ANO XXXI - Abril / 2018 -  · 2020-04-06 · Suplentes: João José Gomes Poltronieri, Plínio...

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_01 CAMDA 9912324085/2013 DR/SPI CAMDA ANO XXXI - Abril / 2018 - www.camda.com.br [email protected] - 4.000 exemplares Raças: conheça o Senepol P._08 Barbaridade El Bandoleiro P._03

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Raças: conheça o Senepol

P._08

Barbaridade

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CAMDA ExpedienteDiretoria ExecutivaOsvaldo Kunio Matsuda – Diretor presidenteWaldomiro Teixeira de Carvalho Junior – Diretor superintendenteGumercindo Fernandes da Silva – Diretor secretário

Conselho de AdministraçãoAlvaro Grohmann Neto, Carlos Alberto de Oliveira, João Teixeira Mar-ques Caldeira, José Polon Morelato, Jose Roberto Ferreira, Julio Marcio Pereira de Oliveira

Conselho FiscalEfetivos: Luiz Carlos Bocchi, Nelson Tadao Matsuda, Rogério de Freitas CaloriSuplentes: João José Gomes Poltronieri, Plínio Rogério Oliveira, Raul Antonio Pereira

ÓRGÃO INFORMATIVO CAMDAJornalista responsável: Roberta Marchioti - MTb: nº 37.373/SPRua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18) 3502-3047 - e-mail: [email protected]

Representante ComercialGuerreiro Agromarketing – Tel.: (44) 3026-4457Agromídia – Tel.: (11) 5092-3305Editoração eletrônica: Roberta Marchioti – e-mail: [email protected]ão: Gráfica 1000 Cores – Tel.: (18) 3607-1225 – Araçatuba/SP

ENDEREÇOSAdamantina – administrativo: Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18) 3502-3000 – [email protected] – loja: Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18) 3502-3200 - [email protected] – logística: Rua Ana Augusta, 4 – Tel.: (18) 3502-3100 - [email protected] Adamantina – campo experimental: Rodovia Comandante João Ribei-ro de Barros, KM 588 - Tel.: (18) 99611-6639Adamantina – laboratório de análises agronômicas: rua Chujiro Mat-suda, 40 - Tel.: (18) 3502-3400 – [email protected] Andradina – loja: Av. Guanabara, 2920 - Te.: (18) 3702-7878 – [email protected] – fábrica: Avenida Bandeirantes, 3900 - Tel.: (18) 3702-6560 - [email protected] Andradina – silo: Rodovia Marechal Rondon, s/n, Km 634 – Tel.: (18) 3702-6050 - [email protected] Aquidauana: Rua Marechal Mallet, 1020 – Tel.: (67) 3240-2000 - [email protected] Araçatuba: Av. Governador Mario Covas, 2800 - Tel.: (18) 3636-3350 - [email protected] Assis: Rua Floriano Peixoto, 201 – Tel.: (18) 3302-2366 - [email protected] Bataguassu: Rua Santa Catarina, 115 – Tel.: (67) 3541-4200 - [email protected] Cambara: Rodovia BR 369, 1.158 - km 17 – [email protected] Grande: Av. Costa e Silva, 332 – Tel.: (67) 3345-4600 - [email protected] Coromandel: Av.Celestino Dayrell, 1994 – Tel.: (34) 3841-7050 – [email protected]: Avenida Virgínia Ferreira, 374 - Tel.: (67) 3291-0800 - [email protected] Dourados: Avenida Marcelino Pires, 5285 - Tel.: (67) 3416-4900 - [email protected] Dracena: Av. José Bonifácio, 2599 – Tel.: (18) 3821-8360 - [email protected]: Av. Juscelino Kubitschek, 2710 - [email protected]ã: Avenida Rafael de Feo, 400 - Tel.: (34) 3264.1000 - [email protected]: Rua Trinta e Seis, 730 - Tel.: (34) 3268.1086 - [email protected]: Avenida Assilvio Gelio, 111 – Tel.: (34) 3411-6555 – [email protected] Jaú: Av. Deputado Zien Nassif, nº 1.838 - Bairro 1A - Zona Industrial – Tel.: (14) 3602-10-50 - [email protected] Junqueirópolis: Rua Cesar Montroni, 295 - Tel.: (18) 3841-9440 - [email protected] Lavinia – silo: Av. Perobal, 154 – Tel.: (18) 3698-1245 - [email protected] Lençóis Paulista: Av. Papa João Paulo II, 810 – Tel.: (14) 3269-6200 - [email protected] Lins: Rua Dom Pedro II, 870 - Tel.: (14) 3533-5800 - [email protected] Londrina: Avenida Tiradentes, 2677 - Tel.: (43) 3338-1004 - [email protected] Macatuba: Rua José Antonio de Moura, 1-61 – Tel.: (14) 3298-9950 - [email protected] Alegre de Minas: Rua Coronel Meireles, 240 - Tel.: (34) 3283.2071 - [email protected]í: Rua Osaka, 39 – Tel.: (67) 3409-4400 – [email protected] Nova Andradina: Av. Antonio Joaquim de Moura Andrade, 2210 - Tel.: (67) 3441-9500 - [email protected] Ourinhos: Rua dos Expedicionarios, 1113 – Tel.: (14) 3302-6080 - [email protected] Pacaembu: Rua Presidente Kennedy, 774 – Tel.: (18) 3862-9030 - [email protected] Paranaíba: Av. Eng. Marcelo Miranda Soares, 1335 - Tel.: (67) 3668-2683 - [email protected] Penápolis: Av. Antonio Veronesi, 805 – Tel.: (18) 3654-2010 - [email protected] Presidente Prudente: Av. Brasil, 2955 – Tel.: (18) 3229-7227 - [email protected]ópolis: Avenida Leocadio de Souza Reis, 27-A – Tel.: (64) 3651-5800 - [email protected] Ribas do Rio Pardo: Avenida Aureliano Moura Brandão n°1.786, Par-que Estoril 1 – Tel.: (67) 3238.4600 - [email protected] Fé do Sul: Av. Navarro de Andrade, 31 – Tel.: (17) 3641-9080 - [email protected]ão Joaquim da Barra: Rua Maria Rosa da Silva, 17 – Tel.: (16) 3811-8488 - [email protected] São José do Rio Preto: Av. Silvio Neviani, 1735 – Tel.: (17) 3201-7474 - [email protected] Três Lagoas: Av. Capitão Olinto Mancini, 3236 – Tel.: (67) 3509-1800 - [email protected]: Rua Bueno Brandão, 525 – Tel.: (34) 3281-6006 - [email protected]ândia: Rua Belém, 12 – Tel.: (34) 3235.9108 - [email protected] da redação: Os leitores que desejarem manter contato conosco, para críticas e sugestões, devem enviar correspondência para a rua Chujiro Matsuda, nº 25, caixa postal 0091 – CEP 17800-000 Adaman-tina/SP ou e-mail para [email protected]

