación da Regra 350.5 da ICAL, deben mino-ra-lo importe de ditos debedores, e en ningún caso incrementa-lo remanente de tesourería.

Tendo en conta todo o anterior, e axustando o cál-culo á estructura incluída no Anexo IV da ICAL, relativo ó Estado de Remanente de Tesourería, o importe do mesmo cuantifícase en:

DESCRICIÓN IMPORTES/PTAS.

1. + DEBEDORES PENDENTES DE COBRO A FIN EXERCICIO 6.977.598.044 • de Ppto. de Ingresos. Orzamento Corrente. 3.449.037.026 • de Ppto. de Ingresos. Orzamento Pechado. 6.820.211.080 • doutras operacións non orzamentarias. 4.225.243.301

MENOS SALDOS DE DUBIDOSO COBRO. -− 7.404.609.192

MENOS INGRESOS PENDENTES APLICACIÓN. -− 112.284.171

2. − ACREDORES PENDENTES PAGO A FIN DE EXERCICIO -−5.122.716.619 • de Ppto. de Gastos. Orzamentos Correntes. 2.160.562.948 • de Ppto. de Gastos. Orzamentos Pechados. 375.850.614

• doutras operacións non orzamentarias. 2.586.303.057

3. + FONDOS LÍQUIDOS DE TESOURERÍA A FIN EXERCICIO 4.320.259.616

4. REMANENTE TESOURERÍA TOTAL (1−2+3) 6.175.141.041

5. REMANENTE TESOURERÍA AFECTADO GASTOS CON FI-NANCIAMENTO AFECTADO.

-−1.763.530.496

6. REMANENTE PARA GASTOS XERAIS (4−5) 4.411.610.545

O remanente calculado polo Concello excede en 349.136.953 ptas. ó que se obtería en aplicación do Título III da ICAL. A diferencia ten a súa orixe no erro cometido ó inte-grar como partida positiva do remanente de tesoure-ría os ingresos pendentes de aplicación, xa que, se-gundo a Regra 350.5 deben diminuí-los dereitos pen-dentes de cobro. Nembargantes, o feito de non ter utilizado no exerci-cio1998 a totalidade do remanente de tesourería para

financiar gastos xerais e a rigorosa prudencia no cri-terio aplicado para cuantifica-los debedores de dubi-doso cobro, reducen a transcendencia á desviación posta de manifesto, limitándoo a un erro material.

V.- ESTADOS FINANCEIROS O Balance de Situación e Conta de Resultados do exercicio 1997, incorpóranse como Anexos nos. 1 e 2 ó presente informe.

Page 36: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

32

O resultado das comprobacións realizadas analizase por cada unha das áreas en que se estructuran os es-tados financeiros.

1.- INMOBILIZADO No cadro seguinte inclúese o movemento durante o exercicio 1997 dos diferentes subgrupos contables que integran o inmobilizado, así como o desglose do seu saldo a 31-12-97:

Descrición Saldo a 31-12-96 Altas Baixas Saldo a 31-12-97

20. Inmobilizado Material. 10.444.712.170 4.590.240.106 2.286.716.491 12.748.245.785

21. Inmobilizado Inmaterial. 146.641.494 192.720.768 --- 339.362.262

22. Investimentos en infraestructuras e bens destinados a uso xeral. 6.516.405.323 718.842.090 --- 7.235.247.413

25. Investims. financ. no Sector Público. 100.143.329 20.872.463.764 20.854.463.764 118.143.329

Total................................. 17.207.912.316 26.374.266.728 23.141.180.255 20.440.998.789

Foron obxecto de análise aqueles movementos debe-dores e acredores que non representaban operacións de carácter orzamentario, xa que estes últimos se comprobaron no apartado IV.4.- deste Informe, relati-vo á execución orzamentaria. Respecto dos movementos e saldo das diferentes con-tas que integran o inmobilizado, hai que sinala- las seguintes incidencias: a) Na apertura da contabilidade financeira realizada

o 01-01-92 o Concello non incorporou ningún saldo correspondente a bens de inmobilizado, non axustándose á norma 2.7 da O.M. 31-05-91, pola que se aproban as instruccións para a apertura de contabilidade.

As consecuencias contables da citada omisión son, fundamentalmente: - No saldo das diferentes contas do Inmobili-

zado non se inclúen aqueles bens incorpora-dos ó patrimonio da Entidade con anterioridade ó 31-12-91.

O saldo da conta nº 100 “Patrimonio”, dende a apertura da contabilidade, arrastra un saldo debe-dor, xa que ó non ter en conta o valor do inmobi-lizado a 31-12-91, o pasivo superaba o valor do activo.

- As vendas e baixas producidas durante o período

1992-1997 correspondentes ós bens non contabi-lizados, xeran saldos acredores nas contas do inmobilizado, xa que se rexistra a baixa polo va-lor de alleamento, sendo o seu valor contable cero.

b) Con carácter xeral, o Inventario de Bens Inmobles axústase na súa estructura, contido e actualización ó RBEL. Non obstante se verificou que numero-sos inmobles carecen no inventario de valor de adquisición.

Como consecuencia do anterior ó compara-la va-loración contable dos bens e dereitos co valor que figura en Inventario, puxéronse de manifesto as seguintes diferencias:

Page 37: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

33

Valor segundo Descrición

Contabilidade Inventario Diferencia

Inmobilizado Material 12.748.245.785 3.026.196.571 9.722.049.214

Inmobilizado Inmaterial 339.362.262 83.306.260 256.056.002

Investimentos destinados ó uso xeral. 7.235.247.413 731.895.675 6.503.351.738

Total....................... 20.322.855.460 3.841.398.506 16.481.456.954 Así mesmo, e tal como se inclúe na letra a) do apartado III.2.- deste Informe, non consta que ata a data se realizaran conciliacións anuais entre os movementos do Inventario e as altas e baixas de inmobilizado contabilizadas pola Intervención.

c) Non consta a existencia de Inventario de bens mobles de carácter histórico, valores mobiliarios e créditos da Corporación, ós que se fai referencia nos artigos 18 e 22 a 24 do RBEL.

d) No libro de Inventarios e Balances non se reflicte

a situación do activo e pasivo, tal e como estable-cen o artigo 35 do RBEL e a Regra 67 da ICAL, a efectos de determina-lo verdadeiro patrimonio do exercicio económico.

e) O Concello non contabiliza as amortizacións dos bens de inmobilizado, incumprindo o establecido na Regra 212 da ICAL. No cadro seguinte cuanti-fícase a estimación realizada do saldo que a 31-12-97 tería a conta 290 “Amortización Acumula-da do Inmobilizado Material”, baseándonos no importe dos bens contabilizados polo Concello entre 1993 e 1997, así como as porcentaxes míni-mas de amortización fixadas nas Táboas aproba-das pola Orde do Ministerio de Economía e Fa-cenda de 12 de maio de 1993, e RD 537/97, polo que se aproba o Regulamento do Imposto de So-ciedades:

Dotación por Exercicios: Descrición % Amotz. 1993 1994 1995 1996 1997

Amort. Acu-mul. 31-12-97

Construcción industrial 2 5.265.688 --- --- --- --- 5.265.688

Outras construccións 2 94.010.338 61.616.137 59.329.335 48.877.715 29.088.887 292.922.412

Maquinaria, instal. e utill. 2 39.727.063 20.333.617 21.801.329 25.292.987 12.507.559 119.662.555

Elementos transporte 10 24.873.289 36.741.303 13.482.026 2.524.538 5.692.261 83.313.417

Mobiliario 10 31.209.177 23.531.221 24.176.251 16.908.447 5.719.418 101.544.514

Equipos p/proc. Inform. 25 43.863.101 30.240.722 18.923.566 33.220.512 5.281.689 131.529.590

Instalacións complexas 10 214.419.256 554.488.271 357.784.243 80.175.581 66.329.140 1.273.196.491

Total....... 2.007.434.667

Deste cadro dedúcese que, como mínimo, o im-porte da amortización acumulada de inmobiliza-do material sería de 2.007.434.667 ptas., dos cales 649.363.027 ptas. corresponden ó exerci-cio 1997, e o resto ós exercicios anteriores.

f) Tanto na análise dos movementos debedores das contas de Inmobilizado Inmaterial, que os resul-tados se recollen na letra b) do apartado IV.4.2.5.- deste Informe, como nas comproba-cións realizadas sobre o saldo a 31-12-97 destas

contas, púxose de manifesto que os importes contabilizados corresponden a gastos de profe-sorado, adquisición de material e axudas conce-didas a diversas asociacións para a execución de medidas sociais incluídas en diferentes progra-mas comunitarios (NOW, HORIZON, INLA-MI...)

Este tipo de gastos, que pola súa propia natureza teñen a condición de correntes, non se inclúen na delimitación que do inmobilizado inmaterial

Page 38: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

34

realiza a Regra 214 da ICAL, nin na relación de gastos que a O.M. de 20-09-89 vincula ó artigo 64 do Orzamento de Gastos. Procedería, polo tanto, o axuste do saldo das contas de inmobilizado inmaterial, con excep-ción dos importes correspondentes ás aplica-cións informáticas contabilizadas, mediante cargo na conta 130 “Resultados pendentes de aplicación” con abono ás contas de inmobili-zado inmaterial (21):

______________ X

______________

338.364.262 Rtdos. Pdtes. Aplicación a Inmobilizado Inmaterial 338.364.262

______________ X

______________

g) O saldo das contas correspondentes a Investi-

mentos en Infraestructura e Bens destinados ó uso xeral (subgrupo 22), inclúe tanto as obras e investimentos finalizados como aquelas que a 31-12-97 estean en curso. Tendo en conta a desviación existente entre o saldo contable (7.235.247.413 ptas.) e o valor en inventario (731.895.675 ptas.), incúmprese a Regra 220 da ICAL, que establece que unha vez terminado-los investimentos traspasarase o seu saldo á conta 109 “Patrimonio entregado ó

uso xeral”, agás se existe o correspondente enla-ce entre os investimentos e os datos que figuran no inventario.

h) O saldo a 31-12-97 do inmobilizado tamén se encontra afectado polo sistema de contabiliza-ción da venda de bens, xa que se rexistra como baixa polo importe de alleamento, é dicir, polo importe dos dereitos recoñecidos con cargo ó capítulo 6 do Orzamento de Ingresos, tal e como se pon de manifesto na letra b) do apartado IV.4.1.6.- deste Informe.

A efectos de dar cumprimento ó establecido na Regra 207 da ICAL, unicamente se abonarían as contas de inmobilizado no importe polo que fi-gure rexistrado o ben, imputando os resultados positivos ou negativos da operación á conta 821 “Resultados extraordinarios do Inmobilizado”.

2.- DEBEDORES

O desglose do saldo e movemento durante o exerci-cio 1997 das contas que integran o epígrafe de de-bedores é o seguinte:

Movementos Contas Saldo a

31-12-96 Debedores Acredores Saldo a 31-12-97

430. Debedores por Dereitos Recoñecidos Orzamento Corrente. 2.996.986.088 20.165.111.873 19.713.060.935 3.449.037.026

431. Debedores por Dereitos Recoñecidos Orzamento Pechados. 6.719.676.087 2.996.986.088 2.896.451.095 6.820.211.080

56. Outros Debedores non Orzamentarios. --- 4.593.817.675 368.574.374 4.225.243.301

Como resultado das probas realizadas, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias:

a) O Concello inclúe na Base 23ª de Execución do Orzamento os criterios para cuantifica-los debedo-res de dubidoso cobro. Comprobouse o cumpri-mento, por parte da Intervención do Concello, de devanditos criterios, cuantificándoos en 7.404.609.192 ptas., o que representa o 72% do importe total pendente de cobro a 31-12-97 por dereitos orzamentarios.

Este importe, que incluso é superior ós dereitos pendentes de cobro de Orzamentos pechados (6.820.211.080 ptas.), pon de manifesto que os criterios aplicados polo Concello axústanse rigu-rosamente ó principio de prudencia.

Non obstante, dende o punto de vista contable, verificouse que a Entidade non aprovisiona na súa contabilidade financeira o citado importe. Neste sentido, a consulta nº 8/93 da IGAE, establece que o importe dos dereitos de dubidoso cobro rexistra-rase mediante un cargo na conta 690 “Dotación á provisión por debedores de dubidoso cobro”, con

Page 39: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

35

abono á conta 490 “Provisión debedores dubidoso cobro”. No caso de terse rexistrado en 1997, o resultado contable diminuiría en 7.404.609.192 ptas.

b) Existe unha concesión administrativa a favor do Centro Oncolóxico Rexional (COR) para o uso do inmoble, instalacións e terreos anexos ó Hospital Labaca. Para o cobro do canon fixado, o Concello aplica un sistema de compensación dos dereitos derivados do citado canon, coas obrigas recoñeci-das por subvencións concedidas ó Centro Onco-

lóxico, así como as aportacións por asistencia sa-nitaria ás persoas incluídas no padrón de benefi-cencia ata o 24-01-94, data na que quedou sen efecto.

Das probas realizadas dedúcese que os importes contabilizados e que figuran como debedores e acredores, non se axustan ós documentos de li-quidación, compensacións aprobadas polo Al-calde e Prego de concesión administrativa, pro-ducíndose as seguintes diferencias:

Débedas a favor do Concello Débedas a favor do C.O.R.

Ano S/Contabilidade S/Auditoría S/Contabilidade S/Auditoría

1990 22.417.014 64.488.727 --- --- 1991 7.531.540 49.145.710 --- --- 1992 26.728.696 44.767.705 49.145.710 22.387.576 1993 34.260.236 47.006.090 17.000.000 22.822.690 1994 34.260.236 49.121.364 17.000.000 1.637.715 1995 34.260.236 51.086.219 17.000.000 --- 1996 34.260.236 52.874.237 20.000.000 --- 1997 51.435.004 54.566.212 --- ---

Total 245.153.198 413.056.264 120.145.710 46.847.981

Deste cadro dedúcese que a débeda neta a favor do Concello, tendo en conta a documentación aportada, sería de 366.377.067 ptas., e non de 125.007.488 ptas., que é a rexistrada en contabili-dade. Debería, polo tanto, a Sección de Patrimo-nio realiza-los estudios necesarios e propoñen as actuacións que correspondan, a efectos de cuanti-fica-la débeda do COR co Concello, contabilizan-do a Intervención os dereitos omitidos de acordo co establecido na Regra 188 da ICAL, e depuran-do, no seu caso, as obrigas pendentes de pago me-diante os asentos establecidos na Regra 128 da ICAL.

c) En 1986 adxudicase a concesión administrativa da prestación de servicios no novo Matadoiro Municipal á Carniceiros de A Coruña (CAR-NICOSA). Segundo Acordo Plenario de 11-07-94 admitiuse a compensación do canon cos “...gastos de investimento, adecuación e man-temento das instalacións e aqueles outros que sexan necesarios para o funcionamento das instalacións e capitalización da empresa, e que sexan causa dun desequilibrio financeiro dos termos económicos da concesión...”.

Por outro lado, o Concello contabiliza anual-mente como dereito o canon pola mencionada concesión, e ó mesmo tempo recoñece polo mesmo importe obrigas polos investimentos realizados no Matadoiro. Con posterioridade, normalmente ó cabo de dous anos, apróbase a compensación segundo as cifras reais. Esta práctica supón o recoñecemento dunha obriga sen que exista ningunha documentación que acredite o dereito do acredor, tal e como esta-blece a Regra 110 da ICAL. Deste xeito, a 31-12-97 ten recoñecidas obrigas por 75.724.846 ptas. en concepto dos investimentos realizados no matadoiro en 1996 e 1997, e sobre as que aínda non existen facturas xusti-ficativas.

Segundo a liquidación aprobada polo Pleno o 14-03-97, despois de compensa-los cánones de 1994 e 1995, quedaría un saldo a favor de CAR-NICOSA por 2.942.312 ptas., que o Concello non ten contabilizado.

Page 40: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

36

Por outro lado, contabilizase o canon de 1997 por 37.192.950 ptas. cando lle correspondía 38.494.703 ptas. É dicir os dereitos recoñecidos atópanse infravalorados en 1.301.753 ptas.

d) Existe un dereito recoñecido polo importe de 2.404.260 ptas., correspondente ó ano 1989, e en concepto de subvención do Plan Provincial, que dada a súa antigüidade e falta de liquidación ata a data, debería ser obxecto de depuración contable.

e) Respecto dos debedores non orzamentarios, o sal-do a 31-12-97 está integrado polos seguintes con-ceptos extraorzamentarios:

Concepto Descrición Saldo 31-12-97

10071 Anticipos gastos situación de emerxencia. 225.257.657

10100 Tesouro Público. 3.999.985.644 Total.............................. 4.225.243.301 Como consecuencia das probas realizadas, hai que resaltar: − En relación cos anticipos de gastos por situación

de emerxencia, corresponden ós pagos realizados durante o exercicio derivados das obras de emer-xencia para a consolidación do vertedoiro de Bens.

O artigo 73 da Lei 13/95 establece que para as obras de emerxencia, poderase ordena-la execu-ción para remedia-lo acontecemento, incluso sen a existencia de crédito suficiente, librando os fon-dos con o carácter de “a xustificar”.

Tendo en conta que este importe se cancelou ex-traorzamentariamente no exercicio 1998 con parte das subvencións obtidas para o financiamento dos gastos de emerxencia, tanto os gastos como os in

gresos non se reflectiron na execución orzamenta-ria.

− O saldo do concepto “Tesouro Público”, 3.999.985.644 ptas., representa o importe penden-te de vencemento das operacións realizadas duran-te o exercicio de compravenda de Débeda Pública con pacto de recompra, nas que se materializou a colocación de excedente de tesourería, ó aveiro do establecido na Base 19ª de Execución do Orza-mento. Na consulta nº 13/95 da IGAE, relativa ó trata-mento contable da rendibilidade de excedentes temporais de tesourería, establécese que este tipo de operacións consideraranse investimentos fi-nanceiros temporais e, polo tanto, contabilizaran-se a través das contas representativas de activos financeiros a curto prazo incluídas nos subgrupos 53 “Investimentos financeiros temporais” e 25 “Investimentos financeiros no Sector Público”. Respecto do tratamento orzamentario deste tipo de operacións, a O.M. de 20-09-89, pola que se establece a estructura dos Orzamentos das Entida-des Locais, inclúe no capítulo VIII do Estado de Gastos “...o gasto que realizan as Entidades Lo-cais e os seus Organismos Autónomos na adquisi-ción de activos financeiros, calquera que sexa a súa forma de instrumentación, con vencemento a curto, medio e longo prazo...”. Este tratamento or-zamentario prevese así mesmo, no Plan de Contas anexo á ICAL.

3.- TESOURERÍA O desglose do movemento e saldo das contas que in-tegran este grupo contable é o seguinte:

Movementos: Conta Saldo 31-12-96

Debedores Acredores Saldo 31-12-97

Caixa. 140.000 5.283.815.673 5.283.815.673 140.000 Banco e Inst. de Crédito. Con-tas operativas. 6.162.506.243 43.266.270.358 46.058.677.680 3.370.098.921 Banco e Inst. Crédito. Contas financeiras. 385.009.539 6.366.856.027 5.801.844.871 950.020.695

Total.............................. 6.547.655.782 54.916.942.058 57.144.338.224 4.320.259.616 Como resultado das probas realizadas puxéronse de manifesto as seguintes incidencias:

a) O Concello non inclúe no Estado de Tesourería nin na contabilidade financeira o saldo a 31-12-97

das Contas Restrinxidas de Recadación, que se-gundo as contestacións recibidas á circularización bancaria realizada, elévase a 131.143.334 ptas.

Page 41: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

37

Neste sentido, o Plan de Contas incluído no Anexo I da ICAL establece que o movemento das citadas contas restrinxidas rexistrarase na conta 572 “Bancos e Institucións de Crédito. Conta Restrinxidas de Recadación”.

Pola súa parte, a Regra 423 da ICAL establece que na parte 2ª do Estado de Tesourería incluirá as existencias iniciais e finais, así como os cobros e pagos realizados no exercicio, correspondentes ás contas existentes. Non obstante, a tesourería mantén un control rigu-roso respecto dos movementos destas contas.

Verificouse a existencia de estados de concilia-ción bancaria. Non obstante, detectáronse certos atrasos significativos no rexistro das operacións, concretamente na conta nº 110290 do Banco Pas-tor, na que o saldo neto a conciliar, 8.280.978 ptas., ten a súa orixe nos anos 1989-1992.

4.- PATRIMONIO E RESULTADOS PENDEN-TES DE APLICACIÓN

Movementos Conta Saldo a 31-12-96

Debedores Acredores Saldo a 31-02-97

100. Patrimonio. 2.628.454.157 (D) 25.818.225 --- 2.654.272.382 (D)

130. Resultados pendentes de aplicación. 13.590.717.548 (H) 450.257 3.360.194.090 16.951.361.895 (H)

Verificáronse os movementos do exercicio, cruzando a información obtida na área de inmobilizado a efec-tos de comproba-la correcta contabilización das ope-racións que afectan ás diferentes contas do subgrupo 10 “Patrimonio”.

As incidencias detectadas foron as seguintes:

a) A conta 100 “Patrimonio” presenta un saldo de-bedor a 31-12-97 de 2.628.454.157 ptas. Segundo establece as Definicións e Relacións Contables do Anexo I da ICAL, trátase dunha conta acredora representativa da diferencia entre o valor dos bens de activo e pasivo propiedade da Entidade Local. O feito significativo de que esta conta teña saldo debedor, ten a súa orixe na apertura do novo sis-tema contable o 01-01-92, na que tal e como se especifica na letra a) do apartado V.1.- deste In-forme, omitiuse a valoración do inmobilizado que figuraba na Conta de Adminis-

tración e Patrimonio, resultando superior o pasivo ó activo do Concello.

b) Se ben como resultado das probas realizadas sobre o Inventario de Bens, puxéronse de manifesto a existencia de inmobles en situación de adscrición e cesión, non se utilizaron as contas contables co-rrespondentes (101, 103, 107 e 108), e ás que es-pecificamente se refiren as Regras 209 a 211 da ICAL.

c) Incumprimento da Regra 220 da ICAL, que esta-blece que unha vez concluída a realización dos investimentos en infraestructura e bens destinados ó uso xeral (grupo contable 22), procederase a súa baixa en contabilidade con cargo á conta 109 “Patrimonio entregado ó uso xeral”.

d) A representatividade do saldo a 31-12-97 da conta 130 “Resultados Pendentes de Aplicación”, con beneficios acumulados de 16.951.361.895 ptas., vese afectada basicamente polas seguintes omi-sións e axustes contables, ós cales se fai referen-cia en diversos apartados deste informe:

− Amortizacións do inmobilizado material corres-pondentes a exercicios anteriores a 1997, xa que esta última se aplicaría ós resultados correntes do exercicio. No apartado V.1.- deste Informe se cuantifican en 1.358.071.640 ptas. o importe dos gastos non contabilizados.

− A provisión por clientes de dubidoso cobro co-rrespondentes ó exercicio 1996 e anteriores, e que por diferencia entre o cálculo realizado polo Concello nas Contas Xerais de 1996 e 1997, as-cendería a un importe de provisións non contabili-zadas de 7.081.606.665 ptas.

Page 42: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

38

− Gastos correntes contabilizados como inmobiliza-do inmaterial, polo importe de 146.641.494 ptas., que representa o saldo a 31-12-96 do subgrupo 21 “Inmobilizado Inmaterial”.

− Importe neto da débeda non contabilizada que o COR ten co Concello, cuantificada na letra a) do apartado V.2.- deste Informe en 241.369.579 ptas.

− Así mesmo, o saldo da conta 130 tamén estaría afectado pola contabilización como subvencións de capital de determinadas transferencias corren-tes recibidas ata o 31-12-96, así como o tratamen-to extraorzamentario mediante contas de balance de subvencións percibidas e gastos realizados para a súa aplicación, e que non foron obxecto de cuantificación.

5.- SUBVENCIÓNS DE CAPITAL Conta Saldo a 31-12-96 Movem. Acred. Saldo a 31-12-97

Subvención Capital Entidades Locais. 44.954.086 5.992.289 50.946.375

“ “ Empresas Privadas. 36.890.957 5.038.534 41.929.491

“ “ Institucións s/fin Lucro. 17.836.831 15.225.598 33.062.429

“ “ do Exterior. 1.254.047.005 1.694.305.591 2.948.352.596 Total............................................... 1.353.728.879 1.720.562.012 3.074.290.891

Das probas realizadas nos apartados IV.4.1.7.-, relati-vos á execución dos capítulos 4 e 7 do Orzamento de Ingresos, así como consecuencia dos resultados obti-dos noutros apartados relativos a gastos de investi-mento e acredores, púxose de manifesto que:

a) Subvencións percibidas durante o exercicio 1997 polo Concello procedentes do Fondo Social Euro-peo para financiar accións sociais no marco dos programas comunitarios NOW e HORIZON, polo importe de 104.965.343 ptas., debido á natureza dos gastos financiados (profesorado e material impartición curso, aportacións a diversas asocia-cións, etc.), deberíanse contabilizar como transfe-rencias correntes.

Así mesmo, no saldo a 31-12-96 figuran subven-cións polos mesmos conceptos, que financiaron gastos correntes incluídos no Inmobilizado Inma-terial, e que non foron obxecto de cuantificación.

b) O tratamento extraorzamentario de determinadas subvencións ten como consecuencia que no saldo a 31-12-97 non estean incluídas aquelas que o seu rexistro se teña realizado mediante dito sistema, ó que se fai referencia no apartado IV.4.1.4.- deste Informe.

Page 43: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

39

6.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO Movementos Conta Saldo a 31-12-96

Debedores Acredores Saldo a 31-02-97

160. Préstamos recibidos de Entes Sector Público. 2.905.119.418 (H) 295.234.772 134.521.722 2.744.406.368 (H)

170. Préstamos recibidos de Fóra Sector Público. 9.626.426.395 (H) 1.197.745.104 1.361.656.257 9.790.337.548 (H)

Total............................................ 12.531.545.813 (H) 1.492.979.876 1.496.177.979 12.534.743.916 (H)

Como resultado das probas realizadas sobre a docu-mentación incluída nos expedientes de cada un dos préstamos vivos durante o exercicio 1997, así como da información obtida nas contestacións á circulari-zación remitida ás Entidades Financeiras, constatá-ronse as seguintes incidencias:

a) O importe dos movementos debedores do exerci-cio (1.492.979.876 ptas.) diferenciase das obrigas recoñecidas con cargo ó artigo 91 do Orzamento de Gastos (1.470.916.158 ptas.). A diferencia, 25.261.821 ptas., ten a súa orixe en axustes reali-zados a 31-12-97 mediante asentos directos na contabilidade financeira, todos eles debidamente xustificados, e co seguinte desglose:

Conta Nº Asento Importe Descrición 160.0 32504/3 50.010 (H) Axuste estados contables á Estado Débeda 160.1 32503/2 25.818.225 (H) Axuste pendente amortizar Préstamos INV 160.2 32491/4 160.147 (D) Anulación DR 1583/95 BCL 75820 160.2 32504/2 32 (H) Axuste estados contables á Estado Débeda 170.0 32504/4 500.299 (D) Axuste estados contables á Estado Débeda

TOTAL.................... 25.261.821 (H)

b) Con data 31-12-97 recoñecéronse obrigas polo importe de 47.337.336 ptas., en concepto de amortización anticipada dos préstamos concedi-dos polo IGVS, que non figuran no Estado da Débeda, e que seguen pendentes de pago a 31-12-98.

c) Tal e como se pon de manifesto na letra a) do apartado IV.4.1.9.- deste Informe, durante o exer-cicio 1997 contabilizáronse como movementos acredores da conta 170, 278.469.114 ptas. por disposición de efectivo de pólizas de crédito de Caixa Galicia que non se ingresaron na Tesourería do Concello ata o segundo trimestre de 1998, in-cumprindo a Regra 237 da ICAL.

Como consecuencia disto, no saldo de dita conta a 31-12-97 figura este importe como débeda pen-dente de pago que non cumpre o requisito de esi-xibilidade, posto que ó remate do exercicio aínda non se tiña disposto do mesmo.

d) Non se recibiu contestación do IGVS relativa á situación dos préstamos concedidos ó Conce-llo, nin foi posible, baseándonos na documen-tación xustificativa incluída nos expedientes, verifica-la exactitude do saldo pendente de amortizar a 31-12-97.

Page 44: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

40

7.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO

Movementos Conta Saldo 31-12-96

(Acredor) Debedores Acredores

Saldo 31-12-97 (Acredor)

400. Acredores p/Obrigas Recoñecidas Ppto. Corrente. 1.743.902.702 16.532.639.344 16.949.299.590 2.160.562.948

401. Acredores p/Obrigas Recoñecidas Ppto. Pechado. 704.449.230 1.739.660.539 1.411.061.923 375.850.614

475. Facenda Pública, acredora por con-ceptos fiscais. 174.118.357 581.119.112 583.856.838 176.856.083

477. Seguridade Social acredora. 181.487.045 1.267.045.959 1.087.812.196 2.253.282

510. Depósitos recibidos. 775.329.572 685.273.480 739.627.459 829.683.551

512. Entidades de previsión social. 17.573.076 --- --- 17.573.076

513. Entes Públicos acredores por recada-ción de recursos. 367.067.448 337.380.362 327.668.171 357.355.257

519. Outros acredores non orzamentarios. 204.666.089 225.136.865 243.528.835 223.058.059

520. Fianzas recibidas. 66.434.076 16.635.707 23.283.815 73.082.184

525. Depósitos recibidos. 800.705.917 525.623.502 631.359.150 906.441.565

Total....................................... 5.035.733.512 21.910.514.870 21.997.497.977 5.122.716.619 Como resultado das probas realizadas, púxose de manifesto: a) Durante o exercicio 1998 pagouse o 83% do

saldo das obrigas pendentes de pago a 31-12-97 correspondentes ás contas 400 e 401, co seguinte desglose por anos de antigüidade da débeda.

Anos Contraído

Pte. Pago a 31-12-97

Pte. Pago a 31-12-98

% Pago

1974

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

7.357.098

5.464.765

10.804.655

13.955.046

3.636.642

2.936.256

18.591.504

7.408.250

73.814.122

15.429.967

15.990.365

55.989.986

25.139.179

20.983.049

26.004.146

72.345.584

2.160.562.948

7.357.098

5.464.765

10.804.655

13.955.046

3.636.642

2.936.256

18.591.504

7.408.250

73.814.122

15.429.967

15.990.365

55.989.986

25.139.179

20.983.049

26.004.146

31.060.979

98.183.031

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

57

95

2.536.413.562 432.749.040 83

Page 45: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

41

En dito cadro dedúcese que durante o exercicio 1998 pagouse unha alta porcentaxe da débeda correspondente a 1996 e 1997, e que a débeda do período 1974-1995, polo importe total de 303.505.030 ptas., non sufriu variación durante o mesmo. Neste importe pendente de pago verificouse a existencia de obrigas que corresponden realmen-te a retencións de crédito realizadas con anterio-ridade a 1992, e que se incorporaron á nova con-tabilidade como obrigas recoñecidas:

Ano con-

traído

Aplic. Ppto.Gtos. Descrición

Imp.obrig.

pte. pago

1975 100.00 Retribucións altos cargos 7.357.098

1991 226.17 Gastos realuguer 20.000

1991 830.16 Actuacións subsidiarias 899.640

1992 489.02 Dotación axudas sociais 4.150.050

1992 489.04 Dotación cobertura pen-sionistas 2.444.400

Total...................... 14.871.188

Estes importes non supoñen unha débeda real da Entidade, e deberían ser obxecto de depuración contable.

Así mesmo puxéronse de manifesto as seguintes duplicidades e incidencias que afectan ó importe da débeda:

− Existe unha débeda coa empresa Ginés y Na-varro pola construcción do Palacio de Congre-sos que data de 1989 por 47.770.682 ptas. que teria que ser cancelada, posto que corresponde ós anuncios polo concurso da mencionada obra, que se ben nun principio se abonaron po-lo Concello, detraxéronse con posterioridade no pago da 12ª certificación de obra, sen que ata o momento se teña depurado. Así mesmo, existe unha obriga recoñecida por esta mesma obra, por 3.740.117 ptas., que corresponde á parte pendente de certificar e que polo tanto

non debería estar contabilizada. O seu rexistro produciuse como consecuencia de que antes da entrada en vigor da ICAL se recoñecía a obri-ga pola totalidade da obra, independentemente das certificacións expedidas.

− Obrigas pendentes de pago coa empresa IDE-MINCO, S.L. por 11.743.865 ptas. que data de 1991, pola obra realizada para a captación de lixiviados O Portiño, non se corresponden cunha débeda real, polo que se procederá ó seu axuste.

− Non consta documentación soporte das obrigas recoñecidas a favor do Centro Oncolóxico por 120.145.710 ptas., e que ten a súa orixe no pe-ríodo 1992 a 1996.

− O Concello recoñece obrigas polos investi-mentos realizadas por Carnicosa no Matadoiro Municipal, sen que conste a existencia de do-cumentación que acredite o dereito do acredor, tal como establece a Regra 110 da ICAL. O importe desta débeda ascende a 75.724.846 ptas., e corresponde ós exercicios 1996 e 1997.

b) Por último poñer de manifesto que o saldo a 31-

12-97 da conta 477 vese afectado como conse-cuencia da omisión en contabilidade da cota pa-troal correspondente ó mes de outubro de 1997, polo importe aproximado de 80.000.000 de ptas. Dado o carácter orzamentario do mesmo, pro-cederase a súa contabilización conforme ó establecido na Regra 128 da ICAL.

c) En relación coa conta 519 “outros acredores non

orzamentarios”, o seu saldo a 31-12-97 está composto por:

Cpto.non orzamtrio Descrición Saldo

a 31-12-97

20070 IVE repercutido en situación tran-sitoria. 219.578.880

20600 Transferencias devoltas de pago. 3.479.179

Total.................................. 223.058.059

Page 46: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

42

Este sistema aplicado polo Concello para a conta-bilización do IVE, tal e como se pon de manifesto na letra b) do apartado IV.4.1.3.- deste informe, non se axusta ás Regras 307 á 312 da ICAL, polas que se regula a contabilización do IVE. Por últi-mo, resaltar que ó cruza-lo importe contabilizado como IVE repercutido e o liquidado á AEAT, de-tectouse unha duplicidade polo importe de 11.226.960 ptas. no importe ingresado a dita Axencia, como consecuencia de que o IVE sopor-tado e retido ós equipos de fútbol estranxeiros participantes no Trofeo Teresa Herrera de 1997. Deberíase, polo tanto, realiza-los trámites oportu-nos a efectos de compensar ou obter a devolución do ingreso duplicado realizado polo Concello.

d) Na conta 510 “Depósitos recibidos”, e a través do

concepto non Orzamentario 20190 “Subvencións”, o Concello, durante o exercicio 1997, contabilizou os ingresos de diversas subvencións, así como os gastos financiados coas mesmas.

Se ben esta técnica contable xa foi corrixida pola propia entidade no exercicio 1998, e á marxe das implicacións orzamentarias recollidas na letra b) do apartado IV.4.1.4.- deste informe, comprobou-se que no saldo a 31-12-97 (185.752.093 ptas.) fi-guran 68.510.860 ptas. correspondentes a subven-cións cobradas en 1991, e que foron concedidas para sufragar gastos xa aplicados ó Or-

zamento. Deberíase, polo tanto, axustar este im-porte mediante a súa formalización a Orzamento ou aplicación a resultados extraordinarios. A mesma situación prodúcese no concepto non or-zamentario 20191 “Subvencións do INEM”, polo importe de 39.789.405 ptas.

8.- INGRESOS PENDENTES DE APLICACIÓN Verificouse a razoabilidade das partidas máis signifi-cativas que compoñen o saldo deste epígrafe a 31-11-97, 236.852.782 ptas., así como aplicación definitiva no exercicio seguinte. A mostra analizada representa o 78% de dito saldo. Como incidencias, destacar que 124.568.611 ptas. pendente de aplicar, teñen a súa orixe nos anos 1986-1989, e que forman parte do saldo da conta corrente aberta en Caixa Galicia nº 000029, sen que a 31-12-97 se tivese coñecemento dos conceptos que orixina-ron estes ingresos. Non obstante, comprobouse que a 31-12-98, se aplicaron ó concepto do Orzamento de Ingresos 380 “Reintegros de pagos indebidos de Or-zamentos pechados”, que a súa equivalencia coa con-tabilidade financeira é a conta 7800.

9.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZA-MENTARIO

ACTIVO PASIVO

Conta Saldo a 31-12-97 Conta Saldo a 31-12-97

052. AVAIS RECIBIDOS. 441.636.590 057. AVALISTAS. 441.636.590

054. AVALADOS. 296.563.458 059. AVALES ENTREGADOS. 296.563.458

060.

090.

VALORES EN DEPÓSITO.

CRÉDITO DISPOÑIBLE.

3.105.487.226

1.760.445.385

092. CRÉDITO DISPOSTO. 2.203.054.615

065.

091.

DEPOSITANTES DE VA-LORES.

PÓLIZA DE CRÉDITO.

3.105.487.226

3.963.500.000

Total............................. 7.807.187.274 Total............................ 7.807.187.234 En relación coas contas de orde, comprobouse o adecuado rexistro nas contas 060 e 065 dos avais en-tregados polos adxudicatarios dos contratos includos na mostra a que se fai referencia no apartado VI.- deste Informe. Así mesmo, as contas de orde estable-cidas para leva-lo control dos importes dispostos das pólizas de crédito de Caixa Galicia nos 45204.1 e 45248, axústanse ós saldos que figuran no Estado da

Débeda, se ben o importe do crédito disposto encon-trase afectado pola incidencia incluída na letra b) do apartado IV.4.1.9.- deste informe, relativa a que a 31-12-97 considerouse como disposto 278.469.114 ptas. que non se ingresaron na Tesourería da Entidade ata o segundo trimestre de 1998.

Por último, as contas de control orzamentario reflic-ten adecuadamente os importes do Orzamento ini-

Page 47: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

43

cialmente aprobado, así como as modificacións e dis-tintas fases de execución dos Orzamentos de gastos e ingresos correspondentes á agrupación de corrente.

Non obstante, e a pesar de ter comprobado a existen-cia de operacións de gastos e ingresos que afectan a exercicios posteriores, as contas pertencentes ó sub-grupo 01 “De control orzamentario. Exercicios poste-riores” no tiveron movemento no exercicio 1997, se ben o Concello leva un control extracontable dos mesmos.

10.- CONTAS DE RESULTADO O movemento da conta 830 “Resultado corrente do exercicio”, foi obxecto da análise mediante as com-probacións realizadas sobre os diferentes capítulos do Orzamento de Gastos e Ingresos, unha vez reali-zada a conciliación da contabilidade presupostaria cos saldos das contas do grupo 6 e 7 de contabilidade financeira. O saldo de contas que afectan a resultados, é o se-guinte:

Saldo a 31-12-1997 Contas

Debedor Acredor

830. Resultados correntes do Exercicio. --- 4.648.307.077

822. Outros Resultados extraordinarios. --- 1.662.116

840. Modificación de Dereitos de Ppto. Pechados. 987.116.541 ---

841 Modificación Obrigas de Ppto. Pechados. --- 332.840.779

Total Resultados do Exercicio ................... --- 3.995.693.431

Baseándonos no anterior, os resultados do exercicio (saldo da conta 890) reflicten uns beneficios de 3.995.693.431 ptas. Respecto das contas 840 e 841, verificouse unha mostra dos expedientes de baixas de dereitos e obri-gas tramitadas durante o exercicio 1997, comproban-do a documentación xustificativa dos mesmos, así como aprobación polo órgano competente. Do resultado das comprobacións realizadas nos apartados IV.4.1.-, IV.4.2.- e V.- deste Informe, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias e omisións contables que afectan ó saldo dos resultados do exercicio:

Page 48: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

44

Axustes segundo Saldo Resultados

DESCRICIÓN Gastos Ingresos

− Cota patronal dos seguros sociais do persoal correspondentes a outubro/97 e non contabilizada. +80.000.000

− Dereitos indebidamente recoñecidos para compensar gastos contabilizados en 1996 por IVE soportado e deducible. −98.927.526

− Obrigas indebidamente recoñecidas por tratarse de IVE sopor-tado e deducible. −33.527.716

− Subvencións correntes contabilizadas como subvencións de capital. +104.965.343

− Ingresos de subvencións rexistradas extraorzamentarias. +107.796.531

− Gastos de natureza orzamentaria financiados con subvencións e rexistrados extraorzamentariamente. +115.192.161

− Efecto neto da omisión de periodización de intereses financei-ros. +1.857.565

− Intereses de demora contabilizados como inmobilizado mate-rial. +16.323.494

− Gastos de natureza corrente contabilizados como inmobilizado inmaterial. +191.722.768

− Amortizacións de inmobilizado material correspondentes a 1997 e non contabilizados. +649.363.027

− Provisión do exercicio para debedores de dubidoso cobro (di-ferencia entre provisións 1996 e 1997). +323.002.527

TOTAL................................................................. +1.343.933.826 +113.834.348

É dicir, tendo en conta estes axustes, os gastos do exercicio incrementaríanse en 1.343.933.826 ptas. e os ingresos en 113.834.348 ptas., polo que o resulta-do do exercicio se minoraría en 1.230.099.478 ptas., reducíndose a 2.765.593.953 ptas.

VI.- CONTRATACIÓN Este apartado inclúe a análise dos expedientes de contratación tramitados polo Concello durante o exercicio 1997, así como as actuacións posteriores que constitúen a execución dos mesmos.

No seguinte cadro inclúese a información relativa ó número de contratos e o seu importe, clasificados po-lo sistemas de adxudicación, así como o alcance das mostras seleccionadas:

Expdtes. Contratación Expdtes. Analizados Alcance Sistema Adxud. Sistema Adxudic. Tipo Contrato

N° C S PN

Importe N° C S PN

Importe S/N° Contr

S/Importe

OBRAS 65 29 34 2 4.744.521.092 8 4 3 1 3.608.938.088 12% 76%

SUBMINISTROS 106 35 --- 71 290.254.459 8 4 --- 4 86.076.540 8% 30%

SERV.,CONSULTORÍA E ASIST. 51 30 --- 21 487.335.697 7 5 --- 2 186.756.918 14% 38%

XESTIÓN SERVICIOS PÚBLICOS. 4 4 --- --- *2.736.000 1 1 --- --- 1.596.000 25% 58%

TOTAL................ 226 98 34 94 5.524.847.248 24 14 3 7 3.883.367.546 11% 70%

* Só inclúe o canon correspondente a dous contratos.

Page 49: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

45

Nos contratos de obras utilizouse a tramitación ur-xente en 3 concursos e 1 poxa, polo importe conxunto que representa o 2% do total de ditos con-tratos. Así mesmo, e baseándonos no establecido no artigo 57 da Lei 13/95, tramitáronse 4 contratos menores de obras e 29 de subministros, seleccionando un ex-pediente de cada tipo que representan o 32% e 20%, respectivamente, do importe contratado mediante es-te sistema. Os datos máis significativos que se deducen do cadro anterior son os seguintes:

a) Tanto nos concursos como nas poxas, sempre se utilizou o procedemento aberto.

b) O concurso é o sistema de adxudicación máis uti-lizado, xa que representa o 43% do número total de contratos e o 90% do importe contratado.

c) A poxa é utilizada exclusivamente nos contratos de obra, nos que representa o 52% do número de contratos e o 10% do importe contratado.

d) O procedemento negociado é utilizado, fundamen-talmente, nos contratos de subministro e de servi-cios, nos que representa, respectivamente, o 67% e o 41% do número de contratos. Non obstante, en relación ó importe contratado, a súa representati-vidade é menor, xa que a penas supera o 1% nos contratos de servicios e o 23% nos contratos de subministros.

A mostra analizada representa o 11% dos expedientes tramitados durante o exercicio e o 70% do importe contratado, incluíndo na mesma contratos que abar-can os distintos tipos destes, así como as diferentes formas de tramitación e sistemas de adxudicación. Nos expedientes analizados observáronse inciden-cias de carácter xeral, así como outras específicas de cada tipo de contrato que se expoñerán nos apartados correspondentes. Entre as incidencias xerais reseña-las seguintes:

a) Durante o exercicio 1997, os Pregos de Cláusulas Administrativas Particulares non eran informados polo Secretario da Corporación. O artigo 50.4 da LCAP esixe informe previo do servicio xurídico e, pola súa parte, o artigo 113.4 do TRRL estable-ce que os informes que a lei asigne ás asesorías xurídicas, evacuaranse polo Secretario da Corpo-ración.

b) Os procedementos de licitación e a adxudicación

dos diferentes contratos non se publicaban, duran-te o exercicio 1997, no BOP. Incluíranse os anun-cios correspondentes no DOG, agás os que pola súa contía eran de publicación obrigatoria no BOE ou DOCE.

O artigo 70 da LCAP establece que as comunida-des autónomas e entidades locais poderán substi-tui-la publicidade no BOE polas que realicen nos seus respectivos diarios ou boletíns oficiais e, po-la súa parte, os artigos 123 e 124 do TRRL regu-lan que cando o tipo de licitación non supere a ci-fra que regulamentariamente se estableza, tanto as poxas como os concursos publicaranse no BOP, así como a adxudicación dos contratos de obras. Non obstante, respecto das incidencias relaciona-das nas letras a) e b), hai que resaltar que dende a entrada en vigor da Lei 5/97 do Réxime Local de Galicia (06-11-97) o Secretario da Corporación visa de conformidade os pregos de Cláusulas Ad-ministrativas, e os procedementos de licitación así como a adxudicación dos mesmos, publícanse no BOP, corrixindo, polo tanto, as citadas inciden-cias.

Page 50: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

46

1.- CONTRATOS DE OBRA

N° Expdte. DESCRICIÓN CONTRATO TRAMITACIÓN ADXUDICACIÓN IMPORTE

ADXUDICACIÓN

1 PLAN REXENERACIÓN MONTE SAN PEDRO ORDINARIA CONCURSO 1.478.844.348 2 EDIFICIO CASA DOS PEIXES “ “ 1.763.965.015 3 REMODELACIÓN DE PRAZA MARIA PITA “ “ 228.912.768 4 URBANIZACIÓN RÚA POSSE “ POXAS 76.182.236 5 ELIMINACIÓN DEPURADORA ADORMIDERAS “ “ 25.875.045 6 PLAQUETA E PINTURA COLEXIO RAQUEL CA-

MACHO URXENTE “ 12.085.319 7 SINALIZACIÓN HORIZONTAL RÚAS “ CONCURSO 19.073.948 8 ALIMENTACIÓN SISTEMA INFORMÁTICO CASA

CONSISTORIAL ORDINARIA P. NEGOCIADO 3.999.409 9 REPARACIÓN CAMPO DE FÚTBOL DE LEYMA C. MENOR *4.200.000

* Trátase dun contrato menor que non require a tramitación de expedientes de contratación, polo que non se inclúe no cadro relativo ó alcance da mostra analizada.

Nas probas realizadas para verifica-lo cumprimento dos requisitos establecidos pola LCAP e demais normativa aplicable, puxéronse de manifesto as se-guintes incidencias nas diferentes fases do expedien-te de contratación.

a) Actuacións preparatorias

− No expediente n° 1, á data de formalización da acta de planeamento (04-07-97), parte dos terreos nos que se realizara a segunda fase da obra ató-panse en proceso de adquisición ou expropiación. Non consta a existencia de certificación acredita-tiva da plena posesión e disposición real dos te-rreos necesarios para a normal execución do con-trato (artigo 81 RCE), e que constitúen requisito indispensable para a convocatoria de licitación.

− Nos expedientes nos 1, 2 e 3, nos cales a súa exe-

cución é plurianual, se ben se verificou a existen-cia de informe da Intervención relativo ó cumpri-mento dos límites establecidos no artigo 155 da LRFL, non consta a existencia de documentos contables correspondentes a exercicios posterio-res.

− Non consta no expediente n° 1, a acreditación de plena dispoñibilidade das subvencións concedidas con cargo ó POMAL para financia-los gastos de-rivados da súa execución, e á que se fai referencia no artigo 70.2 da LCAP.

b) Procedemento de Adxudicación − No expediente n° 5, a acta de apertura de plicas é

de data 26-05-97, e a resolución do órgano de contratación sobre adxudicación de 15-07-97, ex-cedendo o prazo de 40 días establecido no artigo

84.2 da LCAP para os casos en que existise baixa temeraria.

− O expediente n° 8, tramitouse como contrato me-nor de obra. No obstante, nin baseándose nas es-pecificacións técnicas nin á factura do contratista foi posible determina-lo importe correspondente a subministros de material e a execución de obra deste contrato mixto, con obxecto de cataloga-lo contrato como de obra ou subministro, ó aveiro do establecido no artigo 6 da LCAP.

c) Formalización do Contrato − Incumprimento do prazo de formalización do con-

trato establecido polo artigo 55.1 da LCAP, no expediente n° 7.

− Incumprimento do prazo de formalización da acta de comprobación do planeamento establecido no artigo 42 da LCAP nos expedientes nos 1 e 2. Así mesmo, nos lotes correspondentes á sinalización horizontal das rúas “Ramón y Cajal” e “Ronda de Outeiro”, non consta a existencia de dita acta.

d) Execución do Contrato

− No expediente n° 7, no que a súa tramitación se aprobou polo procedemento de urxencia, o prazo transcorrido entre a Resolución de adxudicación (30-12-97) e a data de inicio dos traballos (poste-riores a 01-06-98) excede ó prazo fixado na letra d) do artigo 72 da LCAP, que fixa un máximo de 2 meses para o inicio das obras dende a adxudica-ción.

Page 51: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

47

− Incumprimento do prazo de execución das obras fixado no Prego e contrato ou, no seu caso, no acordo de concesión de prórroga, nos expedientes nos 4, 5 e 7. u

− No expediente n° 5 non se emitiron certificacións de obra mensuais tal e como se esixe na cláusula 40ª do Prego de Cláusulas Administrativas que rexeu o contrato e no artigo 145 da LCAP.

− No expediente n° 7, e en relación coas certifica-cións de obra, puxéronse de manifesto os seguin-tes feitos:

• As dúas certificacións relativas á sinalización da rúa “Juan Florez”, de datas 21-12-98 e 31-07-99, non se abonaron, tendo solicitado o

• contratista os intereses de demora correspon-dentes.

• Non consta a existencia de certificacións de

obra relativas á sinalización das rúas “Alfonso Molina”, “Linares Rivas” e “Primo de Rivera”.

− Adás no expediente nº 2, non consta a existencia

de programas de traballo, nos que a súa presenta-ción teña que figurar obrigatoriamente nos pregos das obras nos que a súa execución sexa pluria-nual. Así mesmo, tampouco se obtivo evidencia da súa aprobación polo órgano de contratación, nos termos establecidos no artigo 128 do RCE. v

− No cadro seguinte resúmense as modificacións e

obras complementarias tramitadas para os expe-dientes incluídos na mostra:

Modificacións Obras Complementarias N° Expdte. Importe Adxudicación

Importe % Importe % 1 1.478.844.348 295.768.360 19´99 295.768.360 19´99 2 1.763.965.015 --- --- 349.815.999 19´83 3 228.912.768 45.759.827 19´99 26.619.624 11´63

As obras complementarias foron adxudicadas ó contratista inicial baseándonos no establecido no artigo 141 d) da LCAP, detectando na súa trami-tación a incidencia seguinte:

• No consta o informe da oficina de Supervisión de Proxectos, nin informe do Servicio Xurídico, ámbolos dous esixidos polo art. 153 RCE.

− No expediente n° 3, ó cruza-las certificacións mensuais co proxecto orixinal e a súa modifica-ción, púxose de manifesto que determinadas par-tidas de obra xa certificadas anúlanse como con-secuencia da modificación do proxecto orixinal:

N° Parti-da Obra

N° Unidades Prox. Orixinal

Unidades Certif. Abril/98 (Certif. n° 6)

Rectificación N° uni-dades P. Modificado

Unids. Certif. Maio/98 (Certif. n°7)

Importe Partidas Certif. ata Abril/88 e que non se incor-poran a Proxecto Modifc.

1002 7.687´21 7.687´21 −86´41 7.600´8 83.731

1003 15 15 −11 4 867.317

1008 1.520 1.520 −1.520 --- 2.880.400

1009 1.784´88 1.784´88 −1.784´88 --- 10.491.525

1010 4.457´1 4.457´1 −4.457´1 --- 8.700.259

1011 2.620 2.620 −2.620 --- 16.754.900

1012 2.337 2.337 −2.337 --- 25.213.893

2011 3.460 3.460 −3.460 --- 22.126.700

2012 2.937´7 2.937´7 −2.937´7 --- 31.694.845

TOTAL.............. 118.813.570 u Parágrafo modificado como conecuencia das alegacións. vParágrafo modificado como conecuencia das alegacións.

Page 52: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

48

Así na certificación de obra n° 6 de abril de 1998 inclúense como executadas partidas correspondentes ó proxecto orixinal polo importe de 118.813.570 ptas. Estas partidas foron substituídas como consecuencia do proxecto reformado de decembro de 1997, aprobado pola Comisión de Goberno o 21-04-98, e non se incorporaron como obra executada na cer-tificación de obra n° 7 de maio de 1998, desvirtuando a presunción de veracidade , que toda certificación supoñería.

e) Recepción e Liquidación − Incumprimento do prazo de recepción das obras

establecido no artigo 111.2 de LCAP no expedien-te nº 4, xa que a última certificación é de data 31-05-99 e a recepción de 23-11-99.

− Nos expedientes nos 1, 2 e 5, a pesar de ter trans-corrido amplamente o prazo de execución, non se certificaron a totalidade dos importes, polo que non se formalizou a recepción das obras.

− No expediente n° 3, unha vez recepcionada-las obras correspondentes ó proxecto orixinal e ó proxecto de obras complementarias, procedeuse, dentro do prazo establecido no artigo 148 da LCAP, á liquidación das mesmas. Como conse-cuencia do exceso de medición certificado polo técnico das obras, abonáronselle ó contratista os importes seguintes:

2.- CONTRATOS DE SUBMINISTRO

Importe Proxecto

Contrato (a) Liquidación (b)

% (a)/(b) x100

Orixinal Reformado 274.672.595 27.440.004 9´99

Obras Complementarias 26.619.624 2.659.314 9´99

En ámbolos dous casos, é inferior ó máximo do 10% establecido na cláusula n° 62 do Prego de Cláusulas Administrativas Xerais do Estado

Por ultimo, hai que resaltar que no expediente n° 4 e como consecuencia das diferencias xurdidas na acta de comprobación do planeamento, resolveuse o con-trato ó contratista inicialmente seleccionado, baseán-donos no establecido no artigo 150 da LCAP. Dito contratista formulou oposición á resolución do con-trato, e con posterioridade presentou recurso conten-cioso-administrativo contra dito acto, e que na actua-lidade atópase pendente de resolución.

Tendo en conta que no procedemento de resolu-ción omitiuse o trámite establecido na letra d) do artigo 321.3 da Lei 5/97, da resolución do recurso puideran derivarse continxencias de carácter eco-nómico para o Concello.

N° Expdte. DESCRICIÓN CONTRATO ADXUDICACIÓN IMPORTE ADXUDIC.

1 PAPEL MATERIA REPROGRAFÍA CONCURSO 29.461.052

2 BILLETES BONO-BUS SUBMINISTRO MENOR *709.494

3 TROFEO TERESA HERRERA 1997 PROCDMTO. NEGOCIADO 17.974.200

4 ORDENADOR PORTÁTIL “ “ 1.948.031

5 LOUSAS CANTERÍA CONCURSO 14.612.069

6 ADQUISICIÓN FRAUTA PROCDMTO. NEGOCIADO 1.670.000

7 APLIQUE BRONCE “ “ 3.016.000

8 ADQUISICIÓN VEHÍCULO CONCURSO 9.750.000

9 EQUIPAMENTO INFORMÁTICO BIBLIOTECA “ 7.645.188

* Trátase dun contrato menor que non require a tramitación dun expediente de contratación, polo que non se inclúe no cadro relativo ó alcance da mostra analizada.

Page 53: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

49

Respecto do expediente n° 4 a pesar de incluírse na relación facilitada polo Servicio de Contratación, ve-rificouse que non se adxudicou nin se executou. a) Procedemento de Adxudicación

− A adxudicación do expediente n° 1, o cal o seu lote n° 1 foi contratado polo importe de 17.110.000 ptas., non foi obxecto de publicación no diario oficial, en contra do establecido no arti-go 94.2 da LCAP.

− No expediente n° 5 e nos lotes nos 2, 3, 4 e 5 do expediente n° 1 incumpriuse o prazo de constitu-ción da garantía definitiva establecido no artigo 42.1 da LCAP.

− No expediente n° 7 non se acreditou a constitu-

ción da garantía definitiva. − Non consta que se teña constituído a Mesa de

Contratación no expediente n° 7. b) Formalización do Contrato − Incumprimento do prazo establecido no artigo

55.1 para a formalización dos contratos corres-pondentes ós lotes nos 2, 3, 4 e 5 do expediente n° 1.

c) Execución do Contrato w − No expediente n° 1 puxéronse de manifesto as se-

guintes incidencias respecto do abono de determi-nadas facturas:

Data Factura N°

Lote Const. X. Definitiva Contrato Importe Data Aprob.

Alcaldía

2 26-09-97 26-09-97 572.948 28-08-97

4 18-06-97 26-08-97 935.709 12-08-97

Disto dedúcese que se recoñeceron obrigas por facturas presentadas con anterioridade á sinatura do contrato e constitución de garantía definitiva (lote n° 1), así como que o inicio dos traballos se produciu con anterioridade á formalización do contrato, en contra do establecido no artigo 55.4 da LCAP.

3.- CONTRATOS DE XESTIÓN DE SERVICIOS PÚBLICOS Da análise realizada sobre a documentación incluída no expediente do concurso convocado para a conce-sión administrativa da construcción e explotación do estacionamento para vehículos no subsolo da rúa “Linares Rivas”, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias: − Non consta na documentación xustificativa do

cumprimento das normas xerais establecidas pola LCAP para os contratos de obras, e que son de aplicación ós contratos de concesión de obras pú-blicas segundo establece o artigo 130.2 da citada Lei.

− A acta de apertura de plicas ten data 11-11-97, e o

acordo do Pleno sobre adxudicación é de 09-03-98, excedendo o prazo establecido no artigo 90.1 da LCAP.

O contrato formalizouse na escritura pública o 17.XII.99, excedendo o prazo establecido na LCAP.

4.- CONTRATOS DE SERVICIOS, CONSUL-TORÍA E ASISTENCIA TÉCNICA

Expdte. DESCRICIÓN CONTRATO ADXUDICACIÓN IMPORTE ADXUDICACIÓN

1 LIMPEZA CONCELLO CONCURSO 23.475.000 2 LIMPEZA EXTRAORD. CASA CONSISTORIAL P. NEGOCIADO 723.840 3 AMBIGU TERESA HERRERA P. NEGOCIADO 1.600.000 4 ACTIVIDADES CURSOS SOCIAIS CONCURSO 16.926.400 5 MANTEMENTO ZONAS AXARDINADAS N° 4 e 7 “ 87.712.350 6 REDACCIÓN PLAN SECT. REDE VIARIA LOCAL. “ 44.360.000 7 MANTEMENTO INFORMÁTICA “ 11.959.328

w Texto modificado como consecuencia das alegacións.

Page 54: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

50

a) Procedemento de Adxudicación − No expediente nº 1 non consta que se teña publi-

cado a adxudicación do contrato, esixida polo ar-tigo 94.2 da LCAP.

− No expediente n° 3 non consta que o adxudicata-

rio teña acreditado estar ó corrente no cumprimen-to das súas obrigas tributarias e coa Seguridade Social.

− O procedemento de licitación do expediente n° 6

non foi obxecto de publicación no DOCE, esixida polo artigo 204 da LCAP.

− No expediente n° 3 non consta que se teña consti-

tuída a garantía definitiva. − No expediente n° 4 a garantía definitiva corres-

pondente ó lote adxudicado a SIDECU constitue-se fóra do prazo establecido no artigo 42.1 de LCAP.

− O concurso para a adxudicación do lote nº 3 do expediente n°7 declarouse deserto, xa que a única oferta presentada se rexeita baseándonos no in-forme técnico que a cataloga como excelente, pe-ro que “carece de referencias escritas e orais”. Ditas referencias non se inclúen como criterios obxectivos na cláusula 21a do Prego. Posterior-mente, e na aplicación do artigo 211 a) da LCAP adxudicouse polo procedemento negociado co in-cremento máximo ó 10%.

b) Formalización do Contrato − Non consta que se formalizara contrato no expe-

diente n°3, no lote n° 6 do expediente n°7, nin no lote adxudicado a DEQUIDT do expediente nº 4.

− Incumprimento do prazo de formalización do con-

trato no expediente n° 1 e no lote adxudicado a SEDECU do expediente n° 4.

c) Execución do Contrato − No expediente n° 6, verificouse que dúas facturas

polo importe de 13.308.000 ptas. cada unha, e presentadas ó Concello co visto e prace do facul-tativo Director en xullo e decembro de 1998 abo-náronse con posterioridade a abril de 1999. Non consta que se abonaran os intereses de demora co-

rrespondentes, tal e como establece o artigo 100.4 da LCAP.

− Incumprimento do prazo de execución no contrato

n° 6. − O pago dos lotes nos. 5 e 6 do expediente n° 7 rea-

lízase polo importe anual, incumprindo a cláusula 7ª do Prego que establece que o pago sexa trimes-tral. Así mesmo, verificouse que para estes dous lotes, adxudicados ó mesmo contratista, realizou-se un pago único o 30-12-98 por 1.130.000 ptas., con anterioridade á constitución de garantía defi-nitiva e á formalización do contrato polo lote n° 5, xa que non consta o correspondente ó n°6.

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS E SO-CIEDADES MERCANTÍS No apartado inclúense as probas realizadas respecto das entidades dependentes do Concello de A Coruña:

• Instituto Municipal de A Coruña Espectáculos (IMCE), organismo autónomo de carácter ad-ministrativo.

• Empresa Municipal de Augas de A Coruña,

S.A. (EMALCSA), Sociedade Anónima na cal o seu capital pertence integramente ó Conce-llo.

1.- I M C E O IMCE, creado o 7 de setembro de 1994, ten como principal obxecto a xestión e promoción de progra-mas específicos ligados ó mundo do espectáculo e animación cultural. As probas realizadas consistiron en: • Verifica-la levanza dos libros contables esixidos

pola ICAL. • Comproba-lo cumprimento dos requisitos esixidos

pola normativa para a tramitación do seu Orza-mento.

• Comproba-la correcta contabilización das transfe-

rencias concedidas polo Concello.

Page 55: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

51

• Comproba-lo cumprimento do establecido no arti-go 174 da LRFL, en relación co financiamento do remanente negativo de Tesourería do Exercicio 1996.

Como única incidencia destacable, púxose de mani-festo a non levanza dos Libros de Contabilidade Auxiliar do Orzamento de Ingresos e Gastos (Regras 76 e 77 da ICAL), así como a falta de dilixencia no Diario Xeral de Operacións e Maior de Contas, que non se encadernaron, incumprindo a Regra 61.2 da ICAL.

2.- EMALCSA Creada o 7 de xullo de 1978, ten como principal obxecto, a prestación do servicio de abastecemento de augas á cidade de A Coruña e ó seu termo munici-pal.

As probas realizadas consistiron en: • Comproba-las contas do balance de situación a

31-12-97 que tiveran relación co Concello.

• Analiza-la facturación de EMALCSA en con-cepto de subministro de auga, lixos domicilia-rios, sumidoiros e depuración de augas corres-pondente a 1997. Así mesmo, comprobouse para unha das liquidacións mensuais que a so-ciedade remite ó Concello, a realidade dos importes recadados polos diferentes conceptos.

• Verificar para unha mostra de nove recibos,

que a facturación de EMALCSA se adapta ós criterios e tarifas establecidos nas correspon-dentes ordenanzas aprobadas polo Concello.

• Analiza-la cobrabilidade da facturación da Socie-dade, e, en especial, a problemática da débeda que a 31-12-97 tiñan os concellos limítrofes con EMALCSA.

Do resultado obtido en ditas probas, cabe desta-car: a) Se ben a facturación ós usuarios e a liquidación ó

Concello realizada por EMALCSA se xustifica adecuadamente e se axusta ás tarifas das orde-nanzas, o sistema aplicado pola empresa implica, en determinados casos, un atraso significativo en-tre a data de facturación e a de recoñecemento dos

dereitos polo Concello, que se realiza coa liquida-ción correspondente.

b) Os Concellos de Arteixo, Oleiros, Culleredo,

Cambre, Carral, Sada e Bergondo abastécense do encoro de Cecebre, sendo EMALCSA a que lles factura en función do consumo de auga. Do total da débeda que os mencionados Concellos manti-ñan a favor de EMALCSA a 31-12-97, e que as-cende a 327.810.321 ptas. cancelouse practica-mente a súa totalidade, quedando unicamente a 31-12-99 un saldo de 13.305.023 ptas. correspon-dentes ó Concello de Carral e Cambre.

VIII.- CONCLUSIÓNS E RECOMENDA-CIÓNS De acordo cos resultados obtidos nas comprobacións realizadas nas diferentes áreas sometidas a fiscaliza-ción conclúese, en termos xerais, que: 1º. O control e fiscalización da Entidade, así como

do Organismo Autónomo e Sociedade Mercantil dependentes da mesma, realizouse mediante o exercicio da función interventora e control fi-nanceiro, axustándose en xeral ó establecido no Capítulo IV do Título VI da LRFL.

Así mesmo, os procedementos aplicados na xestión garanten o cumprimento da normativa aplicable á actividade desenvolvida polos dife-rentes servicios da Entidade, así como a salva-garda dos seus bens e dereitos.

2º. O Concello de A Coruña e o seu Organismo Au-

tónomo teñen adaptada a súa contabilidade á da ICAL, e os documentos e libros de contabilidade axústanse no seu contido e elaboración ó Título III da citada Instrucción.

3º. A Entidade, con carácter xeral, presta os seus

servicios e realiza a súa xestión económico-financeira con arranxo á normativa aplicable. Non obstante, detectáronse os seguintes incum-primentos nas retribucións do persoal do Conce-llo:

a) Nas nóminas de funcionarios inclúense conceptos

retributivos non contemplados no artigo 23 da Lei

Page 56: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

52

30/84. Así mesmo, o complemento de destino é superior ó importe legal e as pagas extraordinarias inclúen as retribucións complementarias, incum-prindo os artigos 3.4 e 2.2 do RD 861/86, respec-tivamente. Por último, o reparto do complemento de productividade non se axusta ó establecido nos apartados 2 e 6 do artigo 5 do citado RD, e as die-tas por manutención percibidas polos diferentes grupos de funcionarios exceden os importes fixa-dos polo RD 236/88.

b) Concelleiros que non tiñan recoñecida a dedica-

ción exclusiva no desempeño dos seus cargos, percibiron, en concepto de indemnización, unha asignación de carácter periódico e contía fixa mensual, en contra do establecido nos artigos 75 de LRBRL e 13 do ROF. Non obstante, polo acordo do Pleno de 28-07-99 adaptáronse ditas retribucións ós requisitos fixa-dos pola nova regulación establecida pola Lei 11/99.

RECOMENDACIÓN O Concello adoptará cantas medidas sexan nece-sarias a efectos de adapta-las retribucións dos funcionarios e traballadores ós preceptos esta-blecidos no RD 861/86 e Lei 30/84, de xeito que se superen os citados incumprimentos. 4º. Os expedientes de contratación, tramitados du-

rante o exercicio adáptanse, con carácter xeral, ós principios establecidos pola normativa apli-cable, poñéndose de manifesto, non obstante, en determinados expedientes as seguintes deficien-cias destacables:

a) Na actuación dos servicios técnicos municipais

constatáronse, entre outros, a existencia dos se-guintes feitos:

• Atrasos significativos e xeneralizados na execu-

ción dos contratos de obra. • A substitución de unidades de obra, incluídas

como executadas en certificacións anteriores, desvirtuando gravemente a presunción de vera-cidade que toda certificación de obra supoñerá.

b) Dos contratos de obra incluídos na mostra , úni-

camente tres estaban recepcionados e liquidados. Verificouse que en ditas liquidacións, baseándo-nos na certificación do técnico municipal, abo-

nouse un 10% do prezo de adxudicación (incluí-dos, no seu caso, os importes correspondentes á modificacións e obras complementarias tramita-das), en concepto de exceso de medición, que é a porcentaxe máxima establecida no Prego de Cláu-sulas Xerais do Estado. A aplicación da citada porcentaxe pon de manifes-to a existencia de desviacións significativas entre as unidades previstas nos proxectos elaborados polos servicios técnicos e as realmente utilizadas na execución das obras. Así mesmo, e tendo en conta que os contratos de obra con prezo de exe-cución mais elevado están pendentes de liquidar, a aplicación xenérica do 10% determinaría un im-portante custo para a Entidade, polo que reco-mendaríase reforzar as medidas de control sobre os mesmos.

RECOMENDACIÓNS: Con obxecto de conquerir unha mellor xestión dos seus recursos, o Concello deberá: − Tendo en conta ó establecido nos artigos 49

da LCAP e 317 da LALG, aprobar Pregos de Cláusulas Administrativas Xerais, aplicables a tódolos contratos de obxecto análogo

− Controla-la execución dos contratos, funda-mentalmente no relativo ó cumprimento de prazos, procedencia das modificacións e obras complementarias que se tramiten, pres-tacións efectivas, así como recepción e liqui-dación das obras, impoñendo, no seu caso, as penalidades previstas nos pregos correspondentes.

− Recomendaríase que durante a execución das obras e coa periodicidade que se estableza, a dirección técnica das mesmas realice medi-cións xerais, formalizando o libro de inciden-cias previsto na cláusula 74 do PCXE, que permita ós servicios administrativos ter coñe-cemento das desviacións que se produzan e actuar, no seu caso, conforme ó establecido na cláusula 62 do citado Prego, incorporando os excesos de medición ás modificacións que con posterioridade se tramiten en cada contra-to.

5º. Os estados contables incluídos na liquidación do orzamento de 1997 son representativos, en ter-

Page 57: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97................................................................................................... ................Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña

53

mos xerais, da actividade económico-financeira realizada polo Concello durante o exercicio, cuantificando adecuadamente as magnitudes or-zamentarias relacionadas no artigo 93 do RD 500/90.

6º. O balance de situación e a conta de resultados do exercicio 1997 non expresan adecuadamente a imaxe fiel da situación económico-financeira do Concello nin o resultado das operacións do exercicio, como consecuencia, fundamentalmen-te das seguintes limitacións, deficiencias e in-cumprimento das normas e principios contables establecidos pola ICAL, todos eles relacionados no apartado V.- deste informe.

a) Incumprimento da norma 2.7 da OM 31-05-91,

pola que se aproban as instruccións para a apertu-ra da contabilidade, ó non incorpora-lo saldo so bens de inmobilizado, o que motivou que o pa-trimonio teña saldo debedor de 2.628.157 ptas.

b) Diferencias moi significativas entre o valor conta-

ble dos bens de inmobilizado (20.322.855.460 ptas.) e o inventario de bens (3.841.398.506 ptas.).

c) Incumprimento xeneralizado das Regras da ICAL

relativas á contabilidade do inmobilizado e do pa-trimonio.

d) A Entidade non rexistrou na súa contabilidade fi-

nanceira as amortizacións do inmobilizado (2.007.434.667 ptas.) nin as provisións polos de-bedores de dubidoso cobro (7.404.609.192 ptas.), o que afecta significativamente á representativi-dade dos resultados de 1997 e de exercicios ante-riores.

e) Os importes que figuran nos epígrafes de de-

bedores e acredores en concepto da concesión administrativa ó Centro Oncolóxico Rexional para o uso do inmoble, instalacións e terreos anexos do Hospital de Labaca, non se axustan ós documentos de liquidación, compensacións aprobadas polo Alcalde e Prego de concesión administrativa.

En base ós cálculos realizados na letra b) do apar-tado V.2.- deste informe, a débeda neta a favor do Concello incrementaríase en 241.369.579 ptas.

f) Nas contas de tesourería non figuran rexistrado-los saldos a fin de exercicio das contas restrinxi-das de recadación (131.143.384 ptas.).

g) Incumprimento da Regra 237 da ICAL, xa que fi-

gura como débeda pendente de pago a 31-12-97 o importe de 278.469.114 ptas. por disposición de efectivo de pólizas de crédito que non foron in-gresadas na tesourería da Entidade ata o segundo semestre de 1998.

h) Incumprimento das Regras 307 a 312 da ICAL,

relativas á contabilización do IVE. RECOMENDACIÓNS: Con obxecto de que os estados financeiros re-presenten adecuadamente a imaxe fiel da situa-ción económico-financeira da Entidade, o Conce-llo adoptará as medidas oportunas, en orde a conquerir: − A adecuada coordinación entre os departa-

mentos implicados na xestión do inventario e a contabilidade, que permita concilia-los mo-vementos anuais e valoración do Inventario cos apuntes contables nas correspondentes contas de inmobilizado.

− Realiza-los axustes necesarios que permitan

rexistra-las amortizacións de inmobilizado e provisións por debedores de dubidoso cobro, reducindo en saldo da conta 130 “Resultados pendentes de aplicación”.

− Adapta-la contabilidade do inmobilizado e Pa-

trimonio ó establecido nas correspondentes Regras da ICAL.

− Axusta-la contabilización do IVE ás Regras 207

a 212 da ICAL, e a das operacións de endebe-damento á Regra 237.

− Rexistrar ó peche do exercicio o saldo das contas restrinxidas de recadación.

− Axustar con cargo a resultados o saldo do

inmobilizado inmaterial. − A sección de Patrimonio realizará os estudios

necesarios e propoñerá as actuacións que co-rrespondan, a efectos de cuantifica-la débeda real que o Centro Oncolóxico rexional ten co Concello, contabilizando a Intervención os de-

Page 58: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de A Coruña.................................................................................................................. Exercicio/97

54

reitos omitidos de acordo co establecido na Regra 188 da ICAL e depurando, no seu caso, as obrigas pendentes de pago mediante os asentos definidos na Regra 128 da citada Ins-trucción.

7º. Por último, puxéronse de manifesto debilidades

nos procedementos aplicados, así como inciden-cias ou observacións que, debido o seu carácter puntual ou escasa materialidade económica, son pouco significativas e non afectan á opinión so-bre as distintas áreas sometidas a fiscalización.

RECOMENDACIÓNS: Non obstante, e co obxecto de que sexan corrixi-das pola Entidade, propóñense as seguintes: a) Tendo en conta o importante volume de ope-

racións realizadas pola entidade sometidas a fiscalización da Intervención, e co obxecto de conseguir unha maior axilidade no cumpri-mento das súas funcións, sería recomendable dotar, dentro das limitacións orzamentarias do Concello, da estructura e recursos suficientes á Intervención, que lle permita potencia-lo con-trol financeiro co obxecto de comproba-la rea-lidade dos gastos financiados a diversos con-cesionarios (CARNICOSA, COR), así como rea-lizar controis “in situ” ós beneficiarios de sub-vencións concedidas polo Concello para veri-fica-la correcta aplicación dos fondos percibi-dos.

b) Nalgúns centros dependentes do Concello se-

ría aconsellable a substitución do sistema de “pagos a xustificar” polo de “anticipos de caixa fixa”, xa que iso permitiría:

− Unha maior axilidade e descentralización da

xestión. − Unha simplificación dos trámites de fiscali-

zación, ó poder aplica-lo artigo 200.1 da LRFL, sen que iso supoña, en caso dunha adecuada estructura de control financeiro, unha diminución da garantía e eficacia do control interno.

− Supera-las limitacións existentes para rexis-

trar adecuadamente o IVE soportado e dedu-cible dos citados centros, xa que o sistema de anticipos de caixa fixa permite a aplica-ción orzamentaria e, no seu caso, o rexistro

extraorzamentario dos fondos, unha vez xustificados estes.

c) Posibilita-la obtención en soporte óptico da-queles libros que polo seu volume, non resulte práctica a súa edición e encadernación, tendo en conta as condicións establecidas na con-sulta nº 6/97 da IGAE.

d) Garanti-la aplicación do principio orzamentario

de especialidade cualitativa imputando as ope-racións ás partidas que correspondan a súa natureza.

e) Adecua-lo criterio de recoñecemento dos de-

reitos correspondentes a subvencións conce-didas ó Concello ó establecido nas Regras 152 e 153 da ICAL.

f) Adapta-lo cálculo do remanente de tesourería

ós criterios fixados no título III da ICAL e á es-tructura que figura no seu anexo IV.

g) Realiza-los trámites oportunos en orde a com-

pensar e obter da AEAT a devolución do ingre-so duplicado polo importe de 11.226.960 ptas., realizado en concepto de IVE soportado e re-tendo ós equipos de fútbol estranxeiros parti-cipantes no Trofeo Teresa Herrera de 1997.

h) Contabiliza-las operacións de adquisición e

venda de Débeda Pública con pacto de recom-pra en contas do subgrupo 25 “Investimentos Financeiros no Sector Público”, rexistrando os resultados obtidos na conta 830 “Resultados da Carteira de Valores”.

