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    CETEPCURSO: Tcnico em MineraoDOCENTE: Jos Luis Junior

    EXPLOSIVOS

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    DEFINIO uma substncia, ou mistura de

    substncias qumicas, que tem apropriedade de, ao ser iniciadoconvenientemente, sofrertransformaes qumicas violentas er pidas, transformando!se em "ases,que resultam em liberao de"randes quantidades de ener"ia emredu#ido espao de tempo$

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    BREVE HISTRICO % p&lvora foi, sem d'vida, o primeiro passo para o desenvolvimento

    dos produtos con(ecidos (o)e como e*plosivos$ +nicialmenteutili#ada pelos c(ineses como pirotcnico passou com al"umasmodi caes a propelente de pro)eteis e armamentos em "eral$

    -o m da idade mdia .por volta de /012 d$3$4, na 5uropa, omon"e 6(7art# obteve mistura e*plosiva semel(ante a dosc(ineses, que foi em se"uida sendo adotada e aplicada, em suasdiversas formas e variaes, para ns blicos$

    8 se"undo passo foi dado em /92: com a descoberta da-itro"licerina pelo italiano %scanio 6obreno$ ;oi uma verdadeirarevoluo, pois este preparado oferecia um poder de e*plosomuitas ve#es maior que o da p&lvora$

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    %EC&NIS%O 8 e*plosivo utili#a a ener"ia para arrancar o macio

    roc(oso que est adiante dele, no sentido da facelivre ou lin(a de menor resist>ncia$ 5m furosu cientemente adensado, um e*plosivo pode

    produ#ir presses de at /CC$C atmosferas$ D umasoma fabulosa de ener"ia que deve ser bemaproveitada devido ao seu curto espao de durao,pois ela provm do "rande volume de "ases liberadospela e*ploso$ Burante a e*ploso a temperaturapode alcanar de E1CC a 2CCC o 3$ % nitro"licerina,principal substncia e*plosiva, aumenta de /9CCC a/FCCC ve#es o seu volume ori"inal$

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    % detonao de um e*plosivo ocorre uma sriede fenGmenos tanto de nature#a dinmica comode nature#a est tica, que soH /$ % onda dec(oque percorre a roc(a a uma velocidade de0CCC a 1CCC m@s causando ssuras na roc(a E$ 8dimetro inicial do furo alar"ado para o dobro

    por deformaes pl sticas 0$ % onda de c(oqueprodu# tenses radiais e tan"enciais na roc(a aose deslocar do centro para a periferia$ 2$ %oc(e"ar I frente livre da bancada a onda de

    c(oque tende a pro)etar o material da superfcie.lanamento do material a "randes distncias4$5ste lanamento to mais acentuado quantomais fraturada for a roc(a$

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    Sec*+d(ri s * de R*"t*ra H so os e*plosivospropriamente ditos$ To potentes quanto ose*plosivos prim rios, porm por serem maisest veis necessitam de uma maior quantidadede ener"ia para iniciar o processo de detonao,o que conse"uido por um e*plosivo prim rio$5*H dinamite, "elatinas, %-;8, lamas, etc$ %l"unsmateriais podem atuar tanto como prim rios,como secund rios em um processo dedetonao$ o caso da nitropenta que no cordel

    detonante atua como e*plosivo prim rio ouiniciador e em car"as especiais atua comosecund rio em trabal(o de detonao

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    Di+a'ite: nome "enrico dose*plosivos tem como substnciae*plosiva um composto denitro"licerina e areia$ 5m funo daquantidade de nitro"licerina,apresentam "rande variao de forae sensibilidade em sua e*ploso,"eralmente, produ# "ases t&*icos$

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    E'*#s,es E!"# si$as: 6o a"entes e*plosivos que ap&s "asei cadospossuem uma consist>ncia que facilita o carre"amento de furosinclinados em v rios tipos de desmontes$ -o possuem nitro"licerina

    em sua composio, sendo ento muito est veis e se"uros$8s "asesresultantes da denotao no causam efeitos siol&"icos .dores decabea, n usea, etc$4$ncia I "ua e soutili#ados para desmonte em qualquer tipo de roc(a$ 5*$H +be"el$