INFORMATIVOCarta aoLeitorEstamos chegando aos 53 anos de fundação. Quanta luta, quantas

lembranças. Da geada de 1975 que acabou com a lavoura de mais de 80% dos 120 milhões de pés café de toda a região, de quando os pequenos produtores estavam sendo prejudicados pelos proprietários das benefi-ciadoras de café, da época. Das reuniões com pequenos agricultores para encontrar uma saída. E da ação concreta para fundar uma cooperativa que buscasse estar sempre dando força ao campo e ao homem do campo. E aqui a memória nos traz a figura humana e determinada de um homem que fez por merecer esse registro: Mário Matsuda (in memorian).

Hoje considerada como exemplo de trabalho e parceria com seus quase 20 mil cooperados, a Camda tem a honra de ver seu nome sempre citado como exemplo de trabalho, administração eficaz e transparente e posicionada com destaque entre as 100 maiores e melhores do setor agropecuário do Brasil. Uma posição que nos enche de orgulho e da certeza de que estamos fazendo o melhor para nossos associados e para o nosso País.

E tudo isso devemos creditar à participação efetiva de nossos coopera-dos que estão sempre presentes, prestigiando a Camda e nos incentivando a prosseguir na luta para vencer os constantes desafios que o setor do agronegócio

enfrenta. E ainda que os órgãos governamentais pouco se preocupem com o setor, somos nós ainda - o agronegócio

- que contribuímos com a maior parcela do PIB, bus-cando proporcionar uma base segura para a retomada da economia nacional.

Mas tudo isso tem sido possível graças ao empenho, competência e extraordinária dedica-ção de nosso corpo de funcionários, de todas as categorias profissionais que se empenham em oferecer cada vez mais os melhores serviços, dando o melhor de cada um, para que a Camda

possa ostentar orgulhosamente a posição conquis-tada. A todos, nossos cumprimentos e a certeza

de que estaremos sempre a postos com os mesmos objetivos: o sucesso na

atividade de cada um e o desen-volvimento do setor.

4 de abril. Esse é um dia muito especial para toda família Camda. Parabéns aos cooperados e cola-boradores envolvidos nessa caminhada e va-mos nos preparar para mais diversos anos de progresso e sucesso!

Osvaldo Kunio MatsudaDiretor presidente

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CAMDA53 anos_

Camda completa 53 anos de progressoUma história de sucesso do cooperativismo que iniciou em 1965

Ao avaliar o sucesso da cooperativa Camda nesses 53 anos, não se pode deixar de reconhecer que seu crescimento está in-timamente ligado ao alto desempenho dos profissionais que dela fazem parte.

O processo de profissionalização teve início em 1986, com a contratação de enge-nheiros agrônomos e veterinários recrutados entre os formandos que mais se destacavam em faculdades de reconhecido conceito e profissionais de gestão de altíssimo nível ge-rencial e com sólida formação acadêmica.

A partir dessa época a Camda teve seu crescimento pautado em pesquisas e análises das necessidades dos cooperados e, ano após ano, foram abertas novas filiais, ampliando as frentes de atuação e admitin-do novos profissionais especializados nas mais diversas áreas. Tudo com o objetivo de prestar ao homem do campo o melhor serviço, o melhor atendimento e a melhor tecnologia em assistência técnica.

A pequena loja da década de 60 se transformou numa grande empresa, e todo o seu desenvolvimento sempre se baseou em planejamento técnico e estratégico, ali-cerçado na excelência de gestão de seus dirigentes, para atender o potencial merca-dológico e as particularidades da cultura e da pecuária de cada região.

Um pouco de históriaA importância do cooperativismo

passou a existir a partir da constatação de que a cooperação - ato de fazer as coi-sas junto com outras pessoas ou encontrar soluções para problemas ou objetivos co-

muns que interessavam a um determinado grupo - agregava como um todo. Essa é a ideologia cooperativista.

Entretanto, para tornar concreta essa ideologia, é preciso um instrumento prático: qual seja a cooperativa em si. E, para tornar-se permanente, esse grupo de pessoas que formam a cooperativa tem que alcançar re-sultados econômicos, efetivamente positivos.

Com base nesses fundamentos, em 4 de abril de 1965, 23 agricultores, lidera-dos pelo também agricultor Mário Matsuda, plantaram a semente que deu vida jurídica à Camda – Cooperativa Agrícola Mista de Ada-mantina, na cidade do mesmo nome, na alta paulista do Estado de São Paulo. Seu capital inicial foi de Cr$ 22 mil (moeda da época).