IX.- TRÁMITE PARA ALEGACIÓNS En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regu-lamento do Consello de Contas de Galicia, os resul-tados das actuacións realizadas foron remitidas ó Al-calde do Concello, que xa o era no período fiscaliza-do, concedéndolle prazo para alegacións e presenta-ción de documentos e xustificantes que estimase oportunos. Estas alegacións incorporáronse no Anexo 7 e poden modifica-lo informe sinalando o feito, cando así pro-ceda, en nota a pé de páxina.

Page 59: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

ANEXOS

RELACIÓN DE ANEXOS

Nº TÍTULO

I BALANCE DE SITUACIÓN A 31-12-97

II CONTA DE RESULTADOS 1997

III LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE INGRESOS 1997

IV LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE GASTOS 1997

V ESTADO MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS

VI RELACIÓN DE ABREVIATURAS

Page 60: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 61: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

57

ANEXO I: BALANCE DE SITUACIÓN ACTIVO

CTA. TITULO SALDO 31-Dec-97

INMOBILIZADO 20.440.998.789 Inmobilizado Material 12.748.245.785

200 Terreos e bens naturais 1.163.571.492 294 ( - ) Provisións por depreciación de terreos 202 Construccións 5.973.534.746 203 Maquinaria. Instalacións e Ferramentas 506.761.152 204 Elementos de transporte 267.855.251 205 Mobiliario 414.683.989 206 Equipos para procesos de información 239.878.451 208 Outro inmobilizado material 209 Instalacións complexas especializadas 4.181.960.704 290 ( - ) Amortizac. Acumul. Inmobil. Material

Inmobilizado Inmaterial 339.362.262

210 Concesións administrativas 211 Propiedade industrial 212 Fondo de comercio 213 Dereitos de traspaso 215 Propiedade intelectual 218 Outro inmobilizado inmaterial 339.362.262 292 ( - ) Amortizac. Acumul. Inmobil. Inmaterial

Invest. en infraest. e bens uso xeral 7.235.247.413

220 Terreos e bens naturais 221 Infraest. e bens destinados ó uso xeral 7.235.247.413 227 Investimentos en bens comunais 228 Patrimonio histórico

Inmobilizado Financeiro 118.143.329

250. 260 Accións con cotización oficial 251 Accións sen cotización oficial 261 Accións sen cotización oficial 118.000.000

259. 269 ( - ) Desembolsos pdtes. sobre accións 253 Obrigas e bonos e outros investimentos Renda fixa 143.329 263 Obrigas e bonos e outros investimentos Renda fixa 295 ( - ) Provisión por depreciac. Inv. Finac. Perm.

254. 255. 264 Prestamos concedidos 270. 275 Fianzas e depósitos constituídos

DEBEDORES 14.494.491.407

430 Debedores por dereitos recoñecidos. Orzamento Corrente 3.449.037.026 431 Debedores por dereitos recoñecidos. Orzamento Pechados 6.820.211.080 455 Debedores por operacións comerciais 460 Debedores dtos. recoñec. recursos outros Entes 465 Entes públic. por devoluc. de ingresos ptes. pago 466 Entes públicos c/c de efectivo

472. 473. 474 Entidades públicas 56 Outros debedores non orzamentarios 4.225.243.301

.../...

Page 62: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

58

...//... CONTAS FINANCEIRAS 4.325.896.956

534 Préstamos concedidos a curto prazo 5.637.340 595 ( - ) Provisión por deprec. Inv. Finac. Temporais 54 Fianzas e depósitos constituídos

550. 555. 558 Partidas pendentes de aplicación 570 Caixa 140.000 571 3.370.098.921 572 573 Bancos e institucións de crédito 950.020.695

RESULTADOS PENDENTES DE APLICACIÓN 0

130 Resultados pendentes de aplicación (negativos) 890 Resultados do exercicio (perdas)

TOTAL ACTIVO 39.261.387.152 CONTAS DE ORDE 7.807.187.274

052 Avais recibidos 441.636.590 054 Avalados 296.563.458 060 Valores en depósito 3.105.487.226 062 Documentos ofrecidos en garantía.

070. 072 De control de recibos e valores recadadores

080. 081 De control de títulos e cupóns de débeda pública 090 Crédito dispoñible 1.760.445.385 092 Crédito disposto 2.203.054.615

Page 63: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

59

ANEXO I: BALANCE DE SITUACIÓN PASIVO

CTA. TITULO SALDO 31-Dec-97

PATRIMONIO E RESERVAS 14.297.089.513 100 Patrimonio (2.654.272.382)

107 ( - ) Patrimonio adscrito 108 ( - ) Patrimonio cedido 109 ( - ) Patrimonio entregado ó uso xeral 101 Patrimonio en adscrición 103 Patrimonio en cesión 130 Resultados pendentes en aplicación (positivos) 16.951.361.895

SUBVENCIÓNS DE CAPITAL 3.074.290.891 146 Subvencións de capital recibidas de Entidades Locais 50.946.375

147 Subvencións de capital recibidas de Empresas Privadas 41.929.491 148 Subvencións de capital recibidas de Familias e Institucións 33.062.429 149 Subvencións de capital recibidas do Exterior 2.948.352.596

PROVISIÓNS 0 293 Por reparacións extraordinarias DÉBEDAS A LONGO PRAZO 12.534.743.916

15 Empréstitos 160 Préstamos recibidos de Entes do Sector Público 2.744.406.368 170 Préstamos recibidos de fóra do Sector Público 9.790.337.548 18 Fianzas e depósitos recibidos

DÉBEDAS A CURTO PRAZO 5.122.716.619 161 Préstamos a curto prazo recibidos do sector público

400 Acredores por obrigas recoñecidas. Orzamento Corrente 2.160.562.948 401 Acredores por obrigas recoñecidas. Orzamentos Pechados 375.850.614

410. 411 Acredores por pagos ordenados 420 Acredores por devolución de ingresos 421 Acred. por devolución de ingresos por recursos de outros Entes

450. 454 Acredores por operacións comerciais 462 Entes Públicos por dereitos a cobrar 463 Entes públicos por ingresos pendentes de liquidar 475 Facenda Pública acredora por conceptos fiscais 176.856.083 477 Seguridade Social Acredora 2.253.282 50 Préstamos recibidos e outros depósitos fóra do sector publico

510 Depósitos recibidos 829.683.551 512 Entidades de previsión social 17.573.076 513 Entes Públicos acredores por recadación de recursos 357.355.257 519 Outros acredores non orzamentarios 223.058.059 520 Fianzas recibidos 73.082.184 525 Depósitos recibidos 906.441.565

.../...

Page 64: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

60

...//... PARTIDAS PENDENTES DE APLICACIÓN 236.852.782 554 Ingresos pendentes de aplicación 236.852.782

555 Outras partidas pendentes de aplicación AXUSTES POR PERIODIZACIÓN 0 481 Gastos diferidos RESULTADOS 3.995.693.431 890 Resultados do exercicio (beneficio) 3.995.693.431 TOTAL PASIVO 39.261.387.152 CONTAS DE CONTROL ORZAMENTARIO 0 014 Gastos comprometidos de exercicios posteriores

015 Ingresos comprometidos de exercicios sucesivos CONTAS DE ORDE 7.807.187.274 057 Avalistas 441.636.590

059 Avais entregados 296.563.458 065 Depositantes de valores 3.105.487.226 067 Depositantes de documentos en garantía

075. 076 De control de recibos e valores recadadores 085. 086 De control de títulos e cupóns de débeda pública

091 Póliza de crédito 3.963.500.000

Page 65: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

61

ANEXO 2: CONTA DE RESULTADOS

CTA. TITULO SALDO CTA. TITULO SALDO DEBE 12.726.602.151 HABER 17.374.909.228

3 EXISTENCIAS INICIAIS 3 EXISTENCIAS 39 Provisión por depreciación existencias 39 PROVISIÓN POR DEPRECIACIÓN EXISTENCIAS

(Dotación do exercicio) (Dotación do exercicio anterior) 60 COMPRAS 70 VENDAS 2.198.406.216 61 GASTOS DE PERSOAL 4.943.309.579 706 VENDA DE SERVICIOS 2.193.101.009

610 Soldos e salarios 3.771.215.652 615 Indemnización por razón do servicio 24.427.623 71 Renda da propiedade e da empresa 995.330.754

616 Transporte de persoal 1.437.500 710 Intereses 272.396.599 617 Cotizacións sociais a cargo do empregador 1.127.872.369 711 Dividendos e participacións en beneficios 618 Outros gastos sociais 18.356.435 712 Outros ingresos financeiros 200.817.956

62 Gastos financeiros 814.719.553 719 Outras rendas 112.212.777

622 Gastos de formalización. modif. e canc. de prestamos 5.424.752 623 Intereses de obrigas e bonos 0 72 Tributos ligados á producción e a importación 6.674.519.865 624 Intereses de préstamos 804.877.305 629 Outros gastos financeiros 4.417.496 73 Impostos correntes sobre a renda e o patrimonio 1.176.046.922

63 Tributos 739 Outros impostos (4.615.005)

64 Traballos, subministros e servicios exteriores 5.189.767.851 75 Subvencións de explotación

640 Alugamentos 30.132.703 641 Reparacións e conservación 764.982.291 76 Transferencias correntes 4.856.902.630

642 Subministros 619.251.537 643 Comunicacións 106.611.426 77 Impostos sobre o capital 699.031.523

645 Traballos realizados por outras empresas 2.968.134.403 770 Impostos sobre o capital 684.406.523 646 Primas de seguros 41.519.879 771 Contribucións especiais 14.625.000 647 Transportes 857.212 648 Material de oficina 79.245.068 78 Outros ingresos 774.671.318

649 Gastos diversos 579.033.332 780 Reintegros 76.822.301 65 Prestacións sociais

66 Subvencións de explotación

67 Transferencias correntes 1.769.805.168

671 Á O.O.A.A. administrativos da Entidade Local 420.000.000 672 Ó Sector Estatal 14.500.000 676 A Entidades Locais 608.002.560 678 A Familias e Institucións sen ánimo de lucro 727.302.608

68 Transferencias de capital 9.000.000

69 Dotacións exercicio para amortiz. e provis. RESULTADOS CORRENTES DO EXERCICIO 0 4.648.307.077 RESTDOS. DA CARTEIRA DE VALORES MOD. DRTOS. E OBRIGAS ORZAMENTO PECHADO 654.275.762 BENEFICIO/PERDA TOTAL 3.995.693.481

Page 66: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

62

ANEXO III: ESTADO DE LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE INGRESOS

DEREITOS ANULADOS RECADACIÓN

CAP. CONCEPTO PREVISIÓN

INICIAL (1)

MODIFICA- CIÓNS

(2)

PREVISIÓN DEFINITIVA (3)=(1)+(2)

DTOS. RECOÑ. IMPORTE

(4)

ANULAC. LI-QUIDA.

(5)

DEVOL. IN-GRES.

(6)

DTOS RECOÑEC.

NETOS (7)=(4)-(5)-(6)

DEV. PAGA. (9)

NETOS (10)

DEREITOS REC.PDTES

(7)-(10)

CAPÍTULO DE INGRESOS OPERACIÓNS CORRENTES 15.646.560.359 317.791.393 15.964.351.752 17.544.999.789 133.375.966 76.345.123 17.335.278.700 76.345.123 15.329.935.140 2.005.343.56

1 Impostos directos 7.312.941.313 0 7.312.941.313 8.119.392.194 109.647.270 50.232.689 7.959.512.235 50.232.689 6.675.907.633 1.283.604.6011 Sobre o capital 4.942.441.313 0 4.942.441.313 5.536.030.983 71.107.376 37.298.312 5.427.625.295 37.298.312 4.630.520.267 797.105.028 13 Sobre act. económicas 2.370.000.000 0 2.370.000.000 2.583.361.211 38.539.894 12.928.207 2.531.893.110 12.928.207 2.045.393.536 486.499.574 19 Impostos directos extinguidos 500.000 0 500.000 0 0 6.170 -6.170 6.170 -6.170 0

2 Impostos indirectos 400.100.000 0 400.100.000 561.852.344 155.284 16.588.363 545.108.697 16.588.363 538.982.510 6.126.187 28 Outros impostos indirectos 400.100.000 0 400.100.000 561.852.344 155.284 16.588.363 545.108.697 16.588.363 538.982.510 6.126.187

3 Taxas e outros ingresos 2.888.388.339 317.791.393 3.206.179.732 3.611.741.650 23.547.096 9.524.071 3.578.670.483 9.524.071 3.204.590.208 374.080.275 30 Vendas 6.400.000 0 6.400.000 5.305.832 625 0 5.305.207 0 4.557.657 747.550 31 Taxas 1.777.752.000 98.559.350 1.876.311.350 1.946.080.725 884.464 1.825.821 1.943.370.440 1.825.821 1.825.438.096 117.932.344 34 Prezos púb. prest. svc. 224.390.000 0 224.390.000 239.533.451 0 278.161 239.255.290 278.161 187.292.383 51.962.907 35 P.púb.útil.privativa dominio.púb. 364.705.000 0 364.705.000 432.002.098 21.475.680 622.996 409.903.422 622.996 360.426.342 49.477.080 36 Contribucións especiais 16.701.000 0 16.701.000 14.625.000 0 0 14.625.000 0 0 14.625.000 38 Reintegros 500.000 0 500.000 76.822.301 0 0 76.822.301 0 76.822.301 0 39 Outros ingresos 497.940.339 219.232.043 717.172.382 897.372.243 1.186.327 6.797.093 889.388.823 6.797.093 750.053.429 139.335.394

4 Transferencias correntes 4.808.501.000 0 4.808.501.000 4.856.902.630 0 0 4.856.902.630 0 4.625.919.314 230.983.316 42 Do Estado 4.808.501.000 0 4.808.501.000 4.856.902.630 0 0 4.856.902.630 0 4.625.919.314 230.983.316

5 Ingresos patrimoniais 236.629.707 0 236.629.707 395.110.971 26.316 0 395.084.655 0 284.535.475 110.549.180 50 Intereses títulos valores 4.000 0 4.000 96.469.149 0 0 96.469.149 0 96.469.149 0 52 Intereses de depósitos 114.000.000 0 114.000.000 175.927.450 0 0 175.927.450 0 175.927.450 0 53 Dividendos 7.000.000 0 7.000.000 0 0 0 0 0 0 0 54 Rendas de bens inmobles 3.376.000 0 3.376.000 10.475.279 0 0 10.475.279 0 46.536 10.428.743 55 Producto de concesións 110.249.707 0 110.249.707 112.087.093 26.316 0 112.060.777 0 11.940.340 100.120.437 59 Outros ingresos patrimoniais 2.000.000 0 2.000.000 152.000 0 0 152.000 0 152.000 0

OPERACIÓNS DE CAPITAL 1.553.435.641 806.323.697 2.359.759.338 3.952.292.229 1.049.494.590 0 2.902.797.639 0 1.855.117.949 1.047.679.69

6 Alleamento investimentos reais 262.793.000 386.323.697 649.116.697 2.245.763.586 1.049.494.590 0 1.196.268.996 0 1.196.268.996 0 60 De terreos 262.792.000 355.148.497 617.940.497 2.198.956.057 1.049.494.590 0 1.149.461.467 0 1.149.461.467 0 61 De outros investimentos reais 1.000 31.175.200 31.176.200 46.807.529 0 0 46.807.529 0 46.807.529 0

7 Transferencias capital 1.290.642.641 420.000.000 1.710.642.641 1.706.528.643 0 0 1.706.528.643 0 658.848.953 1.047.679.6972 Do Estado 1.000 0 1.000 0 0 0 0 0 0 0 78 De Institucións sen fins de lucro 12.223.050 0 12.223.050 12.223.052 0 0 12.223.052 0 2 12.223.050 79 Do exterior 1.278.418.591 420.000.000 1.698.418.591 1.694.305.591 0 0 1.694.305.591 0 658.848.951 1.035.456.64

OPERACIÓNS FINANCEIRAS 1.880.004.000 5.615.862.533 7.495.866.533 1.588.460.820 0 0 1.588.460.820 0 1.192.447.044 396.013.776

8 Activos financeiros 2.000 4.264.522.442 4.264.524.442 117.544.662 0 0 117.544.662 0 0 117.544.662 83 Reintegro ptmos fóra sect.pub. 2.000 117.544.662 117.546.662 117.544.662 0 0 117.544.662 0 0 117.544.662 87 Remanente de tesourería 0 4.146.977.780 4.146.977.780 0 0 0 0 0 0 0

9 Pasivos financeiros 1.880.002.000 1.351.340.091 3.231.342.091 1.470.916.158 0 0 1.470.916.158 0 1.192.447.044 278.469.114 91 Préstamos recibidos do interior 1.880.002.000 1.351.340.091 3.231.342.091 1.470.916.158 0 0 1.470.916.158 0 1.192.447.044 278.469.114

19.080.000.000 6.739.977.623 25.819.977.623 23.085.752.838 1.182.870.556 76.345.123 21.826.537.159 76.345.123 18.377.500.133 3.449.037.026

Page 67: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

63

ANEXO IV: ESTADO DE LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE GASTOS REMANENTE CREDI-

TO(3-4) PAGOS REALIZADOS CAP. CONCEPTO

CRED. INICIAL

(1)

MODIFICA- CIÓNS

(2)

CRÉDITOS DEFINITIVA (3)=(1)+(2)

OBRIGA. REC. NETA IMPORTE(4) COMPRO-

MET (5)

NON COM-PROM(6)

PAGOS ORDENA-

DOS (7)

OBRG.PDTES.

ORDEN PA-GOS

REINTE-GROS

(9)

NETOS (10)

ORDEN. PAGO PTES

(11)=(7)-

PDTE. DE PAGO

(12)=(8)+(11)

CAPÍTULO DE GASTOS OPERACIÓNS CORRENTES 12.882.648.

041 1.216.234.27

9 14.098.882.320 12.717.602.1

51 593.444.479 787.835.690 11.868.898.6

75 848.703.476 100.125.946 11.868.898.675 0 848.703.476

1 Gastos de persoal 5.107.884.812

16.871.248 5.124.756.060 4.918.881.956

306.942 205.567.162 4.805.725.933

113.156.023 4.782.195 4.805.725.933 0 113.156.023 10 Altos Cargos 132.811.48

0 -11.200.000 121.611.480 109.193.762 0 12.417.718 109.193.762 0 0 109.193.762 0 0

11 Persoal eventual de gabinete 96.517.652 -18.193.223 78.324.429 65.791.938 0 12.532.491 65.791.938 0 0 65.791.938 0 0 12 Persoal Funcionario 3.143.572.9

85 -195.368.297 2.948.204.688 2.916.856.94

2 0 31.347.746 2.916.856.94

2 0 1.048.450 2.916.856.942 0 0

13 Persoal Laboral 451.991.046

179.433.134 631.424.180 581.665.837 0 49.758.343 572.388.073 9.277.764 955.127 572.388.073 0 9.277.764 15 Incentivos ó Rendemento 84.108.998 16.000.000 100.108.998 97.707.173 0 2.401.825 93.063.646 4.643.527 0 93.063.646 0 4.643.527 16 Cotas prest e gastos sociais 1.198.882.6

51 46.199.634 1.245.082.285 1.147.666.30

4 306.942 97.109.039 1.048.431.57

2 99.234.732 2.778.618 1.048.431.572 0 99.234.732

2 Bens correntes e servicios 5.024.069.602

1.136.369.834

6.160.439.436 5.214.195.474

583.885.456 362.358.506 4.763.980.802

450.214.672 88.980.930 4.763.980.802 0 450.214.672 20 Alugueres 22.730.042 9.953.913 32.683.955 30.132.703 388.402 2.162.850 24.779.675 5.353.028 0 24.779.675 0 5.353.028 21 Reparac. Mantenim e consrvacion 573.921.85

0 481.439.858 1.055.361.708 764.982.291 250.505.042 39.874.375 717.022.473 47.959.818 17.769.494 717.022.473 0 47.959.818

22 Material de oficina 4.398.917.710

639.849.363 5.038.767.073 4.394.652.857

332.992.012 311.122.204 3.997.883.256

396.769.601 61.972.970 3.997.883.256 0 396.769.601 23 Indemnizacións p.razón de servicio 28.500.000 5.126.700 33.626.700 24.427.623 0 9.199.077 24.295.398 132.225 9.238.466 24.295.398 0 132.225

3 Gastos financeiros 1.044.315.259

-62.337.736 981.977.523 814.719.553 4.467.385 162.790.585 613.523.353 201.196.200 4.467.385 613.523.353 0 201.196.200 30 Débeda do Interior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 Prestamos do interior 1.039.815.2

59 -62.337.736 977.477.523 810.302.057 4.467.385 162.708.081 610.211.080 200.090.977 4.467.385 610.211.080 0 200.090.977

34 De Depósitos Fianzas e outros 4.500.000 0 4.500.000 4.417.496 0 82.504 3.312.273 1.105.223 0 3.312.273 0 1.105.223 4 Transferencias correntes 1.706.378.3

68 125.330.933 1.831.709.301 1.769.805.16

8 4.784.696 57.119.437 1.685.668.58

7 84.136.581 1.895.436 1.685.668.587 0 84.136.581

41 De AA.OO da entidade local 375.000.000

45.000.000 420.000.000 420.000.000 0 0 420.000.000 0 0 420.000.000 0 0 42 Ó Estado 14.500.000 0 14.500.000 14.500.000 0 0 14.500.000 0 0 14.500.000 0 0 46 A Entidades Locais 591.895.49

8 22.999.760 614.895.258 608.002.560 0 6.892.698 608.002.560 0 0 608.002.560 0 0

48 A Familias e institucións 724.982.870

57.331.173 782.314.043 727.302.608 4.784.696 50.226.739 643.166.027 84.136.581 1.895.436 643.166.027 0 84.136.581

OPERACIÓNS DE CAPITAL 4.565.080.464

5.356.668.946

9.921.749.410 4.362.943.603

2.592.027.283

2.966.778.524

3.513.762.036

849.181.567 109.730.579 3.513.762.036 0 849.181.567 6 Investimentos reais 4.565.080.4

64 5.247.668.94

6 9.812.749.410 4.353.943.60

3 2.592.027.28

3 2.866.778.52

4 3.504.762.03

6 849.181.567 109.730.579 3.504.762.036 0 849.181.567

60 Inn.Nova infraestr. e bens uso xeral 2.289.863.000

2.936.309.661

5.226.172.661 1.736.319.070

1.909.588.398

1.580.265.193

1.242.218.028

494.101.042 100.930.382 1.242.218.028 0 494.101.042 61 Inv. Repos. infr.e bens dest.uso xeral 106.921.71

9 20.500.000 127.421.719 1.597.320 96.873.003 28.951.396 0 1.597.320 0 0 0 1.597.320

62 Inv. Nova Función. 1.729.848.484

1.913.407.857

3.643.256.341 2.046.731.142

532.005.174 1.064.520.025

1.787.216.100

259.515.042 1.696 1.787.216.100 0 259.515.042 63 Inv. Reposic Asoc Func. Oper. Serv. 239.200.00

0 72.819.615 312.019.615 190.569.484 47.092.406 74.357.725 100.794.518 89.774.966 4.107.676 100.794.518 0 89.774.966

64 Gtos investim. carácter inmaterial 199.247.261

33.561.275 232.808.536 192.720.768 6.468.302 33.619.466 188.527.571 4.193.197 4.690.825 188.527.571 0 4.193.197 68 Gtos investim bens patrimoniais 0 271.070.538 271.070.538 186.005.819 0 85.064.719 186.005.819 0 0 186.005.819 0 0

7 Transferencias capital 0 109.000.000 109.000.000 9.000.000 0 100.000.000 9.000.000 0 0 9.000.000 0 0 74 A empresas da entidade local 0 9.000.000 9.000.000 9.000.000 0 0 9.000.000 0 0 9.000.000 0 0 75 A comunidades autónomas 0 100.000.000 100.000.000 0 0 100.000.000 0 0 0 0 0 0

OPERACIÓNS FINANCEIRAS 1.632.271.495

167.074.398 1.799.345.893 1.612.656.538

13.545.924 173.143.431 1.149.978.633

462.677.905 13.545.924 1.149.978.633 0 462.677.905 8 Activos financeiros 3.000 119.736.662 119.739.662 119.676.662 0 63.000 119.676.662 0 0 119.676.662 0 0 83 Conc. Ptamos fóra do Sector Publico 3.000 119.736.662 119.739.662 119.676.662 0 63.000 119.676.662 0 0 119.676.662 0 0

9 Pasivos Financeiros 1.632.268.495

47.337.736 1.679.606.231 1.492.979.876

13.545.924 173.080.431 1.030.301.971

462.677.905 13.545.924 1.030.301.971 0 462.677.905 90 Amortización débeda do interior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 91 Amortiz. de prestamos do interior 1.632.268.4

95 47.337.736 1.679.606.231 1.492.979.87

6 13.545.924 173.080.431 1.030.301.97

1 462.677.905 13.545.924 1.030.301.971 0 462.677.905

TOTAIS 19.080.000. 6.739.977.62 25.819.977.623 18.693.202.2 3.199.017.68 3.927.757.64 16.532.639.3 2.160.562.948 223.402.449 16.532.639.344 0 2.160.562.94

Page 68: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

64

ANEXO V: MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS

CONCEPTO ORZAMENTARIO SUP.CRÉDITO CRD.EXTRAO AMP.CRÉDITO TRNSF.POSIT TRANS.NEGAT INCOR.REMANT BAIXAS CREDT XERAC.CREDI TOTAL

1.- GASTOS DE PERSOAL 118.931.108 -127.931.108 25.919.399 -133.000.000 132.951.849 16.871.248

2.- GASTOS BENS CORRENTES. 288.424.791 123.950.098 98.559.350 137.188.379 -135.972.678 584.077.582 -6.300.000 46.442.312 1.136.369.834

3.- GASTOS FINANCEIROS -47.337.736 -15.000.000 -62.337.736

4.- TRANSFEREN. CORRENTES 79.000.000 8.621.510 -8.121.510 12.308.472 33.522.461 125.330.933

6.- INVESTIMENTOS REAIS 462.454.745 476.988.068 55.855.897 186.456.891 -179.172.592 4.240.962.516 4.123.421 5.247.668.946

7.- TRANSF. DE CAPITAL 109.000.000 109.000.000

8.- ACTIVOS FINANCEIROS 119.736.662 119.736.662

9.- PASIVOS FINANCEIROS 47.337.736 47.337.736

TOTAL...................................... 829.879.536 709.938.166 274.151.909 498.535.624 -498.535.624 4.863.267.969 -154.300.000 217.040.043 6.739.977.623

GRUPO DE FUNCION

0.- DÉBEDA PUBLICA 47.337.736 -47.337.736 -15.000.000 -15.000.000

1.- SERV.CARÁCTER XERAL 30.738.239 20.276.568 119.736.662 137.468.810 -103.020.365 72.052.788 -24.000.000 61.251.972 314.504.674

2.- PROT. CIVIL E SEG.CIDADE 3.000.000 41.202.862 6.988.294 -27.050.000 109.249.946 -90.000.000 43.391.102

3.- SEG.PROT. PROMOC.SOCIAL 5.000.000 21.175.428 7.788.420 -22.288.420 215.766.546 -6.000.000 122.456.560 343.898.534

4.- P. BENS PUB. SOCIAIS 614.679.524 451.835.366 55.855.897 213.417.874 -220.964.468 3.171.401.128 -13.300.000 19.677.511 4.292.602.832

5.- P. BENS PUB. ECONÓMICOS 152.461.773 159.304.121 98.559.350 67.409.250 -67.579.193 1.288.010.041 13.654.000 1.711.819.342

6.- REG. ECONÓMICA XERAL 4.000.000 5.124.491 15.125.480 -10.295.442 6.787.520 -6.000.000 14.742.049

7.- REG. ECONÓMICA S.PRODUCT 20.000.000 11.019.330 2.999.760 34.019.090

TOTAL...................................... 829.879.536 709.938.166 274.151.909 498.535.624 -498.535.624 4.863.267.969 -154.300.000 217.040.043 6.739.977.623

Page 69: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

65

ANEXO VI: RELACIÓN DE ABREVIATURAS

ADO Documentos contable Autorización-Disposición-Obriga

AEAT Axencia Estatal de Administración Tributaria

BCL Banco de Crédito Local

BOE Boletín Oficial do Estado

BOP Boletín Oficial da Provincia

COR Centro Oncolóxico Rexional

DXO Diario Xeral de Operacións

DOCE Diario Oficial da Comunidade Europea

DOG Diario Oficial de Galicia

EMALCSA Empresa Municipal de Augas de A Coruña

FEDER Fondo Europeo de Desenvolvemento Rexional

IBI Imposto sobre Bens Inmobles

ICIO Imposto de Construccións, Instalacións e Obras

ICO Instituto de Crédito Oficial

IGVS Instituto Galego da Vivenda e Solo

IIVTNV Imposto sobre o Incremento de Valor dos Terreos de Natureza Urbana

IMCE Instituto Municipal A Coruña Espectáculos

IRPF Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas

IVE Imposto sobre o Valor Engadido

LPXE Lei de Orzamentos Xerais do Estado

POMAL Programa Operativo de Medio Ambiente Local

Page 70: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 71: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO

CONCELLO DE LUGO

EXERCICIO 1997

Page 72: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 73: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

ÍNDICE

Páxinas I.- INTRODUCCIÓN...........................................................................................................................................................5

1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALIZACIÓN..................................................................................................................... 5 2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO....................................................................................... 5 3.- MARCO LEGAL. ............................................................................................................................................................. 6 4.- LIMITACIÓNS Á FISCALIZACIÓN ......................................................................................................................................... 6

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS..................................................................................................7

1.- SISTEMA CONTABLE ...................................................................................................................................................... 7 2.- RENDICIÓN DE CONTAS ................................................................................................................................................... 7

III.- CONTROL INTERNO..................................................................................................................................................7

1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCIERO......................................................................................................... 7 2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDEMENTOS ....................................................................................................................... 8

IV.- ORZAMENTOS...........................................................................................................................................................8

1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN .................................................................................................................................. 8 2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS.................................................................................................................................... 8 3.- LIQUIDACIÓN DOS ORZAMENTOS ..................................................................................................................................... 9 4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS ....................................................................................................................................... 10 5.- RESULTADOS ORZAMENTARIOS E REMANENTE DE TESOURERÍA ......................................................................................... 21

V.- ESTADOS FINANCEIROS..........................................................................................................................................23

1.- INMOVILIZADO................................................................................................................................................................ 23 2.- DEBEDORES ................................................................................................................................................................. 25 3.- TESOURERÍA E CONTAS FINANCIERAS .............................................................................................................................. 26 4.- PATRIMONIO E RESERVAS .............................................................................................................................................. 26 5.- SUBVENCIÓNS DE CAPITAL ............................................................................................................................................. 27 6.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO ............................................................................................................................................ 27 7.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO ............................................................................................................................................. 28 8.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZAMENTARIO ................................................................................................................ 29 9.- CONTAS DE RESULTADOS .............................................................................................................................................. 29

VI.- CONTRATACIÓN.......................................................................................................................................................30

1.- CONTRATOS DE OBRA.................................................................................................................................................... 31 2.- CONTRATOS DE SUBMINISTROS....................................................................................................................................... 33 3.- CONTRATOS DE SERVICIOS CONSULTORÍA E ASISTENCIA TÉCNICA ..................................................................................... 34

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS..................................................................................................................................35

VIII.- CONCLUSIÓNS........................................................................................................................................................35

1.- SOBRE INCUMPRIMENTO DE NORMAS LEGAIS .................................................................................................................... 35 2.- CONTRATACIÓN............................................................................................................................................................. 36 3.- SOBRE CONTROL INTERNO.............................................................................................................................................. 38 4.- SOBRE A REPRESENTATIVIDAE DAS CONTAS...................................................................................................................... 38 IX.- RECOMENDACIÓNS.................................................................................................................................................40 1.- SOBRE INCUMPRIMENTO DE LEGALIDADE .......................................................................................................................... 40 2.- SOBRE CONTRATACIÓN.................................................................................................................................................. 40 3.- SOBRE CONTROL INTERNO.............................................................................................................................................. 41 4.- SOBRE CONTABILIDADE.................................................................................................................................................. 41 X.- TRÁMITE DE ALEGACIÓNS ....................................................................................................42 ANEXOS................................................................................................................................ 43

Page 74: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

4

Page 75: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

5

I.- INTRODUCCIÓN 1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALI-ZACIÓN De conformidade co establecido na Lei 6/1985 de 24 de xuño, do Consello de Contas de Galicia, o Pleno do citado Consello acordou, en sesión de 23 de de-cembro de 1998, incluír no seu programa de actua-ción a fiscalización da actividade económico-financeira do Concello de Lugo durante o exercicio 1997. Dita fiscalización tivo como obxectivos xerais: a) Verifica-la fiabilidade dos rexistros e estados con-

tables, e se estes representan a situación económi-co-patrimonial do Concello.

b) Comprobar que a xestión económico-financeira do Concello se realizou conforme á normativa de aplicación.

c) A análise do control interno.

d) Verifica-lo grao de implantación da Instrucción de Contabilidade para a Administración Local (ICAL), aprobada pola Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 17 de xullo de 1990.

e) A análise dalgúns aspectos da actividade econó-mico-financeira dos organismos autónomos de-pendentes do Concello.

2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO O Municipio de Lugo, situado na Comunidade Autónoma de Galicia, ten unha superficie de 329,8 km2 e unha poboación de dereito de 86.620 habi-tantes a 31 de decembro de 1997, o que supón unha densidade de 262 hab/km2. O Concello de Lugo, no exercicio fiscalizado, carecía de Regulamento Orgánico, se ben ó abeiro do esta-blecido no artigo 35 do Real Decreto 2568/1986, polo que se aproba o Regulamento de Organización, fun-cionamento e Réxime Xurídico das Entidades Locais (ROF), ten constituído-los seguintes órganos:

a) O Alcalde.

b) O Pleno, formado por 25 edís distribuídos entre os seguintes grupos políticos:

∗ P.P. ................... 13 ∗ P.S.O.E. ........... 5 ∗ BNG .................. 4 ∗ EU-EG ............... 3

c) A Comisión de Goberno, formada polo Alcalde

e seis edís.

d) Tenentes de Alcalde, en número de seis.

En relación cos órganos complementarios, prevista no artigo 119 do ROF, constituíronse os seguintes:

a) Concelleirosl-Delegados nos que o Alcalde efec-tuou delegacións xenéricas nas seguintes áreas de xestión:

∗ Xestión Económica ∗ Infraestructura e Urbanismo ∗ Socio-Cultural ∗ Medio Ambiente ∗ Xuventude e Educación

b) Ente de coordinación, control de investimentos e

contratación, integrado polo Alcalde e dous Te-nentes de Alcalde.

c) Comisións Informativas de carácter permanente, no que o seu funcionamento estea previsto no arti-go 123 do ROF, integradas polo Alcalde e sete edís representativos dos diferentes grupos políti-cos. Constituíronse as seguintes:

∗ De contas ∗ Administración, Interior e Seguridade Social ∗ Atención Comunitaria ∗ Ordenación Territorial e Medio Ambiente ∗ Asuntos Xerais

d) Xunta de Compras, da que forman parte o Alcal-de, catro edís e dous representantes da Interven-ción e Secretaría Municipal, para o control da con-tratación de subministros, nos que a súa contía non exceda de 2.000.000 de ptas.

Page 76: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

6

Durante o exercicio fiscalizado, o Concello prestou os servicios mínimos obrigatorios, que en función da poboación, esixe o artigo 26.1 da LRBRL. Así mesmo, algún destes servicios prestáronse de for-ma descentralizada, mediante as seguintes entidades:

a) Patronato de Cultura, organismo autónomo de ca-rácter administrativo, e que ten como finalidade a promoción, planificación, xestión e administración das actividades culturais.

b) Patronato de Deportes, organismo autónomo de carácter administrativo, no que os seus obxectivos son a promoción e desenvolvemento de activida-des deportivas, colaboración co deporte escolar, así como a promoción das instalacións que formen parte do seu patrimonio.

3.- MARCO LEGAL As disposicións reguladoras dos aspectos referen-tes á actividade económico-financeira, orzamentaria e contable do Concello no período fiscalizado in-clúense, con carácter xeral, nos seguintes textos legais: - Lei 30/1984, de 2 de agosto, de medidas urxentes

para a Reforma da Función Pública.

- Lei 7/1985, de 2 de abril, reguladora das Bases de Réxime Local (LRBRL).

- Texto Refundido das disposicións legais vixentes en materia de Réxime Local (TRRL), aprobado polo Real Decreto Lexislativo 781/1986, de 18 de Abril.

- Lei 39/1988, de 28 de decembro, reguladora das Facendas Locais (LRFL).

- Lei 13/1995, de 18 de maio, de Contratos das Administracións Públicas (LCAP).

- Lei 12/96 de decembro de 1996, de Orzamentos Xerais do Estado para 1997 (LPXE).

- Lei 5/1997, de 22 de xullo, de Administración Lo-cal de Galicia (LALG).

- Regulamento Xeral de Contratación do Estado (RXCE), aprobado polo Decreto 3410/1975, de 25 de novembro.

- Regulamento de Organización, Funcionamento e Réxime Xurídico das Entidades Locais (ROF), aprobado polo Real Decreto 2568/1986, de 28 de novembro.

- Regulamento de Bens das Entidades Locais (RBEL), aprobado polo Real Decreto 1372/1986, de 13 de xuño.

- Real Decreto 861/1986, de 25 de abril, polo que se establece o réxime de retribucións dos funciona-rios de Administración Local.

- Réxime xurídico dos funcionarios de Administra-ción Local con habilitación de carácter nacional, aprobado polo Real Decreto 1174/1987, de 18 de setembro.

- Real Decreto 500/1990, de 20 de abril, polo que se desenvolve, en materia de orzamentos, o capítulo primeiro do Título sexto da Lei 39/1988, regula-dora das Facendas Locais.

- Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 20 de setembro de 1989, sobre estructura dos orza-mentos das Entidades Locais.

- Instrucción de Contabilidade para a Administra-ción Local (ICAL), aprobada pola Orde do Minis-terio de Economía e Facenda de 17 de xullo de 1990.

4.- LIMITACIÓNS Á FISCALIZACIÓN O Concello de Lugo, a través dos departamentos e servicios correspondentes, prestou unha colaboración adecuada nos traballos de fiscalización realizados po-lo equipo de auditoría, poñendo á disposición de este tódolos medios necesarios e facilitando a documenta-ción solicitada. Nembargantes, a fiscalización estivo condicionada pola seguinte limitación: − Non se puído obter o detalle dos expedientes in-

dividuais que constitúen os dereitos recoñecidos pola Taxa de Servicio de Mercado e multas im-

Page 77: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

7

postas pola Policía Local, o que non permitiu ve-rificar para unha mostra aleatoria dos mesmos, a correcta aplicación da ordenanza reguladora da taxa e a normativa aplicable ás sancións impostas.

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS

1.- SISTEMA CONTABLE O Concello rexistrou as súas operacións económico-financeiras e elaborou as súas contas anuais seguindo as disposicións da ICAL. Se ben con carácter xeral os documentos e libros de contabilidade se axustan no seu contido ó Título II da ICAL, púxose de manifesto a seguinte incidencia: a) A aplicación informática utilizada durante o

exercicio fiscalizado, non permitía incorporar á contabilidade o control e seguimento dos gas-tos con financiamento afectado nin o rexistro das operacións correspondentes á agrupación de exercicios posteriores.

En relación coas comprobacións realizadas res-pecto das operacións contables, así como prin-cipios contables públicos e criterios de valora-ción aplicados polo Concello, a súa análise in-clúese nos apartados de execución orzamentaria e estados financeiros do presente informe.

2.- RENDICIÓN DE CONTAS A elaboración, tramitación, aprobación e rendición da Conta Xeral do exercicio 1997, axustouse ó estable-cido no capítulo III do Título IV da LRFL. Comprobouse, que a citada Conta Xeral inclúe tódo-los los estados, memorias e anexos relacionados no Título IV da ICAL e que se remitiu ó Consello de Contas a documentación xustificativa esixida pola Regra 415.2 da ICAL.

III.- CONTROL INTERNO A análise do control interno da Corporación tivo co-mo obxectivo: – Verificar que o exercicio da función interventora e

o control financeiro axustouse ó establecido nos artigos 195 a 203 da LRFL.

– Comproba-los sistemas e procedementos aplica-

dos polas distintas unidades organizativas do Con-cello, así como os niveis de descentralización e delegación, poñendo de manifesto, no seu caso, as debilidades, a inadecuada segregación de funcións e a falta de coordinación entre as distintas unida-des.

1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCEIRO O exercicio da función interventora, segundo se esta-blece na Base 32ª de Execución do Orzamento, realí-zase sobre tódolos actos, documentos ou expedientes susceptibles de producir dereitos e obrigas, requirindo informe previo da Intervención. Comprobouse que, con carácter xeral, a función in-terventora realizada sobre a Entidade e o Organismo Autónomo, realizouse mediante fiscalización previa e plena da totalidade de documentos e actos, así como a intervención formal e material do pago, e a com-probación material dos investimentos e aplicación das subvencións, axustándose ó establecido no Capítulo IV da LRFL.

2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDE-MENTOS Da análise realizada sobre os procedementos apli-cados polos distintos departamentos do Concello nas súas áreas de xestión respectivas, puxéronse de manifesto algunhas debilidades, das que cabe resaltar: - Na Taxa polo servicio de mercado, relativa ós post-os fixos do mesmo, non existe liquidación previa por parte do Concello, limitándose a recoñecer como de-reitos os importes recadados polo funcionario, sen que se teña constancia da adecuada aplicación da or-denanza correspondente nin da existencia de posibles debedores co Concello.

Page 78: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

8

IV.- ORZAMENTOS 1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN A tramitación e contido do Orzamento Xeral axusta se ó establecido no capítulo primeiro do Título VI da LRFL, coa excepción da aprobación definitiva (03-03-97), que excedeu o prazo de 31 de decembro fixado no artigo 150.2 da citada Lei. O Orzamento da Corporación para o exercicio 1997 aprobouse cun superávit inicial de 725.000.000 ptas. con obxecto de financia-lo re-manente de tesourería negativo do exercicio 1996, ó abeiro do establecido no artigo 174.3 da LRFL. Das comprobacións realizadas para verifica-lo cumprimento do citado artigo, púxose de manifesto: a) O remanente de tesourería negativo do exerci-

cio 1996 que figura na liquidación de dito exercicio elévase a 954.457.006 ptas., incluídos 168.358.805 ptas. correspondente ós debedores de dubidoso cobro cuantificados polo Concello.

b) Se ben o Orzamento inicial apróbase con su-

perávit de 725.000.000 ptas., no informe da Interventora que acompaña a liquidación del orzamento se cuantifica en 62.552.468 ptas. los maiores ingresos previstos en la participación en los tributos del Estado respecto de la pre-visión inicial.

c) Do anterior, dedúcese que o superávit inicial do

Orzamento (725.000.000 ptas.) é inferior ó rema-nente de tesourería negativo do exercicio ante-rior (954.457.006 ptas.) en 229.457.006 ptas., en contra do establecido no artigo 174.3 da LRFL.

2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS Durante o exercicio 1997 tramitáronse 82 expedien-tes de modificación orzamentaria. A información re-lativa ó tipo de modificación, así como importe e al-cance da mostra analizada, inclúese no cadro seguin-te, detallando no Anexo nº 5 os grupos de función e capítulos do Orzamento de Gastos afectados:

Tipo Modificación. Expdtes. Analizados

Expdtes. Importe

Modificación Nº Importe

Créditos Extraordinarios 1 110.075.854 1 110.075.854

Suplementos de Crédito 1 472.034.240 1 472.034.240

Ampliacións de Crédito 52 454.860.940 4 109.733.353

Transferencias de Crédito 4 ±77.880.225 1 ±63.400.000

Incorporación de Remanentes 1 480.756.955 1 480.756.955

Xeracións de Crédito 23 79.977.408 1 17.409.272 TOTAL............................... 82 1.597.705.397 9 1.190.009.674

A mostra seleccionada representa o 11% dos ex-pedientes tramitados e o 74% do importe das modificacións orzamentarias. O incremento neto dos créditos do orzamento de gas-tos, como consecuencia das modificacións realizadas durante o exercicio, representa o 24% dos créditos iniciais, e corresponden fundamentalmente ó capítulo 6 “Investimentos reais”. Con carácter xeral verificouse que a tramitación e financiamento das modificacións orzamentarias se axustan ó establecido nos artigos 34 ó 51 do RD 500/1990 e Bases 6ª a 11ª de Execución do Orzamen-to.

Como única incidencia a destacar, que no expediente nº 9 de ampliación de crédito, polo importe de 12.363.495 ptas., ampliase a partida de gastos 452.755.01 “Transferencias de Capital á Administra-ción Autónoma” por ingreso no subconcepto 720.01 “Transferencias de Capital do Estado”, sen que figu-re na Base 6ª de Execución do Orzamento como par-tida ampliable, tal e como esixe o artigo 39 do RD 500/1990.

Page 79: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

9

3.- LIQUIDACIÓN DOS ORZAMENTOS Na liquidación do Orzamento Xeral correspondente ó exercicio 1997, figuran as seguintes magnitudes:

Concepto Importe

Dereitos recoñecidos..........................(a) 7.482.135.516

Obrigas recoñecidas netas................... (b) 6.433.944.871

Resultado Orzamentario................... (a-b) 1.048.190.645

− Desviacións positivas de Financiamento derivadas de gastos con financiamento afectado. −399.758.529

+ Desviacións negativas de Financiamento derivadas de gastos con financiamento afectado. +370.786.661

RESULTADO ORZAMENTARIO AXUSTADO 1.019.218.777

Os estados de liquidación dos orzamentos de ingresos e gastos inclúense como anexos nos 3 e 4 deste in-forme, respectivamente. Na relación coa análise da evolución das principais magnitudes orzamentarias, os datos mais destacables son os seguintes: a) Os dereitos recoñecidos netos totais en 1997 di-

minuen un 39% respecto do exercicio 1996. A causa fundamental deste descenso é que en 1997 non se liquidaron dereitos no capítulo 9 “Pasivos Financeiros”, ó non formalizar novas operacións de crédito, mentres que no exercicio anterior se re-financiou toda a débeda, recoñecendo dereitos po-lo importe de 6.144 millóns de ptas. Destacan como variacións mais significativas o incremento dos dereitos correspondentes ó capítu-lo 7 (193%) debido ás subvencións concedidas ó Concello para a rehabilitación do casco histórico.

b) O grao de execución total do orzamento de ingre-sos (relación entre dereitos recoñecidos e previ-sións definitivas), é do 94%. Destaca, non obstan-te, a baixa porcentaxe (27%) no capítulo 5 “In-gresos Patrimoniais”, como consecuencia dos es-casos dereitos recoñecidos no artigo 55 “Producto de Concesións”.

c) O grao de recadación líquida (relación entre reca-

dación neta e dereitos recoñecidos netos) é do 76%, inferior ó 89% do exercicio 1996. A diminu-ción da referida porcentaxe ten a súa orixe na es-casa recadación do capítulo 7 “transferencias de capital” (13%), debido ó sistema contable aplica-do polo Concello (apartado IV.4.1.7.- deste Infor-me) e que implica desfases temporais entre o re-coñecemento do dereito e a súa recadación.

d) As obrigas recoñecidas polas operacións correntes en 1997 incrementáronse nun 1% respecto do exercicio 1996, destacando o aumento do 81% nas obrigas do capítulo 4 “Transferencias Correntes”, e a diminución significativa dos gastos financeiros imputados ó capítulo 3 (-32%). Pola súa parte, as operacións de capital (capítulos 6 e 7) diminúen un 8% respecto do exercicio ante-rior, e as operacións financeiras (capítulos 8 e 9) redúcense nun 97%, xa que no exercicio 1996 se refinanciou a débeda do Concello, o que motivou que se recoñeceran obrigas por 6.215 millóns de pesetas para a amortización das mesmas.

e) O grao de execución do orzamento de gastos (re-lación entre obrigas recoñecidas netas e créditos definitivos) sitúase no 78%, similar ó correspon-dente ó exercicio 1996. Dita porcentaxe está afec-tada polo baixo nivel de execución do capítulo 6 “Investimentos Reais” (31%), como consecuencia das diferentes circunstancias que inflúen no ritmo de execución das obras.

f) Os pagos ordenados representan o 90% das obri-gas recoñecidas netas, e os pagos líquidos o 79% das ordes de pago tramitadas, porcentaxes que non varían significativamente respecto do exercicio 1996. Nembargantes, cabe resaltar que o 67% dos pagos ordenados no artigo 22 “Material de Oficina” quedan pendentes de librar ó remate do exercicio.

g) O resultado orzamentario do exercicio, positivo en 1.019.218.777 ptas., experimentou un incremento significativo respecto de 1996, no que o resultado foi positivo en 239.969.220 ptas.

Page 80: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

10

4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS 4.1.- INGRESOS

O detalle, por capítulos, da execución do orzamento de ingresos do exercicio 1997, é o seguinte:

DTOS. RECOÑEC. CAPÍTULOS PREVISIÓNS DEFINITIVAS IMPORTE %

RECADACIÓN NETA

DTOS. PDTES. COBRO

1 IMPOSTOS DIRECTOS 3.071.862.000 2.934.540.866 39 2.333.211.668 601.329.198

2 IMPOSTOS INDIRECTOS 310.000.000 313.993.312 4 311.943.193 2.050.119

3 TAXAS E OUTROS INGRESOS 1.569.184.318 1.590.420.499 21 1.202.358.419 388.062.080

4 TRANSFERS. CORRENTES 1.599.884.350 1.690.191.593 23 1.458.330.669 231.860.924

5 INGRESOS FINANCEIROS 183.860.000 49.272.470 1 37.926.937 11.345.533

6 ALLEAMEN. INVEST. REAIS 64.856.249 45.836.387 1 42.898.252 2.938.135

7 TRANSFERS. DE CAPITAL 845.220.977 563.930.051 7 76.503.139 487.426.912

8 ACTIVOS FINANCEIROS 1.357.023.885 293.950.338 4 208.860.429 85.089.909

9 PASIVOS FINANCEIROS --- --- --- --- ---

TOTAL......................... 9.001.891.779 7.482.135.516 100 5.672.032.706 1.810.102.810

En cada un dos apartados seguintes detállase o des-glose dos dereitos recoñecidos, alcance das mostras analizadas, probas realizadas, así como os resultados e incidencias detectadas en cada capítulo orzamenta-rio.

4.1.1.- Impostos Directos

DTOS. REC. BRUTOS DTOS ANULADOS CONCEPTO IMPORTE %mostra IMPORTE %mostra

DTOS. RECOÑEC. NETOS

IMPOSTOS BENS INMOBLES 1.803.853.624 88 65.854.932 8 1.737.998.692 IMPOSTOS S/VEHÍCULOS TRACC ME-CÁNICA 457.503.385 94 5.666.540 6 451.836.845 IMPOSTOS S/INCREMENTO VALOR TE-RREOS NATUREZA URBANA 134.905.819 22 5.642.601 60 129.263.218 IMPOSTOS S/ACTIVIDADES ECONÓMI-CAS 627.461.357 98 12.019.246 5 615.442.111 TOTAL ................................ 3.023.724.185 88 89.183.319 11 2.934.540.866

Verificouse o cumprimento da legalidade na tramita-ción e aprobación das ordenanzas fiscais e a correcta aplicación das mesmas nunha mostra aleatoria das li-quidacións do exercicio. Así mesmo, comprobouse a adecuada contabilización dos dereitos recoñecidos e anulados, e a documentación xustificativa dos mes-mos.

Como resultado das probas realizadas non se puxeron de manifesto deficiencias que afectan significativa-mente ós importes comprobados. 4.1.2.- Impostos Indirectos

DTOS. REC. BRUTOS DTOS. ANULADOS CONCEPTO

IMPORTE %mostra IMPORTE %mostra

DTOS. RECOÑ. NETOS

IMPOSTO S/CONSTRUCCIÓNS , INSTA-LACIÓNS E OBRAS 349.110.255 16 35.116.943 1 313.993.312

Page 81: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

11

Ó igual que no capítulo anterior, verificouse a ade-cuada tramitación da ordenanza fiscal reguladora do ICIO, e a súa correcta aplicación nunha mostra das liquidacións do exercicio, así como a contabilización e documentación soporte dos dereitos recoñecidos e anulados durante o exercicio.

Con carácter xeral, dos resultados das probas realiza-das dedúcese o cumprimento da normativa aplicable. 4.1.3.- Taxas e Outros Ingresos

DTOS. REC. BRUTOS DTOS ANULADOS ARTIGO ORZAMENTARIO

IMPORTE %mostra IMPORTE %mostra

DTOS. RECOÑ. NETOS

31 TAXAS 1.060.461.926 21 3.075.327 --- 1.057.386.599

34 PREZOS PÚBLICOS POR PRESTACIÓN DE SERVICIOS 30.122.243 6 154.390 --- 29.967.853

35 PREZOS PÚBLICOS POR UTILIZACIÓN PRIVATIVA DO DOMINIO PÚBLICO 256.002.601 29 811.295 --- 255.191.306

36 CONTRIBUCIÓNS ESPECIAIS 18.696.247 --- 47.455 --- 18.648.792

38 REINTEGROS 11.386.501 --- --- --- 11.386.501

39 OUTROS INGRESOS 226.341.546 9 8.502.098 35 217.839.448

TOTAL ................................ 1.603.011.064 20 12.590.565 23 1.590.420.499

Nos diferentes conceptos analizados, verificouse o procedemento de xestión e facturación, a correcta tramitación e cumprimento das ordenanzas regulado-ras, así como a documentación xustificativa dos apuntes contables e o seu adecuado rexistro. Do resultado das probas realizadas, cabe destaca-las seguintes incidencias: a) Durante o exercicio 1997 non se recoñeceron de-

reitos, con cargo a orzamento corrente, polos se-guintes conceptos de ingreso que están regulados mediante ordenanza:

· “Taxa polo servicio de inmobilización, retirada e depósito de vehículos abandonados ou estacio-nados defectuosa ou abusivamente na vía públi-ca”. Este servicio é xestionando indirectamente mediante concesión.

Verificouse a existencia dun proceso contencioso-administrativo coa empresa concesionaria en 1997 como consecuencia de faltas de pagamento, reti-rándose a concesión no exercicio 1998. · “Prezo público polo servicio de matadoiro e o carrexo de carnes”, servicio prestado, igualmente,

mediante concesión administrativa pola empresa FRIMIÑO, S.L. Segundo o artigo 4.2 da ordenanza reguladora, a cobranza é realizada directamente pola empresa concesionaria. Nembargantes, e tal e como se pon de manifesto no apartado V.2.- deste informe, dita empresa en-debeda ó Concello o canon de concesión corres-pondente ó período 1990-1996, así como a electri-cidade consumida no citado período, polo importe total de 43.135.434 ptas. · “Prezo público polo aproveitamento especial da pública con estacionamento de vehículos de trac-ción mecánica (sistema O.R.A.)”, xestionado, ta-mén, mediante concesión administrativa. Durante o exercicio 1997, non se contabilizaron ingresos por este concepto, nin gastos que puide-ran derivarse da xestión pola empresa concesiona-ria. Nembargantes, a partir do exercicio 1998 o Concello contabiliza os dereitos e obrigas deriva-das do prezo público da ORA e taxa de inmobili-zación de vehículos1

1Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións

Page 82: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

12

b) A inadecuada estructura dos epígrafes definidos no artigo 5 da Ordenanza reguladora da “Taxa po-la prestación do servicio de recollida domiciliaria de residuos sólidos urbanos”, así como a falta de información suficiente sobre os elementos necesa-rios para a súa liquidación (nº de obreiros) nos documentos de alta, determinan dificultades na aplicación das tarifas, e nalgúns casos, a aplica-ción de epígrafes distintos á actividades e locais de negocio similares.

c) No “Prezo público pola prestación de servicio de

mercado”, os dereitos recoñecidos coinciden cos ingresos realizados polo funcionario encargado da cobranza.

Debido á limitación ó alcance incluída no apartado I.4.- deste informe, relativa á falta dun listado ou desglose individualizado dos concesionarios que ingresaron o prezo público e que integran o importe total do cargo presentado polo funcio-nario, non foi posible comprobar se se liquida-ron tódalas tarifas relacionadas no artigo 3 da ordenanza, nin, no seu caso, a correcta aplica-ción das mesmas.

Así mesmo, non se ten constancia dos importes pendentes de cobro por titulares da concesión, nin da aplicación das tarifas fixadas para a entrada de camións e pesaxe, así como almacenaxe fóra dos sotos.

Todo isto pon de manifesto a existencia de importantes debilidades no procedemento apli-cado á xestión deste prezo público, que reper-cuten na falta de control interno sobre a liqui-dación de tódolos feitos obxecto de exacción definidos no artigo 1 da ordenanza, a súa co-rrecta liquidación, comprobación de ingresos e importes pendentes de ingresar polos obrigados ó pago.

d) O Concello repercute un 7% de IVE na taxa por recollida de lixo. Se ben o servicio xestionase mediante concesión administrativa, no contrato que rexe a concesión, o Concello resérvase as competencias de liquidación e re-cadación de recibos, que realiza directamente a través dos seus propios departamentos.

Este criterio de xestión tributaria realizada di-rectamente pola entidade local é utilizado pola Axencia Estatal de Administración Tributaria para formalizar a acta de inspección na que se considera indebidamente repercutido o IVE nos recibos de lixo, practicando a liquidación co-rrespondente á que se fai referencia no apar-tado V.7.- deste informe.

e) Os recibos de auga, lixo e rede de sumidoiros non ingresados no prazo correspondente, non son obxecto de apremo para a súa recadación en pe-ríodo executivo.

4.1.4.- Transferencias Correntes

DTOS. REC. BRUTOS DTOS ANULADOS CONCEPTO IMPORTE %mostra IMPORTE %mostra

DTOS. RECOÑ. NETOS

PARTICIPACIÓN EN TRIBUTOS DO ES-TADO 1.482.740.003 10 13.677.178 100 1.469.062.825 OUTRAS TRANSFERENCIAS DO ESTA-DO 68.747.687 46 --- --- 68.747.687 TRANSF. DA ADMÓN. XERAL COMU-NIDADE AUTÓNOMA 154.780.276 21 5.228.016 --- 149.552.260 OUTRAS TRANSF. DE ENTIDADES LO-CAIS 2.599.326 100 --- --- 2.599.326 TRANSF. CORRENTES DE FAMILIAS E INSTITUCIÓNS 229.495 --- --- --- 229.495 TOTAL ................................ 1.709.096.787 12 18.905.194 72 1.690.191.593

Page 83: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

13

Verificouse a documentación xustificativa das trans-ferencias e subvencións correntes, así como o seu adecuado rexistro e contabilización. Así mesmo, cir-cularizouse a diferentes Administracións Públicas coa finalidade de contrasta-las subvencións contabiliza-das coas concedidas e pagadas por ditas entidades. Da análise realizada, puxéronse de manifesto as seguin-tes incidencias: a) O Concello recoñece os dereitos correspondentes

ás subvencións concedidas pola Consellería de Familia, Muller e Xuventude para a impartición de cursos de formación profesional, en base á Reso-lución de concesión, o que motiva a existencia dun importe significativo de dereitos pendentes de cobro á fin de exercicio, así como a anulación de dereitos en caso de non impartición dos cursos.

Se ben o criterio contable aplicado polo Concello non afecta ó cálculo do resultado orzamentario e remanente de tesourería, xa que se realizaron os axustes previstos nas Regras 347 e 353 da ICAL, o sistema de rexistro das subvencións adaptaríase ás regras 152 e 156 da citada instrucción, identifi-cando as axudas concedidas con compromisos de ingresos concertados, e recoñecendo os dereitos correspondentes cando se cumpran as condicións impostas, ou ben, se perciban anticipos con cargo ás subvencións concedidas.

b) Da circularización realizada ás distintas Adminis-tracións, unicamente se recibiu resposta da Conse-llería de Familia, Muller e Xuventude, non podén-dose conciliar por falta de detalle na información recibida.

4.1.5.- Ingresos Patrimoniais

Dtos. Recoñ.Netos Concepto Orzamentario Importe %mostra

INTERESES DE DEPÓSITO 34.485.245 28 PRODUCTO DE CONCESIÓNS 14.787.225 35

TOTAL........................... 49.272.470 30

Verificouse a documentación xustificativa, adecuada contabilización, así como o cumprimento das cláusu-las económicas dos contratos que amparan as rendas de bens inmobles e concesións. En relación cos inte-reses de depósito contrastouse o importe contabiliza-do cos resultados obtidos na circularización bancaria.

Como única incidencia destacar que o producto da concesión administrativa do matadoiro municipal esta pendente de cobro dende o exercicio 1990, tal e como se pon de manifesto no apartado V.2.- deste informe. Así mesmo, o importe dos dereitos recoñecidos en 1997, correspondentes ó canon de concesión do exer-cicio 1996, 4.366.396 ptas., é inferior ó que resultaría de aplicarse a cláusula de actualización prevista no contrato de concesión. 4.1.6.- Alleamento de Investimentos Reais

Dtos. Recoñ.Netos Concepto Orzamentario Importe %mostra

ALLEAMENTO DE TE-RREOS

8.116.750 100

ALLEAMENTO DE OUTROS INVESTIMENTOS REAIS 37.719.637 69

TOTAL........................ 45.836.387 74

Verificouse o cumprimento dos requisitos esixidos polo R.B.E.L. para o alleamento de bens, así como o artigo 280 da Lei do Solo relativo ó destino dos re-cursos obtidos pola venda de terreos pertencentes ó Patrimonio Municipal do solo. Comprobouse a correcta contabilización e imputación orzamentaria dos ingresos obtidos. Como resultado das probas realizadas púxose de ma-nifesto incidencias significativas.

Page 84: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

14

4.1.7.- Transferencias de Capital

DTOS. RECOÑ. BRUTOS DTOS ANULADOS CONCEPTO IMPORTE %mos-

tra IMPORTE %mos-

tra

DTOS. RECOÑ. NETOS

TRANSFER. DA ADMÓN. DO ESTADO 196.476.246 51 --- --- 196.476.246

TRANSF. DA ADMÓN. XERAL DA CO-MUNIDADE AUTÓNOMA 341.083.008 32 313.454 --- 340.769.554

TRANSFERENC.. DA DEPUTACIÓN 7.800.674 14 --- --- 7.800.674

TRANSFER. DE EMPRESAS PRIVADAS 18.883.577 21 --- --- 18.883.577

TOTAL .......................................... 564.243.505 38 313.454 --- 563.930.051

As probas realizadas coinciden coas relacionadas no apartado IV.4.1.4.- deste informe, relativo ás transfe-rencias correntes. Como consecuencia do resultado obtido no mesmo, puxéronse de manifesto as seguin-tes incidencias: − O grao de recadación (relación entre recadación

neta e dereitos recoñecidos netos) neste capítulo orzamentario é do 14%, moi inferior ó grao de re-cadación media de tódolos capítulos orzamenta-rios (76%).

Iso ten a súa orixe no criterio contable utilizado polo Concello, que consiste en recoñecer como dereitos, no momento da súa concesión, o importe das subvencións outorgadas polas diferentes Ad-ministracións, con independencia dos requisitos ou condicións establecidas para a esixibilidade dos importes concedidos. Neste sentido, a Regra 152 da ICAL identifica como “compromiso de ingreso concertado” o acto polo que calquera entidade, pública ou privada, se obriga de forma pura ou condicionada, mediante acordo ou concerto, a financiar total ou parcial-mente un gasto determinado. Pola súa parte, a Re-gra 156 establece que se entenderá que o com-promiso de ingreso foi realizado, cando, por cum-prirse as condicións que en cada caso se estable-zan sexa esixible, xurdíndo un dereito a favor da entidade.

4.1.8.- Activos Financeiros

Descrición Dtos. Recoñ.Netos

REINTEGRO DE PRÉSTAMOS CONCEDIDOS Ó S. PÚBLICO 283.626.815

REINTEGRO DE PRÉSTAMOS FÓRA DO SECTOR PÚBLICO 10.323.523

TOTAL........................... 293.950.338

O importe dos dereitos recoñecidos no concepto “Re-integro de préstamos concedidos ó Sector Público”, coincide coas obrigas recoñecidas con cargo ó artigo 82 do Orzamento de Gastos “concesión de Préstamos ó Sector Público”. Isto é consecuencia do sistema contable aplicado polo Concello para o rexistro das pensións pagadas por conta da Seguridade Social, así como o reintegro das mesmas mediante compensa-ción trimestral coas cotizacións a abonar ó citado Or-ganismo. Baseándonos no establecido nas Regras 275 e seguin-tes da ICAL, relativas a acredores non orzamentarios, así como o movemento das contas 472 e 477 incluído no Anexo I da citada Instrucción, este servicio de te-sourería prestado á Seguridade Social pode ter un re-flexo en contas de carácter extraorzamentario, simpli-ficando a actuación administrativa ó evitar formalizar mensualmente unha modificación orzamentaria. Respecto ó concepto “Reintegro de préstamos fóra do sector público” os dereitos recoñecidos coinciden co importe dos anticipos concedidos ó persoal do Conce-llo durante o exercicio 1997, debido ó criterio conta-ble aplicado pola entidade, e que consiste básicamen-te en:

Page 85: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

15

− Considerar como dereitos do exercicio a totalida-de dos anticipos de pagas concedidas durante o mesmo.

− Considerar ditos ingresos, como fonte de finan-

ciamento para a concesión de anticipos, mediante ampliacións de crédito.

O importe dos dereitos recoñecidos por este concep-to, coincidiría cos reintegros dos mesmos que teñen o seu vencemento no exercicio 1997, que son os que cumpren a condición de esixibilidade, e con indepen-dencia do período no que foron concedidos. Así mesmo, tamén se incluirían os reintegros antici-pados que realice o persoal, e que constituirían os in-gresos non previstos cos que financia-las ampliacións de crédito no concepto 830 do Orzamento de Gastos. Por último, e respecto do capítulo 8 do Orzamento de Ingresos, resalta-lo cumprimento por parte do Conce-llo do establecido na O.M. 20-09-89, relativo á in-clusión no artigo 87 “Remanente de Tesourería“, a nivel de previsión definitiva, do importe do remanen-te utilizado como medio de financiamento de modifi-cacións de crédito, polo importe de 1.062.867.049 ptas.

4.1.9.- Recadación Este apartado inclúe as probas realizadas e resultados obtidos respecto da xestión recadadora realizada polo Concello de Lugo durante o exercicio 1997, tanto en período voluntario como executivo. Ata o exercicio 1995 a recadación en período execu-tivo a realizaba a Deputación Provincial de Lugo. Con data 08-07-96 formalizouse contrato administra-tivo cunha empresa privada, na que o seu obxecto é prestar servicios complementarios e de colaboración na xestión municipal recadadora dos ingresos e recur-sos en período voluntario (IVTM e multas) e en pe-ríodo executivo (tódolos conceptos de ingreso). RECADACIÓN EN PERÍODO VOLUNTARIO Do Libro auxiliar de contas correntes por recadación mediante recibo, obtívose a seguinte información re-lativa á recadación en período voluntario durante o exercicio 1997:

CONCEPTO Padrón Exercicio 1997 (1)

Total Ingresado

(2)

Baixas

(3)

Compens. Dtos,

(4)

Pdte. Cobro fin período volunt. (5)=(1)-(2)-(3)-(4)

Vehículos 428.873.220 347.998.240 3.555.300 860.860 76.458.820

Rede de sumidoiros 186.967.523 129.033.172 451.031 446.657 57.036.663

Lixo 308.507.665 215.967.615 393.395 175.597 91.971.058

IVE Lixo 21.607.513 15.125.997 27.555 12.295 6.441.666

Auga 366.953.772 253.700.659 1.004.541 1.114.937 111.133.635

IVE Auga 25.724.575 17.785.737 70.366 78.047 7.790.425

Alugamento contador 5.334.735 3.741.295 10.075 975 1.582.390

IVE Contador 853.552 598.603 1.612 156 253.181

IBI Urbana 1.223.280.778 1.041.481.996 21.859.673 9.118.883 150.820.226

IBI Rústica 4.324.537 3.675.692 3.081 8.587 637.177

Vaos 48.908.250 40.142.355 721.935 --- 8.043.960

IAE 498.456.680 406.048.682 8.661.329 --- 83.746.669

Total...................... 3.119.792.800 2.475.300.043 36.759.893 11.816.994 595.915.870

O traballo realizado incluíu as seguintes probas:

− Análise do procedemento seguido polo Concello

para a recadación dos citados tributos e prezos pú-blicos, así como o sistema contable aplicado.

Page 86: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

16

− Verificouse, mediante análise dos extractos banca-rios correspondentes ás contas restrinxidas de re-cadación, o ingreso material dunha mostra do total ingresado durante o exercicio 1997, así como o seu traspaso á contas operativas.

− Comprobouse o movemento da conta 554 “Ingre-

sos pendentes de aplicación”, a súa correspon-dencia cos movementos de efectivo, e xustifica-ción das aplicacións definitivas.

Como consecuencia dos resultados obtidos non se puxeron de manifesto incidencias significativas: RECADACIÓN EN PERÍODO EXECUTIVO As probas realizadas foron as seguintes:

− Verificar que os importes pendentes de cobro, unha vez finalizado o prazo de ingreso en período voluntario de cada tributo ou prezo público, foron obxecto de apremo, de acordo co procedemento establecido no RXR.

− Realizar unha estimación do recargo de apremo e intereses de demora ingresados durante 1997, cru-zando o seu importe cos dereitos recoñecidos nos conceptos correspondentes, do orzamento de in-gresos.

− Verificar, por móstreo, a correcta tramitación e aprobación, así como o cumprimento do estable-cido nos artigos correspondentes do RXR, respec-to das baixas, insolvencias e prescricións rexistra-das durante o exercicio.

Como resultado das probas descritas puxéronse de manifesto as seguintes incidencias: a) No cadro seguinte inclúense os conceptos e im-

portes que a pesar de non ser ingresados en perío-do voluntario, non foron obxecto de apremapre-madao e inicio do correspondente período execu-tivo2

CONCEPTO Pdte. 31-12-97 S/informe Consello

Prego Cargo 4º Trimestre 1997

Valores Pdtes. 31-12-97 non ingres. en prazo voluntario

Rede de sumidoiros 57.036.663 47.398.873 9.637.790 Lixo 91.971.058 77.717.505 14.253.553 IVE Lixo 6.441.666 5.443.243 998.423 Auga 111.133.635 92.428.296 18.705.339 IVE Auga 7.790.425 6.479.518 1.310.907 Alugamento contador 1.582.390 1.314.590 267.800 IVE Contador 253.181 210.333 42.848 Total...................... 276.209.018 230.992.358 45.216.660

Trátase de tributos e prezos públicos que o Conce-llo, con carácter continuado, non inclúe no proce-demento recadatorio pola vía de apremo. Os artigos 97 a 100 do RXR establecen que o pe-ríodo executivo se inicia ó día seguinte do vence-mento do prazo de ingreso en período voluntario, producindo como efectos inmediatos o devengo do recargo de apremo e o comezo do devengo dos intereses de demora. Nembargantes, no ano 2000 iniciáronse os trámi-tes para esixir por vía de apremo os importes in-gresados en período voluntario3.

______________________ 2 Cadro modificado como consecuencia das alegacións 3 Parágrafo engadido como consecuencia das alegacións

b) Durante o exercicio 1997 os aprazamentos e frac-cionamentos de pago eran concedidos pola empre-sa privada, sen que conste acordo de órgano com-petente da Corporación nin existencia das garantí-as correspondentes, obviando o procedemento es-tablecido nos artigos 48 a 58 do RXR.

c) O estado de recadación rendido pola empresa re-

cadadora e informado polo Tesoureiro, non é obxecto de aprobación por ningún órgano da Corporación.

Page 87: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

17

4.2.- GASTOS

O detalle, por capítulos, da execución do Orzamen-to de Gastos do exercicio 1997, é o seguinte:

Obrigs Recoñecidas

CAPÍTULO Créditos

Definitivos Importe % Pagos Orde-

nados Obrig. Pdtes. Ordenar Pago

Pagos Reali-zados

Pags Orden. Ptes. Librar

1 Gastos Persoal 2.684.595.609 2.626.050.023 41 2.430.396.868 195.653.155 2.389.803.583 40.593.285

2 Bens Correntes e Servicios 1.756.443.508 1.654.037.354 26 1.561.208.976 92.828.378 557.450.720 1.003.758.256

3 Gastos Financeiros 705.039.519 595.358.370 9 594.318.470 1.039.900 594.318.470 ---

4 Transferencias Correntes 443.612.208 417.986.223 7 356.181.166 61.805.057 315.200.066 40.981.100

6 Investimentos Reais 2.148.445.325 671.017.509 10 431.010.025 240.007.484 268.836.993 162.173.032

7 Transferencias de Capital 99.968.194 30.914.474 0´5 30.914.474 --- 27.251.599 3.662.875

8 Activos Financeiros 294.156.836 293.950.338 4´5 293.950.338 --- 293.950.338 ---

9 Pasivos Financeiros 144.630.580 144.630.580 2 140.617.459 4.013.121 140.617.459 ---

TOTAL....................... 8.276.891.779 6.433.944.871 100 5.838.597.776 595.347.095 4.587.429.228 1.251.168.548

En cada un dos apartados seguintes inclúese o des-glose das obrigas recoñecidas, alcance das mostras

analizadas, probas realizadas, así como os resultados e incidencias detectadas en cada capítulo orzamenta-rio.

. 4.2.1.- Gastos de Persoal

Obrigs Recoñec. Artigo Ozamentario

Créditos Definitivos Importe %mostra

Pagos Or-denados

Obr. Ptes. Ord. Pago

Pagos Reali-zados

Pag. Orden Ptes. Librar

10 Altos Cargos 21.521.875 20.651.394 14 20.651.394 --- 20.651.394 ---

11 Persoal Eventual Gabinete 11.484.214 10.862.023 15 10.862.023 --- 10.862.023 ---

12 Persoal Funcionario 1.461.789.303 1.444.683.866 14 1.444.683.866 --- 1.444.683.866 ---

13 Persoal Laboral 399.920.207 381.647.987 15 381.647.987 --- 381.647.987 ---

15 Incentivos ó Rendemento 67.887.335 56.801.999 16 56.801.999 --- 56.801.999 ---

16 Cotas Prest. e Gtos. Sociais 721.992.675 711.402.754 18 515.749.599 195.653.155 475.156.314 40.593.283

TOTAL.......................... 2.684.595.609 2.626.050.023 15 2.430.396.868 195.653.155 2.389.803.583 40.593.285

Verificouse a legalidade das retribucións satisfeitas a membros da Corporación, funcionarios e persoal la-boral, así como as cotizacións á seguridade Social e retencións á conta do IRPF. Comprobouse que o cadro de persoal real se axustase ó incluído no Anexo de Persoal do Orzamento de 1997, e o cumprimento dos principios de igualdade, capacidade e publicidade na provisión de diferentes postos de traballo. Do resultado obtido nas comprobacións realizadas, cabe resalta-las seguintes incidencias:

a) As probas de cumprimento relativas ás retribu-cións abonadas ó persoal do Concello realizaron-se sobre a nómina do mes de decembro. Tendo en conta os resultados obtidos nas mesmas, púxose de manifesto:

§ Na nómina correspondente ós funcionarios in-

clúese o concepto “Paga extra complementaria”, que inclúe unha mensualidade do complemento de destino e específico. Así mesmo, estes importes figuran no Anexo de Persoal como “Incentivos ex-traordinarios”, e impútanse orzamentariamente ó concepto 121 do Orzamento de Gastos “Retribu-cións complementarias de funcionarios”.

Page 88: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

18

O abono de pagas extraordinarias que inclúen retribu-cións complementarias incumpre os artigos 2.2 do RD 861/86 e 23.2 da Lei 30/84, nos que se establece que o importe de cada unha delas será dunha mensua-lidade do soldo base e trienios4.

§ Tanto na nómina como no anexo de persoal inclú-

ense os conceptos “Quebranto de moeda” e Banda de Música”. Estes conceptos retributivos non están contempla-dos no artigo 23 da Lei 30/84, ó que expresamente remite o artigo 1 do RD 861/1986.

b) Con obxecto de verifica-lo cumprimento dos lími-tes establecidos no artigo 7 do RD 861/86, reali-zouse o seguinte cálculo, tomando como base os créditos iniciais incluídos no Orzamento, así como o desglose por conceptos retributivos que incorpo-ra o Anexo de Persoal:

*MASA RETRIBUTIVA GLOBAL FUNCIONARIOS (a) 1.588.529.212

*IMPORTE RETRIBUCIÓNS BÁ-SICAS E COMPLEMENTO DE DESTINO FUNCIONARIOS (b) 997.809.305

*CANTIDADE RESULTANTE (a)-(b) 590.719.907

No cadro seguinte compáranse as magnitudes resul-tantes de aplica-las porcentaxes máximas fixadas no citado artigo, cos importes orzamentarios para cada un dos conceptos:

Importe Máximo

CONCEPTOS % Importe

Importe ORZMTO.

