Año I Baena 2 de Octubre de 1930 Núm. 24

LA D E F E N S A SEMANARIO POPULAR

BAENA, un m e y , 0 ' 75 p t a s . — F U E R A , t r i m e s t r e , 3 ' 0 0 + REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN: S a n B a r t o l o m é , 3

II D i r e c t o r - p r o p i e t a r i o : II Se publica los jueves || A n t o n i o de los Ríos Urbano !! N o se d e v u e l v e n los originales

N U E S T R A F E R I A

Vivimos ya. puede decirse así, en plena feria. Tal es la crecien-te animación que se nota en el recinto donde se celebran los fes tejos, y tal es la impaciencia del pueblo por gozar "sus mejores días del año", «u gran fiest?. Maitílleos acá y allá, como últi-mos retoques de los detalles que adornan las casetas; caballistas que afianzan a sus jacas—enjae-zadas cual corresponde a un pueblo andaluz—el garboso an-dar deque deberán hacer gala en los días de su mayor lucimien-to; buñoleras de tez morena, que prodigan al exornar sus tiendas la sal de una raza dicharachera y picara; hombres «xóticos que deambulan incesantemente, y que pertenecen al personal acro-bático de este o aquel Circo; tios vivos que empiezan a mo-verse; columpios, "Cíirrousel" y todas esas atracciones, en fin, que forman el chin chan de es-tas fiestas andaluzas, se aunan ya, se alinean y quieren compe-netrarse para acabar de trazar el vi t JSO y animado cuadro de nuestro ferial, que contempla hoy el pueblo con incontenida avidez. Si a ello añadimos el im-portantísimo mercado de gana dos, ^que le da celebridad, sí a ese vivo cuadro de bordado ca-

PROLEGOMENOS

ñitnazo le sumamos las e<-pléndidas casttas de baile, las siluetas mayestáticas de nuestras mujeres, siempre guapas y gen-tiles, justifícada queda p>>r de-irás la pujanza que vá adquirien-do nuestra feria, no obstar t^ la escasa propaganda que de e 11 hizo en todo tiempo el elemento oficial. Pero, por lo vhto, toda-vía no es lo suficientemente vie-jo aquel adpgio que dice: " f l Duen p¿ño, en el arca se vende".

Con escasa propaganda y to-do, la feria de Baena es cada í ñ i más visitada por comercian s y forasteros. Aun faltan dos días para su apertura, y ya se observa extraordinaria y grata concu-rrencia. Y es que Baena tiene para los pueblos comprovincia-nos, para feriantes y ganaderos, bastante cimentada su f ma de rica, y ello ejerce la aitacción

que la prog^ganda olvida. *

* *

¡Gran feria de Baena! Luces por tu profusión de tonos y colo res, por la exhibición constan-te de tus mujeres bellas, por tu artístico alumbrado, por el bu-llanguero popular, por tu gran mercado de ganados, por el am-biente que como ciu jad he.mo-sa sabes crearte y expandir. Pe-

ro te falta un detalle importantí-simo que habría de cimentar aun más tu fama, e impulsar tu incipiente celebridad. Te falta esa fiesta que se titula "nacio-nal" , y q u e e s e n Andalucía el nnyor incentivo, el motivo que más sube de punto la anima-ción en ferias y veladas. Te fdlta una Plaza de Toros que, dándo-te vida, te haga todavía más bri-llante y actractiva ¿La conse-guios algún día? Si en nosotros consistiera, si para fconseguitla fuese bestante la propuesta y dts cusión en estas columnas, haría-mos por ello todo cuanto estu viese a nnestro alcance. Pero el mal radica en cáusas que no es oportuno señ lar ahora, y que nos decl; ramos impotentes para vencerlas. Sin embargo, el tiempo es largo.

Las leyes y la psicolo-gía de los pueblos

La legis lac ión de un pueblo , S J cons t i tuc ión , d e b e estar constante-mente en armonía con sus hábito; , con su educac ión y Insta con su tem-peramento . Es una verdad inconcusa que en los pueb los los hábitos cam-bian, U s creencias se relajan, la edu-cac ión se p e i í t c c i o n a o degenera y hasta el temp< rtmento sufre modifi-cac iones . Cuando es to acaece es ne-cesario modificar también las l eyes si ha de conservarse la armouia y la paz; y cuando la modi f icac ión no se verifica l eg í t imamente , las leyes he-cha?, incompat ib les con los que h in

2 LA D E F E N S A

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U n a c o n s t i t u c i ó n la i r á s s¡>bia y m e j o r e n t e n d i d a hoy p a r a un p u e b l o r ' a d o , s e r á i m p r a c t i c a b l e m a ñ a n a p a r a «se m i s m o p u e b ' o . L i c u r g o , e sc r i -b i e n d o sus l eyes en un s ig lo d i h ie -r r e , en q u e la p r i m e r a c u a l i d a d e r a la f u e r z a , y d i c t á n d o l a s a un p u e b l o rudo ' y a u s t e r o , cuya p a s i ó n n á ; a r -d l e r . t e e ra la g u e i r a , d o l ó a E s p - r t a d e la más s ab i a l e g i s l a c i ó n d e a q u e -l los t i e m p o s , d e la más i d ó n e a p a r a el t e m p l e y c u a l i d a d e s d e l o ; l a c c d e -r n o n i c s y la más a p r o p i a d a p a r a l n -c e r d e a q u e l p u e b l o el m o d e l o d e su t e m p o y rea l i za r el i d e a l d e la v i r t u d a n t i g u a h a c i e n d o d e E s p a r t a < I p u e -b l o r f á s b e l i c o s o e i n d o m a b l e .

P e r o el p r o g r e s o s e h i z o p a t e n t e en G r e c i a y el a m o r a lo b e l l o d i s p u t ó su i m p e r i o al a m o r a lo f u e r t e ; las c o s t u m b r e s f u e r o n e n d u l z á n d o s e ; la g l o r i a n o se m a n i f e s t a b a ya s o l o c u b i e r t < c o n »l c a s c o , e m p u ñ a n d o la lanza s i n o q u e s e la v ió c e ñ i d a d e l au re l , c o r o n a d a d e f l o r e s , c o n la lira en la m a n ó . . E n ' o n c e s los e s p ú t a n o s s o f r i e r o n las i n f l u e n c i a s d e l p r o g r e s o d e sus v i c i n o s los g r i e g o s y t e m p ' a ron su a u s e n t a d , p u l i e r o n su a s p e -r r z a , m o d i f i c a r o n sus g u s t o s , c a m b i a -r o n s u s c o s t u m b r e s , y d e s d e e n t o n e e s las s a b i a s l e y e s d e L i c u r g o f u e -r o n una a n o m a l í a y su o b s e r v a n c i a un i m p o - i b l e . E s c r i t a s e s t a b a n ; p e r o na-

da más . P o r un m e n t i d o r e s p e t o a lo

t r a d i c i o n a l n o se s u p l í a n c o n o t r a s ,

y e s t e e m p e ñ o p e r la e s U b i l i d a d h i z o

q u ? e n r e a l i d a d n o ex s t i e s e r i n g u n a ,

y q u e la a n a r q u í a y el d e s o o t i s m o ,

a l t e r n a n d o , a n i q u i l a r a n a a q u e l l a R e -

p ú b l i c a t an f l o r e c i e n t e e n el p a s a d o

y q u e e n c o n t r a r a su r u i n a e n lo q u e

ar . tes f u e r a el o r i g ; n y f . n d a r n t n t o d e

Su g r a n d e z a .

