Conceituando a violencia.pdf

download Conceituando a violencia.pdf

of 13

Transcript of Conceituando a violencia.pdf

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    1/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    CONCEITUANDO VIOLÊNCIA

    Autoras# 'n() *e +oura en-rio e +eina PimenteA))i)tente) Sociai)

    A !rganiza12o +un*ia *e Sa3*e !+S, em 00 *efine o robema *a vio(ncia no Reat-rio

    +un*ia )obre vio(ncia e Sa3*e como#

    7)o *a for1a f8)ica ou *o o*er rea ou em amea1a, contra )i r-rio, contra outrae))oa, ou contra um gruo ou uma comuni*a*e, 9ue re)ute ou ten:a 9ua9uero))ibii*a*e *e re)utar em e)2o, morte, *ano )ico-gico, *efici(ncia *e*e)envovimento ou riva12o.;

    io(ncia ? um fen@meno comeo e muticau)a. B uma a12o *etermina*a atrav?) *a) rea1e)

    *e for1a, tanto em termo) *e ca))e) )ociai) 9uanto em termo) intere))oai). Para +ariena C:au8, a

    vio(ncia rere)enta a conver)2o *o) *iferente) em *e)iguai) e a *e)igua*a*e em rea12o entre

    )uerior e inferior .... A a12o 9ue trata um )er :umano n2o como )uDeito, ma) como uma coi)a. E)ta

    )e caracteriza ea in?rcia, ea a))ivi*a*e e eo )i(ncio, *e mo*o 9ue, 9uan*o a ativi*a*e e a faa*e outrem )2o ime*i*a) ou anua*a). á vio(ncia;. C:au8, %F&5

    B vái*o re))atar 9ue a vio(ncia ? um fato :umano e )ocia n2o ei)tin*o nen:uma )ocie*a*e

    totamente i)enta *e vio(ncia. Ei)tem n8vei) *iferente) *e vio(ncia *e uma )ocie*a*e ara outra, o

    9ue refete a forma *e como ca*a )ocie*a*e )e organiza ara )ou12o *o) confito), a artir *e )eu)

    a*re) cuturai). Sen*o a vio(ncia um robema :i)t-ricoG)ocia, )e faz nece))ário e)tu*áGa no

    conteto *a )ocie*a*e 9ue a ro*uziu.

    Huan*o anai)a*a na) )ua) ere))e) concreta) ermite )er a))umi*a como obDeto

    *e refe2o e )uera12o. E, or fim, na me*i*a em 9ue a *efinem como umarelação humana;, comreen*emGna tamb?m como um comortamento aren*i*oe cuturaiza*o 9ue a))a a fazer arte *o) a*re) intra)89uico), *an*o a fa)aimre))2o *e )er arte *a natureza bio-gica *o) )ere) :umano). Portanto, avio(ncia nece))ita )er interreta*a em )ua) vária) face), *e forma interiga*a, emre*e, e or meio *o) evento) em 9ue )e ere))a, reercute e )e rero*uz.

    +'"AI!, +. C. *e S. e S!7JA, E. R %FFF

    Ca*a )ocie*a*e are)enta forma) articuare) *e ere))ar a vio(ncia em ?oca) e)ec8fica), o 9ue

    )ignifica 9ue e)te fen@meno ? um roce))o :i)t-rico. Contu*o ei)tem forma) *e vio(ncia 9ue

    er)i)tem na) )ocie*a*e) in*een*ente *a) gera1e), como ? o ca)o *a vio(ncia *e g(nero, 9ue )e

    ere))a, )obretu*o, na ore))2o *o :omem )obre a mu:er.

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    2/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    A vio(ncia tamb?m abrange to*a) a) ca))e) e )egmento) )ociai), ? uma faácia ac:ar 9ue a)

    e))oa) 9ue re)i*em em comuni*a*e) *e baia ren*a o))uem atitu*e) mai) vioenta), oi) obreza

    n2o ? )in@nimo *e vio(ncia.

