Baxter Hospitalar

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1° Prêmio FIESP de Conservação e Reuso de Água Baxter Hospitalar Ltda Página 1 de 27 1° Prêmio FIESP de Conservação e Reuso de Água “Uso das Metodologias Balanço de água e Seis Sigma na Redução do Consumo de Água “. Baxter Hospitalar

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  • 1 Prmio FIESP de Conservao e Reuso de gua

    Baxter Hospitalar Ltda

    1 Prmio

    Conser

    Reuso

    Uso das M Balano

    Seis Sigma do Code

    Baxter H

    FIESP de

    vao e

    de gua etodologias

    de gua e na Reduo nsumo gua .

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    ospitalar

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    SUMRIO

    I- SUMRIO EXECUTIVO................................................................... pg.3 II- INTRODUO .......................................................................pg.5

    III- OBJETIVOS DO TRABALHO ............................................................ pg.6

    IV- DESCRIO DO PROJETO ................................................................pg.7 V- DADOS CADASTRAIS E EQUIPE RESPONSVEL ....................... pg.19

    VI- ANEXOS .............................................................................................. pg.26

    VII- BIBLIOGRAFIA ................................................................................. pg 27

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    I- SUMRIO EXECUTIVO : A proposta deste trabalho demonstrar os resultados e vantagens financeiras que uma empresa obtm na reduo de consumo de gua utilizando o Balano de gua e a Filosofia 6 sigma . O Balano de gua o mapeamento de todos os consumos de gua dentro do processo de produo em forma de um diagrama que com sua anlise e a expertise dos processos de produo o engenheiro da rea de utilidades tem condies de identificar , viabilizar e implementar projetos de reduo e reuso de gua dentro do processo produtivo e de consumo humano . 6 Sigma um sistema abrangente e flexvel para alcanar, sustentar e maximizar o sucesso empresarial. Seis sigma singularmente impulsionado por uma estreita compreenso das necessidades dos clientes, pelo uso disciplinado de fatos, dados e anlise estatstica e a ateno diligente gesto, melhoria e reinveno dos processos de negcios. Desde a implementao destas metodologias de trabalho a Baxter Hospitalar Ltda teve como reduo do consumo de gua no processo de produo desde o ano de 1998 de 17,16 para 5,12 litros de gua por leq em 2005 , sendo que somente no ano de 2005 de 6,48 l / leq em janeiro de 2005 para 5,12 l / leq em novembro de 2005, entenda-se como leq - litro equivalente , o volume de soluo embalado como produto acabado . Esta melhora teve como equivalente uma reduo de consumo no processo de produo 577.678 m3 /ano . Considerando-se o atual contrato com a Sabesp para fornecimento de gua que tem um custo de R$ 6,06/m3 pois nesta regio no tarifado esgoto , obteve-se uma economia no processo de produo de R$ 3.500.733,00 por ano com o custo vigente em contrato considerando-se apenas a gua utilizada.

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    WATER COMSUMPTION( L / 1 L. EQUIV.)

    6,485,32 5,68 6,34 5,71 5,99 5,99 5,80 5,52 5,18 5,12

    17,16

    9,077,06 6,84 6,79 6,73 6,71

    5,26

    0369

    121518

    JAN

    UA

    RY

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    1 -

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    EQU

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    J no consumo humano conseguimos uma reduo de 5,107 m3 por ms por funcionrio de mo de obra direta em 2000 para 2,638 m3/ms/funcionrio de mo de obra direta o que siginifica uma reduo de consumo de 12947 m3/ano e economia de R$ 71.923,00 anuais .

    Water Consumption per employee - m /employee

    2,840 2,872 3,066 2,682 2,588 2,6383,252

    3,6803,233

    2,620 2,638

    0,000 0,000

    5,107

    3,8803,276 3,533 3,556

    2,873

    0,000

    1,000

    2,000

    3,000

    4,000

    5,000

    6,000

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    2 -

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    3 -

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    4 -

    AV

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    AV

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    AG

    E

    O total da reduo de consumo gerado com a aplicao desta metodologia foi de 590.625 m3 por ano ou uma economia de R$ 3.572.656,00 por ano ( com base em valores contratuais atuais ) .