El mis >so e j m o l o q i e las l e y e s d e

L i c u r g o n o , d i n las i m p u e s t a s p o r

M o i s é s íi p u e b l o d e 1 r ae l y las l ' g i -

d a s p o r b o m a a los á r a b e s

L» i b-> rV' ición y el aná l i s i s d i é s -

t o s y d e o í r o s h e c h o s h i s t ó r i c o s n o s

d e m u e s t r a n q u e la c o n s t i t u c i ó n d e un

p u e b l o d e b e d e e s t a r c o n s t a n t e m e i t e

e n i r m o n í a c o n las c o n d i c i o n e s d e

s u s i n d i v i d u o s , y q u s c o m o q u i e r a

q u e é s t a s son v a r i a b l e s en el t i e m p o ,

v a r i a b l e , h a d e s e r t a m b i é n su c o n s -

t i t u c i ó n .

El l e g i s l a d o r p r u d e n t e d e b e a m o l -

d a r su l e g i s l a c i ó n a las c o n d i c i o n e s

d e l p u e b l o y c u a n d o é s ' a se g i s * a y

U m o d i f i c a c i ó n s e h a c e i n d i s p e n s a b l e ,

a él t o c a p r e v e e r y d i r i g i r ¡el m o v i

mi n t o q u e s e r ea l i z = ; p u e s q u e r e r

e v i t a r l o e s l o c u r a ; c o n t e n e r l o , t e m e -

r i d a d ; p r e c i p i t a r l o , i m p r u d e n c i a .

Andrés Pascual, Zufre y Sep t i embre 1930.

La TIN TA S A M A S i e m p r e v e n c e D Ü v?iia en la Imprenta EL P I O G R E S O

Anuncíele en 11 i f f H t t P O L I T I Q U E R Í A S

Se habla de una gran concentra-ción de viejos políticos que , deseo-sos de recoger el Poder , t ratan nada m e n o s que de resucitar nuevamente las an t iguas ol igarquías a las que Es-p&fli, debe su despres t ig io actual. Pudiera ser que antes de finalizir la semana fuese un hecho la aludida concen t rac ión .

Desde luego, ello n o lia de tener otras consecuencias a lo sumo, que la efímera satisfacción de inconteni-dos egoísmos. S u p o n i e n d o que de tdl intel igencia surja un nuevo G ) . b i e m o , in tegrado por los fariseos de todos los tiempo®, le auguramos una vida poco duradera . España detesta t odo lo viejo, quiere encauz ir su po litica por nuevos d e r o t e r o s , y cuan-d o un país se obstina ya en romper las t rabazones de todos los atavis-m r , es i nocen te pre tender contra-riar tus mov imien tos . El siglo empu-ja, la época requiere estructuracio-n e s la vida misma, cada día más di-fícil y t i tánica, exige mutaciones, cám bios de r ég imen , ampl ios herizontes para el t rabaj .

H e m o s llega Jo al triste resultado de razonar con el e s t ó m a g o los sis-temas políticos, pa rque en realidad nues t io p rob lema , el problema espa-ñol, es un problema de estómago. Dígan lo si n ó la industr ias que ame-naz n de r rumbarse , el comercio ra-quít ico, la gran crisis de ' rab^jo, la a g i n i a del p e q u e ñ o co lono , dígalo esa gran f .mi l ia que const i tuye en nues t ro país el panal de todas las la-b r iostdades.

Y a estas al turas, c u a n d o E>paña precisa i estar privilegios al capital, d e s m e m b r a r l a tierra con equidad y j i s t t z i , ¿ m é crédi lo , qué ilusiones pueden cifrarse los viejos represen-t n tes de la bu rgues í a?

Bueno es, sin e m b a ' g - , que se unan t íos comed ian t e s de 11 antigua fa rs i» . Asi el f racaso les tocará a to-dos por igual. N o quieren darse cuen-ta de la rebeldía que late en el am-b i v te esp ño!, de que la j u v c n ' u d re

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presenta a lgo en un país, y de q u e esa j u v e n t u d les niega con d i s p l i c e n -te d e s a t e n c i ó n . El p rob l ema e spaño l n o es para ser s o l v e n t a d o por repre-s e n t a n t e s de la bu g u e s í a . Necesi ta de la i n t e r v e n c i ó n de la m á s radical d e m o c r a c i a

El encanto de las ferias G u a r d a n para mí las ferias a n d a -

luzas el mayor e n c a n t o y las m a y o r e s s impat ías . Las a ñ o r o con p e f u n d a nos ta lg ia . Mi pr imera novia la conoc í en una de estas sa lad í s imas fiestas,, en el a m b i e n t e d e una caseta de feria sevi l lana, en la q u e las pa lmas y los oles , los p u n t e o s de gu i ta r ras y las sentidas coplas , d e j a r o n en mi á n i m o una impres ión , de camarader í a y pla-cer, i m b o r r a b ' e .

En tales fiestas, el n o b l e carácter anda luz , su i n g e n i o ch i spean te , se muestra p le tór ico de gracias y d e sa-bias gene ros idades . Se baila y se can-ia, por t o d o lo « j a n d o » ' >in d i s t i ngos ni vanos pre ju ic ios . C o m o si el pue-blo anda luz tuviese ve rdade ro e m p e -ñ o en mani fes ta rse en sus ferias c j t n o es r e a l m e n t e : a ' t i s te , sentido y fran-

co. J a m á s c o n s e g u . . é d v t d i r a q u e -llos días v iv idos i n t e n s a m e n t e en la o s e t a en q u e n t c i ó mi pr imal nc* vi zgo, las horas en q u e s i n t i é n d o n o s n i ñ o s , c a b a l g á b a m o s en el Pa rque de a t r acc iones en todos los caballitos de madera y bogábamos en toOas las barcas de todos los movibles espec-táculos . Días y horas de g a to recuer-d o , d e d u ' c e sabor de m . c e d a d e in-fanc ia .

