Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

download Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

of 8

Transcript of Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    1/8

    In t r o d u c c i n J j

    Pero

    antes

    que prosigamos, espero que a vuestros odos

    acostumbrados a escuchar en

    este lugar

    el sonido de

    exquisitas pa labras, no les resultar difcil perdonarnos si

    ocasionalmente

    se

    sienten ofendidos por expresiones

    o palabras del

    arte,

    de las cuales nos valemos

    aqu;

    lamateria de que hablamos nos

    obliga

    aello...

    G a l i l e o , Discorsi

    ESPACIO - FORM A -

    TI MPO

    Meta f s i ca de l a expres in a rqu i t ec tn i ca y u rban s t i ca .

    N o

    s i empre en Amer ind ia l o a rqu i t ec tn i co se d i se

    con espac ios i n t e rnos am p l i os n i de te rm ina dos pa ra una

    f u n c i n d e h a b i t a t . M l t i p l e s r e a l i z a c i o n e s l o p r u e b a n .

    Entonces para qu tanto despl iegue fo rmal? Este fue slo

    p a r a u n a a p r e c i a c i n e x t e r n a ? S a l vo e l u r b a n i s m o d e

    T e o t i h u a c n , T e n o c h t i t l n , C h a n C h a n o C u s c o c o m o

    arque t i pos de c iud ade s , l as p reguntas so n v li das pa ra

    casi

    t oda l a a rqu i t ec tu ra tanto de Mesoamr i ca co mo de la zona

    and ina.

    Se t ratar de proponer una respuesta coherente con la

    ideo loga que desar ro l la ron

    cada

    una de las culturas

    . hege mn icas . Despus de reco r re r Amr i ca , desde

    Arge nt ina a Mxico, se ha profundiz ado en la percepcin

    analt ica de suarquite ctura, de todo s los Gneros Plsticos

    y de suscausal idadesfundamenta les.

    La

    o b s e r v a c i n c o n f i r m a q u e l a a l t a a r q u i t e c t u r a

    ce remon ia l f ue l a de mayo r r e l evanc ia y que no posey , en

    g e n e r a l , d e m a s i a d a e s p a c i a l i d a d e n s u i n t e r i o r p e r o s

    v a r i a d s i m o s y a r m n i c o s d i s e o s m o r f o l g i c o s d e s u s

    exter io res -Ej: la Pirmide Templo, nume rosos

    templos,

    etc.

    Por

    es ta y o t r as ca rac te r s t i cas de tec tadas se deduce l o

    s iguiente :

    que se d ise consu stanciad o con e l pa isa je Geografa

    Sagrada;

    que hub o can t i dad de rea l i zac ion es con s ingu la res

    e s t t i c a s y c a l i d a d e j e c u t i v a c o n a u t c t o n o s s i s t e m a s

    cons t ruc t i vos ;

    q u e h u b o c a n t i d a d d e c o n c e p c i o n e s u r b a n s ti c a s

    pa r t i cu la res , a lguna s rea l i zadas con e v iden te improv i sac in :

    Ej: El Tajn, sectores de

    centros

    mayas, etc.;

    q u e h u b o v o c a c i n p o r e l e d i f i c i o o r g n i c a m e n t e

    indepe nd ien te p re tend iendo su magn i f i cenc ia ex te r i o r;

    que hub o p re fe renc ia po r e l mo num en to re l ig i oso -

    ce remo n ia l y mo jn as t ronmico ; que ta l obra es s imb l i ca ,

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    2/8

    i deogr f i co-meta f s ica , de conceptua l idad abs t rac ta re fer ida

    a m i tos csmicos : Ej: la Pirmide Temp lo, los edificios puuc,

    chenesy Ro Bec en la pennsula de Yucatn; elPortal del Sol

    en Tiwanaku; construcciones incas;

    q u e l a s o b r a s s o n e n t i d a d e s a u t n o m a s p e r o

    per tenec ien tes a un comple jo cu l t s t i co y /o hab i tac iona l ;

    q u e s on u n id ad e s d on d e as i d u a m e n t e s e ex p res an

    u n id os l o a rq u i t ec t n i c o y l o es c u l t r i c o c on f o rm an d o u n a

    nueva

    c o rp o re i d ad , m or f oes p ac i a l y es t ti c a .

    Por l o t an t o , es t e p en s am ien t o v i s u a l c on s t ru c t i vo

    cargado de funda me ntos y met foras , que fus iona conce ptua l

    y t c t i c am en t e d os G n e ros P l s t i c os , ex p l c i t a c on s u

    m or f o l og a u n c on c ep t o d i s t i n to : l a

    arquitectura

    escultrica,

    como

    inmanencia de

    dichoente

    formal,

    como

    contenido de su

    trascendencia esttica.

    El

    lenguaje

    a r q u i t e c t n i c o

    U node los notab les tema s de an l is is , que surge de la

    ref lex in sobre la arqui tectura am er india es el de sus lenguajes.

    A s c o m o s e e n c u e n t r a u n n o t o r i o p a r a l e l i s m o e n lo s

    d og m a t i s m o s m t i co - r e l ig i os os d e t od a l a Am r i c a a n t i g u a

    tam bin lo hay en lo cons t ruc t i v o . A pesar de las s im i l i tudes

    estructurales debida s a contacto s y expo rtac ione s d i fus ionis tas

    d e la s c u l tu r a s h e g e m n i c a s o l m e c a , t e o t i h u a c a n a ,

    zapo teca ,ma ya, to l teca , t iwanako ta o inca cadacul turatuvo

    su p rop ia concepc in m or foe spac ia l , de acuerdo con cnones

    p r o p o r c i o n a l e s

    p r o p i o s o v a r i a c i o n e s l o c a l e s d e l o s

    h eg em n i c os . Ta l r ea l i d ad es t ab l ec e u n g en e ra l u rb an i s m o

    p roy ec t ad o c on t i p os d e ob ras a f i n es : p i r m id es t em p lo ,

    p lazas

    h u n d id a s , b as am en t os , p a l ac i os , c am p os d e p e l o t a y

    baos de vapor, en Mxico y , en la

    zo n a

    m ay a , ob s e r va t o r i os

    as t ronmicos , a l ta res , es te las y fuen tes para cu l to a l agua ,

    tanto

    en Mesoamr ica co mo en Suramr ica , pero con p rop ios

    d iseos fo rmales en

    c a d a

    s i t i o . De es ta manera , se debe

    ab o rd a r su p e rc ep c i n y an li s is d e l os l en g u a j es f o rm a l es ,

    de Tipos de Urbanismos, Tipos de Obras yTipos Constructivos

    p r i m e r o c o n s i d e r a n d o lo p l u r a l p a n a m e r i c a n o , l u e g o lo

    s i n g u l a r

    l oca l ,

    para ar r ibar a la aprehens in de un total

    i n tegrado.

