A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

download A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

of 15

Transcript of A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    1/15

    tratado escrito por

     J. C. Ryle

    (traduzido de um texto com ingles atualizado por Tony Cappocia)

    Quando, porém, Pedro veio a ntio!uia, en"rentei#o "ace a "ace, por sua atitude conden$vel. Pois,

    antes de c%egarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles

    c%egaram, a"astou#se e separou#se dos gentios, temendo os !ue eramda circuncis&o.

     

    's demais udeus tamém se uniram a ele nessa %ipocrisia, de modo !ue até *arnaé se deixoulevar. Quando vi !ue n&o estavam andando de acordo com a verdade do evangel%o,declarei a

    Pedro, diante de todos+ -oc é udeu,

    mas vive como gentio e n&o como udeu. Portanto, como pode origar gentios a viveram como

     udeus/

     

    01s, udeus de nascimento e n&o 2gentios pecadores3 4aemos !ue o ninguém é usti5cado pela

    pr$tica da lei, 6as mediante a "é em Cristo Jesus. ssim n1s tamém cremos em Cristo Jesus Para

    sermos usti5cados pela "é em Cristo e n&o pela pr$tica da lei, por!ue pela pr$tica da lei, ninguémé usti5cado7.

     

    8$latas 9+::#:;

    -oc $ relia é totalmente muda nesse ponto. 0as escrituras n&o %$ nada

    mostrando !ue o ap1stolo Pedro esteve se!uer em Roma

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    2/15

    ' !ue "ez o ap1stolo Pedro em ntio!uia/ Para esse ponto, dirio min%a total aten?&o %oe. =sse é

    o assunto tratado em 8$latas e !ue encae?a este serm&o, a5nal de contas, nesse ponto, a *>lia

    "ala claramente e ine!uivocamente.

    's seis versos dessa passagem atem em v$rias !uest@es. 4e consideramos o evento descrito,

    eles est&o discutindo, um ap1stolo repreendendo o outro Quando perceemos !uem s&o esses

    dois %omens, Paulo, o mais novo, repreendendo Pedro, o mais vel%o, eles est&o discutindo

    =ntretanto, se oservamos a ocasi&o, Pedro n&o cometeu nen%uma "al%a errante ou um pecado

    pulo com vantagens e privilégios peculiares e uma compan%ia constante do 4en%or Jesus. =le

    escutou Ds prega?@es do 4en%or, viu#' operando milagres, aproveitou o ene">cio dos

    ensinamentos privados d=le, "oi numerado entre os amigos >ntimos do 4en%or e entrou e saiu

    com =le durante todo o tempo !ue Jesus ministrou na terra. Pedro "oi o ap1stolo para !uem as

    c%aves do reino dos céus "oram dadas e por cuas m&os "oram primeiramente usadas. =le "oi oprimeiro a arir a porta da "é para os udeus, ao pregar a eles no dia de PentecostesG "oi o

    primeiro !ue ariu as portas da "é para os gentios, ao ir D casa de Cornélio e rece#lo na igreaG

    "oi o primeiro a levantar#se no Conc>lio, em tos :H, dizendo, por !ue agora vocs est&o

    !uerendo tentar a Eeus, impondo sore os disc>pulos um ugo !ue nem n1s nem nossos

    antepassados conseguimos suportar/7 inda assim, esse mesmo Pedro, esse mesmo ap1stolo,

    claramente caiu num grande erro.

    ' ap1stolo Paulo nos diz, en"rentei#o "ace a "ace7. = continua, por sua atitude conden$vel7. =le

    disse, temendo os !ue eram da circuncis&o7. =le "alou sore Pedro e seus compan%eiro, !ue n&o

    estavam andando de acordo com a verdade do evangel%o7. Paulo "ala sore sua %ipocrisia7 e

    a5rma !ue por meio dela, até *arnaé, seu antigo compan%eiro na ora mission$ria, se deixou

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    3/15

    levar7. Que "ato surpreendente. =sse é 4im&o Pedro =sse "oi seu terceiro grande erro, !ue a *>lia

    4agrada ac%ou !ue deveria ser relemrado Primeiro, n1s o vemos tentando conter nosso 4en%or,

    com todas as suas "or?as, da grande ora na cruz, e censurou#' severamente. Eepois,

    encontramo#lo negando a Cristo trs vezes I e com uras. gora, vemo#lo pondo em risco a grande

    verdade do =vangel%o de Cristo. Certamente podemos dizer, 4en%or, !ue %omem é

    esse/7. 0otemos !ue, de todos os ap1stolos, n&o %$ nen%um I D exce?&o, claro, de Judas

    Bscariotes I !ue temos tantas provas de ser um %omem "al>vel.

    interessante perceer o descaso com o !ual alguns escritores "oram tratados, a 5m de dar

    satis"a?&o sore o signi5cado t&o claro desses versos !ue encae?am o serm&o. lguns a5rmaram

    !ue Paulo n&o repreendeu verdadeiramente Pedro, apenas "orou, para aparecer 'utros

    a5rmaram !ue n&o "oi Pedro, o ap1stolo, o repreendido, mas outro Pedro, um dos setenta

    Bnterpreta?@es como essas n&o precisam de coment$rio, vvisto !ue s&o completamente asurdas.

    verdade é !ue o signi5cado claro e %onesto desses versos é um golpe certeiro na doutrina

    pre"erida da Bgrea Cat1lica Romana, !ue discorre sore a primazia e a superioridade de Pedro

    sore os demais ap1stolos.

    Tudo isso "oi relatado para nos ensinar !ue até mesmo ap1stolos, !uando n&o escrevem so a

    inspira?&o do =sp>rito 4anto, est&o sueitos ao erro. =sses versos tem o intuito de nos ensinar !ue

    mesmo os mel%ores %omens s&o "racos e "al>veis en!uanto estiverem em seus corpos. 4e n&o

    "osse a gra?a de Eeus sustentando#os, !ual!uer um deles poderia se deixar levar a !ual!uer

    momento. Bsso pode ser %umil%ante, mas é a verdade. -erdadeiros crist&os s&o convertidos,

     usti5cados e santi5cados. =les s&o memros vivos de Cristo, os amados 5l%os de Eeus e

    %erdeiros da vida eterna. =les s&o eleitos, escol%idos, c%amados e guardados para a salva?&o. =lestem o =sp>rito, mas n&o s&o in"al>veis.

    Posi?&o e dignidade n&o garentem in"aliilidade/ 0&o, n&o garentem 0&o importa como um

    %omem é c%amado, ele pode ser czar, imperador, rei ou pr>ncipe, pode ser pregador, ministro ou

    di$cono. inda assim, ele é "al>vel. 0em a coroa, nem o 1leo sagrado, tampouco a imposi?&o das

    m&os, podem precaver um %omem de cometer erros.

