A Fé Que Transporta Montanhas

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A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS CAP. XIX EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO •O Poder da Fé. •A Fé Religiosa. •Condições da Fé Inabalável. •Parábola da figueira seca. •Instruções dos Espíritos. •A Fé; Mãe da Esperança e da Caridade. •A Fé divina e a Fé humana.

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A F QUE TRANSPORTA MONTANHASCAP. XIX EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

O Poder da F.A F Religiosa.Condies da F Inabalvel.Parbola da figueira seca. Instrues dos Espritos.A F; Me da Esperana e da Caridade.A F divina e a F humana.

O CONCEITO DA FF (do latim fides, fidelidade e do grego pistia) a firme convico de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiana que depositamos neste algo ou algum.A f se relaciona de maneira unilateral com os verbos acreditar, confiar e apostar, isto , se algum tem f em algo, ento acredita, confia e aposta nisso, mas se uma pessoa acredita, confia e aposta em algo, no significa, necessariamente, que tenha f. A diferena entre eles que ter f nutrir um sentimento de afeio, ou at mesmo amor pelo que acredita, confia e aposta. William Sloane Coffin, um liberal cristo e pacifista, fala que f no aceita sem prova, mas confivel sem reserva.

Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, no basta admitir-lhe a existncia. indispensvel busc-lo com perseverana e fervor. Ningum pode duvidar da eletricidade, mas para que a lmpada nos ilumine o aposento recorremos a fios condutores que lhe transportem a fora, desde a aparelhagem da usina distante at o recesso de nossa casa. A fotografia hoje fenmeno corriqueiro; contudo, para que a imagem se fixe, na execuo do retrato, preciso que a emulso gelatinosa sensibilize a placa que a recebe. A voz humana, atravs da radiofonia, transmitida de um continente a outro, com absoluta fidelidade; todavia, no prescinde do remoinho eletrnico que, devidamente disciplinado, lhe transporta as ondulaes. No podemos, desse modo, plasmar realizao alguma sem atitude positiva de confiana. Entretanto, como exprimir a f? -- indaga-se muitas vezes. A f no encontra definio no vocabulrio vulgar. fora que nasce com a prpria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que a sabedoria da prpria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal fraturado que se recompe, humilde, e revela-se na rvore decepada que se refaz, gradativamente, entregando-se s leis de renovao que abarcam a Natureza. (Ver: Alma grupo)

Todas as operaes da existncia se desenvolvem, de algum modo, sob a energia da f. Confia o campo no vigor da primavera e cobre-se de flores. Fia-se o rio na realidade da fonte, e dela no prescinde para a sua caudal larga e profunda. A simples refeio , para o homem, espontneo ato de f. Alimentando-se, confia ele nas vsceras abdominais que no v. Todo o xito da experincia social resulta da f que a comunidade empenhe no respeito s determinaes de ordem legal que lhe regem a vida. Utilizando-nos conscientemente de semelhante energia, -nos possvel suprimir longas curvas em nosso caminho de evoluo. Para isso, seja qual for a nossa interpretao religiosa da idia de Deus, imprescindvel acentuar em ns a confiana no bem para refletir-lhe a grandeza. Recordemos a lente e o Sol, O astro do dia distribui eqitativamente os recursos de que dispe. Convergindo-lhe, porm, os raios com a lente comum, dele auferimos poder mais amplo. O Bem Eterno a mesma luz para todos, mas concentrando-lhe a fora em ns, por intermdio de positiva segurana ntima, decerto com mais eficincia lhe retrataremos a glria. Busquemo-lo, pois, infatigavelmente, sem nos determos no mal. O tronco podado oferece frutos iguais queles que produzia antes do golpe que o mutilou. A fonte alcana o rio, desfazendo no prprio seio a lama que lhe atiram. Sustentemos o corao nas guas vivas do bem inexaurvel. Procuremos a boa parte das criaturas, das coisas e dos sucessos que nos cruzem a lide cotidiana. Teremos, assim, o espelho de nossa mente voltado para o bem, incorporando-lhe os tesouros eternos, e a felicidade que nasce da f, generosa e operante, libertar-nos- dos grilhes de todo o mal, de vez que o bem, constante e puro, ter encontrado em ns seguro refletor. EMMANUEL - Psicografado por Francisco Cndido Xavier

O PODER DA FE, no dia seguinte, quando saram de Betnia, teve fome.E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, no achou seno folhas, porque no era tempo de figos.E Jesus, falando, disse figueira: Nunca mais coma algum fruto de ti. E os seus discpulos ouviram isto....E eles, passando pela manh, viram que a figueira se tinha secado desde as razes.E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldioaste, se secou.E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende f em Deus.Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lana-te no mar; e no duvidar em seu corao, mas crer que se far aquilo que diz, tudo o que disser lhe ser feito (Mc 11.12-14, 20-23).