La c o n s t a n t e a n i m a c i ó n del Real de la Fer ia , d o n d e lucen coches cas-c . b e l e r o n y caba lga tas de t ípicos to-nos, los c i en tos de a l ineadas casetas , el p r o f e s o a l u m b r a d o , de artísticas c o m b i n a c i o n e s , t odos los coli r--s y

, t r á t i c e s de estas fiestas ir c o m p a r a -bles, v iven en mi memoi i a y vivirán e t e r n a m e n t e .

A ú n c o n s e r v o con cier to m i m o , c o m o r ecue rdo d e sus barracas , múl -t iples y o r ig ina les , una fo togn fia q u e las chicas q u e me a c o m p ^ f l a b a r , s i e m p j e r ientes y t iaviesas , me obli-ga ron a q u e me hiciera. F o t c g r a f i i nada m e n o s q u e de ma tador de to-ros, con mon te ra en m a n o y gent i l con inente . Y la conse rvo j u n t o a la de aquel la sevil lana que , por bel lo

contras te , tenía l o s o j o s casi de c i e l o y el Cabe'lo t i rando a < z a b a c h e .

E n c a n t a d o r a s son , en efecto, las fei ias andaluzas . Llenas de sol, de gracia , de arre y co lor ido . ¿ Q u é más p u e d e pedi rse? ¿ Q u é má> e x g n ? ¿ D ó n d e c u a d r o más a t rayen te? D ; mi ?é decir q u e las añoro c j n ex.ra-o i d m a r i a s impat ía y p ro funda nostal-g ' •

] López de Lago.

Madr id , O c t u b r e 1930.

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4 LA D E F E N S A

Eitirii dt «scrítores cistellaios

E R C I L L A En Madrid nació el cantor dt 1

A r a u c , don Alonso de Ercilla y Zú-niga (1533-1594); fue paje de Felipe II, al cual acompañó en diferentes v i a j e s hasta que hallándose en In-glaterra tuvo noticias de la subleva-ción de los araucanos, y marchó, co-mo voluntario a Chile; allí tomó par-t í en siete batallas y se encont ró en muchos trances difíciles: Estuvo en el descubrimiento de las islas de An-cud y del valle de Chiloé, y llegó a la provincia de los C o l o r a d o s cerca del estrecho de Magallanes y se ha-I ó presente en las fundaciones de las ciudades de La Concepción, Tu capel, Los Confines, Oso tno y Chi-loé.

En liczos de cuero y en ped .zos de cattas dice E cilla que fué escri-b iendo su Araucana, poema dividi-do en tres paites y en treinti y siete cantos.

En este pcema canta E cilla las lu-chas entre los españoles y los arau-canos, aunque intercala ciertos epi-sodios históricos, tales como las ba-tallas de Lepanto y San Quin t ín , y r t ro s poéticos sin relación alguna con el objeto de la composición y rompen su unidad. Donde La Arau-cana tiene verdadera unidad es en lo referente al cacique C?upolicán, desde su proclamación hasta su muer te, y en lo tocante a historia contem-poránea h3y no poco de crónica ri-mada en el poema, que sigue el or-den cronológico.

Fn este poema, que por sus g ' an -des bellezas es conceptuado como el rmjor poema íiístóiico e s p f ñ o l , ha brillado Ercilla por sus descripciones; sabía ver, como dicen los artistas, y pintaba en sus estrofas lo que vel?; sabía infundir espíritu a las cosas ina-nimada?; era muy at inado en les epí-tetos y gustaba sobremanera del de-talle pintoresco, el cual expresaba g á fice mente . Las descripciones de la r a t u i a l f z i americana son excelentes y sus comparaciones son precisas, scbi ias y pintorescas; Ercilla llega al realismo y no se detiene ni ante lo ho r e n d e ; no encont ramos en él la rne-h neelia Ce Vi 'gi io; gusta de lo fuer-

Coplillas de ciego En el mitin de Madrid,

sin «barullos* ni artimañas, se ha dado la sensación de los anhelos de España.

La fuerza y el armamento dispuesto en la Capital, |qué bien que hubiese venido cuando «aquello de Anuall...

«Que viene el coco», se dice, para asustar las criaturas; y ahora nos suelen decir: *\que viene otra Dictadura!*

Si otra Dictadura viene y le ayuda la Legión ya veréis como ellos solos nos traen la revolución

Prosiguen los legionarios en su campaña bravia, invocando que defienden la Patria y la Monarquía.

Yo le diría a la Legión qué defendiera a su -tito» no me fuesen a decir: ¡Qué amigos tienes, Benitol

Ayer me dijiste que hoy y hoy :ne dices que mañana; y malnna me dirás 1

que de elecciones no hay nada

En vista de que E-paña se transfigura

repudia ahora La Cierva la Dictadura. ¡Da risa y pena

el ver cómo se acercan a la alhacena!...

Dicen Vallejo y Marchena que no hay pueblo para ellos como el pueblo de Baena.

Dicen actrices y actores que este pueblo es para ellos el peor de los peores

Tierra de cante flamenco es la que da mas cosecha de parias y analfabetos

*Acá' paqan bien "pagao' milongas y fandanguillos aunque "aluego* coman grava la mujer y los chiquillos.

Juan Pagano.

te y se apoya m u c h o en l* Mitolo-

g í a La ve s ficacíón del poema aunqne

es muy f luida, p t ea de descuidada , sobre todo en cuan to a ruina?; h i y en é! frases t r iv ia les < xceso» d e sinó-n i m o s y frases rebuscadas , pe to to-d a s estas d i f i d e n c i a s pueden ser per-d o n a d a s al admirar el arte de jnana r , las admirab les desc ipc iones y las e lo cuen tes a renga? .

Biblis.

*

Un aplauso sincero Nueslros ediles han tenido un

gesto que merece un aplauso. Se han mostrado castizos al in-cluir en el programa de festejo* de feria un Concurso de cante fondo Y ello debe merecer la apiobación y simp-tías de todos ?queil s que adoramos con va-nagloria nne«tio andalucismo Pródigo en festejos es el progra-ma; pero la nota típica, la nues-tra, la da ese concurso, que oro-mete ser largo y sabroso, pues-to que es mucha la afición que fuiste en 8aena por nuestro can te Además, el detalle tiene entre nosotros él mérito de la nove-dad.

Es la vez piimera que en Bae-na se goza de tal espectáculo. Podrá ser cansado, por su pesa-dez, y todo lo que quieran Iqs detractores de nuestras costum ores y aficiones. Pero induda blemente es típico y castizo So-lo por ello es acreedor (ahora que parece es grande la manía por ndiculiz?r"el andalucismo) el Concejo de Baena a nuestro te conocimiento. Por mi parte, por las simpatías que la concepción del Concurso me merecen, creo cumplir los dictados de mis afi-ciones, valiéndome de estas aco-gedoras columnas para exterio-rizar mis aplausos a nuestros edi les y a la Comisión de Festejos de feria. Ante todo y sobre to-do, sinceridad.