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    II- INTRODUO : A planta da Baxter no Brasil fabrica solues parenterais de grande volume , ou seja , solues intravenosas ( Soro ) e solues para Diallise Peritoneal , os quais tem como principal matria prima a gua . A Baxter Hospitalar tem como programas internos nas reas de Meio Ambiente e Engenharia os programas de Conservao de Recursos Naturais e o Programa de Conservao de Energia aonde difundimos dentro da companhia conceitos Ambientais para reduo do consumo dos recursos naturais entre eles a gua .

    A Baxter Hospitalar tem como um de seus indicadores o Indicador de Utilidades o qual reportamos e analisamos os indicadores de gua , energia eltrica , gs natural , diesel e energia como um todo . No indicador de gua utilizamos como principal ferramenta de anlise e deciso o Balano de gua .O balano de gua um diagrama de todo o processo de captao , armazenagem , filtragem , distribuio , consumidores e reuso de todo nosso processo produtivo .

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    A Baxter Brasil desenvolveu esta metodologia do balano de gua em conjunto com a engenharia da corporao . A partir de ento iniciamos internamente com estas pessoas treinadas a disseminar a cultura da reduo e reuso do consumo de gua nas nossas instalaes e a desenvolver projetos que nos permitiram o uso de gua de uma forma mais eficaz e racional conforme descrito no sumrio executivo. III OBJETIVOS DO TRABALHO: Este trabalho tem como objetivo demonstrar todos os benefcios que uma empresa pode ter com a implementao das metodologias 6 Sigma e Balano de gua atravs do mapeamento,coleta de dados , anlise e conscientizao: das gerncias / supervisores / encarregados / operadores / manuteno dos processos que utilizam gua. Vide exemplo abaixo do balano de gua :

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    A metodologia 6 sigma utilizada baseada no DMAIC Define , Measure , Analisy , Improve , Control ( Definir , Medir , Melhorar e Controlar ) aonde se utiliza o Balano de gua nas fases de Medio , Anlise e de Controle .

    IV-DESCRIO DO PROJETO : A Baxter Hospitalar Ltda desde o ano de 1998 implementou a metodologia chamada de Balano de gua para anlise e identificao de projetos de reduo de consumo de gua em uma freqncia anual . A partir do ano de 2003 passou-se a realizar o balano de gua mensalmente como parte dos indicadores de utilidades , com isto pode-se rapidamente corrigir desvios do processo e implementar novos projetos . O balano de gua realizado atravs de uma planilha em excel aonde foi desenhado em forma de fluxograma desde a captao de gua at a sada de produto acabado embalado , estabelecendo por fases dos processos de tratamento de gua , armazenamento , distribuio e produo, calculando assim os indicadores que medem a eficincia da utilizao da gua .

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    Vide exemplo abaixo do Balano de gua de Novembro de 2005 :

    Um fator muito importante na elaborao de um balano de gua e para a etapa de um projeto 6 sigma a medio , no se pode concluir ou definir oportunidades de reduo de consumo sem realizar medies . Para que obtivssemos sucesso e preciso nas medies instalamos hidrmetros aonde sabamos que o consumo era oscilante e poderamos ter erros se utilizssemos o clculo com base de uma medio inicial e posterior clculo em funo da produo .