    Diante do exposto, este texto se propõe a abordar a violênia do!"stia, perpetrada ontra u!

    deter!inado se#!ento$ rian%as e adolesentes, no atual en&rio brasileiro'

    A (UE)T*O DA IN+NCIA NO -.A)IL

    !) regi)tro) acerca *a erce12o *a infKncia, arte *a) con)tru1e) feita) eo) a*uto), uma vez

    9ue, a e)ta) n2o ? *a*a a oortuni*a*e *e faar acerca *e )i me)ma. Le)ta forma, a atua vi)2o )obre

    a infKncia arte *o re))uo)to *e 9ue e)te ? um er8o*o e)ec8fico eo 9ua to*o) a))am, e 9ue

    e)te er8o*o *etermina*o como infKncia 9ue arte *o momento *o na)cimento at? uma

    *etermina*a i*a*e, in*een*ente *a con*i12o vivencia*a ? inegáve no) *ia) atuai), ma) nem

    )emre e)ta conceitua12o foi ercebi*a *e)ta forma.

    A fa)e *a infKncia )eria caracteriza*a ea au)(ncia *a faa, er8o*o )iencio)o *a vi*a, e, *e

    comortamento) con)i*era*o) como manife)ta1e) irracionai), em contraonto M a*utez. S- na

    vi*a a*uta o) comortamento) )2o rovin*o) *e racionai*a*e, 9ue refete e age conforme a

    racionai*a*e.

    A infKncia ? uma con*i12o concreta *e ei)t(ncia. "um Pa8) me)ti1o como o no))o

    :á mai) *e 500 ano) coei)tem anonimamente vária) infKncia)# a *a crian1a

    in*8gena, a *a crian1a *e face) negra), a *a crian1a orta*ora *e nece))i*a*e)

    e)eciai), a *e menino) e menina), etc. a :i)t-ria *e))a) infKncia) )- muitorecentemente come1a a )er re)gata*a or :i)toria*ore) )ociai), antro-ogo),

    )ic-ogo), a))i)tente) )ociai).; Azeve*o, +. A NACR'

    CONCEITO DE /ÊNE.O

    O 6Huan*o faamo) em g(nero, e)tamo) no) referin*o ao )eo )ocia, i)to ?, a umacom5ea e)trutura )ocia 9ue, a 5artir *o no))o )eo bio-gico *etermina *iferente)5roce))o) *e )ociaiza12o 9ue 5er5a))am to*a) a) rea1e), en9uanto in*iv8*uo :omem

    ou mu:er. A))im, na)cemo) com uma vuva ou 5(ni), ma) )- a )ociaiza12o no) tornará:omen) ou mu:ere);. L7ARE, +aria Nuiza /Coetivo +u:er >i*a0

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    3/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    LIN0A DO TE12O )O-.E A (UE)T*O DA C.IAN3A E DO ADOLE)CENTE NO -.A)IL

    2er4odo Aontei!entos Desri%5o

    ra)iCo@nia

    ! aban*ono *e crian1a) no a8) ? fatocoti*iano *e)*e o -rasil Col6nia.

    "e)ta ?oca, a a))i)t(ncia M) crian1a),em uma er)ectiva evangeiza*ora,era mi))2o *a 'greDa Cat-ica.

    S?cuoQ>'''

    .oda dos Expostos  )egun*o Santo) 004,.%6, ? um *i)o)itivo ci8n*rico, com umaarte vota*a ara

    fora e outra vota*a ara o interior *a ca)a, em9ue eram *eo)ita*a) crian1a) ba)tar*a)enDeita*a);. A) rimeira) )urgiram no ra)i'm?rio na) ci*a*e) *e Sava*or, Rio *e aneiroe Recife.

    A igreDa era a 3nica re)on)áve eaa))i)t(ncia a crian1a) e a*oe)cente)aban*ona*o) or )ua) fam8ia).

    S?cuo QQInstitui%ões de aridade, tanto 3bica) 9uantoriva*a), foram cria*a) no )enti*o *e combatero cre)cente robema *a *ein9u(ncia Duveni.

    +uito) :omen) e mu:ere) *a)ca))e) m?*ia) ata) Dugavam 9ue ogoverno *everia intervir na )ocie*a*ee na vi*a famiiar ara roteger o)menore) e )ua) m2e), )ob o reteto

    *e a))egurar a ri9ueza e o rogre))o*a na12o bra)ieira.

