Colégio Mendel Vilas Profª Leonor Figueira Programa de Leitura do Pisa - 2015.

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Programa de Leitura do Pisa - 2015

Colgio Mendel VilasProf Leonor FigueiraPrograma de Leitura do Pisa - 2015Leitura:Leitura a ao de ler algo. o hbito de ler. A palavra deriva do Latim "lectura", originalmente com o significado de "eleio, escolha, leitura". Tambm se designa por leitura a obra ou o texto que se l.A leitura a forma como se interpreta um conjunto de informaes (presentes em um livro, uma notcia de jornal, etc.) ou um determinado acontecimento. uma interpretao pessoal.O hbito de leitura uma prtica extremamente importante para desenvolver o raciocnio, o senso crtico e a capacidade de interpretao.Tipologia Textual: a forma como um texto se apresenta. As nicas tipologias existentes so:

NarraoDescrioDissertao (Exposio)ArgumentaoInformaoInjunoNarrao:Modalidade em que se conta um fato, fictcio ou no, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. H uma relao de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante o passado. Estamos cercadas de narraes desde que nos contam histrias infantis at s piadas do cotidiano.Tipos de Narrativa:ContosFbulasCrnicasRomancesNovelasDepoimentosPiadasRelatos

Descrio:Umtextoem que se faz umretratoescrito de umlugar, umapessoa, umanimalou umobjeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produo oadjetivo, pela suafuno caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se at descrever sensaes ousentimentos. No h relao de anterioridade e posterioridade. fazer uma descrio minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto refere. Nessa espcie textual as coisas acontecem ao mesmo tempo.Dissertao:A dissertao um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer um pouco de reflexo, pois as opinies sobre os fatos e a postura crtica em relao ao que se discute tm grande importncia.O texto dissertativo temtico, pois trata de anlises e interpretaes; o tempo explorado o presente no seu valor atemporal; constitudo por uma introduo onde o assunto a ser discutido apresentado, seguido por uma argumentao que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidncia e, por ltimo, sua concluso.Nesse tipo de texto a expresso das ideias, valores, crenas so claras, evidentes, pois um tipo de texto que prope a reflexo, o debate de ideias. A linguagem explorada a denotativa, embora o uso da conotao possa marcar um estilo pessoal.

Argumentao:Esse texto tem a funo de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta pelo texto. o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando tambm mostra fatos para embasar a argumentao, se torna um texto dissertativo-argumentativo.

- Esta tipologia apresenta:Uma Introduo (tese);Argumentos (desenvolvimento); eConcluso (o que da aprova os argumentos).

Injuno/Texto Instrucional:Indica como realizar umaao. Tambm utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos so, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porm nota-se tambm o uso doinfinitivoe o uso do futuro do presente domodo indicativo. Ex: Previses do tempo, receitas culinrias, manuais, leis, bula de remdio, convenes, regras e eventos.Observaes:No h outros tipos de texto seno os citados acima. Ao contrrio do que se imagina, existem apenas 5 tipos textuais. Dilogo, relato, entrevista, explicao, entre outros, so gneros textuais.Poesia e Prosa soformas literriasouformas textuais.Texto pico, dramtico e lrico sogneros literrios.Geralmente, percebe-se uma confuso entre os conceitos degnero textualetipo textual. Existem apenas cinco tipos de textos, que so os citados acima. Tipo de texto ou tipo textual o contedo do texto e o formato padro comum dele. Gnero textual a forma variada do texto. Um gnero textual no tem quantidade limitada: pode surgir um novo a qualquer momento. Qualquer pessoa pode "criar" um novo gnero textual, porm, tipo de texto no.

Expresses Literrias e No-literrias:

Textos Literrios x No-Literrios:

Anlise Textual:A anlise de texto significa estudar, decompor, dissecar e dividir para interpret-lo. Cada parte do texto deve ser analisado, buscando-se os elementos chaves do autor e a relao entre as partes constituintes.A decomposio dos elementos essenciais e a sua classificao nos levaat a ideia-chave, que o conjunto de ideias mais precisas.Objetivos da anlise de texto:aprender a ler, a ver, a escolher o mais importante dentro do texto e familiarizar-se com os termos tcnicos, idias, etc.; hierarquizar o contedo do texto; perceber que as idias se relacionam e, identificar as concluses e as bases que as sustentam.Partes da anlise de texto:a)dos elementos constituintes bsicos,b)das relaes entre esses elementos,c)da estrutura do texto.