Hoje, ningum duvida de que a palavra e a f podem remover montanhas de forma natural. Por exemplo, um governante pode dar ordem para que se remova uma montanha. Para cumprirem a sua ordem, milhares de pessoas, com tratores, bombas, explosivos, maquinaria, engenharia, conseguiro transportar a montanha. Se no houvesse a palavra de ordem, a montanha jamais seria deslocada. Seja como for, ningum por em dvida que aquela montanha foi lanada ao mar pela determinao da palavra. At por esse tipo de considerao, o ensinamento de Jesus no to impossvel quanto parece.Se no o poder que move montanhas, o que ? a palavra determinada para mover montanhas. Deus o Poder Infinito, mas o mundo s foi feito quando ele disse: FAA-SE. A palavra a ao divina todo-poderosa. Veja como comea o evangelho de Joo: No princpio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. A Palavra estava com Deus no princpio. Por ela foram feitas todas as coisas; e nada do que foi feito, foi feito sem ela. (Jo. 1, 1-5).

As montanhas transportadas pela F, so as dificuldades, a resistncia, a m vontade, tudo enfim que encontramos , de negativo entre os homens. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egosmo, o fanatismo cego, as paixes orgulhosas, e outras tantas montanhas que barram o caminho dos que trabalham o sua prpria evoluo.

Andar com f eu vou que f no costuma falhar.Mesmo a quem no tem fA f costuma acompanharPelo sim, pelo no...Andar com f eu vou que a f no costuma falhar."(Gilberto Gil

A F X O MEDOO medo o oposto da f. Como a f uma crena positiva, o medo a crena negativa. O medo s acontece quando a f se ausenta de nossos coraes. Mas a crena continua l.Vencer o medo mudar o polo da crena, sair do negativo para o positivo.

Enquanto temos f, no sentimos medo. Por mais dificuldades e perdas que enfrentarmos em nossas vidas, ainda temos a fora que nos fez sobreviver neste mundo difcil, a capacidade de construir, de refletir, de planejar um novo futuro. Sem f, sem acreditar que podemos, sem se apropriar dessa energia positiva que trazemos dentro de ns, abrimos um espao perigoso, fortalecemos o medo, a dvida se instala em nossas mentes e fechamos nossos coraes.

Certa vez, Jesus viajava no Mar da Galileia e levantou-se, de sbito, grande tempestade. As ondas agitadas invadiam o barco, ameaando-o de naufrgio. Jesus dormia. Os discpulos estavam apavorados e acordaram o Mestre: Senhor, salvai-nos, porque vamos perecer! Jesus disse-lhes: Por que estais amedrontados, homens de pouca f? Levantando-se, intimou os ventos e o mar; e logo se fez grande bonana. (Mt. 8, 23-27). Nesta passagem dos evangelhos, v-se claramente que os discpulos estavam com muito medo do naufrgio. Significava que lhes faltava f. Portanto, no havia neles poder de acalmar as ondas e os ventos. Jesus repreendeu-lhes o medo e a falta de f.

Numa outra ocasio, alguns discpulos seguiam de barco pelo Mar da Galileia a altas horas da noite. Jesus aproximou-se deles caminhando sobre as guas. Inicialmente, os discpulos assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. No temais disse Jesus , sou eu. Pedro respondeu-lhe: Se sois vs, Senhor, mandai que eu v ao vosso encontro, andando tambm sobre as guas. Vem disse-lhe Jesus. Pedro saltou da barca entusiasmado e caminhou sobre as guas ao encontro de Jesus. Vendo, porm, que o vento era forte e as ondas revoltas, teve medo e comeou a afundar-se. Gritou por socorro: Senhor, salvai-me! No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mo e segurou-o, dizendo: Homem sem f, por que temeste? Depois que subiram barca, cessou o vento. (Mt. 14, 22-32). Novamente, neste episdio o medo anulou a f e esboroou-se o poder. O medo desfaz o poder no momento em que voc admite interiormente que a situao de perigo mais forte do que a fora da f.

