Calculo de Vigas de Concreto Armado TESE

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  • 7/31/2019 Calculo de Vigas de Concreto Armado TESE

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    VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS FLEXO NORMAL

    SIMPLES.

    Andrade, Diego Freitas

    Roberto Carlos Pavan (ORIENTADOR)

    (Universidade Comunitria Regional de Chapec-UNOCHAOPEC)

    Resumo:Devido a grande disseminao dos microcomputadores, a criao e o uso de

    softwares voltados para a rea de clculo estrutural vem crescendo e sendo melhorado

    constantemente. Devido a este fato e a morosidade que representa a resoluo manual de

    problemas, este trabalho de carter acadmico tenta demonstrar no s a praticidade que pode

    ser oferecida hoje pelos programas computacionais, mas tambm, como possvel

    desenvolver ferramentas para o dia a dia, a quais possam ser utilizadas de uma forma rpida,

    eficaz e confivel. O programa calcula vigas (deslocabilidades, reaes de apoio, aes de

    extremidade de membro), desenha a estrutura e seus carregamentos, determina os esforos

    mximos e mnimos (momento fletor e esforo cortante) de cada membro, desenha os grficos

    dos esforos para cada membro ou para a estrutura como um todo e, tambm, dimensiona e

    verifica flexo, corte e toro.Palavras Chave: Viga, concreto armado, dimensionamento.

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    1 INTRODUO.................................................. ....................................................................... ................... 3

    2 JUSTIFICATIVA ............................................................. .................................................................. ......... 4

    3 OBJETIVOS................................................................................ ................................................................. 5

    3.1 GERAL................................................................ ................................................................ ................... 5

    3.2 ESPECFICOS....................................................... ............................................................... .................... 5

    4 METODOLOGIA..................................................................... ................................................................... 6

    5 PROBLEMAS DE PESQUISA.................. ..................................................................... ............................ 6

    6 HIPTESES.............................. ..................................................................... .............................................. 6

    7 REVISO BIBLIOGRFICA / FUNDAMENTAO TERICA ....................................................... 8

    7.1 GENERALIDADES.......................................................... ................................................................ ......... 8

    7.2 ANLISE ESTRUTURAL ............................................................ .............................................................. 8

    7.2.1 A Estrutura ............................................................................................................. ......................... 8

    7.2.2 Conceitos ............................................................ .................................................................... ......... 8

    7.2.3 Dados Relevantes ................................................................................................................... ......... 9

    7.2.4 Resumo do Mtodo da Rigidez ...................................................................................................... 11

    7.2.5 Rigidezes de membro prismtico......... ............................................................................ .............. 12

    7.2.6 Grau de indeterminao cinemtica................................................................... ........................... 15

    7.3 DIMENSIONAMENTO DA SEO TRANSVERSAL FLEXO NORMAL SIMPLES.......................................15

    7.4 DIMENSIONAMENTO DA SEO TRANSVERSAL AO ESFORO CORTANTE .............................................19

    7.5 DIMENSIONAMENTO DA SEO TRANSVERSAL A TORO ...................................................................21

    9 CONCLUSO ....................................................... ........................................................... ................................ 25

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................ .............................................. 27

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    2 Justificativa

    Quando tratamos problemas de engenharia, a pressa e a desinformao

    resultam, freqentemente, em dimensionamentos por estimativas, baseados na

    intuio ou problemas similares.

    Isto gera insegurana, superdimensionamentos que oneram os

    investimentos e reduzem a eficcia da estrutura.

    Para combater estes erros, nada melhor, que programas que nos

    ofeream solues geis e confiveis para problemas de engenharia que surgem

    freqentemente e, entre eles, o clculo e dimensionamento de vigas de concreto

    armado.

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    3 Objetivos

    3.1 Geral

    Desenvolver um programa para clculo e dimensionamento flexo normal

    simples de vigas de concreto armado, utilizando-se a linguagem BASIC para

    a programao.

    3.2 Especficos

    Incentivar a elaborao de programas voltados para a engenharia de

    estruturas.