F P E R E Z .

LA D E F E N S A 5

Federico Oarcía Sanchiz, enlre nosolros Una comida ' ínt ima y una «charla» amena.—García Sanchiz, hijo adoptivo

V de Baena.—Un obsequio.

P r o c e d e n t e d e C ó r d o b a y a c o m p a ñ < d o p o r d o n F / a n c i s c o F e r n á n d e z T r u j i i l o , d o n J u l i o B a l d o m e r o M u -ñoz ( E p í ñ i l a ) y D . Luis F e r n á n d e z , l l e g ó a e s t a C i u d a d el p a s a d o dia 29 , en p l a n d e g i r a y a i n s t a n c i a s d e su b u e n a m i g o el t x a l c a l d e d e L u q u e s e ñ o r F e r n á n d e z T r u j i i l o , e s e g r«n m a g o d e la p a l a b r a , el c r e a d o r d e e s e sut i l y b e l l o e s t i l o d e o r a t o r i a q u e ha d e p a s a r a la H i> to r i a l i t e ra r i a c o n la d e s i g n a c i ó n d e " C h a r l a s l í r i ca s " , d o n F e d e r i c o G a r c i a S a n c h i z .

R e c i b i d o en la a r i s t o c r á t i c a s o c i e -d a d " L a P e ñ a * p o r su p r e s i d e n t e d o n J o s é B u j a l a n c e , p o r el A l c a l d e d o n S a l v a d o r C n b e r o , p o r el g r a n o r g a -n i z a d o r d e h o m e n a j e s y f i e s t a ' , el s i e m p r e c a b a l l e r o s o y a t e n t a s e ñ o r G a n R o l d á n y v a r i o s e l e m e n t o s m á s d e la c i t a d a s o c i e d a d , t r as d e sa lu-d o s y p r e s e n t a c i o n e s , se p r o c e d i ó a o b s e q u i a r al e x i m i o l i t e r a t o c o n (in-

v i n o d e h o n o r , q u e p e r m i t i ó q u e G a r cía S = n : h i z t u v i e s e un m o t i v o p a t a m o s t r a r las f l o r e s d i su i n g e n i o en fra nca c a m a r a d e i i s . T r a s d e l v i n o l le-g ó la c e r a , c u m p l i d a m e n t e s e r v i d a p o r el C o n s e r j e s e ñ o r P o z o y en to -d o c o n f o r m e c o n el s i b a r i t i s m o d e q u e e s p r ó d i g o el s e ñ o r G a n .

F u e r o n c o m e n s a l e s , c o n el s e ñ o r S a n c h i z , el J u e z d e I n s t r u c c i ó n d e e s t e p a r t i d o d o n M a r i a n o T o r e s , e l A l c a l d e d o n S a l v a d o r C u b e r o , c o l o -c a d o s a la i í q u i e r d a y d e r e c h a d e l g r a n l í r i co , r e s p e c t i v a m e n t e ; el R e g i s ' r a d o r d e la P r o p i e d a d d o c F e d e -r i co I b á ñ e z , el N o t a r i o d o n D i r g o L ó p e z M o v a , el c u l t o a b e g a d o d o n J o s é G a n R o l d á n , el d i r e c t o r d e « P a -t r ia C h i c a » d o n J u l i o B. M u ñ o z , el d i p u t a d o p r o v i n c i a l d o n J o s é Bu ja -l a n c e , el T e n i e n t e d e A l c a l d e d o n J o s é C a s a d o M a r t í n e z , el H a b i l i t a d o de l J u z g a d o d e I n s t r u c c i ó n d o n ^ a s é C e r e s , el M é d i c o f o r e n s e d o n J u ' i o B a r r ó n , el « x - a l c a l d e d e L u q u e d o n F r a n c i s c o F e r n á n d e z T r u j i l ' o , d o n L J ÍS F e r n á n d e z F e r n á n d e z , d o n Ra -

fae l T a r i f a y el D i r e c t o r d e LA D E -

, F E N S A La c j n ida f u é g r a t a y a m e n a . D u -

r a n t e e l l a , G a r c i a S a n c h i z d e s c u b r i ó su v i d a d e v i a j e r o i m p e r t é r r i t o y tu-v o . f r a s e s , i m á g e n e , m t j o r d i c h o , s e m b l a n z a s p a r a el R e g i s t r a d o r d e la P r o p i e d a d s e ñ o r I b á ñ e z , c o n q u i e n le u n i ó d e s d e el p r i m e r m o m e n t o una g r a n c o r r i e n t e d e s i m p a t í a s .

A los p o s t r e s , el A l c a l d e d o n Sa l -v a d o r C u b e r o , t u v o el a c i e r t o y la f i i a a t e n c i ó n , q u e a p l a u d i m o s , d e o f r e c e r a G a r c í a S a n c h Z una c o p a d e c h a m p a n en el A y u n t a m i e n t o en n o m b r e d e B i e n a . C o n tal m o t i v e , I ts c o m e n s a l e s g r a n ' n ú x i e r o d e so-c o s y a d m i r a d o r e s de l c r e a d o r d e las « C h a r l a s » , q u e e s p e r a b a n en el s a l ó n de a b a j o d e " L a P e ñ a " , se di-r g i e r o n a la Ca-.a C o n s i s t o r i a l , en c u -ya S a l a C a p i t u l a r f u é r e c i b i d o el s e -ñ o r G a r c í a S me h z por lo m e j o r d e . n u e s t r a s o c i e d a d : p o r e s t a s m u c h a - , c l i a s n u e s t r a s , q u e d a n fama y Jus t r e . a ios t i m b r e s d e B a e n a .

La charla

Al o f r e c i m i e n t o de l A l c a l d e D ^ S a l v a d o r C u b e r o d e la c o p a p r o m e t i d a , y a sus s i n c e r a s p a l a b r a s d e s a t i s f a c -c i ó n p o r a l b e r g ¿ r en el A y u n t a m i e n - . t o , en la casa d e B i e n a , al c o n f e r e n -c i a n t e , al o r a d o r m á s a d m i r a d o p o r t o d o s los p ú b l i c o s d e E>paña y A m é -r i ca , G a r c i a S m c h z no p u d o m e n o s q u e r e s p o n d e r c o n u n a s d e e s a s « C h a r l a s » f a m o s a s , q u e e s c r i b i r á n e n n u e s t r a H i s t o r i a d e la L i t e r a t u r a una

I á ;ina d o r a d a . Charla éA», la nues-tra, T e n a d e p i n c e l a d a s d e Z a r b a r a n , d e V a n D i k , a v e c e s d e V á z q u e z D í a z y ú l t i m a m e n t e d e l m o l o g r a d o R o m e r o d e T o r r e s ^