    0Fmeros n&o garantem in"aliilidade/ 0&o, n&o garentem -oc pode reunir pr>ncipes em grande

    nFmero, assim como centenas de ministros, entretanto, mesmo estando reunidos, est&o sueitos

    ao erro. -oc pode c%amar de consel%o, assemleia, con"erncia ou sea l$ o !ue "or. 0&oimporta. 4uas conclus@es ainda ser&o conclus@es de %omens "al>veis. saedoria coletiva é capaz

    de cometer erros gritantes.

    ' exemplo do ap1stolo Pedro na ntio!uia n&o é o Fnico. Koi apenas um paralelo de muitos casos

    !ue encontramos escritos para nosso aprendizado nas 4agradas =scrituras. 4er$ !ue nos

    es!uecemos de ra&o, o pai da "é, seguindo os consel%os de 4ara e tomando a Lagar como

    esposa/ 4er$ !ue nos es!uecemos de r&o, o primeiro sumo sacerdote, escutando os 5l%os de

    Bsrael e erguendo um ezerro de ouro/ 4er$ !ue nos es!uecemos de 4alom&o, o mais s$io

    dentre os %omens, permitindo !ue suas esposas constru>ssem um altar para suas "alsas

    adora?@es/ 4er$ !ue nos es!uecemos de Josa"$, o om rei, deteriorando#se para audar o

    perverso cae/ 4er$ !ue nos es!uecemos de =ze!uias, o om rei, receendo os emaixadores

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    4/15

    da *ailMnia/ 4er$ !ue nos es!uecemos de Josias, o Fltimo dentre os ons reis de Jud$, partindo

    para lutar com Kara1/ 4er$ !ue n&o nos lemramos de Tiago e Jo&o, !uerendo !ue "ogo descesse

    dos céus/ =sses relatos merecem ser relemrados. =les n&o "oram escritos sem motivo e clamam

    ardentemente, 0&o %$ in"aliilidade7. Quem n&o enxerga, !uando a %ist1ria da Bgrea de Cristo é

    lida, repetidas provas de !ue o mel%or dos %omens pode errar/ 's primeiros Pais da Bgrea eram

    zelosos, con"orme seu con%ecimento, e estavam prontos para morrer por Cristo, mas muitos

    deles de"enderam ritualismos e !uase todos plantaram as sementes das superti?@es. 's

    Re"ormados "oram instrumentos %onrosos nas m&os de Eeus por reavivar a verdade na terra.

    inda assim, com muita di5culdade podemos nomear algum dentre eles !ue n&o cometeu um

    grave erro. 6artin%o Autero de"endeu "ortemente a doutrina da consustancia?&o, acreditando

    !ue durante a comun%&o, o p&o e o vin%o se trans"ormavam verdadeiramente no corpo e no

    sangue de Cristo.

    6elanct%on era costumeiramente t>mido e indeciso. Calvino permitiu !ue 4erveto "osse

    !ueimado.N:O Cranmer aurou e desviou#se por um tempo de seu primeiro amor. Jeell aprovou

    as doutrinas da Bgrea Cat1lica Romana por temer a morte.N9O Looper agitou a Bgrea da Bnglaterra

    ao exigir o uso das vestimentas religiosas para ministrar.NO 's puritanos, mais tarde,

    denunciaram a lierdade e autonomia crist&s como doutrinas vindas das pro"undezas do in"erno.

    esley e Toplady, no século passado, trataram#se asperamente com linguagens vergon%osas.

    Brving, nos nossos dias, entregou#se D ilus&o de "alar em l>nguasNSO. Todos esses erros clamam em

    alto e om som. =les s&o um sinal de advertncia D Bgrea de Cristo. =les dizem, 0&o con5em no

    %omem, n&o c%amem nen%um %omem de mestre, n&o c%ame nen%um %omem de pai espiritual

    na terra, n&o deixe !ue o %omem se glorie no pr1prio %omem, mas !ue se glorie no 4en%or7. =lesclamam ardentemente, 0&o %$ in"aliilidade7.

    Todos n1s precisamos dessa li?&o. 4omos todos naturalmente inclinados a apoiar#nos no %omem

    !ue podemos ver, antes !ue em Eeus, !ue n&o vemos. 0aturalmente amamos nos apoiar nos

    ministros da Bgrea, antes !ue no 4en%or Jesus Cristo, o grande Pastor e 4umo 4acerdote, !ue é

    invis>vel. Precisamos estar continuamente de guarda.

    -eo essa tendncia em apoiar#se no %omem em todo lugar. 0&o con%e?o nen%um ramo da Bgrea

    Protestante !ue n&o re!uer !ue nos alarmemos nesse ponto. uma cilada para o crist&o escocs

    atriuir sua "é a Jo%n noxG para os metodistas dos nossos dias, %onrar a mem1ria de Jo%n esleyé uma armadil%a. Tudo isso é emuste, e !uantos $ n&o ca>ram nele

    0aturalmente, todos n1s amamos ter um papa D nossa maneira. J$ estamos su5cientemente

    alienados para pensar !ue, pelo "ato de um grande ministro ou um %omem erudito ter dito algo

    ou por!ue nosso pr1prio ministro, a !uem amamos, pregou, ent&o deve estar certo, mesmo sem

    examinarmos se é >lico ou n&o. 6uitos %omens n&o gostam de ter !ue pensar por si pr1prios,

    eles gostam de seguir um l>der. 4&o como uma ovel%a, !uando uma vai para o morro, as demais

    seguem. =m ntio!uia, até *arnaé se deixou levar. Podemos muito em imaginar um %omem

    dizendo, Um vel%o ap1stolo como Pedro, certamente n&o pode estar errado.4eguindo#o, n&o

    posso errar7.

    gora veamos !uais li?@es pr$ticas podemos aprender dessa parte de nosso serm&o.

    http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn1http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn1http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn2http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn2http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn3http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn4http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn1http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn2http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn3http://var/www/apps/conversion/Armando/Desktop/Projeto%20Ryle/Completos%20em%20Word/A%20Falibilidade%20dos%20Ministros.docx#_ftn4

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    5/15

    (a) Primeira li?&o, aprendamos a n&o colocar con5an?a em opini@es %umanas, simplesmente

    por!ue esses viveram %$ muitos anos. Pedro "oi um %omem !ue viveu nos tempos de Cristo e,

    mesmo assim, cometeu erros. L$ muitos !ue "alam demais nos dias presentes sore a voz da

    Bgrea primitiva. =les !uerem !ue acreditemos !ue a!ueles !ue viveram mais pr1ximos dos

    tempos dos ap1stolos, con%eceram mais sore a verdade do !ue n1s. 0&o %$ "undamenta?&o

    para uma opini&o dessas. maioria dos escritores antigos da verdadeira Bgrea de Cristo est$

    "re!uentemente em desacordo um com o outro, eles constantemente mudavam de ideia e

    retratavam suas opini@es antigas e muitas vezes escreveram sore assuntos oos e "racos,

    mostrando enorme ignorVncia em suas explica?@es sore as =scrituras. v&o esperar encontr$#

    los sem pecado algum. Bn"aliilidade n&o ser$ encontrada nos primeiros sacerdotes, mas na

    *>lia.

