CALCULO DE UN PUENTE DE HORMIGON ARMADO DE 50 M

DISEO DE UN PUENTE VEHICULAR DE HORMIGN PREESFORZADO DE 50 M, EN LA LOCALIDAD DE PULACAYO PARA LA EMPRESA MINERA APOGGE MINERALS BOLIVIA S.A.

UNIVERSIDAD MAYOR DE SAN SIMN FACULTAD DE CIENCIAS Y TECNOLOGA CARRERA DE INGENIERA CIVIL

PROGRAMA DE TITULACIN DE ALUMNOS ANTIGUOS NO GRADUADOS

DISEO DE UN PUENTE VEHICULAR DE HORMIGN PREESFORZADO DE 50 M DE LONGITUD, EN LA LOCALIDAD DE PULACAYO PARA LA EMPRESA MINERA APOGGE MINERALS BOLIVIA S.A.(PERFIL DE TRABAJO DIRIGIDO)

Presentado por: Docente:

Ing. Alejandro Quiroz paredes Ing. MSc. Omar David Prez Fuentes

COCHABAMBA BOLIVIA

ABRIL 2012

NDICECristian Miguel Alipaz Condo Pgina 1


1. ANTECEDENTES. 1.- ResumenPgina 8 1.1 Antecedentes generales.....................................................................Pgina 8 1.1.1 Inversin para el proyecto....................................................Pgina 11 1.2 Descripcin del problema..................................................................Pgina 11 1.2.1 Identificacin del problema..................................................Pgina 11 1.2.1.1 rbol de problema..................................................Pgina 11 1.2.2 Descripcin del problema.................................................Pgina 11 1.2. 3 Formulacin del problema..................................................Pgina 11 1.3 Objetivos............................................................................................Pgina 12 1.3.1 Objetivo general..............................................................................Pgina 12 1.3.2 Objetivos especficos. ....................................................................Pgina 12 1.4 Justificacin y alcance.......................................................................Pgina 12 1.4.1 Justificacin. ..................................................................................Pgina 12 1.4.2 Alcance. .........................................................................................Pgina 12 1.5 Metodologa.......................................................................................Pgina 13 1.5.1 Tipo de investigacin......................................................................Pgina 13 1.5.2 Matriz de diseo metodolgico.......................................................Pgina 13 2 MONOGRAFA DEL LUGAR 2.1 Antecedentes del municipio...............................................................Pgina 14 2.2 Ubicacin y localizacin.....................................................................Pgina 19 2.3 Extensin Territorial...........................................................................Pgina 20 2.4 Lmites y Colindancias.......................................................................Pgina 20 2.5 Vas de acceso..................................................................................Pgina 21Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 2


2.6 Clima..................................................................................................Pgina 22 2.7 Poblacin e idioma............................................................................Pgina 23 2.8 Servicios Pblicos..............................................................................Pgina 25 2.9 Economa...........................................................................................Pgina 40 2.10 Investigacin diagnstica sobre necesidades de servicios bsicos e Infraestructura...Pgina 41 2.11 Justificacin social...........................................................................Pgina 47 3 SERVICIO TCNICO PROFESIONAL 3.1 Descripcin del proyecto...................................................................Pgina 48 3.2 Estudios De Hidrologa e Hidrulica..................................................Pgina 48 3.2.1 Objetivos de un estudio hidrolgico.................................... Pgina 3.2.2 Recoleccin de datos para un estudio hidrolgico..............Pgina 3.2.3 Consideraciones para el Diseo..........................................Pgina 3.2.4 Interrelacin con los Estudios Geolgicos y Geotcnicos...Pgina 3.2.5 Informacin de apoyo..........................................................Pgina 3.2.6 Documentacin requerida....................................................Pgina 3.2.7 Intensidad de lluvias.................................................................Pgina 3.2.8 Anlisis Hidrolgico...................................................................Pgina 3.3 Estudio de suelos...................................................................................Pgina 3.3.1 Objetivos de un estudio de suelos............................................Pgina 3.3.2 Sondeo para las cimentaciones................................................Pgina 3.3.3 Ensayos de campo...............................................................Pgina 3.3.4 Ensayos de laboratorio.........................................................Pgina 3.3.5 Interrelacin con los Estudios Hidrolgicos..........................PginaCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 3


3.3.6 Documentacin requerida.....................................................Pgina 3.4 Estudios topogrficos.........................................................................Pgina 3.4.1 Objetivos de un estudio topogrfico......................................Pgina 3.4.2 Alcances de estudios topogrficos........................................Pgina 3.4.3 Instrumentacin para trabajos topogrficos...........................Pgina 3.4.4 Documentacin requerida........................................................Pgina 3.5 Clasificacin de los puentes...................................................................Pgina 3.5.1 Segn su longitud.....................................................................Pgina 3.5.2 Segn su funcin......................................................................Pgina 3.5.3 Segn material utilizado............................................................Pgina 3.5.4 Segn seccin transversal........................................................Pgina 3.5.5 Segn estructura longitudinal...................................................Pgina 3.6 Partes fundamentales de puentes..........................................................Pgina 3.6.1 Superestructura........................................................................Pgina 3.6.2 Subestructura............................................................................Pgina 3.7 Especificaciones de diseo....................................................................Pgina 3.7.1 Cargas que soporta un puente.................................................Pgina 3.7.2 Cargas muertas........................................................................Pgina 3.7.3 Cargas vivas.............................................................................Pgina 3.7.4 Recubrimientos.........................................................................Pgina 3.7.5 Longitud de desarrollo..............................................................Pgina 3.7.6 Traslapes..................................................................................Pgina 3.7.7 Ganchos....................................................................................Pgina 3.8 Diseo de la super-estructura.................................................................PginaCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 4


3.8.1 Dimensionamiento de la losa entre vigas.................................Pgina 3.8.2 Diseo de losa entre vigas........................................................Pgina 3.8.3 Diseo de acera (banqueta).................................................... Pgina 3.8.4 Diseo de barandal.................................................................. Pgina 3.8.5 Diseo de diafragmas...............................................................Pgina 3.8.6 Diseo de vigas........................................................................Pgina 3.8.7 Diseo de apoyos de neopreno Pgina 3.9 Diseo de la subestructura.....................................................................Pgina 3.9.1 Diseo de viga de apoyo para estribo en voladizo...................Pgina 3.9.2 Diseo de cortina para estribo en voladizo...............................Pgina 3.9.3 Diseo de estribos en voladizo.................................................Pgina 3.9.4 Diseo de viga de apoyo para pila central................................Pgina 3.9.5 Diseo de pila central...............................................................Pgina 3.9.6 Diseo de cimiento para pila central.........................................Pgina 4 PRESUPUESTO GENERAL DEL PROYECTO 4.1 Especificaciones tcnicas.......................................................................Pgina 4.2 Cmputos mtricos.................................................................................Pgina 4.3 Planillas de precio unitario......................................................................Pgina 4.4 Presupuesto............................................................................................Pgina 5 CRONOGRAMA DE EJECUCION DEL PROYECTO 5.1 Determinacin de ruta critica..................................................................Pgina 5.2 Diagrama de Gantt.................................................................................Pgina 5.3 Cronograma de desembolsos.................................................................PginaCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 5


CONCLUSIONES RECOMENDACIONES 9. BIBLIOGRAFA

1. Sociedad Mexicana de Suelos MANUAL DE CIMENTACIONES PROFUNDAS, Ed SMMS, 2002) 2. Crespo Villalaz, Carlos. Vas de comunicacin. Mxico: Noriega Editores, 3a edicin, 2,002, 715 pp., Kassinali Islam, 3. ANALISIS ESTRUCTURAL, Internacional Thomson Editors 28 Ed, 2004) 4. American Association of State Highways and Transportation Offcials (AASHTO). Standard Specifications for highways and bridges. Estados Unidos: 16a. edicin, 1,996. 5. Reglamento ACI 6. Reglamento CBH 7. Programa Computacional SAP

RESUMENEste proyecto tiene como fin la construccin de un puente vehicular adecuado para la circulacin del flujo vehicular, resolviendo de esta manera la necesidad de la Empresa Minera Apogge Minerals Bolivia S.A. de trasladar mineral. Para el diseo del puente, se realizaron estudios correspondientes, para as determinar los factores del mismo. De estos estudios, se concluy que deber tener una luz de 50 metros, que se dividir en dos luces de 25 metros utilizando una pila intermedia, un ancho de rodadura de Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 6


7.20 metros para dos vas, una carga viva de diseo AASTHO HS-25, una carga de impacto no mayor del 30%, estribos de muro en voladizo con zapata, para un valor soporte de 32.9 Ton/m2 El proyecto contempla los siguientes aspectos en:

Estudio topogrfico, geotcnico, hidrolgico e hidrulico. Diseo de la superestructura e infraestructura del puente. Cmputos mtricos, precios unitarios y especificaciones tcnicas. Cronograma de actividades. Conclusiones y recomendaciones1. ANTECEDENTES: 1.1 ANTECEDENTES GENERALES: Pulacayo est ubicada a 22 Km. al Noreste de la ciudad de Uyuni, polticamente constituido en cantn desde el ao 1.833 de la Provincia de Porco que ms tarde se denomino, Antonio Quijarro del Departamento de Potos y cuya Capital es Uyuni. Pulacayo est ubicado a 198 Km. al Sud Oeste de la Ciudad de Potos y a 553 Km. al Sud Este de la Ciudad de La Paz, se encuentra rodeado por varios cerros de la Cordillera de Chichas como el Cerro Paisano o el Cerro Pupuzani.

El Cantn por encontrarse prxima a la Localidad de Uyuni es accesible: Por carretera: estables desde las Ciudades de Potos y La Paz, siendo el acceso por camino de tierra entre Potos - Uyuni. La carretera La Paz Uyuni, asfaltada hasta Challapata y prosigue carretera de tierra hasta Pulacayo. Por Va Frrea, presenta interconexin ferroviaria desde la Ciudad de Oruro hasta Uyuni.

