Análisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC

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  • 7/21/2019 Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC

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    UNIVERSIDAD DE LA FRONTERAFACULTAD DE INGENIERA, CIENCIAS Y ADMINISTRACIN

    DEPARTAMENTO DE INGENIERA DE OBRAS CIVILES

    ANALISIS DE CICLO DE VIDA DE BLOQUES DE TIERRA COMPRIMIDA, BTC.

    TRABAJO DE TTULO PARA OPTAR AL TTULODE INGENIERO CONSTRUCTOR

    PROFESOR GUA: SR. JUAN PABLO CRDENAS RAMREZ

    JOS MIGUEL FIGUEROA AILLAPN2012

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    UNIVERSIDAD DE LA FRONTERAFACULTAD DE INGENIERA, CIENCIAS Y ADMINISTRACIN

    DEPARTAMENTO DE INGENIERA DE OBRAS CIVILES

    Anlisis de ciclo de vida de bloques de tierra comprimida, BTC.

    TRABAJO DE TTULO PARA OPTAR AL TTULODE INGENIERO CONSTRUCTOR

    PROFESOR GUA: SR. JUAN PABLO CRDENAS RAMREZ

    JOS MIGUEL FIGUEROA AILLAPN2012

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    DEDICATORIAS

    A mi madre Mara

    Por haberme apoyado en todo momento, por sus consejos,

    sus valores, por la motivacin constante que me ha permitido seruna persona de bien y en especial por su amor que me haentregado desde mi nacimiento.

    A mis familiares

    A mis hermanas Dilsa y Ana que han sido un ejemplo de

    hermanas, en las cuales me apoyaron en momento difciles ytambin a todos aquellos que participaron en forma directa oindirecta en el trascurso universitario.

    A mis cuados

    A mis cuado Robinson y Carlos por haberme entregado

    todo el apoyo durante mi periodo acadmico. Pero en especial a mcuado Robinson que ha sido un pilar enorme a travs de consejos,sus valores y ayuda constante en momentos difciles.

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    NDICE DE CONTENIDOS

    CAPITULO 1. INTRODUCCIN ....................................................................................... 2

    1.1. Exposicin general y actual del problema .............................................................. 2

    1.2. Antecedentes del problema ................................................................................... 3

    1.3. Objetivos General .................................................................................................. 4

    1.4. Objetivos Especficos............................................................................................. 4

    CAPITULO 2. CONTEXTUALIZACIN ............................................................................ 6

    2.1. Introduccin ........................................................................................................... 6

    2.2. Bloque de Tierra Comprimida ................................................................................ 62.3. Partes constituyentes del bloque de tierra comprimida.......................................... 7

    2.3.1. Suelo ............................................................................................................... 7

    2.3.2. Estabilizante .................................................................................................... 9

    2.3.3. Agua .............................................................................................................. 10

    2.3.4. Compresin ................................................................................................... 10

    2.4. Proceso de produccin de bloque de tierra comprimida ...................................... 10

    2.4.1. Extraccin de Arcilla ...................................................................................... 11

    2.4.2. Maduracin de Arcilla .................................................................................... 11

    2.4.3. Estabilizacin y preparacin de la mezcla ..................................................... 12

    2.4.4. Compresin ................................................................................................... 15

    2.4.5. Curado .......................................................................................................... 15

    2.4.6. Embalaje y despacho .................................................................................... 16

    2.5. Ventajas de los Bloques de Tierra Comprimida ................................................... 16

    2.6. Sistema Earthbag ................................................................................................ 17

    2.7. Proceso de confeccin de Earthbag .................................................................... 17

    2.7.1. Extraccin de Materia Prima. ........................................................................ 18

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    2.7.2. Estabilizacin de la Materia Prima. ............................................................... 19

    2.7.3. Confeccin de Earthbag. ............................................................................... 19

    2.8. Anlisis de Ciclo de Vida ..................................................................................... 19

    2.9. Metodologa anlisis de ciclo de vida................................................................... 21

    2.9.1. Definicin de objetivos y alcance .................................................................. 21

    2.9.2. Anlisis de inventario .................................................................................... 22

    2.9.3. Evaluacin de impacto de ciclo de vida ......................................................... 24

    2.9.4. Interpretacin ................................................................................................ 24

    2.10. Metodologa de Evaluacin de Impacto de Ciclo de Vida .................................. 26

    2.10.1. Mtodo de Demanda de Energa Acumulada ............................................. 27

    2.10.2. Mtodo IPCC 2007 ...................................................................................... 28

    2.11. Software para aplicacin de anlisis de ciclo de vida ........................................ 33

    2.12. SimaPro ............................................................................................................. 34

    CAPITULO 3. METODOLOGA ...................................................................................... 36

    3.1. Introduccin ......................................................................................................... 36

    3.2. Anlisis de ciclo de vida de los bloques de tierra comprimida. ............................ 36

    3.2.1. Definicin de objetivos y alcance .................................................................. 36

    3.2.2. Anlisis de Inventario .................................................................................... 38

    3.3. Anlisis de ciclo de vida del sistema Earthbag. ................................................... 43

    3.3.1. Definicin de objetivos y alcance .................................................................. 43

    3.3.2. Anlisis de inventario .................................................................................... 45

    3.4. Datos de Inventario. ............................................................................................. 46

    3.4.1. Datos de Inventario para los bloques de tierra comprimida .......................... 47

    3.4.2. Datos de Inventario para Earthbag ................................................................ 48

    CAPITULO 4. RESULTADOS Y ANALISIS .................................................................... 51

    4.1. Introduccin ......................................................................................................... 51

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    4.2. Energa contenida por proceso en el sistema del bloque de tierra comprimida ... 51

    4.2.1. Extraccin de Arcilla ...................................................................................... 51

    4.2.2. Transporte ..................................................................................................... 52

    4.2.3. Estabilizacin y Preparacin de la mezcla .................................................... 52

    4.2.4. Compresin ................................................................................................... 53

    4.2.5. Curado .......................................................................................................... 54

    4.2.6. Embalaje y despacho .................................................................................... 54

    4.2.7. Energa contenida de albailera de bloque de tierra comprimida ................ 56

    4.3. Energa contenida por proceso en el sistema Earthbag ...................................... 56

    4.3.1. Extraccin de la materia prima ...................................................................... 56

    4.3.2. Confeccin .................................................................................................... 57

    4.3.3. Energa contenida de muro Earthbag............................................................ 58

    4.4. Emisiones de CO2 equivalentes por proceso en el sistema bloque de tierra

    comprimida ................................................................................................................. 59

    4.4.1. Extraccin de Arcilla ...................................................................................... 59

    4.4.2. Transporte. .................................................................................................... 59

    4.4.3. Estabilizacin y Preparacin de la mezcla .................................................... 60

    4.4.4. Compresin ................................................................................................... 61

    4.4.5. Embalaje y despacho .................................................................................... 62

    4.4.6. Emisiones de CO2 equivalentes por m2 de albailera de Bloque de tierra

    comprimida .............................................................................................................. 63

    4.5. Emisiones de CO2equivalentes por proceso Earthbag ....................................... 64

    4.5.1. Extraccin de la materia prima ...................................................................... 64

    4.5.2. Confeccin .................................................................................................... 65

    4.5.3. Emisiones de CO2equivalentes por m2de muro Earthbag ........................... 66

    4.6. Anlisis de sensibilidad ........................................................................................ 66

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    4.6.1. Anlisis de sensibilidad al sistema bloque de tierra comprimida mediante el

    trasporte .................................................................................................................. 67

    4.6.2. Comparacin en el proceso de compresin a travs de las prensas ............ 70

    4.6.3. Comparaciones de materiales mediante las unidades funcionales ............... 72

    4.6.4. Comparacin por m2de muro entre el sistema BTC y Earthbag. .................. 74

    CAPITULO 5. CONCLUSIONES .................................................................................... 78

    CAPITULO 6. BIBLIOGRAFIA........................................................................................ 82

    CAPITULO 7. ANEXOS ................................................................................................. 73

    7.1. Anexo A: Caractersticas de la unidad funcional bloque de tierra comprimida .... 87

    7.2. Anexo B: Produccin de electricidad del sistema interconectado central ............ 89

    7.3. Anexo C: Muestras y balance de masa de bloque de tierra comprimida ............. 91

    7.4. Anexo D: Cantidad de arcilla extrada por da y rendimiento de combustible ...... 95

    7.5. Anexo E: Produccin mensual de bloque de tierra comprimida por cada equipo 98

    7.6. Anexo F: Cantidad de plstico film LDPE .......................................................... 102

    7.7. Anexo G: Datos y fuentes del ladrillo estructural a comparar ............................ 104

    7.8. Anexo H: Cubicacin de materiales por m2 de muro para el sistema BTC y

    Earthbag. .................................................................................................................. 106

    NDICE DE TABLAS

    Tabla 2.1. Proporcin optima de los componentes del suelo, (Manual BTC, 2006). ........ 8

    Tabla 2.2. Porcentaje que pasa segn el tamiz a utilizar, (Manual BTC, 2006). .............. 8

    Tabla 2.3. Rangos aceptables de ensayo, (Manual BTC, 2006). ..................................... 9

    Tabla 2.4. Descripcin de las principales categoras de impacto. .................................. 26

    Tabla 2.5. Factores de caracterizacin de calentamiento global (Antn, 2004) ............. 30

