A doutrina da trindade - kol shofar - "A Voz da Trombeta" doutrina da trindade.pdf · A doutrina da...

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(Figura que representa uma falsidade: um pretenso “deus” triuno e Maria, nos céus – erro de Roma)

Vítor Quinta Março de 2011

Introdução O título deste trabalho começa por revelar a posição que assumimos desde já perante esta questão doutrinal, ela é falsa. Ao longo deste estudo iremos demonstrar as razões pelas quais apontamos estes ensinamentos como falsos. Para tal, socorrer-nos-emos tanto dos textos bíblicos como de outros relatos históricos e fontes importantes para esta análise. Ao longo deste trabalho iremos inserindo transcrições de alguns documentos históricos e breves extractos de outros documentos. Segundo o conceito e ensinamento católico-romano e de muitas congregações evangélicas (filhas de Roma), a doutrina da “Trindade” aponta para um “deus triuno”, ou seja um Deus em que coexistem três pessoas distintas, iguais em atributos e com a mesma natureza divina: O Pai, O Filho e O Espírito Santo. No entanto, como sabemos da Bíblia, O Filho Yeshua em tudo se subordinou ao Pai. Mas será que a Palavra de Deus nos ensina que é esta a natureza do Deus de Abraão, Isaac e Jacob? É o que iremos procurar compreender. Comecemos por identificar quais os princípios versículos bíblicos aos quais se agarram os defensores da doutrina da trindade e identificar a sua origem e natureza:

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A (FALSA) DOUTRINA DA TRINDADE 2

1. João 5:71 – “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um”.

Este foi um versículo que foi abusivamente introduzido no texto bíblico, como iremos ver. Mas não é somente nesta passagem (abusivamente introduzida na Palavra de Deus por tradutores tendenciosos) que ainda hoje alguns se baseiam para defender uma doutrina que começa por ter fundamentos/premissas erradas. Ora, quando uma premissa é errada, também a conclusão o é. Vejamos o outro pilar desta doutrina errada:

Mateus 28:19 – “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome2 do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

A mesma questão emerge nesta passagem. Será que devemos baptizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo todos os que descem às águas do baptismo? Curiosamente, esta pretensa passagem não nos diz para baptizarmos “nos nomes do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”; mas diz-nos para baptizarmos “em nome” (singular). Ou será que devemos baptizá-los somente no Nome de Yeshua, como adiante demonstraremos através de outras passagens bíblicas? Como veremos mais adiante, os discípulos de Yeshua só baptizaram no Nome do Mestre. Ao baptizarmos “em nome de” ou “no nome de” (singular) estamos automaticamente a colocar de lado a possibilidade de uma divindade triuna. De notar que em parte alguma dos impropriamente chamados “Velho e Novo Testamentos” é mencionada a palavra “trindade”.

1 Segundo a Peshitta (Novo Testamento em Aramaico), esta passagem não existe nos escritos originais orientais

(Eastern Peshitta). Segundo outras fontes (e.g. edição de Londres de 1826) tal versículo não existia, tendo sido eventualmente acrescentado para promover a doutrina da trindade defendida por Constantino, o imperador pagão. Da mesma forma que não consta da antiga Peshitta, também a mesmo não aparece nos escritos gregos de Aleph, A, B, e na Vulgata. Esta heresia baseia-se no ensinamento pagão de três seres que formam o mesmo deus, o que é uma clara violação do 1º e 2º mandamentos do Decálogo (Êxodo 20:1-6). 2 O que consta nos escritos Aramaicos (Peshitta) é que, também nesta passagem, não se podem ancorar os que

defendem a doutrina da trindade. O Espírito Santo (“Ruach haKodesh”) é um título para YHWH (ver Isaías 63:1-11; Salmo 51:1-11). O Filho tem O Nome do Pai Nele mesmo e O Pai guarda o Seu povo em Seu Nome; João 17:11.