Quando Cristo proclamou: Quanto ao poder, quem tem f tudo pode, indiscutivelmente estava a mencionar que a f o processo pelo qual uma pessoa desencadeia a maior fora do universo. Nesses momentos, e em outros semelhantes, no se reportava ao conjunto dos seus ensinamentos e sim ao poder atravs do qual a criatura humana exerce o seu ato criador. A Teologia estabeleceu a f-doutrina, mas Jesus ensinou a f-poder. Assim como na poca de Jesus foi o povo que melhor recebeu e assimilou a palavra de Cristo, tambm hoje em dia o povo quem melhor capta essa verdade, tanto que por toda a parte usa a f como a fora curadora todo-poderosa, como o poder que produz milagres, como a luz que soluciona as dificuldades e sofrimentos. Amparado nessa f, faz promessas, escala montanhas sagradas, realiza peregrinaes, emociona-se em concentraes religiosas, busca locais de aparies, sempre na expectativa do milagre. Mesmo quando o mdico d o veredito final da morte iminente, a gente simples acredita emmilagre. E tem razo, porque a f remove montanhas e tudo alcana. Palavras de Jesus. E dos cientistas da mente.

Jesus nunca disse que s seriam atendidos os que fossem santos e caridososJesus nunca condicionou o atendimento ao tamanho dos sacrifcios e das penitncias.Jesus, no entanto, reagiu dizendo: Tudo possvel quele que cr. A mente subconsciente que a dimenso maior da mente contm o poder infinito e a sabedoria infinita que so a fonte inesgotvel de tudo. Para Jesus o supremo cientista , o lgico e racional esto na afirmao de que tudo possvel. A cincia do Poder da Mente, com os seus inmeros cientistas e estudiosos, concorda com a afirmao do Mestre. Jesus foi claro: Seja o que for que desejardes, quando orardes crede que tendes alcanado, e alcanareis. No existe f sem obra e no existe obra sem f. Toda a obra nada mais do que a materializao do pensamento acreditado. Pensamento acreditado chama-se f.

O subconsciente que a dimenso maior da mente contm o poder infinito e a sabedoria infinita que so a fonte inesgotvel de tudo. Para Jesus o supremo cientista , o lgico e racional esto na afirmao de que tudo possvel. A cincia do Poder da Mente, com os seus inmeros cientistas e estudiosos, concorda com a afirmao do Mestre. Jesus foi claro: Seja o que for que desejardes, quando orardes crede que tendes alcanado, e alcanareis. No existe f sem obra e no existe obra sem f. Toda a obra nada mais do que a materializao do pensamento acreditado. Pensamento acreditado chama-se f. A f sem obras est morta, escreveu o apstolo Tiago. (2, 17) Sem f, portanto, a obra est morta, no existe. Para existir a obra, necessrio que seja antecedida e formada pela f. Na mesma carta, Tiago raciocina: No vs, pois, como a f acompanhava as suas obras e que a f foi consumada pelas obras? (Tg, 2, 22). A f, disse ele, realizada na obra.

Todo o pensamento criador materializa-se quando energizado pela f. Por que que sem f no existe materializao? Simplesmente porque a f que d consistncia ao pensamento. A quem pertence a f? nica e exclusivamente ao que pede. O fracasso jamais poder ser tributado ao doador e sim ao que solicita. Porque a f atributo de quem pede. O apstolo Tiago escreveu: Pedis e no recebeis porque pedis mal. (4,3) Mais uma vez, por essa afirmao constata-se que a causa do fracasso na f situa-se naquele que pede. Tudo o que voc pede com f, mesmo que seja a remoo de uma montanha, conseguir. Aos discpulos que fracassavam quando tentavam curar ou realizar milagres. Jesus explicava que era pela pouca f ou pela falta de f

Por outro lado, o Mestre atribua a cura f do paciente: Vai em paz, a tua f te curou. O paciente curou-se? Logo, existiu f. As obras so a materializao da f. Se existirem as obras, est comprovado que existiu a f. Argumentou, certa feita, Jesus:Se no quiserdes ter f em mim, tende f nas obras, para que vejais e conheais que o Pai est em mim e eu no Pai. (Jo. 10, 38)H os que precisam ver para crer. Esses no tm f. E h os que crem para ver. Nestes existe f.Toda a palavra acreditada torna-se realidade fsica conforme Jesus.