    De

    acuerdo con la conceptua l idad on tometa f s ica de

    las imgenes , toda es ta i conogra f a es s m i l de los

    centros de cul to or ientales, egipc ios, gr iegos o de las

    catedrales gt icas.

    Por lo tan to , l a re i te rada observac in , a lo l a rgo de

    Amr ica , de la d isea da urba n izac i n de sus arqu i tec tu ra s y

    se r

    c o n m o v i d o p o r su s o l e m n e l e n g u a j e , p l e t r i c o d e

    p e n s a m i e n t o s

    s u b l i m a d o s e n m e t f o r a s m o r f o e s p a c i a l e s ,

    o r i g i n es t e es t u d i o y e l d es eo d e c a t a l og a r es e i n m en s o

    a c e r v o . Ta l obra , es p lasmac in de una Fe-Vo l i c in que

    p rop u l s s u f ac t i c i d a d ; d e u n a Fe -Vo l i ci n q u e i n t eg r c o n

    el

    pa isa je una magn a cons t rucc in de socu l tado ra de l SER

    ame r ind io y su inma nenc ia ms t i co-po t ica .

    La c au s a l i d ad d e l en t e c e rem on i a l f u n d am en t a l , e l

    Cen t r o

    de Cu l to como un todo s ign i f i can te , a r ra iga en una

    M t i ca y en un Orden Mate mt ico , que a punta a es tab lecer

    una

    C osmo vis in; sta, s iempre pa tent iza da por sus explc itas

    s im b o l og as a rq u i t ec t n i c as , es c u l t r i c as , d i b u j s t i c as o

    pic tr icas, cermicas, text i les u or feb rer i les y re i terada en sus

    imp l c i tas subyacenc ias semio lg icas .

    La percepc in de semejan te carga ideo lg ica en es ta

    a r q u i t e c t u r a h a c e q u e d i s c r e p e m o s c o n e l s i m p l i s ta y

    super f i c ia l c r i te r io de a lgunos es tud io so s que en fa t i zan

    descr ipc iones

    s in cons iderar funda me ntos , pers igu iendo

    casi

    exc lus ivamente , por med io de es tos ob je to s arqueo lg icos y

    su s a r t e f ac t os , p e r od os h i s t r i c os c on c l as i f i c ac i on e s

    esti l st icas absurd as nacida s de sucarencia forma t iva f i losf ica

    de la p lst ica y la estt ica.

    Ha y que ac larar que el concepto de est i lo que estos

    profes ionales t iene n, se compadece con una equivocada

    op in i n g e n e ra l i z ad a y c on u n p re t en d id o c r i te r i o

    c las i f icator io fuera de tem a.

    - Primero, tal falacia diomtica ut i l iza la palabra

    estilo

    por e l concepto dearte. Se habla de esf//o tal o cual,

    cuando correctamente setendra que decir arte ta l ocual.

    Po r

    ejemplo

    ellosdicen

    estilo

    maya . Me pregunto que

    se quiere af irmar cuando se tergiversa es;7o porarte

    puesto que, de acuerdo con un prolijo anlisis esttico,

    lo sma yas, que d om ina ron todo s los Gneros Plsticos, se

    expresaron

    con los siguientesestilos:Figurativo:Naturalista

    o Idealista Abstracto:Ge omtrico -Barroco-Expresionista

    y a su vez,cada Centro con var iac iones autctonas. Ni

    hablar

    de las dems culturas, ya que cada una plasm

    sus

    obras con varios esti los y de acuerdo con el Gnero

    Plstico ut i l izado.

    - Segu ndo , ta l cr i ter io no expl ci ta f i losf ica me nte la

    id iosincracia

    del concepto de esti lo y, mucho menos, la

    cant idad y de f in ic in de los esti los habidos en Ame rindia.

    - Tercero, un

    estilo

    plstico estticamente hablando,

    no designa ni a unaculturani sus idiosincracias

    sino

    su

    ontolgica manera de expresarse, manipulando

    formas,

    cromatismos y materiales. Se evide ncia as lo absurdo de

    estas op in iones que, s in embargo, son p l tora en la

    b ib l i ogra f a p reco lomb ina.

    Estticamente hablando, la palabra esf/7o ha degenerado

    en un fa lso y genera l i zado concepto a l igua l que la

    palabra

    monumental.

    El ar te la obra de culto artstica de Amer ind ia es

    demasiado

    or ig inal , complejo y profundo para dejar lo

    aband onad o al cri ter io nac ido de una miope o pin in, a

    la falta de formacin humanista, f i losfica y artst ica, de

    a lgunos es tud io sos . Es impre sc ind ib le la re f lex in

    interd isc ip l inar ia de antrop logo s, h is tor iadores del ar te

    y estetas para arribar a una comprensin plausible del

    f e n m e n o a r t s t i c o a m e r i n d i o . N o p r e t e n d o n a d a

    extrao rdinario: m e refiero a l desa rrollo de similares estudios

    a los rea l izados en E uropa para su secular arte.

    As

    quedar

    descubierto

    lo ontolgico: el

    SER

    de

    los

    pueblos

    y su inmanencia el

    SER

    del Ente: la colosalobra legada.

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    3/8

    En

    el

    arte

    nos hallamos siempre

    en

    e l

    terreno

    de lo hecho, nunca de lo dado.

    Nosreferimos

    a la temtica de la

    realidad,

    del

    contenido, del ser representado.