C. ESPECÍFICO 75 443.039.930 398.840.436 PRODUCTIVIDADE 30 177.215.972 28.314.335 GRATIFICACIÓNS 10 59.071.991 39.488.000

Se no cálculo de complemento específico incluí-mo-los conceptos retributivos non contemplados na Lei 30/84 (quebranto de moeda, banda de mú-sica) e as pagas extraordinarias das retribucións complementarias, que conxuntamente supoñen 124.082.136 ptas., superaríase o límite máximo establecido para o complemento específico.

4.2.2.- Gastos en Bens correntes e servicios

Obrigs Recoñec. Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe %mostra Pagos

Ordenados Pagos Líqui-

dos

20 Arrendamentos 18.267.198 12.751.607 21 12.751.607 11.052.524

21 Reparación, Mantemento e Conserva-ción. 124.649.424 134.710.262 15 134.563.242 84.458.992

22 Material, Subministros e Outros. 1.605.393.655 1.499.243.356 22 1.406.561.998 454.676.175

23 Indemnizacións por Razón do Servicio. 8.133.231 7.332.129 25 7.332.129 7.263.029

TOTAL................................. 1.756.443.508 1.654.037.354 21 1.561.208.976 557.450.720

Verificouse a documentación xustificativa das obri-gas recoñecidas na mostra, así como a adecuada im-putación orzamentaria e correcta contabilización. Nas comprobacións realizadas puxéronse de manifes-to as seguintes incidencias: a) No artigo 22 “Material, subministros e outros”, a

31-12-97, o 68% dos pagos ordenados quedan pendentes de librar, debido a que no último mes do exercicio recoñécense obrigas e ordenan pa-gos, que se fan efectivos durante o ano 1998.

_____________________ 4 O artigo 2.1 do RD 861/86, establece que o importe das retribucións básicas dos funcionarios de Admon. Local será o que se fixe na Lei de Orzamentos Xerais do Estado para cada ano. A Lei 12/96, de Orzamen-tos Xerais do Estado para 1997, establece que as pagas extraordinarias, sexan por importe dunha mensualidade do soldo e trienios.

b) Con cargo ó concepto 233 “Outras indemniza-cións” abónanse importes ó persoal que non dis-frutaron as vacacións no mes preferente por nece-sidades do servicio, baseándonos no establecido no artigo 31 do regulamento Interno de Persoal.

No citado artigo especifícase que o importe abo-nado é en concepto de “plus”. Independentemente de que este concepto retributivo non estea con-templado no artigo 23 do RD 861/86, a súa impu-tación orzamentaria sería ó capítulo 1 “Gastos de Persoal”.

Page 89: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

19

4.2.3.- Gastos Financeiros

Obrigs. Recoñec. Artigo Orzamentario

Créditos Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

31 Préstamos do interior 705.039.519 595.358.370 12 594.318.470 594.318.470

Verificouse que as obrigas recoñecidas nos conceptos 310 e 311 coincidisen cos gastos financeiros incluí-dos no Estado da débeda e cos obtidos baseándonos nos cadros de amortización dos préstamos, non po-ñéndose de manifesto ningunha incidencia.

4.2.4.- Transferencias Correntes

Obrigas Recoñecidas Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe %mostra Pagos

Ordenados Pagos

Líquidos

41 Ós Organismos Autónomos de E.Lo-cal. 215.588.160 215.381.143 6 215.381.143 202.495.000

47 Ás Empresas privadas. 124.271.324 124.771.324 50 66.166.267 46.824.176

48 Á Familiar e Institucs. s/fin lucro. 103.752.724 77.833.756 12 74.633.756 65.880.890

TOTAL................................. 443.612.208 417.986.223 20 356.181.166 315.200.066

Respecto da mostra seleccionada, as comprobacións realizadas tiveron como obxectivo verificar a súa correcta contabilización e imputación orzamentaria, en función da natureza dos gastos financiados, a do-cumentación xustificativa das obrigas recoñecidas, e o cumprimento dos requisitos de publicidade, conco-rrencia e obxectividade na concesión das subven-cións. Así mesmo, comprobouse o cumprimento das bases reguladoras para a concesión de subvencións e o establecemento e aplicación de medidas de control para verifica-lo adecuado destino dos fondos conce-didos. As incidencias detectadas foron as seguintes: a) En función do establecido na letra j) da Base 11ª

de Execución do Orzamento, durante o exercicio 1997 abonáronse os seguintes importes ós dife-rentes grupos políticos, con imputación ó concep-to orzamentario 482:

Grupo Político Importe Anual GRUPO POPULAR 30.057.000 GRUPO SOCIALISTA 8.385.000 B.N.G. 6.901.500 GRUPO ESQUERDA-UNIDA 5.418.000

TOTAL.............................. 50.761.500

________________________ 5 Parágrafos engadidos como consecuencia das alegacións.

A Lei Orgánica 3/1987, sobre financiamento de partidos políticos, que enumera no seu artigo 2, con carácter exhaustivo, tódolos recursos proce-dentes do financiamento público, non prevé que as Corporacións Locais poidan subvencionar ós cita-dos grupos. Así mesmo, as aportacións en efectivo nada teñen que ver coa entrega polas Entidades ós grupos de cargos electos dunha infraestructura mínima de medios materiais e personais, á que se fai referencia no artigo 27 do ROF.

Por último, destacar que non consta que se teña acreditado documentalmente a aplicación destas subvencións polos diferentes grupos políticos, nin que tal esixencia se contemple nas Bases de Exe-cución do Orzamento. Nembargantes, o Pleno do Concello por acordo de xullo de 1999, procedeu a adapta-las aportacións en efectivo dos grupos políticos ó establecido no artigo 73.3 da LRBRL, segundo redacción dada pola Lei 11/995.

b) Non consta a existencia dunha resolución ou acor-do do órgano competente, na que se regulen os criterios aplicables para a concesión de subven-cións, que garanten os principios de concorrencia e publicidade, así como o establecemento de re-quisitos esixibles e xustificación da correcta apli-

Page 90: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

20

cación dos importes concedidos á súa finalidade. O Concello nas bases de execución do orzamento para o exercicio 2000, incorpora as normas xerais e órganos competentes para a concesión de sub-vencións6.

4.2.5.- Investimentos Reais

Obrigas Recoñecidas.

Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe %mostra Pagos

Ordenados Pagos

Líquidos

60 Investimento novo en infraestructura e be-ns de uso xeral. 726.254.318 202.533.233 55 175.728.929 116.440.817

61 Investimento de reposición en infraestructu-ras e bens de uso xeral. 665.498.503 221.514.494 77 71.514.494 16.343.500

62 Investimento novo asociado ó funciona-mento operativo de servicios. 450.520.580 165.724.160 54 117.523.155 94.237.588

63 Investimento de reposición asociado ó fun-cionamento operativo de servicios. 152.265.891 81.040.622 28 66.038.447 41.815.088

68 Gastos en investimentos bens patrimoniais. 153.906.033 205.000 --- 205.000 ---

TOTAL................................. 2.148.445.325 671.017.509 59 431.010.025 268.836.993

As probas realizadas consistiron en verifica-la exis-tencia de documentación xustificativa dos gastos, o adecuado recoñecemento de obrigas, así como a co-rrecta contabilización e imputación orzamentaria, sendo obxecto da análise o aspecto xurídico-contractual no apartado VI.- deste informe. Como resultado do traballo realizado, hai que desta-ca-la seguinte incidencia: a) Con cargo ó artigo 60 recoñecese unha obriga po-

lo importe de 11.602.317 ptas., en concepto de “honorarios do proxecto de construcción, vía de enlace do Polígono Industrial do Ceao”, factura de

data 01-04-97, aprobada polo decreto da Alcaldía de 29-04-97.

A elaboración do proxecto encargouse á empresa por decreto do Alcalde de data 11-07-94, prescin-dindo totalmente do procedemento establecido po-la normativa de contratación para a tramitación e adxudicación da asistencia técnica.

4.2.6.- Transferencias de Capital

ObrigasInstitucións Reco-ñecidas. Artigo Orzamentario

Créditos Definitivos

Importe %mostra

Pagos Ordenados Pagos

Líquidos

71 Ós OO.AA. da Entidade Local. 18.300.000 18.246.280 92 18.246.280 14.583.405

75 Ás Comunidades Autónomas. 12.668.194 12.668.194 98 12.668.194 12.668.194

77 Ás Empresas Privadas. 4.000.000 --- --- --- ---

78 Ás Familias e Institucións sen fin de lucro. 65.000.000 --- --- --- ---

TOTAL................................. 99.968.194 30.914.474 94 30.914.474 27.251.599

Comprobouse a correcta contabilización e imputación orzamentaria, así como a documentación xustificativa da mostra seleccionada, sen que se teña posto de ma-nifesto ningunha incidencia. __________________________ 6 Parágrafos engadidos como consecuencia das alegacións.

Page 91: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

21

4.2.7.- Activos Financeiros

Obrigas. Recoñec. Artigo Orzamentario

Créditos Definitivos Importe %mos-

tra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

82 Concesión de ptmos. ó Sector Público. 283.626.915 283.626.815 7 283.626.815 283.626.815

83 Concesión de ptmos. fóra do Sector Público. 10.529.921 10.323.523 10 10.323.523 10.323.523

TOTAL................................. 294.156.836 293.950.338 7 293.950.338 293.950.338

Verificouse para a mostra seleccionada, o cumpri-mento da normativa reguladora, no seu caso, da con-cesión de préstamos e anticipos, a existencia de acor-dos por órgano competente, así como a correcta im-putación orzamentaria e adecuada contabilización. Destacar como incidencia, o tratamento orzamentario do pago das pensións ós xubilados realizado por con-ta da Seguridade Social, e que é obxecto de compen-

sación trimestralmente coas cotizacións polo persoal activo do Concello. As consideracións sobre este sis-tema aplicado pola entidade, inclúense no apartado 4.1.8.- deste informe. 4.2.8.- Pasivos Financeiros

Obrigas. Recoñec.

Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe %mostra Pagos

Ordenados Pagos

Líquidos

91 Amortización préstamos do interior. 144.630.580 144.630.580 100 140.617.459 140.617.459

Elaborouse un cadro para a totalidade dos préstamos vixentes baseándonos nas pólizas e demais documen-tación incluída nos expedientes, desglosando para ca-da un deles a información relativa ós importes pen-dentes de amortizar, gastos financeiros e amortiza-cións do exercicio, cruzando os datos co Estado da débeda e resultados da circularización bancaria reali-zada. Así mesmo, comprobouse a documentación soporte das obrigas recoñecidas e a súa correcta contabiliza-ción, sen que se teña posto de manifesto incidencias significativas.

5.- RESULTADO ORZAMENTARIO E REMA-NENTE DE TESOURERÍA 5.1.- RESULTADO ORZAMENTARIO O cálculo do resultado orzamentario do exercicio 1997, incluído na liquidación correspondente, é o se-guinte:

Concepto Importe

Dereitos recoñecidos netos (a) 7.482.135.516

Obrigas recoñecidas netas (b) 6.433.944.871

Resultado orzamentario c=(a)-(b) 1.048.190.645

Desviacións de financiamento positivo en gastos con financiamento afectado (d) 399.758.529

Desviacións de financiamento negativo en gastos con financiamento (e) 370.786.661

Modificacións orzamentarias Financiadas con remanente líquido tesourería (f) ---

Resultado orzamentario axustado g=c-d+e 1.019.218.777 Verificouse que o cálculo das diferentes magnitudes que integran o resultado orzamentario axustado reali-zase de acordo co establecido nas Regras 346 e 347 da ICAL. Como resultado de dita comprobación, hai reparos que pór de manifesto: a) A desviación de financiamento neto do exercicio,

diferencia entre as desviacións positivas e negati-vas do mesmo, é positiva en 28.971.868 ptas.

Page 92: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

22

Segundo establece a Regra 380.6 da ICAL, as desviacións de financiamento imputables ó exerci-cio obteranse como diferencia entre as desviacións de fin de exercicio e as correspondentes a exerci-cios anteriores resultantes da liquidación do Or-zamento do exercicio anterior:

Descrición Importe

Desviacións de financiamento total Exerci-cio 1997 1.116.951.166

Desviacións de financiamento total Exerci-cio 1996 1.062.867.049

Desviacións imputables ó Exercicio 1997 54.084.117

Existe, polo tanto, unha diferencia de 25.112.249 ptas. entre o importe axustado polo Concello e o que debería axustarse segundo a 380.6 da ICAL.

b) A Regra 347.3 da citada Instrucción establece que o importe do remanente de tesourería utilizado para o financiamento de gastos non previstos ini-cialmente no orzamento incrementará o resultado orzamentario.

O Concello non cuantifica esta magnitude no cálculo do resultado orzamentario.

O remanente de tesourería utilizouse como fonte de financiamento de modificacións orzamentarias, xa que o artigo 87 do Orzamento de Ingresos ten unhas provisións definitivas de 1.062.867.049 ptas., importe que coincide co remanente de tesou-rería afectado a gastos con financiamento afectado do exercicio 1996 e que financian expedientes dos créditos extraordinarios, suplementos de crédito e incorporación de remanentes de crédito tramitados durante o exercicio.

5.2.- REMANENTE DE TESOURERÍA O remanente de tesourería incluído polo Concello na Conta Xeral de 1997, é o seguinte:

DESCRICIÓN IMPORTE DEBEDORES PENDENTES DE COBRO FIN EXERCICIO

? De orzamento ingresos. Agrupación corrente 1.810.102.810 ? De orzamento ingresos. Agrupación pechados 2.323.604.434 3.395.177.591 ? De operacións non orzamentarias 173.477.766 ? Menos saldos dubidoso cobro —912.007.419

1.-

? Menos ingresos pendentes de aplicación 0 ACREDORES PENDENTES DE PAGO. FIN EXERCICIO 2.934.575.829

? Obrigas pdtes de ordenar pago. Agrupación corrente 595.347.095 ? Obrigas pdtes. de ordenar pago. Agrupación pechados 1.678.424 ? Pagos ordenados pdtes. de librar. Agrupación corrente 1.251.168.548 ? Pagos ordenador pdtes. de librar. Agrupación pechados 218.835.023

2.-

? De operacións non orzamentarias 867.546.739 3.- FONDOS LÍQUIDOS TESOURERÍA. FIN EXERCICIO 734.299.960 4.- REMANENTE DE TESOURERÍA TOTAL (1—2+3) 1.194.901.722 5.- REMAN. TESOUR. AFECTADO A GASTOS C/FINANC. AFECTADO 1.116.951.166 6.- REMANENTE PARA GASTOS XERAIS (4—5) 77.950.556

As probas realizadas tiveron como obxectivo verifi-car que o cálculo do Remanente de Tesourería incluí-do na Conta Xeral do 1997 axustase ó establecido no capítulo 14 do Título III da ICAL, e presentase con-forme á estructura fixada para o Estado de Remanen-te de Tesourería no Anexo IV da citada Instrucción.

Para iso, téñense en conta os resultados obtidos nos apartados deste informe relativos á debedores, acre-dores e tesourería. Así mesmo, verificouse a correc-ción do cálculo das desviacións de financiamento nos gastos de financiamento afectado realizados pola En-tidade.

Page 93: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

23

Os resultados obtidos poñen de manifesto as seguin-tes incidencias: a) No cálculo do importe dos debedores pendentes

de cobro a fin de exercicio, non se incluíu como partida negativa os ingresos pendentes de aplica-ción polo importe de 18.448.418 ptas. tal como es-tablece a Regra 350.5 da ICAL, e que minoran o importe do Remanente de Tesourería calculado.

Mediante comprobación dos estados de liquidación dos orzamentos de ingresos de exercicios pechados incluídos nas Contas Xerais de 1998 e 1999, anali-zouse a evolución dos dereitos pendentes de cobro a 31-12-97. No cadro seguinte desglósase a informa-ción obtida:

Dtos. anulados Recadación Insolvencias Dtos. pdtes. cobro31-12-99 Anos

contraído

Importe pdte. cobro

31-12-97 Importe % Importe % Importe % Importe %

1986-1992 571.366.727 47.973.293 8 48.135.106 8 197.134.205 34 278.124.123 50

1993 333.323.403 30.317.921 9 33.793.057 10 108.997.820 33 160.214.605 48

1994 392.860.876 29.728.032 8 39.380.108 10 83.666.799 25 240.085.937 61

1995 532.833.733 54.746.942 10 74.976.199 14 80.040.493 15 323.070.099 61

1996 493.219.695 36.190.519 7 106.567.011 22 44.077.738 11 295.384.427 60

1997 1.810.102.810 110.934.962 6 1.265.319.741 70 114.685.669 6 319.162.438 18

TOTAL 4.133.707.244 309.891.669 7 1.568.171.222 38 639.602.724 15 1.616.041.629 40

O Concello para realiza-lo cálculo da provisión por debedores de dubidoso cobro, aplica diferentes porcentaxes en función da antigüidade das débe-das. No seguinte cadro compárase o resultado do

cálculo realizado pola Entidade co que se obtería de aplica-las porcentaxes de dereitos non cobrados de cada exercicio a 31-12-99:

Dchos. dudoso cobro

s/Ayuntamiento Dchos. dudoso cobro

s/Auditoría Años con-traído

Importe pdte. co-bro 31-12-97

% Importe % Importe

1986-1992 571.366.727 90 514.230.054 92 525.657.388

1993 333.323.403 60 199.994.042 90 299.991.062

1994 392.860.876 30 117.858.263 90 353.574.788

1995 532.833.733 15 79.925.060 86 458.237.010

1996 493.219.695 --- --- 78 384.711.362

1997 1.810.102.810 --- --- 30 543.030.843

TOTAL... 4.133.707.244 40 912.007.419 62 2.565.202.453 Se ben o cálculo realizado ten carácter estimativo, pon de manifesto a insuficiencia da cuantificación dos debedores de dubidoso cobro realizada polo Con-cello. V.- ESTADOS FINANCEIROS O Balance de Situación e Conta de Resultados do exercicio 1997, incorpóranse como anexos nos 1 e 2. ó presente informe.

O resultado das comprobacións realizadas analízase por cada unha das áreas en que se estructuran os esta-dos financeiros. 1.- INMOBILIZADO No cadro seguinte inclúese o movemento durante o exercicio 1997 dos diferentes subgrupos contables que integran o inmobilizado así como o desglose do seu saldo a 31-12-97:

Page 94: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

24

Descrición Saldo 31-12-96 Altas e Traspasos

Baixas e Traspasos Saldo 31-12-97

20 Inmobilizado Material 33.128.364.363 2.353.710.065 2.947.234.670 32.534.839.758 21 Inmobilizado Inmaterial --- 108.245.187 --- 108.245.187 22 Inversións en infraestructuras e bens desti-

nados ó uso xeral 280.107.855 1.148.180.177 1.052.622.085 375.665.947 25, 26 Inmobilizado financeiro 4.000 283.626.815 283.626.815 4.000

TOTAL...................................... 33.408.476.218 3.893.762.244 4.283.483.570 33.018.754.892 Foron obxecto de análise aqueles movementos debe-dores e acredores que non representaban operacións de carácter orzamentario, xa que estes últimos se comprobaron no apartado IV.4.- deste informe, rela-tivo á execución orzamentaria. Respecto dos movementos e saldo das diferentes con-tas que integran o inmobilizado, hai reparos que sina-lan as seguintes incidencias:

a) Con carácter xeral, o Inventario de Bens axústase na súa estructura, contido e actualización ó RBEL. Así mesmo, existe unha axeitada correspondencia entre as variacións do inventario e os movementos contables, adaptando, incluso, durante o exercicio 1997 a valoración das diferentes contas do inmo-bilizado material á composición do inventario, mediante os correspondentes traspasos.

Non obstante, existen diferencias entre a información contable e a do inventario, sendo o seu detalle para as contas de inmobilizado material é a seguinte:

Importe Descrición

s/contabilidade s/inventario Diferencia

Terreos e Bens naturais 10.722.720.989 10.964.609.737 241.888.748 Construccións 16.141.195.141 16.460.653.901 319.458.760 Instalacións complexos especializados 3.895.566.806 3.896.270.946 704.140

Estas diferencias teñen a súa orixe no traspaso das contas de inmobilizado a “Patrimonio cedido” por importe de 562.051.648 ptas., que se realizou con-tablemente, pero que non foi rexistrado no inven-tario ata o exercicio 1998.

b) No exercicio 1997 o Concello non tiña contabili-

zada-las amortizacións dos bens de inmobilizado, incumprindo o establecido na Regra 212 da ICAL. Non obstante no exercicio 1999, a entidade axus-tou as súas contas, rexistrando as amortizacións correspondentes ó período 1992-1997 por importe de 592.316.322 ptas.

Se ben non procede o axuste das contas xa que o propio Concello realizouno en 1999, hai reparos que resaltar que os estados financeiros de 1997 es-tán afectados pola omisión do rexistro das amorti-zacións. Para cuantifica-los efectos, realizouse un cálculo tendo en conta o importe dos bens contabi-lizados polo Concello entre 1992 e 1997, así como as porcentaxes mínimas de amortización fixadas nas táboas aprobadas por Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 21-05-93 e RD 937/97.

AMORTIZACIÓN Descrición 1997 Exercic. Anterior.

(1992-1996)

Total

Construccións 31.782.969 91.127.904 122.910.873 Maquinaria, Instal. e Ferramenta 22.436.802 78.561.481 100.998.283 Elementos transporte 8.036.207 30.224.632 38.260.839 Mobiliario 9.282.274 25.494.956 34.777.231 Equipos p/proces. Inform. 6.771.272 47.558.579 54.329.851 Outro inmobilizado 1.039.933 11.325.000 12.364.933 Instalacións complexas 28.717.945 94.364.116 123.082.060 Inmobilizado material 17.955.447 76.352.842 94.308.289 TOTAL.......................................... 126.022.849 455.009.510 581.032.359

Page 95: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

25

Do importe total das amortizacións, 126.022.849 ptas., correspondente á dotación do exercicio 1997, e 455.009.510 ptas. á amortización acumu-lada de exercicios anteriores e que minoraría o saldo dos resultados pendentes de aplicación.

c) Algúns bens inmobles propiedade do Concello non están inscritos no Rexistro da Propiedade, in-cumpríndose o artigo 36 do RBEL.

2.- DEBEDORES O desglose do saldo e movemento durante o exercicio 1997 das contas que integran o epígrafe de debedores é o seguinte:

Movementos Contas Saldo 31-12-96

Debedores Acredores Saldo 31-12-97

430 Debedores p/dereitos recoñec. Orzto. Cte. 1.301.728.160 6.303.756.210 5.795.381.560 1.810.102.810 431 Debedores p/dereitos recoñec. Orzto. Pchdos. 2.123.058.330 1.301.744.605 1.101.198.501 2.323.604.434 473 Facenda Pública. IVE soportado 16.972.393 81.676.454 45.705.639 52.943.208 474 Facenda Pública. Debedor por IVE 93.081.390 107.791.357 98.473.830 102.398.917 562 Anticipos de Caixa Fixa 300.000 400.000 400.000 300.000 568 Debedores de IVE 15.228.250 49.157.261 46.549.870 17.835.641 569 Outros debedores non orzamentarios --- 839.283 839.283 ---

Total........................................ 3.550.368.523 7.845.365.170 7.088.548.683 4.307.185.010

Como resultado das probas realizadas, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias:

a) A Entidade non aprovisiona na súa contabilidade

financeira o importe dos debedores de dubidoso cobro. Neste senso a consulta 8/93 da IGAE, esta-blece que o importe dos dereitos de dubidoso co-bro rexistrarase mediante un cargo na conta 690 “Dotación á provisión de debedores de dubidoso cobro”, con abono á conta 490 “Provisión debedo-res dubidoso cobro”. En caso de terse contabilizado, os resultados pen-dentes de aplicación minoraríanse en 168.358.805 ptas. (importe da provisión calculada no exercicio de 1996), e os resultados do exercicio 1997 dimi-nuirían en 743.648.614 ptas., que corresponde á diferencia entre as provisión dos exercicios 1997 e 1996.

b) Da análise realizada sobre unha mostra de parti-dos pendentes de cobro, especialmente significati-vos pola súa antigüidade ou aplicación orzamenta-ria, resáltanse os seguintes feitos:

− A escasa cobrabilidade dos dereitos correspon-dentes a contribucións especiais, xa que do im-porte pendente de cobro a 31-12-97, 276.877.931 ptas., unicamente recadouse nos anos 1998 e 1999, 34.969.682 ptas., téndose anulado por diversas razóns 47.180.000 ptas.

Queda, por tanto, pendente de cobro 194.723.743 ptas., que representa o 70% do im-porte inicial.

Existe unha liquidación practicada á Secretaría Xeral para o Deporte, en concepto do Imposto sobre construccións, instalacións e obras do exercicio 1992, por importe de 18.887.616 ptas., e que foi de-clarada prescrita plo Decreto de Alcaldía de 29-12-20007.

− En xaneiro de 1990 formalízase escritura de con-trato de concesión administrativa polo matadoiro municipal, adxudicándose a FRIMIÑO, S.L. Dende a data de concesión, dita empresa non realizou ningún pago ó Concello pola menciona-da concesión. A situación da débeda a 31-12-97 é a seguinte:

Ano

Concesión Recoñmto. Importe/ptas.

1990 1992 3.600.000 1991 1992 3.768.480 1992 1994 3.938.061 1993 1994 4.101.884 1994 1995 4.251.602 1995 1996 4.251.603 1996 1997 4.366.396

28.278.026

___________________________ 7 Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións.

Page 96: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

26

En 1998 dáse de baixa por prescrición, sen ter sido apremiada, a débeda correspondente ó canon de 1990 (3.600.000 ptas.). O resto da débeda está apremada8.

O canon de 1995 non se lle aplicou actualización, tal e como establece o contrato de concesión. De terse aplicado e cunha inflación para 1994 do 3´5%, o canon para 1995 ascendería a 4.378.087 ptas. Tamén afectaría ó cálculo do canon de 1996 o que suporía un importe de 4.497.171 ptas. Ademais FRIMIÑO, S.L. ten unha débeda co Concello da electricidade consumida dende 1990, e cun importe total de 14.857.408 ptas. a 31-12-97. Deste importe deuse de baixa por prescrición 5.492.951 ptas. en 1999. O Concello, durante o ano 2000, procedeu a decla-rar-las dilixencias de embargo sobre os importes apremiados e non ingresados9. Non consta que pola Corporación se teña adopta-do a decisión de redcindi-la concesión por incum-primento de contrato.

O detalle das baixas e anulacións dos dereitos de orzamentos pechados tramitados durante 1997, é o seguinte:

Concepto Importe/ptas.

Rectificacións 16.445 Anulación de liquidacións (111.594.357) Anulación por insolvencias e outras causas (41.816.029)

(153.393.941)

Deste importe seleccionamos para a súa análise a través do Maior de concepto de Orzamento de in-gresos unha mostra por un importe de 32.625.000 ptas., o que supón un 21´27% do total.

3.- TESOURERÍA E CONTAS FINANCEIRAS O desglose do movemento e saldo das contas que integran este grupo contable é o seguinte:

Movementos Saldo 31-12-97

Contas Saldo 31-12-96 Debedores Acredores

550 Partidas pendentes de aplicación 86.865.641 --- 86.865.641 --- 570 CAIXA 1.042.668 425.727.957 425.570.998 1.199.627 571 Banco e Institucións de crédito. Contas Opera-

tivas. 1.614.218.216 9.894.063.749 10.775.181.632 733.100.333 572 Banco e Institucións de crédito. Contas Res-

trinxidas Recadación. --- 3.978.356.563 3.978.356.563 --- Total................................................. 1.702.126.525 14.298.148.269 15.265.974.834 734.299.960

Do resultado das probas realizadas, non se puxeron de manifesto incidencias significativas.

4.- PATRIMONIO E RESERVAS

Movementos

Contas Saldo 31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

100 Patrimonio 36.401.329.390 (H) --- --- 36.401.329.390 (H) 103 Patrimonio en cesión 17.073.305 (H) --- --- 17.073.305 (H) 108 Patrimonio cedido 10.050.623.321 (D) --- --- 10.050.623.321 (D) 109 Patrimonio entregado ó uso xeral 2.442.035.176 (D) 1.052.622.085 --- 3.494.657.261 (D) 130 Resultados pendentes de aplicación 50.528.667 (H) --- 82.733.884 933.262.551 (H)

Total........................................ 24.776.272.865 (H) 1.052.622.085 82.733.884 23.806.384.664 (H) Verificáronse os movementos do exercicio, cruzando a información obtida na área de inmobilizado a efec-tos de comproba-la correcta contabilización das ope-racións que afectan ás diferentes contas do subgrupo 10 “Patrimonio”. _______________________ 8 Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións. 9 Parágrafo engadido como consecuencia das alegacións.

As incidencias detectadas foron as seguintes: a) Existe unha significativa diferencia entre a valo-

ración que figura no Inventario para as infraestructuras e bens destinados ó uso xeral (28.160.533.408 ptas.) e o saldo da conta 109 “Pa-trimonio entregado ó uso xeral” (3.494.657.261 ptas.), que representa o valor dos investimentos finalizados neste tipo de bens.

Page 97: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

27

A diferencia ten a súa orixe na apertura da conta-bilidade a 01-01-92, xa que en función do estable-cido na norma 4.1 B) da O.M. 31-05-91, pola que se aproban instruccións para a apertura da contabi-lidade no novo sistema de información contable para a Administración Local, unicamente se in-corporou o valor dos investimentos en curso, non rexistrando o impor dos bens xa rematados e que segundo o inventario a 31-12-91 ascenden a 24.290.210.200 ptas. A citada norma contemplaba a incorporación con carácter excepcional á contabilidade dos bens e investimentos xa rematados destinados ó uso xeral, polo que inicialmente o Concello se axustou ás normas da citada orde.

a) A conta 130 “Resultados pendentes de aplica-

ción” por importe de 933.262.551 ptas. represen-tan os beneficios acumulados de exercicios ante-riores. Este saldo a dita data, está afectado pola omisión do rexistro da amortización acumulada de inmobilizado material correspondente ós exerci-cios 1996 e anteriores, por importe de 455.009.510 ptas., así como a provisión para de-bedores pendentes de dubidoso cobro non contabi-lizada, á que se fai referencia no apartado V.2.- deste importe, e que se eleva a 168.358.805 ptas. Todo isto determinaría unha reducción dos benefi-cios pendentes de aplicación a 31-12-97 por im-porte de 623.368.315 ptas.

5.- SUBVENCIÓNS DE CAPITAL

Movementos

Conta subvencións de capital Saldo 31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

Do Sector Estatal 406.438.608 (H) --- 196.476.246 602.914.854 (H)

De comunidades Autónomas 922.359.441 (H) 313.454 341.083.008 1.263.128.995 (H)

De Entidades Locais 125.420.515 (H) --- 7.800.674 133.221.189 (H)

De Empresas Privadas 67.138.043 (H) --- 18.883.577 86.021.620 (H)

De Familias e Institucións 2.000.000 (H) --- --- 2.000.000 (H)

Total.....................……………... 1.523.356.607 (H) 313.454 564.243.505 2.087.286.658 (H)

As probas realizadas non puxeron de manifesto nin-gunha incidencia. 6.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO

Movementos Conta subvencións de capital Saldo 31-12-96

Debedores Acredores Saldo 31-12-97

160 Préstamos recibidos de Entes do Sector Público. 24.744.975 (H) 6.899.196 --- 17.845.779 (H)

170 Préstamos recibidos de fora do Sector Público. 7.341.625.552 (H) 137.731.384 850.000.000 8.053.894.168 (H)

Total.....…………............. 7.366.370.527 (H) 144.630.580 850.000.000 8.071.739.947 (H)

Como resultado das probas realizadas sobre a docu-mentación incluída nos expedientes de cada un dos préstamos vivos durante o exercicio 1997, así como da información obtida nas constatacións á circulari-zación remitida ás Entidades Financeiras, constatouse a seguinte incidencia:

a) O importe pendente de amortizar a 31-12-97 do préstamo nº 390.563.807 do BCL, 3.731.366.859 ptas., forma parte do saldo da conta 170. Tendo en conta que se trata dunha Entidade financeira per-tencente ó Sector Público, recomendaríase a recla-sificación do seu saldo á conta 160 “Préstamos re-cibidos de Entes do Sector Público”.

Page 98: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

28

7.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO

Movementos

Concepto Saldo 31-12-96 (Acredor) Debedores Acredores

Saldo 31-12-97 (Acredor)

Acredores por obrigas Orzto. Corrente. 777.718.981 5.838.597.776 5.656.225.890 595.347.095

Acredores por Obrigas Orztos. Pechados 60.231.016 836.271.573 777.718.981 1.678.424

Acredores pagos ordenados. Orzam. Corrente 1.134.169.136 4.587.429.228 4.704.428.640 1.251.168.548

Acredores pagos ordenados. Orzam. Pechados 389.185.116 2.137.384.448 1.967.034.355 218.835.023

Facenda Pública acred. conc. fisc. 84.269.664 296.247.382 298.631.364 86.653.646

Seguridade Social acredora 25.114.613 77.885.032 80.103.993 27.333.574

Facenda Pública. IVE repercutido 11.579.953 36.130.390 49.157.261 24.606.824

Depósitos recibidos 137.275.007 85.387.086 83.977.689 135.865.610

Entidades de prev. social 325.072 --- --- 325.072

Entes públicos acredores por recadación 111.535.072 112.281.685 125.300.477 124.553.864

Operacións de tesourería 2.086.865.641 2.980.865.641 1.294.000.000 400.000.000

Acredores por IVE 66.360.826 83.878.902 81.676.454 64.158.378

Outros acredores non orzamentarios 4.230.462 18.013.360 17.832.669 4.049.771

Ingresos pendentes aplicados --- 4.077.976.687 4.096.425.105 18.448.418

Total.................................…………….... 4.888.860.559 (H) 21.168.349.190 (D) 19.232.512.878 H) 2.953.024.247 (H)

Como resultado das probas realizadas constatouse a seguinte deficiencia: a) No exercicio 1997 o Concello decide solicita-la

devolución do IVE que tiña contabilizado dende 31-12-96. O importe desta débeda ascenda a 98.473.830 ptas. e provén dos exercicios 1992 a 1996. Con data 30 de outubro de 1997 a Axencia Tributaria formaliza unha acta, practicando unha liquidación na que se minoran as bases impoñibles declaradas pola facturación do servicio de recolli-da de lixo (IVE que o Concello repercutiu indebi-damente) por tratarse dunha operación non suxeita ó imposto. En consecuencia tamén se minoran as cotas de IVE soportado relativas a dito servicio de lixo. O resultado da liquidación é de 16.466.915 ptas. de cota e 1.587.714 ptas. de interese.

_______________________ 10 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións.

O Concello presentou alegacións, pois entende que o servicio de recollida de lixo se presta mediante xestión indirecta por concesión administrativa, e por tanto trataríase dunha operación suxeita.

Con data 22 de xaneiro de 1998 a Axencia Tribu-taria dicta acordo de confirmación, posto que con-sidera que o mencionado servicio se presta en réxime de xestión directa, xa que segundo o con-trato de concesión, a empresa adxudicataria execu-ta o servicio para o Concello percibindo por isto un canon anual e asumindo este o control, a ins-pección do servicio e o cobro dos usuarios con prohibición expresa de que a empresa adxudicata-ria cobre cantidade algunha ós veciños. O Concello presentou, no ano 2000, recurso con-tencioso-administrativo respecto da liquidación dereivada da Acta de inspección, téndose abonado o seu importe (18.281.618 ptas.) en abril de 199810.

Page 99: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

29

8.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZA-MENTARIO

ACTIVO PASIVO

Conta Saldo a 31-12-97 Conta Saldo a 31-12-97

060 Valores en depósito 831.987.258 065 Depositante de valores 831.987.258

070 De control de recibos e valores Recadados. 2.274.391.394

075 De control de recibos e valores Recadados 2.274.391.394

Total.................... 3.106.378.652 Total.................... 3.106.378.652

En relación coas contas de orde, púxose de manifesto a seguinte incidencia: a) O Concello formalizou no mes de decembro de

1997 tres operacións de Tesourería, por un impor-te total de 1.000.000.000 ptas., das que non se fixo durante o exercicio ningunha disposición.

Tendo en conta o establecido na consulta 4/93 da IGAE, recomendaríase a utilización de contas de orde para o control das citadas operacións, me-diante o asento:

______________ X ______________

1.000.000.000 Crédito dispoñible

a Pólizas de crédito 1.000.000.000

______________ X ______________

Cargando a conta crédito disposto con abono a crédito dispoñible polos importes de que se vaian dispoñendo das pólizas de crédito .

Por último, as contas de control orzamentario reflicten axeitadamente os importes do orzamento aprobado, así como as modificacións e distintas fases de execución dos orzamentos de gastos e ingresos correspondentes á agrupación de corrente.

Non obstante, e a pesares de comprobar a existen-cia de operacións que afectan a exercicios poste-riores, as contas pertencentes ó subgrupo 01 “De control orzamentario. Exercicios posteriores”, non tiveron movemento no exercicio 1997.

9.- CONTAS DE RESULTADO O movemento da conta 830 “Resultado corrente do exercicio”, foi obxecto de análise mediante as com-probacións realizadas sobre os diferentes capítulos do Orzamento de Gastos e Ingresos, unha vez realizada a conciliación da contabilidade orzamentaria cos saldos das contas do grupo 6 e 7 de contabilidade financeira. O saldo de contas que afectan a resultados, é o se-guinte:

Saldo 31-12-97

Contas Debedor Acredor

830 Resultados correntes do exercicio. 1.291.791.333 (H)

84 Modificacións de dereitos e obrigas de orzamentos pechados 149.987.587 (D)

Total resultados do exercicio........................ 1.141.804.346

Baseándonos nos resultados do exercicio (saldo da conta 890) reflicten uns beneficios de 1.141.804.346 ptas. Respecto das contas 840 e 841, verificouse unha mos-tra dos expedientes de baixas de dereitos e obrigas tramitadas durante o exercicio 1997, comprobando a

documentación xustificativa dos mesmos, así como aprobación polo órgano competente. Do resultado das comprobacións realizadas nos apartados IV.4.1.-, IV.4.2.- e V.- deste informe, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias e que afectan ó saldo dos re-sultados do exercicio.

Page 100: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

30

Axuste sobre resultados

Concepto Gastos Ingresos

* Amortizacións de inmobilizado material correspon-dente a 1997 e non contabilizados. +126.022.849

* Provisión do exercicio para debedores de dubidoso cobro, non contabilizada. +743.648.614

Total........................................................... +869.671.463

É dicir, tendo en conta estes axustes, os gastos do exercicio incrementaríanse en 869.671.463 ptas., polo que o resultado do exercicio se reduciría a 272.132.883 ptas. VI.- CONTRATACIÓN Este apartado inclúe a análise dos expedientes de contratación tramitados polo Concello durante o

exercicio 1997, así como as actuacións posteriores que constitúen a execución dos mesmos. No seguinte cadro inclúese a información relativa ó número de contratos e o seu importe, clasificados por sistemas de adxudicación, así como o alcance das mostras seleccionadas:

Expdtes. tramitados Expdtes. analizados Alcance

Sist.Adxud. Sist.Adxud. Tipo Contrato Nº

C S PN Imp. Adxud. Nº

C S PN Importe S/Nº

Cont C/importe

OBRAS 19 15 --- 4 1.313.475.575 5 3 --- 2 1.016.363.433 26 77

SUBMINISTRACIÓN 10 10 --- --- 32.752.182 3 3 --- --- 19.201.776 30 59

SERV., CONSULTORÍA E ASIT. TÉCNICA

3 3 --- --- 63.990.000 2 2 --- --- 44.890.000 67 70

TOTAL........................ 32 28 --- 4 1.410.217.757 10 8 --- 2 1.080.455.209 31 75

Os datos máis significativos que se deducen do cadro anterior son os seguintes: a) Nos concursos sempre se utilizou o procedemen-

to aberto. b) O concurso é o sistema de adxudicación máis uti-

lizado, xa que representa o 88% do número total de contratos, e o 97% do importe contratado. En ningún caso se utilizou a poxa como sistema de adxudicación.

c) O procedemento negociado é utilizado exclusi-

vamente nos contratos de obra nos que representa o 12% do número de contratos. Non obstante, en relación ó importe adxudicado á súa representati-vidade é menor, xa que non supera o 3%.

A mostra analizada representa o 31% dos expedientes tramitados durante o exercicio e o 75% do importe contratado, incluíndo na mesma os diferentes tipos de contrato, así como tódalas formas de tramitación e sistema de adxudicación utilizadas. Nos expedientes analizados observáronse incidencias que se expoñen nos apartados seguintes:

Page 101: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

31

1.- CONTRATOS DE OBRA Nº

Exp. Descrición do Contrato Tramitación Adxudicación Importe Adxudicado

1 Iluminación Pública Estrada de Ombreiro. Fase 1 ORDINARIA P. NEGOCIADO 10.025.000 2 Reordenación e Pavimentación do Recinto Histórico. Lote 1 URXENTE CONCURSO 472.124.215 3 Reordenación e Pavimentación do Recinto Histórico.Lote 2 URXENTE CONCURSO 427.783.875 4 Recuperación das Ribeiras degradadas do Río Miño. ORDINARIA CONCURSO 86.275.414 5 Homologación Matadoiro Municipal á Directiva 97/498/CE URXENTE P. NEGOCIADO 20.154.929

Total........................................... 1.016.363.433 Da totalidade dos expedientes tramitados durante o exercicio, en nove utilizouse o procedemento de urxencia, contratando mediante o mesmo o 75% do importe total adxudicado en contrato de obra. Nas probas realizadas para verifica-lo cumprimento dos requisitos establecidos pola LCAP demais normativa aplicable, puxéronse de manifesto incidencias nas diferentes fases que integran o expediente de contratación. a) Actuacións preparatorias

− Nos expedientes nos 2 e 3 actuou como órgano de contratación a Comisión de Goberno. Tendo en conta que ambas obras esixen créditos superiores ós consignados no orzamento anual (1997), a competencia sería do Pleno, tal como establece o artigo 23.1.c) do TRRL.

Os acordos adoptados por órganos incompetentes, cando a súa causa é o rango xerárquico, con anu-lados nos termos establecidos no artigo 63 Lei 30/92.11

− En ningún dos expedientes analizados consta que se formalizara a acta de planeamento das obras, ti-pificado no artigo 129 da LCAP como requisito indispensable para a convocatoria de licitación en concursos, e para a adxudicación en procedemen-tos negociados.

− Nos expedientes nos 2 e 3 los proxectos de obras foron aprobados por Decreto do Alcalde, e non consta que se tramitaran expedientes de contratos de consultoría e asistencia, ó abeiro do establecido no Título IV da LCAP.12

_______________________ 11Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións. 12 Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións. 13: Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións.

Os Pregos de Cláusulas Administrativas Particulares correspondentes ós expedientes nos 2, 3 e 5, non están informados polo Secretario da Corporación. Neste senso, o artigo 50.4 da LCAP, esixe informe previo do servicio xurídico e, pola súa parte, o artigo 113.4 do TRRL establece que os informes que a lei atribúe ás asesorías xurídicas se evacuarán polo Secretario da Corporación. b) Procedemento de Adxudicación.

− No expediente nº 1, a apertura de plicas e propos-ta de adxudicación realizouse en xuño de 1995, transcorrendo dous anos ata que a Comisión de Goberno adxudica o contrato. Dita adxudicación non foi obxecto de publicación no BOP, a pesares de que a Disposición Transitoria 1ª de LCAP esta-blece a aplicación do artigo 94.2 da mesma. Así mesmo, nos expedientes nos 2, 3 e 4, tampouco se cumpriu coa obriga de publica-la adxudicación no BOP.

− No expediente nº 5, a Comisión de Goberno de-

clarou deserto o concurso con data 04-12-96, adxudicando o contrato no mesmo acto a unha empresa da que a oferta non fora admitida por pre-sentarse fóra de prazo no citado concurso, baseán-dose no artigo 141 da LCAP. Dito artigo posibilita a utilización do procedemento negociado en caso de declararse deserto o concurso, o que implica novas actuacións do órgano de contratación, soli-citude de ofertas, mesa de contratación, e resolu-ción de adxudicación, é dicir, permite acudir ó procedemento negociado nun caso específico, res-pectando a tramitación e requisitos establecidos para dita forma de adxudicación.13

− No expediente nº 2, do que o prezo de licitación era de 472.124.215 ptas. a proposta económica do adxudicatario reduciuse a 346.388.801 ptas., ofer-tando como mellora “incrementa-la superficie de actuación coas mesmas unidades do proxecto ata completa-lo orzamento de licitación, estendén-dose a maior superficie de actuación a uns 4.000 m2.”

Page 102: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

32

A cantidade de obra ofertada, a maiores do proxecto, tipifícase na letra a) da cláusula 10ª do Prego como criterio de valoración das proposi-cións. Por tanto, poderíase utilizar como criterio para a adxudicación da obra, pero esta realizaríase, en todo caso, polo importe da oferta económica presentada polo adxudicatario para a execución do proxecto obxecto do expediente. Así mesmo, non consta no expediente proxectos das obras realiza-das ó abeiro das melloras propostas polo contratis-ta, aínda que se verificou a conclusión das mesmas nas certificacións de obra correspondentes.14

c) Execución do contrato − Nos expedientes nos 1, 4 e 5, non consta que se

realizara a comprobación de planeamento, esixida no artigo 142 da LCAP.

− Nos expedientes nos 2 e 3, non consta que repercu-tiran os custos derivados dos anuncios de licita-ción, en contra do establecido na cláusula 16ª do Prego.

− Incumprimento dos prazos das obras fixadas para os expedientes 1, 2, 3 e 4 sen que se impuxeran as penalidades contempladas nos Pregos e contratos, nos que fai referencia ó artigo 96 e seguintes da LCAP.

− A certificación de obra nº1 dos expedientes nos 2 e 3, así como a 3ª e adicional do nº 5, pagáronse fóra de prazo establecido no artigo 100.4 da LCAP. Non consta que o Concello abonará o in-terese legal do diñeiro incrementado en 1,5 pun-tos, tal como establece o citado artigo.

− No expediente nº 4 aprobáronse obras comple-mentarias que foron adxudicadas ó contratista ini-cial en base ó artigo 141 d) da LCPA. Non consta que se tramitara a acta de planeamento, nova fian-za, contrato nin acta de comprobación de planea-mento. Así mesmo, o contrato orixinal estaba totalmente certificado e abonado o 30-12-98. En datas 30-3-99 e 12-4-99, o enxeñeiro agrónomo do Concello presenta memoria valorada para mellora do Par-que do Miño, consistente na sinalización do par-que e carril-bici.

________________________ 14 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións. 15 Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións.

Tendo en conta que o contrato orixinal estaba per-feccionado e que as obras a rea

lizar poderían ser obxecto de separación técnica e económica das incluídas no proxecto orixinal, non se cumpren os requisitos fixados polo citado arti-go para a adxudicación ó contratista inicial, e de-berían ter sido obxecto de contratación indepen-dente.

− Incumprimento do artigo 111.2 da LCAP, que es-tablece que se formalizará a recepción das obras no prazo dun mes dende a realización do obxecto do contrato.

− Nos expedientes nos 1, 2 e 5 abonáronse certifica-cións adicionais, en concepto de exceso de medi-ción, ó aveiro do establecido na cláusula 62 do PCXE, detectándose as seguintes incidencias:

• No expediente nº 1 a certificación adicional é de data anterior á recepción das obras. Así mesmo non consta que se acordara e notificara a liquidación ó contratista, condición estable-cida no artigo 148 da LCAP para abona-lo saldo resultante.

• No expediente nº 2, a certificación adicional (02-06-99) é de data anterior á liquidación (30-08-99). No informe técnico sobre dita cer-tificación adicional de data 02-06-99 especifí-case que esta ten a súa orixe en incidencias xurdidas na execución do contrato, optándose por non incluílas en certificacións ordinarias. Tendo en conta o anterior, non se trata dun exceso de medición, ó que fai referencia a cláusula 62 do PCXE, senón do suposto tipifi-cado no artigo 146.4 da LCAP, que esixe a modificación do contrato sen máis trámite que a aprobación polo órgano de contratación da proposta técnica motivada.

• No expediente nº 5, a certificación adicional é por importe de 4.009.247 ptas., o que repre-senta o 20% do prezo do contrato. Nembar-gantes, neste caso trátase de obras comple-mentarias, que non poden separarse técnica-mente do contrato principal, pero non consta que se tramitara conforme ó establecido no ar-tigo 146.4 LCAP.15.

− Na cesión do contrato tramitada no expediente nº 5, non consta que se acreditara polo cesionario a clasificación esixida, a solvencia, nin a declara-

Page 103: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

33

ción de inexistencia de causas que impidan contra-tar coa Administración, requisitos esixidos polo artigo 115.2 LCAP. 16

2.- CONTRATOS DE SUBMINISTRO

Expdte. Descrición do Contrato Tramitación Adxudicación Importe Adxudicado

1 VESTIARIO POLICÍA LOCAL ORDINARIA CONCURSO 14.971.759 2 SUBMIN. E INSTAL.. DE MOBILIARIO URBANO ORDINARIA CONCURSO --- 3 EQUIPAMENTO DOS SERVICIOS DO CONCELLO URXENTE CONCURSO 4.230.017

Total.................. 19.201.776 a) Actuacións preparatorias - O expediente nº 2 ten por obxecto o arrendamen-

to, instalación e mantemento de diversos elemen-tos de mobiliario urbano en contraprestación da xestión da publicidade instalada nos mesmos. Trátase dun contrato mixto, conforme ó artigo 6 da LCAP, que se tramitou como contrato de subministración. Non consta que, con carácter previo á tramitación do expediente, realizarase un estudio a efectos de contifica-la prestación que teña maior importancia dende o punto de vista económico, para determina-la súa cualificación como contrato de subministración ou xestión de servicio público.

b) Procedemento de adxudicación. - No expediente nº 2, entre a apertura do procede-

mento de adxudicación e a súa resolución, púxose de manifesto:

• A pesares de tramitarse como procedemento aberto, fanse invitacións específicas a deter-minadas empresas, unha das que resulta adxudicataria do contrato.

• No Prego de Cláusulas Administrativas non se fixa tipo de licitación, debendo os licitado-res presentar nas súas proposicións o número de unidades a instalar e a súa valoración eco-nómica.

Na proposición realizada polo adxudicatario valórase o investimento en mobiliario urbano (subministración e instalación) en 80.003.768 ptas. e unha oferta complementaria de 33.590.000 ptas.

______________________ 16 Parágrafos modificados como consecuencia das alegacións. 17 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións.

Estes importes están referidos a prezo de ad-quisición, e non de arrendamento que é o obxecto do contrato. Non consta que se valo-rara en canon de mantemento, que segundo establece o artigo 175.1 da LCAP, fixarase separadamente do prezo do arrendamento.

• Non consta que o procedemento se publicara no Diario Oficial da Comunidade Europea, requisito obrigatorio cando a contía do con-trato sexa igual ou superior a 27.266.208 ptas. (IVE excluído), tal como establece o ar-tigo 178.2 da LCAP.

• A cláusula 3º do Prego establece que os lici-tadores poderán opta-lo pago dun canon anual en contraprestación de tódolos tributos e prezos públicos que teñan un prezo impoñi-ble que se relacione coa instalación na vía pública do mobiliario e a explotación na vía pública do mobiliario e a explotación publici-taria do mesmo, que se poderá facer efectivo en metálico ou ampliando e complementando os equipamentos ofertados de balde.

Analizadas as ofertas presentadas, constátase unha significativa diferencia entre a valora-ción do canon polas dúas empresas, xa que o adxudicatario o cuantifica enpublicidade 275.182.550 ptas., mentres a outra empresa a reduce a 11.250.000 ptas. O adxudicatario propón compensalo con melloras adicionais, que se concretan en mobiliario e outras edi-cións por valor de 72.262.550 ptas. e reserva de espacio para publiciade polo Concello por importe de 205.920.000 ptas.

- No expediente nº 1, non se constituíu a fianza provisional esixida no Prego de Cláusulas Admi-nistrativas. Así mesmo, non consta a notificación da resolución de adxudicación nin a publicación no BOP de dita adxudicación.17

Page 104: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

34

c) Formalización do contrato. - No expediente nº 1 incumpriuse o prazo de cons-

titución da garantía definitiva establecido no arti-go 42 da LCAP, así como o de formalización do contrato (artigo 55.1 da LCAP).

d) Execución do contrato - No cadro seguinte mercarase o mobiliario e ofer-

tas complementarias ofertadas polo adxudicatario no contrato formalizado (24-09-97) e o realmente recibido polo Concello segundo informe de data 11-5-2000 do Técnico Municipal responsable do seguimento, inspección e control do contrato re-lativos ó expediente nº 2:

OFERTA CONTRATISTA CONCEPTO Nº

INSTALAC. S/INFORME TÉCNICO

Marquesiñas 40 35

Mupis 25 24 INVESTIMENTO MOBILIARIO

Columnas informativas 5 ---

Illas Ecolóxicas 20 1 completa y 19 incompletas OFERTA COMPLEMENTARIA

Paneis 20 50

Poste sinalización urbana 50 ---

Contedores ecolóxicos 40 ---

Papeleiras 250 ---

Bancos 250 ---

MELLORAS ADICIONAIS NO PRIMEIRO ANO DE CONCESIÓN

Hitos de benvida 4 4

Isto pon de manifesto o incumprimento dos prazos propostos polo adxudicatario para a instalación do mobiliario, tipificado na cláusula undécima do Prego como falta moi grave. Non consta que se tramitara expediente para a imposición das san-cións contempladas na citada cláusula, e que osci-la entre 250.000 ptas. e 1.000.000 ptas., ou a res-cisión do contrato.

- En ningún dos expedientes consta que se repercu-tira ó adxudicatario os custos derivados dos anun-cios no BOP.

- No expediente nº 3, incumpriuse o prazo do pago

establecido no artigo 100.4 da LCAP, sen que se abonaran os intereses correspondentes.

3.- CONTRATOS DE SERVICIOS, CONSUL-TORÍA E ASISTENCIA TÉCNICA

Nº Expdte. Descrición do Contrato Adxudicación Adxudicación

1 REVISIÓN DO PLAN ORDENACIÓN URBANA CONCURSO ORDINARIO 42.500.000 2 MELLORA DE ESPACIOS LIBRES NA CIDADE DE LUGO CONCURSO URXENTE 2.390.000

Total.................................................................................................... 44.890.000 a) Actuacións preparatorias - Ámbolos dous expedientes non consta a existen-

cia de informe do servicio interesado no que se xustifique a insuficiencia, a falta de adecuación ou a conveniencia de non ampliación dos medios per-soais e materiais con que conta a Administración, esixido no artigo 203 da LCAP.

b) Procedemento de adxudicación - No expediente nº 2, por acordo da Comisión de

Goberno de 21-05-97 declarase deserto o concur-so, e adxudicase por procedemento negociado a unha oferta presentada fóra de prazo no citado concurso. Non se cumpre, polo tanto, o procede-mento legal na tramitación do expediente, xa que o artigo 211 a) da LCAP posibilita a utilización do procedemento negociado en caso de declararse de-serto o concurso, pero esixe novas actuacións do

Page 105: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

35

órgano de contratación, é dicir, permite utilizar es-te procedemento respectando a tramitación e re-quisitos establecidos para dita forma de adxudica-ción.

- No expediente nº 1 incúmprese o artigo 79.3 da

LCAP, xa que se publica no BOP antes de remiti-lo anuncio ó DOCE.

c) Formalización do contrato - No expediente nº 1 incúmprese o prazo de for-

malización do contrato. d) Execución do contrato - Incumprimento do artigo 72.2 d) da LCAP no

expediente nº 2, xa que transcorren mais de dous meses entre a adxudicación urxente do contrato e o inicio dos traballos, polo que deberíase resolver o contrato.

- No expediente nº 1 non se cumpren as condicións

de execución e pago do contrato. Con posteriori-dade, modifícase o obxecto e prezo do contrato (este increméntase nun 58%), prescindindo do procedemento legalmente establecido.

- A modificación do obxecto do contrato no expe-

diente nº 1 é aprobada polo Alcalde, e, toda vez que o contrato orixinal foi aprobado polo Pleno, e que ten carácter plurianual precisando créditos doutros exercicios orzamentarios, a competencia é de Pleno.

- Non se tramitou expediente de contratación para

adxudica-la cartografía polo importe de 24.752.648 ptas. A cartografía foi executada por EPYPSA sen a existencia de contrato previo, co-mo o demostra que a modificación do contrato é de data 20-11-98 e a certificación de entrega da mesma 27-11-98, aprobada polo Alcalde o 26-11-98 e pagada en xuño de 1999.

________________________ 18 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS Neste apartado inclúense as probas realizadas respec-to dos organismos autónomos de carácter administra-tivo dependentes do Concello de Lugo:

- Patronato Municipal de Cultura

- Patronato Municipal de Deportes

As probas realizadas limitáronse a:

- Verifica-la levanza dos libros e contabilidade esixidos pola ICAL.

- Comproba-lo cumprimento dos requisitos esixi-dos pola normativa para a tramitación do seu or-zamento.

- Comproba-la correcta contabilización das trans-ferencias concedidas polo Concello.

Dos resultados obtidos nas citadas probas non se puxo de manifesto ningunha incidencia. VIII.- CONCLUSIÓNS 1.- SOBRE INCUMPRIMENTO DE NORMAS LEGAIS Tendo en conta os resultados obtidos nas comproba-cións realizadas, constatáronse os seguintes incum-primentos legais: a) Recibos de auga, lixo e rede se sumidoiros que

no foron ingresados en período voluntario, non son obxecto de apremo para a súa recadación en período executivo. Este feito pon de manifesto o incumprimento dos artigos 97 e 100 do RXR, relativos ó inicio do procedemento executivo e esixibilidade do recargo de apremo, no exercicio 1997, se ben verificouse que a partir do exercicio 2000 procedese ó apremo dos importes non ingresados.18

b) Na tramitación dos expedientes de contratación constatouse o incumprimento da normativa legal aplicable, relacionándose as principais deficien-cias e irregularidades no apartado VIII.2.- deste in-forme.

Page 106: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

36

c) En función do establecido na letra j) da Base 11ª de Execución do Orzamento, durante o exercicio 1997 abonáronse ós grupos políticos constituídos na Corporación, subvencións por importe total de 50.761.500 ptas.

A Lei Orgánica 3/1987, sobre financiamento de partidos políticos, non prevé que as Corporacións Locais poidan subvencionar ós citados grupos. Así mesmo, no exercicio fiscalizado, as aportacións en efectivo nada teñen que ver coa entrega polas En-tidades ós grupos de cargos electos dunha infraes-tructura mínima de medios materiais e persoais, ás que se fai referencia no artigo 27 do ROF. Non obstante, a Lei 11/1999, de 21 de abril, enga-de ó artigo 73 da LRBRL un apartado terceiro, no que se recoñece o dereito ó Pleno da Corporación de asignar unha dotación económica ós grupos po-líticos, fixando os criterios xerais para a súa cuan-tificación, límites e obrigas dos citados grupos po-líticos.

d) En relación cos gastos do persoal do Concello puxéronse de manifesto os seguintes incumpri-mentos do RD 861/86:

- Nas nóminas correspondentes á funcionarios in-

clúense algúns conceptos retributivos (quebranto de moeda, banda de música, plus de xubilación) e non se corresponden cos previstos no artigo 23 da Lei 30/84, ó que expresamente remite o artigo 1 do RD 861/86.

- As pagas extraordinarias inclúen as retribucións

básicas e complementarias, en contra do estableci-do nos artigos 23.2 da Lei 30/84 e 2.2. do RD 861/86.

- Tendo en conta que orzamentariamente o importe

das retribucións complementarias que integran as pagas extraordinarias considéranse complemento específico, a porcentaxe asignada a dito comple-mento excede o límite do 75% fixado no artigo 7 do RD 861/86.

e) O Orzamento da Corporación para o exercicio

1997 aprobouse cun superávit inicial de 725.000.000 ptas. con obxecto de compensa-lo remanente de tesourería negativo do exercicio an-terior.

Non obstante, tendo en conta que dito remanente negativo elevouse a 954.457.006 ptas., incluído-los debedores de dubidoso cobro cuantificados po-lo Concello, incúmprese o artig 174.3 da LRFL, que esixe a aprobación do orzamento cun superá-vit inicial de contía non inferior ó remanente nega-tivo.

f) Os aprazamentos e fraccionamentos de débedas coa Entidade, concédense pola empresa colabora-dora na recadación sen, que conste acordo do ór-gano competente da Corporación nin existencia das garantías á que fai referencia o artigo 52 do RXR.

g) A aprobación definitiva do Orzamento Xeral para

o exercicio 1997 realizouse fóra do prazo estable-cido polo artigo 150.2 da LRFL.

2.- CONTRATACIÓN a) Nos contratos de obra relativos á “Reordenación e

Pavimentación do Recinto Histórico”, actuou co-mo órgano de contratación a Comisión de Gober-no. Tendo en conta o establecido no artigo 23.1 c) do TRRL, e que a execución dos proxectos esixen créditos superiores ós consignados no orzamento anual, a competencia correspondería ó Pleno.

Polo tanto, tódolos acordos adoptados na tramita-ción destes expedientes poderían estar incursos en causa de nulidade relativa, ó ser dictados por ór-gano manifestamente incompetente.

b) A elaboración dos proxectos de obra é encargada ás empresas directamente polo Alcalde, prescin-dindo absolutamente do procedemento legal esta-blecido no Título IV da LCAP para a tramitación dos expedientes de contratos de consultoría e asis-tencia técnica.

c) Uso incorrecto da posibilidade rexistrada nos arti-

gos 141 e 211 a) da LCAP, relativos á adxudica-ción mediante procedemento negociado daqueles concursos declarados desertos. O órgano de contratación adxudicou os contratos a empresas nas que a súas ofertas foron rexeitadas nos concursos correspondentes, na mesma data en que se declararon desertos os citados concursos.

Page 107: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

37

A referida normativa permite acudir ó procede-mento negociado, respectando os requisitos esta-blecidos na LCAP para a súa tramitación.

d) No Lote nº 1 “Reordenación e pavimentación do casco histórico”, a oferta do adxudicatario para realiza-lo proxecto implicaba unha baixa de 125.735.414 ptas. sobre o tipo de licitación. Non obstante, adxudicase por este último importe, ba-seándonos nas melloras ofertadas de “incrementa-la superficie de actuación coas mesmas unidades de proxecto ata completalo orzamento de licita-ción, estendéndose a maior superficie de actuación á 4.000 m2. As citadas melloras son obras non contempladas no proxecto obxecto de contratación, e que se adxudican para aproveitar na súa integridade a subvención concedida pola Xunta de Galicia para a reordenación do Casco Histórico. En todo caso, deberan ser obxecto de expediente de contratación independentemente do proxecto adxudicado.

e) Nas obras complementarias aprobadas no expe-

diente “Recuperación das ribeiras degradadas do Río Miño”, non se tramitou proxecto de obra complementario, nin se axustou o importe da fian-za. Así mesmo, non se dan os requisitos fixados no artigo 141 d) da LCAP para a súa adxudicación ó contratista inicial, polo que deberan ser obxecto de contratación independente.

Así mesmo, nas obras complementarias corres-pondentes ó expediente “Homologación do Mata-doiro Municipal”, nos se formalizaron os trámites esixidos no artigo 146.4 da LCAP.19

f) Nas certificacións adicionais tramitadas e pagadas

ás empresas adxudicatarias, en concepto de exceso de medición, puxéronse de manifesto as seguintes irregularidades:20

§ As certificacións adicionais son de data anterior

á recepción das obras. A LCAP establece como requisito previo ó abono das liquidacións a for-malización da recepción das obras, así como a súa liquidación.

_________________________ 19 Páragrafo engadido como consecuencia das alegacións. 20 Apartado modificado como consecuania das alegacións,

No expediente “Reordenación e pavimentación do casco histórico” especifícase que o importe abo-nado é consecuencia das incidencias xurdidas na execución do contrato, polo que non se axusta ó establecido na cláusula 62 do PCXE, senón ó su-posto tipificado no artigo 146.4 da LCAP.

g) No expediente “Subministro e Instalación do Mo-

biliario Urbano” o adxudicatario incúmpre a súa obriga de instala-lo mobiliario correspondente ás melloras adicionais ofertadas, sen que se tramitara expediente para a imposición das sancións con-templadas na cláusula 11ª do Prego de Cláusulas Administrativas Particulares, onde se tipifica co-mo falta moi grave.

h) No expediente “Revisión do Plan de ordenación

Urbana”, a modificación do obxecto do contrato é aprobado polo órgano incompetente, e como po-ñen de manifesto as datas relativas á entrega da cartografía e aprobación da modificación, foi exe-cutada con anterioridade á tramitación da citada modificación.

i) Así mesmo, na tramitación dos expedientes detec-

táronse incumprimentos puntuais dos requisitos establecidos na LCAP relativos, fundamentalmen-te a:

§ Non formalización dos planeamentos previos e

actas de comprobación do planeamento nos con-tratos de obra (artigos 129 e 142 da LCAP).

§ Os Pregos de Cláusulas Administrativas Particu-

lares non son informados polo Secretario da Corporación (artigos 50.4 da LCAP e 113.4 do TRRL).

§ Incumprimento dos prazos de execución estable-

cidos nos pregos e contratos, sen que se aplica-ran as penalidades contempladas nos mesmos.

§ Abono de certificacións de obra fóra do prazo

establecido no artigo 100.4 da LCAP, sen que se abonara o interese correspondente.

§ Incumprimento da obriga de publicar no BOP a

adxudicación dos contratos. § Incumprimento dos prazos establecidos para a

recepción das obras (artigo 111.2 da LCAP). § Incumprimento de acreditar nos expedientes os

requisitos establecidos no artigo 115.2 da LCAP para a cesión dos contratos.

Page 108: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

38

§ Non se repercutiron ós adxudicatarios os custos derivados das publicacións realizadas nos diarios oficiais, tal e como se contempla nos pregos co-rrespondentes.

§ Non consta a existencia de informe sobre insufi-

ciencias de medios na tramitación dos contratos de servicios e consultoría e asistencia técnica, tal e como esixe o artigo 203 da LCAP.

3.- SOBRE CONTROL INTERNO O control e fiscalización da Entidade, así como dos organismos autónomos dependentes da mesma, reali-zouse mediante o exercicio da función interventora, axustándose ó establecido no capítulo IV da LRFL. Respecto dos procedementos aplicados na xestión de-senvolvida polos diferentes servicios municipais, puxéronse de manifesto as seguintes debilidades: a) Na xestión, liquidación e recadación do prezo pú-

blico por prestación do servicio de mercado, non consta a existencia de liquidación previa nos post-os fixos do mesmo, xa que é o funcionario encar-gado da recadación o que cuantifica o importe a ingresar en papeis prenumerados, contabilizando a Intervención como dereito recoñecido a recada-ción ingresada polo citado funcionario. O sistema aplicado pola Entidade adoece de im-portantes debilidades, supón a inexistencia de se-gregación das funcións de liquidación e recada-ción, e impide rexistrar nas contas do Concello as débedas de aqueles suxeitos pasivos que non in-gresen o prezo públicos correspondente.

b) A empresa adxudicataria da concesión administra-tiva polo matadoiro municipal, FRIMIÑO S.L., debíalle ó Concello a 31-12-97 un total de 43.135.434 ptas., en concepto de canon anual da concesión (1990-1996) e os gastos de electricida-de dende o exercicio 1990.

De dito importe, 9.092.951 ptas. anuláronse por prescricións nos exercicios seguintes, estando o resto da débeda apremada. Ponse de manifesto, polo tanto, o incumprimento reiterado por parte do adxudicatario das obrigas económicas reguladas no contrato de concesión, sen que conste que por parte do Concello se adoptaran as medidas necesa-rias en orde a rescindi-la concesión.21

______________________ 21 Parágrafo modificado como consecuencia das Alegacións.

O feito de non ter realizado as actuacións necesa-rias para evita-la prescrición destes dereitos, pode-ría constituir neglixencia na Administración dos recursos, tipificado como infracción no artigo 141 b) da Lei xeral orzamentaria, e susceptible de esixi-la correspondente responsabilidade.

c) A complexa estructura dos epígrafes definidos no artigo 5 da ordenanza reguladora da Taxa por prestación do servicio de recollida de residuos só-lidos urbanos, así como a falta de información su-ficiente sobre os elementos necesarios para a súa liquidación nos documentos de alta, supuxeron di-ficultades na determinación das tarefas a aplicar ás distintas actividades e locais de negocio.

d) Non existe unha ordenanza xeral de recadación ou

procedemento normalizado que regule a tramita-ción e rendición dos estados de recadación, tanto en período voluntario como executivo, a súa aprobación por órgano competente da Corpora-ción, así como a adaptación das obrigas xerais es-tablecidas polo RXR ás características propias da Entidade.

e) A falta de inscrición no Rexistro da Propiedade

dalgúns bens inmobles do Concello implica, ade-mais do incumprimento do artigo 36 do RBEL, unha debilidade no control interno, xa que non se realizaron tódalas actuacións pertinentes para ga-ranti-la propiedade dalgúns dos seus bens.

4.- SOBRE A REPRESENTATIVIDADE DAS CONTAS 4.1.- EN RELACIÓN COA LIQUIDACIÓN DOS OR-ZAMENTOS Os estados contables incluídos na liquidación do Or-zamento de 1997 son representativos, en termos xe-rais, da actividade económico-financeira realizada polo Concello durante o exercicio, cuantificando ade-cuadamente as magnitudes orzamentarias relaciona-das no artigo 93 do RD 500/1990. Non obstante, puxéronse de manifesto as seguintes deficiencias: a) Existencia dun desfasamento temporal significati-

vo entre o recoñecemento de dereitos correspon-dentes a subvencións e a súa recadación, que teñen a súa orixe no criterio contable aplicado polo Concello, que consiste en recoñecer como dereito,

Page 109: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

39

no momento da súa concesión, o importe total das subvencións outorgadas polas diferentes entida-des.

Tendo en conta o establecido nas Regras 152 e 156 da ICAL, as subvencións concedidas deben rexistrarse como compromisos de ingreso concer-tados, recoñecendo os dereitos correspondentes unha vez cumprida-las condicións que en cada ca-so se establezan, que é o que determina a súa esixibilidade.

b) Dsurante o exercicio 1997, a “Taxa polo servicio

de inmobilización, retirada e depósito de vehícu-los de tracción abandonados” e no “Prezo Público por aproveitamento especial da vía pública con es-tacionamento de vehículos de tracción mecánica” compénsanse os ingresos correspondentes cos gas-tos derivados da xestión realizada polas empresas adxudicatarias da concesión do servicio, vulne-rando o principio de non compensación de ingre-sos e gastos establecido no artigo 146.3 da LRFL. Nembargantes, esta técnica foi corrixida polo Concello a partir do exercicio 1998.22

c) O importe dos dereitos recoñecidos no capítulo 8

“Activos financeiros” do Orzamento de ingresos, en concepto de reintegros de préstamos fora do sector público, 10.323.523 ptas., correspóndese cos importes a reintegrar polos anticipos concedi-dos ó persoal durante o exercicio 1997, e que á súa vez constitúen os dereitos cos que se financia a concesión dos citados anticipos mediante amplia-cións de crédito no orzamento de gastos. O importe dos dereitos recoñecidos por este con-cepto debería coincidir cos reintegros dos mesmos que teñen o seu vencemento no exercicio 1997, que son os que cumpren a condición de esixibili-dade, con independencia do período no que foron concedidos.

d) O Concello rexistra no capítulo 8 “Activos finan-ceiros” dos orzamentos de gastos e ingresos, os pagos realizados por conta da Seguridade Social das pensións ó persoal pasivo, así como o reinte-gro das mesmas mediante compensación trimes-tral coas cotizacións a aboar á citada Administra-ción.

________________________ 22)Parágrafo modificado como consecuencia das Alegacións.

Se ben iso non implica o incumprimento de nin-gún principio orzamentario, tendo en conta o esta-blecido nas Regras 275 e seguintes da ICAL, rela-tivas a acredores non orzamentarios, así como o movemento das contas 472 e 477 incluído no Anexo I da citada Instrucción, o servicio de tesou-rería prestado á Seguridade Social podería ter un tratamento extraorzamentario, simplificando a ac-tuación administrativa ó evitar formalizar men-sualmente unha modificación orzamentaria.

e) No cálculo do resultado Orzamentario do exerci-cio púxose de manifesto que:

· A desviación de financiamento imputable ó

exercicio calculada segundo estableza a regra

380.6 da ICAL, cuantifícase en 54.084.117 ptas. O Concello axusta no resultado orzamentario como desviación neta do exercicio 28.971.868 ptas.

Existe, por tanto, unha diferencia de 25.112.249 ptas. que non foi posible conciliar, e que dimi-nuiría o resultado orzamentario.

f) A representatividade do remanente de Tesoure-ría para gastos xerais calculado polo Concello, 77.590.556 ptas. está condicionada por:

· Incumprimento da Regra 350.5 da ICAL, que ti-

pifica como partida negativa do Remanente os ingresos pendentes de aplicación. Segundo Ba-lance de Situación a 31-12-97, o saldo da conta 554 “Ingresos pendentes de aplicación” era de 18.448.118 ptas. que diminúen o remanente de Tesourería.

· Existe unha diferencia significativa entre os de-

bedores de dubidoso cobro cuantificados polo Concello (912.007.419 ptas.) e a estimación rea-lizada en función das porcentaxes reais de cobro durante os exercicios 1998 e 1999 (2.565.202.453 ptas.).

Se ben o cálculo realizado polo equipo de audi-toría ten un carácter simplemente estimativo, pon de manifesto que, en función da evolución dos dereitos pendentes de cobro durante os dos anos posteriores ó exercicio fiscalizado, o impor-te dos debedores de dubidoso cobro calculados pola Entidade é insuficiente, e debería incremen-tarse a efectos de aplicar un criterio de prudencia na cuantificación do remanente de tesourería.

Page 110: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

40

4.2.- EN RELACIÓN COS ESTADOS FINANCEI-ROS En termos xerais, os estados financeiros reflicten a situación económico-financeira do Concello, agás po-las omisións contables que a continuación se detallan e que afectan á representatividade da conta de reulta-dos e resultados pendentes de aplicación: a) O Concello, no exercicio 1997, non rexistrou as

amortizacións do Inmobilizado material, incum-prindo o establecido na Regra 212 da ICAL. Segundo os cálculos realizados, os resultados do exercicio diminuirán en 126.022.849 ptas. pola dotación correspondente a 1997, e os resultados pendentes de aplicación se minorarán en 455.009.510 ptas. pola amortización acumulada ata 31-12-96. Non obstante, o propio Concello contabilizou no exercicio 1999 as amortizacións correspondentes ó período 1992-1997, polo que non se propón o axuste na súa contabilidade.

b) A entidade non rexistrou na súa contabilidade,

mediante a correspondente provisión, o importe dos debedores de dubidoso cobro, tal como esta-blece a consulta 8/93 da IGAE. Tendo en conta que o propio Concello cuantificou a provisión para o exercicio 1996 en 168.358.805 ptas. e para 1997 en 912.007.419 ptas., o seu rexistro contable implicaría un aumento dos gastos do exercicio en 743.648.614 ptas. (diferencia entre provisións de ambos exercicios), así como unha diminución dos resultados pendentes de aplicación en 168.358.805 ptas.

Como consecuencia do anterior, o saldo das contas 890 e 130 reduciríase en:

Conta Saldo S/Estados Financeiros

Gastos non Contabilizados

Saldo S/Auditoría

890 RESULTADOS DO EXERCICO 1.141.804.346 869.671.463 272.132.883

130 RESULTADOS PENDENTES DE APLICACIÓN 933.262.551 623.368.315 309.894.336

IX.- RECOMENDACIÓNS 1.- SOBRE O INCUMPRIMENTO DE LEGALI-DADE

a) Inicia-lo procedemento executivo en tóldolos tri-

butos e prezos públicos non ingresados en período voluntario e adoptar por órgano competente da Corporación a concesión de aprazamentos e frac-cionamentos, esixiedo as garantías establecidas nol artigo 52 do RXR.

b) Esixir ós grupos políticos que acrediten a correcta

aplicación e xustificación dos fondos percibidos con cargo ó orzamento do Concello.23

c) O Concello adoptará cantas medidas sexan nece-

sarias a efectos de adapta-las retribucións dos seus funcionarios ós preceptos establecidos no RD 861/86 e Lei 30/84, de manera que se superen tó

___________________________ 23 Parágrafo modificado como consecuencia das Alegacións.

d) dolos incumprimentos relacionados no apartado VIII.3.- deste informe, e respetanse os límites fixados no artigo 7 do citado real Decreto.

e) Cando o remanente de tesourería para gastos xe-

rais sexa negativo, garantiza-lo cumprimento do artigo 174.3 da LRFL polo importe total do défi-cit.

f) Garanti-lo cumprimento dos prazos establecidos n

LRFL para a aprobación definitiva dos orzamen-tos.

2.- SOBRE CONTRATACIÓN A efectos de axusta-la súa actuación á lexislación de contratación pública, o Concello deberá: a) Extrema-la dilixencia na aplicación do rxgime de

competencias para contratar dos diferentes órga-nos da Corporación, con obxecto de evitar que os acordos adoptados poidan incorrir en causas de invalidez.