Como surgiu a CamdaAdamantina é um município onde a

reforma agrária se fez naturalmente. Desde o início de sua colonização, 40 mil hec-tares de terra foram distribuídos entre 900 pequenos e micros proprietários, que pas-saram a tirar seu sustento das lavouras de café, cuja produção tornou-se uma das mais significativas do país.

A família Matsuda, também cultivava café, e por estar nessa pequena cidade do interior, sofriam com os elevados preços dos insumos, falta de informações precisas dos mercados externos - que poderiam in-dicar as melhores épocas de venda do café, além das altas taxas cobradas por máquinas beneficiadoras etc.

Insatisfeito com essa realidade, no início do ano de 1964, Mario Matsuda deu

início aos estudos sobre o sistema coopera-tivista e em um bar, na avenida Rio Branco, se reuniu com outros 11 produtores de café para discutir a ideia de organizar e fundar uma sociedade cooperativa com o propósi-to de obterem melhor preço na venda do café e na compra de insumos.

Naquela época, a burocracia para con-seguir o registro era muito grande e para con-cretizar esse registro foram necessários 1 ano e 4 meses de luta, viagens e muita dedicação.

Vencidos todos os obstáculos e desa-fios, em 4 de abril de 1965 foi lavrada a ata de constituição e assim nasceu a Coopera-tiva Agrícola Mista de Adamantina, tendo a diretoria executiva formada por Amador de Oliveira Ramos (dir. presidente), Mario Matsuda (dir. gerente) e Mario Miguel (dir. secretário). Já em 1966, Mario Matsuda as-sumiu a presidência e com alternância e

Escritório central da Camda fica em Adamantina

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CAMDA _Tecnologia

renovação periódica de participantes, os cooperados o mantiveram a frente até o ano de 1996, quando Mario manifestou o desejo, então, de transferir a presidência. Foi assim que na Assembleia de março de 1997, Osvaldo Matsuda foi eleito e assumiu a presidência em 1º de abril do referido ano – e desde então, tem sido reeleito seguida-mente até a presente data.

Primeiro prédioAinda no primeiro exercício de ativi-

dades, a diretoria adquiriu um imóvel para o funcionamento da sede, à rua Chujiro Matsuda, nº 25, com 620 m² - em cujo local encontra-se até hoje.

Com o número de cooperados cres-cendo, graças à administração eficiente e sempre procurando atender as neces-sidades e reivindicações dos cooperados, já em1966 a cooperativa ampliou as insta-lações e construiu um barracão de 240 m² e no ano seguinte, para poder receber os produtos dos associados, mais um barracão foi construído com 588 m². E assim a Cam-da se expandiu, o número de cooperados

cresceu e se consolidou a cada ano. Atualmente, a Camda conta com o

seguinte patrimônio em imóveis:Prédios e armazéns próprio: 62.787 m²Prédios e armazéns alugados: 47.927 m²Terrenos urbanos: 186.881 m²Propriedades agrícolas próprias: 142 hectares

Primeira filialNo início da década de 1970, a

região reconhecendo o trabalho realizado pela Camda em benefício dos cooperados, reivindicava a presença mais próxima, e em janeiro de 1973 foi instalada a pri-meira filial, na cidade de Junqueirópolis - marco inicial da expansão da cooperativa que hoje apresenta o seguinte quadro de unidades: 38 lojas, uma fábrica de suple-mentos, uma fábrica de ração, um local para recebimentos de milho, duas fazen-das experimentais, um clube de campo, quatro depósitos fechados, duas centrais de estoques, um laboratório de análise agronômica e dois postos de recebimento de embalagens próprios – além dos 33 conveniados.

Hoje a Camda está presente nos se-guintes Estados e cidades:

- Lojas no Estado de São Paulo: Ada-mantina, Andradina, Araçatuba, Assis, Dra-cena, Jaú, Junqueirópolis, Lençóis Paulista, Lins, Macatuba, Ourinhos, Pacaembu, Pená-polis, Presidente Prudente, Santa Fé do Sul, São Joaquim da Barra e São José do Rio Preto.

- Lojas no Estado de Mato Grosso do Sul: Aquidauana, Bataguassu, Campo Grande, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas.

- Lojas no Estado de Minas Gerais: Coromandel, Frutal, Gurinhatã, Ituiutaba, Iturama, Monte Alegre de Minas, Tupa-ciguara e Uberlândia.

- Lojas no Estado de Paraná: Cam-bará e Londrina.

- Loja no Estado de Goiás: Qui-rinópolis

Quadro de colaboradoresA estrutura organizacional da Camda

– pelo seu corpo de colaboradores - é conside-rada hoje um exemplo de eficiência pelo de-sempenho, dedicação e competência de cada funcionário, independente do posto hierárqui-co que ocupa. Essa qualificação pessoal/profis-sional é que permite à direção tomar acertadas decisões em tempo real, cujos resultados positi-vos se refletem nos balanços anuais.

O sistema de recrutamento e seleção de colaboradores obedecem ao rígido critério de competência, formação educacional – em seus vários aspectos -, determinação, dedicação pes-soal e sadio propósito de progresso profissional.

Atualmente, os recursos humanos da cooperativa, somam 757 colaboradores atuando nos mais diversos setores da sede, filiais e demais unidades.

Constantes reformas e ampliações ocorrem para melhor atender os cooperados

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CAMDA

As palavras silagem, silo e ensilagem, todos conhecem, mas mesmo assim é co-mum que as pessoas confundam os seus sig-nificados, ou usem como sinônimos. Não é raro se ouvir uma pessoa dizer “minhas vacas aumentaram a produção, agora que estão comendo silo”. Por isso é bom deixar claras as diferenças entre estes termos.

