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PREFEITURA DE SÃO PAULO SECRETARIA DE SAÚDE ANEXO 7 APÊNDICE 7.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE

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ANEXO 7

APÊNDICE 7.2

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS

PARA A IMPLANTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

DAS UNIDADES DE SAÚDE

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SUMÁRIO

1. Introdução: ......................................................................................................... 1

2. Objetivos ............................................................................................................ 1

3. Infra-estrutura de rede local e telecomunicações IP ...................................... 2

4. Diretrizes para a concepção da solução ......................................................... 3

5. Topologia e estruturação .................................................................................. 4

6. Normas e legislação aplicável .......................................................................... 5

7. Definições .......................................................................................................... 6

a. Data Center e Sala de TI (Nas unidades hospitalares) ................................... 6

b. Telecomunicações ........................................................................................... 10

c. Infraestrutura de Lan e Wlan .......................................................................... 13

d. Infra-estrutura de TI ......................................................................................... 14

e. Projeto de conexão entre unidades ............................................................... 16

f. Sistema de Informação Hospitalar ................................................................. 16

g. Central de Laudos ........................................................................................... 19

h. Sistema PACS .................................................................................................. 20

i. Automação predial .......................................................................................... 21

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1. Introdução:

Este Anexo trata dos requerimentos mínimos para a implantação da infra-estrutura

de rede de dados e telecomunicação, incluindo o fornecimento de todos os equipamentos,

softwares, licenças e demais insumos necessários ao funcionamento das Unidades de

Saúde, conforme especificações técnicas e condições previstas neste Anexo e no

CONTRATO.

Deve ser projetada e implantada uma rede multiserviços IP local, capaz de suportar

as diversas aplicações e dispositivos de comunicação de dados, voz e vídeo, além dos

dispositivos de automação previstos no ambiente da Unidade de Saúde e a utilização

exclusiva de telefonia IP para toda a organização.

Além da infra-estrutura de rede de dados e telecomunicações local, a

CONCESSIONÁRIA será responsável por prover os serviços de voz externa, através de

conexões com a Rede de Telefonia Pública.

A rede de dados e telecomunicação é composta dos seguintes serviços:

Serviços de Infra-estrutura de Rede de dados e Telecomunicações IP

Serviços de Telefonia Fixa Comutada (comunicação de voz externa)

Devem ser previstos para todos os pontos críticos, equipamentos redundantes, de

forma a garantir a segurança da operação, a disponibilidade e o desempenho da infra-

estrutura de rede.

2. Objetivos

Integrar as diversas áreas e atividades das Unidades de Saúde em um ambiente

tecnológico único, compartilhando a infra-estrutura através de uma solução

integrada de comunicação.

Capacitar a Unidade de Saúde para a instalação de um adequado Sistema de

Gerenciamento de Informações Hospitalares.

Suportar a operação de outras categorias de serviços necessárias à operação das

Unidades de Saúde com requerimentos de uso dos serviços de rede de dados;

Promover o aumento da sinergia de gestão e operação de diferentes equipamentos

e serviços.

Capacitar a Unidade de Saúde para o desenvolvimento de atividades sustentáveis

através de redução de consumo de insumos, (eletricidade e papel, etc.,).

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Garantir segurança, disponibilidade e confiabilidade dos recursos de Tecnologia da

Informação e Comunicação;

Ser flexível para atender as variações de demanda ao longo do período de

concessão.

Garantir a mobilidade de usuários e equipamentos;

Oferecer acesso a diversos usuários, inclusive visitantes, sem comprometimento da

segurança;

Disponibilizar pontos lógicos, em todos os ambientes das Unidades de Saúde,

suficientes para atender o tráfego interno e externo de dados;

Disponibilizar salas de Videoconferência;

Disponibilizar um circuito fechado de TV para monitoramento e controle dos

ambientes;

Possibilitar a captura, arquivamento, gerenciamento, análise e comunicação de

exames de imagem computadorizados;

Suportar os dispositivos de automação, coleta e registro de dados;

Integrar os sistemas de controle de acesso e registro de ponto;

Integrar os sistemas de reprografia, impressão, intranet e demais.

