Almacenamiento, Fabricacin y Test de Caeras

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NORMA TÉCNICA WM-PR-377 TÍTULO ARMAZENAMENTO, FABRICAÇÃO, PRÉ-MONTAGEM, MONTAGEM, INSPE- ÇÃO E TESTES PARA TUBULAÇÕES METÁLICAS ORIGEM Ger!"#$ %e C&!'(r)*+& TIPO Pr&"e%#e!(& ELABORAÇÃO 09/1997 REISÃO  Rafael Pires  10/2006 TRA.UÇÃO APROAÇÃO  Roberto Garcia PALARAS-C/AE C&!'(r)*0e' - Ge'(+& %e 1)$2#%$%e - T))2$*+& e(42#"$ PÁGINAS 56 SUMÁRIO O8e(#9& 5 .&")e!(&' "&:2ee!($re' 3 .e;#!#*0e' < C&!%#*0e' =er$#' > C&!%#*0e' e':e"?;#"$' @ I!':e*+& 7 Te'(e' %e :re''+& OBETIO 1.1 Esta Norma 1  fixa as condições mínimas exigíveis para o armazenamento e acondicionamento, fabricação, pré-montagem, montagem, inspeção e testes de pressão de tubuações met!icas em unidades da "#$% &raxair na 'mérica do (u. 1.) Esta Norma não se apica a componentes de tubuações não met!icas e, também, as met!icas *ue se+am específicas aos sistemas de instrumentação e controe, despe+os sanit!rios, drenagem industria e tubuações pertencentes a e*uipamentos fornecidos peo sistema de pacote / pac0age . 5 .OCUMENTOS COMPLEMENTARES Na apicação desta Norma é necess!rio consutar "#-E(-213 - %ndicação de vent em v!vuas esfera e gaveta para uso com í*uidos criog4nicos e gases i*uefeitos "#-&'-55) - 6on+unto de +unta isoante de ceeron para fanges - 7imensões "#-&'-859 - :ubuação - (uporte para in;as criog4nicas "#-&<-=)> - ?impeza para serviço com oxig4nio "#-&<-=59 - ?impeza para serviço com gases, exceto oxig4nio "#-&<-=9> - %dentificação de segurança de tubuações, e*uipamentos e acess@rios de instaações fixas "#-&<-5=8 - <e*uisitos gerais de *uaidade para fornecimento de produtos "#-&<-51) - &reenc;imento de ista cassificada de in;as de tubuação "#-&<-55= - :ubuação - :este ;idrost!tico "#-&<-58) - :ubuação - :este pneum!tico "#-&<-599 - (odagem de tubuação - $era "#-&<-59A - (odagem de tubuação de aço carbono "#-&<-593 - (odagem de tubuação de aço inoxid!ve "#-&<-592 - (odagem de tubuação aço carbono com aço inoxid!ve "#-&<-5A= - 'picação de vedante em tubuações roscadas para serviço com oxig4nio &raxair &B-9)9 - :;e construction process &raxair &B-5==1 - ";ite #artins $ases %ndustriais $enera &rocedures  '(#E (ec.C%%%, 7iv.% - <ues for construction - ?atest edition 1  6omo esta Norma foi totamente revisada, não foram coocados os traços indicativos de revisão. TO.OS OS .IREITOS RESERA.OS  CÓPIA NÃO CONTROLADA 

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CPIA NO CONTROLADA

PGINA2NORMA TCNICA

WM-@DATA

#/2006

DATA

10/2006NORMA TCNICA

WM-PR-377PGINA3

NORMA TCNICA WM-PR-377

TTULOArmazenamento, fabricao, pr-montagem, montagem, inspe-o e testes para tubulaes metlicas

ORIGEMGerncia de ConstruoTIPO Procedimento

ELABORAO09/1997REVISORafael Pires10/2006

TRADUOAPROVAORoberto Garcia

PALAVRAS-CHAVEConstrues-Gesto de Qualidade-Tubulao metlicaPGINAs29

SUMRIO

1Objetivo

2Documentos complementares

3Definies

4Condies gerais

5Condies especficas

6Inspeo

7Testes de presso

1OBJETIVO

1.1Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para o armazenamento e acondicionamento, fabricao, pr-montagem, montagem, inspeo e testes de presso de tubulaes metlicas em unidades da WMGIPraxair na Amrica do Sul.

1.2Esta Norma no se aplica a componentes de tubulaes no metlicas e, tambm, as metlicas que sejam especficas aos sistemas de: instrumentao e controle, despejos sanitrios, drenagem industrial e tubulaes pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote ( package ).

2DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

WM-ES-817-Indicao de vent em vlvulas esfera e gaveta para uso com lquidos criognicos e gases liquefeitos

WM-PA-332-Conjunto de junta isolante de celeron para flanges-Dimenses

WM-PA-435-Tubulao-Suporte para linhas criognicas

WM-PR-029-Limpeza para servio com oxignio

WM-PR-035-Limpeza para servio com gases, exceto oxignio

WM-PR-059-Identificao de segurana de tubulaes, equipamentos e acessrios de instalaes fixas

WM-PR-304-Requisitos gerais de qualidade para fornecimento de produtos

WM-PR-312-Preenchimento de lista classificada de linhas de tubulao

WM-PR-330-Tubulao-Teste hidrosttico

WM-PR-342-Tubulao-Teste pneumtico

WM-PR-355-Soldagem de tubulao-Geral

WM-PR-356-Soldagem de tubulao de ao carbono

WM-PR-357-Soldagem de tubulao de ao inoxidvel

WM-PR-358-Soldagem de tubulao ao carbono com ao inoxidvel

WM-PR-360-Aplicao de vedante em tubulaes roscadas para servio com oxignio

Praxair PO-525-The construction process

Praxair PO-3001-White Martins Gases Industriais General Procedures

ASME Sec.VIII, Div.I-Rules for construction-Latest edition

ASME Sec. IX -Welding and brazing qualifications-Latest edition

ASME B16.5-Pipe flanges and flanged fittings NPS 1 / 2 through NPS 24

ASME B16.21-Nonmetallic flat gaskets for pipe flanges

ASME B16.34-Valves flanged, threaded and welding end

ASME B16.47-Large diameter steel flanges NPS 26 through NPS 60

ASME B31.1-Power piping

ASME B31.3-Chemical plant and petroleum refinery piping-Process piping

ASME B31.8-Gas transmission and distribution piping system

MSS-SP6-Standard finishes for contact faces of pipe flanges and connecting-end of valves and fittings

3Definies

Para os efeitos desta Norma, so adotadas as definies de 3.1 a 3.12.

3.1Inspeo de Recebimento

Inspeo realizada, segundo amostragem pr-estabelecida, onde so verificadas: as caractersticas principais dos diversos materiais e acessrios de tubulao, as conformidades dos requisitos e da documentao de qualidade dos diversos materiais e acessrios de tubulao, antes de sua aplicao.

3.2Certificado de Qualidade de Material

Registro de Qualidade dos ensaios, testes e exames, exigidos pelas normas e realizados pelo fabricante do material.

3.3Procedimento de Execuo

Documento emitido pela empresa executante dos servios que define os parmetros e as suas condies de execuo.

3.4Servios de ConstruoServios de construo, servios de campo ou simplesmente servios

So os servios contratados para a instalao de unidades industriais da White Martins em toda a Amrica do Sul.

3.5Fabricao

Montagem de peas, conjunto de peas e acessrios (spools) do sistema de tubulao em fbricas, galpes ou oficinas de campo ( pipe shop ).

3.6Dispositivos Auxiliares de Montagem

Dispositivos, soldados ou no tubulao, usados provisoriamente, com a finalidade de garantir o alinhamento e ajustagem das diversas partes a serem soldadas.

3.7Chapa de Bloqueio ou Blank para Teste

Chapa de ao, da mesma especificao do material da tubulao, soldada na extremidade da tubulao, de acordo com qualquer dos detalhes de soldagem de tampos planos da norma ASME Seo VIII, Diviso I, ltima edio, usada para bloquear o fluido no teste de presso ou usada para separar sistemas de tubulao com presses de teste diferentes.

3.8Temperatura de Teste

Temperatura do lquido de teste, definida pela mdia aritmtica simples de uma srie de medies efetuadas no reservatrio, antes da realizao do teste. Para teste pneumtico, a temperatura do material da tubulao durante a execuo do teste.