Page 111: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO........................................................................................................................ Exercicio/97

41

Supervisa-la tramitación dos expedientes de con-tratación e comprobar que a ista selle unen tódolos informes e documentos acreditativos do cumpri-mento dos requisitos esixidos pola normativa vixente.

b) A elaboración dos proxectos de obra axustarase á tramitación do correspondente expediente de con-tratación.

c) Controla-la execución dos contratos, esixiendo

nos casos que proceda, as responsabilidades polo incumprimento dos mesmos.

d) Respeta-las esixencias legais na tramitación das

modificacións que afectan ós proxectos orixinais, así como nas obras complementarias, recepción e liquidación dos contratos.

e) Axusta-la tramitación dos procedementos nego-

ciados ós requisitos legais. 3.- SOBRE CONTROL INTERNO O Concello de Lugo adoptará as medidas oportunas, en orde a conseguir: a) Establecer un procedemento adecuado na xestión,

liquidación e recadación do prezo público por prestación do servicio de mercado, que garantice a correcta aplicación da ordenanza reguladora nas liquidacións que se practiquen, así como a ade-cuada segregación de funcións de liquidación e re-cadación, e o control dos importes pendentes de cobro.

b) Garantir que as débedas que a empresa adxudica-

taria do servicio de matadoiro manten co Concello non incorran en prescrición, e inicia-las accións que correspondan coa finalidade de rescindi-la concesión a FRIMIÑO, S.L.

c) Tramitar e aprobar una ordenanza xeral de recada-

ción, na que se regulen tódolos aspectos relativos á tramitación e aprobación dos estados de recada-ción en período voluntario e executivo.

d) Simplifica-la complexidade dos epígrafes defini-

dos no artigo 5 da Ordenanza reguladora da Taxa por prestación do servicio de recollida de residuos sólidos urbanos, que permita unha aplicación uni-forme das mesmas.

e) A inscrición no rexistro da Propiedade dos bens inmobles do Concello, tal e como establece o arti-go 36 do RBEL.

4.- SOBRE CONTABILIDADE Os órganos da Corporación adoptaran cantas resolu-cións estimen oportunas coa finalidade de: a) Garanti-la aplicación do principio de non com-

pensación de gastos e ingresos, aplicando ós or-zamentos os dereitos liquidados e obrigas recoñe-cidas polo seu importe íntegro.

b) Adecua-lo criterio de recoñecemento dos dereitos

correspondentes á subvencións concedidas ó Con-cello ó establecido nas Regras 152 e 156 da ICAL.

c) Contabiliza-la provisión por debedores de dubido-

so cobro nos termos establecidos na consulta 8/93 da IGAE.

d) Incorporar á súa contabilidade o control e segui-

mento dos gastos con financiamento afectado a que se referen as Regras 375 e seguintes da ICAL, que facilite o cálculo das desviacións de financia-mento.

e) Axusta-lo resultado orzamentario de acordo coas

instruccións contidas nas Regras 347 da ICAL, e o Remanente de Tesourería cos ingresos pendentes de aplicación (Regra 350).

f) No cálculo dos debedores de dubidoso cobro, é

recomendable a aplicación de porcentaxes supe-riores ás débedas en función da súa antigüidade, especialmente respecto dos últimos exercicios, con obxecto de quela citada estimación se axuste á evolución real das magnitudes de cobro, insolven-cias e anulacións. Así mesmo, o incremento da provisión polos debedores de dubidoso cobro su-poñería unha maior prudencia na determinación do remanente de Tesourería.

g) Utilizar contas de orde para o control sobre as dis-

posicións das pólizas de crédito, tal e como esta-blece a consulta 4/93 da IGAE

Page 112: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97..........................................................................................................................Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

42

X.- TRÁMITE DE ALEGACIÓNS En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regu-lamento do Consello de Contas de Galicia, os resulta-dos das actuacións realizadas foron remitidas ó Al-calde do Concello, concedéndolle prazo para alega-cións e presentación de documentos e xustificantes que estimase oportunos. Estas obrigas incorpóranse no Anexo 7, e poden mo-difica-lo informe, sinalando o feito, cando así proce-da, en nota a pé de páxina.

Page 113: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

ANEXOS

RELACIÓN DE ANEXOS

Nº TÍTULO

1 BALANCE DE SITUACIÓN Á 31-12-97

2 CONTA DE RESULTADOS 1997

3 LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE INGRESOS 1997

4 LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE GASTOS 1997

5 ESTADO MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS

6 RELACIÓN DE ABREVIATURAS

Page 114: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 115: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de LUGO...................................................................................... ... Exercicio/97

45

ANEXO 1: BALANCE DE SITUACIÓN ACTIVO

CTA. TITULO SALDO 31-dec-97

SALDO 31-dec-96 DIFERENCIA

INMOBILIZADO 33.018.754.892 33.408.476.218 -389.721.326 Inmobilizado Material 32.534.839.758 33.128.364.363 (593.524.605)

200 Terreos e bens naturais 10.722.720.989 10.614.128.866 108.592.123 294 ( - ) Provisións por depreciación de terreos 0 202 Construccións 16.141.195.141 15.815.273.796 325.921.345 203 Maquinaria, instalacións e ferramenta 129.726.189 1.741.892.364 (1.612.166.175) 204 Elementos de transporte 532.344.735 529.255.865 3.088.870 205 Mobiliario 991.030.320 973.648.478 17.381.842 206 Equipos para procesos de información 108.529.913 131.582.412 (23.052.499) 208 Outro inmobilizado material 13.725.665 670.533 13.055.132 209 Instalacións complexas especializadas 3.895.566.806 3.321.912.049 573.654.757 290 ( - ) Amortizac. Acumul. Inmobilizado Material 0

Inmobilizado Inmaterial 108.245.187 0 108.245.187 210 Concesións administrativas 0 211 Propiedade industrial 0 212 Fondo de comercio 0 213 Dereitos de traspaso 0 215 Propiedade intelectual 0 218 Outro inmobilizado inmaterial 108.245.187 0 108.245.187 292 ( - ) Amortizac. Acumul. Inmobilizado Inmaterial 0

Investimentos en infraestructuras e bens uso xeral 375.665.947 280.107.855 95.558.092 220 Terreos e bens naturais 0 221 Infraestructuras e bens destinados ó uso xeral 375.665.947 280.107.855 95.558.092 227 Investimentos en bens comunais 0 228 Patrimonio histórico 0

Inmobilizado Financeiro 4.000 4.000 0 250, 260 Accións con cotización oficial 0

251 Accións sen cotización oficial 0 261 Accións sen cotización oficial 0

259, 269 ( - ) Desembolsos pendentes sobre accións 0 253 Obrigas e bonos e outros investimentos Renda fixa 4.000 4.000 0 263 Obrigas e bonos e outros investimentos Renda fixa 0 295 ( - ) Provisión por depreciación Invest.. Finac. Perm. 0

254, 255, 264 Préstamos concedidos 0 270, 275 Fianzas e depósitos constituídos 0

DEBEDORES 4.307.185.010 3.550.368.523 756.816.487 430 Debedores por dereitos recoñecidos. Orzm. Corrente 1.810.102.810 1.301.728.160 508.374.650 431 Debedores por dereitos recoñecidos. Orzm. Pechado 2.323.604.434 2.123.058.330 200.546.104 455 Debedores por operacións comerciais 0 460 Debedores dtos. recoñec. recursos outros Entes 0 465 Entes públic. por devoluc. de ingresos pdtes. pago 0 466 Entes públicos c/c de efectivo 0

472, 473, 474 Entidades públicas 155.342.125 110.053.783 45.288.342 56 Outros debedores non orzamentarios 18.135.641 15.528.250 2.607.391 CONTAS FINANCEIRAS 734.299.960 1.702.126.525 (967.826.565)

534 Préstamos concedidos a curto prazo 0 595 ( - ) Provisión por deprec. Invest. Finac. Temporais 0 54 Fianzas e depósitos constituídos 0

550, 555, 558 Partidas pendentes de aplicación 0 86.865.641 (86.865.641) 570 Caixa 1.199.627 1.042.668 156.959 571 Bancos e institucións de crédito. Contas operativas 733.100.333 1.614.218.216 (881.117.883) 572 Bancos e instituc. de crédito. Ctas.restrinx. recadación 0 573 Bancos e instituc. de crédito. Ctas financeiras 0

RESULTADOS PENDENTES DE APLICACIÓN 0 0 0 130 Resultados pendentes de aplicación (negativos) 0 890 Resultados do exercicio (perdas) 0

TOTAL ACTIVO 38.060.239.862 38.660.971.266 (600.731.404)

CONTAS DE ORDE 3.106.378.652 2.668.989.581 437.389.071 0052 Avales recibidos 0 0054 Avalados 0 0060 Valores en depósito 831.987.258 762.335.059 69.652.199 0062 Avales ofrecidos en garantía. 0

0070, 0072 De control de recibos e valores, recadados 2.274.391.394 1.906.654.522 367.736.872 0080, 0081 De control de títulos e cupóns de débeda pública 0

Page 116: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................................... Informe de Fiscalización do Concello de LUGO

46

ANEXO 1: BALANCE DE SITUACIÓN PASIVO

CTA. TÍTULO SALDO 31-dec-97

SALDO 31-dec-96 DIFERENCIA

PATRIMONIO E RESERVAS 23.806.384.664 24.776.272.865 (969.888.201)

100 Patrimonio 36.401.329.390 36.401.329.390 0107 ( - ) Patrimonio adscrito 0108 ( - ) Patrimonio cedido (10.050.623.321) (10.050.623.321) 0109 ( - ) Patrimonio entregado ó uso xeral (3.494.657.261) (2.442.035.176) (1.052.622.085)101 Patrimonio en adscrición 0103 Patrimonio en cesión 17.073.305 17.073.305 0130 Resultados pendentes en aplicación (positivos) 933.262.551 850.528.667 82.733.884

SUBVENCIÓNS DE CAPITAL 2.087.286.658 1.523.356.607 563.930.051142 Subvencións de capital recibidas do Sector Estatal 602.914.854 406.438.608 196.476.246145 Subvencións de capital recibidas de Comunidades Autónomas 1.263.128.995 922.359.441 340.769.554146 Subvencións de capital recibidas de Entidades Locais 133.221.189 125.420.515 7.800.674147 Subvencións de capital recibidas de Empresas Privadas 86.021.620 67.138.043 18.883.577148 Subvencións de capital recibidas de Familias e Institucións 2.000.000 2.000.000 0149 Subvencións de capital recibidas do Exterior 0

PROVISIÓNS 0 0 0293 Por reparacións extraordinarias 0

DÉBEDAS A LONGO PRAZO 8.071.739.947 7.366.370.527 705.369.42015 Empréstitos 0160 Préstamos recibidos de Entes do Sector Público 17.845.779 24.744.975 (6.899.196)170 Préstamos recibidos de fóra do Sector Público 8.053.894.168 7.341.625.552 712.268.61618 Fianzas e depósitos recibidos 0 DÉBEDAS A CURTO PRAZO 2.934.575.829 4.888.860.559 (1.954.284.730)

161 Préstamos a curto prazo recibidos do sector público 0400 Acredores por obrigas recoñecidas. Orzamento Corrente 595.347.095 777.718.981 (182.371.886)401 Acredores por obrigas recoñecidas. Orzamentos Pechados 1.678.424 60.231.016 (58.552.592)

410, 411 Acredores por pagos ordenados 1.470.003.571 1.523.354.252 (53.350.681)420 Acredores por devolución de ingresos 0421 Acreed. por devolución de ingresos p/recursos doutros Entes 0

450, 454 Acredores por operacións comerciais 0462 Entes Públicos por dereitos a cobrar 0463 Entes públicos por ingresos pendentes de liquidar 0475 Facenda Pública, acredora por conceptos fiscais 86.653.646 84.269.664 2.383.982477 Seguridade Social Acredora 27.333.574 25.114.613 2.218.961478 Facenda Publica, IVE repercutido. 24.606.824 11.579.953 13.026.87150 Préstamos recibidos e outros depósitos fóra do sector pub. 0510 Depósitos recibidos 135.865.610 137.275.007 (1.409.397)512 Entidades de previsión social 325.072 325.072 0513 Entes Públicos acredores por recadación de recursos 124.553.864 111.535.072 13.018.792515 Operacións de tesourería 400.000.000 2.086.865.641 (1.686.865.641)518 Acredores por IVE 64.158.378 66.360.826 (2.202.448)519 Outros acredores non orzamentarios 4.049.771 4.230.462 (180.691)520 Fianzas recibidas 0525 Depósitos recibidos 0

PARTIDAS PENDENTES DE APLICACIÓN 18.448.418 23.376.824 (4.928.406)554 Ingresos pendentes de aplicación 18.448.418 23.376.824 (4.928.406)555 Outras partidas pendentes de aplicación 0

AXUSTES POR PERIODIFICACIÓN 0 0 0481 Gastos diferidos 0

RESULTADOS 1.141.804.346 82.733.884 1.059.070.462890 Resultados do exercicio (beneficio) 1.141.804.346 82.733.884 1.059.070.462

TOTAL PASIVO 38.060.239.862 38.660.971.266 (600.731.404)

CONTAS DE CONTROL ORZAMENTARIO 0 0 0

014 Gastos comprometidos de exercicios posteriores 0015 Ingresos comprometidos de exercicios sucesivos 0

CONTAS DE ORDE 3.106.378.652 2.668.989.581 437.389.0710057 Avalistas 00059 Avales entregados 00065 Depositantes de valores 831.987.258 762.335.059 69.652.1990067 Depositantes de documentos en garantía 0

0075, 0076 De control de recibos e valores recadados 00085,0086 De control de títulos e cupóns de débeda pública 2.274.391.394 1.906.654.522 367.736.872

0091 Compromisos concertados 0

Page 117: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

47

ANEXO 2: CONTA DE PERDAS E GANANCIAS

CTA. TITULO SALDO

31-dec-97 SALDO

31-dec-96 DIFERENCIA

CTA. TITULO SALDO

31-dec-97 SALDO

31-dec-96 DIFERENCIA

DEBE 5.324.346.444 5.255.262.771 69.083.673 HABER 6.616.138.377 5.669.871.485 946.266.8923 Existencias iniciais 0 3 Existencias 039 Provisión por depreciación existencias 0 39 Provisión por depreciación existencias 0 (Dotación do exercicio) (Dotación do exercicio anterior)

60 Compras 0 70 Vendas 1.087.354.452 1.049.370.442 37.984.010 705 Venda de bens correntes 0

61 Gastos de persoal 2.633.382.152 2.493.635.880 139.746.272 706 Venda de servicios 1.087.354.452 1.049.370.442 37.984.010610Soldos e salarios 1.914.647.269 1.850.271.691 64.375.578 615Indemnización por razón do servicio 7.332.129 5.737.422 1.594.707 71 Renda da propiedade e da empresa 510.903.704 536.763.695 (25.859.991)616Transporte de persoal 1.617.926 1.436.886 181.040 710 Intereses 34.485.245 62.777.933 (28.292.688)617Cotizacións sociais á cargo do empregador 657.449.829 596.211.943 61.237.886 711 Dividendos e participacións en beneficios 0618Outros gastos sociais 52.334.999 39.977.938 12.357.061 712 Outros ingresos financeiros 206.439.928 148.443.922 57.996.006 714 Prezos públ. por útil.e aprov. do dominio público local 255.191.306 242.980.940 12.210.366

62 Gastos financeiros 595.358.370 876.149.881 (280.791.511) 719 Outras rendas 14.787.225 82.560.900 (67.773.675)622Gastos de formalización, modif. e canc. de préstamos 11.082.055 (11.082.055) 623Intereses de obrigas e bonos 0 72 Tributos ligados á producción e á importación 2.667.434.115 2.033.669.798 633.764.317624Intereses de préstamos 595.358.370 865.067.826 (269.709.456) 720 Tributos ligados á producción e á importación 2.667.434.115 2.033.669.798 633.764.317629Outros gastos financeiros 0 73 Impostos correntes sobre a renda e o patrimonio 451.836.845 416.338.615 35.498.230

63 Tributos 0 733 Impostos sobre vehículos de tracción mecánica 451.836.845 416.338.615 35.498.230 739 Outros impostos 0

64 Traballos, subministros e servicios exteriores 1.646.705.225 1.637.783.114 8.922.111 640Arrendamentos 12.751.607 4.448.209 8.303.398 75 Subvencións de explotación 0 0 0641Reparacións e conservación 134.710.262 97.084.017 37.626.245 642Subministros 352.549.343 372.475.941 (19.926.598) 76 Transferencias correntes 1.690.191.593 1.482.349.045 207.842.548643Comunicacións 39.389.686 36.635.967 2.753.719 762 Do Sector Estatal 1.537.810.512 1.371.208.597 645Traballos realizados por outras empresas 946.971.995 1.014.684.326 (67.712.331) 765 De Comunidades Autónomas 149.552.260 95.915.721 646Primas de seguros 10.245.875 9.945.598 300.277 766 De Entidades Locais 2.599.326 647Transportes 0 767 De empresas privadas 14.857.408 648Material de oficina 19.154.643 18.208.856 945.787 768 De familias e Institucións sen fins de lucro 229.495 367.319 649Gastos diversos 130.931.814 84.300.200 46.631.614

77 Impostos sobre o capital 147.912.010 142.664.072 5.247.93865 Prestacións sociais 0 770 Impostos sobre o capital 129.263.218 124.662.915 4.600.303 771 Contribucións especiais 18.648.792 18.001.157 647.635

66 Subvencións de explotación 0 78 Outros ingresos 60.505.658 8.715.818 51.789.840

67 Transferencias correntes 417.986.223 230.008.735 187.977.488 780 Reintegros 11.386.501 2.442.011 8.944.490671Á OO. AA. administrativos da Entidade Local 215.381.143 159.696.000 55.685.143 789 Outros ingresos 49.119.157 6.273.807 42.845.350672Ó Sector Estatal 0 676Ás Entidades Locais 0 79 Provisións aplicadas á súa finalidade 0677Ás Empresas privadas 124.771.324 678Ás Familias e Institucións sen ánimo de lucro 77.833.756 70.312.735 7.521.021

68 Transferencias de capital 30.914.474 17.685.161 13.229.313 681Á OO. AA. administrativos da Entidade Local 18.246.280 17.685.161 561.119 685Ás Comunidades Autónomas 12.668.194 12.668.194 69 Dotacións exercicio para amortización e provis. 0

RESULTADOS CORRENTES DO EXERCICIO 1.291.791.933 414.608.714 877.183.219 0 0 0 (Saldo acredor) (Saldo debedor)) RESULTADOS EXTRAORDINARIOS 0 0 0 1.946.867

0 149.987.587 329.927.963

RDOS. DA CARTEIRA DE VALORES MOD. DTOS. E OBRIGAS ORZAMENTO PECHADO RESULTADO DO EXERCICIO BENEFICIO/PERDA 1.141.804.346 82.733.884BFO

Page 118: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

48

ANEXO 2: CONTA DE RESULTADOS EXTRAORDINARIOS

CTA. TITULO SALDO

31-dec-97 SALDO

31-dec-96 DIFERENCIA

CTA. TITULO SALDO 31-dec-97

SALDO 31-dec-96 DIFERENCIA

DEBE HABER

477 Seguridade Social acredora

152,153,195 Diferencia entre o valor de emisión e de 196 Difer. entre o valor de adquis. e de remb. da débeda

500,501 reembolso da débeda (Beneficios)

196 Difer. entre valor adquis. e da débeda (perda) 180, 520Bª por incumprimento de obrigas afianzadas

20, 21 Perdas no alleamento de elemento. Inmobil. 20 Adquis. Lucrativas de elementos do inmob.

20 Perdas e minusv. sufridas p/bens inmob. 20, 21 Bª no alleamento de element. Inmobilizado

270, 540 Perdas por incumprimento obrigas afianzadas 20 Plusvalías rexistradas en bens incluídos en inmob.

Outros motivos de cargo 1.946.867 Outros motivos de abono

82 RESULTADOS EXTRAORDINARIOS 0 0 82 RESULTADOS EXTRAORDINARIOS 0 1.946.867

(Saldo acredor) (Saldo debedor)

Page 119: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

49

ANEXO 2: CONTA DE MODIFICACIÓN DE DEREITOS E OBRIGAS DE ORZAMENTOS PECHADOS

CTA. TITULO SALDO

31-dec-97 SALDO

31-dec-96 DIFERENCIA CTA. TITULO SALDO

31-dec-97 SALDO

31-dec-96 DIFERENCIA

DEBE HABER

434Polos dereitos anulados 153.410.386336.717.610(183.307.224) 431Polas rectific. do sdo. de dtos recoñec. 16.445 16.445

401Polas rectificacións do sdo de obrigas recoñec. (5.240.554) 5.240.554 401Polas obrigas prescritas 0

411Polas rectificacións do sdo. de pagos ordenados (3.406.354) (1.549.093) (1.857.261) Outros motivos de abono 83.306 (83.306)

Outros motivos de cargo 83.306 (83.306)

84Modific. de dtos. e obriga. de orzam. Pech. 0 0 84Modif. de dtos. e obriga. de orzam. pech. 149.987.587329.927.963

(Saldo acredor) (Saldo debedor)

Page 120: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

50

ANEXO 3: ESTADO DE LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DTOS. RECOÑECIDOS DTOS ANULADOS ESTADO EXECUCIÓN RECADACIÓN

Cap. CONCEPTO PREVISION

INICIAL (1)

MODIFICA- CIÓNS

(2)

PREVISION DEFINITIVA (3)=(1)+(2)

IMPORTE (4)

%

ANUL.LIQUID.. (5)

DEVL.INGRES (6)

DTOS RECOÑEC.NETOS

(7)=(4)-(5)-(6) IMPORTE (8)=(3)-(7)

% (7)/(3)

DEVL.PAGAD. (9)

NETOS (10)

GRADO RECAD. (10)/(7)

DEREITOS REC.PDTES

(7)-(10) CAPÍTULO DE INGRESOS

OPERACIÓNS CORRENTES 6.556.414.960 178.375.708 6.734.790.668 6.701.454.140 88,11% 56.376.115 66.659.285 6.578.418.740 156.371.928 97,68% 66.659.285 5.343.770.886 81,23% 1.234.647.8541 Impostos directos 3.071.862.000 0 3.071.862.000 3.023.724.185 39,76% 47.598.377 41.584.942 2.934.540.866 137.321.134 95,53% 41.584.942 2.333.211.668 79,51% 601.329.19811Sobre o capital 2.466.860.000 0 2.466.860.000 2.396.262.828 31,51% 38.449.617 38.714.456 2.319.098.755 147.761.245 94,01% 38.714.456 1.827.571.049 78,81% 491.527.70613Sobre act. económicas 605.000.000 0 605.000.000 627.461.357 8,25% 9.148.760 2.870.486 615.442.111 -10.442.111 101,73% 2.870.486 505.640.619 82,16% 109.801.49219Impostos directos extinguidos 2.000 0 2.000 0 0,00% 0 2.000 0,00% 0 0,00% 02 Impostos indirectos 310.000.000 0 310.000.000 316.349.634 4,16% 191.800 2.164.522 313.993.312 -3.993.312 101,29% 2.164.522 311.943.193 99,35% 2.050.11928Outros impostos indirectos 310.000.000 310.000.000 316.349.634 4,16% 191.800 2.164.522 313.993.312 -3.993.312 101,29% 2.164.522 311.943.193 99,35% 2.050.1193 Taxas e outros ingresos 1.531.541.873 37.642.445 1.569.184.318 1.603.011.064 21,08% 3.357.922 9.232.643 1.590.420.499 -21.236.181 101,35% 9.232.643 1.202.358.419 75,60% 388.062.08030Vendas 0 0,00% 0 0 0,00% 0,00% 031Taxas 1.034.954.339 1.034.954.339 1.060.461.926 13,94% 2.345.192 730.135 1.057.386.599 -22.432.260 102,17% 730.135 789.877.695 74,70% 267.508.90434Prezos públicos prest. servic. 35.679.890 35.679.890 30.122.243 0,40% 10.075 144.315 29.967.853 5.712.037 83,99% 144.315 27.969.463 93,33% 1.998.39035P. púb. útil. privativa dominio.público 210.905.644 37.495.000 248.400.644 256.002.601 3,37% 743.655 67.640 255.191.306 -6.790.662 102,73% 67.640 217.310.241 85,16% 37.881.06536Contribucións especiais 17.500.000 17.500.000 18.696.247 0,25% 47.455 18.648.792 -1.148.792 106,56% 47.455 18.060.456 96,85% 588.33638Reintegros 2.500.000 2.500.000 11.386.501 0,15% 11.386.501 -8.886.501 455,46% 11.386.501 100,00% 039Outros ingresos 230.002.000 147.445 230.149.445 226.341.546 2,98% 259.000 8.243.098 217.839.448 12.309.997 94,65% 8.243.098 137.754.063 63,24% 80.085.3854 Transferencias correntes 1.459.151.087 140.733.263 1.599.884.350 1.709.096.787 22,47% 5.228.016 13.677.178 1.690.191.593 -90.307.243 105,64% 13.677.178 1.458.330.669 86,28% 231.860.92442Do Estado 1.400.000.100 64.716.767 1.464.716.867 1.551.487.690 20,40% 13.677.178 1.537.810.512 -73.093.645 104,99% 13.677.178 1.375.919.321 89,47% 161.891.19145De Comunidades Autónomas 59.150.787 73.289.675 132.440.462 154.780.276 2,04% 5.228.016 149.552.260 -17.111.798 112,92% 79.582.527 53,21% 69.969.73346De Entidades Locais 0 2.599.326 2.599.326 2.599.326 0,03% 2.599.326 0 100,00% 2.599.326 100,00% 047De Empresas privadas 100 0 100 0 0,00% 0 100 0,00% 0 0,00% 048De familias e inst.sen ánimo de lucro 100 127.495 127.595 229.495 0,00% 229.495 -101.900 179,86% 229.495 100,00% 05 Ingresos patrimoniais 183.860.000 0 183.860.000 49.272.470 0,65% 0 0 49.272.470 134.587.530 26,80% 0 37.926.937 76,97% 11.345.53350Intereses títulos valores 0 0,00% 0 0 0,00% 0 0,00% 052Intereses de depósitos 50.000.000 0 50.000.000 34.485.245 0,45% 34.485.245 15.514.755 68,97% 28.259.589 81,95% 6.225.65653Dividendos 0 0,00% 0 0 0,00% 0 0,00% 054Rendas de bens inmobles 0 0,00% 0 0 0,00% 0 0,00% 055Producto de concesións 133.860.000 0 133.860.000 14.787.225 0,19% 14.787.225 119.072.775 11,05% 9.667.348 65,38% 5.119.87759Outros ingresos patrimoniais 0 0,00% 0 0 0,00% 0 0,00% 0

OPERACIÓNS DE CAPITAL 839.771.322 70.305.904 910.077.226 610.079.892 8,02% 8.755 304.699 609.766.438 300.310.788 67,00% 304.699 119.401.391 19,58% 490.365.0476 Alleamento investm. reais 64.856.249 0 64.856.249 45.836.387 0,60% 0 0 45.836.387 19.019.862 70,67% 0 42.898.252 93,59% 2.938.13560De terreos 8.116.750 0 8.116.750 8.116.750 0,11% 8.116.750 0 100,00% 8.116.750 100,00% 061Doutros investimentos reais 56.739.499 0 56.739.499 37.719.637 0,50% 37.719.637 19.019.862 66,48% 34.781.502 92,21% 2.938.1357 Transferencias capital 774.915.073 70.305.904 845.220.977 564.243.505 7,42% 8.755 304.699 563.930.051 281.290.926 66,72% 304.699 76.503.139 13,57% 487.426.91272Do Estado 202.066.079 24.274.683 226.340.762 196.476.246 2,58% 196.476.246 29.864.516 86,81% 48.275.327 24,57% 148.200.91975Da Administración Xeral 563.315.745 27.555.548 590.871.293 341.083.008 4,48% 8.755 304.699 340.769.554 250.101.739 57,67% 304.699 9.443.561 2,77% 331.325.99376De Entidades Locais 5.533.249 6.533.784 12.067.033 7.800.674 0,10% 7.800.674 4.266.359 64,64% 3.900.674 50,00% 3.900.00077De empresas privadas 4.000.000 11.941.889 15.941.889 18.883.577 0,25% 18.883.577 -2.941.688 118,45% 14.883.577 78,82% 4.000.00078De familias e inst.sen fins de lucro 0 0 0 0 0,00% 0 0 0,00% 0 0,00% 0

OPERACIÓNS FINANCEIRAS 8.000.100 1.349.023.785 1.357.023.885 293.950.338 3,86% 0 0 293.950.338 1.063.073.547 21,66% 0 208.860.429 71,05% 85.089.9098 ACTIVOS FINANCEIROS 8.000.100 1.349.023.785 1.357.023.885 293.950.338 3,86% 0 0 293.950.338 1.063.073.547 21,66% 0 208.860.429 71,05% 85.089.90982Reintegro de ptmos conced S. Púb. 100 283.626.815 283.626.915 283.626.815 3,73% 283.626.815 100 100,00% 204.050.421 71,94% 79.576.39483Reintegro de prestamos fóra S.Públ. 8.000.000 2.529.921 10.529.921 10.323.523 0,14% 10.323.523 206.398 98,04% 4.810.008 46,59% 5.513.51587Remanente de tesourería 0 1.062.867.049 1.062.867.049 0 0,00% 0 1.062.867.049 0,00% 0,00% 09 Pasivos financeiros 0 0 0 0 0,00% 0 0 0 0 0,00% 0 0 0,00% 091Préstamos recibidos do interior 0 0 0 0 0,00% 0 0 0,00% 0,00% 0 7.404.186.382 1.597.705.397 9.001.891.779 7.605.484.370 100,00% 56.384.870 66.963.984 7.482.135.516 1.519.756.263 66.963.984 5.672.032.706 1.810.102.810

Page 121: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

51

ANEXO 4: ESTADOS DE LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO OBRI-

GA.RECOÑC.NETAS REMANEN. CDTO.(3-4) PAGOS REALIZADOS CAPI- TULOS

CONCEPTO

CREDITOS INICIAL

(1)

MODIFICA- CIÓNS

(2)

CREDITOS DEFINITIV. (3)=(1)+(2)

IMPORTE (4)

%

COMPROM. (5)

NON COMPRO. (6)

PAGOS ORDENADOS

(7)

OBRIGA. PTES ORDENAR PAGO

(8)=(4)-(7) REINTEGROS

(9) NETOS

(10)

ORDES PAGO PTES (11)=(7)-(10)

PENDENTE DE PAGO

(12)=(8)+(11) CAPÍTULO DE GASTOS

OPERACIÓNS CORRENTES 5.397.762.305 191.928.539 5.589.690.844 5.293.431.970 82,27% 0 296.258.874 4.942.105.480 351.326.490 23.489.915 3.856.772.839 1.085.332.641 1.436.659.131 1 Gastos de persoal 2.621.056.926 63.538.683 2.684.595.609 2.626.050.023 40,82% 0 58.545.586 2.430.396.868 195.653.155 13.084.041 2.389.803.583 40.593.285 236.246.440

10Altos Cargos 23.921.875 -2.400.000 21.521.875 20.651.394 0,32% 0 870.481 20.651.394 0 0 20.651.394 0 0 11Persoal eventual de gabinete 11.484.214 0 11.484.214 10.862.023 0,17% 0 622.191 10.862.023 0 0 10.862.023 0 0 12Persoal Funcionario 1.509.247.663 -47.458.360 1.461.789.303 1.444.683.866 22,45% 0 17.105.437 1.444.683.866 0 8.252.095 1.444.683.866 0 0 13Persoal Laboral 355.605.839 44.314.368 399.920.207 381.647.987 5,93% 0 18.272.220 381.647.987 0 154.085 381.647.987 0 0 15Incentivos ó Rendemento 67.797.335 90.000 67.887.335 56.801.999 0,88% 0 11.085.336 56.801.999 0 4.313.580 56.801.999 0 0 16Cotas préstamos e gastos sociais 653.000.000 68.992.675 721.992.675 711.402.754 11,06% 0 10.589.921 515.749.599 195.653.155 364.281 475.156.314 40.593.285 236.246.440

2 Bens correntes e servicios 1.682.211.200 74.232.308 1.756.443.508 1.654.037.354 25,71% 0 102.406.154 1.561.208.976 92.828.378 10.374.791 557.450.720 1.003.758.256 1.096.586.634 20Arrendamentos 11.055.000 7.212.198 18.267.198 12.751.607 0,20% 0 5.515.591 12.751.607 0 0 11.052.524 1.699.083 1.699.083 21Reparac. Mantemento e conservación 115.584.120 9.065.304 124.649.424 134.710.262 2,09% 0 -10.060.838 134.563.242 147.020 89.961 84.458.992 50.104.250 50.251.270 22Material de oficina 1.548.317.080 57.076.575 1.605.393.655 1.499.243.356 23,30% 0 106.150.299 1.406.561.998 92.681.358 10.188.752 454.676.175 951.885.823 1.044.567.181 23Indemnizacións por razón de servicio 7.255.000 878.231 8.133.231 7.332.129 0,11% 0 801.102 7.332.129 0 96.078 7.263.029 69.100 69.100

3 Gastos financeiros 705.039.519 0 705.039.519 595.358.370 9,25% 0 109.681.149 594.318.470 1.039.900 0 594.318.470 0 1.039.900 30Débeda do Interior 31Préstamos do interior 705.039.519 0 705.039.519 595.358.370 9,25% 0 109.681.149 594.318.470 1.039.900 0 594.318.470 0 1.039.900 34De Depósitos, Fianzas e outros

4 Transferencias correntes 389.454.660 54.157.548 443.612.208 417.986.223 6,50% 0 25.625.985 356.181.166 61.805.057 31.083 315.200.066 40.981.100 102.786.157 41De AA.OO da entidade local 178.093.160 37.495.000 215.588.160 215.381.143 3,35% 0 207.017 215.381.143 0 0 202.495.000 12.886.143 12.886.143 42Al Estado 0 47A Empresas privadas 108.000.000 16.271.324 124.271.324 124.771.324 1,94% 0 -500.000 66.166.267 58.605.057 0 46.824.176 19.342.091 77.947.148 48A Familias e institucións 103.361.500 391.224 103.752.724 77.833.756 1,21% 0 25.918.968 74.633.756 3.200.000 31.083 65.880.890 8.752.866 11.952.866

OPERACIÓNS DE CAPITAL 1.128.793.397 1.119.620.122 2.248.413.519 701.931.983 10,91% 544.190.091 1.002.291.445 461.924.499 240.007.484 16.709.063 296.088.592 165.835.907 405.843.391 6 Investimentos reais 1.041.493.397 1.106.951.928 2.148.445.325 671.017.509 10,43% 544.190.091 933.237.725 431.010.025 240.007.484 11.709.063 268.836.993 162.173.032 402.180.516

60Invest. Nova infraestr. e bens uso xeral 334.207.017 392.047.301 726.254.318 202.533.233 3,15% 230.111.388 293.609.697 175.728.929 26.804.304 5.562.558 116.440.817 59.288.112 86.092.416 61Invest. Reposic infraestr e bens dest. Uso xeral 300.646.897 364.851.606 665.498.503 221.514.494 3,44% 278.475.362 165.508.647 71.514.494 150.000.000 3.853.739 16.343.500 55.170.994 205.170.994 62Invest. Nova Asoc Funcinam.Oper.servicios 251.433.450 199.087.130 450.520.580 165.724.160 2,58% 32.802.530 251.993.890 117.523.155 48.201.005 1.219.063 94.237.588 23.285.567 71.486.572 63Inv. Reposic Asoc Funcionam. Oper. Servicios 2.300.000 149.965.891 152.265.891 81.040.622 1,26% 2.800.811 68.424.458 66.038.447 15.002.175 1.073.703 41.815.088 24.223.359 39.225.534 64Gtos. investimentos carácter inmaterial 0 68Gtos. investimentos bens patrimoniais 152.906.033 1.000.000 153.906.033 205.000 0,00% 0 153.701.033 205.000 0 0 0 205.000 205.000

7 Transferencias de capital 87.300.000 12.668.194 99.968.194 30.914.474 0,48% 0 69.053.720 30.914.474 0 5.000.000 27.251.599 3.662.875 3.662.875 71A OO.AA. da Entidade Local 18.300.000 0 18.300.000 18.246.280 0,28% 0 53.720 18.246.280 0 5.000.000 14.583.405 3.662.875 3.662.875 75A Comunidades Autónomas 0 12.668.194 12.668.194 12.668.194 0,20% 0 0 12.668.194 0 0 12.668.194 0 0 77A Empresas privadas 4.000.000 0 4.000.000 0 0,00% 0 4.000.000 0 0 0 0 0 0 78A Familias e inst. sen fins de lucro 65.000.000 0 65.000.000 0 0,00% 0 65.000.000 0 0 0 0 0 0

OPERACIÓNS FINANCEIRAS 152.630.680 286.156.736 438.787.416 438.580.918 6,82% 0 206.498 434.567.797 4.013.121 206.398 434.567.797 0 4.013.121 8 Activos financeiros 8.000.100 286.156.736 294.156.836 293.950.338 4,57% 0 206.498 293.950.338 0 206.398 293.950.338 0 0

82Conces. Ptamos ó Sector Público 100 283.626.815 283.626.915 283.626.815 4,41% 0 100 283.626.815 0 0 283.626.815 0 0 83Conces. Ptamos fóra do Sector Publico 8.000.000 2.529.921 10.529.921 10.323.523 0,16% 0 206.398 10.323.523 0 206.398 10.323.523 0 0

9 Pasivos Financeiros 144.630.580 0 144.630.580 144.630.580 2,25% 0 0 140.617.459 4.013.121 0 140.617.459 0 4.013.121 90Amortización débeda do interior 91Amortización de préstamos do interior 144.630.580 0 144.630.580 144.630.580 2,25% 0 0 140.617.459 4.013.121 0 140.617.459 0 4.013.121

TOTAIS 6.679.186.382 1.597.705.397 8.276.891.779 6.433.944.871 100,00% 544.190.091 1.298.756.817 5.838.597.776 595.347.095 40.405.376 4.587.429.228 1.251.168.548 1.846.515.643

Page 122: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

52

ANEXO 5: MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS SUP.CRÉDITOCTO.EXTRAO AMP.CRÉDITO TRANSF.POSIT TRANS.NEGAT INCOR.REMANT BAIXAS CREDT XERA.PERSOAL. TOTAL %

CONCEPTO ORZAMENTARIO

1.- GASTOS DE PERSOAL 31.011.984 67.080.225 (72.980.225) 177.615 38.249.084 63.538.683 4%

2.- GASTOS BENS CORRENTES 30.597.408 9.900.000 (900.000) 12.669.392 21.965.508 74.232.308 5%

3.- GASTOS FINANCEIROS 0 0%

4.- TRANSFEREN. CORRENTES 37.695.000 900.000 (4.000.000) 705.824 18.856.724 54.157.548 3%

6.- INVESTIMENTOS REAIS 472.034.240 110.075.854 56.731.618 467.204.124 906.0921.106.951.928 69%

7.- TRANSFERENCIAS DE CAPITAL 12.668.194 12.668.194 1%

8.- ACTIVOS FINANCEIROS 286.156.736 286.156.736 18%

9.- PASIVOS FINANCEIROS 0 0%

TOTAL 472.034.240 110.075.854 454.860.940 77.880.225 (77.880.225) 480.756.955 0 79.977.4081.597.705.397100%

GRUPO DE FUNCIÓN

0.- DÉBEDA PUBLICA 0

1.- SERV. CARÁCTER XERAL 8.000.000 3.000.000 832.500 9.900.000 (20.480.172) 2.243.469 5.425.519 8.921.316

2.- PROT. CIVIL E SEGUR. CIDADE 15.000.000 500.000 (9.000.000) 6.631.782 2.570.000 15.701.782

3.- SEG.PROT, PROMOC.SOCIAL 334.994.319 55.000.000 16.181.481 4.276.446 410.452.246

4.- PRODUC. BENS PUB. SOCIAIS 110.746.015 66.403.069 50.168.145 12.980.225 (30.150.000) 132.116.850 63.300.347 405.564.651

5.- PRODUC. BENS PUB. ECONOMIC. 338.288.225 31.370.976 (9.050.000) 223.509.966 405.096 584.524.263

6.- REGULACIÓN. ECONÓMICA XRAL. 40.172.785 (9.200.053) 100.073.407 131.046.139

7.- REG. ECONOM. SECTOR. PRODUCT 4.000.000 4.000.000

8.- TRANSF. E GTOS CARACT.INTERNO 37.495.000 37.495.000

TOTAL 472.034.240 110.075.854 454.860.940 77.880.225 (77.880.225) 480.756.955 0 79.977.4081.597.705.397( 1 )

30% 7% 28% 5% -5% 30% 0% 5% 100%

Page 123: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

53

ANEXO 6:

RELACIÓN DE ABREVIATURAS

ADO Documentos contables Autorización-Disposición-Obriga AEAT Axencia Estatal de Administración Tributaria

BCL Banco de Crédito Local

BOE Boletín Oficial do Estado

BOP Boletín Oficial da Provincia

DXO Diario Xeral de Operacións

DOCE Diario Oficial da Comunidade Europea

DOG Diario Oficial de Galicia

FEDER Fondo Europeo de Desenvolvemento Rexional

IBI Imposto sobre Bens Inmobles

ICIO Imposto de Construccións, Instalacións e Obras

ICO Instituto de Crédito Oficial

IGVS Instituto Galego da Vivenda e Solo

IIVTNV Imposto sobre o Incremento de Valor dos Terreos de Natureza Urbana

IRPF Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas

IVE Imposto sobre o Valor Engadido

LOXE Lei de Orzamentos Xerais do Estado

Page 124: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 125: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO

CONCELLO DE OURENSE

EXERCICIO 1997

Page 126: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 127: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

3

ÍNDICE

Páxinas

I.- INTRODUCCIÓN.........................................................................................................................................................5 1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALIZACIÓN ...............................................................................................................5 2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO ................................................................................5 3.- MARCO LEGAL ..........................................................................................................................................................5 4.- LIMITACIÓNS Ó ALCANCE............................................................................................................................................6

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS................................................................................................7 1.- SISTEMA CONTABLE ..................................................................................................................................................7 2.- RENDICIÓN DE CONTAS ..............................................................................................................................................8

III.- CONTROL INTERNO................................................................................................................................................8 1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCEIRO........................................................................................................8 2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDEMENTOS ..................................................................................................................8

IV.- ORZAMENTOS.........................................................................................................................................................9 1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN ..................................................................................................................................9 2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS ..............................................................................................................................9 3.- LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO ..................................................................................................................................10 4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS.................................................................................................................................10 5.- RESULTADO ORZAMENTARIO E REMANENTE DE TESOURERÍA......................................................................................26

V.- ESTADOS FINANCEIROS ......................................................................................................................................28 1.- INMOBILIZADO ........................................................................................................................................................28 2.- DEBEDORES ...........................................................................................................................................................30 3.- TESOURERÍA E CONTAS FINANCEIRAS .......................................................................................................................30 4.- PATRIMONIO E RESULTADOS PENDENTES DE APLICACIÓN .........................................................................................31 5.- SUBVENCIÓNS DE CAPITAL ......................................................................................................................................32 6.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO ......................................................................................................................................32 7.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO ......................................................................................................................................33 8.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZAMENTARIO ..........................................................................................................35 9.- CONTAS DE RESULTADOS ........................................................................................................................................35

VI.- CONTRATACIÓN ...................................................................................................................................................36 1.- CONTRATOS DE OBRA .............................................................................................................................................38 2.- CONTRATOS DE SUBMINISTRACIÓN...........................................................................................................................40 3.- CONTRATOS DE XESTIÓN DE SERVICIO PÚBLICO .......................................................................................................40 4.- CONTRATOS DE SERVICIOS, CONSULTORÍA E ASISTENCIA TÉCNICA ...........................................................................40

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS..............................................................................................................................41

VIII.- CONCLUSIÓNS....................................................................................................................................................41 1.-SOBRE CONTROL INTERNO .......................................................................................................................................41 2.-SOBRE O SISTEMA CONTABLE...................................................................................................................................42 3.-SOBRE INCUMPRIMENTO DA LEGALIDADE ..................................................................................................................42 4.-SOBRE A REPRESENTATIVIDADE DOS ESTADOS FINANCEIROS .....................................................................................44 5.-SOBRE A CONTRATACIÓN .........................................................................................................................................47

IX.- RECOMENDACIÓNS .............................................................................................................................................47 1.- SOBRE O CONTROL INTERNO ..................................................................................................................................47 2.- SOBRE O INCUMPRIMENTO DA LEGALIDADE ..............................................................................................................48 3.- SOBRE CONTABILIDADE E REPRESENTATIVIDADE DAS CONTAS ...................................................................................49 4.- SOBRE CONTRATACIÓN ...........................................................................................................................................50

X.- TRÁMITE DE ALEGACIÓNS ..................................................................................................................................50

ANEXOS .........................................................................................................................................................................51

Page 128: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 129: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

5

I.- INTRODUCCIÓN 1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALI-ZACIÓN De conformidade co establecido na Lei 6/1985 de 24 de xuño, do Consello de Contas de Galicia, o Pleno do citado Consello acordou, en sesión de 23 de de-cembro de 1998, incluír no seu programa de actua-ción a fiscalización da actividade económico-financeira do Concello de Ourense durante o exerci-cio 1997. Dita fiscalización tivo como obxectivos xerais: a) Verifica-la fiabilidade dos rexistros e estados con-

tables, e se estes representan a situación económi-co-patrimonial do Concello.

b) Comprobar que a xestión económico-financeira do

Concello realizouse conforme á normativa de aplicación.

c) A análise do control interno. d) Verifica-lo grao de implantación da Instrucción de

Contabilidade para a Administración Local (ICAL), aprobada pola Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 17 de xullo de 1990.

e) A análise dalgúns aspectos da actividade econó-

mico-financeira dos organismos autónomos de-pendentes do Concello.

2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO O Municipio de Ourense ten unha superficie de 85´5 km2 e unha poboación de dereito de 107.965 habitantes a 31 de decembro de 1997, o que supón unha densidade de 1.263 hab/km2. O Concello de Ourense carecía de Regulamento Or-gánico no exercicio fiscalizado, se ben ó abeiro do establecido no artigo 35 do Real Decreto 2568/1986, polo que se aproba o Regulamento de Organización, Funcionamento e Réxime Xurídico das Entidades Locais (ROF), teñen constituído-los seguintes órga-nos.

- O Alcalde.

- O Pleno, formado por 27 concelleiros distri-buídos entre os seguintes grupos políticos:

∗ P.P. ........................ 14 ∗ P.S.O.E. .….............. 7 ∗ BNG. ...................... 6

- A Comisión de Goberno, formada polo Alcalde

e 9 concelleiros. - Tenentes de Alcalde, en número de 9.

En relación cos órganos complementarios, prevista no artigo 119 do ROF, constituíronse os seguintes: a) Comisións Informativas de carácter permanente,

no que o seu funcionamento está previsto no arti-go 123 do ROF, integradas polo Alcalde e sete concelleiros representativos dos diferentes grupos políticos. Constituíronse as seguintes:

∗ Economía e Facenda ∗ Urbanismo ∗ Infraestructura ∗ Servicios Sociais e Sanidade ∗ Réxime Interior, Persoal e Gobernación ∗ Cultura, Educación, Universidade e Xuventude ∗ Especial Contas

Durante o exercicio fiscalizado, o Concello prestou os servicios mínimos obrigatorios esixidos no artigo 26.1 da LRBRL. Algúns destes servicios prestáronse de maneira descentralizada mediante a seguinte enti-dade: a) Padroado de Deportes, organismo autónomo de

carácter administrativo no cal os seus obxectivos son a promoción e desenvolvemento de activida-des deportivas, colaboración co deporte escolar, así como a promoción das instalacións que formen parte do seu patrimonio.

3.- MARCO LEGAL As disposicións reguladoras dos aspectos referentes á actividade económico-financeira, orzamentaria e con-table do Concello no período fiscalizado inclúense, con carácter xeral, nos seguintes textos legais:

Page 130: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

6

- Lei 30/1984, de 2 de agosto, de medidas urxentes para a Reforma da Función Pública.

- Lei 7/1985, de 2 de abril, reguladora das Bases de

Réxime Local (LRBRL). - Texto Refundido das disposicións legais vixentes

en materia de Réxime Local (TRRL), aprobado polo Real Decreto Lexislativo 781/1986, de 18 de abril.

- Lei 39/1988, de 28 de decembro, reguladora das

Facendas Locais (LRFL). - Lei 13/1995, de 18 de maio, de Contratos das

Administracións Públicas (LCAP). - Lei 12/96 de decembro de 1996, de Orzamento

Xerais do Estado para 1997 (LPXE). - Lei 5/1997, de 22 de xullo, de Administración Lo-

cal de Galicia (LALG). - Regulamento Xeral de Contratación do Estado

(RXCE), aprobado por Decreto 3410/1975, de 25 de novembro.

- Regulamento de Organización, Funcionamento e

Réxime Xurídico das Entidades Locais (ROF), aprobado polo Real Decreto 2568/1986, de 28 de novembro.

- Regulamento de Bens das Entidades Locais

(RBEL), aprobado polo Real Decreto 1372/1986, de 13 de xuño.

- Real Decreto 861/1986, de 25 de abril, polo que se

establece o réxime de retribucións dos funciona-rios de Administración Local.

- Réxime xurídico dos funcionarios de Administra-

ción Local con habilitación de carácter nacional, aprobado polo Real Decreto 1174/1987, de 18 de setembro.

- Real Decreto 500/1990, de 20 de abril, polo que se

desenvolve, en materia de orzamentos, o capítulo primeiro do Título sexto da Lei 39/1988, regula-dora das Facendas Locais.

- Orde do Ministerio de Economía e Facenda de 20 de setembro de 1989, sobre estructura dos Orza-mentos das Entidades Locais.

- Instrucción de Contabilidade para a Administra-

ción Local (ICAL), aprobada pola Orde do Minis-terio de Economía e Facenda de 17 de xullo de 1990.

- Regulamento Xeral de Recadación (RXR), apro-

bado polo RD 1684/90. 4.- LIMITACIÓNS Á FISCALIZACIÓN As comprobacións realizadas polo Consello de Con-tas, a efectos de dar cumprimento ós obxectivos defi-nidos no apartado I.1.- deste informe, víronse condi-cionados polas seguintes limitacións e carencias do-cumentais: a) Os libros de contabilidade principal e auxiliar non

foron encadernados e dilixenciados nos termos es-tablecidos na regra 61.2 da ICAL. Dito incumpri-mento determina que non estea garantida a inalte-rabilidade da información facilitada mediante lis-tados informáticos.

b) Determinada documentación, relativa á área de

persoal, non foi facilitada durante a realización dos traballos, o que fixo necesario o seu requiri-mento mediante escritos de datas 29-06-2000 e 07-02-2001, e atrasou significativamente a fiscali-zación. Como consecuencia do último requirimen-to achegouse algunha documentación solicitada, pero non se entregou a seguinte: - Expediente de estudio e valoración dos postos

de traballo. - Relación de postos de traballo ocupados por in-

terinos e persoal en comisión de servicio en 1997.

- Publicación en diario oficial da oferta de em-

prego público de 1997.

Nembargantes, en determinados casos puidéronse aplicar procedementos alternativos, tal e como se pon de manifesto no apartado IV.4.2.1.- deste in-forme.

Page 131: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

7

c) O Concello non dispón dunha clasificación por suxeito pasivo, tributo, data de aprobación pola Comisión de Goberno e importe das anulacións e baixas de dereitos tramitados durante o exercicio, o que non permitiu realiza-las verificacións opor-tunas sobre a mostra de baixas seleccionadas para a súa análise.

d) Non se facilitou certificación acreditativa dos con-tratos en vigor no exercicio 1997 relativos ó arrendamento de bens inmobles e concesións ad-ministrativas. Así mesmo, no foi posible contras-ta-la información dos citados bens inmobles co inventario correspondente.

e) Respecto a determinadas operacións de recoñece-mento de dereitos e obrigas incluídas na mostra seleccionada, non se facilitou a documentación xustificativa das mesmas, tal e como se pon de manifesto nos diferentes apartados do epígrafe IV.- deste Informe.

f) O incumprimento da regra 376 da ICAL, rela-tivas á incorporación do seguimento e control dos gastos con financiamento afectado á conta-bilidade da entidade e á levanza de libros e rexistros para a identificación dos citados gas-tos, supuxo unha limitación á comprobación das desviacións de financiamento, xa que non permite determina-lo coeficiente de financiamento nin ter constancia de que se incluíran no cálculo tódolos gastos.

g) Non existen contas xustificativas dos importes aboados en concepto de indemnización por razón do servicio, o que impediu comproba-lo cumpri-mento da normativa aplicable para o seu pago.

h) Non se facilitou certificación acreditativa dos expedientes de contratación administrativas tramitados durante o exercicio. Unicamente foi aportada unha relación polo Negociado de Vías, o que unido á inexistencia do libro de Rexistro de Contratos contemplado no artigo 118 da LCAP, supón unha limitación á representativi-dade da relación facilitada.

_____________________

1 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións, ó aportar copia de conta corrente coa Deputación Provincial de Ourense pola recadación de tributos efectuada pola súa con-ta, co mesmo contido que o esixido polas Regras 71 e 72 da ICAL.

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS 1.- SISTEMA CONTABLE En relación coas comprobacións realizadas para verificar que os documentos e libros contables se axusten no seu contido ó Título II da ICAL, puxé-ronse de manifesto as seguintes incidencias: a) Non consta a levanza polo Concello do libro de

inventarios e balances (Regra 67)1 b) Ningún dos libros de contabilidade facilitados

foron encadernados e dilixenciados nos termos establecidos na regra 61.2 da ICAL.

c) As limitacións da aplicación informática uti-

lizada durante o exercicio fiscalizado, non permitía incorporar á contabilidade o control e seguimento dos gastos con financiamento afectado nin o rexistro das operacións corres-pondentes á agrupación de exercicios posterio-res.

En relación coas comprobacións realizadas respecto das operacións contables, así como principios contables públicos e criterios de valoración aplicados polo Concello, a súa análise inclúese nos apartados de execución orzamentaria e estados financieros do presen-te informe.

2.- RENDICIÓN DE CONTAS Na elaboración, tramitación, aprobación e rendi-ción da Conta Xeral correspondente ó exercicio 1997 constatáronse as seguintes deficiencias: a) O informe da Comisión Especial de Contas rea-

lízase fóra do prazo establecido no artigo 193.2 da LRFL.

b) Incumprimento do prazo fixado no artigo 193.4

da citada Lei para a aprobación da Conta Xeral. c) A Conta Xeral réndese fóra do prazo estableci-

do no artigo 204 da LRFL. Así mesmo, hai que resaltar que as Contas Xerais correspondentes ós exercicios 1998 e 1999, non fo-ron aprobadas ata a data, incumprindo de maneira

Page 132: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

8

reiterada os artigos 189 a 193 da LRFL, relativos ós estados e contas anuais das Entidades Locais, e o artigo 204 que se establece o prazo de rendición ó Consello de Contas. III.- CONTROL INTERNO A análise do control interno da Corporación tivo como obxectivos: a) Verificar que o exercicio da función intervento-

ra e o control financeiro axustouse ó establecido nos artigos 195 a 203 da LRFL.

b) Comproba-los sistemas e procedementos apli-

cados polas distintas unidades organizativas do Concello, así como os niveis de descentraliza-ción e delegación, poñendo de manifesto, no seu caso, as debilidades, a inadecuada segrega-ción de funcións e a falta de coordinación entre as distintas unidades.

1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCEIRO O exercicio da función interventora realízase sobre tódolos actos, documentos ou expedientes suscep-tibles de producir dereitos e obrigas, requirindo in-forme da Intervención. Nembargantes, non consta a existencia de repa-ros polo escrito respecto dos actos contrarios á legalidade vixente relativos ás retribucións e gastos de persoal que se poñen de manifesto no apartado IV.4.2.1.- deste informe, incumprin-do as esixencias previstas dos artigos 196 a 199 da LRFL. 2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDE-MENTOS Da análise realizada sobre os procedementos aplicados polos distintos departamentos do Concello nas súas áreas de xestión respectivas, puxéronse de manifesto algunhas debilidades, das que cabe resaltar:

a) Tal e como se pon de manifesto no apartado IV.4.1.1.- deste Informe, á final de exercicio realízanse apuntes de recoñecemento e anula-ción de dereitos baseándose na información fa-cilitada pola Recadación.

O soporte documental de ditos apuntes de-ben se-los documentos de liquidación e acordos do órgano competente sobre baixas de dereitos, xa que os dereitos postos ó co-bro na recadación entregaranse polos servi-cios da Corporación nos correspondentes pregos de cargo, e as anulacións, se ben son propostas por recadación, serán aproba-das pola Corporación.

b) A Conta de recadación presentada polo de-partamento correspondente, estructúrase por exercicios de contraído dos dereitos, pero non se separa a recadación en período volunta-rio da executiva o que impide coñecer, ba-seándonos nas devanditas contas, os importes constrinxidos de cada un dos conceptos de in-greso. Así mesmo, non consta que as contas sexan aprobadas por ningún órgano da Corporación.

c) Non existe un procedemento definitivo no que se

establezan as funcións e relacións entre os servi-cios implicados na xestión, liquidación e recada-ción dos diferentes tributos e prezos públicos. Este feito determina a existencia de deficiencias nas actas de liquidación e notificación que mo-tivan numerosas reclamacións, así como a des-cordinación en relación co rexistro, contabiliza-ción e control das operacións.

d) Existe un atraso significativo nas liquidacións

practicadas pola entidade en concepto de IIVTNU (plusvalías), que supón un risco de incorrer na prescrición do dereito a determina-la débeda tribu-taria, tipificada en 4 anos (a partir do 01-01-99) polo artigo 64 da Lei Xeral Tributaria.

Page 133: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

9

IV.- ORZAMENTOS 1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN A tramitación e contido do Orzamento Xeral axusta-se ó establecido no capítulo primeiro do Título VI da LRFL, con excepción da aprobación definitiva, que excedeu o prazo de 31 de decembro fixado no artigo 150.2 da mencionada lei.

2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS Durante o exercicio 1997 tramitáronse 12 expedien-tes de modificación orzamentaria. A información re-lativa ó tipo de modificación, así como importe da mostra analizada, inclúese no cadro seguinte, deta-llando no anexo V.- deste informe, os grupos de fun-ción e capítulos orzamentarios afectados:2

Expdtes. Analizados

Tipo Modificación Nº

Expd-tes.

Importe Modif. Nº Importe

CRÉDITOS EXTRAORDINARIOS 1 11.000.000 1 11.000.000

TRANSFERENCIAS DE CRÉDITOS 8 ±741.118.903 4 ±241.418.050

INCORPORACIÓN REMANENTES 1 959.882.586 1 959.882.586

BAIXAS POR ANULACIÓN 1 —11.000.000 1 —11.000.000

XERACIÓN DE CRÉDITO 1 834.789.945 1 834.789.945

TOTAL.............................. 12 1.794.672.531 8 1.794.672.531

A mostra seleccionada representa o 7% dos expedien-tes tramitados e o 100% do importe neto das modifi-cacións orzamentarias. O incremento neto dos crédi-tos do Orzamento de Gastos, como consecuencia das modificacións realizadas no exercicio, representa o 20% dos créditos iniciais, e afecta fundamentalmente ó capítulo 2 “Gastos en Bens correntes e servicios” e 6 “Investimentos reais”. Nas comprobacións realizadas con obxecto de verifi-car que a tramitación e financiamento das modifica-cións orzamentarias se axustan ó establecido nos artigos 34 ó 51 do RD 500/1990 e nas Bases de Exe-cución do Orzamento, puxéronse de manifesto as se-guintes incidencias: a) Tramitáronse como transferencias de crédito, polo

importe de 316.223.499 ptas., traspasos entre par-tidas orzamentarias pertencentes ó mesmo nivel de vinculación xurídica de créditos.

O artigo 40.1 do RD 500/1990, limita as transfe-rencias para partidas con distinto nivel de vincula-ción.

____________________ 2 Como consecuencia das alegacións, suprímense as letras a)

e c) que figuraban no anteproxecto de informe e que facian referencia á transferencias de crédito.

b) Non se rexistraron na liquidación do Orzamento de Ingresos nin no Diario Xeral de Operacións as modificacións do Orzamento de ingreso produci-das como consecuencia do expediente de incorpo-ración de remanentes, polo importe de 959.882.586 ptas., incumprindo o establecido no artigo 16.2 do RD 500/1990 e regra 149 da ICAL.

3.- LIQUIDACIÓN DOS ORZAMENTOS Na liquidación do Orzamento Xeral correspondente ó exercicio 1997, figuran as seguintes magnitudes:

Concepto Importe

Dereitos recoñecidos netos (a) 9.527.053.638

Obrigas recoñecidas netas (b) 7.939.963.400

Resultado orzamentario (a)—(b) 1.587.090.238

— Desviacións positivas de financiamento de gastos con financiamento afectado

—1.429.235.771

+ Modificacións Orzamentarias financiadas con remanente líquido de tesourería +415.434.400

Resultado orzamentario axustado 573.288.867

Os estados de liquidación dos Orzamentos de ingre-sos e gastos inclúense como anexos nos 3 e 4 deste informe, respectivamente.

Page 134: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

10

En relación coa análise da evolución das principais magnitudes orzamentarias, os datos máis destacables son os seguintes: a) Os dereitos recoñecidos netos de 1997 diminúen

un 9% respecto do exercicio 1996.

Como variacións máis significativas cabe resalta-la diminución no capítulo 9 “Pasivos financeiros”, xa que no exercicio 1996 se refinanciou unha par-te importante da débeda viva, así como o incre-mento dos dereitos correspondentes ó artigo 79 “Transferencias de Capital do Exterior”, debido ás subvencións concedidas ó Concello con cargo ós fondos estructurais da Unión Europea.

b) O grao de execución total do Orzamento de ingre-sos (relación entre dereitos recoñecidos e previ-sións definitivas) é do 97%.

c) O grao de recadación líquida (relación entre reca-

dación neta e dereitos recoñecidos netos) é do 74%, inferior ó 87% correspondente ó exercicio de 1996.

A causa fundamental da diminución da referida porcentaxe ten a súa orixe na recadación do capí-tulo 7 “Transferencias de Capital” (21%), debido a que os dereitos correspondentes ás subvencións concedidas recoñécense no momento da súa con-cesión, con independencia da execución ou xusti-ficación das obras financiadas, que é a condición que determina a súa esixibilidade, producíndose importantes desfases temporais entre o recoñece-mento dos dereitos e a recadación dos mesmos.

d) As obrigas recoñecidas por operacións correntes en 1997 incrementáronse nun 14% respecto do exercicio 1996, destacando o aumento do 26% nas obrigas do artigo 22 “Material de oficina” e a di-minución dos gastos financeiros imputados ó capí-tulo 3 (—32%). Pola súa parte, as operacións de capital (capítulo 6 e 7) aumentan un 47% respecto ó exercicio ante-rior, como consecuencia do incremento das obri-gas derivadas de investimentos reais. As opera-cións financeiras (capítulos 8 e 9) redúcense nun 96%, xa que no exercicio 1996 se refinanciou par-te da débeda do Concello.

O grao de execución do Orzamento de gastos (re-lación entre obrigas recoñecidas netas e créditos definitivos) sitúase nun 73%, similar ó correspon-dente ó exercicio 1996. Dita porcentaxe está afec-tada polo baixo nivel de execución do capítulo 6 “Investimentos reais” (33%), como consecuencia das diferentes circunstancias que inflúen no ritmo de execución das obras.

e) Os pagos ordenados representan o 86% das obri-

gas recoñecidas netas, e os pagos líquidos o 99% das ordes de pago tramitadas, porcentaxes que non varían significativamente respecto do exercicio 1996.

f) O resultado orzamentario do exercicio, positivo en

573.288.867 ptas., experimentou un incremento significativo respecto de 1996, no que o resultado foi de 303.598.134 ptas.

4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS 4.1.- INGRESOS A execución do Orzamento de ingresos do exercicio 1997, por capítulos, é a seguinte:

Page 135: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

11

Dtos. Recoñec. Capítulos Previsións

Definitivas Importe %

Recadación Neta

Dereitos Pdtes. Cobro

1. IMPOSTOS DIRECTOS 3.016.462.000 2.647.116.354 27 2.148.014.661 499.101.693

2. IMPOSTOS INDIRECTOS 150.000.000 211.367.432 2 211.367.432 ---

3. TAXAS E OUTROS INGRESOS 1.441.467.979 1.393.480.102 15 1.143.515.445 249.964.657

4. TRANSFERENCIAS CORRENTES 2.624.142.958 2.780.453.728 29 2.128.076.818 652.376.910

5. INGRESOS FINANCEIROS 850.500.000 830.879.306 9 807.142.492 23.736.814

6. ALLEAMENTO DE INVEST. REAIS --- 360.000 -- 360.000 ---

7. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL 747.344.000 728.533.099 8 153.477.435 575.055.664

8. ACTIVOS FINANCEIROS 60.000.000 43.900.449 -- 8.820.881 35.079.568

9. PASIVOS FINANCEIROS 890.963.168 890.963.168 10 405.893.000 485.070.168

Total............................................ 9.780.880.105 9.527.053.638 100 7.006.668.164 2.520.385.474

En cada un dos apartados seguintes detallase o des-glose dos dereitos recoñecidos, alcance das mostras analizadas, probas realizadas, así como os resultados

e incidencias detectadas en cada capítulo orzamenta-rio. 4.1.1.- Impostos Directos

Dtos. Recoñ. Brutos Dtos. Anulados Concepto Importe %mostra Importe %mostra

Dtos. Recoñ. Netos

IMPOSTO S/BENS INMOBLES 1.568.773.516 99 31.892.182 81 1.536.881.334

IMPOSTOS S/VEHÍCULO TRACCIÓN MECÁNICA 532.726.027 96 43.614.450 93 489.111.577

IMPOSTO S/INCREMENTO VALOR TERREOS NATU-REZA URBANA 107.904.685 14 9.367.980 46 98.536.705

IMPOSTO S/ACTIVIDADES ECONÓMICAS 551.064.373 100 28.477.635 57 522.586.738

TOTAL...................................................... 2.760.468.601 95 113.352.247 77 2.647.116.354

Como resultado das probas realizadas puxéronse de manifesto as seguintes incidencias: a) Con data 31-12-97, nos diferentes tributos que in-

tegran este capítulo orzamentario, recoñécense dereitos polos importes que se indican no cadro seguinte, e respecto dos cales non se facilitou so-porte documental nin a aprobación por órgano competente da Corporación:

Imposto Importe

IBI 27.672.270 IBI 13.281.996 IVTM 19.795.870 IAE 13.971.049

Estes apuntes realízanse coa finalidade de cadrar importe dos dereitos recoñecidos a 31-12-97 se-gundo a contabilidade orzamentaria, coa informa-

Page 136: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

12

ción facilitada polo Departamento de Recadación no estado anual correspondente.

b) Nas autoliquidacións realizadas polos contribuín-tes do IVTM, non consta a documentación soporte correspondente, polo que non se puído verifica-la súa correcta liquidación.

c) Existe un atraso significativo nas liquidacións practicadas pola Entidade en concepto de IIVT-NU, xa que as transmisións de bens realizadas e

notificadas ó Concello no exercicio 1997 comeza-ron a liquidarse no ano 2000.

d) Na análise das liquidacións de IIVTNU practica-das pola Inspección de Rendas, detectouse que as sancións e intereses de demora se imputan indebi-damente ó concepto orzamentario 114, xa que ba-seándonos no establecido na OM 20-09-89 apli-caranse ó capítulo 3 do Orzamento de ingresos.

4.1.2.- Impostos Indirectos

Dtos. Recoñ. Brutos Dtos. Anulados Concepto

Importe %mostra Importe %mostra

Dereitos Recoñec.

Netos

IMPOSTO S/CONSTRUCCIÓNS, INSTALACIÓNS E OBRAS 223.982.781 9 12.615.349 98 211.367.432

Das análises realizadas non se puxo de manifesto in-cidencia algunha.

4.1.3.-Taxas e Outros Ingresos3

Dtos. Recoñ. Brutos Dtos. Anulados Concepto

Importe %mostra Importe %mostra

Dtos. Re-coñec. Ne-

tos

31. TAXA 593.871.872 74 35.079.969 63 558.791.903

34. PREZOS PÚBLICOS POR PRESTACIÓN DE SERVICIOS 553.162.729 95 38.359 -- 553.124.370

35. PREZ.PÚBL. P/ UTILIZACIÓN PRIVATIVA DO DOMINIO PÚBL. 211.885.180 38 4.040.467 -- 207.844.713

36. CONTRIBUCIÓNS ESPECIAIS 2.483.647 -- --- -- 2.483.647

39. OUTROS INGRESOS 71.290.027 10 54.558 -- 71.235.469

Total........................................................................ 1.432.693.455 73 39.213.353 56 1.393.480.102

Do resultado das probas realizadas, cabe destaca-las seguintes incidencias: a) O Concello imputa ó Orzamento do exercicio

1997, as liquidacións presentadas por Aquagest correspondentes ó sexto bimestre do exercicio, tanto polo prezo público por subministración de augas como pola taxa de vertido de augas resi-duais, e que son emitidos no primeiro trimestre de 1998. Neste senso, de conformidade co establecido no parágrafo 107 do Documento 2 “Dereitos a co-brar e ingreso” dos Principios Contables Públicos, o recoñecemento dos dereitos deberíase realizar cando se teña coñecemento do seu importe me-

diante comunicación documental dos dereitos li-quidados e cobrados por conta da entidade.4

b) Durante o exercicio 1997 anuláronse dereitos con cargo á orzamentos correntes, por importe de 20.000.000 ptas., como consecuencia dun erro na contabilización da liquidación presentada por Aquagest no sexto bimestre de 1996, e rexistrada no exercicio 1996, relativo á taxa por vertido de

_________________________ 3 Suprímese a letra d), como consecuencia das alegacións ó

acreditarse a correcta imputación orzamentaria.. 4 O criterio de imputación temporal establecido polo artigo 144 a) LRFL é o de liquidación dos dereitos, con indepen-dencia do exercicio do que deriven. No caso de que os de-reitos sexan liquidados e recadados por oficinas alleas a súa extructura orgánica é de aplicación o citado documento nº 2 de principios contables públicos.

Page 137: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

13

augas residuais. Esta anulación deberíase ter aplicado a orzamentos pechados, en cumprimento do estable-cido na regra 189 da ICAL. c) A prestación do servicio de guindastre é realizado

pola Sociedade Setex-Aparki, S.A., en virtude de “contrato de concesión provisional”, formalizado con data 09-01-96. Dito contrato estableceuse cunha duración dun mes, prorrogable por mensua-

lidades vencidas ata que se resolva definitivamen-te a maneira de xestión do servicio. Non consta o cumprimento dos trámites e requisi-tos establecidos na LCAP para contratos de xestión de servicios públicos. Verificouse a sina-tura do contrato definitivo o 12-03-98, como resultado do expediente de tramitado ó efecto

4.1.4.- Transferencias Correntes

Dtos. Recoñec. Capítulos

Importe % Recadación

Neta Dereitos

Pdtes. Cobro

PARTICIPACIÓN NOS TRIBUTOS DO ESTADO. 2.220.937.379 100 1.889.679.576 331.257.803

TRANSF. CORRENTES DE OO.AA. ADMINISTRATIVAS. 244.497.770 86 194.212.470 50.285.300

TRANSF. CORRENTES DA ADMON. XRAL. COMUNIDADE AUTÓNOMA. 315.018.579 100 44.184.772 270.833.807

Total............................................................................ 2.780.453.728 99 2.128.076.818 652.376.910

Da análise realizada, puxéronse de manifesto as se-guintes incidencias: a) Na participación nos Tributos do Estado inclúen-

se dereitos recoñecidos por importe de 70.000.000 ptas., en concepto de “previsión da liquidación definitiva do exercicio 1997”. Tendo en conta que a citada liquidación definitiva se produce no exer-cicio 1998, o recoñecemento non se axusta ó esta-blecido no artigo 144 a) da LRFL “os dereitos im-pútanse ó exercicio en que se liquidan, calquera que sexa o período do que deriven”.5 Así mesmo, a entrega a conta correspondente ó mes de xaneiro de 1997 contabilizouse polo im-porte neto percibido, unha vez deducida pola Di-rección Xeral de Coordinación coas Facendas Te-rritoriais o importe de 8.013.965 ptas. En función do establecido no artigo 146.3 da LRFL, “os dereitos liquidados e as obrigas reco-ñecidas aplicaranse ós Orzamentos polo seu im-porte íntegro, quedando prohibido atender obri-gas mediante minoración dos dereitos a liquidar”.

_______________________ 5 O contido das alegacións non se axusta ó artigo 144 a)

LRFL, nin ó principio contable público do documento 4 “Transferencias e Subvencións” (parágrafo 91), que expre-samente establece que a liquidación definitiva da participa-ción dos municipios nos tributos do Estado aplicarase ó or-zamento en vigor unha vez que se practique dita liquida-ción.

b) Subvencións concedidas pola Xunta de Galicia, polo importe de 149.762.658 ptas., foron imputa-das ó artigo 42 do Orzamento de ingresos “Trans-ferencias Correntes do Estado”.

c) Nas transferencias do Estado destinadas ó trans-

porte urbano, como consecuencia dun atraso imputable á Administración do Estado, durante o exercicio 1997 liquidouse a subvención corres-pondente a 1995, polo importe de 56.198.836 ptas. O Concello recoñeceu dereitos por un total de 156.198.836 ptas., xa que rexistrou a previsión das subvencións dos exercicios 1996 e 1997, polo im-porte total de 100.000.000 de ptas., e que foron li-quidados, respectivamente, nos anos 1998 e 1999. A contabilización destes dereitos correspondentes a “previsións” non se axusta ó establecido no arti-go 144 a) da LRFL.

d) O Concello imputou orzamentariamente ó concep-to 455 “Transferencias correntes da Comunidade Autónoma”, dereitos recoñecidos polo importe de 200.000.000 ptas., en concepto de subvención concedida pola Xunta de Galicia para financia-las obras de rehabilitación do casco histórico.

Verificouse a existencia dun convenio de colabo-ración coa citada Administración, formalizado no exercicio 1997, de carácter plurianual, ascendendo a anualidade correspondente a 1997 a 200.000.000 ptas. Nembargantes, o citado convenio foi modifi-

Page 138: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

14

cado en 1998, con obxecto de adecua-las anuali-dades de subvención ó ritmo de execución das obras do proxecto, anulando o importe de 1997 e establecendo como primeira anualidade a do exer-cicio 1998 polo importe de 150.000.000 ptas. Do anterior dedúcese, non só, a incorrecta imputa-ción orzamentaria, xa que en todo caso se trata de subvencións de capital a rexistrar no capítulo 7 do Orzamento de ingresos, senón o indebido recoñe-cemento dos dereitos polo importe de 200.000.000 ptas., xa que dito importe se corresponde cun compromiso de ingreso concertado (regra 152 da ICAL) e non cun dereito esixible (regra 156 da ICAL) en tanto non se realicen as obras financia-das.

e) O Concello recoñece os dereitos correspendentes ás subvencións concedidas pola Consellería de

Familia, Muller e Xuventude para a impartición de cursos de formación profesional, baseándose na resolución de concesión, o que motiva a existencia dun importe significativo de dereitos pendentes de cobro a fin de exercicio, así como a anulación de dereitos en caso de non impartición dos cursos. O sistema de rexistro das subvencións deberíase adaptar ás regras 152 e 156 da citada instrucción, identificando as axudas concedidas con compro-misos de ingresos concertados, e recoñecendo os dereitos correspondentes cando se teña cumprido as condicións impostas, ou ben, se perciban anti-cipos con cargo ás subvencións concedidas.

4.1.5.- Ingresos Patrimoniais

Dtos. Recoñec. Dtos. Anulados

Concepto Importe %mostra Importe %mostra

Dtos. Re-coñec. Ne-

tos

INTERESES DE DEPÓSITOS 46.937.030 62 --- --- 46.937.030

RENDAS DE BENS INMOBLES 160.000 --- --- --- 160.000

PRODUCTO DE CONCESIÓNS 784.885.609 99 1.103.333 --- 783.782.276

Total........................................................... 831.982.639 97 1.103.333 --- 830.879.306

Como incidencia máis significativa, destacar: a) O Concello rexistrou na partida orzamentaria

54004 “Canon anticipado de Aquagest”, dereitos recoñecidos polo importe de 700.000.000 ptas., correspondentes a un anticipo recibido da empresa concesionaria do servicio de augas, AQUAGEST, S.A., en virtude de proposta de concesión asinada por dita empresa, con data 12 de decembro de 1996. Trátase dun anticipo a conta do canon anual de augas establecido en contrato de concesión admi-nistrativa, a devolver polo Concello por medio de compensación con futuras liquidacións de dito ca-non, nun período de 8 anos (de 1997 a 2004). Este anticipo cobrouse na súa totalidade en 1997 e compensouse parte do mesmo durante o propio exercicio 1997 (112.060.157 ptas.), por medio do aumento da tarifa de retribución por metro cúbico, do Concello a Aquagest, S.A. En ningún caso trátase dun ingreso corrente do exercicio, xa que a propia natureza da operación

se deduce que é un anticipo recibido de axentes de fóra do Sector Público, e polo tanto, en función do establecido na OM 20-09-89, tería que terse impu-tado ó artigo 91 “Préstamos recibidos do interior” do Orzamento de Ingresos.