    MaxBense,

    Esttica

    Eldesarrollo M t i c o - R e l i g i o s o c o m o gestor de laob ra

    d e c u l t o - a r t s t i c a

    Para

    nosot ros ,esya ax iomt ico que en Am er ind ia desde

    el norte

    a r g e n t i n o - c h i l e n o , s u b i e n d o p o r S u r a m r i ca ,

    pasando por Cent roamr ica y Mesoamr ica has ta ar r ibar a

    Norteamrica, y en el nc leo de las al tas y me dias cul turas , se

    desarroll un a sola civilizacin neoltica. Tal civi l izacin po sey

    una

    concepcin mtico-religiosa afn, teocrt ica y /o

    militar:

    7. co n

    talentos

    y normas p articulares y, numerosas veces,

    enestadosorganizados;

    2. con variadas categoras e idiosincracias culturales;

    3. con

    gran

    cantidad

    de lenguas;

    4. con urbanismos de simbologa semejante;

    5.

    con similares ideologas y dogmas gestores de los

    diseosplsticos: M tico-Religiosas, Csmicas, Cosmog nicas,

    Ideogrficas, Signal-Semiticas, Astronmico-Matemticasy

    Esttico-Plsticas. Tales tems comunican una ontolgica

    trascendencia y una filosfica conceptualidad, inmersa en un

    animistay

    profundo

    pensamiento mgico;

    6. con variantes propias en los diseos morfoespaciales

    ycromticosdesusrespectivas vocaciones y G neros Plsticos;

    Con lo expuesto en el tem 5 sedeseae xpl ic i tar que , las

    obras

    v isua les p reco lom b inas reve lan a nues t ra percepc in

    algn, algunos o

    todos e s t o s f u n d a m e n t o s c a u s a l e s y

    contenidos co nceptua l i zados en

    e l las.

    Como se ve su cr t ica

    es

    comple ja , requ iere un a mpl io y p ro fund o es tud io y no se

    resuelve con una superf ic ia l descr ipc in.

    Esta

    es, en sntesis la m l t ip l e y entre laza da red de

    conceptos

    que con form an la ideo log a de la p rax is de todas

    las

    c r e a c io n e s p l s t i c o - c u l t i s t a s d e l a s a l t a s c u l t u r a s

    amerindias.

    Como se demos t rar en es ta inves t igac in la

    arqui tectura no es ajena a ta les funda me nto s y con ten ido s.

    Un

    extenso anlisis sistematizado se desarrolla en el ensayo

    del autor Esttica A me rindia . Editorial em e, Bs. As. 1997.

    Mitos pr inc ipales habidos en Amerindia:

    El Felino:

    simboliza el

    Poder,

    el Agua, la Tierra, el

    Sol,

    el

    Poder

    Fecundador, el Poder Militar, segn culturas y

    pocas.

    El

    jaguar, principal fel ino.

    La Serpiente: simbo liza el Agua , la Tierra, el Cielo,

    segn cu l tu ras y pocas . La serp ien te de

    cascabe l ,

    pr inc ipal of id io.

    El Ave :simboliza el Cielo, segn casi

    todas

    las

    culturas.

    El cndor, el guila harpa, zona andina . El quetzal , y e l

    gui la. El guacamayo : e l Sol.Todos en M esoam rica.

    Numerososanimales ms poblaron el o l im po amer indio:

    caracol,

    mariposa,caimn, buh o, m urcilago, ciempis, zorro,

    conejo,m ono , a nd, sapos y ranas, etc.

    Tambin, hay obras que presentan imgenes en donde se

    mezclan f ragmentos y/o s ignos s imbol izando los mi tos

    principales:

    Quetzalcatl, la Serpiente Emplumada. O las

    imgenes en que los tres mitos se simbiot izan con un

    personaje humanoide:el Lanzn , la Estela Raimondi ,

    en Chavn de

    Huantar;

    Viracocha en el

    Portal

    del Sol,

    Tiwanaku; el Tlloco Chac, dioses de la Lluvia,abstrac-

    ciones de la serpiente, en Mesoamrica; el murcilago y

    la mariposaentrelos chibchascomosmbolos de la Noche

    y de la Muerte. A t a l es im g en e s n o d u d am os

    i n t e r p r e t a r l a s c o m o patencia comunicante de un

    pensamiento c smico, ideogrficamente ensamblado,

    estticamente compuesto y expresivamente plasmado.

    F o r m a c i n d e l o s c o n c e p t o s

    G e o g r a f a S a g r a d a

    Desde

    sus pr inc ip io s, e l ho mb re co ncib i a las caverna s

    c o m o

    m b i t os s ag rad os , c om o

    templos .

    Las mot i va c iones

    ses u p on envarias:su conexin con el

    inframundo;

    su esplendor

    espacial

    pleno

    de

    misterio

    y magia;

    como recinto

    de dioses;

    como

    refugio

    protector.

    . A fue ra , a la in tem per ie , tam b in su pensar mg ico-

    a n i m i s t a ,

    cons ider a l pa isa je como ges tor de poderosas

    f ue rzas ,c o m o espectculo cosm ov is i vo de ta l rea l idad . Los

    e lementos csmicos invo luc rados : Tierra-C ielo, Cielo-Lluvia,

    Aire-Viento, converg an para dar le v ida , pero tamb in muer te

    c o m o

    Tierra-Terremoto, Lluvia-Diluvio, Cielo-Rayo. Era l,

    hombre desamparado y en con t inuo pn ico , e l que ex is t a

    inmerso en esa fan ts t i ca c i rcuns tanc ia p lena de ca l ien te so l

    o ba lsmica l luv ia com o de f r a negrura no c tu rna. C om prob

    q u e u n a r e a l i d a d c c l i c a , d e c o n t i n u o r e t o r n o a n u a l ,

    c on f i g u rad a p o r d i ad as i n ex o rab l es : Masculino-Femenino,

    Lluvia-Sequa, Paz-Guerra, Sano-Enfermo, Vida-Muerte, lo

    a taba n ta mb in a l y su subs is tenc ia de caz ado r reco lec tor .

    Pos t e r i o rm en t e , p rod u j o e l f u eg o Vida-Muerte y la

    pau la t ina dome s t icac in de p lan tas y an imales has ta ar ribar a

    la

    invenc in de la agr icu l tu ra . S iempre depend iendo de los

    fenme nos csmicos , de los d ioses hegemn icos : Sol-Tierra-

    Lluvia. El los es t ab a n c on s u s t a n c i a d os c on e l p a is a j e , p o r

    e so s u i n c i p i e n t e m i s t i c i s m o n e c e s i t s e l e c c i o n a r c o n

    c a rac t e r s t ic as d e es p e c t ac u l a r t op og ra f a , l os s i t ios d e

    e m p l a z a m i e n t o s

    temp lar ios pa ra ado rac in , imprecac in y /o

    ruego de es tas t res o mn ipo ten te s de idade s . As , den t ro de l

    paisa je

    percibido y ven e rad o ,su Geografa Sagrada, p lasm

    una nue va ima gen : e l pa isa jeconceptualizado, red seado e

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    4/8

    in tegrado con e l que le fuedado y que l e l igi. Haba creado

    una

    nueva rea l i dad :el cosmos fusionado con su creacin. De

    esta

    manera , la montaa, e l r o , e l va l le o la selva pasa ron a

    serpart cipes de su dia lct ica construct iva, de su urbanizacin

    cerem onia l y /o hab i tac iona l que t ransform e l pa isa je en una

    par t ic ipac in integrada antropocsmica.