3.9Grauteamento

Enchimento com uma mistura de cimento, areia e aditivos, do espao entre a base dos suportes metlicos e as bases de concreto, aps o nivelamento da base dos suportes metlicos.

3.10Pea ( Spool )

Sub-conjunto de uma linha, formado pelo menos por uma conexo e um trecho reto ou curvo de tubo, soldados ou roscados entre si, que montado em fbricas ou oficinas de campo ( pipe shop ).

3.11Sobrecomprimento

Comprimento adicional deixado nas peas fabricadas, visando permitir eventuais ajustes de montagem no campo.

3.12Lote para Amostragem

Conjunto de peas idnticas, entregues numa mesma data em um mesmo local, do mesmo fabricante.

4CONDIES GERAIS

4.1Os servios de recebimento, armazenamento, fabricao, montagem, limpeza, inspeo e testes em sistemas e componentes de tubulao, devem ser executados de acordo com a norma WM-PR-304, os procedimentos correspondentes de execuo, elaborados em conformidade com esta norma, com os documentos de projeto, com os requisitos de qualidade do Plano de Qualidade de Construes ( PQC ) e com os requisitos de segurana do Plano de Segurana de Construes ( PSC ).

4.2A documentao de soldagem deve ser elaborada conforme norma WM-PR-355 e sua execuo conforme a norma aplicvel.

4.3Os ensaios no-destrutivos devem ser executados e documentados conforme as normas e procedimentos aplicveis e especificados nos documentos de projeto.

4.4Devem ser utilizados somente soldadores qualificados de acordo com a norma ASME Seo IX, ltima edio.

4.5Devem ser utilizados somente inspetores de ensaios no-destrutivos qualificados conforme norma ABENDE NA-01, ltima edio segue, para os ensaios por lquido penetrante ( LP ), partculas magnticas (PM ), radiografia, ultra-som e visual.

4.6Devem ser utilizados somente inspetores de soldagem qualificados de acordo com a norma ASME Seo IX, ltima edio. No caso de inspetor de soldagem nvel 2, requerida a qualificao pela norma ASME B31.1 e/ou B31.3.

4.7Os consumveis de solda devem ser manuseados de acordo com a norma ASME, Seo IX.

4.8Somente os materiais corretamente identificados, aprovados e liberados pela inspeo de recebimento podem ser empregados na fabricao e montagem.

4.9As peas, os tubos e os acessrios da tubulao devem ser limpos interna e externamente imediatamente antes da fabricao e da montagem, salvo indicao ao contrrio. Caso haja necessidade de execuo de limpeza que acarrete armazenamento das peas fabricadas e/ou montadas, o mesmo deve ser executado conforme as normas WM-PR-029 ou WM-PR-035, conforme aplicvel.

4.10As extremidades a serem soldadas, devem ser preparadas de acordo com a norma WM-PR-355.

4.11As extremidades roscadas e flangeadas devem estar limpas e isentas de corroso, tintas, graxas, terra, mossas e serrilhados. Para remoo de tintas e graxas, a mesma deve ser realizada sempre conforme a norma WM-PR-029.

4.12As plaquetas de identificao de equipamentos (filtros, ejetores, suportes de mola, vlvulas e etc...) devem ser protegidas durante a montagem e no podem ser encobertas por tinta ou isolamento trmico.

4.13As identificaes de rastreabilidade dos materiais devem ser protegidas e no podem ser encobertas por tinta.

4.14Antes da montagem deve ser verificado, topograficamente, se os suportes metlicos ou de concreto esto de acordo com o projeto.

4.15As tubulaes devem ser fabricadas e montadas de acordo com o projeto e dentro das tolerncias dimensionais estabelecidas pelo projeto ou pela norma do projeto. Na falta de um destes, as tolerncias aplicveis devem ser conforme a Figura 1.

FIGURA 1Tolerncias dimensionais para fabricao e montagem

4.16No curvamento dos tubos, quando permitido, devem ser seguidos os requisitos das normas ASME B31.3 e B31.8.

4.17Em montagem de gasodutos, no permitido o uso de curvas gomadas.

4.18Os suportes devem ser montados em total conformidade com as especificaes do projeto.

4.19A remoo dos reforos das soldas de topo pode ser feita por esmerilhamento, tomando-se o cuidado de no reduzir a espessura do tubo ou acessrio.

4.20Todas as juntas soldadas devem ser identificadas com o cdigo do(s) soldador(es) ou operador(es) de soldagem conforme norma WM-PR-355, sendo que a mesma identificao deve constar dos mapas de controle. As juntas devem ser identificadas tambm quando liberadas para soldagem e aps soldagem. As juntas devem ter numerao seqencial de modo a permitir a rastreabilidade da cada junta, por conjunto de tubulao (isomtrico).

4.21A remoo dos dispositivos auxiliares de montagem soldados deve ser feita por esmerilhamento, tomando-se o cuidado de no reduzir a espessura do tubo ou acessrio. Remoo por arrancamento de material no permitida. Caso haja necessidade de reparo por solda, este deve ser feito segundo procedimento de soldagem e soldadores qualificados. Estes reparos devero ser identificados tal qual as juntas soldadas, conforme mencionado no item 4.20.

4.22A superfcie do reparo deve ser submetida a exame por lquido penetrante (LP) ou partculas magnticas (PM), para assegurar a remoo total dos defeitos. O reparo das juntas soldadas deve ser executado de acordo com o procedimento de soldagem aprovado e somente aps a remoo total dos defeitos. As juntas reparadas devem ser reinspecionadas.

4.23Toda soldagem, limpeza e remoo de escria de solda, remoo e inspeo das reas de soldas dos dispositivos auxiliares de montagem, suportes provisrios soldados, reparo de juntas soldadas devem estar finalizados e concludos antes do teste de presso da tubulao.

4.24Na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas, caixas frias (cold-boxes) e outros equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que no tenham sido isolados do sistema, devem ser colocados filtros temporrios. Estes filtros devem permanecer no sistema durante o teste de presso, limpeza, pr-operao e incio da operao.

5CONDIES ESPECFICAS

5.1Armazenamento e Preservao

5.1.1Geral

5.1.1.1As reas destinadas ao armazenamento (almoxarifado) de materiais, devem ser organizadas da seguinte forma:

a)rea para armazenagem de materiais limpos para servio com Oxignio (WM-PR-029);

b)rea para armazenagem de materiais limpos para servio com gases exceto Oxignio (WM-PR-035);

c)as prateleiras, estantes e etc...usadas para armazenamento de materiais limpos para servio com Oxignio, devem ser identificadas como : Materiais limpos para servio com Oxignio .

5.1.1.2As reas descriminadas em 5.1.1, devem ter estantes, prateleiras e etc...separadas para:

a)materiais em ao carbono;

b)materiais em ao inoxidvel;

c)materiais em ligas no ferrosas ( cobre, bronze, alumnio e monel ) ;

d)vlvulas e instrumentos ;

e)consumveis de solda.

5.1.1.3No permitido o acondicionamento de peas de ao carbono com peas de ao inoxidvel em uma mesma prateleira, bem como peas de ligas de cobre e bronze com peas de ao carbono.

5.1.2Tubos

5.1.2.1Os tubos devem ser armazenados em pilhas em forma de pirmide, com o nmero mximo de camadas conforme indicado na Tabela 1.

TABELA 1Armazenamento de tubos

Tubo

DNN de camadas

< 416

612

810

10 & 128

14 & 166

> 184

5.1.2.2As pilhas devem ser formadas e identificadas por liga de material, dimetro nominal e espessura de parede.

5.1.2.3A primeira camada deve ser sempre assentada em apoios de madeira com apoio longitudinal igual ao dimetro nominal do tubo, sacos com palha de arroz ou serragem, que assegurem um afastamento do solo de pelo menos 20cm. Os tubos devem ser apoiados em, no mnimo, 3 (trs) pontos uniformemente distribudos ao longo do tubo.

5.1.2.4Todos os tubos em todas as camadas devem ter assegurada a sua imobilidade .

5.1.2.5As sobras de peas inteiras devem estar identificadas pela rastreabilidade e devem ser acondicionadas nas pilhas correspondentes do mesmo modo que as peas inteiras, sempre nas camadas mais elevadas.

5.1.2.6Todas as peas da primeira camada devem ser seladas com filme de PVC ou tampes plsticos para evitar o acmulo de gua, sujeira, detritos e etc...dentro das peas.