Doc. # 1 Extracto do New Bible Dictionary: “O termo “trindade” não se encontra na Bíblia. Foi primeiramente usado por Tertuliano no final do 2º século d.C., mas veio a receber, posteriormente, alguma aceitação e clarificação no decurso dos 4º e 5º séculos..Este dicionário prossegue explicando que a questão da “trindade” resultou de uma tentativa de alguns explicarem Quem era Deus. Este tema veio a ser abordado no Concílio de Niceia, em 325 d:C., mas só veio a ser aceite como doutrina [por Roma] no Concílio de Constantinopla, no ano de 381 d.C.”

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Eusébio, o conhecido historiador da igreja antiga, reportando-se ao texto original da passagem de Mateus 28:19 declara: “Com uma só voz e palavra Ele disse aos Seus discípulos: Ide e fazei discípulos em todas as nações, em Meu Nome, ensinando-os a observar tudo quanto vos tenho ensinado”. Isto escreveu ele num período muito anterior ao Concílio de Niceia realizado no ano 325 d.C., onde, neste ano, a doutrina da “trindade” veio a ser discutida pela primeira vez de forma oficial (numa igreja já corrompida pelo paganismo romano e babilónico). A doutrina da “trindade” veio a ser um dos grandes erros doutrinais (apostasia) introduzida por alguns dos chamados “pais da igreja”, séculos depois dos discípulos de Yeshua terem desaparecido. Vemos assim que é impossível tentar ensinar como bíblica uma doutrina que não vem na Bíblia. Na realidade, a Bíblia é a única fonte onde devemos aprender tudo o que O Eterno tem para ensinar aos Seus filhos. E, uma das tarefas do Espírito Santo (não como entidade ou pessoa autónoma, mas como O poder revelador de YHWH) é ensinar-nos a compreendermos e andarmos no Caminho da Verdade. Mais adiante nos referiremos a outras fontes. Breve abordagem histórica da insidiosa penetração deste erro O paganismo introduzido na Igreja de Roma e perpetuado ao longo de muitos séculos, veio conspurcar a verdade de YHWH, tendo sido adoptado por muitas das igrejas que saíram do seio de Roma no decurso da Reforma, as chamadas filhas de Roma – grande parte das chamadas igrejas evangélicas dos nossos dias. Veja-se alguns exemplos dos erros que muitas igrejas trouxeram de Roma:

Doc. # 2 Extracto da Enciclopédia de Ética e Religião: “…a fórmula “triuna” é um aditamento posterior que veio a ser “expandido” pela igreja (católica)”.

Doc. # 3 Extracto dos Comentários ao Novo Testamento de Tyndale, I, 275: “…um aditamento litúrgico posterior”. Outros autores dizem igualmente: “A fórmula trinitária veio a ser adicionada mais tarde”.

Doc. # 4 Extracto da Enciclopédia Católica, II, Pag. 263: “…a fórmula baptismal foi modificada do Nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica do 2º século”.

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• A doutrina da “trindade”. • A doutrina da imortalidade da alma e as orações pelos mortos. • As “relíquias” dos santos. • O baptismo antes da idade adulta. • Etc., etc.

Não sendo uma doutrina com suporte na Palavra de Deus, a Bíblia, ela tem origem pagã, pois foi buscar elementos a antigas crenças criadas pelo homem. Segundo o princípio “se não os podes vencer, junta-te a eles”, a Igreja de Roma trouxe para o seu seio, logo nos primeiros séculos, um conjunto de erros doutrinais que tinha por origem numerosos cultos pagãos de povos dominados por Roma e que se perpetuaram até aos nossos dias…como convém a Satanás, o pai da mentira. Os chamados “pais da igreja” mais não eram do que lobos devoradores do rebanho.

Historicamente podemos encontrar muitas “tríades” de divindades pagãs nos povos pré-advento do Cristo. Elas permitem-nos compreender as profundas raízes da falsa doutrina da “trindade” instituída pela igreja romana - exemplos: no hinduísmo temos Brahma, o Criador; Vishnu, o preservador, e Shiva, o destruidor. No antigo Egipto como no Budismo também vamos encontrar representações de um “deus triuno”. Até nos povos do Norte da Europa vamos encontrar esta forma de paganismo. Estas “divindades” encontram-se representadas em estatuetas e em baixos relevos, i.e. talhadas na pedra, ou representadas em pinturas, o que é contrário à Lei de YHWH. O Deus de Abraão, Isaac e Jacob abomina toda a forma de idolatria. Devido a esse pecado tão grave, Israel sofreu sérios castigos ao longo da História.