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    Com base neste raciocnio iniciamos a instalao de hidrmetros nas seguintes reas : Entrada individual de cada torre de resfriamento para gua abrandada , entrada de gua nos aquecedores dos chuveiros , sada dos abrandadores , entrada de cada caldeira , entrada de gua abrandada no tanque de alimentao das caldeiras e utilizamos os totalizadores instalados na unidade de osmose reversa . Para os processos em que o consumo considervamos estvel , realizamos medies aonde se coletou a gua em tambores e realizou-se o clculo de consumo , alguns processos que utilizamos esta tcnica foram : condensado dos destiladores , condensado do trocador de calor da sanitizao , drespressurizao durante o ciclo dos esterilizadores , despressurizao no fim de ciclo dos esterilizadores e blowdown dos destiladores . Aps o dimensionamento do consumo a segunda fase foi a de conhecermos a qualidade da gua e estava sendo descartada e analisar contra os requisitos de cada processo para que se identificassem os usurios em potencial desta fonte . Aps toda esta anlise foi criado um fluxograma preliminar ( vide figura abaixo ) aonde se demonstrava o potencial de reutilizao de gua nos processos e a partir de ento iniciamos a anlise de viabilidade para implementao dos projetos .

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    Durante todo o processo de levantamento de informaes foi envolvido os operadores da rea de utilidades , supervisores de produo , as gerncias e a manuteno que passaram a ser aliados ao programa de reduo de consumo de recursos naturais e este foi um laboratrio para identificar os profissionais que se destacavam neste tema . Com base nesta experincia foi criado em 2000 um comit de Conservao de recursos naturais que tem como Meta :

    Como parte do programa de conscientizao foram disponibilizadas informaes via intranet sobre reduo de consumo de gua e energia como Manuais e Procedimentos para o Consumo Sustentvel ( PEB ) da rea de Meio ambiente .

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    No ano de 2000 realizou-se para os funcionrios uma palestra ministrada pela Sabesp dentro da Sipat sobre reduo do consumo de gua na residncia . No ano de 2005 iniciamos o uso da metodologia 6 Sigma aliada ao Balano de gua para implementao dos projetos .Para a rea de Engenharia designou-se como projeto a Reduo de Consumo de Recursos Naturais . O time de trabalho do projeto 6 Sigma para Reduo de consumo dos recursos naturais composto por:

    Com base nas ferramentas da metodologia 6 Sigma foram utilizadas as ferramentas : SIPOC , Pareto , Benchmarking , Brainstorming e auditorias em processos . Diagrama Sipoc ( Supplier , Input , Process , Output , Customer ) o diagrama aonde se avalia a cadeia desde o fornecedor at o consumidor final com seus processos e produtos gerados :

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    Para anlise dos indicadores das utilidades por Litro equivalente foi utilizado o Balano de gua que parte integrante do indicador de utilidades , vide dados abaixo do ms de novembro 2005.

    Realizamos a auditoria nos processos que basicamente consistiu em um tour na planta com o objetivo de identificarmos locais que estavam consumindo gua de forma desnecessria . Identificamos a rea de extruso de pellet que tinha o processo contnuo de drenagem de gua , cerca de 10m3 por dia , rapidamente instalamos um sistema de recirculao que eliminou este rejeito na sua totalidade .

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    Tambm identificamos alguns pontos em que vlvulas estavam dando passagem e havia vazamento de gua , tais como na vlvula de segurana da linha da bomba de incndio , amostrador da osmose reversa , etc . Estes vazamentos foram sanados e os operadores instrudos para verificao deste tipo de falha na fbrica . Para elaborao do Grfico Pareto foram utilizados os dados de efluentes do Balano de gua para definio dos projetos a serem implementados no futuro:

    Identificamos com base nestas informaes a escala de prioridade na implementao dos projetos de reduo de consumo e reuso de gua para o segundo semestre de 2005 . Como o primeiro projeto seria a reutilizao da gua dos esterilizadores pois a reduo do consumo gua j havamos implementado atravs da reduo do nvel de entrada de gua e aumento da carga de esterilizao ( aumento de unidades sendo esterilizadas em um mesmo ciclo) utilizamos a ferramenta do benchmarking para identificar dentro da corporao qual planta da Baxter fazia reuso desta gua .