5.1.2.7Tubos revestidos interna ou externamente devem ser acondicionados em pilhas conforme item 5.1.2.2 desta Norma, assentada em apoios de madeira com apoio longitudinal igual ao dimetro nominal do tubo e seguindo as recomendaes do fabricante, para assegurar a integridade do revestimento.

5.1.2.8Os tubos biselados, devem ter os bisis protegidos, no recebimento, contra corroso com aplicao de verniz removvel base de resina vinlica para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.2.9As extremidades rosqueadas devem ser protegidas, no recebimento, com graxa anticorrosiva e filme de PVC para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.2.10A movimentao de tubos deve ser feita usando-se cintas de nylon ou patolas apropriadas para tubos. As patolas devem ter as pegas em forma de meia-cana com o dimetro igual ao do tubo 3mm (1/8).

5.1.3Flanges

5.1.3.1Os flanges devem ser armazenados em prateleiras, estantes para peas com DN at 10PS e sobre estrados ou pallets de madeira para peas com DN 12PS e maiores.

5.1.3.2Os bisis dos flanges devem ser protegidos, no recebimento, contra corroso do mesmo modo que descrito no item 5.1.2.8 desta Norma.

5.1.3.3As faces dos flanges devem ser protegidas, no recebimento, contra corroso e avarias mecnicas, utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica e discos de madeira prensada, fixados aos flanges por meio de parafusos comuns ( provisrios) ou arame galvanizado, fixados no mnimo em 4 (quatro) pontos defasados de 90 para peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com discos de madeira prensada revestidos com filme de PVC fixados do mesmo modo que descrito acima, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.3.4As roscas dos flanges devem ser protegidas, no recebimento, contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com buchas de plstico bolha envoltas em filme de PVC para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.3.5Flanges fornecidos limpos para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidos em embalagem selada e etiquetada, com certificado de limpeza e devem ser acondicionados conforme descrito no item 5.1.3.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

Nota:No caso da embalagem original ser violada, a mesma deve ser envolta em filme de PVC. expressamente proibido o uso de qualquer tipo de fita adesiva para embalar, fixar embalagem ou qualquer outra finalidade em peas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.4Conexes

5.1.4.1As conexes devem ser acondicionadas conforme item 5.1.3.1 desta Norma.

5.1.4.2Os bisis devem ser protegidos, no recebimento, conforme item5.1.2.8 desta Norma.

5.1.4.3Conexes fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas em embalagem selada e etiquetada, com certificado de limpeza e devem ser acondicionados conforme descrito no item 5.1.3.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

Nota:No caso da embalagem original ser violada, a mesma deve ser envolta em filme de PVC. expressamente proibido o uso de qualquer tipo de fita adesiva para embalar, fixar embalagem ou qualquer outra finalidade em peas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.5Vlvulas

5.1.5.1Vlvulas Manuais

5.1.5.1.1As vlvulas manuais com DN at 3PS devem ser acondicionadas em prateleiras. As vlvulas com DN 4 e maiores devem ser acondicionadas sobre estrados de madeira ou pallets .

5.1.5.1.2As roscas, flanges e bisis devem ser protegidos, no recebimento, contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica, para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.5.1.3Vlvulas com DN at 3PS fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas em embalagem selada e etiquetada, com certificado de limpeza e devem ser acondicionadas conforme descrito no item 5.1.5.1.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

5.1.5.1.4Vlvulas com DN 4PS e maiores fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas seladas ou tamponadas e etiquetadas, com certificado de limpeza e devem ser acondicionadas conforme descrito no item 5.1.5.1.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

5.1.5.1.5Vlvulas tipo OS&Y (haste com rosca externa e jugo) com DN at 3PS fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas em embalagem selada e etiquetada, com certificado de limpeza e certificado de compatibilidade com Oxignio para o lubrificante da haste e devem ser acondicionadas conforme descrito no item 5.1.5.1.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

5.1.5.1.6Vlvulas tipo OS&Y (haste com rosca externa e jugo) com DN 4PS e maiores fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas seladas ou tamponadas e etiquetadas, com certificado de limpeza e certificado de compatibilidade com Oxignio para o lubrificante da haste e devem ser acondicionadas conforme descrito no item 5.1.5.1.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

Nota:Caso no seja fornecido o certificado de compatibilidade com Oxignio, conforme mencionado nos itens 5.1.5.1.5 e 5.1.5.1.6 desta Norma, deve ser aberta uma RNC para que a substituio do lubrificante fornecido seja providenciada. Somente aps a efetiva comprovao do cumprimento das aes contidas na RNC, a vlvula poder ser liberada para uso.

5.1.5.1.6Todas as vlvulas devem ser fornecidas com plaqueta metlica de identificao contendo o nmero da vlvula ( tag-number ).

5.1.5.1.7Todas as vlvulas tipo gaveta ou esfera para servio com lquido criognico ou gases liquefeitos, devem ser fornecidas com a marcao da identificao do respiro (vent) no corpo, conforme norma WM-ES-817.

5.1.5.2Vlvulas Automticas

5.1.5.2.1As vlvulas automticas devem ser acondicionadas sobre estrados de madeira ou pallets, de forma a manter a integridade dos seus acessrios, com as conexes roscadas do atuador, filtro, regulador de presso e etc...seladas.

5.1.5.2.2Vlvulas fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas seladas ou tamponadas e etiquetadas, certificado de limpeza e devem ser acondicionados conforme descrito no item 5.1.5.2.1 desta Norma, de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

5.1.5..2.3Todas as vlvulas devem fornecidas com plaqueta metlica de identificao contendo o nmero da vlvula ( tag-number ).

5.1.5.2.4Todas as vlvulas tipo gaveta ou esfera para servio com lquido criognico ou gases liquefeitos, devem ser fornecidas com a marcao da identificao do respiro (vent) no corpo, conforme norma WM-ES-817.

5.1.5.3Vlvulas de Segurana ( PSVs & PRVs )

5.1.5.3.1As vlvulas com DN at 2PS x 3PS devem ser acondicionadas em prateleiras. As vlvulas com DN 3 x 4PS e maiores devem ser acondicionadas sobre estrados de madeira ou pallets .

5.1.5.3.2As vlvulas com conexes roscadas, no recebimento, devem ter as roscas protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC e tampes plsticos para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.5.3.3As vlvulas com conexes flangeadas, no recebimento, devem ter as faces dos flanges protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica e discos de madeira prensada, fixados aos flanges por meio de parafusos comuns (provisrios) ou arame galvanizado, fixados no mnimo em 4 (quatro) pontos defasados de 90 para peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com discos de madeira prensada revestidos com filme de PVC fixados do mesmo modo que descrito acima, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.5.3.4Todas as vlvulas devem fornecidas com plaqueta metlica de identificao contendo o nmero da vlvula ( tag-number ), presso de calibrao e data de calibrao.

5.1.5.4Vlvulas Reguladoras de Presso ( PCVs )

5.1.5.4.1As vlvulas com DN at 2PS devem ser acondicionadas em prateleiras. As vlvulas com DN 3 e maiores devem ser acondicionadas sobre estrados de madeira ou pallets .

5.1.5.4.2As vlvulas com conexes roscadas, no recebimento, devem ter as roscas protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC e tampes plsticos para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.5.4.3As vlvulas com conexes flangeadas, no recebimento, devem ter as faces dos flanges protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica e discos de madeira prensada, fixados aos flanges por meio de parafusos comuns ( provisrios) ou arame galvanizado, fixados no mnimo em 4 (quatro) pontos defasados de 90 para peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com discos de madeira prensada revestidos com filme de PVC fixados do mesmo modo que descrito acima, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.5.4.4Todas as vlvulas devem fornecidas com plaqueta metlica de identificao contendo: o nmero da vlvula ( tag-number ), presso de calibrao, faixa de operao da vlvula (presses mnima e mxima) e data de calibrao.

5.1.6Juntas

5.1.6.1O armazenamento das juntas deve ser feito em local abrigado de modo a evitar amassamentos, avarias mecnicas e trincas.

5.1.6.2As juntas metlicas, no recebimento, devem ser protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica,, para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC, para as peas de uso para servio com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.6.3As juntas devem ser agrupadas por dimetro, classe de presso e uso: temporrio ou definitivo.