    Desenvolver uma ferramenta precisa e de rpido manuseio para auxiliar em

    problemas cotidianos, tanto o aluno, como o profissional.

    Demonstrar a eficcia do uso de pequenos programas para resoluo de

    problemas rotineiros.

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    4 Metodologia

    1) Estudo do mtodo da rigidez.

    2) Estudo dos procedimentos para dimensionamento de peas de

    concreto armado.

    3) Estudo da linguagem de programao BASIC.

    4) Elaborao do programa.

    5) Obteno e conferncia dos resultados.

    6) Confeccionar manual de utilizao do programa.

    5 Problemas de Pesquisa

    Determinar os deslocamentos nodais, reaes de apoios e aes de

    extremidade de membro de vigas isostticas ou hiperestticas.

    Determinar os momentos fletores e esforos cortantes, mximos,

    atuantes.

    Dimensionar a seo transversal ao momento fletor atuante.

    6 Hipteses

    6.1 Hipteses bsicas para a anlise estrutural de vigas

    a) Toda a estrutura a ser analisada dever ser constituda por membros

    prismticos retos.

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    b) As propriedades do material dever ser constante ao longo de toda a

    estrutura.

    c) Sero considerados somente os efeitos devidos as cargas, sem mais

    influncias.

    d) Sero considerados apenas os esforos e as deformaes devidas

    flexo.

    6.2 Hipteses bsicas do dimensionamento de uma seo de

    concreto armado submetida flexo normal simples

    6.2.1 Hiptese das sees planas:

    a ) Admite-se que uma seo transversal ao eixo do elemento

    estrutural indeformado, que inicialmente era plana e normal a esse

    eixo, permanece nesta condio aps as deformaes do elemento.

    Em conseqncia da hiptese das sees planas, resulta uma

    distribuio linear das deformaes normais ao longo da altura das

    sees transversais.6.2.2 Aderncia perfeita

    Admite-se a existncia de uma aderncia perfeita entre o concreto e o

    ao, ou seja, nenhum escorregamento da armadura considerado.

    6.2.3 Concreto em trao

    Despreza-se totalmente a resistncia trao do concreto. Dessa

    forma, todo o esforo de trao resistido pelo ao.

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    7 Reviso Bibliogrfica / Fundamentao Terica

    7.1 Generalidades

    A questo de dimensionamento de vigas de concreto armado envolve os

    seguintes itens:

    a) Determinao dos carregamentos aplicados na pea.

    b) Obteno dos esforos internos e das tenses as quais a pea

    submetida.

    c) Determinao dos deslocamentos e deformaes da estrutura.

    d) Definio das devidas resistncias e propriedades dos materiais

    empregados na estrutura.

    e) Determinao da seo transversal e da rea de ao necessria.

    7.2 Anlise estrutural

    7.2.1 A Estrutura

    As estruturas a serem analisadas sero vigas que so estruturas reticuladas.

    Uma estrutura reticulada constituda por membros que so compridos se

    comparados com as dimenses de sua seo transversal.

    7.2.2 Conceitos

    Ns de uma estrutura reticulada so pontos de interseo de dois ou mais

    membros, igualmente como os pontos de apoios e extremidades dos membros.

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    Cargaspodem ser, em uma estrutura reticulada, foras concentradas, cargas

    distribudas, ou binrios (momentos).

    Uma viga consiste em um membro reto o qual pode ter um ou mais pontos de

    apoio. Supostamente as foras aplicadas a uma viga atuam em um plano que

    contm um eixo de simetria da seo transversal da viga. Todos os binrios

    exteriores que atuam sobre a viga tm seu vetores normais a este plano e a viga se

    deforma no mesmo plano (plano de flexo), sem sofrer toro .

    Deformaesso pequenas mudanas da forma dos membros da estrutura

    causadas pela solicitao destes membros por foras.

    Deslocamentosso devidos ao efeito das deformaes de todos os membros,

    que fazem com que os pontos dentro da estrutura desloquem-se para novas

    posies. Em geral, todos os pontos da estrutura sofrero deslocamentos exceto os

    pontos de apoio imveis (podem ser uma translao ou uma rotao).

