A SITUAÇÃO do funccionalismo precisa merecer o...

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i—«imw-ii i'mini im. irunfr*—"¦*• ¦*¦ ¦¦»— "* "¦""" >^—t*»--i.«Jii-.Tr.ui ' \r '¦•¦¦'<'¦''¦ /aS-v,', A SITUAÇÃO do funccionalismo •fa 'RI '<•>:• JÁNEIW5 merecer o cuidado immcdiaro precisa do Governo aos dU ltll'0 ar. u vas i Ü IIOK ano j|j es e 'dj tem slrji Çops dn? ihenrJe i artabefc tleiiinado ucltehi i '' txvrmti unra i laron »rifitíi() o retiitii o uarlríi rorir.nlvi» inowive "istr-ririm S niip ( ivoitni llldci 1 i n.s mil ifllt.lrfiíj Mlt»TOf( de s, na 'Mi 3. 110 66| corrcnl . falta t s eme |Hi natural ais reprf ;ntos, ou m um so do o eus "he. ai™ "•es. rcadoriaj em a am concestài f.. Mereurio' ei uinraij ün^uln i 1920 12 e 197.1 esta* ,t*PPf",ci>-. , ¦e brasil» ;inos dest > govern OSR. 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Figura de primeira plana em todo o movimento libe- I ceu factor principal no Rio Grande, em todas as suas nlives. symbolo da energia, da lealdade, do desassombro e da perseverança gaúcha, semelhante afastamnto, na ho- ha ainda tão critica que atravessamos, traria á obra de reconstrucção revolucionaria, agora apenas começada, toda" a sua Vazão e possibilidade de ser. Porque a ninguém é licito illudÍT=sc com o que se está passando nesta hora. 0 programma da Revolução está assentado. Não é, talvez tudo o que se queria, tudo o que se esperava delle, nas horas tormentosas om que a luta militar ainda o de- cídia nos campos de batalha. Falhará, sob vários respei- tos :íqu3lia confiança apaixonada que a Nação punha em todos os seus cestos, como si elles tivessem o condão de realizar no no^so meio, politica, moral e socialmente aca- íialhado. o milagre de uma súbita regeneração. Mas, in- hegavelmentej é um plano honesto, cheio de inspirações èlizes, que, uma vez cumprido, traria indiscutivelmente io Brasil a possibilidade de viver melhores dias. Para esse cumprimento é que convergem, todavia, todas as consciências livres neste instante. A acceitaeãc. que se impoz, aos elementos authenti- .ütante revolucionários, do concurso imprescindível dos políticos, sem o qual fora impossível desmontar a machi- na despótica aoP. R P., acarretou para a Revolução fictoriosa um compromisso deplorável, não com esses •jóliticos, o que até certo ponto seria remediavel, mas com iodos os seus vicios, com todos os seus erros, com todos oss.us sestros, com Locbs os seus preconceitos, com todos jsseus próprios compromissos, pessoaes ou partidários, que representa a morte virtual, o fracasso "in fieri" cie |todo o espirito revolucionário. Juarez, quando disse aos jornalistas que o foram JàTOiltar sobre os problemas mais urgentes do momento, ou) a Revolução não poderia realizar integralmente o seu ||ogramnia, porque teria de transigir com os elementos [estranhos que lhe haviam, quando menos, facilitado a vi- jloiia, estava, longe de. sjijppôxjque.-es.sa^^abdicação .seria feta clã com tanta "generosidade pelos seus compa- pei;os'¦"'•¦' Nunca, nor certos lhe passaria pelos olhos,,que, ven- mão. como está, como ja está, o primeiro mez de regimeii jyolucibnario, o Congresso tivesse soffrido a pena ma- draa da dissolução, como si, tanto ou mais que-elle, os tri- liimaes, o .Poder Judiciário em geral, não houvesse coope- rado com a sua subserviência e a sua pusilanimidade pa- Ira todos o? abusos que agora se atiram ás costas do Le- líislatjvo. Nunca, por foiça, lhe seria licito suppôr que a obra, seu vêr, inadiável, do saneamento da Justiça, se fosse pitar a dividir as câmaras da Corte de Appellação, a par a Ordem dos Advogados e a demittir dois escrivões pretorias eiveis, deixando impunes, incrivelmente im- nos, despudorádámente impunes, os elementos sabida- ||nte corruptos, politiqueiros e desvirilizados que ha na prte, no Supremo e em todos os degraus da hierarchia IJMieiaria. Ora. em meio ao desanimo, que ganha tantos espi- ||tos, que eníraqusce e amolenta tantas energias sin- jçeramente devotadas á causa revolucionaria, todas as ve- 3m que se pensava no crime dessas transigencias, no (Continua na pagina seguinte) ^ O funccionalismo tem di- reito d allcnção do Governo nesto. hora. A sua situação, sob a lega- lidade antiga, cru angus- liosu. O funecionario publico, lido e havido geralmente por um malandro regiamente pago provou que é, ao contrario, um dos trabalhadores mais espoliados no Brasil. Seus parcos vencimentos não lhe chegam para a subs- islencia. Obrigam-no a avetx- iuras ruinosas para a simples regalia de viver. Seu orça- mento è um "déficit" cons- tante e assustadoramente crescente. Demonstrada, que foi, es- sa verdade ao governo passa- do, tanto o poder executivo como o legislativo prometle- ram corrigil-a. Mas nenhum delles o fez. As promessas ficaram em promessas. O augmento pro- jeclado não passou de um cn- godo engenhosamente urdido para effeitos meramente pp- liticos. E, tudo ficou no mes- missimo cm que se achava dantes. Com a victoria do movi- mento revolucionário, seria de esperar o cumprimento das promessas burladas. Seria uma optima opporlunidadr. para o governo demonstrar a substituição de processos po- liticos c administrativos que a revolução annunciára. Entretanto, o que se viu foi coisa muito diffcrente. Egigin-sc do funccionalismo - na melhor das intenções, por certo, e innegavelmcnte em beneficio dos serviços publi- cos maior numero de ho- ras de trabalho. Mas esque- ceu-se de que se a sua situa- ção reclamava o augmento, no regime antigo, agora o torna mais do que premente inevitável. O Governo tem mais do que o dever de fazer isso. Tem o empenho de que isso se faça. Porque não se trata d* uma justa reivindicação do classe. Trata-se de uma medida de defesa da própria situa- ção, que nâo pode assentar o bem publico senão na trãn- qnillidade. ao menos na iranquillidadc dos parli" cularcs. RIO, 22 11 193C Director* CARLOS SU3SEKIND DE MENDONÇA ANNO IV N. 883 ^__^^^^^^^^¦•^tsaWÊÊtmsm*—¦*.-¦«- w —^^rMtm^SSSt~tzzz^z=tz ^H^^^1^^m^a ^a^aâ^aâ^amnm^ .^aê^smmmmstt^S9ÊÊÊÊÊÊÊSà\ WstàWSaWst) HBHH Àk\\9k\ wWWêm1s\\ á^KsWH AHMflk PROrRIEÒADt OA SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDA9 RED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 O que foi a conquista de Goyaz pela co- lumna revolucionaria Arthur Bernardes Quem pagou? O depoimento do commandante da columna e a mar- cha das operações seguiu para Paracatú, no Estado de Minas, o sr. coronel Quintino Vargas, o cheíe revolu- cionario mineiro, que, á frente de uma columna de voluntários, invadiu e conquistou a dinasUa dos Caiadas,, o Estado de Goyaz, libcrtandO-0 da oppressão da- quelleti políticos em vinte annos úe domínio. O sr. coronel Quintino Vargas é um grande industrial de Para- catú, negociante, fazendeiro, com grandes fazendas de criação, e se- >.nlipr..de; um ^prestigiio que agora "• mais se consolidou pela energia ¦ que desenvolveu na acção revolu. cionaria que Hie foi dada. O sr. coronel Quintino Vargas veio ao' Rio, trazendo comsigo, apenas parte do seu estado-maior, afim de assistir á parada do dia 15. tendo-se hospedado com os. seus officiaes no Hotel Avenida. Hontem seguiu, em companhia, do engenheiro sr. Júlio dos San. tos, para Viçosa, onde vae cum- primentar o lllustre estadista sr. dr. Arthur Bernardes. . O sr. coronel Quintino Vargas concedeu-nos a presente entrei, vista depois da insistência com que o importunámos, sabido, aliás, como toda a gente sabe. da sua acção decisiva e fulminante na libertação di Goyaz. O sr. coronel Vargas, de uma grande modéstia pessoal, tem-se negado systematicamente a conce. der entrevistas por acreditar que a. sua actuaç5o na Revolução não foi mais do que um dever que se impunha a tc:lo o brasileiro;, Entretanto, à acção do coronel Vargas teve um valor excepcional para a rsvo.-ução em Minas. Cer- lamente que, sendo, como foi, im- pertante a tomada da capital goyana, a importância maior do seu êxito foi evitar que o 6o B. C. e as forças do sr. Caiado, o presidente deposto de Goyaz. se unissem ás tropas paulistas, inva. dindo Minas pelo Triângulo Mi- neiro. que estava pouco guarne- cido por falta de armas e muni- ções. •••¦.•,,....-,..:•,¦, ::''y':Í ?- ;- •" •' ~ - ' -A <"\ 7v ' ' \. ¦ ¦ t- }-¦ ¦•¦¦V- ( / ) .'7/;-^% * : \ -' t.,' I ' >¦>.. ' Y¦ : v ¦. ' ••¦* •¦ %V { ? » : '. ¦¦ x- -: ', \ '*} '" ' ¦ Lfi í ¦'•- V vvv0v-a.• -yy/ii-vi-vv --^m.m-.i¦¦"W>w<-p.-vx:¦¦'•¦• ¦ ¦: ¦¦? ;:"¦•; 1 Ao aiio o engenheiro sr. Jnlio dos Santos, do estado maior da columna Arthur Bernardes, e o commantlante desta columna, o sr. coronel Quin- tino Vargas. Em baixo o mnppa das operações militares realizadas pela columna Arthur Bernardes até á conquista da capital goyana. Um coronel do Exercito que era, apenas, pacifista Um dos elementos com que o sr. coronel Vargas contou sempre a seu lado, nos momentos mais dlíficeis, sendo um cooperador in- telligente e dedicado, foi o joyen "engenheiro- sr. Jullo Santos que o- acompanhou, pois tomou parte no seu estado maior, até esta ca- pitai, .A brilhante pagina da sua actuaçao na libertação de Goyaz foi-nos assim contada pelo sr. co- rónel.Quintino Vargas: ,• COMO ENTREÍ.1 NA HEVQLU** ÇAO No dia 3 de outubro, estava na cidade de Paty. á negocioa. e no dia 4 tive noticia da revolu- ção. Resolvi dlrlgir-me para Bel- 10 Horizonte- afim de arranjar armas e municlcões pára a defesa cidade. Estando o trafego da Oeste suspenso resolvi fazer a via- gem de automóvel, tendo chega- do a' Bello Horizonte no dia 6. ã lhora da manhã. A's 7 horas di- rigl-me ao Ministério do Interior para ter um entendimento com o seu secretario, o sr. dr. Christia- no Machado. Fico multo satisfeito com o séu gesto, mas n0 momento não temos armas nem munições para fornecer, disse-me o sr. Chris- tiano Machado, que logo a seguir acerescentou que esperava a ren- dição do 12" R. C. para obter as armas e as munições desejadas. Foi-me entregue