3. Infra-estrutura de rede local e telecomunicações IP

Deverá ser realizado por empresa especializada em projetos e execução de rede

lógica, elétrica e de telefonia.

Todo projeto deverá ser assinado por profissional responsável, registrado no CREA.

Os diferentes usuários e serviços suportados por esta solução serão segregados

através de redes lógicas virtuais (VLANs – Virtual Local Área Network e VRFs – Virtual

Routing and Forwarding) e do estabelecimento de prioridades de serviços (QoS – Quality

of Service), o que garantirá a autonomia e a especificidade de cada área ou recurso, bem

como a qualidade dos serviços prestados.

O modelo de operação da rede deve considerar a dinâmica das Unidades de

Saúde

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4. Diretrizes para a concepção da solução

A estrutura da rede sem fio deverá obedecer aos requisitos segurança, e, em

conformidade com as normas. A rede deverá ser Integrada com o sistema de

autenticação da rede corporativa da Autarquia Hospitalar.

A estrutura da rede sem fio deverá obedecer à padronização da PMSP vigente por

ocasião da implantação da rede. As especificações dos equipamentos deverão

atender no mínimo os requisitos vigentes da PMSP por ocasião da implantação da

rede.

Solução única de rede multiserviço IP;

Segmentação da rede em redes virtuais (VLANs e VRFs) por tipo de serviço (ex.

voz, dados, vídeo) e por grupos de usuários;

Utilização de QoS para priorizar cada tipo de serviço;

Rede cabeada e sem fio ao longo de todo o ambiente das Unidades de Saúde;

Utilização da funcionalidade PoE (Power over Ethernet) para conexão e

alimentação dos dispositivos de rede com essa funcionalidade (telefones, Access

Points, Câmeras, etc.)

Cabeamento vertical 100% em fibra ótica

Cabeamento horizontal 100% UTP CAT 6;

Interconexão entre links externos e o HOSPITAL, todos realizados por dupla

abordagem;

Implantação de no-breaks nas salas de TI suportando todos os equipamentos da

solução de rede de dados e telefonia IP, de forma a garantir a disponibilidade do

serviço, em caso de falta de energia, por um período mínimo de 5 minutos (a 50%

da carga);

Sistemas de segurança suportados na infra-estrutura de rede;

Telefonia 100% IP no ambiente interno;

Implantação de 90 (noventa) canais com a Rede de Telefonia Pública Comutada),

ou 3 (três) interfaces E1, para cada Unidade Hospitalar e 30 Canais para as

Centrais de Diagnóstico;

Possibilidade de conexão com a rede de telefonia celular através de interface IP ou

E1 e GSM.

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Instalação do número suficiente de ramais/aparelhos telefônicos no ambiente das

Unidades de Saúde;

Possibilidade de utilização de adaptadores ATA para a conexão de dispositivos

analógicos.

Equipamentos com capacidade para futuras expansões futuras expansões;

Uso de racks padrão de 19” (800mm x 800mm) de 48U.

Obrigatoriedade de utilização de equipamentos de infra-estrutura de rede, do

mesmo fabricante, de forma a garantir a interoperabilidade da solução.

Obrigatoriedade de utilização de equipamentos relacionados à solução de telefonia

do mesmo fabricante.

5. Topologia e estruturação

O projeto da rede das Unidades de Saúde deverá ser baseado na topologia de

dupla estrela.

A solução deverá prever que as conexões com os serviços de comunicação de voz

e de dados estejam presentes nos dois pontos de origem da topologia dupla

estrela, através de encaminhamentos distintos.

Atrelado ainda à garantia da disponibilidade, todos os equipamentos da infra-

estrutura de rede e, conseqüentemente, os dispositivos alimentados por esta

(através do PoE), deverão estar suportados por equipamentos de no-break com

autonomia mínima de 20 minutos para toda a solução (a 50% da carga total).

Os equipamentos críticos da rede, como os switches core, deverão contar ainda

com redundância interna de alimentação e ventilação.