    Tabla 2.6. Principales herramientas utilizadas en la elaboracin de ACV. ..................... 33

    Tabla 4.1. Demanda de energa acumulada en el proceso de transporte de 6 kg de

    arcilla .............................................................................................................................. 52

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    Tabla 4.2. Demanda de energa acumulada en el proceso de estabilizacin y

    preparacin de la mezcla de 6,89 kg. ............................................................................. 53

    Tabla 4.3. Demanda de energa acumulada en el proceso de compresin, usando la

    prensa hidrulica. ........................................................................................................... 53

    Tabla 4.4. Demanda de energa acumulada del proceso de embalaje y despacho ....... 54

    Tabla 4.5. Demanda de energa acumulada generada por m 2de muro de BTC. ........... 56

    Tabla 4.6. Demanda de energa acumulada del proceso de extraccin de 78 kg de

    tierra. .............................................................................................................................. 57

    Tabla 4.7. Demanda de energa acumulada del proceso de confeccin de la unidad

    Earthbag. ........................................................................................................................ 57

    Tabla 4.8. Demanda de energa acumulada generada por m2 de muro con el sistema

    Earthbag. ........................................................................................................................ 58

    Tabla 4.9. CO2equivalente generado en el proceso de transporte. ............................... 60

    Tabla 4.10. CO2equivalente generado en el proceso de estabilizacin y preparacin de

    la mezcla ........................................................................................................................ 60

    Tabla 4.11. CO2 equivalente generado en el proceso de compresin con la prensa

    hidrulica. ....................................................................................................................... 61

    Tabla 4.12. CO2equivalente generado en el proceso de embalaje y despacho ............ 62

    Tabla 4.13. CO2equivalentes generada por m2de muro del sistema Earthbag.. .......... 64

    Tabla 4.14. CO2equivalente generado en el proceso de extraccin de la materia prima....................................................................................................................................... 64

    Tabla 4.15. CO2equivalente generado en el proceso de extraccin de la materia prima

    ....................................................................................................................................... 65

    Tabla 4.16. CO2equivalentes generada por m2de muro del sistema Earthbag ............ 66

    Tabla A.1. Caractersticas de la unidad funcional .......................................................... 87

    Tabla B.1. Distribucin Porcentual de la Produccin de Electricidad ............................. 89

    Tabla C.1. Muestras de Bloque de Tierra Comprimida recin moldeado ...................... 91

    Tabla C.2. Muestras de Bloque de Tierra Comprimida Curado ...................................... 91

    Tabla D.1. Cantidad de arcilla a extrada por da ........................................................... 95

    Tabla D.2. Estimacin del rendimiento del combustible, excavadora. ............................ 96

    Tabla D.3. Estimacin del rendimiento del combustible, Yale. ....................................... 96

    Tabla G.1. Valores de energa acumulada del ladrillo a comparar ............................... 104

    Tabla G.2. Valores de CO2equivalentes del ladrillo a comparar .................................. 104

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    NDICE DE FIGURAS

    Figura 2.1. Bloques de tierra comprimida ....................................................................... 11

    Figura 2.2. Construccin de superadobe o earthbag ..................................................... 17

    Figura 2.3. Unidades de superadobe o earthbag ........................................................... 18

    Figura 2.4.Fases de un ACV. ......................................................................................... 21

    Figura 2.5 Procedimientos simplificados para el ICV ..................................................... 23

    Figura 2.6 Elementos de la fase de EICV ...................................................................... 24

    Figura 2.7. Relaciones de los elementos dentro de la fase de interpretacin con las

    otras fases del ACV (ISO, 2006b). ................................................................................. 25

    Figura 3.1 Diagrama del sistema de produccin de Bloque de Tierra Comprimida........ 38

    Figura 3.2 Diagrama del sistema de confeccin del sistema Earthbag. ......................... 44

    Figura 4.1 Porcentajes de energa acumulada por proceso. .......................................... 55

    Figura 4.2. Porcentajes de generacin de CO2equivalente por proceso. ...................... 63

    Figura 4.3. Anlisis de sensibilidad para la energa contenida. ...................................... 67

    Figura 4.4. Tendencia lineal mediante la demanda de energa acumulada. .................. 68

    Figura 4.5. Anlisis de sensibilidad para la carga ambiental. ......................................... 69

    Figura 4.6. Tendencia lineal mediante las emisiones de CO2. ....................................... 70Figura 4.7. Demanda de energa acumulada considerando ambas prensa en el ciclo de

    vida completo. ................................................................................................................ 71

    Figura 4.8. kg de CO2en el proceso de compresin de los bloques de tierra comprimida.

    ....................................................................................................................................... 72

    Figura 4.9. Comparacin de unidades funcionales de acuerdo a la demanda de energa

    contenida. ....................................................................................................................... 73

    Figura 4.10. Comparacin de unidades funcionales de acuerdo a la carga ambiental. . 74

    Figura 4.11. Comparacin de demanda de energa contenida por m2de muro ............. 75

    Figura 4.12. Comparacin de kg de CO2por m2de superficie ....................................... 76

    Figura E.1 Prensa CINVA -RAM. ................................................................................... 99

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    RESUMEN

    El estudio consisti en analizar bloques de tierra comprimida mediante la

    metodologa ACV, basndose en un suelo de la localidad de Huichahue con el fin de

    identificar las etapas que influyen mayormente en la demanda de energa acumulada y

    carga ambiental. Estas fueron cuantificadas para cada proceso considerado en la

    produccin del bloque. Adems, se realiz un anlisis de sensibilidad para determinar

    cmo influye la variable distancia en el transporte de la materia prima.

    Para hacer posible este estudio, fue necesario realizar un levantamiento de datos

    relacionados a las maquinarias utilizadas en los diferentes procesos, rendimientos de

    combustibles, para as confeccionar un inventario. Una vez listo este, se trabaj con el

    software SimaPro 7.3.3, en donde se ingresaron los datos de los recursos utilizados en

    cada etapa diferencindolos por procesos para poder estimar cules de ellos inciden de

    mayor manera en los resultados finales. Se obtuvo una demanda de energa acumulada

    de 0,28 kWh/bloque y a su vez 0,0494 kg de CO2/bloque. Tales resultados fueron

    comparados con el sistema Earthbag y el ladrillo estructural. Adems a este trabajo de

    titulo se agreg un estudio de ACV, al sistema Earthbag, obteniendo una energa

    acumulada de 3,00 kWh/Earthbag y a su vez 0,469 kg de CO 2/Earthbag.

    Mediante los resultados obtenidos de anlisis de ciclo de vida generado al bloque

    de tierra comprimida se pudo constatar cual de los procesos de la produccin del

    bloque es el de mayor importancia con respecto a la demanda de energa contenida y

    kg de CO2equivalentes emitidos, siendo el de mayor importancia el transporte, ya que

    si se incrementara la distancia de transporte, esta incrementara su energa contenida

    y/o kg de dixido de carbono en una tendencial lineal, en el cual se determino una

    ecuacin para cada caso.

    As tambin, para el proceso de compresin de bloque de tierra comprimida se

    realizo una comparacin mediante dos tipos de prensa (manual y hidrulica), siendo elde accin manual el que genera menos impacto cuando esta es solicitada. Por otrolado, se determino que el metro cuadrado de albailera de bloque de tierra comprimidaera el ms apto, para una construccin sustentable y ecolgica, en el cual demando28,89 kWh de energas contenidas y 13,4 kg de dixido de carbono al ambiente pormetro cuadrado.

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    CAPTULO I

    INTRODUCCIN

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    CAPTULO 1: INTRODUCCIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.2

    CAPITULO 1. INTRODUCCIN

    1.1. Exposicin general y actual del problema

    En la dcada de los 60 surgieron los primeros estudios relacionado con el ciclo

    de vida, siendo hasta principios de los 90 en Europa, la consolidacin de la

    metodologa del ACV, (Gmez, 2011). Esos estudios pusieron el nfasis en el anlisis

    de la eficiencia, en el consumo de la energa y sus fuentes, el consumo de materias

    primas y, en menor medida, en la disposicin final de los residuos generados, (Trama y

    Troiano, 2001). Ahora en los ltimos aos existe una creciente conciencia por parte de

    la humanidad sobre la importancia de la proteccin ambiental, por lo que ha aumentado

    el inters en el desarrollar mtodos que comprendan mejor y reducir los impactos, paraas velar que el planeta tierra y sus recursos se mantengan en una sustentabilidad tal

    que permita asegurar la calidad de vida de todos los seres vivos.

    En Chile, la utilizacin de esta herramienta ACV ha sido lenta, a diferencia de su

    creciente importancia internacional, es por esto, que se hace necesario analizar y

    cuantificar las emisiones producidas por distintos tipos de procesos y productos, y el

    impacto que ejercen al medio ambiente (Flores, 2011). Mientras que a nivel regional no

    existen estudios referentes a un anlisis de ciclo de vida de los bloques de tierracomprimida basado con suelos locales, es necesario establecer un anlisis a esta

    tecnologa para obtener resultados como impactos ambientales, demanda de energa

    acumulada y comparaciones entre alternativas como material de construccin.