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    Identificamos a planta de Toongabbie na Austrlia como sendo a planta ideal para benchmarking por se tratarem dos primeiros a reutilizarem a gua . Com base nisto realizamos contatos com a planta que nos enviou informaes do processo , das instalaes e das validaes realizadas para xito do projeto . Devido a criticidade do projeto decidiu-se que o Gerente de engenharia visitaria a planta para avaliar in loco as instalaes . Como no seria possvel a rpida visita devido problemas de agenda no poderamos ficar sem reduzir o consumo de gua neste perodo , ento decidimos passar para o segundo projeto que era a reduo do consumo de gua do rejeito da osmose reversa aonde em contato com o fabricante e com base nas anlises de gua de alimentao e rejeito implementamos a reduo do rejeito da osmose reversa RO C de 40 para 18% e da RO A/B de 40 para 35 % , para reduo do rejeito da RO A/B para 18-20% necessitava-se da modificao do arranjo das tubulaes o qual estamos dando seguimento para implementar esta segunda fase . Neste perodo de implementao da Osmose conseguimos obter todas as informaes necessrias para reuso da gua dos esterilizadores e a verba para implementao , o qual tem seu trmino de instalao em janeiro de 2006. Outro projeto implementado em 2005 foi a extenso da necessidade de sanitizao dos destiladores quando parados de 2 para 6 horas . Realizamos anlise do histrico de horas paradas dos destiladores e identificamos que ampliando para 6 horas eliminaramos a necessidade de uma sanitizao diria por destilador . A sanitizao o processo de passar gua destilada a 80 C por um perodo mnimo de 15 minutos para manuteno de baixos nveis microbiolgicos no equipamento . Os projetos de reduo de consumo e reuso de gua na Baxter Hospitalar Ltda tem uma criticidade alta devido produzirmos produtos para ajudar pessoas cujas vidas estejam em risco e que so injetados na corrente sangunea dos pacientes . A anlise do impacto de contaminao microbiolgica e alterao na qualidade de gua seguindo as normas da Baxter e as legislaes da ANVISA para que os projetos de reduo e reuso de gua no impactem a qualidade final do produto tem sido a chave do sucesso no programa de reduo de consumo de recursos naturais.

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    Desde o incio da utilizao das metodologias foram implementados projetos de reduo de consumo e ou reuso de gua , abaixo segue lista de projetos de datas de implementao :

    Projeto Descrio Implementado em :