    () 4egunda, aprendamos a n&o por con5an?a impl>cita na opini&o de um %omem, simplesmente

    por!ue ele é um ministro. Pedro era um dos cae?as dos p1stolos e, ainda assim, cometeu

    erros.

    =sse é um ponto no !ual %omens tem continuamente se perdido. a pedra na !ual a Bgrea

    primitiva se c%ocou. 's %omens logo come?aram a seguir os dizeres+ 0&o "a?a nada contr$rio D

    mente do ministro7. =ntretanto, o !ue s&o ministros, pregadores e di$conos/ ' !ue s&o grandes

    ministros, sen&o %omens I p1, cinza e arro I %omens de paix@es, como n1sG %omens D merc de

    tenta?@es e %omens sueitos a "ra!uezas e en"ermidades/ ' !ue as =scrituras pregam/ 5nal de

    contas, !uem é polo/ Quem é Paulo/ penas servos por meio dos !uais vocs vieram a crer,

    con"orme o ministério !ue o 4en%or atriuiu a cada um7 (B Co +H).

    6inistros constantemente conduziram a virtude a ermo e decretaram ser verdade a!uilo !ue era"also. 's maiores erros come?aram por meio de ministros. Lo"ni e Kinéias, os 5l%os do sumo

    sacerdote =li, 5zeram com !ue a religi&o "osse aominada pelos 5l%os de Bsrael. n$s e Cai"$s,

    apesar de estarem na lin%a direta de descendentes de r&o, cruci5caram o 4en%or. asurdo

    supor !ue %omens ordenados n&o podem cometer erros. Eevemos segui#los en!uanto estiverem

    de acordo com a *>lia, mas n&o além disso. Eevemos acreditar neles até !uando puderem dizer+

    Eeste modo est$ escrito, deste modo diz o 4en%or7, mas, além disso, n&o devemos prosseguir.

    Bn"aliilidade n&o ser$ encontrada nos primeiros sacerdotes, mas na *>lia.

    (c) Terceiro, aprendamos a n&o por con5an?a impl>cita na opini&o do %omem, simplesmente porele ser instru>do. Pedro "oi um %omem com dons milagrosos e conseguia "alar em (na época,

    v$lido) l>nguas, mas, mesmo assim, podia errar.

    =sse ponto é um em !ue muitos se enganam. =ssa "oi a roc%a contra a !ual os %omens se

    c%oraram na Bdade 6édia. Lomens ol%aram para Tom$s de !uino e Pedro Aomardo I e para

    v$rios outros compan%eiros I como seres inspiradores. C%egaram a dar cognome a eles, como

    sinal de admira?&o. =les "alavam sore o pregador incontest$vel7, o ministro angelical7, o pastor

    incompar$vel7 e pareciam acreditar !ue tudo o !ue esses ministros "alavam era verdade 6as de

    !ue importa ser o %omem mais instru>do, se n&o tiver sido ensinado pelo 4anto =sp>rito/ ' !ue é

    ser o mais douto sore todas as divindades, sen&o um %omem "al>vel, um pecador, no seu

    mel%or/ -asto con%ecimento de livros e grande ignorVncia no tocante D verdade de Eeus, podem

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    6/15

    andar lado a lado. J$ 5zeram isso, ainda "azem e continuar&o "azendo o tempo o todo. 'uso dizer

    !ue os dois volumes de 6em1rias e 4erm@es de Roert 6cC%eyne7 trouxeram muito mais

    ene">cio D alma %umana do !ue !ual!uer livro escrito por 'rigenes ou Cipriano.

    0&o duvido !ue o volume de Jo%n *unyan ' Peregrino, escrito por um %omem !ue mal con%ecia

    livros, a n&o ser sua *>lia, e n&o "alava grego nem latim, provar$ no Fltimo dia ter "eito mais pelo

    mundo do !ue todos os traal%os de um pro"essor reunidos. prender é um dom !ue n&o se

    pode desprezar. 4er$ um péssimo dia, !uando livros n&o "oram valorizados na igrea. Todavia, é

    interessante perceer !u&o vasta pode ser a capacidade intelectual de um %omem, mas, mesmo

    assim, con%ecer t&o pouco sore a gra?a de Eeus. 0&o ten%o dFvidas de !ue as autoridades de

    'x"ord, no ano passado, con%eciam mais %eraico, grego e latim do !ue esley ou %ite5eld,

    entretando, saiam muito pouco sore o evangel%o de Cristo. Bn"aliilidade n&o ser$ encontrada

    nos primeiros sacerdotes, mas na *>lia.

    (d) Quarto, cuidemos para !ue n&o pon%amos uma con5an?a impl>cita nas opini@es de nosso

    ministro, por mais religioso !ue sea. Pedro era um %omem de muit>ssima gra?a, mas, ainda

    assim, errou.

    4eu ministro pode ser um %omem de Eeus e digno de toda %onra por suas prega?@es e exemplo,

    mas n&o "a?a dele um papa. 0&o colo!ue a palavra dele no mesmo patamar !ue a Palavra de

    EeusG n&o o estrague por meio de adula?@esG n&o permita !ue ele pense !ue n&o comete errosG e

    n&o descarregue todo o seu peso na opini&o dele, ou voc sentir$ por si pr1prio !ue ele pode

    errar.

    =st$ escrito !ue Jo$s, rei de Jud$, "ez o !ue era reto aos ol%os do 4en%or, todos os dias do

    4acerdote Joiada7 (9 Cr 9S+9). Joiada morreu, e ent&o morreu a religi&o de Jo$s. Eigo#l%e isso para!ue sua religi&o n&o ven%a a morrer untamente com a morte de seu ministro. =le pode mudar,

    assim como sua religi&o tamém. =le pode ir emora, e sua religi&o tamém.

    Por isso, n&o se satis"a?a com uma religi&o constru>da no %omem 0&o se contente em dizer =u

    ten%o esperan?a, por!ue meu ministro me disso assim e assim7. *us!ue estar apto para dizer =u

    ten%o esperan?a, por!ue veo isso e isso escrito na Palavra de Eeus. 4e voc !uer uma paz s1lida,

    ent&o precisa ir por conta pr1pria D "onte da verdade. 4e voc !uer um con"orto permanente,

    ent&o precisa visitar a "onte da vida por conta pr1pria e eer da $gua "resca para re"rigerar sua

    alma. 6inistros podem deixar a "é, a igrea pode se dividir, mas a!uele !ue tem a Palavra de Eeusno seu cora?&o, tem um alicerce so seus pés !ue amais "al%ar$. Lonre seu ministro como

    emaixador 5el de Cristo, estime#o com amor pelas suas oras, mas nunca es!ue?a !ue

    in"aliilidade n&o é encontrada nele, mas na *>lia.

    Tudo o !ue "oi "alado a!ui, merece ser lemrado. 8ravemos esses pontos em nossas mentes, e

    assim teremos aprendido uma li?&o com a ntio!uia.