5.1.6.4Todas as juntas devem ser conforme ASME B16.21, ltima edio.

5.1.7Juntas de Expanso, Mangueiras Flexveis e Filtros

5.1.7.1As juntas de expanso, mangueiras flexveis e os filtros com DN at 3PS devem ser acondicionadas em prateleiras. As juntas de expanso, mangueiras flexveis e os filtros com DN 4 e maiores devem ser acondicionadas sobre estrados de madeira ou pallets .

5.1.7.2Os filtros com conexes roscadas, no recebimento, devem ter as roscas protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica, para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC e tampes plsticos, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.7.3As juntas de expanso, mangueiras flexveis e os filtros com conexes flangeadas, no recebimento, devem ter as faces dos flanges protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica e discos de madeira prensada, fixados aos flanges por meio de parafusos comuns ( provisrios) ou arame galvanizado, fixados no mnimo em 4 (quatro) pontos defasados de 90 para peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com discos de madeira prensada revestidos com filme de PVC fixados do mesmo modo que descrito acima, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.7.4As juntas de expanso e mangueiras flexveis biseladas, no recebimento, devem ter os bisis protegidos contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC e tampes plsticos para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.7.5Todas as juntas de expanso e mangueiras flexveis devem ser fornecidas com plaqueta metlica de identificao contendo: o cdigo da junta ( part-number ), nmero do projeto, nmero do pedido e nmero da ordem de servio ( OS ) do fabricante .

Nota:As juntas de expanso, geralmente, so fornecidas com etiquetas que contm instrues de instalao para quela determinada junta. Estas etiquetas no devem ser removidas at o momento de instalao da junta.

5.1.7.6Os filtros devem ser fornecidos com plaqueta metlica de identificao contendo o nmero do filtro ( tag-number ).

5.1.7.7O armazenamento das juntas de expanso e mangueiras flexveis deve ser feito em rea abrigada, limpa e seca de modo a evitar danos, com especial ateno proteo do fole, mantendo-se tirantes ou outros dispositivos provisrios de travamento, fornecidos pelo prprio fabricante, a fim de proteg-lo.

Nota:As juntas de expanso devem ser manuseadas, movimentadas e iadas pelos tirantes de embarque (geralmente pintados na cor laranja). Nunca deve-se movimentar, manusear ou iar uma junta de expanso pelo fole ou qualquer parte mvel da junta.

5.1.7.8O armazenamento dos filtros deve ser feito em suas embalagens originais, em local abrigado, de modo a evitar danos.

5.1.7.9Juntas de expanso e filtros fornecidos limpos para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidos selados ou tamponados e etiquetados com o certificado de limpeza e devem ser acondicionados de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

5.1.7.10As roscas dos tirantes de travamento, as ligaes aparafusadas dos anis de equalizao (quando existirem) e as articulaes das juntas de expanso, no recebimento, devem ser protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica para as peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com filme de PVC para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.8Raquetes e Figuras 8

5.1.8.1As raquetes e as figuras 8 devem ser armazenadas em prateleiras, estantes para peas com DN at 10PS e sobre estrados ou pallets de madeira para peas com DN 12PS e maiores.

5.1.8.2As faces das raquetes e das figuras 8 devem ser protegidas, no recebimento, contra corroso e avarias mecnicas, utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica e discos de madeira prensada, fixados as raquetes ou figuras 8 com filme de PVC para peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com discos de madeira prensada revestidos com filme de PVC fixados do mesmo modo que descrito acima, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.8.3Raquetes ou figuras 8 fornecidas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), devem ser fornecidas em embalagem selada e etiquetada, com certificado de limpeza e devem ser acondicionadas conforme descrito no item 5.1.8.1 desta Norma de forma a assegurar a integridade da embalagem original.

Nota:No caso da embalagem original ser violada, a mesma deve ser envolta em filme de PVC. expressamente proibido o uso de qualquer tipo de fita adesiva para embalar, fixar embalagem ou qualquer outra finalidade em peas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.9Parafusos, Porcas e Barras Roscadas

5.1.9.1Os parafusos, porcas e barras roscadas devem ser armazenados em local abrigado de modo a evitar danos mecnicos s roscas.

5.1.9.2Os parafusos, porcas e barras roscadas devem ser protegidas, no recebimento, contra corroso, sempre que possvel, utilizandose graxa anticorrosiva, anti-oxidante em aerosol ou verniz removvel base de resina vinlica, para peas de uso para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com silicone em aerosol ou filme de PVC, para as peas de uso para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.9.3Todas as porcas devem ser identificados, permanentemente, com a marca do fabricante e o grau do material em alto relevo, conforme descriminado na Tabela 2. Marcaes com tinta, marcadores industriais e etc...no so aceitveis.

Tabela 2 Marcao de Porcas

ASTM NGrauSmbolo do Grau

Ao Carbono A-1942H2H

Ao Inoxidvel--

A-19488

A-1948A8A

5.1.9.4O smbolo do grau e a marca do fabricante devem ser aplicados em uma das extremidades das barras roscadas com dimetro 3/8 (10mm) e maiores e na cabea dos parafusos com dimetro 1/4" (6mm) e maiores. Se a rea disponvel para marcao no for adequada, a marca do grau pode ser colocada em uma extremidade e a marca do fabricante na outra extremidade.

5.1.9.5Todos os parafusos e barras roscadas devem ser identificados, permanentemente, com a marca do fabricante e o grau do material conforme descrito em 5.1.9.3, em alto relevo, conforme descriminado na Tabela 3. Marcaes com tinta, marcadores industriais e etc...no so aceitveis.

Tabela 3 Marcao de Parafusos e Barras

ASTM NGrauSmbolo do Grau

Ao Carbono A-193B7B7

Ao Inoxidvel--

A-320B8B8

A-320B8 e classe 1B8

A-320B8 e classe 2B8

5.1.9.6Todos os parafusos e porcas do classe pesada devem ter as dimenses conforme indicado na Tabela 4.

Tabela 4Espessura para Cabea de Parafusos e Porcas

Dimenso NominalCabea ParafusoPorcas

MxMnMxMn

1 / 2 0,87500,8500,87500,850

9 / 16 0,93750,9090,93750,909

5 / 8 1,06251,0311,06251,031

3 / 4 1,25001,2121,25001,212

7 / 8 1,43751,3941,43751,394

1 1,62501,3941,62501,394

1 1 / 8 1,81251,7561,81251,756

1 1 / 4 2,0001,9382,0001,938

1 3 / 8 2,18572,1192,18572,119

1 1 / 2 2,37502,3002,37502,300

1 5 / 8 2,56252,4812,56252,481

1 3 / 4 2,75002,6622,75002,662

1 7 / 8 2,93752,8442,93752,844

2 3,12503,0253,12503,025

5.1.10Suportes de Mola

5.1.10.1Os suportes de mola devem ser armazenados em local abrigado e seguro sem que sejam retirados seus limitadores temporrios.

5.1.10.2As articulaes dos suportes de mola do tipo carga constante devem ser lubrificadas no recebimento, de acordo com as recomendaes do fabricante para peas de uso em sistemas para servios com gases exceto Oxignio (WM-PR-035) e com graxa base de silicone, aprovada para uso pela Praxair, para as peas de uso em sistemas para servios com Oxignio (WM-PR-029).

5.1.11Linhas Isoladas a Vcuo ( Linha VIP )

5.1.11.1Todas as linhas isoladas a vcuo devem ser armazenadas em local limpo e seco, de modo a evitar avarias e a perda do vcuo . No permitido a formao de pilhas de 2 (duas) ou mais peas.

5.1.11.2Toda linha isolada a vcuo, no recebimento, deve ter o nvel de vcuo medido pela contratada, sob a superviso da fiscalizao. O nvel medido deve ser no mximo de 100 microns de mercrio, absolutos. Qualquer pea com o nvel de vcuo superior ao valor acima descriminado, deve ser devolvido para o fabricante para reparo.

5.2Fabricao

5.2.1A diviso das linhas em peas deve seguir as recomendaes expressas nos itens 5.2.1.1 a 5.2.1.8, exceto quando os desenhos de fabricao ( isomtricos ) indicarem ao contrrio ou quando esta diviso j tiver sido executada pelo projetista .

5.2.1.1Todas as conexes devem ser includas nas peas.