o armamento e' a munição no dia 11 e bem as- í sim nove homens da Força Publi- ca. Nesse mesmo dia embarquei num trem especial da Oeste, ás 7 horas da noite, com destino a Paracatú' com o fim de ali organizar uma columna efflclente para entrar no. território do Estado de Goyaz. AS PRIMEIRAS DIFFICUL- DADES Ao tomar as providencias que a situação comportava, fazendo guar- dar as sabidas da cidade, para evitar a sahida de carros e pes- soas mal intencionadas, encontrei logo, por parte dos chefes locaes (Continua na pagina seguinte) O "Correio da Manha", que teve a indeccntlssima altitude de pau de dois bicos na campanha presidencial, apanhado como um rato na ratoeira, valeu-se do te- lcgramma do sr. João Alberto, interventor em S. Taulo, para tingir que não iora elle quem roubou do Thesouro paulista a linda maquia de 3.200 contos re- dondos. Essa patifaria .deve estar es- criplurada nos livros do Xhesou- ro do Estado e ha de ser muito bem comprovada, no momento opportuno., Tendo (cito como faz, o órgão do "fígado podre", uma campa- nha mesquinha contra os intui- tos políticos da Alliança Liberal, esse Jornal procurava servir uni cliente e um leitor que não era o "seu leitor constante", sen- do, apenas, 6 sr. Jullo ,1'restas, então, o detentor do Thesouro naul.sta c o candidato á presr- ciência da Keptiblica, apoiauo francamente pelo "braço forte". E esse leitor, que tinha »m Thesouro entre as mãos, muito embora não tivesse a populari- dade necessária a um candidato á presidência, era o único leitor que. convinha ao "Correio da Manhã". Esse candidato, na allucinaçâo da campanha, pagou 3.200 con- tos ao "Correio da Manhã", não pela transcnpção diária dos artigos dos seus jornaes otlicio- ses e officiaes, mas ainda por- que o rabanete da Av. Gomes Freire, fazia, na secção redactor rial.ii única que ainda era lida pelo povo que confiava no orgáo do fígado podre, o jogo mimo- ral dos Campos Elysios, masca- rado sob uma suspeitissima ncu- tralidade politica. A neutralidade do órgão da "OTere Louise". era, apenas, t> pretexto para que os directores do "Correio da Manhã" entras- sem no Thesouro paulista, como um bando de salteadores, rou- bando dali 3.200 contos. Agora, o "Correio", através de telcgramma do interventor íc- deral, quer negar o assalto nid dinheiro do povo paulista. Damos de barato que seja pos- sivel esse desmentido, mas o "Correio da Manhã", tein obri- gaçâo de contar, então, quem foi que lhe deu os 3.200 contos pe- Ias" transcripções, em oito mezes successlvos,' dos elogios os mais irritantes, ao "bico de lacre". Quem pagou ?. Quem pagou OkCÍ A o paiz viver sem vice- presidente ? -®®- ,ram enb« Io Brasil. da divida ,_^*.«-<^"' !»«l A actualidade politica brasileira devia suggerir esse alvitre á próxima reforma constitucional iií;Sle"» I* estória ,, írrçji «a ti > 'anna. que talvev. passe tomo o ultimo viec-pre- sidcnte tio Brasil. 0 empossado no dia o tio 'a. revolução triumpíian- ' território nacional, não cogitou da vice-presidência, da Be. publica. Enfeixou no sr. Getulio Vargas po- dores discricionários. E deixou, ató hoje, sem substituto, o sr. Mello Vianna, talhado assim a ser talvez o ultimo vice-presidente do Brasil, no caso de se fixar om lei, o quo ó perfeitamente possível, a ex- tinceãp de tal cargo, comprovadamen- ta inútil, senão mesmo nocivo á po. litica interna o ás praticas republi- canas, O assumpto foi por varias ve- •/.cs debatido no direito estrangeiro, sendo, entre outras, conhecidas as opiniões autorizadas de Bourtmy o Madisori, que, sempre se manifesta- ram contrários á conservação do que chamavam "um estorvo", "uma inü- tilidade", "uma authentica anomalia do regimen". Mesmo entre nós, cora elle se oecu- pou em 1898, o então ministro do Su- premo Tribunal Federal Lúcio de Mendonça quo abundava nas mes- mas conclusões tios dois grandes publi- cistas citados. Como estamos em vésperas de uma reforma constitucional, não se nos affigura destituída de interesse a trahseripçãò estúdò do jurista bva- sileiro, quo valo por um alvitre de palpitante actualidade e é bem posai- cumprido 03 dois annos. do período vel que desperte o interesse de ou- presidencial, cujo lapso lhe assegura a tros collaboratlorcs, igualmente inte- ressados e doutos na matéria. "Ma obra da Constituição Iiepu- blieãiia começava Lúcio de Men- donça si muito ha que admirar o manter, não ha pouco também que corrigir. Do quo na Constituição de 21 de fevereiro carece da revisão, nada se nos affigura mais grave do quo a in- atituição do vice-presidente da lie- publica, eleito simultaneamente com o presidente, para o substituir no caso do impedimento e suecoder-lhe no de falta (art. 41, parag. Io), presiden- to do Senado em virtudo da mesma oleição (art. 32) e com o direito do preencher o período presidencial, so houverem decorrido, dois annos dei- Io quando, por qualquer causa, so der a vaga da presidência (art. 42). Tal instituição ó má, por üfutil, e, com a cláusula do art. 42, 6 aitamcn- to perigosa, pois o suecessor presum- ptivo, o "dignitàrio parasita", como bem lho chama Bqütrny, conservado na presidência do Senado como porco em ceva, segundo a grosseira mas ex- pressivn metaphora de Eonaparte, se. vá, por força de natural ambição, um conspirador nato ,dcstlo que se tenham Büccessãoj na vaga que, "por qualquer causa", venha a oceorrer. Antes mesmo de se tornar perigo- so como natural conspirador, já, ao lado do presidente, com quem é si- multaneamente eleito por suffragio di- reito da Nação (Const. art. 47), o vi- ce-presidento da Republica é, observa, o citado Boutmy, "segundo confissão unanime, um estorvo. Oriundo dos suffragios de toda a União, não se lhe pode dar influencia sem que a fique tendo demasiada o se torne um cm- baraço para o presidente com elle no- meado... oecupou-se-lhe e mascarou- se-lhe a nullidade politica confian. do-llíe a presidência do Senado cora um voto de qualidade. TJm dos autores tia Constituição americana, o mais notável espirito con servador da Convenção do Philadèi- phia, Hamilton, defende a instituição do vice-presidente da Republica, isto é, a escolha de uma pessoa extraor- dinaria pura vice-presidente, "com- I batida como supérflua, senão nociva (as superflooues, if not muschcervus) rebatendo a allcgação do que preferi- vel houvera sido autorizar o Senado para eleger de seu próprio seio o fun- ccíònàrip que desempenhasse tal pa- pel. Duas considerações, escreve nainil- ton, parece que justificam as idéas da Convenção neste assumpto. Unia é que, pára assegurai* a todo tempo a possi- büidade de um genuína revolução da- quelia corporação, mister é que o pre- sidcnte tenha o voto de qualidade (a castig vote). Tirar o senador por um Estado da cadeira de senador e collocal-o na do presidento do Se- nado, fora trocar, para o Estado ¦ a qua elle pertencesse, um voto constan- te por ura voto contingente. A outra consideração é que, como o vice-presidente pôde occasionalmen. to tornar-se substituto do presidente, na suprema magistratura executiva, to- das as razões que recommerdain o modo do eleição preserpito para um, applicam-sc, com grande senão igual força, ao modo do escolher o outro". O primeiro destes argumentos que em nossa imprensa jornalística, foi ap- oximadamente reproduzido (sem ao menos a probidade vulgar da citação) para negar ao vice-presidente da Re- publica as 'minunidades de sonador, tem vicio lógico de provar demais, a ser procedente, ohstar também a eleição de um presidente do Senado "pro tompore"; e ninguém nunca se lembrou de a impugnar como attentatoria da igualdade de representação dos Esta- dos no Senado. A outra razão pceca igualmente con- tra a lógica, pois retluz-se a urna petição de principio; exactamento o que so questiona é se convém que o presidente da Republica tenha um substituto que também lhe posBa ser suecessor, isto ó, com o pleno exerci- cio daS funeções de supremo agente do executivo; vencida a affirmativa, seria licito concluir pela necessida- de de quo tal substituto fosso escolhi, do com as mesmas seguranças do açor- to e de estima c confiança publi- ca quo se exigem na eleição de presi- dente. Com inteira razão diz Bryce que "o officio do vice-presidente 6 mal eon- cebido", e fundamonta o conceito ob- servando quo "so o presidente morre, ou torna-se incapaz de íunecionar, ou lhe cassam as funeções, suecede-lho o vice-prosidento na. presidência. Que acontece então* Sendo o cargo em si mesmo sem importância, a escolha do candidato para elle pouco interesse despertou, e é principalmente empre- gada pelos chefes políticos (thc par. ty mauagers) como meio de propi- ciar uma facção do partido. Torna-se , o que so denomina, "nomeação com- plomentar-'. O eleito vice-presidente, nunca é, por isso, homora de firmeza plana. Mas quando fallece o presi- dente durante o seu período de fun- ' cções, o quo nos Estados Unidos aconteceu a quatro dos dezoito presi- dentes, esse homem do seguuda or- dem sobe á alta posição para a qual nunca se tinha pensr.do nelle. As ve- zes, como uo caso do sr. Arthur, pro- enche condignainente o logar; outras vezes, como no caso de Andrew John- son, perturba a vida da nação. E' "aut nullus, aut caesar". A observa, ção ô sensata, e profunda: a simples possibilidado eventual do chegar o vi- ce-presidento a governar, não bast» a despertar para a sua candidatura t subsequento eleição o mesmo cuidado publico que inspira a escolha do pre- sidcnte: o povo é, de sua natureza, iinprevidento e não leva tão longe o zolo cívico na escolha de quem o ha de governar. O eminente Story, autoridade em que seguramente se inspiraram os cons- tituintes da Republica Brasileira nos Oommentaircs ou the Constit of the United States, vol. II, liv. Ili, cap.. XXXVI, depois do apresentar, no pa- ragrapho 1.451, as idéas dos que con. Biderani a instituição de um viee-pre- (Continua na ultima vacina); I •V,