Cristian Miguel Alipaz Condo

Pgina 7


Por Va Area, cuenta con una pista de aterrizaje ripiada, que permite operar aviones pequeos. MAPA GENERAL DE LA LOCALIZACION DE PULACAYO

Figura N 1 MAPA DE LOCALIZACIN DE PULACAYO

Potencial Minero: La produccin minera en esta zona del pas tiene una amplia historia, con un pasado lleno de acontecimientos importantes y personas notables. Lastimosamente este pasado no tiene relacin con el medio ambiente; mismo que ha quedado seriamente afectado. Efectos que en algunos casos son irreversibles. En la actualidad la Cooperativa minera de Pulacayo, an desarrollan actividad de extraccin y procesamiento del mineral pero con tecnologa muy artesanales, sin asistencia tcnica ni cooperacin gubernamental. Como resultado obtiene muy poca o ninguna rentabilidad para los trabajadores y Estado, a cambio obtiene grandes conflictos ambientales. Las empresas mineras actuales constituidas por la Cooperativa Minera Pulacayo y la Empresa Apogee Minerals Bolivia S.A., tienen el compromiso de implantar sistemas de gestin ambiental en sus operaciones de manera de controlar los posibles efectos ambientales, cumpliendo normativa del Cdigo de Minera, la Ley de Medio Ambiente y el Reglamento Ambiental para Actividades Mineras.


Pgina 8


La exploracin prevista por APOGEE MINERALS, dan buenas expectativas de crecimiento en la explotacin y por tanto en la economa de Estado. PROBLEMAS IDENTIFICADOS Pulacayo, como tantos centros mineros quedo a la merced del olvido, inactiva por ley, con una data significativa de obreros despedidos, instalaciones cerradas y desmanteladas, campamentos desiertos, viviendas desocupadas, calles en mal estado y vacas, falta de luminarias, falta de una infraestructura de servicios bsicos y una pobreza generalizada. Esta es la realidad actual del pueblo de Pulacayo, cuya poblacin, aun abriga la esperanza de tiempos mejores. Fuentes de Trabajo La actividad econmica principal de la regin esta centrada en el sector Minero (rentistas y cooperativistas), COMIBOL (obreros), Empresa APOGEE MINERALS (obreros), panadera y otras actividades adicionales que constituyen una minora. De acuerdo a los resultados de la encuesta realizada por la Empresa de APOGGEE, se pudo advertir que el 43% de la poblacin es adulta (que oscila entre 21 a 55 aos de edad) se encuentra sin empleo.

1.1.

INVERSION PARA EL PROYECTO.- Para la realizacin del puente tanto en su diseo como para su construccin se planifico la suma de 2544.677.- Bs, lo cual es un precio realmente razonable considerando la dificultad de trabajo en la zona y de la obtencin de los materiales necesarios para construir el puente.

1.2 ANTECEDENTES ESPECIFICOS: El hombre ha utilizado las vas de comunicacin como uno de los principales mecanismos para fortalecer el desarrollo econmico, cultural y social de sus comunidades.


Pgina 9


Los puentes pueden ser de estructura de madera, piedra, ladrillo, concreto simple, concreto armado o fierro estructural, y ser utilizados para que la va de comunicacin pueda salvar un ro, una depresin de terreno u otra va de comunicacin. La empresa Apogee Silver Bolivia S.A. en su afn de reactivar la mina que hasta la fecha est siendo explotado por cooperativas, tiene en su plan construir una planta de tratamiento de mineral donde diariamente se tratara 6000 ton de mineral extrado de interior mina en su primera fase. Este mineral tratado necesariamente se tendr que trasladar a la ciudad de Potos por medio de volquetes de 12 m3 de capacidad diariamente, el cual para poder cumplir con esta demanda de mineral es necesario la construccin de un puente. 1.2. DESCRIPCIN DEL PROBLEMA 1. 2.1 Identificacin del problema La importancia de los puentes en el desarrollo y en las relaciones humanas ha sido el objetivo principal del impulso para el conocimiento en la construccin y mantencin de dichas estructuras. En general el propsito inicial de un puente es superar un obstculo para luego continuar el camino. Sin embargo, es necesario considerar aspectos de diseo, tales como obstculos superados, vistas laterales, cantidad de vanos libres, rea de soporte que constituye el material, naturaleza del trnsito, etc. El propsito es demostrar que la construccin de este puente beneficiara con la calidad de vida de toda esta regin creando fuentes de trabajo.

1.3 OBJETIVOS.1.3.1 General.El objetivo general del presente trabajo es realizar el clculo y diseo de un puente vehicular de 50 metros, ubicado en el municipio de Pulacayo (rea industrial) 1.3.2 Especficos.-


Pgina 10


1. Determinar el emplazamiento de la estructura 2. Establecer las caractersticas y capacidad portante del suelo 3. Determinar las caractersticas de la estructura 4. Determinar la hiperesttica de la estructura 5. Dimensionar sus elementos estructurales 6. Establecer el costo final de la obra 7. Establecer el tiempo ptimo de ejecucin de obra 8. Elaborar las Especificaciones Tcnicas 1.4 Justificacin y Alcance.1.4.1 Justificacin.- El presente trabajo dirigido se justifica plenamente por la necesidad que tiene la poblacin de pulacayo de tener una vinculacin directa entre el centro minero que ocupa y explota actualmente la empresa minera APOGGE MINERALS BOLIVIA S.A. ya que la misma se encuentra planificando actualmente la construccin y materializacin del puente analizando la mejor expectativa en el diseo y funcionalidad segn convenga a sus intereses. 1.4.2 Alcance.- Se tiene como alcance la vinculacin de la localidad de pulacayo precisamente con las instalaciones de explotacin de la empresa minera APOGGE MINERALS BOLIVIA S.A. para de esta manera poder transportar el material y comercializarlo o procesarlo segn el mercado boliviano en UYUNI. 1.5 Metodologa.- Para realizar el presente trabajo dirigido se procedi que recopilar toda la informacin disponible mediante a visitas en el lugar y teniendo la ventaja de haber trabajado en la empresa APOGGE MINERALS BOLIVIA S.A. sobre la cantidad aproximada de mineral por volqueta en m3, que se habr de transportar por dicho puente, por ejemplo la Volqueta mas cargada que circulara por el puente ser la de 12 m3, por tanto el requerimiento de diseo ser para camiones denominados HS - 25 o HL - 93.


Pgina 11


1.5.1

Tipo de Investigacin.- Se ideo una investigacin plenamente prctica y

cientfica en base al conocimiento adquirido y el existente mediante lo aprendido en el rea de puentes de Hormign Preesforzado y a travs de toda la revisin bibliogrfica sobre el tema que se tenga a disposicin. 1.5.2 Matriz de Diseo Metodolgico.Comprensin del Problema y su Solucin (Diseo y Clculo del Puente de H P)

Revisin de Antecedentes Previos Sobre otros Puentes

Recopilacin de Informacin Relevante en el rea de Puentes

Diseo y Clculo del Puente de Hormign Preesforzado de 50 m de longitud

Figura N 2 Matriz de Diseo Metodolgico

CAPITULO 22. MONOGRAFIA DEL LUGAR 2.1 Antecedentes del Municipio.Existen tres versiones sobre el nominativo dado a Pulacayo:

1. Pulacayo deriva del quechua lipeo pujllay cayo, que quiere decir lugar donde juega el viento (Ciertamente remolinos de viento son caractersticas del lugar).


Pgina 12


2. Manuel de Lucca sostiene que la voz aymara de Pulinayu, indica viento del Oeste. De Pulinayu a Pulacayo no dista (efectivamente los vientos del Oeste son violentos en la regin). 3. Jess Lara, dice que la voz quechua de Pullpuyu significa; donde brota el agua. En esta ltima consideracin, existen all, muchas fuentes de agua cristalina como las del Canchon, Miraflores o el chutuscu, corrientemente conocidas como pozos.2.2 Aspectos Histricos Como la mayora de los pueblos, Pulacayo carece de datos histricos fehacientes que acrediten, la fecha, el ao de su fundacin, en muchos casos el inicio de las actividades econmico mineras o acontecimientos sociopolticos.


Pgina 13


Figura N3 Vista general de Pulacayo (fuente Google earth)

Sin embargo, existen dos criterios que pretenden explicar la apertura de las operaciones mineras. El primero sostenido por el Historiador Prudencio Bustillos, ratifica su posicin en algo legendario: un minero espaol llamado Mariano Ramrez, se empeaba en el ao de 1.833, en explotar una mina pobre situada cerca de Pulacayo, a principios de ao, una india campesina le dijo: No te mates trabajando aqu patrn, yo te mostrare una mina donde encontraras tanta plata como sea necesaria para edificar una ciudad y le llevo sigilosamente a muchas leguas de Tolapampa, que era el pueblo donde ambos Vivian; transmontando cerros y cruzando llanuras, la india se detuvo por fin, en una de las montaas de la cordillera montada. Ya estamos, le dijo, ahora puedes cavar donde quieras y hallaras lo que tanto has buscado. La versin histrica se la encuentra en el ao 1.580 cuando un experimentado grupo de espaoles se asentaron en las faltas de los nevados de Khosua y Koscaa a la altura del paralelo 20 20, donde no satisfechos de las vetas pequeas de plata encontradas, se descolgaron, en pos de mejores resultados, al sur del mismo sistema cordillerano, arribando a Huanchaca, zona de limpias aguas cantarinas, detenindose finalmente en Pulacayo Viejo donde algunas pequeas bocas de una mina estaban hbilmente tapadas que distraan y confundan su presencia desde tiempos incaicos, iniciados los trabajos, los resultados fueron satisfactorios y su explotacin se prolongo hasta la revelacin de Tupac Amaru y Tupac Katari en el ao 1.780, ao en que se interrumpi la labor. Mariano Ramrez, el 17 de diciembre de 1.833, alentado por la poltica del Mariscal de Zepita, Don Andrs de Santa Cruz, organiz la Sociedad Mineralgica de Huanchaca con algunos socios de Sucre y Potos. An sin saborear la satisfaccin que ofrece el xito y pese a sus esfuerzos en 1.856 Aniceto Arce adquiere de Mariano Ramrez, junto a Manuel Argandoa, Jos Ignacio Del Ro y Juan Elas del Do, las acciones; estos nuevos dueos cambian la razn social por la de Compaa Huanchaca de Bolivia. Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 14