Anualmente, os importes amortizados implicarán obrigas recoñecidas no capítulo 9 do Orzamento de gastos, compensados en formalización cos de-reitos correspondentes ó capítulo 5 do Orzamento de ingresos.

Así mesmo, e tendo en conta que se trata dun anti-cipo a longo prazo, debese considerar á efectos de calcula-lo aforro neto da Corporación.6

______________________ (6) As cláusulas de concesión do anticipo establecen que é

a conta de futuras liquidacións, polo que en aplicación do artigo 144 a) LRFL deberáse aplicar a cada exercicio o im-porte que se liquide no mesmo, mediante a formalización correspondente. O criterio aplicado polo Concello desvirtúa o principio de devengo, incrementando significativamente os ingresos do exercicio 1997 e diminuíndo os correspon-dentes ó período de duración do anticipo. En relación co aforro neto, un dos compoñentes son os dereitos liquidados por operacións correntes (capítulos 1 a 5), e estes, no exer-cicio 1997, incrementáronse indebidamente polo importe dos ingresos correspondentes á exercicios posteriores.

Page 139: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

15

4.1.6.- Transferencias de Capital

Dtos. Recoñ. Netos Concepto

Importe %mostra

Recadación Neta

Dereitos Pdtes. Cobro

APORTACIÓN FEDER. PROGRAMA POMAL 668.333.099 100 153.477.435 514.855.664

APORTACIÓN XUNTA. REVISIÓN PXOU 60.200.000 100 --- 60.200.000

Total.............................................................. 728.533.099 100 153.477.435 575.055.664

As probas realizadas coinciden coas relacionadas no apartado IV.4.1.4.- deste informe, relativo ás transfe-rencias correntes. Como consecuencia do resultado obtido no mesmo, puxéronse de manifesto as seguin-tes incidencias:

a) O FEDER concedeu ó Concello, para as anualida-des 1996 e 1997, unha subvención polo importe de 747.360.000 ptas., para diferentes accións coa finalidade de mellora-lo medio ambiente (progra-ma POMAL), os cales se imputaron no exercicio 1997 ó concepto 790, 668.333.099 ptas.

Verificouse, mediante comprobación dos certifi-cados de gastos elixibles pagados, o ritmo de exe-cución e pago das obras financiadas.

Data Certificación

Importe Acumulado Gtos. ilexibles Pagados

07-10-96 59.221.299

12-09-97 105.396.238

05-08-98 187.033.355

21-10-99 368.442.272

11-10-00 425.398.276

15-02-01 593.539.205

Tendo en conta que se esixe como requisito para libra-los fondos comunitarios a xustificación do pago das obras financiadas, o ritmo de execución das accións levado a cabo polo Concello xustifica que dos dereitos recoñecidos no exercicio 1997, sigan pendentes de cobro a 31-12-2000, 236.636.725 ptas., e que 278.218.939 ptas. foran ingresadas o 30-05-2000. Iso pon de manifesto o incumprimento dos crite-rios establecidos nas regras 152 e 156 da ICAL, relativas ó rexistro dos compromisos de ingreso concertados, e ó recoñecemento dos dereitos en función do cumprimento e xustificación das con-dicións esixidas para o seu cobro.

b) O importe de 60.200.000 ptas. de dereitos recoñe-cidos rexistrados incorrectamente no concepto or-zamentario 792 (Transferencias do exterior-“Aportación Xunta Revisión PGOU”), correspon-de a unha proposta de resolución de concesión dunha axuda, por parte da Xunta de Galicia, para a redacción da revisión do Plan Xeral de Ordena-ción Urbana de Ourense, de data 16 de outubro de 1996.

En dita resolución especifícase o seguinte calenda-rio dos desembolsos pola Xunta:

Exercicio Importe/ptas.

1996 1.000.000

1997 24.800.000

1998 34.400.000

Así mesmo, indícase que o Concello deberá xusti-ficar documentalmente o ter levado a cabo os gas-tos correspondentes á revisión do PXOU, có fin de que a Xunta de Galicia proceda a realiza-los ante-riores desembolsos. Verificouse que os dereitos seguen integramente pendentes de cobro a 31-12-98, e que o proxecto de revisión do PXOU non comezou a realizarse ata o exercicio 1998, o que implica non só o inde-bido recoñecemento de dereitos realizados en 1997, senón tamén o incumprimento dos prazos de execución establecidos nas condicións particulares de Resolución de Concesión da subvención pola Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Vivenda de data 16-10-96.

Page 140: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

16

4.1.7.- Activos Financeiros

Descrición Dtos. Recoñec. Ne-tos

Recadación Ne-ta

Dtos. Recoñec. Pdtes. Cobro

Reintegro anticipos concedidos ó Persoal 43.900.449 8.820.881 35.079.568

Os dereitos recoñecidos coinciden co importe dos an-ticipos concedidos ó persoal do Concello durante o exercicio 1997, debido ó criterio contable aplicado pola entidade, e que consiste basicamente en:

— Considerar como dereitos do exercicio a totali-dade dos anticipos de pagas concedidas durante o mesmo.

— Considerar ditos ingresos, como fonte de finan-ciamento para a concesión de anticipos, median-te ampliacións de crédito.

O importe dos dereitos recoñecidos por este concepto deberían coincidir cos reintegros dos mesmos que te-ñen o seu vencemento no exercicio 1997, que son os

que cumpren a condición de esixibilidade e con inde-pendencia do período no que foron concedidos. Así mesmo, tamén deberíanse inclui-los reintegros anticipados que realice o persoal, e que constituirían os ingresos non previstos cos que financia-las am-pliacións de crédito no concepto 830 do Orzamento de gastos.7

Destacar, por último, o incumprimento do establecido na OM do 20-09-89, relativo á inclusión no artigo 87 “Remanente de Tesourería”, a nivel de previsión de-finitiva, do importe do remanente utilizado como cré-dito de financiamento de modificacións de crédito. 4.1.8.- Pasivos Financeiros

Descrición Dtos. Recoñ Netos Recadación Neta Dtos. Recoñc.

Pdtes. Cobro

Préstamo Indemnización Auto Industrial 35.000.000 35.000.000 ---

Préstamos Investimentos Ano 1997 740.963.168 255.893.000 485.070.168

Préstamo Indemnización Arredores Ourense 115.000.000 115.000.000 ---

Total.................................................. 890.963.168 405.893.000 485.070.168

As probas realizadas consistiron en verifica-la ade-cuada imputación orzamentaria e correcta contabili-zación da totalidade dos préstamos a longo prazo, e comproba-lo cumprimento dos requisitos legais para a autorización, aprobación, dispoñibilidade, límites e informes perceptivos establecidos no capítulo VII do Título I da LRFL, en relación coas operacións forma-lizadas no exercicio. Os préstamos a longo prazo formalizados durante o exercicio 1997, e que figuran relacionados no Estado da Débeda, son os seguintes: ______________________ 7 O criterio contable aplicado polo Concello non é correcto, xa que os anticipos concedidos teñen un prazo de reintegro e non son esixibles ata que transcorra o mesmo.

Préstamo Data Formalz.

Importe Concertado

Importe Disposto

CAIXA GALIXIA 5004503391/2 13-03-97 35.000.000 35.000.000 B. SANTANDER 542069 01-03-97 115.000.000 115.000.000 B. CRÉDITO LOCAL 390720/8 29-04-97 232.748.000 165.893.000 CAIXA GALICIA 5504503913 09-05-97 508.215.168 90.000.000 Total... 890.963.168 405.893.000

Como resultado das probas descritas, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias: a) Verificouse que á data de formalización dos prés-

tamos relacionados no cadro anterior, o aforro ne-to era positivo.

Nembargantes, as incidencias detectadas respecto da liquidación do Orzamento do exercicio 1997 (aprobada o 27-02-98), detallados no apartado IV.4.1.- deste informe, determinan unha diminu-ción significativa dos dereitos recoñecidos por operacións correntes, segundo o seguinte detalle:

Page 141: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

17

Descrición Importe

- Dtos. recoñecidos netos Capítulos 1 a 5 Orzamento Ingresos. 7.863.296.922

- Dereitos indebidamente recoñecidos en Capítulo 4, en concepto de previsións de liquidación da participación nos tributos do Estado e axudas de transporte urbano.8 —170.000.000

- Dereitos recoñecidos en Capítulo 4, que foron indebidamente compensados con gastos do exerci-cio. +8.013.965

- Subvencións de capital para rehabilitación do casco histórico, contabilizados como subvencións correntes (Capítulo 4). —200.000.000

- Importe do anticipo concedido por Aquagest con cargo á concesión da xestión do prezo público de subministración de auga e non compensado no exercicio 1997, indebidamente contabilizado como ingreso patrimonial (Capítulo 5). —587.939.843

TOTAL DEREITOS RECOÑECIDOS NETOS POR OPERACIÓNS CORRENTES ....................................... 6.913.371.044

O importe das obrigas recoñecidas netas no exer-cicio 1997, correspondentes ós capítulos 1, 2 e 4 do Orzamento de gastos, e unha vez deducidas aquelas operacións que non teñen a natureza de corrente (artigo 50.5 LBRL), é de 6.220.148.891 ptas., polo que o aforro bruto se reduciría a 693.222.153 ptas. En función de todo o anterior, así como a infor-mación obtida da liquidación do Orzamento de 1998 relativa ás obrigas recoñecidas nos capítulos 3 e 9 do Orzamento de gastos así como a compen-sación do anticipo de Aquagest realizada en 1998, o aforro neto no exercicio 1998, reduciríase a:

Concepto Importe

Aforro bruto ....................... (a) 693.222.153

Amortización e intereses op. crédito

a longo prazo....................... (b) —661.119.634

Aforro neto positivo ........ (a)—(b) 32.102.519

Tendo en conta a escasa contía do aforro neto e que existen operacións de préstamo a medio e longo prazo en período de carencia, é necesario ser extremadamente prudente no rexistro dos de-reitos por operacións correntes, de xeito que non

_______________________ 8

Con independencia das consideracións que se inclúen nas alegacións, estes ingresos non están liquidados no intre en que se rexistran na conta, polo que non se axustan á norma-tiva legal nin ó principio de prudencia para a súa contabili-zación no exercicio 1997. Una vez liquidados, incrementarán o seu importe dos dereitos recoñecidos por operacións co-rrentes e polo tanto o aforro neto da Corporación.

se incremente o seu importe con ingresos que non teñen esa natureza e permita levar un control ade-cuado e rigoroso do cumprimento dos límites fixados no artigo 50 da LRFL, a efectos de forma-lizar novos préstamos.

b) O Concello rexistrou como dereitos recoñecidos no capítulo IX do Orzamento de ingresos, un im-porte de 485.070.168 ptas., que corresponde a dú-as operacións de préstamo, que se formalizaron por un importe superior ó que realmente se dis-puxo durante o exercicio.

Trátase, por tanto, da parte non disposta de dous préstamos e que en función do establecido na re-gra 237 da ICAL, débese contabilizar cando sexan ingresados na Tesourería da Entidade.

4.1.9.- Recadación Este apartado inclúe os resultados obtidos nas probas realizadas respecto da xestión recadadora realizada polo Concello de Ourense durante o exercicio 1997. Nin a xestión recadadora nin as contas presentadas polo Recadador separan adecuadamente a recadación en período voluntario da executiva, desglosando uni-camente os conceptos de ingreso e a súa evolución polo anos de contraído. O estado-resumo da conta do exercicio 1997 inclúe os resultados da xestión recadadora en dito ano, que se reflicten no cadro seguinte:

Page 142: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

18

CARGOS INGRESOS Exerc. Econ.

Pdte.Cobro Cta. Anterior

Voluntaria Executiva Voluntaria Executiva

Baixas Pdte. Cobro 31-12-97

1990 242.178.560 270.672 --- 40.765.910 4.605.880 67.110.167 129.967.275

1991 227.601.038 497.747 --- 1.897.140 6.887.042 9.338.268 209.976.335

1992 308.401.268 595.593 --- 5.426.827 10.034.701 21.311.391 272.223.942

1993 396.792.006 2.316.813 --- 9.041.791 13.069.770 26.338.315 350.658.943

1994 404.408.500 3.793.385 --- 15.195.800 19.305.312 28.030.267 345.670.506

1995 491.250.390 4.370.443 --- 28.761.284 24.473.777 40.732.865 401.652.907

1996 721.950.006 63.004.853 --- 142.405.018 57.781.995 81.649.131 503.118.715

1997 --- 3.255.327.565 --- 2.417.418.955 87.530.864 106.611.707 643.766.039

Total 2.792.581.768 3.330.177.071 --- 2.660.912.725 223.689.341 381.122.111 2.857.034.662

Como resultado das probas realizadas puxéronse de manifesto as seguintes incidencias: a) Debido a que a conta de recadación non separa a

xestión recadadora en período voluntaria da exe-cutiva, non foi posible determina-los importes das débedas que están constrinxidas, nin se estes se corresponden inicialmente co non ingresado en período voluntario.

Nembargantes, e en relación cos conceptos de in-greso correspondentes ó exercicio 1997, verificou-se que a providencia de constrinximento se reali-zou nalgúns casos cun atraso significativo, e por importes inferiores ó que figura na conta de reca-dación, como se pon de manifesto no seguinte ca-dro:

Concepto Data Prov. Constrinximento

Importe Apre-mado

Impte. non cobrado en volunta-ria*

IVTM 28-05-97 107.440.630 161.415.650

IBI (PADRÓN) 01-09-97 87.441.830 183.259.682

LIQUIDACIÓNS DIRECTAS. IBI 01-10-99 12.156.936 34.125.716

IAE 12-01-98 85.028.173 129.646.495

LIXOS E BADOS 12-01-98 41.272.742 63.441.576

LIQUIDACIÓNS PLUSVALÍAS 1997 01-10-99 9.233.847 41.445.255

CONTRIBUCIÓNS ESPECIAIS 01-10-99 23.698.822 33.143.563

VERTEDOIRO 01-10-99 17.121.180 25.340.740

BARREIRAS 01-10-99 116.600 144.820 RECOLLIDA LIXOS. LIQUIDACIÓN 01-10-99 1.482.042 3.139.704

* Diferencia entre os cargos do exercicio, e a recadación en voluntaria e baixas segundo conta de recadación.

Page 143: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

19

b) A Recadación do Concello non xestiona o cobro de tódolos ingresos da Entidade, xa que na súa conta non figuran, entre outras, as multas impostas pola Policía Municipal nin as liquidacións practi-cadas como consecuencia das actuacións da Ins-pección de Renda, así como os prezos públicos por ocupación do terreo con mesas e cadeiras.

c) Non existe un procedemento definido e normali-zado que regule as relacións entre os diferentes departamentos implicados na xestión, liquidación, recadación e contabilización dos ingresos da Enti-dade. Como consecuencia diso prodúcense defi-ciencias, entre as que cabe destacar:

— Nalgúns tributos (IAE, IVTM, IBI) a Inter-vención recoñece os dereitos correspondentes á cargos adicionais e liquidacións directas en fun-ción da Conta de recadación.

Deberíanse recoñece-los dereitos unha vez liqui-dados polo departamento correspondente, e poñe-los á disposición da Tesourería, con obxecto de remitilos á recadación para o seu cobro, documen-tando a entrega con pregos de cargo.

— A Intervención toma como referencia a conta de recadación para contabiliza-las baixas das dife-rentes figuras de ingreso, con independencia de que as mesmas estean aprobadas pola Comisión de Goberno.

d) Con obxecto de verifica-la evolución da xestión recadadora do importe pendente de cobro a 31-12-97, analizáronse as contas correspondentes ós exercicios 1998 e 1999. No cadro seguinte in-clúese, por exercicios, a información relativa ós ingresos e baixas durante o referido período:

Evolución Exercicios 1998/1999

Ingresos Exerc. Pdte.Cobro 31-12-97 Cargos

Adicionais Importe % Baixas

Pdte. Cobro 31-12-99

1990 129.967.275 713.372 5.337.515 4 25.040.203 100.302.929

1991 209.976.335 964.328 8.815.881 4 60.878.280 141.246.502

1992 272.223.942 1.620.750 14.016.108 5 53.050.656 206.777.928

1993 350.658.943 2.238.197 24.596.056 7 33.372.900 294.928.184

1994 345.670.506 2.012.525 36.251.800 10 28.223.891 283.207.340

1995 401.652.907 3.793.498 70.760.595 17 44.453.439 290.232.371

1996 503.118.715 2.077.473 93.394.666 18 56.702.182 355.073.875

1997 643.766.039 61.716.285 242.698.892 34 77.626.258 385.118.549

Total 2.857.034.662 75.136.428 495.871.513 17 379.347.809 2.056.887.678

Deste cadro dedúcese, fundamentalmente:

— A escasa porcentaxe de recadación das débe-das anteriores ó exercicio 1997, especialmente as de antigüidade máis significativa, feito que se de-berá ter en conta para a cuantificación dos debedo-res de dubidoso cobro.

— Durante os exercicios 1998 e 1999 séguense producindo cargos adicionais en período volunta-rio por liquidacións dos exercicios 1990-1994. En caso de non estar afectadas polo período de pres-crición establecido no artigo 60 da LXT, e tendo en conta o artigo 144 a) da LRFL, deberíanse im-putar ó exercicio en que se liquidan, independen-temente do que deriven.

e) No ano 1996, o Concello solicitou un informe de auditoría sobre determinados aspectos da liquida-

ción do Orzamento correspondente ó exercicio 1995.

Entre as conclusións do informe especifícase res-pecto dos dereitos pendentes de cobro de natureza tributaria a 31-12-95, que 969.426.442 ptas., pre-sentan unha grande incerteza en canto á súa co-brabilidade, dada a problemática que se suscita na emisión dos recibos, como consecuencia de erros no DNI e falta de elementos esenciais da liquida-ción. O Concello inclúe este importe como dereitos de dubidoso cobro, pero non consta que se teña tra-mitado expediente de depuración de saldos, con obxecto de dar de baixa aquelas débedas incobra-bles por defectos substanciais nos recibos e liqui-dación.

Page 144: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

20

4.2.- GASTOS O detalle por capítulos, da execución do Orzamento de gastos do exercicio 1997, é o seguinte:

Obrig. Recoñec. Capítulo Créditos

Definitivos Importe %

Pagos Ordenados

Obrig. Pdtes. Ord.

Pago

Pagos Realizados

Pgs. Orde Pdtes. Li-

brar

1. Gastos de Persoal 3.064.044.012 2.994.182.414 38 2.991.922.305 2.260.109 2.991.865.830 56.475

2. Bens Ctes. e Servicios 2.937.211.720 2.640.825.541 33 2.084.154.959 556.670.582 2.072.530.996 11.623.963

3. Gastos Financeiros 498.000.000 309.221.587 4 309.221.587 --- 309.221.587 ---

4. Transferencias Ctes. 788.470.411 735.140.936 9 628.790.167 106.350.769 620.682.082 8.108.085

6. Investimentos Reais 3.216.681.109 1.058.779.086 13 671.564.050 387.215.036 638.407.205 33.156.845

7. Transferens. de Capital 148.635.444 66.942.616 1 31.942.616 35.000.000 31.942.616 ---

8. Activos Financeiros 60.000.000 41.899.993 1 41.899.993 --- 40.900.057 999.936

9. Pasivos Financeiros 109.629.835 92.971.227 1 92.971.227 --- 92.971.227 ---

Total............................. 10.822.672.531 7.939.963.400 100 6.852.466.904 1.087.496.496 6.798.521.600 53.945.304

En cada un dos apartados seguintes inclúese o des-glose das obrigas recoñecidas, alcance das mostras analizadas, probas realizadas, así como os resultados e incidencias detectadas en cada capítulo orzamenta-rio.

4.2.1.- Gastos de Persoal

Obrig. Recoñec. Netas

Capítulo Créditos Definitivos Importe %

Pagos Ordenados

Obr. Ptes. Ord. Pago

Pagos Líquidos

Pgs Orde Pdtes. Li-

brar

10. Altos Cargos 54.913.502 54.913.502 15 54.913.502 --- 54.913.502 ---

11. Persoal Eventual 41.323.644 40.997.848 13 40.997.848 --- 40.997.848 ---

12. Persoal Funcionario 1.840.187.208 1.819.138.395 13 1.817.692.661 1.445.734 1.817.678.661 14.000

13. Persoal Laboral 315.508.827 309.612.090 15 309.265.382 346.708 309.222.907 42.475

14. Outro Persoal 3.388.218 2.644.283 -- 2.615.999 28.284 2.615.999 ---

16. Cotas Prest. e Gto. Social 808.722.613 766.876.296 15 766.436.913 439.383 766.436.913 ---

Total............................ 3.064.044.012 2.994.182.414 2.991.922.305 2.260.109 2.991.865.830 56.475

As probas realizadas tiveron como obxectivo verifi-ca-la legalidade das retribucións satisfeitas a mem-bros da Corporación, funcionarios e persoal laboral, así como as cotizacións á Seguridade Social e reten-cións a conta do IRPF, e comprobar que o cadro de persoal real se axusta á incluída no Anexo de Persoal do Orzamento de 1997, así como o cumprimento dos principios de igualdade, capacidade e publicidade na provisión de diferentes postos de traballo. No cadro seguinte reflíctese a composición do cadro de persoal real do Concello, desglosado por tipo de persoal:

Grupos Titulación

Tipo de Persoal A B C D E Total

Funcionarios de Carreira 26 9 44 362 130 571

Funcionarios Eventuais -- 3 2 9 -- 14

Persoal Laboral 11 10 9 48 38 116

Total ....................... 37 22 55 419 168 701

Segundo Anexo de Persoal correspondente ó exerci-cio 1997, atopábanse vacantes con dotación orzamen-taria 15 prazas de funcionarios e 45 de persoal labo-ral. Do resultado obtido nas comprobacións realizadas, cabe resalta-las seguintes incidencias:

Page 145: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

21

a) Existe Acordo Regulador do Persoal Funcionario, vixente durante o exercicio 1997, segundo esta-blece o seu artigo 2.

En relación co contido do mesmo, hai que poñer de manifesto: • Artigo 24.1, no que se establece que tódolos trie-nios se aboarán pola última categoría do grupo ó que pertenza o funcionario na actualidade, o que é contra-rio ó artigo 23.2 b) da Lei 30/84 e 155.1 do TRRL. Contémplanse conceptos retributivos (plus de noctur-nidade, plus de festividade e plus de traballos para outros Concellos fóra do termo municipal) non regu-lados no artigo 23 da citada Lei, ó que expresamente remite o artigo 1 do RD 861/86. Así mesmo, fíxase a contía das pagas extraordinarias por importe, cada una delas, das retribucións básicas e complementarias, incumprindo o establecido no ar-tigo 2 do RD 861/86. • Artigo 46, no que se fixa, a partir dos 60 anos dos funcionarios, unha prima por xubilación anticipada polos seguintes importes:

Idade Importe/ptas. 60 7.500.000 61 6.000.000 62 4.500.000 63 3.000.000 64 1.500.000

O artigo 34 da Lei 30/94 regula a xubilación antici-pada incentivada, exclusivamente para “funcionarios afectados por un proceso de reasignación de efecti-vos que se atopan nas situacións de expectativa de destino ou excedencia forzosa”, e sempre que teñan 60 anos de idade cumpridos e acrediten, ó menos, 30 anos de servicios. Así mesmo o apartado 2 do citado artigo, establece que a contía da indemnización fixarase polo Goberno, segundo a idade e retribucións íntegras da última mensualidade, referida a 12 mensualidades. b) Polo acordo do Pleno de 15-12-95 aprobouse in-

crementa-las retribucións dos funcionarios nunha contía fixa por cada grupo, levándose a cabo nos exercicios 1996, 1997 e 1998, por terceiras partes, e en concepto de “anticipo do que resulte do estu-dio de catálogo e valoración dos postos de traba-llo do Concello”.

Verificouse que ata a data, non se realizou o cita-do estudio. Os importes correspondentes a 1996 aplicáronse á partida orzamentaria 121.125 do Or-zamento de gastos de 1997 “Atrasos por diferen-ciación do IPC 94, 95 e 96”, dotada en 45.857.629 ptas. Así mesmo incrementouse no exercicio 1997 a contía do complemento específico con res-pecto á do exercicio anterior. Do anterior dedúce-se o incumprimento do artigo 21 d) da Lei 12/96, de Orzamentos Xerais do Estado para 1997, no que se especifica que o complemento específico non sufrirá variación respecto do exercicio 1996, así como o artigo 4.2 do RD 861/86, que establece que a modificación do complemento específico esixirá, con carácter previo, que pola Corporación se efectúe unha valoración do posto de traballo.

c) O importe do complemento de destino que figura no Anexo de Persoal para cada nivel, e polo que se retribúe en nómina ós funcionarios, exceden ós que figuran na Lei 12/96, incumprindo o estable-cido no artigo 3.4 do RD 861/86.

d) Con obxecto de verifica-lo cumprimento dos lími-tes establecidos no artigo 7 do RD 861/86, reali-zouse o seguinte cálculo, tomando como base os créditos iniciais incluídos no Orzamento, así como o desglose por conceptos retributivos que incorpo-ra o Anexo de Persoal:

Concepto Importe

Masa retributiva global funcionarios.. ... (a) 1.851.631.967

Importe retribucións básicas e complemento de destino funcionarios...................... (b) 1.131.926.096

Cantidade resultante................... (a)-(b) 719.705.871

No cadro seguinte compáranse as magnitudes re-sultantes de aplica-las porcentaxes máximas fixa-das no citado artigo, cos importes orzamentarios para cada un dos conceptos:

Importe Máximo Conceptos % Importe

Importe Ozmto.

C. ESPECÍFICO 75 539.779.403 618.198.242

PRODUCTIVIDADE 30 215.911.761 ---

GRATIFICACIÓNS 10 71.970.587 102.007.629

En dito cadro pódese observar que se superan os límites relativos á complementos específico e gra-tificacións.

Page 146: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

22

e) Nas nóminas do mes de decembro, verificouse o abono de gratificacións á determinados funciona-rios e persoal laboral, que segundo a análise dos acordos de concesión, na maioría dos casos son de contía fixa e periódica no seu devengo. Así mesmo, comprobouse a incorrecta imputación orzamentaria das gratificacións, que se aplican ós artigos 12 e 13 do Orzamento de gastos. A OM de 20-09-89 establece o artigo 15 “Incentivos ó Ren-demento” para o seu rexistro e imputación.

f) Comprobouse, nas probas realizadas sobre as nó-minas, a incorrecta aplicación das normas relativas á retención a conta do IRPF.Neste sentido, con da-ta 03-03-2000 la Inspección Financeira e Tributa-ria da AEAT formalizou acta de desconformidade ó Concello de Ourense pola incorrecta aplicación da retención do IRPF, correspondente ó período 1995-1998, por un nominal de 113.805.448 ptas. e intereses de demora por 19.303.007 ptas.

g) Revisáronse as actas do Pleno e Comisión de Go-berno, así como os Decretos da Alcaldía corres-pondentes a 1997. Da análise dos mesmos, puxé-ronse de manifesto as circunstancias detalladas nos Anexos VI e VII que afectan á área de per-soal.

• O Pleno, en sesión extraordinaria de 24-10-97,

acordou aproba-la Oferta de Emprego Público pa-ra 1997, incumprindo o prazo establecido no arti-go 128.1 do TRRL. Non se puido obter detalle das prazas incluídas na oferta, nin se acreditou a pu-blicación no BOP. Na mesma sesión aprobouse a creación de posto de traballo de chofer da Alcal-día. Se ben o artigo 126.3 do TRRL establece que a modificación do cadro de persoal durante a vixencia do Orzamento requirirá o cumprimento dos trámites establecidos para a modificación da-quel, non consta o seu cumprimento polo Conce-llo.

• Verificarónse as seguintes incidencias derivadas-

dos acordos adoptados pola Comisión de Gober-no:

______________________ (9) Con anterioridade á entrada en vigor da Lei 11/99, o artigo 23.2 b) da Lei 7/85 establecia que a competencia do Pleno pa-ra aproba-las bases da convocatoria non podería ser obxecto de delegación. 10 O parágrafo que seguía relativo a non publicación no BOP de persoal eventual, suprimíuse como consecuencia das alegacións.

— Durante o exercicio 1997 realizáronse probas se-lectivas para cubrir determinados postos mediante contrato laboral de obra e servicio determinado. Nembargantes, a competencia para aproba-las ba-ses da convocatoria é do Pleno, segundo establece o artigo 102 da Lei 7/85.9

— Recoñécese pola Comisión de Goberno ós Cabos de Policía Local o pago das diferencias económi-cas co posto de Sarxento, sen proceder á modifi-cación do cadro de persoal nin das retribucións complementarias establecidas nas mesmas apro-badas polo Pleno da Corporación.

— Recoñecese o pago de primas a funcionarios con invalidez permanente, así como a diferencia entre o importe da pensión e o soldo que lle correspon-dería percibir ata a idade de xubilación forzosa.

Os Decretos da Alcaldía, poñen de manifesto as se-guintes incidencias:

— A utilización da adscrición como procedemento normal de provisión de postos de traballo. O arti-go 101 da Lei 7/85 establece que o concurso será o sistema normal de provisión de postos de traba-llo, e excepcionalmente a libre designación, cando así se establece na RPT. Polo súa parte o artigo 168 do TRRL establece que a provisión se rexerá polas normas que, en desenvolvemento da lexisla-ción básica, dicte a Administración do Estado, po-lo que hai que ter en conta o RD 364/95, que no seu artigo 63 fixa os supostos específicos para a utilización da adscrición provisional.

— Adscrición a postos de traballo que non figuran na RPT, incumprindo o artigo 15 f) da Lei 30/94.

— Concesión de gratificacións fixas na súa contía e periódicas no seu devengo, en contra do estableci-do no artigo 6 do RD 861/86.

— Atribución temporal ó persoal de funcións es-peciais non asignadas especificamente ós seus postos de traballo, recoñecéndose unha retribu-ción mensual. O artigo 66 do RD 346/95 esta-blece que neste suposto, se seguirán percibindo as retribucións correspondentes ó seu posto de tra-ballo.

— Recoñecemento ó persoal do dereito a percibir re-tribucións por período anterior á súa adscrición, e incluso á creación da praza correspondente na RPT.10

Page 147: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

23

h) Comprobouse a existencia de 6 funcionarios inter-inos ocupando praza de auxiliares administrativos dende o 20-02-91, e que aínda seguen na mesma situación. Non consta que ata a data, se teñan in-cluído estas prazas en ofertas de emprego público.

i) En DOG nº 167 de 28-08-1998 publícase convo-catoria unitaria para a provisión de prazas de fun-cionarios de carreira incluídas na oferta de empre-go público para 1997, co seguinte detalle:

prazas Denominación Sistema Promoción

2 Administrativos INTERNA 4 Gardas Policía Local LIBRE 1 Cabo Policía Local INTERNA 5 Bombeiro-Conductor LIBRE 2 Oficial Electricista INTERNA 1 Oficial de Xardíns INTERNA 1 Oficial Fontaneiro INTERNA 1 Oficial Pintor INTERNA 1 Oficial Mantemento Ofimática INTERNA 1 Xefe Parque Móbil INTERNA 4 Bombeiros LIBRE

Non se puído verificar que estas prazas se correspon-dan coas incluídas na oferta de emprego público, xa que como se especifica na letra g) deste apartado do informe, non se facilitou a relación das mesmas, nin se publicou no BOP.

4.2.2.- Gastos en Bens Correntes e Servicios

Obrigas Recoñecidas Artigo Orzmtario. Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

20. Arrendamentos. 36.922.587 34.025.216 3 34.016.380 34.016.380

21. Reparación, mantemento e conservación. 261.047.610 229.043.719 2 116.761.926 108.907.441

22. Material de oficina. 2.633.441.523 2.373.224.521 6 1.929.433.263 1.925.701.505

23. Indemnizacións por razón do servicio. 5.800.000 4.532.085 9 3.943.390 3.905.670

Total....................................... 2.937.211.720 2.640.825.541 6 2.084.154.959 2.072.530.996

_____________________________

Nas comprobacións realizadas puxéronse de mani-festo as seguintes incidencias: a) Nas obrigas recoñecidas no concepto 226 para fa-

cer fronte ó pago de indemnizacións derivadas de sentencias xudiciais, inclúense os intereses de demora liquidados, que en función da OM 20-09-89 deberíanse imputar ó concepto 342.

b) Nas indemnizacións por razón do servicio corres-

pondente ó persoal do Concello, non consta a existencia de conta xustificativa das dietas e gas-tos de viaxe, polo que se incumpre o artigo 2.2. da OM 08-11-94, sobre xustificación e anticipos das indemnizacións por razón do servicio, aplicable á Administración Local, baseándonos no estableci-do no artigo 157 do TRRL.

Así mesmo, este incumprimento supón unha limi-tación ó alcance, xa que ó non existir xustificación nin desglose dos importes aboados, non se puído comprobar que as indemnizacións pagadas se axustan ós importes fixados no RD 236/1988, res-pecto do persoal, e ó artigo 33 bis das Bases de Execución do Orzamento, respecto dos altos car-gos.

Page 148: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

24

4.2.3.- Gastos Financeiros

Obrigas Recoñecidas Artigo Ozmtario. Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

31. Préstamos do Interior 498.000.000 309.221.587 100 309.221.587 309.221.587

Non se puxeron de manifesto incidencia algunha nas probas realizadas.

4.2.4.- Transferencias Correntes

Obrigas Recoñecidas Artigo Orzmtario. Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

41. A Organismos Autónomos da Enti-dade Local 286.538.000 286.538.000 100 286.538.000 286.538.000

46. A Entidades Locais 19.564.673 2.500.000 -- 2.500.000 2.500.000

47. A Empresas Privadas 180.000.000 179.895.968 10 118.394.130 118.394.130

48. A Familias e Institucións sen fin de lucro 302.367.738 266.206.968 2 221.358.037 213.249.952

Total...................................... 788.470.411 735.140.936 628.790.167 620.682.082

As incidencias detectadas foron as seguintes:

a) No concepto orzamentario 489 recoñécense obri-gas por importe 18.888.972 ptas., en concepto de subvencións concedidas a Asociacións de Veci-ños, ó abeiro do “Programa de Subvencións para Actividades Veciñais”.

Non consta a publicación das condicións de con-cesión e prazos para realiza-la solicitude das sub-vencións, que garanten o cumprimento dos requi-sitos de publicidade e concorrencia.

b) No subgrupo 489.05 recoñécense obrigas por im-porte de 20.878.913 ptas., que non se correspon-den realmente con subvencións propiamente ditas, senón con gastos autorizados directamente polo Alcalde, e que estean soportados con facturas xiradas directamente polo provedor ó Concello.

A súa aplicación orzamentaria, en función do an-terior, debería se-la correspondente á natureza do gasto, e non o capítulo 4, xa que na OM 20-09-89 se esixe para esta, que non exista unha contrapar-tida directa por parte dos axentes perceptivos.

c) No exercicio 1997 recoñecéronse obrigas e reali-záronse pagos por importe de 40.820.000 ptas., para o financiamento do Padroado da Banda Mu-nicipal de Ourense, de conformidade coa transfe-

rencia nominativa que figura no Orzamento apro-bado para o Pleno. Non se acreditou a constitución e existencia do ci-tado Padroado. En realidade, trátase dunha trans-ferencia ó Director da Banda Municipal, coa que este atende ó pago dos salarios dos músicos apro-bados polo Pleno. Deberíase regulariza-la situación da Banda Muni-cipal, ben integrándose na estructura administrati-va do Concello e imputando os salarios con cargo ó capítulo 1 do Orzamento, ou ben constituíndo, de acordo coa normativa vixente, un organismo autónomo co seu propio Orzamento.

d) Por último, e con carácter xeral respecto das sub-vencións concedidas durante o exercicio, non consta a existencia dunha resolución ou acordo do órgano competente, na que se regulen os criterios aplicables para a concesión de subvencións, que garanten os principios de concorrencia e publici-dade, así como o establecemento de requisitos esixibles e xustificación da correcta aplicación dos importes concedidos a súa finalidade.

Page 149: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

25

4.2.5.- Investimentos Reais

Obrigas Recoñecidas. Artigo Orzmtario. Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

60. Investimento Novo en Infraestructura e Bens uso xeral. 2.146.055.877 555.352.227 15 389.086.695 361.800.181

61. Investimento Reposición en Infraestructura e Bens uso xeral. 815.067.262 296.774.171 11 103.618.830 97.748.499

62. Investimento Nova en Funcionamento operativo servicios. 247.349.114 200.787.985 45 173.785.637 173.785.637

63. Investimento Reposición en funcionamento operativo servicios. 8.208.856 5.864.703 --- 5.072.888 5.072.888

Total....................................................... 3.216.681.109 1.058.779.086 19 671.564.050 638.407.205

Como resultado do traballo realizado, hai que desta-ca-las seguintes incidencias: a) En tódalas partidas analizadas, comprobouse que

o pago das certificacións de obra realizase cun atraso significativo respecto da súa aprobación po-lo órgano competente da Corporación. Iso supón o incumprimento do artigo 100.4 da LCAP, que es-tablece a obriga de aboa-lo prezo dentro dos dous

meses seguintes á data de expedición das certifi-cacións de obra ou documentos que acrediten a realización total ou parcial do contrato, e no caso de demora, aboa-los intereses correspondentes. O Concello non aboou en caso algún os citados inte-reses.

4.2.6.- Transferencias de Capital

Obrigas Recoñecidos Artigo Ozamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

71. A Organismos Autónomos Administrativos. 65.000.000 65.000.000 100 30.000.000 30.000.000

75. A Comunidade Autónoma. 49.883.563 --- --- --- ---

76. A Entidades Locais. 27.017.881 1.942.616 --- 1.942.616 1.942.616

78. A Familias e Institucións sen fin de lucro. 6.734.000 --- --- --- ---

Total................................................. 148.635.444 66.942.616 97 31.942.616 31.942.616

Verificouse a súa correcta contabilización e imputa-ción orzamentaria, así como a existencia de documentación xustificativa da mesma.

4.2.7.- Activos Financeiros

Obrigas Recoñecidas Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

83. Concesión Créditos fóra del Sector Público. 60.000.000 41.899.993 11 41.899.993 40.900.057

As incidencia detectada foi a seguinte:

a) Debido a que non se facilitou a documentación so-licitada, non foi posible verifica-la adopción do acordo de concesión polo órgano competente nin o cumprimento da condición fixada no Acordo Re-gulador relativa a que a solicitude dun anticipo

debe ir precedida, no seu caso, da liquidación das cotas correspondentes a anticipos anteriores nos prazos autorizados.

Page 150: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

26

4.2.8.- Pasivos Financeiros

Obrigas Recoñecidos Artigo Orzamentario Créditos

Definitivos Importe % mostra

Pagos Ordenados

Pagos Líquidos

91. Amortización de préstamos del interior. 109.629.835 92.971.227 --- 92.971.227 92.971.227

Elaborouse un cadro para a totalidade dos préstamos vixentes baseándonos nas pólizas e demáis documen-tación incluída nos expedientes, desglosando para ca-da un deles a información relativa ós importes pen-dentes de amortizar, gastos financeiros e amortiza-cións do exercicio, cruzando os datos co Estado da débeda e resultados da circularización realizada. Así mesmo, comprobouse a documentación soporte das obrigas recoñecidas e a súa correcta contabiliza-ción. Se ben non se detectaron incidencias significativas, hai que ter en conta que as compensacións do antici-po concedido por Aquagest deberíanse reflectir neste capítulo orzamentario. En 1997, o importe compensado co canon foi de 112.060.157 ptas. 5.- RESULTADO ORZAMENTARIO E REMA-NENTE DE TESOURERÍA 5.1.- RESULTADO ORZAMENTARIO Na liquidación do Orzamento do exercicio 1997, in-clúese o cálculo do resultado orzamentario, coa se-guinte estructura:

Concepto Importe

Dereitos recoñecidos netos................. (a) 9.527.053.638 Obrigas recoñecidas netas.................. (b) 7.939.963.400 Resultado orzamentario ............ c=(a)-(b) 1.587.090.238 Desviacións de financiamento positivo en gastos con financiamento afectada........ (d) 1.429.235.771 Gastos financiados con remanente líquido de tesourería....................................... (e) 415.434.400 Resultado orzamentario axustado.. f=c-d+e 573.288.867

As probas realizadas tiveron como obxectivo verifi-car que o cálculo das magnitudes que integran o re-sultado orzamentario axustado se realiza de acordo co establecido nas regras 346 e 347 da ICAL. Como resultado de dita comprobación, púxose de manifesto:

a) Incumprimento das regras 376 e 381 da ICAL, re-lativas á obriga de incorporación do seguimento e control dos gastos con financiamento afectado á contabilidade da Entidade e á levanza de libros e rexistros para a identificación dos citados gastos, respectivamente.

Iso implica unha limitación para a comprobación das desviacións de financiamento, xa que non se ten constancia de que se teña incluído a totalidade dos gastos con financiamento afectado nin permite coñecer magnitudes como o coeficiente de finan-ciamento.

b) O Concello cuantificou as desviacións en folla de cálculo, na que a súa estructura e magnitudes non se axustan ó establecido na regra 380 da ICAL, debido a que:

— Non se determina o coeficiente de financia-mento de cada gasto.

— Non se cuantificou a desviación como a dife-rencia entre os dereitos recoñecidos a fin de exer-cicio e os que se deberían recoñecer en función do gasto realizado (producto das obrigas recoñecidas polo coeficiente de financiamento).

c) A regra 380.6 da ICAL establece que as desvia-cións de financiamento imputables ó exercicio que axustan o resultado orzamentario (regra 347), se obterán como diferencia entre as desviacións de financiamento resultante a fin de exercicio e as co-rrespondentes a exercicios anteriores, resultante da liquidación do último exercicio. En función dos datos consignados nas liquidacións dos exercicios 1996 e 1997:

Descrición Importe

Desviacións de financiamento total Exerci-cio 1997 1.429.235.771 Desviacións de financiamento total Exerci-cio 1996 472.185.053 Desviacións imputables ó Exercicio 1997 957.050.718 Dedúcese, por tanto, que o Concello incumpríu es-ta regra axustando no resultado orzamentario o

Page 151: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

27

importe das desviacións totais á fin do exercicio cuantificados pola propia Corporación, e non a desviación neta imputable ó exercicio 1997.

d) O importe de dereitos recoñecidos netos está afec-tado polo incorrecto recoñecemento a que se fai referencia no apartado IV.4.1.8.- deste informe, relativo a préstamos non dispostos a 31-12-97,

por importe de 485.070.168, e que minorarían o resultado orzamentario.

5.2.- REMANENTE DE TESOURERÍA O remanente de tesourería que figura na Conta Xeral do exercicio 1997, ten a seguinte estructura:

DESCRICIÓN IMPORTE DEBEDORES PENDENTES DE COBRO FIN EXERCICIO

? De Orzamento ingresos. Agrupación corrente 2.520.385.474 ? De Orzamento ingresos. Agrupación pechados 3.220.944.259 4.801.210.590 ? De operacións non Orzamentarias 29.307.299 ? Menos saldos dubidoso cobro —969.426.442

1.-

? Menos ingresos pendentes de aplicación 0 ACREDORES PENDENTES DE PAGO. FIN EXERCICIO

? Obrigas pdtes de ordenar pago. Agrupación corrente 1.087.515.404 ? Obrigas pdtes. de ordenar pago. Agrupación pechados 72.229.743 3.053.215.680 ? Pagos ordenados pdtes. de librar. Agrupación corrente 53.926.396 ? Pagos ordenador pdtes. de librar. Agrupación pechados 13.970.866 ? Por devolución de ingresos 18.161

2.-

? De operacións no Orzamentarias 1.825.555.110 3.- FONDOS LÍQUIDOS TESOURERÍA. FIN EXERCICIO 559.713.919 4.- REMANENTE DE TESOURERÍA TOTAL (1—2+3) 2.307.708.829 5.- REMAN. TESOURERÍA AFECT. A GASTOS C/FINANCIAC. AFECTADA 740.525.528 6.- REMANENTE PARA GASTOS XERAIS (4—5) 1.567.183.301

As probas realizadas tiveron como obxectivo verifi-car que o cálculo do Remanente de Tesourería incluí-do na Conta Xeral de 1997 axustase ó establecido no capítulo 14 do Título III da ICAL, e se presenta con-forme á estructura fixada para o Estado de Remanen-te de Tesourería no Anexo IV da citada Instrucción. Para iso, tense en conta os resultados obtidos nos apartados deste informe relativos a debedores, acre-dores e tesourería. Así mesmo, verificouse a correc-ción do cálculo das desviacións de financiamento nos gastos de financiamento afectado realizados pola En-tidade. O resultados obtidos poñen de manifesto as seguintes incidencias: a) O Concello cuantificou o importe dos dereitos de

dubidoso cobro en 969.426.442 ptas., que coincide coa estimación das débedas incobrables por defec-tos nos recibos a que se fai referencia no apartado IV.4.1.9.- “Recadación” deste informe.

Tendo en conta as porcentaxes de cobro real que figuran no cadro da páxina 19 deste informe, rela-tivos á evolución durante os exercicios 1998 e 1999 dos dereitos pendentes de cobro (Capítulo 1 ó 3 do Orzamento de ingresos) a 31-12-97, así como os que figuran no cadro seguinte, e relativos á totalidade dos dereitos pendentes de cobro, a do-tación realizada polo Concello resulta claramente insuficiente:

Recaudado 1998 Anos Pdte. Cobro 30-12-97 Importe %

90/91 838.681.404 9.644.400 1 92 377.501.582 41.194.212 11 93 451.032.929 17.928.261 4 94 354.069.547 19.809.772 6 95 425.748.817 42.877.618 10 96 773.909.980 183.969.936 24 97 2.520.385.474 1.097.693.852 44

Total 5.741.329.733 1.413.118.051 25

Page 152: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

28

En función das escasas porcentaxes de cobro polas débedas anteriores a 1997, a provisión para debe-dores de dubidoso cobro debería alcanzar, ó me-nos, o 90% polas débedas 1990-1995 e o 75% pa-ra 1996. Tendo en conta estes criterios, o importe da provisión sería:

Anos Importe Débedas

% Apli-cado

Importe Debedo-res Dubidoso Co-

bro s/Auditoría

1990/95 2.447.034.279 90 2.202.330.851

1996 773.909.980 75 580.432.485

Total 3.220.944.259 86 2.782.763.336 Implicaría, polo tanto, un aumento respecto do importe cuantificado polo Concello de 1.813.336.894 ptas., que minorarían o remanente de tesourería.

b) O importe que figura como remanente de tesoure-ría afectado a gastos con financiamento afectado, 740.525.528 ptas., non se axusta ó establecido na regra 353 da ICAL, xa que representa o importe dos remanentes de crédito das partidas Orzamen-tarias con financiamento afectado. A citada regra, establece que o remanente de tesourería afectado a gastos con financiamento afectado está constituído

pola suma das desviacións de financiamento posi-tivo que se dean nos citados gastos, e que o propio Concello cuantificou na Conta Xeral de 1997 en 1.429.235.771 ptas., se ben este importe está afec-tado, a súa vez, polas limitacións e incumprimen-tos relacionados na letra a) e b) do apartado IV.5.1.- deste informe.

V.- ESTADOS FINANCEIROS O Balance de Situación e Conta de Resultados do Exercicio 1997, incorpóranse como Anexos nos 1 e 2 do presente informe. O resultado das comprobacións realizadas analizase por cada un das áreas en que se estructuran os estados financeiros. 1.- INMOBILIZADO No cadro seguinte inclúese o movemento durante o exercicio 1997 dos diferentes subgrupos contables que integran o inmobilizado, así como o desglose do seu saldo a 31-12-97:

Descrición Saldo 31-12-96

Altas e Traspasos

Baixas e Traspasos

Saldo 31-12-97

20. Inmobilizado material 673.834.903 206.652.688 360.000 880.127.591

22. Investimentos en infraestructuras e bens des-tinados ó uso xeral 2.988.811.401 852.126.398

--- 3.840.937.799

25.

26. Inmobilizado financeiro 61.861.106 43.900.449 64.979.035 40.782.520

Total.............................................................. 3.724.507.410 1.102.679.535 65.339.035 4.761.847.910

Foron obxecto de análise aqueles movementos debe-dores e acredores que non representaban operacións de carácter orzamentario, xa que estes últimos se comprobaron no apartado IV.4.- deste informe, relati-vo á execución orzamentaria. Respecto dos movementos e saldo das diferentes con-tas que integran o inmobilizado, hai que sinála-las se-guintes:

a) O Concello non dispón de un inventario de bens aprobado polo Pleno, completo e actualizado, vul-nerando os artigos 17 á 29 e 34 do RBEL.

Unicamente consta a existencia dun inventario realizado por unha empresa independente a data 31-12-95, que non foi aprobado polo Pleno nin ac-tualizado con posterioridade a dita data.

Page 153: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

29

En todo caso, a valoración dos bens que figura no citado inventario difire substancialmente dos sal-dos das contas de inmobilizado; xa que a 31-12-92 cuantifícase en 7.009.701.842 ptas., en tanto que o saldo a 31-12-97 das contas de inmobilizado elé-vase a 4.761.847.910 ptas.

b) Na apertura da contabilidade financeira, o Conce-llo non incorporou a totalidade do saldo corres-pondente a bens de inmobilizado, non axustándose á norma 2.7 da OM 31-05-91, pola que se aproban as instruccións para a apertura da contabilidade.

As consecuencias contables da citada omisión son fundamentalmente:

— No saldo das diferentes contas do inmobili-zado non se inclúen a totalidade dos bens propie-dade do Concello. — O saldo da conta 100 “Patrimonio”, dende a apertura da contabilidade, arrastra un saldo debe-dor, xa que ó non ter en conta o importe total do inmobilizado, o pasivo superaba o valor do activo.

— As vendas e baixas de bens non contabiliza-dos, xeraron saldos acredores na Conta de Terreos e Bens Naturais, xa que se rexistra a baixa polo valor de alleamento, sendo o seu valor contable cero.

c) No Libro de Inventarios e Balances non se reflicte

anualmente os bens, dereitos e cargas que consti-túen o Patrimonio da Entidade Local, nin a súa ac-tualización, tal e como esixen os artigos 35 do RBEL e regra 67 da ICAL.

d) O Concello non contabiliza as amortizacións dos

bens de inmobilizado, incumprindo o establecido na regra 212 da ICAL. No cadro seguinte cuantifí-case a estimación realizada do saldo que a 31-12-97 debería ter a conta 290 “Amortización Acumu-lada do Inmobilizado Material”, tomando como base o importe dos bens contabilizados polo Con-cello entre 1994 e 1997, así como as porcentaxes mínimas de amortización fixadas nas táboas apro-badas pola Orde do Ministerio de Economía e Fa-cenda de 12 de maio de 1993, e RD 537/97, polo que se aproba o Regulamento do Imposto de So-ciedades:

Amortización correspondente Descrición 1994-1996 1997

Total Amortización

Construccións 4.815.616 3.480.758 8.296.374

Maquinaria, Instalación e Ferramenta 3.218.790 2.196.251 5.415.041

Elementos de Transporte 6.035.014 11.634.782 17.669.796

Mobiliario 3.304.442 1.403.285 4.707.727

Equipos proceso información 7.175.547 9.942.698 17.118.245

Outro Inmobilizado Material 18.009.945 7.693.230 25.703.175

Instalacións complexas 116.985.643 48.640.751 165.626.394

Total........................................ 159.544.998 84.991.754 244.536.752

Deste cadro dedúcese que, como mínimo, o im-porte da amortización acumulada de inmobilizado material a 31-12-97 debería ser de 244.536.752 ptas., das cales 84.991.754 ptas. corresponden á dotación do exercicio 1997, e o resto a exercicios anteriores.

e) O saldo das contas correspondentes a Investimen-

tos en Infraestructura e Bens destinados ó uso

xeral (subgrupo 22), inclúe tanto as obras e inves-timentos finalizados como aquelas que a 31-12-97 estean en curso.

Tendo en conta a desviación existente entre o sal-do contable e o valor en inventario, incúmprese a regra 220 da ICAL, que establece que unha vez terminados os investimentos se traspasará o seu saldo á conta 109 “Patrimonio entregado ó uso

Page 154: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

30

xeral”, agás se existe o correspondente enlace en-tre os investimentos e os datos que figuran en in-ventario.

f) O saldo a 31-12-97 do inmobilizado tamén se en-contra afectado polo sistema de contabilización da venda de bens, xa que se rexistra como baixa polo importe de alleamento., é dicir, polo importe dos dereitos recoñecidos con cargo ó capítulo 6 do Or-zamento de Ingresos.

A efectos de dar cumprimento ó establecido na regra 207 da ICAL, unicamente deberíase abona-las contas de inmobilizado no importe polo que figure rexistrado o ben, imputando os resul-tados positivos ou negativos da operación á conta 821 “Resultados extraordinarios do Inmobiliza-do”.

g) Bens inmobles propiedade do Concello non están inscritos no Rexistro da Propiedade, incumpríndo-se o artigo 36 do RBEL.

2.- DEBEDORES O desglose do saldo a 31-12-97 das contas que inte-gran o epígrafe de debedores é o seguinte:

Saldo Contas 31-12-96 31-12-97

430. Debedores por dtos recoñeci-dos Orzmto. Corrente. 1.376.768.370 2.520.385.474

431. Debedores por dereitos recoñe-cidos Orzmto. Pechados. 3.073.086.574 3.148.355.597

534. Préstamos concedidos a curto prazo. 7.454.130 31.806.142

56 Debedores non Orzamentarios 22.130.530 22.620.188

Total........................... 4.479.439.604 5.723.167.401

Como resultado das probas realizadas, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias: a) O Concello non inclúe nas súas Bases de Execu-

ción do Orzamento os criterios para cuantifica-los debedores de dubidoso cobro. Na Conta Xeral de 1996 incluíuse como provisión de debedores de dubidoso cobro 969.426.442 ptas., que corresponden á recomendación dun in-forme de auditoría privada en relación coas débe-

das anteriores a 1995 que presentan defectos im-portantes nos recibos ou liquidacións, eque afectan a súa cobrabilidade. Dito importe, tendo en conta os resultados do se-guimento realizado sobre o cobro das débedas pendentes de cobro a 31-12-97 durante os exerci-cios 1998 e 1999, e que se inclúe na letra c) do apartado IV.5.2.- deste informe, é insuficiente, xa que a estimación se eleva a 2.782.763.336 ptas. Así mesmo, dende o punto de vista contable, veri-ficouse que a entidade non rexistra na súa contabi-lidade financeira o importe da provisión. Neste sentido a consulta 8/93 da IGAE, establece que o importe dos dereitos de dubidoso cobro se deberán rexistrar mediante un cargo na conta 690 “Dota-ción á provisión de debedores de dubidoso co-bro”, con abono á conta 490 “Provisión debedores de dubidoso cobro”. En caso de terse contabilizado, os resultados pen-dentes de aplicación (conta 130), minoraríanse en 969.426.442 ptas.

b) O saldo da conta 431 é inferior en 69.315.236 ptas. ó importe que figura na liquidación do Or-zamento como dereitos recoñecidos pendentes de cobro correspondentes a Orzamentos pechados, sen que fora posible determina-la causa da citada diferencia. Que ten a súa orixe nun asento directo que supuxo o abono de l conta 431 con cargo ás 534 y 264.

c) Figuran no saldo da conta 430 dereitos pendentes

de cobro por 485.070.168 ptas. correspondentes ós importes non dispostos de pólizas de crédito, e que son obxecto de análise no apartado IV.4.1.8.- deste informe.

En aplicación da regra 237 da ICAL, os dereitos por operacións de préstamos non se deben recoñe-cer ata que se ingrese o producto dos mesmos na Tesourería da Entidade.

d) Debido á limitación incluída no apartado I.4.- des-te informe, non se puído verificar a correcta trami-tación das baixas de dereitos contabilizados duran-te o exercicio polo importe de 150.402.444 ptas.

3.- TESOURERÍA E CONTAS FINANCEIRAS O desglose do movemento e saldo que integran este grupo contable é o seguinte:

Page 155: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

31

Movementos

Contas Saldo 31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

570. Caixa 398.401 1.006.204.879 1.006.479.842 123.438

571. Banco e Institucións de Crédito. Contas Operativas. 566.834.011 11.383.252.870 11.390.496.400 559.590.481

Total............................................... 567.232.412 12.389.457.749 12.396.976.242 559.713.919

As incidencias detectadas foron as seguintes: a) O Concello non inclúe no Estado de Tesourería

nin na súa contabilidade financeira o saldo a 31-12-97 das contas restrinxidas de recadación, que segundo as contestacións recibidas á circulariza-ción bancaria realizada, elévase a 65.142.937 ptas.

Neste sentido, o Plan de Contas incluído no Anexo I da ICAL, establece que o movemento das contas restrinxidas rexistrarase na conta 572 “Banco e Institucións de Crédito. Contas res-trinxidas de recadación”. Así mesmo a regra 423 da citada Instrucción dis-pón que a parte segunda do Estado de Tesourería

incluirá as existencias iniciais e finais, así como os cobros e pagos realizados no exercicio, correspon-dentes ás contas existentes.

b) Entre as dispoñibilidades líquidas a favor da Cor-poración inclúese indebidamente o saldo non dis-posto polo importe de 200.000.000 ptas., corres-pondente á operación de Tesourería formalizada co Banco Central Hispano.

4.- PATRIMONIO E RESULTADOS PENDEN-TES DE APLICACIÓN

Movementos Contas Saldo

31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

100. Patrimonio 1.521.851.624 (D) --- --- 1.521.851.624 (D)

130. Resultados pendentes de aplicación 1.923.711.914 (H) --- 647.046.051 2.570.757.965 (H)

Total..................................... 401.860.290 (H) --- 647.046.051 1.048.906.341 (H)

Verificáronse os movementos do exercicio, cruzando a información obtida na área de inmobilizado a efec-tos de comproba-la correcta contabilización das ope-racións que afectan ás diferentes contas do subgrupo 10 “Patrimonio”. As incidencias detectadas foron as seguintes: a) A conta 100 “Patrimonio” presenta un saldo de-

bedor a 31-12-97 de 1.521.851.624 ptas. Segundo establece as Definicións Contables do Anexo I da ICAL, trátase dunha conta acredora representativa da diferencia entre o valor dos bens de activo e pasivo propiedade da Entidade Local. O feito sig-nificativo de que esta conta teña saldo debedor, ten a súa orixe na apertura do novo sistema conta-ble o 01-01-92, na que tal e como se especifica na

letra a) do apartado V.1.- deste informe, omitiuse a valoración de determinados bens do inmobilizado, xa que non existía inventario e a Conta de Admi-nistración do Patrimonio non estaba actualizada.

b) O inventario de bens a 31-12-95 realizado por

unha empresa externa, e que non foi actualizado nin aprobado polo Pleno, figuran bens con carác-ter de revertibles.

Nembargantes, non se utilizaron as contas conta-bles correspondentes ós bens inmobles en situa-ción de cesión e adscrición (101, 103, 107, 108), ás que especificamente se refiren as regras 209 a 211 da ICAL.

Page 156: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

32

c) Incumprimento da regra 220 da ICAL, que esta-blece que unha vez concluída a realización dos in-vestimentos en infraestructura e bens destinados ó uso xeral (grupo contable 22), procederase a súa baixa en contabilidade con cargo á conta 109 “Pa-trimonio entregado ó uso xeral”.

d) A representatividade do saldo a 31-12-97 da conta 130 “Resultados Pendentes de Aplicación”, con beneficios acumulados de 2.570.757.965 ptas., es-tá afectada basicamente polas seguintes omisións e axustes contables, ós cales se fai referencia en diversos apartados deste informe:

— Amortizacións do inmobilizado material co-rrespondentes ós exercicios anteriores a 1997, que no apartado V.1.- deste informe cuantifícase en 159.544.998 ptas., e que non foron contabilizadas.

— A provisión por debedores de dubidoso cobro dotada no exercicio 1996 e non contabilizada, por importe de 969.426.442 ptas.

5.- SUBVENCIÓNS DE CAPITAL

Movementos Contas Saldo

31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

142. Do Sector Estatal 619.956 (D) --- --- 619.956 (D)

145. De Comunidades Autónomas 2.000.000 (H) --- --- 2.000.000 (H)

146. De Entidades Locais 83.319.533 (H) --- --- 83.319.533 (H)

149. Do Exterior 79.019.901 (H) --- 728.533.099 807.553.000 (H)

Total..................................... 163.719.478 (H) --- 728.533.099 892.252.577 (H)

Dos resultados obtidos nas probas realizadas sobre a execución dos capítulos 4 e 7 do Orzamento de ingre-sos (apartados IV.4.1.4.- e IV.4.1.6.- deste informe), puxéronse de manifesto:

a) Subvencións concedidas pola Xunta de Galicia pa-ra financia-las obras de rehabilitación do casco histórico, imputáronse indebidamente a transfe-rencias correntes e, polo tanto, ós resultados do exercicio.

Nembargantes, dito importe non debe incrementa-lo saldo das contas de subvencións de capital, xa que tal e como se especifica no apartado IV.1.4.-, os dereitos se recoñeceron sen ser esixibles, in-cumprindo o establecido na regras 152 e 156 da ICAL.

b) Durante o exercicio 1997 contabilízanse subven-cións de capital polo importe de 668.333.099 ptas., concedidas con cargo ó FEDER para finan-ciar accións na mellora do medio ambiente. O Concello non facilitou a documentación relativa á execución das obras financiadas polo que non foi posible verifica-la razoabilidade dos importes re-coñecidos e o cumprimento das regras citadas na letra anterior.

c) Incorrecto recoñecemento de dereitos por importe de 60.200.000 ptas., aportación da Xunta para a revisión do PXOU, tal e como se especifica na le-tra b) do apartado IV.4.1.6.- deste informe.

6.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO

Movementos Contas Saldo

31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

160. Préstamos recibidos de Entes do Sector Público. 679.116.325 (H) --- --- 679.116.325 (H)

170. Préstamos recibidos fóra do Sec-tor Público. 3.707.606.795 (H) 92.971.227 890.963.168 4.505.598.736 (H)

Total.…….............................. 4.386.723.120 (H) 92.971.227 890.963.168 5.184.715.061 (H)

Page 157: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

33

Como resultado das probas realizadas sobre a docu-mentación incluída nos expedientes de cada un dos préstamos vivos durante o exercicio 1997, así como da información obtida nas contestacións á circulari-zación remitida ás Entidades Financeiras, constatá-ronse as seguintes incidencias:

a) O importe pendente de amortizar a 31-12-97 do préstamo nº 390437073 do BCL, forma parte do saldo da conta 170. Tendo en conta que se trata dunha entidade financeira pertencente ó sector pú-blico, é recomendable a súa reclasificación á conta 160.

b) Tal e como se pon de manifesto no apartado

IV.4.1.8.- deste informe, durante o exercicio 1997 contabilizouse como préstamo o importe total concedido en dúas pólizas de crédito formalizadas con Caixa Galicia e BCL.

Nembargantes, no exercicio non se dispuxo da to-talidade de dito importe, xa que 485.070.168 ptas. non se ingresaron na tesourería da Corporación. A aplicación deste criterio contable supón o in-cumprimento da regra 237 da ICAL, e ten como consecuencia que o saldo das contas correspon-dentes a débedas a longo prazo inclúa o importe non disposto, que non é esixible polas entidades de crédito.

c) A incorrecta contabilización do anticipo concedi-

do por Aquagest, por importe de 700.000.000 ptas., que foi aplicado ós ingresos do exercicio ó imputalo orzamentariamente ó capítulo 5 (aparta-do IV.4.1.5.- deste informe), implica que non figu-re no saldo da conta 160 o capital pendente de amortizar polo citado anticipo, e que a 31-12-97 era de 587.939.843 ptas.

7.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO

Movementos Contas Saldo

31-12-96 Debedores Acredores

Saldo 31-12-97

400. Acredores por obrigas recoñecidas Orzamento corrente. --- 6.852.447.996 7.939.963.400 1.087.515.404 (H)

401. Acredores por obrigas recoñecidas Orzamentos pechados. 1.031.139.012 (H) 958.954.752 --- 72.184.260 (H)

410. Acredores por pagos ordenados Orza-mento corrente. --- 6.798.521.600 6.852.447.996 53.926.396 (H)

411. Acredores por pagos ordenados Orza-mentos pechados. 90.639.632 (H) 1.035.599.340 958.930.574 13.970.866 (H)

437. Acredores por devolución ingresos. 58.161 (H) 41.474.286 41.434.286 18.161 (H)

475. Facenda Pública acredora por concep-tos fiscais. 90.588.284 (H) 423.116.531 338.393.321 5.865.074 (H)

477. Seguridade Social acredora. 126.000.947 (H) 572.610.896 581.120.146 134.510.197 (H)

479. Facenda Pública acredora por IVE. 284.554 (H) 284.554 194.483 194.483 (H)

525. Depósitos recibidos. 39.867.467 (H) 53.181.383 14.566.619 1.252.703 (H)

513. Entes Públicos acredores por recada-ción de recursos. 588.132.895 (H) 153.746.556 204.268.693 638.655.032 (H)

519. Outros acredores non Orzamentarios. 106.127.393 (H) 181.187.196 108.055.803 32.996.000 (H)

514. Organismos acredores por servicios de tesourería. 4.697.494 (H) 3.994.774 5.551.047 6.293.767 (H)

515. Operacións de tesourería. 1.050.000.000 (H) 1.050.000.000 940.000.000 940.000.000 (H)

516. Acredores recadación pendente de in-vestigación. 5.865.855 (H) 2.762.156 --- 3.103.699 (H)

479. Acredores por IVE. 169 (H) --- --- 169 (H)

520. Fianzas recibidas. 38.428.624 (H) 8.123.236 25.731.487 50.036.875 (H)

Total.……....……......................... 3.171.830.487 (H) 18.136.005.296 18.010.657.855 3.046.483.086 (H)

Page 158: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

34

Como resultado das probas realizadas constatáronse as seguintes deficiencias: a) Na análise realizada sobre a antigüidade das débe-

das, e a evolución do pago durante o exercicio 1998, púxose de manifesto que as débedas co-rrespondentes ó período 1991-1994, polo importe total de 15.751.672 ptas., non tiveron variación e seguen pendentes de pago integramente a 31-12-98. Así mesmo, e como consecuencia de non ter facilitado o Concello o desglose por provedores ou acredores das citadas débedas, non se puideron realizar probas individuais sobre as mesmas.

b) Incorrecta contabilización dos gastos correspon-dentes ás cotas de Seguridade Social e das nómi-nas abonadas ós pensionistas, que determinan que o saldo da conta 477 “Seguridade Social, acredo-ra” se axuste ó importe da liquidación trimestral remitida pola Tesourería Xeral e non á situación real a 31-12-97, por diferencia entre as cotas pa-tronais e obreiras pendentes de liquidar e o impor-te abonado ós pensionistas por conta da Segurida-de Social.

c) O saldo a 31-12-97 da conta 475 “Facenda Públi-

ca, acredora por conceptos fiscais”, non coincide cos importes retidos no último trimestre e penden-tes de ingreso na AEAT. A diferencia, 87.152.019 ptas., ten a súa orixe en que o Concello contabiliza a 31-12-97 o pago realizado no exercicio 1998. Así mesmo, o importe acumulado dos rendemen-tos satisfeitos e importes retidos dos modelos nº 110 trimestrais non coinciden co resumo anual 190 presentado na AEAT, e non inclúe en ningún caso, retencións sobre rendemento de actividades profesionais.

d) O saldo da conta 513 “Entidades Públicas acredo-

ras por recadación de recursos”, ten o seguinte desglose:

Concepto Saldo a 31-12-97

Deputación Provincial, acredora por recargo provincial de IAE 532.206.371

Seguridade Social, acredora por liqui-dación cota litixio 71.705.556

Acredores por sobrante de cursos de formación 20.710.563

Concello. Licencia Fiscal 13.660.633

Aportacións para actuación cultural 371.909 Total................................... 638.655.032

Nas probas realizadas sobre os diferentes conceptos que integran esta conta, púxose de manifesto que: — Os importes contabilizados como obrigas do exer-

cicio por recadación do recargo do IAE, 158.987.169 ptas., non coinciden cos importes re-cadados que por este concepto figuran na Conta de Recadación de 1997 (152.697.601 ptas.), sen que fora posible determina-la orixe da diferencia.

— O 24-10-98 asinouse un convenio entre a Deputa-

ción Provincial e o Concello, para a liquidación da débeda pendente a 31-12-97, que se cuantifica en 494.555.848 ptas.

Existe, polo tanto, unha diferencia co saldo conta-ble a dita data de 37.650.523 ptas. Así mesmo, verificouse o incumprimento por par-te do Concello da cláusula 3ª do citado convenio, que obrigaba a realizar entregas mensuais a partir do 01-01-99 de xeito que a débeda se rebaixase en 240.000.000 de ptas. anuais.

— O litixio coa Seguridade Social ten a súa orixe na liquidación practicada pola citada administración en 1994 en concepto de cotas non ingresadas no exercicio 1993. A última actuación notificada pola Secretaria Xeral da Seguridade Social é de data 31-05-1995, na que se comunica a intención de re-te-lo importe debedor da participación nos Tribu-tos do Estado que corresponden ó Concello.

— O importe do sobrante de cursos, 20.710.563 ptas.,

corresponde ó importe non gastado na impartición dos cursos financiados polo INEM e a Xunta. O sistema aplicado polo Concello no é correcto, xa que recoñeceron obrigas orzamentarias polo ci-

Page 159: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

35

tado importe non gastado, formalizándoo a un concepto non orzamentario. Deberíanse ter reco-ñecido as obrigas polo importe real de impartición do curso e proceder á anulación do dereito corres-pondente no capítulo 4 do Orzamento de ingresos, e, no seu caso, a devolución do ingreso indebida-mente percibido.

— Na conta 515 “Operacións de Tesourería” figura como débeda pendente de pago 200.000.000 ptas., que na realidade é o importe non disposto da póli-za de crédito formalizada co Banco Central His-pano, e que se fai referencia no apartado V.3.- des-te informe.

En relación co cumprimento dos requisitos esta-blecidos pola LRFL para a contratación das opera-cións de tesourería, comprobouse que con Caixa Ourense formalizáronse dúas operacións o 19-06-

97, por importe cada unha delas de 320.000.000 ptas. Tendo en conta que ámbalas dúas operacións se realizan na mesma data, coa mesma entidade, con idénticas condicións financeiras, e que conxunta-mente substitúen a unha só operación de tesourería formalizada no exercicio anterior, poderíase con-siderar que se produce un fraccionamento da ope-ración con obxecto de non superar individualmen-te o 5% dos recursos correntes do último exercicio liquidado e ser aprobadas polo Alcalde e non polo Pleno (artigo 53.2 da LRFL).

8.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZA-MENTARIO

ACTIVO PASIVO Conta Saldo a 31-12-97 Conta Saldo a 31-12-97

060. Valores en depósito 1.864.146.329 065. Depositante de valores 1.864.146.329 070. De control de recibos e valores. Re-

cadador 9.474.893.618 075. De control de recibos y valo-

res. Recadador 9.474.893.618

a) O Concello formalizou no exercicio 1997 opera-

cións de tesourería e créditos a longo prazo nas que non dispuxo a totalidade do crédito concedi-do. Tendo en conta o establecido na consulta 4/93 da IGAE, sería recomendable a utilización de contas de orde para o control das citadas operacións, me-diante o asento:

X Crédito dispoñible á Pólizas de crédito X

cargando a conta de crédito disposto con abono a crédito dispoñible polos importes que se vaian dispoñendo das pólizas de crédito.

b) A pesar de comproba-la existencia de operacións que afectan a exercicios posteriores, as contas per-tencentes ó subgrupo 01 “De control orzamenta-rio. Exercicios posteriores”, non tiveron move-mentos no exercicio 1997.

O rexistro das operacións plurianuais non se axus-tou, polo tanto, ás regras 133 a 141 da ICAL, en

relación coas operacións de gastos, nin ó estable-cido na sección 12ª do capítulo 3º do Título III da citada instrucción, relativa á contabilidade do Or-zamento de ingresos.

c) O movemento das contas correspondentes ó sub-grupo 07 “De control de recibos e valores. Reca-dadores”, está reservado para o rexistro e contabi-lización dos recibos e certificacións de descuberto xestionados por axentes recadadores independen-tes. (regra 320 da ICAL). A Recadación do Concello de Ourense está integrada no Depar-tamento de Tesourería, polo que non ten o carácter de independente. Á marxe de que non proceda a utilización destas contas, o saldo a 31-12-97, por importe de 9.474.893.618 ptas., difire substancial-mente do importe pendente de cobro reflectido na conta de recadación (2.857.034.662 ptas.), sen que se teña obtido explicación da súa causa e orixe.

9.- CONTAS DE RESULTADO O movemento da conta 830 “Resultados correntes do exercicio”, foi obxecto da análise mediante as com-probacións realizadas sobre os diferentes capítulos do

Page 160: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

36

Orzamento de gastos e ingresos, unha vez realizada a conciliación da contabilidade orzamentaria cos saldos das contas do grupo 6 e 7 de contabilidade financeira. O saldo de contas que afectan a resultados, é o se-guinte:

Saldo a 31-12-97 Contas Debedor Acredor

830. Resultados correntes do exercicio 1.117.023.828 (H)

840. Modificacións de derei-tos e obrigas Orzamentos pechados. 246.632.324 (D)

Total Rltdos do Exercicio.... 870.391.504 (H)

De conformidade co anterior, os resultados do exerci-cio (saldo da conta 890) reflicten uns beneficios de 840.391.504 ptas. Respecto da conta 840, se ben comprobouse a existencia de acordos da Comisión de Goberno relativos ás baixas de dereitos, a falta de un desglose das mesmas, en función dos tributos, causas de baixa e referencia ó acordo do órgano da Corpora-ción e Conta de Recadación, non permitiron verifica-lo cumprimento dos requisitos establecidos no RXR para cada forma de extinción da obriga tributaria. Do resultado das comprobacións realizadas nos apar-tados IV.4.1.-, IV.4.2.- e V.- deste informe, puxéronse de manifesto as seguintes incidencias que afectan ó saldo dos resultados do exercicio:

DESCRICIÓN Axuste Resultados

? Dereitos indebidamente recoñecidos no capítulo 4 do Orzamento de ingresos, en con-cepto de “previsión de liquidación definitiva do exercicio 1997” correspondente á participación nos Tributos do Estado. –70.000.000

? Dereitos indebidamente recoñecidos no capítulo 4 do Orzamento de ingresos, en con-cepto de previsión de subvencións de transporte urbano, liquidados no exercicio 1998 e 1999. –100.000.000

? Subvencións de capital concedidas pola Xunta de Galicia para financia-la rehabilita-ción do casco histórico, contabilizadas como transferencias correntes. –200.000.000

? Anticipo a longo prazo concedido por Aquagest a compensar en 8 anos co canon da concesión do servicio de subministración de auga. Importe pendente de compensa-ción a 31-12-97. –587.939.843

? Dotación á amortización de Inmobilizado Material de 1997, non contabilizada polo Concello. –84.991.754

TOTAL ......................................................................................... –1.042.931.597 Tendo en conta estes axustes, os resultados totais do exercicio converteríanse en perdas por importe de 172.540.093 ptas., que así mesmo, incrementaríanse significativamente se o Concello tivera dotado no exercicio 1997 unha provisión para debedores de du-bidoso cobro adecuada e suficiente.

VI.- CONTRATACIÓN Este apartado inclúe a análise dos expedientes de contratación tramitados polo Concello durante o exercicio 1997, así como as actuacións posteriores que constitúen a execución dos mesmos.