Os dois núcleos da rede estarão presentes no mesmo local (mesma sala), devendo

estar segregados física e logicamente neste ambiente.

Ficará a cargo da CONCESSIONÁRIA a disponibilização das conexões com a

Rede de Telefonia Pública Comutada, através de entroncamento E1 ou IP.

Especificamente para os links de voz (E1 ou IP), não há a necessidade de dupla

abordagem.

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6. Normas e legislação aplicável

ABNT-NBR 5410; IEC 60364; SPT 235-320-710 (TELEBRÁS).

NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de

telecomunicações para rede interna estruturada;

ANSI/EIA/TIA TR-42.7.1 – Cooper Cabling System Workgroup – Category 6 – draft

ANSI/EIA/TIA-568B – Commercial Building Telecomunications Cabling Standard;

EIA/TIA-569-A – Commercial Building Standard telecommunications Pethways and

spaces;

EIA/TIA-607 – Commercial Building Grounding / Bonding requeriments;

EIA/TIA-942 - Requerimentos desde a construção até a ativação do Data Center

EIA/TIA-568B-2- Performance dos componentes do cabo UTP

EIA/TIA-568B-2.1- Requisitos para Cabo Cat 6

EIA/TIA-568B-3 - Performance dos componentes da Fibra Ótica

EIA/TIA-569B - Especificações gerais para encaminhamento de cabos

EIA/TIA 606 - Administração da documentação

EIA/TIA 606- Especificação de aterramento

ITU - The International Telecommunication Union, órgão responsável pelo

desenvolvimento de padronização para telecomunicações.

IETF - The Internet Engineering Task Force, órgão responsável pelo

desenvolvimento de padronização para a Internet (RFC).

Cobit - Control Objectives for Information and related Technology

CMMI - Capability Maturity Model Integration

ITIL - Information Technology Infrastructure Library

ISO/NBR 17799 - Código de Prática para a Gestão da Segurança da informação

PMBOK - Project Management Body of Knowledge

SOX - Sarbanes- Oxley

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7. Definições

a. Data Center e Sala de TI (Nas unidades hospitalares)

Data Center

O Data Center é uma estrutura complexa que abriga todos os sistemas

armazenados em servidores. Em um projeto de Data Center é primordial que ele tenha

alta disponibilidade, modularidade, desempenho, gerenciamento, segurança e alta

densidade.

O Data Center deve contemplar duas estruturas distintas e separadas fisicamente, a

Principal e a de Contingência.

Entende-se por Data Center uma construção ou parte de um edifício cuja função

primária é alojar uma sala de computadores e suas áreas de suporte. A norma básica

vigente para infra-estrutura de Data Center é a TIA-952 (Telecommunications

Infrastructure Standard for Data Centers). A norma estabelece requisitos mínimos de:

HVAC (Ambiente: temperatura, umidade, ar-condicionado)

ENERGIA

ILUMINAÇÃO

ARQUITETURA

PISO ELEVADO

REDUNDÂNCIA

CONTROLE DE ACESSO

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

CABEAMENTO ESTRUTURADO

Temos quatro níveis de Data Center os quais podemos classificar em função do SLA

(veja a tabela 1).

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Tabela 1

Tier Disponibilidade Downtime anual

1 99, 971% 28,8 horas

2 99, 749% 22,0 horas

3 99, 982% 1,6 hora (95 minutos)

4 99, 995% 0,4 hora (26 minutos)

Deverá ser adotado data center Tier 3, no mínimo, de forma a garantir o nível de

serviço requerido para aplicações de missão crítica.

Para garantia da disponibilidade e continuidade de negócio, deve-se possuir um data

center principal e outro de contingência, com procedimentos automatizados, que

garantam um downtime máximo de 30 minutos para reativação do serviço em caso de

eventual falha no data center principal.