    EconomiaUS$/ano

    PaybackAnos

    1 Reduo da sanitizao dos tanques de gua destilada de 30 para 15 minutos .

    1999 3540

    0,5

    2 Reduo da sanitizao dos destiladores de 30 para 15 minutos .

    1999 7080

    0,2

    3 Reduo do blowdown dos destiladores de 20 para 10% .

    1999 3540

    0,5

    4 Reduo da sanitizao dos tanques de diluio de 30 para 15 minutos.

    1999 9440

    0,5

    5 Reduo do rejeito da Osmose Reversa de 50 para 40 % .

    2000 70800

    0,3

    6 Ampliao da periodicidade da sanitizao dos tanques e linhas de gua destilada de dirio para semanal.

    2000 12744

    0,5

    7 Recuperao do condensado dos destiladores para alimentao das caldeiras.

    2001 59000

    0,1

    8 Recuperao do condensado do trocador de calor de sanitizao para alimentao das caldeiras.

    2001 29500

    0,1

    9 Recuperao do blowdown dos destiladores como alimentao das caldeiras.

    2001 88500

    0,1

    10 Recuperao do flush da Osmose Reversa como alimentao das caldeiras .

    2001 5310

    1,7

    11 Recuperao do rejeito da osmose reversa para flush nos banheiros .

    2001 35400

    1

    12 Recuperao do rejeito da Osmose Reversa como alimentao das Torres de resfriamento .

    2002 46170 1,4

    13 Reduo do nvel de gua de alimentao dos esterilizadores .

    2002 95020

    0,6

    14 Recuperao da gua da sanitizao dos tanques de gua destilada para alimentao das caldeiras

    2004 9000

    5

    15 Extender a necessidade de sanitizao dos destiladores quando ficarem parados de 2 para 6 horas .

    Junho de 2005

    9000

    0,4

    16 Reduo do rejeito da Osmose de 40 para 18% na osmose C e de 40 para 35 % na osmose A/B.

    Outubro de 2005

    156236 0,1

    17 Eliminar o descarte de gua durante o processo de extruso de Pellet implementando sistema de recirculao na extrusora .

    Setembro de 2005

    11270

    0,4

    Total de Economia gerada dos projetos US$ /ano 651550 OBS : Clculo realizado utilizando-se a taxa do dlar Baxter no ano de implementao do projeto.

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    Outros projetos que foram implementados com o objetivo de maximizar a quantidade de bolsas esterilizadas nas autoclaves geraram indiretamente uma reduo no consumo de gua e vapor , este projetos no forma mencionados por no terem como objetivo principal a reduo do consumo de gua mas sim aumento da capacidade da esterilizao . Tambm como parte da conscientizao dos funcionrios foi entregue o folheto abaixo para ensin-los a em casa reduzir consumo de gua e assim trazer seus hbitos para a empresa : Atravs de um programa interno da Baxter Hospitalar Ltda denominado PEB Programa de Excelncia Baxter aonde produo , manuteno e administrativo so treinados em ferramentas de TPM , 5S , anlise sistemtica de quebras , troca rpida de processo , etc , os operadores da rea de Utilidades com seu grupo de trabalho denominado Utilidades a todo o vapor divulgaram durante as reunies semanais de lderes e co-lderes as prticas e conceitos de reduo de consumo de recursos naturais .

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    Tambm como forma de divulgao do programa aos funcionrios forma enviados frases com dicas de reduo de consumo impressas nos holerites , mensagens via email , etc Na Baxter Hospitalar Ltda do Brasil Gerente de Engenharia tambm tem como sua responsabilidade alm do projeto 6 Sigma a participao no Comit Corporativo do Programa de conservao de Energia representando a regio Intercontinental e a Coordenao do Benchmarking da rea de Utilidades e Esterilizao na regio Intercontinental ( Brazil ,Chile , Colombia , Mxico , Turquia e Austrlia ) que tem sido fonte importante para o projeto 6 Sigma pois neste Benhcmarking alm dos indicadores de utilidades foi incluso o reuso de gua identificando qual tipo de gua reutilizada e em qual finalidade bem como padres de instalao de processos para avaliao das boas prticas visando reduo dos recursos naturais . A Baxter como programa coorporativo realiza bianualmente uma conferncia de Engenharia denominada Conferncia de Energia aonde as plantas reportam seus projetos implementados nos dois anos anteriores e seus resultados , e como forma de reconhecimento as plantas que mais se destacaram existem premiaes que so entregues de acordo com as categorias existentes . A Baxter Brazil no ano de 2000 recebeu o Prmio de Maior % de Reduo de Custo de Energia , em 2002 recebeu o prmio de Reconhecimento Especial pelos diversos projetos implementados e em 2004 recebeu uma meno Honrosa pela implementao do sistema supervisrio de medio setorial de

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    consumo de energia eltrica . Sendo que os projetos de reduo de consumo de gua foram contemplados nas premiaes de 200 e 2002 , vide fotos abaixo :

    No ano de 2004 fomos convidados pela Planta do Mxico para realizar uma auditoria sobre a utilizao de recursos naturais aonde identificamos projetos de reduo de consumo e ensinamos o uso da metodologia do Balano de gua . Como parte deste processo tambm estamos iniciando um benchmarking entre empresas no Brasil dos ramos farmacuticos e cosmticos que tenham interesse avaliar a utilizao dos recursos naturais Este projeto dever no ano de 2006 traar um perfil das boas prticas nestes setores .