Non se facilitou certificación acreditativa dos expe-dientes de contratación administrativa tramitados du-rante o exercicio. Unicamente foi aportada unha rela-ción polo Negociado de Vías, o que unido á inexis-tencia do libro de Rexistro de Contratos contemplado no artigo 118 da LCAP, supón unha limitación á re-presentatividade de dita relación. No cadro seguinte reflíctense os datos relativos á se-lección dos contratos facilitados polo Concello, se-gundo a natureza dos mesmos e a súa forma de adxu-dicación, co alcance das mostras seleccionadas:

Page 161: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

37

EXPDTES.DE CONTRATACIÓN EXPEDIENTES ANALIZADOS ALCANCES

SISTEMA ADXUDICACIÓN

SISTEMA ADXUDICACIÓN Tipo

Contrato Nº S C PN

Importe Nº S C PN

Importe S/Nº

Contratos

S/ Im-

porte

Obras 37 29 7 1 1.119.115.740 5 2 2 1 526.334.274 13% 47%

Concesión obra pública 2 2 999.450.000 1 1 598.750.000 50% 60%

Xestión serv. Públicos 1 1 (*) 1 1 (*) 100%

Subministración 1 1 102.151.000 1 1 102.151.000 100% 100%

Asist. Técnica 1 1 5.874.240 1 1 5.874.240 100% 100%

TOTAL....... 42 29 11 2 2.226.590.980 9 2 5 2 1.233.109.514 21% 55%

(*) Nos contratos de xestión de servicios públicos non se fixa tipo de licitación nin importe de adxudicación. Nos contratos de obra utilizouse a tramitación polo procedemento de urxencia en 23 poxas, 2 concursos e 1 procedemento negociado, o que representa o 70% dos expedientes de contratos de obras tramitados du-rante o exercicio. Así mesmo, e de conformidade co establecido no ar-tigo 57 da LCAP, tramitáronse 30 contratos menores de obra, seleccionando para a súa análise dous contra-tos que representan o 9% do importe adxudicado me-diante este sistema. A contratación neste exercicio centrouse, esencialmente, na execución de obra, sendo a poxa o sistema de adxudicación máis utilizado e a figura do contrato menor (en obras de importe inferior a 5.000.000 ptas.) Na mostra analizada, equivalente ó 21% dos expe-dientes tramitados durante o exercicio e o 55% do importe contratado, observáronse irregularidades de carácter xeral, e outras específicas que se relacionan en cada un dos apartados seguintes. Entre as incidencias xerais destacan as que a conti-nuación se detallan: a) O anexo de investimentos do Orzamento

Municipal para 1997 non coincide coa relación detallada de investimentos realizada no citado exercicio.

b) Non existe oficina de Supervisión de Proxectos, e,

en consecuencia non se emite o correspondente

informe en obras, no que o importe sexa superior a 50.000.000 ptas., incumpríndose o preceptuado no artigo 128 de LCAP.

c) Os pregos de cláusulas administrativas

particulares non eran informados no exercicio fiscalizado polo Secretario da Corporación. O artigo 50.4 da LCAP esixe informe previo do servicio xurídico e o, artigo 113.4 do TRRL establece que os informes que a lei atribúe ás asesorías xurídicas se evacuarán polo Secretario da Corporación. Consta unicamente informe do técnico visado de conformidade polo Secretario e o Interventor.

d) Os Pregos de Cláusulas Administrativas non se

axustan á regulación establecida no artigo 82 do RCE, por canto non queda constancia da existencia de crédito, dereitos e obrigas do contratista nin cláusulas de Revisión de Prezos.

e) Non consta certificación emitida polo Secretario

comprensiva das proposicións presentadas requirida polo artigo 100 de RCE.

f) Nos contratos formalizados non figura un

exemplar do Prego de Cláusulas Administrativas asinado polo adxudicatario.

Page 162: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

38

1.- CONTRATOS DE OBRA

Expdte. Descrición Contrato Tramitación Adxudicación Importe Adxudicación

1 Renovación do Pavimento, Auga e Rede de sumidoiros na rúa Cardenal Quiroga-

ORDINARIA POXA 39.378.018

2 Renovación e Reparación Rede de sumidoiros na Avda. Buenos Aires

URXENTE POXA 46.500.000

3 Mellora de EDAR (REZA) Ourense ORDINARIO CONCURSO 358.963.973

4 Ordenación do cruce de Otero Pedrayo e Curros Enríquez e mellora urbana do seus arredores.

URXENTE CONCURSO 62.851.240

5 Demolición de cuberta e remodelación interior parcial do antiguo edificio da Carcere da Corona de propiedade Muni-cipal.

URXENTE NEGOCIADO SEN PUBLICIDADE

18.641.043

TOTAL............... 526.334.274 Nas probas realizadas para verifica-lo cumprimento dos requisitos establecidos pola LCAP e demáis nor-mativa aplicable, puxeronse de manifesto as seguintes incidencias nas diferentes fases que integran o expe-diente de contratación: a) Actuacións Preparatorias: - O Proxecto técnico do expediente Nº4 non reúne

tódolos requisitos que segundo o artigo 124 da LCAP deberán comprende-los proxectos de obras.

- No expediente Nº 3 non consta a existencia de

plena posesión e disposición real dos terreos necesarios para a normal execución do contrato (artigo 81 RCE) e que constitúen requisito indispensable para a convocatoria da licitación.

- Nos expedientes Nos3 e 4 non consta a acta de

planeamento esixido no artigo 129 da LCAP. - Non consta no expediente Nº3 a acreditación de

plena dispoñibilidade das subvencións concedidas con cargo ó POMAL para financia-los gastos derivados da súa execución á que se fai referencia no artigo 70.2 da LCAP.

- No expediente Nº 5, o certificado de existencia de

crédito expídese con cargo a unha partida do capítulo II, cando realmente se trata dun gasto imputable ó capítulo VI (Investimentos Reais).

b) Procedemento de Adxudicación: - Os expedientes Nos2 e 4 realízanse con tramitación

urxente; facéndose expresa declaración da mesma pero sen motivar, incumpríndose o sinalado no ar-

tigo 72 da LCAP. Polo que respecta ó expediente Nº2 e, a pesar da urxencia na tramitación, a adxu-dicación realízase fóra do prazo sinalado no artigo 90 da LCAP.

- O expediente Nº5 tramítase por procedemento

negociado sen publicidade, amparándose nas razóns de urxencia contempladas do artigo 141.c da LCAP. Nembargantes, a xustificación da urxencia (adxudicación da obra antes do día 19 de novembro), consta unicamente no informe do técnico e non no acordo da Comisión de Goberno.

- A adxudicación dos expedientes Nº1 e 3, realízase

fóra do prazo sinalado no artigo 84.1 da LCAP. - No expediente Nº 1 realízase a adxudicación ó

licitador incurso en baixa temeraria, separándose do informe técnico correspondente, sen que conste a esixencia da garantía prevista no artigo 84.5 da LCAP, nin a motivación no acordo de adxudicación.

c) Execución do Contrato - Nos expedientes Nº1 e 4 incumpríronse os prazos

de execución das obras, sen que conste que se impoñan as penalidades por demora sinaladas no artigo 96 da LCAP. Así mesmo, no expediente Nº3, se ben a obra tiña un prazo de execución de 12 meses, á data de realización desta fiscalización aínda non foi concluída.

- Non consta no expediente Nº3 a acta de

comprobación do planeamento esixido no artigo 142 da LCAP.

Page 163: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

39

- No expediente Nº5 non consta a acta de recepción requirida no artigo 147 da LCAP.

- No expediente Nº 1 prodúcese unha modificación

do Contrato inferior ó 20% do prezo orixinal, sen que conste a xustificación por razón do interese público (artigo 102 da LCAP) nin a formalización da mesma.

- No expediente Nº 4 realízase unha modificación

no proxecto inferior ó 20%, por importe de 12.569.043 ptas. Así mesmo adxudicáronse ó contratista inicial obras complementarias baseándose no preceptuado no artigo 141 da LCAP por importe de 12.559.144 ptas. En ámbolos dous casos, non consta que se realice o planeamento, a comprobación do planeamento da obra, nin audiencia do contratista. A obra principal e a accesoria foron recibidas en data 09/03/99, constando solicitude de prórroga do contratista por prazo de 2 meses. Nembargantes, a execución non se realizou en prazo, sen que conste que se esixan penalidades por demora.

As certificacións nº5 e 6 do expediente Nº1

emítense en xullo e agosto de 1998 respectivamente, aprobándose as facturas xustificativas das mesmas en setembro de 1998 sen que conste que se aboen no prazo previsto no artigo 100 da LCAP. Non consta que o Concello aboe o interese legal do diñeiro incrementado en 1,5 puntos, tal e como establece o citado artigo. As mesmas certificacións se emiten novamente en xaneiro de 1999, e se imputan a este exercicio orzamentario, incumpríndose o principio de devengo sinalado no artigo 144 da LRFL. Igualmente incumpriuse o citado precepto no abono das certificacións do expediente Nº2.

- As últimas certificacións de obra emitidas nº4 e 5

do expediente Nº3, por importes de 47.924.082 e 21.190.263 ptas. respectivamente, aínda seguen pendentes de pago no 2000. En consecuencia incumpriuse en exceso o prazo sinalado no artigo 100 da LCAP.

- No expediente Nº1 figura unha liquidación

adicional inferior ó 10%, que é de data anterior á recepción das obras (26-08-98), contravindo o preceptuado no artigo 148.

- Non consta así mesmo que se acorde e notifique a liquidación ó contratista, de conformidade co sina-lado no citado artigo nos expedientes Nos 1, 3, 4 e 5.

- No expediente Nº5 emítense dúas facturas: a nº

297 de data 18-11-97 por acopio de materiais e estudios previos á execución da obra, por importe de 10.000.000 ptas., e a nº 320 de 04-12-97, por 8.800.000 ptas. Tales documentos xustificativos da obra executada non se axustan ás determinacións legais contidas no artigo 145 da LCAP.

A obra foi adxudicada a Construccións Gamallo S.L. por importe de 18.641.043 ptas. e a suma das dúas facturas anteriores ascende a 18.800.000 ptas. Así mesmo, un ano e tres meses despois da data da factura anterior ten lugar a emisión dunha 3ª factura en concepto de “Certificación e liquidación dos traballos da obra de referencia segundo se detalla en follas adxuntas”, por importe de 1.413.435 ptas., vulnerándose o establecido no artigo 148, por canto non consta que a obra se recepciona previamente.

d) Contrato Menor Analizáronse dous expedientes de contratación trami-tados como contratos menores: - Execución de cruces subterráneos para servicios

no casco vello da cidade, fase 1ª, dividida en 2 subfases:

-1ª A- 4.125.653 (importe/ptas. de adxudicación).

-1ª B- 4.410.697 (importe/ptas. de adxudicación)

Trátase dun mesmo investimento situado no casco vello, cunha tramitación simultánea polo que se incorreu no suposto contemplado no artigo 69 da LCAP relativo ó fraccionamento do obxecto do contrato. Nembargantes, na tramitación de ámbo-los dous expedientes realizouse consulta a tres empresas, constitución de mesa de contratación e adxudicación, requisitos que a LACP non esixe para aqueles contratos menores de obra de orza-mento inferior a 5.000.000 ptas.

Page 164: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

40

2.-CONTRATOS DE SUBMINISTRACIÓN Na relación facilitada polo Negociado de Vías só consta un expediente deste tipo relativo a “Adquisi-ción dun Equipo de Intervención e apoio en Edificios de gran altura en caso de fogo, rescate, salvamento polo Servicio Contra Incendios”. Na súa análise pu-xéronse de manifesto as seguintes incidencias: - Trátase dun expediente de contratación de

subministración, adxudicado por concurso con procedemento aberto e trámite de urxencia, realizado de conformidade co artigo 70.1 e 86 da Lei 13/95.

Para facer fronte ó gasto derivado deste contrato apróbase polo Pleno en sesión celebrada o día 09-05-97, un gasto de carácter plurianual, utilizando para elo a totalidade da consignación da partida 2230-624 do exercicio de 1997 (90.000.000 ptas.), e imputando ó exercicio 1998 unha anualidade de 12.151.000 ptas. Comprobouse que a prestación se realizou no exercicio de 1997, e a emisión da factura o 24-09-97 polo importe total da adquisición (102.151.000 ptas.), aboándose a mesma con cargo ós orzamentos dos exercicios 1997 e 1998, polos importes das correspondentes anualidades, polo que realmente non se deron os requisitos esixidos por LRFL para a súa tramitación como gasto plurianual.

- Non se xustifica nin motiva a urxencia no

momento de aprobación do expediente pola Comisión de Goberno en sesión de 16-01-97, en contra do establecido no artigo 72 da LCAP; nin se fai mención expresa á competencia do órgano.

- Non consta que se publique a licitación no Diario Oficial da Comunidade Europea, nin no BOE.

- Non consta o pago dos anuncios nos Boletíns

Oficiais (DOG e BOP) polo adxudicatario. - Non consta a acta de recepción que se deberá

subscribir dentro do mes seguinte a producirse a entrega ou a realización do obxecto do contrato.

3.- CONTRATOS DE XESTIÓN DE SERVICIO PÚBLICO Na análise realizada sobre a documentación xustifica-tiva da tramitación do expediente para a “concesión de cafetería en centro de día para terceira idade en A Ponte”, puxéronse de manifesto as seguintes inciden-cias: a) Non consta a existencia de anteproxecto de

explotación, no que a súa elaboración e aprobación administrativa debe ser previa a todo contrato de xestión de servicio público, de conformidade co establecido no artigo 159.1 da LCA.

b) Non consta no expediente de autorización de

RENFE, incluída como requisito previo para a validez da concesión na cláusula 3ª do prego.

c) Na documentación aportada polo adxudicatario e

incluída na correspondente proposición, non se acredita o cumprimento dos seguintes requisitos contemplados na cláusula 9ª do prego

- Xustificación de estar dado de alta no IAE. - Certificación acreditativa de estar ó corrente no

cumprimento das obrigas tributarias e de Segu-ridade Social.

- Certificación de non existir co Concello débe-

das de natureza tributaria en período executivo. d) A garantía definitiva constitúese o 05-11-97 e a

notificación da resolución de adxudicación é de data 06-08-97, transcorrendo un prazo superior ó fixado no artigo 42.1 da LCAP, que establece que de non se constituír no prazo de 15 días hábiles por causas imputables ó adxudicatario, a Administración declarará resolto o contrato.

e) Non consta a formalización do contrato en

documento administrativo, tal como esixe o artigo 55.1 da LCAP.

4.- CONTRATOS DE SERVICIO, CONSULTO-RA E ASISTENCIA TÉCNICA. Na relación de contratos facilitada non consta ningún deste tipo. Nembargantes, examinouse un expediente

Page 165: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

41

de Contratación de Asistencia Técnica da Dirección Facultativa das obras incluídas no Proxecto de obras de Mellora na EDAR (REZA), que se adxudicou por concurso con procedemento aberto e trámite ordina-rio. Da análise do mesmo dedúcese que: - Non consta a Resolución do Órgano Competente

sobre inicio do expediente nin o Informe Xustificativo do Servicio promotor sobre imposibilidade ou inexistencia de medios suficientes e/ou adecuados para a realización do traballo.

- A Mesa de Contratación reúnese o 28 de xullo

de 1997, sen que realice proposta. Posteriormente consta unha acta da Comisión de Valoración de ofertas de data 28 de novembro de 1997, na que se sinala que non se realiza a adxudicación por carecer de documentación relativa a medios persoais e titulación.

Requírese para a presentación da citada

documentación e en data 16 de decembro de 1997, reúnese de novo a Comisión de Valoración, efectuando propostade adxudicación. No citado proceso transcorreu en exceso o prazo previsto no artigo 90 da LCAP.

- No Prego de condicións faise constar que os

gastos deste contrato serán aboados polo contratista adxudicatario, nembargantes, verificáronse que os honorarios correspondentes á Dirección de Obra foron contabilizados polo Concello, quedando pendente de pago no ano 2000 a cantidade de 1.951.447 ptas.

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS Neste apartado inclúense as probas realizadas res-pecto do organismo autónomo de carácter adminis-trativo dependente do Concello de Ourense:

— Padroado Municipal de Deportes. As probas realizadas limitáronse a: — Verifica-la levanza dos libros de contabilidade

esixidos pola ICAL.

— Comproba-lo cumprimento dos requisitos esixidos pola normativa para a tramitación do seu orzamen-to.

— Comproba-la correcta contabilización das transfe-rencias concedidas polo Concello.

— Dos resultados obtidos nas citadas probas non se puxo de manifesto ningunha incidencia.

VIII.- CONCLUSIÓNS 1.- SOBRE CONTROL INTERNO O control e fiscalización da Entidade, regulado polo capítulo 4º do Título IV da LRFL, non acredita a existencia de informes da Intervención Municipal respecto de determinados acordos contrarios á norma-tiva aplicable en materia de retribucións de persoal. Non existen procedementos normalizados na xestión dos diferentes departamentos municipais que regulen o seu funcionamento e coordinación, orixinando así diversas deficiencias e irregularidades. Entre elas des-tacan as seguintes: a) Nalgunhas figuras tributarias (IAE, IVTM, IBI),

a Intervención recoñece dereitos en función da información facilitada ó final do exercicio polo servicio de recadación na súa conta anual. Este recoñecemento deberíase realizar en función das liquidacións realizadas polos órganos com-petentes, para poñelos despois a disposición da recadación, e documentando a súa entrega me-diante os correspondentes pregos de cargo.

b) O servicio de recadación non separa a xestión en período voluntario do período executivo. Isto de-termina que a información facilitada na conta anual non permita realizar un adecuado segui-mento sobre os importes das débedas constrinxi-das, a súa recadación ou a súa baixa.

c) Non existe instrucción algunha na que se identifi-

que se asigne ós diferentes órganos liquidadores a competencia do control da recadación en pe-ríodo voluntario dos distintos ingresos.

d) Puxéronse de manifesto atrasos significativos (ata

3 anos) na liquidación do IIVTNU por parte dos servicios correspondentes do Departamento de Rendas, o que supón o risco de incorrer no perío-do de prescrición regulado no artigo 64 da LXT.

Page 166: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

42

e) Existen cantidades significativas de dereitos non cobrados e un elevado número de recla-macións sobre as liquidacións practicadas. Esta situación pon de manifesto a falta de contro-les adecuados sobre as mesmas, especialmente na correcta identificación do contribuínte e na cuantificación da débeda tributaria.

f) Non existe unha normativa adecuada para as sub-

vencións concedidas polo Concello que garanten os principios de publicidade e concorrencia na súa concesión, nin tampouco os criterios xerais para verifica-la súa correcta xustificación e aplicación.

g) Non existe unha adecuada clasificación das baixas

de dereitos tramitados durante o exercicio, o que limitou a fiscalización, ó non poder establece-la adecuada correspondencia entre os importes con-tabilizados e rexistrados na conta de recadación cos expedientes que soportan os correspondentes acordos da Comisión de Goberno.

h) O financiamento da Banda Municipal de Música

realízase mediante unha transferencia corrente in-cluída no orzamento aprobado polo Pleno, por im-porte de 40.820.000 ptas. e a nome do Padroado da Banda Municipal Música.

Pero non se acredita a existencia do citado Pa-droado. O sistema aplicado consiste en transferi-los fondos necesarios ó Director da Banda Muni-cipal, para que este abone a cada músico a retribu-ción aprobada polo Pleno, sen que tampouco cons-te xustificación da correcta aplicación deses fon-dos. De acordo co anterior, o sistema aplicado po-lo Concello non se axusta ó procedemento legal-mente establecido, podendo derivarse continxen-cias fiscais no suposto de non efectua-las reten-cións a conta do IRPF.

2.- SOBRE O SISTEMA CONTABLE O Concello de Ourense ten adaptada a súa contabili-dade á ICAL. Nembargantes, puxéronse de manifesto as seguintes deficiencias e incumprimentos respecto dos libros e principios contables aplicados: _______________________ 11 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións por coherencia coa nota (1).

a) Os libros de contabilidade non foron encadernados e dilixenciados nos termos establecidos na regra 61.2 da ICAL, o que implica que non estea garan-tida a inalterabilidade da información facilitada mediante listados informáticos.

b) O Concello non leva o libro obrigatorio de inven-

tarios e balances, incumprindo as regras 67 e 71 da ICAL.11

c) Algunhas anotacións contables de recoñecemento

de dereitos carecen dos documentos xustificativos das mesmas, tal e como esixe a regra 11 da ICAL. Este feito supuxo unha limitación á fiscalización realizada, xa que non se aportou a xustificación correspondente a expedientes incluídos na mostra seleccionada para o capítulo 1 do Orzamento de ingresos.

d) Contabilizáronse como operacións do exercicio os

pagos realizados á AEAT en xaneiro de 1998 en concepto de retencións practicadas a conta do IRPF.

3.- SOBRE INCUMPRIMENTO DE LEGALIDA-DE Os incumprimentos da lexislación vixente sobre xestión e retribucións do persoal incluidos neste epi-grafe que supoñen un prexuizo económico para a fa-cenda municipal, poderían dar lugar a responsabilida-des contables contempladas no artigo 49 da Lei 7/1988 de Funcionamento do Tribunal de Contas. Esta análise estivo condicionada polo atraso signifi-cativo na aportación da documentación, véndose obrigado o Consello de Contas a realizar dous requi-rimentos formáis ó Presidente da Corporación. a) Constatouse a adopción de acordos sobre persoal

por diferentes órganos da Corporación, relacio-nados no apartado IV.4.2.1 deste informe e que poñen de manifesto o seguinte:

• A Comisión de Goberno recoñece ós cabos da Policía Local o dereito de percibi-las diferencias económicas cos sarxentos, sen modificar previa-mente as retribucións aprobadas no Orzamento e que figuran no correspondente anexo de persoal.

Page 167: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

43

• Utilízase a adscrición como procedemento normal e exclusivo de provisión de postos de tra-ballo. Este procedemento está reservado para su-postos específicos regulados no artigo 63 do RD 346/95, que non se dan nos casos aplicados polo Concello. Tamén adscríbense funcionarios a post-os de traballo que non figuran no cadro de persoal, incumprindo o establecido no artigo 15 f) da Lei 30/84.

• Concédense gratificacións fixas na súa contía e periódicas no seu devengo, o que vulnera o artigo 6 do RD 861/86.

• Atribución temporal a algúns traballadores de funcións non asignadas especificamente os seus postos de traballo, recoñecendo para iso unha re-tribución mensual. O artigo 66 do RD 346/95 es-tablece que en tal suposto, se seguirán percibindo as retribucións correspondentes o seu posto de traballo. Ademais recoñécense a determinados traballadores o dereito a percibir retribucións den-de data anterior á adscrición e incluso á creación das prazas na RPT.

• Modifícase o cadro de persoal durante a vixen-cia do orzamento sen cumprir cos trámites esta-blecidos para a modificación deste, tal como esixe o artigo 126.3 do TRRL.

• A Comisión de Goberno aproba as bases que rexen as convocatorias para provisión dos postos de traballo, cando o establecido no artigo 102 da LRBRL sinala que esa aprobación é competencia do Pleno.

b) O Acordo Regulador do Persoal Funcionario, vi-

xente no ano 1997, contén artigos contrarios á normativa aplicable ás retribucións dos funciona-rios da Administración Local:

• Así o artigo 24.1 establece que os trienios se abonaron pola última categoría do grupo ó que pertenza o funcionario, incumprindo o artigo 23.2 b) da Lei 30/84 e o artigo 155.1 do TRRL. Así mesmo, inclúe conceptos retributivos (plus de nocturnidade, plus de festividade e plus de traba-llos para outros Concellos) non regulados no men-cionado artigo 23 da Lei 30/84, ó que expresamen-te remite o artigo 1 do RD 861/86. No mesmo ar-tigo do acordo fíxase a contía das pagas extraordi-narias por importe, cada unha delas, das retribu-cións básicas e complementarias, incumprindo o

establecido no artigo 2 do RD 861/86 e na Lei 12/96 de Orzamentos Xerais do Estado para 1997.

• O artigo 46 do acordo contempla a xubilación anticipada de funcionarios a partir dos 60 anos, aboando primas por importe que oscilan entre 1.500.000 ptas. e 7.500.000 ptas. a cada traballa-dor. O artigo 34 da Lei 30/84 regula a xubilación anticipada incentivada exclusivamente para o su-posto de reasignación de funcionarios que se en-contran en situación de expectativa de destino ou de excedencia forzosa, e con determinados requisitos de idade, antigüidade e contía da prima. Ningún dos supostos tipificados na lei concorre nas xubilacións anticipadas tramitadas no exerci-cio 1997 polo Concello.

c) Por acordo do Pleno de 15-12-95 incrementáronse as retribucións dos funcionarios nunha contía fixa para o complemento específico de cada grupo du-rante os exercicios 1996, 1997 e 1998, en concep-to de “anticipo do que resulte do estudio de catá-logo e valoración dos postos de traballo do Con-cello”.

A marxe de que o citado estudio non se realizará, o incremento de retribucións en función do men-cionado acordo supón o incumprimento do artigo 4.2 do RD 861/86, que establece que a modifica-ción do complemento específico esixirá, con ca-rácter previo, que pola Corporación se efectúe unha valoración do posto de traballo. Durante o exercicio 1997 vulnerouse ademáis o artigo 21 d) da Lei 12/96 de Orzamentos Xerais do Estado pa-ra 1997, que establece que o complemento especí-fico non sufrirá variación respecto do exercicio 1996.

d) O complemento de destino que figura no Anexo de Persoal para cada nivel excede dos que figuran na Lei 12/96, incumprindo o establecido no artigo 3.4 do RD 861/86. Ademais os mportes ozamen-tados en concepto de complemento específico e gratificacións superan os límites establecidos no artigo 7 do RD 861/86.

e) Existe unha incorrecta aplicación da normativa

que regula as retencións a conta do IRPF. Este fei-to motivou a formalización dunha acta pola ins-pección da AEAT no ano 2000, en concepto de re-tencións polo período 1995-1998, e por importe de 133.108.455 ptas., incluídos os intereses de demo-ra.

Page 168: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

44

f) A oferta de emprego público de 1997 aprobouse por acordo do Pleno de 24-10-97 e non se publi-cou en diario oficial, incumprindo o establecido no artigo 128.1 do TRRL. Así mesmo, o Concello non facilitou a relación de prazas incluídas na mesma, polo que non foi posible verificar se a convocatoria publicada no DOG de 28-08-98, se axustaba á oferta de emprego público de 1997.

g) Non consta a publicación no BOP do nomeamento

do persoal eventual, requisito esixido no artigo 104.3 da Lei 7/85.

h) Non se acreditou a existencia de contas xustifica-

tivas das dietas e gastos de viaxe, incumprindo o artigo 2.2 da OM 08-11-94, sobre xustificación e anticipos das indemnizacións por razón do servi-cio, aplicable á Administración Local, de con formidade co establecido no artigo 157 do TRRL.

Este incumprimento non permitíu verificar se as cantidades aboadas por este concepto axús-tanse ós importes fixados no RD 236/88 para o persoal e no artigo 33 bis das Bases de Execución do Orzamento para os membros da Corporación.

i) Non se cumpriron os prazos fixados no artigo 193 da LRFL relativos ó informe da Comisión Es-pecial de Contas e á aprobación da Conta Xeral. A Conta Xeral de 1997 réndese ó Consello de Con-tas fóra do prazo fixado polo artigo 204 da LRFL. Ademáis, as contas xerais correspondentes ós exercicios 1998 e 1999 non foron aprobadas, in-cumprindo os artigos 189 a 193 da citada lei.

j) A prestación do servicio de retirada de vehículos

foi realizado pola empresa concesionaria en virtu-de de “contrato de concesión provisional”, entre o 09-01-96 e o 12-03-98. Esta concesión adxudicou-se prescindindo totalmente do procedemento legal establecido no Título III da LCAP.

k) O Concello non dispón dun inventario de bens completo e actualizado, aprobado polo Pleno, o que vulnera os artigos 17 a 29 e 34 do RBEL. Al-gúns bens inmobles propiedade do Concello non están inscritos no Rexistro da Propiedade, incum-prindo o artigo 36 do RBEL.

l) Comprobouse o fraccionamento dunha operación

de tesourería formalizada no exercicio, con obxec-to de non supera-lo 5% dos recursos correntes do

último exercicio liquidado. Este feito permitíu a súa aprobación polo Alcalde e non polo Pleno como é preceptivo (artigo 53.2 da LRFL).

4.- SOBRE REPRESENTATIVIDADE DOS ES-TADOS FINANCEIROS 4.1.- EN RELACIÓN COA LIQUIDACIÓN DO OR-ZAMENTO

A representatividade dos estados que integran a liqui-dación do Orzamento do exercicio 1997 está afectada polas seguintes incidencias: a) Incúmprese o artigo 16.2 do RD 500/1990, relati-

vo ó rexistro das modificacións Orzamentarias co-rrespondentes a incorporación de remanentes no Orzamento de ingresos, por importe de 959.882.556 ptas.

b) Non se aplica a regra 189 da ICAL ó imputar ó

Orzamento corrente do exercicio anulacións de dereitos de Orzamentos pechados por importe de 20.000.000 ptas.

c) Recoñecéronse dereitos con cargo ó capítulo 4 do

Orzamento de ingresos por importe de 170.000.000 ptas. en concepto de “previsión de li-quidacións definitivas” correspondentes á partici-pación nos tributos do Estado e subvencións para transporte urbano que ó 31-12-97 non foron liqui-dados. Este criterio non se axusta ó establecido no artigo 144 a) da LRFL, que establece a imputación dos dereitos ó exercicio en que se liquiden, con independencia do período do que deriven.

d) Ignórase o principio de especialidade orzamentaria

ó imputar determinadas operacións a conceptos e partidas que non se corresponden á natureza das mesmas, entre as que cabe destacar:

• Subvencións concedidas pola Xunta de Galicia para financiar obras de rehabilitación do casco his-tórico, por importe de 200.000.000 ptas., foron rexistrados como transferencias correntes, no capí-tulo 4 do Orzamento de ingresos. • Anticipo concedido pola empresa concesiona-ria da subministración de auga, por importe de 700.000.000 ptas., (a un prazo de 8 anos e a com-pensar co canon correspondente), rexistrouse inte-gramente como ingreso patrimonial do exercicio,

Page 169: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

45

cando en realidade trátase dun pasivo financeiro. Só correspondería rexistrar como ingreso patri-monial do exercicio, o importe compensado de 112.060.157 ptas., en 1997.

• As gratificacións concedidas ó persoal do Con-cello, por importe de 102.007.629 ptas., foron im-putadas ós artígos 12 e 13 do Orzamento de gas-tos, e non ó artigo 15 como establece a OM 20-09-89.

e) Como consecuencia da incorrecta aplicación a in-

gresos correntes de operacións de capital e finan-ceiras, definidas en letras anteriores, recoñeceuse un exceso de dereitos nos capítulos 1 a 5 do Or-zamento de 1997 por importe de 957.939.843 ptas.

A súa principal consecuencia foi desvirtua-lo cál-culo do aforro neto do período 1998, xa que ó rea-liza-los axustes correspondentes queda reducido a 32.102.519 ptas. Se ben o aforro é positivo, a súa contía é clave pa-ra posibilita-lo endebedamento en exercicios pos-teriores (artigo 50 de LRFL). Por elo resulta im-prescindible actuar co máximo rigor e prudencia no recoñecemento de dereitos de operacións co-rrentes, a fin de non incrementar artificialmente o seu importe.

f) Non se aplican os criterios establecidos nas regras 152 e 156 da ICAL para o rexistro dos compromi-sos de ingreso concertados e recoñecemento de dereitos. Especialmente significativo é o feito de recoñecer como dereitos do exercicio no capítulo 7 do Orzamento de ingresos 668.333.099 ptas. en concepto de subvencións concedidas polo FEDER para financiar accións de mellora do medio am-biente. De conformidade coas citadas regras, dito importe constitúe un compromiso de ingreso con-certado que se convertería nun dereito cando a corporación xustifique o cumprimento dos requisi-tos establecidos para a súa esixibilidade.

O sistema aplicado polo Concello implica a exis-tencia dun importante desfase temporal entre o re-coñecemento do dereito e o seu cobro, como se

______________________ 12 Como consecuencia das alegacións, suprímese o contido da letra i) que inicialmente figuraba no anteproxecto de infor-me.

pon de manifesto o estar pendentes de cobro a 31-12-2000, 236.636.725 ptas. do importe recoñecido en 1997, e ter ingresado 278.218.939 ptas. o 30-05-2000.

g) Non se aplica a regra 237 da ICAL, ó ter recoñe-cido dereitos con cargo ó capítulo 9 do Orzamento de ingresos por importe de 485.070.168 ptas., que corresponde á parte non disposta de dúas opera-cións de crédito a 31-12-97.

h) Incorrecto sistema de rexistro dos dereitos corres-pondentes ó reintegro de anticipos concedidos ó persoal do Concello, xa que se imputan ó capítulo 8 do Orzamento de ingresos do exercicio, sen ter en conta o vencemento dos prazos concedidos que é o que determina a súa esixibilidade.

i) (12) j) No cálculo do resultado orzamentario do exerci-

cio, púxose de manifesto:

• A desviación de financiamento imputable ó exercicio non se calcula por diferencia entre as desviacións de financiamento total ó final e prin-cipio do exercicio económico, como establece a regra 347 da ICAL. • Elo motiva que se minorase indebidamente o resultado orzamentario en 472.185.053 ptas. • Debido á limitación incluída no apartado I.4.- deste informe, relativa á imposibilidade de deter-mina-lo importe das desviacións de financiamento como consecuencia do incumprimento das regras 376 e 381 da ICAL, non se puideron verificar se os dereitos indebidamente recoñecidos nos capítu-los 4 e 7 do Orzamento de ingresos, por importe de 170.000.000 ptas. e 475.070.168 ptas. respecti-vamente, forman parte do cálculo realizado pola entidade das citadas desviacións, xa que se non es-tán integradas en dito cálculo, minorarían o resul-tado orzamentario.

k) A representatividade do remanente de tesourería total calculado polo Concello (2.307.708.829 ptas.) está condicionada por:

• A non aplicación das regras 376 e 381 da ICAL, relativas á obriga de incorpora-los gastos con financiamento afectado á contabilidade da en-

Page 170: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

46

tidade, e á levanza de libros e rexistros para identi-fica-los citados gastos. • O cálculo das desviacións de financiamento realizado polo Concello, por importe de 1.429.235.771 ptas. non se axusta ó establecido na regra 380 da ICAL, xa que non determina o co-eficiente de financiamento dos gastos nin cuantifi-ca a desviación como diferencia entre os dereitos recoñecidos do exercicio e os que se deberían re-coñecer en función do gasto realizado.

• O importe dos saldos de dubidoso cobro cuantificado polo Concello (969.426.442 ptas.) defire substancialmente da estimación realizada en función das porcentaxes reais de cobro du-rante os exercicios 1998 e 1999 dos dereitos pendentes de cobro a 31-12-97 (2.782.763.336 ptas.). Se ben o cálculo realizado ten carácter es-timativo, pon de manifesto a insuficiencia da do-tación realizada pola Entidade e a necesidade de aplicar criterios reais de cobro a súa cuantifica-ción, ó obxecto de respecta-lo principio de pru-dencia na determinación do remanente de tesoure-ría, que é fonte de financiamento para exercicios futuros. • O importe que figura como remanente de te-sourería destinado a gastos con financiamento afectada (740.525.528 ptas.) non se axusta no seu cálculo ó establecido na regra 353 da ICAL, xa que representa os remanentes de crédito das parti-das do Orzamento de gastos con financiamento afectado, e non as desviacións de financiamento, que segundo cálculos do propio Concello foron de 1.429.235.771 ptas.

4.2.- EN RELACIÓN COS ESTADOS FINANCEI-ROS

O Balance de situación e a Conta de resultados do exercicio 1997 non expresan adecuadamente a imaxe fiel da situación económico-financeira do Concello nin o resultado das operacións do exercicio, como consecuencia das limitacións, deficiencias e incum-primentos das normas e principios contables estable-cidos pola ICAL, e que se relacionan no apartado V.- deste informe. Entre elas destacan: a) Non se cumpre a norma 2.7 da OM 31-05-91 pola

que se aproban as instruccións para a apertura da

contabilidade, o que motiva que o patrimonio teña un saldo debedor de 1.521.851.624 ptas.

b) Incumprimento xeralizado das regras da ICAL re-

lativas á contabilidade do inmobilizado e patrimo-nio, agravado polo feito de non dispor dun inven-tario de bens actualizado e aprobado polo Pleno, nos termos establecidos no RBEL.

c) O Concello non rexistrou na súa contabilidade fi-

nanceira as amortizacións do inmobilizado mate-rial (244.536.752 ptas.) nin a provisión por debe-dores de dubidoso cobro (969.426.442 ptas.), o cal afecta significativamente ós resultados do exerci-cio e ós resultados pendentes de aplicación.

d) Rexistrar como préstamos os importes non dis-

postos de operacións de crédito, por importe de 485.070.168 ptas., incumprindo a regra 237 da ICAL

e) Nas contas de tesourería non se inclúe o saldo a

fin de exercicio das contas restrinxidas de recada-ción por importe de 65.142.937 ptas. Así mesmo, inclúese indebidamente o saldo non disposto dunha operación de tesourería por impor-te de 200.000.000 ptas., cantidade que tamén figu-ra incorrectamente como saldo acredor da conta 515 “operacións de tesourería”.

f) Non se aplican os criterios establecidos nas regras 152 e 156 da ICAL para o rexistro dos compromi-sos de ingreso e dereitos correspondentes a sub-vencións. Este feito determinou que no exercicio 1997 se contabilizasen como subvencións de capi-tal meros compromisos de financiamento, sen que se xustificase o cumprimento dos requisitos esta-blecidos para a súa esixibilidade, sendo especial-mente significativos os correspondentes a PO-MAL (668.333.099 ptas.) e revisión do PXOU (60.200.000 ptas.).

g) Incorrecta contabilización como ingreso do exer-

cicio do anticipo de 700.000.000 ptas. concedido por Aquagest, o que implica non só un incremento inxustificado dos resultados do exercicio, se non a omisión en contas de pasivo do importe pendente de compensar a 31-12-97 (587.939.843 ptas.)

h) Contabilizar como pago do exercicio 1997, o in-

greso realizado na AEAT en xaneiro de 1998 en

Page 171: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

47

concepto de retencións de IRPF do exercicio ante-rior.

i) Existen dereitos e obrigas pendentes con antigüi-

dade significativa que obrigan a realizar expedien-tes de depuración de saldos.

j) Contabilizáronse como gastos o sobrante de sub-

vencións concedidas para impartir cursos de for-mación, cando esas cantidades deberíanse rexistrar como anulación de dereitos.

k) A utilización das contas do subgrupo 07 “De con-

trol de recibos e valores. Recadadoras”, está re-servada para a contabilización dos recibos e certi-ficacións de descuberto xestionados por axentes recadadores independentes (regra 320 ICAL), si-tuación que non se corresponde coa recadación municipal.

l) Tendo en conta os axustes por incidencias detec-

tadas no rexistro de ingresos e por omisión das amortizacións do exercicio, os beneficios rexistra-dos no Concello por importe de 870.391.504 ptas. converteríanse en perdas de 172.540.093 ptas. Es-tas perdas incrementaríanse significativamente se o Concello realizase unha provisión para debedo-res de dubidoso cobro máis axustada á realidade.

5.- SOBRE CONTRATACIÓN Os expedientes de contratación tramitados durante o exercicio adáptanse, con carácter xeral ós principios establecidos pola normativa aplicable, poñéndose de manifesto, nembargantes, en determinados expedien-tes as seguintes deficiencias destacables: a) Non consta nun expediente de obras a existencia

da plena posesión e disposición real de terreos necesarios para a normal execución do contrato (artigo 81 Regulamento de Contratos do Estado).

b) Non se formalizan planeamentos previos nin as

actas de comprobación do planeamento en determinados contratos de obra, incumpríndose os artigos 129 e 142 da LCAP.

c) Os Pregos de Cláusulas Administrativas

Particulares non reúnen os requisitos esixidos polo artigo 82 do RCE.

d) Non se cumpren os prazos de execución establecidos nos pregos, sen que elo supoña a aplicación das penalidades por demora sinaladas no artigo 96 da LCAP.

e) Aboáronse certificacións de obra fóra do prazo

establecido no artigo 100.4 da LCAP, sen que por elo se aboara o interese correspondente.

f) Non se xustifica suficientemente a urxencia por

parte do órgano de contratación en certos expedientes, sendo de especial relevancia no procedemento negociado sen publicidade.

g) En determinados expedientes non consta que se

teña acordado e notificado a liquidación ó contratista, segundo indica o artigo 148 da LCAP.

h) A modificación do proxecto de obras analizadas

non segue a tramitación requerida polo artigo 146 da LCAP.

i) Nun caso incorreuse no suposto do artigo 69 da

LCAP relativo ó funcionamento do obxecto do contrato co fin de adecua-lo procedemento de adxudicación á figura de “contrato menor”.

j) O expediente de contratación de subministración

tramitouse como gasto plurianual sen que se deran as circunstancias e requisitos establecidos na LRFL para a utilización do mesmo.

k) Non consta a existencia de informe sobre

insuficiencias de medios na tramitación do contrato de consultoría e asistencia técnica requirida polo artigo 203 da LCAP. Ademáis abóanse polo Concello os honorarios de dirección de obra en contra do estipulado no prego de condicións.

IX.- RECOMENDACIÓNS 1.- SOBRE O CONTROL INTERNO O Concello de Ourense deberá adoptar as seguintes medidas correctoras: a) Establecer un procedemento normalizado na

xestión, liquidación e recadación dos tributos e outros ingresos de dereito público que identifique

Page 172: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

48

as funcións a realizar por cada departamento mu-nicipal, e que ademáis garanta:

• A adecuada segregación das funcións de liqui-dación, contabilización e recadación, así como a coordinación dos servicios implicados. • A axilidade nas funcións de liquidación, evi-tando atrasos inxustificados que poidan determi-na-la prescrición da correspondente débeda tribu-taria, ademais debense establecer controles ade-cuados sobre as liquidacións practicadas polo Concello que permitan detectar erros e posibles reclamacións.

• Clasificar e arquivar as baixas de dereitos tra-mitados e aprobados no exercicio, de maneira que permita establece-la correspondencia entre os im-portes propostos pola Recadación, aprobados polo órgano competente e contabilizados e rexistrados en contas.

b) Establecer un procedemento para a concesión de

subvencións, que permita garantir o respecto ós principios de publicidade e concorrencia, así como a fixación de criterios relativos para que o órgano competente de concesión e control poida verifica-la correcta aplicación e xustificación dos fondos concedidos.

c) Proceder á completa separación da recadación

municipal en período voluntario da corresponden-te ó período executivo, tanto a nivel de xestión como de xustificación nas contas anuais, para dis-poñer dun seguimento adecuado sobre o cons-trinximento dos importes non ingresados en perío-do voluntario, así como a súa evolución nos exer-cicios seguintes. Así mesmo, as cotas rendidas po-la recadación municipal deberían ser aprobadas ou visadas por órgano competente da Corporación.

d) Regulariza-la situación da Banda Municipal de Música, ben integrándoa na organización do Con-cello, e por tanto imputando os seus gastos de per-soal e funcionamento ós capítulos 1 e 2 do seu or-zamento, ou ben constituíndo, unha entidade con orzamento propio á que se poida transferi-los fon-dos necesarios.

2.- SOBRE INCUMPRIMENTO DE LEGALIDA-DE a) En relación á xestión persoal e as súas retribucións

o Concello deberá:

— Confeccionar con carácter de urxencia a relación de postos de traballo (RPT) existentes na organi-zación, que inclúa a denominación e característi-cas dos postos, as retribucións complementarias que lle correspondan, os requisitos esixidos para o seu desempeño, así como o procedemento de provisión.

— Aboa-la práctica de utiliza-la adscrición como

procedemento único de provisión de postos de traballo. De conformidade co establecido no arti-go 101 da LRBRL, deberase utilizar como siste-ma normal o concurso, e, excepcionalmente, a li-bre designación, acudindo á adscrición nos su-postos tipificados no artigo 63 do RD 346/95.

— Non se deben adoptar acordos que impliquen a cobertura de postos de traballo que non existen no cadro de persoal aprobado polo Pleno.

— Evita-lo recoñecemento de dereitos económicos ou retribucións ó persoal do Concello como con-secuencia de:

• Atribución temporal de funcións non asignadas especificamente ós postos de traballo.

• Reclamación de melloras salariais sen tramita-la

correspondente valoración de postos de traballo e, no seu caso, modificación do cadro de persoal.

• Gratificacións que sexan fixas na súa contía e

periódicas no seu devengo.

• Prestación de servicios polo persoal en data ante-rior ó seu nomeamento e incluso á creación da praza correspondente.

— Tramita-las modificacións do cadro de persoal

durante a vixencia do orzamento, de conformi-dade co establecido no artigo 126.3 do TRRL, que esixe os mesmos requisitos fixados para a modificación do orzamento.

Page 173: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE................................................................................................................. Exercicio/97

49

— Adapta-lo Acordo Regulador do Persoal Funcio-nario ós preceptos establecidos no RD 861/86 e Lei 30/84, fundamentalmente en relación a:

• Aboa-los trienios en función dos corpos ou gru-

pos en que se devengan (artigo 23.2 da Lei 30/84).

• Suprimir conceptos retributivos non regulados no artigo 23 da Lei 30/84.

• Adapta-la contía das pagas extraordinarias ó im-porte das retribucións básicas, tal e como esta-blece o artigo 2 do RD 861/86, e anualmente as Leis de Orzamentos Xerais do Estado, que cons-titúe lexislación básica.

• Axusta-las xubilacións anticipadas, ó establecido no artigo 34 da Lei 30/84.

— Os incrementos do complemento específico dé-bense adaptar ó establecido no artigo 4.2 do RD 861/86, que esixe con carácter previo a valora-ción do posto de traballo pola Corporación. En ningún caso, se deben aprobar incrementos retri-butivos en concepto de anticipo ou a conta de es-tudios que posteriormente non se realizan, e que ademáis implican aumentos superiores ós permi-tidos polas Leis de Orzamento Xerais do Estado.

— Adopta-las medidas oportunas para que os im-portes orzamentados en concepto de complemen-to específico e gratificacións non superen os lí-mites fixados no artigo 7 do RD 861/86.

— Aplicar correctamente a normativa fiscal que re-gula as retencións do IRPF, con obxecto de evi-tar continxencias económicas para o Concello como consecuencia do seu incumprimento.

— Cumpri-los trámites esixidos no artigo 128 do TRRL e 104.3 da LRBRL na tramitación das ofertas de emprego público, garantindo en todo caso a súa publicación en diario oficial e incluín-do nas mesmas aquelas prazas que por razóns de urxencia ou necesidade foron cubertas acciden-talmente por funcionarios interinos.

— Adopta-las medidas necesarias para garantí-lo cumprimento da OM 08-11-94 sobre xustifica-ción e anticipo das indemnizacións por razón do servicio, establecendo a obriga de presentar con-

tas xustificativas das mesmas, tanto polo persoal e membros da Corporación.

a) Cumprimento dos prazos establecidos na LRFL

para a tramitación e aprobación da Conta Xeral, así como para a súa rendición ó Consello de Con-tas no prazo fixado no artigo 204 da citada lei.

b) A Corporación procederá á elaboración e aproba-

ción dun inventario de bens de titularidade muni-cipal, adecuadamente detallado, valorado e axus-tado ó establecido no RBEL. Dito inventario ser-virá de base para a determinación dos saldos das contas de inmobilizado.

c) Débese proceder á inscrición no Rexistro da Pro-

piedade dos bens inmobles do Concello, tal e co-mo establece o artigo 36 da RBEL.

d) En ningún caso se deben fracciona-las operacións

de tesourería para evitar así os requisitos de com-petencia esixidos pola LRFL.

3.- SOBRE CONTABILIDADE E REPRESEN-TATIVIDADE DAS CONTAS A Corporación deberá utiliza-los libros e documentos regulados na ICAL, así como aplica-los principios contables establecidos. En particular: a) Debe levar tódolos libros obrigatorios de contabi-

lidade principal e auxiliar, dilixenciados nos ter-mos contables establecidos na ICAL.

b) Débese respecta-lo principio de especialidade or-

zamentaria, rexistrando as operacións segundo a súa natureza e evitando, en todo caso, contabilizar operacións financeiras e de capital como ingresos correntes do exercicio.

c) Adapta-la contabilidade do inmobilizado e patri-

monio ós principios e criterios fixados na ICAL. d) Axusta-lo recoñecemento de dereitos correspon-

dentes a subvencións recibidas ós criterios das re-gras 152 e 156 da ICAL.

e) Incrementar significativamente a dotación para

debedores de dubidoso cobro, de xeito que se axuste á previsión real de cobros e que permita aplicar un criterio de prudencia na determinación de remanente de tesourería. Así mesmo, a Corpo-

Page 174: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97.................................................................................................................. Informe de Fiscalización do Concello de OURENSE

50

ración deberá proceder a unha depuración da agrupación de exercicios pechados, avaliando a posibilidade de cobro ou pago en función da súa antigüidade e prescrición.

f) Axusta-lo cálculo do remanente de tesourería e resultados orzamentario ó establecido nas corres-pondentes regras da ICAL.

g) Realiza-los axustes necesarios que permitan rexis-

tra-las amortizacións do inmobilizado material e provisións por debedores de dubidoso cobro, re-ducindo o saldo da conta 130 “Resultados penden-tes de aplicación”, polos gastos correspondentes ós exercicios en que se omitiu a súa contabiliza-ción.

h) Rexistrar ó peche do exercicio o saldo das contas

restrinxidas de recadación. i) Axusta-la contabilidade e rexistro das operacións

de préstamo ó establecido na regra 237 da ICAL. j) Rexistrar na Liquidación do Orzamento de ingre-

sos e no Diario Xeneral de Operacións as modifi-cacións do Orzamento nos termos fixados no arti-go 16.2 do RD 500/90 e regra 149 da ICAL.13

4.- SOBRE CONTRATACIÓN O Concello deberá axusta-la súa actuación á lexisla-ción vixente, e adopta-las medidas necesarias que ga-ranten: a) Leva-lo Libro Rexistro de Contratos esixido polo

artigo 118 da LCAP. b) Supervisa-los Pregos de Cláusulas

Administrativas para a súa adecuación á normativa reguladora, con especial esixencia para a fiscalización previa e informe do Secretario da Corporación.

______________________ 13

Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións por coherencia coa nota (2).

c) Supervisa-la tramitación dos expedientes de contratación e comprobar que a ela se unen tódolos informes e documentos acreditativos do cumprimento dos requisitos esixidos pola normativa vixente.

d) Controla-la execución dos contratos esixindo, nos

casos que proceda, as responsabilidades polo incumprimento dos prazos previstos nos mesmos.

e) Aboa-las certificacións de obra nos prazos

preceptuados e no seu defecto aplica-lo interese legal sinalado no artigo 100 da LCAP.

X.- TRÁMITE DE ALEGACIÓNS En cumprimento do disposto no artigo 58 do regula-mento do Consello de Contas de Galicia, os resulta-dos das actuacións realizadas foron remitidas ó Al-calde do Concello, concedéndolle prazo para alega-cións e presentación de documentos e xustificantes que estimase oportunos. En relación coas alegacións presentadas, que se in-corporan como Anexo IX ó presente informe, é preci-so sinala-lo seguinte: a) Nos supostos nos que como consecuencia das ale-

gacións modificouse, total ou parcialmente, o contido do Informe, ou ben, sexa necesario reali-zar algunhas matizacións, sinalase en nota a pé de páxina.

b) O Consello non valora as alegacións que:

— confirman deficiencias ou irregularidades sina-ladas no Informe.

— plantexan criterios ou opinións sen soporte do-cumental ou normativo.

— non rebaten o contido do Informe, senon que se trata de explicacións ou xustificacións sobre as actuacións municipais.

Page 175: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

ANEXOS

RELACIÓN DE ANEXOS

Nº TÍTULO

I BALANCE DE SITUACIÓN A 31-12-97

II CONTA DE RESULTADOS 1997

III LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE INGRESOS 1997

IV LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE GASTOS 1997

V ESTADO MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS

VI ACORDOS DA COMISIÓN DE GOBERNO

VII DECRETOS DA ALCALDÍA

VIII RELACIÓN DE ABREVIATURAS

Page 176: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 177: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

53

ANEXO Nº I (data 31-12-1997)

BALANCE DE SITUACIÓN. EXERCICIO/97 A C T I V O

CONTA DENOMINACIÓN IMPORTES/PTA INMOBILIZADO INMOBILIZADO MATERIAL

200 Terreos e bens naturais 48.113.795 294 (-) provisión por depreciación de terreos --- 202 Construccións 196.939.047 203 Maquinaria instalacións e ferramenta 68.087.176 204 Elementos de transporte 122.145.516 205 Mobiliario 14.032.851 206 Equipos para proceso de información 54.654.607 208 Outro inmobilizado material 64.110.250 209 Instalacións complexas especializadas 408.271.939 290 (-) amortización acumulada do inmobilizado material

Total inmobilizado material..................................... 880.1127.591 INMOBILIZADO INMATERIAL

210 Concesións administrativas 211 Propiedade industrial 212 Fondo do comercio 213 Dereitos de traspaso 215 Propiedade intelectual 218 Outro inmobilizado inmaterial 292 (-) amortización acumulada do inmobilizado inmaterial

Total inmobilizado inmaterial................................... 0 INVESTIMENTOS EN INFRAESTRUCTURAS

220 Terreos e bens naturais 485.712.453 221 Infraestructuras e bens destinados ó uso xeral 3.351.572.156 227 Investimentos en bens comunais 3.653.190 228 Patrimonio histórico

Total investimentos en infraestructuras....................... 3.840.937.799 INMOBILIZADO FINANCEIRO

250,260 Accións con cotización oficial 251,261 Accións sen cotización oficial 259,269 (-) desembolsos pendentes sobre accións 253,263 Obrigas e bonos e outros investimentos de renda fixa

295 (-) provisión por depreciación de investimentos financeiros perm.

254,255,264 Préstamos concedidos 40.782.520 270,275 Fianzas e depósitos constituídos

Total inmobilizado financeiro.................................... 40.782.520 TOTAL INMOBILIZADO....................................... 4.761.847.910 GASTOS A CANCELAR

280 Gastos amortizables TOTAL GASTOS A CANCELAR 0 TOTAL ............................................................... 0

.../...

Page 178: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

54

...//... (data 31-12-1997) BALANCE DE SITUACIÓN. EXERCICIO/97

A C T I V O CONTA DENOMINACIÓN IMPORTES/PTA

EXISTENCIAS 30 Comerciais 31 Productos rematados 32 Productos semirematados 33 Subproductos e residuos 34 Productos e traballos en curso 35 Materia primas e auxiliares 36 Elementos e conxuntos incorporables 37 Materiais para consumo e reposición 38 Embalaxes e envases 39 (-) provisión por depreciación de existencias

Total existencias............................................ 0 TOTAL....................................................... 0 DEBEDORES

430,431 Debedores por dereitos recoñecidos 5.668.741.071 455 Debedores por operacións comerciais 460 Debedores dtos.recoñecidos por recursos doutros entes 465 Entes públicos por devolución ingresos pdtes.de pago 466 Entes públicos, c/c de efectivo

472,473,474 Entidades públicas 56 Outros debedores non orzamentarios 22.620.188

Total debedores............................................. 5.691.361.259 TOTAL....................................................... 5.691.361.259

CONTAS FINANCEIRAS

53 Investimentos financeiros temporais 31.806.142 595 (-) provisión por depreciación investimentos financeiros

temporais

54 Fianzas e depósitos constituídos 550,555,558 Partidas pendentes de aplicación

570 Caixa 123.438 571,572,573 Bancos e institucións de crédito 559.590.481

Total contas financeiras................................... 591.520.061

TOTAL....................................................... 591.520.061 SITUACIÓNS TRANSITORIAS DE FINANCIAMENTO

195 Obrigas e bonos pendentes de subscrición 196 Obrigas e bonos recollidos

Total situacións transitorias de financiamento...... 0 TOTAL....................................................... 0 AXUSTES POR PERIODIZACIÓN

480 Gastos anticipados Total axustes por periodización....................... 0 TOTAL....................................................... 0 RESULTADOS PENDENTES DE APLICACIÓN

130 Resultados pdtes. De aplicación (negativos) 890 Resultados exercicio (perdas)

Total resultados pdtes. De aplicación 0

TOTAL....................................................... 0 TOTAL ACTIVO........................................... 11.044.729.230

Page 179: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

55

...///... (data 31-12-1997) BALANCE DE SITUACIÓN. EXERCICIO/97

A C T I V O CONTA DENOMINACIÓN IMPORTES/PTA

CONTAS CONTROL ORZAMENTARIO 010 Orzamento de gastos de exercicios posteriores 805.118.736 016 Compromisos de ingresos de exercicios sucesivos

Total contas control orzamentario...................... 805.118.736 TOTAL....................................................... 805.118.736 CONTAS DE ORDE

052,053,054 Avais e garantías 060,062 Valores en depósito 1.864.146.329 070,072 De control de recibos e valores recadadores 15.575.630.664 080,081 De control de títulos e cupóns de débeda pública

Total contas de orde ...................................... 17.575.630.664

TOTAL...................................................... 17.439.776.993 TOTAL CONTAS CONTROL ORZAMENTARIO

E ORDE…………………………… 18.244.895.729

PATRIMONIO E RESERVAS

100 Patrimonio 1.521.851.624 107 (-) patrimonio adscrito 108 (-) patrimonio cedido 109 (-) patrimonio entregado ó uso xeral 101 Patrimonio en adscripción 103 Patrimonio en cesión 130 Resultados pendentes de aplicación (positivos) 2.570.757.965 5.691.361.259

Total patrimonio e reservas.............................. 1.048.906.341

SUBVENCIÓNS DE CAPITAL

14 Subvencións de capital recibidas 892.252.577 Total subvencións de capital............................. 892.252.577 TOTAL....................................................... 1.941.158.918 PROVISIÓNS

293 Por reparacións extraordinarias 591.520.061 Total provisións............................................. 0 TOTAL....................................................... 0 DÉBEDAS A LONGO PRAZO

15 Empréstitos 160,17 Préstamos recibidos 5.184.715.061

18 Fianzas depósitos recibidos Total débedas a longo prazo............................. 5.184.715.061 TOTAL....................................................... 5.184.715.061 DÉBEDAS A CURTO PRAZO

161 Préstamos a curto prazo recibidos do sector público 400,401 Acredores por abrigas recoñecidas 1.159.745.147 410,411 Acredores por pagos ordenados 67.897.262

420 Acredores por devolución de ingresos 18.161 0

Page 180: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

56

...IV... (data 31-12-1997)

BALANCE DE SITUACIÓN. EXERCICIO/97 A C T I V O

CONTA DENOMINACIÓN IMPORTES/PTA 421 Acredores por devolución de ingresos por recursos

doutros entes

450,454 Acredores por operacións comerciais 462 Entes públicos por dereitos a cobrar 463 Entes públicos por ingresos pdtes. de liquidar

475,477,478,479

Entidades públicas 140.569.754

50 Préstamos recibidos e outros débitos fóra do sector público

1.622.261.370

52 Fianzas e depósitos recibidos 56.036.875 Total débedas a curto prazo............................. 3.046.528.569 TOTAL....................................................... 3.046.528.569 PARTIDAS PENDENTES DE APLICACIÓN

554 Ingresos pendentes de aplicación 555 Outras partidas pendentes de aplicación

Total partidas pendentes de aplicación................ 0 TOTAL....................................................... 0 AXUSTES POR PERIODIZACIÓN

481 Gastos diferidos 10.172.402.548 Total axustes por periodización....................... 0 TOTAL....................................................... 0 RESULTADOS

890 Resultados exercicios (beneficio) 872.326.682 Total resultados ............................................ 872.326.682 TOTAL....................................................... 872.326.682 TOTAL PASIVO........................................... 11.044.729.230 CONTAS CONTROL ORZAMENTARIO

014 Gastos comprometidos de exercicios posteriores 382.897.913 015 Ingresos comprometidos de exercicios sucesivos

Total contas control orzamentario..................... 382.897.913 TOTAL...................................................... 382.897.913 CONTAS DE ORDE

057,058,059 Avais e garantías 065,067 Valores en depósito 1.864.146.329 075,076 De control de recibos e valores recadadores 15.575.630.664 085,086 De control de títulos e cupóns de débeda pública

Total contas de orde....................................... 17.439.776.993 TOTAL....................................................... 17.439.776.993 TOTAL CONTAS DE CONTROL ORZAMENTARIO E ORDE ..................... 17.822.674.906

Page 181: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

57

ANEXO Nº II (data 15-07-1998)

CONTAS DE RESULTADOS CORRENTES DO EXERCICIO/97 D E B E H A B E R

DESCRIPCIÓN IMPORTE DESCRIPCIÓN IMPORTE 3 EXISTENCIAS INICIAIS 3 EXISTENCIAS INICIAIS

39 Provisión por depreciación de existencias (dotación exercicio)

39 Provisión por depreciación de existencias (dotación exercicios anteriores)

60 Compras 70 Vendas 1.112.076.273 61 Gastos de persoal 2.996.714.043 71 Renda da propiedade e da empresa 1.079.709.731 62 Gastos de financiamento 309.221.587 72 Tributos ligados á propiedade e á impor-

tación 2.270.835.504

63 Tributos 73 Impostos correntes sobre a renda e o pa-trimonio

489.111.577

64 Traballos, subministros e servicios exte-riores

2.636.293.456 75 Subvencións de explotación

65 Prestacións sociais 76 Transferencias correntes 2.780.453.728 66 Subvencións de explotación 77 Impostos sobre o capital 101.020.352 67 Transferencias correntes 735.140.936 78 Outros ingresos 30.109.962 68 Transferencias de capital 66.942.616 79 Provisións aplicadas a súa finalidade 69 Dotacións do exercicio para amortización e

provisións

800 Resultados correntes do exercicio 1.119.004.489 800 Resultados correntes do exercicio

Total................. 7.863.317.127 Total................ 7.863.317.127

CONTA MODIFICACIÓN DEREITOS E OBRIGAS ORZAMENTO PECHADO. EXERCICIO/97

D E B E H A B E R DESCRIPCIÓN IMPORTE DESCRIPCIÓN IMPORTE

437 Polos dereitos anulados 314.766.682 431 Polas rectificacións do saldo de dereitos recoñecidos

68.110.180

401 Polas restificacións saldo de obrigas reco-ñecidas

401 Polas obrigas prescritas 24.178

411 Polas rectificacións do saldo de pagos or-denados

84 Modificación dereitos e obrigas de orza-mentos pechados

84 Modificación dereitos e obrigas de orza-mentos pechados

246.632.324

Total............... 314.766.682 Total............... 314.766.682

CONTAS DE RESULTADOS DO EXERCICIO/97

D E B E H A B E R DESCRIPCIÓN IMPORTE DESCRIPCIÓN IMPORTE

80 Resultados correntes do exercicio 80 Resultados correntes do exercicio 1.117.023.828 82 Resultados extraordinarios 82 Resultados extraordinarios 83 Resultados da carteira de valores 83 Resultados da carteira de valores 84 Modificación de dereitos e obrigas de or-

zamentos pechados 246.677.807 84 Modificación dereitos e obrigas de orza-

mentos pechados

89 Beneficio neto total 870.346.021 89 Perda neta total

Total................ 1.117.023.828 Total................ 1.117.023.828

Page 182: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 183: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

59

ANEXO Nº III (data 24-06-1998)

LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE INGRESO. RESUMO XERAL POR CAPÍTULOS. EXERCICIO/97 III. DESENVOLVEMENTO DAS DEVOLUCIÓNS DE INGRESOS*

DEVOLUCIÓN RECOÑECIDAS CAP DESCRICIÓN SALDO INICIAL PDTE.

PAGO MODIFIC. SALDO

INICIAL NO EXERCICIO TOTAL

DEVOLUCIÓNS EFEC-TUADAS NO EXERCI-

CIO

PENDENTES DE PAGO EN 31/12

1 Impostos directos 16.161 21.652.997 21.669.158 21.652.997 16.161 2 Impostos indirectos 12.615.349 12.615.349 12.615.349 3 Taxas e outros ingresos 2.000 6.102.607 6.104.607 6.102.607 2.000 4 Transferencias correntes 5 Ingresos patrimoniais 40.000 1.063.333 1.103.333 1.103.333 6 Alleamento de investimentos

reais

7 Transferencias de capital 8 Activos financeiros 9 Pasivos financeiros

TOTAL................................ 58.161 41.434.286 41.434.286 41.474.286 18.161

LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE INGRESO. RESUMO XERAL POR CAPÍTULOS. EXERCICIO/97 IV. DESENVOLVEMENTO DO PROCESO DE XESTIÓN *B. DEREITOS CANCELADOS*

RECADACIÓN CAP DESCRICIÓN DEREITOS RECO-

ÑECIDOS NETOS TOTAL DEVOLUCIÓN IN-GRESOS NETA

BAIXAS POR IN-SOLVENCIAS E OU-

TRAS

TOTAL LIQUIDA-CIÓNS CANCELA-

DAS

DEREITOS RECO-ÑECIDOS PDTES.

DE COBRO A 31/12

1 Impostos directos 2.647.116.354 2.169.667.658 21.652.997 2.148.014.661 2.148.014.661 499.101.693

2 Impostos indirectos 211.367.432 223.982.781 12.615.349 211.367.432 211.367.432

3 Taxas e outros ingresos 1.393.480.102 1.149.618.052 6.102.607 1.143.515.445 1.143.515.445 249.964.657

4 Transferencias correntes 2.780.453.728 2.128.076.818 2.128.076.818 2.128.076.818 652.376.910

5 Ingresos patrimoniais 830.879.306 808.245.825 1.103.333 807.142.492 807.142.492 23.736.814

6 Alleamento de investimentos reais 360.000 360.000 360.000 360.000

7 Transferencias de capital 728.533.099 153.477.435 153.477.435 153.477.435 575.055.664

8 Activos financeiros 43.900.449 8.820.881 8.820.881 8.820.881 35.079.568

9 Pasivos financeiros 890.963.168 405.893.000 405.893.000 405.893.000 485.070.168

TOTAL........................... 9.527.053.638 7.048.142.450 41.474.286 7.006.668.164 7.006.668.164 2.520.385.474

Page 184: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

60

ANEXO Nº IV

(data 24-06-1998) LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE GASTOS. RESUMO XERAL POR CAPÍTULOS. EXERCICIO/97

II. DESENVOLVEMENTO DOS PAGOS DOS ORZAMENTOS

PAGOS REALIZADOS

CAP DESCRICIÓN OBRIGAS RECOÑE-CIDAS NETAS

PAGOS ORDENA-DOS

OBRIGAS PDTES. ORDEN DE PAGO

A 31/12 TOTAIS REINTEGROS LÍQUIDOS

ORDES DE PAGO PDTES.

A 31/12

1 Gastos de persoal 2.994.182.414 2.991.922.305 2.260.109 2.991.865.830 2.991.865.830 56.475 2 Gastos en bens correntes e servicios 2.640.825.541 2.084.154.959 556.670.582 2.072.630.246 99.250 2.072.530.996 11.623.963 3 Gastos de financiamento 309.221.587 309.221.587 309.221.587 309.221.587 4 Transferencias correntes 735.140.936 628.790.167 106.350.769 620.682.082 620.682.082 8.108.085 6 Investimentos reais 1.058.779.086 671.564.050 387.215.036 638.462.903 55.698 638.407.205 33.156.845 7 Transferencias de capital 669.942.616 31.942.616 35.000.000 31.942.616 31.942.616 8 Activos financeiros 41.899.993 41.899.993 40.900.057 40.900.057 999.936 9 Pasivos financeiros 92.971.227 92.971.227 92.971.227 92.971.227 TOTAL.................................. 7.939.963.400 6.852.466.904 1.087.496.496 6.798.676.548 154.948 6.798.521.600 53.945.304

LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE GASTOS. RESUMO XERAL POR CAPÍTULOS. EXERCICIO/97 I. LIQUIDACIÓN DO ESTADO DE GASTOS

CRÉDITOS ORZAMENTARIOS REMANENTES DE CRÉDITO CAP DESCRICIÓN

INICIAIS MODIFICACIÓNS DEFINITIVOS

OBRIGAS RECOÑECI-DAS NETAS

COMPROME-TIDOS NON COMPROMETIDOS

1 Gastos de persoal 3.027.977.364 36.066.648 3.064.044.012 2.994.182.414 41.846.317 28.015.281 2 Gastos en bens correntes e servicios 2.065.859.054 871.352.666 2.937.211.720 2.640.825.541 156.438.717 139.947.462 3 Gastos de financiamento 498.000.000 498.000.000 309.221.587 1.475.655 187.302.758 4 Transferencias correntes 771.457.673 17.012.738 788.470.411 735.140.936 26.433.319 26.896.156 6 Investimentos reais 2.425.475.156 791.205.953 3.216.681.109 1.058.779.086 1.260.992.834 896.909.189 7 Transferencias de capital 69.600.918 79.034.526 148.635.444 66.942.616 81.625.495 67.333 8 Activos financeiros 60.000.000 60.000.000 41.899.993 18.100.007 9 Pasivos financeiros 109.629.835 109.629.835 92.971.227 16.658.608 TOTAL.................................. 9.028.000.000 1.794.672.531 10.822.672.531 7.939.963.400 1.568.812.337 1.313.896.794

Page 185: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

61

ANEXO Nº V

(data 25-06-1998) ESTADO DE MODIFICACIÓNS DE CRÉDITO. RESUMO XERAL POR CAPÍTULOS

EXERCICIO/97

TRANSFERENCIAS DE CRÉDITO CAP CRÉDITOS EX-

TRAORD. SUPLEMENTOS

DE CRÉDITO AMPLIACIONES

DE CRÉDITO POSITIVAS NEGATIVAS

INCORPORACIÓN REMANENTES DE

CRÉDITO

CRÉDITOS XERADOS IN-

GRESOS

BAIXAS POR ANULACIÓN

TOTAL MODIFI-CACIÓN

1 106.159.466 125.739.343 52.258.307 3.388.218 36.066.648

2 230.632.061 144.762.739 295.826.055 492.657.289 3.000.000 871.352.666

3

4 11.000.000 99.491.767 24.066.767 2.657.941 17.929.797 17.012.738

6 315935.552 439.049.997 601.505.757 320.814.641 8.000.000 791.205.953

7 78.000.000 6.600.000 7.634.526 79.034.526

8 900.057 900.057

9

TOTAL 11.000.000 741.118.903 741.118.903 959.882.586 834.789.945 11.000.000 1.794.672.531

11.000.000 959.882.586 834.789.945

11.000.000 004

1.794.672.531

Page 186: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

62

ANEXO Nº V (data 25-06-1998)

ESTADO DE MODIFICACIÓNS DE CRÉDITO. RESUMO XERAL POR CAPÍTULOS EXERCICIO/97

TRANSFERENCIAS DE CRÉDITO CAP CRÉDITOS EX-

TRAORD. SUPLEMENTOS

DE CRÉDITO AMPLIACIONES

DE CRÉDITO POSITIVAS NEGATIVAS

INCORPORACIÓN REMANENTES DE

CRÉDITO

CRÉDITOS XERADOS IN-

GRESOS

BAIXAS POR ANULACIÓN

TOTAL MODIFI-CACIÓN

0 913.502 913.502

1 2.000.000 2.000.000

2 32.489.972 75.577.102 31.142.371 11.944.759

3 35.281.549 35.421.686 140.137

4 3.388.218 3.388.218

6 37.474.443 21.115.936 21.115.936 45.849.824

TOTAL 106.159.466 125.739.343 52.258.307 3.388.218 36.066.648

Page 187: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

63

ANEXO Nº VI

ACORDOS DA COMISIÓN DE GOBERNO

Data Comisión Acordo Adoptado

20-02-97 Aprobación das Bases da convocatoria para a provisión de prazas de arquitecto, arqui-tecto técnico e delineante.

12-06-97 Fóra do orde do día e previa declaración de urxencia, apróbanse as bases da convocato-ria para a provisión dun ATS, dous auxiliares-administrativos, dous educadores, un psi-cólogo, un delineante, un arquitecto-técnico, un arquitecto e un técnico de Administra-ción Xeral.

31-07-97 Acordo para incluír na nómina dos Cabos de Policía Local as diferencias económicas existentes cos Sarxentos, estimando unha reclamación dos interesados.

13-08-97 Recoñecemento a un funcionario con invalidez permanente a percibi-la diferencia entre a súa pensión e o soldo que lle corresponde ata 22-04-00.

04-10-97 Abonar 4.000.000 ptas. a un funcionario con invalidez permanente absoluta, e recoñe-cerlle a diferencia entre a súa pensión e soldo ata 06-08-04.

Page 188: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

64

ANEXO VII

DECRETOS DA ALCALDÍA

Decreto Data Contido

20 3-1-97 Designar a un funcionario, con carácter provisional, para desempeñar un posto de traballo que non existe na RTP (Coordinador responsable do Parque Móbil).

77 8-1-97 Compensación ós bombeiros mediante gratificación fixa na súa contía e devengada en 14 pagas ó ano, con efecto 31-10-96.

341 22-1-97 Designar a un Técnico de Admón. Xeral para realizar, en ampliación de xornada, os informes xurídicos solicitados pola Concellería e retribuídos con 125.000 ptas. ó mes.

1918 22-4-97 Concesión prima de xubilación anticipada a un funcionario polo importe de 7.500.000 ptas.

2276 15-5-97 Gratificación a un funcionario, por contía fixa mensual durante 6 meses, con efectos 01-05-97.

2705 11-6-97 Concesión ó funcionario que desempeña as funcións de Coordinador do Parque Móbil, dunha gra-tificación de importe fixo mensual, devengada en 14 pagas ó ano.

3100 8-7-97 Adscrición de dous empregados a postos de traballo de superior categoría para o período xullo-decembro 1997 e todo o ano 1998, recoñecendo o dereito a percibi-las retribucións complementa-rias dende xaneiro de 1997.

3212 18-7-97 Adscrición de oito traballadores a postos de traballo de superior categoría (Oficial de Cimeterio), para o período agosto/97 a xaneiro/98, coa posibilidade de mantelos durante todo o exercicio 1998.

3359 28-7-97 Adscrición de un funcionario a un posto de superior categoría, compatibilizándoo co seu posto ac-tual, e recoñecéndolle as retribucións complementarias correspondentes.

3857 16-9-97 Atribución das funcións de Encargado de Cimeterio, posto que non figura na RPT, a un funciona-rio, recoñecéndolle unha retribución mensual.

4153 4154 4155 4156

7-10-97 Aprobación de listas provisionais de admitidos e excluídos, así como designación dos Tribunais para xulgar diversos procesos selectivos, mediante concurso-oposición, para prazas de arquitecto-técnico, psicólogo, educadores e auxiliares administrativos.

4213 9-10-97 Adscrición de un administrativo ó posto de Técnico Administración Xeral, compatibilizándoo co seu posto actual, e percibindo as retribucións complementarias correspondentes.

4214 4215

10-10-97 Aprobación de listas provisionais e designación dos Tribunais para xulga-los procesos selectivos concurso-oposición de arquitecto e delineante.

4472 30-10-97 Encarga-las funcións de Coordinador do Departamento de Rexistro (posto que non existe na RPT) a un funcionario do Matadoiro Municipal, percibindo unha retribución mensual.

4605 5-11-97 Nomeamento do chofer do Alcalde, praza creada por acordo do Pleno de 24-10-97, recoñecéndolle efectos económicos dende 01-06-97.

5169 9-12-97 Aprobación das listas provisionais e do tribunal para xulga-lo proceso selectivo de tres prazas de Diplomado de Traballo Social.

5223 10-12-97 Nomeamento de un Técnico Superior de carácter eventual.

5225 11-12-97 Autorizar a un funcionario para realizar traballos extraordinarios para poñer ó día os expedientes sen tramitar de infraccións urbanísticas, retribuíndolle un importe fixo mensual.