    Translao referida distncia percorrida por um ponto da estrutura.

    Rotao o ngulo de rotao da tangente curva elstica num ponto.

    Ao mais comumente definida como sendo uma simples fora ou binrio,

    contudo, esta pode ser considerada como uma combinao de foras e binrios. Em

    casos de tais combinaes, necessrio que todas as foras, binrios e cargasdistribudas estejam relacionadas entre si de alguma forma especfica.

    Princpio da Superposio estabelece que os efeitos produzidos por vrias

    causas podem ser obtidos combinando os efeitos devidos s causas individuais.

    7.2.3 Dados Relevantes

    No caso geral as resultantes de esforos que existem em qualquer seo

    transversal assim como na extremidade do segmento, consistem em uma fora e umbinrio, ou seja, fora cortante Vye o binrio Mz.

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    Em toda e qualquer estrutura particular, nem todos os tipos de deformaes

    sero significativas no clculo dos deslocamentos. Em vigas, por exemplo, as

    deformaes causadas por flexo so normalmente as nicas importantes, sendo

    comum ignorar as deformaes axiais.

    As deformaes provocadas pelos cortantes so, em geral, muito pequenas

    nas estruturas reticuladas, portanto, raramente sero consideradas na anlise.

    Existem as aes externas que so os carregamentos na estrutura, e tambm

    as aes internas. Estas aes so as resultantes das distribuies de esforos

    internos e incluem momentos fletores, foras cortantes, foras axiais e binrios

    torsores. Dependendo do tipo de anlise, tais aes podem aparecer como uma

    fora, um binrio, duas foras ou dois binrios.

    Para atender as condies de equilbrio esttico para a estrutura como um

    todo ou para qualquer parte desta tomada como um corpo livre, a determinao das

    aes pertencentes estrutura tais como, as reaes nos apoios e os esforos

    internos resultantes, deve estar correta.

    Alm das condies de equilbrio esttico em uma estrutura, existem tambm

    as condies de compatibilidade. Estas condies so referidas continuidade dos

    deslocamentos ao longo da estrutura, algumas vezes podem ser designadascondies de geometria. Exemplificando, as condies de compatibilidade devem

    ser verdadeiras em todos os pontos de apoio da estrutura (num engaste no pode

    haver rotao e translao do eixo do membro).

    As condies de compatibilidade devem ser atendidas, tambm, nos pontos

    internos da estrutura, comumente levados em considerao os ns da estrutura.

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    7.2.4 Resumo do Mtodo da Rigidez

    Quando unicamente se leva em considerao os efeitos das cargas sobre a

    estrutura, as equaes para os deslocamentos nodais, aes de extremidade demembros, e reaes so:

    DAAA

    DAAA

    SDA

    RDRLR

    MDMLM

    DLD

    +=

    +=

    +=

    Na primeira destas equaes, o vetor AD consiste em cargas correspondentes

    aos deslocamentos desconhecidos D, o vetor ADL est composto de aes artificiais

    de restrio na estrutura restringida correspondentes aos deslocamentos D e

    causadas por todas as outras cargas que no sejam as de AD, e a matriz de rigidez

    S corresponde aos deslocamentos D. Na segunda equao, o vetor AM est formado

    pelas aes de extremidade de membro na estrutura real, AML um vetor de aes

    de extremidade de membro da estrutura restringida, devidas s cargas, e AMD uma

    matriz de aes de extremidade devidas aos valores unitrios dos deslocamentos

    nodais. Na terceira equao, o vetor AR representa as reaes nos apoios daestrutura real, ARL um vetor das quantidades correspondentes na estrutura

    restringida submetida s cargas, e ARD uma matriz de reaes de apoio devidas

    aos valores unitrios dos deslocamentos nodais D.