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    V- INFORMAES SOBRE A EMPRESA E TIME DE TRABALHO V.I DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA Nome: Baxter Hospitalar Ltda. Localidade: Fbrica CNPJ: 49.351.786/0002-61 Inscr.

    Estadual: 109.957.381-110

    Endereo: Av. Engenheiro Eusbio Stevaux, 2.555 Cidade: So Paulo Estado: SP Telefone: ( 11 ) 5694-8500 FAX: ( 11 ) 5631-0574 CEP: 04696-000 Nome: Baxter Hospitalar Ltda. Localidade: Escritrio CNPJ: 49.351.786/0001-80 Inscr.

    Estadual:109.838.285-113

    Endereo: Av. Alfredo Egdio De Souza Aranha, 100 Bloco C Cidade: So Paulo - Vila Cruzeiro Estado: SP Telefone: ( 11 ) 5694-8500 FAX: ( 11 ) 5694-8500 CEP: 04726-908

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    V.II TIME DE TRABALHO Leandro Corral Gerente de Engenharia - Eng Mecnico , Ps Graduado em Adm. de Empresas Adalberto Silva Engenheiro Pleno - Eng Mecnico , Ps Graduado em Adm. Industrial Alba Santos Gerente de Qualidade -Eng de Alimentos , Ps Graduada em Microbiologia Rafael Contieri Engenheiro Jr. Eng Mecatrnico Rafael Sales Lder de Esteriliziao e Utilidades Hugo Csar Operador de Utilidades V.III INFORMAES GERAIS SOBRE A EMPRESA Baxter, lder mundial na fabricao de artigos mdico-hospitalares Presentes em mais de 120 pases espalhados pelos cinco continentes do mundo, os 200 mil produtos fabricados pela Baxter atendem a 70% das necessidades de um grande hospital. Para manter esse padro, a empresa tem investido nos ltimos 8 anos US$ 1,5 milho por dia em tecnologia. Com 50 unidades produtivas e 46 mil funcionrios, a Baxter j introduziu no mercado mundial inovaes que mudaram o curso da medicina. Com foco no desenvolvimento de terapias inovadoras para pacientes em condies crticas, a empresa est focada nas reas de Terapia Renal, Hemoterapia e Imunoterapia e Sistemas para Infuses Intravenosas. Atuando desde 1974 no Brasil, a Baxter conta com 900 funcionrios e duas unidades produtivas localizadas na cidade de So Paulo (Farmcia, no Itaim, e Diviso Renal e Solues Parenterais, em Interlagos). Os produtos fabricados no Brasil so exportados para diversos pases. As unidades so certificadas pelas ISOs 9002 e 14001, e CE Mark. N ossa Histria

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    1974 Em 1974 a Baxter inicia suas atividades com o nome de TRAVENOL.

    1980 A Baxter, seguindo sua poltica de pioneirismo introduz a Terapia de CAPD (Dilise Peritoneal Ambulatorial Contnua)

    1983 Em setembro deste ano inicia-se no Brasil a produo local de solues para CAPD.

    1990 Em 23 de agosto deste ano a subsidiria brasileira da Baxter Inc.

    deixou oficialmente de usar o nome Travenol para denominar-se Baxter Hospitalar Ltda, adotando, assim, a mesma identidade de todas as operaes da empresa no mundo inteiro.

    1993

    A Baxter Brasil lana as Bolsas Plsticas Flexveis para Soro - Viaflex.

    1995 A Baxter lana oficialmente, no mercado brasileiro, as Mini-Bags - um produto Viaflex.

    1997 Inicia-se a produo local do Sistema de Desconexo Descartvel

    (SDD), voltado para a terapia CAPD, denominado Sistema de Bolsas Ultrabag .

    1998

    Em Maro deste ano inaugurada a nova fbrica

    da Baxter no Brasil.