SilagemA silagem é o alimento conservado,

usado na alimentação dos animais. São gramíneas ou leguminosas que foram fer-mentadas em anaerobiose, ou seja, na au-sência de oxigênio. Sua função mais impor-tante é a reserva do alimento produzido no verão para ser usado no inverno, quando a disponibilidade de pastagem diminui.

A silagem de planta inteira (volu-moso energético) é um alimento distinto da silagem de grão úmido (concentrado ener-gético). Portanto, são alimentos comple-mentares e não substitutivos.

Silagem, silo e ensilagem

Na alimentação de ruminantes (bovi-nos de leite e de corte, bubalinos e ovinos), a silagem de grãos úmidos - por ser uma al-ternativa de um alimento com concentrado energético, complementando a silagem de planta inteira, que é o volumoso - resulta em uma dieta eficiente e de menor custo.

Na alimentação de monogástricos (suínos, aves e equinos) a silagem de grão úmido substitui total ou parcialmente os grãos de cereais, que tradicionalmente são conservados na forma de grãos secos.

Portanto, a silagem é uma fonte alter-nativa de alimento volumoso para os her-bívoros.

SiloO silo, por sua vez, é a estrutura física

onde a planta forrageira picada é colocada e armazenada. É usado para armazenar a sila-gem pelo período que for necessário, sem permitir a entrada de ar ou água.

Os silos devem ser construídos pró-

Silagem_

Entenda a diferença de cada termo

ximos do local onde serão alimentados os bovinos, evitando-se assim trabalho e custo com o transporte diário de silagem. Existem silos de variados tipos e tamanhos, que se adequam as necessidades e limitações de cada propriedade. Os silos podem ser hori-zontais, de trincheira ou superfície, ou ver-ticais, aéreos ou de cisterna. A entrada de ar é evitada pela compactação da forragem e pelo uso de lonas para a vedação do silo.

EnsilagemO processo de ensilagem consiste

em cortar a forragem no campo, picá-la em pedaços de 2 a 3 cm e ir colocando a forragem picada no fundo do silo. A cada camada colocada o material deve ser com-pactado, ou com “pesos de socar”, ou com animais pisoteando a forragem ou com tra-tor (o pneu do trator deve estar limpo, pois se ele levar terra ou barro para dentro do silo, a fermentação não vai ser boa e haverá perda de silagem). A compactação bem fei-ta é um dos segredos da boa ensilagem. Ela serve para expulsar o ar de dentro da massa de forragem. A presença de ar prejudica a fermentação, e é por isso também que é im-portante vedar bem o silo depois de cheio. A última camada deve ter forma abaulada e, no caso do silo-trincheira, ela deve ser aci-ma da superfície para que a água da chuva não fique parada em cima do silo e possa escorrer para fora deste.

No silo de superfície a forragem picada é colocada sobre uma camada de palha (que serve para drenar a umidade da silagem e impedir o contato do solo com a forragem). A cada camada colo-cada deve-se compactar o material. Vão se sobrepondo as camadas até atingir uma altura média de 1,5 m na parte central. As bordas são mais baixas, dando então o formato abaulado ao silo.

Nos dois tipos de silo, após a última camada de forragem, coloca-se uma lona preta cujas beiradas são presas em valetas ao lado do silo. Sobre a lona coloca-se uma camada fina de terra, para ajudar na com-pactação e expulsão do ar da superfície. É aconselhável que, ao final de cada dia de trabalho, a massa já colocada no silo seja coberta com lona, de maneira a não molhar com uma chuva ocasional. Ao final, o im-portante é que tenha havido uma boa com-pactação da silagem e boa vedação do silo.

Aproximadamente 40 dias após o fechamento do silo, a silagem poderá ser

http://bovitech.com.br

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CAMDAfornecida aos bovinos. Se tiver sido bem feita e o silo não for aberto, a silagem pode conservar-se por mais de 1 ano. Uma vez aberto o silo, a cada dia deve ser retirada uma fatia de no mínimo 15 cm.

Dia de campoA Camda – filial de São José do Rio

Preto realizou um dia de campo com o tema silagem de alta qualidade em parceria com a Biomatrix e o cooperado Antonio Ricardo Sechis, que disponibilizou a propriedade fazenda Recanto Vó Cidinha – propriedade esta certificada pela Rainforest Alliance

com produção de carne sustentável da mar-ca Beef Passion, que produz animais das ra-ças Angus e Wagyu.

Com a presença de 35 produtores da região de Nhandeara/SP ocorreu à demonstração dos serviços fornecidos de extensão rural pela cooperativa Camda, relatados na ocasião por Adriano Solfa Jr. (zootecnista Camda) assim como também explanada a experiência do cooperado Antonio Ricardo Sechis, quando teve o uso da palavra.

O médico veterinário Luis Eduardo Zampar (consultor Biomatrix) conduziu os

trabalhos do dia, apresentando as oportuni-dades de aprimorar ainda mais o conheci-mento - desde como se fazer a escolha do melhor material a ser plantado, passando pelo ponto de entrada para corte - e outras várias etapas do processo de ensilagem até o fechamento do silo.

“Gostaríamos de agradecer ao coope-rado Antonio Ricardo Sechis que nos cedeu o espaço para o evento e ainda prestigiou a todos os produtores com um almoço, onde pudemos degustar uma das especiarias da Beef Passion: uma costela de novilha Wa-gyu”, apontou Adriano.

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CAMDAMinercamda_

O cálcio (Ca) é o macromineral mais abundante no corpo, aproximadamente 98% está na composição dos ossos e dentes. Ele está diretamente envolvido na contra-ção muscular, regulação cardíaca, secreção de hormônios, coagulação sanguínea, per-meabilidade celular, transmissão de impul-sos nervosos e ativação enzimática.