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    representaior ilumine"']

    A noticia, hontem divulgada, de que o sr. OswaldoAranha vae deixar, não apenas por um mez, como se fi--era crer. mas definitivamente, á pasta da Justiça, éclest.:is em que a gente tem o dever de não acreditar.

    Figura de primeira plana em todo o movimento libe-I ceu factor principal no Rio Grande, em todas as suas

    nlives. symbolo da energia, da lealdade, do desassombroe da perseverança gaúcha, semelhante afastamnto, na ho-ha ainda tão critica que atravessamos, traria á obra dereconstrucção revolucionaria, agora apenas começada,toda" a sua Vazão e possibilidade de ser.

    Porque a ninguém é licito illudÍT=sc com o que seestá passando nesta hora.

    0 programma da Revolução está assentado. Não é,talvez tudo o que se queria, tudo o que se esperava delle,nas horas tormentosas om que a luta militar ainda o de-cídia nos campos de batalha. Falhará, sob vários respei-tos :íqu3lia confiança apaixonada que a Nação punha emtodos os seus cestos, como si elles tivessem o condão derealizar no no^so meio, politica, moral e socialmente aca-íialhado. o milagre de uma súbita regeneração. Mas, in-hegavelmentej é um plano honesto, cheio de inspiraçõesèlizes, que, uma vez cumprido, traria indiscutivelmenteio Brasil a possibilidade de viver melhores dias.

    Para esse cumprimento é que convergem, todavia,todas as consciências livres neste instante.

    A acceitaeãc. que se impoz, aos elementos authenti-.ütante revolucionários, do concurso imprescindível dospolíticos, sem o qual fora impossível desmontar a machi-na despótica aoP. R P., acarretou para a Revoluçãofictoriosa um compromisso deplorável, não só com esses•jóliticos, o que até certo ponto seria remediavel, mas comiodos os seus vicios, com todos os seus erros, com todososs.us sestros, com Locbs os seus preconceitos, com todosjsseus próprios compromissos, pessoaes ou partidários,

    que representa a morte virtual, o fracasso "in fieri" cie

    |todo o espirito revolucionário.Juarez, quando disse aos jornalistas que o foram

    JàTOiltar sobre os problemas mais urgentes do momento,ou) a Revolução não poderia realizar integralmente o seu||ogramnia, porque teria de transigir com os elementos[estranhos que lhe haviam, quando menos, facilitado a vi-jloiia, estava, longe de. sjijppôxjque.-es.sa^^abdicação .seriafeta clã com tanta

    "generosidade pelos seus compa-

    pei;os '¦"'•¦'Nunca, nor certos lhe passaria pelos olhos,,que, ven-

    mão. como está, como ja está, o primeiro mez de regimeiijyolucibnario, só o Congresso tivesse soffrido a pena ma-

    draa da dissolução, como si, tanto ou mais que-elle, os tri-liimaes, o .Poder Judiciário em geral, não houvesse coope-rado com a sua subserviência e a sua pusilanimidade pa-

    Ira todos o? abusos que agora só se atiram ás costas do Le-líislatjvo.

    Nunca, por foiça, lhe seria licito suppôr que a obra,seu vêr, inadiável, do saneamento da Justiça, se fosse

    pitar a dividir as câmaras da Corte de Appellação, apar a Ordem dos Advogados e a demittir dois escrivões

    pretorias eiveis, deixando impunes, incrivelmente im-nos, despudorádámente impunes, os elementos sabida-

    ||nte corruptos, politiqueiros e desvirilizados que ha naprte, no Supremo e em todos os degraus da hierarchiaIJMieiaria.

    Ora. em meio ao desanimo, que já ganha tantos espi-||tos, que já eníraqusce e amolenta tantas energias sin-jçeramente devotadas á causa revolucionaria, todas as ve-

    3m que se pensava no crime dessas transigencias, no(Continua na pagina seguinte)

    ^ O funccionalismo tem di-reito d allcnção do Governonesto. hora.

    A sua situação, sob a lega-lidade antiga, já cru angus-liosu.

    O funecionario publico,lido e havido geralmente porum malandro regiamente pagoprovou que é, ao contrario,um dos trabalhadores maisespoliados no Brasil.

    Seus parcos vencimentosnão lhe chegam para a subs-

    islencia. Obrigam-no a avetx-iuras ruinosas para a simplesregalia de viver. Seu orça-mento è um "déficit" cons-tante e assustadoramentecrescente.

    Demonstrada, que foi, es-sa verdade ao governo passa-do, tanto o poder executivocomo o legislativo prometle-ram corrigil-a.

    Mas nenhum delles o fez.As promessas ficaram em

    promessas. O augmento pro-

    jeclado não passou de um cn-godo engenhosamente urdidopara effeitos meramente pp-liticos. E, tudo ficou no mes-missimo pé cm que se achavadantes.

    Com a victoria do movi-mento revolucionário, seria deesperar o cumprimento daspromessas burladas. Seriauma optima opporlunidadr.para o governo demonstrar asubstituição de processos po-liticos c administrativos que

    a revolução annunciára.Entretanto, o que se viu

    foi coisa muito diffcrente.Egigin-sc do funccionalismo -na melhor das intenções, porcerto, e innegavelmcnte embeneficio dos serviços publi-cos — maior numero de ho-ras de trabalho. Mas esque-ceu-se de que se a sua situa-ção já reclamava o augmento,no regime antigo, agora otorna mais do que premente— inevitável.

    O Governo tem mais doque o dever de fazer isso.

    Tem o empenho de queisso se faça.

    Porque já não se trata d*uma justa reivindicação doclasse.

    Trata-se de uma medidade defesa da própria situa-ção, que nâo pode assentar obem publico senão na trãn-qnillidade. — ao menos nairanquillidadc — dos parli"cularcs.

    RIO, 22 — 11 — 193C Director* CARLOS SU3SEKIND DE MENDONÇA ANNO IV — N. 883^__^^^^^^^^¦•^tsaWÊÊtmsm*—¦*.- ¦«- w —^^rMtm^SSSt~tzzz^z=tz ™

    ^H ^^ ^1 ^^m^a ^a^aâ^aâ^amnm^ • .^aê^smmmmstt^S9ÊÊÊÊÊÊÊSà\ WstàWSaWst) HBHH Àk\\ 9k\ wW Wêm1s\\ á^KsW H AHMflk

    PROrRIEÒADt OA SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDA9RED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187

    O que foi a conquista de Goyaz pela co-lumna revolucionaria Arthur Bernardes

    Quem pagou?

    O depoimento docommandante dacolumna e a mar-cha das operações

    Já seguiu para Paracatú, noEstado de Minas, o sr. coronelQuintino Vargas, o cheíe revolu-cionario mineiro, que, á frentede uma columna de voluntários,invadiu e conquistou a dinasUados Caiadas,, o Estado de Goyaz,libcrtandO-0 da oppressão da-quelleti políticos em vinte annosúe domínio.

    O sr. coronel Quintino Vargasé um grande industrial de Para-catú, negociante, fazendeiro, comgrandes fazendas de criação, e se-

    >.nlipr..de; um ^prestigiio que agora "•

    mais se consolidou pela energia ¦que desenvolveu na acção revolu.cionaria que Hie foi dada.

    O sr. coronel Quintino Vargasveio ao' Rio, trazendo comsigo,apenas parte do seu estado-maior,afim de assistir á parada do dia15. tendo-se hospedado com os.seus officiaes no Hotel Avenida.

    Hontem seguiu, em companhia,do engenheiro sr. Júlio dos San.tos, para Viçosa, onde vae cum-primentar o lllustre estadista sr.dr. Arthur Bernardes. .

    O sr. coronel Quintino Vargasconcedeu-nos a presente entrei,vista depois da insistência comque o importunámos, sabido,aliás, como toda a gente sabe. dasua acção decisiva e fulminantena libertação di Goyaz.

    O sr. coronel Vargas, de umagrande modéstia pessoal, tem-senegado systematicamente a conce.der entrevistas por acreditar quea. sua actuaç5o na Revolução nãofoi mais do que um dever que seimpunha a tc:lo o brasileiro;,

    Entretanto, à acção do coronelVargas teve um valor excepcionalpara a rsvo.-ução em Minas. Cer-lamente que, sendo, como foi, im-pertante a tomada da capitalgoyana, a importância maior doseu êxito foi evitar que o 6o B.C. e as forças do sr. Caiado, opresidente deposto de Goyaz. seunissem ás tropas paulistas, inva.dindo Minas pelo Triângulo Mi-neiro. que estava pouco guarne-cido por falta de armas e muni-ções.

    •••¦.•,,....-,..:•,¦, ::''y':Í - ;- •

    •" • • •' ~ -

    ' • -A 'anna. que talvev. passetomo o ultimo viec-pre-sidcnte tio Brasil.

    0 empossado no dia o tio'a. revolução triumpíian-

    ' território nacional, não

    cogitou da vice-presidência, da Be.

    publica.Enfeixou no sr. Getulio Vargas po-

    dores discricionários.E deixou, ató hoje, sem substituto,

    o sr. Mello Vianna, talhado assim aser talvez o ultimo vice-presidente doBrasil, no caso de se fixar om lei,o quo ó perfeitamente possível, a ex-tinceãp de tal cargo, comprovadamen-ta inútil, senão mesmo nocivo á po.litica interna o ás praticas republi-canas,

    O assumpto já foi por varias ve-•/.cs debatido no direito estrangeiro,sendo, entre outras, conhecidas asopiniões autorizadas de Bourtmy oMadisori, que, sempre se manifesta-ram contrários á conservação do quechamavam "um estorvo", "uma inü-tilidade", "uma authentica anomaliado regimen".

    Mesmo entre nós, cora elle se oecu-pou em 1898, o então ministro do Su-

    premo Tribunal Federal — Lúcio de

    Mendonça — quo abundava nas mes-mas conclusões tios dois grandes publi-cistas citados.

    Como estamos em vésperas de umareforma constitucional, não se nosaffigura destituída de interesse atrahseripçãò dó estúdò do jurista bva-sileiro, quo valo por um alvitre de

    palpitante actualidade e é bem posai- cumprido 03 dois annos. do períodovel que desperte o interesse de ou- presidencial, cujo lapso lhe assegura atros collaboratlorcs, igualmente inte-ressados e doutos na matéria.

    "Ma obra da Constituição Iiepu-blieãiia — começava Lúcio de Men-donça — si muito ha que admirar omanter, não ha pouco também quecorrigir.

    Do quo na Constituição de 21 defevereiro carece da revisão, nada senos affigura mais grave do quo a in-atituição do vice-presidente da lie-publica, eleito simultaneamente com opresidente, para o substituir no casodo impedimento e suecoder-lhe no defalta (art. 41, parag. Io), presiden-to do Senado em virtudo da mesmaoleição (art. 32) e com o direito dopreencher o período presidencial, sojá houverem decorrido, dois annos dei-Io quando, por qualquer causa, soder a vaga da presidência (art. 42).

    Tal instituição ó má, por üfutil, e,com a cláusula do art. 42, 6 aitamcn-to perigosa, pois o suecessor presum-ptivo, o "dignitàrio parasita", comobem lho chama Bqütrny, conservadona presidência do Senado como porcoem ceva, segundo a grosseira mas ex-pressivn metaphora de Eonaparte, se.vá, por força de natural ambição, umconspirador nato ,dcstlo que se tenham

    Büccessãoj na vaga que, "por qualquercausa", venha a oceorrer.

    Antes mesmo de se tornar perigo-so como natural conspirador, já, aolado do presidente, com quem é si-multaneamente eleito por suffragio di-reito da Nação (Const. art. 47), o vi-ce-presidento da Republica é, observa,o citado Boutmy, "segundo confissãounanime, um estorvo. Oriundo dossuffragios de toda a União, não se lhepode dar influencia sem que a fiquetendo demasiada o se torne um cm-baraço para o presidente com elle no-meado... oecupou-se-lhe e mascarou-se-lhe a nullidade politica confian.do-llíe a presidência do Senado coraum voto de qualidade.