Sala de TI (Nas Unidades Hospitalares)

Entende-se por sala de TI uma sala ou espaço físico em cada unidade que abrigará os

servidores, equipamentos de rede e dispositivos de comunicação. Seguem alguns

requisitos básicos:

1. Piso Elevado: Piso elevado deverá ser em AÇO preenchido com concreto

celular leve e revestido com fórmica em sua face superior.

2. Sistema de Câmeras: Câmeras digitais IP e sistema de armazenamento de

imagens em disco rígido.

3. Sistema de Acesso – Fechadura Digital: Deverá possibilitar a abertura através

dos seguintes modos: impressão digital, senha ou chave multiponto. 4. Deverá

funcionar no modo stand-alone, ou seja, independem do uso de um computador

para funcionar. Todos os comandos são feitos na própria fechadura.

5. Estrutura – Parede Corta-fogo: A Parede corta-fogo deverá ser removível e

resistente ao fogo por 120 minutos.

6. Sistema de Refrigeração: Deverá ser fornecido condicionador de ar com as

seguintes características:

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a. Unidade Evaporadora;

b. Unidade Condensadora;

c. Evaporador;

d. Bandeja de recolhimento de água de condensação;

e. Compressor Frigorífico;

f. Circuito Frigorífico;

g. Filtros de Ar;

h. Unidades de Controle Remoto sem fio.

Sistema de Segurança de Energia: No-break, banco de baterias e rack para o

conjunto.

Estrutura e Topologia

A construção de um Data Center ou Sala de TI deve prever a integração de todos

os produtos visando sempre uma solução final.

Sistemas a serem considerados nos projetos:

Arquitetura

Elétrica

Ar condicionado

Telecomunicações

Gestão

Manutenção

Segurança

Sistema de Telecomunicação deve considerar:

Sistemas elétricos

Sistemas de aterramento

Sistemas de cabeamento estruturado

Passagens de cabos

Racks e Gabinetes

Equipamentos Ativos de rede

Sistemas de Administração de rede

Nível de disponibilidade (Tier)

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Segurança do Data Center

Topologia

Servidores de administração

Servidores de Aplicação

Servidores de Banco de Dados

Servidores de Acesso Remoto

Servidores de Comunicação

Servidores de Email

Firewall

Itens a Considerar no Projeto

Determinar a capacidade total de todos os equipamentos

Antecipar crescimento futuro

Buscar soluções escalonáveis

Projetar um bom cabeamento estruturado para atender as demandas atuais

e futuras

É obrigatório sempre ter um backup de equipamentos críticos e módulos

sobressalentes

Procurar ter equipamentos, Links, fornecimento de energia, ar-condicionado

sempre que possível, contingentes e redundantes

Infra-estrutura para caminho do cabo

Para segurança das informações é importante que os usuários não tenham

acesso a dutos e calhas de passagem. A separação dos cabos de

telecomunicação e de energia deve seguir as normas vigentes no país.

Backbone

Piso Elevado

Teto Falso ou forro

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b. Telecomunicações

A área de Telecomunicações proporciona o funcionamento de diversos serviços:

Internet, comunicações móveis, conexões fixas de alta velocidade, tratamento de voz,

vídeo, dados, de forma eficiente, segura e economicamente viável.

Toda a comunicação das redes de dados das unidades deverá ser conectada a rede

corporativa da PMSP. Para isso seguem alguns requisitos mínimos:

1. Todos os links de comunicação deverão ser redundantes e providos por

operadoras distintas, garantindo a comunicação em caso de eventual falha.

2. Acesso a Sistemas e Aplicativos: Todos os principais sistemas e aplicativos da

Secretaria Municipal de Saúde estão hospedados no Data Center Prodam, na

Rede Corporativa da PMSP. O acesso a esses sistemas e aplicativos deverá ser

feito por links de banda larga de alta capacidade e sua interligação à Rede

Corporativa da PMSP deverá ser efetuada através de Firewall de alta capacidade

obedecendo as normas vigentes da PMSP quando de sua implantação.