    %F

    Cria%5o do 2ri!eiro C7di#o de 1enores  ogoverno bra)ieiro con)oi*ou to*a) a) ei)ei)tente) a re)eito *a a))i)t(ncia e rote12oM infKncia. E))a egi)a12o foi ro*uto *e*?ca*a) *e uta), )emre mai) inten)a), araroteger a) crian1a) obre) *e *oen1a), *a)recária) con*i1e) *e )obreviv(ncia e *a9uio9ue agun) acre*itavam )er a ignorKncia e

    )uer)ti12o *e )ua) m2e).

    •  Hue)te) reativa) a infKncia obretornamG)e uma reocua12o3bica

    •  Centraiza*o na figura *o Duiz *emenore). ! Duiz *eterminava ointere))e *o menor )em 9ua9uercontroe eterno.

    • 

    Loutrina *a Prote12o 'rreguaraban*ona*o), v8tima) *e mau)trato), mi)erávei) e infratore).%F4%

    )ervi%o de Assistênia ao 1enor 8 )A1 er)ectiva corretiva e agrega*a a agun)obDetivo) *e natureza rotecioni)ta a menore)con)i*era*o) carente) e *ein9uente).

    %F64

    Extin%5o do )A1Por )ua o8tica *e rere))2o vioentacontra a) crian1a) e o) a*oe)cente)in)titucionaiza*o).

    Cria%5o da +unabe!  un*a12o "aciona *oemGE)tar *o +enor e )ua) uni*a*e)

    eecutora) +ebens  *e)centraiza12o *aeecu12o *a Po8tica "aciona *e emGe)tar *o+enor

    Seu rincia obDetivo era ormuar eimantar a Po8tica "aciona *e emG

    e)tar *o +enor, eo e)tu*o *orobema e o aneDamento *e)ou1e).

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    4/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    LIN0A DO TE12O )O-.E A (UE)T*O DA C.IAN3A E DO ADOLE)CENTE NO -.A)IL

    2er4odo Aontei!entos Desri%5o

    %FFNovo C7di#o de 1enores  e))e c-*igo *ivi*iaa) crian1a) e o) a*oe)cente) em marginai),marginaiza*o) ou integra*o).

    razia im8cita a vi)2o *e 9ue afam8ia ou a crian1a era re)on)áveea) irreguari*a*e). Arovava, *eforma autoritária, o internamento e oabrigamento.

    %F&&

    Promuga*a a Carta 1a#na -rasileira 8

    Constitui%5o +ederal'  Preceitua a er)ectiva*e crian1a) e a*oe)cente) como *etentore) *e*ireito), riori*a*e ab)outa.

    Lefine 9ue ? *e re)on)abii*a*e *afam8ia, *a )ocie*a*e e *o E)ta*oa))egurar e))e) *ireito).

    %FF0

    ECA 8 Lei n9 :';

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    5/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    CA.ACTE.I>ANDO A VIOLÊNCIA DO1?)TICA CONT.A A C.IAN3A E O ADOLE)CENTE 8 VDCA'

    •  CONCEITO DA VIOLÊNCIA DO1?)TICA CONT.A A C.IAN3A E O ADOLE)CENTE

    o*o ato ou omi))2o ratica*o or ai), arente) ou re)on)ávei) 9ue – )en*o caaz *e cau)ar

    *ano f8)ico, )eua e/ou )ico-gico M v8timaG imica, *e um a*o, numa tran)gre))2o *o o*er /

    *ever *e rote12o *o a*uto e, *e outro, numa coi)ifica12o *a infKncia, i)to ?, numa nega12o *o

    *ireito 9ue crian1a) e a*oe)cente) t(m *e )er trata*o) como )uDeito) e e))oa) em con*i12oecuiar *e *e)envovimento;. NACR' G Naborat-rio *a Crian1a e *o A*oe)cente – 7SP, 00. 

    Le)tina12o *a ei a to*a) a) crian1a) e a*oe)cente)T

    Preocu5a12o etrema *a ei com o) *ireito) fun*amentai)T

    Sim5ifica12o *o) 5roce*imento)T

    Nimita12o *o 5o*er *o Duiz *e emitir norma)T

    +ontagem *e um Si)tema *e =arantia *e Lireito).