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    2000 Baxter Brasil recebe a Certificao ISO 14001 emitida pelo rgo

    Certificador ERM -Certification and Verification Service. Neste mesmo ano a unidade fabril da Baxter recebe o prmio Baxter da Qualidade (BQA), concorrendo com todas as unidades fabris da Baxter Mundial.

    2001 Inicia-se o processo de integrao da Linha de Oncologia da Asta Mdica aps sua aquisio pela Baxter Mundial. Presentes em cerca de 140 pases, as bolsas flexveis Viaflex so consideradas um avano significativo em segurana e convenincia. H mais de 25 anos no mercado, tem sido mundialmente a melhor opo para a terapia intravenosa (IV), recurso utilizado no tratamento da grande maioria dos pacientes hospitalizados, especialmente os que apresentam enfermidades graves. A fora das bolsas Viaflex est em suas caractersticas e nos benefcios que proporciona aos pacientes e hospitais. Caractersticas das Bolsas Viaflex: - Sistema Fechado de Infuso - Sem necessidade de entrada de ar para infuso total da soluo >>Bolsa Flexvel em PVC - Compatibilidade com diversos medicamentos - Tubo para conexo do equipo com membrana e protetor de extremidade - Segurana preservada no manuseio e conexo do equipo >>Apresentaes das Solues I.V. Sistema Fechado Soluo Fisiologia 0,9% - 250ml, 500ml, 1000ml Soluo de Glicose 5% - 250ml, 500ml, 1000ml Soluo Glico-Fisiolgica - 500ml, 1000ml Soluo Glicose 10% - 250ml, 500ml, 1000ml Soluo Ringer Simples - 500ml Soluo Ringer c/ Lactato - 500ml, 1000ml Soluo de Manitol 20% - 250ml >>Soluo de Irrigao gua Estril - 3000 ml Sorbitol 3% - 3000 ml Glicina 1,5% - 3000 ml

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    Fisiolgica 0,9% - 2000 ml Equipos de Administrao IV Os equipos de administrao da Baxter so produzidos localmente sob rigorosas normas de produo e garantia de qualidade. Os equipos so produzidos em sala limpa, 100% testados eletronicamente quanto a fuga e obstruo e esterilizados por radiao Gama. Solues Parenterais em Bolsas Viaflex CAPD A Dilise Peritoneal Ambulatorial Contnua (CAPD) uma terapia de dilise que consiste em eliminar do sangue todas as impurezas e excesso de gua utilizando como filtro a membrana peritoneal. A CAPD um sistema fechado de bolsas plsticas flexveis, descartveis, unidas por um equipo em "Y" chamado Sistema de Bolsa Ultrabag. Uma das bolsas contm a nova soluo de Dilise a ser infundida e a bolsa outra vazia usada para drenagem da soluo da cavidade peritoneal. O tratamento da CAPD consiste na infuso do banho de dilise, na permanncia de 4 a 6 horas dentro da cavidade peritoneal e na sua posterior drenagem. As etapas: infuso - permanncia - drenagem, compreende um ciclo da CAPD. O procedimento de infuso e drenagem so realizados manualmente pelo paciente 4 vezes ao dia de acordo com a prescrio mdica. Esta terapia permite ao paciente realizar normalmente suas atividades. Para realizar o procedimento de troca, utilizado a fora gravitacional para drenar e infundir a nova soluo. A CAPD um procedimento manual que pode ser realizada em casa e/ou no local de trabalho. A grande maioria dos pacientes requer 4 trocas por dia, 7 dias da semana. A troca de bolsas um procedimento simples e seguro, porm envolve cuidados especiais que sero ensidos ao paciente e famlia durante o perodo de treinamento.

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    1 - Drenagem: Consiste na remoo do lquido da cavidade peritoneal por gravidade. 2 - Infuso: Consiste na introduo da nova soluo de dilise na cavidade peritoneal, atravs do cateter. 3 - Permanncia: um perodo no qual a soluo de dilise permanece dentro da cavidade peritoneal com uma durao mdia de 4 a 6 horas, de acordo com a prescrio mdica.