5.2.1.2Para cada linha a ser dividida, devem ser previstos, sempre que possvel, graus de liberdade nas 3 (trs) direes ortogonais, a fim de facilitar as ajustagens de campo.

5.2.1.3As dimenses e pesos das peas devem ser limitados em funo da capacidade dos meios de transporte e movimentao de carga disponveis.

5.2.1.4Todas as bocas-de-lobo e cortes em ngulo devem ser includos nas peas.

5.2.1.5Deve ser includo o maior nmero possvel de soldas nas peas, a fim de minimizar a quantidade de soldas no campo .

5.2.1.6A distncia mnima permitida entre soldas circunferenciais em tubulao, medidas entre os centros das juntas soldadas, deve ser de 4 (quatro) vezes a espessura do tubo ou 100mm, o que for maior . Soldas em distncias menores devem ser submetidas aprovao prvia da fiscalizao.

5.2.1.7A distncia mnima permitida entre derivaes deve respeitar o disposto no projeto .

5.2.1.8Solda por brasagem ou solda de selagem em vlvulas com corpo de bronze e extremidades roscadas no aceitvel, exceto se explicitamente indicado no projeto.

5.2.2Caso haja a necessidade de solda por brasagem de qualquer vlvula com corpo de bronze tubulao, a contratada dever enviar para aprovao da fiscalizao, um procedimento que defina todas as medidas que evitem danos aos assentos, juntas, anis de vedao e buchas de vedao da vlvula.

5.2.3Exceto se indicado ao contrrio no projeto, na ligao entre tubos ou entre tubo(s) e pea(s) de diferentes espessuras, a junta soldada deve ser preparada conforme a norma WM-PR-355, Figura1. A preparao da junta deve ser inspecionada e um registro desta inspeo deve ser gerado.

5.2.4Todos os flanges tipo sobreposto (slip-on), devem ser soldados em ambos os lados. A distncia entre a extremidade do tubo e a face do flange no pode exceder [ t+ 1 / 4] onde, t igual espessura do tubo.

5.2.5Aonde for usado flange tipo roscado, o tubo no pode ultrapassar a face do flange.

5.2.6As linhas de centro dos furos dos parafusos dos flanges, devem estar igualmente defasadas das linhas de centro naturais ( horizontal e vertical ) do tubo. O desvio mximo permitido de 1/2.

5.2.7Todas as soldas devem ser assinaladas e identificadas nos isomtricos, pelo executante dos servios. A identificao deve permitir a rastreabilidade.

5.2.8Todas as peas devem ser assinaladas e identificadas nos isomtricos, pelo executante dos servios. A identificao deve ser clara, durvel, de acordo com o procedimento de execuo, permitir a rastreabilidade e conter no mnimo as seguintes informaes:

a)nmero do isomtrico;

b)nmero da pea.

5.2.9As peas fabricadas devem ser limpas e preservadas atendendo as mesmas recomendaes contidas na norma de limpeza especificada para o sistema de tubulao que contem as peas.

5.2.10A movimentao de peas somente ponteadas deve ser cercada de cuidados especiais para evitar o rompimento dos pontos, surgimento de trincas e acidentes.

5.2.11As peas prontas, quando necessrio sua armazenagem, as mesmas devero ser armazenadas e preservadas, conforme as mesmas recomendaes especificadas para o material componente das peas.

5.2.12Todos os soldadores devem ser qualificados conforme a norma ASME Seo IX, ltima edio.

5.2.13Somente procedimentos de soldagem qualificados pela norma ASME Seo IX, ltima edio so aceitos.

5.2.14Toda soldagem deve ser conforme as normas WM-PR-355, 356 e 357 conforme aplicvel.

5.3Montagem

5.3.1Tubulao

5.3.1.1Toda pea de tubulao pr-fabricada e estocada, quando do recebimento na rea de montagem, deve ser inspecionada quanto danos de transporte e estocagem imprpria antes da montagem. Caso haja necessidade de reparos, as peas devem ser reparadas antes de serem montadas.

5.3.1.2Toda tubulao deve ser montada dentro das tolerncias indicadas na Figura 1, exceto quando previsto no projeto (pr-tensionamento/cold-spring). O corte em parte ou em todo de membros estruturais para facilitar a montagem de tubulao no permitido .

5.3.1.3Em caso de utilizao de vedante em conexes roscadas em linha para servio com oxignio, esta deve ser conforme a norma WM-PR-360. A utilizao de zarco, estopa ou barbante no permitida para nenhuma junta roscada.

5.3.1.4Todas as juntas soldadas em tubulaes enterradas, exceto para gasodutos, devem ser submetidas ao teste de presso antes que as mesmas sejam revestidas ou cobertas.

5.3.1.5Exceto se indicado ao contrrio no projeto, na ligao entre tubos ou entre tubo(s) e pea(s) de diferentes espessuras, a junta soldada deve ser preparada conforme a norma WM-PR-355, Figura 1. A preparao da junta deve ser inspecionada e um registro desta inspeo deve ser gerado.

5.3.1.6A distncia mnima permitida entre soldas circunferenciais em tubulao, medidas entre os centros das juntas soldadas, deve ser de 4 (quatro) vezes a espessura do tubo ou 100mm, o que for maior. Soldas em distncias menores devem ser submetidas aprovao prvia da fiscalizao.

5.3.1.7O alinhamento das extremidades dos tubos deve estar dentro dos valores de tolerncias especificadas na norma ASME B31.3, figura 328.4.3.

5.3.1.8Todos os soldadores devem ser qualificados conforme a norma ASME Seo IX, ultima edio.

5.3.1.9Somente procedimentos de soldagem qualificados pela norma ASME Seo IX, ltima edio so aceitos.

5.3.1.10Toda soldagem deve ser conforme as normas WM-PR-355, 356 e 357 conforme aplicvel.

5.3.1.11No permitido o uso de curvas gomadas, exceto se especificado no projeto.

5.3.1.12A correo do desalinhamento do eixo de tubulao de at 20mm pode ser feita pelo mtodo de aquecimento localizado com chama, utilizando maarico tipo chuveiro, desde que atendidas as exigncias dos itens 5.3.1.12.1 a 5.3.1.12.6.

5.3.1.12.1A temperatura mxima deve ser controlada por meios apropriados e limitada 600C .

5.3.1.12.2Caso seja aplicado martelamento, deve ser utilizada uma chapa intermediria para proteo da pea .

5.3.1.12.3Exame com PM ou LP deve ser executado na regio aquecida, aps a correo do desalinhamento . Um registro deste exame requerido .

5.3.1.12.4Deve ser medida a dureza nas reas aquecidas e os resultados devem estar dentro dos limites permitidos pela norma ASME B31.3, caso contrrio deve ser realizado tratamento trmico conforme a mesma norma. Para materiais em P-number 1 este controle s deve ser realizado quando especificado. As medies de dureza devem ser registradas .

5.3.1.12.5Nos casos abaixo, este mtodo no pode ser realizado :

a) quando exigido o teste de impacto para o material do tubo ou acessrio;

b) em tubulaes de aos inoxidveis ou ligas de nquel;

c) para materiais normalizados, temperados e revenidos.

5.3.1.12.6Para materiais no enquadrados pela norma ASME B31.3 em P-number 1, este mtodo de correo s poder ser empregado mediante aprovao da fiscalizao .

5.3.1.13Quando possvel, o ponteamento deve ser realizado direto no chanfro ; caso contrrio, devem ser utilizados dispositivos auxiliares de montagem, que permitam a contrao transversal da solda, principalmente nos aos-liga, visando minimizar a possibilidade do aparecimento de trincas no passe de raiz .

5.3.1.14Quando forem utilizados dispositivos auxiliares de montagem do tipo cachorro devem ser atendidos os requisitos dos itens 5.3.1.14.1 a 5.3.1.14.3 .

5.3.1.14.1A espessura do cachorro deve ser no mximo igual ao do maior dos seguintes valores: a metade da espessura do tubo ou 5mm, o que for menor.

5.3.1.14.2Os cachorros devem ser de material similar ao do tubo (mesmo P-number) . Caso isto no seja possvel, deve ser feito um revestimento, na regio de contato com o tubo, com metal depositado de composio qumica compatvel com o tubo. A espessura do revestimento deve ser igual ou maior que a altura do cordo usado no ponteamento.

5.3.1.14.3Cada cachorro deve ser montado com uma inclinao de 30 em relao linha de centro da tubulao e soldado alternadamente conforme a Figura 2.