A f individual, de tal forma que s voc, por si mesmo, pode p-la em ao. Os outros podero ensin-lo, estimul-lo f, demonstrar-lhe a veracidade, dar-lhe exemplos de eficcia, mas, ao fim e ao cabo, ficar voc sozinho com a sua f ou com a sua descrena. No basta desejar, sonhar, orar, mentalizar imprescindvel que a ao mental se transforme em crena. Toda a crena, chamada f, impregna o seu ser, torna-se parte de si mesmo, realiza modificaes vitais na mente, no corpo, na vida. Devido s caractersticas da f, que se desfaz diante de qualquer resqucio de dvida, a imensa maioria das pessoas confessa que tem pouca f e muitas outras acusam que a f nem sempre funciona. O melhor mtodo para fortalecer a f saber que uma lei cientfica e no resposta arbitrria e imprevisvel de Deus. Se lei, basta que voc coloque corretamente as premissas, e o resultado, por mais fantstico que seja, infalvel. Premissa uma verdade, ou fato, ou princpio, que serve de base a um argumento, a uma concluso. F, portanto, no algo impreciso, subtil, subjectivo. Todas as leis que regem a vida e o universo so inevitveis desde que se coloquem corretamente as premissas.

Agradea a Deus que o criou sua imagem e semelhana; agradea a Cristo que o fez conhecer o seu poder criador divino.Deus deu-lhe a f; Jesus revelou que, por ela, voc remove montanhas, cura doenas, realiza milagres, tudo alcana, torna possvel o impossvel. O resto consigo.At Jesus, no se tem notcia de que algum sbio ou descobridor tenha falado da f. Segundo o grande Mestre, tudo o que a mente pode imaginar, criar, conceber, a f pode realizar. A f permite ao ser humano exercer, na mais ampla plenitude, o seu poder criador. A f determina o processo pelo qual o poder desencadeado. A f a frmula infalvel do poder humano. Sempre que existir f, existir a realizao do poder. No pode existir f sem que seja acionado o poder. F: o caminho mais curto entre o pensamento e a realizao. A f, escreveu o famoso escritor russo Leon Tolstoi a fora motriz da vida. Certa vez, o Mestre ensinou que Tudo o que pedirdes, em estado de orao, com f, alcanareis. (Mt 21,22). Por esta afirmao, Jesus faz diversas revelaes fantsticas. Primeira: O ser humano pode conseguir tudo o que quiser. Qualquer coisa que lhe seja dado criar na mente, pode realizar. No h nenhum limite a no ser o que a prpria pessoa se impe. Jesus usou a palavra TUDO sem qualquer restrio. ESTADO DE ORAO compreende momento de profundidade espiritual, concentrao, nvel alfa, nvel mental em que voc se torna uno com o seu pensamento e com o Deus imanente. Com F a chave do poder. Aqui reside o segredo.

Perceba que Jesus no colocou limitaes, do tipo: algumas coisas que desejardes; se for razovel o que pedirdes; se aprouver a Deus o que pedirdes, se tiverdes merecimento para o que estais a pedir, se for da vontade do Pai; se no estiverdes a pedir de mais. Nada disso faz sentido. Tudo mesmo tudo. Jamais passaria pela cabea do Mestre exagerar o discurso apenas para impressionar os ouvintes. Empregou o vocbulo TUDO porque expressava perfeitamente o contedo da sua verdade. A cincia do Poder da Mente, com todo o seu imenso cortejo de mestres e pensadores, confirma a verdade do Nazareno. Por diversas vezes Jesus usou a palavra TUDO: Quanto ao poder, quem tem f TUDO pode. (Mc. 9, 23). TUDO que pedirdes com f, na orao, alcanareis. (Mt. 21, 22). Crede firmemente que recebereis TUDO quanto pedirdes na orao e ser-vos- dado. (Mc. 11, 24). TUDO quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. (Jo. 14, 13). Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vs, pedireis TUDO quanto quiserdes e vos ser dado. (Jo. 15,7). Ento o Pai vos conceder TUDO o que pedirdes em meu nome . (Jo. 15,16

Para ser proveitosa, deve a F ser ativa; No deve embotar-se.A ESPERANA E A CARIDADE, so conseqncia da F. Estas trs virtudes, so uma trindade inseparvel.No a F que d a Esperana de vermos realizadas as promessas do Senhor?Porque se no tivermos F, que havemos de esperar? Que havemos de amar?A F sincera, arrasta e contagia; comunica-se aos que no a tem e at aos que no quereria ter. Encontra palavras persuasivas, que vo a alma.Enquanto a F aparente tem apenas palavras sonoras, que deixam frios e indiferentes as criaturas.Pregai, pelo exemplo de vossa F. Pregai pelo exemplo de vossas obras. Pregai pela vossa Esperana e Caridade.No admitais, a F sem controle, filha da cegueira. Ama a Deus, mas sabeis porque o Amais. Crede nas promessas, mas sabeis porque nelas credes. Crede e Esperai, sem jamais desfalecer; Os milagres, so obras da F. (JOS)