    -ra+*#ad sH possuem formato de "ros, "eralmente de carbonitratoscomo e*plosivo b sico$-ecessitam de um alto e*plosivo para iniciar adetonao de e*plosivo pulverulento$ 3aractersticasHP =ai*adensidadeQP -en(uma resist>ncia I "uaQP ;acilmente manuse veis a"ranelQP %dequados a carre"amentos pneum ticos .%-;8 L8%B5R,devido aterramento do equipamento ao solo e obri"at&rio o uso deman"ueira de carre"amento antieletrost tico dos furos4QP %plicadoscomo car"a de coluna, desmonte a cu aberto,desmontessubterrneos$ 5*$H -itron e %nfoma*$

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    Selatinas e 6emi SelatinasH e*plosivos queapresentam alta resist>ncia I "ua, bai*a

    quantidade de nitro"licerina, menor velocidade,menor custo$6o utili#ados no desmonte de roc(asmuito duras, mdias, a cu aberto,subterrneas ousubaqu ticas$ 5*$H Selatel$

    Lamas 5*plosivasH so e*plosivos que pela suaconsist>ncia, apresentam a vanta"em de ocupartodo o espao va#io do furo$ %presentam "randeresist>ncia a "ua, utili#ada para o desmonte dequase todos os tipos de roc(as$ 5*$H Lin(a %L$

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    PROPRIED&DES DOSEXPLOSIVOS

    ;oraH a medida da quantidade deener"ia liberada por um e*plosivo nadetonao e, portanto, da suacapacidade de reali#ar o trabal(o danitro"licerina.blastin" e*plosivos de"rande poder de detonao4

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    Se+si.i#idade

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    De+sidade

    a relao entre o peso do e*plosivo e o seu volume$ %densidade de um e*plosivo importante para determinar asua adequao para uma operao de desmonte edependendo dos in"redientes que o compe, os quais sodevidamente dosados para obter se o peso do e*plosivo e o

    seu volume$ % densidade de um e*plosivo importante paradeterminar a sua adequao para uma operao dedesmonte e dependendo dos in"redientes que o compe, osquais so devidamente dosados para obter se as densidadesdese)adas$ 3om um e*plosivo de alta densidade a ener"ia dadetonao apresenta maior concentrao, o que dese) velno caso de desmonte de material duro, por outro lado, sedese)amos e*cessiva fra"mentao ou a roc(a branda,e*plosivos de bai*a densidade devero ser usados$

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    Resist/+cia a &r'a0e+a'e+t

    +ntervalo de tempo que os e*plosivospodem car estocados sem perder asqualidades e sem ocorrer a suadeteriorao$ Aaria normalmente deseis meses a um ano, dependendodo produto e do fabricante$

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    E!*da34

    Nuando arma#enados por lon"osperodos ou sob condies clim ticasdesfavor veis, os e*plosivos podemvir a e*sudar .UsuarV, desprendermaterial lquido de sua massa4$ 8lquido e*sudado pode ser "ua comsais diludos, ou nitro"licerina, ou&leos$

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    TR&NSPORTES8s e*plosivos usados na escavao de roc(a classi cam!seH 5*plosivos simples 6o aqueles formados por um 'nico

    componente qumico$ -itro"licerina, nitro"licol, nitrocelulose,trotil e ciclonite

    5*plosivos mistos ;ormados por substncias que consumeme produ#em o*i">nio, mas que no so e*plosivos quandoisolados$ nio$ % maior parte dos e*plosivoscomerciais pertence a esta cate"oria, porque apresentam avanta"em de variando!se as propores ou tipo decomponentes, serem obtidos determinadas qualidadesdese) veis$ 3onse"ue!se, dessa maneira, mel(oras asro riedades do e* losivo sim les adicionando!se a uma

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    &cess5ri s de det +a34 8s acess&rios para detonao de

    empre"o usual so os estopins, asespoletassimples e as eltricas,cordel detonante, retardos paracordel detonante,reforadores esistemas no eltricos .6$-$5$4

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    Est "i' 5stopim essencialmente um lamento de

    p&lvora enrolado e prote"ido por o ou ta quepode ser ou no alcatroado .com al"odo4,encerando ou com revestimento pl stico$ %propriedade principal dos estopins queimar comvelocidade constante e con(ecida, produ#indo nae*tremidade oposta a em que foi aceso, um soproou c(ama capa# de provocar a detonao da

    espoleta$Be acordo com as normas brasileiras, oestopim deve ter um tempo de queima de /CC a/2C se"undos por metro e resistir a / (ora deimerso em "ua$6o condutores de ener"ia$