Page 189: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

65

ANEXO VIII

RELACIÓN DE ABREVIATURAS

ADO Documento contable Autorización-Disposición-Obriga

AEAT Axencia Estatal de Administración Tributaria

BCL Banco de Crédito Local

BOE Boletín Oficial do Estado

BOP Boletín Oficial da Provincia

COR Centro Oncolóxico Rexional

DXO Diario Xeral de Operacións

DOCE Diario Oficial da Comunidade Europea

DOG Diario Oficial de Galicia

FEDER Fondo Europeo de Desenvolmento Rexional

IAE Imposto de Actividades Económicas

IBI Imposto sobre Bens Inmobles

ICIO Imposto de Construccións, Instalacións e Obras

ICO Instituto de Crédito Oficial

IGVS Instituto Galego da Vivenda e Solo

IIVTNV Imposto sobre o Incremento de Valor dos Terreos de Natureza Urbana

IRPF Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas

IVE Imposto sobre o Valor Engadido

IVTM Imposto de Vehículos de Tracción Mecánica

LXT Lei Xeral Tributaria

LPXE Lei de Orzamentos Xerais do Estado

PXOU Plan Xeral de Ordenación Urbana

POMAL Programa Operativo de Medio Ambiente Local

Page 190: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 191: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

INFORME DE FISCALIZACIÓN DO

CONCELLO DE PONTEVEDRA

EXERCICIO 1997

Page 192: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 193: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

3

ÍNDICE

I.- INTRODUCCIÓN.........................................................................................................................................................5

1.- OBXECTIVOS E ALCANCE DA FISCALIZACIÓN ..................................................................................................................... 5 2.- CARACTERÍSTICAS DO MUNICIPIO E ORGANIZACIÓN DO CONCELLO........................................................................................ 5 3.- MARCO LEGAL. .............................................................................................................................................................. 6 4.- LIMITACIÓNS.................................................................................................................................................................. 7

II.- SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS.................................................................................................7

1.- SISTEMA CONTABLE........................................................................................................................................................ 7 2.- RENDICIÓN DE CONTAS ................................................................................................................................................... 8

III.- CONTROL INTERNO.................................................................................................................................................8

1.- FUNCIÓN INTERVENTORA E CONTROL FINANCEIRO.............................................................................................................. 9 2.- ANÁLISE DE SISTEMAS E PROCEDEMENTOS ....................................................................................................................... 9

IV.- ORZAMENTOS..........................................................................................................................................................9

1.- ELABORACIÓN E TRAMITACIÓN ........................................................................................................................................ 9 2.- MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS..................................................................................................................................... 10 3.- LIQUIDACIÓN DOS ORZAMENTOS....................................................................................................................................... 11 4.- EXECUCIÓN DOS ORZAMENTOS ........................................................................................................................................ 11 5.- RESULTADO ORZAMENTARIO E REMANENTE DE TESOURERÍA ............................................................................................... 24

V.- ESTADOS FINANCEIROS.........................................................................................................................................26

1.- INMOVILIZADO................................................................................................................................................................ 26 2.- DEBEDORES.................................................................................................................................................................. 27 3.- TESOURERÍA ................................................................................................................................................................. 28 4.- CONTAS FINANCIERAS .................................................................................................................................................... 29 5.- PARTIDAS PENDENTES DE APLICACIÓN.............................................................................................................................. 29 6.- PATRIMONIO .................................................................................................................................................................. 30 7.- DÉBEDAS A LONGO PRAZO.............................................................................................................................................. 30 8.- DÉBEDAS A CURTO PRAZO............................................................................................................................................... 31 9.- CONTAS CON ADMINISTRACIÓN S PÚBLICAS ....................................................................................................................... 32 10.- CONTAS DE ORDE E CONTROL ORZAMENTARIO................................................................................................................ 33 11.- CONTAS DE RESULTADOS.............................................................................................................................................. 33

VI.- CONTRATACIÓN......................................................................................................................................................33

1.- CONTRATOS DE OBRA..................................................................................................................................................... 34 2.- CONTRATO DE CONCESIÓN DE OBRA PÚBLICA ................................................................................................................... 35 3.- CONTRATO DE XESTIÓN DE SERVICIOS .............................................................................................................................. 35 4. CONTRATO DE SUBMINISTRO ............................................................................................................................................ 35 5.- CONTRATO DE ASISTENCIA TÉCNICA ................................................................................................................................ 36 6.- CONTRATO DE SERVICIOS ............................................................................................................................................... 36 7.- CONTRATO PRIVADO....................................................................................................................................................... 36

VII.- ORGANISMOS AUTÓNOMOS.................................................................................................................................36

1.- INSTITUTO PARA O DESENVOLVEMENTO ECONÓMICO DE PONTEVEDRA (INDEPO).................................................................... 36 2.- INSTITUTO MUNICIPAL DE DEPORTES DE PONTEVEDRA (IMD)................................................................................................ 36

VIII.- CONCLUSIÓNS.......................................................................................................................................................37

1.- SOBRE CONTROL INTERNO .............................................................................................................................................. 37 2. SOBRE SISTEMA CONTABLE ............................................................................................................................................. 37 3.- SOBRE INCUMPRIMENTO DE NORMAS LEGAIS ..................................................................................................................... 38 4.- SOBRE A REPRESENTATIVIDAE DAS CONTAS...................................................................................................................... 38

IX.- RECOMENDACIÓNS.................................................................................................................................................41

1.- SOBRE CONTROL INTERNO .............................................................................................................................................. 41 2. SOBRE O CUMPRIMENTO DAS NORMAS LEGAIS ................................................................................................................... 41

Page 194: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

4

2.- SOBRE CONABILIDADE ..................................................................................................................................................... 41 3.- SOBRE CONTRATACIÓN ................................................................................................................................................... 41 4.- SOBRE CONTABILIDADE ................................................................................................................................................... 42

X.- TRÁMITE DE ALEGACIÓNS.......................................................................................................................................42

ANEXOS........................................................................................................................................................................43

Page 195: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA...................................................................................................Exercicio 1997

5

I. INTRODUCIÓN

1. Obxectivos e alcance da fiscalización O Pleno do Consello de Contas, en sesión celebra-da o 23 de decembro de 1998, acordou incluír no seu programa de actuacións para 1999 a fiscaliza-ción da actividade económico-financeira do Con-cello de Pontevedra, correspondente ó exercicio de 1997. De conformidade co disposto no artº 4 da Lei 6/1985, de 24 de xuño, do Consello de Contas, os obxectivos da fiscalización foron os seguintes:

a) Verificación de fiabilidade dos rexistros e es-tados contables e se estes representan a situa-ción económico-patrimonial da Entidade.

b) Verificación de que a xestión económico-

financeira do Concello realizouse conforme á normativa de aplicación.

c) Análise do control interno.

d) Análise do grao de implantación da Instruc-

ción de Contabilidade para a Administración Local (ICAL), aprobada por Orde do Ministe-rio de Economía e Facenda, de 17 de xullo de 1990.

e) A análise de aspectos básicos da actividade

económico-financeira dos organismos autó-nomos dependentes do Concello.

2. Características do municipio e organi-zación do Concello O Municipio de Pontevedra ten unha extensión de 118,3 Km2, e unha poboación de dereito de 74.287 habitantes en 1.9971, o que supón unha densidade de 628 hab/km2, superior á media nacional (80 hab/km2). Dita poboación repártese nas seguintes parroquias: Pontevedra (casco antigo e ensanche), Salcedo, Lourizán, Mourente, Marcón, Bora, To-meza, Monteporreiro, Alba, Campañó, Cerpon-

1 Poboación dos municipios galegos, Instituto Galego de Estatística.

zóns, Lérez, Verducido, Santa María de Xeve, Xeve (San Andrés), Ponte-Sampaio e Canicouva. No período fiscalizado, a organización da Corpo-ración era concordante coas previsións do artº 35 do Regulamento de Organización, Funcionamento e Réxime Xurídico das Entidades Locais (ROF), aprobado por Real Decreto 2568/1986, de 28 de novembro, que para este tipo de entidades, prevé a existencia dos seguintes órganos necesarios:

a) O Alcalde, posto ocupado polo titular elexido na sesión constitutiva celebrada o 17 de xuño de 1995, e desde aquela ata a finalización do mandato.

b) Os Tenentes de Alcalde, en número de oito,

cumpíndose as previsións do artº 46.2 ROF, no sentido de que o número daqueles non poderá superar ó dos membros da Comisión de gober-no.

c) O Pleno está formado por 25 Concelleiros, se-

guindo o baremo do artº 179 da Lei Orgánica 5/1985, de 19 de xuño, do Réxime Electoral Xeral (LOREG), tralas eleccións do 28 de maio de 1995. A composición, por grupos po-líticos foi a seguinte:

- Partido Popular: 11 Concelleiros.

- PSOE: 5 Concelleiros. - BNG: 7 Concelleiros. - Pontevedra Unida: 2 Concelleiros.

d) A Comisión de Goberno, presidida polo Al-calde e integrada por 9 Concelleiros (aquel e os oito Tenentes de Alcalde), conforme ó dis-posto no artº 52.2 ROF.

Como órganos complementarios, previstos no artº 119 ROF, existían os seguintes: - Os Concelleiros-Delegados, regulados no artº 120 ROF, con competencias de carácter xenérico a nivel de grandes áreas e específicas para servicios concretos. Desde o 3 de xullo de 1995, data en que se celebrou a sesión organizativa a que fai referen-cia o artº 38 ROF, a Corporación viña funcionando con oito Concellerías-Delegadas, estructuradas nas seguintes áreas:

Page 196: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97...................................................................................................... Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

6

- Zona do Rural do Municipio. - Réxime Interior e Persoal. - Medio Ambiente. - Policía, Tráfico, Bombeiros e Protección Civil. - Deportes e Xuventude. - Economía, Facenda e Patrimonio. - Servicios Sociais, Educación, Cultura e Festas. - Comercio, Industria, Turismo, Mercado, Mata-

doiro e Transporte.

- As Comisións Informativas, funcionamento pre-visto no artº 123 ROF, en número de sete, e inte-grada cada unha delas por oito concelleiros e polo Alcalde. - A Comisión Especial de Contas, regulada no artº 127 ROF, e que funcionou tamén como Comisión Informativa Permanente de Economía, Facenda e Patrimonio. O Concello conta con Regulamento Orgánico pro-pio, aprobado en sesión plenaria de 3 de outubro de 1987 (publicado no B.O.P. do 2 de decembro de 1987). Durante o exercicio fiscalizado, o Concello pres-tou os servicios mínimos obrigatorios que esixe o artº 26.1 da Lei 7/1985, de 2 de abril, reguladora das Bases de Réxime Local (LRBRL). Así mesmo, o Concello conta con dous organismos autónomos; analizados no epígrafe VII deste in-forme: - Instituto para o Desenvolvementoo Económico

de Pontevedra (INDEPO), creado no exercicio de 1993.

- Instituto Municipal de Deportes de Pontevedra (IMD), creado no exercicio de 1996.

3. Marco Legal As disposicións reguladoras dos aspectos referentes a actividade económico-financeira, presupostaria e contable do Concello no período fiscalizado inclú-ense, con carácter xeral, nos seguintes textos legais: - Regulamento de Servicios das Corporacións Lo-

cais, aprobado por Decreto de 17 de xuño de 1955 (RSCL).

- Regulamento Xeral de Contratación do Estado

aprobado por Decreto 3410/1974, de 25 novem-bro (RGCE).

- Lei 30/1984, de 2 de agosto, de medidas urxentes

para a Reforma da Función Pública. - Lei 7/1985, de 2 de abril, reguladora das Bases

de Réxime Local (LRBRL). - Texto Refundido de disposicións legais vixentes

en materia de Réxime Local, aprobado por Real Decreto lexislativo 781/1986, de 18 de abril (TRRL).

- Real Decreto 861/1986, de 25 de abril, polo que

se establece o réxime de retribucións dos funcio-narios de Administración Local.

- Regulamento de Bens das Entidades Locais,

aprobado por Real Decreto 1372/1986, de 13 de xuño.

- Regulamento de Organización, Funcionamento e

Réxime Xurídico das Entidades Locais, aprobado por Real Decreto 2568/1986 de 28 de novembro (ROF).

- Texto Refundido da Lei Xeral Presupostaria,

aprobada por Real Decreto lexislativo 1091/1988, de 23 de setembro.

- Lei 39/1988, de 28 de decembro, reguladora das

Facendas Locais (LRHL). - Orde do Ministerio de Economía e Facenda de

20 de setembro de 1989, sobre estructura dos presupostos das Entidades Locais.

Page 197: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA...................................................................................................Exercicio 1997

7

- Real Decreto 500/1990, de 20 de abril, polo que se desenvolve o Capítulo 1º do Título VI da Lei 39/1988, reguladora das Facendas Locais.

- Instrucción de Contabilidade, aprobada por Orde

de 17 de xullo de 1990 (ICAL). - Lei 13/1995, de 18 de maio, de contratos das

Administracións Públicas (LCAP). - Lei 13/1996, de 30 de decembro, de Medidas

Fiscais, Administrativas e de Orde Social. - Lei 5/1997, de 22 de xullo, de Administración

Local de Galicia.

4. Limitacións As actuacións previstas polo Consello de Contas para dar cumprimento ós obxectivos e alcance da fiscalización víronse condicionadas polas seguin-tes limitacións: a) O Concello non confeccionou os seguintes li-

bros obrigatorios:

- De Inventarios e Balances, os cales esixe a Regra 64 ICAL e o artº 17 do Regulamento de Bens de Entidades Locais (RBEL), aprobado por Real Decreto 1372/1986, de 13 de xuño.

- Dos rexistros de contabilidade auxiliar, con-

templados nas Regras 75 e ss. da ICAL, non se elaboraron os seguintes: de administración de recursos doutros Entes Públicos (Regra 78), de Tesourería, de contas correntes banca-rias, respecto das contas restrinxidas e finan-ceiras da Entidade (Regra 80).

b) Así mesmo, o Concello non elaborou os seguin-

tes anexos ós Estados contables:

- Estado de Gastos con financiamento afectado, segundo a Regra 429 ICAL.

- Estado de evolución e situación dos recursos administrados por conta doutros Entes Públi-cos, esixido pola Regra 431 ICAL.

c) Non se obtivo contestación ás cartas de circu-

larización, nos apartados que se sinalan.

d) Polos servicios correspondentes do Concello non se facilitou determinada documentación solicitada, segundo se sinala nos correspon-dentes epígrafes.

II. SISTEMA CONTABLE E RENDICIÓN DE CONTAS

1. Sistema contable Durante o exercicio fiscalizado o Concello rexi-trou as operacións económico-financeiras e elabo-rou as contas anuais seguindo as disposicións da ICAL, na que a súa Disposición Transitoria pri-meira sinala que aquela deberá implantarse, con carácter obrigatorio, a partir do 1 de xaneiro de 1992. Se ben con carácter xeral os documentos e libros de contabilidade axústanse no seu contido ó Titulo II da ICAL, non se aportaron polo Concello os se-guintes libros de Contabilidade auxiliar, ademais dos xa citados no apartado 1.4 deste informe1: - Do presuposto de ingresos e gastos, regulados

nas regras 76 e 77 da ICAL. - De operacións non presupostarias de Tesourería,

contemplado na regla 79 da ICAL. - De conta corrente con recadadores e de Actas de

Arqueo, recollidos na regra 81 da ICAL. Así mesmo, no rexistro de operacións constátanse as seguintes omisións e deficiencias: a) O recargo provincial do Imposto sobre Activi-

dades Económicas (IAE), pertencente á Depu-tación de Pontevedra, rexístrase presuposta-riamente (aplicación 130.01), afectando a Re-sultados, en vez de rexistrarse como operación extrapresupostaria, e reflectirse, segundo sina-la a Regra 249 ICAL, na conta 460. “Debedo-res por dereitos recoñecidos por recursos dou-tros Entes Públicos”.

_____________________ 1 O parágrafo que seguía modificouse como consecuencia das alegacións, por canto os citados libros no se puxeron a disposición do equipo auditor do Consello no transcurso dos traballos de fis-calización.

Page 198: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97...................................................................................................... Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

8

b) Respecto do ICO, púxose de manifesto a exis-tencia de actos de liquidación dictados por ór-gano competente que implican o recoñecemen-to de dereitos, sen que se proceda o seu rexis-tro contable ata que se certifica o descuberto do dereito.

c) Así mesmo, respecto deste mesmo tributo, de-

téctase a utilización indebida das contas 430.2 “De ingresos sen contraído previo” e 430.3 “De liquidacións de contraído previo, ingreso por recibo”, en lugar da conta 430.0 “De liqui-dacións de contraído previo, ingreso directo”.

d) No Capítulo II de gastos contabilízanse opera-

cións con importantes retrasos, imputándose a exercicios posteriores a xeración da obriga-ción. Así, gastos por importe de 116.745.270 ptas. devengados en 1996 impútanse ó presu-posto corrente de 1997, e gastos, por importe de 212.041.688 ptas. devengadas en 1997 im-pútanse ó presuposto corrente de 1998, sendo o efecto neto sobre o presuposto corrente de 1997 de 95.296.418 ptas. Iso supón o incum-primento do art. 26 do Real Decreto 500/1990, que recolle o principio de devengo na contabi-lización do gasto.

e) Detectouse a existencia de contas con saldo

contrario á natureza daquelas, debido a un de-ficiente traspaso de información e control no momento da implantación do novo sistema contable derivado da aplicación da ICAL.

En relación coas comprobacións realizadas respec-to das operacións contables, así como principios contables públicos e criterios de valoración aplica-dos polo Concello, asúa análise se inclúe nos apar-tados de execución presupostaria e estados finan-ceiros do presente informe.

2. Rendición de contas Os trámites previos á aprobación da Conta Xeral non se levou a cabo, aínda na actualidade, incum-prindo o previsto nos arts. 173 e 193 LRHL; así mesmo, a súa remisión ó Consello de Contas de Galicia produciuse con posterioridade ó prazo fixado no artº 204 LRHL, sen a correspondente aprobación pola Corporación, nin a acta a que fai

referencia o apartado f) do art. 48 do Regulamento de Réxime interior do Consello de Contas que es-tablece o seguinte: “No suposto de que non foran aprobadas as contas polo órgano competente, de-berán remitirse as mesmas ó Consello de Contas acompañadas da acta que recolla as circunstancias que impidiron o cumprimento daquel trámite”. Así mesmo, hai que resaltar que a Conta Xeral co-rrespondente ó exercicio de 1998 non foi aprobada ata a data. Por outra parte, o Concello non elaborou nin ren-deu os seguintes estados contables e anexos ós mesmos: - Non consta a elaboración da relación autorizada polo Interventor das modificacións de créditos, nin tampouco as relacións das rectificacións e anula-cións de dereitos e obrigas de presupostos pecha-dos, previstos no apartado 2, parágrafos b) e c), da Regra 415 ICAL. - Estado de gastos con financiamento afectado, re-gulado na Regra 429 ICAL, que mostre a informa-ción relativa a súa execución, tanto pola vertente do Presuposto de Gastos, como pola do Presuposto de Ingresos, poñendo de manifesto as desviacións de financiamento existentes, calculadas segundo o previsto na Regra 380 ICAL. - Estado de evolución e situación dos recursos administrados por conta doutros Entes Públicos, regulado na Regra 431 ICAL, que debe amosalo desenvolvemento do proceso de xestión dos recur-sos administrados e o desenvolvemento do recoñe-cemento e pago das devolucións de ditos recursos, a conta derivada da xestión dos recursos citados e o desenvolvemento das contas correntes con outros Entes Públicos. III. CONTROL INTERNO A análise do control interno da Corporación tivo como obxectivos: - Verificar que o exercicio da función interventora

e o control financeiro axustouse ó establecido nos artigos 195 a 203 LRHL.

Page 199: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA...................................................................................................Exercicio 1997

9

- Comproba-los sistemas e procedementos aplica-dos polas distintas unidades organizativas do Concello, así como os niveis de descentraliza-ción e delegación, poñendo de manifesto, no seu caso, as debilidades, a inadecuada segregación de funcións e a falta de coordinación entre as dife-rentes unidades.

1. Función interventora e control financei-ro Comprobouse que, con carácter xeral, a función interventora realizouse mediante fiscalización pre-via e plena da totalidade de documentos e actos, así como a intervención formal e material do pago e a aplicación de subvencións, axustándose ó esta-blecido no Capítulo IV do Título VI da LRHL, non existindo no exercicio fiscalizado formulación de reparos por escrito. Non se fixo uso, por tanto, da facultade recollida no artº 200 LRHL, para establecer, mediante acor-do do Pleno, a fiscalización limitada previa dos gastos e a substitución da fiscalización previa dos dereitos pola toma de razón en contabilidade e comprobacións posteriores.

2. Análise de Sistemas e Procedementos A organización administrativa e contable da Cor-poración presentou, no exercicio fiscalizado, di-versas debilidades xenéricas no control interno que, con independencia de que as mesmas se con-creten, nalgúns casos, nos respectivos epígrafes deste informe, sintetízanse, con carácter xeral, nos seguintes apartados: a) Na área de gastos referidas a:

- A existencia dun sistema de expedición de va-les para subministros menores non previsto na ICAL, así como o feito de que se expida un gran número deles no exercicio, podería dar lu-gar ó fraccionamento de gastos, co obxecto de evita-los correspondentes procedementos con-tractuais previstos na mesma. (Art.69 da LCAP)2

b) Na área de ingresos, referidas a:

- Ausencia de control de ingresos que financian gastos afectados, imposibilitando o cálculo das desviacións de financiamento.

- Actos de liquidación dictados polo órgano

competente contabilízanse como dereitos reco-ñecidos no momento do seu pase a executiva, o través das correspondentes certificacións de descuberto.

- Certificacións de descuberto son expedidas po-

lo Tesoureiro, polo que non se produce a nece-saria segregación de funcións.3

c) Sobre determinadas contas non presupostarias:

- O enlace entre a contabilidade anterior a 1992 e

a nova, consecuencia da aplicación da ICAL, non se levou a cabo co debido coñecemento da procedencia dalgúns saldos, ó terse retrasado a súa realización. Iso dou lugar a diversas conse-cuencias:

- Recoñecemento de dereitos como recursos

eventuais.

- Ingresos pendentes de aplicación, mantén-dose dita situación máis dun exercicio.

- Existencia de saldos contrarios á natureza

das contas nas que figuran.

IV. PRESUPOSTO

1. Elaboración e tramitación A elaboración, tramitación e aprobación do presu-posto do exercicio fiscalizado non se axustou, no cumprimento dos prazos, ó disposto no artº. 150 LRFL, ó ser aprobado o 30 de xaneiro de 1997, re-bordando a data límite do 31 de decembro

_________________________________

2 O parágrafo que seguía modificouse como consecuencia das alegacións por tratarse de vales para subministros menores e non vales de caixa. 3 O parágrafo que seguía modificouse como consecuencia das alegacións xa que as certificacións analizadas figuran expedidas polo Tesoureiro.

Page 200: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97...................................................................................................... Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

10

2. Modificacións presupostarias As modificacións presupostarias do exercicio, por importe de 1.718.011.603 ptas., representaron o 35,57 % dos créditos iniciais, afectando, funda-mentalmente, ós capítulos VI (Investimentos reais), por 1.206.529.541 ptas., e II (Compra de bens correntes e servicios), por 461.636.575 ptas., representando o 24,98 % e o 9,56 % dos créditos iniciais totais, respectivamente, e o 146,07 % e o 25,87 % referidos a cada un dos capítulos sinala-dos. As modificacións presupostarias materializáronse nos expedientes e importes que se sinalan no se-guinte cadro, analizándose o 100 por 100 dos mesmos:

Modificación Nº Exptes. Importe

Créditos extraordinarios 3 51.527.349 Suplementos de crédito 3 156.893.302 Transferencias de crédito 4 156.848.806 Incorporación de remanentes 1 1.313.409.042

Total 11 1.678.678.499 Do exame da documentación, cabe sinalar dous tipos de incidencias: a) Que afectan á natureza das modificacións.

Os tres expedientes de modificacións por Créditos Extraordinarios e Suplementos de Créditos, fináncianse, en parte, mediante transferencias negativas, medio no previsto no artº 36 do Real Decreto 500/1990. Sen em-bargo, o citado precepto sinala como medio

de financiamento as anulacións ou baixas de crédito de outras partidas, debendo contabili-zarse, por tanto, desa maneira.

b) Que afectan á tramitación do expediente ad-ministrativo. Son as seguintes, por tipo de modificación:

- No expediente nº 5 de modificacións mediante

créditos extraordinarios e suplementos de cré-dito; non consta a publicación no BOP do re-sumo por capítulos do Presuposto, trala apro-bación definitiva do expediente, requisito esixido no artº 38 do Real Decreto 500/1990.

- Nos resumos do Estado de modificacións de

crédito figuran modificacións por importe de 353.030.716 Ptas., mediante xeracións de cré-dito, sen que conste expediente ningún no que se documenten, non cumprindo o previsto nas Bases 11ª e 7ª BEP, e do artº 43.2 do Real De-creto 500/1990. Así mesmo, non se identifican os maiores ingresos cos que se financian os in-crementos dos créditos iniciais do Presuposto de Gastos, polo que se vulneran os arts. 162 LRHL e 43, 44 e 45 do Real Decreto 500/1990.

Os importes e tipos de modificacións levados a ca-bo, segundo os resumos do Estado de Modifica-cións e segundo os datos obtidos da revisión da documentación, cos seus correspondentes impor-tes, contéñense no seguinte cadro:

Transferencias de Crédito

Prev. Iniciais Créd. Extraord. Suplementos Amplia. Positivas Negativas Incorp.

de Rem. Xeracións Baixas por Anul. Total Modific.

S/Concello. 1.500.000 21.355.898 92.489.913 1.528.186 53.424.593 -14.681.236 Capítulo I Por revisión

1.492.448.520 1.500.000 20.696.312 659.586 2.690.974 89.798.939 -69.634.015

S/Concello 18.181.860 96.665.585 33.205.473 344.958.265 35.036.338 461.636.575 Capítulo II Por revisión

1.784.076.575 18.181.860 84.964.597 11.700.988 9.602.558 23.602.915 81.641.972

S/Concello 4.768.000 -4.768.000 Capítulo III Por revisión

204.777.725 4.768.000 -4.768.000

S/Concello 4.572.100 18.729.035 26.225.588 49.526.723 Capítulo IV Por revisión

199.834.160 4.572.100 4.572.100

S/Concello 16.845.489 29.531.719 26.385.420 948.193.556 238.344.197 1.206.529.541 Capítulo VI Por revisión

826.137.080 16.845.489 24.304.292 5.227.427 5.294.469 21.090.951 19.991.788

S/Concello 15.000.000 15.000.000 Capítulo VII Por revisión

105.001.000 15.000.000 15.000.000

S/Concello 0 Capítulo VIII Por revisión

15.000.000 0

Segundo Ayto. 4.768.000 4.768.000 Capítulo IX

Por revisión 202.724.940

4.768.000 4.768.000 Segundo Ayto. 4.830.000.000 51.527.349 156.893.302 0 0 156.848.806 1.313.409.042 353.030.716 0 1.718.011.603 TOTALES Por revisión 51.527.349 134.537.301 0 22.356.001 22.356.001 1.313.409.042 0 134.492.805 1.364.980.887

Page 201: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

11

3. Liquidación dos presupostos A evolución das principais magnitudes presuposta-rias, respecto do exercicio de 1996, recollida nos Anexos I e II, foi a seguinte: a) O grao de execución do presuposto de ingresos

-relación entre dereitos recoñecidos e previ-sións definitivas– evolucionou á baixa (72,9 % en 1996 e 70 % en 1997), destacando, en par-ticular o Capítulo 2 (Impostos indirectos), cunha minoración no recoñecemento de derei-tos do 53,7 % dun exercicio a outro.

b) A recadación media evolucionou, así mesmo, á

baixa, pasando dun 82,6 % en 1996 a un 71,66 % en 1997, tendo especial incidencia, dita di-minución, nos capítulos 1 (Impostos directos) e 2 (Impostos indirectos).

c) O nivel de execución do presuposto de gastos

–relación entre obrigas recoñecidas e créditos definitivos- aumentou do 61,7 % en 1996 ó 66 % en 1997, destacando o incremento no capí-tulo I (Gastos de Persoal), que pasaou do 92,4 % ó 96,1% e no capítulo 6 (Investimentos reais), evolucionando do 21 % ó 36,8 %, para os exercicios de 1996 e 1997, respectivamente.

d) Os pagos líquidos diminuíu do 83,1 % en 1996

ó 79,4 % en 1997, incidindo especialmente nos capítulos 2 (Gastos en bens correntes, ser-vicios), 4 (Transferencias correntes) e 6 (In-vestimentos reais), cunha minoración media do 5 %. Non obstante, o único capítulo no que no se alcanzou o 50 % foi o 4.

e) O resultado presupostario de 1997 que figura

nas contas e a súa comparación co de 1996, é o seguinte:

1996 1997 a.- Dereitos recoñecidos netos 4.274.980.207 4.581.487.058 b.- Obligas recoñecidas netas 3.618.735.102 4.353.053.284 c.- Resultado presupostario (a-b) 656.245.105 228.433.774 d.- Desviacións positivas de financiamento e.- Desviacións negativas de financiamento f.- Gastos financiados co RLT 79.582.860 387.735.042 g.- Resultado presupostario axustado

(c-d+d+f) 735.827.965 616.168.816

4. Execución dos presupostos

4.1. Ingresos

No cadro seguinte detállase a execución do Presu-posto de Ingresos do exercicio de 1997, a nivel de Capítulo, así como o alcance das mostras sobre as que se realizaron as probas correspondentes:

Capítulo Prev. Definitivas

Dereitos Recoñecidos netos

% mostra s/DRN

Dereitos Recadados

I. Impostos directos 1.500.513.948 1.445.611.345 5,91 687.261.638 II. Impostos indirectos 180.000.000 130.200.789 18,06 116.685.075 III. Taxas e outros ingresos 1.352.386.265 1.264.006.816 32,44 868.861.245 IV. Trasferencias correntes 1.289.680.000 1.183.984.894 100 1.183.984.894 V. Ingresos patrimoniais 34.885.287 35.844.370 100 35.723.698 VI. Enaxenación de Investimentos reais 6.040.000 5.940.000 100 5.940.000 VII. Transferencias de capital 712.517.759 375.356.103 14,37 260.195.608 VIII. Activos financeiros. 957.313.630 10.608.112 3,68 119.808 IX. Pasivos financeiros 514.674.714 133.621.627 100 123.643.595

Total 6.548.011.603 4.585.174.056 36,49 3.282.415.561 A execución do traballo veuse afectado polas se-guintes limitacións segundo se detallan nos co-rrespondentes apartados:

- Ausencias de documentación soporte, nalgúns casos, contando só cos documentos contables.

- Falta de contestación á circularización realizada, segundo se sinala nos epígrafes a que afecta.

Non levanza da contabilidade de determinadas operacións, obrigatorias para a Entidade.4

Verificouse a correcta tramitación das Ordenanzas Fiscais que regulan os impostos, taxas e prezos públicos; e que se xestionan e liquidan ingresos por tódalas figuras tributarias reguladas polas or-denanzas, excepto por contribucións especiais. ______________________________________

4 O parágrafo que seguía a continuación suprimiuse como conse-cuencia das alegacións o conciliarse a diferencia que se citaba no mesmo.

Page 202: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

12

A) IMPOSTOS DIRECTOS: Comprobouse a existencia de liquidacións, docu-mentos contables, informes de fiscalización, ex-

tractos bancarios e demais documentación xustifi-cativa correspondente as seguintes mostras:

Conc. Descripción Importe DRN Mostra %

Alcance Anulacións Mostra % Alcance

112,00 I.B.I. Rústica 537.077 82.248 15,31 0 0 0,00 112,01 I.B.I. Urbana 682.690.294 1.324.180 0,19 4.034.351 115.749 2,87 113,00 I.V.T.M. 300.262.078 111.825 0,04 328.298 52.569 16,01 114,00 Plusvalía 24.684.138 520.847 2,11 0 0 0,00 130,00 I.A.E. 357.715.974 3.659.817 1,02 1.804.703 58.092 3,22 130,01 I.A.E. Rec. Provin. 79.721.784 79.721.784 100,00 413.804 12.531 3,03

Total capítulo I 1.445.611.345 85.420.701 5,91 6.581.156 238.941 3,63

Como incidencia destacable cabe reseñar que a contabilización do IAE- Recargo Provincial a tra-vés dunha conta presupostaria (subconcepto 130.01), incumpre as Regras do Capítulo 6º do Tí-tulo III da Instrucción de Contabilidade, que pre-vén o seu rexistro en contas non presupostarias que recollen as operacións relativas á Contabilida-de da Administración de Recursos doutros Entes Públicos, de forma independente a través do sub-grupo 46 “Debedores e acredores por Administra-ción de recursos doutros Entes Públicos”. B) IMPOSTOS INDIRECTOS:

Verificouse a existencia da documentación corres-pondente, constatando que a base impoñible coin-cide co importe fixado na solicitude de licencia urbanística e que sobre aquela aplícase o correcto tipo de gravame dacordo co establecido na corres-pondente Ordenanza. Asi mesmo, verificouse a existencia de informe da Intervención, resolución do órgano competente e adecuada contabilización nas anulacións de dereitos. O traballo levouse a cabo sobre a seguinte mostra:

Conc. Descrición Importe DRN Mostra cont. %

Alcance Anulacións

dereitos Mostra % Alcance

282,00 Imposto sobre constr., instalac. e obras 130.200.789 23.518.672 18,06 3.195.355 2.278.855 71,32 Total capítulo II 130.200.789 23.518.672 18,06 3.195.355 2.278.855 71,32

O sistema empregado polos servicios do Concello para a contabilización dos dereitos imputados a es-te Capítulo consiste en:

- Aprobación da liquidación provisional polo ór-gano competente e posterior notificación ó inte-resado.

- Contabilización dos ingresos efectuados no pe-ríodo outorgado ó efecto a través da conta 430.2 “De ingresos, sen contraído previo”, por importe de 118.965.597 ptas., dos que deducindo as de-volucións de ingreso por anulación de liquida-cións, en aplicación da regra 179 da ICAL, por importe de 3.195.355 ptas., resultan dereitos re-coñecidos netos por importe de 115.770.242 ptas.

- Transcorrido o período de ingreso, certifícase o

descuberto polo Tesoureiro, e contabilízase o re-

coñecemento do dereito a través da conta 430.3 “De liquidacións de contraído previo, ingreso por recibo, por importe de 14.430.547 ptas. Desta cantidade, detectouse un duplicado por importe de 844.829 ptas.

O procedemento seguido non se axusta ó estable-cido na ICAL, por canto: - O parágrafo 80 do Documento 2 dos Principios

Contables Públicos, elaborado pola IGAE, de obrigado cumprimento segundo o previsto na regra 8 da ICAL, que dispón como procede-mento xeral (procedemento que fai referencia os impostos que inician a súa xestión coa de-claración do suxeito pasivo da realización do feito impoñible), que “o acto administrativo polo cal se practica a liquidación do imposto é o que orixina o nacemento do dereito de cobro e en dito momento realizarase a imputación

Page 203: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

13

contable do correspondente ingreso. En canto á imputación presupostaria efectuarase tamén no momento da realización do acto administra-tivo liquidatorio ó presuposto do exercicio en curso”.

- A regra 161 da ICAL, que sinala que a contabi-

lización do recoñecemento de dereitos rexís-trase mediante un cargo na conta 430 “Debe-dores por dereitos recoñecidos. Presuposto co-rrente”, co desenvolvemento en divisionarias previsto no PGCP adaptado á Administración Local, en función do tipo de dereito de que se trate. A divisionaria a utilizar sería a 430.0 “De liquidacións de contraído previo, ingreso directo”, segundo a distinción formulada na regra 160 da ICAL.

Respecto do ingreso duplicado e a súa devolución, por importe de 844.829 ptas., deberá procederse segundo dispón a regra 180 da ICAL, considerán-dose unha operación non presupostaria e contabili-zándose a través da conta 519 “Outros acredores non presupostarios”, da forma prevista no Capítulo 7º, sección 2ª do título III da ICAL.

Na mostra analizada, non consta que, con posterio-ridade ás liquidacións provisionais, que se practi-cara liquidación definitiva mediante comprobación administrativa, tal e como establece o art. 104.2 da LRFL e a propia Ordenanza Fiscal reguladora do ICO, co obxecto de comprobar que a base impoñi-ble declarada se axusta ó custo real efectivo das obras. C) TAXAS E OUTROS INGRESOS: Seleccionáronse catro figuras tributarias corres-pondentes a taxas e prezos públicos, así como o concepto de Recursos Eventuais, dos que os derei-tos recoñecidos representan o 6,31 % do total do Capítulo III. En cada unha delas, o alcance sobre o que se realizaron as probas foi o seguinte, distin-guindo entre contabilización de dereitos recoñeci-dos e aplicación de Ordenanzas en vigor:

Conc. Descrición Importe

DRN Mostra

cont. %

Alcance Mostra Or-

den %

Alcance Anulacións Mostra % Alcance

311,03 Recollida de lixo 280.809.825 97.375.801 34,68 46.165 0,02 54.354 3.276 6,03 341,00 Abastecemento de auga 385.879.848 125.661.620 32,56 29.160 0,01 219.073 17.208 7,85 341,04 Trat. E depuración auga 115.207.533 36.603.300 31,77 18.824 0,02 65.456 8.700 13,29 351,07 Barra, postes, cables e esc. 101.103.561 101.103.561 100,00 101.103.561 100,00 0 0 0,00 399,01 Recursos eventuais 70.972.571 49.259.000 69,41 49.259.000 69,41 428.107 0,00

Total capítulo I 953.973.338 410.003.282 42,98 150.456.710 15,77 766.990 29.184 3,81

Sobre a mostra verificouse o procedemento de xestión e facturación, a existencia de documenta-ción contable e xustificativa dos apuntes, o cum-primento das correspondentes ordenanzas fiscais, liquidacións e a súa contabilización; así como a tramitación e contabilización das anulacións de de-reitos, detectándose as seguintes incidencias:

- Existe unha diferencia entre o importe total do Padrón por auga do bimestre Maio-Xuño e os dereitos recoñeocidos por dito concepto, que ascende á cantidade de 6.946.263 ptas., sendo superior o importe que figura no Padrón.

- Do total de dereitos recoñecidos no concepto

“Barras, postes, cables e escuadras”, non se aportou documentación xustificativa, só con-table, por importe de 66.565.072 ptas., o que

supón o 65,84% dos dereitos recoñecidos por este concepto, incumprindo a exixencia da re-gra 11 da ICAL.

- No Concepto 399.01 (Recursos eventuais)

contabilizáronse dous saldos procedentes de contas restrinxidas por importes de 14.818.000 ptas. e 9.140.000 ptas. sen que por parte dos servicios municipais se poidese determina-lo concepto e a procedencia dos mesmos; polo que entendemos que se lle debera ter dado ós mesmos tratamento extrapresupostario, aboan-do a conta 822, con cargo á conta operativa de tesourería a que se tivera efectuado o traspaso.

Page 204: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

14

D) TRANSFERENCIAS CORRENTES: As motras analizadas tiveron o seguinte alcance:

Concepto Descrición Importe Dtos.Rec.Netos

Importe Mostra % Alcance

420.00 Transferencias recibidas do Estado 1.179.384.894 1.179.384.894 100 455.00 Transferencias recibidas de CC.AA. 4.600.000 4.600.000 100

Total: 1.183.984.849 1.183.984.894 100 Verificouse a documentación xustificativa dos apuntes seleccionados, poñéndose de manifiesto as seguintes incidencias: - O recoñecemento de dereitos das entregas a con-

ta da P.I.E. (Participación nos Ingresos do Esta-do) dos meses de decembro de 1996 e decembro de 1997, por importes de 93.216.649 ptas, e 99.633.638 ptas., respectivamente, realízase nos meses de xaneiro do exercicio seguinte.

Dito criterio contable é contrario ó establecido no epígrafe 3.2.1 do Documento 4 dos Principios Contables Públicos, elaborados pola I.X.A.E., de obrigado cumprimento, segundo a regra 8 da ICAL, ó sinalalo parágrafo 84, por remisión do parágrafo 90, que “a Entidade local perceptora, unha vez coñecido o importe a percibir, recoñe-cerá o dereito correspondente a cada entrega a

conta a principio de cada mes e o imputará ó pre-suposto de ingresos en vigor”. Non obstante, dado o efecto neto sobre o presu-posto de ingresos do exercicio de 1997, 6.416.989 ptas. (0,54% dos dereitos recoñecidos por este concepto), dito importe non ten materia-lidade.

- Subvencións percibidas polo Concello para o fi-

nanciamento de gastos correntes, e que pola na-tureza da operación deberan ser imputados ó Ca-pítulo 4 “Transferencias correntes” foron rexis-tradas no capítulo VII (transferencias de capital). Os importes, aplicacións presupostarias e finali-dade de ditas subvencións resúmense no seguinte cadro:

ENTIDADE IMPORTE FINALIDADE Apd.Concello

Xunta de Galicia 54.854.200 Actividades tratamento drogodependencia 755.00

Xunta de Galicia 26.314.956 Persoal servicio social Comunitario 755.01

Total 81.169.156

E) INGRESOS PATRIMONAIS: O alcance do traballo realizado viuse afectado po-las seguintes limitacións: - Circularizouse a totalidade dos bancos e caixas

de aforro cos que o Concello mantiña algún ti-po de relación (19 entidades), sen que se obti-vera resposta en tres casos.

- Só se contou ca documentación contable, sen que conste a existencia de documentación so-

porte. No Concello non se conservan os ex-tractos bancarios das contas abertas por aquel.

Facilitáronse os Libros Auxiliares de Tesoure-ría de contas operativas, confeccionados ma-nualmente, sen que conste a levanza dos mes-mos para as contas restrinxidas.

As mostras analizadas referíronse ós seguintes conceptos co alcance que se sinala:

Page 205: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

15

Concepto Descrición Importe Dtos.Rec.Netos Importe mostra % Alcance

52 54 55

Xuros de depósitos en contas bancarias Arrendamentos de fincas urbáns Aproveitamentos especiais

30.677.217 633.016

4.534.137

30.677.217 633.016

4.534.137

100 100 100

Total: 35.844.370 35.844.370 100 Verificáronse os documentos contables e cruzouse o importe contabilizado coa información facilitada polos bancos nas contestacións á circularización realizada.

- Respecto dos “Intereses de depósitos en contas bancarias”, tense constancia da existencia, ó longo de 1997, de 55 contas abertas en entida-des bancarias, segundo os datos proporciona-dos polo Concello, como consecuencia da cir-cularización, constatouse a existencia dunha conta máis.

F) ALIENACIÓN DE INVESTIMENTOS REAIS: Comprobouse o cumprimento dos requisitos esixi-dos polo RBEL, para a alienación de bens, así co-mo a contabilización e imputación presupostaria dos ingresos obtidos. A mostra analizada tivo o seguinte alcance:

Concepto Importe Dtos. Rec.Netos

Importe mostra % Alcance

Vivendas e Locais de negocio

5.940.000 5.940.000 100%

Total: 5.940.000 5.940.000 100% Do exame da documentación púxose de manifesto que o acordo de alienación do inmoble é de 28/4/94, observándose as prescripcións que ó efec-to contén o Capítulo 5º do Título I do RBEL. En dito exercicio, no que se procedeu a dar de baixa ó ben no Inventario de Bens, dátase o importe da alienación, por 5.940.000 ptas., no concepto non presupostario 320907 (Operacións diversas-Venda de inmobles), imputándose presupostariamente no exercicio de 1997 ó subconcepto 610.00 ou Vi-vendas e locais de negocios. Dita forma de operar contravén o disposto no art. 144.a) da LRHL, ó realiza-la imputación presupos-taria nun exercicio distinto ó de acordo de aliena-ción e outorgamento en escritura pública da com-

pra-venda; e, así mesmo, o previsto na regra 207 da ICAL, ó realiza-la baixa en contas de inmobili-zado polo importe no que o ben foi taxado, sen le-var a cabo as operacións previstas en dita regra. G) TRANSFERENCIAS DE CAPITAL Verificouse o soporte documental dos dereitos re-coñecidos e a súa contabilización e imputación presupostaria, contrastando os importes dos con-ceptos cunha relación nominal proporcionada pola Entidade e coas contestacións dos diversos orga-nismos públicos a circularización realizada. Os importes dos dereitos recoñecidos, a recadación a 31/XII/97 e as subvencións recibidas, segundo a relación facilitada, son os seguintes:

Admintr.de Procedencia

Importe Dtos.

Rec.Netos Recadación Importe

S/relación

720 Do Estado 755 Da Cdad.Autónoma 761 Da Deputac.Prov.

194.130.275 124.222.549

57.003.279

152.932.317 83.444.043 24.693.933

346.577.915 156.018.959 191.037.992

Total: 375.356.103 261.070.293 693.637.866

Obsérvanse diferencias entre os importes dos de-reitos recoñecidos e os que se derivan da relación facilitada pola Entidade, ascendendo a diferencia total a 318.278.763 ptas. Ditas diferencias xurden como consecuencia do criterio contable adoptado polo Concello, consis-tente en recoñecer como dereitos, no momento da concesión, o importe total das subvencións otorga-das polas diferentes entidades, con independencia dos requisitos ou condicións establecidas para a esixibilidade dos importes concedidos, momento no que xurde un dereito a favor da Entidade. Con posterioridade procédese á anulación daqueles de-reitos na que a aplicación ou xustificación non se vai a realizar no exercicio, financiando no exerci-cio seguinte a incorporación de remanentes na forma prevista nos arts. 47 e 48 do Real Decreto 500/1990.

Page 206: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

16

A ausencia da contabilidade dos compromisos de ingreso, contida nas regras 152 a 159 da ICAL, e de seguimento e control dos gastos con financia-mento afectado, recollido nas regras 376 a 381 da ICAL, supón unha limitación que impide a conci-liación das diferencias sinaladas. O sistema de rexistro de subvencións debérase adaptar ás regras 152 e 156 da ICAL, identificando as axudas concedidas con compromisos de ingre-sos concertados e recoñecendo os dereitos corres-pondentes cando se teñan cumprido as condicións impostas, ou ben, se perciban anticipos con cargo ás subvencións concedidas. Do exame da documentación e da contestación a circularización realizada, púxose de manifiesto que, dentro do concepto 755 “Transferencias de

capital procedentes de CC.AA” contabilizáronse dereitos, por importe de 81.169.156 ptas., que, po-la súa natureza, debéranse terxe imputado ó con-cepto 455, como transferencias correntes. Realizáronse probas de detalle sobre a documenta-ción soporte da aplicación das subvencións, con obxecto de verifica-la correcta xustificación ante as Entidades correspondentes. As subvencións aplicáronse a finalidade para a que foron concedi-das, existindo demoras na xustificación, que se amparan na concesión das oportunas prórrogas. H) ACTIVOS FINANCEIROS:

Concepto Importe DRN Importe mostra % Alcance 830.00 Reintegro pagos anticipados funcionarios 8.477.904 327.621 3,86 830.01 Reintegro anticipos vivenda funcionarios 2.130.208 64.499 3,03 Total art.83 10.608.112 392.120 3,70

O importe dos dereitos recoñecidos neste capítulo presupostario coincide có importe dos anticipos de pagos concedidos durante o exercicio de 1997, como consecuencia do criterio contable aplicado polo Concello, consistente en: - Considerar como dereitos do exercicio a totali-

dade dos anticipos de pagos concedidos duran-te o mesmo.

- Considerar ditos ingresos como fonte de finan-

ciamento para a concesión de anticipos, me-diante ampliacións de crédito, aínda que du-rante o exercicio de 1997 non se produciu nin-gunha.

O importe dos dereitos recoñecidos por este con-cepto debera coincidir cos reintegros dos anticipos que teñen o seu vencemento no exercicio 1997, que son os que cumpren a condición de esixibili-dade, con independencia do período no que foran concedidos. Así mesmo, tamén se deberan incluí-los reintegros anticipados que realice o persoal, e que constituirían os ingresos non previstos cos que financian as ampliacións de crédito no correspon-dente concepto do Presuposto de Gastos.

I) PASIVOS FINANCEIROS: Durante o exercicio 1997 recoñecéronse dereitos por importe de 133.621.627 ptas., dos cales 9.978.032 ptas., quedaron pendentes de cobro a 31/XII/97. As probas realizadas consistiron en verifica-la adecuada imputación presupostaria e correcta con-tabilización dos préstamos e créditos concertados polo Concello. Como resultado dos mesmos, púsoxe de manifiesto que, durante o exercicio de 1997, contabilizáronse como dereitos recoñecidos as seguintes disposi-cións de préstamos concedidos por Caixa Ponteve-dra e Caixa Galicia a pesar de que, segundo as comprobacións realizadas o efectivo non foi ingre-sado na Tesourería ata o primeiro trimestre de 1998:

Entidade/Préstamo Documento Contable

Importe Dtos. Rec.Netos

Caixa Pontevedra 2857.2/94 DDR 1-97-1-791 9.075.486 Caixa Galicia 590.3/96 DDR 1-97-1-326 902.546

Total: 9.978.032

Page 207: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

17

O importe total coincide cos dereitos pendentes de cobro a 31/XII/97. Este criterio contable aplicado polo Concello incumpre a Regra 237 ICAL, que establece que “a creación do endebedamento con-tabilizarase cando o producto do mesmo se teña ingresado na Tesourería da Entidade”, e ten como principal efecto que no saldo a 31/XII/97 da conta 170 figure como débeda coas entidades financeiras importes que aínda non foron dispostos e, polo tanto, non teñen o carácter de esixibles. Así mesmo, se comprobou que a 31/XII/96 figura-ban como dereitos pendentes de cobro 2.351.519 ptas., que se ingresan na Tesourería do Concello durante o primeiro trimestre de 1997. Diso deríva-se que o efecto neto sobre o exercicio 1.997, é que presupostariamente debéranse ter recoñecido me-nores dereitos por importe de 7.626.513 ptas., (9.978.032-2.351.519)., e que, na contabilidade fi-nanceira o saldo a 31/XII/97 da conta 170 “Prés-tamos a longo prazo recibidos de fóra do Sector

Público”, inclúe 9.978.032 ptas., que a dita data non constitúen débeda do Concello coas entidades financeiras. J) RECADACIÓN Este apartado inclúe as probas realizadas e resul-tados obtidos respecto da xestión recadatoria reali-zada polo Concello de Pontevedra durante o exer-cicio 1997, tanto en período voluntario como no executivo. Recadación en Período Voluntario En base ó Resumo de Recadación de ingresos por recibo e devengo periódico realizado polo Recada-dor, despréndese os seguintes datos da recadación en período voluntario:

Concepto Cargos Baixas Ingresos Total Data Ptes.cobro a executiva

I.B.I. Rústica 537.077 0 220.636 220.636 316.441 I.B.I. Urbana 643.074.970 1.943.131 495.352.149 497.295.280 145.779.690 I.V.T.M. 278.231.415 1.836.555 156.204.090 158.040.645 120.190.770 I.A.E. 365.161.928 1.681.892 265.918.927 267.600.819 97.561.109 Entrada vehículos 4.233.140 0 2.555.670 2.555.670 1.677.470 Toldos e marques. 129.772 420 55.181 55.601 74.171 Totais: 1.291.368.302 5.461.998 920.306.653 925.768.651 365.599.651

O Concello regula nas BEP 33ª a 36ª os seguintes aspectos relativos a recadación: - Os ingresos de recursos municipais que se pro-

duzan pola cobranza de recibos a liquidacións serán ingresados diariamente nas respectivas contas restrinxidas de recadación, e aplicaranse ó Presuposto polo período comprendido entre o día 21 dun mes e o 20 do seguinte.

- A tal fin, dentro dos tres días hábiles seguintes

ó final de período, pola Tesourería remitirase á Intervención a folla de distribución por concep-tos dos ingresos tidos.

Como consecuencia dos resultados obtidos puxé-ronse de manifiesto as incidencias seguintes: - Non constan anotacións contables dos ingresos

efectuados nas contas restrinxidas de recada-ción, ata o seu traspaso as contas operativas, o

que evidencia unha debilidade de control inter-no. A súa contabilización debérase axustar ó previsto na regra 298 da ICAL, que regula a aplicación diferida dos ingresos na Tesourería da Entidade, producíndose un cargo na conta 572 “Bancos e Institucións de Crédito. Contas restrinxidas de recadación”, con abono á conta 554.3 “Ingresos pendentes de aplicación. En contas restrinxidas de recadación”, pola aplica-ción provisional. Para a aplicación definitiva, cargarase a conta 554.3, con abono a que co-rresponda en función da natureza do ingreso.

Para o traspaso de fondos da conta restrinxida de recadación á operativa, levaranse a cabo as operacións descritas na regra 306 da ICAL, que regula os movementos internos de Tesourería.

- Por outra banda, a operativa seguida polo Con-

cello ten como consecuencia que, ó pechalo exercicio, existan diferencias entre os ingresos

Page 208: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

18

da conta de recadación e os da liquidación do Presuposto, que a 21.12.97, importan a canti-dade de 255.609.010 ptas.

Baseándonos nas comprobacións realizadas no Libro Maior de conceptos de Presupostos de Ingresos de 1998, correspondente a agrupación de Presupostos Pechados, constatouse a apli-cación presupostaria da cantidade mencionada, mediante asentos de datas 20.01.98 e 30.01.98.

Recadación en Período Executivo - O importe total que figura como pendente de

cobro no Resumo de Recadación corresponden-te ó exercicio 1997, 365.599.651 ptas., foi obxecto de apremio con data 06.06.97, respecto do IVTM, e o 26.11.97, en relación có resto das figuras impositivas, téndose verificado a exis-tencia da providencia, unida a unha relación certificada de debedores.

- O Concello recoñeceu dereitos durante o exer-cicio de 1997, en concepto de recargo de apre-mio, por importe de 30.998.413 ptas., que se corresponde coa aplicación do correspondente recargo ó importe recadado en executiva duran-te o exercicio.

Do anterior dedúcese que a Entidade aplica o crite-rio establecido na regra 185 da ICAL, que estable-ce que o recargo de apremio contabilizarase, en todo caso, como ingreso sen contraído previo. 4.2. Gastos No recadro seguinte detállase a execución do Pre-suposto de Gastos do Exercicio de 1997, a nivel de Capítulo, así como o alcance das mostras sobre as que se realizaron as probas correspondentes.

Capítulo Prev. Definitivas Obrigacións Rec.Netas

% mostra

s/ORN

Pagos líquidos realizados

I. Gastos de persoal

II. Gastos de bens correntes servicios

III. Gastos financeiros

IV. Transferencias correntes

V. Investimentos reais

VII. Transferencia de capital

VIII. Activos financeiros

IX. Pasivos financeiros

1.477.767.284

2.245.713.150

200.009.725

249.360.883

2.032.666.621

120.001.000

15.000.000

207.492.940

1.419.676.111

1.458.522.861

177.386.500

227.552.692

747.022.350

105.000.000

10.577.904

207.314.866

19,42

53,79

100,00

76,38

7,22

100,00

62,27

100,00

1.412.681.308

1.096.719.486

177.386.500

93.890.234

457.105.916

10.577.904

207.140.493

Total: 6.548.011.603 4.353.053.284 43,13 3.455.501.841

Cruzouse o importe das obrigacións recoñecidas que figuran na execución do Presuposto, 4.353.053.284 ptas., cos saldos das contas do Gru-po 6 de contabilidade financeira e os movementos das contas de Balance que afectan a activos e pasi-vos financeiros; non se detectando diferencias. A) GASTOS DE PERSOAL O alcance do traballo veuse afectado polas seguin-tes limitacións:

- Non se facilitou documentación relativa ós Li-bros de Matrícula de persoal laboral e de per-soal funcionario.

- Non consta documentación soporte da contabi-lidad nalgúns documentos que afectan o reco-ñecemento da obriga, relativos a indemniza-cións por razón do servicio.

Os meses sobre os que se efectuó a proba de nó-mina foron os de setembro e decembro, represen-tando os distintos importes que o compoñen os se-guintes alcances sobre o total dos mesmos:

Page 209: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

19

Artigo Descrición ORN a 31.12.97 Setembro-97 Decembro-97 Total meses % Alcance

10 11 12 13 14 15 16

Altos Cargos Persoal eventual de gabinetes Persoal funcionario Persoal laboral Otro persoal Incentivos ó rendemento Cotas (..) a cargo do empregador

47.641.716 3.901.618

831.504.953 45.369.182

103.478.673 23.820.391

363.959.578

2.204.881 --

65.383.492 3.667.293

11.345.551 4.684.735

28.997.865

7.564.762 956.977

94.935.477 5.331.361

10.851.282 3.082.378

36.749.263

9.769.643 956.977

160.318.969 8.998.654

22.196.833 7.767.113

65.747.128

20,51 24,53 19,28 19,83 21,45 32,61 18,06

Total: 1.419.676.111 116.283.817 159.471.500 275.755.317 19,42 Analizouse o cadro de persoal, aprobado polo Ple-no da Corporación en sesión ordinaria de 31 de xaneiro de 1997, onde se establece a seguinte composición: Persoal funcionario (351 efectivos), Persoal Laboral (34) e Persoal Eventual (2); detec-tándose con respecto a Relación de Postos de Tra-ballo aprobada as diferencias relativas a persoal funcionario que se detallan nos cadros seguintes:

R.P.T. Escala/Grupo A B C D E Total

Habilitación Nacional Administ.Xral. Administr. Especial

5 12 10

-- -- 6

-- 17 10

-- 38

160

-- 6

82

5 73

268 Total: 27 6 27 198 88 346

PLANTILLA

Escala/Grupo A B C D E Total Habilitación Nacional Administ.Xral. Administr. Especial

5 12 10

-- -- 6

-- 17 10

-- 39

163

-- 5

84

5 73

273 Total: 27 6 27 202 89 351

A selección de expedientes de persoal realizouse aleatoriamente e procurando manter unha repre-sentación significativa dos distintos grupos ou ca-tegorías: Tipo de persoal Poboación Mostra Alcance Altos Cargos Persoal funcionario Persoal laboral Persoal eventual

2 351

34 2

2 32

6 --

100 9,12

17,65 --

Total: 389 40 10,28 Revisáronse os libros de rexistro de persoal, veri-ficándose mediante un test de cumprimento a exis-tencia de partes de alta e de baixas, así como a súa adecuada cumprimentación. Así mesmo comprobáronse as altas no Libro Rexistro cos partes de variacións da Seguridade Social (Documentos TA 2/2), analizando o proce-so de entrada de nómina, introducción de datos na red e emisión de documentos.

Durante o exercicio de 1997 non se formulou Oferta de Emprego Público, vulnerando o disposto no art. 18 da Lei 30/1984, de 2 de agosto, de me-didas para a reforma da Función Pública, e no art. 128 TRRL, e no art. 18 do Acordo Regulador /Convenio Colectivo para funcionarios e persoal laboral do Concello de Pontevedra, aprobado por acordo do Pleno de 29 de xullo de 1993 (BOP de 27 de outubro de 1993). Así mesmo, a Oferta de Emprego Público de 1996 publicouse no BOP de 10 de xullo de 1996, exce-dendo o prazo previsto no art. 128 TRRL. A publi-cación da Oferta na data tan tardía ten como con-secuencia que as probas finalizaran xa iniciado o exercicio de 1997, producíndose a toma de pose-sión durante o mesmo, e incumprindo as previ-sións do art. 24.d) do Convenio Colectivo que si-nala a provisión de postos de traballo vacantes que figuren na Oferta de Emprego Público realizarase no último trimestre de cada ano. O Alcalde e un Tenente de Alcalde perciben retri-bucións por dedicación exclusiva, fixados por acordo do Pleno de 3 de xullo de 1995, concepto retributivo previsto no art. 75 LRRL e no art. 13 ROF. Ditas retribucións, para o exercicio de 1997, importan as seguintes cantidades:

Alcalde 7.441.714 ptas. anuais Tenente de Alcalde 5.175.002 ptas. anuais

Recoñecéronse obrigacións por importe de 35.025.000 ptas., relativas a indemnizacións de membros da Corporación. Non existe Libro de Matrícula de funcionarios ou non consta a inscripción destes naquel; así mesmo, non se facilitou un dos Libros de Matrícula de per-soal laboral. En ámbolos dous casos, dita circuns-tancia determinou a imposibilidade de contrastalos seus datos coa RPT.

Page 210: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

20

Respecto da análise dos expedientes de persoal la-boral, nun caso (17,65% da mostra), non constan os datos da documentación relativa á selección do traballador. Como consecuencia das probas de cumprimento relativas ás retribucións aboadas polo Concello, detectáronse as seguintes incidencias:

a) Con obxecto de verifica-la adecuación ós límites retributivos fixados no art. 7 de RD 861/1986, realizáronse os cálculos previs-tos en dito precepto:

- Masa retributiva global funcionarios (excluído persoal laboral)

941.106.056

- Importe ret.básicas e c.destino funcio narios

669.350.264

- Cantidade resultante 271.755.792 No cadro seguinte compáranse as magnitudes re-sultantes de aplica-la porcentaxes máximas fixadas no citado art. 7 cos importes presupostados para cada un dos conceptos:

Concepto Importe máximo Cantidad Ppto. Complemento específico 75% 203.816.844 246.006.072 Complem.productividade 30% 81.526.738 849.720 Gratificacións 10% 27.175.579 24.900.000 Pode observarse que se supera o límite da cantida-de destinada a complemento específico, desviación que supón o 20.7 por 100.

b) Os trienios aboados en nómina a funciona-rios (31,25 por 100 da mostra) presentan diferencias, tanto positivas como negativas, cos devengos segundo a antigüidade dese persoal, deducida da data de toma de pose-sión, sen que conste no expediente copia da resolución ou acto polo que se recoñeceron os trienios, incumprindo o previsto no art. 13.4 da Lei 30/1984, de 2 de agosto.

c) Respecto dos descontos sobre retribucións,

existen diferencias, positivas e negativas, entre a aplicación das retencións por IRPF na nómina do persoal e os tipos fixados, con efectos a partir do 1 de febreiro de 1997, polo Real Decreto 37/1997, de 17 de xaneiro.

Tanto neste caso como no referido ós trie-nios dos funcionarios, a ausencia de do-cumentación no expediente referida á va-riación das circunstancias persoais dos traballadores, implica unha debilidade no control interno, ó tempo que supón unha limitación na execución dos traballos.

d) O art. 36 do Acordo Regulador para o per-soal do Excmo. Concello de Pontevedra, que regula as pagas extraordinarias, sinala que estas serán dúas ó ano, por importe das retribucións básicas, incrementándose cada paga en 20.000 ptas. Iso non se axusta ás previsións dos artigos 2.2º do RD 861/1986 e 23.2º da Lei 30/1984, nos que se estable-ce que o importe de cada unha delas será dunha mensualidade de soldo e trienios.

Non obstante, como consecuencia da pro-ba de nóminas púxose de manifesto que di-ta cantidade adicional non se fai efectiva. Así mesmo, non se previu crédito presu-postario para atendelo seu abono, segundo reiterados informes do Secretario e Inter-ventor, o último deles, de 30 de xaneiro de 1997.

e) Nas nóminas de persoal laboral figura co-

mo concepto retributivo, entre outros, o de “Equiparación a funcionarios”, e ten a fina-lidade de iguala-las retribucións de persoal funcionario e laboral de categoría similar. Dito concepto retributivo ten a súa orixe no art. 35.4 do Convenio Colectivo de 29 de xullo de 1993 (en aplicación do art. 26.3 do Estatuto dos Traballadores, apro-bado por Real Decreto Lexislativo 1/1995, de 24 de marzo; lexislación á que se remi-ten os arts. 177.2 TRRL e 249 LALG), que prevé que, pola Comisión Paritaria Mixta que se constituía, en aplicación do art. 7 de dito Convenio, formularase proposta para homoxeneiza-los conceptos retributivos de persoal funcionario e laboral. Non se ten constancia da existencia da proposta mencionada nin da súa aproba-ción polo Pleno do Concello. Sin embargo, constatouse que no Anexo de Persoal ó Presuposto do Concello de Pontevedra pa-ra 1997, na parte referida ó persoal laboral,

Page 211: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

21

recóllese a equiparación da retribución de ditos traballadores cos funcionarios. Así mesmo, como consecuencia da proba de nóminas, puxéronse de manifesto diferen-cias, tanto positivas como negativas, nas cantidades resultantes da equiparación de ambos tipos de persoal.

Respecto das indemnizacións por razón do servi-cio, préstamos e anticipos ó persoal, nas súas ver-tentes de concesión e reintegro neste último caso, as mostras analizadas tiveron o seguinte alcance:

Artigo Descrición Importe ORN Importe mostra % Alcance

23

83

Indemnizacións por razón do servicio

Anticipos ó persoal

5.018.045

10.577.904

2.287.274

6.586.694

45,58

62,27

Concepto Descrición Importe DRN Importe mostra % Alcance

830.00

830.01

Reintegro pagos anticipados funcionarios

Reintegro anticipos vivenda funcionarios

8.477.904

2.130.208

327.621

64.499

3,86

3,03

Total art.83 10.608.112 390.120 3,68

- As indemnizacións por razón do servicio regú-lanse na BEP 18ª, sinalando que: - As dietas e gastos de viaxe do persoal que preste

servicio ó Concello aboáranse con arreglo ós módulos establecidos pola Resolución de 22 de marzo de 1993, conxunta das Subsecretarías de Economía e Facenda e para as Administracións Públicas.

- As indemnizacións dos membros da Corporación

con motivo de comisións de servicio fóra do ter-mo municipal serán as seguintes:

Dietas para os señores Concelleiros:

No territorio nacional.. 10.000 ptas/dieta No estranxeiro.. 25.000 ptas/dieta

Dietas para Sr.Alcalde:

No territorio nacional.. 15.000 ptas/dieta

No estranjero.. 35.000 ptas/dieta

Como consecuencia do exame da documentación á que se refire este apartado puxéronse de manifesto as seguintes incidencias:

- Para o 9,36 por 100 da mostra analizada non constan os xustificantes dos gastos ou

non se desglosan os conceptos que motivan o importe.

- Para o 13,49 por 100 da mostra non consta

a documentación acreditativa do pago ó cancelarse varias débedas simultaneamente, sen referenciarse o destino do xustificante do pago.

- Neste concepto impútanse gastos por horas

extraordinarias, correspondentes ó persoal de cemiterios, por importe de 142.175 ptas. o que supón o 6,22 por 100 da mostra. Iso faise de forma incorrecta, xa que segundo a clasificación prevista na O.M. de 20/9/89, que establece a estructura dos Presupostos das Entidades Locais debéranse imputar ó artigo 13 do Presuposto de Gastos, que se refire ás remuneracións de persoal laboral.

B) GASTOS EN BENS CORRENTES E SERVICIOS A mostra analizada, que inclúe a de aqueles gastos que teñen o carácter de “a xustificar” tivo o se-guinte alcance:

Page 212: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

22

Artigo Descrición Importe ORN Importe mostra % Alcance

20 21 22 23

Arrendamentos Reparac. mantemem. E conservación Materiais, subministros e outros Indemnizacións por razón de servicio

1.375.325 132.817.878

1.319.311.633 5.018.045

-- 22.732.607

852.474.441 2.287.274

-- 17,12 64,61 45,58

Total: 1.458.522.811 877.494.322 60,16 Como consecuencia do traballo realizado púxose de manifiesto que, se incumpre o principio de de-vengo na contabilización do gasto, infrinxindo o previsto no art. 26 RD 500/1990. Así, dunha parte, gastos devengados en 1996, por importe de 116.745.270 ptas., impútanse ó presuposto corren-te de 1997; doutra, gastos devengados en 1997, por importes de 179.403.601 ptas. (de abastecemento de auga) e de 32.638.087 ptas. (de recollida de lixo), son incorrectamente imputados ó presuposto corrente de 1998. O efecto neto no presuposto co-rrente de 1997 sería de 95.296.418 ptas. A BEP 27ª contempla as ordes de pagos a xustifi-car, segundo prevé o art.72 RD 500/1990. Respecto das obrigacións recoñecidas como con-secuencia das ordes de pago a xustificar expedidas durante o exercicio de 1997, con cargo ó Capítulo 2 do Presuposto de Gastos, comprobouse o cum-primento das condicións previstas na BEP 27ª e demais normativa aplicable. Con dito obxectivo verificáronse obrigacións por importe de 92.890.000 ptas., que representan o 86,54% do to-tal de pagos a xustificar imputados ó Capítulo 2. Nas comprobacións realizadas non se puxeron de manifiesto incidencias significativas. Os gastos imputados ó art. 23 (indemnizacións por razón do servicio) analizáronse no epígrafe ante-rior de Gastos de Persoal. C) GASTOS FINANCEIROS O importe das obrigacións recoñecidas netas deste Capítulo, derivados de intereses e demais gastos derivados de todo tipo de operacións financeiras contraídas pola Entidade, é o seguinte:

Artigo Concepto Importe Obr.Rec.Netas

31 De préstamos do interior 177.386.500 Total: 177.386.500

Verificouse a documentación xustificativa do 100 por 100 das obrigacións, comprobando a adecuada imputación e contabilización dos intereses e gastos derivados dos préstamos e créditos formalizados polo Concello. Así mesmo, verificouse que as obrigacións recoñecidas coincidisen cos gastos fi-nanceiros incluidos no Estado da Débeda e cos ob-tidos en base ós cadros de amortización dos prés-tamos. Se ben con carácter xeral comprobouse a adecuada contabilización e soporte dos gastos financeiros, hai que resaltar que non se levou a cabo a periodi-ficación dos intereses, por canto os intereses co-rrespondentes ós exercicios de 1996 e 1997 polos préstamos e importes que se detalla no seguinte cadro non foron obxecto de periodificación:

Préstamo Intereses 96 Imputados 97

Intereses 97 Imputados 98

CAP nº 2857.2 895.494 607.727 CAP nº 215.1 7.095.766 4.914.252 Total 7.991.260 5.521.979

Dado que no exercicio de 1996 non se realizou a periodificación, propónse o seguinte axuste no exercicio de 1997.

x

5.521.979 Intereses Préstamo (62) a (481) Gtos.diferidos 5.521.979

x

Page 213: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

23

D) TRANSFERENCIAS CORRENTES A mostra analizada tivo o seguinte alcance:

Art. Descrición Importe Obrg.Rec.Netas

Importe Mostra % Alcance

42 46 48

O Estado A Entidades Locais A familias e Institucións sen fins de lucro

19.84.160 82.093.588

126.374.944

16.400.000 80.135.588 77.267.649

85,94 97,61 61,14

Total: 227.552.692 173.803.237 76,38 Como consecuencia do traballo realizado, puxé-ronse de manifiesto as seguintes incidencias: - Existen gastos, por importe de 3.476.710 ptas.,

destinados a subministros, que pola súa natu-reza, deberan terse imputado ó Capítulo II, (Gtos. en bens correntes e Servicios) .

- Existen gastos, por importe de 5.635.210 ptas.,

provintes do exercicio anterior referidos a Cursos de formación que foron aplicados ó Presuposto corrente, sen que se tramitara o co-rrespondente expediente de recoñecemento ex-traxudicial de créditos, infrinxindo o disposto no art. 26 RD 500/1990.

- Contabilízanse como transferencia corrente os pagos realizados á Diputación Provincial, en concepto de recargo provincial do IAE, in-frinxindo as regras contidas no Capítulo 6º Tí-tulo III ICAL (Regras 246 a 272), que regulan a contabilidade da administración de recursos doutros Entes Públicos.

E) INVESTIMENTOS REAIS O importe das obrigacións recoñecidas netas deste Capítulo, que comprende os gastos destinados a creación de infraestructuras e a creación ou adqui-sición de bens de natureza inventariable e outros gastos de carácter amortizable é o seguinte:

Artigo Concepto Importe Obr.Rec. Netas

60 61 62

Investimento novo en infraestructura e bens destinados ó uso xeral Investimentos de reposición en infraestructuras e bens destinados ó uso xral. Investimento novo asociado ó funcionamiento operativo dos servicios

40.138.527 568.527.627 138.356.196

Total: 747.022.350 As probas realizadas consistiron en verifica-la existencia de documentación xustificativa dos gas-tos, o adecuado recoñecemento de obrigacións, así como a correcta contabilización e imputación pre-supostaria, sendo obxecto de análise o aspecto xurídico-contractual no apartado VI deste Informe. Como resultado do traballo realizado non se detec-taron incidencias reseñables.

O detalle da mostra e as probas practicadas anali-zaranse no apartado de “Contratación”. F) TRANSFERENCIAS DE CAPITAL A mostra analizada tivo o seguinte alcance:

Art. Concepto Importe ORN Importe mostra % Alcance

76 A Entidades Locais 105.000.000 105.000.000 100% Total: 105.000.000 105.000.000 100%

As probas realizadas dirixíronse a verificar que os gastos son certos e que se encontran adecuadamen-te descritos e xustificados. Da análise da documentación constatouse que di-tos gastos correspóndense coas aportacións muni-

cipais ó funcionamiento do Instituto para o Desen-volvento Económico de Pontevedra (INDEPO) e do Instituto Municipal de Deportes (por importe de 35.000.000 ptas., e 70.000.000 ptas., respectiva-mente), ámbolos dous, organismos autónomos ad-

Page 214: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

24

ministrativos do Concello. Así mesmo, detectouse que ditas aportacións imputáronse ó Concepto 762. “Concellos”, cando, segundo a clasificación conti-da na O.M. de 20/9/89, debéranse ter imputado ó artigo 41. “A Organismos Autónomos administra-tivos da Entidade Local”, (ver apartados corres-pondentes ós OO.AA.), por canto o seu destino é a financiación dos gastos de funcionamento dos ci-tados OO.AA. G) ACTIVOS FINANCEIROS Neste capítulo imputáronse a concesión de antici-pos préstamos ó persoal. O importe das obriga-cións recoñecidas netas deste capítulo foi o seguin-te: Art. Concepto Importe 83 Concesión de préstamos fóra do sector

público 10.577.904 Total 10.577.904 Verificouse, para a mostra seleccionada, o cum-primento da normativa reguladora da concesión de anticipos, a existencia de acordo ou resolución por órgano competente, así como a adecuada imputa-ción presupostaria e contabilización, sen que se teñan posto de manifiesto incidencias significati-vas. H) PASIVOS FINANCEIROS O importe das obrigacións recoñecidas netas deste capítulo no que se comprende o gasto destinado á amortización de pasivos financeiros, é o seguinte: Art. Concepto Importe

91 Amortización de préstamos do interior 207.314.866 Total 207.314.866 Elaborouse un cadro para a totalidade dos présta-mos vixentes, en base ás pólizas e demais docu-mentación incluída nos expedientes, desglosando para cada un deles a información relativa ós im-portes pendentes de amortizar, gastos financeiros e amortizacións do exercicio, cruzando os datos co Estado da Débeda e resultados da circularización bancaria realizada.

Así mesmo, comprobouse a documentación sopor-te das obrigacións recoñecidas e a súa correcta contabilización, poñéndose de manifesto as inci-dencias sinaladas no apartado “Débedas a longo prazo” deste Informe.

5. Resultado Presupostario e Remanente de Tesourería

5.1 Resultado Presupostario O cálculo do resultado presupostario do exercicio 1997, incluído na correspondente liquidación é o seguinte:

Concepto Importe a) Dereitos recoñecidos netos 4.581.487.058 b) Obrigacións recoñecidas netas 4.353.053.284 c) Resultado presupostario (a-b) 228.433.774 d) Desviacións positivas de financiación e) Desviacións negativas de financiación f) Modificación presup. Financiados con

RLT 387.735.042

g) Resultado presupostario axustado (g= c-d+e+f) 616.168.816

O cálculo Resultado presupostario presentado non se axusta ó establecido nas regras 346 y347 da ICAL, por canto non se procedeu a realiza-las ope-racións previstas nas mesmas co fin de proceder ó seu axuste, debido á inexistencia dun sistema de control e seguimento dos gastos con financiación afectada previsto no Capítulo 5º do Título IV da ICAL A citada limitación imposibilita así mesmo a veri-ficación do importe total dos créditos gastados co-rrespondentes a modificacións presupostarias fi-nanciadas con remanente líquido de tesourería. Non obstante no Informe de 27 de maio de 1997 da Intervención Xeral adxunto á liquidación do Presuposto Ordinario de 1996 cuantifícase o Re-manente de Tesourería para gastos xerais a 31.XII.1996 en 51.571.845 ptas. e o remanente de tesourería afectado a gastos con financiación afec-tada en 895.635.213; deducíndose incorrectamente este último dos remanentes de crédito incorpora-bles que, de conformidade co previsto nos artigos 163 da Lei 39/1988 e 99 do R.D. 500/1990, xorden da liquidación presupostaria de 1996.

Page 215: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

25

5.2 Remanente de Tesourería O Remanente de Tesourería que figura na Conta Xeral do exercicio de 1997 é o seguinte:

Concepto Importe

1.- Debedores pendentes de cobro en fin de exercicio 2.163.205.844 De Presuposto de ingresos de presuposto corrente 1.299.071.497 De presuposto de ingresos de presupostos pechados 2.125.594.634 Doutras operacións non presupostarias 38.249.979 (-) Saldos de dubidoso cobro 1.284.521.662 (-) Ingresos realizados pendentes de aplicación definitiva 15.188.604 2.- Acredores pendentes de pago en fin de exercicio 1.482.091.348 De presuposto de gastos de presuposto corrente 897.551.443 De presuposto de gastos de presupostos pechados 223.358.231 De Presuposto de ingresos 2.255.853 Doutras operacións non presupostarias 358.925.821 3.- Fondos líquidos na Tesourería en fin de exercicio 433.886.494 4.- Remanente de Tesourería afectado a gastos con fin afectada 1.047.243.853 5.- Remanente de Tesourería para gastos xerales 67.757.137

Remanente de tesourería total 1.115.000.990 1.115.000.990 - As probas realizadas tiveron como obxectivo ve-rificar que o cálculo do Remanente de Tesourería incluído na Conta Xeral de 1997 axústase ó esta-blecido no Capítulo 14 do Título III da ICAL, e que se presenta conforme a estructura que figura no anexo IV da citada Instrucción. - Como consecuencia do traballo realizado, puxé-ronse de manifesto as seguintes incidencias: - O Importe de 38.249.979 ptas. que figura no

concepto “Debedores por outras operacións non presupostarias” debe incrementarse en 245.996 ptas., como consecuencia dos impor-tes dos saldos dos subgrupos 53 e 56 do balan-ce.

- O importe de 358.925.821 ptas. que figura na agrupación “Acredores por outras operacións non presupostarias”, debe minorarse en 5.817.256 ptas., procedentes do subgrupo 53 e incrementarse en 245.996 como producto dos importes dos subgrupos 47, 51 e 52.

- O importe de 1.284.521.662 ptas. da agrupa-

ción “Saldos de dubidoso cobro” basease no cálculo realizado pola Intervención do rende-mento porcentual que se prevé na recadación das cantidades pendentes de cobro, en base á evolución tida nos exercicios precedentes, sig-nifica o 60,4 % do total de Dereitos pendentes de cobro de exercicios pechados, e presenta o seguinte detalle:

Pendente de cobro % Previsto Recadación Pendente non computable Años 84 y anteriores 58.972.589 1% 58.382.863 Años 85 a 89 269.758.894 1,30% 266.252.028 Año 90 179.152.739 1,60% 176.286.295 Año 91 172.689.594 2,00% 169.235.502 Año 92 191.604.946 15,00% 162.864.204 Año 93 247.976.793 35,00% 161.184.915 Año 94 299.883.873 60,00% 119.953.549 Año 95 298.512.648 70,00% 89.553.794 Año 96 404.042.558 80,00% 80.808.512 TOTALES 2.125.594.634 1.284.521.662

O importe do Remanente de Tesourería total pre-sentado é inferior en 5.817.256 ptas. ó obtido tras realiza-los axustes descritos. Non obstante, a in-

existencia, xa comentada no apartado precedente, dun sistema de control e seguimento dos gastos con financiación afectada, que permita levar a ca-

Page 216: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

26

bo as operacións descritas nas Regras 376 a 381 da ICAL, impide a cuantificación do Remanente des-tinado a financia-los mesmos; obténdose incorrec-tamente o Remanente de tesourería afectado a gas-tos con financiación afectada dos remanentes de crédito incorporables, que de acordo có estableci-do nos artigos 163 da Lei 39/1988 e 99 do Real Decreto 500/90 xorden da liquidación do Presu-posto do exercicio de 1997.