Dietas deficientes em cálcio podem desenvolver, principalmente em animais mais jovens, alterações no desenvolvimento ósseo, raquitismo e crescimento retardado. Além de sintomas de articulações dolori-das e inchadas, lordose (costas arqueadas), claudicações (arrastar uma perna ou man-car) e aparecimento do “rosário raquítico” (devido ao aumento do volume dos ossos nas junções costocondrais).

Nos suplementos minerais e rações da linha Minercamda, o cálcio está discri-minado nos níveis de garantia, na forma de gramas por quilo do produto. As exigências de cálcio são altamente dependentes do nível de produtividade. Os machos Nelore

com 450 kg de peso vivo, para obter ganho de peso vivo em torno de 1 kg/dia, neces-sitam de aproximadamente 42 gramas de cálcio diário.

Vacas em lactação necessitam em média de 16 a 28 gramas de cálcio para sua manutenção - esta exigência é propor-cional ao seu peso corporal. Somado a exi-gência de manutenção acrescenta-se mais 3,2 gramas de cálcio para cada litro de leite produzido, ou seja, uma vaca de produção de 15 litros/dia precisa ingerir 22 gramas de cálcio para sua manutenção e mais 48 gramas (3,2 x 15) para a produção do leite, total de 70 gramas de cálcio/dia.

A relação de cálcio e fósforo (Ca:P) na dieta de bovinos deve ser de 2:1 ou maior, evitando problemas metabólicos, pois ambos são os principais componentes dos ossos.

De maneira geral, as forragens são consideradas boas fontes de cálcio, sua con-centração varia de acordo com a espécie, maturidade da planta, parte da planta a ser

consumida, quantidade de cálcio no solo e clima. Forrageiras leguminosas apresen-tam maior teor de cálcio que as gramíneas, entretanto são menos disponíveis à absor-ção dos animais, ao compararmos com o fosfato bicálcico. À medida que a planta amadurece, a sua concentração mineral di-minui em virtude de um processo natural de translocação de nutrientes das folhas e caules para as raízes. Os grãos de cereais costumam ter maiores teores de fósforo e potássio e menores de cálcio.

A capacidade de absorção do cálcio é maior em bezerros, com cerca de 90%, entretanto esta capacidade diminui com a idade, podendo chegar a 22% em vacas no terço final de lactação. Outro fator relacio-nado à absorção de cálcio é que nos rumi-nantes a maior rota de absorção é por trans-porte ativo, com dependência da presença da vitamina D, que é necessária para ocor-rer a absorção e fixação do elemento no organismo. Observa-se também que com o avançar da idade os receptores do sistema digestivo para a vitamina D vão diminu-indo. Pensando nisso devemos ficar mais atentos à suplementação de cálcio em quan-tidade e qualidade principalmente para ani-mais com idade mais avançada.

Nos produtos Minercamda, as maté-rias-primas fontes de cálcio são o calcário e fosfato bicálcico, sendo que suas con-centrações de cálcio são 36 e 20%, e suas biodisponibilidades relativas de 90 e 110% respectivamente.

Durante a lactação pode ocorrer um desequilíbrio entre a disponibilidade e demanda de cálcio, o que causa a febre do leite, também chamado de paresia do parto. Este fato é mais observado em vacas de idade mais avançada, primíparas dificil-mente desenvolvem a febre do leite.

O teor de cálcio no corpo dos animais para abate está relacionado com a qualidade da carne, pois durante a quebra das fibras há liberação de cálcio, o que acelera o pro-cesso de maciez da carne.

Vinicius Elias SaraceniZootecnista – Gerente Operacional de ProduçãoFábrica de Lavínia

Cálcio na suplementação para bovinos e suas particularidades

https://www.embrapa.br

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CAMDA

Atualmente a diversidade de raças existentes no mundo tem crescido a olhos vistos. Esta variedade surgiu diante da ne-cessidade do pecuarista em melhorar os índices de comercialização assim como so-breviver às intempéries. Desta maneira, a Camda decidiu também acompanhar este mercado e buscar disponibilizar aos coope-rados algumas dessas raças em ascensão. Para que possam conhecer um pouco mais desta rica variação, em cada edição iremos abordar detalhes e características de raças distintas. Nesta, iremos destacar a raça Se-nepol.

Genética taurina adaptada ao pasto tropical

O Senepol surgiu em 1918 na ilha caribenha de Saint Croix na América Cen-tral, proveniente do cruzamento das raças

Raças: conheça o SenepolN’Dama, raça taurina africana caracterizada pela elevada rusticidade e adaptação com o Red Poll, raça taurina britânica que contribui com suas características produtivas, como rápido ganho de peso e reprodutivas, produ-zindo animais com elevada precocidade.

Neste contexto, com a pressão de seleção nas ilhas caribenhas resultou o sur-gimento da raça Senepol, os quais se ca-racterizam por ser mochos, possuírem pelo curto de cor avermelhada e serem 100% taurinos, se destacando por aliar adaptação com elevada produtividade em meio aos trópicos.

A crescente utilização da raça se deve ao fato dos animais apresentarem bom acabamento de carcaça, precocidade, adap-tação e elevada padronização, o que levou o aumento pela busca de touros genetica-mente superiores para agregar os diversos sistemas de produção a pasto no Brasil.

Além do potencial produtivo na raça pura, o Senepol se destaca no cruzamento industrial tanto com as fêmeas zebuínas, produzindo animais meio sangue, os quais geram fêmeas altamente produtivas e com elevada habilidade materna, quanto sendo uma excelente opção para se colocar sob as

fêmeas F1. Os cruzamentos com o Senepol permitem uma maior padronização, rápido ganho de peso e excelente conformação frigorífica, gerando um ciclo produtivo acelerado e lucrativo, principalmente em sistemas a pasto.