Figura 2-Montagem de Cachorro

5.3.1.15Quando forem usados dispositivos auxiliares de montagem do tipo batoque, devem ser atendidos os requisitos dos itens 5.3.1.15.1 a 5.3.1.15.3.

5.3.1.15.1O batoque deve ser utilizado somente para espessuras de tubulao acima de 12,7mm ( 1 / 2 ) .

5.3.1.15.2O batoque deve ser tal que seu ponto de contato esteja na regio mdia do chanfro conforme Figura 3.

Figura 3-Batoque

5.3.1.15.3Os batoques empregados devem ser de ao carbono e sua utilizao restrita a material base de ao carbono ( P-number 1 ) e que no requeiram pr-aquecimento .

5.3.1.16A quantidade de dispositivos auxiliares de montagem ou ponteamento direto, por junta soldada deve ser no mximo :

a) dimetro at 4 - 3;

b) dimetro at 14 - 4;

c) dimetro at 24 - 5;

d) dimetro acima de 24 - distncia de 300mm entre dispositivos.

5.3.1.17A soldagem dos dispositivos auxiliares de montagem, ponteamento e outras soldas provisrias devem atender aos requisitos da norma WM-PR-355 .

5.3.1.18Em todas as linhas de vapor e condensado deve ser considerado uma inclinao de 1 / 20feet (1mm/ 240mm) no mesmo sentido do fluxo conforme indicado nos desenhos de construo, exceto indicao em contrrio no projeto . A inclinao deve ser uniforme e contnua .

5.3.1.19Em todas as tubulaes de leo deve ser considerado uma inclinao de 1/2/feet (1mm/24mm) . A inclinao deve ser uniforme e contnua .

5.3.1.20Em tubulaes com isolamento, os drenos devem ser instalados de forma que os mesmos fiquem expostos. Drenos embutidos dentro dos isolamentos no permitido .

5.3.1.21Aonde for indicado nos desenhos solda de fechamento entre 2 sistemas de tubulao interligados, as tubulaes em ambos os lados da solda de fechamento devem estar concludas e testadas antes da execuo da solda de fechamento.

5.3.1.22Somente aps a concluso da montagem e execuo do teste de presso das tubulaes conforme citado no item 5.3.1.21, a solda de fechamento deve ser executada, inspecionada e testada conforme especificado nos itens 5.3.1.22.1 a 5.3.1.22.3.

5.3.1.22.1Todas as soldas de fechamento tipo junta de topo devem ser 100% radiografadas . Registros destas inspees so requeridos .

5.3.1.22.2Todas as soldas de fechamento tipo junta de ramificao ou junta de encaixe devem ser 100% examinadas com LP. Registros destas inspees so requeridos.

5.3.1.22.3Todas as soldas de fechamento devem ser testadas quanto estanqueidade presso de operao de acordo com as normas WM-PR-330 ou WM-PR-342, conforme aplicvel.

5.3.1.23Todo sistema de tubulao deve ser identificado conforme a norma WM-PR-059.

5.3.2Flanges e Juntas Flangeadas

5.3.2.1Todos os flanges tipo sobreposto (slip-on), devem ser soldados em ambos os lados. A distncia entre a extremidade do tubo e a face do flange no pode exceder [ t+ 1 / 4] onde, t igual espessura do tubo .

5.3.2.2Aonde for usado flange tipo roscado, o tubo no pode ultrapassar a face do flange.

5.3.2.3Todos os flanges devem ser montados de forma que as linhas de centro dos furos dos parafusos, devem estar igualmente defasadas das linhas de centro naturais ( horizontal e vertical ) do tubo. O desvio mximo permitido de 1 /2.

5.3.2.4Nas juntas flangeadas que necessitem de junta isolante de celeron, a montagem deve ser conforme a norma WM-PA-332.

5.3.2.5Os flanges de orifcio devem ser montados com as tomadas posicionadas conforme o projeto.

5.3.2.6No permitido o acoplamento de flange de face com ressalto com flange de face plana . Neste caso, o ressalto deve ser removido por usinagem e a junta utilizada deve ser substituda pela do tipo face inteira ( full face ).

5.3.2.7Os furos dos parafusos ou estojos devem estar alinhados, independentemente de qualquer esforo e sem que tenha sido inserido entre os flanges qualquer material que no seja a junta especificada; os parafusos devem passar pelos furos livremente aps a linha estar soldada.

5.3.2.8Os flanges devem ser apertados pelos parafusos ou estojos de maneira uniforme e dentro dos limites de torque especificados. O aperto deve ser feito gradativamente e numa sequncia em que sejam apertados parafusos diametralmente opostos. No permitido o uso de extenses nas chaves para aperto dos parafusos ou estojos de flanges.

5.3.2.9As juntas a serem utilizadas devem estar estritamente em conformidade com as especificaes do projeto. A substituio de tipos de juntas no permitida.

5.3.2.10As juntas no devem se estenderem para rea interna do tubo.

5.3.2.11As juntas no devem ser reutilizadas.

5.3.3Conexes

5.3.3.1Na execuo de ligaes roscadas, no devem ser montadas roscas cujos filetes apresentem sinais de corroso ou mossas capazes de comprometer a estanqueidade da ligao roscada. Neste caso, a ponta roscada deve ser removida e nova rosca deve ser aberta imediatamente antes da montagem.

5.3.3.2Nos casos de abertura de roscas no campo, estas devem sempre obedecer especificao do projeto e o seu perfil deve ser verificado com um gabarito, logo aps a execuo. Neste caso necessrio o registro da verificao.

Nota:Para o caso de abertura de roscas em tubos galvanizados, aps a abertura da rosca, a galvanizao deve ser imediatamente reparada.

5.3.3.3Em caso de utilizao de vedante, este deve atender as especificaes de projeto. Exceto se indicado ao contrrio, o uso de zarco, estopa ou barbante no permitido.

5.3.3.4Para linhas com temperatura de operao at 150 C, quando no houver especificao do projeto, usar como vedante, fita de PTFE (teflon).

5.3.3.5Antes da aplicao do vedante, deve ser verificada a limpeza da rosca, que deve estar livre de rebarba, limalha e outros resduos.

5.3.3.6O aperto das roscas deve ser feito com ferramentas adequadas, no sendo permitido o uso de extenses.

5.3.3.7Quando indicada no projeto, as soldas de selagem para as ligaes roscadas devem cobrir toda a rosca exposta.

5.3.3.8Quando houver aplicao de solda de selagem, no permitido o uso de vedante.

5.3.3.9No permitido uso de solda de selagem em tubos galvanizados, exceto se indicado ao contrrio. Neste caso, aps execuo da solda, a galvanizao deve ser reparada.

5.3.3.10A montagem de ramificao com dimetro menor ou igual 2PS, em linhas para servio com gases exceto Oxignio, deve ser de acordo com a MP-102.

5.3.3.11A montagem de ponto de injeo de Hidrognio, com dimetro menor ou igual 2PS , em linha de Argnio, deve ser de acordo com a MP-105.

5.3.3.12A montagem de ponto de despressurizao em linhas para servio com Oxignio, quando a ramificao for OX150R, OX150, OX300R ou OX300, deve ser de acordo com a MP-135.

5.3.3.13A montagem de ponto de repressurizao em linhas para servio com Oxignio, quando a ramificao for OX150R, OX150, OX300R ou OX300, deve ser de acordo com a MP-142.

5.3.3.14A instalao de poos para termopares e/ou termmetros deve ser de modo que o extremo inserido fique localizado no centro da tubulao com uma tolerncia de 1,6mm (1/16), exceto se indicado ao contrrio.

5.3.4Vlvulas

5.3.4.1Manuais

5.3.4.1.1Os flanges, bisis ou roscas das vlvulas devem receber os mesmos cuidados citados nos itens especficos desta Norma.

5.3.4.1.2Todas as vlvulas devem ser montadas na posio fechada, exceto as vlvulas soldadas tubulao.

5.3.4.1.3As vlvulas soldadas tubulao, que possuam elementos passveis de destruio pelo aquecimento, devem ter estes elementos desmontados e removidos antes do incio da soldagem. Para vlvulas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), antes da remontagem dos elementos, os mesmos devero ser limpos e inspecionados conforme WM-PR-029.