    Antropocosmos. El cosm os crea do por la cultura de l

    hombre. Neo logismo ut i l i zado por pr imera vez por e l

    f i lsofo colombiano Pedro Sondereguer, 1884-1964.

    Esta

    c o m u n i n produjo los Cent ros de Cul to y las

    c iudades,

    contene dores de ideo lgicas y msticas obl igac ione s

    di rect r ices: po l ticas, cerem onia le s, econ micas, c ient ficas y

    artsticas.

    El este y e l oeste fueron d i recc ion es pr iv i leg iadas para

    lo s emp lazamien tos cu l t s t i cos , donde d ia r i amente renac a

    este e l

    Poderde v ida S o l y dondese ocu l taba oes te

    d e s c e n d i e n d o

    a l n f r amundo , habitat de los difuntos. Cada

    comun idad amer ind ia , de l des ie r t o , se l v t i ca o and ina

    tuvo

    su

    respuesta const ruct iva

    frente

    a esa Geografa Sagrada,

    mbi to na tura l de d ioses-poderes ,a los cuales se deba ado rar

    y a l i m e n t a r c o n s a n g r e , c o r a z o n e s y a u t o s a c r i f i c i o s . La

    concepcin de ta l geogra f a como sagrada debi ser de las

    pr imeras exper iencias mt ico-rel igiosas de aquel lo s ancestrales

    amer indios.

    Urbanismo

    Ahorabie n, desde el estable cimiento de aldeas y pueblo s

    V a l d i v i a , Real

    A l t o ,

    Huaca Pr ie ta ,

    Va l le de Tehuacn, c i rca

    3000

    a .C .

    con a rca i cos g rupos humano s sedenta r i os ; como

    p r i m i t i v o s a g r i c u l t o r e s , t e l e r o s y c e r a m i s t a s , se f u e r o n

    i n c r e m e n t a n d o s o l u c i o n e s a r q u i t e c t n i c a s c a d a vez con

    diseos ms espec f icos.

    Esta

    pau la t i na p rec i s in en l os

    proyectos de un lengua je arqui tectnico , fue e l resul tado

    tct ico de una progres iva def in ic in de los pensamientos

    re l i g i osos , po l t icos y soc ia les de los grup os h um an os e n

    con t inuo avance o rgan iza t i vo . E l e f ec t ivo d om in io agra r i o ,

    f undam ento ex i s tenc ia l de l es tab lec im ien to de l os pueb los ,

    d i r ig idos por castas re l ig iosas y c iv i les hac ia un do gm at is mo

    t e o c r t i c o , d e t e r m i n a r o n p o l t i c a s q u e a d e c u a r o n l a s

    ambic iones y obje t ivos de ta les castas para una vasta ec los in

    urbanst ica.

    Esta

    si tuacin dio lugar, an antes que estructuras

    sociopo l t icas comple jas, a l crec imiento de una arqui tectura

    temp la r a con de f i n ido d i seo func iona l .

    Ej: 1800 - 800 a.C: Salinas de Chao, Las Haldas, El

    Paraso, Kotosh, Sechn, Chavn, en Per; San Lorenzo, La

    Venta, Zacatenco,

    Tlatilco,

    en Mxico.

    De i g u a l m o d o , s e h a n d e s c u b i e r t o l o s . p r i m e r o s

    asen tamiento s de las a l tas culturas que prue ban un crec iente

    incremento de cant idad y var iedad urbana.

    Ej: 1300 - 100 a.C. Culturas hegemnicas: chavn,

    paracas , olmeca , zapoteca , teotihua cana, costa del G olfo,

    maya.

    Ta l

    evo luc in hace que desde e l 200 a .C. hasta la

    c o n q u i s t a e s p a o l a , tanto en la z o n a a n d i n a c o m o e n

    Mesoamr ica , se establezcan comunidades con un crec iente

    nive l cu l tura l y una def in ida est ructura de estados inst i tu

    c i ona l i zados . Estos const ru i rn, a lo la rgo de ms de mi l

    quin ientos aos, una co losa l obra arqui tec tnica de var iadas

    func iona l i dades con pa r t i cu la res c r i t e r i os mor foespac ia l es

    y const ruct ivos.

    Ej: 0 - 1532 d.C. Culturas: nasca, mochica,

    huari,

    tiwanakota,

    chim, inca, en Per-Bolivia; teotihuacana ,

    zapoteca, maya, costa del Golfo, tolteca, mixteca, azteca, en

    Mesoamrica.

    En pocas arca icas,e l conce p to de temp lo ce remon ia l

    se

    o r i g i n , f o r m a l m e n t e , e n un a s im p l e c h o z a sobre un

    mont cu lo de tierraap isona da. Tras este inc ip iente logro , que

    involucra ya la simbiosis entreun diseo fundamentado en lo

    mtico-religioso y un pensa miento visual plasmado en una

    determinada morfologa, se recorre r una secular y prol f ica

    c r e a t i v i d a d p r o y e c t u a l d e u n o s c u a t r o m i l a o s . E n

    Mesoamr i ca , e l basamento p i rm ide p resen ta m l t i p l es

    va r i ac iones f o rma les de acue rdo con cada cultura y/o poca,

    i nc luso, co n cada poca de una misma cul tura . El templo ,

    r ed i seado va r i as

    veces,

    l legar a presentar una imagen

    fusion ada de Pirmide Templo, mo num en to bsico de la ampl ia

    conceptua l idad proyectua l urbanst ica que fue e l Cent ro de

    Cu l to ,

    co mo ra iga l v ivencia y

    ombligo

    de lMundo paracada

    cu l t u ra , com ohabitat de los diosesy prax is-paradigma de un

    estado de po l tica teocrt ica , a dminis t ra t ivo y econm ico. Tal

    criterioh izo que durante laEpocaClsica 20 0 - 900 d.c. se

    produjera una ec los in cuant i ta t iva y cua l i ta t iva de enorme

    enve rgadura c rea ti va y cons t ruc t i va ,tantoen elterritorio de

    Mxico como en la zonam aya de la pennsula de Yucatn.

    El p e n s a m i e n t o a r q u i t e c t n i c o c e r e m o n i a l e n

    Suramr ica fuedistintoy var iado en sus diseos urbanst icos.