    As fases a serem consideradas nas discusses futuras so as seguintes:

    a) Reunio dos dados da estrutura Nmero de membros, nmero

    de ns, nmero de graus de liberdade e as propriedades

    elsticas do material. As localizaes dos ns (coordenadas).Identificar as condies de restrio de apoios da estrutura

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    b) Gerao e inverso da matriz de rigidez Obtm-se a matriz de

    rigidez de n, somando as contribuies das matrizes de rigidez

    de membros individuais.

    c) Reunio dos dados de carga Devem ser analisadas tanto as

    cargas nodais como as cargas dos membros. As primeiras

    podem ser manejadas diretamente enquanto as ltimas devem

    ser manejadas indiretamente, fornecendo como dados as aes

    de engastamento causadas pelas cargas dos membros.

    d) Gerao dos vetores (matrizes) associados com cargas As

    aes de engastamento devidas s cargas nos membros podem-

    se converter em cargas nodais equivalentes. Estas cargas

    nodais equivalentes podem somar-se s cargas nodais reais

    para produzir um problema no qual a estrutura est

    imaginariamente carregada apenas nos ns.

    e) Clculo dos resultados Nesta fase so calculados todos os

    deslocamentos nodais, reaes, e aes de extremidade de

    membro. Em particular executado o clculo das aes de

    extremidade de membro, membro a membro. Para isso, requer-se o uso da matriz de rigidez de membro.

    7.2.5 Rigidezes de membro prismtico

    Um coeficiente de rigidez de qualquer n da estrutura composto pela soma

    das rigidezes dos membros que concorrem a este n.

    conveniente a utilizao de matrizes de rigidez de membro, para calcular as

    aes finais AM nas extremidades de um membro, depois de haverem sidoencontrados os deslocamentos nodais.

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    Para a discusso, toma-se o membro prismtico mostrado na Figura 1.1.

    (Figura 1.1) Membro Prismtico Restringido

    As rigidezes de membro para o membro engastado, mostrado na Figura 1.1,

    so as aes exercidas sobre o membro pelas restries, quando so impostos a

    cada extremidade do membro deslocamentos unitrios (translaes e giros).

    Na Figura 1.1, as diferentes aes de restrio ou rigidezes de membro esto

    mostradas como vetores. Uma flecha com uma seta representa um vetor fora, uma

    flecha com duas setas representa um vetor momento. Todos os vetores esto

    desenhados nos sentidos positivos.Abaixo mostrada uma matriz com os doze tipos possveis de rigidez de

    membro. Esta matriz geral, portanto para prtico espacial. Para vigas, usa-se uma

    outra matriz simplificada que mostrada na seqncia.

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    (Tabela 1.1) Matriz de rigidez de membro de prtico espacial.

    =

    L

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIzL

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIyL

    GIx

    L

    GIxL

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIyL

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIzL

    EAx

    L

    EAxL

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIzL

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIyL

    GIx

    L

    GIxL

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIy

    L

    EIyL

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIz

    L

    EIzL

    EAx

    L

    EAx

    M

    4000

    60

    2000

    60

    04

    06

    0002

    06

    00

    0000000000

    06

    012

    0006

    012

    00

    6000

    120

    6000

    120

    0000000000

    2000

    60

    4000

    60

    02

    06

    0004

    06

    00

    0000000000

    06

    012

    0006

    012

    00

    6000

    120

    6000

    120

    0000000000

    22

    22

    2323

    2323

    22

    22

    2323

    2323

    S

    Tabela 1.2) Matriz de rigidez de membro de viga para eixos de membro.

    =

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EIL

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EIL

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    L

    EI

    S

    ZZZZ

    ZZZZ

    ZZZZ

    ZZZZ

    M

    42

    622

    6

    26

    312

    26

    312

    22

    642

    62

    6

    3

    12

    2

    6

    3

    12

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    15

    7.2.6 Grau de indeterminao cinemtica

    No mtodo de anlise da rigidez, os deslocamentos nodais da estrutura so

    os itens desconhecidos. Quando a estrutura estiver submetida a cargas, cada nsofrer deslocamentos em forma de rotaes ou translaes, dependendo da

    configurao da estrutura. Em alguns casos os deslocamentos nodais da estrutura

    so conhecidos por causa das condies impostas estrutura. Os deslocamentos

    nodais desconhecidos so chamados de redundantes cinemticas, seu nmero

    indica o grau de indeterminao cinemtica da estrutura.