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Este tipo de representações criadas pela imaginação de homens ímpios espalhou-se como um cancro que tudo invade e apodrece. Vemo-las entre os povos do Norte da Europa, na Grécia (Zeus, Hera e Atena) e na Roma antigas (Júpiter, Juno e Minerva), etc. Estas tríades de “deuses” emergem no meio de um panteão de muitos outros, devido aos cultos politeístas destes povos, sendo ainda hoje venerados como “deuses”. Com a conquista pelos exércitos romanos, toda uma população romana e europeia foi infectada por deuses e culturas estranhas importadas devido à expansão do império. Depois aparecem os intelectuais para darem “credibilidade” a estes supostos deuses importados do paganismo de Babilónia que se havia espalhado entre os povos antigos. Para que o caldo cultural do paganismo ficasse completo, juntou-se-lhe então os princípios das filosofias gregas (Platão por exemplo) e romanas. Deste caldo apóstata emergiu então um suposto fundamento para estas “verdades” que hoje ninguém disputa, antes defende. Na verdade Satanás embruteceu o entendimento do homem ao ponto de o fazer dobrar o seu joelho para honrar um ídolo de pau ou de pedra criados pela própria mão do homem. Deus diz na Sua Palavra que se o homem rejeitar a Sua Verdade, Ele mesmo lhes envia a operação do erro para que creiam então a mentira. Esta operação será mais incisiva no coração dos incrédulos que viverem nos dias do fim, quando o iníquo ou anti-Cristo for revelado – 2.Tessalonicenses 2:8-12.

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É deste caldo cultural e pseudo cristão que surgem mais tarde disputas sérias e movimentos que em tudo contrariam a Palavra de Deus. Mais tarde, os escritos de Agostinho (outro dos chamados “pais da igreja” romana) vêm defender tanto a doutrina da “trindade” como a também falsa doutrina da imortalidade da alma. Esta última, por exemplo, deu origem a graves erros doutrinais como as orações pelas almas dos mortos, etc., etc. Na realidade, a Palavra de Deus ensina-nos que Babilónia é a mãe de todas as prostituições espirituais (adulterações da Verdade). Dali é originário o culto a Nimrod, grande adversário de YHWH, através da representação de “um deus pai”, “uma deusa mãe”, e “um deus filho”. Foi ali que se começou a adorar uma “divindade” triuna, em que os símbolos do sol e da lua vieram a ter grande importância em cultos pagãos posteriores. Veja-se que o símbolo do Sol perpassa por todo o culto católico-romano e ali se encontra representado de inúmeras formas e em numerosos objectos. Da mesma forma a Lua é, por excelência, o símbolo representativo do culto a Alá (outro falso “deus”) entre os povos islâmicos (Maometanos). Até nas bandeiras dos seus muitos países aí encontramos o símbolo lunar.

Não tendo qualquer fundamentação bíblica, este tipo de doutrina não passa de apostasia e heresia. Esta e outras falsas doutrinas que vieram a ser insidiosamente introduzidas na Igreja aos poucos, ao longo do tempo, começaram logo a manifestar-se após a morte dos apóstolos de Yeshua logo nos primeiros séculos. Tanto Yeshua como os discípulos alertaram para que assim deveria acontecer.

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Deste modo, a doutrina da “trindade” veio a ser decretada como doutrina oficial do Império Romano a partir do Concílio de Constantinopla (Imperador Teodósio) no ano de 381 d.C., no qual foi adoptado o Credo de Niceia3, estabelecido no Concílio de Niceia em 325 d.C. sob a égide do Imperador Constantino. Opondo-se a esta mentira, nunca os crentes verdadeiros que se apoiavam nas Sagradas Escrituras deixaram de ser perseguidos e mortos. Mais tarde, após as invasões bárbaras de povos como os Ostrogodos, Visigodos, Burgúndios, Vândalos, Lombardos e outros, e sua posterior submissão, também estes povos acabaram por aderir a um “cristianismo” que já nada tinha de verdadeiro, pois submeteram-se a credos católico-romanos e a doutrinas falseadas que renegavam tudo o que cheirasse a ensinamentos de raiz hebraica. Alguma análise bíblica adicional A Palavra de YHWH é muito clara, no 1º Mandamento do Decálogo: “Não terás outros deuses diante de mim”. Não devemos nós servir a UM SÓ SENHOR? E quais são os Nomes pelos quais a divindade de Deus nos é revelada?