    Durante los s ig los de l segund o mi lenio a .C , se conso l id por

    la zonacostera y and ina peruana en templos indiv idua les pre

    chavn, e l cul to a l fe l ino .

    Circa

    900a.C.comien za a propagarse

    la poderosa s inte t izac in m t ico- fe l n ica rea l izada por los

    sacerdotes

    del tem plo de Chavn de Huantar, hasta con vert i rse

    por e l 500

    a.C.

    en un fenmen o insti tuc iona l izado panperuano .

    Tales e l x i to de l d og ma que a l templo se le rea l izan grandes

    ampl iac ion es que inc luyen, en sufrente unap laza ceremonia l

    para

    a lberg ar a loscada vez ms abundantes peregr inos. De

    peque o tem plo , s imi la r a los levantados hasta ese mom ento ,

    se conv ier te en e l pr imer gran cent ro de cul to a ndin o ha sta e l

    200 a .C. do nde p ie rde v igencia . Le segui rn, ya en e l pr imer

    mi lenio d .C , e l de los mochicas en la costa nor te ; Pachacamac

    en la costa cent ra l y T iwana ku en e l a l t ip la no bo l iv iano , para

    culminar , en e l s ig lo XV d.C. con los cent ros ceremonia les

    incas

    d e l Cusco, Sacsayhuaman , Pisac,e tc . Por supuesto , nos

    hemos re fer ido a los cent ros hegemnicos cosmopo l i tas de

    grandes d imensio nes; tam bin los hubo peque os, para el

    cu l to de cada cul tura .

    N o

    obstante , que la mayor a de las concent rac iones

    arqui tectnicas impor tantes fueron ceremonia les, hay que

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    5/8

    destacar t amb in exce len tes res idenc ias pa lac iegas, casas

    parafunc ionar ios , y una va r iedad de t i pos de casasy chozas

    para

    el pueblo. Adems, edif icios especf icos para observacin

    ast ronmica y for t i f icaciones de carcter

    militar.

    Tanto las

    obras

    re l i g iosas como c i v i les con fo rm aro n , en a lguno s pocos

    urban ismos

    Teot ihuacn , los a l rededores de M on te A lbn ,

    Uxmal ,

    Tenoch t i t l n , T iwanaku , Chan Chan y Cusco , para

    nombrar l os ms impor tan tes verdaderas c iudades que

    albergaban a todas lasc lases socia les.

    Dist into, es lo que podemos decir de los centros mayas,

    pueslos consideram os con o tras caracterst icas urbana s.

    A pesar de l c r i t e r i o a rqueo lg ico genera l i zado que

    designa a tales centros comociudades, p r o f u n d i za n d o

    ep istemolg icamente e l

    concepto ciudad

    incluso con

    toda s las va r ia n tes ideo lg icas para a r r iba r a un

    consenso ent re los urban istas se observa que los

    mayas

    no presentan n i conceptual n i funcionalmente

    p r o ye c t o s mo r f o e sp a c i a l e s y u t i l i t a r i o s s i m i l a r e s a

    Teot ihuacn o

    Cusco ,

    p a r a d i g ma s co n se n su a d o s d e

    c i u d a d e s

    a me r i n d i a s . N i n g u n o d e l o s i mp o r t a n t e s

    C e n t r o s

    C e r e m o n i a l e s m a y a s c o m o T i k a l ,

    C o p a n ,

    Yaxch i ln, Pale nque, e tc. presentan un pro yec to de

    habitat mas al l de lo ceremonial; no hay un desarrol lo

    hab i tacional par t icu lar izado en lo funcional . Tampoco

    muest ran un ca rc te r p ragmt i co -en cuan to a l o

    hab i t ac iona l - y pe rdu rab le ya que con t inuamen te se

    ded ica ron a re facc ionar o reconst ru i r n teg ramen te

    edi f ic ios.

    Su pensamiento const ruct ivo fue voluble y

    transitorio, coherente con su f i losofa existencial y su

    poltica feudaly autrquica opuesta a l conceptoeternal

    e integrador de teot ihuacanos, zapotecas o incas. Sus

    centros s lo poseyeron hab i taciones para los nob les;

    loscam pesinos vivan en cho zas en

    territorios

    a l rededor

    de l centro. Similar si tuacin ocurr i entre las culturas

    de la costa del Golfo de Mxico o entre los mochicas de

    la costa

    norte

    del Per. Creemos que el cr i ter io di luci-

    dator io de l concepto

    ciudadam erindia

    se debe a partar

    de prejuicios europeos para considerar en primer lugar

    las estructuras urbanas eternales-integradoras

    frente

    a

    la s transitorias-autrquicas c o m o f u n d a m e n t o s

    esenciales

    de su praxis.

    ( Estos

    conceptos merecen un desarrollo terico que,

    por razones de espacio, nopuedo realizar

    aqui.)

    Resumiendo, lo que nosot ros designamos como ciudad

    fue un gran complejo urbanst ico habitacional, con un

    centro de culto en su inter ior que le daba trascendencia

    mstica al todo , ms los requerimientos sectore s,

    b a r r i o s t a l le r e s a r t e s a n a l e s , d e s a g e s ,

    c a n a l i z a c i o n e s , e t c . p a r a s u f u n c i o n a m i e n t o y

    d e s a r r o l l o .

    Esto se demuestra as para las pocas

    teocrt icas o mil i tares. En cambio, un centro de culto

    e ra u n c o m p l e j o u r b a n o - m s t i c o c o n e d i f i c i o s

    ceremoniales

    y ast ronmicos, expresin de un dogma

    p o l t i c o - r e l i g i o s o i n s t i t u - c i o n a l i z a d o , q u e p o d a

    per tenecer o no a una ciudad. Se sospecha que en

    a lgunos cen t ros , n i s iqu ie ra l os sacerdo tes v i v an

    permanentemente, por lo tanto, me parece un cri ter io

    n o b i e n a n a l i za d o e n t r e t o d o s l o s co mp o n e n t e s a

    estudiar, l lamar a los centros de culto ciudades.

    La

    c o n c e p c i n d e u n c e n t r o , e x p r e s a d a e n u n

    Pensamiento Visual -contenedor de una funcionalidad

    especfica-

    y, c o n p o s t e r i o r i d a d , r e a l i z a d a a r q u i t e c

    t n i ca m e n t e , d e n u n c i a r e l e v a n te s e f e c to s d e f u n d a me n t o s

    c o n c e p t u a l e s , d e c o n t e n i d o s m u y e l a b o r a d o s i n t e l e c -

    tua lm en te , que e xp l i c it an l a poderosa ideo log a p lasm ada en

    dicha

    con st ruccin, ms la coherencia encontrada e nt re forma

    y con ten ido , en t re e l s mbo lo y e l pensamien to dogmt i co

    que encierra. Ta l es la presencia fct ica de toda la p lst ica

    a me r i n d i ay en par t icu lar de la arqu i tec tura.