A F o sentimento inato no homem, de seu destino futuro; a conscincia que tem das imensas faculdades, cujo germe, em si foi depositado em estado latente, a principio, para desabrochar e crescer por ao de sua vontade.Cristo mostrou o que pode fazer o homem, desde que tenha F, isto , vontade, querer e certeza de que essa vontade, pode realizar-se.Os Apstolos a exemplo de Jesus, fizeram milagres. Esses milagres, representaram efeitos naturais, cuja causa era ignorada pelos homens de ento, e que hoje so em grande parte, explicveis e compreensveis, pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo.A F humana ou Divina, conforme o homem aplica suas faculdades s necessidades terrenas ou s suas aspiraes celestes e futuras.O homem de gnio, que busca que busca a realizao de algum empreendimento de vulto, triunfa se tiver F, porque sente em si que pode e deve ai chegar; esta certeza, d-lhe uma fora imensa.O homem de bem, que acreditando no seu destino Celeste, quer encher sua vida de nobres e belas aes, tira de sua F, da certeza da felicidade que o espera, a forras necessria; e ai realiza-se os milagres da Caridade do Devotamento e da Abnegao. Enfim com a F, no h ms inclinaes que no possam ser vencidas.

O milagre no o rompimento da ordem natural, mas a maneira admirvel pela qual a ordem natural se estabelece. No existe sobrenatural. Todo fenmeno, no passa da aplicao de uma lei da natureza.O milagre o resultado da f. F e milagre formam uma perfeita simbiose. A f a causa, o milagre o efeito. A f a ao mental, o milagre a ao manifestada O Magnetismo uma das maiores provas do poder da F.Pela F o homem cura, e produz fenmenos classificados como milagres. Passe, uma doao de sade fsica e psquica para o doente atravs dos centros de fora uma ao magntica.Se todos os encarnados estivessem absolutamente convencidos da fora que tem em si mesmos, se quisessem colocar a sua prpria vontade ao servio dessa fora, seriam capazes de realizar quilo que at o momento se tem considerado como prodgio, que mais no que o desenvolvimento de faculdades humanas. (UM ESPRITO PROTETOR)

A F Eu sou a irm mais velha da Esperana e da Caridade, chamo-me a F Sou grande e forte; aquele que me possui no teme nem o ferro e nem o fogo: a prova de todos os sofrimentos fsicos e morais. Irradio sobre vs com um facho cujos jatos faiscantes se refletem no fundo dos vossos coraes, e vos comunica a fora e a vida. Diz-se entre vs que ergo as montanhas, e eu vos digo: venho erguer o mundo, porque o Espiritismo a alavanca que deve me ajudar. Uni-vos, pois, a mim, eu sou a F. Eu sou a F! Habito, com a Esperana, a Caridade e o Amor, o mundo dos puros Espritos; freqentemente, deixei as regies etreas, e vim sobre a Terra para vos regenerar, dando-vos a vida do Esprito; mas, parte os mrtires dos primeiros tempos do Cristianismo, e alguns fervorosos sacrifcios, de longe em longe, ao progresso da cincia, das letras, da indstria e da liberdade, no encontrei, entre os homens, seno indiferena e frieza, e retomei tristemente meu vo para os cus; vs me crieis em vosso meio, mas vos enganastes, porque a F sem as obras uma aparncia de F; a verdadeira F a vida e a ao. Antes da revelao do Espiritismo, a vida era estril, era uma rvore seca pelos estrondos do raio que no produzia nenhum fruto. No se me reconhecia pelos meus atos: eu ilumino as inteligncias, aqueo e fortaleo os coraes; expulso para longe de vs as influncias enganadoras e vos conduzo a Deus pela perfeio do esprito e do corao. Vinde vos alinhar sob minha bandeira, sou poderosa e forte: eu sou a F. Eu sou a F, e o meu reino comea entre os homens; reino pacfico que vai torn-los felizes para o tempo presente e para a eternidade. A aurora de meu advento entre vs pura e serena; seu sol ser resplandescente, e seu deitar vir docemente embalar a Humanidade nos braos das felicidades eternas. Espiritismo! Derrama sobre os homens o teu batismo regenerador; fao-lhes um apelo supremo: eu sou a F.GEORGES, Bispo de Prigueux.