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    5spoletas 6implesH so acess&rios

    destinados a iniciar a detonao dee*plosivos encartuc(ado scordis ou6$-$5$ 3onsistem em uma c psula dealumnio contendo uma car"aprim ria, sensvel I c(ama e umacar"a secund ria cu)a e*ploso iniciaa detonao da UmassaV e*plosiva$6o, portanto, detonadores$

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    5spoleta 5ltricaH constituda por umaresist>ncia eltrica envolta em p&lvorane"ra .6quibb4coloca )unto a um e*plosivoprim rio .%#ida de 3(umbo4 )ustaposto a ume*plosivo secund rio .nitropenta4$5*istemdois tipos de espoletasH +nstantnea e deRetardo$-a de retardo, e*iste um elementode espera que atrasa a detonaoQautili#ao deste tipo de espoleta permite adetonao de car"as e*plosivasse"undouma seqY>ncia, permite o controledas vibraes, a mel(oria dafra"mentao,entre outras vanta"ens$

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    Si t '

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    Siste'ade Det +a34 E#etr6+ic 7H tS

    1 t8 Z8T6Z8T o primeiro sistema de iniciao eletrGnico

    autopro"ram vel do mundo, desenvolvido paraotimi#ar os resultados de desmontes$ um sistemaque apresenta alto nvel de se"urana e praticidade

    durante a aplicao$ % ?e*ibilidade de sua pro"ramao atende a diversos

    tipos de desmonte em mineraes a cu aberto esubterrneas, pedreiras e construo civil em "eral$

    8 sistema Z8T6Z8T permite ao usu rio obter apreciso dos sistemas de iniciao eletrGnicos, comum sistema de cone*o similar ao dos atuais sistemasde iniciao de tubos de c(oque no!eltricos$

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    Macete 02: Muito cuidado ao fazer a cobertura de terra nesse tipode fogo, qualquer ruptura impedira a detonao do sistema, que terque ser reparado para que, em seguida, seja detonado.Ser necessrio remover a cobertura e achar o ponto que estarompido.

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    6istema -o 5ltricoH composto deum tubo oco de pl stico ?e*vel,transl'cido, resistente e de pequenodimetro, cu)as paredes internas sorevestidas por uma camada na dematerial pirotcnico no e*plosivo$Bevidamente iniciado, produ# umplasma "asoso que percorre o

    interior do tubo, sensibili#ando oelemento de retardo da espoleta,dando seqY>ncia ao processo dedetonao na forma como o

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    3ordel BetonanteH tem por nalidade iniciarcar"as e*plosivas em funo da detonao de

    se un'cleoQ portanto no transmite c(amacomo o estopim de se"urana, mas "arante adetonao de toda uma coluna de car"ae*plosiva$3onsiste num n'cleo cilndrico de

    e*plosivo .-itropenta4 envolvido por umacamada protetora de bras t>*teis e

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    P#a+e9a'e+t

    -ele prevemos o tempo disponvel para asatividades de detonao, n'mero ee*peri>nciados cabos de fo"o e a)udantes, e imprevistoscom um tempo e*tra$Nuando possvel, deve seter uma boa coordenao entre o encarre"ado dadetonao e a equipe de perfurao$Beve seconsultar a previso do tempo antes do incio dasatividades de carre"amento$% rea de detonao

    deve ser evacuada se uma tempestade eltricase apro*imar durante o tempo que o e*plosivoestiver no local do carre"amento$

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    Carre a'e+t

    Nuanto ao carre"amento a equipedeve estar com os 5

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    C +c#*s4 % atividade mineradora encontra se associada ao uso

    de e*plosivos industriais ob)etivando a desa"re"aodo material roc(oso para aproveitamento comercial oua simples remoo para al"uma obra de en"en(aria$8

    manuseio do e*plosivo desde a sua estoca"em, otransporte, carre"amento e detonao implicam em"randes ricos, conseqYentes da alta periculosidade deque so providos$5stes riscos so representados pelosdanos fsicos ou materiais que podem ocasionar a

    terceiros, os quais ao verem se pre)udicadosrecorrero compredominncia a um &r"o policial e,posteriormente, a uma ao indeni#at&ria.civil4$