    Desde los aos 80 ha tenido gran difusin en todo el mundo el uso de bloque de

    tierra comprimida (BTC) el cual fue desarrollado en Colombia en 1950 como un

    producto de investigacin del Centro Interamericano de Vivienda (CINVA) para producir

    materiales de construccin de bajo costo, sin embargo en nuestro pas no existenestudios de comportamiento adecuado de esta tecnologa. El BTC es un material de

    construccin fabricado con suelos, que es comprimido y moldeado utilizando una

    prensa mecnica, es un sustituto del ladrillo corriente en actividades de construccin y

    se utiliza en la construccin de muros apilndolo manualmente (Apablaza, 2012).

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    CAPTULO 1: INTRODUCCIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.3

    1.2. Antecedentes del problema

    El ACV trata los aspectos e impactos ambientales potenciales (utilizacin de

    recursos y las consecuencias ambientales de las emisiones y vertidos) a lo largo de

    todo el ciclo de vida de un producto desde la adquisicin de la materia prima, pasando

    por la produccin, utilizacin, tratamiento final, reciclado, hasta su disposicin final, es

    decir, desde la cuna a la tumba (Romero, 2003).

    Segn la ISO 14040 (2006), para el desarrollo de un anlisis de ciclo de vida de

    un producto o actividad, se necesita de cuatros fases, estas son: definicin de objetivos

    y alcance, anlisis de inventario, evaluacin de impactos y interpretacin. Esta

    metodologa como herramienta de gestin ambiental, ha influido en el desarrollo de

    distintos software que facilitan su aplicacin, como por ejemplo el SimaPro.

    La tecnologa BTC es una mejora de los antiguos mtodos de construccin con

    tierra, son hechos de arcilla, arena y un pequeo porcentaje de cal y/o cemento que son

    comprimidos por prensa de accin manual. Adems no son txicos, son amigables al

    ecosistema, renovables, aislantes del sonido, a prueba de fuego, incluso a prueba de

    balas, por lo que genera un mayor beneficio a la salud, accesibilidad, durabilidad y

    eficiencia energtica en comparacin a construcciones hechas a base de concreto y

    madera. Tambin proporcionan un sistema natural de calentamiento y enfriamiento,incrementando el confort para sus habitantes, (San Miguel de Allende GTO Mxico,

    Instituto Tierra y Cal A.C).

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    CAPTULO 1: INTRODUCCIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.4

    1.3. Objetivos General

    Analizar el ciclo de vida de bloques de tierra comprimida basado en un suelo

    local de Huichahue para identificar etapas que influyen mayormente en la

    demanda de energa acumulada y carga ambiental.

    1.4. Objetivos Especficos

    Cuantificar la energa contenida y gases de efecto invernadero generado en los

    procesos produccin del BTC.

    Comparar en el proceso de compresin a travs de dos prensas (accin manual

    e Hidrulica).

    Comparar con el sistema earthbag y ladrillo estructural, mediante la unidad

    funcional de cada material.

    Comparar el metro cuadrado de albailera de BTC versus el metro cuadrado delsistema earthbag.

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    CAPTULO II

    CONTEXTUALIZACIN

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.6

    CAPITULO 2. CONTEXTUALIZACIN

    2.1. Introduccin

    La siguiente investigacin contempla el apoyo del Laboratorio de Evaluacin deEficiencia Energtica, perteneciente al Departamento de Ingeniera de Obras Civiles de

    la Universidad de La Frontera. Este trabajo de titulo procura el anlisis de ciclo de vida

    de bloques de tierra comprimida, utilizando un suelo de origen local, en el cual se

    determinaran cargas ambientales y demanda de energa acumulada asociados a los

    procesos fabricacin.

    El anlisis de este trabajo de titulo se enfoca principalmente en establecer de un

    inventario de datos para luego ingresar al software SimaPro para obtener resultados de

    acuerdo a los objetivos establecidos.

    2.2. Bloque de Tierra Comprimida

    Es el producto resultante de la mezcla de tierra, agua y eventualmente

    estabilizante en proporciones adecuadas, que se somete a compresin en una mquinacon el fin de obtener altas densidades, y que luego ser sometido a un proceso de

    curado para que se produzca su endurecimiento efectivo. La prensa puede ser

    accionada de forma manual o mecnica, (Apablaza, 2012).

    La compresin se realiza con una mquina llamada prensa o bloquera. Una de

    las prensas que ha sido ms utilizada es la Prensa CINVA RAM. Las dimensiones y

    forma del bloque dependern de las medidas de la caja de la mquina y de las placas

    que permitirn formar bloques huecos.

    Los bloques de tierra comprimida se utiliza preferencialmente para la

    construccin de albailera como por ejemplo: muros de carga, en muros normales, en

    muros que acumulen calor, en muros de calor y en hornos Finnven. Adems los

    bloques de tierra comprimida permiten construir edificaciones de dos pisos y podran

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.7

    alcanzar inclusive un tercer nivel. Lo ideal es poder utilizar la tierra del lugar, dado que

    de ese modo se abaratan los costos, pero para ello es imprescindible conocer las

    caractersticas de la tierra disponible para determinar si es necesario estabilizarla y

    definir las dosificaciones ms adecuadas a utilizar.

    Estos bloques tienen buena resistencia a la compresin, tienen la posibilidad de

    un inmediato almacenamiento, y se pueden fabricar de formas especiales; con huecos,

    bloques a encajar, desages, tejas, entre otros. Se pueden establecer dos tipos de

    Bloques de Tierra Comprimida:

    BTC ordinario: Bloque utilizado para construir las partes macizas de fbricas de

    albailera.

    BTC accesorio:Bloque cuya forma o estructura interna es diferente a la del bloque

    ordinario y que es utilizado para la ejecucin de encuentros particulares de

    albailera como armados verticales, dinteles, etc.

    2.3. Partes constituyentes del bloque de tierra comprimida

    Para la confeccin de Bloques de Tierra Comprimidas, se necesita de partes

    constituyentes en proporciones diferentes, estas son: Suelo, estabilizante, agua y

    compresin.

    2.3.1. Suelo

    Es considerado como el material bsico que interviene en mayor proporcin en la

    conformacin del bloque. Es necesario realizar estudios previos para saber que suelo

    se va a utilizar, debera tener una constitucin tal que requiera el menor contenido de

    estabilizante.

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.8

    Para la extraccin del suelo es recomendable desechar la capa superficial que

    posee restos orgnicos. Es preferible la capa que est por debajo de 30 a 60 [cm]

    segn el terreno.

    (Manual BTC, 2006)

    Los componentes del suelo son: arena (grano grueso sin cohesin), limo (grano

    fino sin cohesin) y arcilla (grano fino con gran cohesin). Las arcillas son el aglutinante

    natural de las partculas ms grandes, y los limos y las arenas conforman el esqueleto

    resistente que soportan las cargas y evitan la fisuracin. La proporcin ptima de cada

    uno de ellos se podra establecer de la siguiente manera:

    Tabla 2.1.Proporcin optima de los componentes del suelo, (Manual BTC, 2006).

    Arcilla 5% a 35%

    Limo 0 a 20%

    Arena 40% a 80%

    Tabla 2.2.Porcentaje que pasa segn el tamiz a utilizar, (Manual BTC, 2006).

    Tamiz Porcentajes que pasa

    N4(4,8 mm) 100%

    N40 (0,42 mm) 70% - 15%

    N200 (0,075 mm) 50%10%

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.9

    Tabla 2.3.Rangos aceptables de ensayo, (Manual BTC, 2006).

    Lmite Lquido < 45 %

    ndice de Plasticidad < 18 % (IP < 15% - 20 %)

    PH del Suelo < 5,4

    Porcentaje de Materia Orgnica < 2 %

    2.3.2. Estabilizante

    El concepto de estabilizacin de suelos nace a partir de la necesidad de mejorar

    las propiedades naturales de un determinado suelo, para lograr que este cumpla

    condiciones impuestas o requeridas, por un proyecto en particular.

    La siguiente lista de tipos de procedimiento no agota seguramente el tema,

    aunque rene los ms comunes (Pea, 2003)

    Estabilizacin por medios mecnicos, de los que la compactacin es la ms

    conocida.

    Estabilizacin por drenaje, particularmente usada con fines viales.

    Estabilizacin por medios elctricos, de los que la electrsmosis y la utilizacin

    de pilotes electrometlicos son probablemente los mejor conocidos.

    Estabilizacin por empleo de calor y calcinacin, este es el principio utilizado

    para la fabricacin de ladrillos de arcilla.

    Estabilizacin por medios qumicos, generalmente lograda por la adicin deagentes estabilizantes especficos, como el cemento, la cal, el asfalto u otros.

    El cemento como estabilizante qumico acta principalmente sobre las arenas y

    las gravillas, como en el hormign, y los mejores resultados se obtendrn con las tierras

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.10

    arenosas. De hecho es intil, casi nefasto, utilizarlo en tierras muy arcillosas (> 20 %).

    Por eso el ndice de plasticidad debe ser bajo: de 15 % a 20 %. Para tierras arcillosas

    (20 a 40 % y hasta 70 % con IP de 18% a 30 %) el estabilizante adecuado es la cal.

    (Manual BTC, 2006)

    2.3.3. Agua

    La cantidad de agua a agregar a la mezcla depender del contenido natural de

    humedad que posea el suelo a utilizar. El contenido de agua ptimo es determinado por

    la prueba Proctor, en el cual nos permite obtener la cantidad de agua necesaria para

    alcanzar la densidad elevada, es decir, bloques ms pesados (denso), (Manual BTC,

    2006).