• O Pai – Senhor YHWH (O “EU SOU” como se revelou a Moisés) • O Filho – Senhor Yeshua (o Seu Nome contém o Nome do Pai e significa: “YAH

salva”, “YAH é salvação”). Yeshua era YHWH na carne. Yeshua, O Filho, nasceu, viveu, sofreu e morreu como qualquer homem.

• O Nome de Yeshua revela a salvação do Deus Todo-Poderoso, Senhor YHWH, não havendo outro Nome, dado entre os homens pelo qual possamos ser salvos: Actos 4:12 – “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

• O Espírito Santo…qual é o Seu Nome? A Bíblia não nos indica um Nome para o poder (“pneuma” no Grego) que emana do próprio Deus Único, uma vez que O Espírito Santo de YHWH não é uma pessoa. Não somos ensinados a dirigir as nossas preces ao Espírito Santo, mas sim a UM SÓ DEUS e SENHOR, O CRIADOR E SUSTENTADOR DE TODAS AS COISAS, VISÍVEIS E INVISÍVEIS, SENHOR YHWH.

A Bíblia apresenta-nos O Pai YHWH e O Filho Yeshua, ressuscitado, ambos nos Seus tronos celestiais…mas nunca O Espírito Santo nos é apresentado como uma pessoa, como elemento de uma trindade.

3 O Concílio de Niceia foi congregado pelo próprio Imperador Constantino (pagão), tendo a reunião ocorrido na sua

residência de Verão, em Bitinia, entre 20 de Maio e 25 de Julho do ano 325 d.C. Constantino, entretanto, havia-se constituído como “Sumo Pontífice” (Chefe Supremo da Igreja) após fazer cessar as perseguições aos cristãos e ter cumulado a Igreja de Roma de grandes e valiosos bens patrimoniais. A perversão da congregação e do bispo de Roma tornaram-se lendárias a partir desta altura. Os que se opuseram, com base nas Escrituras, passaram a ser chamados de “Judaizantes”, sendo por isso perseguidos e mortos: http://forgottenreality.xanga.com/677186673/item/

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Este poder de Deus de que O Filho e depois os apóstolos estavam investidos e neles era revelado por todas as suas acções, é que lhes permitia realizar maravilhas/milagres à vista dos homens. Nunca na boca dos apóstolos houve qualquer referência a um “deus triuno”. Quando o Rei David roga a YHWH que não retire dele o Espírito Santo (Salmo 51:11 – “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo”), que está David a pedir senão que O Deus Todo-Poderoso mantenha sobre si o poder com que ele foi ungido quando Deus o chamou para ser rei sobre Israel? É isso mesmo que David pede nestas suas palavras. Quando YHWH pronuncia estas palavras em Isaías 34:16 – “Buscai no livro de YHWH, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu espírito mesmo as tem ajuntado”. O Seu Espírito é a manifestação do Seu poder e vontade soberanos. Nunca uma pessoa. Veja-se igualmente estas palavras em Isaías 40:13 – “Quem guiou o Espírito de YHWH, ou como seu conselheiro o ensinou?” Se consultarmos o Dicionário Strong’s de Grego e Hebreu encontramos a seguinte explicação para a palavra “Espírito” nesta passagem: H #7307: “vento”, por semelhança a “sopro ou exalação da Sua boca”, figurativamente: “vida”. Nalgumas outras passagens encontramos outros significados espirituais para O Espírito Santo de Deus, tais como “fogo”, “água”, “óleo”, “selo”, “como pomba”, “lâmpada”, “fôlego”. Assim, este poder ou vontade de YHWH nos é descrito como sendo “derramado”, “assoprado”. O Espírito Santo aparece-nos assim como o poder ou força de vontade e de vida do próprio Deus YHWH…a manifestação do Seu poder sem limites. YHWH ainda antes de Se revelar na carne, como Homem, fala-nos de coisas grandiosas que seriam executadas pelo Seu poder e vontade, através do Seu Espírito: ler Isaías 48:16. Veja-se ainda a manifestação do poder e da vontade de YHWH (i.e. do Seu Espírito Santo) entre nós, hoje:

1.Coríntios 12:4-7 – “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor [YHWH] é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito [Seu poder e manifestação de vontade] é dada a cada um, para o que for útil”.

como o foi na própria pessoa do Filho, Yeshua:

1.Pedro 3:18 – “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito [que Nele estava]”.

Paulo, hebreu de hebreus, esclarece bem o seu entendimento quando diz em:

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1.Coríntios 8:6 – “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele”.

Dúvidas? Se dúvidas existissem, leiamos então as palavras do próprio Filho Yeshua em (muitas outras passagens poderiam ser aqui acrescidas):

João 17:3 – “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.

O baptismo em Nome de Yeshua e a falsa doutrina da “trindade”: Reportamo-nos agora à análise de várias passagens bíblicas que nos revelam, de forma categórica, que todo aquele/a que se entrega a Yeshua, O Cristo, para salvação, deve ser baptizado no Seu Nome e não segundo uma fórmula “triuna” inventada pelos homens para justificar uma doutrina cujas raízes remontam ao paganismo anterior à vinda de Yeshua, O Messias. Vejamos a acção dos apóstolos descrita no Livro de Actos. Estes são exemplos muito concretos da prática dos apóstolos de Yeshua, após a Sua partida, em que, tanto os baptismos como as curas físicas e espirituais eram sempre feitas no Nome de Yeshua4, O Santo de Israel (O Emanuel, O Deus connosco):

Actos 2:38 – “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja baptizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. Actos 3:6 – “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. Actos 4:10 – “Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós”. Actos 8:16 – “(Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram baptizados em nome do Senhor Jesus)”. Actos 10:42-43 – “E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele [Yeshua] é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome”.

4 Sempre que na transcrição das passagens bíblicas aparece o nome de Jesus (transliteração para o Grego do verdadeiro

nome hebraico do Salvador) preferimos mencionar o seu Nome hebraico, Aquele Nome que contém O Nome do Pai: Yeshua, que significa: “Salvação de Yah”. Por isso entendemos que os baptismos dos que se convertem ao Salvador Yeshua, devem ser feitos no Nome do Santo de Israel, i.e. em Nome de Yeshua.

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Cornélio e a sua casa foram baptizados por Pedro no Nome de Yeshua: Actos 10:47-48a – “Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam baptizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que fossem baptizados em nome do Senhor”. Actos 16:18 – “E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu”. Actos 19:4-5 – “Mas Paulo disse: Certamente João baptizou com o baptismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram baptizados em nome do Senhor Jesus [ver nota 4.]”. Gálatas 3:27 – “Porque todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”. Ser revestido de Cristo é ser revestido do poder do Seu Espírito Santo e viver como viveram Yeshua e os Seus discípulos (ler Isaías 61:10).

Ser revestido de Cristo é abraçar o Seu modo de viver e de pensar, em obediência a toda a vontade do Pai (a Sua Lei/Torá). É arrepender-se da sua vida passada e ser baptizado em Yeshua, morrendo para o mundo e ressuscitando como nova criatura, renovada/renascida pelo Espírito Santo de YHWH, separada do mundo do pecado em que até aí vivia, e passando a viver para Deus. Ser baptizado em Yeshua, é iniciar um novo caminho, o da santificação, sem o que, se não o percorrermos, nunca veremos a Deus (Hebreus 12:14). É ao longo deste caminho de santificação que se produzem os frutos de justiça, da fé e da obediência para a vida eterna. Vemos assim, de forma muito clara, que O Nome de Yeshua, O Messias, tem poder para salvar, para curar enfermos e expulsar demónios, porque no Seu Nome está igualmente contido O Nome do Pai: YAH! Tem igualmente poder sobre todos os seres criados, tanto os que estão nos céus, como na terra ou debaixo da terra:

Filipenses 2:5-11 – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus [Yeshua/Senhor YAH] se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor [Mar-YAH], para glória de Deus Pai”.