D e s p u é s d e c o n s i d e r a r su v ida n ó -m a d a , d e c o m p a r a r s e al p r u d e n t e U l i s e s , d e r e c o n o c e r q u e n a c i ó e n t i : r r a d e m a r i n e r o s , d i c e q u e n o e s el c o n f e r e n c i a n t e p o l í t i c o , ni el d o c -to c a t e d r á t i c o P o r su c a u s i , ni sub i -

rá el pan ni b a j a r á la m o n e d a . F u é d o c t o r , p e r o s u p o a r r a n c a r a t i e m p o la bo r l a d e su b i r r e t e y e n t r e g á r s e l a a una amiga pa ra q u e s e e m p o ' v a s e . H i b l a d e C a r u s s o , a q l ien a n o t a co -n o c i ó en La H a b a n a , c u a n d o e s t a b a g o r d o , c u a n d o ten ia " c u e r p o de g i n -so , g a r g a n t a d e mir lo y c a b e z a d e c h o r l i t o . " C o m o n ó m a d a , l i ene el o r i v i l eg io d e narrar c u e n t a s . C u a n t i ha v i s to , t o d a la e s e n c i a , el botín, lo g u a r d a en un b ú c a r o , d e d o n d e saca , s e g u r a m e n t e , e s t a s «Char las» i n . f a -b l e s . .

C i r c u n s c r i b e su c o n f e r e n n i a a des -c r i b i r n o s la p o e s í a d e n u e s t r a s r e g i o -nes . Y a q u í e n t r a su l i r i smo, esa mú-sica suti l de l l e n g u a j e , en q u e c a d a p a l a b r a es u i a n o t a , una fi )r d ; d ic -c i ó n , y c a d a f r a se un c o r r i d o g r a n d i -l o c u e n t e d e una e s c a l a marav i l lo sa q u e t r azá ra el i n g e n i o d i los d i o s e s . T o d a E s p a ñ a c ruza a n t e "nuestra vis-ta , c o n sus b e l l o s p a i s a j e s , a h o r a d e é g l o g a , en los q ie D a f n i s y C l o e g u a r d a n sus r e b a ñ o s y d a n p ié a sus a m o r e s ; d e s p u e s d e r e c i o t r azo , d e a g r e s t e s p e ñ a s ; más t a r d e , d e c a m p i -ñas l l anas y p o r ú l t imo d e t r a n q u i l o s m a r e s . D e l c a m p o e n t r a m o s en la c i u d a d , y asi G a l i c i a d o n d e n a c e el a m p l i o E b r o , nos m u e s t r a a S a n t i a g o , la d e las c ú p u l a s h i r i e n t e s , con sus llu-vias y c o n sus e c o s d e id i l ios e s t u d i a n t i l e s , c o n sus ig l e s i a s q a e g u a r d a n ó r g a n o s d e t r o m p e t e r í a a l t i s o n a n t e , p e n d o n e s h e r o i c o s e i n c e n s a r i o s fa-m o s o s . Cas t i l l a , n o s p r e s t a a Sa la -m a n c a , q u e aún r e s p i r a el a i re d e la e sco lá> t í ca ; c i u d a d d e la c i enc ia , d e las au las f a m o s a s , d o n d e el f r a i l u c o d e faz s o m n o l i e n t a , el g r a n F r a y Lu i s , «el p r i m e r habli.-ta d e su t i em po» t en i a su c á t e d r a , y e n c u y o s b a n -c o s d e las au las g r a b a b a n los e s tu d i a n t e s el n o m b r e d e sus nov ias , lo q u e i n d i c a b a q u e la m u j r e s t u d i a b a ya con el h o m b r e « p u e s t o q u e p e r -m a n e c í a s i e m p r e e n el c o r a z ó n d e l e s t u d i a n t e » .

LA D E F E N S A 6

iJid'riano (¿asado \7J(arfinez PERITO AGRICOLA

Ramón y Caja). 4 BAENA (Córdoba)

L e v a n t e , p o r d o n d e v i n o el R e n a -

c i m i e n t o , la i m p r e n t a , l o s l u j o s y p l a -

c e r e s , n o s d a a T a r r e g ^ n a , la c a n t e r a

t o m a n * , y a V a l e n c i a la d e las m a r a -

v i l l o s a s p u e s t a s d e s o l , c o n su a m b i e n

t e e m b a l s a m a d o d e a z a h a r , c o n s u s

p a i s a j e s p a s t o r i l e s , d o n d e s u e n a n las

e s q u i l a s y p r e s t a n b e l l o s m o t i v o s d e

p i n t o r a l o s z a g a l e s y z a g a l a s .

A n d a l u c í a , n o s d á a S e v i l l a , la b a -

r r o c a , la i n q u i e t a y a p a s i o n a d a , la d e l

b a r r i o d e S t a . C r u z , " o j e r a s d e S e v i -

I a " , la d e las t r a d i c i o n e s , la d e d o n

M i g u e l d e M . ñ a r a , — e n c u y a h i s t o r i a

«e « x t i e r d e e l s e ñ o r S a n c h i z h a c i e n -

d o c o n s i d e r a c i o n e s d e u n l i r i s m o i m -

p o n d e r a b l e — ; n o s d á a J e r e z , c o n s u s

b o d e g a s q u e h a b l a n d e « s i e s t a s de

« c a n ó n i g o s » , c o n s u s n a r a n j o s , c o n

s u s n . u j e r e s i n d o l e n t e s : « J e r e z , d o n -

d e n a c i ó e l c a n t e " j o n d o " q u e e l c o n -

f e r e n c i a n t e c o m p a r a a un m a n t ó n d e

m a n i l a . E l f o n d o , e l p a ñ u e l o , s o n l o s

polos, medios polos, cañas y todos a q u e l l o s p r i m i t i v o s d i s t i n g o s d e l f l i «

n enct; la malagueña y la serrana, e t c . , q u e i n n o v ó M á l a g a , s o n l o s f l e -

c o s >, p o r ú l t i m o , e l fandanguillo, q u e p r o d u j o H u e l v a , " e s la p a p e ' e t a

d e emp< ñ o d e l m a n t ó n . *

N o s m u e s t r a a C ó r d o b a , a q u i e n

e q u i v o c a d : m e n t e s e e s t i m a c e r r a d a ,

a d u s t ? , t o s e ? , c u a n d o e n r e a l i d a d e s

a r i s t o c r á t i c a . C c r d o b a , la d e l C a l i f a -

t o , la d e l b a r r i o J u d i r , la q u e c u e n t a

p o r p a t r ó n u n a r c á n g e l q u e t i e n e a l a s ,

la d e las n u e r ; s q u e l l t v n e n s u s

a r t e r i a s e s e n c i a s d e s u s o l i v o s , e l á r -

b o l d e J e s ú s , la d e L a g a r t i j o , la d e

J u l i o R o m e r o d e T o r r e - , p e r a q u i e n

e l c o n f e r e n c i a n t e g u a r d a l a s f r a s e s

m á s f e l i c e s d e su c h a r l a . C ó r d o b a , la

d e l o s a n h e l o s , la q u e r e s p i r a e l a i r e

d e la c o p ' a , la « u l t a n » , 1< h o s p i t a l a -

r i a .