    7.3 Dimensionamento da seo transversal flexo normal

    simples

    Para se iniciar o dimensionamento de uma seo retangular a flexo normal

    simples necessrio que se disponha dos seguintes dados:

    a) Dimenses da seo transversal: b, h, d, d`

    b) Propriedades dos materiais.

    c) fck (resistncia caracterstica do concreto compresso).

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    d) fyk (tenso de escoamento do ao)

    e) Momento fletor de servio: Mk.

    Os valores requeridos so as reas de ao As e A`s.

    Os clculos necessrios so os seguintes:

    1) Com c = 1,4 em geral

    Com s = 1,15 em geral

    Com f = 1,4 em geral

    c

    fckfcd

    =

    fcdcd

    85,0=

    s

    fykfyd

    =

    Mkfd

    M =

    cdbd

    dM

    2=2)

    concreto.doaresistncidaminoraodeecoeficientoe

    concreto,doclculodearesistnciaSendo

    c

    fcd

    concreto.nocompressodetensoaSendo cd

    ao.doaresistncidaminoraode

    ecoeficientoeao,doclculodearesistnciaSendo sfyd

    esforo.domajoraodeecoeficientoe

    servio,demomentooclculo,demomentooSendo

    f

    Mkd

    M

    empregado.aodetipodo

    dependequaloreduzido,esolicitantmomentooSendo

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    17

    3) Para os aos classe A;

    Para os aos classe B;

    Es

    fyd

    yd=

    Es

    fyd

    yd+= 00/02

    2/20000 cmkNEs =

    ( )lim4,01lim8,0lim

    00/05,3

    00/05,3lim

    =

    +=

    yd

    ( )

    0';8,0

    ;21125,1

    lim

    ==

    =

    sAfyd

    cdbdsA

    simplesarmaduraSe4)

    armadura.dadeformaoaSendoyd

    .aododeelasticidademdulooSendo sE

    .neutralinhadaposioaSendo

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    18

    ( )( )

    fyd

    cdbd

    sA

    sd

    cdbd

    sA

    d

    d'

    ++=

    =

    =

    >

    1lim

    lim8,0

    '1lim'

    lim)5

    calcular

    duplaarmaduraSe

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    19

    7.4 Dimensionamento da seo transversal ao esforo cortante

    Para se iniciar o dimensionamento de uma seo retangular ao esforo

    cortante necessrio que se disponha dos seguintes dados:

    a) Dimenses da seo transversal: b, h, d, d

    b) Propriedades dos materiais.

    c) fck (resistncia caracterstica do concreto compresso).

    d) fyk (tenso de escoamento do ao)

    e) Esforo cortante de sevio: Vk.

    O valor requerido ser Asw

    Os clculos necessrios sero os seguintes:

    1) Com c = 1,4 em geral

    c

    fckfcd

    =

    concreto.doaresistncidaminoraodeecoeficientoeconcreto,doclculodearesistnciaSendo

    c

    fcd

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    Com c = 1,4 em geral

    Com s = 1,15 em geral

    2)dwb

    dV

    wd = Sendo wd a tenso convencional de cisalhamento,

    Vd o esforo cortante de clculo, bw a largura e d a altura til da seo.

    Para evitar o esmagamento da biela de compresso deve-se impor a rstrio:

    wuwd sendo wu tenso limite, tendo as seguintes expresses:MPafcdwu 5,535,0 =

    se a desigualdade no for atendida deve-se

    redimensionar a pea.

    A tenso d para o clculo da armadura transversal, dada por:

    015,1 = wdd

    3) Clculo da armadura para estribos verticais

    fyd

    d

    swA 2100

    = , cm

    2

    /m.

    s

    fykfyd

    =

    ao.doaresistncidaminoraode

    ecoeficientoeao,doclculodearesistnciaSendo sfyd

    Vkfd

    V =

    esforo.domajoraodeecoeficientoe

    servio,decortanteesforooclculodecortanteesforoSendo

    ,

    f

    Vkd

    V

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    21

    A tenso de escoamento fyd, a ser adotada nos clculos no deve ser maior

    que 435 MPa.

