Caso Clínico Fratura de Subtrocanteriana
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Caso Clínico
Dr. Mário Martins
História
17\01\2008
• J.I. , aposentado, 94 anos
• Queda da própria altura com trauma no quadril E há 2h
Exame físico
• Dor a palpação da face ântero-lateral do terço proximal da coxa E
• MIE encurtado, em RE e fletido
• Neurovascular: OK
Tratamento
• 19/01/08
• Cirúrgico - PFN
Tratamento
• 25/01/08 – Alta hospitalar, repouso, não pisar, retorno em 1 semana
• 01/02/08 – 2 semanas – pouca dor, fez FST em casa
Fl-ex Ab-Ad RE-RI
D 0-120 20-30 30-5
E 0-90 5-5 5-5
• Apoio proprioceptivo c/ andador
• FST• Retorno em
1mês
Tratamento• 03/03/08 – 6 semanas, sem dor, não se adaptou ao
andador, andou em casa.• Pct sem dor Fl-ex Ab-Ad RE-RI
D 0-110 30-30 30-5
E 0-120 30-30 20-5
D 91cm 35cm
E 91cm 35cm
• Apoio c/ bengala
• Retorno em 1 mês
• 14/04/08 (último retorno) – 12 semanas, sem dor, deambulando com bengala
• Pct sem dor
D 91cm 45cm
E 91cm 45cm
Fl-ex Ab-Ad RE-RI
D 0-110 30-30 30-15
E 0-110 30-30 15-30
• Carga Total• Retorno em 3
meses
Fraturas Subtrocanterianas
• Wiss e Brien – fratura entre o pequeno trocanter e a junção dos 1/3 proximal e 1/3 médio do fêmur
• Redução difícil – forças deformantes
• Jovens – trauma de grade energia
• Idosos – osteoporose – queda do mesmo nível
ClassificaçãoSSEINSHEIMER
Classificação
Fielding e Magliato
• I – ao nível do trocanter menor
• II – 1 polegada abaixo do trocanter menor
• III – 2 polegadas abaixo do trocanter menor
OBS: 1 polegada = 2,54cm
Fratura Subtrocanteriana
• IIIA e IV – Maior índice de pseudoartrose – cominuição medial
• Quanto mais baixo for a linha de fratura e maior for a cominuição medial e posterior maior incidência de pseudoartrose, e falha do implante – instável
Manejo Inicial
• Jovens – Lesões associadas – ATLS
• MI encurtado e em RE, edema e crepitação
• Tração – perda sanguínea - dor
• Estabilização clínica
• Cirurgia
Tratamento Definitivo
Conservador
• Morbidade e mortalidade
Cirúrgico
• Mobilização precoce
• Placas e parafusos DCS, DHS – RAFI - fraturas com traço para grande trocanter
• Haste – Minimamente invasivo - PFN – Fraturas distais
Complicações
• TVP - TEP
• Perda da Fixação
• Pseudoartrose