    2.3.4. Compresin

    La compresin o compactacin de suelo, es un proceso artificial por el cual las

    partculas de suelos son obligadas a estar ms en contacto las unas con las otras,

    mediante la eliminacin de espacios vacos de la mezcla, esto se logra mediante la

    utilizacin de medios mecnicos, los cuales provocan un mejoramiento de sus

    propiedades ingenieriles, (Apablaza, 2012).

    2.4. Proceso de produccin de bloque de tierra comprimida

    En forma general se explica los procesos que influyen en la fabricacin de bloque

    de tierra comprimida desde la extraccin de la materia prima, hasta obtener el despacho

    final del BTC para su venta. En la Figura 2.1 se ilustra los bloques de tierra comprimida

    en las cuales se recolectaron los datos para el anlisis de ciclo de vida.

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.11

    Figura 2.1.Bloques de tierra comprimida

    2.4.1. Extraccin de Arcilla

    Las materias primas para la produccin de bloque de tierra comprimida son el

    suelo, estabilizante y agua. Las cantidades dependern exclusivamente del tipo de

    bloque que se requiera y de las especificaciones utilizadas por las distintas empresas

    dedicadas a este rubro.

    La arcilla se extrae de canteras, normalmente ubicadas en depsitos geolgicos

    de caractersticas idneas, ya sea con respecto a la magnitud del yacimiento, como

    tambin de las especificaciones del tipo de material que se debe producir. Por

    evidentes razones de ndole econmicas, es conveniente que la cantera este en las

    proximidades de la empresa productora (Hermosilla, 2010).

    2.4.2. Maduracin de Arcilla

    Antes de incorporar la arcilla al ciclo de produccin, hay que someterla a ciertos

    tratamientos de trituracin, homogeneizacin y reposo en acopio, con la finalidad de

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.12

    obtener una adecuada consistencia y uniformidad de las caractersticas fsicas y

    qumicas. El reposo a la intemperie tiene, en primer lugar; la finalidad de facilitar la

    trituracin de los terrones y la disolucin de los ndulos e impedir las aglomeraciones

    de partculas arcillosas. La exposicin a la accin atmosfrica (aire, lluvia, hielo, sol, etc)

    favorece adems a la descomposicin de la materia orgnica que puede estar presentey permite la purificacin qumica del material (Hermosilla, 2010).

    2.4.3. Estabilizacin y preparacin de la mezcla

    Se entiende por mezcla una combinacin semilquida de agua y suelo compuesto

    por sedimentos, partculas de polvo arcilla, logrando obtener una mezcla pastosa que

    facilitar la modelacin del bloque. Los depsitos de la mezcla se endurecen con el paso

    del tiempo hasta convertirse en prcticamente una roca, que se forma por una

    acumulacin de sedimentos y que a travs de procesos fsicos y qumicos dan lugar a

    un material ms consistente.

    El primer paso consiste en conocer las propiedades fsico-qumicas de la tierra a

    emplear, lo que puede realizarse de manera pormenorizada a travs de pruebas de

    laboratorio (lo que resulta costoso adems de no ser siempre necesario) o bien de

    forma aproximada a travs de pruebas de campo: ensayo qumicos, ensayo

    Granulomtrico, ensayo Sedimentometrico, limites de Atterberg y ensayo Proctor.

    La estabilizacin aporta a la tierra (entre otras caractersticas) propiedades de

    resistencia a la humedad, aspecto que supone una importante mejora respecto a las

    tcnicas tradicionales de construccin con tierra cruda (adobe, tapial, etc.).

    A continuacin se describe el procedimiento paso a paso para la estabilizacin y

    preparacin de la mezcla:

    i. Pulverizacin del suelo

    El suelo deber ser desmenuzado hasta obtener una granulometra que pase por

    una zaranda de 5 mm de abertura. El material sin pulverizar que queda retenido en la

    malla se aconseja eliminarlo por ser la parte del suelo con vegetal.

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.13

    ii. Mezclado del cemento con el suelo en seco

    Este trabajo puede efectuarse en forma manual hasta obtener una distribucin

    uniforme del cemento portland en el suelo. Se aconseja efectuar la mezcla sobre un

    piso firme y limpio. Se considera terminado el mezclado cuando se ha obtenido

    uniformidad de color en la mezcla. El suelo se deber mezclar con su humedad natural.

    iii. Incorporacin del agua y control de humedad

    Una vez mezclado el suelo y el cemento portland, se incorpora a la mezcla la

    cantidad de agua necesaria hasta el contenido ptimo de humedad, con la que seobtiene la mxima densidad al compactarla.

    La forma de controlar prcticamente la humedad ptima consiste en tomar un

    puado de mezcla y apretarlo fuertemente, deber tomar forma manteniendo ligadas

    sus partculas (cohesin) sin que se pegue a la mano ni escurra agua. Siempre es

    preferible una pequea falta de agua y no el exceso, pues con menos humedad que la

    ptima puede obtenerse la compacidad mxima con una fuerte compresin, mientras

    que su exceso impide la correcta compactacin y favorece la formacin de fisuras porcontraccin del ladrillo al perder la humedad de amasado de la mezcla.

    La cantidad de agua necesaria se deber incorporar en forma lenta y uniforme

    prosiguindose a mezclar el suelo y el cemento portland hasta uniformar el color.

    La cantidad de agua se distribuye generalmente empleando regaderas del tipo

    usado en trabajos de jardinera manguera con rociador, evitando el acceso de agua

    (formacin de barro). Una vez preparada la mezcla, se debe proceder a la fabricacin

    de los ladrillos en forma inmediata.

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.14

    iv. Fortaleza y Debilidades en el uso de la mezcla

    La mezcla presenta caractersticas y propiedades distintas a la del suelo por s

    solo, entregando una serie de fortalezas y debilidades, (Vlez, 2000):

    Fortalezas

    1. Independencia y disponibilidad: Un factor importante a favor del uso de la

    mezcla es su independencia y la abundancia, disponibilidad y uso de su materia

    prima con fines de participacin comunitaria y de su uso por mano de obra no

    especializada.

    2. Trabajabilidad: En el caso de la mezcla con la cual se fabrican los bloques,unos de los principales beneficios que presenta es la facilidad para cortarlo,

    tornearlo y ajustarlo dimensionalmente.

    3. Insonorizacin y Climatizacin: El uso de la mezcla en construccin

    representa un buen aislante acstico. Considerando que la IX regin de Chile

    presenta diferencias marcadas del da y la noche en la temperatura ambiental

    exterior, puede ser calificado como un buen aislante trmico, las paredes

    construidas con suelo actan como un regulador ambiental en materia de

    climatizacin interna.

    4. Sentido Ambientalista: Desde el punto de vista de la creciente conciencia

    ambientalista que caracteriza a la arquitectura actual, la mezcla se agrupa con

    las tecnologas ambientalmente correctas en razn de su auto reciclaje.

    Debilidades.

    Una vez fabricados los bloques, la idea es construir con los mismos, pero el uso

    de estas es especialmente vulnerable al deterioro y ameritan de atencin y

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.15

    mantenimiento. Esto por supuesto depende en mucho del grado de estabilizacin y

    compactacin del material utilizado as como de sus condiciones originales.

    Otra debilidad es, hasta ahora, la baja popularidad que disfruta en el campo de

    mecanizacin industrial de sistemas constructivos en razn de su excesiva

    dependencia en labor manual, lo cual tiende a encarecer los servicios de su produccin

    profesional.

    2.4.4. Compresin

    Para este proceso se utilizan maquinas de compactacin con el fin de poder

    compactar la mezcla hasta lograr obtener las dimensiones que se necesita y a su vez

    eliminar la humedad contenida sin la necesidad de utilizar el sol o un horno.

    Hoy en da existen numerosos tipos de prensas pero una de la ms conocida es

    la CINVARAM prensa porttil de accin manual. Pero tambin estn la maquinas

    industrializada que se caracteriza por adquirir de alimentacin de energa elctrica o

    derivadas del petrleo (Apablaza, 2012).

    2.4.5. Curado

    El curado es el proceso de mantencin de un adecuado contenido de humedad y

    de temperatura que se inicia inmediatamente despus de confeccionado el bloque. Su

    objetivo es que se mantenga el agua para que el estabilizante de la mezcla contine

    hidratndose y que la temperatura no afecte la resistencia temprana antes de servicio,

    para que el bloque pueda desarrollar las propiedades de resistencia y durabilidad para

    las que fue diseado. El lapso de tiempo requerido para realizar el curado depender

    de la resistencia necesaria del bloque para resistir solicitaciones de uso y del medio

    ambiente, (Apablaza, 2012)

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    2.4.6. Embalaje y despacho

    En este proceso se pueden manipular los bloques para su colocacin en pallet,

    que deben ser embalados con plstico para mantener las condiciones de humedad

    adecuadas (en el caso de empleo de aglomerantes). Entonces este proceso final, los

    BTC quedan ya preparados para su almacenaje, venta, transporte y entrega en obra.

    2.5. Ventajas de los Bloques de Tierra Comprimida

    Al momento de optar en utilizar el suelo como material de construccin es

    necesario tener en claro las ventajas presentes en los Bloques de Tierra Comprimida,

    de la cuales se pueden mencionar (Manual BTC, 2006):

    Los bloques presentan una forma regular y aristas vivas.