    TJm dos autores tia Constituiçãoamericana, o mais notável espirito conservador da Convenção do Philadèi-phia, Hamilton, defende a instituiçãodo vice-presidente da Republica, istoé, a escolha de uma pessoa extraor-dinaria pura vice-presidente, "com-

    I batida como supérflua, senão nociva(as superflooues, if not muschcervus)rebatendo a allcgação do que preferi-vel houvera sido autorizar o Senadopara eleger de seu próprio seio o fun-

    ccíònàrip que desempenhasse tal pa-pel.

    Duas considerações, escreve nainil-ton, parece que justificam as idéas daConvenção neste assumpto. Unia é que,pára assegurai* a todo tempo a possi-büidade de um genuína revolução da-quelia corporação, mister é que o pre-sidcnte só tenha o voto de qualidade(a castig vote). Tirar o senadorpor um Estado da cadeira de senadore collocal-o na do presidento do Se-nado, fora trocar, para o Estado ¦ aqua elle pertencesse, um voto constan-te por ura voto contingente.

    A outra consideração é que, comoo vice-presidente pôde occasionalmen.to tornar-se substituto do presidente,na suprema magistratura executiva, to-das as razões que recommerdain omodo do eleição preserpito para um,applicam-sc, com grande senão igualforça, ao modo do escolher o outro".

    O primeiro destes argumentos que emnossa imprensa jornalística, foi ap-oximadamente reproduzido (sem ao

    menos a probidade vulgar da citação)para negar ao vice-presidente da Re-publica as 'minunidades de sonador, temvicio lógico de provar demais, a ser

    procedente, ohstar também a eleiçãode um presidente do Senado "protompore"; e ninguém nunca se lembrou

    de a impugnar como attentatoria daigualdade de representação dos Esta-dos no Senado.

    A outra razão pceca igualmente con-tra a lógica, pois retluz-se a urnapetição de principio; exactamento oque so questiona é se convém que o

    presidente da Republica tenha umsubstituto que também lhe posBa sersuecessor, isto ó, com o pleno exerci-cio daS funeções de supremo agente doexecutivo; só vencida a affirmativa,seria licito concluir pela necessida-de de quo tal substituto fosso escolhi,do com as mesmas seguranças do açor-to e de estima c confiança publi-ca quo se exigem na eleição de presi-dente.

    Com inteira razão diz Bryce que "oofficio do vice-presidente 6 mal eon-cebido", e fundamonta o conceito ob-servando quo "so o presidente morre,ou torna-se incapaz de íunecionar, oulhe cassam as funeções, suecede-lho ovice-prosidento na. presidência. Queacontece então* Sendo o cargo em simesmo sem importância, a escolha docandidato para elle pouco interessedespertou, e é principalmente empre-gada pelos chefes políticos (thc par.ty mauagers) como meio de propi-ciar uma facção do partido. Torna-se

    , o que so denomina, "nomeação com-

    plomentar-'. O eleito vice-presidente,nunca é, por isso, homora de firmezaplana. Mas quando fallece o presi-dente durante o seu período de fun- 'cções, o quo já nos Estados Unidosaconteceu a quatro dos dezoito presi-dentes, esse homem do seguuda or-dem sobe á alta posição para a qualnunca se tinha pensr.do nelle. As ve-zes, como uo caso do sr. Arthur, pro-enche condignainente o logar; outrasvezes, como no caso de Andrew John-son, perturba a vida da nação. E'"aut nullus, aut caesar". A observa,ção ô sensata, e profunda: a simplespossibilidado eventual do chegar o vi-ce-presidento a governar, não bast»a despertar para a sua candidatura tsubsequento eleição o mesmo cuidadopublico que inspira a escolha do pre-sidcnte: o povo é, de sua natureza,iinprevidento e não leva tão longe ozolo cívico na escolha de quem o hade governar.

    O eminente Story, autoridade em queseguramente se inspiraram os cons-tituintes da Republica Brasileira nosOommentaircs ou the Constit of theUnited States, vol. II, liv. Ili, cap..XXXVI, depois do apresentar, no pa-ragrapho 1.451, as idéas dos que con.Biderani a instituição de um viee-pre-

    (Continua na ultima vacina);

    I

    •V,

  • T ¦¦¦¦¦__

    A ESQUERDA SABBADO, 22 ¦_-. 11 ___. i93o

    DifòWlHüÀ Dr. 6astão Reis Aliçãoreac-AS FELICITAÇÕESDO SR. LEONCIO LARKAIN

    Todos os brasileiros nlnda devemestar lembrados o com saudade danctuuçRo brilhante o efflolente doBr. Leonclo Larrain, não só no cargodo cônsul gorai do Chile, no Brasilcomo no do encarregado dc negóciosInterino.

    IntelllBente, culto, profiuidamcnteversado cm assumptos de sociologiao economia política, o sr. LeoncloLarrain praticou aqui, Integralmenteuma verdadeira diplomacia america-na, liberta, por completo, do tradi-cionalismo europeu, dlpl-macla quoconsiste em equacionar, numa for-mula de compensação equilibradora,os interesses do paiz representado c

    . os do paiz onde tinha representaçãotudo dentro de um grande pensamentode cordialidade e de confraterniza-í-ão.

    Elle nunca foi, porlsso, no Brasil,0 representante, estreita, limitada cexclusivamente, dos Interesses doChile, no Brasil, porém, muito supe-liormcnte, o rebuscador cuidadoso dospontos do convergência e de harmo-nização dos interesses dos dois pai-tes.

    Foi. portanto, rigorosamente, um¦verdadeiro e legitimo representanteda. nova diplomacia americana, cujasdlrectrlzes foram inauguradas, noBrasil, pelo ministro Felix Pacheco.

    Acontece, ainda, que essa alta ori-entação era servida, na pr«ssôa dosr. Larrain, por uma requintada cul-cultura e uma aguda intelligencia.

    Infelizmente foi isso mesmo o queiios privou de sua companhia, poistantas foram as demonstrações de ca-pacidade dadas por elle, que o Go-Verno do Chile o chamou para umposto onde as suas qualidade tivessemuma actuação de mais larga altitude.

    E, assim, o sr. Larrain foi nomea-do sub-secretario do Commercio doministério chileno das Relações Ex-teriores.

    De lá, porém, o joven diplomatanão se esqueceu do Brasil, ssguindoapaixonada e interessadamente essedrama que acabamos de atravessar.

    E' o que prova esta carta que o se-tihor Larrain escreveu ao nosso colle-ga de imprensa, professor Corynthoda Fonseca:"Meu querido amigo. Com grandejnieoccupação, acompanhei o movi-mento revolucionário brasileiro e, hojeem dia, em que se dissipam as nuvensda pólvora e se abro ao paiz uma novaera de renovação e de progresso,—ideaes incarnados no programma dosr. Getulio Vargas — envio ao meuamigo a demonstração do meu affcctou os votes aue formulo pela felicida-dc do Brasil ao qual estou ligado,para sempre, pela minha admiraçãor. pela saudade. Muito affcctuosanien-ie. — Leoncio Larrain."

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    "As mulheres gostam dosbrutos", 2u-feira, no São José

    Gecrge Bancrroft é, sem favor, umidos artistas mais queridos dos "fáns"

    Reapparecendo depois de amanhã,lio theatro S. José, empolgará seusadmiradores numa possante creaçãodramática, das mais bellas e commo-Tentes do sua galeria.

    E' em "As mulheres gostam dosbrutos" que veremos o grande astroda Paramount, o tudo e másculoactor que na sua apparencia selvagemesconde um coração boníssimo capaz-das mais subtis emoções. '¦ :¦'-.'•¦

    _George Bancroft, gigante da emo-*;ao, commoverá profundamente o pu-blico em "As mulheres gostam dosbrutos", producção synchronizada daParamount considerada justamentecomo uma das melhores do anno.Valòriza-se ainda o lindo íilm coma presença de Mary Astor a encan-tatíora e inconfundível "leanding-•lady". s

    ¦_ Como complemento do programma,Paramount Jornal Movletone" no-yldades Internaclonaes synchroniza-f ií] ~'

    A Alfândega de NictheròyAs altas autoridades da Re-publica precisam tomar co-nhecimento do que ali se está

    passandoMuito se tem escripto sobre a Al-fandega de Nictheròy, repartição

    installada recentemente, e já conta-minada pelo "virus" da anarchladeshonesta, de que padece todo oapparelhamento administrativo dopaiz.

    Chamamos, pois, com particularinteresse, as attencões das autori-dades da Republica Nova para oque passamos a relatar.

    Desde Dezembro do anno tran-sacto, data de sua installação, queo sr. Paulo Emilio de Oliveira, 2.c.escripturario da Alfândega do Riode Janeiro, exerce na de Nictherovas funeções de inspector. notabiíi-Fándo-sc pela maneira atrabiliária einjusta por que se tem conduzido.

    Nada tendo feito, até aqui, peloprogresso íja repartição que lhe foiconfiada, o sr. Paulo Emilio de Oli-veira leva a sua má vontade uoponto de- difficultar transações comdiversas firmas, oceasionando assimsérios prejuízos á fazenda nacionalque poderia ter, no Estado do Rio,•como acontece nos demais Estadosda União, por intermédio das res-pectivas Alfândegas, uma apreciávelfonte do renda. '

    Funecionario em cenunissão, o sr.Paulo Emilio não se interessa emabsoluto pelo desenvolvimento daAlfândega de Niotheroy.

    Assim é que, como se tivesse alas-tado do seu cargo, durante um mez,por motivo de moléstia, e sendo su-ostituido por um antigo funecionario,que iminediatamente tomou uma se-rie de medidas úteis, o sr. PauloEmilio apressou-se em voltar paradestruir, como fez, o trabalho do seusubstituto.

    E' sabido quo os funecionariosdesta capital tudo fizeram para quea Alfândega de Nictheròy não seinstallasse e, nada conseguindo, ap-pellaram para que o inspector íos;.-eum dos seus collegas, afim de queas coisas fossem accomodadas, comoinfelizmente se está verificando, namedida dos seus interesses impatrio-ticos.

    E o sr. Paulo Emilio não tem es-morecido na sua campanha derro-tista.

    Desmentido pela realidade tangi-vel dos factos, ainda assim o sr. in-spector da Alfândega de Nictheròynáo se peja em allegar prejuízosimaginários, totalmente desmenti-dos pelas estatísticas officiaes, comoaconteceu não ha muitos dias.

    Assim é que, sendo de 2.171:C0OS00O a receita orçada parao presente anno, a 14 do correntemez já a arrecadação, a despeito damá vontade do sr. Paulo Emílio,havia attingido ã cifra respeitava!dc 2.060:795SOOO!

    A Alfândega da visinha capitalmerece, pois, um pouco de attençãotias autoridades da, Republica.

    Gastão Kcis

    Nenhuma nomeação mais justa emais acertada de quantas têm sidofeitas até hoje no Estado do Rio, doque a do dr. Gastão Reis para o car-go de prefeito de Bom.Jardim.

    Parabéns ao dr. Plínio Casado pelafelicidade da escolha do nome do in-temerato batalhador da Alliança Li-beral no Estado do Rio, para o ele.vado cargo de interventor naquelíe im-portante município fluminense.