3. Comunicação entre Unidades: A Comunicação entre as Unidades utilizará links de

banda larga de alta capacidade e multiserviço, capazes de garantir a priorização de

serviços (QoS) como Voz, Vídeo, aplicações prioritárias, etc. Os links devem ser

escaláveis a fim de adequar sua banda à real necessidade dos aplicativos e

serviços garantindo qualidade e desempenho.

4. Acesso à Internet: O acesso à Internet nessas unidades será através de links de

acesso de alta velocidade conforme a necessidade do projeto, sempre respeitando

as Leis Municipais vigentes de acesso à Internet e Filtro de Conteúdo.

5. Gerenciamento: deverá prover solução centralizada de gerenciamento e

monitoração dos links de comunicação em regime 24x7x365, acionando o provedor

de comunicação em caso de falha. Deverão ser emitidos relatórios de

disponibilidade, comprovando o cumprimento dos SLAs estabelecidos.

Estrutura e Topologia

Sistema Telefônico - Telefonia IP

O serviço de Telefonia IP (ToIP) deverá ser integrada a rede corporativa da

Autarquia Hospitalar. O sistema deverá se basear em arquitetura aberta para a

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integração multiplataforma para garantir a interoperabilidade com os diversos

sistemas corporativos que poderão ser integrados (sistema de comunicações

unificadas). O sistema deverá ser suportado pela estrutura de rede descrita

anteriormente.

Um PABX IP é um sistema completo de telefonia que fornece chamadas

telefônicas em cima da rede de dados IP. Todas as conversações são enviadas

como pacotes de dados sobre a rede.

A tecnologia inclui funcionalidades avançadas de comunicação. O PABX IP

é capaz de se conectar as linhas tradicionais da Rede Pública tradicional via

gateways opcionais — de forma que as atualizações constantes no sistema de

comunicação da empresa para essa rede avançada de voz e de dados sejam

executadas quase que instantaneamente.

Componentes do PABX IP

Ramais IP's

Ramais analógicos

Mesas Operadoras IP

Aparelhos IP's

Aparelhos IP móveis

Canais de auto-atendimento

Troncos analógicos

Troncos Digitais E1

Redundância de CPU (Duplicação)

Modem para manutenção remota

Licenças de Call-Center

Licença de Supervisor

Conjunto de baterias estacionárias seladas

No-break

Rack’s

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Software e facilidades

Gerenciamento do sistema

Chefe-secretária (com mais de um chefe e uma secretaria)

Licenças para Chamada por Nome

Discagem Abreviada

Música externa (sem a fonte externa de música)

Música interna

Facilidades do sistema

Bilhetagem

Correio de Voz integrado

Acessos Simultâneos.

Horas de Gravação

Atendedor automático

Gravação de mensagens

Sistema de Tarifação Web

Software de Tarifação Web

Suporte ao sistema de coleta

Acesso Dial-Up ao coletor

Serviço de Atualização

Hardware - Servidor do Sistema de tarifação

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Topologia

c. Infraestrutura de Lan e Wlan

As redes sem-fio podem ser aplicadas nas Unidades de Saúde. As redes sem-fio

tem se mostrado tão seguras e às vezes até mais seguras por algumas precauções

extras tomadas do que suas redes equivalentes que utilizam cabeamento estruturado.

Back Bone

Switch Central

Switches Departamentais – Dados

Switches Departamentais – Voz

Acess Point

Controladores

Firewall

Sistema de Gerenciamento de Rede

Servidor do Sistema de Gerenciamento de Rede

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Tecnologias Aplicáveis

Cabo Irradiante

Um cabo irradiante, também conhecido como cabo fendido, permite a entrada e

a saída de rádio freqüência através de pequenas aberturas no condutor externo

ao longo de sua extensão. Ou seja, trata-se de um cabo coaxial modificado

capaz de atuar como uma antena, distribuindo diversos tipos de sinais: AM, FM,

GSM, Wi-Fi, WiMAX e outros.

Acess Point

Access Point ou AP ou em português Ponto de Acesso é um dispositivo em

uma rede sem fio que realiza a interconexão entre todos os dispositivos móveis.

