A sala de aula tradicional X A sala de aula virtual

14
A SALA DE AULA TRADICIONAL X A SALA DE AULA VIRTUAL VERA LÚCIA MENEZES DE OLIVEIRA E PAIVA O Ensino de Línguas mediado por Novas e Velhas Tecnologias Aula 11 – Profª Drª Cibele Cecílio de Faria Rozenfeld Maria Glalcy Fequetia Dalcim

Transcript of A sala de aula tradicional X A sala de aula virtual

A SALA DE AULA TRADICIONAL X

A SALA DE AULA VIRTUALVERA LÚCIA MENEZES DE OLIVEIRA E PAIVA

O Ensino de Línguas mediado por Novas e Velhas TecnologiasAula 11 – Profª Drª Cibele Cecílio de Faria Rozenfeld

Maria Glalcy Fequetia Dalcim

Tecnologia – mudanças significativas no ambiente das interações humanas

Valente & Damski (1995) – “divisor de águas” – história da humanidade

Lèvy (1998) – “uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que

resulta em uma mobilização efetiva de competências.

Conceito de comunidades virtuais de aprendizagem

LEITURA E ESCRITA ATRAVÉS DA INTERNET

READING AND WRITING THROUGH THE INTERNET

Comunidade discursiva virtual que propicia uma aprendizagem colaborativa – via correio eletrônico – grupo de discussãoNova dimensão à

aprendizagem de Línguas

Estrangeiras

Contextos de Interações

Reais

Flexibilização de Tempo e Espaço

AULA TRADICIONAL...Privilegia a fala do professor e

oferece poucas oportunidade de fala para os alunos.

Interrompe os alunos

Rouba-lhes o turno

Impede novos tópicos

Aloca os turnos

QUADRO – PAIVA (1999)

Interação na Sala de Aula Interação por Correio Eletrônico

Professor pode privilegiar um aluno

Pode privilegiar mas não é feito de forma ostensiva

Professor inicia turnos Aluno também inicia turnosProfessor é autoridade Professor é participanteRitmo coordenado pelo

professorCada um interage no seu rítmo

Exige pouca supervisão Exige mais supervisão (início)Acesso ao professor pode ser

difícilAcesso ao professore antes e

depois da aula (encerramento do curso

PROFESSOR

QUADRO – PAIVA (1999)

Interação na Sala de Aula Interação por Correio EletrônicoTomada e invasão de turnos Mesma oportunidade

Interação centrada no professor Interação centrada no alunoMais ameaçador / inibidor Menos ameaçador / inibidorRelacionamento impessoal Camaradagem

Dificulta diálogo – professor e aluno

Possibilita diálogo

Audiência fictícia Audiência realAluno ausente não participa Aluno ausente pode participar

Reprime o desejo de comunicação Estimula o desejo de comunicaçãoTemem correr risco e experimentar Correm mais risco, experimentam

Intrusos só participam com autorização

Vulnerável a intrusos

ALUNOS - RELAÇÕES

QUADRO – PAIVA (1999)

Interação na Sala de Aula Interação por Correio EletrônicoFace a face Á distância

Restrito à cultura loca Interação InterculturalTextos artificiais Textos autênticos

Interação com hora marcada Interação sem hora marcadaMonitoramento simultâneo Oportunidade de revisão

Interação restrita à sala de aula Interação com o mundoInteração artificial Interação natural

Não sofre problemas - equipamentos

Pane no equipamento elimina interação

Número de participantes limitado Número nem sempre controlávelAumento do foco na forma Aumento do foco no significado

ESTRUTURA / DESIGN

QUESTÃO NORTEADORA 1 Paiva (2001) apresenta, em um quadro, as vantagens e as desvantagens da sala de aula tradicional e da sala de aula

virtual. Ao analisar o quadro, percebi que ambas as salas se “complementam”, ou seja, enquanto a sala tradicional

apresenta uma “falha”, a virtual “resolve” essa falha e vice e versa. Coloco para discussão a seguinte questão: de que modo podemos aliar todas as vantagens de ambas as salas em uma “única sala”? Ou seja, é possível, mesmo que minimamente,

termos uma sala que alie os benefícios do presencial e do virtual, uma vez que ambos se complementam? (BRUNA) 

QUESTÃO NORTEADORA 2Sabemos que o quadro apresentado por Paiva (2001, p. 3) não é tão cartesiano como parece, mas sugere características inter-

relacionáveis, dentre as quais observo que a “exigência de muita supervisão” para as aulas virtuais poderia ser uma

consequência (dentre outros fatores) dos “encontros sem hora marcada” — uma fluidez dos compromissos que leva ao

descontrole das tarefas e, por vezes, aos altos níveis de evasão. Na autonomia, uma das habilidades exigidas é a organização. Como desenvolver e estimular essa habilidade com os alunos?

(Vitor)

CONSIDERAÇÕES FINAIS Exemplos comprovam a naturalidade das interações Alunos tem mais oportunidade de aquisição do idioma do que em determinadas disciplinas presenciais

Não aprendem apenas com o grupo mas com nativos através de email e chat.

Preocupação com os erros – sentem-se capazes de interagir Aumento da autoestima e motivação Aprendem a língua através do uso e não por meio de informações sobre ela e exercícios descontextualizados.

Aprendizagem de todos com todos.

SE JOGUE!

REFLEXÕES FINAIS...

POIS EXPERIÊNCIAS

SÃO EXPERIÊNCIAS

E...

REFLEXÕES FINAIS...

E NÃO ADIANTA GRITAR:

REFLEXÕES FINAIS...

POIS AS NOVAS TECNOLOGIAS..

.

REFLEXÕES FINAIS...