    Desde 1922 vem o dr. Gastão Reis,com o mate acendrado patriotismo,com a maior coragem í- soffrendotodos os vexames e perseguições dasituação decaída — trabalhando pelavictoria da causa revolucionaria noEstaao do Rio. Partidário lncondi.cional de Nilo Peçanha no grande mo-vimento reivlndlcodor de 22, o novoprefeito de Bom-Jardim jamais des.creu do trlumpho das idéas p-Y.gadastão nobremente pelo grande chefelibertador.

    Açompaiihou-o sem tergiversaçõesaté ao .seu infausto desapparecimen.to, e, desde ahi, foi o mate leal e de-delido companheiro dos que trabalha-ram no torrão fluminense, pelo ad.vento de uma nova Republica. E to-dos os movimentes revolucionáriosque agitaram ultimamente o paiz, nes-tes últimos annos. nelle tiveram omate destemeroso batalhador.

    Na ultima etapa, na jornada gloriesa do dia 3 do' outubro, foi ellequem. no Estado do Rio, ao lado deoutros ccmpanh'2ircs, escreveu talvezuma das paginas mais eloqüentes daRevolução, que tevo o seu epílogo namemorável manhã de 24 de outubro.Atacando successlvamente as linhasde tiro d? Friburgo e Duas Barras, nanoite de 4 para 5 daquelle mez. aolado de valentes paladinos da Allian.ça Liberal, dahi retirou para mate deduzentos fuzis e grande quantidade demunição, levando todo esse materialbellico a Porto Novo do Cunha, pra-ça de guerra do Estado de Minas,onde foi recebido pelo coronel Ame-ricano Freire que lhe testemunhou,por essa oceasião, e aos seus bravoscompanheiros, toda a sua gratidãopelo seu acto de civismo e coragem.

    A sua nomeação para prefeito dcBom-Jardim foi. por isso mesmo,muito bem recebida em todo o Esta-do do Rio, e ainda uma vez demonstrou o espirito de justiça e equidadeque preside a tedas as decisões doillustre interventor no Estado, drPlinio Casado.

    cionariaFpl preciso que a Nação — povo c

    exercito — derrubasse o sr. Washln-gton Lute para que ti politlca reac-cionaria se convencesse de quo nãopoderia continuar a conunetter, lm-punemente, toda sorte de desatinosnos três departamentos da admlnte-tração publica do Brasil.

    Debalde, a imprensa independenteo apposicionlsia do paiz, escudando aesquerda parlomentar, tentou abrir osolhos aos detentores do poder.A idéa de que governo ora governotornou-se religião, fez fanáticos.

    24 de outubro foi o fim dessa "po-lltica" e dessa gente.Nós, que applaudimos Pires Rcbol-Io, no Senado, e que apoiamos a "Al-liança Liberal" desde o seu Inicio,nós que nada pleiteamos do Poderactual, nos sentimos bem para ad-vertir ao dr. Getulio Vargas de quenão deve dar ouvidos ás exigências

    O sr. Fertin não podecontinuar na direcção do

    Instituto de Musica!:o:-

    ALE'M DE INCOMPETE NTE E DE DESIDIOSO...•:o:-

    Não pode contestar que ten ha sido um prestista dosquatro costados !

    f. - •»•-.•••«•••••»« ••••.t-.«-.««c. -*..»., •..?..«..»..«.,»,.«,.»,., '-»•-«•-•»••• •¦••¦•».,•,.*..«.,*.

    pe íoi a conquisto de li p pela co-iumna revolucionaria Irlfor Bernardes

    (Continuação)forte resistência a propósito doque uflirmavam, das responsabili-dades que elles se attribuiam oporque não queriam ouvir os chó-ros da viuvas, mães e irmãs dosmortos segundo diziam "numaempreza arriscadissima", dada afalta de treino e de technica des-sas pessoas que formassem a co-lumna invasora.

    Antes, porém, de chegar a Para-catu' mandei requisitar, em Vil-Ia João Pinheiro, um pequeno des-tacamento de 4 praças da ForçaPublica.

    ORGANIZADA UMA PEQUE-NA COLUMNA ;. .Organisei a columna que nãochegou a ter 70 homens de eífe-'ctivo, incluindo as praças da For-

    ça Publica, isso devido á má von-tade dos chefes de Paracatú.MARCHANDO SOBRE GOYAZ

    No dia 14 partimos de Paraca-tu ás 11 horas, pernoitando uafazenda Arrojada, distante deParacatú 16 léguas e de VillaChrysialina 4, já no territóriogoyano.

    No dia 14 invadimos a VillaChrystalina sem resistência, ten-do ali tomado armas, munições eeffectuado a prisão do pequenodestacamento local da forçagoyana.

    ATTITUDE DO 6." B. C.Nesse mesmo dia mandei afpameri, distante de Chrystalina28 léguas, o tenente coronel com-missionado dr. Bruno Araújo,parlamentai- com o comm.andan-te do 6." B. C. e ali aquárteladóe até aquella data sem se ter ma-nlf estado.

    Nesse mesmo dia ainda mandeitomar a villa Planalthia, quecahiu no dia 15 e que dista deChrystalina 27 léguas. Isto se fezcom muita presteza porque, pornão se conhecer a attitude do 6."B. C, elle poderia vir ímmedia-tamente sobre a nossa vanguar-da.

    Ao entregar a correspondênciaao commandante do 6.° B. C, oparlamentar disse áquelle que

    'ti-nha desembarcado ha quatro diasdo Rio' Grande 'Io Sul, de ondeviera de avião, e o território goya-no já estava invadido por qua-trecentos homens, sendo 200 dapolicia mineira e 200 voluntários.

    O commandante do 6." B. C.quiz devolver a carta que lhe foraen'regue pelo parlamentar revo-lucionario e este não a qüiz rece-ber dizendo que era um docu-mento elle deveria guardar.

    O commandante do 6.° B. C.deu então dez minutes de prasopara o parlamentar se retirar, di-zendo que se fossemos lá nos re-ceberiam a bala.

    Deante dessa attitude o parla-nientar regressou no mesmo dia aChrystalina.A TOMADA DE PLANALTINA

    Na manhã seguinte chegarampessoas de Planalthia. que mfor-matam terem prendido ali o de-putado Gabriel Guimarães, quose achava no Telegrapho commu-nicando-se com o Caiado.

    Também foram presos pelospopulares revoltosos de Planai-tina mais três soldados da ForçaPublica e soltaram 16 homensque ali estavam para serem alis-tados como "voluntários" doCaiado. Esses homens vieramcomnosco. Tomaram e desmon-taram o apparelho telegraphicode Planalthia,

    Tomiiram-se anuas e munições.Fizeram-se outras urisóes.

    A TOMADA DE FORMOSANesse mesmo dia 15. regressamos

    para Paracntu, onde ch&íránios a1C, para ahi receber um reforçopedido ao Estado-Maior, aue che.gou a 17. Eram quarenta homens.Reunido esse reforço á columna eesta já muito augmenuada comas adhesões encontradas em ca-minho. dirigi-me para Formosa,ciistante de Paracatú' 40 léguas,tendo antes affirmndo para aquel-Ia cidade que seguia, para ata-cal-a, uma columna de 200 ho-niens.

    Chegámos com as nossas forçasa três léguas aquém de Formosa enessa mesmo noite mandei cortaro telegrapho. o que foi feito antesdo planejado ataque á cidade.

    Na manhã seguinte dirigindo-nos para Formosa, muito antesde chegar ali, fui informado deque ora aguardado por uma for-ça superior a 200 homens, cujoshomens estavam dispostos a de.fender a cidade.

    Três kilometros antes de che-gar á cidade, mandei desenvolveras linhas de envolvimento eataquei

    Feito isso, destaquei um parla-mentar para se encontrar com osenador Pedro Borba, chofe poli-tico local.

    O senador Pedro Borba veiu emcompanhia do parlamentar con-versar commigo, ali ficando bas-tante tempo, de modo que, tendo-se esgotado o prazo convenciona-do, a minha força invadiu e to.mou a cidade, encontrando ali 62homens armados e entrincheira-aos, sendo.lhes logo tomadas asarmas e munições, sem resisten-cia tendo alguns fugido para omatto.

    Logo que chegou a nossa forçadentro da cidade, o enthusiasmo™J£?Y° íoi excePcionai; tendo nósrecebido grande nume:-o de adhe-

    :j!;;Jlllti:llll: .

    mÊÊSr. coronel Quintino Vargas, com-mandante da columna Arthur

    Bernardcs, que invadiu e libertouo Estado de Goyaz

    soes e -voluntários, entre os quaesdois filhos do senador Borba.Nessa mesma tarde dirigimo.nos

    para Planatina, onde aquartelá-mos.O OBJECTIVO DE SANTA

    LUZIANa manhã seguinte, quando

    pretendíamos marchar sobre San-ta Luzia, prendemos o senadorFeltemino Vianna, capitão da po-licia goyana Severino Santos e ocommerciante Antônio Ferreira,que. vinham armados com fuzis erevolvers. Sendo o senador Fe-lismino um homem de real pres-tigio, resolvi interrogal-o, na expe-ctativa de que trazia, na sua re-ctaguarda, um grande contingentede forças. O senador informou-me que não trazia forças comsigomas que tinha ficado em SantaLuzia o deputado EmmanuelitoRabello, com uma força de 420Homens, dos quaes 70 de policia eos restantes "camisas vermelhas".

    E que era possivel que a nãovolta delle desse motivo a que asforças de Emmanuelito viessemao nosso encontro para offerecer-nos combate. Preparaano-nos pa-ra esse combate e esperamos pe-los legalistas até ás 5 1|2. Foi in-útil o tempo perdido ! Os homensdas "camisas vermelhas" não vié-ram. Mandámos, então, 120 ho-mens para o logar denominadoTorto, a caminho de Santa Lu-zia, emquanto o restante da tro-pa voltou a Chrystalina, para im-pedir que o 6" B. C. nos sur-prehendesse pela nossa retaguar-da e mesmo porque tivemos no-ticia que o governador civil quenomeiei tinha sido preso e con-duzido para Santa Luzia.

    Os presos, foram commigo atéParacatú' onde fui receber novasordens do Estado Maior e provi-denciar sobre o fornecimento degazolina para o proseguimentodas nossas operações.A TOMADA DE SANTA LUZIA

    Regressamos no dia seguinte,passando por Chrystalina. ondearrebanhamos as nossas forçasali aquarteladas, seguindo im-

    mediatamente para fazer juncçâocom os 120 homens que ficaramna fazenda de Torto, afim de ata-cannos a cidade de Santa Luzia.Na madrugada, dirigimo-nos

    para Santa Luzia e, distantes 2léguas, encontrámos o nosso en-ylado que ali havia ido cortar otelegrapho e as communicaçõescom a captial do Estado. O nos-so enviado informou-nos que, nanoite anterior, a tropa que seachava em Santa Luzia, tinhadebandado, abandonando até uniautomóvel no meio da rua ! Foiuma fuga vergonhosa !

    E assim entrámos na cidade,sem resistência alguma, sendo re-cebidos com grande enthusiasmo

    (Continua na ultima pagina)

    Sr. Clovis Santiago da N.brcga

    da política profissional em preteriçãoá vontade soberana do povo biasi-leiro.