Em geral se conecta a uma rede cabeada servindo de ponto de acesso para

uma outra rede, como por exemplo a Internet.

d. Infraestrutura de TI

Hardware

A gestão do hardware está dentro do escopo de trabalho da Infraestrutura de TI,

que é responsável pela Gestão de projetos de crescimento, busca de novas

tecnologias, otimização, dimensionamento, manutenção e garantia.

Servidores

Desktop’s

Terminais

Impressoras

Fax

Rack’s

Switches

Roteadores

Acess Point

Backbone

Patch Panel

Cabeamento Estruturado

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Software

A gestão dos softwares está dentro do escopo de trabalho da Infraestrutura de TI,

que é responsável pela Gestão de contratos e licenças, aquisição, atualização de

versão, validação e instalação de pack’s, busca de novas ferramentas, otimização,

dimensionamento e garantia.

Serviços

A gestão dos serviços envolvendo hardware e software está dentro do escopo de

trabalho da Infraestrutura de TI, que é responsável pela Gestão de chamados do

Help Desk, Identificação e Inventário, Continuidade do Negócio, Monitoramento e

Rastreamento, Transição e Migração, procurando sempre garantir os níveis de

SLA, dentro dos padrões de criticidade estabelecidos.

o NOC – Network Operation Center

Deverá prover um centro de operações em regime 24x7x365, monitorando todas

as aplicações, links e dispositivos de comunicação, atuando de forma pró-ativa na

identificação e resolução de eventuais falhas do ambiente, acionando as áreas de

suporte ou provedores de comunicação para restauração do ambiente.

o Central de Serviços – Service Desk

A central de serviços deverá ser capaz de suportar todas as aplicações do sistema

com foco em serviço, ou seja, seus SLA deverão ser baseados no impacto do

negócio. Deverá ser elaborado um catálogo de serviços e um inventário de ativos

associados ao serviço. Com base nesse catálogo será firmado o contrato de nível

de serviço com a Autarquia Hospitalar.

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Topologia

e. Projeto de conexão entre unidades

Uma rede de comunicação torna disponível aos seus usuários todos os aplicativos,

dados e demais recursos, independente de sua localização física proporcionando uma

maior flexibilidade ao sistema.

Utilizar corretamente uma topologia de rede significa proporcionar aos usuários

uma estrutura com confiabilidade e segurança, necessários para que o intercâmbio de

informações ocorra satisfatoriamente e que atenda as necessidades de comunicação.

Em uma rede hospitalar transitam além de dados e informações um grande volume

de imagens sendo importante proceder a um adequado dimensionamento de carga entre

unidades.

f. Sistema de Informação Hospitalar

Camada de Integração

Sistemas de informação hospitalares são sistemas especialistas que geralmente

contemplam as principais necessidades dos Hospitais e Unidades de Saúde. Entre as

principais características estão a integração entre os diversos módulos, automação e

otimização de processos, diminuição de retrabalho e fornecimento de informações

gerenciais, seja através de relatórios básicos ou complexas estruturas BI.

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A especificação detalhada do sistema de gestão hospitalar encontra-se disponível

em um documento específico, parte integrante da documentação do projeto.

O SGIH deverá apresentar integração entre os sistemas de todas as unidades

hospitalares em especial a AHM e SMS alem dos agentes federais, estaduais e

municipais, sem demandar qualquer tipo de intervenção manual, ocorrendo de forma

automática a partir de rotinas e serviços programados com a troca de informações

ocorrendo de forma continua e ininterrupta.

Em termos técnicos, a arquitetura para esta integração será baseada em um

modelo SOA (Service-Oriented Architecture). Esse modelo utiliza tecnologias

padronizadas e de amplo conhecimento e aceitação por parte do mercado, tais como,

XML/SOAP e Web Services. A figura abaixo ilustra um modelo simplificado desta

arquitetura.

Serão habilitados pela Prodam serviços (Web Services) que estarão disponíveis e

poderão ser acessados por chamadas SOAP (Simple Object Access Protocol). Estas

chamadas (Service Requests) serão realizadas por meio da Internet, sendo que a troca

de informações utilizará pacotes no formato XML.