O mesmo Paulo, agindo através do poder de Deus que nele habitava, O Espírito Santo, tem estas palavras conforme à sua prática nos baptismos:

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1.Coríntios 1:13-15 – “Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós baptizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós baptizei, senão a Crispo e a Gaio, para que ninguém diga que fostes baptizados em meu nome”.

As palavras de Paulo apontam, de forma indirecta e subjectiva, mas clara, que o baptismo era sempre realizado no Nome Daquele que foi crucificado no nosso lugar: Yeshua, O Messias, (Mar-YAH) e a Quem Paulo anunciava como O Salvador:

Gálatas 3:27 – “Porque todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”.

Romanos 6:3 – “Ou não sabeis que todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na sua morte?”.

Doc. # 5 Extracto da Enciclopédia do Conhecimento Religioso, Schaff-Herzog: “Jesus, contudo, não poderia ter dado aos Seus discípulos a fórmula trinitária do baptismo após a Sua ressurreição, porquanto no N.T. só nos aparece o baptismo em Nome de Jesus [Yeshua]”. O baptismo em Nome de Jesus continuou a ser praticado nos 2º e 3º séculos, enquanto a fórmula trinitária só mais tarde foi inserida em Mateus 28:19…e nos escritos de alguns dos chamados “pais da igreja” católica, tais como Justino”.

Doc. # 6 Extracto do Dicionário Bíblico Hastings, 1963, Pag. 1015: “Este escrito pós-ressurreição [de Yeshua] que não se encontra em nenhum outro Evangelho ou em qualquer outra parte do N.T., tem sido visto por alguns estudiosos como uma interpolação dentro do livro de Mateus…, …constituindo a fórmula trinitária derivada dos primeiros cristãos (católicos)”.

Doc. # 7 Extracto da Bíblia de Jerusalém, (Bíblia Católica): “A fórmula trinitária é o reflexo do uso litúrgico estabelecido mais tarde (pelo homem) nas comunidades primitivas… Será contudo lembrado que o Livro de Actos fala de baptizar em nome de Jesus. Mais tarde deve ter-se estabelecido a

associação do baptizado às três pessoas da trindade”.

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Na realidade, e como já vimos por estes extractos e outros que ainda revelamos mais adiante, existe uma ampla concordância entre os estudiosos e tradutores da Bíblia mais sérios, cujo pensamento e conclusões se encontram reflectidos em numerosos manuais, que podem ser facilmente consultados. Todos eles apontam para o erro que foi introduzido nas Bíblias pelas quais ainda hoje estudamos (e.g. João Ferreira de Almeida); erro esse que tem servido de suporte a ensinamentos errados e à divulgação de falsas doutrinas, como é o caso da “trindade”. Muitos mais estudos e testemunhos poderiam aqui ser apontados. Os que aqui transcrevemos (em tradução livre do Inglês) bastariam para podermos concluir que não devemos dar crédito a invenções e tradições dos homens, como é patente no caso desta invenção “católico-romana” (mais uma), que contraria os ensinamentos do Messias e dos Seus discípulos e todo o ensinamento de raiz hebraica. Isto é obra de Satanás, pelo que não devemos dar-lhe crédito. Baptizar os crentes segundo a fórmula de um “deus triuno” é reintroduzir o paganismo no seio da congregação…é seguir a doutrina falsa de Roma e de algumas das suas filhas evangélicas. Da mesma forma que ao orarmos ao Santo de Israel não devemos usar a expressão “em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Ao orarmos, devemos orar ao Pai, pedindo todas as coisas no Nome do Seu Filho, Senhor Yeshua.

Doc. # 8 Extracto da Enciclopédia da Bíblia Standard Internacional, Vol. 4, Pag. 2637, debaixo do título “Baptismo”: “Mateus 28:19 em particular, só veio canonizar uma situação eclesiástica posterior, em que o seu universalismo é contrário à prática da história cristã dos primeiros tempos e, em que, a sua fórmula trinitária é estranha na boca de Jesus”.