    Se o fizer, cavará uni abysmo, emque todos rolarão, compromettendonão só a estabilidade do regime, co-mo o próprio futuro do Brasil.

    A Revolução entregou-lhe o Podersem quaesquer compromissos, com osmate ampios e discricionários poderes.

    O povo brasileiro sanecionou, demaneira positiva e insophisniav.1, es-se acto da Revolução.

    Elle tem o direito de responsabili-sal-o por todas as medidas que setomarem, boas ou más.

    Se alguém ou qualquer agrupamen-to político pretender crear-lhe em-baraços, a Nação gostaria de saber osseus-nomes afim de cerrar fileira aolado de seu presidente, e de demons-trar o seu repudio aos falsos colla-boradores.

    O que o Brasil inteiro quer é que s.ex. seja justo. Dentro deste critério,nunca o julgará rigoroso demais.

    Tenha- s. «x. a coragem pessoal ecivica de repellii' as lisonjas, os "bonsconselhos" e as pretenções da políticaprofissional, doida por manter novastrincheiras dentro do novo regime, everá que a Nação inteira, como umsó homem, estará ao seu lado!

    O homem que arriscou ou que per-deu a sua vida na trincheira, fêl-o naòohvicçSò dé que acabaria corai;-essapolitica de "dá cá, toma lá", poliictade conchavos e cambalachos, de com-'padres e comadres, que na sua inge-nita esterilidade nada poderá fazerpelo paiz.

    Nada de hesitações, nada de transi-gencias, por menores que sejam!

    Ao contrario, mui+a justiça; muitorigor, muita severidade, ao mesmotempo que muito estudo e muito tra-ba'ho em todos os departamentos doEstado.

    E' de hontem a tremenda lição queo Brasil deu aos que cõmmetteramó erro e o crime de governar quaren-ta milhões ao sabor dos interesses demela cluzia! .' ~

    Aproveitemos a lição!Clovis Santiago ãa Nobregcr.

    Entre os directores de estabeleci-mentos públicos, dtfficilmente encon-tra-se um que tenha sido atacadocomo o si*. Fortln de Vasconcellos,teto com enorme razão, porque seusactos dentro do Instituto distinguem-se pelo cunho da incapacidade ar-ttetica e absoluta lmnioralidade ad-ministra ti va.

    Protegido escandalosamente portodos os governos, ignorante comple-tamente na arte de musica, de afina-dor de plano e "professor do tecla-do", funeção subalterna, foi guinda-do ao cargo de professor, graças ássuecessivas reformas feitas naquelleInstituto.

    Sendo o mate antigo, por falleci-mento do director, foi elle elevado aeste cargo interinamente, dahi suanomeação effectiva mesmo contra avontade do ministro daquella época.Sua administração tem sido pautadapelos actos mais indecentes, assim é,que certa vez alterou o programmados exames para satisfazer a amigosseus.

    Em um concurso de canto, comotomava parte nelle uma menina quese dizia sobrinha do sr. Vianna dcÇasteilo, o sr. Fertin obrigou a mesaa conceder medalha de outro ás oitocandidatas e teto porque a cândida-ta citada era a menos competente.

    Foi em sua direcção que foi no-meado professor de órgão, o padreAlpheu Lopes, indicado pelo profes-S0J Arnaldo de Gouvêa, seu compa-nheiro de novenas no grupo dosguuys . dirigidos por aquelle sacer-ciote, que, apenas installado o grandeorgao no Instituto, arranjou umriicu-natismo no braço e nunca maisconsegue curai-o.No concurso a prêmio de viagem«a cadeira de composição, o sr. Fer-tin foi verdadeiramente um "homemde circo . Sempre accolytado poruma turma de invertebrados dean-te de um officio do sr. Vianna doçasteilo, que não seria attendido

    pelo mate desavergonhado serventeL,f^'ect01: d0 Ius«tuto subniet,teu-se*Sí.taifnte' ^M-ando implorar ahES-m-i »SeUS comParsas Para poderínstallar a mesa examinadora.¦ÀjSí, 1?inistro venceu: a mesa julga-dora foi composta de indivíduos In-

    Sr. Fertin de Vasconcellos

    cultos na matéria em discussão, e,apesar do suceulento relatório apre-sentado, seus membros cheios de umcyntemo sem igual, votaram sob asordens do sr. Fertin e este sob o rô-lho do sr. Vianna do Castello.

    Perseguidor dos artistas de mereci-mento, elle. que não sabe solíejo.que desconhece os segredos de suacadeira, que é incapaz de tocar me-tade do curso de piano, tem se tor-nado algoz de indivíduo:; de mereci-mento real, como Paulo Silva, Pauli-no Chaves e outros que jámate seigualaram aquelles que vivem de es-pinha curva ao peso da^ua vonta-de e da siia ignorância.

    Sem ter um titulo, sem cabedalartis-ico de espécie alguma, somentecom seu servilismo, tem-se mantidono cargo de director.

    Não é possivel que ha\-endo nestacidade professores cultos e eminen-tes. facto que deve ser conhecidopelo eminente chefe do actual go-verno, possam continuar sob a dire-cçao do mais ignorante dos professo-res do Instituto.

    SAB

    A ESflüERfiiEXPEDIENTE

    Redacoao o A_in__jstr-.n-Ouvidor 18?-180.

    ^^jlra,- 1novembro

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    SABBADO, 22 — 11 — 1930 A ESQUERDA

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    A|jEC^Ao t-IVRE Lares e SalõesIslilc truas do Ui Mli-Ho irnli,

    patrocinados por Geraldo tochaii

    .. terminar o meu primeiro artigo£? „ Uulo supra, falei no ministro

    í°!Im d TLyra. quo oecupou a pastaIfvScao "o governo WenceslauBraz*LV„, 'er com attençáo a exposição deQnSho apresentado por Tavares doK ao então presidente da Repu-BE ustlflcando a consolidação dosKíctoB da S. Paulo Rio Grande,^"impressão que foi elaborado

    ANNIVERSARI08Fazem anuos hoje

    . Scnhorltas: - Cella. filha do poro-nel Fellpoo Xavier de Barros; Anna.filha do sr. Álvaro Soares Gulma-raes; Ophella. filha do sr. Joaquim

    Alda Pereira da Silva e

    "Patrícios, a hora é íris-le"... tara os aiesisias

    a1Uumjuuuuuuuuuuuuu'.».« v w w» iüouüüüuuüui v a o w a -um.» iüüüüi

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    UTILIDADESMÉDICOS

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    nsolidí

    ippelloO da- Habitai»-patriixsrá vencide outubijresenta

    inconsciellia logi

    m levar"Vamos «antro d1ria que élhar juntoio daida'umgrandezao nosso

    nafcerial.i habitanimetade c«aa moedajulvalenteb formaie modo co|rio para ,irão monenomia e

    *"

    jue. soflilizaçáo.Ito P«l0 ,is ç reenu. os jurosOs deposlThcsourodo Sul,•idos ao

    "Im certa habilidade, procurando oc.JXr fl Principal fh-alldade visada„ a companhia usando de' uma lln-«iiüern lhíies e do sr .Tnvmp Ma-o-sihSpç fnreeionario do Imposto so-hrp o Penda.

    p,anV7R-M> hote nos nmnlos sflirwsdo HTodP'o n'ub na rnn S"n»rlnr Eu--i«bto um írrand" bsile em hõrnnnar"em aos bravos offleíafts iroiiorio^ m'-opiros e Dár«ensfis O tra'e sorí hran-"r, rmro ns civis. TTm formWqvpl iarj-horifi obrPhontflrA a grand'osfl festado "ktossb rv-nte".

    O Praln ninb nrõnnrplonarâ aosseus associados um saráo dinsanteno nrovlmo di«r 29 dn corrente das31 á 1 hora dn d'a seflruinte.

    Rstá marcadn nara a nnit» 'neamanhã o grande festival das am-

    dn orofes«cn-f» Tsabpl dp Ver

    O poeta Hermes Fontes, fez publi-°vro Paiz», do dia 12 de, outu-

    ÜÀ-o findo um "canto de exaltaçãosob o titulo "Brasil, um so!»

    Assim, o sr. Hermes r-onles,

    carbro

    PRO^ - GRAPHWnS DEJ0RMAFS nF^ne!i»i

    A'sv9 15 — Ephemendes Brasilei.ras do Barão dó Rio Branco. — No-tas de sciencia, arte e literatura. —Lição de toglez pelo, professor LuizEugênio de Moraes Costa.

    Musica regional no studio da Ra-dio Sociedade, com o concurso dasenhorita Dgmar Vasconcellos e sr.Evilasio Marcai (autores), srs. JoãoMh-anda (bandola), Romualdo Ml-randa e Heitor Sodré (violões)

    No intervallo, o sr. Lupercio Gar-cia dirá algumas poesias de CarlosAzevedo Silva.RADIO EDUCADORA — Onda de

    350 metrosDas 2 ás 3 — Discos variados.Das 6 ás 7 — Discos.Das 8 ás 8.30 — Programma espe.

    cal de discos. .Das 8.30 ás 9 — Discos selecciona.

    dos.Das 9 ás 9.30 — Discos.Das 9.30 ás 10.15 — Transmissão

    de um programma de musicas regio-naes organizado pelo sr. José Mar-çal com o concurso dos srs. José.Corrêa da Silva (violão) è PauloCasulo (canto). ¦ •

    Das 10.15 ás 10.25 — Intervallono qual será transmlttida a previsãodo tempo, hora certa e notas de in-teresse geral.

    Das 10.25 ás 11 — Segunda partedo programma do studio.

    MAYRINK VEIGA — Onda de260 metros

    A' Radio Sociedade Mayrinl* Veigatransmlttirá. hoje, sabbado:

    Das 3 ás 4 - Discos escolhidos.Das 8 ás 9.15 — Discos selecciona-

    dos. •Das 9.15, em deante — Program-

    ma de canções brasileiras em seustudio pela sra. Sônia Veiga e srs.Francisco Alves, Januário de Olivei-ra e M. Araújo.

    Modificamos, hoje, o titulo destasecção porque nem todos o est^amçomprehendendo, tal como vinha sen-

    °OsUnomes'que estamos divulgandonão são nomes de adhesistas.

    São nomes de pessoas que maniíes-taram a sua solidariedade com o go-verno deposto durante os vinte diasdo movimento revolucionário..