    A seo de armadura calculada no deve ser menor que a armadura mnima,

    wb

    sw,A 14,0min = , cm

    2/m.

    Nas expresses citadas no se toma para bw, valores maiores que d.

    7.5 Dimensionamento da seo transversal a toro

    Na figura acima, b e h representam os lados do retngulo, e bs e hs so as

    distncias entre os eixos das barras da armadura longitudinal dos cantos, medidas

    nas direes paralelas aos lados b e h, respectivamente. A seo vazada

    equivalente ser a seguinte:

    Caso 1: 6/5bsb

    Neste caso, a seo vazada tem o mesmo contorno externo da seo cheio e a

    espessura t da parede fictcia dada por 6/bt=

    A rea Ae limitada pela linha mdia da parede fictcia e o permetro u da linha so

    dados por:

    ))(( thtbAe =

    )2(2 thbu +=

    Caso 2: 6/5bsb

    Neste caso, a linha mdia da parede fictcia coincide com o ngulo cujos vrtices

    so os centros das sees das barras de canto da armadura longitudinal. A

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    22

    espessura da parede fictcia, a rea limitada pela linha mdia e o permetro da linha

    mdia so dados por 5/bst= .

    bshsAe =

    )(2 hsbsu +=

    A rea de ao por metro de comprimento ser dada por :Aefyd

    MAsw

    td

    2

    100=

    Sendo Mtd, o momento toror de clculo.

    A rea de ao longitudinal necessria dada por:Aefyd

    uMAsl

    td

    2= , cm2

    As tenses de compresso no concreto sero limitadas por:Aet

    Mtd=

    Essa tenso deve ser menor que uma frao da resistncia compresso do

    concreto, para evitar o esmagamento da biela.

    A tenso tangencial dada por:tA

    M

    e

    td

    2=

    Para no haver haver o esmagamento das bielas de compresso, deve-se limitar a

    tenso tangencial

    . Dessa forma, no caso da toro simples, deve-se impor a

    condio:tu

    .

    A norma brasileira NBR 6118 impe:

    MPafcdwu 422,0 =

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    23

    Para os casos em que h toro e flexo:

    1+wu

    wd

    tu

    td

    , onde

    wd e

    wu , so as tenses tangencias obtidas no

    dimensionamento ao esforo cortante.

    As reas mnimas dos estribos e das barras longitudinais, so dadas

    respectivamente por:

    tAsw

    100minmin, = e utAsl minmin, = , em cm

    2/m e cm2

    Onde t a espessura e u o permetro da linha mdia da parede fictcia.

    Para os aos CA 50 e CA 60, adota-se %14,0min

    =

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    24

    8Apresentao e Anlise dos Resultados

    Este captulo faz conjuntamente, a apresentao e anlise dos resultadosgerais do trabalho realizado, iniciando-se pela apresentao e discusso dos

    resultados obtidos.

    8.1 Apresentao e discusso geral dos resultados

    Os resultados obtidos apresentaram compatibilidade com os de exemplosencontrados em bibliografias e de outros programas. Isso demonstra o

    funcionamento da ferramenta desenvolvida. Durante alguns testes foram

    constatados pequenos desvios, os quais esto dentro de uma margem de erro

    bastante aceitvel e no so significativos, ou seja, os resultados obtidos so

    perfeitamente confiveis.

    Outro ponto importante a ser ressaltado a compatibilidade de nossa

    metodologia com a proposta pela norma brasileira NBR 6118. As limitaes

    impostas pela norma so salientadas, e, so adotados no programa.

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    25

    9 Concluso

    Como foi estabelecido no capitulo 3, o objetivo geral deste estudo foi o de

    desenvolver um programa para clculo e dimensionamento de vigas de

    concreto armado submetidas flexo normal simples, o qual foi alcanado

    durante o desenvolvimento do projeto.

    O programa atende, o problema de pesquisa e objetivos na medida que:

    1. Determina todas as deslocabilidades da estrutura

    (deslocamentos e translaes).