    Estos

    relevantes

    efectos creativos son :

    Funcionales:

    T ipos de Urban ism os - T ipos de Obras ,

    TiposC ons t ruct ivo s - Tcn icas.

    Msticos: G e o g r a f a S a g r a d a - M i t o s - D e i d a d e s

    Ceremonias.

    Cientficos: A s t r o n o m a - Ma t e m t i ca - C a l e n d a r i o

    M e d i c i n a : qu i rrg ica y herbor ister a .

    Estticos: Geom et ra Sag rada - Mo r fop roporc io na l idad

    Gneros Plsticos - Mo do s Estticos - Es t i los .

    Artesanales: S i s t e ma s C o n s t r u c t i v o s - Ma t e r i a l e s -

    Tcnicas.

    En suma:arquitectura fue disear estructuras integradas

    con una espacialidad dada, con una

    volitiva

    especificidad

    espacialinternao externa, de acuerdo con ideologas y cnones

    prefijados, paraellogrode una morfoespacialidad conceptual

    y utilitaria.

    Modos E s t t i c o s

    Se ref iere a la pr imord ia l

    aptitud

    y poste r i o r concep to

    meta f s i co mor foe spac ia l f undam en ta l co nque se conc ibe y

    plasma

    un pensamien to

    v isual .

    S e ref iere a loMonumental y a

    lo Intimsta.

    Lo

    Monumental,

    e n a r q u i t e c t u r a co m o m x ima

    s nt e s is f o r ma l i d e a l i s t a , s i m t r i ca , e s t t i ca y so l e m n e ,

    h ie r t i ca , de vo l i c in e te rna l ; con es t ruc tu ras ab ie r tas o

    ce r radas ;de E st i los Pur ista o Hbr ido .

    El Mo n u me n t a l i smo , cu yo v o l u me n d e p o t e n t e ma sa

    gene racentrfuga y expans iva espac ia l i dad es tab le ; dond e ,la

    reflexin e s t a b l e c e s u s n o r m a s t c t i c a s , t a l l a n d o y / o

    est ruc tu rando la sag rada p ied ra , pe renn izado ra de los en tes

    s imb l i cos , con ro tunda petricidad c ua l ida d exp res iva de

    lo l t ico y serena poesa.

    E s t t i ca me n t e , e l co n ce p t o mo n u me n t a l e s i n d e

    p e n d i e n t e d e l t a ma o d e l a o b r a . Para designar una gran

    arqu i tectura o escu l tura, que puede n ser o no mo num enta les,

    se d e b e n u sa r l o s t r m i n o s enorme o colosal pue s, l o

    M o n u m e n t a l

    trata

    s o l a m e n t e de su particular concepcin

    morfoespacial y no de la d ime nsin f s ica de la ob ra . E l

    Mo num en ta l i smo en Am er ind ia slo se p lam en a rqu it ec tura

    o escu l tura.

    1 1

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    6/8

    LoIntimista, en a rq u i t ec t u ra c om o im ag en f o rm a l

    idea l ista ,

    s imtr ica o as imtr ica, de Est i los

    Pur is ta ,

    B ar roco o

    Hbr ido .

    El

    Intimismo

    de fo rmas

    centrpetas,

    de intereses visuales

    deta l l ados yf oca les ;a m en u d o , c on a t m s f e ra d e d ram t i c o

    c la roscu ro .

    Se p lasm en todos los Gneros Plst icos. Su

    impu lso rea l i za t i vo , en escu l tu ra mode lada,

    dibujo

    y p in tu ra ,

    es

    la espontaneidad

    p a r a c o r p o r i z a r u n a p l a s m a c i n

    pa lp i tan te , sens ib le , d inmica y v i ta l .

    Se

    e v i d e n c i a a s , q u e a m b o s M o d o s

    Estticos son

    antpodas morfoespaciales y expresivos,

    es t ab l ec i en d o en

    todo arte v isua l las dos aptitudes modales bsicas de la

    metafsica plstico-expresiva.

    H i b r i d e z

    m od a l . Hay ob ras c u y as im g en es es t n

    c on f o rm ad a s c on la p a r t ic i p ac i n d e lo M on u m e n t a l p o r su

    sent ido in tegra l de l b loq ue, y de loIntimista por los detal les

    de e lemen tos foca les . E l M o do Hbr ido se lo observa

    tanto

    en

    arqu i tec tu ra co mo en escu l tu ra .

    Ej:culturas chim, inca,tolteca, maya-tolteca, mixteca.

    Monumentalismo

    F u n d a m e n t o me ta f s i co : L o E te r na l

    Obra Ideal ista , mt ico-re l ig iosa.

    Simbl ica.

    O braeternal : metaf sica. Idea de

    perennidad.

    S iempret rascendenta l .

    F u n d a m e n t o

    e stt ico plst ico : Obra con struida o ta l lada en piedra.

    Obra deespac ia l idadexpans i va ,

    co n

    una est ructura mor foespac ia l

    abier ta o cerrada.

    O brade vo l ume n ma s i vo , b l o que

    sntesis; con predominio de la

    recta y eno rme pesa ntez fo rm a l .

    O bra simtr ica axia lmente,

    est t ica , so le mne y serena:

    hiertica.

    O bra

    P ur ista o Hbr ida.

    Plasmada slo en arqui tectura,

    escultura

    o arqui tectura-escul tt ica

    Intimismo

    F u n d a m e n t o m e t a f s ic o : L o T r a n s i t o r i o

    O bra ideal ista , mt ico-re l ig iosa.

    Simbl ica.

    O bra

    te r rena l : sucept ib lede

    camb ios .

    Idea de provisional y/o perecedera.

    N o s i e mpr e t r a sce nde n ta l

    Fundamento esttico plst ico: Ob ra con struida o ta l lada : piedra,

    barro y/o vegeta les.

    Obra de

    espac ia l idad

    centr peta,

    c o n un fo rma l i smo l im i tado y

    cerrado.

    O bra

    de ta l l ada , con e lementos

    f oca les ,

    co n p l e no s y va do s :

    c laroscuro ;

    con p redom in io de la

    curva y li v i andad fo rma l .

    Obra simtr ica/asimtr ica,

    dinmica/estt ica.