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Servidores de Aplicação (WEB)

Os servidores de aplicação deverão estar de acordo com os padrões de mercado,

entre eles:

Aplicações .NET – Windows Server com IIS

Aplicações Java – Red Hat Enterprise Linux com JBoss EAP

Aplicações PHP – Windows Server com IIS ou Red Hat Linux com Apache

Estes serviços deverão suportar balanceamento de carga e ser provido através de

servidores redundantes, garantindo o desempenho, escalabilidade e disponibilidade do

serviço em caso de eventual falha de um dos servidores.

A solução não poderá apresentar ponto único de falha, ou seja, deverá ser formada

por equipamentos redundantes e que possuam arquitetura de servidores de alta-

disponibilidade, com componentes duplicados.

A quantidade de equipamentos deverá ser dimensionada de forma que não haja

degradação no desempenho da solução em caso de falha de um dos servidores do pool

de aplicação, respeitando o SLA e tempo de resposta determinado.

Servidores de Banco de Dados

Deverão ser adotados servidores de banco de dados padrão de mercado, que

apresentem funcionalidades de clusterização e replicação de dados.

Os servidores de banco de dados deverão ser clusterizados no Data Center principal

e replicados em equipamentos do mesmo porte/capacidade e clusterizados, no data

center de contingência.

A quantidade de equipamentos deverá ser dimensionada de forma que não haja

degradação no desempenho da solução em caso de falha de um dos servidores,

respeitando o SLA e tempo de resposta determinado.

Storage

Deverão ser adotados storage High-End, com disco fiber channel configurados em

RAID (0+1), com replicação no site de contingência.

A capacidade e o dimensionamento deverão ser adequados aos requisitos de negócio

e SLAs determinados.

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Segurança da Informação

A solução deverá estar aderente as melhores práticas de segurança da informação,

provendo acesso seguro às informações e registro de logs de transações, que permitam

trilha de auditoria dos sistemas e aplicativos.

A aplicação deverá ser desenvolvida em conformidade com as normas NBR17999,

ISO15408, que apresenta requisitos de segurança de sistemas e ISO/IEC 27002 – código

de práticas para gestão da segurança da informação.

As estações de trabalho conectadas na rede deverão ser gerenciadas através de

solução de antivírus padronizada, capaz de identificar e proteger novas estações de

trabalho, bem como reinstalar o antivírus da estação, caso sejam removidos

indevidamente.

Esta solução deverá identificar focos de ataque, infecção e disseminação de

softwares maliciosos, além de possibilitar a atualização das vacinas e emitir relatórios

gerenciais e técnicos.

Deverá possuir solução de gerenciamento de estações de trabalho, que garanta a

atualização automática e aplicação de correções disponibilizadas pelo fabricante do

sistema operacional. Estas correções somente poderão ser aplicadas após serem

homologadas.

O acesso a Internet deverá possuir mecanismo de controle e filtro de conteúdo,

garantindo o cumprimento de políticas e normas de segurança determinado.

A comunicação entre os hospitais e demais entidades deverá ser protegida através de

equipamentos de segurança (firewall, IPS/IDS, etc), restringindo o acesso de acordo com

as normas e política de segurança determinada pela PMSP.

A solução implementada deve garantir um índice de disponibilidade de 99,982%,

considerando o SGIH adotado evitando impacto significativo na operação e gestão das

Unidades de Saúde.

g. Central de Laudos

Através de uma central de laudos e o uso de um sistema PACS (Picture Archiving

and Communication System) é possível ter acesso a exames médicos de tomografia,

ressonância, raios-x e qualquer outro equipamento médico de forma digital e à distância.

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Através de uma central de laudos, é possível reunir em um só local os principiais

especialistas de diferentes áreas. Ao invés de manter um especialista em cada unidade,

um hospital com várias unidades satélites ou independentes pode ter em um único lugar

seus médicos trabalhando em equipe para emissão de laudos e discussão de casos.