    2. Encontra todas as aes de extremidade de membro.

    3. Determina s reaes de apoio.

    4. Desenha o esquema estrutural da viga.

    5. Determina os esforos mximos e mnimos nos membros.

    6. Dimensiona a seo para flexo normal simples.

    Porm o programa supera o proposto no projeto, pelo fato de termos

    adicionado outros mdulos, os quais so citados abaixo.

    1. Desenha os grficos de esforos (fletor e cortante) para a

    toda a estrutura

    2. Desenha os grficos de esforos (fletor e cortante) para

    cada membro da estrutura.3. Dimensiona a seo ao esforo cortante.

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    26

    4. Dimensiona a seo a toro.

    A verificao da eficcia do programa e exatido dos resultados podem ser

    observadas por meio da anlise dos exemplos do anexo 1.

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    27

    Referncias Bibliogrficas

    ARAJO, Jos Milton de. Curso de Concreto Armado V1 e V2. Rio Grande:

    DUNAS, 1997.

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Projeto e Execuo de Obras de

    Concreto Armado. NBR-6118.Rio de Janeiro 1978.

    GERE, James M. E WEAVER, William. Anlise de Estruturas Reticuladas. Rio de

    Janeiro: Guanabara, 1987.

    MODESTO, Lauro Santos. Sub-Rotinas Bsicas do Dimensionamento de

    Concreto Armado V1. So Paulo: Thot, 1994.

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    28

    Anexo 1

    Anexo

    NLS ____M____ __NJ__ __NR__ ___NRJ___ ____E____

    2 6 7 2 2 1.0

    N_ ____X____

    1 0.0

    2 2.0

    3 4.0

    4 5.0

    5 6.0

    6 7.5

    7 9.0

    Membro__JJ__ __JK__ _____AX___ __IZ__

    1 1 2 1.0 1.0

    2 2 3 1.0 1.0

    3 3 4 1.0 1.0

    4 4 5 1.0 1.0

    5 5 6 1.0 1.0

    6 6 7 1.0 1.0

    N_ _Rest(Q)_ _Rest(M)_

    1 1 0

    5 1 0

    NLJ_ __NLM__ __GAMA_

    4 2 0.0

    CARREGAMENTO 1

    No FY Mz

    2 -5 0

    4 0 15

    6 -10 0

    7 0 10

    Membro____q1y._ __q2y.