    O braP urista o Barroca.

    P lasmada en tod os l os Gneros

    P lst icos o a rqu i tec tu ra -

    escul tr ica.

    E s t i l o s A r q u i t e c t n i c o s

    Se re f ie re a

    c a d a

    u n o d e l os c r i t e r i os ex p res i vos

    mo r fo lg ico s ; a los par t i cu la res pensam ien tos v isua les y a la

    p e r so n a l

    mane ra de p lasmar los fo rma lme nte . Ta les c r ite r ios

    mu estra n las d is t intas id ios incra c ias tct icas y expres ivas, o

    sea ,

    la articulacin dialctica m orfolgica, com positiva y

    sensible de lamateria manipulada por el

    autor.Elesti lo arraiga

    en

    la nsi ta natura leza expres iva del

    autor

    en suSER.Consis te

    en

    un au tcto no cdigo o s is temas de pautas morfoespacia les

    de

    cada cu l tu ra . E l Es t i lo deso cu l ta un pen samie n to v isua l y

    su

    carc ter , que ha s ido p lasmado de acuerdo con una

    d e t e rm in ad a m od u l ac i n s u b j e ti va

    factor

    psicolgico

    y

    co n

    u n a c on v en c i on a l c on c ep c i n d e f o rm a s , es p ac ia l id ad es

    y c rom a t i s m os

    factor proporcional

    . Tal con cep cin, cuya

    f ina l ida d es ar r ibar a una s ingu lar a rmona e xpres ivo- fo rmal

    fue p rod uc to de un idea l co lec t i vo impues to dogmt icamente

    y c o n s e c u e n c i a d e u n a e s t r u c t u r a e s t t i c o - m s t i c a

    cnon es crea da por las castas gob erna ntes. En sntes is , en

    A m e r i n d i a , cada cul tura se expres ar t s t icamente como un

    a u t c t o n o o r g a n i s m o d e e n o r m e e s p r i tu c o l e c t i v o ,

    gene ralme nte co mo s i fuera un solo art ista de nico y personal

    e s t i l o . No ob s t an t e , es t e criterio au t c t on o n o im p id i ,

    muchas

    veces,inf luencia s externas o que se des taq uen art istas

    ind iv idua lmente .

    A r q u i t e c t u r a y u r b a n i s m o s i e m p r e e s t u v i e r o n

    r e l a c i o n a d o s en las cu l tu ras heg em n ica s . La fo r ma , la

    espac ia l i dad

    y su recorr ido

    el tiempo, como inmanencia de

    esa corporeidad construida y donde lo morfoespacial es

    generador de la itinerancia

    fueron ms o men os coherentes

    en

    sus impl icac ion es est i l s t icas.

    A formas Puristas, Barrocas

    o H bridas espacialidades dem. Esta

    com pro ba cin n situ dista

    m u c h o d e q u e r e r s i g n i f ic a r q u e f o r m a y e s p a c i a l i d a d

    constituyan siempre untodoestt ico, pues alguno s urbanismos

    fueron producto de crec imientos aleator ios, s in p laneamiento

    general previo.

    Ej: El Tajn,

    Tikal,

    en algunas de sus

    partes;

    los

    mochicas; Tastil,en el Noroeste argentino, etc. Estoprodujo

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    7/8

    amon tonamien tos ed i l i c i os que no tuv ie ron en cuen ta e l

    equi librio de las masas ni el perjuicio visua l que se oc as ion ab a

    a

    lo ya const ru ido . Todo lo co n t ra r i o , o sea , un p royecto

    p laneado desde su in ic io con una equ i l ib rada ar t icu lacin

    mor foespac ia l se observan en Teo t ihuacan , Mon te A lbn ,

    Palenque,

    Copan , Chan

    Chan , Cusco ,

    M a c h u

    Picchu,

    etc.

    Acont inuacin

    se

    definirn los tresEstilosarqu i tectn icos

    amerindios.

    Estilo

    Purista. Es toda a rqu i t ec tu ra que p rese n te un

    lenguaje form al des po jado , sev ero, de gran sn tesis vo lum

    tr ica y clar idad lumn ica. En una ob ra Purista la rotu nde z de su

    masa

    total

    se p e r c ib e p o r i mp a c t o , i n s t a n t n e a me n t e , p u e s

    carecede e lem entos qu e de teng an la v is in y, si los poseen ,

    su presencia se subord ina a l todo. Ta l s i tuacin se produce

    tambin en el urban ismo siendo e l M od o E st tico M on um en ta l ,

    elque ms se ident i f ica co n este Est i lo .

    Ej :arquitectura y urbanismo de Teotihuacan, Monte

    Albn, Tiwanaku y urbanismo inca, ya que el

    criterio

    arquitectnico del incario fue generalmente hbrido.

    Est i l o B a r r o c o . E s t o d a a r q u i t e c t u r a d o n d e l o s

    e lementos foca les, por su cant idad y deta l les, poseen ms

    relevancia

    v i sua l que e l t odo . Esa sob rec arga fo rma l ge nera

    meandros de p lenos i luminados y vacos en sombra, o sea,

    una t ex tu ra semn t i ca con t ras tada po r un c la rosc u ro m uy

    expresivo.

    Tal s i tuacin est i l st ica se presenta tambin en e l

    u rban ismo y es hab i tua l que se iden t i f i que con e l Modo

    Esttico Intimista.

    Ej: El Tajn, Palenque, Kabh,

    toda

    laarquitectura Puuc,

    Chenesy

    o

    Bec, etc.

    EstiloH b r ido .Est oda a rqu i t ec tu ra don de , un l engua je

    Purista pene t ra en uno Bar roco o v i ceversa . Esta s i tuacin

    p roduce un s incre t i smo mor fo lg ico , hab i tua lmen te deb ido

    al

    d i fus ion ismo fo rm a l de una cu l tu ra so b re o t ra .

    Ej :Tikal,Tula, Chichen Itz,

    donde

    influencias externas

    son notorias

    y

    en laarquitectura ltica inca donde, sibien no

    seregistran influencias, habitualmente seencuentra esteEstilo

    siendo

    su espacialidad urbanstica siempre Monumental.