    BB. gora passo para a segunda li?&o tirada do serm&o. =ssa li?&o é !ue manter a verdade de Cristo

    na sua igrea é muito mais importante do !ue manter a paz.

    credito !ue nen%um %omem tin%a no?&o maior do valor de paz e unidade !uanto o ap1stolo

    Paulo. Koi ele o ap1stolo !ue escreveu aos cor>ntios sore o amor. =le "oi o ap1stolo !ue disse

    Ten%am uma mesma atitude uns para com os outrosG vivam em paz uns com os outrosG ao servo

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    7/15

    do 4en%or n&o convém rigarG %$ um s1 corpo e um s1 esp>rito, assim como a esperan?a para a

    !ual vocs "oram c%amados é uma s1G %$ um s1 4en%or, uma s1 "é, um s1 atismo. =le "oi o

    p1stolo !ue disse, 5z#me tudo para todos, para por todos os meios c%egar a salvar alguns7 (Rm

    :9+:;, B Ts H+:, Km +:;, =" S+H, B Co W+99). inda assim, vea como ele age =le se opMs a Pedro

    "ace#a#"ace. =le o repreendeu pulicamente e correu o risco de todas as conse!uncias disso. =le

    arrisca tudo o !ue pode ser dito pelos inimigos da igrea de ntio!uia. cima de tudo, Paulo

    documentou o incidente, para !ue nunca "osse es!uecido e onde !uer !ue o evangel%o "osse

    pregado, essa repreens&o pFlica devido ao erro de um ap1stolo "osse de con%ecimento de

    todos.

    Por !ue Paulo "ez isso/ Por!ue ele tin%a pavor de "alsas doutrinas, ele saia !ue um pe!ueno erro

    poderia corromper todo o grupo e !ueria nos ensinar !ue devemos lutar "ervorosamente pela

    verdade e temer mais sua perda do !ue a perda da paz.

    Eevemos nos lemrar do exemplo de Paulo nos dias de %oe. 6uitas pessoas suportam tudo na

    religi&o, contanto !ue possam ter uma vida tran!uila. =las tem um temor %orrendo da!uilo !ue

    c%amam controvérsia7 e est&o repletas de um medo m1rido do !ue c%amam, de modo vago,

    esp>rito partid$rio7, apesar de n&o saerem de5nir ao certo o !ue é esse esp>rito de partidarismo.

    =les est&o possessos por um deseo doentio de manter a paz e "azer com !ue tudo sea leve e

    agrad$vel, mesmo !ue Ds custas da verdade. Contanto !ue ten%am sossego, leveza, silncio e

    ordem, estar&o contentes em deixar de lado todo o resto. credito !ue eles teriam pensado como

    cae, !ue =lias era o perturador de Bsrael, e teriam audado os pr>ncipes de Jud$, !uando

    colocaram Jeremias na pris&o, a 5m de calarem sua oca. 0&o ten%o dFvidas de !ue muitos

    desses %omens sore os !uais "alo, teriam pensado !ue Paulo, na ntio!uia, agiu de "ormaimprudente e "oi longe demais

    credito !ue tudo isso est$ errado. 0&o temos direito algum de esperar nada, a n&o ser o

    =vangel%o de Cristo, puro e cristalino, genu>no e inalterado, o mesmo evangel%o ensinado pelos

    ap1stolos de "azer o em Ds almas %umanas. Para manter essa verdade pura na Bgrea, os %omens

    devem estar prontos para "azer !ual!uer sacri">cio, arriscar a paz, sueitar dissens@es e correr o

    risco de dividirem#se. =les deveriam tolerar a "alsa doutrina tanto !uanto toleram o pecado.

    Eeveriam se opor a !ual!uer altera?&o "eita D mensagem do evangel%o de Cristo, sea

    adicionando ou retirando passagens.Pelo amor D verdade, nosso 4en%or Jesus Cristo denunciou os "ariseus, apesar de ocuparem o

    assento de 6oisés e serem pro"essores nomeados e autorizados. 6as ai de v1s, escrias e

    "ariseus, %ip1critas7, disse =le, oito vezes, nos vinte e trs cap>tulos de 6ateus. Quem ousar$

    levantar suspeita de !ue nosso 4en%or estava errado/

    Pelo amor D verdade, Paulo se opMs e censurou Pedro, mesmo sendo irm&os. 'nde estava a

    unidade, !uando a doutrina "oi posta de lado/ Quem dir$ !ue ele agiu errado/

    Pelo amor D verdade, tan$sio posicionou#se contra o mundo, a 5m de manter a pura doutrina da

    divindade de Cristo, e travou uma disputa com a grande maioria da igrea. Quem dir$ !ue ele agiu

    errado/

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    8/15

    Pelo amor D verdade, Autero !uerou a unidade da igrea em !ue nasceu, denunciou o Papa e

    todos os seus costumes e apresentou a "onte de um novo ensinamento. Quem dir$ !ue Autero

    agiu errado/

    Pelo amor D verdade, Cranmer, Ridley e Aatimer, os re"ormadores ingleses, aconsel%aram

    Lenri!ue -BBB e =duardo -B a se separarem de Roma e en"rentar as conse!uncias dessa divis&o. =

    !uem ousar$ dizer !ue estavam errados/

    Pelo amor D verdade, %ite5eld e esley, %$ cem anos, denunciaram a prega?&o in"rut>"era do

    clero de seus dias e "oram D estradas e vielas a 5m de salvarem almas, mesmo saendo !ue

    seriam anidos da comun%&o da igrea. = !uem ousar$ dizer !ue eles estavam errados/

    4im, paz sem verdade é uma paz "alsa, é a paz do diao. Unidade sem evangel%o é uma unidade

    inFtil, é a unidade do in"erno. 0&o seamos nunca enganados por a!ueles !ue "alam docemente

    sore isso. Aemremos das palavras de nosso 4en%or Jesus Cristo+ 0&o cuideis !ue vim trazer a

    paz D terra, n&o vim trazer paz, mas espada7 (6t :X+S). Aemremos o louvor !ue =le entoa a uma

    das igreas do pocalipse+ 4ei !ue n&o pode tolerar %omens maus, !ue pMs D prova os !ue dizem

    ser ap1stolos, mas n&o s&o, e descoriu !ue eles eram impostores7 (p 9+9). Aemremos tamém

    da culpa !ue =le p@e em outra, voc tolera Jezeel, a!uela mul%er !ue se diz pro"etisa7 (p 9+9X).

    0unca deixe !ue seamos culpados por sacri5car !ual!uer por?&o da verdade em detrimento da

    paz. 4eamos ent&o como os udeus, !ue !ueimavam um manuscrito inteiro do -el%o Testamente,

    caso encontrassem uma Fnica letra incorreta, mel%or !ue correr o risco de perder um til ou um

    ponto da Palavra de Eeus. 0&o nos contentemos com apenas uma parte de toda o =vangel%o de

    Cristo.