    (UAI) O)

    2.INCI2AI)

    AVAN3O) DO ECA 

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    6/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    Violênia +4sia @VDCA  G Emrego *e for1a f8)ica no roce))o *i)ciina*or *e uma crian1a ou

    a*oe)cente or arte *e )eu) ai) e/ou re)on)ávei).;Naborat-rio *a Crian1a G 7SP 

    Ne#li#ênia @VDCA G !mi))2o em termo) *e rover a) nece))i*a*e) f8)ica) e emocionai) *e uma

    crian1a ou a*oe)cente. !) ai) ou re)on)ávei) fa:am em termo) *e aimentar, *e ve)tir

    a*e9ua*amente )eu) fi:o), *e rover e*uca12o e )uervi)2o a*e9ua*aT 9uan*o ta fa:a n2o ? o

    re)uta*o *a) con*i1e) *e vi*a a?m *o )eu controe...; onte# Naborat-rio *a Crian1a – 7SP 

    1ODALIDADE) DA VIOLÊNCIA DO1?)TICA

    VDCA

    +B)ICA

    NE/LI/ÊNCIA

    2)ICOL/ICA+ATAL

    )EUAL

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    7/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    A NE/LI/ÊNCIA 2ODE )E.$

    1"dia @inluindo a dent&ria

    O A) nece))i*a*e) *e )a3*e *e uma crian1a ou a*oe)cente n2o e)t2o )en*o5reenc:i*a)T

    EduaionalO !) 5ai) ou re)5on)ávei) n2o 5rovi*enciam a) con*i1e) 5ara a fre9u(ncia ou

    acom5an:amento *a e)coaT

    0i#iênia

    O atam o) cui*a*o) *e :igieneT

    De supervis5o

    O A crian1a ? *eia*a )ozin:a e )uDeita a ri)co)T

    +4sia

    O "2o :á rou5a), n2o ? aimenta*a, n2o ? 5rotegi*a *o frio, *o caor, etcT

    De orienta%5o

    O Huan*o 5ai, m2e ou re)5on)ávei) n2o eercem )eu 5a5e *e orientar e a5oiarT

    De aeto

    O S2o nega*o) carin:o), amor, aten12o, o to9ue, :aven*o fa:a) em 5rover a) car(ncia)afetiva) e emocionai) *a) crian1a) e a*oe)cente).

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    8/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    Violênia 2siol7#ia @VDCA G ReDei12o, *erecia12o, *i)crimina12o, *e)re)eito e uni12o

    eagera*a, )2o forma) comun) *e))e tio *e agre))2o, 9ue n2o *eiam marca) vi)8vei), ma) marcam

    or to*a vi*a.; ARAP'A.

    Violênia +atal @VDCA G +ai) *o 9ue um tio *e vio(ncia ? o aerta a inten)i*a*e a 9ue a vio(ncia

    Lom?)tica o*e c:egar... Sua con)e9u(ncia acaba )en*o a morte, or rea12o *ireta com a vio(ncia,

    ou em fun12o *e )ua ocorr(ncia como ca)o *e )uic8*io e o u)o inten)o *e *roga) or fuga *avio(ncia.; +anua *e Proce*imento) e orienta1e) – Re*e ecen*o Parceria).

    Violênia sexual @VDCA G o*o ato ou Dogo )eua, rea12o :etero))eua ou :omo))eua entre um

    ou mai) a*uto) e/ou crian1a em fa)e *e *e)envovimento a))im?trico a uma crian1a menor *e %&

    ano), ten*o or finai*a*e e)timuar )euamente a crian1a ou utiizáGa ara obter uma e)timua12o

    )eua )obre )ua e))oa ou *e outra e))oa.; Re))ateG)e 9ue em ocorr(ncia) *e))e tio a crian1a ?

    )emre >U'+A e n2o o*erá )er tran)forma*a em RB. A inten12o *o roce))o *e vio(ncia )eua ?

    )emre o razer *ireto ou in*ireto *o a*uto, )en*o 9ue o mecani)mo 9ue o))ibiita a

    articia12o *a crian1a ? a coer12o eerci*a eo a*uto, coer12o e)ta 9ue tem )ua) ra8ze) no a*r2o

    a*utoc(ntrico *e rea1e) a*utoGcrian1a, vigente em no))a )ocie*a*e. A vio(ncia )eua ? uma

    forma *e ero)2o *a infKncia;.