V. ESTADOS FINANCEIROS Os datos do Balance de Situación, a 31 de decem-bro de 1997, así como a 31 de decembro de 1996, son os que se detallan no Anexo III. Así mesmo, as cantidades que ofrece a Conta de Resultados son os recollidos no Anexo IV. 1. Inmobilizado No cadro seguinte inclúense os movementos rexis-trados no exercicio de 1997 dos diferentes subgru-pos contables que integran o inmobilizado; así como os saldos a comezo e fin de exercicio.

Datos de inmobilizado segundo Balance

Saldo inicial Adicións Enaxenacións Saldo final

Terreos e bens naturais 166.137.885 166.137.885

Construccións 2.300.616.333 74.816.312 5.940.000 2.369.492.645

Maquinaria, instalacións e Ferramenta 219.607.670 20.532.077 240.139.747

Elementos de Transporte 75.713.879 75.713.879

Mobiliario 315.592.961 29.858.525 345.451.486

Equipos para proceso de información 54.300.821 5.049.944 59.350.765

Outro inmobilizado material 430.100 430.100

Instalacións complexas especializadas 3.737.500 8.099.338 11.836.838

TOTAL INMOBILIZADO MATERIAL 3.136.137.149 138.356.196 5.940.000 3.268.553.345

Terreos e bens naturais 255.958.988 40.138.527 296.097.515

Infraestructuras e bens destinados ó uso xeral 1.419.660.313 554.637.352 1.974.297.665

Investimentos en bens comunais 65.890.666 13.890.275 79.780.941

Patrimonio histórico 1.025.590 1.025.590

TOTAL INVESTIMENT. EN INFRAESTRUCTURAS 1.742.535.557 608.666.154 2.351.201.711

TOTAL INMOBILIZADO 4.878.672.706 747.022.350 5.940.000 5.619.755.056

Verificáronse os movementos do período, com-probando, a súa correlación co inventario de bens, segundo rectificación do mesmo a 31 de decembro de 1997. Como consecuencia de dito traballo, puxéronse de manifeesto as seguintes incidencias:

- Os datos do Balance non coinciden cós do Inven-tario de Bens, tanto os saldos ou valores iniciais como as variacións (altas ou baixas) o longo do exercicio.

Page 217: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

27

Resumo do Inventario de bens Valor inicial Altas Alteracións Baixas Valor final

Inmobles 11.958.149.124 558.748.141 82.803.212 0 12.599.700.477 Terreos urbáns 11.280.636.672 558.748.140 82.803.212 11.922.188.024 Terreos rústicos 677.511.900 677.511.900 Fontes e lavadoiros 180 180 Vías públicas 372 1 373

Dereitos reais 3 1 4 Mobles histórico artísticos 53.664.000 53.664.000 Valores mobiliarios, créditos e dereitos de ... 0 0 Vehículos 197.023.677 26.180.000 3.054.992 220.148.685 Semovientes 0 0 Outros bens mobles 217.082.909 22.990.326 240.073.235 Bens e dereitos revertibles 0 0

TOTAL INVENTARIO 12.425.919.713 607.918.468 82.803.212 3.054.992 13.113.586.401

A comparación entre a valoración contable dos bens e dereitos có valor que figura no inventario arroxa unha diferencia significativa, debido a anti-güidade dos datos utilizados para apertura-la con-tabilidade procedentes da antiga Conta de Admi-nistración do Patrimonio. Non se dotaron as amortizacións do inmobiliza-do, previstas na Regra 212 ICAL No cadro seguinte cuantifícase a estimación reali-zada da dotación do exercicio para amortizacións, e conseguinte saldo da conta 290 “Amortización Acumulada do Inmobilizado Material”, tomando como base o importe dos bens que como saldo ini-cial do exercicio 1997 figuraba no Balance e as al-tas e baixas no exercicio, así como as porcentaxes mínimas de amortización fixados nas táboas que figuran como anexo ó Real Decreto 537/1997, de 14 de abril, polo que se aproba o Regulamento do Imposto de Sociedades:

Descrición % Amortiz.

Dotación s/ Saldo inicial

Dotación S/Altas

Dotación Exercic.97

Construccións 2 45.952.927 748.163 46.701.090 Maq.Inst.Ferr. 2 4.392.153 205.321 4.597.474 E.de Transport 10 7.571.388 7.571.388 Mobiliario 10 31.559.296 1.492.926 33.052.222 E/Proc.inform. 25 13.575.205 631.243 14.206.448 O/Inm.mater. 10 43.010 43.010 Inst.compl.esp. 10 373.750 404.967 778.717 Total: 103.467.729 3.482.620 106.950.349

Deste cadro dedúcese que, para o exercicio 1997, o importe da dotación para amortización do inmo-bilizado material debera ser de 106.950.349 ptas., que tería que rexistralo como asento directo na contabilidade financeira, aboando a conta 290 con

cargo ó saldo da conta 800 “Resultados correntes do exercicio”. O cálculo da amortización acumulada do inmobili-zado material derivado dos exercicios 1992-1996, non se puido levar a cabo ó non constar desglosa-do o saldo do importe inicial e das adquisicións das contas de inmobilizado. - Non figuran no Balance bens adscritos ós Orga-

nismos Autónomos, incumprindo o previsto na Regra 210 ICAL e no Capítulo 6 dos Estatutos do Instituto para o Desenvolvemento Económico de Pontevedra (INDEPO) e artº. 21 dos Estatutos do Instituto Municipal de Deportes de Ponteve-dra (IMD). Por outra parte, na contabilidade dos Organismos Autónomos mencionados non consta movemento algún ou saldo na conta 101, “Patri-monio en adscrición”, incumprindo as normas mencionadas con anterioridade.

- Non se levou a cabo a baixa das Investimentos en

infraestructuras e bens destinados ó uso xeral, do modo previsto na Regra 220 ICAL, sen que se dea a excepción prevista no número 2 de dita Regra.

2. Debedores O detalle dos saldos e movementos rexistrados no exercicio nas contas que integran o epígrafe de de-bedores é o seguinte:

Page 218: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

28

Descrición Saldos a 31-XII-96 Altas Baixas Traspasos Saldos a 31-

XII-97 Debedores presupostos correntes 744.100 5.434.367 -4.135.295 -744.100 1.299.072 Debedores presupostos pechados 1.878.775 0 -497.280 744.100 2.125.595 Dereitos anulados presuposto corrente 0 852.879 -852.879 0 Dereitos anulados presupostos pechados 0 67.952 -67.952 0 Devolución de ingresos 0 9.762 -9.762 0 Entidades públicas -24.703 33.199 -33.252 -24.756 Outros debedores non presupostarios 13.962 43.146 -24.430 32.678 Totais: 2.612.134 6.441.305 -5.620.850 0 3.432.589

* Cantidades en miles de pesetas. Como consecuencia do traballo realizado, púxose de manifiesto as seguintes incidencias: - A entidade non provisiona na súa contabilida-

de financeira o importe dos debedores de du-bidoso cobro. Neste sentido a Consulta 8/93 da IGAE, establece que o importe dos dereitos de dubidoso cobro debe rexistrarse mediante un cargo na conta 690 “Dotación a provisión de debedores de dubidoso cobro”, con aboamento a conta 490 “Provisión debedores dubidoso cobro”.

- No caso de terse rexistrado, producirase unha

minoración dos “Resultados do exercicio” (Conta 890), por importe da diferencia entre os “Saldos de dubidoso cobro” correspondentes a 1997 e 1996, por importe de 7.661.991 ptas., o que minoraría o saldo da conta 890 no citado importe.

- Existencia dunha conta con saldo acredor (conta 472 Seguridade Social debedora), con-trario á natureza da mesma, e que se tratará no apartado “Contas de Administracións Públi-cas”.

- Análise de cobrabilidade: Detectáronse a exis-

tencia de saldos con mais de 18 años de anti-güidade, por un importe total de 18.864 miles de ptas., e que máis da metade dos dereitos a cobrar por operacións correntes procedentes de presupostos pechados teñen mais de 4 años de antigüidade.

3. Tesourería O desglose das contas desta área e dos seus mo-vementos e saldo a 31 de decembro de 1997 é o seguinte:

Cta Descrición Saldo 01.01.97 Cobros Pagos Saldo

31-XII-97 570 Caixa da Corporación 9.725.476 4.179.276.883 4.187.043.316 1.959.043 571 Bancos e Instit. de Crédito. Ctas. Operativas. 819.977.964 3.625.428.688 4.013.479.201 431.927.451

Total 829.703.440 7.804.705.571 8.200.522.517 433.886.494

Realizáronse as probas sobre a totalidade das con-tas bancarias que figuran no Estado de Tesourería incluido na Conta Xeral do exercicio de 1997. Circularizáronse as 19 entidades financeiras in-cluídas en dito Estado, con obxecto de obter in-formación relativa ós saldos en conta, sinaturas au-torizadas, rendabilidade e outras continxencias que puideran afectar ós fondos. Recibiuse contestación de 16 entidades, aportán-dose información sobre 31 contas (55,36 %), re-presentando este saldo o 82,6 % do saldo total en bancos, segundo o Estado de Tesourería.

Respecto das contas correspondentes ás entidades das que non se recibiu contestación, verificouse a realidade do seu saldo mediante certificacións bancarias, se ben non se puido obter información relativa ás sinaturas autorizadas e outras con-tinxencias que puideran afecta ós fondos. Comprobouse a coincidencia dos saldos contables das contas operativas de bancos co Estado de Te-sourería, incluído na Conta Xeral de 1997, có libro auxiliar de contas correntes e ca Acta de Arqueo correspondente ó 31 de decembro de 1997, verifi-cando a realidade das conciliacións de saldos.

Page 219: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

29

Para as contas restrinxidas, segundo a BEP 33ª, comprobada a procedencia das cantidades que ne-las figuran cos datos proporcionados polos bancos, procédese ó traspaso dos seus saldos ás contas operativas os días 20 de cada mes, non sendo posi-ble a conciliación de saldos ó non ter proporciona-do datos sobre aqueles. - Segundo o inventario de contas bancarias facili-tado polo Concello durante o exercicio de 1997 estiveron operativas 27 contas restrinxidas, das ca-les 12 correspóndense con ingresos por domicilia-ción de recibos e o resto son contas restrinxidas de recadación.Cada conta xeralmente utilízase para un mesmo tipo de ingresos (Altas IAE, altas IBI, sancións urbanísticas, etc.), e a través delas non se instrumentaliza algún pago, se nón que o día 20 de cada mes realízase un traspaso das mesmas a con-tas operativas. - Segundo o inventario de contas bancarias, en

1997 o Concello mantivo abertas as seguintes:

- 24 contas operativas - 27 contas restrinxidas (12 das cales cancelá-

ronse en 1997) - 2 depósitos financeiros

- 2 contas sen movementos (canceladas en 1997)

Das 55 contas que se mantiveron abertas nalgún momento durante 1997, 41 permaneceron abertas a 31 de decembro de 1997, e delas, 3 aperturáronse en dito exercicio. Ata 1997 non se levaba un control sobre o número de contas abertas e a operatividade das mesmas. De feito, as contas sen movementos canceladas en 1997 levaban nesa situación mais de 10 anos. A partir de 1998, non só se continuou coa depuración de contas pouco ou nada utilizadas, senón que se estableceron convenios con entidades bancarias, buscando a mellor remuneración e os menores cus-tos para as contas bancarias coas que traballa o Concello. 4. Contas financeiras O detalle desta conta é o seguinte:

Cta. Descrición Saldo a 31-XII-96 Altas Baixas Saldo a

31-XII-97 534 Préstamos concedidos a curto prazo 5.847.464 10.577.904 -10.608.112 5.817.256

Total 5.847.464 10.537.904 -10.608.112 5.817.256 Correspóndese cos préstamos e anticipos ó persoal e xa foi obxecto de análise no epígrafe “Gastos de persoal”.

5. Partidas pendentes de aplicación Os movementos deste epígrafe foron os seguintes:

Cta. Descrición Saldos a 31-XII-96 Cargos Aboamentos Saldo a

31-XII-97 5540 Ingresos en formalización -15.120.000 -15.120.000 5542 En contas operativas 8.125.000 3.558.517.293 -3.566.642.293 5546 En caixa 224.584.077 -224.584.077 5549 Outros ingresos pendentes de aplicación -68.604 -68.604

Total -7.063.604 3.783.101.370 -3.791.226.370 -15.188.604 Como consecuencia das verificacións levadas a cabo, puxéronse de manifiesto que os ingresos que integran o saldo a 31 de decembro de 1997 aínda non se aplicaron definitivamente. Dito importe procede de saldos da apertura da Contabilidade, a

1 de xaneiro de 1992, segundo o sistema contable implantado pola ICAL.

Page 220: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

30

6. Patrimonio Os movementos neste epígrafe foron os seguintes:

Patrimonio Patrimonio adscrito

Patrimonio cedido

Patrimonio entregado ó

uso xeral

Resultados pendentes de aplicación

Patrimonio Total

Saldo a 31-XII-96 -546.741.392 -2.499.039.573 -3.045.780.965 Resultado do exercicio -614.845.201 -614.845.201 Aplicación de resultados Saldo a 31-XII-97 -546.741.392 -3.113.884.774 -3.660.626.166

Como xa se mencionou no epígrafe de “Inmobili-zado”, non consta a existencia de apuntes conta-bles referidos a “Patrimonio adscrito” nin, nos Or-ganismos Autónomos, a “Patrimonio en Adscri-ción”. Así mesmo, concluídos os investimentos en infraestructuras e bens destinados ó uso xeral non se procede a súa baixa en contabilidade, segundo dispón a Regra 220 ICAL, sen que exista o corres-

pondente enlace cos bens que figuran no Inventa-rio. (Apartado 2º da Regra 220 ICAL). 7. Débedas a longo prazo Os saldos do Balance de Situación, así como os movementos do exercicio son os seguintes:

Cta Descrición Saldo a 31-XII-96 Cargos Aboamentos Saldos a

31-XII-97 16 Préstamos de entes do Sector Público 16.249.483 5.697.235 10.552.248 17 Préstamos a l/p de fóra do Sector Público 2.617.217.032 201.617.631 133.621.627 2.549.221.028

Total 2.633.466.515 207.314.866 133.621.627 2.559.773.276 Para o préstamo formalizado no exercicio de 1997, verificouse o cumprimento dos artigos 49 a 55 LRHL, modificados pola Lei 13/1996, compro-bando a existencia de informe previo da Interven-ción, acordo do Pleno e quórum da aprobación, au-torización da Dirección Xeral de Política Financei-ra e Tesouro, da Consellería de Economía e Fa-cenda da Xunta de Galicia. Así mesmo, constatou-se que o crédito disposto dedicouse a súa finalida-de e que respectaron o principio de publicidade e

os límites do aforro neto, ascendendo o mesmo pa-ra o exercicio de 1997 a 449.188.761 ptas. A continuación preséntase un cadro coas caracte-rísticas máis relevantes dos préstamos en vigor do Concello de Pontevedra e a débeda viva a 31 de decembro de 1997, segundo a Corporación e se-gundo as entidades financeiras:

Prést. Entidade Ano Conces.

Data vcto. Importe Tipo

interese Cota de

Amortizac.

Débeda viva a 31-XII-97,

s/Ayto.

Débeda viva a 31-XII-97,

s/ Bcos. Diferencia

4371225

Instituto de Crédito Oficial

4373732

Instituto de Crédito Oficial 345.194 2.132.497 2.130.434 8.063

Consello Superior Deportes 75.540 7.445.887 Tesouro Público 5.065.196 400.420 Instituto Nacional de Vivenda 112.472 449.903 Pos/83 Deputación Provincial 98.833 123.541 Total préstamos do Sector Público 5.697.235 10.552.376 2857.2 Caixa Pontevedra 1994 29/3/06 1.966.417.583 Variable 150.133.661 1.724.916.766 1.719.808.637 5.108.129 215.1 Caixa Pontevedra 1994 8/11/06 714.039.319 Variable 51.483.970 662.555.349 662.555.349 590.3 Caixa Galicia 1996 1/7/08 180.000.000 Variable 86.715.378 86.783.356 -64.978 357.2 Caixa Pontevedra 1997 9/6/09 342.800.000 Variable 75.030.535 65.955.049 9.075.486 Total préstamos fóra do sector público 3.203.256.902 201.617.631 2.549.221.028 2.535.102.391

Total préstamos 207.314.866 2.559.773.276

Page 221: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

31

As diferencias postas de manifesto como resultado da circularización obedecen ós seguintes motivos:

- O importe de 2.063 ptas. débese a unha contabi-lización errónea por parte do Concello, propo-ñéndose o seguinte axuste para a súa concilia-ción:

x

2.063 Préstamos ICO (160.0) a (822) Resultados extraordinarios 2.063 x

- O importe de 5.108.129 ptas. débese ó recoñe-cemento dun dereito contabilizado no exercicio de 1994 (DDR nº 1-94-1-627), procedéndose a súa anulación no exercicio de 1998 (DDR/nº 1-98-5-1673).

- O importe de 9.075.486 ptas. débese a un dereito

pendente de cobro a 31.12.97 (DDR nº 1-97-1-791), facéndose efectivo no exercicio de 1998.

- A diferencia de –64.978 ptas. obedece a que, na

información facilitada por Caixa Galicia sobre o endebedamento do Concello, incluíronse os inte-reses devengados no cuarto trimestre de 1997, por importe de 967.524 ptas., como capital dis-posto en dito exercicio; deducida de dita cantida-de a obtida como diferencia, obtense un importe de 902.546 ptas., igual ó dereito pendente de co-bro por ese concepto a 31.12.97 (DDR nº 1-97-1-326), que así mesmo, faise efectivo no exercicio de 1998.

As cantidades que nas liquidacións do presuposto de ingreso e de presupostos pechados figuran co-mo dereitos recoñecidos pendentes de cobro a 31.12.97, correspondentes ó Capítulo IX, por im-portes de 9.978.032 ptas. e 5.108.129 ptas. respec-

tivamente, concordan coas deducidas da análise da documentación. Este criterio contable aplicado polo Concello in-cumpre a regra 237 de la ICAL, que establece que “a creación de endebedamento contabilizarase cando o producto do mesmo se teña ingresado na Tesourería da Entidade”, e ten como principal efecto que no saldo a 31.12.97 da conta 170 figure como débeda coas entidades financeiras importes que todavía non foron dispostos e que, polo tanto, non teñen o carácter de esixibles. Para os gastos financeiros conciliouse a contabili-dade financeira e a presupostaria, confirmando que no se producen diferencias; non obstante se debe facer constar que, para os préstamos detallados no apartado IV.4.2.C (Gtos. Financeiros) non levou a cabo a periodificación dos intereses. 8. Débedas a curto prazo O endebedamento a curto prazo que figura nas contas correspondentes ó exercicio de 1997, é o seguinte:

Descrición Saldo a 31-XII-96 Altas Baixas Traspasos Saldo

31-XII-97 Acredores de ppto. Corrente 206.907 4.353.053 -4.086.120 -206.907 266.933 Acredores de ppto. Pechado 202.687 0 -247.794 206.907 161.800 Pagos ordinarios de ppto. Corrente 494.980 4.086.120 -3.455.502 -494.980 630.618 Pagos ordeados de ppto. Pechados 0 231.790 -665.211 494.980 61.559 Reintegros de ppto. Corrente 0 2.407 -2.407 0 Acredores por devolución de ingresos 1.225 10.793 -9.762 2.256 Entidades públicas 124.703 594.366 -573.008 146.061 Outros acredores non presupostarios 54.581 57.412 -51.305 60.688 Fianzas e depósitos recibidos 117.500 39.992 -35.644 121.848

Total 1.202.583 9.375.933 -9.126.753 0 1.451.763 * Cantidades en miles de pesetas. Verificose a concordancia entre os saldos das con-tas de acredores por obrigacións recoñecidas e por pagos ordeados, tanto de presuposto corrente como

de pechados, e os acredores por devolución de in-gresos, cos importes que figuran na liquidación do

Page 222: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

32

presuposto e no estado demostrativo de presupos-tos pechados que se incorporan á Conta Xeral. Cruzáronse os saldos das diversas contas de acre-dores cos importes que figuran na correspondente relación nominal, poñéndose de manifesto que nesta última non se inclúen os acredores non pre-supostarios, por importe de 328.597.562 ptas., equivalente ó 22,63 % do saldo total de acredores. Analizando a antigüidade dos importes que con-forman os saldos de acredores de presupostos pe-chados, púxose de manifiesto que, no 66,46 % dos casos a antigüidade é superior a 4 anos. Así mes-mo, durante o exercicio de 1997 non se ordenou o pago de débedas con máis de 4 anos de antigüida-de.

Así mesmo, e como xa se sinalou ó tratar dos in-gresos do Capítulo I, a pesar de non ter delegada a xestión tributaria e recadatorias do IAE na Depu-tación de Pontevedra, non se contabilizan os ingre-sos derivados do recargo provincial do IAE na conta 513 “Entes públicos acredores por recada-ción de recursos”, incumprindo a normativa conta-ble recollida no Capítulo 6º do Título III ICAL (Regras 246 a 272) Constatouse a non formalización de operacións de tesourería no exercicio fiscalizado. 9. Contas con Administracións Públicas O resumo de saldos e variacións correspondentes ás contas con Administracións Públicas preséntase no seguinte cadro:

Cta. Descrición Saldos a 31-XII-96

Saldos a 31-XII-97

Variación Absoluta

Variación Relativa %

472 Seguridade Social Debedora -27.102 -27.156 -54 0,20 473 IVE Soportado 70 70 0 0 474 Facenda Pública debedora por IVE 2.330 2.330 0 0

Total AA.PP. Debedoras -24.702 -24.756 -54 0,22 • Datos en ámbolos dous cadros en miles de pesetas

Cta. Descrición Saldos a 31-XII-96

Saldos a 31-XII-97

Variación Absoluta

Variación Relativa %

475.0 Facenda Pública acredora por IRPF -46.182 -12.765 3.417 -7,40 475.9 Facenda Pública acredora outros conceptos -507 -507 0 0 477.7 Seguridade Social acredora -109.877 -134.652 -24.775 22,55 478 IVE repercutido 28.621 28.621 0 0 479 Facenda Pública acreedora por IVE 3.241 3.241 0 0

Total AA.PP. Acredoras -124.704 -116.062 -21.358 17,13 Verificouse a razoabilidade dos saldos con Admi-nistracións Públicas a 31 de decembro de 1997, poñéndose de manifesto as seguintes incidencias: - Detectose unha diferencia entre o saldo a 31-XII-97 da conta 475.0 “Facenda Pública acredora por IRPF, e as dúas declaracións presentadas no 4º trimestre de 1997 (a correspondente ó trimestre e unha complementaria), por importe de 1.606 (Mi-les ptas.). - Detectouse unha diferencia entre o TC-1 de de-cembro e o saldo contable por importe de 106.181 (Miles ptas.), na compensación que periodicamen-

te realiza a Seguridade Social ó se-la Corporación oficina pagadora de clases pasivas. - Figura un saldo acredor na conta 472 “Segurida-de Social debedora”, debido a saldos procedentes de exercicios anteriores. - Constátase a existencia de saldos debedores nas contas 478 “IVE repercutido” e 479 “Facenda Pú-blica acredora por IVE”, que igual que no caso an-terior, débese a saldos procedentes de exercicios anteriores.

Page 223: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

33

10. Contas de orde. Avais e garantías Os movementos correspondentes a este epígrafe foron os seguintes:

Cta. Concepto Descrición Saldo a

31-XII-96 Altas Baixas Saldo a 31-XII-97

060 370010 Recibos a cobrar 38.692.940 38.692.940 060 370011 Recibos a cobrar (Data provisional) 156.562 166.562 060 370020 Efectos tickets postos públicos 75.197.948 75.197.948 060 370021 Efectos papel de multas 1.099.000 1.099.000 060 370030 Fianzas e depósitos. Depósitos varios 224.520 224.520 060 370031 Fianzas e depósitos. Depósitos provisionais 121.500 121.500 060 370032 Fianzas e depósitos. Vivendas protección oficial 2.525.007 2.525.007 060 370033 Fianzas e depósitos. Fianzas en garantías de ser. 5.000 5.000 060 370034 Fianzas e depósitos. Fundación M. Iglesias 41.000 41.000 060 370200 Fianzas contratistas obras municipais 397.448.718 122.913.240 125.246.767 395.115.191 060 370201 Fianzas particulares 734.049.389 394.675.538 87.749.164 1.040.975.763

Total 1.249.561.584 517.588.778 212.995.931 1.554.164.431

Analizáronse movementos na conta por importe de 172.874.355 ptas., que supón o 23,66 % do total, sen que se teñan detectado incidencias reseñables.

11. Conta de resultados Os importes que configuran a Conta de Resultados son os seguintes:

Conta de Resultados do Exercicio

DEBE HABER Cuen

ta Descrición Importe Conta Descrición Importe

80 Resultados correntes do exercicio 80 Resultados correntes do exercicio 666.792.172 82 Resultados extraordinarios 82 Resultados extraordinarios 83 Resultados da Carteira de Valores 83 Resultados da Cartera de Valores 84 Modific. de dtos.e obrigac. De Pptos.

Pechados 51.946.971 84 Modific. de dtos.e obrigac. de

Pptos. pechados

89 Beneficio Neto Total 614.845.201 89 Perda Neta Total TOTAL 666.792.172 TOTAL 666.792.172

Como consecuencia do resultado das comproba-cións realizadas nos apartados IV.4 (Execución dos Presupostos) e V (Estados Financeiros) deste informe, puxéronse de manifesto as seguintes inci-dencias que afectan ó saldo da Conta de Resulta-dos5. - Non se dotaron as amortizacións do inmobiliza-

do, previstos na Regra 212 ICAL, segundo os termos contidos no Real Decreto 537/1997, de 14 de abril, polo que se aproba o Regulamento do Imposto de Sociedades, polo importe sinalado no apartado V.1 deste Informe.

____________________________________

5 O parágrafo que seguía suprimiuse como consecuencia das ale-gacións, o conciliarse a diferencia contida no mesmo.

- Non se efectuaron os axustes por periodificación,

previstos na sección 3ª do Capítulo 12ª do título III da ICAL, cuantificándose, respecto do ende-bedamento, no apartado IV.4 2.C deste Informe.

VI. CONTRATACIÓN Son obxectivos desta área: - Avalia-la xestión en materia de contratación. - Verifica-lo cumprimento da Lei 13/1995, de 18 de maio, de contratos das Administracións Públi-cas, así como o resto da normativa aplicable, nos contratos formalizados pola Entidade durante o exercicio de 1997.

Page 224: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

34

Seleccionouse, para a súa análise, unha mostra dos contratos formalizados no exercicio, recollidos no Anexo V segundo a natureza dos contratos e a súa forma de adxudicación, co alcance que se sinala:

Relación de contratos Procedemento de adxudicación

Tipo Nº Prezo Poxa Concurso Proc.

Negociación Menor

Obras 54 455.451.640 26 1 27 0 Concesión de obra pública 2 5.556.000 0 2 0 0 Xestión de servicios públicos 1 0 0 1 0 0 Subministros 28 113.515.135 1 14 13 0 Asistencia técnica 3 4.357.200 0 2 0 1 Servicios 3 20.329.380 0 0 3 0 Privado 1 406.000 0 1 0 0

Total 92 599.615.355 27 21 43 1

Mostra analizada Procedemento de adxudicación

Tipo Nº Prezo Poxa Concurso Proc.

Negociación Menor

Obras 8 193.020.813 5 0 3 0 Concesión de obra pública 1 3.628.0000 0 1 0 0 Xestión de servicios públicos 1 0 0 1 0 0 Subministros 1 7.139.800 0 0 1 0 Asistencia técnica 1 2.407.200 0 1 0 0 Servicios 1 0 0 0 1 0 Privado 1 406.000 0 1 0 0 Total 14 239.253.813 5 4 5 0

Representatividade da mostra (%)

% Sobre procedemento de adxudicación Tipo % s/nº % s/Prezo

Poxa Concurso Proc. Negociación Menor

Obras 14,81 42,16 19,23 0 11,11 Concesión de obra pública 50,00 65,30 50,00 Xestión de servicios públicos 100 100,00 Subministros 3,57 6,29 7,14 Asistencia técnica 33,33 55,25 50,00 Servicios 33,33 33,33 Privado 100 100 100,00 Total 15,22 34,46 18,52 19,05 11,63

Durante a fiscalización observáronse as seguintes incidencias nas diferentes fases do procedemento contractual e segundo o tipo de contrato:

1. Contratos de obra Actuacións preparatorias - En ningún dos expedientes examinados consta o replanteo do proxecto, contendo as previsións do artº. 129 LCAP. - No expediente nº 7 o informe do Interventor sinala que existe crédito presupostario, pero subor-dinado a formalización dunha operación de prés-

Page 225: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

35

tamo. Polo tanto, no momento da emisión de dito informe non existe o crédito presupostario necesa-rio, incumprindo o sinalado no artº 68.2 LCAP. Selección, adxudicación e formalización - No expediente nº 4 incúmprese o prazo de forma-lización da garantía definitiva, previsto no artº 42 LCAP. - No expediente nº 6 non consta o reaxuste da ga-rantía como consecuencia da modificación do con-trato e o valor do mesmo, infrinxindo o artº 43 LCAP. - Nos expedientes nº 2 e 8 non consta a publica-ción da adxudicación do contrato no DOG e BOP, que prevé o artº 94 LCAP. - No expediente nº 2, a empresa adxudicataria (unha UTE) non presenta a escritura da mesma no prazo outorgado polo órgano de contratación. Execución, recepción e terminación - Nos expedientes nos 1,2,3,4,5,7 e 8 non consta o acta de comprobación do replanteo, incumprindo o artº 142 LCAP. Por outra parte no expediente nº 6 a data de dita acta é 35 días anterior á de formali-zación do contrato en documento administrativo. - Nos expedientes nos 3 e 6 incúmprese o prazo de execución, sen que a Entidade optara por algunha das actuacións previstas no artº. 96 LCAP. Así mesmo, no expediente nº 2 a data de remate da fis-calización, restaba por executar do contrato a can-tidade de 1.972.652 ptas., (31,92 % daquel), sen que conste a adopción de medida ningunha. - Nos expedientes nos 3 e 4, a pesar de constalo cumprimento do obxecto do contrato a través das certificacións de obra, non se produciu un acto formal e positivo de recepción ou conformidade por parte da Corporación, segundo prevé o artº 147 LCAP. - No expediente nº 4 non consta que se teña levado a cabo a liquidación da obra a que fai referencia o artº 148 LCAP. - Nos expedientes nos 5, 6, 7 e 8 transcorreu o pra-zo de garantía descrito nos respectivos pregos de cláusulas administrativas particulares, sen que se

teñan realizado as operacións descritas no artº. 148 LCAP, relativas á devolución ou cancelación da garantía definitiva.

2. Contrato de concesión de obra pública. Selección, adxudicación e formalización - Constitúese a garantía definitiva con posteriori-dade á formalización do contrato en documento administrativo, incumprindo o previsto no artº 55.2 LCAP. Execución, recepción e terminación - Non consta no expediente o acto formal e positi-vo de recepción ou conformidade por parte da Corporación, previsto no artº 147 LCAP.

3. Contrato de xestión de servicios públi-cos. Actuacións preparatorias - No expediente non consta o anteproxecto de ex-plotación, requirido polo artº 159 LCAP. - Non consta o certificado de crédito presuposta-rio, necesario segundo o previsto no artº 68.2 LCAP. Sen embargo, analizando a partida á que se imputou o gasto, constatouse a existencia na mes-ma de crédito suficiente. - O acordo de aprobación do expediente de contra-tación non inclúe a autorización do gasto, requiri-da polo artº. 70.1 LCAP. Selección, adxudicación e formalización - Incúmprese o prazo fixado no art. 55.1 LCAP pa-ra a formalización do contrato en documento ad-ministrativo.

4. Contrato de subministro Sen incidencias.

Page 226: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

36

5. Contrato de asistencia técnica Selección, adxudicación e formalización - Non consta a publicidade da adxudicación, requi-rida polo art. 124 TRRL, ó estar publicado o anun-cio da licitación. Execución, recepción e terminación - Non consta o cumprimento do prazo de execu-ción dos traballos establecido no prego de cláusu-las administrativas particulares, incumprindo o artº 212 LCAP.

6. Contrato de servicios Actuacións preparatorias - Non consta o certificado de crédito presuposta-rio, requirido polo artº 68.2 LCAP. Selección, adxudicación e formalización - Incúmprsee o prazo de adxudicación de tres me-ses previsto no artº 90 LCAP.

7. Contrato privado Actuacións preparatorias - Non consta a certificación do crédito presuposta-

rio requirida polo artº 64.2 LCAP. Selección, adxudicación e formalización - Non consta a publicidade da adxudicación requi-rido polo artº 124 TRRL, estar publicado o anun-cio de licitación.

VII. ORGANISMOS AUTÓNOMOS Neste apartado inclúense as probas realizadas res-pecto das dúas entidades dependentes do Concello de Pontevedra, ámbolos dous organismos autóno-mos administrativos:

- Instituto para o Desenvolvemento Económico de Pontevedra (INDEPO)

- Instituto Municipal de Deportes (IMD)

As probas realizadas, respecto de ámbolos dous organismos, limitáronse a:

- Verifica-la levanza dos libros contables esixi-

dos pola ICAL. - Comproba-los requisitos esixidos pola norma-

tiva para a tramitación de seu presuposto. - Comproba-la correcta contabilización das

transferencias outorgadas polo Concello.

1. Instituto para o Desenvolvemento Eco-nómico de Pontevedra (INDEPO) Segundo o artigo 3 dos seus Estatutos, constitúen o obxectivo do INDEPO a promoción, potenciación, modernización e mellora do desenvolvemento económico, industrial e social do municipio. Trala realización das probas, como única inciden-cia destacable, púxose de manifiesto a non levanza dos seguintes Libros de Contabilidade, esixidos pola ICAL: - Dos de Contabilidade principal, o Maior de Con-

tas, esixido na Regra 66 ICAL, e o de Inventarios e Balances previsto na Regra 67 ICAL.

- Dos de Contabilidade auxiliar, non consta a le-

vanza do Presuposto de Gastos, contemplado na Regla 76 ICAL.

2. Instituto Municipal de Deportes de Pon-tevedra (IMD) Segundo o artigo 4 de seus Estatutos, o IMD ten como fin esencial entre outros o fomento, promo-ción e desenvolvemento da actividade física e práctica deportiva no municipio de Pontevedra. Trala realización das probas, púxose de manifesto as seguintes incidencias:

Page 227: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

37

Imputouse presupostariamente como transferencia de capital (subconcepto 762.00 “Aportación Pre-suposto Ordinario Concello Pontevedra”) a canti-dade de 70.000.000 ptas., en concepto de aporta-ción da Administración Xeral do Concello para gastos de funcionamento. Por iso, procede a súa reclasificación ó artigo 41 do Estado de Ingresos, “Transferencia corrente, da Administración Xeral da Entidade Local”. Non consta a levanza dos seguintes Libros de Con-tabilidade, esixidos pola ICAL: - Dos de Contabilidade principal, o Maior de Con-

tas esixido na Regra 66 IC, e o de Inventarios e Balances previsto na Regra 67 ICAL.

VIII. CONCLUSIÓNS

1. Sobre o control interno O control e fiscalización da Entidade, así como dos Organismos Autónomos dependentes da mes-ma, realizouse mediante o exercicio da función in-terventora, axustándose ó establecido no Capítulo 4º do Título VI da LRHL. Se ben con carácter xeral os procedementos apli-cados na xestión garantizan o cumprimento da normativa aplicable a actividade desenvolta polos diferentes servicios do Concello, así como a salva-garda dos seus bens e dereitos, puxéronse de mani-festo algunhas deficiencias e debilidades nos cita-dos procedementos: a) Ausencia de documentación soporte xustifica-

tiva de determinados rexistros contables. b) Non existe a adecuada coordinación entre a

Secretaría, responsable da xestión do Inventa-rio de Bens, e a Intervención, nin enlace entre as súas respectivas aplicacións informáticas, o que determina a existencia de desviacións sig-nificativas entre os movementos do Inventario e o rexistro dos mesmos nas contas de inmobi-lizado.

c) Ausencia do regulamentario seguimento e con-

trol de ingresos que financian gastos afecta-

dos, que imposibilita o cálculo das desviacións de financiamento.

d) Descoñecemento da procedencia de saldos en

determinados conceptos non presupostarios debido ó retraso co que se efectuou o traspaso da información procedente do sistema de con-tabilidade anterior a ICAL e a aplicada como consecuencia da mesma.

e) Inadecuada segregación de funcións no relati-

vo á expedición de certificacións de descuber-to.

f) Control insuficiente sobre os movementos e

saldos das contas restrinxidas de recadación, non figurando rexistrados os saldos das mes-mas a fin de exercicio nas contas de tesourería e arqueos correspondentes.

g) A existencia dun sistema de expedición de va-

les para subministros menores non previsto na ICAL, así como o feito de que se expida un gran número deles no exercicio, podería dar lugar ó fraccionamento de gastos, co obxecto de evita-los correspondentes procedementos contractuais previstos na mesma. (Art. 69 da LCAP)6

2. Sobre o sistema contable

O Concello de Pontevedra e os seus Organismos Autónomos, IMD e INDEPO, teñen adaptada a súa contabilidade a ICAL. Se ben con carácter xeral os documentos e libros de contabilidade axústanse no seu contido e for-mación ó Título III da citada Instrucción, púxose de manifesto as seguintes incidencias: a) Non consta a levanza polo Concello do Libro

de Inventarios e Balances, esixido pola Regra 64 da ICAL e polo art. 17 do RBEL.

_____________________ 6O parágrafo que seguía modificouse como consecuencia das ale-

gacións, por tratarse de vales para subministros menores.

Page 228: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

38

b) Non consta a levanza polo Concello nin polos OO.AA. dos Libros de Contabilidade auxiliar dos presupostos de ingresos e gastos (Regras 76 e 77 da ICAL), que teñen carácter obrigato-rio segundo establece a regra 60. Así mesmo, tampouco consta respecto dos de operacións non presupostarias de Tesourería (Regra 79), de Tesourería, de contas correntes bancarias, respecto das contas restrinxidas da Entidade (Regra 80) e de Actas de Arqueo (Regra 81).

c) No consta a levanza polo Concello dos Libros

de Contabilidade principal e auxiliar corres-pondente ós recursos doutros Entes Públicos (Regras 71 e 78 da ICAL, respectivamente), e nos que deberían rexistrarse os dereitos reco-ñecidos, recadados e anulados en concepto de recargo provincial do IAE, así como as entre-gas en efectivo realizadas á Deputación de Pontevedra, titular do recurso xestionado e re-cadado polo Concello. Por outra banda, conta-bilízase dito recargo a través dun concepto presupostario (130.01), incumprindo as regras do Capítulo 6º do Título III da ICAL.

d) As limitacións da aplicación informática utili-

zada durante o exercicio fiscalizado non per-mitía incorporala contabilidade o control e se-guimento dos gastos con financiamento afec-tado.

3. Sobre incumprimento de normas legais Tendo en conta os resultados das comprobacións realizadas nas diferentes áreas sometidas a control, pódese concluír que o Concello, con carácter xeral, presta os seus servicios e realiza a súa xestión económico-financeira con arreglo á norma-tiva aplicable. Non obstante, detectáronse os se-guintes incumprimentos legais: a) A aprobación definitiva do Presuposto Xeral

para o exercicio de 1997 realizouse fóra do prazo establecido no artigo 150.2 da LRHL.

b) A Conta Xeral de 1997 non foi sometida a in-

forme da Comisión Especial de Contas, non se expuso ó público, nin foi aprobada polo Pleno da Corporación. Os documentos da Conta Xeral foron enviados ó Consello de Contas fó-

ra de prazo, sen que os mesmos poidan consi-derarse como rendición.

c) Non se instrúen expedientes respecto das xera-cións de crédito (por importe de 353.030.716 ptas., no exercicio de 1997), incumprindo o previsto nas BEP 11ª e 7ª, por remisión do ar-tigo 43.2 do RD 500/1990. Así mesmo, non se identifican os maiores ingresos cos que se fi-nancian os incrementos dos créditos iniciais do Presuposto de Gastos, polo que se vulneran os artigos 162 da LRHL e 43, 44 e 45 do RD 500/1990.

d) Non consta a publicación no BOP do resumo

por capítulos dunha modificación presuposta-ria de créditos extraordinarios e suplementos de crédito, requisito esixido no art. 38 do R.D. 500/1990.

e) Gastos por importe de 5.635.210 ptas. imputa-

dos ó Capítulo IV do Presuposto, correspon-dentes a axudas outorgadas pola Entidade, fo-ron aplicados ó Presuposto corrente, sen que se tramitara o correspondente expediente de recoñecemento extraxudicial de créditos, in-frinxindo o disposto no art. 26 do RD 500/1990.

f) Incumprimento do art. 18 da Lei 30/1984 res-

pecto da formulación da Oferta de Emprego Público correspondente ó exercicio de 1997 e incumprimento dos prazos previstos no art. 128 do T.R.R.L. respecto da correspondente ó exercicio de 1996.

g) Nas retribucións de persoal o importe do com-

plemento específico supera os límites estable-cidos no art. 7 do R.D. 861/86.

4. Sobre a representatividade das contas

4.1. En relación coa liquidación dos Presupos-tos

A limitación derivada do incumprimento das re-gras 376 a 381 da ICAL relativas á obrigación de incorpora-lo seguimento e control dos gastos con financiamento afectado á contabilidade da Entida-de e a relativa a levanza dos libros e rexistros para a identificación dos citados gastos, non permite

Page 229: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA......................................................................................................Exercicio/97

39

cuantificar adecuadamente as magnitudes presu-postarias contempladas nos apartados b) e c) do art. 90.2 do R.D. 500/1990 relativas ó Resultado Presupostario e Remanente de Tesourería do exer-cicio de 1997. Así mesmo, puxéronse de manifiesto as seguintes incidencias relativas á execución presupostaria: a) En determinados casos non se cumpriu o prin-

cipio presupostario de especialidade cualitati-va, ó asina-las operacións que seguidamente se relacionan a aplicacións presupostarias inade-cuadas:

- No subconcepto do presuposto de ingresos

130.01 “IAE. Actividades profesionais e ar-tísticas”, recoñecéronse dereitos durante o exercicio de 1997, por importe de 79.721.784 ptas., correspondentes ó recargo provincial de dito tributo, incumprindo as re-gras do Capítulo 6º do Título III da ICAL, que prevén o seu rexistro nas contas non pre-supostarias que recollen as operacións relati-vas a Contabilidade da Administración de Recursos doutros Entes Públicos, recolléndo-se de forma independente a través do sub-grupo 46 “Debedores e acredores por Admi-nistración de recursos doutros Entes Públi-cos”.

- No concepto do 755 do Presuposto de In-

gresos “Transferencias de capital. Da Comu-nidade Autónoma” recoñecéronse dereitos, durante o exercicio de 1997, por importe de 81.169.156 ptas., correspondentes a subven-cións da Consellería de Familia da Xunta de Galicia relativas ós Servicios Sociais muni-cipais, debendo imputarse, polo tanto, ó co-rrespondente concepto do Capítulo 4 do Pre-suposto de Ingresos.

- As aportacións ós organismos autónomos

IMD e INDEPO, por importes de 35.000.000 ptas. e 70.000.000 ptas., respectivamente, pa-ra gastos de funcionamento, imputáronse in-correctamente ó concepto 762 do Estado de Gastos, cando deberan terse imputado ó arti-go 41 (Transferencias correntes a Organis-mos Autónomos).

b) O criterio contable aplicado polo Concello ó rexistro da subvencións do cap. VII consiste en recoñecer como dereitos, no momento da súa concesión, o importe total das subvencións outorgadas polas diferentes Administracións, anulando ó finaliza-lo exercicio os dereitos que se corresponden coa parte das subvencións que aínda non se xustificaron. Basándose no establecido nas regras 152 e 153 da ICAL, as subvencións concedidas deben rexistrarse co-mo compromisos de ingresos concertados, re-coñecendo os dereitos correspondentes unha vez cumpridas las condicións establecidas para a esixibilidade dos importes.

c) Gastos por importe de 116.745.270 ptas. co-rrespondentes ó capítulo II (Bens correntes e Servicios) devengados en 1996, impútanse ó presuposto corrente de 1997 e gastos devenga-dos en 1997 relativos ó mesmo capítulo por un importe de 212.041.688 ptas. imputáronse ó exercicio de 1998, sendo o efecto neto sobre o Presuposto de 1997 de 95.296.418 ptas.

4.2. En relación cos estados financeiros O balance de situación e a conta de resultados do exercicio 1997 non expresan adecuadamente a imaxe fiel da situación económico-financeira do Concello nin o resultado das operacións do exerci-cio, como consecuencia das seguintes limitacións, deficiencias e incumprimento de normas e princi-pios contables establecidos na ICAL. a) Inmobilizado e Patrimonio Na apertura da nova contabilidade financeira o 01-01-92, derivada da implantación da ICAL, incor-porouse o saldo dos bens de inmobilizado proce-dente da Conta de Administración do Patrimonio, con referencia ó 31-12-91. Se ben iso se axusta ós criterios establecidos na OM de 31-5-91, pola que se dictan instruccións para a apertura da nova contabilidade, xéranse un-has diferencias entre os valores de dita Conta e os contidos no Inventario de Bens, dita rectificación aprobouse con referencia a 31-12-97, segundo se sinala no seguinte cadro:

Page 230: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio/97......................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

40

Valor segundo Descrición

Inventario Contabilidade Diferencia

Inmobilizado material 13.113.585.844 3.268.553.345 9.845.032.499 Inmobilizado inmaterial 4 0 4 Investimentos destinadas ó uso xeral 553 2.351.201.711 -2.351.201.158

TOTAL 13.113.586.401 5.619.755.056 7.493.831.345

Dita diferencia surde como consecuencia da in-aplicación dos criterios de valoración contidos na ICAL, que sinalan que “cando ó establece-las pri-meiras contas anuais, o prezo de adquisición ou o custo de producción, segundo os casos, dun ele-mento do activo inmobilizado non poida ser de-terminado sen realizar gastos ou sen empregar un prazo razoable, poderá considerarse como dito precio o custo, o seu valor residual ó comeza-lo exercicio, obtido por taxación”. Así mesmo, surde como consecuencia da debilidade no control inter-no que supón a falta de coordinación entre os de-partamentos responsable da xestión do Inventario e da contabilidade. Non se contabilizaron as amortizacións dos bens de inmobilizado, incumprindo o establecido na Regra 212 da ICAL. Baseándonos nos cálculos descritos no apartado V.1 deste Informe, e toman-do o valor do inmobilizado que figura na contabi-lidade, estímanse as amortizacións non contabili-zadas durante o exercicio de 1997 en 106.950.349 ptas. O saldo do subgrupo 22 “Infraestructuras e Bens destinados ó uso xeral”, inclúe tanto o valor das obras e investimentos finalizados como aquelas que a 31-12-97 están en curso, o cal, unido as dife-rencias entre contabilidade e Inventario postas de manifesto neste apartado, supón o incumprimento da Regra 220 da ICAL. Se ben no Inventario verificouse a existencia de inmobles en situación de adscrición e cesión, non se rexistraron os seus movementos nas contas con-tables a que especificamente se refiren as Regras 209 a 211 da ICAL. b) Debedores e Acredores A Entidade non rexistra na súa contabilidade fi-nanceira, mediante a correspondente provisión, o importe dos debedores de dubidoso cobro.

A consulta nº 8/93 da IXAE establece que os de-bedores de dubidoso cobro débense rexistrar me-diante un cargo na conta 690 “Dotación a provi-sión por debedores de dubidoso cobro”, con aboa-mento á conta 490 “Provisión debedores de dubi-doso cobro”. Tendo en conta que Entidade, segun-do os criterios expostos polo Interventor no seu informe anexo á Conta Xeral, cuantifica o seu im-porte para 1997 en 1.284.521.662 ptas., a dotación non contabilizada durante o exercicio de 1997 as-cende a 7.661.991 ptas. (diferencia entre provi-sións 1997 e 1996), e a correspondente a exerci-cios anteriores a 1.276.859.671 ptas. c) Tesourería A Tesourería non mantén un control adecuado so-bre os movementos das contas restrinxidas de re-cadación. Así mesmo, non se levan os correspon-dentes libros nni figura o seu saldo no balance de situación. d) Reservas A conta 130 “Resultados pendentes de aplicación” ten un saldo acredor a 31-12-97 de 2.499.039.573 ptas., que representa os resultados positivos acu-mulados de exercicios anteriores. Non obstante, a representatividade deste saldo en-cóntrase afectada, fundamentalmente, pola falta de contabilización da amortización do inmobilizado e a provisión por debedores de dubidoso cobro, a que se fixo referencia, e o seu rexistro reduciría o saldo da conta a 1.222.179.902 ptas. e) Contas de Resultados Como consecuencia das incidencias e omisións que se puxeron de manifesto, o resultado de 1997 reduciríase de 614.845.201 ptas. a 505.756.903 ptas.

Page 231: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA...................................................................................................... Exercicio/97

41

5. Sobre a contratación

En termos xerais, os expedientes de contratación tramitados durante o exercicio fiscalizado adáp-tanse os principios establecidos pola normativa aplicable. Non obstante, se puxeron de manifesto nos expedientes de obras algunhas deficiencias, que se traducen na omisión de determinados actos formais na tramitación dos expedientes, como poi-dan se-las que fan referencia ó replanteo, e que afectan ó cumprimento en prazo do obxecto do contrato.

IX. RECOMENDACIÓNS

1. Sobre o control interno O Concello de Pontevedra deberá adopta-las me-didas oportunas que garantan a adecuada coordi-nación de seus departamentos, en orde a conseguir que os valores que figuran as contas de inmobili-zado sexan coincidentes cos do Inventario de Bens, así como a conciliación dos apuntes conta-bles nas correspondentes contas de inmobilizado cos movementos anuais rexistrados no Inventario de Bens. Deberíase substituí-lo sistema vixente de vales pa-ra subministros menores polo de “anticipos de caixa fixa”, previsto na ICAL, facilitando o control e permitindo unha maior axilidade e descentraliza-ción da xestión e unha simplificación dos trámites de fiscalización, ó poder aplica-lo artigo 200.1 da LRHL, sen que iso supoña, en caso dunha adecua-da estructura de control financeiro, unha diminu-ción da garantía e eficacia do control interno.7 Nas contas xustificativas relativas a indemniza-cións por razón do servicio deberíanse desglosar individualmente os importes correspondentes a dietas e gastos de viaxe, dacordo co establecido na O.M. de 08.XI.1994. ______________________ 7 O parágrafo que seguía modificouse como consecuencia das alegacións, polo exposto en 2 e 3

2. Sobre o cumprimento das normas legais

Garantizarase o cumprimento dos prazos e proce-dementos establecidos pola LRHL para a aproba-ción dos Presupostos e Conta Xeral da Entidade; remitido ó Consello de Contas o acta ó que fai re-ferencia o art. 48.f) do Regulamento de Réxime interior do Consello; no caso que no teñan sido aprobadas as mesmas.

3. Sobre contabilidade

Os órganos da Corporación deberán adoptar cantas resolucións estimen oportunas coa finalidade de: - Asegura-la levanza da totalidade dos libros de

contabilidade principal e auxiliar regulados no Título II da ICAL.

- Garanti-la aplicación do principio presupostario

de especialidade cualitativa, imputando as opera-cións ás partidas que correspondan segundo a súa natureza.

- Da-lo tratamento extrapresupostario a aquelas

operacións que non deban ter reflicto na execu-ción do presuposto da Entidade.

- Adecua-lo criterio de recoñecemento dos derei-

tos correspondentes a subvencións concedidas ó Concello ó establecido nas Regras 152 e 153 da ICAL.

- Adapta-lo cálculo do remanente de tesourería ós

criterios fixados no Título III da ICAL e a estruc-tura que figura no seu anexo IV.

- Rexistra-las operacións na contabilidade finan-

ceira, dacordo con regras e criterios de valora-ción establecidos na ICAL. Concretamente, pro-ceder a:

a) Adapta-la contabilidade do inmobilizado ó es-

tablecido no Capítulo 4º do Título III da ICAL, con obxecto de supera-los incumprimentos re-lacionados no apartado VIII.4.2 deste Informe, e que afectan a súa representatividade.

b) Calcular e contabiliza-la amortización acumu-

lada do inmobilizado material e a provisión por debedores de dubidoso cobro, ámbolos

Page 232: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

Exercicio 1997..................................................................................................Informe de fiscalización do Concello de PONTEVEDRA

42

dous con cargo a conta 130 “Resultados pen-dentes de aplicación”.

c) Asegura-la levanza dos libros correspondentes

ás contas restrinxidas de recadación, rexis-trando os seus movementos e saldo ó peche do exercicio.

4. Sobre contratación Con obxecto de conseguir unha mellor xestión dos seus recursos, o Concello deberá: - Baseándonos no establecido nos artigos 49 da

LCAP e 319 da LALG, o Concello deberá apro-bar Pregos de Cláusulas Administrativas Xerais, aplicables a tódolos contratos de obxecto análo-go.

- Controlar, na tramitación dos expedientes de

obra, a existencia do replanteo, como acto que garante o normal desenvolvemento na execución da obra, e cumprimento dos prazos fixados.

X. TRÁMITE DE ALEGACIÓNS En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regu-lamento do Consello de Contas de Galicia, os re-sultados das actuacións realizadas remitíronse ó Alcalde do Concello, concedéndolle prazo para alegacións e presentación de documentos e xustifi-cantes que estimase oportunos. En relación coas alegacións presentadas, que se incorporan como Anexo VII ó presente informe, é preciso sinalar o seguinte: a) Nos supostos nos que como consecuencia das

alegacións modificouse, total ou parcialmente, o contido do Informe, ou ben, sexa necesario realizar algunhas matizacións, se sinala en no-ta a pé de páxina.

b) O Consello non valora as alegacións que:

• Confirman deficiencias ou irregularidades sinaladas no Informe.

• Plantexan criterios ou opinións sen soporte documental ou normativo.

• Non rebaten o contido do Informe senón que

se trata de explicacións ou xustificacións so-bre as actuacións municipais.

Page 233: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

ANEXOS

RELACIÓN DE ANEXOS

Nº TÍTULO

I LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE INGRESOS 1997

II LIQUIDACIÓN ORZAMENTO DE GASTOS 1997

III BALANCE DE SITUACIÓN

IV CONTRATO DE OBRA

V CONTA DE RESULTADOS DO EXERCICIO

VI RELACIÓN DE ABREVIATURAS

Page 234: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e
Page 235: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

45

Anexo I Liquidacións do presuposto de ingresos

Liquidación 1996

Cap. Descrición Previsións iniciais Modificación de previsións

Previsións defi-nitivas

Dereitos rec. netos

Recadación Ne-ta

Baixas por in-solv. e outras

Total liquidac. canceladas

Ds. rec. ptes. cobro 31-12

1 Impostos directos 1.438.378.360 15.663.814 1.454.042.174 1.264.463.134 905.308.496 0 905.308.496 359.154.638 2 Impostos indirectos 170.000.000 0 170.000.000 281.307.444 280.522.695 0 280.522.695 784.749 3 Taxas e outros ingresos 1.101.230.914 20.728.888 1.121.959.802 971.264.551 690.558.843 0 690.558.843 280.705.708 4 Transferencias correntes 1.229.000.000 0 1.229.000.000 1.166.405.860 1.166.405.860 0 1.166.405.860 0 5 Ingresos patrimoniais 35.352.150 0 35.352.150 42.341.134 37.063.918 0 37.063.918 5.277.216 6 Alienación de investimentos reais 100.000 0 100.000 0 0 0 0 0 7 Transferencias de capital 352.830.004 202.986.295 555.816.299 202.197.728 109.973.064 0 109.973.064 92.224.664 8 Activos financeiros 10.106.572 545.787.895 555.894.467 7.853.253 4.251.735 0 4.251.735 3.601.518 9 Pasivos financeiros 200.002.000 539.901.917 739.903.917 339.147.103 336.795.584 0 336.795.584 2.351.519

TOTAIS 4.537.000.000 1.325.068.809 5.862.068.809 4.274.980.207 3.530.880.195 0 3.530.880.195 744.100.012 Liquidación 1997

Cap. Descrición Previsións iniciais Modificación de previsións

Previsións definitivas

Dereitos rec. netos Recadación neta Baixas por in-

solv. e outras Total liquidac.

canceladas Ds. rec. ptes. cobro 31-12

1 Impostos directos 1.488.378.360 12.135.588 1.500.513.948 1.445.611.345 687.261.638 3.626.748 690.888.386 754.722.959 2 Impostos indirectos 180.000.000 0 180.000.000 130.200.789 116.685.075 0 116.685.075 13.515.714 3 Taxas e outros ingresos 1.214.094.181 138.292.084 1.352.386.265 1.264.006.816 868.861.245 60.250 868.921.495 395.085.321 4 Transferencias correntes 1.280.000.000 9.680.000 1.289.680.000 1.183.984.894 1.183.984.894 0 1.183.984.894 0 5 Ingresos patrimoniais 30.352.150 4.533.137 34.885.287 35.844.370 35.723.698 0 35.723.698 120.672 6 Alienación de investimentos reais 100.000 5.940.000 6.040.000 5.940.000 5.940.000 0 5.940.000 0 7 Transferencias de capital 284.166.737 428.351.022 712.517.759 375.356.103 260.195.608 0 260.195.608 115.160.495 8 Activos financeiros 10.106.572 947.207.058 957.313.630 10.608.112 119.808 0 119.808 10.488.304 9 Pasivos financeiros 342.802.000 171.872.714 514.674.714 133.621.627 123.643.595 0 123.643.595 9.978.032

TOTAIS 4.830.000.000 1.718.011.603 6.548.011.603 4.585.174.056 3.282.415.561 3.686.998 3.286.102.559 1.299.071.497

Page 236: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

46

Diferencia liquidacións 1996 - 1997

Cap. Descrición Previsións iniciais Modificación de previsións

Previsións defi-nitivas

Dereitos rec. netos

Neta Baixas por in-solv. e outras

Total liquidac. canceladas

Ds. rec. ptes. cobro 31-12

1 Impostos directos 50.000.000 -3.528.226 46.471.774 181.148.211 -218.046.858 3.626.748 -214.420.110 395.568.321 2 Impostos indirectos 10.000.000 0 10.000.000 -151.106.655 -163.837.620 0 -163.837.620 12.730.965 3 Taxas e outros ingresos 112.863.267 117.563.196 230.426.463 292.742.265 178.302.402 60.250 178.362.652 114.379.613 4 Transferencias correntes 51.000.000 9.680.000 60.680.000 17.579.034 17.579.034 0 17.579.034 0 5 Ingresos patrimoniais -5.000.000 4.533.137 -466.863 -6.496.764 -1.340.220 0 -1.340.220 -5.156.544 6 Alienación de investimentos reais 0 5.940.000 5.940.000 5.940.000 5.940.000 0 5.940.000 0 7 Transferencias de capital -68.663.267 225.364.727 156.701.460 173.158.375 150.222.544 0 150.222.544 22.935.831 8 Activos financeiros 0 401.419.163 401.419.163 2.754.859 -4.131.927 0 -4.131.927 6.886.786 9 Pasivos financeiros 142.800.000 -368.029.203 -225.229.203 -205.525.476 -213.151.989 0 -213.151.989 7.626.513

TOTAIS 293.000.000 392.942.794 685.942.794 310.193.849 -248.464.634 3.686.998 -244.777.636 554.971.485 Desviación en % de diferencia liquidacións 1996 - 1997

Cap. Descrición Previsións ini-ciais

Modificación de previsións

Previsións de-finitivas

Dereitos rec. netos

Recadación Ne-ta

Baixas por in-solv. e outras

Total liquidac. canceladas

Ds. rec. ptes. cobro 31-12

1 Impostos directos 3,48 -22,52 3,20 14,33 -24,09 0 -23,68 110,14 2 Impostos indirectos 5,88 0 5,88 -53,72 -58,40 0 -58,40 1.622,30 3 Taxas e outros ingresos 10,25 567,15 20,54 30,14 25,82 0 25,83 40,75 4 Transferencias correntes 4,15 0 4,94 1,51 1,51 0 1,51 0 5 Ingresos patrimoniais -14,14 0 -1,32 -15,34 -3,62 0 -3,62 -97,71 6 Alienación de investimentos reais 0,00 0 5.940,00 0 0 0 0 0 7 Transferencias de capital -19,46 111,02 28,19 85,64 136,60 0 136,60 24,87 8 Activos financeiros 0,00 73,55 72,21 35,08 -97,18 0 -97,18 191,22 9 Pasivos financeiros 71,40 -68,17 -30,44 -60,60 -63,29 0 -63,29 324,32

TOTAIS 6,46 29,65 11,70 7,26 -7,04 0 -6,93 74,58

Page 237: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

47

Anexo II Liquidacións do presuposto de gastos

Exercicios 1996 e 1997

Créditos presupostarios Cap. Descrición Iniciais Modificacións Definitivos

Obrigacións rec. netas

Pagos ordeados

Obr. ptes. ordenar pago

Pagos realizados líquidos

Ordes de pago ptes. 31-XII

1 Gastos de persoal 1.436.447.790 -35.334.447 1.401.113.343 1.294.420.295 1.287.276.753 7.143.542 1.284.220.392 3.056.361 2 Gastos en bens correntes e servicios 1.517.373.972 251.314.969 1.768.688.941 1.294.602.644 1.267.936.013 26.666.631 1.012.419.382 255.516.631 3 Gastos financeiros 297.304.295 -7.789.348 289.514.947 217.529.058 217.052.834 476.224 217.052.834 0 4 Transferencias correntes 190.900.000 66.490.737 257.390.737 226.273.917 143.610.103 82.663.814 108.778.861 34.831.242 6 Investimentos reais 919.144.527 1.022.242.182 1.941.386.709 408.531.512 372.574.617 35.956.895 271.911.953 100.662.664 7 Transferencias de capital 64.001.000 19.000.000 83.001.000 64.000.000 10.000.000 54.000.000 0 10.000.000 8 Activos financeiros 15.000.000 0 15.000.000 7.593.558 7.593.558 0 7.593.558 0 9 Pasivos financeiros 96.828.416 9.144.716 105.973.132 105.784.118 105.784.118 0 105.784.118 0

TOTAIS 4.537.000.000 1.325.068.809 5.862.068.809 3.618.735.102 3.411.827.996 206.907.106 3.007.761.098 404.066.898

Liquidación 1997

Créditos presupostarios Cap. Descrición Iniciais Modificacións Definitivos

Obrigacións rec. netas

Pagos Ordea-dos

Obr. ptes. or-dear pago

Pagos realizados Líquidos

Ordenes de pago ptes. 31-XII

1 Gastos de persoal 1.492.448.520 -14.681.236 1.477.767.284 1.419.676.111 1.419.676.111 0 1.412.681.308 6.994.803 2 Gastos en bens correntes e servicios 1.784.076.575 461.636.575 2.245.713.150 1.458.522.861 1.437.160.268 21.362.593 1.096.719.486 340.440.782 3 Gastos financeiros 204.777.725 -4.768.000 200.009.725 177.386.500 177.386.500 0 177.386.500 0 4 Transferencias correntes 199.834.160 49.526.723 249.360.883 227.552.692 165.832.200 61.720.492 93.890.234 71.941.966 6 Investimentos reais 826.137.080 1.206.529.541 2.032.666.621 747.022.350 653.346.283 93.676.067 457.105.916 196.240.367 7 Transferencias de capital 105.001.000 15.000.000 120.001.000 105.000.000 15.000.000 90.000.000 0 15.000.000 8 Activos financeiros 15.000.000 0 15.000.000 10.577.904 10.577.904 0 10.577.904 0 9 Pasivos financeiros 202.724.940 4.768.000 207.492.940 207.314.866 207.140.493 174.373 207.140.493 0

TOTAIS 4.830.000.000 1.718.011.603 6.548.011.603 4.353.053.284 4.086.119.759 266.933.525 3.455.501.841 630.617.918

Page 238: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

48

Diferencia liquidacións 1996 - 1997

Créditos presupostarios Cap. Descrición Iniciais Modificacións Definitivos

Obrigacións rec. netas Pagos ordeados

Obr. ptes. or-dear pago

Pagos realizados Líquidos

Ordes de pago ptes. 31-XII

1 Gastos de persoal 56.000.730 20.653.211 76.653.941 125.255.816 132.399.358 -7.143.542 128.460.916 3.938.442 2 Gastos en bens correntes e servicios 266.702.603 210.321.606 477.024.209 163.920.217 169.224.255 -5.304.038 84.300.104 84.924.151 3 Gastos financeiros -92.526.570 3.021.348 -89.505.222 -40.142.558 -39.666.334 -476.224 -39.666.334 0 4 Transferencias correntes 8.934.160 -16.964.014 -8.029.854 1.278.775 22.222.097 -20.943.322 -14.888.627 37.110.724 6 Investimentos reais -93.007.447 184.287.359 91.279.912 338.490.838 280.771.666 57.719.172 185.193.963 95.577.703 7 Transferencias de capital 41.000.000 -4.000.000 37.000.000 41.000.000 5.000.000 36.000.000 0 5.000.000 8 Activos financeiros 0 0 0 2.984.346 2.984.346 0 2.984.346 0 9 Pasivos financeiros 105.896.524 -4.376.716 101.519.808 101.530.748 101.356.375 174.373 101.356.375 0

TOTAIS 293.000.000 392.942.794 685.942.794 734.318.182 674.291.763 60.026.419 447.740.743 226.551.020

Desviación en % de diferencia liquidacións 1.996 - 1.997

Créditos presupostarios Cap. Descrición Iniciais Modificacións Definitivos

Obrigacións rec. netas

Pagos ordeados

Obr. ptes. ordenar pago

Pagos realizados Líquidos

Ordes de pago ptes. 31-XII

1 Gastos de persoal 3,90 -58,45 5,47 9,68 10,29 -100,00 10,00 128,86 2 Gastos en bens correntes e servicios 17,58 83,69 26,97 12,66 13,35 -19,89 8,33 33,24 3 Gastos financeiros -31,12 -38,79 -30,92 -18,45 -18,27 -100,00 -18,27 0 4 Transferencias correntes 4,68 -25,51 -3,12 0,57 15,47 -25,34 -13,69 106,54 6 Investimentos reais -10,12 18,03 4,70 82,86 75,36 160,52 68,11 94,95 7 Transferencias de capital 64,06 -21,05 44,58 64,06 50,00 66,67 0 50,00 8 Activos financeiros 0,00 0 0,00 39,30 39,30 0 39,30 0 9 Pasivos financeiros 109,37 -47,86 95,80 95,98 95,81 0 95,81 0

TOTAIS 6,46 29,65 11,70 20,29 19,76 29,01 14,89 56,07

Page 239: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

49

Anexo III Balance de Situación a 31 de decembro dos exercicios 1997 e 1996 ACTIVO 1997 1996 PASIVO 1997 1996

Inmobilizado 5.619.755.056 4.878.672.706 Patrimonio e reservas 3.045.780.965 2.474.232.776 Inmobilizado material 3.268.553.345 3.136.137.149 Patrimonio 546.741.392 546.741.392 Investimentos en infraestructura 2.351.201.711 1.742.535.557 Resultados pendentes de aplicación 2.499.039.573 1.927.491.384

Debedores 3.432.587.851 2.612.134.586 Subvencións de capital recibidas 1.804.695.522 1.429.339.419 Debedores por dereitos recoñecidos 3.424.666.131 2.622.874.644 Subvencións de capital recibidas 1.804.695.522 1.429.339.419 Entidades Públicas -24.756.999 -24.702.506 Outros debedores non presupostarios 32.678.719 13.962.448 Débedas a longo prazo 2.559.773.276 2.633.466.515

Préstamos recibidos 2.559.773.276 2.633.466.515 Contas financeiras 439.703.750 827.425.904 Investimentos financeiras 5.817.256 5.847.464 Débedas a curto prazo 1.451.763.089 1.202.582.693 Caixa 1.959.043 9.725.476 Acredores por obrigacións recoñecidas 428.733.376 409.593.900 Bancos e institucións de crédito 431.927.451 811.852.964 Acredores por pagos ordeados 692.176.298 494.980.073

Acredores por devolución de ingresos 2.255.853 1.224.973 TOTAL ACTIVO 9.492.046.657 8.318.233.196 Entidades públicas 146.061.220 124.703.476

Outros acredores non presupostarios 60.688.411 54.580.728 Contas de orde 1.554.164.431 1.249.571.584 Fianzas e depósitos recibidos 121.847.931 117.499.543 Valores en depósito 1.554.164.431 1.249.571.584

Partidas pendentes de aplicación 15.188.604 7.063.604

Ingresos pendentes de aplicación 15.188.604 7.063.604

Resultados 614.845.201 571.548.189

Resultados do exercicio 614.845.201 571.548.189

TOTAL PASIVO 9.492.046.657 8.318.233.196

Contas de orde 1.554.164.431 1.249.571.584

Valores en depósito 1.554.164.431 1.249.571.584

Page 240: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

50

Conta de resultados correntes do exercicio de 1997 e de 1996

DEBE 1997 1996 HABER 1997 1996

Gastos de persoal 1.424.694.156 1.298.151.594 Vendas 969.382.001 680.964.261 Gastos financeiros 177.386.500 217.529.058 Renda da propiedade e da empresa 258.233.973 242.249.388 Tributos 6.264.899 Tributos ligados á producción 1.249.303.483 1.249.564.185 Traballos, subministros e servicios exteriores 1.447.239.917 1.290.871.345 Impostos correntes sobre a renda e o pat. 297.271.776 278.802.968 Transferencias correntes 227.552.692 226.273.917 Transferencias correntes 1.183.984.894 1.166.405.860 Transferencias de capital 105.000.000 64.000.000 Impostos sobre o capital 24.684.138 17.722.849 Resultados correntes do exercicio 666.792.172 629.311.635 Outros ingresos 72.070.071 90.428.038

TOTAL 4.054.930.336 3.726.137.549 TOTAL 4.054.930.336 3.726.137.549

Conta de resultados do exercicio de 1997 e de 1996

DEBE 1997 1996 HABER 1997 1996

Modificación drtos. e obr. Pres. pechados 51.946.971 57.763.446 Resultados correntes do exercicio 666.792.172 629.311.635 Beneficio neto total 614.845.201 571.548.189

TOTAL 666.792.172 629.311.635 TOTAL 666.792.172 629.311.635

Page 241: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

51

Anexo IV Contratos de obra

Nº expte. Denominación Prezo 1 Acondicionamento da praia fluvial de Pontesampaio 3.998.000 2 Urbanización das rúas perimetrais da Parda 35.887.280 3 Pavimentación das rúas Cobián Roffignoc 4.975.000 4 Saneamento da parroquia de Campañó 50.710.000 5 Saneamento da parroquia de Salcedo – Colector nº 1 21.976.000 6 Reformado de “Reposición Iluminado no Pº. de Colón, Avda. Reina Victoria e

Jofre de Tenorio” 4.949.886

7 Urbanización da rúa Senén - Sobral e o seu arredor (Estribela) 33.846.247 8 Saneamento da parroquia de Lourizán 36.678.460 Contrato de concesión de obra pública Denominación Construcción dun aparcamento subterráneo, subseguinte explotación, previa exe-

cución na Praza de Barcelos 3.628.000

Contrato de xestión de servicios públicos Denominación Xestión indirecta do servicio de abastecemento de auga potable, mantemento da

rede de saneamento e depuración de augas residuais na modalidade de concesión administrativa

Contrato de subministro Denominación Subministro e instalación de forno incinerador para o cimeterio de San Mauro 7.139.800 Contrato de asistencia técnica Denominación Realización de traballos de dixitalización dos planos do PERICA, con motivo da

reanudación da elaboración do Plan Especial 2.407.200

Contrato de servicios Denominación Servicios de colaboración coa xestión recadatoria municipal da totalidade de in-

gresos municipais, tributarias ou non, susceptibles de xestionarse en período exe-cutivo, así como a xestión e recadación das multas de tráfico en período volunta-rio e executivo

Contrato privado Denominación Arrendamento de local para oficinas da Administración Municipal 406.000

(Mensual)

Page 242: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

52

Anexo V Conta de Resultados correntes do Exercicio

DEBE HABER Conta Descrición Importe Conta Descrición Importe

3 Existencias iniciais 3 Existencias finais 39 Provisións por depreciación de exis-

tencias 39 Provisións por depreciación exis-

tencias

60 Compras 70 Vendas 969.382.001 61 Gastos de persoal 1.424.694.156 71 Renda da propiedade e da empre-

sa 258.233.973

62 Gastos financeiros 177.386.500 72 Tributos ligados á producción e á importación

1.249.303.483

63 Tributos 6.264.899 73 Imp. correntes sobre a renda e o patrimonio

297.271.776

64 Traballos, subministros e servicios exteriores

1.447.239.917 75 Subvencións de explotación

65 Prestacións sociais 76 Transferencias correntes 1.183.984.894 66 Subvencións de explotación 77 Impostos sobre o capital 24.684.138 67 Transferencias correntes 227.552.692 78 Outros ingresos 72.070.071 68 Transferencias de capital 105.000.000 79 Provisións aplicadas á súa finali-

dade

69 Dot. do exercicio para amortización e provisións

800 Resultados correntes do exercicio 666.792.172 800 Resultados correntes do exercicio TOTAL 4.054.930.336 TOTAL 4.054.930.336

Conta de Resultados extraordinarios

DEBE HABER Conta Descrición Importe Conta Descrición Importe

Outros motivos de cargo -23.601.657 Outros motivos de aboamento -23.601.657 TOTAL -23.601.657 TOTAL -23.601.657

Conta de Modificación de dereitos e obrigacións de Presupostos pechados

DEBE HABER Conta Descrición Importe Conta Descrición Importe 434 Polos dereitos anulados 67.951.332 431 Polas rectif. de saldo de drtos.

Recoñecidas

401 Polas rectif. de saldo de obrigac. Recoñecidas

-13.419.063 401 Polas obrigacións prescritas

411 Polas rectif. de saldo de pagos or-deados

-2.585.298

84 Modific. de drtos.e obrigac. de Pptos. pechados

84 Modific. de drtos.e obrigac. de Pptos. pechados

51.946.971

TOTAL 51.946.971 TOTAL 51.946.971

Conta de Resultados do Exercicio DEBE HABER

Conta Descrición Importe Conta Descrición Importe 80 Resultados correntes do exercicio 80 Resultados correntes do exercicio 666.792.172 82 Resultados extraordinarios 82 Resultados extraordinarios 83 Resultados da Carteira de Valores 83 Resultados da Carteira de Valores 84 Modific. de drtos.e obrigac. de

Pptos. pechados 51.946.971 84 Modific. de drtos.e obrigac. de

Pptos. pechados

89 Beneficio Neto Total 614.845.201 89 Perda Neta Total TOTAL 666.792.172 TOTAL 666.792.172

Page 243: CONSELLO DE CONTAS DE GALICIA · - Policía, Tráfico e Bombeiros. - Sanidade e Servicios Sociais. - Obras Públicas. - Turismo, Medio Ambiente, Limpeza e Merca-dos. - Deportes e

53

ANEXO VI. ABREVIATURAS: BEP Bases de Execución do Presuposto. BOP Boletín oficial da Provincia. DOG Diario Oficial de Galicia. IAE Imposto sobre Actividades Económicas. IBI Imposto sobre Bens Inmobles. ICAL Instrucción de Contabilidade para a Admi-

nistración Local. ICO Imposto sobre Construccións, Instalacións

e Obras. IXAE Intervención Xeral da Administración do

Estado. IMD Instituto Municipal de Deportes de Ponte-

vedra. INDEPO Instituto para o Desenvolvemento

Económico de Pontevedra. IRPF Imposto sobre a Renda das Persoas Físi-

cas. IVE Imposto sobre o Valor Engadido. IVTM Imposto sobre Vehículos de Tracción Me-

cánica. LALG Lei de Administración Local de Galicia.

LCAP Lei de Contratos das Administracións Pú-

blicas. LXP Lei Xeral Presupostaria. LRBRL Lei reguladora das Bases de Réxime Lo-

cal. LRFL Lei reguladora das Facendas Locais. OM Orde Ministerial. FXCP Plan Xeral de Contabilidade Pública. PIE Participación nos ingresos do Estado. RBEL Regulamento de Bens das Entidades Lo-

cais. RD Real Decreto. RXCE Regulamento Xeral de Contratación do Es-

tado. ROF Regulamento de Organización, Funciona-

mento e Réxime Xurídico das Entidades Locais.

RPT Relación de postos de traballo. RSCL Regulamento de Servicios das Corpora-

cións Locais. TRRL Texto Refundido de Réxime Local.