    Ee !ue "orma podemos aplicar um uso pr$tico de todos os princ>pios gerais !ue acaei de "alar/Earei aos meus leitores um Fnico e pe!ueno consel%o, !ue merece sua total aten?&o.

    Previno a todos a!ueles !ue amam sua alma, a serem muito seletivos !uanto D prega?&o !ue

    escutam regularmente e o lugar de adora?&o !ue geralmente "re!uentam. !uele !ue se 5nca

    delieradamente em !ual!uer ministério insalure, n&o é um %omem s$io. 0unca %esitarei em

    dar min%a opini&o !uanto a isso. 4ei em !ue muitos acreditam ser c%ocante um %omem

    renunciar sua igrea local. 0&o posso ol%ar com esses mesmos ol%os. -eo uma grande di"eren?a

    entre um ensino imper"eito e um ensino "alsoG um ensino !ue erra em um lado secund$rio e um

    ensinamento !ue est$ em desacordo com a =scritura. credito !ue se uma "alsa doutrina épregada ine!uivocamente na igrea local, o crist&o !ue ama sua alma est$ certo em n&o mais

    "re!uentar essa igrea. =scutar ensinos n&o >licos cin!uenta e dois domingos por ano é muito

    grave, é um derramamento cont>nuo de veneno em nossa mente. credito ser praticamente

    imposs>vel um %omem teimosamente se sumeter a isso e, ainda assim, n&o so"rer se!uelas.

    -eo no 0ovo Testamento !ue somos c%amados a por D prova todas as coisas e retermos o !ue é

    om (B Ts H+9:). -eo no livro de Provérios o seguinte aviso+ se voc parar de ouvir a instru?&o,

    meu 5l%o, ir$ a"astar#se das palavras !ue d&o con%ecimento7 (Pv :W+9Y). 4e essas palavras n&o

     usti5cam o aandono do %omem a uma igrea !ue prega "alsas doutrinas, ent&o n&o sei !ue

    palavras usti5cam.

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    9/15

     – lguém acredita !ue "re!uentar sua igrea local é asolutamente necess$rio para a salva?&o/ 4e

    %$ alguém assim, !ue se mani"este e d seu nome.

     – lguém acredita !ue ir D igrea salvar$ a alma do %omem, mesmo ele sendo descrente e n&o

    con%ecendo nada sore Cristo/ 4e %$ alguém assim, !ue se mani"este e d deu nome.

     – lguém acredita !ue ir D igrea ensinar$ o %omem sore Cristo, convers&o, "é ou

    arrependimento, se esses nomes, além de serem raramente pro"eridos na igrea, s&o

    pessimamente explicados/ 4e %$ alguém assim, !ue se mani"este e d seu nome.

     – lguém acredita !ue um %omem arrependido, !ue acredita em Eeus e é convertido e

    santi5cado, perder$ sua alma simplesmente por!ue aandonou sua denomina?&o e aprendeu

    sua religi&o em outro lugar/ 4e %$ alguém assim, !ue se mani"este e d seu nome.

    Ee min%a parte, aomino ideias t&o monstruosas e excessivas. 0&o veo se!uer um apoio a elas

    na Palavra de Eeus. credito !ue o nFmero de pessoas !ue as apoiam é m>nimo.

    L$ muitas igreas em !ue o ensino religioso é apenas um pouco mel%or do !ue o da Cat1lica

    Romana. 4er$ !ue a congrega?&o dessas igreas deveria permanecer im1vel, contente e

    silenciosa/ Claro !ue n&o. = por !ue/ Por!ue, como Paulo, ela deve escol%er a verdade em

    detrimento da paz.

    L$ muitas igreas em !ue o ensino religioso é apenas um pouco mel%or do !ue a moralidade. s

    doutrinas particulares do cristianismo nunca s&o claramente proclamadas. Plat&o, 4neca ou

    Con"Fcio poderiam ter ensinado !uase tanto !uanto. 4er$ !ue a congrega?&o dessas igreas

    deveria permanecer im1vel, contente e silenciosa/ Claro !ue n&o. = por !ue/ Por!ue, como Paulo,

    ela deve escol%er a verdade em detrimento da paz.

     – =stou usando uma linguagem "orte para lidar com essa parte do assunto, sei disso. – =stou escavando num solo delicado, sei disso.

     – Toco em assuntos geralmente ignorados e silenciados, sei disso.

    Eigo o !ue digo pelo dever !ue ten%o para com a igrea em !ue sou ministro. credito !ue o

    tempo em !ue vivemos e a posi?&o da congrega?&o exigem um serm&o "ranco. lmas est&o

    perecendo, em v$rias igreas, em ignorVncia. 6emros %onestos da igrea est&o desgostosos e

    perplexos. 0&o temos tempo para palavras mansas. 0&o sou descon%ecedor dessas express@es

    m$gicas, ordem, divis&o, separa?&o, unidade, controvérsia7, e assim por diante. 4ei a paralisia e a

    in

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    10/15

    e morram na ignorVncia, para !ue possam dizer no 5nal+ 4empre "re!uentei min%a igrea

    denominacional7.

    () Eivis@es e separa?@es s&o mais repreens>veis na religi&o. =las en"ra!uecem a causa do

    verdadeiro cristianismo e d&o ocasi&o aos inimigos do cristianismo para las"emar, mas antes !ue

    culpemos alguém por isso, devemos tomar cuidado para colocarmos a culpa onde realmente

    merece ser posta. Kalsas doutrinas e %eresias s&o ainda piores !ue divis&o. 4e as pessoas se

    separam do ensinamento !ue é "also e !ue n&o est$ contido nas escrituras, ent&o devem ser

    aplaudidas, n&o reprovadas. =m casos assim, a separa?&o é uma virtude, n&o um pecado. "$cil

    "azer coment$rios sarc$sticos sore comic%&o nos ouvidos7 e amor entusiasm$stico7G mas n&o é

    t&o "$cil convencer um leitor ass>duo da *>lia !ue é dever dele escutar "alsas doutrinas todo

    domingo, !uando, com um pouco de es"or?o, ele pode escutar a verdade.

    (c) Unidade, sossego e ordem no meio dos crist&os pro"essos s&o n?&os maravil%osas. =las d&o

    "or?a, eleza e e5cincia D causa de Cristo, mas até o ouro pode ser comprado a um pre?o muito

    elevado. unidade !ue é otida sacri5cando a verdade, n&o vale nada, n&o é essa a unidade !ue

    agrada a Eeus. Bgrea de Roma vangloria#se de uma unidade !ue n&o merece esse nome,

    por!ue "oi otida por meio da elimina?&o da *>lia das m&os do povo, amorda?ando o ulgamento

    particular, encoraando a ignorVncia e proiindo os %omens de pensarem por si pr1prios. Como

    os antigos guerreiros exterminadores, a Bgrea Cat1lica Romana cria a solid&o e c%ama#a de paz.

    L$ sossego e tran!uilidade demais na cova, porém n&o é o sossego da vida, mas da morte. Koram

    os "alsos pro"etas !ue gritaram paz7, !uando n&o %avia paz alguma.