    'n.# Azeve*o, +. A.T =erra, >.".A. >io(ncia Lom?)tica na 'nfKncia e na A*oe)c(ncia. SP. Robe, %FF5.

    Segun*o o NACR'/7SP, a vio(ncia Seua trataG)e *e um fen@meno 9ue ocorre em certo tio *e

    fam8ia# A) +A1BLIA) INCE)TO/ÊNICA). Con)i)te num )ubtio *o g(nero fam8ia) confitiva), on*e –

    ao contrário *a) fam8ia) aimenta*ora) – e)trutura e *inKmica *ificutar2o o *e)envovimento *e

    )eu) membro).

    AE"VW!#

    ? neess&rio avaliar uidadosa!ente a Fuest5o da ne#li#ênia, pois, se a a!4lia sore

    priva%ões provenientes da ondi%5o s7ioGeon6!ia, " neess&rio Fue a interven%5o

    proissional seHa oada na #arantia das neessidades b&sias' 1uitas vees estas atitudes

    pode! ser provenientes de padr5o ultural de soiabilidade, neessitando ent5o

    interven%ões no J!bito s7ioGeduaional a i! de pro!over a onor!a%5o de novos

    valores'

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    9/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    As arater4stias !ais proe!inentes das +A1BLIA) INCE)TO/ÊNICA) s5o$

    a  Afeto eo meno) entre certo) membro) ? *a*o *e forma erotiza*aT

    b  A comunica12o n2o ? aberta, o))ibiitan*o a in)taa12o e manuten12o *e um c@mo*oara o agre))or com@ *e )i(ncio no 9ua a crian1a v8tima )e caa, en9uanto o) *emai)

    membro) )e negam a energar a reai*a*eT

      ! i*eário e a) rática) famiiare) incuem como regra) *e ouro# o re)eito inconte)te a

    autori*a*e *o ai *e fam8ia, a obe*i(ncia nece))ária *o) fi:o), o re)eito, a*i)crimina12o entre a?i) *e g(nero com con)e9uente *efe)a *a mu:er – crian1a como

    obDeto )eua *o o*er ma)cuinoT

    d  B uma fam8ia na 9ua fatam imite) caro) em termo) inter ou intrageracionai) o 9ue*ecorre *e )ua e)trutura e funcionamento) bá)ico).

    A VIOLÊNCIA )EUAL DIVIDEG)E E1$

    A7S!SEQ7AN

    G 7)o *a Crian1a eA*oe)cente) 5ara obter

    5razer )euaT

    G a)ea*a numa rea12oa))im?trica *e 5o*er

    A-U)ADO.$

    A*uto ou 5e))oa em fa)e*e *e)envovimento maior

    EQPN!RAVW!SEQ7AN

    G 'n)er12o )eua *e crian1a)e a*oe)cente) no merca*o

    *o )eoT

    G Seuai*a*e *e C e A viramerca*oriaT

    G >i)a obten12o *e ucro, ouvantagen) materiai) e

    )ociai).

    A5e)ar *e acontecer fora *oambiente *om?)tico, em

    muito) ca)o), " esti!uladaou o!itida por pais, !5es e

    respons&veis'

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    10/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    EI)TE1 DI+E.ENTE) +O.1A) DE E2LO.A3*O )EUAL$

      Turis!o sexual o!erial G E)9uema *e eora12o )eua *e Crian1a) e A*oe)cente) vota*o)ara o turi)mo e com aeo )euaT

      2orno#raia @Internet e outros  G B 9ua9uer materia áu*io/vi)ua, rea ou )imua*a, 9ue u)ecrian1a) e/ou a*oe)cente) num conteto )euaT

      Tr&io de pessoas G Comerciaiza12o *e Crian1a) e A*oe)cente) na) fronteira) entre a8)e) ou*entro *o me)mo a8) *e ci*a*e M ci*a*e, área) urbana) M) rurai)T

      2rostitui%5o  G B o ato *e engaDar ou oferecer o) )ervi1o) *e uma crian1a ara eecutar ouarticiar *e ato) )euai) or *in:eiro ou outra) con)i*era1e) com a9uea e))oa ou 9ua9uer

    outra.