    C o n c e p t o A r q u i t e c t n i c o - E s c u l t r i c o

    A

    me nudo , observa ndo lo cons t ru ido en Am er ind ia , se

    percibe una imagen espec ia l , de una na tu ra leza vo lumt r i ca

    singu lar , que par t ic ipa con simi lar fuerza expresiva, de lo

    arqu i tectn ico y de lo escu l tr ico. De hecho, ta l presencia

    dual lo es tam bin su i gener is; es sut i l pero rotund a y aparece

    co n total u n i d a d d e d i s e o . Esta i m a g e n e v i d e n c i a l a

    asimilacin de los dos con cep tos en una solae n t i d a d f o r ma l ,

    de o rgan ic idad m or foespac ia l un voca . Ahora b ien , es tos dos

    Gneros Plst icos, arqu i tectura y escu l tura son ent idades

    ind ividuales de acue rdo con un cr i ter io m ode rno y occide nta l ,

    yaque resu l ta e v idente ,tantoe n A me r i n d i a co m o e n E g i p t o ,

    Oriente y hasta e nGrec i a , que no siempre la praxis de estos

    Gneros fue conce b ida indep end ien tem en te uno de o t ro . Es

    de ta l m agn i tud y ex tens in la p lasmac in de es te con cep to

    que se observa en e l V ie j o Mu nd o an t iguo , en las ca ted ra les

    g t icas e inc lus ive en la ob ra de a rqu i t ec tos con tem porneo s

    c o m o G a u d i , Wr ig th y

    Testa.

    Se h a p u b l i c ad o u n en s ay o d e l au t o r s ob r e e l t em a . El

    Concepto Arquitectnico-Escultrico en Amerindia . Ed ic in

    CEADIG -

    FADU

    - UBA, Buenos A i res 1998.

    G e o m e t r a Sagrada

    H e m o sco mp rob ad o que las a l tas cu l turas precolom binas

    crea ron , sob re funda me n tos ms t i cos- f il os f i cos , desar ro l l os

    ma t e m t i co s , n u me r o l g i co s y g e o m t r i co s , su b ya ce n t e s

    e s t r u c t u r a s co mp o s i t i v a s a p l i ca d a s a l a s o b r a s d e cu l t o -

    art st icas. LaGeometra Sagrada en Amr ica an t igua fue un

    s i s t ema

    d e p e n sa m i e n t o s e so t r i co s d e v a l o r e s m g i co -

    matem t i cos simi la r a l p i t ag r i co he rm t i co o a la Secc in

    A u r e a ,

    ambo s de tan secu la r v igenc ia en e l V ie j o Mu nd o

    que estab leci en

    cada

    a l ta cu l tura una normat iva de cnones

    proporcio nales y s ignos de a lusin m t ico-csmica y cabal st ica

    ad iv ina to r i a .Talgeomet r a reg ido ra fue ce losame n te guardada

    p o r l a s ca s t a s sa ce r d o t a l e s , d e b i d o a l o s p e n sa m i e n t o s

    mgicos que encer raba,s ie ndo t ransmi t ida s lo a los in ic iados.

    Paraese cle ro d ichas normas const i t uye ron ce r radossistemas

    metasemiticos y mg ico - re l i g iosos , generado res v i ta les de

    sagradasforma s y de imgenes cn icas me tafr icas v incu ladas

    co n

    lo csmico y su cosmo v is in .

    La

    deteccin y estudio de

    esos

    s istemas ya comenza do

    por el autor demuestran la necesidad de una prol i ja

    invest igacin terica para a creditar los cr iter ios a rmnicos

    de las d is t in tas con cep c io nes es t t icas ha b idas en

    Amer ind ia .

    De acuerdo con es tas comprobac ione s, es

    indudable que en las obras

    no todo lo que se ve es tal

    cual se ve, encontrndose como norma, pensamientos

    t rascendentes p lasm ados v isualmente y que ev idencian e l

    a l t o n i ve l i n te lec tua l hab ido

    tanto

    f i l o s f i co co mo

    sem it ico y estt ico.

    ( P r x im am en t e s e p u b l i c a r u n en s ay o s ob r e Los

    Sistemas Com positivos Amerindios .)

    Tenemos l a conv icc in , que en ese un ive rso subyacen te

    de las ob ra s de cu l t o -a r t s t i ca s , se en cue n t ra pa r te de l

    v e r d a d e r o y p r o f u n d o p e n s a m i e n t o f i lo s f i c o d e lo s

    in te lec tua les ame r ind ios . Toda la a rqu i t ec tu ra ce rem on ia l es

    parad igma de esa semi t i ca a l i gua l que l a mayor pa r te de

    la

    escu l tura, p in tura, text i ler a y or febrer a .

    Mo r f o p r o p o r c i o n a l i d a d . Se r e f ie r e a la s e s t r u c tu r a s

    c o m p o s i t i v a s g e o m t r i c a s d e t e c t a d a s e n l a s o b r a s ,

    per ten ec ie n tes a una en t idad ms comp le ja y vas ta l l ama da

    G e o m e t r a

    S a g r a d a .

    L o s s i s te m a s m o r f o p r o p o r c i o n a l e s

    regu lan l a espa c ia l i dad de l as fo rma s re lac ionadas con

    e l la .

    1 3

  • 7/25/2019 Arquitectura Precolombina - Espacio Forma y Tiempo. Cesar Sondereguer

    8/8

    Tal

    r eg u l ac i n c om p os i t i vo -g eom t r i c a s e la h a en c on t r ad o ,

    de acue rdo con pocas y cu l tu ras , con las s igu ien tes pau tas

    s is temat i zadas:

    1 . e l c u a d r a d o c o m o u n i d a d f u n d a m e n t a l , c u y a

    causa l idad

    es csmico-m eta f s ica ;

    gnmo nes que es tab lecen la condu cc in espac ia l de la

    composic in;

    3. por un rectngulo raz 2 (o va r ios) , que se consig ue

    rebat iend o la d iago na l de un cuadra do, den t ro de l cua l se

    encierra

    la fo rm a;

    2.

    q u i z s p o r u n a c u ad r c u l a , c on t ru i d a c on u n a

    s u p e r f i c i e m d u l o , m s d i ag on a l es q u e , a l c ru z a rs e c on

    v e r t i c a l e s

    y h o r i z o n t a l e s , p r o d u c e n p u n t o s c l a v e s

    4.

    por un rectn gulo ureo (o var ios) , que se consig ue

    rebat iend o la d iagona l de la m i tad de l l ado de un cuad rado y

    dentro del cual se enc ierra la forma.

    structuras compositivas

    En el curso del

    estudio

    se mostrarn algunos ejemplos compositivos.

    CUADRADO RAIZ 1

    RECTANGULO

    RAIZ

    2

    CUADRICULA:DOS CUADRADOSRAIZ 5

    2

    RECTANGULO AUREO

    4