O sistema PACS busca a eliminação da utilização dos tradicionais filmes

radiológicos, por alternativas menos poluentes como impressão em papel e uso de CD

para documentação de imagens. Além disto, o sistema permite expandir as possibilidades

de compartilhamento e acesso rápido ás imagens médicas, bem como ampliando os

métodos de diagnóstico com a utilização de visualizadores e estações de trabalho

diagnósticas. Estas estações deverão proporcionar aos médicos radiologistas ferramentas

para o laudo, como zoom (aproximação das imagens), janelamento (alteração de brilho e

contraste), medições e mesmo reconstruções tridimensionais de ossos e tecidos, dentre

outras ferramentas para edição e melhoria de imagem.

Características:

Acesso simultâneo, mais rápido e confiável das imagens dos pacientes

Redução do tempo de espera e de busca pelos resultados de exames.

Transmissão de dados para um meio de armazenamento do qual podem ser

recuperados com facilidade, mantendo a qualidade de informação original

Integrar o arquivo, visualização e distribuição de imagens de todas as modalidades

digitais

Disponibilidade de imagens em todos os lugares, em qualquer instante

Possibilita o envio digital dos exames de imagens realizados para outras unidades

e locais remotos para serem laudadas (Teleradiologia) ou revisadas;

h. Sistema PACS

A solução PACS para a central de laudos deve ser concebida para instalação em

um único servidor central com fontes de alimentação, processadores, interface de rede e

discos redundantes com todos os recursos necessários para o gerenciamento de um

departamento de imagens, eficiente e livre de filmes.

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A solução proposta deverá permitir integração com o HIS das Unidades de Saúde.

O sistema deve ainda suportar Centros de Diagnóstico mantendo a identificação única do

registro do paciente e localização de exames.

O PACS deve possuir todas as licenças dicom para transmissão, armazenamento,

consulta, recuperação e impressão, bem como suporte multi-modalidade para os

equipamentos médicos de CT, MR, XA angio, XA cardio, US, NM, CR, ES, DR, DF, RF,

OT e sistemas de Captura Secundária.

O armazenamento de imagens deve ser on-line com possibilidade de expansão da

capacidade à critério das Unidades de Saúde, utilizando tecnologia de discos RAID nível

5.

As estações de trabalho devem estar dotadas de monitores diagnósticos wide

screen pivotantes, atendendo a norma do FDA 510K, DICOM Part 14 conforme aplicação

ou especialidade, e com todos os softwares mínimos para o diagnostico de imagens e a

realização do laudo integrado ao prontuário do sistema hospitalar. Estas estações devem

possuir a capacidade de gravação de CD, impressão em Papel ou Filme, softwares de

visualização básica, zoom, janelamento, identificação de imagens chaves, rotação, realce,

cine, medições, angulo, ROI e reconstrução MIP/MPR e 3D. A solução proposta deve

conter ainda um sistema de distribuição e visualização via web, um sistema robotizado

para gravação automática de CD’s e DVD’s e um sistema para backup de imagens e

recuperação de dados off-line.

O fornecimento e a instalação de todos os acessórios como racks, no-breaks,

cabos, manuais, cd’s, instalação, é de responsabilidade da Concessionária.

i. Automação predial

Os edifícios destinados à Unidades de Saúde devem incorporar tecnologias de

automação predial para seu melhor gerenciamento.

Vantagens em dotar um edifício com sistemas de automação predial:

Maio eficiência dos equipamentos;

Economia de energia elétrica;

Redução de gastos com manutenção;

Melhor conforto ambiental;

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Facilidade de vigilância do prédio;

Detecção imediata de avarias;

Maior eficiência na resposta a alarmes;

Análise de rendimentos através de relatórios emitidos.

A figura 1 mostra os principais sistemas que podem ser incorporados em uma

edificação de saúde:

Figura 1 – Principais sistemas de automação predial hospitalar

Controle dos sistemas elétricos

Controle dos sistemas hidráulicos

Condicionamento de Ar e Ventilação

Sistema de Segurança

Controles de Acesso

Controle dos Elevadores

Controle dos sistemas de iluminação