I m p c s b l e d e t o d o p u n t o s e g u i r e n

e l r e d u c i d o m a r c o d e u n s e m a n a r i o

p u e b l e r i n o u n a C h a r l a t a n l l e n a d e

f r a s e s , d e b e l l o s t o n o s , d e d e s c r i p c i o

n e s d e i m á g e n e - ; i m p o s i b l e e s t r a n s -

c r i b i r t o d o e l e n c a j e q u e t e g i ó , p a u -

s a d a y l i m p i a m e n t e , e s t e g r a n m a g o

d e la f r a s e , e s t e g r a n lí i c o q u e h o n -

r a a E s p a ñ a y q le t u v o la i n e f a b l e

g e n t i l e z a d e h o n r a r i g u a l m e n t e a B a e

n a , h a c i é n d o n o s o í r su m e l i f l u o c a n -

t a r . Q u e s u s C h a r ' a s s o n e s o : c a n -

t o s , o d a s .

P e r i o d o s c u l m i n a n t e s d e su C h a r -

la, de la nuestra, f j e r o n aquel los en q u e n o s d e s c r i b i ó a F r a y L u i s L e ó n

e n su c á t e d r a c o n el a t i n a d o « d e c í a -

m o s a y e r - , y s u s f r a s e s e n c o m i á s t i -

c a s d e R o n e r o d s T o r r e s . P a r a I s

m u c h a c h is d e S a na U,v j f l o r a s e s -

q u i s i t a s .

I m p o n e i t e , p u e d e d e c i r s e a s i , f u é

la i v a z i ó n final q u e s e t r i b u t ó al e x i -

m i o c o n f e r e n c i a n t e . Al t e r m i n a r la

C h a r l a , n u e v a m n t e e s t u v o a c e r t a d í -

s i m o e l A l c a l d e s e ñ o r C u b e r o L ir e -

n a , n o m b r a n d o a G a r c í a S a n c h i z h i j o

a d o p t i v o d e B a e n a .

El obsequio

Loa s e ñ o r e s s o c i o s d e " L a P é ñ . "

y v a r i o s a d m i r a d o r e s m á s , a su d e s -

p e d i d a . p r e s e u t a r o n al c o n f e r e n c i a n -

Cervecería M MEZQUITA Campillo, n.° 5 (Junio al Llano)

Esta popular Cervecería, que puso al alcance de todos el cc.n-sumo de la mejor cerveza, sigue vendiendo sin variación alguna de clase y precio, a

Boc chico. 15 til.; doble, 30 ; Jarra. 1 pía. E s t u p e n d a s t a p a s d e c o c i n a y fiambres

¡ G a s e o s a s y r e f r e s c o s , a D I E Z C T S I

t e c o m o o b s e q r i o , d o s h e r m o s a s b a n

d e j a s d e p l a t a y d o s c a n d e l a b r o s ,

a d m i r a b l e s o b r a s d e o r f e b r e r í a , d e b i -

d a a m a n o s m a e s t r a s d e a r t í f i c e s c o r -

d o b e s e s .

La marcha

P r ó x i m a m e n t e a la u n a d e la m a d r u

g a d a , y e n m e d i o d e u n a d e l i r a n t e

o v a c i ó n , m a r c h ó h a c i a C ó r d o b a ,

m u y s a t i s f e c h o y c o n la p r o m e s a d e

v o l v e r e n é p o c a p r ó x i m a , n u e s t r o

i l u s t r e h u e s p e d d e u n a s h o r a s d o n

F e d e r i c o G a r c í a S a n c h i z , a c o m p a ñ a -

d o d e d o n L u i s F e r n á n d e z y d e l Di-

r e c t o r d e « P a t r i a C h i c a » .

N u e s t r a f e l i c i t a c i ó n a q u i e n e s tu

v i e r o n e l r a s g o d e t r a e r n o s a B a e n a

t ^ n g r a t o v i s i t a n t e , y a q i - i e n e s s u p i e -

r o n r e c i b i r l e c o m o c o r r e s p o n d í a .

Antonio González- Meneses DfcNTIS TA

Consultas d arias

M a r t i n < 3 e l d a , 3 9 C A B R A Teléfono X-110.

Francisco d e Prado Santae l la P e r i t o A g r í c o l a

L e v a n t a . r e n t o d e p l a n o s . = M e d i c i o n e s « P a r c e l a m i e n t o s = P a r t i c i o n e s =» U e s l i n a - s = N . v e l a c i o n e s . = ° r o y e c t o s d e r ¡ e g o . = * C u b ¡ c a c i o n e s d e P r o d u c

t o s a g r í c o l a s = M e d i c i ó n y v a l o r a c i ó o d e a l a m b r a d a s , = A f o r o s , e t c . a s a c i o n e s d e F i n c a s n h t i c a s E d i f i c i o s R u r a l e s , C o s e c h a s , L a b o r e s , D a ñ o s

y p e r j u i c i >s. A r r e n d a m i e n t o s y T e s t a m e n t a r i a s

B A E N A a T e l é f . 2 2 a ( C ó r d o b a )

LA D E F E N S A 7

S a s t r e r í a s J o s é J a r e s A l o n s o * e " ^ ' » m^:¡3 M a d r i d

( C . / c . c o n lo s b í n e o s d e E s p a ñ a , C e n t r a l y E s p ñ o l d e C r é d i t o ;

Tanto la toma de medidas como L verif icad >n de lrfS pruebas, se hvan.a cab fuera de M ídri \ en el J jm ic i l i o de los Sres. clientes

E s t a C a s a v h t e a l a s m á s d i s t i n g u i d a s p e r d o n a s d e B a e n a .

ORO VIEJO

El tirititero y el lugareño

J u n t ó s e e n u n a g r a n p l a z a d e c i e r -

t a c i u d a d t o d o e l p u e b l o p a r a v . r las

h a b i l i d a d e s q u e h a c í a n u n o s c h a l a t a -

n e s t i t i r i t e r o s . E n t r e e l l o s h a b í a u n o

q u e s e l ' e v a b a lo s a p l a u s o ? d e t o d o s .