    (d) Controvérsia na religi&o é algo detest$vel. J$ é di">cil o su5ciente lutar contra o diao, o mundo

    e a carne, sem di"eren?as no nosso meio, mas %$ uma coisa !ue é ainda pior do !ue acontrovérsias+ a "alsa doutrina sendo tolerada, permitida e aceita sem !ual!uer protesto ou

    incMmodo. Koi a controvérsia !ue gan%ou a atal%a na Re"orma Protestante. 4e as posi?@es dos

    %omens estivessem corretas, é 1vio !ue n&o teria nem mesmo tido a re"orma Por pre"erir a paz,

    adoramos a -irgem e nos aoel%amos Ds imagens e rel>!uias até os dias de %oe Que v$ emora

    toda essa nin%aria L$ momentos em !ue a controvérsia n&o é apenas um dever, mas ene">cio.

    ntes, d#me a "orte tempestade, mas n&o a mortal mal$ria. =sta camin%a na escurid&o, nos

    envenena no silncio e n&o estamos nunca segurosG $ esse amedronta e nos alarma por um curto

    per>odo, mas acaa r$pido e limpa o tempo. um dever claro e >lico atal%armos pela "é umavez por todas con5ada aos santos7 (Jd :+).

    4ei !ue o !ue ten%o dito a!ui é em desagrad$vel a muitas mentes. credito !ue muitos est&o

    satis"eitos com ensinamentos !ue n&o s&o totalmente verdadeiros e "antasiam !ue, no 5nal, ser$

    tudo a mesma coisa. 4into muito por esses. =stou convencido de !ue nada menos do !ue a

    verdade por completo est$ apta a "azer o em Ds almas. Contento#me em saer !ue a!ueles !ue

    aceitaram viver uma verdade p>5a ver&o, no 5nal, !ue suas almas "oram muito dani5cadas. L$

    trs coisas com as !uais o %omem n&o deve amais rincar+ um pouco de veneno, um pouco de

    "alta doutrina e um pouco de pecado.

    =stou ciente de !ue !uando o %omem expressa opini@es como essas !ue acaei de apontar,

    existem muitos dispostos a dizer+ ele n&o é 5el D Bgrea7. =scuto im1vel a tais acusa?@es. ' dia do

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    11/15

     ulgamento mostrar$ os !ue "oram verdadeiramente amigos da Bgrea e os !ue n&o "oram. 0os

    Fltimos trinta e dois anos aprendi !ue se um ministro leva uma vida tran!uila, deixa de lado a

    parte n&o convertida do mundo e prega de "orma tal !ue n&o o"enda a ninguém e n&o edi5!ue a

    ninguém, ele ser$ c%amado por muitos como um om pastor7.

    Tamém aprendi !ue se um %omem estuda as escrituras, traal%a continuamente para a

    convers&o de almas, adere intimamente aos grandes princ>pios da re"orma, carrega consigo um

    testemun%o "ervoroso contra o catolicismo e prega serm@es poderosos, provavelmente ser$ visto

    como um agitador ou perturador de Bsrael7. Eeixe !ue os %omens digam o !ue !uiserem. =les

    s&o os verdadeiros amigos da Bgrea, !ue traal%am pela preserva?&o da verdade.

    Passo todas essas in"orma?@es a vocs e pe?o !ue prestem grande aten?&o nelas. =u l%es pe?o

    !ue nunca es!ue?am !ue a verdade é muito mais importante para a Bgrea do !ue a paz. Pe?o !ue

    esteam prontos para carregar os princ>pios expostos a!ui e lutar, se "or preciso, pela verdade. 4e

    5zermos isso, ent&o aprendemos algo sore a ntio!uia.

    BBB. gora passo D terceira li?&o da ntio!uia+ n&o %$ %$ doutrina alguma !ue devemos proteger

    tanto !uanto a da usti5ca?&o pela "é, sem oras da lei.

    evidncia dessa terceira li?&o est$ mais proeminente na passagem >lica !ue encae?a esse

    serm&o. Qual pro5ss&o de "é o ap1stolo Pedro negou em tio!uia/ 0en%uma. Qual doutrina ele

    pregou pulicamente e era "alsa/ 0en%uma. ' !ue, ent&o, ele "ez/ =le "ez isso+ depois de %aver

    sentado com os gentios como co#%erdeiros com Bsrael, memros do mesmo corpo, e co#

    participantes da promessa com Cristo7 (=" +;), de repente 5cou t>mido e retraiu#se. Parece !ue ele

    come?ou a pensar !ue os gentios eram menos santos e aceit$veis para Eeus do !ue os udeus

    circuncisosG pareceu deduzir !ue os gentios convertidos estavam numa classe mais aixa do !uea!ueles !ue mantiveram as cerimMnias da Aei de 6oisésG pareceu adicionar algo D "é, como se isso

    "osse necess$rio para despertar o interesse do %omem em Jesus Cristo. =le pareceu responder D

    pergunta o !ue devo "azer para ser salvo/7 n&o apenas com creditar no 4en%or Jesus7, mas

    creditar no 4en%or Jesus, ser circunciso e manter as cerimMnias da lei7.

    ' ap1stolo Paulo n&o podia tolerar uma conduta como essa. 0ada mais o moveu, a n&o ser a

    ideia de adicionarem algo ao =vangel%o de Cristo. =n"rentei#o "ace a "ace, ele disse. Paulo n&o

    apenas repreendeu Pedro, mas tamém guardou todo o ocorrido !uando, por inspira?&o do

    =sp>rito, escreveu a ep>stola aos 8$latas.Pe?o#l%es !ue prestem astante aten?&o nesse ponto. Pe?o aos %omens !ue oservem o cuidado

    demonstrado pelo ap1stolo Paulo D doutrina e !ue considerem o momento em !ue ocorreu essa

    agita?&o. 0otemos nessa passagem >lica a importVncia da usti5ca?&o pela "é e n&o pelo

    mantimento da lei.

    (a) =ssa doutrina é necess$ria para o nosso con"orto pessoal. 0en%um %omem na terra é

    verdadeiramente 5l%o de Eeus, com sua alma salva, até !ue recea a salva?&o pela "é em Cristo

     Jesus. 0en%um %omem amais ter$ uma paz s1lida e uma verdadeira seguran?a, até !ue arace

    com todo o seu cora?&o a doutrina de !ue somos considerados retos diante de Eeus por causa da

    ora do 4en%or Jesus Cristo na cruz, pela "é, e n&o pela nossa ondade ou pelo traal%o de nossas

    pr1prias m&os. Um motivo, acredito, pelo !ual tantos crist&os s&o ogados de um lado para o

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    12/15

    outro, des"rutam de pouco con"orto e n&o sentem muita paz, é a ignorVncia deles nessa !uest&o.

    =les n&o veem claramente a usti5ca?&o pela "é, sem !ue sea pelas suas pr1prias oas oras7.