Doc. # 9 Extracto do Novo Testamento de James Moffett: “No que respeita à inteireza da expressão da fórmula (trinitária), ela é um reflexo do uso litúrgico (católico) estabelecido após a primitiva comunidade (católica)”.

Doc. # 10 Extracto da “New Revised Standard Version”: “Acerca de Mateus 28:19 ela diz-nos: Os críticos modernos reclamam que se trata de uma fórmula falsamente atribuída a Jesus e que tal representa um aditamento posterior (Católico Romano)”.

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Por todos estes testemunhos históricos e literários (até os reconhecidos pela própria Igreja Católica), podemos concluir que não devemos dar crédito às passagens que abusivamente foram “enxertadas/acrescentadas” pelos tradutores que tinham em vista induzir os crentes a acreditar numa doutrina baseada num deus triuno que não passa de um erro doutrinal de origem pagã. Trata-se assim de uma falsa doutrina, que convém denunciar para que os crentes não continuem a ser induzidos em erro. Lembremos o aviso de Yeshua no Livro de Apocalipse (advertência que já era dada ao homem desde o princípio – ler Deuteronómio 4:2):

Apocalipse 22:18-19 – “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”.

Veja-se outro exemplo muito claro: o da morte de Estêvão. À beira da morte Estêvão pede que o seu espírito seja recebido em cima nos céus. Por Quem? Por Yeshua!!!

Actos 7:52-59 – “A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas; vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

Dúvidas? Lembremos ainda estes aspectos muito importantes:

1. Em parte alguma da Bíblia somos ensinados a adorar O Espírito Santo. Bem pelo contrário, somos ensinados a aceitar somente UM ÚNICO DEUS YHWH, QUE É, TAMBÉM, ELE MESMO, O SALVADOR [ATRAVÉS DO SEU FILHO YESHUA: Deuteronómio 6:4 – “Ouve, Israel, YHWH nosso Deus é o único YHWH”]: Isaías 45:21 – “Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, YHWH? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim”.

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2. Assim, a nossa fé só pode estar depositada NUM ÚNICO DEUS E SALVADOR,

cujo poder sem limites se deu a conhecer ao homem, desde o princípio, através do Verbo divino, Aquele que se fez carne e habitou entre nós, Yeshua, O Messias…Aquele que virá de novo para reinar eternamente.

3. Somente O Nome de Yeshua pode remir os nossos pecados.

4. Toda a Palavra de YHWH nos fala sempre e só do Pai e do Filho. Estas são as

palavras de Yeshua em: João 8:16 – “E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou”.

5. Até O Consolador (O Espírito Santo do Pai) nos haveria de fazer lembrar tudo

quanto O Filho havia ensinado ao mundo e aos apóstolos. Esse Consolador (poder do Deus YHWH) foi derramado no Dia de Pentecostes. Até Esse Consolador haveria de ser enviado no Nome de Yeshua: João 14:26 – “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.

6. Meditemos nas palavras de Yeshua em João 16:13-15 para melhor podermos

compreendermos O Pai e O Filho – “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me [Yeshua falando] glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.

7. Esse “Poder de YHWH, O Pai” que estava em Yeshua, foi manifesto ao mundo

pela Sua Palavra (O Verbo) e pelas obras que Yeshua fazia, pois era O Pai Quem fazia as obras: Actos 10:38 – “Como Deus [YHWH, O Pai] ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”; confirmado por Yeshua em João 14:10.

Todos os ensinamentos errados (como o da doutrina da “trindade”) que se foram introduzindo na congregação desde os primeiros tempos, resultam da apostasia e das heresias que se foram instalando entre os crentes, pouco a pouco. Resulta da acção de muitos lobos que se foram infiltrando no meio do rebanho, separando-o para chamarem a si as ovelhas. Estes são os lobos devoradores de que nos falavam Yeshua e Paulo em:

Mateus 7:15 – “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. Actos 20:29-30 – “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”.

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Acautelai-vos. Que ninguém vos engane:

2.Pedro 2:1 – “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”.

Ora vem Senhor Yeshua!

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