Melhoramento genético: Alta Performance Tufubarina

Atualmente, a identificação de ani-mais geneticamente superiores ocorre por programas de melhoramento e provas de desempenho animal. A Alta Genetics em parceria com a Fazenda Tufubarina, Uni-versidade Federal de Uberlândia (UFU) e, desde 2017, firmando parceria com ANCP realizam anualmente o Alta Performance que é uma prova de ganho de peso da raça Senepol que avalia machos e fêmeas de di-versas regiões do país. Há sete anos a prova é sediada na fazenda Tufubarina e no ano de 2018 terá uma prova ocorrendo em Ada-mantina/SP em parceria com a Camda, a qual possui um mercado significativo da raça e que tem como objetivo levar os me-lhores touros para seus cooperados.

A prova tem duração de 168 dias, 56 dias em um período de adaptação e 112

El Bandoleiro foi destaque da prova em 2011 e está na fazenda experimental da Camda

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de avaliação. Os animais são julgados indi-vidualmente para características de interesse econômico, sendo mensurado ganho em peso, peso vivo, área de olho de lombo e aca-bamento de carcaça, biotipo do animal, altura do posterior, perímetro escrotal nos machos e potencial reprodutivo das fêmeas. No final, os animais são classificados em elite, superior, regular e inferior, conforme o desvio padrão do grupo contemporâneo, de acordo com o Índice de Seleção do Teste de Performance.

O Alta Performance se tornou uma referência dentro da raça, trazendo para o mercado touros geneticamente superi-ores. Prova disso são alguns animais que compõem nossa bateria e que participa-ram da prova, como por exemplo El Ban-doleiro, o primeiro touro contratado da prova que participou da primeira edição; Barbaridade, o qual foi o grande campeão

da edição de 2014; Jumbo da Mata que foi o grande campeão da edição de 2015; os dois contratados do ano de 2016, Piraju da Soledade e Presidente da Tufubarina e o mais recente contratado da edição de 2017, Nobu Belvale do criatório Senepol Belvale.

“Com certeza, uma raça que segue em ascensão, buscando agregar cada vez mais informações, firmando parcerias com progra-mas de melhoramento genético e com grandes empresas do agronegócio, com objetivo de levar para o mercado produtos de qualidade que somarão desempenho ao sistema de produção, aumentando a lucrativi-dade do produtor”, pontuou Edson de Matos Pessoa, gerente de negócios pecuária Camda.

Lançamento na CamdaDia 17 de abril, na sede social do

Clube de Campo da Camda em Adamanti-

Inseminação_

Barbaridade também está na fazenda da Camda e foi campeão em 2014

Jumbo da Mata Piraju Soledade Fiv Presidente

na, ocorre o lançamento da Prova Alta Per-formance da raça Senepol - as provas em si serão dia 14 de maio na fazenda Tufubarina em Monte Alegre de Minas.

Ressaltando que os animais El Bandoleiro, destaque da prova de 2011 e Barbaridade, destaque em 2014, estão na fazenda experimental da Camda em Ada-mantina e poderão ser apreciados nesse dia.

“Se você cooperado se interessou pela raça, a Camda, em parceria com a Alta Genetics, tem a sua disposição a melhor ba-teria de sêmen da raça Senepol, bem como touros avaliados para venda”, destacou Edi-nho.

Para mais informações, entre em contato com a equipe de Reprodução da Camda: Edinho (18) 99132.1415 ou Si-mone (18) 99794.4250.

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CAMDA _Assembleia

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CAMDACOOPERADOS, ATENÇÃO:

_Classificados

Animais Venda de carneiros - reprodutores e ma-trizes raças Sta. Ines e Dorper; reprodu-tores sangue Dorper com Sta. Ines; venda de ovelhas comum prenhas de Dorper. Venda de cordeiros para corte Tratar com Fuad Eid Cunha pelo fone (18) 3647.1127/99791.3645 - sítio Rancho Alegre – Glicério/SP Venda de ovinos - matrizes e reprodutores. Para pronta entrega raça Suffolk. Tratar com Jair ou Fábio pelo fone (17) 99702.0923 - cabana Santa Filomena – Cedral/SPVenda de potros/crioulo - com regis-tros trazidos do Rio Grande do Sul. Tratar com Fernando Gonide pelo fone (18) 3581.1062/99707.0833 - Flórida Paulista/SP Venda de touros - venda permanente de touros e matrizes Nelore Mocha. Tratar com Fábio pelo fone (14) 3622.8411 - Jaú/SP Venda de ovelhas - ovelhas e borregas para reprodução. Rebanho especializado em ovinocultura de corte. Tratar na Fazenda Pedra Azul pelo fone (18) 99751.5122 – Santópolis do Aguapeí/SP

Maquinários / Equipamentos Venda - uma abanadeira de café; valor R$ 1.500. Tratar com Milton Bombarda pelo fone (17) 3266.5096 / 99774.2099

Venda de Colheitadeira - Ano 1986. Local de visitação: pátio filial Nova Andradina/MS; informações fone (67) 3441-9500 – fa-lar com Marcelo RigolinGPS - GPS novos e usados das marcas Trim-ble, Arag, Agres entre outros. Disponho também de piloto automático, taxa variáv-el, GPS guia, válvulas elétrica para coman-dos de pulverização, cabos, antenas etc. Tratar com Renato Ferreira pelo fone (67) 9971.3570 – Dourados/MSVenda - adubadeira e calcareadeira mode-lo Komander 3.6 marca Kamaq; carroceria cana picada Galego, Tombamento es-querdo; carroceria aberta para transporte e plantio de cana inteira, de ferro de 8 metros marca (Galego); 2 rodas (aro e disco) 18-4-38 seminovos; 2 rodas (aro e disco) 14-9-28 seminovas; cultivador Civemasa completo Modelo CATP 2L – CATPY AR 2 L com sulcador, haste subsoladora, disco de corte de palha, carrinho de cultivador, quebrador de terrão que vai atrás do carrinho e marca-dor de sulcação e banquetas. Grade Nive-ladora dobrável Hidraulica marca Tatu, modelo GNDH 56 discos de 22 polegadas. Tratar com Marcus Vergamini pelo fone (17) 98158.1010 / 98158.0999