    La elevacin de densidad por compactacin mejora la resistencia a la

    compresin, a la erosin y a la accin nefasta del agua.

    El costo del material en este caso el suelo es nula y no requiere gastos de

    transporte o energa para su fabricacin.

    La fabricacin de los bloques se puede realizar en el mismo lugar en donde se

    construir la vivienda, sea en el medio rural o urbano, no requiere mano de obra

    especializada por lo que pueden ser realizados por los propios interesados,

    generando como consecuencia mayor economa.

    La posibilidad de escalonar la produccin en un largo perodo de tiempo.

    Disminucin de fisuras en el muro ya que la contraccin se efecta durante el

    secado en cada bloque. Mayor flexibilidad en el diseo arquitectnico y en la construccin.

    La terminacin superficial lisa de los bloques y de la mampostera resultante no

    hacen necesario la ejecucin de revoques lo que implica menores costos.

    Pueden aplicarse pinturas directamente sobre la superficie no revocada.

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    El costo de la mampostera de suelo es un 50 % menos que la de ladrillo

    cermico o bloques de hormign, sin considerar los gastos de fletes.

    La resistencia o aislamiento trmico de un muro de tierra comprimida es mayor

    que la del ladrillo cermico y ms an que la del bloque de hormign.

    2.6. Sistema Earthbag

    El superadobe o earthbag es un ingenioso sistema que utiliza sacos en las

    cuales son llenadas con tierra estabilizada y costurada con cordn de pita para evitar

    prdida de material. En la Figura 2.2 se ilustra la construccin de superadobe en el cual

    se ocuparon 16 unidades de Earthbag por metro cuadrado de muro.

    Figura 2.2.Construccin de superadobe o earthbag

    2.7. Proceso de confeccin de Earthbag

    Se explica en forma general los procesos que influyen en la fabricacin de un

    Earthbag (saco de tierra), es decir, desde la extraccin de la materia prima hasta la

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.18

    confeccin de un Earthbag. En la Figura 2.3 se ilustra un lote de Earthbag en el cual se

    usaron en la construccin de superadobe o Earthbag.

    Figura 2.3.Unidades de superadobe o earthbag

    2.7.1. Extraccin de Materia Prima.

    El suelo como materia prima se extrae de un lugar cercano al terreno de

    construccin, con el fin de no generar grandes distancia de recorrido. La nicarestriccin de este suelo que no contenga material orgnico para la confeccin de

    Earthbag.

    La cantidad de suelo depender del tamao de la unidad de Earthbag que se

    requiera y de las especificaciones utilizadas por las distintas empresas dedicadas a

    este rubro.

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.19

    2.7.2. Estabilizacin de la Materia Prima.

    En este proceso, la estabilizacin de suelo se realiza con un cernidor, con el fin

    de separar el material orgnico con el suelo til. Este proceso se lleva a cabo en el

    terreno de construccin o en el lugar de la extraccin del suelo.

    2.7.3. Confeccin de Earthbag.

    Este proceso de confeccin de una unidad de Earthbag se divide en dos

    subfases, esta son: Llenado y costurado.

    i. Llenado.

    Proceso que consisten en llenar un saco de polipropileno de las dimensiones que

    se especifique en las especificaciones tcnicas.

    Los sacos se llenan procurando que contengan una cierta cantidad de suelo, en

    el cual deje un espacio entre el nivel de la tierra y el borde del saco de forma tal que se

    haga un doblez para su posterior costurado.

    ii. Costurado.

    Proceso que consiste en amarrar un extremo del saco y coser el saco mediante

    la utilizacin de una aguja saquera curva, previamente se realiza un doblez para evitar

    la prdida de suelo en el saco y darle ms firmeza a la costura. Una vez terminada la

    costura se amarra el extremo sobrante.

    2.8. Anlisis de Ciclo de Vida

    Se considera que el ACV tiene sus origines principios de los aos setenta,

    cuando se llevaron a cabo diversos estudios energtico para valorar la eficiencia de

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.20

    determinadas fuentes de energa, motivados fundamentalmente por la crisis de

    petrleo. En 1969, la compaa Coca-Cola encargo un estudio (nunca publicado) al

    Midwest Research Institute (MRI), donde deban compararse diferentes tipos de

    envases para determinar cul de ellos supona un menor consumo de recursos y una

    menor cantidad de emisiones. En aquel entonces se utilizo la expresin Anlisis deRecursos y Perfil Ambiental. Este estudio es a menudo es referenciado, como el

    comienzo de los ACVs (Boveo, 2002).

    El anlisis del ciclo de vida se define como la herramienta adecuada para la

    recopilacin y valoracin de las entradas (materia y energa), salidas (productos,

    emisiones y residuos) e impactos potenciales de un sistema de produccin o servicio a

    lo largo de su ciclo de vida. Conceptualmente este mtodo se mantiene en natural y

    constante desarrollo, pues a medida que son divulgados nuevos trabajos prcticos consu aplicacin, se intercambian informaciones entre usuarios de esta metodologa. Todo

    ello implica un constante proceso de retroalimentacin evolutiva en el mtodo, a

    ejemplo de lo que ocurri anteriormente con otras metodologas de gestin (ISO 14040,

    1997; SETAC, 1998).

    La Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC) es la principal

    organizacin que ha desarrollado y liderado las discusiones cientficas acerca del ACV.

    En 1993, formul el primer cdigo internacional: Cdigo de prcticas para el ACV (Codeof Practice for Life Cicle Assessment), con el fin de homogeneizar los diversos estudios

    realizados para que siguieran una misma metodologa. Esto impuls el inicio de

    desarrollos masivos de ACV en diversas reas de inters mundial, pues se realizaron

    conferencias, talleres y polticas sobre ACV. Posteriormente, la ISO apoy este

    desarrollo para establecer una estructura de trabajo, uniformizar mtodos,

    procedimientos, y terminologas, debido a que cada vez se agregaban nuevas etapas,

    se creaban metodologas, ndices, programas computacionales dedicados a realizar

    ACV en plantas industriales, etc (Romero, 2003).

    En el 2002, el programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (UNEP)

    en colaboracin con la SETAC pone en marcha la Iniciativa del Ciclo de Vida como

    respuesta al llamado de los gobiernos para aplicar una economa del ciclo de vida

    expresada en la Declaracin de Malmo (2000), y para la promocin de consumo y de

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.21

    produccin sostenibles expresada en la Cumbre Mundial de Desarrollo Sostenible

    (CMDS) de Johannesburgo (2002). La meta de la iniciativa es desarrollar y difundir

    herramientas prcticas para evaluar las oportunidades, riesgos y compensaciones,

    asociados a los productos y servicios durante todas las etapas del ciclo de vida

    (Muoz, 2008).

    2.9. Metodologa anlisis de ciclo de vida

    Tal como se define en la ISO 14040 2006; los estudios de ACV debiera incluir

    cuatros fases: definicin del objetivo y alcance, el anlisis del inventario, la evaluacin

    de impacto y la interpretacin de resultados (ISO 2006a). Tal como se ilustra la Figura

    2.4, estas cuatro fases no son simplemente secuenciales. El ACV es una tcnica

    iterativa que permite ir incrementando el nivel de detalle en sucesivas iteraciones(Muoz, 2008).

    Figura 2.4.Fases de un ACV.

    2.9.1. Definicin de objetivos y alcance

    El objetivo de ste, es establecer sin ambigedades la aplicacin deseada, las

    razones para efectuar el estudio y a quienes se pretende comunicar los resultados.

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.22

    Para definir el alcance y para asegurar que el nivel de detalles del estudio sean

    compatible y suficiente para concretar el objetivo establecido. El alcance considera:

    i. Funcin del sistema, la cual debe describir las funciones que definen el sistema

    en estudio.

    ii. La unidad funcional define la cuantificacin de las funciones identificadas,

    proporcionando una referencia la que normaliza los datos de entrada y salida,

    para asegurar la comparabilidad de los resultados del ACV (ISO, 2006a).

    iii. Flujo de referencia es la cantidad de producto que se necesita para cumplir la

    funcin, este debe ser luego usado para calcular las entradas y salidas del

    sistema.

    iv. Limites del sistema determinan los procesos unitarios a ser incluidos en el ACV.

    Varios factores determinan los lmites del sistema, incluyendo la aplicacin

    deseada del estudio, los supuestos de hechos, los criterios de corte o termino,

    las restricciones de los datos y costos y la audiencia proyectada (ISO, 2006a).

    v. Requisitos de calidad de los datos deben ser descritos en la fase de alcance del

    estudio y comprobada en la fase de interpretacin. Estos datos especifican las

    caractersticas necesarias para el estudio, ya que son importantes para

    comprender la fiabilidad de los resultados e interpretar correctamente los

    resultados del estudio (Gmez, 2010).

    2.9.2. Anlisis de inventario

    El anlisis de inventario es un balance de materia y energa del sistema, aunque

    puede incluir otros parmetros, tales como: utilizacin del suelo, radiaciones, ruido,

    vibraciones, biodiversidad afectada, etc. Comprende la recopilacin de los datos y la

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.23

    realizacin de los clculos para cuantificar las entradas y salidas del sistema estudiado

    (Zaror, 2002).

    Tal como se define en la ISO 14040 (2006); el anlisis de inventario es la fase

    del ACV que comprende la compilacin y cuantificacin de entradas y salidas de un

    proceso unitario en el sistema de produccin dado durante todo su ciclo de vida.