En 1.872 desde el Palacio de la Moneda de Santiago de Chile se digitan las maniobras financieras y sus representantes de la banca y el comercio son encomendados a dirigir al objetivo nico; Huanchaca. As Chile es participe de la Compaa Huanchaca de Bolivia con una mayora de acciones y como agraviado la soberana nacional establecen la sede de la Compaa en lo poltico y lo administrativo, en el Puerto de Valparaso, contacto natural con Santiago y Pulacayo en trminos de equidistancia. Por una parte, si bien con ese paso dado se consolida y vitaliza el capital financiero e industrial de Huanchaca, en el fondo significa acentuar la voracidad sobre nuestro patrimonio territorial. Por otra parte Chile convierte a Huanchaca en la base de su servicio de inteligencia y acta contra Bolivia dentro de Bolivia y por ello paradjicamente, cuando las pestes, el hambre y la sequa diezmaban el resto del territorio, Huanchaca se mantenan expedita e inmune a tales daos. La Compaa Huanchaca de Bolivia Junto a Aniceto Arce y sus socios Anglo Chilenos, asumieron un papel de base poltica y de espionaje desde donde se irradio la Doctrina

postulado del PACIFISMO, que entre otras propona un acercamiento y acuerdo con Chile contra Per, defender el plan del ejercito Chileno de Hacer la guerra al Per a favor de Bolivia.

Luego la Compaa Huanchaca de Bolivia neutralizo toda inquietud patritica de movilizacin: Primero.- Porque no se les permiti a los trabajadores, clase obrera fundir los caones en la tecnificada fundicin de propiedad de la Compaa, ni usar la maestranza donde se dara el acabado a los mismos, tampoco se les accedi la demanda de licencia indefinida para enrolarse al Ejercito, bajo la pena de despido masivo. Segundo.- La Compaa Huanchaca de Bolivia otorgo un emprstito a regaadientes para formar el Ejercito del Sud en complicidad con el Gral. Campero, que se pas veraneando en Cotagaita y posteriormente se disperso en Tomave lejos del teatro de operaciones.Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 15


Tercero.- El ganado caballar de Chile pastaba en los bofedales de Pulacayo reunidos en la Ex Hacienda de Ramrez. Qu poda aguardarse de una empresa o compaa donde todo era olor y sabor a Chileno? Todas las oficinas de administracin y jefaturas de talleres eran controladas por personal chileno, solamente la mano de obra no calificada y barata era boliviana: Obreros nacionales. Hablar de auge y prosperidad de la ERA DE LA PLATA, es mencionar a Pulacayo por cuanto la economa nacional gir en torno a la pilastra grantica de su tesoro argentfero que reposaba en sus entraas. Las exposiciones internacionales de la Plata realizadas en Francia, Inglaterra, Malasia, China y otras naciones, entre los aos de 1.839 a 1.899, tenan en Pulacayo como la eminencia representativa de Bolivia, por la calidad de su producto que iban de 70 a 90 marcos de plata. Bastan algunos ejemplos, de los muchos, para ilustrar lo que logr la bonanza econmica de este centro minero en provecho de la nacin: El primer ferrocarril que desde territorio chileno se extendi hasta Pulacayo, el 29 de noviembre de 1.888, se costeo con dineros de la compaa. La Ciudad de Uyuni, fue creada por D.L. del 11 de julio de 1889 y se fund formalmente el 20 de febrero de 1890 con capitales de la Compaa de Huanchaca de Bolivia, pero irnicamente, los primeros habitantes y trabajadores de los FF. CC. Eran Chilenos, ni un boliviano y se aprueba el plano de la ciudad por D.L. del 25 de noviembre de 1889. El puente colgante, sobre el Ro Pilcomayo, actual reliquia nacional fue costeada por Huanchaca al igual que el puente colgante sobre el Ro Grande o Guapay, lmite entre Chuquisaca y Cochabamba, actualmente en ruinas. En Sucre se construye el Palacio de la Florida, el Castillo de la Glorieta demoliendo todo un cerro, el cine teatro Mariscal Sucre. La bella mansin de Arce en los campos de Eliseo de la Ciudad de Paris, por otra parte las Haciendas Tiripayas, La Barca, Carapari, Pasopaya, El Ferrocarril a


Pgina 16


Oruro (15 de mayo de 1.892) y otras tantas fueron construidas con los fondos de Huanchaca, al margen de caminos, lneas telefnicas, puentes menores etc. En el ao 1.927 Mauricio Hoschild compra la Compaa Huanchaca de Bolivia, dando al inicio del segundo boom en su explotacin, bajo la administracin se profundizo la mina hasta el nivel 776 y se descubri la Veta Cuatro, que aportaba con un 25% de la produccin total. En el ao 1.952 se nacionalizan las minas, su administracin pasa a manos de COMIBOL, que continua con la explotacin hasta julio del ao 1.958; ao en que el Gobierno del Dr. Hernn Siles Suazo, cerro la mina ocasionando el despido masivo de los trabajadores mineros y el consiguiente desmantelamiento del gigantesco ingenio, montado en la administracin de Hoschild. En Septiembre del mismo ao, la Ex Mina, administrada por COMIBOL es convertida en Centro Industrial, en merito a la bien montada fundicin y la excelente Maestranza equipada modernamente y finalmente en los aos 60, cambia la razn social y la denominan PLANTA INDUSTRIAL DE PULACAYO (P.I.P.) La mano de obra altamente calificada de sus obreros y tcnicos, hacan del hierro, la materia plstica que obedecan a su creatividad, se fabricaban bombas Witfley para agua, cuya alta resistencia a la corrosin se traduca en la longevidad del producto, logrando ahorros a la COMIBOL, gras de mucha capacidad, tolvas, carros metaleros de variadas dimensiones, andariveles, ascensores o llamadas jaulas, anillos sin fin para los ingenios, cintas transportadoras polines de ida y retorno, pernos, clavos y material de mucha precisin para todas las minas nacionalizadas. Su calidad, perfecto acabado y presentacin solamente podan ser competidas por la industria americana y japonesa. Hasta que en diciembre del ao 1.995 cancelan con sus operaciones y en la actualidad, quedan personas que hacen nicamente el servicio de vigilancia. En el ao 1.962 se instalo la fbrica de lana con la razn social de COMBOFLA (Compaa Boliviana de Fomento Lanero) luego cambio por la IMPUL (Industrias


Pgina 17


Pulacayo), el producto era de irrebatible calidad con una demanda preferentemente por Inglaterra. En los aos 90 la hilandera cierra sus operaciones. 2.3 Ubicacin y localizacin Pulacayo esta ubicada a 22 Km. al Noreste de la ciudad de Uyuni, polticamente constituido en cantn desde el ao 1.833 de la Provincia de Porco que mas tarde se denomino, Antonio Quijarro del Departamento de Potos y cuya Capital es Uyuni. Pulacayo esta ubicado a 198 Km. al Sud Oeste de la Ciudad de Potos y a 553 Km. al Sud Este de la Ciudad de La Paz, se encuentra rodeado por varios cerros de la Cordillera de Chichas como el Cerro Paisano o el Cerro Pupuzani. El Cantn por encontrarse prxima a la Localidad de Uyuni es accesible; 1. Por carretera: estables desde las Ciudades de Potos y La Paz, siendo el acceso por camino de tierra entre Potos - Uyuni. La carretera La Paz Uyuni, asfaltada hasta Challapata y prosigue carretera de tierra hasta Pulacayo. 2. Por Va Frrea, presenta interconexin ferroviaria desde la Ciudad de Oruro hasta Uyuni. 3. Por Va Area, cuenta con una pista de aterrizaje ripiada, que permite operar aviones pequeos.


Pgina 18


Figura N 4 Mapa general de la localizacin de Pulacayo (fuente Google earth)

2.4 Descripcin Geogrfica La configuracin fisiogrfica de la zona donde esta previsto llevar adelante las operaciones del Proyecto Pulacayo Paca, corresponde a la Cordillera Oriental de Los Andes, ubicado especficamente el rea en sus estribaciones accidentales, localmente en el extremo Sur de la Cordillera de los Frailes, formado por serranas onduladas de un relieve topogrfico moderado, con una altura que vara entre los 3.700 a 4.600 msnm. En el relieve topogrfico de la zona sobresalen, de sur a norte: el Cerro Pupusani (4.562 msnm), el cerro Wanca Cancha (4.587 msnm), el Cerro Pulacayo o Porvenir (4.550 msnm) y el Cerro Paca Orcko (4.589 msnm); adems de la planicie ondulada de Lupitaca Pampa que se encuentra entre 4.360 y 4.446 msnsm, de igual manera la planicie que se sita en el extremo Sudeste del rea denominada Khasa Pampa en una altura media de 3.740 msnm. La poblacin de Pulacayo por encontrarse en un caadn de la Cordillera Chichas y las faldas de la Cordillera de los Frailes, esta rodeada de los Cerros Paisano y el Pupuzani, a una altitud de 4.200 msnm.La Poblacin de Pulacayo esta ubicado en las siguientes coordenadas:


Pgina 19


GEOGRAFICAS Longitud Latitud 664408 202213

UTM 7749990 N 740500 E

2.5 Vas de Acceso Para llegar a la Poblacin de Pulacayo, del interior del Pas, se puede utilizar dos tramos: De la Paz a Pulacayo Ruta La Paz Oruro Challapata Uyuni Oruro Challapata Uyuni Pulacayo La Paz - Pulacayo Kms 229 Km. 121 Km. 202 Km. 18 Km. 570 Kms Carretera Asfaltado Asfaltado Terrapln de tierra Terrapln de Tierra

De Potos a Pulacayo Ruta Potosi Pulacayo Kms 198 Km. 198 Kms Carretera Asfaltado

Potosi - Pulacayo

En ambos casos se puede utilizar combinaciones Va terrestre hasta Oruro, continuando por Va Frrea hasta Uyuni y posteriormente se prosigue carretera de tierra hasta Pulacayo. Otro va de acceso es por Va rea, Uyuni cuenta con un Aeropuerto ripiado, donde aterrizan aviones pequeos nicamente.Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 20