Propriedades Venda – uma jazida de basalto de 50 hec-tares requerida junto ao departamento na-cional de pesquisa mineral com análise físi-ca e química mineralógica com excelentes

resultados para uso da brita na construção civil e uso do pó como remineralizador de solos a ser usado na agricultura. A jazida se localiza no município de Inocência/MS. Em um raio de 200 km existem grandes planta-ções de eucalipto, cana, grãos e pastagem. Excelente oportunidade de investimento. Tratar com Jairo Clemente de Oliveira pelo fone (17) 3342.3546 / 99653.9675 / 98156.8747 / (67) 99854.5730 – Bebedou-ro/SPVenda - propriedade de 56 alqueires Paulis-ta com 48 alqueires plantados em cana de açúcar, a 2 km do asfalto com ótimas ben-feitorias região de Frutal, distância 25 km Usina Coruripe e 31 km da Usina Cerradão. Tratar com Marcus Aurelio Vergamini pelo fone (17) 98158.1010 / (17) 98158.0999

Mudas Venda - Lichias importadas - Frutos pre-coce, variedades sem sementes, produz clima quente e frio. Tratar com Thales pelo fone (18) 3623.7344 / 99744.5050 ou [email protected] – Araçatuba/SP Venda - Mucuna Aná - Tratar com Clair Zerbini pelo fone (18) 3522.1552/ (18) 99762.1788 – Adamantina/SP

Veículos Venda - Chevrolet S10 ltz 2.8 turbo diesel 4x4 automática, ano: 2015/2016, 30 mil km, cor preta, 4 pneus bf goodrich novos. Tratar com Marcus Aurelio Vergamini pelo fone (17) 99627.7011

A Camda comercializa também uma ampla linha de pneus! Trabalhamos com as marcas Michelin / Goodyear / Goodyear agrícola / Firestone Agrícola / BF-Goodrich. Visite uma de nossas filiais e confira as

opções de pagamento – a vista, a prazo ou parcelado* em até 10 vezes no cartão!*parcelas mínimas acima de R$ 100/parc

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CAMDAAbril 2018

SUPERPET 2018Local: Campinas/SPInformações: [email protected]: de 3 a 6

Simpósio Nacional da Cultura da SojaLocal: Piracicaba/SPInformações: (19) 3447-8519Data: 4 e 5

Tecnoshow Comigo 2018Local: Rio Verde/GOInformações: [email protected]: de 9 a 13

Fiema Brasil 2018Local: Bento Gonçalves/RSInformações: [email protected]: de 10 a 12

Agrishow 2018Local: Ribeirão Preto/SPInformações: (11) 3598-7800Data: de 30/4 a 4/5

DIA12333445556666778891011111111121314141515161617171718191019202021212222222323242525252525252627272829292930

NOME FILIAISMIRIAN SOARES DE MELO DE SOUZA LOJA TUPACIGUARAMARCINEIA AP DE MIRANDA MACEDO LOJA LENCOIS PAULISTAROBERTO TOSO DE MELLO LOJA PENAPOLISELAINE CRISTINA LAZARO MARTINS LOJA MACATUBAMARCELO ABDO BANHOS LOJA LENCOIS PAULISTACLAUDIA LOPES DE OLIVEIRA LOJA SANTA FE DO SULRICARDO MAURICIO DOS SANTOS LOJA ARACATUBAJOSE EDSON ROSSETTO LOGISTICA SPWELLINGTON L MARQUES DA SILVA FABRICA S ANDRADINAWILLIAN PEREIRA DA SILVA MATRIZAPARECIDO CARLOS SILVA LOJA CAMPO GRANDERICARDO MARTINS TEODORO LOJA SAO JOAQUIM DA BARRASTELLA BARBOSA RIOS LOJA QUIRINOPOLISMAYKON ALLAN DA COSTA LOJA ANDRADINAALEXANDRE ARAUJO DE FREITAS LOJA UBERLANDIAFERNANDO FERREIRA DA SILVA PORTO COMPRAS MATRIZWILLIANS MACEDO DA SILVA LOJA LINSADRIELL FELIPE DE OLIVEIRA LOJA BATAGUASSURAPHAEL YVES PUNTEL LOJA FRUTALRIDERSON CESAR LIEBANO LOJA SJRPLUCINEI MARTINS T DOS SANTOS LOJA ADAMANTINAANISIO BALBINO LOPES LOJA ARACATUBASUENIA TARGINO MUNIZ LOJA SANTA FE DO SULPAULO CESAR JUSTINO DIAS FABRICA RACOES LAVINIASAULO ALMEIDA DA SILVA LOJA AQUIDAUANAROBERTA SIMONE DE OLIVEIRA LOJA ASSISTHIAGO CARDOSO MATURANA LOJA PRESIDENTE PRUDENTEKAIQUE ROBERTO DIAS LOJA ASSISALLAN CARLOS DE SOUZA M DIAS LOJA NOVA ANDRADINALUIS FELIPE RODRIGUES MATRIZCRISTINA APARECIDA B DOMINGUES LOJA OURINHOSALEXANDRE GOMES DE OLIVEIRA LOJA OURINHOSRENATO RIBEIRO DA SILVA LOJA RIBAS DO RIO PARDOMARCELO GONCALO LOJA FRUTALMICHAEL RICHTER LOJA COXIMFRANCIELE LETICIA FAXINA LOJA JAUADALBERTO LUIS BOZOLI LOJA ADAMANTINADANIELE MARIA AMARAL MATRIZERIKE FABRICIO SOUSA MARCIANO LOJA PACAEMBUROBSON MACIEL GONCALVES LOGISTICA MSWILIAM PAULA DA SILVA LOJA PARANAIBAJOSE AMAURI FAVARETTO SAO JOAQUIM DA BARRAMECIA ARAUJO LUCIO LOJA MONTE ALEGRE DE MINASJOSE POLON MORELATO CONSELHO ADMINISTRATIVO/FISCALARIANA ARAUJO DA CRUZ LOJA DOURADOSLAIS ROMANINI CALORI MATRIZFABIANA DE FREITAS YGULA LOJA SJRPDENIVAN FAUSTINO DA SILVA LOJA TRES LAGOASCILSON FRANCISCO DA SILVA LOJA OURINHOSOLDAIR SANTANA ROMEIRO LOGISTICA MSATILIO ANDRE MUNCINHATO LOJA SJRPANTONIO DA ROCHA LOURES NETO LOJA CAMBARAMARCELO WATSON MARIN LOJA ADAMANTINAJESSICA CRISTINA SOARES LOJA PENAPOLISFELIPE DA SILVA SANTOS LOJA OURINHOSMARILIA COSTA RAMALHO MATRIZMILLER FERREIRA DA SILVA LOJA TUPACIGUARACAIO JOSE ANDRADE LOJA TRES LAGOASEDMAR PERAZZOLLI MATRIZMOYSES CONRADO FABRICA RACOES LAVINIAWILSON RIBEIRO ROMERO LOJA AQUIDAUANACARLOS EDUARDO TOMAZ DE AQUINO COMPRAS MATRIZJOAO BATISTA PEREIRA LOGISTICA SP