    Adems es considerado como un proceso iterativo, a medida que se recopila los datos

    y se aprende mas sobre el sistema, se pueden identificar nuevos requisitos o

    limitaciones, que requieran cambios en los procedimientos de recopilacin de datos,

    para poder cumplir los objetivos del estudio.

    La recoleccin de datos puede efectuarse a travs de mediciones, clculos o

    estimaciones (Suppen, N., Onosato, M.,Koji, T. & Takeuchi, 2005).En la Figura 2.5

    ilustra los procedimientos para el anlisis del inventario (ISO, 2006a).

    Figura 2.5Procedimientos simplificados para el ICV

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.24

    2.9.3. Evaluacin de impacto de ciclo de vida

    Esta fase del ACV, evala cuan significativo son los impactos ambientales

    potenciales utilizando los resultados del anlisis de inventario del producto o servicio en

    cuestin. Este proceso asocia los datos de inventario con las categoras de impactos

    ambientales especficos y con los indicadores de estas categoras para poder entender

    los impactos. Adems facilita informacin para la etapa de interpretacin (ISO, 2006a).

    Adems consta de una fase tcnica, considerada obligatoria por la metodologa y, otra

    opcional (carcter poltico), por parte del interesado del proyecto. Los resultados tienen

    un valor informativo aadido para la toma de decisiones (Carvalho, 2001). La Figura 2.6

    ilustra los elementos que forman de la fase de evaluacin de impacto del ciclo de vida

    propuesta por la ISO 14040 (2006).

    Figura 2.6Elementos de la fase de EICV

    2.9.4. Interpretacin

    Es la fase del ACV en la que combinan los resultados del anlisis del inventario

    con la evaluacin de impacto del ciclo de vida, o en el caso de estudios de anlisis de

    inventario de ciclo de vida, slo considera estos resultados segn los objetivos y

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.25

    alcance establecidos. Los resultados de la interpretacin se pueden transformar en

    conclusiones y recomendaciones para la toma de decisiones segn el objetivo y

    alcance del estudio (ISO, 2006a). Permite determinar en qu fase del ciclo de vida se

    generan las principales cargas ambientales y observar cules son los puntos que

    pueden o deben mejorarse en el sistema evaluado. En los casos de comparacin dediferentes productos se podr determinar cual manifiesta un mejor comportamiento

    ambiental (Vallejo, 2004).

    En esta fase se sugiere realizar un anlisis de sensibilidad, que tiene como

    finalidad analizar los cambios en los resultados del ACV como consecuencia de variar

    datos sensibles de inventario, es decir, datos que afectan considerablemente al

    resultado final, en donde pequeas variaciones producen importantes cambios en los

    resultados, para as obtener conclusiones ms ajustadas (Ruiz, 2007).

    En la Figura 2.7, segn la ISO 14044 (2006), se muestran los tres elementos que

    componen la fase de interpretacindel ciclo de vida.

    Figura 2.7.Relaciones de los elementos dentro de la fase de interpretacin con lasotras fases del ACV (ISO, 2006b).

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.26

    2.10. Metodologa de Evaluacin de Impacto de Ciclo de Vida

    La evaluacin de impactos de ciclo de vida es esencialmente significativa para

    mejorar el entendimiento de los resultados de la fase de inventario (ISO, 2006a).

    En sntesis las categoras de impacto son los efectos sobre el medio ambienteque causan los aspectos medioambientales del sistema o producto en estudio. En

    efectos sern seleccionados y definidos teniendo en cuenta el potencial impacto que

    pueda generar el sistema o producto en estudio (Carvalho, 2001). La Tabla 2.4 muestra

    algunas de las categoras de impacto ms relevantes (Gonzlez, 2010).

    Tabla 2.4.Descripcin de las principales categoras de impacto.

    Categora de impacto Descripcin

    Agotamiento de recursosAbiticos

    Disminucin de la disponibilidad de recursos naturales.

    Agotamiento del ozonoestratosfrico

    Incremento en la cantidad de radiacin UV-B que llega ala superficie de la tierra.

    Formacin de oxidantesfoto-qumicos

    Reaccin de oxidantes fotoqumicos perjudiciales para lasalud humana, los ecosistemas y la agricultura.

    Acidificacin

    Mediante la liberacin de cidos en el suelo y en el agua,pueden hacer variar la acidez del medio afectando a laflora y fauna que habita en l, produce deforestacin y

    puede afectar a los materiales de construccin.

    Eutrofizacin

    A partir de un alto nivel de los micronutrientes, nitrgeno yfosforo, se puede llegar a una disminucin del oxigeno

    acutico, lo cual conduce a la descomposicin causadapor bacterias anaerbicas, afectando al entorno natural y

    modificado por el hombre.

    ToxicidadEfectos sobre los humanos y los ecosistemas acuticos y

    terrestres de las substancias toxicas existentes en elambiente.

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.27

    A continuacin se describen las metodologas utilizadas en este estudio

    asociadas a la demanda de energa acumulada y el mtodo IPCC 2007.

    2.10.1. Mtodo de Demanda de Energa Acumulada

    El anlisis de la demanda de energa acumulada (DEA) consiste en la

    cuantificacin de toda la energa consumida directa o indirectamente a lo largo del ciclo

    de vida del producto. Para cada etapa del ciclo de vida pueden calcularse diferentes

    consumos de energa dependiendo del alcance que se quiera dar al anlisis:

    Consumo directo de energa durante la extraccin y transporte de las materias

    primas, la fabricacin, distribucin, utilizacin y tratamiento de los residuos del

    producto.

    Consumo de energa asociada a los materiales

    Consumo indirecto de energa relacionado con las infraestructuras necesariaspara utilizar el producto, como por ejemplo, la produccin de electricidad,

    combustibles, maquinaria, camiones, etc.

    En general, el mtodo DEA expone toda la demanda, valorada como energa

    primaria, que se plantea en relacin con la produccin, uso y disposicin de un producto

    servicio. Por lo tanto, es un indicador como tal, de los impactos ambientales en lo que

    respecta al rendimiento energtico de los sistemas de generacin de energa en su

    ciclo de vida, (Niembro, 2008).

    De acuerdo a estudios realizados, se ejemplifica el modelo de caracterizacin en

    las siguientes ecuaciones:

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.28

    (2.1)

    (2.2)

    DEAtotal : Indicador demanda acumulada de energa total de todo el sistema en

    estudio, expresado en MJ.

    DEAproceso : Demanda acumulada de energa por proceso.

    DEAmaterial : Demanda acumulada de energa por materia prima o energa en un

    proceso.

    mmaterial : Su respectivo peso o cantidad.

    Fp : Factor de produccin. Los factores Fp tienen un carcter emprico y

    depende de la naturaleza y el trabajo adicional requerido para utilizar el material en

    determinado proceso

    2.10.2. Mtodo IPCC 2007

    La tierra absorbe la radiacin del sol. Esta energa es redistribuida por la

    atmosfera y los ocanos y retornada en forma de radiacin infrarrojo trmica. Parte de

    esta radiacin es absorbida por los gases existentes en la atmosfera provocando el

    calentamiento del planeta, a este fenmeno se denomina efecto invernadero (Antn,

    2004). Durante el proceso dichos gases forman un escudo que atrapa localmente

    parte de la energa irradiada. Debido a ello las capas ms bajas de la atmsfera se

    calientan, propiciando el calentamiento de la superficie del planeta. Las consecuencias

    previstas por los expertos en climatologa, son que se elevar de 1,4 a 5,8 C la

    temperatura media de la tierra en los prximos 100 aos. Este cambio climtico traer

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.29

    consecuencias diversas, entre otras, en las reas de la salud humana, ambiente natural

    y ambiente modificado por el hombre (Carvalho, 2001).

    El impacto de efecto invernadero se explica utilizando el modelo de Global

    Warming Potential (GWP). Definiendo, el GWP de una cierta sustancia es el cociente

    entre el resultado de su contribucin a la absorcin de la radiacin trmica instantnea

    realizada por 1 kilogramo de gas del efecto invernadero emitido, con relacin a la

    misma cantidad emitida de dixido de carbono (CO2), integradas a lo largo del tiempo.

    As, de este modo, el factor de caracterizacin del CO2como gas del efecto invernadero

    es igual a 1 y se expresa en la unidad de CO2equivalentes, segn la ecuacin dada por

    Wenzel, 1998.

    ,i aicitdt0

    aC2ctt0

    (2.3)

    ai : Fuerza radiactiva por unidad de concentracin que incrementa el gas del efecto

    invernadero i.

    Ci(t)

    : Concentracin del gas invernadero i despus de emitido en relacin con el

    tiempo t.

    T : El nmero de aos a lo largo del cual hay que hacer la integracin.

    As se encuentra el indicador que sirve para evaluar este impacto, el cual se

    expresa como CCI (Climate Change Indicator). Su medida se har relativa respecto al

    efecto producido por 1 kilogramo de CO2y se calcular mediante la siguiente ecuacin:

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.30

    CC

    (2.4)

    mi : Es la masa de la substancia i expresada en kg.