    1 2 2

    6 2 4

    NLJ_ __NLM__ __GAMA_

    0 0 2.5

    SO PESO PROPRIO

    Fyk Fck bw d d

    500 20 15 37 3

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    RESULTADOS

    Data: 06-06-2002 - Hora: 16:26:37

    ==========================

    ANALISE DE VIGAS CONTINUAS

    ==========================

    Ref.: Anexo

    *** DADOS DA ESTRUTURA ***

    __M__ __N__ _NJ__ _NR__ _NRJ_ ____E____

    6 12 7 2 2 1

    *** COORDENADAS DOS NS ***

    _N_ ____X____1 0

    2 2

    3 4

    4 5

    5 6

    6 7.5

    7 9

    *** DESIGNAES E PROPRIEDADES DOS MEMBROS ***

    _Membro_ _JJ_ _JK_ ____AX____ ____IZ____ _____L____ ___CX__ ___CY__

    _ANGULO_

    1 1 2 1 1 2 1 0 0

    2 2 3 1 1 2 1 0 03 3 4 1 1 1 1 0 0

    4 4 5 1 1 1 1 0 0

    5 5 6 1 1 1.5 1 0 0

    6 6 7 1 1 1.5 1 0 0

    *** RESTRIES DE N ***

    _N_ _Rest(Q)_ _Rest(M)_

    1 1 0

    5 1 0

    >>> SISTEMA 1

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    30

    _N_ _Corte(Q)_ _Momen(M)_

    2 -5 0

    4 0 15

    6 -10 0

    7 0 10

    *** CARGAS DISTRIBUIDAS NOS MEMBROS ***

    _Membro_ ___q1 Y___ ___q2 Y___

    1 2 2

    6 2 4

    *** AES NAS EXTRIMIDADES DOS MEMBROS DEVIDAS S CARGAS ***

    _Membro_ _(Q) Esq._ _(M) Esq._ _(Q) Dir._ _(M) Dir._

    1 +2.000 +0.667 +2.000 -0.667

    6 +1.950 +0.525 +2.550 -0.600

    *** DESLOCAMENTOS DE N E REAES DE APOIO ***

    _N_ __Desl.Y__ __Desl.Z__ _Reao Y_ _Reao Z_

    1 +0.000D+00 -1.492D+01 +6.583D+00 +0.000D+002 -2.239D+01 -4.417D+00 +0.000D+00 +0.000D+00

    3 -1.611D+01 +9.083D+00 +0.000D+00 +0.000D+00

    4 -5.264D+00 +1.221D+01 +0.000D+00 +0.000D+00

    5 +0.000D+00 -2.083D+00 +1.692D+01 +0.000D+00

    6 -1.241D+01 -9.021D+00 +0.000D+00 +0.000D+00

    7 -1.688D+01 +4.010D+00 +0.000D+00 +0.000D+00

    *** AES DE EXTREMIDADE DE MEMBRO ***

    _Membro_ _(Q) Esq._ _(M) Esq._ _(Q) Dir._ _(M) Dir._

    1 +6.583D+00 +1.177D-06 -2.583D+00 +9.167D+00

    2 -2.417D+00 -9.167D+00 +2.417D+00 +4.333D+00

    3 -2.417D+00 -4.333D+00 +2.417D+00 +1.917D+00

    4 -2.417D+00 +1.308D+01 +2.417D+00 -1.550D+015 +1.450D+01 +1.550D+01 -1.450D+01 +6.250D+00

    6 +4.500D+00 -6.250D+00 -1.300D-05 +1.000D+01

    >>> SISTEMA 2

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    31

    7 -2.531D+01 -1.125D+01 +0.000D+00 +0.000D+00

    *** AES DE EXTREMIDADE DE MEMBRO ***

    _Membro_ _(Q) Esq._ _(M) Esq._ _(Q) Dir._ _(M) Dir._

    1 +5.625D+00 -1.363D-06 -6.250D-01 +6.250D+00

    2 +6.250D-01 -6.250D+00 +4.375D+00 +2.500D+00

    3 -4.375D+00 -2.500D+00 +6.875D+00 -3.125D+00

    4 -6.875D+00 +3.125D+00 +9.375D+00 -1.125D+01

    5 +7.500D+00 +1.125D+01 -3.750D+00 -2.813D+00

    6 +3.750D+00 +2.813D+00 -7.819D-06 +4.873D-06

    Arquivo de SAIDA Gerado a partir do Arquivo de ENTRADA - viga2.inp

    Esforcos maximos e minimos nos membros

    Membro mmax(kn.m) mmin(kn.m) qmax(modulo)(kn)

    1 91.7 0.00 65.8

    2 91.7 0.00 24.23 43.3 0.00 24.2

    4 0.00 -155 24.2

    5 62.5 -155 14.5

    6 100 0.00 45.0

    reas de ao calculadas para flexo

    ___Membro______ASpele________As(cm2)__As'(cm2)_____AsN(cm2)____As'N(cm2)___

    1 0.00 10.12 2.33 0.00 0.00

    2 0.00 10.12 2.33 0.00 0.00

    3 0.00 4.39 0.00 0.00 0.00

    4 0.00 0.00 0.00 16.12 8.33

    5 0.00 7.04 0.00 16.12 8.33

    6 0.00 10.91 3.12 0.00 0.00

    Area de ao tracionada

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    32

    calculo da rea de ao e espaamento do estribos

    __Membro_____t(mm)______S(cm)___Asw(cm2/m)______tauwd(MPa)______tauwu(MPa)

    1 6.30 9.00 6.59 1.66 4.29

    2 5.00 15.00 2.42 0.61 4.29

    3 5.00 16.00 2.42 0.61 4.29

    4 5.00 15.00 2.42 0.61 4.29

    5 10.00 10.00 14.51 3.66 4.29

    6 5.00 8.00 4.50 1.14 4.29

    M Membro, t diametro do estribo, S espaamento