    DPA A Dilise Peritoneal Automatizada permite ao paciente total liberdade durante o dia, j que a dilise se realiza a noite enquanto se dorme, atravs do uso de uma mquina cicladora. O procedimento consiste na utilizao de bolsas plsticas flexveis, descartveis, com grandes volumes usadas exclusivamente, em uma mquina porttil chamada Homechoice. As bolsas so adaptadas a um equipo especial, chamado de equipo cassete, de uso nico, devidamente conectado ao cateter do paciente.Os ciclos da soluo ou troca , que compreendem as etapas de infuso - permanncia e drenagem, so realizados automaticamente pela mquina. A mquina monitora o volume e o tempo total da terapia, bem como os volumes de infuso e de drenagem. A Homechoice foi desenhada para permitir uma maior adequao e flexibilidade da prescrio, frente as caractersticas individuais da membrana peritoneal. Apresenta um sistema computadorizado

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    que identifica e registra os alarmes ocorridos durante os ciclos, dando oportunidade de ajustes e melhorias. As mquinas para DPA so seguras quanto a prescrio de volumes e cuidadosamente simples para o paciente manipular podendo ser utilizadas em qualquer lugar onde haja corrente eltrica. Isso significa que o paciente pode continuar com suas atividades dirias normalmente. A modalidade DPA - Dilise Peritoneal Automatizada conhecida no mundo como Dilise Peritoneal Contnua Cclica (CCPD) Na Dilise Automatizada as prescries podem variar conforme a necessidade do paciente, uma vez que este tem a opo de permanecer com soluo na cavidade durante o dia ou com cavidade seca, conforme a prescrio mdica. A permanncia de soluo durante o dia na cavidade peritoneal oferece o benefcio de uma melhor adequao ou remoo das impurezas com a mesma dos de tratamento. A ltima palavra em tecnologia para Dilise Peritoneal corresponde mquina cicladora,chamada HomeChoice. Vantagens da DPA DPA uma terapia adequada para a maioria dos pacientes de DP. Considerando que a maioria das trocas ocorre enquanto o paciente est dormindo e a quantidade de trocas diurnas , portanto, minimizada. A DPA oferece tanto vantagens clnicas como tambm qualidade de vida para o paciente e familiares. A DPA permite ao paciente uma melhor qualidade de vida e de comprometimento no seguimento da prescrio

    a infuso, permanncia e drenagem da soluo peritoneal totalmente automatizada

    a dilise processada enquanto o paciente dorme, permitindo a manuteno de suas atividades habituais de trabalho e lazer

    diminui o risco de infeo, devido a menor manipulao e abertura do sistema

    Pacientes com dificuldades motoras para as trocas manuais Maior conforto e flexibilidade das prescries Volumes maiores e mistura de concentrao de glicose Maior tolerncia a infuso de grandes volumes

    Melhor controle e monitoramento dos volumes de ultrafiltrao com permanncias noturnas mais curtas.

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    VI . Anexos Anexo I Indicador de Utilidades Anexo II Guia de Boas Prticas para consumo Sustentvel Anexo III - Folder Baxter Hospitalar Ltda

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    VII - BIBLIOGRAFIA Apostila CURSO SEIS SIGMA QSP ; Intranet Baxter Hospitalar Programa de conservao de Energia ; Programa de USO RACIONAL DA GUA SABESP ; Livro GUA NA INDUSTRIA USO RACIONAL E REUSO Jos Carlos Mierzwa e Ivanildo Hespanhol , Editora Oficina de Textos , 2005 . Apostila IIR GESTO DAS GUAS INDUSTRIAIS , 2005 .

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    SUMRIOAnos

    US$ /anoV- INFORMAES SOBRE A EMPRESA E TIME DE TRABALHOV.I DADOS CADASTRAIS DA EMPRESAV.II TIME DE TRABALHOV.III INFORMAES GERAIS SOBRE A EMPRESAVII - BIBLIOGRAFIA