    Como ya se mencion, el GWP depender del tiempo de integracin. Para

    efectos de este estudio, se considerara el tiempo de 100 aos, ya que se requiere

    predecir efectos a largo plazo, utilizando los factores de caracterizacin mostrados en la

    Tabla 2.5

    Tabla 2.5.Factores de caracterizacin de calentamiento global (Antn, 2004)

    Substancia GWP100

    Dixido de carbono (CO2) 1

    Metano(CH4) 25

    Monxido Dinitrogeno (N2O) 298

    El mtodo IPCC 2007 es una actualizacin del mtodo IPCC 2001, desarrollado

    por el Panel Intergubernamental para el Cambio Climtico, el cual est diseado para

    calcular las emisiones de CO2 acumuladas en procesos mediante factores. Estos

    factores del IPCC son estimados para un periodo de cien aos.

    2.10.2.1 Emisiones de CO2Transporte Terrestre

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.31

    La mejor forma de calcular las emisiones de CO2es sobre la base de la cantidad

    y el tipo de combustible quemado y su contenido de carbono. El mtodo calcula las

    emisiones de CO2multiplicando el combustible consumido por un factor de emisin de

    CO2por defecto. Se ve representado en la ecuacin 2.5

    EmisinCombustiblesEaa

    (2.5)

    Emisin : Emisiones de CO2(kg).

    Combustible : Combustible vendido (TJ).

    EFa : Factor de emisin (kg/TJ). Es igual al contenido de carbono

    del combustible multiplicado por 44/12.

    a : Tipo de combustible (gasolina, diesel, gas natural).

    El factor de emisin de CO2 toma en cuenta todo el carbono del combustible,

    incluido el que se emite en forma de CO2, CH4, CO, y materia particulada (Gonzlez,

    2010).

    2.10.2.2 Combustin estacionaria

    A continuacin se describen los mtodos y los datos necesarios para estimar las

    emisiones procedentes de la combustin estacionaria. Para aplicar una estimacin de

    emisin se requiere lo siguiente para cada categora de fuente y combustible:

    Datos sobre la cantidad de combustible quemado en la categora de fuente.

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.32

    Un factor de emisin por defecto.

    Los factores de emisin provienen de los valores por defecto suministrados junto

    con el rango de incertidumbre. Se utiliza la ecuacin 2.6:

    EmisionesEConsumo Combustiblecombustible actor de emisinE, combustible(2.6)

    EmisionesGEI : Emisiones de un gas de efecto invernadero dado por

    tipo de combustible (kg GEI).

    Consumo combustiblecombustible : Cantidad de combustible quemado (TJ).

    Factor de emisinGEI,combustible : Factor de emisin por defecto de un gas de efecto

    invernadero dado por un tipo de combustible (kg gas/TJ).

    Para calcular el total de emisiones por gas de la categora de fuente, se suman

    las emisiones calculadas en la Ecuacin 2.6. para todos los combustibles (Vol. 2,

    IPCC), tal como se muestra en la ecuacin 2.7.:

    emisionesE EmisionesE, combustiblecombustible

    (2.7)

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.33

    2.11. Software para aplicacin de anlisis de ciclo de vida

    Los pasos operativos para que se lleve a cabo el ACV de un sistema o producto,

    incluyen el manejo de gran cantidad de datos de los inventarios, seguidos de diversas

    operaciones de clculo que se aplican a los factores de caracterizacin. Estos aspectos

    sern ms viables con el soporte de sistemas informticos que faciliten las tareas a

    realizar (Muoz, 2008).

    Debido al xito que ha tenido el ACV como herramienta de gestin, para la

    creacin de ecodiseos, el desarrollo de polticas pblicas, planeacin estratgica,

    ecoetiquetas, entre otros, se han desarrollado distintos software y bases de datos para

    facilitar su aplicacin (Vivancos, et al, 2001). La Tabla 2.6 presenta una breve

    descripcin de los principales software utilizadas en la elaboracin de ACV.

    Tabla 2.6.Principales herramientas utilizadas en la elaboracin de ACV.

    Programa Organizacin Caractersticas Pas

    SimaPro Pr Consultans Compara y analiza complejos productosdescomponindolos en todos sus

    materiales y proceso

    Holanda

    Gabi Universidad deStuttgart

    En contraste con las herramientasclsicas de ACV, este programa ofreceadems un anlisis econmico

    Alemania

    Umberto Ifeu-Institute Preparacin de ACV y ecobalancesempresariales

    Alemania

    TEAM Ecobilan Muy completo, su base de datos incluyems de 500 mdulos de diferentessectores

    Francia

    KCL-ECO The Finnish Pulpand Paper

    Research Institute

    Industria papelera Finlandia

    LCAit ChalmersIndustritecnik

    Balance de energa y materiales.Aplicacin especial en el sector deenvases y productos de papel

    Suecia

    WISARD PricewaterhouseCoopers

    Anlisis de impacto econmico yambiental de residuos slidosmunicipales.

    Francia

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    CAPTULO 2: CONTEXTUALIZACIN

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.34

    2.12. SimaPro

    Este programa desarrollado por la empresa holandesa PR Consultants, permite

    realizar ACV mediante el uso de bases de datos de inventario propias y bibliogrficas

    que contienen el software. Las bases de datos creadas por el usuario permiten que el

    estudio ACV de cualquier producto sea acorde a las caractersticas de localidad.

    SimaPro es una herramienta profesional para almacenar, analizar y realizar un

    seguimiento del rendimiento ambiental de productos y/o servicios, facilitando el anlisis

    y la representacin grfica de ciclos complejos de un modo sistemtico y transparente

    (Muoz, 2008)

    Algunas caractersticas destacables de este software son:

    Permite determinar en cada etapa del proceso, impactos ambientales por

    categoras (cambio climtico, agotamiento de la capa de ozono, eutrofizacin,

    acidificacin, agotamiento de recursos abiticos, ecotoxicidad, etc.),

    Identificar aspectos ambientales que contribuye a cada categora de impacto.

    Comparar distintos escenarios en funcin de una unidad funcional comn (ej.

    unidades de producto, toneladas de producto, caractersticas de producto, etc.) Realizar anlisis de sensibilidad, permitiendo la modificacin de escenarios e

    identificacin de opciones de mejora.

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    CAPTULO III

    METODOLOGA

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.36

    CAPITULO 3. METODOLOGA

    3.1. Introduccin

    El presente captulo expone la estructura metodolgica que gua el trabajo arealizar. Esta etapa se considera fundamental, ya que de sta depende el eventual xito

    que tengan las tareas planteadas.

    Se describir el desarrollo experimental, en donde se dar a conocer el

    experimento a ejecutar y sus caractersticas. Tambin se entregar el mtodo y plan de

    trabajo, en el cual se explicar paso a paso las tareas a realizar y la forma en que se

    deben llevar a cabo. Asimismo este captulo presentar la forma en que se deben

    efectuar el anlisis, la manera de obtener los resultados y comparaciones.

    3.2. Anlisis de ciclo de vida de los bloques de tierra comprimida.

    De acuerdo a lo establecido en la ISO 14040 (2006), el anlisis del ciclo de vida

    debe incluir cuatro etapas en su estudio: Definicin de objetivos y alcance, anlisis de

    inventario, evaluacin de impactos e interpretacin de resultados. Como apoyo para

    estimar la demanda de energa acumulada y carga ambiental generados en los

    procesos de produccin del BTC, se utilizara el programa SimaPro 7.3.3, con el que se

    analizara de acuerdo al concepto de la cuna a la puerta.

    3.2.1. Definicin de objetivos y alcance

    3.2.1.1 Propsito

    El objetivo de este estudio fue evaluar la produccin de un bloque de tierra

    comprimida mediante el anlisis ciclo de vida, basado en un suelo de la localidad de

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.37

    Huichahue, IX regin. Para as determinar demanda de energa acumulada y carga

    ambiental generada en los procesos de produccin del BTC.

    Escenario 1:Utilizacin de prensa de accin manual CINVA-RAM para el proceso de

    confeccin de la pieza.

    Escenario 2:Utilizacin de prensa de accin mecnica HYDRAFORM para el proceso

    de confeccin de la pieza.

    3.2.1.2 Unidad Funcional

    Para proveer una referencia con la cual son normalizados los datos de entrada y

    salida, y para asegurar la comparabilidad de los resultados en el anlisis de ciclo de

    vida se considero que la unidad funcional de este estudio ACV ser una pieza de 29 x

    14 x 9 cm (Ver anexo A).

    3.2.1.3 Limites del sistema del bloque de tierra comprimida

    Como ya se ha mencionado, los lmites del sistema definen los procesos

    unitarios que deben ser incluidos en el ACV. Esta etapa permite identificar el conjunto

    de procesos unitarios o subsistemas necesario para producir el producto en estudio,

    desde la extraccin de recursos primarios, los procesos de fabricacin, transporte de

    materias de primas e insumos, uso y disposicin final de productos (Muoz, 2008).

    En la Figura 3.1 se puede observar el escenario de produccin de bloque de

    tierra comprimida en estudio, en donde se toman en consideracin de acuerdo a la

    disponibilidad de datos, anlisis de procesos y en algunos casos simulaciones de

    actividades.

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.38

    Figura 3.1Diagrama del sistema de produccin de Bloque de Tierra Comprimida.

    3.2.1.4 Calidad de Datos

    Los datos relacionados a los procesos de estabilizacin y preparacin y

    curado, fueron recolectados del trabajo titulo Estudio de Bloques de ierraComprimida, estudio realizado anteriormente a este estudio de ACV. Para el uso de la

    energa elctrica y combustible se consideran datos nacionales los cuales son utilizados

    para modificar en la base de datos de programa SimaPro 7.3.3. Para otras simulaciones

    se considerar datos y tecnologas disponibles en la base de datos del Software.