2.6 Clima Pulacayo por encontrarse en un caado de la cordillera de Chichas esta a una altitud de 4.200 msnm y su clima es tpico de las zonas andinas de fro - seco y de vientos fuertes, durante casi todo el ao. Los valores registrados en los ltimos periodos determinan: 1. Una temperatura mxima extrema que vara entre 25.80 C en verano (febrero) a 13.32 C en invierno (junio). Con valor promedio anual de 21.82C 2. Una temperatura mnima extrema de 1.38 C en verano (enero) que vara a 15.66 C en invierno (junio), indicando un valor promedio anual de 7.10 C 3. La temperatura medio ambiente indica valores que oscilan entre 13.45 C en verano (enero) a 2.02 C en invierno (junio) con un termino medio de 8.12 C. 4. La precipitacin media anual alcanza a 221.44 mm. Con una mayor concentracin entre los meses de diciembre a febrero. 5. La direccin del viento predominantemente es hacia el noreste con una velocidad que varia de 4 a 8 nudos (7.41 a 14.82 Km/hr), indicando una direccin media Noreste con una velocidad media de 6 nudos (11.11 Km/hr). 6. La humedad relativa de la regin oscila de 36.00% en el mes de junio a 55.80% en el mes de febrero, con un valor medio de 43.42%. 2.7 Poblacin e idioma Segn datos obtenidos por el Instituto Nacional de Estadstica (INE) en el ultimo CENSO realizado el ao 2001, la poblacin de Pulacayo alcanzaba a 555 habitantes, y se estima una cantidad de 44% hombres y 56% mujeres. En Julio de 2011 APOGEE MINERALS S.A., llevo a cabo un Censo interno, que revelo los siguientes datos aproximados:


Pgina 21


Poblacin Permanente Magisterio Poblacin que visita el Pueblo eventualmente TOTAL

393 30 24 447

88 % 7% 5%

Este dato numrico toma en cuenta a personas que viven permanentemente en la poblacin, Docentes del Magisterio con estadas nicamente por trabajo y pobladores Pulacayeos que radican por temporadas en la poblacin. Los datos indican que la pirmide poblacional tiene la siguiente estructura:

Figura N 5 (GRFICO DE LA EDAD DE LA POBLACION DE PULACAYO) De acuerdo al grafico se observa una considerable disminucin demogrfica de habitantes a partir de los 21 aos, lo que confirma que la gente migra del pueblo una vez que sale bachiller, sea en busca de fuentes de trabajo o en su caso continuar sus estudios en el interior del Pas. Los datos muestran a su vez que el mayor numero de habitantes esta en las personas de la tercera edad, lo que muestra que, estosCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 22


pobladores son los relocalizados que permanecieron durante toda su vida en el pueblo, pese al cierre de la mina. El cuadro siguiente muestra la distribucin de la poblacin segn Edades y Sexo, los rangos de las edades se distribuyen en: Nios, Adolescentes, Adultos y Adultos Mayores, donde se advierte que los nios comprendidos entre 0 y 10 aos, constituyen casi la cuarta parte de la poblacin, lo mismo que los adolescentes entre 11 y 20 aos, predominando en este grupo pobladores de sexo femenino; los Adultos de entre 21 y 55 aos constituyen el 29%, y por ltimo el grupo adultos mayores de 56 aos adelante con el 27%, en este grupo se advierte una diferencia mayoritaria del sexo femenino con respecto al sexo masculino, lo que nos muestra claramente que las madres de familia prefieren quedarse en el Pueblo. Distribucin de la Poblacin segn Edades y Sexo Mujeres % Nios (0-10) Adolescentes (11- 20) Adultos ( 21- 55) Adultos adelante) Mayores (56 39 60 65 60 17 27 29 27 Hombres % 42 46 51 30 25 27 30 18 Total 81 106 116 90 % 21.0 27.0 29.5 22.5

Haciendo una comparacin con cifras del Censo 2001 y los datos actuales, se advierte un decrecimiento demogrfico de la poblacin, poco significativo debido a la falta de fuentes de trabajo. En los municipios se habla los idiomas el castellano (100%) y el quechua (48%) predominantes entre ellos el idioma Castellano. 2.8 Servicios pblicos


Pgina 23


Medios de comunicacin: El sindicato de Trabajadores Mineros de Pulacayo, hasta el ao 1.998 contaba con una radio emisora de onda corta de 49 metros Radio 9 de Abril. Por falta de repuestos la radio dejo de funcionar. Actualmente los medios de comunicacin utilizados por la poblacin, para informarse sobre los acontecimientos sucedidos en la Poblacin, departamento o el Pas, son: a travs de la televisin, los vecinos, cabildos y autoridades, conforme se observa a continuacin en el grafico.

Figura N 6 TORTA ACERCA DE LOS MEDIOS DE COMUNICACIN VISTOS EN EL LUGAR El medio de comunicacin ms utilizado para informarse es la Televisin. Otro servicio de comunicacin con el que cuenta la poblacin, es el servicio telefnico de Prepago de ENTEL, a larga distancia a travs de una antena satelital. Medios de transporte:Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 24


El transporte local, utilizado por la poblacin Pulacayea en general, entre Uyuni Pulacayo y viceversa, es el servicio particular de chferes, conformado por propietarios Pulacayeos, que realizan los servicios casi en forma diaria, siendo el lugar de partida el sector del Polgono a partir de Horas 8:00 AM y retorno desde las 14:30, el costo del pasaje es de Bs. 5. La poblacin que necesita movilizarse en horas fuera de servicio de transporte de Pulacayeos, lo hace en los buses que pasan en direccin a Potos, as como los que se encuentran en retorno de Potos a Uyuni. Salud: Medicina Convencional El 45% de los pobladores asisten a la Caja Nacional de Salud (CNS) de Pulacayo, el 13% prefieren utilizar medicinas caseras porque les resulta ms econmico y ms eficaz, el 11% recurre directamente a las farmacias, el 10% recibe atencin particular, el 9% prefiere ser atendido en la CNS de Uyuni, por la atencin especializada que presenta ese nosocomio y el 6% asisten al Puesto de Salud de Pulacayo, que esta al servicio de toda la poblacin con atencin primaria. Cuadro de asistencia de Salud en Casos de Enfermedad


Pgina 25


Figura N 7 GRFICO DE LOS SERVICIOS MEDICOS USADOS EN EL LUGAR De acuerdo a la informacin del Director de la CNS de Pulacayo, la atencin est dirigida a familias de asegurados(as). Existen 285 asegurados aproximadamente, entre ellos; los cooperativistas pasivos y activos, rentistas de COMIBOL, Magisterio, Trabajadores del Seguro Social. Slo en caso de emergencias se da atencin a los no asegurados, quienes deben cancelar por el uso de equipos y medicamentos, un precio que establece la institucin. La CNS cuenta con un mdico internista, un odontlogo, que atiende 2 veces a la semana, una enfermera, una auxiliar de enfermera y una manual, como personal de apoyo. La CNS presta servicios en las instalaciones del Ex Hospital San Juan de Dios, de propiedad de la COMIBOL, la infraestructura esta en malas condiciones. Se pudo observar la existencia de un quirfano, laboratorio, farmacia, salas de internaciones de varones y mujeres, ciruga de mujeres y varones, gineco-obstetricia, pediatra, reumatologa, cocina, lavandera, rayos X, adems de camas, frazadas y ropas de trabajo. Los equipos se encuentran obsoletos y se van deteriorando por la falta de uso y mantenimiento. Dentro de la misma infraestructura se encuentra la Posta Mdica, dependiente del Ministerio de Salud y SEDES que da cobertura a toda la poblacin a travs de una auxiliar en enfermera. Los nios menores de 12 aos, cada 6 meses estn sujetos a controles de crecimiento y desarrollo, adems, los nios/as de 6 a 12 aos reciben sulfato ferroso, los menores de 5 aos se benefician con jarabe de hierro para evitar enfermedades de anemia. En caso de desnutricin les dan aceite vitaminizado en cantidades necesarias hasta mejorar la nutricin y el desarrollo. Drenajes:Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 26


La Red de Alcantarillado para la recoleccin de las aguas servidas, no tiene planta de tratamiento para los residuos que son descargados por la poblacin en el ro Pulacayo, encontrndose colindante a la CNS. Se encuentra al aire libre, sin ningn sistema de cobertura o proteccin. Las canaletas construidas para el sistema de alcantarillado estn deterioradas y en las Calles se pueden observar sifn amientos que merecen atencin inmediata.

Figura N 8 RED DE ALCANTARILLADO USADO EN EL LUGAR

La situacin ambiental en el pueblo se hace ms crtica al sumarse los lugares donde depositan las excretas.


Pgina 27


Figura N 9 GRFICO DE LUGARES DONDE DEPOSITAN LAS EXCRETAS

Como se puede advertir la mayora de la poblacin, representada por el 48%, hace sus necesidades a campo libre, el 28% en baos pblicos y el 24% en Baos propios. De acuerdo a las observaciones, en Pulacayo existen slo dos baos pblicos que se encuentra en psimas condiciones.


Pgina 28


Figura N 10 GRFICO DE LOS SERVICIOS SANITARIOS PBLICOS DEL LUGAR


Pgina 29


Baos Pblicos En cuanto a servicios de limpieza y recojo de basura, la situacin es crtica, la mayora de los pobladores echan descuidadamente sus desechos en cualquier lado, especialmente en las calles, alcantarillas, campo abierto y/o en las quebradas. Si bien existe un relleno sanitario que se encuentra a 2 Km. de la poblacin camino a Uyuni, el mismo es utilizado nicamente solo por la Empresa APOGEE MINERALS, debido a que la poblacin no cuenta con medios de transporte. Existen dos basureros en todo el Pueblo, y por falta de limpieza se han convertido en verdadero focos de infeccin y lugar de incubacin de las moscas. Electricidad: El sistema de energa elctrica provee servicio durante las 24 horas del da, la Cooperativa de Servicios Elctricos de Uyuni (COSEU) es la encargada del suministro y control. El 99% de las viviendas cuentan con energa elctrica y su control se realiza a travs de medidores. Agua Potable: La Poblacin de Pulacayo, a travs de las encuestas realizada, seala que el 53% tienen agua por conexin de red domiciliaria y el 47% se abastece de piletas pblicas ubicadas en distintos barrios. Las personas que no cuentan con instalacin propias indicaron que las piletas se encuentran en malas condiciones por el deterioro sufrido en el tiempo y que las mismas se encuentran con rupturas.