    AE"VW!#

    A Explora%5o )exual Co!erial de Crian%as e

    Adolesentes G ESCCA

    A Explora%5o )exual Co!erial de Crian%as e Adolesentes G ESCCA

    O Crime ucrativo e *e baia con)e9u(ncia 5ena.

    O A5e)ar *o) e)for1o), cre)ce, *iver)ificaG)e e a))ume novo) 5a*re) a 5artir *agobaiza12o e *a internet.

    O E)tá geramente a))ocia*a M outra) vioa1e) *om?)tica) /negig(ncia, f8)ica, )eua,5)ico-gica, aban*ono0.

    O Con)entimento vea*o *a )ocie*a*e M e5ora12o )eua e cu5abiiza12o *a v8tima, namaioria, mu:ere).

    O Le)afia o 5o*er 53bico e a )ocie*a*e M *i)cutir e atuar no) im5acto) *a 5obreza e *a*e)5rote12o )ocia no) *e)tino) *e crian1a) e a*oe)cente).

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    11/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    )E/UNDO O LAC.IKU)2 O) CONCEITO) ANTE.IO.E) 2E.1ITE1 A+I.1A. (UE A VDCA )E T.ATA$

      Le uma vio(ncia intra ca))e) )ociai)T

      Le um fen@meno reaciona*o ma) n2o *etermina*o *iretamente ea vio(ncia entre ca))e))ociai)T

      Le uma vio(ncia intere))oaT

      Le um roce))o *e vitimiza12o em 9ue a v8tima )e torna )ubDuga*a e obDetifica*aT

      Le uma forma *e vioa12o *o) *ireito) *e crian1a) e a*oe)cente) en9uanto *ireito) :umano)T

      Le um robema )ocia cuDa ecoogia riviegia*a e)tá na fam8iaT

      Le um roce))o t-ico 9ue o*e roongarG)e or me)e) e ano), ao contrário *a vio(ncia etrafamiiar.

    2E.+IL DA VIOLÊNCIA DO1?)TICA CONT.A C.IAN3A) E ADOLE)CENTE) NO -.A)IL

    A vio(ncia Lom?)tica contra a crian1a e o a*oe)cente – >LCA, o*e ter como con)e9u(ncia ara o

    *e)envovimento *e crian1a) e a*oe)cente) a baia autoe)tima, tri)teza e *ere))2o, robema) no

    *e)envovimento emociona e/ou f8)ico, in)eguran1aT agre))ivi*a*eT u)o abu)ivo *e *roga),

    en)amento e tentativa) *e )uic8*io, Loen1a) Seuamente ran)mi))8ve – LS, e)co:a) 9uerero*uzem a vio(ncia no roce))o *e vi*a, *entre outro).

    Em Pernambuco, o) n3mero) regi)tra*o) ea =er(ncia *e Po8cia *a Crian1a e *o A*oe)cente

    =PCA tamb?m )2o aarmante). A ca*a *oi) *ia), acontecem eo meno) tr() novo) regi)tro) *e

    vio(ncia *om?)tica contra crian1a) no e)ta*o. !) ca)o) )2o agre))e) f8)ica), )ico-gica), )euai),

    negig(ncia e :omic8*io). Segun*o *a*o) *a =PCA, em 00&, foram regi)tra*o) $F0 ca)o) *e

    agre))e) f8)ica)T 4 *e vio(ncia )eua, e &$ *e vio(ncia )ico-gica. Em Pernambuco, 40,06X *o)

    ca)o) t(m o ai *a crian1a como agre))or e $&,%X, a m2e.

    Aia*a a vio(ncia *om?)tica e )eua, e)tá a vio(ncia e)trutura cau)a*a ea) car(ncia) )ociai),

    )en*o e)ta *eterminante) *a ecu)2o )ocia, em 9ue o E)ta*o n2o con)egue garantir o ace))o *a

    oua12o M) Po8tica) P3bica) *e romo12o )ocia. Le))e mo*o, a) crian1a), a)/o) a*oe)cente),

     Doven) e mu:ere) )2o o) )egmento) mai) vunerávei) *e)te )i)tema, )en*o facimente coi)ifica*a) e

    tran)forma*a) em merca*oria ara o mun*o *a eora12o, con)tituin*o numa *a) cau)a) *a

    Eora12o Seua Comercia *e Crian1a) e A*oe)cente) G ESCCA.