    3.2.2. Anlisis de Inventario

    El anlisis de inventario es un balance de materia y energa del sistema, el que

    puede incluir otros parmetros, tales como: utilizacin del suelo, radiaciones, ruido,

    vibraciones, biodiversidad afectada, etc. Comprende la recopilacin de datos y

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.39

    realizacin de clculos adecuados para la cuantificacin de entradas y salidas del

    sistema estudiado (ISO, 2006a).

    Los datos del inventario fueron identificados para cada proceso unitario

    contemplado en el lmite del sistema. Estos datos de inventario han sido recolectadosde varias fuentes como trabajos de ttulos, base de datos y manuales de equipo

    elaborado por los proveedores.

    3.2.2.1 Energa elctrica

    En Chile, el mercado elctrico cuenta con actividades de generacin, transmisiny distribucin de energa elctrica, las que son desarrolladas por empresas de capitales

    privados, siendo reguladas y fiscalizadas por el estado. En la industria elctrica nacional

    aproximadamente 40 empresas generadoras, 10 empresa trasmisoras y 31 empresas

    distribuidoras, que en conjunto suministran una demanda agregada nacional que en el

    2007 super los 52.962 GWh (Gonzlez, 2010). Esta demanda se debe a que Chile se

    forma de cuatro sistemas elctricos desde el norte a sur: Sistema Elctrico Norte

    Grande (SING) que va desde Arica hasta Taltal en la regin de Antofagasta, el cual

    abastece al 6,2% de la poblacin nacional; el Sistema Aysn (0,6 %) y el Sistema de

    Magallanes (0,93%) los cual atienden la poblacin ms austral del pas, y el sistema

    interconectado central (SIC), siendo este ultimo de gran importancia para este estudio.

    Sistema Interconectado Central (SIC)

    El SIC es el sistema elctrico de servicio pblico ms importante del pas, cubre

    aproximadamente 2.100 km del territorio nacional, abasteciendo de energa al 92,2 %

    de la poblacin, por el cual cuenta con una potencia instalada al 31 de diciembre de

    2010, que alcanza a los 12.147,1 MW. Su cobertura va desde la rada de Paposo por el

    norte (II Regin) hasta la Isla Grande de Chilo por el sur (X Regin).

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.40

    Para evaluar los impactos ambientales asociados a la energa elctrica, se

    consideraran datos de generacin bruta del SIC del ao 2011. Los porcentajes por tipo

    de energa se encuentran distribuidos en un 44,56 % para la energa hidrulica, un

    22,65 % para el carbn, un 21,82 para el gas y un 10,27 % para el petrleo y sus

    derivados y un 0,70 para otra fuentes, como la elica (Anuario CDEC-SIC, 2011).

    3.2.2.2 Sistema de Produccin de Bloque de Tierra Comprimida

    El sistema de produccin de BTC contempla varios procesos unitarios continuos,

    que va desde la extraccin de la arcilla, transporte, maduracin de la arcilla,

    estabilizacin y preparacin de la mezcla, confeccin (mediante equipo de compresin),curado, y por ltimo el despacho y embalaje.

    I. Extraccin de Arcilla

    La arcilla contemplada en este anlisis de ciclo de vida (ACV) es de la localidad

    de Huichahue, IX regin.

    Para efecto de este proceso se considera que la extraccin de la arcilla se realiza

    travs de una excavadora marca Komatsu PC210 LC- 6 ao 1999, considerando

    rendimientos y capacidades del trabajo titulo Evaluacin del proceso de produccin del

    ladrillo estructural mediante el anlisis de ciclo de vida desarrollado por Mauricio

    Hermosilla 2010 (Ver anexo D).

    Para crear la salida del co-producto Etraccin de arcilla se necesitan ingresar

    al programa las entradas que entran en este proceso. Las entradas son la arcilla y la

    excavadora, la primera se ingresa como entrada conocida desde la naturaleza, en el

    cual se modifica de acuerdo a las caractersticas del suelo de Huichahue, mientras que

    la excavadora se ingresa como entrada conocida desde la tecnosfera.

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.41

    II. Transporte

    En el trasporte se considera una distancia predeterminada de 10 km, este valor

    se ingresa al programa a travs de la unidad toneladas-kilmetros (tkm). Una tkm

    significa el trasporte de una tonelada sobre un kilometro, esto quiere decir que la

    cantidad de arcilla extrada (proceso anterior) se multiplica con la distancia de

    transporte.

    Adems en este proceso se realiz un anlisis de sensibilidad de las distancias a

    travs de los siguientes kilmetros; 5, 15 y 20 km. Estas se compararan con la distancia

    predeterminada a travs de grficos de barras.

    Para crear el co-producto transporte, se debe ingresar al programa las entradas

    que se requiere para este proceso. Estas entradas son la arcilla extrada del procesoanterior, pero con la nica diferencia que en este proceso pasa ser una entrada

    conocida desde tecnosfera y por ltimo el camin que es una entrada que proviene

    desde la tecnosfera.

    III. Maduracin de la Arcilla

    Este proceso no genera cargas ambientales significativas para el estudio, esto sedebe a que la maduracin de la arcilla consiste en dejar bajo techo con el fin de facilitar

    el tamizado e impedir las aglomeraciones de partculas para su posterior mezclado. Por

    lo tanto en este proceso no hay datos relevantes que afecten al estudio.

    IV. Estabilizacin y Preparacin de la mezcla

    El proceso de estabilizacin y preparacin de la mezcla consta de dos sufbases,estas son: tamizado el suelo y el mezclado de las partes constituyentes. Por su parte

    una vez que la maduracin de la arcilla se llevo a cabo, esta pasa por un tamizado, con

    el fin de eliminar elementos forneos. Despus es mezclada la tierra con el estabilizante

    (cal) para maximizar la fuerza, y luego se incorporan agua necesaria, para as obtener

    la densidad mxima de compactacin. Se utiliza una dosificacin de 87,08 % de arcilla,

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    CAPITULO 3: METODOLOGA

    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.42

    10,86% de agua y de 2,61% de cal, por las cuales se ingresan al programa mediante la

    unidad kg (Ver anexo A).

    Para crear este co-producto Estabilizacin y preparacin de la mezcla se

    ingresaran al programa las entradas involucradas. Estas entradas son el co-producto

    generado del proceso de transporte, ms cal y el agua. Estos materiales se ingresan al

    programa como entradas conocidas desde tecnosfera.

    V. Compresin

    En el proceso confeccin de bloque se consideran dos tipos de prensa, esta son:

    Prensa Cinva-Ram de accin manual, y la Hydraform que es una prensa hidrulica.

    En ambas prensa se realizaron clculos de produccin mensual de bloques con

    el fin de generar datos de inventario y as ingresar al programa. Adems en la prensa

    Hydraform se realizaron clculos de energa elctrica mensual y consumo de energa

    elctrica por un bloque (Ver Anexo E). Los datos considerados para el inventario son

    ingresados al software SimaPro 7.3.3.

    Para crear el co-producto compresin, se deben ingresar al programa las

    entradas que se requieren para el proceso. Estas entradas son el co-producto generadopor el proceso anterior y la prensa, estas dos entradas se ingresan como entradas

    conocidas desde la tecnosfera.

    VI. Curado

    En este proceso de curado no genera carga ambiental significativa para el

    estudio debido que es una tecnologa que necesita del sol y de riego sucesivos de aguadurante siete das como mnimo, despus se estacionan en un espacio al abrigo del sol

    y de las corrientes de aire por un periodo de mnimo de 20 das.

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    Anlisis de Ciclo de Vida de Bloques de Tierra Comprimida, BTC.43

    VII. Embalaje y despacho.

    Es el ltimo proceso que considera este estudio ACV, y consiste en embalar los

    bloques de tierra comprimida despus de haber sido curado. Estn se embalan en

    pallet de madera (1000 x 1000 mm) con capacidad de 200 bloque cada uno, y luego

    son envueltos por un film plstico para mayor proteccin. Para el despacho al camin

    se considera una gra horquilla

    Para crear el co-producto embalaje y despacho se ingresan al programa las

    entradas conocida desde la tecnosfera, estas son: bloque de tierra comprimida, gra

    horquilla, plstico film LPDE y pallet de madera.

    Cantidad de pallet por bloque se tomaran en cuenta la vida til que es

    aproximadamente 20 usos aproximadamente.

    3.3. Anlisis de ciclo de vida del sistema Earthbag.

    De acuerdo a lo establecido en la ISO 14040, este anlisis de ciclo de vida al

    sistema EARTHBAG contempla en su desarrollo cuatro etapas, estas son: Definicin de

    objetivos y alcance, anlisis de inventario, evaluacin de impactos e interpretacin de

    resultados. Como apoyo para facilitar los clculos para obtener la demanda de energa

    acumulada e impactos ambientales se utiliza el Software SimaPro 7.3.3.

    3.3.1. Definicin de objetivos y alcance

    3.3.1.1 Propsito

    El objetivo de este estudio es evaluar la confeccin del sistema Earthbag,

    mediante el anlisis ciclo de vida, para as determinar la energa acumulada y carga

    ambiental asociado a este si