    De modo que o seu conhecimentoserve ao controle do adhesismo, isto

    — N — '

    Newton de Campos, Nestor. Meira.Nestor Massena. Nestor Augusto dabunha,.Numa de Oliveira, NorlvaTdeFreitas, Nemesio Dutra, NelsonKemp Nogueira da Gama, Naz°rS Natali Saleri, Nestor Ctmto-so, Newton Gomes dos Santo&JNea-tor Matutino de Assumpçao Norber-u José da Cesta, Nelson de Lemos,Bastot 'NevesT Júnior, Nãdjrr-. Neves,Nelson Miranda, Numa -^SÍfe^fecolau Perssonr"to, Nascimento Castio(M..ns.) Nelson Lourenco NelsonCatúnda; Nogueira Penldo. NestorRodrigues Seixas, Napoleao Tavaresde Barros Lima, Nicomedes - Lins,

    Lemos Bastos, Nabuco deNlco-Nelson

    Os que compareceram, 0 director da União Pan-Americana felicita o sr.Afranio de Mello Franco

    Gcrão rithmadas"jaas-band". por

    loteria de RioGrande do Sül

    Depois de amanhã10 0— CONTOS

    Inteiro...... 30SOO0Décimo 3S000

    Jogam apenas 17 milhares

    i HABIÜTAE-VOS

    hontem» á audiênciadiplomática

    O sr. Afranio de Mello Franco, ml-nistro das Relações Exteriores, rece-beu, hontem, em audiência diploma-ttea os srs. ministros: An ton Rets-chek. da Áustria: Antônio Benitez. daHespanha; Johan Wilhelm Michelet.dá Noruega: Dionisio Ramos Monte-ro, do Uruguay: Fülgencio R. More-no, do Paraguay; Luis Rooalinod*Avlla, do Equador; • Thadée Grabo-wskl, da Polorria: Albert Haydln deIpolynyek, da Hungria, e o encarre-gado de Negócios da Suissa, sr. Char-les Redard;

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    Do dr. L. M. Rowe, director ge-ral da União Pan-Americana. deWashington, o sr. dr. Afranio deMello Franco, ministro das RelaçõesExteriores, recebeu a seguinte carta:"Washington, 4 de novembro de1930. , ¦

    Meu caro amigo. Acabo de saber dasua nomeação para o cargo de mi-nistro das Relações Exteriores eapresso-me em levar-lhe. por isso. asminhas mais cordeaes e sinceras con-gratulações. Sinto, no emtanto. quecongratulações devam primeiro serdadas ao paiz de v. ex. por contarcom os seus serviços naquelle impor-tante posto.

    Com renovadas felicitações, crela-me, etc. (a) L. M. Rowe".

    Loteria do Estado de MinasGeraes

    deSabe-se por telegramma.Extracção de 21 de novembro

    1930.13105 B. Horizonte .... 100:000813975 Corynto 20'OOOS

    1155 Sete Lagoas .... 10:00035702 B. Horizonte . . . 5:0006

    fA lista official amanhã).Dia, 26, 100 contos, por 30ÇO00. ,

    Ignaclo do Nascimento, Mario de Almeida Borges Barreto, Machado Fiorence, Mozart da Gama. Magalhãesde Almeida, Manoel Vlllaboim. Ma-noel do Couto Nogueira, Mario Serra-no Mario Borges Barreto, Moura No-bre, Manoel Ribeiro Gomes. MoreiraGuimarães, pela Sociedade de Geo-graphia, Mariano Gatahy MarcondesFerraz Manoel Castro, Mario Avell-no Moacyr Coelho da Silva, MelloVianna, Marcondes Filho, MaurittySantos, Mario Valladares, MachadoCoelho, Manoel Marques de Faria,Manoel Mendes .Campos, Manoel The-dim Lobo, Muclo Continentino. Mo-glia, Machado Guimarães (desem.),Monteiro de Souza, Manoel Joaquimde Almeida. Mario Serra. MaurícioHenschel, Maria Amalia de Faria.Maurício' Joppert, Manoel AlvarengaRibeiro, Mario Lopes. Manoel Cal-deira de Alvarenga. Malvino Reis Ju-nlor Messias José Telles. ManoelDuarte, pres. Centro Benefic. dosMotoristas,. Monteiro de SouzaMoreira da Rocha, Nogueira daSilva, Manoel de Souza Costa.Miguel Calmoh, Mario Wan-derley Manoel Antônio de Queiroz.Moraes Costa, Mario Augusto Salda-nha da Gama. Miguel Noce, ManoelAugusto de Carvalho. Madeira deLey. Miranda (commandante). Ma-Maria Bueron, Miguel Ignaclo do Nas-cimento. Manoel Máximo FerreiraManoel Maria Lobo Botelho. MarioContreira Miguel Dadecio,- ManoelRibeiro da Silva, Marcos Domingosdos Santos. Mario Maximiano de

    SI-queira, Manoel Messias Vieira

    Ma-noel Soares de Lyra. Manoel Reis^deOliveira, Manoel Augusto Ramos, wtanoel da Silva Júnior Manoel Contadode Lima Manoel Fernandes Marti-nho. Manoel Nobrega Manoel LemosMario Moreira Cunha, Manoel Eu-gênio Baruel Villela. Marcos daPaixão. Manoel Soares de Lyra. Mar-cilio Gonçalves. Manoel RodrUtues daSilva, M. Silva Relle. Maurício Bn-mel, Manoel Rodrimies CaridadeMario da Silveira, Mario Villalva.Marior Hermes. Max Fleiuss. MarcosDolzani Inglez de Souza. Marinho.V Nogueira. Manoel da Mona Mala,Manoel Vidal Barbosa Lage. MucjoContinenlno, Mario Baracho. MarioAbreu de Lima, Martiniano R Re-zende, Mariano Ledo, Moacyyr Mon-teiro, Mario Tullio de Carvalho,Magalhães Seixas Duarte. Marioda Silva Manoel Soares Ra-malho, Mario pesitinio NogueiraMoacyr Teixeira. Manoel J. Martins.Manoel Rosa Netto. Marino MarquesSobrinho, Mariano Luiz, Manoel An-tunes de Oliveira, Mariano Solnnes.Manoel Matheus Nunes. Manoel Go-mes. Mauro Figueiredo Mario Af-fonso Monteiro Pessoa. Miranda Ro-sa, Minruel de Oliveira. Manoel Sil-veira. Manoel Bello Martiniano Leo-nel Rezende. Mario R.'bpiro de Ma-galhãef. Mario Mioruez de MelloManoel "Ferreira Potência. ManoelCarvalho, Mauricio Fonseca. MnrioLeite. Marcilio Alves Aranha. MarioLisboa, Mario Tobias Figueira deMello. MarMniano, José Soares. MMoreira de Macedo Mario Amaral.Mario Whately, Marcos Ribeiro dosSantos. M. José de Carvnlho Marti-niano J. Soares, Mario Amaral eManoel Moreira Machado.

    é habilita qualquer pessoa do povo aevitar que taes homens se apossemdas posições, dos cargos públicos, naactual ordem de coisas.

    E' este o nosso fim. »,lm,olMozart Lago, Meira Lima, Miguel «---- Naícilio de Queiroz.Paes de Amaral Pimenta, Moreira Gouvêa. NarcehoMg^ w pc_Guimarães. Mario^rmes.^ Miguel «ato^Nelson

    P

    Alfredo de Almeida. Nicolau Romano,Nlcolau Cardoso. Noel de Carvalho,Nunes Sobrinho Nestor wanderley,Nelson Duque Estrada ^&&Sia Arruda. Negreiros R»-aldi. Nabuc»Nabuco Neiva, Numa de OliveiraNestor Alberto de Macedo. NicotouVCTfiSeiTO da Silva Gordo NivaldoLeite, Nelson Libero Nogueira PaiUdo, Nuno Dias. Nunes Sobnnho. Nel-son de Lemos Bastos. Norbertov.deCastro. Nicánor Pereira Nicoláo Ro-mano, Nicoláo Cardoso, Nelson Cou-tinho, Nicoláo M. Centola, Nelson d3Oliveira Ribeiro.

    li•

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    A prisão de um gatunoNa madrugada de hoje. quando

    arrombava uma porta de aço do bo-tequim da rua Pinto de Azevedo n.37 foi preso em flagrante, pela poli-clà do 9.° districto. o conhecido ga-tuno Octavio Alves de Oliveira.

    0s funecionarios da 5a,Divisão querem modifica-

    cão de horárioEm írwmorial a ser enviado.á Dire.

    ctoria da Central do Brasil, os func-cioiiarios da 5.» Divisão dessa ferro-via, pretendem pedir uma modifica-ção' no horário ultimamente

    -ado-

    ptado-, .Quorem os funecionarios.

    'quo eravez do serem iniciados os trabalhosàs 11 e encerrado ás 18 horas, se.iaminiciadou ás 10 e tenham fim ás -17,horas.

    A protenrjão dos funecionarios. é,incontestavclmeute viável e até certopont-o, justa.,

  • iw-r.M.ffamt-i.iii i,..ui^*vi*mi*çmpm*mmm^ -—r —• *— *— '¦¦ ¦" - ¦ ¦¦ ¦¦¦ - '

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    A ESQUERDA

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    O communismo e a reali-dade do momento actual

    -®^1via Serafim® 13íum furo audacioso do jornalismo

    publicou certo matutino desta capitalum manifesto rie Luiz Carlos Prestes,o vulto gigantesco, cuja sombra ã dls-tancla derrama ainda frio e pavorsobre a terra que o repudia. A' tarde,o* exemplares dessa folha eram ad-quiridos por preços extraordinários; eo burguês, mal serenado das sustosdesta pacifica e phenomenal revolu-ção que se resolveu em um dia decarnaval, algumas caricaturas e unspassaportes para o estrangeiro, sentiunovamente sua espinha dorsal agitar-se num frêmito cruel."Camponês, diz o exilado, a terracm que trabalhas é tua, delta le de-ves apossar. Se não queres ver osteus filhos e companheiros na maisnegra miséria, esmagados pelos no-vos Lyrannos, procura uma arma e¦junto com. teus vizinhos, exige e luta¦pela posse da tua tetra cm que tra-imlhas".An-te o espectro da horda vermelha o

    proprietário sente os cabellos se lheeriçarem de pavor. Dois dias depoisabre outro jornal e fica sabendo queo perigo communista não existe noBrasil. Assim o afflrma peremptória-¦mente o coronel joão Gualberlo. E'apenas uma assombração. Foi a po-licia do governo passado que criouesse duende (sic\)

    O burguês, que, como todo burguezque se respeita reza pelo cre-do da letra de forma, deixa cair a fo-lha bemdita com um suspiro de alli-Vio e senta-se á meta onde o esperaunia omeletu ou jambon c costellctascOm petit-pois (menu do ultimo ai-moço do sr. Washington neste mara-vilhoso BraslV.está na moda).

    Ora, francamente, Carlos Prestes vêrubro demai», á distancia, e o coro-nel João Gualberto vê branco emexcesso, de perto. Do communismoem São Paulo pouco sei, tive poremensejo de pa-estrar com o dr. BarretoFillio, ex-official de gabinete do de-posto chefe de policia — meu amigohoje como no tempo do poder de seusuperior, e discorreu elle com seguroconhecimento de causa sobre a inte-ressante organisação de chefes e sho-c7ie/es secretos que se ramifica portoda a serena cidade de São Sebastião.E relatou-me o dr. Clovis Dunshee deAbrances que, tendo entrado napolicia no dia 24 de outubro, confor-me c rio dOMinio publico, á frente degrupos revolucionários, procurou, co-¦mo brasileiro, evitar o mais possívelse depredasse o edifício c se disper-sassem seus papeis, pois, defeituosaque fosse a organisação existente,trazia em suas entranhas o frueto demuitos awxis de trabalho e experien-cia. Pois bem, rapidamente, em meioà natural confusão do primeiro mo-mento, um archivo foi quasi inteira-mente destruído: o archivo commu-nista. Quem teria o interesse de as-sim agir. E com que habilidade c pre-cisão executaram a medida favorávelá classe} Ha poucos dias noticiavamos jomaes a apprehensão de puVica-ções communtstas feitas nas ofjicinasda "Voz Operaria".