E s t e b u f ó n , al a c a b a r o t r o s v a r i o s j u e -

g o s d e m a n o s , q u i s o c e r r a r la f u n c i ó n

d a n d o al p u e b l o un e s p e c i á c u l o n u e -

v o . D e j ó s e v e r s o ' o e n e l t a b l a d o ,

c u b r i ó s e la c a b e z a c o n la c a p a , a g a -

c h ó s e y c o m e n z ó a r e m e d a r e l g r u -

ñ i d o d e un c o c h i n i l l o e n t i n t a p r o -

p i e d a d , q u e t o d o s c r e y e r o n q u e v r -

d a d c r a m t n t e t e n í a e s c o n d i d o d e b a -

j o d e la c a p a a ' g u n m a r r a . i i t o v ¿ r d a -

d - r o .

C o m e r z r o n t o d o s a g r t a r q u e s e

q u í t a s e la c a p a ; h i z o l o a- i v i e n d o q u e

n o t e n í a c o s a a l g u n a d e b a j o d e e l l a ,

s e r e n o v a r o n l o s a p l a u s o s y la g r a n -

d e a l g a z a r a d e l p o p u l a c h o .

U n l u g a r e ñ o q u e e s t o b a e n e l a u -

d i t o r i o , c h o c á n d o ' e m u c h o a q u e l l a s

e x p r e s i o n e s d e n e c i a a d m i r a c i ó n ,

g rWó, p i d i e n d o s i l e n c i o , y d i j o : « S e -

ñ o r e s : Mn r a z ó n s e a d m i r a n V d s d e

lo q u e h a c e e s e b u f ó n N o h a h e c h o

el p a p e l d e l m a r r a n i t o c o n t a n t a p e r -

f c c i ó n c o m o a V d s . p ¡ r e c e . Y a l o

s é h a c e r m u c h o m e j o r q u e é l , y s i

a l g u n o lo d u d a , n o t i e n e m á s q u e v e -

n i r a e s t e s i t i o n u ñ a n a a la m i s m a

h o r a " El p u e b l o , p r e o c u p a d o ya e n

f a v o r d e l c h a r l a t a n , s e j u n t ó al d i a

s i g u i e n t e a u n e n m u c h o m a y e r n ú

m e r o q u e e l a n t e r i o r , m á s p a r a s i l b a r

al p a i s a n o , q u e p a r a d i v e r t i r s e e n v e r

l o q u e h a b í a p r o m e t i d o .

D e j á r o n s e v e r e n e l t e a l r o l o s d o s

c o m p e t i d o r e s . C o m e n z ó el b u f ó n y

f u é má< a p l a u d i d o q u e h a b l a s i d o

n u n c a . S i g u i ó l e d e s p u é s e l l a b r a d o r ;

a g a c h ó s e c u b i e r t o c o n s u c a p a , t i r ó

d e la o r e j i a u n m a r r a n i t o q u e l l eva

b a e s c o n d i d o b< j o d e l b r a z o , y e l

a n i m a d l o e m p e z ó a d a r u n o s g r u ñ i -

d o s m u y a g u d o s . S i n e m b a r g > , t i

a i d i t o r i o d e c l - u ó la v i c t o r i a p o r e l

b u f ó " 1 , y a t o l o n d r ó al p a i s a n o c o n

s i l b i d o s . N o p o r e s o s e t u r b ó ni c o -

r r i ó e l b u e n l u g a r e ñ o ; a n t e s b i e n ,

m o s t r a n d o el l e c h o n c i l l o al a u d i t o r i o ,

d i j o c o n m u c h a s o c a r j n e r í : : " S e ñ o -

r e s , u s t e d e s n o m e h a n s i l b a d o a m i ,

s i n o al m a r r a n o . M i r e n a h o r a q u é

b u e n o s j u e c e s s o n . »

P . I S L A .

l£e')n Je las C{/oasas Abogado

T o r r z d o r i j i m e n o - J a é n - M a d r i d

B O D A . . C o n i n u s i t a d a p o m o a s e c e l e b r ó e l

d í a 2 8 d e l p a s a d o , a las d i e z d e la

n o c h e , e n la P a r r o q ia d e S a n B a r -

t o l o m é , e l e n l a c e m i t r i m o n i a l d e la

b e l l a s e ñ o r i t a G u a d a l u o e R a b a d á n

R a m o s y e l e m p l e a d o d e e s t a C e n t r a l

d e T e l é g r a f o s , d o n M a n u e l C á r d e n a s

R a m o s .

B e n d i j o la u n i ó n el P á r r o c o d e d i -

c h a i g l e s i a d o n P a b l o Bru l l C a r r a s c o ,

y f u e r o n p a d r i n o s d o n M a n u e l C á r -

d e n a s y su e s p o s a d o ñ a T r i n i d a d R a

m o s , p a d r e s d e l n n v ' o .

L o s as i t e n t e s al a c t o f u e r o n o b s e -

q u i a d o s c o n g r a n e r p l n d i d e z .

L o s c o n t r a y e n t e s , a q u i e n e s d e s e a -

m o s v e n t o r a s s in c u e n t o e n su n u e v o

e s t a d o , s a l i e r o n p a r a M a d r i d e n v i a -

j e d e n o v i o s .

ENFERMOS H a e x p e r i m e n t a d o u n í l i g e r a m e

j o r í a , d e n t r o d e la g r a v e d a d d e su

e s t a d o , n u e s t r o b u e n a m i g o el a c r e -

d i t a d o f o n d i s t a , d o n J u a n R - p u ' l o R o

s a .

H a s u f r i d o u n a a g r a v a c i ó n en la

e n f e r m e d a d q u e v i e n e p a d e c i e n d o

la n i ñ a P a q u i t a G u i ó l e C a b a l l e r o , hi-

ja d e n u e s t r o a m i g o d o n J o s é .

L e s d e s e a m o s un r á p i d o y t o t a l

r e s t a b l e i r . i e n t o .

ENHORABUENA S i n c e r a m e n t e la h a c e m o s e x t e n s i v a

a n u e s t r o p a r t i c u l a r a m i g o el S u b d e -

l e g a d o d e m e d i c i n a d e e s t e p a r t i d o

d o n R a f a e l d e l M o r a l , p o r e l t r i u n f o a l

c a n z a d o e n lo s e x i n e í e s en la E s - u e

la N o r m a l d e C ó r d o b a , al t e r m i n a r la

c a r r e r a d e l M i g i s t e r l o .

"LA GUITARRA" G r a n C a s e t a - r e s t a u r a n t

S i t u a d a e n lo m e j o r

d e l R e a l d e la F e r i a

Fran.co Pérez Santiago

Café, Cervezas, Vinos y Licores de las mejores marcas.

D b e e s t a C a s e t a su n o m b r e a las

a f i c i ó n é s d e su d u e ñ o al a r t e d e M o 1

t o y a , e l m a g o d e la g u i t a r r a . A f i l o -

n e s q u e g u s t o o e x h i b i r á a n t e su

c l i e n t e l a , si as i lo d e s e a .