5.3.4.1.4As vlvulas do tipo gaveta e esfera, para linha de lquido criognico, devem ser instaladas com a seta de vent sempre localizada no lado de maior presso na vlvula na posio fechada, exceto indicao ao contrrio.

5.3.4.1.5As vlvulas do tipo gaveta localizadas em linha de lquido criognico prxima um tanque criognico de estocagem, devem ser instaladas com a seta de vent localizada no lado contrrio ao tanque, exceto indicao ao contrrio.

5.3.4.1.6Todas as vlvulas devem ser instaladas com a seta indicadora de fluxo no sentido indicado nos isomtricos e/ou detalhes de montagem.

5.3.4.1.7Em linha de lquido criognico, todas as vlvulas de haste com rosca externa e jugo (OS&Y) tipo gaveta, borboleta ou globo, devem ser instaladas de forma que a haste tenha uma inclinao com a horizontal de 20 no sentido anti-horrio.

5.3.4.1.8Em linha de lquido criognico, as vlvulas manuais tipo gaveta e globo de haste com rosca interna, podem ser instaladas com a haste na horizontal.

5.3.4.1.9Em linha de lquido criognico, quando houver a instalao de vlvulas do tipo gaveta ou globo em trechos verticais da tubulao, a mesma dever conter curvas para proporcionar a inclinao das hastes das vlvulas.

5.3.4.1.10Todas as vlvulas do tipo gaveta, globo, esfera ou borboleta, para linha de lquido criognico, devem ter a haste estendida. No permitido a instalao de vlvulas com haste normal e/ou curta em linhas de lquido criognico.

5.3.4.1.11Todas as vlvulas devem ser montadas corretamente por sua identificao (tag-number) indicada nos isomtricos e/ou P&ID.

5.3.4.1.12Em linha de liquido criognico, todas as vlvulas de dreno localizadas a menos de 3.048mm (10ps) acima do piso ou da plataforma, devem ser montadas com sua descarga dirigida at 102mm (4) acima do piso ou para o barrilete de dreno.

5.3.4.1.13Em linha criognica de gs, todas as vlvulas de vent localizadas a menos de 3.048mm (10ps) acima do piso ou da plataforma, devem ser montadas com sua descarga dirigida at um mnimo de 3000mm (10ps) acima do piso ou da plataforma . Esta descarga pode terminar em um Te voltado para cima. Neste caso, devem ser previstos na parte inferior furos de dreno com dimetro de 13mm (1/2).

5.3.4.1.14Em linha criognica de lquido, todas as vlvulas de vent localizadas a menos de 3.048mm (10ps) acima do piso ou da plataforma, devem ser montadas com sua descarga dirigida at um mnimo de 150 a 230mm (6 a 9) acima do piso ou abaixo da plataforma .

5.3.4.1.15Todas as vlvulas com dimetro nominal igual ou maior que 3, devem ser instaladas de modo que os volantes no constituam um risco de acidente para as pessoas em circulao na rea ou na operao da vlvula.

5.3.4.1.16Todas as vlvulas instaladas em elevaes maiores que 1800mm (6 ps), deve ter o seu acionamento atravs de corrente ou a instalao de plataforma que permita a operao da vlvula de forma segura.

5.3.4.2Automticas

5.3.4.2.1Os flanges, bisis ou roscas das vlvulas devem receber os mesmos cuidados citados nos itens especficos desta Norma.

5.3.4.2.2Todas as vlvulas devem ser montadas na posio fechada, exceto as vlvulas soldadas tubulao. Neste caso, abrir a vlvula atravs de acionamento pneumtico. A abertura ou fechamento de vlvulas automticas de modo manual, bem como o uso de calo para manuteno da vlvula aberta durante a soldagem no permitido.

5.3.4.2.3As vlvulas soldadas tubulao, que possuam elementos passveis de destruio pelo aquecimento, devem ter estes elementos desmontados e removidos antes do incio da soldagem, por um instrumentista. Para vlvulas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), antes da remontagem dos elementos, os mesmos devero ser limpos e inspecionados conforme WM-PR-029.

5.3.4.2.4Em linha de lquido criognico, todas as vlvulas, devem ser instaladas de forma que a haste tenha uma inclinao com a horizontal de 20 no sentido anti-horrio.

5.3.4.2.5Em linha de lquido criognico, quando houver a instalao de vlvulas automticas em trechos verticais da tubulao, a mesma dever conter curvas para proporcionar a inclinao das hastes das vlvulas.

5.3.4.2.6A desmontagem do posicionador/atuador das vlvulas automticas, que no por um instrumentista qualificado, no permitido.

5.3.4.2.7Todas as vlvulas devem ser instaladas com a seta indicadora de fluxo no sentido indicado nos isomtricos e/ou detalhes de montagem.

5.3.4.2.8Todas as vlvulas devem ser montadas corretamente por sua identificao (tag-number) indicada nos isomtricos e/ou P&ID.

5.3.4.2.9As vlvulas de controle somente podem ser instaladas definitivamente aps o teste de calibrao, quando aplicvel.

5.3.4.2.10Todas as vlvulas com dimetro nominal igual ou maior que 3, devem ser instaladas de modo que o posicionador/atuador pneumtico no constituam um risco de acidente para as pessoas em circulao na rea.

5.3.4.3Segurana e Alvio

5.3.4.3.1As vlvulas de segurana e alvio somente podem ser instaladas definitivamente aps o teste de aferio e/ou calibrao.

5.3.4.3.2As vlvulas de segurana ou alvio, em linhas criognicas para servio com gases exceto com Oxignio e para servio com Oxignio at 1,896Mpa (275psig) de presso de operao, localizadas a menos de 3.048mm (10ps) acima do piso, devem ser instaladas de acordo com a MP-101.

5.3.4.3.3As vlvulas de segurana ou alvio, em linhas isoladas vcuo (VIP) para servio com gases exceto com Oxignio e para servio com Oxignio at 1,896Mpa (275psig) de presso de operao, localizadas a mais de 3.048mm (10ps) acima do piso ou da plataforma, devem ser instaladas de acordo com a MP-122.

5.3.4.3.4As vlvulas de segurana ou alvio, em linhas criognicas para servio com gases exceto com Oxignio e para servio com Oxignio at 1,896Mpa (275psig) de presso de operao, localizadas a mais de 3.048mm (10ps) acima do piso ou da plataforma, devem ser instaladas de acordo com a MP-123.

5.3.4.3.5As vlvulas de segurana ou alvio, em linhas isoladas vcuo (VIP) para servio com gases exceto com Oxignio e para servio com Oxignio at 1,896Mpa (275psig) de presso de operao, localizadas a menos de 3.048mm (10ps) acima do piso, devem ser instaladas de acordo com a MP-124.

5.3.4.3.6As vlvulas de segurana ou alvio instaladas em linhas criognicas, devem ter suas descargas sempre direcionadas para reas livres que no sejam de passagem de pessoal ou contenham materiais que possam ser danificados sob temperaturas criognicas.

5.3.5Juntas de Expanso, Mangueiras Flexveis e Filtros

5.3.5.1Os filtros tipo chapu de bruxa (cnico), localizados na suco de compressores, turbinas ou na entrada de outro equipamento, devem ser instalados de acordo com a MP-111.

5.3.5.2As juntas de expanso e mangueiras flexveis devem ser conectadas tubulao de forma que, nenhum esforo por desalinhamento ou peso seja transmitido junta de expanso ou mangueira flexvel. Isto pode ser conseguido montando-se toda a tubulao incluindo suportao antes de montar-se a junta de expanso ou a mangueira flexvel.

5.3.5.3A proteo das corrugaes das juntas de expanso, somente devem ser retiradas aps o trmino da instalao e imediatamente antes do teste de presso do sistema.

5.3.5.4Os tirantes de embarque (pintados de laranja) das juntas de expanso, somente devem ser retiradas aps o trmino da instalao e imediatamente antes do teste de presso do sistema.

5.3.6Raquetes e Figuras 8

5.3.6.1Toda raquete antes de sua instalao deve ser inspecionada quanto possveis danos nas ranhuras devido armazenamento e manuseio. Raquetes com ranhuras danificadas no devem ser instaladas antes do reparo adequado das ranhuras.

5.3.6.2Toda raquete deve ter um cabo para sua fcil localizao de instalao.