Abril 2018

Aniversários e Agenda_

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CAMDA

Para um grande número de pessoas, “dívidas” é sinônimo de “angústia”. Por isso, muitos se apressam em renegociar as dívidas sem se preparar adequadamente.

O arsenal de ferramentas financei-ras para quem quer renegociar e recompor dívidas vem aumentando. Até pouco tem-po, o “caminho de menor resistência” para quem quisesse colocar a casa em ordem era o crédito consignado (ainda presente, mas que começa a ficar um pouco menos aces-sível à medida que mais pessoas perdem seus empregos). Recentemente, a liberação de saldos inativos do FGTS abriu mais uma possibilidade e tem, também, o crédito com garantia em imóvel, que começou a ganhar relevância há poucos anos, ainda de forma tímida, mas que vem se tornando mais po-pular.

O fato de termos mais opções de crédito não significa que elas estejam mais acessíveis. Pelo contrário, é notório que as instituições financeiras estão restringindo o acesso ao crédito, mas as ferramentas vão surgindo, e aumenta o número de pessoas

que se conscientiza da necessidade de colo-car a vida financeira novamente nos eixos.

Porém, renegociar uma dívida é algo que exige uma preparação que, fre-quentemente, é negligenciada. As pessoas se “apressam” em renegociar as dívidas (e isso é compreensível, dado o grau de angús-tia e stress que elas causam) e acabam não dando a devida atenção para duas coisas de suma importância:

Dívida não é um problemaA primeira delas é que o endivida-

mento não é um problema. Ele é uma “con-sequência” – algo que resulta de um outro problema, que pode ser a perda do emprego (ou outra fonte de renda), decisões de con-sumo inconsequentes entre outras coisas.

Antes de renegociar uma dívida, é importante que se descubra qual é o “ver-dadeiro problema” – qual é a causa daquele endividamento. Tratar uma dívida como mero “problema financeiro” faz com que, na maioria das vezes, as pessoas resolvam “o problema errado”. Elas pegam uma linha de crédito, equacionam as dívidas e a vida segue “do mesmo jeito”. O resultado disso é que apenas se “empurra com a barriga” aquilo que iria acontecer, inevitavelmente. A pessoa está à beira da falência, porém, faz uma nova dívida, ganha um fôlego finan-ceiro adicional e, assumindo que as verda-deiras causas não sejam resolvidas, ela vai falir do mesmo jeito, só que “um pouco mais tarde”.

Atenção à capacidade de pagamentoA outra coisa que costuma ser ne-

gligenciada é a real capacidade de paga-mento da pessoa. Na pressa em “resolver” a situação (e também por conta da pressão dos credores), algumas pessoas se com-prometem em renegociar uma dívida em condições pouco realistas, que elas não vão conseguir cumprir. Isso acaba levando a um “novo calote”, que frustra tanto o devedor como o credor, e pode acabar erodindo qualquer boa vontade da parte do credor em uma nova renegociação.

Por isso, é fundamental que a pessoa faça um estudo aprofundado das próprias finanças e simule todas as situações, para ter segurança de que poderá dar conta dos novos compromissos.

É fundamental que essa lição de casa (que consiste em identificar as verdadeiras causas do endividamento e qual é a real ca-pacidade de pagamento) seja feita de forma cuidadosa e criteriosa, nem que isso tome um tempo e acabe postergando um pouco o processo de renegociação. Mas tem certas coisas em que é “melhor não facilitar”, es-pecialmente quando se usa como “veículo” da renegociação, por exemplo, o crédito com garantia em imóveis.

Num caso assim, uma preparação “mal feita” pode significar apenas um alívio temporário do endividamento, seguido de mais endividamento e, em casos extremos, da perda (às vezes irreparável) de um bem de alto valor.

(Fonte: https://exame.abril.com.br)

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Renegociação de dívidas: comece “do jeito certo”

http://www.profissionaldeecommerce.com.br

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CAMDAAgropecuária_

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