Pgina 30


En la poca de COMIBOL existan 30 piletas que funcionaban en excelentes condiciones, en la actualidad, solo 10 piletas funcionan. La poblacin califica al agua, como buena un 30%, regular el 47% y de mala calidad el 23%. Si bien antes el agua flua limpia y cristalina, ahora por el deterioro de los ductos, esta turbio, De manera general toda el rea del Proyecto tiene importantes fuentes de agua, en la parte norte de las concesiones mineras se encuentra la fuente alternativa de agua dulce, que abastece al centro poblado de Pulacayo llamada Represa Yana Pollera. La micro cuenca del ro Huanchaca cuenta con vertientes de agua dulce que fluyen al ro principal, que al parecer se trata de buena calidad. El agua proviene de una vertiente permanente denominada el Tomillo, ubicada en las faldas del Cerro Cozua a unos 47 Km. de Pulacayo. La represa data del ao 1.879 y las instalacin de las caeras es del ao 1.900. El servicio de agua esta bajo la responsabilidad de la Empresa de COMIBOL., la limpieza y mantenimiento de la represa y canaletas esta a cargo del personal de la Cooperativa Minera, rentistas y poblacin en general. Actualmente la situacin de los ductos de agua se encuentra en condiciones crticas, lo cual provoca cortes permanentes en la provisin, que se presentan por las constantes filtraciones que se dan en las caeras debido a su desgaste, causando interrupciones de hasta una semana. El consumo de agua continua siendo gratuito y las reparaciones de las caera, realizan empleados de COMIBOL con el apoyo de Apogee. Turismo: Todo lo que ostenta Pulacayo en sus diversas dependencias es motivo de curiosidad y admiracin, todo es historia o tiene una historia.


Pgina 31


Sin lugar a dudas la historia es el primordial atractivo de Pulacayo, que fue toda una ciudad con una poblacin de ms de 22.000 hab., los mejores tiempos del poblado. No es posible dejar de evidenciar la singularidad de una gran cantidad de atractivos, como ser: La Ferrova y Estacin de Trenes Es imposible no notar la presencia de la estacin de trenes, hace ya ms de 50 aos fuera de funcionamiento, cuyas ferrovas hoy quedan como resabios desmantelados. La primera locomotora que en el ao 1.890 circul por suelo boliviano, con tan solo 70 cm. de alto, casi un juguete se encuentra al lado de un barco a escala. La pequea locomotora estadounidense 1 fue construida por la BALDWIN LOCOMOTIVE WORKS en Filadelfia, se la bautiz como Unin; se encuentra en buen estado, bien pintada y con las placas resplandecientes. El nombre probablemente se debe a que la maquinita una Antofagasta en la costa del Pacfico y Pulacayo, para transportar el mineral Pulacayeo extrado y que deba ser exportado desde el Pacfico.


Pgina 32


Figura N 11 Primera Locomotora en Bolivia Actualmente lo poco que queda de la desmantelada lnea frrea pertenece a la Corporacin Minera de Bolivia, fruto de la nacionalizacin de las minas, debido a que la compaa al vender el ferrocarril se reservo la propiedad de este ramal.


Pgina 33


Figura N 12 Situada en la Estacin de Trenes de Pulacayo

El Vagn asaltado por Busch Cassidy & The Sundance Kid Los pistoleros ms afamados de E.E.U.U. llegaron a territorio boliviano, para hacer prevalecer su oficio: el asalto. Anoticiados de la existencia de ricas minas de plata y oro, se aposentaron en los andes bolivianos el ao 1.907. El asalto ms importante propiciado por ellos (entre varios) fue al tren que iba con direccin Uyuni - Pulacayo, que en su interior llevaba dinero para el pago de sueldos al personal de la Compaa Huanchaca de Bolivia. Posteriormente en 1.915 sin ms, desapareci la banda, y as se tejieron bastantes versiones sobre el porque, donde y como murieron los pistoleros; dicen algunos que murieron rodeados en la poblacin minera de San Vicente (cerca de Tupiza), otros indican que una vez atrapados fueron conducidos a E.E.U.U. para ser juzgados y condenados y en el camino se fugaron. A ciencia cierta se desconoce el paradero de los cuerpos de los bandidos. Ac en Pulacayo, queda de ellos solo el vagn asaltado, en el que an se pueden observar con claridad los disparos salidos de sus armas de fuego.


Pgina 34


Figura N 13 El Vagn Asaltado por Buch Casidy & The Sundance Kid

La Casa de Aniceto Arce o Casa Gerencia La Casa del abogado e industrial minero y Ex Presidente de Bolivia, Aniceto Arce Ruiz, mas conocida como la Casa Gerencia, fue Construida en el ao 1.878, edificacin que constituye un potencial turstico por los elementos y antigedades que guarda en su interior y que brindara al turista una idea del auge que vivi Pulacayo en su mejor poca y que hoy se perdi. Entre los principales elementos de mayor importancia y transcendencia que acoge el interior de la propiedad documentacin de la Compaa Huanchaca de Bolivia; Pinturas de 1.891 del Mariscal Andrs de Santa Cruz; Muebles Carlos V; Sillas de madera Francesa de 1.820; Maquinas de Escribir; Cajas fuertes; Relojes; Pianos; Vajillas; Telfonos; Espejos y una Infinidad de muebles con valor histrico incalculable.


Pgina 35


Figura N 14 Casa Gerencia vista de frente y de lado En Pulacayo hubo quienes dijeron que en una poca, el presidente de Bolivia vivi en la casona de bellos balcones decorada al estilo europeo, mudando la administracin del pas, debido a su necesidad de cumplir tambin sus funciones como administrador de la mina de plata. Bocamina y sus Interiores La puerta principal del socavn principal es del estilo neoclsico, compuesto por dos pilares y un capitel, a travs de este socavn se extrajo el argentfero mineral. El socavn auxiliar se encuentra en las faldas del Paisano y tiene una extensin total de 6 Km., la profundidad de excavacin alcanzo hasta 1.000 Mts. de profundidad, llegando a trabajar en el mismo hasta unos 7.000 trabajadores mineros con la extraccin de minerales.


Pgina 36


Figura N 15 Puerta principal del Socavn

Otros Atractivos Dentro de otros atractivos valiosos que Pulacayo tiene por mostrar son: La Fundicin y la Maestranza, sitios donde se producan productos en metal de calidad prestigiosa en base a chatarra, empresas estatales creadas en 1.962, con la premisa de evitar la muerte de Pulacayo, de ellas quedaron la maquinara empleada y algunos trabajos realizados antes de su cierre. La Empresa Hilandera Pulacayo; (HIPUL) poseedora de una maquinara

sorprendente al cual se conserva como nueva, en su auge realizaba ovillos con calidad de exportacin de lana de alpaca.

2.9 Economa: Varios fueron los motivos que determinaron el cierre de las operaciones mineras en Pulacayo en el ao 1.958; sin embargo el aspecto predominante fue la accin poltica. En lo econmico social exista una desproporcin en los niveles de produccin. En exterior mina (planta burocrtica), los supernumerarios iban en proporcin geomtricaCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 37


debido a las recomendaciones polticas; en el interior de la mina eran pocos los obreros y la produccin era limitada, lo que incidi en psimos resultados de extraccin de minerales. Esa escasa produccin y el mantenimiento de la mina, llevo al colapso econmico y la COMIBOL se vio en dificultades al extremo de plantear a los trabajadores pagarles sus sueldos en sus casas. La primera fuente de ingresos fue la minera hasta el cierre de la mina, donde se produjo el despido masivo de trabajadores mineros y el consiguiente desmantelamiento del gigantesco ingenio, montado en la Administracin de Hohchild. En el ao 1.962 el presidente Vctor Paz Estensoro encomend a su hijo Ramiro fundar una serie de industrias en Potos con el fin de reactivar la economa local. As, una serie de fabricas se instaron en Pulacayo, las que abastecieron al resto de las minas del pas de herramientas y repuestos. En el gobierno de Gonzalo Snchez de Lozada en los aos 90, determino el cierre de todas las fbricas de Pulacayo, la hilandera intento mantenerse unos aos ms de la mano de sus trabajadores, pero sin el apoyo estatal, los 200 obreros quedaron sin trabajo. Luego del cierre de todas las fbricas de Pulacayo, la gente decidi migrar al interior y exterior del Pas, llegando a reducir el nmero de pobladores considerablemente. Actualmente la explotacin de minerales opera a travs de una pequea Cooperativa donde operan los cooperativistas mineros y las palliris. Entre otras actividades econmicamente activas de la Poblacin podemos indicar: el trabajo de los Empleados de COMIBOL, Empresa de APOGEE, Chferes, personal de la CNS, Profesores, Electricistas, Panaderas, Albailes y Defensora de la Niez. Los/as trabajadores/as rentitas se constituyen en un grupo econmico significativo. Si bien no desarrollan ninguna actividad por la edad y el servicio ya prestado, cuentan con un ingreso econmico, que en la mayora de los casos les permite mantener a su hijos/as y/o nieto/as que no cuentan con ingresos.