    () =ssa doutrina, o diao n&o apenas odeia, mas tamém traal%a para destruir. =le sae !ue ela,

    desde os dias dos ap1stolos, deixou o mundo de ponta cae?a. ssim como tamém deixou#o de

    ponta cae?a na época da Re"orma. Portanto, ele tenta o %omem a reeit$#la. =le est$ sempre

    seduzindo as igreas e ministérios, para !ue neguem e oscure?am a verdade. 0&o é de se

    admirar !ue o Conc>lio de TrentoNHO, dirigiu seu principal ata!ue contra essa doutrina e declarou#a

    maldita e %erética. Tamém n&o é surpreendente !ue tantas pessoas !ue se consideram

    con%ecedoras, denunciam essa doutrina como um arg&o teol1gico e dizem !ue todas as pessoas

    s&s7 s&o usti5cadas por Cristo, !uer ten%am "é ou n&o verdade é !ue esse pensamento é

    amargo e um grande veneno para os cora?@es descrentes. =le sacia os deseos da alma alerta,

    mas o %omem orgul%oso, !ue n&o con%ece o seu pr1prio pecado e n&o v sua "ra!ueza, n&o pode

    receer a verdade.

    (c) =ssa é a doutrina cua ausncia é respons$vel por metade dos erros da Bgrea Cat1lica Romana.

    6etade das doutrinas cat1licas anti>licas tem ra>zes na reei?&o da usti5ca?&o pela "é. 0en%um

    pro"essor cat1lico, se "or 5el D sua igrea, dir$ para um pecador a

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    13/15

    Por !ue a nossa igrea, a Bgrea da Bnglaterra, "ez t&o pouco nesse Fltimo século, en!uanto os

    atistas e independentes 5zeram tanto/ 4er$ !ue "oi por!ue seus sistemas eram mel%ores !ue o

    nosso/ 0&o. Talvez, ent&o, nossa igrea n&o estava adaptada Ds necessidades das almas perdidas,

    correto/ 0&o. contece !ue os ministros dessas denomina?@es pregavam a usti5ca?&o pela "é,

    en!uanto os nossos, por v$rias vezes, n&o pregavam doutrina alguma

    Por !ue tantos ingleses passaram a "re!uentar igreas dissidentes/ Por !ue n1s, "re!uentemente,

    vemos igreas g1ticas locais t&o vazias de adoradores !uanto celeiros em ul%o, ao passo em !ue

    prédios pe!uenos e ainda em tiolos, mais con%ecidos como Casa de Reuni&o, est&o lotados/ 4er$

    !ue é por!ue as pessoas, em geral, n&o nutrem simpatia alguma por uma adora?&o "ormal, pelo

    Aivro de 'ra?&o Comum nem pela institui?&o/ Ee "orma alguma resposta, pura e simples, é !ue

    na grande maioria dos casos as pessoas n&o gostam de prega?@es em !ue a usti5ca?&o pela "é

    n&o é claramente proclamada. Quando os crist&os n&o escutam prega?@es como essas na igrea,

    eles as procuram em outro lugar. Claro !ue %$ exce?@es. 4em dFvida alguma %$ lugares onde

    uma longa camin%ada de negligncia incomodou memros da igrea, de "orma !ue eles nem

    se!uer escutavam sore a verdade da oca de seus ministros. 0o entando acredito !ue, como

    regra geral, !uando a igrea est$ vazia e a Casa de Reuni&o, lotada, a causa para esse

    acontecimento é not1ria.

    4endo assim, o ap1stolo Paulo "ez em em zelar pela verdade e se opor a Pedro "ace#a#"ace. Kez

    em tamém em pre"erir sacri5car tudo do !ue por em risco a doutrina da usti5ca?&o na Bgrea

    de Cristo. Paulo viu o !ue estava acontecendo com ol%os pro"éticos e por isso nos deixou um

    exemplo para seguirmos. 4ea l$ o !ue toleremos, nunca devemos aceitar !ual!uer insulto a essa

    doutrina sagrada, a de !ue somos usti5cados pela "é e n&o por oas oras7.=steamos sempre atentos a !ual!uer ensinamento !ue ignore a usti5ca?&o pela "é, sea ele

    direta ou indiretamente. Qual!uer sistema religioso !ue colo!ue algo entre o pecador

    sorecarregado e Jesus Criso, o 4alvador, !ue n&o sea a "é, é perigoso e anti>lico. Qual!uer

    sistema !ue "a?a da "é algo complicado, di">cil e in"antil, é perigoso e venenoso. Qual!uer sistema

    !ue deprecie a doutrina protestante, a respons$vel por derruar o poder do catolicismo romano,

    carrega consigo uma praga e é um perigo para as almas.

    *atismo é um sacramento ordenado pelo pr1prio Cristo e deve ser realizado com reverncia e

    respeito por todos os crist&os pro"essos. Quando "eito corretamente, dignamente e com "é, ele écapaz de ser um instrumente de n?&os maravil%osas para a alma. =ntretanto, !uando pessoas

    s&o ensinadas !ue todos os atizados s&o nascidos de novo e deveriam ser considerados 5l%os

    de Eeus7, acredito !ue suas almas est&o em grande perigo. Um ensinamento sore atismo tal

    !ual "oi citado, parece#me arruinar a usti5ca?&o pela "é. 4&o 5l%os de Eeus apenas a!ueles !ue

    tem "é em Cristo Jesus. = nem todos os %omens a tem.

    ceia do 4en%or é um sacramento ordenado por Cristo, com o intuito de edi5car e revigorar os

    verdadeiros crist&os, mas !uando pessoas s&o ensinadas !ue todos devem ir D ceia do 4en%or,

    tendo eles "é ou n&o, e !ue todos os semel%antes receem o corpo e o sangue de Cristo ao

    comerem do p&o e eerem do vin%o, acredito !ue suas almas correm grande perigo. Um

    ensinamento como esse, parece#me ignorar a usti5ca?&o pela "é. 0en%um %omem come o corpo

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    14/15

    de Cristo, nem ee o 4eu sangue, a n&o ser o %omem usti5cado. = ninguém é usti5cado até !ue

    creia.

    6emresia numa igrea local é um grande privilégio, mas !uando pessoas s&o ensinadas !ue por

    serem memros da igrea tamém s&o, conse!uentemente, memros de Cristo, acredito !ue suas

    almas correm risco. Um ensinamento como esse, parece#me arruinar a usti5ca?&o pela "é.

    penas a!ueles !ue acreditam, unem#se a Cristo. = nem todos os %omens acreditam.

    4empre !ue escutarmos ensinamentos !ue con"undem ou contradizem a usti5ca?&o pela "é,

    podemos ter certeza de !ue %$ um para"uso solto em algum lugar. Eevemos vigiar e estar

    atentos, posicionando#ns contra tais ensinamentos. Uma vez !ue o %omem aandona a

     usti5ca?&o pela "é, ele dir$ adeus ao con"orto, D paz, D esperan?a e a todas as outras garantias

    !ue se ac%egam unto com o cristianismo. Um erro desses é decadncia na certa.