5.3.6.3Para raquetes definitivas, este cabo deve ser do mesmo material da raquete e conter as seguintes informaes, marcadas de forma permanente: dimetro nominal, classe de presso e cdigo da especificao de fabricao. Para peas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), este requisito deve estar estampado no cabo.

5.3.6.4Para raquetes provisrias, este cabo deve ser pintado de laranja e conter as seguintes informaes, marcadas de forma permanente: dimetro nominal, classe de presso e cdigo da especificao de fabricao. Para peas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), este requisito deve estar estampado no cabo.

5.3.6.5Toda figura 8, antes de sua instalao, deve ser inspecionada quanto possveis danos nas ranhuras devido armazenamento e manuseio. Figura 8 com ranhuras danificadas no devem ser instaladas antes do reparo adequado das ranhuras.

5.3.6.6As figuras 8 devem ter estampadas na face as seguintes informaes: dimetro nominal, classe de presso e cdigo da especificao de fabricao. Para peas limpas para servio com Oxignio (WM-PR-029), este requisito tambm deve estar estampado.

5.3.6.7Toda figura 8 deve ser instalada na posio aberta.

5.3.7Estojos, Parafusos e Porcas

5.3.7.1Todos os parafusos, estojos e porcas antes de serem instalados, devem ser inspecionados quanto possveis danos de armazenamento e manuseio. Roscas com filetes incompletos alm dos padres, filetes amassados e filetes de entrada da rosca incompletos, devem ser reparados ou substitudos antes da instalao.

5.3.7.2Todos os estojos e/ou parafusos devem ser apertados e torqueados na sequencia indicada na Figura 4 e nos valores indicados nas Tabelas 5 e 6.

FIGURA 4 - Sequncia para aperto de parafusos e estojos

Tabela5-Torque para parafusos e estojos em flanges 1 - 24 classe 150#, 1 -24classe 300#, 4 -14 classe 400#, 1 -12 classe 600#

Dimetro Parafuso, inDimetro Parafuso, mmTorque,

FtlbTorque

Nm

1 / 2 1375102

5 / 8 15120162

3 / 4 19175237

7 / 8 22220298

1 25320434

1 1/828405549

1 1/ 431510691

1 1/ 238700945

TABELA 6-Torque para parafusos e estojos diversos

Dimetro do flange

NPSClasse do flange

( lbs)Dimetro dos parafusos

( in )Torque

(Ftlb)

1 / 2 , 3 / 4 1501 / 2 37,5

1 / 2 3001 / 2 37,5

3 / 4 3005 / 8 60

16, 184001 3/8700

204001 1/ 2900

244001 3/ 41400

1 / 2 6001 / 2 37,5

3 / 4 6005 / 8 60

14 6001 3/8604

166001 1/ 2700

18, 206001 5/81000

246001 7/81500

5.3.7.3Exceto indicado ao contrrio no projeto, o uso de qualquer lubrificante nas roscas dos parafusos ou estojos proibido.

5.3.7.4O uso de porcas de cobre, lato e ligas similares, com parafusos e/ou estojos de ao carbono no permitido.

5.3.7.5O uso de extenses nas chaves ou torqumetros, para aperto dos parafusos ou estojos no permitido.

5.3.7.6Aps o torqueamento, o parafuso e/ou estojo deve estender-se alm da porca de 1,5 vezes o dimetro do parafuso e/ou estojo.

5.3.8Suportes

5.3.8.1Durante a montagem devem ser previstos suportes provisrios, de modo que a linha no sofra tenses e evitando que esforos elevados no previstos no projeto, sejam transmitidos aos equipamentos mesmo que por pouco tempo.

5.3.8.2As ancoragens s devem ser feitas aps a concluso dos trabalhos de montagem, alinhamento e nivelamento e antes do teste de presso.

5.3.8.3Os suportes de mola devem permanecer travados at a concluso do teste de presso e lavagem do sistema quando aplicvel, s ento, serem liberados para operao normal.

5.3.8.4Os suportes das linhas criognicas, devem ser conforme a norma WM-PA-435.

6Inspeo

6.1Todos os exames devem ser realizados por pessoal certificado.

6.2As soldas de cada soldador (individualmente) devem estar representadas na inspeo

6.3Os procedimentos para exames radiogrficos devem estar de acordo com os mtodos e requisitos especificados na norma ASME (BPV) Seo V, artigo 2, ltima edio e ASME B31.3, ltima edio.

6.2A circunferncia completa das primeiras 5 soldas de produo de cada soldador, devem ser radiografadas.

6.3Para cada reparo, 2 soldas completas adicionais feitas pelo mesmo soldador devem ser radiografadas. Se nestas soldas adicionais houver rejeio, todas as soldas executadas deste soldador devem ser 100% radiografadas.

6.4Os critrios de aceitao devem estar de acordo com a norma ASME B31.3 e WM-PR-355.

6.5Descontinuidades inaceitveis devem ser completamente removidas por esmerilhamento ou outro mtodo para limpeza at o metal base. A rea escareada deve ser examinada por lquido penetrante para assegurar a remoo completa do defeito.

6.6Reparos para corrigir defeitos de soldagem, devem ser feitos utilizando-se o mesmo procedimento usado na soldagem original.

6.7As reas reparadas devem ser re-examinadas utilizando os mesmos procedimentos de inspeo pelos quais os defeitos foram detectados.

6.8Duas tentativas de reparo sero admitidas em uma rea defeituosa. Nenhuma outra tentativa de reparo mais deve ser feita sem a autorizao da fiscalizao da WMGI.

7Testes de Presso

7.1Antes do testes, devem ser adotadas as necessrias medidas de segurana.

7.2Todos os sistemas devem ser testados conforme as normas WM-PR-330 e WM-PR-342 conforme aplicvel.

7.3Todo teste deve ser realizado conforme o Plano de Teste especfico que deve ser aprovado pela fiscalizao da WMGI.

7.4A quebra de continuidade do sistema a ser testado deve ser feita atravs da instalao de raquetes, que devero ser instaladas sempre no lado de menor presso. Aps a remoo das raquetes necessrio realizar o teste de estanqueidade das juntas de instalao das raquetes.

7.5Os equipamentos que j tenham sido testados devem ser isolados do sistema.

7.6Antes do teste devem ser removidos todos os instrumentos e acessrios que possam ser danificados com o efeito de presses elevadas.

7.7As tubulaes de gua de resfriamento (CW), gua de incndio (FW), gua potvel (PW) devem ser testadas hidrostaticamente, conforme WM-PR-330.

7.8Todas as tubulaes de gases e lquidos criognicos devem ser testadas pneumaticamente conforme a norma WM-PR-342.

7.9Aproximadamente 24 horas antes do incio do teste de presso, todas as juntas flangeadas devem ser re-torqueadas para os valores aplicveis, conforme item 5.3.7.2 desta Norma.

7.10Cuidados devem ser tomados para que no haja aprisionamento de presso em trechos que tenham instaladas vlvulas de reteno.

7.11Suportes de mola ou de contrapeso devem estar travados durante o teste.

7.12As juntas de expanso devem estar travadas ou no, conforme indicao do fornecedor da mesma.

7.13Devem ser instalados, no mnimo, 2 manmetros sendo um prximo ao ponto de pressurizao ou no prprio barrilete de teste e o outro no ponto mais distante e oposto ao ponto de pressurizao.

7.14Devem ser utilizados manmetros adequados presso de teste de tal forma que a presso mxima de teste corresponda 75% da escala do manmetro e que as divises do mesmo sejam no mximo de 5% da presso de teste.

7.15Todos os instrumentos e vlvulas de segurana utilizados no teste, devem ser calibrados e aferidos por profissionais certificados pela Rede Brasileira de Calibrao (RBC) e os respectivos certificados disponveis no local de teste.

7.16Todas as juntas soldadas, durante o teste de presso, devero estar expostas, ou seja, sem isolamento, revestimento ou pintura, para exame durante o teste.

7.17Para realizao de teste pneumtico, deve ser usado ar seco, limpo e isento de leo ou Nitrognio.

7.18No caso de utilizao de Nitrognio como fluido de teste em espaos confinados ou que caracterizem espaos confinados, devem ser tomadas medidas de segurana especiais e o seu uso deve ser aprovado pela fiscalizao da WMGI.

7.19 expressamente proibido o uso de Oxignio como fluido de teste.

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Como esta Norma foi totalmente revisada, no foram colocados os traos indicativos de reviso.

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