Pgina 38


En las entrevistas realizadas, los pobladores manifiestan que los ingresos que perciben son muy relativos, por ejemplo, en el caso de la minera, cuando los precios estn altos el trabajo es rentable y cuando ocurre lo contrario, desfavorece mucho y por ello buscan desarrollar otras estrategias de sobrevivencia como la agricultura, ganadera y comercio, aunque estas actividades son muy incipientes. 2.10 Investigacin diagnostica sobre necesidades de servicios bsicos e infraestructura: Pulacayo, como tantos centros mineros quedo a la merced del olvido, inactiva por ley, con una data significativa de obreros despedidos, instalaciones cerradas y desmanteladas, campamentos desiertos, viviendas desocupadas, calles en mal estado y vacas, falta de luminarias, falta de una infraestructura de servicios bsicos y una pobreza generalizada. Esta es la realidad actual del pueblo de Pulacayo, cuya poblacin, aun abriga la esperanza de tiempos mejores. Infraestructura y Servicios Bsicos Agua Potable: El agua proviene de una vertiente permanente denominada el Tomillo, ubicada en las faldas del Cerro Cosuo a unos 47 Km. al norte de Pulacayo. La represa que se encuentra en la zona de Huanchaca data de 1.879 y la instalacin de las tuberas procede del ao 1.900. Solo el 53% de la poblacin cuenta con este servicio, el resto se provee de este recurso en piletas pblicas. El mantenimiento de las caeras es responsabilidad de COMIBOL, mientras que la limpieza y mantenimiento de la represa y canaletas esta a cargo del personal de la Cooperativa Minera, rentistas y poblacin en general. Desde la instalacin del tendido de la tubera, no se realizaron innovaciones y/o reposiciones de las mismas. Actualmente la situacin es crtica, toda vez que, por el transcurso del tiempo estos ductos han sufrido deterioros considerables al margen que se encuentran corrodos, lo que genera riesgos de salud en la provisin de este vitalCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 39


recurso hdrico. Otro problema observado radica en los cortes permanentes en la provisin, que se presentan por las constantes filtraciones que se dan en las caeras debido a su desgaste, causando interrupciones de hasta una semana. Alumbrado Pblico: La instalacin del Alumbrado Publico data del ao 1.930, posteriormente, con la nacionalizacin de las minas, paso a manos de COMIBOL hasta el ao 2001, a partir de ese periodo, la Cooperativa de Servicios Elctrica Uyuni (COSEU) firma un convenio hacindose cargo del servicio de energa elctrica de Uyuni y sus cantones. En el ao 2.001, la empresa elctrica asume compromiso con la Poblacin de Pulacayo para instalar 10 pantallas en las calles que luego se incremento con 30 tubos fluorescentes. De acuerdo a La ley de Municipalidades 2028, Ley de Participacin Popular, Ley de Electricidad 1604 y Ley del SIRESE, es responsabilidad de los Gobiernos Municipales la provisin del servicio de alumbrado pblico en calles, avenidas, parques, plazas y otros espacios pblicos municipales. Los costos de consumo de energa, operacin y mantenimiento, debern ser cobrados a los habitantes de la Poblacin a travs de Tasas. El Gobierno Municipal de Uyuni acatando disposiciones legales, estableci la instalacin de 180 luminarias para la Poblacin de Pulacayo; sin embargo, a la fecha funcionan solo 20 de ellas, generando un ambiente tenue e inseguro para la poblacin; no obstante, COSEU contina realizando los cobros respectivos de la Tasa de alumbrado pblico. Saneamiento Bsico La Red de Alcantarillado para la recoleccin de las aguas hervidas, no tiene planta de tratamiento para los residuos que son descargados por la poblacin en el ro Pulacayo, el mismo se encuentra al aire libre, sin ningn sistema de cobertura o proteccin. Las canaletas construidas para el sistema de alcantarillado estn deterioradas y en las calles se pueden observar sazonamientos que merecen atencin inmediata.Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 40


Solo el 29% de las viviendas tienen el Servicio de Alcantarillado que funciona regularmente, el 71% de la poblacin emplea los baos pblicos, los mismos que se encuentran en psimas condiciones, por lo que la poblacin suele utilizar aun el campo abierto. Por otra parte, no existe un sistema de recoleccin de basura, la mayora de los pobladores echan descuidadamente sus desechos en cualquier lado, especialmente en las calles, alcantarillas, campo abierto y/o en las quebradas. Si bien existe un relleno sanitario que se encuentra a 2 Km. de la poblacin camino a Uyuni, el mismo es utilizado nicamente solo por la Empresa APOGEE MINERALS, debido a que la poblacin no cuenta con medios de transporte. En toda la poblacin existen 2 en focos de infeccin. La falta de sanitizacion y desinfeccin en los baos higinicos de los establecimientos, campos deportivos y baos pblicos, pone en riesgo a la poblacin en general, de contraer enfermedades gastrointestinales y respiratorias. Al respecto se advierte que los docentes de los establecimientos, las autoridades del pueblo, as como la poblacin en general, no cuentan con planes ni acciones encaminadas a la proteccin del medio ambiente. Calidad de la Educacin: Pulacayo cuenta con dos Unidades Educativas: Nivel Inicial y Primario, Escuela Mariano Zubieta y Secundaria, Colegio Nacional Mixto Pulacayo A y B, este establecimiento tiene como grado superior cuarto medio, es decir hasta obtener el titulo de Bachiller. Los problemas que se presentan en la educacin de los nios y adolescentes de Pulacayo, son: Calidad en la Enseanza:Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 41

botaderos de basuras, dispuestos en distintas

ubicaciones. La falta de limpieza de estos lugares ha dado lugar a que se constituyan


Se puede advertir que la calidad de enseanza es de regular nivel, tanto en el Ciclo de Primaria como de Secundaria. Si bien los docentes aseguran cumplir con el programa escolar, no se evidencia que exista un control adecuado por parte de la Direccin Distrital de Uyuni. A su vez se observa que ambos establecimientos, no cuenta con Laboratorios tcnicos bsicos, Bibliotecas, Internet, que les permitan a los estudiantes, fortalecer sus conocimientos, terico prcticos y a los maestros acceder a una formacin integral donde mejoren y actualicen los procesos pedaggicos. Asimismo, se pudo advertir una ausencia constante por parte de los docentes, con la justificacin permanente de tener que ausentarse por seminarios, talleres, cursos o en su caso porque es da de pago salarial. Otro factor negativo preponderante es que el 90% de los profesores residen en la poblacin de Uyuni, motivo que les lleva a presentarse a diario con retraso a sus fuentes de trabajo. Como efectos colaterales a estos problema educacionales que sufren los jvenes bachilleres del Pueblo, se nota una baja tasa de aprobacin a los exmenes de ingresos a Universidades/Normales o Centros de Estudios de Capacitacin Superior; el cambio permanente de carreras o universidades; el abandono y desercin acadmica; la migracin nacional o internacional; mala prctica laboral; desempleo, etc. Infraestructura: La infraestructura del Colegio Nacional Mixto Pulacayo A y B, no ofrece las condiciones bsicas indispensables para los alumnos (as). Las aulas no reciben un adecuado mantenimiento, los baos higinicos se encuentran en psimo estado, el inmobiliario esta en malas condiciones, muchos de ellos datan de 1.961, la biblioteca no tiene libros actualizados y las canchas deportivas carecen de una adecuada iluminacin e infraestructura. Infraestructura y Equipamiento en los Centros de Salud:


Pgina 42


Pulacayo cuenta con dos establecimientos de salud: C.N.S. y una Posta Sanitaria, dependiente del Ministerio de Salud. La infraestructura de la CNS, si bien es amplia, carece de equipamiento y lo poco que existe est obsoleto por falta de uso y mantenimiento. Actualidad funcionan 6 pequeos ambientes y la atencin mdica que se presta es primaria, sin la posibilidad de internaciones ni tratamientos o curaciones complejas. Toda enfermedad complicada, as como los exmenes complementarios de laboratorio, radiografa, electrocardiograma u otros son derivados a la CNS de Uyuni. Dentro de la misma infraestructura se encuentra la Posta Mdica, dependiente del Ministerio de Salud y SEDES, que da cobertura a toda la poblacin a travs de una auxiliar en enfermera, con atenciones de salud comunitaria, como ser curaciones leves, vacunas e inyectables.

Viviendas: COMIBOL a la fecha transfiri a titulo gratuito en favor de los ex trabajadores de la Planta Industrial de Pulacayo, relocalizados y Cooperativistas Mineros, 120 viviendas, conforme a lo estableci en la Ley No. 2580; resta por transferir 109 viviendas aproximadamente; las misma que se van deteriorando por falta de mantenimiento, los tenedores de dichas viviendas, no realizan las reparaciones correspondientes, debido a que no se encuentran saneadas legalmente. Por otra parte, segn informacin obtenida por COMIBOL, existen 320 viviendas en mal estado, que podran ser refaccionadas y entregadas a los que estn en posesin de ellos, sin embargo a la fecha aun permanecen bajo la administracin de COMIBOL, hasta que se inicie el tramite de transferencia correspondiente. Otros: Turismo:Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 43


La historia de Pulacayo (Huanchaca) es parte de la historia de Bolivia, con grandes y emblemticos atractivos del lugar, con una cantidad de elementos histricos que all viven, entre los ms trascendentales mencionaremos ha Pulacayo: 1. Como la mina de plata ms importante del siglo XIX. 2. La primera en contar en Bolivia con un Complejo Industrial, hornos de fundicin (hierro y acero), maestranza y modelara bien montadas, fabrica de pernos, clavos, maquinaria de alta calidad e hilandera de alpaca. 3. Para su tiempo tuvo el primer tnel ferroviario, mas largo de America del Sur: 2.867 Mts. de longitud, que conecta Pulacayo con Pacamayo. 4. Lugar en el que reposan los restos del Ex Presidente de Bolivia Hilarin Daza, asesinado en Uyuni el 27 de febrero de 1.894. 5. Custodia el primer tren que llego a Bolivia, la locomotora asaltada por los estadounidenses Butch Cassidy y Sundance Kid. 6. Padre de Uyuni, por cuanto con su energa econmica concibi y apoyo a su desarrollo. 7. En educacin, fue el primer centro en convertirse en Escuela Piloto de la Reforma Educativa, liberal de 1.900, con la escuela Luis Mara Sola. 8. En lo Poltico, LA TESIS DE PULACAYO constituye un documento poltico sindical como aporte invalorable para el movimiento obrero. Ante las muchas riquezas encontradas de valores incalculables y nicos en el mundo, Pulacayo, es considerada como ZONA TURISTICA; sin embargo no puede explotar la infinidad de maravillas que posee, por: Falta de financiamiento econmico, que le permita poner en condiciones los muebles e inmuebles a ser expuestos, los inmuebles son de propiedad de COMIBOL lo que ha llegado a originar mucha discrepancia entre los pobladores.