    Concluindo, deixe#me pedir a todos os !ue leem esse serm&o !ue se armem com vasto

    con%ecimento sore a Palavra de Eeus. 4e n&o uscarmos con%ecimento, 5caremos D merc de

    !ual!uer "also pro"eta. 0&o devemos ol%ar os erros de um Pedro pecador. 0&o estamos aptos a

    imitar a 5delidade de um Paulo coraoso. Uma congrega?&o ignorante ser$ sempre uma maldi?&o

    para a igrea. Uma congrega?&o !ue l a *>lia pode salvar a Bgrea da ru>na. Aeiamos a *>lia

    regularmente, diariamente, com ora?@es "ervorosas, a 5m de nos "amiliarizarmos com seus

    conteFdos. 0&o receamos nada, acreditemos em nada e tampouco sigamos nada, se n&o estiver

    na *>lia e nem puder ser provada através dela. Que a Palavra de Eeus sea o !ue regulamenta

    nossa "é e nosso critério para todo ensinamento.

    (9) =m segundo lugar, pe?o a todos os !ue leem esse serm&o !ue esteam sempre prontos a lutar

    pela "é em Cristo, se assim "or necess$rio. 0&o aconsel%o ninguém a alimentar um esp>ritocontroverso. 0&o !uero !ue %omem algum sea como 8olias, indo de um lado para outro

    dizendo, =scol%am um %omem para lutar comigo7 (B 4m :Y+Z). limentar controvérsias é uma

    tare"a lastim$vel. como alimentar ossos. 0en%uma paz enganosa deveria nos impedir de lutar

    contra as "alsas doutrinas e de uscar promover a verdadeira doutrina em todos os lugares !ue

    pudéssemos. -erdadeiro =vangel%o no pFlpito, nos livros !ue lemos, nos amigos com !uem

    andamos+ !ue esse sea o nosso oetivo e !ue nunca nos envergon%emos em deixar

    transparecer aos %omens !ue é assim !ue vivemos.

    () =m terceiro lugar, pe?o a todos os !ue leem esse serm&o para !ue cuidem em de seuspr1prios cora?@es, nesses tempos t&o controversos. Precisamos tomar precau?@es. 0o ponto

    mais violento da atal%a, podemos es!uecer nosso novo %omem. -it1ria em argumentos nem

    sempre signi5ca vit1ria sore o mundo ou o diao. Que a %umildade de Pedro ao ser

    repreendido sea um exemplo para n1s, tanto !uanto a coragem de Paulo em repreend#lo. Keliz

    é o crist&o !ue pode c%amar a pessoa !ue o repreendeu 5elmente de amado irm&o7 (9 Pe +:H).

    Autemos para sermos santos em todas as nossas conversas e igualmente em nosso

    temperamento. Autemos para manter uma comun%&o initerrupta com o Pai e o Kil%o e %$itos

    di$rios de ora?&o e leitura >lica. Eesta "orma, estaremos preparados para a atal%a da vida e

    teremos a espada do =sp>rito em austada para !uando o dia da tenta?&o vier.

  • 8/18/2019 A Falibilidade Dos Ministros - J. C. Ryle

    15/15

    (S) =m !uarto lugar, pe?o a todos os memros da igrea !ue saem o !ue ora?&o realmente é,

    para !ue orem diariamente pela igrea onde congregam. 'remos para !ue o 4anto =sp>rito sea

    vertido sore ela e o casti?al n&o sea levado emora. 'remos pelas igreas onde o evangel%o n&o

    é pregado, para !ue a escurid&o parta e a verdadeira luz ril%e sore elas. 'remos pelos

    ministros !ue n&o saem, tampouco pregam, a verdade, para !ue Eeus "a?a cair a m$scara de

    seus cora?@es e mostre um camin%o mel%or. 0ada é imposs>vel. ' ap1stolo Paulo $ perseguiu

    crist&os, Autero $ "oi um monge sem instru?&o, *ispo Aatimer $ "oi um cat1lico "an$tico, T%omas

    4cott $ "oi um grande opositor da verdade evangélica. 0ada, repito, é imposs>vel. ' =sp>rito pode

    "azer com !ue ministros preguem o =vangel%o !ue, agora, destroem. Portanto, seamos

    perseverantes em nossas ora?@es.

    Recomento !ue prestem muita aten?&o nesse serm&o. Ponderemo#lo em em nossos cora?@es.

    Prati!uemo#lo diariamente. Kazendo isso, teremos aprendido a li?&o de Pedro em ntio!uia.

    0'T+ Por mais de um século, J. C. Ryle 5cou mais con%ecido por seus textos claros e vivos, !ue

    "alavam sore temas pr$ticos e espirituais. 4eu grande oetivo, durante seu ministério, "oi

    encoraar uma vida crist& 5rme e séria. =ntretanto, Ryle n&o era ingnuo e saia como esse

    encoraamento deveria ser "eito. =le recon%eceu !ue, como pastor do rean%o de Eeus, tin%a a

    responsailidade de proteger as ovel%as de Cristo e alert$#las sempre !ue visse algum perigo se

    aproximando. 4eus intensos coment$rios s&o t&o s$io e relevantes %oe, !uanto "oram !uando

    ele os primeiro escreveu. 4eus serm@es e outros escritos tem sido constantemente recon%ecidos

    e sua utilidade e impacto continuam até %oe, mesmo no ingls osoleto da época do autor.

    Por !ue, ent&o, exposi?@es $ t&o em sucedidas e memor$veis, provadas Fteis, precisam de

    adapta?&o, revis&o e reedi?&o/ resposta é clara. Para aumentar sua utilidade para leitoresatuais. linguagem com a !ual "oi originalmente escrita, precisa de atualiza?&o.

    Por mais !ue seus serm@es, da "orma com !ue "oram escritos pelo autor no século [B[, ten%am

    servido para outras gera?@es, eles podem se perder nas gera?@es presente e "utura,

    simplesmente por!ue, para eles, a linguagem n&o é "acilmente e nem completamente entend>vel.

    6eu intuito, entretanto, n&o é reduzir o escrito original ao vern$culo dos nossos dias. =le surgiu

    primeiramente para voc, !ue desea ler e estudar de modo con"ort$vel e "$cil, na linguagem do

    seu tempo. 'viamente, apenas terminologias arcaicas e passagens oscurecidas por express@es

    !ue n&o nos s&o "amiliar "oram revisadas. Contudo, nem a inten?&o de Ryle, tampouco seuprop1sito "oram adulterados.

     Tony Capoccia

    =sse manuscrito atualizado e revisitado é de direitos autorais de \ :WWZ por Tony Capoccia.

    Todos os direitos reservados.

    esite+ .ile.comhttp://www.projetoryle.com.br/a-falibilidade-dos-ministros/

    http://www.biblebb.com/http://www.biblebb.com/http://www.projetoryle.com.br/a-falibilidade-dos-ministros/http://www.biblebb.com/http://www.projetoryle.com.br/a-falibilidade-dos-ministros/