    Pe)9ui)a reaiza*a eo CECR'A, no ano *e 00, i*entificou %%0 rota) *o tráfico interno *e )ere)

    :umano) *e mu:ere) e menore) *e i*a*e ara fin) )euai) no ra)i e %$% rota) ara o tráfico

    internaciona. A) regie) *o "orte e "or*e)te, a) mai) obre) *o a8), are)entam o n3mero mai)eeva*o *e rota) *e tráfico *e e))oa) naciona e internaciona.;

    CECR'A. Pe)9ui)a Sobre ráfico *e +u:ere) e A*oe)cente) Para in) *e Eora12o Comercia "o ra)i. ra)i, 00.

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    12/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – !"E# $%&$ $045 / $04$ 

    A))im, o ato 8n*ice *o) ca)o) *e >io(ncia Lom?)tica e )eua, rinciamente contra crian1a) e

    a*oe)cente)T A fata *e ocai) 9uaifica*o) *e aten*imento M) v8tima) e )ua) re)ectiva) fam8ia),

    9ue aten*am a *eman*a *o munic8ioT bem como a fata *e e)a1o) a*e9ua*o) 9ue o))ibiitem

    uma troca *e eeri(ncia entre o) rofi))ionai) 9ue atuam na re*e *e aten12o e 9ue romovam um

    *iáogo )obre a) *iver)a) conce1e) referente M temática, 9ue o))ibiitem a e)te) rofi))ionai)

    faar *e )eu) )entimento), receio) e acuna) em rea12o a interven12o muti*i)ciinar e

    mutirofi))iona, )2o robemática) 9ue imu)ionaram a roo)i12o *e)ta iniciativa.

    PercebeG)e 9ue, 9uanto mai) rái*o a crian1a e o a*oe)cente receberem aoio e rote12o ara

    )a8rem *e))a con*i12o, me:ore) )2o a) robabii*a*e) *e )ua recuera12o e, 9uem )abe no futuro,o))am )uerar a )itua12o traumática e *ar um novo )enti*o a )ua vi*a.

    .E+E.ÊNCIA) -I-LIO/.+ICA)

  • 8/18/2019 Conceituando a violencia.pdf

    13/13

     

    SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS

    GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO 

    á f / /

    AJE>EL!, +.A. e =7ERRA, >.".A org.. +anuai)# >io(ncia Lom?)tica Contra Crian1a) e

    A*oe)cente). ENENACR'. eecur)o/NACR'. Naborat-rio *e E)tu*o) *a Crian1a.

    RAS'N. Estatuto da Crian%a e do Adolesente$ lei :';o. &. Recife, %FFF.

    Ceria  – Centro *e Refer(ncia, E)tu*o) e A1e) )obre Crian1a) e A*oe)cente).

    :tt#//ZZZ.cecria.org.br.

    Coetivo +u:er >i*a, Caderno Viva a 1enina Adolesente. !in*a – PE.

    +ina[o, Souza, +aria Cec8ia *eT Ramo) *e Souza, E*ini)a. ? poss4vel prevenir a violênia

    .elexões a partir do a!po da sade pblia' Ciênia e )ade Coletiva, >o. 4, "3m. %, %FFF, . G

    $. A))ocia12o ra)ieira *e P-)G=ra*ua12o em Sa3*e Coetiva.

    +ina[o +CS %FF4. A violênia soial sob a perspetiva de sade pblia' Cadernos de Saúde Pública

    %0 Suem.%#G%&.

    7PE, 7niver)i*a*e e*era *e Pernambuco. "3ceo *e Sa3*e P3bica e Le)envovimento Socia.

    2orti7lio 8 Oiinas do Curso de 2reven%5o P Violênia e 2ro!o%5o da )ade' Recife, 00F.

    \a*)Zort:, ame) E. 1onorvo +ilMo e o proble!a da inJnia$ !odelos instituionais e

    ideol7#ios da assistênia P inJnia no -rasil. 7niver)i*a*e *o Arizona. Revi)ta ra)ieira *e

    i)t-ria On-line version 'SS" %&06GF$4. .ev' bras' 0ist' vol'Q= n'RS )5o 2aulo )ept' Q===