Pgina 44


Fuentes de Trabajo: La actividad econmica principal de la regin esta centrada en el sector Minero (rentistas y cooperativistas), COMIBOL (obreros), Empresa APOGEE MINERALS (obreros), panadera y otras actividades adicionales que constituyen una minora. De acuerdo a los resultados de la encuesta realizada por la Empresa de APOGGEE, se pudo advertir que el 43% de la poblacin es adulta (que oscila entre 21 a 55 aos de edad) se encuentra sin empleo 2.11 Justificacin social: Como puede observarse, toda la propuesta mantiene un espritu y una poltica clara de apoyo al desarrollo social y econmico de la poblacin, e indirectamente de la regin. Este hecho se ratifica con una proyeccin integral que permitir no solo el mejoramiento de las condiciones de vida de los pobladores en trminos socioeconmicos, sino tambin culturales y tecnolgicos. El hecho de proyectar un nexo directo para poder vender el mineral que se extrae de interior mina a otras regiones del pas , permitirn una reactivacin econmica del pueblo y una proyeccin hacia niveles de desarrollo humano con ms oportunidades, especialmente en el campo laboral, puesto que la tecnificacin y elevacin de estndares de calificacin laboral, permitirn a la poblacin, especialmente joven, a acceder a mejores fuentes de trabajo, siendo una de sus primeras alternativas la misma Empresa APOGEE, que se vera muy beneficiada con el factor humano adecuado y con residencia en la misma ubicacin geogrfica.


Pgina 45


CAPITULO III 3. SERVICIO TCNICO PROFESIONAL.3.1 Descripcin del proyecto.El proyecto consiste en el diseo de un puente vehicular de concreto reforzado de dos vas, para soportar una carga viva AASHTO HS-25, con una luz libre entre apoyos de 50 metros, compuesta en dos tramos de 25 metros cada uno, con viga y losa simplemente apoyada, vigas de apoyo, barandales de proteccin, pila intermedia y a los extremos, estribos en voladizo de concreto reforzado, con un ancho de rodadura de 7.20 metros, El diseo de los elementos estructurales se basa en las normas AASHTO y ACI para elementos de concreto, utilizando la teora de esfuerzo ltimo. El puente vehicular de concreto armado tendr tres fases de construccin que son:


Pgina 46


1. Sub-estructura 2. Super-estructura 3. Aproches y obras de proteccin

3.2 Estudios De Hidrologa e Hidrulica.Este estudio debe contener por lo menos la media anual de las precipitaciones, las crecidas mximas y mnimas, la velocidad mxima de la corriente, el caudal, las variaciones climatricas y materiales de arrastre (palizada, tmpanos de hielo, y otros). En los planos de puentes sobre ros, se deben registrar siempre los niveles de agua, cuya notacin presentamos a continuacin:

M.A.M.E. = Nivel de aguas mximas extraordinarias. N.A.M. N.A.O. N.A.m. = Nivel de aguas mximas = Nivel de aguas ordinarias = Nivel de aguas mnimas

En el caso de la zona de estudio en el rio que habr de atravesar el puente se tiene los siguientes datos: M.A.M.E. = 4 M N.A.M. N.A.O. N.A.m. =3M = 2M = 1M

3.2.1 Objetivos de un estudio hidrolgico.Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 47


Son simplemente los de predecir cualquier precipitacin en excedencia, la cual pueda generar una elevacin abrupta del nivel de agua y de esta manera pueda afectar la estabilidad del futuro puente a ser diseado ya que los parmetros de diseo hidrulico e hidrolgico pueden afectar las pilas, los estribos, en su estabilidad o en su altura de clculo, etc. 3.2.2 Recoleccin de datos para un estudio hidrolgico.Se procede a la recopilacin de datos de la estacin meteorolgica ms cercana que corresponde a la localidad de Uyuni (Potos), la cual nos dio toda la informacin pertinente en cuanto a la precipitacin media anual en el lugar y la temperatura predominante en el lugar. El programa de estudios debe considerar la recoleccin de informacin, trabajos de campo y trabajos de gabinete, cuya cantidad y alcance ser determinado con base en la envergadura del proyecto, en trminos de su longitud y el nivel de riesgo considerado. Los estudios hidrolgicos e hidrulicos comprendern lo siguiente: a) Evaluacin de estudios similares realizados en la zona de ubicacin del puente; en el caso de reemplazo de un puente colapsado es conveniente obtener los parmetros de diseo anteriores. b) Visita de campo: reconocimiento del lugar tanto en la zona de cruce como de la cuenca global. c) Recoleccin y anlisis de informacin hidromtrica y meteorolgica existente; esta informacin puede ser proporcionada por entidades locales o nacionales o entidades encargadas de la administracin de los recursos hdricos del lugar. d) Caracterizacin hidrolgica de la cuenca, considerada hasta el cruce del curso de agua; con base en la determinacin de las caractersticas de respuesta lluvia escorrenta, considerando aportes adicionales en la cuenca, se analizar la aplicabilidad de los distintos mtodos de estimacin del caudal mximo.


Pgina 48


e) Seleccin de los mtodos de estimacin del caudal mximo de diseo; para el clculo del caudal mximo a partir de los datos de lluvia se tienen: el mtodo racional, mtodos con base en hidrgramas unitarios sintticos, mtodos empricos, etc., cuya aplicabilidad depende de las caractersticas de la cuenca; en caso de contarse con registros hidromtricos de calidad comprobada, puede efectuarse un anlisis de frecuencia que permitir obtener directamente valores de caudal mximo para distintas probabilidades de ocurrencia (periodos de retorno). f) Estimacin de los caudales mximos para diferentes perodos de retorno y segn distintos mtodos; en todos los casos se recomienda llevar a cabo una prueba de ajuste de los distintos mtodos de anlisis de frecuencia, para seleccionar el mejor. Adicionalmente, puede corroborarse los resultados a travs de factores obtenidos a partir de un anlisis regional o, de ser posible, evaluando las huellas de nivel de la superficie de agua dejadas por avenidas extraordinarias recientes. g) Evaluacin de las estimaciones de caudal mximo; eleccin del resultado que, a criterio ingenieril, se estima confiable y lgico. h) Determinacin del periodo de retorno y la descarga mxima de diseo; el perodo de retorno depender de la importancia de la estructura y consecuencias de su falla, debindose garantizar un estndar hidrulico mayor para el diseo de la cimentacin del puente, que usualmente es requerido para el dimensionamiento del rea de flujo a ser confinada por el puente. i) Caracterizacin morfolgica del cauce: es especialmente importante la determinacin de la estabilidad, esttica o dinmica, o inestabilidad del cauce y a la vez, el aporte de escombros desde la cuenca, los cuales permitirn pre-establecer las condiciones a las que estar expuesta la estructura. j) Determinacin de las caractersticas fsicas del cauce, incluyendo las llanuras de inundacin; stas incluyen la pendiente del cauce en el tramo de estudio, dimetro medio del material del lecho tomado a partir de varias muestras del cauce, coeficientes de rugosidad considerando la presencia o no de vegetacin, materiales cohesivos, etc.


Pgina 49


k) Seleccin de secciones transversales representativas del cauce y obtencin del perfil longitudinal; la longitud del tramo a ser analizado depender de las condiciones de flujo previstas, por ejemplo, alteraciones aguas arriba o aguas abajo que debieran considerarse. l) Determinacin del perfil de flujo ante el paso del caudal de diseo a lo largo del cauce. m) Determinacin de las caractersticas hidrulicas del flujo: comprendiendo la velocidad media, ancho superficial, rea de flujo, pendiente de la lnea de energa, nivel de la superficie de agua, etc., cuyos valores son necesarios para la determinacin de la profundidad de socavacin. n) Determinacin de las profundidades de socavacin general por contraccin, local y total. ) Evaluacin de las estimaciones de socavacin total. o) Recomendaciones de proteccin y/o consideraciones de diseo adicionales. 3.2.3 Consideraciones para el Diseo.Los puentes ubicados en el cruce con un curso de agua, deben ser diseados de modo que los obstculos y alteraciones que stos representen ante este curso de agua, sean previstos y puedan ser admitidos en el desempeo de la estructura a lo largo de su vida til o se tomen medidas preventivas. Para esto debe establecerse las caractersticas hidrogeodinmicas del sistema fluvial con el objeto de determinar la estabilidad de la obra respecto al comportamiento del cauce. Es importante considerar la posible movilidad del cauce, el aporte de escombros desde la cuenca y los fenmenos de socavacin, as como la posibilidad de ocurrencia de derrumbes, deslizamientos e inundaciones. Dado que, generalmente el dao ocasional producido a la va y accesos aledaos al puente ante una avenida extraordinaria, puede ser rpidamente reparado para restaurar el servicio de trfico y, por otro lado, un puente que colapsa o sufre daos estructurales mayores ante la erosin puede amenazar la seguridad de los transentes as como, crear impactos sociales y prdidas econmicas significativas por un largoCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 50


periodo de tiempo, debe considerarse mayor riesgo en la determinacin del rea de flujo a ser confinada por el puente, que en la estimacin de las profundidades de socavacin. El estudio debe indicar los perodos de sequa, de avenidas, y de transicin, para recomendar las previsiones a tomarse en cuenta antes, durante y despus de la construccin de las estructuras ubicadas en el cauce. 3.2.4 Interrelacin con los Estudios Geolgicos y Geotcnicos.Dentro cualquier obra civil en general y ms aun en el diseo de estructuras tan importantes como son los puentes se tiene que tener un pleno conocimiento de la parte geolgica y del suelo en el que vaya a ser emplazado el puente por tanto en la zona de estudio se tiene un material predominantemente aluvial devnico, el cual es fruto del intemperismo de los siglos y de las formaciones existentes en pulacayo, por tanto el suelo es muy apto para servir de fundacin porque se debe decir que no existe mejor fundacin que la rocosa. 3.2.5 Informacin de apoyo.Se refiere a toda la informacin relevante de la cual se pueda disponer para la realizacin del proyecto, por ejemplo el material que transporta el rio en suspensin y la carga de fondo que arrastra diariamente por su lecho aluvial, el grado de socavacin existente el cual pueda afectar a las pilas y/o a los estribos, las reas posibles de inundacin, el nivel de agua en poca de estiaje, tambin: a) Perfil estratigrfico del suelo b) Tamao, gradacin del material del lecho c) Secciones transversales del cauce d) Vista en planta del curso de agua e) Caractersticas de la cuenca f) Datos de erosin en otros puentes g) Historial de avenidas h) Ubicacin del puente respecto a otras estructurasCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 51


i) Carcter del curso de agua (perenne, intermitente, etc.) j) Geomorfologa del lugar (con llanuras de inundacin; cruza deltas o abanicos aluviales, mendrico, recto, trenzado, etc.) k) Historial erosivo del curso de agua l) Historial de desarrollo del curso de agua y de la cuenca. Adquirir mapas, fotografas areas; entrevistar residentes locales; revisar proyectos de recursos hdricos planificados a futuro. m) Evaluacin cualitativa del lugar con un estimado del potencial de movimiento del curso de agua y su efecto sobre el puente.