FALLECIMIENTOS El p a s a d o d i a 2 7 , y c o m o c o n s e -

c u e n c i a d e l s a g r a d o d e b e r d e la m a -

t e r n i d a d , e n t r e g ó su a l m a a D i o s la

b o n d a d o s a s e ñ o r a d o ñ a F e l i s a M o l i -

na B r a v o , e s p o s a d e n u e s t r o d i s t i n -

g u i d o a m i g o el c u l t o a d m i n i s t r a d o r

d e C o r r e o s d e e s t a l o c a l i d a d .

Al s e r d i v u l g a d a la n o t i c i a p o r la

p o b l a c i ó n , n u m e r o s o s f a m i l i a r e s y

a m i s t a d e s s e p e r s o n a r o n e n la c a s a

m o r t u o r i a a s o c á n d o s e d e s d e l o s p r i -

m e r o s m o m e n t o s al j u s t o d o l o r q u e

e m b a ' g - b a a ' a f a m i l i a , c o n t i n u a n d o

LA DEFENSA 8

e n igual fo rma has ta el s i gu i en t e día p o r la m a ñ a n a , en q u e l e ver i f icó el entic r r o .

La c o n d u c c i ó n del c a d . v e r al ce-m e n t e r i o c o n s t i t u y ó una v e r d a d e r a m a n i f e s t a c i ó n , c o n c u r r i e n d o n u m e -tos í s imas p e r s o n a s d e la l o c a ' i d a d y p o b l a c i o n e s l imí t ro fes , r i n d i e n d o a«í el ú ' t i m o t r i b u t o d e l e s p c t o y sen t i -m i e n t o a tan g e n e r o s a s e ñ o r a .

El c a d á v e r iba e n c e r r a d o en he r -m o s o a t a ú d n e g r o , s i e n d o l l e v a d o a b r a z o por las a m i s t a d e s y p a r i e n t e s c e r c a n o ? .

La c a b e c e r a d< I d u e l o la c o n s t i t u í a n e l A r c i p r e s t e d e la l o c a l i d a d d o n Ra-fae l Or t i z S á n c h e z , d o n M a n u e l Cu-bi l lo J i m é n e z , d o n J o s é P é r e z B a e n a , d o n J u a n Cas san i , D. F e r r a n d o Aran-do , d o n J u a n M. L u q u e , D. Agus i in M c l i n a , d o n Emi l io B r a v o , y d o n E z r q u i e l F e r n á n d e z .

H a c e m o s p r e s e n ' e n u e s t r o s i n c e r o p e s a r a los p a d r e s y h e r m a n o s d e la d tunta y p r i n c i p a l m e n t e a su e s p o s o n u e s t r o b u e n a m i g o d o n H i l a r i o P é -rez y familia, para q u e con r e s igna -c ión s o b r e l l e v e n p é r d i d a tan i r r epa -rab le c o m o d o l o r o s » .

A n t e a y e r «ubió al c i e lo , a los 2 2 r r e s e s d e e d a d , el n iño P e p i t o Leiva J i n é n e z , h i j o d e l cu l to m a e s t r o na-c ional y e s t i m a d o a m i g o n u e s t r o , d o n

J o s é . D e t o d a s ve ra s nos a s o c i a m o s al

d o l o i q u e en sus p a d r e s ha p r o d u c i -d o tan s e n s i b l e p é r d i d a .

D e s p u é s d e la rga y p e n o s a e n f e r -m e d a d ha f a l l e c ido en la m a d r u g a d a d e h o y a los 5 8 i ñ o s d e e d a d , la vir-t u o s a s e ñ o r a d o ñ a Arace l i B e r j i l l o s de l P i n o , e s p o s a de l a r t i g u o y a c r e -d i t a d o indus t r i a l d e es ta p laza , d o n J o s é d e los R í o s O c a ñ a , a q u i e n ex-p r e s a m o s n u e s t r o ser t i d o p é s a m e , q u e h a c e m o s e x t e n s i v o a su s e ñ c r h i -j o d o n J o s é y d - m á s fami l ia .

Esta m a ñ a n a ha d e j a d o d e ex is t i r , a los 6 m e s e s d e e d a d , el p r e c i o s o r i ñ o R i c a r d o Ma iano V á z q u e z J i n é -nez

N o s t s o c i a m o s d e t o d o c c r a z ó n al d o l o r d e sus d e s c o n s o l a d o s padres-, c u e s ' r o s a n i g o s d o n J o s é y d o ñ a Ma-t i l d e .

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nueva del Arzobispo, Vlllanobledo y Ye cía Filial. Banco de t adalona (Bada'onal.

I N T E R E S E S D E C U E N T A S C O R R I E N T E S E N P E S E T A S

A la vista . . . . C o n o c h o C Í Í J S d e p e a v i s o A ti es mt*ses . A se is mr-ses . A d o c e o m á s .

D o s y m e d i o po i c i e n t o a n u a l . T r e s p o r c i e n t o a n u a l . T r e s y m e d i o po r c i e n t o a n u a l . C u a t r o pO' c i e n t o a n u . l . C u a t r o y m e r i p o r c i e n t o a n u a l .

C O N S I G N A C I O N E S A V E N C I M I E N T O F I J O

Es tas c o n s i g n - c i o n e s q u e a d m i t e el B a n c o p o r e l i m p o i t e d e la c a n t i d a d q u e e n t i f g a el c l i e n i e , d e v m g a n un i n t e r é s d e tre> y m e d i o po r 1 0 0 a n u a l

a ti e s m e s e s y d e 4 por ICO a 6 m e s e s y 4 y m e l i o p o r ICO a un b ñ o .

C A J A D E A H O R R O S

E n l ib <t3S, has ta d iez mi l p e s e t a s — I n t e r é s d e c u a t i o p o r 1 0 0 a n u a l .

C u e n t a s c o r r i e n t e s c o n i n t e i é s e n p e s e t a s y e n m o n e d a s e x t ar j e r t s . C u e n -tas d e c r é d i t o . C o m p r a y v e n t a d e v a l o r e s . C o b r o v d e s c u e n t o d e le t ras y c u p o n e s . C o m p r a y ven t a d e m o n e d a s e x t r a n j e r a s . G i r o s y c a r t a s d e c réd i -t o . S e g u r o s a e c m b i o . D e p ó s i t o d e v a l o r e s y , e n g e n e r a l , t e d a c l a se d e

r i d a c i o n e s d e B a n c a .

SU-URSEI EN B A E N A , P | a z a C!t mente Valverde, 6

H o r a s d e C a j a : d e 10 a 2 .

"La Vasco tfavarra" C o m p a ñ í a A n ó n i m a d e S e g u r o s

P A M P L O N A AGENTE EN BAENA:

J U A N D E L O S R I O S U R B A N O

D a ñ o de Guaddiupe , 6.