Tipos de anlises textuais:TEXTUAL: primeira leitura pelo aluno. Sucessivas leituras permitiro a identificao de palavras e pargrafos chaves. O significado das palavras desconhecidas, assim como termos tcnicos so procurados no dicionrio.TEMTICA: permite maior compreenso do texto, a associao de ideias do autor com as preexistentes no conhecimento do estudante. Avaliao da coerncia interna do texto. Elaborao do resumo para discusso em sala de aula.PROBLEMATIZAO: as questes implcitas e explcitas no texto so levantadas e debatidas.CONCLUSO PESSOAL: reelaborao do que foi entendido do texto, resultando num resumo prprio que tambm uma crtica e reflexo pessoal.

Anlise x Interpretao X Compreenso:01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto;02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente;03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas trs vezes;04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas;05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;06. No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor;07. Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compreenso;08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto correspondente;09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo;10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lgica objetiva;13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais;14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto;15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a resposta;16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;17. O autor defende ideias e voc deve perceb-las;18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importantssimos na interpretao do texto.Ex.: Ele morreu de fome.de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao do fato (= morte de "ele").Ex.: Ele morreu faminto.faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as ideias esto coordenadas entre si;20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza de expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.Questes de LeituraAvaliao do Pisa Anos AnterioresTextoMACONDO

Deslumbrado com tantas e to prodigiosas invenes, o povo de Macondo no sabia onde comeava seu assombro. Ficavam acordados toda a noite com os olhos arregalados, fixos nas lmpadas eltricas alimentadas pelo gerador que Aureliano Triste trouxera quando da segunda viagem do trem, e levou tempo e custou-lhes esforo para se acostumarem ao seu incessante tum-tum. Ficaram indignados com as imagens vivas que o prspero comerciante Dom Bruno Crespi projetava no teatro decorado com cabeas de leo sobre os guichs, pois um personagem que morria e era enterrado em um filme, por cujos infortnios haviam sido derramadas lgrimas de aflio, tornava a aparecer vivo e transformado em rabe no outro. A platia, que pagava dois centavos por cabea para compartilhar das desventuras dos atores, no tolerou esse tipo de fraude inconcebvel e quebrou os assentos. O prefeito, cedendo s instncias de Dom Bruno Crespi, explicou atravs de uma proclamao pblica que o cinema era uma mquina de iluses que no merecia tais arrebatamentos de emoo da platia. Aps essa explicao desanimadora, muitos acreditaram que tinham sido vtimas de um novo e espetacular negcio de ciganos e decidiram no mais voltar ao cinema, considerando que j tinham problemas suficientes para chorar pelos dramas representados por seres imaginrios.

Fonte: "Cem anos de solido" de Gabriel Garcia Marques

Questo 01:Que caractersticas dos filmes causou indignao no povo de Macondo?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Resposta(s): Pessoas que eles pensavam ter morrido voltam vida. Eles esperavam que os filmes fossem verdade e no so. Eles acham que o homem no filme fingiu morrer e que eles foram feitos de tolos. Uma personagem que morreu e foi enterrada em um filme reaparece viva no seguinte. Eles no entenderam que os filmes so fico. Porque os atores cujas personagens haviam morrido no filme anterior apareciam como novas personagens no prximo filme. A platia se sentia lesada em suas emoes Eles pensam que j tm bastante problema para assistirem a atores fingindo t-los.Porque um dos atores enterrados num filme voltava mais tarde vestido de rabe.

Questo 02:Ao final do texto, por que o povo de Macondo decidiu no mais voltar ao cinema? Eles queriam diverso e distrao, mas acharam que os filmes eram realistas e deprimentes. Eles no podiam pagar o preo dos ingressos. Eles queriam preservar suas emoes para ocasies da vida real. Eles buscavam envolvimento emocional, mas acharam os filmes desinteressantes, pouco convincentes e de baixa qualidade. Resposta:Ao final do texto, por que o povo de Macondo decidiu no mais voltar ao cinema? Eles queriam diverso e distrao, mas acharam que os filmes eram realistas e deprimentes. Eles no podiam pagar o preo dos ingressos. Eles queriam preservar suas emoes para ocasies da vida real. Eles buscavam envolvimento emocional, mas acharam os filmes desinteressantes, pouco convincentes e de baixa qualidade.

Questo 03:Quem so os seres imaginrios referidos na ltima linha do texto?

Fantasmas. Invenes circenses. Personagens dos filmes. Atores. Resposta:Quem so os seres imaginrios referidos na ltima linha do texto?

Fantasmas. Invenes circenses. Personagens dos filmes. Atores.

Questo 04:Voc concorda com o julgamento final do povo de Macondo a respeito do cinema? Explique sua resposta comparando sua atitude em relao ao cinema com a deles. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Resposta(s):Refletir sobre o contedo do texto: Comparao das atitudes das personagens com conhecimentos e experincias pessoais