    O communismo não existe no Bra-sil? Elle hoje colcia pelo mundo in-teiro pois está nas próprias constien-cias dos aue reflectem com isenção deanimo sobre o monstruoso problemahumano.

    E' elle. então, justo? Tem razãoCanos prestes de assim açular â re-volta a cohorte infinda dos pobres edos soffredorcs? A primeira perguntarespondo: sim, á segunda: não. Fe-chem os olhos quanto queiram os quetrazem ainda n'alma resquícios dosantigos autocratas, cujas frontesclympicas, a grande maré da vida quesobe com seus direitos e seus anceios,cada vez mais curva e nivela; façamcomo a aves-i.ruz que não quer ver odestino que se apnroxima; o commu-nismo é a verdade da amanhã. Im-plantado violentamente, inflillradosorra teiremente nas leis c ííòscostumes elle destruirá a tyrannlá docapital como a revolução francesa ie->.ruir a preponderância intransigenteda partícula nobíliaria.

    Açular, porem, a turba dos famin-tos, dos miseráveis, sem preparo, éloucura. £' quebrar de repente umarepreza sem ter cuidedo de canalisaras águas da catadupa. Busquemosainda o exemplo na Historia. A gran-de convulsão pite implantou no mun-do a forma de governo republicanademocrata, mesmo nos paizes que con.

    NESTA PAGINA 0 PUBLICO ENCONTRARA', SEMANALMENTE, OS ASSUM-PTOS MAIS VARIADOS SOBRE ARTES, LETRAS, COSTUMES, CURIOSIDADESNACIONAES E ESTRANG EIRAS, CONSELHOS ÚTEIS, EMFIM, TUDO QUANTOSE RELACIONE A CULTURA E DIVERTIMENTO ESPIRITUAES.

    _Z___ _,^t_,*...„¦....... ••.•-.••» ..,.....->•••.•-»-.-•.•?••••••"• ---¦i **.«.•••-.•*••-*-•••?4lTítulos e fundos pertencentes ao Banco 50 563:565S9UÜImmoveis Ü2 393:41í?89yMoveic! e utensílios 1 050.928S750Cobrança nos Estados 322 73U:77«$196Diversas contas 114.987:2795U9i)Ouro em deposito na Caixa de Amortização, libras

    3.37C980-F-6 137.375:557Ç40JTítulos ouro depositados no exterior—libras 2.595.030-0-0

    nomlnacs pela ultima cotação £ 1.757.863-6-8 a 8 52.7»:O0WOOCaixa, em moeda corrente ».8ii «mia

    4.990.250:8123432

    CREDITO

    A ii ..... 10D.OOO:m)USOUHCapital .... '"'"'

    ,-, j ... 20G.2fll:.';l''''3''Fundo do reserva ••• "*"

    , , 170.000:00o?!»'1Emissão em circulação . ».;......»¦..».*• •••«»

    Deposito?:

    Em contas correntes ct-m juros ....... 402.325:570$56-lEm contas correntes limitadas 120.566:0758920Em contas correntes sem juros 212.030:2995035Em contas n prazo lixo 447.038:0785937 .,;Em contas de compensação cie cheques. 35.545:7885671 1.218.lll.tua*»

    Titules em caução e em deposito 1.620.913:'-

    Agencias e liiiaes no interior 448,130:'"

    Correspondentes no exterior . 184.368:7!o*

    Correspondentes no interior 1.018:755»

    Deposltantes de effeitos para cobrança ................. 804.47"):"

    Bônus e dividendos . „ 1.377:21

    Diversas contas .' ;259.563:H^

    4.990.250 -.812S43J

    Rio de Janeiro, 18 de Novembro de 1930 — Maria Brant, Presidente. — Ayres Pinto de Miranda Montcnegro, Contador,

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    SAB3AD0, 22 g- 11 —. 1930

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    A ESQUERDA

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    «*__

    Em continuação do campeonato carioca de footbáll serão dispu-íados, amanhã, mais cinco encontros, dos quaes os mais impor-tanles jogarão o America x S. Christovao e Fluminense x Flamengo

    Sport SuburbanolQ»n ^*s*

    Os jogos dé campeonato de amanha —ciados — Varias notasFestivaes annun-

    tlGA METROPOLITANA" JOGOS DE AMANHA

    ,, amanhã, estão marcados os",„».; tocos de Campeonato:«SteVlstí*xMavllte» - loa. e 2os."llSrirc.' America x Magno — los. e

    15118MGÀ BRASILEIRAJOGOS DE AMANHÃstas as partidas marcadas pa-

    cm disputa do Campeo-£to""d_ sub'Li^-r ,n„

    Portuguesa x Uniuo — los,

    final da

    sjos

    São;, amanha

    e 2os.eusaros. .

    Itamaraty x Jequla —"'Bandeirantes x Jardim

    los. e 20s.- los. e 2os.

    ""MÍÜiicipal x Marvin — los. e 2os.^»aaores.das partidas, e, -. .jogadoies, e o próprio publico, fican-do combinadas providencias tendentesa reforçar o policiamento, alem demedidas outras, rigorosas, que acau-telem a Integridade physica dos 3U1-zes notadamente, que são os matsvisados sempre pelas manifestaçõesde desagrado do publico.

    E depois de sugg>arir varias medi-das, ficou, finalmente, por delibera.,ção do di' Santiago Filho resolvidoo seguinte: . , ¦',.'.

    1° — A Amea enviara í. Policia a

    A's 4 e 9 horas

    L

    S. JOSÉ* NO PALCO

    PINTO, PATO & CIA.NA TE'LA - Em matinêe e solrée

    AS M0RDEDORAS^Vtfum_ON* NTO

    R. Buenos Aires 109 -Io. — Phone 3 5122

    WírÇ—S^ffifísi—.

    2» — A autoridade incumbida dopoliciamento dos campos nâo permit.tlrá absolutamente, a permanência,no gramado, além dos jogadores dojuiz e seus auxiliares e photographosdos jornaes. , ..

    3° — O i»liciameiito da parte dasarchibancadas e geraes será feito porpraças devidamente montadas.

    40 _ Os directores dos clubs. sobresponsabilidade directa. tomarão asi o encargo de zelar pela boa ordemda parte social, impedindo que dahi¦partam insultos e doestos aos juizese jogadores. . ,_¦__-:

    50 _ A assistência será revistada aentrada, e todas as armas encontra-das serão apprehendidas.

    G» — Os promotores de desordensserão immediatamente afastados cpresos consoante a gravidade das f ai-tas commettidas.

    Foram estas as providencias toma.das. em caracter de emergência, polodr. Santiago Filho, relativamente aoimportante problema do policiamentoeffectivo dos campos de footbáll, ede conformidade com a commissãode "sportsmen" que o foi procurar,hontem á tarde na Central de Poli-cia.

    A CORRIDA DE AMANHA,NO DERBY CLUB

    Com um pix^-ammà bem convida,tivo, composto de nove provas, entreas quaes figuram o "G. P. 6 de Mar-ço" e a 11» eliminatória

    "CriaçãoBrasileira", o Derby Club reabriráamanhã os portões dó Hippodromo doItamaraty, realizando uma corrida,què tem todos os elementos para re-sul tar muito boa.

    Naquelle grande prêmio vão medirforcas GUàpo, vehcedor dessa provano^nnopa^do; Tuyuty Zeppeto.Frivolo, Donata, Dynamite e Ultra-mar todos depositários dè grandeseSCXtoatoriã. "Criação Brasilei-ra" dar-se-à ô encontro de Blue. Star,Valente, Alsaciano, Timoneiro, Valore Jundiá, todos bem trabalhados.

    No prêmio "Dr. Fróntin" estão alis*tados POns, Vulcain, Gentleman, Cam-po Grande, Ivon e Yago, cohstituhidoesse encontro um dos bons attractivosda corrida.

    As seis provas restantes estão tam-bem organizadas de molde a dar lo-gar a emocionantes disputas.

    Assim, o Hippodromo Itamaratydeverá ter amanhã um dia cheio.

    Aos nossos leitores indicamos osseguintes

    PALPITESTattersal e Moharcha — Ubá.VALENTE e BLUE STAR — TIMO.

    NEIRO.Lazreg e Tea Service — Bocao,Tirirlca e Valete — Alpina.Prazeres e Pardal -* Josephus.Pode Ser e Itararé — D. Soares.VULCAIN e GENTLEMAN — PONS.FRIVOLO e DONATA -- TUYUTY.Neptuno e Prestigioso — Ebro.

    A corrida será iniciada ás 12 e 45.NOTAS ESTATÍSTICAS

    OS PROPRIETÁRIOS' Damos a seguir os proprietários que,pelo numero de victarlas alcançadasnós dois prados desta capital, de Io dejaneiro até a presente data, oecupamos doze primeiros logares na classi-iicação respectiva:

    I — L. de Paula Machado(Apenas no Jockey) 45 v. e 1 emp.e 423:333$332. "

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    II — Frederico Ltinflgreh5 v. o 1 emp. e 34:500$, no Derby;

    18 v. e 1 emp. e 83:600$ no Jockèy,ou sejam 23 v. e 2 emp. e 118:100$.

    III — Jair R. de Oliveira9 v. e 174:050$ no Derby; 6 v. e

    72:075$ no Jôckêy, ou sejam 15 v. o24

  • WWm$, m-*m: ,:¦ .-''.'^ppw»s

    Pôde o paiz viver semvice-presidente ?

    Rio, 22—11—1930 imcior: CABLOS SÜSSEglND BE MENDONÇAANNO IV — K. 883

    (Continuação)

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    aquella Con-l", paragra-

    b.os casos de

    ,.|. í::;i, prevendo e obviando as dif-ficüldàdes resultantes das loucuras dotexto constitucional americano, apon-tadas por Story, na obra citada, paragraptíos 1-180 c 1.484;Btituição (art. 2o, secç.pho

    '>''), prevendo apena

    cassação ("removal"), de mortç, re-signáção ou incapacidade (inaliility),deixou irremedindos os casos de nãohaver eleição no período prescriptopela Constituição, ou de morte do pre-sidente antes da época de entrar emexercício das funeções, ou ainda vn-tes de ser a eleição aprovada pelo Con-

    gresso .Pontue não havemos de aileantar,

    com a reforma indicada, a obra deaperfeiçoamento de nossas beüas insti.tuições, iniciando sem demora os tra-mites pféscriptòs no art. 00 da Con-Btituição?

    Coní'iauiol-0 dn esclarecido espiritorepublicano do Congresso Nacional, c,como ponto interessante no assumptoaventuramos, por ultimo, qual a sortedo vice-presidente da Republica exis-tente .10 tempo cm quo se publicasse a

    proposta da reforma const.itncoiiialltemos que ficaria

    "ipso purê", des.tituido das funeções abolidas, pois, asleis de instituição de direito não res-

    peitam direitos adquiridos, quer dizer,tem por natureza, effeito retroactivo,como ensina o immortal professor daTJniversidadn do Berlim".

    Na madrugada de hoje, ode São Christovão esteve movimen-tado, — correndo rapidamente a no.ticia cie que um incêndio hava n.rompido em um prédio que üca arua Conde de Leapoiiina, próximoá rua S--nador Alencar. Eífectiva-mente cerca de duas horas mais ou,menos" a caixa de aviso daquelle-bairro communicava.se com o postoc