3.2.6 Documentacin requerida.Los estudios debern ser documentados mediante un informe que contendr como mnimo, lo siguiente: a) Caractersticas del ro en la zona del proyecto b) Rgimen de caudales c) Caractersticas hidrulicas d) Caudal de diseo y periodo de retorno e) Definicin de la luz del puente y de los niveles del fondo de la superestructura f) Profundidad mnima recomendable para la ubicacin de la cimentacin, segn el tipo de cimentacin g) Caractersticas de las obras de defensa y de encauzamiento h) Conclusiones y recomendaciones 3.2.7 Intensidad de lluvias.En la determinacin de lluvias para el perodo de retorno establecido, se utiliza el siguiente procedimiento: se analiza la distribucin de frecuencias de lluvias mximas de 24 horas, del mapa de isoyetas de precipitacin mxima de periodo de retorno de 50 aos.Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 52


3.2.8 Anlisis Hidrolgico.Mtodo seccinpendiente: Este mtodo es emprico del cual no es necesario realizar una investigacin profunda en cuanto a intensidad de lluvia y caractersticas de la cuenca se refiere; es un mtodo que se basa en informaciones de orden general que se tienen de visitas al lugar o entrevistas a los pobladores cercanos a la ubicacin del punto en estudio; se necesita determinar la mxima altura de agua alcanzada por una corriente en el pasado. Para determinar la pendiente y la cota de crecida mxima del terreno se utilizaron los datos obtenidos en el estudio topogrfico; teniendo los perfiles transversal y longitudinal de la crecida, se obtuvieron los siguientes datos: h aguas arriba = 3991.00 msnm h aguas abajo = 3983.00 msnm Dh = 100.00 m S = 3991 3983 = 0.08 100.00 Datos: rea Hidrulica = 710,61m2 Permetro Mojado = 205.21 m Radio Hidrulico = 3.47 m Pendiente = 8 % Resultados: V = 0.65 m/seg Q = 461,90 m3/seg Mtodo racional: El mtodo racional se expone a continuacin: Q = (C * I * A) / 360 Donde C es el coeficiente de escorrenta C = 0.1 para terrenos montaosos C = 0.2 zonas descubiertas planas C = 0.5 zonas residencialesCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 53


Q = caudal (m3/s) I = intensidad de lluvia (mm/hr) A = rea de la cuenca (Ha) rea tributaria: el clculo del rea tributaria se realiz con planmetro. La cuenca se delimit en una hoja del Instituto Geogrfico Militar (I.G.M.), escala 1:50,000. El rea de cuenca es de: AT = 115 km2 = 11500 Ha. Intensidad de lluvia: Con el diseo hidrulico se busca determinar si el rea hidrulica de la seccin del ro es segura para la evacuacin de la escorrenta originada por eventos de lluvias intensas asociadas a una duracin y a una frecuencia de ocurrencia. Normalmente para este tipo de aplicaciones se hace uso de las curva de Duracin-Intensidad-Frecuencia (DIF). Para obtener las curvas DIF, se utiliza el siguiente modelo matemtico. Donde: it = intensidad de lluvia (mm/hr) tc = tiempo de concentracin (minutos) A,B,n son parmetros de ajuste, determinados por una estacin meteorolgica. Los parmetros de ajuste que son utilizados en este estudio son los proporcionados por la estacin meteorolgica de UYUNI, Departamento de Potos la cual es una estacin representativa con 8 aos de registro y 40 tormentas registradas hasta el ao 2001. Los parmetros de ajuste para un perodo de retorno de 50 aos son: A = 1,250 B=7 n = 0.733 R2 = 0.99 Hallando el tiempo de concentracin Tc: Tc = 3*L1.15 154*H0.38

Donde L es la longitud del cauce desde la cabecera de la cuenca tributaria y H es el desnivel del cauce. Tc = 3*(1900)1.15 154*(232)0.38Cristian Miguel Alipaz Condo Pgina 54


Tc = 14.50 min La intensidad de lluvia es entonces: itr = 1,250 (7 + 14.50)0.733

Intensidad de lluvia = 131,90 mm / hora Entonces, calculando el caudal mximo por el mtodo racional, para una zona montaosa. Q=C*I*A 360 Q = 0.1*(131,90) * (11500) = 421,35 m3 / seg 360V = 0.59 m/s

Revisando la capacidad hidrulica para el rea determinada para la construccin del puente se tiene: Q = V * Am Am = Q/V Am = 421.35 / 0.65 = 648,23 m2 El rea necesaria para cubrir la crecida mxima es de 648,23 m2 y el rea calculada con el estudio topogrfico en campo es de 710,61 m2 entonces se concluye que, el rea actual del lugar de construccin para el puente es aceptable para soportar el caudal mximo. La velocidad de diseo para la pila central ser la mayor de las dos calculadas anteriormente. Seccin-pendiente = 0.65 m/s Mtodo Racional = 0.59 m/s De las cuales la mayor es la calculada por el mtodo SECCIN PENDIENTE que es: V = 0.65 m/s pero para efectos de diseo se tomar de: V = 1.00 metro / segundo 3.3 Estudio de suelos.-


Pgina 55


Para determinar el mejor lugar de emplazamiento del puente se tuvieron que realizar estudios amplios del en lo referente a sondajes en los puntos que comprenden a los estribos y a la nica pila intermedia a los 25 m, a profundidades comprendidas entre los 0 a 15 m determinndose que a partir del metro de profundidad el lecho es plenamente rocoso, lo cual es ideal para servir de fundacin al proyecto del diseo y clculo del puente. 3.3.1 Objetivos de un estudio de suelos.Establecer las caractersticas geotcnicas, es decir, la estratigrafa, la identificacin y las propiedades fsicas y mecnicas de los suelos para el diseo de cimentaciones estables. Tambin el objetivo de un estudio de suelos es el de verificar que el suelo de fundacin sea el ms apto para resistir las cargas que el puente o elemento estructural le vaya a transmitir, siendo la resistencia admisible del suelo la que predomina, de los sondajes determinados y de la resistencia al corte hallada. 3.3.2 Sondeo para las cimentaciones.Se procedi a realizar el sondeo de los tres puntos importantes del puente que son los los estribos laterales y la pila intermedia a 25 m, la profundidad en los tres casos fue de 15 m, procedindose a recolectar muestras del perfil estratigrfico cada metro de profundidad y analizar su clasificacin en laboratorio.


Pgina 56


Figura N 5 Punto Donde se Sacaron las Muestras de Suelos en el Estribo 1

Figura N 6 Punto Donde se Sacaron las Muestras de Suelos en la Pila

Figura N 7 Punto Donde se Sacaron las Muestras de Suelos en el Estribo 2

3.3.3 Ensayos de campo.Los ensayos de campo sern realizados para obtener los parmetros de resistencia y deformacin de los suelos o rocas de fundacin as como, el perfil estratigrfico con sondeos que sern realizadas en funcin de la longitud del puente, nmero de estribos, pilares y longitud de accesos. Los mtodos de ensayo realizados en campo, deben estar claramente referidos a prcticas establecidas y normas tcnicas especficas relacionadas con los ensayos respectivos. Pueden considerarse los ensayos que se listan a continuacin:


Pgina 57


a) Ensayos en suelos: Ensayo de penetracin estndar Ensayo de cono esttico Ensayo de veleta de campo Ensayo de presurometra Ensayo de placa esttico Ensayo de permeabilidad Ensayo de refraccin ssmica

b) Ensayos en rocas:

Ensayo de compresin uniaxial en roca dbil Determinacin de la resistencia al corte directo, en discontinuidades de roca Ensayo de carga en placa flexible Ensayo de carga en placa rgida Ensayo con el mtodo de fracturamiento hidrulico

3.3.4 Ensayos de laboratorio.-

Los mtodos usados en los ensayos de laboratorio deben estar claramente referidos a normas tcnicas especializadas relacionadas con los ensayos respectivos. Pueden considerarse los ensayos que se listan a continuacin: a) Ensayos en suelos: Contenido de humedad Gravedad especfica Distribucin granulomtrica Determinacin del lmite lquido y lmite plstico Ensayo de corte directo Ensayo de compresin no-confinada Ensayo triaxial no consolidado - no drenado Ensayo triaxial consolidado - no drenado Ensayo de consolidacinCristian Miguel Alipaz Condo Pgina 58

DISEO DE UN PUENTE VEHICULAR DE HORMIGN PREESFORZADO DE 50 M, EN LA LO

CALCULO DE UN PUENTE DE HORMIGON ARMADO DE 50 M

Documents

Transcript of CALCULO DE UN PUENTE DE HORMIGON ARMADO DE 50 M